Revista Digital Nova Forma / 2014

Page 1


As Novas Tecnologias de Informação e Comunicação na educação Professor de historia, pai, marido e professor multiplicador de tecnologia aplicada à educação da Unidade Ribeirânia, Sheldon Pereira de Assis doa seu tempo para opinar sobre a tecnologia em educação no SEBCOC. Entrevistadora: Qual a linha que separa o benefício e o malefício da tecnologia na sala de aula? Sheldon: Sou otimista em relação a tecnologia, passamos por momento de transição, porem se o aluno é disperso, a tecnologia piora a sua concentração, deve existir uma lacuna entre o ''bom'' e o ''mau'' desempenho. Antes o aluno era obrigado a ficar quieto e olhar para sua cara, hoje ele pode se dispersar com o tablet. E: O vestibular é discursivo, um aluno que utiliza recursos tecnológicos, como se prepara? SA: Penso que uma coisa não atrapalha a outra, é um novo modo de leitura e mesmo no word o aluno é obrigado a fazer textos, o aluno deve, portanto, continuar a trabalhar com textos discursivos. E: Há mudança em relação ao comportamento dos alunos com a existência da tecnologia nos estudos? SA: Sim, é obvio e isso vem de uma mudança biológica como, por exemplo, os pais dessa nova geração, onde a leitura era feita sempre da maneira esquerda para a direita e hoje o aluno consegue ler de forma circular, sendo uma alteração no modelo de leitura, alem dos alunos hoje possuírem muito mais acesso à informação, o que facilita o aprendizado. E: O fato do SEBCOC ser a escola mais tecnológica de Ribeirão Preto influencia outros métodos de ensino? SA: Sem duvidas, o SEBCOC foi a primeira escola a dar um tablet por aluno, a instalar a lousa digital e que hoje se estende em outras escolas que copiaram o modelo tecnológico. E: Que influencia a tecnologia desempenha ao escolher a escola ideal para seu filho? SA: Acho que ainda hoje, para os pais, a influencia tecnologia não afeta na decisão da matricula em determinada escola, eles não percebem uma grande diferença porem para a próxima geração os pais terão maior consciência de como a tecnologia influencia no saber. E: Qual a preparação do professores para utilizarem a tecnologia em sala de aula?


SA: A escola oferece um grande suporte como a semana pedagógica em relação 'a tecnologia, além do tablet oferecido para o professor. E: Qual o papel do NTICs nesta ''nova relação'' professor - aluno? SA: A relação entre professor e aluno esta' estreita, um grande exemplo 'e o uso do facebook. Ha' dez anos atrás, se eu esquecesse a matéria de prova, por exemplo, o aluno provavelmente não a saberia, hoje se isso acontece, eu posto no Facebook além disso a aproximação 'e bem maior como curtir fotos no ''face''. Mesmo não nos encontrando na vida real, nos encontramos nas esquinas do cyberspace.

Sala:5E Ana Carolina Falciroli Ribeiro Bárbara Loyolla Candido Gabriela Rocha Gabriela Fileto Isadora Loyolla Candido Larissa Herrera Belucio Pereira



Legado Shakespeariano Shakespeare é um dos mais importantes escritores e dramaturgos que já existiu. Seus textos literários são considerados obras de arte cuja influencia artístico-literário abrangem diversas nacionalidades. Em outras palavras a literatura universal foi muito influenciada pelas grandes obras shakespearianas. As primeiras a conseguirem mostrar a verdadeira natureza humana, ou seja, aprofunda nos sentimentos; seus personagens vão do desespero à felicidade, com a paixão de Romeu e Julieta, o ciúme de Otelo, a ambição de Macbeth. De outro modo seus textos têm características atemporais, portanto, podemos enxergar neles o homem moderno com a traição, a ambição, a mesquinhez entre outros temas humanos que permanecem atuais, por serem inerentes aos seres humanos. Na literatura inglesa o poeta também teve uma grande importância, pois foi um grande inventor de novas palavras - criou mais de três mil novos termos tais como lonely (solitário), gloomy (sombrio) e majestic (majestoso)-. Machado de Assis, grande literato brasileiro, reconheceu os méritos do vocabulário shakespeariano: “quando não se falar mais inglês, falaremos Shakespeare.” comentou certa vez. Por esse e por outros motivos devemos comemorar e reconhecer a importância do dramaturgo, que, mesmo 450 anos depois de seu nascimento é um dos escritores mais citados no mundo, visto que, mesmo quem nunca leu Hamlet conhece a famosa frase: “Ser ou não ser eis a questão”. Elaine Sala:5E Ana Carolina Falciroli Ribeiro Bárbara Loyolla Candido Gabriela Rocha Gabriela Fileto Isadora Loyolla Candido Larissa Herrera Belucio Pereira


Infância adulta Grande sucesso de bilheteria, dirigido por Mac Farlane e com duração de 1:46 minutos, TED (EUA, 2012) tem como ator principal Mark Wahlberg e a atriz Mila Kunis. O filme conta com varias animações e efeitos especiais dirigidos ao público adulto, que dão vida ao urso se aproximando do surreal com a principal ideia de mostrar a amizade e a necessidade de amadurecimento que a sociedade exige das pessoas. Sendo o primeiro longa metragem de Mac, que além de dirigir a obra, dubla Ted, principal personagem da história. Na trama, John (Mark Wahlberg), uma criança solitária, ganha de seus pais no natal um ursinho de pelúcia que ganha vida. Com o passar dos anos os dois envelhecem, começam a beber e a usar drogas. Quando John começa a namorar é obrigado a escolher entre seu companheiro e sua amada. Ele então escolhe sua namorada, Lori (Mila Kunis),


mas acabam se separando depois dele ter ido a uma festa com Ted, que é seqüestrado, e eles acabam voltando. A obra, de forma extremamente engraçada, transforma a imagem inocente de um brinquedo infantil em algo adulto, brincando com nomes de marcas e celebridades de forma extraordinária. Além de ser uma comédia, mostra a força de uma amizade e um amor que independentemente de tudo, são verdadeiros, causando diferentes sensações a quem assiste. Perfeito para várias pessoas de personalidades diferentes. Sala: 5E João Pedro Molina Guilherme Lopes Cristielen Junqueira Nicolas Gabarra

A necessidade da democratização dos meios de comunicação Presente ao longo da história e evoluindo com ela, a mídia sempre foi considerada importante ferramenta para distribuição de informação. Hoje é concebida como o “quarto poder” visto que sua influência na população é forte devido ao seu alcance e capacidade de formar opiniões. Quem detém qualquer meio de comunicação, portanto, tem um grande poder. Atualmente 41 grandes grupos de mídia, espalhados pelo Brasil inteiro, controlam 551 veículos de informação como: canais de televisão, rádios, revistas, jornais e grandes portais na internet. Isso mostra a grande concentração de poder nas mãos das poucas famílias, donas dos grandes meios de comunicação que acabam controlando as informações que atingem os mais de 190 milhões de brasileiros. Há um grande interesse político e empresarial que influencia muito na maneira como a informação é transmitida ao público, o que implica a manipulação tendenciosa do conteúdo. A questão é: como algo que é extremamente elitizado, portanto a serviço da classe conservadora e direitista, pode representar os interesses das mais variadas classes sociais? O processo de democratização da mídia é invariavelmente necessário, pois traria mudanças positivas, mostrando outras tendências e ideologias. Se na atual sociedade de massas, a liberdade de expressão só pode ser exercida através dos órgãos de comunicação social, é inconcebível a ideia de que estes continuem a ser explorados como bens de propriedade particular, em proveito exclusivo de seus donos. Como formadora do pensamento coletivo, a mídia deve ser instrumento de uso comum de todos.


A primeira mudança seria a disponibilidade de mais de um ponto de vista sobre determinado fato, uma vez que somente poucas tendências são expostas na televisão, rádio, internet e afins. Entende-se, então, que por mais que se evite, a mídia é tendenciosa, o que deve ocorrer é a pluralidade de opiniões igualmente respeitadas. O processo de democratização, para ocorrer, precisa de apoio governamental, o que nessas terras tupiniquins será de difícil obtenção. Recentemente, por exemplo, um projeto de lei foi aprovado: o marco civil da internet. Este traz códigos específicos para conduta na internet, mas será um baque para blogs de oposição. Assume-se, deste modo, que certas cláusulas deste projeto são censuras mascaradas. A censura é a antítese da democratização, e demonstrou-se antiética, abusiva e controladora. A mídia deve agir como criadora de senso crítico, deve dar ao cidadão a oportunidade de escolha e informações de diversos ângulos para assim informar verdadeiramente, caso contrário, não há respeito à população que merece ser informada devidamente. Um dos argumentos contrários à democratização é que haveria a censura dos canais existentes, pois seria necessário abrir espaço na mídia para as novas tendências surgirem. Mas esse argumento é completamente contraditório. Sem a democratização é que há a censura daqueles que já não são representados. Além de que o atual sistema de concessões (quantidades de veículos de comunicação que uma mesma instituição acumula) é ilegal: o monopólio/oligopólio dos meios de comunicação é proibido por lei! A luta é pela liberdade de expressão, não da liberdade dos monopólios da mídia. Um dos bons exemplos que o Brasil (e o mundo) pode seguir é o da Argentina, onde a democracia venceu as corporações ao aprovar-se a “Ley de Medios” que estabelece que cada grupo deve ter no máximo 24 licenças de TV a cabo e 10 licenças de serviços abertos (rádio AM/FM, TV aberta). Há a necessidade urgente de se debater com a sociedade a obrigação de atualizar e modificar a legislação que rege as concessões de rádio, televisão, etc. Democratizar os meios de comunicação, não significa limitar a liberdade de imprensa - que é uma das bases para manter a nossa democracia - mas sim, ampliar a participação da sociedade e o acesso a informações e notícias de qualidade. A luta é por uma mídia que fale, mas não cale ninguém. Que exponha e não imponha. A luta é por uma mídia que não noticie uma chuva, enquanto as elites urinam no povo. Sala: 5E Felipe Cardoso Felipe Sampaio Gabriel Sojo Hugo Valadão João Aquino Leonardo Gardim


O vestibular: um divisor de águas Um divisor de águas. Assim pode ser definido o vestibular na vida dos estudantes. Afinal, trata-se de um momento de decisão. Uma escolha que terá reflexos pelo restante da vida. Mas como decidir sobre uma coisa tão importante aos 17, 18 anos, idade quando normalmente chega a hora de optar por uma profissão? Escolher as faculdades que oferecem o curso e, o mais importante, estudar para uma seleção que, a cada ano, fica mais competitiva, especialmente para algumas carreiras. Normalmente, nesta fase da vida, os jovens não têm maturidade para uma decisão tão importante, tampouco querem, no auge da juventude, estudar várias horas por dias focados num único objetivo: passar no vestibular. São muitos os atrativos que


a vida social oferece, sem contar que as redes sociais são uma tentação no mundo moderno. Assim, esse momento na vida dos estudantes torna-se muito delicado. Um turbilhão de coisas passa pela cabeça desses jovens, inclusive a cobrança da família por resultados. A expectativa, especialmente dos pais, em torno do futuro profissional de seus filhos, gera uma espécie de pressão velada, ou seja, não o cobram diretamente, mas, a cada vestibular, fica evidente toda a ansiedade gerada pela situação, enfim, aprovação é o que se espera sempre.

(www.ufjf.br)

Universidade Pública e principais carreiras A grande expectativa é conquistar uma vaga nas universidades públicas, que, tradicionalmente, no Brasil, oferecem boa qualidade de ensino, sem contar o prestígio de muitas delas. “Ter um diploma de uma universidade pública conta muito na hora de entrar para o mercado de trabalho”, diz a médica Débora Netto Ferreira, formada pela Universidade Estadual de Londrina, e que considera a Medicina e a Engenharia como as carreiras mais disputadas ao longo de anos. “Embora agora, com a globalização, tenham surgido outras profissões disputadas, especialmente aquelas ligadas à Tecnologia da Informação, ainda assim a concorrência por essas duas profissões continua muito grande”, diz ela.


Estado emocional As cobranças são muitas e surgem, a partir daí, algumas doenças comuns aos vestibulandos. A ansiedade leva, muitas vezes, a depressão, ao transtorno obsessivo compulsivo e doenças correlatas, todas decorrentes do estado psíquico. Pesquisas apontam que o estresse que dura mais de alguns dias provoca modificações hormonais que atuam em várias partes do corpo. “O principal hormônio que sofre alterações com o estresse é o cortisol, produzido pelas glândulas suprarrenais. Um dos impactos mais importantes do cortisol é diminuição da imunidade, facilitando infecções, resfriados, gripes e outras doenças. Felizmente são situações sazonais (transitórias) e que, na maioria das vezes, podem ser controladas. Contudo, existem doenças mais complicadas como o hipertireoidismo”, comenta o médico Pérsio Moretti Paulino.


Instituições que aplicam vestibulares Depois de definir o curso, o estudante sai, então, a procura de informações sobre as faculdades que o oferecem e as instituições responsáveis pela realização dos vestibulares. Cada instituição tem sua metodologia de avaliação, que deve ser de conhecimento do vestibulando, até para que ele direcione seus estudos. Entre elas estão a Fuvest, Enem, Vunesp e Unicamp.

Fuvest Realizado em duas fases, o vestibular da Fuvest é o maior vestibular do Brasil, seleciona alunos para a USP (Universidade de São Paulo) e FCMSC-SP (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. A primeira fase, do gênero múltipla escolha, é realizada no fim de novembro. Em cinco horas, deve-se responder 90 questões—16 de Língua Portuguesa; 10 de Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia e História; 5 de Língua Inglesa e 9 interdisciplinares. Para não ser desclassificado da seleção, são necessários, no mínimo, 27 acertos, e estar dentro da nota de corte que varia de acordo com o curso. Não será desclassificado o aluno que efetuar zero pontos em uma matéria específica, desde que faça o mínimo de 27 pontos e a nota corte. A redação (dissertação) acontece na segunda fase, que tem três dias de duração. Desde 2009, quando se sucederam os problemas na realização do Exame Nacional do Ensino Médio, a Fuvest não mais utiliza a nota do exame para acréscimo.


A partir de 2016, o vestibular da Fuvest deixará de ser o único mecanismo de ingresso na Universidade de São Paulo (USP). Os mecanismos alternativos ainda não foram definidos e deverão ser alvo de debate nos próximos meses. O objetivo é definilos até novembro para que sejam postos em prática nos próximos dois anos. Para ampliar a presença de estudantes oriundos da rede pública, a USP já decidiu modificar o sistema de bonificação no vestibular. Atualmente, a parcela de estudantes da USP provenientes de escolas públicas é de 32,3%. Com a nova medida, o objetivo é subir essa taxa para 37% no próximo ano.

Enem Realizado pelo Ministério da Educação do Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é utilizado para avaliar a qualidade do ensino médio no país. Seu resultado serve para acesso ao ensino superior em universidades públicas brasileiras, através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), assim como em algumas universidades públicas portuguesas. A prova também é feita por pessoas com interesse em ganhar bolsa integral ou parcial em universidade particular através do ProUni (Programa Universidade para Todos) ou para obtenção de financiamento através do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). Desde 2009, o exame serve também como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), antigo supletivo, substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontecerá nos dias 8 e 9 de novembro. As provas são importantes para aqueles que buscam vagas em instituições de ensino superior públicas e privadas através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni). Neste ano, com número recorde de inscritos - mais de 9 milhões -, a competição promete ser mais acirrada que em 2013. Seguindo uma tradição, o Ministério da Educação continua com as áreas do conhecimento divididas na prova. Ao todo, os candidatos farão, além de uma redação (dissertação), outras quatro provas objetivas, cada uma com 45 questões (totalizando 180), separadas em: Ciências Humanas e Suas Tecnologias, Ciências da Natureza e Suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias e Matemática e Suas Tecnologias.


Unicamp A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é considerada uma das melhores universidades do Brasil. As provas da Unicamp são consideradas uma das mais difíceis, assim o aluno deve se adaptar bem ao estilo de prova exigido por eles. O vestibular da Unicamp exige muitos conhecimentos avançados em todas as disciplinas, e o nome do vestibular é chamado de Convest. Para o vestibular 2015, a Unicamp anunciou algumas alterações significativas em seu vestibular, que serão feitas no formato do exame, tanto na primeira quanto na segunda fase. A prova de redação passará a ser aplicada na segunda fase. A primeira fase será agora composta por 90 questões de múltipla escolha, entre as disciplinas de Língua


Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Física, Química. Biologia, Inglês (além das questões interdisciplinares). No primeiro dia da segunda fase, serão realizadas as provas de Redação e Língua Portuguesa, no segundo, as provas de Matemática, História e Geografia, no terceiro, as provas de Física, Química e Biologia.

Vunesp A Fundação Vunesp é responsável pela organização de vários concursos públicos em todo o Brasil. Porém essa fundação não cuida somente de concursos, mas também de vestibulares muito concorridos em todo o território nacional. De acordo com os organizadores, os vestibulares da Vunesp 2015 serão ainda mais concorridos, uma vez que a cada ano as pessoas se preparam melhor para conquistarem uma vaga na faculdade federal e estadual, que por sinal são os focos dos vestibulares dessa fundação. Entre elas estão: Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), Faculdades Integradas Padre Albino, Universidade Federal de São Carlos (UFScar) Vestibular para Cursos a Distância, Unesp, Universidade Federal do Triângulo Mineiro(UFTM) e Universidade do Estado do Amazonas.

Dicas de Estudo O estudo diário é considerado por muitos educadores um dos métodos mais eficientes em termos de resultado. “O aluno deve rever toda a matéria do dia, ler a teoria e fazer o máximo de exercícios possíveis. Aula dada, matéria estudada. É muito importante que isso se torne um hábito”, diz a coordenadora do Ensino Médio do colégio SEBCOC Ribeirânia, Clarissa Borges da Costa. “Além disso, procure fazer vestibulares de anos anteriores sempre buscando a dosagem do tempo para as questões. Tente ir aos plantões com professores, nunca guarde dúvidas. Não troque o dia pela noite, pois isso pode prejudicar seu aprendizado, durma na hora certa e estude sempre em um local bem-iluminado. Tudo dependerá do esforço do estudante. Nunca desista, isso é o mais importante. Nunca diga nunca”. A coordenadora ressaltou, no entanto, que o aluno não deve ficar cem por cento focado somente no estudo. “A saúde vem em primeiro lugar, é claro. É extremante pertinente a prática de atividades físicas e passear com os amigos e amigas para espairecer”.


Redação: Parte fundamental do vestibular “Para se destacar numa redação é necessário ler bastante e atender os pedidos exatos do enunciado. Busque sempre escrever e aderir bagagem cultural (conhecimentos extras). Mantenha-se se sempre atualizado em relação às coisas que estão acontecendo no país e pelo mundo. É eminente o desenvolvimento de um senso crítico. Nunca fuja do tema pedido e utilize a linguagem formal”, é o que sugere o professor da Universidade de Santa Maria, Paulo de Tarso Andrade Aukar, Aukar, que integra o Departamento de Educação daquela universidade.

O dia “D” – Já para a hora do vestibular , segundo Paulo de Tarso, as principais dicas são: “Nada de estudar até tarde as vésperas da prova, sempre procure estudar antecipadamente e dê apenas uma revisada no dia anterior. Tenha disposição para realizar a avaliação, por isso alimente-se al se bem e beba água antes de entrar, sempre procure se alimentar de coisas leves, nada de feijoada que é uma alimentação muito


pesada. Se você quiser ir ao banheiro ou tomar água, sempre aguarde que o fiscal venha até sua mesa, não levante por vontade própria. Nunca leve aparelhos eletrônicos. Para não ter perigo, o ideal é levar o básico: o documento original de identidade, o cartão de confirmação de inscrição, um lápis preto, uma borracha branca, um apontador simples, duas canetas de corpo transparente e tinta preta (no caso de uma delas falhar), um lanchinho para enganar a fome durante a prova e uma garrafa d’água para não ter que sair da sala a toda hora”.

EUA vs Brasil Diferente dos brasileiros, o desempenho dos estudantes americanos durante o colégio é fundamental para ingressar em um bom curso de educação superior. Enquanto os brasileiros precisam se dedicar aos estudos para alcançar bons resultados nos tão sofridos vestibulares, os americanos terão boas chances de serem aprovados nas universidades com base nas notas no currículo escolar. O esforço durante todos os anos letivos do ensino médio é compensado pelas chances de ingressar em uma boa universidade ou faculdade – o que pode servir como um grande motivador e incentivador de dedicação ao estudo. E é por este motivo que os alunos norteamericanos dão muito valor aos currículos escolares. Mesmo sendo necessário passar por provas (como o SAT ou o ACT) e fazer uma redação que comprove a sua intenção de ingressar na instituição, as atividades curriculares e extracurriculares que comprovem o seu interesse pela graduação escolhida têm papel fundamental na seleção. Nos EUA, também são bastante valorizadas as cartas de recomendação (levadas em consideração ao aplicar-se a uma vaga de emprego, por exemplo). Além disso, não é necessário escolher o curso ao se matricular na universidade. É por este motivo que as instituições norte-americanas exigem que os candidatos às vagas apresentem, junto ao histórico escolar, pelo menos duas cartas de recomendação de professores do ensino médio – que deverão depor sobre o desempenho do candidato e afirmar suas qualidades como estudante.


A sensação de ser aprovado Irremediavelmente, a sensação quando se alcança um objetivo é de vitória, de euforia e, em alguns casos, até de incredulidade. Uma sensação prazerosa, um misto de sentimentos como alegria e alívio. Foi assim que João Gabriel Leite Silveira, 21, e Roberta Teixeira, 22, definiram a reação ao ver seus nomes na lista de aprovados. João Gabriel passou em agronomia com 18 anos em todas as universidades que queria: Usp, Ufscar e Unesp. Atualmente cursa o quarto ano de agronomia na Unesp e está prestes a se ir para os EUA, para o Estado de Nebraska, cidade de Lincoln, pelo programa Ciências sem Fronteiros Sobre sua experiência, compartilha com Roberta, que cursa Engenharia de Produção na USP de São Carlos a sensação de vitória. “É um momento único, sem precedentes, pois nossas vidas parecem começar a partir daí”, diz Roberta. Para os que não são aprovados, eles recomendam a determinação, paciência, tranquilidade e certeza de que, com esforço, essa aprovação virá. “Nunca desistir na primeira batalha, pois a guerra não está perdida e os objetivos estão aí para serem alcançados”, enfatizam. Sala:5E Pedro Henrique Netto Balduino Felipe Bombonato Edgard Rocha Rodrigo Magro Bruno Souza


Felipe Mikami

No mundo do teatro José Maurício Cagno é ator, professor e diretor de teatro. É diretor da TRUSP (Teatro Ribeirãopretano da USP). Já fez turnês pelos Estados Unidos, pela Alemanha, pela Suíça, pela Holanda, pela Itália e pelo México e é grande admirador de William Shakespeare, que no ano de 2014 comemora-se 450 anos de nascimento. Entrevistadora: Quem foi William Shakespeare? José Maurício Cagno: Shakespeare foi, em realidade, o maior dramaturgo de todos os tempos para todo o mundo e continua sendo até hoje, a maior referência para todos os que mergulham nesta arte. Não apenas escrevia teatro, mas também atuava, dirigia e produzia espetáculos. Além das peças, escreveu também inúmeros poemas, sonetos, considerados pedras preciosas da língua inglesa. E.: De que maneira ele influenciou a sociedade? Qual a sua importância? J.M.C.: Por meio das peças teatrais, sendo o grande artista que foi, fez e ainda hoje faz toda a sociedade refletir no que o ser humano é e no que ele tem de mais elevado e virtuoso e no que tem de mais perverso e maldoso. Todos os tipos de relações e sentimentos que um ser humano pode ter, estão brilhantemente retratados em seus escritos. Esta é, sem dúvida, uma das mais importantes funções da arte, a reflexão sobre o ser humano e a sociedade E.: Qual ou quais peças de Shakespeare o senhor já dirigiu e/ou atuou? J.M.C.: Romeu e Julieta, Ricardo II e Sonho de uma noite de verão. E.: No ano de 2013 o senhor dirigiu uma peça de William Shakespeare encenada por alguns alunos da 1ª série do Ensino Médio da escola SEB COC. Como foi essa experiência?


J.M.C.: A experiência de 2013 com a montagem de “Sonho de Uma Noite de Verão” foi bela e extremamente positiva por vários motivos: a formação de um grupo afinado e que se superou enquanto desafio artístico; o desabrochar de alguns alunos que eram muito tímidos e que enfrentaram com muita firmeza duas grandes plateias, duas apresentações belas e que geraram debates riquíssimos, cumprindo assim, todo o processo educacional de um teatro feito dentro de uma escola, a revelação e a confirmação de vários talentos verdadeiros e a consolidação de um projeto que aos poucos vai sendo implantado no SEB COC. E.: Qual é a sua peça favorita desse grande escritor? E por quê? J.M.C.: Como comédia, “Sonho de Uma Noite de Verão”, pela intrincada dramaturgia que se desenvolve em três planos que se cruzam de forma lírica e divertida e pela brincadeira que o autor faz com a própria função dos atores. Como tragédia, “Rei Lear”, pelo grande desafio de representar esta personagem do rei velho e pela belíssima reflexão que se pode fazer sobre o envelhecimento e as relações familiares e de poder.


Sala: 5E Breno Pizzo Mathias Lauana Romera de Oliveira Letícia Fonzare Luís Felipe Castro Maria Victoria Ziotti Fumio Olavo Módolo Polyana Rinaldi Daniel

Ribeirão Preto, 11 de junho de 2014


Cara Dilma, Como um grupo de pessoas indignadas com o descaso sofrido pelos cegos, decidimos ser porta-vozes dos direitos dos deficientes visuais. Atualmente, eles são vítimas de uma grande segregação social, como pode ser observada claramente em situações cotidianas. Diversas cidades não apresentam infraestrutura, saúde, educação e acessibilidade cultural apropriadas. O grande tráfego diário automobilístico é um problema recorrente, o qual pode ser bem ilustrado pela cidade de São Paulo. No estado de São Paulo, 4,1% da população é de deficientes visuais e estes encontram problemas de segurança nas ruas pelas cidades não possuírem uma infraestrutura adequada. Nos hospitais brasileiros não existe grande investimento em tecnologias para o devido tratamento dos pacientes. Com a melhoria do tratamento hospitalar, o IDH brasileiro poderia subir e, consequentemente, o país poderia progredir. Infelizmente, o acesso à cultura e à educação apropriada já é difícil. Para os cegos é ainda mais complicado, pois os corpos docentes escolares não estão habituados e nem foram treinados devidamente para esse tipo de responsabilidade. O acesso à cultura é precário, podemos exemplificar os livros, os quais são limitados se levarmos em consideração as pessoas incapazes de enxergar, pois não são produzidos tantos livros em braile, o que possibilitaria não só a leitura desses indivíduos com essa deficiência, mas também, uma maior inclusão no macrocosmo. Uma solução explorável seria uma maior fabricação de livros destinados a eles e uma conscientização de visão social para com eles. Sem mais delongas. Fulano de Tal


Carta aberta Sala 5 EM Breno Pizzo Mathias Lauana Romera de Oliveira Letícia Fonzare Luís Felipe Castro Maria Victoria Ziotti Fumio Olavo Módolo Polyana Rinaldi Daniel

Os olhos diferentes Há 20 anos, na mesma data do dia de hoje, eu havia decidido vivenciar uma nova aventura. Não foi uma aventura como nos filmes, mas foi digna de uma boa história. Comecei a sentir-me nostálgico a cada segundo após ter olhado meu álbum de fotos de quando eu viajei para o Brasil em 2013. Muito sorriso, muito amor, muita paz. Realidade distante da que vivo hoje, no Japão, onde o concreto e o céu cinza nunca deixam o sol aparecer. Ao passo que fui passando as páginas do álbum, as emoções tomaram conta de mim. Tinha apenas quinze anos de idade e muita coragem. A saudade da juventude, atualmente, mora em mim e as rugas (referentes a quem viveu muito) são censuradas à medida que as lembranças surgem como brotos na memória. Tenho minha família concretizada. Uma esposa, dois filhos, uma casa grande, um emprego animado e um cachorro que não urina no tapete da sala. Tudo que um jovem consciente ou um homem fracassado sonham em ter. Um dos meus filhos, o mais novo, percebe que algo em mim está errado - O olhar da criança, que parece enxergar sua alma, é impossível de lograr -. - Pai, o que aconteceu? - Em algum lugar, na escola ou até mesmo na televisão, você já ouvir falar no Brasil? - Claro. Todos dizem que lá é muito perigoso! Aquele momento foi um dos mais engraçados da minha vida. O por quê? Simples, a afirmação era adultera. Apanhei meu filho carinhosamente e contei um pouco do que vivi nos 365 dias em que fiquei no Brasil. - Cheguei medroso, não posso negar. Mal sabia falar inglês e muito menos português. Não sabia os costumes, culturas e a culinária. A única coisa de que eu não


tinha duvida era sobre o comportamento dos brasileiros: as favelas, a alegria sem motivo (muitas vezes banal), roubos e descriminação. E lá estava eu: Um japonês aos quinze anos de idade, em uma escola diferente, com medo de tudo e de todos. Entretanto, não aconteceu o que eu imaginava. Ensinaram-me muitas coisas: palavras de uso diário, como sambar, como eu não devia sentir medo e como sorrir é algo esplêndido e que muitos esquecem. Os primeiros meses de convivência foram realmente complicados, pois acostumar-se a novos horários e costumes é difícil. Mas foi uma experiência deliciosa. Nunca fui tão acolhido. O café quente fazia meus lábios se alegrarem de manhã. O cheiro do pão fresco ou do feijão pronto me fazia feliz. Não tem isso em lugar nenhum do planeta. Ninguém fica feliz com pouco. As pessoas só buscam querer mais e mais para tentar alcançar um sucesso que depois se torna inalcançável devido à insatisfação. Os brasileiros me mostraram que isso tudo é abstrato. Fiz amigos verdadeiros, os quais eu sinto falta até hoje. Eles não me deixavam sozinho. Pelo contrario, eles me abraçavam e diziam o quanto estavam felizes por me conhecer. As pessoas são amigáveis e prestativas. Não me arrependo de ter embarcado no avião em busca do desconhecido. Foi como se eu tivesse entrado em um túnel escuro e ter a esperança, de que em algum momento, alguém traria uma lanterna. - Mas pai, então tudo que dizem é mentira? - Não, não é. Há roubos, há assaltos, há descriminação, há favela, há desigualdade, há insatisfação. Mas não há só isso. O povo brasileiro tem, correndo em suas veias, o dom da luta. Eles possuem a dádiva de amar por simplesmente amar. As pessoas lá sabem as verdadeiras prioridades. Elas sabem que observar os pássaros ou dizer uma palavra amiga, é muito mais prazeroso do que não fazer nada. E muita gente não faz nada. Porém, eles escolheram ser diferentes de todos os outros. A expressão que vi no rosto de meu filho depois da minha última resposta é impagável e me fez sentir especial porque confirmou o que eu já suspeitava: só entende o Brasil quem já foi brasileiro. E eu fui. Meu nome é Hiro, sou pessoa. Não me limito a brasileiro e muito menos a japonês. Tive que viver em meio a duas sociedades praticamente paradoxais para poder entender que existem coisas boas e ruins onde moro, assim como existem do outro lado do planeta. O fuso horário era outro, as pessoas eram outras, o país e o hemisfério eram diferentes, mas as dores e - principalmente - as alegrias estavam presentes. Porque essas não precisam de passaporte para cruzar a fronteira, essas nunca param na alfândega.


Sala: 5E Carolina Coaglio Catarina Candido Eduarda Bocalão Felipe Isaac Lara Ignezli Lara Ravanelli

Ribeirão Preto, 2 de junho de 2014 Caro Arthur Chioro, Gostaria de expressar minha grande indignação com a saúde pública brasileira e creio que como me chamo não seja importante para o assunto em questão. Atualmente tem ocorrido corrido um grande aumento de faculdades de medicina no Brasil, juntamente com isso vemos muitos médicos com diferentes níveis de qualificação.


Mas algumas faculdades são as responsáveis por isso, e não o próprio aluno. Os recém formados despreparados são, geralmente, os que fizeram faculdades de medicina sem hospitais, sem uma prática decente, sem corpo docente qualificado e sem estrutura adequada. Para ser aberta uma faculdade de medicina, ela diferentemente das outras, é passada por avaliações rígidas, de estrutura, grade curricular, corpo docente, hospitais etc. E isso pode demorar anos até ser aprovado. O MEC não tem feito mais essa rigorosa fiscalização para aberturas de escolas de medicina no Brasil, assim, muitas não são aptas para formar médicos de qualidade. O MEC deveria parar de aprovar novas faculdades desqualificadas e fechar as faculdades que não cumprem com um currículo adequado. Quando se coloca a culpa nos recém formados fica fácil para todos, menos para o pobre aluno que fez tudo que estava ao seu alcance. Deveria incentivar e ampliar a criação de mais vagas de medicina pelas melhores faculdades, afinal são vidas que estão em jogo e o cidadão brasileiro deve ser valorizado. Atenciosamente.

Sala: 5E Carolina Coaglio Catarina Candido Eduarda Bocalão Felipe Isaac Lara Ignezli Lara Ravanelli


O menino do pijama listrado- Livro e filme O perigo da inocência

O livro “O menino do pijama listrado” é uma das grandes obras que possuem como plano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Um excelente livro que “prende” o leitor até o final. Foi fielmente retratado nos cinemas, com um filme estrelado no dia 12 de dezembro de 2008,com um orçamento estipulado em 2,5 milhões ,tendo em seu elenco Asa Butterfield(Bruno),Vera Faramiga (mãe),David Thewlis (pai) e Jack Scanlon (Shmuel) e dirigido por Mark Huterman. A história se passa na Alemanha no período da Segunda Grande Guerra, o menino Bruno é filho de um oficial Nazista que assume um grande cargo em um campo de concentração. Bruno não sabe realmente o trabalho que seu pai exerce. A família então se muda para uma área isolada.Ao explorar o local, Bruno conhece Shmuel, que possui a mesma idade e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. O drama mostra a realidade vivida por Judeus em campos de concentração Nazistas e tematiza a inocência de duas crianças que mesmo separadas por uma cerca elétrica conseguiram construir uma grande amizade, sem saber o que realmente estava acontecendo. Com um final surpreendente, um enredo digno de Oscar, O menino do pijama listrado merece ser lido, visto e aplaudido por todos.


Sala: 5E Alessandra Ana Flávia Giulia Marcos Paulo Laís Karen

Ribeirão para os franceses Este ano é um ano um tanto quanto interessante para os cidadãos brasileiros, pois o Brasil está em clima de copa do mundo e sediará os jogos da mesma. Outro fato relevante da Copa do Mundo de 2014 é a chance das cidades brasileiras se mostrarem para o mundo e serem reconhecidas, como por exemplo a cidade de Ribeirão Preto no estado de São Paulo, que está recebendo a seleção da França para treinar para os jogos que estão por vir.


Desde que a prefeitura de Ribeirão Preto teve conhecimento de que a seleção francesa estaria presente na cidade para treinar estão criando projetos para os funcionários de locais que os jogadores podem frequentar ingressem a língua francesa em seu vocabulário. Isso é um exemplo do que não poderia estar ocorrendo em nosso país, pois com essas medidas "hospitaleiras" para recepcionar os estrangeiros estamos perdendo nossa própria identidade. Quando brasileiros viajam para o exterior, principalmente para a Europa, são obrigados a saberem a língua, cultura e leis do local que irão passar seus dias, pois nenhum europeu se esforça para entender pessoas com costumes diferentes dos seus. De certo modo eles estão certos, pois defendem sua nação, ou seja, são muito nacionalistas. Mas acabam sendo tão ignorantes que praticam até atos preconceituosos perante os brasileiros, um caso recente foi o de Daniel Alves em uma partida de futebol na Europa. Nem mesmo os muros da cidade de Ribeirão Preto escapam da tremenda desculturalização que vem ocorrendo, pois estão pintando os muros com as cores da bandeira da França. Até em outdoors estão colocando legenda em francês, ser hospitaleiro com quem vem de fora é uma atitude linda e nobre, mas a hospitalidade tem limites. E esse limite é quebrado quando nossa cultura é ferida.


Sala: 5E

Alessandra Ana FlĂĄvia Giulia Marcos Paulo LaĂ­s Karen



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.