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REVISTA

Rostos Pintados F o t o grafando


Agosto 2019

CONTEÚDO

Editorial

3

Colaboradores

4/5

Capas do Grupo /Agosto

6

Mar

10

Natureza Morta

20

Pintura no Rosto

30

Foto do Mês

42

Árvore Única

44

Grafismo P&B

56

Portfólio

68

Minha História na Fotografia 80


NOTA DO EDITOR

Carlos Corrêa Ribeiro Luz

Para mim o fato de ter que escrever, é igual a ter que pintar ou fotografar sem ter o foco, ou melhor sem ter definido sobre o que pintar, fotografar ou escrever. Nada mais difícil para um artista do que executar a sua arte por obrigação, e não por inspiração. Todavia, nesta situação o que fazemos? Procuramos buscar a inspiração que normalmente chega como consequência da motivação. Por exemplo: Se tenho que pintar e não estou devidamente inspirado, procuro ver fotografias, e logo algum motivo me chama atenção, alguns neurônios preguiçosos acordam, e lá estou eu rabiscando a tela branca, o que desperta todos os sentidos, estou eu pintando! O mesmo acontece com a fotografia, por muitas vezes saímos com a câmera na mochila, e voltamos pra casa com uma ou duas fotos inexpressivas. Porém, se nos surge uma bela cena que desperta o fotografo adormecido, imediatamente estamos fotografando freneticamente, e os resultados serão surpreendentes. O papel branco intimida e desafia o escritor, a tela branca intimida e desafia o pintor, e a câmera enquanto guardada intimida e sempre estará como um desafio ao fotografo. É sempre uma experiência interessante sair pra fotografar, mas sem um objetivo definido, andar pelas ruas observando, direcionando o olhar para vários ângulos, vendo pessoas passar, a arquitetura marcante, e num determinado momento eis que um impulso provocado por alguma emoção se saca da câmera e o dedinho indicador aperta o botãozinho repetidas vezes. Como num passe de mágica a arte se incorpora, as emoções se imprimem com mais evidencia, e o produto nós já sabemos, são registros que se eternizam e nos recompensam com emoções variadas. Normalmente neste estado o fotografo, o pintor, o escritor, já não se importa com quem passa, com quem olha e interroga, com os ruídos que ouve, tudo passa despercebido, e o que importa é o enquadramento, a luz, a velocidade do obturador, o foco, e estar focado! O papel já não está em branco, a tinta está na tela! Ufa ........... fizemos arte! Desejo a todos um mês de setembro especial, boa leitura e boas fotos!

3


Colaboradores na Producão da Edição de Agosto/2019 Magali Abreu

Carlos C R Luz

Marcia Vasconcellos Mauricio Gomes de Oliveira Léo Caldeira

Liliana Coluci

Sandra Oliveira


Fotógrafos colaboradores A Xavier Silva Alexandre Brandão Lima Alexandre Serravallo Amélia Serpe Antonio Carlos Moraes Antonio H. Cacilhas Antonio JR Della Lena Binno Frann Cidinha Barnabé Cristiane Rocha Djair Pacheco Gisele O P Gutemberg Suzarte Hermes Lima Herminio Lopes Ioneide S. Nascimento Jane Cassol José Nunes Karine Spézia Mara Hermes Marcelo Luzzi Maria Augusta Suliano Mecenas M. Salles Neusa Turatti Roberto Silva Rodrigo Neri Sergio de Souza Maciel Tani Guez Tete de Carvalho Yara Coelho Zuleide Orben 5


Primeira Semana

LĂŠo Caldeira


Segunda Semana

Roberto Silva 7


Terceira Semana


Quarta Semana

9


“Quem curte fotografia sabe o quanto é difícil registrar o mar. A diferença entre fotos amadoras, lembranças de viagens e registros profissionais pode ser muito grande. O oceano é um tema riquíssimo, mas é preciso cuidado ao fotografá-lo, com uma composição apurada e boa técnica, além de trabalhar nas melhores condições e com o equipamento adequado.

Por Laurent Guerinaud

Em termos de equipamento, fotografar o mar não exige muito investimento. A iluminação geralmente boa, descarta a necessidade de usar lentes muito luminosas (com abertura máxima f/2.8 ou menos), ainda mais que na maioria das imagens o objetivo é uma profundidade de campo ampla (fechando o diafragma entre f/11 e f/16 ou mais) para registrar a paisagem nítida do primeiro plano até o fundo.”


Amélia Serpe

11


Djair Pacheco


Gutemberg Suzarte

13


Ioneide S Nascimento


JosĂŠ Nunes

15


Marcia Vasconcellos

16


Mecenas M Salles

17


Neusa Turatti


Zuneide Orben

19


Natureza-morta

é um tipo de pintura e fotografia em que se veem objetos inanimados, como frutas, louças, instrumentos musicais, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos. Se refere à arte de pintar, desenhar, fotografar composições deste gênero.

Binno Frann


Carlos CorrĂŞa Ribeiro Luz

21


JosĂŠ Nunes


Liliana Coluci

23


Magali Abreu


Marcia Vasconcellos

25


Maria Augusta Suliano


Roberto Silva

27


Tani Guez


Zuleide Orben

29



PINTURAS NO ROSTO Muito além de deixar as pessoas mais bonitas, pintar o rosto e o corpo tem origens históricas e marca a identidade e cultura de vários povos. Vamos conhecer um pouco da história do uso da maquiagem e como ela ainda exerce papel importante na vida de pessoas e grupos. Já nos estudos antropológicos do homem na Pré – História já se percebe a necessidade de enfeitar-se e, de alguma forma diferenciar as pessoas. O homem pré-histórico usavam colares feitos de ossos, roupas feitas de pele de animais e alguns também pintavam seus corpos. O material usado para essas pinturas eram retirados da natureza, basicamente o ocre , que é um tipo de terra fina que contém argila e óxido de ferro hidratado. Por apresentar várias tonalidades era ideal para fazer a diferenciação entre pessoas do grupo.No Egito essa prática se acentua, sendo rotina para homens e as mulheres o cuidado com a beleza. Existiam produtos e utensílios específicos para maquiagem.

Na verdade a maquiagem para os egípcios era um ritual, pois achavam que a espiritualidade e a aparência estavam intimamente relacionadas, acreditavam que, quanto melhor era a aparência, maior era a espiritualidade. A civilização grega tinha como característica o culto ao corpo , apreciavam a higiene, os cuidados com o físico e a prática de exercícios constante, assim, o uso da maquiagem também era importante. As mulheres usavam produtos principalmente para valorizar contorno dos olhos, deixando-os mais sombreados. Em Roma , na antiguidade o uso de maquiagem e produtos para evitar o envelhecimento era frequente. Homens e mulheres passavam horas cuidando da aparência. Esses produtos eram feitos basicamente com gordura animal e extratos naturais. Na Idade Média , com o predomínio das ordens da igreja, o uso de maquiagem é relacionado a características malignas e as mulheres que fossem flagradas usando maquiagem sofriam graves punições. No Renascimento, pintar o rosto volta a ser um hábito valorizado, dava certo status e era sinal de elegância.

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Binno Frann


Cristiane Rocha

33


JosĂŠ Nunes


Karine Spezia

35


Liliana Coluci GouvĂŞa


Magali Abreu

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Marcia Vasconcellos


Roberto Silva

39


Tete de Carvalho Monteiro


Yara Coelho

41


Mecenas M. Salles


4343


Árvore Única


Há árvores em muitos lugares. Você pode encontra-las nas ruas da cidade, nos jardins, plantadas em filas organizadas, nos bosques ou no meio do campo. Uma árvore crescendo no meio do campo cria, geralmente, uma imagem mais relaxante que as árvores plantadas em linha ou nas ruas. Além disso, é mais fácil fotografar uma árvore isolada que no meio de outras, como num bosque, por exemplo. Uma árvore solitária pode ser fotografada de qualquer direção. E ainda: é iluminada diretamente pelo sol, estando a salvo da sombra provocada por outras árvores próximas. Os melhores momentos para se fotografar uma árvore em silhueta são o começo da manhã da manhã ou o final da tarde. Mas cuidado, neste caso, para não pegar o sol que se põe: esconda-o atrás de um tronco, ou de um galho, e não deixe de usar um para-sol.

Se você quiser fotografar uma árvore grande, a melhor iluminação é, provavelmente, a das 10 horas ou do começo da tarde. Evite o sol de verão, ao meio-dia. Essa é, talvez, a pior iluminação: perdem-se os detalhes e acentuam-se os reflexos na copa, enquanto o tronco se cobre de sombras. Ao tirar uma série de fotos de uma mesma árvore, procure coloca-la em posições variadas dentro do campo fotográfico. Isso serve tanto para se fotografar a mesma árvore de vários pontos de vista, como para fotografá-la a partir do mesmo local, apenas variando a hora do dia ou a época do ano.

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Yara Coelho


Zuleide Orben

47


Roberto Silva


Carlos CorrĂŞa Ribeiro Luz

49


Tani Guez


Antonio Carlos Moraes

51


Karine Spezia


LĂŠo Caldeira

53


Liliana Coluci


Neusa Turatti

55


Grafismo em P & B O grafite é a arte que prioriza as formas e detalhes, deixando para segundo plano a figura ou repre sentação. As linhas em suas mais vari adas formas são os elementos principais dessa técnica. Os traços se repetem proporcionalmente, criando um padrão que confere ritmo e equilíbrio ao dese nho. Tão diversa quanto as possi bilidades de criação é a existência dessa arte em outros universos. Podemos encontrar o grafismo

nas culturas indíge nas e africanas, na moda, na fotografia, em construções, etc. Na fotografia, o grafismo é utilizado para gerar imagens com composições geométricas sem a necessidade de outro significado senão o estético. As fotos apresentam detalhes arquitetônicos de construção, objetos coloridos ou situ ações em que a forma prevalece sobre o conteúdo.


57


MARCIA VASCONCELLOS


LILIANA COLUCI

59


YARA COELHO


KARINE SPEZIA

61


ROBERTO SILVA


MAURICIO GOMES DE OLIVEIRA

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TANI GUEZ


ZULEIDE ORBEN

65


CARLOS CORRÊA RIBEIRO LUZ


NEUSA TURATTI

67


Adroaldo

Xavier Silva

Porto Alegre RS


Portfรณlio

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Portfรณlio


Adroaldo

Xavier Silva

71


Portfรณlio


Adroaldo

Xavier Silva

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Portfรณlio

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Adroaldo

Xavier Silva

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Portfรณlio


Adroaldo

Xavier Silva

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Portfรณlio


Adroaldo

Xavier Silva

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MINHA HISTÓRIA NA FOTOGRAFIA Esses dias estava navegando sobre o mundo das histórias, dos encantos e descobri, que existiam traços geométricos, feitos por terceiros. Cores jogadas nas paredes por algum artista nomeado como pintor, não importa a categoria, não importa se é azul ou rosa, se é de menino ou menina, o que importa é que este ser conhecido como eu " Alexandre Serravallo" descobri desde pequeno, que não respirava como todo ser humano.


Alexandre Serravallo

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MINHA HISTÓRIA NA FOTOGRAFIA

Eu "Alexandre Serravallo" respirava um ar meio diferente de arte, e fotografia, dentro do meu corpo sempre acreditais que meu sangue fazia mutações de cores, meu coração tinha forma geométrica de um quadrado, com luzes brilhantes de uma longa exposição, sempre cativei a liberdade de pensar diferente, criar mundos, onde a felicidade e a tristeza pudessem caminhar, juntos em somar grandes experiências.


Alexandre Serravallo

Toda essa loucura de pensar e viver, faz eu sair paras as ruas, com minhas armas fotográficas, e tentar reproduzir o que as pessoas não conseguem ver, não conseguem fotografar, a missão, e fazer chocar conflitos de pensar, de impactar, essa é minha missão, meu objetivo.

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MINHA HISTÓRIA NA FOTOGRAFIA

Quando comecei a fotografar eu tinha um smartphone, e fotografava tudo e todos, foi um grande laboratório de experiências, talvez não tinha técnicas de fotometrias, porem aprendi a pensar rápido, e observar tudo que está em 360º do meu eixo.


Alexandre Serravallo

Com o passar do tempo, comprei minha primeira câmera, estudei de forma autodidata (nunca pisei em escola de fotografia), e comecei a sair às ruas para fotografar, em tempos atuais minhas preferências por seguimentos, são fotografias de rua, ação (esportes), e futuramente, eu me aventuro no mundo das luzes, com foco e fotografias de alimentos (com aquelas pirações toda). Uma pitadinha da minha história, e realidade.

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