Meia Lua2

Page 1

MEIA LUA PRA FRENTE +SOCO

FACEBOOK.COM/MEIALUAPRAFRENTE+SOCO | ANO 1 | N° 01 | 15,90

“ASSASSIN’S CREED SYNDICATE Novo game da franquia aposta em irmãos protagonistas e em gráficos de ponta.”

“FINAL FANTASY XV Final Fantasy XV é o game perfeito para todo tipo de fã, diz produtor.”

“MADDEN 17

Simulador de futebol americano faz bonito e representa bem a NFL nos videogames.”

“WATCH DOGS 2

Confira a análise de umdos jogos de mundo aberto mais aguardados de 2016.”

FIFA 2017 | PES 2017 | DISHONORED 2 | Nintendo Switch | CCPX


LOADING 2017...


SUMĂ RIO

01 05 08 11 Assassins creed: Syndicate

Whatch Dogs 2

15

17

Console Nintendo Switch

Console PlayStation 4

Madden 2017

RED DEAD RENDEPITION 2!

19 21 Console Xbox 360

Final Fantasy XV

23 25 29 DISHONORED 2

PES 2017

FIFA 2017


Editor e Diretor Responsavel: Sergio Marcio Diretor Executivo: Fábio Moreira Diretor de Arte(capa): Sergio Marcio Redação Editor: Sergio e Fábio Redator: Sergio e Fábio Repórter: Sergio e Fábio Diretor de Publicidade: Fábio Moreira Coordenadores: Fábio e Sergio Criação: Fábio Moreira Curitiba Email: editorialmeialua@gmail.com Coordenadores: Sergio e Fábio Criação: Sergio A Revista Meia Lua é uma publicação da editora Meia Lua LTDA ISSN: 1663-7658 Distribuidor Exclusivo para o Brasil Meia Lua Distribuidora Rua Xv de novembro N°368 CEP: 83450-1 - Curitiba, PR Impressão: Gilcópias Curitiba PR

MEIA LUA PRA FRENTE +SOCO


Nós da MEIA LUA PRA FRENTE + SOCO desse mês, separamos notícias fresquinhas dos principais acontecimentos do mês. Anúncios de novos jogos como Assassins creed: Syndicate, Whatch dogs 2 e o mais surpreendente de todos, que ganhou o mérito da capa, Red Dead Rendeption 2, anunciado pela RockStar no último mês, prometendo aos fãs novas aventuras e novas experiências. Anunciado também o novo e moderno console da Nintendo, mas, será que dessa vez eles dão a volta por cima e sair na frente das marcas concorrentes em jogos eletrônicos? A proposta é muito boa, mas queremos jogar e testar para darmos o nosso veredito final e ter a certeza sobre esse novo console. Agora, sente-se, se acomode e se prepare para uma boa e divertida leitura com as nossas matérias! Um forte abraço da equipe MEIA LUA PRA FRENTE + SOCO

MEIA LUA PRA FRENTE +SOCO


ASSASSIN’S CREED: SYNDICATE Novo game da franquia aposta em irmãos protagonistas e em gráficos de ponta.

Assassin's Creed: Syndicate é o novo jogo da popular franquia de aventura da Ubisoft. Exclusivo para Xbox One, PS4 e PC, o game leva o jogador até Londres, onde no controle dos irmão Freyes, deve conter os planos dos templários. Os grandes destaques do título são os gráficos de alta qualidade e também as carruagens, que são "estilo" GTA. Confira a análise completa com os prós e contras de Assassin's Creed: Syndicate:

Os Templários e suas gangues Como em outros título da série, o enredo de Syndicate gira em torno da eterna batalha contra os templários. Dessa vez, Londres é o palco da batalha e a Era Vitoriana é o período em que a história do game se passa. Crawford Starrick é o grande vilão do jogo, e cabe aos irmãos Freys deterem o maligno que pretende dominar o mundo. Como se os problemas já não fossem poucos, dessa vez ainda é preciso lidar com uma gangue que assola a cidade. Os Blighters, como são conhecidos, trabalham para os Templários e Crawford Starrick, portanto cabe ao jogador formar a sua própria gangue e

livrar os distritos da ação dos brutamontes. Por mais que tudo pareça repetitivo para quem acompanha a saga desde os primeiros jogos, a forma com que tudo se desenvolve em Syndicate é mais agradável e menos clichê. Os diálogos são mais suáveis e construtivos, e possuem uma dose homeopática de humor sarcástico, o que ajuda a quebra um pouco o clima. Dessa forma, as inúmeras horas de gameplay são embaladas por uma trama um tanto interessante e que vale a pena acompanhar em vez de simplesmente pular as inúmeras cenas.

01 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO

Um passeio turístico por Londres Assim como em outros jogos da franquia, Assassin's Creed: Syndicate consegue reproduzir, de uma forma bem fiel, o cenário onde o jogo se passa. Londres foi reconstruída de uma forma que chama atenção desde os primeiros minutos do game, onde fábricas "esfumaçantes" contrastam com becos apertados e construções que até hoje encontram-se preservadas. Os inúmeros pontos turísticos de Londres não só estão presentes no jogo, como também são parte importante da trama. Logo nas primeiras horas, é preciso visitar o famoso


Big Ben, famoso cartão-postal da cidade, escalar a gigantesca torre e acionar mecanismos. Um belo pretexto para aqueles que nunca tiveram oportunidade de alcançar o topo da construção e admirar a bela paisagem.

Assassin's Creed Syndicate consegue reproduzir Londres de forma bem fiel (Foto: Reprodução/TechTudo)

A cereja do bolo fica por conta de famosos personagens da trama. Alexander Graham Bell, o famoso inventor do telefone, é quase um protagonista do game tamanha é sua participação na história. Charles Darwin também

tem participação fundamental no enredo. Isso faz com que o jogador conheça um outro lado dessas figuras famosas na história do mundo que, de uma forma bem divertida, acabam encaixando-se no que o jogo propõe. Protagonistas são o grande atrativo Os dois protagonistas de Syndicate são o grande ponto alto do jogo. Não só pela forma com que agregam ao enredo considerado saturado em jogos anteriores, mas também pela dinâmica que ambos podem contar com uma linha de habilidade bem diferente. Com isso, o uso de um determinado personagem é crucial para terminar atividade específica Enquanto Jacob banca o machão e leva quase tudo para tom mais

sarcástico, Evie é mais responsável e fria. O mesmo vale na diferença durante os combates, já que a donzela é mais rápida e causa menos danos, enquanto seu irmão é mais agressivo e se adapta melhor às habilidades que envolvem.

Assassin's Creed Syndicate têm dois protagonistas que são o ponto alto do jogo (Foto: Reprodução/TechTudo)

Também há a possibilidade de escolher entre os personagens durante as missões paralelas. Além de deixar o game menos repetitivo, de acordo com a missão, o jogador tem a opção de escolher qual o melhor personagem para determinada tarefa. O mesmo vale para a linha de evolução de suas perícias. Por exemplo, você pode optar por ter Evie com mais habilidades furtivas, enquanto Jacob pode evoluir o sistema de combos e outras habilidades que envolvem os combates. Jogabilidade evoluída e "GTAcreed" Para a alegria de todos, a jogabilidade de Assassin’s Creed: Syndicate apresenta uma boa evolução. Antes, é bom lembrar que na maior parte do tempo ainda você ainda vai escalar muros, andar sorrateiramente e realizar assassinatos. Mas, pelo menos, praticamente todas atividades

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 02


apresentam novidades na forma com que são executadas. Agora, há uma espécie de gancho que facilita as escaladas mais longas ou travessia de pontos distantes. Os combates ganham movimentos mais ágeis e contam com a participação de aliados durante as pancadarias. Andar de uma forma mais discreta por Londres é mais simples que em outros jogos, uma vez que há mais locais onde seu personagem pode se esconder.

Assassin's Creed Syndicate tem novidades na jogabilidade (Foto: Reprodução/TechTudo)

Mas o que chama atenção mesmo são as carruagens do jogo. No melhor estilo GTA, é possível cruzar boa parte do mapa no controle de uma delas e poupar muito tempo. Também há uma espécie de sistema de combate que permite destruir as carruagens de inimigos, além de um boost que turbina seu(s) cavalo(s). Assim como em títulos do gênero, é possível evoluí-las, para deixá-las mais resistentes e rápidas. Visual deslumbrante que contrasta com inimigos repetitivos Desde que chegou a nova geração, Assassin's Creed consegue manter-se no topo quando o assunto é a parte visual do game. A forma com que ele recria os enormes cenários faz com que cresça uma enorme vontade de explorar todas as partes do mapa. Seja para admirar todo o belo trabalho gráfico, como para desbravar seu conteúdo.

03 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO


JOGO

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 04


WATCH DOGS 2

Confira a análise de um dos jogos de mundo aberto mais aguardados de 2016 Watch Dogs 2 é o novo jogo de ação em terceira pessoa da Ubisoft. Com versões para PS4, Xbox One e PC, o título conta a história de Marcus Holloway e seu grupo de hackers na luta contra o "ctOS 2.0", em São Francisco. Confira a análise completa do grandioso jogo de mundo aberto: Sonho hipster A sequência direta de Watch Dogs é basicamente o que o primeiro jogo deveria ter sido. A começar pela narrativa. A pauta de vingança, explorada de forma rasa pelo desinteressante protagonista Aiden Pearce, foi deixada de lado para dar lugar a um moderno bando de hackers. Embora a temática também seja delicada como o tema vingança, Watch Dogs 2 é um game muito melhor por não se levar tão a sério. Logo no início, o protagonista Marcus Holloway é recrutado pelo "DedSec", cujo objetivo é desestruturar a versão 2.0 do sistema operacional central

de São Francisco, instalado pela "Corporação Blume".

Watch Dogs 2: confira a análise completa (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

O plano dos hackers para derrubar a rede de dados pessoais, que permite controlar toda a cidade, é executar ataques virtuais subsequentes em alvos pontuais. Para isso, Marcus deve cumprir favores a pessoas influentes e participar de desafios, a fim de

05 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO

elevar a popularidade do nome "DedSec" e, consequentemente, ampliar o número de seguidores. Há muitas referências a celebridades, figuras e organizações do mundo real, seja do mundo tecnológico ou não, como Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, o rapper Kanye West e o coletivo Anonymous, associado ao "hacktivismo". A versão satirizada da nossa realidade, complementada com diálogos bem construídos e toques de humor, é o que dita o ritmo da história.Os hackers coadjuvantes, assim como Marcus Holloway, esbanjam carisma, o que é um


ponto bastante positivo, tendo em vista que o último game apresentou personagens mal desenvolvidos. Apesar de o protagonista falar pouco, há motivos de sobra para gostar dele e de suas ações.

com alguns problemas de bugs aqui e ali, além de quedas ocasionais na taxa de quadros – principalmente no PS4 Pro por proporcionar um visual acima da média –, mas nada que seja capaz de comprometer a experiência.

fisicamente presente no local da missão para que a invasão virtual aconteça, visto que os robôs são controlados remotamente. Isso possibilita novas táticas e garante uma camada extra de complexidade ao gameplay.

Watch Dogs 2 tem personagens carismáticos e engraçados (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

Piratas de computador Watch Dogs 2 é diferente do primeiro episódio em diversos aspectos. O principal ponto é que as mecânicas de hack, aqui, funcionam. O número de interações com elementos do cenário é muito maior em comparação ao antecessor, e todas as ações são executadas de forma natural – semáforos hackeados não provocam mais acidentes exagerados e fora da realidade, por exemplo.

Watch Dogs 2: Marcus tem à disposição dois periféricos tecnológicos (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

Um verdadeiro passeio turístico pela cidade de São Francisco Diferentemente da metrópole acinzentada de Chicago, palco do primeiro Watch Dogs, São Francisco está muito bem representada com pontos turísticos fiéis à realidade. Cores vibrantes e detalhes minuciosos nos ambientes tornam o mundo aberto de Watch Dogs 2 um dos mais bonitos entre todos os jogos da Ubisoft.Pode parecer exagero, mas explorar a área da baía de moto é como viajar à cidade californiana em carne e osso. Isso porque os principais elementos da região foram recriados com maestria, desde sua estrutura de ruas verticais e construções históricas a praias exuberantes e restaurantes.

Watch Dogs 2: representação de São Francisco capricha nos detalhes (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

O resultado final é um mundo crível, com personagens e gráficos realistas de cair o queixo. Tecnicamente, porém, o jogo sofre

Watch Dogs 2 traz novidades que enriquecem a jogabilidade como hacker (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

O jogador consegue controlar praticamente todos os objetos que compõem o ambiente, desde guindastes e sinais de trânsito a veículos e sistemas de segurança. Se no primeiro Watch Dogs a diversão era bloqueada pelas limitada mecânica de hack, agora, a sensação é de ter assumido controle total da cidade. Marcus tem à disposição dois periféricos tecnológicos projetados por meio de uma impressora 3D: um drone padrão para facilitar a exploração no ar – disponível para compra após as missões iniciais – e um carrinho de controle remoto, oferecido logo no começo da jogatina. Com o auxílio dos acessórios, Marcus não precisa estar

Por conta do número maior de oportunidades, a inteligência artificial dos oponentes está mais refinada. Como não é permitido carregar e esconder corpos, o nível de dificuldade foi amplificado. À vista disso, é preciso pensar duas vezes antes de derrubar o inimigo em sua posição atual. O sistema de habilidades também foi consideravelmente expandido. Marcus pode se especializar em três tipos de combate: agressor, trapaceiro e fantasma. Ao atuar como agressor, o personagem utiliza armas letais e aguenta trocar tiros. No caso de agir como trapaceiro, ele recorre a dispositivos tecnológicos para derrubar os rivais, enquanto o fantasma é voltado unicamente às ações furtivas.

Watch Dogs 2 traz boa variedade de missões (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

As especialidades de combate são muito bem-vindas, já que deixam o jogador livre para moldar o personagem de acordo com o

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 06


JOGO estilo de jogo desejado. Mesmo com toda essa liberdade, Watch Dogs 2 funciona melhor como um game stealth, uma vez que seus quebra-cabeças e desafios foram projetados para serem resolvidos de forma sorrateira. Ainda que boa parte das missões da história se resumam a entrar furtivamente em um local protegido, há muito a se fazer pela cidade. São Francisco está literalmente recheada de corridas de kart, drones, carros e motos, enigmas e desafios de fotografia. São tantas atividades a cumprir que é comum ficar perdido em meio a tantos ícones sinalizados no minimapa. Esse talvez seja um dos games de mundo aberto mais diversificados da atual geração – desde o lançamento de GTA 5 o mercado está carente de um projeto ambicioso com ambientação urbana. Certas tarefas se repetem de vez em quando, mas a qualidade do conteúdo é inquestionável. O componente online, por sua vez, é integrado ao modo campanha e traz modos competitivos e cooperativos. O personagem pode concluir objetivos multiplayer a partir do mapa da campanha single-player, que destaca as missões online em roxo Durante o nosso período de testes para a realização desta análise, o modo online apresentou problemas de conexão. Por conta disso, não foi possível experimentar todos os recursos, mas pode-se perceber que as partidas têm a proposta do primeiro Watch Dogs, com perseguições entre usuários e confrontos intensos de hack.

07 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO


MADDEN 17

Simulador de futebol americano faz bonito e representa bem a NFL nos videogames Madden NFL 17 é mais um capítulo da franquia anual da EA Sports. O único simulador licenciado pela National Football League no mercado recria fielmente as emoções do esporte e cativa os fãs da bola oval em versões para PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One. A edição deste ano traz gráficos incríveis e uma apresentação primorosa, além de ótimos novos recursos no jogo ofensivo e defensivo. Entenda na análise completa.

muitas animações novas, uma apresentação de primeira e jogabilidade profunda e repleta de recursos. Madden NFL 17 segue firme na missão de reproduzir fielmente o esporte e se consagra como o melhor game de futebol americano da última geração de consoles. O novo brilho das franquias Para o bem ou para o mal, os últimos anos viram um enorme crescimento dos modos de jogo

online em detrimento das opções mais tradicionais, que ficaram um tanto estagnadas. Madden NFL 17 equilibra um pouco esta equação, dando importância similar aos modos Franchise (franquia) e Ultimate Team (o modo online para colecionar cartas e montar times). Felizmente, administrar o elenco no modo Franchise é bem simples, principalmente pela nova e elegante interface. O game sempre faz recomendações sobre

Madden no auge Ao longo dos últimos anos, a série Madden se consagrou como uma das melhores franquias da EA. Afinal, ela soube capitalizar o poder de hardware do PlayStation 4 e Xbox One com muito mais refinamento do que outras pratas da casa, como Fifa, NHL e NBA Live. Para quem entende as regras do futebol americano, não há jogo de esporte melhor no mercado. Após o fraco Madden NFL 25, as edições ‘15 e ‘16 mostraram a série em sua melhor forma, com

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 08


quais jogadores vender, contratar ou promover, o que aumenta o ritmo da parte mais burocrática. Ainda assim, o impacto das decisões do jogador é mais perceptível do que nunca, dos maiores aos menores detalhes. A implementação das simulações Play the Moment (Jogue o Momento) tornam toda a experiência muito mais fluída e agradável. Ao habilitá-lo, o jogador só controla as jogadas mais importantes da partida, o que reduz drasticamente o tempo total de cada duelo. Esqueça as primeiras para dez jardas e conversões simples de terceira descida, pois aqui o controle só rola nas conversões-chave e cenários de pontuação. Funciona muito bem! Mais ginga que o Odell Beckham Jr. É perceptível o empenho que a equipe de desenvolvimento teve no departamento de captura de movimentos este ano: os atletas se movem com muita fluidez e apresentam animações de um realismo sem precedentes. A maior parte da atenção foi dedicada aos running e half backs, que saltam sobre os rivais e colidem de forma bastante satisfatória. Foram eles, também, que receberam os maiores incrementos de jogabilidade. Correr está mais divertido do que nunca, graças aos novos prompts de comando e variáveis de jogadas, que acrescentaram mais camadas ao outrora enfadonho jogo corrido.

Defesas ganham campeonatos Além de incrementos nas mecânicas de passe e jogo corrido, a defesa também recebeu muitas melhorias, especialmente a inteligência artificial dos companheiros de equipe – eles sempre buscam o melhor posicionamento e, agora, raramente sabotam acidentalmente uma formação defensiva bem armada. O gameplay defensivo ficou menos passivo com a possibilidade de designar os linemen e linebackers para fechar os buracos, o que aumenta a responsabilidade e torna mais gratificante o momento em que o jogador lê corretamente a jogada de ataque oponente. É um sistema profundo que altera drasticamente – e para a melhor – o funcionamento do jogo defensivo.

“E é Toooooouchdown!” Com tantos acertos no gameplay e apresentação, restam apenas alguns pequenos deslizes técnicos entre Madden NFL 17 e uma perfeita simulação do esporte. Entre os poucos problemas dignos de nota estão os longos períodos de loading entre as partidas e menus, especialmente no modo Ultimate Team, e a presença de bugs de lançamento, como a infeliz possibilidade de visualizar qual jogada o time rival vai utilizar em partidas online. Além disso, apesar de toda a competência de Brandon Gaudin e Charles Davis no comando da locução em inglês, faz falta uma narração local. Já passou da hora da EA seguir o exemplo de Fifa e contratar alguns dos muitos talentos do jornalismo esportivo nacional para levar toda a emoção em bom português. Conclusão Madden NFL 17 é uma atualização obrigatória para entusiastas da bola oval. Com melhorias consideráveis na jogabilidade e nos principais modos de jogo, o game é a mais fiel representação do futebol americano já vista em qualquer videogame. Pequenos problemas técnicos não atrapalham a diversão neste competente e viciante simulador. Se você ainda não é fã de futebol americano, não existe melhor porta de entrada para este apaixonante esporte.

09 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO


JOGO

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 10


CAPA

Red Dead Redemption 2 é anunciado para PS4 e Xbox One e chega em 2017

11 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO


Red Dead Redemption 2 foi anunciado pela Rockstar, mesma produtora da série GTA, e chega no final de 2017, para PS4 e Xbox One. O anúncio era esperado desde o fim de semana, quando o estúdio começou a soltar pequenos “teasers” em suas redes sociais, Twitter e Facebook. O game é a sequência de um dos título mais premiados e aclamados da história - lançado em 2010, para PS3 e Xbox 360. A primeira imagem veio apenas com a logo da empresa na cor vermelha, enquanto a segunda já mostrou um cenário de Velho-Oeste, com personagens distantes, trajando roupas típicas da época. O anúncio chegou apenas nesta terça-feira (18).Um trailer é prometido para a próxima quinta-feira, dia 20 de outubro, com as primeiras cenas jogáveis e também com os gráficos. Por enquanto, a Rockstar apenas abriu o site oficial do game, que traz a confirmação das plataformas e uma breve descrição, falando novamente sobre o cenário do Velho-Oeste norte-americano e também sobre “um modo online completamente novo”. Na manhã desta terça-feira a Rockstar também registrou o domínio de Internet “Red Dead Online”, o que pode indicar que o modo online do novo game seja similar ao GTA Online, de GTA 5.

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 12


DOS DIAS 01 Á 04 DE DEZEMBRO de 2016

NÃO PERCA, COMPRE JÁ SEUS INGRESSOS NAS LOJAS


Espero você aqui na CCXP!!! E eu sei que você vai vir.


N Portabilidade é a palavra de ordem A “Big N” está devolta! Nintendo Switch apresenta um novo sistema híbrido que conjuga console tradicional com portátil. O objetivo é que você possa jogar o mesmo título quando e como quiser. O Switch funciona como um console tradicional como todos conhecemos, colocando-o numa base que conecta o console à TV. Mas a novidade está em poder destacar dessa base e imediatamente o console muda para o modo portátil.

Você pode ainda colocar os Joy Con em um suporte que oferece maior ergonomia. Mas caso não goste destes novos controles, existe um controle tradicional para você usar, semelhante ao controle Pro da Wii U. Ao lado jogar sozinho ou dividindo o controle literalmente.

Joy-Con Os controles do Nintendo Switch se chamam Joy-Con. O console tem um controle de cada lado para usar na sua configuração portátil. Outras possibilidades de uso são a utilização de um controle em cada mão ou dividir por dois jogadores, cada um com o seu controle.

15 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO

“O Switch funciona “O Switch funciona como umconsole console como um tradicional...“ tradicional...“


CONSOLES “Estamos felizes com a oportunidade que a Take-Two teve de colaborar com a Nintendo em seu primeiro vídeo sobre o Switch. Enquanto não confirmamos nenhum título específico, estamos satisfeitos em anunciar nossa parceria com a Nintendo e suporte ao Switch. Esperamos revelar jogos específicos e detalhes em umadata próxima”,disse Slatoff.

O retorno dos cartuchos Outro rumor confirmado é o retorno dos cartuchos à Nintendo. Desde o Nintendo 64 que nenhum outro console usava esses preciosos itens da nossa infância. Mesmo que sejam muito diferentes dos velhos clássicos e, claro, você já não precisa assoprá-los. A Nintendo confirmou ainda que o Switch não vai ser compatível com discos da Wii U ou cartões da Nintendo 3DS.

Competição multiplayer local Reúna os amigos para uma festa de games! Vai ser possível conectar dois Nintendo Switch em competição local sem fios.

Tegra: o processador da Nvidia O Nintendo Switch dá um passo à frente em relação aos concorrentes ao ser o primeiro console a usar processador da Nvidia. O novo produto da Nintendo vai ter uma versão customizada de um chipset da linha Tegra.

Amiibo Os Amiibo vão ter suporte no novo console. Controles Os controles podem ser conectados ao display no modo portátil.

Cartuchos No Switch serão semelhantes a cartões SD.

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE SOCO 16 / n‘ PG REVISTA MEIA LUAEPRA FRENTE / E SOCO


P

O do menor menor

Lançamento no Brasil Quem estava esperando o lançamento do PlayStation 4 Slim por aqui para as compras de Natal pode ir se preparando por que o console deve chegar ao Brasil no final de Novembro. A nova versão do console da Sony será vendido no país por R$ 2.399, mais barato que os R$4.000 cobrados na época do lançamento do PlayStation 4 original, mas o preço ainda pode assustar. O console vem em um bundle caprichado com uma cópia do jogo Uncharted 4: A Thief’s End, o aclamado final da franquia de aventura da desenvolvedora Naughty Dog, e um controle DualShock 4. Apesar do preço é a aposta da fabricante japonesa para a época: “É sem dúvida Gracias, gerente geral de PlayStation para a América Latina.

O PlayStation 4 “Slim” foi lançado nos Estados Unidos em 15 Setembro e substitui o modelo padrão do console fabricado até então, tanto que, na verdade, ele nem traz a alcunha “Slim” em seu nome oficial. Apesar de 40% menor que seu antecessor, a nova versão tem os mesmos recursos técnicos com um HD interno de 500GB para armazenamento de jogos e dados. A evolução da linha é o chamado PlayStation 4 Pro, com suporte a imagens em 4K e maior potência gráfica. Embora também tenha sido lançado nos Estados Unidos junto com o “Slim”, o novo console ainda não tem nem preço nem previsão de

O console chega no final de novembro 17 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO


CONSOLES Além da versão slim, o Playstation 4 ganhou a versão Pro, mas esta ficou fora do mercado brasileiro segundo a propria Sony.

Acima Posição dos botões power e eject mudaram, além de algumas linhas no design.

Tamanho A diferença não é tão grande entre o original e o slim, o destaque fica na espessura.

lançamento confirmados para o mercado brasileiro. O ano de 2016 foi muito positivo para nós no Brasil. Temos um relacionamento muito próximo com nossos jogadores, e a chegada dessa versão mais fina e mais leve do PS4 ao país representa mais um importante marco. Esse bundle une nosso console mais recente com um dos mais consagrados jogos desta geração. O pacote especial, que conta com o novo console, um controle DualShock 4 melhorado e uma cópia do jogo Uncharted 4: A Thief’s End deve chegar até o fim do mês ao Brasil de forma oficial.

O valor sugerido para o kit é de R$ 2,399.00. No site oficial da marca, os comentários são, em geral, de críticas, já que o mesmo pacote é até R$ 1.000 mais barato no mercado informal.

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 18


X

MUDANÇA

QUE DEU RESULTADO O Xbox One se tornou o console mais vendido dos Estados Unidos em julho deste ano e desde então vem superando o Playstation 4 e alcançando a primeira colocação nos meses de agosto e setembro. Agora, as consultorias NPD e GfK disponibilizaram para a Microsoft o resultado das pesquisas para o mês de outubro, revelando que o console da gigante de Redmont ainda é o mais vendido nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Tudo indica que este sucesso nas vendas se deve ao lançamento do Xbox One S, uma versão menor e que custa menos do que o Xbox One. Além disso, há também toda a preparação para a chegada de jogos como Battlefield 1 e os exclusivos Gears of War 4 e Forza Horizon 3, que é

um dos games de corrida mais aclamados do momento. Entretanto, acredita-se que esta tendência irá mudar nos próximos meses, já que a Sony lançou recentemente o Playstation 4 Pro, uma versão ainda mais potente do que o PS4. Infelizmente não é possível comparar os números das vendas do Xbox One com a do Playstation 4 porque a Microsoft não revelou quantas unidades vendeu e tudo o que se sabe é que a empresa ficou na frente da Sony. No total são quatro meses tendo o console mais vendido, algo que não acontece para a Microsoft desde o lançamento do Xbox One, em 2013.

19 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO

Tamanho Redução significativa comparado ao modelo original.

Quatro meses seguidos liderando vendas nos EUA.


CONSOLES Depois dos vazamentos antecipados sobre o suposto novo Xbox One, a Microsoft começou sua apresentação na E3 2016 revelando várias informações sobre o novo console, confirmando os boatos e várias especificações que haviam sido divulgadas antes da hora. O Xbox One S chega com design reformulado, em um visual que mescla corpo branco com base em preto, medidas reduzidas (40% menor que o modelo original) e trazendo em seu interior a fonte de alimentação. E o aparelho já vem com um suporte para uso na vertical. Acontece que as novidades não param por aí, pois o Xbox One S traz algumas mudanças em seu hardware que vão permitir que os jogadores tenham muitos jogos instalados no HD. O console estará disponível em três versões com diferentes componentes para armazenamento: 500 GB, 1 TB e 2 TB

Xbox Lab Agora no site Xbox.com você pode customizar cores para seu controle por 79,00 dólares. Sim, apenas importando.

Diferenças no visual e na performance

Além disso, o novo aparelho dará suporte para jogos em HDR (contraste de grande alcance dinâmico) e vídeos em Ultra HD. O suporte para a resolução 4K pode ser aproveitado tanto em discos Blu-ray do tipo UHD quanto em plataformas online como a Netflix, que já oferece suporte para tal funcionalidade. Não bastassem as atualizações no console, a Microsoft também apostou em retoques no visual do controle do Xbox One S. Apesar da similaridade com o original, o novo produto é ainda mais ergonômico, graças às texturas na traseira. No interior, o gamepad tem novo transmissor, que dá compatibilidade com Bluetooth (é possível usar no Windows 10) e alcance superior.

Mais ou menos. Explicitamente falando, o Xbox One S pode fazer upscale de jogos na saída 4K, mas isso pode ou não significar nada. Melhorias sutis em texturas podem ser notadas em alguns jogos – tudo vai depender da otimização de cada título para isso. Quanto a mudanças em desempenho, nada vai se alterar. Não espere que os jogos milagrosamente passem a rodar em 60 fps.

Interior Peças de tamanhos mais compactos e aproveitamento de espaço.

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 20


FINAL FANTASY XV A evolução de Final Fantasy 15 Final Fantasy XV é um dos games que a Square Enix trouxe à Brasil Game Show 2016. O lançamento do jogo está marcado para o dia 29 de novembro, no PS4 e Xbox One. Shinji Hashimoto, produtor da série, falou conosco sobre a produção, as lições aprendidas e sobre a qualidade que os fãs podem esperar não só A evolução de Final Fantasy 15 para quem não se lembra, Final Fantasy 15 foi anunciado em 2006, ainda com o nome de Final Fantasy Versus 13, durante a E3 daquele ano. Ao longo desse tempo, a Square Enix realizou mudanças em seu desenvolvimento. O próprio Hashimoto reconhece que toda essa fase sofreu bastante mudança desde seu princípio, mas que foi algo positivo para a empresa e para o título. “Este é o jogo que tem tudo que os fãs querem e sempre procuraram na série Final Fantasy”, disse. “Conforme o videogame vai evoluindo, os jogos também precisam evoluir e seguir de perto a qualidade. Tudo muda, a resolução das TVs muda, então até mesmo o jogo teve que mudar, daí trocamos a plataforma de PS3 para PS4 e Xbox One, atualmente”, disse Shinji Hashimoto. “Isso é normal e ocorre desde a época do Nintendo e Super Nintendo, o segundo game mudou pouco em relação ao primeiro, mas a partir do terceiro sempre tivemos essas mudanças”, complementou. Hashimoto também destacou que o trabalho em Final Fantasy 15 foi um pouco difícil, mesmo quando ele ainda fazia parte da “Fabula Nova Crystalis”, o mundo compartilhado que havia sido criado para começar em Final Fantasy 13. Contudo, não saiu como o planejado – ainda

que isso não seja algo ruim. “Como expliquei, o videogame nunca regride. O jogo evoluiu tanto que resolvemos transformar sua produção em Final Fantasy 15, e tirá-lo da Fabula Nova Crystalis, para torná-lo em seu próprio universo”, disse. Final Fantasy 15 terá localização em português, ao menos em menus e legendas, e este é o primeiro da série a contar com esse tipo de atrativo para os fãs brasileiros. Hashimoto apontou que essa foi uma decisão muito importante para a Square Enix, já que derruba a barreira de idioma que sempre assolou a série nos países onde não se fala japonês, inglês, francês ou espanhol. “Eu já estive no Brasil há dois anos e notei que havia um mercado imenso aqui. Por isso lutei para que tivéssemos a localização para o seu idioma”, contou o produtor. Sobre os fãs brasileiros, o que Hashimoto tem a dizer? “Vocês são incrivelmente passionais. A forma de reagir a um jogo é bem diferente dos japoneses. Vocês se empolgam incrivelmente e visivelmente. Fico feliz que, mesmo não sabendo o idioma anteriormente, Final Fantasy era um game muito querido por aqui”, adicionou. Para quem ainda não sabe, Shinji Hashimoto também criou séries de sucesso e trabalhou em outras. Kingdom Hearts foi uma cocriação sua, além de Front Mission e o próprio Final Fantasy tiveram seu “dedo” na produção. O curioso é que ele também é fã de títulos ocidentais, assim como somos fãs de suas produções. “Gosto muito de jogos de tiro e ação, como Battlefield e Call of Duty. Agora estou jogando um game chamado World of Tanks, e estou aproveitando bem. Sobre as séries ocidentais da Square Enix, minha favorita é Just Cause”, finalizou o produtor.

Final Fantasy XV é o game perfeito para todo tipo de fã, diz produtor.

21 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO


JOGOS

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 22


DISHONORED 2 Dunwall e Karnaca são lugares de uma beleza surpreendente e Corvo e Emily são os guias perfeitos para essa aventura inesquecível. O primeiro Dishonored, lançado em 2012 foi um título muito aclamado pela crítica, recebendo inúmeros elogios da mídia especializada e, é claro, também dos jogadores. Sendo assim, quando temos o anúncio de uma sequência é óbvio que nossa expectativa vai ao limite e queremos ver algo ainda melhor. Dishonored 2 é um desses casos e agora nos resta saber se os desenvolvedores foram criativos o suficiente para oferecer um jogo ainda mais soberbo. Nós não vamos nos aprofundar muito em detalhes sobre o enredo de Dishonored 2 porque este aspecto é um avanço considerável em relação ao primeiro capítulo. Além de uma história mais interessante e bem contada, algumas das decisões dos desenvolvedores criaram uma história mais atraente e agradável. Dar voz ao silêncio de Corvo e a iniciante Emily foi definitivamente um risco, mas os resultados são mais do que positivos, pois agora podemos conhecer em detalhe os pareceres dos personagens com algumas informações interessantes sobre o seu passado. A diferença entre os dois personagens principais são evidentes nestes elementos, como também a maneira que alguns NPCs interagem com eles, onde muitos jogadores podem decidir tentar jogar uma segunda vez para descobrir mais detalhes sobre o mundo fascinante jogo. Neste contexto devemos adicionar a presença de um vilão principal e uma série de antagonistas caracterizados com maior cuidado e mais atraentes, em comparação com aqueles encontrados no primeiro Dishonored. O enredo torna nossos passos ousados em comparação com o título anterior, em um jogo que mais uma vez desempenha um papel importante, especialmente tendo em vista o final. O nível de caos (fazer uma carnificina ou limitar tanto quanto possível as mortes) e algumas escolhas feitas dentro das missões terão as consequências de um final um pouco mais sutil do que o título anterior.

23 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO


JOGOS

O primeiro Dishonored, lançado em 2012 foi um título muito aclamado pela crítica, recebendo inúmeros elogios da mídia especializada e, é claro, também dos jogadores. Sendo assim, quando temos o anúncio de uma sequência é óbvio que nossa expectativa vai ao limite e queremos ver algo ainda melhor. Dishonored 2 é um desses casos e agora nos resta saber se os desenvolvedores foram criativos o suficiente para oferecer um jogo ainda mais soberbo. Nós não vamos nos aprofundar muito em detalhes sobre o enredo de Dishonored 2 porque este aspecto é um avanço considerável em relação ao primeiro capítulo. Além de uma história mais interessante e bem contada, algumas das decisões dos desenvolvedores criaram uma história mais atraente e agradável. Dar voz ao silêncio de Corvo e a iniciante Emily foi definitivamente um risco, mas os resultados são mais do que positivos, pois agora podemos conhecer em detalhe os pareceres dos personagens com algumas informações interessantes sobre o seu passado. A diferença entre os dois personagens principais são evidentes nestes elementos, como também a maneira que alguns NPCs interagem com eles, onde muitos jogadores podem decidir tentar jogar uma segunda vez para descobrir mais detalhes sobre o mundo fascinante jogo. Neste contexto devemos adicionar a presença de um vilão principal e uma série de antagonistas caracterizados com maior cuidado e mais atraentes, em comparação com aqueles encontrados no primeiro Dishonored. O enredo torna nossos passos ousados em comparação com o título anterior, em um jogo que mais uma vez desempenha um papel importante, especialmente tendo em vista o final. O nível de caos (fazer uma carnificina ou limitar tanto quanto possível as mortes) e algumas escolhas feitas dentro das missões terão as consequências de um final um pouco mais sutil do que o título anterior.

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 24


PES 2017

PES 2017 evolui consideravelmente e promete briga acirrada com Fifa 17 PES 2017 é o novo título da franquia de futebol da Konami. Com versões para antiga geração, PS3 e Xbox 360, e para os consoles atuais, Xbox One, PS4 e PCs, o jogo apresenta uma enorme evolução na jogabilidade. Além disso, a presença do Campeonato Brasileiro e dos diversos modos de jogo e personalização ampliam a diversão do simulador. Evoluindo a jogabilidade A principal mudança em PES 2017 é na jogabilidade. A inclusão do motor gráfico Fox Engine só fez bem ao jogo. Dessa forma, o titulo traz uma movimentação mais solta e próxima do real, algo que não ocorria nas últimas versões, quando os atletas virtuais eram duros e artificiais. Esse realismo é visto logo nos primeiros minutos de jogo, onde

os movimentos de aceleração, mudanças de trajetórias e dribles são mais simples de serem efetuados. O mesmo vale para o posicionamento dos jogadores na hora de executar passes, cruzamentos e chutes. Em outras palavras, há um cuidado especial em todos os pequenos detalhes. O sistema de passe e finalização também evoluiu. Por ser ainda mais preciso, é necessário um cuidado maior com a intensidade de força na hora de aplicar um passe ou um chute a gol. Apontar a direção certa também é fundamental para o sucesso da jogada, embora em alguns casos os passes se tornem lançamentos na medida certa. Entretanto, varia de acordo com o nível de habilidade do jogador e oportunidade da jogada.

25/ REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO

PES 2017 (Foto: Reprodução / TechTudo)

PES 2017 conta com goleiros mais reais (Foto: Reprodução / TechTudo)

Os goleiros - outra grande pesadelo da série - também evoluíram consideravelmente. Agora os arqueiros estão bem mais eficientes, fazendo com que gols bobos sejam algo raro. Porém, a movimentação deles continua um pouco artificial, seja em pulos


exageradamente elásticos ou em defesas cômicas, como um salto para trás ou com as mãos juntas ao corpo. Os adversários nunca foram tão inteligentes Outro ponto alto é a Inteligência Artificial aplicada ao jogo. PES sempre foi alvo de críticas por facilitar algumas jogadas "manjadas", como cruzamentos ou passes em profundidade nas laterais do campo. Isso não acontece mais graças a um novo sistema implantado que permite à CPU mapear as jogadas mais utilizadas pelo time. Na prática é fácil notar como isso é aplicado. No decorrer da partida, caso o seu time insista em jogadas de linha de fundo, aos poucos o adversário começará a se comportar de forma a evitar esse tipo de lance, ampliando a marcação naquele setor. Sendo assim, fica difícil insistir com êxito no que antes parecia ser o caminho para a vitória

I.A. de PES 2017 é um dos pontos altos do jogo (Foto: Reprodução / TechTudo)

Isso cria um dinamismo incrível no game, fazendo com que o jogador se reinvente em relação a criação de jogadas. Dessa forma, o normal é que ele evolua para que possa ser cada vez mais dinâmico, o que torna cada partida um verdadeiro aprendizado, evitando, também, possíveis caminhos mais fáceis para se chegar ao gol. A movimentação dos companheiros também melhorou. Impedimentos são mais raros que em qualquer outra versão do jogo.

É possível notar uma movimentação constante dos jogadores para evitar a infração. E quando é você no controle do atleta em posição irregular, o aliado controlado pela CPU dificilmente efetuará o passe.

segundo praticamente durante toda a partida, com exceção de raros momentos com muitos elementos na tela.

Expressões faciais estão mais realistas em PES 2017 (Foto: Reprodução / TechTudo) Impedimentos estão menos frequentes em PES 2017 (Foto: Reprodução / TechTudo)

O mesmo vale para o respeito com a formação tática. Se você é daqueles que opta por deixar o time com a sua cara, saiba que os atletas respeitarão a tática escolhida. Sendo assim, nada de lateral invertendo posição ou zagueiros se arriscando no ataque sem que a ordem não tenha sido dada por você. Gráficos mais belos do que nunca O visual de PES sempre foi um dos pontos altos da franquia. Desde que chegou a atual geração de consoles, o game da Konami proporciona gráficos que deixam os mais desavisados confusos sem saber se é uma partida de verdade ou um jogo virtual rodando na TV. Na nova versão, a busca inconstante pelo realismo virtual sobe mais um degrau com as inúmeras expressões faciais dos jogadores. É surpreendente como cada um deles se expressa diante das mais variadas situações, como finalizações perdidas, faltas sofridas e, claro, o momento do gol. Para cada uma delas há um leque variado de animações que tornam a partida ainda mais real. O replay também recebeu upgrade. Agora, não há mais uma enorme queda de quadros nas repetições dos lances. Ou seja, o jogo mantém os 60 quadros por

O replay também recebeu upgrade. Agora, não há mais uma enorme queda de quadros nas repetições dos lances. Ou seja, o jogo mantém os 60 quadros por segundo praticamente durante toda a partida, com exceção de raros momentos com muitos elementos na tela. A única coisa que deixa a desejar são alguns elementos externos. Há gandulas, técnicos, reservas e todos os outros elementos que compõem uma partida de futebol ao vivo. Entretanto, alguns beiram a simplicidade e parecem grandes manequins de papelão quando a câmera se aproxima deles. Em contra partida, o realismo dos estádios é cada vez mais surpreendente. Para aqueles que já tiveram a oportunidade de estar em uma das arenas presentes no jogo, o realismo é ainda maior e há uma incrível sensação de que tudo está acontecendo no campo de verdade.

Arenas ainda mais reais em PES 2017 (Foto: Reprodução / TechTudo)

Milton Leite de volta aos games Outra novidade em PES 2017 é a presença de Milton Leite como

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 26


narrador do jogo. O locutor do SporTV volta a um game depois de quase 10 anos, quando participou de Fifa 2006. Milton substitui Silvio Luiz na nova versão do jogo. Mauro Beting continua como o comentarista oficial. Para os jogadores mais antigos, escutar novamente a voz de Milton é uma nostalgia inexplicável. Ainda mais com uma locução renovada e repleta dos seus principais bordões, como: "Que beleza!", "Olha a batida!" e "O juizão olhou e disse: segue o jogo!". Entretanto, alguns problemas fazem com que esse sentimento não seja tão especial.

Milton Leite é o narrador de PES 2017 (Foto: Diego Borges / TechTudo)

A forma com que o áudio foi implementado soa, às vezes, como amadora. O maior exemplo fica por conta de quando alguns times são anunciados em uma entonação e encaixados em outra bem diferente. Isso sem falar em clubes menos populares, cujos jogadores sequer são citados, deixando um silêncio desconfortável ao longo da partida. Vale lembrar que esse não é um problema do locutor ou do comentarista do jogo, mas sim da forma com que ambos os áudios foram inseridos no game. E é importante ressaltar que PES sempre sofria com esse problema mesmo quando Silvio Luiz ainda era o narrador oficial. Fica a expectativa para que isso seja melhorado na próxima versão e que não venha a prejudicar ambos os profissionais.

PES 2017 (Foto: Reprodução / TechTudo)

Sem Libertadores e UEFA Champions League com times genéricos Outro fantasma do passado que volta a assombrar PES é a falta de clubes licenciados. Se em outras versões a Konami se orgulhava em ter competições e ligas completas, na versão 2017 os jogadores terão que conviver com nomes genéricos - que já se tornaram uma marca na franquia. Sendo assim, prepare-se para disputar uma UEFA Champions League contra times como MD White (Real Madrid) e Man Red (Manchester United). Se não bastasse, ainda há a ausência da Copa Libertadores da América, que nos últimos anos chegou a ser um dos maiores atrativos do game.

MD White (Real Madrid) e Man Red (Manchester United) forma um dos maiores clássicos genéricos de PES 2017 (Foto: Reprodução / TechTudo)

O problema é que seu rival, Fifa 17, é detentor da licença da maioria das ligas europeias, o que prejudica a negociação com a Konami. Ao mesmo tempo, a produtora japonesa consegue algumas exclusividades, mas sem tirar clubes do jogo da EA. Um exemplo disso é a parceria com o Barcelona, que traz os jogadores do clube catalão na capa e o seu estádio apenas em PES.

27 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO

Entretanto, o mesmo Barcelona estará presente em Fifa 17. Essa é uma briga antiga que parece não ter um fim. E quem perde com isso é o consumidor. Principalmente aquele que, mesmo tendo um jogo como preferido, opta por adquirir ambos os títulos todos os anos.

Copa Libertadores da América aparece de forma genérica em PES 2017 (Foto: Reprodução / TechTudo)

Rumo ao Estrelado ainda mais real Um dos mais populares modos de PES volta com grandes modificações. A principal delas é no tempo em que as coisas começam a surgir na sua carreira como profissional. Ou seja, para alcançar o estrelato, é preciso dedicar-se um bom tempo de jogo até que as oportunidades comecem a surgir.

Modo Rumo ao Estrelato (Foto: Reprodução / TechTudo)

Foi possível notar, também, um comportamento diferenciado do seu time. Mesmo que você chegue como o grande astro, seus companheiros não jogarão para lhe servir. Dessa forma, não ache estranho caso algum colega de time resolva arriscar uma jogada individual em vez de passar a bola, mesmo que você esteja em uma posição mais favorável que a dele. Master League cada vez mais robusto


Já o modo mais famoso da franquia continua cada vez mais robusto e complexo. Para os adeptos do antigo modo Master League, onde comprar e vender um jogador era mais simples que chutar uma bola, saibam que agora é preciso saber lidar com o mercado de transferências.

JOGOS Conclusão PES 2017 traz um realismo nunca antes visto em um game de futebol. Com gráficos ainda mais reais e uma jogabilidade que evoluiu bastante desde a versão anterior, o game deixa a briga acirrada com seu maior rival, Fifa 17, em busca do título de melhor jogo do gênero. Pena que, mesmo com a presença do Campeonato Brasileiro e seus respectivos clubes, o game ainda conte com muitos clubes e torneios genéricos, mas nada que tire o brilhantismo da nova versão.

Modo Master League (Foto: Reprodução / TechTudo)

Para a versão 2017 há mudanças em relação ao caixa do clube. Agora, você pode optar por criar um fundo para transferências e salários, evitando, assim, os problemas de falta de verba - algo bem normal no futebol brasileiro. Também é possível organizar a janela de transferências, seja para que elas surjam com mais intensidade, ou até mesmo para que o tempo pare toda vez que uma negociação estiver em andamento. Campeonato Brasileiro de forma original Se em PES 2016 todos os clubes da Série A já marcavam presença no game, em PES 2017 eles foram agregados ao Campeonato Brasileiro. Isso mesmo, a competição nacional chega pela primeira vez de forma oficial, com direito a troféus e nomenclatura originais

Brasileirão está presente em PES 2017 (Foto: Reprodução / TechTudo)

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 28


FIFA 2017

Fifa 17 aposta em jogo que mistura elementos de RPG com futebol e traz tímidas mudanças. Fifa 17 é o novo título da franquia de futebol mais vendida do planeta. Disponível para Xbox 360, PS3, Xbox One, PS4 e PCs, o game traz tímidas melhorias e a estreia de um novo Modo: The Journey, que traz elementos de RPG e busca atingir um novo público para o jogo.

Em Fifa 17, a maior diferença é em relação ao sistema de passes e chutes. Menos automático, agora é preciso ter mais precisão na hora de passar a bola ao companheiro ou de chutar em direção ao gol. Isso torna as partidas mais complexas, exigindo muito da habilidade do jogador.

A famosa 'tímida' mudança na jogabilidade A jogabilidade de Fifa mais uma vez mudou pouco. Talvez tenha sido a versão em que menos se percebe uma evolução drástica no controle do jogo. Entretanto, isso não deve ser encarado como um ponto negativo, uma vez que, nos títulos anteriores, a franquia já havia mostrado uma estabilidade no quesito, bastando apenas "aparar as arestas".

Fifa 17 mostra atletas do Bayern de Munique em processo de captura O sistema de colisão e disputa de bola corpo a corpo também evoluiu. Não há mais vida fácil para roubar a bola de um adversário, já que o mesmo não fica mais "rendido" como em versões anteriores. O mesmo vale para quando você possui o controle da bola. É possível brigar por ela ao invés de simplesmente perdê-la com uma entrada mais forte.

29/ REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO

A inteligência artificial de seus jogadores também evoluiu. Se em Fifa 16 o impedimento era algo frequente, em Fifa 17 não estranhe se não ocorrer nenhum em um partida. Isso porque seus atletas se comportam melhor ao posicionamento e evitam a todo momento a posição ilegal. O mesmo vale para os zagueiros, que se organizam para traçar a famosa linha de impedimento. Visual de "motor" novo Fifa 17 conta com um novo motor gráfico: o Frosbite, que é o mesmo utilizado em outros títulos da


franquia, como Battlefield 1 e Star Wars: Battlefront. O realismo das partidas é ainda maior e as animações, como replays e comemorações, ganharam mais detalhes e variedade de cenas. Os estádios também formam cuidadosamente remodelados no game. Mesmo com um leque de quase 50 arenas, cada uma delas possui uma particularidade. Seja nos elementos ao redor do campo, quanto nas arquibancadas e na torcida. E sobre os locais de jogos, embora ainda estejam longe de se parecer com a realidade de estar em um estádio lotado, o público virtual faz sua parte e interage mais com o jogo. Fazer o gol da vitória, em casa e nos acréscimo, é pedir para que o estádio sacuda como um terremoto. Algo bonito de se ver.

Os efeitos de luz e sombra também evoluíram com a nova engine. O brilho da luz solar refletindo em um jogador encanta. O mesmo vale para as sombras projetadas em partidas à noite. Porém, o jogo peca um pouco no visual durante as chuvas, parecendo mais uma interferência na TV do que um verdadeiro temporal. Já os jogadores, continuam seguindo o critério de popularidade. Ou seja, os principais craques dos gramados, como Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar, possuem traços muito próximos dos atletas de verdade. Em compensação, conforme essa popularidade vai caindo, o nível realismo desce junto, sendo difícil

achar algum jogador pouco popular com visual tão próximo do verdadeiro.

Misturando RPG com futebol O novo modo de Fifa 17 é o grande destaque desta versão. Com elementos de RPG, o jogo busca criar algo que nenhum outro game de futebol (e até mesmo de esporte) conseguiu projetar antes. E para isso, a EA não poupou esforços. Trouxe atletas e personalidades para compor a história do game, além de contar com a ajuda da BioWare, empresa responsável por jogos como Mass Effect, onde as suas decisões ditam o rumo da história. Tudo gira em torno de Alex Hunter, um jovem talento que busca seu espaço em meio ao disputado mercado do futebol. Para isso, Alex precisa enfrentar todo tipo de desafio, desde os problemas com a sua família, até rivalidades e desconfianças dentro de campo. A forma com que tudo isso é apresentado faz com que Fifa 17 seja mais que um simples jogo de futebol. Podendo até mesmo atingir um novo público.

Pensando nisso, a própria EA Sports fez com que esse modo também seja uma forma de preparar os novatos para o seu

game. A ideia é que o jogador evolua com Alex, e para isso são apresentados elementos de uma maneira homeopática, com a atuação limitada a um tempo de jogo, além de treinos de habilidade que crescem gradativamente junto com a carreira do atleta. Em relação aos elementos de RPG, vale lembrar que durante toda essa jornada você também escolhe quais as habilidade de Alex que deseja evoluir. Sendo assim, é possível escolher o seu estilo de jogo e criar um maestro da bola com passes precisos, um artilheiro com uma finalização impecável, ou até mesmo um zagueiro "paredão" que não deixa passar nada. O desfecho depende realmente de como você conduz as decisões de Alex. Em nossos testes, fizemos com que o jogador tivesse um perfil mais arrogante. Durante a história, cada vez mais Alex ganhava a antipatia de companheiros e adversários, tornando o jogador bastante "marrento". Entretanto, para os jogadores casuais que não jogam outros modos de Fifa além dos confrontos diretos, The Journey não é nem um pouco atraente. Isso porque os diálogos são longos e muitas vezes bem clichês. Há um exagero em tentar colocar um sentimentalismo que "não cola", uma vez que o grande atrativo ainda é a bola rolando. Novo sistema de bolas paradas Outra grande mudança de Fifa 17 é em relação à cobrança de bolas paradas. Nos escanteios, agora há a possibilidade de direcionar o local onde a bola será lançada. Para isso, basta mover um cursor na direção desejada e executar o cruzamento. Nas faltas pelas

REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO / 30


laterais, também há essa opção. Entretanto, em ambos os casos, o jogador pode optar pelo método tradicional. Ainda sobre as faltas, também há mudanças na forma com que elas são projetadas. Em outras versões, a câmera por trás do cobrador acompanhava o movimento até a sua execução. Agora, a mesma visão permanece até que o lance seja concluído. O que, em certos casos, causa uma certa confusão diante da inesperada troca de ângulo desta visão. Já as cobranças de pênaltis foram totalmente modificadas. Ao invés de posicionar um círculo na direção de onde você quer que a bola vá, agora é preciso mover a direção do cursor para um dos lados, e a força com que o chute é executado é que vai determinar a altura e potência da finalização. Embora pareça bem complexo no início, com o tempo o jogador se acostuma com o sistema, que ficou mas próximo do real. Ultimate Team repleto de novidades O famoso modo de cartas de Fifa Soccer foi um dos que mais receberam novidades. A principal, delas é o modo Desafio de Montagem de Elenco. Nele, você precisa juntar suas cartas para reunir uma determinada formação, como por exemplo, todos os jogadores de um determinado time e com um certo grau de entrosamento. Isso faz com que você pense duas vezes antes de sair descartando as cartas que não compõem o elenco principal.

31 / REVISTA MEIA LUA PRA FRENTE E SOCO

JOGOS Conclusão Fifa 17 muda pouco para manter a fórmula de sucesso que o torna o principal título do gênero. As melhorias na jogabilidade deixam o game mais dinâmico e exigem mais da habilidade do jogador. Já os gráficos receberão a nova engine de braços abertos e apresentam uma evolução visual. A inclusão do modo The Journey é uma aposta que deu certo e que pode vir a conquistar um novo público.


x





Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.