METODOLOGIA CIENTÍFICA - MÓDULO SÁRDIO - SBL

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METODOLOGIA CIENTÍFICA

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

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1. OBJETIVOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA 2. ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA 3. TRABALHOS CIENTÍFICOS 4. NORMAS REGULAMENTADORAS PARA TRABALHOS ACADÊMICOS 5. APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS ACADÊMICOS 6. ESTRUTURAÇÃO DE MONOGRAFIAS DISSERTAÇÕES E TESES 7. ELEMENTOS MATERIAIS 8. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 9. ELEMENTOS TEXTUAIS 10. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

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AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS

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INTRODUÇÃO

Este livro é uma adaptação do estilo normatizador da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que regulamenta a elaboração de um trabalho acadêmico. Por se tratar de norma regulamentadora, há a necessidade de se seguir com precisão os dizeres das regras. As informações aqui reunidas são de dois tipos: normas, ou seja, regras específicas e detalhadas fornecidas pela ABNT que deverão ser estritamente seguidas, como no caso de citações bibliográficas, tanto no que dizem às chamadas no texto como em relação às formas de listagens nas referências bibliográficas; e sugestões quanto à organização do documento final de qualquer área do conhecimento (graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado). Muito nos alegra sabermos que ultimamente nos Seminários Teológicos, a disciplina Metodologia Científica, já faz parte da grade curricular. Antes só falada em algumas áreas do conhecimento, devido ao seu rigor técnico, agora é fundamental para a elaboração de um trabalho acadêmico conceituado e de elevado nível. Buscamos agregar em um único lugar, as instruções e normas referentes à organização e confecção dos documentos finais de graduação e pós-graduação, publicadas nas diversas fontes internas e externas. Essas mesmas informações aqui sistematizadas servirão para teses de livre-docência, memoriais, trabalhos de formatura, relatórios internos, trabalhos escolares e qualquer outro documento que vier a ser requisitado em Universidades como nos trabalhos acadêmicos desenvolvidos dentro do Instituto de Pesquisas Cristãs do Brasil (IPC). Nosso desejo é que nossos alunos se esforcem em usar as normas da ABNT, pois desta forma estarão se familiarizando com as mesmas e quando chegar o momento de elaborar as suas monografias, já dominem por completo o seu uso, esta dica vale também para uma importante ferramenta de estudo, a Informática. Convém ressaltar que este estudo tomou por base as Normas Brasileiras (NBR)

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ confeccionadas pela ABNT, que são periodicamente revisadas. O presente trabalho verificou as normas revisadas de Janeiro até Julho de 2007. Por isso há a necessidade de acessar freqüentemente o site da ABNT (www.abnt.org.br) a fim de se verificar a última atualização das Normas.

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1 OBJETIVOS DA METODOLOGIA CIENTÍFICA Conforme apresentado na revista da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - Conheça a ABNT, de 1998, os objetivos da normalização são: a) SIMPLIFICAÇÃO - Redução da crescente variedade de procedimentos e tipos de produtos; b) COMUNICAÇÃO - Proporciona meios mais eficientes para a troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços; c) ECONOMIA - Visa a economia global, tanto do lado do produtor quanto do consumidor; d) SEGURANÇA - A proteção da vida humana e da saúde é considerada um dos principais objetivos da normalização; e) PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR - A norma traz à comunidade a possibilidade de aferir a qualidade dos produtos; f) ELIMINAÇÃO DAS BARREIRAS COMERCIAIS - A normalização evita a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim o intercâmbio comercial.

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ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA O projeto de pesquisa deve ser iniciado pela escolha de um problema, ou seja, o tema a ser pesquisado. Este momento é de fundamental relevância, pois visa dar as diretrizes para a continuidade do trabalho. Primeiramente o tema deve estar relacionado com a área de interesse do pesquisador, e segundo, a um problema que pode consistir da necessidade de conhecer algum aspecto do tema, preenchendo lacunas do conhecimento e fornecendo informações novas sobre algo já estabelecido, ou seja, produzindo um avanço no conhecimento. Depois de feito isso, pesquisa-se o assunto em livros, revistas científicas especializadas, teses, dissertações, bibliotecas virtuais, internet etc. Essa busca de publicação serve para conhecer melhor o problema que emerge da pesquisa. A partir de então, o objeto de estudo vai se delineando com mais clareza e o estudo já pode ter um título, mesmo que provisório. Uma vez que já se tenha adquirido alguma informação sobre o tema escolhido, inicia-se efetivamente a elaboração do projeto de pesquisa. De forma geral um projeto de pesquisa deve possuir as seguintes partes:

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ a) CAPA – Que é regulamentada pela NBR 14.724/2002, e dela deve constar obrigatoriamente o nome do autor do projeto, o título do projeto, a cidade e o ano de entrega do documento (veja figura abaixo). O nome da instituição é opcional;

b) FOLHA de ROSTO – É igual a capa, devendo-se acrescentar: uma caixa de texto explicando de que se trata o trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão do curso etc.); o objetivo (grau pretendido, aprovação em disciplina ou outros); nome da instituição a que é submetido; área de concentração; nome do orientador e, se houver, do co-orientador (figura abaixo), conforme NBR 61

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ 14.724 (2002);

c) PROBLEMÁTICA e JUSTIFICATIVA – Trata-se do por que do projeto. Qual o assunto que irá ser levantado e qual o motivo que o levou a escrever sobre tal tema, esclarecendo sobre a necessidade de estudos na área, que vão possibilitar um avanço do conhecimento e, caso, haja aplicabilidade, mostrar os desdobramentos possíveis;

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ d) OBJETIVO (geral e específico) – O objetivo geral é abrangente, de longa duração e diretamente ligado ao objeto de estudo, e os objetivos específicos, se referem a aspectos mais delimitados e pontuais que, reunidos, permitem alcançar o objetivo geral; e) RESULTADOS ESPERADOS – Deve-se mostrar o que se espera alcançar por meio desta pesquisa; f) REVISÃO – Era chamada de revisão bibliográfica, revisão de literatura, ou ainda de referencial teórico, mas atualmente somente de revisão. Esta é elaborada a partir da leitura de livros, teses, dissertações, monografias, artigos científicos, leis, decretos, filmes, internet, entre outros, que tenham relação com o tema de estudo especificado no projeto; g) METODOLOGIA – É a parte do projeto em que é feito um esclarecimento sobre a(s) forma(s) pela(s) qual(is) os objetivos propostos serão alcançados. É aqui que se estabelecem os passos que serão dados para a execução da pesquisa; h) CRONOGRAMA de EXECUÇÃO – Deve ser previsto o tempo necessário para a coleta de dados ou de execução de experimentos. O cronograma apresenta o item, onde cada parte proposta na metodologia deverá ser observada; i) ORÇAMENTO – É a parte do projeto que prevê todos os gastos necessários para a execução da pesquisa; j) REFERÊNCIAS (bibliográficas e/ou outras) – Devem ser elaboradas conforme a NBR 6.023(2002); k) ANEXOS – São textos, documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação e ilustração.

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TRABALHOS CIENTÍFICOS A exposição científica pode ser realizada de forma escrita ou oral. No entanto, mesmo que a apresentação seja oral, deverá estar baseada em documento escrito. Um trabalho será considerado científico se constar de: a) TRABALHOS ACADÊMICOS - Que podem ser Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI); Trabalho de Conclusão de Estágio (TCE); Trabalho de Conclusão de Especialização, como consta na NBR 14.724/ 2002. Algumas vezes esses trabalhos são denominados de Monografia; b) DISSERTAÇÃO - É o discurso de caráter predominantemente reflexivo, em que se discute um assunto, desenvolvido num programa de mestrado. Consistente na ordenação de idéias sobre um tema determinado. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção de título de mestre, conforme NBR 14.724/2002. c) TESE – Etimologicamente o termo remonta ao grego tésis: “ação de pôr, de colocar”. Assim, tema e tese ambos assentam-se no verbo grego títemi. Na práxis universitária, tese é obra composta para se alcançar o grau de doutor, com o objetivo de demonstrá-la e defendê-la. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), de acordo com a NBR 14.724/2002. Em algumas universidades de outros países, o título de doutor equivale ao de pós-doutor, abreviado por PhD;

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ d) ARTIGOS CIENTÍFICOS – São materiais publicados em revistas científicas ou anais de Congressos. A pesquisa científica divide-se em pura e aplicada, e sua finalidade principal é concorrer para o progresso da ciência. A classificação tipológica das ciências utilizada também para a classificação da pesquisa divide-se em formal e factual. A primeira ocupa-se da lógica e da matemática, enquanto que a segunda cuida dos objetos factuais, que se subdividem em natural e cultural. As ciências naturais são: físicas, químicas, biologia, psicologia individual; as ciências culturais são: psicologia social, sociologia, economia, política, história. Outra classificação da pesquisa considera seus objetivos, dividindo-os em exploratória (estabelece critérios, métodos e técnicas para a elaboração de uma pesquisa; pesquisa que objetiva oferecer informações sobre o objeto da pesquisa e orientar a formulação de hipóteses; a monografia de final do curso de teologia é típica pesquisa exploratória); descritiva (estudo, análise, registro e interpretação dos fatos do mundo físico sem interferência do pesquisador; são exemplos de pesquisas mercadológicas e de opinião); explicativa (pesquisa que registra fatos, analisa-os, interpreta-os e identifica causas). Quanto ao objeto, a pesquisa pode ser de campo (ciências sociais), de laboratório (quase sempre experimental) e bibliográfica (utilização de textos para a pesquisa). A realização da pesquisa científica exige a utilização de métodos que são classificados em dedutivo e indutivo. O raciocínio dedutivo parte de enunciados gerais dispostos em ordem como premissas de um raciocínio para chegar a uma conclusão particular, por exemplo: Todo homem é mortal (premissa geral) Jacó é homem (premissa particular) Logo, Jacó é mortal (conclusão particular)

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A matemática, bem como a filosofia, utiliza-se do método dedutivo. A função básica é demonstrar o que implicitamente já se encontra no antecedente. Já o método indutivo é um raciocínio em que, de fatos particulares, se tira uma conclusão genérica. Indução é levar para dentro. É um processo inverso ao dedutivo. A indução caminha de fatos singulares para chegar a uma conclusão ampla: Cobre conduz calor (premissa particular) Alumínio conduz calor (premissa particular) Logo, todo metal conduz calor (conclusão geral) Além dos métodos, importa estudar as técnicas de pesquisas que são conjuntos de normas utilizadas especificamente pelas mais diversas ciências. A técnica de pesquisa está relacionada com a parte prática da pesquisa. Divide-se em documentação direta e indireta. A primeira inclui observação direta e sistemática da realidade, a entrevista, os questionários, os testes, as histórias de vida. A segunda inclui a pesquisa bibliográfica e a documental.

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4 NORMAS REGULAMENTADORAS PARA TRABALHOS ACADÊMICOS Para a elaboração de um trabalho acadêmico, existem normas que regulam sua formatação. De acordo com o estilo normatizador da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as seguintes normas foram consideradas para a elaboração deste manual: NBR 6023 - Estabelece os elementos a serem incluídos em referências. Fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação. Destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros. NBR 6024 - Estabelece um sistema de numeração progressiva das seções de documentos escritos, de modo a expor numa seqüência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização. Aplica-se à redação de todos os tipos de documentos escritos, independentemente do seu suporte, com exceção daqueles que possuem sistematização própria (dicionários, vocabulários etc.) ou que não necessitam de sistematização (obras literárias em geral). NBR 6027 - Estabelece os requisitos para apresentação de sumário de documentos que exijam visão de conjunto e facilidade de localização das seções e outras partes. 67

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ NBR 6028 - Estabelece os requisitos para redação e apresentação de resumos. NBR 14724 - Estabelece os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros). NBR 10520 - Especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos.

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APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS ACADÊMICOS A apresentação gráfica de um trabalho acadêmico segundo as normas técnicas, ao lado do conteúdo e da estruturação do texto, é um requisito que contribui para a elaboração de um trabalho capaz de atingir seu objetivo. O rigor científico aliado a preocupação gráfica, em geral, acaba unindo o útil ao agradável. Portanto, todo esforço em seguir as orientações da ABNT fará com que o trabalho seja bem sucedido. Considerando o uso do computador, o trabalho acadêmico poderá seguir as seguintes orientações; IDENTIFICAÇÃO

Título (e subtítulo, se for o caso), deve ser conciso e indicar claramente o conteúdo do texto. MARGENS E ESPAÇOS

As margens devem ter tamanhos padronizados: a margem superior 3 cm, a margem inferior 2 cm (ou 3 cm), a margem esquerda 3 cm e a margem direito 2 cm (ou 3 cm), conforme figura abaixo.

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TÍTULOS E SEÇÕES

O título da obra aparecerá na primeira página do texto, em caracteres maiúsculo (caixa alta). Se houver subtítulo, este aparecerá sob o título, em caracteres minúsculos, exceto as primeiras letras das palavras (caixa alta e baixa). Não se utilizam parênteses para os subtítulos. O título e o subtítulo de uma monografia admitem o uso do negrito (bold) conforme exemplo abaixo: TEXTO

O texto deve ter uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. Cabe ao autor criar os entretítulos para o seu trabalho. Texto é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado e desenvolvido. O tempo do verbo a ser usado é o futuro, uma vez que o projeto é a intenção de fazer 70

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ uma pesquisa. Deve ser elaborado em papel branco, formato A4 (21cm x 29,7cm), digitados no tipo Arial ou Times New Roman ou datilografados na cor preta. Pela NBR 14.724/2002, recomenda-se para digitação fonte tamanho 12 e tamanho menor para as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legenda de ilustrações e tabelas. O alinhamento do texto deve ser justificado. O espaçamento entre as linhas deve ser duplo, com exceção das citações com mais de três linhas, das notas, das referências, das legendas, das ilustrações e tabelas, da ficha catalográfica, da natureza do trabalho, do objetivo, do nome da instituição a que é submetida e a área de concentração, que devem ser digitados com espaço simples. As referências no final do trabalho devem ser separadas entre si por espaço duplo. PAGINAÇÃO

A numeração progressiva das seções de um documento deve seguir a NBR 6.024/2003. Monografias, Dissertações e Teses devem ter suas páginas contadas, mas nem todas são numeradas. A numeração das páginas são colocadas na primeira página de cada seção, no canto superior direito, em algarismos arábicos, a partir da primeira página da parte textual, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. Todas as folhas são contadas iniciando a contagem pela folha de rosto, porém a numeração só passa a ser colocada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos. Nas páginas anteriores os números não aparecem embora sejam contados. Se houver Anexos e/ou Apêndices, suas páginas serão igualmente numeradas de maneira que dêem seqüência à numeração do trabalho. Só não serão numeradas se possuírem uma estrutura física diferente das páginas do trabalho, como cópias de páginas de outras publicações, formulários, mapas, folders, folhetos etc. IMPRESSÃO

Recomenda-se utilizar somente um lado da folha. 71

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ESTRUTURAÇÃO DE MONOGRAFIAS DISSERTAÇÕES E TESES De acordo com a NBR 14.724/2002, monografias (também chamadas de Trabalhos Acadêmicos ou Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC), dissertações e teses são compostas de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais caracterizados conforme tabela abaixo. PARTE

EXTERNA

ESTRUTURA

ELEMENTOS INTEGRANTES Sobrecapa* Capa Primeira capa Segunda capa Terceira capa Quarta capa (contracapa) Lombada* )DOVD IROKD GH URVWR Folha de rosto Errata* Folha de aprovação Dedicatória* Agradecimentos* (StJUDIH RX LQVFULomR Sumário Lista de ilustrações* Lista de tabelas e quadros* Lista de abreviaturas e siglas* Lista de símbolos* Resumo em língua vernácula* Resumo em língua estrangeira Introdução Desenvolvimento Conclusão 5HIHUrQFLD ELEOLRJUi¿FD Glossário* Apêndice(s)* Anexo(s)* Índice(s)*

Materiais

Pré-textuais

INTERNA Textuais

Pós-textuais

(*) Os elementos marcados com asteriscos são opcionais

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ELEMENTOS MATERIAIS São aqueles elementos que se referem à estrutura física de um trabalho científico, sendo compostos de: sobrecapa, capa e lombada. SOBRECAPA

É uma cobertura solta, em geral, de papel, que protege a capa. Por incluir as mesmas informações da capa poderá ser complementar ou opcional. CAPA

A capa é o elemento externo do trabalho, geralmente confeccionada com material mais resistente, como papelão, couro etc. É parte obrigatória, devendo constar o nome da instituição, que é opcional, nome do autor, título, subtítulo (se houver), número de volumes (se houver) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado o trabalho e ano de entrega, conforme NBR 14.724/02.

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0RGHOR GH &DSD ,QGLYLGXDO GH 0RQRJUD¿D

LOMBADA

É a parte lateral externa da encadernação que reúne as folhas. Contém o nome do autor, o título e o volume (se houver), sempre que possível grafados longitudinalmente e legíveis do alto para o pé da lombada. Em trabalhos encadernados, por exemplo, têm-se a primeira, segunda, terceira e quarta capas. A primeira e a quarta capa (contracapa) são as faces externas. A segunda e a terceira capa são as faces internas ou verso da primeira e quarta capa.

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ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS São os elementos que antecedem o texto com informações que auxiliam sua identificação, manuscrito e utilização. FALSA FOLHA DE ROSTO

Antecede a folha de rosto e deverá conter somente o título principal do trabalho.

0RGHOR GH )DOVD IROKD GH 5RVWR

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto é um dos elementos obrigatórios e deve conter os elementos básicos para a identificação do trabalho, tais como: a) Nome do autor; b) Título principal do trabalho; c) Subtítulo (se houver), no qual deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, precedido de dois-pontos; d) Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume); e) A natureza acadêmica (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros), objetivo pretendido, nome da instituição a que é submetido, área de concentração; f) Nome do orientador e, se houver, do co-orientador; g) Cidade da instituição onde deve ser apresentado; h) Ano da entrega do trabalho. No verso da folha de rosto deve constar a ficha catalográfica, elaborada conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para sua elaboração recomenda-se buscar auxílio com o bibliotecário da respectiva instituição de Ensino, fornecendo-lhe a folha de rosto, o resumo e as palavras chaves, ou seja, os termos que descrevem o conteúdo temático.

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WALDO NEWTON

MERECE CONFIANÇA O ANTIGO TESTAMENTO? 92/80(

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Teologia, do Departamento Teológico, da Universidade Presbiteriana 0DFNHQ]LH VRE D RULHQWDomR GR 3URI Dr. Augustus Nicodemus Lopes.

São Paulo

Modelo de Folha de Rosto para a Dissertação de Mestrado em Teologia

ERRATA

Nada mais é do que alguns erros encontrados no trabalho após ter sido impresso, demonstrando as páginas e as linhas de ocorrência e as devidas correções. É impressa em papel avulso, com referência da publicação e inserida como encarte após a folha de rosto.

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Página

Linha

Onde se lê

Lê-se

adolecente

adolescente

capueira

capoeira

ÀH[D

ÀHFKD

Modelo de Errata

FOLHA DE APROVAÇÃO

É obrigatória nos trabalhos acadêmicos e se destina a avaliação individual ou a do grupo pelos membros da banca examinadora. É inserida após a folha de rosto e deverá conter: O nome completo do aluno; O título do trabalho e, se houver subtítulo; Natureza e objetivo; Nome da instituição à qual o trabalho é submetido; Área de concentração; Local e data de aprovação; nome e titulação dos membros da banca examinadora.

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Exemplo de Folha de Aprovação

DEDICATÓRIA

É um elemento opcional colocado após o termo de aprovação, assim como os agradecimentos, que vêm após a dedicatória. Essa página não segue uma regra explícita de normalização, mas é de praxe, utilizar a parte inferior à direita da folha para constar o texto.

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A uma pessoa que deixou saudades ao passar por esta terra... Meu pai!

Exemplo de Dedicatória

AGRADECIMENTO

É opcional. Nesta folha registram-se os agradecimentos àqueles que contribuíram de maneira relevante para a elaboração do trabalho.

Exemplo de Agradecimento

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ EPÍGRAFE OU INSCRIÇÃO

É a citação direta de um pensamento ou frase cujo conteúdo tem relação direta com o tema tratado. Em geral aparece em uma folha, recuada em relação à margem esquerda, como a dedicatória, entretanto pode aparecer também no início de cada capítulo ou em partes principais do trabalho.

([HPSOR GH (StJUDIH RX ,QVFULomR

SUMÁRIO

É a listagem dos principais capítulos, seções e outras partes que foram elaboradas no trabalho, na mesma seqüência e grafia em que aparece no texto indicando as respectivas páginas iniciais. É um elemento obrigatório, regulamentado pela NBR 6027/02. 81

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$

Exemplo de Sumário

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ELEMENTOS TEXTUAIS Os elementos que compõem a parte textual são: introdução, desenvolvimento e conclusão. De acordo com a NBR 12.256/02 cada parte e/ou capítulo do texto deve começar em lauda própria. A numeração deve figurar no canto superior da página, duas linhas acima do texto ou, em caso de página padronizada, na posição indicada no gabarito. INTRODUÇÃO

É a primeira parte textual do trabalho, devendo ser escrita de forma clara, sem identificar com título o problema, a justificativa e os objetivos. Por último, é indispensável uma breve introdução, salientando o objeto do texto, seu objetivo, o problema que pretende resolver, a delimitação do trabalho, a justificativa (a relevância do estudo), a metodologia utilizada (em geral, pesquisa bibliográfica), o número de capítulos. A introdução está definida na NBR 14.724/02. DESENVOLVIMENTO

Desenvolvimento é o corpo do trabalho; em geral, é dividido em capítulos, seções e subseções. Compõem o desenvolvimento, exposição do assunto, resolução do problema inicialmente apresentado, fatos, argumentos, contra-argumentos, discussão, provas, sempre se valendo dos métodos dedutivos e indutivos, considerados os dois métodos científicos por natureza.

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CONCLUSÃO

Essa parte é a recapitulação sintética dos objetivos propostos, ressaltando o alcance e as conseqüências de suas contribuições. De acordo com a pesquisa, podem-se elaborar apenas as considerações finais, especialmente se a pesquisa for, segundo a modalidade, não conclusiva. Não é portanto, lugar para argumentos ou fatos novos.

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ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Os elementos pós-textuais englobam as referências, glossário (opcional), apêndices e anexos. Esses títulos sem indicação numérica devem ser digitados centralizados, conforme a NBR 14.724/02. O glossário é a relação de termos ou expressões colocados em ordem alfabética, acompanhados das respectivas definições, com o propósito de apresentar ao leitor termos específicos utilizados no trabalho. Absoluto

Independente; incondicional; superior a todos os outros; incontestável (ver Universal).

Absolutos morais

Trata-se do reconhecimento da existência de normas morais válidas para todas as pessoas em todas as épocas. Para os cristãos tratam-se das santas leis morais da Sagrada Escritura. São exemplos de absolutos PRUDLV DV SURLELo}HV FRQWUD D PHQWLUD R URXER H IHULU RX PDWDU R semelhante (ver Valores absolutos).

$¿QFR Antibíblico

Antropocentrismo

Apologética Apologético

Ateísmo

$XWRGHL¿FDomR

Persistência; perseverança; insistência. Que se opõe ou é contrário a Bíblia. 'RXWULQD ¿ORVy¿FD TXH YDORUL]D R KRPHP HP YH] GH 'HXV R WHUUHVWUH no lugar do celeste e o material como substituto do espiritual. O antropocentrismo acredita que o homem é capaz de evoluir por si mesmo. Não crê no pecado original e em verdades morais absolutas. Também é chamado de androcentrismo (ver teocentrismo). 'LVFXUVR VLVWHPiWLFR H DUJXPHQWDWLYR TXH GHIHQGH D RULJHP GLYLQD H D DXWRULGDGH GD Ip FULVWm 4XH ID] DSRORJLD GLVFXUVR RX WUDWDGR HP GHIHVD GD Ip GH DOJXpP RX GH alguma coisa. O ateísmo é a corrente de pensamento humano que nega a existência GH 'HXV 2 WHUPR ³DWHX´ SURFHGH GR JUHJR SUH¿[R QHJDWLYR ³D´ H GR VXEVWDQWLYR ³WKHRV´ H VLJQL¿FD OLWHUDOPHQWH ³QmR GHXV´ Fazer de si mesmo deus; considerar-se deus (ver egocentrismo) Exemplo de Glossário

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ REFERÊNCIAS

As referências são um conjunto padronizado de elementos que permitem a identificação dos documentos utilizados pelo autor do texto. Elas devem aparecer em ordem alfabética, em página própria. Todos os autores ou documentos citados no texto devem, obrigatoriamente, constar das referências. Documentos utilizados apenas como suporte para a elaboração do trabalho, como dicionários gerais, normas de apresentação, entre outros, não devem ser referenciados.

([HPSOR GH 5HIHUrQFLDV

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0(72'2/2*,$ &,(17Ë),&$ AVALIAÇÃO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

Nome____________________________________________data ___/___/____

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.

Cite dois objetivos da Normalização: Como deve ser iniciado um projeto de Pesquisa? Qual é o número da norma que regulamenta a Capa? O que é uma Dissertação? O que é uma Tese? Como se divide a Pesquisa Científica? De acordo com o objetivo como se divide uma Pesquisa? Quanto ao objeto como se divide a Pesquisa? Como se divide as Técnicas de Pesquisa? O que significa a sigla ABNT? Qual o número da norma que estabelece os requisitos para apresentação de Sumário? Qual o número da norma que especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos? Qual a formatação que deve ter um trabalho acadêmico com relação à margens e espaços? Quais são os elementos materiais de um trabalho científico? O que são elementos Pré-Textuais? O que é a Errata? O que é a Epígrafe? Quais são os elementos que compõem a parte textual de um trabalho científico? Quais são os elementos que compõem a parte pós-textual de um trabalho científico? O que são as Referências?

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REFERÊNCIAS AZEVEDO, Israel Belo. O Prazer da Produção Científica. 10ª ed. São Paulo: Hagnos, 2002. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Versão 5.0. Rio de Janeiro: Editora Positivo, 2004. CD-ROM. GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. GONÇALVES, Mônica Lopes; BALDIN, Nelma; ZANOTELLI, Cladir Teresina; CARELLI, Mariluci Neis; FRANCO, Selma Cristina. Fazendo Pesquisa. Santa Catarina: Univille, 2004. MACEDO, Magda Helena Soares. Manual de Metodologia da Pesquisa Jurídica. 2ª Ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001. MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudio Servilha. Manual de Metodologia da Pesquisa em Direito. São Paulo: Saraiva, 2005. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2001. RODRIGUES, André Figueiredo. Como Elaborar Referência Bibliográfica. 5ª ed. São Paulo: Humanitas, vol. 1, 2005. _____. Como Elaborar Citações e Notas de Rodapé. 3ª ed. São Paulo: Humanitas, vol. 2, 2005. _____. Como Elaborar e Apresentar Monografias. São Paulo: Humanitas, vol. 3, 2005.

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