POLONIA

Page 1

Localização Geográfica da Polónia A República da Polónia está localizada na Europa central. Ela faz fronteira com a Alemanha ao oeste, com as Repúblicas Checa e Eslovaca ao sul, com a Lituânia, Bielorrússia e Ucrânia ao leste, enquanto a sua fronteira ao norte é delimitada pela costa do Mar Báltico e pela Rússia (distrito de Kaliningrad). Varsóvia é a capital da Polónia e a maior cidade. A sua população é de mais de 1.800.000 e está localizada sob o mais longo rio polaco, o Vístula. As principais cidades polonesas incluem Cracóvia (Kraków), Gdansk, Lódz, Katowice, Poznan, Szczecin e Wroclaw.

História da Polónia A Polónia foi fundada em meados do século X, pela dinastia Piast. O primeiro governante polaco historicamente verificado, Mieszko I, foi baptizado em 966 e adoptou então o catolicismo como religião oficial do seu país. No século XII, a Polónia fragmentou-se em diversos Estados menores, que foram posteriormente devastados pelos exércitos mongóis da Horda Dourada em 1241, 1259 e 1287. Em 1320,

Ladislau I tornou-se rei de uma Polónia reunificada. Seu filho, Casimiro III,

é

lembrado como um dos maiores reis polacos da história. A Peste Negra, que afectou grande parte da Europa de 1347 a 1351, não chegou à Polónia.


Sob a dinastia Jaguelónica, a Polónia forjou uma aliança com seu vizinho, o Grão-Ducado da Lituânia. Começou então, após a União de Lublin, uma idade do ouro que se estendeu ao longo do século XVI e que deu origem à Comunidade Polaco-Lituana. A szlachta (nobreza) da Polónia, muito mais numerosa do que nos países da Europa Ocidental, orgulhava-se de suas liberdades e de seu sistema parlamentar. Durante este período próspero, a Polónia expandiu suas fronteiras de modo a tornar-se o maior país da Europa.

Em meados do século XVII, uma invasão sueca (o chamado "Dilúvio") e a revolta cossaca de Chmielnicki, que devastaram o país, marcaram o final da idade do ouro. A gradual deterioração da Comunidade, que passou de potência europeia a uma situação de quase anarquia controlada pelos vizinhos, foi marcada por diversas guerras contra a Rússia e pela ineficiência governamental causada pelo Liberum Veto (segundo o qual cada um dos membros do parlamento tinha o direito de dissolvê-lo e de vetar projectos de lei). As tentativas de reformas foram frustradas pelas três partilhas da Polónia (1772, 1793 e 1795) que condenaram o país a desaparecer do mapa e seu território a ser dividido entre Rússia, Prússia e Áustria. Os polacos ressentiram-se desta situação e rebelaram-se em diversas ocasiões contra as potências que partilharam o país, em especial no século XIX. Em 1807, Napoleão restabeleceu um Estado polaco, o Ducado de Varsóvia, mas em 1815, após as guerras napoleónicas, o Congresso de Viena

tornou a partilhar o país. A porção oriental coube ao csar russo, e era regida por uma constituição liberal. Entretanto, os csares logo trataram de restringir as liberdades polacas e a Rússia terminou por anexar de facto o país. Posteriormente no século XIX, a Galícia (então governada pela Áustria) e, em particular, a Cidade Livre de Cracóvia, tornaram-se um centro da vida cultural polaca.


Durante

a

Primeira

Guerra

Mundial,

os

Aliados

concordaram em restabelecer a Polónia, conforme o ponto 13 dos Catorze Pontos do presidente norteamericano Woodrow Wilson. Pouco depois da rendição alemã de Novembro de 1918, a Polónia recuperou sua independência, numa fase histórica conhecida como "Segunda

República

Polaca".

A

independência

foi

reafirmada após uma série de conflitos, em especial a Guerra Polaco-Soviética (1919-1921), quando a Polónia infligiu uma derrota acachapante ao Exército Vermelho. O golpe de Maio de 1926, por Józef Pilsudski, entregou as rédeas da república polaca ao movimento Sanacja (uma coalizão em busca da "limpeza moral" da política do país). Este movimento controlou a Polónia até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, quando tropas nazistas (em 1º de Setembro) e soviéticas (em 17 de Setembro) invadiram o país. Varsóvia capitulou em 28 de Setembro. Conforme o Pacto Ribbentrop-Molotov, a Polónia foi partilhada em duas zonas, uma ocupada pela Alemanha e outra, a leste, ocupada pela União Soviética.

De todos os países envolvidos na guerra, a Polónia foi o que mais perdeu em vidas, proporcionalmente à população total: mais de seis milhões de habitantes morreram, metade deles judeus. Foi da Polónia a quarta maior contribuição em tropas para o esforço de guerra aliado, após a URSS, o Reino Unido e os EUA. Ao final do conflito, as fronteiras do país foram movidas na direcção oeste, de modo a levar a fronteira oriental para a linha Curzon. Entrementes, a fronteira ocidental passou a ser a linha Óder-Neisse. A nova Polónia emergiu 20% menor em território (menos 77.500 km²). O redesenho dos limites forçou a migração de milhões de pessoas, principalmente polacos, alemães, ucranianos e judeus. O país foi um dos que mais sofreu com o Holocausto nazista. A União Soviética instituiu um novo governo comunista na Polónia, semelhante ao do restante do bloco soviético, o que levou a um alinhamento militar com o Pacto de Varsóvia ao longo da Guerra Fria.


Em 1948, instalou-se um regime totalitário de molde estalinista. A República Popular da Polónia (Polska Rzeczpospolita Ludowa) foi oficialmente proclamada em 1952. Em 1956, o regime de Wladyslaw Gomulka tornou-se temporariamente mais liberal, ao libertar diversas pessoas da prisão e aumentar algumas liberdades individuais, situação que se repetiu nos anos 1970 com Edward Gierek, embora persistisse a perseguição contra a oposição aos comunistas. As agitações trabalhistas de 1980 levaram à formação do sindicato independente "Solidariedade" (Solidarnosc) que, com o tempo, tornou-se uma força política. Em 1989, venceu as eleições parlamentares. Lech Walesa, um candidato do Solidariedade, venceu as eleições presidenciais em 1990. O movimento Solidariedade prenunciou o colapso do comunismo na Europa Oriental.

Clima da Polónia A Polónia tem um clima temperado. A temperatura média em Julho é de 19°C. É claro, existem dias muito quentes em que a temperatura excede 30°C. Os meses mais frios do inverno são Janeiro e Fevereiro, com uma temperatura média de alguns graus abaixo de zero. Com uma considerável queda de neve, as montanhas polonesas oferecem boas condições para entusiastas dos desportos de inverno nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março.


O Aeroporto de Varsóvia O Aeroporto internacional de Varsóvia é o maior do país e concentra a grande maioria dos voos domésticos e opera com os principais pontos da Europa, entre outros destinos. Cerca de 11 milhões de passageiros passaram pelo aeroporto em 2008. Está situado a 10 km (6 milhas) a sudoeste da cidade. Os passageiros podem ser alcançados até a zona urbana por autocarros e táxis. O autocarro está situado em frente à zona das chegadas, e próximo ao estacionamento de vários níveis. Existem autocarros (175, 188 e N32) que vão para o centro da cidade, com paragem na estação de comboio à parte antiga da cidade (viagem - 30 minutos) e existe também um serviço expresso que liga o aeroporto com diversas cidades da Polónia. Polónia também tem o Aeroporto internacional de Cracóvia, localizado em Pyrzowice 30 km (18 milhas) a norte de Cracóvia.

Transportes Públicos na Polónia As ruas de Varsóvia são bastante movimentadas e nem sempre é fácil encontrar lugar para estacionar. Por isso, prefira o transporte público. As linhas do eléctrico fazem uma boa cobertura da cidade. Mas prepare-se para caminhar um pouco. Em muitas das estreitas ruas do Starego Miasta não é permitido o tráfego de automóveis, apenas o pedestre e bicicletas.


Em Cracóvia a estação central da cidade - DworzecGlowny - está situada fora do centro antigo. Há um comboio rápido regular para Varsóvia (2 horas e 45 minutos) e muitas ligações internacionais, por exemplo para Berlim, Frankfurt, Viena e Praga. Na cidade há autocarros e eléctricos. É possível comprar um bilhete diário nos quiosques de jornais. Certifique-se de que valida o bilhete mal entra no transporte. Este tem validade de uma hora após ser validado. Os bilhetes semanais e mensais não necessitam de ser validados.

Pontos de Interesse na Polónia Cracóvia, que foi capital da Polónia, a cerca de 300 km ao sul de Varsóvia, foi poupada das destruições da Segunda Guerra. Por isso mesmo as suas ruelas e praças medievais e o seu rico centro histórico, o Stare Miasto, estão inteiramente preservadas. Cracóvia não é só a mais interessante cidade da Polónia. Ela é classificada pela UNESCO como uma das mais belas cidades do mundo! A sua universidade é a segunda mais antiga da Europa.

Monte Wawel A cidadela fortificada do século 11, protegida por muralhas onde ficam o Palácio Real e a Catedral de Cracóvia destaca-se no centro de Cracóvia. Praça do Mercado, o centro da agitação de Cracóvia é a antiga praça do mercado, considerada uma das maiores da Europa, a Rynek Glowny, onde, no verão, há músicos de rua e simpáticos cafés. Os prédios em volta da praça têm estilos que indicam por si só a época de sua construção.


Catedral de Cracóvia, a actual catedral de Cracóvia não é o primeiro templo erguido no local. A catedral actual começou a ser construída em 1020, mas só foi concluída mais de 350 anos depois, na segunda metade do século XIV. As muitas reformas pelas quais passou a igreja confundiram um tanto seu estilo inicial, que ganhou detalhes barrocos. Na catedral funciona um museu de peças sacras. Situada às margens do rio Vístula, Varsóvia, é capital da Polónia desde o final do século XVI, quando se estabeleceu a primeira unidade nacional. A localização de Varsóvia na região central da Polónia, foi transformada numa óptima base para se visitar outros lugares do país.

Não sobrou muita coisa de sua antiga arquitectura, já que cerca de 80% dos imóveis de Varsóvia foram reduzidos a ruínas pelos nazistas. Todavia, há belos lugares e edifícios históricos restaurados, como a Praça do Mercado, na Cidade Velha, a Catedral de São João e o Castelo Real, que hoje abriga um museu. A Via Real, entre a Praça do Castelo (Plac Zamkowy) e o Palácio Real de Wilanow, ao longo do Parque Lazienki, é passeio obrigatório em qualquer roteiro turístico em Varsóvia. É onde ficam os importantes museus, belas igrejas, cafés elegantes e palácios. Palácio da Cultura e da Ciência, construído durante o período soviético no estilo moscovita conhecido como realismo-socialista, é hoje utilizado como centro cultural. Visita interessante para os amantes da arquitectura, pela curiosidade do imóvel, mesmo para quem não é fã do estilo. Aliás, nem todas as pessoas em Varsóvia gostam desse edifício, lembrança de uma época que desejam esquecer. Outro ponto obrigatório de visita é o campo de Auschwitz-Birkenau, que foi aberto como museu em 1947 e declarado pela Unesco Património da Humanidade em 1974.


A estimativa é de que os nazistas assassinaram mais de um milhão de pessoas no local entre 1940 e 1945. A maioria das vítimas era de judeus, mas ciganos e homossexuais, além de presos soviéticos e polacos, também foram mortos.

A partir da pequena cidade de Zakopane, chega-se à parte mais dramática dos Montes Tatra. É um lugar onde, apesar da pouca altitude, sentimos estar numa montanha “a sério”, principalmente no percurso dos Cinco Lagos, que nos deixa no sopé do monte Rysy - o mais alto da Polónia - e nas margens do Morskie Oko, um dos mais belos lagos glaciários dos Tatra.

Não podemos esperar um encontro com os ursos, linces ou lobos que habitam a floresta, mas os montes Tatra são, provavelmente, a zona da Polónia onde as pequenas aldeias e a natureza que as envolve preservam da melhor forma uma paisagem única e secular.


Gastronomia: Para começar, nada melhor que uma das requintadas sopas, que existem em dezenas de variantes. Algumas servem-se sobre grandes pães que fazem de pratos ou na própria panela que, com uma pequena chama por baixo, a mantém quente para os vários comensais. Vale a pena provar a

barszcz, à base de beterraba que se serve com raviolis recheados de carne

. Uma

variante adequada para o Verão é a botwinka e a chlodnik, que se serve fria ao estilo do gaspacho. De entre os aperitivos destacam-se o arenque que se prepara de diferentes formas e o bife tártaro, à base de carne de vaca crua, muito bem picada, condimentada a gosto com gema de ovo, cebola picada, sal, pimenta, azeite, sumo de limão e algum toque especial. Dos pratos principais sobressaem os de carne, especialmente os de porco ou caça. Todos os pratos são servidos em boa dose, bastante elaborados, e sempre acompanhados de uma abundante guarnição de batatas, verduras e saladas. Qualquer pessoa que visite a Polónia não pode deixar de provar um dos seus pratos nacionais, o bigos, que contém diversos tipos de carne, toucinho, couve branca, choucroute, cebola, ameixas secas e vinho tinto. A chave deste forte prato está numa elaboração cuidada; os mais meticulosos na sua confecção chegam a demorar três dias para atingir o ponto. Chama-se a atenção para a variedade de formas de preparação das batatas, inspiradas em velhas tradições. São excelentes os enchidos, muitos deles fumados. As sobremesas polacas não são tão variadas e têm muitas influências europeias. É muito típica a sernik (tarte de queijo) e o pastel de sementes de papoila - makowiec.


À muitos restaurantes tradicionais, muitos deles

situados

em

edifícios históricos, com uma agradável decoração, e deliciar-se a provar uma ementa tradicional polaca. Há muitos pratos para escolher. Na Polónia não há produção de vinhos, por outro lado elaboram-se diferentes tipos de cerveja de grande qualidade. As mais conhecidas são a ZYWIEC, OKOCIM, EB, LECH e TYSKIE.

Não podíamos deixar de falar de vodkas, não fosse este o seu país de origem, os especialistas são da opinião que a Wyborowa é a melhor vodka do Mundo.

Há várias outras bebidas autóctones, sobretudo na Montanha, vale a pena provar o Miód Pitny, um agradável licor à base de mel.

Compras: Um dos grandes atractivos para fazer compras na Polónia é sem duvida o seu artesanato, que inclui desde roupa e cerâmica até fantásticas em madeira talhada ou trabalhos em ferro forjado e pintura. Pode encontra-se âmbar, do melhor e mais barato e também magníficos artigos de couro, assim como cristalaria, louça e roupa de casa de grande qualidade.


É aconselhåvel visitar uma das lojas de artesanato popular da cadeia Cepelia

outra de antiguidades da cadeia Dessa

e

.

Em quase todas as cidades hĂĄ mercados e feiras da Ladra aos fins-de-semana, onde podem conseguirse artigos muito interessantes.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.