Outros curitibanos

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Outros curitibanos


Foto: Thomas Lenden


OUTROS CURITIBANOS

A linguagem do corpo constitui-se como signo presente em grande parte das sociedades e manifestações culturais ao longo dos tempos. Materializada por meio de gestos, pausas e movimentos, a dança potencializa o lugar do corpo como espaço/objeto político de contestação, aceitação, resistência e afirmação. A performatividade presente nos códigos que orientam a dança contemporânea evidencia sua relação com os temas do cotidiano e o papel da arte, em suas diversas manifestações. O artista da dança relaciona-se com seu meio, seu tempo e seu entorno, convidando o público a participar ativamente na construção de sentidos, compondo uma das variáveis presentes na equação contemporânea da arte formada por artista, ­espectador e obra. Outros Curitibanos apresenta um possível panorama da cena curitibana de dança contemporânea estabelecendo relações entre as produções e os artistas oriundos da cidade, onde a produção ligada às artes cênicas apresenta-se constantemente aquecida e revigorada pelas presenças da universidade dos festivais e dos espaços de tradição ligados às artes do corpo. Nesse emaranhado de ideias, modos e formas de se relacionar por meio da dança, nascem coletivos, artistas e narrativas que perpassam as mais diferentes formas, temas e públicos. A programação, composta por onze espetáculos, dois bate-papos e duas oficinas, ocupará diversos espaços da unidade e do entorno, reforçando o papel da instituição no campo da circulação, difusão, reflexão e formação de público para a linguagem. Nesse sentido, Outros Curitibanos procura colocar-se como um dispositivo de possiblidades para a discussão de legados, olhares, compartilhamentos e inquietações presentes de forma tão pungente nos dias atuais. Sesc São Paulo


Programaçã rogramação

Travesqueens

Espaço Beta – 27/9 – 20h

Não alimente os animais Praça Rotary – 28/9 – 18h

Acalentando Corações Espaço Beta – 28/9 – 20h

Blink mini uníssono intenso lamurio

Espaço Beta – 29/9 – 20h

CoreografIa estudo #1

Praça Rotary – 30/9 – 16h

La Lucha

Espaço Beta – 30/9 – 18h

Levante!

Espaço Beta – 4/10 – 20h

Input

Teatro Anchieta – 5/10 – 21h


Terrário

Espaço Beta – 6/10 – 20h

DESCOBRINDO PLAFTPET

Teatro Anchieta – 7/10 – 11h

Rasura

Entrada da Unidade – 7/10 – 16h

O Ânus Solar

Espaço Beta – 7/10 – 18h

OfIcina Transperformance Coletiva

Sala Ômega – 25/9 a 29/9 – 10h às 13h

bate-papo Gênero, diversidade e ativismo na cena contemporânea Sala de Leitura – 29/9 – 15h

OfIcina Corpo e políticas de enfrentamento - Modos de Criação em Rede

Sala Ômega – 2/10 a 4/10 – 14h às 17h

bate-papo Cena Curitibana Sala Ômega – 5/10 – 15h


TRAVESQ TRAVES Travesqueens é uma atitude que sublinha a performatividade de gênero e provoca os limites entre masculino e feminino. É um corpo-manifesto, que explicita a violência de morte que hoje está debaixo do tapete. Que vive e morre na calçada. Que opta pela margem transgressora e ri disso. É onírico e macabro. É belo e trágico. É a manifestação da ambiguidade que existe em todos nós. Aqui, as travesqueens da vez são Cintia e Princesa. Cintia Sapequara é ludovicense, adora doce de espécie e guaraná Jesus, usa soutien extra GG, tem um quadro em um programa semanal na tv local e é garota propaganda. Princesa Ricardo é curitibana, loira, ninfomaníaca, detesta parecer engraçada, só usa roupa preta e já sonhou em ser cantora. Elas se encontraram anos atrás e decidiram que um dia iriam fazer juntas um espetáculo de dança contemporânea. Simples assim, complexo assim. Este projeto foi contemplado com o prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2010.


SQUEENS FICHA TÉCNICA

Concepção: Princesa Ricardo Marinelli Criação: Elielson Pacheco, Erivelto Viana e Princesa Colaborações artísticas: Cristian Duarte e Marcelo Evelin Produção: Expressão Criação e Produção Fotos: Marcio Vasconcelos Espaço Beta – 20h


Não alimente os animais é um retrato em movimento. Nele, Princesa é mais uma que vive na rua e da rua, numa atitude que sublinha a performatividade de gênero. O corpo na lama, no lodo, na poeira, no chorume. O corpo que vira chorume. Mas enquanto chorume não é, é potência, é deboche, é escárnio. Freak show zoológico ambulante. Manifestação de belzebu purpurinado em plena luz do dia. Sai desse corpo que não te pertence, glamour! O glitter, o lixo, o sangue. Cuidado, animais na pista.

NÃO ALIMENTE ALIMENT OS ANIM


FICHA TÉCNICA

Concepção, criação e performance: Princesa Ricardo Marinelli Produção: Expressão Criação e Produção Fotos: Taciano Brito

TE E MAIS

Praça Rotary – 18h


Acalentan Acalenta Corações Darlene Lepetit é cantora e compositora. Nasceu no interior do Paraná e, quando se tornou uma jovem mulher, migrou para a capital a fim de encontrar espaço para fazer sua música autoral ser ouvida. Em “Acalentando Corações”, a artista encontra nas diluições e nos dramas das relações amorosas a principal inspiração para suas composições, que vão de baladas românticas a batidas eletrônicas. ­Darlene representa o artista atual, que transita em diferentes gêneros e oferece ao seu público canções que acalentam os corações com muito bom humor.


ndo ando s Darlene Lepetit

FICHA TÉCNICA

Cantora e Compositora: Darlene Lepetit Diretora de Cena: Cândida Monte Assistente de Direção e Assessoria de Imagem: Talita Dallmann Diretor Musical e Coreógrafo: Bernardo “BaBa” Stumpf Instrumentistas: Bernardo “BaBa” Stumpf e Duda Simone Darletes: Anita Gallardo e Rubete Cobrinha Backing Vocals: Duda Simone e Badi Campbell Darletos: Junior Hasse e Vitor Kaneko Músicos: Bernardo Bravo e Thiago Menegassi Produtor: Augusto Ribeiro Fotos: Lídia Ueta Espaço Beta – 20h


Em Blink mini uníssono intenso lamúrio a cada fechar e abrir das pálpebras das bailarinas mudanças acontecem, novas realidades florescem. Uma dança delirante para um mundo em transformação. Intrigada pelas consequências psicofísicas da interrupção do piscar, em Blink mini uníssono intenso lamúrio, as bailarinas Michelle Moura e Clara Saito controlam o reflexo de piscar abrindo e fechando os olhos lentamente. Por meio de uma partitura rítmica, que orquestra o movimento dos olhos, para que as duas bailarinas abram e fechem os olhos juntas, em uníssono, uma série de transformações na expressão, emoção e imaginação ocorrem, gerando um processo dinâmico de incorporação, na qual novos e outros corpos florescem sem cessar. Blink é uma dança generativa, em que uma ação é alimentada e exponencialmente desafiada por seus próprios efeitos e afetos. Blink é uma intensificação entre encanto e desencanto.

Bli Bl mini uníssono intenso lamúrio


FICHA TÉCNICA

Criação: Michelle Moura Performance: Clara Saito e Michelle Moura Som: Rodrigo Lemos Luz: Lucas Amado Dramaturgia: Alex Cassal Figurino: Lisa Vereertbrugghen Colaboracão na criação: Clara Saito e Lisa Vereertbrugghen Acompanhamento: Elisabete Finger, Jeroen Fabius, Katerina Bakatsaki Produção: Cândida Monte and Wellington Guitti Co-produção: Sesc SP e Das Choreography (AHK) Apoio: La Bamba, Curitiba. Fotos: Thomas Lenden Espaço Beta – 20h

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CoreograF Coreogra Estudo #1 Coreografia estudo #1 é maquínico e labiríntico. É cálculo que vira vertigem. Um puzzle ótico. A etimologia da palavra coreografia é “escrita para um coro”, ou, escrita para mover-se em conjunto. Em Coreografia estudo #1, padrões numéricos e desenhos geométricos definem trajetórias e movimento de quatro bailarinos. O compasso é metronômico e o ritmo é mântrico devido a quantia mínima de elementos presentes nas partituras, que se repetem ou recombinam-se sempre de forma diferente. É por meio de interrupções do uníssono e de dessincronias que diferentes caminhos e novas relações surgem entre os bailarinos. Coreografia estudo#1 é um estudo sobre estrutura, controle e capacidades arquiteturais da coreografia. O passo é a medida. Este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014


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FICHA TÉCNICA

Coreografia e partituras: Michelle Moura Performance: Bernardo Stumpf, Bia Figueiredo, Cândida Monte, Thaisa Marques Som: Kaj Duncan David Roupa: Caroline Ricca Lee Colaboração na criação: Bárbara Wagner, Bernardo Stumpf, Bia Figueiredo, Cândida Monte, Javier Calderón, Mario Lopes, Paulina Vielma, Sol Dugatkin, Thaisa Marques Acompanhamento: Jeroen Fabius Arte gráfica: Thiago Autran Agradecimentos: Mario Lopes, Javiera Peón-Veiga, Casa Hoffmann/Curitiba, Cristina Herrera/Portão Cultural, Daniel Kairoz/Terreyro Coreográfico, Grupo Vão Apoio/residência: Plataforma PLUSbrasil na Villa Walberta, Feldafing/Alemanha. NAVE, Santiago/Chile Fotos: Carol Vidal Praça Rotary – 16h


LA LUCH LUC Selvática Ações Artísticas

La Lucha é transformismo como performance política: luta livre, cosplayers, praticantes de BDSM, fetichistas, ciborgues, drag-heróis, clowns, partners, transanimais transmutantes, artistas de rua, cdzinhas da periferia, cdzinhas de bairro nobre, indígenas reinventando seus corpos embebidos em glocalidade, a exploração da carne das travestis sulamericanas fazendo a vida na América – com próteses, tecidos, tecnologias e maquiagens da China. La Lucha também é uma afronta ao conservadorismo, ao bom mocismo e à caretice. Nesse embate luta-se contra dogmas parasitários da alma, a apatia e o direito de não ser uma só coisa a vida inteira, pela fantasia e pelo direito ao próprio corpo: esse mesmo corpo que é o nosso campo de batalha.


CHA HA FICHA TÉCNICA

Criação, concepção e performance: Gabriel Machado, Gustavo Bitencourt, Leonarda Glück e Lucía Naser Orientação: Carmen Jorge Produção: Nina Ribas Iluminação: Fábia Regina Trilha sonora original: Jo Mistinguett Vídeo: Miro Spinelli e Emiliano Umpiérrez Realização: Selvática Ações Artísticas Fotos: Miro Spinelli e Alejandro Persichetti Espaço Beta – 18h


LEVAN No Levante!, os artistas Fernando de Proença e Renata Roel empilham cadeiras, montam e desmontam a cena enquanto ela acontece - fazem analogias ao micro e ao macro do corpo em relação ao espaço. É sobre empilhar, atravessar, derrubar, sentar e levantar. Pulsam no risco do que pode desabar a qualquer momento e na urgência de deslocar-se com quem está junto. Valendo-se da etimologia da palavra Levante além de ser referência direta à imagem de um corpo “em pé”, caracteriza-se pela capacidade das pessoas se organizarem para levantar outro sistema econômico, social e político. Renata e Fernando na fricção entre dança e teatro propõem na relação da cena, dispositivos que aproximem e promovam deslocamentos na relação entre artista e espectador. E que em todo o percurso se reconheça movimentos. Estar junto é a grande transgressão e partilhar do espaço em pequenos e grandes deslocamentos é intencional para que haja encontro no meio do caminho. Avante! Esse projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna - 2014


NTE! FICHA TÉCNICA

Concepção e Performance: Renata Roel e Fernando de Proença Colaboração e Acompanhamento Artístico: Cinthia Kunifas e Sofia Neuparth Dramaturgia: Cândida Monte Edição Sonora: Vadeco Schettini Iluminação: Wagner Corrêa Consultoria de Figurino: Amabilis de Jesus Designer gráfico e Registro de Vídeo: Ulisses Sato Fotos: Lídia Ueta Espaço Beta – 20h


INPU INP

Em cena, quatro bailarinos jogam o jogo da memória: enquanto jogam, criam uma coreografia que deve ser memorizada e replicada. As cartas e a coreografia impulsionam a construção de uma dramaturgia dançada, que se desenvolve em tempo real, a cada espetáculo. Como questão, além do jogo (em pedaços), a ênfase da memória de cada um (artista e receptor). Durante o trabalho, a atualização constante da memória revela novas camadas sensoriais que se ressignificam a cada espetáculo: no percurso da ação, realidade e ficção, universalidade e particularidade se misturam sutilmente no palco; são reelaboradas e colocadas no mundo novamente. Na criação, o impalpável e o que se revela: o que é aerado, o que escapa, a memória atualizada, a cada dia, a cada minuto. Input é sobre entradas. E saídas. E sobre lembrar-se: afinal, somos o que somos porque somos memória.


PUT UT

FICHA TÉCNICA

Argumento: desCompanhia de dança Direção: Cintia Napoli Concepção e Dramaturgia: Tuca Pinheiro Assistente de Direção: Juliana Adur Bailarinos: Juliana Adur, Peter Abudi, Raphael Fernandes e Raquel Bombieri Criação de luz: Fernando Dourado Adaptação e Operação de luz: Lucas Amado Sonoplastia: Tuca Pinheiro e Edith de Camargo Operação de som: Cindy Napoli Figurino: Eduardo Giacomini Voz em off: Paolla de Andrade Torrilhas Texto criado por: Juliana Adur, Marina Mello, Peter Abudi e Yiuki Doi Direção de produção: Cindy Napoli Fotos: Elenize Dezgeniski Teatro Anchieta – 21h


Terrár dança privê num portal interdimensional

Um terrário é um recipiente que recria as condições ambientais necessárias para um ser viver, seja um animal ou uma planta. Possui, pelo menos, uma de suas paredes feita de material transparente, que permite observar o comportamento dos seres vivos em seu interior. Neste peep show xamânico, Maikon K parte da relação com espelhos, areia e luz. Um corpo superexposto ao olhar do outro, multiplicado em fragmentos e estilhaços. O cenógrafo Fernando Marés criou uma estrutura que coloca o público no papel de voyeur. Olha-se através e para dentro, captando pedaços, feixes, sons. Num tempo de webcams e fotos instantâneas, capturamos, selecionamos e oferecemos nossa imagem a uma multidão de olhos. E o mundo vem até nós, fibra ótica, sorvido pelas retinas vidradas. Consumimos um mundo-imagem, e somos por ele consumidos.


rio FICHA TÉCNICA

Concepção e performance: Maikon K Dramaturgia: Michelle Moura Cenário: Fernando Marés Figurino: Faetusa Tezelli Som: Beto Kloster Luz: Fábia Regina Produção: Expressão Produções Artísticas Cenotécnico: Fabiano Hoffmann Incentivo: Celepar Fotos: Lauro Borges Espaço Beta – 20h


DESCOBRI DESCOBRI PLAFTPET PLAFTPET Plaftpet é um lugar encantado, onde coisas esquisitas se transformam em coisas muito legais e divertidas. Um dia, os Gruns, que são seres de outro mundo também esquisito, caíram de paraquedas no planeta Plaftpet. Uauu! Que lugar diferente! Cheio de coisinhas estranhas!!! Os Gruns embarcam então em uma grande aventura e para surpresa deles descobrem que essas coisinhas esquisitas podem virar muitas coisas! Eles brincam, constroem objetos, bagunçam, arrumam, dançam, se entendem e se desentendem... Nossa, quantas emoções! Eles descobrem que Plaftpet pode ser um mundo cheio de aventuras e diversão, é só botar a mão na massa, ter muita criatividade e pronto: ele se transforma em um lugar encantado e muito, muito legal.


FICHA TÉCNICA

Espetáculo de dança contemporânea para crianças de todas as idades

INDO INDO

Concepção e Dramaturgia: Descompanhia de Dança Direção: Cintia Napoli e Juliana Adur Bailarinos Criadores: Mariana Mello, Peter Abudi e Yiuki Doi Bailarinos Intérpretes: Peter Abudi, Raphael Fernandes e Raquel Bombieri Desenho de Luz e Operação de Luz: Lucas Amado Sonoplastia e Desenho de Som: Edith de Camargo Operação de Som: Cindy Napoli Figurino e Cenário: Eduardo Giacomini e Olga Nenevê Direção de Produção: Cindy Napoli Fotos: Elenize Dezgeniski Teatro Anchieta – 11h


Rasura é um experimento, uma primeira configuração, um processo de abertura, um desvio na necessidade de sentido, um buraco naquilo que tenta impor funcionalidade às coisas. Intersecção de práticas criativas, um artista na vertigem delas, na promiscuidade dos dias, na oportunidade do programa e na crise de corporificar ideias voláteis. Rasura é aquilo que perfura o sentido comum do que consideramos legível e do que nos é oferecido como tal. O corpo palavra rasurado abre caminho para outras possibilidades de eloquência.

Rasu


ura FICHA TÉCNICA

Performance de Luciano Faccini Colaboradores: Francisco Mallmann, Lidia Sanae Ueta, Anne Celi, Greice Barros, Vivaldo Vieira, Renata Roel, Bia Figueiredo, Má Ribeiro, Melina Mulazani e Ricardo Nolasco Foto: Lídia Ueta Entrada da Unidade – 16h


O Ânus so s O Ânus Solar é uma criação de Maikon K inspirada na obra literária de Georges ­Bataille. Misto de performance, teatro e musical. Exorcismo de formas e gêneros, uma farsa sombria, rito neomedieval. O artista assume o papel ambíguo de agente do ritual e ao mesmo tempo objeto da ação. Um corpo em sacrifício que ri de si mesmo. Uma arte precária que se pretende grandiosa, mas se depara com o vazio, as forças que a sufocam e a impelem, com a libido que faz a máquina gritar. Imagem e arrebatamento, corpo-mercado, totem-tabu.


solar

FICHA TÉCNICA

Concepção e performance: Maikon K Interlocução artística: Patricia Saravy Luz: Fábia Regina Som: Beto Kloster Figurino: Faetusa Tezelli Cenotécnico: André Baliú Orientação sonora: Iria Braga Produção: Patricia Saravy e Maikon K Realização: Prêmio Funarte Myriam Muniz de Teatro 2015 Fotos: Lauro Borges Espaço Beta – 18h


OfIcinas

OFICINA TRANSPERFORMANCE COLETIVA

Com Ricardo Marinelli e Erivelto Viana Um laboratório criativo onde os participantes irão rediscutir, criar ou aperfeiçoar uma projeção-personagem-corpo, a partir de sessões de trabalho de auto-maquiagem, noções de organização de imagem, danças, atitude performática e noções conceituais e políticas do universo do transformismo e performance queer. Todo esse processo de aprendizado, montagem e ensaio é considerado como uma grande performance coletiva. De 25 a 29/9, segunda a sexta, das 10h às 13h Sala Ômega Inscrições na Central de Atendimento a partir do dia 19/9. 16 anos. Grátis.

OFICINA Corpo e políticas de enfrentamento - Modos de Criação em Rede

Com Gabriel Machado, Gustavo Bitencourt e Lucía Naser A oficina parte do desejo dos artistas de aprofundar questões que nortearam tanto o processo criativo do espetáculo La Lucha, bem como questões que tem perpassado todas as suas mais recentes criações e articulações. Na oficina serão experimentadas três propostas diferentes de criação a partir dos interesses de cada um dos artistas, que passam pela dança como política e vice-versa, a escrita performativa e os modos de criação em rede. De 2 a 4/10, segunda a quarta, das 14h às 17h. Sala Ômega Inscrições na Central de Atendimento a partir do dia 19/9. 16 anos. Grátis.


bate-papo Gênero, diversidade e ativismo na cena contemporânea.

Com Ricardo Marinelli, Erivelto Viana, Wellington Guitti, Gustavo Bitencourt, Rubia Romani. Mediação: Miro Spinelli. Artistas e pesquisadores discutem a presença das questões de gênero, diversidade e ativismo nas produções de dança contemporânea, entendendo o corpo como um espaço político para a construção e afirmação de valores, posicionamentos e questionamentos sociais. 29/9. Sexta, das 15h às 17h. Sala de Leitura Ingressos 1h antes na Central de Atendimento. 16 anos. Grátis.

BATE-PAPO Cena Curitibana

Com Cândida Monte, Luciano Faccini, Gabriel Machado, Renata Roel, Fernando de Proença, Cindy Napoli, Juliana Adur, Maikon K. Mediação: Gladis Tridapalli. Artistas, produtores e pesquisadores discutem a cena curitibana de dança contemporânea e o papel dos grupos coletivos de artistas na criação, mapeamento e difusão das produções locais. 5/10. Quinta, das 15h às 17h. Sala Ômega Ingressos 1h antes na Central de Atendimento. Livre. Grátis.


Sesc Consolação Rua Dr. Vila Nova, 245 01222-020 São Paulo - SP Tel: (11) 3234-3000 email@consolacao.sescsp.org.br /sescconsolacao

sescsp.org.br/consolacao

Foto da capa: Lauro Borges

Outros Curitibanos 25/9 a 7/10/2017


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