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EDITORIAL

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Meio século de uma paixão inteira pela Dermatologia

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O ANO em que a nossa Regional chega a seu cinquentenário não poderia ser mais emocionante – para usar um adjetivo suave, mas nem por isso menos verdadeiro. É fato que a pandemia da COVID-19 nos pegou de surpresa e nos obrigou a dar uma guinada em nossas vidas. Faz parte, e eu continuo acreditando firmemente que vamos sair melhores de tudo isso. Melhores, mais fortes e mais resilientes.

Com a SBD-RESP, uma jovem senhora prestes a completar 50 anos (o aniversário é em dezembro), não vai ser diferente. Desde sua fundação, em 1970, a nossa Regional já enfrentou muitas adversidades. Criada no ano em que o Brasil conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo do México, em um período que passou para a história como “milagre econômico” por conta do bom momento vivido pelo país, a RESP sobreviveu aos anos 80, a chamada “década perdida”, viu o mundo se assustar com a AIDS, comemorou o fim da Ditadura e acompanhou a evolução da Dermatologia, cada dia mais disputada por jovens médicos – isso só para citar alguns fatos.

Em meio às comemorações do cinquentenário de nossa Regional, um de nossos planos era justamente preparar esta edição especial, a primeira de uma série de cinco, cada uma contando um período da trajetória da RESP. Nas próximas páginas, vocês vão conhecer alguns detalhes dessa história que começou antes mesmo da fundação, no dia 12 de dezembro de 1970. Os primeiros planos

Dr a Eliandre Costa Palermo

PRESIDENTE SBD-RESP 2019/2020

de criar uma Regional paulista da SBD começaram meio descompromissadamente, em conversas durante uma viagem de ônibus que levou alguns dermatologistas de São Paulo para um congresso em Goiânia. Era setembro de 1970. A ideia tomou corpo dois meses depois, na Jornada de Ribeirão Preto.

Mas não vou ficar dando spoiler – senão, perde a graça. Melhor vocês lerem com os seus próprios olhos, porque é uma história muito bonita, cheia de gente corajosa. Dos 50 médicos presentes naquela assembleia, somos, hoje, cerca de 3.000 associados, número que corresponde a 32% dos dermatologistas filiados à Nacional.

Meus agradecimentos àquele grupo de sete médicos que fizeram a RESP se tornar realidade: Prof. Sampaio, Dr. Walter de Paula Pimenta, Dr. Raymundo Martins Castro, Dr. Nelson Guimarães Proença, Dr. João Roberto Antonio, Drª Alice de Oliveira de Avelar Alchorne e Dr. Maurício Mota de Avelar Alchorne. Os três primeiros, infelizmente, não estão mais conosco, mas seu legado permanecerá para sempre na história da Regional São Paulo e da Dermatologia brasileira. E um agradecimento especial também a todos aqueles que comandaram a RESP ao longo desses anos. Um desafio e tanto, mas também um trabalho muito realizador. Quem venham outros 50 anos!

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