Boletim diocesano edicao 442 guarapuava

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Rio Bonito do Iguaçu em Missão

Show marca encerramento de acampamento

Cerca de 170 jovens contagiaram as famílias com seu ardor missionário. Página 8

O Show Consagra-te, com o cantor Thiago Brado, reuniu mais de quatro mil pessoas no Pahy. Página 12

Diocese celebra ordenação diaconal

Rádio da diocese inaugura estúdio

Diocesanos homenageiam Nossa Senhora de Belém

Padre Agostinho celebra jubileu de prata

Paróquia de Santa Maria do Oeste celebra jubileu de prata

Padroeira peregrina em homenagem ao jubileu de ouro

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Março - 2016

Editorial Interrogações para a conversão Muitos questionamentos vêm à tona em nossas reflexões nesses dias de Campanha da Fraternidade. Mas será que só este tipo de reflexão será suficiente para mudar nossos conceitos? Há muitas discussões, elucubrações e também muitas divagações acerca do tempo. O tempo, dependendo da posição em que estejamos, do estado de espírito em que nos encontramos e da maneira em que o percebemos, pode representar muitas coisas, ou nada, ao mesmo tempo. Isto comprova que o tempo está dentro de cada um, fazendo parte dos sentimentos de todos nós, mas não como algo lúdico, apenas imaginário. A grande verdade é que o tempo existe e, através do tempo, muito se pode pensar, refletir, planejar, organizar e praticar. Nesta edição de número 442 do Jornal “A Igreja na Diocese de Guarapuava”, podemos sentir que o tempo passou, porém, deixou rastros de benfeitorias, deixou mensagens de amor e de esperança a todos à sua volta. E, por falar em benfeitoria, algo grandioso promovido pela nossa Igreja em comunhão com as demais Igrejas Cristãs, num brilhante ecumenismo, destacamos nesta edição que segue longe no tempo cronológico, a Campanha da Fraternidade. Falar de cuidados com o meio ambiente, de respeito aos seres vivos, em especial aos seres humanos é tarefa difícil em dias atuais; onde a sociedade procura cada vez mais sua homogeneização ao mesmo tempo em que prega o individualismo. Enquanto pessoas, sentimo-nos num caminhar por labirintos estreitos da existência a passos, por vezes, trôpegos, sem saber ao certo para onde ir. Com base no Livro de Amós que diz: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho eu não seca” (Am 5,24), fica explícito para todos nós que devemos, por obrigação humana, ter cuidados redobrados para com nossa “Casa Comum” que sempre esteve sob, “Nossa Responsabilidade”, tema da Campanha da Fraternidade 2016. Muitos questionamentos vêm à tona em nossas reflexões nesses dias de Campanha da Fraternidade. Mas será que só este tipo de reflexão será suficiente para mudar nossos conceitos? Será que este ecumenismo que ora vivemos por causa da Campanha é mesmo verdadeiro e se perpetuará? Até que ponto nós estamos preparados e aptos a aceitar nossos irmãos e entendermos suas maneiras de viver, de sentir, bem como suas necessidades básicas? Teremos nós,

a condição moral para chamar a atenção de alguém quando vemos fazendo algo errado? Estamos limpos, livres deste erro também? Mesmo que o tempo possa representar e ser sentido em diferentes aspectos de acordo com cada um de nós, é preciso que reflitamos sobre nosso verdadeiro papel no planeta e em nossas comunidades. Faz-se necessário pensar e promover mudanças para melhor com base no respeito e no entendimento sobre os direitos e os deveres de cada um enquanto pessoa, enquanto Cristão que faz jus a esta qualidade. O período é quaresmal e, também agora, muitos sentimentos e sensações de bondade podem nos aflorar. Novamente, chegam-nos questões básicas, interrogações que precisam ser destacadas em nosso dia a dia para que sintamos e entendamos a verdadeira mensagem de Cristo. Estamos realmente vivendo os ensinamentos de alguém que foi brutalmente assassinado em nome da humanidade? Será que nossas mensagens não se dissipam logo após uma celebração? Queremos, de fato, ser convertidos? Estes são apenas alguns pontos a serem levantados em se tratando do Cristianismo, da verdadeira missão que temos para conosco mesmo e para com o mundo. Nestes tempos considerados difíceis e até sombrios para muitos, principalmente por causa da violência e da fome no mundo, precisamos, com urgência, acender a luz de nossa consciência, com bases sólidas em quem demonstrou ser possuidor do amor maior, da bondade plena que vem ao encontro de cada necessidade que possuímos como seres humanos frágeis e tão dependentes de cuidados assim como todas as coisas sobre a terra. Nesta edição de número 442, evidenciaremos a encenação da Paixão de Cristo da Diocese de Guarapuava como uma manifestação artística capaz de unir toda a nossa gente para que ouçam e vejam uma história que, mesmo depois de 2016 anos, nunca envelhece, nunca se repete; ao contrário, se renova constantemente. O número 442 nada representaria se esta publicação, ao longo dos anos, não tivesse feito a sua parte através dos profissionais e dos leigos que por aqui passaram e passarão com pensamentos fixos de ser agentes de mudança e de compreensão. O desejo de todos da Igreja de nossa Diocese é o de que em cada um, brote a paz, o respeito e a esperança. Só assim, podemos sentir a conversão e, mesmo que minimamente, compreender a grande mensagem que Jesus Cristo deixou para cada um deste planeta.

Aniversariantes do Mês Presbíteros Nascimento: Pe. Marcos (Marek) Szczepaniak – 01/03/1953 Pe. Fernando Antônio Stasiak – 02/03/1980 Pe. Edinaldo Mendes Tonete – 05/03/1978 Pe. José Carlos de Lima, SDB – 06/03/1950 Pe. Jozef Wojnar, SCHR – 11/03/1932 Pe. João Rocha, IMD – 17/03/1941 Pe. José de Paulo Bessa – 20/03/1957 Pe. Andrzej Wojteczek, SCHR – 20/03/1978 Pe. Jozef Tomaszko, MIC – 21/03/1964 Pe. Jean Patrik Soares – 22/03/1983 Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ – 25/03/1944 Pe. Nivaldo da Silva, SVD – 25/02/1962 Pe. Adalto José Bona – 31/03/1978 Presbíteros Ordenação: Pe. José Werth – 23/03/1958 Religiosas Nascimento: Ir. Martha Schwarz, FMA – 02/03/1933 Ir. Gertrudes Balestieri, SJC – 04/03/1939 Ir. Edileuza Cruz Silva, MSCS – 05/03/1969 Ir.raquel Medeiros, FC – 17/03/1987 Ir. Maria Aparecida Corso, FC – 12/03/1951 Ir. Maria Aparecida de Carvalho, ACJ – 18/03/1956 Ir. Maria Betlinki, FC – 25/03/1950 Religiosas votos Ir. Sofia Stoki, FC – 15/03/1970 Ir. Maria de Lurdes Silva, FC – 15/03/1077 Ir. Karen Danielle Klaczek, CS – 16/03/2008 Ir. Angelina Rosa Bonfim, CS – 16/03/2008 Ir. Ivone Burgos Eiras, SJC – 19/03/1982

Apostolado da Oração Deus, nosso Pai, eu te ofereço todo o dia de hoje: minhas orações e obras, meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho Jesus, que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês. Março: Intenção geral: Famílias em dificuldade – Para que as famílias em dificuldade recebam o apoio necessário e as crianças possam crescer em ambientes saudáveis e serenos. Pela Evangelização: Cristãos perseguidos – Para que os cristãos discriminados ou perseguidos por causa da sua fé permaneçam fortes e fiéis ao Evangelho, graças à oração incessante de toda a Igreja.

CONSELHO EDITORIAL

BOLETIM DIOCESANO / INFORME INTERNO

Rua XV de Noembro 7466 - 2º Andar - Sala 206 Caixa Postal 300 - CEP 85010-000 - Guarapuava - PR Fone: (42) 3626-4348 / Fax: (42) 3622-9822 chicocarboni@bol.com.br / www.diopuava.org.br

Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Padre José de Paulo Bessa Padre Jean Patrik Soares Padre Itamar Abreu Turco Jorge Teles dos Passos José Luiz dos Santos Francisco Antoninho Carboni Vanessa Paula Pereira

Editor: Padre Jean Patrik Soares (Jornalista) Jornalista Responsável: Francisco Carboni – DRT-PR 7372 Diagramação: Mauricio Toczek Impressão: Grafinorte - Apucarana - PR Distribuição: Mitra Diocesana de Guarapuava Tiragem: 36.000 exemplares

É permitida a reprodução total ou parcial das matérias veiculadas no Boletim A IGREJA NA DIOCESE DE GUARAPUAVA, desde que citada a fonte.


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Março - 2016

Voz do Pastor

Foto do Mês Foto: Centro Diocesano de comunicação (CDC)

Com olhos fitos na PÁSCOA

Considerando nossa caminhada quaresmal com estes e outros enfoques, entendemos o sentido pascal deste tempo. É vida, é alegria, é doação, é entrega, é ressurreição.

Envio das imagens peregrinas da Padroeira da Diocese Catedral Nossa Senhora de Belém - Guarapuava 2 de fevereiro de 2015

História do Boletim Diocesano O que foi notícia na edição 8 do Boletim Diocesano, no mês de março de 1979. Os destaques desta edição: “Palavra do Bispo”, escrita por Dom Frederico, bispo diocesano à época, destaca Puebla (Carta de Puebla), aborda também sobre “Comunidade de Base”. Na página dois do Boletim o destaque é a inauguração do Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém, ocorrida no dia 28 de janeiro. Na página três, o destaque é a visita do Papa João Paulo II à América Latina, mais especificamente ao México e São Domingos. Já na página quatro, o destaque é a coluna “O que vai pela diocese”. Os Boletins antigos estão disponíveis para consulta no edifício Nossa Senhora de Belém. Rua XV de Novembro 7466, 4º andar. Guarapuava - PR. Informações: (42) 3626-4348.

Dispostos, começamos nossa caminhada pascal com grande seriedade e determinação. Abraçamos as propostas de conversão através da Palavra do Senhor, do sacrifício – jejum e abstinência – do exercício da caridade em favor dos irmãos e irmãs. A quaresma deste ano de 2016 trouxe consigo dois aspectos que chamam a atenção: Estamos vivendo o ANO JUBILAR DA MISERICÓRDIA e a CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA. O ANO SANTO EXTRAORDINÁRIO, ANO JUBILAR DA MISERICÓRDIA provoca um acento diferente e marcante. Nosso olhar, nossa reflexão e oração estão voltados para o PAI MISERICORDIOSO. Não são nossos erros, pecados, problemas pessoais que são importantes e centrais. Voltamo-nos confiantes para o Pai das Misericórdias que nos acolhe com amor. Somos filhos e filhas queridos e recebemos o abraço acolhedor, o carinho do PAI! Nada de medos, de receios! É FESTA, É ALEGRIA! ELE NOS ABRAÇA com ternura. Aproximemo-nos confiantes e com liberdade. A CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA, tem como tema: “CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE”. O Lema e os objetivos nos convocam a uma conversão profunda e prática. Somos convocados a uma compreensão e ação religiosa, social, ecológica, particular e pública. A luta pela defesa e promoção do SANEAMENTO BÁSICO nos compromete como cristãos e cidadãos. Nossa “CASA COMUM” protegida e promovida responderá melhor às necessidades da humanidade hoje e sempre. Como canta Daniel Amaral, “Nossa Casa comum...Um presente de Deus para a gente cuidar”. Considerando nossa caminhada quaresmal com estes e outros enfoques, entendemos o sentido pascal deste tempo. É vida, é alegria, é doação, é entrega, é ressurreição. Por isso não faz sentido que nossos esforços terminem com os quarenta dias de quaresma. Precisamos programar para vivermos pessoalmente e em COMUNIDADE O TRÍDUO PASCAL, a celebração litúrgica da PAIXÃO, MORTE e RESSURREIÇÃO DO SENHOR. Aprofundar, celebrando, este grande mistério exige nosso envolvimento. Portanto programe desde já os dias 24, 25, 26 e 27 de março. Celebrá-los, com sua família e junto à sua COMUNIDADE DE FÉ! Será a grande festa PASCAL! Não perca, no FIM, o sabor PASCAL de nossa Caminhada. Desde já Alegrias, JESUS RESSUCITOU! FELIZ PÁSCOA! Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ Bispo da diocese de Guarapuava - PR


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MUNDO/ BRASIL

CNBB divulga mensagem sobre o combate ao aedes aegypti

Março - 2016

“Falta de saneamento básico destrói a casa comum e a vida da família que habita essa casa”, diz Dom Sergio Presidente da CNBB ressaltou atualidade e urgência da temática da CFE 2016.

“Com um grande mutirão, que envolva todos os setores da sociedade, seremos capazes de vencer estas doenças que atingem, sem distinção, toda a população brasileira”, diz um trecho da mensagem aprovada pelo Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e divulgada pela Presidência da entidade, no dia 4 de fevereiro, durante entrevista coletiva à imprensa. No texto, a Conferência conclama toda a Igreja no Brasil a continuar e intensificar a mobilização no combate ao mosquito aedes aegyti, transmissor da dengue, do vírus zika e do chicungunya. A CNBB também afirma, dada a provável ligação com os casos de microcefalia, que o estado de alerta “não deve levar a pânico”. Outra indicação é que tal situação “tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito à vida”. Leia o texto na integra:

MENSAGEM DA CNBB SOBRE O COMBATE AO AEDES AEGYPTI “Tu me restauraste a saúde e me deixaste viver” (Is 38,16b) O Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2016, conclama toda a Igreja no Brasil a continuar e intensificar a mobilização no combate ao mosquito aedes aegyti, transmissor da dengue, do vírus zika e do chikungunya. Com um grande mutirão, que envolva todos os setores da sociedade, seremos capazes de vencer estas doenças que atingem, sem distinção, toda a população brasileira. Merece atenção especial o vírus zika por sua provável ligação com a microcefalia, embora isso não tenha sido provado cientificamente. A gravidade da situação levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a

microcefalia e o vírus zika emergência internacional. O estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade. Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito ao dom da vida. Seja garantida, com urgência, a assistência aos atingidos por estas enfermidades, sobretudo às crianças que nascem com microcefalia e suas famílias. A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos. A eles cabe implementar políticas que apontem para um sistema de saúde pública com qualidade e universal. Nesse sentido, a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano contribui muito ao trazer à tona a vergonhosa realidade do saneamento básico no Brasil. Sem uma eficaz política nacional de saneamento básico, fica comprometido todo esforço de combate ao aedes aegypti. O compromisso de cada cidadão também é indispensável na tarefa de erradicar este mal que desafia nossas instituições. O princípio de tudo é a educação e a corresponsabilidade. Por isso, exortamos as lideranças de nossas comunidades eclesiais a organizarem ações e a se somarem às iniciativas que visem colocar fim a esta situação. As ações de competência do poder público sejam exigidas e acompanhadas. Nas celebrações, reuniões e encontros, sejam dadas orientações claras e objetivas que ajudem as pessoas a tomarem consciência da gravidade da situação e da melhor forma de combater as doenças e seu transmissor. Com o esforço de todos, a vitória não nos faltará. Deus, em sua infinita misericórdia, faça a saúde se difundir sobre a terra (cf. Eclo 38,8). Nossa Senhora Aparecida, mãe e padroeira do Brasil, ajude-nos em nosso evangélico compromisso de promoção e defesa da vida. Brasília, 4 de fevereiro de 2016

A Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 foi aberta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), na Quartafeira de Cinzas, 10 de fevereiro, na sede da Conferência, em Brasília (DF). O evento foi presidido pelo Bispo da Igreja Anglicana do Brasil e presidente do Conic, Dom Flávio Irala. Compuseram à mesa o arceBispo de Brasília e presidente da CNBB, Dom Sergio da Rocha; o ministro das Cidades, Gilberto Kassab; o diretor da Misereor, monsenhor Firmino Spiegel; o presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, pastor Nestor Friedrich; o arceBispo da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, Dom Paulo Titus Hanna; o presidente da Aliança Batista, pastoral Joel Zeferino; o moderador da Igreja Presbiteriana Unida, presbítero Wertson Brasil; e o representante da Igreja Anglicana, reverendo Arthur Cavalcante.

Saneamento básico Na ocasião, o arceBispo de Brasília e presidente da entidade, Dom Sergio da Rocha, ressaltou a atualidade e a urgência do tema “Casa comum, nossa responsabilidade”, que tem como foco no saneamento básico. Ao denunciar a exposição da população ao mosquito aedes aegypit, vetor dos vírus da dengue, chikungunyae e zika, Dom Sergio afirmou que a “falta de saneamento básico destrói a casa comum e a vida da família que habita essa casa”. “O tema desse ano é de grande atualidade e urgência. O cuidado da casa comum, pondo em relevo o saneamento básico, não pode ser descuidado, nem pode ser deixado para depois, necessita da atenção e dos esforços de todos. Há muita coisa a ser feita por cada pessoa, espontaneamente, mas, embora seja sempre muito importante o que cada um pode fazer pessoalmente, nós necessitamos muito da vivência comunitária da Campanha, de iniciativas e de ações comunitárias, então, cada comunidade é convidada a refletir sobre o que fazer em sua realidade local, quais ações comunitárias realizar motivadas por esta Campanha”, disse Dom Sergio. “Estou certo de que queremos ver o direito brotar, não o lixo se espalhar; queremos ver a justiça e não o esgoto correr como riacho; queremos ver a água ser assegurada como direito e usada com responsabilidade;

queremos ver a casa comum cuidada de modo corresponsável”, exortou ao lembrar do lema da Campanha “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5.24), Para o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, o tema “é muito apropriado ao que se vive no Brasil e em alguns países do mundo” e está vinculado diretamente à dignidade, ao combate à pobreza e à saúde pública. Kassab também assumiu que o Brasil está aquém do ideal nos índices de saneamento básico, apesar de que nos últimos anos tenha melhorado alguns indicadores. O ministro prometeu investimentos para continuar avançando. “O Governo Federal fará sua parte num esforço muito grande para dar apoio a essa Campanha da Fraternidade”, afirmou. O Bispo da Igreja Anglicana do Brasil e presidente do Conic, Dom Flávio Irala, recordou que o tema aponta o saneamento básico como um bem essencial para a concretização de todos os direitos humanos. “Portanto, nenhuma pessoa pode ser privada do acesso aos benefícios de saneamento básico em função de sua condição socioeconômica”, disse. Para o Bispo anglicano, o Conic compreende que o acesso ao saneamento deve ser considerado um “bem de caráter público destinado à inclusão social e a garantia dos principais instrumentos de proteção da qualidade dos recursos hídricos, dos inibidores de doenças, como cólera, febre amarela, dengue, diarreia, bem como para evitar a proliferação do vírus zika”. Irala propôs três pontos para mobilização. Um relacionado à participação popular nos planos municipais de saneamento básico, outro que pede o fim dos “rios mortos” e, por fim, um pedido para que a construção de usinas no Rio Tapajós, em Santarém (PA), não seja realizada sem consulta à população.


ACONTECE

Março - 2016

Bíblias para a África

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Diocese celebra ordenação diaconal

A diocese de Guarapuava está inserida na campanha das 20.000 Bíblias para a África, que está sendo desenvolvida com o Regional Sul 2 da CNBB. Torne-se um missionário ajudando a comprar uma Bíblia a ser doada para os nossos irmãos da Guiné Bissau. Para participar busque informações na sua paróquia.

Seminário de Fé e Política em Pitanga O Regional Sul 2 da CNBB promove nos dias 12 e 13 de março, Seminário Regional de Fé e Política, tendo como local a Casa de Formação São José Freinademetz, localizada na cidade de Pitanga. O evento é aberto à comunidade, bem como para os sacerdotes, representantes de pastorais sociais, Pastoral da Juventude, escolas de Fé e Política diocesanas, membros de Movimentos Eclesiais e fiéis engajados na política. O evento será subsidiado pelo Fundo Nacional de Solidariedade. Portanto, o único custo que haverá para o participante será o custo de viagem até o local. A programação do encontro Regional sobre Política inicia às 8h15, com a acolhida, apresentação e oração. Às 9h15, o professor Carlos Signorelli, abordará o tema “Análise de Conjuntura Nacional”. O padre Antônio Montagna, da arquidiocese de Maringá, falará sobre o tema “Igreja e Sociedade”. Os cristãos leigos que exercem mandato político terão a oportunidade de partilhar experiências com os presentes às 20 horas. No domingo, dia 12 de março, às 7 horas, celebração da Santa Missa; às 8h30, inicia uma palestra em vídeo com Rogério Carlos Born, do Tribunal Regional do Paraná, abordando um assunto pertinente “o serviço que a Igreja Católica pode prestar à sociedade no âmbito político”. Interessados em participar devem inscrever-se até o dia 4 de março. Em caso de dúvidas, entrar em contato com: CNBB Regional Sul 2: Jardel Lopes: secretaria@cnbb2.org.br jardel.lopes.puc@gmail.com (41) 3224 7512. (41-9843 2459) TIM;

A comunidade juntamente com o clero celebram no dia 5 de março, às 16 horas, na Catedral Nossa Senhora de Belém em Guarapuava a ordenação diaconal do seminarista André Ricardo Santos Lima, nascido no dia 18 de abril de 1987, na cidade de Pinhão. É o primeiro filho de José Jair de Lima e Marilene Santos Lima. Estes também tiveram uma filha: Jaine Andressa. Seu pai trabalhava como motorista e sua mãe foi sua primeira professora no Jardim de Infância. A sua infância transcorreu em meio à religiosidade popular presente no município de Pinhão. André vivenciou a devoção ao Divino Espírito Santo, padroeiro de sua paróquia. Também participou de procissões no interior, bem como a “reza” que seu avô paterno: seu Vital, realizava todos os anos. Realizou seus estudos primários na Escola São João e na Escola Maristella Tussi. Estudou posteriormente no Colégio Santo Antônio onde cursou o ensino fundamental. Em seguida cursou o Magistério no Colégio Mario Evaldo Morski. Começou a trabalhar aos doze anos de idade como ajudante em uma auto elétrica. Posteriormente, como ajudante de pedreiro, vendedor de sorvetes e montador de móveis. Lecionou Ensino Religioso na Fundação do Bem-Estar do Menor (FUBEM) no ano de 2005 e na Escola Municipal Professora Maristella Tussi em 2006. Trabalhou como recepcionista de hotel e fotógrafo. Chegando ao tempo previsto por Deus, para responder ao chamado

vocacional, realizou estágios no Seminário no ano de 2004 e 2005. Concluindo o Magistério, ingressou no Seminário Diocesano Nossa Senhora de Belém em 2008, realizando o ano propedêutico. Em 2009 ingressou no Seminário Bom Pastor em Francisco Beltrão. Aí residindo, realizou os estudos filosóficos no Instituto Sapientia de Filosofia. Nesse período realizou estágio pastoral na comunidade Santa Catarina, em Francisco Beltrão. No ano de 2012 ingressou no Seminário Maior Nossa Senhora de Guadalupe em Cascavel. Estudou teologia na Faculdade Missioneira do Paraná (FAMIPAR), concluído em 2015. Na etapa da Teologia, o seminarista André realizou estágio pastoral na paróquia Nossa Senhora de Fátima em Guarapuava no ano de 2012 e 2013; na paróquia Santo Antônio de Pádua em Rio Bonito do Iguaçu em 2014; na paróquia São Pedro Apóstolo em Nova Tebas no ano de 2015, onde reside atualmente. Tendo vivido junto ao povo de Deus, aos religiosos e religiosas, seminaristas, sacerdotes e bispos, André reconheceu que Deus de fato o chamava para o serviço da Igreja e dos irmãos. Cursando as disciplinas do itinerário formativo, realizando o discernimento vocacional, Coloca-se agora a disposição da diocese de Guarapuava, para ser ordenado diácono no serviço de Deus e da Igreja. Portanto, a ordenação diaconal será realizada na Catedral Nossa Senhora de Belém em Guarapuava no dia 5 de março.

Assembleia dos Bispos em Guarapuava Guarapuava sediará nos dias 14, 15 e 16 de março, a Assembleia dos Bispos do Regional Sul 2 da CNBB, em comemoração ao Jubileu de Ouro da Diocese. O evento será realizado na Casa de Formação de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe, localizada no Bairro Santana. Segundo o padre Mário Spaki, secretário executivo do Regional Sul 2, durante a Assembleia serão abordados temas de relevância para a vida da Igreja, dentre eles a “Dimensão Missionária, Missão Guiné Bissau, Pastoral Indígena em especial a presença das 77 comunidades no Paraná. Bem como outros temas da Igreja em especial a família”.


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Março - 2016

Porta Santa em Prudentópolis

Missão paroquial em Goioxim

Foto: Divulgação

No dia 22 de novembro os jovens do município de Goioxim se reuniram na paróquia São Sebastião para o primeiro encontrão da Missão Paroquial Juvenil (MPJ) que contou com oficinas sobre a história da

juventude na paróquia São Sebastião, a Igreja e também sobre missão. O encontro contou com a participação de muitos jovens ardentes em espalhar o Espírito Santo em 2016 nas missões.

Nossa Senhora de Belém em Campina do Simão

Foto: Divulgação

Foi realizada no dia 20 de dezembro, em Prudentópolis a abertura da Porta Santa, sendo que às 10 horas, a comunidade participou da celebração da Santa Missa presidida por Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, juntamente com o padre Joelcio Saibot, CM,

pároco desta comunidade paroquial. Após a celebração realizada na igreja matriz São João Batista os participantes dirijam-se em procissão até o Santuário Nossa Senhora das Graças onde foi realizada a abertura da Porta Santa.

Terço dos Homens

Foto: Divulgação

Um grupo de homens reza semanalmente sempre na terça feira, às 19h30, o Terço dos Homens na igreja matriz Nossa Senhora de Belém, em Reserva do Iguaçu.

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Campina do Simão, acolheu com alegria a visita de Nossa Senhora de Belém, em preparação ao jubileu da diocese de Guarapuava. A celebração iniciou com procissão e a Santa Missa da apresentação do Senhor, e finalizou com a benção da Santa Mãe de Deus. Durante a estadia da imagem de Nossa Senhora de Belém, foram celebradas missas todos os dias, com inicio

as 19h30, a imagem permaneceu na paróquia até o dia 13 de fevereiro. Sendo que no decanato Pinhão durante o mês de fevereiro a imagem peregrinou pelas paróquias São Sebastião (Goioxim), Santa Clara (Candói). E no mês de março visitará as paróquias São Pedro Apóstolo (Foz do Jorão) Nossa Senhora de Belém (Reserva do Iguaçu). Texto e foto: Rodrigo Colaço


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Março - 2016

Novena de Natal e confraternização

Pastoral visita dizimistas em Virmond

Foto: Divulgação

O grupo do Apostolado da Oração e a Legião de Maria da comunidade São Miguel pertencente à paróquia Sant’Ana em Laranjeiras do Sul, celebraram a novena de Natal, e também realizaram no final da novena um

encontro de confraternização. manais, sempre as quartas feira e na primeira sexta feira do mês celebram a Hora Santa e o culto.

Encenação natalina Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

O grupo promove encontros se-

A comunidade paroquial Imaculado Coração de Maria, em Marquinho, assistiu entusiasmada a encenação do nascimento de Jesus, marcada por momentos de reflexão e partilha. O padre Pedro Pochopien, que está à frente desta paróquia, preparou as celebrações natalinas com dedicação, resultando numa participação efetiva da comunidade, além dos momentos de oração, de preparar o coração para a chegada do Menino Jesus, teve a distribuição de pães em forma de coração para as famílias, partilharem em suas refeições. E para reforçar os símbolos do Natal, foi feito o presépio com um tronco de madeira esculpido pela natureza para abrigar a Sagrada Família. Comissão Pastoral

Pastoral do Dizimo da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro, localizada no município de Virmond vem realizando mensalmente visitas aos dizimistas sorteados previamente na paróquia. Sendo que no mês de janeiro, foram sorteados os dizimistas Avelino Stefanoski e Marcos Cherpinki. Sendo que Avelino é dizimista desde que veio residir com sua família em Virmond sempre participou e ajudou a sua comunidade, pois morava no interior aonde com outras pessoas e vizinhos se reuniram e decidiram construir uma capela, uns deram madeira outros a mão de obra e o terreno também foi doado. Veio morar na cidade e continua ajudando participando e contribuindo com o dizimo. Já o Marcos, vem seguindo o exemplarmente os ensinamentos dos pais, pessoas ligadas

a Igreja e integrantes da Pastoral do Dizimo, participando ativamente da Igreja e sendo fiel dizimista. Enquanto que no mês de dezembro a Pastoral visitou os paroquianos Tereza Javorski Gembros e Odete da Luz de Moraes Freitas. Tereza uma senhora de muita fé e fidelidade na contribuição do dizimo, deste que casou ainda jovem começou a contribuir e desde então não parou mais, passou isso para os filhos e netos. Quanto a Odete uma pessoa de hábitos simples, mas de coração grande sempre ajudando os filhos netos como ela diz “sou o alicerce da família”, com muitas historias, mas nunca se deixou abater e não teve fraqueza sempre firme na fé, é católica participativa e fiel ao dizimo. Pastoral do Dízimo

Pastorais realizam encenação

Torneio das Santas Missões Populares Foto: Divulgação

A paróquia Imaculado Coração de Maria localizada no município de Marquinho, promoveu no dia 13 de dezembro de 2014, a quarta edição do Torneio Missionário fazendo parte das Santas Missões Populares. O evento contou com a participação

de equipes das várias comunidades que formam a paróquia. Sendo que o padre Pedro Pochopien, vem incentivando o amor a Jesus, a preocupação com a formação educacional cristã das crianças e o estimulo a pratica de esportes, como lazer, saúde e confraternização.

Pastorais e Movimentos da paróquia Nossa Senhora do Monte Claro realizou no dia 20 de dezembro de 2015, encenação do nascimento do Menino Jesus. A encenação foi realizada na praça central de Virmond, às 20 horas, tendo a participação de integrantes das Pastorais e Movimentos da paróquia, que emocionou a comunidade. Comissão Organizadora

Fotos: Divulgação


Rio Bonito do Iguaçu em Missão Entre os dias 17 e 25 de janeiro tivemos uma linda experiência missionário na paróquia Santo Antônio de Rio Bonito do Iguaçu. Cerca de 170 jovens contagiou as famílias com o seu ardor missionário. Foi uma semana intensa de benção nos lares e encontro nas comunidades envolvendo as crianças, jovens, adultos e idosos. Por isso só nos resta agradecer a Deus a cima de tudo, a calorosa recepção que as famílias de Rio Bonito do Iguaçu nos fez. E também a força e determinação de nossos jovens que incansavelmente mostraram o rosto jovem de Deus a tantas pessoas. Agradecemos a paroquia em nome do padre Valdecir Badizinski, das Irmãs Ana e Sandra e de todas as Lideranças. Com esta missão temos a certeza que a Igreja continua muito viva e sempre jovem, assim só nos resta dizer mais uma vez muito obrigado pelo sim e contribuição de todos que participaram direta e indiretamente.

MDJ 2016: Juventude, força do amor! Entre os dias 16 e 24 de janeiro, a paróquia Santo Antônio de Pádua, de Rio Bonito do Iguaçu viveu fortes momentos ao receber a primeira etapa da Missão Diocesana Juvenil. Foram 9 dias nos quais os jovens puderam viver a missão de Cristo, evangelizar, encher-se com o testemunho das famílias e levar de volta para suas casas, uma experiência marcante e profunda. As famílias, por sua vez, ficaram encantados com o jeito jovem de evangelizar. Rio Bonito Do Iguaçu recebeu 170 jovens, vindos de diversas paróquias de toda a diocese, com diferentes carismas, com diferentes culturas e com o mesmo intuito de ser missionário. Foram 13 setores missionários distribuídos em toda a região da paróquia, sendo 3 na cidade e os demais no interior. Durante o dia os

jovens realizaram visitas e bênçãos às casas, e no fim da tarde o encontro com a comunidade. Ao todo, cerca de 4300 famílias foram visitadas. Além disso, pela primeira vez na MDJ aconteceu, durante a semana de missão, uma grande Vigília, que reuniu todos os missionários e grande parte dos jovens da cidade de Rio Bonito do Iguaçu. Participaram cerca de 500 jovens, que vivenciaram momentos de oração, uma caminhada reflexiva sobre a misericórdia, bem como a abertura da porta da misericórdia e puderam também realizar o sacramento da reconciliação. Também houve momentos de animação, formação e interação entre os jovens. A Vigília foi um dos pontos altos desta etapa de missão, pois conseguiu motivar os jovens da paróquia a para que percebessem como é bom ser um jovem cristão, conforme destacou Jandir Bortoluzzi, um dos

padrinhos dos grupos de missão, “é possível divertir-se sem necessidade de bebida alcoólica, sem cigarro e sim sendo um jovem católico com músicas cristãs e interação com os demais jovens presentes”. Para que a missão acontecesse com êxito, estiveram envolvidas cerca de 300 pessoas entre eles casais padrinhos dos grupos, os jovens denominados como anjos, bem como a equipe coordenação paroquial e diocesana. Os trabalhos da MDJ continuam a todo vapor, pois no dia 13 de fevereiro foi realizada a avaliação da semana de missão com os padrinhos dos grupos e setores. Além disso, dias 9 e 10 de julho, acontece à missão de acompanhamento e de 14 a 22 de fevereiro de 2017 está marcada a segunda etapa de missão. Felipe Madureira

Acompanhe você também MDJ no Facebook oficial:

www.facebook.com/mdj.missaodiocesanajuvenil e no blog:

www.mdjgpuava.blogspot.com.br A MDJ é uma experiência que marca a vida do jovem que participa. Esse foi o nosso segundo ano de missão, já sabíamos como é bom fazer missão, mas a cada nova etapa, novo lugar, somos surpreendidos de uma forma tão positiva que palavras são poucas para descrever a maravilha que é ser um missionário da MDJ. Só temos a agradecer por essa semana de missão em nosso setor Primeira Conquista da Sede, um setor abençoado, onde as pessoas estavam esperando ansiosos por nossa chegada, por nossa visita. Fomos muito bem acolhidos nas casas, a cada experiência de vida de família, foram grandes ensinamento para nós. A MDJ é um grande aprendizado, voltamos para casa repletos de Deus, com a fé renovada e com mais ânimo para darmos continuidade na missão em nossa paróquia, porque falar de Deus nos

preenche de uma forma tão boa que queremos sair espalhando para todo mundo como são boas as maravilhas que Deus faz em nossas vidas. Nosso muito obrigado a cada um que fez parte da nossa missão esse ano, ao nosso grupo maravilhoso, com quem convivemos esses nove dias e que juntos, um ajudando o outro conseguimos concluir a missão em nosso setor, como sempre falamos: Somos bem mais que um grupo, somos uma família! Obrigado comunidades do nosso setor pela acolhida, pelos abraços e sorrisos, tenham certeza que isso nos ajudou muito em nossa caminhada e tenham a certeza que nós nunca vamos nos esquecer de vocês. E a missão continua... Missionários Criseli Matias e Gabriel Belisário

Por ser minha primeira MDJ estava

é a unidade do povo, cada um com sua

ansioso em saber como tudo se desenvol-

diferença, mas visando sempre o bem co-

veria ao decorrer da semana, mas de ime-

mum de todos.

diato conhecendo primeiramente os com-

Também gostaria de ressaltar a pre-

panheiros de missão tudo foi mais fácil.

sença amiga e atuante do padre Osmar

Criamos dentro do grupo uma verdadeira

Duarte, todos os momentos que realmen-

família, com todas as suas dificuldades e

te precisamos ele estava pronto para nos

problemas, mas a unidade e a presença

auxiliar. Mas enfim , resumindo , fiquei

sempre atuante de membros responsá-

encantado com tudo que vi, ouvi e pre-

veis nos fez com que perseverássemos até

senciei desde o momento da chegada a

o fim na missão a nós confiada por Deus!

paróquia, o primeiro contato com as co-

Uma coisa que me chamou bastante a

munidades e a despedida no último dia!

atenção foi à hospitalidade e acolhida por

Não vejo a hora de partir em missão e

parte das pessoas daquelas comunidades.

estar mais uma vez junto daquele povo

Cada família que visitamos nos sentíamos

abençoado por Deus!

como se estivéssemos na nossa própria casa. Outra coisa importante a destacar

Elcio José Zacalusne


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Fotos: Divulgação


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Festa de Verão em louvor a São Sebastião Formação catequética da Eucaristia Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Entre os dias 31 de janeiro a 07 de fevereiro de 2016, a paróquia Senhor Bom Jesus de Cândido de Abreu celebrou a tradicional Festa de Verão em louvor a São Sebastião. Durante cada dia das novenas da festa foi celebrado pelo pároco, padre Zdzislaw Nabialczyk e contado com a participação das comunidades das sete regiões missionárias da paróquia, na qual os temas foram baseados no Ano Santo da Misericórdia e o Jubileu dos 50 anos da diocese de Guarapuava. No dia 31de janeiro, celebrou a Região Missionaria Centro que trabalhou o tema o Rosto da Misericórdia, no dia 1º de fevereiro, celebrou a Região Missionaria Faxinal que trabalhou o tema Tempo de Graça e Renovação; já no dia 2 de fevereiro, celebrou a Região Missionária Sabugueiro que trabalho o tema Significado da Indulgência; também no dia 3 de fevereiro, celebrou a Região Missionária Três Bicos que trabalhou o tema Por que o Papa convocou o Ano Santo?. Ainda no dia 4 de fevereiro, celebrou a Região Missionária Ivaí quer trabalhou o tema O que é um Jubileu?. Sendo

que no dia 5 de fevereiro, celebrou a Região Missionária Alto da Serra que trabalhou o tema A misericórdia e o Papa Francisco; no dia 6 de fevereiro, celebrou a Região Missionária Areão que trabalhou o tema O Significado do Logotipo e no dia 7 de fevereiro, celebrou o COPAE e CPP que trabalhou o tema São Sebastião e o Ano da Misericórdia. A abertura da semana festiva no dia 31 de janeiro iniciou com o Torneio Taça Bom Jesus composto pelas categorias masculino e feminino aberto e masculino veterano acima de cinquenta anos. Enquanto que no dia 7 foi realizada a festa com o tradicional almoço prosseguido com o leilão de prendas, pescaria para crianças, pastelada e matibaile. Agradecemos a todas as Pastorais, Movimentos, comunidades e famílias que participaram das novenas e contribuíram para a realização do torneio da Taça Bom Jesus e a Festa de Verão. Que São Sebastião derrame bênçãos sobre todos os paroquianos de Cândido de Abreu. Fotos Daniel N. Cizanska, membro do COMIPA

Combate a dengue: compromisso do cristão A paróquia Nossa Senhora do Rosário conjuntamente com a secretaria municipal de saúde do município de Rosário do Ivaí lançaram a campanha de combate ao mosquito transmissor da dengue chikungunya e o zika vírus. Desde novembro a Igreja vinha alertando a população sobre o perigo dessas doenças e a prevenção. Foi lançado um folheto explicativo e de conscientização, que além da distribuição em toda a paróquia foi

ampliada a população em geral, entregue em outras Igrejas, instituições como o centro municipal de saúde, a Santa Casa de Misericórdia Nossa Senhora do Rosário e nas casas.

Aos dez dias de fevereiro de 2016, foi realizado na paróquia Senhor Bom Jesus, em Cândido de Abreu, formação catequética envolvendo todos os catequistas em preparação ao Sacramento da Eucaristia tendo iniciado às 14 horas. O encontro foi assessorado pelo padre Zdzislaw Nabialczyk e as coordenadoras de catequese Adriana Strassacapa e Maria Elena dos Santos. Foram esclarecidas muitas dúvidas, dado orientações para 2016 e relembrado as pistas e metas em que

os catequistas se baseiam através do documento Catequético do decanato de Pitanga 2013 e o Itinerário Catequético. Os catequistas foram divididos em três grupos: primeira iniciação, segunda iniciação e terceira iniciação, no qual os grupos puderam aprofundar as temáticas de cada etapa. A formação se encerrou com a partilha de ideias, a benção do padre e um café para todos. Adriana Strassacapa Coordenadora da Catequese

Ano da Misericórdia no Santuário Nossa Senhora da Salete Estamos vivendo o Ano Santo da Misericórdia a abertura aconteceu no dia 8 de dezembro, em Barra de Santa Salete, na Solenidade da Imaculada Conceição. É um tempo de Graça, de conversão, de paz, alegria e de praticar as obras de misericórdia e receber indulgências. A experiência da misericórdia torna-se visível pelo testemunho concreto. Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente, obterá a indulgência jubilar. Para receber a indulgência todos são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à Celebração da Eucaristia com uma reflexão sobre a Misericórdia. Será necessário acompanhar essas celebrações com a profissão de fé e com a oração pelo Papa, para o bem da Igreja e do mundo inteiro.

O Santuário Nossa Senhora da Salete é um dos lugares que tem o privilégio de ter a Porta Santa, que está aberta para todos aqueles que têm fé ou estão necessitando encontrar conforto espiritual. O Jubileu proclamado pelo Papa Francisco é um Ano Santo Extraordinário. É um convite para que, de maneira mais intensa, fixemos o olhar na Misericórdia do Pai. Sejam todos Bem Vindos! Por Pascom Santuário Nossa Senhora da Salete

Foto: Divulgação


DECANATO PITANGA

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Curso de teoria musical e canto

Escola da Fé nas famílias

No dia 21 de fevereiro, a paróquia Nossa Senhora Aparecida de Altamira do Paraná deu início ao curso de teoria musical e canto. O ministrador do curso é o maestro José Rosnei Lima da cidade do Palmital. Um profissional que há mais de 15 anos se dedica exclusivamente a música. O curso é consequência do investimento da Igreja na dimensão social do dízimo, promovendo trabalhos que favorecem o desenvolvimento das pessoas e da comunidade. “Nosso

Alguns anos atrás a paróquia Nossa Senhora Aparecida de Altamira do Paraná começou um trabalho de Escola da fé no Centro Catequético. Não passava de 20 participantes nesses encontros. Pensando melhor, para chegar mais nas bases, o Círculo Bíblico de Altamira do Paraná lançou a proposta de um trabalho de Escola da Fé em cada grupo. Aproximadamente 200 pessoas passam a ser atingidas pela formação,

Foto: Pascom Paroquial

objetivo é despertar talentos em nossa comunidade, motivando as pessoas para arte da música”, destacou o padre Gilson José Dembinski.

Acampamento de Oração em Altamira Nos dias 30 e 31 de janeiro a Renovação Carismática Católica de Altamira realizou o primeiro Acampamento de Oração da história de Altamira do Paraná. O Acampamento foi realizado no interior do município, na capela São Sebastião, Bela Fonte. Mais de 100 jovens e adultos participaram. A equipe que conduziu o encontro foi do grupo de oração “Vida nova com Cristo” de Pitanga, o qual trabalhou o tema do

Foto: Pascom Paroquial

amor de Deus. Foi um momento forte de oração e de graças que marcou a caminhada da Renovação Carismática.

Missa de Ano Novo em Altamira A comunidade lotou as dependências da igreja matriz Nossa Senhora Aparecida para da Santa Missa às 22 horas, no dia 31 de dezembro, em Altamira do Paraná. Após a celebração todos se dirigem para praça pra saudar o novo ano e festejar em família.

Foto: Pascom Paroquial

Padre Gilson lança livros a serviço das pastorais No dia 21 de fevereiro, o padre Gilson José Dembinski apresentou para comunidade três livros dirigidos às pastorais. O primeiro intitulado “Vivenciando a Bíblia em Família” trata-se de um subsídio de dois encontros para os grupos de círculos bíblicos; o segundo intitulado “Guia de visitação e orações afins”, é um material de apoio para os ministros extraordinários da Eucaristia. Por fim, o terceiro livreto intitulado “Noveninha da Padroeira”, é um subsidio com quatro encontros para formação de grupos de família, em vista da preparação da novena da padroeira. Com este material as famílias se reunirão para acolher e rezar com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que em 2016 passará visitando as casas dos fiéis de Altamira do Paraná. “Todo o material é fruto de esforço que fará nossa Igreja mais bonita e mais missionária”, disse o padre Gilson.

Foto: Pascom Paroquial

com a presença do padre nos grupos. O tema que está sendo trabalhado nos grupos é a doutrina social da Igreja, fazendo jus ao ano da misericórdia.

Boa Ventura recebeu a imagem da Mãe de Belém A Paróquia São Roque recebeu entre os dias 02 a 12 de fevereiro a visita da imagem de Nossa Senhora De Belém, padroeira da diocese de Guarapuava, que vai percorrer as 47 paróquias da diocese em razão do jubileu de 50 anos da diocese. Sendo que de Boa Ventura de São Roque a imagem foi levada para paróquia Santana na cidade de Pitanga continuando a sua caminhada.

Foto: Pascom Paroquial

Nova coordenação catequética A Pastoral da Catequese da paróquia São Roque esteve reunida no dia 12 de fevereiro na igreja matriz para definir algumas ações para a catequese durante o ano, na oportunidade foi apresentada a nova coordenação, a casal Antônio Pereira Dos Santos e Eni Terezinha Dos Santos. Em um segundo momento, foram distribuídas às turmas entre os catequistas, também ficou definido que dia 6 de março, inicia a catequese na paróquia.

Foto: Pascom Paroquial

Pastoral dos coroinhas em Rosário do Ivaí Foto: Divulgação

Foto: Pascom Paroquial

Um projeto missionário é iniciado com a Pastoral dos Coroinhas da paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Rosário do Ivaí. Inspirado no pedido do Papa Francisco que quer uma Igreja em saída, os adolescentes e crianças foram ao encontro das famílias primeiramente dos doentes impossibilitados de saírem de suas casas. A Igreja é missionária e deve ir ao encontro de quem mais necessita.

“Parabéns pela acolhida desse projeto divino que está trazendo alegreia e entusiasmo ao povo visitado e aos coroinhas que estão respondendo a vontade de Deus e o apelo da Igreja”, destacou o padre Adalto José Bona, pároco desta comunidade paroquial. “Ide ao mundo e pregai o evangelho” (Mt 28).


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Show marca encerramento do Acampamento

Rádio da diocese inaugura estúdio

Foto: Divulgação

Fotos: Centro Diocesano de Comunicação

Em um evento marcante e tocante, o Show Consagra-te, com o cantor Thiago Brado, fez parte do Carnaval Católico em Guarapuava, reunindo mais de quatro mil pessoas, segundo os organizadores, no Pahy Centro de Eventos na noite do dia 9 de fevereiro. O evento fez parte do encerramento do Acampamento Sorriso de Maria, reuniu 104 jovens do decanato Centro da diocese de Guarapuava, foi intenso de orações, reflexões e também de muita diversão. Os jovens estiveram reunidos em retiro desde o dia 6 de fevereiro. Segundo o padre Adriano Toczek, assessor diocesano da Pastoral Catequética e do Acampamento, a participação de muitas pessoas ligadas à diocese de Guarapuava foi essencial para que o evento fosse realizado. Ele destaca a presença dos sacerdotes e também de Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, bispo diocesano, que além do incentivo de sempre, de acordo

com padre Adriano, também presidiu a celebração eucarística no domingo, 7 de fevereiro, junto aos jovens. “Foi um momento muito bonito com 104 jovens do decanato Centro da nossa diocese onde tivemos diversas reflexões. Contamos, neste Acampamento, com muitos sacerdotes e também com a presença do nosso bispo diocesano, Dom Wagner, que presidiu a Santa Missa. De um mondo geral, podemos dizer que o Acampamento foi um momento de evangelização, um momento de encontro com Deus”, evidencia o padre Adriano. Encerrando as atividades de evangelização, o show de músicas católicas com o cantor Thiago Brado foi ponto marcante no evento carnavalesco diferenciado. Ao embalo das canções já consagradas no rádio, televisão e nas redes sociais, muita gente dançou e refletiu sobre o importante momento que se inicia que é a Quaresma.

Com a benção do Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, bispo diocesano de Guarapuava, que também é o presidente da Fundação Nossa Senhora de Belém, mantenedora da Central Cultura de Comunicação (Rádios 93FM, Cultura AM 560 e Portal de Notícias Central Cultura), foi inaugurado no dia 13 de fevereiro, o novo estúdio de transmissão da 93FM. De acordo com o diretor geral da Central Cultura de Comunicação, padre Reonaldo Pereira da Cruz, o investimento visa trazer melhor qualidade de áudio na transmissão da emissora. “Nossos públicos: ouvintes, anunciantes e parceiros merecem o que há de melhor”, afirmou. Conforme padre Reonaldo as mudanças no estúdio também visam proporcionar um melhor ambiente de trabalho aos colaboradores. Segundo o diretor executivo das Rádios 93 FM e Cultura AM, jornalista Jorge Teles, após passar por uma readequação na sua grade de programação com novos horários, novos programas, vinhetas diferenciadas que deram um brilho especial à “plástica” da rádio, a 93FM recebeu investimentos na parte

técnica, com o que há de melhor e mais moderno em tecnologia de radiodifusão. “São equipamentos de ponta: mesa de áudio, microfones, processadores, enfim tudo o que é necessário para proporcionar um som de alta qualidade e definição”, informação que foi reiterada pelo responsável técnico da emissora, Sandro Meira. “Podemos afirmar que o novo estúdio está entre os melhores do Estado”. Ainda segundo Jorge Teles as mudanças na Central Cultura de Comunicação não param por aí. “Este ano de 2016 vai marcar a história do rádio brasileiro, com a migração das emissoras AM para a faixa FM. Na Central Cultura de Comunicação estamos preparados para esta que será a maior novidade no meio rádio dos últimos anos. Vamos trazer uma nova rádio, com uma programação e qualidade sonora ainda melhor do que oferecemos na atual Cultura AM 560, com a mesma linha de trabalho, uma emissora ética, evangelizadora, comprometida com a comunidade e com a credibilidade de sempre. O investimento no portal de notícias da Central Cultura, também está no planejamento”, afirmou.

Via Sacra nas praças A quaresma é um tempo de oração e penitência. Movidos pelo clima quaresmal, o movimento das santas missões populares da paróquia e Catedral Nossa Senhora de Belém idealizou a Via Sacra nas praças. Todas as sextas-feiras da quaresma, os fiéis, com o acompanhamento do padre Acácio Evêncio de Oliveira, se reúnem em frente à Catedral, às 20 horas, e seguem para uma praça para realizar as orações. Centenas de pessoas participam todas as semanas.

Fotos: Pascom Catedral


DECANATO CENTRO

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Diocesanos homenageiam Nossa Senhora de Belém

Foto: Centro Diocesano de Comunicação

A comunidade diocesana homenageou a sua padroeira com uma grande festa entre os dias 24 de janeiro e 2 de fevereiro. Um grande número de fieis lotou todas as noites a Catedral durante a celebração da novena, que neste ano teve como tema principal “Nossa Senhora de Belém, Mãe da Misericórdia”. Onde cada noite do dia 24 ao dia 1º, os participantes refletiram sobre um tema especifico, além do tema central que norteou a comunidade durante a celebração.

Sendo que no dia 24, abertura da novena, o padre Agostinho Orlei Grande, celebrou o jubileu de prata, ou seja, 25 anos de ordenação presbiteral. Na oportunidade o padre Agostinho, presidiu a celebração da Santa Missa, com o padre Acácio Evêncio de Oliveira, pároco da Catedral, Dom Giovanni Zerbini, SDB, terceiro bispo da diocese e Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, bispo diocesano, bem como a presença de familiares e da comunidade. As celebrações da novena foram realizadas na “Catedral Nova”,

Tia Adelita estreia programa na Canção Nova

sendo presididas por sacerdotes da diocese e, pelos bispos Dom Wagner e Dom Giovanni. Além da praça de alimentação que movimentou a comunidade após a novena, teve também “a noite do cordeiro e a tradicional costela minga”, e ainda a “Corrida da Padroeira”, que contribuíram para movimentar as festividades em honra a Nossa Senhora de Belém. No dia 2 de fevereiro, foi celebrada a Santa Missa solene, sendo também realizado o encerramento do ano da Vida Consagrada, a benção das velas, a comemorados os 50 anos de vida

religiosa de Dom Wagner, a tradicional procissão em honra a Nossa Senhora de Belém e o envio de quatro imagens peregrinas da Padroeira que irão percorrer todas as comunidades paroquiais da diocese. Na oportunidade as paróquias Santa Terezinha, (Guarapuava); Nossa Senhora Aparecida (Campina do Simão); São Roque (Boa Ventura de São Roque) São João Batista (Nova Laranjeiras), receberam as imagens que irão peregrinar pelas demais paróquias dos quatro decanatos que formam a diocese.

Bênção dos animais Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

A apresentadora e roteirista Adelita Rozetti (Tia Adelita), estreou no dia 18 de fevereiro, um novo programa semanal “Educar na Fé”, na TV Canção Nova, está sendo apresentado todas as quintas, a partir das 20 horas, com reprise aos sábado, às 15h30, é direcionado para os pais e catequistas. “Educar na fé é a melhor herança que podemos dar a alguém... Uma das

aventuras educativas mais belas. É construir a Igreja”. Estas são palavras de nosso Papa Francisco e, a partir delas, do testemunho dos santos e da partilha de pais, catequistas e educadores, de como ensinamos a doutrina e os valores cristãos as nossas crianças e adolescentes, nasceu o Programa Educar na Fé, estacou a Tia Adelita, que é natural de Guarapuava.

Foi realizada no dia 13 de fevereiro, a bênção para os animais no Bosque Bíblico Santo Arnaldo Janssen. O Bosque é um local de preservação da natureza, situado entre os bairros Cascavel e Jardim das Américas, as margens do Rio Cascavelzinho. O coordenador do evento, Jair Golinhaki (Betinho), afirmou que cuidar dos animais é também uma

missão de todos nós. A Campanha da Fraternidade deste ano nos motiva a cuidar de nossa casa comum, o planeta Terra. Por isso, a ideia de olhar com carinho para os animais. Centenas de pessoas levaram seus animais de estimação para serem abençoados. O padre Itamar Abreu Turco presidiu a celebração e depois uma bênção especial para todos os presentes.

Conheça o site da Diocese de Guarapuava:

www.diopuava.org.br


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DECANATO CENTRO

Padres participaram de Curso de Formação em Roma Foi realizado entre os dias 1º e 27 de fevereiro, no Pontifício Colégio Espanhol de São José em Roma, Itália, o curso de atualização para Sacerdotes da América Latina que atuam na formação inicial e permanente. Durante as quatro semanas, sacerdotes de diversos países latinos tiveram a oportunidade de estudar e trocar experiências, enriquecendo assim, a espiritualidade, o entrosamento e o conteúdo a ser trabalhado em seus países e comunidades de atuação. Para o reitor do Seminário Maior da diocese de Guarapuava, padre José Alir Moreira, que participou das semanas de estudo, a oportunidade de estudar é única e importantíssima na formação sacerdotal. Segundo destaca, a aplicabilidade do aprendizado deve surtir efeitos de imediato nas comunidades. “O curso perpassou todas as dimensões da formação inicial e permanente do sacerdote. Por esta razão, ofereceu momento rico de conteúdo, espiritualidade, entrosamento entre os sacerdotes que trabalham na formação inicial e sacerdotes que acompanham

Bispo comemora jubileu de ouro dos primeiros votos

a Pastoral Presbiteral nos diferentes países da América Latina”, destacou José Alir único representante do Paraná participante do evento. Do Brasil, além do sacerdote da diocese de Guarapuava, também participaram do encontro os padres: Leandro dos Santos, de Taubaté, São Paulo e Rafael Silva Maciel, de Fortaleza, Ceará.

Fotos: Divulgação

Regional promove mais uma edição da Escola Vocacional

Inicia no mês de março 2016, a terceira turma da Escola Vocacional do Regional Sul II. Será realizada em seis módulos distribuídos em dois anos no Centro São João Diego em Guarapuava. A escola Vocacional visa Capacitar Animadores da Pastoral Vocacional (PV) e Serviço de Animação Vocacional (SAV) para que atuem de forma mais qualificada nas diversas realidades que envolvem a Animação Vocacional. Deseja-se possibilitar um momento rico em conteúdo formativo; Despertar a urgência de um trabalho

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integrado; Conscientizar o Animador e a Animadora Vocacional de sua importância no processo vocacional em todas as suas etapas. É um espaço de aprofundar o conhecimento da dinâmica espiritual que envolve a PV/SAV. Acima de tudo quer ser instrumento de Comunhão do Regional Sul II, fortalecendo assim a perspectiva de Renovação de nossa ação Pastoral. Informações sobre a escola entre em contato: savsul2@hotmail.com.

Há meio século, Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, professava os primeiros votos de sua vida religiosa. Esta foi a manifestação clara de que serviria para sempre ao maior dos reinos, o Reino de Deus. Há meio século, Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, então com 22 anos, professava seus primeiros votos religiosos, numa manifestação clara de que serviria ao maior dos Reinos pelo resto de sua vida, o Reino de Deus. Nascido no dia 25 de março de 1944, em Luz, (MG), a vocação sacerdotal se manifestou muito cedo no menino. Apoiado pela comunidade e pela família que sempre exerceu a base fundamental em sua vida foi acolhido pela Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, na cidade de Lavras, no mesmo Estado. Dali em diante, a busca por conhecimento por parte do jovem Wagner foi sua messe, seu objetivo principal. Passou por várias cidades para seguir seus estudos, como Corupá, Brusque, Taubaté e São João del Rey, onde obteve licenciatura em filosofia. No dia 11 de dezembro de 1971, Antônio Wagner da Silva era ordenado Padre. Famílias, amigos, conhecidos, gente que, de uma forma ou de outra passou pela vida de então padre Wagner, são unânimes em dizer: Ele sempre deu prova de ser um sacerdote autêntico, um verdadeiro operário a serviço de Deus e das pessoas, sem distinção de quem quer que fosse ou da situação em que se encontrava. Sua visão pastoral e ousadia de um sonhador permitiram que se consagrasse como um verdadeiro homem das comunicações inserindo, sem receio algum, a Igreja na mídia. Conquistas marcantes como a compra da Rádio Difusora, importante veículo evangelizador em Joinville, (SC), emissora pertencente à Comunidade Arca da Aliança é um

exemplo crasso de vontade, perseverança e muito amor por disseminar a Palavra de Deus por parte do à época sacerdote. A luta para pagar os custos com a nova emissora foi muito grande, mas sem desanimar, o então padre e pároco daquela comunidade, Antônio Wagner da Silva, convidou a todos para que se unissem e, numa manifestação de amor e objetivo mútuo em prol de uma causa maior, dispendessem de recursos para honrar o que à época era considerada uma vultosa conta. Inspirado nos ensinamentos de São Vicente de Paulo que diz que: “Quando cuidamos dos negócios de Deus, Ele cuidará de nossos negócios”, a batalha em favor da nova e importante emissora foi vencida tornando-a sustentável e riquíssima em conteúdos disseminados à forma de informação, evangelização e de oração. No mesmo ritmo de trabalho, o incansável padre Wagner provocou verdadeira revolução nos Grupos de Reflexão de sua paróquia, injetando em todos da comunidade grandes doses de entusiasmo e muita alegria, uma experiência que trouxe consigo de sua terra natal, o Estado de Minas Gerais.


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DECANATO CENTRO

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Diocese promove encontro para integrantes de conselhos

Foto: Centro Diocesano de Comunicação

A diocese de Guarapuava realizou entre os dias 12 e 14 de fevereiro, encontro de formação voltado para os Conselhos Paroquiais para Assuntos Econômicos (COPAEs), Conselho Diocesano de Assuntos Econômicos (Codae) e do Conselho Paroquial e Pastoral (CPP) tendo a participação de representantes de várias paróquias da diocese. O evento teve início no dia 12, onde o ecônomo da diocese de Guarapuava, padre Sercio Ribeiro Catafesta, fez a abertura dos trabalhos destacando que o encontro é uma grande oportunidade de troca de experiências e de estudos em grupo, uma vez que a diocese é grande em sua extensão e em momentos assim, representantes das paróquias têm a oportunidade de se conhecerem pessoalmente e saberem o que cada um faz, de fato em suas comunidades. A palestra abordando o tema

“Dízimo – prioridade diocesana”, com o padre Thiago Grande, da paróquia Sant’Ana de Pitanga, foi a primeira da sexta-feira. Enquanto que no sábado, 13 de fevereiro, os temas abordados foram “Introdução ao Direito Canônico – bens, econômicos e patrimoniais”, tendo a frente o padre Felipe Fabiane, que atua na paróquia São Pedro no município de Foz do Jordão; Dom Wagner, nosso bispo diocesano, discorreu aos participantes sobre “Estatuto e regimento diocesano e previsão para COPAEs”, onde abordou a comunicação e administração na Igreja. Segundo Dom Wagner, na administração de uma paróquia ou de uma comunidade, é preciso que seus dirigentes possuam ética e muito discernimento para que os fins não sejam desvirtuados. “As comunidades precisam de rotatividade em todos os setores. Nos assuntos

econômicos não é diferente. As pessoas precisam sentir a experiência, realizar seus trabalhos e depois, dar lugar para outras pessoas, para que estas prossigam com os serviços. Enquanto comunidade, todos devem estar sempre prontos a voltarem às atividades quando forem chamados. Também é preciso que cada um saiba o momento de retornar para casa, para seu local de origem”, comentou Dom Wagner. Para tratar do tema “Por que o Estado concede imunidade tributaria às Igrejas?”, foi convidada a contadora da arquidiocese de Florianópolis (SC) Raquel Baron; para falar sobre a organização do Dízimo aos participantes o padre Rodrigo Piola, CSS, da paróquia Divino Espirito Santo da Vila Bela, esteve acompanhado de sua equipe que abordaram o tema “Testemunho e organização de equipes de Dízimo,

administração paroquial e relações pessoais”, onde relataram experiências do Dízimo vivenciadas na comunidade. Ainda com a equipe da paróquia Divino Espirito Santo outro tema abordado foi “Dinamismo Paroquial”. Já no domingo, 14 de fevereiro, a equipe da Mitra Diocesana esclareceu dúvidas aos presentes sobre “Recursos humanos, organização de festas, promoções e eventos”. Também outro tema abordado pela contadora Raquel Baron, na manhã de domingo, foi “Financeiro x Contabilidade”. O encontro foi encerrado com a celebração da Santa Missa, presidida por Dom Wagner e o padre Sercio Catafesta, ecônomo e administrador da diocese. Tendo sido realizado na Casa de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe em Guarapuava.

Encontro deixa legado de aprendizado e partilha “São através destes encontros que podemos planejar, melhorar e, sobretudo, pôr em prática as coisas que fazem bem para todos. Saio daqui enriquecido pela troca de experiências”, destacou Padre José Carlos Pereira. Foi realizado, entre os dias 19 e 21, de fevereiro, o Encontro de Formação e Planejamento Pastoral da diocese de Guarapuava. Os três dias de estudos e trocas de experiências foram na Casa de Formação Nossa Senhora de Guadalupe, no Bairro Santana. O evento, que foi organizado pela coordenação da Ação Evangelizadora de Guarapuava, discutiu com os participantes assuntos relacionados ao “Planejamento Pastoral”. Como palestrante e orientador, a organização do evento convidou o padre José Carlos Pereira, CP, especialista neste assunto. “Devemos conhecer as metodologias e aprender como elaborar um

planejamento para depois, obtermos os resultados. O resultado de um planejamento é o plano. Na Igreja, o planejamento de uma comunidade deve obrigatoriamente passar pelo caminho da conversão. Sem conversão, não mudamos nada, não podemos abrir a consciência das pessoas”, destacou padre José Carlos. Ao final dos trabalhos, padre José Carlos destacou, que “foi uma honra poder trabalhar com as pessoas da diocese de Guarapuava”. Ele agradeceu pelo convite e destacou que sai da cidade enriquecido com a troca de experiências. “Fui muito bem recebido por todos desta imensa comunidade. Durante o encontro, pude notar o interesse dos participantes em entender os diversos assuntos sobre planejamento da Igreja evidenciados durante nossa conversa. São através destes encontros que podemos planejar, melhorar e, sobretudo, pôr em prática as coisas

que fazem bem para todos. Saio daqui enriquecido também pela troca de experiência”, classificou. O encontro fez parte da segunda etapa da Assembleia Diocesana ocorrida no mesmo local nos dias 20 e 21 de novembro de 2015. “O encontro é uma sequência de estudos da Assembleia Diocesana ocorrida no ano passado. Junto com os participantes, tocamos e debatemos durante os três dias sobre temas pertinentes ao dia a dia destas comunidades. Considero que foi uma oportunidade enorme de troca de experiências e de muito enriquecimento enquanto comunidade. Estes trabalhos foram a segunda etapa do que já foi conversado, elaborado, planejado e posto em prática de lá para cá”, explicou o Coordenador da Ação Evangelizadora, padre Itamar Abreu Turco. Mais de cem pessoas dos quatro decanatos da diocese de Guarapuava se fizeram presentes.

SOBRE O PALESTRANTE

José Carlos Pereira é padre passionista, teólogo pastoralista, com doutorado em Sociologia pela PUC/ SP. É autor de mais de 45 livros, em diversas áreas. É membro do Núcleo de Estudos Religião e Sociedade (NURES), do Programa de pós-graduação em Ciências Sociais da PUC/SP; é articulista da Revista Paróquias & Casas Religiosas, da qual também faz parte do Conselho de conteúdo e participou das pesquisas do CERIS (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais), fazendo a análise sociológica das suas últimas pesquisas sobre a realidade do clero brasileiro. É assessor do CCM (Centro Cultural Missionário), de Brasília/DF, organismo da CNBB e ministra cursos e palestras em Paróquias e Dioceses do Brasil.


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DECANATO CENTRO

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Paróquia São João Bosco acolhe novo pároco Santa Missa para casais na paróquia São João Bosco

No dia 21 de fevereiro, o padre Edvaldo Nogueira da Silva, SDB, foi empossado pároco da paróquia São João Bosco, de Guarapuava. A celebração Eucarística foi presidida pelo bispo diocesano Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, e concelebrada pelos padres Aristides Girardi, Heitor Girardi, Jaime Kniess, João Rocha e José Carlos Lima. E contou com grande participação da comunidade e da família do padre Edvaldo. Foram lidos e assinados os documentos oficiais de posse. Durante a homilia Dom Wagner ressaltou a necessidade de vivermos a conversão na quaresma e celebrarmos a felicidade da Páscoa. O padre Edvaldo, por sua vez, renovou suas promessas sacerdotais e a profissão de fé, e recebeu das mãos de Dom Wagner as chaves da igreja e do sacrário assumindo as responsabilidades de administrar e coordenar a paróquia. No momento de seu discurso o agora pároco, padre Edvaldo convidou sua família para juntos oferecer uma rosa a mãe Auxiliadora. Ao final da celebração, o grupo de jovens Unidos Dom Bosco (JUBD) fez uma apresentação para dar as boasvindas ao novo pároco. Após a celebração, o almoço de confraternização organizado pelas quatro comunidades da paróquia. Participaram deste momento os bispos Dom Wagner e Dom Giovanni Zerbini, SDB, bispo emérito; padres diocesanos; irmãs Salesianas, Filhas de Maria Auxiliadora; coordenações de Pastorais, representando as quatro comunidades; amigos e familiares do padre Edvaldo, vindos de Massaranduba (SC). O padre Edvaldo Nogueira da Silva, SDB, pertence à Inspetoria Salesiana São Pio X, que tem sua sede em Porto Alegre (RS). Nasceu em Massaranduba (SC). É o filho mais velho de Cacildo Ferreira da Silva e Irene de Paula Nogueira da Silva. Tem mais três irmãos: Edinaldo, Eliane e Elaine. Fez o Aspirantado (colégio interno) Salesiano de 1999 a 2000 na cidade

de Ascurra, (SC), onde cursou o 1º e 2º anos do Ensino Médio. Terminou o 3º ano do Ensino Médio no Aspirantado São Domingos Sávio em Curitiba, em 2001. Em 2002, ingressou no PréNoviciado Salesiano na cidade de Viamão (RS), tendo passado em 2003 para o Noviciado Salesiano na Cidade de São Carlos (SP). Concluiu então o Noviciado com a emissão da Profissão Religiosa Temporária (Primeira Profissão Religiosa) na Sociedade de São Francisco de Sales (Congregação Salesiana), no dia 24 de janeiro de 2004, candidatando-se então ao Presbiterado. De 2004 a 2005, esteve no PósNoviciado, em Viamão (RS), onde concluiu o curso de Filosofia, e pelos próximos dois anos (2006 e 2007) exerceu a etapa formativa do Tirocínio no Colégio Salesiano Dom Bosco, em Santa Rosa (RS). No ano de 2008, foi transferido para a Inspetoria Salesiana de São Paulo, para iniciar o curso de Teologia no Instituto Pio XI, no alto da Lapa, onde residiu na comunidade Santo Tomás de Aquino. Emitiu sua Profissão Perpétua no dia 26 de dezembro de 2009, na comunidade Nossa Senhora Auxiliadora, em Massaranduba (SC), retornando a São Paulo para continuação de seus estudos. No dia 12 de fevereiro de 2011, foi ordenado diácono da Igreja pela imposição das mãos de Dom Hilário Moser, SDB, bispo salesiano emérito de Tubarão (SC). Exerceu seu ministério diaconal, durante os finais de semana, na paróquia Santa Teresinha, (SP). Foi ordenado presbítero pela imposição das mãos de Dom Hilário Moser, bispo emérito de Tubarão (SC), no dia 11 de dezembro de 2011, em Massaranduba (SC). Administrou por três anos o Parque Dom Bosco de Itajaí (SC) e atualmente é pároco da paróquia São João Bosco de Guarapuava. Texto e foto: Pascom Paroquial

Dando continuidade à iniciativa do Padre Renato dos Santos, as missas especiais para casais continuarão a ser celebradas. Sendo que na noite de 18 de fevereiro, foi celebrada a primeira missa especial para casais do ano de 2016 na igreja matriz Dom Bosco. Preparada pela Pastoral Familiar e presidida pelo, padre Edvaldo Nogueira da Silva, SDB, o mesmo refletiu sobre os “espinhos” existentes nas relações conjugais. Todos receberam um espinho no início da celebração e no momento do ato penitencial foram convidadas a entregar a Deus esses problemas, crises, decepções que atrapalham o casamento, ao final o Padre colocou-os aos pés da Mãe Auxiliadora.

Partindo de três pontos: o que eu quero viver? Como eu quero viver? Com quem eu quero viver? Na homilia o padre levou os casais a relembrarem o primeiro olhar, convidando o casal com mais anos de matrimônio para exemplificar. E falou que o casamento é uma relação de diferentes em busca do bem comum. “É preciso que se deixe de pensar em si, para encontrar o tu, para assim viver o nós”, afirmou. Ao fim da celebração, o padre deu a benção com imposição das mãos a todos os casais. Texto e foto: Iza Scorsin (Pascom Paroquial)

Grupos da Articulação da Juventude Salesiana

No dia 14 de fevereiro, os participantes dos grupos de jovens da paróquia se encontraram no Instituto Educacional Dom Bosco para um domingo de formação e diversão. O dia iniciou com um café da manhã preparado pelos assessores, seguido de animação. No período da manhã, padre Edvaldo Nogueira da Silva, SDB, conduziu o momento de formação destacando o protagonismo juvenil no estilo Salesiano e também relembrou

as características e objetivos da AJS. O almoço foi preparado por voluntários das comunidades da paróquia e servido no salão social da matriz Dom Bosco. A programação da tarde foi de recreação, com músicas, jogos de bola e gincana com perguntas e respostas. Foto e texto: Fernanda Renata | Pascom Paroquial


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Retiro Quaresmal Paroquial na paróquia São João Bosco Lideranças e comunidade em geral participam do Segundo Retiro Quaresmal Paroquial. No dia 6 de fevereiro, foi realizado o segundo Retiro Quaresmal Paroquial na comunidade São Domingos Sávio, pertencente à paróquia São João Bosco. Estiveram presentes coordenações e membros de pastorais da paróquia e a comunidade em geral. Foi uma tarde cheia de adoração, espiritualidade, oração, formação e louvor. Todos os momentos foram conduzidos pelo padre Edvaldo Nogueira da Silva, SDB, sendo auxiliado pelos membros da Renovação Carismática Católica. Padre Edvaldo ressaltou a importância de abrirmos nosso coração para Deus e de que não se podem impor condições para servir a Ele. Também citou as Obras da Misericórdia recomendadas pelo Papa Francisco, e que devemos compreendê-las e segui-las para, assim, nos tornarmos mais caridosos. Nesta tarde, os coordenadores paroquiais receberam as pastas pastorais.

Padre Edvaldo disse que para ser um bom coordenador é preciso ser homens e mulheres de oração, e mais importante, ser testemunha da Palavra de Deus. Em um segundo momento, os participantes formaram grupos de estudos, onde puderam discutir sobre a Estreia 2016, do Reitor-Mor dos Salesianos, que tem como tema: “Com Jesus, percorramos juntos a aventura do Espírito” relacionando com a vivência em comunidade. O encontro encerrou-se com a Santa Missa.

Paróquia retoma atividades Pastorais e Projetos Sociais O grande número de ações sociais desenvolvidos pela paróquia Santana em Guarapuava tem trazido um destaque para a comunidade em geral. Neste ano de 2016 além dos que já estão em andamento, muitos outros projetos serão implantados. Esperamos contar com novas parcerias e voluntários. Dentre os projetos que iniciaram as atividades está o projeto futsal CAD paróquia Sant’Ana. Sendo realizado na segunda, quarta e sexta feira, no período da manhã das 9 às 11h30; no período da tarde das 14 às 16 horas, podem participar do projeto crianças entre seis e 12 anos.

A Sala da Escuta que oferece atendimento psicológico está disponível na paróquia na segunda feira com atendimento das 8h30 às 11 horas. Enquanto que na quinta feira e ofertado o horário das 14 às 16 horas. Já na sexta feira está sendo disponibilizado o horário das 8h30 às 11h30. Também está sendo disponibilizado na paróquia o “Atendimento Jurídico”, sempre na quarta feira entre às 9h30 e 12 horas. Já o atendimento para casais deve ser feito o agendamento prévio.

Texto: Rosiane Correa Fotos Pascom Paroquial

Paróquia promove palestra sobre Dízimo

Nos dia 13 e 14 de fevereiro, a paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores recebeu o missionário leigo André Luiz Moreira Santos, de Camaçari (BA). Ele veio partilhar seu conhecimento, sua experiência e seu testemunho, nas nossas formações. Nas Palestras e pregação destacou que “Devemos ter misericórdia com o irmão e cuidado com a casa que é de todos nós, assim comungaremos de toda graça do Pai”, disse André. É importante que cada um se torne responsável pela casa comum e, assim nos tornamos mais fraternos, mais justos e mais solidários. A terra é a nossa casa comum, a qual pertence a toda criatura, mas também a cada homem. A vida em comunhão faz o homem de Deus refletir nas suas ações. O homem se volta para Deus, em tempo quaresmal, faz seu retiro e sua conversão para a vida em comunhão. Viver em comunhão é pertencer e ser comprometido com os ensinamentos do Pai. É vivenciar os sacramentos de uma igreja que se faz mais misericordiosa e também caridosa. Uma igreja de todos que

promove o perdão e cuida daqueles que necessitam. A igreja é o povo que se torna “misericordioso como o pai” e partilha a graça recebida com toda a comunidade. E, por isso, nosso convidado André Luiz, enfatizou a importância do dizimista, pois é ele quem devolve ao Pai o que é do Pai. Mas, o Pai não precisa do material. Quem precisa é o povo, que é do Pai. E quando devolvemos ao Pai, nos tornamos misericordiosos, fraternos, solidários e dizimistas conscientes. A graça do Pai se materializa na partilha entre os homens de boa vontade para cuidar da terra e dos homens que vivem nela, com toda a criação. A graça do Pai está na ação da devolução que promove a Evangelização, por meio, de todas as Pastorais. Assim se fortalece o reino de Deus na terra. E, neste mundo atual, é urgente cuidar do Reino do Pai no qual todos, desejamos continuar comungando. Renato Ribinski Coordenador do Setor Comunitário Participativo

Curso de Informática e manutenção de computadores Estão abertas as matriculas para os cursos de informática básica, suporte e manutenção de computadores. Para o curso de manutenção é necessário que o aluno tenha conhecimentos de informática básica. Os interessados deverão comparecer na secretaria da paróquia Sant’Ana no horário das 8 às 18 horas. As aulas são gratuitas e serão realizadas de segunda à sábado. Cada aluno poderá se inscrever em uma turma por semana apenas. Maiores informações na secretaria paroquial ou no telefone 3623-2404.


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Pastorais e Movimentos

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São José Por séculos Israel esperava um novo rei prometido pelos profetas. Aquele que viria para libertar o povo dos dominadores estrangeiros, e seu reino seria para sempre! Deus estava prestes a realizar sua promessa, mas para isso ele precisava de um guardião, um protetor, um pai do coração para o Rei dos reis, que nasceria pequenininho e indefeso nesse mudo... E quem seria esse guardião? Um rei poderoso? O chefe de um exército? Um guarda-costas treinado pela CIA? Nãooooo... Deus escolheu alguém muito melhor, aquele que seria proclamado o patrono da Igreja: um pobre trabalhador, um simples carpinteiro de Nazaré... São José! Isso porque Deus vê o coração e ninguém era mais nobre e bom que José. São José, o pai adotivo de Jesus, pai do coração... Significa, que ele aceitou a missão que Deus deu a ele de ser, aqui na terra o pai de Jesus, que é o filho de Deus e veio do Céu. Assim, como todo aquele que aceita Jesus como irmão maior e é batizado, se torna filho adotivo de Deus. Quer saber como era a terra de Jesus no tempo de são José? Naquela época ninguém sabia que a América existia, o mundo inteiro era só a África, a Ásia e a Europa... E tudo tinha sido invadido e dominado pelo Império Romano. Em todos os lugares os soldados romanos estavam lá, cobrando impostos. Israel tinha um rei, mas era só pra bonito, pois ele não mandava em nada e só fazia gastar o dinheiro do povo, um tal de Erodes, que era muito malvado. E são José? Ele vivia numa cidadezinha chamada Nazaré e era um jovem carpinteiro. Naquela época para ser carpinteiro, tinha que ser muito forte: Derrubar a árvore com o machado, fazer as tábuas, os pinos para encaixar uma tábua na outra, fundir os pregos... E também ser um artista, pois os bons carpinteiros, também eram escultores, pois enfeitavam as peças com figuras em relevo. Ele era então, um artesão. E como São José conheceu Maria? Provavelmente suas famílias eram amigas em Nazaré e o pai de Maria, são Joaquim deve ter achado José um bom partido para sua filha, pois era um homem trabalhador e um homem Justo, como diz a Bíblia, sobre ele. Na língua hebraica, de São José, justo quer dizer piedoso, servidor irrepreensível de Deus, cumpridor da vontade divina, outras vezes significa bom e caridoso para com o próximo... Não era pouca coisa não! E além de tudo era descendente nada mais, nada menos do Rei Davi... Então, porque ele não era um rei? É que Davi teve filhos que tiveram filhos, que tiveram filhos... Que tiveram netos... E José nasceu em uma dessas famílias, descendentes de Davi. O nome José, em hebraico, significa: “Deus cumula de bens” As riquezas de São José não estavam em palácios,

estavam em seu coração. Deus escolheu o melhor de todos! Porque São José é retratado com um cajado florido na mão? Existem alguns livros que foram escritos na época de Jesus, além da bíblia. Alguns são apenas lenda e outros tem algumas lendas e algumas verdades, por isso não entraram na Bíblia, os chamamos livros “Apócrifos”. Num desses livros, tem uma linda história sobre o casamento de São José e Nossa Senhora, essa história também aparece nas visões da Beata Ana Catarina Emmerich. É uma linda história...

Para Colorir:

São José e o cajado florido

Nossa Senhora era filha de um sacerdote e foi, desde os 3 anos criada no templo, uma espécie de escolas para meninas, que se dedicavam ao serviço do Templo. Quando Maria cresceu e, segundo o costume da época, com 15 anos já estava na idade de se casar (Casavam cedo, éim?) Então, o Sacerdote do templo, recebeu uma inspiração recebida do Céu de distribuir ramos a todos os jovens que iam ao templo, para segurá-los nas mãos, durante as orações. E o Sacerdote disse que aquele cujo ramo florescesse, seria destinado por Deus a casar com a Virgem Maria de Nazaré. Nesse dia, estavam no templo seis irmãos de Belém, descendentes de Davi, entre eles José (que tinha mais ou menos uns 33 anos, segundo a beata Ana Catarina). À ordem do Sumo Sacerdote, veio José e os outros rapazes com os seus melhores trajes ao Templo de Jerusalém. Todos tiveram de segurar um ramo, durante o sacrifício e as orações. No fim das orações todos tiveram que pô-los sobre o altar, diante do Santíssimo, quando chegou a vez de São José, de seu ramo brotou uma flor branca, como uma açucena e então reconheceram José como o escolhido por Deus para ser o esposo de Maria e apresentaram-no à ela, em presença de sua mãe e dos sacerdotes. Maria, conformada com a vontade de Deus, aceitou-o humildemente por noivo. Gostou da história? As revelações aos santos, ou as histórias que estão nos livros apócrifos, não temos obrigação de acreditar, mas o que está na Palavra de Deus, a Bíblia, sobre Maria e José, com certeza aconteceram e revelam a grandeza da alma de são José obediente a Deus, veja só...

Primeiro foi tão nobre e bom que, quando percebeu que Maria estava grávida não conseguiu condená-la nem em seu coração, pois sabia que Maria era muito pura, inocente, por isso a Bíblia fala que ele era um homem justo. Também era um cavalheiro, um herói, pois resolveu abandonar Maria, já que não era o pai da criança e, no lugar de denunciá-la (naquela época, se uma moça traísse seu noivo ou marido era apedrejada até a morte), José resolveu levar a culpa, perderia seu bom nome, seus amigos, perderia tudo. Depois José foi um homem de fé: acreditou no Anjo do Senhor, que via apenas em sonhos. Ele obedeceu ao Anjo todas as vezes: “Não tenha medo de receber Maria por esposa”... “Levante, tome o Menino e sua mãe e fuja para o Egito”... Você imagina o que isso significava?! Deixar tudo para trás: os parentes, as ferramentas de sua oficina de marcenaria, pois estavam em Belém e não podiam voltar em Nazaré para buscar. Depois de uns anos o anjo mandou voltarem para Nazaré que o rei havia morrido e, novamente São José obedeceu, sem nenhuma pirraça do tipo: quem Deus pensa que eu sou? Quer mais? São José foi um excelente pai: ensinou sua profissão a Jesus, o levou ao templo aos 12 anos, como todo pai judeu fazia com seu filho. E a Bíblia fala que o menino ia crescendo e

ficando forte, cheio de sabedoria e a graça de Deus repousava nele. E porque São José não esteve aos pés da Cruz de Jesus, com Nossa Senhora? Isso porque, com certeza, ele morreu antes, pois Jesus pediu a São João, o apóstolo, que cuidasse de sua mãe. Assim Maria aceitou de Jesus, na humanidade de João, a missão de ser a mãe de toda a Igreja, de todos nós. O Papa Leão XIII declarou São José Patrono da Igreja Católica, nos colocando debaixo de sua proteção e do seu patrocínio, assim como ele foi guardião, chefe e defensor da Família de Nazaré. “As Famílias Cristãs podem confiar no seu auxílio, pois, graças ao seu heroísmo em vencer todas as provações da vida doméstica, conquistou tais méritos junto de Deus, que a todos pode socorrer. - Na dúvida da infidelidade conjugal, renunciando a todo e qualquer juízo condenatório para com Maria, e a fazer justiça com as suas próprias mãos, São José santifica a pureza conjugal, bem como as fases críticas em que o amor dos esposos pode entrar em crise. - Ao dar o nome de Jesus, ao apresentá-lo no Templo, conforme a Lei e ao levá-lo à peregrinação anual a Jerusalém pela festa da Páscoa, São José conquistou para as famílias cristãs todas as graças necessárias para poderem viver segundo a vontade de Deus e Seus preceitos. - Na fuga para o Egito e regresso a Israel, São José santifica e consagra todas as dificuldades materiais porque possam passar as famílias. - No seu silêncio profundo perante a perda de Jesus aos 12 anos, São José atraiu aos lares cristãos todas as graças para que sejam vencidas todas as tensões que possam surgir no relacionamento entre pais e filhos.” Papa Leão XIII São José, rogai por nós!


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Círculos Bíblicos

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1º ENCONTRO A MISERICÓRDIA NA VIDA DE JESUS Acolhida Boas vindas Canto a) Rezando com a Bíblia Exaltação da misericórdia do Senhor (Sl 102, 1-8) Animador – Bendize, ó minha alma, o Senhor, e tudo o que existe em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, o Senhor, e jamais te esqueças de todos os benefícios. É ele que perdoa as tuas faltas, e sara as tuas enfermidades. Todos – É Ele que salva tua vida da morte, e te coroa de bondade e misericórdia. Animador – É ele que salva tua vida da morte, e te coroa de bondade e misericórdia. É ele que cumula de benefícios a tua vida, e renova a tua juventude como a da águia. Todos – É Ele que salva tua vida da morte, e te coroa de bondade e misericórdia. Animador – O Senhor faz justiça, dá o direito aos oprimidos. Revelou seus caminhos a Moisés, e suas obras aos filhos de Israel. O Senhor é bom e misericordioso, lento para cólera e cheio de clemência. Todos – É Ele que salva tua vida da morte, e te coroa de bondade e misericórdia. b) Apreendendo com a vida Animador – Havia dois irmãos que visitavam seus avós no sítio, nas férias. Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo. Certa tarde Felipe viu o pato de estimação da vovó... Em um impulso atirou, e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste. Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira. Beatriz, a sua irmã viu tudo, mas não disse nada aos avós. Após o almoço, no dia seguinte, a avó disse: “Beatriz, vamos lavar a louça” Mas ela disse: “Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha”. E olhando para ele sussurrou: “Lembra do pato?” Então o Felipe lavou os pratos. Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse: “Desculpe, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar.” Beatriz apenas sorriu e disse, “Está bem, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje”, e sus-

surrou novamente para ele, “Lembra do pato?” Então a Beatriz foi pescar e Filipe ficou para ajudar. Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Beatriz até que ele, finalmente não aguentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato. A vovó o abraçou e disse: “Querido, eu sei... Eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Beatriz fazer você de escravo!” Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito... (mentir, enganar, seus maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc.).... Seja o que for... Você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu. Ele conhece toda a sua vida... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você já está perdoado. c) Apreendendo com a Bíblia Leitor 1 – A palavra misericórdia significa colocar-se ao lado com a miséria do outro. O agir de Jesus é fundamentado na misericórdia. Ele a exerce de modo especial com os pecadores. Zaqueu é um exemplo típico da misericórdia do Senhor: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão” (Lc 19,9). Leitor 2 – Mas no coração dos fariseus não havia lugar para misericórdia, senão para condenação e julgamentos. “Vendo Isso, todos murmuravam e diziam: Ele vai hospedar-se em casa de um pecador” (Lc 19,7). Leitor 3 – Os fariseus se preocupavam com o zelo pela liturgia e outros rituais religiosos, mas não exerciam a misericórdia com os pecadores, doentes, sofredores, pobres e excluídos. “Ide e aprendei o que significam estas palavras: eu quero a misericórdia e não o sacrifício (Os 6,6)” (Mt 9,13). Leitor 1 – E quando os religiosos da época, em base na lei, ameaçavam apedrejar uma pecadora, Jesus os advertiu: “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra” (Jo 8,7b). Leitor 2 – A misericórdia se manifesta na acolhida incondicional da pessoa e na sua valorização, independente do seu pecado ou situação em que se encontra. “Vinde a mim todos os que estais cansa-

dos de carregar suas pesadas cargas, e Eu vos darei descanso. Tomai vosso lugar em minha canga e aprendei de mim, porque sou amável e humilde de coração, e assim achareis descanso para as vossas almas” (Mt 11,28-29). d) A palavra de Deus ilumina • Canto de aclamação a Palavra de Deus • O leitor proclama a leitura bíblica: Mt 9,9-13 ou Lc 15,11-32 e) Apreendendo com a troca de ideias • O que a historinha acima ensina sobre a misericórdia? • O que o Evangelho ensina sobre a misericórdia? • Quais são os sinais da misericórdia na vida de uma pessoa? • Como agem os fariseus e as pessoas de hoje que não têm misericórdia no coração? f) Súplicas a Deus O animador motiva as preces espontaneamente, e depois conclui com as orações: Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai... Comunicados Aniversariantes Próximo encontro Gesto de fé: combinar uma visita na casa de uma pessoa da comunidade que sofre a condenação por algum erro ou pecado cometido no passado. g) Oração missionária Todos – Pai Nosso, Senhor da vida e do amor, enviaste o vosso filho para nos libertar das forças da morte e conduzirnos no caminho da esperança. Movei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos e discípulas comprometidos com o anúncio do Evangelho em nossa Diocese. Fazei-nos missionários e missionárias, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a todos com alegria, sobretudo os jovens, os afastados, os pobres e os marginalizados. Senhora de Belém, intercedei junto ao vosso filho Jesus Cristo, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos e discípulas missionários. Amém!


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Círculos Bíblicos

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2º ENCONTRO JESUS E O PROBLEMA DA FOME Acolhida Boas vindas Canto a) Rezando com a Bíblia Reconhecimento pela restauração de Jerusalém (Sl 147,1-9) Animador – Louva, ó Jerusalém, o Senhor; louva o teu Deus, ó Sião, porque ele reforçou os ferrolhos de tuas portas, e abençoou os teus filhos em teu seio. Estabeleceu a paz em tuas fronteiras, e te nutre com a flor do trigo. Todos – Estabeleceu a paz em tuas fronteiras, e te nutre com a flor do trigo. Animador – Ele envia sua palavra sobre a terra, e aí ela corre velozmente. Ele faz cair a neve com lã, espalha a geada como cinza. Atira o seu granizo como migalhas de pão, diante de seu frio as águas se congelam. Todos – Estabeleceu a paz em tuas fronteiras, e te nutre com a flor do trigo. Animador – Ele revelou sua palavra a Jacó, sua Lei e seus preceitos a Israel. Com nenhum outro povo agiu assim, a nenhum deles manifestou seus mandamentos. Todos – Estabeleceu a paz em tuas fronteiras, e te nutre com a flor do trigo. b) Apreendendo com a vida Animador – Guiné Bissau é um país localizado no continente africano, com uma população de 1,6 milhões de pessoas. Sua independência foi conquistada em 1974. Sua colonização foi feita pelos portugueses. Apenas 14% da população fala português, estabelecido como língua oficial durante o período colonial. Quase metade da população (44%) fala kriol, uma língua crioula baseada no português, enquanto o restante dos habitantes fala uma variedade de línguas africanas nativas. A religião predominante é o animismo e o Islamismo. O número de católicos é em torno de 03% da população. A situação de pobreza que o povo vive é extrema. Mais da metade das pessoas não têm energia elétrica. A economia depende da agricultura e da pesca. A desigualdade na distribuição do rendimento é uma das mais extremas do mundo. De acordo com o Banco Mundial, 69,3 por cento da população vive abaixo do limiar de pobreza (2010).

A taxa de mortalidade infantil é de 100, para cada 1000 crianças. A expectativa de vida é de 45 anos. Mais da metade da população é analfabeta. Mais da metade não tem acesso a celular, televisão e computador. Existe apenas uma emissora de TV no país. “Trabalhei como missionária nesse país por 2 anos. Lembro de muitas vezes as crianças bater na porta da minha casa gritando, quando eu já estava deitada, “Tia tem alguma coisa para gente comer?”. A fome é uma dura realidade naquele país.” (Testemunho de uma missionária). c) Apreendendo com a Bíblia Leitor 1 – Segundo os estudiosos da Bíblia, na época de Jesus muita gente padecia com a fome. Israel era uma colônia romana que pagava imposto para um país estrangeiro, o que levava o povo a viver uma pobreza exagerada. Leitor 2 – No seu programa de vida Jesus anunciou sua preocupação com os pobres: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a Boa-Nova aos pobres...” (Lc 4,18). Leitor 3 – Na multiplicação dos pães Jesus mostra sua solidariedade com os famintos e ensina a lição para os discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Lc 9,13b). O relato da multiplicação mostra o quanto Jesus se preocupou com as pessoas que padeciam o dilema da fome. Leitor 1 – Segundo o relato bíblico do julgamento final, todos nós seremos julgados pela lei do amor. Em especial destaca-se a partilha com os famintos. “Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer” (Mt 25,34b-35). Leitor 2 – Alguns críticos costumam dizer que certas pessoas passam fome por preguiça de trabalhar, mas esquecem que independente dos erros dos adultos, no seio de uma família as principais vítimas são as crianças que em meio a essa situação padecem. Leitor 3 – Outros críticos se limitam a repetir aquele ditado “é preciso ensinar a pescar”, mas, por outro lado, esquecem que uma criança que passa fome, mesmo que um dia alguém ensine sua família trabalhar, ela precisa do alimento para

hoje. Neste caso, o alimento é uma questão urgente, para sua sobrevivência. Leitor 1 – A fome é uma realidade de muita gente no mundo. O cristão consciente deve saber partilhar, e não apenas atribuir toda a responsabilidade aos governos ou se esconder atrás de justificativas que levam a negar o valor da partilha. d) A palavra de Deus ilumina • Canto de aclamação a Palavra de Deus • O leitor proclama a leitura bíblica: Mc 6,30-44 e) Apreendendo com a troca de ideias • O que aprendemos com a história acima sobre a fome? • Qual a lição de Jesus para com os famintos? • Como agimos diante do problema da pobreza e da fome? Sabemos partilhar ou nos escondemos atrás de justificativas que negam o valor da partilha? f) Súplicas a Deus O animador motiva as preces espontaneamente, e depois conclui com as orações: Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai... Comunicados Aniversariantes Próximo encontro Gesto de fé: organizar uma cesta para uma família carente, que realmente esteja passando por um momento difícil. g) Oração missionária Todos – Pai Nosso, Senhor da vida e do amor, enviaste o vosso filho para nos libertar das forças da morte e conduzirnos no caminho da esperança. Movei-nos pelo dom do vosso Espírito! Fazei-nos discípulos e discípulas comprometidos com o anúncio do Evangelho em nossa Diocese. Fazei-nos missionários e missionárias, caminhando ao encontro de nossos irmãos e irmãs, acolhendo a todos com alegria, sobretudo os jovens, os afastados, os pobres e os marginalizados. Senhora de Belém, intercedei junto ao vosso filho Jesus Cristo, para que sejamos fiéis ao nosso compromisso de discípulos e discípulas missionários. Amém!


Reflexões Dominicais

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Março - 2016

2º Domingo de Páscoa

3º Domingo de Páscoa

3 de abril de 2016

10 de abril de 2016

At 5,12-16 | Ap 1,9-11a.12-13.17-19 | Jo 20,19-31

At 5, 27b-32.40b-41 | Ap 5, 11-14 | Jo 21, 1-19

A PAZ ESTEJA CONVOSCO Vivenciamos neste dia o Segundo Domingo do Tempo Pascal, no qual somos convidados a percebermos a presença do Cristo ressuscitado que se manifesta na comunidade. O Evangelho nos sublinha a ideia que Cristo vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã. É em torno do Senhor que a comunidade pode se estruturar, é Dele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e perseguições. A partir desta experiência comunitária é que a veracidade da promessa feita aos discípulos, a da ressurreição, se concretiza. É revelado também na liturgia de hoje, que Cristo caminha lado a lado com a Igreja que Ele firmou, e é através desta certeza que todos os cristãos, firmam-se para enfrentar os desafios. A Primeira Leitura de hoje, dos Atos dos Apóstolos, apresenta-nos o testemunho que os Apóstolos realizavam através de sinais. Estes serviam de meio para se despertar a fé em Cristo, pois, aqueles que recebiam a libertação de uma enfermidade aderiam à fé no Senhor Ressuscitado, pregada pelos discípulos. A Segunda Leitura de hoje vem do livro do Apocalipse de São João, e para compreendermos, não só esta leitura, bem como também a liturgia, se faz de suma importância, termos presente o contexto desse primeiro século do cristianismo. O Livro do Apocalipse foi escrito no ano de 95 d. C durante o reinado de Domiciano. Grande onda de violência se manifestava, parecia que todo o poder do mundo se despontava contra os seguidores de Cristo. João ao escrever este livro, motiva os cristãos a perseverarem e acreditarem na vitória final de Deus. Percebe-se na leitura de hoje que o escritor sublinha que o Fi-

lho do Homem, é o Senhor da história e Aquele através de quem Deus revela aos homens o seu projeto. O Evangelho nos relata a presença de Cristo que se manifesta em meio a um contexto de tensão e medo daqueles que foram escolhidos e viveram com Cristo. É interessante que o evangelista nos destaca que Jesus apareceu no meio deles, ou seja, mostra assim, que Jesus é o centro da mensagem que se deve anunciar. Como Ele mesmo tinha dito: “não é o servo maior que o seu Senhor” (Jo 15,20). Assim, os discípulos, com a humildade, devem “desaparecer” para que o seu Senhor apareça. Jesus, nesta aparição aos discípulos, recorda a sua missão de enviado pelo Pai, e envia os seus discípulos. Agora chegou o momento de eles darem continuidade ao anúncio do Reino de Deus. Mas, nesta missão os discípulos não se encontravam sozinhos, pois, o Espírito Santo de Deus desceu sobre eles e através deste Espírito, ganham poder para perdoar os pecados. No decorrer da cena do Evangelho, percebemos que um dos discípulos não estava no meio deles, Tomé. Sendo assim, este questiona, precisando tocar para acreditar. Jesus aparece novamente e faz com que as incertezas se tornassem uma linda profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28). Muitos outros sinais foram realizados por Cristo em meio aos discípulos, para que assim, se firmasse a sentença de que Cristo realmente é o Filho de Deus. Portanto, possamos nós também ter a firme convicção da Ressurreição de Cristo, possamos anunciar a todos esta certeza. Que por meio do nosso testemunho, aqueles irmãos e irmãs que vivem na dúvida, possam atestar a veracidade de que Cristo se faz presente em nosso meio, na nossa comunidade.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

É PRECISO OBEDECER A DEUS ANTES QUE OS HOMENS A liturgia deste Terceiro Domingo da Páscoa nos mostra que a obediência e a comunhão com o Senhor é o segredo para produzir frutos. Assim convém a cada um pescar bem e com empenho, lançando as redes, para que uma multidão de pessoas possa ser conquistada para Deus. A Primeira Leitura nos mostra que, quando o Sumo Sacerdote reclama da desobediência dos apóstolos ao continuarem a ensinar em nome de Jesus, Pedro, no entanto, diz: “É preciso obedecer a Deus, antes que os homens”. Assim, percebemos que Jesus Cristo é para nós modelo de obediência e de fidelidade. Por isso, em outra passagem, Paulo nos convida a imitá-lo a fim de que tenhamos os mesmos sentimentos de Cristo. Paulo mostra qual é o Evangelho da cruz, o Evangelho autêntico, e apresenta em Cristo o modelo de humildade. Embora tivesse a mesma condição de Deus, Jesus se apresentou entre os homens como simples homem. Jesus abriu mão de todo privilégio, tornando-se obediente a Deus e servindo aos homens. Não bastasse isso, serviu até o fim, morreu na cruz, como se fosse criminoso. Por isso, Deus o ressuscitou e o colocou no posto mais elevado que possa existir, como Senhor do universo e da história. Nós somos convidados a fazer o mesmo: abrir mão de todo e qualquer privilégio, para colocar-se a serviço dos outros obedecendo a Deus até o final da vida. Na Segunda Leitura, vemos o louvor ao Senhor vitorioso, entronizado no céu. De todos os homens da terra, ele criou um novo povo de Deus. Assim, a redenção universal conquistada pela morte expiatória do cordeiro faz eco à universalidade do governo de Deus. Seu louvor confirmase com o amém de resposta das quatro criaturas do trono e o culto dos anciãos. A visão do louvor oferecido por toda a cria-

ção é ponto alto. É a base celeste para a confiança que os cristãos devem ter na verdade das visões de vitória divina, que será plena na feliz eternidade. No Evangelho, dois acontecimentos colocam Pedro como protagonista, depois que Jesus ressuscitou: a aparição de Jesus aos discípulos nas margens do mar da Galileia, e o diálogo de Jesus com Pedro. A cena é repleta de simbolismo, porém destacamos a pesca que representa a missão. Simão Pedro e seus companheiros, à beira do lago, estavam cansados e exaustos, porque tentaram pescar o tempo inteiro, e não conseguiram nada. Por isso, vemos que sem a presença de Jesus a missão fracassa, pois enquanto os discípulos pescavam sozinhos nada pescaram. A partir do momento que são movidos pelas palavras do Senhor, eles obtêm grande êxito. Assim, a comunhão com o Senhor é o segredo para produzirmos muitos frutos. Na nossa missão quando tentamos algo e não conseguimos, o desânimo toma conta de nós assim como dos discípulos que primeiramente nada pescaram, nada conseguiram. Podemos até dizer: “Isso já tentei, já procurei e não deu certo, não consigo nada!” Podemos pensar em tantas pessoas desanimadas, jovens sem alento, quantas pessoas tristes porque procuraram algo com tanta intensidade, mas o que encontraram é a decepção. Isso nos machuca, tira nossas forças, abala nossa fé, nos deixa vazios, nos joga para baixo. Entretanto, na missão não vale a pena recuar, desanimar, entregar os pontos e dizer “não tem mais jeito!”. Deus sabe a direção do mar e de que lado os peixes estão. E mesmo que todos se vão, a graça de Deus sabe buscar o impossível onde não parece haver mais nenhuma solução. Coloquemos no Senhor a nossa confiança, continuemos a segui-lo dando atenção à sua palavra, pois Ele sabe qual é a direção do mar que devemos seguir.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.


Reflexões Dominicais

Março - 2016

23

4º Domingo de Páscoa

5º Domingo de Páscoa

17 de abril de 2016

24 de abril de 2016

At 13, 14.43-52 | Ap 7, 9.14b-17 | Jo 10,27-30

At 14, 21b-27 | Ap 21, 1-5a | Jo 13, 31-33a.34-35

SEGUIR A VOZ DE CRISTO A Liturgia deste final de semana traz presente o fato de que Nosso Senhor Jesus Cristo é o Pastor, é o Bom Pastor, e dele ressoa a voz que instrui, guia e chama as ovelhas que a Ele pertencem. “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” (Jo 10,27). As ovelhas que pertencem ao rebanho de Cristo são todos os que seguem a sua voz. São múltiplas as vozes atrativas que convidam a seguir modos de vida, modos de agir, modos de pensar que são incompatíveis com a voz do Cristo. A característica de alguém que pertence ao rebanho de Cristo é a de não seguir tais vozes. É através da voz de Jesus que encontramos o verdadeiro sentido da vida. Seguindo os passos do Bom Pastor é que saciamos a busca por um caminho a seguir, pois o caminho é o Bom Pastor que nos indica. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Sigamos o Senhor da vida, pois, é no seu sangue que humanidade é remida, lavada no tempo da grande tribulação, purificados da mancha impura do pecado como nos recorda a Segunda Leitura. Por vezes nos distanciamos de Deus, quando ouvimos outras vozes, e com isso tomamos outros caminhos que não o indicado pelo Senhor: entramos no caminho do pecado, tornamo-nos impuros e perdemos o sentido da vida. Com isso, passamos a depositar nossas esperanças em ilusões, em coisas fúteis e passageiras que só concedem a nós uma momentânea sensação de preenchimento. Em meio a tudo isso, Deus não desiste e não se cansa de fazer ressoar a voz que nos convida a segui-lo, a ouvi-lo e a depositar nele a confiança, pois, somente Cristo pode preencher por completo e de modo permanente o sentido para nosso existir. Por sua misericórdia e por seu amor, Deus continua a nos instruir para que ao ouvir a voz do Bom Pastor possamos deixar as práticas e buscas vãs, buscar nos purificar para segui a voz de Cristo

com inteireza. Recorda-nos o Apocalipse: “Porque o Cordeiro, que esta no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água da vida. E Deus enxugará as lágrimas de seus olhos” (Ap 7,17). Este é mais um indicativo de que devemos seguir a voz dos ensinamentos, que o Cristo Bom Pastor dirige a nós para que possamos viver e proceder em prol de alcançarmos a salvação. Ele nos conduz às fontes da vida e enxuga as nossas lágrimas, Ele nos dá o consolo e nos conserva no trilho do caminho da santidade, objetivo de todos os cristãos. A Primeira Leitura convida-nos a não fecharmos nosso coração, para que tenhamos abertura para a voz de Cristo. Ao invés de rejeitarmos a voz de Deus, o convite é para abraçarmos suas instruções, e após acolhermos sua Palavra, procurarmos vivê-la. Através de nosso anúncio e de nosso testemunho cristão, podemos aproximar as ovelhas dispersas para Cristo. A Segunda Leitura afirma: “Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra’”. Isto o Senhor pede a nós. Ser luz para as nações iluminar a vida de outros, com o anúncio da voz de Cristo Bom Pastor. Deste modo, como discípulos do Senhor, estaremos constantemente nos preenchendo de alegria e do Espírito Santo. Para tal, é preciso confiar em Deus: nós somente seguimos o que confiamos. A confiança em Deus é valiosa e frutuosa em nossa vida. Diz Santa Terezinha do Menino Jesus: “Conserve sempre sua confiança. É impossível que Deus não corresponda, pois ele mede seus dons pela nossa confiança”. A confiança em Deus gera em nós uma esperança, uma esperança que salva, pois Deus não nos abandona nunca, Dele ressoa a voz que nos convida a segui -lo e o reto, fiel, e convicto seguimento ao Senhor nos leva para a salvação eterna.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.

NISTO CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS Somos convocados pelo Senhor Jesus a refletirmos neste Quinto Domingo do Tempo Pascal sobre o mandamento novo, a novidade que Cristo propõe nas simples palavras do Evangelista João: “Dou-vos um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros” (Jo 13,34). O que nos marca neste contexto é que nem a palavra “amar”, nem o mandamento do amor são novos. A novidade encontra-se no fato de que somos chamados a amar como Jesus, amar em Jesus, por causa de seu Evangelho. O que significa “amar como Jesus”? A resposta está na sua cruz: quem ama como Ele, entrega a vida, doa a vida, como ele a entregou por cada um de nós, na mais absoluta doação. Não podemos entender este mandamento novo como uma norma, ou uma regra ou um simples mandamento ao lado dos outros. Com este mandamento novo, Jesus revela-nos um modo de viver, de configurar a nossa existência a sua. De fato, os primeiros cristãos faziam desse mandamento a base de suas vidas. Pedro em sua carta afirma: “Sobretudo, cultivai o amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pd 4,8). É sobre a base do amor mútuo que tudo tem valor, enquanto que,

sem esse fundamento, nada agrada a Deus, nada serve na nossa vida cristã. A maior obra que todo cristão pode realizar é esta: amar, ou fazer tudo por amor. Lembra Santo Agostinho: “Ama e faze o que quiseres”. Jesus morreu por nós. Portanto, nos amou até a medida extrema. Mas que tipo de amor era o seu? Certamente não era como o nosso. O seu amor era, e é, um amor “divino”. Ele disse: “Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo” (Jo 15,9). Ele nos amou, portanto, com o mesmo amor com qual Ele e o Pai se amam. E com esse mesmo amor nós devemos nos amar mutuamente para realizar o mandamento “novo”. Somente com a busca de uma comunhão cada vez maior com o Pai por meio de Jesus, que podemos amar de modo semelhante ao Senhor. O princípio gerador do amor é a vida de oração, è a vida vivida na graça de Deus. É por esse amor que o Céu e a terra estão unidos como que por uma grande corrente. É por esse amor a comunidade cristã se insere na esfera de Deus e a realidade divina vive na terra lá onde existe o amor entre os que creem. Portanto, vivamos o verdadeiro sinal de autenticidade dos discípulos de Cristo, ou seja, vivendo o amor mútuo, vivendo a unidade, a própria vontade de Deus Pai.

Seminaristas: Everton Pavilaqui, Felipe Geraldo Madureira, Herick Rogger Pinchesk, Jacir dos Santos, Marinaldo Cheliga e Rodrigo Campanharo.


Pastorais e Movimentos

24 Paróquia inicia ano catequético

Foto: Divulgação

A paroquia Nossa Senhora Monte Claro de Virmond deu inicio ao ano catequético no dia 14 de fevereiro, com encontro com os pais, na oportunidade o padre Piotr (Pedro) Poszwa, SCHR, pároco desta comunidade paroquial falou aos pais sobre a presença das crianças na catequese e na Igreja. Já as crianças e adolescentes foram recebidos no salão paroquial pelas Pastorais e entidades ligadas a Igreja com palestras, encenação, cantos e orações.

Caminhada Cursilhista O Movimento de Cursilhos de Cristandade deu início a suas atividades neste ano com a segunda Caminhada Cursilhista, no dia 24 de janeiro de 2016. O início das festividades em honra a Nossa Senhora de Belém, o Jubileu de Ouro da diocese, a conversão de São Paulo Apóstolo, Patrono do Movimento, O Ano Santo da Misericórdia com a passagem pela “Porta Santa”, foram os temas das reflexões e orações durante a caminhada que saiu da Casa de Formação de Líderes Nossa Senhora de Guadalupe até a Catedral, onde se encerrou com a Santa Missa. A caminhada cursilhista nos leva a pensar em nossa caminhada de cristão, na sociedade, na família, no trabalho, no estudo, na igreja, em todos os nossos ambientes, para que possamos buscar ser melhores sempre e ajudar aos outros a serem melhores. Rogamos as bênçãos de Deus com a proteção de Nossa Senhora de Belém e interseção de São Paulo Apóstolo.

Seminaristas Missionários A diocese de Guarapuava empenha-se e investe no serviço missionário da Igreja. Santas Missões Populares, Missão na Prelazia de São Félix do Araguaia, Missão em Quebo (África), Missões Paroquiais, Missão Diocesana Juvenil, Infância e adolescência missionária, e como parte de todo trabalho missionário na Igreja de Guarapuava, dá-se início as atividades missionárias do Conselho Missionário de Seminaristas (COMISE). Tal iniciativa parte das Pontifícias Obras Missionárias e da Pontifícia União Missionária, organismos da Igreja Católica que trabalham com a dimensão missionária na Igreja de Cristo. O principal objetivo do COMISE é proporcionar aos seminaristas uma formação sólida e concreta numa espiritualidade missionária voltada as necessidades e desafios da Igreja, tanto particular quanto Universal, desejando que “não exista um só clérigo em que não arda este sagrado fogo de caridade pelo apostolado missionário” (RE 9). Nossos seminaristas participam de muitas atividades voltadas para a missão na Igreja do Brasil, alguns já participaram das experiências missionárias em Rondônia que ocorrem anualmente com membros de seminários de todo o Brasil e também marcaram presença no Congresso Missionário Nacional de Seminaristas. Contamos com as vossas orações, pedimos a Deus que desperte em nossos jovens o ardor missionário, e a alegria de servir. Lucas Ribas | comuniação COMISE

Presbíteros participam do retiro anual do clero

Foto: Pe. Itamar

Foto: Divulgação

Assembleia Regional do Movimento de Cursilho Dos dias 12 a 14 de fevereiro de 2016, reuniramse na cidade de Toledo, membros do Movimento de Cursilhos de Cristandade do Regional Sul II Paraná I, para sua 33º Assembleia Regional. O Encontro teve como lema: “vós sois o sal da terra e a luz do mundo” (Mt 5,13) e tema: “O MCC em estado permanente de missão.”, com estudos e diretrizes desenvolvidas com base na: “Vocação e Protagonismo dos leigos e leigas como sujeitos na missão da Igreja”. Rogamos a Deus as bênçãos, graças e discernimento necessários para os trabalhos do Movimento de Cursilhos de Cristandade.

Sacerdotes que atuam na diocese de Guarapuava participaram entre os dias 15 e 18 de fevereiro, do Retiro anual do clero, realizado na Casa de Formação São José Freinanmetz, localizada na cidade de Pitanga. Na oportunidade os padres acompanhados por Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, bispo diocesano, além de estudar, refletir, partilharam experiências vivenciais. O encontro foi assessorado por Dom Eduardo Pinheiro, SDB, bispo da diocese de Jaboticabal, (SP), discorreu com os participantes temas relacionados sobre a “Construção Humana”, e em análise dos indivíduos sobre seus planos e projetos pessoais e para o futuro. Segundo o padre Valdecir Badzinski, coordenador Regional do Clero do Regional Sul 2 da CNBB, o tema escolhido, assim como o palestrantes, vem ao encontro das muitas reflexões feitas pelos Sacerdotes. Ele destaca não ter dúvida de que os dias de retiro espiritual servirão como base e pontos de discernimento para a caminhada sacerdotal diária.

Março - 2016

Movimento celebra caminhada

O Movimento Eucarístico Jovem (MEJ) da paróquia São Pedro e São Paulo celebrou no dia 31 de janeiro, quatro anos de caminhada. Para celebrar a data os adolescentes que participam do movimento realizaram na parte da tarde uma visita à Comunidade Bethânia onde conheceram o recanto e ouviram os testemunhos dos filhos da Comunidade, já à noite participaram da celebração da Santa Missa onde puderam mostrar aos paroquianos os trabalhos e as atividades desenvolvidas nestes quatro anos. Agradecemos ao Sagrado Coração de Jesus pela caminhada do grupo e pedimos que continue nos abençoando e guiando nossos passos. Leo Geovane

Movimento celebra aniversário de evangelização O Segredo de Maria Trabalhe e reze. Fique em silêncio, reze, ame e reze. Escute e reze. Não discuta, não queira ter razão: cale-se. Não julgue, não condene: ame. Não olhe, não queira saber: abandone-se. Não arrazoe, não entre na profundidade dos problemas: creia. Não se agite, não procure fazer: reze. Não se inquiete, não se preocupe: tenha fé. Quando você fala, Deus se cala e você diz coisas equivocadas. Quando discute, Deus é esquecido e você peca. Quando você argumenta, Deus é humilhado e você pensa em coisas vãs. Quando você se apura, Deus é distanciado e você tropeça e cai. Quando você se agita, Deus é lançado fora e você fica na obscuridade. Quando você julga o irmão, Deus é crucificado e você julga a si mesmo. Quando você condena o irmão, Deus morre e você se condena a si mesmo. Quando você desobedece, Deus fica distante e você morre.

O Movimento do Rosário Perpétuo celebra no dia 11 de março, 13 anos de evangelização na diocese de Guarapuava, na oportunidade será celebrada na Catedral Nossa Senhora de Belém, às 19 horas, Santa Missa em ação de graças pela presença do Movimento na diocese. Participe! Trazendo consigo seus pedidos de oração. Se for gestante ou queira gestar, nos procure com antecipação, pois, o carisma do Rosário é a defesa da vida desde o ventre materno. E busquemos organizar nosso coração para termos um encontro com a Mãe de Jesus, Ela que nos acolhe, nos restaura, nos apresenta seu filho para vivermos a plenitude do amor que é serviço, doação e misericórdia. Dia 1º de maio: Na Misericórdia do Pai: Servindo como Maria!


Março - 2016

Pastorais e Movimentos

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Família e Paróquia Educadoras da Fé

Pastoral da Criança

Para que todas as crianças tenham vida e a tenham em abundância. (Jo 10, 10)

Fotos: Divulgação

O guia do Líder da Pastoral da Criança recebeu novas informações. Os seus capacitadores estão sendo atualizados e terão o compromisso de repassarem para os líderes das suas paróquias.

Equipe da coordenação da diocese, participou do Encontro Diocesano de Planejamento Pastoral.

Receita do Mês

NHOQUE DE MANDIOCA Ingredientes: • 1 kilo de mandioca • 2 gemas • 2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina • Sal a gosto • Farinha de trigo até dar o ponto de enrolar

Modo de Preparo: Coloque a mandioca para cozinhar com água e sal. Amasse com o garfo, Junte os demais ingredientes, amasse e corte. Cozinhe em água fervente, ao subirem retire. Sirva em uma refratária, por cima molho de tomate e queijo ralado.

No anterior artigo (Boletim 441) apresentou-se a Paroquia como comunidade educadora da fé. Mas a família cristã também é educadora da fé. Entre as duas instituições existe uma concomitância para a vivência, educação e testemunho da fé cristã. Existe uma relação dialética entre as duas instâncias: na comunidade paroquial se aprende a amar Jesus pela participação na Eucaristia, a pregação do pároco, a instrução da fé e o testemunho dos católicos. O Catecismo da Igreja diz a paróquia “é um lugar onde os fiéis podem ser congregados pela celebração dominical da Eucaristia. Na paróquia inicia o povo cristão na expressão ordinária da vida litúrgica, reúne-se nesta celebração, ensina a doutrina salvífica de Cristo, pratica a caridade do Senhor nas obras boas e fraternas” (Nº 2179). Isto indica que a paróquia oferece os recursos que a família no seu interior precisa para educar sua fé batismal, aprender a orar e experimentar o amor misericordioso de Deus Pai, viver o diálogo e a ternura, crescer e amadurecer como filho de Deus e membro da comunidade familiar. A comunidade paroquial é o lugar seguro para a família aprender a ser igreja e simultaneamente a comunidade eclesial é fortalecida pela fé da família. Existe uma reciprocidade entre família e comunidade paroquial. A ausência desta reciprocidade debilita a fé da família e mingua a comunidade eclesial. As exigências que os pais cristãos têm para os seus filhos, ensinar-lhes sua vocação de filhos de Deus, a orar e praticar a caridade, hoje na modernidade, só é possível, se estão vinculados à comunidade eclesial, lugar onde nutrem e fortalecem a sua fé e vida eclesial. “A paróquia é a comunidade eucarística e o centro da vida litúrgica das famílias cristãs; ela é um lugar privilegiado da catequese dos filhos e dos pais” (CIC nº 2226). Cada católico e todos os católicos cremos dentro da fé da Igreja, que Deus nos dá a através dela pelo batismo. O seguinte texto pode ajudar a compreender razoavelmente esta verdade: O batismo é o sacramento da fé. Mas a fé tem necessidade da comunidade dos crentes. Cada um dos fiéis só pode crer dentro da fé da Igreja. A fé que se requer para o Batismo não é uma fé perfeita e madura, mas um começo, que deve desenvolver-se. Ao catecúmeno ou a seu padrinho é feita a pergunta: “Que pedis à Igreja de Deus?”. E ele responde: “A fé!”. 1254 Em todos os batizados, crianças ou adultos, a fé deve crescer após o Batismo. E por isso que a Igreja celebra cada ano, na noite pascal, a renovação das promessas batismais. A preparação para o Batismo leva apenas ao limiar da vida nova. O Batismo

é a fonte da vida nova em Cristo, fonte esta da qual brota toda a vida cristã. 1255 Para que a graça batismal possa desenvolver-se, é importante a ajuda dos pais. Este é também o papel do padrinho ou da madrinha, que devem ser cristãos firmes, capazes e prontos a ajudar o novo batizado, criança ou adulto, em sua caminhada na vida cristã. A tarefa deles é uma verdadeira função eclesial (“officium”). A comunidade eclesial inteira tem uma parcela de responsabilidade no desenvolvimento e na conservação da graça recebida no Batismo. CIC n.º 1253-1255). A família só poderá ser plenamente “família católica” (fala-se aqui, apenas da família católica) se permanece em relação com a comunidade paroquial da qual recebe os recursos necessários para a realização da sua missão, como núcleo cristão, no mundo. A família católica precisa ser educada na fé para que ela mesma seja educadora ao seu interior. Pais educados na fé serão progenitores educadores da fé. Assim como as crianças precisam ir à escola para adquirir conhecimentos, educar é estimular o raciocínio, e aprimorar o senso crítico, como as faculdades intelectuais, físicas e morais e socializar-se, porque a estrutura familiar não alcança a dominar todos esses saberes e práticas, assim também, a comunidade eclesial, é como a escola da fé, necessária para a educação, vivência e testemunho da vida católica, frente a todas as outras instâncias sociais que dizem estar a serviço da educação do cidadão. Entre os muitos documentos do magistério da Igreja sobre a Família, recomenda-se aqui o chamado DOCUMENTO DE APARECIDA que se encontra em qualquer livraria católica, sugere-se ler o capítulo XI sobre Família, Pessoas e vida. Na próxima entrega, falar-se- á sobre Família, Escola e Paroquia. Que a alegria e o dinamismo do Evangelho seja com todos: Priscila e Áquila.


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Março - 2016

Jubileu - 25 anos

Padre Agostinho celebra caminhada presbiteral

Foto: Wellington Pasarelli

O padre Agostinho Orlei Grande, celebrou na abertura da novena em honra à padroeira da diocese Nossa Senhora de Belém, o Jubileu de Prata de ordenação presbiteral, ocorrida no dia 24 de janeiro, durante a celebração da Santa Missa às 19h30. Na oportunidade o padre Agostinho presidiu a celebração acompanhado pelo padre Acácio Evêncio de Oliveira, pároco da Catedral e pelos bispos Dom Antônio Wagner da Silva e Dom Giovanni Zerbini, bem como dos familiares e comunidade. Padre Agostinho, nasceu na comunidade São José município de Santa Maria do Oeste. Lá cresceu e foi educado pelos pais, de saudosa memória, Luiz Ignácio Grande e Alba Valério Grande, junto

aos demais irmãos. “Tive a graça de nascer e ser educado numa família religiosa. E assim minha vocação ao sacerdócio foi sendo despertada desde criança. Quando jovem, com 18 anos entrei para o Seminário Menor Nossa Senhora de Belém, em Guarapuava. Ali morei por três anos, sob a coordenação do padre Casemiro Oliseski como reitor, onde fiz o ensino médio no Colégio Nossa Senhora de Belém, depois fui para o Seminário Maior em Ponta Grossa onde cursei Filosofia e Teologia em Curitiba”, informou o padre. Após a conclusão dos estudos formativos, foi ordenado presbítero no dia 6 de abril de 199, na comunidade São José, Santa Maria do Oeste, por

Dom Albano Cavalin, bispo diocesano há época. Sendo que depois de ordenado trabalhou nas paróquias em Quedas do Iguaçu, Santa Maria do Oeste, Pitanga e Catedral Nossa Senhora de Belém, onde atua como vigário paroquial. “Estou muito feliz por estar celebrando o meu Jubileu de Prata, num ano especial de graça, no Ano Santo, Ano da Misericórdia e no Jubileu de Ouro da nossa diocese de Guarapuava. Completando 25 anos de padre os meus sentimentos dão de alegria, gratidão e compromisso. Peço orações para que eu continue fiel a Cristo e a sua Igreja”, destacou o padre Agostinho.

Paróquia celebra Jubileu de Prata de evangelização A paróquia de Santa Maria do Oeste celebra vinte e cinco anos de caminhada missionária. Tendo sido criada no dia 25 de março de 1991, pelo então bispo diocesano Dom Albano Cavallin, desmembrada da paróquia Santana de Pitanga, sendo instalada no dia 07 de abril de 1991. Foi nomeada “Paróquia Santa Maria Imaculada Conceição” e é composta por 42 comunidades. Atualmente a paróquia tem como pároco o padre Casemiro Heupa. Sendo que no ano de 2013, deu-se início à construção da nova igreja matriz, que atualmente está finalizando as obras. Quando da instalação da paróquia no dia 7 de abril de 1991, o bispo diocesano Dom Albano Cavalin, designou como primeiro pároco o padre Clemente Francisco Borecki. No dia 28 de agosto de 1995, um filho da terra tomava posse nas funções de pároco o padre Agostinho Orlei Grande, tendo como vigário paroquial o padre Osmar Duarte. No dia 3 de janeiro de 1997, o padre José Luiz Padilha, assumia a paróquia como pároco, a partir de maio de 1998, foi auxiliado pelos Frades Menores Missionários nas atividades paroquiais. Enquanto que no dia 3 maio de 1998, o padre Sebastião Guina, passou a exercer as funções de pároco junto a está comunidade paroquial. O padre Casemiro Heupa, assumiu a paróquia no dia 17 de dezembro de 2004, permanecendo até os dias de hoje conduzindo e evangelizando no papel de pároco a paróquia Santa Maria Imaculada Conceição.


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Fotos: Arquivo

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Jubileu - 50 anos

Fotos: Divulgação

Padroeira peregrina em homenagem ao Jubileu de Ouro

Nossa Senhora de Belém está peregrinando por todas as comunidades paroquiais da diocese de Guarapuava, em homenagem ao Jubileu de Ouro que está sendo vivenciado por todos os diocesanos. Sendo que no dia 2 de fevereiro, dia da festa da padroeira da diocese sob as bênçãos de Dom Antônio Wagner da Silva, SCJ, bispo diocesano, Dom Giovanni Zerbini, SDB, terceiro bispo da diocese, dos sacerdotes de várias paroquias da diocese e da comunidade diocesana foi realizado o envio da imagem da Mãe de Belém. No decanato Centro a imagem foi recebida pela comunidade paroquial Santa Terezinha, onde peregrinou nas comunidades Sagrado Coração de Jesus, São Francisco de Assis, Menino Jesus, Santa Margarida e Verbo Divino, que formam a paróquia, permanecendo até o dia 13 de fevereiro. Ainda no dia 13 de fevereiro, foi recepcionada pela paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora das Dores; e, no dia 27 de fevereiro, Nossa Senhora de Belém visitou a paróquia Divino Espirito Santo na Vila Bela. Enquanto que no mês de março, as comunidades a serem visitadas serão o Santuário de Schoenstatt a partir do dia 12 de março, e, no dia 19 de março a paróquia Santana receberá a visita da padroeira. No decanto Pinhão as visitas iniciaram pela paróquia Nossa Senhora Aparecida (Campina do Simão), que recepcionou a imagem na Catedral no dia 2 de fevereiro; no dia 13 de fevereiro,

a paróquia visitada foi a São Sebastião (Goioxim); a partir de 27 de fevereiro, a paróquia Santa Clara (Candói), foi visitada pela padroeira; a paróquia São Pedro Apóstolo (Foz do Jordão), será visitada pela padroeira no dia 13 de março; e a partir do dia 24 de março, a Mãe de Belém, visitará a paróquia Nossa Senhora de Belém em Reserva do Iguaçu. A imagem peregrina foi recepcionada pela paróquia São Roque (Boa Ventura de São Roque), do decanato Pitanga; a paróquia Sant’Ana (Pitanga) recebeu a visita no dia 13 de fevereiro; já a paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Pitanga), foi visitada no dia 27 de fevereiro; a paróquia Santo Antônio (Manoel Ribas), recebe a imagem no dia 5 de março; enquanto que a paróquia Senhor Bom Jesus (Cândido de Abreu), receberá a padroeira no dia 12 de março; no dia 23 de março, a paróquia Imaculada Conceição (Rio Branco do Ivaí), será visitada por Nossa Senhora de Belém. Já no decanato Laranjeiras a paróquia São João Batista (Nova Laranjeiras), recebeu a imagem da padroeira na Catedral Nossa Senhora de Belém; e, no dia 20 de fevereiro, ela foi recepcionada pela paróquia Nossa Senhora da Luz (Espigão Alto do Iguaçu). A partir do dia 5 de março, Nossa Senhora de Belém vai peregrinar pela paróquia Imaculado Coração de Maria (Quedas do Iguaçu); a paróquia Santo Antônio de Pádua (Rio Bonito do Iguaçu), recebe a padroeira da diocese no dia 19 de março.

Cronograma de visitas da imagem de Nossa Senhora de Belém Cada paróquia leva até a próxima. O horário marcado para a chegada é as 19h. Decanato Centro

12/03 19/03 02/04 06/04

Santuário de Schoenstatt Sant’Ana Bom Jesus São João Bosco

Decanato Pinhão

13/03 24/03 09/04 30/04

São Pedro Apóstolo (Foz do Jordão) Nossa Senhora de Belém (Reserva do Iguaçu) Divino Espírito Santo (Pinhão) São Miguel Arcanjo (Entre Rios)

Decanato Pitanga

05/03 12/03 23/03 02/04 16/04 23/04

Santo Antônio (Manoel Ribas) Senhor Bom Jesus (Cândido de Abreu) Imaculada Conceição (Rio Branco do Ivaí) Nossa Senhora do Rosário (Rosário do Ivaí) Nossa Senhora da Salete (Barra Santa Salete) Sãao Pedro Apóstolo (Nova Tebas)

Decanato Laranjeiras

05/03 19/03 03/04 16/04

Imaculado Coração de Maria (Quedas do Iguaçu) Santo Antonio de Pádua (Rio Bonito do Iguaçu) Imaculada Auxiliadora (Porto Barreiro) Imaculado Coração de Mariaa (Marquinho)


Março - 2016

Paróquias ajudam a contar a história No Jubileu de Ouro, o júbilo é também de quem contribui diretamente para com a história da diocese de Guarapuava. Numa série de reportagens em

homenagem aos cinquenta anos da Diocese as paróquias contam suas histórias que se entrelaçam com a história das pessoas, fundindo-se com a existência dos municípios.

Paróquia Sant’Ana do município de Guarapuava. A primeira paróquia criada pela Diocese de Guarapuava A Paróquia Sant’Ana foi criada no dia 13 de março de 1968, com cerimônia presidida pelo primeiro Bispo Diocesano de Guarapuava, Dom Frederico Helmel, da Congregação Sociedade do Verbo Divino (SVD).

HISTÓRIA DO BAIRRO SANTANA O bairro Santana teve sua origem como loteamento São Francisco, nome dado pelos mais antigos moradores Paulo Kasnocha e Rosamira Kasnocha. A maior parte das terras era de suas propriedades. A partir de 1949 começaram a chegar os primeiros moradores ao novo lugar. A região era constituída de campos e matas, ruas estreitas, barrentas e picadas pelas quais os poucos moradores transitavam. Os loteamentos eram da Prefeitura de Guarapuava, de Paulo Kasnocha, Frederico Virmond e do Exército Brasileiro. Existiam ali algumas chácaras, distantes uma das outras e poucos moradores mais concentrados na Rua Pedro Siqueira, principal do bairro. O Trabalho Social era feito por Marieta Garrozi, que aplicava injeções, internava doentes e auxiliava famílias carentes. Ela tinha ajuda de Rosamira Kerninski e seu marido Demétrio Kerninski, que era enfermeiro na cidade. Francisco Brezezinski, pai de Ana Vanda Bassara, construiu a primeira escola da Vila, em um terreno cedido pela Prefeitura, nas proximidades da chácara Sant’Ana de propriedade de Kasnocha e de João Pires. Esta escola ao desmembrar-se, posteriormente, deu origem a mais duas, Escola Rui Barbosa e Escola Alcindo de França Pacho, além de o Colégio permanecer com nome de Ana Vanda Bassara. Com o aumento da população, a escola também era usada pela comunidade como local para se ministrar a catequese e celebrar missas. A população, Católica em sua maioria, sentiu a necessidade da construção de uma igreja. Paulo Kasnocha doou uma área de terra para essa finalidade. Como o terreno não era centralizado, a população ajudou na compra de outro espaço, onde se localiza hoje a Igreja Matriz Sant’Ana. Os primeiros passos para a organização e fundação da Igreja contaram com a ajuda dos Padres Francisco Schindler e João Adolfo Maria Barendse. Ana Vanda Bassara, sendo uma das líderes da comunidade e Paulo Kasnocha, ambos devotos de Sant’Ana, escolheram o nome da Padroeira do Bairro. O bairro já em adiantado estado de desenvolvimento, um dos maiores da cidade, assumiu definitivamente o nome Bairro Sant’Ana.

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Jubileu - 50 anos

JARDIM PRINCESINHA Em 1971, funcionava no Centro Social Sant’Ana, pertencente à Igreja, um Clube de Mães com trabalho de corte e costura, bordados, crochê e tricô. Como as mães não tinham com quem deixar seus filhos e os mesmos atrapalhariam se permanecessem no local de trabalho, durante as atividades, estes careciam de um local específico para ficar. Analisando tal situação, Padre Henrique Daniels entendeu que as crianças precisavam de escola. Com isso, criou-se uma classe pré-escolar para se trabalhar com os filhos das mulheres do Clube de Mães. A pré-escola funcionava nas salas de catequese pertencentes à Paróquia. Segundo normas, o diretor do jardim sempre seria o Padre da Paróquia. As aulas seriam de formação básica. Em 1973 a Escola passou a ter auxílio da Prefeitura. A partir de então, as professoras com magistério, eram remuneradas pelo município. Em 1975 a escola passou a funcionar em uma sala dos fundos do Posto de Saúde. Em junho de 1989, a Associação Social Santana, vinculada à Igreja, e que tinha como um dos seus princípios o atendimento ao referido Jardim, solicitou da Prefeitura que fossem transferidas as instalações do Posto para outro local, possibilitando a ampliação do Jardim. Isso foi possível, a partir de 1971 com a construção do Centro Integrado Municipal. O Jardim passou a ocupar as dependências antigas do Posto. Em 1996, o Jardim Princesinha passou a denominar-se Pré-Escola Princesinha por exigências legais.

CRIAÇÃO DA PARÓQUIA A Paróquia Sant’Ana foi criada no dia 13 de março de 1968, com cerimônia presidida pelo primeiro Bispo Diocesano de Guarapuava, Dom Frederico Helmel, da Congregação Sociedade do Verbo Divino (SVD). O Primeiro Pároco assumir os trabalhos foi Padre Henrique Daniel’s, também da mesma Congregação que o Bispo. A Paróquia Sant’Ana foi a primeira criada por Dom Frederico. Em princípio, seus Padres passaram a atender 44 Capelas espalhadas pela cidade e interior do município. Destas, quatro ficavam em Guarapuava e as 40, nos então distritos de Turvo (hoje, município) e Guiracá.

CASA PAROQUIAL A construção da Casa Paroquial foi concluída em maio de 1968. Antes disso, os Padres Verbitas moravam nas casas das famílias do Bairro.

Um fato chama a atenção na Paróquia Sant’Ana. À época, por falta de um local apropriado, as crianças eram catequizadas em casa. Os grupos eram formados por quinze crianças e as aulas de catecismo eram ministradas nas residências, em forma de rodízio. Segundo os antigos moradores, eram momentos alegria quando aconteciam as reuniões com as crianças nas casas das famílias.

Foto: Divulgação

CONSELHO PAROQUIAL E VISITA PASTORAL O primeiro Conselho paroquial foi constituído em dezembro de 1968 com três membros. A primeira Visita Pastoral de Dom Frederico à Paróquia Santana foi em agosto de 1969. Na ocasião, o Bispo realizou um rápido encontro com os grupos existentes no bairro. Em novembro de 1969, a primeira turma de Catequizandos recebeu a Primeira Eucaristia na Paróquia. Houve muita festa e animação neste dia. Padre Henrique, considerado homem inquieto e extremamente empolgado, decidiu fundar um coral na Paróquia. O grupo fez muito sucesso e foi chamado para apresentações em Curitiba, em um programa da TV Iguaçu. Outras cidades do Paraná e do Rio Grande do Sul também receberam apresentações do Coral. A Segunda visita Pastoral de Dom Frederico foi em junho de 1974. Nesta ocasião, o Bispo passara quinze dias visitando todas as comunidades da Diocese.

MELHORIAS Visando melhorias em se tratando de questões sociais, o Pároco, Padre Henrique, pleiteou a construção de um Posto de Saúde junto à prefeitura de Guarapuava. Naquela época, os postos de saúde com atendimento avançado eram conhecidos como “Postos de Puericultura”. Era nesta nomenclatura que o futuro Posto do Bairro Santana se enquadraria. Com ajuda da prefeitura de Guarapuava e através da Campanha da Fraternidade promovida naquele ano pela Alemanha e Holanda, o Posto de Saúde pôde ser inaugurado em julho de 1974. Os trabalhos no local, no entanto, só tiveram início em julho do ano seguinte, 1975. Com a escassez de profissionais, segundo relatos de moradores, não havia meios para se permitir a abertura da instituição. Quando inaugurado, dois médicos e uma enfermeira passaram a atender no Posto. Para a época, este foi um dos maiores ganhos em se tratando de cidadania e acesso gratuito à saúde para toda a comunidade.

MISSÃO No mês de setembro de 1976, a Paróquia Sant’Ana sediou a Primeira Missão. Na ocasião, os missionários visitaram moradores das 44 Capelas. Com o intuito de concluir as obras do Hospital Bom Pastor no então Distrito de Turvo, uma grande festa foi realizada para arrecadar fundos em novembro de 1977. As obras foram concluídas tempos depois.

Foto: Divulgação

Em 1979, a festa da Padroeira que seria realizada em julho, precisou ser transferida para outra data por causa do forte frio e do tempo chuvoso. Naquele ano, nevou muito em Guarapuava. Em agosto de 1980, a Comunidade de Turvo passou a ser Paróquia. Nossa Senhora Aparecida foi eleita a Padroeira daquela comunidade. A partir de então, todas as Capelas daquela localidade e também do Distrito de Guairacá passaram a ser atendidas por dois Padres Indianos. Mesmo tendo ficado com menos comunidades para serem atendidas, os trabalhos na Paróquia Sant’Ana não pararam. As questões pastorais e de formação foram prioridades. Sentindo a necessidade da legalização matrimonial de muitos casais de Guarapuava, a Paróquia Sant’Ana foi a primeira a organizar e ministrar um curso dessa natureza a fim de pôr em dia a situação dos paroquianos. O Curso Preparatório para o casamento aconteceu em fevereiro de 1982. Em outubro de 1982, os trabalhos da Paróquia foram entregues aos Freis da Congregação São Francisco de Paula (Ordem dos Mínimos). Eles tomaram posse no mesmo mês e o primeiro Pároco da nova Ordem Religiosa foi Frei Jaime Mediavilla.

NOVOS RUMOS Frei Luiz Charo foi o último Pároco da Ordem dos Mínimos. Em setembro de 1993, os Padres Diocesanos assumiram os trabalhos na Paróquia Santana. A partir da mudança de Congregação para Diocese na Paróquia Sant’Ana, novos projetos foram elaborados postos em prática. O Padre Acir Mendes da Silva trabalhou como Administrador Paroquial por alguns meses. Em fevereiro de 1994, quem assumiu a função de Administrador Paroquial que estava vacante, foi o Padre Reonaldo Pereira da Cruz. Ele atuava na Paróquia Divino Espírito Santo, em Pinhão. Em junho de 1995, passou a responder também como Pároco da Comunidade. Ele permaneceu nesta função até fevereiro de 2005. A chegada de Padre Reonaldo foi um momento de transformação na comunidade, segundo os moradores. De imediato, juntamente com o Conselho Paroquial, foram instituídas as celebrações das Missas do Perpétuo Socorro, com bênçãos para os doentes e também dos objetos. A adesão dos moradores foi intensa e a Igreja passou a ficar lotada durante as celebrações.

Os trabalhos sociais prosseguiram. Em dezembro de 1995, através de uma campanha, 500 crianças carentes foram beneficiadas com a distribuição de brinquedos e doces. O evento foi em parceria com a Pastoral da Criança. Naquele mesmo ano, em outubro, tiveram início as obras da nova Igreja. A obra de arquitetura considerada belíssima e de tamanho gigante, com capacidade para mais de mil pessoas, foi construída em tempo recorde. As obras foram concluídas um ano e nove meses depois de seu início, com inauguração em julho de 1997. A edificação na nova Igreja Sant’Ana foi através de recursos da comunidade, sem necessidade de financiamento. Dom Giovanni Zerbini, terceiro Bispo da Diocese e atual Bispo Emérito foi quem presidiu a celebração de inauguração da nova Igreja. As obras não pararam naquela comunidade e, em maio do ano seguinte, 1998, foi dado início à construção do Centro Catequético que leva o nome de: Centro Catequético Pastoral Dom Frederico Helmel em homenagem ao Primeiro Bispo e pela criação da primeira Paróquia da nova Diocese. Durante os 11 anos em que Padre Reonaldo esteve à frente da Paróquia Santana, foram instituídas as seguintes Pastorais e Movimentos: Pastoral da Criança, do Batismo, Litúrgica, da Saúde, da 3ª Idade, do Dízimo, da Educação, além da reestruturação da Pastoral Familiar. Como Movimentos, foram instituídos: o Apostolado da Oração, Grupos de Jovens, Equipe de Finanças e Orquestra Sant’Ana. Além de proporcionar cursos e formação para todos os Movimentos e Pastorais já existentes. Em fevereiro de 2008, quem assumiu as funções de Pároco na Paróquia Sant’Ana foi o Padre Ari Marcos Bona e que permanece até os dias atuais. Padre Ari, que trabalhava em Pinhão, promoveu mudanças e reestruturações na Paróquia. Setores como Conselho Pastoral da Comunidade (CPC) e Conselho Paroquial de Assuntos Econômicos (COPAE) foram reestruturados, de acordo com informações do setor administrativo. Isso, segundo destacam, possibilitou o encaminhamento de mudanças necessárias naquele momento. Em seus cinquenta anos de existência, a Paróquia Sant’Ana continua passando por mudanças constantes e várias reestruturações. A cada momento, oportunidades de evangelização e de inserção social são criadas. Como fonte inesgotável de fé e caridade, esta Comunidade é sinônimo de alegria para toda a Diocese de Guarapuava.


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Espiritualidade

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NA RUA COM OS MÍSTICOS: Carlos de Foucauld: Ocupar o último Lugar O artigo anterior (Boletim 441, Janeiro e Fevereiro de 2016), do estudo sobre a mística, foi apresentada uma brevíssima biografia do Beato Carlos de Foucauld. Hoje encerramos com esta prática: “com Jesus ocupar o último lugar”. Carlos de Foucauld é um desses cristãos que Deus suscita periodicamente para, entusiasmar e iluminar o seguimento de Jesus Ressuscitado e testemunhar a bondade e o amor de Deus pela sua Igreja e por todos os homens e mulheres de boa vontade. Conhecer e seguir Jesus, nos passos e testemunho do Irmãozinho universal Carlos, é ter encontrado, o caminho certo do verdadeiro discípulo e missionário no coração da Igreja e nas entranhas do mundo. Carlos trilhou o caminho de Jesus ressuscitado tendo como marco sociológico, espiritual e iluminador da existência cristã a vida silenciosa de Jesus em Nazaré. A vida oculta de Jesus em Nazaré (Jo 1,46), distrito insignificante da Galileia (Lc 1,26), é o ponto de referência para Carlos contemplar e viver o amor misericordioso e misterioso de Deus que, no seu filho se faz o último homem da terra, morando no último povoado do país para fazer-se um com todos, a partir dos mais pequeninos, pobres e excluídos e convidá-los ao seu reino de Justiça, de amor e de paz, (Mt 5, 3-12). Com Jesus no último lugar, foram umas palavras que Carlos escutou de um pregador, o Padre Huvelin, na Igreja de Santo Agostinho, em Paris no ano 1886. Carlos de Jesus tentará vivenciar essas palavras todo o resto da sua vida: “Jesus tomou o último lugar, tão último que até agora ninguém conseguiu roubá-lo”. Nasceu de uma mãe humilde, morou silenciosamente em uma cidadezinha trinta anos, tinha apenas uma túnica (Mc 6,9; Jo 19,24), um par de sandálias e uma mochila, amigo de pessoas desprezadas ou insignificantes como crianças, viúvas, leprosos, cobradores de impostos e outras pessoas não bem quistas pela sociedade do seu tempo. Ele mesmo rejeitou toda possibilidade de ocupar o primeiro lugar, como o indica Lucas (4,1-13) e advertiu a seus discípulos de jamais aceitar esta possibilidade: “Os discípulos tiveram uma forte discussão sobre qual deles deveria ser considerado o mais importante, o primeiro. Então Jesus disse: Os governantes deste mundo tem poder sobre o povo, e todos os que têm autoridade são chamados de benfeitores. Mas entre vocês não será assim. Ao contrário, o mais importante é quem mais serve e quem manda como o que é mandado. Quem é o mais importante? O que está sentado à mesa para

comer, ou o que está servindo? Claro que é o que está sentado à mesa. Mas entre vocês, eu sou como aquele que serve (Lc 22, 24-ss) Estar com Jesus no último lugar, levou a Carlos a descobrir que seguir Jesus consiste em amá-lo com entusiasmo e paixão, aproximar-se aos outros como Ele fez, dos que estão marginalizados, abandonados, oprimidos, empobrecidos, sem saúde, sem educação, sem trabalho, sem comida, sem paz, sem amizade, sem amor, sem Deus. Esse Jesus do último lugar é aquele do qual fala Mateus no capítulo 25, que no dia da nossa morte no momento de sermos julgados, dirá com poder e misericórdia a cada um: “Venha e receba o Reino que o meu Pai preparou para você desde a criação do mundo. Porque Eu estava com fome e você me deu comida, estava com sede e me deu água, era imigrante e me recebeu na sua casa, estava sem roupa e me deu vestido, estava doente e você cuidou de mim, estava preso e veio me visitar”. Ocupar com Jesus o último lugar e fazer o que fez o bom Samaritano (Lc 10,25-37). Fazer o que deveria ser feito, mas ninguém faz. Aquele que sai de si mesmo, que se abre aos outros, a Deus, que sai da sua zona de conforto, que se abaixa para servir, para beijar os pés no amor e no serviço como fez Jesus, sem inventar ou argumentar pretextos para não fazer nada. Carlos de Jesus apresenta uma regra: “Em tudo te preguntes: Que teria feito, neste caso, nosso Senhor Jesus Cristo? E, faze-o. É a tua regra, mas tua regra absoluta”. Ocupar o último lugar com Jesus, é o que o Papa Francisco propõe neste Ano da Misericórdia: praticar as Obras de misericórdia. As obras de misericórdia citadas nos escritos do Novo Testamento (Tg 2,1516; Mt 25; Lc 3,11; Lc 11,41) e que o Catecismo da Igreja Católica define como “ações caritativas pelas quais socorremos o próximo nas suas necessidades corporais e espirituais” (CIC nº 2447). Não sobra, aqui enumerá-las, elas tradicionalmente foram especificadas como corporais e espirituais. As corporais: dar de comer a quem está com fome ou desnutrido; dar de beber a quem tem sede; vestir a quem não tem roupa; acolher ao peregrino; visitar e dar conforto aos doentes; socorrer os encarcerados; e, oferecer sepultura digna aos falecidos. As espirituais: assessorar, acompa-

Fraternidade e Meio ambiente

nhar e aconselhar a quem solicita; oferecer instrução e cultura a quem precisa; expor a verdade onde há confusão ou mentira; animar e motivar a quem sofre; perdoar em todas as circunstâncias; agir com discernimento nas fraquezas e injurias dos outros; e, unir-se em oração na comunhão dos santos. Ocupar o último lugar foi o que sempre fez o Padre Carlos de Jesus. Ordenado Padre em 1901, decidiu ir evangelizar as pessoas mais pobres do Saara argelino, os nômades, Tuaregues muçulmanos do deserto, foi a Beni Abbés, depois Tamanrasset, tentando, não coloniza- los, impor-lhes a sua cultura ou convertê-los, mas, unicamente amá-los, servi-los, apenas “gritar o Evangelho” com a sua vida diária, com seu exemplo e amor pela vida. Escreve em uma das suas cartas: “A imitação é a medida do amor [...] é o segredo da minha vida. Eu perdi meu coração por esse Jesus de Nazaré crucificado há dos mil anos e passo minha vida tentando imitá-lo, na medida que a minha fraqueza permite”. Aquele que imitou a Jesus tentando servir aos outros a partir do mais pequenino, do último lugar, em 1º de dezembro de 1916, ali no deserto, foi assassinado, por ter desejado ficar até o fim entre seus amigos, os mais pobres do deserto: os Nômades Tuaregues. Para aprofundar a reflexão: José Luis Vázquez Borau. Carlos de Foucauld e a espiritualidade de Nazaré. E São Paulo: Edições Loyola. Irmãzinha Annie de Jesus. Charles de Foucauld, nos passos de Jesus de Nazaré. Vargem Grande Paulista: Editora Cidade Nova, 2004. Próxima entrega, NA RUA COM OS MÍSTICOS: A espiritualidade de Jesus de Nazaré. Germán Calderón: adelfos@hotmail.com

Como poucas vezes, a Campanha da Fraternidade aponta para realidades tão concretas. Mesmo com a evidente abrangência do seu tema central - o planeta terra visto como “casa comum” - a Campanha aborda a questão do saneamento básico, em torno do qual vai desdobrando os seus objetivos. Neste sentido, a Campanha sobre o planeta terra, mantém os pés no chão. E centra suas propostas de atuação em torno do saneamento básico. Dava para imaginar que a Campanha nos levasse a abordar as grandes questões, que o despertar da consciência ecológica vem levantando com insistência em nosso tempo. De tal modo que nos sentiríamos contemplando do alto de um satélite a girar velozmente em torno do nosso globo terrestre. Sem desconhecer a problemática ecológica, que jaz como pano de fundo de toda a Campanha, os objetivos específicos insistem em abordar aspectos práticos do saneamento básico. Começa por apresentar o saneamento básico como um direito de todos os cidadãos. Mas um direito a ser conseguido pelo trabalho e esforço comum. Percebe-se então qual a intuição central que levou os promotores da Campanha a insistir no saneamento básico. É que ele se constitui num objetivo que decorre da consciência política dos cidadãos, que despertam para urgir a implementação do saneamento básico, e que por sua vez, a abordagem deste assunto leva a aprofundar esta consciência, para assim ter a força para realizar este objetivo. Encontramos aqui um desafio, que cabe ser colocado no contexto da Campanha deste ano. Acontece que as obras de saneamento básico exigem vultosos recursos financeiros, cujos resultados não aparecem tão claramente. Os políticos não gostam de aplicar recursos no saneamento básico, pois preferem obras que dão mais visibilidade, que lhes rendam mais reconhecimento. A Campanha deste ano pretende incentivar os investimentos em saneamento básico, mostrando as consequências positivas que decorrem de políticas guiadas para o bem comum da população. Um dos objetivos específicos desta Campanha propõe “apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu Plano de Saneamento Básico”. A Campanha quer, portanto, despertar uma consciência política, que garanta respaldo às boas iniciativas em torno de projetos de saneamento básico. E assim levar à superação dos critérios superficiais de avaliação das administrações municipais. Outro posicionamento se refere a eventuais projetos de privatização dos serviços de saneamento básico. Pois dada a importância deste assunto, o Estado não pode se eximir de administrá-lo diretamente, como política pública a ser assumida pelo Estado. Daí o claro posicionamento contrário às tentativas de privatizar os serviços de saneamento básico. Temos, portanto uma Campanha com amplos horizontes na sua temática central, mas com propostas bem concretas de implementação dos seus objetivos. Um tema amplo, do tamanho de nosso planeta. Mas com propostas bem concretas, que nos levam a perceber melhor a importância de urgir políticas públicas voltadas para o saneamento básico, que tem tanta incidência na vida das pessoas. Dom Demétrio Valentini Bispo emérito de Jales (SP)


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Cuidar da Casa Comum

A ausência das mulheres nos espaços de poder

“Se cada um varrer a frente da sua casa, toda a rua ficará limpa”, lembra um provérbio popular. Por trás dessa afirmação há uma convicção: um projeto em benefício de uma comunidade só dará certo se cada pessoa fizer a sua parte. Não é mais possível mantermos uma mentalidade que tem as suas raízes nas capitanias hereditárias. Para quem não se recorda, relembro que elas foram instituídas no Brasil em 1534, com a finalidade de habitar e desenvolver as diversas regiões do país, pouco habitadas e sob constantes ameaças de invasões estrangeiras. Segundo o projeto do Governo português, cabia ao donatário a responsabilidade total pela região que lhe fosse confiada. As pessoas que aceitassem o convite do donatário para trabalhar em sua Capitania deveriam receber dele toda a ajuda necessária. Como era de se esperar, esse projeto fracassou. Passaram-se os séculos, mas ficou um substrato das Capitanias: muitos brasileiros estão convictos de que quem deve resolver todos os seus problemas é o Governo. A partir dessa convicção, acreditam que fazem a sua parte quando reclamam das autoridades, quando cobram delas uma resposta aos desafios que enfrentam ou quando promovem manifestações de protesto. Que a sociedade precisa se mobilizar na defesa de seus direitos, não há dúvida. Mas vale recordar aqui a observação de John Kennedy, quando assumiu a Presidência dos Estados Unidos: “Não pergunte a seu país o que ele pode fazer por você, mas pergunte o que você pode fazer por seu país”. A Campanha da Fraternidade (CF) de 2016 vai nessa linha. É preciso ressaltar desde logo uma característica especial da Campanha deste ano: ela será ecumênica. Isso significa que, desta vez, não será somente a Igreja Católica que estará à sua frente, mas também as Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs - CONIC. Constituído em 1982, tal Conselho procura promover uma aproximação entre as igrejas que o integram, para que, juntas, se posicionem diante de desafios sociais e se unam em ações pastorais. Ao preparar a CF 2016, o CONIC constatou que “o atual modelo de desenvolvimento está ameaçando a vida e o sustento de muitas pessoas, em especial as mais pobres. É um modelo que destrói a biodiversidade. (...) Nossa Casa Comum está sendo ameaçada. Não podemos, portanto, ficar calados. Deus nos convoca para cuidar de sua criação”. Dado o amplo leque de ameaças ambientais, ficou decidido que se devem concentrar esforços na defesa do direito que todos têm ao saneamento básico - isto é, direito à água potável, ao esgoto sanitário, à limpeza urbana, ao manejo de resíduos sólidos, ao controle de meios transmissores de doenças e à drenagem de águas pluviais. A quem parecer curioso que um grupo de igrejas se una em torno dessa preocupação, é bom lembrar que tudo o que diz respeito ao ser humano e à sua Casa comum - a Terra -, é importante para o discípulo de Jesus Cristo. Para orientar as reflexões e atividades em torno da CF 2016, foi escolhido o tema: “Casa comum, nossa responsabilidade”. Como lema, tomou-se um desejo do Senhor, transmitido pelo profeta Amós: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). O Governo e a sociedade organizada são chamados a unir as suas forças para que o saneamento básico seja assegurado a todas as pessoas. As Igrejas cristãs, que fazem parte dessa sociedade, se comprometem a empenharemse, à luz da fé, pela escolha de políticas públicas e de atitudes, praticadas pelo governo e por particulares, que sejam responsáveis e que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum. Una-se a essa proposta!

É março. É mês de fazermos memória da luta das mulheres pelos seus direitos, por trabalho, educação, pelo fim da violência, por salários justos, por maior participação nos cargos de decisão. A luta das mulheres para mostrar ao mundo que não temos nada que nos inferiorize em relação aos homens, que podemos ter nossas escolhas, que não somos propriedade de ninguém, e sim seres humanos livres é de longa data e permanece viva e necessária até hoje. Ao mesmo tempo em que as mulheres são a maioria da população brasileira (51,4%) e a maioria nas universidades brasileiras (57,1%), elas recebem salários menores (30% menos que os homens) e ocupam menos cargos de decisão política (em torno de 12%). Mas por que as mulheres não estão presentes no campo político? Uma pesquisa feita pelo Data Senado, em parceria com a Procuradoria Especial da Mulher, revelou que 87% das mulheres não pensam seriamente em candidatar-se a um cargo político, sendo que o principal motivo (apontado por 41% delas) para que as mulheres deixem de se candidatar é a “falta de apoio dos partidos”. Elas têm razão. Mesmo com a lei de cotas de gênero (nº 12.034/09) que prevê a garantia de 30% das candidaturas para as mulheres, o real apoio à elas ainda é inexistente. Uma campanha para vereadora, deputada ou senadora tem muitos candidatos e para que haja visibilidade é preciso investimento, estrutura e apoio, mas nem sempre é isso o que acontece. Diante do elevado número de candidatos, os partidos acabam dando mais atenção e recursos para aqueles que têm real chance de se eleger. Sem apoio das lideranças partidárias e sem recursos para investir na campanha, as candidatas que preencheram as cotas, são deixadas ao léu. Mas porque elas acabam recebendo menos apoio partidário? Um estudo da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República revela que as mulheres dispõem de menos recursos que os homens porque ganham menos, e têm menos tempo livre porque fazem dupla jornada de trabalho, o que as impede te ter redes de contatos e faz com que tenham menos acesso aos partidos. Infelizmente quanto mais competitiva é a eleição, mais estrutura é necessária e por isso as mulheres nem sempre são eleitas. Diante desse cenário, é preciso fazer algumas mudanças no sistema eleitoral brasileiro, para que haja uma inserção real das mulheres no meio político com mandatos e não apenas com candidaturas. Sendo assim, os movimentos feministas se articulam e mobilizam a população para uma mudança no sistema eleitoral em favor das candidaturas femininas. Dentre as pautas do movimento está o financiamento público exclusivo de campanha e a lista fechada, com alternância de sexo. Com o financiamento público não haveria privilégios para aqueles candidatos que tem mais dinheiro, e com a lista fechada, passaríamos a votar numa lista de pessoas de cada partido, na qual, alternadamente uma mulher e um homem na lista assumiriam os mandatos. Hoje votamos em lista aberta, ou seja, escolhemos uma pessoa na lista dos partidos e não votamos na lista fechada. Ao mesmo tempo que lutamos pela reforma política, precisamos de algumas mudanças urgentes para haver uma maior inserção das mulheres nos espaços de poder: para que elas possam se dedicar à política é preciso dividir as tarefas e responsabilidades domésticas e familiares; para que elas possam mostrar seu potencial, é preciso haver oportunidades de liderança, como a presidência de uma associação ou de um sindicato; é preciso incentivo e ações que estimulem as mulheres a ingressarem no meio púbico; é preciso mudar a representação feminina nos meios de comunicação, focando mais suas habilidades e competências do que seus atributos físicos; e principalmente é preciso educar para a paridade de gênero, ou seja, educar para que meninos e meninas, mulheres e homens tenham os mesmos direitos e oportunidades.

Dom Murilo Krieger Arcebispo de Salvador (BA)

Priscila Schran de Lima Movimento de Mulheres da Primavera

Dicas de Leitura Biblioteca Diocesana Nossa Senhora de Belém Edifício Nossa Senhora de Belém Rua XV de Novembro 7466 - Sala 04 Centro - Guarapuava Fone: (42) 3626-4348

Filme: A travessia da Serra que Chora Vicente Abreu e Zeca Portella Num momento de desespero, Zé faz um pedido a Nossa Senhora e promete ir a pé de sua cidade até o Santuário de Aparecida, caso seja atendido. Sua oração é atendida de maneira surpreendente e ele precisa começar sua jornada. O que ele não imaginava é que esta caminhada mudaria sua vida para sempre. Gravado em meio à natureza exuberante da Serra da Mantiqueira, o filme conta uma história emocionante onde a fé e a perseverança resgatam os valores mais importantes da vida. Uma história de redescoberta pessoal, reconciliação e fé.

A Fé Explicada Leo J. Trese Verdadeiro clássico da literatura cristã moderna, “A fé explicada” é um livro que com muito discernimento e erudição, discorre sobre os fundamentos da fé católica e de suas origens. Seu objetivo é o de explicar, como o próprio nome diz, todos os principais pontos do “Credo” e da história da Igreja. O autor fala sobre a criação do mundo, a existência de Deus, dos anjos e a busca do homem nesta vida. Fala também sobre o pecado, a vinda de Cristo à terra e sua obra de Redenção. Um livro para todos os que querem conhecer e crescer na fé católica.

Jesus Filho de Deus e Filho de Maria Frei Luiz Carlos Susin Jesus continua sendo “a grande história “, a vida contada e talvez mais controvertida. Hoje, como em todos esses séculos como nos primeiros escritos, a vida de jesus pode e deve ser contada de diversas maneiras. Cada escrito autêntico sobre Jesus estabelece com ele uma relação tão vital que se toma impossível ser neutro, objetivo, independente. Pelo contrário, podem sair engrandecidos ou diminuídos, exaltados ou despreziveis, ambos os lados: aquele que fala sobre Jesus e a própria figura de Jesus em suas mãos.A decisão de simpatia e de fé ou de polêmica e recusa são como o óleo que se põe antes, durante e depois da comida, na panela, que lhe dá o sabor e o equilíbrio. Jesus, filho de Deus e Filho de Maria conta a história de Jesus como a de uma estrela que apareceu criando confusão e decisão de vida e morte desde o seu nascimento, que brilhou intensamente, alegrando os pobres e os doentes, ofuscando e confundindo os poderosos.A estrela que se chamou Jesus, Filho de Maria de Nazaré, continua a ser para grandes multidões a “estrela da manhã “, a esperança e o sentido da vida pessoal e do mundo, a “grande explicação“. Este é um texto que basicamente narrativo que pretende contar a história de Jesus de um modo simples, porém não superficial, tendo por objetivo levar seus leitores a compreender melhor esse acontecimento e, com isso, reforçar sua fé cristã.

Jesus Filho de Deus e Filho de Maria Inácio Larrañaga Nesta obra, o autor retrata a biografia de São Francisco de Assis, seu modo de viver e a sua espiritualidade. E retrata a verdadeira face de um homem, que soube despojar-se de toda riqueza, e todos os vícios, por amor ao Amor, é belíssimo emocionante. Francisco de Assis, modelo de simplicidade e humildade, tão humano quanto cada um de nós, sujeito a fraquezas e tentações, soube vencer a si mesmo, confiando na nunca desmentida Misericórdia de Deus. Além de um grande ser humano, uma grande alma, Francisco foi também um grande poeta. Por isso tornou-se um ícone Universal. E pretende mostrar como o santo encontrou a verdadeira alegria.


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Março - 2016

Por Fernando Guiné Foto: CDC

“Momentos marcantes de celebrações intensas em fé e esperança”. (Novena da Festa da Padroeira Nossa Senhora de Belém que reuniu milhares de fiéis)

Foto: CDC

“A alegria de celebrar a vida”!

(No dia 25 de março a comunidade diocesana celebrará os 72 anos de vida de Dom Antonio Wagner da Silva. Nossos parabéns a Dom Wagner, desejando muita saúde e muita luz na sua missão)

Foto: Wellington Pasarelli

“Uma vida dedicada ao projeto de Deus”!

“Comunidade em clima de festa”!

(No mês de abril Padre Agostinho celebrará o Jubileu de Prata. Nosso carinho e alegria por esta data especial)

(Paróquia Santa Maria Imaculada Conceição no município de Santa Maria do Oeste comemora Jubileu de Prata. Ela foi criada e instalada por Dom Albano em 25 de março de 1991) Foto: Divulgação

“A ação vibrante dos jovens na nossa Igreja”!

Foto: Divulgação

(Participantes da Missão Diocesana Juvenil em trabalho realizado entre os dias 16 e 24 de janeiro na paróquia Santo Antônio de Pádua em Rio Bonito do Iguaçu)

Foto: Pe. Itamar

“Uma pausa para refletir e partilhar em torno da construção humana”. (Retiro anual do clero da Diocese de Guarapuava realizado recentemente em Pitanga)


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