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15 DE AGOSTO DE 2012
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˜ E D I C¸ A O D E E S T U D O ARTIGOS DE ESTUDO
24-30 DE SETEMBRO
“Estou convosco”
´ ˆ PAGINA 3 ˙ CANTICOS: 65, 2
1-7 DE OUTUBRO
Procedam como ˜ cidadaos do Reino!
´ ˆ PAGINA 11 ˙ CANTICOS: 16, 98
8-14 DE OUTUBRO
Cuidado com os lacos ¸ do Diabo!
´ ˆ PAGINA 20 ˙ CANTICOS: 61, 25
15-21 DE OUTUBRO
Mantenha-se firme e evite ´ as armadilhas de Satanas! ´ ˆ PAGINA 25 ˙ CANTICOS: 32, 83
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OBJETIVO DOS ARTIGOS DE ESTUDO
15 DE AGOSTO DE 2012
ARTIGO DE ESTUDO 1 PAGINAS 3-7 A profecia de Daniel predisse que “o verdadeiro conhecimento” se tornaria abundante no “tempo do fim”. (Dan. 12:4) ´ Esse artigo explica o notavel cumprimento ´ dessa profecia. Apresenta tambem provas ´ de que Jesus esta com os que servem a ´ Jeova Deus.
Vol. 133, No. 16 Semimonthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
O OBJETIVO DESTA REVISTA, ´ ´ A Sentinela, e honrar a Jeova Deus, o Supremo Governante do Universo. Assim como as torres de vigia nos tempos antigos possibilitavam que uma pessoa observasse de longe os acontecimentos, esta revista mostra para ´ nos o significado dos aconteci` mentos mundiais a luz das ´ profecias bıblicas. Consola as pessoas com as boas novas de que o Reino de Deus, um governo ´ ´ real no ceu, em breve acabara com toda a maldade e transfor´ ´ mara a Terra num paraıso. ´ Incentiva a fe em Jesus Cristo, ´ ´ que morreu para que nos pudessemos ter vida eterna e que agora reina como Rei do Reino de Deus. Esta revista, publicada sem ˜ interrupc¸ ao pelas Testemunhas ´ ˜ ´ ´ de Jeova desde 1879, nao e polı` ´ tica. Adere a Bıblia como autoridade.
˜ ˜ ´ Esta publicac¸ ao nao e vendida. Ela faz parte ´ de uma obra educativa bıblica, mundial, mantida por donativos. A menos que haja ˜ ´ outra indicac¸ ao, os textos bıblicos citados ˜ ˜ sao da Traduc¸ ao do Novo Mundo das ˆ Escrituras Sagradas com Referencias.
´ A Sentinela e publicada e impressa ˜ quinzenalmente pela Associac¸ ao Torre de ´ ´ Vigia de Bıblias e Tratados. Sede e grafica: ´ Rodovia SP-141, km 43, Cesario Lange, SP, ´ 18285-901. Diretor e editor responsavel: A. S. Machado Filho. Revista registrada ´ sob o numero de ordem 508. 5 2012 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.
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ARTIGO DE ESTUDO 2 PAGINAS 11-15 ˜ ˜ Saiba quem sao realmente os cidadaos do Reino. Esse artigo considera o que se ´ requer deles. Destaca tambem como eles ` ´ mostram seu amor as normas de Jeova.
CAPA: publicador do ´ Reino da testemunho a ˜ um pastor na regiao de ´ ´ Bafata, Guine-Bissau
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ARTIGOS DE ESTUDO 3, 4 PAGINAS 20-29 ´ Satanas muitas vezes usa armadilhas bem camufladas no esforco ¸ de subverter ´ a nossa fe. Esses artigos analisam como nos proteger de cinco dessas armadilhas: ˜ conversa irrefletida, medo e pressao, excessivo sentimento de culpa, materialismo ˜ ´ e tentac¸ ao de cometer adulterio. ´ ´ TAMBEM NESTE NUMERO
´ 8 “HA UMA RECOMPENSA PELA VOSSA ATIVIDADE”
˜ 16 UMA REUNIAO MARCADA PELA ˜ UNIAO E PLANOS EMOCIONANTES
30 LEMBRA-SE?
´ GUINE-BISSAU
˜ POPULAC¸ AO
31 DE NOSSOS ARQUIVOS
1.515.000 PUBLICADORES
120 ´ ESTUDOS BIBLICOS
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“ESTOU CONVOSCO” ˜ “Muitos o percorrerao, e o verdadeiro conhe´ cimento se tornara abundante.” — DAN. 12:4. COMO RESPONDERIA?
Como “o verdadeiro conhe´ cimento” se tornou disponıvel nos tempos modernos?
Como os que aceitam a verdade se tornaram “muitos”?
De que maneiras o conhecimento exato se tornou “abundante”?
´ ˜ ˆ MAGINE-SE no Paraıso. Toda manha, voce acorda bem disposto, ansioso de comecar ¸ um novo ˆ ˜ dia. Voce nao sente dores. Qualquer doenca ¸ que ´ tenha tido e coisa do passado. Todos os seus senti˜ ˜ dos — visao, audic¸ ao, olfato, tato e paladar — funcioˆ nam perfeitamente. Voce tem muita energia, trabalho ´ ˜ agradavel, muitos amigos e nenhuma preocupac¸ ao. ˜ ˆ ˜ ˆ ´ Essas sao as benc¸ aos que voce podera ter sob o Rei´ no de Deus. Cristo Jesus, o Rei designado, abencoar a ¸ ´ ´ ´ seus suditos e os ensinara no conhecimento de Jeova. 2 Jeova´ estara´ com seus servos leais ao realizarem essa futura obra educativa global. Deus e seu Filho es˜ ´ ´ ´ ´ tao com os fieis ha seculos. Antes de subir ao ceu, Je´ sus garantiu a seus discıpulos leais que estaria com eles. (Leia Mateus 28:19, 20.) Para fortalecer a nossa ´ fe nessa garantia, examinemos apenas uma frase de uma profecia inspirada por Deus, escrita na antiga ˆ ´ Babilonia ha mais de 2.500 anos. Sobre o que aconteceria no atual “tempo do fim”, o profeta Daniel escre˜ veu: “Muitos o percorrerao, e o verdadeiro conheci´ mento se tornara abundante.” (Dan. 12:4) No sentido ´ metaforico e em harmonia com os fatos de nossos dias, o verbo hebraico traduzido ‘percorrer’ passa ´ a ideia de exame meticuloso. Que benefıcios maravilhosos esse percorrer traria! Os que estudassem as Escrituras cuidadosamente seriam abencoados com ¸ o verdadeiro, ou exato, conhecimento da Palavra ´ de Deus. A profecia diz tambem que muitos aceitariam “o verdadeiro conhecimento”. Ainda mais, esse conhecimento seria abundante. Seria divulgado de ´ modo amplo e estaria facilmente disponıvel. Ao examinarmos o cumprimento dessa profecia, veremos
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´ ´ 1, 2. (a) Que certeza temos de que Jesus esta com seus sudi´ tos agora e que estara com eles no futuro? (b) Segundo Daniel 12:4, o que resultaria de um estudo cuidadoso das Escrituras?
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´ ´ que Jesus esta com seus discıpulos hoje e ´ que Jeova tem plena capacidade de cumprir tudo o que prometeu. “O VERDADEIRO CONHECIMENTO” SE TORNA CONHECIDO ´ ´ 3 Apos a morte dos apostolos, a predi´ ta apostasia do cristianismo genuıno surgiu e se propagou como fogo. (Atos 20:28´ 30; 2 Tes. 2:1-3) Nos seculos seguintes, “o verdadeiro conhecimento” era tudo ˜ ´ menos abundante, nao so entre os que ´ ´ nada conheciam da Bıblia, mas tambem ˜ entre os cristaos professos. Embora afir´ massem crer nas Escrituras, os lıderes da cristandade ensinavam mentiras reliˆ giosas — “ensinos de dem onios” que desonravam a Deus. (1 Tim. 4:1) As pesˆ soas em geral eram mantidas na ignoran´ cia espiritual. Entre as doutrinas apostatas consta o ensino falso de que Deus ´ ˜ e uma Trindade, que a alma nao morre ˜ e que algumas almas sao atormentadas para sempre num inferno. 4 Mas nos anos 1870 — uns 40 anos an´ tes do comeco ¸ dos “ultimos dias” —, um ˜ pequeno grupo de cristaos sinceros na ˆ Pensilvania, EUA, se reunia para estudar ´ ˆ a Bıblia com diligencia e buscar “o verdadeiro conhecimento”. (2 Tim. 3:1) Eles chamavam a si mesmos de Estudantes da ´ ˜ ´ Bıblia. Nao eram ‘os sabios e os intelectuais’ dos quais, como Jesus disse, o conhecimento seria escondido. (Mat. 11:25) Eram pessoas humildes que desejavam sinceramente fazer a vontade de Deus. ˜ Com cuidado e orac¸ oes eles liam e analisavam as Escrituras e meditavam nelas. ´ ´ Alem disso, comparavam textos bıblicos e examinavam os escritos de outros que haviam feito pesquisas similares. Aos 3. O que aconteceu com “o verdadeiro conhe-
´ ´ cimento” apos a morte dos apostolos? ˜ 4. Como alguns cristaos nos anos 1870 comecaram a buscar “o verdadeiro conhecimento”? ¸
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´ poucos, esses Estudantes da Bıblia dis´ cerniram verdades que por seculos estavam obscurecidas. ´ 5 Embora os Estudantes da Bıblia se emocionassem com as coisas que apren˜ diam, eles nao permitiram que seu re´ cem-encontrado conhecimento os enchesse de orgulho; nem reivindicaram ´ credito como se estivessem proclamando algo novo. (1 Cor. 8:1) Em vez disso, ´ publicaram uma serie de tratados chamados The Old Theology (A Antiga Teologia). O objetivo era familiarizar os leitores ´ com verdades bıblicas registradas nas Escrituras. O primeiro desses tratados ofe´ recia “mais materia de leitura para ajudar ´ no estudo bıblico, visando o abandono ˜ de todas as tradic¸ oes falsas de homens e ˜ a plena recuperac¸ ao da antiga teologia de ´ nosso Senhor e dos apostolos”. — The Old Theology, N.° 1, abril de 1889, p. 32. 6 Descobriram-se verdades maravilhosas desde aquele pequeno comeco ¸ mais ´ ˜ de cem anos atras!1 Essas verdades nao ˜ ´ ˆ sao monotonos temas academicos para ´ ˜ debate de teologos. Sao verdades emo˜ cionantes e libertadoras que dao senti` do a nossa vida e nos enchem de alegria e esperanca. ¸ Elas nos ajudam a conhe´ cer a Jeova — sua amorosa personalida´ de e seus propositos. Esclarecem tam´ bem o papel de Jesus, explicam por que ele viveu e morreu, e indicam o que ele faz agora. Essas verdades preciosas revelam por que Deus permite o mal, por que morremos, como devemos orar e como ser verdadeiramente felizes. ˆ ´ ´ 1 Voce se beneficiara de assistir aos vıdeos Teste´ ´ ˜ ˜ munhas de Jeova — Fe em A ¸cao, Parte 1: Da Escuridao ´ ´ ˜ para a Luz e Testemunhas de Jeova — Fe em A ¸cao, Parte 2: Deixam a Luz Brilhar.
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5. Qual era o objetivo da serie de tratados The
Old Theology (A Antiga Teologia)? 6, 7. (a) Que verdades temos sido ajudados a entender desde os anos 1870? (b) Que verdades ˆ voce em particular gostou de aprender?
Hoje podemos entender o significado de profecias que por um longo tempo permaneceram como “segredo”, mas que se cumprem agora neste tempo do fim. (Dan. 12:9) Essas incluem as que se encontram por todas as Escrituras, em especial nos Evangelhos e no livro de Reve˜ ´ ´ lac¸ ao. Jeova nos tem ajudado ate mesmo ˜ a entender acontecimentos que nao po´ derıamos ver com os olhos literais — a en˜ ´ tronizac¸ ao de Jesus, a guerra no ceu e o ´ ` lancamento de Satanas para baixo a Ter¸ ´ ra. (Rev. 12:7-12) Deus tambem nos ajuda a entender o significado do que podemos ver — guerras, terremotos, epidemias, fo´ mes, bem como pessoas ımpias que contribuem para a realidade destes “tempos ´ ´ crıticos, difıceis de manejar”. — 2 Tim. 3:1-5; Luc. 21:10, 11. ´ ´ 8 E facil nos identificar com as pala´ vras de Jesus a seus discıpulos: “Felizes ˜ sao os olhos que observam as coisas que ´ vos estais observando. Pois eu vos digo: Muitos profetas e reis desejaram ver as ´ coisas que vos estais observando, mas ˜ ´ nao as viram, e ouvir as coisas que vos es˜ tais ouvindo, mas nao as ouviram.” (Luc. ´ ´ 10:23, 24) Damos credito a Jeova Deus por nos habilitar a ver e ouvir essas coisas. E somos imensamente gratos de que ´ “o ajudador”, o espırito santo de Deus, tem sido enviado para guiar os seguido˜ res de Jesus “a toda a verdade”. (Leia Joao 16:7, 13.) Prezemos sempre “o verdadeiro conhecimento” e altruistamente o divulguemos a outros! 7
“MUITOS” ACEITAM “O VERDADEIRO CONHECIMENTO” 9 Em abril de 1881, menos de dois ˜ anos depois da publicac¸ ao do primei-
´ 8. A quem damos o credito pelas coisas que passamos a ver e ouvir? ˜ ˜ 9. Que convocac¸ ao saiu na edic¸ ao de abril de 1881 desta revista? 15 DE AGOSTO DE 2012
´ ro numero da Watch Tower (A Sentinela), ˜ esta revista fez uma convocac¸ ao para mil pregadores. O artigo dizia: “Para quem ˜ tem condic¸ oes de dar metade ou mais de seu tempo exclusivamente para a obra do Senhor, temos um plano a sugerir . . . , ˆ ´ a saber: Que voce va a cidades grandes ou pequenas, segundo a sua capacidade, como Colportor ou Evangelista, que ˜ procure em todo lugar os cristaos since´ ros, muitos dos quais encontrara cheios ˜ de zelo por Deus, mas nao segundo o conhecimento; para esses procure tornar conhecidas as riquezas da graca ¸ de Nosso Pai, e as belezas de Sua palavra.” ˜ 10 Essa convocac¸ ao mostrou que os Es´ tudantes da Bıblia reconheciam que uma ˜ das tarefas essenciais dos cristaos ver´ dadeiros e pregar as boas novas. Mas a ˜ convocac¸ ao de mil pregadores de tempo integral era bem otimista, visto que apenas algumas centenas de pessoas assis` ˜ ´ tiam as reunioes dos Estudantes da Bıblia naquele tempo. Depois de lerem um ´ tratado ou uma revista, porem, muitos reconheceram o tom da verdade e logo ` ˜ atenderam a convocac¸ ao. Por exemplo, ˜ em 1882, depois de ler uma edic¸ ao da revista Watch Tower e um folheto publica´ do pelos Estudantes da Bıblia, um leitor de Londres, Inglaterra, escreveu: “Queiram me instruir como e o que pregar para realizar o abencoado trabalho que ¸ Deus deseja que se faca.” ¸ 11 Em 1885, cerca de 300 Estudantes ´ da Bıblia serviam como colportores. Esses ministros de tempo integral tinham o mesmo objetivo que temos hoje: fa´ zer discıpulos de Jesus Cristo. Mas seus ´ metodos eram diferentes dos nossos. `
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10. Que resposta houve a convocac¸ ao de prega-
dores de tempo integral? 11, 12. (a) Que objetivo temos em comum
com os colportores? (b) Como os colportores ˜ formavam “classes”, ou congregac¸ oes?
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´ Hoje, normalmente estudamos a Bıblia com uma pessoa de cada vez, dando ˜ ´ instruc¸ ao individual. Daı convidamos o estudante a se associar com uma con˜ ´ gregac¸ ao ja existente. Naqueles tempos ´ antigos, os colportores distribuıam livros e depois reuniam os interessados para estudar as Escrituras em grupo. Em vez de estudar com pessoas em base individual, eles formavam “classes”, ou con˜ gregac¸ oes. 12 Em 1907, por exemplo, um grupo de colportores fez um levantamento em cer´ ´ ta cidade para ver quem ja possuıa exemplares da obra Millennial Dawn (Aurora ˆ ´ do Milenio, tambem chamada Studies in the Scriptures [Estudos das Escrituras]). A Watch Tower relatou: “Esses [interessados] foram chamados para uma pequena ˜ reuniao na casa de um deles. O Colportor falou com eles sobre O Plano Divino das Eras por um domingo inteiro e, no domingo seguinte, os exortou a rea˜ lizar reunioes regulares.” Em 1911, os ˜ irmaos mudaram o procedimento. Um ´ Os antigos Estudantes da Bıblia eram pessoas humildes que desejavam sinceramente fazer a vontade de Deus
grupo de 58 ministros viajantes espe´ ciais proferia discursos publicos por to´ dos os Estados Unidos e o Canada. Es˜ ses irmaos obtinham o nome e endereco ¸ de interessados que assistiam aos discursos e os organizavam em grupos para se reunirem em casas particulares a fim de formar novas “classes”. Em 1914, havia ˜ ´ 1.200 congregac¸ oes de Estudantes da Bıblia no mundo. 13 Atualmente existem no mundo ˜ umas 109.400 congregac¸ oes, e cerca de ˜ ˜ 895.800 irmaos e irmas servem como ˜ pioneiros. Hoje, cerca de 8 milhoes de pessoas aceitam “o verdadeiro conheci´ mento”, pondo em pratica o que apren´ ´ dem. (Leia Isaıas 60:22.)1 Isso e muito ´ notavel, tendo em vista que Jesus predis´ se que seus discıpulos seriam “pessoas odiadas por todos” por causa de Seu nome. Ele acrescentou que seus segui´ dores seriam perseguidos, presos e ate mesmo mortos. (Luc. 21:12-17) Apesar ˜ ´ ˆ da oposic¸ ao de Satanas, de seus demonios e de humanos opositores, os servos ´ ˆ de Jeova tem tido sucesso fenomenal no ˜ cumprimento de sua missao de fazer dis´ cıpulos. Eles pregam “em toda a terra ha` ´ bitada” — das florestas tropicais as gelidas tundras, em montanhas, desertos, ´ cidades e nas mais remotas areas rurais. (Mat. 24:14) Isso jamais poderia ser realizado sem apoio divino. “O VERDADEIRO CONHECIMENTO” SE TORNA “ABUNDANTE”
“O verdadeiro conhecimento” tornou-se abundante por meio dos muitos 14
´ 1 Veja Profecia de Isaıas — Uma Luz para Toda a Hu´ manidade II, pagina 320. 13. O que o impressiona a respeito do alcance do “verdadeiro conhecimento” hoje? 14. Como “o verdadeiro conhecimento” se tornou amplamente conhecido por meio da palavra impressa?
´ proclamadores das boas novas. Tambem por meio da palavra impressa. Em ju´ lho de 1879, os Estudantes da Bıblia pu´ blicaram o primeiro numero desta revista, com o nome Zion’s Watch Tower and Herald of Christ’s Presence (A Torre de ˜ Vigia de Siao e Arauto da Presenca ¸ de Cristo). Foi impresso por uma firma comercial com uma tiragem de 6 mil exemˆ plares, somente em ingles. Charles Taze Russell, de 27 anos, foi escolhido editor ´ e outros cinco Estudantes da Bıblia espiritualmente maduros serviam como co´ laboradores regulares. Hoje,´ A Sentinela e publicada em 195 idiomas. E a revista de ˜ maior circulac¸ ao na Terra, com uma tiragem de 42.182.000 exemplares. Em segundo lugar vem sua revista associada, Despertai!, com 41.042.000 exemplares ´ em 84 idiomas. Alem disso, uns 100 mi˜ ´ ˜ lhoes de livros e Bıblias sao impressos todos os anos. 15 Essa obra monumental e´ financiada por meio de donativos. (Leia Mateus 10:8.) Isso deixa muito admirados ´ ´ os envolvidos na industria grafica que conhecem os custos de impressoras, pa˜ pel, tinta e outros materiais. Um irmao que participa em compras globais dis´ se: “Empresarios que visitam as nossas ´ ´ graficas ficam surpresos de ver como e ´ ˜ possıvel essas instalac¸ oes de alta tecno˜ logia e de grande produc¸ ao ser financiadas por donativos. Ficam impressiona´ ˜ dos tambem de ver pessoas tao jovens e felizes servindo em Betel.” O CONHECIMENTO DE DEUS ´ ENCHERA A TERRA 16 “O verdadeiro conhecimento” tornou-se abundante por um bom moti-
˜ ˜ ´ graficas? ´ 16. Qual e o motivo de tornar conhecido “o verdadeiro conhecimento”?
15. Como sao financiadas as nossas operac¸ oes
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´ ˜ Jeova valoriza seus esforcos ¸ na divulgac¸ ao do “verdadeiro conhecimento” de Deus
´ vo. A vontade de Deus e que “toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade”. ´ (1 Tim. 2:3, 4) Jeova deseja que as pes´ soas conhecam a verdade a fim de adora¸ ˆ ˜ lo corretamente e receber a sua benc¸ ao. Por tornar conhecido “o verdadeiro co´ nhecimento”, Jeova tem reunido um fiel ˜ restante de cristaos ungidos. Dentre ‘to˜ ´ das as nac¸ oes, tribos, povos e lınguas’ ´ ´ ele esta reunindo tambem “uma grande ˜ multidao”, que espera viver para sempre na Terra. — Rev. 7:9. ˜ ˜ 17 A expansao da adorac¸ ao verdadei´ ´ ˆ ra nos ultimos 130 anos e uma evidencia conclusiva de que Deus e seu Rei deˆ signado, Jesus Cristo, tem estado com ´ ˆ os servos de Jeova na Terra. Eles os tem orientado, protegido, organizado e ensinado. O seu crescimento ressalta tam´ bem a certeza de que as promessas de ´ ˜ Jeova para o futuro se cumprirao. “A ter´ ra ha de encher-se do conhecimento de ´ ´ ´ Jeova assim como as aguas cobrem o proˆ ˜ prio mar.” (Isa. 11:9) Que benc¸ aos a hu´ ˜ manidade tera entao! ˜ ˆ ˆ dencia de que?
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17. A expansao da adorac¸ ao verdadeira e evi-
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´ “Ha uma recompensa pela vossa atividade”
` A
´ FRENTE de seu exercito, o Rei Asa, vin˜ do das regioes montanhosas da Judeia, desce com vigor o vale profundo rumo ` ´ a planıcie costeira. Onde o vale se abre, Asa para e se espanta com um acampamento inimi˜ go — enorme! Com certeza um milhao de solda´ ´ dos etıopes. O exercito de Asa tem pouco mais da metade disso. Diante da iminente batalha, o que Asa faz pri´ meiro? Da ordens a seus generais? Anima as tro` ´ ˜ pas? Envia cartas a famılia? Nao! Em face dessa ´ crise, Asa ora a Jeova. ˜ Antes de examinarmos essa orac¸ ao e os even˜ tos daquela ocasiao, consideremos a personalidade do Rei Asa. Por que agiu daquele modo? Ele ˜ tinha razoes para esperar que Deus o ajudaria? O que o relato a respeito de Asa revela sobre ´ como Jeova abencoa ¸ as atividades de Seus servos? ´ O HIST ORICO DE ASA
` ˜ Nos 20 anos que se seguiram a divisao de Is´ rael em dois reinos, Juda ficou totalmente cor´ ˜ rompido por praticas pagas. Quando Asa se tor´ nou rei, em 977 AEC, a propria corte estava ˜ maculada pela adorac¸ ao dos deuses da fertilidaˆ de cananeus. Mas, segundo a cronica inspirada do reinado de Asa, ele “passou a fazer o que ´ era bom e direito aos olhos de Jeova, seu Deus”. Asa “removeu os altares estrangeiros e os altos, e destrocou ¸ as colunas sagradas, e cortou os posˆ ´ tes sagrados”. (2 Cro. 14:2, 3) Alem disso, expul-
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´ sou do reino de Juda “os homens que se prosti´ tuıam no servico ¸ dum templo”, praticantes de ˜ ˜ sodomia em nome da religiao. Asa nao se limi´ tou a esses expurgos. Ele tambem exortou o povo ´ a ‘buscar a Jeova, o Deus de seus antepassados’, e a obedecer “a lei e os mandamentos” de Deus. ˆ — 1 Reis 15:12, 13; 2 Cro. 14:4. ˜ Contente com o zelo de Asa pela adorac¸ ao ´ verdadeira, Jeova o recompensou com anos de paz, de modo que o rei podia dizer: “Temos bus´ cado a Jeova, nosso Deus. Buscamos, e ele nos ´ da descanso em todo o redor.” O povo aprovei˜ tou essa situac¸ ao para fortificar as cidades do rei´ no de Juda. “Seguiram construindo e mostrando´ ˆ se bem-sucedidos”, diz o relato bıblico. — 2 Cro. 14:1, 6, 7. NO CAMPO DE BATALHA
´ ˜ ´ Considerando o historico de Asa, nao e de admirar que ele tenha orado ao se deparar com o ´ maior exercito humano mencionado nas Escritu´ ras. Asa sabia que Deus recompensa atos de fe. ˜ ´ Na orac¸ ao, o rei rogou a ajuda de Jeova. Ele reconheceu que, se confiasse em Deus e tivesse ˜ seu apoio, nao importava o tamanho ou a for´ ca ¸ do inimigo. O nome de Jeova estava envolvido nesse conflito e, assim, Asa apelou a Ele ´ ´ com base nisso. O rei orou: “Ajuda-nos, o Jeova, nosso Deus, porque em ti nos estribamos e em teu viemos contra esta massa de gente. ´ nome ´ ´ ˜ O Jeova, tu es o nosso Deus. Nao deixes que algum homem mortal retenha forca ¸ contra ti.”
´ Jeova recompensa ´ os fieis que travam guerra espiritual
ˆ ˜ ´ (2 Cro. 14:11) Isso era como dizer: ‘A invasao etıo´ ´ ˜ pe e um ataque contra ti, Jeova. Nao permitas ´ que teu nome seja desonrado por deixar que frageis humanos derrotem os que levam teu nome.’ ´ ´ Assim, “Jeova derrotou os etıopes diante de Asa ´ ´ e diante de Juda, e os etıopes puseram-se em ˆ fuga”. — 2 Cro. 14:12. ´ Hoje, o povo de Jeova tem muitos opositores ´ ˜ poderosos. Nos nao os combateremos com armas numa batalha literal. Mas temos certeza de ´ ´ ´ ´ que Jeova dara vitoria a todos os fieis que travam guerra espiritual em Seu nome. As nossas batalhas pessoais talvez envolvam resistir ao pre´ ˜ valecente espırito de frouxidao moral, combater ´ ´ nossas proprias fraquezas ou proteger a famılia ˆ das influencias aviltantes. Seja qual for a nossa ´ ˜ adversidade, porem, a orac¸ ao de Asa pode nos ´ ´ ´ encorajar. A vitoria dele foi vitoria de Jeova. Ela mostrou o que podem esperar os que confiam em Deus. Nenhum poder humano pode ser mais ´ forte do que Jeova. ENCORAJAMENTO E ALERTA
Ao voltar da batalha, Asa se encontrou com o profeta Azarias, que lhe deu encorajamento ´ ´ e um alerta: “Ouvi-me, o Asa, e todo o Juda e ´ ´ Benjamim! Jeova esta convosco enquanto mostrardes estar com ele; e se o buscardes, deixar´ ´ se-a achar por vos, mas se o abandonardes, ele ´ ˜ vos abandonara. . . . Sede corajosos e nao dei˜ ´ xeis que as vossas maos se abaixem, porque ha ˆ uma recompensa pela vossa atividade.” — 2 Cro. 15:1, 2, 7. 15 DE AGOSTO DE 2012
´ Essas palavras podem fortalecer a nossa fe. ´ ´ Elas mostram que Jeova estara conosco desde que o sirvamos fielmente. Ao rogarmos sua ajuda, podemos confiar que ele nos ouve. “Sede co˜ ´ rajosos”, disse Azarias. Nao raro e preciso muita ´ coragem para fazer o que e correto, mas sabemos ´ ´ ´ que e possıvel com a ajuda de Jeova. ´ ´ Visto que a avo de Asa, Maaca, “tinha feito um ´ ´ ıdolo horrıvel ao poste sagrado”, o rei enfrentou ´ ˆ ˜ ´ a difıcil tarefa de remove-la da posic¸ ao regia de ´ “senhora”. Alem de enfrentar esse desafio, ele ´ queimou o ıdolo dela. (1 Reis 15:13) Asa foi aben˜ ´ coado por sua determinac¸ ao e coragem. Nos tam¸ ´ ´ bem temos de nos apegar resolutamente a Jeova ` e as suas normas justas, quer nossos familiares ˜ sejam leais a Deus, quer nao. Se fizermos isso, ´ ´ Jeova recompensara a nossa conduta fiel. Parte da recompensa de Asa foi ver muitos ´ ´ israelitas do apostata reino do norte afluırem a ´ Juda ao perceberem que Asa tinha o apoio de ´ Jeova. Por causa de seu grande apreco ¸ pela ˜ adorac¸ ao pura, eles preferiram deixar suas ca´ ´ sas para viver entre servos de Jeova. Daı, Asa ´ e todo o Juda entraram alegremente ‘num pac´ ˜ to para buscar a Jeova de todo o corac¸ ao e de ´ toda a alma’. O resultado? Jeova ‘se deixou achar por eles e continuou a dar-lhes descanso em ˆ ´ todo o redor’. (2 Cro. 15:9-15) Que alegria nos da ˜ ver amantes da justica ¸ aceitar a adorac¸ ao pura de ´ Jeova! ´ Mas havia tambem um toque alertador nas palavras do profeta Azarias, quando disse: “Se
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´ E preciso coragem para ´ fazer o que e correto aos ´ olhos de Jeova
´ ´ o abandonardes, [Jeova] vos abandonara.” Que isso nunca nos aconteca, ¸ pois os efeitos podem ´ ˜ ser tragicos. (2 Ped. 2:20-22) As Escrituras nao ´ revelam por que Jeova mandou alertar Asa, mas ˜ o rei nao acatou o alerta. “AGISTE NESCIAMENTE”
No 36.° ano do reinado de Asa, o Rei Baasa, ´ de Israel, fez investidas contra Juda. Talvez para ´ evitar que seus suditos declarassem lealdade a ` ˜ Asa e a adorac¸ ao pura, Baasa fortificou a cidade ´ ˆ fronteirica ¸ de Rama, uns dez quilometros ao nor´ te de Jerusalem. Em vez de buscar a ajuda de ˜ ´ Deus, como fez ao enfrentar a invasao etıope, ´ Asa procurou ajuda humana. Ele enviou uma da´ diva para o rei da Sıria, pedindo-lhe que atacasse o reino de Israel, no norte. Depois de alguns ´ ´ ˆ ataques sırios, Baasa se retirou de Rama. — 2 Cro. 16:1-5. ´ ˜ Jeova nao gostou da atitude de Asa e enviou o ´ profeta Hanani para informa-lo disso. Tendo vis´ to como Deus lidara com os etıopes, Asa devia ´ saber que os “olhos [de Jeova] percorrem toda a terra, para mostrar a sua forca ¸ a favor daque˜ ´ les cujo corac¸ ao e pleno para com ele”. Talvez Asa tenha recebido maus conselhos ou subestimado a Baasa e suas forcas, achando que pode¸ ria cuidar sozinho desse assunto. Seja como for, ´ ˜ Asa recorreu ao raciocınio humano e nao con´ fiou em Jeova. “Agiste nesciamente no que toca a ´ isto”, disse Hanani, “pois doravante havera guerˆ ras contra ti”. — 2 Cro. 16:7-9.
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Asa reagiu mal e, furiosamente, lancou ¸ o proˆ feta Hanani “na casa dos troncos”. (2 Cro. 16:10) ´ Teria Asa pensado: ‘Sera que mereco ¸ ser repreendido depois de ter sido fiel por muitos ´ anos?’ Ja idoso, teria ele perdido parte de sua ca´ ´ ˜ pacidade de raciocınio? A Bıblia nao diz. No 39.° ano de seu reinado, Asa ficou mui´ to doente com um padecimento nos pes. “Mes˜ ´ mo na sua doenca ¸ nao buscou a Jeova, mas sim os que curavam”, diz o relato. Pelo visto Asa ne´ gligenciava sua saude espiritual. Aparentemen˜ te nessa condic¸ ao e mentalidade, ele faleceu no ˆ 41.° ano de seu governo. — 2 Cro. 16:12-14. No entanto, parece que as boas qualidades e ˜ o zelo de Asa pela adorac¸ ao pura sobrepujaram ´ seus erros. Ele sempre serviu a Jeova. (1 Reis 15:14) O que a sua vida nos ensina? Ela pode nos ajudar a ver que devemos refletir sobre como ´ Jeova nos ajudou no passado, pois essas valio˜ sas recordac¸ oes podem nos mover a orar por sua ˜ ˜ ajuda diante de novas provac¸ oes. Mas nao deve˜ ´ mos achar que nao precisamos de conselhos bı´ ´ blicos so porque ja servimos fielmente a Deus ´ ´ por anos. Seja qual for nosso historico, Jeova nos ´ repreendera caso erremos. Para nos beneficiar ˜ ´ dessa repreensao, temos de aceita-la com bran´ dura. Mais importante, nosso Pai celestial estara conosco enquanto mostrarmos estar com ele. Os ´ olhos de Jeova examinam toda a Terra em busca ˜ ´ dos que lhe sao fieis. Ele os recompensa por usar ´ seu poder em favor deles. Jeova fez isso por Asa, ´ e pode fazer isso por nos. 15 DE AGOSTO DE 2012
PROCEDAM˜
COMO CIDADAOS DO REINO! “Procedei como ˜ cidadaos.” — FIL. 1:27, nota.
COMO RESPONDERIA?
˜ Quem pode ser cidadao do Reino?
O que temos de fazer com ˜ ` ´ relac¸ ao ao idioma, a historia ` e as leis do Reino?
˜ Como os cidadaos do Reino mostram que amam as normas de Deus?
´ APOSTOLO PAULO incentivou a congre˜ gac¸ ao em Filipos a ‘comportar-se da maneira digna das boas novas’. (Leia Filipenses 1:27.) O termo grego que Paulo usou para ‘com´ portar-se’ pode ser traduzido tambem por ‘proceder ˜ como cidadaos’. Essa frase tinha um significado es˜ ˆ pecial para a congregac¸ ao em Filipos. Por que? Porque parece que Filipos fazia parte de um seleto grupo de cidades a cujos habitantes se havia concedido ˜ uma forma de cidadania romana. Os cidadaos roma´ nos em Filipos e em todo o Imperio Romano se or˜ ˜ gulhavam de sua condic¸ ao e tinham protec¸ ao especial sob a lei romana. ˜ 2 Os membros da congregac¸ ao em Filipos tinham um motivo maior para se orgulhar. Paulo os lem˜ brou de que, como cristaos ungidos, a cidadania de´ ˜ les ‘existia nos ceus’. (Fil. 3:20) Eles nao eram cida˜ ´ daos de um simples imperio humano, mas do Reino ˜ ´ de Deus. Como tais, eles tinham protec¸ ao e benefı´ ´ cios incomparaveis. — Efe. 2:19-22. ˜ 3 A exortac¸ ao de Paulo de ‘proceder como cida˜ ˜ daos’ se aplica em especial aos que governarao com ´ ˜ Cristo no ceu. (Fil. 3:20) Mas, por extensao, pode-se ´ ˜ ´ aplicar tambem aos que serao suditos terrestres do ˆ ˜ Reino de Deus. Por que? Porque todos os cristaos de´ dicados servem ao mesmo Rei, Jeova, e precisam vi` ´ ver a altura das mesmas normas. (Efe. 4:4-6) Muitas pessoas hoje se esforcam arduamente para se ha¸ ˜ ´ ´ bilitar como cidadaos de um paıs prospero. Quan´ to mais nos devemos valorizar a oportunidade de
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1, 2. Por que o conselho de Paulo a congregac¸ ao em Filipos
tinha significado especial?
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3. (a) Quem tem a oportunidade de ser cidadao do Reino?
(b) O que consideraremos neste artigo?
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˜ ser cidadaos do Reino! Para aumentar ´ nosso apreco ¸ por esse privilegio, vamos comparar alguns dos requisitos para se ˜ tornar cidadao de um governo humano ˜ com os para se tornar cidadao do Rei´ ˆ no de Deus. Daı examinaremos tres coi˜ sas que temos de fazer para nao perder ˜ a honra de ser cidadaos do Reino. REQUISITOS PARA A CIDADANIA 4 Aprender o idioma. Alguns governos humanos exigem que os que se can` didatam a cidadania falem o idioma ´ principal do paıs. Mesmo depois de ter sido concedida a cidadania, a pessoa talvez lute por anos para dominar o novo idioma. Pode ser que aprenda rapidamente as regras gramaticais, mas leve ´ um bom tempo para aprender a pronuncia correta das palavras. De modo similar, o Reino de Deus exige que seus cida˜ ´ daos aprendam o que a Bıblia chama de ´ “lıngua pura”. (Leia Sofonias 3:9.) O que ´ ´ ´ e essa lıngua? E a verdade sobre Deus e ´ ´ seus propositos conforme consta na Bı´ ´ blia. Nos “falamos” a lıngua pura quando a nossa conduta se harmoniza com as ´ ˜ leis e os princıpios de Deus. Cidadaos do Reino de Deus talvez aprendam rapi´ ´ damente ensinos bıblicos basicos e sejam batizados. Mesmo depois do batis´ mo, porem, eles precisam se esforcar ¸ em ´ “falar” cada vez melhor a lıngua pura. ´ De que modo? Cada um de nos precisa fechar a lacuna entre o que sabemos so´ ´ bre os princıpios bıblicos e o que praticamos. ´ 5 Estudar a historia. Quem deseja tor˜ nar-se cidadao de um governo humano talvez tenha de aprender algo sobre a
´
´
4. O que e a lıngua pura e como a “falamos”? 5. Por que devemos aprender tudo o que pu-
´ ˜ dermos sobre a historia da organizac¸ ao de ´ Jeova?
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´ ˆ Como os filhos de Cora, voce tem prazer ˜ ´ na adorac¸ ao pura e sua historia?
´ historia desse governo. Da mesma for˜ ma, os que desejam ser cidadaos do Rei˜ no farao bem em aprender tudo o que puderem sobre o Reino de Deus. Veja ´ o exemplo dos filhos de Cora, que serviam no Israel antigo. Eles gostavam ´ muito de Jerusalem e seu local de ado˜ ´ rac¸ ao e de falar sobre a historia da ci˜ dade. O que mais os impressionava nao eram as pedras e a argamassa, mas sim o que a cidade e esse local de adora˜ ´ c¸ ao representavam. Jerusalem era ‘a ci´ dade do grandioso Rei’, Jeova, pois era ˜ o centro da adorac¸ ao pura. Era ali que se ensinava a Lei divina. Foi ao povo ´ que ele governava como Rei que Jeova expressou a sua bondade. (Leia Salmo ˆ 48:1, 2, 9, 12, 13.) Voce tem, como eles, o desejo de estudar e falar sobre a his´ ˜ toria da parte terrestre da organizac¸ ao
´ ˆ de Jeova? Quanto mais voce aprender ˜ sobre a organizac¸ ao de Deus e como ´ Jeova apoia seu povo, tanto mais real ´ ˆ o Reino de Deus sera para voce. O seu desejo de pregar as boas novas do Rei´ no aumentara naturalmente. — Jer. 9:24; Luc. 4:43. 6 Conhecer as leis. Os governos hu´ manos exigem que seus suditos apren´ dam e obedecam as leis do paıs. Por¸ ´ ´ ´ tanto, e razoavel que Jeova espere que aprendamos e obedecamos as leis e os ¸ ´ princıpios que governam todos os ci˜ ˜ dadaos do Reino. (Isa. 2:3; Joao 15:10; ˜ 1 Joao 5:3) As leis humanas muitas vezes ˜ sao falhas e talvez injustas. Em contras´ ´ te, “a lei de Jeova e perfeita”. (Sal. 19:7) ´ Sera que temos prazer na lei de Deus e lemos a sua Palavra todos os dias? (Sal. ´ 1:1, 2) A unica maneira de aprendermos ´ a lei de Deus e por nos empenhar em ´ ´ estuda-la. Ninguem pode fazer isso por ´ nos. ˜ OS CIDADAOS DO REINO AMAM AS NORMAS DE DEUS
˜ Para permanecer como cidadaos do ˜ ´ Reino, precisamos nao so conhecer, mas ´ tambem amar, as normas de Deus. Mui˜ tos cidadaos de governos humanos dizem que concordam com as leis e as nor´ mas do paıs em que vivem. No entanto, ´ quando acham que certo requisito e in´ ´ conveniente e que ninguem esta vendo, eles violam a lei. Muitas vezes, essas pessoas desejam apenas “agradar a ho˜ mens”. (Col. 3:22) Os cidadaos do Reino seguem uma norma superior. Obedecemos de bom grado as leis de Deus, mesmo quando nenhum humano nos esteja 7
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6. Por que e razoavel que Jeova exija que apren-
´ damos e obedecamos as leis e os princıpios do ¸ Reino? ˜ 7. Os cidadaos do Reino seguem que norma superior? 15 DE AGOSTO DE 2012
ˆ observando. Por que? Porque amamos o Legislador. — Isa. 33:22; leia Lucas 10:27. 8 Como voceˆ pode saber se realmente ama as leis de Deus? Examine como ˆ voce reage a um conselho sobre algo que ˜ ˆ lhe pareca ¸ ser uma questao de preferencia pessoal — o modo de se vestir, por ˜ exemplo. Antes de ser cidadao do Reino, ˆ voce talvez se vestisse de modo desleixado ou provocante. Quando seu amor ˆ a Deus aumentou, voce aprendeu a se vestir de um modo que honra a Deus. ˆ (1 Tim. 2:9, 10; 1 Ped. 3:3, 4) Talvez voce ´ ache que agora se veste com modestia. ˜ Mas que dizer se um anciao lhe dissesse que muitos publicadores na congrega˜ ´ c¸ ao acham impropria a sua maneira de se vestir? Como reagiria? Ficaria na defensiva, ressentido ou obstinado? Uma ´ lei fundamental do Reino de Deus e ˜ que todos os cidadaos imitem a Cristo. (1 Ped. 2:21) Sobre o exemplo de Jesus, ´ o apostolo Paulo escreveu: “Que cada ´ ´ um de nos agrade ao seu proximo na´ ˜ quilo que e bom para a edificac¸ ao dele. ´ ˜ Pois ate mesmo o Cristo nao agradou a si mesmo.” (Rom. 15:2, 3) Pelo bem da paz ˜ ˜ na congregac¸ ao o cristao maduro resˆ peita, sem ressentimento, a consciencia dos outros. — Rom. 14:19-21. 9 Considere mais dois pontos de interesse vital: nossa atitude para com o sexo e nosso conceito sobre o casamen˜ ˜ to. Para muitos que ainda nao sao ci˜ dadaos do Reino de Deus, a homosse´ ´ xualidade e toleravel, a pornografia um ´ divertimento inofensivo e o adulterio e o ´ divorcio meros assuntos pessoais. Os ci˜ dadaos do Reino abandonaram tais con´ ´ ceitos mıopes e egoıstas. Muitos cris˜ taos que antes levavam uma vida imoral encaram agora o sexo e o casamento ˆ
8, 9. Como voce pode saber se realmente ama
as leis de Deus?
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´ como dadivas de Deus. Eles prezam as ´ elevadas normas de Jeova e concordam ˜ de todo o corac¸ ao que os que persistem ´ ˜ na ma conduta sexual sao indignos de ˜ ser cidadaos do Reino. (1 Cor. 6:9-11) ´ ˜ Mas reconhecem tambem que o corac¸ ao ´ e traicoeiro. (Jer. 17:9) Assim, eles apre¸ ´ ciam receber alertas especıficos que os ajudam a manter elevadas normas morais. ˜ OS CIDADAOS DO REINO APRECIAM ALERTAS 10 Governos humanos talvez deem ´ alertas de saude a respeito de alimen´ tos e remedios. Obviamente, nem todos
ˆ Voce acata os alertas ´ baseados na Bıblia sobre o uso da internet? ´ ˜ os alimentos e remedios sao prejudiciais. Mas, se determinado produto representa uma ameaca, ¸ o governo talvez emita alertas equilibrados para prote˜ ˜ ger seus cidadaos. Se o governo nao fi˜ zesse isso, seria culpado de omissao. De modo similar, o Reino de Deus emite alertas oportunos sobre certos perigos morais e espirituais. Por exemplo, a ´ internet tornou-se um instrumento util ˜ ˜ de comunicac¸ ao, educac¸ ao e entreteni˜ mento. A organizac¸ ao de Deus usa a internet com muitos bons resultados. No ˜ entanto, muitos sites na internet sao moral e espiritualmente perigosos. Os sites que promovem pornografia, por exem˜ ` ´ plo, sao uma clara ameaca ¸ a saude espi˜ ´ ´ ritual dos cidadaos do Reino. Ha deca10, 11. Que alertas oportunos o Reino de ˆ Deus emite, e o que voce acha desses alertas?
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das, a classe do escravo fiel nos alerta a respeito desses sites. Somos muito gra´ tos por esses alertas sobre saude espiritual. 11 Em anos recentes, outro tipo de site ´ tornou-se muito popular e pode ser util se for usado com grande cuidado. Mas esses sites, conhecidos como redes so˜ ´ ciais, sao tambem potencialmente des´ trutivos. Podem expor a pessoa a mas ˜ ´ companhias. (1 Cor. 15:33) Nao e de ad˜ mirar, portanto, que a organizac¸ ao de Deus tenha emitido alertas equilibrados ˆ sobre o uso desses sites. Voce leu toda a ´ materia recente publicada pelo escravo fiel sobre o uso dessas redes sociais? Seria muito insensato usar esses sites sem ´ ter lido essas materias.1 Equivaleria a to´ mar um remedio bem forte sem ter lido o alerta que acompanha o produto. 12 Os que desprezam os alertas do escravo fiel inevitavelmente causam da` nos a si mesmos e as pessoas a quem amam. Alguns se viciam em ver pornografia ou cometem imoralidade e se ilu´ ˜ dem, achando que Jeova nao pode ver o que fazem. Que tolice seria crer que po´ demos ocultar de Jeova a nossa conduta! (Pro. 15:3; leia Hebreus 4:13.) Deus deseja ajudar tais pessoas e move seus ´ representantes terrestres a tentar ajuda´ las. (Gal. 6:1) No entanto, assim como governos humanos podem revogar a ci´ dadania de alguem que comete certos ´ ´ atos, Jeova revogara a cidadania dos que sem arrependimento violam as suas ˜ normas.2 (1 Cor. 5:11-13) Nao obstante, ´ ele e misericordioso. Os que se arrepen´ 1 Por exemplo, veja Despertai! de julho de 2011, pa´ ginas 24-27; agosto de 2011, paginas 10-13 e fevereiro ´ de 2012, paginas 3-9. ´ 2 Veja A Sentinela de 15 de marco ¸ de 2012, paginas 30-31.
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12. Por que e tolice desprezar alertas?
dem e mudam de proceder podem re´ cuperar o favor de Jeova e permanecer ˜ como cidadaos do Reino. (2 Cor. 2:5-8) ´ ˜ Que honra e servir um Rei tao amoroso! ˜ OS CIDADAOS DO REINO ˜ VALORIZAM A EDUCAC¸ AO 13 Muitos governos humanos se em˜ penham em educar seus cidadaos. Orga˜ nizam escolas de alfabetizac¸ ao e de ensi˜ ˜ no de profissoes. Os cidadaos do Reino apreciam essas escolas e diligentemente aprendem a ler, a escrever e a obter o sustento. Eles valorizam ainda mais a ˜ ˜ educac¸ ao que recebem como cidadaos do Reino de Deus. Por meio da congre˜ ˜ ´ gac¸ ao crista, Jeova promove a alfabetiza˜ ˜ c¸ ao. Os pais sao incentivados a ler para ˆ seus filhos pequenos. Todo mes, o escra´ ´ vo fiel publica muitas paginas de mate´ ria bıblica em A Sentinela e Despertai!. Se ˆ ˆ ´ durante o mes voce ler algumas paginas ˆ ´ por dia, voce acompanhara esse canal vi˜ tal de educac¸ ao do Reino. ˜ 14 Toda semana, os cidadaos do Rei˜ ˜ no sao treinados nas suas reunioes congregacionais. Por exemplo, a Escola do ´ ´ ´ ´ Ministerio Teocratico ha mais de seis decadas ajuda estudantes a se tornarem bons instrutores da Palavra de Deus. ˆ ´ Voce esta matriculado nessa escola? Em anos recentes, o escravo fiel tem incentivado em especial a semanal Noite de ˜ ´ ˜ Adorac¸ ao em Famılia. Essa provisao for´ ˆ talece a famılia. Voce tem aplicado as su˜ gestoes apresentadas em nossas publi˜ cac¸ oes?1
´ 1 Veja A Sentinela de 15 de agosto de 2011, pa´ ginas 6-7, e Nosso Ministerio do Reino de janeiro ´ de 2011, paginas 3-6.
˜ ˜ valorizam a educac¸ ao? 14. (a) Que treinamento recebemos? (b) Que ˜ ˜ ´ sugestoes para a Noite de Adorac¸ ao em Famılia ˆ voce gosta de aplicar? 13. Como os cidadaos do Reino mostram que
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˜ ´ A Noite de Adorac¸ ao em Famılia pode contribuir ˆ muito para que voce e seus entes queridos sejam ˜ bons cidadaos do Reino
˜ Alguns cidadaos de governos hu´ manos buscam publicamente, ate mesmo de casa em casa, apoio para um par´ tido polıtico. Em escala muito maior, os ˜ cidadaos do Reino apoiam com vigor o Reino de Deus, tanto nas ruas como de casa em casa. De fato, como mencionado no artigo de estudo anterior, A Sen´ ´ tinela, que anuncia o Reino de Jeova, e ˜ hoje a revista de maior circulac¸ ao na Ter´ ´ ra. Um de nossos maiores privilegios e falar a outros sobre o Reino de Deus. ˆ Voce participa zelosamente na prega˜ c¸ ao? — Mat. 28:19, 20. 16 Em breve o Reino de Deus sera´ o ´ unico governo na Terra. Ele supervisio´ nara todos os aspectos da vida cotidia˜ ´ na, nao apenas espirituais, mas tambem ˆ ´ ˜ civis. Voce sera um bom cidadao do Rei´ no de Deus naquele tempo? Agora e o tempo de provar que sim. Em todas as ˜ ˆ decisoes que voce tomar, faca ¸ tudo para ´ ´ a gloria de Jeova, provando assim que ´ ˜ esta procedendo como bom cidadao do Reino de Deus. — 1 Cor. 10:31. 15
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´ ˆ ´ ˜ 16. Como voce pode provar que e bom cidadao do Reino de Deus? 15. Qual e um de nossos maiores privilegios?
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´ ˜ RELAT ORIO DA REUNI AO ANUAL
˜ Uma˜ reuniao marcada pela uniao e planos emocionantes ˜ AS REUNIOES anuais da Sociedade Torre de Vi´ ˆ gia de Bıblias e Tratados de Pensilvania, EUA, sem´ pre geram expectativa. Foi tambem assim na 127.a ˜ ´ reuniao anual, no sabado, 1.° de outubro de 2011. Convidados do mundo inteiro se reuniram no Sa˜ ´ lao de Assembleias das Testemunhas de Jeova em Jersey City, Nova Jersey, EUA. ¨ Gerrit Losch, do Corpo Governante, deu boas` ˆ vindas a feliz assistencia. Ele disse aos represen´ ˜ tantes de uns 85 paıses que eles vivem uma uniao ´ internacional sem igual, que da bom testemunho e ´ ˜ glorifica a Jeova. De fato, a uniao foi um tema re˜ corrente nessa reuniao. ´ ´ BOM RELAT ORIO DO M EXICO Na primeira parte do programa foram apresen˜ ´ tados exemplos da uniao do povo de Jeova. Balˆ tasar Perla entrevistou tres colegas betelitas do ´ ˜ Mexico a respeito da fusao de seis sedes centro´ ˜ americanas com a sede do Mexico. Essa fusao fez ´ ´ com que a famılia de Betel no Mexico se tornasse mais multicultural e internacional. A chegada de ´ Seis paıses passaram a ficar ˜ ´ sob a supervisao da sede no Mexico ´ MEXICO
GUATEMALA
HONDURAS
EL SALVADOR
´ NICARAGUA
COSTA RICA ´ PANAMA
˜ ´ ˆ irmaos de outros paıses ´ resultou num intercambio de encorajamento. E como se Deus usasse uma enorme borracha para apagar as fronteiras nacionais. ˜ Um dos desafios da fusao foi conscientizar os ˜ ˜ publicadores de que nao estao isolados da organi˜ ´ ˜ zac¸ ao de Jeova, mesmo nao tendo agora uma sede ´ ´ propria nos seus paıses. Para esse fim, cada con˜ ˜ gregac¸ ao tem uma segura conexao via e-mail de ˜ modo que mesmo as em regioes isoladas podem se ´ comunicar diretamente com a sede no Mexico. ´ ˜ NOT ICIAS DO JAPAO ˜ James Linton, da sede no Japao, explicou como ˜ os nossos irmaos foram afetados pelo terremo´ to e tsunamis que atingiram esse paıs em marco ¸ ˜ de 2011. Muitos irmaos perderam entes queridos, bem como seus bens. Mais de 3.100 casas e cente´ ˜ nas de veıculos foram disponibilizados por irmaos ˜ ´ de fora da regiao atingida. Voluntarios de Comis˜ ˜ soes Regionais de Construc¸ ao trabalharam sem in˜ ˜ terrupc¸ ao para reparar casas de irmaos. Mais de 1.700 se apresentaram para servir onde fosse ne´ ´ cessario. Uma equipe de voluntarios dos Estados ˜ ˜ Unidos ajudou na reparac¸ ao de Saloes do Reino e, ´ ao todo, 575 voluntarios participaram nesse trabalho. ˜ Deu-se muita atenc¸ ao ao bem-estar espiritual e ´ ˜ emocional das vıtimas. Mais de 400 anciaos serviram onde havia necessidade de pastoreio. O Cor˜ po Governante mostrou sua preocupac¸ ao enviando dois superintendentes zonais da sede mundial ` ´ a area do desastre a fim de dar encorajamento. Ex˜ ˜ ´ pressoes de preocupac¸ ao de Testemunhas de Jeova de todo o mundo foram muito consoladoras. ´ ´ VIT ORIAS JUR IDICAS ˜ ` Os presentes prestaram detida atenc¸ ao as infor˜ mac¸ oes de Stephen Hardy, da sede na Inglaterra,
´ ´ sobre recentes vitorias jurıdicas. Por exemplo, o ˆ ˜ governo frances exigia da associac¸ ao que usamos ˜ ´ na Franca ¸ o pagamento de 82 milhoes de dolares ˜ em impostos. A questao foi resolvida com a deci˜ sao em nosso favor da Corte Europeia dos Direitos Humanos (CEDH), declarando que o governo ˆ ˜ frances violara o Artigo 9 da Convenc¸ ao Europeia, que protege a liberdade religiosa. O fraseado da ˜ ˜ decisao mostra que esse caso nao era a respeito de dinheiro, pois reza: “Recusar-se a reconhe˜ cer uma associac¸ ao religiosa, causar sua dissolu˜ ˜ c¸ ao, usar linguagem depreciativa em relac¸ ao a um ˜ ˆ movimento religioso, sao exemplos de ingerencia ˜ no direito garantido pelo Artigo 9 da Convenc¸ ao.” ´ A CEDH tambem decidiu em nosso favor num ˆ caso envolvendo a Armenia. Desde 1965, a CEDH ˜ ˜ sustentava que a Convenc¸ ao Europeia nao protegia ´ indivıduos da obrigatoriedade do servico ¸ militar. ˆ ˆ Mas a Grande Camara — a mais alta instancia da ˜ Corte Europeia — decidiu que “a oposic¸ ao ao servi´ ´ co ¸ militar, se for motivada por serio e insupera˜ vel conflito”, deve ser garantida pela Convenc¸ ao ˆ ´ ˜ Europeia. Essa decisao obriga a Armenia e paıses ˜ como Azerbaijao e Turquia a reconhecer o mesmo direito. ˜ CONSTRU C¸ OES Guy Pierce, do Corpo Governante, mencionou que todos os presentes estavam curiosos a respei˜ to de nossas construc¸ oes no Estado de Nova York. ´ Ele mostrou um vıdeo sobre as obras em Wallkill, ´ Patterson, e nos recem-adquiridos locais em Warwick e Tuxedo, Nova York. Em Wallkill, um novo conjunto residencial a ser terminado em 2014 ´ acrescentara mais de 300 apartamentos. ´ Ha planos para construir numa propriedade de ˜ cem hectares em Warwick. “Embora nao tenha´ ´ mos certeza sobre qual e a vontade de Jeova a res˜ peito de Warwick”, disse o irmao Pierce, “estamos preparando o local com o objetivo de transferir ´ ´ para la a sede mundial das Testemunhas de Jeova”. Fazem-se planos para usar um terreno de 20 hecˆ tares, dez quilometros ao norte de Warwick, para ´ facilitar a armazenagem de maquinario e materiais ˜ ˜ de construc¸ ao. “Uma vez permitida a construc¸ ao, esperamos concluir a obra toda em quatro anos”, 15 DE AGOSTO DE 2012
Prospectivo projeto da sede mundial das Testemunhas ´ de Jeova em Warwick, no Estado de Nova York
˜ ´ disse o irmao Pierce. “Daı as nossas propriedades ˜ em Brooklyn poderao ser vendidas.” ´ “Sera que o Corpo Governante mudou de ideia ` ˆ ˜ quanto a iminencia da grande tribulac¸ ao?”, per˜ guntou o irmao Pierce. “De modo algum”, ele res˜ pondeu. “Se a grande tribulac¸ ao interromper os ´ nossos planos, isso sera maravilhoso, absolutamente maravilhoso!” ˜ CUIDADO COM O “LE AO QUE RUGE” Stephen Lett, outro membro do Corpo Governante, falou a seguir sobre 1 Pedro 5:8, que diz: “Mantende os vossos sentidos, sede vigilantes. ´ Vosso adversario, o Diabo, anda em volta como ˜ leao que ruge, procurando a quem devorar.” O ir˜ ´ ´ mao Lett declarou que varias caracterısticas dos ˜ ˜ leoes fazem da comparac¸ ao de Pedro uma apro˜ priada descric¸ ao do Diabo. ˜ ˜ ´ Visto que os leoes sao mais fortes e mais rapi˜ dos do que os humanos, nao devemos querer lutar ´ contra Satanas ou tentar ser mais velozes do que ´ ele nas nossas proprias forcas. Precisamos da aju¸ ´ ˜ da de Jeova. (Isa. 40:31) O leao caca ¸ furtivamen˜ te, por isso temos de evitar a escuridao espiritual ´ na qual Satanas procura sua presa. Assim como o ˜ ´ leao mata um inofensivo antılope ou um adorme´ ´ cido filhote de zebra, Satanas e impiedoso e teria ˜ prazer em nos matar. E, depois que o leao sacia a ´ ˜ ´ fome, suas vıtimas nao raro ficam irreconhecıveis,
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˜ ´ assim como “as condic¸ oes derradeiras” das vıti´ mas espirituais de Satanas ‘se tornam piores para elas do que as primeiras’. (2 Ped. 2:20) Portan´ to, precisamos resistir a Satanas e nos apegar aos ´ ´ princıpios bıblicos que aprendemos. — 1 Ped. 5:9. ´ APRECIE SEU LUGAR NA CASA DE JEOVA ´ ´ “Todos nos temos um lugar na casa de Jeova”, disse o orador seguinte, Samuel Herd, do Corpo ˜ ˆ Governante. Todos os cristaos tem um lugar na “casa” de Deus — seu templo espiritual —, o arranjo ´ ` ´ para adora-lo a base do sacrifıcio de resgate de Jesus. Ter um lugar ali deve ser estimado como pre´ cioso privilegio. Como Davi, desejamos “morar na ´ casa de Jeova todos os dias da [nossa] vida”. — Sal. 27:4. ˜ O irmao Herd referiu-se ao Salmo 92:12-14 e ´ perguntou: “Como Jeova nos faz prosperar?” Ele ´ respondeu: “No paraıso espiritual, Deus nos man´ ´ tem aquecidos, protegidos e nos da refrescantes ´ aguas da verdade. Sejamos gratos a ele por isso.” ´ ˜ Daı o irmao Herd exortou os presentes: “Tenha-
ENTREVISTAS
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´ ˜ mos prazer em ficar na casa de Jeova — nao apenas por pouco tempo, mas para sempre.” ˜ OS CRISTAOS RESPEITAM A PALAVRA DE DEUS ´ No discurso seguinte, David Splane, tambem do ˜ Corpo Governante, explicou que os cristaos verdadeiros sempre respeitaram a Palavra de Deus. ´ No primeiro seculo, eles se basearam nela para re˜ ˜ solver a questao da circuncisao. (Atos 15:16, 17) ˜ ´ Mas alguns cristaos nominais do segundo seculo, ´ instruıdos na filosofia grega, passaram a colocar ˜ ` sua convicc¸ ao intelectual a frente das Escrituras. ´ ´ Mais tarde, outros substituıram ensinos bıblicos ˜ por opinioes dos chamados Pais da Igreja e imperadores romanos, dando origem a muitas doutrinas falsas. ˜ O irmao Splane destacou que Jesus, numa ilus˜ ´ trac¸ ao, indicou que sempre haveria genuınos cris˜ taos ungidos na Terra para defender a verdade. ˜ (Mat. 13:24-30) Nao podemos dizer com certeza ´ ´ quem eram. Ao longo dos seculos, porem, muitos
˜ ´ A programac¸ ao incluiu entrevistas com cinco das nove viuvas de membros do ˜ Corpo Governante. As irmas Marina Sydlik, Edith Suiter, Melita Jaracz, Melba Barry e Sydney Barber contaram como aprenderam a verdade e ingressaram ˜ no servico ¸ de tempo integral. Todas elas falaram sobre gratas recordac¸ oes, ˆ ˜ pontos positivos a respeito de seus maridos e as benc¸ aos que tiveram juntos. ˆ ˆ Num tocante final dessas entrevistas, a assistencia cantou o cantico 86, intitu´ ˜ ˜ lado “Mulheres fieis, irmas cristas”.
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´ ´ denunciaram crencas ¸ e praticas antibıblicas. Entre ˜ ´ esses, o Arcebispo Agobardo, de Liao, no 9.° seculo; Pedro de Bruys, Henrique de Lausanne e Val` ´ ´ des (ou Valdo) no seculo 12; John Wycliffe no secu´ lo 14; William Tyndale no seculo 16 e Henry Grew ´ e George Storrs no seculo 19. As Testemunhas de ´ ´ Jeova hoje continuam a defender as normas bıbli´ cas e a aceitar a Bıblia como a base da verdade. Por isso o Corpo Governante escolheu como texto do ˜ ´ ano para 2012 Joao 17:17: “A tua palavra e a verdade.” EMOCIONANTES AJUSTES PARA TREINAMENTO E SERVI CO ¸
Anthony Morris, do Corpo Governante, anun´ ciou ajustes relacionados com missionarios e pioneiros especiais. Em setembro de 2012, a Escola ´ ˜ ´ Bıblica para Casais Cristaos passara a funcionar ´ ´ tambem em alguns outros paıses. O foco da Esco´ la de Gileade foi mudado. Desde outubro ultimo, ´ ˜ todos os que cursam Gileade ja estao em alguma modalidade do servico ¸ especial de tempo integral
Acima: Daniel e Marina Sydlik; Grant e Edith Suiter; Theodore e Melita Jaracz
Embaixo: Lloyd e Melba Barry; Carey e Sydney Barber
´ ˜ — como missionarios nao formados em Gileade, pioneiros especiais, superintendentes viajantes ou ˜ betelitas. Os formados vao fortalecer e estabilizar o povo de Deus por servirem em Betel, como via´ jantes ou em areas populosas onde possam enco˜ ˜ rajar congregac¸ oes na obra de pregac¸ ao. ˜ ´ Alguns pioneiros especiais abrirao territorios ˜ em regioes remotas e isoladas. Foi anunciado que, a partir de janeiro de 2012, alguns forma´ ˜ dos na Escola Bıblica para Irmaos Solteiros e na ´ ˜ Escola Bıblica para Casais Cristaos seriam desig´ nados como pioneiros especiais temporarios e usa˜ dos para abrir e expandir a obra em regioes remotas. Eles seriam designados pioneiros especiais ´ ´ por um ano, prorrogavel ate duas vezes. Os que fossem bem-sucedidos talvez recebessem designa˜ c¸ oes permanentes. ˜ ˜ A reuniao anual de 2011 foi uma ocasiao aleˆ ˜ gre. Confiamos nas benc¸ aos divinas sobre os novos procedimentos para intensificar a atividade de ˜ ˜ pregac¸ ao e reforcar ¸ a uniao da fraternidade — tudo ´ ´ para a gloria e louvor de Jeova.
CUIDADO COM OS LACOS DO DIABO! ¸ ‘Saia do laco ¸ do Diabo.’ — 2 TIM. 2:26. COMO RESPONDERIA?
´ ´ ´ Que autoanalise e necessaria se ˆ voce tende a ser indevidamente ´ crıtico?
ˆ O que voce pode aprender dos exemplos de Pilatos e Pedro so˜ ` bre nao ceder ao medo e a ˜ pressao?
´ ´ ` ´ ATANAS esta a espreita dos servos de Jeova. ˜ ´ ´ O seu objetivo nao e necessariamente matalos, como o cacador faz com o animal nas ¸ grandes cacadas. Em vez disso, o objetivo principal ¸ ´ do Diabo e capturar viva a presa e usar a pessoa ´ ´ como lhe convem. — Leia 2 Timoteo 2:24-26. 2 Para pegar a presa viva, o cacador talvez use al¸ gum tipo de laco. ¸ Ou tente fazer o animal sair para ´ ´ uma area aberta, onde pode captura-lo. Pode ainda usar uma armadilha com mecanismo para pegar o ´ animal de surpresa. O Diabo usa metodos similares ˜ para pegar vivos os servos de Deus. Se nao queremos ser pegos, temos de ficar atentos e acatar os siˆ nais de alerta da existencia de um laco ¸ ou armadilha ´ de Satanas. Neste artigo veremos como nos proteˆ ˆ ger de tres armadilhas que ele usa com certo exito: ˜ (1) conversa irrefletida, (2) medo e pressao e (3) ex´ cessivo sentimento de culpa. O proximo artigo con´ ´ siderara mais duas armadilhas, ou lacos, de Satanas. ¸
S
APAGUE O FOGO DA CONVERSA IRREFLETIDA
´ Para fazer os animais saırem do esconderijo, o ´ ˜ cacador talvez ateie fogo a uma area de vegetac¸ ao, ¸ capturando os animais que tentam fugir. Em sentido figurado, o Diabo gostaria de incendiar a congre˜ ˜ ˆ ´ gac¸ ao crista. Se tiver exito, podera fazer com que os ˜ ´ cristaos saiam desse refugio seguro direto para suas ´ garras. Como poderıamos, sem nos aperceber, colaborar com ele e cair na sua armadilha? ´ ´ 4 O discıpulo Tiago comparou a lıngua ao fogo. 3
ˆ Como voce pode evitar o excessivo sentimento de culpa?
1, 2. Que lacos ¸ do Diabo consideraremos neste artigo?
´
ˆ
3, 4. O que pode resultar da falta de controle da lıngua? De
um exemplo.
20
15 DE AGOSTO DE 2012
˜ (Leia Tiago 3:6-8.) Se nao a controlamos, podemos simbolicamente iniciar ˜ um fogo descontrolado na congregac¸ ao. Como? Considere esta cena: numa reu˜ ˜ ´ niao de congregac¸ ao e anunciado que ˜ certa irma foi designada pioneira regu˜ lar. Depois da reuniao, duas publicado´ ras falam sobre esse anuncio. Uma exˆ pressa alegria e votos de exito para a nova pioneira. A outra questiona a moti˜ ´ vac¸ ao da pioneira e da a entender que ´ ela so quer destaque. Com qual dessas ˆ duas publicadoras voce gostaria de ter ´ ´ amizade? E facil ver qual delas com mais probabilidade ‘atearia fogo’ na congre˜ gac¸ ao por meio de suas palavras. 5 Como podemos extinguir o fogo da 5. Para extinguir o fogo da conversa irrefletida,
´ ´ que autoanalise e bom fazer?
Conversa irrefletida pode criar problemas ˜ que incendeiam a congregac¸ ao
´ conversa irrefletida? Jesus disse: “E da ˆ ˜ abundancia do corac¸ ao que a boca fala.” (Mat. 12:34) Portanto, o primeiro passo ´ ´ ˜ e examinar nosso proprio corac¸ ao. Evitamos os maus sentimentos que alimentam a conversa destrutiva? Por exemplo, ˜ quando ouvimos que certo irmao dese´ ja um privilegio de servico, ¸ cremos logo ˜ ´ que sua motivac¸ ao e pura ou suspeita´ mos que ele seja movido por egoısmo? ˆ Se temos a tendencia de sempre suspei´ tar, e bom ter em mente que o Diabo ˜ ´ questionou a motivac¸ ao de Jo, um fiel ´ servo de Deus. (Jo 1:9-11) Em vez de sus˜ peitar dos irmaos, faremos bem em pensar por que os criticamos. Temos bons motivos para suspeitar ou criticar? Ou ´ ˜ sera que nosso corac¸ ao foi envenenado ˜ ´ pela falta de amor, tao comum nestes ultimos dias? — 2 Tim. 3:1-4. 6 Considere outros motivos por que talvez critiquemos os outros. Um deles pode ser o desejo de dar mais destaque ` ˜ as nossas realizac¸ oes. Na verdade, a nos˜ sa intenc¸ ao talvez seja querer parecer ´ ‘maiores’ do que outros por rebaixa-los. Ou possivelmente uma tentativa de des´ ˜ culpar a nossa propria falha em nao ter ˜ uma atitude positiva. Nao importa se o ´ que nos move e o orgulho, a inveja ou a ´ inseguranca, ¸ o resultado e destrutivo. 7 Talvez nos sintamos justificados de criticar outros. Pode ser que tenha´ mos sido vıtimas da conversa irrefleti´ ˜ da de alguem. Nesse caso, retaliar nao ´ ˜ e a melhor soluc¸ ao. Isso apenas alimenta o fogo e favorece a vontade do´ Dia˜ bo, nao a de Deus. (2 Tim. 2:26) E bom imitar a Jesus nesse respeito. Quando ˜ era injuriado, ele “nao injuriava em re` vide”, mas “encomendava-se aquele que ´
˜
6, 7. (a) Que possıveis razoes talvez nos levem
a criticar outros? (b) Como devemos reagir caso sejamos injuriados?
21
julga justamente”. (1 Ped. 2:21-23) Jesus ´ confiava que Jeova cuidaria dos assun` ´ tos a Sua propria maneira e no devido tempo. Devemos ter a mesma confianca ¸ em Deus. Ao usarmos as nossas palavras para o bem, ajudamos a preservar o ´ “vınculo unificador da paz” na congre˜ ´ gac¸ ao. — Leia Efesios 4:1-3. FUJA DO LACO ¸ DO˜ MEDO E DA PRESSAO
O animal pego num laco ¸ perde sua liberdade de movimento. De modo si` milar, quem sucumbe ao medo e a pres˜ ˜ sao abre mao de pelo menos parte do ´ controle de sua vida. (Leia Proverbios 29:25.) Vejamos os casos de dois ho` mens muito diferentes que cederam a ˜ pressao e ao medo, e o que podemos aprender de seus exemplos. ˆ 9 O governador romano Poncio Pilatos sabia que Jesus era inocente e, pelo ˜ ´ visto, nao queria prejudica-lo. De fato, ˜ ele disse que Jesus nao havia feito ‘nada que merecesse a morte’. Mesmo assim, ` ˆ o condenou a morte. Por que? Porque ` ˜ Pilatos sucumbiu a pressao da multi˜ dao. (Luc. 23:15, 21-25) “Se livrares este ˜ ´ ´ homem, nao es amigo de Cesar”, gritaram esses opositores, pressionando para ˜ conseguir o que queriam. (Joao 19:12) Pilatos talvez temesse perder o cargo ´ — ou ate mesmo a vida — caso tomasse o lado de Cristo. Assim, ele se deixou induzir a fazer a vontade do Diabo. ´ 10 O apostolo Pedro foi um dos companheiros mais achegados de Jesus. Ele declarou publicamente que Jesus era o Messias. (Mat. 16:16) Quando ou´ ˜ tros discıpulos nao captaram o sentido do que Jesus dissera e o abandonaram, ˜ Pedro permaneceu leal. (Joao 6:66-69) 8
E quando os inimigos vieram prender Jesus, Pedro tentou defender seu Mestre ˜ com uma espada. (Joao 18:10, 11) Mais ´ tarde, porem, Pedro sucumbiu ao medo ´ e ate mesmo negou conhecer Jesus Cris´ ´ to. Por um breve perıodo, esse apostolo foi enlacado pelo medo do homem, ¸ deixando assim de agir com coragem. — Mat. 26:74, 75. ˜ ` 11 Como cristaos, temos de resistir a ˜ pressao para fazer coisas que desagradam a Deus. Empregadores ou outros talvez tentem nos coagir a ser desones` tos ou nos induzir a imoralidade sexual. Alunos na escola talvez tenham de lidar com colegas que os pressionam a colar nas provas, ver pornografia, fumar, ´ usar drogas, abusar do alcool ou pra˜ ticar imoralidade sexual. Entao, o que nos ajuda a fugir do laco ¸ do medo e da ˜ pressao para fazer o que desagrada a ´ Jeova? 12 Vejamos o que podemos aprender dos exemplos de Pilatos e Pedro. Pilatos conhecia pouca coisa sobre Cristo. Mas sabia que Jesus era inocente e que ˜ nao era um homem comum. Pilatos, po´ ˜ rem, nao tinha humildade nem amor ao Deus verdadeiro. O Diabo facilmente o pegou vivo. Pedro tinha conhecimento exato e amor a Deus. Mas em certos ´ momentos faltou-lhe modestia, ele mos` ˜ trou medo e cedeu a pressao. Antes de Jesus ser preso, Pedro se jactou: “Ainda ˜ que todos os outros tropecem, eu nao.” ´ (Mar. 14:29) Esse apostolo teria estado mais bem preparado para os testes caso tivesse adotado a mesma atitude do salmista, que confiava em Deus e cantou: ´ ´ ˜ “Jeova esta do meu lado; nao terei medo. ´
ˆ
11. Contra que mas influencias talvez tenha-
mos de lutar? ˜
8, 9. Por que Pilatos condenou Jesus?
12. Que lic¸ oes podemos aprender de Pilatos e
10. O que levou Pedro a negar a Cristo?
Pedro?
22
Que me pode fazer o homem terreno?” ´ (Sal. 118:6) Na ultima noite de sua vida na Terra, Jesus levou Pedro e dois outros ´ apostolos a um ponto mais recuado no ˆ jardim de Getsemani. Mas, em vez de ficar alertas, Pedro e seus companheiros adormeceram. Jesus os acordou e disse: “Homens, mantende-vos vigilantes e ˜ orai, a fim de que nao entreis em ten˜ tac¸ ao.” (Mar. 14:38) No entanto, Pedro adormeceu de novo e, mais tarde, cedeu ` ˜ ao medo e a pressao. 13 Os exemplos de Pilatos e Pedro nos ˜ ensinam outra lic¸ ao vital: resistir a pres˜ ˜ soes envolve uma combinac¸ ao de fatores, como conhecimento exato, humil´ dade, modestia, amor a Deus e temor ´ ˜ de Jeova, nao de humanos. Se a nossa ´ fe for edificada no conhecimento exato, ˜ falaremos com coragem e convicc¸ ao so´ bre as nossas crencas. Isso nos ajudara ¸ ` ˜ a resistir a pressao e a vencer o medo do homem. Naturalmente, nunca deve´ mos superestimar a nossa propria forca. ¸ Em vez disso, devemos reconhecer com humildade que precisamos do poder de ˜ Deus para resistir a pressoes. Temos de ´ ´ ˜ pedir o espırito de Jeova em orac¸ ao e permitir que o amor a ele nos motive a ´ defender seu nome e suas normas. Alem disso, temos de nos preparar para su˜ portar a pressao antes de surgir um tes˜ te. Por exemplo, a preparac¸ ao antecipa˜ da e a orac¸ ao podem ser de ajuda para que os nossos filhos reajam corretamente quando seus colegas tentarem induzilos a fazer algo errado. — 2 Cor. 13:7.1 1 Seria bom que os pais considerassem com os fi˜ lhos o “Plano para enfrentar a pressao de colegas” no ´ livro Os Jovens Perguntam — Respostas Praticas, Volu´ ´ me 2, paginas 132-133. Essa materia pode ser usada ˜ ´ na Noite de Adorac¸ ao em Famılia.
`
˜
EVITE A ARMADILHA ESMAGADORA — O EXCESSIVO SENTIMENTO DE CULPA
Certas armadilhas para animais consistem em um grande tronco ou pedra, suspensos sobre a trilha por onde a presa costuma passar. Sem notar o perigo, o animal toca no fio que aciona a armadilha, provocando a queda do tronco ou da pedra, que o esmaga. O sentimen´ ´ to de culpa imoderado e comparavel a esse peso esmagador. Ao pensar num erro do passado, talvez nos sintamos ‘quebrantados ao extremo’. (Leia Salmo ´ 38:3-5, 8.) Satanas gostaria de nos levar ˜ a concluir que nao merecemos a miseri´ ´ cordia de Jeova e que somos incapazes de cumprir os requisitos divinos. ´ 15 Como e´ possıvel evitar essa armaˆ dilha esmagadora? Se voce cometeu um ´ pecado serio, procure logo restaurar a ´ ˜ amizade com Jeova. Fale com os anciaos ´ e peca ¸ ajuda. (Tia. 5:14-16) Faca ¸ o possıvel para corrigir o erro. (2 Cor. 7:11) Se ˜ for disciplinado, nao fique deprimido. ´ A disciplina e uma prova segura de que ´ ˆ Jeova ama voce. (Heb. 12:6) Esteja deci˜ dido a nao dar os mesmos passos que levaram ao pecado, e apegue-se a essa de˜ cisao. Depois de se arrepender e mudar ´ ´ de proceder, tenha fe que o sacrifıcio de resgate de Jesus Cristo pode realmente ˜ cobrir os seus erros. — 1 Joao 4:9, 14. 16 Ha´ pessoas que abrigam sentimen´ tos de culpa por pecados pelos quais ja foram perdoadas. Se for o seu caso, lem´ bre-se de que Jeova perdoou Pedro e os ´ outros apostolos por terem abandonado Seu Filho amado, Jesus, no seu mo´ mento de maior necessidade. Jeova perdoou o homem que havia sido expulso da 14
˜
14. A que conclusao o Diabo gostaria de nos le-
var a respeito de nossos erros do passado? ˆ
13. Como podemos resistir a pressao para fa-
15, 16. Como voce pode evitar a armadilha de
zer algo errado?
sucumbir ao excessivo sentimento de culpa?
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pode tirar de seus ombros o peso do excessivo sentimento de culpa e lhe dar a forca ¸ para servir a Deus de todo o cora˜ c¸ ao, mente e alma. — Mat. 22:37. ˜ NAO DESCONHECEMOS ´ ´ OS DESIGNIOS DE SATANAS
´ ˜ Para Satanas nao importa em que armadilha caiamos, desde que sejamos ˜ pegos por ele. Visto que nao desconhe´ cemos os seus desıgnios, podemos evitar ser vencidos por ele. (2 Cor. 2:10, 11) ˜ Nao cairemos nos seus lacos, ou arma¸ dilhas, se orarmos por sabedoria para li˜ ´ ´ dar com as provac¸ oes. “Se alguem de vos tiver falta de sabedoria”, escreveu Tiago, “persista ele em pedi-la a Deus, pois ele ´ da generosamente a todos, e sem cen´ surar; e ser-lhe-a dada”. (Tia. 1:5) Temos de agir em harmonia com as nossas ora˜ c¸ oes por sempre estudar a Palavra de ˆ ´ Deus e por em pratica o que aprende˜ ´ mos. As publicac¸ oes bıblicas do escravo fiel e discreto lancam luz sobre as arma¸ ´ dilhas do Diabo e nos ajudam a evita-las. ´ 19 Orar e estudar a Bıblia estimulam ´ ´ em nos o amor pelo que e bom. Mas ´ ´ ´ e tambem importante desenvolver odio ´ pelo que e mau. (Sal. 97:10) Meditar nas ˆ consequencias de se entregar a dese´ ´ jos egoıstas pode nos ajudar a evita-los. (Tia. 1:14, 15) Se aprendermos a odiar o ´ ´ que e mau e a realmente amar o que e ´ bom, as iscas nas armadilhas de Satanas ˜ ˜ ˜ serao repulsivas; nao nos atrairao. 20 Somos muito gratos de que Deus ˜ nos ajuda a nao sermos vencidos por Sa´ ´ tanas. Por meio de seu espırito, Palavra ˜ ´ ´ e organizac¸ ao, Jeova nos livra “do inı´ quo”. (Mat. 6:13) No proximo artigo, veremos como evitar outras duas armadilhas que o Diabo considera eficazes para pegar vivos os servos de Deus. 18
ˆ Voce pode se livrar do peso do excessivo sentimento de culpa
˜ congregac¸ ao em Corinto por crassa imoralidade, mas que mais tarde se arrepen´ deu. (1 Cor. 5:1-5; 2 Cor. 2:6-8) A Bıblia fala de pessoas que, apesar de terem cometido grandes pecados, foram perdoadas por Deus por causa de seu arrependiˆ mento. — 2 Cro. 33:2, 10-13; 1 Cor. 6:9-11. ˜ 17 Os seus erros do passado serao per´ ˆ doados e esquecidos por Jeova se voce estiver realmente arrependido e aceitar ´ a misericordia divina. Nunca pense que ´ ˜ o sacrifıcio de resgate de Jesus nao pode cobrir seus pecados. Pensar assim significaria ser pego por um dos lacos ¸ de ´ Satanas. Apesar do que ele deseja que ˆ voce creia, o resgate pode cobrir os pecados de todos os transgressores que se ar´ rependem. (Pro. 24:16) A fe no resgate ´
17. O que o resgate pode fazer por nos?
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18. Como podemos evitar os lacos ¸ do Diabo?
´
19, 20. Por que devemos odiar o que e mau? 15 DE AGOSTO DE 2012
MANTENHA-SE FIRME E EVITE AS ARMADILHAS DE ´ SATANAS! ‘Mantenha-se firme ˜ contra as maquinac¸ oes ´ do Diabo.’ — EFE. 6:11. COMO RESPONDERIA?
´ Como o servo de Jeova pode evitar a armadilha do materialismo?
˜ O que pode ajudar o cristao ˜ casado a nao cair na armadilha ´ do adulterio?
´ ˜ ATANAS, O DIABO, nao tem pena dos huma´ nos, em especial dos que servem a Jeova. De ´ fato, Satanas guerreia contra o restante ungi˜ ˜ ` do. (Rev. 12:17) Esses cristaos destemidos estao a ˜ ˜ ´ frente da atual pregac¸ ao do Reino e expoem Satanas ´ como governante deste mundo. O Diabo tambem ˜ nao ama as “outras ovelhas”, que apoiam os ungidos ˆ e tem a perspectiva de vida eterna — uma possibili´ ˜ ˜ ˜ ´ dade que Satanas nao tem mais. (Joao 10:16) Nao e de admirar que esteja furioso! Quer tenhamos a es´ peranca ¸ celestial, quer a terrena, Satanas com certe˜ za nao se interessa pelo nosso bem-estar. O seu ob´ ´ ´ jetivo e fazer de nos suas vıtimas. — 1 Ped. 5:8. ´ ´ 2 Para atingir seu objetivo, Satanas usa varias armadilhas, ou lacos. Visto que ele ‘cega a mente’ dos ¸ ´ ˜ ˜ incredulos, eles nao aceitam as boas novas e nao enxergam essas armadilhas. Mas o Diabo enlaca ¸ tam´ bem alguns que aceitaram a mensagem do Reino. (2 Cor. 4:3, 4) Vimos no artigo anterior como evitar ˆ ´ tres das armadilhas de Satanas: (1) conversa irrefle˜ tida, (2) medo e pressao e (3) culpa imoderada. Vejamos agora como nos manter firmes contra duas ˆ outras armadilhas ou lacos ¸ satanicos: o materialis˜ ´ mo e a tentac¸ ao para cometer adulterio.
S
MATERIALISMO — A ARMADILHA QUE SUFOCA
˜ Numa ilustrac¸ ao, Jesus falou de sementes lancadas entre espinhos. Ele destacou que uma pes¸ soa talvez ouca ¸ a palavra, ‘mas as ansiedades deste sistema e o poder enganoso das riquezas sufocam 3
ˆ Por que voce acredita que ´ ´ e benefico ser firme contra o materialismo e a imoralidade sexual?
´
˜
1, 2. (a) Por que Satanas nao tem pena dos ungidos e das
´ ˜ “outras ovelhas”? (b) Que armadilhas de Satanas serao analisadas neste artigo? 3, 4. Como as ansiedades deste sistema podem levar ao materialismo?
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´ essa palavra, e a pessoa se torna infrutı´ fera’. (Mat. 13:22) Sim, o materialismo e um dos lacos ¸ usados por nosso inimigo, ´ Satanas. 4 Juntos, dois fatores sufocam a pala´ vra. Um deles e representado pelas “ansiedades deste sistema”. Nestes “tempos ´ ´ crıticos, difıceis de manejar”, muita coisa pode lhe causar ansiedade. (2 Tim. 3:1) O alto custo de vida e o crescente ´ desemprego podem tornar difıcil equilibrar seu orcamento. Ou talvez sinta an¸ siedade a respeito do futuro, e se pergunte: ‘Terei renda suficiente depois de me aposentar?’ Esse tipo de ansiedades leva alguns a buscar riquezas, achando que o dinheiro garante seguranca. ¸ 5 Jesus mencionou o outro fator — “o poder enganoso das riquezas”. Esse elemento, junto com a ansiedade, pode ´ sufocar a palavra. A Bıblia reconhece ´ ˜ que “o dinheiro e para protec¸ ao”. (Ecl. ˜ ´ ´ 7:12) No entanto, nao e sabio tentar acumular riquezas. Muitos descobriram que quanto mais lutam para adquirir riquezas, tanto mais o materialismo os ´ enlaca. ¸ Alguns ate mesmo se tornaram escravos das riquezas. — Mat. 6:24. 6 O desejo de riquezas pode comecar ¸ de modo aparentemente inofensi˜ vo. Veja esta situac¸ ao: seu empregador ´ lhe diz: “Tenho boas notıcias! Nossa empresa conseguiu um bom contrato. Nos ´ ˆ ´ proximos meses, voce tera de trabalhar ´ muitas vezes ate mais tarde. Mas eu lhe garanto que o pagamento vai compenˆ sar.” Como voce reagiria a essa propos´ ´ ta? Naturalmente, sustentar a famılia e 5. Como o ‘poder das riquezas’ pode ser enga-
noso? 6, 7. (a) Como o materialismo pode ser um pe-
˜ rigo no emprego? (b) Que fatores o cristao deve considerar diante da oportunidade de trabalhar horas extras?
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˜ uma grande responsabilidade, mas nao ´ ´ ´ ´ e a unica. (1 Tim. 5:8) Ha varios outros interesses a levar em conta. Quanto tem´ ´ po extra sera necessario? O seu emprego ´ prejudicara suas atividades espirituais, ˜ ˜ como as reunioes e a Noite de Adorac¸ ao ´ em Famılia? ˜ ˆ 7 Ao pesar a decisao, o que voce acharia mais importante — como o traba´ lho extra afetaria sua conta bancaria ou como possivelmente afetaria sua espiri´ tualidade? Sera que o forte desejo de ga˜ nhar mais dinheiro o levaria a nao dar prioridade aos interesses do Reino? Percebe como o materialismo poderia afe´ ˆ ´ ta-lo caso voce negligenciasse a sua pro´ ´ pria saude espiritual e a de sua famılia? ´ ˆ Se isso esta lhe acontecendo, como voce ˜ pode se manter firme e nao ser sufocaO materialismo pode sufocar a pessoa em sentido ˜ espiritual. Nao permita que isso lhe aconteca ¸
´ do pelo materialismo? — Leia 1 Timoteo 6:9, 10. ˜ 8 Para nao ser sufocado pelo materialismo, reavalie periodicamente o seu esˆ tilo de vida. Voce jamais gostaria de ser ´ ˜ como Esau, cujas ac¸ oes revelaram que ˆ ele desprezava coisas sagradas. (Gen. ˆ 25:34; Heb. 12:16) E com certeza voce ˜ nao deveria ser como o homem rico que fora convidado a vender seus bens em favor dos pobres e a seguir a Jesus. Em vez de fazer isso, o homem “afastou-se contristado, porque tinha muitas propriedades”. (Mat. 19:21, 22) Enlaca¸ do pelas riquezas, ele perdeu um grande ´ privilegio — seguir o maior homem que ´ ˜ ja viveu! Tenha cuidado para nao per´ ´ der o privilegio de ser discıpulo de Jesus Cristo. ˜ 9 Para contra-atacar a preocupa c¸ ao excessiva com coisas materiais, siga a ˜ exortac¸ ao de Jesus: “Nunca estejais ansiosos, dizendo: ‘Que havemos de comer?’ ou: ‘Que havemos de beber?’ ou: ‘Que havemos de vestir?’ Porque todas ˜ estas sao as coisas pelas quais se empe˜ nham avidamente as nac¸ oes. Pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas essas coisas.” — Mat. 6:31, 32; Luc. 21:34, 35. 10 Em vez de sucumbir ao poder enganoso das riquezas, esforce-se em adotar ´ o conceito do escritor bıblico Agur, que ˜ disse: “Nao me facas rico nem pobre. ¸ ´ ´ Da-me apenas o necessario para viver.” ´ (Pro. 30:8, Sociedade Bıblica Portuguesa) ´ Agur sem duvida reconhecia o valor pre´ ventivo do dinheiro, mas tambem o po˜ der enganoso das riquezas. Nao desperceba que as ansiedades deste sistema e ´
8. Que exemplos bıblicos podem nos ajudar a
reavaliar o nosso estilo de vida? ˆ
´
9, 10. Como voce definiria o conceito bıblico
sobre coisas materiais? 15 DE AGOSTO DE 2012
o poder enganoso das riquezas podem arruinar a espiritualidade. Preocupar-se demais com coisas materiais pode consumir seu tempo, exaurir suas energias ´ e deixa-lo com pouca ou nenhuma moti˜ vac¸ ao para os interesses do Reino. Por˜ ´ tanto, nao se deixe apanhar por Satanas na armadilha do materialismo! — Leia Hebreus 13:5. ´ ADULTERIO — UMA COVA BEM CAMUFLADA
Cacadores que querem capturar ¸ um animal grande talvez cavem uma cova numa trilha onde a presa costu´ ma passar. A cova em geral e camuflada com uma fina camada de galhos e ˜ terra. Uma das tentac¸ oes mais eficazes ´ ´ ´ de Satanas e comparavel a esse tipo de armadilha — o pecado da imoralidade. ´ (Pro. 22:14; 23:27) Um bom numero de ˜ ´ ´ cristaos ja caıram nessa armadilha por ˜ terem se colocado em situac¸ oes em que ´ ´ ˜ e muito facil transigir. Alguns cristaos ´ casados cometeram adulterio depois de ˜ ˆ se envolverem numa relac¸ ao romantica ´ impropria. ˜ ˆ ´ 12 Uma relac¸ ao romantica impropria pode surgir no seu ambiente de trabalho. De fato, um estudo secular indicou que mais da metade das mulheres e quase 3 de cada 4 homens que adulteraram ˜ ´ tiveram relac¸ oes ilıcitas com colegas de trabalho. O seu servico ¸ secular requer ˆ que voce se associe com pessoas do sexo ´ oposto? Se assim for, qual e a natureza ˆ de seu relacionamento com elas? Voce tem limites que garantem o profissionalismo desse relacionamento e impedem que se torne algo mais? Por exemplo, depois de muitas conversas informais com ˜ um colega de trabalho, uma crista talvez 11
˜ ´ ´ adulterio no seu ambiente de trabalho?
11, 12. Como um cristao pode cair vıtima do
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´ faca ¸ dele seu confidente, ate mesmo revelando problemas conjugais. Em outra ˜ situac¸ ao, depois de fazer amizade com ˜ uma colega de trabalho, um cristao talvez raciocine: “Ela valoriza minha opi˜ niao e escuta quando eu falo. E ela me ´ da valor. Como seria bom ter mais desse ˆ tipo de tratamento em casa!” Voce per˜ ˜ cebe como cristaos nessas situac¸ oes es´ tariam em perigo de cometer adulterio? ˜ ˆ ´ 13 Uma relac¸ ao romantica impropria ´ ˜ pode surgir tambem na congregac¸ ao. Veja este caso: Daniel e sua esposa, Sara,1 eram pioneiros regulares. Da˜ ˜ niel era um “anciao que nao sabia dizer ˜ nao”, como ele se expressou. Ele acei´ tava qualquer privilegio. No seu minis´ ´ terio, Daniel dirigiu cinco estudos bıbliˆ cos com homens jovens — tres dos quais ´ foram batizados. Esses recem-batizados precisavam de muita ajuda. Quando Da´ niel estava ocupado com as suas varias ˜ ´ designac¸ oes teocraticas, Sara muitas vezes prestava essa ajuda. Logo se desen˜ volveu esta situac¸ ao: os estudantes de Daniel precisavam de apoio emocional, que recebiam de Sara. Ela precisava de ˜ atenc¸ ao, que recebia dos estudantes de Daniel. Estava montada uma armadilha fatal. “Depois de meses dando de si mesma, minha esposa ficou espiritual e emocionalmente esgotada”, diz Daniel. ´ “Isso, alem do fato de que eu a negligenciava, levou a um fim desastroso. A mi´ nha esposa cometeu adulterio com um de meus ex-estudantes. Ela enfraqueceu espiritualmente bem debaixo dos meus ˜ olhos, mas eu estava tao ocupado com ´ meus privilegios que nem notei isso.” ˆ ´ Como voce pode evitar uma tragedia assim? 1 Os nomes foram mudados.
´ ˆ ´ ˜ mantica impropria na congregac¸ ao?
˜
13. Como seria possıvel surgir uma relac¸ ao ro-
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´ Para evitar a armadilha do adulterio, pense no compromisso do casamenˆ to. Jesus disse: “O que Deus pos sob o ˜ mesmo jugo, nao o separe o homem.” ´ (Mat. 19:6) Nunca ache que seus privile´ ˜ gios teocraticos sao mais importantes do ˆ ˜ que seu conjuge. E nao desperceba que ˆ ficar muitas vezes longe do conjuge por ˜ causa de atividades nao essenciais pode indicar fraqueza no seu casamento e le` ˜ var a tentac¸ ao e, talvez, a grave pecado. ˜ 15 Mas se voceˆ e´ anciao, que dizer ´ do rebanho? O apostolo Pedro escreveu: “Pastoreai o rebanho de Deus, que ´ ˜ esta aos vossos cuidados, nao sob com˜ pulsao, mas espontaneamente; nem por amor de ganho desonesto, mas com ane´ ´ lo.” (1 Ped. 5:2) E obvio que os membros ˜ ˜ da congregac¸ ao aos seus cuidados nao devem ser negligenciados. No entanto, ˆ ˜ voce nao deve cumprir seu papel de pas` tor a custa de seu papel de marido. Seria sem sentido — e perigoso — focalizar ˜ toda sua atenc¸ ao em alimentar espiri˜ tualmente a congregac¸ ao enquanto seu ˆ conjuge “passa fome” em casa. Daniel ˜ diz: “A vida nao se resume a ficar lutan´ do para cuidar de privilegios em detri´ ´ mento da propria famılia.” ˆ 16 A Sentinela e Despertai! tem publicado muitos bons conselhos para aju˜ ˜ ´ dar os cristaos casados a nao caırem ´ na armadilha do adulterio. Por exemplo, A Sentinela de 15 de setembro de 2006 sugeriu: “No local de trabalho e ˜ em qualquer outro lugar, evite situac¸ oes que favorecam a intimidade. Por exem¸ 14
˜ ˜ ´ a nao cair na armadilha do adulterio? ˜ 16, 17. (a) Que medidas os cristaos casados podem tomar no local de trabalho para enviar ˜ um sinal claro de que nao desejam relacionaˆ ˆ mentos romanticos? (b) De um exemplo de ma´ ˜ teria publicada que pode ajudar os cristaos a ´ evitar o adulterio. 14, 15. Que fatores ajudam os cristaos casados
Flertar — ou corresponder ao flerte — ´ pode levar ao adulterio
´ plo, trabalhar horas extras bem proxi´ mo de alguem do sexo oposto pode le` ˜ var a tentac¸ ao. Como casado, deixe bem claro, por meio do modo de falar e ˆ do comportamento, que voce simples˜ ´ mente nao esta disposto a ter um relacionamento amoroso com outra pessoa. ´ ˆ Como alguem que teme a Deus, voce ˜ ´ com certeza nao desejara atrair aten˜ c¸ ao indevida por flertar ou vestir-se de ˆ modo imodesto. . . . Fotos de seu conjuge e de seus filhos expostas no seu local ˜ de trabalho servirao de lembrete visual, ˆ ˆ para voce e para outros, da importancia ˆ ´ ` ´ que voce da a sua famılia. Esteja decidido a nunca incentivar — nem mesmo ˜ tolerar — qualquer tentativa de seduc¸ ao por parte de outra pessoa.” 17 O artigo “Fidelidade conjugal — o que realmente significa?”, na Desper15 DE AGOSTO DE 2012
tai! de abril de 2009, alertou contra ter ´ fantasias sexuais envolvendo alguem ˜ ˆ que nao seja seu conjuge. O artigo indicou que fantasias sexuais aumentam ´ a possibilidade de adulterio. (Tia. 1:14, ˆ ´ ´ 15) Se voce e casado, seria sabio de tem´ pos em tempos rever essa materia junto ˆ com seu conjuge. O casamento foi ins´ ´ ´ ´ tituıdo pelo proprio Jeova e e sagrado. ˆ Reservar tempo para falar com o conju´ ge sobre seu casamento e um modo exˆ celente de mostrar que voce valoriza as ˆ coisas sagradas. — Gen. 2:21-24. ˆ ´ 18 Se voce esta sendo tentado a se ˆ envolver num relacionamento roman´ ´ tico improprio, medite nas mas conseˆ ˜ ´ quencias da fornicac¸ ao e do adulterio. ´ (Pro. 7:22, 23; Gal. 6:7) Quem comete ´ imoralidade desagrada a Jeova e causa ˆ forte dor ao conjuge e a si mesmo. (Leia Malaquias 2:13, 14.) Em contraste, pen´ se nos benefıcios para os que se manˆ ´ tem castos. Alem da esperanca ¸ de viver ˆ para sempre, eles tem o melhor da vida ˆ agora, incluindo uma consciencia limpa. ´ — Leia Proverbios 3:1, 2. 19 O salmista cantou: “Paz abundante pertence aos que amam a [lei de Deus], ˜ ´ e para eles nao ha pedra de tropeco.” ¸ (Sal. 119:165) Portanto, ame a verdade ˆ ˜ e ‘mantenha estrita vigilancia para nao ´ ´ andar como nescio, mas como sabio’, ´ ´ nestes tempos inıquos. (Efe. 5:15, 16) ˜ Os caminhos que trilhamos estao cheios ´ de armadilhas de Satanas para pegar ˜ os que praticam a adorac¸ ao verdadeira. Mas estamos bem equipados para nos ´ ´ proteger. Jeova nos da o que precisamos para nos “manter firmes” e “apagar ´ ´ todos os projeteis ardentes do inıquo”. ´ — Efe. 6:11, 16. ˜ ˆ ´ adulterio? (b) A fidelidade no casamento resul´ ta em que benefıcios?
18, 19. (a) Quais s ao as consequ encias do
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˜ ´ Leu com atenc¸ ao os numeros recentes de A Sentinela? ` Veja se consegue responder as seguintes perguntas: ˜ Era o cabelo de Sansao que lhe dava forca? ¸
˜ Nao era o cabelo em si que dava forca ¸ para San˜ ˜ sao. O seu cabelo representava a relac¸ ao especial que ele, como nazireu, tinha com Deus. Essa rela˜ c¸ ao foi abalada quando Dalila mandou cortar o ca˜ ´ belo de Sansao. — 15/4, pagina 9.
˜ ˜ ˆ Em comparac¸ ao com o corac¸ ao literal, que tres coi˜ sas podem causar um impacto positivo no corac¸ ao ´ simbolico?
˜ ˜ (1) Nutri ¸cao. Assim como o corac¸ ao literal precisa de alimentos sadios, precisamos de uma quantidade suficiente de alimento espiritual sa´ ´ dio. (2) Exercıcio. Participar com zelo no ministe˜ rio pode manter nosso corac¸ ao espiritual em bom ˜ estado. (3) Ambiente. Podemos reduzir a tensao ˜ ´ por nos associar com irmaos na fe, que se impor´ tam conosco. — 15/4, pagina 16.
ˆ Depois da infidelidade de um dos conjuges, como pode o casal recuperar a confianca? ¸
Devem (1) ser honestos um com o outro, (2) tra´ balhar em equipe, (3) mudar seus habitos e (4) saber quando superar o ressentimento visando res˜ ´ taurar a relac¸ ao. — 1/5, paginas 12-15.
´ ˜ Por que num discurso funebre o orador nao deve aplicar ao falecido o Salmo 116:15?
´ ´ Esse texto diz: “Preciosa aos olhos de Jeova e a ˜ morte dos que lhe sao leais.” Isso significa que, ´ para Deus, morrerem todos os seus leais e custo´ ˜ so demais para ele permitir que ocorra. Jeova nao ´ permitira que seus servos como grupo sejam exter´ minados da Terra. — 15/5, pagina 22.
Quem eram os colportores?
Antes de 1931, o termo “colportores” era aplicado ˜ aos que hoje sao chamados de pioneiros. — 15/5, ´ pagina 31.
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˜ ´ Quais sao alguns fatores que mostram que a Bıblia ˜ ´ nao e apenas mais um livro escrito por homens?
´ ´ ´ A Bıblia contem muitas profecias ja cumpridas. ´ ˜ ˜ Ela registra historia exata, nao mitos. Nao contraˆ ˜ diz ´ a´ ciencia exata e seus livros sao ´ harmoniosos. E pratica para nossos dias. — 1/6, paginas 4-8.
˜ De quem se compoem “todos estes reinos” mencionados em Daniel 2:44?
ˆ ´ A referencia e aos reinos, ou governos, retratados ´ ´ pelas varias partes da estatua de metal explicada ´ por Daniel. — 15/6, pagina 17.
ˆ Quando a Potencia Mundial Anglo-Americana se tor´ ˆ ´ nou a setima potencia mundial da profecia bıblica?
ˆ Essa dupla potencia mundial surgiu quando a ˜ Gra-Bretanha e os Estados Unidos agiram juntos de modo significativo na Primeira Guerra Mun´ dial. — 15/6, pagina 19.
Como Deus perdoa e esquece os pecados de pessoas arrependidas?
´ Jeova diz a respeito dos a quem ele mostra fa˜ vor: “Nao me lembrarei mais do seu pecado.” (Jer. ` 31:34) Ele pode perdoar pecados a base do resgate. Ao fazer isso, Deus se esquece no sentido de ˜ ´ que nao se lembrara desses pecados com objetivo ´ de punir de novo. — 1/7, pagina 18.
Por que podemos crer nos milagres registrados ´ na Bıblia?
´ ˜ Muitas vezes eram realizados em publico, nao em secreto. Eram caracterizados pela simplicidade, ´ sem acessorios especiais. Eram realizados para ´ ˜ dar gloria a Deus, nao a homens. Foi realizada uma grande variedade de milagres, e os oposi˜ tores daquele tempo nao questionaram que eles ˜ realmente ocorreram. Esses sao motivos para con´ ´ fiarmos no registro bıblico de milagres. — 1/8, paginas 7-8.
Na rota dos peregrinos “NUNCA vou conseguir bater de porta em porta!” ´ Quantos estudantes da Bıblia novos disseram isso diante da perspectiva de pregar a desconhecidos! ˜ ´ Essa objec¸ ao, porem, partiu de um peregrino, que ´ ´ era um experiente orador publico e instrutor da Bıblia. Muitos leitores da Zion’s Watch Tower (A Torre de ˜ ˜ Vigia de Siao) que abandonaram sua religiao ansiavam se associar com os que tinham a mesma sede ´ de verdades bıblicas. A revista exortava seus leito´ res a procurar outros de igual fe preciosa e a se reu´ nir regularmente para estudar a Bıblia. Por volta de 1894, a Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) passou a enviar representantes viajantes para se reunirem com grupos que solicitassem uma visita. Mais tarde chamados de peregrinos, esses homens experientes e esforcados foram escolhidos por causa de sua ¸ ˜ ´ mansidao, seu conhecimento bıblico e capacidade ´ de oratoria e ensino, bem como por mostrarem fidelidade ao resgate. As visitas em geral duravam apenas um ou dois dias bem atarefados. Muitos Es´ tudantes da Bıblia iniciaram no servico ¸ de campo ´ distribuindo convites para o discurso publico de um ` peregrino. Depois de discursar a noite numa escola, Hugo Riemer, mais tarde membro do Corpo Go´ ´ vernante, respondeu a perguntas bıblicas ate depois ´ da meia-noite. Cansado, porem feliz, ele disse que a ˜ reuniao foi “maravilhosa”. A revista The Watch Tower disse que o “maior ´ bem” das visitas de peregrinos era edificar “a famı´ ˜ lia da fe” por meio de reunioes nas casas de aman´ tes da Palavra de Deus. Estudantes da Bıblia de lugares vizinhos vinham para assistir aos discursos e ` ˜ as sessoes de perguntas e respostas. Depois, vinha ˜ a hora para a hospitalidade crista. Maude Abbott, ˜ ainda menina, assistiu a um discurso de manha, depois do qual todos se reuniram em volta de uma longa mesa no quintal. “Quanta comida boa — presun˜ ´ to caseiro, frango frito, paes de varios tipos, bolos e ´ tortas! Todos comeram ate se saciar e, por volta das duas da tarde, nos reunimos para outro discurso.” 15 DE AGOSTO DE 2012
´ ˜ O itinerario de 1905 do irmao Benjamin Barton tinha umas 170 visitas
` ´ Mas ela admite: “A essa altura todos ja estavam bem sonolentos.” O peregrino veterano Benjamin Barton disse certa vez: ‘Se eu tivesse comido toda aque´ la comida deliciosa que me ofereciam, eu ja teria ˜ ´ findado a minha “peregrinac¸ ao” ha muito tempo.’ Mais tarde, uma carta da sede em Brooklyn sugeriu ` ˜ as bem-intencionadas irmas que seria melhor para todos que fosse provido ao peregrino “a comida do dia a dia” e “um sono repousante”. ´ Os peregrinos eram exımios no ensino e no uso ˜ de cartazes, figuras e representac¸ oes, ou de qualquer coisa ao seu dispor para dar vida ao seu tema. Os discursos de Richard H. Barber “eram sempre espiritualmente bem temperados”. O paternal Walter J. Thorn falava “como um patriarca dos tempos antigos”. Certo dia, ao trafegar num carro modelo Ford-A, Shield Toutjian bradou de repente: “Pare!” Ele pulou do carro, apanhou algumas flores silvestres e deu a seus companheiros de viagem uma im˜ ˜ ´ provisada lic¸ ao sobre as criac¸ oes de Jeova. Os rigores do trabalho de peregrino apresentavam muitos desafios, em especial para os de meia-idade
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Walter J. Thorn era um peregrino carinhosamente chamado de Pappy (Papai) por causa ˜ de sua disposic¸ ao paternal, ` semelhante a de Cristo
J. A. Browne foi enviado para a Jamaica como peregrino, por volta de 1902, a fim de fortalecer e encorajar 14 grupos pequenos
˜ ou mais velhos. Para alguns, no entanto, o maior tes- alema, escreveu o seguinte sobre o testemunho de te veio a ser uma mudanca ¸ no foco do trabalho. Espe- casa em casa: “Esse aspecto do trabalho de pere˜ ˜ ˆ ˜ rava-se entao que liderassem na pregac¸ ao de casa em grino aumenta as benc¸ aos da viagem.” O peregrino ˜ casa. A Watch Tower de 15 de marco ¸ de 1924 publi- John A. Bohnet relatou que os irmaos em geral apro˜ ˜ ˆ ˜ cou que “uma das principais atribuic¸ oes” dos cristaos varam com entusiasmo a enfase na pregac¸ ao do Rei´ verdadeiros “e dar testemunho do reino. Os peregri- no. Segundo ele, a vasta maioria “desejava ardente˜ nos sao enviados com esse objetivo”. mente estar nas linhas de frente da batalha”. ˜ ´ ˜ ˆ Parece que certos peregrinos nao gostaram da muAo longo dos anos, fieis irmaos viajantes tem sido ´ danca, ¸ pois deixaram o servico ¸ de viajante; alguns uma forca ¸ para o bem. “O valor e os benefıcios do ´ ´ ´ descontentes chegaram ate a formar seu proprio gru- trabalho dos peregrinos era inquestionavel, como po de seguidores. Robie D. Adkins se lembrava de eu pude ver quando era menino”, disse Norman certo peregrino, um excelente orador, que lamen- Larson, uma Testemunha de Jeova´ de longa data. ´ ´ ´ tou amargamente: “A unica coisa que sei fazer e pre- “Eles contribuıram muito para me moldar no modo ´ gar da tribuna. Nunca vou conseguir bater de porta correto.”Ate hoje, superintendentes viajantes abne˜ ˜ ´ em porta!” O irmao Adkins se recordava: “Eu o vi gados e leais ajudam os irmaos a dizer: “Nos podede novo no congresso de 1924 em Columbus, Ohio. mos ir de porta em porta!” Ele parecia ser a pessoa mais infeliz ali, em ´ ` ´ pe sozinho a sombra de uma pequena arvo˜ ˜ ˜ re, desolado entre milhares de irmaos ale- O trabalho de peregrino edificava a fe,´ fortalecia a uniao crista ˜ ` ˜ gres. Nunca mais o vi. Ele deixou a organi- e achegava os irmaos a organizac¸ ao ˜ zac¸ ao pouco tempo depois.” Enquanto isso ˜ naquele congresso “muitos irmaos alegres passavam carregando livros para seus carros”, obviamente ansiosos de dar testemunho de casa em casa. — Atos 20:20, 21. ˜ Muitos peregrinos, possivelmente tao ˜ nervosos como os irmaos aos quais haviam sido enviados para treinar, se dedi˜ caram de corac¸ ao ao trabalho. O peregri´ no Maxwell G. Friend (Freschel), de lıngua
A visita do peregrino era um dia muito alegre www.jw.org
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