Iberê Camargo: Um trágico nos Trópicos | CCBB Educativo 2016 - Ações Mediadas - Belo Horizonte, MG

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MinistĂŠrio da Cultura e Banco do Brasil apresentam Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre apresenta e patrocina

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O corpo externaliza sentimentos em gestos, olhares e falas. Iberê Camargo expressou emoções com tintas, pincéis, formas, cores e linhas. Segundo o artista, o homem não tem capacidade de pensar o que nunca foi pensado. "Você olha o mar e sabe o que é água, olha a pedra e vê a natureza, olha o céu e vê o azul. O trabalho do pintor é de recriar a natureza." Seu desafio na pintura foi de esgotar temas. Para ele, interessava o fazer artístico, o processo da criação. A arte como um meio para lidar com o destino do homem. "E lá estará o Diabo para me receber. Ele vai me mandar sentar num banco vermelho, queimando em brasa, soltando labaredas, e então vai abrir uma grande cortina atrás da qual vai estar tudo o que eu fiz na vida, de certo e de errado. Meus quadros, gravuras, pinturas, tudo, enfim. E eu vou saltar do banco e gritar: tinta, tinta, tinta, por favor, quero retocar algumas coisas. O Diabo, sorridente, com aquele sorriso de presidente, vai me dizer: Ah, não vai retocar nada, não! Aqui não se pode emendar coisa alguma. Aqui é o Brasil!”. O Centro Cultural Banco do Brasil expõe Iberê Camargo - Um Trágico nos Trópicos. As galerias estarão repletas das sensações que o artista pintou ao longo do século XX. Seja bem-vindo!

Centro Cultural Banco do Brasil

UM

O C I G Á R TNOS S O C I P Ó


Eu pinto, escrevo, gravo, faco tudo com o mesmo amor porque vou fundo na minha verdade. Na gravura voce depende de outros fatores, a pintura e mais direta. Ela e mais imediata.

Iberê Bassani de Camargo nasceu em 18 de novembro de 1914 na cidade de Restinga Seca, no Rio Grande do Sul. Faleceu em Porto Alegre, em 9 de agosto de 1994, aos 79 anos de idade. Quando criança, morou em diferentes cidades gaúchas acompanhando os pais, agentes ferroviários. Desenhava e pintava e, na adolescência, ingressou na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria. Em sua primeira exposição, Iberê ganha uma bolsa para estudar pintura no Rio de Janeiro.


Pra mim

arte e vida

confundem-se

Foto: Mathias Cramer


Morando no Rio de Janeiro, na década de 1940, dedicou-se à pintura de paisagens ao ar livre. Mas um problema na coluna o obrigou a trabalhar em seu ateliê, estudando naturezas-mortas.

Conhece o genero? É a pintura de objetos, sendo mais conhecidos os arranjos de flores e cestas de frutas. O termo tem origem holandesa, stilleven stilleven, que significa “natureza em pose” ou “natureza em suspensão”. Iberê inspira-se no italiano Giorgio Morandi, pintor de séries de objetos industrializados, como latas, potes e garrafas, em tonalidades aproximadas, quase monocromáticas. Para Morandi esses objetos estariam impregnados pela natureza humana, podendo ser sentidos por qualquer um. Iberê compõe suas naturezas-mortas incorporando carretéis de linha que, segundo ele, eram o brinquedo que buscava na cesta de costura da mãe. Painel com garrafas, 1957 Óleo sobre tela 93 x 150 cm Coleção Gilberto Chateaubriand Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro Foto: Jaime Acioli


O desenho faz parte da tradição da pintura desde antes do Renascimento. Nesse período, um bom pintor era aquele que dominava muito bem a arte do desenho. As pinceladas de tinta são feitas após vários estudos a lápis sobre o tema. Um bom exemplo disso são os cadernos de desenho de Leonardo da Vinci. Dos estudos em papel, o pintor desenhava sobre a tela, fazendo suas marcações, e em seguida começava a pintar. Iberê também realizava esses estudos, registrando no papel apenas as formas necessárias ao objeto.

Sem título, 1957 Bico de pena sobre papel 14 x 22,6 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

Sempre busquei a transposição do real, até o momento em que tomei como objeto de meus quadros o carretel, por ter sido o objeto de minha infância carregado de afetividade. Qualquer pintor tem seu elemento. E este se torna um personagem que tem universalidade, que consegue viver no mundo das artes. Porque cada autor tem seu personagem e esse personagem vive seus dramas e suas metáforas.

Iberê Camargo no seu ateliê na rua Joaquim Silva Lapa, Rio de Janeiro, 1959 Acervo Documental Fundação Iberê Camargo


Desde o século XVII, a natureza-morta permitia aos artistas se concentrarem nas formas das obras. Os principais elementos formais de uma pintura desse gênero são as figuras retratadas, as formas geométricas, linhas, cores, relações entre claro/escuro. O artista poderia se dedicar à composição dos objetos, como se relacionam entre si.

Estudo para Carretel vermelho, c.1960 Grafite sobre papel 8 x 4,8 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

Estudo para Mesa com cinco carretéis, c.1959 Grafite e nanquim sobre papel 26,7 x 20 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

A primeira coisa que comprei na Italia foi uma Historia da Arte. Comprei [...] e comecei a ler uma lingua que nao conhecia e aprender aquilo, tomar nota de referencia de todas as escolas. [...] Entao, chegava ao museu e ‘Maria, esse ai e o fulano, esse aqui e o Fra Angelico, aquele e o Sandro Botticelli’. E ai fazia um desenho e analisava as caracteristicas daquele pintor. Como e que o Goya resolvia certos problemas? Como e que era a linha do Goya? Analisava tudo, fazia anotacoes.


Em 1947, Iberê ganha um prêmio para estudar na Itália e muda-se para a Europa com sua esposa, Maria. Giorgio De Chirico foi seu professor, um renomado pintor italiano, considerado precursor da pintura metafísica, que antecede o surrealismo, conhecido por suas telas de espaços desertos com elementos arquitetônicos e manequins. A presença do mestre De Chirico marcaria Iberê por toda vida, embora ele não tenha se tornado seu discípulo. Um ano mais tarde, Iberê teria aulas com André Lhote, pintor parisiense que integrara o movimento cubista, com o qual aprendeu a ordenação geométrica dos planos.

Durante a decada de 1950, Ibere abandona a representacao dos carreteis e o espaco em que estao dispostos. Os carreteis vao aos poucos deixando de ser suportes de linha e se tornam formas geometricas planas. As referencias a uma mesa ou ao chao desaparecem, e a pintura nao mais simula um espaco tridimensional. Tal como a tela do pintor, os carreteis tem altura e largura, nao ha volume. Sao abstracoes, isolados de seu contexto: nao sabemos onde estao, para onde vao, para que servem. Deles sabemos como sua forma se comporta, se estao solitarios ou se configuram uma estrutura. Se estao parados ou em movimento.


Matriz para a gravura Carretéis, 1959 Cobre 25 x 39,8 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

Gravura Técnica de impressão que permite reproduzir um desenho diversas vezes. Por muito tempo ela teve a função de acompanhar textos impressos. Alguns artistas como Tiziano e Dürer, no século XVI, e depois Rembrandt, no XVII, e Piranesi e Goya, no XVIII, lutaram para que a gravura fosse reconhecida como arte. Nessa técnica, usa-se uma matriz que pode ser de pedra, madeira ou metal para ser gravada física ou quimicamente. Ela recebe a tinta e a imagem é transferida para o papel.


Na pintura existem “leis” para dispor os objetos no Espaço. Os estudos do artista são regidos pelo peso visual das formas, presente tanto nas suas dimensões quanto nos conjuntos que compõem. Há uma tensão, seja na relação dos objetos entre si, seja na relação com o fundo da tela.

Sem Título, c.1961 Grafite sobre papel 23 x 32 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Estrutura em movimento 1, 1962 Água-tinta (a pincel e lavis) 49 x 70 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre

Qual a forma que um carretel tem quando está em movimento? Volumes, como cilindros ou pirâmides, também podem ser planificados e suspensos no espaço da tela. Na obra de Iberê, espaço e objetos são densos mesmo planificados. O artista, na pintura, na gravura ou no desenho, abandona o sentido do trompe l'oeil l'oeil: a arte não imita o mundo, ela constrói um outro.

Trompe L’oeil

A expressao vem do frances e em bom portugues diz “engana o olhar”. A tecnica foi desenvolvida em estudos de arquitetura, em que era possivel criar o efeito de uma aboboda no teto ou de uma janela de cortinas fechadas na parede. Ou seja, cria a ilusao de tridimensionalidade.


A partir de 1958, Ibere se dedica a composicao formal mais do que ao retrato fiel dos objetos. A estrutura formada pelos carreteis empilhados nos leva a perceber o espaco existente entre os objetos, ou seja, a sua contraforma.

Carretéis, 1959 Água-tinta (crayon litográfico e processo do açúcar) 25 x 39,8 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

Exercicio Disponha varios objetos sobre um papel, uns mais proximos e outros mais distantes. Procure observar o espaco entre eles. Use tinta ou lapis e cubra esse espaco, retirando em seguida os objetos.

O que resta e a contraforma.



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Um carretel, 1960 Água-forte e água-tinta 49,5 x 28 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre

Carretel azul, 1981 Óleo sobre madeira 25 x 34,5 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre



Figura II, 1964 Óleo sobre tela 93 x 132 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

Nas últimas pinturas com carretéis, praticamente já não existe mais hierarquia entre figura e fundo, uma não é mais importante que a outra. O fundo é também protagonista na composição. Em Figura IIII, de 1964, as formas do carretel começam a desaparecer e a relação com o fundo se torna mais e mais expressiva. Utilizando pincéis mais largos, às vezes quase como espátulas, Iberê começava a trabalhar com camadas cada vez mais densas de tinta. A própria tinta a óleo protagoniza a composição, em pinceladas cada vez mais gestuais, intensas, brutais.


Os carretéis perdem os contornos e vão preenchendo o espaço em branco, como se o espaço fosse feito deles. Uma explosão ou extrema concentração? As repercussões da época de estudo na Europa continuam presentes em Iberê. Na obra Núcleo Núcleo, o artista aproxima-se da intensidade dramática de Francisco de Goya (1746-1828). As cores de Iberê ganham tons de terra, semelhantes à paleta severa do pintor espanhol que expressava a tragédia da condição humana em suas obras.

(detalhe da obra) Núcleo, 1963 Óleo sobre tela 65 x 91,7 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re_ Viva Foto

E, finalmente, desaparecem os carreteis. Perderam a intensidade, o peso, um certo realismo e levitaram. Passaram assim a ter uma outra dimensao para mim. Quero dizer, e que nao esperava tornar-me abstrato, nao tinha essa intencao.



Tudo te é falso e inútil V, 1993 Óleo sobre tela 200 x 236 cm Coleção particular Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

Observe a expressao dos rostos nas pinturas de Goya e Ibere.

O que voce ve?

Como e que o Goya resolvia certos problemas? Como e que era a linha do Goya? Analisava tudo, fazia anotacoes. Fui abstrato em plena figuracao. Hoje me interessa a fantasmagoria dos homens e suas imagens interiores. Ibere Camargo


(página anterior) Francisco José de Goya y Lucientes (detalhe da obra) Duas Mulheres e um Homem, 1820-1823 Óleo sobre gesso transferido para linho Museu do Prado

Nucleos A extrema concentracao dos Nucleos, por exemplo, exige uma severa reducao cromatica, um tom grave, quase goyesco Ronaldo Brito


Tudo te é falso e inútil V, 1993 Óleo sobre tela 200 x 236 cm Coleção particular Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

Observe a expressao dos rostos nas pinturas de Goya e Ibere.

O que voce ve?

Como e que o Goya resolvia certos problemas? Como e que era a linha do Goya? Analisava tudo, fazia anotacoes. Fui abstrato em plena figuracao. Hoje me interessa a fantasmagoria dos homens e suas imagens interiores. Ibere Camargo


No Parque da Redencao, Ibere observava os transeuntes e os passantes, mas ao inves de retratar as pessoas como as via, pintava a angustia que sentia em relacao a existencia humana em obras como esta. Ha maior concentracao de tinta em seus rostos, ressaltando a expressao esvaziada das personagens e atraindo nosso olhar.

Sem título, 1993 Guache, nanquim e lápis stabilotone sobre papel 35 x 50 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Rômulo Fialdini

(próxima página) A Idiota, 1991 Óleo sobre tela 155 x 200 cm col. Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto


Idiota de 1991, sentimos a estranheza da figura humana Em A Idiota, que emerge de espaços azuis e castanhos. O trágico da condição humana se revela na fragilidade dessas personagens diante de um mundo exterior desértico e na energia que elas contêm. Essa energia, que parece extravasar da tela, está nas pinceladas expressivas que formam espessas camadas de tinta. Iberê se diferencia dos pintores de tradição acadêmica, que criam uma superfície fina e homogênea na qual não se detecta a pincelada. O artista “limpava” algumas áreas da tela e voltava a trabalhá-las e retrabalhá-las inúmeras vezes. Entrecruzam-se diferentes temporalidades em suas pinturas: transparecem tintas e cores das primeiras camadas entre as mais recentes.


Sou um andante.

Carrego comigo o fardo do meu passado.

Minha bagagem sao os meus sonhos.

Como meus ciclistas, cruzo desertos e busco horizontes que recuam e se apagam

nas brumas da incerteza. Ciclista 10, 1992 Água-tinta e processo do guache 29,7 x 19,7 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Fábio Del Re _ Viva Foto

(próxima página) Sem título, 1990 Óleo sobre tela 65 x 92 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Foto: Rômulo Fialdini


Nos rostos reconhecemos olhos e bocas. Os corpos sao insinuados pelas areas de cor. Identificamos as rodas e o guidao da bicicleta que, assim como a figura em pe, parecem estar flutuando. Isso porque o artista nao nos mostra onde termina o chao. Aproximando-se mais de uma abstracao do que de uma figuracao, as ciclistas parecem ir para lugar algum. Mas elas trazem movimento para a tela, tal como os carreteis.


O titulo desta serie faz parte de uma ode de Alvaro de Campos, heteronimo de Fernando Pessoa: “Vem, cuidadosa, Vem, maternal, Pe antepe enfermeira antiquissima, que te sentaste A cabeceira dos deuses das fes ja perdidas, E que viste nascer Jeova e Jupiter, E sorriste porque tudo te e falso e inutil.”

Tudo te é falso e inútil III, 1992 Óleo sobre tela 200 x 235 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre


PATROCÍNIO BANCO DO BRASIL BANCO DO BRASIL SEGUROS MAPFRE SEGUROS REALIZAÇÃO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL PROJETO EDUCATIVO SAPOTI PROJETOS CULTURAIS COORDENAÇÃO-GERAL DANIELA CHINDLER COORDENAÇÃO-GERAL DE PRODUÇÃO FERNANDA SAUL FLAVIA ROCHA GABRIELA DA FONSECA COORDENAÇÃO-GERAL ADMINISTRATIVA FERNANDA GALVÃO ESTAGIÁRIA DE ADMINISTRAÇÃO JULIANA CAMPELLO COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DANILO FILHO CADERNO EDUCATIVO IMAGENS DA CAPA E CONTRACAPA Tudo te é falso e inútil II, 1992 (detalhe de obra) Óleo sobre tela 200 x 236 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre A Idiota, 1991 (detalhe de obra) Óleo sobre tela 155 x 200 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre Mulher sentada 9, 1991 Água-forte e água-tinta (lavis e processo do guache) 17 x 13 cm Coleção Maria Coussirat Camargo Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre

REDAÇÃO E PESQUISA GABRIELA DA FONSECA VERA PUGLIESE COLABORAÇÃO ALEXANDRE DINIZ DANIELA CHINDLER LUCIANA CHEN REVISÃO FERNANDA SAUL KHALIL ANDREOZZI PROJETO GRÁFICO NATHALIE PEIXOTO EXPOSIÇÃO IBERÊ: UM TRÁGICO NOS TRÓPICOS 27/01/2016 A 28/03/2016 COORDENAÇÃO FUNDAÇÃO IBERÊ CAMARGO CURADOR LUIZ CAMILLO OSORIO COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO ADRIANA BOFF AGENDAMENTO DE GRUPOS: CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL PRAÇA DA LIBERDADE, 450 | FUNCIONÁRIOS BELO HORIZONTE/MG | CEP: 30.140-010 INFORMAÇÕES: (31) 3431 - 9400 AGENDAMENTO DE GRUPOS: (31) 3431-9440 BB.COM.BR/CULTURA ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Nº: 2013155660 DATA DE VALIDADE: 12/08/2018


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