HB Notícias - Out/Nov/Dez - 2013

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Para cada tipo de cálculo, uma abordagem de tratamento Os cálculos renais podem ser abordados, basicamente, de três formas: observar, aguardar a eliminação ou operar. O tratamento será escolhido pelo médico de acordo com o tamanho, a densidade e a localização da pedra. A prioridade inicial na Emergência é controlar a dor do paciente e, então, analisar o quadro clínico para ver qual será a melhor abordagem. “Para cálculos que estão dentro de um cálice do rim, sem infecção, sem causar dor e tem menos de um centímetro de diâmetro, o ideal é não mexer e fazer um acompanhamento periódico. Nesse caso, deve-se fazer uma visita ao urologista de seis em seis meses para ver se a situação não se modificou e procurar o médico imediatamente em caso de dor abdominal”, explica o urologista Raphael Anis Rebellato Feres, do Centro de Tratamento do Cálculo Renal do Hospital Balbino. Já se o cálculo tem mais de um centímetro e menos de 1,5 cm, o que vai determinar o tratamento é a densidade dele. Para os cálculos mais macios, pode-se usar a litotripsia extracorpórea. “É uma técnica que nos permite quebrar a pedra sem precisar penetrar no corpo, por meio de um aparelho que emite ondas através das costas do paciente”, esclarece Raphael Feres. Porém, se o cálculo for mais sólido, é necessário fazer uma litotripsia intracorpórea, que normalmente é feita por via endoscópica. “A desvantagem do procedimento extracorpóreo, que já é usado há mais de 30 anos, é que

na hora de tentar quebrar a pedra, ela pode não ser totalmente fragmentada e os pedaços podem migrar para o ureter, o que causa uma forte cólica. Por isso, é mais comum optarmos hoje em dia, que temos vasta tecnologia a laser, pela técnica intracorpórea, que é pouco agressiva, pois utilizamos orifícios e canais naturais para chegar até o cálculo”, ressalta o urologista acrescentando, porém, que ainda há casos em que o método extracorpóreo é indicado. Quando o cálculo tem mais de 1,5 centímetro de diâmetro, faz-se necessária uma técnica um pouco mais invasiva e mais potente: a nefrolitotripsia percutânea. Nesse caso, como o nome sugere, é necessário cortar a pele, ainda que seja um corte pequeno. A maioria dos casos pode ser resolvida com cirurgias minimamente invasivas, apenas em raros casos é necessária uma operação aberta.

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Há também um tipo de cálculo que normalmente demanda cirurgia: o coraliforme. O rim é dividido entre duas partes principais: produção e coleta da urina. Os cálculos coraliformes se formam na parte coletora do rim, dentro dos cálices que desembocam na pelve renal. Em geral, ele é muito grande e, como tem formato ramificado (parecido com o de um coral, por isso o nome “coraliforme”), não dá para eliminar pela urina. E, se não tratado logo, leva a infecções urinárias de repetição e cicatrizes nos rins, podendo causar até falência renal. Para a quebra desse cálculo, a fonte de energia usada deve ser bem potente. Por isso, é usada a litrotripsia ultrassônica.

Hiperindicação cirúrgica O cálculo ureteral tem uma importância maior que o cálculo renal no que se refere à urgência porque ele pode obstruir a passagem da urina. Se o paciente for saudável, sem problemas renais, diabetes ou hipertensão e não há infecção urinária associada, a curto prazo essa obstrução apenas incha o rim, podendo-se aguardar alguns dias sem grandes consequências. Mas, se esse período se prolongar demais, pode causar perda da função renal. “Aguardamos, medicamos e acompanhamos de perto o paciente. Se a pedra tiver menos de cinco milímetros, o

paciente nem precisa ficar internado. Se o cálculo não for expelido naturalmente no tempo adequado, fazemos uma intervenção por meio de uma ureteroscopia”, diz Raphael Feres. A intervenção cirúrgica é indicada para casos específicos, mas o urologista Raphael Feres acredita que há muitos procedimentos que são realizados desnecessariamente. “Às vezes o paciente tem pressa, outras vezes é o médico que se adianta”, comenta o médico. “No caso de cálculo localizado no ureter, por exemplo, pode-se internar o paciente e esperar cerca de 24 a 36 horas e usar medicamentos para dor, anti-inflamatórios e até para dilatar o ureter, na intenção de que haja uma eliminação espontânea. Mas, em muitos casos, opta-se imediatamente pela cirurgia, que talvez nem fosse necessária. O problema é que hoje em dia, ninguém quer esperar, ficar internado; por causa dessa vida corrida que tanto os médicos como os pacientes têm levado”, revela. Ele explica que a cirurgia é uma solução rápida, o tempo de internação é curto e a pessoa consegue retomar o seu dia a dia quase normal em cerca de três dias. Porém, é preciso lembrar que é uma cirurgia e que, embora pareça simples, envolve riscos, como qualquer cirurgia. Além disso, após o procedimento, o paciente precisa permanecer por cerca de 15 dias com um cateter “duplo J”, que facilita a cicatrização do ureter e a descida dos fragmentos da pedra, mas também causa desconforto para o paciente e pode causar infecções.

Nova técnica permite incisões menores

* por Dr. josé eudes costa, urologista

Até a década de 80, o tratamento de cálculos renais de grandes tamanhos, localizados dentro do rim, era realizado por meio de cirurgias abertas com grandes incisões. Essas operações envolviam muitos riscos para o paciente e deixavam uma grande cicatriz, de mais de 15 centímetros, além de demandar maiores cuidados pós-cirúrgicos. Assim, esses procedimentos acabavam também exigindo um tempo bem mais longo de internação e maior tempo de recuperação. Mas os métodos cirúrgicos evoluíram muito nos últimos anos e, cada vez mais, surgem novas técnicas e recursos que nos permitem fazer cirurgias com incisões menores, melhor cicatrização e menor risco cirúrgico. Atualmente, os procedimentos, denominados de cirurgias renais percutâneas, são realizados por meio de uma cânula, que é introduzida no rim do paciente através de uma pequena incisão, de cerca de 1,5 centímetro, na região lombar do paciente. E uma das mais novas e interessantes técnicas que está se difundindo no mercado agora é a mini-perc, utilizada para o tratamento de cálculos de grandes tamanhos localizados dentro do rim.

Basicamente, a técnica consiste na introdução de um tubo de fino calibre dentro do sistema coletor renal (através de uma punção na região lombar do paciente), para dar passagem aos instrumentos ópticos (para visualização do cálculo) e aparelhos para a quebra e retirada dos fragmentos de cálculos. Como resultado da utilização de instrumentos menores, tem-se um menor trauma cirúrgico e um rápido retorno do paciente às suas atividades habituais. Alguns estudos publicados em revistas científicas nos últimos anos sugerem benefícios, embora discretos, da técnica da mini-perc em relação à cirurgia percutânea tradicional; sendo um deles a redução dos sangramentos e, portanto, da necessidade do cateter pós-cirúrgico. Há sempre espaço para a evolução na medicina. O importante é que os médicos se mantenham atualizados a respeito de novas técnicas e recursos.

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Hospital Balbino lança Centro de Tratamento do Cálculo Renal O Hospital Balbino lançou, no último mês, seu Centro de Tratamento de Cálculo Renal. Com equipamentos modernos e equipe especializada ampliada, o espaço tem atendimento diário e profissionais de sobreaviso 24 horas, além de protocolos específicos para os cuidados com pacientes que sofrem do problema. Com o novo Centro de Tratamento de Cálculo Renal, o Hospital Balbino aumentou a disponibilidade de atendimento em até 40% para pacientes com cólica renal e em 65% para cirurgias no campo da urologia. De acordo com a diretora médica do Hospital Balbino, Cláudia Bichara Vieira, o projeto para tornar mais eficiente o atendimento aos pacientes com cálculo renal surgiu a partir do aumento na demanda desses casos nos últimos anos. Ela explica que nas últimas duas décadas, o crescimento da obesidade, do sedentarismo e da crescente ingestão de alimentos industrializados multiplicou importantes fatores de risco para a patologia, como consequência houve um aumento expressivo nos casos de cálculo renal. “Percebemos que deveríamos tornar mais eficiente o atendimento para esses pacientes, visto que essa é uma doença laboralmente incapacitante, devido às dores. Para agilizar o atendimento, criamos um protocolo que funciona da seguinte forma: após o alívio da dor dos pacientes, pelo uso de medicamentos e atendimento médico, são realizados exames laboratoriais e de imagem para investigação diagnóstica. A partir daí, identificamos os casos que devem ser abordados em caráter de urgência”, pontua.

Para atender a nova demanda, a equipe de urologia ganhou reforço, passando a contar com sete especialistas na unidade. Fazem parte da equipe: José Eudes Rodrigues, Mauro Gasparoni, Aday Silva Coutinho, José Luis Figueiredo, Luis Eduardo Ramos Carnevale, Fábio Bernardo Oliveira da Silva e Raphael Anis Rebellato Feres. A equipe de enfermagem também passou por treinamento específico e está capacitada para manipular os equipamentos da urologia e fazer os cuidados pertinentes nesta área. “O nosso diferencial é que podemos tratar em um só local quase que 100% das doenças litiásicas (relacionadas a cálculos), com uma equipe treinada que sabe reconhecer os pacientes que precisam ser internados e quais que precisam de tratamento ambulatorial. Em uma Emergência comum, que não tem uma equipe com treinamento especializado, eles atendem o paciente, tiram a dor com analgésicos e acabou. Nós, não. A equipe da emergência do Balbino tem treinamento para identificar as necessidades de cada caso e aciona a equipe de urologia que indica a abordagem mais adequada. Nosso objetivo não é só tirar a dor, mas sim, tratar o paciente”, ressalta um dos coordenadores do centro, o urologista Raphael Feres. O Centro de Urologia comporta tanto cirurgias marcadas quanto o atendimentos de emergência. Atualmente 35 cirurgias são realizadas por mês, mas há capacidade para 75. O atendimento ambulatorial da urologia chega a receber 700 pacientes por mês. De acordo com Feres, o centro melhorou o fluxo de atendimento, a abordagem na emergência, o treinamento das equipes e a qualidade das salas de atendimento.

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Dr. Raphael feres urologista

Unidade amplamente aparelhada e capacitada O Centro de Tratamento de Cálculo Renal conta com equipamentos de última geração para diagnóstico e tratamento da doença. Dentre os aparelhos disponíveis no Centro, destacam-se a ureterorenoscopia flexível, tecnologia que permite ao médico uma análise mais detalhada do aparelho urinário do paciente, além da cirurgia a laser, método minimamente invasivo que tem menores riscos de complicações e tempo de internação, além de propiciar uma recuperação pós-operatória mais rápida. “Dispomos ainda de outras fontes de energia para a fragmentação de cálculos, como a pneumática e a ultrassônica. Esta última é utilizada para cálculos maiores, principalmente durante a cirurgia renal percutânea ou em cálculos de bexiga. As tecnologias mais avançadas dos maiores centros do país e do mundo estão disponíveis no Hospital Balbino”, ressalta Raphael Feres. Considerada a nova epidemia mundial pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, a litíase renal, conhecida popularmente como cálculo renal, afeta hoje cerca de 10% da população brasileira. Além de ser considerada uma doença incapacitante devido às dores, mais de 50% dos pacientes voltará a ter o problema futuramente. Segundo Feres, o motivo da preocupação vai além, já que esses números representam também um descaso social com a saúde. Para o especialista, o cálculo renal é uma doença que tem forte relação com os hábitos de vida, que mudam constantemente na sociedade. “A rotina cada vez mais acelerada do brasileiro tem reflexo direto nos seus hábitos alimentares. Na pressa, as pessoas passam a consumir mais comidas industrializadas, comem em fast-food e self-service, produtos geralmente ricos em sal, além de tomarem pouca água. Esses fatores são determinantes para o avanço da doença”, explica o médico.

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Incontinência urinária pode ter muitas causas Além de ser um constrangimento, a incontinência urinária pode estar associada a um problema mais sério de saúde. Seja um evento que acontece quando a pessoa faz um esforço, seja um simples gotejamento em períodos após ir ao banheiro, ou seja uma urgência para urinar, que às vezes não dá nem tempo de chegar ao banheiro, é importante procurar um urologista para investigar as causas. “A incapacidade de reter ou armazenar urina é um problema mais comum em mulheres e idosos. Nas mulheres, pode estar associada à obesidade, deslocamentos de órgãos da pelve provocados por gravidez e partos, diabetes, problemas da coluna, acidente vascular cerebral (AVC), doenças degenerativas e traumas medulares, entre outros. Já nos homens, geralmente está ligada a fatores como hiperplasia prostática ou sequela de cirurgia prostática, embora também possam ter outras causas”, explica o urologista Aday Silva Coutinho, do Hospital Balbino.

Identificar a causa da incontinência, por meio da história clínica e verificação de outros sintomas que podem estar ocorrendo com o pacientes é o primeiro passo a ser dado. O exame urodinâmico pode determinar o tipo de incontinência e orientar a abordagem. Aday Silva Coutinho ressalta que o tratamento será baseado no tipo de incontinência, podendo ser cirúrgico ou medicamentoso, conforme a causa. Também pode ser recomendada fisioterapia e exercícios para reforço da musculatura do assoalho pélvico. No Hospital Balbino, são realizadas, em média, quatro cirurgias para correção de incontinência urinária por mês, a grande maioria em mulheres. O urologista Aday Coutinho explica que as que possuem incontinência relacionada aos esforços físicos podem ser candidatas a tratamento cirúrgico. “Existem, ainda, outros casos que requerem cirurgia para corrigir o problema. Por exemplo, homens que realizaram prostatectomia radical, evoluiram com incontinência urinária mantida por mais de seis meses após a cirurgia e não apresentaram melhora com fisioterapia”, complementa.

Embolização no tratamento do prostatismo * por Dr. mauro poggiali gasparoni, urologista

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma doença muito comum em homens na faixa etária acima dos 40 anos. Se não tratada, pode levar o paciente a desenvolver um acentuado grau de dificuldade para urinar, devido ao aumento do volume da próstata. Além disso, pode ocorrer incontinência, infecções e retenção urinária. A técnica de embolização da próstata trata os pacientes com sintomas do trato urinário baixo (prostatismo) decorrentes da HPB. Esse método não é utilizado para pacientes com câncer de próstata, que é uma doença totalmente diferente da HPB. Dados atuais mostram que a grande vantagem da técnica de embolização é que, além de ser minimamente invasiva,

não apresenta complicações como sangramentos, ejaculação retrógrada, necessidade de sonda pós-operatória, estreitamento da uretra, disfunção sexual e incontinência urinária. Essa nova técnica é um procedimento minimamente invasivo que não necessita de internação e é feito com anestesia local. Semelhante ao cateterismo cardíaco, um minúsculo tubo flexível de dois milímetros de diâmetro (cateter) é introduzido na artéria femoral, localizada na virilha. Este tubo navega até a próstata e uma substância à base de resina acrílica, que é inofensiva ao organismo, é injetada com o objetivo de reduzir a sua circulação. Após isto, a próstata diminui de tamanho e alivia a obstrução da uretra permitindo a passagem da urina. Os resultados iniciais são promissores. Porém, esta é uma técnica muito recente e carece ainda de vários outros estudos para provar sua eficácia.

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Hábitos alimentares ajudam a prevenir de pedras nos rins O cálculo renal é resultado de um excesso de certas substâncias na urina que acabam formando cristais. Por isso, as pedras podem ter diferentes composições. As causas também são variadas, mas existem formas de prevenir ou, pelo menos, reduzir sua incidência. Mudanças nos hábitos alimentares e avaliação médica para determinar e tratar as causas são medidas essenciais para a qualidade de vida de quem tem propensão para o problema. De acordo com o urologista José Luis Pereira Figueiredo, do Hospital Balbino, os cálculos de ocorrência mais usual na população são os de cálcio (oxalato ou fosfato de cálcio), que representam até 80% dos casos. “Eles estão, normalmente, associados ao baixo volume urinário, doença da paratireóide (hiperparatireodismo), acidose tubular renal, cirurgias gástricas e síndrome do intestino curto. Já os cálculos de ácido úrico, são cerca de 10% dos casos e costumam estar associados à diarreia crônica e gota”, afirma o especialista. Ele lembra também os casos mais raros, como o cálculo de cistina, que só ocorre em 2% dos pacientes e é resultante de um defeito genético hereditário. Há ainda, os cálculos de infecção urinária por proteus e Klebsiella (cálculos coraliformes), que podem levar à sepse e infecção renal crônica. “Algumas vezes o paciente pode ter cálculos mistos”, acrescenta José Luis Figueiredo.

O especialista recomenda uma avaliação metabólica logo após o primeiro episódio de pedra no sistema urinário. “Depois que se tem um primeiro episódio com sintomas, a recorrência aumenta 15% no primeiro ano e em até 40% em cinco anos”, destaca José Luis Figueiredo. Ele explica que a prevenção de novos episódios será feita corrigindo as alterações metabólicas; controlando a obesidade, a hipertensão arterial ou o diabetes mellitos; e promovendo algumas mudanças na dieta. Os fatores de risco para desenvolver cálculos são a baixa ingestão de líquido, muito sal na alimentação e alta ingestão de carne vermelha. Para quem já tem uma predisposição para o problema, os produtos diet ou light e os embutidos podem ser um prato cheio. “Na verdade, quando falamos em sal, estamos nos referindo ao sódio, que faz parte de sua composição. Isso gera uma certa confusão, pois as pessoas não imaginam que comidas que não têm sabor salgado também podem ser igualmente prejudiciais à saúde. O sódio é usado para dar gosto, mas também tem uso para funções tecnológicas como textura e conservação dos produtos. E muitos produtos diet ou light lançam mão desse recurso. O ideal é ficar de olho nas quantidades de sódio descritas nos rótulos”, alerta o urologista Raphael Feres.

Ingerir bastante água é essencial A estação preferida do brasileiro está chegando. A praia, o calor, o sol forte e a prática de exercícios ao ar livre, comuns nos dias de verão, acendem o sinal de atenção para a hidratação. A água é fundamental para a saúde do organismo e é justamente nesses dias mais quentes que é preciso cuidado redobrado para repor o que se perde por meio do suor. Mais de 70% do corpo humano é composto de água, que desempenha funções muito importantes no organismo, auxiliando na eliminação de toxinas, no equilíbrio da temperatura corporal, na lubrificação de mucosas e no transporte de nutrientes. Além disso, a ingestão diária suficiente de líquidos ajuda na prevenção do cálculo re-

nal. Especialistas apontam dois a três litros de água como sendo a quantidade ideal para um dia. A coloração e o odor da urina podem ser parâmetros de controle. Quanto mais clara e inodora, mais saudável está o sistema urinário. O grande segredo é tornar a ingestão de água um hábito como almoçar, escovar os dentes e dormir. Os efeitos na saúde são perceptíveis e o bem-estar é garantido.

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Após os 45 anos, próstata deve ter mais atenção O câncer de próstata é uma das principais causas de morte por doença maligna entre homens no mundo e tanto a sua incidência como a sua mortalidade aumentam muito após os 50 anos. Por isso, conforme a idade avança, as visitas ao urologista devem se tornar uma rotina para os homens. O exame preventivo da próstata pode detectar precocemente o câncer, aumentando as chances de cura. A próstata normal tem o tamanho de uma noz. Ela compõe o sistema reprodutor do homem e sua função principal é produzir secreções que ajudam a formar o esperma e auxiliam no transporte dos espermatozóides. O urologista José Luis Pereira Figueiredo, do Hospital Balbino, ressalta que, a partir dos 45 anos, consultas anuais com um especialista são fundamentais para os homens. “Para quem tem histórico de câncer de próstata na família ou distúrbios que elevem os níveis de PSA no sangue, o acompanhamento deve começar mais cedo, por volta dos 40 anos”, acrescenta o médico. Também é importan-

te ter atenção com a alimentação, evitando a ingestão excessiva de gordura animal, o que, segundo José Luis Figueiredo, diminui em até 30% as chances de desenvolvimento de tumores. Alguns homens ainda ficam receosos quando se fala em exame de toque retal, mas esse cuidado tem reduzido muito os índices de mortalidade do câncer de próstata. “No passado, a maioria dos pacientes, quando chegava ao consultório do médico, já tinha um tumor disseminado. Mas, em decorrência dos programas de detecção precoce e orientação preventiva, temos conseguido diagnosticar a maior parte dos pacientes com a doença ainda localizada, o que facilita o tratamento e aumenta muito as chances de cura”, explica José Luis Figueiredo. As três principais doenças relacionadas à próstata são: prostatite (inflamações), adenoma de próstata e o câncer de próstata. Outros exames complementam o diagnóstico das doenças da próstata, como a ultrassonografia e o PSA do sangue.

Certificado de Acreditação mantido Em outubro, o Hospital Balbino passou por uma nova avaliação períódica do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), entidade certificadora credenciada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Os avaliadores realizaram a denominada “visita de manutenção” que, na verdade, é uma auditoria com o objetivo de verificar se os padrões de qualidade vêm sendo mantidos no hospital. A certificação de Nível 1 (Segurança do Paciente) conquistada em junho de 2012 foi mantida e, agora, os esforços estão focados em subir mais um degrau na escala da acreditação, o Nível 2, que tem como ponto central a Gestão Integrada. Esta nova etapa já está prevista para ser executada em 2014.

expediente

A diretora médica do Hospital, Dra. Claudia Bichara, comemorou o êxito na auditoria e destacou o empenho de todos os profissionais nesta conquista. “Todos os gestores e suas equipes vêm se dedicando e mobilizando com muito afinco na busca diária por qualidade e excelência para o hospital. Somos muito gratos por essa participação e por fazer do Balbino um hospital cada vez mais seguro para os pacientes”, disse. Além do comprometimento de diversos setores, o Hospital Balbino conta também com um grupo de auditores internos do sistema de gestão de qualidade, criado para apoiar o processo de Qualidade/Acreditação.

Marcação de consultas: 3977-2000

Hospital Balbino | Rua Angélica Mota, 90 – Olaria – RJ – Tel.: 3977-2000 | FUNDADO EM MARÇO DE 1975 | FUNDADORES: Dr. Elysio Alves Balbino, Dr. Benedicto Octaviano Balbino, Fátima Salluh Balbino e Lúcia Maria Sampaio Balbino | CONSELHO DIRETOR: Elysio Alves Balbino Filho, Dr. Eduardo Salluh Balbino, Luciano Sampaio Balbino e Dra. Lenita Balbino | DIRETORia MÉDICa: Dra. Claudia Bichara e Dr. José Roberto Murad. | PROJETO EDITORIAL e REDAÇÃO: SB Comunicação – Tel.: 3798-4357 | edição: Cristiane Crelier | reportagem: Cristiane Crelier e Thiago Ribeiro | FOTOS: Thiago Ribeiro | projeto gráfico: Eduardo Samaruga | DIAGRAMAÇÃO: Jairo Alt

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