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Escola SENAI Ant么nio Adolpho Lobbe - CFP 6.01


SUMÁRIO

1

SENAI ________________________________________________________2 1.1

2

FIESP/CIESP __________________________________________________6 2.1

3

5

Fiesp prevê mais um mês de retração do emprego na indústria nacional _________________________ 6

EDUCAÇÃO ___________________________________________________8 3.1

4

'Polo caipira' vai superar o ABC__________________________________________________________ 2

Pesquisa aponta que acesso a educação melhora no Brasil ____________________________________ 8

INDÚSTRI A/ECONOMI A __________________________________________9 4.1

Altomani indica instalação de empresa de celulose __________________________________________ 9

4.2

Grupo quer leilão de gasodutos da Petrobras _____________________________________________ 11

CIÊNCI A,INOV AÇÃO E TECNOLOGIA _____________________________14 5.1 Missão na Europa ajuda indústria brasileira de plásticos e energias renováveis a conhecer novas tecnologias ______________________________________________________________________________ 14

Elaboração _____________________________________________________15

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Faculdade de Tecnologia eEscola SENAI “Antônio Adolpho Lobbe”

Endereço: Rua Cândido Padim, 25-Vila Prado CEP 13574-320-São Carlos/SP Tel.: (16) 33717273 / Fax: (16) 33717273 e-mail: senaisaocarlos@sp.senai.br www.sp.senai.br


1 S E N AI Fonte: O Estado de São Paulo

21 de outubro de 2013 | 3h 04

1.1 'Polo caipira' vai superar o ABC Com anúncio das fábricas da Honda e da Mercedes, produção de veículos no interior de São Paulo será maior do que no berço do setor RICARDO BRANDT / CAMPINAS - O Estado de S.Paulo

A inauguração até 2016 das fábricas das montadoras de veículos Honda, em Itirapina, e da Mercedes-Benz, em Iracemápolis, consolidará no interior paulista o "polo caipira das montadoras", que ultrapassará em unidades de produção o ABC Paulista - berço da indústria automotiva do País. Em cinco anos, a área entre Campinas, Sumaré, Sorocaba e São Carlos receberá quatro grandes montadoras, com investimentos de R$ 4 bilhões e a geração de 6,7 mil empregos diretos. Além das fábricas anunciadas, a coreana Hyundai iniciou atividade neste ano em Piracicaba e a japonesa Toyota abriu sua segunda fábrica no interior, em 2012, em Sorocaba. As quatro montadoras, somadas às instaladas durante o primeiro ciclo de expansão do setor, na década de 1990, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, elevarão para sete o número de indústrias automotivas (sem contar as de máquinas agrícolas) dentro desse "polo" no interior paulista. A Volkswagen funciona desde 1996, em São Carlos; a Honda desde 1997, em Sumaré (cidade próxima a Campinas); e a Toyota desde 1998, em Indaiatuba. A montadora japonesa anunciou ainda que investirá R$ 1 bilhão em uma fábrica de motores, em Porto Feliz. No ABC paulista existem seis indústrias de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, instaladas em São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul - região polo dos primeiros investimentos da indústria automobilística no País, a partir de 1959. Em 2011, dos 1,45 milhão de veículos produzidos em São Paulo, 880 mil saíram do ABC e 574 mil das demais unidades do Es-

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tado - que concentra 42% da produção nacional. Os dados são da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Com a produção da Toyota em Sorocaba, da Hyundai em Piracicaba, da Honda em Itirapina e da Mercedes em Iracemápolis, 356 mil carros a mais serão produzidos no interior paulista a partir de 2016, roubando do ABC o título de maior produtor do País. A desconcentração das indústrias automobilísticas dessa região teve início em 1976 com a ida da Fiat para Betim (MG) e se intensificou na segunda metade dos anos 90, com o novo regime automotivo. "Existe uma saturação do ABC em relação a áreas para essas indústrias. Os incentivos maiores dados por essas prefeituras também pesam para a saída das montadoras dessa região", afirma Luiz Carlos Mello, diretor do Centro de Estudos Automotivos (CEA) e expresidente da Ford. Para Mello, a relação qualidade de vida/custo e o fator logístico são pontos decisivos para que o interior paulista puxe novamente para o Estado os investimentos das montadoras, nesse segundo ciclo de expansão do setor - impulsionado pelo programa federal Inovar-Auto, que prevê incentivos à produção nacional. "O interior de São Paulo tem sido um grande polo de investimento das montadoras nos últimos meses. Isso porque a região está próxima de rodovias importantes, o que permite o escoamento da produção para o porto (de Santos) e para outros Estados. Além disso, tem a proximidade com a rede de fornecedores, com universidades que qualificam os profissionais para trabalharem nas empresas e ainda com o mercado consumidor", avalia o presidente da Anfavea, Luiz Moan. A entidade estima que R$ 74 bilhões sejam investidos em todo o Brasil nesse novo ciclo de expansão do setor que deve ir até 2017, último ano do Inovar-Auto - o que elevará a capacidade nacional de produção para 5,8 milhões veículos por ano. Transformações. Com logística privilegiada, oferta de mão de obra qualificada, rede completa de fornecedores instalada, dentro dos dois maiores mercado consumidores do País (o interior paulista e a capital) e sem gargalos dos grandes centros urbanos, o novo polo automobilístico com sotaque caipira intensificará a transformação da região.

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Os novos empregos, com a decorrente migração populacional, somados ao movimento financeiro que as indústrias provocarão, forçarão o desenvolvimento urbano de cidades de pequeno e médio porte, antes dependentes do setor agrícola, em especial a cana. As unidades da Toyota, Hyundai, Honda e Mercedes abertas entre 2012 e 2016 no "polo caipira das montadoras", empregarão 12,7 mil pessoas, sem contar os empregos indiretos. Só em Piracicaba, com a Hyundai, além dos 2 mil postos de trabalho diretos, foram gerados 3 mil vagas nas nove unidades fornecedoras de componentes e outras 20 mil indiretas. A Mercedes-Benz, que começa a funcionar em 2015 em Iracemápolis, produzirá 20 mil carros por ano e gerará mil empregos diretos e mais 3 mil indiretos. Hoje, o município de 20 mil habitantes tem 7,1 mil postos de trabalho. "Temos consciência de que é preciso oferecer uma mão de obra que não temos disponível hoje", afirma o prefeito de Iracemápolis, Valmir de Almeida (PT). Uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com capacidade para 1,2 mil alunos, está em construção no município, que não tem tradição industrial. "Acho que para a região toda vai ser bom, porque vai gerar muitos empregos", afirma o brigadista Luiz Teodoro, 48 anos, que trabalha na Usina Iracema - maior geradora de receitas de Iracemápolis. "Existirá, para a maior parte dessas cidades, o antes e o depois das montadoras. Piracicaba, que já era um município estruturado, com indústrias e um setor metalúrgico forte, passou por essa transformação com a chegada dos coreanos da Hyundai", afirma Luciano de Almeida, presidente da Investe São Paulo, órgão do Estado que fomenta a atração de investidores. Segundo ele, a região não só tem disponibilidade de mão de obra qualificada, como conta com uma cadeia de fornecedores ampla e estruturada, que foi essencial na escolha das montadoras. "O que contou na escolha da Hyundai foi que, a partir de Piracicaba e Santa Bárbara d'Oeste, em um raio de 30 quilômetros é possível montar um carro completo. Há fornecedores de vidros, de embreagens, de freios, de pneus. É um grande polo de autopeças", explica Almeida. Para o governo, a disponibilidade de grandes áreas perto de rodovias estratégicas para instalação das montadoras e de suas fornecedoras também tem pesado. "A coqueluche do momento são áreas próximas da Anhanguera, da Bandeirantes e da Castelo Branco." 4 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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Mão de obra. Cidades como Campinas, Piracicaba e Limeira têm ainda mão de obra qualificada já disponível no setor metalúrgico e a presença de escolas técnicas é farta, segundo o presidente da Investe SP. Um dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Limeira e Região, órgão que acompanhou as negociações de instalação da Mercedes e da Honda, Wilson Cerqueira, afirma que a chegada das montadoras eleva a qualidade profissional regional e também o piso salarial. "Vamos voltar a discutir data base, jornada, piso e outras questões em 2015, mas já temos um préacordo", afirma.

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2 FIESP/CIESP Fonte: Agência Brasil

20/10/2013 - 12h04

2.1 Fiesp prevê mais um mês de retração do emprego na indústria nacional Stênio Ribeiro Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) acredita que os novos números do desemprego na indústria de transformação do estado apontam para mais um mês de retração do emprego na indústria nacional, considerando-se que São Paulo tem o maior parque industrial do país. A avaliação é do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos da entidade, Paulo Francini. Segundo resultado divulgado pela Fiesp na última semana, o emprego no setor recuou 0,08% em setembro. A pesquisa reforça os últimos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto registra quatro reduções seguidas no nível de empregos da indústria nacional (-0,4% em maio, -0,1% em junho, -0,2% em julho e -0,6% em agosto), com perda acumulada de 0,8% dos postos de trabalho industriais nos oito primeiros meses de 2013, em relação a igual período do ano passado. A redução só não é maior por causa do bom desempenho da micro e pequena indústria, que superou com folga a rescisão de contratos de trabalho nas médias e grandes empresas, em agosto, na construção civil, na indústria de transformação e na indústria extrativa mineral, de acordo com o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), Luiz Barreto. Com base em números do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Sebrae concluiu que esses três segmentos da indústria contabilizaram 23.419 postos líquidos de trabalho em agosto. Enquanto as empresas de grande e médio porte da indústria demitiram 13.313 funcionários, a micro e pequena indústria ofereceu 36.732 novos postos de trabalho. Condição que se estende

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aos demais setores da economia, com os pequenos negócios respondendo por quase 100% dos empregos líquidos. O desemprego é mais notado na indústria porque o setor começou 2013 dando boa sinalização de recuperação, com evolução de 3,1% de janeiro a abril, mas a partir de então a produção começou a cair, acumulando queda de 2,3% de maio a agosto; e como diz o economista André Macedo, do IBGE, “se a produção não cresce, não tem como melhorar o emprego”. Para o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), agosto foi um dos piores meses para o emprego na indústria nacional, com queda generalizada em 13 das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE. A única contribuição positiva foi Santa Catarina, com avanço de 0,9% , enquanto os principais impactos negativos foram São Paulo (-0,9%), Minas Gerais (1,1%), Bahia (-7%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Pernambuco (-6,8%). A avaliação geral do IBGE sobre o mês de setembro só será conhecida no início de novembro, mas os empresários da indústria, que responderam a pesquisa da CNI, na semana passada, estão pouco otimistas quanto à recuperação da atividade industrial. Tanto que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu de 54,2 para 53,8 pontos na comparação setembrooutubro, em nível aquém da média histórica de 58,5 pontos. Edição: Davi Oliveira Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

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3 E D U C AÇ Ã O Fonte: Rádio Estadão

20/10/2013 18:31

3.1 Pesquisa aponta que acesso a educação melhora no Brasil Em contrapartida, empresas reclamam que a qualidade dos profissionais piorou. Acompanhe a entrevista feita por Tatiana Ferraz com Rafael Luchesi, Diretor de Educação da Confederação Nacional da Indústria. Para ouvir entrevista click na imagem

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4 I N D Ú S T R I A/ E C O N O M I A Fonte: Jornal Primeira Página

Sexta, 18 Outubro 2013 19:23

4.1 Altomani indica instalação de empresa de celulose Escrito por Luiz Felipe Cordeiro

“São Carlos tem grande possibilidade de ser um pólo logístico intermodal, integrando ferrovia, rodovia e aerovia”, disse Alfredo Colenci Junior. (Foto:Luiz Felipe Cordeiro)

Durante reunião de Paulo Altomani com o deputado estadual Roberto Massafera, ambos do PSDB, e com a diretoria da TAM MRO (Manutenção Reparo e Revisão) na quinta-feira, o prefeito afirmou à reportagem do Primeira Página que existe a possibilidade de uma empresa do Grupo CEM se instalar na cidade. “É uma empresa fantástica que desenvolveu e patenteou uma tecnologia que transforma a palha da cana em celulose para fabricação de papel. Então o problema da queima ou do próprio corte da palha pode ser resolvido”, afirmou Altomani. Segundo o prefeito, a empresa vai se implantar onde seria a Cidade da Energia, numa área de 50 mil metros quadrados, “que serão vendidos para eles; uma área que a prefeitura desapropriou da Embrapa”, explicou Altomani.

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Como forma de atrair o investimento, ele afirma, foi dada a possibilidade de a empresa pagar em 60 meses, além de incentivos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e no Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Altomani afirma que o investimento de cerca de R$ 15 milhões vai gerar inicialmente cerca 70 empregos: “Estamos agora no processo de mandar o projeto para Câmara”, disse. Uma fonte do Grupo Cem confirmou a possibilidade de investimento, mas não pôde dar mais informações.

ESTRATÉGIAS A reportagem buscou junto ao Chefe de Gabinete, professor Alfredo Colenci Junior, qual a estratégia da prefeitura para atrair novos investimentos. Segundo ele, o processo de internacionalização do aeroporto faz parte dessa estratégia. Colenci diz que a tendência percebida é que os novos investimentos se dêem nas cidades médias paulistas: “E São Carlos está geograficamente muito bem posicionada, quase eqüidistante de Minas Gerais, Mato grosso do Sul, do litoral e do Paraná”. Com isso, diz o professor, São Carlos tem grande possibilidade de ser um pólo logístico intermodal, “integrando ferrovia, rodovia e aerovia”, explica. Diz ainda que é a partir da oferta que a demanda vai ser justificada: “Tendo uma oferta de qualidade nós teremos grande força de atração”. Defendendo a ideia de que informação e acesso ao transporte são dois fatores importantíssimos para o futuro, Colenci explica que a criação da infraestrutura para atração de empresas passa pela criação da Cidade da Energia, cujo projeto está sendo retomado “dentro das condições possíveis”, diz.

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Fonte: A Folha de São Paulo

20/10/2013 - 01h45

4.2 Grupo quer leilão de gasodutos da Petrobras RAQUEL LANDIM DE SÃO PAULO

Um grupo de pesos-pesados da indústria nacional vem se movendo nos bastidores em defesa de uma proposta polêmica: vender os gasodutos da Petrobras para a iniciativa privada. O objetivo é proibir que a estatal controle a produção e o transporte do gás natural, aumentando a competição e reduzindo os preços para indústrias intensivas em energia, como siderúrgicas e fabricantes de alumínio. Um estudo feito pela Abrace (que reúne empresas consumidoras de energia como Votorantim, Gerdau, CSN e Alcoa) calcula que os gasodutos da Petrobras valem hoje R$ 30 bilhões. É dinheiro mais do que suficiente para aliviar o caixa da estatal, que está apertado por causa da defasagem no preço da gasolina e dos investimentos do pré-sal. A Petrobras, porém, não quer vender os dutos. Em nota enviada à reportagem, a estatal diz que "não abrirá mão do retorno financeiro do transporte de gás após os investimentos bilionários dos últimos dez anos". Capitaneada por Abrace e Fiesp, a proposta é que a União indenize a Petrobras e faça um leilão de concessão dos dutos. "A força do monopólio no gás está no transporte", afirmou um grande empresário à Folha na condição de anonimato. As empresas só se manifestam sobre o assunto via associação, porque não querem se indispor com a Petrobras. Segundo Carlos Cavalcanti, diretor do departamento de infraestrutura da Fiesp, a estatal produz 95% do gás, é dona dos dutos e sócia da maior parte das distribuidoras. "O preço do gás é uma caixa-preta", diz.

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Divulgação

Gasoduto que liga os 93 km entre Jacutinga (MG) e as refinarias de Paulínia (SP)

O domínio da Petrobras no transporte do gás natural já foi objeto de controvérsia na promulgação da Lei do Gás em 2009. A lei estabeleceu que novos gasodutos serão leiloados como concessão, mas que os antigos pertencem à Petrobras. O debate voltou com força agora porque a ANP está perto de soltar uma regulamentação dessa lei, instituindo a figura do "carregador" de gás, que é diferente do "operador" do duto. Uma nota técnica da agência sinalizou preferência para que empresas diferentes atuem nesses papéis, que hoje são da Petrobras. A ANP frisa, porém, que a regulamentação não está pronta e que a nota refere-se apenas a gasodutos a serem construídos. 12 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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TERRENO MINADO Representantes da Abrace e da Fiesp estiveram nos ministérios da Fazenda, Desenvolvimento e Minas e Energia e na Agência Nacional de Petróleo (ANP). Eles contam que encontraram algum respaldo, mas reconhecem que é um terreno minado. "Não vejo por que gastar essa fortuna indenizando a Petrobras para não produzir resultado nenhum", diz uma fonte do governo, que pediu para não se identificar. Segundo essa fonte, o livre acesso das empresas nos gasodutos já é garantido, se houver espaço. "Se não houver, não podemos quebrar os contratos da Petrobras com as distribuidoras", diz. A avaliação no governo é que o maior problema do gás não é o transporte, mas, sim, a falta de produção. Para Paulo Pedrosa, presidente da Abrace, se os gasodutos estivessem nas mãos de outro operador, haveria mais incentivo à produção e as distribuidoras poderiam migrar para outros fornecedores, abrindo espaço nos dutos. O assunto é tão polêmico que não chega a ser consenso nem na iniciativa privada. Para distribuidoras, o essencial é discutir o preço do gás natural, livremente determinado pela Petrobras. O setor acredita que há praticamente um monopólio e quer que o governo determine o preço. Segundo a Folha apurou, algumas empresas apoiam a venda dos dutos da Petrobras para colocar um "bode na sala", na esperança de ganhar poder de barganha nas negociações de preço. Há um temor de que a estatal eleve o preço do gás para resolver seus problemas de caixa. Colaborou TATIANA FREITAS, de São Paulo

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5 C I Ê N C I A, I N O V AÇ Ã O E T E C N O L O G I A Fonte: Portal da Indústria

18/10/2013

5.1 Missão na Europa ajuda indústria brasileira de plásticos e energias renováveis a conhecer novas tecnologias Comitiva de 45 pessoas, organizada pela Rede CIN, foi à Suécia e à Alemanha para ter acesso às últimas novidades do setor e estimular competitividade nacional Empresários brasileiros da indústria de reciclagem, plásticos, maquinário e energias renováveis participam, até o próximo domingo (20), da Missão Empresarial Cearense à Suécia e à Alemanha. Ela é promovida pela Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios – Rede CIN, da Confederação Nacional da Indústria, e pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec). A ação conta com o apoio da Apex Brasil.

Os fabricantes que compõem o grupo estiveram nas cidades de Estocolmo (Suécia) e Dusseldorf (Alemanha) para ter acesso a novas tecnologias, estreitar relações de negócios e participar da Feira K 2013, uma das maiores feiras de plástico do mundo. Ouça abaixo a reportagem completa:

REDE CIN - A Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), coordenada pela CNI, trabalha, desde 1998, pela internacionalização de empresas brasileiras por meio de serviços voltados para o aumento da sua competitividade. A Rede CIN agrega conhecimentos e competências acumulados por 27 Centros Internacionais de Negócios, sediados nas federações estaduais de indústria e do Distrito Federal. Nas federações, as empresas têm acesso aos produtos e serviços direcionados à sua atuação no mercado internacional. Procure a federação do seu estado para saber mais. Por Aerton Guimarães Do Portal da Indústria 14 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

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ELABORAÇÃO

Elaboração

Biblioteca da Escola SENAI “Antônio Adolpho Lobbe”

Data 21 de outubro de 2013

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