Saccaro CasaS

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Revista Saccaro CasaS - Ano 1 - #1 - julho de 2013

Polo

O esporte O estilo de vida Os cavalos Os atletas Os equipamentos Os lugares

Viagem A bela Vinícola Vik e seu saboroso vinho

Especial Coleção Polo da Saccaro




A revista Saccaro CasaS é uma publicação da Saccaro, com circulação restrita e dirigida. É vedada a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista sem prévia autorização e sem citação da fonte. Criação e Execução Contexto Marketing Editorial Ltda. Rua Cel. Bordini, 487 / 4º andar Porto Alegre/RS - Brasil - CEP 90440-000 Fones: (51) 3395.2515 (51) 3395.2404 Projeto Editorial, Edição e Redação Milene Leal milene@contextomkt.com.br Atendimento Izabella Boaz izabella@contextomkt.com.br Redação Vera Moreira, Cris Berger, Milene Leal, Renata Maynart Projeto Gráfico e Direção de Arte Claudio Franco Finalização Mônica Marques Fotografia Cris Berger, Glauco Arnt, Guilherme Jordani, arquivo Viña Vik e arquivo Saccaro Revisão Flávio Dotti Cesa Tiragem 15 mil exemplares Impressão Gráfica Palotti Coordenação Geral - Marketing Saccaro Saccaro - SM Gestão e Negócios Ltda. Av. Rio Branco, 1.428 B - Ana Rech - CEP 95060-970 Caixa Postal 2514 - Caxias do Sul - RS - Brasil - (54) 4009-3600 marketing@saccaro.com.br saccaro.com.br CORREÇÃO

Na edição anterior, dois créditos de profissionais não foram corretamente apresentados. Pedimos desculpas pelo equívoco e publicamos abaixo os créditos corretos: Projeto de apartamento de cobertura em João Pessoa, Paraíba • Débora Julinda e Marta Lins – ambientação • Fábio Galiza – projeto


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Você tem em mãos o primeiro exemplar do novo projeto de comunicação dirigida da Saccaro. Herdeira da publicação editada pela empresa desde 2006, a revista Saccaro CasaS vai falar de arquitetura, design, arte, decoração e estilo de vida, especialmente para arquitetos, designers de interiores, decoradores e consumidores. Fruto de um projeto editorial inovador, a revista vai abordar, a cada edição, um tema central, e todas as matérias irão se desenvolver em torno dele. Para iniciar, escolhemos o polo, esporte elegante, cada vez mais praticado no Brasil e que dá nome a uma nova coleção de produtos da Saccaro. Nas páginas a seguir você vai conhecer de perto esse esporte e todo o universo que o cerca: a vida ao ar livre, os animais, os equipamentos, as vestimentas, as regras, os atletas, os hábitos. Prepare-se para adentrar em um novo habitat e descobrir seus variados segredos. Boa leitura. Os editores

e seus encantos


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Polo: o esporte, o estilo de vida, os atletas, os cavalos, os equipamentos, os lugares

Coleção Polo: os designers falam sobre a inspiração, o conceito e a criação da nova coleção

Projetos: 5 profissionais apresentam suas ideias para ambientes de lazer e convivência


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Viña Vik: visita ao vale chileno onde é produzido um dos melhores vinhos do mundo

Gastronomia Vik: receitas de delícias que esperam os visitantes e hóspedes do Lodge Viña Vik

Design 30 • 52 • 76 • 82


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pura adrenalina e plasticidade

Ao longe se ouve o cavalgar forte. É um som que domina, inconfundível e carregado de simbolismos, como nas batalhas campais travadas por cavaleiros transbordando testosterona, montados em cavalos robustos. Na cena que presenciamos, o campo com seu horizonte segredando ao céu é também o palco, os cavalos são igualmente potentes e os cavaleiros estão paramentados com capacetes, viseiras de metal, luvas, joelheiras e longas botas de couro resistente. Só não empunham armas de fogo nem espadas, e sim um taco flexível com um martelo de madeira na ponta. E a disputa é por uma bola de 8cm de diâmetro. Mas o imaginário da luta corpo a corpo em campo aberto não deixa de se impor, pois a cena oscila entre violência e beleza. E, afinal, o jogo de polo se originou com os guerreiros orientais.

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Registros sobre os primórdios do polo remetem a um jogo que servia de treino às tropas de elite da Pérsia, na Ásia Central, com uma centena de soldados de cada lado do que seria uma simulação de batalha. Lá se vão mais de 2,5 mil anos e até hoje é um esporte que encontra ampla adesão no Exército – muitos campos de polo ficam dentro de regimentos e militares se destacam nas competições. Espalhou-se pelo mundo árabe, o Tibete, a China e o Japão. Séculos depois, conquistadores muçulmanos levaram o polo para a Índia. Os produtores ingleses de chá conheceram o jogo, e um capitão militar começou a promover torneios entre a Cavalaria Britânica na Índia. Em 1870, aconteceu o primeiro jogo entre militares na Inglaterra, onde se expandiu rapidamente e passou a ser assistido por milhares de espectadores. Ganhou status de esporte e as mulheres foram aceitas entre os praticantes, nobres, em sua maioria.

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Outra versão também aceita por historiadores acerca da origem do polo remete ao “pulu”. Os tibetanos caçavam ratos almiscarados, a cavalo, com longos bastões, para proteger as colheitas, e sua incrível habilidade gerou este jogo, no qual os ratos eram substituídos por bolas rudimentares. Difundiu-se entre as elites, disputado pela alta nobreza de sultões, califas e imperadores. A sinergia entre homem e cavalo surpreendia no Tibete, sendo as gincanas a cavalo espetáculos dos mais populares nas festividades oficiais. “Quando vi o que acontecia, quase não acreditei! Cavaleiros ficavam em pé sobre a sela e, enquanto seus cavalos galopavam, passando por um alvo pendurado, giravam seus mosquetes e atiravam no centro do alvo. Antes de chegarem ao próximo alvo, a 18 metros de distância, tinham trocado os mosquetes por arcos e flechas”, testemunhou Heinrich Harrer, ocidental que conviveu com o jovem Dalai Lama até que os comunistas chineses invadiram o país e arrasaram essa fascinante cultura. Harrer ainda escreveu, em seu livro Sete anos no Tibete, que os senhores feudais do passado marchavam com suas tropas frente ao suserano para demonstrar prontidão para a guerra, um significado que desapareceu, mas os jogos mantiveram características “que lembram os dias de guerra de influência mongol, quando os maravilhosos feitos da cavalaria eram a ordem do dia”.


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Os cavalos A parceria entre homem e cavalo é uma das mais bonitas da História. Desde que nossa espécie se tornou nômade, o cavalo faz parte da jornada humana. Foi domesticado, passou a fazer força na lavoura, a servir como meio de transporte. Homens e mulheres aprenderam a montá-lo e passaram a cavalgar na conquista de novos horizontes. As lutas corpo a corpo, na distância da espada e dos cavalos se esbarrando tomaram parte no desenho da geografia. Hoje essa parceria – que, como tudo na história da humanidade, já teve episódios de horror e abuso – evoluiu ao ideal com a cultura dos esportes equestres.

No jogo de polo, evidencia-se a paixão do homem pelo cavalo, a sinergia entre o animal racional e o irracional. Não há bom jogo sem equilíbrio entre os dois. Assim, o requisito básico para se tornar um jogador é saber montar, montar muito bem – a iniciação ao jogo começa pela equitação. “Quem quiser aprender deve ter humildade para aceitar o tempo necessário de se desenvolver na equitação, assim como para assimilar as regras e as dicas do jogo”, defende José Mariano, do Arumbéva Polo Clube, em Viamão. Lá é possível tomar aulas com Álvaro Luiz Ortiz, que tem larga experiência no jogo (seu pai, coronel do Exército, foi um dos maiores polistas do Brasil) e é pós-graduado em equoterapia. A doma do cavalo é um fator ainda anterior às aulas de equitação e de igual importância. No Brasil já existem adeptos do método Monty Roberts, desenvolvido nos EUA: “Ficou muito conhecido depois que a Rainha Elizabeth II o adotou para a cavalaria real britânica e pediu que Roberts escrevesse um livro contando sua história e explicando a revolucionária doma de cavalos sem violência”, conta Marina Nascimento, que fez o curso na fazenda do domador, na Califórnia. A raça do cavalo é outro fator determinante, sendo o Puro Sangue Inglês, das mais velozes que existem, a ideal para o polo. Mas bons cavalos para o jogo também resultam de uma cruza dessa raça com o Quarto de Milha, Manga Larga, Árabe ou Lusitano. “O Puro Sangue Inglês deve ser predominante e o reprodutor precisa ser um bom cavalo, de boa origem e criação”, explica o veterano polista Mauro Souza Aranha, de São Paulo. Os cavalos devem ser treinados diariamente pelos peticeiros, com trote, galope ou puxados em passeio, para ganharem tranquilidade. No Arumbéva, os cavalos fazem também exercícios dentro do açude.

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Para Mauro Aranha, o cavalo perfeito foi bem domado, tem raça, estrutura forte, velocidade e temperamento calmo: “Você precisa sentir que o cavalo está pisando firme no chão, é o que dá segurança para uma jogada arriscada em alta velocidade. Esse é um cavalo caro e não dá pra copiar. Não é como ir a uma loja e dizer: ‘Quero uma Mercedes igual àquela em exposição’. Todo cavalo é único”, afirma.

Não há bom jogo sem equilíbrio entre homem e cavalo

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Pompa e O polo dos tempos modernos se revestiu de uma aura de glamour, que derivou do dinheiro necessário para a sua prática por civis. Geralmente se associa o ápice do luxo nos esportes equestres à Inglaterra, mas a pompa vem desde o Tibete antigo. Os nobres montavam tendas finamente mobiliadas e decoradas com cortinas de seda e brocado para assistirem aos festivais. Homens e mulheres se vestiam com ricas túnicas e grandes chapéus em forma de prato com abas de pele de raposa azul (inconcebíveis hoje em dia), mais pérolas cultivadas no Japão, turquesas da Pérsia, corais da Itália e âmbar da Alemanha. Roupas e acessórios vistosos deviam ser exibidos, pois as pessoas comuns não dispunham de luxo, mas o apreciavam nas classes altas (isso era comum numa cultura de contrastes: tolerância e convenções rígidas, argúcia e superstição, misticismo e jovialidade). O polo acabou se tornando um dos esportes mais caros do mundo. Não sem razão, pois para a sua prática, em especial a profissional, é preciso alto investimento em cavalos de raça – o Puro Sangue Inglês é o top de linha – e peticeiros, os peões responsáveis pelo seu tratamento e exercícios diários. Há ainda todo o aparato de equipamentos, sofisticados, e treinos constantes, assim como a feitura e a manutenção de campos de alta performance, dentro de clubes e fazendas particulares.

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Os torneios de alto handicap (nĂşmero de gols) ganharam visibilidade e as empresas encontraram neste universo uma boa oportunidade para seu marketing. Muitos jogos de polo passaram a constituir um verdadeiro happening, que varia de intensidade dependendo do local onde se realiza. Na Inglaterra, a famĂ­lia real tem o seu prĂłprio time. Em Nova York, celebridades de diferenciados calibres brilham do lado de fora dos campos.

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Em diversos países, grandes torneios são patrocinados por marcas de luxo como Cartier, Tiffany, Audi, Porsche, Mercedes-Benz, Möet & Chandon e Veuve Clicquot. No Brasil, logotipos desse porte dividem espaço com outros de menor estatura, desde marcas de cerveja como Itaipava até operadoras de telefonia celular como a Vivo. Em São Paulo, num clube como o Helvetia Polo Club, em Indaiatuba (região de condomínios com casas avaliadas em milhões de reais), os convidados chegam em carros do tipo sonho de consumo ou em helicópteros, as mulheres usam chapéus ao melhor estilo da tradição inglesa, lindas modelos desfilam pelo local e músicos dedilham seus instrumentos ao vivo.

Na Argentina, o polo se difundiu de tal forma – é hoje o país de ponta na sua prática em todo o mundo – que há torneios com venda de ingressos ao público, que aprecia o jogo das arquibancadas. O esporte, não raro, também se destaca como atrativo turístico: no Uruguai, a Estância Vik Jose Ignacio é um hotel-fazenda de apenas 12 suítes com amplas varandas para o pampa cravado de campos de polo (leia matéria nesta edição).

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O jogo e as suas regras Esporte vigoroso e de força – dez cavalos em campo, que podem chegar a uma velocidade de 50 quilômetros por hora –, o polo tem suas regras voltadas à segurança do cavaleiro e do animal, o que não impede acidentes. Um coice no cotovelo de um jogador, um tombo que pode resultar numa perna ou braço quebrados, até alguns mais graves, como o famoso acidente no final dos anos 90 com um dos melhores jogadores de polo da época, o argentino Horacito Heguy, que levou uma bolada no olho direito e ficou cego (mesmo assim não desistiu do esporte, continuou jogando com um olho de vidro). O polo é disputado por duas equipes de quatro jogadores – dois atacantes e dois defensores – que tentam marcar gols nas extremidades do campo. A movimentação dos cavaleiros deve ser sempre avante – não se permitem manobras como atravessar na frente de outro jogador, mas cavalo contra cavalo vale. Tudo é marcado com atenção por dois juízes montados dentro do campo (um no jogo e outro na zona de segurança) e um a pé do lado de fora, para o caso de impasse. Dois bandeirinhas acusam os gols – sua posição é atrás das goleiras, que têm largura de 7,3m. São de vime ou de cano PVC, igualmente por questão de segurança: “Uma trombada forte em ferro poderia machucar seriamente um cavalo ou um cavaleiro. Em vime ou PVC, em caso de pancada, a goleira tomba”, explica José Mariano. Quando a bandeira é sacudida para cima, o time atacante comemora gol. Quando sacode para baixo, é bola fora. A cada gol, os times trocam o lado de ataque, pois sol e vento interferem bastante na qualidade do arremesso da bola, e essa alternação garante o equilíbrio do jogo.

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Os tacos de polo têm haste flexível de bambu e o martelo da extremidade em madeira. Medem de 1,49m a 1,54m, de acordo com a altura do cavalo, que varia de 1,52m a 1,60m (o cavalo ideal para o polo mede 1,56m ou 1,57m). Os tacos só podem ser empunhados com a mão direita, também com vistas a evitar acidentes. O rabo do cavalo deve estar sempre trançado e amarrado, para que não enrosque no taco. As ligas coloridas e tornozeleiras visam a proteger os tendões do animal, pois a bola pode voar de encontro às patas em qualquer momento do jogo. Igualmente o cavaleiro tem as pernas protegidas, por botas de cano longo e joelheiras robustas. O capacete também é peça indispensável e muitos usam viseiras ou óculos para proteger os olhos.


O campo mede 270m x 170m, incluindo a zona de segurança lateral. O jogo dura em torno de uma hora e é dividido em chukkas, que duram 7,5 minutos cada. Dependendo do nível do jogo, podem ser de quatro a seis tempos e os cavalos devem ser trocados a cada chukka. O esforço físico exigido do animal é muito grande e, portanto, um cavalo só pode entrar duas vezes em campo a cada partida, intercaladas por um período de descanso. O polo é um jogo de perfil bem masculino, mas não há distinção para jogadores homens ou mulheres. Laura Kuhn Penter, de 27 anos, joga desde 2009, aposta na técnica para compensar a força e acredita que a participação feminina no esporte está crescendo. Em março deste ano, ela competiu com jogadoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Argentina e Inglaterra no I Torneio Feminino de Polo do Rio Grande do Sul, no Arumbéva.

“Elas são mais organizadas, realizam o torneio com patrocínio, exposição de produtos e festa. Nós, os homens, fazemos torneios para justificar o churrasco”, brinca José Mariano

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Esporte de clima No Sul do Brasil, os torneios são mais campeiros, moldados ao feitio do homem do campo e seu cavalo. Belos carros e caminhonetes passam pelas porteiras rústicas de fazenda, como a do Arumbéva Polo Clube, em Viamão, mas não se cultiva essa pompa toda. A beleza do espetáculo, no entanto, é sempre a mesma. Lá estão os admiráveis cavalos com suas ligas coloridas nos tornozelos e seus cavaleiros com as sedutoras calças brancas e botas de cobiçado design. A terra, a vegetação e o açude são primordiais na cena – tudo acontece ao ar livre, ao sabor do sol e do vento, como de praxe.

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Equipamentos são dispostos organizadamente sobre mantas no pasto, dezenas de cavalos amarrados numa área retangular são cuidados pelos peticeiros e recebem as selas, as cinchas, os freios, as ligas, as tornozeleiras. Homens e mulheres abrem cadeiras de praia à sombra das árvores, a garotada se estica ao sol sobre capas, os cachorros se alegram, o chimarrão começa a rodar, a conversa a rolar. Dentro do campo, gritos se propagam ao infinito, o jogo é pura adrenalina e, para quem assiste, pura plasticidade. “É um esporte de clima muito familiar. E privilegia esse contato com a natureza, que nos renova do cotidiano urbano”, comenta Marina Nascimento, que já jogou Polo Indoor (em campo fechado) nos EUA e é apaixonada por cavalos desde menina, estudiosa da área e instrutora de equoterapia.


“Em geral, o esporte envolve toda a família: filhos seguem a paixão dos progenitores, os mais velhos apreciam os jogos, assim como os irmãos e os amigos próximos, quando também não se tornam jogadores. A família de Mauro Souza Aranha – uma das mais tradicionais do polo paulista –, três vezes campeão do Aberto do Estado de São Paulo e em vários jogos internacionais, é modelar. Ele cria e vende cavalos em sua fazenda, a Chácara Casa Verde, prepara-os para todos os níveis de jogadores e organiza torneios com os irmãos, os filhos e, agora, já ensina os netos a jogar.

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No Sul, a família de José Mariano Beck e Heloísa Pinto Beck é outro exemplo. Na propriedade dos pais de Heloísa foi construído o campo de medida oficial – terraplanado a laser e plantado com grama de raiz profunda – pelo grupo de 16 integrantes que se juntou para criar o Arumbéva Polo. O filho Mariano já se destaca no jogo e é bem atuante nas tarefas do clube, assim como a mãe dela aprecia a função toda e está sempre junto, mesmo se resguardando dentro do carro com seu tricô. Campos civis de tamanho oficial, que equivale a quatro de futebol, se espalham pelo Brasil. Só na região de Indaiatuba (SP) são mais de 30, a maioria dentro de fazendas particulares. Nas cidades do interior, esses campos estão dentro dos regimentos militares.

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O Sul se destaca, pela sua tradição campeira e de batalhas, não há dúvida, e os regimentos de Uruguaiana, São Gabriel, Alegrete, Quaraí, Jaguarão, Bagé, Livramento e Tramandaí são muito concorridos para jogos de polo. O tenente-coronel César Alves da Silva, subcomandante do Regimento Osório, de Porto Alegre, conta que no início do ano houve um campeonato em Tramandaí com a participação de 19 times. Na Argentina, é de humilhar... Só em Pilar, a capital argentina (e mundial) do polo, há cerca de 700 campos.


há cerca de 700 campos

Ainda no Sul do Brasil, o El Paraíso Polo Club foi moldado com um campo de menores dimensões dentro de um condomínio, em Viamão. Os lotes medem dois hectares: “É o módulo mínimo rural, que permite ao nosso condômino manter seus cavalos dentro da área privativa, uma espécie de minissítio”, explica Caco Schuch, que idealizou o El Paraíso para aglutinar adeptos do polo, que vão aos fins de semana para lá jogar e desfrutar de um local que une a natureza preservada com toda a infraestrutura e segurança de um condomínio fechado.

“Só há similar dessa proposta na Argentina. Promovemos campeonatos, treinamos com nossos cavalos e confraternizamos”, conta o polista e empreendedor, que também oferece estrutura para eventos e cavalgadas no El Paraíso, onde se sente o cheiro da terra molhada, das laranjeiras em flor e o gosto da fruta colhida no pé. CasaS • 25


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Os equipamentos Estilo é uma palavra sob medida para desportistas. Mesmo antes de a ditadura da moda ceder à interpretação pessoal sobre tendências do vestir, homens afeitos ao esporte já cultivavam seu jeito único de trajar. Cada modalidade ganhou características próprias. O polo é das mais marcantes e charmosas, que inclusive resultou em tendências macro, como as camisetas de gola e abertura no peito com botões. Grifes surgiram com o símbolo do jogador a cavalo com seu taco ou da bota e o taco. Mesmo quem nunca assistiu a uma única partida cede ao imaginário de glamour do jogo vestindo uma camiseta Polo by Ralph Lauren, por exemplo.

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A indumentária é vistosa e de alta qualidade. As calças brancas, de algodão com elastano ou jeans, são marca registrada, assim como as botas de couro legítimo e fecho frontal. Quem gosta de usar cinto encontra variedade em couro rústico com lindos desenhos geométricos bordados. As luvas funcionais, que não deixam de ser bonitas, podem ser usadas apenas na mão direita, que empunha o taco (são vendidas em unidade ou em par). O capacete é muito firme, logicamente, mas não volumoso, em formato de boné, com opções de belos detalhes coloridos. O cavalo não fica atrás, com suas ligas de microfibra em amarelo, vermelho, azul-marinho, verde, preto. A tornozeleira é de material resistente e se arma com vários velcros. A selaria é outro capítulo visual. A sela de polo é das mais bonitas, em couro escuro, pequena, arredondada e com estribo longo, que permite bastante movimento ao cavaleiro. A manta tem estamparia (como a típica xerga de algodão argentina) ou pode ser também lisa e recortada no molde da sela.

Surgiram grifes que têm como símbolo o jogador a cavalo E há ainda toda uma gama de produtos e vestuário de grife em torno deste esporte, o que estimula a existência de lojas temáticas como a Los Corrales, que nasceu em 1980 na Argentina e chegou ao Brasil oito anos depois. Desde as despojadas alpargatas coloridas, que os polistas adoram usar depois do jogo, até bolsas e pastas sofisticadas, passando por porta-óculos, carteiras, niqueleiras, nécessaires, camisas e blusas, casacos, coletes, lenços de seda e echarpes, boinas, bijuterias e vários acessórios. Há também os apetrechos para o chimarrão e opções de presentes, como caixinhas e latinhas que são um mimo.

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Estância

No Uruguai, o polo ganhou ainda outro apelo, o de atrativo turístico com os badalados torneios de verão em Punta del Este e em Jose Ignacio. Na Estância Vik, um luxuoso hotel-fazenda sete estrelas, apenas 12 suítes se abrem em amplas varandas para o pampa cravado de campos de polo. “Oferecemos aos nossos clientes a oportunidade de apreciar jogos deste maravilhoso esporte. Eles valorizam nosso esforço em trazer jogadores renomados, de handicap alto, como Adolfo Cambiaso, Facundo Pieres e Gonzalo, para os torneios que promovemos aqui”, diz Agustín Leone, gerente-geral da Estância Vik. Ele explica que é possível também tomar aulas de polo na fazenda: “Em apenas alguns dias hospedados conosco, os iniciantes já se envolvem com o polo”. CasaS • 28

A Estância Vik mantém acordo de colaboração e parceria com a equipe argentina de polo La Dolfina. Fundada por Adolfo Cambiaso e Bartolomé Castagnola, há 13 anos, na cidade de Cañuelas, a La Dolfina coleciona sucessos nos principais torneios do mundo. Venceu o Campeonato Argentino Aberto de Polo seis vezes: em 2002, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2011, e o Aberto de Hurlingham (considerado o segundo em importância), em 2011 e 2012, tornando-se uma das equipes de maior sucesso desde a sua criação. Os torneios na Estância Vik atraem pessoas da alta sociedade e patrocinadores de primeira linha, como a Veuve Clicquot, que tem longa associação com o polo também na Inglaterra e nos Estados Unidos. O local não pode ser mais adequado.


Neste hotel arte, uma concepção de luxo sem afetação privilegia o contato com a natureza exuberante, com campo, lagoa e a imensidão do horizonte – tudo bem ao estilo de quem pratica e aprecia o polo.

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Design

Criação dos italianos do Decoma Design, a coleção Birillo traz um novo conceito e uma maneira diferente de vivenciar produtos. As peças são produzidas com tecnologia de ponta, utilizando espuma injetada rígida e pintura automotiva. Os bancos e mesas se destacam por sua versatilidade de uso e a combinação dos tons e cores vibrantes.

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A Saccaro firmou uma parceria exclusiva com o Decoma Design, estúdio italiano renomado por suas criações modernas e inovadoras. Eles desenharam com exclusividade para a marca as coleções Margherita e Birillo.

Tecnologia e design são os atributos da poltrona Margherita. Sua estrutura foi desenvolvida em espuma injetada e tecidos exclusivos, criando um produto de estética agradável e funcional. Sua leveza visual faz desta peça um item versátil e ideal para compor ambientes de diversos estilos. CasaS • 31


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Isso é o que se escuta. O mais profundo silêncio. E uma plena sensação de paz. Talvez, lá pelas tantas, o som do vento quebre o tal silêncio. Os olhos vão longe, o horizonte é largo. As montanhas, o limite. Antes delas vêm os parreirais. Conforme a época do ano eles vão estar diferentes, dessa ou daquela cor, mas sempre belos. Cada estação revela sua personalidade. Mas é no outono que os vinhedos apresentam sua melhor performance. É na época da colheita, deste tempo abençoado em que as uvas passam pelo mágico processo de vinificação, que os vinhedos atingem seu esplendor. Os tons de vermelho e amarelo das folhas das uvas carménère e shiraz deixam o Vale de Millahue, ao sul do Chile (200km de Santiago), escandalosamente lindo! A temperatura é generosa e agradável. Nem exageradamente frio, tampouco insuportavelmente quente. No ponto, na medida. No seu melhor momento, assim como um bom vinho.

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VIK Combinando perfeitamente com o silêncio e o outono está o Lodge Viña Vik. Instalado no alto de uma montanha, mirando o vale e os vinhedos. E aqui cabe uma explicação: Vik é o sobrenome de uma tradicional família norueguesa, proprietária de alguns lugares bem especiais na América Latina. No litoral do Uruguai, em José Ignácio, está o hotel boutique Playa Vik, perfeitamente bem localizado na beira da praia e com vista para o Atlântico. A 8km dali fica a Estância Vik, em meio ao campo, instalada em uma grande casa branca com arcos, quartos decorados por artistas plásticos uruguaios e equipada com um belo campo de polo.

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Desde 2012 o Chile tem a sua unidade Vik, e desta vez eles chegaram com uma proposta ainda mais grandiosa: querem fazer o melhor vinho do mundo. Uma pretensão que vem acompanhada de um pacote não menos interessante: uma bodega baseada na sustentabilidade, com um arrojado conceito arquitetônico e uma bela pitada de tecnologia de ponta. Também faz parte dos planos a construção de um hotel-boutique que, assim como o do Uruguai, vai homenagear artistas chilenos. O já existente lodge seguirá recebendo hóspedes e no futuro poderá ser reservado para famílias e grupos que desejam privacidade.

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Uma bodega que produz um único vinho. Um corte. Várias uvas mescladas com a obstinação de gerar o melhor vinho do mundo. Está prevista a plantação de 900 hectares de parreirais (400 foram plantados em 2006). A primeira safra ocorreu em 2009. A do ano seguinte arrancou incontáveis elogios de quem teve a sorte de beber do néctar. O vinho Vik não é encontrado facilmente no mercado. No Brasil, está em poucos lugares. Quem o prova quer mais, muito mais. E esta dificuldade só o deixa mais desejável. O Vik é elegante, tem corpo, presença e embriaga com o melhor do terroir de cada parcela do campo dessa vinícola que tem o orgulho de ser a primeira holística do mundo. Tudo é interligado, cada detalhe é levado a sério, as consequências são medidas e calculadas. Existe um bocado de filosofia dentro de cada garrafa.

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É ali, na terra, no solo que o enólogo e gerente-geral coloca seu empenho. Patrick Valette é categórico: “90% do nosso vinho está na uva”. Por isso cada cepa é plantada em um tipo de solo distinto, levando em consideração sua personalidade e necessidades, tudo de que precisa para atingir seu ponto alto. Uma vez que o vinho chega aos tonéis e barricas, dia após dia ele é provado, sua evolução é acompanhada, para que então acabe em garrafa e envelheça por mais um ano. Do momento da colheita até chegar ao mercado são três anos. Patrick é chileno, mas com 5 anos de idade foi morar em Saint Emilion, na França. Sua família era proprietária do Château Pavie e logo o mundo dos vinhos passou a fazer parte de sua vida. Assinou dois rótulos de grande destaque: El Principal e Neyen. Durante anos viajou dando assessoria para diversas vinícolas, quando recebeu o desafiador convite de criar um vinho espetacular, memorável, que figurasse entre os melhores do mundo. O momento era propício, o cansaço pelo excesso de viagens e o tempo longe da esposa e dos nove filhos foram decisivos: havia chegado a hora de firmar os pés em um só solo. E assim Patrick Valette voltou ao Chile e abraçou o projeto Vik com total comprometimento e respeito. Hoje, 400 trabalhadores fazem parte da vinícola. Existe uma vila dentro da propriedade para os funcionários, e fotos de alguns deles estão no mural da sala de degustação. A informação de que o quadro de funcionários é praticamente o mesmo desde a abertura da Vik nos faz entender melhor o conceito holístico. Respeito e comprometimento são base de todo o processo.

Vik está em construção. E quando esta etapa estiver pronta, certamente algo novo começará. Até o final de 2013, a bodega, que certamente será referência no Novo Mundo, estará concluída. Olhando de longe parece que ela está enterrada, apenas o teto fica de fora. Chegando perto, a impressão se confirma. Uma rampa levemente inclinada cumprirá o papel de levar a água da chuva até o teto da sala de barricas e vinificação. O frio natural do subsolo ajudará na economia de eletricidade. A colheita é feita à noite, pois é quando as uvas estão no seu ápice e frescas. Cada trabalhador leva uma lanterna presa na cabeça, um gerador ilumina o local e a temperatura baixa é muito mais agradável para o trabalho. O vai e vem é constante, as caixas de uvas vão se somando, tratores transportam tudo para a bodega e o grupo de mulheres responsável por separar os galhos das uvas já está de prontidão. Uma dança perfeita.

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No topo do morro, o novo hotel Vik terá 20 suítes, todas projetadas com o benefício da belíssima vista e a promessa de conforto, luxo e aconchego. A previsão é de que em 2014 o hotel-boutique dos vinhedos esteja pronto, para o deleite dos visitantes. Hoje eles podem se hospedar no Lodge Viña Vik, a casa de madeira pintada de preto, construída em linhas retas, que tem quatro quartos, um deles com um janelão projetado para o vale. Na área de convívio dos hóspedes estão a cozinha livre de paredes, a grande e única mesa, uma lareira de ferro, sofás e cadeiras de design. Charme extremo! Nas varandas, em ambos os lados do “retângulo preto”, estão as mesas ao ar livre, onde acontecem demorados almoços. Todas as refeições serão feitas ali. Espere comer muito bem e ter o vinho Vik como a bebida principal. Para explorar a região, há um circuito de bicicleta e outro a cavalo, sempre com os vinhedos como cenário e inspiração principal. Ambas as experiências são deliciosas e divertidas. Patrick Valette é expert no trajeto de bicicleta, com sorte ele pode acompanhar o seu passeio. Algum preparo físico é bem-vindo e, de qualquer forma, cruzar os parreirais é algo renovador. A cavalo o passeio é mais contemplativo, perfeito para uma boa sessão de fotografias.

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Lugar

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Assim se passam os dias em meio a cabernets francs e sauvignons, shirazs, carménères e merlots. Espere momentos do mais puro ócio e contemplação, comer e beber divinamente, manter o corpo e a mente ativos com passeios, degustações e histórias fabulosas do inebriante mundo dos vinhos. Sem esquecer, é claro, do fabuloso

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Gastronomia

VIK Um belo dia o chef Marcelo Bitencourt deixou a vida agitada de Montevideo para aventurar-se nos pampas uruguaios. Ele fora convidado para cuidar da gastronomia do mais novo empreendimento de luxo de José Ignácio: a Estância Vik. Uma verdadeira aventura, considerando que o litoral do Uruguai “tem vida” somente de dezembro a fevereiro. Depois disso, vento, frio e viajantes mais seletos. Mas a Estância foi feita para ir além dos meses de verão, foi projetada para os apreciadores de arte, jogadores de polo, amantes da boa mesa, para quem não abre mão de conforto e procura um refúgio. CasaS • 46


A gastronomia de Marcelo deveria cumprir um papel importante e fundamental. E cumpriu. A primeira dificuldade foi encontrar insumos frescos e de boa qualidade. Aos poucos selecionou de quem comprar peixes, frutos do mar e carnes, criou demanda e fornecedores próprios de legumes e frutas. Uma vez que a Estância estava na palma de sua mão, atender a Playa Vik, na beira do Atlântico, foi a parte mais fácil. O próximo desafio estava do outro lado da Cordilheira, em terras até então desconhecidas. Ele deveria eleger e treinar a nova chef da Viña Vik. Loreto del Carmen Tapia tem olhos intensos, simplicidade no falar, é discreta e muito ativa. Desde o amanhecer até o jantar lida com as panelas e o fogão. Parece se divertir na elaboração de pratos em que legumes e verduras marcam presença e ganham versões criativas. Sua cozinha é precisa, simples e absolutamente saborosa. Os pães caseiros são a mais deliciosa perdição. Eles e o vinho Vik seriam suficientes, o paraíso, mas ainda tem mais... Logo vem uma entradinha, pode ser uma salada ou sopa acompanhada de croutons crocantes, muito crocantes. Tudo é feito ali. As porções são na medida, nem pequenas, nem grandes demais. Você acaba a refeição leve, satisfeito e feliz, muito feliz. Vai ver é culpa do vinho Vik, aquele néctar maravilhoso. A lasanha de legumes com queijo gruyère e creamcheese é de levitar e pedir a receita – que, por sinal, está nesta reportagem. Come-se bem, sem frescura e sentindo o sabor de cada ingrediente. Marcelo realmente soube passar seus conhecimentos para a chef chilena. CasaS • 10 CasaS • 47


LASANHA DE VEGETAIS INGREDIENTES: Abobrinha italiana Berinjela Queijo Philadelphia Cebola Pimentão Queijo Gruyère Molho de tomate Manteiga Azeite de oliva Sal PREPARAÇÃO: Cortar a cebola no estilo juliana (tiras finas) e cozinhar em fogo lento com um pouco de manteiga, durante 40 minutos aproximadamente, até dourar. Reservar. Cortar a abobrinha e a berinjela em lâminas. Grelhar com um pouco de azeite de oliva e reservar. Tostar o pimentão sobre a chama do fogão. Quando ele estiver totalmente negro, pelar (tirar a casca), cortar em tiras grossas e reservar. MONTAGEM: Intercalar as fatias de berinjela, abobrinha italiana, a cebola dourada e as tiras de pimentão, colocar o queijo Philadelphia e o molho de tomate. Recomeçar a montagem, até formar 3 camadas. Cobrir com queijo Gruyère ralado e levar ao forno na temperatura de 180 graus para gratinar.


TARTELETE DE CHAMPIGNON, BACON E CEBOLA CARAMELADA INGREDIENTES: (Para 8 porções) MASSA: 300g de farinha 2 colheres de azeite de oliva 2g de sal 100ml de água morna PREPARO: Misturar todos os ingredientes, amassar e deixar descansar por uns 20 minutos. Abrir a massa com um rolo, recortar em discos pequenos e levar ao forno preaquecido a 140º, até semidourar. RECHEIO: 350g de champignon 1 cebola grande 250g de bacon 2 ovos Queijo Gruyère Sal e azeite de oliva PREPARO: Picar o bacon e fritá-lo. Reservar. Laminar a cebola e fritar na manteiga até que fique dourada. Laminar o champignon e fritar com a cebola e o bacon já pré-fritos. Acrescentar os ovos. Rechear a massa pré-dourada com essa mistura, cobrir com queijo Gruyère ralado e fechar no formato de tartelette. Levar ao forno preaquecido (140 graus) e assar por 30 minutos. Servir quente acompanhado de um mix de folhas verdes, azeite de pimentão e azeite de rúcula.


QUEQUE MEDITERRÂNEO INGREDIENTES: 250g de farinha de trigo 250g de presunto defumado 150g de queijo Gruyère ralado 100g de azeitonas sem caroço 4 ovos 10g de azeite de oliva 20g de levedura 1 tomate 4 folhas de manjericão Pimenta a gosto PREPARAÇÃO: Juntar a farinha, a levedura, os ovos, o azeite de oliva e misturar bem (amassar) até obter uma massa lisa. Acrescentar o presunto picado, as azeitonas picadas, o tomate picado, o queijo ralado, o manjericão e a pimenta e moldar em formato de pão para assar. Cozinhar por aproximadamente 45 minutos.



Design

Com um design de linhas generosas e simples, o diferencial do sofá Siam é o extremo conforto. Suas almofadas soltas, recheadas de plumas, podem ser distribuídas de várias formas. As medidas contribuem para uma postura de relaxamento e descanso. Design: Studio Saccaro.

Lupa Maori, da Saccaro Oggetti, com cabo em madeira entalhada. A coleção Maori ressalta o valor do artesanato e da exclusividade, traduzindo em objetos toda a tradição e delicadeza do handmade.

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Inspirada nos padrões encontrados na arquitetura das casas marroquinas, a coleção Safi, da Saccaro Oggetti, apresenta objetos com superfícies que misturam padrões elaborados e cores puras. A coleção inclui porta-retratos, caixas decorativas, porta-velas e bandejas.


Mesa de centro Croma, criada pelos designers Ana Revello Vazquez e Renato Solio. Seu principal trunfo de design é a composição entre cor e textura da madeira. Há uma diversidade de cores possíveis de serem utilizadas na madeira, o que proporciona várias combinações. A funcionalidade é o principal atributo do sofá Move, assinado pelo designer Emerson Borges. Cada módulo retrátil pode formar uma chaise e possui encosto de cabeça regulável, garantindo versatilidade e conforto. O design mistura o clássico e o moderno, o que faz desse sofá uma alternativa elegante para ambientes de estar e home theater.

Assinado pela designer Flávia Pagotti Silva, o sofá Lolita tem um visual delicado e acolhedor. A elegante estrutura em madeira deixa os pés à mostra e, junto ao estofado, dá leveza à peça. Disponível nas opções de dois e três lugares, além da poltrona. CasaS • 53


Projetos

Nas páginas a seguir você vai conhecer cinco diferentes projetos de arquitetura de interiores, criados por profissionais de Curitiba, João Pessoa, Porto Alegre e São Paulo. Um deles é um espaço comercial, um restaurante. Dois são projetos residenciais, com foco nos ambientes de lazer, e os outros dois são áreas sociais de condomínios. Em comum eles têm a intenção de proporcionar ótimos momentos de convivência e lazer a seus usuários, a partir da escolha acertada de acabamentos, cores, materiais, iluminação e mobiliário. Confira as ideias e as propostas de decoração de cada um dos profissionais:

Ambientes

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Projetos

a vista

Localizado na Ponta do Cabo Branco, em João Pessoa, Paraíba, o restaurante Gulliver já tinha um grande trunfo a seu favor: a exuberante vista da orla marítima. E a arquiteta Bethania Tejo soube tirar proveito dessa característica, concebendo um projeto de interiores que garante aos clientes ter essa vista ao alcance dos olhos em praticamente todas as mesas. Interessada em gerar um clima intimista e de sofisticação, Bethania criou uma decoração quase monocromática, em nuances de tons terrosos que se harmonizam com o ambiente externo. A iluminação geral e de detalhes, em tons amarelos, também busca reforçar esse efeito intimista. O projeto tem uma linguagem contemporânea e cosmopolita. Materiais como couro, linho, pedra, madeira e fibras, utilizados no mobiliário dos vários ambientes, ajudam a compor a atmosfera de requinte apreciada pela clientela do restaurante. Arquiteta Bethania Tejo João Pessoa-PB CasaS • 56


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Projetos

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O grande terraço panorâmico recebeu mesas de pedra natural e cadeiras de fibra sintética nos tons de chocolate e bege. O piso é de madeira, os pilares foram revestidos de tijolos aparentes e a iluminação é indireta, compondo um todo acolhedor e despojado, perfeito para grandes momentos gastronômicos e a contemplação da linda vista do litoral.

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Projetos

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Espaços Convidadas a conceber a decoração de interiores da área social de um condomínio na praia de Xangri-Lá, Rio Grande do Sul, as arquitetas Alyne Pillar Nunes e Fernanda Yung Drebes buscaram inspiração na latinidade “hispanohablante”, presente em todo o conceito do empreendimento. A partir deste tema, desenvolveram espaços de convívio versáteis e duráveis, capazes de atender a diferentes usos e necessidades. “Exploramos o jogo de planos e o uso de texturas e cores para descontrair os ambientes e fortalecer as sensações que queríamos”, afirmam as arquitetas. A opção por poltronas e cadeiras em fibra proporcionou, segundo elas, um contraponto delicado, que garantiu a leveza dos ambientes e a desejada qualidade.

Arquitetas (AND Arquitetura) Alyne Pillar Nunes e Fernanda Yung Drebes

Porto Alegre-RS CasaS • 61


Projetos

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O clube e a área gourmet do condomínio precisam atender a diferentes perfis de usuários e abrigar diversos tipos e portes de eventos. As arquitetas desenvolveram um projeto despojado, buscando garantir áreas de convívio confortáveis, acolhedoras e atemporais. Tons de vermelho, bordô e laranja compõem a palheta de cores do mobiliário.

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Projetos

particular O casal de proprietários e seus dois filhos desejavam ter em casa uma área de lazer e convívio para confraternizar com a família e os amigos. Informalidade e conforto eram premissas básicas. Atendendo aos pedidos, a designer de interiores Beth Egas criou ambientes integrados e abertos ao contato com a natureza. Portas e janelas com vãos que abrem por inteiro permitem maior amplitude e a circulação livre pelos espaços internos e externos. No jardim, na piscina e em seu entorno, Beth dispôs vários recantos próprios para o relax, o descanso e os banhos de sol, utilizando móveis em madeira, fibras e tecidos.

Designer de Interiores Beth Egas Curitiba-PR CasaS • 64


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Projetos

A área gourmet está integrada aos ambientes externos e tudo é extremamente funcional, proporcionando à família momentos descontraídos de lazer no dia a dia. A opção por tonalidades claras e estampas suaves reforça a atmosfera de relaxamento e tranquilidade. Coube à designer de interiores Beth Egas escolher todo o mobiliário das áreas internas e externas.

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Projetos

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Lazer

Para compor o projeto de interiores desta residência em São Paulo, a arquiteta Sueli Adorni fez uma série de reuniões com o casal de moradores, interessada em conhecer as necessidades, os hábitos e os desejos de seus clientes. “Assim fui descobrindo as emoções e sensações que eles valorizam em seu dia a dia”, relata. Com base nessa observação, Sueli sugeriu um projeto que harmoniza o contemporâneo e o clássico. A proposta foi aceita e resultou em uma casa luminosa, fluida, confortável, acolhedora e, ao mesmo tempo, muito elegante. As áreas criadas para momentos de lazer combinam despojamento, praticidade e requinte, em doses exatas.

Arquiteta e Designer de Interiores Sueli Adorni São Paulo-SP CasaS • 69


Projetos

Para Sueli Adorni, integrar ambientes com harmonia é um desafio e um prazer. Nessa residência as áreas sociais estão perfeitamente conectadas à varanda e ao Espaço Gourmet. Segundo a arquiteta, os móveis externos fazem a diferença, proporcionando funcionalidade, um ótimo resultado estético e o desejado requinte.

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Projetos

convivência Ao compor as áreas sociais do condomínio Damha III, localizado em Presidente Prudente/SP, a arquiteta Amanda Damha tinha em mente criar espaços não só destinados a festas e ao lazer como também a momentos de integração dos moradores. Os diferentes ambientes que compõem o chamado “Centro de Convívio” podem ser usados juntos ou individualmente, conforme a necessidade. Internamente, Amanda projetou um ambiente mais aconchegante, com mobiliário clean e requintado. Um lounge com diversas poltronas, puffs e sofás da marca Saccaro proporciona total conforto aos usuários.

Arquiteta Amanda Damha São Paulo-SP CasaS • 72


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Projetos

Junto à área do lounge foi montado o ambiente de refeições, onde a arquiteta dispôs grandes mesas Diva com cadeiras Alpi. Já na varanda – um amplo espaço que funciona como anexo do salão de festas e do bar da churrasqueira –, predomina a coleção de mobiliário de madeira Ayty, com estofados em tons de verde, que se harmonizam com o entorno. Para a área da piscina a arquiteta buscou o conforto das espreguiçadeiras da coleção Sogno, com fibras na cor coral, que combinam com os assentos vermelhos das cadeiras e fazem um belo contraste com o azul da água.

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Design

Buffet Diamante, design de Ana Revello Vazquez e Renato Solio. Esta peça rompe com a tradicional solução linear das frentes de portas ou gavetas, dando lugar a uma proposta em que os planos fora de prumo parecem facetas de um diamante, gerando um dinamismo peculiar. CasaS • 76


Os versos da música de Tom Jobim trouxeram a inspiração para o desenho da cadeira Wave, criada pelo Studio Saccaro. Seu design apresenta leveza nas curvas da madeira e na trama natural, que reporta aos tempos das conversas informais com os amigos e do bem receber. Ideal para compor ambientes de jantar.

A cidade italiana de Menaggio, situada às margens do lago de Como, inspirou os designers Ana Revello Vazquez e Renato Solio na criação da mesa de jantar Menaggio. A mesa tem quatro opções de medidas e diversos acabamentos, como madeira, vidro e porcelanato. Beleza e exclusividade definem as banquetas Palladio, peças da coleção que já é um sucesso absoluto com as cadeiras de jantar. Seu design de linhas simples, assinado pelo Studio Saccaro, tem leveza e versatilidade. A madeira vergada garante formas curvas, valorizando as características naturais da madeira. CasaS • 77


Coleção Polo

Design Sofá Polo une características contrastantes. Ao mesmo tempo que é despojado, traz uma assumida classe em suas linhas

Ana Revello Vazquez e Renato Solio, designers da coleção Polo

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Na linguagem do polo, modalidade esportiva que une atleta e cavalo em vigor físico e plástica perfeita dentro de campo, o atleta chega ao máximo de sua técnica quando atinge os 10 handcaps. O lançamento da Saccaro, inspirado na liberdade cheia de estilo deste esporte, também pode ser considerado um campeão: conquista muitos 10 handcaps pela forma e ergonomia.

LO


Coleção Polo

PO Coleção Polo Saccaro Feito para aqueles que querem, sem melindres, jogar-se em frente a um home theater ou mesmo relaxar em uma sala principal, o Polo é uma criação dos designers Ana Revello Vazquez e Renato Solio. “Ao mesmo tempo que ele não é o clássico formal, seu design despojado traz uma dose de elegância ao ambiente. É muito ligado à liberdade do campo, ao frescor”, explica Ana Revello Vazquez, também destacando o perfil atemporal do design da peça. E essa proposta pode ser estendida aos mais diferentes padrões de espaço. O Polo pode ser produzido em versões de dois, três e quatro lugares. Assim como parte do figurino e acessórios dos atletas do esporte, o revestimento do sofá é de couro, com três opções de tons: marrom, branco e preto.

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Suas plumas importadas ficam guardadas como se fosse em contêineres, seguras e prontas para receber os mais ávidos por leituras e horas de relax. Longe da rigidez de medidas que móveis como cadeiras e mesas assumem quando o assunto é ergonomia, o sofá pode ser criado com mais liberdade, para proporcionar maior conforto. Nesse sentido, o Polo também ganha pódio: seu assento mais profundo garante um encostar suave e convida a uma conversa mansa.


Design

Cadeira com braços da Coleção Noronha, assinada pelo designer Roque Frizzo. Inspirada na profusão de cores do fundo do mar, dos recifes, dos corais e dos peixes e batizada em homenagem à ilha de Fernando de Noronha, a coleção é versátil e permite inúmeras combinações de cores. Estrutura em madeira, assento e encosto em fibra sintética. CasaS • 82

Mesa Noronha, com design de Roque Frizzo, integra a coleção de mesmo nome, que remete às belezas do fundo do mar. Concebida para uso em áreas externas, tem estrutura em madeira e tampo com detalhe em fibra sintética. Disponível em vários tamanhos.


Santiago de Compostela é conhecida como centro internacional de peregrinação e de fé. Foi ela que inspirou a criação de duas coleções de lanternas que encantam pelo movimento de suas chamas e sombras, reproduzindo o “clima” dos caminhos que conduzem até Compostela.

As coleções de lanternas Santiago (imagem ao lado) e Finisterra (acima), ambas criadas pela Uaná Design, são compostas por modelos de grandes proporções. Elas complementam muito bem jardins e áreas externas, como terraços e avarandados cobertos. CasaS • 83


cerca este deporte y todo el universo que lo rodea: la vida al aire libre, los animales, los equipamientos, las vestimentas, las reglas, los atletas, los hábitos. Prepárese para entrar en un nuevo hábitat y descubrir sus variados secretos. Buena lectura. Los editores.

Índice

Polo:

el estilo de vida, los atletas, los caballos, los equipamientos, los lugares.

Colección Polo: Tapa

Revista Saccaro CasaS Año 1 #1 – Julio de 2013

Polo

El deporte El estilo de vida Los caballos Los atletas Los equipamientos Los lugares

Viaje

La bella vinícola Vik y su sabroso vino

los diseñadores hablan sobre la inspiración, el concepto y la creación de la nueva colección.

Proyectos:

Cinco (05) profesionales presentan sus ideas para ambientes de ocio y convivencia.

Viña Vik:

visita al valle chileno donde es producido uno de los mejores vinos del mundo.

Gastronomía Vik:

recetas de delicias que esperan a los visitantes y a los huéspedes del Lodge Viña Vik.

guantes, rodilleras y largas botas de cuero resistente. Solamente no empuñan armas de fuego ni espadas, sino un taco flexible con un martillo de madera en la punta. Y la disputa es por una pelota de ocho (08) centímetros de diámetro. Pero el imaginario de la lucha cuerpo a cuerpo en campo abierto no deja de imponerse, pues la escena oscila entre violencia y belleza. Y, al final, el juego del polo se originó con los guerreros orientales. Registros sobre los primordios del polo remiten a un juego que servía como entrenamiento para las tropas de elite de Persia, en el Asia central, con una centena de soldados de cada lado de lo que sería una simulación de batalla. Allá pasaron más de dos mil quinientos años y hasta hoy es un deporte que encuentra amplia adhesión en el ejército, muchos campos de polo quedan dentro de los regimientos y los militares se destacan en las competiciones. Se difundió por el mundo árabe, el Tibet, China y Japón. Siglos después, conquistadores musulmanes llevaron el polo a la India. Los productores ingleses de té conocieron el juego, y un capitán militar comenzó a promover torneos entre la Caballería británica, en India. En 1870, tuvo lugar el primer partido entre militares en Inglaterra, donde se expandió rápidamente y pasó a ser asistido por millares de espectadores. Ganó estatus de deporte y las mujeres fueron aceptadas entre los practicantes, nobles, en su mayoría.

La sinergia entre hombre y caballos ya sorprendía en el Tibet

Especial

Colección Polo de Saccaro

Nota del Editor

El polo y sus encantos

Usted tiene en sus manos el primer ejemplar del nuevo proyecto de comunicación dirigida de Saccaro. Heredera de la publicación editada por la empresa desde 2006, la revista Saccaro CasaS va a hablar de arquitectura, diseño, arte, decoración y estilo de vida; especialmente para arquitectos, decoradores de interiores, decoradores y consumidores. Fruto de un proyecto editorial innovador, la revista va a abordar, en cada edición, un tema central, y todas las materias irán a desarrollarse alrededor de aquel. Para iniciar, elegimos el polo, deporte elegante, cada vez más practicado en Brasil y que da nombre a una nueva colección de productos de Saccaro. En las páginas que aparecen a continuación usted conocerá de CasaS • 84

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Cuerpo a cuerpo, pura adrenalina y plasticidad A lo lejos se escucha el cabalgar fuerte. Es un sonido que domina, inconfundible y cargado de simbolismos, como el de las batallas campales trabadas por caballeros transbordando testosterona, montados en caballos robustos. En la escena que presenciamos, el campo con su horizonte hablándole en secreto al cielo es también el palco, los caballos son de igual manera potentes y los caballeros están adornados con cascos, viseras de metal,

Otra versión también aceptada por historiadores en relación con el origen del polo, remite al “pulu”. Los tibetanos cazaban ratos manchados, a caballo, con largos bastones, para proteger las cosechas, y su increíble habilidad generó este juego, en el que los ratones fueron sustituidos por pelotas rudimentales. Se difundió entre las elites, disputado por la alta nobleza de sultanes, califas y emperadores. La sinergia entre el hombre y el caballo sorprendía en el Tibet, siendo las exhibiciones a caballo espectáculos de los más populares en las festividades oficiales. “Cuando vi lo que acontecía, ¡casi no lo pude creer! Caballeros quedaban de pie sobre la silla y, mientras los caballos galopaban, pasando por un blanco colgado, giraban sus mosquetes y disparaban en el centro del blanco. Antes de llegar al próximo blanco, a unos 18 metros de distancia, habían cambiado los mosquetes por arcos y flechas”, relató Heinrich Harrer, occidental que convivió con el joven Dalai Lama hasta que los comunistas chinos invadieron el país y arrasaron esa fascinante cultura. Harrer, además escribió, en su libro “Siete años en el


Tibet”, que los señores feudales del pasado marchaban con sus tropas frente al soberano para demostrar que estaban prontos para la guerra, un significado que desapareció, pero los juegos mantuvieron características “que recordaban los días de guerra de influencia mongol, cuando las maravillosas realizaciones de la caballería eran la orden del día”.

también resultan de una cruza de esa raza con el Cuarto de milla, Manga larga, Árabe o Lusitano. “El Puro sangre inglés debe ser predominante y el reproductor necesita ser un buen caballo, de buen origen y crianza”, explica el veterano polista Mauro Souza Araña, de San Pablo. Los caballos deben ser entrenados diariamente por los peones (mozos), con trote, galope y guiados en paseos, para que ganen tranquilidad. En el club Arumbeva, los caballos hacen también ejercicios dentro de un dique.

Los caballos La sociedad entre hombre y caballos es una de las más bonitas de la historia. Desde que nuestra especie se transformó en nómada, el caballo forma parte de la jornada humana. Fue domesticado, pasó a hacer fuerza en las plantaciones, a servir como medio de transporte. Hombres y mujeres aprendieron a montarlo y pasaron a cabalgar en la conquista de nuevos horizontes. Las luchas cuerpo a cuerpo, en la distancia de la espada y de los caballos tropezando tomaron parte en el diseño de la geografía. Hoy esa sociedad –que, como todo en la historia de la humanidad, ya tuvo episodios de horror y abuso- evolucionó al ideal con la cultura de los deportes ecuestres.

Para Mauro Araña, el caballo perfecto fue bien domado, tiene raza, estructura fuerte, velocidad y temperamento calmo: “Usted necesita sentir que el caballo está pisando firme en el suelo, es lo que da seguridad para una jugada arriesgada en alta velocidad. Ese es un caballo caro y no da para copiar. No es como ir a una tienda y decir: “Quiero una Mercedes igual a aquella que está en exposición”. Todo caballo es único”, afirma.

En el juego del polo se hace evidente la pasión del hombre por el caballo, la sinergia entre el animal racional y el irracional. No hay un buen juego sin equilibrio entre los dos. Así, el requisito básico para transformarse en un jugador es saber montar, montar muy bien, la iniciación al juego comienza por la equitación. “Quien quiera aprender, debe tener humildad para aceptar el tiempo necesario para desarrollarse en la equitación, así como para asimilar las reglas y los secretos del juego”, defiende José Mariano, del Arumbeva Polo Club, en la ciudad de Viamão (estado de Río Grande do Sul). Allí es posible tener clases con Álvaro Luis Ortiz, que tiene una gran experiencia en el juego (su padre, coronel del ejército, fue uno de los mayores polistas de Brasil) y tiene un postgrado en equinoterapia.

Pompa y circunstancia

La doma del caballo es un factor aún anterior a las aulas de equitación y de igual importancia. En Brasil ya existen adeptos del método Monty Roberts, desarrollado en los Estados Unidos: “Quedó muy conocido después que la reina Elizabet II lo adoptó para la caballería real británica y le pidió a Roberts que escribiera un libro contando su historia y explicando la revolucionaria doma de caballos sin violencia”, cuenta Marina Nascimento, que realizó el curso en la hacienda del domador, en California, en Estados Unidos. La raza del caballo es otro factor determinante, siendo el Puro sangre inglés, de las más veloces que existen, la ideal para el polo. Pero buenos caballos para el juego

No hay buen juego sin equilibrio entre el hombre y el caballo

El polo de los tiempos modernos se revistió de una áurea de glamour, que derivó del dinero necesario para su práctica por civiles. Generalmente se asocia el ápice del lujo en los deportes ecuestres a Inglaterra, pero la pompa viene desde el antiguo Tibet. Los nobles montaban tiendas finamente amuebladas y decoradas con cortinas de seda y bordados para asistir los festivales. Hombres y mujeres se vestían con ricas túnicas y grandes sombreros en forma de plato con asas de piel de zorro azul (inconcebible en los días de hoy), más perlas cultivadas en Japón, turquesas de Persia, corales de Italia y ámbar de Alemania. Ropas y accesorios vistosos debían ser exhibidos, pues las personas comunes no disponían de lujo, pero lo apreciaban en las clases altas (esto era común en una cultura de contrastes: tolerancia y convenciones rígidas, argucia y superstición, misticismo y jovialidad). El polo acabó transformándose en uno de los deportes más caros del mundo. No sin razón, pues para su práctica, en especial a nivel profesional, es necesario una alta inversión en caballos de raza –el Puro sangre inglés es el top de línea- y peones (mozos), responsables por su tratamiento y ejercicios diarios. Además, está todo el aparato de equipamientos sofisticados, entrenamientos constantes, así como la realización y el mantenimiento de campos de alto desempeño, dentro de clubes y/o haciendas particulares.

El polo acabó transformándose en uno de los deportes más caros del mundo Los torneos de alto handcap (números de goles) ganaron visibilidad y las empresas encontraron en este universo una buena oportunidad para su marketing. Muchos partidos de polo pasaron a constituir un verdadero happening, que varía de intensidad dependiendo del local donde se los realiza. En Inglaterra, la familia real tiene su propio equipo. En Nueva York, celebridades de diferentes calibres brillan del lado de afuera de los campos. En diversos países, grandes torneos son patrocinados por marcas de lujo como Cartier, Tiffany, Audi, Porsche, Mercedes-Benz, Möet & Chandon y Veuve Clicquot. En Brasil, logotipos de ese porte dividen espacio con otros de menor estatura, desde marcas de cerveza, como Itaipava, hasta operadoras de telefonía móvil, como Vivo. En San Pablo, en un club como el Helvetia Polo Club, en la ciudad de Indaiatuba (región de condominios con casas tasadas en millones de reales), los invitados llegan en autos del tipo “sueño de consumo” o en helicópteros, las mujeres usan sombreros al mejor estilo de la tradición inglesa, lindas modelos desfilan por el local y músicos puntean sus instrumentos al vivo. En Argentina, el polo se difundió de tal manera –es hoy el país de punta en su práctica en todo el mundo- que hay torneos con venta de ingresos al público, que aprecia el jugo desde las tribunas. No es raro que el deporte se destaque como atractivo turístico. En Uruguay, la estancia Vik José Ignacio, es un hotel hacienda con apenas doce (12) suites con amplios balcones para la pampa engastada de campos de polo. (Lea la materia en esta edición)

El deporte y sus reglas Deporte violento y de fuerza –diez (10) caballos en campo, que pueden llegar a una velocidad de 50 kilómetros por hora- el polo tiene sus reglas dirigidas a la seguridad del caballero y del animal, lo que no impide accidentes. Una patada en el codo de un jugador, una caída que puede resultar en una pierna o un brazo quebrado, hasta algunos más graves, como el famoso accidente a finales de los años 90 con uno de los mejores jugadores de polo de la época, el argentino Horacio Heguy, que llevó un pelotazo en el ojo derecho y quedó ciego, a pesar de lo que no desistió del deporte, pues lo CasaS • 85


continuó practicando con un ojo de vidrio. El polo es disputado por dos (02) equipos de cuatro (04) jugadores –dos (02) atacantes y dos (02) defensores- que intentan marcar goles en las extremidades del campo. El movimiento de los caballeros debe ser siempre hacia adelante; no se permiten maniobras tales como atravesarse delante de otro jugador, pero caballo contra caballo sí es válido. Todo es marcado con atención por dos (02) jueces montados dentro del campo (uno en el juego y el otro en la zona de seguridad) y uno a pie del lado de afuera, para el caso de algún impasse. Dos (02) jueces de línea acusan los goles, su posición es detrás de los arcos, que tienen un ancho de 7,3 metros. Son de mimbre o de caños de PVC, igualmente por una cuestión de seguridad: “un golpe fuerte en un hierro podría lastimar seriamente al caballo o al caballero. En mimbre o en PVC, en caso de un golpe, se cae el arco”, explica José Mariano. Cuando la bandera es sacudida para arriba, el equipo atacante conmemora el gol. Cuando se sacude para abajo, es pelota afuera. En cada gol, los equipos cambian el lado del ataque, pues el sol y el viento interfieren mucho en la calidad del arremeto de la pelota y esa alternancia garantiza el equilibrio del juego. Los tacos del polo tienen un mango flexible, de bambú, y el martillo de la extremidad es de madera. Miden de 1,49 metro a 1,54 metro; de acuerdo con la altura del caballo, que varía de 1,52 metro a 1,60 metro (el caballo ideal para el polo mide 1,56 metro o 1,57 metro). Los tacos solo pueden ser empuñados con la mano derecha, también con el objetivo de evitar accidentes. El rabo del caballo debe estar siempre trenzado y atado, para que no se enrosque con el taco. Las ligas coloridas o tobilleras tienen como objetivo proteger los tendones del animal, pues la pelota puede volar al encuentro de las patas en cualquier momento del partido. Del mismo modo, el caballero tiene las piernas protegidas por botas de caño largo y rodilleras robustas. El casco también es una pieza indispensable y muchos usan viseras y/o anteojos para proteger los ojos.

El campo mide 270 metros por 170 metros, incluyendo la zona de seguridad lateral. El partido dura aproximadamente una hora y es dividido en chukkas, que duran 7,5 minutos cada una. Dependiendo del nivel del juego, pueden ser de cuatro (04) a seis (06) tiempos y los caballos deben ser cambiados en cada chukka. El esfuerzo físico que se le exige al animal es muy grande y, por lo tanto, un caballo solamente puede entrar dos (02) veces en el campo en cada partido, intercaladas –las entradas- por un periodo de descanso.

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El polo es un juego de perfil bien masculino, pero no hay distinción para jugadores hombres o mujeres. Laura Kuhn Penter, de 27 años, juega desde 2009, apuesta en la técnica para compensar la falta de fuerza y cree que la participación femenina en el deporte está creciendo. En marzo de este año, ella compitió con jugadoras de San Pablo, Río de Janeiro, Brasilia, Argentina e Inglaterra en el I Torneo femenino de polo de Río Grande do Sul, en el club Arumbeva.

“Ellas son más organizadas, realizan el torneo con patrocinio, exposición de productos y fiesta. Nosotros, los hombres, hacemos torneos para justificar el asado”, juega José Mariano. Deporte de clima familiar En el sur de Brasil, los torneos son más camperos, moldados al estilo del hombre del campo y su caballo. Bellos autos y camionetas pasan por las porteras rústicas de hacienda, como la del Arumbeva Polo Club, en la ciudad de Viamão (estado de Río Grande do Sul), pero no se cultiva esa exagerada pompa. La belleza del espectáculo, sin embargo, es siempre la misma. Allá están los admirables caballos con sus ligas coloridas en las patas y sus caballeros con los seductores pantalones blancos y las botas de codiciado diseño. La tierra, la vegetación y el dique son primordiales en la escena, todo acontece al aire libre, al sabor del sol y del viento, como marca la práctica. Equipamientos son dispuestos organizadamente sobre mantas en el pasto, decenas de caballos atados en un área rectangular son cuidados por los peones y reciben las sillas, las cinchas, los frenos, las ligas, las tobilleras. Hombres y mujeres abren sillas de playa a la sombra de los árboles, los chicos se tiran al sol sobre capas, los perros se alegran, el mate comienza a dar vueltas y la conversación empieza a rodar. Dentro del campo, gritos se propagan al infinito, el juego es pura adrenalina y, para quien observa, pura plasticidad. “Es un deporte de clima muy familiar. Y privilegia ese contacto con la naturaleza, que nos renueva de lo cotidiano urbano”, comenta Marina Nascimento, que ya jugó polo indoor (en una cancha techada) en Estados Unidos y es apasionada por caballos desde niña, estudiosa del área e instructora de equinoterapia. “En general, el deporte involucra a toda la

familia: los hijos siguen la pasión de los progenitores, los más grandes aprecian los partidos, así como los hermanos y los amigos próximos, cuando no se transforman, también, en jugadores”. La familia de Mauro Souza Aranha –una de las más tradicionales del polo paulista-, tres (03) veces campeón del Abierto del estado de San Pablo y participante en varios partidos internacionales, es modelo. Él cría y vende caballos en su hacienda, llamada Chacra Casa verde, los prepara para todos los niveles de jugadores y organiza torneos con los hermanos, los hijos y, ahora, ya les enseña a los nietos a jugar. En el Sur, la familia de José Mariano Beck y Heloísa Pinto Beck es otro ejemplo. En la propiedad de los padres de Heloísa fue construido un campo de medidas oficiales, en el que la tierra fue nivelada a láser y se plantó césped de raíz profunda; todo el trabajo fue realizado por el grupo de 16 integrantes que se reunió para crear el Arumbeva Polo Club. El hijo Mariano, ya se destaca en el juego y es bien actuante en las tareas del club, así como la madre de Heloísa aprecia toda la función y está siempre junto, aunque se protege dentro del auto, con su tejido de lana. Campos civiles de tamaño oficial, que equivale a cuatro (04) canchas de fútbol, se distribuyen por Brasil. Solamente en la región de Indaiatuba (estado de San Pablo) son más de treinta (30), la mayoría dentro de haciendas particulares. En las ciudades del interior, esos campos están –generalmente- dentro de los regimientos militares. El Sur se destaca por su tradición campera y de batallas, no hay dudas; y los regimientos de las ciudades de Uruguaiana, San Gabriel, Alegrete, Quaraí, Yaguarón, Bagé, Livramento y Tramandaí, son muy buscados para partidos de polo. El teniente coronel César Alves da Silva, sub- comandante del Regimiento Osorio, de la ciudad de Porto Alegre, cuenta que en el inicio del año hubo un campeonato en la ciudad de Tramandaí con la participación de 19 equipos. En Argentina (es de humillar…) solamente en Pilar, la capital argentina (y mundial) del polo, hay cerca de setecientos (700) campos. Todavía en el Sur de Brasil, en El Paraíso Polo Club fue moldado con un campo de menores dimensiones dentro de un condominio, en la ciudad de Viamão (estado de Río Grande do Sul). Los lotes miden dos (02) hectáreas: “Es el módulo mínimo rural, que le permite a nuestro condominio mantener sus caballos dentro del área privativa, una especie de mini sitio”,


explica Caco Schuch, que idealizó El Paraíso para aglutinar a los adeptos del polo, que van los finales de semana allá para jugar y disfrutar de un local que une la naturaleza preservada con toda la infraestructura y seguridad de un condominio cerrado. “Solamente hay una propuesta similar en Argentina. Promovemos campeonatos, entrenamos con nuestros caballos y confraternizamos”, cuenta el polista y emprendedor, que también ofrece estructura para eventos y cabalgatas en El paraíso, donde se siente el aroma de la tierra mojada, de los naranjos en flor y el gusto de la fruta recogida al pie del árbol.

Solamente en Pilar, la capital argentina (y mundial) del polo, hay cerca de 700 campos.

Los equipamientos

Estilo es una palabra a medida para los deportistas. Incluso antes de la dictadura de la moda ceda a la interpretación personal sobre tendencias de vestir, hombres afectos al deporte ya cultivaban su manera única de vestir. Cada modalidad ganó características propias. El polo es de las más distintivas y elegantes, que incluso resultó en tendencias macro, como las remeras de cuello y abertura en el pecho con botones. Marcas surgieron con el símbolo del jugador a caballo con su taco o de la bota y el taco. Incluso quien nunca vio ni un único partido, cede al imaginario de la elegancia del juego vistiendo una remera Polo by Ralph Lauren, por ejemplo.

La indumentaria es vistosa y de alta calidad. Los pantalones blancos, de algodón con elastano o vaqueros, son marca registrada, así como las botas de cuero legítimo y cierre frontal. A quien le gusta usar cintos, encuentra variedad en cuero rústico con lindos diseños geométricos bordados. Los guantes funcionales, que no dejan de ser bonitos, pueden ser usados apenas en la mano derecha, que empuña el taco (son vendidas en unidad, no en pares). El casco es muy firme, lógicamente, pero no es voluminoso, en formato de gorra, con opciones de bellos detalles coloridos. El caballo no se queda atrás, con sus ligas de microfibra en colores amarillo, rojo, azul marino, verde, negro. La tobillera es de material resistente y se arma con varios velcros. La silla es otro capítulo visual. La silla de polo es de las más bonitas, en cuero oscuro, pequeña, arredondeada y con estribo largo, que le permiten bastante movimiento

al caballero. La manta tiene estampas (como los típicos símbolos de algodón argentinos) o puede ser también lisa y recortada en el molde de la silla.

Surgieron marcas que tienen como símbolo el jugador a caballo

Inglaterra y en Estados Unidos. El local no puede ser más adecuado. En este hotel arte, una concepción de lujo sin afectación, privilegia el contacto con la naturaleza exuberante, con campo, laguna y la inmensidad del horizonte, todo bien al estilo de quien practica y aprecia el polo.

Y hay, además, toda una gama de productos y vestuario de marca en torno a este deporte, lo que estimula la existencia de tiendas temáticas, como Los Corrales, que nació en 1980 en Argentina y llegó a Brasil ocho (08) años después. Desde las sencillas alpargatas de colores, que los polistas adoran usar después de los partidos, hasta carteras y carpetas sofisticadas, pasando por porta anteojos, billeteras, monederos, neceseres, camisas y blusas, abrigos, chalecos, pañuelos de seda y chales, boinas, bisutería y varios otros accesorios. Existen, también, los elementos para el mate y opciones de regalos, como cajitas y latitas que son una hermosura.

Estancia Vik En Uruguay, el polo ganó otro apelo, el del atractivo turístico con los famosos torneos de verano en Punta del Este y en José Ignacio. En la estancia Vik, un lujoso hotel hacienda siete (07) estrellas, apenas doce (12) suites se abren en amplios balcones para la pampa engastada de campos de polo. “Le ofrecemos a nuestros clientes la oportunidad de apreciar partidos de este maravilloso deporte. Ellos valoran nuestro esfuerzo en traer jugadores renombrados, de handcap alto, tales como Adolfo Cambiaso, Facundo Pieres y Gonzalo, para los torneos que promovemos aquí”, dice Agustín Leone, gerente general de la estancia Vik. Él explica que también es posible tener aulas de polo en la hacienda: “En apenas algunos días hospedados con nosotros, los iniciantes ya se involucran con el polo”. La estancia Vik mantiene un acuerdo de colaboración y sociedad con el equipo argentino de polo La Dolfina. Fundada por Adolfo Cambiaso y Bartolomé Castagnola, hace trece (13) años, en la ciudad de Cañuelas, La Dolfina colecciona sucesos en los principales torneos del mundo. Venció el Campeonato argentino abierto de polo seis (06) veces: 2002, 2005, 2006, 2007, 2009 y 2011. El Abierto de Hurlingham (considerado el segundo torneo en importancia) en 2011 y 2012, transformándose en uno de los equipos de mayor suceso desde su creación. Los torneos en la estancia Vik atraen personas de la alta sociedad y patrocinadores de primera línea, como Veuve Clicquot, que tiene una larga asociación con el polo, también en

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Diseño 01 Creación de los italianos del Decora Design, la colección Birillo trae un nuevo concepto y una manera diferente de vivenciar productos. Las piezas son producidas con tecnología de punta, utilizando espuma inyectada rígida y pintura automotriz. Los bancos y las mesas se destacan por su versatilidad de uso y la combinación de los tonos y los colores vibrantes. Saccaro firmó una sociedad comercial exclusiva con el Decora Design, estudio italiano renombrado por sus creaciones modernas e innovadoras. Ellos diseñaron con exclusividad para la marca las colecciones Margherita y Birillo. Tecnología y diseño son los atributos del asiento Margherita. Su estructura fue desarrollada en espuma inyectada y tejidos exclusivos, creando un producto de estética agradable y funcional. Su levedad visual hace de esta pieza un ítem versátil e ideal para componer ambientes de diversos estilos.

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mundo. Una pretensión que viene acompañada de un paquete no menos interesante: una bodega basada en la sustentabilidad, con un innovador concepto arquitectónico y una bella pizca de tecnología de punta. También forma parte de los planes la construcción de un hotel boutique que, así como el de Uruguay, va a rendir homenaje a artistas chilenos. El ya existente lodge continuará recibiendo huéspedes y en el futuro podrá ser reservado para familias y grupos que desean privacidad.

Los Viks

El vino Vik

Silencio Esto es lo que se escucha. El más profundo silencio. Y una plena sensación de paz. Tal vez, muy de vez en cuando, el sonido del viento quiebre el silencio. Los ojos van lejos, el horizonte es enorme. Las montañas, el límite. Antes de ellas vienen los parrales. De acuerdo con la época del año ellos van a estar diferentes, de este o de aquel color, pero siempre bellos. Cada estación revela su personalidad. Pero es en el otoño que los viñedos presentan su mejor desempeño. Es en la época de la cosecha, de ese tiempo bendecido en el que las uvas pasan por el mágico proceso de la vinificación, que los viñedos alcanzan su esplendor. Los tonos de rojo y amarillo de las hojas de las uvas carmenere y shiraz dejan el Valle de Millahue, al sur de Chile (a unos doscientos [200] kilómetros de Santiago) ¡escandalosamente lindo! La temperatura es generosa y agradable. Ni exageradamente frío, ni tampoco insoportablemente caluroso. En el punto. En la medida. En su mejor momento, así como un buen vino.

Una bodega que produce un único vino. Un corte. Varias uvas mezcladas con la obstinación de generar el mejor vino del mundo. Está prevista la plantación de novecientas (900) hectáreas de parrales (cuatrocientas [400] fueron plantadas en 2006). La primera zafra ocurrió en 2009. La del año siguiente conquistó incontables elogios de quienes tuvieron la suerte de beber del néctar. El vino Vik no es encontrado fácilmente en el mercado. En Brasil, está en pocos lugares. Quien lo prueba, quiere más, mucho más. Y esta dificultad solo lo deja más deseable. El Vik es elegante, tiene cuerpo, presencia y embriaga con lo mejor del terroir de cada parcela del campo de esa vinícola que tiene el orgullo de ser la primera holística del mundo. Todo está interrelacionado, cada detalle es tomado en serio, las consecuencias son medidas y calculadas. Existe un bocado de filosofía dentro de cada botella.

Familia Vik Combinando perfectamente con el silencio y el otoño está el Lodge Viña Vik. Instalado en lo alto de una montaña, mirando el valle y los viñedos. Y aquí es necesaria una explicación: Vik es el apellido de una tradicional familia noruega, propietaria de algunos lugares bien especiales en América Latina. En el litoral de Uruguay, en José Ignacio, está el hotel boutique Playa Vik, perfectamente bien localizado en la costa de la playa y con vista al Atlántico. A ocho (08) kilómetro de allí queda la Estancia Vik, en medio del campo, instalada en una gran casa blanca con arcos, dormitorios decorados por artistas plásticos uruguayos y equipada con un bello campo de polo.

La Vik en Chile Desde 2012 Chile tiene su unidad Vik, y esta vez ellos llegaron con una propuesta aún más grandiosa: quieren hacer el mejor vino del CasaS • 88

El alma de la vinícola Es allí, en la tierra, en el suelo que el enólogo y gerente general coloca su empeño. Patrick Valette es categórico: “El 90% de nuestro vino está en la uva”. Por eso cada cepa es plantada en un tipo de suelo distinto, tomando en consideración su personalidad y sus necesidades, todo lo que necesita para alcanzar su punto alto. Una vez que el vino llega a los toneles y barriles, día a día él es probado, su evolución es acompañada, para que –entoncesacabe en la botella y envejezca por un año más. Del momento de la cosecha hasta que llega al mercado, pasan tres (03) años. Patrick es chileno, pero con cinco (05) años de edad fue a vivir en Saint Emilion, en Francia. Su familia era propietaria del Chateau Pavie, y rápidamente el mundo de los vinos pasó a formar parte de su vida. Firmó dos rótulos de gran destaque: El Principal y Neyen. Durante años viajó dando asesoría a diversas vinícolas, cuando recibió la desafiante invitación de crear un vino espectacular, memorable, que figure entre los mejores del mundo. El momento era

propicio, el cansancio por el exceso de viajes y el tiempo lejos de la esposa y de los nueve (09) hijos fueron decisivos: había llegado la hora de afirmar los pies en un solo suelo. Y así, Patrick Valette volvió a Chile y abrazó el proyecto Vik con total compromiso y respeto. Hoy, cuatrocientos (400) trabajadores forman parte de la vinícola. Existe una villa dentro de la propiedad para los funcionarios, y fotos de algunos de ellos están en el mural de la sala de degustación. La información que señala que el cuadro de funcionarios es prácticamente el mismo desde la abertura de Vik nos hace entender mejor el concepto holístico. Respeto y compromiso son la base de todo el proceso.

Danza nocturna

Vik está en construcción. Y cuando esta etapa esté pronta, sin duda algo nuevo comenzará. Hasta el final de 2013, la bodega, que seguramente será referencia en el Nuevo Mundo, estará concluida. Mirando de lejos, parece que ella está enterrada, apenas el techo queda afuera. Llegando cerca, la impresión se confirma. Una rampa levemente inclinada cumplirá el papel de llevar el agua de la lluvia hasta el techo de la sala de los barriles y la vinificación. El frío natural del subsuelo ayudará en la economía de electricidad. La cosecha es realizada durante la noche, pues es cuando las uvas están en su ápice y frescas. Cada trabajador lleva una linterna presa en la cabeza, un generador ilumina el local y la temperatura baja es mucho más agradable para el trabajo. El ir y venir es constante, las cajas de uvas se van sumando, tractores transportan todo para la bodega y el grupo de mujeres responsable por separar los racimos de uvas ya están prontas para la danza perfecta.

Un lugar para estar En el topo del cerro, el nuevo hotel Vik tendrá veinte (20) suites, todas proyectadas con el beneficio de la bellísima vista y la promesa de confort, lujo y comodidad. La previsión es que en 2014 el hotel boutique de los viñedos esté pronto, para el deleite de los visitantes. Hoy, ellos pueden hospedarse en el Lodge Viña Vik, la casa de madera pintada de negro, construida en líneas rectas, que tiene cuatro (04) dormitorios, uno de ellos con una ventana proyectada para el valle. En el área de convivencia de los huéspedes está la cocina libre de paredes, la gran y única mesa, un hogar de fierro, sofás y sillas de diseño. ¡Elegancia al extremo! En los balcones, en ambos lados del “rectángulo negro”, están las mesas al aire


libre, donde acontecen demorados almuerzos. Todas las comidas son realizadas allí. Espere comer muy bien y tener el vino Vik como la bebida principal. Para explorar la región hay un circuito de bicicleta y otro a caballo, siempre con los viñedos como escenario e inspiración principal. Ambas experiencias son deliciosas y divertidas. Patrick Valette es experto en el trayecto de bicicleta, con suerte, él puede acompañar su paseo. Alguna preparación física es bienvenida y, de cualquier forma, cruzar los parrales es algo renovador. A caballo, el paseo es más contemplativo, perfecto para una buena sesión de fotografías. Así pasan los días en medio a cabernets francs y sauvignons, shiraz, carmeneres y merlots. Espere momentos del más puro ocio y contemplación, comer y beber divinamente, mantener el cuerpo y la mente activos con paseos, degustaciones e historias fabulosas del embriagante mundo de los vinos. Sin olvidarse, claro, del fabuloso silencio.

del mar y carnes, creó demanda y proveedores propios de legumbres y frutas.

misma se caramelice y tome un color marrón claro. Reservar.

Una vez que la estancia estaba en la palma de la mano, atender la Playa Vik, en la costa del Atlántico, fue la parte más fácil. El próximo desafío estaba del otro lado de la cordillera, en tierras hasta entonces desconocidas. Él debería elegir y entrenar a la nueva chef de Viña Vik.

Cortar laminas de zapallo italiano y berenjena. Grillar con poco aceite de oliva. Reservar. Quemar el morrón sobre la llama de cocina directamente y cuando este totalmente negro pelarlo, sin quemarse, cortar tiras gruesas y reservar.

Loreto del Carmen Tapia tiene ojos intensos, simplicidad al hablar, es discreta y muy activa. Desde el amanecer hasta la cena está en medio de las ollas y la cocina. Parece divertirse en la elaboración de platos en que legumbres y verduras marcan presencia y ganan versiones creativas. Su cocina es precisa, simple y absolutamente sabrosa. Los panes caseros son la más deliciosa perdición. Ellos y el vino Vik serían suficientes, el paraíso, pero todavía hay más… Enseguida viene una entradita, puede ser una ensalada o una sopa acompañada por croutons crocantes, muy crocantes. Todo es hecho allí. Las porciones son en la medida, ni pequeñas, ni demasiado grandes. Usted acaba la refección leve, satisfecho y feliz, muy feliz. Quizás sea culpa del vino Vik, aquel néctar maravilloso. La lasaña de legumbres con queso gruyere y creamcheese es de levitar y pedir la receta; que, por señal, está en este reportaje. Se come bien, sin complicaciones y sintiendo el sabor de cada ingrediente. Marcelo, realmente, supo pasar sus conocimientos a esta chef chilena. es.

Formar las lasañas intercalando capas de berenjenas, zapallo italiano, cebolla acaramelada y las tiras de morrón. Colocar entre las capas de los vegetales, el queso philadelphia, y la salsa de tomate.

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La gastronomía de Marcelo debería cumplir un papel importante y fundamental. Y cumplió. La primera dificultad fue encontrar insumos frescos y de buena calidad. Poco a poco seleccionó de quién comprar pescados, frutos

Tartaleta de champiñones, panceta y cebolla acaramelada. INGREDIENTES:

Gastronomía Vik Un bello día el chef Marcelo Bitencourt dejó la vida agitada de Montevideo para aventurarse en las pampas uruguayas. Él fue invitado para que cuidara de la gastronomía del más nuevo emprendimiento de lujo de José Ignacio: la Estancia Vik. Una verdadera aventura, considerando que el litoral de Uruguay “tiene vida” solamente de diciembre a febrero. Después de eso, es el viento, el frío y los viajantes más selectos. Pero la estancia fue pensada para ir más allá de los meses de verano, fue proyectada para los apreciadores del arte, jugadores de polo, amantes de la buena mesa; para quien no deja de lado el confort y busca un refugio.

Luego de armar la tercera capa de la lasaña colocar por encima el queso gruyère rallado y cocinar en el horno a 180 grados, horno fuerte, hasta que se gratine o dore el queso puesto encima. Servir acompañadas de la salsa de tomates y ensalada de la huerta. s..

Lasaña de vegetales INGREDIENTES: Zapallo italiano Berenjena Queso philadelphia Cebolla Morrón Queso gruyere Salsa de tomate PREPARACIÓN: Cortar la cebolla en gruesa juliana y cocinar a fuego lento con poca mantequilla, durante 40 minutos aproximadamente, hasta que la

Para 8 porciones Masa: 300g de harina 2 cucharadas de aceite de oliva 2g de sal 100 cl de agua tibia PREPARO: Mezclar todos los ingredientes, amasar y dejar reposar unos 20 minutos. Aplanar la masa con uslero, recortar los discos y disponer en los moldes individuales enmantequillados. Dar forma. Poner al horno, precalentado a 140º, hasta semi dorar el fondo de masa. RELLENO: 350g de champiñones 1 cebolla grande 250g de panceta 2 huevos CasaS • 89


Queso gruyère Sal y aceite de oliva Picar la panceta y freírla. Reservar. Laminar la cebolla y freír en mantequilla hasta acaramelarla (45 minutos). Reservar. Laminar los champiñones y freírlos junto con la panceta y la cebolla. Vertir la preparación en un fondo y mezclar con los 2 huevos. Rellenar con esta preparación los moldes individuales de masa y poner queso gruyère rallado encima. Hornear, en horno precalentado a 140º, por 30 minutos. Servir caliente adornado de un mix de hojas verdes, aceite de morrón y aceite de rúcula.

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Diseño 02 Con un diseño de líneas generosas y simples, el diferencial del sofá Siam es el extremo confort. Sus almohadones sueltos, rellenos de plumas, pueden ser distribuidos de varias formas. Las medidas contribuyen para una postura de relax y descanso. Diseño: Studio Saccaro. Lupa Maori, de Saccaro Oggetti, con mango de madera entallada. La colección Maori resalta el valor de la artesanía y de la exclusividad, traduciendo en objetos toda la tradición y delicadeza del handmade.

Queque mediterraneo INGREDIENTES:

250gr de harina normal 250gr de jamón ahumado 150gr de queso gruyère rallado 100gr de aceitunas sin cuesco 4 huevos 10gr de aceite de oliva 20gr de levadura 1 tomate 4 hojas de albahaca Pimentón a gusto

Inspirada en los padrones encontrados en la arquitectura de las casas marroquíes, la colección Safi, de Saccaro Oggetti, presenta objetos con superficies que mezclan padrones elaborados y colores puros. La colección incluye porta retratos, cajas decorativas, porta velas y bandejas. Mesa de centro Croma, creada por los diseñadores Ana Revello Vazquez y Renato Solio. Su principal triunfo de diseño es la composición entre el color y la textura de madera. Hay una diversidad de colores posibles para ser utilizados en la madera, lo que proporciona varias combinaciones.

PREPARACIÓN Precalentar el horno a 180 grados. Picar el jamón. Vertir en una fuente harina, con levadura agregar los huevos y aceite de oliva. Trabajar la masa hasta obtener una crema lisa. Agregar jamón, aceitunas, queso, pimienta, tomate y albahaca. Enmantequillar el molde. Vertir preparación y cocer 45 minutos.

Firmado por la diseñadora Flavio Pagotti Silva, el sofá Lolita tiene un visual delicado y acogedor. La elegante estructura en madera deja los pies a la vista y, junto con el tapizado, le da levedad a la pieza. Disponible en las opciones de dos (02) y tres (03) lugares, además del asiento. La funcionalidad es el principal atributo del sofá Move, firmado por el diseñador Emerson Borges. Cada módulo retráctil puede formar una chaise y posee un apoya cabeza regulable, garantizando versatilidad y confort. El diseño mezcla lo clásico y lo moderno, lo que hace de ese sofá una alternativa elegante para ambientes de estar y home theater.

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Ambientes de convivencia y placer En las siguientes páginas, usted va a conocer cinco (05) proyectos diferentes de arquitectura de interiores, creados por profesionales de Curitiba, Joao Pessoa, Porto Alegre y San Pablo. Uno de ellos es un espacio comercial, un restaurante. Dos (02), son proyectos residenciales, con foco en los ambientes de ocio. Y los otros dos (02) son áreas sociales de condominios. En común, ellos tienen la intención de proporcionar óptimos momentos de convivencia y ocio a sus usuarios, a partir de la elección acertada de terminaciones, colores, materiales, iluminación y mobiliario. Vea las ideas y las propuestas de decoración de cada uno de los profesionales. Integración con la vista Arquitecta Bethania Tejo Joao Pessoa - Paraíba

Localizado en la Ponta do Cabo Branco, en la ciudad de Joao Pessoa, en el estado de Paraíba, el restaurante Gulliver ya tenía un gran triunfo a su favor: la exuberante vista de la orla marina. Y la arquitecta Bethania Tejo supo sacar provecho de esa características, concibiendo un proyecto de interiores que les garantiza a los clientes tener esa vista al alcance de los ojos en prácticamente todas las mesas. Interesada en generar un clima intimista y de sofisticación, Bethania creó una decoración casi monocromática, en matices de tonos terrosos que se armonizan con el ambiente externo. La iluminación general y de detalles, en tonos amarillos, también busca reforzar ese efecto intimista. El proyecto tiene un lenguaje contemporáneo y cosmopolita. Materiales como cuero, lino, piedra, madera y fibras, utilizados en el mobiliario de los varios ambientes, ayudan a componer la atmósfera de requinte apreciada por la clientela del restaurante.

Tonos como beige, chocolate y whiski crean ambientes sofisticados y acogedores


La gran terraza panorámica recibió mesas de piedra natural y sillas de fibra sintética en los tonos chocolate y beige. El piso es de madera, los pilares fueron revestidos con ladrillos aparentes y la iluminación es indirecta, componiendo un todo acogedor y sencillos, perfecto para grandes momentos gastronómicos y la contemplación de la linda vista del litoral.

Espacios de convivencia Arquitectas (ADN Arquitectura) Alyne Pillar Nunes y Fernanda Yung Drebes Porto Alegre – Río Grande do Sul

Invitadas a concebir la decoración de interiores del área social de un condominio en la playa de Xangri-La, en el estado de Río Grande do Sul, las arquitectas Alyne Pillar Nunes y Fernanda Yung Drebes buscaron inspiración en la latinidad “hispanohablante”, presente en todo el concepto del emprendimiento. A partir de este tema, desarrollaron espacios de convivencia que sean versátiles y durables, capaces de atender a diferentes usos y necesidades. “Exploramos el juego de planos y el uso de texturas y colores para relajar el ambiente y fortalecer las sensaciones que queríamos”, afirman las arquitectas. La opción por sofás y sillas en fibra proporcionó, según ellas, un contrapunto delicado, que garantizó la levedad de los ambientes y la deseada calidad.

Sillas y sofás de fibra hicieron los ambientes más leves y acogedores

La amplia y acogedora área de ocio tiene colores suaves y muebles en madera y fibras. El área gourmet está integrada a los ambientes externos y todo es extremadamente funcional, proporcionándole a la familia momentos relajados de ocio día a día. La opción por tonalidades claras y estampas suaves refuerza la atmósfera de relax y tranquilidad. Le correspondió a la diseñadora de interiores Beth Egas elegir todo el mobiliario de las áreas internas y externas.

Ocio con requinte Sueli Adorni Arquitecta y diseñadora de interiores São Paulo – São Paulo

Para componer el proyecto de interiores de esta residencia en São Paulo, la arquitecta Sueli Adorni realizó una serie de reuniones con la pareja de moradores, interesada en conocer las necesidades, los hábitos y los deseos de sus clientes. “Así fui descubriendo las emociones y sensaciones que ellos valoran en su día a día”, relata. Con base en esta observación, Sueli sugirió un proyecto que armoniza lo contemporáneo y lo clásico. La propuesta fue aceptada y resultó en una casa luminosa, fluida, confortable, acogedora y, al mismo tiempo, muy elegante. Las áreas creadas para momentos de ocio, combinan sencillez, practicidad y requinte, en dosis extras.

juntos o individualmente, de acuerdo con la necesidad. Internamente, Amanda proyectó un ambiente más acogedor, con mobiliario clean y requintado. Un lounge con diversos asientos, puffs y sofás de la marca Saccaro proporciona total confort a los usuarios. Junto al área del lounge fue montado el ambiente de las comidas, donde la arquitecta dispuso grandes mesas Diva, con sillas Alpi. Ya en la terraza –un amplio espacio que funciona como anexo del salón de fiestas y del bar de la churrasquería- predomina la colección de mobiliario de madera Ayty, con tapizados en tonos de verde, que armonizan con el entorno. Para el área de la piscina, la arquitecta buscó el confort de las reposeras de la colección Sogno, con fibras en el color coral, que combinan con los asientos rojos de las sillas y forman un bello contraste con el azul del agua.

Confort y requinte en todos los ambientes sociales del condominio

Design

Os versos da música de Tom Jobim trouxeram a inspiração para o desenho da cadeira Wave, criada pelo Studio Saccaro. Seu design apresenta leveza nas curvas da madeira e na trama natural, que reporta aos tempos das conversas informais com os amigos e do bem receber. Ideal para compor ambientes de jantar.

Buffet Diamante, design de Ana Revello Vazquez e Renato Solio. Esta peça rompe com a tradicional solução linear das frentes de portas ou gavetas, dando lugar a uma proposta em que os planos fora de prumo parecem facetas de um diamante, gerando um dinamismo peculiar. CasaS • 10

El club y el área gourmet del condominio necesitan atender a diferentes perfiles de usuarios y abrigar diversos tipos y portes de eventos. Las arquitectas desarrollaron un proyecto sencillo, buscando garantizar áreas de convivencia confortables, acogedoras y atemporales. Tonos de rojo, bordó y anaranjado componen la paleta de colores del mobiliario.

Club particular Beth Egas – Diseñadora de interiores Curitiba – Paraná

El matrimonio de propietarios y sus dos (02) hijos deseaba tener en la casa un área de ocio y convivencia para confraternizar con la familia y los amigos. Informalidad y confort eran premisas básicas. Atendiendo los pedidos, la diseñadora de interiores Beth Egas creó ambientes integrados y abiertos al contacto con la naturaleza. Puertas y ventanas que se abren por completo, permiten mayor amplitud y la circulación libre por los espacios internos y externos. En el jardín, en la piscina y en su entorno, Beth dispuso varios espacios propios para el relax, el descanso y los baños de sol, utilizando muebles en madera, fibras y tejidos.

El proyecto proporciona integración y armonía entre los ambientes internos y externos

A cidade italiana de Menaggio, situada às margens do lago de Como, inspirou os designers Ana Revello Vazquez e Renato Solio na criação da mesa de jantar Menaggio. A mesa tem quatro opções de medidas e diversos acabamentos, como madeira, vidro e porcelanato. Beleza e exclusividade definem as banquetas Palladio, peças da coleção que já é um sucesso absoluto com as cadeiras de jantar. Seu design de linhas simples, assinado pelo Studio Saccaro, tem leveza e versatilidade. A madeira vergada garante formas curvas, valorizando as características naturais da madeira. CasaS • 10

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Diseño 03 Para Sueli Adorni, integrar ambientes con armonía es un desafío y un placer. En esta residencia, las áreas sociales están perfectamente conectadas a la terraza y al espacio gourmet. Según la arquitecta, los muebles externos marcan la diferencia, proporcionando funcionalidad, un óptimo resultado estético y el deseado requinte.

Centro de convivencia Amanda Damha – Arquitecta São Paulo – São Paulo

Al componer las áreas sociales del condominio Damha III, localizado en Presidente Prudente (estado de São Paulo), la arquitecta Amanda Damha tenía en mente crear espacios no solo destinados a fiestas y al ocio, como también a momentos de integración de los moradores. Los diferentes ambientes que componen el llamado “Centro de convivencia” pueden ser usados

Buffet Diamante, diseño de Ana Revello Vazquez y Renato Solio. Esta pieza rompe con la tradicional solución lineal de las frentes de puertas o cajones, dando lugar a una propuesta en la que los planos fuera de plomo parecen facetas de un diamante, generando un dinamismo peculiar. Belleza y exclusividad definen las banquetas Palladio, piezas de la colección que ya es un éxito absoluto con las sillas de comedor. Su diseño de líneas simples, firmado por el Studio Saccaro, tiene levedad y versatilidad. La madera trabajada garantiza formas curvas, valorando las características naturales de la madera. La ciudad italiana de Menaggio, situada a las márgenes del lago de Como, inspiró a los diseñadores Ana Revello Vazquez y Renato Solio en la creación de la mesa de comedor Menaggio. CasaS • 91


La mesa tiene cuatro (04) opciones de medidas y diversas terminaciones, tales como madera, vidrio y porcelanato. Los versos de la música de Tom Jobim trajeron la inspiración para el diseño de la silla Wave, creada por el Studio Saccaro. Su diseño presenta levedad en las curvas de la madera y en la trama natural, que reporta a los tiempos de las conversaciones informales con los amigos y de la buena recepción. Ideal para componer ambientes de comedor.

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Realizado por aquellos que quieren, sin melindres, tirarse en frente de un home theater o incluso relajar en una sala principal, el Polo es una creación de los diseñadores Ana Revello Vazquez y Renato Solio. “Al mismo tiempo que él no es clásico formal, su diseño sencillo trae una dosis de elegancia para el ambiente. Es muy relacionado a la libertad del campo, al fresco”, explica Ana Revello Vazquez, también destacando el perfil atemporal del diseño de la pieza. Y esa propuesta puede ser extendida a los más diferentes padrones de espacio. El Polo puede ser producido en versiones de dos (02), tres (03) y cuatro (04) lugares. Así como parte del traje y accesorios de los atletas del deporte, el revestimiento del sofá es en cuero, con tres (03) opciones de tonos: marrón, blanco u negro. Sus plumas importadas quedan guardadas como si fuese en contenedores, seguras y prontas para recibir los más ávidos por lecturas y horas de relax. Lejos de la rigidez de medidas que muebles como sillas y mesas asumen cuando el asunto es ergonomía, el sofá puede ser creado con más libertad, para proporcionar mayor confort. En ese sentido, el Polo también gana el podio: su asiento más profundo garantiza

Diseño campeón Sofá Polo une características contrastantes. Al mismo tiempo que es simple, trae una asumida clase en sus líneas.

Paginas 82 - 83 Ana Revello Vazquez y Renato Solio, diseñadores de la colección Polo. En el lenguaje del polo, modalidad deportiva que une al atleta y al caballo en vigor físico y plástica perfecta dentro del campo, el atleta llega a lo máximo de su técnica cuando alcanza los diez (10) handcaps. El lanzamiento de Saccaro, inspirado en la libertad llena de estilo de este deporte, también puede ser considerado un campeón: conquista muchos diez (10) handcaps por la forma y la ergonomía.

El Polo puede ser producido en versiones de dos (02), tres (03) y cuatro (04) lugares. Colección Polo Saccaro CasaS • 92

Diseño 04 Silla con brazos de la colección Noronha, firmada por el diseñador Roque Frizzo. Inspirada en la profusión de colores del fondo del mar, de los recifes, de los corales y de los peces y bautizada en homenaje a la isla de Fernando de Noronha, la colección es versátil y permite innumerables combinaciones de colores. Estructura en madera, asiento y respaldo en fibra sintética. Mesa Noronha, con diseño de Roque Frizzo, integra la colección del mismo nombre, que remite a las bellezas del fondo del mar. Concebida para uso en áreas externas, tiene estructura en madera y tapa con detalle en fibra sintética. Disponible en varios tamaños. Santiago de Compostela es conocida como un centro internacional de peregrinación y de fe. Fue ella que inspiró la creación de dos (02) colecciones de

linternas que encantan por el movimiento de sus llamas y sus sombras, reproduciendo el “clima” de los caminos que conducen hasta Compostela. Las colecciones de linternas Santiago (imagen de al lado) y Finisterra (arriba), ambas creadas por la Uaná Disegn, son compuestas por modelos de grandes proporciones. Ellas complementan muy bien jardines y áreas externas, como terrazas y barandas cubiertas.


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sentindo a brisa do mar. Através do Programa Relazione, a Saccaro vai levar arquitetos, decoradores e designers de interiores a Miami para visitar a Art Basel, uma das maiores exposições de arte do mundo. Por isso, a Saccaro convida os profissionais especificadores a se cadastrarem em saccaro.com/relazione. Os vencedores também terão seus projetos divulgados na nova revista Saccaro CasaS. Use o seu talento e participe. Válido de 15 de abril a 31 de agosto de 2013.


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