Fogo pagou comp

Fogo Pagou

Autoria • Elder Monteiro Ilustração • Sérgio Melo

Fogo Pagou Autoria • Elder Monteiro Ilustração • Sérgio Melo

Letrarte EDITORA

Copyright © 2012 by, Helder Sales Ilustrador: Sérgio Melo

Coordenação Editorial Michelly Medeiros Coordenação Gráfica e Design Sérgio Melo Revisão Sammya Santos Catalogação Gabriela Alves Gomes Direção Comercial Michelly Medeiros Impressão Gráfica Santa Marta Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) S155f Sales, Helder Fogo - Pagou / Helder Sales ; ilustrações de Sérgio Melo. -Fortaleza: LETRARTE, 2012.

24 p.: il.

ISBN: 978-85-65267-03-8 1. Literatura Infanto-juvenil. I. Melo, Sérgio. II. Título.

CDD 028.5 CDU 37+028.1(813.1)

Agradeço a minha amada família, a minha querida equipe de trabalho e aos pássaros que nos acordam com seus cânticos alegres e inspiradores.

Dedico a minha mãe, esposa e filho; aos irmãos e sobrinhos e ao meu pai in memoriam.

Era uma vez uma rolinha toda, toda pintadinha chamada Fogo Pagou.

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Quando o sol pela manhã aumentava o calor do dia, ela vinha e pousava bem no muro do jardim e cantava o seu clamor no pedido de um favor, balançando as suas asinhas.

! u o g o pa

Fog

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! u o g a p o g Fo

Fogo pago

u!

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Atendendo ao pedido do clamor da pobrezinha, o menino com a mangueira e com amor de jardineiro, inventando uma chuvinha aguava a roseira, toda grama e plantinha que nasciam no terreiro.

Com pardais e lavandeiras vinham outros passarinhos.

Era aquela voadeira!

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! u o g o pa

Fog

Fogo pagou!

! u o g a p o g Fo

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Feliz o menino ouvia a bem grata cantiguinha por aquela brincadeira e o frescor daquela chuva aos acenos de cabeรงa do gru-gru da pintadinha.

! u o ag

p o og

F

! u o g a p o

Fog

! u o g a p o g Fo

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Era uma festa de cantigas o clamor da ave amiga.

Entoava o seu louvor como um hino de amor o gru-gru da avezinha.

gru!

gru!

gru!

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Logo, logo o menino encantado percebeu que a linda pintadinha que voava de alegria em voo livre pelo cĂŠu ia bem mais do que vinha.

! u o g a p Fogo

Fogo pagou!

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Fogo pagou!

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Porém no seu coração tinha uma só certeza, que era boa e não ruim, pois com toda a natureza ela livre já cantava em um outro jardim.

! u o g a ogo p

F

Fogo pagou!

Fogo pagou!

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Mas no outro dia voltava, pois assim vive a rolinha dia a dia a revoar, a pousar e a entoar o seu canto com fervor, alegrando as plantinhas, os bichinhos e os meninos, refrescando o calor, agradecendo e pedindo.

! u o g a p Fogo

Fogo pagou!

Fogo pagou!

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Mas foi com grande surpresa que o menino descobriu não era uma só rolinha o jardim a alegrar.

São duas fogo pagou: uma vive no ar, cantando e pedindo água e a outra com amor agoa, ouvindo a rolinha cantar.

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Fogo pa

gou!

! u o g a Fogo p

Fogo p

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pagou!

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Elder Monteiro Nasci no Sertão Central do Ceará, na cidade de Piquet Carneiro. Sou filho de uma Professora e um Sanfoneiro.

Vivi uma infância marcada por brincadeiras em contato com a natureza e com vários animais, em especial, os pássaros. Cresci ouvindo histórias cantadas por meu pai e contadas por minha mãe. O Artista Popular me inspirou a ouvir e contar histórias e a Professora me incentivou a estudar. Os dois me fizeram Historiador.

Atualmente, trabalho com Literatura Infantil e Formação do Leitor. O trabalho e especialmente a paternidade despertaram-me a necessidade de recontar causos e criar histórias como essa que compartilho com você e o convido a contar para as crianças.

Sérgio Melo Nos textos que li, aprendi a gostar de conhecer novas histórias e imaginar que traços e cores, cheiros e sabores sons e viagens elas teriam. Lendo o livro “Fogo Pagou” me veio um cheiro de mato, as cores do sertão e os sons de uma revoada de passarinhos, desses bem miudinhos como a Fogo Pagou. E com isso tudo, traços leves e simples em desenhos que voam junto com o texto e chegam na imaginação da gente como uma fina chuva de mangueira.

Venho ilustrando livros e projetando eles também, além de um tanto de outras coisas que trago do mundo das ideias.

E você? Me fale do que sentiu ao ler e ver esse livro semelo@gmail.com.

Trê lê lê, tra lá lá, está na hora de contar.

Era uma vez uma rolinha que cantava: Fogo pagou!

Mas...o que queria pedir ou dizer esta rolinha? Quer descobrir comigo? Então, vamos começar?

Você lê um pedaço, o seu amigo lê outro e ao final, serão duas rolinhas a brincar.

Boa leitura!