F I C Ç Ã O ÇNEDI TA DE N E L S O N DE O L I V E I R A
O charme e o comportamento das ruas paulistanas de comércio específico: Santa Ifigênia, Santa Rosa, José Paulino, 25 de Março, Florêncio de Abreu, São Caetano e Augusta. Em entrevista, o antropólogo Roberto da Matta fala da alma esportiva do brasileiro. O Festival de Inverno reúne 10 mil pessoas. As revelações no O Som da Demo. Proust encenado por Ariclê Perez e Mareio Aurélio. Qual o tamanho do Estado dentro da cultura? Respostas em artigos e depoimentos de ||É& C arlos Guilherme Mota, ÈTtrus Ananias, MaícospWÇa, Rodolfo L Konder, MaiC‘é> Mendonça, Bk G(j6riel Gohn e Domingos J /tk garbosa da Rocha. O hfümoiT*a-ilustração de Maria Bonomi.
M ENSAL - SE T E M B R O , 1995 - N° 0 3 - A NO 2
E ta m b é m o a m a re lo , o a zu l, o lilás, o v e rm e lh o , o rosa e a rosa. E todas as cores e flores. Porque no SESC INTERLAG O S é sem p re p rim a v e ra . Em 5 0 0 m il m etros q u ad ra d o s de á re a verd e , com um tra ta m e n to paisag ís tico q u e preservou intactos os m ais belos e representativos e xem p lares da riquíssi m a flo ra da M a ta A tlâ n tic a , aq u i o fre q ü e n ta d o r vai re to m a r o gosto pela vid a no tra n q ü ilo e estim u la n te c ontato com a n atu re za . M as sem p re com o conforto e a co m o d id a d e de u m a in fraestru tu ra d e d es canso e la ze r sem ig u al. Piscinas, g inásio e qu ad ras poliesportivas. Q u a d ra s de tênis, lago com ped alin h o s, p laygrounds e interessantíssim os b rinquedos e in stala ções lúdicas p a ra as crianças. A m b ien tes d e estar e convivência, salas de jogos, de en contros e reuniões, á reas de exposições e d e leitu ra, a u d itó rio , lanchonetes, chur rasq ueiras e m u ito espaço p ara e stacio n am en to . E sem pre u m a p ro g ram ação v aria d a , a leg re e descontraída, de música, dança, exposições, torneios e cam p eo n ato s. SESC Interlago s. In d icad o p ara pessoas que estão cansadas d a cidade. Pessoas q ue buscam o verd e e vivem à procura da e te r n a p rim a v e ra , mas q u e n ão im a g in a m q u e fiq u e m assim tã o perto.
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EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COM ERCIO - SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajman Diretor Regional: Danilo Santos de Miranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Almeida Editor Assistente: Diógenes Moura Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: Leni G aspar Revisão: Celisa Arena Colaboradores: Jorge Barbosa, Cláudio Pedroso e
Esmelyn Fem andez Supervisão Editorial: Jesu s V azquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: Malu Maia, ValterV. Sales F9 Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti Nunes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo Santos de Miranda
Ana M aria C erqueira Leite, A ndrea C. Bisatti, Araty Peroni, Célia M oreira dos S an tos, C issa Peralta, C láu dia D arakjian T. Prado, C ristina R. Madi, D ante S ilves tre Neto, Erivelto B usto G arcia, Eron Silva, Estanislau da Silva S alles, M arco Aurélio da Silva, Ivan Paulo Gianini, J e s u s V azquez Pereira, J o sé d e P aula B arbo sa, Jo sé P alm a Bodra, Laura M aria C. C astanho, Luiz Alberto S an ta n a Zakir, Malu M aia, M arcelo S algado, Maria Alice M onteiro, M arta R. C olabone, Milton S o a res d e S ouza, P aulo J o sé S. Rodrigues, Ricardo Muniz F ernandes, Roberto da Silva B arbosa, Rui M artins de G odoy, V alter V icente S ale s Filho. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de Almeida MT 14122. A Revista E é um a publicação do SESC de S ão Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Dis tribuição gratuita. Nenhum a pesso a está autorizada a vender anúncios.
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I ão Paulo é uma cidade imensa e intensa. Seu comércio reflete essa ri queza, através de corre dores, praças, galerias onde encontramos as pessoas atrás da realização de suas necessi dades. Há anos, o cartão postal paulistano é representado por algumas ruas de ofertas específicas: a Florêncio de Abreu, a São Caetano, a Santa Rosa, a 25 de Março, a José Paulino, a Santa Ifigênia e a Augusta, tão cantada em verso e prosa. Em cada uma delas, um comércio diferente, especí fico, com vendedores especializados. Por trás de cada cliente, um mundo, um desejo a ser cumprido: a noiva em busca de seu vestido; o grupo de samba procurando ins trumentos musicais; a costureira atrás de novos tecidos... Um cenário paulistano, de licioso e rico, que é mostrado em reporta gem especial, que é capa desta edição de E. Em entrevista exclusiva, o antropólo go Roberto da Matta discorre sobre o papel do esporte dentro da sociedade brasileira. Comenta ainda a imprensa esportiva e a posição dos intelectuais diante desses es petáculos de massa. No Em Pauta, um tema polêmico: Qual o Tamanho do Estado Dentro da Cultura? À pergunta formulada por E, res pondem, em artigos e depoimentos exclu sivos, intelectuais, administradores cultu rais e professores. O projeto O Som da Demo revela al guns novos talentos da música brasileira. Ainda desconhecidos, sem possibilidade de exibir seus trabalhos às gravadoras, têm
agora a chance de mostrar ao que vieram, através do lançamento de um CD e de um espetáculo no Teatro Sesc Anchieta. Já o Projeto Proust trará ao grande pú blico o universo do escritor francês Mareei Proust, através de uma montagem teatral, onde se destaca a atriz Ariclê Perez, dirigi da por Mareio Aurélio, e de palestras e ví deos tratando da vida e obra do autor de Em Busca do Tempo Perdido. Na seção de Esportes, o III Festival de Inverno do Sesc Interlagos, com a partici pação de empresas, estudantes e professo res. Disputados em várias categorias espor tivas, os torneios envolvem a participação de dezenas de pessoas, no período de julho a setembro. A Ficção Inédita traz Nelson de Oli veira, jovem escritor. Premiado em 1995 na categoria de Literatura Brasileira pela conceituada Casa das Américas de Cuba, E publica duas de suas histórias que conquis taram os jurados: Lá e Naquela Época Nós Tínhamos um Gato. A artista plástica Maria Bonomi é quem assina o texto e a ilustração do Hu mor de E nesta edição. O Sol por Teste munha revela o talento de Bonomi tam bém na prosa. No encarte Em Cartaz, o destaque vai para a exposição Símbolos, Amuletos, Talismãs.. O evento inclui ainda palestras, w orkshops e a exibição de vídeos.
Danilo Santos de Miranda Diretor do D epto. R egional do SESC no E. de São Paulo
M em bros Efetivos: Aldo Minchillo, A ntonio Funari Filho, A u g u sto d a S ilva S a ra iv a , A yda T e re z a S o n n e s e n L o sso , Ivo D a lfA c q u a Jú n io r, J o ã o P e re ira G ó e s , J o s é S a n tin o d e Lira Filho, Ju ljan D ieter C z ap sk i, L uciano Figliolia, M an u el H e n riq u e F a ria s R a m o s, M auro M e n d e s G arc ia, O rla n d o R o d rig u e s, P a u lo F e rn a n d e s Lucânia, P e d ro L a b a te, U rsu la R uth M a rg a re th e H einrich. Suplentes: Airton S a lv a d o r P ellegrino, A lcides B ogus, A m a d e u C a s ta n h e ir a , F e rn a n d o S o ra n z , Israel G u in sb u rg , J o ã o H e rre ra M artins, J o rg e Lúcio d e M o rae s, J o r
Conselho Regional do SESC de São Paulo
g e S a r h a n S a lo m ã o , J o s é M aria d e F aria, J o s é R o c h a C le m e n te , R a m e z G abriel, R o b e rto M ário P e r o s a J ú nior, W a la c e G a rro u x S a m p a io . Representantes junto ao C onselho Nacional. Efetivos: A bram S z a jm a n , Aurélio M e n d e s d e O liveira, R aul C ocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli C arv a lh o , S e b a s tiã o P au lin o d a C o s-
Presidente: A b ra m S z a jm a n
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ta, M anoel J o s é V ieira d e M o rae s. Diretor do Departam ento Regional: Danilo S a n to s d e M iranda.
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DOSSIE Geração 45:5 Filme produzido durante Clubede Poesiaserá vista oficinas culturais é no interior paulista premiado em Gramado João Cabral de Melo Neto, Ledo Ivo, Jorge Medauar, Péricles Eugênio da Sil va Ramos e Geir Campos, entre outros poetas, poderão ser revisitados na expo sição Geração 45: 50 Anos - Clube da Poesia. Depois de surpreender o público paulistano com a forma de revista da ex posição, idealizada pela designer Emilie Chamie, a partir deste mês São José do Rio Preto e São José dos Campos, ainda este ano e no primeiro semestre de 96, Ribeirão Preto, Santos e Piracicaba, tam bém terão a oportunidade de apreciar o trabalho dos poetas que influenciaram os últimos 50 anos da vida cultural brasilei ra. Emilie Chamie transformou literatura em imagem, através de capas de livros, poemas, matérias jornalísticas, fotos e ilustrações trabalhadas e ampliadas para os painéis que formam a mostra. Audio visual e declamação de poemas clássicos também fazem parte da programação.
P a in é is fo to g rá fic o s d a e x p o s iç ã o ...
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O curta-m etragem Pulo no Abismo, produzido no Sesc Campinas, recebeu o Kikito de M elhor Filme em Super-8, no 23° Festival de Gramado - Cinema La tino. O filme é resultado da parceria en tre o Sesc e a Oficina de Cinema Produ ções e Eventos de São Paulo, com dire ção e roteiro de Júlio M unhoz e partici pação de Adolfo M azzarini, ator, dire tor de teatro e coordenador do setor cul tural do Sesc. Pulo no Abismo foi pro duzido a partir de oficinas de realização em cinema, teóricas e práticas, desen volvidas no Sesc pelo cineasta Julio Munhoz, no período entre fevereiro e março deste ano, com assitência dos alunos dessas oficinas. A história narra da, em sete minutos, tem como protago nista um ator que se dirige ao teatro on de representará uma peça. No caminho, ele filosofa sobre sua vida e trabalho.
Em Bauru, o Teatro Emergente chega à sua terceira edição A partir do dia 18 h a cidade de Bauru vi verá 10 dias de grande agitação cultural. Trata-se da terceira edição do projeto Teatro Emergente, criado pelo Sesc Bau ru, para dar oportunidade aos grupos lo cais de apresentarem seus trabalhos em iguais condições de produção e divulga ção. A cada ano o Teatro Emergente acrescenta novidades à sua concepção original. Este ano, a seleção de trabalhos foi estendida às cidades vizinhas e o resul tado poderá ser conferido com a apresen tação de espetáculos de Botucatu, Assis, Lençóis Paulista, Jaú e Avaré, além de duas peças montadas por artistas da cida de. A idéia é promover o intercâmbio en tre os grupos teatrais do interior de São Paulo. Para isso, o Sesc Baum ainda orga nizou palestra e oficina com o cenógrafo J.C. Serroni, do CPT, Centro de Pesquisa Teatral do Sesc e a pré-estréia do espetá culo Dizer Sim, de Márcia Abujamra, que em seguida fará temporada em São Paulo.
Ami Kelsang, monja budista, falará sobre A Nova Tradição R ecém -ch eg ad a da In g laterra, Ani K elsang Palsan g , a prim eira m onja b u d ista b rasileira, fará um a série de p a le s tra s em v á ria s u n id ad e s do Sesc da capital e do interior, onde di vidirá com o p ú b lico in teressad o a sua sab ed o ria sobre a Nova T ra d i ção Kadam pa. T rata-se de um a tra dição do B udism o M ahayana, fu n dada pelo L am a B u d ista tib etan o G eshe K elsang G yatso, fix ad o na In g la te rra d e sd e 1977. K ad am p a sig n ific a "aquele que põe em p rática todas as in stru çõ es de B uda". A p ri m eira p alestra, que tem por tem as Uma N o va F onte de F e licid a d e e A p ren d en d o a M ed ita r, aco n tecerá d ia 26, no A u d itó rio do Sesc P a u lis ta. Em seguida, a m onja Ani parte para T au b até, São José dos C am pos, C am p in as, P iracicab a e en cerra as suas a tiv id ad es no Sesc Ipiranga.
... Geração 45:50 anos - Clube de Poesia
INDICE ENTREVISTA
MÚSICA
O an tro p ó lo g o R ob erto da M atta fala da paixão do brasi leiro pelos esportes. O fute bol, em esp ecial. C o m en ta ainda sobre a em presa esporti va e da posição dos intelec tuais sobre esses espetáculos de m assa. Pág. 6
O Projeto Som da Demo trans form a talentos anônimos em CD. Com show de lançamento no SESC Anchieta e a fita demo embaixo do braço, grupos e so listas de música instrumental deixam o Centro Experimental de Música ( CEM) com a certe za de que os tempos mudaram. Pág. 21
COMÉRCIO As ruas de com ércio específico de São Paulo onde os sonhos são realizados. Um m undo à parte dentro da metrópole pau listana: Santa Ifigênia, Santa Rosa, José Paulino, 25 de M ar ço, Florêncio de Abreu, São Caetano e Augusta. De vesti dos de noiva à serra elétrica, passando pelas lojas de arm ari nho - tem de tudo. Pág. 10
EM PAUTA Se o Estado está falido, para on de vai a cultura? Consegue a in-
NOSSA CAPA
ESPORTE O inverno quase não veio m as o F estival de Inverno reuniu cerca de 10 mil atletas de em presas e escolas nas quadras do SESC Interlagos. A bola está rolando desde ju nho em várias m odalidades: voleibol, basquetebol, handball, dom inó, atletism o . O fu teb o l fem in in o g an h a destaq u e n essa co m p etição onde o im portante é integrar e com petir. Pág. 20 Setembro/95
Gregório Gruber é um dos mais conhecidos artistas plás ticos surgidos na década de 70. Seu trabalho - pintura, pastel, desenho - costuma usar a paisagem paulistana como tema e conteúdo. De suas imagens, por vezes hiper-realistas, salta uma paulicéia solitária e digital. O qua dro da capa, sem título, da co leção particular do artista, está no livro Imagens do Comércio na Arte, de Jacob Klintowitz, editado pelo Sesc.
dústria cultural respirar sem aju da oficial? No Em Pauta perso nalidades e estudiosos ligados ao tema falam sobre esse tão im portante sopro de vida. Pág. 22
TEATRO A atriz A riclê Perez tinha um sonho. Abriu a obra do fran cês M areei Proust e descobriu que ali estava o que ela que ria. O espetáculo O B eijo , di rigido por M areio A urélio, es tréia no SESC Pom péia dentro da Jornada Sesc de Teatro 95, que este ano fala sobre pai xão. Pág. 28
FICÇÃO________ N elson de Oliveira foi prem ia do em 1995 pela Casa das Am éricas, de Cuba, na catego ria de L iteratura B rasileira. Inédito no Brasil, E publica duas das histórias do livro F á bulas: Lá e Naquela época nós tínham os um gato. Pág. 31
HUMOR_______ A artista plástica Maria Bonomi assina o texto e a ilustração da seção. O Sol por Testemunha mostra como Bonomi, concei tuada no cenário artístico brasi leiro, consegue se sobressair também nas histórias de humor. Pág. 33 5
ROBERTO DA MATTA a n tr o p ó lo g o R o b erto da M atta tornou-se nos últi m os anos portador de vá rios títulos inform ais, d ados pela m í dia e pelo próprio m eio intelectual. Sem pre que se deseja enten der ou discutir o caráter, o jeitin h o ou o com p ortam ento d o brasileiro, é ele o cham ado a opinar. Q uando a ques tão é o futebol, suas paixões e ódio, da M atta tam bém é requisitado com frequência. Se a discussão envereda pelo lado carnavalesco ou m acunaím ico da nossa população, de novo ele é o cham ado a esclarecer o cená rio. M as por que isso? É que R ob er to da M atta pertence a um rol seleto d e in tectu a is brasileiros: aqueles que pensam o seu país e sua gente. U m tipo de paixão com p artilhad a por autores com o G ilberto F reyre, S érgio B u arq ue de H ollanda e D arcy R ibeiro, entre outros pensadores. N esta entrevista, R oberto da M atta fala sobre o esporte e torcedores, de futebol e paixão, da im prensa espor tiva e seus ídolos. A cim a de tudo, R ob erto da M atta fala da alm a es portiva do brasileiro.
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O esporte continua sendo o ópio do povo, com o diziam alguns intelec tuais nas décadas de 60 e 70? N u m c e rto s e n tid o , tu d o - in c lu s iv e a p o lític a - p o d e s e r ou v ir a se r u m ó p io p a ra o p o v o , no se n tid o d e q u e id é ia s o u p o s iç õ e s tam b é m se p e r d em e to rn a m -s e a tra s a d a s . É fác il d iz e r q u e a tiv id a d e s q u e são um fim em si m esm a s e q u e fo g em d o m o d e lo u tilitá r io p r o p o s to p e lo m u n d o b u rg u ê s , a tiv id a d e s co m o a a rte e o e s p o rte , são a lie n a d a s . A lie n a d a s n o s e n tid o de q u e d e s v iam a c o n s c iê n c ia d a c o is a ú til, d a a tiv id a d e q u e c o n trib u i d ire ta m e n te p a ra o s is te m a p ro d u tiv o . T ra ta -se de u m a v isã o b a s ic a m e n te c o rre ta , m as m u ito sim p le s. E x p lic o m elh o r o q ue q u ero dizer. A
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“Quando uma pessoa ‘torce’ pelo Palmeiras e pelo Brasil, ela define sua identidade social.” p e rsp ectiva que eq u acio n a esporte e alien ação política tem m uita dific u l dade em tratar dos aspectos sim b ó li cos (ou expressivos) das ações so ciais. D ou um exem plo: se quero c o rtar um a árvore tenho que usar um m achado. Se diante de u m a árvore, c o m eço a rezar, estou realizan d o um ato expressivo ou sim bólico, pois não estou u sando os m eios a p ro p ria dos para c ortar um a árvore. V endo, isso, as pessoas vão d ize r que sou (ou estou) m aluco. O u seja, p ed ir a D eus pa ra derru b ar um a árvore é um ato ex pressivo, que fala m ais de m im do q ue dos aspectos racionais de m eu com portam ento. M as o esporte não é um a a tividade in stru m ental. P ara que serve o e sp o r te, senão p ara divertir, ex p rim ir e m o ções e d esp ertar p aixões? É claro que o esp orte produz dinheiro e em prego, m as isso não é o seu alvo prim ordial. N este sentido, será p reciso ler o e s p o rte e o futebol de dois ângulos. O p rim eiro, tem a ver com a o rg an iz a ção m aterial da vida esportiva, com o seu lado in strum ental e m aterial. O segundo, porém , tem a v er com o seu lado expressivo ou sim bólico. O ra, lido pelo seu prism a sim bólico, o e s p orte vai além do d inheiro q ue p ro duz, pois ele p erm ite que um a dada p o p u lação ou p esso a se ligue em co i sas difíceis de ex p rim ir em lin g u a gem com um - em term os de q u a n ti dades ou de dinheiro, po r exem plo. N este sentido, o e sp o rte p e rm ite que a gen te g o ste do B rasil, u m g e sto d i fícil de rea liz a r no co tid ian o . P elo m en os pa ra nós, b rasile iro s. Q u an d o u m a p e sso a "torce" p elo P a lm e ira s e p elo B rasil, e ssa p e sso a po d e d e fin ir sua id en tid ad e social, ao m esm o tem p o que ela e x p re ssa seu perte n c im ento a algo m aior. O ra, c o n v e n h am os q ue isso não é b anal e que se tra ta de p ro ce sso s sociais e p s ic o ló g ic o s b a s ta n te c o m p le x o s . Se, p o rtanto, a m u ltid ã o se a lie n a c o m o fu teb ol, pois não p e n sa no c a lç a
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m en to d a sua ru a ou no p ão q u e tem q u e c o m p ra r, e la se lig a no lad o p o sitiv o do p a ís e d o b a irro . C o m isso , p o d e o b te r a c o n fia n ç a p a ra re a g ir ao q u e é p re c is o rea liz a r p o litic a m en te. R e a lm e n te, c o n fo rm e ten h o d ito d e m o d o re c o rre n te , o fu te b o l n os e n s in a a p e n s a r q u e talv e z seja m ais fácil m u d ar o q u e se am a. U m p o v o v ito rio so , q u e p re z a o seu p a ís e q u e se se n te c o n fo rta d o p e la s v itó ria s d o s seu s tim e s, ta lv e z v á à lu ta p o lític a co m m ais d e c isã o e firm e z a d o q u e o c o n trá rio . M u d o u o e s p o r te ou in te le c tu a is? A fin al, n as p á g i n as do jo rn a is, a lg u n s d e le s e s c re v em co m fre q ü ê n c ia , q u a se se m p re c o m fu rio s a p a ix ã o . M u d o u o esp o rte e m u d aram tam b ém os e sq u em a s p a ra ler o esporte. U m d eles foi a tra n sfo rm aç ã o d a tese do "qu an to p io r m elh o r", q u e to m av a c o m o p o n to de p a rtid a a h ip ó tese se g u n d o a qual u m p o v o feliz n ão fazia rev o lu ção , q u an d o se p o d e a firm a r o ju sto oposto. O u seja: será m ais fácil m u d ar u m a so cied ad e q u e se g o sta e o e sp o rte p ro d u z isso - do q u e um s istem a q ue se odeia. C reio qu e fui um dos qu e co n trib u iu p a ra e ssa im p o rta n te tran sfo rm ação ... C o m o vê a c o b e r tu r a de esp o rtes pela im p ren sa bra sileira ? C reio que a n o ssa im p re n sa faz um a e x celen te co b e rtu ra esportiva. E m b o ra a so c ie d a d e ten h a se a c o s tu m a d o ao c o n v ív io com as m in o rias, a im p ren sa bra sileira po r v e zes não lhe soa p reco n ceitu o sa ? N ão m e parece. O B r a sil g a n h o u a ú ltim a C o p a d e F u te b o l. N ã o lh e p a r e c e q u e, m esm o v e n c e n d o a c o m p e tiç ã o , to d a s a s c o m e m o r a ç õ e s fo ra m tí m id a s, c o m p a ra d a s p o r e x e m p lo c o m a s d e 70 ? C o m p a ra r em o ç õ e s e as c o m e m o ra ç ões qu e elas e v e n tu a lm e n te e n g e n d ram é u m esp o rte p erig o so . N o m eu e n ten d er, as co m e m o ra ç õ e s de 95 fo ram tão in ten sas q u an to as outras.
O q u e talv e z ten h a m u d ad o foi qu e h o je e sta m o s m ais c o n scie n te s de n o ssa cap ac id a d e . S e r c a m p e ã o no fu te b o l é h o je alg o n o rm a l p a ra q u a lq u e r tim e b ra s ile iro . S o m o s rea lm e n te b o n s d e b o la... O a m e r ic a n o se id e n tific a b a s ic a m e n te co m o b e ise b o l e, o b r a s i le ir o , co m o fu te b o l. O q u e lev a u m p o v o a e s c o lh e r u m d e te r m i n a d o tip o d e e sp o r te e a ele d e d i c a r ta n ta p a ix ã o ? T ra ta -se de u m a p e rg u n ta im p o ssív el de resp o n d er. H á, po rém , alg u n s p a l pites. O s a m erican o s são u m p o v o fasc in ad o co m o territó rio e co m a g u erra de c o n q u ista. O s E stad o s U n i dos, c o m o se sabe, são u m p aís fo r m ad o g rad u alm en te, co m o seu terri tório sen d o an ex ad o grad u alm en te. A d e m a is, os E stad o s U n id o s são u m a d e m o c ra cia lib eral b em esta b e lecida. N as d em o cracias, as regras v a le m fo rm a lm e n te p a ra to d o s e o p o sição e g o v ern o se resp e ita m e to leram , p o is sab em qu e co n trib u em d e m o d o ig u al p a ra o su cesso d o "jo go p olítico". O ra, não deix a de ser curioso, tanto o b eiseb o l quan to o fu teb o l am ericano, são esportes nos qu ais os p o n to s são m edidos pelo q ue se c o n q u ista de b a ses (beisebol) e jard a s (futebol). N oto que o po n to m aio r é d ado em am bos os esportes, q u an d o o jo g a d o r chega n u m d ado ponto do cam po. N u m a b a se ou p erto do gol. A dem ais, tanto no baseball quan d o no futebol, o jo g o co m eça quan d o u m a b ola é lan çad a no cam p o do adversário, que d eve re batê-la, p ro cu ran d o com isso, in v ad ir o território do outro. T al e qual no C o ngresso, quan d o u m po lítico faz um d iscurso e o outro (do gov ern o ou d a o posição) responde. E sses d ados sociais se en caix am bem tanto co m o b eiseb o l q u an to co m o fu teb o l am ericano. U m outro lado é qu e am bos são jo g ad o s com as m ãos, o qu e faz com qu e sejam esportes m u ito p reciso s e técnicos. O ra, sabe
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“Só o ídolo tem o direito de ser anormal. No campo ele não pode errar, tem que ser um super-homem.” m os tam bém que os Estados U nidos são um povo fascinado com o c o n trole, com a tática precisa, com os equipam entos, com as inovações e com os escores altos - o que se ajus ta a um sistem a capitalista. Se isso fo r tom ado com o referência, então a gente pode com eçar a entender o porquê desses esportes po r lá... N ão é um elo m atem ático, m as um a rela ção am pla, baseada talvez no fato de que as sociedades estão sem pre vi vendo o dram a que ju lg a m central ao seus valores. D este m odo, num a so ciedade fascinada com a propriedade privada, com a ciência e com o im p é rio, o beisebol e o futebol cum prem a fu n ção de dram atizar valores ligados a esses dom ínios de m odo inocente, divertido, contid o e agradável. T a l vez seja isso que leve um povo a e le ger um dado esporte com o paixão O g rande ídolo d o futebol b rasilei ro c on tem p orân eo é R om ário. C o m o o sen h or enxerga este jo g a d o r , que é brigão, falastrão e que aju dou a derru b ar o técn ico do F la m en go há p ouco? C om o um ídolo. Só o ídolo tem o d i reito de ser anorm al, de ser um id io ta no sentido clássico da palavra: um a pessoa singular e especial. O ídolo tem esse direito. P recisam os dele porque é com ele que vivem os o ro m pim ento com certas norm as. A s sim , se tem os um a só m ulher, o íd o lo tem m uitas am antes e nam oradas; se não tem os grana, o ídolo esbanja; se som os feios, o ídolo é bonito; se som os parte da m assa anônim a, o ídolo é conhecido e tratado com o pessoa especial, etc... N este sentido preciso, o ídolo faz tudo o que não podem os. D aí tam bém o nosso nível de cobrança em relação a ele, que no cam po não pode errar e tem que ser um super-hom em . É dentro deste qua dro que se deve ler o com portam ento do R om ário que por rom per com nor m as e estar, às vezes, no lim ite, pro voca sem pre sovicine ou m uita gene
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rosidade sociológica de nossa parte. D u ran te m uitos anos, Pelé e G ar rincha foram os grandes ídolos bra sileiros. O prim eiro é o bonzinho de sem pre; o segundo, um p ersona gem errante. Na C opa de 94, o sim pático era B ebeto e o controvertido, R om ário. O torcedor precisa sem pre das duas m oed as para m ostrar sua paixão? E ssa é u m a b oa p erg u n ta po rq u e m o stra que toda so cied ad e sem p re se rep ete em certas dram atizaçõ es. Ou seja, tal co m o tentei rev elar acim a, toda so cied ad e tem o g o v ern o e tam bém os ídolos e sp o rtiv o s q ue ela m e rece, no sentido p reciso dos p e rso n a gens que ela in v en ta p ara si m esm a. C om o o sen h o r vê esse fen ôm en o dos ch a m a d o s " A tletas de C risto” ? N ão c o n h eço o fen ô m en o su fic ie n te m ente bem p a ra falar dele, m as creio que e x p rim e um m o v im en to m o d er no de p ô r a relig ião no esp o rte de m odo direto. N ão apenas a m agia, qu e sem pre estev e no cen tro do n o s so futebol, m as a relig io sid ad e cív ica qu e foi in v en tad a com o p ro te sta n tis m o, co m sua ên fase no p o d er d a fé in d iv id u al, na relação d ireta do fiel com o seu D eu s, na co n fian ça nas boas obras e na c ren ça qu e atu ar no m un d o é im p o rtan te p ara o fiel, para o m un d o e para D eus. Q u a n d o o se n h o r vê um d e les em ca m p o , o c o m p o r ta m e n to d e les so a c o m o o d e sa n to s a trá s da b o la? O u se ja , n u n ca sã o d e sle a is ou v io le n to s? V eja a p erg u n ta anterior. N este caso, há u m a b u sca de leald ad e no cam po o que não d eix a de, ser in o v ad o r e im p o rtan te p o rq u e n eg a o co m p o rta m en to m alan d ro e am b íg u o que c a racteriza o n osso futebol. O que leva o bra sileiro a nun ca co n fia r em seu s g oleiros de s e le ção? S eria m eles ruins de fa to ou parece um a o b sessão? T o d o goleiro é um m aldito. E le é o guard ião d a virg in d ad e do seu tim e,
é o Sir Lancelot do clube e joga nu ma posição privilegiada, pois não se m ove e pode pegar a bola com a mão. Sendo o jogador por excelência da defesa, o goleiro é sempre aquele que recebe o ônus da derrota... Q u a n d o S e n n a m o rr e u , m u ito s m ostraram estran h eza diante do fato de ele ser tão q uerido. E le era m esm o um ídolo tão g rande ou p arte dessa tristeza se deve à co b ertu ra intensa da m ídia, ao longo de seu velório? A s em oções vêm de um conjunto de fatos. Ele era um cam peão, uma pes soa excepcional no que fazia. A im prensa ajudou a divulgar a morte porque, com o o povo, ela também fi cou chocada. Creio que a morte de Senna revelou m uito a barbaridade de dirigir autom óveis profissional m ente na Fórmula 1. Abriu a cortina de que ser cam peão na F -l não era som ente ficar rico e fam oso. Havia o outro lado, aquele risco corrido pelo profissional toda a vez que sai de ca sa para trabalhar. Outro fato que ajudou na com oção popular foi o m om ento político - a roubalheira do governo Collor que frustrava todo mundo; e o fato do Senna ser um sujeito muito jovem e m uito correto e inteligente. U m su jeito que sabia com o usar o dinheiro que ganhava. Ou seja, ele era um verdadeiro ídolo. C o m o o s e n h o r vê a e n tra d a de g r a n d e s e m p r e sa s p a tr o cin a n d o o e s p o r te b r a sile ir o ? É um fa to p o sitiv o ? Im possível viver sem o mercado e sem o consum o. A entrada das gran des empresas é um dado desagradá vel para gente de minha geração, mas é algo inevitável. E d m u n d o vive sen d o crucifica d o p or seu te m p e r a m en to reb eld e. N ão lhe parece que ele é vítim a, sim , de um certo m ora lism o e x a cerb a d o , c o n seq ü ên cia de um p ro fissio n a lism o im posto pelos p a tro
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“0 esporte de massa ajudou a disciplinar o trabalhador e o trabalho. No futebol joga-se também contra o tempo...” c in a d o r es? N ão lh e p a r e c e q u e q u e r e m t r a n sfo r m á -lo fo rç a d a m en te num bom m oço? E d m undo faz p arte d aq u ela lin h a g em dos craques tem p eram en tais c o m o H eleno de F reitas. São pe sso a s m uito sensíveis, que rea g e m de m o do e xtrem ado à sua c o n d ição de c ra q ues e aos sucesso. T rata-se, no fu n do, de um fen ô m en o m uito d elicado p a ra analisar. O C o r in t h ia n s c o m p le t a c e m a n o s em 1 9 9 5 . F a la -s e m u ito d e u m a p a ix ã o c o r in t ia n a , a in d a m u ito r o m â n tic a . O s e n h o r c o n c o r d a co m isso ? C laro que sim . B asta lem b rar do que o correu em São P aulo n e ste s dias. O ú nico esp o r te ca p a z d e r iv alizar co m o fu teb ol, no B rasil, foi a F ó r m ula 1? O se n h o r sab eria ex p lic a r a razão? Seria porque a F órm ula 1 legitim a u m m odo ideal de dirigir, um m odo no qual a ún ica regra é pa ssa r na fren te do outro, o que é o ideal do b rasi leiro quando ele entra num carro? O s e s p e c ia lis t a s v iv e m d iz e n d o q u e o fu te b o l a tu a l p e r d e u a g r a ç a , p o r se to r n a r m a is t é c n ic o , e s q u e m á tic o e m e n o s p r o f is s io n a l? O s e n h o r a c r e d ita q u e o t o r c e d o r e s tá lig a n d o p a r a e s s a s com p arações? N ão. C o m o to d a ativ id ad e social sim bólica, o futebol tem m uitas d i m en sões e, por c ausa disso, não cabe em gavetas m uito pequenas. O B rasil in teiro viu T ú lio u sa r o b ra ço para fa zer um gol, na C op a A m érica, c on ta a A rgen tin a. T o dos am aram aq u ela cen a. O que o sen h or ach ou disso? C o m o disse m uito b rilh an tem en te o L uis F ernando V eríssim o, “co n tra a A rg entina, todo o corpo é p é .” A chei o gol belíssim o... Q uem é seu c ron ista pred ileto e s creven d o sob re esp orte? Foi o N elson R odrigues que deu ao futebol um caráter filosófico que ele
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p o ssu i, m as q u e n in g u ém susp eitav a. U m o u tro c ro n ista e m o c io n a n te foi o Ja cin to de T h o rm es. P ara qual tim e o se n h o r to rce? É um to rced o r fa n á tico ou racion al? T o rc ia p a ra o F lu m in e n se . H o je, to r ço p a ra o fu te b o l b rasile iro , que, p a ra m im , p ro d u z u m a tré g u a no n o sso d e sejo d e a u to m alh a ç ão e m o stra c o m o as co isa s im p o rta d a s p o d e m se tra n sfo rm a r em c o isa s n o ssas. S e so m os b o n s d e b o la, p o r q u e n ão p o d e m o s ser b o n s de d e m o c ra cia ? Jam ais fui u m fan ático . H oje há um a feb re de pro g ra m a s esp o rtiv o s na telev isã o . A m íd ia te lev isiv a d esco b riu os esp o rtes? O u o pov o passou a g o sta r d e esp ortes? A m ídia televisiva descobriu o esporte e sabe que discussão esportiva vende. P o r q u e o esp o r te a m a d o r é tão po u co c o b e r to pela im p ren sa ? P o rq u e não d e sp erta o m esm o in te resse. M as, se fo sse co b erto , c o m e çaria a d e sp ertar e ia v ira r m ania. S e r á q u e o e s p o r te a m a d o r ta m b ém n ão in te r e ssa ao g r a n d e p ú b lic o ? V eja q u estão anterior. O S e sc d e s e n v o lv e e c o n s id e r a o e s p o r te u m a p e ç a fu n d a m e n ta l d e n tr o d o la z e r d o tr a b a lh a d o r . Q u a se 70% d e se u e q u ip a m e n to é v o lta d o p a ra e ssa fin a lid a d e . C o m o o s e n h o r v ê o e s p o r te p a ra o tra b a lh a d o r? O e sp o rte não foi in v en tad o na In g la terra, qu e co n so lid a v a o sistem a lib e ral d em o crático no final do sécu lo X IX , p o r um m ero acaso. O s in g le ses qu e in v en taram o reg im e p a rla m entar, q u e in v en taram j á no Sec. X V II o tênis, ap ren d eram a p ro je tar no seu lazer os v alo res do esporte. Q u e v alo res eram esses? E ram v a lo res lig ad o s ao co m b ate co m regras, a lu ta n a qual os ad v ersário s en fren tav am -se, p o d iam ser derro tad o s, m as não m orriam . O u seja: h a v ia h o n ra n a d erro ta e não h av ia rep ú d io n a v i tória. N o tênis isso é claro co m o
água: um a red e d iv id e os cam pos, que, e n tretan to , n ão p o d em ser in v a did o s. Os ad v ersário s, q u an d o v e n cem , p ed em d escu lp as um ao outro. O s erro s são ap lau d id o s e os acertos não são com em o rad o s. O esp o rte de m assa aju d o u a d isc ip li nar o tra b a lh a d o r e o trab alh o . A ju do u a d isc e rn ir m elh o r o tem po, pois no fu teb o l jo g a -s e tam b ém co n tra o tem p o ... Fez co m qu e se en ten d esse que v e n c er e p erd er eram as duas fa ces de u m a m esm a m oeda. C o m isso, in te m aliz a -se no rm as in dividualistas de con d u ta, norm as qu e g aran tiam q ue o m undo era dos que acredita vam q u e os h o m en s tin h am u m a ig u ald ad e p e ran te a lei! C o m isso, o e sp o rte até h o je p ro m o ve so lid a rie d a d e e aju d a a in te rn a c io n a liz a v a e sp írito o lím p ico , d e m o c ra c ia e fair-p lay . O ra, o q ue é o fair-p la y sen ão o v elh o resp e ito às reg ras do jo g o ? A ch o q u e o Sesc, p a ra le la m en te a ativ id ad e e sp o rtiv a em si, p o d e ria p ro g ra m a r d iscu ssõ es do p ap el do e sp o rte n a so cied ad e m o d ern a e n a em p resa. Isso seria de g ran d e u tilid a d e n o se n tid o d e c o n s c ie n tiz a r o tra b a lh a d o r p a ra o papel d e m o c ra tiz ad o r do esporte. O S esc p r o m o v e ca m p eo n a to s e n tre as d ife r e n tes p r o fissõ e s do c o m ér c io , v isa n d o u m m a io r en tro sa m e n to e n tre a s p e sso a s q u e tr a b a lh a m ju n ta s. C o m o o se n h o r vê o e sp o r te na q u a lid a d e d e en tro sa m e n to so c ia l? C a m p e o n ato s criam so lid aried ad es e p ro m o v e m altern ân cias im p o rtan tes no co m p o rtam e n to , pois fazem com q ue sim p atias o scilem e sejam relativ izad as. O m u n d o do e sp o rte é um m u n d o de m u ito ev en to s, ju sta m e n te p o rq u e suas n o rm as são fixas. O e sp o rte p ro m o v e um sau d áv el entrosam en to en tre gru p o s e en tre d ife ren tes classes sociais. E le faz tam b ém co m q ue o co rp o c o n h eça o e s pírito e à p rática se in teg re a teoria. E n fim , v iv a o esp o rte!
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Numa tela que o pintor italiano Antonio Ferrigno fez, no início do século, aparece uma rua estreita, sem as falto, com árvores, poucas pessoas, nenhuma placa anunciando algum produto. Há silêncio, ausência de automóveis, de olhares atentos olhando as merca dorias, de gente andando para baixo e para cima omeçava naquela época a história ■ ■ ■ de uma São Paulo que crescia, crescia, crescia. Hoje a rua estreita não é mais tão estreita assim. Camelôs gritam nas calçadas vendendo sereias de plástico, ursinhos de pelúcias, sabonetes paraguaios, badulaques de todos os tipos. A rua 25 de Março pulou da tela de Ferrigno para ilus trar a paisagem de São Paulo como a rua exata onde se compram tecidos, bijuterias, miudezas e muito, muito mais. O roteiro de ruas certas tem a cidade certa, os lugares certos onde o comércio es tá à disposição e o consumidor sabe direitinho onde ir comprar batatas, cebolas, ante nas de TV, musselines estampadas, velu dos cotelê, máquinas industriais, o vestido com que a noiva sempre sonhou, computa dores de última geração, o som do rádio que anuncia: a rua 25 de Março, Florêncio de Abreu, Santa Rosa, Santa Ifigênia, José Paulino e, finalmente, a rua Augusta, tradissionalíssima em charme e requinte, hoje sem o glamour dos anos 50 - esperam por você. Nada, nem o poder dos enormes su permercados, nem as invenções contempo râneas dos shopping centers envoltos em vidros fumês deixam de levar público a es sas ruas cheias de gente e histórias, de de talhes e fantasias. Ruas da região central da cidade que ainda guardam no seu dia-a-dia uma certa dose de romantismo.
Rua 25 de Março: para um público sem preconceito De ônibus ou metrô, a pé ou de táxi, chova ou faça sol, tanto faz a porta das lo jas ou os balcões com peças e retalhos de tecidos. O mundo maravilhoso das com pras está ao alcance de todos: "É mais a classe média que vem aqui. Mas há tam bém o pessoal da elite... De vez em quando aparece uma dona do Morumbi", explica-
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se José Filgueira Telles, 54 anos, dos quais 22 dedicados à Tecido Leblon, uma loja à antiga no final da 25 de Março, prestigiada por uma clientela de A a Z. Movimento... O povo fica olhando, pesquisa, compra alguma coisa. "Eu vim procurar um tecido para um casamento. É um tubinho normal...", divaga Selma Fran ça, 35, assistente de vendas. Ela mora em Vila Formosa (zona Sul). Não havia encon trado o tipo de crepe que queria, o crepemadame, "que é mais encorpado". De seda. "Aqui (na loja Armênia) tem coisa de algo dão, é mais quente.” A loja Armênia (com a fachada do tipo londrina, em mármore, o nome numa pe quena placa de bronze colada à parede) é ponto de referência na rua. A casa está cheia numa certa manhã ensolarada de in verno. "Nossos clientes são de classe mé dia para baixo. Um metro de veludo que pode custar aqui R$ 16, custa R$ 50 numa loja fina. Lá os clientes vão ter um lugar para sentar, cafezinho...", explica-se o ge rente Antônio, mais ou menos 60 anos, há 45 trabalhando na 25 de Março.
Divas e garotas-propaganda Na loja Leblon, Amoril Jr., 23, figurinista há oito anos na casa, tem na sua ficha de clientes duas divas do cancioneiro poperótico brasileiro, Gretchen e Sula Miran da, respectivamente (se precisa apresenta ções), uma rumbeira e a outra sertaneja. "A Sula procura preço... Bom, nem tanto ela. É mais a mãe dela", revela Júnior. Claro, Sula é "vidrada" no rosa. "Eu tenho um co lete verde e rosa, estampado de que ela gostou muito. Prometi dar pra ela, mas ela sumiu". Inclusive Gretchen e Sula são ir mãs... "Claro que são! A Gretchen chega quietinha, principalmente um tempo atrás,
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A rua 25 de Março mantém a tradição com um comércio variado para todos os públicos quando vinha muita gente aqui pedir autó grafo.” Roberta Miranda, a "Rainha dos Caminhoneiros", foi lá uma vez. Gretchen adora preto. Sabe o que quer, não pede muita opinião. "Vem mais com prar tecido para palco. Todas pechincham.” Junior é piauiense, mora com o pai e o ir mão em Barueri, a 30 minutos da capital "quando não tem acidente na Castelo Bran co.” Os clientes finos sumiram. "Não sei se ficaram pobres. Mudanças de moeda, todas essas crises.” Não importa. A vida é uma festa de ca samento. Junior: "Uma noiva de Limeira, Viviane, dona de uma floricultura, vai casar de verde-musgo. Era o que ela queria. Que ria marcar, chocar a cidade... acho que é is so. O noivo, a mãe, ninguém sabe da cor do vestido.” Os seis pajens de Viviane tam bém vestirão verde-musgo, e as seis damasde-honra, verde-água e verde-musgo. O te cido, "mousseline", "seda pura", "reborda do em pedras e pedrarias.” Curiosidade: as noivas não esquecem nenhum detalhe, "nem a cor da calcinha.” Romeu Tuma, o senador paulista, e es posa, também são clientes da Leblon. Leva ram uma amostra de tecido para o>vestido de noiva da filha de Tuma. "Uma faixa de seda pura, branca. Ele entrou rapidámente", revela Filgueira Telles, casado, pai de dois filhos, "bem brasileirinho.” Diz que não é árabe, não, apesar de o comércio ali ser de les, "dos sírios-libaneses.” Uma das maiores e mais tradicionais lojas da rua é a Cia. Têxtil Ragueb Chohfi (os sírios-libaneses), uma das grandes for tunas do país. "Nunca compramos de forne cedores, os preços são muito altos. Aqui tem muito mais importado", afirma José Fernando, 25, proprietário, junto com Car los Augusto, 31, de uma. loja de confecções femininas, a Ding, na região da Luz. "Essa abertura de importações começou e agitou, mas agora não interessa- muito. Às vezes, a qualidade não é boa", contrapõe-se o sócio Carlos Augusto. "Se o governo parar um pouco com a importação para apoiar a in dústria nacional, é melhor.” Enquanto dá uma geral num dos nume rosos tabuleiros da espaçosa e abarrotada Cia. Têxtil, Fernando relaciona os itens em voga neste meio inverno. "O crepe-madame,
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C om pras na 25 d e Março: no alto, costureiras de Santos; acim a a m icroem presária Dina Evangelista
os atoalhados que estão voltando, tecidos le ves, viscose, acetato", diz. O vendedor José Mário, 26, que mora no Jardim Brasil (zona Norte), adverte que nem todo freguês tem a precisão comercial daquilo que está procu rando. "80% dos clientes são indecisos. Nunca sabem que estampa escolher.” E a moda hoje, garante o gerente Carlos Alberto Durante, é estampa pequena. "Então não adianta vir com estampa grande", critica. Com um público formado principal mente por mulheres (95%, informa Duran te), a 25 de Março é um hit em todas as es tações. "As mulheres procuram mercadoria de preço baixo. Todo mundo quer merca doria boa, barata, e ainda exige um bom atendimento", afirma o gerente. Casado, com um filho e residência na Mooca (zona Leste), Durante, 38, explica que sua clien tela é de classe média rica e baixa. Microempresária com uma fábrica de
brinquedos em Ermelino Matarazzo, Dina Evangelista, 38, procurava "linha reta" e "overlock" para fazer roupas de boneca. Além de bonecas, ela e o marido produzem "joguinhos e peteca.” Antes faziam estoque de materiais. "Este ano não deu.” Dina afir ma que os preços na 25 são mais baratos do que nas fábricas. "Tenho telefone de todas elas, mas como não compro tão grandes quantidades assim, o preço que eu pego com eles, eu consigo melhor aqui na rua.” A costureira Neide de Carvalho Morei ra, 48 anos, e sua mãe Senira Gregorotti de Carvalho, 74, vieram de Santos para com prar crepe-madame para um vestido de ca samento. Não conhecem a noiva pessoal mente. "Não sei detalhes. Sei que depois o vestido vai ser aproveitado para uma for matura", revela Neide. Clientes da Tecela gem Tuéni, as duas acham o comércio de Santos uma droga. "Lá não tem um bom
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0 vendedor Jam il Ali, 50 anos, na 25 de Março: “Graças a Deus nunca tive aborrecim entos com a freguesia. Nunca deixaram de me pagar”
atendimento, e é muito mais caro. Minha fi lha, que costuma comprar aqui, não agüen ta comprar em Santos. Você entra numa lo ja e ninguém atende. Aqui até exageram, vêm três vendedores..." Bem-humorada, dona Senira exigiu ser bem fotografada, e parabenizou a Revista E por usar uma "garota-propaganda" tão fora dos padrões. "Geralmente, só fazem fotos de mocinhas e louras...", brinca. O vendedor da loja, Jamil Ali, 63, "bra sileiro", diz que a 25 de Março é "univer sal.” Para todo tipo de freguesia. "Revenda, confecções para uso próprio... Vem gente do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Cata rina. A gente vive mais desse pessoal de fo ra. Paulistano só vem comprar remendo.” Casado, "com uma filha e dois netos", Ali mora no Brooklin (zona Sul). Confessa só ter alegrias no seu relacionamento com os
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clientes, isso já há meio século. "O proble ma é essa recessão miserável. O povo não tem dinheiro. Mas, graças a Deus, nunca ti ve aborrecimento com os fregueses por eles deixarem de me pagar, ou me maltrata rem... Nada disso. “O problema é o seguin te: "Este ano ano mudou muito. Não vem ninguém. O revendedor telefona para saber o preço, aí o cliente dele não aceita o preço e não faz negócio. Em resumo, a coisa está difícil, e vai piorar.” Rua São Caetano: o espírito de Pigmaleão Aqui todos os problemas acabam. A vi da, na maioria das vezes, é branquinha, branquinha. Como num travelling mágico, vitrines exibem a alegria em traje a rigor: nós seremos, sim, felizes para sempre. Pes quisa de preço, nem pensar. Entrar de loja em loja, nem pensar. Ir de uma rua a outra,
também não. Maria Paula Pellegrini, 20, vai experimentar o seu vestido de noiva numa loja da rua São Caetano. "Na verdade, nós já somos casados, moramos juntos. Vamos oficializar", diz a moça. Gae Pessina, 30, o noivo, já teve seus dias de surfista. Tem uma loja, a Billaboing, de roupas radicais e equipamentos para esportes idem, em Jacareí. "A gente está casando para ganhar os presentes", brinca. A mãe, Rose Pellegrini, 43, educadora social, explica tudo: "Lá em casa todo mundo casa jovem. Minha outra filha, de 19 anos, também já casou. Há um tempo que eles estão juntos, não queriam casar... Gae falou que nunca tinha se visto casando, mas' viu a fita de vídeo do casa mento de minha filha mais velha, ficou emocionado e então..." Vão passar a lua-de-mel na Indonésia lugar batido para o rapaz. A garota faz pia-
Noivas, noivas, noivas. Fantasias de Cinderela tornam-se realidade na São Caetano da: "Todo mundo vai passar a lua-de-mel num lugar que não conhece. Ele não, ele vai pra Indonésia pela quinta vez.” Claro, com aquele marzão... "É bom porque eu conhe ço tudo, melhor pra ela", rebate o noivo. “Ah, é tão louco este casal que a lua-de-mel vai ser a três!", revela dona Rose. Explican do: o sobrinho, de 28 anos, louco por surf, também vai. "Engraçado", divaga a mãe, "todo mundo quer ir junto.” A noiva veste um clássico branco, de colado, com uma grande calda e véu curto. "Primeiro ela experimentou um vestido curto, mas não ficou muito bem. Quando vestiu um longo, não teve mais dúvida. O Gae pensa que o vestido é curto", acode a mãe outra vez. A costureira, Elza Alves Moreira, 59, há 21 anos acode as noivas na São Caetano. "Elas são muito bacanas, são como se fossem minhas filhas", diz. Há um mês trabalhando na loja Marisonia, dona Elza garante que só sai dali quando morrer. "Essas noivinhas nunca me tiraram o senti do. Eu gosto muito delas.”
Se essa rua se essa rua fosse minha A gerente da loja, Eliete Costa, 35, há oito anos no ramo, solteira, conta a lenda da rua. "Antigamente, há muito tempo mesmo, aqui só vendia-se sapatos. Aí apa receu uma loja de tecidos, do sr. Chafic. Um dia ele pegou umas sobras de tecidos e mandou fazer um vestido de noiva só para decorar a vitrine.” Pronto, mudou total mente o ramo da rua. "Foi por encanto que aconteceu.” Aliás, esse encanto permanece até hoje. "No final do dia, a rua brilha", diz Eliete." As oficinas recolhem o lixo, aque le material pequeno, de bordado. É uma rua de fantasia.” Bom, não foi por outro motivo que Eliete foi trabalhar lá. "Era tão bonito. Um dia, ia passando pra conhecer, acabei ficando.” E quanto aos vestidos, o que está na mo da? "98% das noivas procuram aquele vesti do romântico, bordado, e branco, claro. Mas ultimamente elas têm abusado do decote, coisa que há cinco, seis anos não se usava", avalia Eliete. O estilo atual é mais agressivo. "Há 20 anos, uma noiva não casaria com um tomara-que-caia. O padre se recusaria, ia achar indecente. Hoje não tem isso.”
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0 vestido de Paula está quase pronto. A costureira diz que só deixa essas noivinhas quando morrer
Ronaldo Cordeiro, 39, o figurinista, afirma que o trabalho que teve com Maria Paula foi fácil. "Ela já tinha em vista mais ou menos o que gostava: coisas mais delica das, um modelo simples, com ar sofistica do.” Diz que oito entre dez noivas realizam seus sonhos de Cinderela. "A gente fica mais como um instrumento para absorver todo o sonho delas. Uma ou outra vem com essa praticidade de um vestido de noiva por que precisa de um vestido de noiva.” Quan to às exóticas, Cordeiro vestiu uma noiva "que pode ser considerada louca", "ou estre la de videoclipe.” Vestido curto na frente, franzidinho, longo atrás. "Ela é uma moça de padrões normais, mas no íntimo dela, co mo noiva, queria ser exótica, pra chocar tal vez.” Liberar a persona. "O vestido ficou lindo nela! O espírito de noiva é pigmaleão", arremata Cordeiro, 13 anos na São Caetano, há quatro na Marisonia.
Mas nem só de noivas vive a rua São Caetano. Simão Wemer, 59, é dono da Ca sa Wemer Antiguidades, fundada há 31 anos. Wemer comanda a loja junto com sua mulher, a chinesa Cecília, 50. "Nos antiquários dos Jardins, cinco ou seis peças são autênticas e o resto é cópia. Aqui não, aqui tudo é autêntico", afirma, apontando para uma bela tela cusquenha que vendeu em dez prestações. "Foi um negócio de amigo. Não havia outro jeito. Vendi o qua dro pelo valor real.” Noivos? "Não, eles não vêm aqui... Às vezes compram um pe queno adomo, nada demais.” Os clientes são... "Eu não diria o novo rico. São fre gueses da época do meu pai.” O diretor do Museu de Arte Sacra, Luís Marins, e Emanoel de Araújo, diretor da Pinacoteca do Estado, são assíduos. Família que trabalha unida perma nece unida. Do lado da Werner Antigui
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O g e r e n t e d a lo ja N u n e s d e O liv e ira , J a ir o M a rie n e : 21 a n o s d e t r a b a lh o e n t r e s e r r a s m a ç a r ic o s e s o i d a s n a F lo r ê n c io d e A b re u
dades, filho e nora do casal tocam o ve lho negócio das noivas na loja Splendore. "Darei descontos aos comerciários que trouxerem esta matéria da Revista E", promete Regina Werner, 26, a nora. A alagoana Cláudia Palazzi, 32, vendedora, prestes a ter nenê, diz que tem noiva ansiosa que compra o vestido um ano antes do casório. "Outras vêm faltando dois meses, só pra gente ficar correndo com o vestido", brinca. Segun do Cláudia, a maioria das moças é confu sa e não sabe o que quer. "Quem veio aqui outro dia foi a Virgínia Novick, mas esta é decidida. Não perguntei pra quem era o vestido", conta. "Eu atendi a Mayara Magri", interrompe João Victor, 22, há quatro atuando como figurinista. "Ela veio com a tia, que é cliente. O vestido era pra uma prima dela.”
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Rua Florêncio de Abreu: quando as máquinas não param Se Charles Chaplin esgorregou uma se qüência inteira entre máquinas rotativas no filme Tempos Modernos. Na rua Florêncio de Abreu o negócio é outro, ninguém escor rega, aqui se pega no pesado. Funileiros, ferramenteiros, mecânicos trabalham das 7 da manhã às 7 da noite. Coisas de homem. "Trabalho no ramo há 21 anos, e atendo to do tipo de pessoa. A rua vende muito para a indústria. O que vendemos no balcão é mui to pouco, para o consumidor hobbista, para uso próprio. Vendemos também para os pro fissionais liberais, na área de funilaria, me cânica", relata Jairo Mariene, gerente da lo ja Nunes Oliveira. "No início, a rua era estri tamente industrial. Com o passar do tempo, algumas lojas mudaram para os bairros. Ho je em dia os shopping centers vendem mate
rial para hobbistas, até supermercados têm suas prateleiras de ferramenta.” Os melhores dias para a venda: "Entre o dia 25 e o dia 5, que são dias de money, o movimento é mais forte.” O negócio é o se guinte: "Antes o cara chegava... 'Preciso de uns compressores...' Pesquisava o preço em uma, duas lojas, e em seguida comprava. Hoje ele roda as 400 lojas da rua, e se você tiver o melhor preço, ele volta e ainda pe chincha", lamenta-se Mariene, 38, casado, pai de três filhos e morador do Parque Novo Mundo (zona Leste)
Mulheres que usam ferramentas Ok, nem só do “sexo forte" vive a rua Florêncio de Abreu. A pedagoga Lenise Dantas, 37, comprava equipamento para a pequena marcenaria do Centro da Juventu de, com sede no Morumbi. "Estou montan-
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Pesos pesados: ferramentas na Florêncio de Abreu e cebolas na Santa Rosa do a marcenaria. É uma entidade filantrópi ca, que atende crianças menos favorecidas. O Centro dá iniciação profissional para es ses meninos", explica. Moradora de Santa na, ela já conhecia a rua, onde tinha com prado uma máquina para cortar grama. Luiz Eduardo Carrera, 31, o gerente da loja (Demed Ferramentas, que. fez 100 anos em agosto), diz que se o hobbista antes com prava para ter estoque, "Hoje só quando tem precisão, que não pode adiar.” A Casa da Bóia fez 97 anos. "Aqui atendemos a to do tipo de cliente. Do consumidor que vem comprar o registro de residência até as grandes indústrias. Todo mundo conhece a Casa da Bóia, em todo o Brasil, e a cada dia tem uma pessoa nova, comprando alguma coisa", diz Victor Mataqueiro Filho, 37, ca sado, pai de um filho. Cliente fugidio: "Ah, por favor, falem com outra pessoa", apressa-se o rapaz, que havia comprado um pe queno adaptador para botijão de gás.
Rua Santa Rosa: pare que a cebola vai passar Ervilhas, lentilhas, batatas, cebolas, alhos. Uma trança de alho atrás da porta e mal nenhum entra em casa. Um dente de alho na carteira e adeus olho gordo. Aqui, de um lado e do outro, não faltam produtos para uma boa simpatia. Ou para uma exce lente feira. Atacado e varejo, como quiser. Na rua Santa Rosa, especializada em ce reais, também dominam os músculos mas culinos. "Estamos vindo de Cabrobó", re vela Monteiro, 33, pernambucano, às 8h de uma segunda-feira mais ou menos invernal. Monteiro descarrega um caminhão de cebolas numa das muitas mercearias da rua. O caminhão é de José Pessoa, 46, tam bém pernambucano. É a primeira entrega que fazem na rua. "Nós vendemos para os vendedores, além do pessoal da região que compra os cereais para a alimentação diá ria. Vendemos para um público externo, restaurantes de São Bernardo, diversos hospitais, creches, e também para uma fre guesia no interior", explica-se José Baptista dos Santos, 66, proprietário da mercearia há 45 anos. "O trânsito na região à tarde é um absurdo. Essa obra na Prestes Maia atrapalha muito o movimento da rua. Anti gamente, esse tráfego todo era aqui mes
Monteiro, o carregador d e cebolas de Cabrobó (PE) faz entregas na S anta R osa durante a madrugada
mo.” O movimento era tanto que não raro compradores, carregadores, fretistas briga vam por estacionamento. Houve crime. "Foi na rua Eurípedes Simões de Paulo, uma travessa da Santa Rosa. Faz uns 30 anos. Por causa de um lugar, deu crime de morte. Hoje é muito diferente. À tarde, a molecada joga futebol na rua", relata Baptista, que mora no Jardim Paulista. Marreteiros, gente do interior, do Nor deste, "clientes muito antigos", o pessoal do Ceasa. Eis a clientela da Santa Rosa. "Esse moço mesmo é do Ceasa", aponta Luiz Car los Sampaio, 27, há 15 anos trabalhando na rua e atualmente dono de um pequeno pon to para venda de alho. José Francisco de Melo, o "moço do Ceasa", 45 anos, casado, com 3 filhos, é baiano e mora em Barueri. "Sou fichado na loja do Luiz", diz. "Levo tudo pro Ceasa.” Uma dona-de-casa de São Mateus (zona
Leste), Amara da Silva, 46, comprava prega dores de roupa. "Há quatro anos que eu ve nho aqui. Lá em São Mateus a gente não en contra as coisas.” Marina das Dores, 61, ca sada, seis filhos, fazia a feira de cereais e condimentos "para consumo próprio.” Seu irmão mora na região. Ela mesma trabalhava na Luz. "Passava aqui diariamente, e aprovei o comércio. O meu dinheiro é pouco e nes sas ruas a gente compra mais barato.”
Rua José Paulino: entre dois amores Quase vizinha da Estação da Luz. Qua se ao lado do parque com o mesmo nome, Luz, onde a população que passeia lá den tro muito pouco compra nas lojas de cá. Tem também aquelas tardes iluminadas pe lo sol, onde os velhinhos do bairro conver sam, suas calças largas, o chapéu, o suspen sório. Tudo antes das cinco, porque às cin co o parque fecha e agora só amanhã, quan
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No alto, Rosilene faz cotação de preços na José Paulino; na Santa Ifigênia, à esq., César testa um Roland e, à dir., Cláudio exibe antena para o rádio PX
do a primeira porta de ferro for aberta, ali do lado, na rua José Paulino. "Trabalho por conta própria", diz Rosilene Lima, 25, re vendera. Mora na Vila Mariana. Uma vez por mês, desce até a Luz, para fazer orça mentos e compras na José Paulino. "Em re lação a outros lugares, o preço aqui com pensa.” Bem, compensa mais ainda quando as lojas põem os seus saldões na calçada. "Estou comprando para mim mesma", diz uma senhora, dona Noêmia, enquanto esco lhe belas peças no tabuleiro da loja Cleópatra. "Bem vestida, eu? Esse casaco foi pre sente do meu filho. Uso ele há 14 anos!.” A jovem vendedora, Márcia Novaes, 18, diz que "é gostoso, divertido" trabalhar ali. "Quando tem promoção, enche de gente. A maioria das pessoas compra pra revenda.” A dentista Carmem Nicodela compra numa pequena loja de revendas, a Classe.
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"Comprando a partir de seis artigos, faze mos preço de atacado", informa a gerente Gina Santos. Carmem, 40, diz que sempre conheceu a rua. "Minha mãe vendia roupas. Desde criança nos acostumamos a vir aqui.” Gina, 35, casada e residente em Mauá, diz que os novos clientes, "quando vêm aqui, não voltam mais no shopping.”
Santa Ifigênia: plugue esta rua Dono de casa que se preza já passou por lá. Pode ser uma lâmpada azul, uma antena, uma tarracha, um cabo para a guitarra, e tu do para a banda, transistores, fusíveis, com putador. A rua Santa Ifigênia é como o ta buleiro da baiana: tem, tem, tem. O vende dor Edno Amaral Palma, 26, 10 anos entre pedais e mesas de som, explica esse correcorre antológico. "Esta loja (a Tapesom) dispõe de todo equipamento, nacional e im portado, para shows, bandas. Temos técni
cos, tanto de estúdio quanto de palco, e tra balhamos com profissionais do Brasil intei ro. Já são clientes finos. João Mineiro e Marciano compram com a gente, Beto Carrero manda seus compradores virem aqui.” Flávio Luiz Ramos, 32, casado, morador do Ipiranga, viaja para todo o Brasil montando palcos para as performances de Carrero ou para os concertos de Arthur Moreira Lima, eventos da Rede Globo etc. "O Arthur Mo reira Lima, o Caetano Veloso, nossa, eles são muito exigentes", reclama. Pois, pois, e seria de outro jeito? "Beto Carrero é circen se, não tem esses problemas.” Os clientes? "Aqui a gente pega de 8 a 800", relaciona Ramos. "Desde o pessoal da Igreja Evangélica, que está muito evo luído em relação a áudio, exigem tudo do bom e do melhor, até o sistema de som do Play Center. Nós é que montamos pra eles
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essa Noite do Terror.” Um desses exigen tes evangélicos trabalha na loja da frente, a Playcenter, só de instrumentos musicais. Oziel Marcos Ricci, 24, é guitarrista e lide ra uma banda gospel em Mauá. O gospel (alguém viu o programa na TV?) saiu da esfera da soul music e hoje abrange o rap, o heavy metal, o funk. "Eu ouço de tudo. Pink Floyd, Guns'n Roses, Aerosmith...", Oziel faz a lista. A banda, Livre Acesso, ensaia aos sábados e domingos na comuni dade evangélica. "Eu vim trabalhar aqui porque já tocava. A gente se apresenta em teatro, cinemas e em eventos para ajudar entidades beneficentes.” Daniel de Oliveira, 34, casado, quatro fi lhos, outro vendedor da Playcenter, identifi ca o cliente da loja: "São músicos amadores que trabalham na noite.” Um desses amado res, Francisco Jacinto, 41, ferramenteiro de São Caetano, nem toca na noite. Mas é lou co por teclado. Tem um Roland. Cobiçava o último modelo que chegava naquele dia à lo ja. "Todo mês tem uma novidade. Estou pen sando em trocar o meu por esse.” O teclado Roland é a coqueluche do momento. Outro apaixonado pelas teclas e sintetizadores do Roland é César Kim, 27, comerciante no centro da cidade. "Estou aqui por hobby, to co desde criança. Os teclados Roland são os mais sofisticados.” Mas nem só de músicos vive a Santa Ifigênia, e nem só de música vive o rádio. O oficial mecânico Cláudio José Araújo Dourado, 26, trabalha na Barra Funda e estava por ali comprando uma antena pa ra o seu rádio PX. "A que eu tinha não era adequada. Um amigo foi que me orien tou. Essa aqui é a que tem mais recursos para falar de longe.” Pra que o rádio? "A gente faz amizade pelo rádio, e depois se conhece pessoalmente.” Com ele, fazen do as compras, os amigos-via-rádio Fran cisco Vieira, 32, prensista, de São Caeta no (que comprava um cabo para o seu aparelho), e Roger Faense, 16, estudante de Santo André. Sambistas, roqueiros, funkeiros... E olha aí os sambistas do Coisas da Gente! Conhe cem a banda? Breve eles saem numa coletâ nea da gravadora Transcontinental, cantando e tocando com Lecy Brandão. "Ela gostou da nossa música, Triste Adeus', e topou gravar. Nove grupos participaram das gravações, es colhidos entre 180 bandas", conta Alexan dre, 24, autor da canção gravada. Havia comprado um cavaquinho. Seu colega Fer nando Moura, 30, trazia uma nova pele hi dráulica para o seu tamborim. "É, eu faço a percussão, de leve..." E o que acha da rua Santa Ifigênia? "Existe outra?"
Aurélio Hasson, à esq., com seus tecidos finos; no alto, à dir., a sapataria Cordoban, e acima Denise faz negócios
TODO O GLAMOUR DA AUGUSTA A rua Augusta tem uma história de glórias, transformada em marco paulistano nos idos anos de ouro, entre o final da década de 40 até meados dos 70. Roqueiro de primeira hora, Tony Campello cantava com a irmã, Cely, na extinta boate Lancaster, que ficava no quarteirão entre as ruas Oscar Freire e Estados Unidos. Havia bonde na Augusta. "A turma colocava um óleo nos trilhos para o motorneiro perder o controle dos freios.” A Augusta era chique. Tapete de gramado nas calçadas, cafés, e uma geração de outsiders. O ex-Mutante Arnaldo Baptista guarda suas recordações."Eu tinha uma Covetti pratea da, era linda, e eu ficava louco pra mostrar. Então eu ia comer um hot-dog na Augusta. Mas nunca fiz a roleta paulistana. O pessoal descia a rua, sem ligar para o semáforo, a 80 km/h.” A rua mantém o velho glamour nas esquinas com as alamedas. "Eu pretendo abrir a vitrine da loja, pegando mais a Oscar Freire. O nível da clientela aqui é muito bom", diz a jovem pro prietária da sapataria Cordoban, na esquina com a alameda Oscar Freire. Entre seus fregue ses "de n ív e l", a primeira-dama Ruth Cardoso e a atriz Beatriz Segall. "Os vendedores de shopings são muito agressivos, e essas pessoas preferem vir a um lugar mais tranqüilo", afirma a dona da loja, que não quis se identificar. Morando na região há 18 anos, Rita Casella, 50, dona-de-casa, comprava seu novo sapa to de pelica marrom. Seu marido é aposentado do Banco do Brasil. "Acho ótima a Augusta. Só é ruim quando chove, mas aqui a gente encontra tudo, na Oscar Freire, Lorena... Há 18 anos, era mais movimentada, mas abre uma loja, fecha outra. O comércio continua bom.” A moça da Cordoban acredita que dias melhores virão. “Os que forem bons, os que trabalham, de maneira correta, estes vão ficar." A enferm eira Denise Somadossi, 34, fecha o negócio de uma cama, numa loja de m ó veis na esquina com a alam eda Franca. “ No shopping, às vezes você paga o preço sim plesm ente por estar nele" Aurélio Hasson, proprietário da loja Hasson (entre os fregueses, Clodovil, Elba Ramalho e o presidente do Conselho Regional do Sesc-SP, Abram Szajman), diz só trabalhar com arti gos garantidos. "Têm casas aí que vendem panos, qualquer coisa. Nossos clientes são pes soas de renda média-alta e alta, de condições muito boas.” Uma cliente da casa, Dora (pro fissão: dentista), desm ancha-se em elogios à rua. "Eu gosto de ar livre no verão. É uma ques tão de hábito. O ambiente de shopping, exceto o Iguatemi, é muito fechado. Eu não gosto.” Dora dá o roteiro de compras a partir da rua Augusta. "No mercado Santa Luzia, na alameda Lo rena, você acha o biscoito que você quer, o pato canadense, geléia da Argentina, ou francesa, e em frente tem uma sorveteria ótima, a La Basque. E aqui na Hasson, tem umas rendas francesas lindas..."
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JSE T E M B R O /95
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Peregrinos no Vale do Amanhecer: preparam-se para o terceiro milênio perto de Brasília.
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A L E X A N D R E A R A Ú JO . O guitar rista considerado o "mais velho braço do blues em M inas". Vai se apresentar com M árcio Felício (baixo) e Renato
Mem bros Efetivos: Aldo Minchillo, A ntonio F unari Filho, A u g u sto d a Silva S a ra iv a , A yda T e re z a S o n n e s e n L o sso , Ivo D a líA c q u a Jú n io r, J o ã o P e re ira G ó e s, J o s é S a n tin o d e Lira Filho, Ju ljan D ieter C za p sk i, L uciano Figliolia, M an u el H en riq u e F a ria s R a m o s, M auro M e n d e s G a rcia, O rlan d o R o d rig u e s, P au lo F e rn a n d e s Lucânia, P e d ro L a b a te, U rsula R uth M a rg a re th e H einrich. Suplentes: Airton S a lv a d o r Pellegrino, A lcides B ogus, A m a d e u C a s ta n h e ira , F e rn a n d o S o ra n z , Israel G u in sb u rg , J o ã o H e rre ra M artins, J o r g e Lúcio d e M o raes, J o r
Conselho Regional do SESC de São Paulo
g e S a r h a n S a lo m ã o , J o s é M aria d e F aria, J o s é R o c h a C le m e n te , R a m e z G abriel, R o b e rto Mário P e r o s a J ú nior, W a la c e G a rro u x S a m p a io . Representantes ju nto ao Conselho Nacional. Efetivos: A bram S z a jm a n , Aurélio M e n d e s d e O liveira, R aul C ocito. Suplentes: O livier M auro Viteli C a rv alh o , S e b a s tiã o P aulino d a C o s
Presidente: Abram Szajman
ta , M anoel J o s é V ieira d e M o ra es. Diretor do Departam ento Regional: D anilo S a n to s d e M iranda.
Música Pim enta (bateria). Sesc Paulista. Dia 18 (segunda), às 18h30. Grátis. SESC Paulista
★ ARRIG O BARNABÉ. Representante da chamada Vanguarda Paulista, Arrigo mostra o show Tecladofonia, acom panhado por Paulo Braga (teclados). Dia 22, às 20h30. Espaço de Convi vência. Grátis. Convites antecipados. SESC São Caetano
★ BADI ASSAD . A violonista e canto ra Badi A ssad lança seu prim eiro CD no Brasil. De 22 a 24. Sexta a sábado, às 21h, e dom ingo, às 20h. SESC Pom péia
★ EDSON NATALE. O violonista lança seu CD acompanhado por Sizão Macha do, Ulisses Rocha, Alex Braga e Jotagê Alves. Dia 25 (segunda), às 18h30. Grátis. SESC Paulista
★ A LZIRA ESPÍN D O LA . A cantora e com positora lança seu prim eiro CD A.M .M .E. Parcerias com Itam ar Assumpção. Dias 26 e 27, às 21h. SESC Pom péia
★ T ETÊ ESPÍNDO LA . A cantora lança seu novo CD, no qual m ostra suas ex perim entações m usicais e vocais. De 28 de setem bro a I o de outubro. Quin ta a sábado, às 21h e dom ingo, às 20h. SESC Pom péia
ANIMAÇÃO MUSICAL
M EL E A L FA C E S A M A R G A S. O espetáculo ju n ta prosa, verso e m úsi
Música ca sobre o universo fem inino. Textos de A délia Prado, C ora Coralina, R e nata P alotini e W ald erez G om es. M úsicas de Pixinguinha, Chico Buarque, C aetano V eloso. D ireção de Isa bel O rtega .Com Celso N ascim ento (percussão), C inthia Zacariotto (voz e atuação), M argarise C orrea (voz e atuação) e Paulo Porto A legre (vio lão). D ia I o, às 20h. D ia 4, às 16h e dia 5, às 20h. H istória da M PB - Dia 28, às 16h, com Z uleika Reis. P ro gram ação do projeto F lo r da Idade. SE S C Pinheiros
★ SA M U R A I M O T O R ZIN H O & RE G IO NA L CH O RA BR ASIL. Tardes de Choro. A presenta clássicos da m ú sica instrumental brasileira. Dias 2 e 9, às 16h. Hall de Convivência. Grátis. SE SC C onsolação
★ M Ú SIC A NO A R IC A NDU VA : A VOZ DO BRASIL. Program a M usical onde já se apresentaram nomes como Vânia Bastos, C arlinhos Vergueiro, Dedé Tofolli e Célia e outros artistas no Café Aricanduva. Ambiente intimista. Tem a do mês: A Voz do Brasil, mos trando diferentes tendências da nossa música. Dia 3, Edvaldo Santana. Dia 10, Johnny e Jadson. Dia 24, Luca Bulgarini. Com pletam o program a Voz do Bra sil, exposição de fotos de compositores e intérpretes consagrados da M.P.B. Às 15h, no Café Aricanduva. SESC Itaquera
★ TÁ LEA - G RU PO D E M ÚSIC A M ED IE V A L. Com Fernando Carvalhaes (voz), G isela Nogueira (viola de aram e), Silvia Ricardino (harpa trovadoresca) e João Carlos D algalarondo (zarb, bendir e outros instrum entos de percussão), dia 15, às 19h. Projeto Sexta-feira na Biblioteca. SE SC Pom péia
Música V A LD O & PR A TA . TA R D ES DE CH O R O . Valdo, violão de seis e se te cordas, e Prata, flautista autodida ta e tam bém violonista e bandolinista, apresentam com posições próprias e clássicos do choro, sam ba e bossa nova. D ia 16, às 16h. Hall de C onvi vência. G rátis. SESC Consolação
★ NO SSO CH O RO . Tardes de Choro. O grupo, form ado por M ilton M ori no bandolim , José Roberto no violão de sete cordas, Joãozinho no cavaco e M arcelinho no pandeiro, representa a tradição na arte de tocar chorinho. D ias 23 e 30, às 16h. Hall de C onvi vência. Grátis. SESC Consolação
MÚSICA ERUDITA
CA RM EN. Ópera de Bizet, apresen tada pelo G rupo Cena e Canto do C en tro de Idiom as do Senac-SP, form ado por professores, alunos e ex-alunos. A m ontagem conta com a participação de cantores líricos do Teatro M unici pal e do G rupo Zyryab Dança e Arte Flamenca. Direção musical e regência de Reinaldo Calegari e direção cênica e versão de Em erson Rossi. De 7 a 10. D ias 7, 8 e 9, às 17h e 10, às l l h . R$ 5 ,0 0 ( c o m e c iá r io m a tr ic .) e R$ 10,00. Teatro Sesc Anchieta. SE SC C onsolação
★ T R IO F R A N C O -B R A S IL E IR O DE P E R C U SSÃ O . C riado em 1990, o T rio é form ado pelo D uo D iálogos (C arlos Tarcha e Joaquim A breu) e Thierry M iroglio. N este espetáculo conta com a p articipação especial do flautista A ntonio C arlos Carrasqueira. N o program a obras de José A u gusto M annis, Luiz Carlos Cseko, Flô M enezes, G inastera, Y. T aira e
Música T. T akem itsu, entre outros. D ia 13, às 21h. R$ 2,50 (com erciário m atric.) e R$ 5,00. SESC Ipiranga
★ C O R A L U N ISIN O S. C riado em 1966, o Coral da Universidade do V a le do Rio dos Sinos tem regência do m aestro João Paulo Sefrin e prepara ção vocal de Lúcia Passos. Repertório que vai do erudito ao popular e folcló rico. No program a, abras de M endelssohn, R achm aninoff, Brahm s, Tom Jobim , Edu Lobo, entre outros. Dia 19, às 21 h. Grátis. SESC Ipiranga
★ C O LL EG IU M . M usicum do Institu to de A rtes da UN ESP. G rupo de jo vens m úsicos, instrum entistas e canto res, que se especializaram em M úsica A ntiga, sob regência de Bernardo T o ledo Piza. D ia 22, às 19h. Projeto Sex ta-feira na Biblioteca. SESC Pom péia
★ K OELLREUTTER PLURAL. D esde que chegou ao B rasil, em 1937, H ans-Joachim K oellreutter é m ais do que um com positor: é m estre de várias gerações de m úsicos, c ria dores e intérpretes. A difusão de seus conhecim entos e idéias a um público m ais am plo e diversificado é preocu pação do C entro E xperim ental de M úsica do Sesc (CEM ), que, entre setem bro e dezem bro, realiza várias atividades didáticas de K oellreutter. O projeto será aberto com um c on certo, no T eatro Sesc A nchieta, sob a regência de K oellreutter. V eja p ro g ram ação a seguir.
CONCERTO KOELLREUTTER PL U R A L. A presentação única em São Paulo de H ans-Joachim K oel
Exposições lreutter regendo peças de sua autoria. N a ocasião, será lançado o CD hom ô n im o, produzido pelo Sesc, reunindo as peças do concerto, com entadas p e lo m usicólogo C arlos K ater e textos de José M aria N eves e H ilm ar H offm an. D ia 26, às 21h. T eatro Sesc A nchieta. R$ 3,00 (com erciário m a tric.) e R$ 6,00. SE SC Consolação (
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G R U P O IM A G E M . O g ru p o de B au ru tra z a São P a u lo seu m ais re ce n te tra b a lh o , P a ssio n . C riad o em 83, p o r Y o la G u im arã e s, o g ru p o é p rem iad o no B rasil e na A rg e n tin a . D ia 28 às 20h. G rá tis. C o n v ite s com a n te c e d ê n c ia . SE SC Ipiranga
ex POSIÇÕES
A N A A L IC E FR A N C ISQ U E T T I. Exposição de gravuras em metal. A a rtista recria m itos ancestrais dos Caiapós. De 5 a 28. De segunda a sex ta, das lOh às 19h. G aleria SE SC Paulista
★ PA N O PR A M A N G A . D iferentes resultados com a m esm a m atéria p ri m a, o pano. A rtistas convidados: Goya L opes (Salvador - B A ), Guto Citrângulo (São Paulo - SP), Jussara Rocha N ascim ento (Salvador - BA),
Exposições L eda C atunda (São Paulo - SP). D e 18 de agosto a 17 de setem bro, das 13 às 22h. SESC Pom péia
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★ R E T R A T O S DO R IO . O fo tógrafo V idal C av alcan ti expõe 30 fotos da O p eração Rio, que retratam a violência da o cu p ação das favelas do R io de Ja n eiro (1 9 9 4 ), p e lo E x é rcito B rasileiro. Faz p arte da ex posição o lan çam en to do livro O peração R io, de Ju lia n a R esen d e, p e la E d ito ra Scritta. N a b ib lio teca da unidade. Até 15 de setem bro. SESC Pom péia
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★ VO LT A A O M U N D O . O m undo do tênis é visto em posters na m ostra Cenário do Tênis.De 1 a 30, na área de C onvivência. Grátis. TE N ISE SC
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★ C A M IN H O S E PO R T A S DA C lDA DE . Relato da vida em São Paulo nos últim os 50 anos. R oteiro poético m ostra a reconstrução desse tem po e de seus transeuntes - fidalgos, tropeiros, im igrantes e escravos, a partir de objetos, m apas, fotos e pinturas do acervo do M useu Paulista, que comem ora o seu centenário. A té dia 30 de setem bro. Grátis. SESC Ipiranga
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★ B R E G U E T E S . C arto o n s T rid im en sio n ais, e x p o sição do artista p lástico H ugo M aia. Peq u en as in stalações de técn icas m istas (p in tu ras, tex to s, escu ltu ras) com tem ática satírica, c ríticas p o lític a s, sociais e eco n ô m icas. A b e rtu ra dia 5 (sexta), 19h30. E sp aço de E x p o siçõ es. G rátis. A té dia 30. SESC São Caetano
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Exposições PR IM A V E R A . E xposição coletiva de M arilice Pistorezzi (aquarelas), W alm ir Cedotti (desenhos e haikais), Patrícia Carpez (desenhos) e Paula M iiller (litografias). Program ação do projeto Flor da Idade. Dia 5, as 20h. SESC Pinheiros
ir A VO Z DO BR A SIL . As vozes do Brasil são aquelas que traduzem os anseios, as alegrias e as m azelas de nosso povo. Um a das m ais genuínas m anifestações desta tradução é a m ú sica popular brasileira. A esta exposi ção com parecem , com a força de sua imagem nos palcos com positores e in térpretes com o Caetano Veloso, G il berto Gil, D orival Caim m y, Zizi Possi, entre outros, que estão reunidos nesta galeria de fotos de M arco A uré lio Olím pio. Este fotógrafo tem dedi cado seu talento no registro de m o mentos im portantes na carreira desses porta-vozes da em oção popular. A ber tura: Dia 7, na Sede Social. SESC Itaquera
★ S ÍM B O L O S, A M U L E T O S , T A LISM Ã S NAS C R EN Ç A S P O PU LA RES E NA S G R A N D E S R E L I G IÕ ES. A exposição de objetos, pin turas e m aterial iconográfico, criada pela designer de jóias e wearable art Orietta dei Sole, com am bientação paisagística de O scar B ressane, apre senta sím bolos que, em sua variedade infinita, transform aram -se em am ule tos e talism ãs. A program ação do Sesc Pom péia, que penetra no universo m á gico dos sím bolos, ainda conta com o áudio-visual de M arcelo Tassara e tri lha sonora de M arlui M iranda, pales tras e w okshops increm entando a po lêm ica e apaixonante discussão sobre a essência do m isticism o. Segue a pro gram ação paralela integral: M A G IC IEN S DE LA TE R R E. Ví deo do acervo da V ideoteca Arte, E s
Exposições cola do M useu Lasar Segall. D ocu m entação de exposição realizada no Centro G eorges Pom pidou. D ia 2, às 15h, na área de vídeo. SESC Pom péia CE R IM Ô N IA DO CH Á E D E G U S T A Ç Ã O . Com M estre H ayashi, Pre sidente do C entro de C há do U rasenke do Brasil, e B ertha N akao, assistente. D ia 2, às 17h, na área de vídeo. SE SC Pom péia O PE Q U E N O BU D A . Vídeo. H istó ria contada por um a criança, tendo co mo tem a principal a fé no Budism o. Dia 3, às 14h, na área de vídeo. SESC Pom péia R E L IG IÕ E S NA PÉ R SIA - DO Z O R O A ST R IA N ISM O À FÉ BAH Á'Í. Palestra de Flávio A zm Rassekh, arquiteto, designer g ráfico e pro gram ador visual para cinem a. D ia 3, às 16h, na área de vídeo. SESC Pom péia A E S SÊ N C IA D O S A M U L E T O S . P alestra de O scar Q u iro g a, p sic ó lo go e astró lo g o . D ia 5, às 20h, na área de vídeo. SE SC Pom péia OS. SE TE SA M U R A IS. Vídeo. No século XVI, o veterano K im ber lidera sete samurais para defender um a aldeia constantem ente saqueada por bandi dos. Dia 6, às 14h, na área de vídeo. SE SC Pom péia D E U SE S M ÍT IC O S G R E G O S E SU A S CO RRELAÇÕES COM PL A N E T A S E M ET A IS NA T R A D IÇ Ã O A L Q U ÍM IC A . Palestra de B ernardo Lynch de Gregório, psiquia tra e psicoterapeuta Junguiano A ntropósofo. D ia 7, às 14, na área de vídeo. SESC Pom péia DIO N ÍSIO E O TE A T R O G R EG O - AS M Á SC A R A S E N Q U A N T O SÍM B O L O S DE UM R IT U A L T R A N S F O R M A D O R . W o rk sh o p
Exposições com M arco Antônio Capelozzi, psi quiatra, e M ônica A kerm an, psicólo ga. 30 Vagas. Inscrições pelo fone: 864-8544. Dias 7, das 14h às 18h, Sa la do Io andar das oficinas. SESC Pom péia NO SSA SE N H O R A DE N A ZA R É EM BE LÉM DO PA RÁ . V ídeo do acervo da TV C ultura. C enas da pro cissão a N ossa Senhora de N azaré, em Belém do Pará. D ia 9, às 15h, na área de vídeo. SESC Pom péia V Ê N U S E A F R O D IT E E A L E N DA DO A M O R . Palestra de M artha Leyrós, p rofessora u n iv ersitária de Desenho, Pintura e H istória da Arte, pesquisadora da astrologia e tarô. Dia 9, às 16h, na área de vídeo. SE SC Pom péia JO A N A D'A R C . Vídeo. Em 1429, na França, um a cam ponesa acreditava ter sido enviada por D eus a liderar um exército contra a Inglaterra. D ia 10, às 14h, na área de vídeo. SE SC Pom péia O S A R Q U É T IP O S F E M IN IN O S NA A S T R O L O G IA E NO TA RÔ . Palestra de M artha Leyrós. D ia 10, às 16h, na área de vídeo. SE SC PO M PÉIA S ÍM B O L O S , L IN G U A G E M E PE N SA M E N T O : A L G U M A S R E F L E X Õ E S À LU Z DA PSIC O L O G IA SO C IA L . Palestra de Eda Terezinha de O liveira Tassara, professora dra. do Instituto de Psicologia da USP. D ia 12, às 20h, na área de vídeo. SE SC Pom péia G AND H I. Vídeo. A vida do líder espi ritual indiano que liderou o país na luta para libertar-se do dom ínio inglês. Dia 13, às 14h, na área de vídeo. SE SC Pom péia O R O T E IR O DO SA G R A D O E DO PR O FA N O NA S PIN T U R A S DE
Exposições H IE R O N Y M U S BO SC H . Palestra de Gilson Pedro, professor de H istória da Arte, pós-graduado em Sociologia da Arte pela Sorbonne. R eproduções fotográficas de Cyro Coppola. D ia 14, às 20h, na área de vídeo. SESC PO M PÉIA FE ST A S R E L IG IO SA S DA B A HIA. Vídeo do acervo da TV Cultura. Festas religiosas da Bahia, atuais e an tigas, envolvendo o candomblé (entre
Exposições lestra de Zacarias José, editor e artista plástico, e Jota Barros (canto de co r del), xilógrafo , poeta e repentista. Dia 19, às 20h, na área de vídeo. SE SC Pom péia BR IN C A N D O NO S CA M PO S DO SE N H O R . Vídeo. Épico sobre a ação nefasta da catequese indígena. N arra a crise de identidade de um m estiço e expia a culpa do hom em civilizado diante do genocídio étnico. D ia 20, às
vista com M ãe M enininha de Gantois) e o catolicismo (Festa de N ossa Senho ra da Conceição, Santa Luzia e a Lava gem e Festa de Nosso Senhor do B on fim). Dia 16, às 15h, na área de vídeo. SESC Pom péia
14h, na área de vídeo. SESC Pom péia
M OV IM ENTO DOS O RIXÁS. W or kshop com a Yalorixá Raquel Trindade (coordenação de dança), o percussio nista e Ogan Vitor Trindade (coordena dor de ritmos) e Dadá Trindade Bonfim (canto). 30 vagas. Dia 16, das 16 às 18h, na sala do Io andar das Oficinas. SESC Pom péia
da, cantora e com positora. Dias 21, às
O A M U LET O DE O G U M . Vídeo. H istória de um nordestino crim inoso que teria o corpo fechado por Ogum . D ia 17, às 14h, na área de vídeo. SESC Pom péia SINCRETISM O RELIG IO SO BRA SILEIRO - SÍM BO LO S, A M U LE TOS E FETICH ES DOS O RIXÁS, VODUS, INKICES E EN CA NTA DO S. PA LESTR A DE R A Q U EL TRINDADE E VITOR TRINDADE. Dia 17, às 16h, na área de vídeo. SESC Pom péia
A E X PE D IÇ Ã O O FIC IA L E OS ÍN D IO S DO BR A SIL C E N T R A L . Palestra de O rlando Villas Bôas, sertanista e indigenista, e M arlui M iran 20h, na área de vídeo. SE SC Pom péia F E ST A DO D IV IN O . V íd eo do acervo da TV Cultura. Festa do D ivi no com p rocissão m arítim a, foguetório e benção dos fiéis. D ia 23, às 15h, na área de vídeo. SESC Pom péia D IV IN O DE Â L C A N T A R A . A udio visual e fotografias de Juvenal Perei ra,V era Albuquerque, Eliane M otta. Dia 23, às 16h, na área de vídeo. SESC Pom péia LA N Ç A M EN TO DO LIV RO M Á S CA RA S DO TEM PO . De Thaís Cury Beaini (Editora Vozes). A autora é professora-doutora em filosofia e especia lista no pensam ento de M artin Heidegger. Dia 23, às 17h, na Biblioteca. SESC Pom péia
Exposições M ar, pintor e contador de estórias. Dia 24, às 15h, área de convivência. SE SC Pom péia PIN T U R A R U PE ST R E NO B R A SIL. Palestra de Luiz M onforte, pro fessor de Artes da Unesp. Dia 24, às 16h, na área de vídeo. SE SC Pom péia O O R N A M E N T A L E A ID E N T I D A D E - O L U G A R DO S SÍM B O LO S EM M O R A D IA S DE SE G M EN TO S SO C IA IS LIM IN A R ES BR A SIL EIR O S. Palestra de Elaine Pedreira R abinovich, pesquisadora do C entro de Estudos do Crescim ento e D esenvolvim ento do Ser H um ano da Faculdade de Saúde Pública da USP. D ia 26, às 20h, na área de vídeo. SESC Pom péia 2001 - UM A O D ISSÉ IA NO E S P A ÇO. Vídeo. Ficção científica que nar ra um a expedição a Júpiter, quando um com putador tenta assum ir o con trole da nave. O objetivo da viagem era investigar um m onolito que pare cia em itir sinais de outra civilização. D ia 27, às 14h, na área de vídeo. SESC Pom péia D IM EN SÕ ES DA PO ESIA BÍB L I CA. Palestra de Haroldo de Campos, professor emérito da USP, poeta, tradu tor, ensaísta e escritor e, David Kullock (cantos bíblicos), cantor litúrgico sinagogal, músico, dram aturgo e cineasta. Dia 28, às 20h, na área de vídeo. SESC Pom péia
PADRE CÍCERO E SUA VIDA. Ví deo do acervo da TV Cultura e Filmoteca Global. História da vida de Padre Cícero, seu prim eiro milagre e a rom a ria de seus devotos em Juazeiro do Norte. Dia 19, às 15h, na área de vídeo. SESC Pom péia
O PA G A DO R DE PR O M ESSAS. Vídeo. Discussão sqbre a influência da religião na sociedade a partir da história de um pagador de promessas, em Sal vador. Dia 24, às 14h, na área de vídeo. SESC Pom péia
CIG AN O S BR ASILEIRO S. Vídeo do acervo da Film oteca Global. O as pecto m ístico, nôm ade e os hábitos do grupo. As famílias ricas e tradicionais1 descendentes dos ciganos europeus. Imagens de um casam ento cigano e de poimentos de integrantes do interior da Bahia. Dia 30, às 15h, na área de vídeo. SESC Pom péia
R E LIG IO SID A D E PO PU L A R NA LIT ERA TU RA D E C O RD EL. Pa
C O N T A D O R D E H IS T Ó R IA S DO S B R A SIL ÍN D IO S. Com W alde
X IR Ê DO S O R IX Á S. Espetáculo com Teatro Popular Solano Trindade.
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Esportes D ia 30, às 16h, na área de vídeo. SESC PO M PÉIA
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rep resen tação de um a co m édia so bre A rlequim e C olom bina. A d ire ção é de F ranco Z effirelli. N o e le n co, Plácid o D om ingo, T eresa Stratas e A lb erto R inaldi. D ia 25, às 19h. A uditório. G rátis. SESC São C aetano
IA NO S Q U E N O S A M A V A M O S TA NTO . Itália - 1974. D ireção de Ettore Scola. O conform ism o de antigos m em bros da resistência visto com hu m or e m elancolia. A vida paralela dos personagens através dos anos prova que a audácia do passado não vale pa ra o presente. Com Stefania Sandrelli e V ittorio Gassm an. C IN ESESC
PORTES 7 D E SE T E M B R O "IN E V ID Ê N CIA ". Projeto criado para integrar c o m e rc iá rio s e seus d e p en d en tes, através de um a program ação especial tendo com o base o voleibol. A tivida de para adolescentes (12 a 16 anos), adultos (17 a 45 anos) e terceira ida de (a partir de 46 anos): jo g o s adapta dos, biribol, volei-bolão, futvôlei e outros. D ia 7, a partir das 9h30, nos Ginásios Prim avera e Verão, Piscina e D eck Solarium . SESC Pom péia
CL U B E DO PA TIN S. Pista ao ar li vre com m uita m úsica e anim ação pa ra todas as idades. De 4a a dom ingo, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos V ID E Ó P E R A . C o m e n tá rio s do m aestro R oberto M anzo. Ópera I P agliacci, de R uggero L eoncavallo. C onta a h istória de C anio, dono e prin cipal ator de um a com panhia am bulante, que m ata, em pleno p a l co, sua m ulher e o am ante durante a
CO PA SE SC -A E SA . Jogos esporti vos destinados aos estudantes das es colas de ensino particular da zona sul, nas m odalidades de Futebol de Cam po, Salão, Voleibol, H andebol e Bas-
quete. Sábados, a partir das 9h. SESC Interlagos
ESCAL AD A ESPO R TIVA . A pare de de escalada do Sesc Ipiranga está aberta para todos aqueles que quise rem aprender ou praticar o esporte. Terças e quintas, das 19h às 21h30. Sábados e dom ingos, das 14h às 17h30, para escaladores habilitados, m ediante entrevista e inscrição prévia. Dom ingos, das 15h às 17h, para ini ciantes e interessados. SESC Ipiranga
E S P O R T E M P R E SA . P rogram a e s portiv o com a in tenção de p rom over e in teg rar as em presas co m erciais e seus fu n cio n ário s. T o rn eio s e cam peo n ato s (o rg an ização e realização ), lo cações de quad ra para b ate-b o la e recreação , reserv as de quadras para in te rcâ m b io de em p resas, p ro m o ções esp eciais p ara facilitar o acesso das em presas a outros eventos do Sesc Pom péia. SESC Pom péia
JO G O S A VISTA & AM IG O S A PR A ZO - 3a FA SE. Torneio de V o leibol, m asculino e fem inino (a partir de 16 anos), entre em presas com er ciais em com em oração ao centenário do vôlei. Inscrições abertas até dia 17, no C onjunto Esportivo. Festival de abertura dia 30, às 10h30, no G i násio Prim avera. Consulte nossa p ro gram ação com pleta na U nidade a par tir do dia 20. SESC Pom péia
TO RN EIO DE FU TSA L IBM . Tutóia. Jogos, às terças e quintas, a par tir das 19h. SESC Consolação
Esportes
Esportes
III T O R N E IO IN T E R N O D E F U T SA L A D C L IC E U DE A R T E S E O F ÍC IO S. Finais e prem iação dia I o, das 17h30 às 20h30, no G inásio Prim avera. SESC Pom péia
bol de Cinco, veteranos (acim a de 35 anos). Finais e prem iação dia 3, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Prim avera. SE SC Pom péia
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T O R N E IO DE F U T SA L TU LH A
IV T O R N E IO P O N T U A L D E FU TSA L. Participam deste evento, profissionais que operam nas m esas de open de todas as em presas de São Paulo. Final dia I o, às 19h30. SESC C onsolação
★ F R IS B E E . II E T A P A DO C A M P E O N A T O P A U L IS T A D E U L T IM A T E . E sp o rte que é p ratica d o com um frisb ee (disco de p lástico ). C lín icas de tiro ao alvo, d e stin a d as ao pú b lic o em geral. D ias 2 e 3 às 9h. G rátis.
SU PE R M E R C A D O S. Início dia 3, das 13h30 às 17h30, no Ginásio V e rão I e II. Finais em outubro. SESC Pom péia
V O L T A A O M U N D O . Torneio de tênis que integra o Projeto Volta ao M undo. Equipes form adas por rep re sentantes de vários países. Início dia 3, a partir das lOh. Período do torneio de 03 a 24, sábados e dom ingos, a p artir das lOh. TE N ISE SC
Esportes Inscrições de 15 a 27 de setem bro. SE SC Consolação
TO R N E IO D E F U T SA L DO IPI R A N G A . A berto à participação de em presas do com ércio. Inscrições de 5 a 12. Início dia 17. SE SC Ipiranga
F E S T IV A L D E S T A Q U E S D O A N O . M odalidades futebol de salão e futebol society. Festival entre as equipes que se d estacaram nas com petições e torneios esportivos reali zados d urtante o ano. D isputa do Troféu Luizin h o , em hom enagem ao grande ídolo da to rcid a corintiana. A b ertu ra dia 10, às lOh, nas quadras externas e cam pos de areia. Jogos sem pre aos dom ingos. SESC Itaquera
SESC Interlagos
★ O PEN D E E S C A L A D A E S P O R TIV A B R A SIL /95. P articipação dos m elhores escaladores do B rasil e ou tros países latino-am ericanos. Essa atividade m arca o encerram ento do curso internacional m inistrado por instrutor da Federação F rancesa de M ontanha e Escalada, em conjunto com o SESC e a A gência da G ente. Dias 2 e 3, a partir das 9h. Grátis. SESC Ipiranga
★ II CA M PEO N A TO DE FU TSA L SO ND A M A T A R A Z Z O . Finais e prem iação dia 3, das 9h30 às 16h30, no G inásio Prim avera. SESC Pom péia
★ JO G O S À V IST A & A M IG O S A PR AZO - 2a FA SE. T orneio de Fute
X JO G O S P U B L IC IT Á R IO S. R ea lização Sesc e A PP - A ssociação dos Profissionais de Propaganda. Os jogos acontecem nas unidades do Sesc C on solação, Pom péia e TeniSesc. Finais, dia 30, às 9h30. SESC Consolação
T E N ISE SC - Os jo g o s de tênis e sq u ash do X o Jo g o s P u b lic itá rio s acontecem nas quadras do T enisesc aos sábados e dom ingos, a partir das lOh, e de segunda a sexta, a partir das 19h. Período de 3 a 27. Grátis.
CO PA C O M ER C IA R IA . Realizada anualm ente no m ês de outubro, a Copa é destinada a funcionários de em presas do com ércio. M odalidades: Futebol de Salão M asculino, Vôlei M asculino e Fem inino, Festival de Futsal Fem inino, Tênis de M esa, Truco e Dom inó. Início dia 4 de outubro.
X TO R N E IO DE FU TSA L E V Ô LEI M C D O N A L D 'S. Para funcioná rios das lojas M cD onald's, nas m oda lidades de Futsal M asculino e V olei bol Fem inino. Início dia 12, às 16h. SE SC C onsolação
JO GO S DA PRIM A VERA - 11a D E LEGA CIA REGIO NA L de Ensino M unicipal. Para alunos das escolas per tencentes a 1 Ia Delegacia Regional de Ensino M unicipal. Categorias mirim, pré-m irim e infantil. M odalidades Vô lei, handebol, basquete e futebol de sa lão. Abertura dia 21, às lOh, na Praça de Eventos. Jogos dias 21, 16, 27 e 28. Das 9h às 16h, nas quadras externas. SE SC Itaquera
C A M P E O N A T O E S C O L A R DE E S P O R T E S - 11a D E L E G A C IA
Esportes ESTAD UA L DE ENSINO . No mês de setem bro, acontecem os jogos nas m odalidades de futebol de salão e vo leibol. Categorias m irim e pré-m irim . Dias 6, 8, 13, 14, 15, 20, 21, 22. Fes ta de encerram ento dia 27. Das 9h às 16h, nas quadras externas. SESC Itaquera
C A M PE O N A T O M A R T IN E L L I DE FUTSA L. Depois das etapas já realizadas, o cam peão será conhecido na final do dia 30, às 13h. SESC Consolação
VOLUNTA
N ovo m étodo m ais prazeroso e par ticip ativo de fazer ginástica de a c o r do com o ritm o e as condições físi cas de cada um. A cada m ês tem as d ife ren te s so b re a tiv id a d e física , saúde e bem -estar. Inform e-se na unidade do Sesc m ais próxim a sobre vagas e condições. SESC Pom péia - Ginástica V oluntá ria I. Aulas com duração de 50 m inu tos, duas vezes por semana, nos perío dos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos de idade. R$ 11,00 (com erciário) e R$ 22,00 (usuário). G inástica Voluntária II. Aulas som ente no sába do, com 80 m inutos de duração. A partir de 15 anos de idade. Às 9h30, l l h e 14h. R$ 8,25 (com erciário), R$ 16, 50 (usuário).
Ginástica Voluntária SE SC Interlagos - D om ingos, 10h30, próxim o à Sede Social. Grátis. SESC São Caetano - Duas aulas se m anais de 50 m inutos. Teoria e p ráti ca. Segundas e quartas, às 6 h 3 0 ,7h30, 8h20, 16h30, 17h20, 18hl0, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9 h l0 , 14h, 14h50, 16h30, 17h20, 1 8 hl0, 19h e 19h50. R$ 7,00 (co m erciário m atric.), R$ 13,00 (usuário, m atric.) e R$ 18,00. SESC Itaquera - Sábados, dom ingos e feriados, às 14h, na Sede Social. SESC Carm o - Turm as acim a de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h, 1 8 h l0 e 19hl0. Terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h 10 e 19hl0. R$ 7,00 (com erciário m atric.) e R$ 14,00. SESC Ipiranga - Para adultos, de 16 a 44 anos. Aulas às terças e quintas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Q uar tas e sextas às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m atric .) e R$ 22,00. Sábados, às 10h30, 1 lh 3 0 e 14h30. R$ 8,25 (com erciário m atric.) e R$ 16,50. SESC C onsolação - De segunda a sábado, a partir das 9 h l5 . R$ 11,00 (co m erciário m atric.) e R$ 22,00 (duas aulas sem anais) e R$ 8,25 (co m erciário m atric.) e R$ 16,50 (um a aula sem anal). SE SC Pinheiros - Segundas e q uar tas, terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m atric .) e R$ 22,00 (usuário m atric.). Sextas, das 7h às 17h30 e sábados às 8h30. R$ 8 ,2 5 ( c o m e rc iá rio m a tr ic .) e R$ 16,50 (usuário m atric.). 15 vagas por horário. TE N ISE SC . Aulas duas vezes por sem ana com duração de 50'. Turm as nos períodos m anhã, tarde e noite, às segundas e quartas ou terças e quin tas. M atrícula para alunos novos dia 9 de cada mês. R$ 11,00 (com erciário
10
Ginástica Voluntária m atric.), R$ 22,00 (usuário m atric.) e R$ 25,40.
TEMAS DO MÊS
OS A D VERSÁ RIO S DO C O RA ÇÃO. Em setembro e outubro, o tema coração entra em pauta com aulas aber tas e palestras, mostrando os principais inimigos do coração (fumo, colesterol, estresse, inatividade física, obesidade) e como combatê-los. SESC Itaquera
★ SISTEMA CARDIOVASCULAR. Se rá o tem a explorado nas aulas de gi nástica voluntária. SE SC São Caetano
★ CO RPO EM FÉ R IA S. B rincadeiras e jo g o s cooperativos aliados a condi cionam ento físico com integração dos participantes. SESC Interlagos
★ ATIVIDADE FÍSICA E EM AGRE CIMENTO. Os fatores que causam a obesidade, os riscos de muitas dietas, os benefícios do exercício físico equilibrado, a importância da hidratação, entre outros. SESC Ipiranga
ir ATIVIDADE FÍSICA E TEM PO LI VRE. A u las a b e rta s, w o rk sh o p s e c a m in h a d as. SESC Consolação
★ E SPO R T E E C O N SC IÊ N C IA CO RPORAL. O m ovim ento esporti vo como exercício de destreza e coor denação motora. A partir do dia I o.
Cam inhadas Consulte a program ação da Unidade. SESC Pom péia
★ FLO R DA IDADE, destaque para as suntos como os vícios posturais, sen sações, percepção, coordenação, m o bilidade, respiração e as transform a ções em nosso corpo e mente. L ança m ento do tem a dias 5 e 6, nos períodos de m anhã, tarde e noite. SESC Pinheiros
★ N U TR IÇ ÃO E A T IV ID A D E FÍSI CA. No program a, atividade física x obesidade, em agrecim ento, atividade física e diabetes, controle de colesterol, etc. Será realizada um a avaliação destinada a m edir a taxa de gordura corporal dos alunos e um a estim ativa do peso ideal de cada um. Dias 2 e 23, a partir das lOh, na sala de m últiplo uso. Grátis. T E NISE SC
das as idades para a prática de ativi dade física ju n to à natureza, além de inform ações para um a m elhor qu ali dade de vida. SE SC Interlagos. Todos os dom in gos, a partir das 9h30. Ponto de en contro no Recanto Infantil. Grátis. SE SC Ipiran ga - O C lube da C am i nhada do Sesc Ipiranga conta hoje com m ais de 600 inscritos e realiza roteiros variados por parques, trilhas, praias e serras. A lém das inform ações básicas p ara um a boa cam inhada, p rocura realizar atividades com plem entares, com o interferências lúdi cas, aulas abertas, vivências e pales tras sobre tem as afins. SE SC Itaquera - Sábados, dom ingos e feriados, às 10h30, na Sede Social. SE SC Pinheiros - Cam inhadas urba nas e por trilhas. Aos sábados, D ia 2, Bosque do M orum bi. D ia 16 , trilha da praia de Boissucanga. Inform ações e inscrições antecipadas.
CAMINHA
DAS
O C lube da C am inhada reúne sem a nalm ente um grupo de pessoas de to
D E PA RQ UE A PA RQ UE. Do Par que Ibirapuera ao Parque da Indepen dência. Em com em oração ao Dia da Independência e ao Centenário do M u seu Paulista. Cam inhada de aproxim a dam ente 6 Km. Dia 7, às 9h, concen tração em frente do Planetário. Grátis. SESC Ipiranga
PA RQ UE DA IND EPENDÊNC IA. Local de acontecim entos históricos im portantes para o País, foi criado para ser um a referência cívica nacional. O parque abrange um a área de 161.335 m2, que inclui o M onum ento à Inde pendência, a Casa do Grito, o Riacho do Ipiranga, o Jardim Francês e o M u seu Paulista. Cam inhada de aproxim a damente 5 km, percorre as diversas áreas do parque e term ina com um a vi sita ao M useu Paulista, que este mês com em ora 100 anos de sua inaugura ção. Dia 24, às 9h30. Grátis. SESC Ipiranga
RECRE
* E STR E SSE. Série de atividades para aliviar tensões e dicas im portantes pa ra m elhorar a qualidade de vida. SESC Carm o
Recreação
C am inhadas
C IR C U IT O D E PA R Q U E S . Aos dom ingos, cam inhadas com interven ções e aulas abertas nos parques e áreas de lazer da cidade, Parque A nhanguera, Cem ucam , Parque da Luz e Trianon, Parque da A clim ação, Parque do Piqueri, Parque do M orum bi, Jardim Botânico, Parque da Á gua Branca e Elevado Costa e Silva. D es tinado aos alunos de atividades físicoesportivas. Grátis. SE SC C onsolação
T R E K K IN G D E JO A N O PO L IS A M O N T E V E R D E . D istante 150 km de São Paulo com subida da serra em ziguezague, até o topo do Selado, na cidade de M onte V erde. D ia 17, às 6h. Inscrições a p artir do dia 6. SESC Ipiranga
HH A recreação visa o desenvolvim ento espontâneo e agradável de cada um em seus m om entos de lazer, objeti vando satisfazer necessidades funda m entais de socialização, expressão e ren o v ação de energias. C ontribui, desta form a, para m elhorar a qualida de de vida. SESC Pom péia - Participe do progra
Recreação ma de recreação esportiva orientada em basquetebol - terça e quinta, das 18H30 às 21h30, sábado, dom ingo e feriado, das 9h30 às 13h30. Futsal, terça e quinta, das 18h30 às 21H30, sá bado, dom ingo e feriado, das 9h30 às 17H30. Voleibol, quarta e sexta, das 18H30 às 21H30, sábado, dom ingo e feriado, das 13H30 às 17h30, no G iná sio Outono. Grátis. S ESC C onsolação - Vôlei, basquete e tênis de mesa. O m aterial é forneci do pelo Sesc. Vôlei e Basquete, de se gunda a quinta, das 17h30 às 19h. Sexta, das 17h30 às 21h30 e sábado, das 13hl5 às 17h30. Futsal, sábado, das 14h às 17h30. Tênis de M esa, sá bado, das 10b às 17h30h. SESC Ip ira n g a - Vôlei, Futsal, B as quete e Handebol. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, dom in gos e feriados, das 9h30 às 17h30.
Recreação p rêm io s. D e 01 a 30. G rátis. T E N IS E S C
A Q U A SE SC . Aulas abertas, jogos e atividades aquáticas. Das 15h30 às 16h30, dia 2, H idroginástica (pegapares). D ia 3, Biribolão. Dia 9, Corri da Aquática. D ia 10, Estafetas. Dia 16, Pólo Aquático. Dia 17, Recreágua. D ia 23, Pólo com 3 gols e dia 24, R e v ezam ento Gigante. Grátis. SE S C P o m p é ia
A Q U A D R O PS . Dia 3, às 12h, H i droginástica Recreativa. Dia 10, às 15h30, Bóia Cross. Dia 17, às 15h30: B asquetebol A quático. D ia 24 às 15h30: Pólo Aquático. Grátis. SE S C Ip ira n g a
★ A T IV ID A D E S A Q U Á T IC A S . Pólo, basquete e vôlei aquático. Sem pre uti lizando regras, espaços e equipam en tos adaptados. Q uarta a dom ingo, a partir das 10h30. SE S C Ita q u e ra
★ E SC A LA D A . Terças e quintas, das 19h às 21h30. Sábados e dom ingos, das 14h às 17h30, para escaladores habilitados, m ediante inscrição pré via. Dom ingos, das 15h às 17h, para iniciantes e interessados em geral. SE S C Ip ira n g a
★ V O L T A A O M U N D O . O duplex com o tem a O Tênis no B ra si\ e no M u n do é um q uadro e stilo p alav ras c ru zadas no qual os p a rticip a n te s da ativ id ad e terão o p o rtu n id a d e de d e m o n stra r os seus c o n h e cim en to s no a ssunto, c o n c o rre n d o assim a
L A Z E R SE S C NAS R U A S D E L A Z E R . Em conjunto com a Secretaria M unicipal de Esportes. No program a, o corpo, controle de saúde, m edida de pressão arterial e m edidas de glicose sanguínea (diabetes), aula aberta de ginástica voluntária, aula aberta de tê nis para crianças e adultos, tam boréu, gincana infantil, vôlei-tênis. Dias 3, 10, 17 e 24, às lOh. Confirm ar os lo cais pelo telefone 820-6454. Grátis. T E N IS E S C
F E S T IV A L D E V O L E I SE IS P O R S E T . Noções técnicas para a prática do vôlei em equipe, cooperativo, tribol (vôlei com três redes), vôlei em duplas. Dia 7, às das 9h00. Grátis. SE S C In te rla g o s
F E S T IV A L D E V O L E IB O L . Divi dido em 3 grupos, de 12 a 16, de 17 a 50 e acim a de 50 anos. Atividades va
Cursos & Oficinas riadas para todas as idades. D ia 7, das lOh às 14h. Grátis. S E S C C o nsolação
R Á D IO S E S C . D entro do Projeto Rádio, o Sesc C arm o transm ite, em circuito interno, um a program ação de rádio, gerada de um estúdio virtual m ontado na unidade. E ntrevista com L ígia Fagundes Teles. O jo rn alista H eró d o to B arb eiro en tre v ista n d o p erso n alid ad es. D e 11 à 22, das 12h 15 às 13h30. SE S C C a rm o
C L U B E DA C A P O E IR A . Reunião de praticantes e interessados. Troca de inform ações, os conceitos e técnicas sobre o esporte, suas origens e seu de senvolvim ento, a roda de capoeira, o batism o, a m úsica e os cânticos entre outros. Participação da Federação Pau lista de Capoeira. Dia 29, às 19h30. Sala de Atividades Físicas. Grátis. SE S C São C a e tan o
CURSOS &
FICINA ATIVIDADES ESPORTIVAS
A R C O E F L E C H A . O A rco e Flecha descende de um dos prim eiros esfor ços da hum anidade para dom inar a
Cursos & Oficinas
Cursos & Oficinas
energia. U tilizado com o esporte, tera pia de autoconhecim ento, ou m era m ente com o instrum ento coordenador de respiração e postura física, tem sua im agem m uito associada à chave da es piritualidade (pregada no oriente pelo Kyudô - cam inho do arco) que o ho m em busca em sua cam inhada cotidia na. O Sesc Ipiranga realiza um curso básico de Arco e Flecha, que engloba técnicas de m anuseio de arco, pontaria e segurança. C oordenação do Prof. C a fé (Clube Ibirapuera de Arco e Flecha). De 16 de setem bro a 21 de outubro. Sá
ausência de im pacto e ao efeito m assageador. T erças e quintas, às 15h30, quartas e sextas, às 15h30 e 19h30 e sábados, às 14h30. R$ 17,50 (com er ciário m atric.) e R$ 35,00. S E SC Ipiranga
bados, das 9h30 às 13h30. R$ 20,00 (com erciário matric.) e R$ 40,00 (ou tros). Inscrições a partir do dia 1. SE SC Ipiranga
SESC Pom péia. M anhã, tarde e noite, a partir de 6 anos de idade. R$ 11,00 (com erciário) e R$ 22,00 (usuário) para duas aulas sem anais e R$ 5,50 (com erciário) e R$ 11,00 (usuário), aos sábados.
B A SQ U E T E E V O L E I. 30 vagas por turm a. Basquete, segundas e quar tas, às 19h. V ôlei, segundas e quartas, às 20h30. T erças e quintas, às 19h e 20h30 e sábados, às lOh e às l lh 3 0 . R$ 11,00 (co m e rc iá rio m atric .) e R $ 2 2 ,0 0 d u a s a u la s s e m a n a is . R $ 8 ,2 5 ( c o m e rc iá rio m a tr ic .) e R$ 16,50 um a aula sem anal. SE SC C onsolação
SE SC C on solação - C oordenação de D ouglas Vieira, m edalha de prata na O lim píada de Los Angeles. 25 vagas por turm a. T erças e quintas, às 20h30. Sábados, às 10h30. R$ 22,00 (com er ciário m atric.) e R$ 35,00. SE SC C onsolação
C U R SO D E A T U A L IZ A Ç Ã O EM R E G R A S. H A N D E B O L , V Ô L E I E F U T E B O L D E SA L Ã O . A berto aos professores de Edução Física partici pantes das com petições escolares do Sesc Itaquera e dem ais interessados. D ia 20, às 9h. Sala de C onvenções. SE SC Itaquera
H ID R O G IN Á ST IC A . C onsiste em exercícios aeróbicos e localizados que utilizam a resistência da água contra o corpo. A tividade que prom ove grande bem -estar físico e m ental. O contato com o m eio líquido, além de facilitar a realização dos exercícios, os tom a m ais relaxantes e prazerosos, devido à
JU D Ô . A rte m arcial de origem ja p o nesa onde os objetivos p rincipais são o equilíbrio m ental e físico, d isciplina e respeito.
KARATE. Coordenação de M aria Ester Azevedo. M ilenar arte marcial japonesa que desenvolve flexibilidade, força, ve locidade e concentração. É baseada na prática da não violência. Sesc P inheiros. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 17,00 (comerciário matric) e R$ 34,00 (usuário matric), 25 vagas. SE S C C a r m o . A p a rtir de 12 an o s. Q u a rta s, às 2 0 h , e se x ta s, às 19h. R $ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 20,00. SE SC São C a eta n o . T u rm as in fa n tis, seg u n d as e qu artas, às 9 h l0 , e terças e q u in tas, às 15h40. T urm as m istas, se g u n d as e q u a rta s , às 17h e às 18h. R $ 7 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) , R$ 13,00 (usuário, m a tric.) e R$ 18,00.
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Cursos & Oficinas M E R G U L H O . C om o é um esporte de risco-, o m ergulho requer curso es p ecífico com profissionais especiali zados. C urso básico de m ergulho, fi n alizando com o "batism o" no litoral norte de São Paulo. C oordenação de M ario M azzei, autor do livro P rofis são M ergulho. A ulas teóricas, terças e quintas, às 19h30, e aulas práticas, quartas e sextas, às 20h. R$ 200,00 (com erciário m atric.) e R$ 300,00. In form ações a partir do dia I o. SE SC Ipiranga
N A T A Ç Ã O P A R A A S M Á T IC O . Para pessoas com deficiências respi ratórias. E xercícios de respiração, for talecim ento m uscular e correção postural. 45 m inutos de aula em sala e 30 m inutos na piscina. T erça e quinta, 17h. Q uarta e sexta, 7h30. R$ 11,00 (com erciário) e R$ 22,00 (usuário). SE SC Pom péia
N A T A Ç Ã O . C onhecim entos básicos dos estilos craw l e costas. D e 16 a 44 anos, terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Q uartas e sextas, às 18h30. Sá bados, às 9h30 e l l h . R$ 17,50 (co m erciário m atric.) e R$ 35,00. SE SC Ipiranga
N A T A Ç Ã O . Ensino básico dos esti los craw l e costas com duração de até 6 m eses, estim ulando o aluno à p ráti ca autônom a do nado. D e 15 a 49 anos, nos períodos da m anhã, tarde e n o ite . R $ 1 7 ,5 0 (c o m e rc iá rio ) e R$ 35,00 (usuário). SESC Pom péia
N A T A Ç Ã O . M étodo Águasesc. N o ções de saúde, higiene, alim entação, segurança e lazer, inform ações ecoló
Cursos & Oficinas gicas associadas com atividades de m ergulho e salvam ento. Infantil, adul to e terceira idade. Duas aulas sem a nais de 45 m inutos cada, ou um a aula semanal de 60 m inutos (adaptação) nos m ódulos e aperfeiçoam ento em piscina de 12 m etros, coberta e aque cida. A daptação infantil. Segundas e quartas, às 14h45, 16hl5 e 17h. Ter ças e quintas, às 9h30, 1Oh 15, 14h45, 16h 15 e 17h. Quartas e sextas, às 9h30 e lOh 15. Sextas, às 16h e 17h. Sábados, às l l h e 12h. A daptação Adulto. Segundas e quartas, às 14h, 17h45, 18h30 e 19h 15. Terças e quin tas, às 7 h l5 , 8h, 14h, 17h45, 18h30 e 19h 15. Q uartas e sextas, às7h 15 e 18h. Sexta, 19h. Sábado, às 9h e lOh. Aperfeiçoam ento Adulto. Segundas e quartas, às 20h e 20h45. Terças e quintas, às 6h30, 20h e 20h45. Q uar tas e sextas, às 6h30. Sexta, às 20h. Sábado, às 8h. A daptação Terceira Idade. Segundas e quartas, às 15h30. Terças e quintas, às 8h45 e 15h30. Quartas e sextas, às 8h45. De R$ 9,00 a R$ 2 2 ,0 0 ( c o m .m a tr ic .) e de R$ 12,50 a R$ 30,00 SESC São C aetano
Cursos & Oficinas SE SC Pinheiros. A partir de 12 anos. Segundas e quartas-feiras, às 12h30, 17h30, 19h, 2 0 h .l5 vagas p or hora R$ 22,00. SESC São Caetano. Coordenação de D ébora Banhetti. Segundas e quartas, às 20h40. Sextas, às 9h30. R$ 7,00 (com erc. m atric.) e R$ 13,00 (usuário m atric.) e R$ 18,00.
★ TANGO. Surgiu com influências de danças africanas e européias como a milonga, a valsa, a polca e outras que in fluenciaram a cultura e em Buenos Aires. SESC C onsolação. Coordenação de S im o n e B. S u g a. S á b a d o s , às 1 lh 3 0 . R$ 12,00 (co m erc. m atric.) e R$ 24,00.
Cursos & Oficinas rando aliv iar as ten sõ es e estim u lar a a u to -estim a e a au to confiança. SE SC Ip iran ga. C o o rd en ação de Carm em N isticó e Ivanilde Sam paio. Quartas, às 14h30. R$ 11,00 (com er ciário m atric.) e R$ 22,00. SESC Consolação. Coordenação de C arm em N istic ó e Iv an ild e S am paio G irald i. 30 vagas. S ex tas, às 18h. R$ 17,00 (co m e rc iá rio m atric .) e R$ 34,00. SE SC São Caetano. Coordenação de C arm em Nisticó e Ivanilde Sam paio. Segundas às 7h30. R$ 20,00 (com er ciário m atric.) e R$ 25,00.
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A L O N G A M E N T O E C O N S C IÊ N C IA . E x e rc íc io s de c o o rd e n a ç ã o m otora, relax am en to e noções b ási cas de m assagem . Integ ração entre corpo e m ente.
C A PO EIR A A N G O L A . C oordena ção de M estre Gato. D esenvolve o aprendizado dos golpes de ataque e defesa, com ponentes históricos e cul turais, atividades instrum entais, to ques de berim bau, pandeiro, reco-reco e agogô, além do canto. M estre Gato é m estre de capoeira há 35 anos e eleito B erim bau de O uro da Bahia.
SE SC P o m p éia . C o o rd en ação de Eduardo Fraga. De 15 a 49 anos. Q uartas e sextas, às 8h30. R$ 13,00 (com erciário) e R$ 26,00 (usuário).
SE SC Ipiranga. Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00. Ins crições abertas.
SESC Pinheiros. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 12h30. 12 vagas. R$ 11,00 (com erciário) e R$ 22,00.
SE SC P o m p éia . C o o rd en ação de V aldenor dos Santos. A partir de 15 an o s. T e rça s e q u in ta s, às 18h30. R$ 15,00 (com erciário) e R$ 30,00 (usuário).
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★ VÔLEI. Iniciação. De 10 a 14 anos, terças e quintas, às 13h30. Quartas e sextas, às 9h30. De 15 a 49 anos, terças e quintas, às 15h e quartas e sextas, às 18h30. R$ 11,00 (com erciário) e R$ 22,00 (usuário). SESC Pom péia
★ VÔ LEI FE M IN IN O . Fem inino 40 a 55 anos. Para iniciantes e iniciadas. Quartas e sextas, às 16h. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00. SESC Ipiranga
SESC Carm o. A partir de 16 anos. Seg u n d as e q u artas, às 8h, 9h, 12h,16h e 1 8hl0. Terças e quintas, às lOh, 13h e 15h. Sextas, às l l h , 13h, 16h e 17h. R$ 5,00 (co m erciário m a tric.) e R$ 10,00.
DANÇA & EXPRESSÃO CORPORAL
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JAZZ. Ritmos e movimentos favorecendo o autocontrole físico, motor e psicológico.
B IO E N E R G É T IC A . E x ercício s de re la x a m e n to e c o n c e n tra ç ã o , q ue trab alh am a e n erg ia do corpo p ro cu
SE SC São C aetano. C oordenação dos M estres H erm es e Diolino. Sába dos, às l l h e às 13h. Terças e quintas, às 17h e às 20h40. R$ 20,00 (com .m a tric.) e R$ 25,00 SE S C P in h e ir o s . T e rça s e q u in ta s, às 17h e às 20 h . R$ 17,80 (c o m e r c iá rio m a tric .) e R$ 3 5 ,6 5 (u su á rio m a t r ic .) . S á b a d o s , às 1O h. R$ 15,10 (c o m e rc iá rio m atric .) e
Cursos & Oficinas R$ 30,1 0 (u su á rio m atric .) 20 v a gas po r ho rário .
★ C O N S C IÊ N C IA C O R P O R A L E A L O N G A M EN T O . A partir de 16 anos. 12 vagas. S egundas e quartas 17h e 18h.R$ 11,00 (com erciários) e R$ 22,00. SESC Pinheiros ★ DA NÇA FL A M EN C A . Form a de expressão que surgiu através da fusão de diferentes culturas: árabes, ciga nas, judeus e andaluzes. S E SC I p ira n g a . S á b a d o s, às 15h30. R$ 11,00 (co m erciário m a tric.) e R$ 22,00. SESC Consolação. Coordenação de Geórgia Gugliotta. 30 vagas por tur ma. Segundas, às 17h30, quartas, às 12hl5 e sábados, às 12h. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano. C oordenação de Luciana Lom akine. Sábados, às 13h e às 14h30. 20 vagas. R$ 20,00 (com er ciário m atric.) e R$ 25,00. TENISESC. C oordenação de Gisele Assi. Sextas, às 18 h ,R$ 30,00 (co m erciário matric) e R$ 40,00. SE SC P in h eiros. C o rd en ação de V iviane Pascoal. Sábados, às 12h, R$ 17,00 (co m erciário m atric.) e R$ 34,00 (usuário matric). 25 vagas
Cursos & Oficinas SESC Carm o. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50, 18H10 e 19h30. R$ 10,00 (com erciários m atric.) e R$ 20,00. T E N ISE SC . C oordenação de Lygia P racch ia. S egundas e q u artas, às 18h30 e terças às 19h. R$ 25,00 (co m erciário m atric) e R$ 35,00. SE SC Sã o C a eta n o . C o o rd e n a çã o de V a n e ssa D el R ey. S á b a d o s, às 8 h, 9 h 3 0 e l l h . S e g u n d a s e q u a r tas, às 14h. R$ 2 0 ,0 0 (co m .m a tric.) e R$ 25,00. SE SC Pinheiros. C oordenação de Luciana Lam bert. Sábados, às lOh. R $ 2 0 ,0 0 (co m e rc iá rio m atric .) e R$ 40,00 (usuário m atric.). Segundas e quartas, às 20h30. R$ 30,00 (com er ciário m atric.) e R$ 60,00 (usuário m atric.). 40 vagas. SESC Consolação. Coordenação de M arize Piva. Sextas, às 19h30 e sába dos, às 14 e 15h30. R$ 15,00 (Comerc. m atric.) e R$ 30,00. 30 vagas. ★ DANÇA INTEGRADA. Procura de senvolver as potencialidades expressi vas e motoras. Técnicas de dança mo derna, balé clássico, jazz, improvisação. SESC Consolação. Terças e quintas, às 18h, 19h e 20h, e sábados, às lOh. R$ 11,00 (co m e rc iá rio m atric.) e R$ 2 2 ,0 0 , d u a s a u la s s e m a n a is . R$ 8,25 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 16,50, um a aula semanal. 25 vagas por turma.
★ D A NÇA DO VENTRE. A sedutora dança tem sua origem na Antiguidade egípcia, em rituais sagrados de sauda ção aos ritos da natureza.
SESC Pinheiros. Segunda e quartas, às 16h30. Terças e quintas, às 17h e 19h30. R$ 11,00 (com erciário m a tric.) e R$ 22,00 (usuário m atric.) 15 vagas por horário.
SESC Ipiranga. Orientação de Gracy Rojas. Sábados, às 14h e 15h30. R$11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00.
SESC Ipiranga. Acim a de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30. Quartas e sextas, às 19h30 e sábados, às 9h30.
Cursos & Oficinas R$ 11,00 (co m e rc iá rio m atric .) e R$ 22,00.. SESC Pom péia. Terças e quintas, às 19h30. R$ 11,00 (co m erciário ) e R$ 22,00 (usuário).
★ D A N Ç A A F R O -B R A SIL E IR A . A fusão da m úsica e gestos de duas culturas com o objetivo de d esen v o l ver m ovim entos expressivos e o auto conhecim ento. SESC Pom péia. Coordenação de Ju venal Álvaro dos Santos. De 15 a 49 anos. Sábados, às 13h30. R$ 8,00 (co m erciário) e R$ 16,00 (usuário). SESC Carm o. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 19h. R$ 10,00 (com erciário m atric.) e R$ 20,00. SESC São Caetano. Coordenação de Gilberto M arinho. Sábados, às 8h e às 9h30. 30 vagas. R$ 20,00 (com er ciário m atric) e R$ 25,00. SE SC C on solação. C o ordenação de E v andro Passos. Sábados, às 13h, às 14h30 e às 16h. R$ 20,00 (co m er ciário m atric.) e R$ 40,00. 30 vagas p o r turm a. SESC Pinheiros. C oordenação de C a rlin h o s B a tá . S e x ta s , às 20 h . R$ 20,00 (comer, m atric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 20 vagas.
★ D A N Ç A DE SA L Ã O . A p rendizado e p rática de ritm os de salão: m am bo, tango, lam bada, bolero, valsa, pa g o d e , ru m b a, fo x tro te , sam ba, salsa e rock. SESC Consolação. Coordenação de Simone Suga Benites. Segundas, às 20h e quartas, às 20h30. R$ 9,50 (co m erciário m atric.) e R$ 19,00. 30 va gas por turma.
Cursos & Oficinas SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 2 0 h30. S ábados, às 14h e 15h30. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m atric .) e R$ 22,00. SESC Carm o. A partir de 16 anos. Segundas, às 19hl0. Terças, às 19h. Quartas, às 19hl0. Terças e quintas, às 12h. S extas, às 18h 10 e 19h30. R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m a tric ) e R$ 20,00. TENISESC. C oordenação da equipe do professor R oberto M endoza. Sex tas, às 19h30. R$ 29,00 (com erciário m atric.) e R$ 39,00. SESC Pinheiros. Coordenação de Simone. Sextas, às 20h e sábados, às 14h. R$ 17,00 (com erciário m atric.) e R$ 34,00 (usuário m atric.). 50 vagas. SESC São Caetano. Duas turm as. C oordenação de Celino Fernandes e Adriana, sábados, às 14h30. C oorde nação N ico e Inésia, sábados, às 1 6 h 3 0 . T e r ç a s e q u in ta s , às 2 0 h . R$ 25,00 (com .m atric) e R$ 30,00. 10% de desconto para casais. 40 va gas por horário.
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DA NÇA IND IA NA . Linguagem m i lenar que, através do gestual, tem atua ção positiva sobre o dançarino. Ex pressão artística que une conhecim en to metafísico, poesia, dram a, mímica. SESC Pinheiros. Prof. Julio Fernan des. Sextas, às 20h. R$ 20,00 (com er ciário m atric.) e R$ 40,00 (usuário matric.) 20 vagas.
★ E U T O N IA . R e c o n h e c im e n to das tensões e recursos para seu relaxa m ento. E xercícios suaves utilizando recursos com o a autom assagem , e o uso de objetos com o bolinhas de tê nis e bam bus. Coordenação de Ga-
Cursos & Oficinas
Cursos & Oficinas
b r ie l a B a l. S e x t a s , às 1 9 h 3 0 . R $ 17,00 (co m e rc iá rio m atric .) e R$ 34,00. 25 vagas. SESC Consolação.
R$ 17,50 (comerciário) e R$ 35,00 (usuário).
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K UNG FU. Arte m arcial chinesa que procura desenvolver força, velocida de, precisão e coordenação nos m ovi mentos de braços e pernas. É usado para defesa pessoal. Coordenação de Ricardo Cser. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 20h. R$ 13,00 (co m erciário) e R$ 26,00 (usuário). De 7 a 49 anos. D om ingo, às 14h. R$ 10,00 (com erciário) e R$ 20,00 (usuário). SESC Pom péia
G IN Á ST IC A PARA A C O LU NA . Trabalho corretivo e preventivo para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. C oordena ção de Valm a Valzachi. Q uartas e sextas, às 18h e 20h. R$ 4 1 ,0 0 (com .m atric.) e R$ 46,00. SESC São Caetano.
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G IN Á ST IC A PA RA G E STA N T ES. E xercícios que visam proporcionar bem -estar à gestante na preparação para o parto. Palestras com a partici pação do m arido. C oordenação de Valm a Valzachi. Terças e quintas, às 18h e às 19h. R$ 61,00 (co m er ciário .m atric.) e R$ 69,00 SE SC São Caetano.
M A SSA G E M O R IE N T A L Do In e Shiatsu. L eva aos participantes a reaprendizagem do toque, transform an do-o num im portante recurso terapêu tico. Fundam entos filosóficos e fun cionam ento dos m eridianos.
★ G R U P O E X P E R IM E N T A L DE DA N Ç A . Experim entação do m ovi m ento e criação em dança. C oordena ção de G eórgia Paraskevi Lengos. Sá bados, às l lh . R$ 8,25 (com erciário m atric.) e R$ 16,50. 25 vagas. SESC C onsolação. * H ID R O G IN Á ST IC A . Ginástica fei ta na água, onde o corpo sente m enos os im pactos exercícios. A um enta a re sistência m uscular e aeróbica. SESC São Caetano. Opção de duas ou um a aula sem anal. Segundas e quartas, às 1 lh e 12h. Sábado, às 13h, 14h, 15h e 16h. SESC Pompéia. De 15 a 49 anos. Ter ça a se x ta , m an h ã , ta rd e e n o ite .
SESC Ipiranga. Coordenação de Suzete C oló Rosseto. D e 27 de setem bro a 29 de novem bro. R$ 11,00 (com er ciário m atric.) e R$ 22,00. Inscrições a partir do dia Io. SESC São C aetano. C oordenação de Edvaldo O liveira da Cruz. Q uartas, às 20h. R$ 40,00 (com .m atric) e R$ 50,00. 20 vagas.
ir TA E K W O N DO. Antiga arte m ar cial, trabalha a coordenação psicom otora, flexibilidade, alongam ento. SE SC Ip ira n g a . C o o rd en ação de A riagna C ristina Sam paio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Q uartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 11,00 (com erciário m a tric.) e R$ 22,00. Sesc Pinheiros. Segundas e quartas, às lOh e 12h30. Terças e quintas, às 16h e 18h30. Sábados às, 8h e l lh .
Cursos & Oficinas D u a s v e z es p o r s e m a n a , in fa n til R$ 11,00 (co m e rc iá rio m a tric .) e R$ 22,00 (usuário m atric.). U m a vez por sem ana, infantil R$ 8,25(com erciário m atric) e R$ 16,50 (usuário m a tric). U m a vez por sem ana, adulto e adolescente R$ 12,85 (com erciário m atric.) e 25,70 (usuário m atric.). D uas vezes por semana, R$ 17,80 (co m erciário m atric.) e R$ 35,65 (usuário m atric.). 20 vagas por horário.
Cursos & Oficinas lher. Sim plicidade e eficiência ex pressadas através da h arm onia dos m ovim entos são as características. Ideal para pessoas que buscam um m étodo de defesa físico e p sicológi co. C oordenação de R om ualdo M a noel da Silva. Terças e quintas às 19h30. R$ 11,00 (com erciário m a tric.) e R $ 22,00. SESC Ipiranga.
Cursos & Oficinas 14h30, 15h30 e 19h30. Terças e quin tas, às 14h30. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00. SE SC Consolação. Coordenação de Odete S antana Sérgio, Paola Di R o berto e Dias Fernandes. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 2 0 h 3 0 . T e r ç a s e q u in ta s , às 9h. R$ 11,00 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 22,00. 30 vagas por turm a.
* * TA I-C H I-C H U A N . A rte m arcial ori ginária da China que se expressa atra vés de m ovim entos harm ônicos. SESC Ipiranga. C oordenação de Jair Diniz. Q uartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 11,00 (com erciário m a tric.) e R$ 22,00 SESC Pom péia. Coordenação de Jair Diniz. Acima de 15 anos. Terças e quin tas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 13,00 (com erciário) e R$ 26,00 (usuário). SE SC P inheiros. C oordenação de Isao Takai.Terças e quintas, às 7h30. Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (com er ciário m atric.) R$ 50,00 (usuário m a tric) 15 vagas por horário. TENISESC. Coordenação de Isao Takai. Segundas e quartas, às 19h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00.
V IV Ê N C IA E R E L A X A M E N T O A N TI-E ST R E SSE . Visa a busca do equilíbrio, desenvolvendo e reconhe cendo a relação corpo-m ente, através de exercícios m usicais, sensoriais, re laxam ento e m assagens antiestressee C oordenação de Flavio Alarsa. Segun das, às 2 0 h . R $ 2 5 ,0 0 ( c o m .m a t r i c .) e R$ 30,00. 15 vagas. SE SC São C aetano.
SE SC P o m p éia . C o o rd e n a çã o de B eatriz E steves e Júlio Fernandes. A cim a de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 2 0 h 3 0 . R$ 13,00 (c o m e rc iá rio ) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pinheiros. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30. R$ 11,00 (com erciá rio m atric.) e R$ 22,00 (usuário m a tric.). 15 vagas por horário.
★ Y O G A . A tividade física que reúne exercícios respiratórios e relaxam en to, segundo filosofia oriental.. SE SC C arm o. A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 9h30 e l l h . Terças e quintas, às 9h. R$ 10,00 (co m erciário m atric.) e R$ 20,00. A par tir de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h30, 14h e 15h. Terças e quintas, às lOh e l l h . R$ 6,50 (com erciário m a tric.) e R$ 13,00
ARTES
A Q U A R E L A E Ó LEO SO BR E T E LA. Cursos básicos. Técnicas, m ate riais e procedim entos. C oordenação de W ilm ar G om es. Sextas, às 14h. R$ 20,00 (com .m atric.) e R$ 25,00. SE SC São Caetano *
SE SC São C aetano. Coordenação de M ário Stram be. Segundas, às 20h. C oordenação de Rosiris. Sextas, às 8 h 3 0 . R $ 2 0 ,0 0 (c o m e rc iá rio m a t ric .) e R$ 25,00.
A R T E SO BR E T E C ID O . Iniciação ou ap e rfe iç o a m en to da p rática de e sta m p aria m anual. E stim u la a expressão própria e percepção das cores, texturas, grafism os e tecidos. M ostra as tendências de estam parias p ara cada estação do ano. SE SC Ipiranga. D uração de 16 aulas. Q uintas, às 14h e 19h. R$ 40,00 (co m erciário m atric.) e R$ 50,00.
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T E N ISE SC . Coordenação de M arim á Pery A lves Cam pos. Terças e quintas, às 17h e 18h. Segundas e quar tas, às l l h . R$ 23,00 (com erciário m atric.) e R$ 33,00.
V IN G TSU N . R evolucionária arte m arcial da C hina criada por um a m u
SESC Ipiranga. C oordenação de Rosires M artins. Q uartas e sextas, às
SESC C onsolação. Coordenação de Jair Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. Sábados, às 9h30. R$ 12,00 (com erciário m atric.) e R$ 25,00. 30 vagas por turma. SESC São Caetano. Coordenação de M arcos Hom eaux. Q uartas e sextas, às 7h30. T erças e quintas, às 20h. R$ 20,00 (com .m atric.) e R$ 25,00.
SESC São Caetano. Coordenação de Eduardo Kneipp. Terças, às 14h. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00.20 vagas.
C ursos & O fidnas B O N E C O D E P A N O . Confecção de bonecos utilizando retalhos e suca tas. Coordenação de Berenice Farina da Rosa e M arianne Sallum . D ias 16 e 17, às 14h. A cim a de 10 anos. G rá tis. 10 vagas. S ESC Pom péia
Cursos & Oficinas serão feitos e x ercício s e d iscu ssõ es so b re a p ro d u ç ã o de um film e . C o o rd e n a ç ã o de S e rg io B ia n c h i. D ias 30 de setem b ro e l°d e o utubro, às 14h. 25 vagas, G rátis. SE S C São C a e tan o ★
C ursos & Oficinas ficas. Criação, roteiro, personagens, diálogos e cenários. Hum or, cartuns, charges e tiras. C oordenação de Car los A lberto Ferreira - Gáu. Sábado, às lOh. A partir de 12 anos. 20 vagas. SE S C P o m p éia ★
★ C E R Â M IC A ESM A LTAÇÃO . Técnica de esm altação em baixa tem peratura. Coordenação de Oey Eng Goan. Sextas, às 19h. A partir de 14 anos. 6 vagas. SES C Pom péia ★ C E R Â M IC A M O D E L A G E M EM A R G IL A . Através de técnicas bási cas, iniciação ao torno, esm altação e escultura. C oordenação de Oey Eng Goan. Terça, quarta e sexta, às 14h30. Terça e quarta, às 19h. A partir de 14 anos. 15 vagas. S ESC Pom péia ★ CO NSTRUÇÃO D E IN S T R U M E N T O S M U S IC A IS . Instrum en tos de corda e percussão, com o obje tivo de despertar e desenvolver a sen sibilidade e criatividade artesanal. São u tilizadas m atérias-prim as naturais (bambu, cabaças, couro, m adeira e su catas variadas). Depois da com pro vação do som através da criação e feitura das peças, desenvolve-se o poder criativo e técnico da linguagem m usical. C oordenação de Fernando Sardo. Dom ingos, às 9h30. A partir de 18 anos. 15 vagas. SESC Pom péia ★ C R IA T IV ID A D E E M C IN E M A . A p artir da leitura do conto A C au sa Secreta, de M achado de A ssis, e da exibição do film e hom ônim o, d i rigido pelo c ineasta Sérgio B ianchi,
D E SE N H O E H IS T Ó R IA DA A R TE . Desenvolvimento da percepção vi sual, desenvoltura do traço e ampliação do conhecimento geral através da Histó ria da Arte. Coordenação de Maria Isa bel Cardoso. Quartas, às 13h. 15 vagas. SE S C P o m p éia
★ D E SEN H O E PIN TU R A . Básico e avançado. Técnicas, materiais, procedi mentos, e aplicações. Coordenação de W ilmar Gomes. Segundas e quartas, às 19h. R$ 25,00 (com.matric.) e R$ 30,00. SE S C São C a e tan o ★ EN C A D E R N A Ç Ã O . D iferentes ti pos de encadernação com destaque para a encadernação artística, a histó ria do papel, da encadernação e suas form as de preservação. Coordenação de Neusa Harumi Nagata. Quartas, às 14h30 e 19h. Sextas, às 14h30 e 19h. A partir de 15 anos. 10 vagas. SE S C P o m p éia ★ G R A V U R A E M M E T A L . Introdução à técnica de gravação em chapas de metal, cobre, latão ou alum ínio e controle de produção de m atrizes e cópias calcográficas m onocrom áticas (P&B). C oordenação de Gian Shimada Brotto Sábado, às lOh. SE S C P o m p éia ★ H IS T Ó R IA E M Q U A D R IN H O S . O desenho e suas funções nas artes grá
H IS T Ó R IA D E SÃ O PA U L O . R ea lizado em conjunto com o M useu do Ipiranga, o curso reúne historiadores, pesquisadores e professores de diver sas áreas da USP. 13 encontros com o tem a São Paulo, Espaços Públicos e Privados 1889 - 1930. O curso é diri gido a estudantes universitários, pes quisadores, professores e interessados.Terças, às 14h. De 8 de agosto a 31 de outubro. R$ 10,00 (com erciário m atric.) e 20,00. SE S C Ip ira n g a
★ L IT O G R A F IA . In tro d u ção à técn i ca e ao c o n tro le de p ro dução de m a trizes (pedra) e cópias lito g ráficas m o n o cro m áticas (P & B). C o o rd e n a ç ão de G ian S h im a d a B ro tto . Q uinta, às 19h. SE S C P o m p éia
★ M A R C E N A R IA . Curso básico. C o nhecim ento e utilização de m áquinas e ferram entas, tipos de m adeira, uso e p o ssib ilid ad es, noções básicas de marcenaria, execução de projetos in dividuais. Coordenação de A rlindo Gom es. Terças e quartas,às 18h e 20h. Coordenação de Dário Fonzar. Terças e quartas, às 13h e 15h30. C oordena ção de Fernando Abrahão. Quintas, às 18 e 20h. Sextas, às 18h e 20h. A par tir de 18 anos. 10 vagas. SE S C P o m p éia ★ M A R C H E T A R IA . Ensina os princí pios da arte de aplicar peças em obras
C u rso s & Oficinas
Cursos & Oficinas de m arcenaria, form ando desenhos com folhas de m adeira de cores dife rentes. Técnicas de corte com estilete, sistem a de janelas, gabarito e m étodo de m últiplas folhas. Coordenação de Sergio M endes. Terças, às 16 e 19h. A partir de 15 anos. 10 vagas. SE S C P o m p éia ★ M A R M O R IZ A Ç Ã O . T écnicas de m arm orização e outras pátinas que podem ser aplicadas sobre papéis, m a d eira, ce râ m ic a e p aredes. O rie n ta ção de E lain e P arra. Q u artas, às 14h e q u in tas, às 19h. Início d ia 13. R$ 35,00 (co m e rc iá rio m atric .) e R$ 50,00. 20 vagas SE S C Ip ira n g a ★ M O D E L A G E M A R T ÍS T IC A . Para iniciados. Preparação de m oldes com gesso a partir de um a peça original esculpida em argila ou outro m aterial. Coordenação de José Nilson M otta. Sábados, às 9h30. A partir de 15 anos. 10 vagas. SE S C P o m p é ia ★ M O D E L A G E M E M T O R N O . Para iniciados.Utilização do tomo. Centra lização de form as, confecção de tipos de peças, acabam ento, texturização. Coordenação de João Aparecido Bressanim. Quintas, às 14h30. Sábados, àsl4h30. A partir de 15 anos. 6 vagas. SESC P o m p éia
S E S C P o m p é ia . C o o rd en ação de Luiz B eltram e. Terças, às 19h. A par tir de 15 anos. 15 vagas. S E S C I p ir a n g a . C o o rd en ação de Luiz M asse. A partir de 15 anos. T er ças, às 14h30 e às 19h. De 12 de se tem bro a 31 de outubro. R$ 40,00 (co m erciário m atric.) e R$ 50,00. 20 va gas por turm a.
Anabela R odrigues dos Santos. Terça, quarta ou quinta, às 14h. Coordenação de A ntônio Luis Theodósio. Sexta, às 19h. C oordenação de Tiyoko Tom ikawa. Terça, quarta ou quinta, às 19h. 10 vagas. A partir de 14 anos. S E S C P o m p éia. C oordenação Jane Duduch. Quarta, às 16h. A partir de M anos. 15 vagas.
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P IN T U R A E M T E C ID O . Criação de estam pas, m onotipia e conheci m ento de tintas, tecido em texturas, m olde vazado, pintura com sal grosso através de diferentes técnicas, desco loração e introdução ao batik.
T A P E Ç A R IA B Á S IC O . A rm ação e m ontagem do tear, urdidura, tecela gem e acabam ento. Coordenação de Anabela R odrigues dos Santos. Terça, quarta ou quinta, às 14h. C oordenação de A ntônio Luis Theodósio. Sextas, às 19h. Coordenação de Solange Tessari. Sábados, às 14h30. C oordenação de Tiyoko Tom ikaw a. Terças, quartas ou quintas, às 19h. SE S C P o m p é ia
SE S C P o m p é ia . Coordenação de Vivian M achado Braga. Q uintas, às 14h30. A partir de 15 anos. 10 vagas. S E S C P o m p é ia . C o o rd en ação de Adem ar Shim abukuro. D ia 7, às 14h. A partir de 14 anos. Grátis. 15 vagas. ★ S E R IG R A F IA . Técnica que p o ssi bilita a im pressão de grande q u an ti dade de um m esm o m otivo em vários tip o s de m ateriais (tecid o , papel, p lástico, m adeira, etc). C o n hecim en to técnico sobre arte final, prep ara ção e gravação de tela, im pressão e rea p ro v e ita m e n to ,do m aterial já gravado. C o ordenação de R ogério C hristovão. Sábados, às 14h30. A partir de 15 anos. 10 vagas. SE S C P o m p é ia
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P A P E L A R T E S A N A L . C onfecção de papel artesanal a partir de fibras v egetais, reciclando o lixo ecológico urbano com o restos de podas de árv o re s e arb u sto s, resíd u o s de feiras livre etc.,utilizando fibras n a turais e reciclagem , para diferentes usos artísticos.
T A P E Ç A R IA A V A N Ç A D O . Dirigi do a pessoas com conhecim entos bá sicos em tecelagem , tapeçaria artísti ca, elaboração de projetos individuais, diagram ação em tear de pedal, aper feiçoam ento de técnicas. SESC
P o m p é ia . C o o rd en ação de
* T É C N IC A S D E P IN T U R A . M anu seio do m aterial pictório, conceitos de com posição, perspectiva, sombra, luz e outros elem entos básicos. C oorde nação de A d em ar Shim abukuro. Quinta, às 15h. SE S C P o m p é ia
MÚSICA
C A N T O . E scolha, interpretação e análise de canções, individualm ente ou em grupo. C oordenação de Irajá M enezes. Quintas, às 19h. A partir de 15 anos. 25 vagas. SE S C P O M P É IA ★ C A V A Q U IN H O . Introdução, teoria, prática e história do cavaquinho. O curso divide-se em três etapas: básico, interm ediário e avançado. Coordena ção de Ana Cláudia César.Quartas, às
Cursos & Oficinas 18h. A partir de 15 anos. 15 vagas. SESC Pom péia
, Cursos & Oficinas
FOTOGRAFIA
Cursos & Oficinas R$ 40,00 (com .m atric) e R$ 50,00. SE S C SÃ O C A E T A N O
★ FL A U TA D O C E . Prática, estudo e criação em grupo. Aulas individuais e coletivas. SESC P om péia. Coordenação de Veronique Oliveira Lima. Sábados, às 9h30. A partir de 7 anos. 10 vagas. SESC São C aetan o . Coordenação de Isam ara Carvalho. Sábados, turmas a partir das 9h. R$ 37,00 (com erciário matric) e R$ 45,00. ★ G A IT A . Teoria, recursos técnicos, im proviso. Coordenação de Flavio Vajman. Quintas, às 19h. Dom ingo, às 16h. A partir de 14 anos. 25 vagas. SESC Pom péia ★ O F IC IN A DA V O Z. Introdução ao desenvolvim ento vocal, percepção, sensibilização e autoconhecim ento. Exercícios vocais e corporais integra dos e aperfeiçoamento da dicção. Coor denação de Wilson Sá Brito. Sábados, às 14h. R$ 17,00 (comerciário matric) R$ 34,00 (usuário matric.) 20 vagas. SESC P inheiros ★ V IO L Ã O . Para iniciantes. Noções de teoria e prática de acompanham ento através da m úsica popular. SESC Pom péia. Coordenação de Fla vio Vajman. Sábados, às 14h e 16h. A partir de 12 anos. 20 vagas. SES C C a rm o . Coordenação A lexan dre M. A ugusto Braga. A partir de 16 anos. Segundas, às 18h30 e 19h30. R$ 10,00 (c o m e rc iá rio m atric .) e R$ 20,00.
IN IC IA Ç Ã O . Partindo de uma abor dagem histórica, o curso faz um a introdução à linguagem fotográfica, ao funcionam ento e operação do equi pamento. Exercícios práticos e orien tação teórica. SES C Ip ira n g a . C oordenação de Elton Rodrigues Pula e Claum ir B. Rufini.Terças e quintas, às 19h. Início dia 15. R$ 60,00 (com erciário m atric.) e R$ 75,00. SESC Po m p éia. C oordenação de Gisele Rodrigues M acedo. Sábados, às lOh. C oordenação de Sit Kong Sang. Dom ingos, às lOh. ★ IN T E R M E D IÁ R IO . Ampliar o co nhecimento de fotográfos e dar maior variedade no estilo de fotografar, usan do técnicas e estilos diferentes no mundo da fotografia. Coordenação de Sit Kong Sang. Terças e quintas, às 19h. SE S C P o m p éia ★ P R Á T IC A D E L A B O R A T Ó R IO E P& B E L IN G U A G E M F O T O G R Á FIC A . Técnicas de laboratório. C oor denação de Roberto D A m ario. Quar tas e sextas, às 19h. Duração 2 meses. Início dia 6. SESC P o m p éia ★ T E O R IA E P R Á T IC A .T écn icas fo tográficas nos m ódulos básico, avan çado I e II. No program a a câm era, luz e fotom etria, com posição, am pliação e revelação em preto e b ran co. C oordenação de Antônio A ugus to C oelho Neto. Às segundas e quar tas, às 15h30 e 19h. Terças e quintas, às 15h30 e 19. 10 vagas por turma.
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TEATRO SE S C P o m p é ia - Oficina de teatro de rua. Dá oportunidade ao aluno de desn v o lv er a sua criativ id ad e e expressão. Técnicas teatrais, circenses e m usicais. C oordenação de Pam ela Ducan. Terças, às 19h. A partir de 14 anos. 20 vagas. SESC São C a e tan o - Técnicas funda m entais para o corpo, dicção, im pro visação e jogos dram áticos. Duas tur mas, um a sob a coordenação de Cam i lo Tostes. Sábados, às 14h. Idade m í nima 15 anos. O utra sob a coordena ção de W arde M arx. Sábados, às 9h30. 20 vagas por turma. R$ 27,00 (com .m atric.) e R$ 30,00.
DIA-A-DIA
IK E B A N A . Sim bologia e harm oniza ção da tradicional arte oriental através de diversos tipos de flores e outros vegetais na confecção de arranjos flo rais. Coordenação Edw ard Andreatta de Andrade. Q uartas, às 14h30 e 19h30. 30 vagas por turma. R$ 25,00 (com erciário m atric.) e R$ 35,00. SE S C Ip ira n g a ★ O S H IB A N A - Flores Desidratadas Prensadas. C oordenação de M ayumi Suzuki Okawara. Dias 23, 24, 30 de setem bro e I o de outubro, às lOh. A partir de 17 anos. 8 vagas. Grátis. SE S C P o m p éia ★ F L O R E S D E B IS C U IT C O M A M A SSA J O L L Y F L E U R . C oorde nação de Selm a N ery Longo. Dias
C ursos & Oficinas 24, 30 de setem bro e 1 outubro, das 14h às 17h. A partir de 15 anos. 10 vagas. G rátis. SESC Pom péia * D E C O R A Ç Ã O D E IN T ER IO R E S. Tem a intenção de am pliar o conceito estético e trazer novas técnicas para a am bientação de espaços internos. C oordenação de M ary E ster Silva. Terças e quintas, às 18h. 20 vagas por tu rm a . R$ 3 0 ,0 0 (c o m .m a tric ) e R$ 35,00. SESC São C aetano
SIMPOSIOS, WORKSHOPS, PALESTRAS & AULAS ABERTAS V E STIB U LA R 96. Ciclo de palestras que vai apresentar e discutir as obras solicitadas para o vestibular da FUV EST e parte do program a solicitado pela PU C-São Paulo. Veja program a ção a seguir. Dia 2. Palestrante: A ntônio M edina. Obras: Lira dos 20 Anos, de Á lvares Azevedo e R om anceiro da Inconfi dência, de C ecília M eireles. SESC Carm o D ia 9. Palestrante: A ntônio M edina. Obras: D om C asm urro, de M achado de A ssis e M em órias de um Sa rg e n to de M ilícias, de M anoel A ntonio de A lm eida. SESC Carm o Dia 16. Palestrante: Rita Chaves. Obras: Memórias Sentimentais de João Mira mar, de Oswald de Andrade, e Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto. SESC Carm o Dia 23. Palestrante: Benjam in Abdalla Júnior. Obras: A Cidade e as Ser ras, de Eça de Q uiroz e M em orial do Convento, de José Saramago. SESC Carm o
C u rso s & O ficinas D ia 30. P alestrante: R ita C haves. O bras: A H ora e a Vez de A u g u sto M a traga e Cam po G eral, de José G u im a r ã e s R o s a . S á b a d o s , às 13 h . R$ 10,00. SE SC C arm o
A M U L H E R V E N C E N D O OS D E SA FIO S. A geração das m ulheres de m eia-idade, que conquistou a liberda de sexual e lutou contra os preconcei tos m achistas, fez acontecer um a re volução silenciosa, invadindo o m er cado de trabalho e os redutos m asculi nos da sociedade. Assim , outros cam i nhos para as novas gerações foram traçados. D ando continuidade ao p ro jeto A M u lh er e sua Idade, que acon tece desde m aio de 1993, o Sesc Ipi ranga escolheu, neste sem estre, o te m a A M ulher Vencendo os Desafios. O roteiro inclui cursos, palestras, vi vências e atividades esportivas. Veja program ação a seguir.
A M U L H E R N O C IN EM A . Desde seu início, há cem anos atrás, o cine m a tratou a m ulher com atenção. A fi nal, o cinem a se desenvolveu na m es m a época em que a m ulher com eçou a conquistar seu espaço na sociedade m odem a. M as isto não quer dizer que a m ulher tenha encontrado no cinem a um aliado em sua luta de em ancipa ção. Pelo contrário, na m aioria das ve zes o cinem a industrial reforçou este reótipos que concebiam a m ulher ora com o santa, ora com o prostituta. A pe sar da força de certas atrizes, tais co m o G reta Garbo e M arlene D ietrich, a situação da m ulher só se alterou a par tir dos anos 70. Com o reflexo dos m o vim entos sociais da década anterior, as m ulheres com eçaram a conquistar, tam bém nos m eios de com unicação, um a visão um pouco m ais equilibra da. Com isso, o cinem a passou a exi bir m ulheres m ais com pletas do que o clichê da santa ou prostituta. A pales
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Cursos & Oficinas tra do p rofessor (C om unicação da FA A P-SP e doutorando em C iências da C om unicação pela EC A -U SP) e escritor M artin C ézar Feijó, faz um a análise da visão da m ulher no cinem a e exibe cenas de film es sobre o assun to. D ia 20, às 19h30. Grátis. SE SC Ipiranga
F U T S A L F E M IN IN O . A p aix ão n acional pelo futebol deix a de ser ex c lu siv a do sexo m ascu lin o . As m ulheres entraram em cam po. O fu tebol fem in in o en co n tra g rande n ú m ero de adeptas e o Sesc Ipiranga realiza um a au la ab erta de futebol de salão fem inino, d irig id a a m ulheres entre 40 e 55 ano s.C o o rd en ação de W ilson F ernandes Júnior. D ia 27, às 16h30. G rátis. SE SC Ipiranga
W O R K SH O PS PA N O PR A M A N G A. Resultado do processo criativo e influências recebidas pelos artistas convidados. Dias 2 e 3, Guto Cintrângulo - A Pintura Revelando seu Volu me. D ia 9 e 10, Jussara Nascim ento Novelo de Fio, Rolo de Pano, Às 14h. 10 Vagas. Grátis. SESC Pom péia A R C O E F L E C H A . A ula aberta. D ia 3, às 14h30. O rientação de Café. SE SC Ipiranga G E ST A N T E S. Inform a a gestante e ao m arido os procedim entos para o pré e o p ós-parto, além de cuidados d urante a gravidez. C oordenação de V alm a V alzachi. D ias 05, 12, 19 e 26, às 19h. às 21h. R$ 50,00 (com erciário m atric) e R$ 55,00. (preço por casal). 20 vagas. SESC São C aetano Q UAR TA -FEIRA E O DEBA TE. C om erciários debatem os temas pro
Cursos & Oficinas postos em pesquisa realizada pela uni dade. Veja progam ação a seguir. A F A M ÍL IA D E Q U E SE FA LA E A F A M ÍL IA D E Q U E SE S O FR E . Com o psiquiatra e psicoterapeuta Jo sé Angelo Gaiarsa. Dia 6, às 18h. SESC Pom péia VA M OS D IS C U T IR A SE X U A L I DADE. Debate coordenado por técni co do Grupo de Trabalho, Pesquisa e Orientação Sexual. Dia 13, às 18h. SESC Pom péia
Cursos & Oficinas Rosangela Silvestrini. Grátis. SESC Ip ira n g a
★ E N C O N T R O D E A L U N O S. A tivi dade com exercícios que exploram a criatividade, a expressão e a integra ção, a partir do tem a Atividade Física e Tempo Livre. Destinado aos alunos de atividades físico-esportivas. Dias 20 e 21, às 19h. SE S C C onsolação
ir A ID S IN F O R M A Ç Ã O PA R A A VID A. Com a socióloga Nina Laurindo da Silva. Exibição durante todo o dia do vídeo produzido pelo SESC, sob orientação da Dra. Valéria Petri. Dia 20, às 18h. SESC Pom péia PA Q U E R A R , N A M O R A R OU F I C A R ? Com o professor e psicólogo Paulo Sérgio Silva. Dia 27, às 18h. SESC Pom péia
TU D O D E PE N D E DO O L H O Q U E VÊ. Fundamentos básicos da composi ção na obra de arte. Coordenação de Lilian M. Barra. Dia 20, às 19h. Grátis. SE S C Ip ira n g a
ir M A S S A G E M O R IE N T A L . A ula aberta. Dia 22, às 20h30. Coordena ção de Suzete Coló Rossesto. Grátis. SESC Ip ira n g a
Infantil A E R Ó B IC A . Aula aberta. Com o ob jetivo de se trabalhar tanto atividades aeróbicas (que estimulam a queim a de gordura corporal) quanto atividades anaeróbicas (que prom ovem um au m ento da m assa m uscular). Integra o Circuito de Atividades. Aulas desen volvidas através da estratégia de cir cuitos. D ia 30, às lOh. Grátis. T E N IS E S C
ir C O N F E C Ç Ã O D E T IN T A S C O M F L O R E S E F R U T O S . Coordenação de Laedir A. Antonio. Dias 30 de agosto e I o de setem bro, às 14h30. A partir de 15 anos. 15 vagas. Grátis. SE S C P o m p éia
★ DA N Ç A F L A M E N C A . Aula aberta. D ia 13, às 20h30. Coordenação de D aniela Leonardi. Grátis. SE S C Ip ira n g a
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ir TAI-CHI-CHUAN. Aula aberta. Dia 15, às 20h30. Coordenação de Jair Diniz. Grátis. SESC Ip ira n g a * A L O N G A M E N T O . Aula aberta. O objetivo é estim ular a prática do alon gamento também fora da sala de aula. Dia 16, às lOh. Grátis. TE N IS E S C
★ GRAFFTTI. Introdução teórica e prática. Coordenação de Celso Gitay. Dias 17 e 24, às 14h. A partir de 15 anos. 20 vagas. Grátis. SESC Pom péia
★ D A N Ç A -EX PR ESSÃ O . Aula aber ta. Dia 20, às 14h. Coordenação de
M U D A N Ç A S UR BA N A S. Palestra com W alm ir Cedotti dentro do evento Flor da Idade. Dia 27, às 20h. SESC P in h e iro s
ir O B E SID A D E : F A T O S E M IT O S . Encerrando o tem a Atividade Física e Em agrecimento do Program a de G i nástica Voluntária, a palestra aborda as questões relacionadas com a obesi dade, os riscos das fórm ulas m ilagro sas de em agrecim ento e a importância da com binação entre reeducação ali m entar e a prática de atividades físi cas. Com o médico José A ntonio M i guel M arcondes (Assistente Doutor do Serviço de Endocrinologia do H os pital das Clínicas de São Paulo). Dia 27, às 19h30. Grátis. SES C Ip ira n g a
TEATRO
A M E N IN A E O V E N T O . O que acontece se um a m enina pega carona nas costas do vento? M aria fez a ex periência e arm ou um a confusão dos diabos. O texto faz um a revisão dos valores convencionais, exaltando a
Infantil fantasia e a sensibilidade. Com a C om panhia Triptal Deusos. Direção A ndré G arolli. D ias 2 e 3, às 15h. R$ 2 ,50 (co m e rc iá rio m a tric .) e R$ 5,00. De terça a sábado, distribui ção de convites gratuitos para crian ças até 12 anos. SESC Ip ira n g a
★ M Y N G U IF O F L U S & F O L H U F A S - U M A M O R D E G A T O . Texto de Edson M endes. Em um beco, um gato e um rato encontram -se e travam a ba talha que m udará suas vidas. Direção W alter Seben. Com Claudia Braga, M auro Di Giaimo, Edson M endes. D ia 2, às 1 lh. Grátis. SESC C onsolação
★ O L E Ã O E O R A T IN H O . Com a Cia. Teatral M atéria Vertente. A dap tação teatral da conhecida fábula de La Fontaine sobre um ratinho que sal va o leão da rede de um caçador. Com direção de Atílio Garret. Dia 3, às 13h, na Praça de Eventos. Grátis. SESC Ita q u e ra
★ R IS O S E G U IZ O S . Com a Cia de Artes Reiru a Volta. O espetáculo ju n ta técnicas circenses, elem entos cômicos e figurinos alegóricos em esquetes alegres e engraçados. O perso nagem central, um m isto de m ágico, palhaço e m ím ico, que através de bincadeiras bem hum oradas diverte o público durante toda a peça. D ia 3, às 14h. Grátis. SESC In te rla g o s
★ A IN C R ÍV E L H IS T Ó R IA DO DR. A U G U STO R U S C H I, O N A T U R A L IS T A E OS SA PO S V E N E N O SOS. M ontagem que traz a tradicinal figura do contador de estórias que
Infantil funciona com o um elo entre as diver sas linguagens utilizadas pela com pa nhia - dança, artes plásticas, anim ação de bonecos e m úsica ao vivo. O espectador é envolvido num clim a de bom hum or e poesia. Com a Com pa nhia Teatro de Papel. D ia 7, às 15h. R $ 2 ,5 0 (c o m e rc iá rio m a tric .) e R$ 5,00. De terça a sábado, distribui ção de convites gratuitos para crian ças até 12 anos. SE S C Ip ira n g a
★ O C IR C O D O P IC A -P A U A M A R E L O . Espetáculo m usical inspirado na obra de M onteiro Lobato. Em ília e 0 pessoal do sítio decidem m ontar um circo e aí a grande aventura começa. Texto e direção m usical de Sérgio Chica. D ireção de Luiz Am orim . Com Regina Lopes, V itor Seixas, Fernando N ogueira, V iviane L opes e Luiz Am orim . D ia 7, às 13h.Grátis. SE S C I ta q u e ra
★ A V E R E S T R E L A S . M usical infan til de João Falcão. H istória de Jonas, rapaz pacato acostum ado a contem plar o m undo de sua janela, que de re pente se encontra num m undo repleto de aventuras. Com a Cia. Paulista de Teatro e o Grupo M ama'e. D ia 9, às 1 lh. Grátis. SES C C o nsolação
★ A A V E N T U R A D O G IG A N T E P R O M E T E U . Prom eteu, m ito da criação do hom em , sím bolo de in te lig ên cia hum ana. C om panos, gestos e p alav ras, os atores in terp retam rios, fogo, deuses, m ontanhas e h o m ens que vão tom ando form a e v i da. T exto de Solange Dias. Com M ônica G uim arães e C ássio Castelan. D ia 10, às 15h. R$ 2,50 (co m er ciário m atric.) e R$ 5,00. De terça a sábado, d istribuição de convites g ra
Infantil tuitos para crianças até 12 anos. SE S C Ip ira n g a
★ P IN Ó C H IO . A daptação do clássico onde o protagonista inventa um a m en tira e seu nariz com eça a crescer. Dia 10 às 14h. Grátis. SE S C In te rla g o s
★ T E A T R O M Á G IC O D E B O N E C O S D E UM A T R IB O P E R D ID A N O S C O N F IN S D O M U N D O . Espetáculo de bonecos que faz adap tação do conto Os Três Porquinhos e mostra outras histórias utilizando, além de bonecos, vários objetos animados. Direção e confecção de bonecos de Kael Scarlob. Dia 10, às 13h.Grátis. SE S C I ta q u e ra
★ OS T R Ê S C A V A L O S E N C A N T A DO S. História de cordel de Joaquim Baptista de Sena. Adaptação Teatro Boi Bonito. Um a troupe de artistas narra a fábula com bonecos, brinca deiras e a participação do público. M úsica ao vivo. Com Salam andra Teatro e Cia. Teatro Boi Bonito. Dia 16, às 1 lh. Grátis. SESC C onsolação
★ E S Q U IS IT IN H O E D O N A P IN T A DA. O espetáculo conta a história de dois anim ais que fogem de um a quei mada e se encontram num a clareira da floresta. Texto de Elyseu Munhoz. Direção de José Paulo Rosa. Com Elyseu M unhoz e Vera Castilho. Dia 17, às 13h. Grátis. SES C I ta q u e ra
★ O V A Q U E IR O E O B IC H O F R O U X O . Espetáculo de bonecos
que fala do folclore brasileiro. Cria ção de Beto Andreeta e Beto Lima. Dia 17, às 15h. R$ 2,50 (com erciário matric.) e R$ 5,00. De terça a sábado distribuição de ingressos gratuitos pa ra crianças até 12 anos. SESC Ipiranga
O REI ENTUPIDO . Atores e bone cos contam a história do pequeno m o narca, que não gosta de colecionar na da e passa a m aior prisão de ventre. Com o Teatro do Guri. M úsica ao vi vo. Dia 17, às 14h. Grátis. SESC Interlagos
M IN D IN H A . T eatro de bonecos. Adaptação livre de contos infantis, narrados através da figura do conta dor de histórias e seu neto. Com o Grupo Dois na Corda Bam ba. Dia 23, às 1 lh. Grátis. SESC Consolação
distribuição de convites gratuitos para crianças até 12 anos. SESC Ipiranga
17h. Inscrições e informações pelo tel: 520-9911, ramal 203. SESC Interlagos
TEATRO M AGICO DE BONECOS DE UMA TRIBO PERDIDA NOS CONFINS DO M UNDO. Com a Cia. "Palha Assada". Esquetes com clowns, marionetes e objetos que ganham vida e acabam encenando os Três Porqui nhos. Dia 24 às 14h. Grátis. SESC Interlagos
SEM A NA DA RECICLAG EM . De 13 a 17, o Sesc Interlagos estará re lem brando a im portância e apresen tando novos caminhos para o aprovei tam ento total dos recursos que exis tem, seja a reciclagem do lixo ou de outros materiais. Dias 14 e 15, Ofici nas Infantis de Reciclagem de Papel e Construção com Sucatas, às 1 lh, no Recanto Infantil. Dias 16 e 17, às lOh, Curso de Reciclagem de M atéria Or gânica, com o professor Paulo Fortes Neto (Prof de Ecologia Agrícola da Universidade de Taubaté, especializa do em reciclagem). Dia 16, às 14h, Aula Aberta de Aproveitam ento Total dos Alim entos, com a nutricionista A na L uísa Souza Correa. Cursos apostilados. Grátis. SESC Interlagos
O M E N IN O Q U E N Ã O Q U E R IA SE R R E I. T ex to e d ire ç ã o de S a n dra Y ap u d jan . O p e q u e n o p rín c ip e L ex m a a lim en ta o so n h o de ser um a c ria n ç a co m u m . O q ue não s a be é a su rp re sa q ue o a g u ard a! C om o G ru p o A rte V ida. D ia 30, às 1 lh . G rátis. SESC Consolação
CIÊNCIA & MEIO AMBIENTE AS AVENTURAS DO M AR INH EI RO SIM BAD. Coragem, honestidade e romantismo levam o jovem aventu reiro a atravessar mares misteriosos e enfrentar m onstros fantásticos em busca de um diam ante encantado que tem o poder de libertar Bagdá do feitiço do mago das Arábias. Texto de Romualdo Sarcedo. Direção de João Prata. Dia 24, às 13h. Grátis. SESC Itaquera
SHAZAM ! Peripécias e devaneios de Estrabão, um lim pador de chão que sonha ser amado por todos como um super-herói-star da M PP (M úsica Po pular Planetária). Gabriel Guimard, mímico, desenvolve um teatro gestual e visual cheio de hum or e fantasia. Dia 24, às 15h. R$ 2,50 (com erciário matric.) e R$ 5,00. De terça a sábado
VIVA O VERDE. Program a de ativi dades que estim ulam a reflexão e o questionam ento dos problem as am bientais nos grandes centros urbanos. Através de um a nova visão ecológica, Ecologia Social, que busca tirar o ho mem da posição de vilão em sua rela ção com a natureza, o Viva o Verde tem por objetivo educar e sensibilizar estudantes da pré-escola ao segundo grau. A Casa do H om em-Brincando de M orar é o tem a desenvolvido du rante 95 e conta com instalações inte rativas que perm item às crianças o contato informal com questões rela cionadas à Ecologia Urbana, além da participação em atividades que desen volvem a capacidade psicom otora e o raciocínio, traçando um a relação entre ecologia e sociedade. As atividades são orientadas por técnicos especiali zados. De quarta a sexta, das 9h às
CURSOS & OFICINAS A R T E S P L A S T IC A S . Pa ra in i ciantes. Iniciação às técnicas de p in tu ra, desen h o g rav u ra e técn icas m istas onde as crianças poderão e x perim en tar e p esq u isar d iferen tes m ateriais. C oordenação de B erenice Farin a da R osa. Q uinta, às 14h30. D e 10 a 14 anos. SESC Pom péia
CE R Â M IC A . D esenvolver o poten cial criativo e m otor das crianças através da iniciação às técnicas de m odelagem em argila. Técnicas de rolinho, placas, escavados, m odela gem, técnicas de engobes, esm altação e pátinas. Coordenação de Rita Engi. Dom ingos, às lOh. De 10 a 14 anos. D uração de 1 ano. SESC Pom péia
Infantil D E S E N V O L V IM E N T O DA AU T O -E X P R E S S Ã O C R IA T IV A . Coordenação de K athya M aria Ayres de Godoy. D ia 30, às 9. SE S C P o m p é ia
F O T O G R A F IA . Iniciar os partici pantes na arte de fotografar fornecendo elem entos técnicos para o seu desen volvimento. Aulas práticas com utili zação de m áquina fotográfica. Revela ção de filmes e cópias, confecção de fotografias. Coordenação de Sit Kong Sang. Sábados, das 14h30. às 17h. D u ração de 4 meses. De 10 a 15 anos. SE S C P o m p é ia
M A R C E N A R IA . P ara iniciantes. D om ínio básico das ferram entas m a nuais mais com uns e construção de pequenos objetos. C oordenação de João G uilherm e Rolim . Sábados, às 10b. De 10 a 14 anos. SE S C P o m p é ia
P IP A S E P IÕ E S . Para iniciantes. En sina técnicas para a confecção e com o em pinar pipas e jo g ar piões. D ia 13, às 14h. N o Parque do Paço M unicipal de Diadema. Entre os dias I o e 13, es tará acontecendo no m esm o local um a exposição de pipas e piões japoneses. Realização conjunta com a Fundação Japão. Grátis SE S C São C a e tan o
T E A R M A N U A L . In ic ia os alunos em variadas técnicas de tecelagem tra b a lh a n d o com v ários tipos de tear, conceito de cores, degradê, co n traste, estudo de form as, sim é tricas e assim etria, m ovim ento, su s p e n são .U tiliza vários tipos de m ate ria is cria n d o te x tu ra s d ife ren te s. C o o rd en ação de S olange Tessari.
In fa n til
Sábados, às 10h.De 10 a 14 anos. SE S C P o m p é ia
ATIVIDADES FÍSICAS
U T IL IZ A Ç Ã O DA S D A N Ç A S P O P U L A R E S B R A S IL E IR A S N O PR OCESSO D ID Á T IC O EM D A N Ç A . C oordenação de Telm a C é sar. D ia 16, às 9h. S E S C P o m p é ia
D A N Ç A C R IA T IV A . D esenvolvi m ento da criatividade, através dos ele m entos da dança, tem po, espaço e rit mo. Para crianças de am bos os sexos. Segundas e quartas, às 15h. Sábados, às 9h. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00, duas aulas semanais. R$ 8,25 (com erciário m atric.) e R$ 16,50, um a aula semanal. 25 vagas por turma. SE S C C o n so lação
D A N Ç A IN F A N T IL . A tividades lú dicas e exercícios básicos de dança que despertam a criatividade e esti mulam a expressão corporal da crian ça. De 4 a 9 anos, quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quin tas às 16h30. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00. S E S C I p ira n g a
DANÇA. Jazz. De 7 a 11 anos, segun das e quartas ou terças e quintas, as 15h. 20 vagas por turma. R$ 11,00 (comer ciário) e R$ 22,00. Clássico. De 7 a 11 anos, segundas e quartas, às 14h. 20 va gas. R$ 11,00 (comerciário) e R$ 22,00. SE S C P in h e iro s
F E S T IV A L D E D A N Ç A S F O L C L Ó R IC A S . (10a D REM - Delegacia
Infantil Regional de Ensino M unicipal). Festi val de dança reunindo as crianças das EM EFs pertencentes à 10a DREM . A presentando tem as folclóricos de várias regiões brasileiras e de outros países. Dias 13, 14 e 15, às lOh. S E S C Ita q u e ra
F U T S A L IN F A N T IL . C oordenação de W ilson Fernandes Junior. De 7 a 9 anos. Sábados, às 9h30. R$ 11,00 (co merciário m atric.) e R$ 22,00. SE S C I p ira n g a
IN IC IA Ç Ã O E S P O R T IV A . 30 va gas por turm a. Basquete, segundas e quartas, às 8h, de 10 a 12 anos, às 9h, de 13 a 17 anos, às 14h30, de 12 a 17 anos. Terças e quintas, às 14h, de 12 a 17 anos. C oordenação de Rosa B ran ca. V ôlei, segundas e q uartas, às 10hl5 e 15h45, de 12 a 17 anos. Ter ças e quintas, às 1 5hl5, de 12 a 17 anos. Coordenação Rosa Branca. Fu tebol de Salão, segundas e quartas, às 9h, de 8 a 9 anos, às lOh e 14h, de 10 a 11 anos, às 15h, de 12 a 13 anos, às 14h, de 14 a 15 anos. Terças e quintas, às 9h, de 12 a 13 anos, às lOh, de 14 a 15 anos. Terças e quintas, às 14h, de 10 a 11 anos, às 15 h, de 12 a 13 anos, às 16h, de 14 a 15 anos. C oordenação M irai e Banzé. R$ 11,00 (com erciário m atric.) e R$ 22,00. SE S C C o n so lação
K A R A T E -D O . De 7 a 12 anos.Ter ças e quintas, às 9h. 15 vagas. R $17,00 (com erciário) e R$ 34,00. SE S C P in h e iro s
N A T A Ç A O . P e ix in h o , de 4 a 6 anos. G o lfin h o , de 7 a 9 anos. T u b a rã o , de 10 a 14 anos. P e río d o s d a m an h ã e tard e. R$ 17,50 (co-
m erciário) e R$ 35,00 (u suário). SESC Pom péia
NA TA ÇÃO . Este curso de iniciação tem como objetivo a adaptação ao meio líquido e oferecer conhecim en tos básicos dos estilos crawl e costas. De 7 a 9 anos, terças e quintas, às 18h30. Quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 15h30, quartas e sextas, às 17h30 e sá bados às 12h30. R$ 17,50 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ip ira n g a
TA E-K W O N -D O . Arte coreana de autodefesa. M ovimenta os pés e as mãos através do uso científico do corpo. De 5 a 12 anos, segundas e quartas, às 9h, e terças e quintas, as 15h. 20 vagas. R$ 11,00 (comerciário) e R$ 22,00. Sábados, as 9h30. 20 va gas. R$ 8,25 (comerciário) e R$ 16,50. Sesc Pinheiros
TÉ C N IC A S C IR C E N S E S. Acroba cias, m alabares e palhaçadas para crianças de 6 a 12 anos. Coordenação de Toninho Folguerar. Início dia 5, terças e quintas, às lOh. 40 vagas. R$ 15,00 (com.matric) e R$ 20,00. SESC São C aetano
V O L E IB O L . Para iniciantes. Turmas mistas de 12 a 14 anos. Terçàs e quin tas, às 16h30. R$11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00. SESC Ip ira n g a
RECREAÇÃO
A LIBER D A D E ESTÁ NO AR. Pro gramação destinada aos alunos das es
colas que visitam o Sesc Itaquera no mês de setembro. Está dividida em três módulos. M exendo o Corpo, hidrogincanas, jogos aquáticos e tor neios de esportes adaptados, às llh . Mexendo a Cabeça, jogos que desper tam a criatividade e a imaginação da criança, às 13h. M exendo no Ar, ofici nas e brincadeiras onde o m ovimento do ar é o principal elemento. Cataventos, Aviõezinhos e Pára-Quedas. De Io a 29. Quartas, quintas e sextas, às 14h. SESC Ita q u e ra
R E C R E A Ç Ã O . O Conjunto Esporti vo do Sesc Pompéia realiza, aos finais de semana, program a orientado de re creação esportiva destinado às crian ças na faixa etária de 7 a 14 anos e, tam bém, aberto à participação dos pais. É um espaço dem ocrático onde se pretende estim ular a prática diver sificada de modalidades esportivas e recreativas oportunizando o conheci mento e o resgate de jogos antigos, com ênfase à criatividade e socializa ção. Em setem bro, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Inverno. Dia 2, Relógio; Rabo Dia 3, Carimbo. Dia 9, Piquebandeira. Dia 10, A Cobra M orde o Rabo. Dia 16, Basquete do capitão. Dia 17, Dez Passes, Ganha!. Dia 23, Basquetão. Dia 24, Base 4. Grátis. SESC Po m p éia
V O L E I, BA SQ U ETE, FU TSA L E H A N D EBO L. Atividades desenvolvi das com a intenção de entrosar social mente os participantes. De terça a sex ta, às 13h30. Domingos, às 15h30. SESC Ip ira n g a
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nntina CURSOS, WORKSHOPS, PALESTRAS & AULAS ABERTAS C O O P E R A T IV A D E SE R V IÇ O S. O fereça suas habilidades profissionais para a comunidade. M aiores inform a ções no Balcão da 3a Idade. SESC Pom péia
A R TESA N A TO . Confecção de qua dros, cartões e arranjos, utilizando flo res e folhas desidratadas. Coordenação de Anna Ignes Vianna. Dia 13, às 14h. 30 vagas. Informações e inscrições de Io a 6. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC C onsolação
C A IX A S E P A C O T E S . W O R K S H O P . Coordenação de M arcelo Dargan. Dia 13, às 14hs. SESC P in h eiro s
CA N TO C O R A L. Coordenação de Iracema Rampazzo. Domingos, às 14h. SESC Pom péia T Ê N IS D E M ESA . O m aterial es portivo é fornecido pelo Sesc. Acima de 10 anos. Sábados, às 9h 15. Feria dos, às 9 h 15. SESC C onsolação
C O M U N IC A Ç Ã O E T E C N O L O G IA N O C O T ID IA N O D O ID O -
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Terceira Idade SO . E ncontros sócio-culturais que buscam atualizar, inform ar e discutir os m eios de com unicação com o tele visão, jornal, rádio e tecnologia. Pa lestras, film es e visitas. Dia 14, às 14h, O Rádio, Veículo de Inform ação e Entretenim ento. Os Recursos Tec nológicos A tu a is, com G isela Sw etlana Ortriwano. Dia 21, às 14h, P ro gram ação e Produção - A Era do R á dio, com M ariângela Ribeiro. Dia 28, às 14h, projeção em vídeo do film e A H ora da Estrela, direção de Suzana A m aral, com M arcélia Cartaxo. E x clusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação
★ D E PR E SSÃ O : ELA JÁ TE P E G OU? Palestra. C oordenação de Elvira da C onceição A breu e M ello W agner. D ia 22, às 14h. Inscrições antecipadas. E xclusivo para os ins critos no G rupo da T erceira Idade. Grátis. SESC C onsolação
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Terceira Idade ciações e entidades com unitárias da Zona L este e outras regiões de São Paulo. A lém do E sporte adaptado e vivências corporais, atividades artís ticas e plásticas. O E ncontro de se tem bro en cerra-se com um Show de A taulfo Alves JR., que hom enageia seu pai, nom e da m aior im portância na história da m úsica po p u lar b rasi leira. N o show sucessos com o L a ranja M adura, Ai, que Saudades da A m élia e M ulata A ssanhada. A inda com o atividades do dia, aula aberta de arranjos florais e cam inhadas. Exibição dos film es Casablanca e P o r Q uem os Sinos D obram , com H um phrey Bogard, Ingrid Bergm an e Gary C ooper. D ia 21, às 9h. SESC Itaquera
★ E X P R E SSÃ O E R IT M O T E A TR AL. Coordenação de A ugusto Pe reira da Rocha. Quartas e sextas, às 9h30. SESC Pom péia
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DESEN H O E PINTUR A. Coordenação de Elinete W anderley Paes. Terças, às 13h. SESC Pom péia
FO TO G R AFIA PARA IN IC IA N TES. Coordenação de Edson Reis. Terças e quintas, às lOh. Início de no vas turmas. SESC Pom péia
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D E S E N V O L V IM E N T O V O C A L . T écnicas variadas de respiração e voz com rep e rtó rio abran g en te. C o ordenação de C ecília V alentim . Sextas, às 14h30. E xclusivo para os inscritos no G rupo da T erceira Id a de. G rátis. SESC Consolação
G RUPO AR TÍST IC O . O ficina que envolve jogral, canto e expressão cor poral. C oordenação de Celeste Z. Bertocco. Sextas, às 14h. SESC Pom péia
★ E N C O N T R O S - 3a ID A D E. O Sesc Itãquera tem oferecido um a progra m ação m ensal dirigida a idosos, in clusive atendendo os grupos de asso
★ G R U PO DE IN T E R E SSE . R eu niões para form ação de grupo. Dis cussões de vários temas utilizando técnicas de dinâm ica de grupo, bus cando a sociabilização e convivência. Dias 4, 11, 18 e 25, às 14h30, e 12 e 19, às 14h30. Exclusivo para os incri27
Terceira Idade tos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação
★ LE M B R A R , O U V IR , C A N T A R . C oordenação de M aria Pereira. Dia 27, às 14h às 17hs. SESC Pinheiros
★ LIT ER Á R IA . D esenvolvim ento da expressão através da escrita. C oorde nação de Elizabeth M. Zianni. Terças, às 15h30. SESC Pom péia
★ MUSICA. Canto, música e poesia. Dias Io, 8,15 e 22, às 13h30. Exclusivo para os ins critos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação
★ TEATRO . Coordenação de Roberto M arcondes. Terças e quintas, às 9h30. SESC Pom péia
★ TÉCNICAS TEATRAIS Coordena ção de Carlos Lupinacci. Quartas e sex tas, das 9h30. Exclusivo para os inscri tos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação
★ VO Z. Canto Coral coordenado por C ecília Valentim. Terças, às 14h30. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação
ATIVIDADES FÍSICAS
CAPO EIRA PARA A TERCEIRA IDADE. M ovim entos adaptados e de
Terceira idade
Terceira Idade
senvolvidos para idosos. Coordena ção do Mestre Diolino de Brito. Ter ças e quintas, às 16h. R$ 7,00. SESC São C aetano
às 13h, e M aria Fiorim, sextas, às 13h. SESC Pom péia
ir DA N Ç A D E SA L Ã O . Sextas, às 14h30. R$ 8,75 (com erciário matric.) e R$ 17,50. 30 vagas SESC C onsolação
EN CO NTRO S COM A DANÇA. Ritm os latinos, jazz, charleston e samba. Grupos do Sesc Carmo, Pom péia e Consolação. D ia Io, às 14h. Projeto Flor da Idade. Sesc Pinheiros
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D A N Ç A -EX PR ESSÃ O . O objetivo è resgatar no indivíduo as expressões corporais e em ocionais bloqueadas através da apreciação e estudo dos rit mos e estilos musicais, de exercícios teatrais e principalm ente terapêuticos. O indivíduo passa a criar e assum ir formas não convencionais de m ovi mentos, tomando-os cada vez mais espontâneos e autênticos.
ESPOR TES AD APTAD O S. Vôlei, basquete, handeball, boliche e m alha são algum as das m odalidades que terão suas regras adaptadas para as condições físicas da terceira idade. SESC Carm o. Coordenação de M aria de Fátim a Afonso Soares. Quartas, 14h. R$ 7,00 (com erciário matric.) e R$10,00.
SESC Ipiranga. Para pessoas acima de 40 anos. Quartas, às 14h. R $ 1 1,00 (com erciário matric.) e R$ 22,00.
SE SC P om péia. C o ordenação de Paulo Borba Vaccaro. Quartas e sex tas, às 15h.
Sesc Pinheiros. Segundas e quartas, às 15h e 16h. Terças e quintas, às 16h. R$ 5,50 (com erciário m atric.) R$ 11,00 (usuário matric) Sextas, às 14h e 15h. R$ 3,00 (com erciário matric.) e R$ 6,00 (usuário matric.) 20 vagas.
SESC Consolação. Segundas e quar tas, às 14 e 16h. Terças e quintas, às 10hl5 e 15h. R$ 5,50 (com erciário m atric.) e R$ 11,00. 35 vagas.
★ DANÇAS DE SALÃO. Práticas de ritmos de salão adaptados para a terceira idade.
G IN Á ST IC A V O L U N T Á R IA . Além dos benefícios físicos e psi cológicos, proporciona m elhor quali dade de vida e m aior sociabilização.
SE S C Pom péia C oordenação de Carlos Trajano. Quartas e sextas, às 9 h 3 0 e l lh .
SESC Pom péia. De terça a sexta, m a nhã e tarde. R$ 5,50 (com erciário) e R$ 11,00 (usuário).
SESC Pinheiros. Terças e quintas, às 15hs. R$5,50 (com erciário matric.) e R$ 11,00. 15 vagas.
SESC São Caetano. Coordenação de Anselmo Alberto Ogata e Patrícia de Campos. Segundas e quartas, às 15h. Terças e quintas, às 8h20. R$ 7,00.
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★ DANÇAS F O L C L Ó R IC A S . Coor denação de Piroska Zednik, quintas,
Terceira Idade matric.) e R$ 11,00 (usuário matric.). Sextas, às 9h e 10h30. R$ 4,10 (co m erciário matric.) e R$ 8,25 (usuário matric.) 20 vagas. SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 15h30. Q uartas e sextas, às 16h30. R$ 11,00 (co m erciário m atric.) e R$ 22,00. SE SC C arm o. A cim a de 50 anos. Segundas e quartas, às lOh e 15h. Terças e q u in ta s , às 9 h , 1 4 h ,1 5 h e 16h. R $7,00 (com erciáriom atric.)e R$14,00.
★ H ID R O G IN Á ST IC A . T rabalha a resistência m uscular e aeróbica com program a direcionado para idosos. De terça a sexta, m anhã e tarde. R$ 8,75 (com erciário) e R$ 17,50 (usuário). SESC Pom péia
★ M A SSA G EM C O R P O R A L . Aula A berta. M ovim entos suaves, aliviar os pontos de tensões localizados. C oordenação de R osângela D elgado. D ia 20, às 13h30. Exclusivo para os inscritos no G rupo da T erceira Id a de. Grátis. SESC Consolação * NA TA ÇÃ O. Curso de iniciação que tem como objetivo a adaptação ao meio líquido e oferecer conhecim en tos básicos dos estilos crawl e costas. SESC Ipiranga. Terças e quintas, às 13h30, 14h30 e 16h30. R$ 17,50 (co m erciário matric.) e R$ 22,00.De ter ça a sexta, m anhã e tarde. R$ 8,75 (com erciário) e R$ 17,50 (usuário). SESC Pom péia.
★ Sesc Pinheiros. Segundas e quartas, às 8 h l5 , às 16h. Terças e quintas, às 8h30, às 18h30. R$ 5,50 (com erciário
PRÁTICAS CORPORAIS. O curso tem por objetivo ampliar o universo das
Terceira Idade possibilidades corporais, utilizando téc nicas e vivências como a dança, a cons ciência do corpo, o esporte e a recrea ção. Acima de 40 anos. Sábados, às 10h30. R $ 8,25 ( c o m e rc iá rio m atric .) e R$ 16,50. SESC Ipiranga
★ T A I-C H I-C H U A N . M ilenar arte m arcial chinesa que equilibra a respi ração e a concentração. M ovim entos harm ônicos, sim ples e e ficien tes, constitui-se num a ótim a prática de exercícios corporais para com pensa ção do estresse. SE SC P in h eiros. T erças e quintas, às 13h30. R$ 10,00 (com erciário m atric) e R$ 20,00 (usuário m atric.). 15 vagas. SESC Consolação. T erças e quintas, às 10h30 e 14h, R$ 8,75 (com erciário matric.) e R$ 17,50. 30 vagas.
★ YO G A. Exercícios respiratórios e de relaxamento. SESC Consolação. Segundas e quar tas, às 9h, lOh e 15h. Terças e quintas, às 9h, lOh, 14h, 15h e 16h. R$ 8,75 (com erciário m atric.) e R$ 17,50. 30 vagas por turma. SE SC P in h eiros. Segundas e qu ar tas, às 15h. T erças e quintas, às 9h e 10h30. R$ 5,50 (com erciário m a tric.) e R$ 11,00 (usuário m atric.) 15 vagas.
RECREAÇÃO
BAILE COM M ÚSICA AO VIVO. Anim ação do Grupo GIVA. D ia 29, às 14h30. Exclusivo para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. Grátis. SESC Consolação
Terceira Idade C A M IN H A D A NO PA R Q U E. V i sita ao M useu M aria L uisa e O scar Am ericano. Lanche e passeio pelo parque que ocupa um a área de 75 mil m 2. O edifício, um a casa da década de 50, abriga um acervo com pinturas que vão do século X V II até o século XX . Po d erão ser vistas obras de Fran z Post, D ebret, P o rtin ari, Di C a v a lca n te , L a sa r S eg all etc. Preciosidades em louças portuguesas ou m obiliário brasileiro - com o um conjunto de sala de visitas decorado com m adrepérola que pertenceu à princesa Isabel, estão a disposição do público. D ia 14, às lOh. Projeto F lor da Idade. SESC Pinheiros * FESTA D E SA N G ENA RO . Com o tem a, estarem os hom enageando a co lônia italiana e propiciando ao público 0 contato com as m anifestações artís ticas e culturais relacionadas ao culto religioso, que celebra nesta época do ano a liquefação do sangue de San Genaro. A program ação inclui ofici nas culturais, aulas abertas, com ida tí pica, cam inhada e shows m usicais. D ia 31, às 9h. Grátis. SESC Interlagos * H O LA M BR A - FESTA DA S FL O RES. Dia 2, Serra da C antareira - Dib Feijão com Arroz. D ia 16, Serra N e gra, Á guas de Lindóia, M onte Sião. SESC Pom péia
★ P A S S E IO AO SE SC IN T E R L A G O S. P ro g ra m a çã o v a ria d a com au la de Y o g a ao ar liv re. C o o rd e n ação de P ao la Di R o b erto . D ia 15, às 8h. In fo rm a ç õ e s e in sc riç õ e s dé 1 a 6. E x c lu siv o p a ra os in sc rito s no G ru p o da T e rce ira Id ad e. 84 v a gas. G rátis. SESC Consolação
Turismo Social PR OSA E M ÚSIC A. Tarde especial para os apreciadores de m úsica intrumental e poesia. Ó tim a oportunidade para encontrar os am igos e reviver os antigos saraus. D ia 27, às 15h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis. SESC Consolação
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ITURISM QI
P ro g ram as de viag en s ro d o v iárias ou aéreas, que tem com o o b jetiv o p rin c ip al fa c ilita r o acesso do c o m erc iá rio e seus d ep en d en tes às ativ id ad es de tu rism o . Suas c a ra c terística s fu n d am en tais são q u a li dade de serv iço s oferecid o s, o p e r m an en te a co m p an h am en to do téc n ico do Sesc, a v a lo rização dos a s pecto s só c io -c u ltu ra is dos ro teiro s, p reço s ju sto s e pag am en to s fac ilita dos. São ro teiro s com ho sp ed ag en s em C en tro s de F érias do Sesc ou H o téis co n v en iad o s. ■ ••. ; ç ; .
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Turismo Social
EXCURSÕES RODOVIÁRIAS B E R T IO G A (SP). Praia. Hospeda gem no Sesc Bertioga. Pensão Com pleta. De 6 a 10 (saída noturna). SESC P araíso
BLU M EN A U (SC). Vale. Hospeda gem na Colônia do Sesc de Blumenau. Passeio a Camboriú e city tour. Pensão Completa. De 6 a 10 (saída noturna). SESC P a raíso
Serviços
de 17 a 24 de setembro. SESC P a raíso
VIAGENS AEREAS
CA LD A S NO VA S (G O ). Estância hidrotermal. Hospedagem na Colônia de Férias do SESC - Jessé Pinto Frei re. Transfer in e out e passeios no Jar dim Japonês, Lagoa de Pirapitinga e city tour. Pensão Completa. De 16 a 23 de setembro. Consultas nos períodos de 2 a 16 e de 23 a 30 de setembro. SESC P a raíso Sesc Bertioga: recreação para os hóspedes.
CA BO F R IO (R J). Praia. Hospeda gem no Hotel Malibu Palace. Passeios a Arraial do Cabo, Búzios e city tour. Meia Pensão. De 6 a 10 (saída noturna). SESC P a raíso
S ER R A S G A Ú C H A S (RS). Serra. Hospedagem no Hotel Gramado Palace. Transfer in e out e passeios: Gramado, Canela e tour uva e vinho. Meia Pensão. De 24 de setembro a 1 de outubro. SES C P a raíso e SESC São C aetan o
B A R R A B O N IT A (SP). B eira Rio. H o spedagem no Hotel P anoram a Park. Passeio de barco (Eclusa) e city tour. Pensão C om pleta. De 7 a 10 de setem bro. SESC P a raíso e SESC São C aetan o
TEMPORADA DE FERIAS
B E R TIO G A (SP). Praia. Hospedagem no Sesc Bertioga. Programação Espe cial em setembro com a Festa Alemã. Pensão Completa. De 29 de setembro a Io de outubro. Saída noturna. SESC P a raíso
ESPECIAL P O R T O S E G U R O (BA). Praia. H ospedagem no A driáttico Porto Ho tel: Transfer in e out e passeios a Cabrália, Trancoso, Arraial D'Ajuda, C o roa Alta, Coroa Vermelha, praias e city tour. M eia Pensão. D^ 10 a 17 e
B E R T IO G A (SP). Situado no litoral de São Paulo, a 110 Km da Capital, o Sesc Bertioga oferece parque aquático, ginásio de esportes, centro de recrea ção infantil, quadras de tênis, canchas de bocha, salas de jogos, biblioteca, restaurante e lanchonete com pista de dança. O SESC Bertioga conta com equipe especializada na organização de shows, festas, aulas de ginástica e ati vidades de recreação para os hóspedes. Estadas de 7 a 10 dias, finais de sema na e feriados. Diárias com pensão com pleta. Tarifas atuais: R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários). Para novembro, temporadas de 7 a 13/11; 14 a 20/11; 21 a 28/11 e pacote especial: 1 a 5/11, as inscrições pode rão ser efetuadas de 01 a 15 de setem bro, para cómerciário da capital (pes soalmente, através de correio ou Fax n° (011) 885-5854 para a unidade). SESC P a raíso
ço s BIBLIOTECAS SESC Ip ira n g a . Na Área de Convi vência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saú de, esportes, ecologia, música, vídeo, cinem a, decoração, m oda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça a sexta, das 13h às 21h30. Sábados, dom ingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC P om péia. Livros de arte, ro mances, histórias em quadrinhos e ludoteca. Consultas no local ou emprés timos. De terça a sexta, das lOh às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das lOh às 18h30.
Serviços
BRINQUEDOTECAS
SESC C arm o. A unidade está receben do visitas de escolas e entidades, que desenvolvam trabalhos com crianças para conhecer sua brinquedoteca. Quin tas, das 15h às 17h, e sextas, das 9h30 às llh 3 0 . Turmas de 25. Informações pelo telefone 605-9121, ramal 219. SE S C Ip ira n g a . Central de Jogos: se você adora brincar com seus amigos, com seus filhos, ou então gosta de en frentar desafios, escolha sua m elhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Á rea de Convivência: W ar, Situação Lim ite, Detetive Senha e Im agem & Ação, entre outros. E m préstim os m ediante apresentação da carteira do Sesc ou do RG original. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sá bados, dom ingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pom péia. Ludoteca: acervo de brinquedos artesanais e industrializados abrangendo a faixa etária de um ano para cima. De terça a domingo das 9 às 19h.
ODONTOLOGIA O serviço de odontologia do SESC oferece tratam entos clínicos e cirúrgi cos em odontopediatria, m á-form ação, endodônticos e periodônticos, servi ços de prótese e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procu ram prevenir e evitar problem as de saúde, sendo com plem entadas tam bém por trabalho educacional. SESC O dontologia, SE S C C onsola ção, SESC Ip ira n g a .
CENTROS CAMPESTRES SESC In te rla g o s. Próxim o ao Autódromo de Interlagos, ocupa área de 500 mil m2 às m argens da R epresa Bil-
Serviços lings. Po ssib ilita cam in h ad as entre paisag en s naturais, com bo sq u es de a raucárias, p inheiros do brejo, fi g ueiras, jato b á s, M ata A tlân tica n a ti va, viv eiro de p lantas, recan to de p e quenos anim ais é lagos com p ed ali n hos. E stão à disp o sição dos v isitan tes sete q uadras p o liesp o rtiv as, três de tênis, dois m inicam pos de futebol, g in ásio coberto, con ju n to aquático com p iscinas para adultos e crianças, qu io sq u es para chu rrasco e recan to infantil. N a sede social, sala de leitu ra, ludoteca, terraço s ao ar livre, b er çário, restau ran te e lanchonete. A u ditório, p ara exib ição de vídeos em telão e o p alco do lago, para show s e esp etácu lo s diversos, co m p letam os serviços d esta unidade. De q u arta a dom ingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (co m e rc iá rio s m atric .), R $ 1,10 (u su ário s m atric.) e R$ 3,50. D e s co n to de 50% p ara crian ças de 4 a 14 anos. E stacio n am en to no local a R$ 1,65. Ô nibus u rbanos com saídas da P latafo rm a F do M etrô Jab aq u ara (linha 675 - C entro Sesc) e do L argo São Fran cisco (linha 5317 - C entro C am p estre Sesc). S E S C I ta q u e r a . 63 mil m 2 de área construída, em 350 m il m 2 de área. O ferece variadas opções de lazer, in cluindo atividades esportivas, a rtísti cas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Q uadras p o lie s p o rtiv a s , p ista s d e c o o p e r, cam pos de m alha, futebol e b ocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais p ara churrascos, fes tas, feiras, show s, exposições, vídeo e leitura. P ara as crianças, o Parque Lúdico ap resen ta os brinquedos O r qu estra M ágica, T ren zin h o C enográfico e B ichos da M ata. D e q uarta a dom ingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionam ento co m porta 1100 car ros. R$ 0,55 (com erciário m atric.), R$ 1,10 (usuário m atric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (com er c iá rio m atric. in fa n til), R $ 0,55 (usuário m atric. infantil), R$ 1,65 (estacio n am en to ). Ô n ib u s urb an o s
IVíatrícula com saída da E stação A rtu r A lvim (L inha 3772, G leb a do Pêssego) e T erm inal São M ateus (L inha 2523F, Jardim H elena).
O cartão de m atrícu la no Sesc é o seu p a ssap o rte p ara p articip ar, com van tag en s, das várias ativ id ad es o fe recid as e tam b ém d esfru tar das p is cinas, q u ad ras e o u tro s e q u ip am en tos. P ara m atricu lar-se no Sesc são necessário s os seguintes d o c u m e n tos: C om erciário: c arteira p ro fissio nal, últim o h ollerith, 1 foto 2x2 ou 3x4. E v en tu alm en te p o d erá ser so li citad a xerox da G u ia de R eco lh i m ento G R PS do IN SS, caso não se ja p ossível id en tificar a ativ id ad e da em presa. P ara m atrícu la fam iliar, o titu la r dev erá ap resen tar Ob m esm os docu m en to s e ainda certid ão de c a sam ento, c e rtid ão de n ascim en to dos filhos m enores de 21 anos e um a fo to de cada dep en d en te (esp o sa e m aiores de 7 anos). A tax a de m atrí c u la varia de acordo com a faix a sa larial. A m atrícu la p o d erá ser feita em q u alq u er unidade do Sesc e tem v alidade n acional de 12 m eses. C o m erciário aposentado: carteira p ro fissio n al, e recibo do banco com o últim o v alor do b enefício pag o pelo IN SS e 1 foto 2x2 ou 3x4. N ão c o m erciário s po d em in screv er-se no Sesc a p re se n ta n d o d o cu m en to de id entidade (R G ) e 1 foto 2x2 ou 3x4. In fo rm e-se na unidade de seu in te resse sobre restriçõ es e condições esp eciais desse tipo de inscrição.
INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS POMPEIA PARAÍSO SAO CAETANO CINESESC CARMO CONSOLAÇAO TENISESC l illP r a r a H H
Av. Manuel Alves Soares, 1100 - tel: 520-9911 Rua Bom Pastor, 822 - tel: 273-1633 Av. Projetada, 1000 - tel: 944-7272 Rua Florêncio de Abreu, 305 - tel: 228-7633 Av. Paulista, 119 - tel: 284-2111 Av. Rebouças, 2876 - tel: 211-8474 Rua Clélia, 93 - tel: 864-8544 Rua Abílio Soares, 404 - tel: 887-0016 Rua Piauí, 554 - tel: 453-8288 Rua Augusta, 2075 - tel: 282-0213 Rua do Carmo, 147 - tel: 605-9121 Rua Dr. Vila Nova, 245 - tel: 256-2322 Rua Lopes Neto, 89 - tel: 820-6454
0 CHARME DA MEIA-VERDADE ARTIGO PUBLICADO EM O GLOBO ( 21 DE JULHO DE 1995)
DANILO SANTOS DE MIRANDA
A meia-verdade nasce das generaliza ções simplificadoras, resquício de uma concepção mágica do mundo. As noções de diversidade, de contradição e de plura lidade antagonizam essa visão ingênua que pretende abarcar a realidade em duas ou três linhas gerais. É ela que nos diz, à noite, que todos os gatos são pardos e pe de que acreditemos. Esta observação vem a propósito-da "limpeza" que se pretende fazer na folha de pagamentos a título de reduzir o "custo Brasil", o mais novo vilão nacional, responsável pelo desemprego e pelos baixos salários, pela baixa produti vidade de nossas empresas e pela sua falta de competitividade. Não é mentira, claro. É apenas meia-verdade. Porque o que essa medida vai provocar, na prática, é uma inédita transferência de renda, passando para a atividade econômica recursos antes destinados a fins sociais! Não resta dúvida de que há uma amarga ironia em tudo isto, lamentavel mente. Porque, ao mesmo tempo em que o Governo busca por todos os meios a sonhada estabilidade econômica, neste caso ele pretende viabilizá-la justamente através do agravamento da já precária estabilidade social. Não é de hoje a in sensibilidade com que a questão social é tratada pelas nossas elites dirigentes. Sempre que possível, corta-se, fecha-se. O mesmo tem sucedido com freqüência na área cultural. Ministérios, secretarias, departamentos costumam ser vítimas dessa radical eficácia do Estado contra si mesmo. Naturalmente que com uma fi nanceira, um banco, uma companhia aé rea, a conversa é outra. Pressurosas equi pes de socorro correm a colocar em plastros e bálsamos para acudir a incom petência e aos desvios dessas organiza ções, bem como a outras formas infalí veis de recuperação do paciente. Que ge ralmente se recupera, até o próximo gol pe. Mas de um governo que foi eleito com forte preocupação social, esperavase no mínimo alguma originalidade. Não é o que está ocorrendo. Pelo contrário, o que se verifica, com espanto
Setembro/95
e clareza, é que a pretexto de reduzir o "custo Brasil", alguns setores oficiais chegam a propor que aqueles que já ha viam se comprometido com a questão social, simplesmente lavem as mãos e deixem de fazê-lo. Como é o caso da participação das empresas e empresários que já vinham prestando sua colaboração através das contribuições na folha de pa gamentos. Limpe-se a folha, ordenam. Para que salário-educação? Para que salário-família? Para que seguro-desemprego? Ou então, para que entidades so ciais que atendam as necessidades dos trabalhadores? Melhor que as empresas fiquem com esses recursos, assim podem contratar mais e pagar melhor. Se non é vero, é bene trovato! É compreensível que alguns empre sários, assoberbados pelas contingên cias, imediatas - limitações de crédito, o alto custo do dinheiro, concorrência dos importados etc. - queiram desfazer-se o mais possível de suas despesas operacio nais, esquecendo inclusive compromis sos nobremente assumidos no passado. Mas não se pode admitir do Governo ati tude semelhante e, mais grave, que o próprio Governo, a quem incumbe en xergar e planejar a longo prazo, estimule e fomente um tal processo de desmonte de pactos sociais e de compromissos his toricamente assumidos pelas nossas eli tes mais responsáveis. E mesmo que se releve a implemen tação do programa Comunidade Solidá ria, não se deve esquecer de que este é mais um programa dentre tantos outros de que necessita o Brasil. Afinal, num país que bate recordes de baixos salários, de doenças, de desnutrição e tantas ou tras mazelas, o Governo não pode pre tender-se o único capaz e competente pa ra dar conta dessas questões, através de um único mecanismo do gênero. Muito menos uma comunidade solidária se constrói verticalmente e sob uma única perspectiva. Ela deve ser somatória, sim, de experiências diversas, de propostas diversas, pedras de diferentes tamanhos e formatos assentadas solidariamente, compondo o mosaico necessariamente
irregular dos compromissos assumidos pelos diferentes atores sociais. Compro missos como os que deram origem, na folha de pagamentos, às chamadas con tribuições sociais e de terceiros que ago ra quer-se ver pelas costas. Só a extrema ingenuidade poderá curvar-se a argumentos como esse da re dução do "custo Brasil", apenas via lim peza da folha. Não porque não seja ver dadeiro, mas porque não é inteiramente verdadeiro. Se os encargos soci?;s são altos, mais altos são os custos que decor rem da incompetência, da corrupção e do desperdício, tanto no setor público quan to no privado. Os organismos internacio nais que financiam projetos para os paí ses em desenvolvimento não falam de outra coisa para justificar o fracasso das iniciativas que costumam bancar por aqui. Além disso, é bom esclarecer - já que os defensores da "limpeza" não o fa zem - que eles incluem nos encargos so ciais, para impressionar e iludir os incau tos, até mesmo as férias e o décimo-terceiro salário para chegar à fantástica ci fra de 102%. Será que pretenderiam aca bar com eles, também? Ninguém é contra a redução do "cus to Brasil", mas não se deve, com artifí cios que ofendem a verdade, fazer tábula rasa da própria história da ação social no Brasil, do papel do Estado e das insti tuições. Brada-se contra os encargos so ciais, até com certo travo emocional na voz, mas a verdade é que eles existem porque nossos salários encontram-se dentre os mais baixos do mundo. Nin guém os pendurou na folha por acaso. Criados um a um, ao longo de muitos anos, sempre visaram dar conta de ne cessidades que a sociedade e o mercado não conseguiam resolver por si sós. Ago ra, se tais recursos não são bem adminis trados, cabe ao Governo providenciar para que cumpram efetivamente a fun ção a que se destinam. E não se decida simplesmente a acabar com eles.
Danilo Santos de Miranda é sociólogo e d irptnr rio S F S C e m S ã o P aulo
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Festival de Inverno reúne quase 10 mil atletas de empresas e escolas em clima de verão. ão ho u v e in v e m o em São P a u lo este ano. M as o S esc In terlag o s rea liz a de sd e j u n h o a terceira ed iç ã o de seu F e sti val d e In v em o , em duas m o d alid a des: os Jogos E m p re sa ria is, co m a p a rtic ip a ç ã o d e 120 e m p re s a s (6 .5 0 0 atletas), e a C o p a S esc/A E SA , q ue reúne 30 e sco la s p a rticu la res d a z o n a Sul (3 m il atletas). "E s te ano, o F estiv al e stá sendo bem m ais anim ado, fav o re c id o p o r e sse clim a de verão. O to m e io j á criou u m a tra d içã o na reg iã o ", afirm a A n d ré ia C ristin a B issatti, assiste n te de p ro g ra m aç ã o d a unidade. E m c o m p e tiç õ e s e s p o r ti v a s, é o q u e to d o m u n d o a c re d ita , o q u e v a le n ã o é g a n h a r. M a s p a r tic ip a r d a s a tiv id a d e s , p e rm itir- s e o r e la x a m e n to e a in te g r a ç ã o p r o p o s to s p e lo e s p o rte . S e m d ú v id a , h á trê s a n o s o S e s c I n te r la g o s c o n s e g u e re a liz a r e s se fe ito . " N ó s e s ta m o s e lim in a d o s d e s d e o m ês p a s s a d o , m as n ã o im p o rta . V a le u a p e n a p e la s o p o r tu n id a d e s q u e tiv e m o s. F oi m u ito d iv e r tid o , e a s s im m e s m o c o n s e g u i m o s ir a lé m d a n o s s a a tu a ç ã o n o a n o p a s sa d o . O n o s s o o b je tiv o é s e r c a m p e ã o , a g e n te c h e g a lá. S ó s e n tim o s fa lta d o tê n is d e m e s a " , d iz A rm a n d o G ó ia , g e re n te d e re c u rs o s h u m a n o s d a E d ito r a P in i, e s p e c ia liz a d a e m liv ro s té c n ic o s d e E n g e n h a ria C iv il. A ntes de to m a re m -se um festiv al, há três anos, os J o g o s de In ve rn o p ree n c h iam e ssa lac u n a do esp o rte na região. M as eram d e d i cad o s e x c lu siv am e n te aos esportes. O F e stiv a l to rn o u a id éia m ais a b ran gente, ofere c e n d o op ç õ e s de lazer e o fic in as c u lturais p ara to d a a
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fam ília. S im u lta n e a m e n te c o m os jo g o s (fu teb o l d e ca m p o , "so ciety " e d e salão , v o leib o l, b a sq u ete b o l, h an d eb o l, tru co , d o m in ó e a tle tis m o, e n tre o u tras m o d alid ad e s), rea liz a d o s n os fin ais d e se m a n a , h á tam b é m sh o w s m u sic a is e tea tro in fan til, a lém d e c u rso s d e ja r d in a g em , téc n ic as m istas etc. "U m fato cu rio so é a p ro cu ra c a d a v ez m aio r d as m u lh e res p e lo fu teb o l. E n tã o é um e sp etá c u lo à p arte. O s h o m en s p o d e m n ão a c re d ita r n a h a b ilid ad e das m o ças, m as p restig ia m o e s p e tácu lo ", o b se rv a A n d réia. A s e s c o la s ta m b é m e n tra ram n e sse s e s p írito d e c o n fra te rn i z a ç ã o e s p o rtiv a . "O im p o r ta n te n ã o é m e s m o g a n h a r o u p e rd e r... O u tro d ia u m a lu n o c h e g o u p ra m im e falo u e s ta r a d o ra n d o a C o p a S e sc /A esa . F iq u e i s u rp re so c o m a
m a n if e s ta ç ã o , m a s c o m p r e e n d i q u e re a lm e n te os jo g o s p ro p ic ia m g ra n d e s o p o rtu n id a d e s p a ra o s e s tu d an te s. N ã o só p o rq u e o s m e n i n o s p a q u e ra m as m en in a s, e v ice v e rsa , m as p o rq u e re a lm e n te e s sa in te g ra ç ã o e n tre os e s tu d a n te s é m u ito p o s itiv a . É u m a o p o rtu n id a d e d e e le s c o n h e c e re m o u tra s p e s so a s, e, c la ro , c a rre g a d o s d e c o m p ras d a F o to m á tic a d o B ra sil, a e x p e c ta tiv a d e s se s jo g o s d e in v e m o é s e m p re "a m e lh o r p o s s ív e l.” E ste a n o (o se g u n d o q u e a e m p re s a p a r tic ip a ), o s fu n c io n á rio s /a tle ta s j á le v a ra m u m a m e d a lh a d e p ra ta no to rn e io d e sin u c a . "O p e sso a l a c a b a se u n in d o m ais c o m e sse s j o g o s. É m u ito b o m . N o p ró x im o d o m in g o , v a m o s até fa z e r u m c h u rra sq u in h o , e j á e sta m o s p e n s a n d o n o p ró x im o a n o .”
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MÚSICA
OSom da Demo: projeto do CEM faz novos talentos ganharem o mundo. s m ú sic o s de tale n to q ue a in d a n ão g rav a ra m p o d e m fic a r tra n q ü ilo s. O P ro je to O S o m da D e m o foi c ria d o p e lo S esc e x a ta m en te p a ra fac ilitar a e n tra d a d esses m ú sic o s no m erc a d o de tra balh o , a lém de to m a r co n h e cid o s estilo s m u sic a is, m ú sic a s e a rra n jo s in éd ito s a p re se n ta d o s p o r eles. O p ro je to é rea liz a d o p e lo C e n tro E x p e rim en ta l de M ú sic a (C E M ) do S esc C o n so la çã o e o resu lta d o da e d iç ã o 95 p o d e ser v isto de 1 a 4 de se te m b ro no tea tro do Sesc A n c h ie ta, nu m show d irig id o p e lo m ú sic o M a u ríc io P ereira. O lan ç a m en to do C D O S o m da D e m o ( M ú sic a In s tru m ental, ap re se n to u os m ú sic o s se le c io n a d o s. D ias 1 e 2, T rio Á gua, P in d o ra m a T rio, B in a Q u in teto , C a fé Ja m e C o rd a C oral. P a rtic ip a ç ã o e sp ecial de H e rm e to P asch o al. D ias 3 e 4, a p re s e n ta r a m - s e C ris tin a C ru z, E d so n Q u idetti, D u o C a m a r go, B a n d a F u sa c a e E d m u n d o C a s sis Q uarteto. P a rtic ip a ç ã o e sp ec ia l d e P a u lo M oura. O S o m d a D e m o 95 p riv ile g io u a m ú sic a in stm m e n ta l. À o todo, 90 p ro p o sta s fo ra m a p re se n ta d a s. S e le c io n a d a s p e la c o m is s ã o fo rm a d a p o r téc n ic o s do Sesc, pe lo m ae stro N e lso n A ires, p e lo m ú sic o L u iz B u en o e p e lo d ire to r de e sp etá c u lo F e rn an d o F aro, o ito g ru p o s fo ra m esco lh id o s ao lado de do is tra b a lh o s solo. O C E M d e sen v o lv e p ro je to s n a á re a m usic a l p a ra in ic ian te s e ini ciados. N in g u é m p a ssa pe lo C e n tro sem sair sab en d o a lg u m a c o isa so b re m úsica. O p ro je to O S o m da D e m o e x iste de sd e 1992. A té hoje, 2 09 trab alh o s j á fo ra m a p re se n ta dos, 42 sele c io n a d o s e g rav ad o s e 108 show s rea liz a d o s em q u a tro unidades do Sesc. A d ife ren ç a do s anos a n te rio re s p a ra 95 se d á no fato de q ue este a no o, tem a m ú sic a in stru m e n tal foi
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Edmundo Cassis Quarteto,integração perfeita da influência jazzística com a nova linguagem musical brasileira.
o e sco lh id o . N o s an o s a n te rio re s, ritm o s c o m o o s a m b a , o ro ck , o p o p , o e ru d ito , a M P B c o n c o rria m à se le ç ã o . P a ra te r su a d e m o g rav a d a , c a d a g ru p o ou m ú sic o s e le c io n a d o tem à d isp o s iç ã o 18 h o ras d e e stú d io p a ra g ra v a ç õ e s a n a ló g ic a s e d ig ita is e u m a e sta ç ã o M ID I (M u sic al In stru m e n t D ig ita l In te rfa c e ), c o m in s tru m e n to s m u s ic a is e le trô n ic o s c o n tro la d o s p o r c o m p u ta d o r. M as os cu id a d o s d o p ro je to co m os m ú si cos n ão p a ra m aí. À lém d a fita c o m pleta m e n te p ro fissio n a liz a d a e do C D co m d ez m in u to s de c ad a re p e r tó rio e sco lh id o , o C D sai d ireto do C E M p a ra as m ão s d e g rav ad o ras, pro d u to res , rád io s e p e sso a s q u e tra b a lh a m n a áre a m usical.
T e m m ais. A c o m is s ã o fo rm a , a in d a , u m p a n o ra m a te c n o -m u s ic a l d e c o m o o s m ú sic o s d e v e m c o n ti n u a r tra b a lh a n d o , a fo rm a ç ã o m u sic a l e re p e tó rio a d e q u a d o , se d e v e m o u n ã o m e x e r n o s a rra n jo s, se a m a n e ira c o m o e stã o to c a n d o e stá ce rta . D e p o is d iss o são m o stra d a s n o ç õ e s f u n d a m e n ta is so b re p ro d u ção . C o m a d e m o g ra v a d a , h á c a so s o n d e o s g ru p o s fic a m c o m m ate ria l p ro n to p a ra u m d isc o . A lé m d o C D , o e le n c o s e le c io n a d o faz u m ro te iro d e s h o w s e m v á ria s u n id a d es d o S esc. O q u e o C E M e s p e ra é a m p lia r o p ro je to até a tin g ir to d o o B ra sil. " E sta m o s p re v e n d o o fu tu ro ", d iz o c o o rd e n a d o r d o C E M W a lte r M a c e d o F ilh o .
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CULTURA “Os problemas se agravaram nas gestões de Quércia e Fleurv, explodindo na do governador Covas.”
QUAL 0 TAMANHO
DO ESTADO DENTRO
DA CULTURA Desde janeiro deste ano, os administra dores culturais públicos batem na mes ma tecla: o Estado está falido. Portanto sem verbas. O modelo de cultura brasi leiro, ainda em vigor, foi criado a partir do Estado Novo, de Getúlio Vargas, e pe los governos militares de 64. O mundo era outro e ao Estado cabia patrocinar quase tudo. O muro de Berlim caiu, a URSS se esfacelou e os recursos do Esta do se mostraram finitos. A iniciativa pri vada criou a própria indústria cultural. Então, quais são os setores a serem cuida dos pelo Estado, sob este novo cenário?
CARLOS GUILHERME MOTA
Uma vez mais o tema volta: qual o pa pel do Estado na Cultura? Já vimos este filme, mas precisamos discutir o tema e combater o tédio que desde Eça de Quei rós e Machado de Assis rondam nossas mentes que, com ou sem acordos ortográ ficos, tentam se expressar em português. Nos últimos dias, a fam osa questão da cultura voltou à baila em seus ter mos mais dramáticos. O ministro da Cultura, professor Francisco Weffort, tenta impedir o fim de incentivos e san ções fiscais para investimentos em pro duções culturais, contra a posição do secretário da Receita Federal, Everardo Maciel. Essa m edida pode, com efeito, acabar com o M inistério da Cultura, que já tem dificuldades para justificar sua própria existência. Tam bém nas úl timas semanas, um a das instituições mais antigas e importantes voltadas pa ra a mem ória de São Paulo corre risco de desaparecim ento ou, quando menos, de danos irreparáveis. Trata-se do Ar quivo do Estado de São Paulo, cujas origens rem ontam ao início do século XVIII. E, culpa de todos (rigorosamen te todos) os governos que por aqui pas saram, continua ele instalado num pré dio alugado na rua Antônia de Queirós. Pois é, alugado. Num país em que se clama tanto pela mem ória nacional, em que se louva o papel de um mecenato
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fC U gU R A
tíbio que de fato ainda não soube - ou não quis - criar instituições de pesquisa e de cultura do porte de fundações in ternacionais como a G uggenheim , ou a Kellogg, Gulbenkian, Ebert, Adenauer, Naum ann e Fullbright, não é de se es tranhar que existam problem as com o esses. M ais grave quando se nota que esses problem as, que vêm de m uito lon ge, se agravaram nas gestões de Quércia e Fleury, explodindo na do governa dor Covas, que resolveu bater de frente com o tem a, sem anunciar equacionam ento. M as se era possível prever o caos, não se sabe que interesses outros fizeram com que projetos sólidos não fossem executados. A inda está por se fazer um a auditoria, um a avaliação dos m étodos adm inistrativos que trou xeram o E stado à inadim plência no cam po da cultura. Essa crise perm ite, entretanto, reve lar vários aspectos novos do problem a. Em prim eiro lugar, perm ite definir com clareza em quais setores o Estado deve atuar sozinho. O arquivo, a m em ória pública do Estado, é sem dúvida um deles. T om a-se ridícula por exem plo a criação de um a Sociedade de Am igos do A rquivo, os A m igos do Passado, pa ra dar um apoiozinho à pesquisa etc. Im agine-se nos A rchives de France um a Société des Am is etc. Ora, essa é um a função descartável do Estado e ponto! E da m esm a form a os hospitais, escolas públicas e bibliotecas e ponto. Nada de "parcerias", esta palavra hor rorosa que foi abastardada por sucessi vos pseudo-adm inistradores, de olho nas fam osas caixas 2. Portanto, esta crise pode ajudar a dim inuir a taxa de im provisação e oportunism o. Em bora haja sem pre quem possa se beneficiar dem agogicam ente da situação, com o ainda e sem pre o ex-secretário de C ul tura (governo Quércia) e Educação (govem o Fleury), que perpetrou um ar tigo defendendo o A rquivo do Estado ("O Leite dos Netinhos", M anchete,
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8/7/95), com o se a crise não tivesse a ver tam bém com sua atuação. Ora, fa zer agora um apelo ao presidente FH C para resolver o problem a do A rquivo deste Estado é de m atar... Por que não resolveu quando era Secretário de C ul tura ou de E ducação de Q uércia e Fleury? Já não se fazem m ais Chatôs com o antigam ente? Em segundo lugar, na crise atual re vela-se que há setores em que o Estado não deve necessariam ente dar apoio. É, por exem plo, o caso do cinem a, e os trabalhos de H ector Babenco e Carla Cam urati esclarecem o problem a. Com talento, B abenco sabe trabalhar sem o paternalism o do Estado e faz coisas in ternacionalm ente respeitáveis e - diga m os - progressistas. C om apoio do Banco do B rasil, da F IN EP (!) e outros, Cam urati film ou o nada absoluto em Carlota Joaquina. Ou seja, com di nheiro público. "O cinem a é nosso"? Portanto, está na hora de provocarse um a rotação de perspectivas na área da cultura. E o em presariado e tam bém a u n iv ersid ad e p recisam se rever. A quele, exam inando m elhor a dim en são social de sua ação, e o Sesc pode servir de m odelo sob vários aspectos. A universidade, reorientando seus cur sos, voltando a form ar generalistas em todas as áreas, da m edicina à docência para o segundo grau. A universidade não está form ando professores há m ui to tem po e as autoridades universitárias não estão incluindo nas pautas de seus departam entos, congregações e conse lhos superiores este assunto gravíssi mo. M uitos em presários continuam en viando seus filhos para estudar no E x terior, enquanto a m iséria cultural cres ce por aqui. O dinheiro que não está sendo investido em educação e cultura - investim ento de longo prazo, com o sabem os japoneses, chineses, alem ães, norte-am ericanos, etc - acabará por ser investido em serviços de segurança e guarda-costas. O que aliás já está acon
tecendo. Haverá tem po para reverter esse quadro? Com a palavra, a nova so ciedade civil.
Carlos Guilherme Mota é historiador e professor titu lar de História Conteirporânea da USP.
“É importante assimilar que a esquerda também reelaborou suas noções sobre a relação entre Estado e Cultura.” PATRUS ANANIAS
Num debate sobre a unificação euro péia, o romancista alemão Gunther Grass, com certeza um dos maiores da atualidade, pediu que ao lado de um "parlamento dos interesses" (políticos, sociais, econômicos, aduaneiros etc.), houvesse também um grande "parlamento das culturas.” A pro posta de Gunther Grass, amigo e consultor de Willi Brandt quando este ainda vivia e exercia o papel de principal dirigente da esquerda da social-democracia européia, marca certamente o surgimento de um fe nômeno e de uma sensibilidade animadora mente novos: a percepção por parte da es querda da autonomia do cultural. Não mais a cultura como reflexo mecânico da reali dade, ou "correia de transmissão" de luxo da esfera da política, intimismo à sombra do poder, ou forma de dominação ideológi ca e política de um grupo sobre outro. Ao contrário: o "toque" de Gunther Grass mar ca a percepção, hoje nascente, da cultura como autonomia do sujeito, como entrevisão do reino da liberdade no coração mes mo da necessidade, como forma e figura de
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anti dominação, mundo transfigurado etc. No Brasil, as forças democrático-populares também foram alcançadas por esta per cepção com relação à cultura. A esquerda, ou o campo socialista, em maior ou menor medi da, livre do finalismo vitorioso e do sociologismo vulgar e rebaixado, percebe hoje a cul tura como uma espécie mesmo de reduto de autonomia do sujeito, de expansão do mundo e dessa "cidadania ativa", que é hoje talvez a grande "utopia desarmada" do nosso tempo. Essa percepção da natureza e da força transfiguradora da cultura hoje é tão mais inten sa e decisiva na medida em que ela se exerce num quadro e num mundo social e cultural no qual o ideário e o governo dos neoliberais insti tui, junto com a penúria a que vem submetendo o povo e o país, uma espécie de mal-estar da ci vilização, com a deificação do mercado e o re baixamento - por "inatuais", é o que dizem os cristãos novos dos neoliberalismo — dos valo res pelos quais vale viver. Nesse quadro, a cul tura surge como se fossem "os arcanos do intei ramente outro", título aliás do belo livro de 01gária Mattos sobre a Escola de Frankfurt. Por outro lado, é importante assimilar que a esquerda também reelaborou as suas noções sobre a relação entre Estado e cultura. Assim, o Estado com seus aparelhos de cultura surge não mais còmo "grande pedagogia", paidéia, superego e pai cultural (como com maior ou menor convicção se presumiu junto à esquer da brasileira nos anos 5.0 e 60), mas como multiplicador de condições para que a expe riência cultural se exerça mais larga, descen tralizada e democraticamente, e na qual os re gistros alto e baixo se combinem. Tenho certeza de que não forço a mão ao referir as políticas culturais da Frente BH Popular como uma bela, tensa e rica forma dessa reaprendizagem e reelaboração. Ao instituir o direito às diversificadíssimas for mas de cidadania cultural em Belo Horizon te, e sobretudo garantir condições até orça mentárias para tanto, o governo da Frente BH Popular sente poder ter ajudado assim a instituir um processo e uma aventura. Diversificadíssima, não sem conflitos, polêmica e alegre, essa aventura, ao dar a ver de forma
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sensível e no cotidiano da cidade as figuras da anti dominação, prefigura e cria uma ou tra: a da expansão do mundo e da construção de um socialismo democrático e plural.
Patrus Ananias é prefeito de Beto Horizonte.
“Há tarefas oficiais inalienáveis no campo da cultura, tarefas que somente o Estado pode cumprir.” RODOLFO KONDER
O século vinte, o breve, espremido entre a Primeira Guerra Mundial e o es facelamento do Império Soviético, ter mina com a globalização da economia e o emagrecimento do Estado. O socialis mo morreu de morte natural, "com um suspiro", como diria T.S. Elliot. Os Esta dos obesos caíram fulminados por um ataque cardíaco. Colesterol em excesso. Agora, assustados, todos os sobreviven tes querem perder peso. No campo da cultura, afirma-se o multiculturalismo. Aqui em São Paulo, o multiculturalismo solidário. Com o dege lo que se seguiu ao fim da Guerra Fria, surgiram megablocos que descem hoje pelas corredeiras da História. Dentro do megabloco que o destino e a geopolítica nos reservaram, nosso objetivo é colabo rar para a criação de um Mercosul cultu ral, alma de um projeto comercial, ainda frio como um cadáver. O Mercosul cultu ral vai nos permitir a exploração eficaz de muitos valores compartilhados, garantin
do, ao mesmo tempo, a identidade nacio nal de cada um dos parceiros. Somente a cultura pode garantir dialeticamente a uni dade viva e a diversidade enriquecedora, entre as nações do Mercosul. Também no campo da cultura, porém, o Estado revê sua presença. Na Secretaria Municipal de Cultura, há mais de dois anos e meio pregamos a necessidade de parcerias com a iniciativa privada. Avançamos mui to, aliás, nesta direção. Mas aqui, nesta sea ra complexa, nem todas as portas podem ser abertas ao capital particular - até porque ele não vai entrar em diversas delas. Há tarefas oficiais inalienáveis no campo da cultura, tarefas que somente o Estado pode cumprir. Para fazê-lo, é preciso gente dedicada e re cursos. Profissionais do ramo e um bom or çamento. O estímulo do Estado e as parce rias com empresas privadas garantem a fór mula do sucesso - , como demonstra o tra balho da Prefeitura de São Paulo, com sua política cultural bem definida e sua ação in fatigável, acima e além das velhas frontei ras partidárias e ideológicas. Rodolfo Konderé jornalista e Secretário Municipal cte Cultura.
“Todos sabemos que os recursos na área da cultura sempre estão muito aquém do desejável.” MARCOS VINICIOS VILAÇA
"Uma nação se caracteriza mais pela sua cultura do que pelas suas ins tituições políticas, pela sua economia,
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pelo seu poder militar, pelo seu pró prio Estado. Por isto é que a história testemunhou muitas vezes a nação so breviver ao Estado derrotado pela guerra, à economia em colapso, ao po der militar destruídos, às instituições políticas desmanteladas, nas voragens das crises, guerras e revoluções (...) A integração histórica da cultura com a nação e da nação com o Estado é que sempre levou o Estado, embora muitas vezes sem consciência jurídica deste dever, a estimular a cultura." Afonso Arinos Ao meu tempo de Secretário da Cul tura do MEC, pela primeira vez, todos os órgãos do setor foram congregados sob uma mesma coordenação. A Secretaria compunha-se da Fundação Nacional Pró-Memória, com todos os seus m últi plos segmentos nas áreas de museus, li vros, patrimônio histórico e artístico, ar queologia, etnografia; da Fundação Na cional de Arte, com seus institutos de ar tes plásticas, folclore, música e fotogra fia; do Instituto Nacional de Artes Cêni cas; da Empresa Brasileira de Filmes; da Fundação Joaquim Nabuco e da Funda ção Casa de Rui Barbosa. Todos atuando segundo uma diretriz conceituai muito bem definida, na qual a cultura é vista de maneira abrangente como todo sistema interdependente e ordenado de ativida des humanas em sua dinâmica natural, e não apenas como eventos e manifesta ções artísticas. Assim, privilegiamos não apenas os bens móveis e imóveis im pregnados de valor histórico ou artístico, mas também toda a importantíssima ga ma de comportamentos, de fazeres, de formas de percepção que estão inseridos na dinâmica do dia-a-dia. A razão de um conceito de cultura tão amplo residia também no reconhecimen to da diversidade cultural de nosso país, onde não é possível uniformizar a ação governamental, dado que os contextos re gionais são diversos entre si e precisam
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ser valorizados pelo que apresentam de traços próprios e autênticos. Essas diretrizes decorriam sobretudo do que chamei democratização da ação federal na área da cultura, na medida em que estávamos muito atentos à imprescindível ne cessidade de articular os três níveis de admi nistração, a federal, a estadual e a municipal - entre si e, mais ainda, com a iniciativa pri vada e principalmente as entidades de clas se, os sindicatos, enfim as associações civis, ou seja, todos aqueles grupos representati vos dos quereres da comunidade. A razão disto era muito simples, resi dia no fato de que a preocupação com a cultura não pode ser mero deleite elitista, mas precisa encontrar sua legitimidade na preocupação social, na preocupação com o homem, com o ser humano no seu coti diano, no seu fazer, no seu bem-estar. E isto jamais poderá ser feito a partir de decisões centralizadas e burocráticas, que presumem - muitas vezes erronea mente - as reais necessidades daqueles que por elas estão atingidos. Por outro lado, descentralização ja mais poderá ser confundida com desor ganização, pelo princípio mesmo do sis tema federativo, isto é, ao mesmo tempo em que reconhecíamos a necessidade de estruturar ou apoiar as diversas esferas da administração, reconhecíamos tam bém a necessidade de fortalecer as es truturas estaduais e, em particular, m u nicipais, sem que uma coisa venha a ser anulação da outra. Todas estas questões, de caráter con ceituai e operacional, esbarram, eviden temente, numa pergunta que está na ca beça de todos nós, qual seja a questão dos recursos. E onde estão os recursos para isto? Ora, todos sabemos que os recursos, na área da cultura, sempre estão muito aquém do desejável, portanto, não há co mo pensar em distribuir o que não existe. Há, isto sim, a necessidade de termos criatividade e competência para tocar pa ra frente um projeto de trabalho no qual acreditamos como sendo portador de so
luções para os desafios com que se de fronta a sociedade nacional. Precisamos, pois, buscar fontes alter nativas de financiamento de nossa ativi dade. Basta dizer que no já longínquo 1983 os recursos oriundos de fontes al ternativas, isto é, que não vieram do Te souro Nacional, representaram cerca de 43 por cento de nosso orçamento; o que significa que esta estratégia está certa e pode, evidentemente, ser aplicada com igual êxito nos âmbitos estadual e muni cipal, hoje em dia. A cultura se define e se deixa apreen der exatamente enquanto se manifesta co mo potencialidade de superar impasses, de encontrar novos caminhos de vida e de sentidos, a partir de conhecimentos ou ha bilidades já dominados e possuídos. MaroosVridosVlaçaé ex-Seoetário Nacional de CLÉuae Presidente do Trtxral de Contas da Uneo.
“Parceiros estranhos, esses: não sabem muito bem o que fazer um com o outro, mas não suportam a içléia de separação.” GABRIEL COHN
Atribui-se a Hélio Pellegrino a afirmação de que jamais vira, na sua lon ga prática psicanalítica, casamento dura douro que não tivesse uma ponta de sadomasoquismo. Eis aí uma boa caracte rização das relações entre o Estado e a cultura. Parceiros estranhos, esses: não sabem muito bem o que fazer um com o outro, mas não suportam a idéia da sepa
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ração. Não poderiam ser mais estranhos, nem mais próximos; este é o problema. Estranhos: por um lado um conjunto de finido e bem delimitado de políticas, por outro, todo um universo multifacético e mutável de processos simbólicos que pe netram o mais íntimo da vida social. Por este ângulo, o Estado sempre aparece co mo intrometendo-se nos processos cultu rais e estes aparecem como rebeldes a qualquer forma de gestão. Próximos: não só os processos simbólicos próprios à cultura penetram os processos políticos por todos os poros como a cultura assu me forma política no exato momento em que lhe é atribuída alguma qualificação ou especificação social. Enquanto só se fala de "cultura", é possível sobrevoar o mundo rasteiro da "política" e desprezar o Estado. Mas é diferente quando se fala de "patrimônio cultural", ou da produção cultural em domínios específicos (cine ma, ou música, ou literatura) ou de mo dalidades de cultura ("popular", ou "na cional", ou "erudita"). Entra-se então na arena, propriamente política, da disputa pela atribuição de importâncias relativas às áreas e pela capacidade de definir o que vem a ser esse patrimônio, ou o que é popular na cultura popular. Por mais heterogênios que sejam, portanto, os do mínios da cultura e do Estado, não têm como permanecer indiferentes um ao ou tro. O problema, claro, consiste no tipo de relações que irão manter entre si. Deixemos de lado a hipótese do dirigismo estatal. Abandonemos também (embora isso nem sempre ocorra, nem mesmo na formulação de políticas cultu rais) uma definição excessivamente am pla de cultura, que inclua no final das contas todas as modalidades de contra partidas simbólicas às condições de exis tência dos homens (porque nesse caso a política cultural abrangeria tudo e portan to não teria fisionomia própria). Há uma dimensão cultural na ação do Estado, cla ro, mas isso não nos leva longe. Mais va le examinar o papel do Estado com refe
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rência à dimensão política da cultura. Nosso problema é encontrar a forma po lítica pela qual o Estado pode legitima mente estabelecer suas relações com a cultura. E não com a cultura sem mais: com aquelas dimensões dos processos culturais que se realizam de modo cons ciente, reflexivo e sistemático (que em outros tempos se denominariam "as ciên cias e as artes"). Portanto, com a criação e preservação cultural explícitas; no mí nimo porque só nesse plano o Estado en contra interlocutores de fato. Na prática isso significa pensar a inserção da cultu ra nas políticas públicas. Temos então três dimensões a considerar. Em primeiro lugar, a dimen são mais funda e mais difícil, da formu lação dos fundamentos para a política cultural (entendida como conjunto de in tervenções do poder público em áreas es pecíficas dos processos culturais). Su põe-se, em princípio, que essa questão básica esteja respondida quando se apre sentarem as outras duas dimensões, de caráter mais operacional: as ações de apoio e fomento à produção cultural e as atividades correntes de identificação e gestão do acervo patrimonial. Para a vertente operacional é possível apostar na eficácia da combina ção entre incentivos fiscais ao financia mento das fontes com algo como uma Funarte robustecida, que guardasse dessa antiga instituição a solidez dos seus qua dros técnicos e se devotasse à orientação de intervenções pontuais e também à avaliação de projetos para apoios com fundos políticos. Pouco importa o orga nograma, até porque não há como o po der público abandonar essas áreas. O que permanece inteiro é a questão decisiva do papel do Estado na formulação dos fun damentos das políticas culturais. Diga mos, para usar termo consagrado, que se ja um papel indutor. Trata-se de oferecer estímulos e condições para que orienta ções básicas, modalidades e prioridades se estabeleçam a partir da sociedade. Os
termos políticos para isso consistiriam no caráter público do processo cultural (nem mera fruição privada nem privilégio) e na caracterização dos bens culturais como intrínsecos à qualidade de vida dos cida dãos, como direitos portanto. Por essa via, pode-se escapar das figuras bastardas do Estado-gestor, do Estado-mecenas e da mais mesquinha de todas, a do Estadodespachante de recursos.
Gabriel Cohn é professor do Depta. de Ciência Política da USP e edtor da revista Lua Nova, do CEDEC
“Há casos em que o Estado não pode ser substituído, mas pode fazer parcerias com a iniciativa privada.” MARCOS M ENDONÇA
O papel do Estado é fundamental na formação cultural. É fundamental fazer com que a população tenha acesso à cultura dentro de um panorama o mais abrangente possível, tanto na questão de informação, quanto em relação à cul tural. Estes dois pontos se encontram com um terceiro também indispensável: a preservação da nossa memória, que nos chega através através de toda a nos sa História, do nosso acervo, dos nossos valores culturais que precisam e devem ser preservados. É fundamental a atenção do Estado em relação aos museus e patrimônuio histórico. Nesses casos o Estado não po de ser substituído, mas pode fazer parce rias com a iniciativa privada, criar meios
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[c u l t u r a
para que uma política de desenvolvimen to cultural aconteça. Em determinadas linguagens da cultura, essas parcerias tornam-se mais fáceis, em outras , mais difíceis. É nosso papel oxigenar a produ ção cultural com Leis de Incentivos onde a criatividade das produções tenha seus projetos aprovados. De uma form a ou de outra, a presen ça do Estado é fundamental. Por exem plo, neste momento estamos fazendo a Caravana Cultural, onde grupos de tea tro se apresentam por todo o Estado. O que estamos fazendo neste caso é dar su porte para que os grupos recebam apoio nas cidades em forma de pautas em tea tros, hospedagem , alim entação, etc. Com isso estamos criando platéias e de senvolvendo um a ação política muito necessária à população.
Marcos Mendonça é deputado estadual peto PSDB e Secretário Estadual de Cultura
“O mecenato e a cultura andam de mãos dadas ao longo da História da humanidade.’’ DOMINGOS BARBOSA DA ROCHA
A presença do Estado na produção e na difusão dos bens culturais é uma constante. Desde as primeiras socieda des, o Estado acolhe os religiosos, os ar tistas e os cientistas que passam a produ zir e a difundir o que denominamos cul tura. M esm o contem poraneam ente, quando os governos dividem seus pode res com outras organizações, a produção
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cultural estabelece outras associações, com organizações religiosas, com orga nizações empresariais, etc. O m ecenato e a cultura andam de m ãos dadas ao longo da H istória da hu m anidade. R elacionar as lutas pela in dependência dos que produzem cultura em relação ao Estado e as interferências deste na produção e na difusão dos bens culturais é reescrever a História. Não há por que ver essa relação com preconcei tos. A ssim como o Estado é responsá vel pela saúde, pela habitação, pela educação dos seus cidadãos, agindo so cialm ente na perspectiva de dem ocrati zar o acesso de todos a esses bens, deve fazê-lo tam bém na produção e na difu são dos bens culturais. Há no entanto que se exigir do Esta do, em todos os níveis, uma política pa ra cultura. Clara. Que considere as prio ridades de um a população. Que consi dere os recursos. E, sobretudo, que te nha intenções definidas quanto aos re tornos sociais das ações culturais por ele patrocinadas. Nessa dualidade (relação: Estado Cultura) existem novas preocupações que merecem ser consideradas. Por mais in terferência e poder que o Estado exerça sobre a cultura, este nem sempre controla a apropriação que a sociedade dá aos bens culturais e que; nem sempre correspon dem às funções que se esperava que de terminado fato cultural fosse cumprir na sociedade. Este fenômeno elabora á cul tura e se utiliza dela com uma margem de independência tão grande, que, se contro lada, significaria o domínio do coletivo. M uitos conhecim entos científicos foram censurados e seus criadores, ca lados. Séculos depois, estes reaparecem na sociedade com a força do novo. M uitos grupos sociais regulamentam seus cotidianos por antigas normas reli giosas perdidas no tempo e que conti nuam presentes como um cim ento a unificar as ações dos indivíduos desses grupos, apesar da m odernidade que in fluencia cada um. M uitas expressões
artísticas aparecem num século como elem entos da elite social; no século se guinte se popularizam e, um século após, voltam a se elitizar. E nesse campo - o da apropriação e uso dos bens culturais pelas comunida des - que reside um novo desafio para os educadores. Como intervir com intencionalidade nesse processo, com padrões éticos inquestionáveis, visando a produ ção de um desenvolvimento social mais humano, mais participativo e democrati camente bem distribuído? As instituições culturais aos pou cos, em alguns m omentos até acidental m ente, se deparam intervindo nesse plano sócio-cultural. Como não perce ber que, ao se redistribuir as entradas do M useu do Louvre, com a criação do grande hall, ilum inado pela pirâm ide de vidro, criou-se um novo museu naquele espaço. Sem obras de arte originais e m antido pelo interesse espontâneo dos indivíduos? Esse "museu" e os conheci mentos sobre arte que ele propicia, pela convivência das pessoas interessadas no tema, nos faz pensar ser até dispen sável o acesso às alas do Museu do Louvre e às obras lá expostas. A meu ver, a polêmica "O Estado e a Cultura" com preende duas variáveis principais. A primeira é de constatar que a associação entre os que produzem a Cultura e as diferentes faces do Estado é um dado de realidade e que as interfe rências são reduzidas na medida em que o Estado venha a ser democrático e, por tanto, questionável pelos seus cidadãos. E a segunda acrescenta uma preocupa ção sócio-educacional à produção e à di fusão cultural: trata-se de planejar o acesso dos indivíduos aos bens culturais, facilitando a elaboração e fazendo com que a presença desses se traduzam na melhoria de condições de vida e instru mentos de cidadania.
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DEPOIS DAQUELE BEIJO A atriz Ariclê Perez descobre o amor essencial na obra de Proust e estréia monólogo.
m homem sombrio, hipocondría co e genial. A maior parte de sua obra foi escrita durante a madru gada. Nasceu numa segunda-feira de ju lho, em 1871. Morreu 51 anos depois, num sábado de novembro. A saúde des te homem teve influência fundamental em toda a sua obra. Ele tinha asma e hor ror a médicos. "O destino biológico da pessoa está traçado no momento em que ela nasce", costumava dizer. Cheirava Vetiver para respirar melhor e escrever, escrever, escrever. Em 1906 ou 1907, não se sabe ao certo, começou a escrever o que viria a ser uma obra inesquecível, Em Busca do Tempo Perdido. Ao todo, sete volumes. O primeiro deles, O Cami nho de Swann, foi publicado em 1913, pago pelo autor, depois de recusado pela famosa Editora Gallimard, para quem um não nunca deve ter custado tão caro. Sua obra é traduzida em 27 lín guas, entre elas o japonês, hebraico, sueco, até em dialeto africano. Cerca de 2.200 livros em todo o mundo falam so bre o que este homem francês escreveu. O nome : Mareei Proust.
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São Paulo, 1995. Uma atriz sonha em contar um a história de am or no pal co. Conhece Proust, lê, se aproxim a de No Caminho de Swann, o prim eiro vo lume de Em Busca do Tempo Perdido. Ali está o que ela procura: a espera do filho pelo beijo da mãe a cada noite an tes de dormir. O nome da atriz: Ariclê Perez. O nome do espetáculo: O Beijo. M onólogo dirigido por M areio A uré lio, que integra a Jornada Sesc de Teatro 95, com tem porada no Sesc Pom péia de 6 a 17 de setembro. Além do espetáculo, o universo proustiano se estende com palestras de Leo Gilson Ribeiro, Leda Tenório da Mota, Jeanne Marie Gagnebin, Júlio M edaglia, M ar co Antônio Guerra e V iktor Salis. Há cinco anos Ariclê tomou-se íntima de Proust. Adaptou No caminho de Swann (que tem tradução para o português feita pelo escritor Mário Quintana ), com a in tenção de trazer o beijo para o palco - o gesto sem limite, a história do primeiro amor, o início da vida amorosa. Pronto, a atriz e o Projeto Proust saíram em busca de parceirias. Emocionou a todos: "É lin
do, mas não podemos fazer nada.” Então o extrato do primeiro beijo voltaria para dentro das páginas dos livros? "Pensei que seria impossível, até o dia em que mostrei o projeto para o Danilo, no Sesc. Aí tudo ficou mais fácil porque, além de ele conhecer, já havia lido Proust.” "A idéia desse projeto é formidável. Vai proporcionar a todos a oportunidade de descobrirem o valor que Proust tem. Isso sem contar com o fato de que nunca vi nada no teatro sobre esse beijo prous tiano", diz Hermenergildo de Sá Caval canti, presidente da Sociedade Brasileira dos Amigos de Mareei Proust. O Beijo será seguido pelo Quarteto de Cordas Santa Marcelina, já que o universo prous tiano sem música não existe. A direção musical é do maestro Júlio Medaglia. Fi gurinos de João Santaella Júnior. Depois de São Paulo, O Beijo segue em tempora da pelo interior nas unidades do Sesc.
A atriz e o diretor Mareio Aurélio: “O coração é a dimensão suprema da inteligência.”
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Aqui, há uma feira constante. Ela é m aravilhosa e sem igual porque nós mesmos a organizam os, com o suor do nosso trabalho. Todos os dias, espalhamos nossas barracas, num cruzam ento muito im portante, sem nos preocuparmos se is so irá contribuir ou não com a desor dem generalizada que, rapidamente, vai se propagando, no centro da cidade. Nas nossas cabeças, a idéia de ordem e desordem jam ais esteve muito clara. Somos cam elôs e não nos enver gonhamos disso. Você se envergonha ria se fosse um pernilongo, num quar to de enferm eira? Fincamos os pés das barracas no concreto, encostando-as umas nas ou tras, sem deixar vão m aior do que a perna magra de um homem, formando uma fileira colorida, enfeitada, cheia de bugigangas e pratos pitorescos. Isso obriga os pedestres a andar ora na rua, ora no meio fio - nunca na calçada. Quando faz calor, as pessoas amal diçoam nossa indiferença para com as leis municipais. Afinal, andar na rua, atento ao trânsito, é muito exasperante, principalmente sob o sol do verão. Quando chove, no entanto, essas mesmas pessoas que vivem nos xin gando entram, correndo, embaixo do toldo das nossas barracas, pra se prote gerem. Ficam aí, todo o tempo que for necessário, sem pedir, alheias à nossa presença. Às vezes, chegamos a trocar algumas palavras, apenas pra atenuar a dram ática passagem do tempo. Fala mos sobre o clima, sobre o itinerário dos ônibus, dos trens, sobre a cor de cada um, seus anseios, e, no final, de pois de nos conhecermos melhor, tanto essas pessoas, quanto nós, saímos mais confiantes, mais atentos às qualidades subterrâneas que existem em cada um. Acontece, com bastante freqüência, de um ou outro passante parar numa das barracas, pra pedir uma informa ção. Geralmente ele pergunta pelo no-
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As histórias, de Nelson de Oliveira, integram o livro Fábulas,premiado pela Casa das Am éricas de Cuba, na categoria Literatura Brasileira. £ publica com exclusividade as ficções. me de algum a m a que, na certa, fica nas redondezas, talvez atrás do prédio da Secretaria da Justiça, talvez ao lado da igreja m etodista, em algum lugar, por aqui. Nós, então, num gesto autom ático, indicamos o final da rua mais estreita, onde a feira fica mais compacta. A pon tamos pra lá, sugerindo-lhe que siga sempre em frente. A pessoa agradece a inform ação e vai, sempre em frente, contente por es tar na direção certa. - Lá. - É o que sempre dizem os, não im porta qual seja a m a, nem se ela fica realm ente naquela direção, ou em outro lugar qualquer. Todos nós firm a mos esse acordo, há muito, m uito tem po. - Lá. - É o que dizem os. Isso faci lita o trabalho e deixa as pessoas con tentes. Afinal, pra um estranho, deve ser terrível não estar ciente do chão em que se está pisando. Porém, apesar das facilidades que esse acordo nos traz, logo percebem os que tudo não passa de um a grande m entira - dor de cabeça disfarçada de analgésico. Não que estejam os preocupados com algum a retaliação por parte de um desses pedintes. Ninguém nunca vol tou, cansado e furioso, disposto a punir o falso informante. Esse é justam ente o problem a. N in guém nunca voltou. Certo ou errado, todos - m oços, se nhores, garotos, velhos - depois de se guirem até o final da rua e desaparece rem nele, jam ais fizeram o percurso in verso, como era de se esperar, pelo m enos de quem parte apenas a traba lho. N inguém voltou, nem a pé, nem de condução. A p rincípio, não nos dem os c o n ta disso. A feira corre sempre, em toda a sua extensão, aos gritos e gestos largos, e m al conseguim os ficar atentos ao que se passa, a um palm o do nosso nariz, quanto mais no final da rua.
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No entanto, certa vez, um a senhora m uito distinta, vestindo um a saia xa drez, perguntou-m e pelo núm ero 46 da Rua das Orquídeas. - D isse-lhe: - Lá. Ela, então, pediu-m e um buquê de rosas, pagou-o com duas notas de $ 100 e se foi. M eio m inuto depois, voltou. - O sr. poderia guardá-lo, por algum tempo? Faz muito calor e não quero que as rosas murxem, enquanto resolvo um pequeno problema. - Isso foi o que ela Com o se eu gostasse delas. Rosas, orquídeas, papoulas - eu apenas as vendo. Isso não significa necessaria m ente que goste delas. Quando o dia term inou, foi que me dei conta de que a m ulher não havia re tom ado. Com entei isso com o meu filho e tam bém ele ficou intrigado. D a m esm a form a, ela não ap are ceu pra ap an h ar o buquê no dia se guinte, ap esar do m eu forte desejo de que viesse. Nesse dia, um a dor de dente insu portável obrigou-m e a voltar mais ce do, pra casa. Lá, não consegui jantar. Não consegui dormir, tam bém. A figu ra da m ulher assom brou-m e, a noite to da - noite quente e áspera - , m isturan do-se com a sensação desagradável provocada pelo dente ruim e pela gar ganta seca. Não há rosas, eu dizia, em sonho, envolvendo-m e no lençol. Não há rosas, não há orquídeas. Não há ne nhum a Rua das Orquídeas, eu dizia. Foi quando nos demos conta do que estava acontecendo realmente. A m ulher das rosas e eu éram os re gra, não exceção. Cada um de nós, de um a form a ou de outra, havia passado ou estava passando pela m esm a situa ção. Indicávam os - lá - e ninguém m ais voltava. D ecidim os enviar um de nós até lá, a fim de saber o que é que estava acontecendo. N inguém quis ir. N in guém se habilitou.
íam os até o fim da rua. Porém, dali, não passávam os. Alguns levavam binó culos e, por um instante, pareciám os astrônom os, observando um a estrela distante, irreal, sem nada ver, além do que já havíam os visto, tantas e tantas vezes, a olho nu. O nde estariam ? D urante nossas reuniões, três hipó teses foram levantadas. E stariam d esap arecid o s, em a l gum p onto do fim do m undo, p e rd i dos, pra sem pre, longe dos p arentes e dos am igos, num a esp écie de p araíso terrestre , num a reg ião aco lh ed o ra, rep le ta de d e lícias - caso co n trário , não h av e ria razão p ra que se rec u sa s sem a voltar. Parte de nós acred ita nisso. No entanto, outros acreditam num a se gunda p ossibilidade. Estariam aprisionados, acorrenta dos, sob o sol. Estariam igualm ente longe de casa. Alguns, perdidos, se guindo trilhas circulares, indo e voltan do, sobre as próprias pegadas, incapa zes de encontrar o caminho de volta; outros, mortos. Estariam dentro do pró prio inferno, não por vontade própria, mas subjugados por uma realidade in crivelm ente mais forte e cruel do que eles poderiam suportar. E, por fim, há os que não acreditam em nada disso. Estariam tranqüilos e confortavel m ente instalados em suas próprias ca sas, nesse minuto, rindo de nós, da nos sa falta de sagacidade. Após cum prirem os seus com pro missos, teriam dado a volta, passando por ruas paralelas, com a única inten ção de não serem vistos por nós. D essa m aneira, poderiam facil m ente nos levar no bico. A inda mais se, pra reforçar nosso sentim ento de aniquilação, abandonassem , antes de desaparecerem , algum pertence em nossas barracas - um pacote de doces, um brinquedo, um a fita-cassete, um buquê de flores.
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Naquela época nós tínhamos um gato M as não o suportávamos. Ele cagava por toda parte, fazia ruídos a noite toda, esparram ava o lixo na calçada e arranhava as alm ofadas no sofá. Por isso, nos livramos dele e com pram os um cão. Era um fo x -te rrie r branco e saudável. No prim eiro dia em que o vimos, ele nos pareceu tão belo e atraente, tão orgânico, tão cheio de si e de prom essas que, im ediatam ente, toda a fam ília, em silêncio - quase um pacto de sangue - jurou tolerar, nele, tudo aquilo que não havíam os tolera do no gato, todos os seus possíveis excessos, m anias e atavism os. M ais do que isso, graças a um estranho processo quím ico em nossas m entes, nós, a partir de então, passam os a desejá-lo exatam ente assim: nu, sem coleiras nem regras. Nós o am ávam os e o alim en távam os. As vezes, nós o colocáva mos num a grande caixa de papelão e o le-vávam os conosco, naqueles deli ciosos passeios pelo cam po que nossa fam ília costum ava organizar, nos fins de se-m ana, a cada verão. Tam bém lhe dávam os banho, todas as segun das-feiras religiosam ente, após inter m ináveis sessões profiláticas, senta dos ao sol, durante as quais procurá vam os e elim inávam os as eventuais p ulgas do seu pêlo, co n fo rm e instruções do ve-terinário que cos tum ávam os visitar. Fazíam os tudo isso, m as, m esm o assim , ele se recusava a nos am ar, a nos seguir pelas esguias ruas do nosso bairro, a uivar pra Lua em noite de L ua cheia, a perseguir os cães m enores e a rosnar, diante de visitas e estranhos, com o todo cão costum a fazer, independendo de qual seja a sua raça ou nacionalidade. Seu nom e era S ansão e seus o lh o s eram suaves e, ao m esm o tem p o, a risc o s, com o os de um p atriarca chinês.
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Jam ais ouvim os o seu lati do, durante todo o tem po em que v iv eu c o n o sco . Ja m a is o u v im o s a rra s ta r m eias e c h in e lo s p elas escadas, ou c h afu rd ar na terra úm ida do jard im , após um a noite de chuva, ou u rin ar nos cantos da cozinha, ou d e rru b a r os v aso s e q u e b ra r os p rato s, tam b é m , co isa s tão c o r riq u eiras, na vida de q u alq u er cão. Pior que isso. A lém de um c o m p o rta m e n to p o u co o rto d o x o Sansão tam bém po ssu ía o in co n v e niente hábito de p erscru tar nossas alm as, de avaliar o q uanto de irre q u ieta b e le z a c o n d u z ía m o s, em nosso interior. F req ü en tem en te, d u ran te um a conversa m ais íntim a com m eu pai, ou qualquer outro m em bro mais p ró x im o da fam ília, im ag in an d o estarm os a sós, a portas trancadas, de rep en te, p ressen tíam o s um o b se r vador inoportuno analisando nossos sentim entos, nossos segredos, aquilo que de m ais precioso trazem os dentro de nós. B astava olhar sobre nossos om bros para descobrirm os a acanhada presença de um cão, m eio oculto na som bra de um a estante, feliz por par tic ip ar de um a c o n tecim en to tão restrito, tão pessoal. Era com o se ele possuísse o dom de transpor portas e paredes, ape nas com a força do seu pensam ento. Ele existia, era sólido e palpável, porém seus olhos apresen tavam um a coloração terrivelm ente alucinada e transparente, com o se neles, m ergulhado em suas pupilas quase p ré-históricas, estivesse p re sente, m uito bem aprisionado, um reflexo claro e detalhado do dilúvio universal - a catástrofe da vida, borbulhando há mais de 100 C. M as isso não era fácil de ser percebido não. Poucos de nossa família pos suíam paciência e desprendimento para atingir essa incrível, porém simples
constatação. Percebíam os, nos seus olhos, o início dos tempos, a formação do céu e da Terra, apenas quando olhá vamos fixamente dentro deles, sem pis car, sem desviar um milímetro sequer do nosso ponto de interesse, por horas a fio. Durante essa procura, os pensamentos iam fluindo livremente e, ao mesmo tempo, apaziguando-se a si mesmos. O despertar sobrevinha, ao que parece, após uma certa fadiga do pensamento, de um desamparo finalmente aceito e assumido pelas nossas mentes. Então, tudo se iluminava e o nosso cão deixava de ser um mero acessório, uma parte indesejada da mobília. F inalm ente percebíam os a sua real presença entre nós. Era a verdadeira revelação da sua essência, um a substância abstrata e dinâm ica. N ela nos perdíam os e nos deleitávam os. Por ela valia a pena suportar tudo o mais, a ausência de um latido, nas m anhãs de dom ingo, de um chinelo arrastado através da sala, de um a alm ofada cheia de incisões, de um passeio pelas ruas. Todavia, b astav a nos distrairm os só por um segundo e, zás!, im ediatam ente tudo se desvanecia, diante dos nossos olhos. As sagradas e a nossa com pleta com preensão delas eram substituídas, no ato, pelas patéti cas feições de um cão. Ele, no m esm o instante, dava m eia-volta e se recolhia, na sua cesta acolchoada, sem ao m enos se despedir, sem sequer, por meio de um aceno com as orelhas, com o rabo, dizer, sei o que está sentindo, sinto o que vocês sentem, somos irmãos na dor e no con hecimento, na ilusão e no despertai*, deixando, em cada um de nós, a desagradável impressão de que, talvez, um periquito teria sido bem melhor.
Nelson de Oliveira é escritor, autor de o õscupõstumo e Fábulas ( ainda não publicado)
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HUMOR
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O SOL POR TESTEMUNHA M
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unca contei uma mentira. Mas ninguém acredita. Parece im possível mas certas coisas so mente acontecem comigo quando nin guém está por perto. Assim foi naquela vez em que encontrei Eric Von Stroheim vagando no cafezal do Empireo em Lem e, pouco adiante Errol Flynn na mesma situação, todos perdi dos procurando a casa-sede, mas eu na quele tempo não falava inglês e não pu de ajudar. Nenhuma testemunha por perto. Com o tempo procurava não me afastar das pessoas para que, se algo ex traordinário acontecesse, eu não ficasse na pior. E acontecia. De novo quando o Salvador Dali entrou na m inha exposi ção em Nova York e falou aquele m on te de bobagens. Fui rápida no gatilho. Deu até na revista O Cruzeiro portanto começou a carreira "com testemunhas.” As coisas mais fantásticas, lindas, esca brosas, singelas, acontecendo... Mas nos dias que correm as testemunhas, mesmo quando corajosas, não servem para nada. Fatos gravEissimos estão ro lando. Enfiei as testemunhas cara a ca ra com o juiz, provas documentais, fac tuais, etc. Sou uma mentirosa, ou nin guém quer saber da verdade, ou a ver dade incomoda a todos? E nem que eu procure as coisas: acontecem na minha mão, pior que inconsciente coletivo, pior que adultério. Comigo não adianta. Tapo os ouvidos, fecho os olhos, mas acontece comigo e só comigo. Fico sa bendo antes... Os dias estão lindos, o sol brilhan do, mas quase sempre sem água e sem luz. Com pareço aos superm ercados carregada de garrafões, pilhas e velas. Passo por macumbeira. Por prevenida, nunca. Ninguém vê a poeira que envol ve a cidade, as insalubridades da água com gosto de morte, as legiões de mosquitos sedentos de sangue. E todo o resto sedento de sangue poluído e in salubre... A singela conclusão com a
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- Como? - Quando não tem trânsito, uns 8 a 10 m inutos de carro. - Então é pra lá? - É
- Linha reta? - É
- Aqui é muito alto? - U ns 100 m etro s acim a da P ra ça da Sé. - Sei... E os aviões voam muito baixo? - Nem tão baixo assim, mas é daqui que eles se preparam para aterrissar... Lázara torcia as mãos, muito aflita, bebia o guaraná sofregamente e eu esta va suando frio. Acrescentei: o que dá muito aqui é helicóptero do Palácio. O dia inteiro. É bastante seguro, gente que vai e vem pelos ares e polícia, toma-conta, swat, etc... Foi a gota d'água. Eu nun ca deveria ter falado isso.
qual me identifico está neste relato que realm ente aconteceu anteontem: o sa lário servia, o banheiro era agradável, o arm ário suficiente, o quarto aconche gante pois qualquer quarto no fim do dia é aconchegante. Dito e feito, com e çaria na segunda-feira. Sentam os, gua raná diet, tam bém não fumava, que maravilha! Papo normal, fam ília na Bahia, um noivo indeciso mas bom dançarino. Lázara não ia embora, esti cava o papo, torcia as mãos. Faltava algum a coisa, a conversa sempre ina cabada. Finalm ente veiò: - Onde fica o aeroporto? - Fica pra lá. - É muito longe?
- Sabe que é, D. Maria, acho que não vai dar. É que eu trabalhava em M oema e é de arder como os aviões su jam tudo em São Paulo. Quando eles descem, soltam um pó preto que é dana do de limpar! Entra em tudo, gruda na roupa branca, de cama, de banho, as cortinas, Deus me perdoe! O pó desgranhento! Em São Paulo não dá para tra balhar onde dá avião. Elicópter, este ou tro avião de asa no meio deve ser um horror! Pior ainda, eu não venço limpar pó de avião - É muito poluído Dona. A senhora me perdoe (já catando a bolsa e levantando), mas não há espanador que vença. Não dianta ter sol em São Paulo, aqui o sol entra sujo, ou num entra. A chuva também, é preta e colada. Os aviões sujam os prédios todos, mesmo os mais altos ficam sujos de pó de avião. Aqui, se dá avião, inda mais chegando, não vai dar pra eu ficar não. Me descul pa, gostei demais da senhora mais... Maria Bonomi é gravadora
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NOTAS Terra Rasgada, ou seja, Sorocaba, integra comunidade Terra Rasgada (Sorocaba, em tupi-guarani), é o nome do projeto do Sesc Sorocaba em parceria com a prefeitura e Secretaria de Esta do da Cultura, que viabilizou a integração da comunidade através de um trabalho de ação cultural. Religiosidade, história, meio-ambiente e aspectos do cotidiano, entre outros te mas pertinentes à realidade de Sorocaba, fo ram discutidos por três meses com as lideran ças da cidade, culminando no evento multimí dia que reuniu mais de 150 artistas locais. Eles apresentaram trabalhos na área de artes plásticas e visuais, dança, música, teatro, ví deo, literatura e performances por uma sema na, no mês passado. Segundo depoimentos da comunidade ao Jornal Terra Rasgada, produ to do projeto, Terra Rasgada foi considerado o maior evento de arte moderna de Sorocaba.
Sesc Paraíso, totalmente informatizado, é mais um local de matrículas Os comerciários agora contam com mais uma opção de local em São Paulo para fazer sua matrícula no Sesc. A unidade do Paraí so é o novo endereço, além de todas as uni dades da capital e do interior que já têm o sistema de matrícula totalmente informati zado. A rapidez no atendimento está garan tida, assim como a validade de sua carteirinha em todo o território nacional. As empre sas interessadas no cadastramento de seus funcionários também podem procurar o Sesc Paraíso. A carteirinha do Sesc é o pas saporte para facilitar e viabilizar a participa ção em toda a sua programação.
A Cidade ContratoSocialesquenta as discussões do Está marcado para junho de 96, em Istambul, a realização do Habitat II pela Organização das Nações Unidas, para dar continuidade às discussões sobre as relações entre as cidades e o seu respectivo desenvolvimento tecnoló gico. A primeira edição do Habitat ocorreu em 1975, na cidade de Vancouver. A partici
O travesti Adriana em cena do vídeo O Olhar Triste, de Olívio Tavares de Araújo: experiências da vida pessoal.
pação brasileira nesse segundo Habitat está sendo preparada desde o mês passado, com uma série de reuniões que culminarão no simpósio preparatório, que terá a participa ção de sociólogos, antropólogos, ambienta listas, arquitetos e outros técnicos especiali zados de todo o Brasil, promovido pelo IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos em parceria com o Sesc. A Ci dade e o Novo Contrato Social, será o tema do simpósio a ser realizado nos dias 12 e 13 de dezembro, no Sesc Pompéia, e o tema bra sileiro a ser apresentado em Istambul.
O cenógrafo Alexander Muller-Emau realizou workshops Durante os primeiros vinte dias de agosto, 23 cenógrafos brasileiros foram convidados pe lo Sesc a participar de um workshop de ceno grafia dirigido pelo alemão Alexander Müller-Emau, considerado um dos maiores talen tos da nova geração de cenógrafos alemães. Seu curriculum inclui a assistência de direção e cenografia nas Óperas de Munique, Berlim e Hamburgo, no Covent Garden de Londres e no Scala de Milão. Nos últimos anos, criou mais de trinta montagens realizadas na Ale manha. Esse workshop, em São Paulo, foi
uma realização do Instituto Goethe e do Sesc, no CPT, Centro de Pesquisa Teatral do Sesc. Através de uma discussão metodológica ba seada no texto Merlin ou A Terra Deserta, do autor alemão Tankr ed Dorst, foram ques tionadas diversas manifestações culturais. Resultou do encontro a criação de três maquetes com leituras cênicas distintas.
O OlharTriste,de Olívio Tavares de Araújo, trata da prevenção da Aids Em outubro, o Sesc Pompéia vai lançar o do cumentário O Olhar Triste, do crítico de arte e cineasta Olívio Tavares de Araújo. O vídeo, que conta a história de portadores do vírus HIV e doentes de Aids, embora não tenha ca ráter didático, também contribui para a pre venção da Aids. O autor se baseou na expe riência de vida de pessoas localizadas ao lon go dos quatro meses do processo da realiza ção: o diretor de teatro Celso Saiki; o traves ti Adriana, fundadora de uma entidade de prevenção à Aids; uma prostituta de Santos; mães de portadores; um jovem da classe alta, muito bonito, corpo saudável, que ninguém diz ser um portador do HFV, e pessoas da ALIVI, entidade mantida por católicos euro peus, insatisfeitos com a política do papa.
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INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS POMPEIA PARAÍSO SAO CAETANO CINESESC CARMO CONSOLAÇAO TENISESC
Av. Manuel Alves Soares, 1100 - Tel. 520-9911 Rua Bom Pastor, 822 - Tel. 273-1633 Av. Projetada, 1000 - Tel. 944-7272 Rua Florêncio de Abreu, 305 - Tel. 228-7633 Av. Paulista, 119 - Tel. 284-2111 Av. Rebouças, 2876 - Tel. 211-8474 Rua Clélia, 93 - Tel. 864-8544 Rua Abílio Soares, 404 - Tel. 887-0016 Rua Piauí, 554 - Tel. 453-8288 Rua Augusta, 2075 - Tel. 282-0213 Rua do Carmo, 147 - Tel. 605-9121 Rua Dr. Vila Nova, 245 - Tel. 256-2322 Rua Lopes Neto, 89 - Tel. 820-6454
UNIDADES DO INTERIOR: BAURU - BERTIOGA - CAMPINAS - CATANDUVA - PIRACICABA - RIBEIRÃO PRETO - SANTOS - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO CARLOS - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - TAUBATÉ