Escola SENAI Ant么nio Adolpho Lobbe - CFP 6.01
SUMÁRIO
1
SENAI ________________________________________________________2 1.1
2
3
FIESP/CIESP __________________________________________________7 2.1
Fiesp prevê mais um mês de retração do emprego na indústria nacional _________________________ 7
2.2
Fiesp reune especialistas para debater o eSocial ____________________________________________ 9
INDÚSTRI A/ECONOMI A _________________________________________11 3.1
4
Jovens pesquisadores pedem adesão do Brasil ao ESO _______________________________________ 2
Indústria ajusta estoques, informa pesquisa da CNI_________________________________________ 11
CIÊNCI A,INOV AÇÃO E TECNOLOGIA _____________________________13 4.1
Vencedores do Acelera Startup comemoram disputa e começam a ser procurados por investidores __ 13
Elaboração _____________________________________________________16
1 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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1 S E N AI Fonte: O Estado de São Paulo
22.outubro.2013 13:57:50
1.1 Jovens pesquisadores pedem adesão do Brasil ao ESO
FOTO: Modelo 3D da Via Láctea, desenvolvido com base em pesquisas desenvolvidas no ESO. Crédito: ESO/NASA/JPL-Caltech/M. Kornmesser/R. Hurt
A saga da adesão do Brasil ao Observatório Europeu do Sul (ESO) segue em frente, sem previsão de epílogo, oito meses após o envio do projeto ao Congresso. O capítulo mais recente envolve a publicação de uma carta de apoio, assinada por mais de 130 jovens astrofísicos brasileiros, pedindo a ratificação do acordo (assinado originalmente em dezembro 2010 pelo então ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e enviado ao Congresso para análise em fevereiro deste ano). Para quem não conhece, o ESO é um consórcio de pesquisa astronômica, envolvendo 14 países europeus, que opera vários telescópios de ponta no topo dos Andes chilenos. É considerado o mais avançado e mais produtivo observatório astronômico da atualidade. Segundo os jovens (pós-graduandos de instituições brasileiras e estrangeiras), “a adesão do Brasil ao consórcio ESO representará um enorme passo para a astronomia brasileira”. Uma 2 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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cópia eletrônica da carta foi enviada por e-mail a todos os parlamentares da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara no início deste mês, além de cópias em papel, via correio, para o presidente da comissão e para o relator do projeto, na semana passada. A íntegra da carta pode ser lida neste link: http://brasilnoeso.blogspot.com.br/ As últimas informações repassadas ao Estado pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Ciência e Tecnologia, no início deste mês, são de que o projeto de adesão “foi aprovado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) em 11 de setembro e encontrase sob exame da Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCJC), da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCTCI)”, e que “uma vez aprovado pela Câmara dos Deputados, o texto seguirá para exame no Senado Federal”. Quanto tempo essa análise vai levar, ninguém sabe. Considerando que 2013 já quase acabou e 2014 será um ano eleitoral (e que astronomia não tem nenhum valor em qualquer tipo de negociação política), é provável que o projeto continue na fila de espera do Legislativo até 2015, pelo menos. Trata-se de um tema polêmico, inclusive dentro do Instituto de Astronomia da USP, que é a principal instituição de pesquisa astronômica do País. A maioria da comunidade científica é favorável à adesão, mas há alguns pesquisadores influentes do instituto que são contra. Independentemente dessa opinião, o fato é que o acordo foi assinado, e a carta dos jovens pesquisadores chama atenção para um ponto importante no seu penúltimo parágrafo: “A falta de cumprimento com o acordo assinado pelo então ministro Sérgio Rezende em 2010 significaria, além de tudo, a perda da confiança no Brasil para grandes acordos internacionais e um mal-estar para os cientistas brasileiros. Já que, desde o pré-acordo no final de 2010, o ESO dá ao Brasil os mesmos direitos de uso de suas instalações que os países-membros daquela instituição.” É isso mesmo. O Brasil já aparece no site do ESO como membro há mais de dois anos, e pesquisadores brasileiros vem desfrutando das regalias desse status durante todo esse período, apesar de o País ainda não ter ratificado o acordo nem ter feito qualquer pagamento ao con-
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sórcio. Na prática, estamos curtindo o “clube” há quase três anos sem pagar matrícula nem mensalidade. Algo que certamente “não pega bem” para o País. Vale lembrar aqui (e torcer para que não se repita) o fiasco da participação brasileira no consórcio de construção da Estação Espacial Internacional (ISS), no início dos anos 2000. O País se comprometeu a construir uma série de peças para a estação e, em troca, teria o direito de enviar um astronauta brasileiro para lá. O tenente coronel Marcos Pontes, da Força Aérea Brasileira, passou então oito anos em treinamento na Nasa, aguardando sua vez de embarcar num ônibus espacial e ser lançado ao espaço. Só que sua vez nunca chegou, porque o Brasil nunca construiu nenhuma das peças que prometeu e acabou sendo eliminado do consórcio. Para minimizar o vexame e não “morrer com o astronauta na mão”, por assim dizer, o País pagou US$ 10 milhões à agência espacial russa para colocar Pontes dentro de uma cápsula Soyuz e enviá-lo à ISS, essencialmente, como um “turista espacial”, em abril de 2006. No fim das contas, botamos um homem no espaço, só que pagando em dinheiro — não em ciência nem em tecnologia.
FOTO: Vista interna do detector de partículas do CMS, um dos experimentos instalados no LHC para detectar o bóson de Higgs. Crédito: © 2008 CERN
CERN. Outro acordo internacional que corre risco de cair no limbo é o da associação do Brasil à Organização Europeia de Pesquisas Nucleares (CERN) — que opera o maior acelerador de partículas do mundo (o famoso LHC) e que confirmou, recentemente, a existência do bóson de Higgs, tema do Prêmio Nobel de Física deste ano. Em entrevista recente ao correspondente 4 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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doEstado em Genebra, Jamil Chade, o diretor do CERN, Rolf Heuer, disse que o Brasil é um “buraco negro” e criticou a demora do País em entregar a documentação necessária para sua adesão ao consórcio. Em resposta à entrevista, os Ministérios das Relações Exteriores e da Ciência e Tecnologia emitiram o seguinte comunicado ao Estado: “Sobre a adesão do Brasil ao CERN, não procede a informação de que o Brasil “não teria dado notícias”; o processo de adesão do Brasil como membro associado (status superior ao atual, de observador) ainda se encontra em curso. O Governo brasileiro assinou Declaração de Intenções com o diretor geral (DG) do CERN em setembro de 2010, que estabeleceu cronograma de trabalho para a eventualidade da adesão brasileira como membro associado. Em visita ao CERN em abril de 2011, o MCTI sublinhou o interesse brasileiro em manter as tratativas de adesão brasileira; esclareceu, porém, ao DG do CERN, os cortes no orçamento do MCTI naquele ano. Em julho de 2012, o MCTI enviou comunicação oficial ao CERN, convidando missão daquela entidade a vir ao Brasil e entregando relatório sobre o panorama da ciência e tecnologia no Brasil. Em outubro de 2012, realizou-se visita de força-tarefa do CERN ao Brasil, com o objetivo de conhecer a infraestrutura brasileira de pesquisa e inovação, em particular na área de física de altas energias. A visita incluiu reuniões de trabalho com entidades como CNPq, CAPES, CGEE, SENAI, CBPF, Cenpes/Petrobras, COPPE/UFRJ, LNLS, IFT/UNESP, FAPESP e SBPC. A força-tarefa do CERN elaborou relatório com avaliação positiva dos critérios para associação do Brasil ao órgão: - base sólida em física de partículas; - capacidade industrial desenvolvida, com possibilidade de realizar contratos para fornecimento de equipamentos ao CERN; - compromisso do Brasil com apoio à pesquisa básica e participação no CERN. Em maio de 2013, foram encaminhadas respostas a questionário do CERN referente ao processo de adesão do Brasil àquela Organização. A minuta do relatório da força-tarefa do CERN encontra-se sob análise do Governo brasileiro para verificação factual e comentários e deverá 5 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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ser encaminhada para exame pelo Conselho do CERN, cuja próxima reunião está prevista para 12 de dezembro. Após aprovação do relatório pelo Conselho do CERN, a entidade e o Governo brasileiro ainda deverão aprovar os termos do acordo de associação, para subsequente encaminhamento ao Congresso Nacional para análise.”
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2 FIESP/CIESP Da Agência Brasil - 21/10/2013
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios
2.1 Fiesp prevê mais um mês de retração do emprego na indústria nacional Segundo resultado divulgado pela Fiesp na última semana, o emprego no setor recuou 0,08% em setembro
O emprego no setor recuou 0.08% em setembro (Foto: Shutterstock)
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) acredita que os novos números do desemprego na indústria de transformação do estado apontam para mais um mês de retração do emprego na indústria nacional, considerando-se que São Paulo tem o maior parque industrial do país. A avaliação é do diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos da entidade, Paulo Francini. Segundo resultado divulgado pela Fiesp na última semana, o emprego no setor recuou 0,08% em setembro. A pesquisa reforça os últimos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto registra quatro reduções seguidas no nível de empregos da indústria nacional (-0,4% em maio, -0,1% em junho, -0,2% em julho e -0,6% em agosto), com perda 7 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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acumulada de 0,8% dos postos de trabalho industriais nos oito primeiros meses de 2013, em relação a igual período do ano passado. A redução só não é maior por causa do bom desempenho da micro e pequena indústria, que superou com folga a rescisão de contratos de trabalho nas médias e grandes empresas, em agosto, na construção civil, na indústria de transformação e na indústria extrativa mineral, de acordo com o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), Luiz Barreto. Com base em números do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Sebrae concluiu que esses três segmentos da indústria contabilizaram 23.419 postos líquidos de trabalho em agosto. Enquanto as empresas de grande e médio porte da indústria demitiram 13.313 funcionários, a micro e pequena indústria ofereceu 36.732 novos postos de trabalho. Condição que se estende aos demais setores da economia, com os pequenos negócios respondendo por quase 100% dos empregos líquidos. O desemprego é mais notado na indústria porque o setor começou 2013 dando boa sinalização de recuperação, com evolução de 3,1% de janeiro a abril, mas a partir de então a produção começou a cair, acumulando queda de 2,3% de maio a agosto; e como diz o economista André Macedo, do IBGE, “se a produção não cresce, não tem como melhorar o emprego”. Para o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), agosto foi um dos piores meses para o emprego na indústria nacional, com queda generalizada em 13 das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE. A única contribuição positiva foi Santa Catarina, com avanço de 0,9% , enquanto os principais impactos negativos foram São Paulo (-0,9%), Minas Gerais (1,1%), Bahia (-7%), Rio Grande do Sul (-1,8%) e Pernambuco (-6,8%). A avaliação geral do IBGE sobre o mês de setembro só será conhecida no início de novembro, mas os empresários da indústria, que responderam a pesquisa da CNI, na semana passada, estão pouco otimistas quanto à recuperação da atividade industrial. Tanto que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu de 54,2 para 53,8 pontos na comparação setembrooutubro, em nível aquém da média histórica de 58,5 pontos.
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Fonte: Portal FIESP
22/10/2013 17:08 - Atualizado em 23/10/2013 9:52
2.2 Fiesp reune especialistas para debater o eSocial Evento busca esclarecer dúvidas sobre o e-Social do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que terá participação obrigatória das empresas a partir de 2014 Giovanna Maradei, Agência Indusnet Fiesp
Na tarde desta terça-feira (22/10), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), reuniu empresários e representantes de órgãos oficiais do governo para esclarecer dúvidas e debater os prós e os contras do eSocial, novo sistema público de escrituração social relacionado às obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais. Isso durante o seminário “eSocial, Uma Nova Era Entre Empregadores, Empregados e Governo”, realizado na sede da federação, na capital paulista. A ideia do projeto é padronizar e informatizar os dados referentes a todo tipo de relação trabalhista, o que traria uma série de benefícios, como a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias e até mesmo o aumento da formalização do emprego. Por outro lado, muitas questões ainda não estão claras. Os empresários questionam desde a natureza das informações que estarão na nova ferramenta até a necessidade de investimentos e de prazo para a adaptação do sistema. “A gente espera que esse evento seja realmente elucidador”, disse Susy Hoffmann, diretora titular adjunta do Departamento Jurídico da Fiesp (Dejur) e também coordenadora do Grupo de estudos Tributários (GET), responsável por promover o encontro.
Susy: oportunidade de tirar dúvidas sobre as mudanças trazidas pelo eSocial. Foto: Tamna Wakued/Fiesp 9 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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Durante a apresentação da mesa, a diretora se mostrou bastante otimista e encerrou a sua participação no evento com um lembrete: “Toda vez que se inicia um novo projeto como esse, as empresas ficam preocupadas com investimentos, têm muitas dúvidas”, afirmou. “Mas, normalmente depois que a gente ultrapassa toda essa questão da dificuldade tecnológica, os resultados costumam ser muito bons.” Para acompanhar a transmissão online do evento na tarde desta terça-feira (22/10), só clicar aqui.
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3 I N D Ú S T R I A/ E C O N O M I A Fonte: Portal da Indústria
22/10/2013
3.1 Indústria ajusta estoques, informa pesquisa da CNI Sondagem industrial mostra que, pela primeira vez em cinco meses, os estoques ficaram dentro do planejado pelos empresários
"Há uma grande preocupação do setor industrial com a competitividade" - Flávio Castelo Branco
A indústria brasileira ajustou os estoques em setembro. O indicador de estoque efetivo em relação ao planejado caiu 1,5 ponto em agosto e ficou em 49,8 pontos no mês passado. É a primeira vez desde abril que a indústria opera sem excesso de estoques, informa a Sondagem Industrial, divulgada nesta terça-feira (22), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Isso abre espaço para que eventuais aumentos da demanda sejam respondidos com aumento da produção industrial", diz a pesquisa. O estudo mostra que há outros sinais positivos no setor. A produção da indústria ficou em 50,3 pontos em setembro, praticamente sobre a linha divisória de 50 pontos, indicando estabilidade da produção. Além disso, no terceiro trimestre, diminuiu a insatisfação com as margens de lucro. Embora permaneça abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice de satisfação com a
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margem de lucro aumentou de 42,2 pontos em junho para 45,7 pontos, o maior valor desde o quarto trimestre de 2011. Ainda no terceiro trimestre, o problema da falta de demanda perdeu importância para as empresas. O percentual de assinalações no ranking dos principais problemas enfrentados pela indústria caiu de 32,8% no segundo trimestre para 28,6% das menções no terceiro trimestre, e ficou em quarto lugar. O principal problema continua sendo a elevada carga tributária, com 61,5% da assinalações, seguido pela competição acirrada de mercado, que recebeu 36,4% das menções. Em terceiro lugar, aparece o alto custo da matéria-prima, com 35% das menções. Conforme o gerente executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, os sinais são positivos, mas ainda são insuficientes para assegurar uma trajetória sólida de crescimento da economia. "Há uma grande preocupação do setor industrial com a competitividade", disse Castelo Branco. Ele lembrou que o aumento da competitividade brasileira depende de uma série de medidas, que evolvem o corte à burocracia, o acesso ao crédito, entre outras. Do Portal da Indústria
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4 C I Ê N C I A, I N O V AÇ Ã O E T E C N O L O G I A 22/10/2013 11:53 - Atualizado em 22/10/2013 18:40
Fonte: Portal FIESP
4.1 Vencedores do Acelera Startup comemoram disputa e começam a ser procurados por investidores Projetos selecionados durante o Festival de Empreendedorismo em setembro dizem que ter participado da atividade fez toda a diferença Giovanna Maradei e Isabela Barros, Agência Indusnet Fiesp
Uma capina elétrica, um software para ajudar na inclusão social de crianças autistas e um programa para estimular as vendas diretas foram os vencedores do Acelera Startup, uma das atividades mais disputadas do Festival de Empreendedorismo (Festemp), realizado nos dias 25 e 26 de setembro, no Anhembi, na capital paulista. A iniciativa teve 300 projetos selecionados pelos membros do Comitê de Jovens Empreendedores (CJE) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Desses, os dez melhores tiveram a chance de vender seu negócio a uma banca de investidores por meio do formato “elevator pitch”, ou seja, de forma rápida, no tempo de uma conversa de elevador. Vencido o desafio, os campeões já colhem os frutos de seu trabalho. E começam a conversar com investidores. Primeira colocada na disputa, a Sayyou Brasil está começando as suas operações agora e atualmente tem quatro sócios e quatro funcionários, com sede na capital paulista. A empresa desenvolveu um equipamento chamado capina elétrica. Do que se trata? De uma peça que, acoplada ao trator, capina o campo sem o uso de outro tipo de energia além da própria energia mecânica vinda do movimento do veículo. “É uma alternativa ao uso de produtos químicos para a capina”, explica Sérgio de Andrade Coutinho Filho, um dos sócios-diretores da Sayyou. “Uma alternativa limpa e com custo reduzido”, diz ele.
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Paulo Skaf com os vencedores do Acelera Startup, no Anhembi, em setembro. Foto: Ayrton Vignola/Fiesp
Para o empreendedor, fez toda a diferença ter participado do Acelera. “Não esperávamos ganhar, vimos muitos projetos bons na seleção”, diz. “Já fomos procurados por investidores interessados na nossa ideia e estamos conversando com alguns fundos de investimento”. Lá do Recife O projeto que ficou em segundo lugar no Acelera do Festemp surgiu durante pesquisa para uma dissertação de mestrado no Centro de Estudos Avançados do Recife (Cesar), na capital pernambucana. Foi quando o responsável pela iniciativa, Eraldo Guerra, começou a pensar no desenvolvimento de um software que ajudasse crianças autistas a se desenvolverem, o Can Game. “Acho que não escolhi o tema, mas o tema me escolheu, não foi nada premeditado”, diz. “Entre tantos temas, foi o autismo que me conquistou”.
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Guerra explica que o programa foi desenvolvido por meio de uma proposta interdisciplinar voltada para alunos do ensino médio. “É muito bom empreender algo que possa beneficiar a sociedade”, explica. Sobre a participação no Acelera, o empreendedor diz que essa foi uma experiência “única”. “Fiz excelentes contatos, aprendi bastante e espero ter projetos todos os anos para participar do evento”, afirma. “Valeu a pena cada momento, mesmo que o ar condicionado estivesse tão forte”, brinca. Depois da vitória, Guerra explica que já existem interessados “colaborando de alguma forma”. “Acredito que em um espaço curto de tempo iremos atingir os nossos objetivos”. Para vender mais Terceiro colocado no Acelera, o Contatix consiste num software desenvolvido para aumentar a produtividade das empresas que trabalham com vendas diretas, por sinal um setor de atuação muito forte no Brasil. A iniciativa ajuda na comunicação com os clientes, identificando oportunidades nas redes sociais, por exemplo. A ideia é oferecer um sistema simples, que possa ser usado pelo maior número possível de usuários. Segundo informações da empresa, o objetivo principal é ser simples o suficiente para que qualquer pessoa possa usar e poderoso o suficiente para que grandes usuários possam extrair o melhor da solução. No último dia do Festemp (26/09), as três empresas vencedoras receberam os cumprimentos do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, no Anhembi.
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ELABORAÇÃO
Elaboração
Biblioteca da Escola SENAI “Antônio Adolpho Lobbe”
Data 23 de outubro de 2013
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