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3.3 DIVISÃO DAS TERRAS

GEOGRAFIA BÍBLICA

O Templo fora destruído quatrocentos e setenta anos, seis meses, dez dias, desde a sua construção; mil seiscentos e dois anos, seis meses e dez dias, desde a saída do Egito; mil novecentos e cinqüenta anos, seis meses, dez dias, desde o Dilúvio.6

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Esse soberano ao ler nas profecias de Isaías (Isaías 44.28), escrita duzentos e dez anos antes que ele tivesse nascido e cento e quarenta antes da destruição do Templo, que Deus o constituiria rei sobre várias nações e inspirar-lhe-ia a resolução de fazer o povo voltar a Jerusalém para reconstruir o Templo. Esta profecia causou-lhe tal admiração que, desejando realizá-la, ele mesmo mandou reunir em Babilônia os principais dos judeus e disse-lhes que lhes permitia voltar ao seu país e reconstruir a Casa do SENHOR, Deus de Israel (Esdras 1.1-5).

Assim, cumprida a profecia de Jeremias do tempo do exílio (Jeremias 25.11), e no primeiro ano do reinado, Ciro, rei dos persas, passa pregão em todo seu reino permitindo aos judeus que retornem à sua pátria. Os chefes das tribos de Judá e Benjamin, juntamente com sacerdotes e levitas, e muitos outros se dirigiram imediatamente a Jerusalém para esta grandiosa tarefa (Esdras 2.1-70), contando com profecias dos profetas Ageu e Zacarias.

Após a chegada a Jerusalém, todos os esforços se concentraram na construção do Santuário. Cerca de dois anos depois, o povo conseguiu lançar os fundamentos do Templo (Esdras 3.8). A emoção foi tamanha que os mais velhos e mais antigos do povo, que tinham visto a magnificência e a riqueza do primeiro Templo ficaram tão sentido e aflitos de profunda dor, que não puderam reter as lágrimas e os soluços. O povo, em geral, porém, ao qual somente o presente pode impressionar, estava tão contente, que as queixas de uns e os gritos de júbilos de outros impediam que se ouvisse o som das trombetas (Esdras 3.12).

Segundo Flávio Josefo “essa notícia chegou até Samaria e os habitantes dessa cidade vieram indagar o que se passava; tendo sabido que os judeus, voltando do cativeiro de Babilônia haviam reconstruído seu Templo”.7 Depois de malograda tentativa de se reunirem com os judeus na restauração do santuário, os samaritanos se opuseram tenazmente à obra tão auspiciosamente iniciada. A oposição

6. JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD. p. 250. 7. JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD. p. 261.

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