Um levantamento da cultura do interior paulista e suas relações Mike Featherstone fala de pós-mctiernism(Me Mick Jaçger e da juventude prolongada. No Em Pauta, Écologia Urbana: o habitat do homem contemporâneo discutido em artigos exclusivos úe Cândido Malta, Carlos Faggin, Gustavo Barcellos, José Pedro degl | Oliveira CostaCMário Damineli. de São Paulo. Todos os usos do tecido em Pano Pra Manga. O Ciclo de Palestras sobre autores brasileiros para os vestibülandos 96; O humor selvagem d$artista plástico Paulo Sayeg.
íM v íl: LMC ia
Esta é a filosofia do SESC Pinheiros. Uma casa de amigos, para os amigos. Onde se pode fazer aquele curso de ginástica tão necessário, longe do ritmo nervoso e apressado das academias badaladas. Seu ambiente tran qüilo e acolhedor torna-o também um ótimo lugar para atualizar-se nos mais variados assuntos, através de cursos, palestras, aulas abertas. Ou para ver e apreciar interessantes exposições, ouvir uma boa música, assistir uma performance, um vídeo. Tudo com muita simplicidade, mas com todo o charme dos espaços pequenos e bem planejados. Se você ainda não co nhece o SESC Pinheiros, apareça e fique à vontade. A casa é sua.
EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO ■SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor Assistente: Diógenes Moura Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: Plinio de Toledo Revisão: Celisa Arena Colaboradores: Jorge Barbosa, Cláudio Pedroso Supervisão Editorial: Jesus Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Mala, ValterV. Sales F9 Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de Miranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Peroni, Célia Moreira dos Santos, Cissa Peralta, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Marco Aurélio da Silva, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José de Pau la Barbosa, José Palma Bodra, Laura Maria C. Cas tanho, Luiz Alberto Santana Zakir, Malu Maia, Mar celo Salgado, Maria Alice Monteiro, Marta R. Colabone, Milton Soares de Souza, Paulo José S. Rodri gues, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de Almeida MT 14122. A Revista E é uma publicação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distribuição gratuita. Nenhuma pessoa está autorizada a vender anúncios.
relação da cultura pro duzida na Capital com a do . Interior é discutida em reportagem especial. Os repórteres realiza ram um levantamento do que ocorre no rico interior paulista, sem perder de vista dois aspectos im portantes: como se manifesta essa cultu ra local e qual sua relação com a cultura dos grandes centros. A partir da nomea ção dos eventos, desenvolveu-se uma reflexão onde se discutem identidades regionais e a importância de um inter câmbio entre as áreas artísticas. Em entrevista à E, Mike Featherstone, autor de Cultura de Consumo e Pós-Modemismo, entre outros livros, fala de cultura, feminismo, da juventu de prolongada na sociedade de consu mo e de como uma futura República In ternet apenas aguçará o gosto mundial por novidades diferenciadas, sem cau sar problemas às culturais regionais. No Em Pauta, uma discussão que interes sa aos moradores das metrópoles: a Eco logia Urbana. Num tempo em que se dis cute o buraco da camada de ozônio e a re ciclagem de materiais, nada mais justo do que se debater também o habitat do ser humano: as cidades. Em artigos inéditos, professores, urbanistas, arquitetos, botâ nicos e psicanalistas tratam do assunto. Na seção de Esportes, a Caminha da Histórica, realizada pelo Sesc Ipi ranga, no dia 7 de setembro. Uma ativi dade que une dois pontos interessantes: o exercício físico e o descobrimento da
própria cidade paulistana do passado. Ciclo de Palestras, realizado pelo Sesc Carmo, tem a intenção de preparar os alunos que irão prestar vestibular. Através de palestras, dadas por importantes pro fessores, os participantes tomam conheci mento sobre autores brasileiros e obras in dicadas para as provas. E podem, após as aulas, estender seus estudos consultando os livros da biblioteca da unidade. Pano Pra M anga reuniu quatro artistas de linguagens diferentes para realizar workshops, oficinas e exposi ções no Sesc Pompéia. Provando cada vez mais que o tecido oferece muitas possibilidades de uso. Na Ficção Inédita, um conto de João Antônio, autor de Lambões de Ca çarola, Malagueta, Perus e Bacanaço, entre outros livros. Fera traz o mundo característico do autor, onde a lingua gem das ruas é tratada de forma sofisti cada e os personagens sempre estão em bebidos pela cultura popular. A seção de Humor é assinada nesta edição por Paulo Sayeg. Artista plástico, quadrinhista e exímio desenhista, Sayeg faz uso de seu traço para montar um pe queno cartum da cultura contemporânea. No Em Cartaz, o destaque é o Pro jeto Movimentos de Dança. No Sesc Consolação, o público poderá assistir a coreografias inéditas e ainda participar de debates, sempre sob o tema Mitos e Mitologias. Danilo Santos de Miranda Diretor do Depto. Regional do SESC no E. de São Paulo
A ldo M inchillo, A nton io F u n ari Filho, A u g u sto d a S ilv a S a ra iv a , A y d a T e r e z a S o n n e s e n L o sso , Ivo D alIA cq u a Jú n io r, J o ã o P e re ira G ó e s , J o s é S a n tin o d e Lira Filho, Ju lja n D ieter C za p sk i, L u cian o Figliolia, M an u el H en riq u e F a ria s R a m o s, M au ro M e n d e s G a rcia, O rlan d o R o d rig u e s, P a u lo F e r n a n d e s L ucânia, P e d ro L a b a te , U rsu la R uth M a rg a re th e H einrich. Suplentes: A irton S a lv a d o r P elleg rin o , A lcid es B o g u s, A m ad e u C a s ta n h e ira , F e rn a n d o S o ra n z , Israel G u in sb u rg , J o ã o H e rre ra M artin s, J o r g e Lúcio d e M o raes, J o r g e S a rh a n S a lo m ã o , J o s é M aria d e F aria , J o s é R o c h a C le m e n te , R a m e z G ab riel, R o b erto M ário P e r o s a J ú nior, W a la c e G arro u x S a m p a io . Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: A b ram S z a jm a n , A urélio M e n d e s d e O liveira, R au l C o cito . Suplentes: O livier M au ro Viteli C arv a lh o , S e b a s tiã o P au lin o d a C o sta , M an o el J o s é V ieira d e M o raes. Diretor do Departamento Regional: D anilo S a n to s d e M iran d a. Membros Efetivos:
Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente:
Outubro/95
A b ra m S z a jm a n
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I
DOSSIE
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Encontro Estadual leva idosos a demonstrar sua forma física
Jornal mensal traz panorama de atividades e vira atração
O Encontro Estadual de Idosos aconte cerá no Sesc Santos, entre os dias 20 e 22 de outubro. A Dança será o tema centra] das atividades programadas pa ra as delegações de idosos do Estado de São Paulo. A abertura do encontro será feita pelo Grupo de Dança da Terceira Idade do Sesc Santos. Nelson Gonçal ves vai dar um show, Iolanda Amadei, professora da Escola de Comunicação e Artes da USP fará palestra sobre Pano rama da Dança Através dos Povos, muitas atividades de animação e entre tenimento foram planejadas em torno do coipo, para todos os participantes demonstrarem sua forma física. Assim, não faltarão aulas abertas de Tai-ChiChuan e Yoga, entre outras vivências. Os grupos de dança das cidades partici pantes também apresentarão seus traba lhos e a orquestra do maestro Osmar Millani será a responsável pela anima ção do grande baile.
Acompanhe é o nome da publicação mensal do Sesc São Caetano. O jor nal traz o panorama da programação de cultura, lazer e esportes da unida de, devidamente ilustrado por fotos. Detalhe: muitas fotos são "arte" dos alunos de fotografia que autorizam a publicação de suas fotos-exercício. Distribuído por mala direta, para os freqüentadores do Sesc São Caetano, acompanhe tem uma tiragem de 5.000 exemplares e está atendendo bem à expectativa: não sobra nenhum nas prateleiras, divulga na região o variado cardápio de atividades ofere cido pela unidade e a curto prazo da rá espaço para o freqüentador do Sesc se expressar através da crítica de um show ou de uma crônica. De quebra, o jornal sai de graça para a unidade, uma vez que os comercian tes locais arcam com o custo em tro ca da veiculação de seus anúncios.
Literatura brasileira, desde a Semana de 22, será tema de oficinas no interior
ganha programação especial no mês da criança
Esportista português diz que treinar desde cedo é pouco saudável
O jornalista e crítico literário Leo Gil son Ribeiro estará coordenando ofici nas literárias pelo interior de São Pau lo. O modernismo e a nova literatura contemporânea brasileira são o ponto de partida para estes encontros com a literatura. Acreditando que nos tempos atuais da informática e da informação dinâmica, o livro continua tendo seu lugar insubstituível na cultura, o Sesc dá continuidade à suas atividades lite rárias nas unidades de Rio Preto, Ri beirão Preto, Piracicaba, Catanduva e Bauru. O curso vai abranger desde as figuras da Semana de 22, como Mário e Oswald de Andrade, ramificando-se depois pelo aparecimento do romance social nordestino com Graciliano Ra mos, pela inovação do conto através de Clarice Lispector e Dalton Trevisan, até a poesia de Carlos Drummond de Andrade e a revolucionária literatu ra de Guimarães Rosa.
O Sesc Piracicaba escolheu o cartunista e escritor Ziraldo para homenageai- as crianças. De 6 a 20 de outubro, O Meni no Maluquinho será o centro das aten ções, uma vez que toda programação vai girar em tomo de sua história. Durante o período estará montada a exposição inte rativa O Quarto do Menino Maluquinho e o corredor de sombras de seus amigos personagens dos livros Desenhando no Planeta O, Viagem de Foguete e A Bela Borboleta. Dia, 8 o Gmpo Téspis e Araújo vai apresentar o espetáculo O Menino Maluquinho e dia 12, Benet Mendes e seu gmpo apresentam O Bi chinho da Maçã. A criançada ainda vai se divertir ouvindo histórias com a con tadora Carmelinda Toledo Piza e partici pando de histórias através da demonstra ção de um computador multimídia. Ofi cina de brinquedos e muita recreação orientada complementam as atividades da Semana da Criança, em Piracicaba.
No mês passado o Sesc recebeu, para uma palestra no auditório do Sesc Pau lista, o português Carlos Neto, doutor em Ciência da Motricidade e professor da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. Colaborador de várias organizações internacionais e ex-jogador de futebol profissional, Carlos Neto relatou suas experiências e opiniões sobre a inte gração do esporte com a vida social, particularmente no que se refere aos jovens, para um público formado por técnicos do Sesc e convidados da área esportiva. Defensor do lazer e do tem po livre, o especialista julga ser nega tivo lotar as agendas das crianças e ga rante que começar a treinar muito cedo é desestimulante e pouco saudável. Pa ra ele o futuro dos esportes está ao ar livre, nas atividades em contato direto com a natureza, windsurf, alpinismo, golfe, entre outras.
0 Menino Maluquinho
Outubro/95
INDICE ENTREVISTA O sociólogo e escritor inglês M ike Featherstone fala de um assunto que parece único e que engloba cultura, sociolo gia, costum es, econom ia. Diz que o m undo está m ais fem i nino e a juventude, m ais p ro longada. Pág. 6
CULTURA Uma visita ao interior de São Paulo que começa em Cunha e não acaba mais porque a cultura está onde o hom em estiver. Música, cinema, artes plásticas, humor, dança, folclore, tra dições e curiosidades numa ra diografia autorizada. Pág. 10
quatro artistas plásticos no Sesc Pompéia. Oficinas, workshops e exposições onde a estrela foi uma só: o tecido. Pág. 28
EM PAUTA A revista E propôs o debate: Ecologia Urbana. Arquitetos, urbanistas, psicanalistas e botâ nicos escrevem sobre as metró poles, habitats do homem con temporâneo. Em artigos especi ais, fala-se da qualidade de vida, do que deveria ser modificado e de como o homem se encontra numa encmzilhada inédita em sua trajetória. Pág. 22
FICÇÃO_ _ _ _ _ _ _ NOSSA CAPA
ESPORTE______ Cerca de 150 participantes per correram 6 km, num roteiro histórico com início no Parque da Aclim ação e térm ino no Museu do Ipiranga. Com essa caminhada cívica, o Sesc Ipi ranga comemorou o dia 7 de setembro passando por locais que hoje estão gravados em nossa memória. Pág. 19
OFICINA Símbolos afro-baianos, apli ques, formas bidimensionais, painéis coloridos. Estilos difer entes numa só proposta. O pro jeto Pano Pra Manga reuniu
Outubro/95
PALESTRAS Encontro com pessoas notá veis. Durante sábados de se tembro e outubro, as obras de Alvares de Azevedo, Cecília Meireles, Machado de Assis, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, O sw ald de A ndrade, Lim a Barreto e outros grandes nomes estão sendo visitados no Ciclo de Palestras Vestibular 96 pela voz de Antônio Medina, Rita Chaves e Benjamin Abdala Júnior. O Sesc Carmo leva literatura para quem pre cisa. Pág. 20
Na Minha Terra de Tudo Tem (acrílica s/ tela, 50 x 70cm), de Ma noel Alves Neto, ganhou o prêmio aquisição na Bienal Brasileira de Arte Naíf, de 1994, realizada pelo Sesc Piracicaba. O trabalho foi es colhido para a capa desta edição por sintetizar o assunto tratado na reportagem especial, sobre as rela ções da cultura do Interior paulista com a cultura dos grandes centros. Alves Neto realiza uma verdadeira colagem dos modos e costumes das cidades pequenas, que a matéria flagra em mutação.
O escritor João Antônio apre senta um conto inédito para E. Autor de Malagueta, Perus e Bacanaço, Lambões de Caça rola, entre outros, seu mundo de personagens saídos da rua, das esquinas, do cotidiano, sempre numa linguagem popular, po rém sofisticada, estão presentes em Fera. Pág. 31
HUMOR O artista plástico e quadrinhista Paulo Sayeg, considerado uma das grandes revelações da gera ção 80, realiza um cartum do estilo de vida contemporâneo. Exímio desenhista, cultor de tra ços selvagens, refletidos em seus personagens de um mundo solitário, ele faz um desenho exclusivo para E. Pág. 33
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MIKE FEATHERSTONE
0 MUNDO É UM QUINTAL sociólogo e escritor inglês Mike Featherstone é um in telectual que corre o mundo divulgando idéias, onde os dados culturais se misturam à sociologia, aos costumes, à economia - ou seja, um raciocínio sem preconceitos. Ou pósmodernista. Esteve no Brasil, onde deu um curso de uma se mana, para os técnicos do Sesc de São Paulo. Featherstone, um homem magro, alegre, com gestos sempre comedidos, é professor de sociologia e diretor do Centro de Estudos da Vi da Adulta, da Escola de Estudos Humanos da Universidade de Teesside, na Inglaterra, além de professor-visitante no Bra sil (Unicamp), Suíça (Universidade de Genebra), Canadá (Uni versidade Simon Fraser), Japão (Universidade Doshisha) e Espanha (Universidade Autônoma de Barcelona). 6
A Studio Nobel acaba de publicar no Brasil, com tradução de Júlio Assis Si mões, Cultura de Consumo e Pós-Modemismo. Outro de seus livros, Cultu ra Global, saiu em português, editado pela Vozes. Undoing Culture: Globalization, Postmodernism and Identity também se encontra no prelo brasileiro. Seus títulos se encontram traduzidos para o japonês, coreano, turco e italia no. Featherstone ainda encontra tempo para ser editor da revista acadêmica Theory, Culture & Society, co-editor da The Body & Society e coordenador da Coleção Theory, Culture & Society. Em seus livros e palestras, Mike Featherstone nota algumas mudanças brutais dentro da sociedade contem porânea. Acredita que o mundo este ja mais feminilizado, que as roupas funcionem como dísticos sociais, que a juventude foi prolongada, com re flexos inegáveis dentro da cultura mundial. Ao contrário.de outros pen sadores, vê a comunidade pós-modernista como uma organização mais aberta e em busca dè diferenças, lon ge daquela imagem de mesmice cele brada por Charles Chaplin no filme Tempos Modernos. Sua opinião dife re também quando examina a possi bilidade de, em breve, existir uma República Internet.. Para ele, as cultu ras regionais não serão demolidas, ou massacradas, pelas originárias de países mais ricos. “As pessoas estão interessadas em coisas diferentes. A música popular brasileira não precisa se preocupar”, brinca, afirmando que a ouve sempre com entusiasmo. O que seria o Centro de Estudos da Vida Adulta, onde o senhor é profes sor e diretor? Outubro/95
“Todo o tipo de vida mudou por completo. Os valores sociais e morais, que vinham de outras gerações, agora são questionados”
Ele foi desenvolvido na Universidade de Teesside, mais ou menos em 1986. Sua preocupação é ver como a vida es tá sendo reformulada nas sociedades contemporâneas. Os estágios da vida, pelos quais nós passamos, já não são os mesmos por que passaram nossos pais. Antigamente, as pessoas viviam ciclos claros e definidos. Quer dizer, eles começavam indo para a escola, depois para casa, então trabalhavam, casavam, iam da vida adulta para uma vida mais idosa e desta para a aposen tadoria. Isto era um ciclo muito bem definido e isso não é mais. Hoje em dia, as coisas são muito diferentes. Por exemplo, as pessoas necessariamente não saem direto de uma formação es colar para o trabalho, mas podem sair da escola para o desemprego. Nem sempre precisam mais casar e ter fi lhos; outros, sequer se casam, ou fa zem isso numa fase muito mais tardia. Portanto, todo tipo de vida mudou por completo. Então os valores sociais e morais, que vinham de outras gera ções, agora são questionados. Quais valores? Por exemplo, qual é o comportamento social das pessoas? Será que há uma transição na vida adulta, que acontece da escola para o trabalho? Será que is so ainda está ocorrendo ou não? Será que ser adulto eqüivale a ser uma pes soa que trabalha? Será que é esse o con ceito que continuará vigorando ou não? E que tipo de atividades são feitas pelo Centro? Uma das coisas que fazemos é organi zar conferências. Fizemos, em julho passado, a Conferência Juventude 2.000, de que participaram trezentas pessoas do mundo inteiro, vinte das Outubro/95
quais vieram do Brasil. Realizamos também um Seminário, em São Paulo, na Escola de Saúde Pública, chamado Adolescência, com a partipação de 150 pessoas. Temos como objetivo or ganizar conferências e publicar pes quisas. Nós estabelecemos elos com diversos cantos do mundo que pensam com a mesma prioridade. Entre outras atividades do Centro, fazemos um jor nal. No início dos anos 80, publicamos uma série de artigos sobre teoria, cul tura e sociedade, aonde se descreve como está mudando a cultura; discuti mos pós-modemismo, cultura do con sumo, globalização, teorias sociais. A sociedade muda, o consumo muda são critérios que analisamos. Em agos to último, fizemos uma conferência em Berlim, sobre cultura, identidade, com aspectos ligados à nação, à cida de e ao mundo. Dela, participaram cientistas do mundo todo, e falamos sobre ciências sociais e de assuntos da cultura. Estamos criando agora uma espécie de Instituto Virtual, onde que remos usar todo o tipo de tecnologia existente para desenvolver formas de ensino mais móveis. Daí, faremos se minários sobre cultura global, dinheiro global, blocos globais, com a presença de pensadores de todas as partes do mundo. Para terminar, estamos publi cando cerca de trinta livros tratando sobre este assunto, onde escrevemos sobre o corpo e a sociedade, de que maneira o corpo tem um impacto so cial e cultural sobre a sociedade. O senhor acredita na possibilidade de algo chamado cultura global? Eu acho que já existe uma cultura glo bal. Só que não é do jeito que as pes soas pensam a respeito de como deve
ria ser uma cultura global. Talvez as pessoas pensem que uma cultura glo bal seja algo homogêneo e integrado, como a cultura dos estados-nações, ou de uma maneira americanizada, quando todos tomam Coca-Cola e assistem aos mesmos filmes. Este tipo de cultura global não existe, porque ela é muito mais heterogênea. Cultura global seria muito mais um campo onde as pessoas estão dando opiniões sobre este ponto. Existe uma cultura global na medida em que não se fe charam portas a ninguém, qualquer pessoa que faça parte de uma socieda de pode falar com você, transmitir suas idéias. Nós vivemos cada vez mais nos quintais das casas das pes soas. A cultura é global e parece que o mundo está entendendo porque a in formação está sendo transmitida cada vez mais rápida. E o que acontece é que muitas vozes se levantam contra o Ocidente. Hoje, o mundo ocidental tem de ouvir essas vozes. O livro Orientalismo, de Edward Said, conse guiu uma repercussão de tal magnitu de que o lado ocidental teve de refor mular várias idéias. Depois do traba lho de Said, é difícil você continuar com as idéias antigas, porque exis tiam vários preconceitos; você refor mula seus conceitos. Como hoje as pessoas viajam mais, conhecem o mundo que de fato existe, elas têm de rever algumas categorias estabeleci das. Há tanta informação no planeta que às vezes o que se forma é uma ba bel global. Então,cultura global não é algo que podemos identificar como estável e bem definido, porque na verdade é a integração de diferentes conceitos, diferentes vozes.
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i “Eu acho que já existe uma cultura global. E ela não é estável e definida, porque é uma integração de diferentes conceitos e vozes”
O multiculturalismo seria algo anta gônico ao pós-modernismo? Não existe nenhum antagonismo. Na realidade, são coisas separadas. No sé culo 19, os estados tinham como proje to a invenção, o inglês, o francês, o ale mão. Não havia uma identidade global; ou era uma coisa, ou outra, ou uma ter ceira. Não havia alternativa, culturas minoritárias. As pessoas tinham de participar de um grupo, mesmo que fosse contra outro grupo. Hoje em dia, nos estados-nações as pessoas estão exigindo seus direitos e descobrindo suas vozes. Às vezes, os estados-na ções com medo da globalização da cul tura, se cercam atrás de trincheiras, voltam às suas próprias origens e se fe cham. O que acontece com o multicul turalismo é que ele é uma reação à glo balização, ou é causado por ela. Atualmente, à medida que mais pes soas se movem no mundo, vivem na realidade entre determinadas socieda des. Então, não têm de ser apenas fran ceses, ingleses, alemães. Existem pes soas que querem ter uma dupla identi dade, como afro-americanos, negrosbritânicos ou turcos-alemães. Por ve zes, os estados não toleram as diferen ças e tendem a eliminá-las. Por exem plo, na Turquia, os curdos são conside rados turcos, mas eles querem ser cur dos, querem ter um estado separado. E os turcos não: querem um estado só. Mas existem países que não agem co mo a Turquia e permitem que os outros continuem com a diversidade de raças, e acaba existindo um pluralismo racial. Imaginemos que em breve estejamos dentro de algo chamado República Internet, onde as informações esta rão sendo divulgadas em tempo real.
Como ficariam as culturas regionais sob o poder de fogo das culturas com maior poder aquisitivo? Elas seriam esmagadas, desapareceriam? Existem muitas pessoas no mundo que estão interessadas em descobrir as diferenças e particularidades de uma determinada região. Muitas de las pensando em MPB. Se entro numa megaloja, que existe em Londres, com cinco andares, encontrarei um andar só para música internacional, onde haverá música brasileira, africa na. Não é como nos anos 50, quando eu era jovem, quando existiam os 20 hits, onde todos compravam o disco do Elvis e o ouviam. Hoje há muito mais diferenciação. E haverá muito mais pessoas viajando o mundo em busca de coisas diferentes e originais para fundir com o que encontraram em Nova York ou Londres. Pelo que conheço da música brasileira, ela não tem nada a temer, porque só ganhará com esse movimento. Nunca houve tanta preocupação com o corpo como ocorre na atual cultura contemporânea. Seria de corrência de uma cultura realizada pelas grandes metrópoles? Pode ser que sim, já que as metrópoles são o centro da cultura do consumo. Há o corpo revelado para o qual as modas são lançadas. E elas fazem toda uma publicidade, onde o corpo é mos trado em outdoors, cartazes, nos sho pping centers, vemos corpos lindos nas revistas, nos jornais, nas tevês. É muito difícil de escapar. Há ainda a in dústria em tomo dos cuidados com o corpo humano. Dizem-nos que o nos so corpo pode ser reformulado, que nós podemos ter um corpo diferente,
se estivermos mais ativos. Quando a gente se move num mundo de estra nhos, onde encontramos pessoas no vas todos os dias, a aparência se toma mais importante. Porque nós avalia mos a outra pessoa baseada na percepção de seu corpo. Nós vemos como ela é e quem ela é, através do corpo. Nu ma sociedade onde a aparência e a be leza são consideradas muito importan tes, as pessoas fazem de tudo para manter a aparência saudável e a juven tude por mais tempo. Em sociologia, cultura e psicologia, não se falava muito em corpo, porque tudo se con centrava na mente. Com o aumento do feminismo, da indústria de consumo, a cultura do corpo se tomou muito mais importante. Acho que numa sociedade dominada pelo homem, o principal ali mento e preocupação é a mente. Já nu ma sociedade com maior participação da mulher, a atenção é com o corpo. Uma das vitórias do feminismo se ria a atual preocupação com o cor po humano? É uma vitória e uma derrota ao mesmo tempo. Uma vitória porque elas po dem trazer à baila assuntos que ante riormente não eram mencionados. Tal vez uma derrota porque a maneira co mo as mulheres se apresentam é uma forma de teatro, é uma coisa artificial. De modo que não apenas as mulheres têm de se preocupar com o seu aspec to, mas os homens também. Neste sen tido é uma mudança. O lado positivo é que algumas questões das mulheres são discutidas publicamente. Por outro lado, o que é bom, faz com que os ho mens se cuidem mais. Então a aparente feminilização do mundo se reflete na nossa cultura? Outubro/95
“Pessoas como o Mick Jagger roubaram a juventude dos nossos filhos. Como os jovens irão se opor a quem dança sobre a mesa?”
Acho que afeta a cultura contemporâ nea na medida em que alguns papéis desempenhados pelas mulheres eram considerados menores. Como aconteçiam com as novelas, os livros femini nos, tidos como de segunda linha. E fa ziam com que elas se afastassem des sas coisas triviais. Hoje, ao contrário: tratam essas formas de cultura como igualmente válidas. Há a contribuição da mulher pela sua forma de cultura. Existem também uma série de ques tões que estão sendo levantadas pelas mulheres, que antes não eram sequer çitadas. Há pesquisas nos Estados Uni dos que indicam que 90% dos crimes são cometidos por homens. Se esse é o çaso, os homens devem ser analisados. Num livro sobre Balzac, o autor se refere à mãe dele como uma senho ra de 35 anos. Hoje, uma mulher de 35 anos é considerada jovem. A ju ventude está sendo espichada? Sem dúvida, as pessoas estão vivendo muito mais. A influência de Hol lywood, das dietas, da indústria do fitness, as estrelas de Hollywood, com sua beleza, servem de exemplo ao mundo. As pessoas que estão nos li vros de Balzac não é que sejam idosas aos 35 anos, mas é que naquele tempo não havia alternativa. Nas culturas de consumo, há diversas informações que explicam como as mulheres podem manter sua juventude por toda a vida. E isso leva a um aspecto duplo, porque elas têm de manter a juventude o tem po inteiro e os homens podem se tor nar maduros. E a maturidade pode in corporar poder e sexualidade. Henry Kissinger, ex-Secretário de Estado dos Estados Unidos, era considerado um homem atraente pelas mulheres. Ele não era um homem bonito, mas muito Qutubro/95
poderoso. Já as mulheres não têm al ternativa, têm de ser bonitas e atraen tes a vida inteira. Geralmente uma mu lher poderosa é considerada uma ameaça aos homens. Mas isso muda, porque os jovens, que estão conviven do lado a lado com essas mulheres mais poderosas, estão sendo criados de uma maneira mais narcisística. Os padrões irão mudar, é claro, mas atual mente as mulheres se encontram numa posição de desvantagem. Hoje em dia, um dos grandes ídolos da juventude é Mick Jagger, que já passou dos 50 anos... A juventude, isto é interessante, não é ligada ao fato de pessoas serem cro nologicamente jovens. Pode ser à qualidade de uma geração de pessoas. A geração dos 60 sempre será jovem. Mick Jagger incorpora isso, porque seu corpo é jovem, ele corre, continua com as mesmas atividades que tinha aos 18 anos. Na verdade, ele não cresceu. Na minha juventude, as pes soas que envelheciam ficavam mais gordas. M ick Jagger não mudou na da. Talvez ele com 60 anos vá tentar dançar em cima da mesa. Bem dife rente da época em que viveram meus pais e os deles, na Depressão dos anos 30, época de escassez, quando não havia a menor possibilidade de existir essa cultura de juventude. Cer tamente a próxima geração terá prio ridades diferentes. De certa maneira, pessoas como M ick Jagger roubaram a juventude de nossos filhos. Porque se você tem um cara como ele, que toma drogas, tem mil mulheres, dan ça em cima de mesa, que faz todas es sas loucuras, os jovens não podem se opor a ele, sobretudo porque querem ir contra as gerações mais velhas.
Eles não poderão se opor jamais a uma cara como M ick Jagger. Qual será o futuro da vida adulta? Disse isso mais ou menos no início da nossa conversa. Mas não poderemos mais continuar copiando o modelo de nossos pais. Por exemplo, muitas pes soas da minha geração já $e casaram, se divorciaram, tiveram filhos. Eles não poderão mais ser avós da mesma maneira como foram os nossos avós. Quando a minha geração estiver com 70 anos, vai ser muito diferente da que nos antecedeu. Uma das coisas que ocorre no curso da vida é que aprendemos com a geração mais anti ga, e isso talvez não seja ó caso hoje em dia. Quando eu e o Mick fizermos setenta anos, a nossa vida será total mente diferente do que podemos ima ginar, porque nossas expectativas de vida são outras. Talvez Mick nunca queira ter a postura de vida que seria adotada por um idoso de hoje. O senhor deu um semináriopara os técnicos do Sesc de São Paulo sobre cultura e comportamento. O que o senhor achou? Os fundos que eles têm para essas atividades é uma coisa única no mun do. O Sesc é uma entidade extrema mente positiva, porque essa vasta ga ma de atividades desenvolvidas no teatro, no lazer, nos esportes, nas oficinas, nos workshops, é muito va liosa. Fiquei impressionado com os participantes do seminário. Estiveram aqui vários dias, num trabalho inten so e discutiram questões altamente intelectuais e em profundidade. Eles não pensam apenas nas cpisas coti dianas, do dia-a-dia, mas estão enteressados em aspectos sociais, cultu rais, o que é muito positivo.
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stamos no fim do século. O Interior de São Pau lo não é mais embalado apenas pela moda de vio la ou pelos versos "caipiras"de ilustres poetas anônimos. Há pintura naíf, o resgate de tradições em cidades como Cunha, a música sertaneja, ou música de raízes. O Interior caminha para o futuro: em Campi nas, com sua cultura universitária e cinematográfica, em Piracicaba, onde brilha o universo das histórias em qua drinhos, ou Ribeirão Preto, com o consagrado Festival de Teatro Grego, a cultura solta as rédeas para assimilar novas tecnologias e dialogar com as vanguardas do mundo inteiro. Afinal, o planeta é uma aldeia global.
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uando o antropólogo america no Robert Shirley esteve em Cunha, nos anos 70, pesqui sando o Interior do Estado para sua te se O Fim de uma Tradição (Ed. Pers pectiva, 1977), sobre a cultura rural brasileira, ele não imaginou que - no que se referia àquele antigo município do nordeste paulista - a cidade, com sua arquitetura e hábitos coloniais, manter-se-ia como um celeiro vivo de caras e ricas referências do passado. Cultura é tradição. Situada entre a Serra da Mantiquei ra e a Serra do Mar, durante décadas Cunha beneficiou-se do velho caminho para Parati, no litoral fluminense. En cerrado o ciclo praieiro, com a constru ção de novas estradas nos anos 60, a ci dade refugiou-se. entre as montanhas para resistir aos modismos e eventuais tecnologias predatórias. "O que é mais forte aqui é o folclore. Nós mantemos a tradição", atesta o secretário da Cultura do município, João Veloso. Ali, cultiva-se a monocultura do feijão e do mi lho, e se dança o Bumba-Meu-Boi, a Folia de Reis, Folia do Divino. En quanto decanas paneleiras moldam seus vasos e panelas de cerâmica. Manter a tradição, ou abrir-se aos novos valores culturais, às novas tec nologias, tomando-se parte viva da al deia global? "Na prática", diz o secretário-adjunto da Cultura do Estado, As Bacantes, espetáculo de José Celso Martinez Corrêa, que estreou no Festival de Teatro Grego de Ribeirão Preto
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Zélio Alves Pinto, "essas pequenas co munidades, mais protegidas, com seus valores mais ou. menos definidos, por diferentes condições políticas, históri cas, até geográficas, elas conseguem uma maior consubstanciação das ma nifestações isoladas. Quando o antropólogo francês Cloude LeviStrauss, comentava em 1950, sobre a globalização da cultura - a expressão nem é essa, não estava em voga na época - , ele já previa isso. Ilha Bela é outra cidade com características seme lhantes a Cunha, que tem uma vocação definida que protege um pouco a cultu ra nativa. Mas as cidades de porte mé dio, grande, essas vão perdendo sua re lação regional".
Campinas para o ano 2000 Cultura é o futuro. Antigo pouso dos bandeirantes, a terra natal do com positor Carlos Gomes, Campinas, pre para-se para o novo milênio. "Nosso projeto é que um dia a cidade venha a se tomar também um pólo de produ ção artística com peso na balança de produção cultural de São Paulo. O tra balho segue nessa direção", diz o pro fessor Waterloo Gregório, chefe do Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da Unicamp. Cam pinas ferve a sua cultura. De sua fa zenda nos arredores da cidade, a escri tora Hilda Hilst acredita nos estudan tes da Unicamp, que já montaram dois espetáculos baseados em obras de sua autoria, Cartas de um Sedutor e Obs cena Senhora D. "Eles são muito ati vos na Universidade". Com duas universidades - a Uni camp e a PUC - acelerando o proces11
FOTO-CINE CLUBE de CAMPINAS ap re sen ta
*0 primeiro filme sooor feito cmCampinas
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Direção
Cinema em Campinas: a Hollywood brasileira
Cena do film e Sofrer para Gozar, de 1923, realizado pelo aventureiro italiano E.C.Kerrigan
so de desenvolvimeno científico e cul tural da cidade, Campinas é excelente praça para os espetáculos teatrais pro duzidos em São Paulo, e roteiro infalí vel para concertos de rock e de música erudita. "A música é muito forte aqui", reconhece Waterloo. "Tirando a cida de de São Paulo, Campinas é o princi pal centro produtor e irradiador de cul tura regional e estadual." Além de sua notória Orquestra Sinfônica, mantida pela Secretaria da Cultura, a cidade está cheia de grupos de rock. Há pouco mais de dois anos, um agitado festival, o Junta Tribo, reu niu não só os universitários de Campi nas e da região, mas também levas de roqueiros de São Paulo. Estrelas emer gentes do rock brasileiro (Os Raimundos, Planet Hemp e Jorge Cabeleira) consagraram-se no festival, que este ano corre o risco de não se realizar por absoluta falta de verbas, e de organiza ção. Aliás, para o prof. Luís Milanese, diretor do Departamento de Ativida des Regionais da Secretaria Estadual da Cultura, o problema da cultura no Estado, antes de ser um problema fi nanceiro ou qualquer outro, é mera mente uma questão de organização. "A organização cultural é tão difícil porque, a começar pelos agentes cultu rais, geralmente se percebe a cultura
como festa. Não que ela não seja festa também, mas não é só isso. No Brasil, 90% do que se entende como cultura são eventos. Raramente se pensa nos serviços culturais dos museus, bibliote ca, casas de cultura..." Camilo Chagas, um dos criadores do Junta Tribo, con firma: "Festival organizado por malu co, você já viu... O palco cai, é aquele corre-corre, o cara fica bebum e essa é a notícia nos jornais". Chamado pela imprensa campineira de "Woodstock tupiniquim", o festival pode já ter en cerrado seus dias de glória, mas deixou frutos. Desde setembro, o projeto da prefeitura Rock na Concha reúne as tri bos do rock numa série de concertos mensais apresentados na concha acús tica do Parque Taquaral. Entre as atra ções locais, as bandas Lucrécia Bórgia e Neighbours (literalmente vizinhos, eles moram na mesma rua) ultrapassa ram as fronteiras da cidade e fazem carreira no circuito underground de São Paulo. Não resta a menor dúvida que de Campinas tem peso cultural. Shows ao ar livre no Memorial Ulysses Guima rães são concorridos pelas bandas de rock e atraem multidões de toda a re gião. O bailarino espanhol Antonio Gades, famoso por suas atuações nos filmes de Carlos Saura, apresentou-se
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na cidade em sua recente temporada brasileira. "Além disso", diz o diretor municipal de Cultura, Laerte Ziggiatti, "enquanto em outras cidades os cine mas são fechados, em cinco anos Cam pinas inaugurou nove salas, incluindo a Sala Cinemateca. Isso mostra o nosso potencial de mercado". É a vocação ci néfila da cidade. "Campinas tem uma história de produção cinematográfica desde os anos 20, com o Ciclo Campi neiro dos Anos 20, que aconteceu si multaneamente ao Ciclo de Cataguazes, em Minas, e o de Porto Alegre. Nessa época, pipocaram pelo Brasil vários ciclos cinematográficos, que du raram até o fim da década", conta Sô nia Aparecida Fardin, diretora do Mu seu da Imagem e do Som da Secretaria de Cultura do Município. A cidade foi apelidada "Hollywood Brasileira", e os ciclos cinematográficos se repetiram ainda nos anos 50, simultâneamente às produções da Cia. Vera Cruz em São Paulo, e nos anos 60, no contexto do movimento cineclubista. O problema, segundo Sônia, é que as fitas seguiam um certo padrão hollywoodiano e isso era uma grande ilusão. "Os filmes não se pagavam, os canais de distribuição eram muito precários." De 07 a 10 de dezembro, o MIS realiza, no Centro de Convivência Cultural, uma exposição Qiitubro/95
Óleo s/tela do piracicabano Sandro de Carvalho
Dali: caricatura vencedora do Salão de Humor
Charge francesa no Salão: política e humor
de fotos abrangendo toda a história do cinema campineiro. Para comemorar os 100 anos do ci nema, o Sesc-Campinas realiza no Shopping Galeria o evento Em Busca da Imagem, com exibição de vídeos de filmes clássicos, palestras (incluindo nomes como o da diretora Tizuka Yamasaki) e uma curiosa exposição de trinta manequins envergando figurinos de personagens antológicos do cine ma: o vestido de Maria Callas, para a Medéia, de Pasolini, a micros-saia de Julia Roberts, em Pretty Woman, e o inesquecível vestido branco esvoaçan te de Marilyn Monroe. "Temos procu rado manter nosssa posição de van guarda", diz o diretor cultural do Sesc, Tristão Moço Filho.
A partir do próximo ano, o município ganha um Centro de Documentação e História, um acervo concentrando as atividades relativas ao humor vivo e gráfico. Além do Salão, o Centro se responsabilizará pela construção do Teatro do Humor e de um Liceu para formação de profissionais da área. "Tenho mais confiança em Piraci caba do que no Brasil", anuncia o jor nalista Mino Carta, um dos homena geados do Salão do Humor este ano, junto com os cartunistas Jaguar, Claudius e o palhaço Arrelia. Há mais de 15 anos sem pôr um terno, Jaguar envergou a lapela para a noite de abertu ra do Salão, afirmando que este even to superbacana transformou-se em re ferência nacional. "É dos mais impor tantes no mundo, basta ver a participa ção dos artistas". Claudius acha ex traordinário que se erga em Piracicaba um acervo que preserve as experiên cias acumuladas. "A existência de um Liceu em Piracicaba pode gerar um mercado forte no Brasil." Voltando à cidade depois de 19 anos, Mino diz sentir um avanço de "liberação" e "bons sentimentos" em Piracicaba. "Uma crença alto astral, e uma adesão a certos valores morais que a gente não vê no resto do país", exulta. Embora reconheça os "avanços" da
cidade, o prefeito Antonio Carlos Thame não compartilha tanto do entusias mo do jornalista. "O que nós persegui mos é uma cidade que funcione bem. Quando o município tem organizações que respondem às necessidades ime diatas do cidadão, então sobra um grande espaço para o desenvolvimento das potencialidades espirituais, entre elas a cultura." Quanto ao país, respon dendo ao Mino, o prefeito acha que es te é um momento "dos mais extraordi nários" da nossa História. " A inflação está praticamente zerada, e isso é iné dito. A inflação era uma coisa perver sa. Quem ganha R$ 30 mil, perdia os seus 10%, mas para quem recebe R$ 300, o prejuízo era de pelo menos R$ 100." Para Thame, o problema da cul tura, onde quer que ela se manifeste, no Interior ou na metrópole, é sempre um problema escolar. "Sou favorável ao conhecimento adquirido de forma sistemática. Eu acredito que a escola e o trabalho organizados são o maior pa trimônio cultural da população." No mesmo caminho está o profes sor Milanese: "Talvez a escola possa ser invocada como uma instituição que ensina o indivíduo a pensar. Um jovem cita de cor dezenas de letras de rock, inclusive em inglês, e não conhece um verso de Drummond, é nulo em rela
Deixa passar o bonde Mesmo que as luzes da roda-gigante girem e algumas famílias insistam em colocar a cadeira na calçada, Pira cicaba, na mesma região, é outra cida de a deixar para trás suas notáveis tra dições. "Piracicaba perdeu o bonde da tradição", continua Zélio. "É bobagem recuperar o folclore, as lendas em tor no do rio, nada disso existe mais. Ago ra fica a vida contemporânea. O Salão de Humor é uma investida no futuro." Efetivamente, o Salão Internacional de Humor - que este ano chegou à sua 22a. edição - muda os rumos da cidade. Outubro/95
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Coreogra fia do B alé T ig ariga ri na m ostra anual de dança de Santos: sintonia com as linguagens c o n tem porâneas da dança internacional
ção à História de seu país, ignora con ceitos básicos da Filosofia, nunca asso bia Villa-Lobos e não tem a menor idéia de quem seja Glauber Rocha ou Nelson Rodrigues". Segundo Milanese, atualmente empenhado na realiza ção do "Mapa Cultural Paulista", 70% dos municípios paulistas não têm vida cultural organizada. "Os municípios têm a visão da Grande Arte, e por essa visão não conseguem avaliar seus pro dutos de maneira mais equilibrada. Eles têm aquela idéia de que deveriam ter lá um Velasquez ou um Rembrandt, convenientemente emoldurados." "Então", continua Milanese, "você chega na cidade e eles vão logo dizen do: Não temos pintor! Ora, você per gunta, não há ninguém que trabalhe com o barro? Ah, sim! - respondem. E aí está o fogo da arte." De acordo com Milanese, muitas casas de cultura são erguidas nos municípios mas pouco uso se faz delas, "noventa por cento do que se entende como atividade cultu ral no Brasil são eventos”, reafirma. Dos 625 municípios, cerca de 300 participam do "Mapa Cultural", que prevê a seleção de grupos diversos de dança, teatro, canto coral, artes plásti cas, vídeo e literatura. Os grupos mais destacados serão contratados para 14
apresentações regionais e na capital. O que mais impressionou Milanese foi o nível dos grupos de dança. "O culto ao corpo propiciou o surgimento de mui tas academias nas cidades", aposta. Com a realização anual da Mostra de Dança, promovida pelo Sesc, em que participam importantes grupos brasileiros e estrangeiros, Santos vai deixando sua versão amadora para trás. "Cada vez mais, os grupos daqui, antes tão conservadores, adquirem uma lin guagem mais contemporânea", observa a gerente-adjunto do Sesc Elisa Maria Santive. Em junho, a cidade abrigou (também realização do Sesc) o projeto Caminho das Águas - Um Mergulho na Cultura Japonesa, com apresenta ções de filmes e espetáculos musicais e teatrais, cursos de shodo (caligrafia ja ponesa), pintura, culinária etc. O veterano cartunista Ziraldo (que lançou livro, Uma Professora muito Bonitinha, e filme, O Menino Maluquinho, no 22( Salão internacional de Humor de Piracicaba - não é saudosista e está se guro de que, embora tenham ficado para trás os bons tempos do Pasquim, jornal que ajudou a criar e que se tomou sinô nimo de humor e liberdade no Brasil, "é evidente que é melhor" viver o tempo presente. Cultura é o presente.
"A falta de liberdade é um motivo para agir sobre sua capacidade de criar. Você não pode usar a palavra e isso es timula, aguça a sua capacidade de in venção. Então o humor foi uma coisa que vicejou muito nessa época difícil, mas isso não me faz sentir saudades. A liberdade foi uma parte da nossa luta", proclama o cartunista. Mas Piracicaba tem alguma coisa a ver com isso? Certamente. O Salão de Humor recebeu este ano trabalhos de 650 artistas de 48 países, todos eles abordando a realidade (nem sempre fá cil, nem sempre feliz) de seus países, e Ziraldo realizou finalmente um sonho de palco: foi o mestre-de-cerimônias da noite de abertura do Salão. Com di reito a extra como auxiliar do mágico Carlos Eduardo, o "David Copperfield" de São Carlos. "Eu estou morando entre São Carlos e São Paulo ", infor ma Eduardo, que passou todo este ano em temporada na casa de espetáculos de Juca Chaves, em São Paulo, o Jucabaré. "Não venho a Piracicaba há mui tos anos. A cidade é magnífica, enfren ta muita capital de Estado", diz o pa lhaço Arrelia, do alto de seus 90 anos. "Esta festa não é só para o povo da ci dade, que vem aprender cultura aqui, mas também é urt) exemplo para outros Outubro/95
Dançarinas do espetáculo La Pedra de Ia Locura: coreografia da argentina M ariana Benoto
municípios. Não só Piracicaba devia fazer isso. As cidades maiores devem trazer os músicos, os diretores de cine ma, os palhaços, dar emprego e vida pra essa gente que só está esperando um momento." Ziraldo diz que o Salão de Piraci caba é "importantíssimo" para o hu mor brasileiro. "Outros salões nasce ram e morreram em Goiânia, Natal, Recife. O Salão de Piracicaba permi tiu o surgimento de muitos artistas no Brasil inteiro, e com o fim do de Mon treal, tomou-se o mais importante do mundo." Para não ir tão longe, é só dar uma olhada nos novos quadrinhistas da cidade e municípios vizinhos. "O que há de artistas da região é espanto so, tudo cria do Salão. Agora, com o Centro de Documentação, o museu, essa coisa fica mais importante ain da", comemora Ziraldo. Piracicaba sedia também, desde o ano passado, a Bienal Brasileira de Arte NaXf., organizada pelo Sesc. Ini cialmente realizada como Mostra Na cional de Arte Ingênua e Primitiva, com periodicidade anual a partir de 1986, devido ao grande volume de tra balhos apresentados e, conseqüente mente, exigindo um esforço redobrado dos organizadores, passou a agrupar Outubro/95
apenas artistas brasileiros na forma de Bienal. No ano passado, de um total de 374 obras inscritas, 300 foram expos tas. "Muitos artistas mandam traba lhos, que não são exatamente pintura naif. Por isso, recusamos", justifica Antônio do Nascimento, coordenador de programação e gerente-adjunto do Sesc Piracicaba. "A Bienal contribui para divulgar essa arte, a que a maioria dos críticos torce o nariz. E uma pintu ra original que tem tudo a ver com o Brasil. Pela riqueza de nossa fauna e flora, temos os mais variados pintores. Um quadro de um artista do Acre vai ter uma diferença marcante de um ou tro do Rio Grande do Sul", explica Nascimento. Entre os pintores da cida de, destacam-se Carmela Pereira, Ciro de Oliveira e Anésio Cardoso, estes dois últimos revelados pela Bienal.
Fogos de artifícios Em São Carlos, a Atenas Paulista, com suas duas universidades (USP e a Universidade Federal de São Carlos), a cultura tem ao mesmo tempo ares de nobre e progressista. A cidade recebia visita de reis e abrigou clamores políti cos no início da República. Hoje, co mo em Campinas, predomina a cultura universitária. O cinema de Campinas, como de
Ritual do chá: mergulho na cultura japonesa
resto o cinema brasileiro, parece não querer mais viver de ciclos tão depen dentes da natureza, das idas e vindas das estações, da espera pelo bom tem po. A escritora Dinorath do Valle, dire tora da Casa da Cultura de São José do Rio Preto, tem uma resposta: "Parece que cultura não é prioridade nem do município, nem do Estado". "O Estado lida com a cultura na cional mais ou menos como se olhasse um elefante numa loja de cristais. Não tem uma menor idéia sobre isso. O Es tado quase sempre, por anomalia his tórica, promove fogos de artifícios. E não dá mais pra ficar nesse frufru. É um trabalho que tem que ter consistên cia. É um mito de que cultura não tem nada a ver com a saúde, com a econo mia. É um dos instrumentos para a evolução do homem. O Estado não tem cacoete, hábito, lei, recursos hu manos na área cultural. O Estado ain da está na época da macieira, de Adão e Eva", reflete o secretário-adjunto Zélio Alves Pinto. Independente da participação ou não do Estado, o cantor e compositor Belchior experimenta essa evolução e essa irradiação cultural no Interior. "O que mais me surpreende é que não exis te mais essa noção de cidade pequena. 15
Fotos: Divulgação
Centro de Documentação: acervo do humor
Im agem do rio P iracicaba: p ercurso de m antidas tra d içõ e s e de lendas que já se foram
As comunidades já explodiram esse conceito. Aquilo que é cultural, folcló rico, já está bastante diluído." Nesse ca so, o pensamento do cantor encontra companhia ideal no pensamento do se cretário: foi-se o rio. "Como sobrevi vente, essa cultura popular é bastante forte e expressiva. Mas a tevê e a coisa típica do show já explodiram isso. O in teresse cultural tem como objeto o que já é notícia no jornal, na revista." Desconfiando da expressão aldeia global, Belchior acredita mais na diver sidade. "A variedade é muito grande, o que há é mais uma regionalização da coisa cultural. Antes a gente só pensa va no que acontecia no Rio, em Brasí lia e São Paulo. A música é uma comu nicação fortíssima, ela existe na Bahia, em Minas, no Rio Grande do Sul. E agora surge a cultura do Oeste. Já não tem mais o eixo. O forró do Ceará tem os seus ídolos, e tem gente na Bahia com um trabalho importantíssimo lá que não é conhecido aqui. O público baiano para a música baiana é enorme." Apesar dessa diluição da cultura popular, o interior busca autenticidade. Essa é a visão de Renato Teixeira, compositor com um trabalho basica mente voltado para a música de raízes. "O interior está cada vez melhor", diz.
"As pessoas ainda estão muito ressa biadas com a sua própria cultura, e aí você vê o cara vestido de texano. Eu acho legal, mas hoje a cultura do Inte rior é cada vez mais autêntica. Eles es tão cada vez mais orgulhosos. O caipi ra ganhou status."
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Glória on the road Há que se considerar a escassez de recursos, e, claro, a imigração dos ar tistas da cidade. Cláudia Raia, de Campinas. Maitê Proença, idem. Re gina Duarte, idem. Mas essas cidades, excelentes produtoras culturais, são ótimas praças para os espetáculos tea trais. Glória Menezes: "O Interior dè São Paulo é maravilhoso, é melhor do que o Nordeste. Tem teatros munici pais excelentes, com um equipamento perfeito, e o poder aquisitivo das pes soas é maior. Você gasta um dinhei rão, fica dois ou três dias numa capital nordestina, e sai mais caro do que ir para Miami". A atriz, gaúcha, criada em São Paulo, diz que o Interior, com seu público "ávido" por teatro, é favo rável também porque permite a produ ção viajar com mais facilidade. "As ci dades são muito próximas. Você faz 200 km até uma dessas cidades, de pois, com mais 50 ou 100 km, está em outro teatro."
Glória estrela com Paulo Autran e Karin Rodrigues a comédia existencial As Regras do Jogo, do inglês Noel Coward. Começou a jornada no Teatro Municipal de Santo André. O roteiro inclui ainda Santos, Sorocaba, Campi nas, Rio Claro, Piracicaba, São Carlos, Araraquara, São José do Rio Preto, Uberaba, Franca, Ribeirão Preto, entre outras. "Em Santa Bárbara do Oeste", diz Glória antes de cair na estrada, "tem um teatro de 600 lugares lindo!" O diretor do Teatro Oficina, José Celso Martinez Corrêa, que percorreu diversas cidades do Interior realizando oficinas teatrais a convite do Sesc, es treou suas Bacantes na Arena de Ribei rão Preto e ficou, numa palavra, des lumbrado (ver depoimento do diretor). O espetáculo foi apresentado durante o Festival de Teatro Grego realizado pe lo Sesc entre agosto e setembro. "Tanto o Sesc como a Secretaria de Cultura são os carros-chefes da produção cultural. Isso vale para todas as cidades do Inte rior. São essas instituições que promo vem a maioria dos eventos e mantêm os equipamentos como teatro, auditórios, ginásio etc.", esclarece o secretário de Cultura do município Sérgio Lago. Outro entusiasta das platéias interioranas, o diretor pernambucano RoOutubro/95
Medéia, um D ram atículo abriu em setem bro o Festival de Teatro Grego de Ribeirão Preto
mero de Andrade (Auto da Paixão), tem um público fiel em Ribeirão Preto. O Sesc sugeriu e ele montou e levou As Suplicantes, de Ésquilo, para o festival. "Faz um ano que eu.tinha a idéia de en cenar uma tragédia, mas não havia ne nhuma brasileira dentro do gênero, que eu trabalho. Eu queria ver se havia a possibilidade de contar a história de um artista de outro lugar, com o espírito re gional dos meus espetáculos." O empresário Roberto Simões, atualmente trabalhando com a peça Vida Privada, com Antônio Fagundes, estreou vários espetáculos com o ator no Interior do Estado, entre eles o an tológico Morte Acidental de um Anar quista, que começou temporada em Santos, em 84. "Não está mais tão sim ples viajar contando com os patrocina dores locais", lamenta-se o empresá rio, embora elogiando o público dessas cidades. "Ribeirão Preto e Campinas são praças fantásticas. Dá pra ficar até três semanas. O Festival de Teatro Grego de Ribeirão Preto é de tirar o chapéu." O trabalho anda melhor quando a prefeitura intervém. "O duro é São João da Boa Vista. Tem um Tea tro Municipal da época do café. Está sendo restaurado, mas a prefeitura não consegue verba", conta Simões. Outubro/95
Os imigrantes não voltam jamais Outro imigrante, o ator Ney Latorraca, de Santos: "Por coisas da juven tude, só falava mal de Santos, que redescobri e amo muito. Por isso, sem pre me emociono quando venho pra cá", diz . Ele voltou à cidade recente mente com o espetáculo "Don Juan", de Otávio Frias Filho e direção de Gerald Thomas. O autor de novelas Be nedito Ruy Barbosa (Pantanal, Re nascer) é um especialista em cultura interiorana. Nasceu em Gália, "na Al ta Paulista, perto de Marília". Foi cria do em Vera Cruz, estudou em Marília. "Tive muito contato com a terra. Um tio meu plantava café, e eu trabalhei na roça, torrei café, bati feijão, colhi arroz. Até os 14 anos, apanhei muito algodão. Tive muito contato com aquele povo, ficou gravado na minha cabeça. Nunca pensei que fosse escre ver sobre isso." Já nos idos de 1953, Benedito mantinha um programa no alto-falante de Marialva, no norte do Paraná. "Eu era muito moço e muito católico. Fa zia o programa da hora da Ave-Maria, às 18h". Como só passavam na cidade um ou outro filme da Vera Cruz, só foi ver cinema de verdade em São Paulo.
O Pequeno Príncipe, em S. José do Rio Preto
Atualmente escrevendo a próxima no vela global do horário das 8, O Rei do Gado, o autor bota o pé na estrada de novo. "Faz muito tempo que não via jo. Visitei Santana do Araguaia e Pe reira Barreto para localizar a minha história. Mas o meu contato hoje é rá pido." Acalentando o velho sonho de comprar uma fazenda no interior, Be nedito se diz fora de forma para tocar o negócio. "Gostaria que meus filhos desfrutassem dessa vida no Interior, e me ajudassem com a fazenda. Mas eles são muito urbanos." Os motivos que levaram Benedito a sair de Gália, Marília, Marialva? "Eu tive que vir embora pra poder escre ver. Tive que buscar em alguma parte. E aqui em São Paulo é que tinha. Tive que largar minha gente e abrir cami nho por aqui." Embora a regionalização observa da por Belchior seja uma realidade, São Paulo continua sendo o centro econômico. De acordo com Milanese, a cultura do Interior está sempre mi grando para a capital: "Os melhores atores vêm pra cá. O pintor pode mo rar numa chácara em Atibaia, mas a exposição ele faz em São Paulo". Mais um migrante, o escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão era de
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Araraquara, a mesma cidade de Zé Celso Martinez Corrêa. "Na minha época, nos anos 50, Araraquara tinha muito mais expressões do teatro, um grupo de cinema que realizava docu mentários e curtas-metragens, havia um clube de foto, uma escola de Belas Artes, balé. Tinha um teatro que foi abandonado e um outro que jamais se compara a ele. Havia quatro críticos. O Interior ficou muito perto de São Paulo, esse é um problema global."
O Interior não fica tão longe Talvez não seja um problema essa pro ximidade de que fala Loyola. Campos do Jordão, há algum tempo, alia-se à capital e ao município de Tatuí para a realização de seu prestigiado Festival de Inverno. Este ano, o festival foi qua se que integralmente patrocinado pela iniciativa privada, e teve algumas ino vações: foram cobrados ingressos, e se privilegiou os artistas latino-america nos. "As atrações que mais movimen taram o público foram o grupo de dan ça de São Paulo, Cisne Negro, e um Tributo a Tom Jobim, com a participa ção da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo e de Milton Nascimento", conta Vera Maria Lopes Groeninga, da assessoria de imprensa da prefeitu ra da cidade. Essa simbiose do Interior com a capital, essa cumplicidade, reflete a idéia de globalização, ou, para esboçar um conceito mais neutro, evolução. "Que Deus é brasileiro, disso eu não tenho dúvida. De outra forma, o Brasil não existiria. Globalização, regionali zação, é tudo parte de um só movi mento. E uma lei física. Se pressiona mos numa direção, haverá uma outra força no sentido inverso que pode se chamar de neonacional ou reggae baiano", conclui Zélio Alves Pinto. Se o Brasil é um país em processo de construção, tudo o que vem a ser me mória é definitivamente necessá rio. Valores culturais criam os concei tos de ética, moral, decência. Cultura não é apenas pirotecnia. Ela integra as comunidades projetando-as para o fu turo, numa viagem ao centro da Terra que pode muito bem partir do desenho de algum ponto de cruz saído das mãos de uma senhora sentada na ca deira, vendo a vida da cidade passar. 18
D IO N ISO ENCANTA AS PARTEIRAS DE R IBEIRÃ O JOSÉ CELSO MARTINEZ CORRÊA
foi dado um salto Um mês de tra para um teatro dio balho de uma gra nisíaco de estádio. videz de sete, nove, Esta criança vai dar 2.400 anos, pariu de muito trabalho ainda. novo o deus do Tea Ai, ai, ai. Ia! Ia! Ia! tro no dia 12 de agos Mas há de crescer. A to de 1995, em Ri multidão, principal beirão Preto, no Bra mente de senhoras sil. Nos círculos con de Ribeirão, trans cêntricos, no "ouvi mite esta confiança do", no útero do Tea nas fotos. No dia se tro Grego de Ribeirão guinte, um belo artiPreto, nossos em briões de "Bacantes" Marcelo Drummond/Dioniso: na platéia de Ribeirão na F°lha de Ri beirão dizia que "le foram acolhidos com vantamos a bola da cidade". "Tebas é a um carinho redondo, maternal, por um primeira cidade deste país que levanto público de muitas Demeters, "Decom meus berros, ululando", clama Bameterras", como nós chamamos a co. Em cena, às vezes eu achava que não deusa da Terra: as mães ribeirãopreia conseguir segurar tanta eletricidade. tanas, principalmente. No dia 16, Era tudo energicamente mágico, viril, aniversário dos 34 anos do Teatro fêmea e viadamente ritual. Oficina, Lenise Pinheiro projetou al A partir de Ribeirão Preto, está mais guns slides coloridos onde revimos claro do que nunca que o Terreiro nosso público de parteiras. Cibele Eletrônico do Teatro Oficina é o Bar Foijaz iluminou com refletores de cima racão do Teatro de Estádio. É o lugar para baixo as arquibancadas, de modo como nas escolas de samba onde se que pudemos ver muito bem as cenas ensaiam e se mostram os trabalhos cujo renascentistas das senhoras gordas do destino, além das temporadas no Bar público, com mamas fartas, protago racão, são os Teatros Gregos de Ribei nistas de todo coro da multidão que rão, os Parque Lage, os Machu Pichu, os também absolutamente belo, extasiado, Pelourinhos, as Praças da Sé, os Teatros estava envolvido em círculos aureolacomo o de Araraquara, desitalianizados, dos de total atenção religozosa ao que as quadras, o Teatródomos no Minhoacontece. Nunca em minha vida senti cão em frente ao Oficina e os Vazios do um público tão carinhoso, tão recepti Estacionamento do Baú da Felicidade, vo, tão sagrado. Quando Marcelo onde queremos fazer um Teatro de Drummond Dioniso chega de deus Estádio, como o de Ribeirão, um "Oasys dizendo "Cheguei", este público mara de Utilidade Pública". vilhoso nos revelou com seu "evoé" P.S.: Acho que o Festival de Teatro (que quer dizer murmúrio de multidão) Grego de Ribeirão devia se institucionalizar sua reação física de gozo sentido, como Dionisicas mesmo, como concurso gratidão manifestada por sussurros, competitivo como os clássicos de futebol, explicitada por risos, aplausos, e sons com espetáculos inéditos, dramaturgia nova, que não sei como descrever. Como este e não somente de peças gregas. O Brasil tem deus era esperado e como sua epifania potência cultural negrogrega para isto. foi recebida, como Dioniso é querido!? Nem eu imaginava que fosse tanto. Estou ainda em estado de prostração J o s é C e lso M artinez C o rrê a é a to r e d ire to r te a tra l. pós parto e de ansiedade, pois sei que Outubro/95
MA PUBLICÀÇÁÓ DO S E S C - SÃO PAULO
Á
OUTUBRO/95
I Em Cartaz
ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DA GRANDE S. PAULO
Japepai,
co reo grafia d e V aléria F ran co e D ien e Ichim aru p a ra o Movimento da Dança 95
O PROJETOMOVIMENTOS DE DANÇA COREOGRAFIAS INÉDITAS, SOBRE O TEMA MITOS
m
TEATRO
2
CAMINHADAS
MUSICA
3
RECREAÇÃO
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DANÇA
5
CURSOS & OFICINAS
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10
EXPOSIÇOES
6
INFANTIL
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CINEMA
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TERCEIRA IDADE
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VIDEO/ESPORTES
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TURISMO SOCIAL
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GINÁSTICA VOLUNTÁRIA
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SERVIÇOS
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Teatro
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V FIAC -FESTIVAL INTERNA CIONAL DE ARTES CÊNICAS. Traz a São Paulo, Curitiba, Salvador, Braslia e Araraquara atrações interna cionais e nacionais. Em São Paulo, o evento é uma co-realização Sesc e Ruth Escobar. Nesta quinta edição, o ator é o centro das atenções. O univer so de interpretação é também tema dos eventos especiais, que incluem cursos, workshops, debates, depoimentos e performances. Veja a programação. SESC Consolação PHAEDRA. Teatrual Nacional Craiova -Romênia. A energia cênica, vibração dramática e a expressividade do grupo, além da própria barreira da língua, impressionam a platéia. Dire ção de Silvu Pucarete a partir dos tex tos clássicos de Eurípedes e Sêneca. Dias 11, 12 e 13, às 21h. R$ 10 (comerciário matriculado) e R$ 20. Teatro Sesc Anchieta © 256 2281. SESC Consolação HOMBRE DE LA ESQUINA ROSADA. El Angel -Argentina. SERVIÇO SOCIAL D0 COMÉRCIO - SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda Em Cartaz Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor Assistente: Diógenes Moura. Projeto Gráfico: Zélio Al ves Pinto. Equipe de Arte: Plinio de Toledo Revisão: Celisa Arena Colaboradores: Jorge Barbosa,
Esmelyn Femandez e Cláudio Pedroso Supervisão Editorial: Jesus Vazquez Pereira
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Monica Vinao busca a mesma econo mia de palavras de Jorge Luis Borges ao levar seus três atores a utilizarem o corpo, com impressionante precisão, até a imobilidade, reconstituindo uma situação típica dos romances policiais. Dia 15, às 19h, e dia 16, às 21h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. Teatro Sesc Anchieta © 256 2281. SESC Consolação
essência do homem é a mesma em qualquer tempo e espaço. Dias 27 e 28, às 21h, e dia 29, às 19h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. Teatro Sesc Pompéia. SESC Pompéia
LE LANGAGE DU SPHINX. Cia. Ariadone -Japão/França. Carlota Ikeda, a principal figura da única com panhia de butô formada exclusiva mente por mulheres, assina a core ografia do espetáculo. Mantém-se fiel às características do gênero teatral de origem japonesa, mas incorpora novas idéias ao seu trabalho. Dias 20 e 21, às 21h, e dia 22, às 19h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. Teatro Sesc Anchieta © 256 2281. SESC Consolação S/N. Dumb Type-Japão. Uma espécie de CD-Rom, integrado por teatro, dança, vídeo, cinema, performance e esculturas eletrônicas, no formato cinemascope e que muitas vezes fun ciona de forma interativa, é a resposta do grupo de Kioto à visão sombria do presente. Dia 27 e 28, às 21h, e dia 29, às 19h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. Teatro Sesc Anchieta © 256 2281. SESC Consolação O OLHO DO TAMANDUÁ. Cia. Tamanduá de Dançateatro -Brasil. Unindo a dança butô aos rituais indí genas, o espetáculo faz a ponte entre o Oriente e o Ocidente, mostrando que a Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Maia, Valter V. Sales P Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poieti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de Miranda
Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Araty Peroni, Cé lia Moreira dos Santos, Cissa Peralta, Cláudia Darakjian T. Pra do, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Erivelto Busto Gar cia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Marco Aurélio da Sil va, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José de Paula
NEGRA BOX. Pesce Crudo -França. Espetáculo de rua. Três atores acro batas surgem, giram e se movimentam em tomo de uma caixa negra monu mental, plantada em praça pública para despertar curiosidade e inqui etação. Dia 13, às 18h30, no Pátio do Colégio. Dia 14, às 18h, no Sesc Pompéia. SESC Carmo / SESC Pompéia EZILI. Plansticiens Volants (França. Espetáculo de rua. Ezili é uma enti dade mítica, representada por um boneco de lOm x 20m, guiado por um cientista louco e sua assistente nas ruas de São Paulo. A apoteose de música, dramaturgia, circo e teatro transcorre sob uma chuva de fogos de artifício. Dias 28 e 29, às 18h, no Parque da Independência. SESC Ipiranga A CERTAIN LEVEL OF DENIAL. Karen Finley -EÜ A . A atriz perform ática e multim ídia Karen Finley tira partido de uma voz poderosa, interpretando um panora ma de tudo o que se discute em toda parte: identidade, sexualidade, AIDS e a situação da mulher. Dias 14,16 e 17, às 21h, e dia 15, às 19h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. Teatro Sesc Pompéia SESC Pompéia Barbosa, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Al berto Santana Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Maria Alice Monteiro, Marta R. Colabone, Milton Soares de Souza, Paulo J o - 1 sé S. Rodrigues, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Valter Vicente Sales Filho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 ® (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de I Almeida MT 14122. Em Cartaz é uma publicação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Dis tribuição gratuita. Nenhuma p essoa está autorizada a vender anúncios.
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FEUERBACH. Treatr 77 -Polônia. Um ator à espera de um teste que pode reabilitar sua carreira passa por uma sucessão de trapalhadas para poder mostrar seu talento, após sete anos no hospício. Dias 24 e 25, às 21h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. Teatro Sesc Pompéia. SESC Pompéia BUCHETTINO. Cia Raffaello Sanzio -Itália. O espaço cênico é compos to por um quarto com 50 camas. Todos os espectadores deitados ou vem uma mulher contar a história de Buchettino (O Pequeno Polegar). Efeitos sonoros remetem o público ao universo mágico e assustador dos con tos de fada. Dias 19, 20 e 21, às 20h, no Espaço de Convivência. SESC Pompéia DA LUCIFERO. Cia Raffaello Sanzio -Itália. Duas mulheres falam inin terruptamente sobre o mal das mais diferentes formas, com os mais varia dos sons, compondo assim uma sinfo nia verbal que conduz o espectador à essência do maléfico. Dias 19, 20 e 21, às 22h, no Espaço de Convivência. SESC Pompéia
EVENTOS ESPECIAIS ENPEAC -ENCONTRO NACIO NAL DE PROFISSIONAIS DO ENSINO DE ARTES CÊNICAS. Reunirá profissionais do Brasil e do exterior para discutir o ator como cen tro do fazer teatral. O ministro da cul tura Francisco Weffort estará presente
SESC Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente:
A b ram S z a jm a n
na abertura. Participarão das palestras Antunes Filho, Macksen Luiz, Sábato Magaldi, Alberto Guzik, Juan Carlos Genet e Karin Lwig. O encontro é organizado em conjunto com a Escola de Arte Dramática da USP (EAD), e conta com a participação da Asso ciação de Professores e Diretores de Teatro Universitário e da Associação Brasileira de Críticos e Pesquisadores de Artes Cênicas. De 10 a 13, no Auditório Sesc Paulista. Inscrições: R$ 20, na rua Treze de Maio, 738 © 287 4385 ou 283 3561. SESC Paulista ENCONTRO ATOR-CIDADÃO. Objetiva prestigiar atores que se desta cam na vida profissional e como cidadãos frente a sua comunidade, através de homenagens, debate e even tos que reproduzam a atuação dos con vidados. Participam a atriz colombiana Patrícia Ariza, o ator cubano Jorge Perugorria e o ator e diretor brasileiro Amir Haddad. De 16 a 18, na Sala Ômega. Inscrições: R$ 2, na ma Treze de Maio, 738 © 287 4385 ou 283 3561. SESC Consolação GRANDE MOSTRA VICTOR GARCIA. Exposição de fotos abordan do a obra do diretor teatral argentino, morto em 82, realizada em parceria com o Memorial da América Latina. Curadoria de Jefferson dei Rios. De 13 a 22, no Espaço de Convivência. SESC Pompéia CENOGRAFIA BRASILEIRA. Três grandes cenógrafos, J.C. Serroni, José de Anchieta e Daniela Thomas, expõem suas maquetes e cenários teatrais. A
Música mesma exposição representou o Brasil na Quadrienal de Cenografia de Praga, conquistando o Trigo de Ouro, um dos mais importantes prêmios internacionais da categoria. SESC Pompéia
SICA SHOWS
PROGRAMA BEM BRASIL. Shows musicais com renomados artis tas da MPB. Domingos, às llh , no Palco do Lago. Convites gratuitos nas unidades do Sesc. SESC Interlagos
AN Aí ROSA. Tendo iniciado sua car reira em Campinas, esta jovem canto ra começa a se destacar na mídia por sua interpretação da música Teu Olhar, que está na trilha sonora da telenovela As Pupilas do Senhor Reitor. No show, ela canta músicas de Chico Buarque, Noel Rosa, Edu Lobo e João Bosco; acompanhada por inte
Membros Efetivos: Aldo M inchillo, A ntonio F u n ari Filho, A u g u sto d a S ilva S a ra iv a , A y da T e re z a S o n n e s e n L o sso , Ivo D all’A cq u a Jú n io r, J o ã o P e re ira G ó e s , J o s é S a n tin o d e Lira Filho, Ju lja n D ieter C za p sk i, L uciano Figliolia, M anuel H en riq u e F a ria s R a m o s, M auro M e n d e s G arcia, O rlan d o R o d rig u e s, P au lo F e rn a n d e s Lucânia, P e d ro L a b ate, U rsu la R uth M a rg a re th e H einrich. Suplentes: A irton S a lv a d o r P elleg rin o , A lcides B ogus, A m ad e u C a s ta n h e ira , F e rn a n d o S o ra n z , Israel G u in sb u rg , J o ã o H e rrera M artins, J o rg e Lúcio d e M o raes, J o r g e S a rh a n S a lo m ã o , J o s é M aria d e F aria, J o s é R o c h a C le m e n te , R a m e z G ab riel, R o b erto M ário P e ro s a J ú nior, W a la c e G arro u x S a m p a io . Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: A bram S zajm an , A urélio M e n d e s d e O liveira, R aul C ocito. Suplentes: O livier M auro Viteli C arv a lh o , S e b a s tiã o P au lin o d a C o sta, M anoel J o s é V ieira d e M o raes. Diretor do Departamento Regional: D anilo S a n to s d e M iranda.
Música grantes da banda Mantiqueira. Dia 6, às 20h30. Espaço de Convivência. Grátis (convites antecipados). SESC São Caetano
★ EDWIN PITRE E SOM CARIBE. O octeto de instrumentistas brasileiros e caribenhos vai tocar samba, salsa, mambo e ritmos afro-americanos, no Instrumental Sesc Paulista, que acon tece às segundas-feiras. Dia 9, às 18h30. Grátis. SESC Paulista
★ RUDI GERMANO. Pianista gaúcho que vai mostrar o bom do jazz no Instrumental Sesc Paulista, acompan hado de seu trio formado por Celso de Almeida na bateria, e Paulo Paulelii no baixo. Dia 16, às 18h30. Grátis.
★ BRANCO. O maestro vai apresentar sua Banda Savana, com 18 inte grantes, no Instrumental Sesc Paulista. No repertório, MPB ao estilo jazzístico. Dia 23, às 18h30. Grátis. SESC Paulista
★ DUDA NEVES. Lançamento do CD do baterista para o Instrumental Sesc Pau lista, em companhia de Michel Freidenson no teclado, e de Sílvio Mazzuca Jr. no baixo. Além do trio, o músico traz Teco Cardoso como saxo fonista convidado. Dia 30, às 18h30. Grátis. SESC Paulista
★ JOÃO BÁ. Baiano de Crisópolis, este músico apresenta um apanhado dos shows Carrancas 1 e 2 e Movimento dos Bacuraus Cantantes, acompanhado pela banda Luz do Sol:
Música Galba (violino e bandolim), Lila (vio lão e voz), Mareio Pereira (violão e voz), Luis Seleguim (baixo e voz) e Cacau (percussão, voz e encenação). Dia 20 (sexta), às 20h30. Espaço de Convivência. Grátis (convites anteci pados). SESC São Caetano
ANIMAÇÃO MUSICAL
MÚSICA NO ARICANDUVA: A VOZ DO BRASIL. Dando con tinuidade a esse tema, o programa mostra as diferentes tendências da nossa música. Veja a programação. SESC Itaquera GEREBA. O rei do camaforró, com a Banda Quebra-Cabeça, apresenta um repertório provocante: forró, rastapé, samba-amarrado e frevo. Dia 8, às 15h. SESC Itaquera AS CHORONAS. O chorinho bem brasileiro será apresentado pela flauta de Gabi, o cavaquinho de Ana Cláu dia, o violão de Paola e a percussão de Rosely. Dia 15, às 15h. SESC Itaquera
Música e mercadológicos. Os premiados que se apresentaram na mostra coletiva do Teatro Sesc Anchieta, por ocasião do lançamento do CD em setembro, agora se apresentam em shows indi viduais no Espaço de Convivência. Veja programação. SESC Consolação CAFÉ JAM. Além de sólida for mação acadêmica, os cinco integrantes do Café Jam possuem vasta experiên cia nos palcos da noite em São Paulo. Versão ampliada do Unesp Jazz Trio, mantiveram a agradável mistura sono ra do jazz fusion com ritmos e temas brasileiros. Dias 9, 10 e 11, às 20h. Espaço de Convivência. Grátis. SESC Consolação TRIO ÁGUA. O grupo comprova a vitalidade da escola violonística popu lar brasileira, de Baden Powell a Egberto Gismonti, recriando o trio de violão, bateria e baixo. No repertório, além de obras dos mestres, com posições próprias, com doses exatas de improvisos e temas.de bossa nova. Dias 17, 18 e 19, às 20h. Espaço de Convivência. Grátis. SESC Consolação
ABRE ALAS. O grupo mostra seu trabalho intitulado Serestas. Corda, sopro e percussão são os instrumentos dos trovadores César Assolat, Marcelo e Cláudio Vecchiato, acompanhados por dois atores-bailarinos dançando maxixe, tango, samba e bolero. Dia 22, às 15h. SESC Itaquera
VINÍCIO BINA E BANDA G jovem guitarrista Bina demonstra em suas composições personalidade e maturida de que só grandes músicos alcançam. Sua guitarra semi-acústica traz um col orido jazzístico especial aos seus temas de nítidas influências do samba e da bossa nova. Dias 23, 24 e 25, às 20h. Espaço de Convivência. Grátis. SESC Consolação
O SOM DA DEMO 95. O Centro Experimental de Música do Sesc criou o projeto O Som da Demo para incentivar o surgimento de novos ta lentos e tendências da música bra sileira. Os dez grupos selecionados receberam como prêmio a montagem de fitas de amostragem (demo-tape), orientações sobre produção musical no Brasil -aspectos técnicos, jurídicos
CORDA CORAL. O trio de cordas com Renato Anesi, Fábio Attorino e Thomas D. Howard explora as diversas variedades de violões encontradas no Brasil. Suas composições passeiam pelas sonoridades de Jacob do Ban dolim, Egberto Gismonti, Heraldo do Monte e Pat Metheny. Dias 30, 31, às 20h. Espaço de Convivência. Grátis. SESC Consolação
Música TARDES DE CHORO. Os amantes e músicos de chorinho ganharam um ponto de encontro nas tardes de sába do. São as Tardes de Choro do Centro Experimental de Música, que aconte cem no Espaço de Convivência desde março. Tradicionais nomes do chorin ho, como Canhotinho do Cavaco, e revelações como Aleh Ferreira, mar caram suas presenças, animando e revitalizando esse precioso gênero da música instrumental brasileira. Veja programação. SESC Consolação WALDIR DA FONSECA. Parceiro de Eduardo Gudim e Heitor dos Prazeres Filho, suas composições constam dos discos de Vânia Bastos, Miriam Batucada, Leny Andrade e Rosa Maria. O cantor e compositor Waldir da Fonseca iniciou carreira no começo dos anos 70. Dias 7 e 14, às 16h. Espaço de Convivência. Grátis. SESC Consolação GRUPO REVIVENDO. Banda re gional de choro, formada em 1993, que vem atuando em diversas casas noturnas. O repertório é formado por músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Ernesto Nazareth. Dias 21 e 28, às 16h. Espaço de Convivência. Grátis. SESC Consolação
M úsica melodias emotivas é o forte da obra de Puccini, relembrando constantemente h platéia os sentimentos e destinos das personagens, transmitindo impressões que às vezes os próprios protagonistas não percebem. Com Cláudia Riccitelli, José Marson, Silvia Tessuto, Luis Orefice, Athos Damiani e Maria Emília Moura. Dias 5, 6 e 7, às 21h. R$ 2,50 (com. matric.) e R$ 5. SESC Ipiranga
sagrado e mitológico do ser humano e sua relação com a realidade. Con cepção e coreografia: Célia Gouveia. Cenários e direção: Maurício Vaneau. Música original: Hélio Ziskind. Elen co: Célia Gouveia e Ricardo Fomara. Até o dia 8, sábado, às 21h, e no domingo, às 20h, no Sesc Pompéia. Dia 27, às 21h, no Sesc Ipiranga. R$ 2,50 (com. matric.) e R$ 5. SESC Pompéia / SESC Ipiranga
SEXTA-FEIRA NA BIBLIOTECA. Espaço reservado à música erudita desde 1993, retoma suas atividades. Veja a programação. SESC Pompéia
FUNK & CIA. Hip-hop, movimento de rua que engloba música, dança e grafite, surgiu nos EUA, mais exata mente nas ruas do Bronx, bairro da periferia de Nova York. Batidas mar cantes, letras de protesto e denúncia de desigualdades arrebataram simpati zantes e muitos adeptos. No Brasil, o movimento ganhou rapidamente as rüas e tomou-se uma referência para a expressão popular. Academias e salões de baile ganharam a coreografia criativa da Street dance (dança de ma). Neste mês, o Grupo Funk & Cia, legí timo representante do hip-hop nacio nal, liderado por Nelson Triunfo, fará apresentações nos domingos, dias 1, 8 e 15, às 14h, na Praça de Eventos. SESC Itaquera
QUARTETO ALDEBARAA. Com Ana Eliz Colomar (flauta), Beatriz Ilari (violino), Lúcia Mugia (viola) e Flávia Lodi (violoncelo), interpretan do quatro suítes de Piazzola e canções de Gershwin. Dia 6, às 19h. Grátis. SESC Pompéia MPB. Com o violonista Lucca Bulgarini, dia 20, às 19h. Grátis. SESC Pompéia
MOVIMENTOS DE DANÇA 95 Mito e Mitologia é a temática da edição 95 do Movimento de Dança, um evento que mostra, discute e apon ta as novas tendências da dança. A abertura ocorreu no dia 2, com o Grupo Endança, de Brasília, com o espetáculo Reta do Fim do Fim. Nos dias 3 e 4, foram apresentadas mais três coreografias. Veja a programação. SESC Consolação
MUSICA ERUDITA MADAME BUTTERFLY. Com di reção cênica de Naum Alves de Souza e direção musical de Abel Rocha, o Sesc retoma a parceria, iniciada em 94, com a produção de Madame Butterfly, de Giacomo Puccini. Com cenários e figurinos assinados pelo próprio Naum, a montagem é narrada em português, facilitando a compreen são da história do patético amor de uma jovem japonesa por um insensí vel oficial da marinha norte-ameri cana. Emoção na música, acrescida de
Dança
CELIA GOUVEIA. A Companhia de Dança de Célia Gouveia apresenta Abrigo, a magia do inconsciente num espetáculo de dança-teatro. Um conto de fadas rústico, com conteúdo poéti co, lidando com os aspectos arcaico,
Dias 5 e 6. Gera Viver de Silêncio e Sono Sobre os Traçados (20 min.), co reografia de Francisco Rider. Lem branças na Queda (22 min.), core ografia de Adriana Grechi. Prelúdio
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Exposições (14 min.), coreografia de Isabelle Dufau. A partir das 21h. R$ 2,50 (com. matric.) e R$ 5. Teatro Sesc Anchieta © 256 2281. SESC Consolação Dias 7 e 8. íblis (10 min.), coreografia de Thelma Bonavita. Sós (11 min.), coreografia de Marcela Levi. Gêmeos Preciosos (15 min.), coreografia de Key Sawao. Femini (20 min.), core ografia de Holly Cavrel. A partir das 21h. R$ 2,50 (com. matric.) e R$ 5. Teatro Sesc Anchieta © 256 2281. SESC Consolação MITO E MITOLOGIA. Debate sobre o discurso mítico, a passagem da narrativa mítica para o discurso lógi co e em seguida para a narrativa gestual. Com Antonio Carlos Farjani e Valéria Cano. Dia 3, às 17h. SESC Consolação VIVÊNCIA CRIATIVA DOS CONTEÚDOS MÍTICOS. Trabalho teórico e prático corporal através das épocas, as maneiras de se formatar o corpo nas diferentes culturas. Corpo e mito, simbolismo do corpo humano. Movimento e criação, movimento e repertório gestual. Coordenação de Ana Rita Simonka. De 3 a 10, às 9h30. R$ 25 (com. matric.) e R$ 50. SESC Consolação
ex POSIÇÕES
AMYR KLINK -A SAGA DE UM AVENTUREIRO. Encarando o lema navegar é preciso, este celebrador da
vida e da aventura humana vive seu sonho de maneira lúcida, protagoni zando sua aventura pessoal e, ao mesmo tempo, a de todos nós que não conseguimos sair da terra firme. Nesta mostra de fotografias que Amyr pro duziu em suas aventuras, nosso olhar se lança sobre caminhos navegados por ele, tornando-nos cúmplices dessas aventuras. De 18 a 31, terça a sexta, das 13h às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. SESC Ipiranga PALESTRA DE AMYR KLINK. Depois de percorrer 27 mil milhas a bordo do veleiro Paratii, indo da Antártida ao Ártico em 642 dias, e de passar 100 dias na travessia do Atlântico em um barco a remo, Amyr conta essas e outras aventuras, e também fala de todo o processo que envolve tais façan has. Dia 18, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga
OS APÓSTOLOS. Doze figuras em cerâmica (tamanho natural) e com vesti mentas em tecido, confeccionadas pela pintora, ceramista, gravadora e desen hista veterana Sophia Tassinari, 50 anos dedicados à arte. Abertura no dia 5, às 19h30. Até o dia 22. Espaço de Exposições. SESC São Caetano
DIÁRIO VISÍVEL. Exposição arti culada plasticamente em forma de desenho/colagem/pintura, do artista baiano Fernando Augusto. Segundo El vira Vemaschi, do Museu de Arte Contemporânea da USP, Augusto armazena histórias do seu dia-a-dia em seus trabalhos. 18 obras. De 5 de ou tubro a 2 de novembro, de segunda a sexta, das lOh às 19h. Galeria SESC Paulista
Exposições PELE POR GEANDRÉ. O atleta do século é homenageado pelo humor internacional de Geandré. Cartuns feitos com nanquim, crayon, tinta acrílica, aquarela e lápis de cera farão parte da mostra. O trabalho do artista servirá de referência para que as cri anças da região, visitantes do Sesc, produzam desenhos dentro do tema, orientadas por monitores. Geandré selecionará os melhores trabalhos que serão anexados à exposição. A partir do dia 29, na Sede Social. SESC Itaquera
EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA DOS 15 ANOS DO ATELIÊ CALCOGRÁFICO IOLE D l NATALE. Coletânea de trabalhos dos alunos do ateliê. De 18 de outubro a 5 de novembro. SESC Pompéia
FORMAS, LUZES & CORES -5.000 ANOS DE VIDRO. Desde sua descoberta por acaso (por mer cadores fenícios em 2.000 a.C, na Síria), verificou-se que a substância líquida chamada vidro, quando amo lecida, no forno, poderia ser soprada tal qual uma bolha de sabão, surgindo daí obras de arte. O vidro não é ver dadeiramente um corpo sólido, mas um líquido tão rígido que parece ser sólido. Seu desenvolvimento ao longo da história deu-se em dois planos, o utilitário e o artístico. Este último tem-se integrado à arquitetura como um dos seus elementos mais essenci ais. O projeto compreende a expo sição de painéis, quadros, vasos, obje tos, cores, formas e luzes confecionados em vidro e em esmalte. De 18 a 27. Programação a seguir. SESC Pinheiros
PALESTRA 5.000 ANOS DE VIDRO. Com projeção de slides
Exposições vídeo. Coordenação de Roberto Bonino e Elisa Dalle. Dia 18, às 19h30. SESC Pinheiros WORKSHOP A TRANSPARÊN CIA E AS CORES DOS ESMAL TES SOBRE METAL. Em chapas de cobre, os interessados vão aplicar esmaltes coloridos e queimá-los numa mufla (um tipo de forno, a 800°). Coordenação de Elisa Dalle. Dia 19. 10 vagas. SESC Pinheiros VÍDEOS SOBRE VIDRO. Dias 25 e 26, às 19h30. Segundas e quartas / terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (usuário matric.). Sextas, das 7h às 17h30, e sábados, às 8h30. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50 (usuário matric.). Grátis. 15 vagas por horário. Sesc Pinheiros
★ RETALHOS IMORTAIS DO SERA FIM OSWALD DE ANDRADE NADA SABIA DE MIM Uma irre verente homenagem ao Serafim Ponte Grande, o filho predileto de Oswald de Andrade. Com Exposição, Perfor mance, Workshops e Debate. Veja a programação. SESC Consolação MOSTRA RETALHOS IMOR TAIS. Experimentos, poesia, praxis, xerografia, arte postal, poema visual. Trabalhos de Artur Gomes e mais 85 poetas visuais e experimentais, de várias partes do Brasil, sobre a obra revisitada de Oswald de Andrade. Com lançamento de Camavalha, de Artur Gomes, uma recriação do livro Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade, que o autor define não como um romance, mas um poema. Dia 16, às 20h. Até o dia 21.. SESC Consolação PERFORMANCE TEATRAL RE TALHOS IMORTAIS. Três atores
Exposições em cena, altemando-se em várias per sonagens do universo oswaldiano da década de 30, que se fundem ao uni verso pós-moderno do poeta Artur Gomes. Com o grupo da oficina de Teatro da Escola Técnica Federal de Campos, integrada por Artur Gomes, Clarice Terra e Rey. Dia 16, às 20h30. SESC Consolação WORKSHOPS RETALHOS IMOR TAIS. Dois worshops (Criação de Fragmentos na Prosa de Oswald de Andrade, com Uilcon Pereira, e A Visualidade na Poética de Oswald de Andrade, com Philadelpho Meneses. Para público em geral e estudantes de segundo e terceiro graus. Dias 18 e 19, às 19h30. 30 vagas. SESC Consolação DEBATE SERAFIM PONTE GRANDE, UM LIVRO NÃO LIVRO. Discussão da poesia de Oswald de Andrade e suas vertentes mais próximas. Ampliando esse debate, serão levantadas questões sobre literatu ra, vídeo, cinema, teatro e artes visuais. Com Artur Gomes, Dalila Teles Veras e outros. Dia 17, às 20h. SESC Consolação
livre temática. O resultado é uma com binação de texturas e formas que adquirem uma iluminação própria dentro de seu trabalho. No dia da aber tura, o artista estará criando, no pró prio espaço da exposição, uma obra referente à prevenção da AIDS. Abertura no dia 26, às 19h30. Até 6 de novembro. SESC São Caetano
★ XV EXPOSIÇÃO FILATÉLICA LUSO-BRASILEIRA. Reunião dos selos dos colecionadores de países de língua portuguesa. Sesc Pompéia
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* REVIVER. Mostra fotográfica e de materiais usados pelos nossos tenistas com a intenção de resgatar os ídolos do tênis no Brasil até os dias de hoje. Além da exposição, jogos-desafio entre os vários tenistas do passado. De 19 de outubro a 10 de novembro. Exposição de segunda a sexta, das 9h às 22h, sábado e domingo, das 9h às 18h. Jogos, aos sábados e domingos, a partir das lOh. Grátis. TeniSESC
ir TEXTURAS E FORMAS. O artista plástico emergente, Airton Calderan expõe 12 trabalhos em acrílico sobre tela, nos quais explora um grafismo de
NÓS QUE NOS AMÁVAMOS TANTO (C ’eravamq Tanto Amati, Itália, 1974). Filme de Ettore Scolla. Com Nino Manfredi, Stefania Sandrelli e Vittorio Gasman. Três velhos amigos relembram aventuras do passa do. Até o dia 18. CineSesc
★ 19a MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA 1995. A consagrada mostra de cinema apresenta este ano filmes de 30 países, incluindo índia, Irã, Portugal, Grécia, Argentina e França, entre outros. De 19 de outubro a 3 de novembro. Confirmar a progra mação pelo © 282 0213. CineSesc
Esportes
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VIDE ÓPERA. Nesta edição do projeto, que acontece toda última segunda-feira do mês, com a apresentação comentada do maestro Roberto Manzo (ex-diretor musical da Fundação das Artes de São Caetano do Sul), será a vez da ópera Carmen, de Bizet. Extraído da novela de Prosper Mérimée, o libreto narra a paixão fatal de Dom José pela cigana Carmen, a quem mata quando ela o troca pelo toureiro Escamillo. Nesta versão italiana, a direção é de Francesco Rossi. No elenco, Plácido Domingos e Julia Migenes-Johnson. Dia 30, às 19h. Auditório. Grátis. SESC São Caetano
Mesa, Truco e Dominó. Iniciou no dia 4 de outubro, às 19h. SESC Consolação COPA COMERCIARIA DE FU TEBOL DE SALÃO. Torneio de Futebol de Salão que faz parte das comemorações do Dia do Comerciário, que contará com a participação dos funcionários das Empresas Com erciais da zona Leste. Na abertura, os comerciários e seus dependentes par ticiparão de uma gincana, estimulando a cooperação e confraternização das diferentes equipes. Abertura no dia 29, às llh , nas quadras externas. SESC Itaquera
★ ESPORTEMPRESA. Setor especia lizado em assessorar e desenvolver programações esportivas e recreativas, com a finalidade básica de promover a integração entre as empresas comerci ais e seus funcionários. Atividades como torneios e campeonatos (organi zação e realização), locações de qua dra para bate-bola e recreação, reser vas de quadras para intercâmbio de empresas, promoções especiais para facilitar o acesso das empresas a ou tros eventos do Sesc Pompéia. SESC Pompéia
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PORTES COPA COMERCIARIA. Realizada anualmente no mês de outubro, desti nada a funcionários de empresas do comércio. Modalidades: Futebol de Salão Masculino, Vôlei Masculino, Festival de Futsal Feminino, Tênis de
JOGOS DE PRIMAVERA. Dentro do trabalho junto à comunidade da zona Leste, realizado pelo Sesc Itaquera, em parceria com a Delegacia Regional de Ensino, serão realizados os Jogos da Primavera. O enfoque da atividade é a participação esportiva, baseada nos princípios da cooperação e ludicidade. Os alunos e professores ainda contam com o estímulo da par ticipação em um campeonato, com organização e em instalações não dis poníveis nas escolas da região. Da atividade participam 23 escolas, num total de 146 equipes com mais de 2.200 crianças. De quarta a sexta, a 8
Esportes partir das 9h, nas quadras externas. SESC Itaquera
★ SORTEIO DE QUADRAS DE TÊNIS. As quadras de tênis estão à dis posição das empresas comerciais, bas tando para isso inscrever sua empresa e participar do sorteio que dá direito a uti lização da quadra por um período de três meses. Inscrições até o dia 20. Sorteio no dia 26, às 19h30. Grátis. TeniSESC
★ TORNEIO SESC DE VOLEIBOL FEMININO. Atividade esportiva vol tada a empresas comerciais e fun cionárias do comércio, que comemora os 100 anos da criação do voleibol. Consiste em uma intervenção sensibilizadora, envolvendo o público femi nino em um torneio estadual de volei bol, com caráter participativo. O even to reunirá cerca de 200 empresas co merciais, incluindo a participação de 2.000 atletas. As melhores equipes participarão de um Festival em Bertioga. A abertura oficial ocorrerá no dia 8, no Sesc Interlagos, com ampla programação a partir das lOh. SESC Interlagos JOGOS DO TORNEIO SESC DE VOLEIBOL FEMININO. A fase local acontece a partir do dia 10, no Sesc Pompéia. As equipes campeã e vice-campeã disputarão a fase Final no Sesc Bertioga, de 22 a 29 de novembro. Representantes das Empre sas da zona Leste jogam nas quadras externas do Sesc Itaquera, no dia 15, às llh . Também serão classificadas duas equipes para a segunda e última fase. Inscrições abertas. Maiores in formações no Conjunto Esportivo, ou pelo ramal 173. Grátis. SESC Pompéia / SESC Ipiranga / SESC Interlagos / SESC Itaquera
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TORNEIO ESPERANÇA DE TÊ NIS. Aberto a crianças de 7 a 10 anos, não filiados à Federação Paulista de Tênis. Incentivando a prática do tênis nessa faixa etária, esse torneio con siste em uma forma diferenciada de competição, em que se promove uma integração entre os participantes, bem como entre seus orientadores, para discussão de aspectos ligados à apren dizagem da modalidade, treinamento nessa faixa etária, entre outros. Inscrições abertas nas categorias 7 e 8 anos, e 9 e 10 anos, masculino e femi nino. Início do torneio em novembro. TeniSESC
VOLTA AO MUNDO. Atividade pertinente ao projeto Volta ao Mundo, a Gincana Cultural Pedalando terá como meio de locomoção a bicicleta e fará com que os participantes decifrem pistas em diversos idiomas. Dia 29, a partir das lOh. Ponto de encontro no TeniSesc. Informações pelo © 820 6454. Grátis. TeniSESC
JOGOS ESCOLARES DA RE GIÃO DA LAPA. Realização Sesc/4° BPM/ SAAPOM, o evento, que reunirá estudantes das escolas munici pais, estaduais e particulares da região da Lapa, tem o objetivo de ressaltar a importância da integração, prestação de serviços e qualidade de vida da comunidade. Torneios de voleibol, basquetebol, futsal, futebol de campo e mini-maratona com a participação de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, masculino e feminino. A abertu ra foi realizada no dia 20 de setembro. Os jogos de terça a sexta acontecem nos períodos da manhã e tarde. Finais no dia 12, a partir das lOh, com a rea lização de uma mini-maratona pelas ruas do bairro. SESC Pompéia
IGINASTICAI i M
I M
Novo método mais prazeroso e partici pativo de fazer ginástica, de acordo com o seu ritmo e condições físicas. A cada mês, temas diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima sobre vagas e condições. SESC Pinheiros. Segundas e quartas / terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (usuário matric.). Sextas, das 7h às 17h30, e sábados, às 8h30. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50 (usuário matric.). 15 vagas por horário. SESC Carmo. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h, 18hl0 e 19hl0, terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18hl0 e 19hl0. R$ 7 (com. matric.) e R$ 14. SESC Consolação. De segunda a sábado a partir das 9hl5. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22, duas aulas semanais. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. SESC Pompéia. Ginástica Voluntária 1: aulas com duração de 50 min., duas vezes por semana, nos períodos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos de idade, R$ 11 (comerciário) e R$ 22 (usuário). Ginástica Voluntária 2: aulas somente no sábado, com 80 min. de duração. A partir de 15 anos, R$ 8,25 (comerciários) e R$ 16,50. Às 9h30, l l h e 14h.
TeniSESC. Com aulas duas vezes por semana, com duração de 50 mi nutos, as turmas são distribuídas nos períodos manhã, tarde e noite, às segundas e quartas ou terças e quin tas. M atrícula para alunos novos no dia 9 de cada mês. R$ 12,50 (comer ciários matriculados), R$ 25 (usuário matric.) e R$ 28,50. SESC São Caetano. Duas aulas sem anais de 50 min., em que será traba lhada, além da parte física, a infor mação. Toda semana uma nova abor dagem relacionada ao corpo humano. Este mês, o tema é Sistema CárdioVascular. Segundas e quartas, às 6h30, 7h30, 8h20, 16h30, 17h20, 18hl0, 19h e 19h50, terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9hl0, 14h, 14h50, 16h30, 17h20, 18hl0, 19h e 19h50. R$ 7 (com. matric.), R$ 13 (usuário matric.) e R$ 18.
TEMAS DO MÊS
ATIVIDADE FISICA E TEMPO LIVRE. Desenvolvimento desta temática através de aulas abertas e caminhadas. SESC Consolação
ATIVIDADE FISICA E EMAGRE CIMENTO. O tema abordado neste bimestre no programa de Ginástica Voluntária, que engloba os fatores que causam a obesidade, os riscos de muitas dietas, os benefícios do exercí cio físico equilibrado, a importância da hidratação, entre outros. Para adultos, de 16 a 44 anos, aulas às terças e quin tas, às 15h30,16h30,18h30 e 20h30, as quartas e as sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. Sábados, às 10h30, llh 3 0 e 14h30. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50. SESC Ipiranga
Caminhadas
Ginástica Voluntária ATIVIDADES FÍSICAS DO DIAA-DIA. Informações sobre os riscos e benefícios de uma série de atividades físicas para ajudar o aluno na escolha de uma modalidade. SESC Carmo
★ ENCONTRO DE ALUNOS. Ativi dade com exercícios realizados de maneira informal, que exploram a criatividade, a expressão e a sociabili dade, a partir do tema Atividade Física e Tempo Livre. Destinado aos alunos de atividades físico-esportivas. Dia 20, às 19às. Grátis. SESC Consolação
★ NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA. Em outubro, a G.V. prossegue com o mesmo tema, enfatizando a relação existente entre a prática de atividades corporais e ingestão de calorias, gasto energético em difer entes situações do cotidiano, obesi dade/emagrecimento, entre outros. Além das informações dadas em sala de aula, o aluno poderá fazer sua avaliação corporal e nutricional, e complementar suas informações atra vés do Mural da G.V. e folhetos informativos. TeniSESC
Alves de O. Guilhem (nutricionista do Sesc Itaquera). Dia 21. Hipertensão Arterial -dr. Newton Ayres Júnior (médico e técni co do Sesc Itaquera). Dia 28. Stress e seu Coração -prof. dr. Esdras Vasconcelos (médico e pesquisador). Palestras, às 14h, na Sala de Convenções. SESC Itaquera
aos alunos de atividades físicoesportivas. Grátis. SESC Consolação
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POSTURA. As aulas de ginástica enfocarão os movimentos e a postura corporal adequada para a execução das tarefas cotidianas. Domingos, às 10h30. Grátis. SESC Interlagos
PARQUE DA INDEPENDÊNCIA. Local de acontecimentos históricos importantes para o país, foi criado pa ra ser uma referência cívica nacional. O parque abrange uma área de 161.335 m2, que inclui o Monumento à Independência, a Casa do Grito, o Riacho do Ipiranga, o Jardim Francês e o Museu Paulista. A caminhada, de aproximadamente 5 km, percorre as diversas áreas do parque e ruas próxi mas. Dia 29, às 9h30. Grátis. SESC Ipiranga
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BALANÇO FINAL. Nas aulas de G.V, de outubro em diante, tem iní cio o balanço final, que compreende uma revisão sobre os diferentes temas desenvolvidos durante este ano. Este mês, destaque para postura e respiração. Sesc Pinheiros
TREKKING DE CAMPOS DO JORDÃO A PINDAMONHANGABA. Saindo de Campos do Jordão, descida por trilha onde se avista belos vales e a basílica de Aparecida, per fazendo um percurso de 11 km que ter mina na Fazenda Hare Krishna, em Pindamonhangaba. Dia 22, 'saída às 6h30. Inscrições abertas. SESC Ipiranga
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CAMINHA
★ OS ADVERSÁRIOS DO CORA ÇÃO. O Sesc Itaquera dá conti nuidade em outubro à temática Os Adversários do Coração, através de aulas abertas e palestras, mostrando os principais inimigos desse órgão vital, e como combatê-los nesta agitada vida urbana. Programação de palestras e aulas abertas a seguir. Dia 7. Inatividade Física -Antônio Carlos Coelho e Cleverson R. Ferreira (professores de Ed. Física e técnicos do Sesc Itaquera). Dia 14. Nutrição e Obesidade -Inês
Caminhadas
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CIRCUITO DE PARQUES. Aos domingos, caminhadas com inter venções e aulas abertas nos parques e áreas de lazér da cidade, Parque do Piqueri, Parque do Morumbi, Jardim Botânico, Parque da Água Branca e Elevado Costa e Silva. Destinado
★ CLUBE DA CAMINHADA. Grupo de pessoas com um interesse comum: caminhar por áreas verdes e cenários agradáveis em companhia de pessoas com um mesmo interesse (caminhar, cuidando do corpo e da mente. O Clube reúne semanalmente grupos de todas as idades para a prática da atividade. SESC Interlagos. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis. SESC Ipiranga. O Clube da Cami nhada do Sesc Ipiranga conta hoje com mais de 600 inscritos e realiza roteiros variados por parques, trilhas, praias e serras. Além das informações
Caminhadas
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básicas para uma boa caminhada, procura realizar atividades complementares, como interferências lúdicas, aulas abertas, vivências e palestras sobre temas afins.
obtidas em expedições de pesquisa, trekkings e viagens pelo Parque Nacional da Serra da Bocaina. Abertura no dia 5, às 19h30. SESC Pinheiros
SESC Itaquera. Sábados, domingos e feriados, às 10h30, na Sede Social. Informações pelo © 944 7272, ramais 1700 e 1701.
PALESTRA E PROJEÇÃO DE SLIDES DE CAMINHADAS PELO BRASIL E AMÉRICA DO SUL. Nos slides, o Parque Nacional da Cha pada Diamantina e Machu Pichu, no Peru. Apresentação de João Ricardo Marincek, guia de 1987, que há 3 anos organiza caminhadas no Vale Lang Tang, no Nepal. Dia 5, às 20às SESC Pinheiros
INTRODUÇÃO AO MONTANHIS MO. O Clube da Caminhada neste mês apresenta este curso, que tem como objetivo proporcionar ao público inte ressado em caminhadas e trilhas, co nhecimentos básicos e gerais sobre organização e preparação pessoal, filosofia, técnicas, vestimentas, equipamentos que envolvam o mon tanhismo como um esporte. No curso, aprende-se, entre outras coisas, noções de elaboração de cardápio, de utiliza ção de cordas, nós e rapei (técnica de descida em cordas), bivaque, segu rança e logística. Este é um curso de iniciação e não exige nenhum pré-re quisito dos interessados. Aulas teóricas às terças, 19h30, nos dias 17, 24 e 31, no Sesc Pinheiros. Aulas práticas nos dias 28, 1 e 11 de novembro, na Serra do Mar, em Parede Artificial e no Pico do Jaraguá, respectivamente. Preço: R$ 60 (em duas parcelas). Coor denação de Armando Camoleze Filho (guia de montanha desde 86, foi pro fessor convidado dos cursos de pósgraduação da Fefisa e Senac, com tra balhos de organização e participação em caminhadas de longa duração para o Parque Nacional Torres dei Paine, na Patagônia Chilena, os Glaciares, na Patagônia Argentina, Trekking ao Campo Base do Monte Everest, no Nepal, e corrida de Porto Seguro a Prado de bicicleta). A seguir, as ativi dades complementares. SESC Pinheiros CAMINHAR, CONTEMPLAR: REENCANTAR-SE. Mostra de fotos
PALESTRA E PROJEÇÃO DE SLIDES DE CAMINHADAS PELO MONTE RORAIMA -V EN EZU ELA E PATAGÔNIA. Com o coor denador do curso, João Ricardo Marincek. Dia 7 de novembro, às 20h. Sesc Pinheiros
RECRE
práticas diversificadas e acessíveis aos mais variados públicos. Sábados e do mingos, das 15h30 às 16h30. Grátis. SESC Pompéia
CLUBE DA CAPOEIRA. Reunião de praticantes e interessados para trocar informações e aprender os conceitos e técnicas sobre o esporte, suas origens e seu desenvolvimento. Entre os assun tos, a roda de capoeira, o batismo, a música e os cânticos. O Clube se reúne uma vez por mês e conta com a partic ipação da Federação Paulista de Capoeira. Dia 27, às 19h30. Sala de Atividades Físicas. Grátis. SESC São Caetano
CLUBE DOS PATINS. Espaço aber to para todas as pessoas que curtem deslizar sobre rodas e fazer amigos. Pista ao ar livre com muita música e animação para todas as idades. De quarta a domingo, das 9h às 17h. Grátis. Veja a programação. SESC Interlagos ROLLERMANIA. Exposição de fotos, objetos e equipamentos que re tratam a evolução histórica dos patins. Abertura no dia 12, às lOh. De quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h. SESC Interlagos
ESPORTE E CONSCIÊNCIA CORPORAL. O movimento espor tivo como exercício de destreza e coordenação motora, utilizando os fundam entos básicos de algumas modalidades esportivas nas aulas. A partir do dia 1. Consulte progra mação da unidade. SESC Pompéia
AQUASESC. Aulas abertas, jogos e atividades aquáticas visando estimular
AULAS ABERTAS. Oficina de ma nutenção de equipamentos, apresen tações de patinação artística, demon stração de hóquei sobre patins, demonstração de manobras radicais. Aos sábados, domingos e feriados, a partir das lOh. SESC Interlagos
HIDROGINÁSTICA. Em outubro, o Sesc Itaquera proporcionará muita diversão e integração aos freqüenta dores do parque aquático, através de
Cursos & Oficinas
Recreação atividades na água utilizando a músi ca e a expressão corporal. Quarta a domingo, a partir das 10h30. SESC Itaquera
JOGOS DE SALAO. Espaço para tênis de mesa, futebol de botão, xadrez, dama, dominó e baralho. De terça a sexta, das 9h30 às 17h30, sába do, domingo e feriado, das 9h às 17h30. Traga o seu jogo ou retire emprestado no almoxarifado de mate rial esportivo. Grátis. SESC Pompéia
LAZER SESC NAS RUAS DE LAZER. Em parceria com a Se cretaria Municipal de Esportes, o Sesc propõe a animação de ruas de lazer através de atividades dirigidas e apre sentadas ao público como novas opções de lazer. Teve início em setem bro, prolongando-se no mês de out ubro. Desenvolvem-se atividades re creativas e esportivas tais como aulas abertas de Ginástica Voluntária, aulas de tênis para todas as idades, gincanas e muita brincadeira. Dias 1,8, 15 e 22, a partir das lOh. Confirmar os locais pelo © 820 6454. Grátis. TeniSESC
NOSSAS MÃOS. Desenvolvimento de oficinas com a participação de pais e filhos, visando um melhor conheci mento das suas ferramentas naturais, provocando um contato com a matéria e tomando consciência da forma e da importância da mão em relação ao corpo, e suas possibilidades plásticas como elemento. Veja a programação. SESC Pompéia PINTURA A DEDO. Coordenação de Berenice Farina da Rosa e Marianne Sallum. Dia 1, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia
FANTOCHE DE LUVA. Coor denação de Nielson Menão. Dia 12, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia TEATRO DE SOMBRA. Coorde nação de Kael Scarlorb. Dia 14, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia GRAVURA - MÃO RELEVO IMPRESSÃO. Coordenação de Gian Shimada. Dia 15, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia FANTOCHE DE DEDO. Coordena ção de Vivian Braga. Dia 21, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia CERÂMICA - ARGILA COLORI DA. Coordenação de Rita Engi. Dia 28, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia
Programa: Basquetebol -terças e quin tas, das 18h30 às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 13h30; Futsal -terças e quintas, das 18h30 às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30; Vôlei -quartas e sextas, das 18h30 às 21h30, sábados, domingos e feriados, das 13h30 às 17h30, no Ginásio Outono. Com a carteira Sesc atualizada. Grátis. SESC Pompéia
RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vôlei, basquete e tênis de mesa. O material é fornecido pelo Sesc. Vôlei e Basquete -segunda a quinta, das 17h30 às 19h, sextas, das 17h30 às 21h30, e sábados, das 13hl5 às 17h30; Futsal -sábados, das 14h às 17h30; Tênis de Mesa -sábados, das lOh às 17h30h. SESC Consolação
FANTOCHE - BONECO - MÃO COM SUCATA. Coordenação de Eduardo Alves. Dia 29, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia
RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vôlei, Futsal, Basquete e Handebol. Terça a sexta, das 13h30 às 21h30, sábados, do mingos e feriados, das 9h3Q às 17h30. SESC Ipiranga
TAPEÇARIA - MÃO E FIOS. Coor denação de Solange Tessari. Dia 29, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia
CU RSO S^
ESPETÁCULO DE BONECOS DE MÃO -MACACO SIMÃO & OU TRAS HISTÓRIAS & OUTRAS CAN ÇÕES. Músicos: Marcelo e Maria Paula. Voz de Maria Paula. Dia 12, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia
RECREAÇÃO ADULTO. A recrea ção visa o desenvolvimento espontâneo do ser humano em seus momentos de lazer, objetivando satisfazer necessi dades fundamentais de socialização, expressão e renovação de energias.
FICINAS ATIVIDADES ESPORTIVAS
BASQUETE E VOLEI. Basquete -segundas e quartas, às 19h; Vôlei -segundas e quartas, às 20h30, terças e
Cursos & Oficinas quintas, às 19h e 20h30, e sábados, às lOh e às llh30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22, duas aulas semanais. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. 30 vagas por turma. SESC Consolação
★ CAPOEIRA. Integra o projeto A M ulher e sua Idade. De origem afrobrasileira, a capoeira é uma arte que proporciona um equilíbrio do corpo e da mente, auto-conhecimento e desenvolvimento da agilidade corpo ral. Essa vivência enfatiza os m ovi mentos básicos de ataque e defesa, componentes históricos e culturais, atividades instrum entais e canto, proporcionando um encontro com a magia da capoeira, que mistura luta, dança e música. Coordenação de Diolino Pereira de Brito (prof. de Educação Física, prof. de Capoeira, técnico do Sesc). Dia 20, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga
Cursos
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Oficinas
SESC São Caetano. Coordenação: mestres Hermes e Diolino. Sábados, às l l h e às 13h. Terças e quintas, às 17h e às 20h40. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25.
★ ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do Sesc Ipiranga está aber ta para todos aqueles que quiserem aprender ou praticar esse esporte. Terças e quintas, das 19h às 21h30, sábados e domingos, das 14h às 17h30, para escaladores habilitados, mediante entrevista e inscrição prévia. Domin gos, das 15h às 17h, para iniciantes e interessados em geral. SESC Ipiranga
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JUDO. Arte M arcial de origem japonesa. Coordenação de Douglas Vieira (medalha de prata em Los Angeles). Terças e quintas, às 20h30, e sábados, às 10h30. R$ 22 (com. matric.) e R$ 35. 25 vagas por turma. SESC Consolação
CAPOEIRA. História, fundamentos e tradição. Inspirada nos movimentos dos animais, nos ritmos africanos e na necessidade de defesa do negro escravizado, nasceu a capoeira, filha da sabedoria, escrava só da razão. Enfoque educacional dos aspectos socio-culturais. Canto, manuseio de instrumentos e jogo.
KARATÊ. Esta milenar arte marcial japonesa desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração. Ba seada na prática da não-violência, o objetivo fundamental é o respeito ao ser humano. Sua prática desenvolve a autodisciplina, a agilidade e a concentração.
SESC Pinheiros. Coordenação do mestre Cézar, praticante de capoeira há 21 anos e prof. da Fefisa. Terças e quintas, às 17h e às 20h. R$ 17,80 (com. matric.) e R$ 35,65 (usuário matric.). Sábados, às lOh. R$ 15,10 (com. matric.) e R$ 30,10 (usuário matric.). 20 vagas por horário. SESC Pompéia. Coordenação de Valdenor dos Santos. A partir de 15 anos. Terças e quintas, 18h30. R$ 15 (comerciário) e R$ 30 (usuário).
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SESC Pinheiros. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34 (usuário matric). Coordenação da pro fessora Maria Ester Azevedo. 25 vagas. SESC Carmo. Iniciação e desen volvimento dos fundamentos da modalidade para o equilíbrio e defesa pessoal. A partir de 12 anos. Quartas, às 20h, e sextas, às 19h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. SESC São Caetano. Turmas infantis:
Cursos & Oficinas segundas e quartas, às 9hl0, e terças e quintas, às 15h40. Turmas mistas: segundas e quartas, às 17h e às 18h. Coordenação de J. Alves Carneiro e Diolino de Brito. R$ 7 (com. matric.), R$ 13 (usuário matric.) e R$ 18.
★ NATAÇÃO. Ensino básico dos esti los crawl e costas, com duração de até 6 meses, estimulando o aluno à prática autônoma do nado. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos, nos períodos da manhã, tarde e noite. R$ 17,50 (comerciário) e R$ 35 (usuário). SESC Ipiranga. De 16 a 44 anos, terças e quintas, às 19h30 e 20h30, quartas e sextas, às 18h30, e sábados, às 9h30 e llh . R$ 17,50 (com. matric.) e R$ 35.
★ NATAÇÃO. Método especialmente desenvolvido, denominado AquaSesc, onde o principal objetivo é o envolvi mento com o meio líquido, onde se incluem noções de saúde, higiene, ali mentação, segurança e lazer, além de informações ecológicas associadas com atividades de mergulho e salva mento. Turmas infantis, adulto e ter ceira idade, com a opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada, ou uma aula semanal de 60 minutos, nos módulos adaptação e aperfeiçoamento em piscina de 12 metros, coberta e aquecida. Adaptação Infantil: segun das e quartas, às 14h45, 16hl5 e 17h, terças e quintas, às 9h30, 10hl5, 14h45, 16hl5 e 17h, quartas e sextas, às 9h30 e 10hl5, sextas, às 16h e 17h, e sábados, às ll h e 12h. Adaptação Adulto: segundas e quartas, às 14h, 17h45, 18h30 e 19hl5, terças e quin tas, às 7hl5, 8h, 14h, 17h45, 18h30 e 19hl5, quartas e sextas, às 7hl5 e 18h, sextas, às 19h, e sábados, às 9h e lOh. Aperfeiçoamento Adulto: segundas e quartas, às 20h e 20h45, terças e quin
Cursos '& Oficinas tas, às 6h30, 20h e 20h45, quartas e sextas, às 6h30, sextas, às 20h, e sába dos, às 8h. Adaptação Terceira Idade: segundas e quartas, às 15H30, terças e quintas, às 8h45 e 15h30, quartas e sextas, às 8h45. De R$ 9 a R$ 22 (com. matric.), e de R$ 12,50 a R$ 30. SESC São Caetano
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C ursos & O ficinas SESC Pinheiros. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 12h30. R$ 11 (co merciário) e R$ 22. 12 vagas.
★ ALONGAMENTO E CONSCIÊNCIA CORPORAL. Trabalho corporal em que, através de exercícios de coor denação motora, relaxamento e noções básicas de massagem, busca-se a inte gração plena entre corpo e mente.
VÔLEI. Iniciação na modalidade, através dos fundamentos básicos, para atingir a dinâmica do jogo. As ativi dades são dirigidas a esportistas entre 10 e 14 anos. Às terças e quintas, às 13h30, e quartas e sextas, às 9h30. De 15 a 49 anos, terças e quintas, às 15h, e quartas e sextas, às 18h30. R$ 11 (comerciário) e R$ 22 (usuário). SESC Pompéia
SESC Pinheiros. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h e 18h. R$ 11 (comerciários) e R$ 22. 12 vagas.
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VOLEIBOL FEMININO. Dirigido a mulheres entre 40 e 55 anos, esse curso básico procura dar oportunidade para a prática esportiva do voleibol como aprendizado, descontração e desenvolvimento físico. As mulheres que nunca jogaram terão oportunidade de aprender e aquelas que já con hecem o esporte poderão praticá-lo. Quartas e sextas, às 16h. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Ipiranga
BIOENERGÉTICA. Curso que traba lha os processos energéticos do corpo. Consiste em exercícios, relaxamentos e vivências corporais para estimular a auto-estima e a auto-confiança.
DANÇA & EXPRESSÃO CORPORAL
SESC Pompéia. Coordenação de Eduardo Fraga. De 15 a 49 anos. Quartas e sextas, às 8h30. R$ 13 (co merciário) e R$ 26.
SESC Consolação. Coordenação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sampaio Giraldi, psicólogas e psicoterapeutas corporais. Sextas, às 18h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34. 30 vagas. SESC Ipiranga. Coordenação de Car mem Nisticó e Ivanilde Sampaio. Quartas, às 14h30. R$ 11 (com. ma tric.) e R$ 22.
ALONGAMENTO. Atividade que visa harmonizar e relaxar o corpo de modo a possibilitar movimentos mais suaves e um fluxo de oxigênio e ener gia vital mais abrangentes em relação a todo o organismo.
SESC São Caetano. Coordenação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sampaio. Segundas, às 7h30. R$ 20 (com. ma tric.) e R$ 25. Dia 5, aula aberta. Grátis.
SESC Carmo. A partir de 16 anos. Se gundas e quartas, às 8h, 9h, 12h,16h e 18h 10, terças e quintas, às lOh, 13h e 15h, sextas, às llh , 13h, 16h e 17h. R$ 5 (com. matric.) e R$ 10.
DANÇA NEGRA E CONTEMPO RÂNEA. Oficina de dança cujo objeti vo principal é resgatar, através da dan ça, música e canto, as mais puras ma nifestações negro-africanas. A expres
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C ursos & Oficinas são corporal do homem e sua relação com a natureza, as danças dos deuses negros da África, são alguns dos as pectos abordados durante as aulas. SESC Ipiranga. Coordenação de Firmino Pitanga, professor formado pela Universidade Federal da Bahia, coreógrafo e diretor do grupo BataKotô. Sábados, às llh . De 21 de ou tubro a 25 de novembro. R$ 20 (com. matric.) e R$ 40. Sesc Pinheiros. Aula com percussão ao vivo. Coordenação de Carlinhos Batá. Sextas, às 20h, e terças, às 20h30. R$ 20 (com. matric.) e R$ 40 (usuário matric.). 25 vagas.
★ DANÇA DO VENTRE. Atraente e sedutora, a Dança do Ventre vem con quistando as pessoas não só por sua técnica, mas por ser uma ótima tera pia, exercitando todo o corpo, descon traindo e trabalhando o ritmo de cada um. Tem sua origem na antigüidade egípcia, em rituais sagrados de sauda ção aos ciclos da natureza. O curso de iniciação procura dar noções básicas e mostrar todo o potencial cultural e criativo desta dança. SESC Ipiranga. Coordenação de Gracy Rojas. Sábados, às 14h e 15h30. R$11 (com. matric.) e R$ 22. No dia 21, às 16h, grátis. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Sextas às 12h, 16h50, 18hl0 e 19h30. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20. SESC Consolação. Coordenação de Marize Piva, com aperfeiçoamento na Escola Peter Gross de Paris. Sextas, às 18h30 e 19h30, e sábados, às 14h e 15h30. R$ 15 (com. matric.) e R$ 30. 30 vagas por turma. SESC São Caetano. Coordenação de Vanessa Del Rey. Sábados, às 8h, 9h30 e llh , segundas e quartas, às
Cursos & Oficinas. 14h. R$ 25 (com. matric.) e R$ 30. SESC Pinheiros. Coordenação de Luciana Lambert. Sábados, às lOh, R$ 20 (com. matric.) e R$ 40 (usuário ma tric.). Segundas e quartas, às 20h30, R$ 30 (com. matric.) e R$ 60 (usuário matric.). 40 vagas. TeniSESC. Coordenação: Lygia Pracchia. Segundas e quartas, às 18h30, e terças, às 19h. R$ 25 (com. matric.) e R$ 35.
★ DANÇA INTEGRADA. Coordena ção de Mônica Zagallo Camargo. Ter ças e quintas, às 18h, 19h e 20h, e sá bados, àslOh. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22, duas aulas semanais. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. 25 vagas por turma. SESC Consolação
★ DANÇA AFRO-BRASILEIRA. A fusão da música e gestos de duas cul turas com o objetivo de desenvolver movimentos expressivos e o auto-conhecimento. Aulas práticas. O curso consiste na fusão dos elementos que compõem a dança negra primitiva e contemporânea.
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Oficinas
14h30 e 16h. R$ 20 (com. matric.) e R$ 40. 30 vagas por turma.
DANÇA DE SALÃO. A dança une as pessoas através de uma linguagem que é universal - a do corpo. O curso é uma valorização da dança que envolve ho mens e mulheres, através de ritmos co mo bolero, tango, samba, rumba, lam bada, rock, valsa etc. SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 20h30, sábados, às 14h e 15h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. TeniSESC. Coordenação da equipe do prof. Roberto Mendoza. Sextas, às 19h30. R$ 29 (com. matric.) e R$ 39. SESC Itaquera. A Praça de Eventos vai se transformar numa enorme pista de dança, com aulas abertas e exibi ções de diferentes ritmos desta forma de mexer com o corpo, que a cada dia conquista mais praticantes. Dias 12, 22 e 29, às 13h. SESC Carmo. A partir de 16 anos. Segundas, às 19hl0, terças, às 19h, quartas, às 19hl0, terças e quintas, às 12h, sextas, às 18hl0 e 19h30. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20.
SESC Carmo. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 19h. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20.
SESC Consolação. Coordenação de Simone Suga Benites. Segundas, às 20h, e quartas, às 20h30. R$ 9,50 (com. matric.) e R$ 19. 30 vagas por turma.
SESC Pompéia. Coordenação de Ju venal Álvaro dos Santos. De 15 a 49 anos. Aos sábados, às 13h30. R$ 8 (comerciário) e R$ 16 (usuário).
SESC Pinheiros. Com a professora Simone Suga Benites. Sextas, às 20h, e sábados, às 14h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34 (usuário matric.). 50 vagas.
SESC São Caetano. Coordenação do bailarino Gilberto Marinho, ex-integrante do Balé Folclórico de São Pau lo. Aos sábados, às 8h e às 9h30. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25. 30 vagas.
SESC São Caetano. Duas turmas, uma sob a coordenação de Celino Fer nandes e Adriana, professores de dan ça de Salão, aos sábados, às 14h30, e outra sob a orientação de Nico e Inésia, aos sábados, às 16h30, e segunda e quarta, às 19h. R$ 25 (com. matric.) e R$ 30. 10% de desconto para casais.
SESC Consolação. Coordenação de Evandro Passos. Sábados, às 13h,
C ursos & Oficinas 40 vagas por horário. DANÇA FLAMENCA. Tradição ci gana, romantismo, esta dança repre senta toda a força da alma espanhola. Manifesta-se pelo modo particular do baile, canto e toque de guitarras e pal mas, integrados entre si e subordina dos ao ritmo flamenco. SESC Consolação. Coordenação de Geórgia Gugliotta, do grupo Raies Kompanhia de Teatro, Dança e Arte Flamenca. Segundas, às 17h30, quar tas, às 12h 15, e sábados, llh 3 0 e 12h30. R$ 15 (com. matric.) e R$ 30. 30 vagas por turma. SESC Ipiranga. Sábados, às 15h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. TeniSESC. Coordenação de Gisele Assi. Sextas, às 18h. R$ 30 (com. ma tric) e R$ 40. SESC Pinheiros. Coordenação da professora Viviane Pascoal. Sábados, às 12h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34 (usuário matric). 25 vagas. DANÇA FLAMENCA / SEVILHANAS. Visa desenvolver potencialida des e habilidades através desta técnica de dança espanhola, despertando o prazer estético corporal. Coordenação de Luciana Lomakine, professora titu lar da cadeira de dança da Faculdade de Educação Física de Santo André. Sábados, às 13h e 14h30. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25. 20 vagas. SESC São Caetano DANÇA INDIANA. Linguagem mi lenar que através do gestual atua posi tivamente sobre o dançarino. Expres são artística unindo conhecimento me tafísico, poesia, drama e mímica. Coordenação do prof. Julio Fernandes. Sextas, às 20h. R$ 20 (com. matric.) e R$ 40 (usuário matric.). 20 vagas. SESC Pinheiros JAZZ. Desenvolve o ritmo e cadência
Cursos & Oficinas os movimentos, favorecendo o auto controle físico, motor e psicológico. SESC Pinheiros. A partir de 12 anos. Segunda e quarta feira, às 12h30, 17h30, 19h, 20h. R$ 11 (comerciário) e R$ 22. 15 vagas por horário. SESC São Caetano. Coordenação de Débora Banhetti. Segundas e quartas, às 19h e às 20h40, sexta, às 9h30. R$ 7 (com. matric.), R$ 13 (usuário matric.) e R$ 18.
DANÇA. Para os interessados a partir de 15 anos, com ou sem experiência. O trabalho visa desenvolver a expressivi dade e a criatividade, além de aprimo rar sua coordenação rítmica e motora. Engloba diversas formas de dança, en fatizando o jazz. SESC Pompéia. Orientação de Mina Pires. Sábado, às 9h30 e 12h (aulas com 60 min. de duração), 10h30 e 13h (aulas com 90 min. de duração). R$ 9 (comerciário) e R$ 18 (usuário), para aulas com 60 min., e R$ 10 (comerciá rio) e R$ 20, para aulas com 90 min. SESC Pinheiros. Segundas e quar tas, às 16h30, e terças e quintas, às 17h e 19h30. R$ 11 (comerciários matriculados), e R$ 22 (usuário ma tric.) 15 vagas por horário. SESC Ipiranga. Acima de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30, quartas e sextas, às 19h30, e sábados, às 9h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22.
GRUPO EXPERIM ENTAL DE DANÇA. Coordenação de Mônica Zagallo Camargo. Sábados, às 11 h. R$ 8,25 (comerciários matric.) e R$ 16,50. 25 vagas. SESC Consolação
C ursos & Oficinas RITMOS LATINOS. Salsa, Mambo, Merengue, entre outros. Coordenação de Celino e Adriana. Sábados, das 14h30 às 16h30. R$ 25 e R$ 30. SESC São Caetano
REEDUCAÇÃO CORPORAL. Visa a melhoria da postura e a diminuição das tensões, proporcionando o desen volvimento de movimentos expressi vos e criativos. Coordenação da bailari na Clarisse Bemardete. Segundas, das 15h às 16h30. R$ 30 (com. matric.) e R$ 35. Dia 30, primeira aula grátis. SESC São Caetano
SAMBA GAFIEIRA SAMBA NO PÉ. Coordenação de Simone Suga Benites. Aulas aos sábados, das llh 3 0 às 13h. Início no dia 21. R$ 12 (com. matric.) e R$ 24. SESC Consolação
KUNG FU. Arte marcial chinesa que procura desenvolver força, velocida de, precisão e coordenação nos movi mentos de braços e pernas. Possibili ta também a sua utilização como de fesa pessoal. Orientação de Ricardo Cser. A partir de 15 anos, quartas e sextas, às 20h. R$ 13 (comerciário) e R$ 26 (usuário). De 7 a 49 anos, do mingos, às 14h. R$ 10 (comerciário) e R$ 20 (usuário). SESC Pompéia
TAE KWON DO. Originou-se nos tempos antigos, quando as artes mar ciais eram usadas como proteção con tra ataques inimigos, seguindo um código de honra, disciplina e respei to. Consiste em um trabalho de coor denação psicomotora, flexibilidade, alongamento e de melhora do condi cionamento físico. É um esporte
Cursos & Oficinas competitivo que chegou recentemen te às Olimpíadas. SESC Ipiranga. Coordenação de Ariagna Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, àsl6h30, sábados, às 13h. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Pinheiros. Segundas e quartas, às lOh e 12h30, terças e quintas, às 16h e 18h30, sábados, às 8h e 1lh. In fantil, duas vezes por semana, R$ 11 (com. matric.) e R$ 22 (usuário ma tric.), uma vez por semana, R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50 (usuário matric.). Adulto e adolescente, uma vez por semana, R$ 12,85 (com. ma tric.) e 25,70 (usuário matric.), duas vezes por semana, R$ 17,80 (com. ma tric.) e R$ 35,65 (usuário matric.). 20 vagas por horário.
★ TAI CHI CHUAN. É uma arte mar cial originária da China, que se ex pressa através de movimentos harmô nicos. Sua prática regular resulta em efeitos benéficos à saúde, melhorando a circulação sanguínea, a postura e propiciando uma melhor disposição, além de melhorar o equilíbrio das fun ções psíquicas e orgânicas. SESC Ipiranga. Coordenação de Jair Diniz, formado pela Associação Bra sileira de Tai-chi-chuan e Cultura Oriental. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Pompéia. Coordenação de Jair Diniz. Acima de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 13 (comerciário) e R$ 26 (usuário). SESC Pinheiros. Coordenação do prof. Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30, sextas, às 18h30. R$ 25 (com. matric.) e R$ 50 (usuário matric.) 15 vagas por horário. SESC Consolação. Coordenação de
IS
Cursos fit Oficinas
Cursos & Oficinas
Jair Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h, e sábados, às 9h30. R$ 12 (com. matric.) e R$ 25. 30 vagas por turma.
quintas, às 8h30. R$ 11 (com. ma tric.) e R$ 22 (usuário matric.). 15 va gas por horário.
ças e quintas, às 18h e às 19h. R$ 61 (com. matric.) e R$ 69. SESC São Caetano
YOGA. Atividade física que reúne exercícios respiratórios e relaxamento, segundo filosofia oriental.
VING TSUN. É uma revolucionária arte marcial da China, criada por uma mulher. A simplicidade e eficiência expressadas através da harmonia dos movimentos são suas características. É ideal para pessoas que buscam urp método de defesa físico e psicológico. Orientação de Romualdo Manoel da Silva. Terças e quintas, às 19h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Ipiranga
HIDROGINÁSTICA. Exercícios que visam o desenvolvimento da resistên cia cárdio-respiratória, equilíbrio, re sistência muscular, coordenação mo tora etc. Consiste em exercícios aeróbicos e localizados que utilizam a re sistência da água contra o corpo. Pro move grande bem estar físico e men tal. O contato com o meio líquido, além de facilitar a realização dos exer cícios, toma-os mais relaxantes e prazeirosos, devido à ausência de impac to e ao efeito massageador.
SESC Consolação. Coordenação de Odete Santana, com especialização em Yoga pela União Nacional de Yoga, de Paola Di Roberto, psicóloga, e de Júlio Sérgio Dias Fernandes, com especialização nos EUA e na índia. S&gundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. 30 vagas por turma. SESC Carmo. A partir de 16 anos, se gundas e quartas, às 9h30 e llh . Ter ças e. quintas, às 9h. R$ 10 (com. ma tric.) e R$ 20. A partir de 50 anos, se gundas e quartas, às 9h30, 14h e 15h, terças e quintas, às 10b e llh . R$ 6,50 (com. matric.) e R$ 13. SESC São Caetano. Coordenação de Mário Strambe, nas segundas-feiras, às 20h, e de Rosiris, nas sextas, às 8h30. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25. TeniSESC. Coordenação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h, e segundas e quartas, às llh . R$ 23 (com. matric.) e R$ 33. SESC Ipiranga. Coordenação de Rosires Martins. Quartas e sextas, às 14h30, 15h30 e 19h30, terças e quin tas, às I4h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Pompéia. Coordenação de Beatriz Esteves e Júlio Fernandes. Acima de 15 anos. Terça e quinta, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 13 (comerciário) e R$ 26 (usuário). SESC Pinheiros. Segundas e quar tas, às 17h30, 18h30 e 19h30, terças e
SAUDE & BEM ESTAR
EUTONIA. Reconhecimento das ten sões e recursos para o seu relaxamen to. Coordenação de Gabriela Bal. Sex tas, às 19h30. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34. 25 vagas. SESC Consolação
SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 15h30, quartas e sextas, às 15h30 e ' 19h30, e sábados, às 14h30. R$ 17,50 (com. matric.) e R$ 35. Domingos, dias 22 e 29, às 12h. SESC São Caetano. Opção de duas ou uma aula semanal. Segundas e quartas, às l l h e 12h, sábados, às 13h, 14h, 15h e 16h. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos, de terça a sexta, manhã, tarde e noite. R$ 17,50 (comerciário) e R$ 35 (usuário).
GINASTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. Coordena ção de Valma Valzachi, professora de Educação Física. Segunda e quarta, das 20h30 às 21h30 (opção de uma aula a mais por semana, às sextas, das 18h às 19h, na piscina). R$ 41 (com. matric.) e R$ 46. Com piscina, mais R$ 13 (com. matric) e R$ 15. SESC São Caetano
MASSAGEM ORIENTAL DO-IN. Visa ensinar as técnicas principais desta arte. Coordenação de Edvaldo Oliveira, terapeuta e massagista. Quartas, das 20h às 22h. R$ 40 e R$ 50. 30 vagas SESC São Caetano
GINÁSTICA PARA GESTANTES. Exercícios que visam proporcionar bem-estar à gestante, preparando-a para o parto. Inclui palestras com a participação do marido. Coordenação da professora Valma Valzachi. Ter
MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Procura o equilíbrio do cor po físico, mental e emocional do indiví duo, por meio de uma expansão energé- • tica do campo vibracional do operador, em direção ao campo do indivíduo. São
Cursos & Oficinas eliminados os pontos de bloqueios e ten sões, reconstituindo o fluxo natural da energia. A quiroprática, trazida ao oci dente pelos zen-budistas, manipula a co luna vertebral para liberar também o flu xo natural da energia. Coordenação do prof. Pier Campadello. Sábados, às 14h. R$ 17 (com. matric.) e R$ 34 (usuário matric.) 15 vagas por horário. Sesc Pinheiros
NATAÇÃO PARA ASMÁTICO. Curso direcionado aos portadores de deficiências respiratórias e desenvol vido através de exercícios de respira ção, de fortalecimento muscular e cor reção postural. São 45 min. de aula em sala, e 30 min. na piscina. Terça e quinta, às 17h, quarta e sexta, às 7h30. R$ 11 (comerciário) e R$ 22 (usuário). SESC Pompéia
VIVÊNCIA E RELAXAMENTO ANTI-STRESS. Visa o desenvolvi mento e a busca do equilíbrio entre corpo e mente. Coordenação de Flávio Alarsa, terapeuta e músico. Se gundas, das 20h30 às 22h. R$ 25 e R$ 30. 15 vagas. SESC São Caetano
Cursos & Oficinas PINTURA EM TECIDO. Criação de estampas, monotipia, conhecimento de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal grosso através de diferentes técnicas, descoloração e introdução ao batik. Orientação de Vivian Braga, desenhista industrial. Quintas, das 14h30 às 17h30. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48. A partir de 15 anos. 10 vagas. SESC Pompéia
CERAMICA ESMALTAÇÃO. Téc nica de esmaltação de baixa tempera tura. Orientação de Oey Eng Goan, ceramista. Sexta, das 19h às 22h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48. A partir de 14 anos. 6 vagas. SESC Pompéia
CERAMICA MODELAGEM EM ARGILA. Através de técnicas bási cas, iniciação ao torno, esmaltação e escultura. Orientação de Oey Eng Goan, ceramista. Terça, quarta e sexta, das 14h30 às 17h30, terça e quarta, das 19 às 22h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48 (usuá rio). A partir de 14 anos. 15 vagas. SESC Pompéia
Cursos & Oficinas ilustrador. Sábado, das lOh às 13h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário ma tric.) e R$ 48. A partir de 12 anos. 20 vagas. SESC Pompéia
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMEN TO DE HISTÓRIAS EM QUADRI NHOS. O curso abrange a parte de criação de roteiro para a elaboração das histórias, ensinando itens como o de senvolvimento de idéias, tipos de rotei ros, trabalho em equipe, desenvolvi mento profissional e como encaminhar profissionalmente os trabalhos. Não se rão ensinadas técnicas de desenho. Coordenação de Sérgio Peixoto, editor da revista Japan Fury e presidente da Orcade (Organização Cultural de Ani mação e Desenho). Terças e quintas, às 19h. Início no dia 17. R$ 25 (com. ma tric.) e R$ 50. 30 vagas. SESC Ipiranga DESENHO DE MODA. Destinado aqueles que desejam iniciar ou se aper feiçoar nas técnicas específicas deste ti po de desenho. Coordenação de Sandra Regina Feltran, desenhista de moda. Terças e quintas, das 19h30 às 21h, e sábados, das 9h às 12h. R$ 45 (com. matric.) e R$ 50. 20 vagas por turma. SESC São Caetano
ARTES ARTE SOBRE TECIDOS. Visa ini ciar ou acrescentar ao aluno a prática da estamparia manual sobre tecidos, desenvolvendo ao mesmo tempo a li vre expressão e a percepção em rela ção às cores, texturas e grafismos, além das tendências de estamparia de cada estação do ano. Coordenação de Eduardo Kneipp, arte-educador. Às terças, das 14h às 17h. R$ 40 (com. matric.) e R$ 50. 20 vagas por mês. SESC São Caetano
CONSULTA AOS LIVROS RAROS DO ATELIÊ CALCOGRÁFICO IOLE Dl NATALE. De 18 de outu bro a 5 de novembro. De terça a sexta, das 15h às 17h, e das 19h às 21h, sá bados e domingos, das 15h às 17h. SESC Pompéia
HISTORIA EM QUADRINHOS. O desenho e suas funções nas artes gráfi cas: criação, roteiro, personagens, diá logos e cenários -humor, cartuns, charges e tiras. Coordenação de Carlos Alberto Ferreira, o Gáu, desenhista
DESENHO E HISTORIA DA AR TE. Desenvolvimento da percepção visual, desenvoltura do traço e amplia ção do conhecimento geral através da História da Arte. Coordenação de Ma ria Isabel Cardoso. Quartas, das 13h às 16h. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário matric.) e R$ 36. 15 vagas. SESC Pompéia
DESENHO E PINTURA. Básico e avançado. No programa, as técnicas, materiais, procedimentos e aplicações.
Cursos & Oficinas Sob a coordenação de Wilmar Gomes, artista plástico e diretor de arte publi citária. Segundas e quartas, das 19h às 21h. R$ 25 (com. matric.) e R$ 30. SESC São Caetano
★ ENCADERNAÇÃO. São abordados diferentes tipos de encadernação, com destaque para a encadernação artística, história do papel, além de encaderna ção e formas de preservação. Coorde nação de Neusa Harumi Nagata, pro fessora de encadernação e restauração. Quartas, das 14h30 às 17h30, ou das 19h às 22h, e sextas, das 14h30 às 17h30, ou das 19h às 22h. R$ 25 (comerciário), R$ 50 (usuário matric.) e R$ 60. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
★ GRAVURA EM METAL. Introdu ção à técnica (gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio) e ao controle de produção de matrizes e có pias calcográficas monocromáticas (P&B). Coordenação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Sábado, das 10 às 13h. R$ 17,50 (comerciário), R$ 35 (usuário matric.) e R$ 42. SESC Pompéia
★ GRAVURAS E SUA POÉTICA. De monstração de métodos alternativos pa ra gravação: vibrador elétrico e haste flexível giratória, explicação sobre o processo de aceragem, preparação de tintas a cores com resina alquídica e pigmentos, demonstração da impressão de quadricromia (matrizes de Iole di Natale). Coordenação de Hortêncio Vieira, Ana Cristina Andrade, Lourdes D. Bonaldi. Dia 22, das 14h às 18h. Buril, orientação de Luiz Alberto de Genaro. Dia 29, das 14 às 18h. SESC Pompéia ★
Cursos & Oficinas
Cursos & Oficinas
LITOGRAFIA. Introdução à técnica e ao controle de produção de matrizes (pedra) e cópias litográficas monocro máticas (P&B). Coordenação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Quin ta, das 19h às 22h. R$ 17,50 (comer ciário), R$ 35 (usuário matric.) e R$ 42 (usuário). SESC Pompéia
papéis, madeira, cerâmica e até mes mo em paredes, com informações prá ticas para cada tipo de superfície e aplicação. Quartas, às 14h, e quintas, às 19h. R$ 35 (com. matric.) e R$ 50. 20 vagas por turma. SESC Ipiranga
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MODELAGEM E PINTURA. Visa desenvolver a criatividade através das atividades manuais e da criação de bo necos. Coordenação de Alair Mattos, arte-educadora. Dias 10 e 11, das 9h às 12h. Grátis. 40 vagas. SESC São Caetano
MARCENARIA. Curso Básico. Co nhecimento e utilização de máquinas e ferramentas, tipos de madeira, uso e possibilidades, noções básicas de mar cenaria, execução de projetos indivi duais. Coordenação de Arlindo Go mes, marceneiro, às terças e quartas, das 18h às 20h, e das 20h às 22h. Coordenação de Dário Fonzar, marce neiro, às terças e quartas, das 13h às 15h30 e das 15h30 às 18h. Coor denação de Fernando Abrahão, marce neiro e restaurador, às quintas, das 18h às 20h, e das 20h às 22h, sexta, das 18h às 20h, e das 20h às 22h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48. A partir de 18 anos. 10 vagas. SESC Pompéia ★ MARCHETARIA. Desenvolver os princípios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, formando de senhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes, através das técnicas de corte com estilete, sis tema de janelas, técnicas de gabarito e método de múltiplas folhas. Coorde nação de Sergio Mendes. Terça, das 16h às 18h, e das 19h às 21h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48 (usuário). A partir de 15 anos. 10 vagas. SESC Pompéia
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★ MODELAGEM EM TORNO. Diri gido às pessoas com conhecimento bá sico de modelagem em cerâmica. Uti lização do torno, aprendendo a centra lizar formas e confeccionar peças sim ples, acabamento, texturização e con fecção de peças mais complexas. Coordenação de João Aparecido Bressanim, torneiro. Quintas, das 14h30 às 17h30, e sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 27 (comerciário), R$ 54 (usuário matric.) e R$ 64. A partir de 15 anos. 6 vagas. SESC Pompéia ★ PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. Cursos bási cos. No programa, as técnicas, mate riais e procedimentos. Sob a coordena ção de Wilmar Gomes, artista plástico e diretor de arte publicitária. Sextas, das 14h às 17h. R$ 20 (com. matric.) e R$ 25. SESC São Caetano
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★ MARMORIZAÇÃO. O curso ensina técnicas de marmorização e outras pátinas, que podem ser aplicadas sobre
PINTURA (1). O curso pretende levar ao aluno às primeiras noções práticas de pintura. Através do manuseio do material pictório, serão desenvolvidos
Cursos â Oficinas conceitos de composição, perspectiva, sombra, luz e outros elementos bási cos inerentes às artes visuais. Coorde nação de Ademar Shimabukuro, artis ta plástico. Quintas, das 15h às 18h. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário matric.) e R$ 36. 10 vagas. SESC Pompéia PINTURA (2). Avançado. Desenvol vimento da linguagem individual em pintura técnica, em óleo, acrílica ou mista, considerando as questões abor dadas na Arte Contemporânea, tais co mo forma, conteúdo, matéria, signifi cado, expressão subjetiva e objetiva, tema, suporte e meios de expressão. Coordenação de Jane Duduch, artista plástica. Quartas, das 16h às 18h30. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48. A partir de 14 anos. 15 vagas. SESC Pompéia
C ursos & Oficinas tecelã. Sábados, das 14h30 às 17h30. Coordenação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terça, quarta ou quinta, das 19h às 22h. SESC Pompéia TAPEÇARIA (2). Curso Avançado. Dirigido a pessoas com conhecimen tos básicos em tecelagem, tapeçaria artística, elaboração de projetos indi viduais, diagramação em tear de pe dal, aperfeiçoamento de técnicas. Coordenação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã, terça, quarta ou quinta, das 14h às 17h. Coordenação de Antônio Luis Theodósio, tecelão, às sextas, das 19h às 22h. Coordena ção de Tiyoko Tomikawa, artista têx til, terça, quarta ou quinta, das 19h às 22h. R$ 38 (comerciário), R$ 76 (usuário matric.) e R$ 91. A partir de 14 anos. 10 vagas. SESC Pompéia
C ursos & Oficinas mais concreta da experiência de can tar. Coordenação de Irajá Menezes, músico e cantor. Quintas, das 19h às 22h. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário matric.) e R$ 36. A partir de 15 anos. 25 vagas. SESC Pompéia ★ CAVAQUINHO. Introdução ao me nor instrumento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaqui nho. O curso divide-se em três eta pas: básico, intermediário e avança do. Coordenação de Ana Claudia Cé sar, m usicista e arte-educadora. Quartas, das 18h às 21h. R$ 20 (co m erciário), R$ 40 (usuário m a triculado) e R$ 48. A partir de 15 anos. 15 vagas. SESC Pompéia ★
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MÚSICA SERIGRAFIA. Técnica que possibi lita a impressão de grande quantidade de um mesmo motivo, possibilitando variações de cores, permitindo a im pressão em vários tipos de materiais (tecido, papel, plástico, madeira etc). O curso fornece conhecimento técnico sobre arte final, preparação e gravação de tela, impressão e reaproveitamento de telas gravadas. Coordenação de Ro gério Christovão, desenhista especiali zado em serigrafia. Sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48. A partir de 15 anos. 10 vagas. SESC Pompéia ★ TAPEÇARIA (1). Curso Básico. Armação e montagem do tear, urdidura, tecelagem e acabamento. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã. Terça, quarta ou quinta, das 14h às 17h. Coordenação de Antônio Luis Theodósio, tecelão. Sextas, das 19h às 22h. Coordenação de Solange Tessari,
CENTRO EXPERIMENTAL DE MÚSICA DO SESC. O Centro Expe rimental de Música do Sesc é um nú cleo de desenvolvimento musical. As atividades seguem uma pedagogia própria de ensino coletivo, que faz da música um meio de expressão das pessoas, além de difundir e incentivar a pesquisa em torno da linguagem musical, sem preconceitos. A maioria dos instrumentos é fornecida pelo próprio CEM, tanto para as aulas quanto para os estudos. Espaço para a formação, diversificação e ampliação de público, aberto a troca de expe riências entre aqueles que tem na mú sica sua paixão, vivendo ou não dela. SESC Consolação ★ CANTO. Iniciação através da prática de escolher, interpretar e analisar canções individualmente ou em gru po. Visa proporcionar uma vivência
CONSTRUÇÃO DE INSTRU MENTOS MUSICAIS. Construção de instrumentos de corda e percussão, com objetivo de despertar e desenvol ver a sensibilidade e a criatividade da artesania. São utilizadas matérias-pri mas naturais (bambu, cabaças, couro, madeira e sucatas variadas). Após a comprovação do som, com a criação e execução de peças musicais, vol tam-se então para o desenvolvimento criativo e técnico da linguagem musi cal. Coordenação de Fernando Sardo, instrumentista e luthier. Domingos, das 9h30 às 12h30. R$ 20 (comerciá rio), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48. A partir de 18 anos. 15 vagas. SESC Pompéia ★ CONSTRUÇÃO DE INSTRU MENTOS MUSICAIS. Coordena ção de Sonia Silva. Dia 8, das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia ★
Cursos & Oficinas FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivando a prática, o estudo e a criação em grupo. SESC Pompéia. Coordenação de Veronique Oliveira Lima, musicista. Sá bados, das 9h30 às 12h. R$ 12 (comerciário), R$ 24 (usuário matric.) e R$ 28. A partir de 7 anos. 10 vagas. SESC São Caetano. Proporciona a prática do instrumento, possibilitando o contato com a música de diversos países e épocas. Aulas individuais para o aprendizado das técnicas, e coletivas para a prática de conjunto. Coordena ção de Isamara Carvalho, flautista e professora. Sábados, turmas a partir das 9h. R$ 37 (com. matric) e R$ 45. ★ GAITA. Noções de teoria, recursos técnicos, improviso, repertório de mú sicas variadas, predominando músicas tradicionais norte-americanas, countries e blues. Coordenação de Flavio Vajman, músico instrumentista. Quin tas, das 19h às 21h, domingos, das 16h às 18h. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário matric.) e R$ 36. A partir de 14 anos. 25 vagas. SESC Pompéia ★ MIDI & COMPANHIA. A atividade abordará o cógigo MIDI, com apresen tação e definição das mensagens usadas em MIDI, définição dos parâmetros de edição de um som em síntese, técnica de sampler -como o som é trabalhado para ser usado musicalmente. Durante o curso, os participantes terão direito a períodos de -utilização dos equipamen tos para exercícios e experiências. Coordenação ríe Renato Veras Baptista. Terças, das. 19h às 21h. De 10 de ou tubro a 28 de novembro. R$ 40 e R$ 20 (com. matric.) por mês. SESC Consolação ★
Ci VIOLÃO. Iniciação à técnica do ins trumento, através da música popular. Noções de teoria e prática de acom panhamento. SESC Pompéia. Coordenação de Fla vio Vajman, músico instrumentista. Sábados, das 14h às 16h, e das 16h às 18h. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário matric.) e R$ 36. A partir de 12 anos. 20 vagas. SESC Carmo. Coordenação de Ale xandre M. Augusto Braga. A partir de 16 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30, e das 19h30 às 20h30. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20.
VIOLÃO BRASILEIRO. O objetivo é levar o aluno a tomar contato com alguns dos vários estilos de música no Brasil e suas peculiaridades rítmicas (samba, frevo, bossa nova, baião, marcha, rancho etc.). Coordenação de Pepê Neves. Sextas, das 17h às 19h, e das 19h30 às 21h30. R$ 15 (comerciá rio), R$ 30 (usuário matric.) e R$ 36. 10 alunos. Inicio no dia 6. SESC Pompéia
VIOLÃO TEORIA E PRATICA PARA INICIANTES. Primeiras no ções para desenvolver a musicalida de interna do aluno, sem se fechar na classificação de erudito ou popular. Coordenação de Pepê Neves. Sextas, das 17h às 19h, e das 19h30 às 21h30. R$ 15 (comerciário), R$ 30 (usuário matric.) e R$ 36. Início no dia 16. 10 vagas. SESC Pompéia
VOZ. Técnicas de empostação e voca lização. Coordenação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 9h30 às llh30. R$ 25 (com. matric) e R$ 30. 20 vagas. SESC São Caetano
Cursos & Oficinas
FOTOGRAFIA
BÁSICO. Introdução à linguagem fo tográfica e à utilização de laboratório preto e branco. Coordenação de Gisele Rodrigues Macedo. Sábados, das lOh às 14h. Coordenação de Sit Kong Sang. Domingos, das lOh às 14h (ini ciado). R$ 40 (comerciário), R$ 80 (usuário matric.) e R$ 96. SESC Pompéia INTERMEDIÁRIO. O objetivo é ampliar o conhecimento de fotógra fos e dar maior variedade no estilo de fotografar, usando técnicas e visão modernas do mundo da fotografia, além de despertar o senso crítico e descobrir onde o óbvio e o comum aperfeiçoam a boa fotografia. Coor denação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Terças e quintas, das 19h às 22h (ini ciado). R$ 50 (comerciário), R$ 100 (usuário matric.) e R$ 120. SESC Pompéia
INICIAÇÃO. Partindo de uma abor dagem histórica, o curso faz uma intro dução à linguagem fotográfica e ao fun cionamento e operação do equipamen to, com exercícios e orientação teórica. Coordenação de Elton Rodrigues Pula, fotógrafo, produtor de vídeo e profes sor universitário de fotografia e cine ma, e Claumir B. Rufini, arte-educador, fotógrafo e produtor de vídeo. Terças e quintas, das 19h às 21h30. M eio no dia 24. R$ 60 (com. matric.) e R$ 75. SESC Ipiranga
LABORATORIO. Noções de labo ratório P&B. Segundas e terças às 19h. R$ 60 (comerciários matric.) e R$ 120 (usuário). Sesc Carmo
Cursos & Oficinas AVANÇADO 1 E 2. Teoria e prática das técnicas fotográficas, nos módulos básico, avançado 1 e 2. No programa, a câmera, luz e fotometria, composição e ampliação/revelação em P&B. Coorde nação de Antônio Augusto Coelho Ne to,fotógrafo e publicitário. Segundas e quartas, das 15H30 às 17h30 e das 19 às 21 h, terças e quintas, das 15H30 às 17h30 e das 19 às 21 h, sábados, das 9h30 às 12h. R$ 40 (com. matric.) e R$ 50. 10 vagas por turma. SESC São Caetano ★ FOTOGRAMA. Coordenação de Sit Kong Sang. Dia 7, das 14h às 17h. SESC Pompéia
Cursos & Oficinas dos, das 9h30 às 12h30. R$ 27 (com. matric.) e R$ 30. 20 vagas por turma.
★ BAAL -O MITO DA CARNE. In trodução ao universo teatral de Bertolt Brecht. Jogos de improvisação, exer cícios de consciência vocal e corporal, noções de dramaturgia e leitura de tex tos. Atores-alunos trabalharão as can ções mais conhecidas de Brecht. Ofi cina dirigida aos jovens e grupos de teatro da zona Leste. Coordenação da Cia. de Teatroaostragos. Diretor: Mar celo Marcus Fonseca. Diretor musical: Wanderley Martins. Dramaturgo: Zeno Wilde. Dias 21, 22, 28 e 29 de ou tubro, das lOh às 16h, na Sede Social. SESC Itaquera
★ DIA-A-DIA MANUSEIO DE CÂMERA. Noções de laboratório P&B e composição fo tográfica. Quartas e quintas, às 19h. R$ 70 (com. matric.) e R$ 140. Sesc Carmo
TEATRO SESC Pompéia. Oficina de teatro de rua. A dinâmica a ser praticada é viva e intensa, misturando técnicas teatrais, circenses e musicais. Coordenação de Pamela Ducan, atriz, arte-educadora. Terças, das 19h às 22h. R$ 25 (comerciários), R$ 50 (usuário matric.) e R$ 60. A partir de 14 anos. 20 vagas. SESC São Caetano. Visa o desenvol vimento das técnicas fundamentais do teatro, tais como corpo, dicção, impro visação, jogos dramáticos e interpreta ção. Idade mínima: 15 anos. Duas tur mas. Sob a coordenação de Camilo Tostes, ator e diretor, aos sábados, das 14h às 17h. Sob a coordenação de Warde Marx, ator, diretor e ex-professor da Escola de Teatro da Fundação das Artes de São Caetano, aos sába
VII ENCONTRO CULINÁRIO QUAKER/COQUEIRO. Dicas para a preparação de diversos pratos. Curso apostilado e com sorteio de brindes. Coordenação de Mirian Teixeira, téc nica em nutrição. Dia 18, das 14h às 16h30. Grátis. 60 vagas. SESC São Caetano
★ CORTINAS. Cálculos e técnicas para a confecção de cortinas, incluindo no ções de tecidos, cortes e acabamentos. Coordenação de Vera Carvalho, decoradora. Sábados, das 14h às 17h. A par tir do dia 21, primeira aula grátis. R$ 25 (com. matric.) e R$ 30. 20 vagas. SESC São Caetano
★ DECORAÇÃO DE INTERIORES. Visa ampliar o conceito estético e tra zer novas dicas e técnicas para a ambientação de espaços internos. Coorde nação de Mary Ester Silva, decoradora. Básico: terças, das 14h às 16h, das 16h
Cursos & Oficinas às 18h, e das 19h às 21h. Avançado: quintas, das 14h às 16h, das 16h às 18h, e das 19h às 21h. R$ 30 (com.ma tric) e R$ 35. 10 vagas por turma. SESC São Caetano
ir TEXTURIZAÇÃO DE PAREDES. A textura em paredes é um revesti mento decorativo, que fornece diver sas propostas de cores e matrizes, per mitindo a redecoração com economia, proporcionando a criação de um novo visual às paredes, adequando-as a di versos ambientes. Coordenação de Roberto Tierno. Terça, das 19h às 21h30. R$ 40 (comerciário), R$ 80 (usuário matric.) e R$ 96. Duração de 2 meses. Iniciou no dia 3. SESC Pompéia
★ PINTURAS ESPECIAIS. Iniciação às técnicas de pintura em móveis, pi sos e paredes. No programa, história da arte, preparação de superfície e téc nicas de marmorização. Coordenação de Martha Moura e Marta Castanhato, decoradoras. Básico: sextas, das 18h às 22h. Avançado: segundas e quartas, das 13h30 às 17h30. R$ 60 (com. ma tric.) e R$ 65. 20 vagas por turma. SESC São Caetano
★ IKEBANA. A tradicional arte oriental de arranjos florais, abordando sua simbologia e harmonização, através dos diversos tipos de flores e demais vege tais utilizados. Coordenação de Edward Andreatta de Andrade. Quartas, às 14h30 e 19h30. R$ 25 (com. ma tric.) e R$ 35. 30 vagas por turma. SESC Ipiranga
ir ORATÓRIA -A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO. Destinado às pessoas que tenham necessidade de falar em
Cursos & Oficinas público, seja num discurso, debate ou para vendas. No programa, a função da fala, o ouvinte e o discurso, preparação vocal, corporal e psicológica. Coorde nação de Warde Max, ator e diretor tea tral. Terça e quinta, das 19h às 22h. R$ 27 (com. matric.) e R$ 30. 40 vagas. SESC São Caetano
★ PROBLEMAS AMBIENTAIS UR BANOS. Curso ministrado por Wag ner Costa Ribeiro, doutor em Geogra fia Humana pela USP. Nos dias 17, 18, 19, 24, 25 e 26, das 10b às 12h. SESC Pompéia
SIMPÓSIOS WORKSHOPS, PALESTRAS & AULAS ABERTAS ARTE PÚBLICA. Seminário. O que foi, o que é e quais são os novos cami nhos para a arte que extrapola os muros de museus e galerias e que se instala nas ruas, interagindo e se comunicando diariamente com as pessoas? A aborda gem pluraliza e sistematiza o planeja mento das questões que envolvem a construção do chamado patrimônio pú blico. Nesse seminário, São Paulo será a referência. Para participar, ligue © 284 2111, ramais 2017 e 2003, e inscreva-se. Veja a programação. SESC Paulista Dia 17. Abertura. Palestras: Arte Pú blica -Perspectivas do Século 20, com Michael Brenson, critico das re vistas Sculpture e Art Journal, e Arte Pública -Cidade de São Paulo, com Paulo Mendes da Rocha, arquiteto e urbanista. O coordenador da Mesa se rá Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc. As 19h. SESC Paulista Dia 18. À tarde, os painéis: O Olhar sobre as Cidades, com Harriet Senie, crítica de arte e educadora, e Aracy
Cursos & Oficinas Amaral, critica de arte e professora de História na FAU-USP, e Arte Pública -Experiências, com Radha Abramo, historiadora e crítica de arte, e Maria Alice Milliet, crítica de arte, ex-direto ra do MAM. A artista plástica Denise Milan será a coordenadora da mesa. Às 15h. Exibição de vídeos americanos e brasileiros, às 18h. À noite, as pales tras: Arte Pública -Financiamento, com Tom Finkelpearl, diretor do pro grama Percent fo r Art, no Departa mento de Negócios Culturais da cidade de Nova York, e Arte Pública -Incen tivos, com Maria Alice Gouveia, coor denadora do CAAPC (Comissão de Avaliação e Averiguação de Progra mas Culturais da prefeitura municipal).
Cursos & Oficinas sua Idade, que acontece desde maio de 1993, o Sesc Ipiranga aborda, neste semestre, o tema A Mulher Vencendo os Desafios. A programação inclui cursos, palestras, vivências e ativida des esportivas, procura mostrar o po der alcançado pela mulher na maturi dade e como ela vem assumindo e vencendo os desafios no decorrer da História. Veja a programação. SESC Ipiranga
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MULHER: MATURIDADE E MU DANÇA. Palestra e lançamento do li vro Mulher: Maturidade e Mudança, da escritora australiana Germaine Greer. No livro, a autora questiona os conceitos arraigados sobre as conse qüências físicas e emocionais da menopausa e do envelhecimento, mos trando a evolução das idéias nos dois últimos séculos. Enfatiza a necessida de de a mulher amadurecer, de assu mir o controle da própria vida, e a pos sibilidade que terá, durante e depois da menopausa, de desfrutar a serenidade e a força decorrentes de sua nova si tuação. Palestrantes: Hesoisa Helena Pereira (psicóloga, com especializa ção em Psicoterapia corporal, coorde na trabalhos de vivências de auto-estima com grupos de mulheres) e Dagmar da Silva Ramos (médica clínica geral em formação homeopática e es pecialista em Medicina Preventiva e Social pela USP, trabalha há mais de dez anos com Saúde da Mulher). Dia 26 de outubro, às 19h30. Grátis. SESC Ipiranga
A MULHER VENCENDO OS DESAFIOS. Mais experientes e realistas, as mulheres fazem da meia-idade um momento de avaliações, mudanças de vida e novos projetos. A geração que conquistou a liberdade sexual fez a sua revolução silenciosa, invadindo o mercado de trabalho e os redutos mas culinos. Abriu caminho para as novas gerações, escrevendo uma história de mudanças, com a coragem que sempre marcou a existência feminina. Dando continuidade- ao projeto A Mulher e
O AUTOMÓVEL E O TRÂNSITO DESCOMPLICADOS. O automóvel há muito deixou de ser um luxo. As ta refas do dia-a-dia, o trânsito sempre difícil e as necessidades de manuten ção exigem um conhecimento maior do carro, dicas para se virar no trânsi to e pequenas avaliações. Pensando em facilitar a vida das motoristas, o Sesc Ipiranga realiza este curso, pro porcionando às mulheres a oportuni dade de conhecer seu automóvel, au mentando a vida útil do mesmo, e de
Dia 19. À tarde, os painéis: Arte Pú blica e Arquitetura, com Roberto Mac Fadden, arquiteto e autor do projeto do metrô da cidade de São Paulo, e Julio Neves, arquiteto e presidente do MASP, e Arte Pública -Novos Proje tos, com Annie Pastemack, diretora do Creative Time, e Nelson Brissac, cura dor do projeto Arte e Cidade. Às 15h. Exibição de vídeos americanos e bra sileiros, às 18h. À noite, os painéis: Arte Pública e Ecossistema, com Mar eia Lúcia Guilherme, arquiteta e urba nista, e Arte Pública -Ecologia Urba na, com Francisco Zorzete, coordena dor da comissão do programa Adote uma Obra Artística, da Secretaria Municpal de Cultura. Às 19h.
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Cursos & Oficinas usufruir melhor o seu veículo. O pro grama aborda a história do automóvel, conhecimento do automóvel, qualida des e manutenção, dicas de direção de fensiva e econômica, explicações no veículo e troca de pneu. Coordenação • de Sandra Godoy de Oliveira e Rober to Algodoal Zabrockis, engenheiros mecânicos automobilísticos atuantes nas indústrias montadoras e de autope ças e consultores técnicos. Terças, às 14h. De 10 de outubro a 21 de novem bro. Inscrições antecipadas. SESC Ipiranga
★ ALONGAMENTO UTILIZANDO CORDA. Instrumento barato e práti co, a corda serve para pular, e para alongar o corpo também. Dia 7, às lOh, sala de multi-uso. Grátis. TeniSESC
★ ATIVIDADES AERÓBICAS COM MATERIAIS VARIADOS. Aula aberta. O objetivo é desenvolver ativi dades que propiciem queima de gor duras de uma maneira dinâmica e di vertida. Serão utilizados steps, corda, bastão e bolas de borracha. Dia 21, às lOh, na sala de multi-uso. Grátis. TeniSESC
★ CICLO DE PALESTRAS -VESTI BULAR 96. Continuação do ciclo que apresenta e discute obras solicitadas pela Fuvest e parte do programa pedi do pela PUC/SP. Dia 7. Palestrante: prof. Benjamin Abdalla Jr. Obras: So netos, de Bocage, e São Bernardo, de Graciliano Ramos. Dia 14. Palestran te: prof. Antônio Medina. Obras: La ços de Família, de Clarice Lispector, e As Meninas, de Ligia Fagundes Teles. Sábados, das 13h às 16h. R$ 10. SESC Carmo
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Cursos & Oficinas EM BUSCA DE DRÁCULA E OU TROS VAMPIROS. Lançamento do livro escrito por Raymond T. McNally e Radu Florescu, historiadores e pro fessores do Boston College, que pesquizaram as locações citadas no livro Drácula, de Bram Stoker, baseado na história verídica do conde Vlad Draculae Tepes, da Valáquia (1430/1476). Os autores retomam o personagem histórico ligando-o ao personagem fic cional, o maior de todos os vampiros. Exibição de vídeo e palestra do pes quisador e teólogo Edmundo Pellizari. Dia 17, às 19h. Grátis. SESC Ipiranga
★ EXERCÍCIOS & COMPANHIA. Aula com atividades especiais para duplas, trios, pequenos e grandes gru pos. Tem a finalidade de sugerir exer cícios de aquecimento, aeróbicos, de referência muscular localizada e alon gamentos que possam ser executados com uma boa companhia. Dia 28, às lOh, na sala de multi-uso. Grátis. TeniSESC
Infantil Rio Tietê, com Samuel Barreto, biólogo coordenador do Núcleo União Pró-Tietê. Dia 25, às 18h. Gratuita. SESC Pompéia ★ METODOLOGIA DA IMAGEM. Workshop lúdico especial. Coordena ção de Coca Frigerio (Itália). Com o apoio do Instituto Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi, a cenógrafa milanesa apresentará um trabalho prático desen volvido em duas etapas: na primeira, os participantes criam um livro, na se gunda, as imagens e narrativas ganham o espaço, passando da superfície para a tridimensionalidade. São utilizadas di ferentes técnicas, como recorte, pintu ra e desenho, com materiais reciclados e diversificados. Para educadores e es tudantes na área de artes. De 17 a 24, de terça a sexta, das 14h às 18h, no Centro de Criatividade Infantil. Infor mações e incrições na Ludoteca. SESC Pompéia
* GRUPO 5 ELEMENTOS. Instituto de Educação e Pesquisa lança cinco li vros que compõem a coleção Recicla gem e Ação. Dia 17, das 18h às 21h. SESC Pompéia
★ QUARTA-FEIRA E O DEBATE. Espaço aberto na Biblioteca, às quar tas-feiras. Depois de pesquisas realiza das junto aos comerciários, os temas mais propostos serão discutidos, a par tir deste mês. Animais em Extinção, com João Paulo Capobianco, biólogo integrante do Instituto Sócio Ambien tal. Dia 11, às 18h. Gratuita. E a Mata Atlântica que fim levou?, com Mário Mantovani, geógrafo superintendente da SOS Mata Atlântica. Dia 18, às 18h. Gratuita. Como vai a Despoluição do 24
TEATRO A CORTINA ENCANTADA. Teatro de bonecos. Espetáculo inspirado no conto infantil Nurse's Lugton Curtain, de Virgínia Wolf. A governanta Lugton borda uma cortina e nela aprisiona ze bras, antílopes, girafas, pingüins, sapos, rainhas, generais, mas não sabe que o tecido é encantado! Com o Grupo Su-
Infantil jeito de Cena. Dia 7, às 1lh. Grátis. SESC Consolação
★ A VER ESTRELAS. Bem-sucedida comédia musical, trata com sensibili dade e poesia o rito de passagem da in fância para a adolescência, abordando temas como a descoberta do amor e os primeiros desafios da vida. Com diálo gos inteligentes, a narrativa gira em tomo de Jonas, um rapaz metódico que toma seus dias todos iguais até se de parar com outros quatro Jonas que questionam sua identidade e seus afe tos. Daí Jonas e a pláteia embarcam num mundo de sonho, jogo e imagina ção eletrizantes. Sábados, às 16h30, e domingos, às 15h. R$ 2,50 (com. matric.) e R$ 5. Nos domingos, crianças até 12 anos não pagam, retirando in gressos com antecedência. SESC Ipiranga
★ CIRCO DE ESTRIPULIAS. O espe táculo mescla teatro com o mundo do circo. Conta a realização do concurso promovido pelo Rei Grunki para ele ger o Bobo da Corte e as artimanhas da Bruxa Catampria para impedi-lo em seu intento. Dia 21, às 1 lh. Grátis. SESC Consolação
★ CIRCUS. Espetáculo de teatro de ani mação com o gmpo Cia. Cidade Mu da. Dia 13, às 19h30. R$ 1 (com. matric.) e R$ 1,50. SESC São Caetano
★ LUAS E LUAS. O narrador conduz es se espetáculo. Em cena, os objetos mais triviais se transformam, como numa mágica, em elementos encantados das narrativas infantis. Pinicos viram co roas, carretéis e meias em chapéu, insti gando a criatividade e a imaginação do
Infantil espectador adulto e infantil. Com o Gmpo Miliumas. Dia 14, às 1lh. Grátis. SESC Consolação
★ O TEATRO MÁGICO DE BONE COS DE UMA TRIBO PERDIDA NOS CONFINS DO MUNDO. O es petáculo começa a partir das bagagens dos clowns-manipuladores, Cacareco e Gelatina, que vão montando o cená rio e contando as histórias: Dodó, a Galinha Pré-Histórica, Os Três Por quinhos e A Formiga e a Neve. Com Kall Scarlorb e Mareia Carvalho. Dia 28, às llh . Grátis. SESC Consolação
★ UM CLOWN E SEUS BONECOS URBANOS. Um clown irreverente e seus bonecos cariocas e paulistas con duzem a platéia a interagir no espetá culo, ora como platéia, ora como ato res, ora manipulando os bonecos. Com Eduardo Alves e Carlota Joaquina. Dia 12, às 15h. Grátis. SESC Ipiranga
LITERATURA
O JARDIM ENCANTADO DE ANANDA. Lançamento do livro de Re nata Marson Teixeira de Andrade, que trata com delicadeza a questão do pre conceito contra as crianças diferentes ou portadoras de qualquer tipo de deficiên cia, física, motora ou mental. Tratando com eficiência o preconceito incorpora do à sociedade. Participação da Turma do Bairro. Dia 8, às lOh. Grátis. SESC Ipiranga
MEIO AMBIENTE & CIÊNCIA VIVA O VERDE. Para estimular a reflexão e o questionamento dos pro
Infantil blemas ambientais nos grandes cen tros urbanos. Buscando tirar o homem da posição de vilão em sua relação com a natureza, o projeto Viva o Ver de objetiva educar e sensibilizar estu dantes da pré-escola ao segundo grau. A Casa do Homem Brincando de Mo rar é o tema desenvolvido este ano e conta com instalações. De quarta a sexta, das 9h às 17h. Inscrições e in formações © 520 9911, ramal 203. SESC Interlagos
CURSOS & OFICINAS
TEATRO DE SOMBRAS. O objeti vo é explorar possibilidades corpo-, rais, aliadas à técnica do Teatro de Sombras, que tem como base a luz e o movimento. Coordenação de Valter Valverde. Dia 11, às 15h. SESC Ipiranga
★ ARTES PLÁSTICAS. Desenvolver a percepção estimulando a parti cipação e o senso crítico, através da iniciação às técnicas de pintura, de7 senho e gravura, utilizando-se tam bém de técnicas mistas. Coordena ção de Berenice Farina da Rosa, arte-educadora. Quintas, das 14h30 às 17h30. R$ 15 (comerciário), R$ 24 (usuário matric.) e R$ 30. Faixa etá ria de 10 a 14 anos. SESC Pompéia
★ CERÂMICA. Desenvolver o poten cial criativo e motor das crianças atra vés da iniciação. Coordenação de Rita Engi, arte educadora e ceramista. Sába dos, das lOh às 13h. R$ 15 (comerciá rio), R$ 20 (usuário matric.) e R$ 24. Faixa etária de 10 a 14 anos. Duração de 1 ano. SESC Pompéia
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Iníariíil FOTOGRAFIA. Aulas práticas com utilização de máquina fotográfica. Re velação de filmes e cópias, confecção de fotografias. Coordenação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Sábados, das 14h30 às 17h. R$ 40 (comerciário), R$ 80 (usuá rio matric.) e R$ 96. Duração de quatro meses. Faixa etária de 10 a 15 anos. SESC Pompéia * MARCENARIA. Proporciona inicia ção da criança ao universo técnico da arte em madeira. Os alunos ppderão alcançar o domínio básico das ferra mentas manuais mais comuns. Coor denação de João Guilherme Rolim, marceneiro e arte-educador. Sábados, das lOh às 13h. R$ 20 (comerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 48. Faixa etária de 10 a 14 anos. SESC Pompéia
★ TEAR MANUAL. Iniciação à técnica de tecelagem, utilizando vários tipos de materiais, criando texturas diferentes para confeccionar alguns utilitários. Coordenação de Solange Tessari. Sába dos, das lOh às 13h. R$ 25. (çomerciário), R$ 40 (usuário matric.) e R$ 60. Faixa etária de 10 a 14 anos. SESC Pompéia
ATIVIDADES FÍSICAS DANÇA CRIATIVA. Desenvolvi mento da criatividade, através dos ele mentos da dança, tempo, espaço e rit mo. Coordenação de Môpica Zagallo Camargo. Sábados, às 9h. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50, uma aula semanal. 25 vagas por turma. SESC Consolação
★ DANÇA. Atividades lúdicas e exercí cios básicos que estimulam a expres são corporal da criança.
in fa n til
SESC Ipiranga. De 4 a 9 anos, quar tas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 16h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Pinheiros. Jazz. De 7 a 11 anos, às segundas e quartas, ou às ter ças e quintas, às 15h. R$ 11 (comer ciário) e R$ 22. Clássico. De 7 a 11 anos, às segundas e às quartas, às 14h. R$ 11 (comerciário) e R$ 22. 20 vagas por turma.
★ FUTSAL. Coordenação do prof. Wil son Fernandes Junior. De 7 a 9 anos. Sábados, às 9h30. R$ 11 (com. ma tric.) e R$ 22. SESC Ipiranga
Infantil JUDÔ. Arte marcial de origem japone sa cujos objetivos principais são o equi líbrio mental e físico, em conjunto com a disciplina e o respeito. Horários: ma nhã, tarde e noite, a partir de 6 anos de idade. R$ 11 (comerciário) e R$ 22, pa ra duas aulas semanais, e R$ 5,50 (co merciário) e R$ 11, aos sábados. SESC Pompéia
★ KARATÊ-DO. De 7 a 12 anos. Terça e quinta, às 9h. R$ 17 (comerciário) e R$ 34. 15 vagas. SESC Pinheiros
★ NATAÇÃO. Iniciação aos conhecimen tos básicos dos estilos crawl e costas.
★ GINÁSTICA RESPIRATÓRIA. Vi sa despertar a auto-confiança nas crian ças (a partir dos 6 anos). Coordenação da prof.Ivonete Alarsa Maia. Segundas, das 8h30 às lOh. R$ 20 e R$ 30. SESC São Caetano
★ INICIAÇÃO ESPORTIVA. Basquete: segundas e quartas, às 8h, de 10 a 12 anos, às 9h, de 13 a 17 anos, às 14h30, de 12 a 17 anos. Terças e quintas, às 14h, de 12 a 17 anos. Coordenação de Rosa Branca. Vôlei', segundas e quartas, às 10hl5 e 15h45, de 12 a 17 anos. Terças e quintas, às 15hl5, de 12 a 17 anos. Coordenação de Rosa Branca. Futebol de Salão: segundas e quartas, às 9h, de 8 a 9 anos, às lOh e 14h, de 10 a 11 anos, às 15h, de 12 a 13 anos, às 14h, de 14 a 15 anos. Terças e quintas, às 9h, de 12 a 13 anos, às lOh, de 14 a 15 anos, às 14h, de 10 a 11 anos, às 15h, de 12 a 13 anos, às 16h, de 14 a 15 anos. Coordenação de Mirai e Banzé. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. 30 vagas por turma. SESC Consolação
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SESC Ipiranga. De 7 a 9 anos, terças e quintas, às 18h30, e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 15h30, quartas e sextas, às 17h30, e sábados, às 12h30. R$ 17,50 (com. matric.) e R$ 22. SESC Pompéia. Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 9 anos. Tubarão, de 10 a 14 anos. Períodos da manhã e tarde. R$ 17,50 (comerciário) e R$ 35.
★ TAE KWON-DO. Arte coreana de auto-defesa. Literalmente significa a arte de lutar com os pés e com as mãos. De 5 a 12 anos, segundas e quartas, às 9h, terças e quintas, às 15h. R$ 11 (comerciário) e R$ 22. Sábados, às 9h30. R$ 8,25 (comerciário) e R$ 16,50. 20 vagas por horário. SESC Pinheiros
★ TÉCNICAS CIRCENSES. Desen volve o ritmo e a desinibição através de técnicas acrobáticas, malabares e pa lhaçadas. Coordenação de Toninho Folguerar. Terças e quintas, das lOh às
fe r r c e ír a I d a d e
12h. R$ 15 (com. matric) e R$ 20. SESC São Caetano
VOLEIBOL. Enfatiza o espírito de equipe de forma lúdica e educativa. Turmas mistas de 12 a 14 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$11 (com. ma tric.) e R$ 22. SESC Ipiranga
RECREAÇÃO
BRINCA PAI, BRINCA FILHO. Atividades para o Dia da Criança. De 12 a 15, das 9h às 12h, e das 14h às 17h. Grátis. SESC Pompéia
DIA DA CRIANÇA. Um dia inteiro de atividades para crianças a partir de 6 anos. Veja a programação. CIRCUS. Com A Cidade Muda e o Teatro de Bonecos. Dia 12, às llh . Grátis. SESC Consolação ESPAÇOS PARA BRINCAR. Ofici nas de confecção de cataventos e monta gem de brinquedos. Circuitos de habili dades e jogos adaptados e outras brinca deiras como pema-de-pau, corda e ama relinha. Dia 12, das 14h às 17h. Grátis. SESC Consolação CAMA ELÁSTICA. Concilia caracte rísticas básicas do movimento corporal, associando saltos, giros e combinação de movimentos. Aberta aos pais. Dias 14 e 15, das lOh às 17h. Grátis. SESC Ipiranga KEMPÔ. Baseado nos movimentos dos animais, aguçando sentidos e melho rando a disposição. Coordenação de Marco Tandafilov. Dia 12, às 16h. Grátis. SESC Ipiranga
PARQUE LÚDICO. Orquestra Mági ca, Bichos da Mata e Trenzinho Cenográfico. Programação especial: teatro in fantil, musicais, dança de ma, capoeira e oficinas no Parque Lúdico, às 14h. SESC Itaquera
Terceira Idade vasto repertório. Coordenação de Ce cília Valentim. Sextas, 14h30. Grátis. SESC Consolação
CANTO CORAL. Com a professora Iracema Rampazzo. Domingos, às 14h. SESC Pompéia RECREAÇAO. Para crianças de 7 a 14 anos (também para os pais). Dá oportuni dade ao conhecimento e resgate de jogos antigos. Sábados e domingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Inverno. Grátis. SESC Pompéia
RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vô lei, basquete, futsal e handebol. De terça a sexta, das 13h30 às 16h, do mingos, das 15h30 às 17h30. SESC Ipiranga
TÊNIS DE MESA. Para crianças aci ma de 10 anos. Sábados, das 9hl5 às 17h30, feriados, das 9hl5 às 17h30. SESC Consolação
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CURSOS, WORKSHOPS, PALESTRAS & AULAS ABERTAS DESENVOLVIMENTO VOCAL. Técnicas de respiração e voz com
COMUNICAÇÃO E TECNOLO GIA NO COTIDIANO DO IDOSO. Palestras, filmes è /visitas. Dia 5, às 14h, projeção do filme A E m do Rádio, de Woody Allen, com Mia Farrow, Diane Keaton e Michael Tucker. Dia 19, às 9h e 10h30. Visita ao estúdio de rádio do Senac. Vagas limitadas. Dia 26, às 14h. Reflexão com o grupo sobre os temas abordados. Grátis. SESC Consolação
COOPERATIVA DE SERVIÇOS. Ofereça suas habilidades profissionais para a comunidade. Maiores informa ções no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia
DESENHO E PINTURA. Com a professora Elinete Wanderley Paes. Terças, às 13h. SESC Pompéia
ESPAÇO ABERTO PARA GRU POS DE TERCEIRA IDADE. Festa Nipo-Brabileira, homenageando a colô nia japonesa, com manifestações artísti cas e culturais relacionadas à cultura oriental. Dia 26, a partir das 9h. Grátis. SESC Interlagos
EXPRESSÃO E RITMO TEA TRAL. Sob a coordenação do pro fessor Augüsto Pereira da Rocha. Às
Terceira Idade quartas e às sextas, às 9h30. SESC Pompéia
★ FOTOGRAFIA BÁSICA PARA INICIANTES. Coordenação de Ed son Reis. Às terças e às quintas, das lOh às 13h. SESC Pompéia
★ GRUPO ARTÍSTICO. Oficina com jogral, canto e expressão corporal. Pro f Celeste Bertocco. Sextas, 14h. SESC Pompéia
★ GRUPO DE INTERESSE. Técnicas d e dinâmica de grupo, buscando a so ciabilização e convivência. Dias 23 e 30, às 14h30, e 24, às- 14h30. Grátis. SESC Consolação
★ LITERÁRIA. Desenvolvimento da expressão através da escrita, com a p ro f Elizabeth Zianni. Terças, 15h30. SESC Pompéia
★ MÚSICA. Canto, música e poesia. Dias 6, 20 e 27, às 13h30. Grátis. SESC Consolação
★ OUVINDO O TEMPO PASSAR. Palestra sobre problemas de audição e fala. Coordenação da dra. Márcia Pe"droza. Dia 25, às 15h. Grátis. SESC Consolação
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Terceira Idade
Terceira Idade
TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, cenografia e interpretação. Coordena ção de Carlos Lupinacci. Quartas é sextas, das 9h30 às 1 lh30. Grátis. SESC Consolação
das. Para pessoas acima de 40 anos. Quar tas, às 14h. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22. SESC Ipiranga
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DANÇAS FOLCLÓRICAS. Com a professora Piroska Zednik, às quin tas, às 13h. Com a professora Maria Fiorim, às sextas, às 13h. SESC Pompéia
VOZ. Canto Coral coordenado por Ce cília Valentim. Terças, às 14h30. Grátis. SESC Consolação
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★ ATIVIDADES FÍSICAS
BIOENERGÉTICA. Para ampliar a conscientização corporal, aliviando as tensões emocionais e físicas. Melho rando a auto-confiança, auto-conhecimento e proporcionando equilíbrio mental e do corpo. Coordenação de Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Dia 27, às 14h. Grátis. SESC Ipiranga
★ CAPOEIRA. Adaptadas para a ter ceira idade. Coord. do mestre Diolino de Brito. Terças e quintas, 16h. R$ 7. SESC São Caetano
★ DANÇA DE SALÃO. Aprendizado e prática de ritmos de salão. SESC Pinheiros. Às terças e quin tas, às 15às. R$ 5,50 (comercerciário) e R$ 11. 15 vagas. SESC Consolação. Sextas, às 14h30. R$ 8,75 (com. matric.) e R$ 17,50. 30 vagas por turma. SESC Pompéia. Com o prof. Carlos Trajano. Quartas e sextas, às 9h30 e llh .
TEATRO. Sob a direção de Roberto Marcondes. Terça e quinta, às 9h30. SESC Pompéia
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DANÇA-EXPRESSÃO. Resgata as ex pressões corporais e emocionais bloquea
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DANÇA. Segundas e quartas, às 15h e 16h, terças e quintas, às 16h. R$ 5,50 (com. matric.) R$ 11 (usuário matric.) Sextas, às 14h e 15h. R$ 3 (com. ma tric.) e R$ 6 (usuário matric.). 20 va gas por horário. SESC Pinheiros
★ ESPORTES ADAPTADOS À TER CEIRA IDADE. Vôlei, basquete, handeball, boliche e malha. SESC Carmo. Coordenação de Maria de Fátima Afonso Soares. Quartas, às 14h. R$ 7 (com. matric.) e R$10. SESC Pompéia. Coordenação do prof. Paulo Borba Vaccaro. Quartas e sextas, às 15h.
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EUTONIA. Início dia 11, às 14h. Reco nhecimento das tensões e recursos para o seu relaxamento. Coordenação de GabrielaBal. Quartas, às 15h. R$ 8,75 (com. matric.) e R$ 17,50. Vagas limitadas. SESC Consolação
★ GINÁSTICA. Coordenação de An selmo Alberto Ogata e Patrícia de Campos. Segundas e quartas, às 15h, e terças e quintas, às 8h20. R$ 7. SESC São Caetano
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Turismo Social GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Para uma melhor qualidade de vida. SESC Consolação. Segundas e quar tas, às 14 e 16h. Terças e quintas, às 10hl5 e 15h. R$ 5,50 (com. matric.) e R$ 11. 35 vagas por turma. SESC Carmo. Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às lOh e 15h, terças e quintas, às 9h, 14h, 15h e 16h. R$ 7 (com. matric.) e R$ 14. SESC Pinheiros. Segundas e quartas, das 8hl5 às 16h. Terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 5,50 (com. matric.) e R$ 11 (usuário matric.). Sextas, às 9h e 10h30. R$ 4,10 (com. matric.) e R$ 8,25 (usuário matric.). 20 vagas por horário.
SESC Pompéia. De terça a sexta, ma nhã e tarde. R$ 8,75 (comerciário) e R$ 17,50.
★ PRÁTICAS CORPORAIS. Técnicas de dança, consciência do corpo, esporte e re creação. Acima de 40 anos. Sábados, 10h30. R$ 8,25 (com. matric.) e R$ 16,50. SESC Ipiranga
★ TAI CHI CHUAN. Milenar arte mar cial chinesa que equilibra a respiração e a concentração. Exercícios respirató rios, alongamento, meditação, relaxa mento e automassagem.
SESC Pompéia. De terça a sexta, ma nhã e tarde. R$ 5,50 (comerc.) e R$ 11.
SESC Pinheiros. Terças e quintas, às 13h30. R$ 10 (com. matric.) e R$ 20 (usuário matric.). 15 vagas por horário.
SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 15h30, quartas e sextas, às 16h30. R$ 11 (com. matric.) e R$ 22.
SESC Consolação. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. R$ 8,75 (com. ma tric.) e R$ 17,50. 30 vagas por turma
★ HIDROGINÁSTICA. De terça a sexta, manhã e tarde. R$ 8,75 (comerciário) e R$ 17,50. SESC Pompéia
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PASSEIO ILHA COMPRIDA. De 27 a 29. Maiores informações no Bal cão da Terceira Idade. SESC Pompéia
★ PASSEIO A BERTIOGA. Passeios na praia, aproveitando a energia da água do mar com hidrocaminhada in tercalada de ginástica. Dia 26, com saí da às 7h. Inscrições a partir do dia 5. SESC Ipiranga
★ TARDE DE CHÁ COM PALES TRA. Tema e data a confirmar. Infor mações no balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia
TURISMO
* YOGA. Exercícios respiratórios e de relaxamento. SESC Consolação. Segundas e quar tas, às 9h, lOh e 15h, terças e quintas, às 9h, lOh, 14 h, 15h e 16h. R$ 8,75 (com. matric.) e R$ 17,50.30 vagas por turma.
JOGOS ADAPTADOS. Vôlei, peteca, basquete, pelota de mão e jogos cooperativos. Segundas e quartas, às 14h. R$ 8,75 (com. matric.) e R$ 17,50. 30 vagas. SESC Consolação
SESC Pinheiros. Segundas e quartas, às 15h, terças e quintas, às 9h e 10h30. R$ 5,50 (com. matric.) e R$ 11 (usuário matric.). 15 vagas por horário.
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RECREAÇÃO
O programa dá acesso a um turismo de qualidade, com custo facilitado, valorizando aspectos sócio-culturais das regiões visitadas. Roteiros aé reos e rodoviários (ônibus padrão tu rismo). Hospedagem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou hotéis conveniados.
VIAGENS RODOVIÁRIAS NATAÇÃO. Iniciação nos estilos crawl e costas. SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 13h30, 14h30 e 16h30. R$ 17,50 (com. matric.) e R$ 22.
BAILE COM MÚSICA AO VTVO. Dia 27, às 14h30. Exclusivo para inscri tos no Gmpo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação
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FLORIANÓPOLIS (SC). Praia com hospedagem na Colônia do Sesc. Passeios até Blumenau, Camboriú, Itajaí. Praias da Barra da Lagoa, Joaquina e Lagoa da Conceição. Pensão
Turismo Social completa. De 9 a 15 de outubro. SESC Paraíso
BERTIOGA (SP). Praia. Hospeda gem no Sesc Bertioga. Pensão com pleta. De 11 a 15/09 (saída noturna). SESC Paraíso
GUARAPARI (ES). Praia. Hospeda gem na Colônia do Sesc. Passeios a Vila Velha e Vitória e city tour. Pensão com pleta. De 11 a 15/09 (saída noturna). SESC Paraíso
CAMPOS DO JORDÃO (SP). Estân cia hidromineral. Hospedagem no Hotel Chris Park. Passeios ao Museu Felícia Leimer, ao Auditório Cláudiò Santoro, ao Palácio Boa Vista, ao Pico de Itapeva e à Ducha de Prata. Pensãò completa. De 27 a 29/09 (saída noturna). SESC Paraíso
BERTIOGA (SP). De 7 a 11/09 SESC São Caetano
Turismo Social CALDAS NOVAS (GO). Estância hidrotermal. Hospedagem na Colô nia de Férias do Sesc Jessé Pinto Freire. Transfer in e out e passeios ao Jardim Japonês, Lagoa de Pirapitinga e city tour. Pensão completa. Períodos de 7 a 14, de 14 a 21, de 21 a 28 de outubro, e de 28 de outubro a 4 de novembro. SESC Paraíso
SALVADOR (BA). Praia. Hospeda gem no Hotel do Farol. Transfer in e out e passeios a Bahia Histórica, Bahia Panorâmica, Litoral Norte (Praia do Forte e Projeto Tamar) e passeio de Escuna à Ilha de Itaparica. Meia pen são. De 15 a 22 de outubro. SESC Paraíso
MACEIÓ (AL). Praia. Hospedagem no Praia Hotel Sete Coqueiros (Praia de Pajuçara). Transfer in e out e pas seios ao Litoral Norte (Ilha do Croa e Barra de Santo Antônio) e Litoral Sul (Praia do Francês e Barra de São Miguel). Passeios de saveiro com pa rada na Praia do Gunga e de escuna pelas ilhas e ao Balneário do Broma. Meia pensão. De 28 de outubro a 4 de novembro. SESC Paraíso
CABO FRIO (RJ). De 11 a 15/09 SESC São Caetano
TEMPORADA DE FERIAS VIAGENS AEREAS PORTO SEGURO (BA). Praia. Hospedagem no Adriático Porto Ho tel. Transfer in e out e passeios a Cabrália, Trancoso, Arraial d'Ajuda, Coroa Alta, Coroa Vermelha, praias e city tour. Meia pensão. De 22 a 29 de outubro. SESC Paraíso
BERTIOGA (SP). Situado no lito ral de São Paulo, a 110 km da Capi tal, o Sesc Bertioga oferece parque aquático, ginásio de esportes, centro de recreação infantil, quadras de tê nis, canchas de bocha, salas de jo gos, biblioteca, restaurante e lan chonete com pista de dança. O Sesc Bertioga conta com equipe especia lizada na organização de shows, fes tas, aulas de ginástica e atividades de recreação para os hóspedes. Esta
Serviços das de 7 a 10 dias, finais de semana I e feriados. Diárias com pensão com -J pleta. Tarifas atuais: R$ 17 (com. í matric.) e R$ 34. Para dezembro, temporadas de 5 a 11, de 12 a 18 e pacotes especiais, com acréscimo de 30% (de 21 a 26 de dezembro, e de 28 de dezembro a 2 de janeiro de 1996). As inscrições para sorteio poderão ser feitas de 2 a 16 de outu bro, para comerciários da capital (pessoalmente, através de correio ou pelo fax 011/885 5854). SESC Paraíso
COS BIBLIOTECAS
SESC Ipiranga. Na área de Convi vência, você pode encontrar revistas diversas sobre os mais variados as suntos (como saúde, esportes, ecolo gia, música, vídeo, cinema, deco ração, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadri nhos para adolescentes e adultos. A disposição para consulta no local. De terça a sexta, das 13h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Pompéia. Você encontra livros de arte, romances, histórias em quadrinhos e ludoteca. Consultas no local e também empréstimos. De terça a sexta, das lOh às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das lOh às 18h30.
Serviços
BRINQUEDOTECAS
SESC Carmo. A unidade está receben do visitas de escolas e entidades, que desenvolvam trabalhos com crianças para conhecer sua brinquedoteca. Quin tas, das 15h às 17h, e sextas, das 9h30 às 1lh30. Turmas de 25. Informações © 605 9121, ramal 219. SESC Ipiranga. Central de Jogos: se você adora brincar com seus amigos, com seus filhos, ou então gosta de en frentar desafios, escolha sua melhor diversão. Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive Senha e Imagem & Ação, entre outros. Em préstimos mediante apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sá bados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pompéia. Ludoteca: acervo de brinquedos artesanais e industrializados, abrangendo a faixa etária de um ano para cima. De terça a domingo, das 9h às 19h.
ODONTOLOGIA O serviço de odontologia do Sesc ofe rece tratamentos clínicos e cirúrgicos em odontopediatria, má-formação, endodônticos e periodônticos, serviços de prótese e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procu ram prevenir e evitar problemas de saúde, sendo complementadas tam bém por trabalho educacional. SESC Odontologia -SESC Consola ção /SESC Ipiranga.
CENTROS CAMPESTRES SESC Interlagos. Próximo ao Autódromo de Interlagos, ocupa área de 500 mil m2às margens da Represa Bil-
Serviços lings. Possibilita caminhadas entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, fi gueiras, jatobás, M ata Atlântica nati va, viveiro de plantas, recanto de pe quenos animais e lagos com pedali nhos. Estão à disposição dos visitan tes sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois minicampos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitu ra, ludoteca, terraços ao ar livre, ber çário, restaurante e lanchonete. Au ditório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para shows e espetáculos diversos, completam os serviços desta unidade. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciários m atric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Des conto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionamento no local a R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 -Centro Sesc) e do Largo São Francisco (linha 5317 -C entro Campestre Sesc). SESC Itaquera. 63 mil m2 de área construída, em 350 mil m2 de área. Oferece variadas opções de lazer, incluindo atividades esportivas, ar tísticas, culturais, recreativas, so ciais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, campos de malha, futebol e bocha e parque aquático com oito toboáguas, além de locais para chur rascos, festas, feiras, .shows, exposi ções, vídeo e leitura. Para as crian ças, o Parque Lúdico apresenta os brinquedos Orquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da M a ta. De quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionamento comporta 1.100 carros. R$ 0,55 (com. matric.), R$ 1,10 (usuário ma tric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (comerciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$ 1,65 (estacionamento). Ônibus
Matrícula urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772 -G leba do Pês sego) e Terminal São Mateus (Linha 2523F -Jardim Helena).
O cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades ofe recidas e também desfrutar das pis cinas, quadras e outros equipamen tos. A seguir, relação dos documen tos necessários à matrícula. Comerciários-. carteira profissional, último hollerith, 1 foto 2x2 ou 3x4. Eventualmente poderá ser solicitada xerox da Guia de Recolhimento GRPS do INSS, caso não seja possível identificar a atividade da empresa. Pa ra matrícula familiar, o titular deverá apresentar os mesmos documentos e ainda certidão de casamento, certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos e uma foto de cada dependen te (esposa e maiores de 7 anos). A ta xa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses. Comerciário aposentado, carteira profissional, e recibo do banco com o último valor do benefício pago pe lo INSS e 1 foto 2x2 ou 3x4. Não-comerciários: podem inscrever-se no Sesc apresentando docu mento de identidade (RG) e 1 foto 2x2 ou 3x4. Informe-se na unidade de seu interesse sobre restrições e condições especiais desse tipo de inscrição.
INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS POMPEIA PARAÍSO SAO CAETANO
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■ ESPORTES
ca m in h a d a c ív ic a no d ia 7 de se te m b ro reuniu ce rca de 150 p a rtic ip a n te s que saíram da C oncha do Lago no Parque da A clim ação...
e foi finalizada com a realização de exercícios coletivos no Jardim Francês do Museu do Ipiranga
PERNAS, PARA QUE TE QUERO? T ra je to de 6 km faz ro te iro h is tó ric o na c id a d e esde o ano passado, a coorde nação de esportes do Sesc Ipi ranga realiza a Caminhada Histórica, aproveitando o feriado de 7 de Setembro, para fazer uma retros pectiva dos velhos caminhos colo niais, ou mais exatamente, a estrada imperial entrecortada pelo rio Ipiranga - o velho caminho para Santos, em cu jas margens D. Pedro I teria proclama do a Independência do Brasil. A cami nhada teve seu ponto de partida no Parque da Aclimação e foi encerrada nas escadarias do Museu Ipiranga. Um grupo de 150 esportistas com pareceu ao encontro marcado para as 9h, na Concha Acústica do Parque. Às 8h45, o público foi chegando. Às 9hl5, os técnicos do Sesc iniciaram os Outubro/95
exercícios de relaxamento e aqueci mento e na seqüência, às 9h30, come çou a caminhada. Como o Parque da Aclimação é relativamente próximo ao Museu Ipiranga, os organizadores prolongaram o trajeto dando voltas em torno do lago do Parque, e, depois, na chegada, circundando o Museu. "Va mos fazer 6 kms", avisava o técnico Vandilson Boccia, o Toddy. Ano pas sado, o percurso tinha início no Par que Ibirapuera. Começa a caminhada. No final da primeira rua percorrida, a Heitor Pei xoto, o carro de apoio do Sesc instalou o primeiro posto de água, para a hidratação dos participantes. À altura da rua Gaspar Fernandes, ainda na Aclima ção, uma capelinha colonial, bem cui-
dada, é referência obrigatória. Esse ano não houve preces. Finalmente, chegamos ao Cambuci pela rua Mariano Procópio. Depois, na rua Pereira da Nóbrega, outra parada, mais relax, muita água. Disposição, alegria, e suor. O roteiro continua na rua Guinle, rua Vasconcelos Drummond e estamos no Ipiranga. Na rua Ricardo Jaffet, já na Praça dos Monumentos, destaca-se o templo negro da Igreja Ortodoxa. Atravessar a praça e. finalmente, o Parque da Independência. Os 150 ca minhantes passam pelo Monumento, cruzando a ponte do rio Ipiranga. So bem o pequeno bosque ao lado da Ca sa do Grito, ultrapassam a Praça Cívi ca, atravessam a rua dos Patriotas, en tram no Parque novamente, saindo na av. Nazaré onde reconhecem o Museu de Zoologia, o Museu dos Bichos, a rua Padre Marchetti. a rua Xavier de Al meida, e outra vez o Parque. Estamos naquele belíssimo Jardim Francês. Os caminhantes se misturam aos outros visitantes: crianças e pais, ciclis tas, o moço das bexigas, o moço do quebra-queixo e cocadas. Há bastante água, das fontes. Respingos para todos. "Aqui", lembra o Toddy, "o Sesc reali zou o Rodin Vivo, um "happening" com a participação de bailarinos reproduzin do as esculturas do artista francês”. Mas a caminhada não terminou. Não até chegarmos à Praça das Mães, depois à trilha do bosque. Só aí, à sombra de árvores ancestrais, o per curso totaliza 1.5 kms. É o fim da jornada, nas escadarias do Museu._______
O professor Antônio Medina fala sobre a Ura dos 2 0 Anos, de Álvares de Azevedo, um clássico do Rom antism o escrito no início do século
LITERATURA PARA QUEM PRECISA Ciclo de palestras leva o universo poético de autores consagrados para vestibulandos Q uem não sabia ficou sabendo. O escritor Á lvares de A zevedo morreu aos 20 anos e m esm o assim deixou um a obra grandiosa para a literatura brasileira. U m dos ícones do rom antism o, ele tinha com o re ceita predileta a vida boêm ia e o tédio, entre outros bens da alm a em sua época. Á lvares de A zeve do, ao lado de C ecília M eireles, M achado de Assis, O sw ald de A n drade, Lim a B arreto, Eça de Q uei roz, José S aram ago, C larice Lispector, Lígia Fagundes Telles e outros grandes nom es têm suas obras revisitadas no Ciclo de P a lestras V estibular 96. Q uem está realizando o evento é o Sesc C arm o ( a últim a palestra acontece no dia 16 de outubro), com a intenção de dar mais infor m ações aos alunos da rede pública de ensino que estão se preparando para o vestibular. Os palestrantes
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são professores de L iteratura da U SP A ntônio M edina, B ejam in A bdala Júnior e R ita C haves. O público alvo do Ciclo de P alestras são os alunos das escolas públicas porque são m enos privilegiados que os alunos das escolas particu lares, ju sta m en te em L iteratura, item que integra a prova de P ortu guês, m atéria decisiva na aprova ção dos vestibulandos. "Nós não estamos queuendo com as palestras substituir o ensino for mal, mas sim dar uma opção para aqueles que não têm melhores condi ções de estudo", informa Celina Dias, coordenadora do Ciclo e técnica da unidade. Os programas da Fuvest e da PUC foram os escolhidos porque são duas faculdades muito procuradas em São Paulo, região mapeada para parti cipai' do evento. Isso não quer dizer que alunos do interior e de escolas particulares não possam participar.
No prim eiro dia de palestra, por exemplo, o estudante e técnico em eletrônica Sandro Rogério Martho, 21 anos, que vai prestar vestibular para Engenharia da Produção, na Fuvest, chegou ao Sesc Carm o às 8 horas da manhã. Veio de Jundiaí, di reto do trabalho. Sem dormir, disse que o esforço valia a pena porque "não posso pagar um cursinho e aqui vou aprofundar meus conhecim en tos sobre literatura". Estudando no Objetivo, Cláudia Pereira da Costa, 17 anos, vai tentar uma vaga em Psi cologia, na PUC. Guardou o telefo ne celular na bolsa para dizer que "uma am iga minha fez o Ciclo no ano passado. Ela me disse que foi muito bom, por isso me inscrevi". Carlos Ram os de Almeida, 22 anos, disse que o que mais chamou sua atenção para se inscrever no Ci clo "foi porque praticamente todo o program a de Literatura da Fuvest e Outubro/95
O estu d a n te S a n d ro (que não d o rm iu para a s s is tir à p a le stra ) e usuá rio s da b ib lio te ca : hábito da leitu ra pode m udar o e stilo de vida
PUC vai ser comentado". As amigas Cláudia Borges e Teresa F o n se ca, 17 e 19 anos, alunas de um a escola pú blica em Pirituba, leram no jornal. "Quando vimos que por R$ 10,00 nós podíamos participar de seis pa lestras, não pensam os duas vezes". Para Antônio Luís de Almeida, 19 anos, candidato a um a vaga no Jor nalismo da PUC, o interesse pelas palestras é bastante claro. " Sou lei tor de Cecília Meireles. Q uando li no jornal que O Rom anceiro da Incon fidência ia ser com entado pelo A n tônio Medina, resolvi m e inscrever." A segunda edição do Ciclo de P a lestras, tem reunido cerca de 250 alu nos em cada sessão. As 300 vagas disponíveis não foram suficientes pa ra o número de interessados, que até uma semana depois do fim das ins crições, não paravam de telefonar. "A utilidade desse trabalho do Sesc é inestimável porque não objetiva apeOutubro/95
Cerca de 10 mil títulos es tão à disposição do leitor na biblioteca do Sesc Carmo. São obras de ficção, ro mance, policial, aventura, além de assuntos com o filo sofia e psicologia. Para dis por dos livros, basta ser as sociado ou usuário do Sesc com carteirinha. Dois livros podem ser retirados por se mana e perm anecer duran te dez dias com cada leitor. Existem bibliotecárias para orientar cada interessado na descoberta de um título novo ou a seqüência de livros que devem ser lidos. Cada caso é um caso. Há histórias co mo a de um rapaz que era caixa de um supermercado. Ele começou a freqüentar a biblioteca, se interessou pela leitura, voltou a estudar. Hoje é bancário. nas a preparação para o vestibular, mas um a irradiação da atividade da leitura nesses estudantes. A vivência da literatura, o trabalho da crítica, a ampliação do rosto de cada obra, tu do está envolvido aqui. E vou mais longe, este encontro constitui uma
festa para a literatura e para a poesia brasileira", diz Antônio Medina. O intefesse dos alunos no Ciclo deixa claro com o são im portantes essas atividades paralelas. Segundo Rita Chaves, "é preciso falar da im portância da literatura na formação do im aginário. Ela oferece modos de com preender o mundo e atende ao desejo de fantasia de cada um de nós". A edição de 96, do Ciclo, de ve acontecer em dois m om entos, no início e final do ano, inclusive com a criação de um Curso de Redação. U m trabalho de divulgação mais decisivo junto às escolas públicas será feito pelos técnicos do Sesc Carm o. Com o m aior número possí vel de alunos inform ados sobre as palestras, ninguém mais vai deixar de fazer o xis na alternativa certa quando a pergunta for quem escre veu a frase a seguir: " Um poeta é um poeta: apenas isso".
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“Parcelas da sociedade aceitam essa situação porque mantêm seus níveis sócioculturais elevados sem reparti-los" CÂNDIDO MALTA
ECOLOGIA URBANA Ambientalistas, cientistas e formadores de opinião têm se interessado pelo futuro da qualidade de vida do ser humano. Questões como o buraco na camada de ozônio, a reciclagem de materiais, entre outras, ocupam as discussões. A Revista E pediu a botâni cos, professores, urbanistas, arquitetos e psicanalis tas que escrevessem artigos sobre a Ecologia Urbana. Como se encontra o habitat onde vive o homem? Quais são as preocupações dispensadas à melhoria das metrópoles, cada vez mais duras? Estamos apenas cuidando dos parques e esquecen do-nos de planejar o uso do subsolo das cidades? 22
Sendo o meio ambiente urbano on de se concentram o máximo de trans formações sobre o ambiente natural produzidas pela sociedade humana e tão mais potente quanto maior for o núcleo considerado, a questão ambien tal atinge aí o máximo de paroxismo. No entanto, o ambientalismo não nasceu aí. Nasceu das intervenções hu manas sobre o meio ambiente quando ameaça a extinção de espécies animais e vegetais. Ou quando, por exemplo, pela queima generalizada de combustí veis fósseis e queimadas de vegetação (não apenas nas cidades), gera C2, pro dutos de efeito na estufa na escala pla netária, podendo produzir, à longo pra zo, o levantamento do nível dos ocea nos de catastróficas conseqüências sócioambientais. A partir do Relatório Bruntland de 82, os ambientalistas como movimen to social incorporaram a questão do desequilíbrio social representado pelo excesso de consumo aclopado a sua es cassez como parte integrante e funda mental da questão ambiental. Na ver dade, o movimento ambientalista, nas cido nas classes médias e altas do pri meiro mundo, foi se espalhando para essas camadas sociais dos demais paíOutubro/95
ses e passando a interessar crescente mente as camadas populares em pro cesso ainda em curso, e que deverá ainda durar muito tempo em seu poder de atrair crescente interesse público, pela evidência dos perigos para a so brevivência de cada um e da espécie humana em nosso planeta, do crescen te desequilíbrio ambiental. O setor empresarial, se no início denunciava os custos ampliados de produção que adviriam da implantação de restrições ambientais, passou cres centemente a adotar o discurso am bientalista (embora nem sempre uma prática na mesma dimensão do discur so) na mesma medida da aceitação das teses ambientalistas por parcelas cres centes da população, que como consu midores passaram a exigir produtos "verdes". No caso do ambiente urbano, as questões ambientais se complicam pela complexidade dos processos disruptores da qualidade sócio-ambiental. Estamos, ambientalistas urbanos, construindo um paradigma explicativo que possibilite identificar o que são práticas predadoras de um ambiente sócio-natural mais rico, diversificado, que propicie uma expressão cultural mais plena dos cidadãos. Um eixo desse paradigma parece ser a distinção do que são práticas pre datórias na própria construção da cida de, o que poderá ser considerado, à pri meira vista, contradição em termos. Como o que constrói pode ser ao mes mo tempo predador? O loteamento urbano, por exemplo, uma construção humana, pode se dar em terreno geomorfologicamente total mente inadequado, proibido por leis ur banísticas, de ali ser implantado. No en tanto, o loteador clandestino o fará, po derá ser considerado até por habitantes Outubro/95
pobres um benfeitor e ter seu loteamen to tomado legal por uma lei de anistia. Porém a qualidade sócio-ambiental resultante desse loteamento significará uma produção sobre o ambiente natu ral e oferecerá como contra-partida uma condição de vida de baixíssima qualidade. Parcelas da sociedade acei tam essa situação seja porque, sendo do maior nível de renda, poderão man ter seus níveis sócio-ambientais mais elevados não tendo necessidade de re parti-los, e os moradores do loteamen to irregular, provi ndos de uma situação de vida ainda pior, a favela e o cortiço, por exemplo, ou de uma outra região sem empregos suficientes, darão ainda graças a Deus por terem conseguido adquirir ali os seus lotes. Parece assim que os loteamentos irregulares, preda dores do ambiente urbano sócio-natural tendem a perpetuar-se degradando as nossas cidades Percebe-se que um processo dessa amplitude, atuante no conjunto das ci dades brasileiras, vai se transforman do da noite para o dia com medidas tó picas, isto é, projetos específicos de habitação, saneamento básico, reurbanização de loteamentos etc. Embora elas sejam necessárias para aliviar pressões de situações angustiantes, é preciso atuar com políticas urbanas ar ticuladas a políticas de desenvolvi mento a nível macro, para conjunto do país, agora dependentes mais e mais da inserção do Brasil no processo de globalização da economia. E isto está nos faltando muito. Os especuladores imobiliários pressionam para que não haja política urbana nessa direção. Pressionam nesse momento, por exemplo, para esvaziar o conteúdo antiespeculativo de uma nova lei fede ral do desenvolvimento urbano, com
plementar a Constituição Federal de 88, que se busca implementar desde esse período. Fizemos, como especialista no assunto, contribuindo para essa impres cindível legislação federal, um projeto de lei federal do desenvolvimento urba no no 2171 apresentado no Congresso em 1991, pelo então deputado federal Raul Ferraz, do PMDB da Bahia. Este é o momento de reativarmos a questão, já que o Govemo Federal to mou recentemente a iniciativa de pro por projetos de lei com esse objetivo. O mesmo, porém, não abrange instrumen tos jurídicos de ação no quadro de uma política de desenvolvimento urbano, que combata a predação ambiental com origem na especulação imobiliária articuladamente a uma política nacional de desenvolvimento, que apóie o capital produtivo e que desestimule o capital especulativo mercantilista, pré-capitalista, presente como ideário em nossa cultura de forte presença portuguesa.
Carxfido Malta é arquiteto e urbanista
“A capacidade de armazenamento dos mananciais tam bem precisa ser preservada” JOSÉ PEDRO DE OLIVEIRA GOSTA ,
A água é a fonte da vida. Dela, todos precisamos, quer seja para uso no dia-adia, quer seja para mover moinhos e tur
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binas para a geração de energia. São preocupantes as épocas de sêca prolongada, quando os níveis dos mananciais de uma cidade chegam a seu estado crítico. A falta d'água e muitas vezes seu desperdício representam um descon forto para todos nós e uma ameaça à saúde da população. A capacidade de armanezamento dos mananciais também precisa ser preservada. O crescimento dos centros urbanos, quando em direção a seus arredores, provoca seu assoreamento, o que redúz a disponibilidade de seus estoques. Recentes estatísticas dão conta de que o aumento de óbitos está direta mente ligado às condições de sanea mento e tratamento da água. Hoje, cer ca de 80 por cento da população vive em cidades. Este é um dos argumentos que faz aumentar a preocupação com a qualidade dos mananciais. O planejamento do uso e da ocupa ção do solo de uma cidade é a solução segura para o problema da proteção de seus mananciais de água. As Reservas da Biosfera são um instrumento desse planejamento, por que buscam ordenar o uso do solo nas regiões no entorno das cidades. Idealizadas pela UNESCO, as Reservas da Biosfera objetivam a conservação da natureza, o aprofun damento do conhecimento científico e a participação da sociedade civil nas tomadas de decisão nesse pro cesso de planejamento. A primeira Reserva da Biosfera brasileira é a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, assim declarada pela UNESCO em 1993. Com área de 290 mil Km2, extende-se por partes dos territórios dos Es 24
tados costeiros entre o Ceará e o Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Em seu entorno habitam 80 milhões de pessoas. Nela, estão contidos todos os mananciais das regiões metropolitanas que compõem as capitais desses esta dos. Seu objetivo, sem dúvida o mais nobre, o de preservar a qualidade das águas para o abastecimento das popilações em sua área de influência. Nas circunvizinhanças da região metropolitana de São Paulo por exem plo, estão localizados os mananciais que abastecem seus municípios. Estão localizados em área de reserva e por ela protegidos. A Reserva da Biosfera trabalha para assegurar a melhor quali dade possível às águas que vão servir a seus 16 milhões de habitantes. Uma das preocupações da reserva se reflete nas indicações de cuidados e procedimentos com relação aos asso reamentos desses mananciais, pois o volume e a qualidade da água neles contidos estão diretamente ligados ao trabalho permanente pela preservação das aguadas que os alimenta. A água é o grande indicador da salubridade do ambiente. O cresci mento das cidades da Região M etro politana de São paulo, em direção aos espaços originalmente ocupados pelos mananciais, não pode colocar em risco os resultados dos trabalhos dessa Reserva da Biosfera pela saú de de suas populações. A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, nas ações para a sua im plantação, vai permitir melhor quali dade de vida aos moradores das cida des plantadas no seu entorno. José Pedro de Oliveira Costa é mestre em Plane jamento Ambiental e presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. HÊÊÊtÊÊÊÊÈÊÊtKÊKÍÊIKIKÊIIÊÊÊÊÊtÊKÊÊÊÈKÊIIlItÊIÊÊÊHKIEÊÊ
“Hoje não só a alma dó homem, mas principalmente a alma do mundo está doente, São seus os sintomas que mais no atingem e agridem” GUSTAVO BARCELLOS
Em agosto de 1993, lançamos no Brasil o livro Cidade & Alma, pela Edi tora Studio Nobel. Ali há um trabalho de seleção e tradução de artigos, até então inéditos ou esparsos, de autoria de Ja mes Hullman -o mais inovador, provo cante e imaginativo pensador e analista junguiano contemporâneo, cuja extensa obra vimos há alguns anos buscando apresentar em certa parcela ao leitor bra sileiro. O livro, que não existe enquanto tal no original (sendo assim uma origi nalidade brasileira), apresenta algumas idéias em tomo do entrelaçamento de ci dade e alma. Como junguiano e como pensador da cultura Hillman é, a um modo renascentista e fiorentino, um ver dadeiro "filho da alma", de ampla e refi nada emdição. Há uma tendência hoje, já inaugurada por Jung, de voltar a cha mar de "alma" aquilo que, em nossas teorias e conceitos, virou "a psique". Já há alguns anos Hillman vem se ocupando em levar a reflexão psicoló gica para além dos limites dos consultó rios. Toda a psicanálise, como a conhe cemos e praticamos neste século a par tir de Freud e Jung, nasceu em cidades como Viena e Zurique: uma atividade urbana para cidadãos urbanos. Portanto o enlace de psique e polis já está dado Outubro/95
LIXO desde o início em nosso campo. Certa mente hoje o inconsciente não está mais onde estava nas épocas de Freud e Jung. E sabemos que devemos buscá-lo, via de regra, onde nos sentimos mais opri midos: é hoje nas cidades, na esfera pú blica, onde parece estarmos mais à mostra em nossa patologia coletiva e em nossa necessidade de consciência. Negócios paranóicos, edifícios catatônicos e anoréxicos, consumo e lazer maníacos, instituições opressoras, buro cracia esquizóide, enormidades deliran tes, cifras deprimidas e uma constante repressão da beleza. Hoje quase cem anos depois, a cidade parece estar vol tando para a psicanálise -o que chama ríamos, em linguajar técnico, de "retor no do reprimido". O aprisionamento modemo da no ção de subjetividade (ou alma) nas me táforas e imagens do interior - a vida e a pessoa de dentro, a introversão, o indivi dual, o inconsciente como um locus apartado do mundo - se dá clara simetria da "idéia de mundo exterior que nos foi transmitida por Aquino, Locke e Kant": um mundo que está morto, composto tão somente de matéria morta, simples mente rex extensa, existindo à partir de um eu então altamente subjetivizado, um res cogitans. Assim "quando há algo de errado na vida , a psicologia profun da ainda olha para a intra e a intersubjetividade em busca da causa e da terapia. O mundo das coisas públicas, objetivas e físicas -prédios, formulários, col chões, placas de trânsito embalagens de leite e ônibus- é, por definição, excluído da etiologia e terapia psicológicas. As coisas permanecem fora da alma". Mas para nós o que há de mais interessante nessa abordagem é que esses ensaios transpiram justamente a idéia inversa de que a alma permanece fora das coisas. Outubro/95
« te . Um mundo declarado morto pela tradi ção ocidental, que simplesmente faz emergir um "sistema de sujeitos particu lares animados e objetos públicos inani mados", está na raiz do problema hoje de uma ecologia urbana, e só pode ser ultrapassado no total resgate da idéia platônica da anima mundi, a alma do mundo, uma idéia que já foi predomi nante em muitas culturas ao longo da história (chamadas pelos antropólogos de primitivos ou animistas ), e que tam bém visitou a nossa, na Renascença de Florença com Marsilio Ficino." A partir dessa perspectiva já nenhu ma diferença existe entre alma do mun do e minha alma dentro de mim. Tudo uma coisa só, dentro e fora e, portanto, a interioridade como uma possibilidade de todas as coisas. Hoje, não só a alma do homem, mas principalmente a alma do mundo está doente, e são seus os sintomas que mais nos atingem, afligem e agridem. Pré dios, parques e avenidas no divã? Bem, a idéia de uma Ecologia Profunda, na trilha de uma psicologia profunda, pare ce ir mais longe. Fala do retomo da al ma ao mundo como urgência e como cura. Psicanálise das geladeiras e cinzei ros? Mostrar a alma como uma possibi lidade de aprofundamento de e em todas as coisas. Procurar por alma onde ela es tá falando -na patologia de nossas cida des, de nossa tecnologia, de nossas ins tituições, de nossa política, de nossos padrões de consumo, de nossa arquitetu ra, da maneira como lidamos com o lixo -pode aos poucos ir recuperando a per cepção da anima mundi, e daí ir recupe rando o próprio mundo. O retomo da alma ao mundo, como nos propõem essas idéias novas e tão an tigas, parece-nos particularmente interes sante exatamente no ponto onde dessub-
jetiviza o enfoque puramente ecológico tão preso, em suas estratégias, no arqué tipo materno. Incluindo a urbanidade e as coisas feitas pelo homen também como um campo válido de experiências e cui dados eco-lógicos, essa perspectiva nos sensibiliza a todos ainda mais para a pa tologia e a beleza que está à nossa volta. Gustavo Barcellos é psicanalista junguiano e escritor.
WÊÊÊimmmmÊÊÊmmm
“0 que de fato é indesejado na vida urbana é esse dese quilíbrio que se manisfesta na poluição, miséria, fome, violência, morte!” CARLOS FAGGIN
"As casas de São Paulo parecem pertencer a gente vinda de outros planetas, tamanho o conflito de gos tos e cores" Paolo Portoghesi É comum associarmos as ques tões relacionadas à ecologia, com o espaço natural. Em geral, as preocu pações recentes que envolvem o equilíbrio entre o homem e o meio ambiente não mencionam o espaço construído. Para falar a verdade, mencionam sim, mas sempre de for ma pouco elogiosa, considerando as cidades como grandes produtoras de poluição, portanto ambientes insa nos, deteriorados e cuja tendência é, sempre, piorar. 25
Por um lado sabemos que as cidades e a arquitetura, tal qual as conhecemos, têm aproximadamente 5.000 anos de existência: são jovens, quando compa radas com a vida humana na Terra. Da mesma forma que apareceram, num momento determinado da História, po dem também desaparecer. Por outro lado, no entanto, podemos afirmar com grande certeza que a cida de é o maior invento de que foi capaz a espécie humana ao longo da sua vida sobre a Terra. Ao longo dos seus 5.000 anos a busca pelas cidades, o que cha mamos de urbanização, vem crescendo de uma maneira irreversível e vertigi nosa. Não há nenhum indício de que es tá tendencia venha a ser interrompida. Com muita razão, o leitor vai per guntar como é possível que uma coisa tão desastrosa seja ao mesmo tempo tão desejada? Como podemos ser tão maso quistas? Para compreender esta aparente contradição é necessário observar as ci dades do ponto de vista da sua ecologia. Para essa análise, não nos interessa mais a sua comparação com o meio rural, mas apenas o espaço construído. Como tal, as cidades contemporâneas se constituem numa fantástica centralização da produ ção de bens e serviços, onde literalmen te podemos encontrar de tudo.Evidentemente a demanda pelo acesso a esses bens de consumo sofre uma pressão sempre constante e crescente. Numa visão estática dessa realidade -tal qual uma fotografia de uma cidade -a aparência, notadamente nas cidades do Terceiro Mundo, é de uma confusão próxima ao caos. O que de fato é inde sejável na vida urbana é esse desequilí brio que se manifesta na poluição da água e do ar, congestionamentos inter mináveis, falta de oferta dos serviços mínimos de infra estrutura urbana, mi
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séria, fome, violência, morte!! O que está ocorrendo com a maior parte das cidades do Terceiro Mundo é a verificação constante da baixíssima efi ciência desses complexos urbanos. Va mos usar uma palavra emprestada da ter modinâmica: entropia. A entropia desses sistemas é muito baixa, o que quer dizer que eles estão em desequilíbrio interno e que não trocam energia com o meio am biente de forma homogênea, por isso são danosos ao meio ambiente e o poluem. Todos nós já ouvimos de algum pa rente mais velho expressões saudosas dos bons tempos em que a vida nas ci dades grandes era tranqüila e sem pro blemas. Isso de fato quer dizer uma ou tra coisa: nos bons tempos a vida nas ci dades era melhor porque as cidades eram harmônicas, homogêneas, a sua entropia portanto era elevada. Os governos municipais, um após outro, têm o mostrado incapazes de se antecipar às necessidades mais primárias da cidade e dos cidadãos. Quando fazem muito, correm atrás do prejuízo, numa conida quê, em geral, já começa perdi da. Não há porém uma solução única pa ra esse impasse. São muitas as frentes de batalha a serem atacadas. As prefeituras devem se concentrar em oferecer aos ci dadãos transporte, saúde e segurança: são esses os principais requisitos que vão permitir a todas as pessoas o livre deslo camento pelo tecido urbano nas melho res condições de vida possíveis. Dessa maneira, estaremos todos preparados para darmos o que temos de melhor co mo cidadãos, e contribuir para o esforço de construir um espaço sempre melhor, incrementando com isso a qualidade de vida nas cidades, necessária e desejada. Carlos Faggin é arquiteto e professor de História da Arquitetura na FAU-USP
“A ocupação do ambiente pela cidade acompanha o inconsciente urbano coletivo” MÁRIO DAMINELI
Apesar da magnitude dos problemas urbanos que precisam ser enfrentados pelo planejamento urbano, como o sa neamento básico, a melhoria das mora dias das regiões mais pobres, o controle das diversas poluições e a extensão dos serviços públicos a todos os seus habi tantes, gostaria de trazer algumas idéias sobre a importância do centro para a identificação dos moradores com sua ci dade: trata-se do papel exercido pelo centro da cidade no contexto da vida dos cidadãos. Dependendo do conceito que se tem de cidade, o papel da centralidade urbana é interpretado de diferentes formas. Um primeiro conceito de cidade é o de sistema funcional, que interpreta o meio urbano como um ser estrutura do, um corpo organizado que adminis tra o seu próprio dinamismo interno. Sobre um determinado território, uma população de determinado tamanho se estabelece e ali implanta um conjunto de funções, segundo o modelo mais global em que está inserido: trabalho, tempo livre, habitação, circulação de pessoas, mercadorias e dinheiro. Trata-se de uma visão de urbanistas e so ciólogos, com uma evidente conota ção ecológica, e que entendem a cida Outubro/95
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de como um produto, isto é, como a expressão manifesta das formas so ciais em ação; a cidade é o resultado de um processo social que se organiza e que exprime no espaço seus valores; a cidade é um modo de vida impresso no meio ambiente. A esta noção de cidade corresponde uma visão de centro, como um lugar multifuncional, que não existe em si, mas existe na medida em que estabele ce uma comunicação funcional entre as diversas partes e sub-centros da estru tura urbana. O centro realiza no espaço urbano a função de intercâmbio. Para realizar este intercâmbio, ele contém as funções urbanas de forma diversificada e densa: administração pública, legisla ção, justiça, comércio, serviços, dinhei ro, instituições e cultura. Mesmo que algumas dessas funções tendam a uma dispersão, o centro continuará exercen do seu papel de coordenação de ativi dades descentralizadas, como lugar de intercâmbio entre os processos de pro dução e de consumo da cidade, ou en tre a atividade econômica e a organiza ção social. Nesta concepção o centro é conteúdo e não forma. Um segundo conceito de cidade é o de sistema simbólico, que interpreta o mundo urbano como um conjunto de sinais e signos, que direcionam o con tato entre a sociedade e do espaço e das pessoas entre si. A ocupação do am biente pela cidade acompanha o in consciente urbano coletivo. Os sinais são indicativos das relações sociais e das representações coletivas. As rela ções sociais, além de serem concretas e diretas, são também simbólicas, constituindo-se numa linguagem de comuni cação urbana. A cidade é um produto da vida social, mas pode ser considera da também um em si, utilizado para que Outubro/95
as comunicações sociais necessaria mente sejam realizadas. Trata-se de uma visão mais estruturalista e menos historicista, mais afeita à semiologia, comunicação e antropologia urbana. Nesta visão de cidade, o centro, mesmo quando esvaziado de algumas de suas funções tradicionais, sempre exercerá profunda atração sobre os ha bitantes dos bairros, por vários moti vos, a começar da própria centralidade, um elemento inconsciente sempre pre sente nos ecossistemas humanos e em alguns jogos. Além desta centralidade como um signo autônomo, o lugar cen tral de uma grande cidade se constitui em nicho de informação, entendida não apenas como informação de con teúdos, mas informação como modo de vida ou modo de interação desses ecos sistemas humanos com alto grau de elaboração de seu processo cultural. O centro pode então, ser entendido também como forma e não apenas co mo conteúdo passageiro ou como ex pressão das relações sociais. E enquanto forma, também é porta dor de informação arquetípica, isto é, contém sinais de Poder-expresso na administração pública, nos negócios e no dinheiro; da Lei e da Justiça -ex pressas nos tribunais e câmaras de re presentantes do povo; da Ação -conti da nas grandes obras e construções; da Beleza-presente nas obras de arte, de coração e luzes, e do Progresso, Avan ço e Modernidade -associado à infor mática, eletrônica e imagens virtuais. O centro coloca rapidamente o cidadão em contato vivo com os feitos dos an tepassados e a tradição, e com o mun do mágico que o homem está por criar. Passado e futuro convivem no mesmo espaço no presente. O centro se constitui, portanto, em
denso pólo formulador e irradiador de informação e comunicação simbólica, em função do qual se reorganizam os outros espaços da cidade e se inovam as relações sociais. Em lugar do grande comércio, os edifícios tendem a ser ocupados pelo intercâmbio de serviços técnico-científicos e financeiros, que não exigem a presença de mercadorias. A função administrativa, que estava se disper sando, tende a se reconcentrar, trans formando o centro em área de deci são. A função de lazer tem-se modi ficado com a diferenciação radical entre o lazer esportivo e familiar e o lazer cultural e noturno, o primeiro migrando cada vez mais para as áreas livres e verdes da periferia, e o se gundo, a se concentrar na área cen tral da cidade. A reurbanização do centro, na óti ca de um desenvolvimento da cidade, mesmo em áreas simples, como lim peza, embelezamento, segurança, reocupação de construções de valor his tórico pelo poder público e privado, tem profundo valor cultural. Sua melhoria pode ter um alto po der de inovação para a cidade, desen cadeando transformações no espaço criando condições para interações so ciais qualitativamente distintas das pré-existentes. A melhoria do centro pode signifi car a melhoria das expectativas, so nhos, vontades, aspirações e desejos de todo e qualquer cidadão e, portanto, uma identificação entre ele e a cidade, porque começa a decifrar uma corres pondência entre seu repertório íntimo de arquétipos e símbolos e os sinais culturais impressos no meio urbano. -s Mário Damineli é técnico do Sesc.
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Traba lh o da artis ta ba ia n a J u ssa ra N ascim ento: v itra is em baixo relevo e m aterial m aleável su je ito a m ovim ento, luz, e ao ve nto...
TEM PANO PRA MANGA... TEM Exposição e workshop reúnem quatro linguagens diferentes onde a estrela é o tecido m céu afrobaiano formado por trinta metros de tecido, formas bidimensionais feitas em lona que quase se movem, imensas telas ou estandartes coloridos atentos para no vas questões plásticas, apliques de te cidos sobre tecido, onde o que está ex posto pode ter começado em 1600, quando assim se expressavapi os artesões nos reinados do Abomé, na Repú blica Popular do Benin. Quatro variações sóbre a mesma matéria básica: tecidos. Pensando na grande possibilidade de criação que o
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tecido é capaz de produzir, o Sesc Pompéia produziu a oficina Paq.0 Pra Man ga. Durante o mês de setembro, quatro artistas plásticos com diferentes expres sões e pesquisas foram convidados para expor seus trabalhos e dirigir workshops: Goya Lopes, Guto Citrângulo, Leda Catunda e Jussara Nascimento. "Nós queríamos mostrar outras lin guagens a que o tecido poderia se dis por na arte atual. Então chegamos a es tes quatro nomes que trabalham desde o artesanato, passando pela arte tribal, até uma manifestação mais urbana,
contemporânea", diz Lília Márcia Bar ra, técnica da unidade. O Sesc Pompéia tem em sua programação oficinas permanentes de música, cerâmica, fo tografia, teatro, marcenaria, desenho, entre outras. São cursos para iniciantes ou pessoas já com alguma orientação. Com Pano Pra Manga, uma especiali dade mais determinada em relação às oficinas é inaugurada. "Nossa intensão é trabalhar numa linha mais crítica, no fazer artístico, no pensar artisticamen te, muito mais que na técnica. Essa é a primeira experiência", completa Lília. Outubro/95
L e d a C a tu n d a e p a rtic ip a n te s do w o rk s h o p : c ria ç ã o s o b re te c id o s já im p re s s o ...
Equilíbrio étnico nos panos de Goya Lopes
...e painel da artista onde prim eiro nasce a form a; o trabalho com as tintas vem depois
Durante os fins de semana de se tembro, artistas e público se encontra ram nos workshops, onde o conceito de cada trabalho, além de um melhor entendimento sobre a obra de cada ar tista, pôde ser observado. A baiana Goya Lopes trabalha há nove anos com tecidos. Suas estampas partem da pesquisa com a cultura africana. Desloca-se até nós dentro dos navios negreiros, aporta na Bahia, junta no mesmo tecido histórias, dendê, músi ca, dança, cor, cheiro. Foi esse con ceito que a artista fez questão de pas sar no workshop. "Minha proposta maior não é chegar na estampa. Me preocupo mais com o ponto de partida. Foi isso que fez meu trabalho se tomar positivo: ele tem con ceito, observação, percepção. Tudo po
de começar com um objeto que você es colhe dentro da bolsa, vivência, cria um ponto de partida", explica Goya. Os tra balhos da artista são vendidos no Brasil e exterior, numa prova de que sua pes quisa étnica é bem aceita pelo compra dor. "Neste final de século, o homem está perdendo sua identidade. Nada mais natural do que tentar resgatá-la através da arte", reflete a artista. A oficina Pano Pra Manga chama a atenção para um tipo de material que, além de ter um custo bastante acessível, todas as pessoas vestem, têm em casa, usam no seu dia-a-dia: uma simples toa lha de mesa pode virar uma tela surrea lista. Sem falar que a indústria têxtil é uma indústria superdesenvolvida, cheia de ofertas, cores e temas diferentes. As sim fica claro que a arte com tecido dá
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asas à imaginação e atinge o mercado de trabalho. A artista plástica Leda Catunda trabalha com tecidos há doze anos. No início, as estampas eram o motivo prin cipal. Depois vieram outras texturas, tons fortes, pêlos artificiais. "Neste workshop, estamos interfe rindo no tecido já impresso, não cria mos a imagem a partir da tela branca. O resultado é muito, interessante, cada pessoa tem seu próprio repertório, seu exercício de individualidade", diz Le da. Pano Pra Manga deve mesmo dar pano pra manga. A idéia do Sesc Pompéia é que esse modelo se amplie para as outras linguagens e que uma troca maior, não só com iniciantes, mas com estudantes de arte, pesquisadores etc, possa acontecer dentro da programa ção nos próximo projetos. 29
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Ao Nosso compadre NÉLSON CAVAQUINHO, dedico com humildade Vira e mexe, ele reaparece. E cresce. Vendo duas irmãs, dizia: Vocês são parecidas como duas ba nanas. Pouco falador, sabia que o falador se dá mal no mundo. Gostaria de ser um marinheiro de Eugene 0'Neill. Não fora um homem do mar e isso era uma frustração. Insistia em que tudo o que escrevia tinha certa burrice entranhada, mesmo nas páginas bem-sucedidas. Declarava uma honra da, incoercível admiração por Vicente Celestino. Foi xingado de ignorantaço, desses que só lêem jornais, e assim mesmo com predileção por polícia e esportes. Estranhava bastante que os gerentes de bancos pedissem cadastro às pessoas. Na cara dos canalhas vai escrito o que eles são. Uns diziam que leu 0'Neill em espa nhol; outros, que não leu nada. Aos que o atacaram, tascava nomes. Cadela amestrada, zebu, pederasta, pe derasta passivo, pederasta recalcitrante. Pedaço de puto. Dizia que quem quisesse conhecer a 30
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verdade olhasse a vida pelo buraco das fechaduras. Fazia seus personagens xingarem os coveiros de urubus. Inseguro, impetuoso, diziam. Aos inimigos, dedicava apelidos grotescos, tratamentos infamantes. Aos amigos, pa gava cafezinhos. Foi chamado de figura bovina, velho babão, reacionário. Moralista e reacioná rio. Mas alguém, um dia, o entendeu co mo um intérprete do inconsciente, apro fundou a análise um pouco mais e já se pôde ver que a morte, em suas obras, não se coloca como castigo e, sim, como uma finalização necessária do conflito. Só através da destruição da vida é possí vel a liberação da regra social, do pre conceito. Sovina, garantiam. Ojerizava pagar uma média com pão e manteiga até para si mesmo. Foi o único da imprensa a escrever em espaço 1. Seu jorro redacional saltava, mediúnico. Baixavam-lhe todos os santos e os grandes pagãos. Deus, o diabo e as for ças intermediárias. Escrevendo, suava Transformou a paixão num pão-nosso de cada dia. Desagradável, talvez. Mas sedutor.
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Uma enfiada de intenções, transmitidas com talento poderoso... e levou para os jornais e revistas, para o teatro, para os seus romances, contos, crônicas uma carga lida com avidez, por milhares de amigos, inimigos e desafetos cada vez mais rancorosos quanto atraídos. FisgaEsse pulso nunca foi posto em dúvi da. Só uma toupeira intelectual e emo cional poderia negá-lo. Fez um corpo-a-corpo com temas grandes. Buliu. O incesto, o adultério, a prostituição, a morte, o machismo, a ca nalhice, o preconceito, a morbidez. E privilegiou o grotesco, o disforme, o horrível, o ridículo, o burlesco. Causou choques. Colheu sucesso. E, logo, se lhe imputou haver se transfor mado numa máquina de relações públi cas de si mesmo. Mais. No comprimento dos anos, ô velha ratazana das redações e dos está dios de futebol. À boca pequena, falou-se que era um moita. Come-quieto dos setecentos ca petas e mais um. Sabia ouvir. Fazia-se de mediocraço e ignorantão, bovino de olhos dorminhocos, mortiços, lerdo, embromador. Medidor. Enrustia-se, moita. Sabia ouvir bem e melhor guardar. Su gava, demoradamente, o sabor e a erudiOutubro/95
çao do alheio. Não tinha saber ou saberes, sobrava-lhe malícia. Provavelmente, supunham, o cara-de-pau aprendera com os jogadores de porrinha, de sinuca e de carteado em Aldeia Campista ou pelos lados de Vila Isabel. Ou não aprendeu; já nasceu feito, safo, chamado e eleito. Sete-estrelo da intuição, coleiro-virado. Era um beliscado e era um tocado. Tinha parte e pontos com o transcedente. Só fez apurar o tino, metido na vida a trabalhar desde os treze anos. Sabia perguntar: - Fulano, o que você acha daquele torpe do Pirandello? Fulano, como é o torpe do Bemard Shaw? E nem por isso chegou a ser um ba tedor de carteiras. Atilado, teve picardia para adminis trar, supino, a sua loucura. E faturou as críticas. Se o chamavam de tarado, ele saía a público para completar. Tarado com muita honra. Se o carimbavam de reacionário, ele se dizia com muita hon ra. De assim, desafetos disseram que se fingia tosco e grosseiro para conseguir as coisas. Insistia. Nada mais casto que um bi quíni. Logo juntaram que ele lera isso em Manuel Bandeira. Humildade, dizia, quem deveria ter e expor, como bom exemplo, eram os po derosos. Os papas, os ditadores, os mul timilionários. E não o povo brasileiro. Esse, deveria ser nada hulmide - come rapadura e espera carona em algum paude-arara na estrada que vá descer para o sul do país. Não temos uma boa literatura sobre futebol porque o escritor brasileiro não sabe cobrar um escanteio. Um dia, chamado de tarado. Depois, passou a significar bilheteria certa. Aí, por consenso, saltou de marginal e celerado a excêntrico e pitoresco. Foi isso. Mas isso não era isto. Que forte per sonalidade de autor apresentou-se tam bém nas crônicas é nos artigos de jornal. Cunhou um baita feixe de expressões; elas ganharam o uso corrente. Fragor da batalha, impiedade horrenda, babar na gravata, tão manso que come alpiste na minha mão, subia pelas paredes como as lagartixas profissionais, pavões de pas sarela, chacota sinistra, o basbaque reniOutubro/95
E, se não disse ou escreveu, pelo menos pensou: a mediocridade é um elevatório para o poder tente, pemas que eram um festival da celulite, um mar de boçais e linguarudos, lágrimas de esguicho, sarcasmo hedion do, mais um no território dos inbecis so lenes, cavo abismo, ferocidade jocunda, calhordas de coquetel, a fina flor do lupanar, o tão flexível que acabou minis tro, a vulva de ouro, idiotas da objetivi dade. E deu à palavra pulha uma infle xão definitiva. E, se não disse ou escreveu, pelo me nos pensou: a mediocridade é um eleva tório para o poder. Sua carreira, bastante conhecida. As perseguições, marcação cerrada mor mente da censura, nem tanto. Uma de suas peças censurada. 23 anos a fio. Es petada. Queria seus intérpretes no palco co mo possessos. Mas não vilificou ne nhum deles. Levou muitos nomes e não disse que o país estivesse despreparado para rece ber e reconhecer alguns fenômenos do talento, da sensibilidade, da inteügência e do pensamento. Tem sido fácil cháma-lo de força brutal da natureza e de gênio. Difícil tem sido provar o contrário. - Faço um teatro desagradável... obras pestilentas, fétidas, capazes, por si só, de produzir o tifo e a malária na plaPossível concluir que ele não se fe chou a certa solidariedade política aos governantes do golpe. E, em principal, na fase mais dura e truculenta da tortura e da censura. Chamado a falar, falou: - Todos os presidentes me massacra ram. Antes, durante e depois da ditadu ra. Tive oito peças interditadas. A censu ra usa um tratamento discriminatório contra mim. E o meu horror à tortura e à censura é tão grande ou maior do que o de vocês. Por uma série de motivos. Eu tenho um filho preso e condenado a cin qüenta anos. Tenho, portanto, de ter uma posição muito nítida. Usou, vezou, abusou de que o esta
belecimento xinga de mau-gosto. Sujouse todo, espojou-se, emporcalhou-se, foi ao fundo do que chamam sujeira. E não a tomou vil jamais. Por suas mãos o palavrão subiu ao palco de seu país pela primeira vez. Depois do choque, veio-lhe a fama. E, no seguimento, lendas galoparam em seu nome. Contava-se. Contou-se que largava o original no rolo da máquina e descia ao botequim para um lanche, sempre a mé dia de café e leite, o pão e a mateiga. Os companheiros de redação, abelhudos, então. Sentavam-se à sua máquina e prosseguiam a sua história do folhetim semanal que ele escrevia para a revista. Metiam lances de delírio, atiçavam pas sagens pungentes. Ele volta. De novo, tiroteia o teclado sem notar nada. Termina, suado, e entre ga o trabalho, já que nunca reescreve um Boque javam. Mexericavam, parlapatões em vigí lia com convicção pequena uma morbi dez debochada, falastrona. Fofocalha do cão. Que na calada da noite, ele se punha só, voraz, escondido, a estudar direito canônico. Pra desacatar. E só. Para infringir, após, e de propósito, melhormente criar seus personagens ar didos, lambuzados de luxúria e solidão, velhacos, ignóbeis, pegajosos ou ffajolas, pigmaliões de subúrbio sofrido, nun ca saciados, falsas vestais, ninfetas sabo rosamente aturdidas e sonsas, virgens de quartoze anos tropicalmente crescidinhas e precoces, debaixo de um verão de quarenta graus, jogo do bicho, batucada, sol queimando, andar balangado nos calçadões da orla, solaço, prostituição infato-juvenil borboleteia, vinda e descida de Vila Isabel, do Grajaú, em ônibus lo tados e xexelentos, que a miséria é gran de por toda a extensão, vai por todo o correr deste nosso Rio de Janeiro, ônibus sacodem barulhentos em disparada e nem o gado zebu e nem os porcos viaja riam bem neles, naquilo - que cidade é esta a desvendar? - se você não amar o seu quarteirão não poderá entender o mundo, e por aí vai, e quando você dependura um bigode na cara, quando você põe um chapeuzinho deschavado, 31
bem ajambrado na cabeça, se você veste uma camisa de linho, de preço, a linda cor do vinho, assai quase, você nada mais faz do que uma homenagem à sua cidade e, de assim a sua vida, você, não passam de uma homenagem à cidade, e cale-se. Você não é um leão ferido; é só um problema. Cale a boca e não se faça herói de si mesmo, que o ridículo pode ser uma notável dimensão humana. Falta dç vergonha, niguém olhando, você fur tivo e longo, rouba beijo e gosta bem de xumbregar as mulheres, suas vizinhas, no elevador. Bem e muito e longo, em bora antes só do que sempre acompanha do, você engana, como um camelô que foge da polícia e se espaventa você enga na e, de assim, engambelador, não cha me o camelô de engambelador, há potocas e você não seja besta. Cale a boca. Quem não pode com mandinga não car rega patuá. Você não é e nem está na ci dade, você é a cidade. E se cale, ouça o gemer das cuícas no samba, que o Rio é um saco só, não temos como escapar, so mos pobres de Deus, do diabo e das for ças intermediárias e, por via das dúvidas -as tenhamos- devemos ir à praia e sal var Iemanjá e Ogum Beira-Mar e salvar, após, com humildade, todos os orixás, vamos saravar, gemem as cuícas, ouça, ouça o diálogo mais que perfeito, mais que lapidado que o tarol e o tamborim combinam, consòle-se, seu peito tão marcado, quando relembre as rugas do que passou e não tropeçe nos cantos des ta vida, você não é um menestrel de ca belos brancos apelidado Nélson Cava quinho para quem cada esquina traz a dor de uma ferida e nem a mágoa pôde calar seu violão, a paixão nacional talvez não seja o futebol, o carnaval, e sim, o jogo do bicho, o negócio do comércio a varejo do jogo do bicho, que nos cultiva e acalenta nossa esperança miúda, onde a retatuia se cria, suja, mas lambuzada de felicidade, sensual e não superfina, vicia da, não confunda homossexual assumido com reles viado, lembre-se da macheza do boa-briga Madame Satã, do Fama, do Ferrabrás da Lapa, do manso e do brabo a um só tempo, do mordido, do fogofranco, do desempenado, do esquisito, do munhecaço, do fio desencapado, do casa de marimbo, do enjoado, do mais-
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Brincando e não, só acreditava em Melhorai. O comprimido talvez curasse até câncer mais, do podre, do problema, do pedra noventa, do atravessado, do sossegaleão, do machucho, do Boiquira, dos fuzuês e recacaus, do porreta, do encalestrado, do quebra-tudo, da Lapa até o mangue, até a Ilha Grande, que botava quatro soldados pra correr só usando a pemada, sair a passeio, deixou, buate, ci nema, deixou, os amigos falavam, pen sou, foi liberdade demais, e talento não é juízo, a casa está caindo, o país está cain do, mas você se acorda e se levanta, vai à padaria e compra o pão e o leite e de pois vai trabalhar, você que não quer nem saber quem envemizou a asa da ba rata, você, você que corta o mau olhado, a inveja e o olho grande, pendura um ra minho de arruda na orelha, veste cueca pelo avesso, um dente de alho quanto mais roxo melhor, e bate três vezes se guidas na madeira, sai, azar, ziquizira, desguia, urucubaca, sai, castigo, arreda, e tem no apartamento, em casa, no barra co, um pouco de guiné, pousa erva-desanta-maria debaixo da cama, tem num vaso comigo-ninguém-pode, algumas espadas de Ogum, de São Jorge Guerrei ro, você carrega um patuá, aí, enrustido no bolsinho interno da calça e, nele, sete pedacinhos de sal grosso, e quando em quando, diante da igreja de Santa Teresinha você se persigna e se benze sobre os beiços como alguns tabaréus, jagunços e cangaceiros, e você agüenta o inesgotá vel repertório da canalhice dos políticos e a impunidade arreganhada, já banaliza da desses uns, engravatados, entemados, poderosos, desses tais vitoriosos sem causa a não ser a causa própria, porém a sorrir, hienas, gordas hienas, empantur radas, falantes, dos morros de Andaraí para as areias de Copa , Copacabana, de nome tão cheio, namorador, supinamente sensuais, os peitinhos de pombas, de sejo chegando a cegar a vista, vista escu recida e ficam e serpenteiam, inquietas, suspirantes, patéticas e indóceis em sua solidão essencial, santarrões dissimula dos e faunescos olham para o dorso, as dunas mulatas, negras, morenas da ondu
lação do corpo das mulheres, varam noi te e dia, feito tartufos piorados, engenho sos dráculas do país de Madureira, do es tado de Jacarepaguá, a amar formas no vas de incestos velados, pais e filhas, so brinhas, tios, entupidos de libido mães, irmãos e a preparar o beijo selvagem su gado na boca mesmo no interior de ce mitérios onde só se ouvem os passáros nas tardes, nas manhãs. Faladores e provincianos praguejan do contra o blasfemo. Catões farisaicos. Censores de meia-tigela, feito comadres faladeiras e intrincadas num converseiro de coisas ruins. E abespinhados, impo-Tudo gente de erro. Para eles, o tarado, o porco gordo só via sujeira em um tudo o que visse. Falasse, cambada, parranda. Tinham sanha e tinham gana; então, falassem. Jogassem conversa fora, bando de coióssem-sorte, mondrongos e contadores de landuás. Manés cascateiros. Eles tinham palavras; ele, texto. Nadariam, nadariam e morreriam na Brincando e não, só acreditava em Melhorai. O compromido talvez curasse até câncer. Havia passado quatro anos com tu berculose em Campos do Jordão e se re cordava das escarradeiras. Umas eram artísticas, prateadas, com desenhos em relevo. - Mas que coisa bonita! Nunca escreveu que um sujeito tives se mentação lenta. Grafava: fulano é uma besta quadrada. Em alguns casos, devido à adiposidade, desfecharia: fula no e uma besta esférica. Observou-se que teria eclodido inter nacionalmente se escrevesse suas peças em inglês. Também há quem diga que ali pelos anos 2.040 ou 2.050 ele aparecerá nas enciclopédias, distinto, importante como Sófocles, Eurípedes, Ésquilo. Disse, entre outras, que a fama pode não passar do efeito do número de vezes que um nome é repetido, falado ou escrito.
João Antônio, escritor, é autor, entre outros, de Lambões de Caçarola
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HUMOR
PAULO SAYEG
P a u lo S a y e g é a r t i s t a p lá s ti c o e q u a d r in h i s t a .
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NOTAS Seminário di;scutirá arte fora dos museus Com a intenção de se discutir a importância da Arte Pública na ci dade de São Paulo, o Sesc, em conjunto com a USIS (agência de cultura do Consulado americano de São Paulo), organizou amplo seminário com a presença de histo riadores, críticos de arte, arquite tos e urbanistas brasileiros e ame ricanos, a ser realizado nos dias 17, 18 e 19 de outubro, no Auditó rio Sesc Paulista. Para analisar e debater a arte que transcende os muros dos museus e se instala nas ruas, interagindo e se comunican do diretamente com as pessoas, estão confirmadas as presenças de Michael Brenson, crítico das revistas americanas Sculpture e A rt Journal, Paulo Mendes da Rocha, arquiteto e urbanista; Harriet Senie, crítica de arte e educadora; Aracy Amaral, crítica de arte e professora de História da FAUUSP; Radha Abramo, historiadora
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e crítica de arte; M aria Alice Milliet, crítica de arte e ex-diretora do MAM; Tom Finkelpeare, diretor do programa Percent fo r A rt do Departamento de Negócios da cidade de Nova York; Maria Alice Gouveia, coordenadora do CAAPC, Comissão de Avaliação e Averiguação de Programas Culturais da Prefeitura, Roberto Mac Fadden, arquiteto e autor do projeto do Metrô da cidade de São Paulo; Julio Neves, arquiteto e presidente do MASP; Annie Pasternack, diretora do Creative Time', Nelson Brissac, curador do Projeto Arte e Cidade', Mareia Lúcia Guilherme, arquiteta e urbanista e Francisco Zorzete, coordenador da Comissão do programa Adote uma Obra Artística da Secretaria Municipal de Cultura. Veja programação completa no Em Cartaz, seção Simpósios, Palestras & Aulas Abertas, item da vinheta Cursos & Oficinas.
Portadores de necessidades especiais ganham Congresso na Unicamp
Luta contra a fome é destaque no mundo como direito básico de cidadania
DiadoComertiário terá trinta dias de atividades esportivas
A Unicamp está a frente do I Congresso da Sociedade Brasileira de Atividade Motora Adaptada, com objetivo de con gregar profissionais que trabalham com pessoas portadoras de necessidades espe ciais. Trata-se do primeiro Congresso do gênero a ser realizado em nível nacional e com a presença de renomados pesqui sadores internacionais. Nos dias 30 e 31 de outubro e 1° de novembro, na Facul dade de Educação Física, estarão sendo discutidas questões como Recreação e Lazer para os Portadores de Deficiência, Organização do Esporte Adaptado para Portadores de Deficiência Visual, Clas sificação Funcional do Deficiente Físico e Equipamentos para a Prática de Es portes e Atividade Motora como Recurso Educacional para o Portador de Defi ciência Mental, entre outros temas apre sentados por especialistas da Bélgica, Es panha, Alemanha, Portugal e Brasil.
Dia 16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação (DMA), o mesmo dia da fundação da Organização para a Alimen tação e Agricultura da Nações Unidas, criada em 1945. A data é comemorada em 150 países. Neste ano, a Rede DMA Bra sil vai articular a participação de grupos interessados na Teleconferência Mundial, com o tema A Luta Contra a Fome: o Passado e o Futuro. As entidades e gru pos que contribuem para o fim da fome e para implementação da Segurança Ali mentar, que incorporam em sua agenda iniciativas relacionadas aos temas Segu rança Alimentar, Alimentação e Nutrição e informam a Rede sobre as suas ativida des, podem participar. Maiores informa ções são possíveis através da Ágora (As sociação para Projetos de Combate à Fo me), telefone (061) 347 4914 e 347 4515 e da Secretaria Executiva Nacional da Ação da Cidadania, (061) 223 1989.
0 maior contingente de população econo micamente ativa no Brasil é o dos comerciários. A explosão inicial da classe se deu entre 1915 e 1919, período em que foram instaladas uma média de seis mil empresas no país. Viabilizador e catalisador desse processo, o comércio, tem desempenhado o papel básico de interlocutor entre a in dústria e a sociedade, desenvolvendo a pesquisa de hábitos, a identificação de ten dências, necessidades e tradições. Não é para menos que no Mês do Comerciário, cada dia seja muito festejado. Mantendo a tradição, o Sesc, através de todas as suas unidades, comemora o Dia 30 durante to do mês, com as Copas Comerciárias.. Em presas e estabelecimentos participam de torneios das mais variadas modalidades, com o intuito de comemorar suas vitórias e fazer amigos. Se a sua empresa ainda não faz parte desta festa, entre em contato com o Sesc mais próximo para integrá-la.
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Outubro/95
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