Selfie Hashtag #2

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Edição 2 - Novembro

EDIÇÃO

Direção de modelos: Como lidar com os fotografados

FRAMES

Holi 2014 ‐ Festival das cores Homenagem: Dia do músico

COLUNA Pense primeiro em contraste e brilho

Objetivas de terceiros Usar ou não?


Divulgue produtos e serviços para o público específico de fotografia e tratamento de imagem digital.

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Editorial Colaboradores Diego Pagliarini Vivencio

Fernanda Luna

Pri Morales

A edição 2 No caminho que decidimos seguir, às vezes, vamos a passos largos, outras vezes, eles são bem curtos. O que interessa, porém, não é o distância de cada pegada, nem a velocidade que caminhamos, na verdade, o importante mesmo é a continuidade. Resiliência com um passo de cada vez. Digo isso porque aqui estou, em mais uma edição da revista Selfie Hashtag, diante de vocês, leitores, compartilhando mais um pouco do que vi e pesquisei sobre o mercado de fotografia e design. Mais um passo que dou, novamente e felizmente, acompanhado. Não posso deixar de agradecer, principalmente nestas primeiras edições, feitas de forma ainda independente, aos colaboradores e todos os envolvidos que me ajudam a desenvolver um trabalho sério, digno e muito gratificante.

Editor Responsável Ronnie Arata Diretor Executivo Joni Arata As matérias e fotos assinadas são de exclusiva responsabilidade do autor. Não assumimos a responsabilidade por mudanças nos preços e na disponibilidade de produtos mencionados nas matérias, ou pelos anúncios, após o fechamento da edição. Anuncie! contato@selfiehashtag.com.br Curta em: www.facebook.com/selfiehashtag Leia em: www.selfiehashtag.com.br www.issuu.com/selfiehashtag

Pri Morales, que já havia colaborado na primeira edição, agora traz imagens para uma homenagem que fazemos aos músicos no seu dia (22 de novembro). Fernanda Luna, traz a alegria e as cores do festival Holi, que está ganhando mais notoriedade a cada edição. Diego Vivencio, que retrabalhou um artigo sobre lentes de terceiros e também contribui, principalmente na área mais técnica. E ainda, agradeço a Mariana Marques que, mesmo com o tempo bem apertado, nos ajudou a tratar de um assunto bastante interessante que é a direção de modelos (foto de capa). Inspirem-se. Boa leitura e bons cliques!


6 Objetivas de terceiros

18 Autodesk Pixlr Pixlr For MAC and PC

26 Homenagem Dia do Músico

HOLI

32

Custom Guitars

12

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Direção de modelos PENSEI

Negocios

arsenal

Primeiro pense no contraste e no brilho

Frame Popular

38

Dicas e Tecnicas


Gostou das imagens e quer utilizá-las? Entre em contato com a gente!

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arsenal

Fotos: Divulgação

OBJETIVAS DE

TERCEIROS

Quando compramos nossa primeira reex recebemos junto a famosa "lente do kit". Embora venha praticamente de graça com o corpo, essa objetiva oferece resultados honestos, melhores do que a maioria das compactas é capaz de oferecer. Apesar disso, em pouco tempo limitações como a distância focal, a pequena abertura máxima e a velocidade de foco começam a limitar a criatividade do fotógrafo. O motivo de comprar uma câmera com objetiva intercambiável é justamente dispor do modelo mais adequado para cada tipo de fotografia. Os fabricantes oferecem uma infinidade de modelos para suas câmeras, desde objetivas fixas de grande abertura, objetivas macro, modelos com grande

capacidade de zoom e modelos que combinam abertura f/2.8 a um zoom mais restrito, visando oferecer qualidade óptica para uso profissional, isso para citar apenas algumas categorias. Para quem está começando, ou tem o orçamento limitado, o custo de uma objetiva profissional é muitas vezes proibitivo. Quem não quer se profissionalizar, mas deseja mais qualidade, nem sempre está disposto a dispender uma pequena fortuna em algo que é apenas um hobby. Nesses casos, uma alternativa são as objetivas de terceiros. Porém, antes que o amigo leitor imagine que a solução é partir para o mercado de usados, ao falar em objetivas de terceiros


na verdade estamos tratando de objetivas fabricadas por empresas independentes e que são compatíveis com as câmeras dos grandes fabricantes. Além de modelos com características exclusivas, essas empresas também produzem objetivas similares aos principais modelos dos próprios fabricantes, com preços mais acessíveis. A ideia com esse texto é desmistificar essas objetivas e mostrar os prós e contras de optar por um modelo que não foi concebido pelo fabricante da sua câmera e, com isso, permitir ao leitor tomar uma decisão mais acertada na hora de montar seu set. Características Os grandes fabricantes, a fim de evitar a concorrência no lucrativo mercado de objetivas, não licenciam o seu mount para outras empresas produzirem modelos compatíveis. A solução encontrada pelos terceiros foi utilizar engenharia reversa: analisam o funcionamento das objetivas originais e o replicam em seus produtos. Por esse motivo, no passado, era muito comum em lançamento de uma nova câmera, as lentes de terceiros deixarem de funcionar corretamente, mas, hoje em dia, esses problemas são raros. Por vezes procuramos por uma objetiva para atender uma necessidade específica, e o catálogo do fabricante, por mais completo que seja, não possui um modelo adequado, ou cobra um preço extorsivo por enquadrá-lo na sua linha premium, muitas vezes com resultados que nem são tão premium assim. Nessas horas, vale a pena pesquisar as alternativas oferecidas pela Sigma, Tamron ou Tokina. Alguns exemplos são a Tamron 60mm f/2.0, objetiva que combina abertura f/2.0 adequada a

Tamron: 17-50mm

retratos com capacidade de Macro 1:1, ou a Tokina 11-16 mm f/2.8, grande angular com abertura f/2.8 inexistente na linha de qualquer outro fabricante. O custo também costuma ser um diferencial dos modelos de terceiros, especialmente daqueles que competem diretamente com objetivas originais. Isso faz sentido, pois ninguém compraria uma objetiva equivalente de um fabricante não autorizado se o modelo original tivesse o mesmo custo. Por esse motivo, o preço das objetivas de terceiros em geral é menor, porém isso não é de graça, algum recurso acaba sendo simplificado, como o mecanismo de foco ou a própria construção. Apesar de compartilharem muitas características, cada empresa tem peculiaridades em seu portifóilio de produtos e recursos disponíveis. Vamos apresentar cada fabricante, indicando os principais produtos e suas características. Diego Pagliarini Vivencio Mestre em Ciência da Computação, gosta de desvendar mistérios da tecnologia. Entre os temas preferidos estão a informática e a fotografia.


A singela 200-500mm f/2.8 da Sigma

Sigma A maior das três fabricantes, e não é difícil acreditar. Conta com uma lista extensa de modelos, ocupando praticamente todas as categorias existentes: fixas, zoom, olho-depeixe, grande angular, lente normal, tele, super tele e macro. Oferecem diversas objetivas exclusivas, abaixo uma pequena amostra:

• 8-16 mm f/4.5-5.6 EX DC HSM: Oferece um ângulo de cobertura próximo a 12-24 em câmeras com sensor pequeno, as alternativas da concorrência começam em 10mm, uma boa diferença em grande angulares. • 18-35 mm f/1.8 DC HSM: É a objetiva zoom pra DSLRs com mais abertura disponível. O mais próximo seriam as objetivas f/2.8, e ela ainda tem 1 ponto e 1/3 de vantagem na luminosidade. Se mantiver o histórico recente da Sigma tem tudo para se tornar objeto de desejo. • 50-500 mm f/5-6.3 EX DG OS HSM: Também conhecida como "Bigma", é uma teleobjetiva que oferece 10x de zoom, valor que não é encontrado na linha da Nikon ou da Canon, cujas concorrentes seriam a 80400mm e a 100-400mm, respectivamente. Aliás, não existe zoom original que alcance os 500mm oferecidos por esse modelo. • 200-500 mm f/2.8 EX DG: Um monstro, em todos os sentidos. Mais do que uma zoom, ela chega a 500mm com abertura f/2.8! Poucas são as fixas 500 mm

com essa abertura. Acompanha um teleconversor dedicado de 2x, que a transforma em uma 400-1000 mm f/5.6. Ela vem em caixa própria pra transporte, desenhada originalmente para transporte de ries. Pesa incríveis 16 Kg e tem preço sugerido de US$25.999,00. • 300-800 mm f/5.6 EX DG HSM: Apelidada de "Sigmonster", foi pensada em fotógrafos de vida selvagem, mantém f/5.6 em todas as distâncias focais. Tudo isso por metade do preço de uma 800mm f/5.6 original.

A Sigma tem recursos tecnológicos similares àqueles encontrados nos principais fabricantes, como foco ultrassônico e estabilização de imagem. Apesar disso, no passado ela era conhecida pelos problemas e inconvenientes para os proprietários. Não eram incomuns as reclamações quanto à precisão do autofoco, e de que o revestimento da carcaça descascava com o tempo, porém, nos modelos mais recentes, as reclamações tornaram-se mais raras, e o revestimento substituído por outro mais durável. Sobre a qualidade óptica, em geral, os resultados da Sigma são intermediários, não são extraordinários em nenhum quesito, mas raramente são decepcionantes. Os últimos lançamentos tem oferecido ótimos resultados, que não ficam a dever frente a outros fabricantes.


Tamron A Tamron não possui uma linha tão variada quanto a da Sigma, oferecendo apenas objetivas zoom e fixas macro. Ela tem um bom histórico em objetivas standard zoom f/2.8, como as famosas 17-50 e 28-75, que custam cerca de US$500. Nesse valor são excelentes alternativas para quem não tem condição de despender o dobro em uma objetiva original similar. Alguns de seus modelos mais renomados: • 17-50 mm f/2.8 Di II XR: Essa objetiva para câmeras com sensor pequeno fez muito sucesso por apresentar uma qualidade óptica próxima às rivais da Canon e Nikon custando cerca de US$500, enquanto suas concorrentes originais ultrapassam facilmente a barreira dos US$1000. Faz falta o motor ultrassônico, mas ainda atende plenamente a entusiastas que não estão dispostos a gastar tanto ou mesmo profissionais com orçamento limitado. A versão estabilizada possui conjunto óptico diferente e os resultados são ligeiramente inferiores. • 16-300 mm f/3.5-6.3 Di II VC PZD Macro: Enquadrada na categoria travel zoom, é a sucessora da 18-270 mm. Com maior alcance tanto em grande angular como em tele, é muito desejada pela sua versatilidade, superando Sigma e Nikon, cujas 18-300 mm não possuem o apelo da grande angular 16 mm. • 60 mm f/2.0 Di II Macro 1:1: Objetiva com proposta bem interessante, servindo tanto como objetiva macro como para retratos, pela abertura f/2.0 exclusiva. Possui óptica invejável e foco FTM (Full Time

Manual). O único ponto fraco é a falta de um limitador de foco. • 90 mm f/2.8 Di Macro 1:1: Aqui falamos de toda uma série. A Tamron já ofereceu diversos modelos com essa distância focal, sempre reconhecidos por sua qualidade óptica. A última iteração inclui estabilização de imagem e foco ultrassônico. • 24-70 mm f/2.8 VC USD: Um lançamentos da linha mais recente da Tamron, destaca-se por ser a única 24-70 com estabilização de imagem no mercado. Na parte óptica a Tamron apresenta resultados mais consistentes que a Sigma, porém não evoluiu tão rápido a mecânica de suas objetivas. Apenas a partir de 2010 introduziu modelos com motor ultrassônico ou mesmo estabilização de imagem, e vem atualizando gradualmente sua linha para agregar os novos recursos. É possível notar nos lançamentos recentes da Tamron um posicionamento visando abocanhar o mercado profissional. Se antes o apelo eram preços bem mais baixos, agora as objetivas apresentam um visual mais imponente e a parte mecânica não fica atrás dos modelos originais, porém os preços já não são tão vantajosos. Se a 28-75 f/2.8 custava US$500, rivalizando as 24-70 contemporâneas de US$1500, a nova 2470 chegou por US$1300 para enfrentar os modelos mais recentes da Canon e Nikon, que oscilam entre US$1800 e US$2100. O custo ainda é mais atraente, mas nem de perto o que se via no passado. Isso é justificado pelos recursos incluídos, em condições de igualdade com as objetivas originais. Última versão da 90mm macro, com estabilizador de imagem e motor ultrassônico


Tokina A Tokina é um fabricante no mínimo curioso. Possui a menor linha entre as três, e é notória sua preocupação com a qualidade dos produtos. Algumas características se sobressaem até frente aos modelos originais, como a construção feita integralmente em metal e a utilização de diafragma com nove lâminas em todos os modelos. Entre seus maiores destaques estão as seguintes objetivas: • 16-28 mm f/2.8 PRO FX: Uma zoom grande angular para câmeras full frame muito respeitada. Oferece boa qualidade de imagem, porém seu alcance é inferior aos 35 mm das ofertas originais, principal limitação do modelo.

• 11-16 mm f/2.8 PRO DX II: É a única zoom grande angular para câmeras com sensor pequeno a oferecer abertura f/2.8. A objetiva que chega mais perto é a Sigma 10-20 mm f/3.5, mas ainda é 2/3 de ponto mais escura. Em contrapartida à grande abertura, tem apenas 1,5x de capacidade de zoom. • 70-200 mm f/4.0 PRO FX VCM-S: Última adição ao catálogo da empresa, é o primeiro modelo a oferecer estabilização de imagem e motor ultrassônico. Peca pelo preço sugerido, muito próximo aos modelos originais, e pela disponibilidade apenas para câmeras Nikon. Infelizmente nem tudo são ores na Tokina. Um exemplo é o site oficial, no qual não é incomum encontrar modelos já descontinuados como se ainda estivessem em linha, assim como modelos já anunciados em feiras e eventos que sequer aparecem em seu portifólio. Os projetos ópticos da Tokina, apesar de bons em diversos quesitos, não evoluíram como os de suas concorrentes. Em geral são utilizados poucos elementos de vidros especiais e alguns defeitos não são muito bem corrigidos, em especial a aberração cromática, problema que acomete a maioria dos modelos.

Um dos modelos mais famosos da Tokina graças à sua abertura máxima

Do ponto de vista mecânico, a construção inspira robustez, mas desaponta em outros aspectos, como a falta de motor ultrassônico ou estabilizador de imagem. A 70-200 mm trouxe suporte a esses recursos, porém de forma tardia e sem perspectiva de quando outros modelos serão atualizados.

Sopa de Letrinhas Cada fabricante utiliza códigos próprios para identificar os recursos disponíveis em seus produtos. Isso acaba dificultando a vida do fotógrafo, especialmente quando vai comprar uma objetiva de terceiros e se depara com códigos diferentes daqueles que já está acostumado. Confira a seguir os códigos dos principais recursos: Recurso Estabilizador óptico Foco Ultrassônico Comp. Full Frame Comp. sensor menor Linha Profissional

Canon IS USM EF EF-S L

Nikon VR SWM FX DX ---

Sigma OS HSM DG DC EX

Tamron VC USD Di Di II ---

* Nikon e Tamron não identificam objetivas como profissionais ou amadoras

Tokina VCM S FX DX PRO


Conclusões As objetivas de terceiros podem atender plenamente em diversas circunstâncias, como quando existe uma restrição financeira ou é necessário uma característica não oferecida nos produtos do fabricante do corpo. Ainda que a motivação seja puramente financeira, os resultados podem surpreender, e de forma positiva. No Brasil, enfrentamos ainda mais duas dificuldades, que são a baixa oferta e o suporte. Se encontrar uma objetiva original muitas vezes exige trabalho de detetive, nos caso das objetivas de terceiros o desafio é ainda maior. Como muitas são importadas de forma independente, a garantia não será a mesma oferecida no exterior, com um prazo menor e diretamente com o lojista. Se houver condições e for necessário máxima confiabilidade, a melhor alternativa ainda são as objetivas do próprio fabricante da câmera. Isso de forma alguma desabona os produtos de terceiros, que vem evoluindo rapidamente a cada geração. A própria relutância da Canon e Nikon em licenciar seus mounts pode ser considerada uma preocupação de que outras fabricantes consigam aumentar a participação no lucrativo mercado de objetivas com produtos ainda mais competitivos.

Sigma 150-500mm


Negocios Fotos: Mariana Marques

DIREÇÃO

DE MODELOS

Saber orientar as pessoas que serão fotografadas pode ser uma ferramenta de grande ajuda. Em entrevista, Mariana Marques compartilha sua experiência e nos ajuda a melhorar nesta habilidade.

Selfie Hashtag: Primeiro nos fale um pouco sobre você e seu trabalho como fotógrafa. Mariana Marques: Eu sempre gostei de fotos, desde pequena, uma das minhas diversões era pegar a caixa de fotos da família e ficar vendo e revendo todas aquelas imagens. Já na adolescência, quando ganhei minha primeira câmera digital, ela vivia na minha mochila, quase todo dia eu tirava fotos na escola com as amigas, mas nada de incrível. Foi na faculdade de publicidade que comecei a perceber que meu gosto pela fotografia poderia me ajudar na minha profissão. Na época, eu pensava em seguir na área de direção de arte e, como sempre precisava de imagens específicas para fazer meus trabalhos, muitas vezes eu preferia fazer as fotos a ficar horas e horas procurando a imagem perfeita nos bancos de imagem. Mas foi só depois de ir trabalhar como designer da revista Pais&Filhos que passei a ver a fotografia como profissão, quando tive minhas primeiras fotos publicadas na revista meio que caiu a ficha de que eu levava jeito para coisa mesmo. Então comprei minha primeira câmera semiprofissional e passei a estudar por conta própria, conhecer o mercado, descobrir os estilos e áreas da fotografia que eu poderia atuar e acabei descobrindo a fotografia lifestyle de famílias, que é meu foco principal atualmente. Quando comecei há 4 anos, esse estilo de fotografia ainda estava começando no Brasil, hoje você já encontra mais profissionais que se dedicam a essa área também.

SH: Como e quando decidiu que trabalharia com fotografias especificamente de famílias, gestantes, casais e crianças? MM: Foi logo que comecei a fotografar, há 4 anos, quando conheci o trabalho da fotógrafa Erika Verginelli que na época era uma das poucas que seguia esse estilo lifestyle de fotografia de famílias, hoje ela está totalmente focada em fotografia publicitária. Quando vi as primeiras fotos dela me encantei completamente, as fotos de família mostravam cumplicidade, amor, diversão, dava vontade de fazer parte de cada uma daquelas histórias que estavam sendo contadas nas fotos. Adoro essa característica da fotografia lifestyle de mostrar as pessoas da forma mais natural possível, se divertindo, demonstrando carinho umas com as outras, curtindo o momento juntas, em ambientes variados, fazendo coisas do dia a dia e posando de forma natural sem parecer uma cena forçada, é como se o fotógrafo não estivesse lá. E acredito que trabalhar na revista Pais&Filhos também inuenciou um pouco nesse caminho de fotografar famílias, crianças, gestantes e casais. Tive a chance de acompanhar alguns editoriais de moda, ter contato com as crianças e entender como elas funcionam e como é gostoso fotografa-las. As criança são sempre muito espontâneas (isso quando os adultos não as estragam ensinando a fazer aquelas poses forçadas) e a espontaneidade é uma característica que tento trazer para a minha fotografia sempre que possível.


SH: Ser fotógrafo desta categoria exige mais do profissional em questão de orientação dos modelos. Já na área da moda, por exemplo, os modelos sabem como se comportar, para onde olhar, o que vestir. Como você trata essa questão? É de seu costume dizer para as famílias que serão fotografadas o que fazer, onde ficar? Você sugere poses, ou prefere deixar as pessoas livres enquanto você faz os cliques? MM: O primeiro passo após o cliente fechar um ensaio comigo é conversarmos para eu poder conhecer um pouco sobre as pessoas que vou fotografar e, a partir dessas informações poder pensar no ensaio. Como será, onde será, o que as pessoas irão fazer, o que irão vestir, tudo é definido com base no estilo de vida dessas pessoas e o que elas gostam de fazer juntas. Conhecer quem você vai fotografar é essencial para que o ensaio ua de forma mais natural. Com base no que o cliente me conta, nós definimos onde serão feitas as fotos e o que eles farão, sempre digo que o ideal é fotografar em um lugar onde eles costumam ir, onde se sentem a vontade e familiarizados, tento fugir do comum que é sempre ir a parques, a menos que o parque seja parte do dia a dia dessas pessoas. Então durante o ensaio vou propondo atividades que eles costumam fazer juntos, seja uma brincadeira com as crianças, seja tomar um sorvete juntos ou cozinhar, qualquer coisa serve desde que eles se sintam bem. Tento interferir o menos possível com relação a poses, principalmente quando tem crianças junto, vou levando o ensaio, conversando, brincando junto e sempre atenta para clicar no momento que surge uma gargalhada ou um olhar de carinho. No máximo eu tento, sempre que possível, coloca-los nos lugares com iluminação mais bacana ou que tenha um fundo bonito, mas muitas vezes a cena começa a acontecer e pra não perder a espontaneidade do momento eu simplesmente deixo uir, porque quando um momento lindo é capturado, o que está em volta deixa de ter importância.

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SH: Sobre o cenário. Você o escolhe? Só indica, ou costuma deixar a família escolher? MM: É uma decisão mútua, como disse na pergunta anterior, sempre converso com a família para saber que lugares eles gostam de ir e onde se sentem mais a vontade, então com base nisso definimos as locações em conjunto. São raros os casos em que o cliente já chega pra mim com um lugar definido, um lugar que ele faça questão de fazer as fotos. SH: E ensaios só de crianças? Os menores costumam ser mais energéticos e dão mais trabalho para enquadrar? Eles são mais espontâneos? Ou ficam acuados e intimidados com a câmera? O que você faz nessas situações?

MM: Eu simplesmente amo fotografar crianças! Muita gente acha mais difícil justamente porque criança é espontânea, ela faz o que quer e, dependendo da idade, não pára quieta. Não tem uma regra, tem crianças que adoram fotografar, tem aquelas que detestam e se escondem, tem aquelas mais tímidas e as mais agitadas e você tem que aprender a lidar com cada uma delas e a respeitar o tempo e a vontade de cada uma. Eu fiz poucos ensaios só com crianças, na maior parte das vezes sempre tem algum adulto junto, mas o bom de criança é que tudo é brincadeira pra eles, então é só começar a fotografar e propor alguma história que logo todos viram amigos e começam a se divertir. Quando tem alguma criança mais tímida, eu tento conversar pra saber como ela está, se não quer participar da brincadeira, se está chateada com alguma


coisa, guardo a câmera por um tempo... muitas vezes peço pra criança me ajudar a fotografar os amiguinhos, então seguro a câmera junto com ela, ajudo a apertar o botão da câmera e mostro a foto que ela tirou, normalmente funciona e ela logo quer fazer parte das fotos também. Pedir para as crianças fazerem o oposto do que você quer também funciona bem, por exemplo, quando você precisa de todas gargalhando e tem uma delas emburrada, eu falo que a gente vai brincar de ficar sério e que não é pra ninguém rir, na maior parte das vezes não demora pra todas caírem na gargalhada. Mas quando a criança não quer mesmo fotografar, aí não tem jeito, tem que respeitar e deixa-la quietinha no canto dela,

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fotografar as outras crianças ou marcar o ensaio pra outro dia. Quanto ao enquadramento, você precisa ter mais energia, porque muitas vezes vai precisar correr atrás das crianças, ficar de cócoras ou de joelhos com frequência também faz parte, num momento você está sentado no chão e no segundo seguinte já tem que sair correndo atrás da criança. É cansativo mas o resultado é sempre gratificante! SH: Muitos fotógrafos amadores, pretendem entrar para este mercado, mas, muitas vezes, se encontram com dificuldades na hora de orientar seus modelos. Quais dicas poderia dar para ajudá-los? MM: Em primeiro lugar, conheça as pessoas que você vai fotografar, isso é essencial. Não adianta você pedir pra um casal super recatado que dêem um beijo de cinema no meio da rua, não vai funcionar, eles vão ficar sem graça e a cena vai ficar forçada. O grande barato da fotografia lifestyle é retratar as pessoas como elas são, ou pelo menos o mais próximo do que elas são no dia a dia. Durante o ensaio, peça para as pessoas interagirem entre elas, fazerem brincadeiras umas com as outras, fazer carinho, pergunte sobre histórias engraçadas da vida dessas pessoas, o que gostam de comer, se têm alguma brincadeira que é só deles e esteja sempre atento aos olhares, às risadas, aos beijinhos que eles trocam enquanto você está "distraído" olhando as fotos na câmera. Você não precisa (e nem deve) deixar o ensaio totalmente ao acaso. Contar apenas com a sorte de as pessoas agirem de forma espontânea é um erro, tem sempre aqueles que têm mais dificuldade de se soltar quando existe uma câmera por perto, então proponha poses sim, mas de forma natural, saiba perceber quando as pessoas estão desconfortáveis em alguma posição, explique para eles o que você está pensando para aquela foto, assim fica mais fácil elas executarem a pose sem que fique tão montado. Evite também as fotos de "portaretrato"... eu chamo assim aquelas fotos em que estão todos de frente, com os braços nos ombros uns dos outros tipo time de futebol, olhando pra câmera com


Para ver mais sobre o trabalho de Mariana Marques ou entrar em contato, acesse o site: www.marimarques.com.br. Curta também em: www.facebook.com/MarianaMarquesPhotography

um sorriso forçado. Se o cliente fizer questão de uma foto assim, faça, mas tente fazer também algo que seja mais natural, mais divertido, de um ângulo diferente de repente, com uma proposta diferente. Você pode pedir pra todo mundo vir correndo em direção à câmera, ou que todos deitem no chão e você tire a foto de cima, enfim, use a criatividade para fazer essa foto de forma menos quadradinha. O principal é sempre tentar propor alguma atividade entre eles, por mais banal que seja, pois são esses momentos banais do dia a dia que eles vão sentir saudades mais pra frente e vão gostar de relembrar nas fotos. Se você conhece um pouco sobre as pessoas que está fotografando, fica mais fácil pedir que façam alguma coisa que eles já estejam habituados e a foto sai de forma mais espontânea. 13


Dicas e Tecnicas

NÍVEL

PARTE

Autor: Ronnie Arara

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AUTODESK PIXLR

PIXLR FOR MAC AND PC Este é o segundo artigo de uma série de três sobre a versão Pixlr for MAC and PC. Neste passo, vamos mostrar como é fácil instalar e utilizar o programa.

Antes de começar, vamos rever os requisitos de sistema para a instalação. O software não pede muito da máquina, nem mesmo na versão para MAC que é um pouco mais exigente, por isso, acreditamos que não é preciso ter um computador de última geração para editar imagens com o Pixlr Desktop. Windows  Windows 7 ou superior  1 GHz Intel ou AMD  1 GB RAM 32 bit (2 GB para sitema

de 64 bits)  Aprox. 450 MB de espaço (Todos os

pacotes)  Placa de vídeo compatível com OpenGL 2.0 com 128 MB de VRAM  Resolução de tela 1024 x 768 px. MAC Mac OSX v10.9 Mavericks 2 GHz Intel Core 2 Duo 2 GB RAM Aprox. 400MB de espaço (Todos os pacotes)  Placa de vídeo compatível com OpenGL 2.0 com 128 MB de VRAM  Resolução de tela 1024 x 768 px.    

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Como também dissemos no primeiro artigo, o tamanho do arquivo de instalação varia do MAC para PC. No MAC são quase 45 MB e no PC, a versão que vamos instalar neste artigo, o arquivo chega a quase 35 MB. Note que informamos nos requisitos, um espaço de aproximadamente 450 MB. Isso porque o programa é instalado com poucas opções e, assim que o usuário utiliza o software, mais pacotes de funções são baixados. Isso traz um lado positivo, que é uma instalação rápida e um arquivo leve, além de que, o usuário só baixa as opções que utiliza. Porém, por outro lado, se não houver conexão com Internet, não será possível expandir os recursos.

Ronnie Arata No clichê do perfil jornalístico, gosta de café, livros e música boa! Já encarou os mercados de informática, de cultura e agora procura semelhantes na fotografia.


Instalação O nome do arquivo que será baixado para a instalação no Windows é Autodesk_Pixlr_v1.0.2.0_Win32.exe (pelo menos, até o fechamento deste artigo). Ao ser executado, uma tela como a da figura 1 se abrirá. Nela, é possível escolher o local da instalação. Quando estiver pronto clique em “Install”. Talvez seja necessário dar a permissão de usuário para continuar. F1: Primeira tela permite a escolha do local de instalação

Assim que a barra de progresso correr, outra tela, como a da figura 2 deve aparecer. Neste passo é possível escolher a linguagem da instalação e a ajuda para instalação. Clique em “Instalar”. A próxima tela (figura 3) é do Contrato de Licença e Serviços. Leia, aceite e clique em “Avançar”.

F2: Mais informações podem ser obtidas no site oficial

A tela, igual a da figura 4, permite novamente escolher o local da instalação. Aqui, também é possível ver o tamanho necessário em disco e o espaço disponível. No caso, a instalação ocupará inicialmente 104 MB. Clique em “Instalar” mais uma vez. A barra de progresso vai correr de novo e, se tudo ocorrer bem, uma mensagem de instalação bem sucedida será exibida, basta clicar em “Concluir”.

F3: Leia e aceite os termos de contrato

F4: Não se esqueça de verificar o espaço disponível


Utilização Ao abrir o programa pela primeira vez, será exibida uma mensagem de aviso para o usuário. O software coleta dados de uso para melhorar a usabilidade. Até que se crie uma conta, os dados coletados serão anônimos. É possível desligar esta opção caso o usuário não se sinta confortável. Para quem estava acostumado com a versão Pixlr Express acessível na Internet, o uso da versão para desktop não será segredo, as duas versões são muito semelhantes. Já para quem não está acostumado, a melhor opção é começar pelo tela inicial mesmo que já permite, facilmente, abrir um imagem do computador para edição. Basta clicar no botão “Open Image From Computer”. Escolha a imagem que deseja editar e clique em “Abrir”. A imagem será disposta na tela e, pelas abas localizadas na esquerda, é possível fazer vários tipos de edições. Note que apenas o pacote “default” está sem um ícone de nuvem com uma seta virada para baixo (figura 5). Significa que os outros pacotes precisam ser baixados, F5: O software vem apenas com os pacotes ‘‘padrão’’

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como falamos anteriormente, para serem utilizados. Basta clicar nos que deseja usar e, assim que terminado o download, basta clicar novamente para ver as novas opções (figura 6). Quando terminar as edições, clique no menu “File”, depois em “Save As”. Escolha o nome e o local onde salvará a nova imagem editada e clique em “Salvar”. Uma última tela aparecerá com a opção de escolher a qualidade da imagem e remover o EXIF. Isso fica ao critério do usuário. Clique “OK” e pronto. Conclusão Vale sempre lembrar que o Pixlr For MAC and PC não é um software complexo, ou seja, se você precisar fazer edições mais trabalhadas, provavelmente, esta não será a melhor ferramenta. No último artigo da série, falaremos sobre a versão PRO, que aumenta em muito as possibilidades do software, porém, mesmo assim, ele não tem o patamar de um Photoshop, de um GIMP ou outros mais robustos. Não cansaremos de repetir: Vai de cada profissional saber escolher suas ferramentas para um trabalho com qualidade e eficiência. F6: Mais opções se tornam disponíveis ao uso


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Frame Popular Texto: Ronnie Arata Fotos: Ronnie Arata

CUSTOM

GUITARS

É músico além de fotógrafo? Já pensou em fazer sua guitarra, em vez de comprar uma igual a da loja?


Tocar violão e guitarra é fácil. Difícil é cuidar do instrumento. Muitas pessoas ganham seus primeiros violões quando crianças. Dali, passam a apenas usufruir do instrumento e se esquecem de que, com o tempo, assim como qualquer equipamento, é necessário fazer uma pausa para ajustes e reparos. Porém, pouca gente conhece este ofício e o profissional responsável que traz a sonoridade de volta a guitarras e violões. O luthier não é músico, tampouco marceneiro. Da palavra em francês ‘‘luth’’, em português, alaúde. A profissão de luthier se dá não só pelos reparos, mas também na construção de instrumentos de corda. Nas imagens, guitarras feitas e reparadas na Loud Luthieria.


A Loud funciona na Av.Brigadeiro Luís Antônio, 1930, loja 31. Na Bela Vista, em SP. Horários de funcionamento Segundas/Quartas/Sextas das 10:00 às 17:30 Terças/Quintas das 12:00 às 17:30 Sábados das 10:00 às 15:00

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Os responsáveis e suas ferramentas. Ricardo Mascarenhas.

Simone Yokota.

Para mais informações sobre a Loud acesse: www.loudluthieria.com

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Frame Popular Fotos: Pri Morales

HOMENAGEM

DIA DO MÚSICO

‘‘YOU MAY SAY I’M A DREAMER BUT I’M NOT THE ONLY ONE’’

John Lennon


‘‘AINDA VEJO O MUNDO COM OLHOS DE CRIANÇA’’

Charlie Brown Jr.

‘‘HOW DO I LIVE WITHOUT THE ONES I LOVE?’’

Avenged Sevenfold

‘‘SILÊNCIO PRA TE COMOVER MÚSICA PRA TE ALCANÇAR...’’ Zélia Duncan

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‘‘HERE COMES THE RAIN AGAIN FALLING FROM THE STARS’’ Green Day

‘‘EVERYTHING THAT DROWNS ME MAKES ME WANNA FLY’’ One Republic

‘‘DEVIA TER AMADO MAIS TER CHORADO MAIS TER VISTO O SOL NASCER’’ Titãs

‘‘WHEN YOU’RE SURE YOU’VE HAD ENOUGH OF THIS LIFE HANG ON’’ R.E.M.


‘‘SOMETIMES IT LASTS IN LOVE BUT SOMETIMES IT HURTS INSTEAD’’ Adele

‘‘THERE GOES MY HERO WATCH HIM AS HE GOES’’ Foo Fighters

‘‘E A VOZ TÃO DOCE QUE ME FALAVA O MUNDO PERTENCE A NÓS’’ Legião Urbana

‘‘QUANDO PENSO EM ALGUÉM SÓ PENSO EM VOCÊ E AI, ENTÃO, ESTAMOS BEM’’ Cássia Eller

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Renovação união alegria paz Saúde positividade amor Fotos: Fernanda Luna


Foto: Fernanda Luna

Foto: Fernanda Luna 33


A edição de 2014, em SP, foi realizada no dia 25/10 no parque Ibirapuera


Foto: Fernanda Luna

Foto: Fernanda Luna 35



Foto: Fernanda Luna


PENSEI Texto: Ronnie Arata

PRIMEIRO PENSE NO

CONTRASTE E NO BRILHO Atualmente, saber utilizar variados programas complexos de edição de imagens é uma habilidade muito importante para quem trabalha no ramo de fotografia ou de designer gráfico. Porém, algumas fotos não precisam receber tratamentos excessivos para que um bom trabalho final seja produzido. Muito exagero na hora da edição pode tirar o aspecto natural das cores, ou acrescentar distorção e ainda criar ruído na imagem, o que deixa transparecer uma edição malfeita. Com isso, os clientes podem desaprovar seu trabalho. Salvos os casos em que cores distorcidas e filtros sejam a requisição do cliente. O que acontece é que obcecados pela melhoria e especialização do ofício, muitos profissionais buscam por ferramentas melhores e mais eficazes. O que, de certa forma, é até natural em qualquer profissão, mas, na verdade, acabam por encontrar ferramentas mais complexas e trabalhosas.

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Não é difícil se perder mexendo nas edições das fotos e imagens quando se tem infinitas possibilidades de tratamento. Por isso, inicialmente, antes de apelar para filtros ou regulagens de colorização mais trabalhosas, pense nos ajustes de contraste e brilho, eles podem ser suficientes para muitas das fotos que, muitas vezes, julgamos inadequadas para apresentar a um cliente. Claro que o ideal é acertar na fotometria, mas sabemos que nem sempre é possível. Sempre acontecem algumas fotos mais claras e outras mais escuras do que esperamos. Não as apague. Ajustes de brilho e contraste são muito comuns e qualquer programa de edição tem. Antes de recorrer e ter que quebrar a cabeça em edições de arquivos RAW, dê uma chance para as ferramentas mais simples. Pode te economizar tempo.



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