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A linha e o corte na Alfaiataria Batista
Dezembro 1943, Américo da Silva Batista fazia parte do Primeiro Batalhão Expedicionário Português nos Açores, passara 3 anos na tropa e acabava de regressar ao continente em plena II Guerra Mundial. O gosto pelo ofício já o tinha adquirido enquanto adolescente, quando ao terminar o ensino primário começou a trabalhar como aprendiz na Alfaiataria Neves.
Viria a diplomar-se na Academia de Corte Maguidal de Lisboa, onde consolidou a arte de talhar. Regressou a Lagoa e foi na Rua João Belo, que nos anos 40 exerceu a profissão na Alfaiataria Elite. Na década de 60 mudou-se para o Largo Alves Roçadas e abriu o seu atelier pelo nome de Alfaiataria Batista.
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Rodeado por uma equipa com mais de 20 pessoas, era entre tesouras, agulhas e medidas que talhava com rigor cada obra. Sem utilizar materiais sintéticos, pelas suas mãos apenas passavam cetins, linhos, lãs e algodões nas suas confeções.