Teste

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MERCADO

Uma Ideia Brilhante

As lâmpadas de LED são mais eficientes que as fluorescentes, agridem menos o meio ambiente e são ainda mais funcionais – e cabem em uma infinidade de projetos.


Maior eficiência energética, menos geração de calor, maior durabilidade e mais eficiência em vários aspectos. As lâmpadas de LED são resultado do desenvolvimento tecnológico de um componente criado há quase um século, o diodo. Cada vez mais, projetos residenciais, comerciais, industriais e até públicos vêm utilizando essa alternativa. E, em tempos de aumento na conta de energia elétrica, vale a pena prestar um pouco de atenção ao que o LED tem a oferecer.

DESENVOLVIMENTO

mEIO AMBIENTE

Tudo começa com o diodo, um componente usado na eletrônica. Na década de 1920, russos descobriram uma forma de fazer os diodos emitirem luz. Nascia aí o diodo emissor de luz (LED – light emitting diode, ou diodo emissor de luz). Levou um tempo até o componente se popularizar. Nos anos 1960, vários aparelhos já faziam uso de LEDs nas cores verde e vermelha (para outras cores, era usada uma artimanha: uma cobertura de plástico de outra cor). Na década de 1990, foi descoberta uma maneira de fazer o LED emitir luz azul. Com as três cores básicas da luz (vermelho, verde e azul), foi possível chegar à luz branca (com a junção exata das três) e à luz de qualquer outra cor (com diferentes concentrações de cada uma). Com isso, surgiu a oportunidade para as mais diferentes aplicações: iluminação, telas de TV, monitores de computador, lanternas, telas de celulares e até telões de espetáculos pop.

Para o uso em iluminação, são muitas vantagens. As lâmpadas de LED consomem até 90% menos energia que uma lâmpada convencional incandescente e até 20% menos que lâmpadas fluorescentes. Como a obtenção de luz não depende de filamento, como as incandescentes, não há aquecimento. E, diferente das lâmpadas fluorescentes, não há perigo de eliminação de gases e metais pesados nocivos ao meio ambiente. A manutenção e o descarte dificilmente são um problema: esse tipo de lâmpada promete durar mais de 50 mil horas (17 anos, se ficarem ligadas oito horas por dia). Em comparação, uma fluorescente dura até 15 mil horas.

EFICIÊNCIA E RESISTÊNCIA Se as lâmpadas fluorescentes já representavam economia considerável em relação às incandescentes, as de LED vão ainda além. Elas proporcionam até nove vezes mais iluminação que uma incandescente comum: de 14 para 130 lúmens (unidade de medida para a quantidade de luz emitida a cada segundo – uma lâmpada de 100 watts, por exemplo, emite cerca de 1 600 lúmens). Para projetos especiais de iluminação, como exposições, há mais um atributo: a luz gerada é mais bem direcionada e evita dispersão de luz. Além disso, esse tipo de lâmpada não gera raios infravermelhos e ultravioleta – ou seja: pode ser aplicado para iluminar obras de arte, edifícios históricos e plantas sem causar os mesmos danos. Como não têm o bulbo característico de quase todos os tipos de lâmpada, as de LED são muito resistentes, e podem aguentar até mesmo algumas quedas sem que se danifiquem.


Qual escolher? O custo de uma lâmpada de LED ainda é bem caro. Mas alguns atributos podem compensar o alto valor pago

Não emite raios ultravioleta e infravermelhos.

7,5 mil horas

$ Pode custar até dez vezes menos que um LED

Não precisam de reatores para funcionar

50 mil horas

14 lm/watt

90% da energia que gasta é na produção de calor

Requer descarte adequado para não causar contaminação (contém mercúrio)

Venda de lâmpadas de LED

130 lm/watt

15 mil horas

80 lm/watt

pARTICIPAÇÃO DE MERCADO INCANDESCENTE

LED

2014

1,7 milhão

2010 2005

590 mil 100 mil

15% fLUORESCENTE

30% 55%



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