DE WALTER DAGUERRE DIR. SUSANA RIBEIRO
COM DARWIN DEL FABRO E SUZANA CASTELO
“UM ARTISTA VÊ AQUILO QUE AINDA NÃO EXISTE. ELE OU ELA IMAGINA UM FUTURO QUE OUTROS NÃO CONSEGUEM PERCEBER. O ARTISTA INTERPRETA A REALIDADE, TORNANDO-A AINDA MAIS VÍVIDA E DURADOURA. A HISTÓRIA DE LILI ELBE É UMA HISTÓRIA DE ARTE, DE CRIAÇÃO, DE IMAGINAR O QUE VIRÁ A SER. É SOBRE ARTISTAS QUE INTERPRETARAM O MUNDO E SEUS PRÓPRIOS EUS ATRAVÉS DA SUA ARTE.” David Ebershoff, escritor, autor do livro “A Garota Dinamarquesa”, que inspirou o filme homônimo.
APRESENTAÇÃO O presente projeto se debruça sobre os diários de Lili Elbe (publicados em 1931), que deram origem ao livro e filme “A Garota Dinamarquesa”, para criar uma obra livremente inspirada na história de amor, arte e identidade, de Lili Elbe e Gerda Wegener. Escrita por Walter Daguerre, com direção artística de Susana Ribeiro, LiLi é uma peça teatral que coloca em cena dois jovens atores, Darwin Del Fabro e Suzana Castelo, sob a batuta de uma talentosa e experiente equipe de criação que reúne Renato Vieira na direção de movimento, Marília Carneiro nos figurinos, Aurora dos Campos na cenografia, Ricco Viana na trilha sonora / direção musical e Rodrigo Belay na iluminação. A peça vai agradar a jovens e adultos de todas as classes sociais pois vai tratar de temas muito atuais como valorização da mulher, do feminino, identidade, gêneros, o papel da arte na construção do ser na sociedade, tudo isso tendo como pano de fundo esses dois personagens reais tão ricos, e ainda hoje tão modernos e a frente do seu tempo.
ATRAVÉS DE UMA QUESTÃO AINDA TÃO CONTROVERSA, COMO A DA TRANSEXUALIDADE, É POSSÍVEL TRAZER O PRIMITIVO, A ESSÊNCIA DO SER HUMANO, UMA REFLEXÃO SOBRE OS PROPULSORES DA EXISTÊNCIA E UM DIÁLOGO SOBRE ACEITAÇÃO; BUSCANDO, ASSIM, NAVEGAR POR UM UNIVERSO ONDE ESTEJAMOS LIVRES PARA TRANSFORMAR E AMPLIAR NOSSA VISÃO DE MUNDO CONSTANTEMENTE.” SUZANA CASTELO,
ATRIZ E IDEALIZADORA DO PROJETO
HISTÓRIA Lili Elbe (Vejle, Dinamarca, 28 de dezembro de 1882 - Dresden, Alemanha, 13 de setembro de 1931) nascida Einar Wegener, foi uma artista de sucesso, conhecida por ser uma das primeiras pessoas a se submeter a uma cirurgia de redesignação sexual. Após a realização da mencionada cirurgia ela, legalmente, abandonou seu nome de nascimento, teve reconhecida sua identidade como mulher, e adotou o nome Lili Ilse Elvenes. Mesmo com seu talento, decidiu abandonar a pintura, por entendê-la como parte de sua existência anterior a ser deixada para trás para se ver independente das memórias da vida de Einar. Embora lhe tenha sido atribuído o sexo masculino ao nascimento, Elbe era intersexual, e tinha características tanto masculinas como femininas. Em 2015, foi produzido um filme sobre a sua vida, cujo título em português é: “A Garota Dinamarquesa” (The Danish Girl), que conta com Eddie Redmayne como Elbe e Alicia Vikander como Gerda, a sua esposa. O filme rendeu a Alicia o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por sua atuação. Em foco o relacionamento amoroso de Lili e Gerda, e a descoberta de Lili como mulher quando sua esposa pede para que ela pose para retratos femininos quando uma modelo falta à sessão. Gerda Gottlieb nasceu na cidade de Grenaa em 1886. Gerda e Einar se conheceram no Royal
Danish Academy of Fine Arts em Copenhagen e se casaram em 1904. Os dois trabalhavam como ilustradores, Einar especializado em paisagens e Gerda ilustrava para livros e revistas de moda. Mais tarde Gerda se tornou a mais proeminente expoente da arte déco, foi a pioneira no desdobramento das fronteiras de gêneros e repensou o olhar sobre o feminino. Ela revolucionou a forma como as mulheres são retratadas na arte. Historicamente as mulheres eram retratadas por homens, tipicamente vistas sob o olhar masculino, Gerda muda esse olhar ao pintar mulheres fortes e lindas com admiração e identificação - como sujeitos conscientes, não como objetos. A relação entre as duas é muito enigmática, Lili fez a sua transição ainda casada com Gerda (o casamento foi anulado após a cirurgia), e Gerda pintou Lili em vários retratos a óleo, que foram as primeiras imagens públicas de Lili, e que mais tarde se tornaram uma sensação no mundo artístico de Copenhague e Paris. Lili veio a falecer após sua quinta cirurgia de readequação de sexo, em uma tentativa de transplante de útero. Tanto Lili quanto Gerda devem ser lembradas e mencionadas como pioneiras nas questões acerca de gênero. A história das duas representa um legado rico e inspirador.
PROJETO A história de amor entre uma mulher à frente do seu tempo e um homem que ousou seguir o seu desejo mais profundo é o tema da peça Lili. Tendo como pano de fundo os anos 20 e 30, a inspiração para criação de Lili, a peça busca explorar a história de um casamento incomum, esse espaço íntimo criado por esses personagens reais, Lili e Gerda, transcendendo os limites de sexo, gênero e localização histórica. “Quem somos nós? Quem queremos nos tornar? Como nos percebemos? Como queremos ser percebidos? Estas questões de identidade frequentemente estão no núcleo central de nossos conflitos internos.” Escreveu o autor do livro A Garota Dinamarquesa, que inspirou o filme homônimo, David Ebershoff, no posfácio do aclamado romance. Num momento em que as questões de gênero estão cada vez mais em voga, tratar sobre essa questão sob um olhar delicado e envolvente é altamente desafiador, e ao mesmo tempo necessário nos dias atuais. A história de Lili Elbe
é, claramente, uma história de identidade. Lili é hoje reconhecida como um ícone do movimento trans. Sua vida, tanto a que ela viveu, quanto a que ela descreveu em seu diário, ampliou a compreensão do público sobre identidade de gênero na época. Desde então ela inspirou muitos a serem si mesmos, e por que não nós mesmos, a todos nós. Em 2015 o livro ganhou uma adaptação cinematográfica protagonizada por Eddie Redmayne e Alicia Vikander, levando a história de Lili e Gerda para o mundo todo. A peça, que pretende ser montada no segundo semestre de 2016, vai mostrar um pouco da história dessas personagens, mas principalmente a relação entre as duas, e como a transformação de Einar em Lili vai dando novo significado à história de amor entre as duas e como a arte vai contribuindo para essa repactuação entre elas. O foco está na reflexão sobre essa relação, no jogo que se estabelece entre os dois personagens, que transcende todos os limites.
A ESCUTAREM MAIS, SE ACEITAREM MAIS E BUSCAREM O SEU PRÓPRIO JEITO DE SEREM FELIZES.” DARWIN DEL FABRO,
ATOR E IDEALIZADOR DO PROJETO
SINOPSE | POR WALTER DAGUERRE Dois atores. Dois personagens. Seis personalidades. Dois corpos em cena narrando uma história que se passa em três diferentes países da Europa – Dinamarca, França e Alemanha – na primeira metade do século 20. Mas que também se passa agora, na primeira metade do século 21. Darwin Del Fabro e Suzana Castelo são os atores, os corpos, que encarnam Einar e Gerda Wegener. Einar e Gerda são jovens pintores que se conhecem na escola de belas artes da Dinamarca, se casam e passam a compartilhar uma vida em comum. Darwin e Suzana são jovens atores que se conhecem na escola de teatro e passam a acalentar o desejo de encenar a história de Einar e Gerda. Quando a atriz que Gerda está pintando avisa que não poderá comparecer à sua casa para posar, Gerda pede ao marido que ele lhe sirva de modelo. Einar recusa, mas Gerda insiste pois precisa terminar o quadro. Ela consegue convencer o marido a vestir meias de seda e a postura elegantemente feminina de sua perso-
nagem pictórica. É esse evento que simboliza o nascimento de Lili, alter ego que Einar adota e que vai aos poucos tomando conta de sua vida. Até ser impossível para ele esconder que Lili sempre esteve presente dentro de si. E até que Lili decreta o desaparecimento por completo de Einar. Gerda é, inicialmente, a maior incentivadora do surgimento de Lili. Usando o marido como modelo feminino para seus quadros, Gerda cresce como pintora. E sua arte passa a interessar as galerias locais. Esse jogo de travestimento é incorporado à vida íntima do casal, e chega a um ponto sem volta quando Gerda incentiva Einar a ir a um baile vestido como Lili. Lá, a “irmã de Einar” é assediada por mais de um jovem galanteador. As portas da sensualidade feminina são abertas a Lili como um mar de excitação e prazer. O resultado dessa revelação por si só espantosa – há uma mulher em Einar que é bela, sensual, e não quer mais ir embora – é ainda mais surpreendente: não há separação, não há rompimento. Lili é acolhida por Gerda. Não
sem sofrimento e dor, é verdade. Mas ainda assim com uma compreensão que só a palavra “amor” pode definir. É esse o ponto que inicia a investigação cênica de Darwin e Suzana. No seu diário, Lili transcreve a seguinte fala de Gerda: “Sabe, eu te amo tanto que eu gostaria que nós dois fôssemos um só.” Curiosamente Lili é um nome que repete a mesma sílaba. A agora Lili Elbe vai à procura de uma maneira de tornar-se, de fato, mulher. E acaba encontrando amparo no Instituto de Ciência Sexual de Berlin. É lá que Lili se submente a cinco operações que fizeram dela a primeira mulher transexual a submeter-se a uma cirurgia genital. O que esse pioneirismo tem a dizer nos dias de hoje, questiona-se Darwin. Seguindo a sugestão de seu cirurgião, Lili passa a escrever um diário contando toda a sua história. Já há nesse ato a plena noção que o que ela está fazendo, não importando o resultado, deixará um enorme legado para aqueles, que como ela, se sabem almas prisioneiras num corpo que não é o seu. E que lutar para atingir a plena felicidade é um direito inalienável de qualquer ser humano.
Suzana, por sua vez, aprofunda o que se passa na cabeça e no coração de Gerda. Assim como Einar, a jovem dinamarquesa já trazia dentro de si o desejo de romper com as amarras do afeto? Em certo momento, Gerda declara que quando beijou Einar pela primeira vez, foi como se tivesse beijando a si própria. Suzana investiga também a pintura de Gerda e descobre pistas nas imagens do feminino nas quais a artista se debruçou. Historicamente as mulheres eram retratadas por homens. Eram tipicamente vistas sob o olhar masculino. Mas Gerda mudou tudo isso porque pintou mulheres fortes e lindas com admiração e identificação – como sujeitos conscientes, não como objetos. Em dado momento, Einar se transforma em Lili; Gerda se transforma numa mulher que mantém relações com outra mulher. Darwin é Einar e é Lili. Suzana é Gerda e é essa outra mulher. Darwin e Suzana se desnudam e trocam de personagens. Quem é Lili e quem é Gerda afinal? A dança de corpos desmente que o Ser é definido pelas genitálias. O amálgama do afeto põe abaixo todos os limites.
FICHA TÉCNICA Texto Walter Daguerre Direção Susana Ribeiro Elenco Darwin Del Fabro e Suzana Castelo Direção de movimento Renato Vieira Cenografia Aurora dos Campos Iluminação Rodrigo Belay Figurinos Marília Carneiro Direção musical Ricco Vianna Programação Visual Andrea Batitucci Fotografia Lucio Luna Direção de Produção Alice Cavalcante Idealização Darwin Del Fabro e Suzana Castelo
Livremente inspirado nos diários de Lili Elbe, que deram origem ao livro e filme “A Garota Dinamarquesa”
Realização Darwin Del Fabro, Suzana Castelo e Sábios Projetos
CURRÍCULOS
WALTER DAGUERRE | AUTOR Walter Daguerre é dramaturgo, roteirista e diretor carioca. Em teatro, possui 20 peças encenadas, foi indicado ao Prêmio Shell pela peça “Projeto K”, escreveu e dirigiu uma adaptação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” em Portugal e inaugurou o Teatro OI Futuro Ipanema com a peça “Um navio no espaço ou Ana Cristina Cesar”. Trabalhou com os diretores Marcus Faustini (“Capitu” e “A Hora da Estrela”), Amir Haddad (“Cidadezinha Qualquer”), Luiz Arthur Nunes (“Fala, Zé!”), Jacqueline Laurence (Chopin & Sand: Romance Sem Palavras”), “Paulo de Moraes (“A Mecânica das Borboletas” e “JIM”), Paulo José (“Um navio no espaço...” e “Histórias de Amor Líquido”) e José Possi Neto (“O Musical Mamonas”, atualmente em cartaz em São Paulo). Em cinema, Daguerre realizou um curta-metragem de ficção (“Eu, Sidarta”) e um longa-metragem de ficção (“Paraíso Aqui Vou Eu”). Sua estreia em televisão aconteceu com a minissérie da Rede Globo “Ligações Perigosas”. Walter Daguerre tem publicadas as peças “A Mecânica das Borboletas”, “JIM” (ambas pela Giostri Editora) e “O Musical Mamonas” (pela Book Express). Além disso, participou de uma antologia de dramaturgos brasileiros organizada pelo Ministério das Relações Exteriores chamada “Teatro Brasileiro Contemporâneo”. Esta publicação ganhou versão em espanhol, inglês, francês e sueco.
SUSANA RIBEIRO | DIRETORA No Teatro integra a Cia dos Atores desde sua fundação, há mais de 25 anos, e com ela atuou,sob a direção de Enrique Diaz em vários espetáculos, como “Melodrama”, “A Morta” e “Ensaio. Hamlet”. Alguns outros trabalhos em teatro foram “Ciúme”, direção de Marília Pêra, “O Submarino”, direção de Mauro Mendonça Filho, “O Bem Amado”, direção de Guel Arraes, “O Estranho Casal” direção de Celso Nunes, “Revisitando Stravinsky”, direção de Jefferson Miranda, e mais recentemente no musical “Cazuza – pro dia nascer feliz”, direção de João Fonseca. Dirigiu os espetáculos “Esta Propriedade está Condenada”, “Peças de Encaixar”, produzidos pelo Sesc RJ e “Quartos de Tennessee”, produzido pelo Centro Cultural dos Correios, “JT - Um Conto de Fadas Punk”, no Centro Cultural do Banco Brasil em Brasília e no Rio de Janeiro. Recentemente dirigiu o espetáculo “Conselho de Classe”, pelo qual recebeu os prêmios Cesgranrio e APTR por melhor direção. No cinema atuou em “Veja Esta Canção”, de Cacá Diegues, “Estorvo”, de Rui Guerra, entre outros. Na TV atuou em novelas e séries da Rede Globo como: “Páginas da Vida”, “Duas Caras”, “Lado a Lado”, “Geração Brasil” e “Nada Será Como Antes”.
CURRÍCULOS
SUZANA CASTELO | ATRIZ DARWIN DEL FABRO | ATOR Darwin Del Fabro se destaca pelos seus múltiplos talentos. O jovem ator é também cantor e bailarino e, por duas vezes, assumiu também a função de diretor. Darwin esteve em grandes espetáculos musicais como “Um Violinista no Telhado”, “Era no Tempo do Rei”, “Shrek - o musical” e “O Mágico de Oz”, sendo dirigido por nomes como João Fonseca e pela dupla Charles Möeller e Claudio Botelho. Dirigiu Vera do Canto e Melo (que foi também sua professora de canto) no show “The American Songbook”, no Theatro Net Rio, em 2013. Em seguida, seguiu para uma temporada em Nova York onde se aprimorou tendo aulas de canto com Natalie Weiss, de dança no Broadway Dance Center e de interpretação na New York Film Academy. Em 2015 concebeu e dirigiu “Be Careful, It’s My Heart”, com canções de Irving Berlin. Estrelou ao lado de Laura Lobo este musical que resultou num CD com a trilha do espetáculo. E em 2016 fez sua estreia na televisão no papel de Colette d’Or na minissérie “Ligações Perigosas”, na TV Globo.
Suzana Castelo se formou em Literatura Inglesa na Universidade de Londres. Durante esse tempo, também cursou dança contemporânea e movimento africanista no LABAN INSTITUTE, e performance e estudos de teatro, na própria universidade. No Rio de Janeiro aprimorou suas técnicas estudando com João Falcão, Daniel Herz, Grupo Moitará, Amok, Jeferson Miranda, Marcio Abreu, Cesar Augusto, Marcelo Valle, Fabiano de Freitas, Thomas Quillardet, entre outros. Exerce, como base constante de seu treino, aulas de piano, canto, yoga e dança. No teatro é integrante da Artesanal Cia de Teatro, companhia com a qual desenvolve um trabalho cujo foco está na pesquisa e na convergência de linguagens narrativas, através do uso de bonecos, sombra, máscaras, canto, cinema e videografismos. Atuou nas peças ‘’Ludwig/2’’, resultado de uma residência artística de três meses na Alemanha, “Adágio”, um poema cênico para dois atores, “A Lenda do Príncipe que tinha Rosto”, com o uso da máscara neutra, e “Cyrano de Beringela”. Na televisão integrou o elenco da série Clandestinos, da Rede Globo, com direção de João Falcão. É integrante do projeto “Contos de Amor e Morte”, uma pesquisa de linguagem sobre o amor, criado por Ricco Viana, José Luiz Jr e Eduardo Nunes.
CURRÍCULOS
RENATO VIEIRA | DIR. DE MOVIMENTO Coreógrafo que se distingüe pela multiplicidade, além da sua companhia, que tem mais de 25 anos, Renato Vieira foi um dos precursores da direção de movimento/coreografia para o teatro. Nos últimos anos realizou, com Gustavo Gasparani, os musicais “Samba Futebol Clube”, que lhe rendeu o Prêmio Cesgranrio na Categoria Especial; “SamBRA, o musical – 100 anos de Samba”, em que a crítica comenta: “São, no entanto, no movimento e nas coreografias de Renato Vieira e principalmente nas interpretações do elenco que “SamBRA” atinge seus maiores valores...” e estreou, em março/2016, em São Paulo, “Gilberto Gil – Aquele Abraço, o Musical”. Em mais de 40 anos de trabalho, Renato já criou obras para a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói, para o Teatro Guaíra, para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre outros, e está entre os pioneiros na direção de movimento para teatro, cinema e televisão. Foi o responsável pela criação e direção de “O Som da Motown”. Ampliando um currículo consagrado por assinar direção de movimento em musicais de sucesso como “Cole Porter- Ele nunca disse que me amava”, “Company”, “South American Way”, “CristalBacharach”, “Lado a Lado com Sondheim”, “Sassaricando”, entre outros. Pelo conjunto de sua obra Renato foi premiado e ganhou da Icatu Holding, uma Residência Artística de seis meses em Paris.
RICCO VIANA | DIR. MUSICAL Nascido em Recife, Ricco Vianna é diretor e produtor musical. Integra desde 2010 o elenco do Grupo Armazém Cia de Teatro em que também assina a direção musical de espetáculos como: “Antes da Coisa toda Começar” “Memória d’agua” e o mais recente “O dia em que Sam morreu”. Ainda no teatro fez a direção do espetáculo musical JIM em que foi premiado pela ABPT como melhor diretor. Como produtor musical assinou o primeiro disco da cantora Clarice Falcão com quem também fez turnê de lançamento como músico. No teatro trabalhou com João Falcão, Paulo José, Zéu Brito, Joelson Medeiros, Herson Capri, Lázaro Ramos, Inês Viana, entre outros. Acaba de receber o Prêmio CBTIJ pela música original de “A Menina Edith e a Velha Sentada”, que também está indicado ao prêmio Zilka Sallaberry. Em cinema assinou as trilhas sonoras dos filmes “A Máquina”, “Fica comigo esta noite”, “Clandestinos”, Ante das coisa toda”, entre outros. Em TV trabalhou em parceria com João Falcão em “Sexo Frágil”, “Clandestinos” e “7 Pecados”.
CURRÍCULOS
AURORA DOS CAMPOS | CENÓGRAFA
MARÍLIA CARNEIRO | FIGURINISTA
Aurora dos Campos é formada em cenografia pela UNIRIO e trabalha com cenografia e direção de arte. Nos últimos anos vem se dedicando especialmente a cenografia para teatro. Assinou mais de 50 trabalhos em teatro nos últimos anos, com diretores como: Alex Cassal, Bel Garcia, Cibele Forjaz, Cristina Moura, Daniel Herz, Enrique Dias, Felipe Rocha, Felipe Vidal, Georgette Fadel, Guilherme Leme, Guilherme Piva, Henrique Tavares, Inez Viana, Ivan Sugahara, Jeferson Miranda, Jorge Caetano, Marco André Nunes, Pedro Brício, Sérgio Módena e Susanna Kruger.
Com mais de 40 anos de carreira, Marília Carneiro é uma das mais conhecidas figurinistas da Rede Globo. No currículo, contabiliza mais de 30 novelas, 10 minisséries, além de passagens pelo humorístico TV Pirata (1988) e pelo seriado Mulher (1998) – o primeiro a ter um episódio totalmente gravado em alta definição. A veterana da área de figurinos da Globo, formadora de discípulas ao longo dos anos é responsável por trabalhos memoráveis e muitas tendências de moda criadas. É o caso das inesquecíveis meias coloridas de lurex com sandálias, que viraram febre em “Dancin Days”, e do lenço no pescoço que Vera Fischer usou em “Brilhante”.
Prêmios: 26º Prêmio Shell, 1º Prêmio Cesgranrio de Teatro, e do 3º Prêmio Questão de Crítica por “Conselho de Classe”, da Cia dos Atores. 7º Prêmio APTR 2012por “Breu”, feito em parceria com as diretoras Miwa Yanaguizawa e Maria Silvia. Concorreu ao 2º Prêmio Questão de crítica 2012 também por “Breu”; ao 1º Prêmio Questão de Crítica 2011 por “Você precisa saber de mim”, que assinou com o diretor Jefferson Miranda; ao 5º Prêmio APTR 2010 por “Rockantygona” dirigida por Guilherme Leme; ao Prêmio Shell RJ 2008 por “A forma das coisas”, direção de Guilherme Leme, e o 3º Prêmio APTR 2008 também por “A forma das coisas” e por “Quartos de Tennessee”, direção de Susana Ribeiro.
Fez sua estreia como figurinista no filme “O Homem que Comprou o Mundo”, de Eduardo Coutinho. Na TV Globo estreou na novela “Os Ossos do Barão” (1973), de Jorge Andrade, e revolucionou o processo de produção de figurinos ao fazer o link com a moda, selecionando peças prontas para serem usadas em cena. Este ano (2016) foi ao ar na TV Globo seu belíssimo trabalho em “Ligações Perigosas”. Marília também criou os figurinos do musical SamBRA, com Diogo Nogueira, além de filmes como “Se Eu Fosse Você 2” e “Chico: Artista Brasileiro”.
CURRÍCULOS
ALICE CAVALCANTE | DIR. DE PRODUÇÃO
RODRIGO BELAY | ILUMINADOR Rodrigo Belay é Lighting Designer, e iniciou sua carreira no Teatro O Tablado. Foi assistente de Jorginho de Carvalho, com quem criou para espetáculos de Débora Colker, Hamilton Vaz Pereira, Bernardo Jablonski, Cacá Morthé, entre outros. Desde 2009 é integrante da Cia Artesanal de Teatro, onde já exerceu a função de ator, e hoje segue a parceria como Lighting Designer. Em junho de 2015, na Alemanha, criou a Iluminação da peça “Ludwig/2”, que no Brasil estreou no Espaço Sesc em setembro do mesmo ano. Neste ano de 2016, em fevereiro Iluminou a peça “Cinco Julias” com direção de Matheus Souza. E irá estrear em abril e maio duas peças, “Os Sonhadores” no Oi Futuro de Ipanema e “Nem todo dia é dia de sol” no Sesc Pompéia em São Paulo. E terão a direção de Vinicius Arneiro e Artesanal Cia de Teatro, respectivamente.
Sócia-diretora da Sábios Projetos desde 2004. Indicada aos Prêmios APTR e Reverência como Melhor Produção, anos de 2014 / 2015. Produziu espetáculos com os principais diretores do país, como Aderbal Freire-Filho, João Fonseca, Gustavo Gasparani, Eduardo Wotzik, Sergio Módena, João Batista e João das Neves. Destacam-se: SAMBA FUTEBOL CLUBE, musical de Gustavo Gasparani (28 indicações, 10 prêmios), RICARDO III, dir. de Sergio Módena; DOROTÉIA: com Alinne Moraes e direção de João Fonseca; ÉDIPO REI: com Gustavo Gasparani e Eliane Giardini; AS MIMOSAS DA PRAÇA TIRADENTES: de Gustavo Gasparani e Eduardo Rieche. NA SELVA DAS CIDADES: direção de Aderbal FreireFilho. Em 2014 realizou projeto de ocupação artística do Teatro Dulcina em parceria com a Cia Dramática de Comédia. Em 2013 foi contemplada em 1º e 2º lugar na Eletrobras, o edital de artes cênicas mais importante do país. Realizou exposições como do artista maranhense Nhozinho, do caricaturista Lan, em Paris, exposição no Museu do Futebol do RJ. Produziu a ocupação artística Oi Tempo na Praça, no âmbito da programação do Tempo_Festival, o Salão Carioca de Humor, o I e II Festival Latino-Americano de Música Instrumental, entre outros.
COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO A comunicação e divulgação do projeto resultarão de um trabalho conjunto entre assessoria de imprensa especializada, com um planejamento estratégico para mídias sociais (facebook, instragram e canal de youtube), distribuição de material gráfico e parcerias com sites de entretenimento. A estratégia de divulgação se baseará em: • Nomes dos profissionais envolvidos; • Assuntos de interesse atual; • Repercussão do filme “A Garota Dinamarquesa”, também baseado nos diários de Lili Elbe. MÍDIA PAGA 2 anúncios no Guia Off/RJ; posts impulsionados no facebook; COMUNICAÇÃO Assessoria de imprensa; Newsletter eletrônica; IMPRESSOS – 2 Banners; 150 cartazetes; 10.000 filipetas, 1.500 programas. OUTROS Mídia televisiva apoiada; divulgação e promoção nas redes sociais; fanpage. OBS: 1. Todos os materiais de divulgação terão as logomarcas dos patrocinadores, apoiadores e parceiros, com as devidas chancelas. 2. Todas as ações serão acordadas previamente com os patrocinadores, apoiadores e parceiros.
CONTATOS
Comunicação e Produção Cultural (21) 2221-2670 / 3174-6359 / 98889-2671 (Alice Cavalcante) alice@sabiosprojetos.com.br www.sabiosprojetos.com.br