Angélica Bittencourt

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ANGÉLICA BITTENCOURT



ANGÉLICA BITTENCOURT






Sumário

10. Árvores e colinas 11. Igarapé 12. Devaneio II (Yara) 13. Fulgurante 14. Igarapé 15. Fulgurante 17. Devaneio II (Yara) 18. Árvores e colinas 19. Adma Encáustica 20. Entardecer


20. Fulgurante 21. Adma Encáustica 22. Árvores e colinas 23. Fulgurante 24. Entardecer 25. Devaneio II (Yara) 26. Fulgurante 27. Entardecer 28. Devaneio II (Yara) 29. Entardecer


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A ARTE COMEÇA AQUI Mineira de Araguari, Angélica Bittencourt recebeu as primeiras aulas de desenho e pintura no colégio e de suas tias Aura de Oliveira Santos e Arminda Orsi. Dotada de vocação inata para música, literatura e artes plásticas, desenvolveu gosto pela escultura, a partir da cerâmica. Vive em Brasília desde 1966 e participa das mostras de arte que se realizam nos inúmeros espaços culturais e museus da capital. Suas obras, algumas premiadas, fazem parte do acervo de colecionadores exigentes. “Minha arte é panteísta, porque surgiu de meu amor pela natureza e do desejo de materializar impressões que ficaram gravadas no subconsciente, momentos de plenitude vividos em harmonia com árvores, pássaros e flores, céu, terra, água e raios de sol, lembranças que a pintura transforma em florestas encantadas e jardins luminosos” - inequívoca, professa a artista e, de fato, há em suas criações um quê de fantasmagórico, algo que transcende o real, como se sobre ele egrégoras pairassem, conjurando os primevos elementos à orquestração de sinfônica melodia, de que todos, humanos e animais e vegetais, participam e a que aspiram. Em cósmica procissão. E, em prosaica metáfora, pensei ter entrevisto Angélica ora despir e ora adornar a cíclica natureza, em suas andanças pelo ápeiron seus movimentos e suas mudanças.

Convidada para expor seus trabalhos em outros países, através de algumas embaixadas diplomáticas sediadas em Brasília ou de galerias de arte do Rio e de São Paulo, a artista costuma apresentar, ao lado de suas pinturas, esculturas talhadas em concreto celular: “Por agregar novas possibilidades à questão da tridimensionalidade e ao mistério da obra de arte enquanto realização do imaginável, o concreto celular é a matéria prima ideal para a concretização de meus devaneios. Cortando, erodindo e lapidando, recrio novas formas, descobrindo minha própria natureza na fragilidade desse material.”

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Estandarte 01 2010 Aquarela 68 x 53 cm

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Estandarte 02

2010 Aquarela 68 x 53 cm



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CRIAÇÃO DE ATMOSFERAS Há artistas plásticos que se caracterizam pela maneira de criar atmosferas. Conseguem estabelecer climas de mistério pelo uso da técnica e pelo estabelecimento de universos marcados por uma poesia e um lirismo peculiares, plenos de estilo. Isso torna esses criadores diferenciados.

A criadora consegue estabelecer com o público uma ligação que está acima da mera racionalidade formal. A questão colocada está em oferecer uma entrada para uma espécie de portal em que o imaginar se manifesta livremente. A obra é o estopim dessa jornada fantástica e pessoal.

É o caso de Angélica Bittencourt. Ela lida com as imagens de forma a gerar, principalmente pelo uso de tonalidades, uma interpretação da natureza marcante, fundamentada na criação de profundidades que estabelecem um entendimento sagrado de conceber o mundo.

O fazer apurado se une ao denso pensar. São gerados trabalhos que realizam convites para entender a natureza como ponto inicial para percorrer veredas sem respostas simples, mas com indagações sobre o sentido de cada pequenez individual da arte que as transforma pela energia da representação visual.

Oscar D`Ambrosio

é doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie e mestre em Artes pelo Instituto de Artes da Unesp.

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Árvores 2010 Aquarela 68 x 53 cm


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Bibiografia Maria Angélica Bittencourt Barreiros Pedagoga, escritora e artista plástica

“Minha arte é panteísta. Nasceu do meu amor pela natureza e do desejo de materializar impressões que ficaram gravadas na memória. Momentos de plenitude vividos em harmonia com árvores, pássaros e flores, terra, água, ar e raios de sol. Lembranças que a pintura transforma em florestas encantadoras que se debruçam sobre inúmeros riachos e cachoeirinhas. Céu de anil, raios dourados de sol atravessam copas primorosas de árvores esguias e tocam o solo vicejante. Paisagem serena, gotas de orvalho… e meu quadro está pronto!” “Eu Sou árvore amiga por natureza, frágil, delicada, mas sempre bem disposta para servir, sem nunca perder a alegria de balançar seus ramos ao sabor dos ventos. Árvore antiga da bela Araguari. Originária do Mediterrâneo. Descendente de imigrantes franceses, italianos e portugueses que no século XIX, espalharam suas sementes pelo Triângulo Mineiro.”

“Maria Angélica Bittencourt Barreiros nasceu aos 15 de maio, na bela cidade de Araguari, Minas Gerais. É filha de Alva Oliveira Santos Bittencourt e de Marinho Bittencourt, um grande empresário daquela região. Aprendeu desenho e pintura ainda criança, com sua talentosa mãe e no ateliê de sua tia, a renomada pintora Arminda Orsi. Completou o segundo grau no colégio Santa Marcelina, em São Paulo, onde frequentou o curso Clássico, o Conservatório de Piano e Canto Lírico, o Balé e a Escola de Belas Artes, como aluna interna daquele Instituto. Possui certificados de cursos em Decoração de Interiores, Música e Língua Inglesa. Graduada em Filosofia e Pedagogia pela Universidade de Uberaba, MG, aprovada como professora de psicologia em concurso público da Fundação Educacional do Governo do DF. Casou-se em 19 de março de 1966 com Eduardo Soares Barreiros MD, com quem gerou uma bela família constituída de quatro filhos, que lhes deram seis netos. Aprimorou a pintura de paisagens no início dos anos 70, enquanto seu marido se especializava em Radiologia Pediátrica na Philadelphia, Pa. USA, onde viveram temporariamente. Nessa época, educou seu gosto pelta cultura ao visitar ateliês de pintores renomados, galerias de arte, teatros e museus de cidades americanas e canadenses. Em 2000, após uma série de cursos e participações no mundo das artes, inaugurou o “Recanto Cultural Angélica Bittencourt” com salão para exposições e encontros culturais, além de oficinas de pintura, escultura e cerâmica. Escreveu “O Livro de Pandora” e alguns contos publicados através de concursos. Em 2001, a Secretaria de Estado da Cultura do Governo do DF outorgou-lhe a Certidão de Habilitação Profissional em Artes Plásticas.”

Correio Braziliense, Coluna 360º, jornalista Jane Godoy.


Mães em Evidência – Homenagem “Filha orgulhosa da bela Araguari, Maria Angélica Bittencourt Barreiros teve sua formação iniciada aqui, posteriormente concluindo seus estudos em Uberaba e São Paulo no tradicional Santa Marcelina. Esta trajetória traduziu-se em uma mulher de refinada cultura, graduada em Filosofia, Pedagogia, Decoração de Interiores, Música e Língua Inglesa. As honrarias e premiações recebidas pela araguarina renomada mundialmente, seria impossível relatar em tão pouco espaço e o tema Evidência quer tratar especialmente da Maria Angélica mulher e mãe. Casou-se em 19 de março de 1966 com Eduardo Soares Barreiros, com quem gerou uma bela família constituída de quatro filhos, que lhes deram seis netos. Esta sim é a mais importante e bela obra da homenageada, traçada com o carinho materno e esmerada educação com que os direcionou para a vida. São eles: Marcelo (casado com Márcia), Alda Cristina (casada com Sérgio Augusto, pais de Serginho), Eduardo (casado com Élida, pais de Eduardo, Sophia, Enrico e Elaine), Luciano (divorciado de Isabella, pais de Carelina). Maria Angélica – de personalidade meiga e serena trata com o equilíbrio inerente às pessoas que fundamentam na arte, na fé e no poder do universo, as suas decisões. Mulher admirável, esposa consciente de seu papel social e familiar, Mãe e amiga dos filhos, da mais completa forma de ser.” Revista Evidência – jornalista Lêda Pinho, minha querida “Melhor Amiga” desde nosso tempo de criança até os dias atuais.

Angelica Bittencourt Fotografada por Ano


Angélica Bittencourt e a Encáustica Em junho de 1993, o pai de nossa artista faleceu. A saudade era enorme, nada a consolava. Decidiu, então, voltar-se para as artes plásticas. Procurou o atelier da renomada pintora Marlene Godoy. Cinco anos depois, estava formado o grupo de Encáustica, um estilo de pintura em cera de abelha da qual restara

intacto, o retrato de uma princesa grega da Antguidade Clássica. O conhecimento adquirido através da pesquisa, unido ao talento e criatividade de Marlene Godoy transformou aquela técnica milenar, praticamente abandonada, em um grande sucesso.

Na próxima quinta-feira, 2, a Galeria paulistana Spazio Surreale recebe “A arte da encáustica com artistas de Brasília”, uma parceria com a Galeria Art & Art, de Brasília, DF. A curadoria da exposição é da marchande e galerista Celina Leite Ribeiro, reúne alguns dos principais nomes atuais desta técnica milenar. Na Galeria Spazio Surreale, até o dia 29 de abril.

A exposição se abrirá na próxima quinta-feira, 2 de abril, na galeria Spazio Surreale (Rua Caconde, 234/238, Jardins, São Paulo, Capital, tel. (11) 3884-8449). Na mostra, trabalhos de Ambrosina Coradi, Angélica Bittencourt, Cristina Kozlowski, Dilza Araújo, Liana Kitsuta, Marcia Rosa, Marlene Godoy, Nair Andrade, Nelci Baltar, Priscilla Marcial, Silva Costa, Sheila D` Ávila, Sonnia Guerra, Zebina Ventura. “A arte da encáustica com artistas de Brasília” permanecerá na Spazio Surreale até o dia 29 de abril, quando deverá migrar para a Assembleia Legislativa do Estado, onde ficará até 15 de junho, integrando a exposição “Conexão Brasília- São Paulo”. Árvores e Colinas, Angélica Bittencourt Encáustica (do grego enkausticos, gravar a fogo) é uma

técnica de pintura que se caracteriza pelo uso da cera como aglutinante dos pigmentos e pela mistura densa e cremosa. A pintura é aplicada com pincel ou com uma espátula quente. A técnica propicia alta durabilidade, comprovada pela quantidade de pinturas que resistiram ao tempo e chegaram até nós. A encáustica era uma

técnica muito usada na Grécia desde o século V a.C. até o século IX d.C., quando caiu em desuso. A reconstituição desta técnica foi possível em 1845, quando foi descoberta uma caixa de pintura encáustica no túmulo de um pintor numa cidade francesa. Por não se deteriorar facilmente, a pintura permanece perfeita por vários anos. São famosos os retratos de múmias com este tipo de pintura.


“Minha arte é panteísta, porque surgiu de meu amor pela natureza e do desejo de materializar impressões que ficaram gravadas no subconsciente, momentos de plenitude vividos em harmonia com árvores, pássaros e flores, céu, terra, água e raios de sol, lembranças que a pintura transforma em florestas encantadas e jardins luminosos” - inequívoca, professa a artista e, de fato, há em suas criações um quê de fantasmagórico, algo que

transcende o real, como se sobre ele egrégoras pairassem, conjurando os primevos elementos à orquestração de sinfônica melodia, de que todos, humanos e animais e vegetais, participam e a que aspiram. Em cósmica procissão. E, em prosaica metáfora, pensei ter entrevisto Angélica ora despir e ora adornar a cíclica natureza, em suas andanças pelo ápeiron - seus movimentos e suas mudanças. (Alexandros P Evremides)

Ao expor seus trabalhos, a artista costuma apresentar, ao lado de suas pinturas, esculturas talhadas em concreto celular: “Por agregar novas possibilidades à questão da tridimensionalidade e ao mistério da obra de arte enquanto realização do imaginável, o concreto

celular é a matéria prima ideal para a concretização de meus devaneios. Cortando, erodindo e lapidando, recrio novas formas, descobrindo minha própria natureza na fragilidade desse material.”

(Jornal Rio Arte Cultura)


Em 2006, chegou pelo correio um lindo cartão postal. Nele, a UNAP - União Nacional dos Artistas Plásticos convidava a artista para expor suas obras em São Paulo, no Centro Cultural da Marinha. Assinava o cartão o Major Adugar Quirino do Nascimento Souza, um senhor muito culto e gentil. Ela enviou duas telas e continuou enviando outras e outras, tamanha era a organização da UNAP. Nesse período, a artista e suas obras receberam inúmeros e relevantes prêmios.

De 2007 a 2016, a senhora Geni Settani, cofundadora da Waylight - Eventos Culturais, colocou as obras de Angélica Bittencourt no Circuito Internacional de Arte. Foram vinte e cinco exposições impecáveis e muito produtivas.

No ano seguinte, foi convidada para entrar na OMAP - Ordem do Mérito das Artes Plásticas. Admitida na Ordem, com o passar dos anos foram conferidos à artista os graus de Cavaleiro, Cavaleiro Oficial, Comendadora, Grande Oficial e Grã Cruz. O sábio e carismático Comendador Quirino faleceu em 2017, com mais de noventa anos, deixando um preciosíssimo legado no campo das artes.

Nesse período, a partir de Portugal, a Waylight organizou e promoveu Exposições e Salões de Artes Plásticas na Europa e Estados Unidos.


Em 2008, ao inserir suas obras no Mercado de Arte, Angélica Bittencourt conquistou o Certificado de Artista Catalogado, conferido pela Editora Domani Publicações Artísticas Ltda, que comprova a qualidade de sua obras e sua relevante atuação no mercado artístico brasileiro.

“In her unique style of Contemporary Impressionism, Angelica Bittencourt conjures up mystical images of nature at its most beautiful. Deeply rooted in her intense love for nature, Bittencourt’s paintings are derived from her imagination, giving life to scenes the artist describes as entrenched in her subconscious. A master of color, Bittencourt adeptly mixes and applies shades of astounding complexity, combining them across the canvas to summon moods from across the spectrum. Although the artist’s chosen medium is acrylic paint, her incomparable technique imparts the luminous quality of oil paints to her works. Leaves glisten and dance in soft light, gentle rays of sun interplay against the solid dark mass of a tree trunk, soothing the eye and providing a restful, almost spiritual viewing experience. Angelica Bittencourt is a highly regarded artist in her native Brazil. Her works are included in numerous public and private collections and have been exhibited internationally throughout Europe, Asia and North and South America.” Tradução:

Em 2009, a artista recebeu o “Certificate of Excellence” assinado pela diretora da Agora Gallery Angela Di Bello, resultante de sua premiação em um concurso de Belas Artes com júri de renome internacional, julgado por proeminentes curadores de museus e especialistas em arte: “The 24th Annual Chelsea Fine Art Competition”. A competição de 2009 foi julgada por Mr. Ira Goldberg, Diretor Executivo da “The Art Students League of New York, USA. “ARTmine, by Agora Gallery is one of the most comprehensive contemporary fine art resources available worldwide. ARTmine provides collectors, consultants, art buyers, architects and interior designers the opportunity to view and purchase original artwork by local and international artists. The winners of Annual Internet Exposure on ARTmine. com: Brian Eppley, Jeannine Edelblut, Doug Bloodworth, Angelica Bittencourt, Oleda Baker, Lynn Roylance.” taste.reenta.jp › イベント・公演情報 http://www.agora-gallery.com/Competition/ 2009Competition.pdf

“Em seu estilo único de Impressionismo Contemporâneo, Angélica Bittencourt evoca imagens místicas da natureza, na sua forma mais bela. Profundamente enraizadas no seu intenso amor pela natureza, as pinturas de Bittencourt são derivadas de sua imaginação, dando vida às cenas que a artista descreve como entrincheiradas em seu subconsciente. Mestra da cor, Bittencourt habilmente mistura e aplica sombras de complexidade impressionante, combinando-as por toda a tela e convocando nuances de todo o espectro. Embora se utilize da pintura acrílica, sua técnica incomparável confere a suas obras, a qualidade luminosa das pinturas a óleo. As folhas brilham e dançam na luz macia, suaves raios de sol interagem contra o maciço escuro de um tronco de árvore, acalmando a vista e proporcionando um descanso, uma experiência quase espiritual de visualização. Suas obras estão incluídas em diversas coleções públicas e privadas, sendo mostradas internacionalmente em toda a Europa, Ásia e América.” (ARTmine.com The 24th Annual Chelsea Fine Art Competition)


Em 2009, Angélica Bittencourt participou de uma coletiva de arte na “Sale Le Nôtre” do Museu do Louvre em Paris e sua obra “Flamboyant” foi separada para acervo. Em 2011, enquanto era laureada em Paris com a Medalha de Prata, uma das mais altas insígnias da Académie Française, sua obra “Le Temps des Arbres” recebia a Medalha de Ouro conferida pelo “Divine Institut des Arts et Culture” fondée en 1995, Paris, France.

Nesse mesmo ano, por ocasião do aniversário de 96 anos da Societé Académique des Arts, Sciences et Lettres, a artista compareceu ao Palácio do Catete, Museu da República, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Em cerimônia solene, as altas insígnias acadêmicas lhe foram entregues pelas mãos de Madame Diva Pavesi - “Membre, Administrateur et Déléguée de la Societé Académique des Arts, Sciences et Lettres, fondée en 1915, couronée par l’Académie Française, Paris, France”.


Angélica tornou-se membro da Literarte – Associação Internacional de Escritores e Artistas Plásticos em 2011. Incluída no sucesso literário “Elas pintam... Elas pensam!” participou do livro com a crônica “Como eu pintaria Brasília”. O lançamento da tradução em inglês “ They paint... They think!” aconteceu dois anos depois, na Bienal do Livro em Genebra, Suíça.

Logo depois, entrou para o grupo “Elas & Elas na Arte” formado por dez artistas que têm em comum o simples desejo de divulgar seu trabalho e pintar livremente.

Na Copa do Mundo de 2014, participou da exposição “J’aime le Foot” em Paris, Fr. A partir de então, realizou várias mostras individuais de suas obras em pintura e instalações de arte objeto. Em 2014, a Casa Cor de Brasília inaugurou a Sala da Colecionadora com obras de sua autoria em pintura, escultura e objetos personalizados com o tema pictórico utilizado por Angélica.

“Tendo a artista plástica Angélica Bittencourt como homenageada e principal inspiração, o arquiteto Gui Rodrigues assina a Sala da Colecionadora, que tem como conceito um ambiente para a artista explorar suas obras de arte, mas também, receber os amigos. O espaço de 50m² tem iluminação cênica, trilhos aparentes e spots direcionáveis para as obras de arte. Destaque para o piso em concreto polido moldado com uma tecnologia que possibilita grandes vãos de paginação, deixando o local mais limpo, sem muitas emendas e juntas no chão. O decór faz um mix do tradicional com o contemporâneo, misturando peças clássicas e objetos de acervo da artista.”


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