Edição 63 Maio | Junho
Distribuição Gratuita - ABC
2017
BARBEARIAS Elas estão de volta no dia a dia masculino
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MARISA CALGERANI Cuidando da sua saúde 24 horas por dia
VIAGENS Cartagena é destino para todos PERSONALIDADE Cris Mota: do ABC para o mundo
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Que a prevenção é sinônimo de menos dor de cabeça todos sabemos, no entanto, a cultura brasileira leva sempre à busca por soluções apenas quando o problema bate à nossa porta. Por conta disso, a andreense Marisa Calgerani, consultora em saúde, conta, nesta edição, experiências que acumula em mais de duas décadas à frente da comercialização de planos de saúde em todo o ABC, pontuando a importância em priorizar este tipo de serviço e ainda explicando o que a levou a alcançar o topo da profissão. Em moda, trazemos ans próximas páginas as principais tendências do outono-inverno. Também não podíamos deixar de destacar a volta das barbearias ao dia a dia do universo masculino. Um serviço que tem revolucionado o mercado da estética e da
beleza do homem. Cartagena, na colômbia, é o destino que está edição leva nossos leitores que ainda poderão conhecer um pouco mais das diversidades da gastronomia brasileira, além da curiosidade sobre a ametista, uma pedra que tem tudo a ver para o alcance do equilíbrio mental. Um pouco sobre o uso da tecnologia para o cérebro e dicas de como sair da zona de conforto também fazem parte do conteúdo da nossa revista. Tenham uma ótima leitura e, de antemão, um Feliz Dia das Mães às nossas leitoras!!!!
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07 05 CULTURA
22 ESPORTE
07 BELEZA
24 SAÚDE
08 VIAGENS
26 DECORAÇÃO
10 GASTRONOMIA
27 CURIOSIDADES
12 BELLAS RECEITAS
28 MOTORS
14 CAPA 18 PERSONALIDADE
30 TECNOLOGIA 32 MODA
20 COMPORTAMENTO
34 PET
Edição Grupo Seja Comunicação seja@gruposeja.com.br Diretor Executivo Leandro Jardim leandro@gruposeja.com.br Criação e Arte Leandro Jardim Jornalista Luciana Sereno - MTB 31744 Fotos de Capa: Luciana Sereno
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Atendimento Comercial revistabellavitoria@gmail.com Colaboradora Maria Queiroz maria.queiroz@bellavitoria.com.br Tiragem: 3.000 Exemplares A Revista Bella Vitória é uma publicação gratuita e bimestral. Os artigos assinados não expressam obrigatoriamente a opinião deste veículo, sendo de responsabilidade de seus autores.
Bella Vitória I Rua Tuiuti, 39 - Jd. Bela Vista - Sto. André - Tel.: (11) 4468.8770 | 4432.0748 Segunda a Domingo - 6h30 às 3h00. Bella Vitória II Rua Cel. Fernando Prestes, 937 - Vila Assunção - Sto. André - Tel.: (11) 4433.7373 Segunda a Domingo - 6h30 às 23h30.
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Cultura CINEMA Francisco, o papa do povo estreia em maio O enredo retrata a viagem humana e espiritual que levou Jorge Bergoglio, filho de imigrantes italianos na Argentina, até o cargo mais alto da Igreja Católica, o papado. Nos seus anos de juventude, Jorge é um rapaz como tantos outros, com uma namorada, vários amigos e uma inspiradora professora de Química, Esther Ballestrino. Tudo muda, no entanto, quando Bergoglio descobre a sua vocação e entra na rigorosa Ordem Jesuíta. Mais tarde, durante o auge da ditadura militar e na autoridade de Provincial dos Jesuítas na Argentina, o futuro Papa passa pelo período mais negro da sua vida, em que a sua fé e coragem são postas à prova. Tornado arcebispo de Buenos Aires e um constante defensor dos marginalizados da sociedade, Jorge Bergoglio vê a sua história chegar ao clímax nessa noite inesquecível de 2013 em que, vestido de branco e com uma cruz de ferro, cumprimentou o mundo com um novo nome: Francisco. Realizado por Daniele Luchetti, o filme tem estreia prevista para o começo de maio.
SHOWS Maximus Festival 2017 será este mês O festival acontecerá no dia 13 de maio, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. As atrações do lineup do Maximus Festival 2017 são: Linkin Park, Prophets of Rage, Slayer, Rob Zombie, Five Finger Death Punch, Rise Against, Böhse Onkelz, Red Fang, Ghost, Pennywise, Flatliners, Dead Fish, Hatebreed, Nem Liminha Ouviu e Oitão. O Maximus Festival volta ao Brasil este ano para realizar a segunda edição de um dos mais prestigiados eventos dedicados ao rock. Ibgressos: Para assistir aos shows e participar do Maximus Festival São Paulo, os ingressos já estão sendo comercilizados pelo site oficial (www.maximusfestival.com.br). O valor dos bilhetes varia de acordo com o setor (pista ou Maximus Lounge) e custa de R$ 220 (pista; meia) a R$ 800 (Maximus Lounge). A classificação é permitida para maiores de 18 anos de idade.
TEATRO Laços Eternos, adaptação teatral de Annamaria Dias, do romance psicografado por Zibia Gasparetto, é uma história comovente, onde o amor é apresentado com toda a sua força e contundência por meio das diversas vidas de seus principais personagens: Nina, Roque e Maria. A peça segue em cartaz, no Teatro Fernando Torres, até o dia 20 de maio. No contexto, os personagens alternam cenas vividas na atualidade e passadas no século XVIII, onde Nina era Geneviéve, Roque era Gustav e Maria - Marguerit, a Condessa D’Ancour. O texto resgata a trajetória dos acertos e desacertos de cada um, dentro do intenso aprendizado de sua existência. A vivência desse triangulo amoroso e daqueles que o cercam nesta e em vidas passadas é mostrada de maneira tocante e envolvente. Revela as extraordinárias ligações amorosas e apaixonadas que acabam unindo os seres, por meio de suas atrações espirituais e carnais. E valoriza o amor aos filhos, aos familiares, aos amigos e também aos inimigos. O espetáculo acontece as quintas e sextas-feiras às 21h30 e, aos sábados, às 21h e é dirigido por Fátima do Valle.
“Buffet que dá vontade de colocar tudo no prato depois de um dia cheio. O melhor é abusar dos queijos que são maravilhosos. Tem ainda vinhos diferentes para comprar.” Claudia, em confraternização com amigos
“Local espaçoso com estacionamento gratuito e ótimos atendentes. A ilha de buffet é completa e de encher os olhos com pães ,frutas e até tapioca.” Elisangela, em café da manhã com amigas
“Para quem é mãe sabe que é complicado achar um lugar onde possamos sentar, comer e conversar enquanto os filhos brincam. Esse é um dos principais motivos pelo qual frequento a Bella Vitória há ano”
“Ideal para ir em grupos, oferece desde pizza e café colonial até comidas quentes muito bem elaboradas. Ambiente familiar e horário abrangente. Combinação de grande variedade e muito sabor.” Marcelo, de Porto Alegre em visita a Santo André
“Hoje foi apenas uma noite de pizza com a família, mas já estive aqui em almoços e jantares. Há muita variedades. A sopa no pão é uma escolha certeira nesse friozinho”. Amanda, em noite de pizza com a família
“São apaixonados pela Bella Vitória. Todas as semanas cobram para vir aqui e ai de mim se não atender ”. Lana e Lan
Daiana Cheis
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Beleza
BARBEARIAS VINTAGE Volta à moda e vai além de barba, cabelo e bigode Não é só de barba, cabelo e bigode que vivem as barbearias que voltaram com tudo à moda neste 2017. Cada dia mais especializadas e tematizadas, as barbearias vintage tornaram-se verdadeiros refúgios masculinos. A tendência pela barba bem-feita e desenhada por profissionais especializados acabou devolvendo aos dias atuais um serviço que estava quase em extinção: as barbearias. No entanto, engana-se quem acha que elas só vivem de fazer barbas, ao contrário das suas antecessoras, agora, são salões especializados em cortes, químicas, barba, tratamentos estéticos e até entretenimento voltado ao público masculino. Em Santo André, o serviço é uma das grandes atrações do Espaço Delicadeé, que fica na rua Independência, no Jardim Bela Vista. O serviço tem sido um dos mais procurados no salão que já mantem uma carteira de clientes fidelizados. Lá, a área de atendimento ao público masculino é personalizada
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com decoração diferenciada. Entretenimento As barbearias do século XXI são verdadeiras cápsulas do tempo que te remetem a décadas passadas, principalmente aos anos 40 e 50. São totalmente pensadas quanto à decoração vintage, passando por equipamentos (como as clássicas cadeiras bicolor de couro), piso de madeira e azulejo hidráulico, músicas do tipo jazz, rock a billy e blues. Até os uniformes e figurinos dos profissionais remetem às décadas passadas. Os serviços também são variados e visam atrair os clientes não só pelo tratamento estético. As novas barbearias querem reforçar o conceito original de um ponto de encontro para homens e, para isso, oferecem mesas de sinuca, fliperamas, bar, venda de roupas, restaurante, estúdio de tatuagem e até dia do noivo. Um verdadeiro refúgio masculino.
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Viagens
CARTAGENA Um mix de muita história e ilhas paradisíacas na Colômbia Cartagena é um mix de história, ilhas com praias paradisíacas, restaurantes, bares, lojas e vida noturna. É, portanto, uma cidadezinha na Colômbia com um charme todo especial, visitada por gente do mundo inteiro. Suas grandes atrações são as ruazinhas estreitas no centro histórico e os passeios de barcos para as diversas ilhas que rodeiam a cidade. Ao escolher Cartagena como destino turístico, a dica é optar por se hospedar dentro da cidade amuralhada. Para conhecer bem o local, bastam quatro ou cinco noites. No entanto, inclua o período de quarta-feira a domingo na programação já que são as noites nas quais acontecem as festas e a noite parece não ter fim. Como o Peso Colombiano é desvalorização em relação ao Real, comer e beber na cidade é mais barato do que nas grandes metrópoles do Brasil. A maneira mais comum de se chegar a Cartagena é de avião. No entanto, se o turista estiver realizando uma “trip low cost” pela Colômbia, o transporte rodoviário pode ser uma boa opção. O principal aeroporto com conexões para Cartagena é o aeroporto de Bogo08 Revista Bella Vitória
tá, que recebe voos de 75 destinos, sendo três deles brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. A duração do voo não ultrapassa seis horas. O aeroporto de Cartagena fica a pouco mais de dez minutos da cidade amuralhada. Ao se hospedar nas dependências da cidade amuralhada ou no entorno, o turista estará próximo do porto de onde saem os barcos para passeios até as ilhas. As partidas são diárias e acabam por se tornar o destino das manhãs e tardes dos viajantes. Ao voltar das ilhas, pode-se caminhar tranquilamente pelas belas ruas históricas do centro onde bares e restaurantes funcionam regularmente. O retorno para o hotel não requer serviços de transporte. A cidade amuralhada de Cartagena e concentra a maioria dos hotéis. Mas, caso estejam lotados, pode-se optar por hospedagens oferecidas na Playa de Los Morros (La Boquilla), Bocagrande ou Getsemani. A Playa de Los Morros é um pouco mais distante, porém tem diversos apartamentos e resorts em funcionamento. Durante a alta temporada (julho,
agosto, final de ano e nos feriados colombianos), diversos “beach clubs” agitam a o local. Bocagrande é a região mais moderna de Cartagena com prédios mais altos, entre eles hotéis e resorts. Já Getsemani é grudado com o centro, mas fora da cidade amuralhada. O que fazer? Durante o dia em Cartagena , o viajante tem a opção de visitar os locais históricos da cidade, caminhar pelas ruas e ir para as praias não são bonitas como as praias das ilhas – ou, ainda, fazer “day trip” para algum outro destino. Todo mundo que vai para Cartagena procura pelas belas praias com águas cristalina do Caribe. O que nem todo mundo sabe, é que esses cenários só são encontrados nas ilhas no entorno da cidade amuralhada. A mais conhecida é a Playa Blanca - Barú, que os colombianos dizem ter o mar de sete cores. Essa praia é o destino principal da maioria dos turistas. Existem diversas outras ilhas públicas e privadas que também podem ser visitadas, onde é possível realizar diversos tipos de atividade, como: www.bellavitoria.com.br
Viagens
snorkeling, mergulho, kayaking, jet skis, kitesurfing, windsurfing, entre outras. Para visitar as melhores praias nas ilhas é preciso pegar um barco em “La Bodeguita” (o porto perto do centro histórico) para ir até as Islas de Rosário. Os barcos saem por volta das 9h da manhã e retornam por volta das 16h todos os dias. Um pouco da história Cartagena das Índias ou Cartagena é a capital do departamento de Bolívar, na Colômbia. É a quinta maior cidade do país, e a segunda maior da região, depois de Barranquilha, e sua região metropolitana é a quinta maior concentração urbana da Colômbia. Suas mais significantes atividades econômicas são os complexos marítimos, pesqueiros, petroquímicos e o turístico. A cidade foi fundada em 1 de junho de 1533, e foi batizada em homenagem a Cartagena, na Espanha. No entanto, o assentamento de vários povos indígenas na região da Baía de Cartagena data de 4000 a.C. Durante o período colonial, a cidade teve um papel fundamental na administração e na expansão do Império www.bellavitoria.com.br
Espanhol nas Américas, sendo sede de governo e moradia dos vice-reis espanhóis. O centro histórico de Cartagena, conhecido como a cidade fortificada, foi declarado Patrimônio Nacional da Colômbia, em 1959, e posteriormente Patrimônio Mundial pela Unesco, em 1984. Em 2007, suas fortificações e planejamento arquitetônico militar foram declarados como a quarta maravilha da Colômbia. Passeios 1. Pegando o barco no porto de Cartagena, em 40 minutos chega-se em Islas del Rosarios, com aquele mar do Caribe transparente, com diversos tons de azul e areia branca. 2. Alugar uma charrete e fazer um passeio pelo centro antigo. 3. Visitar o Museo Del Ron (museodelron.caratgena.com), dos donos da Destilaria Baluarte, que é o melhor rum de Cartagena. 4. Alugar uma bicicleta e explorar as muralhas em toda sua extensão. 5. Visitar o Castillo de San Felipe de Barajas. 6. Ver um pôr do sol do mirante, do Convento de la Popa, de onde se tem uma vista 360º de toda Carta-
gena. 7. Comer arepas, uma espécie de pão de milho típico colombiano, em uma das barracas da Praça Simón Bolivar.
Dicas de restaurantes Club de Pesca (www.clubdepesca.com), dentro da Marina, com vista para o mar. O tradicional La Vitrola, excelente para o jantar. Outra opção para a refeição noturna é o Restaurante El Santisimo. Já o Juan del Mar é recomendado tanto para o almoço quanto para o jantar. Também vale reservar uma ida ao descolado e despretensioso de peixes frescos e frutos do mar, o 81-8. Além disso, sentar na praça e aproveitar uma refeição no restaurante San Pedro, em frente a catedral San Pedro Claver, deve estar incluído no roteiro do turista que ainda pode conter uma ida ao Bodeguita del Medio, o bar mais famoso de Cuba, para tomar um mojito. Por fim, vale um drinque no Hotel Santa Clara e assitir ao pôr do sol no Café del Mar, no Baluarte de San Domingo, em cima da muralha.
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Gastronomia
CULINÁRIA BRASILEIRA Cultura Nacional
Ao longo de mais de 500 anos de história, a culinária brasileira é resultado de tradições, ingredientes e alimentos que foram introduzidos na nossa gastronomia não só pela população nativa indígena como por todas as correntes de imigração que chegaram ao Brasil neste período. Por conta disso, cada região do país tem suas peculiaridades quando o assunto é alimentação e receitas típicas. Além disso, cada culinária acabou adaptada ao clima e geografia locais. Analisando a história do Brasil, percebe-se que o próprio descobrimento remete à culinária já que as caravelas portuguesas desembarcaram nas terras daqui, em 1500, quando procuravam pela Índia e suas especiarias. Por conta das diferenças de clima, relevo, vegetação e tipos de solo, além do fato de outros povos habitarem a mesma região, é basicamente impossível apontar o principal prato da culinária brasileira. A unanimidade nacional talvez seja o casal arroz e feijão, mas, é fato que seu preparo também varia de acordo com a região. Mesmo assim, apesar de a mistura dos dois ingre10
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dientes ser tão comum nos pratos dos brasileiros, a combinação ainda não é suficiente para resumir toda a complexidade e riqueza da culinária nacional. Nesta edição, a Revista BellaVitória traz um pouco desta história e pontua as principais características e particularidades gastronômicas de cada região do Brasil. No Norte, por exemplo, a culinária tem forte influência indígena mas ganha diferenciações ao ser mesclada com a imigração europeia, o que há coloca como uma das mais diferentes encontradas no país. É considerada por críticos como o maior exemplo de culinária típica nacional. Apesar de suas raízes amazônicas, a cozinha regional sofreu forte influência de imigrantes portugueses logo no início da colonização. Depois, com o ciclo da borracha, outros povos foram chegando e também deixaram seus traços na culinária, como é o caso de libaneses, japoneses, italianos e até mesmo os nordestinos que migraram para a região. Lá, os ingredientes mais usados são a mandioca, cupuaçu, açaí, pirarucu, urucum (açafrão brasileiro), jambu,
guaraná, tucunaré e castanha do Pará. Os pratos típicos? Pato no Tucupi, Caruru, Tacacá e Maniçoba. Região Nordeste A diversidade climática – tropical na costa e semi-árido no interior – tem reflexos diretos na culinária. Desde o litoral de Pernambuco até o da Bahia, a presença africana se nota mais evidente e forte, resultado dos resquícios da escravidão durante o ciclo da cana. Já em Alagoas, são os frutos do mar os mais comuns devido as diversas lagoas costeiras. No Maranhão é onde está a influência portuguesa mais forte, em contrapartida, o consumo de temperos picantes, comumente usados no litoral, é menor. Já no sertão nordestino, o clima favorece o consumo de carnes, em especial a carne-de-sol e os pratos feitos com raízes. A culinária das comemorações juninas também é típica do interior. Azeite de dendê, mandioca, leite de coco, gengibre, milho, graviola, camarão e caranguejo são os ingredientes mais comuns. Entre os pratos mais consumidos estão acarajé, vatapá, caranguejada, buchada, paçoca, tapioca, sarapatel, cuscuz e cocada . www.bellavitoria.com.br
Gastronomia
A influência culinária na Região Centro-Oeste está apoiada na pecuária, uma das principais atividades econômicas do território, daí a grande preferência do paladar local por carnes bovina, caprina e suína. Os ciclos de imigração também trouxeram um pouco da culinária africana, portuguesa, italiana e síria. Já a presença indígena liderou a preferência por raízes. Ao norte do Estado, a proximidade com o Pará refletiu diretamente no preparo de alguns pratos, principalmente os feitos com carne-de-sol e pequi. O Mato Grosso do Sul sofreu ainda forte influência da culinária latino-americana, em especial nos ensopados de peixe. A diversidade de fauna pantaneira, carnes exóticas e peixes típicos – pacu, pintado e dourado – fazem parte do cardápio local. Os principais ingredientes do Centro-Oeste são pequi, mandioca, carne seca, erva-mate e milho. Os pratos mais comuns são arroz com pequi, picadinho com quiabo, sopa paraguaia, empadão goiano, caldo de piranha e vaca atolada. Sudeste Até o século XIX, a cozinha do www.bellavitoria.com.br
Sudeste era essencialmente influenciada pelas origens portuguesa, indígena e africana. Alimentos simples como raízes, grãos, carnes e vegetais foram disseminados por todo o território o que fez com que a gastronomia de cada Estado se tornasse bastante similar em ingredientes e no preparo dos alimentos. A exceção fica por conta da culinária capixaba que, por conta da proximidade com o Nordeste e grande área litorânea, tem forte presença de peixes e frutos do mar nos pratos do dia a dia. Após a chegada de imigrantes japoneses, libaneses, sírios, italianos e espanhóis, a diversidade gastronômica, sobretudo em São Paulo, aumentou. No Estado, a culinária internacional mais integrada com a culinária típica paulista é a italiana. Os ingredientes mais usados são arroz, feijão, carnes, ovos, massas, palmito, mandioca, banana, batata e polvilho. As receitas mais pedidas nas mesas são tutu de feijão, virado à paulista, moqueca capixaba, feijoada, picadinho paulista e pão de queijo. Por fim, na Região Sul, a mistura étnica resultou em uma culinária completamente diferente do resto do país. A presença das cozinhas
italiana e alemã, além da portuguesa e espanhola são fortes. O churrasco, principal prato do Rio Grande do Sul, resultou de um fato histórico. Para catequizar os índios da região na época da colonização, os padres jesuítas introduziram a criação de gado e deixaram o rebanho sob a responsabilidade dos nativos. Com a chegada dos tropeiros paulistas e mineiros, que escravizaram os índios, o gado permaneceu solto pelos campos e se espalhou pelo sul do território, uma vez que não havia predadores. Daí a abundância de pastos e a tradição do churrasco gaúcho. Com a chegada dos italianos, as massas, a polenta e o frango foram integrados ao hábito alimentar regional. Já a influência alemã ficou restrita às colônias no interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Paraná, apesar da forte influência italiana, conta com presença significativa da culinária indígena, principalmente raízes e grãos. Carne bovina e ovina, farinha de milho e erva-mate despontam como os ingredientes mais usados na região que tem como pratos prediletos: barreado, churrasco, galeto, sopa de capeletti, arroz carreteiro e sopa catarinense. Revista Bella Vitória
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Bellas Receitas
AS SOPAS Com a aproximação do inverno é comum pensar que tempo frio é sinônimo de um chocolate quente ou um prato mais calórico, no entanto, a estação não significa, de forma alguma, alguns quilos extras e a briga certeira com a balança. Práticas e saborosas, as sopas são ideais para o clima frio e para a manutenção da boa forma: quentinhas, leves e nutritivas. E a sopa tem história. Presente na alimentação humana desde que o homem pré-histórico encontrou um meio de aquecer a água para cozinhar alimentos, a sopa foi, provavelmente, a primeira comida elaborada e criativa da história da culinária, já que resulta da mistura de ingredientes praticamente infindáveis. Afinal, diz a lenda, que, havendo água, até de pedra se pode fazer uma sopa. Habitualmente, a sopa apresenta diversidade de alimentos fundamentais ao funcionamento do organismo,
normalmente de baixo valor energético e oferta elevada de teor de vitaminas, minerais, oligoelementos, antioxidantes, fibras e água. A ingestão regular de sopa é capaz de prevenir alguns problemas de saúde e acelerar o tratamento de doenças, uma vez que seus nutrientes ajudam a controlar os níveis de colesterol, contribuem também para uma absorção lenta e gradual de glicose, regulam os níveis de açúcar no sangue e favorecem o funcionamento intestinal. As sopas, além de apresentarem benefícios para saúde e possuírem um sabor incrível, são rápidas e práticas de serem elaboradas, podendo até mesmo serem congeladas e consumidas posteriormente. Pensando em tantos benefícios desenvolvemos uma receita incrível de sopa de mandioquinha com queijo branco para você se deliciar junto de quem gosta.
Receita: Sopa de mandioquinha com queijo branco Elaborado por: Andressa Azevedo Pacchioni e Francisca do Amaral Executado por: Kaliana Cavalcante da Silva
Ingredientes
Dicas da hora de comprar
• 2 litros de água • 1 quilo de mandioquinha
• 30 gramas de alho poró
• 200 gramas de queijo branco • 50 gramas de cebola picada
• 2 colheres de sopa manteiga
• 20 gramas de alho picado
Modo de preparo Em uma panela, refogue a cebola e o alho na manteiga. Adicione a mandioquinha e a água e deixe cozinhar até que ela fique macia. Bata no liquidificador a mandioquinha já cozida até obter um creme. Volte para a panela e adicione o queijo branco em cubos, o sal e a pimenta, aqueça até obter fervura.
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Desligue o fogo, adicione o alho poró e abafe por três minutos, utilizando a tampa da panela. Sirva! (Referencia: Nestlé Portugal. Disponível em: http://www.nestle. pt/SaboreiaaVida/Alimentacao/AlimentacaoDiaDia/BeneficiosdaSopa/Pages/Beneficio sdaSopa.aspx )
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MARISA CALGERANI A consultora de Seguro Saúde 24 horas à sua disposição
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Prestes a completar 20 anos atuando como corretora de seguro saúde, ou melhor como consultora de saúde, Marisa Calgerani, de Santo André, afirma não se ver em outra profissão e garante que “fazer o bem não importe a quem” é o que mais a realiza como ser humano. Trabalhando mais de 14 horas por dia, ela hoje se vê cuidando de mais de seis mil clientes, a maior parte de consumidores do ABC. “Me mantenho à disposição dos clientes 24 horas por dia.” Escorpiana e motociclista por hobby, ela conta em entrevista concedida à jornalista Luciana Sereno, como é sua relação com os clientes e com as diversas operadoras de saúde – ela trabalha com todas as atuantes no mercado -, analisa a saúde privada no Brasil e conta um pouco sobre suas outras paixões: o motociclismo, sua cachorrinha, a prática de esportes e a paixão por viajar. “Já ganhei mais de 15 viagens pelo resultado da minha atuação junto às operadoras parceiras. Sou realizada profissionalmente”, afirma a workaholic assumida. Revista Bellavitória: Conte para nossos leitores um pouco da sua trajetória. Como você entrou para a área de seguro saúde? Marisa Calgerani: Sou consultora de vendas na área de Seguro Saúde desde dezembro de 1998. Comecei meio que no susto, foi por meio do convite de um amigo para participar de um treinamento. Exatamente nesta época, o segmente de Seguro Saúde estava passando por mudanças históricas, era o início da vigência da Lei 9656\98. Um mês depois eu estava completamente apaixonada pelo meu trabalho. Apesar de parecer complicado e trabalhoso é importante ressaltar que para atender o cliente é primordial saber explicar a lei, as regras de cada operadora de saúde, além de saber como lidar com os contratos. Eu avalio que o bom profissional só consegue atuar neste mercado se reciclando constantemente porque as mudanças são diárias. Nunca tive dúvidas de estar na profissão certa. BV: O que especificamente te encantou? MC: O que mais me encanta é conhecer pessoas novas todos os dias e poder ajuda-las, conscientizá-las de que para viver no nosso país é fundamental que se tenha o seguro saúde. A cultura do brasileiro, de um modo geral, é só procurar o seguro saúde quando realmente está precisando, mas aos poucos tento conscientizar as pessoas de se assegurar antes da necessidade. O exemplo que sempre cito é referente ao seguro de auto: é necessário fazer o seguro antes do sinistro ocorrer, o mesmo deveria ser com a nossa saúde pois não somos avisados quando vamos adoecer ou sofrer um acidente. Hoje, o segmento de seguro saúde cresce cada vez mais, ano a ano, mas é claro, assim como em qualquer área, há muitos que se apresentam como profissionais e agem de forma errada. Por conta disso que quis investir em me especializar e estou em constante atualização com tudo o que há de novo
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no mercado e nos cuidados aos pacientes. BV: Como você busca este aperfeiçoamento contínuo? MC: Participo de seminários, simpósios, treinamentos, também faço cursos e frequento palestras que abordem assuntos relativos à saúde no Brasil. Busco informações com profissionais da área. Meu intuito é a cada vez mais me especializar no atendimento na área da saúde. Sou uma consultora de saúde e não uma vendedora porque vender planos de saúde qualquer um vende. BV: Qual seu diferencial? MC: Estar atenta às necessidades de cada cliente que me procura, compreender a demanda e buscar a melhor alternativa para atendê-lo com qualidade e garantindo sua satisfação. Ao atender o cliente, busco fazer junto a ele e à sua família um levantamento de todas as informações possíveis, verifico primeiramente onde o cliente reside, quais os hospitais, clínicas e laboratórios de sua preferência, analiso também se está vindo de outra operadora de saúde e qual será a melhor opção para reduzirmos as suas carências . Eu busco entrar no dia a dia e na vida de cada um dos meus clientes antes de simplesmente “empurrar” qualquer produto com o risco de não lhe satisfazer, como por aí, em geral. BV: Podemos afirmar então que você busca oferecer um atendimento especializado e individualizado? MC: Sim. Me esforço e empenho para isso. Primeiro estudo as necessidades e particularidades do contratante para depois desenhar um plano e oferecer o produto que considero ideal para cada caso. BV: E essa sua metodologia de trabalho acontece tanto junto aos clientes físicos quanto jurídicos? MC: Sim, atuo sempre com honestidade e clareza em qualquer situação. No caso de contratos coorporativos, minha primeira tarefa é conhecer a empresa, entender sua relação com o quadro de funcionários, para só então depois oferecer uma proposta de contrato. Não vejo razão pela qual alguns profissionais da área tentam forçar, principalmente em contratos coorporativos, propostas que fogem à realidade da empresa, seja naquele momento específico ou ao histórico do negócio. BV: Você acredita que a Lei 9656/98 foi um marco na trajetória das operadoras de saúde? MC: Sem dúvida, foi sim. Antes as operadoras atuavam numa terra sem lei. Grandes seguradoras reajustavam os contratos em vigor da forma como queriam. Tudo era motivo para aumentar e aplicando percentuais altíssimos. Com a entrada em vigor da lei em 1998, as operadoras estão amarradas às determinações da ANS (Agência Nacional de Saúde), e ainda dependem da avaliação dos custos reais da empresa. No entanto, como tudo na vida, há sempre um lado positivo e um lado negativo. Muitas operadoras como a própria Sul América, Bradesco, Amil, GNDI, entre outras, deixaram de comercializar os contratos para
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pessoas físicas por conta das novas regras. Elas, hoje, só firmam contratos empresariais. BV: Por que essa decisão das grandes seguradoras? MC: Por conta da lei. Os reajustes firmados em contratos empresarias estão diretamente ligados aos sinistros registrados, ou seja, acontecem a medida que o paciente utiliza o plano. Já os planos pessoa física funcionam diferente, o paciente pode utilizar muito ou jamais ter pisado em qualquer unidade da rede, o reajuste terá o mesmo percentual em ambas as situações. BV: No caso dos planos de saúde não existe o benefício do bônus na renovação por não utilização dos serviços no decorrer da vigência do contrato? MC: Não. Se a pessoa fez o plano, pagou e não utilizou durante a vigência, nada muda na renovação. Mas a recomendação sempre é que a pessoa passe ao menos pelo check up anual, até porque se trata de uma prevenção essencial à saúde do ser humano, tenha ele a idade que for. Eu costumo dar o seguinte exemplo aos meus clientes: a pessoa paga R$ 200 ao mês, em um ano somou R$ 2.400, em uma emergência que precise de um dia de internação, o custo do serviço já supera o investimento de um ano inteiro. Acontece que o brasileiro não faz essa avaliação. É aquela história de que a gente sempre acha que dor de barriga só dá no vizinho. Essa cultura precisa ser mudada. Qualquer um de nós está segundo a segundo sob risco. BV: É por conta desse perfil do brasileiro que existe a carência nos planos de saúde? MC: Claro. É comum e normal entre a população do nosso país correr atrás apenas quando a emergência acontece. São poucos ainda que tem a cultura da prevenção. Infelizmente aqui no Brasil o carro tem mais importância do que a própria vida. A pessoa fica sem plano de saúde, mas o seguro do carro o cliente não deixa de fazer. O mais comum, como citamos anteriormente, é sempre o cliente procurar o seguro saúde quando descobre uma gestação ou após ter acontecido algo com a sua saúde. Por este motivo que as operadoras se resguardam em seus contratos por meio das carências. Vale a ressalva de que em planos pessoa física, alguns contratos dão ao cliente a liberdade de parar de pagar pelo plano, cancelando formalmente o contrato a qualquer momento . BV: Mas a procura por aderir a seguros de saúde tem diminuído? Pessoas tem suspendido os contratos? MC: Não, não. A procura tem até registrado alta, apesar de haver uma parcela que migrou de planos mais caros de operadoras maiores para outras, com o intuito de reduzir custos diante da situação econômica pela qual o país está passando. A procura é grande, mas também é comum as pessoas aderirem ao plano, usarem e pararem de pagar na primeira dificuldade. Quando precisa novamente acaba tendo que cumprir todas as carências mais uma vez. Infelizmente isto força à necessidade das carências e é claro que isso não acontece com 100% dos
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clientes, mas o índice bate os 60%. BV: Nossa. Mas trata-se de um percentual alto? MC: Sim. Eu tenho um grupo de clientes que não consegue dormir se não estiver com o pagamento do plano de saúde em dia. Existe um percentual bem consciente, mas, infelizmente, essa cultura de só correr quando a situação complica ainda é maioria no Brasil. BV: E qual o mecanismo que você põe em prática para tentar conscientizar as pessoas sobre isso? Para fazer com que vejam a importância e necessidade de manter o seguro saúde? MC: Realmente é na visita que faço na casa do cliente ou na empresa, conversando olho no olho que explico e exemplifico tudo que vivencio. Procuro explicar que é importante aderir ao plano antes de acontecer uma emergência, antes de precisar. A doença e os acidentes não mandam aviso de que estão chegando. Utilizo uma linguagem didática e simples. Explico aos clientes como cada contrato funciona, o mecanismo das carências, dependendo do caso e do serviço buscado. Minhas visitas duram o tempo que for necessário até porque preciso fazer com que entendam que os riscos estão aí no dia a dia. Você pode sair para um passeio, para se divertir, sofrer uma queda e precisar de uma cirurgia. E ai? Se estivesse segurado, teria cobertura de todas as etapas do atendimento. BV: Qual a maior dificuldade que você enfrenta hoje trabalhando na área da saúde? MC: Primeiramente a questão das carências. As pessoas me procuram querendo liberar uma cirurgia para o dia seguinte, questionam sobre exames de grande complexidade, consultas de emergência, enfim, sempre querem para ontem o que deveria ter se assegurado com antecedência. Imagine se as operadoras não tivessem carência.... todas já teriam falido! BV: Você trabalha com todas as operadoras de saúde? MC: Sim. Trabalho com todas as operadoras que atuam no mercado: Amil, Porto Seguro, Bradesco , Sul América, Prevident, Grupo NotreDame Intermédica, Santa Helena, Next Saúde , Qualicorp, Santa Casa Mauá , Trasmontano, UniHosp , Sompo e até plano para pets da Health For Pet. BV: E qual a que tem a maior fatia do mercado? MC: Olha, apesar de trabalhar em todo o ABC, São Paulo, Baixada Santista e Interior, o escritório que atuo, hoje, está em Mauá, então a escolha maior pelos clientes acaba sendo pelo Grupo Amil, Next, Santa Helena, Santa Casa de Mauá e Unihosp. Porém, já nos planos empresariais, temos comercializado o Grupo GNDI e Santa Helena. Por conta do mercado que estamos vivendo nos dias atuais dificilmente grandes empresas tem optado por operadoras com custos maiores. Até porque há casos de empresas que são obrigadas a custear 100% do seguro saúde do quadro de funcionários e outras nas quais o empregado acaba arcando com 50%, além de situações em que funcionário arca com todo o custo. Cada caso é
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um caso. BV: E essa questão do reajuste aplicado de acordo com a faixa etária, principalmente quando nos referimos aos idosos que sofrem bastante com isso. Como está? MC: Sim. Existe sim um degrau de faixa etária, os aumentos acontecem de acordo as mudanças de idade que são: 19, 24, 29, 34, 39, 44, 49, 54 e a última 59. Após o paciente completar 59 anos está determinado, pela ANS, que não se aplica mais o reajuste pela idade, só o anual – um reajuste também considerado muito alto. Mas tudo isso é bem especificado no contrato, então, a pessoa adquiri consciente. Por quê isso? Pelo simples fato de que a probabilidade de uso é maior depois dos 59 anos e as operadoras trabalham com base neste risco de utilização. Mas é claro que pode acontecer de um recém-nascido utilizar mais os serviços do que um idoso. BV: A ANS cumpre seu papel? MC: Sim, tanto que já tive clientes que recorreram ao 0800 da agência para fazer denúncias de demora de determinado procedimento. Eu mesma os oriento a buscar a ANS nos casos em que a central de atendimento da operadora tem um atendimento moroso. Já tivemos casos em que operadoras foram multadas por não cumprirem regras contratuais. O consumidor não está mais calado. Vai atrás dos seus direitos. BV: Marisa, no caso de eu contratar um plano de saúde por seu intermédio, eu posso contar com você durante os 12 meses do ano? Como é sua relação com seus clientes? MC: Por eu atuar como consultora e não apenas como vendedora, quando eu finalizo o preenchimento do contrato, sempre parabenizo o cliente e digo: “a partir de hoje sou sua corretora”. Digo olhando nos olhos dele. Tenho clientes de mais de 20 anos que me procuram até hoje, mesmo que para consultar se devem alterar o plano ou mudar de operadora. Esse é meu papel. Não basta vender, o que quero é deixar todos a par da situação atual do mercado. Meu trabalho de consultoria em saúde é eterno. Ele terá meu apoio e atendimento enquanto estiver com o contrato em vigência. Vou ajudar no que for necessário. Acho que este é o diferencial para quem quer se manter no mercado. Outro fator importante é o fato do corretor ter o seu registro junto ao Susep, não é fácil hoje em dia ter esta credencial, mas, com certeza traz muita credibilidade para o cliente. Alguns vendedores de rua prometem o impossível, vendem e somem. Portanto, esse trabalho que realizo de consultoria é a forma de fidelizar os clientes. Por isso me procuram até hoje. BV:Você participa de uma equipe de quantas pessoas? MC: Somos uma equipe de 25 profissionais que atuam pela corretora MK Representações, que tem a sua base em 17
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Santo André. Cada consultor atua em um local diferente. Faço parte desta família há muitos anos. Somos liderados pela proprietária e empresária Rosana de Sousa Reis, aliás, minha grande amiga. O sucesso da corretora não é por acaso, possuímos também uma equipe administrativa excelente. Particularmente tenho uma assistente de vendas, a Sara, que oferece todo apoio administrativo para os meus clientes no momento em que estou em visitas. É extremamente importante o cliente ter esse apoio mesmo quando estou ausente. BV: E o que tem de novidade no segmento para os próximos tempos? MC: O que tem ocorrido muito no nosso mercado de seguro saúde é a aquisição de operadoras por outras operadoras maiores. A Santa Helena e a Next, por exemplo, estão agora sob administração da Amil. A Amil realizou várias aquisições nos últimos anos. Existem rumores de que ainda pode comprar o Grupo NotreDame Intermédica, mas, enfim, temos que aguardar. O que não gostaríamos é que virasse um monopólio porque precisamos de mais operadoras no mercado para termos barganha de preço. BV: O que você fazia antes de entrar para a área da saúde e ter este despertar para o atendimento humanizado? MC: Sou formada em Administração de Empresas e trabalhei em alguns empresas na área administrativa, mas a rotina de um escritório não é meu perfil. Ficamos engessados em uma rotina maçante. Quando comecei na área da saúde o que mais me motivou foi o fato de a cada dia ter a oportunidade de conhecer pessoas e famílias diferentes. A cada dia estou em um lugar diferente, acabo me envolvendo com as suas histórias. BV: Você já tem clientes que pode chamar de amigos? MC: Na realidade eu costumo dizer que não conquisto clientes, mas sim, amigos. Alguns me convidam para jantar em suas casas, outros para o aniversário dos filhos que fiz o plano de saúde quando nasceram. É gratificante ter esse reconhecimento pelo cliente. Lembro de uma história que a cliente agendou a visita comigo as 8h30, quando cheguei ela tinha feito uma mesa de café da manhã maravilhosa, estava me aguardando para tomar café antes de começarmos a conversar referente ao plano de saúde. É claro que a visita demorou mais de duas horas. BV: Você não tem nenhuma dificuldade no relacionamento com o público? MC: Não. Para o trabalho não sou tímida. Adoro conversar, explicar, bater papo mesmo, conhecer novas histórias. Chego na casa do cliente pedindo café. Faço questão de ter esse contato pessoal com o paciente. Não transfiro essa tarefa para ninguém. BV: Hoje você tem quantas vidas em
suas mãos, sob seus cuidados? MC: Passa de seis mil vidas, ou seis mil amigos. Sou escorpiana, tenho o perfil de querer ajudar todo mundo, cuido dos meus clientes como se fossem da minha família. E o impressionante é que, às vezes, você quer ajudar e a pessoa até acha estranho. Penso que a vida é um espelho, o ser humano é um mistério e lidar com pessoas, entendê-las é maravilhoso. BV: Conta algo curioso destes 20 anos de carreira? MC: Olha, tem muitas histórias marcantes, mas foi gratificante quando uma cliente ligou ainda da maternidade pedindo para eu ir conhecer o bebê que havia acaba do nasce e já levar o contrato para assinar o seguro saúde do filho. Assim como já visitei clientes na véspera de Natal, faltavam poucas horas para a meia noite. E a história mais marcante foi realizar uma visita em uma comunidade de São Paulo e ter que pedir autorização para o traficante para subir até o local onde o cliente morava. BV: E como você administra toda essa gana profissional, as rodinhas nos pés, com sua vida pessoal? MC: Como sou apaixonada pelo que faço, minha vida pessoal e social fica concentrada mais aos domingos. O dia tem 24 horas e procuro administrar muito bem o meu tempo entre trabalhar, me cuidar, praticar esporte. Sou divorciada, após um casamento de dez anos, e não tenho filhos, mas tenho uma bebê de quatro patas, a Belinha, minha companhia que fica na creche enquanto trabalho. Durmo com o celular ligado, ao lado da cama, pois muitas vezes o cliente precisa de uma orientação à noite ou de madrugada. Já houve alguns casos de o cliente estar no hospital e precisar de uma orientação. É meu papel estar pronta para atendê-lo. E nestes horários inusitados me sinto um pouco enfermaria de plantão sem formação. Procuro estar à disposição e faço questão de que todos saibam que podem contar comigo. BV: E o que a Marisa gosta de fazer quando está fora da loucura do dia a dia junto às operadoras e clientes? MC: Gosto de praticar esporte, caminhar no parque, correr, me exercitar na academia. Temos que cuidar da saúde. Aos domingos também gosto de andar de moto, ajuda muito a relaxar. Assim estou cuidando da alma e do corpo. Cinema também é um programa que adora fazer. Estar com a família no almoço de domingo também é muito importante para mim. A diversão no domingo é essencial para voltamos revigorados para novas batalhas. Contato: Marisa Calgerani (11) 9.9195-9199 (24 horas) (11) 2818-2445 (Escritóriol)
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Personalidade
DO ABC PARA O MUNDO Cris Mota: a andreense primeira mulher campeão do reality Hell’s Kitchen Campeã da quarta edição do reality show Hell’s Kitchen, transmitido pelo SBT, a andreense Cris Mota mantém seu foco nos estudos e aperfeiçoamentos e afirma que, apesar da repercussão e projeção na sua carreira obtida com o programa, atualmente, sua atenção está voltada em uma nova fase. Bella Vitória: Como você avalia o setor gastronômico do ABC? Cris Mota: A região é carente do segmento, principalmente Santo An18
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dré. Sou andreense e apesar de estar morando em São Paulo eu penso que faltam opções aos consumidores e oportunidades aos profissionais da área. A gastronomia é cultura e a análise que eu faço, com uma visão mais ampla, é que a região ainda tem uma questão provinciana que impede um crescimento do setor. E o que me impressiona é que tem muitos profissionais bons com berço no ABC e não apenas os que acabaram se destacando em programas da TV como o Ar-
thur Sauer que ganhou a primeira edição do Hell’s Kitchen, o Felipe Santos que ganhou a segunda e hoje mora no Rio de Janeiro, eu que venci a quarta edição, a primeira mulher a vencer o programa. E não só isso, outro exemplo é o Bruno Wolf que é de Santo André, se destacou muito no BBQ Brasil e que tem uma bagagem enorme, morou e estudou fora. Temos ainda o Diego Lozano que, na minha opinião, é o melhor confeiteiro do mundo e acabou montando a escola dele em www.bellavitoria.com.br
São Paulo e não aqui no ABC. Acho que falta valorização por parte das administrações, da iniciativa privada e dos estabelecimentos. BV: Você acha que a região não tem espaço para profissionais desta categoria? CM: Não sei. Vejo que falta estímulo de todas as partes quanto ao desenvolvimento cultural e turístico do ABC, além da questão cultural da população da região. Seria necessário um projeto que reunisse tudo e não apenas os profissionais com projeção midiática porque tem muita gente boa na área aqui no ABC. Penso que o ideal era fomentar ações e eventos para trazer a gastronomia para o ABC. A gama de pessoas boas mereceria ações que estimulassem o crescimento e desenvolvimento do setor. Sinto falta de a região aproveitar essa fase dos realities na área e olhar melhor para a profissão. BV: Até porque trata-se de um nicho voltado à economia que vale a pena investir né? CM: Sem dúvida. O ABC está colado na Capital e lá a gama de opções é extremamente ampla. Conheço muita gente daqui que acaba indo para São Paulo porque aqui não consegue crescer profissionalmente. Mas é algo que precisaria ser trabalhado aos poucos exatamente por conta da questão cultural. E todos nós que somos daqui estamos à disposição para ajudar e fomentar a gastronomia. Fico chateada em ver a região perder oportunidades. Por exemplo, eu venci o programa e, de imediato, fui procurada por pessoas e estabelecimentos que jamais imaginei. Nenhum deles daqui do ABC, mas recebi convites do Exterior. BV: Mas eles queriam te contratar como chef? CM: Sim. Outros me procuraram para eventos e palestras. BV: O que você faz atualmente? CM: Estou mais focada em eventos porque não posso ficar engessada. Há vários programas na TV, palestras, dou aula em faculdade, tenho minha pós para concluir. A agenda é cheia. Preciso manter a mobilidade para aproveitar esse momento porque uma hora ele acaba. E, queira ou não, acredito que esse boom na minha vida, após ganhar, tem muito a ver com o fato de eu ser a primeira mulher a levar o prêmio. BV: Você acha que o fato de esta edição ter sido comandado por uma chef 19
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mulher favoreceu sua vitória? CM: Sabe que muita gente me pergunta isso mas eu acho que não. Foram 53 mil inscritos. BV: O que você acha que te levou a vencer? CM: Sendo muito sincera, quando entramos no confinamento, todos estávamos em pé de igualdade, sem exceção. Todos tínhamos a mesma oportunidade e condições. Quem analisa o programa desde o início, vai ver que meu aproveitamento, incluindo criação, foi de 70% com um percentual mínimo de erros, principal motivo das eliminações. Me coloquei numa posição em que me mantive muito disciplinada. Foram quase 40 dias de confinamento. No final eu estava esgotada, imunidade baixa, com muita saudade de casa, da família e amigos. BV: Toda a apreensão e mais a disputa não deve ser fácil mesmo, não é? CM: Eles tiram tudo. Você fica mesmo fora de qualquer contato. Minha vantagem é que eu, na vida e na profissão, sou extremamente focada. Falo pouco e atuo com precisão. Lá, as câmeras não me inibiram. O que me esgotou mesmo não foi brigar pelo título, cozinhar dia a dia, mas o confinamento mesmo. Mas meu rendimento no cozinhar e fazer ficou evidente no decorrer do programa. Por exemplo, eu emplaquei cinco pratos de criação. Foram 15 episódios. Com a final eu emplaquei 11 pratos. BV: E o convício com a Chef Dahoui? CM: Ela tem um lado humano bárbaro, mas é bem severa. Apenas com o olhar ela te mata. Basta um levantar da sobrancelha. O olhar dela é forte. BV: Em algum momento você achou que seria a campeã? CM: Achei já mais para o final. Na decisão mesmo cheguei a sentir medo porque tinha a questão política: era o Maílson, que é negro e ainda nenhum negro ganhou o programa e do outro lado uma mulher, que também nunca havia levado o título e ainda por cima gay. Eram dois pesos que brigam na questão da audiência. Mas pelo histórico de cada um de nós no programa e pelo resultado das atuações da final com o nível dos jurados convidados.... Criei nove pratos minuciosamente. Fiz um trabalho impecável com pratos lindos mesmo. Creio que o contexto geral levaria o SBT a perder credibilidade em um resultado diferente. BV: O que mudou na sua vida após
o programa? CM: Agora sou mais conhecida (risos), mas o que mais mudou não foi a questão profissional, apesar de eu ter aprendido muito como trabalhar a tolerância, principalmente por conta da questão de conviver de forma meio obrigada com pessoas que não tinham nada a ver comigo, mas eu acho que o que mais mudou foi o valor que eu percebi que as pessoas têm na minha vida. Isso por ter ficado tanto tempo longe das pessoas que eu gosto. BV: E o machismo? CM: Isso é inegável. Eu não tenho papas na língua mesmo. Existe porque o papel de destaque na cozinha sempre é do homem. A mulher sempre é vista como frágil e acabará limpando o chão. Na minha opinião, a única coisa capaz de combater o machismo é o conhecimento por isso eu estudo tanto. Na cozinha você precisa mostrar a capacidade o tempo todo. É assim desde que eu comecei a estudar e atuar na área. BV: Por que? CM: Quando resolvi que queria entrar para a área, busquei um curso em São Pedro. Consegui a bolsa e em troca de estudar oito horas por dia e estagiar no Grand Hotel, rodando turno de 6x1, recebi alojamento e três refeições por dia. Ha, tinha R$ 80 de ajuda de custo por mês. Isso antes da faculdade. Fiz tudo desde o começo, aprendendo bases de cozinha como cortar legumes e lavar câmera fria. Ali já ficavam analisando se eu iria aguentar. Eu descarregava os caminhões que chegavam com hortifrútis. Faltando um mês eu me machuquei, tive que voltar de emergência para Santo André. Fiquei um mês internada, operei e tenho quatro pinos na lombar além de não sentir uma das pernas. Nessa, perdi exatamente a ida para a cozinha quente. Quando me recuperei voltei correndo lá para retomar o curso, acredite, tive que começar tudo de novo. Ai virou questão de honra e eu consegui o certificado. Isso é superação! BV: E depois? CM: Eles acabaram me contratando e depois eu voltei para fazer faculdade. Mas era muito caro então fui de novo atrás de conseguir bolsa e a ajuda do Fies para entrar na Hotec. Daí foi me jogar nos restaurantes fazendo o serviço que havia para fazer, desde lavar louça. Mas sempre sendo avaliada. E queira ou não eu enfrento dois tipos de pré-conceitos: ser mulher e ser gay. www.bellavitoria.com.br
Comportamento
ZONA DE CONFORTO: Saia já daí! Impossível negar que estar confortável é objetivo de todos, mas que é um grande risco não há como negar. Muitas vezes acreditamos que o destino, a sorte ou o azar, são os responsáveis pelo que nos acontece. Mas a verdade é que temos que aprender que somos responsáveis pelo nosso destino, que podemos mudá-lo, que podemos viver com liberdade e escolher entre as diferentes oportunidades que a vida nos oferece. De acordo com psicólogos ouvidos pela Revista BellaVitória o que acontece é que, em muitas ocasiões, as pessoas têm medo, chegam a sentir vertigem ao pensar em mudar o dia a dia. É a hora de sair da zona de conforto e deixar de ficar agarrado ao ditado popular: “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”. Afinal, aqui cabe a pergunta: por que se agarrar a um único pássaro? Os especialistas apontam três zonas de aprendizagem necessária aos seres humanos. A primeira delas é a chamada Zona de Conforto, quando a pessoa não sente medo. Tudo é inferior aos seus conhecimentos sobre a vida e sobre como viver, sendo fácil e cômodo. Nada assusta. Já a Zona de Aprendizagem, segundo os psicólogos, é a situação em que, aos poucos, o indivíduo passa a ter experiências com as quais começa a lidar e suportar
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mudanças. São os chamados pequenos desafios que a vida coloca diante das pessoas e que elas conseguem superar. Por fim existe a chamada Zona do Pânico que traz com ela o medo, a desconfiança, o risco, a incerteza e um certo sinal de perigo. Seja a chegada de um novo amor, que apesar de encher de alegria assusta por ser um gatilho para que se saia da zona de conforto. Todos sabemos que, de fato, o novo assusta. Outro exemplo é uma oportunidade nova na carreira. Quem está 100% tranquilo ao optar em trocar o certo pelo, até então, duvidoso? Os especialistas afirmam que o “mau” da Zona de Conforto é levar, futuramente, a pessoa aos questionamentos do “e se” que, na maioria das vezes, fere o interior humano. Por conta disso, eles alertam sobre a necessidade de sair desta zona e aproveitar a vida que há por trás dela. Como sair da Zona de Conforto? O primeiro passo é aprender a desaprender respostas rápidas, enfrentando-se e arriscando-se. Assim então, a pessoa se permite aprender que os fracassos desanimam, mas são verdadeiras inspirações para aprendizagem e crescimento. Por fim, a dica é sentir prazer ao lutar pelos próprios sonhos com passos e decisões cada vez maiores.
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Esporte
NAS ÁGUAS A história da ‘Vela’
Antes de ser contada a história da Vela, é importante trazer uma curiosidade quanto à nomenclatura correta utilizada atualmente para esse esporte. É Vela ou Iatismo? Na verdade, qualquer um dos dois está correto, no entanto, de acordo com o livro ‘O que é vela’, a International Yacht Racing Union (IYRU) alterou o seu nome para International Sailing Federation (ISAF). O objetivo desta mudança foi a de afastar certo ar elitista que rondava a entidade. Assim, o Comitê Olímpico Internacional passou a valorizar termos como vela e velejar, substituindo os conceitos de iate e iatismo. Feito o registro quanto à nomenclatura correta desse esporte, a vela surgiu nos primórdios da humanidade. Inicialmente, as primeiras embarcações eram construídas com troncos cavados e unidos, formando balsas com peles de animais, estendidos ao vento em rústicos mastros. Para a navegação, essas embarcações primitivas dependiam da existência e da direção do vento. Ainda segundo o livro ‘O que é vela’, com o início da fase histórica conhecida como período das navegações, o processo de construção de novas embarcações intensificou-se e a navegação adquiriu um caráter mais comercial. O uso de embarcações era extremamente importante. Países como Holanda, Portugal e Espanha já eram uma potência marítima com colônias nas Américas e na África. Com o passar dos anos, devido a necessidade de transportar mercadorias com mais velocidade, novas embarcações foram criadas. Como esporte, a vela surgiu na Holanda no século XVIII. Carlos II, então na época rei da Inglaterra, encontrava-se exilado naquela região e teve a oportunidade de aprender tudo sobre como velejar. Foi então que em 1610, quando retornou à Inglaterra, ganhou um iate da Companhia das Índias, cujo nome era Mary, que acabou virando modelo de embarcação para os construtores britânicos. A primeira regata aconteceu em 1661, no Rio Tâmisa, cujo percurso foi entre Greenwich e Gravesend. A disputa foi entre o Rei Carlos II e o seu irmão, o Duque de York. O vencedor da prova foi Carlos II. Em 1720 foi fundado na Irlanda o primeiro clube exclusivo de vela e que é considerado o mais antigo do mundo: o Royal Cork
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Yacht Club. Vinte e nove anos depois, o clube participou da disputa chamada Taça de Prata, oferecida pelo príncipe Jorge, posteriormente Rei Jorge III, que tinha como percurso Greenwich e Norte. Já em 1775 foi criado na Inglaterra o primeiro clube de regatas a vela, o Cumberland Fleet ou Cumberland Sailling, que em 1820 mudou o nome para Royal Yacht Club. No mundo A Vela, de acordo com o livro “Tubino do esporte”, expandiu-se pelo mundo no ano de 1844, na cidade de Nova Iorque, quando foi criado o New York Yacht Club, clube que foi determinante para o desenvolvimento da vela no país. Em 1845, o clube realizou a primeira regata americana com a participação de nove embarcações a vela. Seis anos mais tarde aconteceu a primeira regata internacional, batizada Copa de 100 Guinéus. A competição ocorreu após o Royal Thames Yacht Club, da Inglaterra, propor um desafio ao New York Yacht Club, dos Estados Unidos. A disputa foi no torno da ilha Wight, cuja distância era próxima a 100 quilômetros. Mesmo favoritos, os britânicos foram surpreendidos e a embarcação América, dos Estados Unidos, comandada por John Cox Stevens foi a vencedora. A competição ficou conhecida como America’s Cup, considerada a mais antiga do mundo e disputada até hoje. Como esporte olímpico, a vela estreou em 1900, nos Jogos Olímpicos de Paris, na França, sendo disputada em Meulan. Porém, foi apenas nas edições de 1920, na Bélgica e 1936, na Alemanha, que a programação da vela começou a ser aprimorada. As regatas foram muito disputadas com larga superioridade de escandinavos, ingleses e norte-americanos nos resultados. Devido a Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1937, os Jogos Olímpicos foram suspensos e retornaram somente em 1948, nas Olimpíadas de Londres, na Inglaterra. E foi justamente em 1948 que surgia o primeiro grande nome e um dos maiores personagens da vela de todos os tempos. O dinamarquês Paul Elvström, competidor da classe finn, conquistou sua primeira medalha de ouro justamente nos Jogos de Londres. Nas três edições seguintes, Paul conquistou mais três ouros tornando-se, em 1960, nos Jogos Olímpicos de Roma, na Itália, tetracampeão olímpico de sua classe.
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A PREFEITURA ESTÁ MOSTRANDO QUE DÁ PRA FAZER.
E FAZER DO JEITO CERTO.
Saúde
CONCENTRAÇÃO Conheça os efeitos da tecnologia no cérebro Não é novidade que o uso das tecnologias está causando prejuízos à nossa capacidade de memorizar e nos concentrar. O que um grupo de pesquisadores ingleses descobriu agora é que quando nós usamos o GPS para nos locomover, é como se “desligássemos” algumas áreas do cérebro. A pesquisa, publicada na revista científica Nature, mostra que quando os voluntários do teste navegavam pela cidade sem a ajuda do dispositivo eletrônico, mantinham um número muito maior de funções cerebrais. Eram registrados picos de atividades quando eles entravam em novas ruas ou se deparavam com várias opções de trajetos. “Quando fazemos as mesmas coisas com frequência ou, neste caso, usamos sempre o GPS para nos locomover, o cérebro entra no piloto automático porque conhecemos a atividade e ativamos circuitos já existentes”, comenta Geomacel Carvalho, especialista em ginástica para o cérebro do Método Supera. Ele explica ainda que os prejuízos causados ao cérebro pela tecnologia vão muito além do GPS. “Nós vivemos um fenômeno que podemos chamar de efeito Google, em que temos dificuldades para reter informações na memória, uma vez que elas estão a um clique de distância no celular.” Embora a praticidade seja incontestável, na escola, os alunos recorrem cada vez menos à biblioteca para os estudos, no ambiente de trabalho, os profissionais podem se ver perdidos para tomar decisões sem acesso à internet. Além disso, segundo Tony Schwartz, especialista em produtividade e autor do livro “The way we’re working isn’t working”, a maioria de nós não consegue administrar de maneira eficaz a sobrecarga de informações com as quais somos bombardeados a todo instante. Porém, considerando que este é um caminho sem volta, para driblar os efeitos negativos da tecnologia, precisamos exercitar o cérebro, ou seja, tirá-lo da zona de conforto com atividades que promovam novidade, variedade e desafio crescentes. No Brasil, existe um curso dedicado ao desenvolvimento do cérebro, o Método Supera, que hoje mantem 200 unidades espalhadas por todos os estados do país. Para exercitar a mente, são usadas ferramentas como o ábaco, jogos de tabuleiro, jogos
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virtuais, dinâmicas em grupo, apostilas com exercícios exclusivos e as neuróbicas (uma espécie de atividade aeróbica para os neurônios). “O cérebro é como um músculo do corpo que precisa de exercícios para ficar mais forte, por meio de desafios com níveis de dificuldades cada vez maiores para que os resultados apareçam gradativamente”, explica Geomacel. As neuróbicas podem ser praticadas em casa como escovar os dentes com a mão não dominante, comer de olhos fechados, fazer um trajeto diferente para o trabalho e contar os degraus de uma escada são atividades que estimulam o cérebro e o tiram da zona de conforto. O resultado desta prática é um cérebro mais ativo e turbinado, com mais concentração, memória, raciocínio, criatividade para todas as idades. “Pratico ginástica cerebral desde abril de 2016 e logo consegui perceber os resultados, principalmente em relação a concentração e a velocidade de raciocínio. Com isso, tive mais facilidade para interpretar as questões do vestibular e fiz a prova em menos tempo. Me saí tão bem que fui aprovado em medicina pela SAMP”, conta César Auladino Leite Filho, 16 anos, matriculado na rede Supera. Para equilibrar a falta de desafios da rotina padronizada que levamos, a ginástica cerebral é o caminho mais saudável e divertido. Os especialistas, por outro lado, afirmam ser necessário considerar também que o uso da internet faz com que as pessoas consigam lidar com um número maior de informações em menos tempo. Em duas abas abertas no navegador do computador, por exemplo, é possível se informar sobre os acontecimentos e simultaneamente conferir os compromissos para a semana. “Assim, o cérebro irá priorizar o mecanismo que dá acesso às informações, como a agenda, e o que chamamos de memória de curto prazo ficará livre para outros afazeres”, explica o especialista do Método Supera. A tecnologia ainda pode ser bem utilizada como ferramenta para ajudar a potencializar o cérebro. Desde que sejam praticados com equilíbrio, os jogos disponíveis para dispositivos móveis podem ser grandes aliados e melhorar habilidades como atenção, visão estratégica e visuo espacial. “
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Decoração
ERA DO BEM-ESTAR Ambientes com mais vida
As tendências em decoração de interiores para 2018 já começaram a despontar entre os especialistas da área. Na nova era, onde o bem-estar é o maior símbolo de status, cuidados com saúde e corpo prometem integrar a decoração e representar o estilo de vida de quem mora naquela casa. Mas você pode estar se perguntando como isso pode acontecer? Sim, trata-se de macrotendências em relação ao comportamento e estilo de vida que passam a refletir diretamente nos ambientes da casa. Por exemplo: bicicletas, skates, pranchas de surfe e circuitos funcionais à mostra, instalados nas paredes, refletem o desejo dos moradores em celebrar estas atividades. Também é na casa da gente que buscamos nos reconectar com nós mesmos e o design nos auxilia a encontrarmos válvulas de escape, por isso, os banheiros prometem se transformar em verdadeiros spas. A grande novidade está em transformar áreas mais privativas em ambientes maiores. A busca pela conexão, descanso e momentos sozinhos serão valorizados e os espaços deixam de ser divididos. Além disso, as varandas e espaços multifuncionais também devem ser mais valorizados, sem paredes, que misturam outdoor e indoor. De acordo com os especialistas, os espaços gourmets começam a desaparecer a partir do ano que vem. Uma das dicas é transformar a área em um home office, onde pode-se trabalhar com uma boa paisagem, claridade natural e ar fresco, favorecendo a celebração da sensação de vida ao ar livre e, assim, dando ainda mais qualidade de vida. Com o aumento da popularidade de aplicativos de aluguel de casas, como Airbnb, o mercado mostra o fortalecimento do fenô-
meno da casa aberta: o interesse crescente pela vida normal, real e uma abertura para transparência e honestidade traz a casa como protagonista novamente. Ainda de acordo com decoradores de interiores, a tendência é que cada vez mais as pessoas façam as coisas dentro de casa. Um almoço, um jantar, um encontro com amigos se torna muito comum. A ideia é ter entretenimento em casa. Convidar um chef de cozinha para fazer um jantar ou um sommelier para fazer uma degustação de vinhos já tem acontecido e isso deve se tornar um hábito comum. Sua casa passa a ser o próprio entretenimento junto aos amigos ou família. Assim, ao invés de ambientes perfeitos e planejados milimetricamente, a casa demonstra o estilo de vida e a personalidade daqueles que moram ali. Momentos, histórias e a sensação de aconchego são valorizados. Sua história Ter na decoração objetos que retratem sua história de vida, seja um móvel antigo com valor afetivo ou até um painel com álbum de fotos, faz com que quem entre na sua casa conheça um pouco daquilo que você é. Uma casa com filhos é também feita para os filhos. Agregue elementos que façam a criança se sentir parte da casa, como colocar um balanço na sala. Esqueça a perfeição da casa sempre arrumada, deixe ela ser e mostrar aquilo que você é no seu dia a dia. Afinal, nossa casa não tem que ser um cenário de novela.
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Curiosidades
AMETISTA Pedra da sabedoria e equilíbrio
De cor violeta, a pedra ametista simboliza a mudança de um estado de consciência normal, desperto, para um estado meditativo. Afasta a mente de padrões egocêntricos de pensamento, por isso é usada para aliviar tensões mentais. É considerada a pedra da sabedoria equilibrada e humilde. Ela ensina humildade, pois mostra a infinitude do que nos cerca e nos permite enxergar o quanto nossas preocupações cotidianas são pequenas. A forma mais antiga de utilização das pedras e cristais é colocando-as nos principais centros energéticos do corpo (conhecidos como chakras) para equilibrá-los. Para usar a ametista como aliada nos momentos de tensão, sugere-se a meditação. Para atenuar a ansiedade, vale também levar a pedra na bolsa ou deixar no ambiente de trabalho e pegá-la na mão nos momentos em que se busca a serenidade. A meditação A sugestão aqui é se deitar em posição confortável colocando a pedra sobre o chakra frontal, a testa, por período de 10 a 20 minutos, relaxando o corpo e respirando lenta e profundamente.
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Olhar detalhadamente a ametista por algum tempo, até ser capaz de fechar os olhos e vê-la em todos os seus detalhes é outra dica. Este trabalho garante relaxamento físico e mental. Aqui, continue respirando profundamente, deixando os pensamentos fluírem sem querer apagá-los ou detê-los. Ao alcançar um nível razoável de relaxamento, procure ver a ametista em pensamento. Então conte de um a sete e perceberá que ela vai crescendo dentro da sua visualização até ficar do tamanho de uma montanha. Assim que a pedra atingir esse tamanho, visualize-se em sua superfície e passe a explorá-la. Comece percorrendo-a por fora e se encontrar algum caminho explore-a por dentro também. Assim que estiver satisfeito com suas explorações, volte ao lugar onde começou e conte novamente de um a sete (mas desta vez visualizando-a diminuir até o tamanho normal). Respire profundamente algumas vezes e movimente-se delicadamente para voltar ao estado de alerta normal. Então abra os olhos. Escreva tudo o que viu, ouviu ou sentiu durante sua visualização. A recomendação é que esta mentalização seja realizada uma ou duas vezes na semana.
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Motors
DUAS RODAS ROYAL ENFIELD CHEGA AO BRASIL
A centenária fabricante de motos Royal Enfield começou sua operação no Brasil na última semana de abril, com a inauguração de uma loja em São Paulo. Os primeiros modelos da marca a chegarem, todos importados da Índia, são: Bullet, Classic e Continental GT. Especializada em motos com visual clássico, a empresa atua em uma cilindrada com poucas opções no Brasil: a de motores de 500 cc. A Honda é uma que tem participação com a sua família CB 500, mas são motos com design mais moderno. Até 2015, as motos da marca britânica eram vendidas por um importador local. Agora, a empresa controlada atualmente pela indiana Eicher Motors, começa a operar oficialmente no mercado brasileiro com uma subsidiária local, em plena crise nas vendas de motos, em geral. “Acreditamos muito no Brasil, sabemos que uma hora o
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mercado vai retomar”, afirma Arun Gopal. A loja foi aberta ao público no último dia 24, na região do Ibirapuera. No comando da concessionária estão os irmãos Raul Fernandes Jr. e Maurício Fernandes, que já trabalham com lojas de BMW e Triumph. Em um primeiro momento, as motos chegam ao Brasil importadas da Índia. “Por enquanto, não estamos planejando a produção no Brasil, vamos com cautela”, explica o diretor Arun. A Royal Enfield começou a produzir motos em 1901, no Reino Unido, e depois de fechar as instalações britânicas, em 1967, seguiu apenas com a produção na Índia. Os modelos Classic 500 - adota um visual bem clássico e possui apenas assento para o motociclista. Seu motor é de um cilindro e 499 cc, com injeção eletrônica e rende
27,2 cavalos em números de desempenho divulgados na Índia. As rodas são de 19 polegadas na dianteira e 18 na traseira. Seu peso total é de 194 kg, para um tanque de 13,5 litros. Bullet 500 - esse modelo é considerado a moto em produção mais antiga da história, com a fabricação iniciada em 1931. O motor é o mesmo da Classic e também possui rodas com as mesmas dimensões. O peso também é de 194 kg, para um tanque de 13,5 litros. Continental GT - é a mais moderna da linha, mas também não deixa de adotar um visual clássico, neste caso, mais esportivo e no estilo “café-racer”. O motor também é diferente, rendendo 29,1 cavalos de potência, com um cilindro e 535 cc de cilindrada. As rodas são de 18 polegadas em ambos os eixos.
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TECNOLOGIA
FONE DE OUVIDO Pilot: tradução de idiomas em tempo real
Já imaginou se as barreiras linguísticas fossem ultrapassadas sem nenhum esforço de aprendizado, graças à tecnologia no melhor estilo do Tradutor Universal de Star Trek? Essa é a proposta do v, da startup Waverly Labs. Com ele, você só precisa conversar normalmente com pessoas que não falam a sua língua, e tudo será traduzido automaticamente para ambos os interlocutores. O dispositivo teve um protótipo exibido no Mobile World Congress e está agendado para lançamento ainda este ano.
atualizações futuras podem expandir essa possibilidade. Outro recurso legal, embora secundário, é poder ouvir música sem fio e compartilhá-la com o fone de ouvido de um colega. A Waverly Labs recebeu em 2016 US$ 4 milhões em financiamento no Indiegogo para lançar o produto, que será comercializado por US$ 299. Inicialmente, será capaz de traduzir Inglês, Espanhol, Francês, Italiano e Português, e a empresa planeja adicionar outros idiomas futuramente.
Graças ao uso de fones de ouvido discretos, o Pilot já tem uma boa vantagem sobre outro tradutor instantâneo apresentado na MWC, o Travis. O Pilot se parece com um par de fones de ouvido comuns, e se conecta a um aplicativo que usa reconhecimento de fala e tradução automática para converter o áudio.
Curiosidades Em Star Trek, cultuada série de ficção científica, os tripulantes da Enterprise utilizam um dispositivo chamado de “tradutor universal” para compreender todos os dialetos das mais variadas espécies.
A Waverly Labs diz que há apenas alguns segundos de atraso entre a fala do usuário e a interpretação do aplicativo, e os primeiros vídeos do dispositivo em ação sugerem que ele pode lidar bem com conversas simples. Dialetos fortes ou sotaques regionais, no entanto, poderiam representar algumas dificuldades para o aplicativo, mas a Waverly Labs alega que a tradução automática melhorará com o uso. Por enquanto ele precisa estar conectado à Internet para funcionar, mas a empresa planeja desenvolver uma versão offline. Outra limitação do protótipo é que ele permite apenas tradução entre duas pessoas que usam os fones de ouvido em uma conversa, mas 30 Revista Bella Vitória
Foi preciso que Andrew Ochoa começasse a namorar uma garota francesa para perceber que a comunicação entre pessoas com idiomas diferentes é complicada. A partir disso, ele teve a ideia de criar um dispositivo portátil de tradução em tempo real que deixou o “tradutor universal” de Star Trek parecendo brinquedo de criança. E foi assim que nasceu o Pilot Translation Kit. Valores É possível adquirir o Pilot Translation Kit no Indiegogo por US$199 + frete. Para se ter noção do sucesso do projeto, ele já arrecadou US$3,623,462,00 até o fim do ano passado, 3179% a mais do que era necessário para ele acontecer. www.bellavitoria.com.br
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Moda
Outono-inverno As novidades da estação
Você já sabe o que está em alta quando o assunto é moda neste outono-inverno? Não. Então nesta edição da Revista BellaVitória nossa consultora Karina Molines, da Kixou Moda, conta tudo o que há de novidade para a estação e dá dicas de como produzir looks de arrasar com elegância que estes meses favorecem. Prepare-se para ficar de queixo caído com as tendências e, o mais legal de tudo isso é que há peças para todos os gostos e estilos. As Puffer Jackets se destacam como uma das queridinhas de estação, segundo a empresária. Talvez você já tenha tido uma jaqueta dessas quando era criança e nunca imaginou que a veria com status de fashion e tendência de moda. Mas como na moda as coisas mudam muito, essas jaquetas que parecem “fofinhas” – e realmente são muito confortáveis – estão em alta na nova estação. “Esse tipo de jaqueta é bastante usado por quem faz esportes na neve e para chegar às ruas passou por uma pequena transformação que tornou seu estilo mais sequinho”, afirma Karina. Os cortes e acabamentos também receberam uma repaginada. “O melhor é que elas são quentinhas mesmo.” A combinação vestido e camiseta, ainda de acordo com nossa consultora, apesar de ser uma tendência que divida opiniões, estará super em alta. “É um look mais descolado e, acima de tudo confortável.” Já a gola alta está definitivamente de volta apesar de o básico não ter espaço para esta tendência. “A ideia é proteger o pescoço do frio com golas fake cheias de estilo, máxi colares, cachecóis, lenços ou o que mais a criatividade sugerir. A dica é exagerar sem medo”, afirma Karina. Militar As referências militares também prometem tomar as ruas
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nesta estação. “Mas deve-se esquecer o caricato e já ultrapassado camuflado, agora a tendência é seguir um visual mais sintético e com referências mais conceituais.” Segundo nossa consultora, os cortes das peças lembram cortes de fardas e o verde oliva está cada vez mais presente nas passarelas e no street style. “Aqui a proposta é reinventar a tendência adicionando sensualidade”, brinca ela. Mangas extra longas são fundamentais para as mulheres que gostam de esconder as mãos nas mangas dos casacos nos dias mais frios e, neste outono-inverno, as peças estão alinhadas com a moda. Entre as tendências da estação, Karina explica que o uso de mangas extra longas garante o efeito do exagero e é essa a proposta nos looks. Já o chamado moletom fashionista, confortável e prático, também estão entre as peças que caíram no gosto da mulherada já que trazem cortes mais definidos e permitem combinações que podem até parecer intrigantes. Neste período podem ser usados em looks compostos com saias e salto alto, no melhor estilo fashion. O tricô, ainda de acordo com a proprietária da Kixou, assim como o moletom, está saindo do status de peça básica para se tornar tendência de peça fashionista neste outono-inverno 2017. “A proposta é fazer composições em que haja um contraponto entre a maleabilidade do tricô e a dureza de outros materiais como o couro.” Já a alfaiataria da nova estação chega um pouco diferente. “Está repaginada pois passou por algumas influências, como os toques um pouquinho mais fora da formalidade da década de 80.” Segundo Karina, a ordem da estação é que as peças, que tradicionalmente são mais retinhas e sem graça, se tornem mais ousadas e com recortes mais divertidos. “Coringas para a descontração sob medida nas produções e looks do dia a dia do escritório.”
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Pets
DOENÇAS CRÔNICAS Como diagnosticar e cuidar?
Graves e tristes pelos sofrimentos que causam aos seus portadores, as doenças crônicas também podem fazer parte da vida de um animal de estimação. Pode não parecer, mas são inúmeros os pets que chegam às clínicas veterinárias apresentando enfermidades como diabetes, câncer e obesidade. No entanto, o rápido diagnóstico, assim como no caso dos humanos, é a saída para um resultado feliz e de sucesso. Daí a dica essencial de visitar o especialista com regularidade. Um simples exame pode ser a garantia da saúde do animal. Segundo veterinários ouvidos pela Revista Bella Vitória, há casos em que a percepção do problema e a imediata intervenção clínica resolvem. No entanto, não são raros os casos em que o pet não consegue se curar e acaba tendo a vida encurtada pela enfermidade. Tudo porém varia de acordo com a idade, porte e raça, mas a predisposição genética ainda é o maior motivo para o aparecimento de doenças crônicas. As mais frequentes são alergias, diabetes e câncer, principalmente tumores de mama, de pele e de próstata. O diagnóstico é, n entanto, extremamente complicado porque os exames são complexos e caros. Além disso poucas as clínicas veterinárias possuem estrutura para a realização dos testes. Porém, nem tudo é desespero. Embora os pets possam parecer mais frágeis e indefesos que os humanos, seu organismo reage muito bem devido a sua maior resistência. No caso da quimiote-
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rapia, tratamento ainda raro para cães e gatos, a queda de pelos ocorre de forma localizada e em quantidades menores se comparadas às quedas de cabelo. No entanto, a cirurgia ainda é a forma mais indicada para a retirada do tumor. Quando o assunto é diabetes, a situação muda de figura: pode-se controlar a doença tanto pela adoção de uma dieta específica a base de fibras quanto por medicamentos. Alimentação A alimentação balanceada parece ser mesmo uma alternativa importante para o controle dessas enfermidades. Alergias na pele estão frequentemente ligadas a dietas problemáticas com excesso de alimentos industrializados. Por isso, é importante consultar um especialista para saber o que deve mudar na rotina do animal. Além disso, os animais diagnosticados com doenças crônicas devem fazer consultas periódicas ao veterinário. Somente desta forma é possível ao especialista fazer uma avaliação completa da saúde do animal. O dono do bichinho também tem papel fundamental para evitar o agravamento da doença e de seus sintomas. Deve ficar sempre atento aos sinais e mudanças tanto do corpo, quanto do comportamento do pet.
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