Recuperação De áreas DegraDaDas e nascentes na agricultura familiar O plantio de árvores nativas e frutíferas auxilia na recuperação de áreas degradadas e nascentes d'água e também contribui na produção.
AGROECOLOGIA NO LESTE DE MINAS
Recuperação De áreas DegraDaDas e nascentes na agricultura familiar
O plantio de árvores nativas e frutíferas auxilia na recuperação de áreas degradadas e nascentes d'água e também contribui na produção.
02 Realização Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas (REDE) Parceria Associação dos Agricultores Familiares de Simonésia (AGRIFAS) Associação Regional Escola Família Agrícola Margarida Alves (AREFAMA) Fundação Biodiversitas Prefeitura Municipal de São João do Manhuaçu (gestão 2005-2008) Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São João do Manhuaçu Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Simonésia Sistematização das experiências e elaboração da cartilha Jairo Antônio Bosa Marcelo Almeida Eugênio M. de Sá Resende Assessoria Paulo Sérgio Ferreira Neto Arte Projeto Gráfico: www.arteemmovimento.org Fotos: www.arteemmovimento.org Foto: página 06 (Seu Tonico) - Arquivo Rede Coordenação de Arte: Patrícia Antunes Revisão: Vanice Araújo Colaboração Gilvania Domiciano de Amorim Sebastião Junio Baia Andrea Lastrucci Agradecimento Aos agricultores e agricultoras que contribuem para a recuperação e preservação das nascentes na região, realizando os plantios e outras práticas orientadas pelos princípios da agroecologia. Apoio PDA – Projetos Demonstrativos / Ministério do Meio Ambiente Agência de Cooperação Alemã - EED
Minas Gerais, fevereiro de 2011.
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“Quando o trabalho é voltado para a natureza, parece que a gente sempre tem aquela sede de estar lutando cada dia mais. Cuidamos da mina, mas também da terra. Parecem coisas diferentes, mas a finalidade é uma só, que é cuidar da natureza: cuidar da água que é vida, cuidar da terra que é nossa mãe é uma coisa que não tem limite nem fim, a gente vai sempre aprendendo” (Dona Eva, agricultora familiar)
De onDe vem esta história? Esta cartilha é fruto da experiência de agricultores e agricultoras de Simonésia e São João do Manhuaçu, no leste de Minas Gerais, que demonstram com suas práticas a possibilidade de fazer agricultura com respeito e harmonia com a natureza e, ainda, recuperar áreas degradadas pelo ser humano. Desde 2006, quando iniciou o projeto PDA executado pela REDE em parceria com associações e sindicatos da agricultura familiar destes dois municípios, cerca de 80 famílias vêm realizando plantios de árvores em suas propriedades. A maioria dos plantios foi no entorno de nascentes e em áreas degradadas, mas também há plantios em áreas de café arábica para formação de sistemas agroflorestais. As espécies nativas da região foram as mais plantadas nas áreas escolhidas, combinadas com frutíferas e leguminosas para adubação verde. No ano de 2009, agricultores(as) e organizações envolvidas nessa iniciativa realizaram um processo de sistematização dessa experiência com o objetivo de organizar e analisar as informações obtidas até o momento e aprender lições a partir delas. Esse processo contou com o levantamento de dados em relatórios e entrevistas com 10 famílias, que representam uma amostra daqueles agricultores e agricultoras que se envolveram nas atividades de plantio. As entrevistas serviram para conhecer melhor os motivos que levaram essas pessoas a se envolverem e os impactos dessas ações na família, na comunidade e no meio ambiente. Após a organização dos dados coletados, foram realizados dois encontros para troca de experiências e análise das informações obtidas.
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Esta publicação traz algumas informações e resultados do que foi vivenciado, experimentado e analisado, com a intenção de qualificar o trabalho das famílias que realizam essas experiências e ajudar na sensibilização e mobilização de outras famílias e comunidades. Para a realização dos plantios e da sistematização, a REDE contou com o apoio financeiro da agência de cooperação EED e do Ministério do Meio Ambiente, através do programa PDA Mata Atlântica.
O que levou as famílias a começar essa experiência? A diminuição da quantidade e da qualidade da água foi o principal motivo que levou as famílias a iniciarem a recuperação de nascentes e áreas degradadas. Para as famílias, os fatores que contribuem para o aparecimento desse problema são: capina com enxada e uso intensivo de herbicidas; cabeceiras, topos de morro e nascentes desprotegidas; ● uso de queimadas; ● construções mal feitas de estradas. ● ●
Esses fatores, associados ao relevo montanhoso da região, favorecem a erosão e perda dos solos. Quando o terreno fica sem vegetação e compactado, há uma diminuição da infiltração da água da chuva que abastece o lençol freático. Essa água que “corre” pelo terreno carrega as camadas do solo mais fértil, o que torna a terra mais pobre para as plantas, além de entupir e assorear os cursos d’água e nascentes.
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O que é importante saBer antes De iniciar a experiência? Os agricultores e as agricultoras relataram que o incentivo de outras pessoas e das entidades apoiadoras com mais conhecimentos foi importante para mobilizar as famílias e iniciar o plantio das mudas. A participação da família e o apoio dos parceiros, além de serem importantes para o desenvolvimento da experiência, ajudaram os(as) agricultores(as) a enfrentar as críticas vindas de vizinhos e pessoas de fora. O fato de você estar fazendo diferente do seu vizinho não quer dizer que está fazendo errado!
“Os vizinhos falavam: investir em mão de obra? Gastar serviço para plantar árvore? Você tá louco?” (Ivan, agricultor).
“E isso é pra todo lado. Os da família da gente questionam muito. O que você vai ganhar com isso?” (Seu Tonico, agricultor).
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“Ao fazer o plantio, não penso que é somente para mim e minha família, mas que é para quem vem depois de nós.” (Dona Firmina, agricultora).
Para ampliar seus conhecimentos e trabalhos, as familias participaram de encontros e de visitas de troca de experiência em diversas regiões. Estas visitas encorajaram alguns agricultores e agricultoras a iniciarem os plantios, pois observaram o que deu errado e o que deu certo nas experiências e se sentiram mais seguros para evitar erros.
“No início, tinha medo de não dar certo, pela falta de conhecimento e por falta de uma orientação maior. Se tivesse conhecido outras experiências que já estavam acontecendo antes de começar a minha, talvez não teria tido esse medo...” (Zequinha, agricultor).
Outro aprendizado dessa experiência está relacionado ao envolvimento dos diferentes parceiros no processo, como os(as) agricultores(as), associações, sindicatos, organizações não governamentais e poder público. Nessas relações de parceria, é importante ter clareza da contribuição que cada um pode dar para juntar esforços e fortalecer as experiências.
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Para preservar as nascentes, é importante que as cabeceiras/topos de morro também estejam protegidos, e não apenas ao redor das nascentes. Para a água chegar limpa à nascente, é preciso que ela infiltre nas cabeceiras para que seja filtrada. “No início, pensei em proteger apenas em volta da mina, depois pensei em proteger toda a cabeceira, e aí apareceu a REDE para ajudar.” (Seu Tonico, agricultor). As famílias que pretendem iniciar um trabalho de recuperação ou conservação de nascente, além de partir da experiência e conhecimentos que já possuem, podem procurar vizinhos para trocar experiências ou então uma entidade que possa orientar no planejamento do plantio das mudas, ajudando a definir as espécies a serem plantadas, formas de plantio e manejos adequados de acordo com a realidade da área. Esse planejamento ajuda a evitar ou reduzir problemas, como o gasto desnecessário de mão de obra, morte de mudas depois de plantadas e demora no crescimento das plantas.
Desafios e aprenDizaDos Do início Da caminhaDa Algumas famílias relatam que a falta de orientação técnica para a realização dos plantios e manejos acarreta perda de mudas. Por isso, ter um acompanhamento técnico adequado às condições específicas de cada experiência e de cada propriedade é importante. As orientações e os conhecimentos técnicos ajudaram na recuperação das áreas e nascentes, corrigindo erros passados, como a limpeza da área e o uso de retroescavadeira na nascente. O planejamento dos plantios (localização, tamanho da área, espécies adequadas, quantidade de mudas, etc.) também contribui para o sucesso da experiência.
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A realização dos plantios em regime de mutirão motivou outras pessoas, principalmente jovens e estudantes de Escolas Família Agrícola (EFAs), e favoreceu a troca de experiências entre os(as) agricultores(as). A dedicação da família para cuidar e manejar as mudas no início (plantio e crescimento) também foi muito importante, pois isso favorece um bom desenvolvimento das árvores.
Sugestões para o plantio e o manejo Das áreas reflorestaDas Na experiência em Simonésia e São João do Manhuaçu, o fato de algumas mudas estarem velhas ou ruins e a falta de cuidado no plantio, na manutenção e na escolha das espécies para o reflorestamento fizeram com que algumas plantas não vingassem ou ficassem encruadas. Para evitar ou reduzir estes problemas, seguem algumas sugestões para serem realizadas antes, durante e após o plantio.
Antes Do plantio Os(as) agricultores(as) podem conseguir as mudas e sementes em viveiros ou coletando sementes e fazendo as mudas em sua propriedade ou pela troca/doação com outros agricultores da região. De acordo com a legislação brasileira, em nenhum destes casos os agricultores(as) podem comercializar as mudas ou sementes obtidas.
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No caso da obtenção de mudas em um viveiro, seja por compra ou doação, é necessário uma vistoria prévia da qualidade das mudas produzidas e um planejamento junto com o viverista de quais mudas serão utilizadas, garantindo que elas sejam de boa qualidade e adequadas para cada área de plantio. Como as mudas devem estar em boas condições para serem plantadas, devemos evitar: ● mudas
muito velhas e com raiz em pião; com raiz exposta que já começaram a enraizar fora do saquinho; ● mudas com sinais de ataque de pragas e doenças. ● mudas
Essas são algumas características que atrapalham o bom desenvolvimento da muda, podendo até causar a morte da planta. Na hora de escolher as espécies de plantas adequadas para o plantio, é muito importante considerar as características da área a ser recuperada, como o tipo de solo, a umidade natural do solo, o nível de encharcamento nas épocas da chuva e a intensidade de exposição ao sol. Por exemplo, se plantarmos mudas que não toleram muita umidade em áreas que encharcam na época da chuva ou mudas que gostam de muita água e sombra em áreas secas e ensolaradas, elas não vingarão e todo o trabalho de reflorestamento será perdido. Também observar se existem formigueiros das formigas-cortadeiras (as saúvas e as quenquéns) na área a ser recuperada ou no entorno. E, se for possível, fazer o controle natural (plantio de gergelim e feijão-de-porco, uso de calda das folhas de angico-vermelho, entre outros) antes do plantio das mudas. Caso haja animais soltos na propriedade, é importante que se construa uma cerca ao redor da área para que não pisoteiem as mudas e a nascente.
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Plantio Os plantios devem ser feitos no início da época das chuvas, sendo esse um dos fatores que favorecem o bom desenvolvimento das plantas. Nos casos em que as famílias realizaram os plantios em anos diferentes, não houve um desenvolvimento uniforme das plantas, o que dificultou o manejo das áreas. Para evitar essa dificuldade, caso seja possível, sugere-se realizar o plantio de toda a área de uma só vez, para se ter crescimento uniforme e facilitar o manejo. ATENÇÃO: Existem espécies de crescimento mais rápido, chamadas pioneiras, que precisam de mais sol, como mulungu (pau-cebola), ingá, embaúba, capoeira-branca, fumeiro bravo, urucum, angico-vermelho, quaresmeira, etc. Outras espécies têm crescimento mais lento, chamadas secundárias ou clímax, como palmito, ipê, garapa, peroba, jatobá. Essas crescem na sombra das pioneiras e precisam de menos sol. Se possível, conforme as condições locais, plantar as mudas no espaçamento de 3m entre as linhas de 2m entre as covas (evitar o plantio de plantas da mesma espécie lado a lado), formando linhas de plantio com árvores de crescimento rápido (pioneiras) e linhas de plantio com árvores de crescimento lento (clímax), de forma alternada. Esta é uma forma de imitar a natureza, pois as pioneiras fazem sombra e fornecem nutrientes (matéria orgânica) para as espécies clímax crescerem. Na opinião dos(as) agricultores(as), ao plantar espécies diversificadas, inclusive de frutas, há um aumento de diversidade de plantas e de animais, o que torna a natureza mais equilibrada, diminuindo pragas e doenças. Além disso, melhora a alimentação da família com o consumo de produtos diversificados.
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Após o plantio Principalmente na época das chuvas, melhor momento para se realizar o plantio, deve-se realizar os coroamentos e as podas das árvores que nascem espontaneamente nas áreas, para favorecer o desenvolvimento das mudas e não prejudicar outras culturas, como café. Quando não se faz o coroamento, a muda fica abafada e não se desenvolve bem. Por volta de 60 dias após o plantio, é importante voltar à área reflorestada e realizar o replantio, ou seja, plantar novas mudas no lugar das mudas que não vingaram. Com os plantios e a preservação das árvores espontâneas, os(as) agricultores(as) relatam que o solo já está melhorando. Um indicador é o surgimento de “terra mais gorda” nas áreas de mato. Ou seja, a natureza, quando não é prejudicada, encarrega-se de melhorar a terra e as águas. “Se maltratar a água, ela desaparece; se alimentar, ela fica” (Ivan, agricultor).
Espécies que foram plantadas: Árvores: sibipiruna, angico branco e vermelho, sapucaia, amendoeira, palmitojuçara, cedro, jatobá, pau cebola (mulungu), canjiquinha, ipê-amarelo e mulato, castanha-mineira, ingá, farinha-seca, jacaré, sombreiro, breu, leucena, fedegoso, maricá, paineira, embira-de-sapo, oiti, açoita-cavalo, cambotã e piorrinha. Frutíferas: conde, manga, abacate, jambo, ameixa, urucum, banana, pinheiro, limão, seriguela, amora, graviola, mamão, laranja e carambola. Observação: nem todas as espécies foram plantadas em todas as áreas.
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Espécies que nasceram nas áreas espontaneamente: Quaresmeira, assa-peixe, jacaré, embaúba, canela-preta, capoeira-branca (mané francisco), fumeiro bravo (fumo), canela-de-velho, adrago, acácia, ingá, maracujá, capeba, peroba, papagaio, pata-de-vaca, aroeirinha, canela, capitinga/taquarinha, candiúba, carobinha-roxa, angico-vermelho, mamona, goiaba, maricá, bolo, jaborandi, alecrim, pixingui, poleiro de pomba e garapa.
Sistemas Agroflorestais (SAFs) Em algumas propriedades, as famílias realizaram os plantios de árvore no meio da roça, formando sistemas agroflorestais com café. O sistema agroflorestal (SAF) é uma forma de cultivar diversas espécies em um mesmo local, consorciando árvores com culturas agrícolas. O nome agrofloresta junta o agro (produção agrícola, agricultura) com floresta (árvores, matas). Lembrando que o SAF é uma das formas de cultivar a terra seguindo os princípios da agroecologia. A origem do cultivo do café é em áreas de sub-bosque, ou seja, embaixo das árvores. Essa forma de cultivo, além de melhorar a qualidade do solo quando comparado com o sistema a pleno sol, evita o desmatamento de áreas de mata para o plantio da monocultura do café. Em alguns países produtores de café não encontramos a cultura a pleno sol. Porém, naqueles países as variedades de café utilizadas são adaptadas ao sombreamento, diferente das variedades utilizadas na nossa região, que são mais adaptadas ao recebimento direto da luz solar. Por isso, as variedades daqui não suportam o sombreamento intenso, baixando muito sua capacidade de produção. No entanto, o sombreamento parcial destas variedades de café a pleno sol (com as árvores adequadas) traz benefícios para as lavouras.
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a lavoura de café associada com outras culturas fez com que as famílias diminuíssem a necessidade de comprar alguns produtos na cidade, melhorando a qualidade dos alimentos consumidos e a renda da família. Além disso, é possível gerar renda através da venda de outros produtos cultivados junto com o café, como é o caso da banana em algumas das experiências;
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a alimentação mais natural, com produtos cultivados sem agrotóxicos, diminuiu a necessidade do uso de medicamentos comprados;
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o café sombreado ficou mais verde e sadio, diminuindo a necessidade do uso de agrotóxicos. “A adubação química diminuiu, mas o café continua bonito. Do jeito que a área recuperou está muito bom! O café melhorou e a água também” (Zequinha, agricultor).
Segundo os(as) agricultores(as), alguns manejos, como a poda das árvores, roçada em vez da capina, cobertura do solo, adubação com restos das propriedades (palha, cinza, esterco, etc.), plantio em curva de nível e aleiramento da palhada nos becos em vez da queima, são práticas que: melhoram a qualidade do solo, diminuindo a necessidade de adubação química; ● facilitam a infiltração das águas no solo, diminuindo os riscos de erosão e melhorando a qualidade e a quantidade das águas; ● diminuem os gastos com a mão de obra, adubo químico e veneno (agrotóxicos); ● diminuem a incidência de pragas e doenças. ●
A poda das árvores em um SAF com café é importante para que a produção não seja prejudicada pelo excesso de sombra.
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Como Dar continuiDaDe e Ampliar esse traBalho? As propostas a seguir surgiram do processo de sistematização (entrevistas e encontros) com as famílias que realizaram as experiências de recuperação de áreas degradadas e nascentes. A intenção é que tais propostas orientem as próximas ações e sirvam para divulgar e ampliar o trabalho nas comunidades do leste de Minas. ●
É necessário dar continuidade aos trabalhos, envolver mais famílias e ampliar o número de experiências; incentivar a participação de toda família (principalmente mulheres e jovens nas atividades práticas e nos aprendizados.
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É importante que as famílias que já realizam plantios ampliem as ações voltadas para a conservação da natureza em suas propriedades. Além disso, testemunhar a sua experiência para os vizinhos, divulgar nos espaços comunitários que participam e convidar outras pessoas para futuras ações.
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A divulgação das experiências em reuniões e encontros de escolas, de igrejas e de comunidades, assim como a elaboração de materiais (cartazes, cartilhas, informativos) e a realização de reuniões mais constantes com os grupos que realizam ou realizarão plantios fazem com que as famílias tenham um compromisso maior com o processo.
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A REDE é uma organização da sociedade civil que trabalha pelo fortalecimento da agricultura familiar e promoção da agroecologia. Em Belo Horizonte: Rua Tamboril, 248, Bairro Concórdia CEP: 31110-640 Tel./Fax (31) 3421-4172 - Belo Horizonte (MG)
No Leste de Minas: Rua Monsenhor José Paulo Araújo, 102, Centro CEP: 36930-000 Tel./Fax (33) 3336-1114 - Simonésia (MG)
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Esta cartilha e as experiências citadas têm o apoio do Projeto PDA 126-MA, que a REDE executa com recursos do Ministério do Meio Ambiente do Brasil.
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