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umatra Sementes de Pastagem

Manual de Formação de Pastagem Tudo o que o produtor rural precisa saber para obter bons resultados na implantação de sua pastagem


umatra Sementes de Pastagem

SUMÁRIO Introdução .................................................................

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1 - Diagnóstico da área ..............................................

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2 - Análise e correção ................................................

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3 - Preparo do solo .................................................. 4 - 5 4 - A época e métodos de plantio ..............................

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5 - Os principais métodos de plantio ........................ a) Plantio convencional (em linha) ........................................ b) Distribuição a Lanço ..................................................... c) Distribuição manual ...................................................... d) Plantio aéreo ..............................................................

6 6 6 6 6

6 - Escolha a variedade ideal ..................................... 7 a) Buscar sempre a diversificação .................................... 7 b) Fertilidade do solo ...................................................... 7 c) Variedades de acordo com o solo ................................. 8 d) Proteção dos solos .................................................... 8 e) Consórcio de variedades .......................................... 8 - 9 f) Atividade da variedade ................................................ 10 g) Pastagens para equinos e bovinos .............................. 11 7 - O Manejo ............................................................... a) O primeiro pastejo ................................................ b) Manejo de pastagem .............................................

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Especificação dos Produtos....................................... Semensol Top .............................................................

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Semensol Top X ..........................................................

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Semensol MAX ............................................................

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Tabela de Variedades .................................................

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FORMAÇÃO DE PASTAGEM

Introduç ão As variedades de forrageiras existentes no Brasil (Brachiarias e Panicuns) ainda não foram “domesticadas” pelo homem como a soja e o milho que estão dezenas de anos à frente em pesquisas, assim, já existe todo um mapa genético destas plantas que permite controlar seu ciclo (precoce ou tardio), época de florescimento, entre outras. No caso das pastagens ainda não existe este controle, pois por ser uma planta ainda “selvagem” tende a lutar pela perpetuação de sua espécie. Traduzindo essa rusticidade, na prática as sementes de pastagem não seguem um ciclo definido de fecundação, florescimento e maturação dos grãos, e em seu período reprodutivo as sementes vão ficando fisiologicamente maturas caindo ao solo gradativamente ao longo dos meses. Esta forma de maturação fisiológica existente nas pastagens dificulta muito sua colheita, e para garantir o máximo possível de sementes fisiologicamente maturas são colhidas do “chão”. Mas mesmo sendo colhidas do chão, as sementes quando ainda estão na planta, devido a algumas intempéries (ventos fortes, passagem de animais ou chuvas), acabam caindo da planta não estando 100% maturas. Essas sementes são consideradas sementes intermediárias (baixo vigor). Vamos conhecer passo a passo o que é necessário ser feito para que tenhamos um bom resultado na implantação de uma nova pastagem.

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1- Diagnóstico 1- Diagnóstico dada área área Visitando a área a ser plantada é que avaliaremos os seguintes pontos: ·

Identificação topográfica e física da área;

·

Declividade do solo. Solos com mais declives necessitam de pastagem com maior e melhor cobertura de solo;

·

Presença de pedras no solo (solo de cascalho);

·

Encharcamento e drenagem do solo, sempre recomendando variedades específicas para solos mal drenados, assim como para solos encharcados;

·

Se há a presença de invasoras (brotos ou pragas moles);

·

Se for uma área de forma nova (desmate) ou área de reforma;

·

Características físicas (se o solo é argiloso ou arenoso, etc.).

Antes de qualquer atividade mecânica é necessário coletar uma amostra do solo para verificar as características físicas e químicas do mesmo.

2- Análise edocorreção 1- Análise solo e correção A análise do solo possibilita a verificação das condições físicas, químicas, o teor do PH, as deficiências e o desequilíbrio nutricional do mesmo. Com os resultados obtidos podemos recomendar as quantidades de nutrientes e corretivos necessários. É importante salientar que a aplicação de calcário deve ser efetuada, no mínimo, de 70 a 90 dias antes do plantio da semente e o mesmo deve ser incorporado ao solo de preferência com grade pesada ou arado para que possa reagir com o solo. No caso de o cliente optar por não corrigir o solo, podemos recomendar as variedades que melhor se adaptarão àquele tipo de solo e terão assim uma melhor produtividade. No entanto, é sempre bom corrigir o solo antes do plantio da pastagem e ou efetuar adubações de cobertura para obtermos maior produtividade da pastagem implantada.

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3- Preparo do 1- P reparo do ssolo olo O preparo do solo é de suma importância para obtermos um bom estabelecimento da pastagem e deve ser iniciado alguns meses antes de distribuirmos as sementes na área. No caso de uma reforma, é necessário fazer uma avaliação da área. Se houver a presença de invasoras, diagnosticar o tipo (Brotos ou Pragas moles), pois no caso de infestação por brotos de cerrado é necessária uma gradagem pesada ou uso de arado, pelo menos 3 meses antes do plantio. Isto porque o sistema radicular do broto é muito profundo e utilizando uma grade intermediária de 28 polegadas, por exemplo, não teremos um resultado favorável no controle dessa invasora pois a mesma terá uma grande porcentagem de rebrote com o passar do tempo em meio à pastagem. Utilizando uma grade pesada de 32 ou 34 polegadas ou até mesmo um arado, teremos uma grande eficiência no controle dessa invasora, pois essa grade pesada ou o arado cortará seu sistema radicular mais a fundo evitando assim que a planta rebrote com facilidade. Esse tipo de operação tem tido um controle em torno de 70% no rebrote dos brotos de cerrado; nunca esquecendo que devemos respeitar a altura mínima das pastagens para ajudar a abafar as invasoras. No caso de a infestação ser de pragas moles (fedegoso, canela de perdiz, malvas, guanxumas etc.), o controle das mesmas é feito com uma grade intermediária, também começando a operação alguns

meses

antes

do

plantio.

Se

a

infestação

for

muito

grande,

consequentemente temos no solo um grande banco de semente dessas invasoras. Com as mãos de grades vamos eliminando grande parte desse banco. Gradeamos o solo, esperamos esse banco germinar e repetimos a operação. Quanto mais vezes passarmos a grade, menos pragas restarão. E assim, chegando o período do plantio não teremos tanta competição por luz, nutrientes e água dessas invasoras com a pastagem que está sendo implantada, obtendo assim um melhor resultado na formação desse pasto. Nos dois casos é necessário incorporar bem essa matéria orgânica ao solo para que a mesma se decomponha por completo, evitando a fermentação desse material que pode vir a matar a semente, pois a mesma é distribuída diretamente no solo. No ato do plantio finalizamos o preparo do solo com uma ou mais mãos de grade niveladora, dependendo da necessidade e da estrutura desse solo. O intuito do uso da niveladora é quebrar torrões existentes na área, deixando o solo

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uniforme para receber a semente. Após a distribuição da semente é muito importante incorporar essa semente ao solo, evitando assim problemas em sua germinação. Os problemas mais comuns que ocorrem quando não incorporamos a semente ao solo são: pássaros, formigas, desidratação da semente, ocasionada pela incidência direta dos raios do sol. Essa desidratação desencadeia um processo de dormência que é uma medida de sobrevivência da semente e que leva a não germinação da mesma por um longo período. O mau enraizamento da plântula, devido a não estar sob o solo, pode ocasionar a morte da mesma que fica suscetível a ser levada pela água das chuvas, e outras ocorrências mais. Existem vários modos para incorporar essa semente de pastagem ao solo. O mais eficaz é o rolo compactador. Esse implemento comprime a semente junto ao solo retirando todo o ar existente entre a semente e o solo, esse processo acelera e uniformiza a germinação dessa semente aumentado assim as chances de a planta se tornar adulta. Podemos citar o exemplo da semente que nasce no local onde passaram os pneus do trator. O rolo compactador é recomendado para qualquer tipo de solo. No solo arenoso ele tem um ótimo rendimento; já em solos argilosos não podemos passar o rolo se a terra estiver muito úmida, pois a semente vai grudar no rolo junto com a terra e o resultado não será bom. Um dos métodos mais utilizados para incorporar a semente de pastagem é a grade niveladora fechada. Realmente essa operação tem bons resultados, porém, devemos nos atentar a alguns pontos: em um solo arenoso que foi bem gradeado e que está muito fofo, não é recomendado o uso da grade niveladora, mas se o produtor só dispuser desse método para incorporar a semente, temos que tomar algumas precauções quanto à velocidade do trator e à abertura dessa grade. Não podemos passar essa grade niveladora aberta; ela tem que estar totalmente fechada e travada; o trator tem que seguir em baixa velocidade, pois muito depressa a tendência é que essa grande enterre demais a semente. Já em um solo argiloso, os resultados com a grade niveladora são bons. Outro método muito utilizado é arrastar uma galhada. Esse método funciona melhor em solos arenosos, mas temos que ter o cuidado de escolher um galho que fará um bom serviço.

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4- A época plantio e seus metódos 1- A épocade de plantio e seus métodos A semente de pastagem deve ser plantada na estação chuvosa. Aqui no Centro Oeste, dependendo da região e do ano, normalmente essa chuva se inicia em Setembro podendo ir até Março. Porém, devemos nos programar para efetuar o plantio em um período de abundância e regularidade de chuvas, evitando assim os veranicos que podem comprometer o desenvolvimento dessa pastagem recémimplantada. Os principais métodos de plantio 5- Os 2-principais métodos de plantio Plantio convencional (em ).linha). aa- Plantio convencional ( em linha 1- Plantadeiras (de soja, milho etc.). 2- Semeadeiras (de trigo, arroz com espaçamento entre linhas menor. Ex: TD).

bb-- Distribuição a lanço Distribuição a lanço

1- Distribuidoras a lanço hidráulicas pendulares ou de disco (mono ou duplo) Ex: Vicon, Jan, Lancer, Nogueira Etc. OBS. As distribuidoras pendulares oferecem melhor resultado, pois têm uma distribuição uniforme e proporcionam uma regulagem para quantidades menores/ha.

cc-- Distribuição manual Distribuição manual

1- Matraca 2- Enxada ou enxadão. dd-- Plantio aéreo Plantio aéreo

No caso do plantio aéreo é indicada a utilização de uma semente com um grau de pureza elevado (80 a 95%) para obtermos uma distribuição com melhor uniformidade, e devemos utilizar de 80 a 100% a mais na recomendação

se

comparada

com

a

distribuição

tratorizada.

Essa

recomendação é utilizada, pois na maioria das vezes a semente que é distribuída de avião não é incorporada ao solo.

SEMENSOL

TOP

SEMENTES DE ALTA PUREZA, ESCARIFICADAS, TRATADAS E INCRUSTADAS COM MICRO E MACRO NUTRIENTES

SEMENSOL PARCERIA:

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Credibilidade Aliada a Produção

OBS: A SEMENSOL TOP tem um ótimo resultado no plantio aéreo. IMPORTANTE: Para o plantio de SEMENSOL TOP devemos utilizar apenas as distribuídora pendulares sem o misturador. As distribuidoras de disco quebram o revestimento da semente no momento da distribuição e nem sempre jogam a mesma distância para os dois lados

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6- Escolha ideal 1- Escolhaa da variedade variedade ideal. a - Buscar a disversificação aBuscarsempre sempre a diversificação

Devemos evitar a monocultura na propriedade; a monocultura aumenta o risco da atividade. Por que devemos diversificar? Cada espécie tem uma capacidade diferente de tolerâncias a pragas e doenças. Quanto à fertilidade do solo, temos espécies que se adaptam a diferentes tipos de solo (fertilidade e propriedades físicas), têm tolerância a diferentes graus de encharcamento do solo ou diferem na cobertura de solo. Temos que recomendar a pastagem quanto à atividade que a propriedade explora. Exemplo: Se plantarmos a Brachiaria Decumbens, teremos várias vantagens como adaptação a solos de baixa fertilidade, a altitudes variadas, facilidade de disseminação, rápida formação, boa cobertura de solo, bom desempenho na seca e boa rebrota. Porém, teremos vários pontos negativos, como a suscetibilidade a cigarrinha e fotossensibilização em bezerros e ovinos. Devemos ter invernadas com outras espécies para que possamos fazer o manejo correto desses animais na propriedade. b - Fertilidade dodo solo. bFertilidade solo.

É comum que uma propriedade tenha vários tipos de solos com diferentes características físicas e químicas.

O correto seria fazer uma correção e uma

adubação diferentes para cada tipo de solo, o que raramente é feito devido a razões técnicas e econômicas. Hoje temos variedades adaptadas às diferentes condições de fertilidades do solo, portanto devemos recomendar a variedade que se adapta melhor a cada tipo de solo dentro da propriedade. O correto seria fazer um mapeamento de cada tipo de solo existente na propriedade, mas como isso demanda um alto custo e nem sempre é possível, podemos utilizar uma regra genérica para recomendação das forrageiras de acordo com o tipo de solo.

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BAIXA FERTILIDADE

MÉDIA FERTILIDADE

ALTA FERTILIDADE

BRACHIARIA DECUMBENS

BRACHIARIA B. CV. MARANDU

PANICUM MOMBAÇA

BRACHIARIA HUMIDICOLA

BRACHIARIA B. CV MG-4

PANICUM TANZANIA

BRACHIARIA LLANERO

BRACHIARIA B. CV BRS PIATÃ

PANICUM MASSAI

-

BRACHIARIA MG-5

PANICUM ARUANA

-

BRACHIARIA RUZIZIENSIS

BRACHIARIA MG-5

Não podemos esquecer que apesar de termos variedades que se adaptam aos mais diferentes níveis de fertilidade do solo, não devemos deixar de lado a adubação e correção deste solo, pois assim aproveitaremos ao máximo o potencial produtivo dessa forrageira.

c -a-Variedades de acordo com drenagem do solo.do solo. Variedades de acordo com drenagem

ALTA TOLERÂNCIA

MÉDIA TOLERÂNCIA

BAIXA TOLERÂNCIA

Brachiaria Humidicola

Brachiaria Llanero

Demais variedades

-

Brachiaria MG-5

-

-

Brachiaria BRS Piatã

-

d -bProteção dos solos Proteção dos solos

Áreas inclinadas: utilizar variedades que tenham uma boa cobertura do solo e rápido estabelecimento. EX: Brachiaria Decumbens, Brachiaria Humidicola, Brachiaria Llanero. Obs: nos casos de utilização de Humidicola e Llanero é recomendado fazer a mistura com outra variedade, que pode ser a Brachiaria Marandu ou a Decumbens, pois as Humidicolas têm um crescimento e um estabelecimento lento, mas quando estabelecidas têm uma ótima cobertura de solo. Consórcio de variedades e -eConsórcio de variedades Essa é uma prática muito utilizada na região do pantanal. Sabemos que a Humidicola é uma variedade que tem alta tolerância ao encharcamento, realidade da maior parte da planície pantaneira, e tem um estabelecimento lento.

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No consórcio com a Humidicola, a recomendação é que se utilize no mínimo 150 pontos de vc de Humidicola/ha. Recomendamos o consórcio com outras brachiarias

que têm

seu estabelecimento mais

rápido. Ex: Decumbens,

Ruziziensis, Marandu, MG-4, MG-5. Dentre as citadas, as mais recomendadas seriam a Decumbens e a Ruziziensis. Podemos utilizar as outras variedades em áreas que não alagam totalmente onde se formam as cordilheiras (morretes de terra que a água não cobre). Nessas áreas é interessante colocarmos um capim de melhor qualidade, pois parte dele perdurará o ano todo. Em uma área que alaga completamente e fica por semanas ou até meses com uma lâmina d’água recomendamos a utilização da Decumbes ou da Ruziziensis. Ambas têm um rápido crescimento e estabelecimento e, assim, vão se adiantar às invasoras abafando seu crescimento e antecipando o pastejo. Quando essa área alagar, ambas morrerão, mas já vão ter cumprido seu papel que era de segurar as invasoras e adiantar o pastejo. Daí para frente o gado pasta a Humidicola que já vai estar bem estabelecida. No planalto também se usa o consórcio de variedades. Na maioria das vezes as variedades são consorciadas para obtermos melhores resultados combinando suas características. Um consórcio muito utilizado e quem vem dando bons resultados é o consórcio da Brachiaria Bz. Cv Marandu com a Brachiaria Decumbens, na proporção de 20% a 30% de Decumbens e de 80% a 70% de Marandu. Por ser uma planta cespitosa que forma touceiras, o Marandu deixa entre suas touceiras pequenos espaços de solos descobertos, e é nesses espaços que a Decumbens vai se estabelecer. Outra vantagem desse consórcio é que no período seco a Decumbens se torna mais palatável para os animais e na época das águas ela complementa a dieta à base de Marandu. Porém em outros tipos de consórcio onde são utilizadas variedades com características muito diferentes (palatabilidade, teor de proteína, capacidade de rebrote, etc), os animais vão dar preferência para a variedade mais palatável. Assim, a tendência é que a outra variedade vá tomando conta da área. Ex: em um consórcio de Marandu com Humidicola os animais vão pastar primeiro a Marandu, dando tempo para a Humidicola se estabelecer e ir tomando aos poucos o espaço da Marandu. Quando a disponibilidade de Marandu for muito pequena é que os animais passam a comer a Humidicola. Quando isso acontecer, praticamente não existirão mais plantas de Marandu nessa área.

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f - Atividade da propriedade fAtividade da propriedade

Quanto à recomendação de variedades, um dos itens importantes é recomendar a variedade certa para a atividade que a propriedade exerce. CRIA- Essa categoria admite pastagem de menor qualidade, com variedades que se adaptam bem a solos mais fracos. EX: Brachiaria Decumbens, Brachiaria Llanero e Brachiaria Humidicola. A pastagem destinada a vacas de cria não tem o intuito de engordar esses animais, mas o de mantê-los saudáveis e bem nutridos para que possam cumprir seu papel reprodutivo dentro da propriedade. Uma variedade de pastagem com menos qualidade, mas acompanhada do fornecimento de um suplemento mineral traz ótimos resultados. RECRIA- No caso da recria, recomendamos uma maior diversificação de forragens visando variedades que produzam mais e com um teor de proteína maior durante o período chuvoso e variedades que possam suprir as necessidades destes animais no período de seca. Ex: variedades que produzem bem nos períodos chuvosos como Panicuns (mombaça, Tanzânia e Massai) e Brachiaria MG-5 são, porém

mais

exigentes em solo; e variedades que possam fornecer matéria seca de melhor qualidade no período seco como ( Brachiaria marandu, Decumbens e MG-4). Os Panicuns e a MG-5 são variedades com um potencial produtivo e um teor de proteína muito bom. Quando bem implantados e manejados é possível trabalhar com uma lotação muito grande; porém no período seco sofrem bastante com a estiagem caindo muito sua produção de forragem e seu teor de proteína. É nesse intervalo que necessitamos ter pastos implantados com outras variedades que auxiliarão na mantença desses animais durante o período de seca (variedades que foram citadas acima). ENGORDA- Necessita de pastagens de alta produção de massa e teor de proteína elevado durante o período chuvoso, e com um grau de diversificação menor, pois o acabamento dos animais será completado em único período de chuvas. Ex: Destinamos as variedades mais produtivas como Panicuns (Mombaça, Tanzânia e Massai) e a Brachiaria MG-5.

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g - Pastagens equinos e ovinos gPastagenspara para equinos e ovinos

Os equinos, assim como os ovinos, têm hábitos de pastejo e preferência por forrageiras bem diferentes dos bovinos. Ovinos e equinos se adaptam melhor em uma pastagem mais baixa, onde um animal pode ver o outro, pois assim se sentem mais seguros e mais à vontade para se alimentar. Em se tratando de equinos, os cavalos não têm boa aceitação ou nenhuma quanto às Brachiarias, com exceção das Brachiarias Humidicola e Llanero, que por sua vez contêm um teor muito alto de oxalato (desencadeia a cara inchada) . Nesse caso é necessário fornecer a esses animais um suplemento mineral de qualidade visando extinguir esse problema. As variedades mais indicadas para equinos são os Panicuns (Mombaça, Tanzânia e Massai). Hoje o Panicum Massai está sendo muito utilizado e obtendo ótimos resultados devido a seu crescimento ser menor que o do Mombaça e do Tanzania, atingindo de 70 a 90 cm de altura, com uma produção de massa muito boa e um teor de proteína elevado. 1- O manejo 7- O Manejo a - aO primeiro pastejo O primeiro pastejo

Esse primeiro pastejo se dá em média de 60 a 70 dias depois do plantio. Isso se as condições do tempo forem favoráveis. Temos que observar se as plantas estão bem desenvolvidas, se já temos uma boa cobertura do solo e se estão bem enraizadas. A intenção desse pastejo é despontar essas plantas, aumentando a incidência de luz, estimulando o perfilhamento, aumentando a cobertura do solo e a densidade das plantas. Esse pastejo deve ser feito com animais novos e leves e não com animais adultos e pesados, pois estes podem arrancar as plantas durante o pastejo. - Manejo de a- b Manejo de pastagens pastagens

Para obter bons resultados e uma longevidade das pastagens é importante respeitar a altura de pastejo de cada variedade. Vamos usar como exemplo uma variedade que tem um crescimento cespitoso e que é muito utilizada no Brasil, a Brachiaria Brizantha cv. Marandu. Plantas de crescimento cespitoso possuem um meristema apical elevado, e um super pastejo é muito prejudicial, pois destrói em grande parte os pontos de crescimento da planta. Com o uso contínuo desse super pastejo, a planta vai enfraquecendo e não tem mais recursos para voltar a produzir a quantidade de folhagem que produzia, e

isso acarreta a degradação dessa

pastagem, possibilitando assim o surgimento de invasoras.

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Citando como exemplo o Marandu, podemos utilizar uma regra bem básica que nos ajudará nesse manejo. Entraremos com o gado quando o capim estiver batendo em nossa cintura (70 a 80 cm) e tiraremos o gado quando o mesmo for rebaixado à altura de nossa canela (25 a 30 cm). Respeitando essa altura de corte teremos uma resposta de rebrote desse capim muito mais rápida e vigorosa. Outro ponto que é importante salientar na formação de uma pastagem é o momento de entrar com o gado nessa nova formação, como citamos a cima. Buscaremos efetuar o primeiro pastejo em torno de 60 a 70 dias depois do plantio. Uma prática muito utilizada antigamente e que nos deparamos com ela ainda nos dias de hoje é a prática de entrar com o gado na área que foi reformada somente quando o capim sementear.

Vamos citar vários motivos que condenam essa

prática. Quando a planta está no auge de seu estado vegetativo produzindo uma folhagem com uma qualidade nutricional excelente, citando como exemplo o Marandu, seu teor de proteína pode chegar a 12%. No momento em que a planta começa a produzir semente, esse teor de proteína vai caindo, chegando a menos de 4%. Esse capim “passado” não fornece aos animais os nutrientes necessários para uma boa nutrição e ganho de peso; outro problema é o acamamento dessas plantas. Como as mesmas crescem muito, têm tendência natural de acamar e isso é potencializado com a entrada dos animais, que urinam e defecam sobre esse capim acamado e não o pastam mais. Para obtermos uma boa produtividade e longevidade das pastagens é importante respeitarmos a altura de pastejo. Na época das chuvas quando o capim está em pleno estado vegetativo é necessário manejá-lo corretamente para aproveitar ao máximo essa produção de forragem, entrando com os animais no momento certo e retirando-os quando necessário. Assim aproveitaremos todo o potencial produtivo desse capim e estaremos fornecendo aos animais uma forragem com grande valor nutricional. Esse capim bem manejado durante o período chuvoso formará um sistema radicular profundo e robusto; com o sistema radicular bem desenvolvido esse capim se portará melhor durante o período de estiagem e quando recomeçar o período chuvoso vai se restabelecer mais rápido.

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Abaixo segue Informações sobre nossos tratamentos. São eles: SEMENSOL TOP, SEMENSOL TOP X e SEMENSOL MAX.

SEMENSOL

TOP

Para a realização do processo de revestimento da Semensol Top, as sementes são elevadas a 98% de pureza, eliminando assim as sementes intermediárias, ou mal formadas (baixo vigor). Após este rigoroso processo, são escarificadas mecanicamente. A escarificação consiste em retirar o tegumento (película protetora das sementes), acelerando e SEMENSOL uniformizando sua germinação a campo. As mesmas são recobertas com micro e macro nutrientes que proporcionarão uma melhor qualidade no estabelecimento e enraizamento inicial das plântulas. Desta forma cada semente está envolta por uma camada que é composta por micro e macro nutrientes, fornecendo assim diretamente os nutrientes necessários para dar um "start" inicial nas plântulas, proporcionando um número muito maior de plantas que atingirão a fase adulta. SEMENSOL

TOP

SEMENTES DE ALTA PUREZA, ESCARIFICADAS, TRATADAS E INCRUSTADAS COM MICRO E MACRO NUTRIENTES

PARCERIA:

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Credibilidade Aliada a Produção

Sendo assim, o produtor ao adquirir um produto com a credibilidade e qualidade da Semensol Top, terá a certeza de estar levando para a sua propriedade, sementes puras de alto vigor e germinação, sem pragas, terra, palha ou qualquer outro material que não seja semente e adubo. A Semensol Top tem um valor cultural equivalente a 50% VC, mas sem nenhum tipo de material inerte que não seja o adubo. A Semensol Top tem uma pureza física 95% e uma viabilidade de 85% , mas como são sementes incrustadas, não se define seu valor cultural, e sim o número de sementes por grama, e é através deste número que obtemos a recomendação de quilos por hectare para uma boa formação. S e g u e u m e x e m p lo , p a r a B r a c h ia r ia B r iz a n t h a c v M a r a n d u . E x . P e s o d e m il s e m e n te s 2 3 ,2 6 g r a m a s = 4 3 s e m e n te s p o r g r a m a . R e co m en da çã o : S e m e n so l T op 1 0 k g / h e c ta r e / 1 0 .0 0 0 g r a m a s 1 0 .0 0 0 g r a m a s x 4 3 s e m e n t e s = 4 3 0 .0 0 0 s e m e n t e s p o r h e c t a re 1 h e c ta r e = 1 0 .0 0 0 m e t r o s q u a d ra d o s 4 3 0 . 0 0 0 s e m e n te s / 1 0 .0 0 0 m 2 4 3 s e m e n te s p o r m e t r o q u a d r a d o D e s c o n t a n d o a g e r m in a ç ã o 4 3 x 8 5 % = 3 6 s e m e n t e s v iá v e is p o r m 2

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SEMENSOL

TOP X

Para a realização do processo de revestimento da Semensol Top X, as SEMENSOL TOP X sementes são elevadas a 98% de pureza, eliminando assim as sementes intermediárias, ou mal formadas (baixo vigor). Após este rigoroso processo, são escarificadas mecanicamente. A escarificação consiste em retirar o tegumento (película protetora das sementes), acelerando e uniformizando sua germinação a campo. As sementes são tratadas com SEMENSOL fungicida e recobertas com uma fina camada de micro e macro nutrientes que proporcionará uma melhor qualidade no estabelecimento e enraizamento inicial das plântulas. Desta forma cada semente está envolta por uma fina camada que é composta por micro e macro nutrientes, fornecendo assim diretamente os nutrientes necessários para dar um "start" inicial nas plântulas, proporcionando um número muito maior de plantas que atingirão a fase adulta. SEMENTES DE ALTA PUREZA, ESCARIFICADAS, TRATADAS E INCRUSTADAS COM MICRO E MACRO NUTRIENTES

PARCERIA:

umatra Sementes de Pastagem

Credibilidade Aliada a Produção

Sendo assim, o produtor ao adquirir um produto com a credibilidade e qualidade da Semensol Top X, terá a certeza de estar levando para sua propriedade sementes puras de alto vigor e germinação, sem pragas, terra, palha ou qualquer outro material que não seja semente e adubo. A Semensol Top X tem um valor cultural equivalente a 65% VC, mas sem nenhum tipo de material inerte que não seja o adubo. A Semensol Top X tem uma pureza física 95% e uma viabilidade de 85%, mas como são sementes incrustadas, não se define seu valor cultural, e sim o número de sementes por grama, e é através deste número que obtemos a recomendação de quilos por hectare para uma boa formação.

S e g u e u m e x e m p lo , p a r a B r a c h ia r ia B r iz a n th a c v M a r a n d u . E x . P e s o d e m il s e m e n te s 1 6 ,7 g ra m a s =

5 9 s e m e n te s p o r g r a m a .

R e co m en da çã o : S e m e n so l T op X 7 ,5 k g / h e c ta r e / 7 .5 0 0 g r a m a s 7 .5 0 0 g r a m a s x 5 9 s e m e n te s = 4 4 2 .5 0 0 s e m e n te s p o r h e c ta r e 1 h e c ta r e = 1 0 .0 0 0 m e tr o s q u a d ra d o s 4 4 2 .5 0 0 s e m e n te s / 1 0 .0 0 0 m 2 4 4 s e m e n te s p o r m e tr o q u a d r a d o D e s c o n ta n d o a g e r m in a ç ã o 4 4 x 8 5 % = 3 7 s e m e n te s v iá v e is p o r m 2

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Semensol

MAX MAX

Semensol

MAX MAX Parceria

Para a realização do processo de Produção e Industrialização da Semensol Max, os campos de produção são rigorosamente selecionados, implantados sob a colheita da soja, livres de pragas e patógenos. Após sua colheita, as sementes são elevadas a 98% de pureza, eliminando assim as sementes intermediárias ou mal formadas (baixo vigor). Após este rigoroso processo, são escarificadas mecanicamente. A escarificação consiste em retirar o tegumento (película protetora das sementes), acelerando e uniformizando sua germinação a campo.

As mesmas são tratadas com inseticida e fungicida, e após recebem uma fina película de grafite. Desta forma a Semensol Max é uma semente de alta pureza, tratada e livre de nematoides (Heterodera glycines). A Semensol Max foi idealizada focando a integração lavoura-pecuária, seguindo rigorosos critérios de qualidade para que o produtor mais exigente fique tranquilo na hora de realizar esse processo. Sendo assim, o produtor ao adquirir um produto com a credibilidade e qualidade da Semensol Max terá a certeza de estar levando para sua propriedade sementes de alta pureza e vigor, sem pragas, doenças, terra, palha ou qualquer outro material que não seja semente. A Semensol Max tem uma pureza física 97% e uma viabilidade mínima de 85%, chegando a um valor cultural mínimo de 82%. Sendo assim, sua recomendação de quilos por hectare é bem menor. S e g u e u m e x e m p l o , p a r a B r a c h i a r i a R u z i z i e n s i s c v B . r u z i z ie s i s . E x . P e s o d e m il s e m e n te s 5 , 0 g r a m a s = 2 0 0 s e m e n te s p o r g ra m a . R e co m en da çã o : S e m e n so l M a x 4 ,5 k g / h e c ta r e

/ 4 .5 0 0 g r a m a s

4 .5 0 0 g r a m a s x 2 0 0 s e m e n te s = 9 0 0 .0 0 0 s e m e n te s p o r h e c ta re 1 h e c ta r e = 1 0 .0 0 0 m e tr o s q u a d ra d o s 9 0 0 .0 0 0 s e m e n te s / 1 0 .0 0 0 m 2 9 0 s e m e n te s p o r m e tr o q u a d r a d o D e s c o n t a n d o a g e r m in a ç ã o 9 0 x 8 5 % = 7 6 s e m e n t e s v iá v e is p o r m 2

Dados Embrapa: “para o bom início da formação de uma pastagem é necessário que se obtenham, no mínimo, 20 plantinhas nascidas (e bem distribuídas) por metro quadrado no caso dos capins Braquiarão (Brizantão), Decumbens e Humidícola; enquanto que 4 plantinhas por metro quadrado são necessárias no caso dos capins Setária, Andropógon, Colonião, Tanzânia e Mombaça.” Fonte: http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/naoseriadas/passoapasso/passapasso.html

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Frio Seca

Umidade

Tolerância

Média a Alta

Alta

Alta

Baixa

Baixa Boa

Boa Boa

Média Média

Média Média

Média

Média Boa

Boa

Boa

Média a Alta

Alta Boa

Média

Média a Baixa Média

Média

Média

Baixa

Baixa

Baixa

Tolerante

Tolerante

Tolerante

Resistente

0,5 - 2,5

0,5 - 2,5

0,5 - 2,5

1-3

1-3

Baixa Média Tolerante Alta

2-4

2-4

2-4

Baixa Susceptível

Baixa Susceptível

Baixa Susceptível

2-4

Média a Alta Média

Baixa Resistente Média

2-4 2-4

Resistente

Cigarrinha

Profundidade de Plantio (cm)

Média a Alta Média Média Média Resistente

Média a Alta Média Média Baixa

Exigência em Fertilidade

Fonte: Embrapa Gado de Corte.

cv. Massai

Panicum Maximum

cv. Tanzânia

Panicum Maximum

cv. Mombaça

Panicum Maximum

cv. Humidícola

Brachiaria humidicola

cv. llanero

Brachiaria dictyonera

cv. Ruziziensis

Brachiaria ruziziensis

cv. Basilisk

Brachiaria decumbens

cv. MG-4

Brachiaria brizantha

cv. Xaraes

Brachiaria brizantha

cv. BRS Piatã

Brachiaria brizantha

cv. Marandu

Brachiaria brizantha

Espécies

250 250 250 250

Média 10 a 16% Média 10 a 16% Média 10 a 12%

250

300

240

300

350

300

300

Ótima

300

300

300

350

400

300

300

400

400

400

400

Média

450

450

450

450

450

500

400

500

500

500

500

Ruim

Prova de VC/ha Condições de Plantio**

Média 7 a 9%

Média 8 a 10%

Média 11 a 13%

Média 9 a 11% Média 6 a 10%

Média 10 a 12% Média 11 a 13% Média 10 a 12%

Teor PB*

umatra Sementes de Pastagem

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umatra Sementes de Pastagem

umatra Sementes de Pastagem

Sumatra Sementes Ltda. (67)

Av. JoĂŁo Lemes de Rezende (Av. Guaicurus), 1389 Jd. ItamaracĂĄ CEP: 79008-510 Campo Grande-MS

3387 - 8444 / 9957 - 6061

www.sumatrasementes.com.br


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