Karen Calazans e Thamara Araujo C513M Facha 2014 2

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Ano 01 . Nov/14 . Edição 01 . R$ 28,90

Cultura & Entretenimento

Os Heróis

em quadrinhos: salvadores modernos

Naruto: O fim de uma era

A Culpa é dos

Autores

Legião de heróis no

cinema

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Karen Calazans, 22.

Thamara Araújo, 23.

Nascida e criada na região serrana do Rio de Janeiro, atual moradora da Cidade Maravilhosa. Estudante de Jornalismo na FACHA. Escolhi essa profissão por instinto (ou burrice). Virgem, consequentemente perfeccionista. Amante de livros, séries e filmes, mas também gosto de falar sobre comportamento, moda e cultura. Escritora. Aventureira. Sonhadora.

É difícil escrever a si mesmo, mas se tem uma coisa marcante é que eu sou uma carioca de alma brejeira. São 23 anos de muita timidez, mas de muito barulho no pensamento, muita tinta no papel e algumas dezenas de livros, gibis e mangás no caminho. Jornalista em formação e observadora da vida.

Epígrafe: “Nunca pretendi fazer uma oba obra literária, nunca sequer planejei um livro. Todos os meus livros são uma seleção de minhas crônicas de uma certa época.” – Rubem Braga.

Epígrafe: “Tudo é questão de despertar su alma.” – Gabriela García Marquez

Editorial Você é um Geek, e sabe disso! Mas não é um geek qualquer, é tão especial quanto está nossa revista. E para pessoas especiais nos damos presentes, daí surgiu a idéia da BlaBlaBla, uma revista voltada ao universo nerd, que se antes era tido como contra cultura, se tornou o estilo mais pop dos últimos tempos.. Nossa missão é manter você totalmente por dentro das novidades deste universo, tentando sempre acrescentar a maior quantidade de conteúdo exclusivo as nossas matérias . E nesta primeira edição trazemos uma questão, “Afinal, por qual razão precisamos de heróis?” nos conduzindo da Roma Antiga até o duelo entre DC Comics e Marvel, temos uma reportagem sobre os autores que mais faturam, seja nas livrarias ou nas bilheterias e, por fim, detalhes sobre o último capítulo da jornada do ninja Naruto. Se isso tudo isso não foi o suficiente para te deixar tentado, é porque você ainda não leu as matérias. Depois disso, posso apostar que vamos ser sua companhia mensal.

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O Adeus do Ninja Laranja e seus amigos Thamara Araújo thamyy_araujo@hotmail.com

Os números são a prova do sucesso da história do ninja mais famoso da Vila Oculta da Folha: são 15 anos de publicação, 700 capítulos, 67 mangás nas bancas – no Brasil-, mais de 600 episódios do anime, dividindo em duas fases (Naruto e Naruto Shippuuden) e exibido no Brasil no canal a cabo Cartoon Network e em TV aberta pelo SBT e, também em canais de streaming, como o Netflix. É de longe uma das séries japonesas com maior lucro no Japão e exterior, ficando atrás apenas de DragonBall e One Piece, recebendo até uma homenagem no mangá da última. Os rumores sobre o fim da história

eram cada vez maiores, a cada capítulo, com a solução das tramas e mistérios era mais evidente. Mas o estopim para o fim veio nas palavras do editor da Shounen Jump, responsável pela publicação no Japão, onde soltou que “grande sucesso da Jump” acabaria repentinamente. Isto se confirmou no último dia 10, na publicação semanal da editora, contendo os capítulos 699 e 700, que ao contrário das costumeiras 17 páginas por capítulo, vieram com surpreendentes 44 páginas cada, dando o final digno à história que conquistou fãs por todo o mundo. O mais surpreendente, porém, foram as páginas finais do último capítulo, totalmente colorido. Essa surpresa serve para contar os acontecimentos que sucederam a 3ºGuerra Ninja, após sete anos. Aqui não haverá pistas, nem spoilers, mas posso adiantar que saberemos como

Fonte: Humanóides

Fonte: Deviantart

Naruto, amigos e família contra os vilões do clã Akatsuki

estão os ninjas em sua vida adultasim, eles agora têm família-, como está a Vila Oculta da Folha e se o nosso herói, Uzumaki Naruto, alcançou seu sonho de ser Hokage e, enfim, ficou menos travesso. E se você já está se sentindo órfão, pode acalmar um pouco o seu coração, porque o mangá só terá seu derradeiro capítulo publicado no Brasil em fevereiro. E podemos adiantar, que além das páginas finais coloridas, as comemorações pelos 15 anos da história não param por aí. Será lançado o último filme da série, Naruto: The Last, com data de lançamento só para o Japão, até o momento. Agora se você já está nostálgico e com saudades, o autor Masashi Kishimoto tem algumas palavras de conforto, de sua mais recente entrevista: “Sou pai agora, talvez possa desenhar uma história de Naruto como pai. Quero mostrar o crescimento de Naruto.” Os ninjas da Vila Oculta da Folha, em sua fase Shippuden

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Autores Formadores de Bilheteria Com vários best-sellers americano, Nicholas Sparks e John Green são os autores que mais tem livros adaptados para o cinema Karen Calazans karen_calazans@hotmail.com

Muito se fala sobre a disputa entre livros e filmes. Os apaixonados por literatura sempre discorrem críticas negativas ao filme, muito difícil agradá-los, porém tem a maioria que não lê o livro, tendo apenas a visão cinematográfica, fazendo apenas observações técnicas. Nos últimos anos os houve uma grande produção de filmes baseados em best-sellers, mas os maiores resultados estão voltados para a quantidade e qualidade de filmes baseados em livros de Nicholas Sparks e o um dos maiores romancistas da atualidade, Nicholas Sparks já teve oito, dos 18 livros publicados, adaptado em audiovisual, sendo eles: Uma Carta de Amor (Message in a Bottle, 1999); Um Amor Para Recordar (A Walk To Remember, 2002); Diário de Uma Paixão (The Notebook, 2004); Noites de Tormenta (Nights in Rodanthe, 2008); Querido John (Dear John, 2010); A Última Música (The Last Song, 2010); Um Homem de Sorte (A Lucky One, 2012); e Um Porto Seguro (Safe Haven, 2013)*. E no último dia 30 de outubro chegou aos cinemas brasileiros a adaptação do filme O Melhor De Mim (The Best Of Me). Os filmes baseados em Nicholas rendem bastante bilheteria, pois no geral são histórias de amor, e que também envolvem a moral da amizade e os conceitos de família, sempre focado no público adolescente – alvo mais exposto a este tipo de mídia. Uma curiosidade sobre o autor

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é que alguns de seus títulos foram inspirados de sua vida pessoal, como em Um Amor Para Recordar, a morte precoce de sua irmã caçula deu vida a protagonista Jamie Sullivan (Mandy Moore); e em Querido John que foi inspirado no seu relacionamento com a esposa Cathy Cote – durante o namoro eles Fonte: Espalha Factos

Waters, Shailene Woodley e Ansel Elgort, respectivamente; e o tema principal – câncer na adolescência. O que muitos não sabiam é que a história foi baseada na realidade. Esther Grace Earl foi diagnosticada com câncer da tireoide aos doze anos. Esther faleceu em 2010, logo após completar dezesseis anos, mas deixou seu exemplo de superação através de seu vlog e dos grupos on-line que participava. A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar (2014) é o título dado à sua biografia, onde reúne trechos de diários, textos de ficção, cartas e desenhos, fotografias e relatos da família e amigos ajudam a contar a história. Fonte: Complex

Nicholas Sparks, autor americano de vários best-sellers

trocaram, cerca de 108 cartas porque moravam em cidades diferentes. Enquanto isso John Green, que chegou na mídia a pouco tempo, já está fazendo seu nome através de livros com histórias emocionantes e divertidas. Sua primeira adaptação cinematográfica foi A Culpa É Das Estrelas (The Fault In The Our Stars,2014), onde fez questão de acompanhar as gravações. A Culpa É Das Estrelas foi um sucesso nos dois meios, tanto que na época de exibição nos cinemas o filme foi cotado com maior bilheteria por semanas e o livro ainda hoje está dentre os mais lidos. Esse êxito nas vendas tem, em grande parte, pela escolha dos atores que interpretaram os protagonistas Hazel Grace e Augustus

John Green, autor do aclamado título “A Culpa é das Estrelas”

Na sua lista de livros publicados tem também O Teorema Katherine (An Abundance of Katherines, 2006) e Will & Will, Um Nome e Um Destino (Will Grayson, Will Grayson, 2010); além de mais três livros agendados para adaptação cinematográfica: Quem É Você Alaska (Looking For Alaska, 2005); e Deixe a Neve Cair (Let It Snow: Three Holiday Romances, 2008) para 2016; e Cidades de Papel (Paper Towns, 2008), que está marcado para 2015.


Fonte: Adoro Cinema

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“Batman vs Superman: Dawn of Justice” será o primeiro filme da nova safra da DC Comics pela Warner Bros

Da revista em quadrinhos para as telas Depois de estrear algumas séries baseadas em super-heróis da DC Comics, Warner libera lista com filmes que estrearão até 2020 Karen Calazans karen_calazans@hotmail.com

Depois de estrear as séries Arrow (2012) e The Flash (2014), a Warner Bros. divulgou uma lista com 11 filmes que serão baseados em super-heróis da DC Comics. O anúncio foi feito no mês de outubro de 2014 pelo CEO do estúdio, Kevin Tuijihara. O primeiro filme está previsto para 2016 - Batman v Superman: Dawn of the Justice. Já em processo de gravação, o filme é dirigido por Zack Snyder; nos papéis principais estão Ben Affleck, interpretando o Batman; Henry Cavill, interpretando o Superman; e Gal Gatod, como MulherMaravilha. O filme é uma continuação de Man of Steel (2013). Infelizmente a sinopse e o trailer oficial ainda não foram divulgados, mas cria-se uma expectativa grande devido a quantidade de spoilers que circulam a internet e as suposições feitas entre uma provável intriga entre os heróis. Também marcado para estrear em 2016 está o filme Esquadrão Suicida, que será dirigido por David Ayer. Este ainda não há muitas informações, como elenco e data prevista para gravação ou lançamento. O Esquadrão Suicida apareceu pela primeira vez na revista The Brave and the Bold n° 25 (1959). Na trama, o Esquadrão era uma unidade de operativos paramilitares que combatia ameaças superpoderosas, composta pelos personagens Karin Grace, Dr. Hugh Evans e Jess Bright e Flagg. As missões eram consideradas suicidas, daí o nome. No decWorrer do tempo, o HQ passou por algumas revira voltas e mudanças, a última vez que se produziu algo audiovisual fazendo referência Esquadrão Suicida foi no

desenho animado Liga da Justiça Sem Limites, no episódio Task Force X, porém a autocensura dos produtores vetou o nome “Suicida”, trocando-o por “Força-Tarefa X”. Em 2017 é a vez da Mulher-Maravilha: Liga da Justiça – Parte I, estrelado por Gal Gadot e dirigido por Zack Snyder, o mesmo de Batman vs Superman. Ben Affleck e Henry Cavill estarão no longa mais uma vez com seus respectivos personagens. Ainda não foram confirmados quais integrantes do grupo estarão no filme, mas é criado a expectativa que Aquaman, Lanterna Verde e Flash apareçam no filme também. O presidente de produção do estúdio, Greg Silverman, em entrevista ao “The Wall Street Journal” disse que este será uma extenção do universo produzido em Batman vs Superman. Seguindo a agenda, em 2018 os atores Ezra Miller e Jason Momoa foram escalados para estrelar The Flash e Aquaman, respectivamente. Sobre esses filmes não tem informações sólidas. Há boatos de que o longa do Aquaman contará a origem do herói. Enquanto ao The Flash, o suspense é maior, tendo em vista que o ator escolhido para interpretar o herói no filme não é o que atua na série da Warner atualmente. Em 2019, apenas o filme Shazam: Liga da Justiça - Parte II, está programado para lançamento. O longa também será dirigido por Zack Snyder – o mesmo de Batman vs Superman e Mulher-Maravilha. Para finalizar a agenda de filmes da Warner com a DC Comics, o personagem principal será o Cyborg, estrelado por Ray Fisher e direção ainda não definida. Ainda na lista está o filme sobre o Lanterna Verde, sendo que este não foram divulgados ator protagonista nem diretor.

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Afinal, por qual raz達o

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precisamos de heróis? Texto Colaborativo de João Cláudio Albuquerque Calazans

Desde que nos reunimos em grupos, desde que desenvolvemos a linguagem e a noção de que somos seres independentes e com consciência, desde a primeira noite nas savanas ou nas cavernas, não importa, sempre precisamos de heróis.

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Há anos ouvimos de nossos pais histórias de heróis. Foi assim foi na Pérsia. Assim foi no Egito. Assim foi em Roma. Assim foi na Escandinávia. Assim foi na Bretanha. Assim foi em Pindorama. Em todas as civilizações heróis eram retratados como exemplos de honra, força, poder e os mais jovens foram incentivados a buscarem as mesmas qualidades. Ao mesmo tempo, esses heróis que oram eram deuses, ora eram semideuses, ou mesmo apenas homens e mulheres comuns e mortais, mas com grande força de vontade, além de atos heróicos também possuíam características meramente humanas como inveja, ciúmes, desejo, etc. E, para que as histórias ficassem ainda mais completas, se fazia necessário sempre o contraponto. Aquele que queria destruir o herói, e tentava, tentava, tentava, mas não conseguia. Assim foi com Thor e Loki, por exemplo. Apesar de Deuses e irmãos, brigavam constantemente pela atenção de Odin, e pela sucessão no Trono de Asgard. Poderíamos dizer, porém, que o mundo moderno acabou com esses heróis. Afinal, muitos deles – principalmente aqueles que eram chamados de Deuses – eram, na verdade, a explicação para fenômenos naturais e simples, que a ciência básica veio explicar. Dessa forma, se hoje temos a ciência que tudo explica, por qual razão precisaríamos de Deuses Heróis? Afinal, mantendo-se o exemplo nórdico, trovões e raios são meros fenômenos científicos que em nada têm relação com a raiva de Thor. Então, hoje o mundo não precisa de heróis. ERRADO!ABSOLUTAMENTE ERRADO. O Mundo continua precisando de heróis e de ser salvo. A

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Humanidade agradece. Mas, quem salvará a Terra? Um cientista brilhante? Ou um jovem Milionário? Quais as características que procuramos nesses seres? Como seriam nossos heróis modernos? Muito fácil a resposta. Basta que se vá ao cinema mais próximo, ou ao site de transmissão de filmes. Basta que assista Capitão America, ou Thor ou o filme do Homem de Ferro ou Os Vingadores. Aí estão nossos heróis modernos. De uniforme, de armaduras, e com muitos poderes incríveis, além de possuírem uma complexidade humana quando de seus afazeres diários. E nada melhor do que falar do Homem-Aranha, personagem que se desdobra entre a carreira de fotógrafo jornalístico e herói, amante e protetor. Sim, os heróis das histórias em quadrinhos, doravante apenas HQs, são nossos heróis modernos. Mas, HQ é coisa de criança, diria alguém. Ora, basta perguntar qual último filme o cidadão assistiu no cinema. A possibilidade de se tratar de um filme que tenha se inspirado numa história em quadrinhos é bem grande. E HQs não é coisa de crianças, nem de criadores, nem muito menos dos fãs. Agora, estamos falando de “businness, man”. Que nossa sociedade, apesar de evoluída tecnologicamente, ainda precisa de mitologia, não discutiremos. Essa mitologia existe nos quadrinhos com o surgimento da dos principais personagens após a primeira guerra, e, principalmente após a segunda. E agora, após a crise econômica dos anos 90, com o advento da tecnologia que só existia nas HQs na vida real, temos uma invasão de heróis nos cinemas. Aí, começa o choque! Cinema de massa é tudo, menos arte. E para se ter uma história agradável ao paladar de um público

geral, agradando a Homens adultos, Mulheres adultas, crianças e também aos Nerds, fãs das histórias, é necessário um mix de informações e de alterações nos roteiros das histórias e no perfil dos heróis e heroínas. Isso se dá também pela razão de que as histórias que estão sendo adaptadas para pouco mais de 120 minutos nas telas são extremamente complexas, e às vezes foram necessárias várias revistas para que fossem publicadas. Os fãs tradicionais viram o nariz para o que chamam de “incorreções”, “desrespeito”, “ultraje” com seus personagens prediletos. Tirando poucas adaptações mais novas, em especial Batman, de Christopher Nolan, e Homem de Ferro, com Robert Downey Jr., que, realmente, ficou perfeito no papel e mereceu esse destaque até de Stan Lee, criador do personagem, os demais filmes alcançaram quase um meio termo entre acertos e erros. A trilogia de Spiderman nos anos dois mil é um exemplo disso. A principal razão é que foi produzida sem a presença da Marvel, de forma geral os fãs detestaram. Agora, veio uma nova produção, muito mais fiel aos quadrinhos, inclusive retratando a primeira namorada de Peter Parker que morre por erro dele, Gwen Stacy. Como já disse, Homem de Ferro é um exemplo de sucesso que agradou aos fãs mais radicais e ao público em geral. Isso, com certeza, deve-se exclusivamente ao poder de sedução do Robert Downey Jr., porém Thor ficou na média. Batman, de Christopher Nolan, é o ponto inicial dessa reviravolta. A obra é sensacional e respeita, ou melhor, reproduz com fidelidade o universo escuro, traumatizado, pesado de Bruce Wayner. Os fãs declaram que se deve esquecer todos os demais filmes feitos nos anos 90/2000 exclusivamente em


Cultura & Entretenimento razão deste. Já o reboot de Superman decepcionou. Os dois decepcionaram. Será possível que ainda não se consegue fazer um Superman sem a presença de Christopher Reeve? Terá sido ele o Homem de Aço definitivo? Capitão América ficou na média, sendo o segundo – Soldado Invernal – muito superior ao primeiro por ser fiel a uma das histórias mais tristes da história do Soldado da Liberdade. Fãs mais emperdenecidos poderiam não ter gostado da mudança de biótipo de Nick Fury, mas convenhamos que Samuel L. Jackso ficou perfeito, o que levou inclusive a mudança nas histórias em quadrinhos. Da mesma forma Scarlett Johansson fez uma Natasha

Romanov perfeita, e hoje se defende abertamente que surjam filmes só dela, exato spin off dos Vingadores, apenas com a Viúva Negra. Mas, o que o futuro nos reserva? Teremos nos próximos anos dois testes definitivos para descobrirmos se realmente é possível que Holywood agrade a gregos e troianos, ou seja, público geral e fãs de HQ’s. A adaptação da épica guerra entre Batman e Superman e do Arco chamado “Guerra Civil” que coloca Capitão América e Tony Stark em lados opostos, é mais importante do que os demais filmes que estão previstos inclusive do que as adaptações feitas para Tv Paga como Arrow, Agentes da S.H.I.EL.D., The Flash ou Gotham. Se os estúdios conseguirem levar

Todos os heróis conhecidos, e desconhecidos, dos HQ’s Marvel e DC Comics

as telas o sucesso anterior, com as duas histórias previstas para os próximos anos, em especial as que acima são destacadas, e aqui exemplificamos apenas duas histórias fundamentais do universo DC ( Batman e Superman) e Marvel (Guerra Civil), poderemos afirmar que os heróis modernos, com poderes ou sem poderes, com tecnologia ou apenas com arco flecha, mutantes ou geneticamente modificados, alienígenas ou amazona, marciano ou príncipe dos mares, serão eternos e necessários. Ou então, surgirão novos, pela única razão de que, sim, nós precisamos de heróis e de suas aventuras para contar, se não em volta de uma fogueira, ao menos ao redor de nossos tablets.

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