T - 2009
AGO/SET/OU
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editorial
Em pauta: tecnologia e expansão Não é segredo que boa parte do sucesso profissional de um médico e, consequentemente, de um hospital passa por doses de competência e calor humano. A esses dois predicados, que ajudaram a consolidar o Hospital Balbino como um dos mais respeitados do Rio de Janeiro, vêm se juntando, progressivamente, dois outros aspectos que contribuem ainda mais para a qualidade do atendimento: o emprego das mais avançadas tecnologias disponíveis e o conforto cada vez maior do paciente, hoje traduzido pela expansão de alguns setores do hospital. Esta ampliação física e a adequação do parque tecnológico têm como objetivo atender a um aumento da ordem
de 20% na demanda do hospital, especialmente nos setores de emergência, cirurgia, exames e internações. São justamente esses dois pontos os destaques desta edição do HB Notícias. No que diz respeito ao conforto, vale ressaltar a ampliação de áreas fundamentais, como a emergência pediátrica e a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que ganhou 10 novos leitos. Quanto à tecnologia, novos softwares agilizam procedimentos na UTI e no laboratório de análises clínicas. Entre os benefícios oferecidos, por exemplo, agora é possível saber o resultado de exames de qualquer lugar, através da internet. Ou, em outras palavras, tudo em função da comodidade do paciente.
Mais espaço, mais conforto, mais qualidade no atendimento O mês de agosto marcou a conclusão de uma série de reestruturações no Hospital Balbino, que podem ser encaradas como símbolos de uma política constante de expansão. A principal delas foi a inauguração de 10 novos leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que se somam aos 28 leitos já existentes para ampliar as possibilidades de atendimento a pacientes que exigem cuidados especiais. O remanejamento de alguns setores do hospital, vai ainda propiciar a criação de uma Emergência Pediátrica que, até o final de 2010, terá um andar inteiro do prédio do Balbino para atender as crianças. “Com a saída da pediatria do térreo para o segundo andar, vamos ganhar área para leitos na Emergência Geral, cuja demanda atual é muito grande”, comemora o diretor do hospital, Elysio Balbino Filho. Também foi concluída em julho a reforma de 70 dos 89 apartamentos existentes atualmente no hospital. Obra que durou um ano e meio. As modificações incluem novo piso, iluminação e a adequação dos banheiros. Ainda de acordo com Elysio Balbino, a melhoria constante no atendimento faz parte da filosofia do hospital desde sua fundação, algo que nem mesmo a tão falada crise econômica mundial é capaz de mudar. “É difícil investir, mas é importante. Só investindo, nós vamos conseguir manter o padrão. Não é só o tamanho do hospital, estamos investindo em pessoal e, principalmente, na área de treinamento.”, garante.
expediente
Todas essas mudanças que ocorrem hoje no hospital são uma espécie de preparação para uma ampliação ainda maior. Ou, segundo a visão do diretor do hospital, esta é apenas uma fase da obra definitiva. “Nós estamos com projetos maiores em final de elaboração, nos quais o hospital passará a ter cerca de 220 leitos, 60 dos quais em CTI.”, antecipa Elysio Balbino.
Quartos reformados oferecem mais conforto aos pacientes
Marcação de consultas: 3977-2000
Hospital Balbino | Rua Angélica Mota, 90 – Olaria – RJ – Tel.: 3977-2000 | FUNDADO EM MARÇO DE 1975 | FUNDADORES: Dr. Elysio Alves Balbino, Dr. Benedicto Octaviano Balbino, Fátima Salluh Balbino e Lúcia Maria Sampaio Balbino | DIRETORIA EXECUTIVA: Dr. José Roberto Murad e Dr. Sérgio França | PROJETO EDITORIAL e REDAÇÃO: SB Comunicação – Tel.: 3798-4357 | TEXTOS: Luiz Alexandre Coelho | PROJETO GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO: Eduardo Samaruga | IMPRESSÃO: Grafitto Gráfica
2 hb notícias - AGO/SET/OUT - 2009
Laboratório de Análises Clínicas ganha novo espaço Equipe ampliada e tecnologia moderna garantem a eficácia do serviço
Fotos: Gabriel Jabour
O Hospital Balbino comemora o sucesso de seu laboratório de análises clínicas. O espaço foi reinaugurado em novo endereço, agora na Rua Angélica Mota, 137, pertinho do prédio principal da instituição. O local, além de mais confortável, reúne tecnologia de ponta para oferecer ainda mais qualidade no atendimento. Aberta em maio, a nova ‘casa’ da unidade laboratorial é coordenada pela bióloga Rosana Sampaio e pelo farmacêutico bioquímico Rogério Augusto Pinto Mattos. “São cinco recepcionistas no pré-atendimento, seis boxes de coleta e uma equipe de 30 profissionais altamente qualificados para oferecer o melhor da medicina de diagnóstico”, garante Rosana Sampaio. Ao espaço mais confortável veio somar, em julho, um novo sistema informatizado de exames laboratoriais: o Bioslab. O programa, além de agilizar todos os procedimentos realizados na unidade, disponibiliza os resultados de exames no site do Hospital Balbino na Internet. A novidade permite a médicos e pacientes terem acesso aos dados de forma mais rápida, já que pode ser feito de qualquer lugar onde haja um terminal conectado à rede mundial de computadores. O novo espaço do laboratório de análises clínicas funciona diariamente, das 6h30 às 19h, para atendimento a convênios e pacientes externos. A unidade, no entanto, garante suporte 24 horas por dia a setores do hospital como os de Internação, Emergência, UTI e Neo-Natal.
Laboratório de Análises Clínicas Rua Angélica Mota, 135 - Olaria Tel.: 3977-2127
Parceria com o Olaria Atlético Clube entra em campo “Olaria, teu esforço, tua glória estão crescendo dia a dia, Olaria”. Os versos iniciais do hino do Olaria Atlético Clube vêm se concretizando em 2009. Ao menos no que depender de uma parceria firmada entre o Hospital Balbino e a associação desportiva. Com o propósito de apoiar empresas da região, o hospital estará realizando os exames laboratoriais e radiológicos no time. Os testes são imprescindíveis para tornar aptos 60 jogadores das divisões de futebol do clube para as temporadas 2009 e 2010. O famoso azul-e-branco da Rua Bariri, sempre lembrado por ter sido o primeiro clube a acolher o craque Romário, disputa atualmente a Série B do Campeonato Carioca, onde está no Grupo B, com outras nove equipes. Na luta para voltar à elite do Estadual, os profissionais do Olaria podem trabalhar mais tranquilos com a certeza de que a saúde de seus atletas está em boas mãos. De acordo com o Diretor de Marketing do Olaria, Heitor Belini, a parceria será de grande valia para que o clube atinja sua principal meta, que é voltar à Série A do Campeonato Carioca em 2010. Segundo Belini, no entanto, trata-se de uma união com um propósito maior. “É importante não apenas
para o clube e para o hospital, mas para toda a Leopoldina. Afinal, estamos falando do maior clube e do maior hospital da região, e esse entrosamento entre as grandes marcas locais é fundamental”, avalia.
Olaria: parceria campeã em saúde
3 hospital balbino – Você presente no futuro
Unidade de fígado será referência no Estado do Rio Entre as apostas do Hospital Balbino para 2009 está a construção de uma unidade inteira dedicada às doenças do fígado. O serviço, coordenado, entre outros, pelo radiologista intervencionista Marcelo Sarmento, já está em andamento. “O projeto da criação da unidade está sendo implantado de forma gradual e organizada, para que o crescimento seja sólido e sustentável”, explica o médico. Os objetivos da equipe de hepatologia clínico-cirúrgica do hospital são ambiciosos. Ao final de sua conclusão, a unidade terá condições de prestar informações, fazer a prevenção das doenças do fígado, realizar atendimento ambulatorial e internações para cirurgias de mé-
dio e grande porte. Em um segundo momento, será equipada até para transplantes. Entre os serviços oferecidos pela nova unidade estão o atendimento clínico e cirúrgico, quimioterapia e demais procedimentos relacionados a tumores, biópsia e cirurgias do fígado, entre outros. De acordo com Marcelo Sarmento, a criação da unidade é de grande importância para o hospital e para a população do Rio. “Atualmente, apenas três hospitais públicos fazem atendimento dessa forma no Estado: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão), Hospital Geral de Bonsucesso e Hospital Universitário Gaffrée e Guinle”, enumera o especialista.
Avanços trazem novas perspectivas nas cirurgias de alta complexidade em hepatologia Um dos órgãos mais sensíveis do corpo humano, o fígado, e consequentemente a especialidade que o abrange, a hepatologia, é também personagem de alguns dos maiores avanços recentes no campo das cirurgias de alta complexidade. Muitas dessas técnicas já são amplamente empregadas no Brasil, inclusive no Hospital Balbino. Juntamente com outros cinco especialistas e um grande staff de apoio, passou a fazer parte da equipe do hospital, em abril, o médico Ricardo Cotta. Formado há 10 anos pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e um dos coordenadores do serviço de cirurgia hepática do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), o médico especializou-se em fígado no Hospital Paul Brousse, em Villejuif, na França, onde teve treinamento em cirurgia hepática e transplante de fígado, em 2000. HB Notícias – Quais são as últimas novidades no que diz respeito às cirurgias de alta complexidade em Fígado ? Ricardo Cotta – As cirurgias de alta complexidade, hoje, permitem tirar quantidades cada vez maiores de tumores. Não apenas quantidades maiores, mas também tumores de grandes volumes e em pacientes de risco cirúrgico elevado ou com idade elevada. São coisas que não se conseguia antes. Quais são inovações tecnológicas que permitem esse avanço? Materiais e equipamentos hospitalares, como o aspirador ultrassônico, geradores de radiofreqüência e técnicas de radiointervenção, como a embolização dos ramos da veia porta e a embolização com quimioterapia em tumores do fígado. O aspirador diminui muito a perda de sangue, porque reconhece os vasos sanguíneos. A agulha de radiofreqüência destrói tumores que não precisam ser retirados cirurgicamente. São sistemas de radiofreqüência que fazem a radioablação dos tumores. Tem também o bisturi de argônio, que ajuda na coagulação. Com ele, você cauteriza um corte realizado no fígado com mais eficácia e minimiza a perda de sangue no pós-operatório. Já com a ultrassonografia per-operatória, você consegue definir, durante a cirurgia, onde está o vaso a ser poupado e o segmento (pedaço) do fígado a ser retirado.
pode usar táticas cirúrgicas para não tirar mais do que 70% do fígado (mínimo necessário para a sobrevivência sem riscos de insuficiência hepática). E pode fazer mais de uma cirurgia em um mesmo paciente. Ou seja, você opera, o órgão se regenera parcialmente, e é possível, posteriormente, retirar mais um pedaço com menos riscos para o paciente. O que muda quanto aos riscos e à recuperação do paciente? Os riscos diminuem porque o sangramento é menor. Assim como o tempo de cirurgia e a quantidade de complicações, como uma fístula biliar, hematomas e abscessos. Antes, haviam mais rompimentos dos ductos que levam a bile. Na nova técnica, nós identificamos esses vasos e diminuímos a lesão destes ductos. Também é menor a quantidade de infecções, porque você manipula muito menos o órgão.
Na pratica, para o médico, o que muda com as novas técnicas? Você define com precisão a tática cirúrgica na hora da cirurgia. Você pode mudar a sua estratégia em função do que o ultrassom per-operatório te mostra – se há mais tumores do que o previsto, se o tumor mudou de tamanho ou mesmo se você sequer vai operar aquele paciente. Este ultrassom permite que você poupe vasos importantes, que nutrem partes do fígado. Este equipamento também é importante na radiofreqüência, para guiar a agulha de radioablação. Hoje, você
4 hb notícias - AGO/SET/Out - 2009
Ultrassom Intracoronário traz o que há de mais moderno no tratamento das doenças do coração Os pacientes portadores de cardiopatias podem contar, desde julho, com um equipamento que representa o que há de mais moderno, no mundo, no tratamento de doenças vasculares. O ultrassom intracoronário iLab, do fabricante Boston Scientific, permite que os especialistas tenham uma visão do interior da artéria coronária, o que proporciona avaliações e diagnósticos muito mais precisos. De acordo com o cardiologista intervencionista Rogério Moura, chefe do serviço de hemodinâmica do hospital, essa modernização
Foto: Gabriel Jabour
Rogério de Moura: equipamento oferece ainda mais segurança ao médico
da imagem é um grande avanço em relação a técnicas que já estão em uso há mais tempo. “Com o equipamento é possível fazer uma avaliação anatômica completa, por fora e por dentro do vaso. É uma tecnologia que veio para ficar”, sentencia o médico. A atuação do iLab é semelhante à de métodos já utilizados na hemodinâmica convencional. Através da punção de uma artéria, um cateter é introduzido no sistema vascular do paciente até a coronária. A diferença é que um transdutor na ponta do cateter faz a leitura do interior do vaso e gera imagens digitalizadas do local. Ainda segundo Rogério Moura, o iLab pode ser usado em diversas situações ligadas a problemas cardiovasculares. Ele cita como exemplo uma angioplastia, procedimento que instala um stent na artéria do paciente, a fim de desobstruir o vaso. “Com o novo equipamento, eu consigo ver se o stent foi bem posicionado. Com isso, a chance de o paciente ter que se submeter a um novo procedimento não passa de 5%, enquanto antes chegava a 20%”, compara. Com o iLab, a grande conquista para os médicos é a maior garantia de que determinado procedimento foi bem-sucedido. Especialmente porque o cateter com o transdutor que vai gerar as imagens do interior do vaso é usado durante o próprio procedimento, e o resultado é conhecido pelos médicos na mesma hora. “Com a hemodinâmica tradicional e a injeção de contraste, a gente infere sobre o resultado. Com o ultrassom intracoronário a gente confirma. Ele autoriza o médico a dizer que o trabalho ficou bom”, esclarece Rogério. Apesar dos bons motivos para comemorar, a equipe de hemodinâmica do Hospital Balbino lamenta que nem todos os planos de saúde cubram a utilização do equipamento. Segundo Rogério Moura, a intenção da equipe e do hospital é disponibilizar o iLab para todos os pacientes. Que assim seja.
Implante coclear e alternativa contra surdez O implante coclear, importante técnica voltada para pessoas com problemas de audição, passou a ser oferecida no Rio de Janeiro desde 2007. Agora, a cirurgia pode ser realizada no Hospital Balbino, dependendo apenas da cobertura do seguro saúde do paciente. Segundo o otorrinolaringologista Leopoldo Simões, especialista com 20 anos de experiência, e que há três integra o staff do hospital, em linhas gerais, o implante coclear consiste na colocação de uma prótese com eletrodos no interior da cóclea, parte do ouvido semelhante a uma concha de caracol. Internamente, os eletrodos estimulam o nervo auditivo. Externamente, o dispositivo é conectado a um aparelho, colocado na orelha, que inclui microfone, processador de voz e antena (funciona com pilhas comuns). De acordo com o especialista, o implante é para pacientes com surdez profunda bilateral sem rendimento satisfatório com aparelhos auditivos convencionais. “Alguns fatores, porém, são limitantes. É o caso de pessoas com infecção crônica de ouvido, já que, por entrar em contato com o nervo auditivo e a meninge, o dispositivo precisa de um ambiente estéril, sem infecções”, pondera o especialista, que trabalham em uma equipe formada por quatro médicos e quatro fonoaudiólogos.
Nos demais casos, de acordo com Leopoldo Simões, o sucesso da intervenção depende da memória de linguagem do paciente, ou seja, da reserva de sons armazenados em sua memória. Ainda segundo Leopoldo Simões, o índice de sucesso nos casos de implante coclear é grande. Ele recorda a história de uma paciente que, desde bebê, fazia reabilitação, já com indicação para um implante. Hoje, adolescente e vivendo no Paraná, a menina leva uma vida normal. “Uma fonoaudióloga acompanhou a criança e, à medida que ela adquiriu uma base de linguagem, a profissional autorizou o procedimento”, conta o médico.
5 hospital balbino – Você presente no futuro
A informática a serviço do bem-estar
Resultados de exames on line Com o sistema central atualizado, foi possível agregar, por exemplo, o programa Bioslab, um novo sistema de exames laboratoriais. A principal vantagem do software é permitir o aceso aos laudos feitos a partir de qualquer terminal ligado a Internet. Com esta interface, os laudos – que antes precisavam ser transcritos – são gerados de forma automática passando pela análise do responsável tecnico e sendo liberados pelos especialistas.
Acesse o Hospital Balbino na Internet e consulte seus exames pelo site: www.hospitalbalbino.com.br
Foto: Gabriel Jabour
No início de julho, novos sistemas de informática entraram em funcionamento em diferentes áreas do Hospital Balbino, proporcionando mais agilidade e qualidade nos serviços prestados. A implantação destes softwares é a concretização de um planejamento que teve início no final de 2008, quando a Direção da instituição decidiu atualizar sua rede de informações. Para receber as novas tecnologias, a primeira mudança necessária foi a reimplantação do sistema de gestão hospitalar WPD, responsável por gerenciar todo o andamento do hospital através de módulos específicos para recepção, urgência, diagnóstico e faturamento, entre outros. A ferramenta, que já era usada, opera agora em uma versão mais moderna e com novo servidor. Além disso, todo o banco de dados da instituição passou por um processo de saneamento e agora está mais ágil, com novos cadastros e sem redundâncias. As novidades em informática chegaram também à Unidade de Tratamento Intensivo, onde um software chamado Quati permite que os médicos tenham acesso a um grande banco de dados com informações sobre os pacientes. Funciona assim: o médico faz um diagnóstico e lança as informações no sistema, que acumula todos os dados sobre aquele paciente, inclusive os gerados em outras unidades de saúde, formando uma grande biblioteca. Mais do que isso, o programa interpreta esses dados clínicos e emite informações como o estado do paciente e os procedimentos que podem ser realizados diante do quadro apresentado. As mudanças não param por aí. Segundo o gerente de Tecnologia da Informação do Hospital Balbino, Marco Antonio Monte, os próximos passos são a implantação do prontuário eletrônico e dos módulos contábeis financeiros e de custos. “Todo esse processo tem como objetivo melhorar a qualidade da informação, a fim de agilizar os procedimentos do hospital e garantir a excelência dos serviços prestados”, explica Marco Antonio.
Estudo ‘Made in Brazil’ é destaque em congresso internacional Um estudo pioneiro comandado pelo cardiologista Rogério Moura, chefe do setor de hemodinâmica do Hospital Balbino, fez bonito em recente congresso internacional. Os resultados da pesquisa, sobre os benefícios do uso do cateter de trombectomia, foram apresentados na 58ª Sessão Científica Anual do American College of Cardiology, realizado em março, em Orlando, Estados Unidos. O estudo foi feito com 152 pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio que precisaram ser submetidos a uma angioplastia. O novo dispositivo, usado em metade dos casos, mostrou-se mais eficiente na recuperação e nos índices de sobrevida dos pacientes. A diferença, em comparação com as
técnicas anteriores, é que o novo cateter retira o coágulo que bloqueia a artéria. No método convencional, este coágulo é desfeito em pedaços, que se espalham por vasos do coração, causando insuficiência cardíaca. De acordo com o estudo, 88,2% dos pacientes tratados com o novo cateter apresentaram resultados satisfatórios em exames posteriores ao procedimento e conseguiram recuperar a circulação total do sangue pelo coração. O número é o dobro do observado em pessoas submetidas ao tratamento tradicional. A importância da pesquisa está no fato de que este foi o primeiro estudo prático realizado no mundo que comprovasse a eficácia do cateter de trombectomia.
6 hb notícias - AGO/SET/OUT - 2009
Centro Médico cresce na ‘Nova Casa’ Fotos: Gabriel Jabour
Quando abriu suas portas, em novembro, o novo centro médico do Hospital Balbino passou a abrigar com maior conforto pacientes, médicos e demais funcionários que dão apoio ao atendimento. Hoje, o espaço, que é um dos símbolos da fase de expansão da instituição, já assume mais uma missão: buscar uma aproximação entre o hospital e as empresas que têm sede nos bairros vizinhos. Segundo Jana Brasil, coordenadora dos centros médicos do Balbino, os primeiros contatos tiveram início em junho e, em breve, deverão surgir os primeiros frutos. “Nós começamos um trabalho de agendamento de visitas, e estamos estreitando os laços para criar uma demanda específica de plano-empresa, com atendimento diferenciado e agenda especial para esses casos”, explica. Ainda de acordo com Jana Brasil, a inauguração do local representou, como era esperado, uma melhora sensível no atendimento. “A gente conseguiu organizar melhor o fluxo e, com isso, hoje é possível oferecer mais conforto e imprimir uma agilidade maior ao atendimento”, comemora. Além de um espaço mais apropriado, o centro médico ganhou também um incremento tecnológico. As novidades incluem o acompanhamento eletrônico e o auto-atendimento, que proporcionam maior comodidade ao paciente, e a distribuição de senhas eletrônicas, que organizam melhor os aspectos operacionais da unidade. Para Jana Brasil, com o novo local, a instituição deu um passo importante na busca pela qualidade e na preocupação com o paciente. “O espaço é bonito, agradável e muito funcional, além de oferecer apoio e estrutura para o médico”, elogia a coordenadora. O centro médico do Hospital Balbino funciona de segunda a sextafeira, das 8h às 19h.
Infraestrutura e atendimento personalizado
Números revelam os bons resultados Dizem os matemáticos que os números não mentem. Se a afirmação está correta, o aumento na quantidade de atendimentos realizados no centro médico do Hospital Balbino comprova o sucesso do novo espaço. Entre março e julho houve um aumento de 20% no número de clientes. “O acréscimo no ambulatório vem acontecendo há bastante tempo e, obviamente, com o novo espaço, aumenta também a capacidade de atendimento. Mas o nosso foco é a qualidade deste atendimento”, ressalta a coordenadora Jana Brasil. O centro médico do Hospital Balbino conta hoje com oito consultórios funcionando e 20 médicos, divididos nas seguintes especialidades: cardiologia, gastroenterologia, clínica médica, reumatologia, endocrinologia, cirurgia plástica, psicologia e nefrologia. Esses especialistas têm ainda à disposição uma equipe de apoio formada por duas auxiliares de enfermagem, cinco recepcionistas e um auxiliar administrativo, além dos supervisores.
Consentimento informado: ética e segurança Pouca gente sabe, mas na delicada relação entre médico e paciente existe um instrumento que oferece maior segurança para ambas as partes. Chamado de consentimento informado, trata-se de um documento no qual o médico esclarece todos os aspectos do procedimento ao qual o paciente será submetido. São incluídas informações como o porquê da opção por aquele exame ou cirurgia, os riscos, prognósticos sobre como será a recuperação e as chances de sucesso, entre outras.
Utilizado há cerca de seis anos no Hospital Balbino, o consentimento informado pode ser aplicado em qualquer situação que vá além de uma simples consulta. É o caso de cirurgias ou exames mais complexos, que ofereçam algum risco ao paciente ou mesmo convalescênça prolongada. “O documento não é apenas um instrumento jurídico, mas recomendável pela própria ética médica, no sentido de passar informações necessárias sobre o procedimento ao paciente”, atesta o advogado Edison Balbino, responsável pelo Departamento Jurídico do hospital.
7 hospital balbino – Você presente no futuro
equipe médica
Novos médicos A aquisição de novos e modernos equipamentos e a expansão física de alguns setores do Hospital Balbino só são possíveis graças a uma mão-de-obra cada vez mais qualificada. Pensando desta forma, a Direção do hospital trouxe para sua equipe médica, no primeiro semestre deste ano, alguns profissionais com ampla experiência em suas respectivas especialidades. Saiba quem são.
Willian Camargo de Oliveira chefe da Cirurgia Cardíaca Pediátrica
Integrante da equipe do Hospital Balbino há quatro anos, William Camargo de Oliveira é o novo chefe da Cirurgia Cardíaca Pediátrica, em uma equipe que conta com vários especialistas. Concluiu os estudos na Universidade Federal do Pará, em 1992. Posteriormente, especializou-se em cirurgia cardíaca no Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Como seus pacientes, na maior parte dos casos, são bebês, o médico diz que seu conselho é para os pais: “quando um bebê está doente, ele fica muito carente da atenção dos pais. Então, é preciso ter muito carinho”, orienta.
Luiz Felipe Carvalho Matos e Gustavo Carazzai Asmar ortopedistas traumatologistas, da equipe do Dr. Marcos Giordano
O ortopedista Luiz Felipe Carvalho Matos ingressou no Hospital Balbino no dia 6 de junho. Carioca, formado em 2006 pela Universidade Estácio de Sá, especializou-se em ortopedia e traumatologia pelo Hospital da Aeronáutica. Na nova fase, o médico espera manter um bom relacionamento com os colegas e atender às necessidades de seus pacientes. Ao lado de Luiz Felipe, juntou-se à equipe do hospital o também ortopedista traumatologista Gustavo Carazzai Asmar. Natural do Rio de Janeiro, formado pela Faculdade de Medicina Souza Marques, o médico vem se especializando, há quatro anos, em traumatologia de joelho e quadril.
Rômulo Victor da Silva
ginecologista obstetra, da equipe do Dr. João Leandro Matos
Formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2004, o carioca Rômulo Victor da Silva é, desde o final de junho, o novo plantonista da emergência do Hospital Balbino em ginecologia e obstetrícia. Sua formação inclui residências médicas nas áreas de ginecologia e obstetrícia no Hospital de Ipanema, e em mastologia no Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em sua passagem pelo hospital, espera contribuir para melhorar o atendimento da emergência. No que diz respeito a sua especialidade, o médico deixa um recado a suas pacientes, que pode ser resumido em uma palavra: “Prevenção”.
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Flávio Pereira Bustoff infectologista, da equipe de CCIH
Flávio Pereira Bustoff nasceu no Rio de Janeiro onde, em 2005, se formou em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio). Em janeiro de 2009, concluiu residência médica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na área de infectologia, sua especialização. Desde maio, é o único especialista do ramo no Hospital Balbino, função na qual conta com o auxílio de duas enfermeiras. “Estamos começando agora um trabalho de controle de infecções e minha expectativa é fazer um bom trabalho, focado principalmente na prevenção”, acredita.
Caio Meireles clínica médica, da equipe da Dra. Renata Laranjeiras
Nordestino de Caxias, no Maranhão, Caio Meireles cursou medicina na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde se formou em 2002. Completou sua formação acadêmica com uma residência de um ano em clínica médica no Hospital Universitário Gaffrée Guinle, e outra que durou dois anos, na área de neurologia, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Além disso, fez cursos de eletroencefalograma, medicina do sono e eletroneuromiografia, entre outros, todos voltados para neurologia e neurofisiologia clínica.
Ney Franklin cirurgião cardíaco, da equipe do Dr. Eduardo Bastos
Nascido no Rio de Janeiro, o cirurgião cardíaco Ney Franklin formou-se médico pela Faculdade de Medicina de Valença, (Sul do Estado do Rio). Fez especialização no Hospital da Aeronáutica, onde atua ainda hoje. Para Ney Franklin, o foco da saúde deve estar na prevenção das doenças do coração e da hipertensão arterial, especialmente com atividade física periódica. “É como tentamos prevenir ou retardar as doenças do coração”, justifica.