REVISTA
Olhares F o t o grafando
CONTEÚDO
Editorial
3
Colaboradores
4/5
Estátuas
6
Geometria
18
Olhares
30
Abstrato
42
Portfólio
54
Minha História na Fotografia LEO CALDEIRA 66 Foto do Mês
72/73
Técnica Fotográfica
74
Capas do Grupo /Julho
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NOTA DO EDITOR Não me lembro em qual número da revista TOP 10
Carlos Corrêa Ribeiro Luz
Fotografando, escrevi a respeito da importância da minha participação em diversos grupos de fotografia, e como estes influenciaram definitivamente na minha evolução e visão nesta arte. Posso afirmar sem medo de errar, que foi nestes grupos que pela primeira vez me vi motivado a sair e fotografar motivos diversos para postar em temas de concursos. Foi também por causa da minha participação nestes grupos, que me vi forçado a organizar meus arquivos classificando-os por temas específicos, e mais ainda a identificar quais fotos se encaixavam melhor em cada tema proposto. Como uma coisa puxa outra, foi também por esta razão, que fiz a maioria dos amigos fotógrafos, e com os quais aprendi muito, percebendo as várias nuances do estilo de cada um, das diversidades técnicas de cada um, e também acatando as críticas pertinentes em minhas fotos. Exatamente por esta razão me senti motivado a assumir e manter este grupo inicialmente junto com Sandra Oliveira, pois víamos nele uma forma de reunir fotógrafos, e compartilhar o nosso trabalho fotográfico evitando que ele ficasse restrito ao escuro e frio HD do computador. Nós fotógrafos amadores, e até mesmo alguns profissionais temos poucas oportunidades de divulgar nosso trabalho, e é nos grupos de fotografias ou atualmente no Instagram que, com algum esforço somos incentivados a produzir, tratar, e postar algumas das nossas melhores fotos. Vários dos fotógrafos que hoje integram a revista Top 10 Fotografando, são velhos integrantes, que acompanham, produzem a revista desde o início, e penso que todos eles podem testemunhar a evolução e a importância desta participação em suas fotografias. Nos dois últimos meses, foram muitas as mudanças administrativas que ocorreram na revista, e isto veio junto com um grande numero de solicitações de novos membros, o que nos incentiva sempre, e nos dá a certeza de que estamos no caminho certo! Sejam todos bem-vindos ao tempo em que desejo a todos um mês de agosto especial, boa leitura e boas fotos!
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Colaboradores na Producão da Edição de Julho/2019 Magali Abreu
Carlos C R Luz
Marcia Vasconcellos Mauricio Gomes de Oliveira Léo Caldeira
Liliana Coluci
Sandra Oliveira
Fotógrafos colaboradores Alexandre Brandão Lima Álvaro Machado Amélia Serpe Andrea C. Monacci Antonio Carlos Moraes Antonio JR Della Lena A Xavier Silva Binno Frann Cidinha Barnabé Del Nim Djair Pacheco Edson Ferreira Emmanuel Correia Gisele O P Gutemberg Suzarte Hermes Lima Herminio Lopes Jane Cassol José Nunes Karine Spézia Luiz Enrique Hernandes Mara Hermes Marcelo Luzzi Maria Augusta Suliano Mecenas M. Salles Neusa Turatti Roberto Silva Rodrigo Neri Rogério Dumbis Sandra Esc Suzana Negrini P. de Campos Tani Guez Tete de Carvalho Valdir Zuconeli Vanderlei Zambiasso S Lopes Yara Coelho Zuleide Orben
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Estátuas Uma estátua é uma obra de escultura criada para representar uma entidade real ou imaginária. No Catolicismo, na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana, quando uma estátua representa uma divindade, um santo, ou um anjo, é ritualmente abençoada e recebe a denominação de imagem. As estátuas típicas são em tamanho natural ou perto do tamanho natural; uma escultura que represente pessoas ou animais na figura completa, mas que seja pequena o suficiente para erguer e carregar é uma estatueta, enquanto uma mais que duas vezes o seu tamanho natural é uma estátua colossal. Estátuas têm sido produzidas em muitas culturas desde a Pré-história até o presente; a mais antiga estátua conhecida data de cerca de 30 000 anos atrás. Estátuas podem representar pessoas e animais diferentes, reais e míticos. Muitas estátuas são colocadas em lugares públicos como arte pública. A estátua mais alta do mundo, Estátua da Unidade, mede 182 metros de altura e está localizada perto da represa Narmada, em Guzerate, na Índia.
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Binno Frann
Cidinha Barnabe
9
Del Nin
Jane Cassol
11
JosĂŠ Nunes
Liliana Coluci
13
Magali Abreu
Marcia Vasconcellos
15
Roberto Silva
RogĂŠrio Dumbis
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Geomentria em P&B
Geometria é uma ciência que se dedica a estudar as medidas das formas de figuras planas ou espaciais, bem como sobre a posição relativa das figuras no espaço e suas propriedades. Composição fotográfica com formas geométricas e simetria é um desafio que nos leva enxergar a foto de forma mais minuciosa e atenciosa. Assim conseguimos um resultado diferente dos demais. Quando você estiver mais confiante e acostumado a fotografar essas estruturas, comece a inserir pessoas nas fotos e tente fazer com que essas imagens criem um contexto geral e visual harmônico.
19
Antonio Carlos Moraes
Herminio Lopes
21
JosĂŠ Nunes
Jose Valdir zuconelli
23
Karine Spezia
Liliana Coluci
25
RogĂŠrio Dumbis
Suzana Negrini
27
Tani Guez
Tete de Carvalho
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O Poder Olhares Dos Olhares Um olhar pode ser interpretado de muitas formas, mas também pode transmitir muitos sentimentos e emoções.
Sinceros, tímidos, apaixonados, brilhantes ou cheio de lágrimas. Para quem se atenta, os olhares falam muito mais do que qualquer boca, mesmo as mais conversadoras. E entender o que eles dizem é tão fundamental quanto compreender qualquer palavra, em todo tipo de diálogo. Os olhos não mentem, embora vez ou outra fujam ou se escondam. Naquela íris e naquela pupila estão todas as dores, glórias e emoções de qualquer pessoa.
Foto: Mecenas Salles
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Alexandre B Lima
Carlos C R Luz
33
Jose Valdir Zuconelli
Leo Caldeira
35
Liliana Coluci
Magali Abreu
37
Neusa Turatti
Roberto Silva Rio de Janeiro RJ
39
Tete Carvalho
ZuleideOrben Orben Zuleide
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Fotografia abstrata é diferente dos outros tipos de fotografia. Por exemplo, as regras, tais como composição e foco, perdem seus valores. O fotógrafo abstrato usa a sua imaginação criativa para criar obras de arte impressionantes. Este tipo de fotografia é uma forma popular de arte e as recompensas para um bom fotógrafo abstrato valem a pena. Fotografia abstrata é um processo de utilização de cores e padrões combinados para criar uma imagem, sem nenhum significado verdadeiro e sujeito claro envolvidos. Ela não necessariamente vai significar a mesma coisa para todos, pode ser algo diferente para cada um de nós.
A B S T R A T O
43
Alvaro Machado
Andrea Cunha Monacci
45
Binno Frann
Carlos C R Luz
47
Cidinha Barnabe
Gisele X Ronaldo
49
Karine Spezia
Liliana Coluci
51
Luiz Enrique Hernandes
Suzana Negrini Pires de Campos
53
Mauricio Gomes de Oliveira Guarujรก SP
Portfรณlio
55
Portfólio
Catedral de Brasília - DF
Rio Prata – Carolina - MA
57
Portfólio
Estação São Bento – Porto - Portugal
Toledo - Espanha
59
Portfรณlio
Salvador - BA
Praia das Astúrias – Guarujá SP
61
Portfólio
Guarda do Embaú - SC
Gruta de Benagil – Portugal
63
Portfรณlio
Chapada Diamantina BA
Cachoeira da Caverna – Chapada das Mesas - MA
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Minha HistĂłria Na Fotografia
LĂŠo Caldeira
“Ainda na década de 80 já despertava um interesse pela fotografia onde o acesso a câmeras e filmes era muito difícil pois morando em uma cidade de 4000 habitantes no interior do RS, tudo era muito difícil, e com 9 ou 10 anos só se pensava em jogar futebol e correr atrás das gurias. Mas nunca deixei de sempre que possível fazer algumas fotos e sempre pensando, um dia vou aprender a usar uma câmera profissional, foi quando em 2013 acabei comprando minha primeira câmera digital, uma Nikon D3000 que, só usava em automático, acabei vendendo ela para o meu irmão. “
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Minha História Na Fotografia “Comprei uma Pentax K10D que veio com 4 lentes, todas manuais pois eram lentes da K1000 e MZ50, então foi onde resolvi que tinha que aprender a usar o equipamento e então, passei mais de 1 ano usando lentes com foco e controles de
abertura totalmente manuais (controle na lente), até que comprei câmeras da Canon e acabei vendendo e me descobrindo fotografo (bem meia boca, diga-se de passagem).”
Léo Caldeira
Nas Sony onde continuei usando minhas lentes das décadas 70, 80 e 90 adaptadas e comecei a fazer ensaios de gestantes, casamentos, newborn, aniversários e ganhar algum trocado com fotografia. Na cronologia comecei a fotografar em 2015, sempre como autodidata, ficava entre leituras e vídeos, a ficar de 3 a 4 horas por dia lendo, ouvindo e assistindo sobre fotografia, foi onde aprendi o pouco que sei. 69
Minha História Na Fotografia Me obriguei a fazer um curso de Photoshop para ter uma edição melhor, nunca frequentei aulas de fotografia. Como bom acumulador hoje tenho cerca de 30 câmeras analógicas de várias marcas e épocas, onde a maior parte funciona e uso, além de ter todo
o kit de revelação para P&B e Colorido, e mais recentemente adquiri o kit para ampliação de negativos. Como é uma história muito recente não tenho muito mais o que escrever.
LĂŠo Caldeira
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JOSÉ NUNES
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Como corrigir a distorção das lentes em fotos que contem arquitetura,ou elementos verticais marcantes.
por : Carlos Corrêa R. Luz
Em fotografia de paisagens, nas quais aparecem também elementos de arquitetura ou urbanismo como edificações, pontes, postes ou outros, que tenham algum destaque na foto, geralmente se faz necessária a correção da distorção vertical das lentes, corrigindo as linhas verticais para o prumo perfeito. Antes de ingressar na fotografia como hobby, a minha formação de arquiteto me proporcionou estudar a matéria perspectiva, e durante algum tempo desenhei perspectivas de projetos diversos, o que me fez conhecer alguns conceitos que são básicos quando vamos fazer as correções de distorções verticais das lentes fotográficas. Portanto, antes de entrar no processo de correções, vou descrever estes princípios usados nas perspectivas. O primeiro deles, e muito importante, é a linha de horizonte, que a princípio deve estar nivelada. O segundo é o ponto de fuga, para onde todas as linhas horizontais
devem convergir, e que pode ser, em alguns casos, mais do que um único ponto, além do que pode estar localizado acima ou abaixo da linha de horizonte. O terceiro é a localização do observador, no caso o fotógrafo, mas no geral onde está o observador do desenho, podendo estar acima ou abaixo da linha de horizonte! Um outro conceito importante para nosso estudo é que na perspectiva, todas as linhas verticais devem estar em prumo perfeito. Falando agora da localização do observador e no caso específico do fotógrafo com sua câmera, ele pode estar acima ou abaixo da linha do horizonte, mas, o que vai provocar as distorções verticais é exatamente a inclinação da câmera em relação ao nível do observador. Assim, se inclinamos a câmera para cima (em contra mergulho), para fotografarmos um edifício por exemplo, as linhas verticais tenderão a se fechar, inclinadas para dentro da foto, e o inverso, se inclinamos para baixo (em mergulho) as linhas verticais tenderão a abrir, inclinadas para fora da foto.
TÉCNICA FOTOGRAFICA Fotografando interiores, por exemplo, este detalhe - a inclinação da câmera- fica muito evidente, e é de suma importância. É necessário destacar que em determinadas fotos de edifícios muito altos, o fotografo é levado a inclinar mais fortemente em contra mergulho, e dificilmente fará uma correção de amplitude tão grande, ou será levado a aumentar a distancia entre ele e o prédio objeto da foto. Por vezes este efeito é inclusive o desejado pelo fotografo acentuando a altura do edifício fotografado e criando efeitos interessantes! (ver foto 4) Passando então aos passos de correção das distorções no Ligthtroom (LR) programa que eu utilizo nestes casos.
1 - Considerando uma foto de paisagem com linha do horizonte presente e um ou mais prédios na composição. (ver fotos 1, 1A, e 2) A primeira correção a fazer é o nivelamento da linha de horizonte, que tem que ser perfeita! Eu utilizo no modo revelação / sobreposição de corte, o nivelzinho que deve ser clicado em dois pontos da linha de horizonte (para correções finas, dou zoom e ajusto). Uma vez nivelada a foto, vamos à janela transformação, onde temos as duas opções que serão usadas; Transformação: vertical e giro.
Observação: Nesta etapa, considerando que já nivelamos o horizonte anteriormente, é possível que não precisemos usar o giro, porem eventualmente é necessário algum ajuste de giro. Fazendo a Transformação Vertical: a) Se a foto está em contra mergulho (mesmo que pouca inclinação), vamos clicar sobre o cursor que está em (0) zero e mover para a esquerda (valores negativos) de 0 a 100. Gosto de fazer este movimento pelo scroll do mouse, que varia de 5 em 5 e normalmente, na grande maioria das vezes, a solução está em números redondos -5, -10, -15 ....... b) Se a foto foi feita com a câmera em mergulho, (mesmo que com pouca inclinação), vamos clicar sobre o cursor que está em (0) zero e mover para a direita (valores positivos) de 0 a 100, e da mesma forma que anteriormente, gosto de fazer este movimento pelo scroll do mouse, que varia de 5 em 5 e normalmente, na grande maioria das vezes, a solução está em números redondos 5, 10, 15 ....... Para que a perspectiva esteja correta, será preciso que todas as linhas verticais da foto estejam em prumo (90º graus com a linha de horizonte). Normalmente verifico o prumo em várias partes da foto como: Linhas externas dos edifícios, janelas, postes, antenas, gradis, enfim tudo que for vertical.
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2 - Considerando uma foto de paisagem sem que linha do horizonte não esteja visível, e com um ou mais prédios ou elementos verticais na composição. (ver fotos 3, e 3A) Os mesmos conceitos anteriores serão considerados, porem agora temos que identificar qual elemento da foto será referência para nivelar a foto, e isto torna tudo mais difícil. Uma boa dica para isto é considerar que as menores distorções estarão no centro da foto, e portanto, procuro identificar uma linha vertical mais ao centro possível da foto- como exemplo pode-se tomar como referência um poste, linhas de janelas, ou mesmo do edifício mais ao centro possível- e então, com o nível, ajustar. Uma vez que a foto está agora nivelada, pode-se repetir as ações dos itens a e b já descritos no item anterior (Fazendo a Transformação Vertical).Conclusões: É importante que ao fotografar paisagens urbanas, onde na composição estejam incluídos edifícios, casas, postes e até mesmo elementos verticais de menor importância na composição da foto, se faça o enquadramento considerando a inclinação da câmera e as possíveis distorções causadas por consequência. Na fotografia de arquitetura de interiores este efeito fica bastante evidenciado, geralmente nas arestas verticais dos cantos das paredes e nas esquadrias (janelas e portas). A importância deste enquadramento prévio, considerando as distorções verticais das lentes, ganha mais
importância ainda se considerarmos que algumas correções mais acentuadas, proporcionam a perda de trechos consideráveis nas bordas da foto. Nas fotos que tenho feito nas condições de inclusão de edifícios, ou de interiores, sempre que possível já considero a composição com a menor inclinação possível da câmera, e na pós faço o reenquadramento em relação a regra dos terços superior, ou inferior com cortes horizontais em proporções diferentes. Por exemplo faço a foto com o horizonte no centro, com a câmera nivelada no formato 2x3, e depois recorto usando o formato 16x9 deslocando com isto a linha do horizonte para cima ou para baixo em relação a regra dos terços a depender do que eu quero valorizar, se o céu, ou o mar por exemplo.
Com este texto espero ter contribuído para facilitar nos pós tratamento das fotos em questão, e me ponho a disposição para esclarecer possíveis dúvidas.
Fotos exemplificando as possíveis correções
TÉCNICA FOTOGRAFICA
Foto 1 - Com a linha de horizonte visível e inclinada, e com a câmera em leve mergulho (ANTES DA CORREÇÃO).
Foto 2 - Com a linha de horizonte visível, e com a câmera nivelada no horizonte (SEM CORREÇÃO) Obs. O observador (fotografo) estava em nível alto no prédio vizinho.
Foto 1A - Com a linha de horizonte visível e inclinada, e com a câmera em leve mergulho (DEPOIS DA CORREÇÃO).
Foto 3 - Sem a linha de horizonte visível, e com a câmera em leve contra mergulho (ANTES DA CORREÇÃO).
Foto 3A - Sem a linha de horizonte visível, e com a câmera em leve contra mergulho (DEPOIS DA CORREÇÃO).
Foto 4 - Com a câmera em contra mergulho acentuado Para enquadramento final.
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Primeira semana de Julho
As 5 melhores fotos e a
Capa da Semana
Amelia Serpe
LĂŠo Caldeira
Carlos Ivan
Mauricio G. de Oliveira
Segunda semana
Carlos CorrĂŞa R. Luz
Liliana Coluci
Roberto Silva
Marcia Vasconcellos 79
Terceira semana
As 5 melhores fotos e a
Capa da Semana
Carlos CorrĂŞa R. Luz
Cidinha Barnabe
Leo Caldeira
Roberto Silva
Quarta semana
Binno Frann
Liliana Coluci
Leo Caldeira
Mauricio G. de Oliveira 81