U m d os m aiores e m ais com pletos centros d e lazer e cultura. Assim é o SESC S antos. P ro g ra m a çã o p erm a n en te d e tea tro , g ra n d e s exposi ções, cursos, sem inários e d eb a tes. Shows m usicais, oficinas de artes e espetáculos d e d a n ç a . E p a ra o bem estar do corpo, ginástica em diferentes m o d alid ad e s, torneios, ca m p e o n a to s e um an im a d o p arq u e aquático. M as n ão é só. Aqui o com erciário encontra tam b ém m o d ern a
h i j l t u ha
clínica o d o ntológica p a ra a te n d e r sua fam ília, além do serviço d e lan chonete e a m p lo estac io n am en to . Tudo com m uito carinho e profissio nalism o. Um ate n d im e n to tã o bom q u e inclui até a brisa do m a r na
DíllBÁ DO iVJAli
NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO-SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: A bram Szajm an Diretor Regional: Danilo S antos de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: M iguel d e A lm eida Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: A ntonio Barbosa, Carla Conti Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, A ndré Rosem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: M alu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: G lenn Poleti N unes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo S antos de M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise M artha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe M ancebo, Ivan Paulo Gianini, Je su s Vazquez Pereira, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M, Ferrarezi, M arcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. Colabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui M artins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel de A lm eida MTB 14122. A Revista E é um a pu b licação do SESC de S ão Paulo, realizada pela Lazuli E ditora. D istribuição gratu ita. N enhum a p e sso a e stá autorizada a v e n d er anú ncio s.
SESC Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: A bram Szajman M em bros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vam pré do Nascimento, Ivo DairÀcqúa Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Arnaldo José Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo Marquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salomão, José M aria de Faria, José Rocha Clemente, José Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito, Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, W alace Garroux Sampaio, Manoel José Vieira de Moraes. Diretor do Departam ento Regional: Danilo Santos de Miranda.
sesc
os olhos de um turista, São Paulo se mostra fria, distante e quase desumana. Pudera: com mais de doze milhões de habitantes e tendo como seu prin cipal atrativo a pujança de sua força econômica, embora possua uma indústria de entretenimento à altura de outros grandes centros do mundo desenvolvido, a metrópo le deixa poucos espaços para perceber o que esconde por trás de suas estruturas metálicas e de concreto. A matéria de capa revela o trabalho de solidariedade executado por he róis anônimos, que gastam algumas de suas horas diárias com a intenção de ajudar o próximo. São pessoas físicas, não jurídicas, que não recebem nada por suas ações, sequer fazem publicidade delas, mas cuja intervenção resulta no bem-estar geral da população. Desde o início da humanida de, os livros registram os atos de benemerência, mostrando como o ser humano, apesar das agruras cotidianas coloca das por suas épocas, é capaz de levantar os olhos de si pró prio e dirigi-lo às necessidades alheias. Na história paulis tana, são inúmeros os exemplos de homens e mulheres que souberam ficar acima de seus interesses imediatos para co laborar na tentativa de melhorar o tempo de seus semelhan tes, seja capitaneando projetos de solidariedade ou deslo cando recursos próprios em benefício de boas causas. A reportagem flagra figuras da maior importância para a história paulistana - pessoas que não aparecem na mídia, cuja foto não será reconhecida no outro extremo da cidade, mas com um trabalho diário que é um bálsamo a muitas fa mílias necessitadas. Esses heróis anônimos emprestam suas horas no cuidado com idosos, crianças e sem-tetos, em ge ral seres humanos colhidos pela exclusão social promovida pelo sistema econômico. Sem contar com auxílio governa mental, esses ícones da solidariedade constroem hospitais e lares de repouso, distribuem comida, auxiliam nos trata mentos de saúde e na educação. Fazem os papéis de médi cos, professores ou psicanalistas no vácuo deixado pela não-ação do Estado. São Paulo possui sim uma face humana sob sua aparên cia do frio concreto. É uma face discreta, eficiente e que no silêncio do tempo ajuda a atenuar a dolorosa vida de mui tos necessitados. São fadas madrinhas ou mágicos da lâm pada, distribuindo assistência a quem precisa, e sem fazer publicidade de seus atos.
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D a n i l o S a n t o s d e M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC
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DOSSIÊ Exposição da Memória do Comércio chega aos shoppings O P ro je to M e m ó ria do C o m é rc io deu in ício à sua e x p o siç ã o itin e ra n te no D ia do C o m e rc iá rio e d e sd e e n tã o e stá c irc u la n d o p e la cidade: j á p asso u p e la G a le ria Sesc P au lista, G a le ria P re ste s M aia, C o n ju n to N a c io n al, S h o p p in g F a sh io n L uz. A e x p o siç ã o traz fotos h istó ric a s do d e sen v o lv im e n to do c o m érc io e m S ão P aulo e um q u io sq u e p a ra q uem q u ise r faz e r u m a v iag e m atrav és do C D R o m do p ro je to , q u e c o n tém 110 ho ras d e in fo rm a ç õ e s ilu s trad as p o r m u itas fo to s, tre c h o s de v í deos e áudio. Q u em a in d a n ã o teve o p o rtu n id a d e de v isitá -la p o d e rá ir ao C en tro E m p re sa ria l e n tre os d ias 14 de de z em b ro e 6 de ja n e iro . À s p ró x im a s p a ra d a s serão feitas n o S h o p p in g C en ter Ig u ate m i, de 7 a 17 d e ja n e iro e no S h o p p in g C e n te r B u ta n tã , de 18 d e j a neiro a 2 de fevereiro.
Sesc Vila Mariana sediará congresso da Associação Mundial de Lazer e Recreação D e p o is de te r se d ia d o , e m 1984, o en c o n tro d a c o m issão c ie n tífica d a A s so c ia ç ã o M u n d ia l de L a z e r e R e c re a ção , o rg an iz a çã o n ã o -g o v e rn a m e n ta l v in cu la d a à O N U , o Sesc foi e sco lh id o p a ra re a liz a r a q u in ta ed iç ã o do C o n gresso B ie n a l d a In stitu iç ão em 1998. A fu tu ra u n id ad e d a V ila M a ria n a, q ue se rá e n tre g u e à c id a d e a no q u e vem , vai ab rig a r vasto p ú b lic o de e s p e c ia lis tas n a área. A lé m d a d ire to ria d a A s s o ciação , q u e tem c o m o v ice -p re sid en te m u n d ial D a n ilo S an tos de M ira n d a , e s tarão p rese n tes rep re se n ta n te s do s c in co co n tin e n te s, in stitu içõ e s g o v e rn a m en tais, n ã o -g o v e rn a m e n ta is e p riv a das d e d ic a d a s ao lazer. A rea liz a ç ã o do even to e m São P a u lo se rá a e stré ia da A m é ric a L a tin a co m o a n fitriã do C o n gresso M u n d ia l, q u e j á foi se d ia d o p elo C an ad á, A u strália, ín d ia e Irlanda.
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Divulgação: Embrafoto
Antiga fábrica do Tatuapé será centro cultural e esportivo A antiga fábrica da Santista, no T a tuapé, será reciclada pelo Sesc para se to m ar o novo centro cultural e despor tivo da cidade. C om isso o Sesc pre tende desenvolver um processo de re vitalização urbana daquela região, que hoje possui grande núm ero de constru ções fabris em situação de abandono, m as é m uito próxim a de bairros com perfis populacional, econôm ico e soci al im portantes para São Paulo. Os 32.072 m etros quadrados de terreno que abrigam 54.852 m etros quadrados
de área constm ída estão cercados por linhas im portantes do sistem a viário, m etroviário e ferroviário. Situada na área lim itada pelas m as Tobias B arre to, Padre A delino e Á lvaro R am os, a nova unidade do Sesc tem a Radial Leste e a A venida Farah M alu f a 100 m etros, está entre as estações B elém e T atuapé do M etrô e é bem próxim a à estação de trem C B T U (antiga Ferro v ia Federal), o que garante o fácil aces so de pessoas de qualquer região da ci dade ao Sesc Tatuapé.
Câmara Federal dos
Abram Szajman recebe
Deputados presta homenagem
título de Cidadão
aos 50 anos do Sesc
aguapedrense
N o â m b ito d as c o m e m o ra ç õ e s aos 5 0 a n o s d o S esc, n o ú ltim o d ia 2 7 d e n o v e m b ro fo i a v e z d a C â m a ra F e d e ra l p re s ta r s u a h o m e n a g e m ao S e sc e ao S e n a c , p o r in ic ia tiv a d o d e p u ta d o f e d e ra l A rn a ld o F a ria d e Sá. A lé m d a s o le n id a d e , o S a lão N e g ro d o C o n g resso a b rig o u u m a e x p o s iç ã o so b re as a tiv id ad e s d as in stitu iç õ e s ao lo n g o d e sse s an o s.
A bram Szajm an, presidente da Federa ção do Com ércio de São Paulo, do Sesc e Senac, recebeu no últim o dia 30 de no vembro o título de Cidadão aguapedrense. A iniciativa do vereador A ntonio Pereira de M oraes teve por base os benefícios prestados à com unidade do m unicípio de Águas de São Pedro, onde o Senac m an tém o Grande Hotel São Pedro, im portan te centro de form ação em hotelaria.
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ÍNDICE Nicola Labate
E n t r e v is t a Evelyn l o s c h p e , s o c i ó l o g a e jorn alista, p r e s i d e n t e d o GIFE, fala s o b r e o c r e s c i m e n to no Brasil d o Terceiro S e t o r e d o s p ro jetos v o l t a d o s para a s á r e a s so c ia l, e d u ca tiv a e cultural.
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N O S S A CAPA
Nicola Labate
No m ê s d e JÊ Natal, a m atér ia I I 1 d e ca p a m o stra com o pessoas I desconh ecidas do grande pú blico a t e n u a m a c r u e ld a d e da c id ad e.
Nelson Serenei é artista historiador plástico e histor
Em Pauta
Paquito
Fluindo pela vida de to d o s o s seres vivos, a água é o e l e m e n t o m a is am bivalente do p laneta e a p r e s e n ta u m a relação íntima c o m o homem. o stra
Divulgaçãc
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C ultura O se m i n á r i o L A C ultura das M e tró p o le s reuniu s o
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O 7 1a Festival In te rn a I I cio n a l V id eo b rasil com e m o r a o s 30 a n o s d e / I v id eo a rte c o m uma m ostra, inédita no Bra sil, d o artista Nan J u n e Paik.
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c i ó l o g o s , a n tr o p ó l o go s, pen sad ores e estu d io s o s e m to rn o d a s q u e s t õ e s q ue en v o lv em as m egalóp o l e s d o fim d o s é c u lo .
N e s ta e d iç ã o , o te m a O A lco o lism o na A d o le sc ên cia é d e b a tid o p o r p s iq u ia tra s , a d o le s c e n te s , ju ize s , a rtis ta s e d ire to re s de e sc o la. Pág. 2 8
Ficção______________________ N é lid a P in o n e s c re v e , e s p e c ia lm e n te pa ra £ , um c o n to s o b re c o n q u is ta s . P ág. 3 4
Humor_____________________ A d ã o Itu rru s g a ra i b rin ca c o m o c o tid ia n o das g ra n d es c id a d e s.
Em Cartaz_______________ O D esafio S ocial da Fome - A O rganização da S o cied a d e na Busca d e S olu ções, o P rojeto S e s c Verão e o Programa E special d e Janeiro/97 - F ériaSesc são os
O s im p ó s io
de s ta q u e s da p ro g ra m a ç ã o em d e z e m b ro . P ág. 3 7
P.S E stórias de D en tista , de S érgio B o ffa , re le m b ra os "g a b in e te s " dos C e n tro s O d o n to ló g ic o s do Sesc. P ág. 6 6
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Socióloga e jornalista, diretora-superintendente da Funda ção loschpe e presidente do Gife-Grupo de Institutos, Fun dações e Empresas do Brasil, Evelyn Berg loschpe fala sobre o crescim ento do Terceiro Setor e de com o entidades priva das realizam projetos sociais e educativos para a sociedade 6
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O que seria o chamado Terceiro Setor? O conceito é relativamente novo. O Primeiro Setor é o público, no qual se tem verbas públicas, trabalhando para fins públicos. O Segundo Setor é o privado, em que se tem recursos privados com finalida des privadas e o Terceiro Setor, onde se vê os recursos privados com fins públicos. Este é o diferencial desse setor que teve uma expansão tão grande nos últimos dez ou vinte anos, que o configurou como um setor econômico à parte. Nos Estados Unidos, principalmente, evoluiu muito e o valor envolvido é um terço do PIB brasileiro. No Brasil, você tem números? Nós temos um número estimativo de US$ 300 milhões. Quanto ele vem crescendo por ano? Nós temos poucas pesquisas no Brasil sobre o setor, então os dados ainda não são totalmente confiáveis. Temos a evolução do grupo de institutos e fundações e a noção do que está acontecendo. Nós sabemos que está crescendo, mas não saberia dizer em que porcentagem. Ele vem crescendo, como também o número de empresas que têm atuado das mais variadas maneiras no setor. O conceito do setor é o voluntarismo, isto é, você é responsável pela cidadania, então ela não é um ato do governo, mas do cidadão. Nessa medida, você é um agente e esse con ceito está se tomando mais presente na sociedade brasileira. Quem compõe o Terceiro Setor? Há várias maneiras de fazer esse recor te. As fundações privadas, os institutos, as empresas através dos seus programas cor porativos, as ONGS, certamente compõem esse setor. Depois existem os estudiosos que colocam as igrejas, os partidos políti cos, os sindicatos, as agremiações profis sionais de qualquer natureza. O recorte que se faz é a questão do voluntarismo, no sen tido de que todos aqueles que voluntaria mente colocam recursos à disposição do bem público, integrariam esse setor. Os recursos não são necessariamente financei ros, mas também de tempo, vontade. O crescimento do Terceiro Setor ocorre em um momento político e econômico muito interessante, que é a chegada do neoliberalismo. Temos,
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também, a falência do Estado. O Terceiro Setor parece cumprir papéis que cabiam anteriormente apenas ao Estado. A falência do Estado e a diminuição do seu papel dentro da vida social, a dificulda de de fazer frente à demanda social e, de outro lado, o aumento da pobreza fizeram com que as pessoas percebessem que tinham um problema nas mãos e que ele passa por uma decisão em nível individual. Então, o Estado neoliberal trouxe consigo modifica ções e impactos importantíssimos na área do emprego, por exemplo, e o Terceiro Setor foi uma resposta a isso à medida em que há uma retração do próprio mercado e do Estado, há um novo espaço. O bem-estar das pessoas não passa mais, necessariamente, pelo Estado ou pelo mercado. Ao longo da história, tivemos pessoas que montaram maternidades, casas de idosos e hoje o Terceiro Setor ins titucionaliza esse tipo de colaboração, caridade, não? Caridade é uma palavra que nós não queremos usar. O setor tem se caracteriza do por aquilo que ele não é. Certamente, o que se tem em países como o Brasil é uma ação que primeiramente partia da Igreja, contribuindo para o bem-estar social. Do outro lado, tem-se um certo mecenato mais comum na Europa do que aqui. De alguma maneira, há a filantropia promovi da pelas classes senhoriais. Hoje, no Brasil, isso permeia a sociedade, não é mais uma atitude necessariamente dessas classes. Dentro da empresa não há mais a figura do donativo, isto é, o dono ou pre sidente como a pessoa responsável por tirar o cheque do bolso e fazer, sem nenhuma política, uma doação atendendo no varejo. Hoje, tem-se uma política para fazer frente às demandas da sociedade. Então, houve uma profissionalização efe tiva desse setor. Como é impossível aten der de forma adequada todas as demandas da sociedade, as empresas pararam para fazer uma reflexão e um planejamento estratégico e isso deixou de ser uma ação dos donos para permear a empresa como um todo. Por isso, nós estamos preferindo usar o termo investimento social e não filantropia, que sugere a idéia de caridade, assistencialismo. No Brasil, a emergência do Terceiro Setor se dá no final dos anos 80, quando se configuram empresas de
capital aberto em que não se pode pensar em situações individuais. A empresa tem uma decisão política de investir em torno das próprias empresas e essa é uma ação com retorno, no sentido de ganho, tanto de melhoria do meio ambiente social quanto um retorno mais imediato de ima gem de comunicação. Pode-se dizer que nesse caso a caridade é substituída pela solida riedade? Solidariedade é uma palavra que eu gosto muito porque ela exprime exatamen te o que a gente está falando. A caridade parte do pressuposto de que o indivíduo precisa de uma esmola e a solidariedade é uma atitude ecológica, no sentido de que os movimentos ecológicos que se relacionam ao meio ambiente partiram de um pressu posto de solidariedade. Ao mesmo tempo, a emergência do Terceiro Setor me parece uma coisa semelhante do ponto de vista social. Neste final de milênio, nasce um processo solidário, até mesmo para se autodefender de algo que tem de ser feito. Pelas estimativas, o setor movimenta cerca de R$ 300 milhões que são vol tados para várias áreas, sendo uma delas a social. Isto é feito por empre sas, associações. Habitualmente, dizse que o empresário brasileiro não tem consciência social e o surpreen dente é que os números desmentem. Eu acho que esse ainda é um número pequeno comparado com, por exemplo, os números gastos com publicidade. Mas, eu acho que desmente e para nós, que esta mos trabalhando no setor, tem sido uma descoberta constante. As relações de tra balho mudaram, a dicotomia capital e tra balho não existe mais. O trabalhador per cebe isso e o capitalista também. No momento em que essa dicotomia cai, o capital está enxergando mais de perto as necessidades do trabalhador e vendo nele um parceiro. Nessa medida, toda a visão muda. Se o seu parceiro está passando por necessidades, não consegue se manter e levar uma vida digna, o seu rendimento tende a sos-sobrar. Dentro disso, eu acho que surge uma linha de solidariedade, com esse novo arranjo de forças. Tradicionalmente, o empresário brasileiro não tem vivenciado essa consciência social. Eu acho que essa é uma coisa que
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vem crescendo nos últimos anos, possivel mente impulsionada pela dramaticidade da questão social, já que os investimentos são muito maiores e também devido à glo balização. Há 50 anos, os empresários do comér cio, preocupados com essa questão social, criaram o Sesc com o objetivo de patrocinar e criar opções de lazer, formação de mão-de-obra etc. Isto já não seria o Terceiro Setor? Este é, exatamente, o conceito de Terceiro Setor. Como hoje o sistema é compulsório, o ato de voluntarismo não existe mais, foi institucionalizado, entrou dentro do sistema. Do ponto de vista do empresário, o ingrediente da vontade não existe mais. As pessoas que patrocinam o Terceiro Setor têm noção de que a Educação é a coisa mais grave e necessária para o Brasil? Nem todas elas. Nós temos 72% de investimento em Educação; é a fatia mais gorda em investimento social. Depois vem Bem-estar social, Saúde e Cultura. Para se ter uma sociedade desenvolvida, é preciso que se tenha pessoas educadas. O desen volvimento da empresa está diretamente ligado ao nível educacional do país. No Brasil, a situação da Educação ofende a todos os brasileiros. É muito fácil conven cer as pessoas a se engajarem em um esforço educacional. Tem-se, então, den tro das fundações, todos os tipos de inicia tivas; desde a conscientização até a m eto dologia própria para apoiar a escola for mal. A empresa tem um perfil de operado ra de projetos.
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Qual seria o papel do GIFE, Grupo de Institutos, Fundações e Empresas? O GIFE surgiu para congregar a parcela da filantropia empresarial do Terceiro Setor. Todos aqueles que operam ou inves tiram recursos para doação a partir de recur sos empresariais foram aglutinados e for malizados para ter uma ação mais eficaz. A gente está percebendo que isso vem cres cendo, mas a sociedade brasileira não conhece essa ação. O GIFE pretende ser um catalisador, um local de referência para o Terceiro Setor. Há toda uma preocupação com o desenvolvimento de pesquisa, com banco de dados, com circulação da informa ção via Internet. Todo mundo que chegou nesse setor veio de um outro, então, nós estamos trabalhando com a capacitação dos próprios membros. Outra coisa que nós temos abordado muito é a questão legal. No Brasil, comparativamente com a legislação de outros países, não há uma legislação que proteja essas doações, então a situação é muito pouco favorável.
Você disse que a Educação leva 72%. Quais são as outras áreas sociais em que o Terceiro Setor atua? Há uma divisão temática. Em primeiro lugar, nós temos a Educação; depois o Bem-Estar Social, que pega justamente as questões da Terceira Idade e das crianças; mais tarde, Saúde e Cultura. Em termos de faixa etária, há uma concentração majoritá ria de crianças e jovens. Existem vários tra balhos com a Terceira Idade e abrangência regional. Nós ainda não conhecemos de perto a quantidade de fundações que fazem trabalhos locais. Quem está hoje no GIFE, que são 34 instituições, aquelas que têm um trabalho com visibilidade nacional e nós estamos tentando chamar justamente aque las empresas que têm trabalhos locais e regionais, os quais são muito importantes e podem ser potencializados. Nós fazemos várias parcerias dentro do GIF e potenciali zamos ações dentro dessas parcerias, sen tindo assim que alavancamos melhores resultados.
O GIFE já consegue alcançar todo o Terceiro Setor ou ainda está especia lizado em um setor do Terceiro Setor? Ele nasceu com a preocupação de se especializar nesse setor que diz respeito a recursos de origem empresarial, não neces sariamente a empresas. Por exemplo, a Vitae é uma empresa que foi dissolvida pelos seus proprietários e parte dos seus recursos foram destinados ao benefício social, cultural e educação. Então, a empre sa não existe mais, a operação que per manece hoje é a fundação. E esse tipo de perfil que existe: uma empresa que se trans formou em fundação. E temos a maioria de empresas que operam fundações ou entida des correlatas. Este é o setor que o GIFE congrega. Também é nosssa missão fazer a interlocução. Quer dizer, são várias ações conjuntas.
Qual é o fato social que mais preocu pa esse pensamento do GIFE? Eu diria que é a harmonia social. Quer dizer, todas as ilhas em que a gente está mergulhado e que cada um está cuidando do seu pequeno mundo, da sua instituição, sem conseguir ver o todo. A grande questão do GIFE é poder quebrar essas muralhas, desenvolver um pensamento mais coletivo, romper o mobilismo. No Brasil, tem-se uma opinião pública que não percebe que ela pode mudar alguma coisa. Nos Estados Unidos, quando as pessoas estão desconten tes, elas manifestam a sua opinião porque entendem que aquilo vai fazer diferença. No Brasil, a realidade atomizada faz com que as pessoas se sintam impotentes. Isto significa que o sujeito não se sente portador da mudança. A gente tem no universo do Terceiro Setor demonstrações de pessoas as quais acreditam que podem fazer diferença e batalham por uma idéia. Eu acho que o Terceiro Setor também é uma substituição para as utopias que vieram com a esquerda. A queda do Muro de Berlim fez com que surgisse uma geração sem crenças. Nesse reordenamento, a crença de que dá para fazer diferença está canalizada para essa ação direcionada.
Você acha possível que o GIFE possa juntar inclusive as ONGS? O GIFE é uma ONG. As ONGS têm diferenciações entre si muito amplas. Por exemplo, a BONG reúne exclusivamente aquelas ONGS que trabalham çom opinião. O GIFE tem um perfil e uma capacidade de vir a representar o Terceiro Setor e de ser o local onde esta discussão se dá. A abrangên cia disso, só o tempo vai dizer.
Você não acha que o Terceiro Setor acaba tendo um papel de automarke-
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ting, de divulgação do seu produto? Esta é uma questão importante. A gente tem falado que entre o marketing e a res ponsabilidade social há um espaço grande e nítido. Essas ações podem se transformar em ferramentas de marketing, mas do ponto de vista do Terceiro Setor não foi para isso que elas foram desenhadas. Quando se refere à automarketing, você está falando em pessoas individuais, empresas que melhoram a sua imagem. Isto pode ser um subproduto do trabalho. O que nós queremos fazer diferença é que não é essa a razão pela qual uma ação do Terceiro Setor se inicia. Existe marketing social e cultural, mas não é com isso que nós lida mos. Às vezes, as fundações também têm uma ação de marketing cultural, mas isso não faz parte da sua ação no Terceiro Setor. Na França, existe um órgão que con trola as verbas que são distribuídas para a Cultura, com o objetivo, por exemplo, de evitar que um mesmo show seja vendido para duas insti tuições e tenha um superfaturamento. O GIFE tenta esse tipo de coisa no Brasil? Toda a discussão desse setor passa pelo debate de saber quem está fazendo o quê. Como não existe no Brasil esse controle que a França tem, está claro que para falar de um marco legal é necessário um reconhecimen to de quem está dando o quê e para quem. Esta é a transparência do setor e toda a sua respeitabilidade passa por essa questão. Não há nenhum meio de fazer isso coletivamente no Brasil, o que nos preocupa muito. Lidar com o dinheiro público ou pri vado é uma questão séria? Esta é uma questão muito séria e nós teremos uma reunião com a comunidade solidária e com as ONGS para resolver como poderemos nos articular a fim de tor nar essa questão transparente. Qualquer doação passa pelo fisco, mas o imposto de renda descarta esses dados porque eles não são dados da produção, não estão tabulados em lugar nenhum. Nós estamos montando uma estratégia para conseguir que esses dados fiquem transparentes. Pensa-se em algum tipo de orienta ção dada pelo GIFE? Nós temos dado orientação. Por exem plo, empresas que estão chegando ao
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Brasil e querem fazer uma ação, procuramnos para conhecer o setor, saber quais áreas nós temos atendido. Somos procurados como depositório dessas informações e as fornecemos. Quanto à maneira de agir, quando nós identificamos que uma ação é importante, nós a apoiamos e nos coloca mos à disposição para trabalhar junto com aquela entidade. Em termos de Estatuto, nós estamos defasados ou temos um modelo atual? A legislação é muito antiga, com certe za do tempo de Getúlio. Tem tudo por fazer porque não foi reformulada. Em termos de operação, o que está acontecendo é muito curioso porque as empresas no Brasil, hoje, são bem modernas e competitivas em nível mundial. Mesmo que se tenha uma legisla ção obsoleta, há empresas que estão sintoni zadas com o que está acontecendo no mundo. As questões que nós estamos enfrentando hoje nas nossas fundações são semelhantes às questões, por exemplo, ame ricanas, só que com menos recursos. Nós precisamos andar rápido, corrigir a legisla ção ao mesmo tempo que capacitam recur sos humanos e uma série de outras questões. Como fica a questão do governo em relação ao Terceiro Setor? Existe uma má vontade por parte do govemo, no sentido de que a única expressão da vontade do Estado em relação ao setor seria a legislação e nós tivemos no ano pas sado uma modificação no Imposto de Renda em que a Receita Federal queria abolir a pos sibilidade da empresa ter alguma dedução na doação que ela fazia para instituições de uti lidade pública. Quando nós ficamos sabendo disso, entramos em contato com o deputado Antonio Kandir, relator da matéria, e demos transparência àquilo que pertence ao GIFE. Foi uma negociação difícil e se manteve 2%. Da parte do Legislativo, ocorreu uma sensi bilização em relação à questão e na negocia ção com o Executivo houve uma perda muito considerável. Você acha que o Executivo e o Legislativo resistem ainda em abrir mão do Estado grande, embora falido? Eu acho realmente que o que existe é o desconhecimento do que é esse setor. Nós tivemos a oportunidade, na ocasião, de cha mar para uma reunião do GIFE, que estava acontecendo na Bahia, o assessor legislativo
“O papel social da empresa é olhar para a realidade social como seu público imediato” que trabalhou nessa matéria. Foi muito inte ressante porque ele não tinha a menor idéia de que existia isso no Brasil e nem do que nós estávamos fazendo. Eu acho que há muita incompreensão, fruto de um resquício do Estado paternalista, misturado com uma ignorância em relação ao setor. Nós temos um paradoxo, que é o cres cimento do Terceiro Setor e, concomitantemente, a tentativa de se extinguir o sistema “S”. Eu não gostaria de responder a essa per gunta porque ela envolve tantas outras questões que nós não vamos embasar essa discussão em uma única resposta. Acho que nós poderíamos entrar em um outro parado xo, que é o da empresa que acaba demitin do e colocando mais dinheiro na fundação. Eu diria que o que a empresa mais pode dis ponibilizar não é o seu recurso financeiro, mas o recurso humano. Se as empresas decidirem fazer uso disso para a realidade social, elas estarão virtualmente resolvidas. Em 1996, qual é o papel social da empresa? O papel social da empresa é olhar para a realidade social como seu público imediato. Assumir essa responsabilidade em relação à sociedade maior e entender que ela é o últi mo estágio em que pode acontecer a melho ria social. E também a responsabilidade do poder. Enquanto o poder estava com a igre ja, na época medieval, essa função era da igreja. Quando passou para o Estado absolutista, era do Estado. A empresa hoje detém o poder das relações e cabe a ela entender que esse poder tem uma responsabilidade corre lata, que é de entender como dever seu a busca do equilíbrio social. ■
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Fotos: Nicola Labate
O em presário A dem ar R odrigues de Freitas há 3 5 anos ajuda os n ece ssita d o s (a c im a ). I\la Praça Princesa Isabel distribu i 3 5 0 m arm itas p o r dia. A dem ar é aju dado p o r um batalhão de p e s s o a s que, em troca, só esperam gratidão (dir.)
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SUPERH e r ó is
S. Paulo é uma metrópole apressada, que corre atrás de dinheiro. No meio dessa busca desenfreada existem pessoas que, sem pedir nada em troca, alimentam, vestem, educam e alojam os necessitados, em nome apenas da solidariedade ezem bro, mês de Natal. Em um país de tradi ções católicas, a saga de Cristo deflagra, natu ralmente, um sentimento solidário, quase incom um, com a proxim idade do dia 25 de dezem bro. As campanhas filantrópicas se encorpam , as institui ções apelam para a em otividade das pessoas, que, nesta época do ano, ficam mais suscetíveis à caridade. Somado à febre consum ista que nos obriga a com prar um badulaque para parentes e amigos, o laço fam iliar realmente se estreita um pouco mais. A atm osfera fria da cidade se acalenta e o clim a de fim de ano fom enta m anifestações de comunhão. As luzes, os enfeites e o calor tropical comovem os indife rentes e trazem à tona a situação de penúria dos renegados, que, no Natal, sonham com um presentinho dos em presá rios, um naco do bolo comunitário, ou um a perna de peru. Passada a data sacra, porém, a rotina volta a se im por e aos excluídos resta apenas a m em ória daqueles que não se esquecem de que a fome aperta o ano inteiro. Sem interesse recíproco, a figura do voluntário extravasa o alcance das fundações e instituições, pois a ‘pessoa física’, que estende a mão aos desfavorecidos, chega a preterir o próprio patri m ônio em nome da causa alheia. O professor do departa mento de filosofia da Faculdade de Direito da USP, Nelson Ferreira de Carvalho define com propriedade o estímulo que move os heróis anônimos. “A idéia fundam ental do trabalho voluntário de prestação de serviço à comunidade se embasa
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em um a prem issa de ordem ética, ou seja, algo que direcio na a conduta. Um exemplo prático ocorrido no Japão funda m enta a tese: um a pesquisa em Tóquio quis saber porque os japoneses participam, no m ínimo, de um a atividade comuni tária. A resposta, para um brasileiro de formação individua lista, foi chocante e ao mesmo tempo estimulante: ‘apenas para ser um a boa pessoa’. E ser um a boa pessoa significa estar no m undo com os outros e isso não envolve promessas, nem condições.” A ajuda voluntária, abnegada e anônima, é imprescindí vel na vida de M aria A parecida M artins Costa. Mãe de "uma criança de 42 anos", a senhora doce de olhar tem o pensa há 26 anos nos excepcionais e dedica-lhes integralmente o tem po disponível. Cida, como prefere ser chamada, sem esperar nada em troca, trabalha com afinco na diretoria da Com issão Especial do Corpo de Voluntários da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). "Fui aluna do prim eiro curso de voluntários da entidade, em 1970, mas há 26 anos eu me dedico à APAE", conta orgulhosa uma das mais antigas participantes da instituição. "Cuidar de um filho excepcional é m uito complicado. O começo é bastante duro e por isso eu entrei para APAE. Queria ajudar as pessoas que cuidavam dele.” Cida trabalha na parte administrativa da entidade. Lá ela organiza bazares, as festas, os cursos e supervisiona as 200 voluntárias da instituição. "Sou formada em contabilidade e por ter um filho excepcional em casa,
nunca quis trabalhar diretamente com as crianças, sempre preferi mexer com os papéis.” Pelo menos três vezes por semana, a responsável contadora comparece à enti dade. Mas quando é requisitada para mon tar os bazares e as feiras, Cida chega a pas sar a semana inteira na APAE. "Me emo ciono muito aqui. A dedicação das crian ças e dos pais é assombrosa. Percebo que meu trabalho é valioso quando vejo as crianças cantando em um coral, ou fazen do m aravilhosos trabalhos de artes. Aqui passei os momentos mais gratificantes da m inha vida e a APAE, sem dúvida, é minha prioridade." A saúde alheia também foi o motivo que despertou Heloísa Scarpelli Fazio para o trabalho voluntário e anônimo. Depois de deixar o emprego, a ex-professora, casada com um pediatra e mãe de dois filhos, deci diu dar um pouco do seu tempo aos neces sitados. "Queria cuidar de crianças aidéti cas, mas o Hospital Emílio Ribas não acei ta", explica. Com a recusa, a ajuda deslo cou-se para o atendimento de outra doença tão grave quanto a Aids: o câncer infantil. Toda terça-feira, o Departamento de Oncologia do Instituto da Criança recebe a visita de Heloísa. O cenário de incerteza e desolação toma-se mais festivo e esperan çoso com a presença da voluntária. "Eu coloco as crianças no colo, dou carinho e converso com os pais, que estão revoltados por causa da doença." O câncer infantil muitas vezes tem cura. O tratamento, no entanto, é demorado e doloroso. As crianças esperam até quatro horas para receber a quimioterapia. A apli cação dos medicamentos pode levar oito horas e os remédios, além de caríssimos, agridem o organismo, provocando febres, vômitos e mal-estar. "Eu procuro atenuar o sofrimento deles e suprir um pouco da carência afetiva", relata Heloísa. A morte, nesses casos, tem de ser encarada de fren te. As crianças, mesmo com pouca idade, já têm a dimensão da perda. "Como o trata mento é longo, eles percebem que o amiguinho não aparece mais e isso dói no cora ção." Entre o trânsito ininterrupto de m édi cos e enfermeiros, as crianças, a maioria sem cabelos, por causa da devastação dos m edicamentos, acostum aram -se a lidar com a voluntária. Alheias à ameaça da morte, brincam e se divertem com sua companheira. "Às vezes saio de lá mal, principalmente quando morre uma criança, mas na maioria das vezes fico muito forti
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ficada. Este trabalho me faz muito bem", define Heloísa. V inculada à A SCCI (A ssociação Solidária Contra o Câncer Infantil), a luta contra a doença começa a dom inar seu cotidiano. No fim de outubro, Heloísa compareceu, em Curitiba, a um encontro de voluntários que freqüentam entidades de apoio ao câncer. "É impossível deixar de se envolver com essas pessoas. Elas são muito batalhadoras e passam o diabo por conta da doença."
Esculpindo Cidadãos O trabalho voluntário caracteriza-se pela enorme quantidade de m ulheres que encam pa, bem superior ao núm ero de homens. Sem cair em divagações precon ceituosas, que pontuam a essência fem inina como determinante para o voluntarismo, encontra-se na h istória de repressão e exclusão, a explicação para esse fenômeno. "Analisando de uma forma bem simplista, o fato das m ulheres normalmente estarem relacionadas com trabalho voluntários, em redes de solidariedades e em um número m aior que o de homens, deve-se a nãovalorização social do trabalho feminino", ensina M aria Thereza M ontenegro, pósgraduada em Psicologia Social na PUC-SP, com especialização no Centro de
Maria A parecida (no c e n tro ) com anda 2 0 0 voluntárias na APAE. O filho excepcion al m otivou o trabalho
Filantropia de Nova York. "As mulheres têm que travar uma luta muito m aior para estar se impondo e muitas vezes não conse guem. Através dessas redes, elas alcançam alguma influência social, uma forma de estarem sendo compensadas, ou seja, elas conhecem uma repercussão social." A teoria encaixa-se perfeitamente nos exemplos práticos e confirma a tese. Na APAE, não existe nenhum homem entre as 200 voluntárias; a ASCCI também ressente a falta de voluntários no contato direto com as crianças. "Hoje, de uma forma mais ate nuada, não existe, ainda, igualdade em forma de reconhecimento social: as m ulhe res ganham menos que os homens em cer tas áreas. De uma m aneira geral, o trabalho voluntário é aquele que ‘resta’, sem com petição e sem retom o financeiro", conclui M aria Tereza. Explicada a supremacia da participação fem inina em ações filantrópicas, é necessá rio perquirir sobre a motivação que conduz uma pessoa a ajudar quem tem menos. Atividade milenar, o ato voluntário encon tra raízes no “bom samaritano”, alegoria bíblica que descreve um sujeito particular mente indiferente, que contraria as expec tativas e salva um doente à mercê da morte. O espiritismo, através da doutrina da reencamação, justifica a ajuda abnegada visan do o aperfeiçoam ento do espírito que aguarda pela prosperidade das vidas futu ras. Afora a religião, o sentimento de soli dariedade e impotência diante da miséria e do descaso oficial impelem a ajuda huma nitária. A pobreza estam pada nos rostos da
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H eloísa co n fo rta p a c ie n te s do In stitu to da Criança: o cân cer infantil te m cura cidade e o horror do abandono infantil escancarado pela transparência do vidro do carro m ovem as pessoas a contribuírem além do imposto compulsório, extorquido pelo governo, ou das eventuais contribui ções telefônicas. O combate corpo-a-corpo contra o inim igo feroz tom a-se inevitável. A ceram ista Ana M agalhães se cansou de dar esmolas em semáforos. A petição de m iséria dos pedintes comoveu a artista e motivou-a a procurar um a atividade que atenuasse o vazio dolorido dos estômagos. O desespero de Ana possui convincentes fundam entos científicos. U m a pesquisa feita em 1994 pelo SEA D (Sistem a Estadual de Análise de Dados) identificou 640 mil famílias em situação de miséria. Este número representa 14,5% do total de fam ílias da região m etropolitana de S. Paulo. A fam ília miserável, segundo o estudo, está fadada a inúmeras torpezas: além de não dispor de renda suficiente para adquirir cesta básica, seus membros apre sentam inserção vulnerável no mercado de
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trabalho e a habitação não atende aos requi sitos mínimos, quanto ao m aterial utilizado na construção e no espaço disponível. Desnudado pela crueza dos dados, o flage lo absoluto a que são expostas essas fam í lias é responsável por reações abusivas de violência dom éstica, cujo resultado trágico recai, invariavelmente, sobre as crianças que têm como única alternativa viável a fuga para as ruas. Há dois anos, utilizando um espaço cedido pelo Convento de S. Francisco, Ana M agalhães ensina os m eninos de rua do centro da cidade a trabalharem com o barro. “O começo foi m uito duro. Havia brigas, discussões e bêbados nas aulas. Não eram raras as ameaças de morte e as facadas” , relata com a serenidade de quem se acostu mou à violência. “Hoje, está bem mais tran qüilo, a convivência com o pessoal de rua é muito estimulante.” O trabalho de cerâm ica conquistou adeptos de dentro do convento e os alunos ganharam um espaço maior para desenvolver as peças. “O barro é terapêuti co, pois no primeiro contato com o m ate rial, descarrega-se m uita energia para forjálo convenientem ente”, conta. A atividade voluntária ganhou a prefe
rencia nos afazeres da ceram ista. D ona de uma galeria e de um ateliê, Ana preferiu os meninos, a quem trata de “filhos” . “Fechei a galeria, o ateliê para me dedicar inteiramente ao traba lho com m eus ‘filh o s’. A relação aqui é mais franca e aberta. São dois m un dos diferentes: as desavenças na rua são resolvidas sem falsi dade. Aqui, descobri o que é ter prazer com o trabalho.” O m aterial utilizado no curso é bancado por uma ONG alemã e as obras vendidas nos bazares alimentam a barriga e a alma dos meninos. Um a peça utilitária (uma traves sa ou um cinzeiro) é vendida por até R$ 60, enquanto um a escultura, com o os santinhos para os presépios, chega a arreca dar R$ 300. “Existem artistas natos aqui. M uitos deles têm talento natural e só preci sam de uma ajuda para desenvolver o traba lho”, explica orgulhosa a professora. Das 4520 crianças e adolescentes que passam o dia em situação de rua, em S. Paulo, segundo pesquisa da Secretaria da Criança da Família e do Bem -Estar Social (números de 1993), cerca de 30 atendem as aulas de cerâmicas. O público, no entanto, não é do mais fiel, devido às contingências da rua. “Aqui é assim, um dia aparece, outro dia não. Depende do que acontece lá fora”, constata Ana Magalhães. Apesar da carga terapêutica da argila, Ana convive com alguns arroubos de revolta que a rua propi cia. “Perdi uma amiga para o crack”, conta, entristecida. “Era uma m enina saudável que recolhia papelão na rua e de repente passou a consumir crack. A droga acabou com a vida dela.” Realmente, a garota de traços bem-delineados, agora deixa transparecer os contornos do esqueleto. De olhar vidrado, vaga pelo convento à procura de comida e de uns trocados para suprir o vício. “Outro aluno meu muito promissor, pai de uma garotinha, atacou um desafeto à facada aqui
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dentro. Tinha até arranjado um emprego para ele”, lamenta Ana M agalhães faz planos para o futu ro. Encomendou um forno para assar a cerâmica e luta para aumentar ainda mais o espaço dos garotos. Segundo a opinião de Hellen do Roccio Chibilski, filha de mãe negra com pai polonês, prim eira aluna do curso de cerâmica, a figura da ‘tia’ é importante. “M oro na rua há um ano, embaixo do ‘Hotel M esbla’. Com o dinhei ro que eu ganhei com as peças, comprei um isopor para vender bebidas e hoje só passo fome por preguiça”, ironiza a rechonchuda aprendiz. Outro exemplo de dedicação à cerâm ica é de Rogério Franco de Jesus, de 21 anos, que, segundo a professora, traz do berço a arte de esculpir. “Estou há dois meses no curso e já vendo meus ‘Sãos Franciscos’ por R$ 300. Graças à ‘tia’ Ana”, agradece de coração o garoto que fugiu dos açoites do padrasto. Envolvida até o pescoço com o traba lho com unitário, a artista plástica que mudou de vida por causa da própria gene rosidade, diz que aprendeu mais com as crianças do que o contrário. “No começo eu me sentia a boazinha. Agora, percebo que não estou fazendo somente um a boa ação, isso é um a grande troca de experiên cias m uito positivas.” O contato dos menores de rua com o barro e a dedicação de um a pessoa isenta, interessada em apenas ensinar um ofício, que mistura labor e terapia, facilitam a inserção desse revoltante contingente nas atividades sociais. Ana M agalhães, seu carinho e o fabrico da cerâm ica regalam um sentimento de utilidade e confiança aos marginalizados pela vala da desigualdade. Para o professor N elson Ferreira de Carvalho, a caridade, quando perm ite esse tipo de inclusão e participação é extrem a mente positiva, pois abraça os que foram rejeitados impiedosam ente pela caligrafia da História. “A ação correta é aquela que abre espaço para que o outro possa ‘estar’ no mundo, dar condições para o outro agir.” O professor da USP contrasta esse tipo de ação daquelas m otivadas pelo paternalism o, que no fundo objetivam m anter as dependências. “D escarta-se, dessa forma, todo e qualquer paternalismo da atividade comunitária, seja ela voluntá ria ou pautada em promessas de prêmio. Em suma, de um lado está o proselitismo político, a demagogia, que promovem uma ação comunitária para apaziguar espíritos atribulados e de outro encontram-se as
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Ana M agalhães ensina cerâm ica a m en in os d e rua. J e su s (d ir.) e Hellen (e sq.) ganham o s u s te n to co m a s obras qu e ven dem
ações voluntárias conscientes, que forne cem a essas pessoas condições para encon trar o próprio caminho, ou seja, ser um indi víduo no m undo.”
Tijolo e Cimento Há mais de 13 anos, Antonieta Ranieri Am brosano pensa inconscientem ente nas palavras do professor Nelson, antes de des cansar seus 72 anos no abençoado traves seiro. D ona Antonieta não se cansava de insistir para que Deus ajudasse os m orado res da favela Dom M acário, encravada no Jardim Saúde, bairro de classe m édia na Zona Sul de São Paulo, a levantar m oradia decente para substituir os 80 barracos de pau-a-pique, que acom odavam tristem ente quase 300 pessoas. Com o a providência divina tardava, a senhora, descendente de italianos, arrega çou as mangas e se imiscuiu entre aquela gente sofrida, sem um teto seguro para apa rar as m azelas naturais que os hom ens não conseguem controlar. Resoluta, passou a pressionar as autoridades de carne e osso para que acomodassem seus amigos sob tijolo, telha e cimento. As prim eiras im pressões de dona Antonieta quando começou a freqüentar a favela foram de indignação. “Dava dó de
ver as crianças dorm indo sobre a terra úm ida, sem colchão e sem cobertor. As pessoas, amontoadas umas sobre as outras, sem rem édio ou água encanada”, relem bra emocionada. “M inha m aior luta era dar a eles um a casa de verdade.” Hoje, dona Antonieta dedica integral m ente seu tem po à comunidade da Dom M acário. Presta todo o tipo de auxílio e tem centenas de amigos à sua volta. Quando passeia pelo lugar é assediada como se fosse artista de novelas e não se cansa de retribuir afagos e gentilezas aos m eninos e m eninas que colocou para estudar. “Todas as crianças estudam agora, eu pessoalm en te checo as notas deles e incentivo o estu do” , relata, orgulhosa. D ona A ntonieta conjura a m ortalidade infantil e o terrível “mal dos sete dias”, através do m onitora mento das mães no cuidado com os recémnascidos. O program a inclui a pesagem dos bebês, o soro caseiro, além de culinária alternativa, que aproveita os alim entos integralm ente. Os feitos da “m ãe da Dom M acário”, título entregue unanim em ente pelos m ora dores, extrapolam o razoável. D ebilitada pela saúde inconstante que, recentem ente, obrigou-a a tirar um rim e derrubou-a ama relada por causa de uma forte hepatite, a valente senhora recolheu por várias vezes m enores carentes e desapropriou o quarto dos filhos para acom odar os inusitados convidados. “No começo, tive alguns pro blemas com m inha família, mas sou m uito persistente e hoje eles entendem plenam en
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te. Tam bém sofri muitas críticas dos am i gos. Eles diziam que eu estava me m istu rando com gente que não presta e assim por diante. Mas nunca desisti, m e sinto diferen te das outras pessoas.” O anonim ato faz parte do trabalho de dona Antonieta, que não gosta de aparecer, nem de ser recebida como Deus ou salva dora. “M e dedico inteiram ente a eles. A comunidade é m inha razão de viver, se me tirarem isso, m e tiram a vida”, sentencia. A voz trêm ula pela idade evita tom ar partido por um ou outro político. Não revela o voto e nem julga as administrações m unicipais com quem teve trato direto atráves de pre feitos e secretários. “Prefiro não influen ciá-los, cada um tem sua opinião” , afirma. Dona Antonieta finalm ente venceu a batalha. No fim de outubro, as últimas famílias da Dom M acário foram rem ovidas para o Cingapura. “Cum pri m inha missão, agora posso descansar tra nqüila.” Infelizm ente para a extenuada guerreira, o trabalho só está no início. Os recém -premiados com um teto duradouro dem andam a presença constante de dona Antonieta para supervisão geral do lugar. “Sou como uma prefeita” , resume, sem jeito. O enredo da ex-favela se completa com a história de dois personagens únicos. A tra jetó ria dos pernam bucanos M aria José Carlos Torres, 70 anos e Luiz José de Torres, 63 anos, mistura-se com a de m ilha res de m igrantes que despencaram em S. Paulo neste século. M ontados em um legíti m o “pau-de-arara”, atravessaram os calorentos 3000 quilômetros para tentar dobrar a Paulicéia. Os projetos de prosperidade, como na maioria dos casos, naufragaram. Em 40 anos de S. Paulo, pingaram de fave la para cortiço e de cortiço para favela, até se instalarem, a convite da prefeitura, em um terreiro ermo que abrigava um cemité rio de carros e um lixão. “Tivemos que construir a favela”, constata Luiz, com lágrimas nos olhos. “O terreno era horrível, tivemos que limpar e regularizar a situação. Cada família que chegava tinha o espaço para o barraco. Era tudo organizadinho.” A arquitetura da favela foi desenvolvida pelo talento inato de ‘seo’ Luiz. “Parecia uma cidade: as ruas eram certinhas, os espaços entre os casebres, calculados. Uma beleza”, atesta dona Antonieta. Durante os 15 anos em que a favela
existiu, dona M aria e ‘seo’ Luiz conquista ram respeito e naturalm ente tom aram -se os líderes das famílias. As ações oficiais e o trabalho de assistentes sociais ficam subor dinados ao crivo do casal. “M uita assisten te da prefeitura foi expulsa daqui” , ju ra dona M aria, com sua voz autoritária e deci dida. Com o capitães de um navio, apesar da idade avançada, eles foram os últimos a sair do alojamento para os apartamentos do Cingapura. O novo lar é objeto de adora
ção. ‘Seo’ Luiz mal balbucia os agradeci mentos e delega à mulher, os elogios a Paulo M aluf. “Sou amiga pessoal do prefei to. Se vou falar com os secretários, eles não me deixam esperar nem um minuto. Sou muito conhecida”, afirma. A porta do novo apartamento, decorado com figuras religio sas e fotos antigas, não se fecha durante o dia. É um constante entra-e-sai de crianças atrás do pão fresquinho que ‘seo’ Luiz traz da padaria, onde trabalha como vigia. “Aqui é assim todo dia: eu trago pão para as pessoas, e sempre tem gente pedindo conselhos. A M aria já salvou vários casa m entos” , explica, referindo-se à esposa. A liderança do patrono garante-lhe obediên cia m esm o quando as ordens soam da voz suave e paciente, que marca a fala mansa, característica do m igrante nordestino. Presidente da Associação Com unitária há 12 anos, ‘seo’ Luiz já passou por maus bocados para proteger a favela. “Levei dois tiros. Queriam m e apagar por vingança. Tem gente que não gosta de mim porque não deixo que bandido nenhum entre aqui, na Dom M acário.” O dedo im provável do destino uniu o trio especial. D ona Antonieta, dona M aria e ‘se o ’ Luiz, p or m otivos diferentes, levantaram a m oral de um punhado de fam ílias desaprum adas pela pobreza, que passaram â acreditar na dignidade de um
Prof. IMelson Ferreira de Carvalho (a c im a ) e dona A n ton ieta (de blusa c in za ) co m 'seo ' Luiz (esq.)
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futuro promissor, em que o sabor das marés não impõe o caminho da esmola e da miséria. Assim, os atos naturais de comer, dormir e aprender se fundiram no cotidiano da Dom Macário. O exemplo de dona Antonieta alimenta a vida de um grupo de mulheres que assistem uma paupérrima comunidade em plena Vila Madalena. Munidas de boa vontade e um batalhão de panelas, toda sexta-feira organizam um almoço para quase 200 pes soas entre crianças até 14 anos e as respec tivas mães. Quem cede o espaço para o evento é Regina Helena Tuma Carmin, que acolhe o pessoal há onze anos. Cristina Garcia acompanha a colega desde 1994 e ressalva que o gesto caridoso, de vez em quando, transforma-se em uma perigosa aventura. “A favela vizinha da casa de Regina é um lugar barra-pesada: abriga muitos traficantes. Nós limitamos a idade de atendimento para evitar inconvenien tes.” Mas comprar alimentos para 200 pes soas não é um passatempo barato. Quem banca toda essa comida? “O Eduardo Corintiano, o Paulo Japonês e todos os feirantes do Cambuci, que sabem que eu vou à favela e me dão os alimentos. A solidarie dade não tem cara, nem idade. Cada um dá o que pode”, conta, satisfeita. Cristina e Regina sentem de perto a tradução da violência desmesurada, cau sada principalm ente pelo desem prego e pela fome. A agressividade das mães e das crianças choca pela desim portância reservada à vida humana. “Tem muita briga, confusão e xingam ento. Eles não se respeitam. Em contrapartida, nós evita mos falar sobre drogas e m iséria” , atesta Cristina, irresignada. M esm o diante do perigo iminente, o sentimento de solida riedade supera o m edo. O aconchego espiritual que a ajuda aos necessitados oferece vale qualquer ameaça. “Um a vez uma criança chegou arm ada no almoço. E stava plenam ente consciente que o revólver não era brinquedo e servia para m atar” , conta, estarrecida. “Mas essas pessoas precisam de apoio e afeto. É gratificante esse contato de carinho. Elas se apegam muito a você.” O ambiente no almoço é de total alvo roço, as voluntárias suam muito para ame nizar a fome da comunidade. Em troca recebem apenas gratidão. “Elas fazem isso porque gostam muito da gente. Quando eu crescer, quero ajudar os outros também”, sonha Fernanda, de oito anos, enquanto devora o prato do dia com arroz, feijão, sal
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Regina: a lm oço para 2 0 0 p es s o a s à s s e x ta s -
sicha e ovo cozido. Os olhos satisfeitos da menina são o melhor retom o para Cristina. “Me sinto muito realizada. Ajudando, não fico excluída da vida.”
O Deus das Ruas W alter José da Silva acorda com o couro frio e as costas doloridas. Nada mais natural. Afinal, seu leito não é dos mais apropriados para um sono repousante. O colchão onde dorme todas as noites se resu me a umas três ou quatro folhas de papelão recolhidas nas portas das lojas. O teto tam bém não ajuda: uma laje do Páteo do Colégio protege m uito mal das chuvas dessa época do ano. O dia de W alter, goia no de Guapó, começa tão cedo quanto o de qualquer trabalhador da cidade. Mas, o migrante que chegou a S. Paulo há um ano e meio com a esperança de escapar da monotonia da roça, engrossa o contingente de pessoas que faz das ruas a morada.
Logo de m anhã, com o um anim al faminto, vai à caça por comida. Movido simplesmente pelo instinto de sobrevivên cia e à margem do convívio social, suas andanças por S. Paulo têm o único objetivo de preencher o m aior vazio da sua vida: o estômago. “De manhã vou direto para o Ceasa tentar com er algum a fruta, mas como isso não enche barriga, sigo para o Largo Santa Cecília, onde às três da tarde distribuem um sopão.” Articulado, W alter cursou até o primeiro colegial na Fundação Bradesco de Goiania, mas o razoável grau de instrução não lhe garantiu emprego. “Sou auxiliar de funileiro, mas ninguém dá emprego para quem não tem endereço fixo e, ainda por cima, perdi todos meus docu mentos . . . ”, lamenta. O sorriso tímido disfarça as mazelas do cotidiano e na fala fácil do interior transpa rece resignação. “Procuro manter um míni mo de dignidade e faço de tudo para tomar banho e escovar os dentes regularmente.”
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Assíduo freqüentador dos albergues e cen tros comunitários, recebe roupas e utensí lios das pastorais. Das igrejas, escuta aten to os vários sermões que é obrigado a assis tir a fim de garantir as doações. A vilteza da vida na rua já desviou os honestos pen samentos de W alter, que confessa ter furta do algumas vezes para substituir o que não é dado em caridade. “Sapatos, por exem plo, é raro conseguir um par. Quando a gente vê o camarada bêbado, caindo, não dá para evitar, né?”, explica, tentando con vencer a si mesmo. “M as pegar um revól ver é complicado. Se der cadeia, acabou. De lá você não sai bem .” A peregrinação de W alter term ina no jantar. A últim a refeição é imprescindível para sonhar com coisas agradáveis. Com experiência de mais de um ano rodando por S. Paulo, o goiano sabe de cor onde encher a barriga. “Os finais de sem ana são horrí veis. Não tem ninguém distribuindo com i da.” Durante a semana, várias instituições e igrejas alim entam os necessitados, m as são às segundas, terças e quintas, que a fome de W alter se encontra com a generosidade do em presário A dem ar R odrigues de Freitas e companhia, na Praça Princesa Isabel. N a praça desde 1993, ele distribui em tom o de 500 marm itas para as 350 pessoas que se concentram no local desde as pri m eiras horas da tarde. O cardápio geral mente é form ado por arroz, carne m oída e banana, para sobremesa. Os gastos com a filantropia atingem R$ 3000 por semana. M as esse fato não dem ove A dem ar. “Ajudo porque fui pobre. E conheço de perto a dor da fom e”, afirma Ademar. O empresário recebe ajuda de um exército de amigos e voluntários que organizam a fila que se forma. Andréia Regina Precomon, m oradora da região, e mais quatro pessoas distribuem a senha para o povo e apartam eventuais brigas. Em troca, Andréia recebe pequenos favores do filantropo. “O ‘seo’ Ademar me dá cesta básica e ajuda meu marido, que dá um a mão para o pessoal.” Ex-menino de rua, Edvaldo Godoy está em liberdade condicional. Foi condenado em 1980, a 18 anos de detenção, por roubo. Hoje, redimido, ele é formado em Direito e faz um curso de Direitos Humanos na PUC. A gratidão por Ademar traz lágrimas aos olhos do presidiário, que considera o empre sário o “Deus das ruas”. “Sempre cuidei dos meus parceiros”, relata Edvaldo, referindose às crianças de rua. “Recolhia comida nos restaurantes e pedia dinheiro às pessoas.
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O ex-m enino de rua E dvaldo s erve m arm ita na Praça Princesa Isabel (a c im a ) e na fila da com ida , o s e m -te to W alter (sem bo n é )
Depois que eu conheci ‘seo’ Ademar, ficou tudo m ais fácil.” W alter, satisfeito, agradece. Infelizm ente, não existe no Brasil nenhum estudo que dim ensione a am plitude do trabalho filantrópico. O profes sor do Centro de Estu dos do Terceiro Setor da FG V (responsável pelo estudo da ação filantrópica), Luiz Car los M erege, lam enta a inexistência de números que norteiem a ativida de. “As organizações comunitárias não têm o costum e de computar quantas pessoas tra balham no setor. Esse seria um cálculo importante, pois perm itiria o aproveitam en to m aior na captação de recursos e da mãode-obra do voluntário. Nos EUA, por outro lado, estima-se que existam mais de 9 m ilhões de voluntários.” Am ansar a rudeza da vida não é tarefa fácil. Os valores atuais, delineados pelo consumo desbragado, privilegiam apenas o bolso polpudo. O Poder Público, responsá
vel por garantir o mínimo de dignidade para os cidadãos, durante 500 anos ignorou e abusou de grande parte da população bra sileira. Comovidos, o “Deus das ruas”, “a mãe da Dom M acário” e tantos outros que entregam, diutum amente, parte da própria vida em benefício do outro pedem a vez. Estes verdadeiros heróis, anônimos e abne gados, sem pedir nada em troca, recolhem os excluídos e tentam corrigir a tempo os tropeços da História. ■
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Claudia Melen/Divulgação
Gelo, água ou vapor, não importa em que estado, este fluido é o elemento mais ambivalente da natureza, fundamental para a vida
legundo uma crença da antiga civilização da B abilônia, no começo de tudo, quando ainda Inão havia nem céu, nem terra, existia apenas uma matéria indiferenciada, conhecida como águas primordiais. Dessa massa, desprenderam-se dois prin cípios elementares, Apsu, a porção de água doce sobre a terra, e Tiamat, o mar de água salgada, berço de todas as criatu ras. A água, segundo a biologia contem porânea, confirma o mito, sendo o local de origem da vida no planeta. Assim como os milhares de seres que habitam os oceanos, a água estende sua força de vida penetrando a terra, dando vida à vegeta ção e a todos os outros seres terrestres que necessitam dela para sobreviver. Com o homem não é diferente. A
água, dois terços de seu próprio corpo, está sempre ligada ao homem. Desde a gravidez, onde o bebê fica em meio ao líquido amniótico, no útero da mãe, já se estabelece a relação com a água. A mater nidade Sta. Joana possui uma academia de hidroginástica e natação, especialmen te para gestantes e bebês. Segundo Cláudia Melen, professora de Educação Física especializada na área, o contato do bebê com a água, desde os seis meses de idade, acaba por influir no seu comporta mento. As crianças desenvolvem seus pri meiros contatos com outras crianças, tor nando-se mais sociáveis. Além disso rela xam, aumentam seu apetite e melhoram seu sono. “Os bebês têm mais facilidade de se exteriorizar no meio líquido, na pis cina, do que em suas casas. Com o tempo
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Nicola La bate
V ictor P u cci em seu s p rim eiros m ergu lh os (pág. ao lado ) Duas form as d e diversão: h idrogin ástica para a d u lto s e crianças brincando na
passam a adquirir certa independência das mães dentro da água, o que acaba influindo na sua vida fora da piscina.” Victor Suban Pucci, com um ano e sete meses, é um claro exemplo disso. Na pis cina, sua mãe tem certa dificuldade em segurá-lo, tal o ímpeto do m enino para se ver livre dos braços dela. Por vezes ela não consegue conter o garoto e ele acaba afundando completamente. Ao ser ampa rado pela mãe, emerge em meio a risadas. M arisa, mãe de Victor, confirma: “Mais tranqüilo eu não sei se ele ficou, mas com certeza ele está mais sociável.” As ges tantes e alunas pós-parto procuram recu perar seu condicionamento físico através da hidroginástica, reconhecida como a técnica mais segura e eficaz para manter a forma física durante a gestação e no
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período pós-parto. “Os bebês das mães que faziam hidroginástica reconhecem o local ao voltarem para fazer a natação. Eles se adaptam m ais ráp id o ” , diz Cláudia.
Água curandeira Algumas pessoas procuram a cura para problemas de saúde nas proprieda des medicinais da água. Banhos quentes em estâncias hidrominerais ou simples banhos de mar são a solução para muitos dos males que atingem essas pessoas. Durante o século XVIII houve um sensí vel aumento na procura por banhos de m ar na Europa, então considerados medi cinais. O bem que isso provocava em algumas pessoas levava outras a se banha
rem no oceano até durante inverno, sob tem peraturas baixíssim as, envolvendo praticam ente a imersão e a natação. Estas caídas no mar eram verdadeiros ritos, prescritos por médicos apenas para casos considerados gravíssimos. Estes banhos deviam ser tomados “após devida prepa ração e conselhos médicos”, como nos conta o historiador Gibbon. Segundo ele, nessa época a praia era um local mais de cura do que de prazer. M as assim como a água é sinônimo de vida, tam bém pode trazer a morte. Nela habitam um a infinidade de seres que levam doenças e causam epidemias. Um exemplo mais recente é o da epidemia de cólera que assolou o Peru. A doença que dizim ou boa parte da população da E uropa na Idade M édia, em poucos meses, pelas águas dos rios, atingiu diver sos países da Am érica do Sul, inclusive o Brasil, m ostrando a dificuldade em conter a força da natureza. Esta força da água tem seus extremos na sua ausência com pleta nos desertos, ou em sua presença absoluta nos continentes gelados, locais mais inóspitos do planeta. O homem, assim como ocorreu com o fogo, aprendeu a utilizar a força das águas e a pôs sob seu domínio, utilizando-a em monjolos, moinhos e, posteriormente, na máquina a vapor, coração da revolução industrial, que transformou o modo de vida da população de todo o mundo. A energia elétrica, energia vital para o mundo moderno, também provém dessa força gerada através de caldeiras ou turbi nas das usinas elétricas. Igualm ente importante, essas invenções modificaram a humanidade, através da água.
Tomando banho As pessoas, especialmente as crian ças, têm uma relação toda especial com a água. Nos dias quentes, um simples banho gelado basta para provocar uma sensação de alívio, relaxando um duro dia de trabalho. Este costume de banhos relaxantes está presente desde a época do Império Romano. Os romanos tinham mais devoção por banhos do que por deu ses. Em 33 a.C., havia 170 casas de banho em Roma. No século IV o número alcan çava 856, fora 1352 piscinas públicas. Durante essa época, o banho diário era um hábito difundido entre todos, e alguns banhos públicos, as thermae, como eram conhecidos, podiam ser considerados ver
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dadeiros monumentos. Os banhos cons truídos por Nero abrigavam 1600 pes soas, enquanto as termas de Caracala e Dioclecicano podiam ter sim ultaneamen te 3000 banhistas, cada uma. Hoje em dia as piscinas continuam a ser muito visitadas, com a construção de grandes complexos aquáticos. As pisci nas e o parque “molhado” do SESC Interlagos não ficam atrás das suas ances trais romanas, chegando a receber 8000 pessoas em um fim de semana de sol. Durante as aulas de hidroginástica, a pis cina lota com mais de 400 pessoas, onde são desenvolvidas o máximo de ativida des possíveis. Lucivania, monitora de esportes, diz que durante essas atividades dentro da piscina dá para ver o prazer estampado na cara das pessoas. José Edivaldo dos Santos freqüenta a piscina do Sesc Interlagos há sete anos apesar de trabalhar no Clube Paulistano, onde não pode entrar na água. Foi lá que aprendeu a nadar, no seco. Seu amigo salva-vidas passava a teoria a respeito da natação, que José praticava no Sesc nos finais de semana. “Eu tinha tanta vontade que o salva-vidas me falava faz assim, faz assa do, eu • acabei aprendendo a nadar no seco.” Para o barman Evandro de Souza, num dia de sol ninguém quer mais nada além de água e sombra fresca. “Eu chego
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a ficar duas horas dentro d ’água, saio um pouquinho e já entro, pra não perder o ritmo” , diz. Quem nunca tomou um banho de m angueira, não imagina o que uma sim ples brincadeira como a que ocorreu em uma casa da Vila M adalena pode propor cionar. Regina Helena Carlin realiza às sextas-feiras um almoço gratuito para os moradores de um a favela do mesm o bair ro, em sua casa, com a ajuda de outros voluntários. Após o alm oço, Cristina, um a das voluntárias, promove um verda deiro carnaval. Arm ada com uma m an gueira, ela joga água em cerca de 50 crianças. Logo o caos se estabelece, e em m eio a um a gritaria generalizada, os garotos divertem-se intensamente, esque cendo o resto do m undo por alguns m om entos. D ivertem -se im provisando
pranchas de surf com pedaços de isopor, ou sim plesm ente atirando-se ao chão molhado. “Só paro a brincadeira quando estou totalm ente molhada, pois se depen der das crianças, fico o dia inteiro aqui” , diz Cristina. Caindo do céu em form a de chuva, “brotando” das pedras nas nascentes dos rios, voando pela atmosfera em forma de nuvens, congelada em cubos de gelo de um refrigerante, a água está sempre pre sente como elem ento vital, apesar da constante degradação do meio ambiente promovida pelo homem. A falta de cons ciência pode levá-lo a uma espécie de autodestruição. A poluição é o câncer da água. Que nunca chegue o dia em que Apsu e Tiamat, os deuses das águas pri mordiais da vida,- sejam derrotados pelo atual câncer da Terra, a humanidade. ■
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VIDEOARTE FAZ 30 ANOS O 1 1Q
Festival
Videobrasil,ocorrido de 12 a 17
de novembro, faz hom enagem ao artista multimídia Nam June Paik
le já fez uma família de robôs congestionarem o trânsito de Nova York, uniu o planeta via satélite com o vídeo Good Morning, Mr. Orwell, em 1984, orquestrou uma bizarra combinação de pianos, máquinas de fazer barulho, treze velhos televisores com a preciosa participação do artista plástico Joseph Beuys tocando piano, com um machado. Um dos artistas do movimento anárquico, i pós-dadaísta Fluxus, o sul-coreano naturalizado americano, Nam June Paik, é reconhecido como o principal responsável pelo estabelecimento do vídeo como uma nova forma de arte. Pioneiro da videoarte, desde os anos 60 Paik vem usando a tecnologia para desmistificá-la e humanizá-la. Dezembro 96
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O 1 Ia Festival Inter n a cional Videobrasil, que aconteceu de 12 a 17 de novem bro, no Sesc Pom péia, teve com o tem a a videoarte e Nam June Paik, o grande hom enageado. C onsi derado um dos principais eventos de m ídia eletrô nica e artes, o Festival ofereceu um a gam a variada de atrações nacionais e internacio nais, com instalações, perform ances, palestras, consultas de CD-ROM e sessões de vídeo. Desde que virou um evento internacional, em 1991, m udou de form ato e, consequentem ente, de características. O Festival deixou de ser apenas de vídeo para se transform ar num espaço mais amplo de arte eletrônica. O objetivo do evento, segundo a curadora Solange Farkas, é m uito claro, ele não só é um difusor, quanto estím u lo para esta expressão artística que exis te há 30 anos e conquistou o m ercado de arte, como a pintura e a escultura. “N a verdade, o Festival é um a oficina de criação. É aqui que você pode ser anárquico com os recursos tecnológi cos, com os conceitos sociais, enfim. O artista precisa desses nichos e o Videobrasil se perm ite ser este espaço” , diz a curadora. A intenção do Videobrasil é colocar o artista em contato com o circuito de difusão dessas obras, funcionando como um m ercado informal. O júri é pensado e com posto em função dessa estratégia. Foram escolhidas pessoas capa zes de avaliar as obras, mas muito mais do que isso, são pessoas que eventualm ente possam levar esses trabalhos para o circuito internacional. Para compor o júri foram chamados: Lori Zippay, diretora executiva do Eletronic Arts Interm ix (EAI), centro de artes e m ídia de Nova York, conhecida com o a pri m eira e mais importante distribuidora de obras de
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In screveram -se 350 trabalhos e deles apenas 69 foram selecionados para a m ostra com petiti va, que m obiliza o gran de público e estim ula os com petidores do hem is fério sul. Paralelam ente, a m o stra inform ativa expõe im portantes traba lhos que foram exibidos na área de convivência, no teatro do Sesc Po m p éia e no C entro C ultural São Paulo.
Instalações Fotos dos vídeos da m o stra c o m p e titiv a : (página anterior) Quilom bos U rbanos, de M o n ic a Sim ões,
(acima) Ausência , (abaixo) Natureza M orta, de G u ilh erm o C ifu en tes
videoarte; Alain Burosse, diretor e pro dutor de program as de rádio na em issora Europe 1, responsável pela program ação de produções de curtas-m etragens na em issora de TV Canal Plus; John Gilles, reconhecido pela variedade de form atos e linguagens que utiliza em suas cria ções, com um a ex ten sa videografia, recebeu prêm ios significativos, com o a “M enção E special” no Festival de V ídeo de Nova York, em 1994; Eder Santos, um dos nom es m ais respeitados do cir cuito nacional, com amplo reconheci m ento no exterior e Diego Lascano, autor de um a am pla videografia, com um a dezena de produções conhecidas internacionalm ente.
A o redor do tortuoso espelho d ’água da área de convivência do Sesc Pom péia, as instalações foram agradav elm en te dispostas. Segundo M ario Gallo, arquiteto responsável pela m ontagem do evento, conceber um pro jeto desse porte não é nada rígido, mas obedece a um a lei rigorosa que é dar suporte ao artista sem interferir na sua criação. “M eu trabalho é fazer com que todó esse espaço seja coerente à lingua gem dos artistas” , diz o arquiteto. Pela prim eira vez no Brasil, Nam June Paik teve um a retrospectiva de seu trabalho. Grande atração do Festival, Paik preparou novas versões das fam o sas TV M oon e 7V Budha para o festival brasileiro, m as ainda estiveram presen tes 7V Fish e T V Garden. N a versão “nacional” de TV Garden, Paik utilizou plantas brasileiras para com por seu ja r dim, e no TV Budha, o representante cabloco de B uda foi um preto-velho sen tado na posição de lótus. Os trabalhos apresenta dos no Videobrasil ilus tram bem a evolução do artista; foram divididos em três tem as: C ola gens, H om enagens e Docum entos. Em Cola gens, os trabalhos reve lam um a m istura singu lar e radical que Paik faz de elem entos díspares, com o sím bolos da cultu ra pop, imagens de TV, arte avant-garde, efeitos especiais etc. Hom ena gens é um a série de obras que criou em par-
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cen a ou para hom enagear artistas que tiveram influência em seu trabalho. O últim o segmento apresenta trabalhos de Paik como perform er e artista. Em sua obra m ultim ídia, Paik com bina a sensibilidade oriental para o espaço, o silêncio e a sim plicidade do Zen com a saturação de im agens dos m eios de com unicação de m assa, utili zando a m ais avançada tecnologia do O cidente. Em suas in stalações e videoesculturas, trabalhos sem pre de grande dim ensões, ele retira o vídeo e a TV de seu uso cotidiano, altera e cria im a gens com o em prego de com pu tad ores, em sofisticadas colagens visuais, provocando um a verdadeira desconstrução do olhar. Em TV Budha, por exemplo, Paik sim ples m ente colocou um a estátua de Buda assistindo à televi são. Em cim a do aparelho, um a m inicâm era film ava a estátua. Ou seja, os especta dores e o próprio Buda viam no v ídeo sim plesm ente a im agem silenciosa do m estre. O francês M ichel Jaffrennou, grande referência da videoarte internacional, m ostrou o vídeo, ainda inédito, Pedro e o Lobo. Criado a partir da m úsica de Prokofiev, esta é um a versão teatral totalm ente inform atizada. O público ainda teve acesso, na sua instalação, a um m aking o ff deste trabalho. Com o c o ntraponto de Pedro e o Lobo, Jaffrennou apresentou sua prim eira v id eo escultura Le P lein de Plumes. C riada há 16 anos, a obra de arte apre senta um personagem que joga uma plum a que percorre um a trilha, até che gar novamente à sua mão. Keiichi Tanaka trouxe do Japão Lum inous Cosmic Rays, em que raios cósmicos se m isturavam à m úsica e ao lazer. Do Brasil, foram convidados Inês Cardoso e Cao Hamburger. Inês Cardoso com eçou sua carreira no Festival de 94, e de lá pra cá seu tra balho de videoarte deslanchou. N a sua prim eira instalação, Inês criou uma rela ção intimista com o público. “Este traba lho surgiu de um a proposta com pleta m ente humanista. Acho que hoje, a arte em geral está trabalhando com temas m uito abstratos e, às vezes, ela se afasta m uito dos conteúdos emocionais. Acho
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vídeo. A relação que as crianças atual m ente têm com a televisão é passiva e anestésica, nesta instalação elas pude ram entender um pouco m elhor essa lin guagem e adquirir um a postura mais crí tica em relação ao que elas estão vendo. Seis monitores foram colocados à disposição das crianças e explicavam mais detalhadam ente o que era um ponto de vista, que a luz pode dar mais ou m enos dram aticidade a um a cena etc. Elas puderam, inclusive, realizar traba lhos em grupos. “A intenção é que as crianças tenham uma relação mais crítica e enten dam que atrás de um a ima gem existe um artista, um tra balho”, explica Vera Barros.
Performances
De cima para baixo; Vová Rita, de Kiko Molica, 0 Oco, de Luis Felipe Sa e Rio Em 2/4, de Eduardo Albuquerque Brasil
que é im portante um pouco desse calor.” Cao H am burger foi desafiado pela direção do Festival a realizar sua pri m eira in stalação para crianças. Cao ainda convidou os artistas plásticos Vera Barros e Pedro Barm ack para participa rem da criação do seu zoológico tecno lógico. A idéia de Vídeo Zoo era fazer com que as crianças pudessem , brincando com os animais, entender e experim en tar com o funciona a linguagem do
A instalação e a perfor m ance são duas das mais for tes expressões da videoarte. Por isso, este ano, Solange Farkas dedicou um grande espaço para esses trabalhos. A co reó g rafa canadense Isabelle Choinière, com o seu Le Partage des Peux 2, e o baiano M arcondes Dourado, com Bardo, apre sentaram trabalhos que m esclaram dança e videoarte. Augusto de Campos, Cid Cam pos e W alter Silveira realiza ram Poesia e Risco, um a m istura de sli des, poemas e música. O mineiro Eder Santos fez, com o grupo U atki, Passagem de M ariana. Òutro program a interessantíssim o foi a m ostra informativa. Nela, apresentaram-se trabalhos de várias partes do mundo. Entre eles, a coletânea Olhares do Sul, com mais de quatro horas de fil mes e vídeos sul-americanos. N esta B abel im agética, Solange Farkas detectou algum as tendências. “Pela prim eira vez recebem os muitos vídeos que falam sobre a sexualidade. A guerra tam bém aparece, principalm ente nos trabalhos do Líbano e da Eslovênia, m as de m aneira mais poética”, diz a curadora. A fase de deslum bram ento com os recursos tecnológicos esteve mais branda. M uitos vídeos, este ano, foram a própria negação à alta tecnolo gia. Retom ando novamente Nam June Paik, ele chegou a dizer, “é preciso conhecer a tecnologia o bastante para subvertê-la, para hum anizá-la” . ■
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Fotos: Nicola Labate
PENSANDO A MODERNIDADE
O seminário das M etrópoles ,em comemoração aos 50 anos do Sesc, reuniu antropólogos, sociólogos e pensadores em torno de questões relativas aos centros urbanos contemporâneos
I o século X IX , L o n d res e P aris se estab eleciam com o os p rim eiro s c o n g lo m e ra d o s u rb a n o s da Id a d e I M oderna. E scritores d a ép o ca, com o V ictor H ugo, B audelaire e C h arles D ickens exploravam em seus ro m an ces o fen ô m en o novo da m ultidão que ex p lo d ia pelas ruas e im p u n h a um a nova ordem no m undo. M aria S tella M . B resciani, no livro Londres e Paris no século X IX : O esp etá cu lo da p o b re za , co lo c a que “ m ilh a re s de p e sso a s d eslo c a n d o -se p a ra o de sem penho do ato c otidiano d a v id a nas g ran des cidades c om põem um e sp etácu lo que, na época, incitou ao fascínio e ao terro r” e co m p le ta o pe n sam e n to dizendo que a m u ltid ão co n fe
re à p aisag em u rb an a u m a im agem asso ciad a ao caos, ao tu rb ilh ão e “às o ndas m etafóricas in sp i rad as nas forças in co n tro láv eis da n atu reza” . H oje, qu ase no século X X I, a situação dos cen tros urb an o s se agravou co nsideravelm ente. São Paulo, p o r exem plo, apresentava, em 1890, 65 m il hab itan tes. E m 1970, sua pop u lação era de 5,3 m ilhões e, em 1991, saltou p ara 10 m ilhões. O au m en to d em ográfico d a cidade foi co n se q ü ê n c ia d ire ta das tran sfo rm açõ es po líticas, eco n ô m icas e sociais o corridas após a Segunda G u erra M undial e do êxodo das populações rurais, em b usca de m elhorias na qualidade de vida. A m etró p o le cresceu e se firm ou com o um cen tro em ebulição que, ao lado dos progressos
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R BÍR
A b e rtu ra do S e m in á rio (pág. ao lado); o p e n s a d o r fran cês E d g ar M o rin , o a rq u ite to R o d o lfo Livingston e R o b erto da M a tta (acima); p ú b lic o a te n to (alto)
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VAM'
econôm icos, dos avanços tecnológicos : e dos m eios de com unicação, apresenta problem as de aum ento populacional, trânsito, ineficácia dos sérviços p ú b li cos, poluição, crim inalidade, m iséria, violência e exclusão social. A tento a essas questões e p artici pando do crescim ento da cidade e da vida cultural dos cidadãos que a h ab i tam , o Sesc, em co m em oração aos 50 anos da sua fundação, realizou em São Paulo, dos dias 22 a 25 de outubro, o sem inário A C ultura das M etrópoles, c om a p re s e n ç a d e p e rso n a lid a d e s nacionais e internacionais, a fim de d is cu tir e debater possíveis soluções para os problem as dos grandes centros u rb a nos e m elh o rar a qualidade de vida da população. N a ab ertu ra do sem inário, o p re s id e n te do C o n se lh o R e g io n a l do S esc do E stad o de São P au lo , A bram Szajm an, explicou que o tem a do evento não foi escolhido ao acaso, pois “aprox im ad am en te 75% da p o p u lação b rasile ira vive n a cid a d e , a g ru p a n d o -se nas nove regiões m etro p o litanas do país e sofre os p roblem as típicos da u rb a n iz a ç ã o ” , e ain d a, “ que com a g lobalização cada vez m ais acentuada, p en sar a cu ltu ra é refletir sobre v árias questões que envolvem a m etró-
Em torno do urbano
O a n tro p ó lo g o ita lia n o M as s im o C anevacci, a s e cretá ria m u n ic ip a l de C ultura do Rio de J an e iro H elen a Severo e o cin e as ta e d epu tad o fe d e ra l a rg en tin o , F ernando S olanas
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O prim eiro convidado a falar, no dia 22, foi o pensador francês E dgar M orin, que em seus estudos sobre o m undo contem porâneo m istura várias discipli nas, com o a literatura, a psicanálise, a biologia e a física. A partir do tem a P o lítica da C id a d e ou P o lítica da Civilização?, M orin propôs ao público a reflexão segundo a qual “hoje a cid a de vive seus habitantes. E la não é ape nas um a organização, m as um tipo de ser vivo que nutre as nossas vidas e se nutre de nós.” D urante as quase duas horas de palestra, o p en sad o r falou sobre o caráter antagônico de ordem e desordem contido na organização da m etrópole, da diversidade populacional “que se une e se separa” e que a crise da
cidade é a crise da civilização porque “é ela que com porta todos os nossos p ro blem as” . Segundo ele, o cam inho para se encontrar as soluções para o caos urbano está na hum anização da cidade, isto é, deixar de lado o “subdesenvolvi m ento afetivo” , resgatar a solidarieda de, desenvolver a com unicação inform acional e subjetiva e ressuscitar a crença no futuro. N o segundo dia do evento, o arqui teto argentino R odolfo L ivingston deu início às atividades. E specialista em reform as de m oradias e fundador em seu país do Prim eiro C onsultório de A rquitetura que presta consultoria a pequenas obras destinadas à habitação, L ivingston desenvolveu o tem a Cultura e Estética nas M etrópoles: a Cultura com o O rganizadora da Conduta H u m ana. Preocupado com a m aneira que o h om em urbano ocupa os espaços da cidade e com o papel da arquitetura na vida social da m etrópole, o palestrante colocou que todos nós vivem os em um espaço, seja ele interno ou externo. “Estar dentro significa saber que existe um fora. São duas categorias da nossa vida.” E le enfatizou que a com unicação entre as coisas é fundam ental pois “a casa, as pessoas que a habitam , o b air ro, a cidade e o m undo são um com ple xo de ligações” . Para ele, um dos m aio res problem as dos arquitetos e urbanis tas que cuidam das cidades é que eles estão desestruturando o com portam ento hum ano e a pergunta que deixou no final da exposição - O nde fica o espaço do afeto? - esbarra na q uestão da solida riedade entre hom ens, tão defendida p o r E dgar M orin. E m seguida, o histo riador e antropólogo brasileiro, Roberto da M atta, falou sobre a Cidade e as Com em orações. C om um trabalho vol tado às expressões culturais e populares urbanas, da M atta, usando Bakhtin, que esta b e le c e u o term o c a rn av alização para designar a troca tem porária de posição social, caracterizou a festa ou o C arnaval brasileiros com o o tem po da renovação, da inversão de papéis, da d estruição das barreiras e da celebração do divertim ento. “O m ovim ento das festas que caracteriza o espaço urbano tem com o im portância o peso da con centração e da m agnitude populacional. Todos com o peregrinos, sem distinção de classe. A cidade está lá inteira. E o m om ento em que a estética da popula
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ção aparece. A m assa não com o proble m a, m as com o beleza” , expôs.
Da cidadania às tecnologias N o d ia 24, A n to n io A u g u sto A ran tes, p ro fe sso r-titu la r do D ep ar tam ento de A ntropologia da U nicam p, ex-presidente da A ssociação B rasileira de A n tro p o lo g ia e ex -p resid en te do C o n d e p h a a t, c o n d u z iu a p a le stra C idadania e E spaço Urbano para a n ecessidade de se refletir sobre a paisa gem de desigualdade e diferença da cidade. L ogo de início leu um trecho do Art. n° 5 da C onstituição Federal de 1988, que estabelece que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de q u a lq u e r n a tu re z a (...)” E ste a rtigo o rientou toda a sua explanação, que colocou a questão da cidadania com o ponto básico p ara que os habitantes da m etró p o le c o n sid e rem -se situados e p e rte n c en te s à s o c ie d a d e e ten h a m direitos culturais e políticos de identi dade. “O ser hum ano p recisa trabalhar c ontra a devastação no nível m ental e cultural. A í reside a im portância prática d a cidade” , conclui. A M a rg in a liza ç ã o d a s C u ltu ra s R eg io n ais foi a discussão que se seguiu à p a lestra de A ntonio A rantes. O secre tário de E ducação do E stado do Pará, João de Jesus Paes Loureiro, que tam bém é professor de E stética e Teoria de C o m u n icação na U niversidade Federal do P ará e poeta, apresentou um a refle x ão sobre as relações entre a transculturalid ade e as culturas regionais. O p araense desenvolveu seu pensam ento de form a sentim ental pois, segundo ele, liga-se pela vivência às questões que envolvem os aspectos culturais da cida de. E m se g u id a , o in g lês M ike Featherstone, diretor do C entro Teoria, C ultura e Sociedade da N ottingham Trent U niversity e professor-pesquisador de Sociologia e C om unicação na m esm a, abordou o tem a O P roblem a da Cidadania nos E spaços Virtuais. C ontrário à tendência que vê a globali zação com o um estágio de hom ogenei zação cultural, F eatherstone acredita que a unidade m undial pode acirrar ainda m ais as características locais. O sociólogo inglês, dentro do contexto das novas tecnologias e da econom ia global, afirm a que a cidade m undial perde seus lim ites geográficos, passan
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do a ser espaço virtual e que, dentro d essa perspectiva, a questão da cid ad a n ia p assa a ser fundam ental. P artilh an d o essa opinião, o an tro p ó logo italiano M assim o C anevacci a p ro fundou o assunto. O autor de A Cidade P olifônica acha que os co nceitos g eo g ráficos, sociais e sexuais j á não fazem m ais sentido no contexto atual. C om o tem a C ultura, C om unicação e C on sum o, C anevacci m ostrou a im p o rtân c ia dessas três palavras p ara a co m p reen são das m egalópoles. N o quarto d ia do sem inário, o antro p ó lo g o c o lo cou o seguinte paradoxo: “P ara en ten d er o co n su m o co n tem p o rân eo é p rec i so v isita r o shop p in g cen ter com a m esm a seried ad e que se v isi ta um m useu.” D ando co n ti nu id ad e à atividade, H elen a Severo, secretária m unicipal de C u ltu ra do R io de Janeiro, contou a ex p eriên cia de sua gestão e afirm ou a im p o rtân cia do in tercâm b io das v iv ên c ia s c u ltu ra is e n tre d uas m etró p o les do p orte de São Paulo e do R io de Janeiro. N a p alestra de e n c erra m en to , o c in easta e dep u tad o f ed e ra l, F e rn an d o S o lan as, iria falar so b re O Im a g in á rio d as M etró p o le s L a tin o -a m e ricanas, m as, segundo o d ire to r “não se p o d e falar em im a g in ário , se nós, latin o a m erican o s, não tem os os canais de v e ic u la ç ã o de n o ssas im a g e n s ” . S o lan as vê o p ro cesso de glo b alização e a g u in ad a n eo lib eral de alguns países d a A m érica L atin a com p reocupação, p ois co rrem os o risco de p erderm os n ossas raízes cu ltu rais ao assim ilarm os a estran g eira. U so u o exem plo da ex p e r iê n c ia de p riv atização da tele fo n ia arg en tin a e a im ed iata q u ed a de q u ali dade nos serviços, e o aum ento abissal das tarifas, que chegou a 400% . O utro exem plo b astan te significativo foi o dos jo v en s que p referem co n su m ir fa s tfo o d s am erican o s à ex celen te carne argentina. Todas as palestras do sem inário A C ultura das M etrópoles foram finaliza das com num erosas questões e interfe rências p or parte do público. As discus sões, calorosas, tom aram -se prova de que eventos com o esse são necessários e fontes de férteis trocas. ■
A n tô n io Arantes, antropólogo brasileiro, João de Jesus Paes Loureiro, p oeta paraense e o inglês M ik e Featherstone, que trataram da cidadania, das culturas regionais e das novas tecnologias
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O alcoolismo entre os jovens tem se mostrado um dos grandes problemas da sociedade brasileira. Especialistas e autoridades escrevem textos inéditos sobre o tema. Luiz
Eduardo
C.
M a ga lh ães
O S LIMITES DA EXPERIÊNCIA DEPENDEM DA JUSTA MEDIDA A associação entre álcool e alegria está pro fu n d am en te im p reg n ad a em nossa cultura: brindar a qualquer coisa pressupõe risos e copos unidos. Em um a sociedade cada vez m ais com peti tiva, violenta e solitária, os efeitos relaxantes e desinibidores do álcool vêm progressivam ente constituindo um co n traponto da rotina e do trabalho, um instrum ento de sociabilidade e libera ção das tensões. A m parado pela legali dade e p or raízes culturais, o álcool é um a m ercadoria exposta, acessível e consum ida am pla e livrem ente, dentro e fora de casa. Os jovens são, por natureza, apren dizes. Não apenas estão abertos para incorporar a novidade do m undo, com o
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tam bém seus erros. É previsível que reproduzam , m esm o in conscientem en te, os gestos costum eiros de seus pais ou de seus ídolos da m ídia. A lém disso, os jo v ens estão expostos aos m esm os estím ulos e circunstâncias vivenciadas pelos adultos. E les tam bém sofrem as p ressõ e s d ita d a s p e la s in ju n ç õ e s sociais e sabem ser necessário p repa rar-se p ara o futuro e to m ar-se adulto. O s jo v e n s são se n sív e is às crise s sociais, conscientes das dificuldades do m undo presente e inseguros com rela ção ao futuro. N ão é fácil explicar as m otivações que p odem levar ao abuso de álcool entre os adolescentes, m as os p ressu postos iniciais talvez nos esclareçam o que é hoje um a evidência para pais e ed u cad ores: o co n su m o abusivo do álcool vem ocorrendo cada vez m ais p rec o c e m e n te , e em c irc u n s tâ n c ia s m uitas vezes distantes dos tradicionais cenários sociais. L am entavelm ente, não é incom um enco n trar adolescentes que fazem do álcool um a “brincadeira” a ser provada às escondidas, m esm o em período de aulas. Q ualquer evento ju stific a beber m uito: provas, tédio, fim de sem estre, sucesso, fracasso... E stam os diante de u m a q uestão duplam ente grave: as cir cunstâncias não estão m ais exclusiva m ente ligadas à sociabilidade ou à com em oração e o nível de consum o é g eneralizadam ente excessivo. É nesse aspecto que deve se apoiar a principal tarefa dos educadores. O hom em sem pre se caracterizou por b uscar o p razer e experiências de alterações psíquicas através de drogas ou bebidas. N elas, estariam a eterna fantasia de aventura e de risco, de coragem e poder, de alegria e esque cim ento. Entretanto, é necessário evi denciar aos adolescentes que não é ap e nas a subjetividade e os sentidos que com põem a essência hum ana. Todos os h om ens deveriam ser dotados de clare za, objetividade e consciência de si e de sua liberdade. N esse ponto insere-se a sabedoria da ju sta m edida. Ou seja: há lim ites para qualquer experiência a ser vivida. E tais lim ites devem ser desenhados por cada indiví duo, a partir da consciência de seu pró prio corpo, de seu potencial psíquico, de sua força e fragilidades em ocionais. Justa m edida é a consciência de si e do
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m om en to vivido, é o b om senso que eq u ilib ra se n tid o s e in te lig ê n c ia . A m ed id a sen sata se aju sta a cada indiví duo e a cad a situação, diferentem ente. E p reciso saber q uando e quanto beber, sem q ue isso seja d anoso p ara si e para o outro. Se, em algum as situações, a b eb id a p o d e ser parte de um “ritu al” sócio-cultural, em outras — ao volante, ao trabalho, n a esco la — b eb er é in co n d icio n alm en te inaceitável. E x p erim en tar faz p arte do crescer e do se descobrir. É difícil evitar q ue os ad o lescentes — ávidos de sensações e in d e p e n d ê n c ia , p e rtu rb ad o s co m a n ecessid ad e de se afirm arem indivi d u a lm e n te e de serem aceito s p elo grupo — q u eiram viver experiências que os afastem d a infância, do m edo, da obediência. B eb er é tam b ém qu erer tor nar-se ou p arecer adulto. N o ssa tarefa é prevenir o abuso do álcool, orientando nossos jo v en s a refletir sobre sua lib er d a d e e seu c o m p ro m isso co n sig o m esm o, a valorizar-se e respeitar-se, e a viver suas em oções e prazeres sem se perd er neles. Luiz Eduardo Cerqueira M agalhães é Diretor Geral do Colégio Santa Cruz
M a ria Lu cia 0 . F ormigoni
0 PERIGOSO RITUAL DE ACEITAÇÃO TRAZ RISCOS DESNECESSÁRIOS É cada vez m aior a preocupação dos pais de adolescentes com a possibilida de de seus filhos estarem consum indo drogas ilegais, com o a m aconha e a cocaína. N o entanto, m uitos se esque cem de que o álcool etílico tam bém é u m a droga psicotrópica e que o fato de ser um a droga "legal" (juridicam ente fa lando) não o to m a m enos danoso ao or
ganism o, ao psiquism o ou à sociedade. O fato do álcool ser um a droga con sum ida há m ilênios pela hum anidade, que faz parte integrante do dia-a-dia e é in g erid a de m an eira m o d erad a pela m aioria das pessoas, tem feito com que se dê p ouca atenção aos problem as que podem decorrer do seu uso excessivo. As p essoas só costum am a se preocupar com a questão quando o problem a é tão evidente que não há com o negá-lo. N esta fase, a p ossibilidade de recupera ção é bem m enor e o processo, m uito m ais lento do que quando a intervenção é feita precocem ente. H á vários anos, o term o "alcoolis mo" tem sido substituído p or "abuso" ou p o r "síndrom e de dependência de álcool", com a nítida intenção de lem b rar aos profissionais que tratam da questão e às pessoas que o consom em , que a d ependência de álcool é um p ro cesso desenvolvido gradativam ente. O início do consum o regular de álcool costum a ocorrer na adolescência e frequentem ente é neste m om ento que os problem as se iniciam . É, portanto, de sum a im portância, que os jovens e seus pais estejam atentos a essa questão, para que atitudes possam ser tom adas em tem po hábil. Pesquisas realizadas pelo CE B R ID , um setor do D epartam ento de Psico b io lo g ia da E sco la Paulista de M edicina (U N IFESP), em 1993, em dez capitais brasileiras com estudantes de 10 e 20 graus, revelaram que o consu m o de álcool se inicia m uito precoce m ente. Em m édia, 64% dos estudantes de 10 a 12 anos de idade já fizeram
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algum uso de álcool. E ssas taxas aum entam para 80% entre 12 e 14 anos, 88% entre 14 e 15 anos, 88% entre 16 e 18 anos e 89% nos m aiores de 18 anos. O uso freqüente (seis ou m ais vezes ao mês) foi relatado por 14% e o uso pesa do (20 ou m ais vezes ao m ês), por 12% da am ostra geral (10 a 18 anos). Se com pararm os esses índices com os de uso freqüente de m aconha, que é de 0,6% , verem os que o problem a com o álcool é 23 vezes m ais prevalente. O relato de uso de cocaína ao m enos um a vez na vida foi de 1,2%, portanto, 74 vezes m enor do que o de álcool. É óbvio que não se pode esquecer de que a cocaína, principalm ente sob a form a de "crack", possui um potencial indutor de dependência m uito maior, a curto prazo. N o entanto, a probabilidade de alguém se tom ar dependente de álcool continua sendo m uito maior, do ponto de vista epidem iológico. Para o jovem , usar álcool faz parte de um "ritual" de entrada na adolescên cia. O uso de álcool pode ser encarado com o um sím bolo de liberdade, um a coisa de "adultos". O efeito ansiolítico do álcool "ajuda" o adolescente a lidar com seus problem as de tim idez e a se sentir "parte do grupo", diluindo a res ponsabilidade individual. N o entanto, esta é um a fase particularm ente "peri gosa", em que o uso de álcool ocorre m u itas vezes asso c ia d o ao há b ito
recém -adquirido de dirigir autom óveis. Em cerca de m etade dos acidentes de trânsito com vítim as fatais, o m otorista ou a vítim a estavam em briagados (D E T R A N -SP), sendo a m aioria dos m otoristas jovens. É fundam ental ressaltar a im p o rtân cia do am biente social e fam iliar com o "m odelo" p ara o consum o. O uso em geral co m eça em casa, p or im itação do com portam ento dos pais. O bserva-se que dependentes de álcool, ao contrário dos consum idores "sociais", não utili zam a b ebida p elo seu sabor agradável, para acom panhar u m a refeição ou cele brar u m encontro social. Para eles, a "função" do uso é outra: tentar "resol ver" problem as ou esquecê-los, sejam eles externos (financeiros ou de relacio nam ento) ou internos (ansiedade, tim i dez excessiva, dep ressão etc.). E sta m an eira de utilização do álcool e de outras drogas é p ercebida pelos jovens, que "aprenderão" ser essa um a m aneira de "enfrentar" os problem as. E sta idéia é refo rçad a pela m ídia. E xiste cena m ais com um , em film es ou novelas, do que o indivíduo que chega à casa e "corre" p ara o bar, à p ro cu ra de um u ís que para relax ar ou lidar com um a situação d esagradável? A ntes de p en sarm os em grandes cam panhas de p re venção ao uso de drogas ou cin em ato gráficas perseguições a traficantes, tal vez valesse a p en a o lhar para dentro da pró p ria casa e an alisar qual o uso que estam os fazendo desta droga. Maria Lucia O. Souza Formigoni é Profa. Adjunta do Departamento de Psicobiologia da Escola Paulista de Medicina e da Univer sidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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SÉRGIO NlCASTRI
A NECESSÁRIA ATUAÇÃO CONJUNTA PARA ESCLARECER A GRAVIDADE DA INFLUÊNCIA DO ÁLCOOL Duas coisas não podem ser esqueci das ao se abordar esse tema: 1) O álcool é um a droga psicotrópica, um a substância que não faz parte do organism o, m odifica funções internas, no caso o com portam ento cerebral e isso tem um a repercussão no com porta m ento m ental da pessoa. 2) O alcoolism o é um a doença. Já se foi o tem po em que se pensava que o alcoolism o era, m eram ente, um a q ues tão de m oral e de caráter e que um a proibição pura e sim ples resolveria o problem a. Os dois tópicos citados incrim inam um pouco o álcool, m esm o que as p es soas estranhem que se faça referência do álcool com o sendo u m a droga. D e fato, percebem os algum as coisas preocupantes na relação entre o álcool e o adolescente. A pesar de não ser fre qüente o alcoolism o na adolescência, as pessoas com eçam a beber nessa idade. Só para dar um a idéia, a história m ais com um de alcoolism o até recentem ente era a de um a pessoa, em geral do sexo m asculino, que com eça a beber aos 18 anos (com frequência na época do servi ço m ilitar), aum entando esse consum o p or duas décadas e apresentando o qua dro de dependência m ais evidente por v olta dos 30, 40 anos, ocasião em que m uitos procuram o tratam ento.
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O que se vê hoje em dia é que se com eça beber m ais cedo. N o A m -bulatório de A d olescentes e D rogas do Institutos de Psiquiatria do H ospital das Clínicas, freqüentado no geral por ado lescentes com dependências em outras drogas que não o álcool, particularm en te crack, o que se m ais vê é um início do consum o de bebidas alcóolicas j á aos 11 ou 12 anos. N ão há razões para se im aginar que a situação seja m uito dife rente no am biente de onde esses pacien tes p rovêm , v izin h o s e c olegas da m esm a idade. O que se pode esperar é um a evolução precoce do alcoolism o: quanto antes a pessoa com eça a beber, m ais cedo ela tem a chance de se to m ar dependente. O álcool e a nicotina são as ‘portas de e n trad a’ p ara outras drogas e não sendo esse o papel da m aconha, com o m uita gente pensa. É po r aí que o envolvim ento com drogas g eralm ente com eça. A abordagem desse p roblem a é algo particularm ente delicado. E ssa questão não é um assunto especificam ente dos m édicos, m as abrange toda a sociedade (govem o, sistem a educacional). A fam í lia, principalm ente, deve saber lidar com a situação. D eve-se lem brar que a adolescência é um a fase relativam ente com plicada da vida, com novas desco bertas, lim ites que passam a ser perce bidos e testados. A penas proibir o con sum o de álcool não dá certo (“o proibi do é sem pre m ais gostoso”), assim com o “um excesSo de liberalism o” dos pais pode ser entendido com o indife rença deles ao problem a, dando m ar gem a um consum o maior, com a possi bilidade de com plicações de saúde. A dependência de drogas, inclusive o álcool é um a d o ença crônica, de tra tam ento com plicado e deve-se e n fati zar a prevenção, isto é, evitar o p ro b le m a antes que ele apareça. M as lida-se, dessa form a, com questões que vão além do lim ite do m édico. Os fam ilia
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res, p o r exem plo, não p o d em se p erd er em ex trem o s, devem sab er ex ercer um a a u to rid ad e saudável, sem ex cesso de rig id ez ou u m a to le rân c ia d e sp ro p o si tada. A esco la, p o r sua vez, não po d e ser apenas um c en tro de in fo rm ação , m as de v erd a d e ira fo rm ação do in d iv í d uo de u m a fo rm a m ais am pla. Os gov ern an tes, p o r fim , devem d ar m aio r a ten ção à qu estão do álco o l e outras drogas (in clu siv e o cig arro ), com u m a leg islação m ais eficien te em term o s de n o rte a r a p u b lic id ad e ou de co n tro le das facilid ad es de aq u isição de beb id as alco ó licas . Sergio Nicastri é responsável pelo Setor de A ssistência do GREA - Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do HC
F e r n a n d o A lves P into
E n ch er a c a r a n ã o vale V ô m it o s e m a l e s t a r NÃO COMPENSAM 0 PRAZER DA BEBEDEIRA
a pena.
Q u an d o se é m o leq u e v ocê tem c u rio sid a d e de ex p erim en tar, v ocê vai b eb e n d o tu d o o q u e aparece, e n ch e a c a ra e d e sco b re q u e... é m u ito d e sag ra d ável. Você p a ssa m al, vo m ita, é p é s sim o. U m a c o isa q ue foi b en éfica p ara m im é que co m o p o u co que beb o eu já m e sinto m al, fico en jo ad o e logo p a ro, p o rq u e eu co m eço a im ag in ar co
m o eu ficaria se co n tin u asse bebendo. O q ue atrai n a b e b id a é que logo ela d eix a você relax ad o , m ais e n g raça do, você se m o stra m elhor. M as tudo isso é resu lta d o de in seg u ran ça. Eu escap ei de e n trar nu m a fixa, po rq u e logo eu m e sinto m al. É m u ito d e sco n fo rtáv el fisicam en te. Você tem a sen sa ção de qu e tudo é m uito ráp id o q u a n do se b ebe, tem a sen sação de p en sar m ais v e lo z m e n te até c a ir no ch ão vom itan d o . O p ro b le m a é que isso vira háb ito , v ocê acab a fican d o viciado. E isso o d estró i fisicam en te. Q u an d o v o ltei de N o v a York, eu fiq u ei m o ra n d o e m ca sa co m o m eu irm ão . N e ssa é p o ca, eu estav a com 18 an o s, n ão estu d a v a e ain d a não fazia teatro . M in h a c a sa v iro u u m a festa, p o rq u e m eu irm ão m o n to u a b an d a d e le a q u i, s e m p re a p a re c ia m u ita g e n te e riós acab áv am o s d o rm in d o às 5 h o ras d a m an h ã, sem p re fu m an d o m u ita m aco n h a. E u a cab av a fu m an d o m ac o n h a to d o dia. E ra m u ito d iv erti do. O leg al foi qu e lo g o p erceb i que eu só m e se n tia b em se estiv esse fu m ad o . Q u an d o eu não tin h a, achava q u e não p e n sav a d ireito e não m e div ertia tanto. A té o m o m en to em que eu fu m a v a e tu d o fu n cio n av a m uito bem . E u fiq u ei p reo c u p a d o e p arei de fum ar, p o rq u e não q u ero ser d ep en d e n te de nada. A m esm a c o isa a c o n te ce co m o álcool. Fernando Alves Pinto é ator
A ndré Luiz Lima
0 MAIS IMPORTANTE É TER PREPARO PSICOLÓGICO PARA CONCILIAR A BEBIDA E O COTIDIANO Tenho 18 anos, estudo em um a boa faculdade e tenho um bom em prego. Posso até dizer que estou prestes a "alcançar a m inha independência finan ceira, apesar dos problem as que o álcool m e trouxe. Sem pre gostei de b eber e calculo ter ingerido vários litros de álcool. B ebo m uito desde os 14 anos, idade em que a m aioria dos garotos e garotas com eçam a ter conta to com as bebidas alcoólicas. O acesso é m uito fácil. M eu prim ei ro contato veio em festas de fam ília, através daquele hábito de m uitos pais incentivarem os seus filhos a dar aque les goles na cerveja, provando assim que já são “hom enzinhos” . M eu pai é o que costum am cham ar de “bom de copo” , e o via beber constantem ente. D epois passei a freqüentar festas de colegas da escola, regadas a m uita cer veja e “Keep cooler” . C om ecei a ir a bares, em Pinheiros, e o ato de m e em bebedar tom ou-se habitual. N esses bares nunca houve qualquer restrição quanto à venda de bebidas. Sem pre observava o cartaz afixado nos caixas, inform ando a lei de venda proibida p ara m enores de 18 anos. Com prava a bebida norm alm ente, m esm o com o aviso bem na m inha frente. N a m inha opinião, essa lei é
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pura hipocrisia e é totalm ente ignorada p or consum idores, donos de bar, que v en d em b e b id a s d e sca ra d a m e n te a qualquer um e pelo próprio governo, que não se esforça p ara cum prir a lei, ou para alterá-la. N as raras vezes em que o ju izad o aparecia, eu e m uitos outros garotos corríam os e nos entregá vam os, p ara sair do bar sem p agar a conta. O bar era advertido e ficava só nisso, voltan d o tudo à n o rm alid ad e m om entos depois. A té essa época, p or não ter m aiores resp o n sa b ilid ad e s, b e b ia até o m eu lim ite. Isto é um a coisa m uito perigosa, pois sua resistência fica cada vez m aior, e gradativam ente você p assa a beber m ais. N unca tive m aiores com plicações na escola, apesar de não ter sido um aluno brilhante e aplicado. E m contra partida, p or causa do álcool, estava sem pre envolvido em acidentes de trân sito e brigas, que m e renderam alguns pontos e hem atom as pelo corpo. C om certeza absoluta, o álcool é um a das principais razões de violência entre os jovens, pois quando se está bêbado, o m otivo m ais fútil j á é o su ficiente para u m a b rig a v io len ta. D iv ersas vezes m eus pais tiveram de acordar no m eio da noite para ir m e buscar, pois eu ia a nocaute, p or brigas ou bebida. O utras vezes acabava p ela ru a m esm o. Passei a chegar bêbado em casa d ia riam ente, de dom ingo a dom ingo, até o dia em que m eu pai decidiu procurar a juda de fora, oferecendo-se para m e a com panhar em um a sessão do A.A. Recusei, m as isso m e fez enxergar o m eu próprio problem a.
A cho que não percebia a m inha situação porque m e achava norm al, e conhecia casos m uito piores que o m eu. Tom ava os casos extrem os com o refe rência. A pesar de tudo o que passei, o que com parado a outros casos não é nada, acho que a questão do álcool ultrapassa a idade. N ada garante que o cum pri m ento da lei m elhore a situação dos alco ó latras. D e um outro ponto de vista, os adolescentes têm o suporte e apoio da fam ília. Já um pai de fam ília alcoólatra prejudica a si m esm o e a todos seus dependentes, sem ter a quem recorrer. Tam bém é com um encontrar pessoas que com eçam a beber m ais tarde e sofrem os m esm os problem as. A discussão deveria p arar de girar em to m o de u m a idade e p assar a centrar seu foco nos problem as que o alcoolis m o traz, em qualquer faixa etária. As autoridades poderiam dar m ais apoio e tratam ento aos doentes (o alcoolism o é um a doença com o q u alquer outra), pois o que é m ais relevante não é a idade em que se com eça a beber, m as o preparo psicológico de cada pessoa, para conse g uir conciliar a sua vida com a bebida. O álcool deve ser tratado com o um a d roga e um p roblem a social, e não com o um líquido que as crianças não podem beber. A ssim com o qualquer outra droga, a p essoa despreparada e desequilibrada é que fica dependente. E, a m eu ver, o m aior problem a está na falta de apoio a essas pessoas. André Luiz Lima é universitário e promo tor de vendas
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R uy A lberto Leme C avalheiro ^
O S DOIS LADOS DA LEI: CONTRAVENÇÃO DE QUEM VENDE E TRATAMENTO PARA QUEM ABUSA O E statuto da C riança e do Adolescente (ECA - L.8069/90), em seu artigo 2o , define o adolescente como o que tem entre 12 a 18 anos de idade. Em bora o parágrafo único desse artigo estenda, de form a excepcional, a com pe tência às pessoas entre 18 e 21 anos de idade, o adolescente ficou restrito àque la faixa etária. O alcoolism o entre adolescentes é tratado pelo EC A no capítulo “Das M edidas Específicas de Proteção” , arti go 101, inciso VI, onde está determ ina da a inclusão em program a oficial ou com unitário de auxílio, orientação e tra tam ento a alcoólatras e toxicôm anos. M ais adiante, no capítulo “Das M edidas P ertinentes aos Pais e R esponsáveis” , artigo 129, inciso VI, encontra-se a obrigação de encam inhar o adolescente para tratam ento especialiO legislador pátrio, portanto, não considerou o alcoolism o com o “ ato infracional” (a prática de crim e pratica do por menor), mas sim, como doença suscetível de tratam ento. A ele se sub m etem tanto o adolescente, como os pais ou responsáveis, estes com o dever de encam inham ento para o tratam ento. A em briaguês é prevista como con travenção penal (artigo 62, da Lei das Contravenções Penais), bastando para isso apresentar-se embriagado em públi co (causando escândalo ou pondo em risco a segurança própria e a alheia). A pessoa que assim proceder pode ser con denada à prisão simples, de 15 dias a três meses, ou à multa. M ais adiante, a Lei das Contravenções Penais, artigo 63, estabe lece ser apenado quem servir bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Desse modo, o adolescente está prote gido pelo ECA, que determina seu enca minhamento para tratamento, obrigando os pais ou o responsável legal a assim pro ceder. Por outro lado, servir bebida alcoó lica para menor de 18 anos é contraven ção penal, podendo ocorrer condenação à pena, que varia entre prisão simples, de
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dois meses a um ano, ou multa. Em am bos os casos, pelo volum e da pena, to rn a-se ap licáv el a tran sação d e co rren te da Lei 909 9 /9 5 , Ju izad o E special Crim inal. Ruy A lberto Lem e C avalheiro é Juiz de Direito da 12â Vara C rim inal/ S ão Paulo e p ro fesso r de Direito Penal
E rivelto B u st o G arcia
UM VÍCIO QUE MATA AOS POUCOS E LEVA A OUTROS M eia-noite e meia. O sábado ferve. Febre no rosto da garotada, ilum inada pelo néon, nas mesas e cadeiras nas calçadas. O papo rola solto. Com sua paquera, conver sa jogada fora, olhares cúmpüces e muita fanfarronice da idade, o mundo teen da classe média gira nos fins de semana à volta de copos e garrafas. A cena se repete em todas as cidades brasileiras, tomadas de assalto pelos adolescentes, nesse seu modo desengonçado de se passarem por adultos na pose empinada da garota ao fingir tragar o cigarro, no jeito como ele leva o copo à boca, no ar petulante e irreverente de quem se julga, já, dono do mundo. Há m uito de beleza nisso tudo - rito de passagem, necessário, ao mundo dos homens. E há muito de trágico também. Basta ler os jornais para ver alguns desfechos desses sábados aquecidos pelo álcool. Desastres, acidentes fatais, que tiram a vida num instante, ou o vício que m ata lentam ente e leva a outros, mais pesados. Por isso os pais morrem de medo quando eles se preparam para sair. Mas
sentem medo m aior ainda de se passarem por caretas. Ou por autoritários. E colocam -lhes dinheiro nas m ãos, m esm o sabendo que vão beber. Além desse bom-mocismo que não consegue dizer “não”, tudo parece favore cer a expansão do “hábito” . M enores de 12, 14, 15 anos, podem ficar enchendo a cara nos bares, danceterias, casas de espe táculos, bailes e forrós, das 22h às 4h da m anhã? Perfeitamente, por que não? É o que parece dizer, por omissão, a nossa Justiça de Menores, fazendo vistas grossas a essa induzida e safada iniciação dos ado lescentes ao álcool. N inguém quer a Lei Seca. O álcool, in gerido m o d erad am en te, tam bém é fonte de prazer, alegria e sociabilidade. O problem a é o vício e o consum o exage rado. Principalm ente por adolescentes, que ainda têm dificuldades de se enten der e não têm condições de lidar com algo que lhes dá prazer, mas pode arrui nar suas vidas. Não custava m uito a Justiça dar um a m ãozinha aos pais, ajudando-os a olhar pelos seus m enores, a protegê-los um pouco mais da sedução desse doce veneno. M esm o que o proble ma não seja apenas um caso de polícia ou de justiça. Os jovens de hoje devem estar beben do pelas m esmas razões dos jovens de todos os tempos. Mas bebem mais porque não têm coisa m elhor a fazer. A rebeldia natural da idade não encontra um destino. Os pais quiseram resolver tudo por eles. Não lhes deixaram nenhum desafio, algo grandioso e difícil pelo que pudessem lutar. A creditaram que lhes proporcionan do desde a infância um superpreparo inglês, informática, judô, música, balé, natação etc. etc. -, isso seria suficiente para lhes dar um sentido para a vida. Não foi. E, incapazes de assum ir uma m aior autoridade frente eles, deixaram que desenvolvessem uma espécie de cidada nia sem deveres nem responsabilidades. Agora, podem muito pouco. Sem horizontes, sem saber para onde canalizar seu inconformismo, incapazes de fazer conviver, sem drama, generosida de ou idealismo da idade, com um exacer bado egoísmo - narcisista e nada solidário - que também aprendeu a desenvolver, essa juventude parece que tem razões mais do que suficientes para um bom porre. Erivelto Busto Garcia é sociólogo e Gerente de Estudos e Desenvolvimento do Sesc
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S en tad o s n o b a r do a e ro p o rto de M iam i, e les m o d elav am u m a fo rm a no ar. O g esto rú stico e im p e rfe ito co rre sp o n d ia ce rta m e n te às sin u o sas lin h as do c o rp o fem in in o . A m alícia, aliás, e sta m p ad a n o s ro sto s desses três h o m en s, co n firm av a m in h a suspeita. A c e rq u e i-m e d isp o sta a d ar-lh es a te n ção. T in h a to d o o tem p o do m u n d o , e estav a d isp o sta a g astá-lo c o m aq u eles m ac h o s latin o s, q u e u sav am o e sp a n h o l p a ra d a r p u b lic id ad e a su a v o lú pia. G o m o se só no id io m a de o rig em , e x p rim isse m o q ue lh es ia n a alm a. A fan ta sia q u e se in cen d iav a à p a ssa g e m de c a d a dam a. E m b o ra o ritm o v eloz dos seus p a sso s lh es ro u b asse a m o d u lação sen su al do corpo. A o líd e r do g ru p o , o p rim e iro h o m e m p e rg u n to u : - Q u e tal esta a rg en tin a? O o u tro fez u m a pau sa. A resp o sta d ev ia lu b rific a r o d esejo do a m igo. E ste m esm o d esejo q u e os ata cav a a q u a lq u e r h o ra c o m a p e tu lâ n c ia d o instinto. E u q u ase n ão resp irav a. O q u e o hom em c o rp u le n to p ro n u n c ia s s e d e v ia a ju d a r-m e a c o m p re e n d e r a h u m an id ad e. E le acaricio u o b ig o d e v a sto , ta rd a n d o em resp o n d e r. D e sc o n so la d o , levou a m ão ao alto. A c a so m an tin h a-n o s aflito s co m a in ten ção d e fazer-n o s c re r q u e suas fu tu ra s p alav ras teriam a p ro p rie d ad e de red efin ir o u n iv erso d a c arn e? E qu e o g esto recen te, e m b o ra b an al, era d e rara co n c isã o ? M as q u e lo g o nos c o m p e n s a ria c o m v e rtig in o s a fala e sca to ló g ic a o riu n d a das feiras p o p u lares, d os b o rd éis? Q u a n d o u sa ria e x p re s s õ e s c a p a z e s de tra d u z ir o m o d o p elo q ual os seres h u m an o s, ao lo n g o dos séculos, en x a rc a m -se sem pre n a ag o n ia d a carn e? O p rim eiro h o m em in sistiu . Su a sorte d ep en d ia d aq u ela a rg en tin a que na fú ria do tan g o p ro m e tera -lh e arran c a r as vestes p ara vê-lo d esn u d o e indefeso. O líd er ren d eu -se, en tão , às d efinições: - São qu ase todas altas e v e s te m -s e c o m tra je s e scu ro s. E d em o n stro u im ed iato d esg o sto pelas m u lh eres que, n ascid as no co n tin en te
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latin o -a m erica n o , ex im iam -se de dar p ro v as p ú b licas de sua sen su alid ad e. - E são b ran cas?, in sistiu o p rim e i ro h o m em , co m a a q u iescên cia tac i tu rn a do terceiro . - B ran cas c o m o o leite. N a q u e las ban d as o sol cheg a sem força. N ão q u eim a. P o r isso a c a m a é fria. E le falav a co m o qu em p e rc o rrera o h e m isfé rio sul, levado p o r e x a ce rb a d a sen sib ilid ad e fálica. E in tro d u z ira -se nas p artes v u ln eráv eis do co rp o h u m an o p a ra ali rec o lh e r as pro v as d a feb re p e rv e rsa q u e o am o r e n lo u q u e c id o sem p re eng en d ra. N a q u e la tard e em q u e as h o rd as p a s sa v a m a p re s s a d a s n a â n s ia de p e g a r se u s a v iõ e s, e s se s h o m e n s d e g u s ta v a m o s ó rg ã o s f e m in in o s c o m o tira -g o sto s. B a tiz a v a -o s co m n o m e s e x ó tic o s , in c o m p re e n s ív e is p a ra m im . S e m q u a lq u e r g o zo ou im p u d icícia n o ro sto , d e ix av am -se e star ali en tre os m o rtais. Q u e ria m à fo rça esq u ecer os reclam o s fam iliares q u e lhes c o b ra v am as m o ed as d o suor. A o hav erem , c o n tu d o , recu p erad o u m a o rató ria p ro ib id a, c o m p raziam -se c o m o v ig o r do co rp o q u e frem ia sob o im p u lso da ilusão. A ssim , o ardil do sexo, q ue lhes cheg av a através das palav ras ob scen as, era inofensivo. O q u e d isse ssem feria so m en te a eles, à sua im p o tê n cia d issim u lad a. A lib id o dos h o m en s ex p an d ia-se a g o ra à e v o c aç ã o do C a rib e . A firm avam , com v eem ência, qu e só a m u lh e r daq u elas pátrias fazia e stre m ecer as en tran h as de um hom em . N e n h u m a o u tra g eo g rafia inspiravalhes tan to ardor. P ara aq u eles h om ens os ex ercício s descritivos das intim idades fem in in as significavam a co n stru ção de um céu a que se aced ia sem m istério s. E ra suficien te instalar-se en tre os len çó is da lu x ú ria para alcan ça r o prazer. Sem d ú vida um prêm io qu e co n sistia em rep artir com os am i gos a h istó ria nu n ca secreta de sua in tim idade. ■ Nélida Pinon é escritora, autora de A República do Sonhos, entre outros
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ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO
Em Cartaz D
ezem bro
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G iuseppe Bizzarri/Divulgação
IP * ® ? O simpósio O Desafio Social da Fome - A Organização da Sociedade na Busca de Soluções reúne quatro mesas-redondas para discutir e apresentar experiências nacionais e internacionais sobre o tema. De dezembro a março, o Projeto Sesc Verão, em todas as unidades da capital e do interior, terá modalidades esportivas ligadas à estação (acima). No Programa Especial de Janeiro/97 - FériaSesc, passeio de um dia nos equipamentos de lazer dos Sesc Interlagos (abaixo), Bertioga e Itaquera
TEATRO
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MÚSICA
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DANÇA
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ARTES PLÁSTICAS &VISUAIS
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LITERATURA/CINEMA
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ESPORTES
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CORPO &EXPRESSÃO
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NATUREZA &MEIOAMBIENTE
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SAÚDE &ALIMENTAÇÃO
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INFANTIL
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TERCEIRA IDADE
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FÉRIAS &TURISMO SOCIAL
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INTERIOR
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1 Simpósio O DESAFIO SOCIAL DA FO ME - A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE NA BUSCA DE SOLUÇÕES. Q ua tro m esasre dondas vão d iscutir e apre sentar experiências nacionais e in terna cio na is de organização da sociedade em busca de so lu ções para os problem as da fo me. Grátis. Dia 6, no A u d itó rio do Sesc Paulista. Inscrições até o dia 3, no Sesc Carm o e in fo r mações pelo telefone: 605-9121; ramais: 209, 236 e 254. Veja pro gram ação a seguir.
SESC Carmo • A Realidade dos Programas de Combate à Fome no Brasil. A par tir das 9h. Mesa- redonda com Herbert de Souza - Betinho (vídeodepoimento); Francisco Antonio da Fonseca Menezes - pesquisador do IBASE e José Roberto Escórcio - con sultor da ÁGORA.
• O Terceiro Setor: a Parti cipação da Empresa Cidadã na Solução dos Problemas Sociais. A p a rtir das 11 h. Mesa-
Era uma vez... Os alunos do grupo permanente de teatro do Sesc apresentam o espetáculo de rua A História do Sapo que Virou Rei, de Ruth Rocha. Dias, 7, 8, 14 e 15, às 16h. Gratuito. Sesc Pompéia
redonda com Evelyn Berg loschpe - presidente do G rupo de Ins tituto s, Fundações e Empresas do Brasil (GIFE) e A n to n io Car los M a rtin elli - diretor-presidente do Instituto C&A de Desen vo lvim e n to Social.
• Estratégias dos Programas de Combate à Fome Nos EUA - Programa de Alim en tos Preparados e Perecíveis e Bancos de Alimentos. A partir das 14h. Mesa-redonda com José Carlos M ardel Correia (vídeo-depoim ento) - d ire to r do Banco A lim e n ta r de Lisboa; Christina M artin - diretor-executiva da Foodchain (EUA); Michael P. M ulqueen - diretor- exe cutivo do G reater Chicago Food Depository (EUA).
• Perspectivas para os Pro gramas de Combate à Fome no Brasil. A p artir das15h45. M esa-redonda com
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D. M auro
M orelli (vídeç-depoim ento) - pre sidente da ÁGORA, Associação para Projetos de Combate à Fo me e representante do Programa Comunidade Solidária.
• Lançamento do Livro. O De safio Social da Fome - a Empresa no Combate ao Des perdício, às 17h30.
com o G rupo de Teatro Macunaíma. Cenografia e fig u rin o s de J.C. S erroni; ilum inação de Davi de Brito e trilh a sonora de Raul Teixeira. De quarta a sába do, às 21 h e d om ing o , às 19h. R$ 16,00 - quartas, quintas, sex tas e dom ing o s. R$ 20,00 - sába dos. D esconto de 50% para co m erciários m atriculados. Até dia 29. Teatro Sesc Anchieta.
SESC Consolação PROMETEU ACORRENTA DO. U n in do técnicas circenses
DESDÊMONA. A peça trata do contraste, da reflexão e da a n ti nom ia entre o branco e o preto. O g ru po faz a fusão entre os va lores atuais e a cultura tra d ic io nal do Japão. Se interpretado em â m b ito maior, tam bé m re presenta a m oderna história dos japoneses: a aspiração de ser branco, o co m p lexo de in fe rio ri dade, a arrogância e a derrota. Com o g ru po Terra A rts Factory. Direção de Hideki Hayashi. Dia 7, às 21h e dia 8, às 20h. R$ 3,00 (com erciários matric.) e R$ 6,00.
do tea tro e usando-as com o ele m ento dra m ático e não pura m ente estético, P rom eteu é um espetáculo vertical, no qual o ator-trapezista é a m arrado pelos pés e assim perm anece durante toda a apresentação, de a pro xi m adam ente 40 m inutos. Á dife rença desta m o ntagem para o te xto o rig in al é que o ato r per manece suspenso no ar, o que perm ite outra dim ensão cênica. D urante to d o o m o n ólo g o, ele perm anece entre duas cordas, num a din âm ica de m o vim e n to s em que, ora joga-se para baixo, ora agarra-se às cordas, sim b o lizando o co n flito de Prometeu que se debate entre os deuses (Céu) e os hom ens (Terra). Dire ção geral de Cristiane Paoli-Quito. Com Rodrigo Matheus - Cia. Circo M ínim o. A presentação úni ca ao ar livre dia 15 de dezembro, d o m in g o , às 19h, na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros.
Espetáculos A HISTÓRIA DO SAPO QUE VIROU REI. De Ruth Rocha. E spetáculo de te a tro de rua, apresentado pelos alun o s do curso perm anente. Adaptação e direção, Pamela Duncan. Dias 7, 8 ,1 4 e 15, às 16h. G ratuito.
SESC Pompéia
SESC Ipiranga
SESC Pinheiros
DRÁCULA E OUTROS VA M PIROS. O CPT - Centro de Pes
Cursos TEATRO DE RUA A oficina de
quisa Teatral do Sesc apresenta sua m a is nova m o n ta g e m . Raios, trovoadas, luzes seqüen ciais m u ltico lo rid a s e o som de Black Sabbath são a m oldura in icial deste espetáculo. Os per sonagens são vam p iro s, fig uras exploradas em todas as suas d i mensões. V am piros criados a p artir de referências dos film es B, dos qua drin ho s de Crepax ou da e xtin ta revista Kripta. Os espectadores assistem ao espe táculo com o se estivessem per correndo os corredores ou um tre m -fa n ta sm a em um ve lh o parque de diversões. Concep ção e direção de A ntunes Filho,
teatro de rua, dando o p o rtu nid a de para o a luno-ator desenvol ver a sua criatividade e expres são. A dinâm ica a ser praticada será viva e intensa, m isturando técn ica s tea tra is, circenses e musicais. Orientação de Pamela Duncan, atriz, diretora e arteeducadora. Terças, das 18h às 22h. A té dia 14. R$ 35,00 (com er ciários matric.), R$ 70,00 (usuá rios) e R$ 84,00. 20 vagas. A par tir de 14 anos.
SESC Pompéia TEATRO. O curso desenvolve exercícios in tro du tórios de inte gração, sensibilização, concentra-
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ção, voz e im provisação, ensaios e m ontagem de espetáculo.
SESC Pompéia - O rie ntação de Lourdes de M oraes, atriz e d ire to ra. S ábados, das 14h às 17h30. A té dia 21. R$ 35,00 (com e rciá rio s m a tric.), R$ 70,00 (usuários) e R$ 84,00. 20 vagas. A p artir de 14 anos. SESC São Caetano - O rie n ta ção de C a m ilo Tostes. Sá bados, das 15h às 18h. 25 va gas. R$ 36,00 (c o m e rc iá rio s m atric.) e R$ 40,00.
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U1 Shows BANDA LIEBESTRAUM & BANDA D1TALIA. As bandas Liebestraum e D'ltalia, especiali zadas na anim ação de festas em geral, com um repertório musical bem -diversificado (samba, chorinho, rock, italianas etc), vão ani m ar um grande baile de confra ternização entre os freqüentado res, alunos e pessoas de Terceira Idade, m arcando a chegada das festas de final de ano e o encer ram ento de algum as atividades da unidade. Dia 13, às 19h30. Re tira r convites antecipadam ente.
SESC Ipiranga BANDA MANTIQUEIRA. Lan çando Aldeia, o seu p rim e iro e esperado CD. Esta banda encer ra a versão 96 do projeto São Cae tano do Som. Dia 13, às 20h30. Es paço de convivência (350 luga res). Grátis, com retirada de con vites antecipadam ente. SESC São Caetano COMPANHIA
SONORA.
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Centro Experim ental de Música do Sesc criou a série Companhia Sonora para m ostrar ao público o m elhor da produção atual em nossa M.P.B.. Reserve seu início de noite para entender m elhor porque a música brasileira é apreciada e adm irada em qual quer lugar do mundo. Veja pro gramação a seguir.
SESC Consolação
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• Zabom ba. C riado há trê s anos, o trio , fo rm a d o p o r M a r celo Dom ingos, bateria e backing vo cal; Paulo Passos, g u ita rra e voz e Beto B õing, b aixo e voz, lida com a m u sica lid a d e b ra si le ira b u sca n d o c o m b in a ç õ e s e n vo lve n te s de h a rm o n ia , m e lo dia e ritm o . Com lin g u a g e m sim p le s e m o lh o b em -tem pe ra do, unem no re p e rtó rio o pop, o sam ba e o rock. De 2 a 4, às 19h. G rátis. • Q uarteto Da Gema. F orm a do p o r José Carlos da N óbrega, p iano; M a rco A n tô n io M e r cú rio S o rre n tin o , g u ita rra ; Lito R obledo, co n tra b a ix o e José A n tô n io E gídio, bateria, o q u a r te to tem co m o p ro po sta a exe cução de clássicos da m úsica b ra sile ira e standarts de jazz. Dia 9, às 19h. G rátis. • Ceumar. M ineira de Itanhandu, a cantora e vio lo nista Ceu m a r está em São Paulo desde 95 já ten d o p articipado da grava ção dos discos de Renato Tei xeira e M ilto n Edilberto. Seu re p ertó rio vai de Catulo da Paixão Cearense a Zeca Balero. Dias 10 e 11, às 19h. Grátis. CONCERTOS C O M EN T A DOS. O C entro E xpe rim en tal de M úsica do Sesc apresenta a série Concertos Comentados, que pre te n de a p ro x im a r m ú s i cos e p ú b lico em to rn o da p ro d ução m usical e ru dita e suas p a rticula rid a de s. As a presenta ções têm cará te r d idá tico , p er m itin d o ao público intervenções para perguntas e com entários. Veja program ação a seguir.
SESC Consolação • Piano a Q uatro Mãos. Diva E velyn Reale, bacharel em p ia no pela Unesp e E m m a Souza Lim a, fo rm a d a em M úsica com e sp e cia liza çã o n os E stados U n id o s e in te g ra n te da S o ciedade Inte rn acion al de DuosP ia nístico s do Ja p ã o /D ivisã o Brasil, fo rm a m o d uo que in te r preta e co m e nta peças de M. M oszkow ski, W. A. M ozart, J. S trau ss, C. D ebussy, G. G ershw in e A. Dvorak. Dia 3, às 20h30. G rátis.
Catherine Alonso/Divulgação
Amarrado pelos pés A Cia. Circo Mínimo apresenta Prometeu Acorrentado. Unindo técnicas teatrais e circenses, o clássico grego é apresentado literalmente no ar. Sustentado por um guindaste, o ator fica suspenso durante a apresentação única. Confira no Roteiro
• Trom pete & Piano. For m ado p e lo tro m p e tis ta M a rlo n H u m p h re y s , in te g ra n te da O rq u e s tra S in fô n ic a J u v e n il d o E sta d o de S ão P aulo e pela p ia n ista H elena S ch e ffe l, p ro fe sso ra de m ú s i ca de câ m a ra d o C o n se rva tó r io de Tatuí, in te g ra n te do q u in te to D 'E las e da O rq u e stra S in fô n ic a d o E stado de São P a u lo , o d u o in te rp re ta e co m e n ta peças de A. C o re lli, R. M ira n d a , N. H u m m e l, S criabin e A. G oed icke. Dia 10, às 20h30. G rátis.
FLÁVIO VENTU RINI. C antor e c o m p o s ito r que in icio u sua consa grad a carreira a través do g ru p o 14 Bis, vem ao Sesc na tu rn ê de la nça m e n to do disco Beija-Flor, o se xto em carreira so lo. Dia 6, às 20h30. Espaço de co n vivê n cia (350 lugares). G rátis, com retira da de c o n v i tes a nte cipa d am en te. SESC São C a eta n o
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MÚSICA NO ARICANDUVA. Apresenta este mês diversos es tilos. Veja program ação a seguir.
são ao vivo pela TV Cultura. Do m ingos, às 11h. A té dia 8.
SESC Interlagos
SESC Itaquera
D javan, e ntre o u tro s . Nestes sh ow s apresenta as m úsicas de seu novo CD. Dias 12 e 13, às 20h. G rátis.
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TARDES DE CHORO. As tardes • Sopros Urbanos. G rupo m u sical que interpreta com posições de Duke Ellington, Glenn Miller, Perez Prado, Tito Puente, A ri Barroso, Noel Rosa e Tom Jo bim , entre outros, com arranjos p ró prios e m u ito balanço, fazendo ao público um convite irresistível à dança. Dia 19, às 15h.
de sábado têm lugar certo para o encontro de m úsicos e público, apreciadores do chorinho. É a sé rie Tardes de Choro que abriga o m e lh or da mais genuína música instrum ental brasileira. Veja pro gram ação a seguir.
SESC Consolação • A ri Trio Brasil. Criado em
• Notenstock Group. M úsicos brasileiros e franceses se encon tram e então surge o gru po ins tru m e nta l - W orld Music, JazzFusio n-L a tim , com gra nd e in fluência brasileira. Neste show, eles m ostram toda sua ve rsa tili dade. Dia 7, às 15h.
1995, o grupo executa um reper tó rio de clássicos do gênero. O trio é form a do por Jo bim Lima, violão de sete e de seis cordas; Bola Moraes, percussão e Fer nando Bastos, sopros. Dias 7 e 14, às 16h. Grátis.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ÓPERA. Na continuidade da ver são 96 dos Concertos Grande ABC, um a a tivida d e conju n ta com o jornal Diário do Grande ABC, Estúdio Camerati e Em Car taz Comunicação, q ue visa inserir a região do ABC no circuito de música erudita de São Paulo, apresenta-se a Sociedade Brasi leira de Ópera, que reúne as principais vozes do cenário lírico nacional, m ostrando seu Concerto de Natal. Dia 4, às 21 h. Local: Teatro M unicipal de Santo A ndré (450 lugares). R$ 15,00.
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SESC São Caetano
WORLD JAZZ. O Centro Expe • Pau de Vento. Q uarteto m u sical fo rm a d o p or so pro, per cussão e com participa çã o es pecial de um b a n jo . S o n o rização m usical e efe ito s agra dáveis são os resu ltad os desta união. Neste show , Sopros de Natal, o re p e rtó rio é essencial m ente nata lin o. Dia 22, às 15h.
rim ental de Música do Sesc apre senta esta série de show s m os tra nd o ao público o trabalho de m úsicos que, partindo de uma base jazzística, fazem de sua arte um p roduto diferenciado e de rara qualidade, adm irado nos vá rios países p or onde passam. Veja program ação a seguir.
SESC Consolação
Olha a BeijaFlor aí, gente! O projeto Sociedade do Samba tem como atração Neguinho da Beija-Flor e Banda. Com repertório versátil, Neguinho apresenta suas qualidades como cantor e compositor. Dial5, às 15h. Sesc Itaquera
• Violinos de São Paulo. Con ju n to instrum ental form a do por vio lin os, acordeon e baixo. Vem se apresentando há m ais de 10 a no s, m o s tra n d o re p e rtó rio s d iversos: em e spa nh o l, ita lia no, p o rtu g u ê s, cig an o , o peretas. Neste sh ow executam m ú si ca p op ular b rasileira e tem as natalinos. Dia 29, às15h. NEGUINHO DA BEIJA-FLOR E BANDA. O projeto Sociedade do Samba continua apresentan do artistas que possuem estreita ligação com as Escolas de Sam ba. Luis A n to n io Feliciano M ar condes, o Neguinho, intérprete oficial de sua escola há 20 anos, mostra neste sh ow suas qualida des de cantor e com positor, num repertório versátil, com o qual pode m ostrar a m aturidade de sua voz. Dia 15, às 15h.
SESC Itaquera PROGRAMA BEM BRASIL. Es petáculos m usicais com renom ados artistas da M.P.B. e tra nsm is
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• Notenstock. Com dois CDs gravados na Europa, o grupo foi criado em Lyon, em 1988, graças ao encontro de músicos do Brasil, Argélia e França. A música instru mental do Notenstock passeia pe lo jazz, fusion e latin, sempre com grande influência brasileira. In tegram o grupo Stephane Sarlin, guitarra; Jean Philippe Crespin, guitarra; Hacen Djeghbal, contra baixo e Luiz Carlos de Paula, per cussão. Dias 5 e 6, às 20h. Grátis. • A rthur M aia. Baixista, co m p o s ito r e p ro d u to r dos m ais re q uisita d os no Brasil, in icio u sua carreira p ro fissio n a l a com p an ha n do Luís M e lo d ia , Ivan Lins e M á rc io M o n ta rro y o s . C riando seu p ró p rio e stilo para os baixos elétricos de q uatro, cinco e seis cordas e para o Fretless, baixo sem traste, pas sou a fazer sh ow s e gravações com grandes nom es da M.P.B. co m o Jo rg e Benjor, Gal Costa, Caetano Veloso, G ilb erto Gil e
C u rs os CAVAQUINHO. Introdução ao m enor instrum ento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O curso divide-se em três etapas: básico, interm e diário e avançado. Orientação de Ana Claudia Cesar, musicista e arte-educadora. Quartas, das 18h às 21 h. Até dia 18. R$ 30,00 (com e rciá rios m atric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00.15 vagas. A partir de 15 anos.
SESC Pompéia
GAITA. Noções de teoria, recur sos técnicos, im p ro viso e reper tó rio de músicas variadas, pre d om in a n d o m úsicas tra dicion a is n o rte -a m e rica n as, c o ü n trie s e blues. O rie ntação de Flávio Vajman, m úsico instru m en tista. Do m ingos, das 16h às 18h. Até dia 22. R$ 20,00 (com erciários m a tric.), R$ 40,00 (usuários) e R$ 48,00.25 vagas. A partir de 14 anos.
SESC Pompéia INICIAÇÃO À TÉCNICA VO CAL. Técnica e expressão vocal, auto co n h e cim e n to através da voz, dicção e repertório popular. Orientação de W ilson Sá Brito. Sábados, das 14h às 15h. R$ 15.00 (com erciários matric) e R$ 30.00 (usuários matric). 20 vagas.
SESC Pinheiros
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i LUTHERIA. C urso b ásico de
VOZ. Orientação de W ilson Sá
co n stru çã o de v io lã o clássico, um dos in s tru m e n to s de corda m a n u fa tu ra d o s p e lo lu th ie r. Neste cu rso o a lu n o conh ece rá as m a d eiras nob re s usadas e saberá c o m o c o rtá-las c o rre ta m e n te para a co n stru çã o dos in s tru m e n to s , assim c o m o seu c o m p o rta m e n to p e ra n te a m u d an ça do clim a e as técn ica s para c o n to rn a r a d ila ta ç ã o e e n c o lh im e n to . O rie n ta ç ã o de A n to n io Tessarin, lu thie r. S áb ados, das 13h30 às 17h30. A té dia 7. R$ 75,00 (c o m e rciá rio s m a tric.), R$ 150,00 (u su ários) e R$ 180,00. 10 vagas. A p a rtir de 18 anos.
Brito. Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (comer ciários matric.) e R$ 40,00.
SESC Pompéia
EM CARTAZ Divulgação
SESC São Caetano R e c re a ç ã o TARDES DE ARTE. Tardes festi vas, às segundas-feiras, no horário do almoço, de 18 de novem bro até 30 de dezembro. No programa, apresentações artísticas com gru pos musicais, teatro de anim ação, música instrum ental, seresta e co ral. Saguão de entrada. Confira nossa programação. Grátis. SESC Carmo • Coral Iluminuras. Canções de Natal, de estilo gre go ria n o. Dia 9, às 12h30.
OFICINA DA VOZ. O curso p ro m ove o d e se nvo lvim en to da ex pressão vocal, prática in d ivid u a l e coral, desibinição e técnica de palco. R epertório popular. O rien tação de W ilson Sá Brito. Sába dos, das 15h às 16h45. R$ 22,00 (com erciários m atric) e R$ 44,00 (usuários m atric.). 20 vagas.
• Q uarteto de Cordas. Festeja o Natal com Mozart, Haydn, Viv a ld i e Bach. Dia 16, às 12h30. • Grupo Vocal Nómos. Con certo de Natal: O Canto dos Si
SESC Pinheiros
nos, Noel Nouvelet, La Noche Sancta, White Christmas e Noite Feliz. Dia 23, às 12h30.
TÉCNICA VOCAL. Técnica e ex
• Banda Paralela. Música instru
pressão vocal, a utoconhecim ento através da voz, dicção e repertó rio popular. O rientação de W ilson Sá Brito. Sábados, das 9h30 às 10h30. 20 vagas. R$ 16,00 (co m erciários m atric.) e R$ 20,00.
mental com temas de Adoniran Bar bosa, Chiquinha Gonzaga, Hermeto Pascoal, Reginald Andrews efljua n a Brass. Dia 30, às 12h30.
SESC São Caetano VIOLÃO. Iniciação à técnica pela música popular e clássica. Noções de teoria e prática de acom panha mento. Níveis básico e avançado.
SESC Carmo - O rientação de Alexandre A u g u sto M a xim ilia n o . A partir de 8 anos. S egundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 15,00 (co m e rciá rio s matric.) e R$ 30,00 (usuários). A ulas até 19 de dezem bro. Rei nicio em 5 de feve re iro de 1997. SESC Pompéia - O rie n ta çã o de C lá u d io Reis, q u in ta s ou sábados, das 14h30 às 17h30 e de M a rc e lo C a m p o s, se xta s, das 19h às 22h. R$ 25,00 (co m e rc iá rio s m a tric .), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00. 10 vagas. A p a rtir de 12 anos.
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M úsica Clássica EVA-MARIA HAGEN IN CONCERT. Uma das m ais célebres es trelas de teatro, cinem a e te le vi são da antiga A lem anha O riental é ainda hoje um dos grandes ta lentos da música alem ã. A co m panhada pelo pianista Siegfried G erlich, apresentará tem as que vão de clássicos da m úsica alem ã dos anos 30/50 às com posições dos poetas B. Brecht e F. Hollaender, além de uma seqüência de m úsicas co m p o sta s p o r W o lf Bierm ann, que são expressões poéticas, às vezes sarcásticas, das condições da vida hum ana. Um espetáculo tocante dessa que é uma das divas da música ale mã. Dia 11, às 21 h. R$ 3,00 (co m erciários matric.) e R$ 6,00.
SESC Ipiranga NOITE SILENCIOSA - ILUMI NURAS NATALINAS NO ESPÍ-
Diva da música alemã Das mais célebres estrelas de teatro, cinema e televisão da antiga Alemanha Oriental, EvaMaria Hagen apresenta temas que vão de clás sicos dos anos 30/50 às composições de poetas como B. Brecht. Confira no Roteiro
RITO GREGORIANO. Com o g ru p o coral Ilum inuras. Trabalho e xpe rim en tal que recria a atm os fera serena e m editativa encon trada no canto gre go ria n o e na música m edieval européia, atra vés de canções populares. Como intenção estética, busca levar o ouvinte à vivência da tra nq ü ilid a de, do apaziguam ento e da introspecção, favorecendo o silêncio in terior e o contato consigo mes m o. Concepção, arranjos e regên cia de Sérgio Bizetti. Direção cêni ca e fig urino s de Naum Alves de Souza. Dia 21, às 21 h (a co nfir m ar) e dia 22, às 20h. R$ 3,00 (com erciários matric.) e R$ 6,00. SESC Ipiranga
e 1 Especial PROJETO DANÇA - REFLE XÃO E AÇÃO PARA UM A VI SÃO MULTIDISCIPLINAR. • Dançando Clark e Clark Crian-
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do. P erform ance de dança elabo rada pelos a lun o s do p ro je to Dança - Reflexão e Ação Para uma Visão Multidisciplinar, em basados no tra b a lh o d ese nvo lvi do pela a rtista p lástica Lígia Clark, e stim u lan d o a p articipa ção do p úb lico . A prese nta ção dia 14, às 15h30, na A rea de Con vivê ncia. M a io re s in form açõ e s nos telefones: 871-7772 ou 8717783. Grátis. • Workshop Sobre Elaboração
de Projetos e Leis de Incentivo -
Em grande escala A 7a Bienal de Dança de Lyon teve como tema o Brasil e foi clícada por Emidio Luisi. A exposição mostra um audiovisual sobre o evento e fotos em escala humana. Até dia 15. Sesc Ipiranga
A bo rd ará os p ro gra m a s de f i n an cia m e nto às artes cênicas (P rojeto B rasile iro e LINC - Esta dual), leis de in cen tivo (PRONAC e Lei: 10.923/90) e a fo rm a ta çã o de p ro jeto s para apresentação às co m issões de avaliação. Pa lestrantes: Graça B erm an e M a rina Herrero. D irecion ad o a p ro fissio n a is e e studantes de d an ça. Dias 7 e 8. Info rm a çõ es e in s crições no 1e and ar do C o njun to E spo rtivo ou pelos fones: 8717772 ou 871-7783. • Workshop sobre Direito do Trabalho e Direitos Autorais - O evento tem p or o b je tivo esclare cer as questões básicas sobre o d ire ito do tra b a lh o e d ire ito s au torais, relativas às ativida d es dos p ro fission a is de dança em espe tá c u lo s e escolas de dança, e sclarecendo q ue m é e m p reg a do e quem é a u tô n o m o . Será m in is tra d o pelas a dvo g a d a s Valéria M aria Pugliesi e Luciana Freire Rangel, sendo d ire cio na do a p ro fission a is e estudantes de dança. Dia 7. Inform ações e ins crições no 1e a ndar do C onjunto E sportivo ou pelos fones: 8717772 ou 871-7783.
SESC Pompéia Espetáculos BALLET COPPÉLIA. A Cia. de Dança do B allet C o pp é lia de São P aulo a p re se n ta BabilBabilon, um e s p e tá c u lo de A nd ré a Lucchi e com dire ção g eral de N e lli Célia. Esta peça m o stra a B ab ilô n ia antes da decadência, seu m o d o de vida d e n tro da época q ua n d o ainda rein ava m a beleza, a riqueza e a virtu d e . Dias 3 e 4, às 20h30. Ingressos: R$ 4,00 (co m e rciá rios m a tric.) e R$ 8,00.
SESC Ipiranga
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M OVIM EN TOS
DO CORPO.
Espetáculo de confraternização que reúne, através de d iferentes linguagens, tra ba lh os de g iná sti ca, dança e artes m arciais, num a pequena m o stra do que fo i d ese nvo lvido em 1996. O evento consiste ainda num a fo rm a sen sibilizar o púb lico para a im p o r tância do m o vim e n to , do corpo... do corpo em m o vim e n to sem pre associado à saúde e ao prazer. Dia 7, a p artir das 19h30, no Teatro. Grátis.
SESC Pompéia O ITAIM DA N Ç A . A p re s e n tação de gru po s de dança de d iversos estilos de escolas e aca dem ias de dança do Itaim Bibi, inclusive dos alunos de dança do Tenisesc. Dia 13, às 20h, ao ar livre. Grátis. TENISESC Exposição Fotográfica 7a BIENAL DE DA NÇ A DE LYON. E xposição fo to gráfica do tra b a lh o dese nvo lvido pelo fo tó g rafo E m idio Luisi durante a ú lti ma Bienal de Dança de Lyon, na França, que teve p o r tem a o Brasil. A exposição m ostra um a udiovisual sobre o evento, além de fo to s com escala hum ana. A té dia 15 de dezem bro.
SESC Ipiranga Cursos D A N Ç A AFRO-BRASILEIRA. curso desenvolve o m o vim e n to e xpressivo através da fusão do canto, música e dança negra p ri m itiva e contem porânea.
SESC Consolação - O rientação de M a rly R odrigues da S ilva, coreógrafa e bailarina. Sábados, às 15h. R$ 24,00 (com erciários m a tric u la d o s ) e R$ 48,00. 30 vagas. SESC Pinheiros - Percussão ao v ivo . O rientação de C arlinh os Batá. Terças, às 20h30 e sextas, às 20h .R$ 25,00 (com erciários m a tric). e R$ 50,00 (u su ários m atric.). 35 vagas.
(com erciários m atric.) e R$ 22,00 (usuários).
SESC São Caetano - O rien tação de Enoque Santos, W ald em ar G regório e E duardo Contre ira . Sábados, às 9h30. 40 vagas. R$ 25,00 e R$ 30,00. DANÇA DE RUA. U tilizando m úsicas funk, rap, black, a aula tra b a lh a p rin c ip a lm e n te m e m b ro s in fe rio re s , resistê ncia e coordenação através de m u ito suingue. O rie ntação de H om ero Lopes. S ábados, das 15h às 16h30. 40 vagas. R$ 25,00 (co m erciários matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano D A NÇ A DE SALÃO. A p re n dizad o de ritm o s típ ic o s dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rum ba, m a m b o, salsa, m erengue, lam bada, sam ba, rock, valsa etc. SESC Pinheiros - O rientação de S im o n e S uga B en ite s. Q uinta s, às 20h30 e sábados, às 14h. R$ 22,00 (c o m e rc iá rio s m a tric.) e R$ 44,00 (usu ários m a tric.). 35 vagas.
SESC Carmo - O rie ntação de Neide Carvalho e S érgio Vilas Boas. A p a rtir de 16 anos. Q uartas, às 19h10; terças, às 12h e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 15.00 (com erciários m atric.) e R$ 30.00 (usuários m atric.). A ulas até 19 de dezem bro. Reinicio em 5 de feve re iro de 1997.
SESC Consolação - O rie n tação de S im o ne Suga Benites, fo rm a d a em Dança pela U n ica m p . S egundas ou q uartas, às 20h. 30 vagas p o r tu rm a . R$ 15.00 (co m e rciá rio s m a tric u la dos) e R$ 30,00. SESC Ipiranga - Terças e q u in tas, às 20h30 e sábados, às 14h30 e 16h. O rie n ta çã o de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - A ulas com 90
SESC Pompéia - O rientação de Ju ve n a l Á lv a ro , b a ila rin o e coreógrafo. A p artir de 15 anos. S ábados, às 13h30. R$ 11,00
m inu tos de duração. A p artir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30; sábados, às 14h30 e d om ing o s, às 11h, 13h, 14h30 e
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EM CARTAZ 16h. R$ 17,00 (co m e rciá rio s matric.) e R$ 34,00 (usuários).
SESC São Caetano - O rie n tação de Nico e Inésia, terças e quin tas, às 20h e 21 h; segundas e quartas, às 19h. (20 vagas). R$ 30.00 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 35,00. O rientação de A lessa nd ro e A nd ré a, sábado, das 10h30 às 12h. (40 vagas por tu rm a ). R$ 25,00 (com e rciá rio s m atric.) e R$ 30,00. TENISESC - Em ritm o de verão, o Tenisesc estará realizando uma aula de dança com m uita salsa, m erengue e pagode. Orientação de A lex Cavaco. Dias 7 e 14, às 10h, na praça da Paz no Parque do Ibirapuera. Grátis.
DANÇA DO VENTRE. De o ri gem egípcia, exercita o co rp o to d o através de m o vim e n to s rít m icos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza.
m a tric.) e R$ 50,00 (usu ários m a tric.). S ábados, às 9h30 e 11h. R$ 25,00 (c o m e rc iá rio s m a tric.) e R$ 50,00 (usu ários m atric.). 40 vagas.
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SESC São Caetano - O rie n ta ção de Vanessa Del Rey. Sá bado, às 9h e sexta, às 20h. R$ 25.00 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 30,00. TENISESC
- O rie n ta ç ã o de Lygia P racchia. A u la s se gundas e qua rta s, às 18h30 e terças às 19h. R$ 30,00 (c o m e rc iá rio s m a tricu la d o s) e R$ 35,00 (usuá rio s in s c rito s ), u m a vez p o r sem ana e R$ 40,00 (co m e rciá rios m a tricu la d o s) e R$ 45,00 (u su ários in scrito s), duas vezes p o r sem ana.
DANÇA FLAMENCA. De o ri gem espanhola, integra dança, m úsica e ritm o m arcado particu larm ente pelas batidas de pal mas e pés.
SESC Pompéia - Orientação de Marize Piva, dançarina, com fo r mação em Dança pela UNICAMP. Quartas, das 19h30 às 21 h. R$ 20.00 (com erciários m atric.) e R$ 40.00 (usuários).
SESC Pinheiros - O rientação de
SESC Carmo - Orientação de
SESC Pompéia - Orientação de
Mônica Nassif. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (com er ciários matric.) e R$ 30,00 (usuá rios m atric.). Aulas até 19 de dezembro. Reinicio em 5 de feve reiro de 97.
D aniela L ibâ n eo , d a n ça rin a de fla m e n c o deste 1987 e m estra n d a em A rte s C o rp o ra is p ela U N IC A M P . S e xta s, das 19h30 às 21h. R$ 20,00 (c o m e r c iá rio s m a tric .) e R$ 40,00 (u su á rio s).
SESC Consolação - Orientação de Marize Piva, fo rm a d a em Dança pela Unicam p. Sextas, às 18h30 e19 h3 0 e sábados, às 14h e 15h30. 30 vagas por turm a. R$ 21.00 (co m e rciá rio s m a tricu la dos) e R$ 42,00.
SESC Consolação - O rie n taçã o de G isele Saad A ssi e Paulo S é rg io Souza dos S an to s . S á b a d o s , às 11h30 e 12h30. 30 va gas p o r tu rm a . R$ 21.00 (c o m e rc iá rio s m a tric u la dos) e R$ 42,00.
SESC Ipiranga - O rientação de
SESC Ipiranga - Sábados, às
Mariana Duarte. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00.
13h e 15M30. O rientação de Da niela Libâneo. R$ 15,00 (co m e r ciá rio s m a tric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros O rientação de
SESC São Caetano - O rie n ta ção de Luciana Lom akine. Sá bados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas p or tu rm a . R$ 25,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00.
Viviane M aldonado. Sábados, às 9h30, 11 h e 12h30. R$ 22,00 (co m erciários m atric.) e R$ 44,00 (usuários m atric.). 35 vagas.
Todas as virtudes da Babilônia O espetáculo de dança Babil-Babilon mostra o modo de vida da antiga civilização pela Cia. de Dança do Ballet Coppélia. Dias 3 e 4, às 20h30. Sesc Ipiranga
DANÇA INTEGRADA. Orienta ção de Geórgia Lengos, form ada em dança pela Unicamp, pesqui sadora da integração entre técnica e criação do movim ento. Terças e quintas, às 18h15 e 19h30. 25 vagas por turm a. R$ 15,00 (comer ciários matriculados) e R$ 30,00. SESC Consolação
Luciana Lam bert. Segundas e q ua rta s, às 20h30. R$ 35,00 (co m e rciá rio s m a tric.) e R$ 70.00 (usuários m atric.). Sextas, às 20h. R$ 25,00 (com erciários
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DANÇA MÚLTIPLA. O curso desenvolve a visão m ú ltip la da dança, através de exercícios de expressão corporal, técnica, cria tivid ad e e reflexão. Orientação de Marisa Farah. Sábados, às 10h e 11h. 25 vagas por turm a. R$ 11,50 (com erciários m atricula dos) e R$ 23,00. SESC Consolação DA NÇ A. E stim u la a c ria tiv id a de e e x p re s s ã o a tra v é s de vá rio s tip o s de dança co m o jazz, b a lle t m o d e rn o , técnicas de im p ro v is a ç ã o e co m p o siçã o de m o v im e n to s rítm ico s, entre o u tro s.
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SESC C arm o - A p a r tir de 16 ano s. Terças e q u in ta s , às 18h e 19h30. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio s m a tric .) e R$ 30,00 (u s u á rio s). A u la s até 19 de d e ze m b ro . R e in ic io em 5 de fe v e re i ro de 1997. SESC Pinheiros - S eg u nd as e q u a rta s, às 16M30 e terça s e q u in ta s , às 14h. R$ 15,00 (com e rc iá rio s m a tric .) e R$ 30,00 (u s u á rio s m a tric .). 15 va g a s p o r h o rá rio .
SESC Ipiranga - Terças e q u in tas, às 19h30. Sábados, às 11M30. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - O rientação de M ina Rires, bailarina e co re ó g ra fa co m fo rm a ç ã o em Educação Física pela USP. Sábados, às 9h30 e 12h. A ulas com uma hora de duração. R$ 12.00 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 24,00 (usuários). Sábados, 10h30 e 13h. A ulas de 90 m in u to s. R$ 13,00 (c o m e rc iá rio s m atric.) e R$ 26,00 (usuários). JAZZ.
De o rig em am ericana, propo rcio n a ritm o , cadência e sincronia, através de m o vim e n tos dinâm icos e sensuais.
SESC Pinheiros - A p artir de 12
(usuários) e R$ 60,00. 15 vagas. A p a rtir de 14 anos.
SESC Pompéia
Exposições 1- BIENAL DE DA NÇ A DE LYON. Exposição fo to g rá fica do tra b a lh o d e s e n v o lv id o p elo fo tó g ra fo E m id io Luisi d uran te a ú ltim a Bienal de Dança de Lyon, na França, que teve p or tem a o Brasil. A e xposição m ostra um a u d io v is u a l so b re o e ve n to , a lém de fo to s com escala h u m a na. A té o dia 15 de dezem bro.
SESC Ipiranga CRI AR TERRA FOGO ÁGUA. Instalação utilizando d iferentes técnicas trabalhadas nas oficinas de Criatividade. De 28 de n ovem bro a 31 de dezembro.
SESC Pompéia
SESC Pompéia
Silva. Terças e quintas, das 14h às 16h e d a s 19h às21h. 15 vagas por turm a. R$ 50,00 (com erciá rios m atric.) e R$ 55,00.
Cursos & Oficinas ARTE EM PAPEL. O ficina que visa a presentar fo rm a s de a p li cação do papel na criação a rtís tica . S erão a b o rd a d o s os segu in te s assuntos: papel reciclável, papel artesanal, m a rm orização, e m b ala g en s, ca rton a g em , e m p a p e la m e n to e pap ie r machê. Terças, das 19h às 22h. A té dia 17. O rientação de Luiz Masse, artesão R$ 30,00 (co m e rc iá rio s m a tric .), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Duração de d ois meses. 12 vagas. A par t ir de 14 anos.
Com a mão na massa
anos. Terças e quintas às 17h. R$ 15.00 (com erciário m atric.) e R$ 30.00 (usuários m atric.). 15 vagas por horário.
O curso de escultura ensina a linguagem e técnica com a utilização de argila, madeira, cera, balsa e plástico. Vagas limitadas para pessoas acima de 18 anos. Confira no Roteiro. Sesc Pompéia
SESC São C aetano - O rie n
ARTE SOBRE TECIDO. Prática
ta ç ã o
de estam paria manual. O rienta ção de Eduardo Kneipp. Terças, às 17h30. R$ 40,00 (com erciários m atric.) e R$ 50,00.
de
D é b o ra
19h. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio s m a tric .) e R$ 28,00. In te r m ediário: te rça s e q u in ta s , às 20h. R$ 20,00 (c o m e rc iá rio s m a tric .), R$ 35,00.
G AFIEIRA E SA M B A NO PÉ. R itm o b ra s ile iro co m m o v i m e n to s d e sliza n te s e g ra c io sos, e n v o lv e n d o té cn ica , p o s tu ra e d e s e n v o ltu ra nas p ernas e pés. O rie n ta çã o de S im o n e S uga B e n ite s . S á b a d o s , às 1 1h30. 30 v a g a s. R$ 17,00 (c o m e rc iá rio s m a tric u la d o s ) e R$ 34,00.
SESC Consolação
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B a n h e tti.
Iniciante: terça s e q u in ta s , às
CERÂMICA II. M odelagem em to rn o . D irig id o a pessoas com co nh ecim e nto básico em cerâ mica. Utilização do to rn o , apren den do a ce ntra liza r fo rm a s e co n fe c c io n a r peças s im p le s, acabam ento, texturização e co n fecção de peças m ais co m p le xas. O rientação de João A pa re cid o Bressanim , to rn e iro . Q uin tas, das 14h30 às 17h30. Sába dos, das 14h30 às 17h30. R$ 40.00 (com e rciá rio s m atric.), R$ 80.00 (usuários) e R$ 96,00. Seis vagas. A p a rtir de 15 anos.
SESC Pompéia
SESC São Caetano
DECORAÇÃO DE INTERIO RES. O rientação de M ary Ester
SESC São Caetano DESENHO E PINTURA. Orien tação de W ilm a r G om es. Q uin tas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano ENCADERNAÇÃO. São abor dados diferentes tip os de enca dernação com destaque para a encadernação artística, a história do papel e a da encadernação, além de form a s de preservação. O rientação de Patricia de A lm e i da Nagata, professora. Quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. R$ 32,50 (com er ciários matric.), R$ 65,00 (usuá rios) e R$ 78,00. 10 Vagas. A par tir de 15 anos. SESC Pompéia
CERÂMICA I. M o d ela g em em argila. A travé s de técnicas b ási cas, in icia ção ao to rn o , esm altação e escultu ra . O rientação de Oey Eng G oan, ceram ista. Terças, qua rta s ou sextas, das 14h30 às 17h30. Terças e q u a r tas, das 19h às 22h. O rientação de A n to n io M a x im o B orba, ceram ista. A té dia 13. Sextas, das 19h às 22h ou d o m in g o s, das 10h às 13h. R$ 25,00 (co m e rciá rio s m a tric.), R$ 50,00
ESCULTURA. Linguagem e téc nica. O curso possibilita aprofun dar a expressão no plano trid i m ensional. Com a utilização das técnicas variadas. Curso divid ido em quatro m ódulos. Com dura ção de um mês cada. Módulo I Criação e Construção. Enfatizan do a etapa inicial de estruturação da form a com utilização de vergalhões, arames, telas, madeiras e da construção do objeto usan-
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do argila, cera, m adeira, balsa e plásticos. Q uintas, das 19h às 22h. O rientação de M auro Faing uelernt, escultor. R$ 67,00 (com e rciá rios m a tric.), R$ 134,00 (usuários) e R$ 160,00. Duração de um mês. 12 vagas. A p artir de 18 anos.
SESC Pompéia GRAVURA EM METAL. Intro dução às técnicas de gravação de chapas de m etal, cobre, latão ou a lum ínio e ao contro le de p ro d u ção de m atrizes e cópias calcog ráficas m o n ocro m á tica s p& b. O rie n ta çã o de Gian S him ad a Brotto, artista plástico. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (com erciários matric.), R$ 60,00 (usuá rios) e R$ 72,00.10 vagas. A té dia 14. A p artir de 15 anos.
SESC Pompéia HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O desenho e suas fun çõ es nas artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diálog o s e cená rios. Humor, cartuns, charges e tiras. O rientação de Carlos A lb e r to Ferreira - Gáu, desenhista ilu s trador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (com erciários m atric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. 20 vagas. A p a rtir de 12 anos.
SESC Pompéia LITOGRAFIA. Introdução à téc nica e ao contro le de produção de m atrizes em pedra e cópias litográficas m on ocro m á tica s p&b. O rie n ta çã o de Gian S him ad a Brotto, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. A té dia 14. R$ 30.00 (com erciários m atric.), R$ 60.00 (usuários) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.
M ota E nrique, m arceneiro e arteeducador. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. R$ 30,00 (com erciários m atric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00.10 vagas. A p artir de 18 anos.
SESC Pompéia
d e s e n v o lv e r os p rin c íp io s da a rte de in c ru s ta r peças em obras de m a rce na ria, fo rm a n d o dese nh o s co m a u tiliza ção de fo lh a s de m a d eira de cores d ife rentes, atravé s das técn ica s de co rte com e stilete , siste m a de ja ne la s, técn ica s de g a b a rito e m é to d o de m ú ltip la s fo lh a s . O rie n ta çã o de S érgio M endes, artesão. A té dia 17. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21h. R$ 30,00 (c o m e rciá rio s m a tric.), R$ 60,00 (usu ários) e R$ 72,00. 10 vagas. A p a rtir de 15 anos.
O curso transmite noções básicas de marcenaria como a utilização de máquinas e ferramentas, tipos de madeira e os usos e possibilidades dessa arte. Confira no Roteiro. Sesc Pompéia
SESC Pompéia M ODELAGEM
EM
VIDRO.
C om o tra b a lh a r o v id ro plano: o m anuseio, o corte e a lapidação. A lé m do m olde, a q ue im a , o esm alte e o acabam ento fin al. O curso básico terá orientação de Elidia A. da Silva, artista plástica, e o curso avançado será dado p or Jo a q u im Carlos da Silva, ar tista plástico. Q uintas, das 19h às 22h. A té dia 19. R$ 40,00 (com er ciários m atric.), R$ 80,00 (usuá rios) e R$ 96,00. 10 vagas. A par tir de 15 anos.
SESC Pompéia
tação de R oberto Tierno, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. Duração de 7 de n ove m b ro a 26 de dezem bro. R$ 40,00 (com er ciários m atric.), R$ 80,00 (usuá rios) e R$ 96,00. 10 vagas. A par tir de 15 anos.
PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. Orientação
TAPEÇARIA. Curso avançado.
SESC Pompéia
de W ilm a r Gomes. Sexta, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (com erciários matric.) e R$ 35,00.
SESC São Caetano
MARCENARIA. Curso básico.
PINTURA EM TECIDOS. O rien tação de Tânia Mendes. Terças, das 14h às 17h. R$ 30,00 (com er ciários matric.) e R$ 35,00.
D ezem b ro 96
Madeira, martelo e prego
MARCHETARIA. O o b je tiv o é
SESC Pompéia
C onh e cim e nto e utiliza ção de m áquinas e ferram entas, tip o s de madeira, uso e possibilidades, noções básicas de m arcenaria, execução de projetos individuais. Orientação de A rlin d o Gomes, marceneiro. Terças ou quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. Até dia 11. O rientação de Dario Fonzar, marceneiro. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. Até dia 18. O rientação de H eraldo da
Arquivo E
SESC São Caetano RECICLAGEM
DE M ÓVEIS.
C o nh e cim e nto de técn ica s de lustre, enceram ento, envernizam ento, pátinas, decapê, douração, envelhecim ento etc. Para redecoração de peças antigas, no vas ou sem inovas, adequandoas a diversos am bientes. O rien
Dirigido a pessoas com conheci mentos básicos em tecelagem. O curso aborda tapeçaria artística, elaboração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal e aperfeiçoam ento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, artista têxtil. Quartas, das 14h às 17h. Até dia 4. Orien tação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terças, quartas ou quintas, das 19h às 22h. Até dia 19. R$ 50,00 (comerciários matric.), R$ 100,00 (usuários) e R$ 120,00.10 vagas. A partir de 14 anos.
SESC Pompéia TAPEÇARIA. Curso básico. A r mação e m ontagem do tear, urdi-
dura, tecelagem e acabam ento. O rientação de A nabela R o dri gues dos Santos, artista têxtil. Quartas, das 14h às 17h. Até dia 4. Orientação de Solange Tessari, tecelã. Sábados, das 14M30 às 17h30. Até dia 14. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terças, quartas ou quintas, das 19h às 22h. Até dia 19. O rien tação de Thais Cam piglia, tecelã. Terças, quartas ou sextas, das 14h às 17h. Até dia 12. R$ 50,00 (com erciários m atric.), R$ 100,00 (usuários) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos.
(usuários). Novas tu rm a s a par t ir de 13 de ja n e iro de 97. Inform ações pelo te lefo ne 6059121; ram ais 237, 239 e 240.
SESC São Caetano - Teoria e prática. O rientação de A n tô n io A ug u sto Coelho Neto. Às se gundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21h. Terças e q uin tas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21 h, sextas, das 19h às 21 h, sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas p o r tu rm a . R$ 70,00 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 80,00.
SESC Pompéia TÉCNICAS DE PINTURA
O
curso p retende levar o a lun o às p rim e ira s noções p rá ticas de p intu ra . A travé s do m an use io do m a te ria l p ic tó ric o , serão d e s e n v o lv id o s c o n c e ito s de co m p osiçã o , perspe ctiva, s o m bra, luz e o u tro s e le m e n to s b ásico s in e re n te s às a rtes visu ais. O rientação de A d e m a r S h im a b u ku ro , artista plástico. Q uintas, das 14h às 17 ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (co m e rciá rios m a tric.), R$ 50,00 (usuá rios) e R$ 60,00. 10 vagas. A p a rtir de 14 anos.
SESC Pompéia
Meninos não entram Em comemoração aos 50 anos do Sesc, serão realizados os Jogos Femininos. Com torneios de futebol de salão, voleibol e streetball, no ginásio de esportes. Confira no Roteiro. Sesc Interlagos
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XILOGRAVURA. O obje tivo é d esenvolver a aplicação e co ntro le das diversas técnicas de x ilo gravura, desde a concepção até a im pressão, estim ulando a criati vidade e a potencialidade da ex pressão artística dos participan tes. Orientação de Gian Shimada, artista plástico. Quintas, das 16h às 19h. Até dia 14. R$ 30,00 (co m e rciá rios m a tric.), R$ 60,00 (usuários), R$72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia Cursos de Fotografia SESC Carmo - O rientação de P aulo Preto. Técnicas fu n d a m entais e criação de lin g ua g em fo to g rá fic a pessoal. A ulas de la bo ra tório , teó ricas e práticas, sobre a revelação de film e s e a am pliação de cópias em papel fo to g rá fico . Segundas e q u a r tas, das 18h30 às 20M30. Terças e quintas, das 16h às 18h. R$ 40,00 (com erciários) e R$ 70,00
Aulas Abertas CONFECÇÃO DE VELAS. A vela com o objeto de decoração natalina, em diferentes form a s e cores. O rientação de Zinda Cas tro, artesã. Dias 14 e 15, das 14h às 17h. 20 vagas. G ratuito.
SESC Pompéia ENFEITES DE NATAL. Confec ção de g uirlandas, laços para porta, arranjos de mesa e arran jos de porta com folhas secas. Orientação de Zinda Castro, arte sã. Dias 7 e 8, das 14h às 17h. 20 vagas. G ratuito. SESC Pompéia
— E B ib lio te c a s SESC C a rm o - A b ib lio te c a lo c a liz a -s e no 1- a n d a r e p o s sui a c e rv o d e s tin a d o a e m p ré s tim o s e p ara a c o n s u lta no lo c a l. O e s p a ço ta m b ém p o s s ib ilita a re a liz a ç ã o de p e s q u is a s e s c o la re s . A área de c o n v iv ê n c ia fic a na s o b r e lo ja e c o lo c a à d is p o s i çã o d o p ú b lic o jo r n a is d iá rio s , re v is ta s e jo g o s p ara u so no lo c a l. De s e g u n d a à s e x ta , das 10h às 19h.
SESC Consolação - Á re a de le itu r a . J o rn a is e re v is ta s so b re os m a is d iv e rs o s a ssu n to s e jo g o s que e s tim u la m a c ria tiv id a d e e a im a g in a ç ã o . De se gu nd a a sá ba do , das 12h às 21h. S áb a do s, das 9h às 17h. G rá tis.
SESC Interlagos - Sala de leitu ra contendo livros infantis, revis tas, jornais, história em quadri nhos e livros sobre ecologia e ja r dinagem . De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na área de c o n v iv ê n c ia e n co n tra m -se re v ista s d ive rsa s so bre os m ais v a ria d o s a ssun tos (saúde, es p o rte s, e c o lo g ia , m ú sica , v í deo, cin e m a , deco ra ção , m o da), jo rn a is d iá rio s , liv ro s de arte, g ib is, h is tó ria s em q u a d ri nhos para a d o le scen tes e a d u l tos. À d isp o siçã o para co nsu lta no local. De terças a sextas, das 13h às 21h30 e sábados, d o m in g o s e fe ria d o s , das 9h às 17h30. G rátis. SESC Pompéia
- Livro s de arte, rom ances e h istórias em q u a d rin ho s. C onsultas no local ou e m p réstim os. De terças a sexta s, das 10h às 20h30. Sábados, d o m in g o s e feriados, das 10h às 18h30.
LEITURA. O m e lh o r da lite ra tu ra n a cio n a l, a rg e n tin a e e u ro p éia e n co n tra -se nas a q u is i çõ e s d e ste m ê s de n ossa b ib lio te ca . V iaje na lite ra tu ra fa n tá stica de J o rg e Luis B orges co m Ficções e O Livro Dos Seres Imaginários; a c o m p a n h e Jo sé S a ra m a g o e m suas v ia g e n s le n d o A Bagagem Do Viajante; c o n h e ç a o liv ro Coração Das Trevas, de Jo sep h C onrad , q ue se rviu co m o base p ara o ro te iro do film e Apocalipse No w. S ig a Caco B arcelos no seu liv ro -re p o rta g em Rota 66 e m o rra de rir co m as Novas Comédias Da Vida Privada, de Luis Fe rn an do V eríssim o . V enha co nfe rir. SESC Carmo
A REGRA DO JOGO Considerado um dos m elhores film es da história do cinema. Cópia nova. O rigem: França 1939 Direção de Jean Renoir
Dezembro 96
B EM CARTAZ
Esportes Especial PROJETO SESC VERÃO. 0 Sesc lança no dia 8 de dezembro, na Unidade de Itaquera, o Projeto Sesc Verão, que será realizado de dezembro/96 a março/97 em to das as unidades do Sesc da capi tal e do in terior e reunirá m o d ali dades esportivas com fortes liga ções com a estação. Esportes que têm sua origem ou prática liga das ao meio am biente, m o d alida des originárias das praias e os esportes radicais serão enfoca dos por m eio de dem onstrações realizadas por atletas e por equi pes p ro fission a is. As clínicas m o n ito ra d a s p or técn ico s do Sesc serão abertas ao público, que terá a oportunidade de prati car sua atividade preferida ao lado de grandes destaques do esporte nacional. Escolha a sua: cam inhada, às 10h30; passeio ciclístico, cama elástica, streetball, bum erangue, frisbee e m initênis, às 11 h; vôlei de praia, às 11h30; bike trial, rapei e futevôlei, às 12h; skate, fute bo l fe m in in o e canoagem, às 13h; Street dance, às 14h30. Haverá um sh ow m usi cal, às 15h30.
SESC Itaquera Cursos BASQUETE E VÔLEI. O curso desenvolve os fundam entos bási cos dos esportes e oferece condi ções de participação em um jogo. Basquete: segundas e quartas, às 19h. Vôlei: segundas e quartas, às 20h15 (turma avançada); terças e quintas, às 19h e 20h15 (turmas iniciantes) e sábados, às 10h (turma iniciante) e às 11h30 (tur ma avançada). 30 vagas por tu r ma. R$ 15,00 (com erciários m atri culados) e R$ 30,00 (duas aulas semanais). R$ 11,50 (com erciá rios m atriculados) e R$ 23,00 (uma aula semanal).
SESC Consolação ESCALADA
ESPORTIVA. A parede de escalada do Sesc Ipi ranga está aberta para tod o s aqueles que quiserem a prender ou praticar esse esporte. Terças
Dezembro 96
e q u in ta s, das 19h às 21 h30. Sá bados e d o m in g o s , das 14h às 17h30, para escaladores h a b ili tad o s. S ábados, das 15h às 17h, para in icia n te s e interessa do s em geral.
SESC Ipiranga FUTEBOL DE SALÃO FEMINI NO. Curso de in iciação à m o d a li dade para m ulheres entre 15 e 49 anos. Ensino dos fu n d am en tos e técnicas básicas do jo g o , através de exercícios com bola, in d iv i duais e coletivos. O rie ntação dos profs. M arcello S iniscalchi e Ro naldo Bueno, fo rm a d o s em Edu cação Física pela USP. Terças e quintas, das 19h30 às 21 h. R$ 15.00 (com erciárias matric.) e R$ 30.00 (usuárias). SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos craw l e costas. Cursos com duração de até seis meses. Inform e-se na unidade do Sesc m ais próxim a. SESC São Caetano - O pção de duas aulas sem a na is de 45 m in u to s cada ou um a aula sem anal de 60 m in u to s. Inicia ção: se gundas e q uartas, às 14h, 17h45, 19h 15; terças e q uin tas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h 15; sextas, às 19h; sá ba do s, às 10h. Aperfeiçoa mento: às se gundas e quartas, às 20h45; terças e q uin tas, às 20h45; qua rta s e sextas, às 7h e sábados, às 8h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (co m e rciá rio s m atric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00.
SESC Pompéia - De 15 a 49 anos, nos períodos da manhã, tarde e noite. Apenas para com er ciários e dependentes. R$ 24,00 (comerciários matric.).
SESC Consolação - Iniciação e a p e rfe iç o a m e n to básico dos nados craw l e costas. Duração do curso, de um a seis meses. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 10h15, 12h15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Sábados, às 9h 15, 11 h e 12h. 25 vagas por turm a . R$ 24,00 (com erciários m atriculados) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais); R$ 18,00 (co-
Livros, livros à mão cheia! A biblioteca do Sesc Carmo possui o melhor da literatura nacional e estrangeira. Consultas no local e empréstimos. Aberta de segunda à sexta, das lOh às 19h. Sesc Carmo m e rc iá rio s m a tric u la d o s ) R$ 36,00 (um a aula sem anal).
e
SESC Ipiranga - A p artir de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (com erciários matric.) e R$ 48,00.
VOLEIBOL. Iniciaçã o na m o d a lid a d e a tra v é s d o s fu n d a m e n to s básicos, para a tin g ir a d in â m ica do jo g o . De 15 a 49 anos, terças e q u in ta s, às 15h e q u a rta s e sextas, às 18h30. R$ 15,00 (co m e rciá rio s m a tric.) e R$ 30,00 (usu ários).
SESC Pompéia Torneios e Campeonatos ARCO E FLECHA. Final das pro vas da Federação Paulista de Arco e Flecha. V Field Fita. Dias 7 e 8, a partir das 9h no Campo. SESC Interlagos COPA COMERCIÁRIA DE FUTE BOL SOCIETY. Neste mês aconte cerão as rodadas finais do torneio
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que reuniu 70 empresas, com mais de mil comerciários inscritos. Os jo gos acontecem sempre aos dom in gos, a partir das 10h. Dias 1° 8 e 15.
tra g a a sua b o lin h a . É o b r ig a tó r ia a p re s e n ta ç ã o da c a rte ira Sesc. G rá tis.
SESC Pompéia
SESC Itaquera
d o m in g o s e fe ria d o s, das 13h30 às 17h30. No G in ásio O u to no . É o b rig a tó ria a a presentação da ca rteira Sesc atualizada.
SESC Pompéia R Á D IO
JOGOS FEMININOS DO SESC . Em com em oração ao cinqüen ten á rio do Sesc, estão aconte cendo to rn e io s e spo rtivo s nas m odalidades de fute bo l de salão, vo leibo l e streetball, com as f i nais no dia 1e, a partir das 10h, no Ginásio de Esportes.
Rádio Bolha Este é um projeto de animação musical no conjunto aquático. Com gincanas, entrevistas, brincadeiras e dicas para o seu verão. A partir do dia 8. Sesc Interlagos
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BOLHA. A n im a ç ã o m u sica l no C o n ju n to A q u á tic o , co m g in ca n a s c u ltu ra is , e n tre v ista s, b rin c a d e ira s e dicas de ve rã o . De q u a rta a d o m in g o , das 10h30 às 12h30 e das 14h às 16h. A p a rtir do dia 8. SESC Interlagos
SESC Interlagos
RECREAÇÃO AQUÁTICA LI VRE. De segunda à sexta, das 9h
Recreação AQUASESC. Aulas abertas, jo
às 21 h30, sábados e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.
gos e atividades aquáticas visan do e stim u lar práticas diversifica das e acessíveis aos m ais varia dos públicos. Sábados e d o m in gos, das 15h30 às 16h30. O briga tó rio apresentação da carteira Sesc com exam e derm ato ló gico atualizado. Grátis.
SESC Consolação RECREAÇÃO DE FUTSAL. Di rigid o às empresas do com ércio. De segunda à sexta, das 18h às 21h30. Grátis.
CLUBE DO P E D A L D ando in í cio aos passeios do clu be do pe dal Ipiranga Bike, que te m co m o o b je tiv o in c e n tiv a r a utilização da b ic ic le ta co m o m e io de tra n sp o rte para pequenas e m é d ias distân cia s no b airro , fa c ili ta n d o a co nfra terniza çã o e m e lh o ria da q u a lid a d e de vid a dos p a rtic ip a n te s . Dia 15, às 9h. Grátis. Inscrições prévias.
dos, das 13h às 15h. Futsal, sex tas, das 18h30 às 20h30 e sába dos, das 13h30 às 15h30. G rátis.
SESC Interlagos JOGOS AQUÁTICOS. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para maiores de 12 anos.
SESC Consolação JO GO S DE SA LÃO . Espaço para tê n is de m esa, fu te b o l de b o tã o , xa drez, d am a, d o m in ó e b a ra lh o . De te rça à se xta , d as 13h30 às 21h30, sá b a do s, d o m in g o s e fe ria d o s , das 9h30 às 17h30. Traga o seu jo g o ou re tire -o e m p re s ta d o no a lm o x a rifa d o de e sp o rte s , 2- andar. Para jo g a r tê n is de m e sa ,
SESC São Caetano SESC
RECREAÇÃO ESPORTIVA DI RIGIDA. V ôlei e basquete, sába
ESPAÇO RADICAL. Espaço des tinado à pratica do skate, patins in line e bicicleta freestyle, com ram pas e obstáculos. De quarta a do m ingo, das 10h às 16h.
. A tivid a d e s e n vo lve n d o atletas p ro fissio n a is, am a do re s e s im p a tiza n te s das m o d a lid a d e s skate, bike e roller. Na p ro g ra mação: ú ltim a etapa do Cam p e o n a to N a cio n a l de S tre e t S tyle P ro fission a l de Skate, de safio de salto em aéreo p ro fis sio na l, clínicas de bike e roller, e xibição de equ ip es de c o m p e ti ção de bike e de roller, in clu in d o p e rfo rm a n ce da cam peã m u n dial de ro lle r ve rtica l, Fabíola da S ilva. Dias 14 e 15, a p a rtir das 10h. G rátis. Local: pista de skate de São Caetano.
SESC Consolação
SESC Pompéia
SESC Ipiranga
SESC VERÃO/ABC RADICAL
SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LI VRE. Futsal, vô le i, basquete e tê n is de mesa. O m a terial é fo r n ecido pelo SESC. Futsal; sába dos, das 15h 30 à s 17h30. Vôlei e basquete; de segunda à q uin ta, das 17h30 às 19h e sábados, das 15h30 às 17h30. Tênis de mesa: sábados e fe ria d o s, das 9h15 às 17h30. G rátis.
VERÃO. O Tenisesc esta rá d e s e n v o lv e n d o vá ria s a tivid a d e s com o o b je tiv o de cria r o p o rtu n id a d e s para que as m a is d iv e rs a s fa ix a s e tá ria s te n h a m co n ta to com os e sp o r tes de raquete, tais co m o tên is, m in itê n is e fre s c o b o l. A p re sentação e aula aberta com a E quipe Paulista de Frescobol. Fazem parte da progra m a çã o: aula a berta de tê n is , to rn e io re lâ m p ag o de tên is. Dias 21 e 22, sábado e d o m in g o , a p a rtir das 10h, nas qua dras de tên is p ró xim a s à Bienal no Parque do Ibirapuera. G rátis. TENISESC
SESC Consolação RECREAÇÃO. A re cre a çã o visa o d e s e n v o lv im e n to e sp o n tâ n e o e agrad áve l do ser h u m a no em seus m o m e n to s de lazer, o b je tiv a n d o satisfa ze r necessi d ades fu n d a m e n ta is de so c ia li zação, e xpressão e re novação de ene rg ia s, c o n trib u in d o , des ta fo rm a , para m e lh o ra r a q u a li dade de vid a. Basquete: terças e q u in ta s, das 18h30 às 21h30, sábados, d o m in g o s e fe ria d o s, das 9h30 às 13h30. Futsal: te r ças e q u in ta s, das 18h30 às 21h30; sá ba do s, d o m in g o s e fe ria d o s, das 13h30 às 17h30. Vôlei: q u a rta s e se xta s, das 18h30 às 2 1h30; sá b a do s,
S e rv iç o s ESPORTEMPRESA. S e to r es p e c ia liz a d o em a sse sso ra r e d e s e n v o lv e r p ro g ra m a ç õ e s es p o rtiv a s e re cre a tiva s, co m a fin a lid a d e básica de p ro m o v e r a in te g ra çã o e n tre as e m p resa s c o m e rc ia is e seus fu n c io n á rios. A tiv id a d e s c o m o to rn e io s e ca m p e o n a to s (o rg an iza çã o e realiza ção ), lo cações de q u a d ra para "b a te -b o la " e re cre a ção, a lém de rese rvas de q u a d ras para in te rc â m b io de e m presas e p ro m o çõ e s e speciais p ara fa c ilit a r o a cesso das e m p resa s a o u tro s e ve n to s do Sesc P om péia.
SESC Pom péia
Dezembro 96
I EM CARTAZ EXAME MÉDICO DERMATO LÓGICO. D irigido aos fre qü e nta dores da piscina, crianças, adul tos e idosos. De segunda à sexta, das 16h às 19h50. Sábados e feriados, das 10h às 13h50. Taxa: R$ 4,50 (com erciários m atricula dos) e R$ 9,00. A presentar-se em traje de banho. SESC Consolação PROJETO EMPRESA. Progra ma diferenciado de apoio ao la zer, ju nto a empresas do com ér cio. Tem com o objetivo principal a prática de atividades recreati vas, culturais e esportivas possi b ilitando aos participantes e seus dependentes um m aior envo lvi m ento nas programações. Presta assessoria para organização de torneios e cam peonatos, festivais de esportes e cessão de espaços. SESC Consolação
Especial MOSTRA DE ARTES CORPO RAIS. A presentação de alunos dos cursos de atividades físicas do Sesc São Caetano. Dia 5, às 20h. R$ 2,00. Local - Teatro Paulo Machado de Carvalho.
SESC São Caetano
Vôlei e Basquete (de 12 a 16 anos), às 14h. Dança de Salão (de 7 a 16 anos), às 15h. Jo go s D irigidos de Vôlei (a p artir de 16 anos), às 20h15. ■ Dia 13. Festival de Natação e G incana (de 9 a 14 anos), às 14h30. Jo g o s D irig id o s de V ôlei e Basquete (de 12 a 16 anos), às 14h30. G inástica V olun tária (a p a rtir de 16 anos), às 19h. ■Dia 14. Dança Infantil (de 6 a 10 anos), às 9h. Dança M ú ltip la (a p artir de 16 anos), às 10h. Dança de Salão (a p artir de 16 anos), às 11 h. Dança Flamenca (a p artir de 16 anos), às 12h30. Apresentação de Dança do Ventre, às 13h30. Dança do Ventre (a p artir de 16 anos), às 14h. Dança A fro (a par tir de 16 anos), às 15h. ■Dias 16 e 18. Jo go s D irig id o s de V ôlei e Basquete (de 12 a 16 anos), às 14h. Jo g o s A q u á tico s (de 9 a 14 a no s), às 15h. G inástica V olun tária (a p a rtir de 16 anos), às 20h30. ■ Dia 20. Jo g o s A qu á tico s (de 9 a 14 anos), às 15h.
Dias 28/12 e 0 4 /0 1 . Ginástica ALONGAMENTO E CONS CIÊNCIA CORPORAL. Propor ciona harm onia e relaxam ento corporal através de exercícios de fle xibilid ad e para a reorganiza ção da postura.
FESTA CORPORAL. D iferen tes ativida d es físicas, d irig id a s ao p úb lico a d u lto e in fa n til. A in tenção é oferecer m o m e nto s de confraternização e m e lh oria da qualid a de física e de vida. P articipação livre. Veja p ro g ra mação a seguir.
SESC Consolação - Dia 9. Jogos Dirigidos de Vôlei e Basquete (de 12 a 16 anos), às 10h e àsMh. Judô (de 8 a 12 anos), às 15h. Jogos Aquáticos (de 11 a 14 anos), às 15h45. Capoeira ( a partir de 16 anos), às 19h. ■ Dia 10. Jo gos D irig ido s de Vôlei e Basquete (de 12 a 16 anos), às 14h. Capoeira (de 7a 16 anos), às 16h. A eróbica Lúdica (a partir de 16 anos), às 19h30. ■Dia 11. Jogos Dirigidos de Vôlei e Basquete (de 12 a 16 anos), às 10h e 14h. Gincana Aquática (de 11 a 14 anos), às 15h45. ■ Dia 12. Jogos D irigidos de
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SESC Pinheiros - A p artir de 16 anos. Segundas e quartas, às 7h30,12h, 12h30,18h e 20h30. R$ 15.00 (com erciários matric.) e R$ 30.00 (usuários matric.). Terças e q uintas, às 8h, 12h30, 17h e 18h, 19h30. Sábados, às 8h. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00 (usuários m a tric.).12 vagas
SESC Po m p éia - T ra b a lh o c o rp o ra l que, atravé s de e x e r cício s de co ord e n a çã o m o to ra , re la xa m e n to e noções básicas de m a ssagem , busca a in te g ra ção plena e ntre c o rp o e m ente. O rie n ta çã o de E du a rdo Fraga, te ra p e u ta c o rp o ra l. A p a rtir de 15 anos. Q uartas e sextas, às 7h30. R$ 20,00 (co m e rciá rio s m a tric.) e R$ 40,00 (u su ários). SESC São Caetano - Orientação de Diolino de Brito. Segunda e
Emoções fortes Rampas e obstáculos esperam todos aqueles que queiram se arriscar nos esportes radicais. O Sesc Interlagos destina um espaço aos skatistas, patinadores e ciclistas. De quarta a domingo, das lOh às 16h quarta, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 28,00.
SESC Carmo - A p a rtir de 16 anos. Segundas e quartas, às 1 Th, 14h e 16h; terças e quin tas, às 10h e 15h. R$ 9,50 (co m e rciá rios m atric.) e R$ 19,00 (usuá rios m atric.). A ulas até 19 de de zem bro. R einicio em 5 de fe ve re iro de 1997.
BIOENERGÉTICA. Proporciona a u to con he cim en to e e q u ilíb rio através da prática de exercícios físicos que integram o m o vim e n to às emoções. SESC Ipiranga - O rientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sam paio. Quartas, às 14h30. R$15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00.
SESC São Caetano - O rie n ta ção de Carmen N isticó e Iva n ild e S a m p a io . S extas, às 13h30. 20 vagas R$ 20,00 (co m erciá rios m atric.) e R$ 25,00. A prim e ira aula é grátis.
EUTOIMIA. Favorece o autoconhecim ento e o realinham ento posturaI através de exercícios de reconhecim ento das estruturas do corpo.O rientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 22,00 (com erciários m atricula dos) e R$ 44,00. SESC Consolação GINÁSTICA PARA A COLU NA. Trabalho corretivo e preven tivo para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros decor rentes da má postura. O rientação de Valma Valzachi. Terças e q uin tas, das 14h às 15h. R$ 45,00 (co merciários matric.) e R$ 49,00.
SESC São Caetano GINÁSTICA PARA GESTAN TES. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 18h às 19h e das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (comerciários matric.) e R$ 72,00. SESC São Caetano G IN Á S T IC A
VO LU N TÁ R IA .
M é to d o de giná stica d e s e n v o l v id o pelo Sesc de a cordo com o ritm o e co nd içõ es físicas de cada p essoa. A cada m ês tem as d ife re n te s so bre a tiv id a de física, saúde e bem -estar. In fo rm e -se na u nid a de do Sesc m ais p ró xim a .
Prática zen A yoga, de origem indiana, combina exercícios respiratórios, de relaxamento e meditação para se alcançar o equilíbrio entre o corpo e a mente. Confira no Roteiro
SESC Ipiranga - Público adulto. Terças e q u in tas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30, 11 h30 e 14h30. R$ 11,50 (com er ciários m atric.) e R$ 23,00. SESC São Caetano - O rienta ção de A nselm o Ogata. Segun das e quartas, às 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6 h3 0,7h30,9h10,14h, 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Quartas e sextas, às 6h30, 7h30 e 8h20 - R$ 15,00 (com erciá rios matric.), R$ 28,00. Tema do mês de setem bro: Quem vê cara não vê coração. TENISESC - De Olho No Verão será o tem a deste mês e vai a bo rd ar assuntos tais co m o a li mentação, hidratação, estética e tu d o m ais para que você alcan
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ce um e q u ilíb rio em sua saúde e bem -estar tota l. A program ação in clu i aulas abertas, avaliação da co m posição co rp ora l e fo lh e to in fo rm a tivo . Turm as com au las nos períodos manhã, tarde e n o ite . De segu nd a à q u in ta , pod endo o a luno fazer seu p ró p rio h o rário e fre q ü e n ta r q ua n tas aulas quiser. M atrículas para novos alunos a p a rtir do dia 1de cada mês. R$ 15,00 (co m e r ciá rio s m a tricu la do s), R$ 30,00 (usuários inscritos) e R$ 34,50.
SESC Carmo - Turm as acima de 16 anos. S egundas e quartas, às 12h, 17h, 18h 10 e 19h 10; te r ças e quin tas, às 8h, 12h, 17h, 18h 10 e 19h10. R$ 9,50 (co m e r ciá rio s m atric.) e R$ 19,00 (usuá rios m a tric.). A ulas até 19 de d eze m b ro . R e in icio em 5 de fe ve re iro de 1997. SESC Consolação - De se gun da a sábado, a p a rtir das 9h15. 30 a lunos p or turm a . R$ 15,00 (co m e rciá rio s m a tricu la d o s) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais) e R$ 11,50 (co m e rciá rio s m a tri culados) e R$ 23,00 (um a aula sem anal).
SESC Interlagos - Neste mês darem os ênfase às atividades voltadas à resistência m uscular localizada, trabalhando esse te ma por m eio de lu dicidade e re creação. Todos os dom ingos, a partir das 9h30. SESC Pinheiros - Segundas e quartas/terças e quin tas, das 7h às 20h30. R$ 15,00 (com erciá rios m atric.) e R$ 30,00 (usuá rios m atric.). Sextas, das 7h30 às 18h e sábados, às 8h30. R$ 11,50 (com e rciá rio s m atric.) e R$ 23,00 (usuários m a tric.). 15 vagas p or horário. SESC Pompéia - A ulas com duração de 50 m inu tos, duas vezes p or sem ana, nos períodos manhã, tarde e noite. A p a rtir de 15 anos. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00 (usuários). E aulas so m e n te aos sábados, com 80 m in u to s de duração. A p a rtir de 15 anos. Às 9 h 3 0 ,11 h e 14h. R$ 11,50 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 23,00 (usuários).
HIDROGINÁSTICA. O curso desenvolve resistência, equilíbrio e m usculatura através de exercí cios aeróbicos e localizados pra ticados dentro da água. SESC Itaquera - De quarta a sábado, às 11h30.
SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula sem anal. Segundas e quartas, às 16h15, 18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11h30, 12h 15, 15h30, 20h. Q uartas e sextas, 7h45, 8h30, 10h45 e 11h30. Sábados, às 9h e às 14h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (com e rciá rio s m atric.) e de R$ 28.00 a R$ 36,00.
SESC Consolação - Terças e q uin tas, 9 h 1 5 ,1 5 h 3 0 ,1 8 h , 19h e 20h. Sextas, 12h, 16h30 e 19h. Sábados, 10h. R$ 24,00 (co m e r ciá rio s m a tricu la do s) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais). R$ 18,00 (co m e rciá rio s m a tricu la do s) e R$ 36,00 (um a aula sem anal). SESC Ipiranga - Terças e q uin tas, às 15h30; quartas, às 15h30 e 19h30. R$ 24,00 (com erciários matric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18,00 (com erciários matric.) e R$ 36,00. SESC Pompéia - Exercícios que visam o desenvolvim ento da re sistência cárdio-respiratória, eq u ilíb rio , resistência muscular, coordenação m otora etc. A partir de 15 anos, de terça à sexta, ma nhã, tarde e noite. Apenas para com erciários e dependentes. R$ 24.00 (com erciários matric.). M ASSAG EM PSÍQ UICA E QUIRO PRÁTICA. O rie n ta çã o de Pier Cam padello. Quartas, às 21h. R$ 20,00 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 40,00 (usuários m atric.). 15 vagas.
SESC Pinheiros MASSAGEM RELAXANTE ANTI-STRESS. Orientação de Maria da Graça Gonçalves. Segunda e quarta, das 14h às 16h. Sexta, das 14h às 18h. R$ 60,00 e R$ 80,00.
SESC São Caetano VIVÊNCIAS AQUÁTICAS.
O
objetivo é levar o aluno a conhe-
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I EM CARTAZ cer as diversas possibilidades de atividades no m eio líquido, con ferindo-lhe m a io r d o m ín io c o rp o ral, confiança e descontração. A partir de 16 anos. Sábados, às 11h30. R$ 18,00 (com e rciá rio s m atric.) e R$ 36,00.
SESC Ipiranga
17.00 (co m e rciá rio s m a tric.) e R$ 34,00 (usuários).
Paquito
Artes Marciais CAPOEIRA. De o rig em afro-bra sileira, integra jo g o , luta e m ú si ca. Desenvolve a agilidade co r poral através de exercícios d inâ m icos de ataque e defesa.
YOGA.
De o rig e m indian a , reúne exercícios respiratórios, de relaxam ento e meditação para o equ ilíb rio do corpo, da m ente e do espírito.
TENISESC - Orientação de Marim á Pery A lves Campos. Terças e quintas, às 17 e 18h; segundas e quartas, às 11 h. R$ 33,00 (co m erciários m atricu la do s) e R$ 43,00 (usuários inscritos).
SESC São Caetano - Três tu r mas. Um a sob a orientação de Rosiris M artins, quartas e sextas, às 8h30. Outra, sob a orientação de M ário Stram be, segundas, às 20h. Também sob a orientação de Jaci Cordeiro, quartas e sex tas, às 15h. 20 vagas (cada tu r m a). R$ 20,00 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 25,00.
SESC Consolação - O rientação de Odete Santana, form a da em Voga pela U nião Nacional de Yoga. Paola Di Roberto, com es pecialização em Yoga. Jú lio Sér gio Dias Fernandes, com espe cialização nos E.U.A. e na índia. S egundas e quartas, às 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quin tas, às 9h. 30 vagas por turm a . R$ 15,00 (com erciários m atriculados) e R$ 30,00. SESC Ipiranga - Orientação de Rosires Martins. Quartas e sextas, às 14h30,15h30 e 19h30. Terças e q uintas, às 14h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - S egundas e q u a rta s às 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e q u in ta s , às 8h30. R$ 15,00 (co m e rciá rio s m atric.). e R$ 30,00 (usuários m atric.). 15 vagas p or horário.
SESC Pompéia - Técnicas do Hatha-Yoga. A cim a de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$
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SESC Carmo - O rientação de Inajara Gonçalves. A p artir de 12 anos. Terças e quintas, às 19h30. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). A ulas até 19 de dezem bro. Reinicio em 5 de feve re iro de 1997.
SESC Ipiranga - O rientação do M e stre Gato. Terças e q u in ta s, às 20h30. S á b a d o s, às 9h30. R$ 15,00 (c o m e rc iá rio s m a tric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - O rientação de M e stre C esar A u g u s to B arro s d o s S an tos. Terças e q u in ta s , às 20h. R$ 22,00 (c o m e rc iá rio s m a tric .) e R$ 44.00 (u su ários m atric.). Sextas, às 19h30. R$ 22,00 (co m e rciá rios m a tric.) e R$ 44,00 (usuá rios m atric.). Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 22,00 (c o m e rc iá rio s m a tric.) e R$ 44,00 (u su ários m atric.). 20 vagas p o r horário.
SESC Pompéia - Orientação de Mestre Baiano (Josoel V italino). A partir de 15 anos. Terças e q u in tas, às 18h30 e 19h30. Sábados, às 15h. R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00 (usuários).
SESC São Caetano - Sábados, às 11 h e às 13h (orientação de Hermes Soares); terças e quintas, às 17h (orientação de D iolino de Brito) e às 20h40 (orientação de H erm es Soares); se gundas e quartas, das 20h30 às 22h (orien tação de Hermes Soares). De R$ 15.00 a R$ 30,00 (com erciários matric.) e de R$ 20,00 a R$ 35,00.
JUDÔ. Arte m arcial de origem japonesa. Desenvolve concentra ção, destreza e habilidades físi cas através de exercícios d in â m i cos de confronto. SESC Consolação
Orientação de Douglas Vieira, medalha de
Saúde e bem-estar Este é o tema da Ginástica Voluntária deste mês. Essa atividade foi desenvolvida pelo Sesc de acordo com as condições físicas individuais. Confira no Roteiro
prata na O lim píada de Los A n geles. Terças e quintas, às 20h30 e sábados, às 10h30. 25 vagas p or turm a. R$ 30,00 (com erciá rios m atriculados) e R$ 48,00.
SESC Pompéia - O rientação de Tom io Oki, Sexto Dan, técnico do Esporte Clube Corínthians Pau lista e árb itro da Federação Pau lista de Judô. De 15 a 49 anos, sá bados, às 15h30. R$ 15,00 (co merciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). KARATÊ. A rte marcial de origem japonesa. Desenvolve fle xibilid a de, força, velocidade e concentra ção, através de exercícios basea dos no princípio da não-violência. SESC São Caetano - O rienta ção de D iolino de Brito. Segun das e quartas às 18h30. R$ 20,00 (com erciários m atric.), R$ 35,00. SESC Carmo - A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 15,00 (comerciários matric.) e
R$ 30,00 (usuários matric.). Aulas até 19 de dezembro. Reinicio em 5 de fevereiro de 1997.
SESC Pinheiros - Orientação de Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22,00 (com erciários m a tric.) e R$ 44,00 (usuários matric.) 25 vagas.
KUNG FU. A rte m arcial de o ri gem chinesa que d esenvolve a força, velocida d e e precisão nos m o vim e n to s de braços e per nas, através de seqüências de exercícios físicos. O rientação de R icardo Fernandes Cser, com form a çã o nos e stilos S hoalin do N orte e Choy Lee Fut. A p a rtir de 15 anos. Q uartas e sextas, às 20h. R$ 17,00 (c o m e rc iá rio s m atric.) e R$ 34,00 (usuários). D o m ingos, às 14h, R$ 13,00 (co m e rciá rios m atric.) e R$ 26,00 (usuários).
SESC Pompéia TAE KWON DO. A rte marcial de origem coreana. Desenvolve a agilidade, fle xibilid ad e e alonga m ento, através de exercícios dinâm icos de confronto.
de dezembro. Reinicio em 05 de fevereiro.
SESC Ipiranga - Orientação de J a ir Diniz. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (com er ciários matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30; sextas, às 18h30. R$ 25,00 (comer ciários matric.), R$ 50,00 (usuários matric.). 15 vagas por horário. SESC Pompéia - A rte m arcial chinesa com m o vim e n to s execu tados de form a contínua, coorde nando e q u ilíb rio , respiração e concentração. A cim a de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 17,00 (com erciários m atric.) e R$ 34,00 (usuários). SESC Consolação - Orientação de J a ir Diniz, fo rm a d o pela Associação Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura O riental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h; sába dos, às 9 h 3 0 .30 vagas por turm a. R$ 17,50 (com erciários m atricu la dos) e R$ 35,00. SESC São Caetano - O rien
SESC Ipiranga - Orientação de A riagna Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (com er ciários matric.) e R$ 30,00.
Luta de roda O lançamento do livro Conversando Nos Bastidores da Capoeira motiva os praticantes dessa arte brasileira. O Sesc São Caetano promove um encontro aberto ao público. Dia 9, às 19h30. Grátis
SESC Pinheiros - S egundas e quartas, às 10h, 12M30 e 14h. Terças e quin tas, às 16M30 e 18M30. R$ 22,00 (com e rciá rio s m atric.) e R$ 44,00 (usuários m a tric.). Sábados, às 8h e 11 h R$ 17,00 (co m e rciá rio s m atric.) e 34,00 (u su ários m a tric). 20 vagas p or horário.
TAI CHI CHUAN. A rte m arcial de o rig em chinesa. Desenvolve h arm on ia co rp ora l e e qu ilíb rio das fun çõ es psíquicas e o rg â n i cas, a travé s de m o v im e n to s suaves baseados na natureza.
SESC Carmo - Orientação de D ouglas Rodrigues. Turm as acim a de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h e 18h . R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). Aulas até 19
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natureza e da beleza das m ais varia da s trilh a s , co m o a do Vi ve iro , das A ra ucá ria s, da Composte ira e da M ata A tlân tica , sem p re com vista para a rep re sa. D o m in g o s , a p a rtir das 9h30. Ponto de e nco n tro no Re ca nto In fa n til. G rátis.
SESC Ipiranga - Realiza roteiros va ria d o s p o r p arques, trilh a s, praias e serras. A lém das in for mações básicas para uma boa cam in ha d a, procura p ro m o ve r a tivid a d e s co m p lem en tares, com o interferências lúdicas, au las abertas, vivências e palestras sobre tem as afins. C A M IN H A D A ORIENTADA. A prática da cam in ha d a re g ula r e orie nta da p ro p o rcio n a um g ran de gasto de calorias respeitan do os lim ite s físicos de cada idoso. P articipe do g ru p o de ca m inhada da Terceira Idade e esteja p reparado para e nfre n ta r a m aratona de festas de fin a l de ano. Terças e q uin tas, às 15h. A té dia 12. G rátis.
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tação de N ilson Neves. Se CLUBE D A CA PO EIRA. En gundas e quartas, às 16h, R$ c o n tro m e n sal de p ra tica n te s, 30,00 (com erciários m atric.) e R$ a fic io n a d o s , e s tu d io s o s da ca 35,00. Sábados, às 9h, R$ 25,00 p o e ira . Neste m ês, o la nça (com erciários m atric.) e R$ 30,00 m e n to d o liv ro Conversando
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Reúne se m a na lm e n te g ru po s para prática da cam inhada inte grando a atividade física com d esenvolvim ento da percepção para os aspectos culturais da ci dade. Orientação para cam inha das em áreas verdes, centros his tó ric o s , bairro s, parques etc. Inform e-se na unidade do Sesc m ais próxim a.
SESC Itaquera - Deixe a pregui ça de lado e aproveite a natureza para cam inhar pelas alam edas e bosques do Sesc Itaquera e rece ba tam bém inform ações gerais sobre cuidados com a saúde. Sábados, dom ing o s e feriados, a partir das 9h30.
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Aula aberta sobre este program a de educação corporal desenvol vid o pelo Sesc, que visa a va lo ri zação da pessoa através de uma prática consciente, volun tária e autônom a, utilizando com o ins tru m e n to básico a educação m otora e a ludicidade. Dias 17, 18, 19, 26 e 27, às 16h30 e 19h. Dias 21 e 28, às 10h30 Grátis.
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HIDROGINÁSTICA. Dias 17,18, 19,26 e 27, às 15h30 e 20h. Dia 21 e 28, às 14h30. Grátis.
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SESC Interlagos S E N T IM E N T O O FER TA D O À S C R IA N Ç A S R U M O A O SÉCU LO X X I. E sp a ço q u e re p re s e n ta u m a p a rte da c u l tu ra m ile n a r ja p o n e s a , c o m p o s to p o r u m ja r d im o n d e se in c lu i u m q u io s q u e q u e s im b o liz a u m a casa típ ic a . N e sse e s p a ç o , o s v is ita n te s s e rã o s e n s ib iliz a d o s p a ra o re s p e i to à n a tu re z a , h a r m o n ia e f ilo s o f ia d e v id a , o n d e a in te rp re ta ç ã o d o s e le m e n to s a li p re s e n te s se m o d ific a r á de a c o rd o c o m o n ív e l da c o n s c iê n c ia da p e s s o a q u e e stá o b s e rv a n d o . De q u a rta a d o m in g o , das 9 às 17h.
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SESC Interlagos Cursos PROGRAMA V IV A O VER DE. P ro g ra m a d e s tin a d o a e stu d a n te s da p ré -esco la ao se gu nd o gra u, d e se n vo lve a ti vid ad e s de educação a m b ie n tal e lazer, com o in tu ito de le var as crian ças a um a re fle xão e a um q u e s tio n a m e n to dos p ro b le m a s a m b ie n ta is o casio n ad o s pela in te rfe rê n cia do h om em . Natureza XXI é o te m a d e s e n v o lv id o d u ra n te este ano e abo rd a a im p o rtâ n cia da se nsib ilizaçã o em rela-
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ção aos a spe ctos e sté tico s e c ie n tífic o s p re se n te s no a m b ie n te u rb a n o . De q u a rta à sexta, das 9h às 17h. In scriçõ es e in fo rm a ç õ e s p elo te le fo n e : 520-9911, ra m a is 200 e 203.
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SESC Interlagos Centros Campestres SESC Interlagos. P ró x im o ao a u tó d ro m o de In te rla g o s , o c u pa área de 500 m il m e tro s q u a d ra d o s, às m a rg e n s da R epre sa B illin g s . P o s s ib ilita c a m i nha da s e n tre p aisa g en s n a tu rais, co m b osq u e s de a ra ucá rias, p in h e iro s do b re jo , fig u e i ras, ja to b á s , M a ta A tlâ n tic a n a tiva , v iv e iro de p la n ta s, re ca n to de p e q u e n o s a n im a is e la go s co m p e d a lin h o s . Estão à d is p o s iç ã o dos v is ita n te s sete q u a d ra s p o lie s p o rtiv a s , trê s de tê n is , d o is m in ic a m p o s de f u te b o l, g in á s io c o b e rto , c o n ju n to a q u á tic o co m p iscin a s para a d u lto s e crian ças, q u io s q u e s para ch u rra s c o e re ca n to in fa n til. Na sede so cial, sala de le i tu ra , lu d o te ca , te rra ç o s ao ar liv re , b e rç á rio , re s ta u ra n te e la n c h o n e te . A u d itó r io , para e xib içã o de víd e o s em te lã o e o palco do la go , para sh o w s e e spe tá cu lo s d iv e rs o s , c o m p le ta m os s e rviço s desta u nid a de . De q u a rta a d o m in g o , das 9h às 17h30. R$ 0,50 (co m e rciá rios m a tric.), R$ 1,10 (u su á rio s m a tric.) e R$ 3,50. D e scon to de 50% para crian ças de 4 a 14 anos. E s ta cio n a m e n to no local p o r R$ 1,65. Ô n ib u s u rb a n o s co m saídas da P la ta fo rm a F do M e trô Ja b a q u a ra (linh a 675 C e ntro Sesc) e do Lgo. São Francisco (lin h a 5317 - C entro C a m p estre Sesc).
SESC Itaquera. O ferece v a ria das o pçõ es de lazer, in c lu in d o a tiv id a d e s e s p o rtiv a s , a rtís ti cas, c u ltu r a is , re c re a tiv a s , s o cia is e de c o n ta to com a natureza. Q uadras p o lie s p o rti vas, pistas de co op er, ca m p os de m a lh a, fu te b o l e bocha e p a rq u e a q u á tic o co m o ito to b o á g u a s , além de lo cais para c h u rra s c o s , fe s ta s , fe ira s , sh ow s, e xpo siçõ es, víd e o e le i tu ra . Para as crian ças o P arque Lúd ico aprese nta os b rin q u e -
Elegância oriental De origem coreana, o Tae Kwon Do é uma arte marcial muito popular que desenvolve a agilidade, a flexibilidade e o alongamento, além de técnicas de confronto. Confira no Roteiro dos O rq u e stra M á g ica, Trenzin h o C e no g rá fico e B ich os da M ata. De q u a rta a d o m in g o e fe ria d o s , das 9h às 17h. O e sta c io n a m e n to c o m p o rta 1100 ca rro s. R$ 0,55 (c o m e rc iá rio s m a tric .), R$ 1,10 (u su á rio s m a tric .), R$ 3,50 (vis ita n te s ), R$ 1,75 (v is ita n te s , sem p a rq u e a q u á tico ), R$ 0,25 (c o m e rc iá rio s m a tric . in fa n til), R$ 0,55 (usuários matric. in fantil), R$1,65 (e s ta c io n a m e n to ). Ô n ib u s u r ban os co m saída da Estação A rtu r A lv im (Linha 3772, G leba do Pêssego) e T e rm ina l São M a teu s (Linha 2523F, J a rd im Helena).
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• SESC Consolação - De segun da à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21 h30.
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Alívio na água Sinta o ar fluindo nos pulmões. O curso de natação para asmáticos é desenvolvido através de exercícios de natação, de fortalecimento . muscular e correção postural. Confira no Roteiro
Exercícios Corretivos GINÁSTICA PARA A COLU NA. Trabalho corretivo e preven tivo para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros decor rentes da m á-p ostu ra . O rientação de Vai ma Valzachi. Terças e quintas, das 14h às 15h. R$ 45,00 (com erciários m atric.) e R$ 49,00.
SESC Pompéia Avaliações Físicas AVALIAÇÃO DA COMPOSI ÇÃO CORPORAL. Saber a co m posição do seu co rp o pode a ju dar a d e sco b rir as a tivida d es ideais para a tin g ir seus o b je ti vos, ou seja, conh ece n do a p o r centagem de g o rd u ra c o rp o ra l e massa m uscular, tod a s as a tiv i dades podem p ro p o rc io n a r m a io re s resultados. Todos os sábados, das 11 h às 13h. G rátis.
TENISESC AVALIAÇÃO DA SAÚDE E BEM-ESTAR. Baseado nas pes q uisas realizadas p o r Patrícia Heyn, da U n ive rsid ad e Central da Flórida, o Sesc Itaquera faz um a avaliação ju n to aos seus fre q ü e n ta d o re s p o r m e io de q u e s tio n á rio s a b o rd a n d o os segu in te s itens: dieta e nutrição , exercícios físicos, c o n tro le de peso, stre ss, fu m o , d ro g a s, se g u ra nça e saúde. De um a m aneira sim ple s e eficaz, é feita a avaliação e a conscientização dos háb itos que p re jud ica m a saúde, reduzin d o a e xpectativa de vida. A os d o m in g o s, 14h.
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GIN ÁSTIC A RESPIRATÓRIA E NATAÇÃO. Trabalho de ree ducação postu ra l e técnicas res p ira tó ria s para crianças e ado lescentes com idade entre seis e 15 anos, p orta d ore s de asma brô nq uica. O rientação de Fabia na Passoni M a rtin s Khun, com e spe cia liza ção em G in ástica R espiratória. Terças e quintas, das 14h às 15h45. 25 vagas. R$ 15,00 (co m e rciá rio s m a tricu la dos) e R$ 30,00.
Lanchonetes SESC Carmo - Grande varie da de de lanches e pratos rápidos. Ideal para quem tra ba lh a até m ais tarde ou estuda à noite, sem re to rn a r para casa. De segunda à sexta, das 17h às 20h.
SESC Consolação - V ários tip o s de sanduíches quentes e frio s, p ratos rápidos, batatas f r i tas, sorvetes, m ilkshakes, g e la ti nas, re frig eran tes e cervejas no Hall de C onvivência, onde acon tecem a tivida d es cu ltu ra is, per form a nce s, apresentações m u sica is, e s p e tá cu lo s in fa n tis , e xposições e projeções em ví deo. De segunda à sexta, das 11 h às 22h e sábados, das 10h às 18h. SESC São Caetano - G rande va rie d a d e de sa lga d os e p o r ções, além de sucos, re frig e rantes, b eb id as e so rve te s. Lo calizada na área de c o n v iv ê n cia, ond e está in sta la d o um telão de cem pole g ad a s no qual são e x ib id o s c lip s em v id e o ca s sete e vid eo la se r. De segunda à sexta, das 9h às 22h30 e sába dos, das 9h às 18h. aí %
A ^ R U X IN H A . Bunraku, bone cos prá lá de encantadores, apre sentam a história da bruxinha m eio atrapalhada que passa por aventuras cheias de im aginação. Com a Cia. Truks. Dia 19, às 14h30.
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NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso d ire cio n a d o aos p o rta d o res de deficiê n cia s re sp ira tó rias e d e se n vo lvid o através de e xer cícios de respiração, de fo rta le cim e n to m u scu la r e correção p o stu ra l. São 45 m in u to s de aula em sala e 30 m in u to s na piscina. De sete a 14 anos. Q uar tas e sextas, das 7h30 e 17h. A penas para d ep en d en tes de co m e rciá rio s. R$ 15,00 (co m e r ciá rio s m atric.).
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m entação, o Sesc C arm o se preocupa em oferecer ao traba lhador do com ércio refeições a baixo custo, caracterizadas, fu n dam entalm ente, pela sua q ua li dade. Nos cardápios elaborados e supervisionados por n utricio nistas, nos rígidos controles de procedência dos gêneros e na higiene de produção, o com erciário tem a certeza e a garantia de nossos serviços. De segunda à sexta, das 11h às 14h.
E spe tácu lo de p e rfo rm a n ce s, cheio de h u m o r e lirism o , g nom os e fadas da m úsica, com a se gu in te form a ção : vio lã o, ca va q u in h o , teclad o e percurssão executam um re p e rtó rio n ata li no com canções tra d icio n a is e algu m a inéditas, em arra njos inusita d os. D urante a apresen tação acontecem in tervenções do "M en sa ge iro do Papai Noel", que vem de vá rio s lu gares do m u n d o tra ze n d o recados do
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EM CARTAZ Papai Noel e a nu n cia n d o sua chegada. No fin a l do e spetácu lo, surge Papai Noel trazendo uma m ensagem de a m o r e fe li cidade. Dia 22, às 13h.
SESC Itaquera CANTOS E ENCANTOS DE BOAS FESTAS. Com o G rupo G irasonhos. São contos e can ções para sonhar, pensar e se d ivertir. O Anjinho Que Jogou as Estrelas do Céu - Irmãos G rim m A peça narra as travessuras de um anjo. João X Sultão - Lia Lats - Fábula co nte m p o râ n e a que conta a história de dois vizinhos que descobrem uma v e rd ad eira amizade. O Gigante Egoísta Oscar W ilde . Deliciosa parábola sobre um g ig a n te s o litá rio e triste que descobre a am izade na fig u ra de um m e n in o . O Presente Da Princesa - G ilb erto Pedroza. Tem endo passar para a h istória co m o a p rim e ira e única princesa solteira de to d o s os conto s de fadas, pede um p rín cip e co m o p re sen te de Natal e tem um a gra nd e su rp re sa. Ano Que Vem - Ruth Rocha. Cansada das p rom essas de fim de ano, a se n h orita M eia N oite ameaça não descer pelo escorre g ad or do te m p o . Se ela não e scorreg a r, não have rá A n o N ovo na Terra. Dia 28, às 11 h. G rátis.
SESC Consolação CEGONHA, AVIÃ O ... M EN TI RA NÃO! A h istó ria tra ta de situ açõ es que g ira m em to rn o do n ascim e n to de um bebê que se recusa a nascer, se gu in do -se daí d iversas a b o rd a g e n s so bre g ra vide z, p a rto , a lim e n ta ç ã o , a feto, pais, a e xistên cia e o u n i verso. Tra b alh o e lo g ia d o pela crítica e pelo p ú b lico . Com Ro naldo Viana, Je an ne de Castro e E duardo Costa. D ireção de J o a q u im G o u la rt e trilh a s o n o ra de José M ig u e l W isn ik. Dias 19, 8 e 15. R$ 3,00 (co m e rciá rio s m atric.) e R$ 6,00. De terça a sába do , d is trib u iç ã o g ra tu ita de co nvite s para crianças até 12 anos.
SESC Ipiranga CONTOS DE NATAL I. A Pato & Cia traz três h istórias da tra d i-
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ção oral. A Reencarnação de Buda, c o n to do B ud ism o p rim i tiv o , narra a h u m ild e a titu d e de B uda q u a n d o n a s c id o p a p a gaio. Para sa lva r do fo g o um a gra nd e flo re sta e seus anim ais, m e rg ulha in cessantem ente num rio e jo ga sobre o fo g o as p eque nas gotas de água que fica vam presas em suas penas. O Prín cipe e o Mestre, co nto da tra d i ção sufi, revela co m o os se n ti m e n to s de um sá b io a nciã o tra n s fo rm a ra m um p rín cip e a rro ga n te e o rg u lh o so num g o vern an te sábio e ju sto . O Rei Bondoso, da tra dição budista, co nta a h is tó ria de um rei que doa sua p ró p ria carne para sa l v a r um a p om ba p e rseg uida p o r um falcão . Fala da fé, da c o m p aixã o , d os s e n tim e n to s que nos to rn a m h u m an os. Dia 7, às 11 h. G rátis.
SESC Consolação CONTOS DE NATAL II. Com a Pato & Cia. C o nto s do c ris tia n ism o , em sua m a io r p arte da tra d iç ã o ora l ita lia n a . São c o n to s p o p u la re s do F riu li e da S icília so bre as a ndanças de J e sus e seus a p ó s to lo s p elo m u n do. Em p a rtic u la r São Pedro, sa nto m u ito p o p u la r na Itália e q ue é tid o pela tra d iç ã o p o p u la r co m o "u m h o m e m p re g u i çoso, g u lo s o ...". O Coração da Lebre m o s tra São P edro co m e n d o e sco n d id o o coração de um a le bre, neg an d o que o ten h a fe ito e, p o s te rio rm e n te , ca ind o em sua p ró p ria a rm a d i lha. Em A Hospitalidade Jesus concede um a graça a sua h o s p edeira, m as sua vizin h a in v e jo sa ta m b é m re ivin d ica a sua, p orém não se sai m u ito bem . As Pedras em Pão e A Velha e o Forno são co n to s que m o stra m tam bém São Pedro às voltas com suas confusões. Faz parte deste p ro gra m a A História do Nas cimento de Cristo, um belo conto de amor. Dia 14, às 11 h. Grátis.
SESC Consolação O COELHO E A TARTARUGA. Uma adaptação da lendária fábu la de Esopo "A Lebre e o Jabuti", aproveita o contexto original em que a ingenuidade da tartaruga se so brep õe à ganância do
Como foi que eu nasci? A peça Cegonha, Avião... Mentira Não! conta histórias que giram em tomo de um bebê que se recusa a nascer. Sucesso de crítica e público. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro
esperto coelho, para ressaltar a im portância da defesa da fauna e flo ra , colocando as crianças em co n ta to d ire to com a estória. D ireção de D o m in g o s Ju nio r. Dias 13 e 15, às 13h.
SESC Itaquera O LOBO M AU E AS TRÊS PORQUINHAS. E spe tácu lo ada pta do do clássico da lite ra tura in fa n til O Lobo Mau e os Três Porquinhos (o ju lg a m e n to ) traz uma nova versão da h istó ria, desta vez contada pelo lobo m au, que q ue r m o stra r que não é tão m au assim . Nesta história não existem os três p o rq u in h o s e sim as trê s p orq u in h a s e o lo bo, q u e precisa da ajuda da pla téia para p ro va r sua inocência, p ois ele só q ueria um a xícara de açúcar para fazer um b olo de anive rsá rio para sua que rid a e am ada vo vózinhá. Com o estava resfria do , sem q u e re r acabou e spirra nd o e d e stru in d o as casi nhas das porqu in ha s. O espetá culo traz uma novidade: a oportu-
nidade do público escolher o final da história. Dias 6 e 8, às 13h.
SESC Itaquera O PAPAI NOEL ARREPENDI DO. Com o mestre Valdeck de Garanhuns, é uma brincadeira de m a m u le n g o s com m úsica ao vivo , que traz a h istó ria de Benedito, v in d o do in terior para a gra nd e cidade em busca de dinheiro para dar à sua fam ília uma bela festa de Natal. Ele acaba trabalhando num a loja de presentes onde m uita aventura, histórias, costum es e curiosida des sobre o Natal são apresenta dos, questionados, saboreados e cantados. Dia 15, às 14h30.
SESC Interlagos QUEM CONTA UM CONTO, AUMENTA UM PONTO. Se m elhante a uma grande praça, em que ta le n to s aprese nta m várias linguagens artísticas, nes te mês enfocarem os o tem a do te a tro co nce bido a p a rtir de obras literárias, e nvolvendo dife rentes autores e épocas. Veja program ação a seguir.
Fábulas na telinha As mais famosas obras literárias infantis serão exibidas na Mostra de Vídeo. Entre os contos estão João e o Pé de Feijão e o Rouxinol. Sesc Pompéia. Confira no Roteiro
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e d ois a m o roso s, A n g é lica e Florindo. Dias 14 e 15, às 16h, na Choperia.
UM CANTO DE NATAL BEM BRASILEIRO. Teatro de b on e cos. Com o G rupo M e tam orfaces. E spetáculo alegre e des co n tra íd o que apresenta ca n ções natalinas e um Papai Noel a trap a lha d o que, com a ajuda do caipira Zé M ané e do Jacaré C o m ilã o , te n ta e n tre g a r a te m p o as e nco m endas de Natal. M a rio n ete s e p ersonagens d a n çam e fazem a festa. Dia 21, às 11 h. G rátis. SESC Consolação UM NATAL BEM BRASILEIRO. Com o g ru po M etam orfaces, é um espetáculo alegre e descon tra íd o que apresenta canções n ata lin as in te rro m p id a s pelo Papai Noel atrapalhado e seus ajudantes, um caipira e um ja ca ré com ilão, correndo para entre gar a tem po os presentes, co ntu do e nvolvendo cada vez m ais o p úblico com a atm osfera natali na. Dia 8, às 14h30.
SESC Pompéia
SESC Interlagos
• A Bruxinha, Cia Truk's (SP). O espetáculo traz para os
YUZLIE, "O GNOMO". O espe
palcos a personagem B ruxinha, com m ais de 15 anos de a pa ri ções nos livro s e h istórias em q u a d rin h o s da a u to ra Eva Furnari. É o p ró p rio sh o w da B ruxinha que se d iverte in ve n ta n d o m ágicas e conh ece n do n ovos a m ig os, com q ue m p a rti lha suas aventuras. O g ru p o tra balha com a técnica japonesa c e n te ná ria do "B u n ra ku ", um m e sm o boneco é s im u lta n e a m ente a nim ad o p o r trê s atores, a d q u irin d o m o vim e n to s h um a nos de grande precisão. Dias 7 e 8, às 16h, na Choperia.
• A Incrível História do Homem que Bebia Xixi (RJ). Da Cia, Dramática de Comédia. Este trabalho é o resultado de um a lo nga pesquisa sobre a "com m edie deH'arte", livrem ente baseado em O Médico Volante, obra de M oliére. No espetáculo estão presentes os personagens básicos desse tip o de tea tro : Pantaleão, A rle qu im , Colom bina
táculo conta a história de A nni, uma m enina que vive no m u n do da fantasia e encontra o g n o m o YUZLIE. Juntos, eles vão lutar contra a m aldição da "granden o ite -q u e -n ã o -te m -m a is-d ia " e im p e d ir que o m undo fiq ue na e scuridã o to ta l. Direção de Marcila Kads e Roberto Aparício. Dia 28 e 29, às 13h.
fe ijã o cresceu ao lado de sua casa. S u b in d o a cim a das n uve ns, p elo pé de fe ijã o , João e n c o n tra o ca s te lo de um g ig a n te , o nd e e x is te m e n o r m es m o e d a s de o u ro , um a harpa enca nta da que sabe can ta r e um a g a lin h a m ágica que bota o vo s de o u ro . Dias 7 e 8, às 13h, no C e n tro de C o n v iv ê n c ia In fa n til.
• O Rouxinol. (1983) 60'. O Im p e ra d o r é um h om em m u ito , m u ito rico, que m ora em um e n o rm e p a lá cio . Seu m a io r te so u ro é um p eq ueno ro u x i nol. M as esse não é um pássa ro q u a lq u e r, c o m o to d o s os o u tro s que fica m nas gaiolas: ele sabe fa la r e ca nta r lindas canções. O ro u x in o l é e sperto e, ju n to com um a sim p á tica cria da da cozinha, d escobre que existe m pessoas que que re m o lu g a r do Im p e ra d o r no tro n o . Para a ju d á -lo , n osso a m ig o pássaro vai p re cisar de um pou q u in h o de m ágica, um a bela m ú sica e m u ita s su rp re sa s! Dias 14 e 15, às 13h, no Centro de C onvivên cia In fa ntil.
N atureza & M eio Am biente PROGRAMA VIVA O VERDE.
do tem a central, a proposta da m ostra de vídeos é apresentar produções adaptadas de obras literárias. Veja p rogram ação a seguir.
P rogram a destin ad o a estu d an tes da pré-escola ao segundo grau, dese nvo lve ativida d es de e d u caçã o a m b ie n ta l e lazer, com o in tu ito de levar as crian ças a um a reflexão e a um ques tio n a m e n to d os p ro b le m a s a m b ie n ta is o ca sio n a d o s pela in te rfe rê n c ia do h o m e m . Na tureza XXI é o tem a d e se n vo lvi do d uran te este ano e aborda a im p o rtâ n c ia da s e n s ib ilid a d e em relação aos aspectos e sté ti cos e cie ntífico s presentes no a m b ien te urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e in fo rm a ç õ e s p elo te le fo n e : 520-9911; ram ais 200 e 203.
SESC Pompéia
SESC Interlagos
• João e o Pé de Feijão. (1983)
PROJETO C U R U M IM . Para crianças de sete a 12 anos, que estejam estu d an do , d ep en d en tes de co m e rc iá rio s ou não. A tra v é s deste p ro g ra m a a criança p articipa de b rin ca d e i ras, e stim u la a sua cria tivid a d e e o c o n vívio com crianças da
SESC Itaquera Vídeos MOSTRA DE VÍDEOS. Partindo
60'. O jo v e m Jo ã o tro c o u a ú lti ma vaca de sua fa m ília p o r c in c o fe ijõ e s m á g ic o s . Sua m ãe fic o u m u ito brava com ele e jo g o u os fe ijõ e s pela ja ne la . D ura nte a n o ite , as sem e nte s b ro ta ra m e um im e n so pé de
D ezem b ro 96
0 EM CARTAZ m esm a faixa de idade. G rátis. Vagas lim ita d a s.
SESC Carmo/SESC Consola ção/SESC Pompéia C H EG A PRA C Á E V E M BRINCAR. A tiv id a d e de lazer,
O FICINAS ABERTAS. A tiv id a
fin a liz a n d o os tra b a lh o s do S esc C u ru m im em 96, co m v a ria d a s m o d a lid a d e s e s p o rti va s, b rin c a d e ira s e e s p e tá c u lo s a rtís tic o s . A b e rto ao p ú b li co. G rá tis. Dia 7, das 14h às 17h. Rua do C a rm o , em fre n te à u n id a d e .
SESC Pompéia
SESC Carm o
• Jogos Dramáticos a partir de Contos Folclóricos. O rien
Cursos & Oficinas FLAUTA DOCE.
tação de Marcela e Patrícia. Dias 7 e 8, das 14h às 16h, no Centro de Convivência Infantil.
In icia çã o m u s ica l p o r m e io da fla u ta doce, in ce n tiva n d o a p rática, o e studo e a criação em g ru po . O rientação de V eron iq ue O liv e i ra Lim a, m u sicista . S áb a do s, das 9h30 às 13h30. A té dia 21. R$ 18,00 (co m e rciá rio s m atric.), R$ 36 (usuários) e R$ 44,00. 10 vagas. A p a rtir de 7 anos.
SESC Pompéia MARCENARIA. O o b je tiv o é p roporcionar a iniciação da crian ça ao universo técnico da arte em madeira, perm itin do a explora ção dos m ateriais e instrum entos. Neste processo, os alunos pode rão alcançar o dom ín io básico das ferram entas manuais mais com uns, assim com o construir pequenos objetos a sua escolha, d entro de um co njunto de suges tões, direcionadas pelo instrutor. Orientação de Heraldo da Mota Enrique, m arceneiro e arte-educador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (com erciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Faixa etária de 10 a 14 anos. SESC Pompéia OFICINA DE ARTES PLÁSTI CAS. A través da iniciação às téc nicas de desenho e pintura, a o fi cina procura desenvolver a per cepção e estim u lar a participação e o senso crítico. Para que as crianças possam e xp e rim en tar diversos m ateriais utiliza técnicas mistas. O rientação de Berenice F. da Rosa. Quintas, das 14h30 às 16h30. Para crianças a partir de sete anos. Vagas lim itadas.
SESC Ipiranga
Dezembro 96
Divulgação
des cu ltu ra is vo lta d a s às cria n ças visita n te s da unid a de , com id ad e e n tre sete a 12 anos. Vagas lim ita d a s com in scrições p révias na Ludoteca. Veja p ro g ra m açã o a seguir.
• Luvas Mutantes. Seres im a g i n ários criados a p artir de luvas de algodão. O rie ntação de Rosa na. Dia 12, das U h às 16h, no Centro de Convivência Infantil.
• Criação de Pequenos Con tos e Confecção de Gibis. Orie ntação de Patrícia. Dias 14 e 15, das 14h às 16h, no Centro de Convivência Infantil.
Cursos de Dança DANÇA. O curso estim ula a criatividade e expressão através de vários tip o s de dança com o jazz, ballet m oderno, técnicas de im provisação e com posição de m o v im e n to s rítm ico s, entre outros. SESC Carmo - De 7 a 11 anos.
O Xixi de Moliére Baseado em O Médico Volante, de Moliére, o espetáculo A Incrível História do Homem que Bebia Xixi traz elementos da “commedie deli’arte”. Dias 14 e 15, às 16h. Sesc Pompéia crianças de trê s a seis anos. Terças e quintas, das 17h às 18h. 20 vagas. R$ 20,00 (com erciários m atric.) e R$ 25,00.
Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). A ulas até 19 de dezem bro. Reinicio em 5 de fevereiro de 1997.
JAZZ. O rie n ta çã o de Débora
SESC Consolação - Resgata
SESC São Caetano
o a p re n d e r b rin c a n d o , a c o m p re en são d o c o rp o e a d e sco b erta da d ança, a tra vé s de ele m e n to s c o m o e q u ilíb rio , c o o r d en açã o e ritm o se m p re a sso c ia d o s à c ria tiv id a d e . O rie n taçã o de M a risa Farah. S ába dos, às 9h. 25 va gas. R$ 11,50 (c o m e rc iá rio s m a tric u la d o s ) e R$ 23,00.
SESC Ipiranga - De 4 a 9 anos quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos - quartas e sextas, às 15h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00.
Banhetti. Terças e quintas, às 10h e às 18h. R$ 15,00 (com erciários m atric.), R$ 28,00.
Exercícios Corretivos GINÁSTICA RESPIRATÓRIA E NATAÇÃO. Trabalho de reedu cação posturaI e técnicas respira tórias para crianças e adolescen tes com idade entre seis e 15 anos, portadores de asma brônquica. Orientação de Fabiana Passoni M artins Khun, com especiali zação em Ginástica Respiratória. Terças e q uin tas, das 14h às 15h45.25 vagas. R$ 15,00 (comer ciários m atriculados) e R$ 30,00.
SESC Consolação
SESC São Caetano - O rien
NATAÇÃO PARA A S M Á TI COS. Curso direcionado aos p or
tação de Sandra Negrini. Para
tadores de deficiências respirató-
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rias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fo r talecim en to m uscular e correção posturaI. São 45 m inu tos de aula em sala e 30 m inu tos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, 7h30 e 17h. A penas para depen dentes de com erciários. R$ 15,00 (com erciários m atric.).
SESC Pompéia Iniciação Esportiva FUTEBOL DE SALÃO. Curso para m e n ino s e m e ninas entre nove e 14 anos, que aborda os fu n d a m e n to s e técnicas básicas, ju n ta m e n te com exercícios para o d e se n vo lvim e n to da m o tric idade, sociabilização e raciocínio. O rientação dos p rofs. M a rce llo S in isca lch i e R o na ld o B ueno, fo rm a d o s em Educação Física pela USP. Terças e q uin tas, às 8h30. Q uartas e sextas, às 13h30 (de 9 a 14 anos). A ulas com 90 m in u to s de duração. R$ 15,00 (com e rciá rio s m atric.) e R$ 30,00 (usuários).
SESC Pompéia IN IC IA Ç Ã O
Fantasia natalina O Natal é tema do Estação Criança, que recebe a garotada para a confecção de chapéus, barba e maquiagem de Papai Noel. Sesc Itaquera. Confira no Roteiro
ESPO RTIVA .
B asq u ete bo l e vô le i. Faixa etá ria - de 12 a 17 anos. O rie n ta çã o de Rosa B ra nca , b ic a m p e ã o m u n d ia l de basq ue te em 59 e 63. Basquete: se gu nd a s e q u a r tas, às 9h e 14M30. Vôlei: s e g u n das e qua rta s, 15h45 e terças e q u in ta s, às 9h. Futsal: faixa etá ria de 7 a 16 anos. O rie n ta çã o de M ira i e Banzé, e x-jo g a d o re s da S eleção B rasile ira de Futsal M a scu lin o . S eg u nd as e q u a r tas: de 7 a 8 anos, às 9h; de 9 a 10 anos, às 10h; de 13 a 14 anos, às 14h; de 15 a 16 anos, às 15h. Terças e q u in ta s: de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal feminino: terças e q u in ta s, de 10 a 16 anos, às 15h. 30 vagas p o r tu rm a . R$ 15,00 (co m e rciá rio s m a tric u la d o s ) e R$ 30,00.
SESC Consolaçao JUDÔ. A rte m arcial de origem japonesa. Desenvolve concentra ção, destreza e habilidades físi cas através de exercícios d in â m i cos de confronto.
SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira. Segundas e
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quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30,18h30 e 19h30. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turm a . R$ 24,00 (com erciá rios m atriculados) e R$ 48,00.
ta e sexta: 10h; sexta: 16h e 17h; sábado: 11 h e 12h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (com erciários matric.) e de R$ 28,00 à R$ 36,00.
TAE KWON DO. De 5 a 12 anos. SESC Pompéia - O rie ntação de Tom io Oki, Sexto Dan, técnico do E sporte C lube C o rin th ia n s Paulista e árb itro nacional. Terça a sábado, m anhã e tarde, a partir de sete anos. R$ 15,00 (com erciá rios matric.) e R$ 30,00 (usuá rios), para duas aulas sem anais e R$ 7,50 (com erciários matric.) e R$ 15,00 (usuários), aos sábados.
KARATÊ. O rientação de José Alves Carneiro e D iolino de Brito. Terças e quintas, às 9h10 e 15h20. Quartas e sextas, às 9h10. R$ 15,00. SESC São Caetano NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos craw l e costas. Cursos com duração de até seis meses. Inform e-se na unidade do Sesc mais próxim a. SESC Consolação - S egundas e quartas, às 9h15, 10h15 e 15h45. Terças e quintas, às 14h e 15h45. Sextas, às 9h15 e sábados, às 10h15. De 6 a 14 anos. 25 vagas por turm a. R$ 24,00 (com erciários m atriculados) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais). R$ 18,00 (com erciários m atriculados) e R$ 36.00 (uma aula semanal). SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos Terças e q u in ta s, às 18h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos - Terças e quintas, às 17h30 e q uartas e sextas, às 17h30. R$ 24,00 (com e rciá rio s matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da m anhã e tarde . A pe n as para dependentes de com erciários. R$ 24.00 (com erciários m atric.).
Segundas e quartas, às 9h; terças e quintas, às 14h30 e 15h30. R$ 15.00 (com erciários matric.) e R$ 30.00 (usuários matric.). 20 vagas por horário. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (com erciários matric.) e R$ 23.00 (usuários matric.). 20 vagas.
SESC Pinheiros VOLEIBOL. Iniciação e spo rtiva atravé s de seus fu n d a m e n to s básicos, v is a n d o o a pren dizad o e d e s e n v o lv im e n to das práticas de jo g o . De 10 a 14 anos. Terças e q u in ta s, 13h30 e q u a rta s e sextas, 9h30. R$ 15,00 (co m e r c iá rio s m a tric .) e R$ 30,00 (usuários).
SESC Pompéia Recreação ESPORTEKIDS. Recreação es portiva para m eninos e m eninas de 7 a 14 anos. De quarta à sexta, das 10h às 16h, com encerra m ento no dia 13.
SESC Interlagos ESTAÇÃO CRIANÇA. Neste mês o tre nzinh o se transform a em tre nó e recebe a garotada para co nfe cção de chapéus, barba e m aquiagem de Papai Noel. A lé m dos m ó d ulo s co lori d os de m ontar, o vagão dos espelhos m ágicos e o vagão labi rin to c o m p le ta m a d iversão tod o s os sábados, d om ing o s e feriados, sem pre às 10h. Dias 14 e 15; 21 e 22. SESC Itaquera PÉ NA MATA. Gincanas m u si cais, culturais e caça fig uras são brincadeiras no cenário do bos que dos Bichos da M ata, que ser vem para in tegração de pais e filhos. Dias 1° 7 e 8, às 14h. SESC Itaquera PLAYGROUND
SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais de 45 m in u tos cada ou uma aula semanal de 60 m inutos. Segunda e quarta: 14h45 e 17h; terça e quinta: 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h; qua r
AQUÁTICO .
Conjunto de instalações com pos to p or escorregadores, brin qu e dos e efeitos com água. De q uar ta a d o m in g o e feriados, das 10h às 16h30.
SESC Interlagos
Dezembro 96
1 EM CARTAZ PRAÇATEMPO. A praça se tra n s fo rm a em e spa ço de festa : rede de v ô le i, peteca, cesta de basq ue te, ram pa de skate, p ernas de pau, c h in e lõ e s e b rin ca d e ira s p o p u la re s co m o corda e a m a re lin h a , tu d o m u i to a n im a d o . S ábados e d o m in gos, às 14h.
nizando o co nhecim ento e o res gate de jo go s antigos, com ênfa se à criatividade e socialização. Sábados e d om ingos, das 9h30 às 13h30, no G inásio Inverno. É o b rig a tó rio a apresentação da carteira Sesc. Grátis.
SESC Itaquera
Brinquedotecas SESC Interlagos - Espaço desti
RECREAÇÃO DIRIG ID A NA P IS C IN A PARA PAIS E FILHOS. A tiv id a d e recre ativa
nado ao e m p réstim o de jogos, brinquedos, jo rn ais e revistas. De quarta a d o m in g o e feriados, das 9h às 17h.
que in teg ra pais e filh o s (de 4 a 6 anos) na piscina. Visa tra b a lh a r a co n fia b ilid a d e e a se g u rança para que se d ese n vo lva m os p rin cíp io s básicos da a d a p tação ao m e io líq u id o . S ába dos, às 15h e às 16h. G rátis. Inscrições ante cipa d as, vagas lim itad a s.
SESC São Caetano RECREAÇÃO AQUÁTICA DIRI GIDA. Jogos aquáticos. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para maiores de 12 anos.
SESC Consolação RECREAÇÃO AQUÁTICA LI VRE. Piscina grande: de segunda à sexta, das 9h às 21h30; sába dos e feriados, das 9h às 17h30. Piscina pequena: segundas e quartas, das 11 h às 21 h30; de te r ças e quintas, das 9h às 14h e das 17h30 às 21 h30; sextas, das 9h às 21 h30; sábados e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.
SESC Pompéia
SESC Ip iran g a. C e n tra l de Jo go s: se você adora b rin ca r com seus a m ig o s, com seus filh o s ou e ntão g osta de e n fre n ta r d e sa fio s , e sco lh a sua m e lh o r d ive rsã o ! V ários jo g o s fica m ao seu d is p o r na área de c o n v iv ê n c ia : W ar, S itu a çã o L im ite , D etetive Senha e Im a g em & A çã o , e n tre o u tro s . E m p ré s tim o s m e d ia n te a p re sentação da ca rteira do Sesc ou do RG o rig in a l. De terça à sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, d o m in g o s e fe ria d o s, das 9h30 às 17h30. G rátis. SESC Pompéia. A cervo de b rin quedos artesanais e industrializa dos abrangendo a faixa etária de um ano para cim a. De terça a dom ing o , das 9h às 19h.
SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LI VRE. Futsal, basquete, vôlei e tênis de mesa. Futsal, basquete e vôlei: de segunda à sexta, das 9h às 12h; terças e quintas, das 14h às 17h. Tênis de mesa: aos sába dos e feria do s, das 9h15 às 17h30. O material é fornecido pelo Sesc. Grátis.
SESC Pompéia Cursos de Expressão Artística CANTO CORAL. O rientação de
In a u g u ra ç ã o d o p a in e l e e x p o siçã o d o s tra b a lh o s re a liz a d o s d u ra n te essa o fic in a . Dia 8, às 13h, na área de c o n v iv ê n c ia . G rá tis.
Iracem a Rampazzo, m aestrina. D om in g os, às 14h. Grátis.
SESC Pompéia MOSTRA
D ezem bro 96
às 15h, na área de convivê n cia . Coral L ibercanto, regente - Ana Yara C am pos, dia 8, às 16h, no Teatro. G ru p o Ilu m in u ra s , C o n ce rto de N a tal, M ú sica S ile nciosa (e stilo g re g o ria n o ). Dia 14, às 14h30, na área de convivê n cia .
Especial de Fim de Ano O LH A R E E N C O N T R O S .
SESC Consolação RECREAÇÃO. Programa orien tado de recreação esportiva des tinado às crianças na faixa etária de sete a 14 anos e, tam bém / aberto à participação dos pais. E um espaço dem ocrático onde se pretende e stim u la r a prática diversificada de m odalida de s esportivas e recreativas oportu-
Esguicho nunca mais! No calor do verão, o Play ground Aquático do Sesc Interlagos conta com um conjunto de instalações composto por tobogãs, brinquedos e efeitos com água. Confira no Roteiro
DE TRABALHOS.
Realizados pela Terceira Idade em 96. Dia 8, às 14h, no Teatro. Grátis.
SESC Pompéia CULINÁRIA DE NATAL. Prepa ração de panetones salgado e h ún ga ro e roscas de Natal. Coordenação de M iriam Teixeira. Dia 3, às 14h. Grátis. Inscrições antecipadas.
SESC São Caetano
SESC Pompéia CANTO CORAL. A presentação
DESENHO E PINTURA. Iniciação às técnicas de desenho e pintura.
de re nom ados g rupos. Coral da U niversidade São Judas, regen te - M arcos Jú lio S ergl, dia 19,
SESC Consolação - Orientação de Rubens Pileggi. Quintas, das
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13h30 às 15M30. 20 vagas. R$ 7.50 (m atriculados no program a da Terceira Idade e com erciários m atriculados).
te lla r, a rtista s plástica s. Dia 3, às 9h30 e dia 4, às 13h30. 20 va gas p o r h o rá rio . G rátis.
SESC Pompéia - Orientação de
OFICINA DE VOZ. A oficina se
Elinete W anderley Paes, mestre em educação. Terças, às 9h30 e 13h. Grátis.
propõe a aum entar o repertório através de atividades práticas e do desenvolvim ento de exercício de técnica vocal. O rientação de Cecília V alen tim . Terças, das 15h30 às 17h. Grátis.
DESEIMHO. In icia çã o às té c n i cas do d e se n h o . O rie n ta ç ã o de Levy P in o tti. Q u in ta s, das 9h30 às 1 1h30. 20 vaga s. R$ 7.50 (m a tric u la d o s no p ro g ra ma da Terce ira Idade e c o m e r c iá rio s m a tric u la d o s ). SESC Consolação DESENVOLVIMENTO VOCAL. Técnicas variadas de respiração e voz com repertório abrangente. Orientação de Cecília Valentim. Terças, às 14h. Grátis.
Sob orientação de Cecília Valentin, a Oficina de Voz exercita a técnica vocal e aumenta o repertório, através de atividades práticas. Terças, a partir das 15h30. Sesc Consolação
TEATRO. Transm ite aos partici pantes noções básicas da lingua gem teatral, tendo com o ponto de partida a própria prática.
SESC Pompéia - Orientação de Roberto M arcondes, d ire to r tea tral. Terças, quartas e quintas, às 9h30. Grátis.
SESC Ipiranga G IN Á S T IC A
V O LU NTÁ RIA.
M é to d o de g iná stica d e se n vo l v id o p elo Sesc de a cordo com o ritm o e co nd içõ e s físicas de cada pessoa. A cada m ês te m as d ife re n te s so bre a tivida d e física, saúde e bem -estar. In fo rm e -se na u n id a de do Sesc m ais p ró xim a .
SESC Consolação EMBALAGENS ARTÍSTICAS.
de Petronio Nascim ento. Q uar tas, das 14h30 às 16h30. Grátis.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, das 8h às 16h. Terças e q uintas, das 8h30 às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por horário.
TÉCNICAS TEATRAIS. Figuri
SESC Carm o - Turm as acima
no, cenografia e interpretação. O rientação de Carlos Lupinacci. Q uartas e sextas, das 9h30 às 11h. Grátis.
de 50 anos. S egundas e q ua r tas, às 10h e 15h; terças e q u in tas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (co m e r ciá rio s m a tric.) e R$ 9,00 (usuá rios m a tric.). A ulas até 19 de d eze m b ro . R e in icio em 5 de fe v e re iro de 97.
SESC Consolação
SESC Consolação
ENFEITES DE NATAL. Confec
VIOLÃO. O rientação de Iracema
ção de pequenos objetos com ma teriais variados. Orientação de Rosy Carrão Vianna, arte-educadora. Dia 2, às 10h e dia 5 às 13h30. 20 vagas por horário. Grátis.
Rampazo, m aestrina. Início dia 10, às 11h, nas Oficinas de Criati vidade. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis.
SESC Pompéia
SESC Pinheiros GRUPO ARTÍSTICO. O ficina que e nvo lve jo g ra l, canto e expressão corporal. Orientação de Celeste Z. Bertocco, professo ra. Sextas, às 14h. Grátis.
SESC Pompéia
Ginástica A U TO M A S S A G E M - REAPROXIM AÇÃO DO CORPO. O rientação de A u g u sto Pereira da Rocha, terapeuta co rp ora l. Q uartas e sextas, às 9h30, 12h e 14h. Grátis.
SESC Pompéia LITERÁRIA. Para o desenvolvi m ento da expressão através da escrita. Orientação de Elizabeth M. Ziani, professora. Quintas, às 9h30. Grátis.
SESC Pompéia O FIC IN A DE CARTÃO DE NATAL. V enha a p re n d e r a c o n fe c c io n a r seus p ró p rio s ca rtõe s de natal, de m a n eira fá cil e cria tiva . O rie n ta çã o de Carla M e n e g h e tti e M a ria Cas-
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SESC Consolação
Realização de exercícios de fle x ib ilid a d e e a lon g am en to antes e dep ois da prática de qua lq ue r a tivida d e físico-esp o rtiva para m e lh oria da perfo rm ace do pra tic a n te . Terças e q u in ta s , às 16h30. A té o dia 12. G rátis. Inscrições prévias.
SESC Consolação - Orientação
M ostra várias possibilidades de fazer e m brulhos para presentes. Orientação de Telumi Helen. Dia 6, das 14h30 às 16h30. 25 vagas. Grátis para os inscritos no grupo da Terceira Idade.
Cantoria
SESC Pinheiros
FLEXIBILID AD E, ALON GA MENTO E RELAXAMENTO.
E U T O N IA .
P ro p o rc io n a o re c o n h e c im e n to das te n s õ e s e o fe re ce re cu rso s ao p ra tic a n te para q u e a p re n d a , a tra vé s da e x p e riê n c ia p esso al, a lid a r e e q u ilib r a r su a s te n s õ e s no d ia -a -d ia . O rie n ta çã o de Gab rie la B ali. Q ua rta s, das 14h às 15h 15. 30 va ga s. R$ 12,00 (c o m e rc iá rio s m a tric u la d o s ) e R$ 24,00.
SESC Consolação
SESC Consolação - S eg u n das e q ua rta s, às 14h e 16h. Terças e q u in ta s, às 10h 15, 14h e 15h. 30 vagas p o r tu rm a . R$ 7,50 (c o m e rc iá rio s m a tric u la dos) e R$ 15,00. SESC Ipiranga - Terças e q uin tas, às 15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00. SESC Pompéia - De terça à sexta, manhã e tarde. R$ 7,50 (com erciários matric.) e R$ 15,00 (usuários). SESC São Caetano - O rie n ta çã o de A n s e lm o A lb e rto O gata e Patrícia de Cam pos. S egundas e qua rta s, às 15h e terças e q uin tas, às 8h20. R$ 15,00. HIDROGINÁSTICA. Desenvol ve resistência, equilíbrio e mus-
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cu latu ra através de exercícios aeróbicos e lo calizados pratica dos dentro da água.
relaxam ento e m editação para o e q u ilíb rio do corpo, da m ente e do espírito.
SESC Consolação - Duração de 12 meses. S eg u nd as e q u a r tas, 14h e 15h; terças e q u in ta s, 11 h15 e 14h e sextas, 11 h. 25 va gas p o r tu rm a . Um a vez p o r s e m ana - R$ 9,00 (co m e rciá rio s m a tric u la d o s ) e R$ 18,00. Duas vezes p o r sem ana - R$ 12,00 (c o m e rc iá rio s m a tric u la d o s ) e R$ 24,00.
SESC Carmo - O rie ntação de
SESC Pompéia - De terça à sexta, m anhã e tarde. Apenas para com erciários e dependen tes. R$ 12,00 (co m e rciá rio s matric.). PRÁTICAS CORPORAIS. A m plia o u n iv e rs o das p o s s ib ilid a des c o rp o ra is , u tiliz a n d o para isso as m a is d ive rsa s té cn ica s e v iv ê n c ia s c o m o a d a n ça , a c o nsciê n cia do co rp o , o e s p o r te e a recreação. A p a rtir de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (c o m e rc iá rio s m a tric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga
Paola di Roberto e M árcia Jorge do A m aral. A p artir de 50 anos. S egundas e quartas, às 9h30, 11 h, 14h e 15h; terças e quintas, às 9h, 10h e 11h. R$ 10,00 (com erciários m atric.) e R$ 20,00 (usuários matric.). A ulas até 19 de dezem bro. Reinicio em 5 de feve re iro de 1997.
SESC Consolação - S egundas e q uartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas p or turm a . R$ 12,00 (com erciários m a tricu la dos) e R$ 24,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. R$ 7,50. 15 vagas p o r h orário. Cursos de Dança DANÇAS FOLCLÓRICAS. O rien tação de Riroska Zednik. Quintas, às 13h, M aria Fiorim . Sextas, às 13h. Grátis.
Na ponta do lápis Oficina literária que desenvolve a expressão escrita. Sob orientação de Elizabeth Ziani. Quintas, às 9h30. Grátis. Sesc Pompéia
SESC Pompéia TAI CHI CHUAN. A rte m arcial de orig em chinesa. Desenvolve harm onia corporal e equ ilíb rio das funções psíquicas e o rg ân i cas, através de m o vim e n to s sua ves baseados na natureza.
DANÇA DE SALÃO. A p re n d i zado de ritm os típico s dos salões de baile de vá ria s épocas e regiões: bolero, tango, rum ba, m am bo, salsa, m erengue, lam bada, samba, rock, valsa etc.
SESC Pinheiros - O rientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 9h30. R$ 20,00. 15 vagas.
SESC Consolação - O rientação de Ja ir Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turm a. R$ 12,00 (com erciários m a tricu la dos) e R$ 24,00.
SESC Consolação - Orientação de S im one S. Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 12,00 (com er ciários m atriculados) e R$ 24,00. SESC Pompéia - O rientação de Carlos Traja no, professor e baila rino. Quartas e sextas, às 9h30 e 11h. Grátis.
D A NÇ A. O curso e stim u la a cria tivid a d e e expressão através de vá rio s tip o s de dança co m o jazz, b a lle t m o d e rn o , técnicas de im p ro visa çã o e co m p osiçã o de m o v im e n to s rítm ico s, entre outro s. SESC Carm o - Turm as acim a de 50 anos. Terças e q u in tas, às 14h30. R$ 10,00 (co m e rciá rio s m a tric.) e R$ 20,00 (usuários m atric.). A ulas até 19 de dezem bro. R einicio em 5 de fe ve re iro de 1997.
VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. O curso leva o aluno a conhecer as diversas possibilidades de ativi dades no m eio líquido, co nfe rin do-lhe m a io r d om ín io corporal, confiança e descontração. A par tir de 45 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 24,00 (com erciários matric.) e R$ 48,00.
SESC Ipiranga YOGA.
De o rig e m indian a , reúne exercícios respiratórios, de
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DANÇA INTEGRADA. Explora e harm oniza os m o vim e n to s da dança a p artir da interação de técnica e criação do m o vim e n to , com exercícios de técnica m o d er na e co n te m p o râ n e a , a lo n g a m entos, im provisações e coreo grafias. O rientação de Geórgia Lengos. Terças e quintas, às 16h. 30 vagas. R$ 7,50 (com erciários m atriculados) e R$ 15,00. SESC Consolação
SESC Ipiranga - A p artir de 40 anos. Quartas, às 14h. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 15h e 16h, terças e quintas, às 10h30, 15h e 16h. R$ 7.50. Sextas, às 14h e 15h30. R$ 5.50. 20 vagas por horário. Esportes Adaptados NATAÇÃO. Ensino básico dos
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Arquivo E
terças e quintas: 9h15; quartas e sextas: 9h15. R$ 28,00.
VÔLEi. Trabalha a re sistência m u scu lar, a capa cid ad e a e ró b ica e co orde na çã o m o to ra , d e n tro d os lim ite s in d iv id u a is . O rie n ta çã o de Luís Fe rn an do Saad. S egu nd as e q u a rta s, das 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 7,50 (c o m e rc iá rio s m a tric u la d o s ) e R$ 15,00.
v a g a s n o B a lcã o da T e rce ira
• Visita ao Centro de Comunicação e Artes (SENAC Lapa) e Estação Ciência, da USP, dia 7, às 11 h. • V isita ao S olo S agrado do Brasil, dia 12, às 7h30. • Ida ao Teatro E ugênio Kusnet. Na program ação Auto de Natal, no dia 13, às 20h. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. I
SESC Pompeia
SESC Consolação Palestras GRUPO DE INTERESSE. De bate de v á rio s tem as, u tiliza nd o técnicas de d inâ m ica de g ru po , buscando a so ciabilização e a c o n v iv ê n c ia . Dias 2 e 9, às 14h30. G rátis.
SESC Consolação
Mesa redonda Visando a sociabilização e a convivência, os Gupos de Interesse debatem vários temas utilizando técnicas e dinâmicas diversas. Confira no Roteiro
estilos craw l e costas. Cursos com duração de até seis meses. Inform e-se na unidade do Sesc mais próxim a.
SESC Consolação - Iniciação e a pe rfe iço a m e n to básico dos nados cra w l e costas. D uração do cu rso de um a 12 meses. S e g u n d a s e q u a rta s , 11 h e 13h15; terças e q u in ta s, 13h15. 25 vagas p o r tu rm a . R$ 12,00 (co m e rciá rio s m a tric u la d o s ) e R$ 24,00.
Ip iran g a - Terças e q u in ta s , às 13K30 e 14h30. R$ 24,00 (co m e rc iá rio s m a tric.) e R$ 48,00.
GRUPO DE INTERESSE. Encon tros para discussão e programação das atividades. Sempre às quintas, às 14h. Grátis. SESC Pinheiros Recreação ESPAÇO LIVRE. A p ro po sta deste mês é oferecer a o p o rtu n i dade ao g ru po da Terceira Idade de te r contato com o m eio líquido através de atividades recreativas e adaptadas aos participantes. Dia 4 -Hidroginástica Recreativa. Dia 11 - Jogos Aquáticos. A partir das 14h. Grátis.
Program a específico, que atende co m e rciá rio s e dependentes, ofe recendo tu ris m o de qualidade, e con om ica m e nte viável, enfati zando os aspectos sócio-culturais dos roteiros. Desenvolvem se a tividades lúdicas, estim ulase a criativid a de , sociabilização e p a rticip a çã o dos in te g ra n te s. Roteiros ro d oviá rio s (em ônibus padrão tu ris m o ) com hospeda g em em C e ntros de Lazer e Férias do Sesc ou em hotéis conveniados.
S A ÍD AS EM DEZEMBRO. De 03 a 08, Bertioga/SP. De 20 a 25, Caldas Novas/G O . De 27/12 a 01/1, T h e rm a s de P re side n te E pitácio.
SESC Sao Caetano
SESC Ipiranga FESTA DE CONFRATERNIZA ÇÃO. Baile com música ao vivo,
Programação Especial para o N atal CABO FRIO (RJ). Período de 20
anim ado pelo G rupo M o xo tó . Dia 16, às 15h. Convites - R$ 15,00 (m a tricu la d o s no G ru po da Terceira Idade) e R$ 20,00. Reservas até dia 7.
a 25/12/96. Meia pensão. Saída noturna. Hospedagem no M alibu Palace Hotel.City to u r e passeios locais. Preços a p artir de 5 x R$ 73,60 (total R$ 368,00).
SESC Consolaçao
SESC Paraíso
PASSEIO. Dia 11, quarta-feira, passeio ao Sesc Itaquera. Saída às 8h30 e retorno às 16h. Ins crições na recepção da unidade.
GUARAPARI (ES). Período de
SESC
SESC Pompéia - De terça à sexta, manhã e tarde. Apenas para com erciários e dependen tes. R$ 12,00 (co m e rciá rio s matric.). SESC São Caetano - Duas aulas semanais de 45 m inutos cada. Segundas e quartas: 15h30;
SESC Pinheiros TURISM O
E
CULTURA.
Programação deste mês: • V is ita ao T e a tro M u n ic ip a l de S ão P au lo p ara c o n h e c e r os b a s tid o re s d o n o s s o fa m o s o te a tro . In fo rm e -s e s o b r e a d a ta , h o r á rio e n ú m e ro de
20 a 26/12/96. Pensão com pleta. Saída noturna. Hospedagem no Centro de Turism o Guarapari Sesc. City to u r e passeios locais. Preços a p artir de 5 x R$ 64,00 (total R$ 320,00).
SESC Paraíso CALDAS NOVAS (GO). Período de 20 a 25/12/96. Pensão com ple ta. Saída noturna. Hospedagem na Bougainville Therm as Clube
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0 EM CARTAZ Hotel. City to u r e passeios locais. Preços a p artir de 5 x R$ 57,20 (total R$ 286,00).
SESC Paraíso
m atutina. H ospedagem no Hotel C onora. C ity to u r e passeios locais. Preços a p a rtir de 5 x R$ 66,80 (total R$ 334,00).
SESC Paraíso Programação Especial para o Réveillon CABO FRIO (RJ). Período de
JACUTINGA (MG). Período de
27/12/96 a 2/1/97. Meia pensão. Saída noturna. H ospedagem no M a lib u Palace Hotel. City to u r e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 114,40 (total R$ 572,00).
29/1 a 2/2/97. Pensão com pleta. Saída m atutina. H ospedagem no Hotel P arque das P rim averas. City to u r e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 68,60 (total R$ 343,00).
SESC Paraíso
SESC Paraíso
BLUMENAU (SC). Período de 27/12/96 a 01/01/97. Pensão co m pleta. Saída n o tu rn a . H ospe dagem na Colônia de Férias de Blum enau. City to u r e passeios locais. Preço a p artir de 5 x R$ 52,00 (total R$ 260,00).
OURO PRETO (MG). Período de 23 a 29/01/97. M eia pensão. Saída noturna. Hospedagem no G rande Hotel O uro Preto. City to u r e passeios à M ariana, Belo Horizonte, Congonhas. Preços a p a rtir de 5 x R$ 85,60 (total R$ 428,00).
SESC Paraíso
SESC Paraíso Excursões para Janeiro de 9 7 AN G R A DOS REIS (RJ). P eríodo de 29/1 A 2/2/97. Meia pensão. Saída m a tutin a . Hos pedagem no Hotel do Bosque. C ity to u r e p a sse io s lo cais. Preços a p a rtir de 5 x R$ 74,80 (total R$ 374,00).
a 16/01/97. Meia pensão. Saída m a tu tin a . H o spe d ag e m no M alibu Palace Hotel. City to u r e passeios a Búzios e A rraial do Cabo. Preços a p artir de 5 x R$ 86,80 (total R$ 434,00).
SESC Paraíso CALDAS
NOVAS
(GO).
Período de 13 a 19/01/97. Pensão C om pleta. Saída m a tu tin a . Hospedagem na B o u g a in ville Therm as Clube Hotel. City to u r e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 62,80 (total R$314,00).
SESC Paraíso GUARAPARI (ES). Período de 25 a 31/01/97. Pensão com pleta. Saída noturna. Hospedagem no Centro de Turism o Guarapari Sesc. City to u r e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 62,40 (total R$312,00).
SESC Paraíso ITATIAIA (RJ). Período de 15 a 19/01/97. Pensão com pleta. Saída
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SESC Paraíso • Praia, Animação e Água Fesca no Sesc Bertioga. Dias 7, 14, 21 e 28/1/97 - terças-feiras (saídas de três ônib u s p or dia). • Viva o Verde e a Vida no Sesc Interlagos. Dias 8 ,1 5 ,2 2 e 29/1/97 - quartas-feiras (saídas de três ônibus por dia).
• Compondo,
Brincando e
Criando no Sesc Itaquera. Dias 9 ,1 6 , 23 e 30/1/97 - quintas-feiras (saídas de três ônibus por dia).
RIO DE JANEIRO (RJ). Período de 8 a 12/1/97. M eia pensão. Saída m atutina. Hospedagem no Sesc de Copacabana. City to u r e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$41,60 (total R$ 208,00).
SESC Paraíso
SESC Paraíso CABO FRIO (RJ). Período de 11
e qu ipam entos de lazer do Sesc Bertioga, Interlagos e Itaquera, p ro cu ra n d o oferecer, além da lu dicidade da atividade turística através de vivências com e nfo ques sociais e de lazer, a ocupa ção do p e río d o de fé ria s de form a criativa e d ivertida. Veja program ação a seguir.
SERRAS GAÚCHAS E CATA RINENSE. P eríodo de 17 a 26/01/97. M eia pensão. Saída m atutina. Hospedagem no Hotel Paraná Suíte (Curitiba/PR), Hotel Tirol (Treze Tílias/SC) e Hotel G ram ado Palace (Gramado/RS). City tour, passeios locais e circui to da uva (Caxias do Sul, G aribaldi e Bento Gonçalves/RS). Preços a p artir de 5 x R$ 138,00 (total R$ 690,00).
SESC São Caetano do Sul e SESC Paraíso VITÓRIA (ES). Período de 21 a 26/01/97. M eia Pensão. Saída noturna. Hospedagem no Hotel Senac - Ilha do Boi. City to u r e passeios locais. Preços a partir de 5 x R$ 77,60 (total R$ 388,00).
SESC Paraíso PROGRAMA JANEIRO/97
ESPECIAL DE - FÉRIASESC.
Passeios de 1 dia, para público em idade escolar (8 a 13 anos), às terças, quartas e quintas-feiras de janeiro de 1997, com acom pa nham ento de m onitores. Visita à
Temporadas de Férias No m un icípio de Bertioga, litoral paulista, o Sesc m antém um dos maiores centro de férias e lazer do país, com capacidade de hos pedar a proxim adam ente m il pes soas/dia. O Sesc Bertioga conta com com pleta infra-estrutura de lazer e recreação, d ispondo de ginásio de esportes, canchas de bocha, quadras de tênis, quadras poliesportivas, pista de cooper, cam po de fute bo l, m ini cam po, biblioteca, parque aquático, salas de jo go s e cinem a, além de pista de dança e lanch o ne te. Um a equipe especializada program a e desenvolve atividades diárias de recreação e lazer, inclusive na praia. Estadas em regim e de pen são com pleta. Períodos de esta das em fevereiro/97: 31/1 a 5/2, 14 a 20/2 e 21 a 27/2. Pacote espe cial de Carnaval - 7 a 12/2, acrés cim o de 30% sobre a diária nor mal. As inscrições para o sorteio de vagas para os períodos dispo níveis deverão ser efetuadas de 2 a 12 de dezembro, diretam ente no Sesc Paraíso. C om erciários da C apital devem c o n ta ta r a Unidade solicitando fo rm u lá rio específico para inscrição, via Fax n 2 (011) 885-5854 ou correio. Diárias de R$ 20,00 (com erciários m atric.). Não serão aceitas inscri ções de não com erciários.
M
a t r íc u l a
O cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com van tagens, das várias ativida des oferecidas e tam bém desfrutar das piscinas, quadras e outros equipa mentos. Para matricularse no Sesc são necessá rios os seguintes docu mentos: comerciário: carteira profissional do titular, certidão de casa mento e certidão de nasci mento dos filhos menores de 21 anos. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 meses.
Comerciário aposenta do: carteira profissional e carnê do INSS. Nãocomerciários: documen to de identidade e consul ta na unidade de interesse sobre a disponibilidade de
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P iracicaba
num instante emocionar e no outro fazer a platéia rir. Dia 6, às 21 h.
M úsica
JAM SESSION (Jam After Midnight). Show de encerramento do primeiro circuito piracicabano de Jam Session. Dia 5, às 21 h. Entrada franca. A rtes Plásticas & Visuais
FIM DE AIMO DO BÓIA FRIA. Mostra coletiva temática englobando pinturas, instalações e outras versões apresenta das por 16 artistas plásticos. De 13 a 5 de janeiro. Abertura, dia 13, às 21 h. In fa n til
O CIRCO DA FELICIDADE. Conta a his tória de três meninos de rua que têm o sonho de um dia montarem um circo. Com o Grupo Teatral Seres llusionários. Dia 8, às 10h30 e 16h. Convite gratuito para filhos de comerciários e R$ 3,00 para usuários. SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel: (0194) 34-4022.
C am pina s Especial
Programação de encerramento das atividades do ano. Dia 22, das 9h às 13h. Na área próxima ao Sesc, no Parque Portugal, apresentação de números circenses de solo, grupos de dança de rua e show musical com Jarbas Mariz, Bocato e sua Orquestra (samba e forró). M úsica
Movimentos da África O espetáculo do grupo Bata-Kotô é representante da dança negra. Além da apresentação, o conjunto fará um workshop. Dia 30. Sesc Campinas. Confira no Roteiro
PROJETO MÚSICA SESC NO CORE TO. Todas as quintas, das 18h às 19h, o Coreto do Largo do Pará está sendo revitalizado com este proje to, criando um espaço de descontração, lazer e cultura. Dia 5, às 18h, Grupo Abre Alas com o show Uma Viagem ao Passado Lírico. Dia 12, às 18h, Grupo Notenstock com o show Brasil Tour96. Dia 19, às 18h, Cenas in Canto com o show Gnom os In Canto.
Workshop de Dança - Professor Firmino Ribeiro Pitanga apresenta o espetáculo SENEGAL com o Grupo Batá-Kotô (dia 1 às 11 h). SESC Campinas - Av.Heitor Penteado s/n. Portão 7.
Esportes
FESTIVAL DE VÔLEI E FUTSAL INFANTIL. Torneios infantis, realiza dos nos finais de sem ana para com erciários e convidados. Dia 8, das 9h às 17h. In fan til
NATAL DO CURUMIM. As crianças participantes do projeto curumim, através de oficinas de guirlandas e pintura em gesso, resgatarão o espíri to do natal e sua tradição na socieda de. Dia 6, das 13h às 15h. SESC Catanduva - Pça Felício Tonello, 228. Tel: (0175) 22-3118.
Música
SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçá, 50. Tel: (016) 610-0141.
T aubaté Esportes
TROFÉU SESC 50 ANOS DE GATEBALL. Jogo derivado do cricket, pra ticado pela com unidade nipo-brasileira. Participarão equipes das cida des de Taubaté, Pindam onhangaba, Guaratinguetá, Lorena , Caçapava e Campos do Jordão. Dia 15, a partir das 9h. Terceira Idade
CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO. A presentação do Coral da Terceira Idade, sob a regência do Prof. Roberto Borges, e encenação de Presépio Vivo. Dia 14, às 20h. Entrada franca.
R ibeirão P reto Dança M úsica
SHOW INSTRUMENTAL BRASIL TOUR 96. Notenstock Group - O grupo nasceu em 1988, em Lyon, gra ças ao encontro de músicos do Brasil, Argélia e França. A música instrumen tal do grupo inclui jazz-fusion-latin, com influência brasileira. O Notenstock apresenta-se periodica mente em shows e festivais pela França, Itália, África, Canadá e Brasil. No programa, composições próprias do grupo e grandes clássicos do jazz contemporâneo. Dia 10, às 20h30.
A rtes Plásticas & Visuais
VIVA A VIDA. Coletiva de artistas plás ticos ribeirãopretanos em comemora ção ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids - 1o de dezembro. Estarão expos tos os trabalhos de Adda Prieto, Cleido Vasconcelos, Gabriel Figueiredo, Milton Campos e Raider. As obras estarão à venda e a renda será destinada ao GAPA. Até dia 5, de segunda à sexta, das 13h às 22h. Sábados, das 9h às 18h. Curuteen
C atanduva EDSON CORDEIRO E PIANO. As pes soas vão aos espetáculos para ver o fenômeno vocal, mas na verdade encontram uma apresentação capaz de
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RENATO TEIXEIRA E BANDA. O canto de Renato Teixeira carrega muita força e emoção, se espalha mata adentro com a mesma delicadeza do vento, resvalando na grama e no capim. São os povos e as cores do Brasil, que se encontram contando histórias. Dia 7, às 21h.
sexo, drogas, esportes, teatro e vídeo. Os participantes são assessorados por técnicos do Sesc e da comunidade que desenvolvem atividades nas áreas física e esportiva, cultural e social, profissional e vocacional e informática. De 1 a 30.
PROJETO CURUTEEN. Destinado a adolescentes de 13 a 17 anos, centra do em atividades que favoreçam o auto-conhecim ento, adaptação ao período da adolescência e o desenvol vimento de habilidades cognitivas este projeto aborda questões como
TERRA BRASIL. 100 ANOS DE CAR LOS GOMES. Apresentação de jazz, ballet clássico, moderno e sapateado pelas bailarinas do Studio de Ballet Rose, tendo como tem a a obra de Carlos Gomes. Dia 7, às 20h. Entrada franca. RITMOS. Curso de extensão universi tária promovido em conjunto com o departamento de Educação Física da Universidade de Taubaté, enfocando diversos ritmos, tais como rumba, jazz, salsa e sua relação com a corporeidade. Dias 7, 14 e 21, das 13h às 18h. R$ 10,00. SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel: (0122) 32-3566.
S ão J osé d o s C a m po s
UM CONTO DE NATAL BEM BRASI LEIRO. Teatro de bonecos que conta as peripécias de um Papai Noel atra palhado, às voltas com um natal bem brasileiro. Espetáculo alegre e des contraído que conta com intensa par ticipação do público. Dia 15, às 15h. R$ 2,00 (comerciário matric. e usuário) e R$ 3,00. AUTO DE NATAL. Encenação realiza da pelas crianças do Coral Sesc
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I INTERIOR Curumim com a participação do Coral Nova Era. Especial: Apresentação do Coral Infantil "In Canto", sob a regên cia de Nívea Carvalho. Dia 4, às 19h30. Música
PROJETO DUO LIVRE. Neste mês, show com dois músicos locais que estarão apresentando seu trabalho no formato duo. Joca Freire e Roger Lima apresentam-se acompanhados, respec tivamente, por contrabaixo e flauta. No repertório, composições próprias e alguns clássicos da MPB. Dia 12, às 20h30. R$ 3,00 (comerciário matric. e usuário) e R$ 5,00.
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Exposição
CONCERTO DE NATAL. Apresentação do Grupo Vocal Nómos, formado por cantores do Teatro Municipal de São Paulo. No repertório, canções natali nas de quatro tradições diferentes: França, Espanha, Inglaterra e Brasil. Dia 22, domingo, às 17h30. Convivência 1. Entrada franca.
VÂNIA TOLEDO. A fotógrafa realiza exposição retratando as atrizes do tea tro brasileiro. De 1 a 12.
SESC São Carlos - Av. Comendador Alfredo Massi, 700. Tel: (016) 2727555.
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REFAZENDO. A banda de São José dos Campos faz show, m ostrando com posições próprias de caráter regionalista e músicas de Renato Teixeira, Almir Sater, Zé Geraldo, Pena Branca & Xavantinho, entre i outros. Dia 13, às 20h.,no auditório. R$ 3,00 e grátis (comerciário matric. e usuário). SESC São José dos Campos - Av. Dr. ; Adhemar de Barros, 999. Tel: (0123)22-9811.
BANDA PARALELA. Com um repertó rio que passeia de Chiquinha Gonzaga a trilhas de séries de TV, a banda mis tura a tradição popular das bandinhas do interior, com arranjos vivos de metais dos circos, engenhosam ente tramados. Dia 4, às 21 h, no Bar. VANGE MILLIET. Acompanhada da banda Paulada na Moleira, Vange, parceira de Chico César , vem a Santos lançar seu primeiro CD. Dia 11, às 21 h, no Bar.
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QuTnTUPLOS. Comédia de Luis Rafael Sánches. Direção de Maria Alice Vergueiro. Cenário e figurinos de Patrício Bisso. Com Christiane Tricerri e Luciano Chriolli, interpretan do seis personagens. Os irmãos quíntuplos da família Morrison participam de uma convenção sobre assuntos familiares, sob a supervisão de papai Morrison, também conhecido como o : Grande Reprodutor. Uma apresentai ção do Teatro do Ornitorrinco. Dias 17 e 18, terça e quarta-feira, às 20h30. R$2,00 (comerciários), R$5,00 (usuá! rios matric. e estudantes) e R$10,00.
MINIESPETÁCULOS.
Em A lg u m Lugar do Passado, El Cocinero, O príncipe Sapo, dos Irmãos Grimm, A n tô n io Francisco Lisboa - O 1 A leijadinho, O Cavalinho Azul, de Maria Clara Machado e A Gênese de Kazuo Ohno são os m iniespetá-
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culos com bonecos, de curta duração, apresentados pelo grupo Caixa de Imagens. Cada espetáculo só pode ser visto por um espectador de cada vez, pois os bonecos ficam 1 dentro de uma caixa de madeira, ' onde são m anipulados. Dia 21, ! sábado, às 15h. Dia 22, domingo, às 10 e 15h. Cada apresentação do grupo dura 120 min. Convivência 2. Entrada Franca.
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A MAGIA DE NATAL . Espetáculos com bonecos de espuma que conta a história de Dom Tomé, um velho rico e rabujento que na noite de Natal foge da alegria e da confraternização e esconde-se na floresta. Quando ador mece, é visitado em sonho por duen des que farão renascer sua criança escondida pelo tempo. Dia 2 2 ,16h, na área de Convivência. O MAMULENGO DE NATAL. O Espetáculo conta, através do Teatro de Mamulengos e muita música, a histó ria de Benedito que vem, do interior para a cidade grande, em busca de trabalho e dinheiro para fazer uma bela festa de Natal. Dia 29, às 16h, na área de Convivência. SESC S antos - Rua Conselheiro Ribas, 138. Tel: (013) 227-5959.
S ão J osé do Rio P reto Esporte
FESTIVAL SESC DE ESPORTES DE COMBATE. No dia 6, sexta-feira, 19h, cerimônia e festa de abertura com a presença do judoca Aurélio Miguel, e desfile das escolas, associações e equipes da cidade. Dia 7, sábado, das 9 às 18h, capoeira, taekwondo, sumô, kendo, tai chi chuan. Dia 8, domingo, das 9 às 18, capoeira, caratê, jiu jitsu e um mosaico de todas as modalidades.
PRESÉPIOS. Exposição de 20 presé pios criados e confeccionados por artistas plásticos e cenógrafos de São José do Rio Preto. De 12 de dezembro a 6 de janeiro. In fan til
ILHA DE LEITURA. Atividade artística desenvolvida a partir da história "Queremos Natal com Papai Noel", de Ana Maria Boher. Dia 7, ilustração e montagem. Dia 21, maquiagem e figurino para dramatização do texto. Sempre das 14 às 17h. Especial
CORAL COM TEMAS NATALINOS. A presentações: Missa do Comerciário, dia 7, 19h30, na Catedral. Hospital Bezerra de Menezes, dia 15 às 15h. Exposição de P resépios, dia 12 às 20h. Shopping Center, dia 13 às 20h30. Na Rodoviária, dia 23, às 18h. Missa de Natal da Igreja Perpétuo Socorro, dia 24, às 19h30. SESC São José do Rio Preto - Av. Francisco Chagas Oliveira, 1333. Tel: (0172) 27-6089.
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SESC VERÃO. Aproveite as férias rea lizando atividades como: frescobol, voleibol, pingue-pongue, hidroginástica, Tamboréu, Capoeira , animação musical, trampolim acrobático e o u tras. Início no dia 15, até 23 de feve reiro, das 14 às 18h30.
Curtas em cartaz
Esporte
GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. O Tempo Livre é o tema da Ginástica Voluntária deste mês. Segundas, quartas e sex tas às 14h30, 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e quintas às 16h (terceira idade) e 18h30. R$4,00 a R$7,00 (comerciário), R$11,00 (usuário matric.) e R$16,00 (usuário matric.). Terceira Idade: R$3,50 (comerciário), R$4,00 (usuário matric.) e R$13,20 (não matric.). Turismo Social
EXCURSÕES. Aproveite o Verão e vá viajar. De 1 a 8, Pantanal e Bonito (MS); de 9 a 15, Camboriú (SC) ;de 10 a 15, Cabo Frio (RJ); de 19 a 26, Caldas Novas (GO).
No projeto O Diretor e Seu Curta, os cineastas Camilo Tavares e José Roberto Torero exibem e discutem seus filmes. Confira no Roteiro. Sesc Piracicaba
SESC Bauru - Av. Aureliano Cardia, 671. Tel: (0142) 23-6344.
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ESTÓRIAS C
SÉRGIO BOFFA
uando entrei para o Sesc, em 1966, a clínica odontológica da rua Florêncio de Abreu, uma das mais modernas daquela época, ocupava todo o 7o andar, com dez “gabine tes” na ala da frente e quatro “gabinetes” na ala do fundo. Era bem diferente da clínica de hoje. Basta lembrar que o “m otorzinho” que faz muita gente grande tremer era de “cordinha”, os motores de alta rotação surgiram bem depois. E “gabinete”, o nome pompo so que se dava aos consultórios odontológicos e que, ainda hoje, tem muita gente boa que usa esse termo. As cadeiras dos dentis tas eram movidas a pedal - hoje são elétri cas, totalmente automatizadas - e o instru mental, esterilizado em ebulidores, mergu lhando-se os instrumentos na água fervente. Dizíamos que era a “sauna” dos micróbios. Quem não se lem bra do antigo “cachimbo”, que era o instrumento que o dentista usava para impedir que a boca do paciente se enchesse de saliva? De metal, eram lavados e esterilizados entre um clien te e outro. Assim também ocorria com as agulhas de anestesia, esterilizadas e reutili zadas em vários pacientes. Os consultórios ficavam separados da sala de espera por uma porta do tipo vai-evem, que não ia até o solo. Os clientes, ner-
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vosos, não tiravam os olhos das portas dos gabinetes, chegando mesmo algumas vezes a olhar por baixo delas, para se certificarem se seu dentista já havia chegado e se já esta va atendendo. Assim que um cliente saía, dirigiam-se à atendente perguntando se já poderiam entrar. Nesta época, o chefe da clínica era o Dr. Caschera. Simpático e agradável, profissio nal muito capaz e sempre pronto a um con selho, ele ficava em uma saleta sem janelas, em posição privilegiada de onde, com um simples olhar ao redor do saguão, podia vis lumbrar todas as portas dos consultórios. Já a Dona Wilma era a assistente social, res ponsável pelos “estudos de caso”. Como tínhamos, e ainda temos até hoje, a instrução segundo a qual nenhum comerciário poderia deixar de tratar dos seus den tes por impossibilidade financeira, Dona Wilma os atendia com aquela calma que lhe era característica, fazendo o “estudo de caso” . E sempre encontrava a m elhor maneira para que o comerciário pudesse custear seu tratamento. Nunca de graça. Mas dividindo em parcelas “a perder de vista”, ou oferecendo descontos que às vezes chegavam até a 90%. Voltava então o cliente ao nosSo consul tório, com o sorriso de quem havia conse guido “um bom acordo” . Naquele tempo não se cobrava pelo tra balho a ser realizado, mas sim, pelo tempo
dispendido para a execução do mesmo. Coisa assim, equivalente a uns R$ 0,20 nos : dias atuais, por meia hora de consulta, para i o comerciário que recebia até dois salários i mínimos por mês. Pode-se perceber que o j custo era bem baixo. Mas esse sistema nos j trazia sérios problemas, pois se o dentista terminasse de atender seu paciente antes do tempo - e mesmo que o tempo restante não fosse suficiente para começar e terminar outro trabalho - o cliente sentia-se prejudi cado. Havia pago por meia hora de atendi mento e o dentista só utilizou 24 minutos! j “Quero minha diferença de volta”, ia recla- j mar o cliente ao Dr. Caschera. Devido aos muitos problemas causados por esse siste- . ma, o tratamento passou a ser cobrado por serviço executado. Os clientes, alguns humildes, outros nem tanto, procuravam sempre nos agradar, trazendo, às vezes, alguns presentes. Dentre todos, o que mais chamou a atenção foi o que uma senhora trouxe para uma colega '| nossa. Era um sapato feminino, com o salto j bem alto. Pintou-o de verde berrante e o enfeitou com lantejoulas, pedras e outros j adereços e, para coroar a obra de arte, coloj cou um talo de madeira de mais ou menos uns 20 centímetros que, saindo do calca nhar, tinha em sua extremidade uma flor artificial. Embrulhou em papel de presente e, toda orgulhosa, entregou à dentista que a havia atendido dizendo: - “É para a senho
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DEIMTISTA C enas dos "g ab in ete s" dos C entros Odontológico s do S esc na década de 50: a tecnolo gia no tra ta m ento d en tá rio sem pre foi de alta qualidade
ra colocar na sua sala de visitas.” Sempre tive facilidade para fazer ami gos. Este fato porém, às vezes me causava certos embaraços, como o que ocorreu em certa ocasião, dentro de um ônibus lotado. Sentado que estava no fundo, escuto uma voz lá da frente dizendo: - “Preciso de um bom (!) dentista, ô Doutor Sérgio. O senhor ainda está lá no Sesc? Quanto está custando para obturar um dente? É este aqui da fren te, ó. E facinho. Não deve ser muito caro.” Reconheci a voz. Era a senhora W ladislova, de origem húngara, cliente m inha do Sesc. Vermelho que nem um pimentão, não me arrisquei nem a olhar. Mas o ônibus todo olhava para mim. Outra vez, foi ainda pior. Na fila do açougue, em um supermercado, encontro o Paulinho: - “Doutor Sérgio! Foi muito bom te ver. Sabe aquela obturação que você me fez”?, disse, escancarando a boca. “Caiu” !... ”Mas ela caiu porque eu cutuquei com o garfo, assim ó!” - tentou consertar, dando para perceber que havia bebido um pouco além da conta. Havia um cliente em especial, que me idolatrava. Eu havia conseguido, com muita conversa e brincadeiras, superar seu verda deiro pavor por dentistas. Arquimedes, a cara do saudoso Costinha, suava frio. Tinha disparos no coração: - “Ó aqui, Sérgio (já tínhamos intimidade), põe a mão. Sente
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como está batendo forte. Acho que vou desMas não desmaiava nada. Chegava até, algumas vezes, a soltar alguns bufos. Isto A í então, quando isso acontecia, o Arquimedes ficava todo envergonhado: “ Sérgio, vê só o que o medo nos faz fazer. Que vergonha!” Mas consegui fazer todo o tratamento, incluindo extrações e a colocação de uma dentadura superior. Nos dentes da parte debaixo, fiz até alguns tratamentos de canal. Fiquei anos sem ver o Arquimedes, e nesse meio tempo fui transferido e passei a radiologista. O setor era muito bem-instalado, inclusive com o aparelho para as radio grafias panorâmicas. Era dividido em três salas: uma de espera, outra de recepção e a sala onde ficavam os aparelhos de Raios-X. Na recepção, Acelina era quem me aju dava no atendimento. Recebia os pacientes que traziam a solicitação de radiografias pedidas pelos dentistas. Um dia ela me disse: - “Dr. Sérgio, tem um cliente aí fora, que diz ser seu amigo de longa data.” Quem vejo? Aquele cliente engraçado que nem o Costinha, e de quem, por mais esforço que fizesse, não conseguia me lem brar o nome. Tentei ver na papeleta de exame radiográfico, mas não tive tempo. Fui abraçado, quase beijado, entrando com ele para a sala de exame.
Ficamos conversando, e eu na espera de uma pista que ele pudesse me dar. - “Pô, Sérgio, lembra da minha filha? Já se formou. Está trabalhando na Volks.” Mas nada de me lembrar do seu nome. De relance, na papeleta, consegui ver os dentes assinalados, para serem radiografa dos. Eram os de cima, da frente. Mas como? Ele tem dentadura superior. E fui eu que fiz!...- Bem, o colega que está tratando dele deve saber o que faz. - “Lave as mãos, tire a dentadura e sente-se para eu radiografar seus dentes.” Terminadas as radiografias (eram cinco), ele se levanta da cadeira e eu, final mente, consigo ler o nome na papeleta. Com ar de triunfo, estico o peito e... me desgraço! Chamo-o de Francisco! - “Fraaannnciscoü! Ô, Sérgio! Você esqueceu do meu nome, pô ??? Sou o Arquimedes.” Em seguida, ouço alguém dizer lá na sala de espera: - “Francisco sou eu. Posso entrar?” Haviam trocado a ficha! - “Arquimedes! Você entrou, tirou a dentadura, lavou as mãos, sentou, deixou fazer as radiografias e não disse que...” - “Vim só para cumprimentar você. Mas como você sempre foi muito gozador, achei que era brincadeira sua.” - “Mas você já imaginou se eu estives se na cirurgia???”
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IN T E R L A G O S IP IR A N G A IT A Q U E R A O D O N T O L O G IA P A U L IS T A P IN H E IR O S P O M P É IA P A R A ÍS O SÃ O C A ETA N O
Av. M anuel A lv e s S o a r e s ,1100 © 5 2 0 9911 Rua B om Pastor, 822 © 2 7 3 1633 Av. P rojetad a, 1000 © 9 4 4 727 2 Rua F lorên cio d e A b reu , 305 © 2 2 8 7633 Av. P aulista, 119 © 2 8 4 2111 Av. R eb o u ç a s, 2876 © 2 1 1 8 4 7 4 Rua Clélia, 93 © 8 7 1 77 0 0 Rua A bílio S o a r e s , 404 © 8 8 9 560 0 Rua Piauí, 554 © 453 82 8 8
C IN E S E S C
Rua A u g u sta , 2075 © 2 8 2 0213
CARM O
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CON SOLAÇÃ O T E N IS E S C
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UNIDADES DO INTERIOR: BAURU - BERTIOGA - CAMPINAS - CATANDUVA - PIRACICABA - RIBEIRÃO PRETO - SANTOS - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO CARLOS - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - TAUBATÉ