Revista Secovi Uberlândia | 43ª 2023

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REVISTA A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA

ANO X - Ed. 43 - 2023


DIretoria Presidente: Ronaldo Arantes de Mendonça Vice-Pres. do Mercado Imob. e Incorporadoras: Fernando Santos Silveira Vice- Pres. Administrativo e Financeiro Alessandro Henrique Nascimento Vice-Pres. de Relações Institucionais Cremilda Pereira de Lima

Lista de associados

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Vice-Pres. de Locação Alex Feliciano Amaral Alves Vice-Pres. de Marketing Comunicação e Eventos Tereza Maria Siqueira Guimarães Netto Vice-Pres. de Sust. e Meio Ambiente

Gabriel de Souza Silva

Vice-Pres. de Neg. Imobiliárias e Ética Ivan Graciano da Costa Filho Vice-Pres. de Desenvolvimento Urbano Kleber Pires Fernandes Vice-Pres.de Economia e Estatística Rogério Gosuen Vice-Pres. de Shop. e Galerias Comer. Henrique Calixto da Silva

06 Mediação de conflitos entre condôminos

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Vice-Pres. de Assoc. e Loteam. Fechados Arcédio Mendonça Filho

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Vice-Pres. de Incorporações Imob. Bruno Alves Borges de Sousa Vice-Pres. de Lançamentos Imobiliários Donizete Tavares dos Reis

O Síndico Pergunta

Dicas de Saúde

Vice-Pres. de Redes Imobiliárias Ricardo Alves Ferreira Conselho Consultivo e Fiscal Vinícius de Oliveira Costa Ovidio Carlos Spini Arantes expediente editora chefe: Cida Bitencourt Diagramação/design: Nando Silva Revisão: Caroline Schwarzbold Imagens: Pexels, Google, Freepik

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Comercial: Alcione Rosa (34) 99866-5131 negocios@secovitap.com.br Ano X - Nº 43 - 2023 CONTATO Av. Ubiratan Honório de Castro, 220, Santa Monica Uberlândia-MG 38408-154 (34) 3210-5131

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Reprodução de matérias somente após expressa autorização da Redação. Os anúncio publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

APOIO

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SecoviMed Responde

Manual Secovi-Tap para locação de imóveis

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Retrospectiva Secovi-Tap 2023

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Secovi Entrevista


Final de ano costuma ser um momento festivo, mais ainda se você for síndico, pois reúne, além do Natal, Ano Novo e férias escolares, o Dia do Síndico, no dia 30 de novembro. Data que há pouquíssimo anos praticamente não era lembrada, nem mesmo pelos próprios síndicos, mas atualmente é uma comemoração a qual gera grande movimentação. O Secovi-Tap foi o pioneiro em reconhecer a importância desse dia e aproveitar esse momento simbólico para homenagear os corajosos guerreiros que aceitaram encarar os desafios da administração condominial. Pois, muito antes de síndico profissional virar febre em Uberlândia e de surgir um grande número de administradoras de condomínios na cidade, o Secovi-Tap já acompanhava a realidade dos síndicos se esforçando e se desenvolvendo para fazer o seu melhor pelo lugar onde vivem. Atualmente a realidade é outra. O número de síndicos profissionais é cada vez maior, assim como administradoras de condomínios que culminam os serviços de apoio com a própria sindicância, também aumentou, mesmo assim, ainda é grande o número de síndicos moradores. Além disso, aqueles que precisam de auxílio, apoio e informações constantes e atualizadas, independentemente do tempo de sindicância ou do formato (se é morador ou profissional), continua crescendo. Aliado a esta realidade, o grande número de construções, de forma ininterrupta, de novos condomínios em Uberlândia faz com que o mercado venha a se expandir cada vez mais. Por isso, a evolução do mercado condominial uberlandense atrai todo tipo de atenção e o Secovi-Tap tem orgulho de ver-se o precursor e exemplo em tantos sentidos. As mais variadas formas de homenagens pelo dia do síndico tornaram-se uma realidade, por exemplo. Esse dia passou a fazer parte do calendário não apenas dos síndicos, que aprenderam a aguardar ansiosos pela data, mas também por diversas empresas ligadas ao segmento. De qualquer forma, o reconhecimento pelo trabalho do síndico, prestigiado no dia 30 de novembro, não foi a única lide do Secovi-Tap no ano de 2023. Afinal, além do especial atendimento ao síndicos, realizado ao longo do período, o Secovi-Tap também deu seguimento ao atendimento e suporte às imobiliárias e administradoras de condomínio em diversas outras empreitadas. Durante o ano tivemos a importante conquista de mudar, junto ao DMAE, a entrega da taxa de coleta de lixo para o endereço dos apartamentos, a qual iníciará em 2024. Acompanhamos de perto as mudanças que as imobiliárias irão enfrentar devido à implantação do IPTU digital, pela Prefeitura e antecipamos a necessidade de regularização das placas de anúncios de venda e aluguel, a fim de evitar as multas previstas no Código de Postura de nosso município. Assim, são muitos os motivos de orgulho que o Secovi-Tap tem para apontar, mas o reconhecimento pelo seu trabalho é o maior deles. Por isso, nesse final de ano, queremos agradecer pelo constante apoio que temos recebido e dizer que no próximo ano traremos muito mais do que foi possível fazer nos anos anteriores. Para completar, os outros serviços oferecidos pelo Secovi já têm seus planos de crescimento para 2024: o Secovimed planeja aumentar seu número de atendimentos e de especialidades. A Unisecovi manterá seus cursos e trará novos, além de investir em novos formatos. Os fornecimentos de materiais, como calendário imobiliário, agenda, controle de portaria, modelos de documentos e revista, terão continuidade garantida. Por enquanto, fique com nossa edição de encerramento do ano da Revista Secovi, que está, mais uma vez, repleta de excelente conteúdo os quais você não vai querer perder. Dentre eles destacamos: a segunda parte do Manual do Secovi-Tap para Locação de Imóveis, explicando tudo que o proprietário precisa saber na hora de anunciar seu imóvel, um artigo sobre mediação de conflitos entre condôminos e uma retrospectiva jurídica do Secovi-Tap em 2023. Tenha uma ótima leitura.


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Arantes Imóveis (34) 3228-3999 Calixto Imóveis (34) 3215-2200 Casa Grande Imobiliária (34) 3236-2626 Delta Imóveis (34) 3230-9900 InHouse (34) 3229-5500 Habitual Imobiliária (34) 3228-2300 Ipanema Imobiliária (34) 3230-9700

Objetiva Imóveis (34) 3253-9800 Polo Negócios (34) 3256-1111 Prada Neg. Imobiliários (34) 3083-3900 Rotina Imobiliária (34) 3239-5000 Senha Imóveis (34) 3219-0005 Sollo Imobiliária (34) 3210-5012 Storte Imóveis (34) 3214-5150 Udimóveis (34) 3231-7500

Ivan Negócios Imob. (34) 3256-3000 Módulo Imóveis (34) 3233-3600 Multi Cons. de Imóveis (34) 3239-7000 4


9 de DEZEMBRO

comemora anos

mais de 3 décadas servindo ao crescimento do setor em Uberlândia.

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O Síndico

pergunta

Qual a diferença entre um condomínio geral e um condomínio edilício? No condomínio geral, os poderes inerentes ao domínio são titulados por duas ou mais pessoas, isto é, a propriedade é dividida entre dois ou mais condôminos, os quais são proprietários de uma fração ideal do todo e, por tal razão, são chamados de coproprietários ou condôminos. Por sua vez, no condomínio edilício, existem áreas de propriedade comum e áreas de propriedade exclusiva. As unidades autônomas (por exemplo, uma sala comercial ou um apartamento residencial) formam a edificação

que participa com frações ideais do todo.

Quais as leis, de forma geral, que regem a vida em condomínio? São elas: a Lei dos Condomínios – Lei 4.591/64 e o Código Civil – Lei 10.406/02. Mas, cuidado! A Lei dos Condomínios – Lei 4.591/64 – foi parcialmente revogada! Portanto, no que se refere às questões condominiais ela, só se aplica quando omisso o Código Civil e com ele não confronta.

internos que regulamentam a vida em condomínio? Os principais são: convenção condominial, regimento interno e código de obras. O condomínio tem autonomia para criar normativos? Sim, desde que não confrontem com a Constituição Federal e o Código Civil, o condomínio tem total autonomia para regulamentar as normas de convivência interna.

Quais os normativos Dr. Gustavo Storti Jurídico Secovi-Tap

juridico@secovitap.com.br R E V I S T A

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A convivência em sociedade vem nos revelando cada vez mais a necessidade de estabelecimento de regras de convívio, conscientização do respeito ao próximo e colaboração na administração da coisa pública. Os condomínios tiveram sua explosão no Brasil em meados da década de 1960, com a construção de unidades habitacionais populares pelo antigo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI). Entretanto, em 1970 teve o surgimento do condomínio em sua estrutura como temos atualmente. Socialmente é um fator importante de organização coletiva no qual um grupo de indivíduos vive em espaços compartilhados, possuindo propriedade privada e, no seu entorno, área que é comum a todos. No entanto, muitas vezes, essa convivência entra em conflito, não necessariamente por disputas das áreas comuns, mas pelos comportamentos e ações dos indivíduos que vivem nestes ambientes comuns ou que apenas passam pelo local. Ademais, a ocorrência desses conflitos em áreas privadas tem se mostrado complexa, ameaçando o sentimento de cuidado da privacidade da pessoa ou família, com 7

entre condôminos

difícil solução já que não se pode invadir a intimidade alheia. Neste aspecto, os motivos dos maiores conflitos ocorrem na própria residência dos condôminos, seja por som excessivamente alto, latidos de cachorros, pássaros cantando e outros bichosem geral, já que temos famílias que cuidam de animais os quais não são considerados pet, mas vivem em apartamentos ou residências condominiais, como porcos, galinhas e galos. Esses tipos de animais interferem na vida em comum pelos seus hábitos: seja na vocalização, seja no modo de vida.

Inclusive, foi objeto de muita discussão no âmbito jurídico a possibilidade de ter nos condomínios pets que podem causar interferência na vida comum, que podem perturbar o sossego de outros condôminos. Porém, foi pacificado pelo judiciário que há direito de possuir pet, com parcimônia e coerência entre o espaço para o animal viver e a não interferir na vida de seu vizinho. Este é um desafio que deve ser organizado, planejado e conversado por moradores e administradores do condomínio.

Este planejamento deve ser discutido de forma aberta e com bastante transparência entre todos no condomínio, com locais adequados para os animais, dando proteção para poder ter espaço para ele aproveitar e qualidade de vida aos animais. Muitas vezes esses procedimentos podem ser especificados na convenção/estatuto do condomínio ou em regramento apartado da convenção, o que seria adequado para modificações necessárias. Mas como dito, com bastante discussão e bom senso. Este é o complicador. Discussão pressupõe com trocas de informações para um objetivo comum, uma conversa sadia, sensata para o bem comum. Já bom senso quer dizer a aplicação dos princípios da razoabilidade, conveniência e do bem comum. No entanto, são exatamente essas duas questões que têm faltado a muitos condôminos e administradores de condomínios. São conflitos que surgem de toda ordem, por pessoas de todas as idades, crenças e raças. As próprias reuniões de condomínio são os maiores exemplos de como as discussões são distintas do bem comum e simplesmen-

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te buscam a imposição da vontade própria de um condômino ou de um grupo de moradores sobre os demais. A chegada a um consenso é raro na reunião de condomínio, pois quando a maioria toma a decisão por votação, ocorre o famoso “racha” do condomínio, fazendo imperiosa oposição, sempre de forma agressiva para que a ideia ou vontade do oposicionista ou do grupo prevaleça. Desta forma, falta o bom senso para uma harmonia dentro do condomínio. Estes tipos de conflito surgindo, poderá ser levado a um dos pontos que viemos aqui apresentar: o judiciário ou a mediação. O Poder Judiciário tem como principal função aplicar a lei a um conflito ocorrido na sociedade, seja entre indivíduos ou entre o Estado e o cidadão ou até mesmo entre órgãos estatais, dentre demais obrigações constitucionais que poderão ser debatidos em um momento oportuno. Porém, é na mediação que vamos nos deter, para trazer mais luz a este modelo de solução de conflito que busca a comunicação não violenta, a cultura da paz social, sem que um terceiro fora da relação decida pelas partes. Os princípios que norteiam a mediação estão ligados à autonomia das partes, que tomam a decisão que melhor pode lhes atender, à confidencialidade do assunto discutido durante o procedimento da mediação, além da construção de pontes que podem levar às partes a solução do conflito de forma eficaz, eficiente e tangível. Quando se tem o entendimento de que a justiça é a única solução para o fim daquele caso, temos um escalada ou uma espiral do conflito, haja vista que ambos terão que contratar advogado, pagar custas processuais e o próprio ambiente circunvizinho será constante em desentendimentos e todo desconforto será motivo de novos conflitos, como um carro mal estacionado, uma luz não apagada ou no,

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próprio elevador, quando não se fala bom dia. A mediação tem o lado contrário na resolução. Pois, durante o procedimento da mediação, a aplicação de técnicas com o objetivo de construir soluções pelas próprias partes para que ambas cheguem à solução pelos seus próprios motivos, já que a exposição dos sentimentos, das necessidades e dos interesses devem ficar claros. E esta exposição é feita num ambiente controlado pelo mediador, deixando de fora a comunicação violenta, as mágoas, os ressentimentos. Por isso é importante a colocação do ponto de vista dos mediandos, bem como dos motivos que os levaram ao desentendimento, pois isso é um marco para que a rede de paz possa ser construída. Temos a experiência de que pequenos atos são suficientes para que a chama do conflito seja apagada. Durante o procedimento, uma das técnicas, apenas a título de exemplo, é a colocação das partes em uma mesa redonda, que, por si só, tem o conceito de que todos estão sentados um ao lado do outro e nunca em lados opostos, como numa mesa quadrada ou retangular. Essa sensação de que juntos podemos construir uma solução, traz um bem estar, além da autorresponsabilidade em trazer um ponto para resolução daquele conflito, pois, apesar de tudo, a vizinhança será a mesma por longos anos ou a vida inteira. Neste aspecto, não é salutar a manutenção do conflito ou uma insatisfação com o seu vizinho constantemente. Assim, precisamos frear essa sensação. Neste sentido, temos outros atores que podem integrar esta rede de pacificação. Em todo condomínio há o seu administrador ou síndico, que tem responsabilidade na administração e cuidado da área comum e no bem estar de todos os conviventes. Também temos os porteiros ou colaboradores que estão acompanhando diariamente a rotina e o movimento dos condô-

minos. Todos esses são partes que podem (e devem para um bom convívio entre todos) participar dessa rede de paz, não para responsabilizar, ou para apontar dedos e produzir provas, mas para buscar soluções aos impasses que surgem quase diariamente. Logo, a aplicação do procedimento da mediação é a maneira mais eficaz, célere e econômica de buscar a solução de um conflito, evitando sua escalada. A pacificação social traz um ambiente seguro, de mútua confiança e a certeza de que, ao surgir aquela controvérsia, todos os envolvidos, além daqueles que estão no entorno, estarão aptos e prontos a solucioná-la. Para isso, a inserção dessa cultura no condomínio é dever de todos, condôminos, síndicos, administradores e colaboradores, já que temos profissionais habilitados na aplicação da mediação de conflitos de forma segura, com as técnicas corretas. O conflito é natural do ser humano. Assim deve ser, na mesma proporção, a busca pela solução da controvérsia, com sensatez, pacificação e bom convívio entre aqueles que estarão sempre se encontrando no mesmo ambiente social, seja no estacionamento, nos corredores, elevadores ou nas áreas de lazer. Seja mais um nesta rede de pacificação, procure os profissionais preparados para difundir e perpetrar a mediação de conflitos. «

ANSELMO DUTRA Mediador de Conflitos

camaradialoguemediadoria@gmail.com

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Estudos demonstram que a saúde das pessoas sofre grande interferência das escolhas e dos hábitos de vida que elas adotam. Hábitos saudáveis e acompanhamento preventivo de saúde são caminhos para o envelhecimento com qualidade de vida. Porém, os homens costumam dar menos atenção à saúde e, por isso, realizam menos consultas médicas. A maioria costuma procurar atendimento de saúde devido à influência de algum familiar. Isso ocorre em razão de preconceito, vergonha e às barreiras culturais que ainda mantêm os homens longe dos consultórios médicos. A adoção de hábitos saudáveis, a prática de atividade física regular, a alimentação balanceada e o uso moderado de bebidas alcoólicas são cruciais para aumentar a longevidade. Ao consultar-se com um médico e fazer exames de rotina regularmente, pode-se evitar o aparecimento de doenças a partir da recomendação da adoção de hábitos mais saudáveis de acordo com as necessidades específicas de cada homem. Além disso, esse acomR E V I S T A

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panhamento também permite a identificação de doenças em estágio inicial, o que possibilita um tratamento mais rápido e eficaz. Aferir a pressão com frequência e acompanhar as taxas de colesterol são importantes para evitar doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão. Além disso, o rastreio de doenças prostáticas e avaliação de taxas hormonais, é uma prática fundamental para homens a partir dos 50 anos de idade, em geral. Para aqueles com história familiar de câncer de próstata (pai ou irmão) antes dos 60 anos e assintomáticos, a recomendação é consultar um médico mais precocemente (a partir dos 45 anos, em geral), pois somente ele pode orientar quanto aos riscos e benefícios da realização dos exames. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.

O câncer de próstata, em sua imensa maioria, é assintomático. A condição passa a apresentar sintomas apenas nos casos mais avançados. Por isso, é essencial consultar o urologista regularmente para realizar exames preditivos. Além disso, muitas vezes, é preciso diferenciar os sinais do câncer de próstata de uma condição chamada hiperplasia benigna da próstata, que é uma doença benigna, responsável pela diminuição progressiva da força do jato de urina. Nos casos mais avançados de câncer de próstata, pode-se observar sintomas como fraqueza, anemia e dores no corpo e ossos. Quando diagnosticado em fases iniciais, o câncer de próstata possui grandes chances de cura, a partir dos tratamentos existentes atualmente, que também permitem uma recuperação com o mínimo impacto na qualidade de vida.

Victor Hugo Borges Silva Urologista CRM 50501 10


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ESPECIAL DE FIM DE ANO Em toda edição da Revista Secovi, o Secovimed responde as mais variadas perguntas de nossos pacientes, síndicos, parceiros, etc. Na edição de hoje, trazemos uma retrospectiva com os principais temas abordados em 2023.

riais custeados pelo secovimed todos os meses. Vale ressaltar que os exames pagos pelo Secovimed são justamente os exames mais pedidos pelos profissionais da saúde para realização dos mais diversos diagnósticos.

O Secovimed foi substituído?

Quantos pacientes o Secovimed atende?

(Edição 38º)

( Edição 41º)

Não, o secovimed não foi substituído. A assistência básica à saúde, secovimed, continua trabalhando normalmente. Seu mantenedor, o secovi-tap, não promoveu nenhuma alteração ou substituição dos seus serviços. Todas as vidas que fazem uso do Secovimed continuam marcando suas consultas, realizando tratamentos e exames normalmente, até que a empresa ou síndico opte por fazer o cancelamento. Quantas consultas são realizadas no Secovimed por mês? (Edição 41º)

Historicamente são realizadas aproximadamente 450 consulta por mês, sendo assim distribuídas: 20 com assistente social 65 com clínica médica 74 com medicina da família 140 na odontologia 28 com ginecologista 15 com nutricionista 9 com ortopedista 63 com psicólogo 8 com psiquiatra Quantos exames sem custos o Secovimed realiza? (Edição 41º)

São em média 300 exames laboratoR E V I S T A

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Atualmente o secovimed atende aproximadamente 1700 vidas. Ao longo de sua história, mas de 4 mil pessoas já foram atendidas. Como faço para ter direitos a desconto em exames? (edição 42º)

O paciente do Secovimed pode entrar em contato pelo telefone 3210-4657 e informar o exame ou especialidade que precisa para si ou para membros de sua família. Vamos identificar qual parceiro irá realizar o atendimento e, após confirmação de dados pessoais, emitir a guia de desconto. Atualmente o Secovimed disponibiliza os seguintes serviços de saúde: medica da família e comunidade, ortopedia, ginecologia, nutricão, psicologia, psiquiatra e odontologia, além de contar com apoio e orientação da assistencia social. Então, quando o paciente precisa de outro serviço de saúde, diferentes desses o que acontece? (Edição 36º)

O paciente deverá ligar no Secovimed e falar com a assistente social. Durante o atendimento, o profissional identifica a necessidade do paciente

e fornece todas as orientações de que este precisar. Ajuda a identificar a especialidade que o paciente deve buscar, muitas vezes a própria médica da família do Secovimed pode atender. Se o Secovimed de fato não puder atendê-lo sem custo, a assistente social aciona um dos nossos parceiros. Faz contato, esclarece dúvidas, buscas todas as informações necessárias com médicos e parceiro. Uma vez identificada a melhor opção para ajudar o paciente em sua necessidade, este é informado sobre todos os detalhes, o que precisa fazer, onde deverá ir, como se preparar, e se for o caso qual será o custo. Por que o Secovimed tem Assistente Social? ( Edição 37º)

A assistente social do Secovimed tem um papel de extrema importância pois, entre as atividades que desenvolve, está atendimento, acompanhamento, orientações e encaminhamento dos pacientes. Através desse serviço, o paciente recebe atendimento de forma humanizada, proporcionando o cuidado e compreensão necessária à saúde individual, estimulando a conscientização das atitudes necessárias para obtenção do melhor resultado a que cada tratamento se propõe, conforme prescrito pelos demais profissionais de saúde.

Angélica L. N. Bernardes Assistente Social do SecoviMed CRESS/MG 28489 12


Tudo o que o proprietário precisa saber sobre anúncio de imóvel para locação Valor do anúncio: Esse é um ponto crítico e é por isso que é preciso confiar nos especialistas. Deixe que eles façam a avaliação para definir o que é, de fato, mais indicado. Não caia na tentação de deduzir o valor de oferta a partir de outros anúncios. Por mais que você faça comparações com outros imóveis que estejam disponíveis na mesma vizinhança ou que você acredita que sejam semelhantes, a definição do correto valor de locação vai muito além disso.

Na última edição da Revista Secovi, o Secovi-Tap deu início à divulgação do Manual para Locação de Imóveis, com o objetivo de levar conhecimento a locadores e locatários sobre diversos assuntos ligados ao tema. Naquela edição, chamou a atenção dos proprietários para a manutenção dos imóveis quando estes estão desocupados, dando dicas que podem ajudar a acelerar o processo de locação ou relocação, reduzindo prejuízos e possíveis dissabores. Dando Sequência ao trabalho, hoje falaremos a respeito da divulgação destes imóveis.

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São muitos os fatores que precisam ser levados em consideração. Por exemplo: É de conhecimento geral que os valores de aluguel variam de acordo com o bairro. No entanto, o que nem todos sabem é que essa variação não ocorre apenas de um bairro para outro, mas “o local dentro do bairro” onde fica o imóvel também influencia na definição do aluguel. Agora, imagine essa realidade em Uberlândia que conta com diversos bairros gigantescos, maiores que muitas cidades. Ou seja, dentro do mesmo bairro podem existir locais mais e menos valorizados. E essa valorização também pode mudar de acordo com o tipo de construção. Em alguns casos, a variação pode ocorrer até mesmo de um logradouro (ruas, avenidas, etc) para outro. São tantos os por menores: o posicionamento no quarteirão, em relação à luz solar, proximidade de escolas, supermercados, serviços públicos, transporte público, facilidades e tantos outros. E ainda precisam ser observadas, características como: tipo, subtipo, metragem construída, metragem de terreno, número de quartos, banheiros, cômodos, garagens, iluminação, ventilação, pé direito, acabamento, estrutura, idade, armários, estado de conservação, diferenciais,

custos de manutenção, condomínio, etc. Depois que o profissional fizer o levantamento de todos os pontos é que irá relacioná-los com as ofertas semelhantes e com a procura por tais características, para, somente então, chegar em um valor justo tanto para quem paga quanto para quem recebe o aluguel. É por esse motivo que é desaconselhável que a definição desse valor seja feita pelo proprietário sem a avaliação de um profissional. Isso não significa que o imóvel não possa ser alugado pelo valor que o proprietário deseja, independente de toda essa análise, pode até acontecer, mas essa decisão tem influência direta na velocidade da locação. Particular ou através de imobiliária O Secovi-Tap recomenda fortemente a locação de imóveis através de uma empresa especializada, ou seja, de uma imobiliária que tenha solidez de mercado e realize comprovadamente um trabalho sério. Como sindicato da habitação há mais de 30 anos, a entidade detém grande experiência no assunto, acompanhando a realidade do mercado de imóveis de perto. Exímio conhecedor acerca de tudo que envolve a relação entre inquilino e proprietário, possui vivências que não deixam dúvidas. As locações realizadas sem o intermédio de uma administração especializada acabam gerando, com o tempo, sérios prejuízos aos donos dos imóveis. O quadro abaixo apresenta uma pequena amostra dessa diferença.

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Assim como a experiência já provou que alugar um imóvel particular traz desconfortos, deixá-lo em muitas imobiliárias também. Por isso, é importante escolher uma empesa de sua preferência. Ao contrário do que se pensa, deixar seu bem nas mãos de várias empresas não vai acelerar o processo, além de gerar sensação negativa em quem vê o mesmo imóvel em vários sites diferentes. Pior ainda se deixar todas fixarem placa de “Aluga-se” no local. Pois, além de estar infringindo Lei Municipal e pagar multa por isso, imóveis com placas de diversas imobiliárias passam a informação de desespero e dificuldade de locação. Anúncio digital: Quais os melhores sites para anunciar? À primeira vista, pode parecer que é óbvio que a resposta seria nos sites mais conhecidos. Contudo, é um

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grande erro fazer anúncios particular em qualquer site, quando se contrata uma, ou pior ainda, várias imobiliárias. Sabe por quê? Primeiro porque você estará gastando dinheiro à toa, já que normalmente, as imobiliárias anunciam nestes mesmos sites. Assim, quem navega por eles acaba vendo seu imóvel, mesmo sem você precisar gastar com isso. O segundo motivo é porque você estará forçando o mercado contra você mesmo. Quando você decide fazer vários anúncios, em diferentes sites, precisa saber que cada um deles têm seus critérios e formatos próprios, por isso a divulgação não será igual. Assim, quando o futuro locatário fizer suas buscas, ele pode se deparar com o mesmo imóvel mais de uma vez, porém, na maioria das vezes, não sabe disso e conclui que existe muita oferta com o perfil que ele está procurando.

Essa situação estimula negociações que visam a reduzir o valor da locação, além de prolongar o tempo de busca devido ao medo de uma tomada de decisão precipitada diante de um mercado com mais opções. Em outras palavras, uma atitude que contribui para aumentar sua própria concorrência ao confundir o mercado que aparenta ter maior número de ofertas do que de fato tem. E, por último, quando se toma a decisão de anunciar em mais de um site, precisa-se ter em mente que será necessário acompanhar todos eles. Como exemplo: se, por qualquer motivo, for preciso alterar o valor da oferta, essa modificação tem que ser feita em todos os sites. Além disso, quando o imóvel alugar, não se pode esquecer de solicitar a baixa em todos eles. Mesmo depois de solicitada a baixa, é necessário continuar acompanhando

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cada site por vários dias para garantir a exclusão, uma vez que é comum a reclamação de ofertas particulares não autorizadas pelos proprietários permanecerem em alguns sites. Fixação de Placas ou Faixas: Houve um tempo em que se via muito mais placas de "aluga-se" em Uberlândia do que se percebe atualmente. O motivo principal, é claro, são os anúncios digitais, afinal a procura por imóvel sempre começa pelos sites. Mas as placas fixadas nos imóveis ainda são eficazes e detêm uma parcela de demanda. Contudo, esse tipo de divulgação não é mais indicado para todos os casos. Existem circunstâncias em que a placa pode representar mais perigo do que auxílio, devido ao alto número de assaltos em imóveis desocupados. Quando for julgado conveniente a instalação, é importante que o proprietário tenha conhecimento sobre a lei municipal 10.741, de 06 de abril de 2011, e suas alterações pela lei 12.998/2018, as quais tratam do assunto. Ambas integram o Código de Postura do Município e determinam a instalação de uma única placa por imobiliária e de, no máximo, duas imobiliárias ao mesmo tempo. Ou seja, o imóvel poderá ter no máximo duas placas. Além disso, a medida dessas placas também é determinada pela lei. Para os imóveis urbanos, o tamanho máximo permitido é de: 50cm² - imóveis individuais, edificações multifamiliares verticais ou horizontais e lotes vagos de até 999 m² 1m² - lotes de 1.000 m² a 4.999 m²; 2m² - lotes de 5.000 m² até 9.999 m² 6m² - lotes acima de 10.000 m² A lei determina ainda outras medias para imóveis localizados fora do perímetro urbano. E o descumprimento dessas normas sujeita a imobiliária e o proprietário às sanções ali previstas. Então é necessário estar atento ao cumprimento das mesmas para evitar multas.

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Imagens que vendem! Muitas vezes a demora na locação pode estar relacionada com a falta de qualidade das fotos que “deveriam” vender o imóvel. Atualmente, a melhor forma de divulgação é através de vídeos, mas ainda não é o formato mais utilizado em Uberlândia, por isso as fotos são tão importantes. Abaixo, algumas dicas do que você pode fazer para ajudar na divulgação e que não dependem do fotógrafo. Antes de tirar as fotos, pense individualmente em cada uma delas. Deixe as fotos para depois do término da reforma. -­ Arrume e organize cada ambiente. Retire itens e utensílios que não fazem parte do ambiente. - Esconda materiais de construção e materiais de limpeza. - Não deixe nada fora do lugar. - Se o local possuir mobília, coloque vasinhos de plantas em locais estratégicos e invista em objetos decorativos: quadros, almofadas, tapetes, uma garrafa bonita, um copo diferente. Não precisam ser objetivos caros, existem utensílios comuns que chamam a atenção. Mesmo que de forma discreta, algo simples pode transformar a foto.

mesmo com a evolução dos recursos digitais que facilitam cada vez mais a busca pelo imóvel ideal, as visitas ainda são parte importante no processo de locação. Por isso o imóvel precisa estar sempre preparado pera recebê-las. Afinal, justamente por conta do afunilamento na busca, proporcionado pelos recursos digitais (fotos e vídeos), a visita só é realizada quando existe um interesse real, transformando este, em um momento crucial. Nessa hora, a decisão pode ser tomada com base em questões estruturais. Como por exemplo: imóveis que apresentam rachaduras, infiltração, piso soltando, problemas no telhado, entre outros, dificilmente serão alugados. Por isso, se o proprietário não tiver recursos financeiros para providenciar os consertos necessários, existem imobiliárias que, em alguns casos, oferecem serviço de recuperação de imóveis, através do qual, mediante aprovação, providenciam a reforma e após a locação, descontam o valor da mesma no aluguel. Outro detalhe que vale ressaltar é que, sempre que possível, deixe uma cópia das chaves principais na imobiliária e as internas em suas respectivas portas. Estamos vivendo a era do imediatismo, esperar pelo agendamento de uma visita, pode significar a perda de um inquilino.

Condições do imóvel

Em resumo, o mais aconselhável é procurar uma imobiliária de confiança, pois além da competência e experiência em todas as fases da locação, as empresas contam com uma constante demanda de locatários, o que aumenta exponencialmente a chance de alugar com mais rapidez. Se não souber qual empresa procurar, basta escolher uma das associadas ao Secovi-Tap. Nossas associadas passam por uma análise de cadastro que exige o cumprimento de vários requisitos, o que faz com que somente empresas nas quais você pode confiar, façam parte do quadro associativo do Secovi-Tap. Assim, nós já fizemos essa seleção para você. Confira nesta mesma edição a lista de imobiliárias associadas.«

Agora, de nada adianta investir em divulgação e esquecer das visitas. Pois,

Cida Bitencourt Gerente Executiva

- Faça a limpeza no imóvel. - E de novo: mantenha o ambiente limpo e organizado. Não é redundância, é importância. Algumas imobiliárias oferecem o serviço de limpeza dos imóveis que administram. - Confirme se a empresa que você escolheu oferece esse serviço e faça a solicitação. Lembre-se: mesmo que um profissional vá fazer as fotos, cada ambiente precisa estar bem preparado.

A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA.


retros pectiva SECOVI-TAP

FOCO JURÍDICO, APOIO AOS SÍNDICOS, MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS E EXPECTATIVAS PARA RETOMADAS DE PROJETOS.

Quem acompanha o trabalho do Secovi sabe que em 2023 o sindicato passou por mais um ano turbulento. A causa da turbulência teve início no ano anterior, ainda em 2022, quando o Sindicon, também sindicato de condomínios, localizado em Belo Horizonte, fez de tudo para se tornar representante dos condomínios de Uberlândia, como se aqui não houvesse quem os representasse, há nada menos que 30 anos. Isso tornou o ano do Secovi-Tap moroso e pouco produtivo, porem focado na solução da questão judicial e no esclarecimento dos envolvidos. Não deixou de trabalhar, mas nem de longe pode oferecer a seus filiados o que pretendia, e isso deixou uma sensação de pesar nesse ano que se encerra e grandes expectativas para o ano que vem pela frente. É por isso que, na última edição do ano, a produção da revista decidiu fazer uma retrospectiva

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com algumas das pessoas que viveram mais de perto toda essa situação em específico. Na intenção de compreender, ao menos um pouco, quais foram os impactos causados por essas disputas judiciais, no dia a dia do Secovi-Tap, a equipe da revista começou fazendo essa pergunta à Gerente Executiva, Cida Bitencourt. “Ao longo de 2023 o Secovi-Tap sofreu diversos impactos com o desenrolar dessa chamada ‘instabilidade jurídica’ que começou no ano passado. Dentre eles, existe o financeiro, pelas despesas com os honorários advocatícios. Os emocionais, causados pela chuva de informações truncadas geradas por aqueles que só têm a ganhar com esse tipo de imbróglio. Além da diminuição drástica dos projetos que normalmente o Secovi teria desenvolvido durante o ano. A dificul-

dade de negociação da Convenção Coletiva de trabalho, junto ao Sindicato dos trabalhadores. Mas, acima de todos eles, o maior impacto sem dúvida, foi a desinformação. A exaustão causada a síndicos, contadores, administradores de condomínios e funcionários com a chegada de um número desnecessário de comunicados, com a intenção de confundir muito mais do que esclarecer, de cansar muito mais do que ajudar. Muitas vezes o Secovi precisou se posicionar para esclarecer e até mesmo desmenti-los, o que, acabou gerando mais comunicados. Impossível julgar aqueles que desistiram de acompanhar tudo o que se passava, ou aqueles que acreditaram nas informações inverídicas, as quais foram, por diversas vezes ratificadas por terceiros, muitas vezes pelas próprias administradoras e contadores, igualmente desinformados. Foi justamente essa falta de conhecimento o que mais trouxe prejuízos aos síndicos

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e impulsionou a busca de ajuda junto ao Secovi-Tap.” Em relação aos trabalhos desenvolvidos em 2023, a Alcione Rosa, Assessora de Relacionamentos, relembra: “O Secovi agiu de forma transparente e com atenção às informações repassadas, relatando as decisões judiciais na íntegra, como contrapartida, os filiados têm demonstrado receber os comunicados de forma tranquila, sendo positivos quanto à decisão judicial favorável ao Secovi.” O que é complementado pela Cida: “O Secovi-Tap em nenhum momento parou de trabalhar em favor de seus filiados, continuou prestando serviço e realizando os atendimentos normalmente, mas precisou pausar diversos projetos e focar seus esforços nas questões jurídicas. Infelizmente, diversas ações ainda se encontram paradas. Ainda assim, a relação com nossos filiados foi a melhor que poderíamos esperar, pois acabamos estreitando ainda mais nossos laços e recebemos apoio total durante todo o período.” Apesar das adversidades, é sabido que pode ser justamente nos momentos mais difíceis que as verdadeiras forças se destacam, é por isso que perguntamos a elas se houve algum ponto positivo sobre o assunto o qual valeria ser destacado. A Alcione prontamente apontou como ponto positivo: “A continuação do bom trabalho realizado pelo Secovi, com a mesma integridade e coerência que sempre manteve junto aos seus filiados.” E a Cida apresentou outro aspecto igualmente importante: “Sem dúvida, houve sim. Foi o reconhecimento pelo nosso trabalho. A reação positiva dos síndicos filiados e a confiança depositada por eles no Secovi-Tap. Muitos nos procuraram para se colocar a nossa disposição e auxiliar no que fosse necessário. Uma postura que deixou claro o quanto o trabalho do Secovi é importante. Essa reação foi o que mais deu força ao Secovi para lutar contra todas as dificuldades enfrentadas no período. Recebermos o feedback de que estamos fazendo um bom trabalho, o qual faz a diferença 17

na vida das pessoas, nos faz acreditar que todo esforço que é pelo bem, vale a pena.” Ampliamos nossa busca e questionamos ainda qual foi o sentimento que ficou, em relação à situação jurídica que o Secovi precisou enfrentar esse ano e qual a importância do Secovi-Tap para a categoria, aqui na cidade de Uberlândia. Prontamente o Presidente do Secovi-Tap, Ronaldo Arantes de Mendonça, respondeu: “Na minha opinião, o que vem acontecendo com o Secovi nos últimos anos é totalmente descabido. Por mais que os advogados expliquem as questões jurídicas que permitiram tal situação, ainda assim, na prática não faz sentido. Como um sindicato como o Secovi, com 30 anos de atuação, forte, conhecido, com diversos projetos e serviços em andamento, de repente se vê obrigado a ter que defender o seu direito de trabalhar por causa de outro sindicato que vêm de fora, querendo tomar a representatividade dos condomínios de Uberlândia, sem conhecer nada da realidade da nossa cidade? Foi mais um ano desgastante, no qual o Secovi foi obrigado a parar praticamente todos os seus serviços, no aguardo de que a situação se resolvesse. Até mesmo as demais categorias, representadas pelo Secovi, acabaram sofrendo o impacto desse absurdo. Felizmente, porém, terminamos o ano com grandes expectativas por conta da recente decisão do judiciário, a partir da qual o Secovi retomou a representatividade dos condomínios de forma retroativa. Mas os ânimos mudam quando se fala da importância do Secovi, pois esse valor está no conhecimento da realidade local, na experiência de 30 anos atuando fortemente em defesa da categoria, no trabalho sério realizado e no reconhecimento de síndicos, associados e demais filiados. Exemplo disso é o atendimento humanizado que continuou sendo oferecido pelo Secovimed aos funcionários da categoria. Os cursos que a Unisecovi realizou durante o ano. O grande número de síndicos que continuaram sendo prontamente atendidos de forma gratuita pelos nossos advogados e o material de apoio que continuamos distribuin-

do gratuitamente. “ Palavras que foram corroboradas pelo Assessor Jurídico do Secovi-Tap, Dr. Gustavo Storti: “Este ano foi de grandes desafios e de muito trabalho. Inobstante as dificuldades, tivemos vários e constantes retornos positivos e motivadores por parte da categoria. Sentimos que estamos a percorrer o caminho certo, afinal é inquestionável a importância do Secovi para a categoria que representa, pois, sem dúvidas, inspira e concentra o que há de melhor, mais justo e coerente com a cidade de Uberlândia.” Sentimento reforçado pelo Dr. Arthur Vidal, também Assessor Jurídico do Secovi-Tap: “O processo de defesa dos condomínios de Uberlândia e manutenção da representatividade do SECOVI tem sido bastante desgastante, mas as diversas decisões favoráveis são um alento. Por tudo o que o SECOVI já fez em termos de representatividade, prestação de serviços e postura ilibada, é absolutamente injusta a tentativa de invasão por parte do SINDICON na cidade de Uberlândia. O SECOVI atua na representação dos interesses dos condomínios perante o poder público, fornece diversos cursos importantes para o setor, presta assessoria jurídica gratuita para seus filiados, promove eventos, fornece notícias e informações importantes, ajuda os síndicos, além de diversas outras atividades. Já o Sindicon está sediado em Belo Horizonte, não possui atuação em Uberlândia e sequer comprova quaisquer serviços efetivos em favor dos condomínios que representa no estado, senão a confecção de Convenções Coletivas com outros sindicatos laborais. Portanto, é de suma importância que o SECOVI continue na representação dos condomínios na cidade de Uberlândia/MG.” Leandro Carvalho, profissional responsável pela Unisecovi – Projeto do Secovi-Tap que realiza diversos cursos para a categoria, também expressou sua opinião:

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“Meu sentimento é de que esse ano foi de muitos desafios e muita perseverança e acredito que no próximo ano iremos trabalhar mais e melhor para os nossos filiados e associados. O Secovi-Tap hoje é um sindicato muito respeitado e querido no setor condominial. Isso se faz principalmente pelo trabalho prestado com muita qualidade e respeito. A Unisecovi traz cursos essenciais para os síndicos e cursos profissionalizantes para os profissionais de portaria e são muitos os elogios que recebemos a cada curso realizado. O Secovimed, clínica com várias especialidades e atendimento humanizado e diferenciado. O setor jurídico sempre à disposição para auxiliar os síndicos. Eu tenho muito orgulho de fazer parte desse sindicato, no qual eu acredito tanto. Tenho certeza de que vamos realizar cada vez mais projetos que contribuam com os nossos filiados.”

categoria, é porque, querendo ou não, todo mundo quer tirar uma casquinha dessa categoria de condomínios. São pessoas que, às vezes, agem de má-fé. Às vezes são funcionários, outras vezes prestadores de serviço e o Secovi sempre nos auxilia e nos dá suporte para não termos prejuízo. Teve também a questão de outro sindicato querer vir pra Uberlândia querendo tomar o lugar do Secovi depois de tantos anos, simplesmente por dinheiro. Eu achei muito interessante o Secovi não desistir e fazer esse pessoal correr daqui. Então o Secovi é importante para a categoria, porque a gente sabe que nossa categoria tem um sindicato forte. Existem as diretrizes que precisamos seguir e o Secovi, está sempre nos proporcionando os apoios necessários para que a gente possa estar sempre dentro da lei e não dar brecha para nenhum tipo de questionamento.”

Alcione não ficou de fora da questão: “Meu sentimento é positivo, devido a todas as decisões jurídicas favoráveis ao Secovi. E a importância do Secovi existir está no apoio que ele dá aos filiados, associados e contadores. Além disso, a procura pelo auxílio do Secovi, através de ligações, e-mail e whatsapp, nos diz o quanto o Secovi é apreciado e bem visto, tanto para tirar dúvidas, como para dar esclarecimentos. Tudo isso mostra a confiança e a importância que o Secovi tem para a categoria.”

Sentimento compartilhado com outro síndico, o Lucian, síndico do Condomínio Residencial Humanitá:

E a opinião dos síndicos sobre isso tudo? Pedimos a participação de alguns representantes e o Márcio, síndico do condomínio Vertentes, não hesitou em atender-nos: “O primeiro sentimento é de satisfação e agradecimento. Neste ano, eu participei de um curso sobre sindicância oferecido pelo Secovi e um funcionário do condomínio participou do curso de portaria. Isso é importante porque ajuda no crescimento profissional, tanto para a administração do condomínio quanto para os funcionários. O Secovi está sempre proporcionando cursos e palestras e isso me traz um sentimento de agradecimento e gratidão. Quanto à questão de como o Secovi é importante para a R E V I S T A

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“O Secovi para mim foi essencial para manter os melhores serviços para os colaboradores. Além disso, um grande diferencial e que é o apoio e o grupo de relacionamento entre os síndicos, que ele promove.” Quanto às perspectivas para a conclusão do caso e sobre a postura do Secovi diante dos acontecimentos, a assessoria do Secovi-Tap explica: “Nos últimos anos o Secovi vive momentos de grandes desafios, conhecidos e notórios na cidade de Uberlândia. Na luta pelos direitos da categoria que representa, sem dúvidas, está a se superar, em especial, devido a sua postura ativa. Ainda há muito o que percorrer, mas devemos reconhecer e realçar as vitórias alcançadas neste ano. O objetivo é sempre atender os melhores interesses da categoria, enfrentando de forma honesta e ativa interesses totalmente antagônicos e desvinculados daquilo que de melhor se espera da próspera Uberlândia. Assim, espera-se um novo ano ainda com grandes desafios, mas, sem dúvidas, certos do enfretamento e na expectativa de novas vitórias.” Diz Dr. Gustavo.

“O SECOVI representa os condomínios residenciais e comerciais na cidade de Uberlândia desde 1.998, sendo o legitimado a negociar em favor da categoria e entabular a Convenção Coletiva de Trabalho junto ao sindicato dos trabalhadores (SETH-TAP). Ocorre que no ano de 2022, foi surpreendido com a notícia de que outro sindicato, denominado Sindicon (Sindicato dos Condomínios Comerciais, Residenciais e Mistos de Minas Gerais), com sede em Belo Horizonte, teria pleiteado e conseguido à revelia perante o Ministério do Trabalho e Emprego a representação dos condomínios de Uberlândia, em substituição ao SECOVI. O SECOVI, em um primeiro momento, tentou contato com o representante do SINDICON para entender os reais interesses da entidade e tentar uma mediação, o que restou frustrado. Vendo então que a intenção do SINDICON era realmente tomar para si a representação dos condomínios da cidade de Uberlândia, o SECOVI entendeu por bem levar a questão para a Justiça, ajuizando uma ação trabalhista visando à nulidade do pedido administrativo do SINDICON e pleiteando a declaração da representatividade dos condomínios. Diante da situação, o SECOVI tem adotado postura absolutamente combativa e fiscalizadora, enfrentando diversas resistências tanto por parte do SINDICON quanto por parte do sindicato dos trabalhadores (SETH). Dessa forma, o SECOVI tem combatido em dois processos distintos perante a justiça do trabalho, processo administrativo no Ministério Público do Trabalho e até mesmo administrativamente perante o Ministério do Trabalho e Emprego. Até o momento, obteve diversas vitórias na seara judicial, a qual declarou, inclusive no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais), o SECOVI como representante dos condomínios. O processo ainda não transitou em julgado e cabe recurso em Brasília, mas diante das decisões judiciais favoráveis de forma unânime até o momento, a perspectiva é de que se mantenha tal entendimento”, encerra Dr. Arthur.«

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SECOVI ENTREVISTA O Secovi Entrevista dessa edição mergulha no cotidiano desafiador de Lucas Albanez, síndico do Condomínio Bella Vida Residence, localizado no bairro Novo Mundo. Nessa entrevista Lucas compartilha sua jornada de um ano e três meses à frente da gestão, desde o convite dos moradores até os intensos aprendizados. De militar a profissional de RH, ele revela como encarou o desafio de liderar uma mudança na administração do condomínio onde vive, mesmo vindo de uma área tão distinta. Entre as dores de cabeça na gestão e a busca por soluções, Lucas compartilha estratégias, desafios e até suas preocupações com os reajustes para o próximo ano. Da sustentabilidade aos insights do Secovi-Tap, nesta entrevista você verá o dia a dia de um síndico e suas reflexões sobre representar, não apenas um condomínio, mas os sonhos de muitas pessoas. Uma leitura indispensável para fecharmos a última edição do ano do Secovi entrevista. Lucas, há quanto tempo você é síndico e por que decidiu assumir o cargo? Lucas: Tem um ano e três meses que sou síndico. Não foi escolha própria, foi um convite dos moradores aqui do condomínio onde moro. Todo mundo percebeu que estava precisando mudar a gestão e me convidaram. Eu aceitei esse desafio pensando que preciso cuidar daqui, porque é meu, e faço parte disso. E como foi esse início? L.: Eu era de uma área completamente diferente, exercia minha profissão há 10 anos com estratégia de RH, an19

tes disso eu era militar. Então venho de uma área que não tem nada a ver com administração de condomínio. Mas eu já tive empresa e, com isso, temos um pouco de conhecimento em gestão e negócios, auditoria de custos, fechamentos financeiros e também o que me ajuda muito é o RH, com a gestão de pessoas. No começo, eu confesso que tive que estudar bastante. Correr muito atrás de cursos. Eu fiz uns dez cursos diferentes. Pedi muita ajuda a síndicos profissionais que eu conhecia e fui atrás do Secovi para ver indicações, cursos e tudo em que pudessem me apoiar. No começo foi um desafio bem interessante, tratar toda a documentação, entender tudo o que tinha de errado, o que era correto, como é a legislação de um condomínio, o que pode e o que não pode ser feito. Foi desafiador, mas também foi empolgante. De tudo o que você vivenciou do início até agora, quais as principais complicações que você encontrou, para as quais precisou dar mais atenção e que hoje já são tranquilas para você? L.: Na prática, tomar decisões precisando levar para assembleia. Isso eu confesso que, em questão de gestão, foi o maior desafio. Porque tudo precisa passar pela assembleia. Tudo precisa de aprovação da maioria e isso é complicado. Mas agora, na prática mesmo, a maior dor de cabeça, foi prestação de serviço com manutenção de portão e bomba d'água. Isso aí, para todo mundo que a gente conversa é dor de cabeça. É achar o prestador de serviço que entende o que está fazendo, pelo preço justo, que te atenda numa emergência e que, prin-

cipalmente, emita nota fiscal. Essa foi de longe a maior dor que eu encontrei, porque é na emergência que você precisa desse pessoal e é muito complicado que atendam aos pré-requisitos de um condomínio. Como você avalia os atuais problemas em seu condomínio e quais os planos para resolvê-los? L.: De maneira geral eu não tenho problemas no condomínio, nenhum. Tudo é muito tranquilo, pois eu conquistei a confiança dos condôminos, então tudo que é necessário hoje, eu tenho total confiança deles para tomar decisão, para ser votado em uma assembleia da melhor maneira. O que eu passo, que isso é realmente uma dor e que ainda vou ter, é em relação a morador antissocial. Isso é um problema, porque a gente não controla as pessoas. Cada um tem um dia, um jeito. Então, quando a gente encontra um condômino antissocial, é muito complicado porque ele desvaloriza o bem, gera conflitos na gestão e entre moradores. No entanto, o que a gente conseguiu fazer, dentro da legislação, é que tornou-o bem controlado nessa questão antissocial, porque a pessoa acaba se isolando no seu apartamento e deixa de dar problema para os outros. No começo foi uma dor gigantesca, era uma preocupação muito grande, a qual não tenho mais. Hoje, preocupação, problemas, eu posso te falar com toda a certeza que eu não tenho. Minha preocupação, que na verdade é uma atenção, é somente em relação a reajustes para previsão orçamentária do ano seguinte, porque o cenário econômico que a gente tem vivido no país, com previsão de reajustes de todos os contratos de toda

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prestação de serviço, de produtos de limpeza, de consumo é aumentar muito para 2024. Então, há uma taxa de condomínio, mesmo que o condomínio esteja perfeito, a qual vai ter que ter um reajustes muito grande para acompanhar as despesas básicas de manutenção, o que eu tenho de dor para os próximos anos é isso. Essa é uma preocupação constante, então eu preciso de dinheiro para entregar e fazer o mínimo do mínimo e continuar valorizando o condomínio, esse mínimo vai sair caro. Porque se a gente for falar de INPC, IPCA, IGPM, todos os índices de inflação do brasil, todos estão muito alto e a previsão para 2024 é cada vez pior porque o dinheiro está valendo menos. Por exemplo, eu tenho prestação de serviço que tem um reajuste de 10%, se eu tenho um contrato de 5 mil reais, estou falando de um reajuste mínimo de 500 reais, então isso é um impacto muito pesado. Essa é uma situação muito preocupante porque qualquer previsão orçamentaria que eu fizer hoje, corro o risco de ela ser jogada por água abaixo e eu precisar refazer ela mais uma vez. E como você tem planejado essa previsão orçamentária para o próximo ano? L.: Eu já estou fazendo reuniões com todos os prestadores de serviço. Hoje inclusive fiz uma, e a gente tenta balizar uma previsão e fixar isso em contrato pela segurança do contrato, porque se ficar muito caro, eu preciso cancelar o contrato, o meu prestador perde um cliente, então eu tento balizar isso e fixar um teto de reajuste, para que seja bom para ambos. Assim vamos criar planos para manter a qualidade e chegar no final do próximo ano sem sofrer financeiramente. O que a gente tem em contrapartida para esses casos: áreas de aluguel, posso fazer eventos. Estamos planejando alguns eventos no condomínio para incentivar o aluguel das áreas de salão de festa, área gourmet, por que isso gera uma arrecadação e com ela eu consigo ajudar o próprio condomínio, além das despesas do local. Renegociação contratual e revisão por exemplo: aquilo que teve manutenção

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corretiva esse ano, eu consigo renegociar para o ano que vem reduzir os custos que eu tive com a manutenção corretiva, fazendo uma preventiva mais barata, e isso a gente já está fazendo também. Qual o problema que existia antes da sua sindicância que hoje você já conseguiu resolver? L.: Tem alguns. Primeiro: conduta. Antes não tinha regimento interno e a primeira coisa que fiz quando assumi a gestão foi estipular o regimento interno, que foi aprovado em assembleia e está em constante alteração para adequação e melhoria do condomínio. Segundo: não tinha manutenção preventiva de rotina e eu garanti a manutenção de todo o condomínio. Eu confiei e sigo o plano de manutenção entregue pela construtora, hoje ele é seguido à risca, todas as manutenções são registradas com laudas e documentos com foto. O terceiro que é a base de tudo: as finanças. Quando eu assumi o condomínio, havia uma previsão orçamentária de ir à falência em três meses, por que existiam contratos superfaturados, uma série de coisas que estava totalmente fora da manutenção e das despesas ordinárias. Então eu sentei com todos os prestadores de serviços e renegociei os contratos. Não tirei nenhum prestador, por que eu dei um voto de confiança para eles. Fiz uma nova previsão orçamentária e apresentei para todo mundo em todos os cenários, se não fosse feito um reajuste, o condomínio em três meses não teria energia para abrir um portão eletrônico, ou para acionar um elevador. Então hoje a gente consegue fazer tudo. Outro tema importante é a sustentabilidade. O condomínio tem realizado algum trabalho nessa área? L.: Hoje realizamos toda a separação de resíduos, acompanhados pelo DMAE. Inclusive o responsável do DMAE pela reciclagem é condômino nosso, ele nos dá um apoio fantástico. Além disso, temos energia solar que é contratada de uma fazenda solar, porque ainda não conseguimos investir

em placas solares e já estou começando a planejar um sistema de reutilização de água. E o Secovi-Tap tem te ajudado? Como você avalia a participação do Secovi-Tap no seu dia a dia como síndico? L.: Eu tenho muito contato com a Alcione e ela me dá um suporte fantástico, principalmente com orientação nas análises de funcionário ou se meus prestadores de serviços estão cumprindo com as obrigações legais. Eu tenho um suporte gigantesco nessa área, toda vez que eu preciso, o Secovi-Tap está a minha total disposição e outra coisa que para mim é fundamental: o café com síndico. O café para mim é o ponto chave, porque lá a gente tem um momento de conversar com outros síndicos, fazer network, tirar dúvidas, dúvidas que a gente não lembra no dia a dia, um colega lá cita e a gente fica por dentro, a presença de um advogado condominial do Secovi-Tap para orientar e ajudar, isso é de longe o maior motivo de eu ser um parceiro do Secovi-Tap. Para finalizar, você gostaria de deixar alguma mensagem para os nossos leitores? L.: Uma mensagem que eu acho que talvez irá incomodar alguns, mas é só um lembrete é que: quem é síndico, seja morador ou profissional, é um representante de várias famílias e dos sonhos de muitas pessoas. A gente está ali para atender e fazer o melhor para os condôminos e não para nós mesmos. Então o condômino tem que ter prazer de chamar de lar, pois é a casa dele, seja para investimento ou para moradia, mas é o sonho de alguém. O meu recado é: temos que fazer tudo com foco no condômino. Sempre com ética, moral e índole, porque no mercado a gente vê muita gente aproveitando das famílias, aproveitando dessa profissão, desse cargo, para poder sair por cima. O dinheiro dos outros é muito importante e a gente precisa ter muito cuidado. Esse é meu recado.«

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