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aprendiz de criativo Creative apprentice
Cada vez mais escolas seguem a tendência global de fomentar novos métodos e fluxos de criação. Motivos mais do que estimulantes para embarcar para destinos como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre agora mesmo More and more schools are following the global trend of fomenting new methods and flows of creativity. Extremely stimulating reasons for you to take off for destinations like São Paulo, Rio de Janeiro and Porto Alegre right now
por/by mariana castro Fotos/Photos jorge bispo ilustração/illustration erica merlo
“Um espetáculo de dança começa no corpo. No cotovelo, na respiração, na amplitude. Não começa na teoria. O livro pode ajudar intelectualmente, mas não vai fazer você dançar.” A frase da coreógrafa Deborah Colker em entrevista ao educador Charles Watson trata do processo criativo e da importância de testar, praticar e experimentar. Iniciativas que têm colocado a educação em uma esfera menos convencional compartilham desse pensamento. Há escolas espalhadas pelo país nas quais aspectos como abordagem, metodologia e experiência do aprendizado são tão importantes quanto o conteúdo. São escolas onde o aluno pratica a criatividade e não espera por insights. Que mostram que, para chegar à solução de novos problemas, é preciso fazer as perguntas certas. E colocar as ideias no papel sem medo de errar, já que só não erra quem não tenta. Perestroika, de Porto Alegre, Escola Design Thinking, de São Paulo, e os projetos educacionais de Charles Watson, no Rio, são alguns desses empreendimentos que vêm atraindo curiosos e inquietos. Gente interessada em saber como se preparar para um mundo em que as mudanças acontecem em alta velocidade e onde se adaptar é questão de sobrevivência. Um bom caminho para alcançar a resposta parece ser simplesmente: comece a dançar. 114
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A artista plástica italiana é professora de diferentes módulos nas unidades da Perestroika The Italian visual artist teaches different classes at the Perestroika schools
“A dance performance begins in the body. In the elbow, breathing, amplitude. It doesn’t begin with theory. Books can help you intellectually, but they won’t make you dance.” This statement by choreographer Deborah Colker in an interview with educator Charles Watson discusses the creative process and the importance of testing, practicing and experimenting. Initiatives which place education in less conventional realms share this way of thinking. These schools, in which approach, methodology and the learning experience are just as important as content, have spread across Brazil. They are schools in which students practice creativity and do not wait for insights. Something which shows that, to find a solution for a problem, you need to ask the right questions. And put ideas on paper without a fear of making mistakes, since only those who never try never make mistakes. Perestroika in Porto Alegre, Escola Design Thinking in São Paulo and the educational projects of Charles Watson in Rio are some of these enterprises that have been attracting curious and restless students. People interested in knowing how to prepare oneself for a world in which change takes place at high speeds and adaptation is a matter of survival. One good path to finding the answer seems simple: learn to dance. tam nas nuvens
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O pesquisador e educador Charles Watson no Parque Lage, no Rio de Janeiro Researcher and educator Charles Watson at Parque Lage in Rio de Janeiro
sem lugar-comum no commonplace
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“Com o curso Procedência e Propriedade, passei a perceber o desenho como veículo para entender questões sobre mim. Acho que não é um curso sobre técnicas de desenho, mas sim sobre tomar consciência de sua postura diante de um problema. Depois dele, mantive uma rotina de trabalho e frequentei o grupo de estudos ministrado por Watson.” “In the course Provenance and Property, I came to see drawing as a vehicle for understanding myself. I don’t see it as a course in drawing techniques, but rather a way to become aware of your posture when faced with a problem. After the course, I kept up a work routine and attended a study group administered by Watson.” Eduardo Berliner, 36 Designer gráfico e artista plástico Graphic designer and visual artist
ILUSTRAÇão: davi augusto
Dedicado há mais de 20 anos ao estudo do processo criativo, o educador e pesquisador escocês Charles Watson tornou-se mestre em derrubar clichês. Quem faz seus cursos, tanto em seu ateliê Mundo Novo como no Parque Lage, ambos no Rio de Janeiro, ou ainda quem participa das viagens que promove e de suas palestras e workshops, não encontra uma fórmula pronta quando o assunto é criatividade. “As pessoas vêm em busca de respostas. O que provoco é a reflexão”, diz. Um traço comum à maioria dos projetos educacionais conduzidos por Watson é a imersão. Ele explica que assim é possível apresentar ideias improváveis. Para isso, leva a pessoa a um lugar neutro, onde nada do que acontece é familiar. No curso que ministra no ateliê — que recebe principalmente designers, artistas e arquitetos —, os alunos têm de 10 a 12 horas de aula por dia, seis vezes por semana, durante 35 dias. Já no do Parque Lage, com plateia formada por gente de diferentes áreas, de 18 a 70 anos, são cerca de 120 horas, distribuídas em quatro meses. Nas viagens, Watson acompanha um grupo de pessoas a museus, galerias e ateliês de artistas — que são entrevistados por ele. A imersão funciona para balançar certezas sobre o processo criativo. Uma delas diz respeito a talento. O educador cita pesquisas que sugerem que, se é que o talento existe, ele é desimportante na formação de quem faz a diferença. Segundo ele, esse indivíduo normalmente adora o que faz, e isso cria maior tolerância para o trabalho intenso. Quem está envolvido com o processo de modo passional fica mais disponível para se colocar em situações desconfortáveis. Para quem cria, o desconforto é aliado, não inimigo. Em um exercício de vivência, Watson investiga, por meio de desenhos dos alunos, se eles estão em um estágio de total presença. Ou seja, um lugar em que você é aquilo que faz. “A vantagem é óbvia para quem a atividade é o fim e não o produto”, explica. Outra ideia contestada é a de criar quando inspirado. O professor observa que a inspiração aflora com o trabalho, e não o oposto. Se você não tem uma relação constante com aquilo que faz, não terá familiaridade para reconhecer o que é importante. Mais uma ilusão: conectar liberdade e criatividade. De acordo com ele, o limite e a restrição são fatores fundamentais no processo criativo. Assim como o erro — que, afinal, pode ser a resposta para uma questão que ainda não surgiu. “Ter um enorme leque de respostas para problemas que não existem prepara você para um amanhã desconhecido.”
Dedicated to the study of the creative process for over 20 years, Scottish educator and researcher Charles Watson has become a master in debunking clichés. Those who take his courses, whether at his Mundo Novo workshop or at Parque Lage, both located in Rio de Janeiro, attend his lectures and workshops or participate in the trips he promotes won’t find a readymade formula for creativity. “People come in search of answers. What I provoke is reflection,” he says. One common aspect of the majority of educational projects led by Watson is immersion. He explains that this is how it’s possible to present improbable ideas. Thus, he takes the person to a neutral place, where nothing that happens is familiar. In the course that he teaches in his workshop — which attracts mainly designers, artists and architects —, students have between 10 and 12 hours of classes per day, six days a week, for 35 days. Meanwhile at Parque Lage, where the audience is comprised of people from different areas, between ages 18 and 70, the total is around 120 hours, distributed over four months. On the trips, Watson accompanies a group to museums, galleries and the studios of artists — whom he interviews. Immersion works by balancing certainties about the creative process. One of them is related to talent. The educator cites studies that suggest that, if talent really exists, it’s unimportant in the education of people who make a difference. According to him, these individuals normally love what they do, and this creates a greater tolerance for intense work. Those who are passionately involved in a process are available to place themselves in uncomfortable situations. For those who create, discomfort is an ally, not an enemy. In an experience exercise, Watson investigates if students are in a stage of total presence through their drawings. In other words, a place where you are what you do. “The advantage is obvious for whom the activity is the end and not the product,” he explains. Another disputed idea is you create when you’re inspired. The teacher observes that inspiration emerges from work, and not the other way around. If you don’t have a constant relationship with what you do, you won’t be familiar enough to recognize what is important. Another illusion is that freedom and creativity are connected. Limits and restrictions are fundamental factors in the creative process. Just like mistakes — which, after all, can be the answer to a problem that is yet to emerge. “Having a wide range of answers to problems that don’t exist will prepare you for the unknown of tomorrow.”
Charles Watson — contato@dynamicencounters.com.br Curso no / Course at Parque Lage — www.eavparquelage.rj.gov.br
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ILUSTRAÇão: davi augusto
educação como experiência
“Acabei escolhendo o curso Yakuza, pois envolve aprendizado sobre processos criativos. A liberdade dentro da sala de aula e as atividades diferentes são alguns dos destaques, além de conceitos simples, mas que funcionam bem, como a postura do ‘vai lá e faz’.” “I ended up choosing the course Yakuza because it involves learning creative processes. Freedom within the classroom and different activities are some of the highlights, in addition to its simple but effective concepts, like the posture of ‘go and make it happen.’” Aline Ellwanger, 29 Relações-públicas e comunicadora Public relations professional and communicator
Education as experience Quem passa por uma das salas de aula da Perestroika pode se deparar com a seguinte cena: alunos usando NeuroSky (capacete que mede ondas cerebrais), Oculus Rift (equipamento de realidade virtual) e Google Glass enquanto aprendem sobre hackeamento, internet das coisas e o futuro do trabalho. Ajudar a preparar as pessoas para o que vem depois da revolução digital está entre os objetivos do Tomorrow, que, como todos os cursos da escola de criatividade, traz conteúdo transmitido por meio de muita experiência. Quando Tiago Mattos e Felipe Anghinoni fundaram a Perestroika, em 2007, em Porto Alegre, não sabiam exatamente o que estavam inventando. Muito menos aonde aquilo ia dar. Oito anos depois, comemoram por terem embarcado na busca por um tipo de educação mais livre e menos tradicional. Hoje, possuem unidades em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e Recife. Entre os pilares dessa nova educação, a instituição trabalha com gamificação, descentralização, experiência, personalização, escola + vida, tecnologia, storytelling e desescolarização (aprender fora da escola). Já a metodologia de cursos como Tomorrow, Chora PPT e Print.Me nasceu após a elaboração de um checklist com mandamentos. Um deles é “o fator do dia seguinte”, ou o que o aluno vai lembrar da aula. “Treco” é para reforçar que a aula precisa ter algo especial. Os coordenadores dos cursos têm o curioso cargo de “diretores de whatever”. No começo da aula, por exemplo, o aluno troca de lugar com o professor em uma técnica chamada Ignite, usada na Singularity University, no Vale do Silício. Ele tem cinco minutos para apresentar um conteúdo. No curso Yakuza, os alunos transformam a sala de um asilo ou de uma escola pública usando pouco material e boas ideias. Um guarda-chuva pode virar lustre; uma bandeja, moldura de quadro. Ao longo desses anos, Tiago e Felipe viram outras iniciativas de escolas criativas surgirem no Brasil. Para contribuir com um novo modelo de ensino, a Perestroika decidiu disponibilizar as metodologias e técnicas que a tornaram uma escola livre e nada convencional. 118
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The university of the future
a universidade do futuro Localizada no epicentro da inovação — o Vale do Silício, na Califórnia —, a Singularity University tem como objetivo identificar pessoas e projetos que possam mudar o mundo por meio de soluções para grandes problemas da humanidade, como fome, miséria e desigualdade social. A instituição onde estudou Tiago Mattos, um dos fundadores da Perestroika, tem como apoiadores o Google e a Nasa e fica dentro das imediações da Estação Espacial.
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Located at the epicenter of innovation — California’s Silicon Valley —, Singularity University has the objective of identifying people and projects that can change the world via solutions to the big problems facing humanity, like hunger, poverty and social inequality. The institution where Tiago Mattos — one of the founders of Perestroika — studied features Google and NASA among its supporters and is located in the surrounding area of the Silicon Valley Space Center.
Anyone who attends a class at Perestroika will witness the following scene: students wearing NeuroSky, a helmet which measures brain waves, Oculus Rift, a virtual-reality device, and Google Glass while they learn about hacking, the internet of things and the future of work. Helping prepare people for what comes after the digital revolution is one of the objectives at Tomorrow, which, like all the courses at the school for creativity, features content transmitted by plenty of experience. When Tiago Mattos and Felipe Anghinoni founded Perestroika in Porto Alegre in 2007, they didn’t know exactly what they were inventing. Much less where it would lead them. Eight years later, they’re happy for having embarked on the search for a form of free, less traditional education. Today they have units in São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro and Recife. Among the pillars of this new education, the institution employs gamification, decentralization, experience, personalization, school + life, technology, storytelling and un-schooling (learning outside of school). Meanwhile, the methodology of courses like Tomorrow, Chora PPT and Print.Me was born after the development of a checklist of commandments. One of them is “the next-day factor,” which considers what students will actually remember from each class. “Treco” is to reinforce the idea that a class needs to have something special. The course coordinators have the curious role as “directors of whatever.” At the start of classes, for instance, students trade places with their teachers in a technique called Ignite, used at Singularity University in Silicon Valley. They get five minutes to present a topic. In the course Yakuza, students transform the classroom into an asylum or a public school using little material and good ideas. An umbrella might be transformed into a lamp; a tray into a picture frame. Over the years, Mattos and Anghinoni saw other creative schools appear in Brazil. In order to contribute to a new model of teaching, Perestroika decided to make available the methodologies and techniques which differentiate it as a free and unconventional school. perestroika.com.br
Tiago Mattos, um dos fundadores da escola em Porto Alegre. Na página ao lado, alunos usam Oculus Rift e Google Glass no curso Tomorrow, da Perestroika Tiago Mattos, one of the founders of the school in Porto Alegre. On the side page, students wearing Oculus Rift and Google Glass in the Tomorrow course at Perestroika tam nas nuvens
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Com a mão na massa Elbow grease
Where you can most exert your creativity
Onde mais e x e rc i ta r a m e n t e Mesa & Cadeira Um grupo multidisciplinar é conduzido por um líder de aprendizado e, partindo de um briefing, entrega um protótipo criativo e original. É a reinvenção do workshop. Em São Paulo. A multidisciplinary group is instructed by a learning leader and, after a briefing, they deliver a creative, original prototype. It’s the reinvention of the workshop. In São Paulo. mesa.do
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The School of Life Propõe levar a filosofia de mesa de bar para dentro da sala de aula. No Brasil desde 2013, foca questões cotidianas do indivíduo, como casamento e trabalho. Em São Paulo. The proposal is to introduce the barroom philosophy to the classroom. Operating in Brazil since 2013, it focuses on daily matters for individuals, such as marriage and work. In São Paulo. facebook.com/ theschooloflifebrazil
Casa do Saber Promove cursos livres, oficinas e palestras que abordam temas que vão da gastronomia ao cinema, passando por gestão de negócios e história. Tem unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo. They offer free courses, workshops and lectures discussing themes ranging from culinary arts and film to business management and history. They have units in Rio de Janeiro and São Paulo. casadosaber.com.br/sp
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Na Escola Design Thinking, em São Paulo, impera a filosofia de aprender fazendo. O objetivo é gerar experiência de inovação prática, ou seja, diversas experimentações que resultam em uma série de aprendizados. O primeiro e principal curso da escola, fundada em 2013 por Ricardo Ruffo e Juliana Proserpio, é o de Imersão em Design Thinking — em linhas gerais, uma nova forma de pensar, baseada em valores como empatia, colaboração e experimentação. Em cada uma das 40 aulas, ministradas durante quatro meses, há 20 minutos de teoria inspiracional antes de os alunos passarem a desenvolver projetos. São quatro ao todo, de diferentes níveis de complexidade: um de um dia, outro de uma semana, o terceiro de três semanas e o último de seis. Entre o desenvolvimento dos trabalhos há a Semana do Conhecimento, com a presença de professores convidados. Um deles é Wellington Nogueira, da ONG Doutores da Alegria, que fala sobre empatia. Romeo Busarello, da Tecnisa, trata de inovação em grandes empresas. Todo o conteúdo é adaptado de acordo com as necessidades e demandas de cada turma, que pode estar mais interessada em prototipagem ou em gestão de projetos, por exemplo. Os alunos têm de 30 a 40 anos, em média, e estão dispostos a conhecer novas metodologias de aprendizado. A escola, com ambiente informal, fica em cima do Bar do Juarez, em Moema. No ano em que foi criada, a Design Thinking formou 70 alunos. Em 2014 foram 180 e a expectativa para este ano é atingir 520 alunos. “As pessoas vêm fazer os cursos não só pelo conteúdo, mas pela experiência. Acho que há uma inquietação, uma busca pelo novo”, diz Ruffo. Para atender à nova demanda, mais opções de cursos foram criadas. Entre as novidades estão Business Design, Inovação Social, Design de Serviços e Introdução ao Design Thinking. Como a escola está apenas em São Paulo, para chegar a outras cidades do país passará a oferecer cursos a distância, em uma parceria com a Descola, empresa de cursos livres online. Outra frente é a de cursos para empresas, mais um caminho de expansão. 120
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SÃO PAULO / RIO DE JANEIRO / PORTO ALEGRE
At Escola Design Thinking in São Paulo, the philosophy of learning by doing is employed. The objective is to generate experience in practical innovation — in other words, a variety of experiments resulting in a series of learning experiences. The first and main course of the school founded in 2013 by Ricardo Ruffo and Juliana Proserpio is Design Thinking Immersion — generally described as a new way of thinking based on such values as empathy, collaboration and experimentation. In each of the 40 classes, administered over four months, there are 20 minutes of inspirational theory before students start to develop their projects. There’s a total of four, varying in levels of complexity: one is a daylong, another a week, a third three weeks and the last one, six. In between the development of the class work there is Knowledge Week, which features guest teachers. One of them is Wellington Nogueira, from the NGO Doutores da Alegria, who talks about empathy. Romeo Busarello, from Tecnisa, discusses innovation at big companies. The content is adapted according to the needs and demands of each group, which might be more interested in prototyping or project management, for instance. The average student is between 30 and 40 years old and they’re open to new learning methodologies. The school, which features an informal atmosphere, is located above Bar do Juarez in Moema. In its first year of operations, Design Thinking educated 70 students. In 2014, 180, and the expectations for this year is to reach 520. “People come to the classes not just for the content but for the experience. I think that there’s a restlessness, a search for something new,” says Ruffo. To attend this new demand, more course options were created. The new ones are Business Design, Social Innovation, Service Design and Introduction to Design Thinking. Since it’s only located in São Paulo, in order to reach other cities, the school will offer long-distance courses in partnership with Descola, a company specializing in free online courses. Another front is courses for companies, another path for expansion.
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Nesta página, Ricardo Ruffo e Juliana Proserpio, fundadores da Escola Design Thinking. Ao lado, detalhes de uma das aulas do espaço On this page, Ricardo Ruffo and Juliana Proserpio, founders of the Escola Design Thinking. Side photo, details of one of the classes
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