Projeto Gráfico 2 - GGWP - Ryan Sales - UFC

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#Diretor_De_Redação: Ryan Sales #Redator_Chefe: Ryan Sales #Editores_Executivos: Camila Barros #Editores: Ryan Sales #Repórteres: LoL Esports #Diretora_de_Arte: Camila Barros #Editora: Serifa Fina #Designer: Ryan Sales #Fotografia: LoL Esports




#GGWP

Team WE supera Cloud9 após uma partida apertada e define os confrontos das semifinais do Worlds 2017 Esperança. Essa foi a palavra que definiu a última quarta de final do Mundial de League of Legends no confronto entre Cloud9 e Team WE, o encontro das equipes que vieram da fase de entrada. De um lado a esperança de ter um time ocidental nas semis, do outro a esperança da torcida de ver mais uma equipe chinesa avançando. Deu Team WE, mas não sem muito sofrimento e cinco jogos muito disputados. A Cloud9 veio forte na primeira partida mas deixou de ser mais incisiva e viu a chance de vencer a partida escapar por entre seus dedos. Usando Caitlyn, Sneaky quase não deixou Mystic atuar no começo do jogo e disparou no farm.

JOGO 5 GAME TIME

VITÓRIA

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partida, mas [...] viu a chance de vencer a partida escapar por entre seus dedos.”

DERROTA

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“A Cloud 9 veio forte na primeira

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Mas conforme o jogo foi avançando para o final, o Kog’Maw de Mystic acabou sendo mais decisivo e derreteu a linha de frente da C9. Foram necessários 3 barões para os chineses vencerem o confronto com o placar de 14 a 11. No segundo embate veio mais uma surpresa para esse Mundial: Singed nas mãos de Impact. Erro maior da WE que não fez nada para frear o cientista maluco que deixou 957 vendido na maior parte do jogo. Os norteamericanos também usaram bem sua composição, com Orianna nas mãos de Jensen, a Tristana matadora de Sneaky e o Taric de Smoothie travando todos da pág

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WE. O resultado foi uma linda vitória para a C9 que terminou a partida aos 32 minutos com o placar de 18 a 7. Embalados pela partida anterior, a C9 repetiu a chamada de Singed que, mesmo não sendo tão impactante, causou uma bela dor de cabeça. 957 até conseguiu fazer uma linda jogada para escapar de uma emboscada no topo, mas o astro da partida foi a Tristana de Sneaky que ficou com a maioria dos abates da equipe e acelerou a partida para acabar a partida aos 25 minutos. Faltava vencer só mais uma partida para a C9 redimir o ocidente nesse Mundial, mas aqui as coisas começaram a desandar. O cheesy de Singed não foi mais aceito pelos chineses a partir dessa partida e parecia que a C9 não tinha mais estratégias surpreendentes para vencer o duelo entre NA e China. Agora Xiye trouxe uma

bela Taliyah para ajudar a prender seus adversários nos objetivos e dando espaço para Mystic destruir tudo com seu Kog. Mas foi Ben e seu Rakan que acabou com o joguinho da C9 fazendo iniciações surpreendentes e mostrando um domínio excepcional com o campeão. O jogo terminou aos 33

“Mas foi Ben e seu Rakan que acabou com o jogo da C9” minutos em uma partida totalmente dominada pela WE que fechou o game com o placar de 15 a 6. O último jogo foi a vez de 957 se mostrar como um dos melhores toplaners do mundial, pois, Impact o deixou livre o game inteiro, saindo da rota para ajudar

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em emboscadas nas outras rotas. Com isso, o topo chinês foi derrubando as torres superiores e entregando ao seu time recursos para brilhar. Além disso, Xiyeh foi implacável com seu Galio que, no final do jogo simplesmente não recebia dano da C9 e só passou por cima dos adversários. O jogo terminou com o placar de 8 a 7, mas não se assuste com os abates apertados, pois os chineses dominaram a partida do início ao fim focando no que era necessário em uma partida de League of Legends: destruir torres e garantir objetivos. Com isso a WE se tornou a última equipe a entrar no seleto grupo das semifinais e definindo os confrontos. No dia 28 a SKT encara a Royal Never Give Up às 5h30 da manhã e no dia seguinte será a vez da WE enfrentar a Samsung Galaxy também às 5h30.

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#spotlight

I

magine um conto de fadas que ainda não tenha terminado. Imagine que, há quatro meses, a equipe estava no Circuito Desafiante, e que no presente eles estão a caminho do Campeonato Mundial. A história do Team oNe é curta e muito apaixonante. Formado pela INTZ.Genesis (equipe irmã da INTZ), acrescentando dois jogadores e um treinador que não conseguiram muito na elite, o time não era apenas muito jovem (todos tem 18-19 anos), mas também inexperiente. Como Tockers, o Meio da Red Canids, diz: “Eles são como amadores que não sabem onde estão: gritam e provocam muito, escolhem os Campeões que ninguém acha possível e ganham”. Quando você os vê jogar, “paixão” é a palavra que você pensa, mas eles também são rápidos em rotações e têm sua principal força na luta em equipe. Para um time que não sabia até onde podia chegar, o céu é o limite, e não ter experiência já provou não incomodá-los. Como o lema deles diz: “Hoje, guerreiros. Amanhã, heróis “.

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N

o palco diante do público, dos adversários e do próprio computador, os onze jogadores da final do CBLoL 2017 são parecidos. Todos gritam, dão tudo de si e compartilham felicidades, tristezas e ansiedade. Assim que passam pela cortina que os separa da vista dos mais de 8 mil presentes no Ginásio do Mineirinho, os jogadores mais ouvem do que falam. Técnicos, analistas, managers e diretores tem pouco tempo para falar e muita coisa para dizer. Os intervalos entre partidas são curtos, apenas 12 minutos até os pros terem que voltar ao palco. Cada segundo importa para transmitir uma informação, um aprendizado novo e acalmar ou animar os jogadores.

Esta é uma crônica sobre estes breves momentos. A Team oNe anda apressada e é recebida sob aplausos dos membros de sua organização atrás do palco, apesar da derrota. A paiN parece

A paiN se encolhe, literalmente. Diferentemente do jogo passado, não existem conversas paralelas. A equipe fica tão próxima para se ouvir claramente que de longe parecem apenas um montinho de jogadores. PAADA e jUc dominam a fala, olhando principalmente para Loop e Tay, que geralmente coordenam os movimentos e jogadas da equipe. A comissão técnica fala muito sobre a entrada de Marf para o terceiro jogo, mesmo sem haver confirmação. “TRZ (NR: Manager da paiN), fica em cima da escalação deles!”, diz PAADA, enquanto o gerente acena e sai. A paiN não parece assustada, mas claramente está mais ligada e em “modo ativo” do que antes. “Entra Marf, sai Brucer”, diz o oficial de liga para jUc. Ele agradece e se volta para a sua equipe: “A gente sabe o que fazer”. Marf desce a rampa do palco com um sorriso

2x1 1x1 centrada, mas a animação é evidente, e dá espaço para conversas de todos os lados. Tay, Loop e Rakin trocam ideia de um lado, jUc e Matsukaze do outro, ao lado de PAADA, Mylon e Kami, o último um pouco mais quieto. A comissão técnica puxa a atenção para a próxima partida, ao mesmo tempo em que chega a informação de que a Team oNe manterá a mesma escalação. “Sigam o que a gente combinou”, diz PAADA. Os jogadores são dispensados para irem ao banheiro antes do segundo jogo, e o psicólogo puxa jUc e PAADA para conversar. “Eles precisam manter a cabeça, deixem isso bem claro”, diz. Assim que pisam fora da sala da equipe, Mylon e Loop são encostados por PAADA para uma conversa particular. Kami se aproxima para falar algo para o técnico, mas ele nega o pedido e continua conversando com as vozes mais ativas da paiN durante a primeira partida. Os dois são os últimos a subir no palco para o segundo jogo.

tímido no canto do rosto. Parece que o meio estava em um sonho, e dentro dele sua equipe vencia a bicampeã paiN Gaming para ficar a um passo do título do CBLoL e a vaga no Mundial. “Está 0-0, quero recomeçar tudo”, diz Neki na sala da Team oNe atrás do palco. Roucos e felizes, os jogadores da Team oNe demoram para deixar a adrenalina abaixar, e a staff da organização não consegue acalmar os jogadores – porque eles mesmos estão muito animados. Após respirar profundamente, todos finalmente se sentam. “Precisamos fazer alguma adaptação? Não. Então quero começar essa série do zero”, diz o técnico. Brucer é informado que vai entrar para o quarto jogo, e Marf se prepara para um potencial quinto e último. A equipe discute a escalação e estilos de jogo mesmo com tudo já definido. Fora coisas pontuais, não há muita conversa técnica, e sim muita animação. Contagiante. Eletrizante. “Eles vão fazer tudo para alterar o resultado a essa altura”, diz Kakavel, dono da pág

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#spotlight


Team oNe. “Temos que esquecer eles e focar no nosso. Se eles mantiverem, damos o bote, e se mudarem algo, a gente vai punir, e muito”. Na Team oNe, todos falaram e tiveram uma voz ativa na bagunçada e animada conversa, quase como se estivessem papeando durante um dia qualquer, à mesa de jantar da família dourada. Até mesmo a final do CBLoL parecia um dia comum, mesmo que

3x1 na verdade estivessem a um passo do sonho.

“UM POR TODOS, TODOS POR ONE!” O que se faz quando você conquista o CBLoL? O que se grita quando você supera tudo e todos? O que se sente quando você chega ao topo estando há quatro meses antes na base? A Team oNe não sabia a resposta, e por isso fizeram de tudo. Com uma comemoração emocionante, mostraram o motivo de, na preleção da equipe, afirmarem que são uma família antes de serem campeões. Todos se abraçaram e se reuniram ao redor da Taça antes de se preocuparem em levantá-la – era como se a principal protagonista da noite fosse, na verdade, um mero detalhe pelo tanto que haviam lutado e conquistado até então. Após a comemoração no palco, a equipe atravessou o véu que os separava dos olhares do público uma última vez. A sala da Team oNe virava uma gritaria imensa a cada jogador que passava pela porta, e ficou ensurdecedor quando Kakavel passou por último, segurando a Taça do CBLoL. 4LaN gritava e pulava, Brucer não parava de colocar a mão no rosto, Neki andava para um lado e para o outro continuamente cumprimentando a todos. Vert, RedBert, Absolut e Marf pareciam mais contidos, mas felicidade não se engana facilmente, e bastava um olhar encontrar o outro que todos riam. Quando se vence, tempo e espaço parecem passar mais devagar. São muitas pessoas para cumprimentar, mensagens para ler e pensamentos para se ter: mais treinos, mais viagens, Campeonato Mundial. A equipe partiu para a coletiva de imprensa, um charme ao qual terão que se acostumar. 4LaN sentou na metade do caminho. Após muitos pulos e gritos, sua pressão caiu. O Caçador respirou fundo, esticou o pescoço e viu a equipe se encaminhando para a sala. Sorrindo, levantou e seguiu os companheiros, com a Taça logo atrás de si. pág

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#spotlight

O que se faz quando você conquista o CBLoL? O que se grita quando você supera tudo e todos? O que se sente quando você chega ao topo estando há quatro meses antes na base?

ÁLVARO “VVVERT” MARTINS ALANDERSON “4LAN” MEIRELES JOÃO “MARF” PIOLA LUIS “ABSOLUT” CARVALHO YGOR “REDBERT” FREITAS BRUNO “BRUCER” PEREIRA coach: vinicius “neki” ghilardi



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