Brasil na Europa #15

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Ano 1 - nยบ 15 Outubro de 2010

Entrevista: Vanessa Borhagian




XPEDIENTE

Leitor A revista eletrônica mensal dos brasileiros na Europa. Ano 01 - Ed. 15 - Agosto 2010 Direção Geral Ana Maria Pavão Heloisa Marques da Silveira

“Amei a máteria dos parques de diversões e também a do global-man... parabéns mais uma vez e bjs a todos vcs....” Luciana Marques- Brasil

Editora Chefe e Jornalista Responsável Ana Maria Pavão MTB: 54599 ana@brasilnaeuropa.com Anuncie Natel 0041 77 400 47 52 anuncie@brasilnaeuropa.com Capa Shutterstock Contato Europa Schaffhausertrasse 439 8050 Zürich - Oerlikon Natel 0041 77 400 47 52 europa@brasilnaeuropa.com Contato Brasil Rua Antonio da Silva Balio, 200 Centro - Ubatuba / SP 55 12 3833 90 35 brasil@brasilnaeuropa.com

A revista Brasil na Europa é uma publicação da Sapere Editora. Artigos assinados não correspondem necessariamente a opinião da revista.

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CULTURA

Por Herbert Lisboa Torres

A CULTURA DO LUCRO: MATANDO UM JÁ MORTO?

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ascemos da natureza e somos parte fundamental a vida deste nosso planeta, mas este link de realidade se contrasta o mal cuidado que nós, os humanos, fazemos do nosso planeta, dando prioridade máxima ao desenvolvimento econômico sem ponderar razoavelmente. Assim, como está ocorrendo agora no Brasil, um novo Código Florestal, parece forçar a “matar o já morto” meio ambiente em termos de perspectivas, dando endeusamento o valor financeiro, mesmo que lá na frente venhamos a sofrer com tudo isso. A cultura do “tudo por dinheiro” destaca-se carregada de argumentos inteligentes, de pessoas influentes e de um marketing bem montado, tentando desqualificar o valor da natureza e das análises dos ambientalistas.


Nossa vida depende da natureza

A existência da humanidade neste planeta depende do respeito também que se tem pela própria natureza humana e geral. Somos parte integrante desta realidade e não podemos desconectar dela, sob o preço de autodestruição. No entanto, o que os “experts” vêem é somente o lucro, o que se pode ganhar encima da natureza, mesmo a deixando na UTI, não percebendo a extensão danosa do que fazem porque o brilho do dinheiro encanta antes de tudo. Nossa cultura precisa acordar, pois estão mexendo em “nossa casa” visando lucros particulares, cegos sem medir a fatalidade de suas decisões, levando a humanidade como um todo ficar somente a serviço desta posição.

A defesa da vida e o lucro sustentável

Precisamos, sim, buscar o equilíbrio entre a vida e o lucro, onde, em verdade, um pode ajudar ao outro se bem realizado. O desenvolvimento econômico pode gerar mais riquezas, empregos e desdobramentos disso, mas precisa ser realizado com inteligência para não destruir a nossa moradia. Nenhum dos radicalismos funciona, nem da intocabilidade da natureza, nem da natureza só em prol do lucro custe o que custar. O chamado “desenvolvimento sustentável”, uma bandeira antiga de grande parte dos grupos ambientalistas, precisa ser a tônica de defesa, ao nosso ver.


CULTURA


O bem uso da natureza nos remete as condições de existência básicas, mas o, também, uso da mesma, respeitando as suas limitações, pode gerar um grande benefício à sociedade, porque se gerar uma maior distribuição de riquezas, será muito útil às nossas gerações.

Ressurreição da própria natureza

Assim, nem tudo está perdido, o “morto ainda pode ressuscitar” de modo diferente e gerar muitas coisas boas para a humanidade e para todos os seres vivos, mas é preciso não o radicalismo do lucro, de um lado, nem ao do “retorno ao primitivo” de grande parte dos ambientalistas. Uma das horas decisivas é agora mesmo, para que tenhamos decisões que permitam às futuras gerações, quem sabe, uma sociedade e meio ambiente com uma postura moderna e sadia. Isso, sim, acredito, é possível uma Nova Mentalidade Ambiental suplantadora do eterno conflito, até agora, entre lucro e preservação da natureza. Depende da superação de cada um para seu próprio radicalismo, do egoísmo da visão particular para sempre bem próprio sem pensar no todo. B


ENTREVISTA

Vanessa Borhagian por Tânia Maria Rodrigues-Peters

Escritora de literatura infantil e juvenil www.rodrigues-peters.com Amazon: http://amazon.rodrigues-peters.com

Uma brasileira vem fazendo muito sucesso entre o público infantil na Espanha. Dona de uma voz delicada e única, É criativa, inteligente e conquista o público no primeiro minuto. Estamos falando de Vanessa Borhagian, uma cantora que já faz muito sucesso na Espanha, onde reside há anos. Brasil na Europa: Como começou tudo? Vanessa: A música sempre esteve presente na minha vida. Comecei a tocar violão com 8 anos, me dediquei a estudar violão popular e depois clássico, cantei em vários corais até entrar na Faculdade de Composição e Regência onde tive formação erudita por 6 intensos anos. Paralelo a isso tive grupos de jazz, soul, MPB, dava aulas pra crianças e compunha sempre. Depois me dediquei a reger corais, dar cursos a empresas e seguir cantando e compondo para formações variadas, inclusive trilhas sonoras de teatros e publicidade. Brasil na Europa: Quando você deixou o Brasil para ir para Espanha? Vanessa: Vim à Espanha em 2004 pra fazer uma turno de 40 dias. Foi tudo tão bem que a discográfica Nubenegra me convidou pra voltar, gravar um disco e fazer uma turno de 2 meses. Eu vivia muito bem no Brasil, mas achei que era o momento de viajar um pouco, fazer coisas diferentes, e com o passar do tempo é cada vez mais difícil arriscar. O disco ficou lindo, a turno foi ótima e não parava de aparecer show, cursos pra e dar, etc. Como sempre fui apaixonada pela Espanha fui ficando, ficando, e criando raizes. Agora estou aqui!


Brasil na Europa: Fale um pouco sobre seu trabalho. Vanessa: Em 2004 fui convidada pelo Selo Discográfico Nubenegra a fazer uma turnê de 40 dias na Espanha e Suíça. E em 2005 gravei um disco com Nubenegra e tive outra turnê. A partir daí não pararam de surgir shows, cursos e fui ficando. Fiz vários shows de músicas brasileiras e de minhas composições cantando e tocando violão, cavaquinho e percussão, participando de eventos e dei cursos em vários países. Atualmente tenho 3 corais e trabalho na divulgação do shows e do CD e DVD Telaraña, um disco para toda a família, resultado de muitos anos de estudos musicais e pedagógicos com mensagens alegres e positivas.enfim. Trabalho com coisas que eu gosto. Brasil na Europa: Como o público espanhol vê seu trabalho, como é a aceitação? Vanessa: O publico espanhol e qualquer outro publico tem sensibilidade. As pessoas querem coisas bacanas, feitas com carinho, capricho, autenticidade. E é o que eu procuro oferecer: minha arte com muito carinho.


Brasil na Europa: Nos conte seu maior sonho. Vanessa: Bom, eu não tenho sonhos, tenho projetos! E até o momento tenho realizado todos eles. Aliás, cantar com alguém em especial não. Tem muito músico bom por aí, claro que eu adoro dividir palco com bons profissionais. Isso é sempre uma delicia. Os trabalhos sociais me atraem muito. Está nos meus planos que eu possa conseguir com minha música melhorar o mundo, parte dele ao menos. Divertindo, alegrando, educando. Brasil na Europa: Planos para o futuro? Vanessa: Muitos. Tem um projeto bem bonito que realizarei ainda esse ano junto com a escritora Tânia Maria Rodrigues Peters, que tem um trabalho maravilhoso que eu admiro muito. Amei seu livro “Mozart no futuro”, entrei em contato com ela, a sintonia foi perfeita e logo, logo contaremos a surpresa que virá! Também tenho projetos de discos, de shows, de compor, de cursos. Enfim, muitas coisas bonitas. Todas relacionadas com amor, carinho, alegria e música. Brasil na Europa: O que você diria, para os que estão neste mesmo caminho que vc? Vanessa: Trabalhar muito, se concentrar. Tentar levar uma vida saudável, com esporte, alimentação e pessoas bacanas ao redor. E aprender muito a cada dia, estar receptivo ao mundo, às mudanças, ter flexibilidade, humildade e ao mesmo tempo escutar o coração! B



TURISMO

Brasileiro leva 10 mil pessoas em shows pela europa

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maury Ribeiro, um brasileiro de 49 anos, ganha o Velho Continente em uma série de shows que passaram por Portugal, Inglaterra e Suíça. Antes mesmo de se tornar conhecido em seu país, o baiano de Riacho de Santana faz o caminho inverso e leva a música brasileira para o outro lado do oceano. Cerca de 10 mil pessoas assistiram as apresentações da turnê que marca o lançamento de seu primeiro álbum, Fica em Segredo. Durante todos dias em que subiu ao palco, o cantor pode sentir o carinho dos europeus e de outros brasileiros que por lá vivem. “Fiquei emocionado com a recepção do público. Estou orgulhoso de trazer a música brasileira para a Europa”, relata Amaury em entrevista a Rádio Record, em Londres. O público que marcou presenças nas casas de shows de cidades como Braga, Porto, Lisboa, Londres e Zurique pode acompanhar canções deste primeiro projeto feito a partir de canções inéditas, como Me sinto menino, Rotina de um lar, O Problema é seu, Mundo pequeno, Fica em segredo, Revelação, entre outras. “Quando me propus a fazer esse CD, tinha certo em minha cabeça o quão é difícil promover e viver de arte aqui no Brasil. Mas o que jamais imaginei, foi ver meu trabalho agradando lá fora em tão pouco tempo”, declara contente. Ainda que pouco difundidas na capital paulistana suas músicas tomam patente nas principais rádios interioranas de São Paulo. Amaury traz neste trabalho, músicas de Reinaldo Arias, Adalto Magalha, José Paulo Medeiros, Gordurinha, entre outros. Com a direção de André, Inaldo, e Edno Taveira e produção de Flávio Ferreira, o inusitado CD segue o tom clássico das rodas de samba e de belas composições interpretadas de um jeito irreverente por aquele que faz da música sua grande diversão. B



RECEITA

Biscoitinhos italianos por Tânia Maria Rodrigues-Peters

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INGREDIENTES MASSA: * 200 gr de amendoas; * 200 gr de acúcar; * 2 colheres de sopa de suco de limao; * 2 claras.

PREPARO: 1. Bater as claras com metade do acúcar. 2. Deixar as amendoas dez minutos de molho em água quente, depois deste tempo tirar a pele das amendoas 3. Juntar a outra metade do acúcar, limao e moer bem até formar uma pasta homogenea, acrescentar as claras e mexer delicadamente. 4. Dar forma aos biscoitinhos e colocar uma amendoa no meio de cada um, polvilhar com acucar confeiteiro e deixar descansar por uma hora. 5. Levar ao forno quente por aproximadamente 15 minutos a uma temperatura de 175 graus.


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ACONTECENDO

Brasil é o segundo maior produtor de tecnologias médicas entre os países emergentes

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Brasil é o segundo maior produtor de tecnologia médica entre os países emergentes, ficando atrás apenas da China. De acordo com levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a indústria brasileira movimentou US$ 2,6 bilhões no ano passado nesse setor. O país está à frente do México, Índia e Turquia, que ocupam do terceiro ao quinto lugar no ranking. O documento divulgado pela OMS, em setembro deste ano, em Genebra, aponta maior participação de países emergentes no mercado de tecnologia médica. Juntos, os 30 países emergentes que mais produzem nesse setor responderam por 10% das vendas mundiais – o equivalente a US$ 21,5 bilhões. China, Brasil, México, Índia e Turquia movimentaram 60% desse valor.

INVESTIMENTO - “No Brasil, o setor de equipamentos em saúde, desde 2003, cresce mais de 7% ao ano e com expectativa de alcançar índices ainda maiores. Se, por um lado, com o crescimento da renda no país, há maior demanda pelos serviços de saúde, por outro, o investimento do governo brasileiro para inovação e desenvolvimento industrial em saúde é cada vez maior”, afirma o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães.


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ACONTECENDO De acordo com Guimarães, o governo brasileiro passou a enxergar a indústria de saúde como um setor estratégico e criou políticas específicas nesta área. O Complexo Industrial da Saúde é um dos eixos do Programa Mais Saúde – o PAC do setor - voltados exclusivamente ao fortalecimento da indústria nacional.


De 2003 até março de 2010, o país investiu mais de R$ 6 bilhões em infraestrutura, pesquisa e tecnologia no setor saúde. São recursos do governo federal, do BNDES e das agências de fomento à pesquisa. Na área de equipamentos médicos, entre 2003 e 2007, foram aplicados mais de R$ 47 milhões em projetos de inovação, pesquisas e na criação de novos laboratórios para cerificação de produtos. Esses investimentos têm impacto a médio e longo prazo na ampliação do acesso da população a medicamentos, no fortalecimento da indústria nacional e na inovação tecnológica brasileira. O Ministério da Saúde também buscou estreitar relações entre o Brasil e outros países na área de saúde e negócios. Entre 2007 e 2010, foram realizadas missões internacionais na Índia, Inglaterra e China. Na próxima semana, o ministro José Gomes Temporão participa, em Washington, nos EUA, de reunião das Américas sobre saúde pública e de seminário que reunirá representantes do complexo da saúde norte-americano e brasileiro. Apesar da evolução, o país mantém ainda um déficit de cerca de US$ 9 bilhões da balança comercial no setor saúde – conforme dados de 2009. Além da dependência externa, a produção concentra-se em multinacionais instaladas no país. Os primeiros resultados dos investimentos desenham um cenário que permite um olhar otimista em relação ao setor. De acordo com Reinaldo Guimarães, o Brasil começa a mudar seu posicionamento no mercado, passando a apostar em produtos mais competitivos tecnologicamente. “Hoje temos superávit comercial no setor odontológico, somos referência”, comenta.

PAÍSES DESENVOLVIDOS - O levantamento da OMS demonstra que a indústria de equipamentos médicos continua concentrada nos países desenvolvidos. Os Estados Unidos está no topo da lista com vendas no valor de US$ 91,3 bilhões em 2009, o equivalente a 40,7% do mercado. Em seguida está o Japão e a Alemanha que responderam por 10,1% e 8,1% do total das vendas em 2009, respectivamente. Com vendas no valor de US$ 6,1 bilhões em 2009, a China é o único país emergente na lista dos dez maiores mercados do mundo. Ela aparece em sétimo lugar, à frente de países como Espanha e Canadá. De acordo com a OMS, o mercado de tecnologias médicas cresce cerca de 6% ao ano. A venda total em 2008 é de US$ 210 bilhões – o dobro do registrado em 2001. O setor emprega cerca de um milhão de pessoas. B


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