Edição 1 - Outubro
Tutorial: Efeitos de chuva, água e tsunamis FRAMES Photoshop CS6
De Gutenberg ao eBook Brinquedos famosos COLUNA Câmera é igual carro
Nikon D3100
Analisamos o modelo com mais detalhes
Divulgue produtos e serviços para o público específico de fotografia e tratamento de imagem digital.
Anuncie! contato@selfiehashtag.com.br /selfiehashtag www.selfiehashtag.com.br
Editorial Colaboradores Aquira Shishito
Então, aqui vamos nós! Bem vindos a primeira edição oficial da revista Selfie Hashtag!
Carla Ciolin Paiola
Logo de início, quero agradecer aos colaboradores Aquira, Carla e Priscila, que colaboraram nas matérias da seção Frame Popular e com um tutorial de Photoshop. Uma das coisas que sempre me agradou e que me motiva no desenvolvimento de uma publicação é a possibilidade de conhecer e trabalhar com outras pessoas. Todo mundo cresce junto.
Pri Morales
Também gostaria de agradecer ao Mario Vázquez Amaya que cedeu uma parte do seu tempo para poder falar com a gente sobre Refotografia. Para completar a edição, analisamos a Nikon D3100 com mais detalhes. Nossa opinião continua a mesma, apesar de não ser um lançamento, esta câmera continua a ser uma ótima opção para os fotógrafos iniciantes.
Editor Responsável Ronnie Arata Diretor Executivo Joni Arata As matérias e fotos assinadas são de exclusiva responsabilidade do autor. Não assumimos a responsabilidade por mudanças nos preços e na disponibilidade de produtos mencionados nas matérias, ou pelos anúncios, após o fechamento da edição. Anuncie! contato@selfiehashtag.com.br Curta em: www.facebook.com/selfiehashtag Leia em: www.selfiehashtag.com.br www.issuu.com/selfiehashtag
A grande vantagem em termos feito a edição 0 é que conseguimos sentir algumas melhorias que já foram feitas para esta primeira edição oficial e esperamos que nossos leitores as sintam também. Particularmente, estou ansioso para ver até onde é possível chegar com esta publicação. E os primeiros passos estão sendo prazerosos para este editor. Espero que seja para nossos leitores também. Boa leitura e bons cliques!
Refotografia: Mario Vázquez Amaya
Tutorial: Montagem efeito tsunami
14 Autodesk Pixlr: Pixlr for MAC and PC
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Análise detalhada Nikon D3100
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Brinquedos famosos
De Gutenberg ao eBook
Câmera é igual carro
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PENSEI
Negocios
arsenal
Frame Popular
Dicas e Tecnicas
Gostou das imagens e quer utilizá-las? Entre em contato com a gente!
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arsenal Autor: Ronnie Arata Fotos: Ronnie Arata e divulgação
ANÁLISE DETALHADA
NIKON D3100
Quem procura por uma câmera com o intuito de começar a se profissionalizar, sem poder, ou sem querer, gastar mais de R$ 1.500 para entrar no mundo das DSLRs, provavelmente, encontrará muitos modelos disponíveis e de variadas marcas que poderão suprir essa busca. Casualmente, depois de pouco tempo de pesquisa, é bastante provável que uma das câmeras mais indicadas seja a Nikon D3100 (figura 1). Não à toa, pois, apesar de já ter sido lançada há um tempo, de fato, ela traz todas as características importantes que auxiliam os iniciantes e que darão a direção para as próximas compras, quando o fotógrafo já estiver mais experiente e estiver disposto a investir mais.
F1: Kit Nikon D3100
Na edição de pré lançamento da revista Selfie Hashtag, publicamos apenas alguns aspectos da câmera Nikon D3100. Agora, vamos analisar o modelo com mais detalhes. Por fora O primeiro ponto positivo da Nikon D3100 é seu manuseio amigável, com a maioria das regulagens principais em acesso fácil. Não é preciso muito tempo para que um fotógrafo, mesmo iniciante, se acostume com os ajustes de abertura do diafragma e velocidade do obturador, acessíveis apenas com a mão direita, no disco de controle (figura 2),
F2: Disco de controle é o principal elemento para configuração
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e regulagem de flash e sensibilidade ISO, que são ajustados da mesma maneira, porém, com auxílio de dois botões posicionados ao lado da mão esquerda na câmera (figura 3). O botão Fn, ainda pode ser configurado para regular, a qualidade da imagem, White Balance ou ativar e desativar o DLighting. Quando falamos que a Nikon D3100 tem todas as características importantes, listamos, além da possibilidade de troca de lentes, o encaixe para flashes auxiliares, o encaixe para suportes e tripés e as conexões F3: Botão Fn é configurável pelo menu da câmera de terminal para acessórios, a USB (que serve para conectar a câmera ao computador ou a impressora), HDMI e A/V para conectar em TVs e monitores, todos posicionadas no lado esquerdo, cobertos pela mesma tampa (figura 4). F4: Conector USB também possibilita thetering
Seguindo com as características externas, temos ainda o ativador do modo Live View que é uma alavanca com o botão de gravação de vídeo integrado (figura 5). Aliás, o vídeo e o modo Live View são duas das características, famosas por destacarem a Nikon D3100 de suas antecessoras. Muitos profissionais esperavam por estas funções e a Nikon não deixou a desejar. O monitor, por outro lado, com 3” de tamanho e 230.000 pixels, sofre críticas por não oferecer uma boa definição na visualização prévia. Muitas vezes, algumas fotos que parecem estar no foco, quando vistas na proporção real em um computador, na verdade, mostram que não ficaram como o esperado. Além disso, por ser fixo, o monitor também não ajuda na hora de esticar o braço para acertar fotos feitas de um ângulo mais alto ou mais baixo, quando não conseguimos utilizar o ocular do visor.
Os modos de disparo, também são facilmente regulados no seletor que fica bem próximo ao disco de modos (figura 6). Na ordem, vemos o modo de imagem-aimagem, o disparo contínuo, com velocidade de até 3 fotos por segundo, o temporizador, que pode ser configurado para 2 ou 10 segundos e o modo de obturador silencioso. Por dentro Com 14,2 megapixels efetivos e sensor CMOS de tamanho DX, que na Nikon se traduz em 23,1 x 15,4 mm, a qualidade das fotos feitas com a Nikon D3100 não deixa a desejar. Pelo contrário, é possível conseguir imagens muito boas, mesmo sendo uma câmera de entrada (exemplos nas próximas páginas). Veja todas as especificações na tabela 1. F5: Modo Lv e gravação de vídeo ficam no mesmo botão
Ainda, para ajudar na qualidade das fotos, a Nikon disponibiliza no modelo D3100 alguns recursos como VR (Vibration Reduction) na lente, e o NR (Noise Reduction) que auxiliam na captura (box 1).
Apesar de ter a maioria das configurações principais nos botões do layout, é possível configurar toda a câmera pela tela de informações, apenas pressionando o botão ‘‘i’’ e depois os direcionais. F6: Disco de modos e modos de disparo
Na parte dos menus, a configuração e navegação é bastante amigável. Mesmo assim, recomendamos que o usuário utilize, mexa e fuce muito os menus até se familiarizar com as configurações, sem medo, posteriormente é possível resetar as informações para o padrão. Assim, diminuirá as chances de perder um clique no momento certo. Lente do kit A lente Nikkor 18-55mm que acompanha o kit (figura 7) é muito boa para a proposta desta câmera, porém, logo nas primeiras fotos é possível perceber que, sem uma iluminação adequada, é necessário utilizar um flash auxiliar ou abusar do ISO para conseguir imagens mais claras. O problema é que, como já sabemos, as imagens ficam mais “granuladas”.
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F8: Regulagem de AF e VR são feitas na lente
A vantagem, neste ponto, é a possibilidade de trocar a lente. Ai a Nikon tem uma grande variedade para a escolha do fotógrafo. A Nikkor 18-55mm tem peso de 205 g e mede 70,5 x 74 mm (diâmetro x comprimento). Também conta com foco automático e VR (figura 8).
F7: Lente do kit Nikon D3100, Nikkor 18-55mm
T1: Resumo das especificações Nikon D3100 14,2 milhões Pixels efetivos 23,1 mm x 15,4 mm Tamanho do sensor DX Formato do sensor de imagem Mídia de armazenamento SD, SDHC e SDXC Vídeo 3 quadros por segundo Vel. Máx. de disparo O vídeo é um dos recursos contínuo auxiliares que muitos ISO 100 - 3200 Sensibilidade ISO profissionais buscam em câmeras Hi - 1 (ISO 6400) fotográficas. No caso da Nikon Hi - 2 (ISO 12.800) D3100, o recurso foi adicionado e Full HD 1.920 x 1.080p / 24 qps Vídeo agregou bastante valor, porém, HD 1.280 x 720p / 30 qps mesmo com a habilidade de fazer HD 1.280 x 720p / 24 qps vídeos em 1080p, em 24 qps, o VGA 640 x 424 p / 30 qps modelo sofre com opiniões 3,0" na diagonal Tamanho do monitor negativas. LCD com visão grande angular Tipo do monitor Bateria recarregável de Li-ion Bateria Muitos profissionais gostariam de EN-EL14a ou EN-EL14 124,46 mm x 96,52 mm x 73,66 mm que os vídeos em FullHD tivessem Dimensões (L x A x P) 455 g apenas o corpo da camera Peso aproximado a taxa de 30 qps, mas apenas a 800 g kit completo resolução de 1280 x 720p, que permite a gravação em 30 9 quadros.
Box 1 - VR e NR Os recursos Vibration Reduction, presente na lente, e o Noise Reduction, são recursos implementados para ajudar na qualidade final da foto. Porém, o uso de ambas funções merecem algumas observações. O Vibration Reduction, por exemplo, apesar de oferecer mais vantagem na gravação de vídeos, também ajuda na hora das fotos, mas o ideal é não depender dele e fazer os cliques com a câmera em bases fixas ou com menos tempo de exposição, se a iluminação permitir, a fim de de obter mais nitidez. Já o Noise Reduction é um recurso que não é muito recomendado por alguns profissionais, isso porque ele funciona fazendo a junção eletrônica de uma foto escura e da foto feita para tentar subtrair os pixels considerados como ruídos. Dai a foto já deixa de ser “natural” a partir da captura, além de que a imagem pode não ficar do jeito que o fotógrafo visualizou antes de clicar. A própria Nikon recomenda que o recurso seja ativado apenas em fotos tiradas com exposição de 1/15 ou maiores.
Outra limitação é a duração de apenas 10 minutos a cada vídeo. Isso acontece por uma característica técnica de formato de arquivo. Devemos ressaltar que este modelo não é destinado a fazer filmes com alta qualidade, portanto, não acreditamos que suas características de gravação de vídeo sejam ruins. Novamente, é aquele papo de saber escolher o equipamento certo para a ocasião certa. O que concordamos em pontos negativos sobre o vídeo da Nikon D3100 é que o barulho do motor da lente é captado na hora em que faz o foco. Conclusão Se você se encaixa no perfil descrito no começo do artigo, que está à procura de uma DSLR para dar os primeiros passos na fotografia profissional e não pretende investir muito para começar, a Nikon D3100 é tiro certeiro. Apesar de ser uma câmera de entrada, ela traz muitos recursos que já oferecem as bases para um fotógrafo aprender e exercitar sua função.
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Ronnie Arata No clichê do perfil jornalístico, gosta de café, livros e música boa! Já encarou os mercados de informática, de cultura e agora procura semelhantes na fotografia.
Fale Com a gente! Tem dicas, sugestões ou dúvidas? Entre em contato! Teremos prazer em responder
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Dicas e Tecnicas
NÍVEL
PARTE
Autor: Ronnie Arara Imagens: pixlr.com
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AUTODESK PIXLR
PIXLR FOR MAC AND PC Este é o primeiro artigo de uma série de três sobre a versão Pixlr for MAC and PC. Neste primeiro momento, apresentaremos o software e suas características. O famoso software de edição de imagem Pixlr, da Autodesk, que contava com as versões O-Matic, Editor e Express, acessíveis apenas online, ganhou sua versão de desktop, o Pixlr for MAC and PC. Lançado no dia 28 de agosto de 2014, o software, que é instalado no próprio computador, agora ganha vantagens e faz uso do hardware. Quem já era familiarizado
com as funções da versão online Pixlr Express, conseguirá utilizar a versão desktop com muita facilidade. Na verdade, o programa é bastante intuitivo e nem os usuários mais novos terão problemas em editar suas imagens. O Pixlr não é um software sofisticado. Seu objetivo não é manipular fotos ou fazer montagens profissionais. Seu melhor uso é para edições rápidas como crop, adição de diversos filtros, ajustes de brilho, contraste, entre muitas outras funções. F1: Download disponível logo na página inicial do Pixlr
Windows Disponível gratuitamente para download em https://pixlr.com/desktop (figura 1), o software para Windows tem 35 MB e a versão MAC tem 45 MB. E os requerimentos são um pouco mais pesados para MAC, confira:
Windows 7 ou maior 1 GHz Intel ou AMD 1 GB RAM 32 bit (2 GB para sitema de
64 bits) Aprox. 450 MB de espaço (Todos os pacotes) Placa de vídeo compatível com OpenGL 2.0
com 128 MB de VRAM 14
Resolução de tela 1024 x 768 px.
MAC Mac OSX v10.9 Mavericks 2 GHz Intel Core 2 Duo 2 GB RAM Aprox. 400MB de espaço (Todos os pacotes) Placa de vídeo compatível com OpenGL 2.0 com 128 MB de VRAM Resolução de tela 1024 x 768 px.
A versão de download gratuita é chamada de STARTER, mas o usuário pode se cadastrar para desbloquear algumas funções, ai sua conta passa a ser chamada de ESSENTIALS (figura 2), ou ainda, é possível se tornar membro PRO, por $1,99 o mês ou $14,99 por ano.
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São desbloqueadas as ferramentas de Masking Tools, Blend Modes, Text Masking, Double Exposure e ainda um controle de cor mais avançado (figura 3). Com mais este membro na família Pixlr, a Autodesk passa a imagem de que ela quer estar presente em qualquer lugar e qualquer dispositivo. As versões para iOS e Android também já existiam. Assim, seja online, offline, no PC ou no smartphone é possível ter uma ferramenta útil de edição de imagem e ferramenta nunca é demais.
F2: Recursos liberados ficam marcados com um laço
F3: Descrição dos recursos na conta Pixlr Pro
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Dicas e Tecnicas
TUTORIAL:
MONTAGEM EFEITO TSUNAMI
Photoshop CS6
Autor: Aquira Shishito
NÍVEL
1 Passo 1 Estas são as imagens utilizadas na montagem. As fotos das nuvens, você mesmo pode tirá-las ou pode procurar na Internet, sempre de olho nos direitos autorais! Brushes de reações d'água, também podem ser encontrados na rede. A dica é pesquisar pelo termo, em inglês, "water brushes". Créditos: Cabine telefônica http://sasuz-stock.deviantart.com/art/TelephoneCabin175286306?q=boost%3Apopular+in%3Aresource s+telephone&qo=77 Carro do fundo http://browse.deviantart.com/?q=car+stock&order =9&offset=1248#/d2o0bli Carro da frente http://browse.deviantart.com/?q=car+stock&order =9&offset=408#/d4kvmik Cidade http://nevertakemystock.deviantart.com/gallery/801 1095?offset=48#/d1smb83http://nevertakemystoc k.deviantart.com/gallery/8011095?offset=48#/d1s mb83 Nuvens Fotos de autoria própria.
Aquira Shishito Artista digital freelancer. Trabalha, principalmente, no Photoshop. Desenvolve ilustração e tratamento digital de imagens, foto manipulação e restaura fotos antigas.
Passo 2 Começaremos com a imagem da cabine telefônica. Recorte com a ferramenta que você está mais habituado. Pode ser com a Pen Tool, ou Layer Mask também. Depois posicione-a conforme a imagem.
2 Passo 3 Crie uma camada transparente (atalho CTRL+SHIFT+ALT+N), ou clique no ícone na caixa de layers, com um brush de pontas suaves. Conforme a imagem, regule a opacidade, para dar uma certa transparência na cabine telefônica
3 Passo 4 Com brushes de água, cor branca selecionada, crie duas camadas, e na caixa de camadas, posicione uma acima e outra abaixo da camada da cabine telefônica. Procure passar os brushes conforme mostrado na imagem, pode ser usado o Free Transform ou Warp, conforme o gosto do artista. Se quiser criar mais camadas, também será um meio mais prático para manipular os brushes de água!
4 Passo 5 Para completar a imagem com as ondas, tente adicionar algumas sombras em um tom esverdeado ou cinzento, isso simulará a água em grande movimento. Não precisa exagerar nessas sombras! Toques simples já permitem o efeito desejado.
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Passo 6 Para compor uma imagem e aumentá-la, se estiver faltando espaço no arquivo que começou, podemos usar a ferramenta Crop. Selecione-a, clique e arraste em toda a imagem, solte o clique e irá selecioná-la, clique e arraste novamente para fora da imagem, nos cantos ou no ponto da lateral, assim que achar suficiente o aumento do arquivo, solte o clique. Tecle Enter, para fixar. Se o seu Photoshop é da versão CS6 ou CC, para desativar a seleção, basta selecionar a ferramenta Move.
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Passo 7 Caso opte para uma única imagem de nuvem, aconselho uma foto de nuvem carregada, se pesquisar na Internet, por ‘‘Storm Clouds’’, encontrará muitas fotos nesse estilo, nesse tutorial utilizei duas fotos que eu mesmo tirei. Posicione a foto das nuvens abaixo de todas as camadas, na foto original, o céu pode ser recortado com Layer Mask. Caso utilize mais de uma foto de nuvem, também poderá ser mesclada utilizando essa técnica. Foi o caso dessa etapa do tutorial, já que usei duas imagens de nuvens.
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Passo 8 Se quiser dar um contraste forte, deixar as nuvens mais dramáticas, poderá usar a ferramenta Curves, como eu fiz aqui mostrada na imagem do passo 7. Um meio legal de trabalhar, é duplicar a foto das nuvens, usar Curves, depois mesclar com Layer Mask para ajustar os tons.
Passo 9
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Crie uma nova camada, para o efeito de chuva. Pode usar brushes próprios, ou tentar fazer o efeito com brush de partículas, use o filtro Blur>Motion Blur, incline os pingos de chuva, isso dará mais expressão, regule a opacidade da layer (camada), caso desejar. Em uma nova camada, comece a criar um efeito de reflexo na água, com brush de água, use Free Transform e Warp, para simular ondulações
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Passo 10 Assim que completar o efeito de reflexo na água, crie uma nova camada, e com Brush de água, use Free Transform e Warp, caso seja para adequar na imagem. Inicie um trabalho de respingos nos prédios, e principalmente na cabine telefônica, conforme a figura desse painel. Para dar uma certa profundidade de campo, pode-se criar uma nova camada, e com um Brush de pontas suaves, opacidade regulada na camada, pode aplicar levemente ao fundo, lembrando que quanto mais longe, menos visibilidade em um tempo de chuva!
11 Passo 11 Em uma nova camada, posicionada na caixa de camadas, entre a cidade e nuvens, com Brushes de água manipulada (Free Transform e Warp) coloque algumas ondas enormes acima dos telhados, dando a sensação de um grande tsunami, prestes a invadir o cenário, é aconselhável dosar a tonalidade dessa onda, porque está longe do primeiro plano!
Passo 12
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Para dar uma dramaticidade na imagem, pode ser aplicada várias formas de ajustes, como plugins, adjustment layers, ou simplesmente como foi feita aqui, mesclando as camadas, atalho CTRL+SHIFT+ALT+E (camada superior selecionada), depois duplique-a e ajuste com Curves, Hue/Saturation, Color Balance, entre outros ajustes. Se ficar muito contrastada, pode diminuir a opacidade e mesclar as camadas!
Passo 13
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Após recortar a foto do carro que fica mais ao fundo, posicione conforme a figura desse painel, crie uma nova camada e com Brushes de água, tente aplicar como se as águas batessem no carro, tanto na traseira como dianteira. Isso também pode ser feito manipulando o Brush com Free Transform e Warp, se quiser. Aqui na imagem, foi aplicado ainda algumas reações na cabine, se previamente selecionar as áreas a serem aplicadas, pode evitar retoques de retirada, ou com Layer Mask, ou com a ferramenta Borracha, vai de cada artista.
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Passo 14
Passo 15
Sempre tem alguns ajustes a serem adicionados. Aqui, por exemplo, foi aplicado em uma camada nova, em Blend Multiply, Brush de pontas suaves, opacidade regulada e algumas sombras na onda em primeiro plano. A existência de água aqui na frente, foi como se já houvesse passado o primeiro tsunami, vai também da imaginação do designer!
Assim que recortar o carro que fica mais na frente, posicione com Free Transform. Crie duas camadas, onde a camada do carro, fica entre elas. Em ambas as camadas que acabou de criar, aplique novas reações de água, na frente e atrás do veículo. Passo 16 Vamos continuar a adição de elementos com o poste de sinalização previamente recortado. Posicione com Free Transform também e, se for o caso, dependendo da posição da imagem desse poste, pode aparecer um pouco debaixo d'água. Um recurso interessante, é selecionar essa parte submersa, duplicar (vai ficar em uma nova camada, apenas retire a visibilidade), excluir a parte submersa da original, retorne a visibilidade da camada da parte submersa e regule a opacidade! Arte Final Colocar mais elementos é uma opção de cada editor de imagens, aqui foi acrescentada a imagem da bicicleta e mais outra placa de sinalização, conforme já foi dito anteriormente, usando os mesmos processos! 21
Negocios Texto: Ronnie Arata
REVIVA SUAS FOTOGRAFIAS
COM A RAW&ROLL
Com vasta experiência, Mario Vázquez Amaya, nos fala sobre o serviço de recuperação de fotos antigas, oferecido pelo seu projeto Raw & Roll e comenta sobre a mudança nas formas de trabalhar com este serviço.
Selfie Hashtag: Conte-nos resumidamente sobre você e a Raw&Roll. Sua experiência como fotógrafo e no tratamento de imagens digitias. Mario Vázques Amaya: Eu vim de uma carreira multidisciplinar, dividida entre jornalismo e publicidade, tendo as artes visuais como ponte. Depois de editar várias revistas, em particular a versão brasileira da "Digital Photographer", montei o site RAW & ROLL para lançar temas de discussão provocativos acerca da fotografia, que hoje em dia considero - salvo algumas brilhantes exceções, que figuram entre meus amigos por pessoas medíocres e discussões rasas. A seguir, montei o Grupo de Estudos em Fotografia, apelidado ReAcademia. Todo final de semana eu saio com meu grupo para fotografar em campo e
Filme original na lupa
discutir técnicas e conceitos. Em geral, nesses grupos entram amadores em busca de aprimoramento técnico, mas também há profissionais que querem "refrescar" o olhar cansado pelo trabalho. É uma iniciativa que promove uma riqueza na troca de ideias e contato humano que acho que estão em falta nos cursos comerciais. SH: O que é a Refotografia? MVA: ReFotografia é uma atividade paralela na qual revivo fotografias analógicas esquecidas ou
danificadas. Cada trabalho visa recuperar a forma original da foto, não importa o meio: negativo, slide, cópia em papel. Para cada um há uma técnica e um procedimento especial. SH: Como teve a ideia de trabalhar com a restauração de fotos antigas? Como surgiu este serviço oferecido por você? MVA: Nesse trabalho eu emprego tecnologias e expertise que foram desenvolvidos ao longo de 22 anos de trabalho com imagens digitais. Fui um dos primeiros usuários no Brasil de Adobe Photoshop e outros softwares manipuladores de 23
imagem, e quando migrei para a criação de fotografias carreguei essa experiência junto – embora você raramente veja sinais óbvios de alterações em minhas próprias fotos, já que para meu próprio trabalho prefiro uma abordagem mais tradicional. SH: Qual é a diferença entre retrabalhar a imagem antiga analógica e escanear as fotos antigas? MVA: Inicialmente só existia a refotografia propriamente dita: colocar o original num suporte com luz controlada e fotografar isso com uma câmera e uma lente apropriada. No mundo digital, scanners de alta definição viraram a regra para originais em filme. Só que estamos num momento em que, para originais pequenos como negativos de 35mm, a refotografia digital bem feita preserva a informação da imagem melhor que os scanners acessíveis. Com meu equipamento eu transformo esse negativo num arquivo digital de 50 megapixels, tão definido que dá para ver o grão na película em preto e branco de um Tri-X ou Ilford HP5, por exemplo. Essa definição extrema também é muito útil para distinguir e eliminar as sujeiras e danos no tratamento. Outro ponto em causa é a latitude tonal: refotografando o original em filme é possível recuperar tons que estariam fora do alcance num scan de uma cópia em papel.
SH: Qual é a maior dificuldade em trabalhar na restauração de imagens antigas? MVA: As mais trabalhosas são usualmente cópias em papel muito antigas (de mais de 60 anos) em papel texturizado ou brilhante. Elas obrigam a usar fotos de múltipla exposição, por vezes com luz polarizada para "furar" a camada de sujeira e os reflexos superficiais. Mas até hoje nunca encontrei um original que considerasse irrecuperável. Se aos nossos olhos ele tem significado, é recuperável. SH: Qual é o público principal deste serviço? MVA: Penso que com o passar do tempo, particulares que desejam restaurar álbuns de família podem se tornar um público importante. Mas inicialmente quem compreende o valor da tarefa são os próprios profissionais e artistas. Muitos possuem originais antigos que gostariam de recuperar para incluir em projetos novos. SH: Você também trabalha com a coloração de fotos em preto e branco? MVA: Sim, e faz muito tempo, mas não há uma demanda específica para isso como serviço de restauração, e sim como arte-final para fins editoriais ou publicitários. Fotos em filme
Mario Vázquez Amaya
‘‘
Se aos nossos olhos ele tem significado, é recuperável
Salve seus tesouros de família! Com know-how e tecnologias exclusivos, o processo de REFOTOGRAFIA recria a foto em alta definição com recuperação de detalhes superior à obtida por scanners em originais pequenos como fotos documentais, slides e negativos. Desvios de exposição e cores, sujeiras e danos superficiais são eliminados com retoque digital.
Você receberá arquivos digitais com a opção de solicitar impressões de aspecto autêntico em processo Fine Art sobre papel fotográfico, com durabilidade certificada para 100 anos, em vários formatos de ampliação.
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“Sua foto antiga, revivida”
Frame Popular Texto: Ronnie Arata Fotos: Pri Morales
DE GUTENBERG
AO EBOOK
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O inventor dos tipos móveis, Johannes Gutenberg, dispensa apresentações, mas é sempre interessante e agradável relembrar a evolução das tecnologias que envolveram e ainda envolvem a produção de um impresso, principalmente, dos livros. Do trabalho manual, passando pela tabuleta de argila, o rolo de papiro, códices e os pergaminhos, hoje, a produção de livros conta com a automatização e atinge grande número de títulos produzidos por ano. Apesar de enfrentar grande concorrência com os meios digitais, o livro em papel ainda é a paixão de muitos leitores e a opção de publicação para variados tipos de trabalho, sejam acadêmicos, científicos ou obras literárias. Mesmo assim, não podemos deixar de citar as vantagens que os eBooks trouxeram para grande parte das pessoas, especialmente, universitários que precisam carregar mais de um livro por dia. E os nascidos na nova geração que já preferem a luz das telas, no lugar dos abajures. Da Bíblia, considerado o primeiro livro impresso, até os dias atuais, encontramos livros de diferentes tamanhos, formas, cores e que abordam incontáveis temas. Para ilustrar essa variedade, trazemos fotos de uma das maiores livrarias de SP. A Livraria Cultura da Avenida Paulista.
Nas fotos, uma das livrarias mais famosas de SP, a Livraria Cultura. Dentre tantas na capital paulista. Oferece um ambiente aconchegante e convidativo.
Situada na Av. Paulista, nยบ2073, a Livraria Cultura conta com muitos lugares para sentar e ler um livro por ali mesmo.
Pri Morales De naturalidade paulista, encontrou uma forma eficiente de express達o na fotografia.Trabalha como freelancer e busca sempre aprimorar seus conhecimentos.
Frame Popular
PROMOÇÃO
QUERO DESTRUIR ESTE DIÁRIO Joseph Luis
Moretti Murilo
Pri Morales O Joseph e o Moretti ganharam pela grande coleção de várias séries. E a Pri pela composição artística de O Chinês Americano e A História de Buda em Mangá. Outros participantes foram bastante criativos e chegaram perto da premiação. Teve até montagem de imagens! Vinicius Cesar
Outros participantes William Estrela
Mylena Reis
Andreia Mesquita
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Frame Popular Texto: Ronnie Arata Fotos: Carla Paiola Ronnie Arata
Unindo algumas coisas velhas que eu tenho, ainda guardadas, com a nova coleção de Toy Story da Carla, apresentamos alguns cliques para o mês que traz o dia das crianças.
BRINQUEDOS 32
FAMOSOS
Bullseye
Ao infinito...
Basta unir duas paixĂľes do mundo geek e vocĂŞ tem um sucesso!
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Com filme lançado nos cinemas, em 2014, Os Cavaleiros do ZodĂaco continua a fazer sucesso e angariar novos fĂŁs
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PENSEI Texto: Ronnie Arata
CÂMERA FOTOGRÁFICA
É IGUAL CARRO
Quem já passou pela experiência de dirigir outro carro, diferente ao que se está acostumado, sabe como é desconfortável nos primeiros momentos. Estranhamos o volante, as setas, os retrovisores, a dimensão do carro, a troca de marchas, principalmente a ré, tudo é diferente. Isso se não estiver de noite e chovendo, para ter que procurar pelos controles da lanterna e do para-brisa. Essa sensação é bem semelhante para quem troca de câmera fotográfica. Quando se está acostumado a utilizar um equipamento, é normal perder um pouco da prática ao trocar para um modelo diferente. Apesar dos botões terem os mesmos nomes e indicações parecidas, o layout varia bastante de câmera para câmera. E não apenas na posição dos botões, mas o sistema, o firmware de cada câmera, também oscila muito, principalmente, de uma marca para outra. Também, bastante similar ao que acontece nos carros, essa perda de prática é ainda
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mais perceptível quandoPhotoshop passamos de um CS6 modelo simples para um mais sofisticado. Os modelos de câmeras compactas, por exemplo, com possibilidades limitadas de configuração, se tornam mais amigáveis do usuário que não precisa, nem vai trabalhar com fotos profissionais. Para não perder nossa comparação, seria equivalente a um carro pequeno, econômico, mais usado no dia a dia. Já as câmeras semi-profissionais, com mais recursos, podem fazer a analogia com um carro popular, que contêm ar condicionado, farol de milha e mais itens adicionais. Para completar, as câmeras mais robustas se comparam aos carros mais luxuosos, com banco de couro, GPS integrado, regulagem automática de altura e distância do banco, enfim, que proporcionam conforto, além da simples locomoção. A única diferença é que no carro, o câmbio automático funciona bem. Já na câmera fotográfica, o modo automático não parece ser o mais desejado.
Foto: https://www.flickr.com/photos/25632349@N04/2579145951
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