SEITAS SECRETAS - MÓDULO CRISÓLITO - SBL

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO

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1. MAÇONARIA

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2. ORDEM ROSA-CRUZ 52

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REFERÊNCIAS

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AVALIAÇÃO 81

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INTRODUÇÃO São intituladas de “seitas secretas” por não revelarem seus ensinos a ninguém, salvo aqueles que aderem à suas doutrinas. No Brasil, as seitas secretas mais conhecidas são: Maçonaria, Ordem Rosa-cruz, Teosofia. Nesse breve estudo, visamos fornecer algumas características dessas seitas, para que o aluno através da luz da teologia cristã possa avaliá-las e demonstrar a quem quer que seja que as seitas do presente e as heresias do passado se apresentam com roupagem nova, mas conservando subjacente um conteúdo herético. Com a manipulação da falsa hermenêutica e outros aspectos incompatíveis com a fé cristã e bíblica. Ao término do estudo, fica evidente que o objetivo das seitas em geral é comum, ou seja, fazer prosélitos, tirar as pessoas de sua realidade e transformá-las em instrumentos do grupo, para finalidades bem diferentes daquelas propostas pelo cristianismo. Para estudo mais detalhado e aprofundado de cada seita secreta aqui citada, no final o aluno encontrará uma farta bibliografia, em que poderá consultar outras obras voltadas aos assuntos.

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MAÇONARIA Ocupas uma posição de certo destaque na sociedade? É industrial, comerciante, banqueiro, médico, advogado, político? Pois então, certamente já foi convidado a entrar na Maçonaria. Se não foi, serás em breve solicitado pela propaganda maçônica. Falar-te-ão das imensas vantagens que os maçons de todo mundo oferecerão aos teus negócios, da proteção que darão ao teu emprego, das facilidades dos empréstimos, entre outras. Dir-te-ão que a Maçonaria é uma instituição essencialmente caritativa, filantrópica, filosófica e progressista; que tem por objeto a indagação da verdade, o estudo da moral e a prática da solidariedade; que ela quer trabalhar apenas para o melhoramento material e social da humanidade. Demonstrarão que a Maçonaria reconhece e proclama a existência de Deus, a superioridade do espírito sobre a matéria e que, por isso, nenhum ateu ou materialista pode ser maçom. Frisar-te-ão que a Maçonaria não é de maneira nenhuma contra a religião de seus adeptos; que não há absolutamente nenhuma incompatibilidade entre Maçonaria e Cristianismo. Falar-te-ão que pastores, presbíteros e diáconos ilustres pertenceram à Maçonaria sem que nisso percebessem a mínima controvérsia contra sua fé e suas convicções cristãs. Mostrar-te-ão leis e rituais em que se exige que o verdadeiro maçom seja virtuoso, exemplar, de bons costumes, morto para o vício, sem erros nem preconceitos, observante do bem, sábio, inteligente, livre, tolerante, sincero, caridoso, desinteressado, generoso, devotado, pacífico, irmão de todos... Entretanto, antes de acreditares em todas estas comoventes, lindas e atraentes afirmações, eu peço sua benevolente atenção para juntos discorrermos a respeito da questão: O cristão pode ser maçom? É possível conciliar estas duas doutrinas? Esta questão é extremamente importante, afinal, se formos convidados para fazer parte da Maçonaria, precisamos saber do que iremos participar, já que temos um 56

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SEITAS SECRETAS compromisso com a Igreja de Cristo. Precisamos, portanto, estudar as doutrinas maçônicas, para discernirmos se esta é ou não uma entidade cristã. 1.2 DOUTRINA MAÇÔNICA E A DOUTRINA EVANGÉLICA

Os maçons e a Maçonaria procuram contestar o fato de que a Maçonaria seja uma religião. Basta uma leitura superficial de seus escritos, nos mais renomados autores, para se evidenciar características de religião na Maçonaria. Vejamos: 1.2.1 CRISTIANISMO No Dicionário Filosófico de Maçonaria, de Rizzardo da Camino, membro fundador da Academia Maçônica de Letras, encontra a seguinte definição para cristianismo: “a religião cristã, em si, não é adotada pela Maçonaria, mas sim, os princípios cristãos. A Maçonaria adotada em todos os países proclama a existência de Deus sob o nome de Grande Arquiteto do Universo; não importa a religião que o maçom siga, o que importa é a crença no Absoluto, no Poder Divino, em Deus, seja qual for o nome que se lhe der, como Jeová ou Alá”. 35 Assim, o conceito de Deus nos escritos da Maçonaria é uma mistura de tudo: gnosticismo, hinduísmo, taoísmo, zoroastrismo, iluminismo, cristianismo liberal e nova era. Verifica-se com isso que a Maçonaria não adota o Cristianismo e não aceita a existência do nosso Senhor como o único Deus. Negar a crença no Grande Arquiteto do Universo (GADU) é impedimento absoluto para a iniciação na Maçonaria, entretanto, é indiferente à crença em Jesus Cristo ou em Buda. Não vemos declarações de que Jesus é o Filho de Deus. Se a Maçonaria é uma religião, mas não é o Cristianismo, pode um cristão pertencer a duas religiões? Pode servir a dois senhores, ao “Venerável Mestre” (título do líder da loja) e a Jesus? O mestre da Galiléia mesmo disse que “ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro...” (Mateus 6.24), proibindo também seus discípulos de chamarem alguém de mestre (Mateus 23.8-10). 35.CAMINO, Rizzardo da. Dicionário Filosófico de Maçonaria: São Paulo: Editora Madras, 1997, p.47.

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SEITAS SECRETAS Os maçons mudaram o nome do Deus verdadeiro, chamam-no de GADU (Grande Arquiteto do Universo). Devemos observar que este é um nome próprio, escrito com letras maiúsculas, e não apenas um adjetivo. Em algum lugar da Bíblia, o Senhor foi chamado desta forma ou manifestou algum desejo de ser chamado assim? Temos nós, o direito de mudar o nome de Deus? Tem o vaso o direito de mudar o nome do oleiro? (Jeremias 18.6; Romanos 9. 20 e 21, Romanos 11.34 e 35; Jó 41.11). Pode o maçom chamar nosso Senhor Jesus Cristo de GADU na Igreja? Pode o cristão orar em nome de Jesus na Loja maçônica? Esta questão deve ser bem analisada pelos cristãos mais desatentos. 1.2.2 JURAMENTO Independente do rito (seja Escocês, Adoniramita ou Francês), a Maçonaria exigirá de seus iniciados juramentos, pelos quais se comprometerão a guardar inviolável tudo quanto viram, ouviram ou fique deliberado nas sessões das Lojas ou nas reuniões secretas dos maçons. O chamado Rito Escocês Antigo e Aceito que é o mais adotado, por 95 % das Lojas Maçônicas do Brasil, se divide em 33º graus e em cada grau o maçom deve pronunciar um novo juramento. Nesse Rito, o iniciante, chamado de Aprendiz (1º grau), deve ajuramentar que “nunca revelará qualquer dos mistérios da Maçonaria que vão lhe ser confiados,... nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los”. Sob a penalidade de ter “sua garganta cortada, sua língua arrancada pelo nariz e seu corpo enterrado nas areias ásperas da praia, com maré baixa, onde as águas sobem duas vezes por dia, se ele consideravelmente violar seu compromisso de Iniciação de Aprendiz”. 36 No 2º grau, conhecido como Companheiro, a pessoa promete e jura, “nunca revelar aos Aprendizes os segredos do grau de Companheiro, que me vão ser confiados”, sob pena de “ter o coração arrancado”; também no 3º grau, conhecido como Mestre, ele ajuramenta que prefere ter dividido o corpo ao meio e ver suas entranhas arrancadas e reduzidas a cinzas, a “revelar os segredos do grau de Mestre”. 36.SCHNOEBELEN, Willian. Maçonaria do outro lado da luz. Curitiba: Luz e Vida, 1999, p.87.

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SEITAS SECRETAS Pois bem, aqui se encontra a primeira razão evidente, precisa, imposta pela lógica onde se percebe a frontal oposição entre a doutrina maçônica e a evangélica. A Igreja de Cristo e sua doutrina de um lado e a Maçonaria e sua doutrina de outro. Como se percebe são dois campos opostos, pois no Cristianismo as Escrituras dizem “mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não caiais em condenação” (Tiago 5.12), enquanto que na Maçonaria não se adere sem juramentos. São duas sociedades irreconciliáveis em suas doutrinas: ou segue-se à Igreja comprada pelo sangue de Jesus Cristo (Atos 20.28) ou à Maçonaria. 1.2.3 A BÍBLIA Não se pode negar que a Bíblia seja reconhecida como o volume do conhecimento sagrado da Maçonaria, desde que a Loja maçônica esteja situada num país cuja maioria seja cristã. Caso a Loja se situe em país, por exemplo, de maioria muçulmana, o volume do conhecimento sagrado já será outro livro, o Alcorão. Se a Loja estiver num país asiático como a China ou o Japão, já será o Tripitaca e assim por diante. Isso contraria a posição cristã que adota a Bíblia como única regra de fé e prática. A Bíblia é mais que um livro comum. Ela se revela como sendo a Palavra sobrenatural de Deus. A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita com palavras humanas. Deus usou homens falíveis para receber e registrar a sua Palavra infalível, de modo que ela chegasse até nós sem erros. Parece difícil? Não para o Deus Todo Poderoso que diz: “Eis que sou o Senhor, o Deus de todos os viventes; acaso haveria coisa demasiadamente difícil para mim?” (Jeremias 32.27). 1.2.4 JESUS CRISTO Buscando no “Dicionário de Maçonaria”, de Joaquim Gervásio de Figueiredo, 33º grau, e no “Dicionário Filosófico de Maçonaria”, de Rizzardo da Camino, 33º grau, informações acerca de Jesus Cristo, verificou-se omissão quase que total de 59

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SEITAS SECRETAS informações a esse respeito. J. Scott Horrell, afirma que, “admitindo sua própria religiosidade, a Maçonaria explicitamente proíbe o evangélico de falar de Jesus Cristo na Loja, e as interpretações evangélicas dos símbolos maçônicos são muitas vezes escarnecidas” 37. Embora as reuniões maçônicas incluam orações, é absolutamente proibido orar em nome de Jesus. No Dicionário de Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo, no verbete “Religião” diz: “Todos eles foram unânimes em proclamar a Paternidade de Deus e a Fraternidade dos homens. Tal foi, em essência, a mensagem de Vyâsa, Hermes Trismegisto, Zarathustra, Orfeu, Krishna, Moisés, Pitágoras, Platão, Cristo, Maomet e outros”. 38 No ritual do 32º grau, do Rito Escocês existe um cerimonial onde são “ouvidas nove vozes”, a saber: de Confúcio, Zaratustra, Buda, Moisés, Hermes Trimegisto, Platão, Jesus, Maomé e “Aquele do Amanhã” (não é revelado o dono da última voz).39 Segundo o maçom Jack Harris, “Todas as orações nas Lojas maçônicas devem ser dirigidas à deidade a qual todos os maçons se referem como o Grande Arquiteto do Universo”. “As orações nas Lojas devem ser encerradas com expressões como “oramos no Mais Santo e Precioso nome”, sem usar outras palavras que estejam em conflito com as crenças religiosas dos presentes nas reuniões”. 40 O que se percebe é que a Maçonaria não adota o Cristianismo e não aceita a existência do nosso Senhor como o único Deus. Jesus é apenas mais um! 1.2.5 GADU Pode-se ter idéia de como é uma religião, a partir de seu deus. Sendo este o marco de união ou distanciamento entre o Cristianismo e qualquer outra religião. A incompatibilidade se torna flagrante com relação ao deus da Maçonaria chamado Grande Arquiteto do Universo (GADU) e o Deus da herança judaico-cristã (YHWH). Segundo o ensino da própria Maçonaria, GADU é o nome pelo qual na 37.HORRELL, J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã. São Paulo: Mundo Cristão, 1996, p.99. 38.FIGUEREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonarias-Seu Mistérios, Seus Ritos, Sua Filosofia, Sua História. São Paulo: Edição Pensamento, 1996, p.388. 39.FIGUEREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria-Seus Mistérios, Seus Ritos, Sua Filosofia, Sua História. São Paulo: Edição Pensamento, 1996, p. 340 a 344. 40.ANKERBERG, John: WELDON, John. Os Ensinos Secretos da Maçonaria. São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p. 173.

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SEITAS SECRETAS Maçonaria se denomina qualquer divindade: Krishna, Alá, Jeová, etc.41 Portanto, GADU é apenas o nome de um dos muitos deuses, independentemente de quem seja. Fica evidente e incompatível com a convicção de um cristão que adora o único Deus, que do monte Sinai trovejou: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos” (Êxodo 20.3-5). 1.2.6 O NOME SECRETO DE DEUS Existe uma lenda maçônica quanto ao verdadeiro nome de Deus, que teria sido perdido pelo artesão Hiram Abif, durante a construção do templo de Salomão. Existem inúmeras referências a Hiram Abif nas obras maçônicas, principalmente na lenda do terceiro grau.42 Este nome perdido, foi posteriormente descoberto, tornando-se um segredo revelado no mais alto grau da Maçonaria sendo, portanto do conhecimento apenas dos maçons. O nome secreto de Deus que somente os maçons mais adiantados podem saber é JABULOM, uma mistura de Jeová, Baal e Osíris. Diversos ex-maçons confirmam esta doutrina maçônica sobre o nome de Deus 43 e que pode ser confirmada na “Coil’s Masonic Encyclopedia”.44 J.Scott Horrell também conta sobre este nome secreto de Deus: “No grau do Real Arco, do Rito de York, quando o maçom supostamente encontra a Arca da Aliança perdida nas ruínas do templo salomônico, descobre o verdadeiro nome de Deus como sendo JABULOM”. Tal nome, conforme o próprio Coil’s e vários outros escritores maçônicos é uma associação de Jahweh (Jeová do Antigo Testamento), Baal ou Bel (o deus cananita) e Om (Osíris, o deus-sol do Egito). 45 41.SOARES, Ezequias. Manual de Apologética Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p 355. 42.CAMINO, Rizzardo da. Rito Escocês Antigo e Aceito 1. São Paulo: Editora Madras, 1997, p. 89 a 101. 43.ANKERBERG, Jonh; Weldon, Jonh. Os Fatos Sobre a Maçonaria. Porto Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia-Noite, 1989, p.51. SCHNOEBELEN, William. Maçonaria, do outro Lado da Luz. 2ª Ed. Curitiba: Editora Luz e Vida, 1997, p. 57. 44.Coil, Henry Wilson. Coil’s Masonic Encyclopedia. New York (U.S.A.): Macoy Publishing, 1961, p.516. 45.HORREL, J. Scott. Maçonaria e Fé Cristã. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1996, p. 73.

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SEITAS SECRETAS O cristão que acredita num Deus único não pode aceitar a mistura que os maçons fizeram, principalmente pela união com Baal, para o qual os hereges sacrificavam crianças (Jeremias 32.35) e cujo culto foi condenado em toda a Bíblia (Jeremias 7.9-10; Juízes 6.25-26). Segundo alguns teólogos, o nome Belzebu é derivado de Baal (Baalzebu), porque o deus Baal era tão satânico quanto o próprio diabo (Mateus 12.24). 46 Não há menor possibilidade em unir o criador (Deus Todo-Poderoso) com sua criatura (Satanás) porque não há comunhão da luz com as trevas. Com relação a Osíris, existe um mito egípcio que diz que ele foi morto por Set, seu irmão mau, e seu corpo foi cortado em pedaços. Ísis, a principal deusa do Egito, reuniu as partes para recompor-lhe a vida, mas não encontrou seu órgão reprodutor e a tentativa de ressurreição falhou. 47 Coincidência ou não, a lenda de Osíris lembra a de Hirão Abif, o herói maçônico: ambos eram filhos de viúvas, foram mortos, tiveram uma tentativa de ressurreição e tinham alguma coisa perdida: Abif perdeu a “palavra do mestre” e Osíris perdeu o falo. O nome JABULOM nada mais é do que uma comprovação da doutrina panteísta adotada pela Maçonaria. Panteísmo é a teoria de que “tudo é deus”. A maçonaria reconhece qualquer “ser” como sendo divino: Alá, Buda, Osíris, etc. O nosso Senhor, entretanto, é um Deus único, e demonstra na Bíblia que não quer ser comparado com Baal nem com deuses de Faraó: “Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? E os que tratavam da lei não me conheceram, os pastores prevaricaram contra mim, os profetas profetizaram por Baal e andaram atrás de coisas de nenhum proveito” (Jeremias 2.8). “Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá, e ao redor de Jerusalém, como também os que incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus” (2 Reis 23.5). 46. ANKERBERG, John: WELDON, John. Os Ensinos Secretos da Maçonaria. São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p. 165.

47. ADOUM, Jorge (Mago Jefa). Do Mestre Secreto e seus Mistérios-Esta é a Maçonaria. São Paulo: Editora Madras, 1998, p. 44 a 49.

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SEITAS SECRETAS “Sentença contra o Egito. Eis que o Senhor, cavalgando numa nuvem ligeira, vem ao Egito; os ídolos do Egito estremecerão diante Dele, e o coração dos egípcios se derreterá dentro neles” (Isaías 19.1). 1.2.7 O DIABO É UMA INVENÇÃO HUMANA Encontramos em vários dicionários maçons, declarações de que o diabo não passa de uma invenção humana, conforme passamos a expor: “Na realidade, o diabo é criação humana e ele se manifesta através dos pensamentos que originam atos nocivos. Maçonicamente, não é considerado”. 48 “Está claro que Satanás representa a desconfiança e falta de fé do homem para com Deus; não é um personagem real, mas um estado de espírito do homem”. 49 “Satã é apenas uma grotesca personificação das tendências, forças ou polaridades opostas da natureza”. 50 Grave erro é subestimar as forças do inimigo. Dizer que o diabo é invenção humana é o mesmo que dizer que ele não existe. Entretanto as Escrituras, que é o Livro inspirado por Deus categoricamente declaram que este ser existe e alerta aos fiéis para “sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” ( 1 Pedro 5.8). Uma característica do diabo é que ele não é criativo: ele imita. Um exemplo dessa sua falta de criatividade é a missa negra do satanismo: é uma paródia da missa do catolicismo romano, onde é colocado sobre o altar um símbolo do bode e os participantes ficam nus, as hóstias são profanadas e as orações pronunciadas de trás para frente. 51 Na Maçonaria existem algumas semelhanças com a Igreja de Cristo, para confundir os neófitos. A iniciação é semelhante a um batismo, a ceia do 18º grau é uma cópia da Santa Ceia, mas talvez a maior cópia cristã seja, quando fazem um local sagrado onde fica o Venerável Mestre, que os iniciantes não podem pisar semelhante ao “Santo dos Santos” do Tabernáculo (Êxodo 26.33-34; 2 Crônicas 3.8-10). 48.CAMINO, Rizzardo da. Breviário Maçônico. 2ª Ed. São Paulo: Editora Madras, 1997, p.124. 49.CAMINO, Rizzardo da. Dicionário Filosófico de Maçonaria. São Paulo: Editora Madras, 1997, p. 183. 50.FIGUEREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria – Seus Mistérios, Seus Ritos, Sua Filosofia, Sua História. São Paulo: Editora Pensamento, 1996, p. 459. 51.LARSON, Bob. Satanismo, A Sedução da Juventude Norte - Americana. São Paulo: Editora Vida, 1997, p. 163.

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SEITAS SECRETAS Precisamos tomar cuidado, quando alguém quiser substituir os átrios do Senhor por átrios feitos por mãos humanas, sem a presença do nosso único e suficiente Salvador que é Jesus, porque isto pode ser obra do maligno (Atos 7.48-51; 2 Tessalonicenses 2.4). O apóstolo Paulo declarou que sua missão era desviar os homens do poder de Satanás, levando-os para Deus (Atos 26.18). O mesmo apóstolo fez um alerta; não só o diabo existe como todos aqueles que adoram a outros deuses, estão na verdade adorando a demônios: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam, e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios” (1 Coríntios 10.19-20). 1.2.8 GRAUS DA MAÇONARIA É considerado maçom todo aquele que passar pelos três primeiros graus: Aprendiz, Companheiro e Mestre. Os graus do Rito Escocês estão divididos em 4 séries: Graus Simbólicos 1o ao 3o; Graus Capitulares 4o ao 18o; Graus Filosóficos 19o ao 30o; e os Graus Superiores 31o ao Grau 33º. GRAUS DO RITO ESCOCÊS Loja Azul ou Graus Simbólicos APRENDIZ COMPANHEIRO MESTRE Graus capitulares Mestre Secreto Mestre Perfeito Secretário Íntimo Chefe e Juiz 64

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SEITAS SECRETAS Superintendente do Edifício Mestre Eleito dos Nove Ilustre Eleito dos Quinze Sublime Mestre Eleito Grande Mestre Arquiteto Mestre do Arco Real de Salomão Grande Eleito Maçom Cavaleiro do Oriente ou da Espada Príncipe de Jerusalém Cavaleiro do Leste e Oeste Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz Graus Filosóficos Grande Pontífice Grande Ad-Vitam Patriarca Noachita ou Prussiano Cavaleiro do Machado Real (Príncipe do Líbano) Chefe do Tabernáculo Príncipe do Tabernáculo Cavaleiro da Serpente de Bronze Príncipe da Misericórdia Comandante do Templo Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto Cavaleiro de Santo André Cavaleiro Cadosh Graus Superiores Inspetor Inquisidor Mestre do Segredo Real Grande Soberano Inspetor Geral 65

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SEITAS SECRETAS Por fim, e o pior, é o envolvimento da Maçonaria com o ocultismo: cadeia de união, magia branca, cabala, numerologia, astrologia, poderes psíquicos, e práticas ocultistas afins. Naturalmente para os maçons que galgam até o 3º grau de Mestre, o ocultismo vivido na Maçonaria passa a ser despercebido. A Bíblia é taxativa na proibição de toda a forma de ocultismo, “quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança diante de ti. Perfeito serás com o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognósticos e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa” (Deuteronômio 18.9-14). Na cidade de Éfeso muitos dos que se dedicavam ao ocultismo, a este, renunciaram e tornaram-se crentes em Jesus Cristo. “Também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos” (Atos 19.19). Eis algumas informações sobre a Maçonaria brasileira, sobre os deveres do maçom e sobre as razões por que o cristão não pode ser maçom e por que o maçom deixa de ser evangélico. Creio que conseguimos esclarecer o dilema: ou evangélico ou maçom! Que o leitor cristão possa decidir-se: Jesus foi claro, “ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mateus 6.24). “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3.3).

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ORDEM ROSA-CRUZ

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A Ordem Rosa-cruz faz parte do grupo de seitas chamadas ocultistas, integradas também pela Teosofia, Maçonaria, Círculo Esotérico da Comunhão de Pensamentos e outros grupos menores. Explicando a razão da sua existência a Ordem Rosa-cruz declara que: “O objetivo maior dos Rosa-cruzes sempre foi ajudar a toda a humanidade a evoluir ao mais alto grau de perfeição terrena, e prestar auxílio a toda criatura, para a glória de Deus e o bem-estar da humanidade”. 53 2.1 ORIGEM

De início, cabe salientar que a origem histórica e verdadeira da Ordem Rosa-cruz é desconhecida. Atualmente há dois grupos que se consideram seus verdadeiros representantes e reivindicam sua origem. A maior e mais influente ramificação Rosa-cruz no mundo é a entidade denominada AMORC, o qual se arroga o direito de ser a única e verdadeira ordem Rosa-cruz. Segundo este grupo, para se entender as origens dos rosa-cruzes é preciso retroceder no tempo, e assim datam sua origem às escolas secretas que existiam ao tempo do Faraó Amenhotep IV (que mais tarde trocou seu nome para Akhenaton), por volta de 1350 a.C., no Egito. Este monarca além de construir vários templos, “adotou o símbolo da cruz ansata (um círculo oval sobre a cruz em forma de T), sobre a qual pousava uma rosa”. 54 2.2 O FUNDADOR

Sem delongar, deixando de lado a fantasia criada quanto à origem dessa seita, é fato que Christian Rosenkreutz é o fundador da Ordem Rosa-cruz (a AMORC 52.O Nome esotérico “Rosa-Cruz” é derivado das palavras latinas “Rosae Crucis”, que significam literalmente “da Rosa-Cruz”. 53.Manual Rosacruz, 7ª Ed. 1981, p.67. 54.Série Apologética. Volume 4. São Paulo: ICP, 2004.

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SEITAS SECRETAS nega veemente a existência e a história dessa pessoa). Nascido na Alemanha em 1375, segundo tradição ocultista, aos 16 anos, foi enviado para um mosteiro situado nas fronteiras da Alemanha com a Áustria, onde aprendeu o latim e o grego. Posteriormente, Rosenkreutz juntamente com um monge, teriam intentado ir para a Terra Santa. No trajeto, na ilha de Chipre, o monge veio a falecer, fazendo Rosenkreutz mudar seu trajeto, direcionando-se para a Arábia. No Egito, estudou com sacerdotes e magos, onde foi aceito e bem acolhido pelos irmãos da Loja Egípcia, alcançando os mais altos graus dos mistérios egípcios, que haviam sido conservados por sucessão direta desde os hierofantes da antiguidade. Em seu retorno do Egito, procurou utilizar seus conhecimentos adquiridos para fundar uma Ordem. Não foi aceito na Europa, Rosenkreutz dirigiu-se para a Alemanha, reunindo alguns discípulos em torno de si, fundando a Ordem Rosa-cruz. Teria falecido em 1484, com 106 anos de idade, sendo tal longevidade atribuída ao elixir de longa vida por ele descoberto. 55 Morreu numa caverna, onde passara os últimos anos de vida. Transformada em sepultura, esta permaneceria ignorada até 1614. No século XVIII se deu o apelativo de Rosa-cruz a todos os grupos de “iluminados” que afirmavam ter relações secretas com o mundo invisível. 2.3 TIPOS DE ROSACRUCIANISMO NO MUNDO E NO BRASIL

Existem hoje mais de cem grupos rosa-cruzes espalhados pelo mundo, mas o maior de todas é a AMORC. As duas primeiras abaixo mencionadas disputam entre si ser as verdadeiras representantes. Os títulos das entidades rosacrucianas mais destacadas são: Antiga Mística Ordem Rosa Cruz, (AMORC) fundada em 1915 pelo ocultista Carl Louis Von Grasshof mais conhecida pelo pseudônimo de H. Spencer Lewis, atualmente sediada em San José, Califórnia (USA). Fraternidade Rosa cruz, fundada por Max Heindel, em 1907, Oceanside, na Califórnia (USA). 55.ÁVILA, Luiz Carlos. O Brasil Místico – O Caso Rosacruz. São Paulo: Multiletra, 1995, p.37.

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SEITAS SECRETAS Fraternitatis Rosae Crucis, fundada em 1920, por R. Swiburne Clymer, Quakerstown , Pensilvânia (USA). Lectorium Rosicrucianum/Áurea, fundada em 1971 por J. Van Rijckborgh, em Haarlem, na Holanda. Igreja Expectante, fundada em 1919, por A R. Costet de Mascheville, em Guarapari, no Estado do Espírito Santo. 2.4 LIGAÇÃO COM A MAÇONARIA

De acordo com o maçom José Castellani: “A maçonaria moderna começou, a partir do século XVIII, a desenvolver conceitos e símbolos de instituições místicas, que haviam florescido mais a partir do final da Idade Média, como é o caso da astrologia, do rosacrucianismo e da alquimia oculta”. 56 Portanto, não é de se admirar que a Maçonaria e a Ordem Rosa-cruz tenham pontos doutrinários convergentes. Vejamos: 56 CARVALHO, Assis. A Maçonaria – Usos e Costumes. Paraná: Editora Maçônica: A Trolha, 1994, p.8. Da mesma maneira como a Maçonaria se intitula uma “sociedade secreta”, aliás, a maior sociedade secreta do mundo, assim os rosa-cruzes também o fazem. Talvez o sigilo dessas seitas seja justamente para esconder sua natureza religiosa do mundo externo e obterem convertidos que de outro modo não se incorporariam à confraria. No século XVIII se deu o título de Rosa-Cruz a todas as entidades que afirmavam ter relações secretas com o mundo invisível. A própria Maçonaria adotou o título de “Cavaleiro Rosa-Cruz” para o 18º grau do Rito Escocês Antigo e Aceito; para o 12º grau do Rito Adoniramita e para o 7º grau do Rito Moderno ou Francês. 57

Existe uma unanimidade entre os maçons em chamar a Loja de “templo”. Embora diante de nós não se refiram a ela desta forma, em toda a literatura maçônica 56 CARVALHO, Assis. A Maçonaria – Usos e Costumes. Paraná: Editora Maçônica A Trolha, 1994, p.8. 57.FIGUEREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria – Seus Mistérios, Seus Ritos, Sua Filosofia, Sua História. 4ª Ed. São Paulo: Editora Pensamento, 1996, p. 433-434..

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SEITAS SECRETAS e endereços da Internet usam esta terminologia, bem como citações de que ali são praticados atos litúrgicos. A Ordem Rosa-cruz também possui seu templo, ao qual às vezes também é chamado de Loja. Até mesmo na forma como os rosa-cruzes se cumprimentam existe elo de ligação com a Maçonaria, pois ambos se utilizam de sinais de reconhecimento, palavras de passe e apertos de mão. Estes gestos, entretanto, são encontrados nas ilustrações de iniciações egípcias. 58 Luis Carlos Ávila, em seu livro apologético sobre a Ordem Rosa-cruz, enumera várias semelhanças entre ela e a Maçonaria, incluindo aspectos do templo, sinais de reconhecimento, existência de graus e, obviamente, o caráter secreto. 59 2.5 JURAMENTO

Na maçonaria, o juramento de fidelidade é renovado à medida que o maçom vai subindo os degraus da entidade. Da mesma forma os rosa-cruzes também têm os seus juramentos, dando assim o caráter de sociedade religiosa secreta. O Juramento representa o compromisso assumido pelos iniciados por ocasião da Iniciação ao Primeiro Grau, bem como em outras oportunidades, em cerimônias e convocações. As palavras do Juramento são precedidas do Sinal da Cruz (não é o católico), que deve ser feito lentamente com sincera reverência, pronunciando este juramento: “Diante do Sinal da Cruz, prometo por minha honra não revelar a ninguém que não seja conhecido Fráter ou Sóror desta Ordem, os sinais secretos ou palavras que aprender antes, durante e depois de ter passado pelo Primeiro Grau”. 60 2.6 OBJETOS USADOS

Vários objetos que são utilizados pela Maçonaria também o são na Ordem Rosa-cruz. A Ordem faz uso, em suas práticas ocultistas do incenso, de estátuas, de toalhas, de aventais, de bandeiras e de músicas. 58. HORREL, J. Scott. Maçonaria e a FéCristã. SãoPaulo: Editora Mundo Cristão, 1995, p.119. 59. ÁVILA, Luiz Carlos. O Brasil Místico – O Caso Rosacruz. São Paulo: Multiletra, 1995, p.64. 60. Monografia de Iniciação.

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SEITAS SECRETAS Como temos percebido até aqui, existe uma ligação muito evidente entre a Maçonaria e a Ordem Rosa Cruz. Por isso, desejamos expor alguns dos objetos utilizados na Maçonaria de que temos conhecimento que não deve ter significado diferente para os rosacrucianos. Avental: “O avental é uma peça obrigatória na indumentária de um maçom e ele não pode apresentar-se sem ele a uma sessão de Loja; sem o avental, é considerado nu”.61 Para que não restem dúvidas quanto ao significado do avental, transcrevemos um trecho do ritual maçônico do 2º grau (ou grau do Companheiro): “O avental do maçom tem por objetivo lembrá-lo da pureza da mente e da moral. Assim vestirás o teu avental enquanto trabalhares entre nós como Companheiro Especulativo da Arte Real, para distinguir-te dos Aprendizes, sempre lembrando que deves usá-lo como emblema daquela pureza de coração e de consciência necessária para obter a aprovação do Grande Arquiteto do Universo”.62 Velas: Na porta de entrada das Lojas maçônicas há uma vela, que sempre fica acesa durante as reuniões. José Ebram, presidente da Academia Paulista Maçônica de Letras, escreveu sobre o significado desta luz de vela: “É costume, em determinadas sociedades secretas, acender uma vela à porta do Templo. Esta vela tem um significado oculto. As forças negativas são neutralizadas pelo fogo”. 63 Música: Segundo Rizzardo da Camino, “esotericamente, os sons penetram de tal forma no íntimo dos seres humanos que lhe dão harmonia e paz. Nas sessões maçônicas, o mestre de harmonia sempre oferece programações musicais adequadas à liturgia e isso propicia momentos de enlevo”. 64 Quando uma pessoa se converte ao cristianismo deve abandonar as práticas ligadas ao ocultismo. Essas práticas são chamadas de artes mágicas e todos os objetos de livros ligados a essas artes devem ser renunciados e se possível até queimados. Era como procediam os primitivos cristãos (Atos 19.18-19).

61.CASTELLANI, José: Maçonaria e Astrologia. São Paulo: Editora Madras, 1997, p.140. 62.ANKERBERG, John: WELDON, John. Os Ensinos Secretos da Maçonaria. São Paulo: Edições Vida Nova, 1990, p.111. 63.EBRAM, José. A Águia Bicéfala Sobre o Altar. São Paulo: Editora Madras, 1996 p. 64.CAMINO, Rizzardo da. Breviário Maçônico. 2ª Ed. São Paulo: Editora Madras, 1997, p.255.

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2.7 SÍMBOLO

O símbolo da Ordem é uma cruz negra com uma rosa vermelha no centro. Conforme o Manual Rosa-cruz, a cruz “representa o corpo humano, com os braços abertos, voltado para a luz. No centro, no ponto em que o braço horizontal da cruz se une à madeira vertical, está sobreposta a rosa, representando a personalidade-alma. Essa rosa, parcialmente desabrochada, simboliza a consciência em evolução à medida que recebe a Luz Maior”. 65 A Ordem Rosa-cruz lembra a Maçonaria porque é uma seita esotérica e ocultista. Para estas entidades a cruz é somente um símbolo místico, sendo que para o cristão a cruz tem um sentido bem diferente, pois lembra a libertação do pecado. Para as entidades ocultistas a salvação depende do esforço e da elevação espiritual do homem, enquanto o cristão confia na misericórdia de Deus e no sacrifício de Jesus. 2.8 SAUDAÇÃO

A saudação rosacruciana feita em qualquer Centro da Fraternidade Rosa-cruz é a da seguinte maneira: “que as rosas floresçam em vossa Cruz!”. Os discípulos e estudantes respondem: “e na vossa também”. Assim se inicia os trabalhos. Ao contrário da Ordem Rosa-cruz, não encontramos um padrão bíblico para o modo de saudar os irmãos. O apóstolo Paulo saúda os crentes em suas cartas das seguintes maneiras: “Graça e paz de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Romanos 1.7); “Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 1.3); “Graça a vós e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo” (2 Coríntios 1.2); “Graça e paz da parte de Deus Pai e da de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gálatas 1.3); “A vós graça, e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo” (Efésios 1.2); “Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e da do Senhor Jesus Cristo” (Filipenses 1.2); “Aos santos e irmãos fiéis em Cristo, que estão em Colossos, Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai e 65.Manual Rosacruz. 7ª Ed. 1981, p. 235.

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SEITAS SECRETAS da do Senhor Jesus Cristo” (Colossenses 1.2); “Graça e paz tenhais de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 1.1); “Graça e paz a vós da parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo” (2 Tessalonicenses 1.2); “a Timóteo meu verdadeiro filho na fé: graça, misericórdia e paz da parte de Deus nosso Pai e da de Cristo Jesus, nosso Senhor” (1 Timóteo 1.2); “A Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso” (2 Timóteo 1.2); “A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum, graça, misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tito 1.4); “Graça a vós e paz da parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo” (Filemom 1.3). Já Tiago saúda os crentes em sua Epístola da seguinte maneira: “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações” (Tiago 1.1). Pedro saúda assim: “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça, e paz vos sejam multiplicadas” (1 Pedro. 1.2); e em sua segunda Epístola ele saúda assim: “Graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus, e de Jesus nosso Senhor” (2 Pedro 1.2). Judas saúda assim: “Misericórdia, e paz, e caridade vos sejam multiplicadas” (Judas 1.2). Com relação às doutrinas centrais do Cristianismo, a Ordem acredita em um Deus panteísta, que mora dentro do homem e está subordinado ao mesmo. Jesus teria sido apenas mais um espírito pertencente à evolução humana, como também fora Buda, entretanto o mais notável que existiu, negando sua divindade. Devido a sua dedicação e abnegação alcançou o nível mais alto da imortalidade e que não morreu na cruz. O caminho para alcançar a salvação, ou melhor, a imortalidade, não seria confiar na obra de Cristo, mas sim, através de experiências místicas e das boas obras. Nenhuma das afirmações acima está em conformidade com a Bíblia. As Sagradas Escrituras ensinam que existe só um Deus (Deuteronômio 6.4; Gálatas 3.20) e que Jesus Cristo é Deus (João 1.1; 6.38; Mateus 1.23; 16.15; Filipenses 2.10; 1 João 5.20; Apocalipse 17.14). O apóstolo Paulo escreveu inspirado que “se Cristo 73

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SEITAS SECRETAS não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permanecemos em nossos pecados” (1 Coríntios 15.17). Outros dois escritores registram a ascensão de Jesus aos céus e seu retorno público a Terra, no final dos tempos (Atos 1.9-11; Mateus 24.30). Negar as doutrinas da salvação, da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus Cristo, é prova veraz que o Jesus da Ordem não é o Jesus Cristo das Escrituras.

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