Servi莽o Social do Com茅rcio apresenta:
De 12 a 22 de maio Centro Cultural Sesc Gl贸ria Vit贸ria/ES
Aldeia Sesc Ilha do Mel Uma Aldeia de interfaces criativas O SESC - Serviço Social do Comércio, através do Centro Cultural SESC Glória, busca consolidar os referenciais que fundamentam e norteiam o seu papel no desenvolvimento da cultura capixaba, cujos pressupostos consideram o caráter social da instituição e tem como princípios balizadores os Direitos Culturais e a Diversidade Cultural do nosso Estado. A Aldeia é um projeto do SESC cujo propósito é o de promover o encontro do público e de artistas locais com grandes espetáculos e artistas das artes cênicas de diversas partes do país, no intuito de estimular a criação, o olhar crítico e o intercâmbio cultural. Os artistas e o público em geral já esperam pelo período onde poderão assistir a um panorama das artes cênicas do Estado, espetáculos de outras regiões do país, oriundos do Palco Giratório, e participar de atividades que fomentam e colaboram com o desenvolvimento do setor. Capitaneado pelo segmento das Artes Cênicas do SESC, desde 2009, a Aldeia SESC Ilha do Mel já se consolidou no Espírito Santo. Nesse ano estreitará sua interface com outras linguagens criativas do Centro Cultural SESC Glória, como a música, o cinema e a literatura, contemplando shows musicais e mostras cinematográficas. Serão 10 dias de grande movimentação no Centro Cultural SESC Glória e nas Praças e ruas do Centro de Vitória, com 16 apresentações de espetáculos de teatro adulto e infantil, teatro de rua, dança, circo e performances, além de oficinas e debates. Fomentar, difundir e valorizar a cultura do Estado, incluindo toda a cadeia produtiva: artistas, técnicos e produtores culturais, e principalmente promover o acesso de todos a este imenso universo que é a cultura e os bens culturais, são os nossos objetivos e o nosso compromisso. Venham prestigiar!
Equipe Sesc Glória
12 de maio Qui, 19h30
Teatro Glória Grupo Pândega de Teatro (SP) Happenig, 60 min,16 ano Ficha técnica
Idealização: Grupo Pândega de Teatro Direção: Maria Alice Vergueiro Dramaturgia: Fábio Furtado Cenografia: J.C. Serroni Desenho de Luz: Guilherme Bonfanti Figurino: Telumi Hellen Direção de Movimento: Alexandre Magno Direção Musical: Otávio Ortega Assistente de Direção: Pedro Monticelli Elenco: Maria Alice Vergueiro, Luciano Chirolli, Carolina Splendore, Robson Catalunha, Sérvulo Augusto e Alexandre Magno Direção de Produção: Carla Estefan Direção de Cena: Elisete Jeremias Assistente de produção: Marita Prado e Paula Micchi Camareira: Maria Cícera Operação de Luz: Marcela Katzin Operação de Som e Cenotecnia: Edson Luna Operação de vídeo: Pedro Monticelli Assessoria de Imprensa: Frederico Paula Nossa Senhora da Pauta
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Why The Horse ? Morrer em cena e revisitar a possibilidade da morte a cada encenação. Esse o início do processo criativo que delineou o surgimento do espetáculo “Why The Horse?”, idealizado, por Maria Alice Vergueiro, que assina a direção e protagoniza a cena. Com 80 anos, mal de Parkinson e dificuldade de locomoção, Maria Alice Vergueiro continua se desafiando e busca inovar em sua carreira com essa montagem. Instigada pelo tema da morte e reconhecendo seu próprio receio diante do fim, Maria Alice Vergueiro convocou seus parceiros de grupo para a criação de um espetáculo em que pudesse ensaiar seu derradeiro momento e assim expressar a força artística que emana dessa situação. Um último ensaio, em que ela e os demais participantes, dentre os quais, Luciano Chirolli, seu parceiro artístico de metade da vida, e também vencedor do prêmio Shell de melhor ator
pelo espetáculo As Três Velhas – em que contracenaram –, possam mergulhar nessa temática, que suscita o contraditório de ser ao mesmo tempo tão pessoal e universal. “Why The Horse?” revela o cerne do imaginário grotesco, presença tão cara ao histórico teatral de Maria Alice Vergueiro. Em formato de happening, a montagem tem sua linguagem baseada no trabalho de Alejandro Jodorowsky, um dos cineastas contemporâneos preferidos de Maria Alice. A encenação traz citações de outros artistas que marcam a trajetória da diretora e atriz, como a referência a Fim de Partida, texto de Samuel Beckett, um dos autores mais revisitados na trajetória da musa do teatro underground brasileiro, assim como de Hilda Hilst. Contato: carlaestefan@gmail.com
13 de maio
Sex, 19h
Teatro Vírginia Tamanini Companhia do Outro Performance, 25 min,18 anos Ficha técnica Texto: Franz Kafka Performer: Luiz Carlos Cardoso
Kafka de Fora para Dentro A criação dialoga com elementos comuns manuseados e costurados pelo texto “Carta ao Pai”, de Franz Kafka. Ao longo da performance há o encontro do artista com sua existência e do público com esse existir. O trabalho do artista na construção da performance é anárquico. Ele não se entrega ao cinismo do sistema para ser totalmente humano e livre de condições e preponderantes hierárquicos como lugares comuns e truques sígnicos, que amarram sua existência. Os performers lidam com a verdade e configuram suas vidas na perspectiva da transcendência da arte. A encenação consolida-se na perspectiva de que o trabalho de Kafka em “Carta ao Pai”, também seja uma performance e o escritor, um performer. A performance, finalmente, apresenta ao público duas existências.
Orientação/Performance: Prof. Dr. Alexandre Sá (UFRJ)
Luiz Carlos Cardoso é ator, graduado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário São Camilo (ES), especialista em Arte e Cultura pela Universidade Cândido Mendes (Rio de Janeiro/RJ) e em Gestão Cultural: Cultura, Desenvolvimento e Mercado pelo SENAC São Paulo. Integrou o Grupo Anônimos de Teatro (Cachoeiro de Itapemirim/ES) por seis anos, apresentando-se em festivais e encontros no Brasil e em outros países como Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Itália e Portugal. Também atua como arte-educador e gestor cultural com projetos aprovados em leis e editais de incentivo à cultura em âmbitos municipal, estadual e federal. Contato: luizjr3@gmail.com
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13 de maio Sex, 20h30
Teatro Glória Cia Reverence de Dança Dança, 40min, livre Ficha técnica Direção Artística: Karla Parmagnani. Direção de Produção: Maicom Souza Assistente de Produção: Carlos Gabriel Jr. Iluminador: Reinaldo Filho. Fotógrafo: Renan Castro e Raul Rothschaedl. Bailarinos: Ana Paula Dias, Julia Moraes, Maicom Souza, Ricardo Reis, Suzana Pittol, Thaynah Betini e Franciny Dias.
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Formas “Formas” é um espetáculo de dança contemporânea em que os bailarinos serão a personificação dos elementos da natureza, um jogo que remete a ideia do brincar e da interação entre os elementos. A concepção dramatúrgica se dá por meio de jogos corporais. A encenação foi estruturada como um desenho coreográfico, configurando um espaço simbólico no diálogo entre a dança e a essência da natureza. Levamos para o palco a ideia que os jogos da vida são variados e de múltiplos tipos: jogos de sociedade, de destreza, de amor, de linguagem, etc. jogos que só acontecem devido à integração dos elementos basilares da existência – água, terra, ar e fogo. Fundada em 02 de fevereiro de 2015, pelas artistas e empresárias Karla Roberta Parmagnani Gabriel e Fabíola Aurich o Reverence Studio de
Dança LTDA tem a missão de ser referência no trabalho com dança para adultos na Grande Vitória, buscando preencher uma lacuna no mercado de ensino/prática de dança. Este é um projeto de vanguarda que inicia uma caminhada que vai ilustrar como se rompeu uma tradição clássica na dança e emergiram trabalhos inovadores. A Cia Reverence leva para o palco um corpo de bailarinos em um contexto cênico que vai expor um pensamento, na perspectiva de romper com padrões conceituais a que os capixabas estão acostumados. O espetáculo “Formas” vai evidenciar artistas com experiências distintas de dança e que em meio à diversidade cultural vão contar uma história que marcou a dança no mundo. Contato: karlaparmagnani@hotmail.com
14 de maio
Sáb, 10h
Praça Costa Pereira Grupo Gota, Pó e Poeira Teatro de Rua, 50min, livre Ficha técnica Direção: Carlos Ola Texto: Romualdo Freitas Concepção musical: Dyonathas Silveira
A Estória de um Homem que Vendeu sua Alma ao Diabo e Quase Perdeu o seu Amor
Figurinos: João Batista de Moraes e Carlos Ola
Severo, negro, pobre e apaixonado pela a donzela Felícia, filha do rico, interesseiro e preconceituoso coronel, tenta pedir a mão de sua ‘’bonequinha de milho’’ em casamento, mas é recebido à bala, porque o coronel prefere a filha freira a imaginá-la casada com o Picolé de Asfalto (apelido dado pelo coronel a Severo). Desesperado depois de rogar para todos os santos eis que aparece em sua frente o diabo disposto a dar-lhe o que desejar em troca de sua alma. Mas como será pagar uma dívida ao diabo? Será que essa dívida terá fim? Qual será o destino de Severo, o nego bom do quero-quero e que não gosta de lero-lero? O grupo foi constituído em 15 de agosto de 1983, quando um grupo de adolescentes e jovens do movimento da Igreja Católica resolveu montar
Silveira, Edmar da Silva, Jacimar Henrique,
trabalhos independentes do contexto religioso ou escolar, vendo no grupo uma possibilidade dessa realização. Nessa trajetória de 32 anos, os integrantes foram modificando-se, porém sempre em busca de oficinas, festivais, mostras, e intercâmbios criativos. Hoje é uma referência no Espírito Santo, sendo um dos grupos mais ativos das terras capixabas contendo em seu repertório trabalhos diversificados. Seu processo de criação nunca sofreu qualquer interrupção e, somada às suas montagens, vieram projetos de circulação de espetáculo, realização de mostras, e ainda a organização do Festival Nacional de Teatro de Guaçuí, que acontece anualmente.
Maquiagem: O grupo Cenografia: João Batista de Moraes Elenco: Aline Saraiva, Carlos Ola, Dyonathas João Paulo Rodrigues, Neuza de Souza e Ronilson Pires.
Contato: carlosfola@gmail.com
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14 de maio Sáb, 19h
Teatro Glória Cia Folgazões de Artes Cênicas Palhaçaria, 75min, 12 anos Ficha técnica
Direção geral: Criação: Folgazões e Ricardo Puccetti Direção e assessoria em palhaçaria: Ricardo Puccetti Elenco: Duilio Kuster, Vanessa Darmani, Wyller Villaças Produção: Vanessa Darmani e Wyller Villaças Direção musical: Murillo Boyásha Concepção e confecção de figurinos: Dudu Guimarães e Folgazões Cenografia: Folgazões e Cosme Lucio Concepção e confecção de Adereços: Folgazões, Boyásha Trupe e Dudu Guimarães Registro da partitura cênica: Daniel Boyásha Marcenaria: Cosme Lucio Concepção, montagem e operação de luz: Jorgemar de Oliveira Designer gráfico: Foca Magalhães Captação de imagens e filme promocional: Ópera Filmes Patrocínio: Edital de Residência em Teatro 2014, FUNCULTURA-SECULT/ES
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Pailhaços A gente nasce ou estréia nesta vida? A Folgazões se envolveu numa louca gestação e traz agora ao seu “publicão” e ao seu “publiquinho” cenas cotidianas de pais que se tornaram “pailhaços” ou palhaços que se tornaram pais. Por entre infindáveis mamadeiras, talcos e fraldas sujas, e noites mal dormidas, o lúdico brota. Os “pailhaços” transformam berreiras em riso. Tenham todos um bom parto! Ops, Um bom espetáculo! A Folgazões vem, desde 2007, construindo uma carreira sólida no cenário cultural do Espírito Santo. Em janeiro de 2013, realizou uma de suas maiores conquistas: a aquisição de sua sede própria, localizada no Centro de Vitória. Desde seu surgimento, o grupo desenvolve uma pesquisa de linguagem calcada na comicidade, no teatro de rua e nas tradições cultu-
rais brasileiras. Além destas ações, a Folgazões, atua comprometidamente com a popularização e a democratização do acesso ao teatro, como também com ações relacionadas ao fomento, pensamento e à formação dentro do campo das artes da cena. Ao longo dos seus oito anos, o grupo já montou sete espetáculos e estabeleceu importantes parcerias com grandes mestres e grupos do teatro brasileiro. Com quatro espetáculos atualmente em repertório, vem realizando apresentações regulares e participando de festivais no Espírito Santo, em outros estados do Brasil e também no exterior. Contato: producaofolgazoes@gmail.com
15 de maio
Dom, 19h
Teatro Virgínia Tamanini Cia K Dança, 30min, livre Ficha técnica Concepção e direção: Álvaro Leal Artistas/criadores: Camilla Rocha, Farley Sou-
Bálsamo “Bálsamo” é a primeira parte de um estudo da Cia K que vem consolidar um trabalho de pesquisa que partiu de oficinas corporais de improvisação, criação e leitura de textos e exposição de ideias feitas pelo grupo no período de seis meses. A pesquisa toma como ponto de partida a própria vivência do dançarino em seu cotidiano. A coreografia se dá de forma colaborativa entre o grupo. A escolha do título vem de encontro à temática que consiste na intenção de trazer a tona toda subjetividade do sofrimento. “Bálsamo” é o alivio gerado pela busca do autoconhecimento. A intenção da Cia é sempre após sua apresentação promover uma interação com o público, construindo os próximos passos desse processo. A Companhia de Dança Kerigma iniciou de forma tímida seus traba-
lhos em 2001 com a união de três bailarinos provenientes de outras companhias locais. Desde 2010 sob a direção de Álvaro Leal e Vanessa Leal, o grupo concentra seus trabalhos em torno da dança contemporânea, se apropriando de outras linguagens como o teatro e o canto. A Cia Kerigma é composta por jovens talentos capixabas - dançarinos em processo de formação - provenientes em sua maioria da Escola Técnica de Dança e Teatro FAFI e de escolas particulares. Entre seus projetos mais relevantes estão o Espetáculo “Vácuo” (2011), o espetáculo/experimento “A Dança Que a Cidade Dança” (2013) e “Agreste” (2014), que atualmente está em Circulação estadual. Após 15 anos de existência a Kerigma mudou seu nome para Cia K, neste ano de 2016.
za, Júlia Moraes, Lean Fragoso, Leazi Miranda, Tayná Oliveira e Vanessa Leal Trilha sonora: Eduardo Venturim Buback Iluminação: Álvaro Leal Figurinos: Rosinha Araújo
Contato: alvaro.b.leal@hotmail.com
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15 de maio Dom, 20h30 Teatro Glória Cia Mítzi Martucci Dança, 30min, livre Ficha técnica Direção geral: Mítzi Mendonça Coreógrafos: Ingrid Mendonça e Alex Neoral Iluminação: Mítzi Mendonça Figurinos: Ingrid Mendonça, Alex Neoral Elenco: Maitê Bumachar, Paloma Taufer, Rebeca Freitas, Erica Ortolan, Lucas Yuri, Marcos Saleme, Rick Alves, Rodrigo Rithelly
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Fragmentos “Fragmentos” apresenta coreografias do espetáculo “Descortinando”, coreografado por Ingrid Mendonça (ES) e “Pérolas Dispersas”, coreografado por Alex Neoral (RJ). “Descortinando” - denuncia o perigo de vivermos a vida, nos escondendo sob as máscaras. Foi gerada uma movimentação de agonia e desarmonia para a coreografia, fazendo com que essas sensações perdurem enquanto a essência da natureza humana não consiga aflorar. “Pérolas Dispersas” aborda as chegadas e partidas, retratos e recordações. O clima do espetáculo foi inspirado nos anos 40. A Cia. de dança Mítzi Martucci comemora 30 anos em 2016. Criada e dirigida por Mítzi Martucci em 1986, a companhia é responsável pelo movimento profissional da dança no Espírito Santo, tendo introduzido a
dança contemporânea no Estado. Realizou grandes eventos e participou de inúmeros festivais e eventos de importância nacional. Mítzi Martucci foi proprietária, diretora e professora do Conservatório de Dança durante 28 anos ao lado de sua irmã Ingrid Mendonça. Junto a Secretaria de Cultura, Prefeitura e Prodanças, (Associação de Cias Profissionais de dança do ES, na qual foi presidente durante seis anos), produziu vários anos do Festival Nacional, Vitória Brasil de Dança Contemporânea, Puta Local, Vitória Dance Festival etc Soma em seu repertório 38 espetáculos e apostando na diversidade 28 deles, levam a assinatura de coreógrafos renomados convidados Contato: mitzimarzzuti3005@hotmail.com
16 de maio
Seg, 15h
Praça Costa Pereira e entorno Maicyra Leão (SE) Intervenção Urbana 120min, livre Ficha técnica Concepção e realização: Maicyra Leão Assistência geral: Audevan Caiçara
Experimentos Gramíneos Vestida com uma roupa construída a partir de pedaços de grama artificial, a performer desloca-se por ruas de intensa circulação de pessoas, com um regador de água, realizando um trajeto modelado pela interação com o público passante. A performance “Experimentos Gramínios” parte de uma estímulo inicial bem simples, dialogando com elementos da cultura popular e pop, e alcança espaços subjetivos inusitados, ganhando intensidade por meio do atravessamento transversal conquistado pelo contato. Desde 2005, Maicyra Leão desenvolve ações performáticas em espaços públicos, produzindo reflexão teórica a partir dessa experiência.
Pelo viés da intervenção urbana e em consonância com práticas artísticas liminares, também desenvolve projetos colaborativos articulando modos alternativos de produção, criação e recepção. Atualmente, se dedica a transversalidades entre dimensões sociais, artísticas e íntimas. É Doutora e Professora do Curso de Teatro da niversidade Federal de Sergipe. Desenvolve projetos em performance, com vias alternativas de processos de criação, e articula e participa de ações, encontros e experimentos nessa área. Contato: maicyraleao@gmail.com
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17 de maio Ter, 17h
Sala de Dança e Catedral Metropolitana de Vitória Repertório Artes Cênicas e Cia Performance, 60min, livre Ficha técnica Direção: Nieve Matos Produção: Brunela Negreiros Performers: Nicolas Corres Lopes, Waltair de Souza Jr e Roberta Portela
Mulheres em Fuga “Mulheres em fuga” é uma performance engajada nas atuais discussões acerca da condição da mulher contemporânea que busca a liberdade e a igualdade, driblando tabus e preconceitos que têm suas raízes fincadas numa sociedade patriarcal, tal como a felicidade atrelada ao casamento, a imposição da maternidade, da padronização do corpo, etc. O grupo Repertório Artes Cênicas e Cia. convida o público para participar ativamente como performer da ação, que se dará em dois momentos: O primeiro, criticamente intitulado “O dia D’a noiva”, todos os inscritos participarão de um debate sobre o tema. Nesse momento, cada um se caracterizará como uma “noiva”. No segundo momento, “as noivas” em coro sairão em fuga da Catedral de Vitória em direção a cidade.
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Sediados em um casarão histórico no Centro de Vitória (ES) desde 2008, Nícolas, Roberta, Nieve e Waltair Jr se firmam como o coletivo RAC – Repertório Artes Cênicas e Cia. dando continuidade às pesquisas que vinham desenvolvendo desde a graduação na UFOP-MG. “Bernarda, por detrás das paredes”, peça em cartaz desde 2010 circulou pelo interior do estado do ES e em festivais nacionais e internacionais. Em 2011, estreia “Sonata para despertar”. Em 2013, estreia com orientação de Tiche Vianna o espetáculo “Tempos de Areia”. Em 2014 em parceria com o Grupo Tato estreia a peça “Oración” com apresentação em festivais locais. A sua primeira produção infantil Anjos e Abacates foi ganhador do premio Myriam Munis em 2015. Contato: ciarepertorio@gmail.com
18 de maio
Qua, 20h
Teatro Glória Trupe Iá Pocô Teatro adulto, 70min, 12 anos Ficha técnica
Couro de Cabra e a Promessa “O coração do sertanejo é tal como a terra que pisa. Se chove, seu coração está mole, bate livre e a alegria inunda sua alma” A Trupe Iá Pocô!, comemora seus 10 anos de existência e faz uma releitura do espetáculo que já foi aclamado pelo público. Trazemos de volta a história, de Couro de Cabra; “Um calango sem eira nem beira” que de uma maneira inusitada, tenta conseguir a mão de sua amada Celestina, passando por cima da autoridade de cangaceiro do Cel. Vitalino. Couro de Cabra promete fazer chover no sertão, para salvar as lavouras do Cel, em troca da liberdade para amar... Só por um milagre mesmo. Um espetáculo recheado de bom humor e caricatos personagens, “Couro de Cabra e a Promessa”, espera ter a honra de ver “ocê” sentado em uma das cadeiras de nossa plateia, prestigiando-nos com sua presença.
Com dez anos de existência a Trupe Iá Pocô! tem vivido diversas experiências artísticas, dentro e fora do Espírito Santo. O embrião da Trupe Teatral Iá Pocô! foi o intenso movimento teatral que Rodrigo Paouto coordenou na Cidade de Aracruz de 2005 a meados de 2008, envolvendo cerca de 150 jovens em espetáculos de diversas naturezas e festivais locais. A maioria dos textos montados foi escrita pelo próprio Paouto, autor de pelo menos 20 peças e/ou esquetes, próprias ou adaptadas.
Direção e Dramaturgia: Rodrigo Paouto. Co-direção e preparação corporal: Tato Brasil Iluminação: Dana Oliver Operador de Luz: Tato Brasil Concepção de Cenografia: Rodrigo Paouto.
Execução de Cenografia e adereços: Trupe Iá Pocô!
Sonoplastia: José Ribeiro Design Gráfico e Ilustrações: Rodrigo Paouto. Maquiagem e Figurino: Trupe Iá Pocô! Produção: Dana Oliver Criação e Produção: Trupe Iá Pocô! Boneco/Manipulador (Anjo): Josi Oliver Elenco: Rodrigo Inocente (Couro de Cabra), Victoria de Moraes (Celestina),Dana Oliver (Lamparina), Tiago Lourenço (Raimundo), Rodriggo Sabatini (Coronel Vitalino), Josi Oliver (Dona Noca)
Contato: danaolliver@hotmail.com
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19 de maio Qui, 20h30
Teatro Glória Balé da Ilha – Cia de Dança Dança, 50min, livre Ficha técnica
Direção geral: Karla Ferreira Pinto Produção Executiva: Artênio Dultra e Maicom Souza Concepção e Direção Artística: Eleani Miranda Martins Direção Coreográfica: Patrícia Miranda Assistente de Coreografia: Silvia Nélia Direção Musical: Doriedison Coutinho de Sant’Ana Técnico de Luz: Carla van den Bergen Bailarinos: Maicom Souza, Ricardo Reis, Rodrigo Soares, Bella Vasconcelos, Thainara Gonçalves e Karolline Tristão
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Teoria Geral da Fossa “Teoria Geral da Fossa” é um espetáculo inspirado na vida e obra de Carmélia Maria de Souza, uma das mais importantes vozes da crônica capixaba. Trata-se de um espetáculo de dança com duração de 50 minutos, que visa aproximar-se da cultura capixaba, que explora, por meio da literatura, mundos específicos que estão intrinsecamente ligados, como a dança, a poesia e a música. A Cia. Balé da Ilha em conjunto com a artista-bailarina Eliane Miranda, são os idealizadores dessa proposta, que busca evidenciar a história e memória da cronista Carmélia de Souza, conhecida como a cronista do povo, e que no final dos anos 50 representou toda uma geração de boêmios e intelectuais do cenário artístico capixaba. O espetáculo “Teoria Geral da Fossa” leva ao palco a sutileza de uma mu-
lher que quebrou tabu e abriu portas para uma geração, direcionando olhares para um cotidiano ainda não desvelado. Criado em 1994 em Vitória ES, o Balé da Ilha – Cia de Dança, sob a direção de Karla Ferreira Pinto, fez diversas montagens de Balé. Em 2004 Iniciando uma nova fase estreou um espetáculo contemporâneo, “O Tambor”, com coreografia de Matias Santiago. Apresentou “Nativamerica” (2007), “Pensando em voz alta (2007), “Ilha do Mel” (2008), “Homenagem a Maurício de Oliveira” (2009), “Carmem” (2011). E, ainda em 2011, com o coreógrafo capixaba Marcos Pitanga, remonta o espetáculo de dança-teatro, “Super Nany”. No ano de 2012 estréia “A Flor do Amado”. Contato: baledailha@gmail.com
20 de maio
Sex, 19h
Praça Costa Pereira Coletivo Emaranhando Performance – Arte Integrada Dança teatro, 40min, livre Ficha técnica
Ser(Tão) A dor de quem sai de onde nasceu, para aprender (RE) Nascer onde tem que “viver! Performatizar o habitual, restaurar comportamentos, esta é a concepção de “Ser (Tão)”. Elaborado pelo Coletivo Emaranhado, este trabalho se descreve com uma performance de dança contemporânea e popular brasileira, composta por 04 células performáticas com duração total de 40 minutos. Por meio do canto, dança e teatro “Ser (Tão)” se estrutura como um espetáculo que narra os contrapontos, oposições e contradições da vida do retirante nordestino dos anos 60, que saiu do interior do Nordeste para tentar uma vida de maior oportunidade em São Paulo/SP. Emaranhando é um coletivo capixaba de artes integradas criado no ano de 2013 pelos artistas Bru Negreiros, Maicom Souza e Ricardo Reis. Funda-
do na cidade de Vitória, Espírito Santo, o coletivo surgiu com base em três pilares: Dança, Teatro e Fotografia. Os membros do coletivo se conheceram na Escola Técnica de Teatro, Dança e Música FAFI. Na junção de dança, teatro e fotografia o coletivo estrutura um emaranhado artístico, buscando traçar um caminho de reconhecimento no cenário de Vitória. Nosso trabalho é difundir a interação constante destas três vertentes artísticas, numa performance que pode ser denominada como um emaranhado cênico. O Coletivo quer se consolidar e ganhar força a cada dia, a união destes jovens tem um único objetivo que é reunir energia para viver de arte e ocupar o seu espaço no cenário capixaba.
Concepção: Coletivo Emaranhado Direção Geral: Maicom Souza Direção Artística: Leia Rodrigues Direção Musical: Dori Sant’ana Direção Coreográfica: Ricardo Reis Direção de Produção: Renan Oaks Assistência de Coreografia: Karla Parmagnani Figurinistas e Arte Gráfica: Thais De Luca Produção Executiva: Bru Negreiros Iluminador: Leia Rodrigues Fotógrafo: Marcelo Braga Elenco: Dori Sant’ana, Elaine Vieira, Maicom Souza e Ricardo Reis
Contato: coletivoemaranhando@gmail.com
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20 de maio Sex, 20h30
Teatro Virgínia Tamanini Grupo Ela de Teatro Teatro adulto, 55min, 12 anos
Ficha técnica Realização: Grupo ELA de Teatro Diretor de Elenco: Victor Coelho Elenco: Lucimar Costa e Lenison Gomes Texto: Sérgio Roveri Música Original: Iuri Almeida / Lucimar Costa Operador de Som: Amaral Bastos Operador de Luz: Luma Mara Dias Concepção Artística: Lucimar Costa Produtor: Juliano Batista Contra-regra: Diego Dias
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O Encontro das Àguas “O Encontro das Águas” é uma peça sobre o acaso e seu inegável poder de provocar mudanças na vida das pessoas, sejam elas efêmeras ou aparentemente mais duradouras. O acaso, assim como as marés, pode provocar grandes transformações. No espetáculo, dois homens se cruzam sobre uma grande ponte. Marcelo, sensibilizado com uma tragédia pela qual se julga culpado, pensa em dar cabo à própria vida. Apolônio, um artesão misterioso, dá início a um perigoso jogo fazendo uso do sarcasmo e da poesia. Enquanto observam as águas do rio subirem, vão aos poucos invadindo um o mundo do outro, até que não se saiba mais com necessária precisão em qual mundo eles realmente estão habitando. O diálogo conduzido entre a rispidez e o lirismo vai definir a trajetória de cada
personagem, mas somente quando a maré estiver suficientemente alta. O Grupo Ela de Teatro foi fundado em 1992, em Cachoeiro de Itapemirim (ES). Em 1997 fundou a “Oficina de Talentos ELA”, espaço para apresentações e aula de teatro. Abriu em parceria com o Cineclube Jece Valadão o Centro Cultural Nelson Sylvan em 2008 onde desde então reside a sua sede. Organizou o I Troféu Cachoeiro de Teatro do Sul do Estado em 2001 e integra a Associação Teatral de Cachoeiro – ASTECA, participando de todas as suas ações culturais como a administração do Ponto de Cultura Escola de Teatro “Darlene Glória”. Além de diversos espetáculos montados apresentados em escolas pela Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim e festivais.
Contato: clucimar@ig.com.br
21 de maio
Sáb, 17h
Teatro Glória Grupo Beta de Teatro Teatro infanto-juvenil, 80min, livre Ficha técnica Direção e Dramaturgia: Lorena Lima
A Menina Cão Lorena ou Loló - como é chamada lá em Belém do Pará, na região norte do nosso país onde se passa essa história, ou ainda Lô – no Sudeste, vem nos contar do lugar que mais gosta de ficar: “O quintal da casa do vô”! O melhor lugar do mundo pra ela, e através do seu olhar, da sua escuta, do seu imaginário a menina deseja revelar as suas vivências, medos e desejos – ora sozinha, tentando se resolver, ora ao lado das pessoas que mais ama: Seu vovô Waldir e suas tias. Nessa “casa-quintal” em que ela encontra proteção, amor, cuidados, carinho, cheiros e sabores, é também o lugar em que a menina cultiva duas amizades especiais – uma com a sua melhor amiga-gente chamada Rita, que carrega outras “criaturinhas” com ela, e a outra com uma cigarra – que mora lá no quintal, dentro de uma caixa – o seu
maior segredo que ela quer compartilhar com você. O Grupo Beta de Teatro surgiu em 2007, em Vitória ES, e inicialmente foi composto pelas atrizes Lorena Lima e Telma Smith. Tem como foco de sua pesquisa a encenação e o trabalho de ator, além de se fortalecer com parcerias entre artísticas e grupos. Os espetáculos que trazem a assinatura do grupo são: “Descalça?” (2010), “Coração Delator” (2010) e “A Menina Cão” de (2016).
Nascimento Vila Nova Direção de Arte: Emerson Evêncio Produção e Assessoria de Comunicação: Luiz Otavio da Silva Vila Nova Execução e Visagismo: Daniel Boone Direção Musical: Jailson Mendes Assistente de Produção: Gabriel Lima Campoi Assistente de Produção:Paula Molina Elenco: Maria Carolina, Vinicius Duarte, Thiago Mozer, Cyntia Andrade, Janaina Falcão
Contato: grupobetaes@gmail.com
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21 de maio Sáb, 20h30
Teatro Virgínia Tamanini Cia Teatro Urgente Teatro adulto, 45min, 14 anos Ficha técnica Texto, Direção, Performance: Marcelo Ferreira Assistente de Direção, Trilha original, Edição áudio/vídeo: Raphael Newman Iluminação: Everaldo Nascimento Câmera: Anderson Café, Ciro Rok Músicas: Bach, Bernard Hermann, Rolling Stones. Figurino: Marcelo Ferreira Design Gráfico: Ana Lúcia Ferreira Produção: Cia Teatro Urgente
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Crash A queda da Bolsa de Valores, as manifestações anticapitalismo, o boleto ou a vida? Ensaio cênico (#pós-dramático) sobre a falência econômica e humana. Texto original que faz referência a “Millennium People” de J.G Ballard e “O banquete cirúrgico” de Magno Godoy. Cia Teatro Urgente pesquisa processos criativos em artes cênicas, revelando em seu estilo referências estéticas do expressionismo, dança Butoh japonesa e dança Neo-Iaô. O discurso cênico da companhia mistura toda a arte disponível, exaure as linhas de força de cada gênero, para produzir pensamento. Em cena, atores e técnicos, colocam em evidência canto, pantomima, música, dança, artes plásticas, vídeo e cinema. Os gêneros são utilizados como recursos. Numa encenação da Cia., destaca-se o rigor
na interpretação, programada e improvisada em tempo real. A estética na composição das cenas evidencia um apuro na montagem visual do espetáculo. Esse é o trabalho que a Cia de Teatro Urgente tomou para si: construir experiências estéticas que representem novos modos de expressão e de pensamento, que se transformam em postura ética e política. Repertório recente: “Mefisto”, “Ópera Pobre”, “Um corpo que cai”, “Crash”, “Ensaio sobre a Falência”. Contato: herrerakind@gmail.com
22 de maio
Dom, 10h
Parque Moscoso Circo Teatro Capixaba Teatro infanto-juvenil 45min, livre Ficha técnica Direção Artística: Catin Nardi (Cia Navegante Teatro de Marionete/MG)
El Grand Circus Internacionale Calder Um espetáculo poético de circo de bonecos, inspirado na obra do artista americano Alexander Calder. Escultor e pintor, muito conhecido por seu móbiles gigantes, construiu em 1926 o “Circus Calder”, que consistia em miniaturas de artistas e animais circenses, feitos com arame, madeira, couro, tecidos e materiais reaproveitados. O circo chegou na cidade para apresentar números internacionais nunca antes vistos na América do Sul! Vamos levar o público ao mundo da imaginação com a graciosa baleia bailarina, o corajoso domador russo e sua fera indomável, a incrível atiradora de facas, o homem mais forte do mundo e o magnífico faquir das arábias. Apresentador e palhaço unidos para contar essa surpreendente história e
alegrar a plateia! Mas algo acontece, inesperadamente, deixando todos preocupados e buscando soluções inimagináveis para salvar o circo! A Circo Teatro Capixaba é uma trupe familiar de variedades, fundada em 2002 por Willian Rodrigues, em 2005 junta-se ao grupo a atriz, produtora cultural e contadora de histórias Ananda Rasuck. O grupo já encenou, produziu e montou diversos espetáculos. Tambem assina outras atividades artísticas como performances circenses, pirofagia, oficinas de artes integradas, circo e teatro, elaboração de projetos e produção cultural. O Circo de Teatro Capixaba foi premiado em diversos festivais e editais de cultura.
Apresentador, Palhaço e Manipulador de Bonecos: Willian Rodrigues Técnico de som e Assistente: Flavio Gomes Bonecos de arame: Flavinho do Caparaó Cenário, figurino e adereços: Hari Mason e Ananda Rasuck Costureiras: Lena da Silva e Eni Monteiro
Contato: circocapixaba@gmail.com
19
22 de maio Dom, 20h Teatro Glória Moxuara Show, 60min, livre
Ficha técnica Vocal: Flávio Vezzoni Voz, violão e viola: Fernando Faé Bateria e percussão: Heverton Macapá Baixo: Paulinho
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Moxuara O Grupo Moxuara, que tem um repertório regionalizado, comemora 25 anos de carreira em 2016. Consagrado no Espírito Santo, o grupo também é reconhecido em outros estados brasileiros. Ao longo de sua história já dividiu o palco com grandes nomes da música popular brasileira como Xangai, Pereira da Viola, Chico Lobo, Saulo Laranjeira, Inezita Barroso e Geraldo Azevedo, além de fazer abertura de shows de nomes consagrados como Alceu Valença, Zélia Duncan, Almir Sater, Pena Branca, Seca Baleiro e Guilherme Arantes. Seu último CD “Aventura” traz melodias de viola caipira, marcadas pelo ritmo e pelos efeitos percussivos dos tambores de congo e congada de mar abaixo. Muito regionalismo e uma bagagem musical que inclui quatro
discos lançados e um leque amplo de referências. O Moxuara é o grupo musical convidado para o encerramento do evento Aldeia Sesc Ilha do Mel, pela marca de regionalismo. O show marca o início do Projeto Cena Musical Local, da Linguagem de Música do Sesc Glória, cuja proposição é a desconstrução da ideia de um espaço hierárquico inacessível, é um dos desafios lançados neste projeto. O fomento à produção local é um dos eixos principais do plano de ação do Centro Cultural Sesc Glória (CCSG), no ano de 2016, direcionando todas as linguagens artísticas do CCSG num entrelace em prol do desenvolvimento da produção artística do Estado. Contato: grupomoxuara@gmail.com
57 A organização deste livro é fruto de pes-
Temas de Filosofia é uma reunião de
quisa de pós-doutorado no Departamento
ensaios de Gerd Bornheim (1929-2002).
de Filosofia da USP e na Ecole doctorale
Os datiloscritos originais, compilados
Arts plastiques, esthétique et sciences de
pelo autor, foram encontrados em sua
l’art, Université Paris 1 (Panthéon Sorbon-
T emas
ne). Nesse sentido, analisamos o itinerário
biblioteca no Rio de Janeiro. Tais escritos,
de F ilosoFia
produzidos entre 1988 e 1997, são impor-
e a produção ensaística do autor, sempre
tantes para entendermos amplamente suas
respaldados pela consulta a documentos
interpretações. É notória, nesse sentido,
e materiais disponibilizados pela família
sua atenção aos acontecimentos culturais
Bornheim. Tratou-se de valorizar a per-
e à dimensão histórica que, segundo ele,
a filosofia, as expressões artísticas e a política. Assim, Temas de Filosofia chega agora como um convite à leitura, incitando-nos a saborear a força e a sensibilidade das interpretações de Gerd Bornheim.
G erd alberTo bornheim (1929-2002) foi um dos expoentes da filosofia e da crítica artística no Brasil. Dedicou-se ao ensino e à pesquisa universitária, atuando como professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Possui uma vasta e importante produção ensaística. Entre suas publicações destacam-se: Introdução ao Filosofar: o Pensamento Filosófico em Bases Existenciais, Porto Alegre, Globo, 1978; O Sentido e a Máscara, São Paulo, Perspectiva, 1992; Brecht: a Estética do Teatro, Rio de Janeiro, Graal, 1992; Páginas de Filosofia da Arte, Rio de Janeiro, Uapê, 1998; O Conceito de Descobrimento, Rio de Janeiro, Eduerj, 1998; O Idiota e o Espírito Objetivo, Rio de Janeiro, Uapê, 1998; Sartre: Metafísica e Existencialismo, São Paulo, Perspectiva, 2000 e Metafísica e Finitude, São Paulo, Perspectiva, 2001 entre outros.
Ter, 19h
Capa Temas de Filosofia.indd 1
19/05 Essa perspectiva foi suscitada a partir de
sua preocupação com os problemas contemporâneos e suas articulações político-práticas. É o que Bornheim chamou de
uma participação efetiva na vida cultural.
Foi assim, aventurando-se no claro-escuro
Gerd Bornheim
Gaspar paz
17/05
De nossos dias, costuma-se dizer que souberam incentivar o desenvolvimento do espírito crítico como nunca no passado. Correto. É bem verdade que a crítica apresenta a idade exata da filosofia, já que desde sempre se ocupou em desmantelar seu pano de fundo, constituído pela tessitura das crenças e das opiniões do bom senso. Mas o que se deve afirmar é que, hoje, com os novos endereços da filosofia, o espírito crítico passou a assumir dimensões e tarefas outrora desconhecidas; a crítica de arte, por exemplo, tem pouco mais de um século de vida. O que importa, entretanto, não é tão só constatar a existência de novas posturas críticas, e sim saber de sua necessidade. Fragmento do ensaio “A Crítica Necessária”
deve ser enfocada na pesquisa filosófica.
ENSAIOS DE CULTURA 57
conferiu um lugar especial à relação entre
T emas de F ilosoFia
tinência crítica de sua obra, cuja ver ve
Gerd Bornheim
da compreensão de seu próprio tempo,
que construiu os referenciais deste livro,
Qui, 18h valorizando e analisando temas como a
política, a ecologia, a educação, as expressões artísticas, as ciências e a inserção tecnológica. Essas e outras temáticas são
abordadas em seus escritos de modo aten-
to e perspicaz. Com observação arguta,
20/05
Sex, 15h
participação ativa e compreensão dos problemas filosóficos, Gerd Bornheim buscou o sentido da criatividade, como o ator que não mede em previsibilidades a construção de seu personagem. Vive a vida, joga com a linguagem, e de repente o teatro está feito. Nessas veredas, Bornheim se pôs intrépido a vislumbrar o dinamismo cultural.
02/10/2015 08:39:08
Teatro Virgínia Tamanini, Licio Bruno Música, 60min, livre
Dia do Curioso Musical - Voz O Dia do Curioso Musical é um projeto feito para os que não se contentam apenas em ouvir música. Em um formato descontraído, apresentamos os segredos que os músicos guardam com os instrumentos musicais e as técnicas diferentes. O cantor Licio Bruno é Professor de Canto, Sensibilização Musical e Interpretação Vocal do Bacharelado em Teatro da CAL. O sucesso e amplidão da carreira de Licio Bruno é notável entre os cantores brasileiros por sua atuação em Ópera, Música Sinfônica e de Câmara, no Brasil e no exterior, como cantor, diretor cênico, professor e consultor artístico.
Biblioteca Guilherme Santos Neves,
Lançamento de livro Artes Visuais, 60min, livre
Biblioteca Guilherme Santos Neves,
Mediação de Sarah Vervloet Literatura, 120min, livre
Lançamento do livro
“Temas de Filosofia” de Gerd Bornheim
Uma palavra com o autor Bernadette Lyra
Temas de Filosofia é uma reunião de ensaios de Gerd Bornheim (1929-2002). Os datiloscritos originais, compilados pelo autorforam encontrados em sua biblioteca no Rio de Janeiro. Tais escritos, produzidos entre 1988 e 1997, são importantes para entendermos amplamente suas interpretações. É notória, nesse sentido, sua atenção aos acontecimentos culturais e à dimensão histórica que, segundo ele, deve ser enfocada na pesquisa filosófica. Essa perspectiva foi suscitada a partir de sua preocupação com os problemas contemporâneos e suas articulações político-práticas.
Nascida em Conceição da Barra, ES, Bernadette Lyra tem pós-doutorado pela Université René Descartes, Paris V, Sorbonne, França. Atualmente é professora do Mestrado da Universidade Anhembi Morumbi/ SP. Escritora de ficção, tem vários prêmios literários e participa de antologias no país e no exterior. É cronista do jornal A Gazeta, de Vitória, ES e tomou posse recentemente na Academia Espírito-Santense de Letras. Além do debate, mediado por Sarah Vervloet, em “Uma palavra com o autor”, Bernadette Lyra também estará autografando seu livro A Capitoa.
21
Oficinas Oficina Palco Giratório “O Corpo Pândego”, comGrupo Pândega de Teatro (SP) 13 e 14 de maio, das 13h às 17h na Sala de Dança. R$ 8,00. Inscrição até 06/05. Oficina Palco Giratório “Performagem”, com Maicyra Leão (SE) 15 de maio, domingo das 10h às 17h Na Sala Expositiva – 1° andar. R$ 6,00. Inscrição até 10/05. Oficina de Produção e Elaboração de Projetos, com Cezar Baptista 20, 21 e 22 de maio, das 13h às 17h na Sala de Dança. R$ 12,00. Inscrição até 14/05. Inscreva-se em www.sesc-es.com.br, ou solicite pelo artescenicas-es@es.sesc.com.br, ou ainda presencialmente na recepção do Sesc Glória. O pagamento deve ser realizado na recepção do Centro Cultural na sua primeira aula.
22
Reflexões Cênicas 14 DE MAIO, SÁBADO 16h 17h30
19 DE MAIO, QUINTA -FEIRA
Kafka de fora para dentro Companhia do Outro
Formas
Banco de Textos
Cia Reverence de Dança
A estória de um homem que vendeu sua alma ao diabo e quase perdeu o seu amor Grupo Gota Pó e Poeira
17h30
17h
14h
Cia Folgazões Artes Cênicas 15h30
17 DE MAIO, TERÇA-FEIRA
Bálsamo
15h30
Fragmentos
Cia K
Banco de Textos
Mulheres em Fuga
Cia Repertório de Artes Cênicas
Banco de Textos
15h 16h30
Banco de Textos
Teoria Geral da Fossa
Balé da Ilha – Cia de Dança
Banco de Textos
Ser (Tão)
Coletivo Emaranhando
O Encontro das Àguas
Banco de Textos
Grupo Ela de Teatro
22 DE MAIO, DOMINGO
Cia Mítzi Martucci 18 DE MAIO, QUARTA-FEIRA
17h30
Trupe Iá Pocô
21 DE MAIO, SÁBADO
Banco de Textos
Pailhaços
14h
Couro de cabra e a promessa
20 DE MAIO, SEXTA-FEIRA
15 DE MAIO, DOMINGO 16h
16h30
18h
A Menina Cão
Grupo Beta de Teatro
Crash
Cia Teatro Urgente
El Grand Circus Internacionale Calder
Banco de Textos
Circo Teatro Capixaba
Comissão de Analistas
Fernando Marques (ES), Wilson Coêlho (ES), Patrícia Miranda (ES) e Felipe Sales (CE). 23
Cinema Curtas Produzidos no ES Entrada Franca - classificação livre Cinema Marien Calixte, 3º andar do Centro Cultural Sesc Glória A linguagem de cinema do Centro Cultural Sesc Glória tem por compromisso ser mais um agente para o desenvolvimento do audiovisual no Espírito Santo e formação de público para a produção local. Nesse sentido, mais uma janela se abre: a exibição de curtas metragens na programação do Aldeia Sesc Ilha do Mel. Nesta ocasião, serão 10 títulos, de 6 realizadores. Dentre ficções, documentários e animações, teremos contato com uma breve pincelada sobre a produção realizada no Espírito Santo.
Dona Maroca Projeto Manguerê Documentário, 16’40” Sinopse: História de Dona Maroca, a primeira desfiadeira de siri da Ilha das Caieiras, região da Grande São Pedro.
Dias 14 e 20 de maio às 20h30
24
O Congueiro do Santo Preto Fabio Carvalho Documentário, 24’, 2013 Sinopse: Um pouco do Mestre Antônio Rosa (1923 – 1999), que há cerca de 50 anos é responsável pela Festa de São Benedito, no município da Serra.
Como a noite apareceu Regina Mainardi Ficção, 30’, 2009 Sinopse: Os guaranis encenam uma lenda da tribo levando o espectador a uma imersão no fascinante universo mítico do índio brasileiro.
Dias 13, 18 e 19 de maio às 19h
Dias 13,18 e 19 de maio às 19h
Esta Noite tem Peleja Felipe Gaze Animação, 11’25”, 2009 Sinopse: Com narração de cordel e animações produzidas sobre gravuras em aquarela, o curta recupera um conto tradicional de Luís da Câmara Cascudo, maior folclorista brasileiro.
Dias 14 e 20 de maio às 20h30 e 15 e 21 de maio às 19h
Os Meninos do Arco íris Herbert Bastos Documentário, 24’, 2013 Sinopse: Anita é uma menina que mora numa ilha repleta de passagens para mundos secretos, até encontrar a porta que a levará ao Arco Íris – universo mágico habitado por sete seres encantados.
Dias 14 e 20 de maio às 20h30 e 15 e 21 de maio às 19h
Pour Elise Erly Vieira Jr. Ficção, 15’, 2014 Sinopse: Esta é a história de Ana, que vive num asilo para idosos, e de sua jovem sobrinha Elisa. Ou não.
Dias 15 e 21 de maio às 19h
REIKWAAPA? Ritos de passagem guarani Ricardo Sá Documentário, 16’, 2013 Sinopse: Na passagem da infância para adolescência, os guaranis realizam ritos. O Documentário discute a ressignificação destes ritos no cotidiano das aldeias guarani do ES.
Dias 15 e 21 de maio às 19h
Era assim... naquela época Ricardo Sá Documentário, 35’, 2013 Sinopse: Descendentes de europeus residentes nas regiões rurais do ES rememoram infância e primeiros tempos de imigração.
Dias 17 de maio às 20h e 22 de maio às 19h
O Ano em que fizemos contato Erly Vieira Jr. Ficção, 19’26”, 2010 Sinopse: Uma ilha. Sete artistas. Diversas cartografias de uma cidade na qual habita meu desassossego.
Dias 17 de maio às 20h e 22 de maio às 19h
Contra Maré Bento Abreu Documentário, 5’ Sinopse: Um catraieiro e a história de um transporte público.
Dia 18 de maio às 19h 25
Ficha técnica SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Departamento Nacional Presidente do Conselho Nacional Diretor-Geral do Departamento Nacional Diretor da Coordenadoria de Educação e Cultura Gerente de Cultura Equipe de Artes Cênicas do Sesc Nacional
Antônio Oliveira Santos Carlos Artexes Simões Paulo de Camargo Márcia Costa Rodrigues Raphael Vianna Coutinho, Mariana Barbosa e Vicente Carlos Pereira Junior
Departamento Regional Presidente do Conselho Regional Diretor do Departamento Regional Gerente de Unidade Coordenadora de Cultura Assistentes Técnicas de Artes Cênicas Equipe de Música Equipe de Artes Visuais Equipe de Literatura Equipe de Cinema Produção Executiva Produção Técnica Assistente Administrativo Assesoria de Imprensa Designer Gráfico
José Lino Sepulcri Gutman Uchôa de Mendonça Carlos Bermudes Rita Sarmento Angélica Barcellos e Rafaella Vagmaker Constantino Bureti e Rafael Schirmer Elaine Pinheiro e Thiago Arruda Wilson Coêlho e Flávia Canto Leonardo Almenara Alexandre Benon Fabio Prieto Ismael Costa Ivana Esteves Max Goldner
Cinema, classificação livre
ENTRADA FRANCA
Reflexões Cênicas, classificação livre Apresentações
R$ 4,00 inteira R$ 2,40 conveniado e comerciante R$ 2,00 meia e comerciário Os ingressos estarão a venda no dia de cada apresentação a partir das 18h.
Centro Cultural Sesc Glória
Av. Jerônimo Monteiro, 428, Centro, Vitória - ES
Informações
27 3232-4750 e 3223-0720 www.sesc-es.com.br Parceria
Realização
Não jogue este impresso em vias públicas.
ENTRADA FRANCA