ICONE ´
DEZEMBRO 2014 • N1 • R$7
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365 Dicas de moda e beleza
Mariana Ximenes
sem papas na língua
Fotos: divulgação
Alexa Chung
Miley Cyrus Ashely Olsen
Rihanna
Rihanna Mischa Barton
Tendência:
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verão está chegando e devemos nos preparar para estar a par do que se irá usar na estação mais quente do ano. Com o calor, os nossos armários enchem-se de cor, mas não são apenas as cores vibrantes que vêm com força, também haverá espaço para as cores mais suaves e delicadas. Os acessórios de moda já fazem parte do nosso dia-a-dia, com eles conseguimos dar um up ao nosso look. E para te ajudar a estar na moda, a Ícone separou alguns itens que não podem faltar no seu visual a partir de agora. Os maxibrincos vão estar em alta nesta nova temporada de primavera verão. Eles são ótimos para destacar os traços do seu rosto e para dar um up a qualquer look. Tenha em atenção para quando usar este tipo de brinco, usar maquiagem mais suave, para não carregar o visual.
O mix de maxi anéis estará em alta. A trend desse acessório é usar vários, com diferentes cores e texturas, mas é preciso saber combinar, não basta colocar vários anéis nos dedos que vai ficar bonito. Deve haver uma harmonia no momento de escolher as peças a serem usadas, e para te apontar uma direção segura. O over e o prateado estão em alta, então é interessante investir em peças que parecem antigas, saídas direto do baú da vovó. Opte por peças com pedras e acabamentos similares, mas de tamanhos diferentes, sempre funciona.
Marcelle Abreu & Mariana Eyer Fonte: Sara Viega & Ananda Lorenci
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Fotos: divulgação
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1. amomuito.com (R$50) 2. aliexpress.com (R$2.90) 3. Pink Biju (R$19.90) 4. C&A (R$15.90) 5. amomuito.com (R$46) 6. coloreacessorios.com (R$25.90) 7. Riachuelo (R$16.50) 8. Renner (R$20.90) 9. Vida Cor de Rosa (R$30)
As várias faces de
MARIANA XIMENES Com 12 novelas em seu currículo, Mariana se prepara interpretar Sydney - uma atriz que sofre preconceito pela profissão.
Fotos: divulgação
Mariana Ximenes começou aos 16 anos no SBT com a novela “Fascinação”, de Walcyr Carrasco, em que contracenava com Regiane Alves, Caio Blat e Marcos Damigo. De lá para cá foram doze novelas, duas minisséries e diversas participações em seriados. A atriz deu entrevista no camarim de sua peça “Os Altruístas” em que interpreta uma atriz de novelas e contou que já interpretou uma mocinha que parecia “cega, surda e muda”.
Fotos: divulgação
Antes da entrevista, que foi gravada, mas não pôde ter suas imagens veiculadas por veto da Rede Globo, a atriz fez questão de “dirigir” cada detalhe que iria aparecer refletido nos espelhos e, por fim, no vídeo. Mudou as araras de lugar, escondeu uma tomada com um vaso de flores, recusou a tigela de frutas sobre o balcão por achar “meio mórbido”. A cada mudança, olhava no visor da câmera para checar se tudo estava de seu agradado e, apenas quando cada objeto estava em seu lugar, sentou-se para dar entrevista. Questionada quando iria dirigir seu primeiro filme, riu e disse: “Por enquanto não.” ÍCONE – Na tua peça “Os Altruístas”, você interpreta uma atriz de novelas que afirma sofrer preconceito de seus
amigos cultos pela profissão que tem. Já aconteceu isso contigo? Mariana Ximenes – As pessoas costumam rotular muito. Mas eu tenho 14 anos de carreira e consegui fazer um pouquinho de teatro, um pou-
“Cada trabalho que começa é uma emoção diferente, porque é um personagem diferente, é uma experiência com pessoas diferentes.” quinho de cinema e bastante televisão. Geralmente o público brasileiro vê mais TV porque tem mais acesso. Outro dia entrei no táxi e o taxista me perguntou: “Mas você sumiu das novelas?” Então, de alguma maneira, as
pessoas cobram bastante quando você não está em novela. A primeira vez que eu entrei no estúdio foi fascinante! Eu lembro que eu deitava no chão e ficava olhando aqueles refletores. E vira e mexe eu faço isso. Se tem uma cena na cama, eu deito e fico olhando aquele mundo de refletores. Vira e mexe eu faço isso. E sempre me remete a essa imagem de quando eu olhei desse ângulo, de dentro do estúdio. ÍCONE– Você se lembra da primeira vez que você entrou em um estúdio para gravar uma novela? Mariana Ximenes– A primeira vez que eu entrei no estúdio foi fascinante. Na verdade, toda primeira vez que eu entro no estúdio para um trabalho novo é sempre fascinante. Porque apesar de o ambiente ter se tornado familiar, aquelas cinco câmeras, aqueles refletores, aquele lugar enorme, os cenários... Cada trabalho que começa é uma emoção diferente, porque é um personagem diferente, é uma experi-
ência com pessoas diferentes. É tudo novo. Agora a primeira vez eu lembro que fiquei super emocionada. E era o início da realização de um sonho, porque eu sempre quis ser atriz. Eu lembro que eu deitava no chão e ficava olhando aqueles refletores. E vira e mexe eu faço isso. Se tem uma cena na cama, eu deito e fico olhando aquele mundo de refletores. E sempre me remete a essa primeira imagem de quando eu olhei pela primeira vez, desse ângulo, de dentro do estúdio. ÍCONE – Você percebe que pertence a uma geração de atores que primeiro aprende tudo na TV dando a cara a tapa e depois vai para o teatro? Mariana Ximenes – Não, eu não acho que dê para rotular assim não. Tem muito ator que começou no teatro e foi para a TV. Eu comecei no Teatro Escola Célia Helena, aí eu fui fazendo umas campanhas de publicidade, fiz até um longa-metragem bilíngue, pois eu havia feito intercâmbio e filmávamos em português e inglês, mas o filme acabou não sendo lançado. Então antes de fazer TV eu fazia teatro e cinema. Mas eu acho que a gente como ator tem que fazer cada vez mais teatro. ÍCONE – Conta um pouco sobre a experiência de fazer a mocinha e a vilã... Mariana Ximenes – Eu acho que não existe mocinha sem uma boa vilã e vice-versa. É uma estrutura de dramaturgia. Eu penso que se você tem uma mocinha, você tem que ter um traço para balancear a condução da trama ingênua proposta por ela. Ou ela tem que ter humor, ou ela tem que ter pimenta, alguma coisa, para não ficar chata...
“Ela só conhecia o mundo através da TV.” ÍCONE – Alguma vez você olhou para alguma mocinha sua e pensou: “ai que chata!”? Mariana Ximenes – Já aconteceu sim. Mas eu tento driblar... ÍCONE – Quem era? Mariana Ximenes – Não posso contar! Hahahahaha! Eu conheci uma caseira de uma fazenda que ela me mostrou que ela tinha um rádio e uma TV e que ela nunca tinha saído de lá. Ela só conhecia o mundo através da TV. Mudou até a minha maneira de pensar, porque realmente a TV instrui, ou não... Provoca... Mas de alguma maneira mostra o “mundo” para as pessoas. ÍCONE– Mas o que ela tinha de chato? Mariana Ximenes – Parece que a estrutura da personagem dava a ideia de que ela era cega, surda e muda! Aí não dá, né? Tem como fazer sem ficar chata, monótona, monocórdia... Tem que driblar às vezes, hahahaha! ÍCONE– A Clara deu muito trabalho? Mariana Ximenes– Deu. Era um volume de trabalho muito grande. Realmente, quando você decide fazer uma novela, você saiba que tem muito trabalho. E eu também não gosto de decorar na hora. Então o meu domingo, que é o dia em que a gente não grava, é dedicado a decorar, a trabalhar, a ver partitura de texto. Eu tenho uma
pessoa que estuda o texto comigo. Eu fico num trabalho contínuo e constante. Eu gosto de olhar cena a cena. Tem que ter disciplina e dedicação, mas eu faço com o maior prazer. ÍCONE – Você acredita naquilo que a tua personagem fala, que as pessoas precisam de novela e que você é a rainha do trabalho voluntário? Mariana Ximenes – Hahahaha! É muito irônico, né? Mas eu acredito que o brasileiro adora novela, porque virou uma tradição... Todo mundo tem televisão em casa. Mesmo com muita diferença social. Uma vez eu fui para o Nordeste e conheci gente que não tinha geladeira, mas tinha televisão. E a casa fica ocupada. De alguma maneira, às vezes é a única janela que a pessoa tem para o mundo. Eu conheci uma caseira de uma fazenda que ela me mostrou que ela tinha um rádio e uma TV e que ela nunca tinha saído de lá. Ela só conhecia o mundo através da TV. Por: James Cimino
Fotos: divulgação
Cabelegria : DOE CABELO, DÊ ALEGRIA!
Por: Marcelle Abreu
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or mais que o nosso cabelo seja nosso acessório principal de beleza e autoestima, tem vezes que é preciso cortar para dar uma renovada no visual e também deixar os fios mais saudáveis. Então, para você que pensa em cortar bastante e mudar radicalmente, que tal aproveitar para fazer uma boa ação? O cabelo que você corta pode ser usado para a confecção de perucas para crianças com câncer, que passam pelo tratamento quimioterápico e perdem seus cabelos. Essa proposta é do projeto Cabelegria, que surgiu em São Paulo no ano passado (2013), por duas amigas, a Mylene Duarte e a Mariana Robrahn. A ideia veio através de
uma outra amiga que doava o cabelo para a Santa Casa de São Paulo. Esse é o tipo de amizade que soma. E soma muito, eu diria. O projeto deu super certo e hoje em dia varias campanhas são organizadas em todo o Brasil, para que todos que tenham interesse possam doar – o cabelo também pode ser enviado através do correio. O Cabelegria trabalha em parceria com a Andrea Lopes Cabelos, que confecciona as peruquinhas de graça. São necessários cerca de 200 gramas de cabelo para se confeccionar uma peruca, portanto a ONG necessita de muitas doações. Então... vamos doar, pessoal? Não precisa radicalizar, com apenas 10 cm de cabelo, você já
pode participar e fazer a alegria de uma criança. Quer maior incentivo para desapegar? Sem falar que inovar também é ótimo, né? Quem não gosta? Ah, uma coisa muito importante, qualquer tipo de cabelo pode ser doado, mesmo que contenha química ou tintura, ou seja, sem desculpas! (risos). E como uma maneira de agradecimento, todos os doadores recebem um certificado fornecido pelo Cabelegria. Acompanhe o projeto e fique por dentro dos eventos através do site (www.cabelegria.com.br).