Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe SUMÁRIO Leia as manchetes de hoje dos principais jornais brasileiros __________________________ 2 Carreira – G1: concursos e emprego, 08/07/2014 08h. ______________________________ 3 Veja que tipos de posts podem reduzir chance de emprego _________________________________________ 3
Comportamento – O Globo, 08/07/2014, 7h32min. _________________________________ 3 Brasileiros são os que mais falam sobre família no trabalho, diz pesquisa do LinkedIn ____________________ 3
Educação – Portal FIRSP, 07/07/2014 18h32min. __________________________________ 3 Senai-SP terá estande no 11º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética_____________________________ 3
Educação – Portal da Indústria, 07/07/2014. ______________________________________ 3 Universalização da pré-escola e fortalecimento do ensino básico devem ser prioridades para educação ______ 3
Educação – O Estado de São Paulo, 07/07/2014, 05h. ______________________________ 3 Boa formação de docente pode fazer aluno aprender 70% a mais ____________________________________ 3
Esporte – A Folha de São Paulo, 08/07/2014, 02h. _________________________________ 3 David Luiz assume papel de protagonista na seleção_______________________________________________ 3
Especial 1: Economia – Valor Econômico, 08/07/2014 às 05h. ________________________ 4 Saída micro _______________________________________________________________________________ 4
Especial 2: Educação –Econômico, 04/07/2014 às 05h. _____________________________ 9 Industriais lançam estudo para influenciar a política educacional _____________________________________ 9
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Leia as manchetes de hoje dos principais jornais brasileiros Valor - Cenário define ganhadores e perdedores do mercado. - Americanas e B2W captam R$ 2,6 bilhões. - Campanhas publicitárias vão até o fim. - Negociação busca salvar Oi-PT. - Neymar e o hexa se tornam assunto de Estado. Folha de S.Paulo - Suspeito de chefiar máfia de ingressos é preso no Rio. - Bando invade fábrica, mantém reféns e rouba carga milionária. - Produção de carros cai no país e derruba previsões para 2014. - Dilma vai entregar taça e diz que vaias são 'ossos do ofício'. - Exército de Israel inicia ataque aéreo contra faixa de Gaza. O Globo - Sem Neymar, Felipão esconde o jogo. - Preso diretor de empresa ligada à Fifa. - Em SP, um roubo de R$ 14 milhões. - EUA vetam celular e laptop com bateria descarregada em aviões. - Barbosa adia aposentadoria e só deixará o STF em agosto. O Estado de S.Paulo - Felipão faz mistério. - Dilma entregará taça e já fala em outra Copa. - Máfia do ingresso: diretor de sócia da Fifa é preso. - Bando faz cem reféns e rouba 40 mil produtos eletrônicos. - Governo estuda ceder mais áreas do pré-sal à Petrobras. 2 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Carreira – G1: concursos e emprego, 08/07/2014 08h. Veja que tipos de posts podem reduzir chance de emprego 51% já rejeitaram candidatos por conteúdo comprometedor, diz estudo. Site lista ainda dados estranhos achados em perfis, como exame dentário....
Comportamento – O Globo, 08/07/2014, 7h32min. Brasileiros são os que mais falam sobre família no trabalho, diz pesquisa do LinkedIn Estudo mostra também que ter amigos no trabalho aumenta a produtividade
Educação – Portal FIRSP, 07/07/2014 18h32min. Senai-SP terá estande no 11º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética Evento acontece de 21 a 22 de julho, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo...
Educação – Portal da Indústria, 07/07/2014. Universalização da pré-escola e fortalecimento do ensino básico devem ser prioridades para educação Recomendações da CNI para candidatos à Presidência da República destacam o impacto da baixa qualidade da formação dos trabalhadores na produtividade brasileira...
Educação – O Estado de São Paulo, 07/07/2014, 05h. Boa formação de docente pode fazer aluno aprender 70% a mais A formação continuada é tão importante para a melhoria da qualidade das aulas - e para o aprendizado -, que um aluno pode aprender de 47% a 70% a mais se exposto a bons professores, revelam dados do trabalho feito pelo Instituto Ayrton Senna, com The Boston Consulting Group....
Esporte – A Folha de São Paulo, 08/07/2014, 02h. David Luiz assume papel de protagonista na seleção Vocês sabiam que David Luiz foi aluno do SESI e é filho do instrutor do Senai Ladislau Marinho...
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 1: Economia – Valor Econômico, 08/07/2014 às 05h. Saída micro Por Beatriz Cutait | De São Paulo
Micro versus macro. O cenário desafiador imposto à bolsa brasileira ao longo do primeiro semestre deixou uma separação bem nítida entre os principais ganhadores e perdedores do mercado. Do lado positivo, ações de empresas com desempenhos operacionais e eventos favoráveis, de setores em desenvolvimento e mais blindadas contra o freio imposto à economia conseguiram deixar a inexpressiva alta de 3,2% do Ibovespa para trás, conquistando dois dígitos de valorização.
O setor de educação foi um dos destaques, com o avanço de 59% das ações ON de Kroton na primeira metade de 2014, de 44,5% dos papéis ON de Estácio Participações e de 24,3% das ONs de Anhanguera - que deixaram de ser negociados na semana passada, por conta da fusão com a Kroton. No segmento financeiro, Cielo ON (41,2%), Cetip ON (35,3%) e BB Seguridade ON (35,7%) chamaram atenção, essa última com uma trajetória vencedora desde a abertura de capital. E há ainda casos mais específicos, como o da Marfrig, cujas ações subiram 49% no semestre, mas caíam mais de 20% em 12 meses.
No mês passado, o BTG Pactual recomendou a compra das ações, demonstrando confiança em sua política de gestão de dívida. A Marfrig fez recentemente uma emissão de bônus para quitar dívidas mais caras.
Ações de companhias de energia, como Cesp PNB e Cemig PN, também destoaram da média do mercado, com valorização semestral de 36,5% e 31,4%, respectivamente, influenciadas pelos preços mais altos de energia no mercado spot, aponta Gustavo Daibert, gestor de ações da BBM Investimentos. 4 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Já no terreno negativo, o tema macroeconômico teve um impacto preponderante sobre a trajetória dos papéis, com a desaceleração brasileira e a redução da demanda global pesando principalmente sobre empresas de siderurgia, mineração e construção. A questão cambial, diante da surpreendente depreciação do dólar em relação ao real, também atrapalhou o desempenho de ações com receita ou dívidas atreladas à moeda. E mesmo com a influência do tema eleitoral sobre a bolsa de forma geral desde março, quando o mercado passou a se recuperar, esse não foi um fator-chave na lista das maiores altas e baixas do Ibovespa entre janeiro e junho.
O ranking dos "perdedores" foi liderado pelos papéis ON da MMX (-51,7%), Usiminas PNA (46,7%), CSN ON (-32,7%) e Gerdau PN (-28,7%), ao lado das ações preferenciais (PN) da Oi (-45,7%), empresa envolta em uma série de fatores negativos, como o resultado operacional, aumento de capital e questionamentos em relação à governança corporativa com a fusão com a Portugal Telecom.
Em construção, PDG Realty ON perdeu 19,3% e Even ON cedeu 16,2%, envolvidas em um ambiente mais complicado para vendas de imóveis. Há ainda as empresas prejudicadas pela tese cambial, caso de Fibria ON (-22,5%) e Braskem PNA (-30,4%), também pressionadas pelo mercado mais desaquecido.
Daibert, da BBM Investimentos, conta que mexeu pouco na estrutura da carteira de ações ao longo do semestre, mas vê o fator político com um cuidado extra. "A questão traz muita movimentação para a carteira, dá giro para ela. Estamos operando diariamente eleição", diz.
A BBM segue com grande exposição a empresas de educação, setor visto como mais blindado ao desaquecimento econômico por Daibert, com uma performance operacional muito forte e que tem ficado imune ao ambiente político. "Continuo achando que é uma boa aposta, porque o resultado das eleições tem baixo impacto sobre o setor. E a influência do governo tem sido positiva sobre ele", afirma. 5 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe E mesmo com a visão mais pessimista do mercado financeiro com relação a uma continuidade da gestão Dilma Rousseff, assim como em educação, Daibert enxerga potencial de ganhos com papéis de bancos. O desenho da carteira, aponta, está vinculado a um olhar muito micro, aliado a papéis considerados baratos, de segmentos como o industrial. Embora não se posicione no setor siderúrgico, prejudicado pela queda inesperada do dólar e o arrefecimento do mercado doméstico, a BBM tem um pouco de Vale no portfólio. As ações PNA da mineradora caíram 17% no semestre.
Para o sócio e gestor de ações da DLM Invista Daniel Castro, o mercado premiou na primeira metade do ano empresas com maior resiliência dos resultados a momentos de incerteza, com boa estratégia e segurança de margem, e descontou em segmentos mais cíclicos. Assim como a BBM, a gestora segue com ações de educação e de bancos e serviços financeiros como as principais apostas. Mas confiar que as ganhadoras do semestre vão seguir como os destaques dessa segunda parte de 2014 ainda exige sangue frio.
"É cedo para falar de um segundo semestre melhor. Permanecem as preocupações", diz Castro, que menciona o câmbio ainda como elemento de risco, principalmente se o cenário mostrar uma retomada mais forte que o esperado dos Estados Unidos, o que tem impacto sobre a curva de juros e pode ser um gatilho para a depreciação do real em relação à moeda americana.
O estrategista-chefe de renda variável para América Latina do J.P. Morgan, Pedro Martins Júnior, assinala que, embora o mercado brasileiro pareça atrativo em termos de múltiplos, o cenário não é simples. Além da revisão para baixo do crescimento dos lucros das empresas neste ano - atualmente em 5,2% para 2014 e em 15% para 2015, segundo estimativas do banco - diante da expectativa de menor expansão do PIB, o quadro inflacionário não está cedendo e, portanto, as pressões de custos estão maiores. E na comparação com a renda fixa, o investidor ainda encontra um juro real de 6,5% ao ano. "Para comprar bolsa, ele precisa vislumbrar uma taxa de juros menor", afirma. 6 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe O estrategista ressalta que há ainda muitas incertezas no que tange ao cenário brasileiro após as eleições. Desta forma, o J.P. Morgan prefere ter uma parte da carteira ainda posicionada em empresas menos dependentes da expansão da economia e mais defensivas à inflação. A parcela mais arriscada do portfólio parte da aposta de que o juro real brasileiro precisa ceder e há ainda uma fatia atrelada ao câmbio.
O banco tem classificação "underweight" (abaixo da média do mercado) para Brasil e Colômbia, neutra para Chile e México e "overweight" (acima da média) apenas para o mercado acionário peruano, dentro da estratégia de América Latina.
Mas a posição já foi pior para a bolsa doméstica no início do ano. Segundo Martins Júnior, o banco ficou menos pessimista diante das pesquisas eleitorais e da visão de um menor risco cambial. Ao longo do semestre, o J.P. Morgan aumentou a exposição em ações de empresas financeiras e de serviços, e reduziu a posição em consumo doméstico.
As grandes dúvidas residem hoje no tamanho do crescimento mundial, principalmente da economia americana, e os efeitos sobre a subida das taxas de juros do país. Mas pensando no curto prazo, as eleições nacionais estão nos holofotes. Segundo o estrategista, para melhorar a visão sobre a bolsa, o país precisa de uma sinalização do governo de um cenário macroeconômico mais claro, e um ambiente microeconômico mais estável.
A equipe do HSBC destaca que as incertezas políticas e as preocupações com o crescimento determinam seu posicionamento, que atualmente é de maior cautela em relação às ações brasileiras. "Acreditamos que a relação risco/benefício passou a ter um equilíbrio mais preciso. Nossa análise ponderada de cenário mostra pouco potencial de alta a partir deste ponto", afirmou o banco, em relatório enviado a clientes ao fim de junho.
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe O HSBC estima um potencial de alta adicional para o mercado de ações brasileiro de 4% a 21%, patamar que não considera tão atrativo quando comparado aos 17% decorrentes da combinação do retorno de títulos públicos em 10 anos e a média histórica do prêmio de risco de mercado.
Além de acompanhar o desenrolar político e um risco de recessão brasileira, o HSBC assinala que o racionamento de energia elétrica continua em pauta, ainda que a questão esteja deixada de lado. Para o banco, o risco poderá começar a ter impacto sobre o mercado próximo de setembro, quando o nível dos reservatórios de água tende a apresentar a maior queda.
Com isso, a carteira do banco tem como objetivo estar pouco exposta a surpresas negativas de crescimento, com papéis de Bradesco, Itaú Unibanco, BM&FBovespa, Cielo, Ambev, Estácio, Weg, Minerva e Vale, além de contar com a entrada de Cetip, para ter melhor proteção contra riscos políticos.
Embora a disputa à presidência seja monitorada de perto e seja vista como uma ameaça ao desempenho de algumas ações, certas empresas têm se beneficiado do evento. O fortalecimento da oposição em pesquisas eleitorais deu força à compra de ações de estatais. Os papéis preferenciais da Petrobras, por exemplo, subiram 7,7% no semestre e acumulavam alta de 13,7% em 12 meses, no fechamento de junho. Eletrobras PNB ainda teve valorização de 22,1% entre janeiro e junho e de cerca de 40% em 12 meses. © 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termosde-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Especial 2: Educação –Econômico, 04/07/2014 às 05h. Industriais lançam estudo para influenciar a política educacional
Por Luciano Máximo | De São Paulo
Ruy Baron/Valor / Ruy Baron/ValorLucchesi: "Lideranças empresariais veem a educação como pilar para negócios" Preocupada com a perda de produtividade do trabalho na economia brasileira e ciente de que a qualidade do ensino tem impacto em várias atividades, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) está determinada a influenciar mais os rumos das políticas educacionais no país e lança estudo com 11 recomendações que possam contribuir com um avanço da educação nacional.
Em linhas gerais, a entidade defende uma educação pública mais alinhada com o mundo do trabalho - com ênfase na formação profissional e na retomada da produtividade e competitividade da economia - e gestão baseada em avaliação e resultados, inclusive aberta à meritocracia para professores, tema polêmico no setor. Entre outras sugestões estão a universalização da pré-escola, redução da desigualdade na educação e o fortalecimento do ensino médio, com maior oferta de cursos regulares e técnicos (oferecidos simultaneamente).
As recomendações da entidade para a educação brasileira compõem um capítulo da compilação "Propostas da Indústria para as Eleições 2014", que será entregue aos candidatos à Presidência da República no próximo dia 20. O documento traz 42 estudos e sugestões com os principais temas da agenda da indústria para o desenvolvimento e crescimento do país nos próximos anos.
Elaboradas em conjunto por dezenas de especialistas, consultores e representantes de associações setoriais da indústria e de federações estaduais, algumas das propostas serão apresentadas em formato de projetos de lei e atos normativos. 9 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da CNI, destaca que os empresários do setor industrial estão preocupados com a baixa produtividade do trabalho brasileiro. Dados do "The Conference Board", associação global de empresas, mostram que esse indicador cresceu apenas 5,6% no Brasil, entre 1980 e 2013. Já a economia chinesa, como comparação, registrou expansão de quase 900% no mesmo período.
"Ainda mais preocupante é a constatação de que a produtividade brasileira se deteriorou em relação à de outros países", alerta Lucchesi. "Educação é hoje uma agenda que perpassa todas as demais, como macroeconomia, relações de trabalho, infraestrutura. Hoje no Brasil várias pesquisas indicam que as principais lideranças empresariais colocam a educação como um grande pilar, que pode substancialmente influenciar a retomada da competitividade e da produtividade."
O cientista político Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, rede que reúne dezenas de grupos que atuam no setor, observa que é correta a vinculação das atividades escolares com o mundo do trabalho, conforme determinação do artigo 205 da Constituição. Ele alerta, porém, que pode ser ruim para o aprendizado forçar o debate que associa ensino com as demandas do mercado de trabalho.
Segundo Cara, grande parte do setor industrial brasileiro aposta na estratégia "de oferta de subemprego" aos jovens. "Os empresários também têm que se responsabilizar e criar vagas qualitativas, não dá só para se preocupar em resolver o problema imediato deles. O problema da indústria brasileira não é só problema de formação educacional, um problema de Estado. E também diz respeito à baixa qualidade da visão empresarial, que pensa menos no país e mais no próprio bolso. Isso, inclusive, é uma questão que se resolve por meio da educação", avalia Cara.
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Escola SENAI Antônio Adolpho Lobbe de São Paulo (FENa avaliação do professor da Faculdade de Educação da Universidade USP), Ocimar Munhoz Alavarse, o excesso de foco no "mundo do trabalho" pode sugerir uma redução curricular. "É evidente que o mundo do trabalho - uma expressão bonitinha criada pelos ingleses - deve estar na escola, mas a escola não pode só ter perspectivas para o mundo do trabalho, porque o mundo é mais complexo do que as demandas produtivas do mercado", argumenta Alavarse.
Pedagogicamente, diz ele, há um risco de se estabelecer relações de ensino e aprendizagem imediatistas. "Nas aulas ensinamos as crianças a escrever matérias de estilo jornalístico sabendo que a minoria da minoria serão jornalistas. O mesmo vale para artes plásticas e poesia. A princípio é difícil enxergar utilidade nessas matérias, mas elas são muito importantes. É compreensível que a CNI faça esse tipo de demanda, é até bom para mobilizar governo e outros atores para se começar um movimento mais amplo de revisão curricular nas escolas", complementa.
Lucchesi conta que as recomendações da CNI convergem com 14 das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), recém-sancionado pela presidente Dilma Rousseff. "Entre os pontos de convergência destaco as metas para ensino fundamental e médio e a expansão da educação profissional. Se conseguirmos triplicar as matrículas da educação técnica de nível médio, faremos uma alteração importante da matriz educacional e prepararemos adequadamente um contingente maior de jovens e de adultos para entrar no mercado de trabalho", projeta o diretor da CNI.
O documento preparado pelo setor industrial também ataca os problemas de gestão da educação brasileira e sugere alocação de recursos orçamentários "com base em resultados e meritocracia". O documento diz que essa aposta, normalmente criticada por acadêmicos e sindicatos de professores, "cria condições adequadas de trabalho para atrair e reter os melhores e mais talentosos profissionais da área de educação."
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Escola evoluir SENAI Antônio AdolphoQuem Lobbe "É uma forma de a educação evitando desperdícios. critica segue uma lógica corporativista e expõe uma visão atrasada no debate educacional. Não existe atividade humana que avance sem gestão nem meritocracia. Ao mesmo tempo é preciso investir mais nas escolas e alunos com os piores desempenhos, isso é um approach de cidadão, de inclusão", avalia Lucchesi.
A 11ª recomendação do estudo da CNI que será entregue aos presidenciáveis também aborda o papel do setor privado para o desenvolvimento da educação brasileira. "As empresas precisam se engajar mais na formação das pessoas. É preciso atrair e reter talentos e treinar recursos humanos para as condições específicas da empresa e da sua cadeia de valor. Outro desafio é desenvolver políticas de promoção contínua do conhecimento, inclusive para as pessoas em idade adulta e maduras, de forma a atualizá-las com as novas tecnologias, motivá-las e adiar a queda da produtividade", informa o documento. © 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termosde-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.
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