revista produtor rural 36

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ISSN 1984-0004 Publicação bimestral do Sindicato Rural de Guarapuava Ano VII - Nº 36 - Abr/Mai 2013 Distribuição gratuita


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índice

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Manchete

Rodolpho Luiz Werneck Botelho foi reeleito presidente do Sindicato Rural de Guarapuava

Missão Moçambique 2013 Visão sobre um país em busca de desenvolvimento

Informática

Curso de Excel para o setor rural

Reconhecimento

Rally da Safra premia Agrária por Produtividade da Década

Dia de Campo de Verão 2013 Da FAPA para muitos campos: pesquisa e tecnologia

Equinos

ExpoCrioulo expõe qualidade genética e atrai mais criadores da raça

Política agrícola

Estradas rurais: o contraste de dentro e fora da porteira

Vacinação contra aftosa

Mobilização pela sanidade de bovinos e bubalinos

Valor da Terra Nua

Sindicato Rural e SEAB definem preços médios das terras agrícolas de Guarapuava

Homenagem

Sueli Karling Spieler recebe Diploma Mulher Cidadã da Câmara Municipal

Programa de Desenvolvimento Florestal

Produtores de madeira debatem criação de uma cooperativa


ISSN 1984-0004

[expediente] DIRETORIA: • Presidente: Rodolpho Luiz Werneck Botelho • 1º Vice presidente: Josef Pfann Filho • 2º Vice presidente: Anton Gora • 1º Secretário: Gibran Thives Araújo • 2º Secretário: Luiz Carlos Colferai • 1º Tesoureiro: João Arthur Barbosa Lima • 2º Tesoureiro: Jairo Luiz Ramos Neto • Delegado Representante: Anton Gora • Conselho Fiscal: - Titulares: Ernesto Stock, Nilceia Mabel Kloster Spachynski Veigantes E Lincoln Campello - Suplentes: Roberto Hyczy Ribeiro, Alceu Sebastião Pires de Araújo e Cícero Passos de Lacerda Endereço: Rua Afonso Botelho, 58 - Trianon CEP 85070-165 - Guarapuava - PR Fone/Fax: (42) 3623-1115 Email: comunicacao@srgpuava.com.br Site: www.srgpuava.com.br Extensão de Base Candói Rua XV de Novembro, 2687 Fone: (42) 3638-1721 Extensão de Base Cantagalo Rua Olavo Bilac, 59 - Sala 2 Fone: (42) 3636-1529 Editora-Chefe: Luciana de Queiroga Bren (Registro Profissional - 4333)

Redação: Helena Krüger Barreto Luciana de Queiroga Bren Manoel Godoy Fotos: Assessoria de Comunicação SRG / Luciana de Queiroga Bren / Helena Krüger Barreto / Manoel Godoy Projeto Gráfico e Diagramação: Roberto Niczay Prêmio|Arkétipo Agência de Propaganda Impressão: Midiograf - Gráfica e Editora

Mais três anos em defesa da classe

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om imensa alegria e responsabilidade redobrada assumo um novo mandato no Sindicato Rural de Guarapuava. Reafirmo meus compromissos com a classe produtora rural de Guarapuava, Candói, Cantagalo e Foz do Jordão, nossa área de abrangência. Há três anos, assumi a presidência desta entidade. Os dias passaram rápido e o mandato dessa primeira gestão terminou. Muitos projetos foram executados e muitas ideias surgiram no dia-a-dia. Foi devido ao apoio dos diretores que aceitei o desafio de continuar à frente dessa legítima entidade representante da classe produtora rural. Vamos avançar no trabalho iniciado em 2010. Continuaremos focados na capacitação profissional e informação técnica de qualidade, visando rentabilidade, altas produtividades, qualidade e segurança no campo. Nos últimos anos, o Sindicato investiu em campanhas sociais e eventos culturais. Com os membros da diretoria, exercemos o sindicalismo e a cidadania, garantindo que os produtores rurais conquistassem o seu espaço. Agora é hora de fazer mais, de mostrar mais, principalmente para aqueles que não são empresários do campo. Precisamos que a população e o governo não esqueçam nunca a importância da agropecuária. Agradeço a confiança dos associados e espero retribuí-la. Não medirei esforços para cumprir o meu dever. Aliás,

preciso da ajuda de todos: diretores e associados, pois esse é um trabalho voluntário, que demanda tempo para reuniões, eventos, discussões, responsabilidade e preocupações em nome da classe. Queremos continuar debatendo, contribuindo e interagindo com todos os setores da sociedade, respondendo aos anseios dos produtores rurais com a indispensável, qualificada e efetiva prestação de serviços. Nossos associados podem se orgulhar desta entidade, pois dentre as 180 existentes no Paraná, o nosso Sindicato tem grande destaque. Não mediremos esforços para continuar neste caminho de respeito e representatividade, conquistados com o trabalho da diretoria e funcionários. Agradeço diretores, colaboradores, o apoio da FAEP e do Senar. Agradeço os parceiros da entidade que nos apoiaram e nos deram ânimo para chegar até aqui, em especial, os anunciantes desta Revista do Produtor Rural do Paraná. Agradeço a compreensão e apoio de meus familiares (minha esposa e minhas três filhas) e amigos. Peço a união da classe em torno das grandes causas que nos são comuns. Somente com essa união, teremos força. Essa edição abril/maio da Revista do Produtor Rural do Paraná, traz uma série de informações técnicas, principalmente, coberturas jornalísticas completas de dias de campos realizados em nossa região. Aproveite! Boa leitura!

Tiragem: 3.400 exemplares

Os artigos assinados não expressam, necessariamente, a opinião da REVISTA DO PRODUTOR RURAL ou da diretoria do Sindicato Rural de Guarapuava. É permitida a reprodução de matérias, desde que citada a fonte.

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Revista do Produtor Rural

Rodolpho Luiz Werneck Botelho Presidente do Sindicato Rural de Guarapuava


Revista do Produtor Rural

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[Caixa de Entrada]

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Klauss Kuhnen, Assessoria Jurídica FAEP

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Ms. Luigi Chiaro, Prof. Adj. FG e CR, Produtor Rural

“Prezado Sr. Rodolpho, pelo presente venho agradecer mais uma vez a gentileza por ter cedido uma sala nas dependências desse Sindicato Rural, para reunião dos advogados do sistema CNA realizada no último sábado (09/03). Gostaria de fazer uma menção especial pela gentileza, dedicação, presteza e atenção que nos foi dispensada pelos seus colaboradores naquela oportunidade. Fica clara a razão porque a cada dia o Sindicato Rural de Guarapuava desponta como a verdadeira casa do produtor rural. Uma vez mais agradeço e me coloco à sua disposição nesta FAEP”.

“Estendo meus votos de felicitações para a Diretoria que, eleita, representará e orientará a categoria agropecuária de nossa região para os próximos 3 anos. Qualidade, compromisso e seriedade foram a marca que permitiram a reeleição. Os novos desafios que o recém eleito Presidente Rodolfo Luiz Werneck apontou como rumos do triênio, no discurso de posse, estão em sintonia com as políticas dos governos Estadual e Federal, mas principalmente com os anseios dos agropecuaristas e pequenos agricultores de nossa região. Que o êxito seja a marca deste grupo de representantes da categoria social que alimenta, não somente com produtos, mas com esperanças de uma relação mais harmoniosa entre homem e natureza, nossa sociedade”.

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Psicólogas Lenita Krüger Barreto e Egleide Mello “Agradecemos pela oportunidade, pela confiança e empenho da equipe do Sindicato Rural na divulgação do evento Vivência Universo Mulher. Esperamos que tenha sido proveitoso e que possamos estabelecer novas parcerias para futuros trabalhos, nos colocamos a disposição para contribuir . O grupo foi aberto, disponível e participativo, o que enriqueceu de forma significativa todo o processo. Nossos agradecimentos à diretoria do Sindicato Rural de Guarapuava, nos sentimos muito honradas pelo apoio que possibilitou a realização deste trabalho”.

Para: Revista do Produtor Rural do Paraná De: Rodrigo Fernando Roman, Assessoria de Marketing Cooperativa Agrária Agroindustrial “Parabéns pela matéria sobre o marketing na revista Produtor Rural. O texto ficou rico em informações. As contribuições feitas pelos entrevistados ajudaram a construir o conceito que forma a essência do marketing. Espero que a partir desta matéria os leitores reflitam sobre a importância das ferramentas de marketing”.

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Revista do Produtor Rural

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Norberto Anacleto Ortigara, secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná “Honrado com a distinção do convite que recebi para participar das solenidades de Posse da mesa diretora desse Sindicato Rural, que será realizada no dia 27 de março do corrente, informo da impossibilidade de comparecimento em função de compromissos assumidos no desempenho das atividades afetas a esta Secretaria. Para nos representar, indicamos o Sr. Athur Bittencourt Filho, Chefe do Núcleo Regional de Guarapuava. Na oportunidade, agradecemos seu convite, cumprimentando a presidência e equipe, desejando pleno êxito e contínuo sucesso nesta gestão”.

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Ágide Meneguette, presidente da FAEP “Recebemos o convite para a posse da Diretoria desse Sindicato Rural, infelizmente tanto eu quanto os diretores aqui da Casa já temos compromissos de viagem nessa data. Em outra ocasião, agendaremos uma visita a esse Sindicato Rural. Envio aos companheiros meus cumprimentos, com votos de mais uma feliz e profícua gestão”

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Odacir Antonelli, Repinho Reflorestadora Madeiras e Compensados Ltda. “Parabenizamos a nova diretoria eleita neste dia 27 de março e cumprimentamos o excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pelo nosso Sindicato Rural. Desejamos aos eleitos muito sucesso e uma gestão com grandes realizações”.

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Governador do Estado do Paraná, Beto Richa “Impossibilitado de comparecer, em razão de compromissos anteriormente agendados, agradeço a gentileza do convite para a solenidade de posse da diretoria desse sindicato. Na oportunidade, transmito meus cumprimentos aos empossados, com votos de pleno sucesso nas suas metas de trabalho”.

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Jamil Abdanur Junior, secretário de Estado de Governo em exercício. “Ao tempo em que agradeço o atencioso convite para a solenidade de posse da diretoria dessa instituição, comunico minha impossibilidade de ter comparecido, em razão de compromissos anteriormente assumidos. Transmito meus cumprimentos aos empossados, formulando votos de profícuo trabalho”.

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Elói Laércio Mamcasz, presidente da ACIG “A Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava - ACIG, através da sua Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo, parabeniza o Sindicato Rural de Guarapuava pela posse da nova diretoria, desejando sucesso e realizações. Colocamos a entidade à sua disposição para o que for necessário”.

Para: Sindicato Rural de Guarapuava De: Artagão de Mattos Leão Junior Deputado Estadual “Registro e agradeço o convite encaminhado para participação da solenidade de posse da diretoria deste Sindicato. Reitero minha disposição de parceria e trabalho, desejando uma gestão profícua e de muito sucesso neste período de trabalho para esta entidade”.


[Artigo]

Anton Gora Produtor rural, diretor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), vice-presidente do Sindicato Rural de Guarapuava e presidente do Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Centro do Paraná.

BRASIL, o eterno País do futuro.

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aros leitores, hoje escolhi um tema para escrever que não se refere apenas à agropecuária, mas a todos os setores da economia e da sociedade. Fiquei estarrecido quando o Ministro dos Transportes se referiu às filas para a descarga de soja em Santos, dizendo que a culpa é da super produção de soja. Em outras palavras, que a culpa é dos produtores que trabalham e que sustentam o País. Em nenhum momento o Ministro pensou ou admitiu que a verdadeira culpa é do governo, que não investe em infraestrutura e também em outros setores produtivos. Logo, também me veio em mente uma frase de 1920, da filósofa russo-americana, Ayn Rond (judia, fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa. Ela disse: “Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”. A agropecuária tem sido eficiente, muito eficiente. Tem produzido alimentos baratos para a população brasileira e riquezas, gerando empregos e divisas para o País. O governo, pelo contrário,

tem punido os setores produtivos. Sabemos que a agropecuária brasileira é a mais produtiva e eficiente do mundo, mas quando sai da porteira, ou até antes da porteira começa a encarecer pelo chamado custo Brasil: impostos, pedágios, ineficiência de um modo geral do governo. Impostos que vão para setores improdutivos, e a sociedade paga. De uma maneira geral, existe uma inversão de valores em nosso País: os empresários e trabalhadores que geram riquezas são punidos de diversas formas, através de impostos, sendo discriminados, taxados de exploradores, destruidores do meio ambiente, entre outras afirmações totalmente equivocadas. Não podemos esquecer que riqueza é fruto, é conseqüência de um trabalho. Não existem bens, lazer, educação, saúde e alimentos sem trabalho. Por isso só se pode distribuir riqueza se houver trabalho e geração de riqueza. Sem trabalho não existe riqueza, e nada pode ser distribuído a não ser a pobreza. Mas para que exista trabalho, ele precisa ser incentivado, precisa ser remunerado, precisa ser valorizado. E para que exista trabalho, é preciso ter educação e para ter educação é preciso investimentos do Estado. Mas com a inversão de valores que existe, o trabalho não é incentivado, pelo contrário, é discriminado como já dissemos anteriormente. Em um País onde o salário reclusão é maior do que o salário mínimo, o incentivo vai para a criminalidade, e não para o trabalho. Em um País onde a vida de um animal vale mais do que a do homem, algo está errado. Dizem os especialistas que a política fomenta essa inversão. Com pessoas

não esclarecidas, pobres, à margem da sociedade é mais fácil os políticos se manterem no poder. Pobres políticos, com exceções, que pensam apenas em si próprios e não no País. Um dia a sociedade vai cobrar essa conta. Distribuir bens em forma de vales, família, transporte, educação etc. é apenas uma forma de se manter a grande maioria da população na pobreza e na ignorância, e dessa forma, se manter no poder, agregando a tudo isso a corrupção. A corrupção por si só já é um alto custo para o País, é um dinheiro que sai de circulação sem produzir riquezas, da mesma forma os altos impostos não produzem riqueza, se perdem na corrupção e na distribuição da pobreza. Temos inúmeros exemplos na história e no mundo de que a distribuição da pobreza manteve Países e povos na pobreza desde os tempos feudais, que já explorava o povo até os Países que se dizem socialistas são pobres, com população miserável. Países ricos são os países capitalistas. Vemos o exemplo dos Estados Unidos, Canadá e Europa, onde os Países passaram do socialismo para o capitalismo, progredindo e gerando riquezas. O único sistema que gera e produz riquezas é o capitalismo. O socialismo mantém uma pequena casta, principalmente de políticos, ricos e a população pobre. Por isso, vamos repensar os nossos valores. A população deve pressionar o governo para mudar os seus valores. Vamos valorizar o trabalho, a educação, os bons políticos. Só assim o Brasil deixará de ser o País do futuro.

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Projeto Identidade Sindical 2013 Guarapuava Materiais, Assessorias e Serviços

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Revista do Produtor Rural

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5% sobre valor final da negociação

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Saúde

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CANTAGALO Agroveterinárias e Insumos Agrícolas

3% em produtos veterinários, ferramentas agrícolas e lubrificantes para pagamento à vista

Materiais, Assessorias e Serviços

5% sobre valor final da negociação

10% em medicamentos veterinários em geral

5% na compra de todos os produtos

Saúde

20% em exames clínicos laboratoriais, ao preço da tabela particular vigente

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[Manchete]

Rodolpho Luiz Werneck Botelho foi reeleito presidente do Sindicato Rural de Guarapuava

Diretoria eleita - Itacir Vezzaro, Secretário Mun. de Agricultura; Prefeito César Silvestri Filho e Presidente da Câmara Municipal, Edoni Klüber prestigiaram a posse

A

Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Sindicato Rural de Guarapuava, realizada na quarta-feira, 27, contou com a presença de 77 associados que aprovaram, por unanimidade, o Demonstrativo de Contas e Resultados do Exercício de 2012 e a Proposta Orçamentária de 2013. No mesmo dia, ocorreu a eleição da nova diretoria, conselho fiscal e suplentes do Sindicato para o triênio 2013-2016. A chapa única, presidida por Rodolpho Luiz Werneck Botelho, foi eleita com 104 votos. A apuração dos votos foi feita às 17h35, pelos mesários Francisco Serpa, Murilo Ribas e Mário Bilek.

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Revista do Produtor Rural

Prefeito empossou os eleitos A solenidade de posse ocorreu na noite de quarta-feira, 27, no anfiteatro da entidade, conforme prevê o estatuto da entidade, com a presença de mais de 80 autoridades, associados e parceiros do Sindicato Rural. Os diretores foram empossados pelo prefeito municipal de Guarapuava, César Silvestri Filho, convidado pela entidade para dar a posse aos eleitos, já que não foi possível a participação de um diretor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP). Integram a nova diretoria: Rodolpho Luiz Werneck Botelho (presidente), Josef Pfann Filho (1º vice presidente), Anton Gora (2º vice presidente), Gibran Thives Araújo (1º secretário), Luiz Carlos Colferai (2º secretário), João Arthur Barbosa Lima (1º tesoureiro), Jairo Luiz Ramos Neto (2º tesoureiro). Os conselheiros fiscais são Ernes-

to Stock, Nilceia Mabel Kloster Spachynski Veigantes e Lincoln Campello (titulares); Roberto Hyczy Ribeiro, Alceu Sebastião Pires de Araújo e Cícero Passos de Lacerda (suplentes). O delegado representante na Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) é Anton Gora.


Botelho: leitura do Termo de Compromisso

Mesa de autoridades

Na composição da mesa, o anfitrião Rodolpho Luiz Werneck Botelho recepcionou o prefeito municipal de Guarapuava, César Silvestri Filho, o presidente da Câmara Municipal de Guarapuava, Edony Klüber, o secretário municipal de Agricultura, Itacir Vezzaro e o diretor da Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Anton Gora. Após a execução do Hino Nacional, Botelho fez a abertura dos trabalhos da solenidade de posse. O prefeito César Silvestri Filho deu a posse aos eleitos após a leitura e assinatura do termo de compromisso. “Declaro empossados em seus cargos, os diretores aqui presentes”, disse o prefeito, que parabenizou toda a diretoria e agradeceu o convite para participar da cerimônia de posse. “Agradeço pelo privilégio de poder, nessa cerimônia solene, participar da forma como vocês nos convidaram, empossando toda essa diretoria. Sinto-me lisonjeado, sinto-me honrado pela demonstração de carinho”, disse.

Associados e autoridades

Em seu discurso de posse, Botelho falou que é com responsabilidade redobrada que assume o novo mandato, reafirmando seu compromisso com a classe produtora rural de Guarapuava, Candói, Cantagalo e Foz do Jordão, área de abrangência da entidade.”Foi devido ao apoio dos diretores que aceitei o desafio de continuar por mais três anos à frente do Sindicato Rural. Vamos avançar no trabalhado iniciado em 2010. Continuaremos focados na capacitação profissional e informação técnica de qualidade, visando rentabilidade, altas produtividades, qualidade e segurança no campo”. O presidente reeleito fez agradecimentos à diretoria que o acompanhou nos três anos da primeira gestão, aos colaboradores, à Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), aos parceiros da entidade e agradeceu ainda, a compreensão e apoio de seus familiares e amigos. “Em 2010, quando assumi, éramos

711. Hoje somos 1.047 associados. Não queremos reprisar a primeira gestão. Queremos fazer melhor, tornar os projetos mais eficientes. E, para isso, precisamos do apoio de toda a classe. Precisamos de críticas, de sugestões, de ideias e projetos. Vamos buscar a excelência na administração da entidade, planejar e executar melhor”. Entre os desafios da entidade, ele citou que é necessário mostrar a importância do setor agropecuário. “Somos empresários rurais, nos dedicamos à atividade econômica da agropecuária e isso não é nada fácil. Dependemos de clima, de preço, de produtividades, de qualidade, de infra-estrutura e de logística... Somos empresários do campo, cidadãos. Trabalhamos, produzimos, pagamos impostos, respeitamos o meio ambiente. Peço a união da classe em torno das grandes causas que nos são comuns. Somente com essa união, teremos força”. O evento encerrou com jantar de confraternização.

Diretoria assina termo de compromisso

Gibran T. Araújo

Josef Pfann Filho

Anton Gora

Roberto H. Ribeiro

Luiz Carlos Colferai

João Artur B. Lima

Jairo Luiz Ramos Neto

Ernesto Stock

Nilcéia Veigantes

Lincoln Campello

Alceu Araújo

Cícero Lacerda

Revista do Produtor Rural

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[AGO]

Sócios comentaram prestação de contas

Anton Gora

Edio Sander

Francisco Serpa

Ernesto Stock

Nilcéia Veigantes

“Essa Assembleia mostra a transparência da gestão. A prestação de contas foi muito bem esclarecida. Ficamos felizes em saber que temos uma entidade que está trabalhando para o produtor rural, buscando alternativas, esclarecimentos e, principalmente, capacitação. Como associado, fico satisfeito e contente com o que foi apresentado e com a nova proposta que vem a ser o novo desafio a ser cumprido em 2013”. Marcelo Mayer “As prestações de contas espelham a realidade de uma diretoria atuante. O Sindicato está muito bem entregue, uma diretoria muito boa e esperamos que continue assim. Para nós, associados, esse resultado traz uma segurança em termos de cursos e futuro do agronegócio.” Valdemir Spitzner, produtor e sócio “Eu nunca tinha participado e achei interessante a explanação do presidente, deu para compreender e verificar bem onde foram aplicados os recursos. Achei muito interessante. Sempre sou convidado para os eventos através de mensagens e estou muito satisfeito. É uma entidade que nos apoia e defende nas discussões de assuntos como código florestal, preços dos produtos, sempre pleiteando bons preços e os interesses do agricultor“. Antônio Luiz Peterlini

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Revista do Produtor Rural

Rodolpho Luiz Werneck Botelho

Produtores e parceiros prestigiaram posse “Eu quero dar os parabéns ao Rodolpho e a todos os membros da diretoria do Sindicato Rural, primeiramente, pelo trabalho que já realizaram durante a última gestão. Nós sabemos perfeitamente que o Sindicato Rural tem uma história muito importante em Guarapuava. Lembro-me quando o Sindicato foi fundado, na época da atuação do Dr. Ruy Marques e do Ávio Bittencourt Ribas, que fizeram um grande trabalho durante tantos anos. Quero reforçar a importância do trabalho do Sindicato ao meio rural para todos os nossos produtores. Guarapuava, sem dúvida nenhuma, é exemplo no sindicalismo rural e a força do Sindicato prova que a união da classe com todos os seus produtores é muito importante para a consolidação da vocação agropecuária que Guarapuava possui”. Cândido Bastos - produtor rural associado ao Sindicato Rural, ex-prefeito de Guarapuava “Três anos se passaram muito rápido e nesse tempo, muita coisa se fez, mas os desafios continuam. Precisamos aprimorar os nossos produtores, os colaboradores que estão dentro da propriedade através do nosso convênio com o Senar, trazer o maior número possível de produtores para o Sindicato. Além disso, fortalecer o Sindicato como uma entidade que seja representativa e que tenha força política e não só nos momentos bons. Já passamos crises, problemas políticos, governos impondo algumas medidas que foram prejudicais à classe, e é nessas horas que realmente o Sindicato tem que estar fortalecido e unido para mostrar que a gente precisa ser respeitado e valorizado pelo governo. Em Candói e Foz do Jordão, a gente vem fazendo um trabalho para conscientizar os produtores que precisam participar mais. Participar da entidade, como diretor, por mais três anos, é gratificante. Mesmo sendo um trabalho voluntário - não temos nenhum tipo de remuneração, é algo feito com carinho. Estamos doando um tempo na vida para fortalecer o produtor e esperamos atender as expectativas do nosso associado”. Luiz Carlos Colferai, diretor reeleito do Sindicato Rural de Guarapuava, diretor da Extensão de Base Candói e empresário rural.

“Tenho enorme satisfação de colaborar com o Rodolpho, com quem já tenho uma amizade bastante antiga e sempre tivemos a frente de outras batalhas. Fazer parte dessa diretoria e estar com todas essas pessoas é muito gratificante. Eu já tenho uma atuação longa dentro do Sindicato, não como vice-presidente, e sei a importância da entidade politicamente, nas demandas do setor. A expectativa para esta gestão é que trabalhemos com bastante profissionalismo. Não tenho dúvida que o trabalho será profícuo, pois todos da diretoria entendem bastante de agricultura e pecuária, e é isso que precisamos para representar bem. Manteremos contato com as pessoas e entidades certas para buscarmos os recursos e as decisões que podem mudar de sobremaneira toda nossa atividade econômica e os resultados do município. É com grande satisfação que assumo agora esse novo desafio”. Josef Pfann Filho, vice-presidente eleito e empresário rural. “Como representante de uma entidade de classe, escutei palavras que realmente o produtor e toda sociedade precisam escutar, a famosa “a união faz força”. É tão famoso e antigo, mas ainda precisa ser repetido. A questão da representação é muito importante em todas as esferas e como nosso prefeito citou, no meio rural essa representatividade tem sido muito bem feita pelo Sindicato Rural de Guarapuava. A AEAGRO também estamos tentando ocupar seu espaço em Guarapuava e região. Compartilhamos o sucesso do Sindicato e essa parceria que nos traz benefícios “. João Roberto Papi – presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Guarapuava (AEAGRO) “O Sindicato Rural de Guarapuava é muito atuante e forte. Prova disso é a presença das autoridades que estiveram nessa cerimônia de posse. O quadro eleito demonstra um peso e uma importância enorme. O Sindicato vem fazendo um trabalho muito bonito e é espelho para outras regiões”. Oswaldo Granemann de Paula, gerente da carteira agrícola da agência do Banco do Brasil de Guarapuava.


[Nutrição animal]

Importância da suplementação mineral para bovinos de corte em pastagem de aveia/azevém Dr. Juliano R. F. Beleze Médico Veterinário Mestre e Doutor em Nutrição Animal (Assistente Técnico Corte e Confinamento Tortuga - Paraná)

ária: a) a rotação de cultivos anuais de grãos com pastagens perenes; b) a utilização na alimentação animal de plantas de cobertura e/ou pastagens anuais em rotação com cultivos anuais para grãos. Desta forma, estima-se que boa parte da área agrícola não utilizada para a produção de grãos no inverno (2.4 milhões de ha) no Paraná é utilizada para pastejo de bovinos como mostrado na Figura 1.

de e equilíbrio de nutrientes da planta, com redução no tempo de abate, e consequentemente maiores ganhos, no período de entressafra. Para o aproveitamento desta MS potencialmente digestível, aliada a combinação de nutrientes, e ainda priorizando o sistema apical da planta (rebrota), a sugestão para a altura de entrada dos animais no pastoreio na cultura de aveia Arquivo Dr. Beleze

E

m qualquer sistema de produção animal o planejamento da alimentação, nos seus aspectos qualitativos e quantitativos deve ser prioridade. Portanto, na produção de ruminantes o planejamento forrageiro deve ser feito sempre considerando a distribuição estacional da forragem, a demanda e a produção para o período. A região sul é potencial produtora de pastagens cultivadas de inverno, principalmente aveia (Aveia Preta: Avena strigosa; Aveia Branca: Avena sativa L.) e Azevém (Loliummultiflorum) que são as principais gramíneas de inverno utilizadas para pastejo de bovinos. Além disso, a intensificação crescente na produção de bovinos de corte tem levado o produtor a buscar nas pastagens cultivadas uma resposta mais imediata para obter maior produtividade, e ainda ajudando e somando com a pecuária sendo mais competitiva, principalmente quando comparada com outros segmentos. Observamos esta resposta de intensificação na pecuária de corte, quando comparamos os desempenhos dos animais em sistemas de criação diferentes, seja no sistema tradicional ou sistema de integração lavoura pecuária. No primeiro sistema, o ganho médio diário anual quando chega a 0,400 kg/animal/dia é considerado muito bom. Entretanto, para o sistema de integração lavoura pecuária os ganhos médios anuais giram em torno de 0,750 kg/animal/dia, portanto uma diferença de 0,350 kg de rentabilidade a mais para o segundo sistema. No Estado do Paraná, especialmente na região Centro Sul, podemos entender que temos duas possibilidades para desenvolver a integração lavoura e pecu-

Figura 1 - Animais na fase de recria sob pastejo de aveia e azevém.

Com o crescimento da adoção de tecnologias e divulgação de conceitos sobre exploração adequada de programas de Integração Lavoura Pecuária (ILP), onde a taxa de lotação gira em torno de 4 UA (Unidades Animal) por alqueire. As cultivares de aveia/azevém utilizadas atualmente possuem capacidade de produção de até 12.000 kg de Matéria Seca(MS)/ha. Da mesma forma, estas áreas de integração, possibilitam trabalhar melhor o manejo das pastagens de verão (perenes), auxiliando e preservando no período de inverno, com tempo maior de descanso e produzindo matéria orgânica para solo. Além disso, os animais em pastejo de aveia/azevém, terão melhor aproveitamento, aliando a digestibilida-

será a partir de 25 cm ou 1 kg de massa verde/m2, da mesma forma, para a saída dos animais o ideal é de que se trabalhe com 12 cm de altura, deixando de 2 a 3 cm de lâmina foliar. Outro fator importante que deve ser mencionado é o da suplementação protéico-energético e mineral para bovinos em regime de pastejo de aveia/azevém. Desta maneira, a Tortuga Companhia Zootécnica Agrária preocupada em atender a exigência de bovinos em pastagem de aveia e azevém, desenvolveu no ano de 2011 o produto Fosbovi Aveia/Azevém. Além da mineralização aliada à tecnologia de minerais em forma orgânica adequada para o período, ressaltamos a presença do Carbo-Amino-Fosfoquelato Revista do Produtor Rural

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Arquivo Marcio Essert

de Enxofre, favorecendo em um melhor acabamento de carcaça dos animais, principalmente devido a elevados níveis de proteína, como os encontrados nas pastagens de inverno. Outra característica que deve ser levada em consideração é o pastejo dos animais em áreas maiores (talhões de lavoura), onde a demanda de energia tende a aumentar, principalmente quando o animal encontra o prato sempre cheio de volumoso. Portanto, o comportamento de andar (caminhar) dos animais acelera este déficit de energia, o qual é compensado com a ingestão do produto. O produto promove o equilíbrio no balanceamento dos teores de energia e proteína ingeridos pelos animais, durante o pastoreio. Outro fator importante no sistema integração lavoura X pecuária deve ser a utilização racional da pastagem com o direcionamento adequado parta as categorias animais, como: 1 - Terminação de bois, vacas descarte e/ou novilhas, acelerando o seu acabamento, conforme Figura 2. Arquivo Dr. Beleze

Figura 3 - Animais provindos de pastagem de aveia/azevém aliado a suplementação com Fosbovi Aveia/Azevém - TORTUGA

2 - Recria de novilhas que entrarão no plantel de matrizes, antecipando a idade de cobertura. 3 - Direcionamento de novilhas e/ou novilhos para recria, com posterior término em confinamento, agregando com a produtividade da propriedade e utilizando o boi como uma terceira safra no ano, como mostrado na Figura 3. A necessidade de aumento na produtividade dos animais ruminantes tem acarretado a busca por incrementos na capacidade dos animais em utilizarem o alimento consumido, tanto por melhorias na capacidade de digestão quanto por aumento na eficiência metabólica do animal (hospedeiro) e da microbiota ruminal. Portanto outra característica importante do

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Fica evidente que o sistema de integração lavoura e pecuária pode proporcionar resultados muito satisfatórios ao produtor, como é o caso da Marinsana Agropecuária – Município de Candói–Estado do Paraná, de propriedade do Sr. Gerson João Mendes de Abreu (Figura 4), que utilizou no ano de 2012, na suplementação de novilhos em fase de recria e peso médio de 284 kg/PV, o produto Fosbovi aveia/ azevém, durante um período de 100 dias e com ganho médio diário de 1,195 kg/cabeça/dia. O consumo médio observado do produto foi de 112 g/100 kg de PV/dia. A tecnologia aplicada à pecuária de corte, dos minerais em forma orgânica, é encontrada no produto Fosbovi Aveia/ Azevém - TORTUGA, é mais uma ferramenta, para ser utilizada pelo pecuarista, somando e complementado com novas técnicas específicas aos sistemas produtivos, impulsionando os índices de produtividade dos animais e colaborando para uma pecuária cada dia mais eficiente e sustentável.

Arquivo Marcio Essert

Figura 2 - Animais na fase de acabamento (terminação) em regime de pastagem de aveia/azevém

produto Fosbovi Aveia/Azevém é de promover melhorias no desempenho animal, maximizando processos fermentativos ruminais como: síntese de proteína microbiana, aumento de degradação de fibra bruta em ácidos graxos voláteis (AGV), e minimizando outros processos, que atuam diretamente na produção de energia para os animais como: metanogênese (metano - CH4) e a degradação de proteína verdadeira do alimento. Imaginemos este efeito maior em dietas à base de forrageiras ricas em proteína, como é o caso das culturas de aveia e azevém. Desta maneira, a utilização de monensina sódica como aditivo no produto Fosbovi Aveia/Azevém, possui a capacidade de corrigir os fatores acima mencionados, promovendo um incremento dos processos fermentativos que acontecem no ambiente ruminal, assim como no direcionamento das vias metabólicas para a produção de energia, e inibindo o desenvolvimento de bactérias patogênicas causadoras de infecções secundárias (diarreias). O produto Fosbovi Aveia/Azevém, deve ser fornecido diariamente, sendo seu consumo estimado em 120 gramas/100 kg de Peso Vivo (PV), e considerando ainda um espaçamento de cocho de 10 cabeça/metro. Para o melhor preparo das áreas de pastejo, deve-se levar em consideração algumas recomendações:

a) Nas áreas de pastejo, fazer uma praça de alimentação, roçando 30 m de diâmetro (indicando a localização dos cochos de mineral), quando não houver o malhadouro (descanso dos animais) definido; b) A praça de alimentação deverá estar localizada no centro da área, para melhor homogeneidade e aproveitamento da área a ser pastejada, pois geralmente os animais fogem de lugares frios como beira de rio; c) Recomenda-se realizar uma adaptação dos animais na entrada do pastoreio de aveia/azevém. Iniciando com 1 hora/dia (3 dias), 2 horas/dia (3 dias), 3 horas/dia (3 dias), depois soltando os animais para pastejo contínuo. d) Com relação a carga animal o correto é trabalhar: 600 a 900 kg de Peso Vivo/ha ou 3 cabeças/ha ou 1,5 UA/ ha dependendo do estádio da planta.

Márcio Essert (Tortuga), Nelson (Capataz Marinsana), Dr. Emerson Saciloto (Méd. Veterinário), Eduardo Silvestri (Marinsana) e Gerson J. M. Abreu (Proprietário Marinsana Agropecuária)


As pastagens de inverno ganharam um aliado de peso.

O Fosbovi Aveia-Azevém é um produto especialmente desenvolvido para a região Sul do país, formulado para atender as exigências nutricionais de animais mantidos em pastagens de inverno e pastagens nativas, que contêm alto teor de proteína e elevada qualidade nutricional. O seu uso proporciona melhor aproveitamento da forragem pelos animais, elevando o desempenho animal e a lucratividade da propriedade.

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[Missão Moçambique 2013]

Visão sobre um país em busca do desenvolvimento Manoel Godoy

Independente desde 1975, Moçambique, no sudeste da África, enfrenta o desafio de se desenvolver: a nação de 20 milhões de habitantes tem apostado em parceiros estrangeiros para alavancar vários setores. Se a infraestrutura é carente, as oportunidades têm sido reconhecidas por investidores internacionais e grandes empresas já se instalaram em solo moçambicano. Durante visita técnica, comitiva de brasileiros conheceu de perto essa realidade, que chama a atenção pelo esforço daquele país africano e pela disposição pioneira de quem nele está investindo.

U

ma delegação de agropecuaristas, empresários e profissionais liberais de vários setores, do Paraná e de outros estados, realizou, entre 23 de fevereiro e 3 de março, viagem através de uma realidade marcada por oportunidades e desafios: a Missão Moçambique 2013 – um giro destinado a oferecer a seus participantes uma visão geral sobre as possibilidades de investimentos no segmento do agronegócio moçambicano. Organizada com o apoio do Sindicato Rural de Guarapuava, Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM) e Federação da Indústria do Estado do Paraná (Fiep), a viagem foi operacionalizada pela agência de viagens Terra Nova Turismo, dentro de seu projeto Vivências Internacionais (viagens voltadas a proporcionar a produtores rurais perspectivas sobre agronegócio em outros países). Em cada escala da Missão Moçambique 2013, os participantes puderam conhecer diversos lados de um país que tem buscado, em conjunto com empreendedores internacionais, direcionar e acelerar o desenvolvimento de diversos setores da economia, incluindo a agrope-

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cuária. Entre os pontos da programação, destacaram-se contatos com a Embaixada Brasileira, Embrapa, Ministério da Agricultura de Moçambique e autoridades, na capital Maputo (1,2 milhão de habitantes), e nas províncias de Nampula (3,8 milhões de habitantes) e de Niassa (1 milhão de habitantes). O foco da troca de idéias voltou-se para questões como clima, solo, vocações agrícolas regionais, logística, oportunidades de investimentos no campo e o conhecimento de projetos já em andamento, como o Projeto Pró-Savana – a iniciativa reúne governo de Moçambique, concedendo, em sistema de comodato, terras para que investidores estrangeiros desenvolvam projetos agropecuários; recursos financeiros do Japão; e tecnologia agrícola brasileira, para alavancar o setor rural. Integrantes da missão, que após seu retorno conversaram com a Revista do Produtor Rural, foram unânimes no balanço que fizeram: se por um lado o país africano registra produção agrícola rudimentar, por outro, está aberto ao mundo, buscando implantar o que há de mais moderno para transformar rapidamente sua

realidade. O quadro é o de uma dualidade de oportunidade e desafio, conforme analisou um dos participantes da viagem, o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Luiz Werneck Botelho. Ele comentou que a concessão de terras para investimentos estrangeiros se dá por prazos de até 50 anos, renováveis por mais 50. Nesse caso – prosseguiu – o investidor tem de apresentar ao governo um projeto. Se nos dois primeiros anos cumprir as etapas previstas, recebe liberação para utilização da área pelos outros 48 anos. Esse sistema coloca a necessidade do empreendedor de se adaptar a uma realidade diferente da brasileira: “Você não tem o custo de aquisição da terra, mas também não vai ter a valorização, porque esta terra não é sua”. Botelho destacou que um dos pontos que chamou sua atenção foi o projeto do chamado Corredor de Nacala. “O corredor é a estrada que liga algumas províncias do norte de Moçambique ao porto de Nacala, que é um dos portos com maior potencial de crescimento da África, e com um calado extremamente interessante, no qual cabem com muita folga os grandes


Moçambique espera que parcerias internacionais contribuam para o desenvolvimento do país

navios”, explicou. De acordo com ele, na região, onde as terras são, a seu ver, “relativamente férteis”, o governo moçambicano quer aumentar a produção agrícola, porque o país “depende em grande parte de importações, inclusive de alimentos e de manufaturados”. No caso específico do agronegócio, Botelho ressaltou que “eles querem trabalhar com agricultura um pouco mais empresarial, e, em contrapartida, (desejam) que nós, brasileiros, os produtores que forem para lá, façam uma troca de informação, uma capacitação de mão-de-obra, com os produtores locais. Isso é transferir tecnologia, ensinar como ter uma produtividade melhor na soja, no milho, no feijão e etc...”. E exemplificou: “A produtividade do milho é abaixo de 1000 quilos por hectare. O produtor planta 500 m², ou 1000 m², só para consumo de subsistência”. Sobre o perfil da realidade rural, o presidente do Sindicato Rural de Guarapuava observou que “as terras são boas, de fertilidade melhor do que o centro-oeste (brasileiro), mas não são tão planas”. Os talhões, segundo acrescentou, “não são grandes, como nas chapadas brasileiras”,

apresentando-se “com uma vegetação semelhante ao do nosso cerrado”. Se para a implantação de uma agricultura nos moldes brasileiros o clima é, segundo avaliou, semelhante ao do centro-oeste (brasilei-

ro), com chuvas concentradas durante o verão, no dia a dia, ainda conforme opinou, o empreendedor do setor rural teria de estar preparado para desafios como a necessidade de capacitar a mão-de-obra e a dificuldade de assistência técnica para o maquinário. Mas é a logística que, para ele, seria um dos principais desafios para quem pensa em iniciar um projeto. Ao lado de uma pequena estrutura de silos, algumas das regiões que a delegação considerou boas para a produção agrícola não contam, em sua análise, com boa estrutura de transporte para o escoamento das safras rumo ao porto. Frisando, no entanto, a dualidade daquela realidade, Botelho recordou que, apesar da infraestrutura precária, o país vem recebendo a presença de grandes grupos, mencionando nomes de peso como Vale, Odebrecht, Camargo Correia, além de empresas do Japão e de outros países: “Até visitamos também alguns produtores da Índia, produzindo feijão, para a exportação”. Mas qual seria então o caminho para um investidor brasileiro do setor rural que eventualmente desejasse iniciar um projeto em Moçambique? O espírito de associativismo, bem acentuado no agronegócio paranaense, pode ser uma resposta: “O que a gente viu é que não é para pequeno produtor, produtor individual. Isso funciona para grandes grupos. Ou um grupo de produtores, trabalhar em conjunto, para diluir custos”, opinou Botelho. Ele disse acreditar que um projeto “poderia funcionar para algumas cooperativas, captando dinheiro fora e fazendo um tra-

Ensaio de época de semeadura em soja

Revista do Produtor Rural

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balho coletivo”. E citou que hoje, em Moçambique, “tem grandes projetos de agricultura – inclusive de grupos brasileiros –, de dezenas de milhares de hectares”. Para vários que por lá instalaram seus empreendimentos, o destino da produção é a Ásia. Mercado para o qual é mais viável buscar alimento no sudeste da África do que no continente americano. Outro produtor rural que participou da delegação, José Henrique Cordeiro Lustoza, também da região de Guarapuava, contou ter aprovado o roteiro: “Gostei muito da viagem. Achei que tem bastante futuro em Moçambique”. Lustosa ponderou, por outro lado, que um dos desafios é a estrutura viária; por outro, disse ter considerado as terras excelentes, destacando a fruticultura como um dos pontos que considerou como mais interessante. Quem também elogiou as terras foi o produtor rural Vinícius Virmond Abreu, de Guarapuava, que relatou ter visto no solo moçambicano uma “boa fertilidade natural”. Ao enumerar produtos como carvão, minério e petróleo, ao lado de grandes empresas já presentes, ele opinou que o país “tem tudo para estar se desenvolvendo”. Mas frente à infraestrutura, o produtor declarou ver o empreendedorismo estrangeiro em Moçambique como “um investimento para grupos, abrindo áreas”. Para o suplente de tesoureiro do Sindicato Rural de Tibagi, o veterinário Ivo Carlos Arnt Filho, que integrou a comitiva brasileira, dois pontos chamaram a atenção: a extrema simplicidade do dia a dia das pessoas, do padrão sócio-econômico às técnicas agrícolas, e os investimentos que já vêm sendo feitos por grandes empresas. A implantação de projetos agropecuários em Moçambique, são, em sua opinião, “um desafio pioneirista”, já que significam desbravar as terras de um país que está começando agora a construir a modernidade no campo. Também para

(Da esq. p/ dir.) Fábio Vale; Ivo Arnt Filho; Rodolpho Luiz Werneck Botelho; e José Lustosa

ele, logística é um tópico que se impõe numa reflexão sobre eventuais investimentos. Outro ponto a ser incluído numa análise de oportunidades e riscos é, a seu ver, o contraste entre a visão de subsistência e a de uma agricultura empresarial. Visão empresarial, entretanto, Ivo ressalta como fundamental para que um eventual empreendimento possa ter futuro: “(Para desenvolver um projeto) tem que ser um grupo sólido, um grupo já estabilizado economicamente, porque você vai abrir uma nova fronteira agrícola”. Agrônomo e produtor rural da região de Arapoti, Francisco Fido Fontana, afirmou ter visto “bastante prós e contras”. O tópico “logística” surge, também em seu parecer, como uma dificuldade. O mesmo, em relação à assistência técnica para o maquinário: “Fomos visitar uma fazenda, onde tinha cinco tratores iguais. E um era só para tirar peças, para manter os outros rodando”. Em contrapartida, ele estimou que “as oportunidades existem, porque é um país que está querendo melhorar sua agricultura”. Fontana ressalva que, ao contrário do que ocorre no Brasil, o setor rural

Encontro com autoridades da província de Nampula

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Revista do Produtor Rural

não conta com apoio de financiamento por parte do governo, como fazem o Banco do Brasil e o BNDES. Possibilidade ele vê em mecanismos internacionais de custeio. A favor, além de solo e do clima, ele visualiza alguns pontos, como a alternativa de expansão de áreas, o que hoje, no Brasil, nem sempre é fácil, já que poucas são as propriedades disponíveis nas regiões de agricultura forte, como o próprio Paraná. “Lá, é possível. A terra não pertence ao investidor. É alugada pelo governo. Então, existe possibilidade de um aumento de áreas. Outro ponto positivo é a receptividade local: “Tivemos reuniões com várias pessoas e fomos muito bem recebidos. Essa foi uma parte que nos agradou bastante”. O produtor rural de Arapoti disse que chamou sua atenção o fato de produ-

Integrantes da Missão Moçambique


Participantes da Missão Moçambique 2013 José Henrique Cordeiro Lustoza Produtor rural Guarapuava (PR) Daniel Doeler – Administrador de Empresas / Doeler Distribuidora de Veículos Ltda. Cuiabá (MT) Em Niassa, diálogo com autoridades daquela província

tores brasileiros que já estão em Moçambique relatarem que o país é hoje um dos mais estáveis democraticamente no continente africano, além de seguir cumprindo seus compromissos financeiros perante o mundo. “Com isso, o crescimento tem sido muito alto, de 7% ao ano. É um país sério. Então, acho que isso é um dado que vale a pena ser ressaltado”, concluiu. À frente da Terra Nova Turismo (Londrina-PR), que estruturou o roteiro da Missão Moçambique 2013, Roberta Borghesi, informou, por meio de um texto institucional, que a viagem “foi o primeiro fruto de um projeto chamado Vivências Internacionais”, voltado a sindicatos rurais. O objetivo é proporcionar aos associados contato com novas realidades do setor em diferentes países. “As viagens técnicas proporcionam

a ampliação do conhecimento mediante a visualização de tecnologias, infraestrutura, comercialização e oportunidades de mercado”, explicou. A experiência no exterior possibilita também que o agropecuarista possa comparar realidades. No encerramento desta edição, a Revista do Produtor Rural conseguiu contato com uma empresa que investe em Moçambique: a Agromoz. O agrônomo João Alexandre Lima contou que a empresa atua nos segmentos de soja e milho. Quanto à produtividade, ele contou que ainda não há dados concretos. Já sobre as expectativas, Lima informou que o trabalho ainda está no início: “Estamos numa fase pioneira, há potencial, mas as dificuldades operacionais, logísticas, legais e culturais são barreiras que tem que ser vencidas”.

Rodolpho Luiz Werneck Botelho Engenheiro agrônomo e produtor rural Guarapuava (PR) Luciano Daleffe – Engenheiro Civil Dalba Engenharia Curitiba (PR) Aparecida Toshiko Yamanaka Uemura - Produtora rural Maua da Serra (PR) Ademar Takeyuki Uemura Produtor rural Mauá da Serra (PR) Leonardo Montesanto Tavares Montesanto Tavares Logística e Transporte Ltda. Belo Horizonte (MG) Pedro Ferreira Rezende Brás Grupo Tote Seguros / Corretora de Mercadorias e Agropeças Belo Horizonte (MG) Ivo Carlos Arnt Filho – Veterinário e produtor rural – Agropecuária Tibagi Tibagi (PR) Francisco Fido Fontana Engenheiro agrônomo e agropecuarista Curitiba (PR) Antônio Vivalde Reis Junior Engenheiro civil e produtor rural Londrina (PR) Vinicius Virmond de Abreu Engenheiro agrônomo e produtor rural - Guarapuava (PR) Daniel Rosenthal – Engenheiro Agrônomo e produtor rural Londrina (PR)

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CCIABM: ponte entre Brasil e Moçambique Integrante da Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM), Fábio Vale, que coordenou a Missão Moçambique 2013, conversou com a Revista do Produtor Rural. Ele contou como a entidade estabelece uma ponte entre Brasil e Moçambique, para empresários brasileiros que desejam investir em projetos naquele país. RPR – Como a CCIABM pode ajudar aqueles que desejam investir em Moçambique, no setor da agropecuária? FÁBIO – O setor do agronegócio, em Moçambique, nos últimos três anos, tem ganhado uma ênfase muito forte, no cenário de investimentos. Foi criado um projeto de cooperação governamental, com o governo brasileiro, o governo japonês e o governo moçambicano, que se chama Pró-Savana. Esse projeto visa à sustentabilidade alimentar do povo moçambicano, o desenvolvimento agrícola e a geração de excedentes exportáveis também a partir desta produção agrícola. Como eles querem fazer isso? Transferindo a tecnologia do grande produtor para o pequeno produtor rural individual que existe em Moçambique. Hoje, o país tem uma agricultura de subsistência, insipiente, na qual nós temos a figura de pequenos produtores rurais individuais, que lidam com as machambas (nome que eles dão para aquelas hortas individuais que ficam junto das casas de cada uma das famílias), onde produzem principalmente milho e mandioca. Mas o potencial das terras lá é fantástico, porque a latitude em que se encontram as províncias de Niassa e de Nampula equivale ao mesmo paralelo de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia e o norte do Para-

ná também. É justamente a parte do cerrado brasileiro onde surgiu o agronegócio. Então, os fazendeiros brasileiros têm tido um grande interesse, cada vez maior, na questão de Moçambique, por verem ali uma nova fronteira agrícola de investimentos. RPR – De que forma atua a CCIABM? FÁBIO – A câmara de comércio já atua fomentando o relacionamento entre os dois países, Brasil-Moçambique, há cinco anos. Hoje contamos com escritórios não só em várias capitais do Brasil, mas também escritórios em Moçambique, o que nos permite uma grande rede de relacionamento. (A câmara) Também já tem um conhecimento aprofundado do mercado e de suas características peculiares para investimento. Então, ela entra como consultoria para o desenvolvimento de projetos de investimentos em Moçambique, seja apresentando o país, como no caso desta missão – uma missão prospectiva, para colocar o produtor rural em contato com entidades públicas e privadas que estão à frente dos projetos –, seja também para o andamento posterior e o desenvolvimento dos projetos em si, com a elaboração do plano de negócios, a entrada do pedido de projeto junto ao governo moçambicano, o levantamento de informações de logística

e de mão-de-obra, o desenvolvimento da operação em si. A câmara é justamente este suporte, este braço, para o bom andamento do projeto num mercado que ainda não é de conhecimento do brasileiro. RPR – Quais os campos que o sr. considera mais promissores em termos de agropecuária em Moçambique? FÁBIO – Você tem, na região de Niassa, grandes oportunidades para plantação de grãos como soja, milho e trigo, em razão das características do solo, pluviometria, altimetria, e também das grandes extensões de terra disponíveis. Na região de Nampula, você tem não só oportunidade para grãos, mas também para frutas, feijão e arroz. Não só em razão do solo, mas porque ali você precisa de culturas com menores extensões de terra, que é o que a província tem a oferecer. Então você precisa trabalhar com uma cultura que vá lhe trazer uma maior rentabilidade. E a questão da pecuária, em Moçambique, está muito insipiente, mas tem um grande potencial de desenvolvimento, em especial na província de Zambézia, e também próximo à província de Maputo. É uma pecuária iniciante, mas que já tem demandado uma grande diversidade de investimentos, porque Moçambique importa muita carne.

Pró-Savana: Moçambique, Japão e Brasil De acordo com matéria publicada no Portal Brasil (site oficial do governo brasileiro), o acordo denominado Pró-Savana foi assinado no dia 9 de novembro de 2010, na capital moçambicana de Maputo. Signatários são a Embrapa (Brasil), a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica) e o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (da parte daquele país africano). Segundo a notícia então publicada, o principal objetivo é melhorar a capacidade de pesquisa e transferência de tecnologia para o desenvolvimento agrícola do corredor de Nacala (área de savana tropical que vai da região central de Moçambique até o norte do país). Recursos de US$ 13,4 milhões serão investidos ao longo de 63 meses. Ao comentar o assunto em entrevista para a Revista do Produtor Rural, dia 6 de março, em Guarapuava, o ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, contou que os projetos do Brasil na África fazem parte da política brasileira de ajuda a outros países. No caso de Moçambique, Rodrigues explicou que a iniciativa para o corredor de Nacala foi desenvolvido com base no Prodecer, o programa oficial do Brasil e do Japão para abrir o cerrado brasileiro nos anos 70. “As condições de clima são muito parecidas. A savana é a cara do cerrado brasileiro”, comparou.

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Revista do Produtor Rural

Grande área de soja na região de Lichinga


[Concurso cultural]

Campanha “Agricultura é a nossa vida”

A

agricultura no Brasil é fonte de trabalho e renda para muitos brasileiros, do norte ao sul do país, pequenos e grandes produtores, mas que juntos possuem algo em comum: dedicam suas vidas a produzir e a cultivar a terra. E assim, esse amor pelo campo possui um significado único para cada um dos agricultores, sentimentos que passam, muitas vezes, de geração a geração. É com objetivo de mostrar e divulgar essas histórias que o concurso cultural “Agricultura é a nossa vida” é lançado pela fabricante de defensivos agrícolas, IHARA. O concurso, que conta com o apoio do Sindicato Rural de Guarapuava, pretende reunir milhares de depoimentos com histórias que vão demonstrar o amor dos agricultores brasileiros pelo campo. Os interessados em participar precisam gravar um vídeo com um depoimento inspirado no tema “Agricultura é a Nossa Vida” e postar no hotsite da campanha www.agriculturaeanossavida.com.br até

o dia 30 de junho de 2013. A gravação deve ter duração máxima de 30 segundos e o tamanho do arquivo de até 30MB. Os participantes podem gravar e postar quantos vídeos quiser. Os vídeos passarão por uma comissão avaliadora e os cinco melhores serão selecionados para fazer parte da campanha da IHARA, que será divulgada nos principais veículos de comunicação do país. O resultado do concurso será disponibilizado no site até 10/07/2013. Além disso, os cinco autores dos vídeos selecionados serão premiados com o ingresso para assistirem à Cerimônia de Encerramento e a final da Copa do Mundo de 2014, que será realizado no dia 13 de julho, no Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro. E ainda os autores terão direito a passagem - de ida e volta - e hospedagem para aqueles que não residem na cidade do Rio de Janeiro. Para outras informações, consultar o regulamento no hotsite da campanha.

Apoio do Sindicato Rural Os produtores rurais de Guarapuava e região que tiverem interesse em participar, podem contar com o apoio da equipe de comunicação do Sindicato Rural, que está disponibilizando uma sala com filmadora para realizar as gravações, já que o concurso dará preferência a vídeos gravados em qualidade HD ou Full HD. Agendamentos pelo fone 42-3623-1115.

PREPARE-SE! SEU AMOR PELA AGRICULTURA VAI GANHAR FAMA. A IHARA convida você a declarar seu amor pela agricultura brasileira. Participe do Concurso Cultural “Agricultura é a nossa vida” IHARA. Grave quantos vídeos quiser, dizendo por que a “agriculgura é a sua vida” e poste-os no hotsite do concurso. Os melhores vídeos farão parte de uma Campanha da IHARA. Inscreva-se www.agriculturaeanossavida.com.br Os autores dos 5 melhores vídeos selecionados serão os convidados especiais da IHARA no jogo de encerramento da Copa de 2014 no Rio de Janeiro.


[Promoção Sócio Participativo/Campanha de Páscoa Produtor Solidário]

Associada ganha tablet No dia 27 de março, foi realizado o sorteio da Promoção Sócio Participativo. Concorreram associados em dia com a anuidade que participaram dos eventos promovidos pela entidade no mês de março. A ganhadora do tablet foi a sócia Aridréia Antunes de Moraes Spieler.

Aridréia recebe o tablet

Associado Francisco Serpa e o diretor Gibran T. Araújo sortearam as cestas de Páscoa

Cestas de Páscoa Na Campanha de Páscoa Produtor Solidário concorreram pessoas que doaram um ovo de Páscoa para a campanha, em eventos promovidos pela entidade, ou voluntariamente, na recepção da entidade. Foram sorteadas duas cestas, uma da Cacau Show e outra patrocinada pela Farmácias Trajano. As sorteadas foram a associada Leni Cúnico e Ticiane Miodoski, nora da produtora rural Cecília Stock de Campos. A entrega oficial do tablet e das cestas foi feita no encerramento da solenidade de posse da diretoria eleita para presidir o Sindicato Rural nos próximos três anos, no dia 27 de março. Sandra Hyczy recebeu a cesta pela mãe, a associada Leni Cunico.

Leonardo recebendo a cesta de Páscoa que sua avó ganhou no sorteio

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Revista do Produtor Rural

Ticiane ganhou a cesta de Páscoa da Trajano


[Carnes nobres]

CooperAliança presta contas e reestiliza sua marca

A

5ª Assembléia Geral Ordinária da CooperAliança aconteceu no dia 28 de março, no Sindicato Rural de Guarapuava - Anfiteatro Ávio Bitencourt Ribas, onde estiveram presentes 49 cooperados para apreciação da Prestação de Contas do Exercício de 2012 e apresentação do Plano de Atividades do ano de 2013. Os resultados apresentados demonstram crescimento sustentável e que é chegada a hora de olhar para frente, focar novas metas e atingir novos objetivos. Para registrar essa data tão importante, renovou-se a marca. Ela preserva os ideais cooperativistas, as cores e ao mesmo tempo demonstra as modernas técnicas, os detalhes e a qualidade que destaca os produtos da CooperAliança. A Aliança se sobressai e salta aos olhos, reiterando o compromisso com todos os elos da cadeia. Ao término da Assembléia, os presentes reuniram-se para o almoço de confraternização na Sociedade Rural de Guarapuava.

Cooperaliança Cordeiro Guarapuava Rua Vicente Machado, 777 Trianon - Guarapuava - PR (42) 3622-2443 Cooperaliança Novilho Precoce Al Baden Württemberg - Vitória, 952 Entre Rios - Guarapuava - PR (42) 3625-1889 Revista do Produtor Rural

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[Informática]

Curso de Excel para setor rural

A

propriedade rural comporta atividades econômicas que geram números: custos, lucros, produtividade, entre muitos outros. Para ajudar o agropecuarista a utilizar o programa Excel como ferramenta de gestão, o Sindicato Rural de Guarapuava deu início, dia 6 de abril, a um curso sobre aquele programa, voltado especificamente para as atividades do campo. Com aulas aos sábados, carga horária de 16h em sala de aula (além de outras atividades), o curso, que reúne em torno de 30 alunos em três turmas, se estenderá por dois meses. No bloco Excel Básico e Intermediário, o participante aprenderá tópicos como a identificação, endereço e formatação de células, regras para montar tabelas de dados e outros recursos. Cálculos estatísticos, com condicional com uma variável, além de gráficos, são outros assuntos a ser abordados. Já no bloco Excel Avançado, a grade traz formatação avançada, uso de delimitador, auditoria de fórmulas, funções, somas, validação e cálculos entre pastas e planilhas. O instrutor, Roberto Zastavny, técnico em agropecuária, analista de TI e instrutor

Uma das três turmas de Excel

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Revista do Produtor Rural

de informática há 10 anos, explica que as aulas são bastante dinâmicas e voltadas para o lado prático. “Prática é fundamental”, afirmou. Zastavny disse que realizará trabalhos em equipe, ao lado de tarefas

individuais. Em paralelo, cada turma formará um fórum, que usará as redes sociais para se comunicar com o instrutor e tirar dúvidas. “É uma forma de integrar”, completa Zastavny. Sobre sua expectativa, ele afirmou que a intenção é transmitir o máximo possível de informação, “aproveitar o Excel como ferramenta para antecipar informações”. Segundo contou, saber utilizar o programa permite ao agropecuarista, além de realizar cálculos, “ter o resultado muito antes”, sendo possível comparar um ano com o outro usando um banco de dados único. Zastavny ressaltou que grandes propriedades têm o recurso de utilizar sistemas integrados (de informação), mas lembrou que o médio e o pequeno produtor rural podem, a um custo reduzido, chegar a este nível de informação também: “A dinâmica é diferente, mas os objetivos são iguais”. Ainda segundo o instrutor, uma vez que tenha o conhecimento do programa, o produtor rural pode montar as planilhas de acordo com sua propriedade. Interessados nas novas turmas já podem se inscrever no Sindicato Rural de Guarapuava, com Talita, na recepção. O investimento é de R$ 60,00.


[Evento técnico]

Holofotes voltados para altas produtividades

E

m uma noite de lua cheia, dia 27 de fevereiro, a lavoura iluminada chamava atenção no distrito de Entre Rios, em Guarapuava. Mas o que impressionava não era apenas a luz natural, e sim os holofotes nos campos da propriedade de Otmar Oster, na colônia Vitória, que davam destaque para os híbridos de milho durante a 3º Noite de Campo, promovida pela Dekalb, em parceria com Nortox, Basf, TratorCase e Seven Mitsubishi. O evento tecnológico noturno atraiu produtores, mesmo em época de colheita, que foram em busca de informação técnica para incrementar a produtividade das lavouras de milho da região. Segundo o gerente regional de vendas da Dekalb, Rodrigo Nuernberg, a intenção da empresa é promover um evento inovador que traga sempre novidades para o produtor rural. “O nosso grande objetivo é fazer um evento diferenciado, por isso a noite, o que vem de encontro com a proposta da marca Dekalb, que é inovação e tecnologia para agricultura.

Essa iniciativa está se tornando bastante característica da marca em todo o Paraná”, comenta. Além de apresentação das novas tecnologias da Dekalb, durante a Noite de Campo foram realizadas palestras com representantes de cada empresa parceira do evento, com discussões sobre manejo, biotecnologia, agricultura de precisão, nutrição vegetal e controle de pragas. Ao final do evento, os produtores puderam acompanhar a colheita das parcelas dos híbridos da empresa. Os resultados obtidos na colheita foram: híbrido DKB240PRO2 - 15.497 kg/ha; híbrido DKB250PRO - 14.258 kg/ha e híbrido DKB245PRO - 16.065 kg/ha. O representante de mercado da Dekalb, Fernando Sichieri, falou sobre a Noite de Campo e a proposta do evento. “A Dekalb é uma empresa pioneira em biotecnologia e genética de ponta. A nossa intenção é que o produtor produza mais a cada dia e de uma forma mais sustentável. Aliando a nossa genética vencedora, otimizando as áreas e dimi-

Revista do Produtor Rural

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O gerente regional de vendas da Dekalb, Rodrigo Nuernberg, Representante de Mercado, Fernando Sichieri e representante de vendas (RTV), Larissa Pereira.

nuindo trabalho de aplicação de defensivos, o que traz economia de água, óleo diesel e emissão de CO2.”. Ele afirma que o evento é inovador por não ser realizado de dia. “A noite de campo é mais agradável, porque o produtor já terminou seus afazeres do dia, e em especial na noite de hoje estamos com uma lua

Andreas Keller , produtor rural

Otmar Oster, produtor e André Savoldi, Tratorcase

Palestra sobre Tratorcase

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linda e tivemos um público expressivo”. O produtor rural Andreas Keller disse que participou de todas as edições das noites de campo e acredita que o evento é importante para atualizar o agricultor da região. “Qualquer novidade vem a somar. É muito válida a iniciativa, já que durante o dia estamos em época de co-

Revista do Produtor Rural

lheita e não teríamos tempo disponível”. Keller destaca a importância do agricultor sempre buscar mais informação para alcançar maiores produtividades. “Temos que andar junto com as novidades que o mercado traz e exige. Não podemos ficar parados. A hora que ficarmos parados é o começo do fim”. Filho de produtor rural e estudante de agronomia, Gabriel Fuchs também se interessou em visitar a Noite de Campo da Dekalb. Sublinhando a responsabilidade de contribuir para a produção rural na propriedade da família, ele resumiu seu principal interesse no evento: “vim em busca de novidades e encontrei muitas coisas interessantes”. Apesar das altas produtividades que sua família já registra no milho, o jovem se disse interessado em tecnologias que ajudem a elevar ainda mais o patamar alcançado até o momento. O evento foi coordenado pela representante de vendas (RTV) da Dekalb em Guarapuava, Larissa Pereira.

Gabriel Fuchs, produtor rural

Mirelli Dalzoto - Tratorcase


Nutrição Vegetal e Bioativadores O engenheiro agrônomo representante técnico de vendas da região de Campos Gerais, da Nortox, Jean Carlo Nadal, falou sobre a área de atuação de empresa e a importância dos micronutrientes, dos bioativadores e indutores de resistência para agricultura moderna. “A Nortox quer trazer para os agricultores de Guarapuava uma tecnologia inovadora de nutrição a base de aminoácidos, que são bioativadores, que têm por objetivo potencializar técnicas como o tratamento de sementes e aplicações foliares. Hoje, com os níveis de produtividade que se deseja, é preciso que haja algumas mudanças, como investimentos em adubos mais eficientes e nutrição foliar, aumentando as chances de se alcançar o potencial genético produtivo”. Nadal comenta sobre a evolução da agricultura nos últimos anos e a impor-

O engenheiro agrônomo representante técnico de vendas da região de Campos Gerais, Jean Carlo Nadal, Orlei Bufoliski, representante de Campo Mourão, Mauro Pedroso Oliveira, RTV Campo Mourão.

tância das novas tecnologias no processo. “Há uma demanda para aumentar a proteção dessas plantas, assim, nos últimos anos, foi preciso desenvolver muitas tecnologias de fertilização, nutrição

Diego Maroso, engenheiro agrônomo assistente técnico da BASF, apresentação dos benefícios do fungicida Opera com benefícios AgCelence em milho.

de plantas, melhoramento de sementes, híbridos com tolerância a doenças, tratamentos fitossanitários, promovendo o objetivo maior, que é o incremento de produtividade com qualidade”.

Agricultura de Precisão A empresa de máquinas TratorCase realizou uma apresentação no evento sobre agricultura de precisão com a engenheira agrônoma, Mireille Dalzoto, que esclareceu dúvidas dos produtores sobre o tema. “Ainda se tem muitas dúvidas sobre o que é efetivamente a AP e como se pode monitorar o plantio ou a colheita de forma eficiente. A Agricultura de Precisão diz respeito a um gerenciamento da propriedade, que são resumidos em fatores como administração, planejamento, acompanhamento, tomada de decisão. Não é apenas adquirir uma máquina”. O gerente da TratorCase em Guarapuava, André Savoldi destacou a participação

Colhedeira

da empresa durante o evento. A TratorCase disponibilizou o maquinário para a demonstração da colheita realizada nos híbridos da Dekalb. “A TratorCase está mostrando a sua

força e que está sempre ao lado do agricultor em todos os momentos. Essa parceria veio a calhar para provar para o produtor que estamos presentes no campo”.

Automóveis para o campo O gerente da Seven Mitsubishi, Everton Ricardo Lermen parabenizou o evento e comentou sobre a parceria com a Dekalb. “O evento é muito bacana e a parceria deu certo, pois estamos na mesma região e trabalhamos também com os investidores do campo. Acredito que o nosso produto agrega no trabalho do agricultor e na questão de tecnologia na parte automobilística”. O gerente de vendas da Dekalb en-

fatizou a importância das parcerias para a concretização do evento e para trazer mais informação ao produtor. “Essa união é fundamental. Trazemos empresas que vão agregar muito no ponto de vista de mensagem para o agricultor, e são empresas complementares. A intenção é fazer com que a noite seja mais completa e agregue informações de outros segmentos para o produtor”, afirma Nuernberg.

Exposição de veículos Seven Mitsubishi

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[Adubação]

Fertilizantes Nitrogenados: reflexões a respeito da Uréia Engº. Agr. Antonio Saraiva Muniz Junior Assessor Agronômico da Bunge no PR. Engenheiro Agrônomo pela Universidade Estadual de Maringá - PR, com especialização em Fertilidade de Solos e Nutrição de Plantas pela UFLA – MG e com MBA em Gestão Empresarial pela FGV

A adubação nitrogenada é pratica essencial para três culturas de grande interesse econômico e expressão na região de Guarapuava: milho, trigo e cevada. As três principais fontes de N primárias utilizadas no campo são: o Nitrato de Amônio, o Sulfato de Amônio e a Uréia. Todas elas com suas características e particularidades, que devem ser levadas em consideração na escolha de qual fonte a ser utilizada e consequentemente, no manejo das mesmas. A seguir, gostaríamos de discutir neste artigo um pouco mais sobre a uréia, fonte mais utilizada entre as três opções citadas acima. Fonte nitrogenada de alta concentração, com 42% a 46% de N, a Uréia é a fonte de nitrogênio mais concentrada existente no mercado e com maior facilidade de acesso visto que o Nitrato de Amônio e o Sulfato de Amônio possuem suas restrições quanto a comercialização por questões de legislação ou por falta de matéria-prima. A Uréia contém nitrogênio na forma amídica: (NH2)2CO. Tal forma de nitrogênio não pode ser absorvida diretamente pelas plantas, que são capazes de absorver o nitrogênio mineral quando este está na forma amoniacal NH4+ (amônio) ou na forma nítrica NO3- (nitrato). Neste caso, a Uréia quando aplicada ao solo, na presença de umidade e de uma enzima chamada urease, passa por um processo de quebra da molécula, conforme mostra a reação abaixo. Tal processo tem ao seu final a formação do amônio NH4+ possibilitando à planta o aproveitamento da fonte. Acima segue a demonstração química (parcial) da hidrolise da uréia:

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Revista do Produtor Rural

(NH2)2CO + H2O uréia

Urease

água

2NH3

+

CO2

gás gás amônia carbônico

Amônia incorporada ao solo (mecanicamente ou pela água)

-

2NH3 gás amônia

+ 2H 2O água

O gás amônia (NH3), composto intermediário formado na primeira etapa da reação pode causar a perda de grande parte do nitrogênio aplicado, devido à ocorrência de volatilização. Tais perdas podem chegar a 75 % do total de N aplicado, segundo diversos trabalhos já publicados na literatura. A magnitude das mesmas vai ser influenciada por uma série de fatores, tais como: forma de aplicação, umidade do solo, temperatura, sistema de cultivo (plantio direto ou convencional), fonte e comportamento do clima (precipitação). A aplicação da uréia de maneira incorporada é uma das práticas que pode

2NH4+ + 2OH íons amônio

hidroxila

ajudar a reduzir significativamente tais perdas. No entanto, sabe-se que a aplicação em superfície, a lanço, é a forma mais utilizada pelos produtores rurais, por questões operacionais. Neste caso, é essencial a ocorrência de chuva em um período de até 3-4 dias após aplicação, sendo esta com volume ideal de no mínimo, 12-15 mm. Em tais condições, a chuva age como um agente incorporador natural ao solo, fornecendo também a umidade necessária para que o gás amônia incorporado reaja com a água formando o íon amônio e hidroxila, conforme mostra a segunda etapa da reação ilustrada acima.


Antonio Saraiva Muniz Junior

No mercado existem alguns produtos com tecnologia disponível para diminuir as perdas por volatilização do N da Uréia. Dentre os mais conhecidos e difundidos atualmente estão as chamadas “uréias protegidas”, ou tecnicamente, as uréias recobertas com um inibidor da enzima urease chamado NBPT (N-butyl thiophosphoric triamide). A uréia tratada com o NBPT pode ser diluída pela água da chuva ou pela solução do solo, mas sua estrutura molecular não é quebrada rapidamente pela urease, ou seja, tem-se uma uréia líquida protegida, não volátil , que poderá aguardar um tempo maior para que ocorra um volume de chuva suficiente para incorpora-la no solo (o produtor deixa de ter de 3-4 dias para a ocorrência da chuva e passa a poder esperar entre 10-12 dias para a ocorrência das mesmas, em média). A incorporação da uréia protegida pelo NBPT ao solo em estado fluído equivaleria a aplicação enterrada no sulco, e que reduz as perdas a quase zero. Quando o efeito dos inibidores vai se extinguindo, a enzima urease passa a funcionar livremente ocasionando a hidrólise da uréia, mas que agora

está enterrada, e o gás amônia (NH3) gerado na reação terá menores chances de escapar do solo e se perder na atmosfera, vindo então a formar o amônio (NH4+) que a planta poderá absorver. A Bunge possui em seu portifólio de produtos a linha Duramaxx, lançada no mercado recentemente. No Duramaxx, a uréia é recoberta com um polímero que atua com dois modos de ação sobre a enzima uréase, sendo um deles o NBPT, conferindo ao produto os benefícios citados acima , ou seja, redução nas perdas do nitrogênio da uréia por volatilização, maior aproveitamento do Nitrogênio aplicado e maiores produtividades. As opções do Duramaxx estão disponíveis nas concentrações de 46% de N ou formulações NK (36.00.12, 30.00.20 e 25.00.25). Duramaxx ainda é formulado estritamente com uréia granulada, possibilitando melhor granulometria e uniformidade na aplicação, bem como possibilidade de aplicação em largura de faixa maior. Maiores informações procure nossos representantes ou entre em contato conosco por email (antonio.saraiva@ bunge.com).

(42) 3629-1366 / 9119-6449 agricolaagp@agricolaagp.com.br Av. Manoel Ribas, 4253 - Guarapuava - PR


[Dívida de crédito rural]

DAU: prazo para liquidação e renegociação é prorrogado Dívidas de crédito rural inscritas em Dívida Ativa da União – DAU até outubro de 2010 poderão ser renegociadas/liquidadas até agosto de 2013 pela central de atendimento do BB

A

Lei nº 12.788, de 14 de janeiro de 2013, concedeu novo prazo para liquidação e renegociação de operações de crédito rural inscritas em Dívida Ativa da União – DAU. De acordo com a Lei poderão ser renegociadas ou liquidadas, com descontos, até a data de 31 de agosto de 2013 operações que foram inscritas até 31 de outubro de 2010. A concessão de novo prazo para as renegociações de DAU foi um pedido recorrente da FAEP desde o encerramento

da última renegociação ocorrida em junho de 2011. A solicitação para reabertura da renegociação fez parte do documento Propostas para o Plano Agrícola e Pecuário e Plano Safra 2012/13. O pedido deve ser formulado junto à central de atendimento do Banco do Brasil pelo telefone 0800-644-3030. No caso da renegociação será utilizada a taxa de juros do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic, atualmente de 7,25% ao ano, mais 1% ao ano.

Representantes do Sindicato Rural se reúnem com prefeito e secretário de agricultura de Foz do Jordão No dia 01 de maio foi realizada uma reunião entre representantes do Sindicato Rural de Guarapuava e o prefeito Neri Antonio Quatrin, acompanhado do secretário de agricultura, Maurivan Senhorin, de Foz do Jordão. O objetivo do encontro foi estreitar o relacionamento da entidade com a Prefeitura Municipal de Foz do Jordão, a fim de realizar parcerias na realização de cursos e atendimento ao produtor rural da região. Estiveram presentes os diretores do Sindicato Rural, Luiz Carlos Colferai e Gibran Thives Araújo; Murilo Teixeira Ribas, responsável pelo atendimento ao associado do Sindicato Rural e Ana Paula Quadros, colaboradora da Extensão de Base Candói.

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Produtores interessados em fazer a renegociação de DAU devem se programar financeiramente até agosto, pois o pagamento da primeira parcela da renegociação será feita imediatamente, ou seja, no momento da negociação. É importante lembrar que o não pagamento das parcelas obtidas na renegociação resultará em perda dos benefícios, ou seja, os descontos serão perdidos e o saldo devedor retornará a condição anterior à renegociação.


[Tratamento de sementes]

Efeito de diferentes princípios ativos no tratamento de sementes nas culturas do milho e trigo Prof. Dr. Marcelo Cruz Mendes Universidade Estadual do Centro – Oeste do Paraná – Unicentro

Jhonatan Schlosser Estudante de graduação em Agronomia – Unicentro

U

ma das alternativas que visam minimizar a ação das pragas e evitar perdas de produtividade de grãos e a redução de estande das culturas é a utilização de inseticidas via tratamento de sementes (Cruz et al., 1999). Entre vários produtos utilizados no tratamento de sementes para controle de pragas, alguns têm se destacado em pesquisas atualmente realizadas, principalmente devido aos efeitos observados nas características fisiológicas e no desenvolvimento das plantas. (Azevedo, 2001). Umas das características importan-

tes do tratamento de sementes com estes inseticidas é o efeito sistêmico na planta, sendo uma característica amplamente estudada pelas empresas de pesquisa, com interesse de produtores, por proporcionar aumento na qualidade fisiológica das sementes (Bittencourt, et al., 2007). Este efeito sistêmico é favorecido pela baixa pressão de vapor e solubilidade dos princípios ativos em água, em que o ingrediente presente nas sementes desprende-se lentamente sendo absorvido pelas raízes, conferindo à planta um adequado período de proteção contra

Figura 1. Médias das alturas das plantas iniciais com diferentes tratamentos de sementes, isolados e em associação, para o híbrido de milho 7049H, na safra 2011/2012. Guarapuava, PR. Estudante de graduação Jhonatan Schlosser e-mail: schlosserj@hotmail.com

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insetos do solo e da parte aérea (Silva, 1998). Além disso, é importante destacar o efeito comprovado na redução dos danos provocados pelos estresses de temperatura e deficiência hídrica, pois favorece um bom desenvolvimento inicial das plântulas, evitando o decréscimo na porcentagem de germinação, devido ao aumentando da emergência de plântulas anormais e melhoria no vigor das sementes. Há vários trabalhos com tratamento de sementes em diversas culturas que têm demonstrado incrementos no vigor das plântulas tratadas, com relação ao controle não tratado. De acordo com Castro (2006) os agroquímicos de controle hormonal podem ser classificados em três principais grupos: os biorreguladores; bioestimulantes e bioativadores. Desta forma, os inseticidas usados via tratamentos de sementes, enquadrariam como bioativadores, que são substâncias orgânicas complexas modificadoras do crescimento, as quais atuam indiretamente na síntese de precursores de hormônios vegetais que levam a síntese hormonal e a aumentos na produção. Porém, novas pesquisas são necessárias visando avaliar culturas economicamente relevantes em diferentes regiões produtoras, a fim de se observar suas respostas fisiológicas e bioquímicas quando submetidas a estes produtos com propriedades bioativadoras em plantas.

Schlosser et al. 2012 avaliando diferentes princípios ativos via tratamento de sementes (tiametoxam, tiodicarbe, clotianidina, imidaclopride + thiodicarbe, e testemunha), na manifestação de caracteres agronômicos dos híbridos de milho DKB 240Y e 7049H, conduzido no município de Guarapuava, PR, durante a safra 2011/2012, concluiu que o uso de inseticida no tratamento de sementes proporcionou incremento no rendimento de grãos, sendo o tratamento imidacloprido + thiodicarbe capaz de proporcionar maiores incrementos na produtividade de grãos para os híbridos estudados. Este mesmo autor pode evidenciar ainda, maiores alturas de plantas, quando comparado aos tratamentos, isolado e em associação, de princípios ativos frente ao tratamento testemunha, quando avaliados os estádios iniciais de 2 folhas (V2) até 8 folhas (V8), conforme dados apresentados na Figura 1, para o híbrido de milho 7049 H. Mendes (2012), em experimento com a cultura do trigo no município de Guarapuava, PR, estudou o efeito de diferentes inseticidas em tratamento de sementes, isolados (tiodicarbe e imidaclopride) e em associação (imidaclopride + thiodicarbe), sendo estes comparados com a testemunha, onde obteve resultados relevantes na produtividade de grãos na cultura para o tratamento em associação (imidaclopride + thiodicarbe), conforme Figura 2 abaixo.

Bibliografias Consultadas AZEVEDO, L. A. S. Paradigmas da proteção de plantas com fungicidas. in: AZEVEDO, L. A. S. (Ed.). Proteção integrada de plantas com fungicidas. 1.ed. São Paulo, p.151-160, 2001. BITTENCOURT, S. M. R.; FERNANDES, M. A.; RIBEIRO, M. C.; VIEIRA, R. D. Desempenho de sementes de milho tratadas com inseticidas sistêmicos. Revista brasileira de sementes, v.22, n.2, p.86-93, 2000. CASTRO, P.R.C. Agroquímicos de controle hormonal na agricultura tropical. Piracicaba: Série Produtor Rural, ESALQ – DIBD, 2006. 46p. CRUZ, I. Efeito do tratamento de sementes de milho com inseticidas sobre o rendimento de grãos. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, Londrina, v.25, n.2, p.181-189, 1996. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2.ed. Brasília, 2006. 306p. SCHLOSSER J., WALTER A.L.B., MARCONDES, M.M., ROSSI, E.S., MENDES, M.C., MATCHULA, P.H., KRUPA, P. E FARIA, M.V.. XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - 26 a 30 de Agosto de 2012, Águas de Lindóia, SP. Resumo. Anais, CD. SILVA, C. P. L.; FAGAN, E. B.; ALVES, V. A. B.; CAIXETA, D. F.; SILVA, R. B.; GONÇALVES, L. A.; BORGES, A. F.; MARTINS, K. V. Avaliação do efeito de inseticidas em sementes de milho em diferentes profundidades de semeadura. Revista da FZVA. Uruguaiana, v.16, n.1, p.14-21. 2009. SILVA, M. T. B. Inseticidas na proteção de sementes e plantas. Seed news: Pelotas, n.5, p.26-27, 1998.

Figura 2. Média da produtividade de grãos de diferentes princípios ativos, isolados e em associação, no tratamento de sementes das cultivares de trigo Mirante e BRS Pardela, na safra 2012. Guarapuava, PR. Prof. Dr. Marcelo Cruz Mendes e-mail: mcmendes@unicentro.br

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Com Fox, este anúncio é o mais próximo que as doenças chegarão da lavoura de trigo.

Agora o produtor de trigo também conta com a proteção do fungicida que mais cresce em usuários no Brasil. Fox tem uma molécula inédita da Bayer que entrega máximo controle das doenças, pois faz parte de um novo grupo químico sem qualquer índice de resistência. Com Fox, as doenças do trigo passarão bem longe da sua lavoura. Melhor controle de Mancha-Amarela, Ferrugem e Giberela Melhores resultados em controle, qualidade de grãos e rentabilidade

Fox – De primeira, sem dúvida.

Revista do Produtor Rural

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[Reconhecimento]

Rally da Safra premia Agrária por “Produtividade da Década” A Cooperativa Agrária Agroindustrial, de Guarapuava (PR) foi premiada no dia 26 de março, pelo Rally da Safra 2013, na categoria “Alta Produtividade”. Ao lado de mais três representativos nomes do agrobusiness brasileiro, o diretor presidente, Jorge Karl recebeu o troféu entregue à Agrária, em solenidade realizada na sede da FIESP, em São Paulo. Um dos principais eventos do agronegócio nacional, o Rally da Safra homenageou ainda outras três categorias: “Produtor da década”, entregue a Eraí Scheffer Maggi, do Grupo Bom Futuro; “Gestão de Propriedade Agrícola”, para a empresa SLC Agrícola e “Excelência Agronômica”, oferecida à OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras). O reconhecimento pela alta produtividade em grãos dos cooperados da Agrária se deve, especialmente, aos resultados do milho, cuja média tem ultrapassado a barreira dos 11.000 quilos por hectare - mais que o dobro da média brasileira (4.808 quilos por hectare na safra 2011/2012) e até da paranaense (5.580 kg/ha). “Este prêmio só é possível graças aos nossos cooperados, que são o começo e o final de todo esse processo, e ao empenho dos nossos colaboradores para o crescimento contínuo da Agrária”, destacou o diretor presidente, Jorge Karl. A cooperativa situada no distrito de Entre Rios e que completa seus 62 anos de história no próximo dia 5 de maio, bateu recentemente recorde de faturamen-

Presidente da Agrária, Jorge Karl, recebe prêmio do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller

to, ao atingir a casa dos R$ 2,1 bilhões, em 2012. Fundada por 500 famílias de Suábios do Danúbio, etnia de origem alemã, a Agrária conta atualmente com 550 cooperados e cerca de 1.200 funcionários. A rentabilidade no campo advém de uma série de fatores, como investimento em pesquisa agropecuária, departamento de assistência técnica próprio para orientação dos cooperados, rotação de culturas e alta tecnificação. Além disso, o contínuo crescimento e fortalecimento da Agrária se deve ainda à verticalização de sua produção agrícola. Cinco indústrias, de malte (a Agromalte é a 2ª maior maltaria da América Latina), farinha,

ração, óleo e farelo e a de milho – que está em construção -, agregam valor à cevada, trigo, soja e milho produzidos ao longo de todo o ano, em rotações de culturas de verão e inverno. A busca constante por informações e novas tecnologias é outro diferencial apontado por Karl. “Contamos com os tradicionais dias de campo e também com o WinterShow, que já alcançou o status de maior evento de cereais de inverno do Brasil. O conhecimento é um meio de produção essencial do agronegócio atual”, salientou. “Gostaria de parabenizar a todos, nossos cooperados, colaboradores, clientes e fornecedores, por essa grande conquista, que é um reconhecimento do esforço de cada um em prol do crescimento da Cooperativa Agrária”, afirmou Karl.

Texto: Klaus Pettinger/Assessoria de Marketing Cooperativa Agrária Agroindustrial

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Revista do Produtor Rural


[Boletim AEAGRO] Palavra do Presidente A AEAGRO tem seu grande motivo de existência na defesa dos direitos dos engenheiros agrônomos, na valorização da profissão pelo mercado de trabalho, por entidades e instituições representativas da sociedade. A associação realiza também inúmeros trabalhos em parcerias com aquelas instituições. Temos certeza de que estamos assim colaborando firmemente não só para a agricultura como para a divulgação e valorização da nossa cidade em todo Estado – como exemplos: premiações recebidas em nível estadual e, recentemente, com a construção da nossa sede, levamos o desenvolvimento para o bairro Boqueirão, valorizando as propriedades da região. Nesta edição, estamos dando conhecimento à sociedade do direito que nos cabe de uma justa remuneração baseada em lei federal. Não estamos cobrando por nossa obrigação na promoção social e sim pelo trabalho técnico que proporciona a geração de riquezas, pois, ao lado do agricultor, com nosso conhecimento científico e técnico, o Brasil tem conseguido safras recordes ano a ano, o que possibilita ao país ter superávit em sua balança comercial e segurança alimentar. Boa leitura.

Salário mínimo profissional Uma das principais conquistas das categorias profissionais O salário mínimo profissional – SMP – foi instituído pela lei 4.950-A/66, de 22 de abril de 1966. Ela garante aos engenheiros, arquitetos, agrônomos, químicos e médicos veterinários um salário mínimo proporcional à jornada de trabalho e à duração do curso no qual o profissional graduou-se. Apesar dos avanços, a sua plena aplicação ainda deixa a desejar, especialmente na administração direta do setor público, que resiste em seguir a lei e, em muitos casos, paga salários aviltantes a esses profissionais. O setor público alega em sua defesa que a lei 4950-A/66 não se estende aos funcionários estatutários, regidos pelo RJU – Regime Jurídico Único. Dúvidas: Perguntas e respostas A Lei do Salário Mínimo Profissional continua em vigor após a Constituição de 1988? Sim. A Constituição reforça e garante a aplicabilidade da lei. Quem são os destinatários da Lei 4.950-A/66? Os destinatários da Lei do Salário Mínimo Profissional são, de um lado, o empregador e, de outro, os engenheiros, arquitetos, agrônomos, químicos e veterinários, empregados com vínculo empregatício regido pela CLT. A lei se aplica aos profissionais empregados tanto no setor público como no privado? Sim, desde que o regime de contratação do profissional seja a CLT. Como é calculado o salário mínimo profissional? O Salário Mínimo Profissional é calculado levando em conta a duração da jornada de trabalho e a duração do curso em que o profissional se formou. A lei define salário-base mínimo ou remuneração mínima? A lei assegura o salário-base mínimo para a categoria independente de outras vantagens. A lei 4.950-A/66 estabelece jornada mínima especial? Não. A lei estabelece salário mínimo profissional de conformidade com a carga horária trabalhada diariamente e não jornada mínima de 6 horas. O salário mínimo profissional vale para jornada de trabalho inferior a 6 horas diárias? Sim. O salário mínimo profissional é fixado para jornada diária de até 6 horas.

José Roberto Papi Presidente da AEAGRO

www.aeagroguarapuava.com.br

Todas as empresas são obrigadas a pagar o salário mínimo profissional? Sim. Todas as empresas, e mesmo as repartições públicas que empregam engenheiros, arquitetos ou agrônomos pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) são obrigadas a pagar o salário mínimo profissional. (Fonte: Cartilha Salário Mínimo publicada no site do CREA-PR)

Revista do Produtor Rural

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[Sementes de soja e milho]

Nidera Sementes inaugura nova estação de pesquisa em SC e reforça seu foco no agricultor brasileiro

Frederico Barreto

Gerente de Marketing da Nidera Sementes

A

Nidera, holding holandesa, que realiza negócios no Brasil há mais de 60 anos, possui fortalecidas estruturas no Brasil, com negócios que abrangem toda a cadeia produtiva do agronegócio. São três divisões de negócios: a Nidera Sementes, que desenvolve, produz e comercializa sementes de milho, soja e sorgo; a Nidera Brasil Grains and Oil, responsável pela originação e comercialização de grãos; e a Nidera Nutrientes e Proteção de Cultivos, responsável pela comercialização de fertilizantes e defensivos. No mercado de sementes, a Nidera Sementes, que iniciou suas atividades no Brasil há 8 anos, já ocupa grande parte das lavouras de soja do país. Na região Sul, é a segunda maior empresa em participação de mercado de soja e tem crescido exponencialmente em volume de vendas. Percebendo o potencial do mercado e as necessidades do agricultor nas demais culturas, a empresa vem investindo, ano após ano, em novas estruturas e contratação de profissionais, nas mais diversas regiões do país.

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Revista do Produtor Rural

Neste sentido, foi inaugurada, em outubro de 2012, a nova estação de pesquisa da Nidera Sementes, localizada em Abelardo Luz - SC. Tal investimento possibilitará o desenvolvimento de novos híbridos de milho, focados para o Sul do Brasil. É mais uma ação que evidencia a crença da companhia no sucesso e crescimento da agricultura brasileira, reforçando seu posicionamento em busca das melhores soluções para o agricultor. A estação da Nidera em Abelardo Luz abriga, além do programa de Melhoramento de Milho, a Produção de Semente Básica de Soja. Presta, ainda, suporte ao programa de Melhoramento de Soja, sediado em Realeza, no estado do PR. De março de 2011, quando se iniciaram as discussões sobre a nova estação, até outubro de 2012, quando se inaugurou a estrutura, passaram cerca de 1 ano e meio. Essa agilidade é uma das características da Nidera para melhor atender às demandas do produtor brasileiro. A escolha da região se deu pela

presença de uma agricultura forte e de alta tecnologia, sendo uma das principais zonas produtoras de sementes de soja de alta qualidade no Brasil. Especificamente para milho, trata-se de ambiente de altíssima produtividade que, por outro lado, também apresenta estresses ambientais característicos de ambientes subtropicais. Tais características fazem da estação da Nidera um ambiente único para desenvolver programa de melhoramento de milho adaptado ao sul do Brasil. Além disso, geograficamente, Abelardo Luz viabiliza a presença de pesquisadores da companhia nas principais áreas produtoras de milho no sul do Brasil. Todo o trabalho da nova estação é focado no agricultor, que será o grande beneficiado dos resultados gerados pelo programa de pesquisa. Só em Abelardo Luz, são viabilizados 60.000 parcelas de milho para testes. Como forma de provar isso, a estação da Nidera estará aberta para visitação de agricultores em geral que queiram conhecer os produtos e as novas tecnologias desenvolvidas pela empresa,


bem como transmitirem, à equipe da Nidera Sementes, quais são suas necessidades. Os programas de melhoramento da Nidera utilizam métodos rápidos de geração de linhagens, entretanto, estudos de estabilidade de desempenho só serão possíveis com testes ao longo do tempo. A expectativa da Nidera é disponibilizar ao mercado os primeiros produtos desenvolvidos na estação de Abelardo Luz nos próximos 3 anos. Em março do presente ano, foi realizado o 1º Dia de Campo da empresa em sua nova estação de pesquisa. Contou com a presença de aproximadamente 800 pessoas, entre as quais, os principais representantes do agronegócio do Sul do país e agricultores de diversas localidades. O evento serviu para apresentar ao mercado a força da Nidera e a dedicação de toda a equipe da empresa em atender aos anseios dos produtores rurais brasileiros. E os investimentos da Nidera Sementes em pesquisa genética não param por aí. Em soja, uma nova estação de pesquisa vem sendo construída em Sorriso-MT e, safra a safra, são lança-

das cultivares super produtivas. É o caso das variedades NS 6262RR e NS 6211RR, que são excelentes opções para as regiões do Sul do Brasil. Quando se trata de biotecnologia, a empresa está atenta ao que há de melhor para o produtor rural, oferecendo uma grande linha de produtos associados aos mais modernos traits. Na soja, por exemplo, a empresa está totalmente preparada para a comer-

cialização de cultivares com gene Intacta RR2 Pro. Trabalhar com entusiasmo, comprometimento e foco no agricultor, dedicada a diferenciar-se pela agilidade, disponibilidade e consistência, trazendo inovações que agreguem valor em toda cadeia do agronegócio. Essa é a missão da Nidera Sementes, uma empresa que trabalha para os agricultores do nosso país.

DeDicação para colocar o agricultor brasileiro onDe ele merece: no caminho Do sucesso. www.niderasementes.com.br Revista do Produtor Rural

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[MIP E MRI]

O manejo da cultura do milho com a utilização da tecnologia bt

O

milho Bt é obtido através da inserção de segmentos de DNA de uma proteína (chamada proteína Cristal), presente na bactéria de solo Bacillus thuringiensis, no DNA do milho. Liberados para comercialização no Brasil no ano de 2007, os híbridos com a tecnologia YieldGard® foram os primeiros híbridos Bt comercializados pela DuPont Pioneer no Brasil. Após a aprovação comercial, a partir de 2009 a Pioneer passou também a comercializar os híbridos com a tecnologia Herculex® I, que além da tecnologia de proteção contra insetos, confere também a tolerância ao herbicida Glufosinato de Amônio, registrado para a aplicação em pós emergência do milho com a marca Liberty®. E, a partir de 2012, passaram a ser comercializados os híbridos com a tecnologia Optimum™ Intrasect™ que combina as tecnologias YieldGard® e Herculex®I, ampliando o espectro de proteção contra insetos.

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Revista do Produtor Rural

Todas essas ferramentas configuram mais uma opção para o manejo integrado de pragas e de plantas daninhas. Combinado com boas práticas de manejo, o uso da tecnologia resulta em benefícios como a redução de custos através do menor número de aplicação de inseticidas, ganhos em rendimento, melhoria na qualidade de grãos, e ação da proteína inseticida durante todo o ciclo da cultura. Porém, ainda com a utilização da tecnologia, é necessário o constante monitoramento da lavoura para verificar se existe ou não a necessidade de controle complementar através da utilização de inseticidas. Além disso, outras pragas até então consideradas secundárias, como percevejos e pulgões, após a utilização dessas tecnologias, passaram a ter um grande impacto nas lavouras, mantendo a necessidade de aplicação de inseticidas químicos. Além da utilização correta das práticas de Manejo Integrado de Pragas, é

extremamente importante a adoção de programas de Manejo de Resistência de Insetos, preservando assim a susceptibilidade das populações de insetos à toxina Bt.

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) O manejo integrado de pragas, segundo a FAO, é um “sistema que associa o ambiente e a dinâmica populacional da espécie, utilizando todas as técnicas e métodos apropriados de forma tão compatível quanto possível, mantendo a população da praga em níveis abaixo dos capazes de causar dano econômico.” O monitoramento da lavoura é parte integrante e fundamental do MIP, e juntamente com o nível de dano econômico e nível de controle, dão subsídio para o produtor definir o momento correto, e a melhor forma de controle de pragas na lavoura.


A Importância do Monitoramento O monitoramento da lavoura é o primeiro passo para a implementação de um correto manejo integrado de pragas. O monitoramento deve iniciar mesmo antes do plantio, sendo que o produtor que optar pelo plantio de híbridos de milho com a tecnologia Bt, de forma isolada, ou em associação com o tratamento de sementes, deve monitorar tanto a pré-cultura quanto a lavoura, pois a presença de lagartas remanescentes na palhada (em sistema de plantio direto), a existência de lagartas não controladas pela tecnologia Bt, fatores que propiciam o ataque de pragas, como irrigação em um ambiente árido, plantio de milho sobre milho, sobreposição verão e safrinha, compactação, problemas de sanidade, controle de plantas daninhas deficientes, estresse hídrico prolongado, entre outros, ou a ocorrência de forte pressão de lagartas e outros insetos, podem aumentar a necessidade de aplicações complementares com inseticidas.

1. Dessecação Antecipada e Aplicação de Inseticidas

controle de lagartas de ínstares mais avançados, que podem causar danos no estabelecimento inicial da lavoura, mesmo em lavouras com a tecnologia Bt; e contribuem para a manutenção do estande inicial da lavoura.

2. Utilização do Tratamento de Sementes Industrial O Tratamento de Sementes Industrial (TSI) com inseticidas é uma pratica que visa o controle das pragas iniciais da lavoura, reduzindo assim os danos causados pelos insetos, que resultam em redução do estande, e no aparecimento de plantas dominadas. A escolha do tratamento correto de acordo com o espectro de pragas que se pretende controlar, associada com a utilização de processos industriais, assegura, além do controle mais eficaz destas pragas, em uma maior segurança na dose de aplicação, maior comodidade para o produtor, que recebe a semente pronta para plantar, e menor envolvimento de funcionários da fazenda com o manejo de inseticidas, além de redução de embalagens para descarte.

3. Definição do Nível de Dano Após a implementação da lavoura, o monitoramento continua a ser importante para a melhor tomada de decisão em relação ao controle de pragas. A decisão de se realizar ou não uma aplicação complementar de inseticida depende de um bom monitoramento e amostragem correta. Cada grupo de pragas possui um padrão de amostragem especifico, e diferentes níveis de dano econômico. Para os insetos lepidópteros, recomenda-se a adoção de um padrão de amostragem em zigue-zague, ou de perímetro, sendo que devem ser amostradas 20 plantas em sequencia, distantes no mínimo 30 metros da entrada da lavoura (bordadura). Esta amostragem deve ser realizada em pelo menos 5 pontos diferentes da lavoura, totalizando um total de 100 plantas. No caso da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), tanto em lavouras convencionais, quanto em lavouras com a utilização da tecnologia Bt, recomenda-se o controle com inseticidas quando 17% das plantas apresentarem lesões circulares ou in-

As culturas antecessoras ao milho, podem funcionar como plantas hospedeiras para as principais pragas que atacam a cultura. Assim, no plantio de milho verão, principalmente no sistema de plantio direto, a pressão de pragas na fase inicial da cultura pode ser maior quando comparada ao plantio convencional. Neste caso, uma das principais estratégias para a redução da população inicial de insetos, é a realização da dessecação antecipada da cultura de inverno (manejo em pré-plantio) com pelo menos 30 dias de antecedência ao plantio do milho. Recomenda-se uma segunda dessecação logo antes da semeadura, visando o controle do primeiro fluxo de plantas daninhas após a primeira dessecação. O uso de inseticidas registrados juntamente com a dessecação (principalmente na segunda dessecação), auxilia na redução da população inicial de pragas, principalmente aquelas que são o principal desafio para o tratamento de sementes; ajuda no

Revista do Produtor Rural

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definidas no cartucho, de até 1,3 cm de comprimento nas folhas novas ou já expandidas (nível 3 ou superior da Escala Davis). Além disso, recomenda-se observar a presença de lagartas vivas de terceiro instar (até 10mm). Em regiões onde historicamente há maior pressão do inseto Spodoptera frugiperda (região do Brasil Central) e, principalmente sob condições ambientais que favorecem a ocorrência de um rápido e melhor desenvolvimento do inseto, possibilitando um maior número de gerações, recomenda-se antecipar o controle com inseticida utilizando-se como paramento o nível de 10% de plantas atacadas. No caso de aplicação complementar, recomenda-se uma nova visita a lavoura pelo menos cinco dias após a aplicação para a verificação da efetividade da mesma. Quando mais de uma aplicação for necessária, recomenda-se a rotação de diferentes princípios ativos de inseticida. Nas lavouras com a utilização da tecnologia Bt, não se recomenda a aplicação de inseticidas orgânicos que tenham como base o Bacillus thuringiensis. Além disso, quando o percentual de plantas cortadas rente ao solo, ou com coração morto for superior a 3%, e a lavoura se encontrar entre os estágios de desenvolvimento V1 a V6 (entre uma folha completamente expandida ate 6 folhas completamente expandidas), deve ser realizada a aplicação de inseticidas. A presença deste tipo de dano pode indicar que existem insetos remanescentes da cultura anterior, uma vez que é necessário que as lagartas tenham aparelho bucal completamente desenvolvido para esse tipo de dano. Para o controle de insetos sugadores (percevejos, pulgões e cigarrinhas), recomenda-se o controle inicial, e caso necessário, o controle através de aplica-

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Revista do Produtor Rural

ção de inseticida foliar na ultima entrada do trator, ou aplicação aérea, caso a cultura se encontre em um estágio mais avançado de desenvolvimento.

4. Rotação de Culturas A rotação de culturas, reduz a fonte de inóculo de doenças para a cultura subsequente e reduz a população inicial de alguns insetos praga. Além disso, auxilia no manejo das plantas daninhas (possibilidade de alternar herbicidas e modos de ação), o que acarreta maiores produtividades no sistema.

5. Manejo de Resistência de Insetos (MRI) O Manejo de resistência de insetos é um importante componente do manejo integrado de pragas. A utilização de diferentes estratégias no controle dos insetos, assim como o uso de diferentes modos de ação de inseticidas, retarda o aumento da população de insetos resistentes. Mesmo no caso de lavouras com a tecnologia Bt, é importante o correto manejo da lavoura para se evitar o aparecimento de populações resistentes e preservar a tecnologia. A resistência de insetos é uma característica genética que pode estar presente nos insetos mesmo antes da utilização de qualquer método de controle. O que o produtor deve evitar é a seleção desses indivíduos resistentes a determinada prática de controle, seja ela a utilização de inseticidas ou de biotecnologia. No caso especifico das lavouras com a tecnologia Bt, uma prática importante no manejo de resistência, é a utilização das áreas de refúgio.

Define-se como área de refúgio o plantio de uma área proporcional a não menos que 10% do plantio com híbridos com a tecnologia Bt. Nas áreas de refúgio, não se recomenda a aplicação de inseticidas orgânicos que tenham o Bacillus thuringiensis como principal ingrediente ativo. O principal objetivo das áreas de refugio, é a manutenção de uma população de insetos alvo de qualquer das tecnologias Bt, que não seja exposta a proteína inseticida. Assim, quando adultos, estes insetos podem se acasalar com um possível sobrevivente a tecnologia Bt, naturalmente resistente, transmitindo a característica de susceptibilidade para as gerações futuras, preservando assim a tecnologia.

Norma de Coexistência Além da utilização das praticas de MIP e MRI, é importante que o produtor que opte pela utilização da tecnologia Bt, respeite a Norma de Coexistência. A Norma de Coexistência (Resolução Normativa N. 4), ordena que o produtor que plantar qualquer híbrido geneticamente modificado, deve respeitar uma distância mínima de 100 metros entre sua lavoura e a lavoura convencional vizinha, ou realizar o plantio de 10 linhas de milho convencional de mesmo ciclo e porte, além de uma distância de 20 metros. O agricultor que descumprir a norma de coexistência poderá ser fiscalizado e está sujeito as sanções previstas em lei.

O logotipo Oval da DuPont é marca registrada da DuPont.®, TM, SM Marcas Registradas e marcas de serviço da Pioneer. Tecnologia de proteção contra insetos Herculex ® I desenvolvida pela Dow AgroSciences e Pioneer Hi-Breed. ® Herculex ® I e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. ®Liberty Link é marca registrada sob licença da Bayer AgroScience. ®YieldGard é marca registrada utilizada sob licença da Monsanto Company. ®Roundup Ready é marca registrada sob licença da Monstanto Company.


Você não controla o clima, o mercado, o mundo. Você controla

suas escolhas.

Faça a escolha certa.

Resultados Safra 2013 Híbrido P1630H

Área (ha) 27,3

Produtividade (kg/ha) 15.117,0

Alexandre Marath - Guarapuava - PR Híbrido 30R50H

Área (ha) 13,0

Produtividade (kg/ha) 15.046,0

Ernest Milla - Candói - PR Híbrido P1630H

Área (ha) 816,8

Produtividade (kg/ha) 14.759,0

Guinter Duch - Guarapuava - PR Híbrido P1630H

Área (ha) 85,0

Produtividade (kg/ha) 14.300,00

Annemarie Pfann e Outros - Guarapuava - PR Híbrido 30F53H

Área (ha) 180,0

Produtividade (kg/ha) 13.240,0

P1630H

120,0

12.500,0

32R22H

80,0

12.360,0

Geovani E Alaor Teixeira Filho - Candói - PR Híbrido P1630H

Área (ha) 125,0

Produtividade (kg/ha) 13.217,0

32R48H

66,0

11.297,0

Cristian Abt - Guarapuava - PR Híbrido P1630H

Área (ha) 48,67

Produtividade (kg/ha) 14.200,0

P2530

25,5

13.100,0

Revista do Produtor Rural

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Tecnologia de proteção contra insetos Herculex® desenvolvida pela Dow AgroSciences e Pioneer Hi-Bred. TM ® Herculex e o logotipo são marcas registradas da Dow AgroSciences LLC. LibertyLink e o logotipo são marcas registradas da Bayer Cropscience. LibertyLinkTM e o logotipo são marcas registradas da Bayer.

®, TM, SM são marcas registradas e marcas de serviço da Pioneer. O logotipo Oval da DuPont é uma marca registrada da DuPont. © 2013 PHII.

Carolina Remlinger - Guarapuava - PR


[Dia de Campo de Verão 2013]

Da FAPA para muitos campos:

pesquisa e tecnologia A Cooperativa Agrária atraiu mais de 1400 pessoas no evento que apresentou novas tecnologias e perspectivas para as próximas safras de milho e soja.

N

os dias 6 e 7 de março, durante o Dia de Campo de Verão promovido pela Cooperativa Agrária, os campos da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA), no distrito de Entre Rios/Guarapuava-PR, tornaram-se vitrine de inovação tecnológica das culturas de milho, soja, feijão e tomate. Cerca de 1.400 pessoas passaram pelo local nos dois dias de evento. A cada palestra e visitas aos estandes das empresas, os visitantes demonstravam interesse em se atualizar, para alcançar algo que, a cada ano, vem se destacando na região: altas produtividades. Durante o evento, além da apresentação das pesquisas, aconteceram duas palestras, uma delas com o professor Dr. Silvestre Bellettini, da Universidade Estadual do Norte do Paraná, sobre “Manejo de Lagartas e Percevejos na Cultura da Soja” e outra com o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, atualmente coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas e pesquisador visitante do Instituto de Estudos Avançados da USP, sobre as “Perspectivas do mercado agrícola de milho e soja”. O presidente da Cooperativa Agrária, Jorge Karl, afirmou que o Dia de Campo é importante para difundir a pesquisa gerada localmente. “Os eventos da FAPA, tanto o de verão quanto o de inverno, se tornaram referência em tecnologia. E como temos bons pesquisadores, isso reflete na qualidade da pesquisa, que hoje tem muita credibilidade”. Ao falar sobre a importância da realização do Dia de Campo, o prefeito de Guarapuava César Silvestri Filho parabenizou a iniciativa da Agrária em oferecer informação técnica ao produtor da região. “A cidade precisa disso.

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Revista do Produtor Rural

Jorge Karl - Presidente da Agrária

Temos notado a eficiência da produção agrícola, que acontece graças a iniciativas como essa, onde existe um compartilhamento de conhecimento e tecnologia”. Além disso, Silvestri Filho disse que a Cooperativa Agrária, ao disseminar as pesquisas para toda comunidade colabora também com o desenvolvimento agropecuário da cidade. O vice-presidente da Agrária, Paul Illich, se mostrou satisfeito com os resultados e grande participação dos cooperados no evento. Ele afirmou que os eventos técnicos dão um suporte ao cooperado, para que alcancem recordes de produtividades. “Acreditamos que a FAPA já contribuiu e tem muito mais a contribuir para a região de Guarapuava, e não só para os cooperados. O interessante é que as novas tecnologias são validadas para o produtor, e consequentemente, ele não fica no ‘achismo’. Ele só aplica as novidades que são testadas pelos pesquisadores”. Para o engenheiro agrônomo da Assistência Técnica da Agrária, Paulo Ricardo

Domit, além de trazer informação aos agricultores, o Dia de Campo de Verão também promove capacitação para os profissionais da área. “Temos que absorver as tecnologias geradas pela FAPA e repassá-la no nosso dia a dia”. Os produtores cooperados também parabenizaram a organização do Dia de Campo e enfatizaram a atuação da FAPA em gerar informação. O engenheiro agrônomo e produtor rural, Rafael Majowski, comenta que “a FAPA desempenha o papel de fazer o caminho entre novidades e o que o produtor vai utilizar no campo, ou seja, nós usamos todas as informações filtradas. Com isso, ganhamos muito tempo, porque são dados seguros e sabemos que não há nenhum interesse comercial”.

Paul Illich - Vice presidente da Agrária

O coordenador da FAPA, Leandro Bren, afirma que o trabalho dos pesquisadores é valorizado pelos cooperados, que sempre atendem às orientações da pesquisa. “Destaco uma característica que é inerente dos produtores da Cooperativa Agrária: eles são fiéis à pesquisa e seguem as recomenda-


Noemir Antoniazzi

Étore Reynaldo

Heraldo Feksa

Victor Spader

Celso Wobeto

Sandra Mara V. Fontoura

Leandro Bren - Coordenador da FAPA

ções. Por isso, o resultado vem em alta produtividade e qualidade”. O produtor rural Gibran Araújo, diretor do Sindicato Rural de Guarapuava, declara que mesmo não sendo cooperado, sempre comparece ao evento para ficar atualizado. “Esse Dia de Campo tem muita representatividade científica e remete a realidade da nossa região”. O evento também atraiu pessoas de outras regiões, como o produtor rural de Laranjeiras do Sul, Miguel Severino Alves. “A gente participa há mais de 10 anos. O evento é modelo para nossa região. As tecnologias que são difundidas aqui servem de espelho para nós, em Laranjeiras, até mais do que Cascavel, porque está mais próximo”. O gerente agrícola da Agrária, André Spitzner, disse que o Dia de Campo de Verão atingiu o objetivo da Cooperativa e que a intenção é trazer cada vez mais inovação. “Neste ano, uma das novidades foi a mudança no cronograma, que permitiu que os produtores conseguissem assistir todas as palestras da FAPA em apenas um dia. Foi uma mudança de organização que teve um bom resultado”.

Paulo Ricardo Domit

Rafael Majowski

Gibran Thives Araújo

Miguel Severino Alves

Norbert Geier, Paul Illich, Rodolpho Luiz W. Botelho, Prefeito César Silvestri Filho, Jorge Karl e Arnaldo Stock

Manejo de pragas Na palestra sobre “Manejo de lagartas e percevejos na cultura da soja”, ministrada por Bellettini, o professor destacou a necessidade dos produtores rurais atentarem para práticas de manejo para prevenção de pragas na cultura. “Acredito que é o momento do produtor ver se aquilo que está fazendo é realmente o que deve ser feito”. Belettini abordou na palestra quais foram as principais mudanças que ocorreram nos últimos dez anos em relação à planta e, consequentemente, nas pragas. “O produtor também tem que mudar e se adaptar às alterações. É preciso ter uma ação diferente”, afirmou. Ao ser questionado sobre a dificuldade do controle nesta safra da lagarta da soja, o pesquisador esclareceu quais são os cuidados que o produtor precisa tomar e com o que deve estar alerta. “Primeiro, é preciso conhecer a planta e depois saber quais foram as modificações que ela sofreu, para depois aplicar as ações. Nesse sentido, é preciso res-

gatar o manejo de pragas, que é algo importantíssimo. O produtor, muitas vezes, continua aplicando inseticida calendarizado, o que é algo muito perigoso. “Não se pode deixar as técnicas de manejo de lado. É hora de resgatarmos esse tipo de prática”, enfatizou. O pesquisador parabenizou a iniciativa da cooperativa em promover o Dia de Campo. “A Agrária e a FAPA estão de parabéns. É exatamente esse tipo de informação que é preciso mostrar ao produtor, mesmo para aqueles que já produzem com altos índices de produtividade”.

Silvestre Bellettini - Universidade Estadual do Norte do Paraná

Revista do Produtor Rural

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Perspectivas do mercado agrícola de milho e soja O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, abordou o cenário agrícola mundial, destacando o papel do Brasil em atender uma demanda mundial na produção de alimentos. Rodrigues tratou sobre quais são os entraves e o que é necessário para o país se tornar mais competitivo no mercado. “Uma das regras para competir com qualquer produto agrícola e qualquer atividade econômica no Brasil e no mundo, é ter tecnologia e gestão. Acredito também que é determinante o país criar uma estratégia para desenvolvermos ainda mais a agricultura brasileira nos próximos anos”. O palestrante falou à REVISTA DO PRODUTOR RURAL DO PARANÁ sobre as perspectivas e tendências do mercado para as culturas de verão, afirmando que há uma tendência de queda nos preços para a próxima safra. “Agora, todos os indicadores mostram que a safra americana deve voltar a crescer. A seca brutal que aconteceu nos Estados Unidos, no ano passado, fez com que os preços ficassem muito bons, e consequentemente, o mundo inteiro plantou mais milho, até mesmo o Brasil vai exportar mais milho que os EUA, o que é algo inédito na nossa história. No entanto, a tendência é que se o clima for bom no hemisfério norte na safra 13/14, há uma grande possibilidade que os estoques se recuperem e os preços podem cair”. O professor comentou ainda que o cenário é incerto, pois o contexto pode ser alterado de acordo com a demanda chinesa. “A China, que hoje é um grande produtor mundial de soja, passará a ser também um grande produtor mundial de milho, para fazer proteína animal e agregar valor no próprio país”. Além disso, Rodrigues disse que há outros fatores que podem determinar até mesmo crescimento da própria demanda de algumas regiões do Brasil, como o Nordeste, que precisa de milho, pois produz muito pouco e necessita para a pecuária. Em relação à tendência de preços e sobre a cultura da soja, Rodrigues declarou que o mercado vai depender também dos resultados da safra no hemisfério norte. “As projeções indicam um aumento significativo da oferta de soja nos Estados Unidos e, consequentemente, redução de preço, mas mesmo assim, ainda se estima um preço cerca de 12 dólares por bushel, o que é um bom preço, acima da média histórica.” Outro fator que o ex-ministro atenta é

Roberto Rodrigues

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Revista do Produtor Rural

para um possível aumento de custo na produção. “Há uma tendência de aumento de custo, porque a demanda mundial de defensivos, fertilizantes, máquinas e sementes continua aquecida e as fábricas não são elásticas, ou seja, não podem aumentar a produção rapidamente. Por isso, pode ser que haja aumento, o que significa, em outras palavras, que as margens devem ser mais estreitas ano que vem”. Segundo o ex-ministro, embora os preços estejam acima da média, a logística vai afetar a rentabilidade. “Este ano, o que está afetando o resultado final é a logística. O frete subiu espetacularmente, porque a safra aumentou e o número de caminhões diminuiu. Há regiões do país que estão com fretes com custos 50% maiores do que no ano passado. Em todo Brasil, a média do custo do frete está 30% maior. Além disso, como a safra é muito grande, os portos estão lotados de caminhões”.

que se pode ter por hectare. Estamos trazendo mais informação ao produtor. “Acompanhamos o interesse do nosso cooperado pelo tomate e feijão e é nossa obrigação estar um passo a frente. Temos a obrigação de dar o suporte ao produtor a medida que essas novas culturas vão ganhando expressão dentro da área da Agrária”, disse Spitzner. O presidente da Cooperativa falou também sobre o incentivo a novas culturas. “Apesar da participação da Agrária no mercado ser pequena em feijão, a cultura vem crescendo

Incentivo à diversificação Além de abordar as culturas de milho e soja, a FAPA também apresentou pesquisas referentes às culturas de feijão e tomate. O gerente agrícola da Cooperativa Agrária, André Spitzner, comentou que ambas “são culturas importantes, que têm trazido rentabilidade para o produtor. No caso do tomate, as áreas são pequenas porque é um cultura muito intensiva. Não se pode analisar pelo tamanho da área e sim pelo investimento e rentabilidade

André Spitzner - Gerente Agrícola da Agrária

por parte dos cooperados. Até porque o cultivo se profissionalizou bastante Brasil a fora, e em especial, neste ano, tem fornecido bons resultados financeiros e a tendência é de crescimento. Eu diria que é uma cultura que vem para complementar o sistema”.

Estande do Sindicato Rural recebeu mais de 300 pessoas Nos dias 6 e 7 de março, cerca de 320 pessoas, entre produtores rurais associados, profissionais do setor agropecuário, técnicos e estudantes passaram pelo estande do Sindicato Rural de Guarapuava durante o Dia de Campo de Verão promovido pela Cooperativa Agrária, nos campos da Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA). O estande apresentou os serviços, cursos e eventos promovidos pela entidade e também proporcionar um momento de descanso e confraternização para os visitantes do Dia de Campo de Verão. O público em geral também pode conhecer mais sobre o Sistema Patronal Rural e a Revista do Produtor Rural do Paraná. Os associados tiveram a oportunidade de pagar a anuidade, atualizar o cadastro e tirar fotografia para carteirinha de sócio. Nesta edição, o estande do Sindicato Rural foi decorado pela equipe de colaboradores da entidade, com grãos de soja, milho e feijão, tema do dia de campo. Os visitantes ganharam pipoca. O vice-presidente da Cooperativa Agrária, Paul Illich, destacou a importância do Sindicato Rural de Guarapuava e o apoio da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) para o sucesso do evento. “É muito importante essa parceria e a união entre a Agrária e o Sindicato/FAEP. Tomara que essa parceria continue por muitos anos”. O diretor da entidade, Gibran Thives Araújo, também comentou sobre a participação do Sindicato no evento técnico. “É importantíssimo, porque o Sindicato funciona como um multiplicador da informação gerada no dia de campo aos seus associados”. Visitantes de outros municípios também passaram pelo estande do Sindicato. O produtor de Laranjeiras, Miguel Alves, elogiou a atuação da entidade em Guarapuava. “Gostaríamos muito de ter um sindicato assim em nossa cidade. O trabalho que a entidade faz pelos agricultores é muito bom. Estão todos de parabéns”.


[Silos]

Licenciamento ambiental para unidades armazenadoras

Engº. Marcio Geraldo Schäfer Paraná Silos Representações Ltda. marciogeraldo@ymail.com

C

om a safra colhida, é tempo de fazer contas e projetar investimentos. Na edição anterior, tratamos das linhas mais usuais para busca de financiamento no investimento em armazenagem. E neste momento vamos tratar sobre um item importante para o sucesso na busca do recurso com taxas muito atrativas: o LICENCIAMENTO AMBIENTAL, que pode se tornar um transtorno ao investidor. As unidades de armazenamento em fazendas ou de transbordo de grãos que contemplem os serviços de recebimento, pré-limpeza, limpeza, secagem, armazenamento e expedição devem contar com equipamentos que possuam sistemas de controle de emissão de material particulado para o meio ambiente. Estas unidades com capacidade de estocagem até 500 t poderão realizar o licenciamento ambiental simplificado para atividades de pequeno porte com baixo potencial poluidor. As unidades com capacidade superior necessitam de licenciamento ambiental, procedimento administrativo, pelo qual o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) licencia a localização (licença prévia), instalação (licença de instalação) e operação (licença de operação) de atividades utilizadoras de recursos ambientais. Para a realização do processo de licenciamento ambiental destas unidades, fator limitante quando da necessidade de fundos de financiamento junto a entidades financeiras, Resolução CEMA 070/2009 http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/RESOLUCOES/resolucao_cema_70_2009.pdf, deve-se iniciar desde a escolha da área para localização do empreendimentos, determinante na licença prévia, projeto de sistema de controle de poluição ambiental contemplando informações sobre o processo, sobre a água utilizada (fontes de abastecimento e usos), sobre os esgotos domésticos e industriais, as fontes de poluição do ar e resíduos sólidos gerados exigido na licença de instalação e planos e programas, incluindo as medidas de controle ambiental determinadas na licença de operação. As unidades armazenadoras localizadas em áreas estritamente agrícolas, conforme resolução SEMA 058/2007 http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/ RESOLUCOES/res058de2007.pdf, devem contar com sistemas de controle de poluição ambiental e sistema de manutenção preventiva dos equipamentos. É deveras interessante o produtor ou responsável pelo empreendimento procurar assessoria especializada para realizar este processo para agilizar o trâmite dos processos junto ao órgão ambiental, pois, apesar de a atividade de armazenamento de grãos ser considerada de baixo impacto ambiental, é necessário elaborar um projeto de controle de poluição ambiental por profissional habilitado acompanhado de respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.

Revista do Produtor Rural

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[Soja]

Produtividade acima da média: agricultores apostam no cultivo da Benso 1RR André Paulitzki espera colher mais de 60 sacas de soja por hectare. Ele plantou a Benso 1 RR pela primeira vez e está contente com os resultados Ellen Colombo / Cláudia Maria Jung Major Vieira

C

om o andamento da safra de soja transcorrendo na normalidade, apesar da pequena estiagem que atingiu o início da produção, os indicadores mostram que teremos novamente um ano bom para a agricultura, com tendência de estabilidade dos preços e normalidade no clima.

Características da cultivar A cultivar de soja Benso 1RR foi desenvolvida no Planalto Norte Catarinense, região edafoclimática 101 e tem demonstrado excelente adaptação na região de Guarapuava e Campos Gerais, destacando-se mais uma vez nesta safra, superando a expectativa dos produtores. A Benso 1RR é uma cultivar de hábito de crescimento determinado, porte médio, ciclo 6.6, variando com o local e a época de plantio, apresenta período ju-

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Revista do Produtor Rural

venil (vegetativo) curto e período reprodutivo longo, com uma grande janela de florescimento, o que acaba favorecendo-lhe em casos de problemas com déficit hídrico, pois não abrange todo o seu período do florescimento, evitando assim o abortamento das flores. Possui um sistema radicular agressivo, o que também lhe favorece em épocas de estiagem, pois suas raízes exploram um perfil maior de solo em busca de água e nutrientes. Com baixo índice de: acamamento, debulha de vagens e grãos ardidos na colheita. Enfim, uma cultivar com arquitetura moderna que vem de encontro as tendências do mercado. O agricultor André Paulitzki, da localidade de Pulador, em Major Vieira – SC, plantou pela primeira vez a variedade de soja Benso 1 RR. De acordo com Paulitzki, o que o levou a investir nessa nova culti-

var foram os estudos feitos com a planta que comprovaram sua alta produtividade entre outros pontos positivos. Ensaios feitos pela Fundação ABC e Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária – FAPA na safra 2011/2012 comprovaram que a Benso 1 RR foi a mais produtiva, comparando com outras cultivares de impor-

Porte ereto e sanidade das folhas


tância agronômica bastante plantadas na região onde a pesquisa foi desenvolvida (Centro Sul do Paraná). Os resultados foram obtidos com o uso em conjunto de um bom pacote tecnológico e com boas práticas de plantio.

Aproveitamento Paulitzki plantou 22 hectares da nova cultivar e está contente com o andamento da lavoura, que já está em sua reta final. “Graças ao seu porte ereto, as folhas de baixo não se estragam com facilidade, não ficam amareladas e isso garante que a planta seja bem nutrida, do início ao final do ciclo, pois a nutrição vem pela raiz e são as folhas inferiores que alimentam a raiz”, comenta o agricultor que está cursando faculdade de Agronomia. “Além disso, ela é bem resistente ao acamamento e tem muitas vagens de 4 grãos.” Para o biólogo e pesquisador Luiz Alberto Benso, as aplicações de fungicidas para doenças comuns na região como oídio, mofo branco e ferrugem, são responsáveis pela manutenção do dossel foliar, pois a planta precisa de uma grande área fotossintética para o enchimento dos grãos. Todas as cultivares são suscetíveis

a estas doenças, dependendo muito da severidade do ataque, do sincronismo entre uma condição climática favorável, ou seja alta umidade e temperaturas amenas, com o período de senescência das flores da soja. De porte médio, com folhas pequenas e eretas, a Benso 1RR permite um melhor aproveitamento do jato de fungicidas, que atingem inclusive as folhas da parte inferior da planta, pois não acontece o dito “efeito guarda-chuva”, além disso permite uma maior penetração dos raios solares, auxiliando na sanidade da lavoura e potencializando a capacidade fotossintética da planta.

Expectativas Outra vantagem ressaltada pelo agricultor é a resistência da Benso 1RR a períodos de déficit hídrico, populares veranicos. “Em 20 dias de seca que tivemos na região, a planta esteve firme e não sentiu com a falta de umidade, a diferença se viu nas cores das folhas, comparando com as demais cultivares”, explica. A expectativa do produtor é de colher mais de 60 sacas por hectare. “É um número muito bom”, afirma o produtor que des-

André Paulitzki com seu pai

de o início do plantio verificou que a cultivar traria bons resultados. “Na germinação, a planta já apresentava mais vigor e alta germinação, pois cerca de 90% das sementes germinaram. As plantas já nasceram com vigor e o estande da lavoura foi muito bom”, comenta. Para a safra 2013/2014 a Sementes Benso lançou uma nova cultivar a BENSO 3RR, que possui excelente adaptação na região, própria para início de plantio, de ciclo precoce permitindo safrinha de milho.

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[Região]

Visitas técnicas orientam sobre cultivo da pecã

Viveiro estima em 30 os produtores que decidiram iniciar diversificação com pecã na região de Guarapuava - Alguns fazem consórcio com ovinos

P

rodutores rurais da região de Guarapuava, que decidiram experimentar a noz pecã como forma de diversificação, receberam, entre março e abril, visita técnica do fornecedor das mudas, a empresa Viveiros Pitol (Anta Gorda-RS), e aproveitaram a oportunidade para tirar dúvidas – para eles, experientes na agricultura e na pecuária, as nogueiras são uma nova aposta para agregar mais renda à propriedade. Durante o giro pelos pomares, o proprietário do viveiro, Luizinho Pitol, contextualizou o contato direto com os pro-

Propriedade de Suzana Rickli - Palmeirinha

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Revista do Produtor Rural

dutores: “A gente vende as mudas e não se esconde delas”. O empresário destacou que o início da comercialização no centro-sul paranaense aconteceu há dois anos. Hoje, ele estima em cerca de 30 o número de produtores que decidiram implantar a pecã em suas propriedades. Acompanhando as visitações, o agrônomo do viveiro, Júlio Medeiros, explicou que o foco dos encontros é “dar a orientação inicial”. Ele disse que existem poucas informações a respeito da cultura, mas enfatizou que, além da presença nas fazendas dos clientes, a empresa também está à disposição para tirar dúvidas por telefone ou e-mail. Uma das visitas técnicas aconteceu, dia 22 de março, na propriedade de Suzana Rickli, a cerca de 20 quilômetros do distrito de Palmeirinha, onde o plantio de pecã teve início em junho de 2012 (seis hectares, 300 mudas, espaçamento de 10m X 20m, em consórcio com ovinos). Segundo explicou Suzana à Revista do Produtor Rural, junto às mudas de porte mais baixo, “as ovelhas se coçavam nas plantas e elas não brotavam”. A reposição de mudas, mais altas, foi o caminho encontrado para buscar o desenvolvimento uniforme do pomar. A agropecuarista su-

blinhou que sente a necessidade de mais informação e até de encontrar uma regra técnica para o plantio e a condução da cultura. “Precisa de pesquisa”, comentou. Ela acrescentou que gostaria também de conhecer propriedades de produtores de pecã, já tradicionais na atividade, e que estejam obtendo boa rentabilidade com a cultura. Dia 11 de abril, as visitas prosseguiram, de manhã, na propriedade de Luís Paulo Gomes (conforme mostrou a edição anterior da Revista do Produtor Rural, o agricultor implantou o pomar em 12 hectares, num consórcio com ovinos, e pretende chegar a mil mudas). Na tarde do mesmo dia, foi a vez de verificar as mudas implantadas por Neuri Bele, na área que ele contou haver adquirido, há dois anos, no distrito de Guairacá (consórcio com mandioca). Bele informou que iniciou com a pecã no ano passado, após realizar a primeira visita aos Viveiros Pitol. “A gente viu que é um investimento de longo prazo e vai ficar produzindo por 200 anos. Depositamos confiança nos pés das nozes pecã”, afirmou. Na manhã seguinte a visitação prosseguiu na propriedade de Evaldo Anton Klein, a 27 quilômetros do distrito de


Júlio Medeiros

Entre Rios. Ao lado do filho Edmar Udo Klein, o agricultor mostrou-se feliz em apresentar o pomar implantado em uma área de declive (início há dois anos, em 12 hectares, em consórcio com ovinos – plantel que, conforme adiantou o produtor, ele pretende aumentar). Enquanto recebia as orientações da equipe do viveiro, Evaldo comentou que, no começo, teve de aumentar o espaçamento entre as mudas, mas afirmou ter uma boa expectativa em relação à opção de diversificação. E justificou: “Uma grande parte da castanha consumida no Brasil é

importada”. A primeira colheita, que deve render ainda um pequeno volume, ele espera para o ano que vem. E para os próximos, resultados sempre melhores, que reflitam o potencial produtivo da cultura. Depois do giro de visitações, a equipe do viveiro se reuniu no final da tarde daquele dia, no anfiteatro do Sindicato Rural, com produtores rurais. A empresa informou que passará a contar também com Guinther Rickli (acadêmico de agronomia), para vendas de mudas na região (42 9915 5138 – ou e-mail: guinther_rickli@hotmail.com).

Guinter Rickli

Propriedade de Neuri Bele - Guairacá

Propriedade de Evaldo - Entre Rios

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[Manejo integrado]

Lagarta do algodão agora é problema em soja Engenheiro Agrônomo Giovani A. Schiavini Dep. Técnico Agrícola Colferai Ltda.

A

cultura da soja está sujeita ao ataque de várias pragas desde a germinação à colheita e como parte do Manejo Integrado de Pragas (MIP) é de grande importância que ao se tomar a decisão de controle isso seja feito com base em princípios como amostragens, nível de dano, tamanho de insetos e estádio de desenvolvimento da cultura. O complexo de pragas tem aumentado nos últimos anos, principalmente com crescimento de algumas lagartas como a falsa-medideira (Pseudoplusia includens) e as Spodopteras. Porém, a lagarta-da-maçã, Heliothis virescens, chama a atenção pelos danos em áreas de soja nos últimos anos. No Centro Oeste esta praga é uma velha conhecida dos cotonicultores, recebendo esse nome em função de atacar as maçãs do algodoeiro. Porém, nos últimos anos, passou a ser também um problema dos sojicultores do Centro Oeste e mais recentemente, da região Sul do país.

Danos

Os estragos provocados por Heliothis virescens são maiores que os causados por outras lagartas, principalmente

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nas fases posteriores ao início do florescimento, quando destroem flores, vagens e os grãos, além das folhas novas. Trata-se de uma praga que ataca o grão da soja da mesma forma que na cultura do algodão ataca suas maçãs. O inseto apresenta grande potencial destrutivo na soja causando danos diretos ao atacar as vagens e os grãos da soja e danos indiretos por facilitar a entrada de patógenos.

Identificação e ciclo

O adulto é uma mariposa facilmente identificada por apresentar três faixas transversais de coloração escura. As asas posteriores são claras, esbranquiçadas, com uma faixa cruzada no centro. Os ovos são de coloração branca e estriada longitudinalmente, colocados em geral nas partes próximas ao ponteiro ou gemas apicais das plantas, de forma individual, o que ajuda na dispersão da praga na lavoura. Uma fêmea pode colocar em torno de 600 ovos. Normalmente colocam os ovos à noite, quando os adultos saem para se alimentar.

As lagartas recém-eclodidas alimentam-se de tecidos novos, folhas, flores e após certo desenvolvimento passam a atacar as vagens em formação. Apresenta coloração variável entre verde, rosa a amarelada. Possuem algumas pintas escuras com micro espinhos no dorso, podendo chegar ao tamanho de 30 mm a 40 mm. Após o desenvolvimento da lagarta esta passa para o estádio de pupa (localizada normalmente no solo), podendo nesta fase passar por um período que chamamos de diapausa. O ciclo de ovo a adulto pode levar em torno de 35 dias para ser completado, dependendo da temperatura.

Controle

Quanto ao controle, a recomendação é para que seja feito enquanto a lagarta esteja na parte superior da planta, devido à dificuldade que se tem em depositar o inseticida no terço inferior da planta quando esta mais enfolhada. Lagartas grandes (maiores que 15 mm) são mais difíceis de controlar, uma vez que neste


caso específico a maioria dos inseticidas tem apresentado baixa eficiência. A estratégia, portanto, é monitorar a lavoura para detectar a praga logo no seu aparecimento e assim fazer o controle enquanto esta se encontra nos primeiros instares. Com relação aos inseticidas utilizados para esta praga, ainda não há nenhum produto registrado para controle da lagarta-da-maçã na cultura da soja, contudo, em testes realizados em soja, observou-se que alguns produtos utilizados para controle de lagarta de difícil controle como a falsa medideira apresentam bons resultados, porém em sua maioria as doses precisam ser mais elevadas para se obter boa eficiência.

Adulto da Heliothis virescens

Resumo

Em resumo, o êxito no controle da Heliothis virescens, praga que vem preocupando os produtores de soja de varias regiões do país, está em se fazer um manejo integrado, onde o monitoramento constante da lavoura é de fundamental importância para que se possa detectar a praga logo no início do seu aparecimento, ou seja, nos primeiros instares ou até mesmo identificar a presença de adultos e ovos para que assim possamos fazer o controle enquanto a praga se encontra na parte superior da planta, nas

Danos nas vagens

primeiras fases de desenvolvimento e com isso, mais vulnerável aos inseticidas aplicados. Lagartas maiores e que se encontram no terço inferior da planta são de mais difícil controle e apresentam um potencial de dano muito grande na cultura da soja por atacarem principalmente

flores, vagens e grãos, provocando perdas muito maiores às provocadas pelo ataque nas folhas. Além disso, existem os danos provocados pelos patógenos que penetram na planta através das injurias feitas pela praga, ocasionando ainda mais perdas na produção.

ATENÇÃO Este(s) produto(s) é(são) perigoso(s) a saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no(s) rótulo(s), na(s) bula(s) e na(s) receita(s). Utilize sempre equipamento de proteção individual. Nunca permita a utilização do(s) produto(s) por menores de idade. Faça a tríplice lavagem das embalagens. Descarte corretamente as embalagens e restos de produto(s).

Produto de Uso Agrícola Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Venda sob Receituário Agronômico

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[Equinos]

ExpoCrioulo expõe qualidade genética e atrai mais criadores da raça “A exposição apresentou quantidade e qualidade”, resume o jurado Luis Rodolfo da Cruz Machado sobre a ExpoCrioulo de Verão 2013, promovida pelo Núcleo de Criadores de Cavalo Crioulo de Guarapuava (NCCCG). O evento foi realizado entre os dias 21 e 24 de fevereiro, no Parque de Exposições Lacerda Werneck, em Guarapuava, apresentando alto nível em qualidade genética, segundo o jurado. “É um evento forte, que apresentou muitos animais de qualidade excepcional. É uma exposição que sempre se mostra bem em nível nacional. Com certeza, os animais que foram premiados aqui teriam ótimos resultados em qualquer outra competição no país”. O presidente do Núcleo dos Criadores de Cavalo Crioulo, Rodrigo Córdova, também avaliou positivamente a ExpoCrioulo desse ano. “Foi alto o nível genético dos animais que participaram do julgamento, como esperávamos”. Córdova comenta sobre atuação do

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Revista do Produtor Rural

jurado gaúcho. “Ele tem muita experiência e é um grande jurado. Fez um belíssimo trabalho que atendeu as nossas expectativas, ficamos felizes porque ele também gostou do nível dos animais”. A exposição trouxe cavalos e éguas com nível B de ranking regional e nacional e contou com a participação de criadores renomados do Paraná e Santa Catarina. Córdova declarou que a exposição fomenta a criação da raça e atrai mais pessoas para o núcleo de criadores na cidade. “Tivemos um crescimento grande em relação aos associados do núcleo desde 2010, de 15 foi para quase 50. Observamos que há novos criadores investindo na raça e também que a participação de jovens e crianças aumentou. A nossa intenção é proporcionar todo esse incentivo e esperamos que o crescimento do cavalo continue”. Em relação às provas e à exposição morfológica, Machado destacou o profissionalismo e a participação dos jo-

vens na ExpoCrioulo. Além do jurado, a exposição contou com a supervisão do técnico credenciado à ABCCC, Henrique Litchina Gonzalez.

Rodrigo Córdova


Resultados

Movimiento a La Rienda

A exposição morfológica contou com 73 animais inscritos, nos dias 22 e 23 de fevereiro. O animal destaque foi o macho Senhor da Rio Bonito, que recebeu o prêmio Melhor Exemplar da Raça, filho de Mapaxe da Rio Bonito e Preferida da Rio Bonito; do criador e expositor Empreendimentos Agropecuários Rio Bonito Ltda. A Grande Campeã foi do criador Arison Jung, a Guaiaca do Ribeirão Bonito, que é filha de Viragro Rio Tinto e Lenda do Novo Horizonte. O Reservado Grande Campeão foi o cavalo Que Momento Cordobez, filho de Viragro Rio Tinto e La Baguala Cordobez; criador e expositor Rodrigo e Thiago Cordova Silva. A Reservada Grande Campeã foi a égua Época do Ribeirão Bonito, filha de Herdeirão do Itapororó e SJ Tirama; criador e expositor Arison Jung. O 3º melhor macho foi para o criador e expositor Vinicius Virmond Krüger, da Cabanha do Lageado, com o cavalo Lageado Andejo, filho de Mañanero Macinero e Pora Serena. A 3ª melhor fêmea foi do criador e expositor Arison Jung, com a Grauna do Ribeirão Bonito, filha de Viragro Rio Tinto e Baioneta do Tamboré.

Já a prova Movimiento a La Rienda, que vem sendo tradicional na revelação da habilidade dos ginetes, foi marcada pela alta performance e qualidade funcional dos cavalos. A competição promovida pelo NCCCG foi realizada nas categorias profissional, amador e iniciante. Os resultados do profissional foram: o 1º Lugar foi para o ginete e criador Vinicius Virmond Krüger, com a nota 52, no cavalo Lageado Andejo da Cabanha do Lageado. O 2º lugar foi para o ginete Vinicius Otto, com nota 42, e o cavalo foi o Mapucheel Jugueton, do criador e expositor Osvaldo e Renato Vacinaletti. O 3º Lugar foi para o ginete Vinicius Otto com a nota 38, mas com o cavalo Ok Aba Larga, filho de Imperador do Purunã e Queixosa do Usupá; do criador Cezar Roberto Oliveira Krüger e expositor Manoel Francisco de Ramos Neto. E o 4º Lugar ficou para o ginete Francisco Alan De Lon com nota 33, cavalo Capanegra Ochenta, filho de Capanegra Pinochet e Bugatti do Barro Azul, do criador Fernando Dornelles Pons e expositor Beatriz Consoli, da Cabanha Boêmio. Durante a programação da ExpoCrioulo 2013, além das provas e julgamentos foi promovido um leilão da raça e um show artístico com Quarteto Coração de Potro e um sorteio de 3.000,00 reais em prêmios. Para finalizar o evento, a prova La Rienda atraiu muitas crianças, adolescentes e jovens. “Ficamos emocionados ao ver a participação das crianças dominando seus cavalos como adultos. O evento como um todo é um momento de reunião familiar e o essencial é que haja a participação de todos”.

Jurado Luis Rodolfo da Cruz Machado

Grande Campeão e melhor exemplar da raça, Senhor do Rio Bonito

Grande Campeã, Guaiaca do Ribeirão Bonito

Confira os resultados Movimiento a La Rienda (completo) - Iniciante (NCCCG) 1º Lugar Chasque do Ribeirão Bonito, filho de TinajeraBuen Abrigo e Ja Roleta; criador Arison Jung e expositor Arison Jung - Cabanha Ribeirão Bonito, Guarapuava/PR. Ginete: Marcel Pagliochi - nota 21 2º Lugar Siadonada Rio Bonito, filho de Cerro Campero Velhaco e Mayte de Rosazul; criador Empreendimentos Agropec. Rio Bonito Ltda e expositor Empreendimentos Agropec. Rio Bonito Ltda - Fazenda Santa Cruz, Ponta Grossa/PR. Ginete: Pedro Demeterco - nota 20 3º Lugar Balisa da Amandy, filho de D’Cláudio Também do Strass e Festiva da Tala; criador Flávio Abel e Filhos e expositor Dario Caldas Serpa Estância Dom Chiquito, Pinhão/PR Ginete: Mariana Serpa - nota 20 4º Lugar Ok Repente, filho de Ok Juruna e Ok Guarapuava; criador Cezar Roberto Oliveira Krüger e expositor Rachel Weckl - Cabanha Capão da Noiva, Guarapuava/PR. Ginete: Rachel Weckl - nota 16 - Profissional 1º Lugar Lageado Andejo, criador Vinicius Virmond Krüger e expositor Vinicius VirmondKruger - Cabanha do Lageado, Guarapuava/PR Ginete: Vinicius VirmondKruger - nota 52 2º Lugar MapucheelJugueton, filho de San Pedro Cauquen e MapucheButifarra; criador Osvaldo e Renato Vacinaletti e expositor Osvaldo e Renato Vacinaletti - CabanhaMapuche, Pomerode/SC. Ginete: Vinicius Otto - nota 42 3º Lugar Ok Aba Larga, filho de Imperador do Purunã e Queixosa do Usupá; criador Cezar Roberto Oliveira Krüger e expositor Manoel Francisco de Ramos Neto. Ginete: Vinicius Otto - nota 38 4º Lugar CapanegraOchenta, filho de Capanegra Pinochet e Bugatti do Barro Azul; criador Fernando Dornelles Pons e expositor Beatriz Consoli - Cabanha Boêmio, Guarapuava/PR. Ginete: Francisco Alan De Lon - nota 33 5º Lugar Denúncia do Forte Atalaia, filho de Lindo Amor Simpatia e Bom Retiro Jambalaia; criador Paulo Roberto Martins Pacheco e expositor Luiz Carlos Calixto - Cabanha São Sebastião, Guarapuava/PR Ginete: Valdinei Souza - nota 30 6º Lugar Estouro JB de Palermo, filho de Trovador JB de Palermo e Roleta JB de Palermo; criador Otto Jayme Beckert e expositor Otto Jayme Beckert - Rancho JB, Palmeira/PR Ginete: Marison Ferreira - nota 29 Amador 1º Lugar Ok Escorpião, filho de MañaneroManicero e Harmonia da Fascinação; criador Cezar Roberto Oliveira Krüger e expositor Alain Delon Ribas Barbosa. Ginete: Alain Delon Ribas Barbosa - nota 47 2º Lugar Aragano do Chico Ribas, filho de Landau da Praia e Zambeta do Novo Horizonte; criador João Francisco De Abreu Ribas e expositor João Francisco de Abreu Ribas - Cabanha Chico Ribas, Guarapuava/PR Ginete Alain Delon Ribas Barbosa - nota 32 3º Lugar NorisoTupambaé, filho de Nobre Tupambaé e Risonha do Rincão do Barreto; criador Oswaldo Dornelles Pons e expositor Oswaldo Dornelles Pons - CabanhaTupambaé, Dom Pedrito/RS Ginete: Julie Anne Wolbert - nota 28 4º Lugar CapanegraOchenta, filho de Capanegra Pinochet e Bugatti Do Barro Azul; criador Fernando Dornelles Pons e expositor Beatriz Consoli Cabanha Boêmio, Guarapuava/PR Ginete: Ryan R. Barbosa - nota 27 5º Lugar Noturno II Tupambaé, filho de BellacoTupambaé e Artista de Santa Angélica; criador Oswaldo Dornelles Pons e expositor Julie Anne Wolbert. Ginete: Marie LuizeWolbert - nota 25

Senhor da Rio Bonito ficou com Grande Campeonato e foi considerado o Melhor Exemplar da Raça. Fotos: Raulino Cordova.

Resultados Morfologia Fêmeas Grande Campeã Guaiaca do Riberão Bonito, filha de Viragro Rio Tinto e Lenda do Novo Horizonte; criador e expositor Arison Jung, Cabanha Ribeirão Bonito, Guarapuava/PR Reservada Grande Campeã Época do Riberião Bonito, filha de Herdeirao do Itapororó e SJ Tirama; criador e expositor Arison Jung, Cabanha Ribeirão Bonito, Guarapuava/PR 4ª melhor fêmea Dalia Negra do Barrozo, filha de Macanudo do Itapororó e Zambia do Barrozo; criador e expositor Marcos Gomes Antunes, Fazenda Carrozo, Castro/PR Machos Grande Campeão - Melhor Exemplar da Raça Senhor da Rio Bonito, filho de Mapaxe da Rio Bonito e Prefeirda da Rio Bonito; criador e expositor Empreendimentos Agropecuários Rio Bonito Ltda, Fazenda Santa Cruz, Ponta Grossa/PR Reservado Grande Campeão Que Momento Cordobez, filho de Viragro Rio Tinto e La Baguala Cordobez; criador e expositor Rodrigo e Thiago Cordova Silva, CabanhaCordova, Guarapuava/PR 3º melhor macho Lageado Andejo, filho de MañaneroMacinero e Pora Serena; criador e expositor Vinicius VirmondKruger, Cabanha do Lageado, Guarapuava/PR 4º melhor macho Aguape do Purunã, filho de Hércules do Purunã e Opalina do Purunã; criador Mariano Lemanski e expositor Luiz Flávio Lacerda

Revista do Produtor Rural

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[Legislação]

Faep orienta dirigentes dos Sindicatos Rurais do Centro-Sul do PR sobre convenção coletiva O Núcleo Regional dos Sindicatos do Centro-Sul do Paraná promoveu encontro para orientar sobre negociações e abordou as mudanças com a implantação da súmula 277.

C

om objetivo de capacitar os representantes das entidades sindicais rurais para realizar negociações coletivas com os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, o Núcleo Regional dos Sindicatos Rurais do Centro-Sul do Paraná promoveu, nesta segunda-feira, dia 22, uma reunião com os dirigentes das entidades de Guarapuava, Pinhão, Turvo e Pitanga. O encontro foi realizado na sede do Sindicato Rural de Guarapuava. Para abordar o tema, foi convidado o assessor jurídico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Eleutério Czorneim que falou sobre Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e mudanças na legislação. No encontro, também esteve presente o diretor financeiro da Faep, João Luiz Rodrigues Biscaia. O assessor jurídico da Faep procurou alertar os sindicatos acerca dos requisitos necessários para realizar uma negociação e atentar sobre a extensa pauta de reivindicações solicitadas pelos Sindicatos dos Trabalhadores. Ele disse que o primeiro passo, antes de iniciar

João Luiz Rodrigues Biscaia

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o processo de negociação é verificar a regularidade dos sindicatos, para que a convenção seja legalmente aceita. “A negociação deve ser realizada seguindo os procedimentos previstos no estatuto de cada sindicato, bem como o previsto na CLT. O essencial é discutir cláusula por cláusula, com atenção, e avaliar as implicações para o produtor rural”. Além das orientações gerais, Czornei apresentou aos dirigentes o que significa a mudança da súmula 277, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). “A súmula alterou o entendimento sobre a validade das cláusulas negociadas entre empregadores e trabalhadores. Antes a CCT, firmada por um ano, tinha as cláusulas válidas somente durante a sua vigência, no caso um ano. A partir da alteração da súmula, as cláusulas negociadas somente poderão ser modificadas por nova negociação, e caso não houver, elas valem “ad eternum” – eternamente”. De acordo com Czornei, ainda são poucos sindicatos no Paraná que rea-

lizam convenção coletiva. “Hoje temos 185 sindicatos rurais patronais e 119 extensões de base. Destes, apenas 95 realizaram, em 2012, a convenção coletiva. Assim, apenas 69 sindicatos e 26 extensões de base firmaram acordos”. Durante a reunião, o diretor financeiro da Faep, João Luiz Rodrigues Biscaia, destacou a importância das convenções. “É o local onde o Sindicato tem a capacidade de representar o produtor rural perante a lei”. Biscaia, em seu discurso, também pediu a atenção acerca da nova súmula. “Ninguém tem de ter pressa para fechar a convenção, ela deve ser feita com cautela”. O presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, disse que a entidade reconhece a importância das convenções e da negociação entre o sindicato patronal e dos trabalhadores. Ele também comentou sobre a necessidade de uma discussão mais próxima entre os municípios do Núcleo. “Precisamos discutir juntos, para que possamos decidir e firmar convenções parecidas”.


Anton Gora, Eleutério Czorneim e João Luiz Rodrigues Biscaia

Segundo o presidente do Núcleo, Anton Gora, foi importante realizar este encontro para treinar os dirigentes sindicais e representantes das comissões de negociação. Segundo ele, é importante que o Núcleo se reúna para discutir sobre esse tema e que os sindicatos patronais e dos trabalhadores tenham um bom relacionamento. “Nosso objetivo realmente é chegar a um acordo que seja bom tanto para o patrão quanto para o trabalhador. Queremos discutir para chegar a um consenso”. Além disso, Gora comentou que a reunião tem a intenção de fomentar a atuação

do Núcleo e realizar um encontro entre os representantes dos Sindicatos Rurais. “O Núcleo abrange uma região homogênea, então temos muitos problemas em comum, se discutirmos juntos ficará mais fácil encontrar soluções”, afirma Gora. Estiveram presentes na reunião os presidentes dos sindicatos de Pinhão, Geraldo F. Almeida; de Turvo, Joel Schulze e ainda os representantes do Sindicato Rural de Pitanga, Antônio Adir de Lara e Elias Harmuch. Também participaram do encontro os membros da comissão de negociação e a assessora jurídica do Sindicato Rural de Guarapuava.

CCT em Guarapuava O Sindicato Rural de Guarapuava já está finalizando as negociações com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. A primeira reunião foi realizada em fevereiro. Em março aconteceram novas reuniões entre a comissão de negociação e a assessoria jurídica da entidade. Foram discutidas, entre outros assuntos, as propostas para implantação de um novo reajuste salarial e a vigência do contrato. Até o momento, ambas as entidades avaliam as propostas e devem chegar a um consenso até dia 30 de abril, finalizando o acordo. No Sindicato Rural de Guarapuava a convenção coletiva ocorre há anos.

Comissão de negociação do Sindicato Rural

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[Prestação de contas]

Sicredi Terceiro Planalto finaliza o processo assemblear 2013

A

Sicredi Terceiro Planalto encerrou no dia 25 de abril, com a Assembleia Geral Ordinária de Delegados, as Assembléias Sicredi 2013. O evento contou com a presença dos coordenadores de núcleo representando os demais associados das dez unidades de atendimento da cooperativa. Estiveram também presentes os senhores Luiz Cezar Wunsch, Presidente da Sicredi Fronteira e coordenador da Unidade Administrativa I da Central Sicredi PR/SP, Gilson Nogueira Farias, gerente de crédito da Central Sicredi PR/ SP, também os presidentes das cooperativas coirmãs, Orlando Muffato presidente da Sicredi Grandes Lagos e Santo

Cappellari da Sicredi Centro Sul. As assembleias acontecem anualmente para prestação de contas aos associados sobre o que aconteceu no exercício de 2012, na ocasião são apresentados os números da cooperativa, índices de crescimento e as metas para o próximo ano. “É o momento em que nossos associados realmente vêem que são donos da sua cooperativa, votam,

Campanha “Eu faço parte dessa história” em comemoração aos 30 anos da Sicredi Terceiro Planalto Outro momento marcante para o Sicredi no final de março e começo de abril deste ano, foi o lançamento da campanha “Eu faço parte dessa história”, promovida pela cooperativa Sicredi Terceiro Planalto a fim de celebrar os 30 anos de atuação. Todas as unidades de atendimento promoveram nos últimos dias um encontro entre colaboradores, associados,

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aprovam, sugerem, enfim, participam de um momento decisivo e importante do Sicredi”, comentou o presidente Adilson Primo Fiorentin. Vale ressaltar que nas Assembleias Sicredi 2013, foram eleitos os integrantes do novo conselho de administração (Foto1) com mandato para os próximos quatro anos e fiscal para os próximos dois anos.

coordenadores de núcleo e imprensa local para fazer o lançamento da campanha, encerrando com uma carreata pelas ruas das cidades. Todos os associados acumularão cupons para concorrer a uma caminhonete Mitsubishi L200 0Km, a partir das transações financeiras realizadas em suas unidades. Além de participarem da promoção, os associados estão recebendo como


presente de aniversário da cooperativa um kit toalha. “A cada ano o Sicredi vem se destacando como uma das melhores cooperativas de crédito do país e neste momento importante onde comemoramos

30 anos de atuação da nossa cooperativa, precisávamos presentear nossos associados da melhor forma possível. Quem não gostaria de ganhar uma L200 0Km?”, comentou o presidente Adilson. A promoção teve início no dia 01 de

abril e vai até 20 de novembro. Participam da campanha os associados de: Candói, Pinhão, Entre Rios, Guarapuava (unidades Portal do Lago e XV de Novembro), Santa Maria do Oeste, Pitanga, Manoel Ribas, Palmital e Turvo.

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[Sistema FAEP]

Novo superintendente do Senar visita Sindicato Rural e Regional do Senar em Guarapuava

O

Sindicato Rural de Guarapuava e a Regional do Senar receberam, dia 8 de abril, visita de cortesia do novo superintendente do Senar, Humberto Malucelli Neto. Desde fevereiro, ele substitui Ronei Volpi, que após 18 anos à frente daquela entidade, assumiu a Coordenadoria de Programas de Desenvolvimento do Agronegócio da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP).

À noite, numa confraternização, na sede do Sindicato, Humberto Malucelli Neto conversou com o coordenador regional do Senar, Aparecido Grosse; com o segundo vice-presidente do Sindicato Rural, Anton Gora; com o secretário municipal de Agricultura de Guarapuava, Itacir Vezzaro, e com representantes locais da agropecuária e de várias entidades. Ele afirmou que, além da mobili-

zação para a participação em cursos, o Senar e os Sindicatos Rurais devem ser críticos, a fim de contribuir para uma melhoria constante das capacitações oferecidas. A visita fez parte de um giro pelo Paraná, no qual o objetivo do novo superintendente foi conhecer pessoalmente as lideranças regionais do Senar e dos sindicatos rurais. No Sindicato Rural de Guarapuava: (da esq. p/ dir.) Aparecido Grosse (Senar); Cláudio Azevedo (produtor rural); Adriane Thives Araújo Azevedo (Cooperaliança); Donezete Geraldo Camargo (Central das Associações Rurais do Município de Guarapuava); Geraldo Ferreira de Almeida (Sindicato Rural de Pinhão); Roberto Motta Jr. (Cooperaliança); Altair Chiorato (a Emater); Maximira Carlota Zolinger Mendes (Centro de Regime Semi-Aberto de Guarapuava); Maria Aparecida Cordeiro da Silva (Colégio Agrícola); Eduardo Gomes de Oliveira (Senar PR); Márcia Beatriz da Silva (Sebrae PR); Humberto Malucelli Neto (Superintendente do Senar PR); Anton Gora (Sindicato Rural de Guarapuava); Edson Bastos (Coamig); e Itacir José Vezzaro (Secretaria Municipal de Agricultura de Guarapuava)

Malucelli - Natural de Morretes (PR), atuou na Cooperativa Central Batavo (Carambeí); Núcleo da Seab (Campo Mourão); Gerenciamento do Programa Paraná 12 Meses; e foi Secretário de Abastecimento (Curitiba); formado em administração pública pela FGV e gestão alimentar, ele pretende ampliar as atividades do Senar, ensino à distância, Programa ABC e agricultura de precisão.

O que é o Senar

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Ronei Volpi – Natural de Passo Fundo (RS), é veterinário formado pela Universidade Federal de Santa Maria. Sob sua orientação, foram criados vários programas e cursos. Assumiu a Coordenadoria de Programas de Desenvolvimento do Agronegócio – a coordenadoria tem a função de tornar realidade o Plano Diretor para o Agronegócio que a Faep apresentou ao governo do Estado. Volpi continua participando da Fundepec, Conseleite, nas questões de sanidade animal e vegetal e de programas como ABC e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Administração Central, foi criado pela Lei Federal nº 8315, de 23 de dezembro de 1991 e regulamentado pelo Decreto nº 566/92, de 10 de junho de 1992, com o objetivo de organizar, administrar e executar no território brasileiro o ensino da formação profissional rural e a promoção social do trabalhador rural. Em caráter provisório, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Administração Regional do Estado do Paraná (Senar-PR) iniciou suas atividades em 1993, através de convênio entre a Confederação Nacional de Agricultura (CAN) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), onde surgiram e se desenvolveram os primeiros programas de cursos. Desde o início de suas atividades, o Senar-PR estabeleceu seu programa de trabalho fundamentando-se em alguns princípios estabelecidos em suas Diretrizes de Ação e que permanecem até os dias atuais.

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[Tecnologia]

Como escolher um equipamento de Agricultura de Precisão? Mireile Dalzoto de Paula Gerente em Agricultura de Precisão TRATORCASE Máquinas Agrícolas S/A

A agricultura de precisão é, sem dúvida, o avanço mais importante na agricultura desde a sua mecanização. A Case IH, reconhecida em todo o mundo por desenvolver e criar padrões de tecnologia agrícola, disponibiliza ao produtor o Advanced Farming Systems (AFS), o melhor e mais completo sistema de agricultura de precisão do mercado. O AFS é um conjunto de avançados componentes agrícolas de diversas áreas, totalmente integrados, para aperfeiçoar a eficiência no campo. Suas características de orientação com alta precisão, repetição, criação de mapas de produtividade e plantio planejado maximizam a produtividade e promovem uma excelente colheita. Um dos produtos disponíveis no mercado são as barras de luz, as quais têm a função de orientar através de sinal de GPS os veículos agrícolas. Abaixo se encontra as diferenças das barras de luzes da marca TRIMBLE.

TECNOLOGIA DE COMPENSAÇÃO DE TERRENO T3 CORRIGE AS INCLINAÇÕES DO TERRENO EM 3 DIMENSÕES

Receptor GPS

Ângulo do implemento

Posição sem compensação do terreno

Posição corrigida pela tecnologia T3

EZ-GUIDE 250 TIPOS DE SINAL FREQUÊNCIA DE TRABALHO L1 E L2 TELA LCD TELA TOUCH SCREEN BARRA DE LEDS CONTROLADOR FIELD-IQ CONTROLE DE FLUXO E SECÇÃO APLICAÇÃO EM TAXA VARIAL (ADUBO E SEMENTE) IMPORTAÇÃO DE RECOMENDAÇÕES TRANSFERÊNCIA DE DADOS EZ-STEER EZ-PILOT AUTO PILOT TECLADO QWERTY CONTROLE EZ-REMOTE CAMERA REMOTA BARRA DE LUZ EXTERNA MONITOR DE PRODUTIVIDADE

DGPS L1 4,3” 15 LEDS

FM-1000 DGPS, OmniStar, RTK e Glonass L1 E L2 12,1”

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27 LEDS

PORTA USB

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Para a realização do direcionamento dos veículos utiliza-se, vinculado às barras de luzes, pilotos elétricos ou hidráulicos. O sistema elétrico de direção assistida é o EZ-Pilot, o qual guia o veiculo automaticamente através de um motor elétrico potente e robusto, que e facilmente conectado ao FM-750 ou ao FM-1000. Enquanto você se concentra nas operações de campo, o EZ-Pilot mantém o veiculo no trajeto, melhorando a qualidade do trabalho e o rendimento da lavoura ao mesmo tempo em que reduz a fadiga do operador e gera maior economia de combustível e horas de trabalho. O motor do EZ-Pilot possui um ele-

FM-750 DGPS, OmniStar, RTK e Glonass L1 E L2 8”

PORTA USB E WI-FI ü(OPCIONAL) ü(OPCIONAL) ü(OPCIONAL)

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PORTA USB E WI-FI ü(OPCIONAL) ü(OPCIONAL) ü(OPCIONAL)

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vado torque, permitindo a instalação do sistema em veículos que possuem sistemas de direção rígidos. O cabeamento do sistema e simples e o modulo IMD-600, com compensação aprimorada de terreno T3, e pequeno e pode ser posicionado em qualquer lugar da cabine. Com a tecnologia de compensação aprimorada de terreno T3 embutida no modulo de controle IMD-600, a qualidade do trabalho permanece, mesmo em terrenos irregulares e ladeiras. O sistema utiliza sensores de ultima geração para calcular a posição real do veiculo, minimizando falhas e sobreposição das operações, economizando recursos e aumentando a rendimento operacional.

FONE: (42) 3629-8900 Rua Antônio Gaudi, 85 - BR 277 Km 341,7 - Guarapuava - PR

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[política agrícola]

Estradas rurais:

o contraste de dentro e fora da porteira Produtores se organizam e montam comissão para reivindicar melhorias no trecho da estrada que faz ligação entre Guarapuava e Campina do Simão.

A

produção agrícola brasileira a cada ano vem batendo recordes de produção. Nesta safra, a estimativa é que o Brasil será o maior exportador grãos no mundo, superando pela primeira vez os Estados Unidos. Segundo a sétima divulgação de estimativa de safra 2012/2013 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos, fibras e oleaginosas chegará em 184,05 milhões de toneladas, são 22 milhões de toneladas a mais em relação à safra do ano passado 2011/2012, que foi de 161,9 milhões de toneladas. No entanto, todo este avanço dentro da porteira está sendo freado devido a dificuldades de transporte e logística. Em outras palavras, o produto brasileiro que foi cultivado com esforço pelos agricultores, começa a perder valor, rapidamente, assim que começa “respirar” os ares de fora da porteira. Em nível regional, com intuito de melhorar a condição das estradas rurais, um grupo de produtores que possui propriedades na via que liga os municípios de Campina do Simão e Guarapuava – região da Palmeirinha -decidiram se reunir

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e montar uma comissão para buscar soluções para o problema. Assim, no dia 27 de fevereiro, a comissão organizou um encontro que reuniu mais de 50 agricultores e autoridades para debater a situação das estradas. Entre os presentes, estiveram o prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho, e de Campina do Simão, Laureci Miranda. Segundo o produtor rural Gustavo Rickli, é a primeira vez que os agricultores se mobilizam em torno desta causa. Ele comenta também que ambas as prefeituras se mostraram interessadas em resolver a situação. “Indignados com as situações das estradas, decidimos ver o que

precisávamos fazer para conseguirmos melhorias. É uma região que está há muito tempo abandonada pelo poder público”. Após conviver anos com problemas na estrada, os produtores contam que muitos que moravam nesta localidade foram embora em busca de um lugar que oferecesse condições de transporte. Rickli destaca que o problema não diz respeito apenas ao setor agropecuário, mas a questão envolve, principalmente, as comunidades rurais ali existentes. “Muita gente desistiu, não aguentou esperar”, disse Rickli. Outro produtor que integra a comissão é Sergio Roberto Veit, que descreve a situação em uma palavra: abandono.


Os produtores solicitam ao poder público que seja feita a pavimentação na via entre os dois municípios, a qual abrange cerca de 30 quilômetros (desses, 18 km pertencem a Guarapuava e os outros 12 km a Campina do Simão). De acordo com os produtores da região, o local possui aproximadamente 20 mil hectares e, segundo o produtor rural Rene Bandeira Filho, são movimentados cerca de 150 milhões com a produção local. “É uma região importante onde se produz soja, milho, pastagens, gado, ovinos, suínos e madeira”, completa Gustavo Rickli, salientando que sabe que o investimento em asfalto é alto, no entanto, a pavimentação é necessária devido à importância econômica do local. “Aquela região é superprodutiva, comparada até mesmo às produtividades americanas. Temos tecnologia de ponta. O que nos falta é infraestrutura”, opina Rickli. Os agricultores alegam que, mesmo havendo a estrada pavimentada que interliga Campina, Goioxim e Guarapuava, os problemas não se resolvem, pois a via,

além de ser mais distante é mais perigosa. “A distância é quase o dobro, são 30 quilômetros a mais, além de que a estrada do Goioxim é muito movimentada e extremamente perigosa”, afirma Rickli. Com relação às negociações, os produtores declaram que querem realizar um trabalho em parceria com ambas as prefeituras, sem distinção partidária ou política. “Não interessa o posicionamento político, o que importa é conseguirmos melhorias. O que precisamos é desse apoio para que nossa região possa se desenvolver”, disse Rickli. A comissão de produtores também destacou a necessidade dos produtores rurais se envolverem mais em questões políticas para reivindicar seus interesses e o desenvolvimento agropecuário da região. “Não podemos ficar só dentro da porteira, temos que sair e cobrar dos nossos governantes. Com certeza vamos ter melhorias em todos os sentidos, até mesmo no crescimento da cidade”, afirma Rickli, incentivando que mais produtores

Jandir Ortiz, gerente da granja Palmeira

juntem-se à mobilização. De acordo com Veit, é importante que o produtor apresente as suas dificuldades e problemas para que se possa encontrar soluções.“Infelizmente, o poder público até o momento não acompanhou o desenvolvimento que a agricultura passou nas últimas décadas. Dentro das propriedades há um avanço, e fora estamos quase na era medieval”, afirma o produtor.

Soluções apresentadas com municípios e governo do Paraná para melhorar as condições das estradas rurais nas cidades essencialmente agrícolas do Estado. Esta patrulha terá equipamentos como escavadeira, trator de esteira, motoniveladora, pá-carregadeira, rolo compactador, caminhão-comboio, carreta para as máquinas e cinco camiReunião da comissão com o secretário de agricultura, Itacir Vezzaro nhões basculantes novos. Vezzaro também declarou que a PrefeituEm um primeiro momento, em resra entende a importância do tema, e disse posta à reivindicação dos agricultores, a que a Secretaria tem como foco resolver o Secretaria de Agricultura de Guarapuava problema das estradas. tomou providencias emergenciais na via. Segundo Rickli, para um primeiro Após avaliar a solicitação de asfalto, o momento a proposta é interessante já que secretário de Agricultura, Itacir Vezzaro, a readequação deixaria a estrada preparamarcou com a comissão de agricultores da para um futuro asfalto. “No momento para apresentar uma proposta de readesabemos da dificuldade de se asfaltar a quação da estrada, com apoio do govervia. No entanto, observei que a prefeitura no estadual. “Fizemos uma proposta para se mostrou interessada em resolver o protrabalhamos em parceria e com a colaboblema, porém é preciso pressionar, mosração dos produtores rurais da região”, trar que não é um problema só dos agricomentou Vezzaro. cultores, muitas outras pessoas residem De acordo com a Prefeitura de Guarapor lá e precisam de transporte”, explicou. puava, a reforma do trecho será a primeira No momento, a comissão está aguarcontemplada pela Patrulha do Campo, prodando a secretaria fazer os levantamentos jeto que está sendo colocado em prática

da área para planejar a reestruturação da estrada e dimensionar os custos. De acordo com o gerente da granja Palmeira, Jandir Ortiz, que também faz parte da comissão e é responsável por intermediar a relação dos produtores com o governo, o importante é que o tema seja discutido pelos agricultores para que a reinvindicação tenha continuidade. Em resposta a solicitação da comissão, a Prefeitura de Campina do Simão também se posicionou a respeito do assunto e, segundo a secretária de Agricultura, Elizane Maria Barbosa e o secretário de Obras, Alceu Schinenann, algumas medidas já começaram a ser colocadas em prática. O secretário afirmou que obras de readequeação já iniciaram no município, inclusive no trecho solicitado pelos agricultores. “O prefeito da cidade Laureci Miranda declarou ter compromisso com os agricultores daquela localidade e o problema das estradas será solucionado”, disse Elizane. O produtor Rickli destacou que o problema logístico brasileiro precisa de alternativas de escoamento da produção, para desconcentrar o problema nas rodovias e estradas. “O sistema ferroviário seria muito interessante, desafogaria o caos das BR´s , seria muito mais barato, fácil e viável”. Revista do Produtor Rural

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[Vacinação contra aftosa]

Mobilização pela sanidade de bovinos e bubalinos

12 municípios da região de Guarapuava somam em torno de 600 mil cabeças de gado; em todo o Paraná, rebanho é de 9,5 milhões de animais

É

hora de os pecuaristas novamente se mobilizarem em torno da sanidade dos rebanhos existentes no Estado: de 1º a 31 de maio, em todas as regiões paranaenses, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) realiza a Campanha de Vacinação de Bovinos e Bubalinos contra a Febre Aftosa – doença que o Paraná erradicou, há vários anos, visando assegurar a saúde dos plantéis e contribuir para que os pecuaristas possam ter acesso irrestrito a todos os mercados. Promovida anualmente em duas etapas, a ação, em maio, visa à imunização dos animais com idade de até 24 meses. Em novembro, é a vez de vacinar bovinos e bubalinos de todas as idades. No centro-sul do Paraná, a Adapar, que funciona no escritório da regional da Secretaria de Agricultura (Seab) de Guarapuava, realizará a campanha nos mesmos 12 municípios abrangidos pela regional da Seab. A região, de acordo com a agência, registra o predomínio da criação de bovinos de corte, em grandes propriedades, e o crescimento da presença de

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bovinos de leite, nas pequenas. Ao todo, são, nos números da agência, nada menos do que 14 mil criações de animais, ou 600 mil cabeças de gado, das quais cerca de 50% deverão receber a vacinação (a outra metade é de animais acima da idade limite desta etapa). À frente da equipe de veterinárias responsáveis pela campanha na região, Ana Lúcia Menon, disse que, como de costume, a expectativa para esta edição é atingir um percentual de 100%. “Se ficar uma cabeça de gado sem ser vacinada, isso pode estar colocando em risco o rebanho de todo o estado do Paraná”, alertou, sublinhando que, para o êxito da mobilização, “o produtor tem de estar comprometido”. Em paralelo, durante a vacinação, a equipe da Adapar também vai a campo, para uma fiscalização por amostragem. “A campanha não é novidade”, completou a veterinária da Adapar-Seab, recomendando que os pecuaristas busquem sempre se informar sobre a ação. E informações estão disponíveis em vários canais: nas próprias Unidades

Locais de Sanidade Agropecuária (as ULSAs), que funcionam junto às regionais da Seab e também em alguns dos municípios abrangidos pelas regionais, além de folders, cartazes, notícias na imprensa e na internet. Outro detalhe importante, de acordo com Ana Lúcia: vacinação e comprovação devem ocorrer durante o período da campanha. Ela ressaltou ainda que a ação contra a aftosa é também o momento em que a Adapar procede a um levantamento de todos os rebanhos do Estado. O pecuarista deve informar, no formulário da campanha, não apenas dados como o número de bovinos e bubalinos imunizados, mas a quantidade de todos os outros tipos de animais que cria em suas propriedades, como caprinos e ovinos, entre diversos outros. “A gente observa que existe uma subnotificação”, declarou Ana Lúcia, apontando que vários produtores ainda não estão conscientes sobre a necessidade de fornecer aqueles dados. Integrando a equipe da campanha, na Adapar de Guarapuava, a veterinária Márcia Zago apontou a importância econômica de um rebanho saudável. Ela destacou que vacinar é o recurso que se tem para manter o Paraná livre da aftosa. E quem ganha, segundo enfatizou, é o próprio pecuarista: “No mês da campanha, ele vai estar garantindo o comércio de seu produto”.

Ana Lúcia Menon e Márcia Zago, da equipe de veterinárias da Adapar-Seab em Guarapuava


[Sanidade animal]

Focos de raiva mobilizam Adapar

F

ocos de raiva foram detectados, entre março e abril, no distrito de Guairacá, em Guarapuava, pela Unidade Local de Sanidade Agropecuária de Guarapuava (ULSA). O fato levou a equipe da unidade a se mobilizar para determinar o local exato da ocorrência da doença, criar uma área de monitoramento num raio de 12 quilômetros em torno dos focos e orientar os criadores de animais daquela área a realizar imediatamente a vacinação preventiva de seus rebanhos. Conforme ressaltou Ana Paula Kurshaidt, veterinária da ULSA, também devem ser vacinados eqüinos, ovinos e caprinos (vacina específica para herbívoros) e até mesmo pequenos animais, como cães e gatos. Apenas as aves não são suscetíveis à doença. Ela acrescentou que, em paralelo, os produtores vêm sendo orientados a informar à ULSA algumas situações que podem significar indícios da presença da raiva: animais com sintomas parecidos com os da doença, e ainda animais ou morcegos caídos no chão. Mas enfatizou que, em nenhuma hipótese, uma pessoa deve tocar num animal com suspeita de raiva ou num morcego encontrado sobre o chão, ou que esteja voando durante o dia – como a espécie tem hábitos noturnos, o vôo diurno é considerado sinal de que pode estar havendo a contaminação pelo vírus. Tanto no caso de herbívoros aparentemente doentes quanto no dos morcegos, os veterinários da ULSA, que têm percorrido a área de monitoramento

desde a confirmação dos focos, recolhem amostras, enviadas em seguida a um laboratório em Curitiba. A veterinária informou ainda que a ULSA possui já um cadastro de abrigos de morcegos na região e que a equipe começou a verificar a campo se ali os indivíduos da espécie estão ou não contaminados. Porém ela destacou que a mobilização dos proprietários rurais é muito importante: “Orientamos que o produtor procure em sua propriedade ou converse com seus vizinhos a respeito de possíveis abrigos de morcegos, que existam lá pela redondeza, para que a gente possa fazer a captura desses morcegos, para fazer o controle deles”, completou. Ana Paula disse que, quando se encontra um foco de raiva, a unidade avisa aos revendedores de vacina contra a doença (para hebívoros), para que os estabelecimentos se abasteçam e tenham o produto disponível. Aos criadores de animais cabe adquirir a vacina, vacinar e comprovar o procedimento junto à Adapar, na regional da Seab. Assim a agência pode acompanhar a imunização. Trinta dias após a vacinar, é necessário, no entanto, uma dose de reforço, para que os animais fiquem protegidos. Depois, se aplicam doses anuais. Na equipe que vai a campo, outra veterinária da Adapar, Márcia Zago, contou que, o monitoramento da raiva, na área delimitada, é intenso. Várias vezes por semana os técnicos percorrem

Ana Paula Kurshaidt, veterinária da ULSA

as propriedades, passando de casa em casa, entregando material de divulgação da doença e verificando se nos locais existem animais que tenham sido sugados por morcegos. Ela observou que os produtores rurais ou qualquer outra pessoa que transite por aquela região deve evitar ainda o contato com animais silvestres, porque também eles podem ter sido atacados por morcegos contaminados. No caso de ter havido contato, ela afirma que é necessário procurar a saúde pública em Guarapuava, no bairro Pérola do Oeste.

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[Bezerros]

Pecuaristas têm encontro na Feira Estadual de Bezerros de Guarapuava

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á 39 anos, Guarapuava se lançava pioneira em promover um evento oficial de comercialização de bezerros no estado do Paraná. Tal pioneirismo se perpetuou e os pecuaristas da região são conhecidos até os dias de hoje como grandes investidores em tecnologia e genética, em especial na bovinocultura de corte. Assim, o mês de maio já está no calendário da pecuária estadual na realização da feira organizada pelo Núcleo de Produtores de Bezerros de Guarapuava, que neste ano será no dia 05 de maio, às 14 horas, no Parque de Exposições Lacerda Werneck. Segundo o presidente do Núcleo, Denilson Baitala, a expectativa é comercializar 100% dos 110 lotes que serão apresentados no evento. Em 2013, serão 1300 animais, sendo 300 bezerras e

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1000 bezerros dos cruzamentos industriais das raças europeias com zebuínas, entre elas: Charolês, Red Angus, Aberdeen Angus, Canchim e Braford, com idades entre 6 a 12 meses. A tradicional feira atrai compradores não só da região, mas também de outros locais do Estado. Baitala comenta que essa presença se reflete pelo fato de oferecer animais de cruzamento industrial com alto padrão genético, bezerros precoces e que respondem a uma boa alimentação, além de um cuidado especial na parte do manejo sanitário. “Guarapuava possui uma feira consolidada, foi a primeira feira de bezerros do Paraná. Hoje, o Núcleo tem a preocupação em manter esse padrão, temos médicos veterinários que se preocupam em oferecer lotes homogêneos, os animais são separados por tamanho e


Denilson Baitala, presidente do Núcleo de Produtores de Bezerros de Guarapuava

peso. Além disso, todos os bezerros receberam a vacina de aftosa, carbúnculo e desverminantes”. O proprietário da empresa Gralha Azul, empresa responsável pelos remates da feira, Armando França de Araújo, também enfatiza o diferencial do evento. “Guarapuava, em termos de genética, nivela o padrão da região, ela sempre é ponto de referência no Estado. Todos os animais são bezerros novos e de qualidade. Esse ano destacamos para o cru-

zamento britânico com o europeu, que dá bezerros super precoces, e também o cruzamento europeu que tem alto padrão genético”, afirma. Baitala disse que a feira, ao mesmo tempo em que representa a tradição, também apresenta novidades em termos de tecnologia de cruzamentos. “Acredito que o reconhecimento dos investidores acontece porque já adquiriram animais em Guarapuava e tiveram bons resultados de ganho de peso e em genética, e assim voltaram a comprar. O mérito deste fato é dos criadores e associados do Núcleo, que investem no plantel”. Com relação ao preço, o presidente do Núcleo e o responsável pelos arremates afirmam que a tendência será permanecer o preço médio do quilo do bezerro na região. Na edição de 2012, o preço médio do quilo comercializado na feira foi R$ 4,12 o quilo do macho e R$ 3,61 da fêmea. No final da 39ª Feira Estadual de Bezerros, uma comissão técnica, composta por três médicos veterinários, fará a avaliação dos melhores lotes do evento e os criadores serão premiados nas categorias: Melhor Lote de Bezerros; Melhor Lote Padrão de Bezerros; Melhor Lote de Bezerras, Melhor Lote de Cruzamento In-

Armando França de Araújo, Gralha Azul

dustrial de Bezerros; Melhor Lote de Cruzamento Industrial de Bezerras e Melhor Lote de Novilho Precoce. “A feira é de ponta. Eu tenho orgulho de participar e realizar o remate, pois é na Feira de Bezerros de Guarapuava que muitos criadores estão focados para adquirir novos animais. Além disso, tudo o que tem de novo passa por Guarapuava”, disse o proprietário da Gralha Azul. O evento deve movimentar mais de R$ 1 milhão e conta com o apoio da Federação de Agricultura do Paraná (FAEP), Sindicato Rural e Sociedade Rural de Guarapuava, além do patrocínio da Agroboi e Agrobrasil Currais.

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[Suínos]

Fórum de suinocultura apresentou técnicas de manejo da maternidade à terminação

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om objetivo difundir informação técnica para o setor cooperativista em suinocultura, a Cooperativa Agrária promoveu, em parceria com Sistema Ocepar e Embrapa, o Fórum de Suinocultura nos dias 16 e 17 de abril, na sede do Sindicato Rural de Guarapuava. O evento abordou as fases da produção de suínos: maternidade, creche, crescimento e terminação. O intuito foi repassar aos suinocultores que atuam em cooperativas da região conhecimentos que aprimorem a produção, sobretudo, as práticas de manejo. Segundo o assessor técnico da Ocepar, Alexandre A. Monteiro, a proposta é capacitação focada para suinocultores e profissionais das granjas. Monteiro explica que o curso faz parte do programa de suinocultura do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) da Ocepar, que aborda diferentes temas. “Esse fórum é muito importante porque além de atualizar e capacitar os profissionais da área, também possibilita um intercâmbio de informações entre os participantes”.

Alexandre Monteiro, Ocepar

Benevenuto D. Junior, Agrária

Durante o curso, o palestrante e assistente da área de transferência de tecnologia da Embrapa Suínos e Aves, Nilson Woloszyn, explicou os principais pontos abordados no curso e destacou a importância do cuidado com o manejo dos leilões. Entre as práticas citadas por ele estão: o cuidado no preparo nas instalações e na matriz; acompanhamento do parto e atenção especial com recém-nascidos. O palestrante comenta que o Fórum é apresentado de forma participativa, ilustrada e didática para que repasse as novidades com clareza. “Apresentei técnicas que observo na prática e na pesqui-

Incentivo à suinocultura O coordenador comercial de suínos da Cooperativa Agrária, Benevenuto Demarco Junior, destaca que apesar das dificuldades que a cadeia de suínos está passando nos últimos anos, a intenção é estimular a capacitação e boas práticas dos suinocultores da região. “O tema é importante para trazer novas práticas de outras regiões e que pode dar certo aqui. Na suinocultura o produtor precisar estar aprendendo dia após dia”, afirma Demarco Junior. Com relação ao cenário de suinocultura em Guarapuava e região, o coordenador comercial de suínos da Agrária comenta: “Observamos uma diminuição da atividade e um decréscimo da produção devido às várias crises na atividade, nos últimos 10 anos. Com relação ao setor na Cooperativa, houve redução de produtores, porém temos novos projetos em vista, com intenção de expandir, mas isso depende do interesse do cooperado. Acredito que este fórum representa uma motivação para quem está na atividade”. Demarco Junior comenta que este Fórum foi mais um dos eventos técnicos promovidos pelo setor em parceria com outras entidades. “Há quatro anos promovemos cursos. Esta é a terceira edição que foi ministrada por um profissional da Embrapa e a segunda edição em parceria com o Sescoop”.

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Revista do Produtor Rural

Nilson Woloszyn, Embrapa

sa da Embrapa, assim acredito que estes conhecimentos podem ser aplicados em granjas aqui da região”. Woloszyn falou sobre alguns dos cuidados que o suinocultor precisa ter na maternidade, no parto e no pós-parto. “É importante prestar atenção na fêmea antes do parto; higienizar e tentar estressar o mínimo possível a porca durante o parto; lavagem e desinfecção das instalações; utilização do escamoteador como ferramenta de proteção; alimentação adequada; sanidade no período de aleitamento, entre outras técnicas para realizar a prevenção e o controle das doenças”. Entre as enfermidades mais comuns citadas pelo palestrante na fase de maternidade estão as doenças entéricas, a meningite, edema e circovírus. No entanto, Woloszyn destaca a importância de se realizar o manejo preventivo. ”O ideal é prevenir os problemas e corrigir os fatores de risco que podem predispor o animal à determinada doença”. A capacitação, segundo o especialista da Embrapa Suínos, vai colaborar para que produtor adquira resultados como “produzir um leitão com sanidade e que tenha bom desempenho durante a creche, além de reduzir índices de mortalidade”. Woloszyn falou sobre a importância da parceria entre as entidades para promover o evento. “As cooperativas têm um papel importante em prestar essa assistência técnica e trazer informações para que os seus cooperados produzam melhor e tenham mais rentabilidade e lucratividade na suinocultura”.


[Produtividade]

Milho confirma ótimos resultados pós canola As produtividades obtidas nesta safra mostram que a rotação com a cultura da canola, feita no Inverno, tem agregado vários fatores positivos, contribuindo para resultados acima da média. Observa-se uma significativa melhoria na parte física do solo, pois a canola possui um excelente sistema radicular, que auxilia na descompactação do solo, melhora a aeração e contribui, portanto, para um melhor enraizamento da cultura sucessora, no caso o milho. Ainda há como vantagens um melhor aproveitamento dos fertilizantes utilizados no Inverno e uma cobertura de excelente qualidade, a qual é determinante para um excelente plantio.

Produtor

Nelson Adelar Ghelen

Endereço

Fazenda Sta. Clara - Candói - PR Híbrido

Área em ha

Produtividade em kg/ha

Produtividade em sc/alq.

Pioneer

P1630H

61

12060

486,42

Pioneer

32R48H

65

12360

498,52

Pioneer

30F53H

64

12660

510,62

Marca

Produtor

Helmut Milla

Endereço

Agrícola Casa Verde - Candói - PR Híbrido

Área em ha

Pioneer

P2530

Pioneer

30F53H

Marca

Paulino Brandelero, Nelson Adelar Ghelen e Helmut Milla

Produtividade em kg/ha

Produtividade em sc/alq.

35,80

12844,28

518,05

9,00

13729,54

553,76

Produtor

Paulino Brandelero

Endereço

Sítio Vô Vitório - Candói - PR

Marca

Híbrido

Área em ha

Produtividade em kg/ha

Produtividade em sc/alq.

Pioneer

30F53H

15

12.200

492,00

Milho pós canola safra 2012/2013. Fonte: Departamento técnico – Grupo AG TEIXEIRA.

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[Valor da Terra Nua ]

Sindicato Rural e SEAB definem preços médios das terras agrícolas de Guarapuava O valor estabelecido nesta reunião vai reger negociações e informações para o ITR em 2013

N

o dia 03 de abril, o Sindicato Rural de Guarapuava e a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), através do Departamento de Economia Rural (Deral) – Núcleo Guarapuava, promoveram reunião para determinação do Valor da Terra Nua (VTN) exercício 2013, na sede do Sindicato. Participaram da reunião representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB), Sindicato Rural, Emater, escritórios de contabilidade, imobiliárias, cooperativas, cartórios, associações rurais e outros profissionais ligados ao mercado de terras. Foram discutidos os valores das áreas mecanizadas, mecanizáveis, não mecanizáveis e inaproveitáveis, descontadas eventuais benfeitorias. Para definir os valores médios, os participantes da reunião consideraram o conceito das áreas, o parâmetro cobrado referente a sacas por alqueire em áreas mecanizadas, transações imobiliárias e a realidade da agricultura local. Por fim, o reajuste de cada área chegou a aproximadamente 10% em relação ao ano passado. Os novos valores são R$ 19.600,00/ ha para áreas mecanizadas; R$ 8.800,00/ ha para áreas mecanizáveis; R$ 5.300,00/ ha para áreas não mecanizáveis e R$ 3.000/ha para áreas inaproveitáveis. Segundo o vice-presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Anton Gora, o valor estabelecido em reunião vai basear cálculos de impostos territoriais, como o Imposto Territorial Rural (ITR). “Também serve como um parâmetro para compra e venda de imóveis rurais”, completou. O chefe interino do Núcleo Regional

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da SEAB, Arthur Bittencourt Filho, destacou que esses são preços médios das terras agrícolas. “O cálculo é feito baseado na definição das áreas e na realidade do mercado no município,” comentou. O levantamento será disponibilizado pela Faep no site www.sistemafaep.org. br. “É importante que o produtor se intere desse valor e se aproxime ao máximo desse parâmetro, evitando fiscalizações posteriores”, observou Gora.

VTN 2013

R$ 19.600,00/ha

áreas mecanizadas

R$ 8.800,00/ha

áreas mecanizadas

R$ 5.300,00/ha

áreas não mecanizáveis

R$ 3.000/ha

áreas inaproveitáveis


[Ervas daninhas ]

Herbicida multicultura é nova aposta da BASF Ø Heat®, novo herbicida da empresa, atuará no controle das principais ervas daninhas de folhas largas em diversas culturas; Ø Dentre as principais características do produto destaque para ação rápida na dessecação, antecipando o plantio Sempre preocupada em trazer inovações e soluções sustentáveis aos agricultores brasileiros, a Unidade de Proteção de Cultivos da BASF acaba de obter o registro pelas autoridades federais do herbicida Heat®. Com características únicas, Heat® possui um rápido efeito no controle de importantes plantas daninhas de folhas largas como a buva, uma das principais ervas daninhas resistentes a outros herbicidas e que está presente em grande parte do Brasil. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a próxima safra terá aumento na área de plantio das principais culturas, entre elas soja, milho, cana-de-açúcar e arroz: dos atuais 50,89 milhões para 52,01 milhões de hectares. Para que se tenha uma ideia a perspectiva é de que o Brasil supere os Estados Unidos na produção de soja e, assim, torne-se o principal país exportador do complexo (óleo, grão e farelo), com uma produção 52% superior à de 2012. Estes números devem-se em grande parte ao uso de tecnologias cada mais avançadas, manejo adequado dos fatores de produção dentro da propriedade, bem como o clima favorável. É justamente nesse cenário positivo e para a

produção agrícola nacional que a BASF apresenta o herbicida Heat®, uma solução inovadora para o controle das principais plantas daninhas de folhas largas.

Produto Multicultura O Heat® é um produto multicultura, destinado ao controle de importantes plantas daninhas de folhas largas de difícil controle. O produto é recomendado para uso na dessecação para plantio das principais culturas como soja, arroz, feijão, milho, trigo e algodão, além do manejo de plantas daninhas em pós-emergência nas culturas do arroz, cana-de-açúcar e algodão em jato dirigido, além da dessecação pré-colheita para as culturas da batata e do feijão. “O Heat® chega ao mercado como uma opção para o controle eficaz da buva, que no Brasil já se apresenta como uma planta daninha tolerante a alguns herbicidas. Dessa forma, vai dar mais tranquilidade ao produtor durante o estabelecimento da cultura”, esclarece Oswaldo Gomes, diretor de Marketing da Unidade de Proteção de Cultivos no Brasil. Outro diferencial do produto refere-se à velocidade de controle. Heat® promove um ganho operacional ao maqui-

nário, já que na maioria das situações permite que o agricultor plante sua lavoura logo após a aplicação, adequando-se ao sistema aplique e plante. “O produto age muito rápido, o que possibilita que o agricultor visualize seus efeitos logo nos primeiros dias após a sua aplicação. O controle da buva é antecipado, fazendo com que se antecipe de quatro a cinco dias para o plantio”, explica Gomes. Rápida ação, controle efetivo e seletividade. Heat® age apenas nas ervas daninhas, e se utilizado de acordo com as instruções de uso não prejudica a cultura a ser plantada, indicada na bula. “O mercado brasileiro é, sem dúvidas, ávido por tecnologia, especialmente no que se refere ao aumento de produtividade e controle sustentável das principais plantas daninhas. E a proposta do Heat® vem justamente a atender essa necessidade”, finaliza Carlo Luz, gerente de Departamento de Marketing Cultivos Extensivos da BASF. Restrição no Estado do Paraná: - O produto Heat está temporariamente restrito à venda no estado do Paraná, não podendo ser receitado/comercializado. - O produto Heat está devidamente registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob número 01013. - Aplique somente as doses solicitadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle de doenças/pragas/plantas infestantes (ex: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Para maiores informações referente às recomendações de uso do produto e ao descarte correto de embalagens, leia atentamente o rótulo, a bula e o receituário agronômico do produto.

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Serviço exclusivo da BASF contribui para a agricultura de precisão Ø AgroDetecta oferece a assistência necessária para que o agricultor tenha mais assertividade em suas decisões

Visando ampliar o seu portfólio de serviços com foco em agricultura de excelência, a Unidade de Proteção de Cultivos da BASF apresenta aos produtores mais uma novidade: é o AgroDetecta, que oferece a assistência necessária para um melhor manejo da lavoura. Trata-se de um serviço de apoio à decisão que se baseia em monitoramento agrometeorológico associado ao processamento das informações por modelos matemáticos de previsão de ocorrência de doenças. A partir destas informações, o agricultor consegue saber o momento mais indicado para realizar o controle fitossanitário na lavoura. O AgroDetecta pode ser utilizado para o monitoramento de diversas doenças nas culturas de soja, milho, feijão, algodão e trigo. O sistema monitora o ambiente destas culturas desde o plantio até a colheita, possibilitando o ge-

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Revista do Produtor Rural

renciamento fitossanitário da propriedade com o mapeamento simultâneo da ocorrência de doenças. Dieter Schultz, gerente de Serviços e Sustentabilidade da Unidade de Proteção de Cultivos da BASF, alerta que não existe no mercado nada similiar. “O serviço é exclusivo da BASF e, por enquanto, será utilizado na detecção e monitoramento de doenças, mas nossa pretensão é utilizá-lo também em outras atividades na fazenda que tenham alguma correlação com agrometeorologia”, argumenta o gerente. O sistema do AgroDecta atua em rede e cada estação é alocada de acordo com o georreferenciamento. Ou seja, de acordo com o município em que se deseja monitorar lançam-se dados em um software que, baseado em tamanho da área e diferenças de altitude, indica quantas e em que lugares as estações devem ser alocadas para maior abran-

gência de monitoramento. “A capacidade de informar com antecedência de 10 dias se uma doença pode ou não ocorrer resulta em menos perdas de lavouras, otimização de custos e logística de aplicação e uma maior rentabilidade ao agricultor”, argumenta Dieter. Oídio e ferrugem da soja, ferrugem do milho, manchas, ferrugem, giberela e bruzone em trigo, antracnose e mancha angular em feijão além de ramulose em algodão, são algumas das doenças já mapeadas pela tecnologia. Cada estação é composta pelos seguintes equipamentos: pluviômetro, que mede a quantidade de chuva; sensores de umidade foliar; sensores de solo; sensores de radiação solar, de umidade do ar e temperatura; anemômetro, que mede a velocidade do vento. O sistema também possui o Datalogger, que armazena os dados e transmite via sinal de celular de hora em hora para o servidor onde esses dados são inseridos no Modelo Matemático de Previsão. Apesar dos dados serem mandados de hora em hora, eles são coletados em tempo real e armazenados formando uma média de 15 em 15 minutos, depois remetidos. “Temos uma equipe de mais de 30 pessoas dedicadas ao serviço em tempo integral e 250 estações espalhadas em dez estados brasileiros. Essas estações têm capacidade de monitorar mais de 8,5 milhões de ha de soja, mais de 1,2 milhão de ha de milho verão ao mesmo tempo. No caso de milho safrinha são 1,7 milhão de há, feijão 207 mil ha, e finalmente trigo temos a capacidade de monitorar 680 mil ha. São elas que coletam aos dados de 15 em 15 minutos e depois remetem a cada hora ao servidor”, finaliza Dieter. O serviço ainda permite que sejam gerados relatórios em forma de tabelas, gráficos e mapas, que podem ser personalizados de acordo com a necessidade do usuário.



[Pitanga]

Organizadores estimam que cerca de 4 mil pessoas compareceram ao evento, em fevereiro

Produshow: tecnologia para a região central do Paraná

M

odernas tecnologias em cultivares de soja, híbridos de milho, sementes de feijão, pecuária leiteira e ovinocultura, além de maquinário agrícola e veículos, fizeram mais uma vez do Produshow, em Pitanga, um evento de referência para produtores rurais e pecuaristas do centro do Paraná. Realizado pela Produtécnica, dias 21 e 22 de fevereiro, o evento contou com 60 empresas e reuniu em torno de 4 mil visitantes, entre proprietários rurais, agrônomos, veterinários e estudantes, da cidade e de municípios vizinhos. Vôo panorâmico, de helicóptero, movimentou ainda mais a exposição, atraindo o público em geral. Conforme definiu o organizador do Produshow, Luiz Carlos Zampier, que também é presidente do Sindicato Rural de Pitanga, o objetivo principal do evento, que este ano chegou a sua oitava edição, “é a transferência de tecnologia, tanto em máquinas agrícolas quanto em agropecuária”. Ele comentou que, hoje em dia, “é muita ciência que existe em

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cada grãozinho de soja, de milho”, o que contribui para elevar a produtividade, mas coloca a necessidade de se conhecer cada novidade. “Aqui, o produtor consegue já ter contato com aquelas variedades de soja, de milho, que ainda não estão no campo, que vão ser lançamento”. Com isso – complementou – é possível ter uma idéia sobre os materiais que podem ser plantados na próxima safra. Ele lembrou também que a própria evolução das culturas leva a uma modificação das máquinas e implementos fabricados, fato que exige que da mesma forma que o agricultor se atualize sobre as opções da tecnologia neste ramo. “O produtor, para permanecer na atividade, tem que ter eficiência. Essa é uma oportunidade que ele tem para ter contato com toda essa mudança de tecnologia”, disse. Recordando que nos estandes, além de produtos, o visitante encontra a orientação de agrônomos e veterinários, Zampier classificou o Produshow como “uma escola a céu aberto”. A época de realização do evento,

sempre em fevereiro, na pré-colheita de culturas de verão no centro do Paraná, “quando o produtor rural tem tempo de ver os estandes”, vem contribuindo, segundo opinou, para manter estável um número de visitantes considerado bom: “É mais ou menos o mesmo público do ano anterior. É um evento focado, mas regional. Então os produtores rurais de todos os municípios aqui da região participam”. A duas outras vantagens Zampier atribui o êxito da exposição ao longo dos anos: “O produtor (dos municípios vizinhos) não tem que se deslocar a um local muito distante” para visitar o Produshow. Ele disse considerar que a validade da exposição é que, devido a esta proximidade, o agricultor pode verificar o comportamento dos materiais em situação muito próxima à de sua propriedade. “Nós temos (no centro do Paraná) uma condição de altitude, de clima, que é diferente – então uma mesma planta tem um comportamento diferente em Cascavel do que em Pitanga”, exemplificou.


Luiz Carlos Zampier - Presidente do Sindicato Rural de Pitanga

Entre o público presente, Raulino Haskel, do município de Manoel Ribas, compareceu pela segunda vez ao evento: “Ano passado vim, gostei e esse ano retornei”, contou ele, que produz milho, feijão e leite. Outro visitante, Waldomiro Bida, do município de Nova Tebas, declarou que veio ao evento em busca de mais conhecimento: “As coisas novas que estão vindo, para nós, são muito boas”. Produtor de soja, trigo e feijão e criador de gado de leite e da raça nelore, ele sublinhou que teve contato com informações importantes: “Já vi muita coisa que vai me ajudar: calcário e feijão com (ciclo de) 70 dias”. Feijão esteve entre os pontos altos do Produshow. Em sua estação, Iapar e Coprossel apresentaram variedades daquela cultura que, obtidas pelo instituto, com sede em Londrina, e multiplicadas pela cooperativa, de Laranjeiras do Sul (no centro-oeste paranaense), tem ganhado a preferência de agricultores de várias regiões do Estado e até do Brasil. Da área de Difusão, Inovação e Transferência de tecnologia do Iapar, Ademir Alves Ferreira, declarou, em entrevista à Revista do Produtor Rural, que o feijão tem passado por

uma importante evolução genética, que torna o produto mais interessante para o agricultor. Como exemplo disso, ele mencionou o próprio destaque do estande, o lançamento do IPR Andorinha: “É um material precoce (ciclo entre 70 e 75 dias), do grupo carioca, que permite a colheita mecânica, tem qualidade de grão e um bom comportamento para altas temperaturas”. Entre as vantagens, o Iapar aponta maior sanidade e qualidade de grãos em relação ao IPR Colibri, também precoce e do grupo carioca – Andorinha, no entanto, é suscetível à murcha-de-curtobacterium e à antracnose. Ferreira observou que os preços também têm estimulado o plantio do feijão. Se para alguns a opção é nova, para outros, mais antigos, a nova tecnologia dá um novo alento para prosseguir com uma cultura que, no passado, era uma profissão de fé. Com cerca de 30 anos de experiência no feijão, o produtor Elói José Michels, da região de Guarapuava e atualmente em Maringá, rememorou tempos antigos, durante visita ao estande do Iapar: “Para quem produz há muitos anos, isso sofreu uma evolução muito grande, tanto na parte da pesquisa, quanto na parte da produção em si, lá no campo”. O agricultor avaliou que o setor, hoje, conta com variedades muito boas, com produtividades melhores. Pesquisa e mecanização ofereceram novas bases: “O que mudou o perfil dessa cultura é que você começou a trabalhar com áreas maiores, porque mecanizou-se. Então a mecanização é que deu condições de produtores mais tecnificados entrarem na produção do feijão. Aí veio a pesquisa, que nem o Iapar, que traz boas variedades. Hoje, produzir feijão não é mais aquela coisa que assombrava o produtor”.

Em exposição, os vários setores do agronegócio

Waldomiro Bida: conhecendo um novo modelo de caminhão

Mudas de árvores: lembrança do evento e consciência ambiental Quando termina um dia de campo, os visitantes levam consigo os conhecimentos adquiridos e as fotos que fizeram. No Produshow, além disso, alguns levam também uma recordação: mudas de árvores nativas – espécies como aroeira pimenteira, cedro rosa, açoita cavalo, pata de vaca, guajuvira e pinheiro do Paraná, entre outras. Por meio de parceria entre o Sindicato Rural de Pitanga e o Instituto Ambiental do Paraná, os produtores que visitaram o estande do sindicato puderam, mais uma vez, retirar gratuitamente as mudas de sua preferência. “O Iap tem um viveiro florestal em Pitanga e nos cede as mudas. Nós fazemos a distribuição. Já é uma tradição. O produtor vem e a cada ano leva uma muda”, comentou o presidente do Sindicato Rural de Pitanga, Luiz Carlos Zampier.

Equipe do Sindicato Rural de Pitanga

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[Projeto Identidade Sindical ]

Reunião renova parcerias

O

Sindicato Rural de Guarapuava realizou reunião, no dia 02 de abril, com representantes de empresas e prestadores de serviços para renovar ou firmas novas parcerias referentes ao Projeto Identidade Sindical, que prevê descontos para os associados que apresentam a carteirinha em estabelecimentos comerciais. O objetivo do encontro foi estabelecer as condições de parceria e abrir espaço para novas empresas que tivessem interesse em ofertar benefícios aos associados, como descontos em produtos agrícolas ou em serviços de profissionais liberais, como clínicas odontológicas, de fisioterapia, entre outros. O presidente do Sindicato Rural, Rodolpho Luiz Werneck Botelho e a gerente Luciana Queiroga apresentaram as novas condições para aderir ao

*Válido para sócios em dia com a anuidade do Sindicato.

projeto. A partir de 2013, as empresas contam com três opções de parceria: a primeira é por meio da taxa de adesão, de R$100/ano; já para empresas do setor agropecuário existe a possibilidade de se associar à entidade e pagar apenas R$ 50/ano da taxa de adesão. A terceira opção é anunciar na Revista do Produtor Rural do Paraná, ficando isento da taxa de adesão do Projeto Identidade Sindical. “A nossa intenção é proporcionar mais um benefício ao associado, por isso as empresas que aderirem ao projeto precisam oferecer ao produtor rural algum diferencial nos seus produtos ou serviços no momento da compra”, destacou o presidente. A necessidade da reunião surgiu devido a demanda de empresas interessadas no projeto. “Queremos avaliar e escolher parcerias que ofe-

reçam, efetivamente, benefícios aos sócios, ou seja, queremos tornar o projeto Identidade Sindical mais eficiente”, observou a gerente Luciana Queiroga. Projeto Identidade Sindical O projeto foi criado em 2009 com o objetivo de firmar parcerias entre empresas e agrorevendas do setor agropecuário das cidades atendidas pelo Sindicato Rural de Guarapuava. O projeto identifica produtores rurais vinculados ao Sindicato através de uma carteirinha de sócio e com essa identificação, o produtor passa a usufruir de descontos concedidos por empresas parceiras da entidade. Carteirinha de sócio O associado que ainda não possui a Identidade Sindical deve levar uma foto 3 x 4 ao Sindicato ou comparecer à entidade para tirar a fotografia e, desta forma, receber a carteirinha para desfrutar dos benefícios.

v Confira quem são os novos parceiros e descontos nas páginas 8 e 9

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Revista do Produtor Rural


[Cultivares de soja e híbridos de milho ]

Tour dos Máximos Rendimentos Agrícola Estrela - Brasmax

N

o dia 15 de março de 2013, a Agrícola Estrela e a Brasmax promoveram, na Fazenda Estrela, em Guarapuava-PR, o Tour dos Máximos Rendimentos. Foram convidados clientes, produtores e profissionais do setor agrícola, interessados em conhecer as cultivares de soja da Brasmax. A Brasmax mostrou as cultivares de soja adaptada para região, e tendo como lançamento três novas cultivares, sendo BMX-ALVO RR, BMX-TORNADO RR e BMX-VELOZ RR, e descreveu as características de todas as cultivares ali demonstradas. Foi de grande importância esse tour, pois foram vistas as cultivares em duas épocas de plantio, podendo ser visto o desempenho das mesmas. A Agrícola Estrela e a Brasmax agradecem a participação de todos no Tour dos Máximos Rendimentos, e divulgaram que têm informações necessárias para melhor posicionar as cultivares Brasmax, para atingir o máximo de rendimento.

Dia de campo de soja e milho da Agrícola Estrela, Du Pont e Pioneer No dia 20 de fevereiro, aconteceu na Fazenda Estrela – Guarapuava-PR, o Dia de Campo de Soja e Milho, promovido pela Agrícola Estrela, Du Pont e Pioneer. Participaram clientes, produtores e profissionais do setor agrícola. A Pioneer apresentou o novo portfólio de semente de soja, tendo como lançamento as cultivares de soja 95Y21, 95R51 e 95Y72, onde foram abordadas suas características e o posicionamento de cada cultivar de soja. Foram apresentados os híbridos de milho existentes no mercado de sua marca Pioneer, e abordados os fatores que influenciaram os altos rendimentos

na cultura do milho na safra 2012/2013. A Du Pont apresentou seu portfólio, posicionando seus produtos nas culturas de soja e milho. O fungicida Aproach Prima, recomendado no controle de doenças na cultura de soja e milho, o herbicida Accent, excelente no controle de folha larga e folha estreita na cultura do milho, e os inseticidas Lannate e Premio, alta eficiência no controle de lagartas nas culturas de soja e milho. Foi de grande satisfação e surpreendente a participação de todos os clientes, produtores e profissionais do setor agrícola, que prestigiaram todos os momentos do evento. Revista do Produtor Rural

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[Gerenciamento rural]

Gestão de pessoas: um ingrediente precioso nas propriedades rurais

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e em termos de gestão de negócios o agronegócio brasileiro ainda está dando seus primeiros passos, quando se trata de gestão de pessoas, o Brasil ainda está engatinhando. Isso porque é comum o proprietário rural ver seu negócio apenas como uma propriedade produtiva e não como uma empresa, onde precisam ser estabelecidas regras, metas e objetivos. Segundo o consultor William Marchió, da Criatec – Consultoria em Agronegócio, o agronegócio brasileiro ainda possui um longo caminho a trilhar quando se fala de pessoas e equipe produtiva. “Precisamos desenvolver os empresários rurais e seus colaboradores, o que não é uma prática comum”, diz o consultor. Juntamente com a Criatec, a estratégia de atuação da Biogénesis-Bagó no Brasil vai justamente de encontro a esta

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necessidade. A empresa busca levar ao produtor rural o conhecimento necessário para melhor gerir seu negócio e, assim, aumentar sua lucratividade. E este aprendizado passa essencialmente pelo recursos humanos. Como as pequenas propriedades geralmente são familiares, é comum a informalidade no que se refere à gestão de capital humano. No entanto, por menor que seja a equipe, ela precisa ter uma liderança definida, ser motivada e seguir um objetivo comum, para o sucesso conjunto do grupo. “Levando conhecimento aos produtores, informações relevantes que o façam crescer como pessoa e como líder e agregando ações sustentáveis ao negócio estamos auxiliando na saúde da propriedade rural”, diz Marchió. “Com estas atitudes, garantimos a geração de emprego e renda

dos colaboradores. Essas ações possuem efeito cascata e podem mudar significativamente toda uma região”, garante. Manter uma equipe motivada não é tarefa fácil. “Podemos contratar pessoas, porém não contratamos a vontade delas de realizar um bom trabalho”, enfatiza o consultor. É neste gargalo que é preciso agir, fornecendo treinamentos que possibilitem ao funcionário crescer como profissional e como líder também. Fazê-lo sentir-se parte integrante de um processo é combustível motivador para que ele auxilie a atingir um objetivo estipulado. Quando ambos os lados estão satisfeitos, a rentabilidade aumenta no negócio. Então, manter a motivação, seja por vias de treinamento, ou financeira, no funcionário é um investimento que oferece garantia de resultados.


Juntos em toda a América, estamos fazendo a evolução da saúde animal.

• Maior fornecedor regional de vacinas para as campanhas de Controle e Erradicação da Febre Aftosa no continente colaborando com a exportação de carne e leite para o mundo.

• Desenvolvimento tecnológico de produtos veterinários, antiparasitários e antibióticos que ajudam a reduzir as perdas de produtividade.

• Linha completa de vacinas desenvolvidas especialmente para a América que previnem as doenças infecciosas e melhoram a produção.

• Uma linha completa de produtos para reprodução que potencializam a genética e melhoram a produção de bezerros.

• Único fornecedor para o banco de antígenos e vacinas contra aftosa para EUA, Canadá e México.

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[atualização profissional]

Reunião sobre Contribuição Sindical orientou sobre PJe-JT

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o dia 09 de março, o Sindicato Rural de Guarapuava sediou uma reunião para advogados sobre Contribuição Sindical Rural, que apresentou como funciona o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). O assessor jurídico da Federação de Estado da Agricultura do Paraná (FAEP), Dr. Klauss Kuhnen orientou os advogados e disse que o objetivo do encontro foi apresentar o PJe-JT, processo que está sendo implantado em todas as Varas do Trabalho do Paraná. “O PJe modifica substancialmente o processo eletrônico vigente. Abordei durante o encontro as modificações, orientei a respeito dos procedimentos e o que as principais

mudanças acarretam”. Kuhnen comenta que, no momento, há uma portaria que suspendeu a continuidade da implantação do PJe-JT até junho. No entanto, a partir disso, o processo recomeça normalmente. De acordo com o assessor jurídico da FAEP, além do novo procedimento, foram discutidas questões como legalidade da contribuição. “De modo geral, foi abordada a questão da cobrança da contribuição tanto no aspecto extrajudicial quanto judicial. Orientamos tentar fazer o acordo extrajudicial, pois fica mais barato e o produtor não paga honorários. Deve-se insistir e tentar pela via da negociação administrativa”, disse Kuhnen.

Dr. Klauss Kuhnen

Pós-graduação em Clínica médica, Nutrição e Reprodução de Bovinos no Sindicato Rural

Prof. Mikael Neumann

O Sindicato Rural de Guarapuava está sediando o curso de pós-graduação Lato Sensu em Clínica Médica, Nutrição e Reprodução de Bovinos (Corte e Leite), promovido pelo colegiado do curso de Medicina Veterinária da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). As aulas iniciaram no dia 22 de março. Serão ministradas 32 disciplinas em 24 meses de curso, com aulas intercaladas a cada três semanas às sextas-feiras (no período da noite) e sábados (manhã e tarde), totalizando uma carga horária 504 horas/aula.

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Revista do Produtor Rural

O coordenador da pós-graduação é o professor e médico veterinário Sérgio Bronze, que é mestre pela Universidade da Califórnia, Estados Unidos e professor aposentado da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atualmente, coordena a pós- graduação na UTP na área de grandes animais. Segundo Bronze, a especialização é destinada a participantes interessados em discutir os problemas da produção de bovinos de corte e de leite, em busca de soluções que proporcionem reais ganhos em produção e produtividade.

O corpo docente é preenchido por professores doutores e mestres de várias regiões do Brasil. “O curso atende as principais necessidades do profissional: clínica médica, nutrição e reprodução. É um curso de alto nível, porque estamos trazendo professores do país inteiro. E são professores ícones nas suas instituições de ensino”. Assim, o coordenador destaca que é uma ótima oportunidade para o profissional discutir com professores de vários estados brasileiros, os entraves e sucessos da pecuária de corte e de leite. Além disso, Bronze comenta que hoje a qualificação profissional, principalmente em nível de pós-graduação, se torna um diferencial no mercado de trabalho. “Não adianta o profissional se formar e ir para o campo, apenas atender a parte clínica sem buscar mais conhecimento, porque ele vai ficar para trás”. A pós também admite acadêmicos do último ano da graduação em Medicina Veterinária. “Esses alunos vão se formar com um diferencial, já sairão na frente dos outros”, declara o coordenador.


Calendário de Eventos: 05/05/2013 25/05/2013 26/05/2013 02/06/2013 09/06/2013 23/06/2013 30/06/2013

Domingo Sábado Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo

14h 15h 14h 15h 15h 15h 15h

Feira de Bezerros Leilão de gado geral Leilão de gado geral Leilão de gado geral Leilão de gado geral Leilão de gado geral Leilão de gado geral

Guarapuava Pitanga Pinhão Turvo Candói Guarapuava Bituruna

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[aconteceu]

Seminário sobre a atuação do vereador

A

o lado de cerca de 30 instituições, o Sindicato Rural de Guarapuava foi uma das entidades que apoiou a realização, no dia 21 de março, do Seminário sobre Práticas Legislativas Municipais, no auditório das Faculdades Campo Real. Para o evento, voltado principalmente a vereadores, o Conselho de Cidadania, Ética e Justiça de Guarapuava (Concejug), organizador da iniciativa, convidou legisladores municipais de Guarapuava e de outros municípios da região. Em seu programa, o evento apresentou palestras, ministradas por profissionais de renome, tratando de assuntos como Improbidade Administrativa (Ministério Público), Processo Legislativo (INTERLEGIS) e Função Fiscalizadora (Tribunal de Contas do Paraná). Na abertu-

ra, o presidente do Concejug, Rodolpho Benvenutti Lima, saudou os participantes e falou sobre os objetivos do seminário: aproximar a sociedade dos vereadores e conscientizar sobre corretas práticas legislativas. Um dos palestrantes, o analista de controle do Tribunal de Contas, Mário Antônio Cecato, contou em entrevista, antes do evento, que o objetivo de sua palestra foi mostrar como o Tribunal (de Contas) fiscaliza o Legislativo Municipal.“Vim trazer algumas situações que envolvem o dia a dia do vereador: a relação dele com o Legislativo, com o tribunal, como o tribunal fiscaliza o Legislativo, o que a gente espera do vereador e da Câmara Municipal”. Murilo Ribas representou o Sindicato Rural de Guarapuava no evento.

Mário Antônio Cecato

Murilo Ribas e Rodolpho Benvenutti Lima

Sociedade Rural reelege Zuber Jr. para presidência

Johann Zuber Junior

Em assembléia ordinária realizada dia 25 de março, no Parque Lacerda Werneck, cerca de 50 associados reelegeram, em pleito que teve chapa única, o presidente da Sociedade Rural de Guarapuava, Johann Zuber Jr. Ele estará à frente da entidade no biênio (2013-2014). Segundo comentou, sua prioridade para o mandato que se inicia é capitalizar a entidade, para a construção de um novo parque de exposições. Por enquanto, Zuber adiantou que a Sociedade Rural já está realizando algumas melhorias no local, visando a Expogua, em agosto.

Confira a composição da chapa eleita – SGR: Diretoria Executiva:

Conselho Fiscal

Diretor presidente – Johann Zuber Jr Diretor 1º vice presidente – Rodolpho Luiz Werneck Botelho Diretor 2º vice presidente – Josef Pfann Filho

Alceu Sebastião P. de Araújo Edio Sander Cleber Dall Agnol Lincoln Campello Marcelo O. Cunha

Diretor 1º secretário – Francisco A. Caldas Serpa Diretor 2º secretário – Edson Rodrigues de Bastos Diretor 3º secretário – Kleiton Kramer Diretor 1º tesoureiro – Denílson Baitala Diretor 2º tesoureiro – Cláudio Marques de Azevedo Diretor 3º tesoureiro – Ercio Padilha Carneiro

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Suplentes – Conselho Fiscal Abdul Rahman Daruich Jeferson José Martins Dario Serpa


[Inglês]

World language also in the farming world (Linguagem mundial também no mundo rural) A rede Yázigi de educação de idiomas vem crescendo dia após dia há mais de seis décadas. Hoje a rede conta com 420 centros educacionais, mais de 4.500 colaboradores e atende certa de 200 mil alunos por ano. Está presente em Guarapuava há oito anos, com o intuito de fomentar não só o ensino de idiomas, mas também o crescimento pessoal e profissional de seus alunos. O Brasil está em evidência no cenário mundial e com isso vivemos um momento propício para aquisição ou aperfeiçoamento de outros idiomas. Até meados do século passado, os

agropecuaristas vistos como produtores concentrados exclusivamente no universo de suas propriedades, hoje estão muitas vezes entre aqueles que mais viajam, dentro de seus próprios países, ou ao exterior, para conhecer as mais modernas tecnologias e tendências da agricultura informatizada às novas fronteiras agrícolas. Tornou-se uma necessidade conhecer outros idiomas para, em solo estrangeiro, ser capaz de usufruir de outra cultura com autonomia desde o momento da chegada. E entre as línguas estrangeiras, o inglês se tornou também o idioma mundial da agricultura. Por isso, há quem viaje

em grupos voltados a segmentos específicos, com intérpretes, mas há também, entre quem hoje vive no campo ou atua em alguma profissão relacionada ao agronegócio, um interesse crescente por fazer a “tarefa de casa”: reunir coragem, tempo, dedicação e voltar à sala de aula para aprender ou aperfeiçoar o inglês (ou outras línguas). Desta vez, já não se é mais adolescente e se trata de estudar com um propósito muito específico: ir ao exterior para participar de um seminário, ou de uma visita a propriedades rurais, cooperativas, agroindústrias, ou a centros de pesquisa da agricultura ou da pecuária. Aí, a meta é saber lidar com


Abt com a professora: curso formatado especialmente para viagem aos EUA

situações corriqueiras ou, melhor ainda, ter condições de conversar, trocar experiências, ou até fazer negócios, com as pessoas do lugar. É a percepção desta necessidade que tem levado muitos adultos de todos os segmentos a iniciar ou retomar o estudo de idiomas estrangeiros. Segundo Vera Lúcia Silvestri Araújo, diretora franqueada do Yázigi, hoje há uma grande demanda de alunos ligados ao agribusiness, visto que Guarapuava é reconhecida como uma região de altas produtividades de milho no Brasil, como também de outras culturas nem tão comuns no País, como a cevada cervejeira, além de gado charolês, angus e outras raças. De acordo com Vera, alguns alunos se inscrevem em cursos de idiomas formatados especificamente para viagem. Ela ressalta que, neste caso, é necessário que o aluno tenha algum conhecimento prévio do idioma. “O objetivo é contribuir para que o aluno, em pouco tempo, consiga lidar de forma segura, com situações que enfrentará no exterior. Por isso a dedicação de quem aprende é também fundamental, estudando em casa e fazendo as tarefas online. No Yázigi as atividades que ampliam o conhecimento podem ser realizadas no portal do curso, a House of English, onde é possível fazer exercícios relacionados com situações do dia a dia”. Neste portal, há também o espaço On-line Teacher, onde se pode consultar professores Yázigi e tirar dúvidas em tempo real. É como ter dois professores a disposição do aluno: o professor presencial e o online teacher.

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Vera acrescentou que não só nos cursos emergenciais (viagens ou preparatórios para especializações acadêmicas), intensivos como o recém lançado English Express (seis estágios em 18 meses) e os cursos regulares do Yázigi já se percebe a presença de alunos, jovens ou adultos, que chegam para estudar com mais foco – entre estes, vários do setor de agronegócio. Um exemplo é Cristian Abt, produtor rural do distrito de Entre Rios, que se prepara para participar de um congresso de agribusiness, em Washington. Abt de-

cidiu encarar o desafio de dividir o tempo entre a propriedade, a família, os compromissos na Cooperativa Agrária (onde é também vogal do Conselho de Administração) e o curso superintensivo de inglês iniciado em março com conteúdo voltado à situações de viagem. “Aprender, depende muito da pessoa. Tem que estudar em casa também. O conteúdo é grande. São muitas palavras novas. Escutando uma vez, em sala de aula, ou repetindo duas ou três vezes, você não vai lembrar”, ponderou. O produtor ressaltou que apesar de a programação do congresso incluir a tradução simultânea para o português, considera importante saber o inglês para as várias outras situações da viagem. Mesmo sendo o típico exemplo da nossa região de o inglês ser sua terceira língua, pela sua descendência suábia. Para adquirir mais um idioma, ele revelou que, antes, teve de aprender também outra coisa: administrar o tempo. Abt relembrou que, em outras épocas, participava de “um monte de coisas” – dos compromissos na cooperativa, às atividades de uma banda de música, e até de um clube de moto cross. “Sempre acabam coincidindo datas e horários. E quando a gente não pode comparecer (a algum compromisso), se sente mal”, analisou. Agora, no horário da aula no Yázigi, a prioridade é mesmo o inglês. “Eu tenho que priorizar isso e não posso me sentir mal pelo que não consegui fazer”. Quem também está determinado a dedicar seu tempo ao aprendizado

Nas aulas dos cursos regulares, já se sente a presença de alunos ligados ao agronegócio


do inglês é Ferdinand Stoetzer. Formado em administração e atualmente no quinto ano de agronomia, ele apontou que o inglês é importante mesmo antes de se terminar um curso superior, já que hoje boa parte dos livros que se deve estudar durante o período da faculdade são de autores estrangeiros. “Na minha graduação, e nas graduações em geral, a maioria dos trabalhos escritos são em inglês”, sublinhou. Obtido o diploma, a importância aumenta: “acredito que, na hora de procurar um emprego, eles vão contratar uma pessoa que tem o inglês, que é um diferencial. Não só inglês, como outras línguas também”. E o aprendizado – prosseguiu Stoetzer – continua sendo fundamental para quem pensa em seguir a carreira acadêmica, uma vez que no mestrado ou doutorado será necessário ler e escrever em idiomas estrangeiros. Na tendência das viagens técnicas internacionais no setor do agronegócio, o futuro agrônomo destacou que, além dos brasileiros que vão ao exterior, muitos produtores estrangeiros também vêm ao Brasil. E aí, a necessidade de se comunicar em outra língua começa já por aqui mesmo: “a gente vê bastante interesse do mundo no Brasil”. Stoetzer, que iniciou recentemente no Yázigi, contou que aquilo que tem aprendido até o momento já está ajudando em sua vida acadêmica. “Mesmo não estando num estágio tão avançado ainda, percebo que já consigo associar muitas coisas, o que facilita na leitura e em minhas pesquisas”. Vera finaliza afirmando que a aprendizagem é uma troca e aprender a comunicar-se em outros idiomas é o melhor caminho para conhecer outras culturas e divulgar a nossa.

Stoetzer: inglês é importante na graduação e na vida profissional

el: o seu v a r T i ig z á Y undo! m o a r a p e t passapor

Caroline Silvestri Araújo e Vera Lúcia Silvestri Araújo

tórios. o obriga ã s je o h iomas nalmente Outros id profissio a d a, ju a mbio da língu ndizado O intercâ re a, p a id ir lo adqu as pe eriência não apen p x e la , e s ssoa bém p de às pe mas tam exibilida fl ões is a a m u m sit ç pois dá a lidar co m e d n re que ap da trazem das e ain inespera ticas que rasil prá para o B . m lá fora funciona Revista do Produtor Rural

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[Dia de Campo]

Novas cultivares de soja adaptadas a regiões com altas atitudes

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companhando os avanços e demandas da agricultura moderna, a Agropantanal, em parceria com a Nidera Sementes, promoveu um Dia de Campo para apresentar novidades tecnológicas sobre a cultura da soja. O evento foi realizado no dia 14 de março, na Fazenda Vassoural, em Guarapuava. Segundo o gerente da filial da Agropantanal, Marcelo Martins Pereira, o objetivo do evento foi trazer inovações e novas tecnologias, além de apresentar ao produtor as opções de cultivares da Nidera Sementes. “A agricultura vem evoluindo muito rápido, de ano a ano, e principalmente a biotecnologia traz novidades. A intenção do evento é repassar um pouco dessas mudanças”, explicou. O Dia de Campo também contou com apoio da Agrichem, que trouxe o engenheiro agrônomo André Luis Cebulski, responsável pela pesquisa e desenvolvimento da empresa nas culturas de trigo, soja, milho e aveia no Brasil. Ele falou sobre a importância da nutrição vegetal de plantas; e da Bayer Cropscience, a qual ofereceu aos produtores esclarecimentos sobre o controle de pragas. O Dia de Campo também contou com a participação do engenheiro agrônomo, Prof. Marcelo Cruz, do curso de Agronomia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), que foi convidado para falar sobre as linhas de pesquisa que está desenvolvendo. O evento foi realizado na proprieda-

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de de Moacir Kenji Aoyagui, cedida para a Agropantanal desenvolver uma área tecnológica. O gerente da Agropantanal ressaltou que a área vai ser utilizada não apenas para o Dia de Campo e que na propriedade foram plantados talhões grandes para que o desenvolvimento e resultados dos cultivares pudessem ser melhor observados pelos agricultores. “Aqui podemos fazer uma espécie de pesquisa prática e apresentação dos resultados regionalizados”, comentou Pereira. O produtor rural Arnaldo Tomal parabenizou a iniciativa da Agropantanal e disse que, mesmo em época de colheita, valeu a pena comparecer. “Foi ótimo conferir para comparar com a cultivar que tenho. Estou sempre em busca de informação técnica e neste evento obtive muitas informações importantes”. O gerente comercial da Nidera Sementes do Paraná nas culturas soja, milho e semente de sorgo, Josimar Tossin Filho, disse que a ideia principal foi mostrar as novas cultivares de soja e trazer as variedades adaptadas para a região. “Apresentamos as variedades específicas para regiões de altitude, como os campos de Guarapuava, e estamos com três lançamentos que vão entrar nas lavouras comerciais esse ano. Basicamente, o objetivo é trazer nova genética para aumento de produtividade”. Ele comentou que a empresa possui uma estação de pesquisa localizada em uma região

que possui condições climáticas muito próximas as de Guarapuava.“Nós trabalhamos com nicho de mercado. Acredito que quando se faz melhoramento genético aplicadas no ambiente favorável, o ganho de produtividade vem automaticamente”, disse Tossin. Além da questão de adaptação da região, Tossin explicou que a empresa também oferece opções de acordo com o perfil do produtor. “Hoje a gente está com um portfólio bem completo para região. Temos soja para abertura de plantio, época normal e pós-cereal de inverno”. O produtor rural da Candói, Mauro Mendes de Araújo conta que foi em busca de mais conhecimento. “Queremos ver quais são os resultados dessas inovações, vim para avaliar os fatores que predominam. É muito bom porque ficamos por dentro do que há de melhor para nós produtores e também para o meio ambiente”. Além desses temas, o representante comercial trait (biotecnologia), Eduardo Back, da Monsanto, falou sobre a tecnologia Intacta RR2 PRO e esclareceu a dúvida dos produtores em relação ao espectro de controle, posicionamento e como deve ser realizado o refúgio no plantio. “A Intacta RR2 PRO é a primeira tecnologia desenvolvida para um país fora do Estado Unidos, e reúne principalmente três benefícios: controle das principais pragas e lagartas da soja; tolerância a glifosato, como já é conhecido na soja RR (Roundup


André Luis Cebulski

Josimar Tossin Filho

Ready®) e incremento de produtividade”. Back falou que o lançamento da tecnologia a nível comercial só está dependendo da aprovação da China.

Tratamento industrial de sementes e controle de pragas O professor da Unicentro, Marcelo Cruz, ministrou palestra sobre as duas linhas de pesquisas que desenvolve na Universidade. “Apresentamos dados a respeito de uma nova linha de tratamento de sementes, que deve chegar ao mercado. Esse novo sistema deve propiciar uma semente tratada e protegida. E já observamos na pesquisa resultados significativos, porque esse tratamento industrial permite um melhor recobrimento da semente e

Marcelo Martins Pereira

Mauro Mendes de Araújo

melhor possibilidade de ingrediente ativo por unidade de sementes, o que resultará em ganhos em termos de produtividade”. Sobre controle de pragas, Cruz comentou: “Sempre com a chegada de novos produtos no mercado é importante observar quais são os efeitos fisiológicos na planta, além do controle”.

Importância da nutrição O engenheiro agrônomo da Agrichem, André Luis Cebulski, discorreu sobre conceitos de fertilidade de solo, em termos físicos, químicos e biológicos. “É importante desenvolver um manejo para se alcançar uma excelente fertilidade e, consequentemente, maiores produtividades. Abordamos entre outras coisas, técnicas de aplicação de nutrientes via suco

Arnaldo Tomal

Marcelo Cruz

de plantio, bem como algumas técnicas de aplicação de produtos via área, para suprir as necessidades da cultura da soja”. Ele enfatizou a importância de se alcançar um melhor equilíbrio nutricional das plantas. “A nutrição está cada vez mais sendo exigida, ela é importante porque os ganhos em produção, necessariamente, vão advir de um melhor equilíbrio nutricional das plantas”. Pereira também deu destaque à palestra sobre nutrição vegetal, ao atentar que os produtores podem obter um alcance máximo do potencial produtivo ao cuidar dos nutrientes das plantas. “A genética avançada que é lançada nos novos cultivares não está sendo plenamente aproveitada”, opinou.

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[Manejo nutricional]

Alimentação sob medida Com o aumento da oferta de rações, suplementos e soluções nutricionais bem como da equinocultura de forma geral, falar sobre nutrição animal na criação de equinos vem se tornando algo cada vez mais amplo e complexo. Assim, exige-se da figura do criador uma habilidade para adequar e balancear todas as exigências nutricionais de seus cavalos. Neste contexto, a Agropecuária Pro Bicho ofertou, no dia 19 de março, palestra com o médico veterinário especialista em nutrição e técnico de equinos da Supra Alisul Alimentos, Ricardo Larrossa, com objetivo de esclarecer as dúvidas de profissionais e criadores sobre esse novo panorama nutricional. O veterinário enfatizou a importância da alimentação no desenvolvimento dos equinos e destacou a necessidade de realizar o trato adequado às necessidades de cada cavalo, aliado aos objetivos que se pretende com cada animal. A palestra reuniu mais de 50 pessoas no Sindicato Rural de Guarapuava. Entre os presentes estavam criadores da raça Quarto de Milha e Crioulo, além de profissionais e acadêmicos do curso de medicina veterinária da Unicentro. Larrossa comentou que a grande participação dos criadores no evento reflete o interesse da região pela equinocultura. “Eu fiquei surpreso com o número de pessoas. Os criadores mostraram um desejo em conhecer mais sobre equinocultura e manejo alimentar de cavalo. Foi uma oportunidade de intercâmbio de informações, um belo evento. Tivemos a presença de pessoas importantes na criação de cavalos da região. Isso é uma demonstração da enorme responsabilidade que temos em corresponder à expectativa da comunidade equestre”. Durante a palestra, o médico veterinário falou sobre a necessidade de se implantar um programa de nutrição adequado para cada propriedade ou tipo de criação. “É importante prestar atenção na nutrição das éguas reprodutoras; lactação dos potros; detalhes da nutrição dos

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potros. Enfim, é preciso ter a consciência de cuidar da nutrição desde que nascem até adultos”. O veterinário explica que o criador deve saber avaliar o perfil do animal, para que possa implantar programas específicos de nutrição. “O manejo de cavalos adultos deve ser adequado aos diferentes tipos de treinamento e competição. E então observar a exigência do animal em termos de energia, qualidade, quantidade de energia por dia, quantidade mínima de proteína, principais minerais e vitaminas, ou seja, é preciso balancear todos os fatores para uma nutrição completa”. Entre os animais que precisam de uma atenção especial quanto a nutrição estão os cavalos que participam de provas de alto nível, tanto morfológicas quanto funcionais. Nestes casos, Larrossa afirma que nutrição é fundamental para colaborar e otimizar o potencial genético do animal, e ao mesmo tempo, se houver desequilíbrio no tratamento nutricional, o animal pode ter problemas e atrapalhar o desempenho dele. “Importante é escolhermos os alimentos adequados a cada situação, existem rações para cavalos que

trabalham em atividade moderada, intensa e máxima, por exemplo”. De acordo com a sócia-proprietária da agropecuária, Isabela Buch Lustosa, a palestra teve a intenção de sanar as dúvidas dos criadores em relação ao aumento da oferta de rações no mercado de equinos. “A ideia surgiu porque observamos que há muita dificuldade na escolha da ração adequada. Eles vão à loja buscando uma solução e com o surgimento de novos produtos, percebemos a necessidade de trazer um profissional especializado”,

Neuci Moss e Leandro Neves


explica. Outro tema que o palestrante abordou foi como avaliar se os nutrientes estão sendo bem digeridos pelo animal. “O criador precisa observar muito os cavalos e seus dejetos, por meio deles conseguimos entender como o animal se comporta diante dos alimentos oferecidos”. Dessa forma, o criador precisa balancear as diversas fontes de energias na dieta do animal. Larrossa enfatiza que o

Equipe ProBicho e Ricardo Larrosa

Ricardo Larrosa

manejo dos nutrientes não é algo simples de se fazer, e que é necessário o criador pode buscar ajuda na assistência técnica, na fábrica de rações ou com veterinários em geral. “Manejar bem é controlar cada refeição para que a ração seja ofertada na quantidade certa, evitar excessos de uma só vez que prejudicam a absorção e pode colocar o em risco a integridade dos cavalos. Não existe uma única regra definitiva, o importante é trabalhar com as características do cavalo para montar o plano de suplementação”. A criadora de Quarto de Milha, Neuci Moss, relata que foi na palestra para conhecer mais sobre o assunto e im-

plantar novidades no seu plantel, que possui apenas há três anos. “Vim para aprender e realmente ouvi coisas que vão colaborar com a criação, acredito que terei bons resultados”. O médico veterinário, Leandro Neves, que presta assistência para Neuci disse que o palestrante explanou muito bem o tema, e trouxe algumas novidades, mas que principalmente direcionou o proprietário sobre como deve proceder de forma geral em relação à nutrição.

Crescimento do mercado de lazer O produtor rural José Ernani Lustosa também participou do evento e contou que possui cavalos por hobby, no entanto, afirma que é importante entender mais sobre a nutrição dos animais, para que possa oferecer um trato de qualidade aos seus cavalos. Segundo Larrossa, o mercado de lazer é o que mais tem crescido no Brasil e as rações precisam se adaptar a esse tipo de público. “Estima-se que a grande maioria dos cavalos suplementados são exatamente os de lazer. Para nós, é

William Mores, José Ernani Lustosa e Emílio Francisco Oliveira Silva

um mercado muito importante”. Ele declarou que mesmo não tendo objetivo comercial, é importante um bom tratamento nutricional. “Mesmo que seja um cavalo com baixo valor genético, ele precisa ser bem alimentado e manejado para que tenha uma vida longa, saudável e proporcione satisfação aos seus proprietários”.

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[Homenagem]

Dia da Mulher Agropecuarista atraiu mais de 140 mulheres

Nesta edição do evento, a novidade foi o stand up Kimkilharia, com o humorista Kim Archetti.

O

evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher, promovido pelo Sindicato Rural de Guarapuava no dia 20 de março, reuniu mais 140 mulheres do setor agropecuário no anfiteatro da entidade. O ponto alto do evento foi o stand up comedy do ator e humorista paranaense, Kim Archetti, que arrancou muitos risos da plateia feminina. A tarde também teve homenagens, brindes e coquetel de confraternização. Na abertura oficial do evento, Adriana Botelho, representando a comissão feminina da entidade, disse que o Dia da Mulher Agropecuarista visa prestar homenagens e reconhecimento à mulher que vive e trabalha no campo, à mulher responsável pela gestão da propriedade, à mulher profissional do setor agropecuário, à mulher que ensina, à mulher que aprende sobre

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agronegócios, enfim à mulher que, de alguma forma, apoia e contribui para o desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro. “Com o objetivo de dar suporte às atividades do campo, o Sindicato Rural de Guarapuava promove uma série de treinamentos, palestras técnicas e cursos através do convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), aperfeiçoando muitas mulheres para várias atividades agropecuárias. Hoje, temos em nossa entidade, 1048 associados, sendo 161 mulheres. Queremos que vocês sintam-se em casa no Sindicato Rural de Guarapuava e nas Extensões de Base Candói e Cantagalo. Participem, tragam sugestões e ideias para a nossa entidade”, disse às participantes. Tanto anfiteatro como salão de festas foram decorados pela equipe do Sindicato Rural. O tema escolhido este ano foi

a Páscoa, devido à proximidade da data e também por causa da etapa da Campanha Produtor Solidário, que estava arrecadando ovos de Páscoa. Tons cor de rosa, ovos e coelhas artesanais deixaram o cenário bastante feminino. Uma mensagem sobre Páscoa e Dia da Mulher também foi lida pela diretora da entidade, Nilceia Veigantes.” Nós, mulheres, somos capazes de mudar, de partilhar a vida na esperança, de lutar para vencer. Vamos dizer sim ao amor e à vida, investir na fraternidade, lutar por um mundo melhor, vivenciar a solidariedade”, destacou. Participaram do evento produtoras rurais associadas à entidade, mães, esposas, filhas e netas de associados de Guarapuava, Candói, Cantagalo, Foz do Jordão, empresárias rurais, agrônomas, veterinárias, zootecnistas, professoras, estudantes e parceiras da entidade.


Após o stand up, o Sindicato prestou homenagem a algumas mulheres do setor. Através da brincadeira “Para quem você tira o chapéu?”, sete mulheres foram homenageadas. A produtora rural e professora Maria Aparecida Ribas Siqueira, uma das homenageadas, falou que a presença feminina no setor sempre foi importante, porém, historicamente pouco reconhecida. Ela afirma que a iniciativa do Sindicato representa avanço ao

reconhecer o trabalho das mulheres na agropecuária: “É muito louvável a realização de eventos como esse porque, muitas vezes, éramos esquecidas. O Sindicato foi uma das instituições que começou esta valorização”. Maria conta que em sua vida profissional tinha dupla jornada, pois além de ser professora sempre aliava à atividade rural. “Nunca me desliguei do sítio, acho importante estar envolvida no campo. A mulher não pode ser depen-

dente do marido, tem que aprender a conduzir a propriedade também”, afirma. Outra homenageada foi Suzana Rickli, que sempre participa do Dia da Mulher Agropecuarista por entender que o evento é uma forma de incentivo às mulheres a se inserirem no setor produtivo. “Foi muito gratificante. Tivemos um momento de confraternização e acredito que a ideia faz com que mais mulheres atuem junto ao Sindicato Rural”.

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[reflexão]

Vivência Universo Mulher reuniu 30 participantes Psicólogas Egleide M. de Melo e Lenita Krüger Barreto

U

m momento de reflexão sobre “ser” mulher, despertar para o autoconhecimento e passar a entender e buscar o equilíbrio entre os diversos papéis da mulher na sociedade foram algumas das experiências que a Vivência Universo Mulher proporcionou a 30 mulheres no dia 04 de abril, no Sindicato Rural de Guarapuava. As atividades, coordenadas pelas psicólogas Lenita Krüger Barreto e Egleide Montarroyos de Melo, proporcionaram um momento de crescimento por meio de diversas dinâmicas de grupo, exercícios e meditações. Durante o evento, as participantes destacaram a importância de ter um momento para refletir e de sair da zona de conforto para ir em busca do desenvolvimento pessoal. Uma delas foi a sócia do Sindicato Rural, Andréia Mariotti, que afirmou ter gostado muito da vivência. “Eu achei interessante, a proposta foi muito válida. O Sindicato realmente tem feito eventos direcionados à mulher, visando a sua valorização. Foi ótimo. Espero que venham muitos outros”. A produtora rural Regina Seitz des-

tacou a importância de não só as mulheres, mas de todos passarem a entender um pouco mais sobre a mente humana, preocupando-se em sair da rotina para refletir e desestressar. “Eu achei muito bom, porque no dia a dia as mulheres têm muito trabalho e responsabilidades e, muitas vezes, não têm tempo para si próprias. Hoje nós estamos ocupando muitos espaços na sociedade, acredito que dentro de uma mulher há várias outras mulheres que precisam desempenhar diversas tarefas. Um trabalho como esse é também uma maneira das pessoas se encontrarem”, disse Regina. A psicóloga Lenita falou sobre a iniciativa do Sindicato em possibilitar uma excelente oportunidade de crescimento para as mulheres ligadas ao setor agropecuário. “Agradecemos a entidade por proporcionar esse espaço de desenvolvimento para as mulheres. É importante lembrar que o trabalho da psicologia não se restringe a um consultório ou a uma abordagem individual, pois o autoconhecimento e crescimento pessoal pode ser em grupo e de formas diferentes, como esse evento realizado em parceria com o Sindicato Rural”.

Um trabalho como esse é também uma maneira das pessoas se encontrarem Regina Seitz, produtora rural

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[Homenagem]

Sueli Karling Spieler recebe Diploma “Mulher Cidadã” da Câmara Municipal A produtora rural e idealizadora da Campanha Imposto Beneficente foi indicada pelo Sindicato Rural de Guarapuava

A

Câmara Municipal de Guarapuava realizou, no dia 20 de março, em sessão solene que lotou o plenário do legislativo municipal, homenagem a mulheres que em 2012 se destacaram em vários setores da sociedade. No reconhecimento público, instituído em 2002 por meio de um projeto de lei e desde então promovido pela Câmara, são entidades locais que indicam os nomes a serem homenageados. Diante de dezenas de integrantes de instituições, parentes e amigos das mulheres indicadas, a cerimônia apresentou e prestou homenagem a atuação de cada uma. Ao Sindicato Rural de Guarapuava, coube designar uma mulher de destaque no segmento rural. O nome escolhido foi o da agrônoma e produtora rural Sueli Karling Spieler, que recebeu homenagem ao lado

Representantes do Sindicato Rural com Sueli e Manfred Spieler

Homenageadas

de outras 11 mulheres. A indicação de Sueli, pelo presidente do Sindicato Rural, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, se deu por ser exemplo de mulher produtora que, mesmo em meio às atividades das propriedades rurais de sua família, em que participa ativamente da gestão, ainda encontra tempo para se dedicar também a ações sociais. Ela é idealizadora da Campanha Imposto Beneficente, desenvolvida pelo Sindicato Rural de Guarapuava desde 2011. Na campanha, Sueli tem conscientizado empresas e entidades sobre a importância da destinação de parte do imposto de renda para o Fundo para Infância e Adolescência (FIA). “A solenidade foi muito bonita, interessante e emocionante”, comentou Sueli no encerramento da sessão solene. “O importante (da homenagem) é que aumenta a visibilidade, a credibilidade da campanha. Com isso, as pessoas vão contribuir mais. Esta, eu acho que é a importância principal de eu estar aqui hoje”, completou. Propositora da homenagem às mulheres juntamente com a ex-vereadora Maria Magdalena Nerone, a vereadora Maria José Mandu Ribeiro Ribas, relembrou, em entrevista, a necessidade de o legislativo municipal reconhecer a importância da mulher: “Esse projeto foi instituído no ano de 2002. Até então, muitas entidades realizavam eventos para valorizar a mulher e a Câmara Municipal não tinha nenhum dia para fazer esta homenagem. Então nós pensamos: é a casa do povo, o povo que é composto por mais de 50% de mulheres. Foi neste sentido

que a lei foi criada”. A vereadora observou que, desde então, o legislativo municipal já homenageou centenas de mulheres, “a maioria, profissional, mas também as que têm uma marca muito forte do voluntariado, da doação, da solidariedade”. Sobre a homenagem a Sueli, Maria José comentou que “ela está quebrando paradigmas e mostrando que qualquer que seja a área de atuação, a mulher tem competência”. A homenageada do setor rural, conforme acrescentou a vereadora, “tem mostrado todo o sucesso (da atuação das mulheres), não só na área da agricultura, mas também fazendo trabalhos sociais de voluntariado”. Para o presidente da Câmara Municipal, Edony Kluber, a sessão solene tem sua importância no fato de reconhecer, na atuação das homenageadas, o significado da presença das mulheres em todos os campos da sociedade. “Acho que é uma sessão solene de muita importância, em homenagem a todas as mulheres, ao Dia Internacional da Mulher. E a importância da mulher produtora e trabalhadora rural, que vive no meio rural, é que contribui com toda a sociedade, produzindo o alimento que vem à mesa de todas as pessoas que moram na cidade”, declarou. “De maneira geral, parabenizamos todas as mulheres, independente do segmento em que elas estão inseridas. Acho que todas têm um papel fundamental: se é dona de casa, se é juíza de direito, se é advogada, profissional liberal, ou da área pública, acho que todas têm o seu valor e todas merecem o nosso respeito e a nossa consideração”.

Vereadora Maria José Mandu R. Ribas

Sueli Karling e Adriana Botelho

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[Bataticultura]

5º Dia de Campo da Batata:

interação entre academia e produtores Evento reúne bataticultores da região e comunidade acadêmica para discutir a cadeia produtiva da batata.

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os campos experimentais da Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), no Cedeteg, a vista na tarde de uma quinta-feira, 21 de março, estava diferente do habitual. Fazia parte do cenário não apenas os talhões de culturas como a soja, milho e a batata. Mas, junto à paisagem, e abaixo do grande pivô de irrigação, centenas de alunos, ao lado de pesquisadores, empresários do setor e produtores rurais ocupavam o mesmo espaço, compartilhando experiências e conhecimentos durante o 5º Dia de Campo da Cultura da Batata. Todos em busca de um mesmo objetivo: o desenvolvimento da bataticultura na região. A iniciativa de realizar um evento

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técnico específico sobre batata surgiu a partir da criação de uma unidade de pesquisa que, em 2002, foi idealizada por um grupo de produtores em parceria com a Unicentro. O engenheiro agrônomo e bataticultor Rene Martins Bandeira Filho, que faz parte do Grupo de Produtores Parceiros, disse estar satisfeito com o sucesso do Dia de Campo ao longo desses cinco anos, e principalmente, pela grande aproximação que aconteceu entre a pesquisa e o campo. Ele conta que a ideia surgiu quando cursava o mestrado na Unicentro. “Eu sentia a necessidade de uma interação entre a universidade, produtores e as empresas do setor. Sempre

pensei que devia haver essa união, então com esse intuito começamos o projeto que deu muito certo e acredito que todos do setor estão se beneficiando disso”. Na edição de 2013, o tema que pautou o evento foi “Pesquisa e tecnologia aplicada para o manejo da bataticultura”. Segundo um dos organizadores, Prof. Sidnei Jadoski, o objetivo foi proporcionar um momento de aproximação entre todos os atores que fazem parte da cadeia produtiva da batata. “A pesquisa é pensada junto com produtores, temos o nosso interesse também de publicar e gerar produção cientifica, mas, ao mesmo tempo, esse estudo precisa ser útil, e dentro do possível queremos que atenda


Rene M. Bandeira Filho

de imediato as demandas do bataticultor”, comenta. Jadoski explica que além do evento trazer informação técnica sobre a cultura da batata, o produtor também agrega conhecimento aos pesquisadores no sentido de trazer informações do dia a dia e da realidade mais prática. “A intenção é fazer um dia de campo didático, tanto para produtores quanto para pesquisadores, e não com intuito comercial”, enfatiza o professor. O diretor de Batata Semente da Associação Brasileira de Batata, Edson Asano esteve presente no evento pelo segundo ano consecutivo. “Normalmente, as universidades não são tão próximas dos produtores. Notei que aqui é diferente. E isso traz muitos benefícios,

José Massamitsu Kohatsu, Mauro Uyeno e Edson Asano

porque o que a pesquisa descobre, já é repassado diretamente para os produtores”, opina o diretor. Durante o evento, além da participação das empresas do setor, que apresentaram novas tecnologias, houve a realização da palestra “Tecnologia de aplicação de defensivos na cultura da batata”, ministrada pelo professor Jadoski. O produtor rural e empresário, José Massamitsu Kohatsu disse que o evento proporciona uma oportunidade de atualização para todos. “O Dia de Campo faz com que o produtor observe in loco as novidades. O evento esclarece muitas coisas, principalmente, a palestra sobre defensivos, que serve como uma conscientização para evitar acidentes de manuseio e aplicação”.

Equipe da Bayer Cropscience: Julien Witzel, Alexandre Silva, Anderson Taques, Felipe Miranda, Cassiano Medeiros

Tecnologia de aplicação de defensivos

O evento também foi palco de discussões sobre tecnologia de aplicação de defensivos, com a palestra de Jadoski, que foi novidade na quinta edição do evento. O professor comentou sobre a importância de se discutir o tema na cultura da batata, tanto no aspecto ambiental quanto produtivo. “Um dos grandes problemas na produção é a questão fitossanitária e, necessariamente, ao tratar sobre doenças, é preciso abordar a aplicação de defensivos. A intenção foi tratar sobre a qualidade de aplicação, para reduzir ao máximo os impactos ambientais. Além disso, o tema é pertinente porque envolve diretamente a questão de custo de produção”.

Equipe DuPont: Gustavo Radaelli, Vinicius Pavoski, Felipe Vaz, Vinicius Uzae

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A palestra abordou, essencialmente, quais são as tecnologias e técnicas associadas ao manejo que devem fazer parte do dia a dia do produtor, mas que, muitas vezes, passam despercebidos em relação à aplicação de defensivos. “Desde a parte de regulagem da máquina, preparo da calda, clima e, especialmente, sobre a quantidade aplicada de vazão”. Jadoski afirmou que há resultados de pesquisas que já demonstram que a redução da vazão é muito interessante, se for feita de forma adequada, e que em muitos casos é mais eficaz e agride menos o meio ambiente. Durante a palestra foram discutidos quais são os fatores que

causam perdas de produção, qual o melhor tipo de bico para cada situação, momento adequado de aplicação, qualidade de mão de obra, entre outros. “A aplicação de defensivos representa pelo menos 30% do custo de produção do cultivo da batata, por isso, é necessário otimizá-la ao máximo”. O primeiro passo, de acordo com o professor, é realizar o planejamento, e então só depois passar a utilizar tecnologia de aplicação. “A ideia seria definir qual é o problema e então trabalhar para otimizar o momento de aplicação, o chamado timing, que busca aumentar a eficiência e diminuir as perdas”.

Importância econômica da cultura da batata Em Guarapuava e região, segundo o Deral, na safra 12/13, foram plantados na primeira e segunda safra, um total de 4250 hectares de batata. Dessa forma, Jadoski explica que a região é um importante pólo na produção da cultura. “Guarapuava possui um clima adequado para o bom desenvolvimento da planta, desde que seja bem manejada. No setor econômico regional, Guarapuava se destaca”, explica. O professor enfatiza que a batata, diferentemente, de cultivos como soja e milho, faz parte do grupo de hortifruticultura, porém ela possui uma característica diferente porque é extensiva e demanda mais investimento em tecnologia por parte do produtor, no entanto o ganho por hectare muitas vezes é maior. Jadoski comenta que toda a região ganha com o desenvolvimento da cultura. “Além do setor ser beneficiado, nós, enquanto representantes da universidade, também temos muito a ganhar já que nossos acadêmicos saem formados para difundir esses conhecimentos na região. Enfim, a parceria tem uma importância econômica e social muito grande”. Segundo Bandeira Filho, para que a cultura continue a se desenvolver na região é necessário que haja mais pesquisas. “Ainda é preciso muito estudo sobre a cultura, precisamos evoluir em todas as áreas e no que diz respeito à industrialização, o Brasil está muito atrasado em relação a outros países”. Para ilustrar tal afirmação, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2012, mais de 75% da batata pré-frita foi importada no país. “Temos condições ideais de produção de batata aqui e ainda precisamos comprar essa quantidade de fora”, lamenta o produtor.

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Unidade de Pesquisa em Batata e Microclima

De acordo com Jadoski, o grupo atende a demanda dos produtores e realiza pesquisas para investigar os mais diversos aspectos da cultura da batata, para contribuir com a produtividade e rentabilidade do bataticultor. O professor falou que há novos projetos de pesquisa que estão sendo colocados em prática. “Estamos com uma estrutura preparada para o estudo de deficiência hídrica. Essas pesquisas estão sendo postas a campo”, declara. Além disso, Jadoski falou sobre a necessidade da parceria com o Grupo de Produtores Parceiros para que as pesquisas continuem acontecendo. “Temos gerado resultados importantes e com a ajuda dos produtores temos possibilidade de pesquisar com mais recursos, por exemplo, na área de preparo mecânico do solo, em que os bataticultores emprestam os equipamentos. Em contrapartida, temos equipamentos especializados que nos permitem realizar avaliações mais detalhadas, algo que o produtor sozinho não consegue fazer”, afirma o professor. O produtor rural enfatiza a relevância da parceria na unidade de pesquisas. “Essa união é o que deveria acontecer em toda universidade ou instituição de ensino”, afirma Bandeira Filho. O evento foi realizado pelo Grupo de Produtores Parceiros de Guarapuava, Grupo de Pesquisa Cultura da Batata e Microclima para a Agricultura da Unicentro/CNGq; Núcleo de Aviação e Tecnologia Agrícola da Unicentro e Revista Brasileira de Tecnologia Aplicada nas Ciências Agrárias, também com a colaboração do Grupo PET Agronomia e do Sindicato Rural de Guarapuava.


[Dia de Campo da Batata]

Para Dow, evento ajuda difundir informação

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ntre os setores do agronegócio que apresentaram suas novidades Dia de Campo sobre Batata, realizado dia 21 de março pela Unicentro, no campus Cedeteg, a Dow AgroSciences mostrou, em seu espaço, agroquímicos para a proteção daquela cultura e parcelas demonstrativas. Ao comentar o evento, Fábio Schiavon, da área de Desenvolvimento de Mercado para Hortrifruti, contou que há quatro anos a empresa tem participado do dia de campo e ressaltou pesquisas que vêm sendo feitas com a universidade. “Acho importante participar com a universidade, trazendo novos produtos para que eles testem, para que a gente tire conclusões em conjunto”, disse. Schiavon lembrou que a pesquisa no Cedeteg traz informação também à comunidade acadêmica, enquanto um trabalho em conjunto entre a Dow e os principais bataticultores da região de Guarapuava proporciona àqueles produtores rurais informação em primeira mão. Segundo avaliou, hoje em dia, as principais doenças que atingem a cultura da batata são a requeima, a alter-

Fábio Schiavon – Desenvolvimento de Mercado (HF); Airton Trento – Assistente Técnico de Desenvolvimento (HF); e Leopoldo Machado – Representante comercial Dow

Uma das parcelas demonstrativas no espaço da Dow, no dia de campo sobre batata

naria e a canela preta. Quanto às pragas, ele alertou para o fato de que, atualmente, lagartas têm migrado para a batata, vindas de outras culturas, como, por exemplo, do milho geneticamente modificado, que ganhou mais espaço no campo nos últimos anos. Schiavon informou ter observado o fenômeno não só em relação às pragas do milho, mas também de outras culturas, como o algodão, nas regiões em que aquela cultura é tradicional. “(Esta) É uma questão à qual o produtor de batata tem que ficar atento. Estão migrando algumas lagartas: lagarta do cartucho, a helicoverpa e a falsa medideira (encontrada em soja também)”, relatou. Outra praga importante é agora a mosca branca. Para ele, a cultura da batata está exigindo “um uso mais adequado de inseticidas, diferentes modos de ação”. Schiavon defendeu “um programa de trabalho, com diferentes fungicidas, diferentes inseticidas, rotação desses produtos, para estar tendo um melhor resultado de controle dessas pragas e doenças”. Conforme completou, atualmente a Dow disponibiliza “uma gama importante de agroquímicos para contribuir nessas aplicações que o produtor necessita durante todo o ciclo da cultura da batata”. Entre os principais produ-

tos, estão o Curathane, lançado no final do ano passado no Brasil, com foco para controle de requeima, além do fungicida Pulsor, o produto Ágata e o inseticida Sabre, à base de água, “importante para se trabalhar em conjunto com os outros produtos”. Referindo-se ao suco de plantio para batata, Schiavon resumiu: “Fungicida Pulsor, fungicida Ágata e inseticida Sabre – para estar protegendo (a batata) das principais pragas de solo, como a larva alfinete, e as principais doenças, sarnas e a rizoctoniose, que são problemas que agravam muito a questão de produtividade”. O responsável pela área de Desenvolvimento de Mercado para Hortifruti da Dow observou, ainda, que a empresa, que produz herbicidas, fungicidas e inseticidas para os hortifrutis em geral, “com foco maior em batata, tomate, uva e maçã”, está iniciando o trabalho também em citros e café.

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[Em tempo]

Campanha do Imposto Beneficente em outdoors Com o slogan “Transforme seu imposto de renda em solidariedade”, a Campanha Imposto Beneficente, promovida pelo Sindicato Rural de Guarapuava, realizou mais uma ação na cidade para alertar os contribuintes de que podem destinar parte do seu imposto para entidades e projetos sociais. A ação aconteceu de 15 a 28 de abril, em dez outdoors da cidade, com objetivo de chamar atenção da sociedade quanto ao prazo e informar que parte do Imposto de Renda, tanto de pessoa física quanto jurídica, pode ser repassado para entidades sociais cadastradas no Conselho Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente (Comdica). A destinação para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA) podia ser feita até o dia 30 de abril. Nesta etapa, pessoas físicas poderiam repassar 3% do valor do IR e pessoas jurídicas (empresas) 1%. O Sindicato Rural orientou que os produtores rurais deveriam procurar os seus contabilistas e escolher uma das dez instituições cadastradas em Guarapuava para realizar a doação. Entre as instituições estão: Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (Apadevi), Associação de Amigos da Pastoral da Criança, Associação de Pais e Amigos

Lançamento do site da Ouvidoria Geral de Guarapuava

No dia 9 de abril, foi realizado o lançamento do site da Ouvidoria Geral de Guarapuava – a ouvidoria foi instituída em 1993 e, a partir de agora, passa a atender o público com uma equipe de quatro pessoas e a página eletrônica por meio da qual a população pode, identificando-se ou de forma anônima, proceder a críticas e sugestões à prefeitura. O lançamento ocorreu numa cerimônia, no Paço Municipal, na qual o ouvidor geral, Cláudio César de Andrade, e o prefeito, César Filho, explicaram a lideranças de várias entidades e organizações de Guarapuava como será o sistema de atendimento da ouvidoria, que já está em vigor. Entre os representantes de instituições, esteve presente o primeiro vice-presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Josef Pfann Filho.

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dos Excepcionais (Apae), Associação Canaã de Proteção aos Menores, Associação Beneficente das Senhoras de Entre Rios; Caritas Socialis, Centro Educacional João Paulo II, Centro de Nutrição Renascer, Instituto Educacional Dom Bosco e Fundação Proteger. Para essa etapa da campanha, o Sindicato Rural contou com o apoio da Agrária, Inviolável, Escritório Edio Sander, Associação dos Engenheiros Agrônomos de Guarapuava (AEAGRO), Niki Assessoria e Contabilidade, Agrícola Estrela, Casa dos Vidros, Loja Acácia, Agrícola AGP, Guará Campo e de produtores rurais associados à entidade.

Programa Vida Rural O 2º vice-presidente do Sindicato Rural, Anton Gora participou do lançamento do programa da Secretaria de Agricultura de Guarapuava, Vida Rural, na praça interna do Paço Municipal, no dia 09 de abril. O projeto, que tem como objetivo principal desenvolver a agricultura familiar e melhorar a qualidade de vida de quem está no campo, foi lançado pelo prefeito municipal, Cesar Silvestri Filho, secretário municipal de agricultura, Itacir Vezzaro e também pelo secretario estadual da agricultura e abastecimento, Norberto Ortigara. Ao apresentar o programa, o secretário municipal da agricultura explicou em termos técnicos quais são os objetivos, linhas de atuação e estratégias de funcionamento do novo projeto. Anton Gora, Eva Schram e Itacir Vezzaro

Norberto Ortigara e Anton Gora


[Hortifruticultura]

“Tecnologia de Aplicação nos HF’s” Jeferson Luís Rezende RTV da Inquima

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o longo da sua história, o trato cultural utilizado nas diversas culturas de hortifruti, como a cebola, o tomate e a batata, imprimiu como uma das suas marcas operacionais o uso de grandes (exagerados) volumes de vazões/taxas de aplicações: 300 litros/400 litros por hectare ou mais, no trato cultural – nas aplicações fitossanitárias. Nas décadas de 70 e 80, por exemplo, usava-se aplicar com volumes expressivos: entre 800 litros e até 1.000 litros por hectare! Os tempos foram mudando e a evolução tecnológica que chegou ao campo também foi absorvida pelos empresários do setor de HF, particularmente, os que cultivam batata. Dentre as muitas mudanças estruturais e culturais, certamente uma das que mais vem se destacando e, por conta disso, sendo especulada, foi a redução do volume de vazão das aplicações de defensivos. O uso da máxima: “precisão na agricultura”, reportando-se à necessidade de realizar todos os procedimentos com o máximo de excelência, a fim de obter eficácia com custos compatíveis já é uma realidade em muitos campos de batata e não apenas nas áreas de soja e de milho... dentre outras. A ideia básica consiste na implantação de condição técnica-operacional adequada para o uso de menores caldas. E isso passa, necessariamente, pelo uso de pontas (bicos) específicas + menores volumes de vazões + adjuvantes sintéticos (a base de álcool), para se obter APLICAÇÕES DE QUALIDADE. A partir deste “tripé”, o produtor consegue realizar seus tratamentos com mais eficiência; menores gastos com a redução de hora-máquina e menor pisoteamento sobre a lavoura e nos melhores horários. Embora ainda seja de certa forma um dilema para o produtor de HF a redução de

água nas aplicações fitossanitárias, o fato é que isso tem se mostrado possível em muitas regiões do Brasil, onde produtores de batatas, tecnificados, realizam seus tratos culturais com volumes de vazões bem menores: 150 litros/200 litros por hectare; dos tradicionalmente usados: 300 l... 400 l ou mais, por hectare. Uns estão indo ainda mais longe, aplicando com Volumes entre 125 l e 130 l/hectare, com absoluto sucesso. A tecnologia de aplicação é uma ferramenta estratégica, fundamental, disponível para o agricultor, que pode, ou não, adotá-la na sua plenitude ou em partes; de acordo com a sua conveniência/necessidade. Muito tem se falado a respeito da necessidade de mais ou menos água nas aplicações em batata, como se a sua presença fosse garantia de eficiência do trato cultural. Grande parte dos defensores dos grandes volumes de vazão alega que, para funcionar, os produtos de contato necessitam de uma determinada quantidade de água – que segundo estes, deve ser acima dos 300 l/hectare. Outros, já observaram a campo, ao longo de várias safras, que o mais importante não é quantidade de água, mas, a qualidade da aplicação: o tamanho/espectro das gotas. E que para se conseguir uma boa cobertura, os menores volumes de água são melhores, pois conseguem gerar uma quantidade de gotas fino-médias (entre 200 um e 250 um), suficiente para cobrir o dossel foliar – inclusive o baixeiro. Enfim, o que podemos concluir é que para se obter sucesso no tratamento a qualidade das gotas pulverizadas é que vai determinar a melhor ou, pior, eficácia de controle do alvo. Mesmo em regiões onde a presença de vento é constante, como é o caso de Guara-

puava e Palmas, no Paraná e de Água Doce, em Santa Catarina, existem metodologias/ técnicas disponíveis que possibilitam o uso de volumes de vazões menores: pontas + adjuvantes. A inclusão destas novas técnicas operacionais vem trazendo ganhos interessantes para os agricultores, que conseguem tratar as suas áreas de maneira preventiva, nos melhores horários e, com menores danos mecânicos pela entrada e saída das máquinas para o reabastecimento. Muitos desses ganhos são mensuráveis, outros nem tanto. Considerando o fato de que as plantas não gostam de ser maltratadas; injuriadas; machucadas pelo trânsito das máquinas, os menores volumes de vazão se mostram como alternativa oportuna e viável no sentido de diminuir estes gargalos. Esta prática, aliada ao uso de adjuvantes não fitotóxicos, que eliminam problemas de operação, como: homogeneização de calda – espumas/borras – escorrimento, está à disposição de todos. Enfim, a grande novidade, ou não, dependendo do lado em que se está, é a adoção de técnicas modernas no trato cultural da batata e dos HF’s em geral - como a REDUÇÃO DOS VOLUMES DE VAZÕES, a fim de aperfeiçoar o tratamento com qualidade e segurança agronômica, humana e ambiental. Esta (nova) ferramenta de trabalho do homem do campo, chamada Tecnologia de Aplicação, está a cada dia mais em evidência por conta da necessidade de se conseguir aplicar em grandes áreas, com qualidade e menores danos ao meio ambiente. É a PRECISÃO NA AGRICULTURA, que chega também nos campos de HF de todo o Brasil.

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[Aposentadoria rural]

Decker, De Rocco Bastos Advogados Associados Fábio Farés Decker (OAB/PR nº 26.745) Tânia Nunes De Rocco Bastos (OAB/PR nº 20.655) Vivian Albernaz (OAB/PR nº41.281) Maybi F. P. Brogliatto Moreira (OAB/PR nº 40.541)

Produtor rural pessoa física é dispensado do pagamento do salário-educação

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salário-educação foi instituído em 1964, sendo uma contribuição social destinada ao financiamento de programas, projetos e ações voltados para o financiamento da educação básica pública e que também pode ser aplicada na educação especial, desde que vinculada à educação básica. A contribuição social do salário-educação está prevista no artigo 212, § 5º, da Constituição Federal, regulamentada pelas leis n.ºs 9.424/96, 9.766/98, Decreto n.º 6003/2006 e Lei n.º 11.457/2007. É calculada com base na alíquota de 2,5% sobre o valor total das remunerações pagas ou creditadas pelas empresas, a qualquer título, aos segurados empregados, ressalvadas as exceções legais, e é arrecadada, fiscalizada e cobrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, do Ministério da Fazenda (RFB/MF). São contribuintes do salário-educação as empresas em geral e as entidades públicas e privadas vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social, entendendo-se como tal qualquer firma individual ou sociedade que assuma o risco de atividade econômica, urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, sociedade de economia mista, empresa pública e demais sociedades instituídas e mantidas pelo poder público, nos termos do § 2º, art. 173 da Constituição. Com efeito, de acordo com a Constituição Federal, o contribuinte do salário-educação é a empresa, urbana ou rural, com fins lucrativos ou não.

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Sabemos que o produtor rural também pode atuar como “pessoa física”, quando então, não pode ser tratado nem igualado como “empresário individual” nem “sociedade”. Dessa forma, os produtores rurais que exercem sua atividade como pessoas físicas, sem registro na Junta Comercial nem no Cartório, não devem ser reputados como contribuintes do salário-educação. Vale dizer que esse entendimento conta com apoio do Superior Tribunal de Justiça - STF, inclusive em sede recursos repetitivos (REsp 1.162.307/RJ, 1ª Seção, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 3.12.2010 - recurso submetido à sistemática prevista no art. 543-C do CPC), in verbis: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. SALÁRIO-EDUCAÇÃO. PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA. INEXIGIBILIDADE DA EXAÇÃO.1. A orientação das Turmas que integram a Primeira Seção/STJ firmou-se no sentido de que a contribuição para o salário-educação somente é devida pelas empresas em geral e pelas entidades públicas se privadas vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social, entendendo-se como tais, para fins de incidência, qualquer firma individual ou sociedade que assuma o risco de atividade econômica, urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, conforme estabelece o art. 15 da Lei 9.424/96, c/c o art. 2º do Decreto 6.003/2006.2. Assim, “a contribuição para o salário-educação tem como sujeito passivo as

empresas, assim entendidas as firmas individuais ou sociedades que assumam o risco de atividade econômica, urbana ou rural, com fins lucrativos ou não” (REsp 1.162.307/RJ, 1ª Seção, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 3.12.2010 - recurso submetido à sistemática prevista no art. 543-C do CPC), razão pela qual o produtor rural pessoa física, desprovido de registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), não se enquadra no conceito de empresa (firma individual ou sociedade), para fins de incidência da contribuição para o salário educação. Nesse sentido: REsp 711.166/PR, 2ª Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 16.05.2006; REsp 842.781/RS, 1ª Turma, Rel. Min. Denise Arruda, DJ de 10.12.2007.3. Recurso especial provido.159.4242º6.003543-CCPC: REsp 711.166/PR(1242636 SC 2011/0054205-5, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 06/12/2011, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 13/12/2011) Assim, o produtor rural que, em função de sua atividade, exerce a função de empregador pessoa física não tem a obrigação de pagar a contribuição do salário-educação. Portanto, assiste ao produtor rural, neste caso, o direito de manejar a competente ação judicial visando a declaração de inexigibilidade do tributo, bem como, a repetição do indébito tributário, reavendo o que pagou indevidamente nos últimos 5 (cinco) anos.


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[Programa de Desenvolvimento Florestal]

Produtores de madeira debatem criação de uma cooperativa Organizado pelo Sindicato Rural de Guarapuava e vários parceiros, o 1º Módulo do Programa de Desenvolvimento Florestal 2013, dia 24 de abril, no anfiteatro do sindicato, apresentou a produtores de madeira da região perspectivas do mercado. No encontro, palestrantes da consultoria Unisafe detalharam a comercialização no segmento e incentivaram o debate em torno da criação de uma cooperativa de produtores como caminho para chegar às empresas que compram madeira.

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ebate sobre o estabelecimento de uma cooperativa de produtores de madeira de Guarapuava e região deu o tom da edição 2013 da reunião do 1º Módulo do Programa de Desenvolvimento Florestal. Com o tema “Mercado florestal, usos da madeira e financiamentos”, o encontro apresentou palestras dos agrônomos Pedro Francio Filho e Henrique Lopes Moino (ambos da Consultoria Unisafe), enfocando tópicos como mercado e perspectivas do setor florestal; linhas de financiamento florestal; utilidades gerais da madeira; e planejamento e cuidados com o plantio. Francio Filho comentou que, na ponta do consumo da madeira, as empresas que adquirem o produto necessitam de qualidade, mas também da certeza de obter volumes com regularidade. Na ponta da produção, o segmento em si, conforme destacou, pode ser lucrativo e, ao mesmo tempo, respeitar a natureza. Para ambos os lados da cadeia produtiva, ele afirmou ver vantagem na criação de uma coopera-

tiva de produtores, na região. Para o agrônomo, unidos, os agricultores teriam oferta suficiente para vender para grandes empresas e, por isso, não precisariam vender a produção a qualquer preço. “O setor (da madeira), como um todo, tem uma grande necessidade mercadológica dessa união. Saber como vai comercializar: se é para energia, cavaco, lenha ou a própria serraria. Tudo isso precisa ser direcionado de acordo com esta união”, observou. “A cooperativa de floresta, como experiência em outras regiões, tem dado um excelente resultado. Guarapuava é exemplo de cooperativismo. Por que não uma cooperativa, trazendo estas alternativas e viabilizando o produtor?”, declarou, levantando a questão. O agrônomo completou que haveria um “ganho geral” inclusive no momento dos produtores adquirirem seus insumos: “Adubo, hidrogel, a muda, ferramentas, tudo isso, quando é comprado em conjunto, você atinge escala e ganha no preço. Então, diminui o custo de produção e aumenta a garantia do mercado”.


João René Tobias Santos

Mas ele argumentou que, antes de se instituir alguma forma de associação, é necessário o setor, na região, ter uma ideia precisa de seu próprio tamanho: a área cultivada com florestas e os tipos de árvore plantados. “Se você não souber nem o quanto de madeira tem, como vai saber onde pode ir? É preciso mapear isso. Regionalmente. Começando pelo município de Guarapuava, partindo para a região, mapeando a quantidade de madeira que nós temos, para saber quantidade e qualidade”, argumentou, complementando que assim será possível também determinar quem seriam os compradores. “Nós temos um cluster regional em Guarapuava, Ponta Grossa, Telêmaco Borba. Estamos numa região favorável, próxima a rodovias, o que vem a facilitar o acesso”, sublinhou, considerando ser preciso reunir “todas as pontas” do setor. Para um mapeamento, a mobilização do agricultor mais uma vez seria fundamental. Francio sugeriu que cada produtor rural presente ao evento informe ao Sindicato Rural de Guarapuava suas áreas de floresta e os tipos de árvore, incentivando

vizinhos, que também sejam produtores de madeira, a fazer o mesmo. O agrônomo disse ainda acreditar que, se houver este engajamento, num prazo aproximado de seis meses, já seria possível ter uma imagem mais detalhada do segmento. Ao lado desse compromisso de prestar informações, ele recomendou que os produtores de madeira que estiveram no evento incentivem outros a participar dos demais encontros do segmento, como o 2º Módulo do Programa de Desenvolvimento Florestal, previsto para o dia 13 de junho (Tema: “Mecanização florestal – Todas as ferramentas e maquinário que aumentam a eficiência da mão-de-obra no campo”), ou o Dia de Campo Florestal, que, neste ano, terá lugar no dia 8 de outubro, segundo adiantou. Ao falar sobre o evento, Henrique Lopes Moino contou que, desta vez, a reunião enfocou mais os temas ligados ao mercado, para que os produtores em geral e os associados ao sindicato pudessem entender melhor como funciona o setor. “Muitas vezes, o produtor fica atrelado às atividades da propriedade e se distancia

Henrique Lopes Moino - Palestrante

um pouco desta questão mercadológica. Dessa maneira, a rentabilidade, que está diretamente relacionada ao mercado, fica menor, devido a detalhes que são deixados de lado no planejamento e na estruturação do projeto florestal”, analisou. Segundo afirmou, a questão técnica do plantio de árvores já foi bem explicada nas reuniões do programa nos últimos três anos e agora é o momento de apresentar a comercialização.

Revista do Produtor Rural

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de 1999 existe produção de madeira, também defendeu durante o encontro a idéia de um levantamento do tamanho do setor na região. “Seria bom para a criação de uma cooperativa, para a gente se unir, ter condições de sustentar o mercado futuro”, avaliou. No encontro, o secretário municipal de Agricultura de Guarapuava, Itacir Vezzaro, pediu a palavra e, num pronunciamento de alguns minutos, disse aos participantes que o município apoia o setor florestal. “Vejo que o setor de reflorestamento é uma alternativa muito importante de renda e de diversificação nas propriedades. O tempo passa e passa rápido. Quanto antes o produtor investir nessa atividade, antes ele vai ter o retorno. Por isso, nós parabenizamos o sindicato de buscar essa parceria com as empresas no sentido de viabilizar esse investimento”, comentou em entrevista.

Pedro Francio Filho - palestrante

Quem durante a reunião se manifestou favorável a uma cooperativa foi a produtora rural Petronilha da Silva Nunes. Falando à Revista do Produtor Rural, ela explicou sua opinião: “Porque aí o pequeno e o grande (produtor) vendem para uma indústria maior quantidade e pegam um preço melhor”. Revelando ter área de eucalipto com cinco anos de idade (ainda impróprio para o corte), a agricultora demonstrou a necessidade da cooperativa contando que, se hoje a madeira já estivesse pronta para a comercialização, não teria para quem vender. Comparando, ela disse considerar mais fácil a venda de erva-mate e admitiu que, na atual situação, pensa se continuará ou não com o plantio de florestas. Outro participante do evento, João René Tobias Santos, funcionário de um grupo agropecuário da região onde des-

Renata Souza - Boutin

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Giovani Stringari - Santa Maria Cia. de Papel e Celulose

Itacir Vezzaro - Secretário Municipal de Agricultura


[Meteorologia ]

Condições climáticas ocorridas e tendências para os próximos meses Luiz Renato Lazinski Meteorologista - INMET/MAPA

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mês de março apresentou uma irregularidade muito grande na distribuição das precipitações observadas em todo o centro-sul do Brasil, característica da estação do outono. No Paraná as precipitações variaram de 40 mm no nordeste a 400 mm no sudoeste. A maior parte dos solos do centro-sul do Brasil vêm mantendo bons índices de umidade, favorecendo o bom desenvolvimento das lavouras. Na maior parte das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas também ficaram entre a média e ligeiramente acima do normal para a época do ano. No final do mês, voltou a chover nas áreas produtivas de grãos da Região Nordeste, mas as chuvas ao longo do mês apresentaram volumes abaixo da média histórica. As temperaturas registraram valores abaixo da média em todo o centro-sul do Brasil, principalmente durante a segunda quinzena do mês, quando massas de ar

de forte intensidade atingiram o sul do Brasil. Nas demais regiões do Brasil, as temperaturas ficaram entre a média e ligeiramente acima. Durante os últimos meses, não observamos nenhuma mudança significativa no padrão do comportamento das temperaturas das águas superficiais, no Oceano Pacífico Equatorial. Estas temperaturas das águas superficiais, vêm se mantendo próximas à média, seguindo a tendência de neutralidade, ou seja, o mesmo padrão dos últimos meses. Estas condições, aliadas a outras variáveis climatológicas em escala global, continuam indicando uma situação de neutralidade climática (nem “El Niño” e nem “La Niña”). Conforme as últimas atualizações dos modelos climáticos em escalas globais, continuam com a tendência desta situação de “neutralidade” para os próximos meses. Analisando os prognósticos em es-

cala global, continua a tendência de precipitações com este padrão de distribuição muito irregular, intercalando períodos com chuva acima da média com períodos maiores com pouca ou nenhuma precipitação, para o centro-sul do Brasil, devido a continuidade desta situação de neutralidade climática. Para as regiões Centro-oeste e Sudeste, as chuvas diminuem gradativamente nos próximos meses, devendo ficar entre a média e ligeiramente abaixo. Para as áreas produtivas do Nordeste, as chuvas devem continuar com volumes abaixo da média no decorrer dos próximos meses. Com relação às temperaturas, as massas de ar mais frias começam a chegar com maior intensidade ao Sul do Brasil, principalmente a partir da segunda quinzena do mês de abril. Nas demais regiões do Brasil, as temperaturas seguem com os valores dentro da média.

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[Campanha Produtor Solidário]

Sindicato Rural doa chocolates e ovos de Páscoa para Instituto Dom Bosco

O

Sindicato Rural de Guarapuava realizou, no dia 28 de março, a entrega dos ovos de páscoa arrecadados durante a Campanha Produtor Solidário do mês de março. Produtores rurais e parceiros da entidade doaram 185 itens, entre ovos de páscoa, caixas de bombom e bolachas. As doações aconteceram em eventos realizados no mês de março pelo Sindicato, entre eles o Dia da Mulher Agropecuarista, e também voluntariamente, na recepção da entidade. O vice-presidente do Sindicato Rural, Anton Gora, fez a entrega ao diretor do Instituto Dom Bosco, Pe. Dácio Bona. À frente do Instituto, que entre crianças e jovens reúne cerca de 500 alunos, o diretor se disse feliz com a doação de ovos de Páscoa da Campanha do Produtor Solidário. Os chocolates despertaram a atenção das crianças. “Eu vejo com muito bons olhos essa ajuda que o Sindicato Rural veio trazer junto a esta obra (social), no momento da Páscoa, quando temos dificuldade de doar alguma coisa”, comentou. E acrescentou: “Nosso coelhinho é muito pobre. Essas datas são muito fortes aqui. Então (a do-

Material escolar Crianças da Associação Comunitária São Roque, de Candói, receberam os kits doados pelo Sindicato Rural de Guarapuava/ Extensão de Base Candói através da Campanha de Natal Produtor Solidário, realizada em dezembro. Confira fotos da entrega:

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ação) veio na hora certa”. Segundo disse o padre, o trabalho da instituição teve início há 36 anos. Já a oferta de cursos profissionalizantes para jovens carentes começou há 23 anos. Padre Dácio antecipou que o Instituto intenciona também oferecer curso de tecelagem, para

capacitar jovens para indústrias de Guarapuava e região. No ano passado, a Campanha de Páscoa Produtor Solidário doou 160 ovos para crianças de comunidades rurais da Associação Agroecológica Nossa Senhora Aparecida.


[Interatividade]

Produtor rural pergunta

Sindicato Rural Responde Associado: Em plena safra, a empresa John Deere deixou os produtores rurais de Guarapuava sem assistência, devido ao rompimento da concessão da empresa no município. O Sindicato Rural de Guarapuava se manifestou sobre o assunto, em defesa da classe?

Resposta do Sindicato Rural: Sim, encaminhamos uma correspondência (abaixo) ao presidente da empresa, Sr. Paulo Hermann, no dia 20 de fevereiro de 2013. “O Sindicato Rural de Guarapuava, legítimo representante dos produtores rurais de Guarapuava e região, torna pública sua indignação e contrariedade ao processo de rompimento da concessão da empresa John Deere em Guarapuava. A decisão deixou um grande número de clientes da marca sem assistência técnica em plena safra. Clientes pequenos, médios e grandes, que sempre arcaram com seus compromissos, agora estão enfrentando dificuldades para fazer a revisão das máquinas. É inaceitável essa situação, considerando que estamos iniciando a safra, necessitando de assistência e peças. O Sindicato Rural de Guarapuava reitera seu posicionamento de sempre estar aberto ao diálogo, mas continuará atuando, incondicionalmente, em defesa do produtor rural, para que seus associados possam desfrutar da dignidade com que merecem ser tratados. Guarapuava, 19 de fevereiro de 2013. Rodolpho Luiz Werneck Botelho Presidente do Sindicato Rural de Guarapuava”

Resposta do Gerente de Desenvolvimento de Concessionários da John Deere, Eugênio Fronza: “A JOHN DEERE BRASIL LTDA. informa que tem Concessionário nomeado para Guarapuava e Região, sendo PARANÁ SISTEMAS MECANIZADOS LTDA. e atuando no seguinte endereço: ROD. BR 277, S/Nº, KM 355, JARDIM DAS AMÉRICAS, CEP 85031-350 – GUARAPUAVA – PR”.

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[Comemoração]

Sócios reuniram-se em café da manhã para aniversariantes do trimestre

N

o dia 22 de março, o Sindicato Rural de Guarapuava promoveu mais uma ação com objetivo de aproximar o associado e entidade: o café da manhã para os aniversariantes. O evento reuniu 20 sócios que fizeram aniversário nos meses de janeiro, fevereiro e março e a diretoria do Sindicato. A ideia é que o evento seja realizado trimestralmente e que proporcione um momento de confraternização e um espaço de troca de ideias para o produtor rural. O encontro, que foi realizado no Salão de Festas do Sindicato, recebeu produtores desde às 8 horas. Muitos deles aproveitaram para tomar o café antes de ir para a propriedade, já que a data coincidiu com o período de colheita das culturas de verão. Entre os aniversariantes estava a produtora rural e sócia, Hildegard Abt Roth, que declarou ter ficado muito feliz com a notícia de que o evento seria realizado exatamente no dia do seu aniversário. “Eu achei ótima a iniciativa, porque é uma oportunidade que temos para conversar com pessoas que normalmente não encontramos. Foi uma confraternização feita de uma maneira bem descontraída, gostei bastante. E eu me senti o máximo, porque o café caiu bem no dia que faço aniversário”, brincou. O produtor e sócio Klaus Dowich, que fez aniversário no dia 18 de fevereiro, também esteve presente e disse entusiasmado que a ideia de comemorar os aniversários foi muito interessante, pois além de fazer com que o sócio venha ao Sindicato, é uma oportunidade de conversar e interagir com outros produtores, o que pode colaborar com algo até mesmo dentro da propriedade ou, ao menos, promover um momento de descontração, conversa e amizade entre sócios. “Foi uma atitude boa, que proporcionou um tempo para conversar, trocar pontos de vista. Com a correria do dia a dia não paramos um pouquinho para trocar ideias diferentes. Acho que é muito válido, acredito e torço para que continuem ocorrendo essas reuniões”. A sócia Leni Aparecida Lacerda Cunico elogiou a entidade pela realização de mais um evento em prol do associado. “Sempre gosto de participar dos eventos que o Sindicato promove, porque são sempre muito bem organizados. Vocês estão de parabéns”. Outro produtor que compareceu ao café da manhã foi o sócio Luis Paulo Gomes Filho que conta, bem humorado, que o encontro fez com que seu dia começasse bem, já que encontrou amigos e também teve a oportunidade de comemorar o aniversário, que segundo ele, devido à data, é pouco lembrado. “Eu achei ótima a ideia. Foi bom porque nunca temos tempo para nada e naquele dia eu pude encontrar vários amigos. Foi interessante também porque meu aniversário é em janeiro e nessa época a maioria das pessoas está em férias. Normalmente, a data não é lembrada ou comemorada, então foi muito bacana porque o Sindicato lembrou. Eu, como aniversariante do trimestre, gostei muito”.

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Klaus Dowich Elton Lange

Luis Paulo Gomes Filho

Hildegard Abt Roth

Macedo Nunes Machado Fº

Sebastião Francisco Ribas Martins Neto

Marcelo Mayer

Sebastião Meira Martins

Alceu Sebastião Pires de Araújo Wiliam Rickli Siqueira

Carlos Pereira Araújo

Leni Cunico

Jonathas Frederico Taques Cruz (pai), Jonathas Frederico Branco Taques Cruz (bebê) e Karina Stela Branco Cruz

Denilson Baitala

Dea Maria Ferreira Silveira

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[Capacitação]

Empreendedor rural com ênfase em ovinocultura e pecuária de corte

D

ois cursos do Programa Empreendedor Rural iniciaram em abril em Guarapuava, um deles com ênfase em bovinocultura de corte e outro em ovinocultura. Os cursos que são organizados pelo Sindicato Rural de Guarapuava, através do convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), são voltados a ensinar pecuaristas e gerentes de propriedades a implantar uma visão empresarial em suas atividades. As aulas são ministradas pelo instrutor do Senar, Luiz Augusto Burei. O objetivo é contribuir para a elevação da eficiência da gestão e da qualidade do produto final. Realizados pela primeira vez em Guarapuava, os cursos têm carga horária em torno de 400 horas, reúnem 20 alunos cada um, e serão realizados no Sindicato Rural até novembro. Os cursos apresentarão novas formas de olhar e de gerenciar a propriedade: desde o diagnóstico da situação, até o planejamento estratégico, passando por análise de mercado e de viabilidade econômica e financeira, além da tecnologia a ser utilizada.

Turma Empreendedor Rural - Ovinocultura

Turma Empreendedor Rural - Bovinocultura de corte

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[Aprendizagem Rural]

Últimos cursos do Senar realizados em Guarapuava:

Curso: Mulher Atual Data: 09 de março a 18 de maio de 2013 Local: Projeção - Entre Rios Instrutora: Roberta Ronsani Parceria: Agrária e Entidade Social Projeção

Curso: Tratorista Agrícola - Pronatec Data: 25 de março a 24 de setembro de 2013 Local: Colégio Estadual da Palmeirinha Prática: Fazenda Três Palmeiras - Propriedade de Ércio Carneiro. Instrutor: Rubens Gelinski

Sorteio de brindes - Curso Senar

Curso: Trabalhador na Ovinocultura - Manejo de ovinos de corte Data: 09 e 10 de abril Local: Sindicato Rural de Guarapuava/ Fazenda de Emílio Carlos Weyand Instrutora: Jaciani Cristina Beal Klank

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[Extensões de base do Sindicato Rural de Guarapuava]

Últimos cursos realizados em Candói Os cursos promovidos pelo Sindicato Rural e Senar nos meses de março e abril de 2013

Curso: Mulher Atual Data: 07 de março a 09 de maio de 2013 Local: Cresol Instrutora: Maria Edena Antoniet Doliveira Parceria: Cresol

Curso: Trabalhador na olericultura básica olerículas de talos, folhas e flores Data: 11 a 13 de março de 2013 Local: Sindicato dos Trabalhadores Rurais Instrutora: Tatiane Zeniqueli Martins Parceria: Cresol

Curso: Trabalhador na olericultura básica - olerículas de raízes, bulbos e tubérculos Data: 14 a 16 de março de 2013 Local: Comunidade Santa Martha Instrutora: Tatiane Zeniqueli Martins Parceria: Cresol

Curso: Produção Artesanal de Alimentos - Panificação Data: 20 e 21 de março de 2013 Local: Extensão de Base Candói Instrutor: Sérgio Kazuo Kawakami Parceria: Sindicato Rural dos Trabalhadores

Curso: Trabalhador na olericultura básica - olerícolas de frutos e sementes Data: 20, 21 a 22 de fevereiro de 2013 Local: Comunidade Rio Novo Instrutora: Tatiane Zeniqueli Martins Parceria: Cresol

Curso: Produção artesanal de alimentos - derivados de leite Data: 22 e 23 de março de 2013 Local: Assentamento Matas Cavernoso Instrutor: Sérgio Kazuo Kawakami

Curso: Produção artesanal de alimentos - Panificação Data: 03 e 04 de abril de 2013 Local: Casa Familiar Instrutora: Giovana Giarollo Parceria: Cresol

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Curso: Qualidade de Vida - Família Rural Data: 04 de abril de 2013 Local: Comunidades São Judas Tadeu Instrutora: Denise Bubniak Parceria: Cresol


Curso: Produção artesanal de alimentos Panificação Data: 10 e 11 de abril de 2013 Local: Ilha do Cavernoso Instrutora: Denise Bubniak

Curso: De Olho na Qualidade Data: 16 de abril a 11 de junho de 2013 Local: Extensão de Base Candói Instrutora: Joseane Luzia Granemann Parceria: Cresol

Curso: Seminário sobre qualidade de leite Data: 17 de abril de 2013 Local: Extensão de Base de Candói Instrutor: Edgard Pilati Filho Parceria: Cresol

Curso: Seminário sobre qualidade de leite Data: 17 de abril de 2013 Local: Comunidade Passo Grande Instrutor: Edgard Pilati Filho Parceria: Emater

Curso: Cerqueiro - Construção de cerca elétrica Data: 18 de abril de 2013 Local: Assentamento Matas do Cavernoso Instrutor: Juliano Antunes da Silva Parceria: Cresol

Curso: Produção artesanal de alimentos Panificação Data: 22 e 23 de abril de 2013 Local: Comunidade da Cachoeira Instrutora: Denise Bubniak Parceria: Secretaria de Promoção Social

Cursos do Senar em Cantagalo

Curso: Curso Produção Artesanal de Alimentos - Culinária Básica Data: 25 e 26 de março de 2013 Local: Extensão de Base Cantagalo Instrutora: Margarida Maria Bocalon Weiss Parceria: Secretaria de Educação

Curso: Curso Básico em Mandioca Data: 15 e 16 de abirl de 2013 Local: Extensão de Base Cantagalo Instrutora: Margarida Maria Bocalon Weiss Parceria: Pastoral da criança

Curso: Trabalhador na Piscicultura sistemas de cultivo Data: 17 e 18 de abirl de 2013 Local: Extensão de Base Cantagalo Instrutor: Sérgio Ricardo Hoppen Parceria: Secretaria de Agricultura

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[Profissionais em destaque]

Banco do Brasil - Alexandre da Silva Costa, Sidney Berezovski, Rodolpho L. W. Botelho e Liti Colossi

Seab - Dirlei Mandio, Maurício Araujo, Josei Pinho e Daniel Mussoi

Syngenta - Eduardo Siega, Antonio Marques, Juarez Rupel e Luis Ricardo Campos

Tradecorp - Emilio Dinis, Marcelo Sielski, Bruno Francischelli e Ademar Lima

Forquímica - José Acir dos Santos, Jorge Pereira e Ayrton Berger Neto

IHARA - Leendert C. de Geus Neto e Lucas Sonego da Silva

Cheminova- Marcos Bolcone e Luiz Fernandes Aguera

Stoller - Marco Aurélio Sichieri, Tiago Gontijo, Raphael Martins

MANAH - Mário Monferdini e Cleber Bin

Biogene - Rodrigo Davedovicz e Pedro Campos

Sementes Benso - Sidnei Silveira, Victor Benso, Anton Gora, Luiz Benso e Rodolpho L. W. Botelho

Chemtura - Tobias Zandoná, Mateus Chaves, José Augusto Perin, Gerson RIbeiro Sobrinho

Professor Itacir Sandini (Unicentro) e Diogo Davi Follmann

Inquima - Rui R. Vasconcelos

ADDCS - Wanderley Bernardin

Milenia - Guilherme R. V. Oroagri

Os Vinícius da Du Pont

FMC - Giovani Scortegagna e Ralph Sahd Jobins

Agrária - Solange Schmidt, Rodrigo Roman, Mariza Fostim, Leandro Bren Vinicius Pavoski, Vinicius Uzae, Vinicius Ducat e Vinicius Leal

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[Novos Sócios]

Luciane S. de Araújo

José Mendes Cordeiro

Josimary Conrado

Angela Ribas Cleve

EMPRESAS: Bevilaqua e Furman

Cristiano Binsfeld

Daniel José Loures

Julio Cezar Bernardi

Lilian Dacoregio

Agropecuária Galpão do Boiadeiro

Maria Ap. C. Lacerda

Matheus de L. Pereira

Tjiago Gavanski

Walter Knaf

William Schramm

Rodomavi - Com. de Implementos Rodoviários

[Produtores em destaque]

Alfredo Wolbert

Daniel José Loures e Ronald Oster

Anton Gora e Sigrid Essert

Andreas Milla II

Anton Gora, Neusa Vier e Antonio Hertz

Ana Meri Naiverth e Davis Naiverth

Roberto Korpash

Eliseu Fernando Telli, Maristela Hikishima e Miguel Severino

Lourenço Lemler e José Pastal

Hermine Leh e Renate Milla

Arnaldo Stock Jr.

Eliseu Schuagert

Edemar Balkau

Jaqueline Barros

Johanes Stecher, Arno Vier e Helmuth Seitz

Rodolpho Luiz Werneck Botelho, Thomas Leh e Anton Gora

Helmut Milla

Valdomira Brandeleiro, Paulino Brandeleiro, Edson Luiz P. da Silva, Sebastião Hollandini e Marcelo Pals (Bunge Alimentos)

Walter Milla

[Espaço Rural Kids & Teens] Envie sua foto para o E-mail: comunicacao@srgpuava.com.br

Deborah, filha de João Huber e Solange Schmidt

João Henrique e Julia filhos de André e Sara Spitzner

Jonathas, filho de Jonathas Frederico Taques Cruz e Karina Stela Branco Cruz

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Junho

Maio

[Aniversariantes] 01/05 01/05 01/05 01/05 01/05 02/05 02/05 03/05 04/05 05/05 05/05 06/05 06/05 06/05 06/05 07/05 07/05 07/05 07/05 08/05 10/05 10/05 10/05 11/05 11/05 11/05

Adelcio Martini Franz Milla Franz Stock Josef Taschelmayer Ricardo Sales Rosa Antonio Hertz Robercil Woinarski Teixeira Paulo Wolbert Sidney Camargo Junior Joel Horst Zadil Carneiro Batista Demetrius Pellegrino Barbosa Ivo Antonio Fabiani Maria das Graças Abreu Lacerda Ozorio Eurico Martins Neto Adam Illich Conrado Ernesto Rickli Luiz Carlos Silva Marcondes Maria da Glória Martins Messias Arion Mendes Teixeira Filho Antonio Fidelis de Vargas Johann Zuber Junior Ruy Sérgio Taques da Cruz Admar Paulo de Moraes Macedo Nunes Machado Rodolpho Soria Santos

11/05 12/05 12/05 12/05 12/05 13/05 13/05 15/05 15/05 15/05 15/05 15/05 16/05 16/05 16/05 17/05 17/05 17/05 17/05 18/05 18/05 19/05 20/05 21/05 21/05 22/05

Wagner Salvador Ransolin Edina Aparecida Pinto Alberti Elias Brandalero Simone Milla Walter Wendelin Weissbock Eduardo Pletz Karl Eduard Milla Jorge Luiz Zattar Maria Helga Filip Patrick Egles Rodrigo das Neves Dangui Siegfrid Milla Sobrinho Alfredo Cherem Filho Erika Schussler Helga Schlafner Andre Hiller Marcondes Daniel Baitala Jovina Jacy Lopes Serpa Pedro Vilso Padilha da Rosa Jose Antonio Ogiboski Almeida Manoel Antonio Ferreira Bueno Eugenio Billek Kazuxigue Kaneda Alfredo Jakob Abt Sergio Eliseu Micheletto Alaor Sebastião Teixeira Filho

22/05 22/05 22/05 24/05 24/05 25/05 25/05 25/05 25/05 27/05 27/05 27/05 28/05 28/05 28/05 28/05 28/05 28/05 29/05 29/05 30/05 30/05 30/05 30/05 30/05 31/05

Ana Rita Hauth Vier José Schleder Algaier Patrick Gumpl Adam Scherer Ambrosio Ivatiuk Elke Monika Zuber Leh Georg Mullerleily Rita Maria Wolbert Stefan Detlinger Nivaldo Passos Krüger Sandra Mara Schlafner Sander Waldemir Spitzner Cezar Roberto Oliveira Kruger Garon Gerster Jorge Harmuch Klaus Ferter Roberto Hyczy Ribeiro Walter Stoetzer Christof Leh Jorge Schlafner Ademar Ramos de Souza Daniel Schneider Fernando Becker Jorge Luiz Ribas Taques Paulo Celso Santos Mello Antonio Lauri Leite

01/06 02/06 02/06 05/06 05/06 05/06 05/06 07/06 07/06 07/06 08/06 08/06 08/06 09/06 09/06 09/06 10/06 10/06 11/06 11/06 11/06 12/06 12/06 12/06

Renate Taubinger Milla Claudileia Fornazzari Werner Brandtner Amilton Marcondes Júnior Reinholt Duhatschek Stefan Remlinger Teodoro Kredens Ana Maria Jung Klein José Maria Machado Marlon N. Lustosa Schneider Heitor Visentin Kramer Filho Raimund Keller Roland Wendelin Egles Anton Schimidt Carlos Henrique E. Araújo Vilmar Silveira Gonçalves Abdul Rahman Daruich Eduardo Josef Reinhofer Adao Alcione Monteiro Marcia Dittert Cruz Sieglinde Marath Schwarz Johann Kleinfelder Leandro Bren Teresia Abt

13/06 13/06 13/06 14/06 15/06 16/06 16/06 17/06 19/06 20/06 20/06 20/06 20/06 20/06 21/06 21/06 21/06 21/06 22/06 22/06 22/06 22/06 23/06 23/06

Everson Antonio Konjunski João Maurício Virmond Rodrigo Augusto Queiroz Emmanuel Sanchez Maria Milla Agenor Roberto Lopes de Araújo Bernardo Spieler Zehr Josef Stemmer Pedro Kindreich Emerson Souza Jorge Fassbinder Luis Fernando Kazahaya Manfred Becker Michael Winkler Hermes Naiverth Josnei Augusto da Silva Pinto Osvaldir Jouris Peter Wolbert Cyrano Leonardo Yazbek Johann Reiter Ozoel Martins Lustoza Paulino Brandelero Lindalva Suek Volnei Kolc

24/06 24/06 25/06 26/06 26/06 26/06 26/06 26/06 27/06 27/06 27/06 28/06 28/06 28/06 28/06 28/06 28/06 28/06 29/06 29/06 29/06 29/06 30/06 30/06 30/06

Cláudia Hertz Marath Jairo Silvestrin Walter Josef Jungert Altair Niquetti Andreas Keller Junior Ari Fabiani Geny de Lacerda Roseira Lima Gilson Zacarias Cordeiro Cleverson Naiverth Pedro Lucca Petronilia da Silva N. Schuagert Bruno Norberto Limberger Ivoni Ferreira Joao Spieler Juracy Luiz Roman Marlene Araujo Naiverth Reni Pedro Kunz Rudolf Egles Agenor Mendes de Araújo Neto Marinez Bona Muzzolon Padilha Mario Bilek Yasmin Mayer André Benz Douglas Luis Limberger Monika Klein

Confira a agenda de eventos agropecuários: 39º Feira de Bezerros 05 de maio - 14h Parque de Exposições Lacerda Werneck/ Pista de Remates Dário Silva Araújo (42) 3623-1115 / (42)3623-3084

41ª Expoingá 09 a 19 de maio Guarapuava – PR http://www.expoinga.com.br/

Congresso Estadual de Olericultura / I Simpósio da Associação Brasileira de Horticultura do Paraná/ II Seminário do Programa Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos De 05 a 07 de junho - A partir das 8h Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) – Campus Cedeteg - Guarapuava - PR

2º Módulo do Programa de Desenvolvimento Florestal 13 de junho - 8h Sindicato Rural de Guarapuava (42) 3623-1115 Guarapuava – PR

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Circuito Cultural Sesi Show Chegadim com Itérbio Rocha 17 de maio - 20h Sindicato Rural de Guarapuava - Anfiteatro Ávio Ribas Bittencourt - Guarapuava – PR

Café da manhã aniversariantes de abril, maio e junho 28 de junho - A partir das 8h Sindicato Rural de Guarapuava – Salão de Festas - Guarapuava -PR



SEMENTES AGRÁRIA Tecnologia e produtividade na lavoura As Sementes Agrária são produzidas a partir de um rigoroso processo de controle de qualidade. Cada lote de sementes é analisado e certificado pelo laboratório da Cooperativa Agrária Agroindustrial, credenciado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com uma fundação de pesquisa própria, a FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) a Agrária investe constantemente em pesquisa e tecnologia a fim de auxiliar seus cooperados na busca dos melhores resultados.

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