Revista E - Janeiro de 1996 - ANO 2 - Nº 7

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F I C Ç Ã O I N É D I T A DE E D L A VAN S T E E N

0 avanço da ciência e da tecnologia no cotidiano. Godelieve Denys Struyf fala da necessidade do corpa equilibrado. O que aconteceu com a MPB, por Júlio Mèdaglia, Alaíde Costa, Eduardo Gudin, Arrigo Barnabé, Zé Rodrix, Cauby Peixoto, Zuza Homem de Melo, Paulo Vanzolini, Mauro Dias e Welington Wagner Andrade. Retratos 3X4 de freqüentadores do Sesc. A Copa Internacional de Tênis Feminino prepara as futuras campeãs. O humor de J. R. Torero. No Em Cartaz, esportes, cursos, workshops e espetáculos. MENSAL - JANEIRO 1996 - N° 07 - ANO 2


CINESESC 100 ANOS LUZ DE CINEMA

CINEMA BRASILEIRO ÒE SAO PAULO

O cinem a faz 1 00 anos. E a arte dos irm ãos Lumière,

film ografia d a m elhor q u a lid a d e , tudo isso c o lo c a o CINESESC anos-

q u e tem e n c a n t a d o to d o o s é c u lo XX com s u a s

luz à frente na a rte d a ilusão. N ã o é por a c a s o , aliás, q ue todos os an o s

im a g e n s , p a ix ã o , riso s e lá g r im a s , c o n tin u a no

é esco lh id o com o um d os m elhores cin em as d e S ã o Paulo. Um cinem a

CINESESC em g ra n d e estilo. E quipam entos óticos e

o n d e o encan tam en to atrav és d a luz n ã o é

sonoros d e última g e ra ç ã o , um charm oso b a r dentro

so m en te um a fig u ra d e lin g u a g e m . Você

(Üt)

d a p laté ia , o conforto d e um a g ra n d e s a la e um a

p e r c e b e iss o a s sim q u e e la se a p a g a .

s e r v i ç o s o c i a l ^d o c o m ê r c i o


EDITORIAL SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC. Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: A bram Szajm an Diretor Regional: Danilo S an to s d e M iranda REVISTA E Diretor Responsável: M iguel d e A lm eida Editor Assistente: D iógenes M oura Projeto Gráfico: Zélio Alves Pinto Equipe de Arte: A ntonio B arbosa, M aína Ju nq u eira Revisão: Celisa A rena Colaboradores: Jo rge Barbosa, Ana S aggese,

Pedro Ribeiro Supervisão Editorial: J e su s V azquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistentes Executivos: M alu M aia, V alter V. S ales

F2 Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: G lenn Poleti N unes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo S an to s d e M iranda

Ana Maria Cerqueira Leite, A ndrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado ,Claudinei Jo sé Rufini, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Lacroix, Elisa Saint Ive, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe M ancebo, Ivan Pau­ lo Gianini, Jesu s Vazquez Pereira, José de Paula Barbosa, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Alberto S antana Zakir, M arcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, M arta R. Colabone, Paulo Jo sé S. Rodrigues, Ricardo Muniz Fernandes, Rober­ to da Silva Barbosa, Rui M artins de Godoy. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-000 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel d e A lm eida MT 14122. A R evista E é u m a publicação do SESC d e S ão Paulo, realizada pela Lazuli Editora. D istribuição g ratuita. N en h um a p esso a está auto riza­ da a v en d e r anúncios. W. ROTH S.A.

SESC

interesse pela ciência ga­ nhou as ruas, as capas das revistas, entrou na novela das oito e se tomou uma espécie de febre, com sin­ tomas nas escolas, nos ci­ nemas e, principalmente, na vida cotidiana das pessoas. Desde a in­ venção da roda, o homem procura se superar a cada novo dia e, nas últimas décadas, nun­ ca as descobertas foram tão rápidas, produ­ zindo novidades e informações há muito perseguidas pela sociedade. Os cientistas pesquisam, a indústria produz, a cultura so­ fistica e até que ponto a população consegue acompanhar tamanha evolução? Um humil­ de passageiro do metrô, com seu tíquete magnetizado, saberia explicar como ocorre a liberação da catraca, após a simples leitura do código de barras pelo computador ?A ciên­ cia pretende tomar o dia-a-dia cada vez mais cômodo; no entanto todo esse conhecimento conquistado, como tem chegado às nossas crianças? O boom da ciência entre os brasi­ leiros, acirrado pela chegada da Internet, é tratado em reportagem especial, na capa desta edição de E. A fisioterapeuta e osteopata Godeüeve Denys Struyf, responsável pela cadeira de Reumatologia no ISCAM-Instituto Superior de Carreiras Auxiliares da Medicina, em Bmxelas, esteve no Brasil, fazendo uma série de três conferências no Sesc Pompéia, quan­ do falou de seu método G.D.S. Em entrevis­ ta exclusiva à E, Godelieve fala da impor­ tância do corpo equilibrado, de como é pos­ sível, através do corpo, diagnosticar proble­ mas psicológicos e de como seu método au­ xilia na dança contemporânea. A partir da página 19, uma reportagem especial de dez páginas traça o perfil de fre­ qüentadores assíduos de alguns equipamen­ tos do Sesc. Um nadador nas piscinas do Ipiranga, uma artesã nas oficinas do Pom­ péia, um garoto no Curumim do Carmo e instrumentistas no Centro Experimental de

Música - eles são flagrados em seus aprendiza­ dos diários e mostram como balizam suas vidas em tomo dos cursos oferecidos pelo Sesc. Em Esportes, a Copa Sesc de Tênis Feminino, em Itaquera,Torneio Internacional com a participação de destacados desportistas. Uma modabdade que a cada novo dia conquis­ ta novos adeptos e um púbbco de entusiastas sempre maior. Três projetos do Sesc Ribeirão Preto Brincando de Ler, O Livro de que Mais Gostei e Histórias em Quadrinhos -, que atingem es­ tudantes da Ia à 8a séries da região, revela como o brasileiro pode gostar de ler e de escrever. Basta somente incentivo. Quase dez mil alunos participaram dos três concursos no ano passa­ do, deixando de ser uma obrigatoriedade esco­ lar para se tomar um prazer. No Em Pauta, discute-se a quaüdade da música popular brasileira dos últimos dez anos. A MPB teria sucumbido à indústria cul­ tural, estaria reduzindo suas antigas ousadias, que lhe valeram o rótulo de uma das mais cria­ tivas e ricas do planeta? A liberdade de merca­ do e de expressão pobtica a deixaram sem rumo? São alguns dos aspectos respondidos em artigos e depoimentos exclusivos por intér­ pretes, maestros, compositores, críticos e pes­ quisadores musicais. Em Ficção Inédita, Edla Van Steen, auto­ ra de Madrugada, entre outros livros, compare­ ce com o conto Nada a Lastimar. Na seção de Humor, o escritor J.R. Torero, jovem autor, premiado por Chalaça, exercita seu conhecido humor num texto em que se imagina um crítico de cinema. Para isso, faz uso de clichês desses textos para construir uma história inteligente e engraçada. Neste número, a estréia de uma nova se­ ção: Post Scriptum, que será assinada a cada número por algum técnico do Sesc. A idéia é que sejam artigos comentando assuntos trata­ dos na capa da edição ou sejam interferências em temáticas importantes do momento. D a n il o S a n t o s d e M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC no E. de Sáo Paulo

M e m b ro s E fetivo s: A ldo M inchillo, A n to n io F u nari Filho, A u g u sto d a Silva S a ra iv a ,C a rlo s A lberto F erraz e

S ilv a , Ivo D alF A cqua J ú n io r, J o ã o P ere ira G ó es, J o s é S a n tin o d e Lira Filho, Ju lja n D ieter C zapski, L uciano Figlio lia, M a n u e l F lenrique F arias R a m o s, M auro M e n d e s G arcia, O rla n d o R o d rig u e s, P au lo F e rn a n d e s Lucânia, P e d ro La b a te , U rsula R uth M a rg a re th e H einrich. S u p le n te s: A irton S a lv a d o r P elleg rin o , A lcides B ogus, A m a­ d e u C a s ta n h e ira , D auto B a rb o sa d e S o u z a , F e rn a n d o S o ra n z , Israel G u in sb u rg , J o ã o H errera M artins, J o r g e

C o n s e lh o R e g io n a l d o

S a r h a n S a lo m ã o , J o s é M aria d e Faria, J o s é R ocha C le m e n te , R am ez G abriel, R o b erto M ário P e ro sa Jú n io r,

S E S C d e S ã o P a u lo

W a la c e G a rro u x S a m p a io .D ire to r do D e p a rta m e n to R eg io n al: D anilo S a n to s d e M iranda. R ep re se n ta n te s do

P r e s id e n t e : A b r a m S z a j m a n

C ocito. S u p le n te s: O livier M au ro Viteli C a rv alh o , S e b a s tiã o P au lin o d a C osta, M anoel J o s é Vieira d e M oraes.

C o n selh o R eg io n a l ju n to ao C o n selh o N a c io n al. Efetivos: A b ram S z a jm a n , A urélio M e n d e s d e O liveira, Raul

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DOSSIÊ________

Foto: D aniel A rantesl

Sesc e PUC celebram convênios de atividades para 96 O SESC com eça o ano de 1996 com excelentes perspectivas em fun­ ção de um a série de convênios que fo­ ram firm ados com a intenção de dina­ m izar a difusão cultural e científica. No sem estre passado o SESC e a PUC de São Paulo celebraram am plo convê­ nio visando intercâm bio e iniciativas interinstitucionais relativas a ativida­ des de ensino, pesquisa e prestação de serviços. A ssim , serão intensificados os trabalhos já desenvolvidos ju n to aos departam entos da T erceira Idade de am bas instituições, além de estarem em estudo inúm eras atividades cultu­ rais para com em oração dos 50 anos da PUC e do SESC.

Projeto agro-florestal experimental da Unesp será em Bertioga Para in cre m e n ta r seus C e n tro s de E n sin o e P e sq u isa do L ito ral P a u lis ­ ta e de E stu d o s In d íg en as, a U n iv e r­ sid ad e E stad u al P a u lista - U N E S P firm o u c o n v ê n io com o SE S C . A s ­ sim , a p a rtir de ste ano será im p la n ta ­ do o P rojeto A g ro -F lo re sta l E x p e ri­ m en tal da u n iv ersid a d e em um a á rea de 600 m il m 2 da C o lô n ia S esc de F é ­ rias de B e rtioga, com a fin a lid a d e de p e sq u isa r e d e sen v o lv e r tec n o lo g ia s de su b sistên c ia de a cordo com as c a ­ rac te rístic as da reg iã o lito râ n e a de São Paulo. N um c ro n o g ra m a de q u a ­ tro anos, serão d e sen v o lv id as várias cu ltu ras ro ta tiv a s, reflo re sta m e n to e criação de peq u en o s a nim ais p a ra a fo rm ação de um a p ro p rie d ad e m o d e ­ lo p a ra a po p u laç ã o local. O SE S C , p or sua vez, c o lo c a rá e ssa á rea à d is ­ p o sição de seus u su ário s e de e scolas c o m um pro g ra m a de edu c aç ã o a m ­ b ien tal a través de visitas m o n ito ra ­ das p or técn ico s da U N E SP.

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O b r a d e L ilian A m a r a l r e a liz a d a p a r a c o m e m o r a r o s d o i s a n o s d o S e s c P in h e ir o s

Universidade de Barcelona fará cursos de gerontologia em SP Depois de três anos de intercâm bio in­ form al com o D epartam ento M aster em G erontologia Social da U niversidade de Barcelona, o SESC estreitou a relação celebrando um convênio pelo qual as duas instituições realizarão trabalhos em conjunto para difusão da ciência da gerontologia social em am bos os países. O prim eiro projeto será realizado no Brasil, no segundo semestre, quando a U niversidade de B arcelona m inistrará, no SESC, um curso de pós graduação para técnicos brasileiros. O curso terá duração de sete semanas por ser aplica­ do em regim e de form ação acelerada, conferindo aos participantes o título de especialista superior em gerontologia.

Corpo Poético, projeto de Arte Pública, provoca boas reações Inaugurado no mês passado, o pro­ jeto de arte pública Corpo Poético, cria­ do pela artista plástica Lilian Amaral para com em orar o aniversário de dois

anos do Sesc Pinheiros, está causando as reações m ais surpreendentes junto ao público da região de Pinheiros e passan­ tes da A venida R ebouças. Outdoors ela­ borados artisticam ente, instalados na fa­ chada da unidade e ao longo da ilha cen­ tral da avenida Rebouças, apresentam im agens captadas nas atividades de dan­ ça e expressão corporal realizadas no Sesc. São fragm entos de corpos em m o­ vim ento que se apresentam para o pú­ blico, com o um a alternativa inesperada no m eio do caos urbano.

Especialistas franceses em patrimônio visitam o Sesc Pompéia E stiveram visitando as instalações do Sesc Pom péia, dia 16 últim o, Christian Pattyn, especialista em patrim ônio cultural do M inistério da C ultura fran­ cês, e Jacques Rigaud, presidente da A dm ical (entidade francesa em favor do patrocínio privado para a cultura) e autor de obras com o La Culture p o u r Vivre e Libre Culture. A nteriorm ente proferiram palestras em Brasilia, no M inistério da Cultura e em São Paulo, na Biblioteca M unicipal M ario de An­ drade, sobre Arquitetura e Patrim ônio Cultural.

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INDICE ENTREVISTA

PRAZER DE LER

Godelieve Denys Struyf, fisiotera­ peuta e osteopata, esteve em São Paulo onde realizou três conferênci­ as no Sesc Pompéia. Fala em entre­ vista exclusiva de linguagem e cons­ ciência corporal e das dificuldades da sociedade modema em abordar o ser humano na sua integridade. Pg.6

O hábito da leitura é indispensável na vida de todos os cidadãos. O Sesc de Ribeirão Preto criou um projeto pioneiro para incentivar a leitura e conseguiu reunir 10 mil estudantes. Os alunos da rede es­ colar foram convidados a ler e es­ crever pequenos ensaios sobre li­ vros. Pg.32

VIDA MODERNA A ciência não é mais um bicho de sete cabeças. A cada dia, ela se toma mais acessível ao cidadão comum. Está na novela das oito, nos super­ mercados, nos metrôs. Sua difusão ganha espaço em revistas especiali­ zadas e no cotidiano. A informática que é feita no Brasil compete com as grandes potências e espalha pelo país seus “polos de excelência”. Pg.10

EM PAUTA______ Alguma coisa está fora da ordem na MPB? A música popular é colo-

NOSSA CAPA

Os seis personagens da cidade de São Paulo encontram no Sesc o pal­ co para realizar suas histórias e es­ tórias. Com vocês, Antonio Costa Fagundes, Rejane Nóbrega, Fer­ nando Henrique Dias, Davi Rissi Cavemi, Leonor Esteia Carvalho Côrrea e Sérgio Manzini. Pg.19

Futuras campeãs participaram da Copa Sesc de Tênis Feminino, um torneio internacional que reuniu 58 atletas de 13 países, no Sesc Itaquera, etapa de classificação para o ranking mundial. Desafiando sol e chuva, as atletas realizaram um bo­ nito campeonato. Pg.29

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FICÇÃO_ _ _ _ _ _ _ _ A escritora Edla Van Steen, autora de M a d r u g a d a , A t é S e m p re , C o r a ­ ç õ e s M o rd id o s , entre outros livros, escreve a ficção inédita para a re­ vista E . N a d a a L a s tim a r é uma emocionante história do casal P.P. e Ted. Pg.40

HUMOR Quem faz a obra de Arte? O autor ou a crítica? J.R. Torero, que escre­ veu o livro O C h a la ç a ., dirigiu os filmes A F e lic id a d e É , R e c la m e , entre outros, e é pretenso estudioso da sétima arte, faz uma hilariante análise crítica de S e x o e C h o c o la te , realizado pelos irmãos Woodworth. Pg.44

PERFIL

ESPORTE

cada na ribalta sob os olhos de seus mais exigentes ouvintes: mú­ sicos, maestros, críticos e canto­ res. Eles foram convidados a ana­ lisar a criatividade das letras e mú­ sicas que estão sendo feitas atual­ mente. Pg.34

EM CARTAZ “O homem é o modelo do mundo”, escreveu Leonardo Da Vinci, pintor florentino que viveu de 1452 a 1519. A Gioconda recebeu um trata­ mento por computação gráfi­ ca, adquirindo novas cores, texturas e volumes por Zélio Alves Pinto.

Neste mês, destaque para L abirinto d a M o d a , no Sesc Pompéia, e a estréia de D ia s Felizes, com Fernanda Montenegro e Fernando Torres, no Teatro Sesc Anchieta. Pg.45

P.S. Erivelto Busto Garcia escreve um artigo sobre a ciência no país do carnaval e a sua difusão no nosso cotidiano. Pg.66

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I 0 VOCABULÁRIO DO

CORPO Godelieve Denys Struyf, fisioterapeuta e osteopata, esteve em S.Paulo a convite de Ivaldo Bertazzo e do Sesc para fazer conferências e workshops. Em entrevista exclusiva, ela diz que cada corpo possui uma linguagem e que os diagnósticos devem considerar o mundo social das pessoas. Como foram as conferências no Sesc Pompéia? Esse assunto de expressão corporal, de falar do corpo, é um assunto muito difícil. Em ge­ ral nas platéias européias, tenho mais dificul­ dade de fazer passar o que eu quero dizer, do que tive aqui. A recepção foi mais pronta, a receptividade do público foi mais imediata. Você poderia explicar seu método, o G.D.S.? Eu sou fisioterapeuta, e evidentemente por essa razão, tive que me defrontar com o pro­ blema da dor. Na fisioterapia convencional, este problema é tratado através de receitas, que devem ser aplicadas a todas as pessoas com o mesmo tipo de dor. Eu vi que as pes­ soas são diferentes, e que talvez a mesma dor seja diferente para cada pessoa, posto que es­ sas pessoas são diferentes. Então a mesma dor nas costas de um corpo é diferente da dor nas costas de um outro corpo, porque na mi­ nha interpretação a diferença vem do funcio­ namento próprio de cada corpo. Cada corpo funciona de maneira diferente, portanto não pode existir uma mesma receita que dê certo para esses corpos diferentes. Alguns corpos se beneficiam de uma certa receita, enquanto que os outros até se prejudicam e as dores se agravam. A explicação disso está no funcio­ namento peculiar, próprio de cada corpo. Por que a manifestação da dor é tão distinta?

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É possível fazer uma genealogia, uma ascendência do seu método? Os auto­ res, as pessoas que a ajudaram, a in­ fluenciaram em seu trabalho? Todas as pessoas que trabalham com biotipologia, ou mototipologia, como Louis Corman, que é o famoso fisionomista francês, Shelton... Mas toda essa linhagem de biotipologia trabalha na mesma linha que eu. Este seu método é alternativo à medici­ na mais tradicional? Existe uma conivência imediata com outros médicos, sobretudo homeopatas, porque o que existe de comum entre nós é que tanto o método GDS como a homeopatia tem a no­ ção de constituição, a noção de terreno. Uma constituição com suas predisposições, seus pontos fortes, seus pontos fracos. Isso tanto a homeopatia quanto o método GDS trabalham com essa noção de constituição. Na medicina clássica, como o método GDS tem uma base muito elaborada de biomecânica, muitos mé­ dicos que têm contato com o método acabam usando na ortopedia e na reumatologia. Por causa dessa base de mecânica. E sobretudo na psiquiatria com crianças, o trabalho é muito grande para desenvolver a linguagem corpo­ ral dessas crianças que ainda não falam, que têm problemas na área de psiquiatria, e o tra­ balho do método GDS se direciona para essa linguagem corporal. Nas escolas, na Bélgica, eu estou começando a trabalhar com crianças que têm dificuldade de aprendizagem.

Por que é que os corpos funcionam de manei­ ra diferente? São todos seres humanos, com as mesmas peças, entretanto, por que funcio­ nam de maneira diferente? Porque cada corpo funciona da maneira como a gente pensa, da maneira como a gente é, portanto existe uma relação estreita entre o corpo e o psiquismo. Por essa razão é que os funcionamentos são diferentes, e por essa razão é que as dores são diferentes, ainda que sejam localizadas no mesmo lugar.

Então o método acaba auxiliando na alfabetização? Nas crianças com dificuldades de aprendiza­ gem, para resolver problemas de escolaridade.

Quais são os elementos, as ciências va­ riadas, que são utilizadas para se reali­ zar um diagnóstico? Começo fazendo uma leitura do corpo, da forma do corpo, olhando como esse corpo se formou, e por que ele deformou, através dos gestos. As pessoas têm gestos mais ar­ redondados, gestos mais bruscos, e esta análise da forma, e da deformação - no caso de haver deformação - é que leva a esse trabalho de adaptação da intervenção terapêutica. Eu não faço psicologia, as pa­ lavras são mentirosas, eu olho aquilo que o corpo diz. O psicólogo leva a pessoa a di­ zer coisas que ela não sabe, e ao olhar um corpo, eu vejo aquilo que o corpo está di­ zendo, mesmo aquelas coisas que a pessoa não sabe mas o corpo está dizendo. Eu não sou psicóloga e não faço esse tipo de entre­ vista psicológica. Mas na verdade acaba sendo uma psicologia por um caminho di­ ferente, o caminho do corpo.

Quando uma pessoa vem ao mundo, uma criança, ela ainda é, vamos dizer assim, um "projeto de gente", o que acaba provocando problemas nesse ser humano, nesse "projeto"? Por exem­ plo, a questão física. O que faz uma pessoa que não era corcunda, com o tempo mudar sua postura e começar a arquear? Têm duas possibilidades. Primeiro você parte do princípio de que cada corpo funciona de um jeito. Funciona aberto, funciona fechado. Pode acontecer que seja a própria musculatu­ ra daquele indivíduo que adquira mais tônus na frente, portanto com excesso de tônus na musculatura da frente; vai acontecer isso, vai entortar na frente e fazer uma corcunda atrás. Ou isso pode acontecer por pressão vinda do exterior, seja na escola, seja na vida familiar, seja na sociedade, mais ampla, que impede essa criatura que talvez quisesse funcionar aberta e ela é forçada a funcionar de outra for-

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Fotos:P edro Ribeiro

ma. E com isso é essa musculatura de novo, a mesma musculatura da frente adquire mais tônus, é mais forte, e acaba aparecendo essa costa, essa corcunda na parte de trás. Por ve­ zes também isso é uma questão familiar. Uma menina tinha uma corcunda grande, comple­ tamente arredondada, e quando eu a entrevis­ tei, eu vi no contato com a mãe que a família inteira era assim. Então, no lugar de mexer muscularmente, de tocar nessa musculatura, eu trabalhei com muitas histórias, de um ca­ valinho, que tinha medo de sair, que tinha medo de ver a luz, que vivia fechadinho, e pouco a pouco esse cavalinho teve que en­ contrar a maneira de poder olhar de frente para a luz. Através desse trabalho, que foi mais verbal do que qualquer coisa, de fato a corcunda dessa criança melhorou bastante. Mas eu não cheguei a trabalhar muscular­ mente nessa corcunda porque era uma atitude familiar, digamos assim, uma postura famili­ ar de retraimento. A forma do corpo está liga­ da àquilo que a gente vive, aquilo que a gen­ te pensa e àquilo que a gente é enquanto tem­ peramento. Uma boa consciência de seu corpo pode tornar, em termos de personali­ dade, uma pessoa mais ousada, mais corajosa, e o inverso também, a nãoconsciência pode torná-la mais tímida, mais medrosa? Esse trabalho de conscientização corporal pode fazer com que uma pessoa se transfor­ me num ser mais corajoso, mais ousado. O importante é que você tem que começar por habitar o seu próprio corpo, seja ele como for. Se você é aberto, ou fechado, impulsio­ nado pra frente, impulsionado para trás, para cima, seja como for... O primeiro pas­ so é habitar o seu próprio corpo, para co­ nhecer as possibilidades dele. O trabalho de consciência corporal é o seguinte: ter cons­ ciência do seu contorno, da sua pele, da sua forma, e sobretudo daquilo que tem dentro, desta estrutura que tem dentro, que de certa maneira é o esqueleto. O importante é se sentir como um ser construído, não importa de que maneira, mas que tenha dentro um esqueleto, e que seja forte. Este é o primei­ ro passo. Isso é um ponto importantíssimo. A consciência do próprio corpo é muito im­ portante para que o homem não seja conde­ nado a suportar aquelas imposições que vêm de fora, ou aquelas mesmo que vêm de dentro, para ele poder se gerenciar melhor. Daí, digamos, ter uma certa liberdade dian­ te dessas imposições do corpo. No lugar de suportar passivamente. O espírito vai dar uma certa forma ao corpo, como já vimos que o corpo é aquilo que a gente pensa, é aquilo que a gente vive, é aquilo que a gen-

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te sente, que a gente pensa que é. Mas essa consciência corporal é imprescindível para que a gente consiga libertar os vícios. É possível conhecer os limites do pró­ prio corpo, como você aconselha a co­ nhecer esses limites? Eu acredito que uma parte importante do corpo esteja na bacia e nela estão os quadris. Se de repente você percebe que não consegue fazer tudo que você gostaria porque esses quadris não deixam - você não consegue se agachar, ou você não consegue se curvar seria conveniente começar por aí, essa é uma boa receita, começar a trabalhar essa bacia, esses quadris. O começo das dores nas costas vem justamente do fato de os quadris não te­ rem mais esta articulação, não serem mais funcionais. Em lugar de fazer esse movimen­ to com essa articulação, no caso de uma bacia atrofiada, você começa a exercitá-lo com as vértebras, com as articulações vertebrais. Isso é um começo de dor nas costas. É aconselhável que o corpo, para aju­ dar inclusive nos desejos do espírito, que ele viva sempre nos limites de suas possibilidades físicas? Deve-se fazer do próprio corpo um amigo, e não um cachorro no qual você bate. Mas, dependendo do que você entende por limi­ te, é importante você tomar consciência desse corpo, porque ele conhece seus pró­ prios limites. E escutando o corpo, você sa­ berá a hora que ele diz "não, agora chega". Nós somos diferentes, nós somos jovens, velhos, magros, gordos, com defeitos e sem defeitos, é preciso estar atento ao corpo, porque é ele que vai dizer "Bom, agora bas­ ta, mais longe do que isso eu não vou". O esporte é sempre muito bom, porque é bom para o coração, é bom para as articulações, porque elas ficam lubrificadas. Mas as pes­ soas que levam os esportes ao extremos es­ tão tirando com uma mão aquilo que rece­ beram com a outra, e vão obter o contrário daquilo que pretendiam. Em São Paulo, a gente pode observar isso também fora do Brasil, mas falan­ do de São Paulo - uma legião de jovens que elege o halterofilismo, a coisa de le­ vantar ferro, como um objetivo em si. São jovens extremamente fortes, e ao mesmo tempo extremamente violentos. O que você pensa sobre isto? Uma das coisas é o seguinte: essa necessida­ de de desenvolver músculos esconde com freqüência um problema de identidade. Pri­ meiro, tem a moda: os rapazes que valori­ zam uma musculatura superdesenvolvida. As pessoas que buscam isso, sobretudo os

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“Deve-se fazer do próprio corpo um amigo, e não um cachorro no qual você bate”

jovens, têm por dentro um problema de identidade, de querer seguir uma coisa valo­ rizada pelos rapazes. Num segundo momen­ to, essa musculação excessiva é um meca­ nismo de defesa. São em geral pessoas com uma consciência corporal inexistente, que justamente procuram trabalhar. Eu tomo o máximo de cuidado quando recebo um paci­ ente desse tipo. Não começo imediatamente a alongar essa musculatura, ou tirar o tônus dessa musculatura. Eu começo dando a essas pessoas a consciência de que elas têm um es­ queleto, por dentro, porque a partir do mo­ mento em que você tem a consciência de que dentro tem um esqueleto sólido, você pode dispensar essa musculatura. Ter a consciên­ cia de que tem um corpo, começando pela consciência do que está dentro daquele mús­ culo. Deslocar a densidade muscular para a densidade óssea, e não justamente pelo ca­ minho da violência. Estas criaturas que fa­ zem musculação, por não terem essa densi­ dade óssea, se construíram para um esquele­ to de músculos, não conseguem se relaxar enquanto não têm a consciência do osso. Essa expressão, "eu tenho que descarregar a tensão, eu tenho que descarregar a minha energia", é uma coisa de hoje, há 50 anos ninguém falava isso, ninguém tinha essa ne­ cessidade de se soltar através da violência, através de algum veículo corporal. Hoje é freqüente você ouvir isso, porque as pessoas nunca relaxam, não experimentam o relaxa­ mento, e então precisam descarregar de al­ guma maneira, posto que esse acúmulo de tensão constante, permanente no corpo tem um reflexo, tem uma repercussão, que cul­ mina numa atitude mental. E outra coisa, a respeito disso: não são todas as tipologias que vão buscar esse tipo de trabalho corpo­ ral, que vão buscar musculação. As pessoas que procuram a musculação, em geral, são pessoas que numa determinada tipologia, físicocomportamental, já têm essa postura de se defender através da violência. E uma mo­ tivação que vem de dentro. Nesse aspecto, o cinema contemporâ­ neo, o americano principalmente, esti­ mula apenas esse tipo de comporta­

mento: a construção de um corpo, e a violência como defesa? As crianças são facilmente condicionadas, a criança é um "projeto", como você mesmo disse. E o adulto deve zelar para que a crian­ ça, primeiro, realize seu projeto de ser huma­ no, e realize também o seu próprio tempera­ mento. Nessa idade onde tudo é possível, o caminho da violência, o condicionamento para a violência também é possível. É aí que o cuidado deve ser exercido. A ansiedade, em termos de sentimento, hoje, provoca dezenas de coisas, por exemplo, o apego maior à droga, o apego maior à bebida, e ao mesmo tempo gerando grande número de ho­ micídios, ou suicídios. De que forma o seu método pode auxiliar na extirpação dessa ansiedade? Esta ansiedade tem uma causa mais profun­ da. Um ser humano nasce para caminhar e realizar uma autonomia. Essa autonomia de­ pende de um especialista no corpo. Essa é a base para uma autonomia no nível psicoló­ gico, no nível espiritual. A sociedade mo­ derna não favorece essa autonomia. Pelo contrário, a atitude é tomar os seres huma­ nos dependentes de alguma coisa, seja ela o que for: de um trabalho, de uma droga, de uma moda. Ao estimular essa dependência, os resultados são estes que você mencionou. O caminho de autonomia tem que começar primeiro por saber que você, a sua entidade, habita um corpo, e que esse corpo tem que ser um corpo construído, seja em que aspec­ to for, e independência, essa autonomia físi­ ca, é a base para uma autonomia psíquica. Não se atinge uma autonomia real, ver­ dadeira, psicologicamente, sem ter a experi­ ência física dessa autonomia física. Somos antes de mais nada um corpo físico. É preci­ so ter essa experiência antes de passar ao conceito. Existem dois fatos importantes: o primeiro é ter um corpo bem construído, um corpo autônomo; e o segundo é ter um sentido das coisas, o sentido do comporta­ mento. O comportamento é alguma coisa ao qual você se submete freqüentemente por­ que vem de fora, ou vem de dentro, mas en­ fim é preciso que você entenda o porquê do seu comportamento, para só então poder gerenciar essa entidade. O meu método for­ nece algumas respostas para essa pergunta sobre o sentido de certas coisas. Por essa análise da tipologia, explica-se a razão de certos comportamentos. Em relação à mecâ­ nica comportamental, as pessoas freqüente­ mente se dizem: "Bom, eu não sou de acor­ do com o desejável, porque eu funciono des­ sa maneira... Por que é que eu funciono as­ sim, por que é que eu não funciono de outra

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B maneira?" Duas coisas são importantes aí: desculpabilizar e desdramatizar. Porque isso está na razão de boa parte da sociedade. Ao compreender que eu funciono dessa ma­ neira, eu desculpabilizo e desdramatizo a minha particularidade física. E só aí é que eu posso escolher outra maneira, uma outra mecânica comportamental. Nesse processo de desdramatização, existem certos nós nos corpos; obviamente eu trabalho com técni­ cas terapêuticas, físicas, para liberar o corpo e deixar a pessoa em condições de escolher um outro caminho corporal. Uma paciente que recebi veio com a indicação do médi­ co para que eu tratasse do corpo dela, e eu não tinha nenhuma outra informação. De­ pois de algum tempo, fiquei sabendo que fa­ zia dez anos que essa pessoa seguia um tra­ tamento psiquiátrico. Comecei a trabalhar tudo, menos o pescoço. Trabalhar os pés, as mãos, antes de chegar no pescoço... A paci­ ente chegou a uma conclusão assim: "Hoje, eu consigo ver os meus problemas como se estivesse numa janela; olhar como quem olha através de uma janela. Durante os meus dez anos de psquiatria, eu não tinha conse­ guido essa clareza, esse distanciamento, ou essa desdramatização, de ver os meus pro­ blemas dessa maneira". Hoje em dia, percebe-se muito um tipo de categoria, o que chamamos de "workaholic", que é aquela pessoa viciada em trabalho. Você pode ana­ lisar o que leva alguém a se privar do lazer para trabalhar quase 24 horas por dia? Esse comportamento pode ser resultado de duas coisas: ou de um temperamento natu­ ral mesmo, de pessoas que por tempera­ mento preferem trabalhar, preferem se ocu­ par constantemente de trabalho, e aí tudo bem. Mas há pessoas que têm essa atitude na vida por imposição de fora, ou porque a educação familiar fez com que chegassem a esse ponto, ou porque isso é valorizado no círculo social a que pertencem, e as reper­ cussões disso, sobretudo sobre o corpo, são más. O trabalho pode levar um indivíduo a perceber que adota uma postura de tempe­ ramento próprio, que não traz desconforto físico, ou psíquico, nenhum, que, ao contrá­ rio é alguma coisa que foi imposta a ele, e aí o desconforto é grande, tanto físico quan­ to psíquico. Obviamente, existe uma mecâ­ nica articular, e existe também uma mecâ­ nica de comportamento, que parte dessa mecânica articular. É importante o uso des­ sa expressão mecânica porque desdramatiza o paciente, ou a pessoa que está diante dela. E mecânica é alguma coisa também sobre a qual é preciso agir, para modificar.

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Existem artistas que estão perto dos cinqüenta anos e se comportam como garotos de dezoito anos. Como você poderia analisar, a partir do seu méto­ do, um tipo de comportamento desse? Geralmente, uma pessoa de cinqüenta anos se comporta de uma outra manei­ ra, tem outros gestos... Têm certos temperamentos, que são tempera­ mentos que mantêm ao longo da vida contato com a criança que existe dentro de nós. Isso fisicamente se traduz pelo impulso, pelas posturas espontâneas, rápidas. Assim como certas raças, as asiáticas, por exemplo, as pes­ soas têm o privilégio de manter esse contato com a criança que existe dentro delas. Isso é parte da sociedade dos artistas, dos verdadei­ ros artistas, cuja função é a função do inútil. Esses artistas que fazem a coisa inútil, traba­ lham com a "coisa inútil", entre aspas, estão na verdade fazendo as coisas mais úteis para a sociedade porque são os elementos que tra­ balham no sentido da coesão de indivíduos e grupos locais, ou grupos nacionais. Ao redor da arte, ao redor da cultura, não existe guerra. Quando a gente vai ver um artista, a gente vai para se divertir. Os artistas podem dizer tudo o que os outros não podem. Por poder dizer tudo, eles podem freqüentemente resolver al­ gum problema de alcance social maior. A cada vez que os artistas se metem num pro­ blema social, freqüentemente esse problema se resolve nos próximos anos. Os artistas são as nossas crianças, as crianças da nossa soci­ edade. Uma sociedade sem criança obvia­ mente é uma sociedade demograficamente morta, e uma sociedade sem artistas é uma sociedade sem criança. Qual a conexão entre o método GDS e a dança? A dança é um comportamento. Pela dança própria de cada cultura - eu falo agora da dança folclórica, a ünguagem própria de cada cultura -, está expressa uma certa atitude, um certo comportamento, próprio daquele grupo cultural. Na dança africana, existe uma por­ ção de indicações de como é culturalmente a África. Na dança asiática, pela maneira dos bailarinos se mexerem, existem muitos dados de como é culturalmente aquela raça. É im­ portante que você experimente - a liberdade corporal lhe permite isso - a maneira de se mexer de cada uma dessas culturas. Ao fazêlo, usa uma das maneiras mais eficazes, tal­ vez mais do que o uso das palavras, de saber como é o outro, de se mexer como o outro. Ter a liberdade de se mexer como o outro é a melhor maneira de entender como é que faz o outro. Essa história de experimentar a dança do outro é um jeito de se realizar a ponte so­ bre o racismo.

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Fotos: Pedro Ribeiro

O o o c o o c o o . C id a d e s d o u ra d a s . C e n tro s d o u ra d o s . C id a d e s d o u ra d a s . C e n tro s d o u ra d o s . E lo n g o s c a r ro s e m lo n g a s p is ta s e e n o r m e s s in a is e t o d o s e le s d iz e m : A leluia. Y o d e lla y h e e h o o . T o d o h o m e m p o r e le m e s m o . O o o co o coo. C id a d e s d o u r a d a s . C e n tro s d o u ra d o s . O b rig a d o p e la c a ro n a . G ra n d e C iência. A leluia. G ra n d e C iência. Y o d e lla y h e e h o o . V ocê s a b e . Eu a c h o q u e p o d ía m o s c o lo c a r a lg u m a s m o n ta n h a s aq u i. (...) Ei, P ro fe sso r! Q u e r a p a g a r a s V a m o s c o m e ç a r o film e. G r a n d e C iência. A leluia. T o d o h o m e m , to d o h o m e m p o r e le m esm o . G ra n d e C iência. A leluia. Y o d e lla y h e e h o o .

Lauríe A nderson

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CIÊNCIA

D E C A D A DIA

O Brasil entrou definitivamente na era da Informática. Os computadores hoje fazem parte não apenas do nosso diaa-dia, mas também da nossa realidade ficcional -como é o caso da novela das 8, ela mesma um produto de alta tecnologia. A ciência caminha a passos largos e o país exporta não só novelas, mas também aviões. A mídia se antecipa a esse admirável mundo novo, apresentando a cada temporada suas novas publicações especializadas, enquanto o planeta se liga na rede Internet, que de resto se interpõe às relações amorosas como um novo canal de conquistas. O metrô, os caixas eletrônicos, o cotidiano torna-se mais ágil e preciso. As portas estão abertas: o desconhecido já não tem mais fronteiras. Janeiro/96

A inform ática está no ar, na novela das oito. Ao assim ilar um a idéia ou um conceito que ainda não é de dom ínio pú­ blico, situações, eventos não inteira­ m ente incorporados à cultura, ou à eco­ nom ia do país - n o caso, a informática e a rede Internet alinhavando o dram a de Explode Coração, telenovela de Glória Perez em exibição na G lobo-, a TV, como se fosse um a bússola, demarca a rota deste fenôm eno cada vez mais fre­ qüente na vida dos brasileiros. Contradi­ ção? De modo algum. Não se trata de que a vida imite a arte, é bem o contrá­ rio. Nunca se falou tanto no Brasil de ci­ ência, de computadores, softwares. As bancas de revistas estão cheias de publi­ cações especializadas. Há muito um produto de ponta da indústria cultural, a teledram aturgia global debruça-se final­ mente sobre a admirável informática, tom ando-a corriqueira em sua realidade A p a is a g e m e le trô n ic a d a c id a d e (à e sq .); o g lo b o te r r e s tr e n a E sta ç ã o C iência d a U n iv e rs id a d e d e S ã o P au lo (acim a)


Divulgação

ficcional, apresentando-a com o real conquista nacional. Aparentem ente, vi­ vemos o lim iar daquela epopéia futuris­ ta retratada pelo diretor inglês Stanley Kubrick, no final dos anos 60, em seu clássico “science fiction” 2001, Uma Odisséia no Espaço -q u e antecipou a viagem do hom em à L ua-, num cenário, por assim dizer, blade runner. não faze­ mos as viagens intergalácticas imagina­ das por Ridley Scott no mais adorado cult dos anos 80 (Blade Runner, o Caça­ dor de Andróides), mas a paisagem ele­ trônica de painéis “dialogando” entre si sobre os edifícios da cidade chuvosa de Scott é marcante também na Paulicéia; os atuais computadores ultrapassam o raciocínio tirânico, e fabuloso, de Hal, o “m aster" de 2001, prestando-se cada vez mais à sede de conhecim ento do ho­ mem. Curiosidade: as letras que com põ­ em o apelido Hal são imediatamente precedentes no alfabeto às da sigla IBM (hl-aB-lM ), a pioneira empresa ameri­ cana, cuja fundação rem onta ao final do século 19, embora com este nome (In­

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ternational Business M achines) ela só exista a partir de 1924. O Brasil entrou em cheio na nova era, e não há retom o. Glória Perez está coberta de razão: Cupido já pode atirar suas flechas de amor via Internet. Estam os, neste final de século, real­ m ente sintonizados com o admirável m undo novo anunciado pelo visionário Aldous Huxley em plena era lisérgica, os anos 60? “Eu acho que a tendência é de um interesse cada vez m aior pelos as­ suntos científicos”, diz Hélio Gurovitz, editor de Ciências da Folha de S. Paulo. Segundo ele, os avanços tecnológicos são “im pressionantes”, transform ando intensamente a vida das pessoas. “Um exemplo bastante claro disso está na G e­ nética, em que a ciência tem progredido de m aneira espetacular, prom etendo transform ações na vida bastante signifi­ cativas.” Quanto ao bom bardeamento de novas tecnologias, o boom da infor­ m ática, Gurovitz considera esse um pro­ cesso “irreversível”, apontando para sua importância no desenvolvimento social

N ovo ja to d a E m b r a e r (no alto); A Com édia da Vida Privada, te c n o lo g ia n a TV (à e sq .); o m e trô (a c im a e n o c a n to à dir.); o b o o m d a in fo rm á tic a (à dir.)

do país. Não há tecnologias sobrando. “No Brasil, as necessidades são muito grandes e a gente não tem como ser con­ tra o avanço tecnológico, na m edida em que ele serve à m elhoria das condições de vida da população. Em países mais avançados, a correria tecnológica até admite um a posição mais conservadora. Aqui, ser contra o progresso do conhe­ cim ento não é sim pático.” Mas há algu­ mas objeções: o mito de Frankenstein, os replicantes de Ridley Scott, a ciência genética reinventando o homem. Gurovitz: “É um pouco preocupante o uso de certas tecnologias, que às vezes podem ser discrim inatórias. Num futuro não muito remoto, poderão ser feitos testes que indiquem possíveis sintomas de do­ ença no corpo humano. Cada um de nós nasce com propensões a doenças que podem vir a se manifestar no decurso de

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F otos Pedro Ribeiro

R E V IU * Ç ®

Prilic» e Pescomplicada

um a vida. O perigo é que um a empresa poderá selecionar seus empregados a partir dessas informações. Então, pesso­ as com determinadas características ge­ néticas serão excluídas do mercado de trabalho. Um a invenção dessa natureza deve ser seguida imediatam ente por um a legislação que impeça a discrimi­ nação. Por exemplo, as companhias de seguro já podem determinar testes gené­ ticos e dessa forma não segurarem cer­ tas pessoas. M as isso, que eu saiba, ain­ da não ocorre no Brasil” .

Centros de excelência Glória Perez diz que começou a “freqüentar” a rede Internet como todo mundo: por curiosidade. “M as aí eu des­ cobri que ali podiam acontecer situaçõ­ es dramáticas muito interessantes.” As­ sim, a autora reciclou o folhetim do ho­ rário nobre da TV Globo com sua heroí­ na cigana plugada na Internet, vivendo um romance, prostrada diante da telinha do monitor, com um jovem , galante e

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FotosPedro Ribeiro

ambicioso homem de negócios (perso­ nagens representados por Tereza Seiblitz e Edson Celulari). “Nunca aconte­ ceu nada parecido comigo. Eu viajo pe­ las bibliotecas e estúdios de TV, ouço trilhas de filmes, vejo os traillers, vou aos sets de cinema, pesquiso gravações antigas. É uma coisa m aravilhosa, que vem democratizar o ensino de forma bem objetiva. Antes da Internet, o lugar onde uma pessoa m orava era o limite do seu conhecimento. Hoje ninguém está mais atrelado à cidade em que mora. Onde quer que você esteja, você pode ter acesso ao mundo todo.” No Rio, a jornalista Theresa Walcacer, gerente de TV da Fundação Rober­ to Marinho, que entre outros programas científicos/didáticos produz há mais de dez anos o Globo Ciência -u m clássico televisivo exibido nas manhãs de do­ mingo, de pesquisas e curiosidades ci­ entíficas, que virou revista-, faz uma lista dos “pólos de excelência” espalha­ dos pelo país. “O Ibase -Instituto Brasi­ leiro de A nálises Sociais e

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Econôm icas-, que é uma casa em Bota­ fogo em rede com o mundo, fornecendo apoio a m ovimentos como a Ação da Ci­ dadania contra a M iséria, liderada pelo Betinho, foi o primeiro a se conectar com a Internet”, afirma, lamentando o fato de o Globo Ciência não estar ainda ligado à rede, “por um problem a básico de telefonia, que é horrível no Rio.” Se­ gundo Thereza, “as coisas boas do Brasil são frutos do trabalho de grupos de pon­ ta, de pessoas que tiveram todos os aces­ sos” . As outras maravilhas: “Fiquei mui­ to impressionada com a Universidade de Viçosa, em M inas Gerais, que tem um número enorme de publicações científi­ cas e um trabalho de biotecnologia incrí­ vel; na TV, há um supertrabalho realiza­ do pelo núcleo de Guel Arraes, na Glo­ bo, sobretudo o especial Comédia da Vida Privada, com um texto nobre assi­ nado por Luís Fernando Veríssimo” . Ou­ tra “coisa boa”, que segundo Thereza é resultado desse processo de enriqueci­ mento cultural, tecnológico do país, é a capacidade de resistência dos movimen-

M e trô (à e s q .); F eira d e T e c n o lo g ia e m S ã o C a rlo s (n o alto ); c a ix a e le trô n ic o (a c im a ), e D esafio E scolar n o S e s c Ita q u e r a (à dir.)

tos sociais no Rio. “A nossa cidade vive uma realidade única no Brasil. Tem uma coisa localizada, que é a violência urba­ na, o narcotráfico... Mas o Rio resiste: as pessoas vão para o trabalho, saem à rua, apesar do descaso das autoridades.” No interior de São Paulo, o municí­ pio de São Carlos foi alcunhado “Capi­ tal Brasileira da Tecnologia” . Lá o cien­ tista Sylvio Goulart Rosa Júnior, ph.D. em Física pela Universidade de Wyoming (EUA) e professor titular no Insti­ tuto de Física e Química da USP de São Carlos, dirige a Fundação Parque de Alta Tecnologia, que sedia as incubado­ ras Cinet (Centro Incubador de Empre­ sas Tecnológicas) e Softnet (Centro In­ cubador de Empresas de Software) e é responsável por uma feira anual de alta tecnologia (a Fealtec, cuja nona edição este ano foi realizada no Sesc) e por di- ■

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AS INVENÇÕES DO ARTISTA A ciência deve m u ito a um g rande artista de todos os tem pos: o italiano Leonardo da Vinci (1452 -1 51 9 ), a u to r de quadros célebres com o a M o n a Lisa e A Ú ltim a Ceia, este a pintura m ais reproduzida no m u ndo. E m bo­ ra poucos s aiba m , da Vinci ta m b é m exercitou-se em outras áreas do co­ n hecim ento hum a n o . A lé m do virtuoso pintor, ele foi escultor, botânico, c artó grafo , arquiteto, an ato m is ta , c enógrafo, físico, engen h eiro , poeta, astrô n o m o , c osm ógrafo, m úsico, urbanista, filósofo, g eógrafo, geólogo, m a tem á tic o , cientista e, fin a lm e n te , invento r. O Sesc Santos, ju n ta m e n ­ te com a IBM e a S ecretaria de Cultura do Estado, realizou um a exposi­ ção no m ês passado intitulada A A v e n tu ra do G ênio Universal, que in­ cluía 20 réplicas de projetos científicos, executadas pelo e ngenh eiro ita­ liano -residente nos Estados U nidos- R oberto G u atelli, e m ais fotos, te x ­ tos sobre a obra do artista e q uatro painéis prom ocio nais, além do film e Eu, Leonardo, produzido pela IB M . As observações e e xperiências de da Vinci eram escritas em cadernos, onde o artista/in ve n to r anotava tudo: dívidas, pensam entos, fábulas, poesias, teorias científicas, projetos de m áquin as, observações de fe n ô m e n o s naturais, invenções, tu d o com m uitas ilustrações. Da Vinci pode ser c onsiderado o precursor de inú­ m eros inventos que hoje estão incorporados a m ais avançada tec n o lo ­ gia m undial, entre eles, o relógio m ecânico, a bicicleta, o escafandro, o pára-quedas, o helicóptero e o projeto da transm issão de v elocid ade v a ­ riável (que levou ao m ecanism o do a utom óv el m oderno).

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versos outros projetos científicos, inclu­ indo o São Carlos Science Park, que abrigará, num a área de 172 mil m2, em­ presas e indústrias de tecnologia. “Dos países em desenvolvimento, o Brasil é o país que tem o m aior contingente de ci­ entistas, e nós conseguimos montar um contingente bastante abrangente”, gabase o cientista. Em bora invista apenas 0.6% do PIB (Produto Interno Bruto), o Brasil, lem bra Goulart, em diversos se­ tores da pesquisa científica e criação de novas tecnologias, compete com países do porte dos Estados Unidos, França e Canadá. “As nações desenvolvidas in­ vestem dois, três por cento do PIB. O Brasil tem que aumentar seu percentual de investimento, é imprescindível para que se tom e desenvolvido. Desses gran­ des países, todos com um clima tempe­ rado, o nosso é o único tropical. Temos um ecossistema bastante peculiar, espe­ cífico, precisamos desenvolver nossa própria tecnologia. Por exemplo, na área da saúde, há muitos problemas que são apenas nossos, os outros países não vão

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desenvolver uma tecnologia especial. Não se trata de investir na ciência pela ciência. Esse investimento, em ciência e tecnologias, é feito para dar sustentação econômica e social ao país” .

Um Tucano em Londres Exemplos de bons investimentos? “O Programa Pró-Álcool é muito bemsucedido. O álcool e o açúcar, do Brasil são mais baratos do que em qualquer outro lugar. A nossa produção aumenta quatro por cento ao ano, e isso envolve desde a parte agrícola à parte industrial. Não é porque temos uma mão-de-obra barata, é tecnologia. Esses quatro por cento são um aumento fantástico. Nessa área, somos imbatíveis”, entusiasma-se o cientista, citando ainda exemplos na avicultura, em que, sem subsídios, dis­ putamos preços mundiais, competindo com americanos e franceses, que são subsidiados, e na agricultura, com a soja do sul do Maranhão, onde o grão, de ori­ gem chinesa (clima temperado), é de­

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senvolvido para climas tropicais, de for­ ma que nos dá o gabarito para competir novamente com os Estados Unidos e também com o Canadá. “A Em braer mantém o alto padrão de indústria aero­ náutica, com seus aviões Bandeirantes, Brasília e Tucano. A Força Aérea Ingle­ sa usa os aviões Tucano, que são proje­ tados e construídos em São José dos Campos. Podemos produzi-los nos pró­ prios países para os quais exportamos quando estes fazem encom endas de grande lote. O Brasil desenvolveu toda essa tecnologia.” Finalmente, Goulart acrescenta o exemplo do Softex, um pro­ grama de software desenvolvido pelo Governo Federal voltado para o mercado de exportação. “O program a tem o obje­ tivo de qualificar as empresas que expor­ tam. Essa é uma área disputadíssima, os Estados Unidos e a índia são grandes ex­ portadores de softwares. É um esforço. O Brasil também pode se arriscar nessa área, são situações em que o país está fa­ zendo esforço, mas quando investe dá certo. Isso gera riqueza, e aí temos mais

o que distribuir. Não é só recurso natu­ ral, não tem jeito, tem que investir na tecnologia. Senão ficamos um país va­ gabundo, de segunda categoria.” O parque de alta tecnologia mais im portante do país, segundo a revista Exam e, São C arlos abriga cerca de 60 pequenas em presas de produção contí­ nua. “N ão tem nen h u m a in d ú stria grande, m as são em presas altam ente com petitivas, que geram tecnologia e conhecim ento. Fornadas e fornadas dessas em presas surgiram nos últim os dez anos” , confirm a G oulart, que pre­ side na capital o Conselho D eliberati­ vo do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às M icro e Pequenas Em presas de São Paulo). Segundo ele, a Universidade de São Carlos é que prom ove esse fe­ nôm eno tecnológico. “Ali há grupos de pesquisa de excelência, com profes­ sores a ltam en te q u a lificad o s. Essa fam a no vestibular, o desejo de entrar na faculdade, a cada ano m elhora a qualidade dos alunos. E dali saem pro­ fissionais de grande com petência, que

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Estação Ciência (no alto, à esq.), novela da s 8 (canto, à esq.) e Escola do Futuro (à esq.); Passageiro do Futuro e m a q u e te d o s Q uilom bos na E stação (acima)

m ontam suas em presas... é com o um a bola de neve!”

C urumim high tech Até maio deste ano, o Sesc inaugu­ ra no m unicípio a sua nova unidade, que dedicará atenção especial ao ensi­ no das novas tecnologias e à inform áti­ ca, dentro do projeto Curumim, atin­ gindo crianças e adolescentes. “Vamos elaborar um projeto para inform atizar totalm ente o Curumim. Terem os um equipam ento básico de m ultim ídia à disposição das crianças e adolescentes, com um a biblioteca em CD Rom s”, avi­ sa o gerente do Sesc São Carlos, G il­ berto Antônio de Castro Motta. “Pre­ tendemos também atingir o público de terceira idade. Meus filhos têm com pu­ tadores em casa, navegam naquilo com

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tranqüilidade, e a gente, que é de outra geração, acaba ficando por fora. Então eu im agino como esse pessoal deve se sentir não sabendo nada. Eu quero pelo m enos inform á-los de como a brinca­ deira funciona. Poderão fazer seus con­ vites, cartões de N atal.” Para Castro M otta, a informatização do projeto Curumim está em sintonia com as necessidades do mercado. “O freqüentador do projeto é aquela criança ou adolescente que não tem computador em casa. Quando chegam ao mercado, vão achar aquilo um monstro” . Na capi­ tal paulista, o Sesc Itaquera reuniu cem escolas de primeiro e segundo graus no program a Desafio Escolar, um a espécie de maratona high tech, em que a escola campeã foi prem iada com microcom pu­ tadores, com apoio da IBM. A unidade também se ligou ao jornal O Estado de São Paulo, com a implantação do servi­ ço BBS (Boletim Board System) ofere­ cido pelo veículo. “Com esses progra­ m as”, explica Hosep Tchacian, gerente do Sesc Itaquera, “realizamos todo tipo

possível de atividades ligadas ao uso de computadores: trabalhos escolares, pes­ quisas, banco de dados, e tudo que sai no jornal recebemos pelo BBS. Agora estam os adquirindo os softwares de multim ídia para dar continuidade a esse processo educativo, que é diferente das escolas. Com esses softwares, queremos desenvolver o raciocínio e a atividade motora de crianças até os 14 anos. É preciso colocar o nosso público diante desse m undo novo, desm istificando toda essa panacéia antes reservada para as pessoas de um nível social mais ele­ vado. As escolas estão sendo atropela­ das. Elas devem colocar a informática em seus currículos”.

Escolas do futuro A Universidade de São Paulo man­ tém sua Escola do Futuro desde 1988. “É uma central de capacitação profissio­ nal, que administra cursos para profissi­ onais das escolas e empresas, utilizando as novas tecnologias da Comunicação”,

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D ivulgação

explica Sílvia Fischmann, coordenadora técnica do programa. Equipada com os computadores da Unysis e Power M a­ cintosh, a Escola dispõe de um excelen­ te aparato tecnológico para dar continu­ idade e para repassar as pesquisas reali­ zadas pela equipe de educadores, sob a coordenação executiva de M arisa Canton. “A função do Centro de Capacita­ ção, além de pesquisar novas técnicas de Com unicação aplicadas à educação, visa sobretudo passar adiante os novos conhecimentos. Antes, isso tudo ficava no campus universitário”, explica M ari­ sa. Na rua Maria Antônia (região cen­ tral), onde está sediada a Escola, projeta-se a sala de aula ideal para as escolas do futuro, com os computadores, scan­ ners, filmadoras, datashow etc. “A tec­ nologia tem que chegar às escolas”, in­ siste a coordenadora técnica. “O mundo de nossos alunos é esse, e eles não po­ dem sair da casa deles e ir para um a es­ cola que não tem nada disso. Depois que eles saírem da escola, vão estar num mundo totalmente informatizado. De que adianta ter a tecnologia e não saber usá-la? Ela tem que ser uma ferramenta para os educadores, para o ensino ser mais eficiente.” Na Estação Ciência, um a espécie de museu interativo da USP construído a partir das ruínas de uma fábrica de teci­ do, na Lapa (zona Oeste), o professor Ersnt Hamburguer põe à disposição dos meninos pobres do bairro seus terminais de computadores. “A ciência não é a so­ lução dos problemas de todo mundo, mas sem ela não se vai m uito longe, é uma condição necessária”, afirma Ham ­ burguer. “Em 87, tínhamos a nossa Pla­ taform a Inform ática bem atualizada, agora precisamos colocá-la em dia no­ vamente. Mas mesmo pobrezinha como está, esta Plataforma atrai bastante. A freqüência dos meninos de rua à Estação é irregular, mas eles preferem sempre os computadores. Temos intenção de fazer um programa de socialização dos meni­ nos de rua via informática.” Para o pro­ fessor, que trabalha com a pesquisa de Física Nuclear, o conhecimento no Bra­ sil tem atingido níveis altíssimos, mas é preciso mais empenho por parte do sis­ tema. “Os grandes problemas do país não são tecnológicos”, diz, “mas de or­ ganização social. A ciência pode ajudar. Compare com o futebol. Você seleciona os melhores jogadores em toda a popu­ lação. Os cientistas não. Mas o pessoal que se forma aqui, faz o doutoramento aqui, depois quando vai para fora é com-

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0 B a n c o d e D a d o s d o I n s titu to C u ltu ra l Itaú r e s g a ta a H istó ria , lite r a tu r a , p o e s ia e p in tu r a b r a s ile ir a s v ia in fo rm á tic a

parado aos estrangeiros. A tradição cul­ tural brasileira é mais forte em outras áreas, mas eu acredito que a ciência vai crescer. Nosso objetivo aqui é fazer com que o Brasil não seja apenas o país do futebol e do Carnaval” .

O boom da ciência O chefe de reportagem da revista Su­ p e r Interessante, André Singer, diz que a ciência virou um hobby. “De um lado tem esse interesse tecnológico: as pesso­ as têm que se informar para se adaptar a esse novo mundo. O boom do turismo trouxe o interesse das pessoas por luga­ res diferentes, pela História, um interes­ se mais amplo pela Geografia, e assim elas acabaram desenvolvendo cada vez mais o hobby, e entre eles o da curiosi­ dade científica.” A revista, com uma ti­ ragem mensal de 422 mil exemplares, aborda assuntos diversos, como a atua­ ção da aspirina para bloquear a dor no corpo humano, a TV interativa e a nação de Zumbi dos Palmares -aliás, a Estação Ciência elaborou um a rica exposição so­ bre os quilombos. “Não somos uma re­ vista científica, para um público de cien­ tistas. Nossos leitores são curiosos, as­ trônomos amadores, às vezes têm seus equipamentos, sabem o que está aconte­ cendo no céu, mas o nosso comprom is­ so é com o jornalism o, fazemos um jo r­ nalismo científico”, explica Singer, afir­ m ando privilegiar as informações de ponta, nas áreas de Química, Astrono­ mia e Biologia. “Incorporam os com ponderação as ciências humanas. A nos­

sa postura é um pouco eclética, tratamos de assuntos bem variados.” Singer acredita que o Brasil tem um compromisso de inventar uma boa for­ ma de acabar com a seca. “Isto envolve a política, uma atitude social, mas é tam­ bém uma questão científica.” Para o jo r­ nalista, Santos Dumont ainda é o grande mito da ciência brasileira. “Mas eu gos­ to muito do médico Carlos Chagas, é um grande símbolo, descobridor de uma área que evoluiu muito neste século.” Como rezava uma velha canção tecno da performática artista nova-iorquina Laurie Anderson, “Grande Ciência, ale­ luia!” . Hélio Gurovitz, o editor da Fo­ lha, não vê a m enor possibilidade de os computadores modificarem os cérebros das pessoas, mas reconhece que a partir deles certamente vamos estar usando aquela outra metade da nossa massa encefálica ainda não explorada. “A gente vive numa cultura majoritariamente ver­ bal, precisamos das palavras para assi­ m ilar o conhecimento, de livros, do jo r­ nal. Mas embora estejamos à beira de uma época em que, para aprender, basta vestir um capacete, como na realidade virtual, eu não concebo o mundo em que as pessoas não falem.” Timothy Leary, o guru da contracultura norte-americana, rem ete a cultura cibernética dos dias de hoje ao psicodelismo dos anos 60, às experiências lisérgicas nas universidades americanas, que enfim haviam aberto as fronteiras do cé­ rebro, as portas de um mundo até então desconhecido. “A ciência não tem a pre­ tensão de responder a questões cosmológicas. Não há m uita diferença entre o conhecimento que os egípcios tinham da origem do Universo e o que temos hoje” , afirm a Gurovitz, que não vê como novidade, a propósito da novela das oito, os encontros amorosos através da rede Internet. “Antigamente, casavase por cartas. Houve um rei da França que nem conhecia sua futura esposa, que era gordinha, e ele teria comentado ao conhecê-la: ‘Toda essa gelatina para m im ?’ A novela está longe da realidade. Só respeito enquanto ficção.” Continuamos, pois, sem saber de onde viemos, ou para onde vamos. Que Deus existe, que foi Ele quem criou o mundo, isso é dogma religioso. Pois que a ciência apresente os fatos. É como diz o professor Hamburguer: “Nosso conheci­ mento está avançando cada vez mais, mas eu não estou dizendo que estamos próxi­ mos do fim. À medida que o conhecimen­ to avança, a ignorância é ainda maior”.

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No sentido horário, a artista Rejane Nóbrega, o violinista Sérgio Manzini, o nadador Fernando Dias e o curum im Carlos A ntonio

RETRATO 3 X 4

eis personagens à procura de um lugar. Um em cada canto da cidade, cada qual com seu sonho, se encontram num mesmo ponto. O Sesc é palco de várias estórias e histórias. O Pequeno Grande Homem, Carlos Antônio Costa Fagundes dos Santos sai do centro da cidade para par­ ticipar do Projeto Curumim. Rejane Nóbrega saiu da Serra da Borborema, na Paraíba, e depois de uma longa estrada se encontrou nas oficinas do Sesc Pompéia. O peixe Fernando Henrique Barreto Dias diariamente das aulas de mecânica no Senai cai nas águas azuis da piscina. Davi Rissi Caverni afina seu vio­ lino para o ensaio da orquestra nas oficinas do Centro Experimental de Música. Leonor Esteia Carvalho Côrrea sonha com um grande coral infantil e Sérgio Manzini depois de tantas peripécias pela vida afora sai pelas ruas observando seu caminhar. Janeiro/96

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0 PEQUENO GRANDE HOMEM Todos os dias, de segunda a sexta, pontualm ente às 13h50, chova ou faça sol, Carlos A ntônio Costa Fagundes dos Santos, 12 anos, atravessa a rua da G lória, no centro da cidade. Durante o cam inho, é com um seus olhos observa­ rem outras crianças, ou m ais novas, ou mais velhas, ou da m esm a idade, peram bulando pelas ruas, fam intas, chei­ rando cola, vestidas em trapos sujos ou nuas, m eninos quase-peixes, brincando nos espelhos d'água ao lado da igreja, na Praça da Sé. "Às vezes os m eninos estão dorm indo nos bancos, chegam os policiais e vão logo batendo. Não con­ versam com nenhum deles, só batem ,

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jo g am coisas. Eu fico com pena, a m i­ nha vida é diferente", diz Carlos. Dez m inutos depois ele entra no Sesc C ar­ mo, em direção às salas do P rojeto Cu­ rumim. Lá, cerca de trinta crianças, com idade variando entre 7 e 12 anos, participam das diversas atividades de lazer e cultura oferecidas pelo Projeto, criado em 1987, que atende, em dois períodos, a um total de 60 crianças vin­ das de fam ílias de baixa renda. "Aqui eu brinco, pratico esportes, trabalho com o ator em peças de teatro, em pro­ gram as de rádio onde a gente aprende a escrever textos, a ter a voz clara, firme. Tenho os colegas com o irm ãos, parece

um a grande fam ília". A preocupação do Curum im é buscar um desenvolvi­ m ento global em cada participante, tendo o lúdico com o ponto de partida para chegar até a socialização, a auto­ nom ia, a responsabilidade, o respeito. Para fazer parte do projeto, basta se inscrever e esperar um a vaga.

V izinho antigo A h istó ria de C arlo s (que tem um irm ão , C laú d io , de 11 an o s, fre q ü e n ­ tad o r do C u ru m im no p erío d o da m an h ã) c o m e ç a na m esm a ru a do C arm o . D u ran te m u ito s anos eles

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B d in h eiro p a ra p a g a r ed u c aç ã o ". Carlos m ora num pequeno aparta­ m ento na cobertura do edifício onde sua m ãe é zeladora. N a m oldura da ja ­ nela, logo na entrada da casa, a fé bra­ sileira é reconhecida nas três im agens de N ossa Senhora Aparecida cuidado­ sam ente arrum adas em m iniaturas co­ loridas. Na parede, dois periquitos, um canário e um a patativa, um pequeno ca­ chorro, além de duas velas de sete dias brancas acesas sobre o m óvel da sala, com pletam o cenário da fam ília. Do terraço, São Paulo pode ser vista a olho nu. "Eu adoro ficar olhando a cidade ilum inada daqui de cim a", diz Carlos. Estudante do C olégio D uque de C a­ xias, no G licério, sua vida com o aluno não é um m ar de rosas: " Eu não gosto de estudar lá. O colégio é um a bagunça, os alunos m ais velhos detonam a esco­ la inteira, respondem aos professores, jo g am lixo em qualquer lugar, os ba­ nheiros são im undos, alguns professo­ res faltam muito". G ostar m esm o ele gosta é de estudar G eografia, Ciência, M atem ática e Inglês. "Sei até pergun­ tar, w h afs your name?".

Cerimônia do adeus

C a rlo s A n to n io e m c a s a , b e ija n d o a m ã e , M aria D alv a, n a h o ra d e s a ir e n o P roje to C uru m im , c o m o s c o le g a s

m o ra ram c o m os p ais n u m co rtiço ju n to do S esc, no n ú m ero 47. D esd e m u ito p e q u e n o s, os dois irm ã o s e n ­ tra v a m n a u n id ad e p a ra fic a r b rin ­ can d o, "piruando" as ativ id ad e s da pro g ra m aç ã o . U m dia, a m ãe M a ria D a lv a c o n h e ce u a in stru to ra de a tiv i­ d ad es H e le n a M a ria A yres e foi in ­ fo rm a d a so b re as in sc riç õ e s p a ra o P ro jeto. "H á três anos m eus filh o s fre q ü e n ta m o C urum im . L á eles são b e m tra ta d o s , re c e b e m e d u c a ç ã o g ratu ita, têm dire ito a u m lan ch e m u ito lim po, bem -feito . E u acho que to d a m ãe d e v e ria c o lo c a r os filhos no P rojeto, j á q ue a g en te n ão tem

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A m ãe de C arlos é baiana. O pai, potiguar, trabalha com o porteiro no bairro das Perdizes. D epois de viverem alguns anos m orando em um côm odo apertadíssim o no cortiço na rua do Carm o, "onde existe m uita m ãe sem a m ínim a condição, que só quer fazer fi­ lho, filho, filho, sem pensar no que sig­ nifica, hoje em dia, botar um filho no m undo. O que está acontecendo com essas crianças de rua não é culpa só do governo, os pais têm m uita culpa por­ que são uns irresponsáveis. Acho que eles bebem um as cervejinhas e esque­ cem de se prevenir para não engravi­ dar", diz M aria Dalva. A vida m elho­ rou com a m udança para o sexto andar do edifício na rua da G lória e a prom o­ ção da m ãe, que passou de faxineira, para zeladora. A renda m ensal da fam í­ lia atualm ente é de R$ 650,00. Eles não passam necessidade. V ivem feli­ zes perto do céu. "Se m eus filhos me pedem um tênis que custa C$ 100,00, eu explico que não posso com prar, dou um que custa R$ 20,00". C arlos pen sa em sua vida de duas form as: antes e depois do Curum im . P ara ele, a cam inhada diária até o Sesc C arm o m udou tudo: "Sou outra pessoa, m uito m ais feliz. A ntes, m i­

n h a m ãe saía p ara trabalhar, eu e m eu irm ão ficávam os trancados em casa". A tu alm en te o C urum im está de féri­ as. Q uando as suas atividades forem retom adas, no dia 12 de fevereiro, al­ gu m a co isa vai acontecer no coração do m enino que adora ver a cidade ilu ­ m inada: três dias depois, 15 de fev e­ reiro, ele co m p leta 13 anos e vai ter q ue deixar o Projeto. "Vou aproveitar esses três dias do m elhor jeito po ssí­ vel. M as m esm o saindo do Curum im , não vou d eixar de ir lá não. Tenho m uitos am igos, a tia Helena, o tio Sérgio, o m undo m aravilhoso em que vivi durante esses três anos. A gora, bem que o Sesc p odia criar um p ro ­ g ram a para p ré-adolescentes com o eu. N ão quero que m inha vida volte a ser chata outra vez. Eu quero ser um grande hom em , um engenheiro".

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UM PEIXE CHAMADO FERNANDO Eram mais de quinze as senhoras ri­ sonhas que gentilmente se cum prim en­ tavam dentro d'água, como se fossem meninas brincando naquele lago de ar­ quitetura moderna, com o teto oval, por onde, através do telhado de vidro, o sol entrava. A que chegou atrasada vestia um maiô tipo anos trinta, branco e pre­ to, tinha na cabeça uma touca de borra­ cha laranja, cheia de flores aplicadas. Pequenininha, ela parecia a protagonis­ ta de um filme mudo em que Clarles Chaplin se apaixona sem dizer uma pa­ lavra, e tudo passa a ser colorido. Pare­ cia, mas não era. Pulou dentro d'água ao som de Rita Lee, e junto com as amigas,

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começou a aula de hidroginástica. Dona Inácia é amiga de dona Maria e tem um marido que trabalha no Sesc. Um dia, dona Inácia falou para dona M aria sobre a piscina do Sesc Ipiranga. Foi a sopa no mel. Assim começa a vida de atleta do nadador Fernando Henrique Barreto Dias, 15 anos, 1,70 m, 66 quilos, signo de Escorpião, estudante, filho da assistente social M aria Lúcia Dias, do comprador de brinquedos de uma grande marca Alberto Dias, e namorado de Tatiana. Paulistano, morador da Vila M ari­ ana, desde os 10 anos, ele pulou dentro d'água e nunca mais saiu. Há exatos cin­ co anos repete a cena, de segunda a sex­

ta, todo fim de tarde: troca a calça e a ca­ misa pela sunga de lycra, a touca de bor­ racha, os óculos de plástico. Saldo: Fer­ nando tem no currículo 1.320 dias, 2.640 horas e 158.400 minutos nadados dentro das águas azuladas pelo cloro da piscina que fica nas imediações do ma­ jestoso Museu do Ipiranga. Seus olhos nunca ficam vermelhos.

Água na Boca Se aquelas senhoras risonhas ficam doidinhas de alegria tirando a tensão do corpo sem impacto nas aulas de hidrogi­ nástica, e Rita Lee canta "Mania de

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mento invade sua cabeça a não ser "ago­ ra preciso bater mais os pés", ou "a res­ piração tem que ficar mais controlada", ou "será que os movimentos dos braços estão corretos?", ou "levanto mais a ca­ beça ou não?". O pintor holandês V incent Van Gogh foi um autodidata. Hoje, suas te­ las são disputadas mais que a peso de ouro em qualquer parte do mundo. Quem tem um Van Gogh possui um te­ souro. Artista grandiosamente louco, ele colocava uma coroa de velas acesas so­ bre a cabeça para substituir a falta de luz e pintar, pintar, pintar. O fato é que al­ guma força interior leva o indivíduo a saber o que quer, e ponto final. Fernan­ do sabe que o que ele quer é nadar, e, também autodidata, pensa em ser um grande atleta. Nunca freqüentou ne­ nhum curso de natação, caiu na piscina e aprendeu. Seu sonho é ser um grande atleta. ídolo, ídolo mesmo, não tem. Tem sim, admiração por Gustavo Bor­ ges. Se quisesse, teria todos os cursos disponíveis. As unidades do Sesc ofere­ cem cursos de até seis meses, para inici­ antes ou não, comerciários ou não. Cri­ anças, adultos e pessoas na terceira ida­ de podem aprender a nadar no estilo preferido, ou cuidar especificamente da saúde dentro d'água, inscrevendo-se nas aulas de ginástica para a coluna, natação para asmáticos, etc (veja programação dos cursos no Em Cartaz).

Quem Ama Não Mata

C a rlo s H e n riq u e d e s c a n s a n a p is c in a d o S e s c Ip ir a n g a (a c im a ). 1 2 0 m in u to s d e n ­ t r o d 'á g u a t o d o s o s d ia s (d ir e ita )

Você", sugerindo que a vida é mesmo uma delícia, e tudo indica que aquele é um espaço perfeito para se sentir assim, Fernando não tem dúvidas de que o teto arredondado é o céu de que ele mais pre­ cisa. "Nadar é a coisa que mais gosto de fazer na vida. Pra mim, é impossível pensar em não vir aqui todos os dias", diz. Durante todas a manhãs e parte das tardes ele faz o curso de Mecânica, no Senai, onde ganha metade de um salário mínimo. Sobre este assunto paira uma dúvida na cabeça do adolescente quase peixe: "Não sei ainda se vou chegar até o fim do curso". Os fins do dia são reser­ vados para a piscina. Lá, nenhum pensa-

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Corpo de nadador ele tem, resultado dos cerca de 120 minutos diários que pas­ sa dentro da piscina do Sesc Ipiranga. "Se eu não nadasse aqui, não sei onde é que iria nadar", diz. Vontade de competir não falta. O que falta é tempo, já que o curso de mecânica não deixa mais algumas ho­ ras disponíveis para os treinamentos. A vida fora da piscina é tranqüila. Cinema ele não gosta muito. O último filme que assistiu foi Bad Boys. Se o tí­ tulo do filme sugere rapazes não tão bonzinhos, Fernando acha que o mundo está mesmo muito violento, "tento não pensar muito nisso". Televisão, assiste. Vê novelas e acha algumas atrizes muito bonitas, "mas não lembro o nome". Aos 15 anos, lê muito pouco, "quase nada. Nem jornais, nem revistas, nem livros", diz, meio sem jeito. Fernando não tem ídolos. Acredita em Deus, gosta de danceteria, de dance music, de rap, dos Mamonas Assassinas e de Tatiana, sua namorada, também

com 15 anos. Se não leu nos jornais so­ bre o estudante da USP -q u e duas se­ m anas antes do Natal, matou a ex-namorada, atirou no então namorado da moça, depois suicidou-se, tudo por ciú­ me, numa sala repleta de computado­ res, deixando no ar a crucial pergunta: o que leva um jovem bem-sucedido, in­ teligentíssimo, que já viajou mais de vinte vezes para o exterior, que tem casa, alimentação, família, a cometer um crime tão violento?-, o nadador é muito claro quando diz: "Eu não mata­ ria ninguém, muito menos por amor". Ainda distante da idéia do casamanto, de uma coisa tem certeza: antes de su­ bir ao altar, vai ficar noivo. Pensa em sexo, sim, e todos os dias. Sexo seguro, claro: "Na minha cabeça a camisinha é uma coisa definitiva. Sem ela, nada fei­ to". Vida de peixe é assim.

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A cidade de Bananeiras fica na Ser­ ra da Borborema, na Paraíba. É um vale florido, com uma arquitetura de casarios do fim do século passado até hoje pre­ servados. Com duas horas de viagem, chega-se a João Pessoa. Rejane Nóbrega, 35 anos, nasceu em Bananeiras. Quando tinha nove anos, m udou-se para a capital. Seu mundo em João Pessoa não era um mundo enorme, mas era um mundo feliz. "Eu levava uma vida tran­ qüila, calma, sem grandes preocupações em ficar sabendo de coisas do mundo inteiro". Filha de seu Vicente, músico profissional, tocador de saxofone, amante do chorinho e professor de Di­

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reito Agrário na Universidade Federal da Paraíba, e de dona Aparecida, hoje atriz de teatro de revista, que, segundo os amigos de Rejane que vão ao teatro assistir aos espetáculos, vão logo dizen­ do: "Sua mãe é um arraso". Se outro paraibano deslumbrante, o poeta Augusto dos Anjos, nascido no Engenho Pau D'Arco, costum ava gemer em versos quando dizia, "Para que en­ fim, chegando à última calma, meu po­ dre coração roto não role, integralmente desfibrado e mole, como um saco vazio dentro da alma", a outra conterrânea, Rejane, pensou um mundo enorme, for­ mou-se em Serviço Social, juntou tudo o

que era seu, veio fazer mestrado na PUC (Pontifícia Universidade Católi­ ca). São Paulo então explodiu em sua vida. "Eu já conhecia a cidade de via­ gens que fiz a trabalho. Quando resolvi fazer o mestrado, tinha que escolher en­ tre o Rio e São Paulo, que são as duas referências m aiores para quem mora no nordeste. Optei por viver em São Paulo. No início foi muito difícil porque os costumes eram outros. Quando entrei na PUC, até o jeito de me vestir tive que mudar. Em João Pessoa eu ia para a fa­ culdade muito à vontade, aqui tive que tirar o short e a sandália de couro", diz Rejane. A cidade povoada pela multi-

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I nho da arte cutucando: "Olhe eu aqui, olhe eu aqui". Começou a aprender a fa­ zer batik nos fins de semana. Em segui­ da, increveu-se na oficina de encaderna­ ção e pronto: sua vida nunca nais foi a mesma. Adeus Serviço Social, adeus m estrado da PUC. "Passei três anos es­ tudando com a professora Neusa Harumi, que foi uma pessoa importantíssima em toda a m inha formação. Como uma coisa puxa a outra, Neusa começou a me apresentar técnicas como marmorização em papéis, etc. Não parei mais. Entrei para as oficinas de tecelagem e pintura sobre tecidos", conta Rejane. Além das oficinas, workshops e aulas abertas nas mais variadas técnicas, e dos cursos permanentes, o Sesc Pompéia tem na sua programação cursos complementares, de pequena duração, pensados para facilitar a vida dos interessados. "Este ano, por exemplo, teremos um curso de curta duração para quem não quer fazer o curso completo de marcenaria", explica Lília Marra Barra, uma das coordenado­ ras das oficinas. No ano passado, cerca de 4.000 alunos passaram pelas oficinas nos trinta cursos permanentes.A idéia do projeto é estimular as pessoas a serem mais críticas, exigentes e participativas, através do desenvolvimento de ativida­ des artísticas oferecidas aos interessados de todas as idades. Uma pequena idéia do processo que foi desenvolvido nas ofici­ nas, em 95, pode ser visto na exposição Teia da Imaginação, que ficou em cartaz durante todo o mês de dezembro passado.

Linha ocupada

R e ja n e N ó b r e g a n a o fic in a d e p in tu r a so b re te c id o (a c im a ) e c o m o b je to d e b a rre na m o s tr a Teia da Imaginação (d ire ita )

dão famosa porque não pára nunca, o trânsito alucinado, a poluição, a ausên­ cia do mar, começou a ser desvendada por inteiro e a m enina que deixou o flo­ rido vale na Serra da Borborema gosta­ va de que fosse assim. "Não me assustei nem um pouco. Estava deslumbrada em morar pela prim eira vez sozinha, longe da família. Hoje, depois de tantos anos, é que a cidade me assusta".

M estrado nem morta Em 1983, uma amiga a levou para co­ nhecer as oficinas do Sesc Pompéia, onde ensinava. Rejane já tinha o bichi-

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Se as oficinas nunca m ais saíram da vida de Rejane, aquele bichinho da arte que sussurrava "olhe eu aqui, olhe eu aqui", tinha m esm o razão. "O Sesc abriu um um espaço fundam ental na m inha vida. Participar das oficinas, dos cursos, dá m uito prazer, além de abrir grandes perspectivas como pro­ fissional. Existe um a troca m uito gran­ de entre alunos e professores, num processo dem ocrático onde você tem desde professores fam osos até os que estão iniciando suas carreiras. Isso sem falar nos funcionários que são muito facilitadores para os dois lados". Casa­ da e m ãe de um m enino de três anos, os 12 anos de convivência entre R eja­ ne, as oficinas, os cursos e os w orks­ hops de que ela participou, no Sesc Pom péia, são m esm o definitivos. A am pliação do seu espaço criativo como artista, descobrindo a im portân­

cia de cada pigmento, a utilização das cores, as técnicas que utiliza para tra­ balhar já lhe garantem um estilo pró­ prio. Trabalhando em seu próprio ate­ liê, onde produz objetos de papel machê, pinturas sobre tecidos e camisetas infantis e dá cursos sobre essas técni­ cas, ela tem um a renda mensal em tor­ no de R$ 1.500,00. "O retom o vai ser maior, estou apenas no começo", diz, confiante. Atualm ente é uma aluna tão consagrada que já foi convidada pelo próprio Sesc Pompéia, onde dirigiu, em julho de 95, um a oficina sobre pa­ pel m achê, com cerca de 30 inscritos. O que não falta, também, são os convi­ tes para participar como bolsista de I cursos e oficinas. Ultimamente, a res- I posta tem sido uma só: "Obrigada, mas | não posso aceitar. Estou com muitos I trabalhos no ateliê". Poderosa, hein? E

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Sérgio Manzini, um senhor sereno de 72 anos, quando estava prestes a se aposentar, preocupado com sua perspectiva de vida, foi conversar com um amigo. Este amigo lhe fa­ lou que só quando isso lhe acontecesse é que ele iria saber qual era o seu verdadeiro valor. Este dia chegou e ao contrário do que dizem, a vida do sr. Sérgio mudou para melhor. Ele pôde se dedicar aos velhos sonhos que havia deixado pelo caminho. "Dizem que aposenta­ do não tem o que fazer, mas para mim as coi­ sas aumentaram", avalia Sérgio. Sérgio sempre gostou de música, mas en­ tre um projeto e outro não conseguiu se dedi­ car. Cursou a faculdade Politécnica, a única que podia fazer, pois a família tinha poucos

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recursos. Este foi seu grande teste na vida. A partir daí, começou a amar as coisas difíceis. Sua escolha pelo violino segue este princípio. Aprendeu as primeiras posições de violi­ no com um professor particular. Estudou com ele por dois anos, mas depois sentiu falta de tocar em conjunto. Foi aí que soube da or­ questra de amadores do Centro Experimental de Música. Hoje em dia, divide seu tempo entre o en­ saio da orquestra, reparos na casa, aulas de canto coral no CEM, o esporte que pratica e ainda encontra tempo para estudar duas horas por dia de violino, mas acredita que ainda é muito pouco. Por ter começado a tocar tarde tem apanhado um pouco. "O violino apresen­

ta algumas dificuldades no manuseio, a gen­ te facilmente vai adquirindo certos defeitos que interferem no som. O violino, ao contrá­ rio do piano, não tem as posições marcadas, o som precisa ser elaborado por quem toca, o músico precisa saber a posição pelo ouvido e pela haste do instrumento". Quando começou a tocar, a família ficou um pouco assustada, não pela opção, mas pela qualidade do som. Atuamente, garante que estão todos em paz. Nas aulas de canto do CEM, sua grande paixão, teve que reaprender a andar e reedu­ car o corpo para poder emitir sons mais har­ mônicos. Quando anda pela rua, se preocupa em andar corretamente. "Sempre gostei de desafios, é uma mania", diz.

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S é rg io M a n z in i e x ib e se u v io lin o (p á g in a a n te r io r ). P e rc u rs o d e su a casa às o fic in a s d o C E M (a c im a ).

Usina de Voz Dois hambúrgers, alface, queijo, molho nunca mais. Leonor Carvalho Correia, cansa­ da de fazer gingles para comerciais de televi­ são, backing vocal e vinhetas para rádio, re­ solveu retomar o curso de cello que fazia no CEM sob a batuta do maestro Jafet. Ao passar uma tarde pelo Sesc, descobriu um curso inusitado: "Como montar um coral infantil". Achou interessante e resolveu se ins­ crever. O curso vinha de encontro às suas ex­ pectativas. "Eu sou cantora e ultimamente es­ tava sentindo vontade de mudar o meu cami­ nho dentro da música. Eu estava me sentindo vazia, sentia necessidade de estar trabalhando

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com outras pessoas, de estar trocando experi­ ências", conta Leonor. Poucas pessoas traba­ lham com coral infantil e a literatura a respei­ to é escassa no Brasil. Ao se deparar com este curso, foi como achar um caminho que se quer trilhar. Sua vida mudou, deixou os gin­ gles de lado, prestou vestibular para Educação Artística na Unesp para poder se dedicar com embasamento à montagem de corais infantis. Inicialmente, o curso foi elaborado para durar seis meses, mas, a pedido dos alunos, ele foi prolongado para um ano. O projeto era de três oficinas que se entrelaçavam: a pri­ meira era "Como montar um coral infantil", a segunda era voltada para aqueles que que­ riam compor para este tipo de coral e a tercei­ ra, um coral infantil propriamente dito. As crianças vieram para participar do co­ ral, e desde o primeiro dia os alunos das ofi­ cinas tiveram contato com as crianças sob a supervisão da coordenadora. Os alunos parti­ cipavam de cada etapa do trabalho, cada difi­ culdade. No começo, os alunos só participa­ vam como observadores, aos poucos foram assumindo o lugar da coordenadora, que fica­ va na retaguarda. O coral infantil era muito heterogêneo, as crianças que se inscreveram entraram e parti­ ciparam de todas as etapas. Crianças que em outro lugar podiam ser recusadas, por não terem um dote imediatamente visível, neste coral eram aceitas. Os alunos tiveram que de­ senvolver a percepção e respeitar as diferen­ ças para trabalhar com elas a seu favor. "É um trabalho de muito respeito pelas diferenças, o que é raro hoje em dia; Hoje as pessoas que­ rem padronizar ao máximo", conta Leonor. Para Leonor, este curso ultrapassou o li­ mite de um curso qualquer. "Foi uma engre­ nagem perfeita, todas as pessoas que partici­ param compartilhavam suas vivências com as outras". Para ela, este espírito de solidarie­ dade foi atraído pela coordenadora do cur­ so. "Os coordenadores têm interesse de abrir caminhos para os alunos, e eu tenho uma grande gratidão por eles", diz Leonor. Para complementar o curso, os coordenadores trouxeram o musicista Koelreuter - na oca­ sião de seu aniversário de 80 anos - para dar palestras, oficinas e seminários. Marlui Mi­ randa também foi convidada para dar um cur­ so sobre música e dança indígenas. Hoje, quando Leonor se deita para dor­ mir, sonha que está regendo um coral infantil. É um sonho agradável, de harmonia. Quando acorda e sai para trabalhar, continua a sonhar.

Verdades e mentiras O violino é um instrumento que tem um caráter polivalente: é capaz de coisas muito delicadas, mas também de atitudes energé­

ticas, heróicas até. Já os cellos são tímidos e mais femininos. O piano é um instrumen­ to harmônico mas o pianista gosta de tocar sozinho, até nos intervalos de um concerto. O maestro, por estar numa posição de lide­ rança, é quem escolhe o que se vai tocar e como vai se tocar. Ele é o chefe e como todo chefe pode acabar se transformando num chato. Os músicos acabam se voltando contra ele. As cordas se voltam contra os metais, os sopros contra as cordas, se um tentar abafar o som do outro. Esses são alguns estereótipos que cer­ cam os personagens de uma orquestra. Como todos os conceitos pré estabelecidos, eles carregam muitas mentiras mas também muitas verdades. Davi Rissi Cavemi, 20 anos, ao contrá­ rio da imagem que se tem de um músico erudito, não passou a infância freqüentando

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conceitos, nem ensaiando horas a fio, en­ quanto a vida passava pela janela. Até a adolescência, escutava as músicas que os pais colocavam na vitrola, música popular brasileira e rock antigo. Começou a gostar de música clássica ouvindo programas de rádio. Assim começou a comprar discos de Bach, Beethoven, Corelli e apreciar este tipo de música. Seu interesse foi crescendo até que re­ solveu estudar um instrumento musical. Al­ guns amigos lhe indicaram o Centro Expe­ rimental de Música do Sesc Consolação, que tem um forte trabalho de iniciação mu­ sical, a partir de voz e de cordas. O CEM ( Centro Experimental de Música) oferecia uma aula de técnica para se aprender a tocar e outra em que todos os alunos de cordas to­ cavam arranjos e músicas juntos. O objeti­ vo dessas aulas era estimular as pessoas a tocarem em orquestras.

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Atualmente, Davi tem pouco tempo para escutar música. Gasta a maioria do seu tempo estudando, tocando com seu quarteto de música de câmara formado com alunos do CEM; nas orquestras Sinfônica Juvenil do Estado e na Sinfônica de Santo André. Ouve mais música através do seu trabalho como musicista do que em discos. Antes de entrar para tocar em uma or­ questra, fica bastante nervoso. "Porque quando se está no palco, mostrando o que faz é como uma prova, na qual o público está julgando você naquilo que mais gosta de fazer", diz Davi. Quando decidiu que queria se tomar musicista, seus pais ficaram preocupados. Para Davi, existe um mito de que a vida de músico é complicada financeiramente. Hoje em dia, todas as profissões estão difí­ ceis. Antes de escolher a carreira de músi­ co, pensou muito sobre isso e conversou

D a v i R is s i C a v e rn i to c a p a ra d iv e r t ir s e u s a m ig o s n a s u a fe s t a d e f o r m a t u r a .

com várias pessoas. Hoje consegue ganhar razoavelmente bem e manter um bom pa­ drão de vida. Seu sonho é se tomar um bom músico, para poder escolher os seus trabalhos; po­ der parar de tocar por cachê e de tocar em casamentos. Quando conseguir, pretende tocar em um conjunto de câmara ou em uma grande orquestra. Seu maestro sobera­ no é Roberto Duarte, com quem já tocou. Davi conheceu sua namorada Carmen durante o Festival de Invemo de Campos do Jordão. Ela é pianista. O piano e o violi­ no são instrumentos que se dão muito bem. Os dois gostam de tocar peças peças barro­ cas, Mozart e Corelli.

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ESPORTE

TENIS MUNDIAL NO SESC

A Copa Sesc de Tênis Fe­ minino foi um torneio inter­ nacional realizado de 12 a 16 de dezembro no Sesc Itaquera. O evento, organi­ zado pelo Tenisesc, reuniu 58 atletas profissionais que fazem parte do ranking da Federação Internacional de Tênis. O campeonato é co­ nhecido por Circuito do Fu­ turo e é um importante tor­ neio para as atletas melho­ rarem suas posições no ranking mundial. O Sesc, com esse evento, pretende democratizar o esporte, levando-o cada vez mais para locais públicos para organi­ zar jogos entre a população. Janeiro/96

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ESPORTE

r *1 m pleno bairro do Corinthians (C orinthiansItaquera), a bola m udou de cam po e de tam anho. N o lugar dos craques M arcelinho C arioca, Ronaldo e Zé Elias, quem entrou na quadra foram m eninas com sainhas pre­ gueadas e raquetes nas mãos. A Copa Sesc de Tênis Fem inino foi um torneio internacional realizado no Sesc Itaquera de 9 a 16 de dezem bro e reuniu 58 atletas de 13 países. O tor­ neio faz parte de um a program ação que tem a chancela da F ederação Inter­ nacional de T ênis e o apoio da C onfe­ deração B rasileira e da Federação Pau­ lista de Tênis. O evento é conhecido por “torneio dos dez mil dólares” . É um circuito, como o próprio nom e "Future" já diz, feito para jogadoras que têm um ran­ king baixo, iniciantes na carreira profis­ sional. A prem iação é a mais baixa que existe (US$ 10.000), m as obtêm -se mais pontos para o ranking m undial. É,

E

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portanto, um a alavanca para se jo g ar em torneios m aiores. E a segunda vez que o Sesc prom ove este evento. Em 1991, a vencedora da Copa foi a argentina Inês Gorroshateg, que na época tinha poucos pontos e hoje já está colocada entre as prim eiras do mundo. Para M aria Luiza Souza Dias, gerente do Tenisesc e diretora-técnica do tomeio, este é um im portante cam peona­ to para a form ação de tenistas profissio­ nais. “ As vezes, é mais bonito assistir a um tom eio de dez mil dólares, onde as m eninas dão tudo por um a vitória, do que a um tom eio com tenistas consagra­ das que já têm muitos pontos e o reali­ zam por obrigação. Por enquanto, as m e­ ninas jogam por am or ao esporte”, conta. O tênis sem pre foi considerado um esporte elitista, jo g ad o em clubes parti­ culares, por jo v en s bem alim entados e bem vestidos, geralm ente vindos de fa­ m ílias tradicionais. Aluguel de quadra, raquetes, bolinhas, um par de tênis e roupas apropriadas são caros, apenas um a pequena parcela da população tem

A c a m p e ã M e g h a m S h a u g n e s s y (e s q .), a v ic e E u g ê n ia M a ia (c e n tro ) e M e r e d it h G e ig e r (d ir.).

acesso e os patrocínios de m ateriais es­ portivos são quase inexistentes. “No B rasil, o tênis acaba se tornando um es­ porte elitista porque os m ateriais são caros e não existem m uitas quadras pú­ blicas. As que têm acabam não sendo públicas porque algum as pessoas pas­ sam a ter o m onopólio delas. A ssim , só aqueles que têm acesso às quadras par­ ticulares podem jogar. M esm o quando se é sócio de um clube, você tem que pagar um a taxa extra para usar as qua­ dras” , conta Carla Bazon, tenista brasi­ leira que participou da Copa. C arla co­ m eçou a com petir aos 15 anos de idade e já viajou m eio m undo jogando, mas, por m otivos financeiros, teve que parar de com petir. O ano passado conseguiu um patrocinador e pôde voltar a jogar. Não é só no Brasil que isso ocorre, segundo G ianis G utierres, tenista co­

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lom biana que participou do evento. N a Colom bia não existem quadras públicas e os m ateriais são caros, o que tom a o esporte elitista. Para Riei O takeyam a, que viajou trinta e duas horas para vir p articipar da Copa, no Japão há m uitas quadras públicas, m as os m ateriais es­ portivos são m uito caros. Para reverter este quadro, o S e s c ,. além de oferecer um centro de tênis aberto à população, o Tenisesc, preten­ de levar o esporte cada vez m ais para os espaços públicos e proporcionar a infraestm tura básica para realização dos jogos. Os organizadores do torneio re­ solveram trazer um espetáculo esporti­ vo para a zona leste, local pouco fam ili­ arizado com esta m odalidade. Os m ora­ dores da região terão acesso a partidas de nível ntem acional, além de aulas gratuitas de tênis. O tênis é um esporte muito praticado, só na cidade de São Paulo existem 50 mil praticantes, mas pouco difundido. Isto ocorre porque o esporte é realizado em espaços privados. Enquanto o futebol

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e o voleibol são jogados na m a, o tênis é está nas academias. “Acreditam os que a ú nica m aneira de tom ar popular um es­ porte é fazer com que ele se difunda por todos os locais. Nós realizam os clínicas de tênis nas m as, em praças públicas, or­ ganizam os jogos e exibições em parques para que as pessoas passem a conhecer a m odalidade” , diz M aria Luiza.

Faça chuva ou faça sol A s ch u v as qu e o co rreram d u ran te a sem an a atrasaram os jo g o s e foi p rec i­ so u sa r a rese rv a téc n ic a p rev ista p ela IT F e a v an çar u m d ia n a p ro g ram ação d o evento. M as isso não co n seg u iu a tra p a lh a r a q u a lid a d e das p artid as n e m a an im ação das particip an tes, que fo ram un ân im es em d izer qu e e sta foi a e tap a m ais o rg an izad a e co m as m e­ lh o res in stalaçõ es do C ircuito Futures. A s c lín ica s m in istra d as d u ran te o to rn e io p o r téc n ic o s do Sesc fo ra m im p o rta n te s, n ão a p e n as e n tre o p ú ­ b lic o in fa n til c o m o e n tre o adulto.

N a s e q ü ê n c ia , K ris tin O s m o n d e as v ic e c a m p e ã s d e d u p la s R e n a ta B rito e R e n a ta D ie z .

E les tiv e ra m a o p o rtu n id a d e d e c o ­ n h e c e r e e x p e rim e n ta r o tên is, v iv en c ia n d o n o ç õ e s d os g o lp es b á sic o s d a m o d alid ad e . D u ra n te os jo g o s, m o n i­ to re s fic a v a m n as a rq u ib a n c ad a s e n ­ sin a n d o aos e s p ec ta d o re s leig o s o f u n c io n a m e n to téc n ic o do tên is, d e s ­ d e c o m o é a c o n ta g e m d e u m a p a rti­ d a até as reg ra s b á sic a s do jo g o . Isto fez co m q u e e ste p ú b lic o se in te re s ­ s a sse e reto m a s s e . Isto co m p ro v a a te s e d e q u e q u a n d o u m a p e sso a c o ­ n h e c e u m a m o d alid ad e a ad esão a e ste e sp o rte é m aio r. A v e n c ed o ra do to m e io foi a am e­ ric a n a M eg h an S h au g n essy e em se­ g u n d o lu g ar fico u a b rasile ira E u g ên ia M aia. A s d u p las v en ced o ras fo ram as am erican as M ered ith G eig er e K ristin O sm o n d e as vices foram as b rasilei­ ras R en ata B rito e R en ata Diez.

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/ulg a çá o PROFESSORAS RECEBEM OS TROFÉUS PELOS ALUNOS PREMIADOS ( ACIMA) E ABERTURA DO SALÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS (ABAIXO): EM BUSCA DA IMAGINAÇÃO

0 RARO PRAZER DA LEITURA Projeto pioneiro reúne cerca de 10 mil estudantes em Ribeirão Preto e região inguém rebaixe a lágri­ ma ou se afoite, a conde­ nar a prova de maestria de Deus, que, com iro­ nia, deu-me os livros e ao mesmo tempo a noite. Continuo imaginando não ser cego. Con­ tinuo comprando livros. Continuo en­ chendo minha casa de livros. Penso que o livro é uma das possibilidades de fe li­ cidade de que dispomos, nós os homens, disse o escritor argentino Jorge Luis Bor­ ges. Pensando que o hábito da leitura é indispensável na vida de todo o cidadão, e principalmente nos cidadãos que estão começando a ser gente grande, o Sesc Ri­ beirão Preto criou um projeto pioneiro, dividido em três módulos, para estimular

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a leitura: Brincando de Ler, O Livro de Que Mais Gostei e o Salão de Histórias em Quadrinhos. “O que nós pretendemos é estimular a leitura para que ela ultrapas­ se os limites da obrigatoriedade escolar e chegue até o imenso espaço da imagina­ ção, do sonho e da fantasia, já que é a lei­ tura o universo infinito que se abre à cria­ tura humana”, explica W aldemar Rober­ to, gerente do Sesc de Ribeirão Preto. Os alunos da rede escolar são convida­ dos a ler e realizar pequenos ensaios sobre obras de autores significativos e cuidado­ samente escolhidos. Os trabalhos são sele­ cionados, inicialmente, por professores de cada escola, depois por uma Comissão Jul­ gadora. Os três módulos são dirigidos aos alunos de Ia. a 8a. séries do Io. grau. A edi­

ção de 95 reuniu 73 escolas de Ribeirão Preto e região, somando um total de cerca de 10 mil trabalhos apresentados. O recor­ de de inscrição foi batido pelo Centro Educacional 298 - Sesi Castelo Branco Novo, com 494 trabalhos. Todo o projeto tem apoio das Ia. e 2a. Delegacias de Ensi­ no de Ribeirão Preto, da Secretaria Muni­ cipal de Educação e da Divisão de Ensino Fundamental do Sesi, além de academias de ginástica, livrarias e shoppings. Via­ gens, bolsas de estudos, cartão de cliente preferencial e até 20% de desconto, para compras feitas em livros, são os prêmios distribuídos para os alunos vencedores (que usam pseudônimos em seus traba­ lhos) e professoras que tiverem o maior número de alunos premiados.

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Quando li o livro Não Era Uma Vez, de Marcos Rey, não gostei muito, mas depois que fiz o resu­ mo, percebi os valores que ele traz. Primeiro porque fala do amor entre o ser humano e o animal, causa um “elo” entre cachorro e homem. Entendi que o amor está acima de tudo. Não há coisa mais linda do que o amor. Entendi que o amor é um sentimento que vem de dentro de nós. Por isso que dizem que “o amor é cego”. Na história, Gil am a tanto sua cachorrinha Vir­ gínia que, depois que ela d esap a­ rece e ele sai para procurá-la, não se preocupa em saber se está per­ dido, com fome, com sede. Gostei bastante também porque fala em solidariedade. Todos os personagens (homem da igreja, mecânico, propagandista, homem do metrô, Maria Vidal), foram soli­ dários com Gil. Mecânico: Ao ver o sofrimento de Gil, ficou com pena dele, ente­ ndeu o que se passava, fez o que pôde para ajudá-lo. Homem da Igreja e o Padre: Vir­ gínia interrompeu a missa, atrapa­ lhou o trabalho do padre, mas o pa­ dre perdoou Virgínia, deu comida e bebida para ela... Maria Vidal: Acolheu Virgínia para que ela não dormisse na rua e sentiu pena da história de Gil.

No resumo dos primeiros colocados - a cachorrinha que sumiu, as dúvidas do primeiro amor e o simbolismo do ser humano Esta obra de Toni Brandão, Cui­ dado Garoto Apaixonado, retrata a

daram Gil a localizar Virgínia. Gostei também porque o livro fala da “família”. A obediência de Gil para com seu pai. Exemplo: (texto) “Obri­ gado pela autoridade do pai, Gil foi deitar-se”... Isso mostra a autoridade que os pais de Gil têm e a obediência dele para com seus pais. Conclusão: Numa família em que todos se amam, deve existir a autoridade dos pais e a obediência dos filhos. O livro mostra, também, um ho­ mem desconhecido, que, ao ouvir o anúncio no rádio, procurou por Virgínia, achou-a, e devolveu, mas recusou a recompensa. Isso prova que existem p essoas que gostam de ajudar outras p essoas sem re­ ceber “nada” em troca.

descoberta do primeiro amor. Atra­ vés de uma linguagem clara e obje­ tiva, o autor expressa os sentimen­ tos dos personagens de maneira simples e direta. Esta obra nos apre­ senta uma bela história romântica, onde a descoberta do amor se torna uma experiência mágica, que nos distancia da realidade. Uma paixão desesperada que, quando surge, nos faz viajar por um mundo de emoções novas. Com delicadeza, respeito e muitas dúvidas, assim é o amor juvenil, uma maravilhosa des­ coberta que confunde nossa cabeça e nos proporciona experiência para o futuro. O amor é o mais forte e doce sentimento que existe. Como no li­ vro, um triângulo amoroso quase sempre acontece, muitas vezes, sem nem nos darmos conta. A dis­ puta entre duas p e sso a s pelo amor de alguém é algo puro e ao mesmo tempo agressivo. É tão co­ mum que todos já devem ter vivido ou presenciado tal situação. Nós, adolescentes, temos que aprender a enfrentar a realidade e o amor. Cada um ao seu modo: o amor platônico, o amor reprimido, o amor assumido, o amor ingênuo, o amor tumultuado, o amor declara­ do com a impetuosidade, caracte­ rística da nossa idade. Meu desejo é que cada jovem aprenda a acei­ tar sua forma de amar e seja feliz, muito feliz, seguindo seu coração e sua mente, vivendo com os pés no chão e o sonho de um ideal, acreditando sempre em si mesmo.

André Ventura Gonçalves (19 lugar da 5-. série), orientado pela professora Heliana Annunciato Flores.

Laura Carolina Braga (1° lugar da 69. série), orientada pela professora Maria das Graças Vilela Martins

Homem do metrô e Propagan­ dista: Foram solidários porque aju­

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O livro de que mais gostei foi O Carrasco Que Era Santo (A mais bela história de tia Bilu),

de Josué Montello. Não é sem motivo ou por falta de opção que escolhi e ste livro. Sua atem poralidade enquanto narra­ tiva, feita por frei Ludgero e tia Bilu, e ao mesmo tempo a divi­ são da obra em dois planos temporais distintos, embora não totalmente divisados, cau sa um efeito, no mínimo, agradável. Além disso, outra característica marcante do livro, que se perce­ be logo ao ler algumas páginas, é que ele não procura abordar assuntos polêmicos da atualida­ de, ao mesmo tempo exploran­ do situações comuns a todas as eras. É o que é, e agrada pela simplicidade, tanto quanto pelo conteúdo literário. As simbologias intrínsecas, p re se n te s em boa parte da obra, conferem ao livro o nada honroso e m enos ainda justifi­ cável título de “estranho”. Po­ rém, à medida que progredimos na leitura, vem os que mesmo as mais absurdas representa­ ções têm um sentido muito mais profundo do que quando as levamos ao pé da letra. To­ das e s s a s simbologias possibi­ litam que, sem pre que lemos o livro, as interpretem os de m a­ neira diferente: A m issa dos anim ais (ou seriam p e ss o a s com aparências psicológicas de animais?), o cachorro Miudinho (ou seria uma m anifestação di­ vina?). A grosso modo, podemos di­ zer que todo e sse simbolismo pode ser percebido como um “borrão de R orschach”. Ou, mais precisam ente, como um teste de percepção temática, onde m ostrada uma série de fi­ guras am bíguas ao paciente, ele tem que dizer o que elas sig­ nificam para ele. Na verdade, discorrendo sobre as represen­ tações do livro, estam os dizen­ do mais sobre nós mesm os do que sobre elas. Marcos Anderson Benfica dos Santos (19. colocado da 8â. série), orientado pela pro­ fessora Vera Lúcia Hanna

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“O país mais rico em biodiversidade musical consome lixo produzido pela indústria da comunicação” Júlio Medaqlia Im ag in e-se se os p aíses árabes m andassem tapar seus poços de p etró­ leo e, para m ovim entar seus autom ó­ veis e m áquinas, passassem a im por­ tar álcool do B rasil. Pois bem , algo com características sem elhantes acon­ tece no B rasil de hoje em relação à nossa m úsica. Por um sem -núm ero de m otivos históricos que não vale a pena agora apontar, nosso país se tor­ nou o reduto da m ais rica variedade m usical do planeta. Em nenhum outro lugar existem tantas e tão diversas m atérias-prim as m usicais com o aqui ocorre. N o entanto, sem elhante ao que se vê nos países árabes, apenas ter o petróleo debaixo da terra não significa riqueza nem exportação de valores. É preciso saber fazer a prospecção, a in­ dustrialização e a com ercialização. E isso nem a m aior parte de nossos ar­ tistas soube fazer e nem m uito m enos as grandes m áquinas de com unicação. Estas, em últim a análise, as principais responsáveis pela não-valorização de nosso potencial cultural espontâneo e, ao m esm o tem po pela devastação de nossos valores através de um m assa­ cre cultural via satélite que entope os veículos com um a quantidade de lixo sonoro jam ais im aginado. M as, no que tange à nossa responsabilidade, ou seja, a do artista, que é, em últim a instância, quem faz o produto cu ltu ­ ral, pode-se d izer que m uitas confu­ sões ocorreram e até m esm o um a cer­ ta tentativa de isenção de responsabi-

MPB

QUE NOTA É ESSA?

A música popular brasileira parece ter entrado num beco sem saída. O que ocorreu com a produção nos últimos dez anos? Os nomes que surgem logo desaparecem, escondidos por novos modismos. A indústria cultural cerceou a criatividade? Ou os artistas não sabem o que fazer com a liberdade? São as questões colocadas por E. 34

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lidade diante do trágico quadro da n o ssa m úsica. Q uando ouvim os no s­ sas FM s de m aior audiência, só p re ­ senciam os um roquinho vagabundo e seus derivados, com o se estivéssem os num país ocupado, e nas A M s um bolerism o v e rb o rrá g ic o e m elo so de qu in ta categoria, adequado a bordéis de cais de porto, que eles cham am in ­ dev idam ente de “m úsica sertan eja” . C om toda a riqueza do show bizz atual no B rasil, não se soube criar a evolução do produto e nem m anter a p ro dução de qualidade presente nos m eios de m assa. P or incrível que pareça, os últim os m om entos im portantes e verd a d e ira ­ m ente criativos da nossa m úsica, m o­ m entos esses em que a m úsica p o p u ­ lar po ssu ía grande im p o rtâ n c ia na v ida cultural brasile ira com o um todo, foram exatam ente os m om entos p o li­ ticam ente m ais obscuros e renegados de n ossa H istória. O u seja, de 64 a 72, auge da ditadura. E m 64, co m eçaram os m ovim entos de popularização da so fisticada B ossa N ova, através de show s no P aram ount e nas un iv ersid a­ des, com W alter Silva. O m esm o Picapau p opularizava essa m úsica em todo o país com seu program a c am p e­ ão de audiência na rádio B andeirante, o Picape do Picapau. Em 65, com eçá­ vam os m ovim entos jo v en s, que desi­ n ibiam toda um a geração através de um a ingênua e bem -hum orada crônica de costum es m eio em balada num a es­ p écie de rock brasileiro da cham ada “Jovem G uarda” . N este m esm o ano e nos seguintes, acontecem grandes fes­ tivais que colocam no m ais forte ve í­ culo de com unicação o que havia de m elhor e de m ais vanguardista em nossa m úsica. Em 67/68, surge o m ais a b ra n g e n te m o v im e n to m u sic a l já em ergido da m úsica popular, o T ropicalism o, que preencheu a cultura pop de um grande núm ero de com ponen­ tes que iam do artístico ao político, da

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c rô n ic a so cial ao ex p e rim e n ta lism o técn ico , da rev o lu ção co m p o rtam en tal à p ro v o cação cultural, fo ra da área da m úsica. N o in ício dos anos 70, acon teceram os ú ltim o s fatos m usicais efetiv am en te im p o rtan tes. O s d isco E x p resso 2222 e A q u ele A b raço de G il, o A raçá A zul de C aetano, a m ú sica “C o n stru ção ” de, C hico B u arq u e e o ú nico v erd ad eiro festiv al feito p ela G lobo, em 72, que rev elo u R aul Seixas, W alter Franco, S érgio Sam paio, B elch io r, A ri do C a ­ vaco, F ag n er e outros. U m últim o lam ­ p ejo de criativ id ad e ainda iria o co rrer no início de 73, com o n ascim en to e cu rta v id a dos Secos e M olhados. E x a ­ tam en te n esse m o m ento em q ue co m e­ çav a a tal “d iste n são ” do G eisel, iniciara-se u m a lo n g a letarg ia em n ossa M PB , d e v id a m e n te em b a la d a pelo s b o lero s de u m a n ova g eração de can to ­ ras - as Sim ones, Joanas, R o-R os, Zizis etc.. A p esar da co n q u ista da tal “li­ berd ad e de e x p ressão ” , n ada m ais se ouviu que tiv esse algum in teresse, e x ­ ceto m ú sica p ara restau ran te ou com o fundo m usical de elev ad o r ou an te-sala de dentista. U m a ou o utra dessas lid e­ ranças im portantes da in telig en te M PB de o u tro ra reso lv eram p artir para um a carreira de pop stars, fazendo show s in d iv id u ais de alta tietagem , ab an d o ­ nando assim aquela tão bem -su ced id a ação de p ro v o cação cultural. C om a g i­ gan tesca am pliação do m ercado de c o ­ m u n icação e o n ão -acom panham ento do ritm o da p ro dução p o r p arte dos ar­ tistas, o nível da inform ação e do in te ­ resse da nossa M B P foi lá p ara baixo. O país m ais rico do m undo em b io ­ div ersid ad e m usical só co nsom e lixo pro duzido p ela in d ú stria da com u n ica­ ção. Q uando C arm en M cR ae esteve no B rasil pela últim a vez, se disse esta rre ­ cida com o que co n stastara em nossas rádios. “Porque só há m ú sica am erica­ n a?” , perguntou um jo rn alista. “N ão ” - disse ela. “ Só o p io r da m úsica am e­

ric a n a !” ... É, nós não m erecíam os o u ­ vir um dep o im en to tão cru el com o este. H aja tem po, trab alh o e ensino m usical nas escolas p ara rev erter um q uadro desses.

Julio Medaglia é maestro

“Os grandes valores continuam compondo, fazendo coisas belíssimas. Mas o que aparece é o vulgar” Alaíde Costa A c re d ito que atu alm en te ■ex iste pouca coisa criativa acontecendo na m úsica popular brasileira. Atribuo isso à liberalidade. Os valores m udaram m uito. A tualm ente, qualquer pessoa com dinheiro pode gravar um a fita demo,, e se ela tiver um m ínim o de qua­ lidade técnica vai fazer sucesso. E n ­ quanto que alguns talentos perdidos que, por quererem fazer um a coisa m ais elaborada, m ais consistente, não conseguem gravar, não conseguem es­ paço e se perdem . Ou você b aix a a qualid ad e do que você faz, ou vai ser cada vez m ais d i­ fícil en co n trar espaço. Os p rodutores tam bém têm p reg u iç a de fazer um a c o isa m ais e lab o rad a po rq u e dá m ais trabalho. Os grupos, de um m odo geral, são d e sq u alific ad o s. São ex trem am en te desafinados, sem um m ínim o de no­ ção m usical. As rádios, no entanto, só v eiculam este tipo de m úsica, de b ai­ xa qualidade. N ão acredito que a dem ocracia en­ fraq ueceu a pro d u ção m usical. Os grandes valores continuam com pon­ do, fazendo coisas belíssim as. M as o

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“É preciso que haja uma política cultural onde o homem seja mais importante que o m ercado”

E ssa form a neoliberal e globalizada de pensar o m undo, ju n to com seu aper­ feiçoam ento gigantesco de controle dos m ecanism os que form am o gosto m usi­ cal, se auto-alim entam form ando um círculo vicioso. É preciso que haja um a política cul­ tural onde o hom em seja m ais im por­ tante que o m ercado. N as décadas já citadas, não havia ainda um controle tão eficiente de m ídia e m arketing. Estávam os engatinhando nesse cam po. Por isso a produção m u­ sical era m ais livre. H oje, em p len a d em ocracia, a d ita ­ d ura da m íd ia to rn a im p o ssív el q u al­ q u er fo rm a de m usical que d ure m ais de um ano. A nossa esperança é que essa dem o­ cracia se estenda tam bem por todos os segmentos da sociedade. Quem sabe um a social-dem ocracia tam bém musical? Acho bem agradável imaginarmos e descobrirmos como seria isso. ( E poético).

Eduardo Gudin

Eduardo Gudin é compositor

que prevalece, o que aparece é o vu l­ gar. Sobrevivo há quarenta anos de m úsica, sem i fazer concessões e sem vulgaridade. Com ecei a cantar aos 13 anos de idade, em program as de calouros em bairros. Quando fiz 16, fui ao program a do Ari Barroso, na rádio Tupi. N essa época, as pessoas não falavam palavrão em público. Eu não sou m oralista, mas quando ouço palavrão em letra de m ú­ sica eu m e choco.

Alaíde Costa é cantora

O advento da dem ocracia não preju­ dicou, e nem poderia, qualquer form a de arte e cultura, principalm ente se a com paração for com a época da ditadu­ ra militar. Faço aqui um a alusão a um a possível com paração desse tipo, porque parece que o m otivo da questão que me foi colocada é term os tido nas, décadas de 60 e 70, um período m ais artístico, principalm ente no aspecto m usical. A dem ocracia não é um conceito sim ples, que deve ser pensado num a equação intuitiva de prim eiro grau. E m ­ bora estejam os em plena vigência de um a dem ocracia constitucional, esta­ mos ainda longe de atingir o m esm o nos m eios de produção cultural. Hoje, o m ercado é o deus soberano. Esse é o m odelo cada vez mais im preg­ nado nas atitudes inconscientes e cons­ cientes do público consum idor e na m aior parte dos form adores de opinião.

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“Atualm ente, o mercado é dominado pelas gravadoras e pelo que o povo quer ouvir” Arrigo Barnabé Minha geração era o público dop fes­ tivais da Record e da bossa nova, cresce­ mos discutindo música. Atualmente, o mercado é dominado pelas gravadoras e pelo que o povo quer ouvir. As pessoas que querem fazer música têm que furar este bloqueio. Se as pessoas querem tocar no rádio, têm que entrar na mídia, o que não quer dizer que quem não faça isso não seja interessante. As pessoas têm que

misturar qualidade e apelo. As coisas es­ tão muito mediocrizadas. Na minha épo­ ca, eu ouvia no rádio Johnny Alf, hoje se ouve Mamonas Assassinas, Pagode...

Arrigo Barnabé é compositor

“Artistas do mundo, uni-vos! Só tendes a perder vossos clips no Fantástico!” Zé Rodrix Se te dissessem que música faz mal à saúde, e que era melhor você arrumar uma profissão decente, antes que a polí­ cia te prendesse, o que é que você faria? Insistiria? Riria na cara do paisano? Con­ tinuaria gravando como antes, fingindo que não tinha ouvido? Pois é: nós fizemos isso tudo, e foi muito bom. Enquanto du­ rou. Mas os planos mais bem urdidos aca­ bam sendo descobertos. E a casa caiu. Rogério Duprat, um gênio tão gênio que largou essa bobagem e virou marceneiro, disse uma verdade lapidar, que vem se concretizando a cada dia: “QUANDO ELES COM EÇAM A REGRAVAR, SIGNIFICA QUE ELES NÃO TÊM MAIS NADA QUE DIZER”. Isso é que é. A impressão que dá é que são todos apenas um monte de pessoas que têm alguma coisa dentro do peito, querendo sair. Mas quando sai é tão pou­ co interessante, é uma viagenzinha tão curta em volta de cada próprio umbigo, que para continuar vivendo “de música” é melhor pegar um cartola aqui, um mutan­ te ali, regravar com as tintas rebeldes do alinhamento internacional das gravadoras, e mandar pras cabeças. De vez em quando dá certo. Mas só de vez em quando, viu? Na maioria das vezes é chabu garantido.

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Houve um momento na m inha vida em que eu descobri que já não tinha mais nada a dizer. Insistir, além de ridículo, se­ ria um imenso desperdício de vinilite. En­ tão eu tirei o time, e virei público. E como público, eu a cada dia me interesso menos pelas novidades, porque cada vez que ouço as ditas novidades eu sinto o cheiro de naftalina emanando dos meus fones de ouvido. Pensem comigo: se é pra ficar ouvindo cocô reciclado, não é melhor ou­ vir o cocô original daquele tempo? Era mais tranqüilo, porque os poetas não desejavam outra coisa que não fosse editar seu livro de poesias, ou, no m áxi­ mo, fazer um recital exclusivo. Hoje não: os poetas seguiram o exemplo dos jazzistas americanos, que se encheram de ver roqueiro ganhando dinheiro e inventaram a falcatura do jazz rock, pra levantar uma nota preta. Os poetas (com exceção de Jorge M autner e Roberto Piva) viraram crooners de bandas de rock. E a grana en­ tra. E quando a música fica em segundo plano em relação à letra, é tão ruim como quando a letra fica em segundo plano em relação à música. É uma aposta cega no desequilíbrio da arte, e fica todo mundo com cara de berlinense gótico, lendo a Folha de S. Paulo e aplaudindo Jim Morrissey, quando podiam estar aplaudindo Jim Morrison, que mesmo morto ainda é bem melhor. E se comportava com muito mais elegância, noblesse oblige. Poetas demais desequilibram a coisa. Muitos Músicos demais também. Mas o que zoneia tudo mesmo é a tur­ ma que dirige o jogo, você sabe, aqueles que não conseguiram sucesso no tempo da Jovem Guarda, e pra sobreviver vira­ ram diretores de gravadora. Todos eles, sem exceção, têm uma hiena morta em cada ouvido. E uma caixa registradora no lugar do coração. Todos eles fazem, gra­ vam e ouvem música com o bolso, não com os ouvidos. Olhando de fora, a coisa é cada vez mais feia. Mas quando eles acenam com o sucesso e a grana e o res­ to, cada poeta e cada músico vulnerável

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se sente um M ichael Jackson. E embarca na canoa do primeiro disco, sem saber que, para as gravadoras, tudo o que inte­ ressa é o primeiro disco, lh, artista no se­ gundo disco já entende as mumunhas, co­ meça a exigir, dá muito problema... M e­ lhor matar o cara antes que ele fique es­ perto, o que normalmente acontece seis meses depois do lançamento. E pra entrar no lugar dele tem um monte de outros, a fim de qualquer m anobra pra poder fazer o primeiro disco. E, de primeiro disco em primeiro disco, o jogo sem fim permane­ ce como sempre, um a Roda da Fortuna em que o único lugar seguro é o centro, só que já está ocupado, desculpe. Se fossem outros os tempos, alguém tiraria um m anifesto que diria mais ou menos assim: “Artistas do mundo, univos! Só tendes a perder vossos clips no Fantástico!” Então, me diga: faz quanto tempo que ninguém tira o manifesto apre­ sentando uma nova tendência artística e criativa? Hoje em dia o máximo que uma nova tendência tira é seu extrato no caixa automático. E se tiver fundos já sai deto­ nando o saldo, que ninguém sabe o que o amanhã nos reserva. É a globalização, dizem. O que eu sei é que as tribos, que antigamente se junta­ vam para construir, sonhar, erguer novos universos com a imaginação, hoje se ju n ­ tam para destruir, detonar, estragar, es­ garçar, botar abaixo, esmerdear. Olhem qualquer clip na MTV: se um cara botar uma pedra em cima de outra, não dá dez compassos, ele derruba. Fin-de-siècle? Mal-du-siècle? Assim, a próxima grande onda no Brasil vai acabar sendo a música religiosa do bispo Macedo, porque o res­ to vai estar muito ocupado correndo atrás de comida. Se me permitem um desabafo, não vejo criatividade nenhuma nisso que está tocando por aí. E, honestamente, a mu­ dança de droga fez muito mal aos artistas. No tempo da maconha, o mundo era mais colorido, a gente ria mais, comia mais, fa­ zia mais amor, dormia em paz, e curtia

uma música muito mais divertida. Sem camisinha. Pense nisso e aproveite para reescutar o LP Tropicália. Até eles eram muito bons. Mas o tempo passa. A Lusi­ tana roda. M ora um Wando dentro de casa um de nós. É preciso matá-lo. Urgentemente. Depois a gente também tem que matar o Flávio Cavalcanti que ainda mora dentro de nós. Urgentemente. Depois, se ainda houver vontade, que nos reste humildade suficiente para escutar a música que toca baixinho dentro de nossa alma, simples, verdadeira, visceral, Essa é a canção. O resto é pagode.

Zé Rodrix é cantor e compositor

“Temos que fazer vigorar a lei que faz com que se execute 70% de música nacional” Cauby Peixoto O Brasil precisa prestigiar sua músi­ ca. Todos os veículos de comunicação precisam mostrar a nossa cara para nós nos sentirmos no Brasil. Temos que fazer vigorar a lei que obriga que se execute 70% de música nacional. Os músicos nacionais se ressentem porque são pouco valorizados. Ficamos com a cultura dos outros, e a maioria das músicas estrangeiras que tocam no rádio são descartáveis. É preciso que se toque muita música brasileira. Eu não tenho preconceito, já gravei chá-chá-chá, twist... mas sabia que isso era uma coisa de momento que iria passar. A MPB é uma das mais bonitas do mundo, eu sinto muito que sejamos pou­ co ouvidos. Deveríamos ser mais patriotas e exe­

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cutarmos mais nossa música. Na França, por exemplo, foi proibido tocar música americana no rádio para que a francesa pudesse ser mais tocada. Minha família é toda de músicos: Araquem Peixoto, Ciro Monteiro, Moacir Peixoto, Nonô, que tocou com a Carmen Miranda. É uma família muito musical, cresci ouvindo música e acabei me inte­ ressando. Eu queria implorar ao povo e pedir que ele abra os olhos porque nossos mú­ sicos estão saindo do país, e são músicos maravilhosos, tão bons quanto Cole Porter, Gershwin. Que a mídia privilegie a MPB, que as rádios executem essas músi­ cas e os jovens, ao ouvir, vão gostar.

Cauby Peixoto é cantor

“A MPB tem tido atualmente muito menos canais de divulgação junto à juventude” Zuza Homem de Melo Eu acho que, em primeiro lugar, as pessoas em geral, ao se lamentarem da MPB atual, têm o hábito de compará-la à dos anos 60. Mas esta é uma geração que não acontece sempre. A geração de 60 foi excepcional, de modo que esta compara­ ção é um pouco injusta. É como se fôsse­ mos comparar o time do Santos atual ao Santos do Pelé. Não tem comparação, apesar de o time estar numa fase ótima. A MPB tem tido atualmente muito menos canais de divulgação junto à ju­ ventude, e quem descobre a MPB é a ju ­ ventude, através dos shows. Se você quer lotar o Palace, por exemplo, você faz um show com o Caetano ou com o Gilberto Gil. Os nomes novos, os músicos criati­

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vos não têm muito espaço por falta de di­ vulgação, então a obra deles sofre este es­ tigma de ser considerada menos criativa. Eu pergunto se existirá essa criativi­ dade. Sem a m enor sombra de dúvida. Exemplos não faltam. Só em São Paulo, tem o Chico César, o José M iguel Wisnik e muitos outros. Acredito que a MPB é m uito ativa e em m uita eferves­ cência, mais do que no resto do mundo. O que falta é ir atrás dessa música. Há períodos em que a criatividade é maior, mas o Caetano, o Gil, o Djavan conti­ nuam produzindo. A criatividade prescinde de dois fato­ res: divulgação e ouvidos. O trompetista Winston Marsalis tem uma frase que diz: “Há talentos “escondidos" porque está cada vez mais raro achar ouvidos que re­ conheçam a boa música.”

Zuza Homem de Melo é crítico de música e diretor

“É ilusão achar que aquela música intelectualóide era de qualidade” Paulo Vanzolini A dem ocracia não enfraqueceu a produção da M PB. A cabou a m úsica de protesto e entrou o pagode. Não houve perda nenhum a. Era engraçado fazer m úsica sobre os m ilicos porque eles eram pessoas engraçadas. M as acho que não houve perda nenhuma. É ilusão achar que aquela m úsica intelec­ tualóide era de qualidade. Tirando C hi­ co Buarque, que é rei, o resto é um lixo. Eu prefiro as letras do povão.

Paulo Vanzolini é compositor

“Os produtores de discos obrigam seus intérpretes a regravações” Mauro Dias Alguma coisa não acontece na esqui­ na da MPB. Ninguém compôs (ninguém é uma abstração; digo ninguém para dizer Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Edu Lobo, Gilberto Gil, Pau­ linho da Viola, João Bosco, essa turma de primeiríssimo time que ainda é o esteio da música popular). Todos regravaram, coi­ sas suas ou alheias. Por motivos ( Chico estava escrevendo “Benjamim”, Caetano precisava fazer um disco para a América Latina, a gravadora de Edu Lobo não con­ seguiu organizar o calendário para que ele terminasse suas novas, Gilberto Gil está excursionando, Milton Nascimento achou que era tempo de música ao vivo, Pauli­ nho da Viola está pensando no assunto, João Bosco estava com muita vontade, mesmo, de apresentar-se como intérprete - e assim por diante). Mas quando todos têm motivos mesmo diferentes, mesmo individual­ mente aceitáveis - é sinal de... bom, é si­ nal de alguma coisa. Os melhores projetos de música de 1995 promoveram releituras. Excelente, o Raros e Inéditos recai no vício da releitura, da revista, da regravação - calma, é preciso haver Raros e Inéditos, como também o Brasil Musical, mas cadê os novos? E as novas obras? Os produtores de discos obrigaram os intérpretes às re­ gravações ( Ângela Maria por Ney Matogrosso, Dick Famey por Emílio Santiago, Chico Buarque por João Nogueira, Tom Jobim por Leny Andrade, Chico e Caeta­ no por Gal Costa, boleros por Nana Caymmi, guarânias por Caetano, etc, ad

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infmitum), num círculo que encontra seu rabo e une autores e seus porta-vozes. Como se a fonte houvesse secado. Foi impossível para a Assossiação Paulista de Críticos de Arte indicar a re­ velação musical popular, masculina ou fe­ minina, de 1995. Aboliu-se, pois, a cate­ goria - como foi abolido o prêmio para a música do ano - a música que simbolizas­ se o ano. É uma crise, ou o sintoma de uma crise - veja-se, o ano não foi ruim. Todos os mencionados realizaram traba­ lhos primorosos. Em alguns casos, traba­ lhos de remissão, compensações por ante­ riores fracos ( os discos de Emílio Santia­ go, João Bosco e Leny Andrade são os melhores deles nos últimos anos). Assintom ático perm ite poucas ex­ ceções - o CD Grande Tempo, de Fátima Guedes, com músicas novas dela, de Guinga, Lenine, M oacyr Luz, Sueli Cos­ ta, é um a salientar - que servem para tor­ nar mais impressionante o que foi regra e que talvez tenha sido só coincidência. Se é que coincidências existem.

Mauro Dias é jornalista e critico de música

“Tal como na literatura, a MPB de qualidade precisou universalizar seu discurso” Welington Wagner Andrade Desde que surgiu no cenário da indus­ trialização iminente, na virada deste sécu­ lo, a música popular urbana sempre fler­ tou com os contextos políticos, sociais e, por extensão, econômicos, que a cerca­ ram. O teatro e o cinema, em determinadaas épocas, também o fizeram, no entan­ to, a música popular, como expressão cul­ tural típica do Brasil, potencializou ao máximo esta relação, constituindo um

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precioso repertório que a ajudou a cons­ truir sua história. Ao lado da face romântica e existêncial de nossas canções, sempre esteve pre­ sente a música cujos conteúdos resulta­ ram em posicionamentos políticos críti­ cos, seja por meio de sátiras, alegorias ou exortações mais explícitas. De 1906, quando Eduardo das Neves gravou Pega na Chaleira, ironizando os puxa-sacos que cercavam o presidente Prudente de Morais, a 1954, ano em que M oreira da Silva fez enorme sucesso "cantando" a carta em que Getúlio expli­ cava (?) as causas que o levaram ao sui­ cídio, a música popular pontuou pratica­ mente todo e qualquer comportamento do homem político brasileiro. E com o surgimento da música popu­ lar moderna, como se escrevia nos primei­ ros LPs dos anos 60, que estes laços se es­ treitaram a tal ponto de nos parecer hoje ter havido uma relação simbiótica entre música e política, e que_pode vir a nos frustrar quando apressadamente achamos que tal casamento se desfez abruptamente. Após a alienação sincopada da bossa nova, afundada em barquinhos e flores, começa a surgir uma música impregnada de signos políticos claramente referentes ao golpe de 1964. Essas "canções de pro­ testo", como se convencionou chamar, muitas vezes ingênuas, que falavam do dia da redenção de todas as injustiças so­ ciais ( "Mas um dia vai chegar", "Mas o dia da igualdade tá chegando, seu dou­ tor") ou promoviam alegorias históricas facilmente identificadas ("Zambi","Estatuinha", por exemplo). Depois da primeira safra deste tipo de canção, surgiram obras que melhor soube­ ram aliar a preocupação social à qualidade de letras e melodias que obtiveram êxitos junto ao público e que marcaram o modo de produção musical dos anos 60 e 70. “Roda Viva”, “É Proibido Proibir”, “Casa Forte”, “Roda”, “Cálice”, “Milagre dos Peixes”, “Apesar de Você” e tantas outras canções utilizaram-se do contexto

da ditadura militar para se constituírem em canções de caráter universal. E aí reside a força central de nosso ar­ gumento. O que está em jogo não é saber se a truculência do regime militar estimulou a criação musical brasileira, e sim, averigüar de que forma alguns compositores souberam transcender tal contexto políti­ co, criando obras que falam mais do ho­ mem frente à opressão do poder em qual­ quer situação que propriamente de solda­ dos, tanques e quartéis. Essa transição entre o particular e o universal é que promoveu muitos de nos­ sos compositores, deixando tantos outros no esquecimento. Tal como na literatura, em que o par­ ticular leva ao universal ( O sertão de Guimarães Rosa pode ser a Dublin de Joyce e vice-versa), a MPB de qualidade precisou universalizar seu discurso. Finda a ditadura, nossos criadores ampliavam seus repertórios de preocupa­ ção social, sem implicar tal fato, sob hi­ pótese alguma, em perda de qualidade. “Vai Passar”,-^‘Fora de Ordem”, “Parabolicamará”, “Haiti”, por exemplo, são can­ ções de extremo refinamento poético musi­ cal que nada devem a suas antecessoras. Num a apressada visão sincrônica, nossa MPB também está afundada em "timbaladas", "ondas sertanejas", e tantos outros modismos, no entanto, os ouvidos atentos hão de perceber a densidade da "Comudária" ( ainda inédita) de Gil; "Do Brejo da Cuz", de Chico; ou de "Podres Poderes", de Caetano. Brecht até hoje é encenado no mundo inteiro, ao passo que as obras de Oduvaldo Vianna Filho ganharam somente inte­ resse acadêmico. Do mesmo modo, Caetano, Gil, Chi­ co, Milton, dentre outros, estão na boca do povo. Agora, quem sabe cantar uma música inteira de Cesar Roldão Vieira?

Welington Wagner Andrade é técnico do Sesc

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tinha várias providências a tomar nos próximos dias. Levantou bebeu o café com leite em pé mesmo, vestiu ____________ uma jaqueta de lã, pegou o elevador e se dirigiu à garagem. Trazia nas mãos as cinzas de Ted. O querido e inesquecível Ted. Quarenta e três anos de companheirismo. Quem diria. Morarem juntos tanto tempo. Nem a mãe acreditou. Ninguém. Eles se conheceram nos Estados Unidos. Ted trabalhava num banco. Bonito como Clint Eastwood. Aliás eles se pareciam, ambos altos e magros, os olhos azuis. Mas Ted era delicado, elegan­ te. Um lorde. Mudou-se de mala e cuia para o Brasil. Seu último pedido: queria que as cin­ zas fossem jogadas num caramanchão do clube, onde tantas vezes se sentaram para descansar dos exercícios. Setenta e cinco anos bem vividos, nada a reclamar. Derradeiro remanescente de família norte-americana: quem iria autorizar a cremação? Ted deixou instruções por escrito. Não que pensasse em morrer, pelo contrário, achava que ia viver pelo menos mais uns dez anos. Acontece que, numa noite fria, eles estavam tomando vinho tinto e uma sopa de cebola, quando Ted soube que seu único irmão não vivia mais. “A quem interessar possa, declaro que quero ser cremado.” E assinou. Uma brin­ cadeira valiosa, que ficou jogada no fundo de uma gaveta. Como é que PP a desco­ briu? Procurando os documentos de Ted,

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encontrou o pedaço de papel dentro do passaporte. Ele nem ficou doente. Um pouco esclerosado, talvez. Saía para comprar açúcar e na primeira quadra já se esquece­ ra do que ia fazer. Voltava para casa meio desarvorado. O que é mesmo que eu tinha de comprar? PP seguia-o, às vezes, de longe. Uma tarde encontrou Ted sentado num banco, do lado de fora do supermer­ cado, o tormento visível no rosto contraí­ do. Ele queria se lembrar de alguma coisa e não conseguia. O quê? PP fingiu que o encontrara por acaso. Vinha da ginástica e resolveu comprar salmão defumado para o jantar. — Eu adoro salmão. Boa idéia. Imagina se, depois de tantos anos, PP não sabia que o outro gostava de salmão. Mas Ted repetia, como se tivessem acaba­ do de se conhecer. Aliás, ele era cheio de pequenas manias desse tipo. Bastava pas­ sar em frente de um prédio qualquer, para ele dizer: “faz tempo que não convidamos fulano”. Ou então contar pela milésima vez que naquela rua morava não sei quem, que conhecera não sei onde. Assim, como se a notícia fosse fresquinha. Morreu dormindo. PP nunca pensou que fosse sentir tanto a falta dele. Minha nossa, sem Ted o apartamento era uma caixa oca. Um grito calado, se é que se faz entender, PP zanzava pela sala, os quartos, a cozinha, os passos ressoando no assoalho. Ia pôr carpete em tudo, para enganar a solidão. Ted era alérgico a car­ petes. Sempre voltava das viagens com

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crises de asma ou de rinite. Agora que ele não estava mais ali... Não, não trairia o Ted nisso. O máximo que ele faria: tirar os sapatos, andar de meia ou de chinelo, como os franceses fazem para não inco­ modar os vizinhos. Os passos não vão mais denunciar que está sozinho. Só. Solito. Ai, que pavor. Desde que Ted se foi, PP não suportou mais se sentar à mesa para comer. Preferia arrumar uma bandeja e levar para o quar­ to. A tevê ligada. Chegou a dormir vestido e sentado na poltrona. Agora ia cumprir o pedido feito num sábado, de manhã. Os dois se sentaram no caramanchão coberto de primaveras ver­ melhas. — Jogue minhas cinzas aqui, está bem? É um bonito lugar para se jogar as cinzas de alguém. PP reconheceu que sim. Claro. Ted tinha razão. Mas quem disse que ele ia morrer antes? — Tenho dez anos mais do que você. — O que não quer dizer nada. Vamos fazer um trato: se eu morrer antes, você também joga as minhas cinzas aqui. Ted apertou-lhe a mão, emocionado. — Ainda bem que vou primeiro. — Emagreci muito. E a herpes pode ser outra coisa, você sabe. — De qualquer maneira vou antes. Eu não teria força para o contrário. Já pensou como seria penoso viver sem você? — Mas eu também não me vejo só. O horror dos horrores. Nem para um inimigo PP deseja aquilo. Provação demais. Ted já fez a barba? Não ouvi a torneira. E aqueles passos, de quem são? Do andar de cima. Alguém está pregando um quadro na parede? Deve ser o... Não é, não. Coisa de louco, o tempo todo ele esquece que não pode ser o Ted. Não pode. Será que ele não vai entender nunca? Ted morreu. Morreu! PP fez um sinal agradecendo ao por­ teiro que abriu a garagem. Que idéia ele teria de tudo aquilo? A empregada contou que uma vez ele se atreveu a perguntar se os dois eram parentes. Ela disse ignorar, mas achava que eram primos, dividindo o apartamento, porque a mãe do PP vinha se hospedar e tratava os dois como tal. E que

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EDLA VAN S T E E N cada um tinha seu próprio quarto. A mãe ficava no de televisão. O corpo de Ted foi levado imediata­ mente para o crematório. A quem avisar? Longe as noites em que eles recebiam para jantares e coquetéis e a casa, ou o ateliê, se enchia de convidados. A velhice isola, muitas pessoas mudaram de cidade, de país. O círculo social fora bastante reduzi­ do, PP ia riscando os nomes da caderneta. E não mais do que quinze amigos aparece­ ram. Lila, a mais querida por Ted, teve a gentileza de levar Café, para assistir à cerimônia. O cão ficou de rabo entre as pernas, deitado no banco de concreto. PP escolheu alguns CDs de Gershwin, o com­ positor favorito de Ted, para tocar, enquanto se esperava a cremação. O pastor encomendou o corpo em inglês. PP não agüentou e caiu em pran­ tos. Pela primeira vez. Até aquele instan­ te se mantivera firme, afinal Ted não era mais criança e não soube de nada: sim­ plesmente não acordou. Mas não chorou por Ted, e sim por ele mesmo, que ia ficar tão abandonado. Sentiu-se como o cão, que não mais teria o companheiro nos passeios diários. Se um dia PP real­ mente ficasse doente, mandaria... Bom, vai pensar nisso no momento oportuno. O caixão foi baixando, baixando, o chão se fechou. Para sempre. PP estacionou o carro em frente ao clube, pegou a caixa com as cinzas e atra­ vessou a alameda solenemente. As folhas estavam úmidas de orvalho. Um cheiro bom de terra molhada exalava dos cantei­ ros. Aquela hora, o movimento ainda não começara e PP pôde chegar incólume ao caram anchão, sem encontrar nenhum conhecido — suspirou aliviado. Odiaria encontrar quem quer que fosse. Aquele gesto tinha de ser unicamente dele, sem testemunhas nem expressões piedosas. Limpou um pouco o banco antes de se sentar e ficou ali, à toa, engolindo a sua

enorme tristeza. Depois, se levantou, abriu a caixa e espargiu as cinzas, deva­ gar, no pé da primavera e no canteiro em volta. Quem faria isso com as dele? O relógio marcava sete horas da manhã. Chegou em casa disposto a separar todas as roupas de Ted para dar aos pobres. Mas não conseguiu. Olhou aquele armário tão em ordem, tão cheio do com­ panheiro, e desistiu. Esvaziar para quê? Amanhã começa a organizar outras coisas, mais importantes. Primeiro vai ao médico. Precisa, talvez, de um regime ali­ mentar e de recuperar peso. Ele se olhou no espelho, espantado. Sou eu aquele ali? Essa múmia ambulante? A calça franzida pelo cinto, os ombros caídos na camisa folgada. Os dias eram curtos para tantas provi­ dências. Mas, aos poucos, tudo ia se arru­ mando. O afilhado viera almoçar. — Desta sala, quais os quadros de que mais gosta? — Em geral, gosto de todos. Mas pre­ firo, realmente, este desenho que você fez da minha mãe, aquele azul que você pin­ tou e o Volpi. Tirou-os da parede, imediatamente. — Para mim? — Presente. — Que loucura. Muito obrigado. Para a amiga Lelena, empacotou a tela do Bonadei. — Você recebe tanta gente, Lila, tenho certeza de que o Ted ficaria muito alegre de que nossas bandejas de prata e o bule inglês viessem para cá. Vão ser muito bem aproveitados. — Mas e você? — Eu não vou mais fazer jantares. — Esquece, PP. Você vai se refazer, como todo mundo. — Por favor, aceite. Vai me fazer feliz. A amiga, para disfarçar os quilos a mais, usava uma camisa solta de seda sobre a malha justa preta. — Você está parecendo a Judy Garland. Ela se vestia assim. — Que você quer comer? — Só um pouco de massa. Ando com o estômago em pandarecos. A famosa gastrite. — E para beber?

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— Nada, meu bem. Tudo me incomoda. Na saída, passou na casa de outra amiga. Ela não estava. Escreveu um bilhete, que colocou em cima do portaretrato, com a foto dele e do Ted, abraça­ dos, numa das viagens que fizeram a Veneza. "Para você se lembrar de nós, Rosa. Um beijo. PP." Quanto a Café, puxa, não tinha jeito. Pagaria o sacrifício. Uma injeção e pron­ to. O cão não ia sofrer a falta de ninguém. Para Mercedes, a discreta Mercedes, daria dinheiro para comprar a sonhada casa. Afinal, cozinhou, lavou e cuidou do PP e de Ted por quase dez anos. Assinou o cheque, nominal, que ela encontraria no dia seguinte. Resolvido. E com os outros quadros, o que faria? Não ia tomar providência alguma. A mãe e o irmão que decidissem. A essa altura, não podia cuidar disso. Só se pusesse fogo. Não era uma solução? Mas o traba­ lho que teria para tirá-los do ateliê... Que ficassem lá. Paciência. Vendeu tão pou­ cos, nas muitas exposições. Não fosse a louça, que desenhava e fabricava, teria passado fome. E a verdade é que ele aca­ bou mais empresário do que pintor, ainda que pintasse quase diariamente. Pintar lhe dava muita alegria. Logo após a médica confirmar o pior — estava com Aids — uma série de docu­ mentos deviam ser tirados. Era preciso facilitar o inventário para a mãe, tão velhinha, e pegar os extratos bancários, com os saldos, as aplicações financeiras. Ele, que sempre batalhou pela estabilida­ de, encarava tudo com tamanho desprezo! Que aconteceu? O que mudou? Quando as coisas eram feitas pensando no futuro, valiam a pena. O futuro acabou. Não exis­ tia mais para ele, porque perdera Ted e porque... O gerente quis lhe vender um seguro de vida. PP teve um acesso de riso. — Existe seguro de morte? — Como? — Brincadeira. Quando? Como? E isso interessa? Claro que não. Está doente e pronto. Se foi há dez, cinco ou dois anos, qual a dife­ rença? Saía para fazer seus programinhas e Ted não se importava. Não que tocas­ sem no assunto, não tocavam. Mas era

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óbvio que ele fingia que não sabia. De uma determinada maneira, foi bom que a sua doença só agora tivesse sido confirma­ da. Os prognósticos eram dramáticos. O último amigo que morreu de Aids passou dois anos pavorosos, câncer aqui, quimio­ terapia, câncer ali, radioterapia, tuberculo­ se, a pele queimada, os olhos fundos, o pescoço curvo e afundado, .a cegueira. Um dia a mulher tomou coragem. — Por favor, querido. Estou pronta. Pode ir embora. Ninguém agüentava mais aquela sobrevivência interminável. E o amigo se permitiu ir. Um alívio para todos. Por isso, ele tinha de se apressar. Aquela quinta-feira seria a última. O futuro foi ontem. Hoje é o fim. Vai levar Café para a clínica. O cão parecia adivi­ nhar o que ia acontecer, o olho comprido, a pálpebra lenta. — Não adianta, Café. É para seu bem. Você não vai sentir saudade. Não passará fome, nem sede. Foi bom enquanto durou, companheiro. Se existisse cremação para cães, eu jogaria suas cinzas junto com as nossas. Como não há, não me resta alter­ nativa. PP estacionou o carro, abriu a porta e esperou. — Vem, Café.— Vem. Colocou-lhe, delicadamente, a coleira. O cão imóvel. Como se não tivesse ouvido. — Por favor, não tom e as coisas mais difíceis. PP viu que um casal se aproximava, inclinou-se sobre Café, afagou o pêlo macio, fez cócegas na orelha e, finalmen­ te, com os olhos cheios de lágrimas, deulhe um beijo. — Venha, meu amigo. O cão obedeceu. Rabo entre as pernas, cabeça baixa, seguiu PP até a sala de espe­ ra. O casal recebia seu pequinês: a opera­ ção fora um sucesso. Café nem se voltou para o semelhante, olhos fixos no dono. O veterinário pegou o recibo, já assina­ do, e prendeu a coleira com firmeza. PP enfiou o papel no bolso, deu-lhe as costas e, quase correndo, entrou outra vez no carro. Não podia se arrepender. Não podia.

Às oito horas da noite, antes de sentarse no sofá, serviu-se de uma dose tripla de uísque. Despedia-se, calmamente, da sala, dos quadros, da paisagem noturna. Depois, tirou do arm ário o terno Armani cinza, a gravata preta, a camisa de listras, as meias e o sapato, esticando-os na poltrona do quarto. A carta, fechada, guardava as recomendações extremas. "Mamãe, querida, desculpe, mas não tive outra saída. Procure o Dr. Américo, meu advogado — lembra-se?— , que ele tem meu testamento e todos os documen­ tos dos imóveis. O João, que jam ais gos­ tou de mim, vai finalmente engolir o pre­ conceito. Ele, que sempre foi um perde­ dor, ficará rico às custas do irmão que tanto odiou e de quem teve tanta vergo­ nha. Pois é, que ironia. Eu podia ter feito umã fundação, doado os bens para um museu ou uma instituição de caridade. No entanto, deixo tudo para vocês. É tarde demais para vinganças inúteis. Eu estou muito cansado. Encarreguei Lila das minhas cinzas. Espero que todos cumpram minhas últi­ mas vontades. Adeus." Então PP fez uma lavagem intestinal completa, e se vestiu. Não estava triste. Indiferença. Isso o que sentia, indiferença, por mais surpreendente que possa parecer. Quantos comprimidos ele ingeriu, quantos? Ninguém saberia. O telefone toca. Que mau gosto alguém chamá-lo àquela hora, invadindo sua privacidade. — Alô. — Tudo bem, PP? É a Lelena. — Desculpe, mas já tomei os compri­ midos. — Eu queria convidar você para almoçar aqui em casa, no sábado. — Não conte comigo. Boa noite. Cobriu a cabeça com um saco plástico e amarrou-o no pescoço. Dentro em pouco, o retrocesso de sua vida começaria —. era o fim. Talvez, quem sabe... Não, não. Ejaculava a alma. Nada a lastimar.

EDLA VAN STEEN é escritora, autora de Madrugada, entre outros livros.

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HUMOR

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P O U C A S C O IS A S IMESTE M U N D O S Ã O T Ã O S U B J E T IV A S C O M O O S J U ÍZ O S D A S C R ÍT IC A S D A S A R TE S .

Muitas vezes, em nome de modismos estéticos discutíveis, fabricam-se celebridades e re­ nomes que, na verdade, têm pés de barro. 0 cinema não foge à regra. Quantas vezes as críticas não ultrapassam de longe a criatividade dos filmes que criticam, inventando interpretações e enxergando novos sentidos sequer intuídos pelo autor? Nesta arte, onde não faltam clássicos de temporada, há também um bom punhado de ídolos de barro. Erguidos às alturas e inflados pelo marketing, logo são con­ denados a um bem merecido ostracismo, e jazem, ao lado de suas críticas, na imponente lata de lixo da História, para onde deveriam ter ido desde sua primeira exibição. Por outro lado, há trabalhos que têm mérito, mas . que são injustamente condenados ao esquecimento pelos caprichos da opinião. São pérolas que correm o risco de ficar exiladas para sempre • ■ em suas ostras. Um dos deveres da crítica é descobrir estas pérolas e mandá-las às vitrines para que sejam justamente apreciadas. Eis uma: Há alguns dias, ao lado de clientes cabisbaixos, envergonha: dos e de óculos escuros, corria os olhos pela gôndola de filmes pecami­ nosos quando topei com um título que me pareceu engenhoso: Sexo e Chocolate. Como pretenso estudioso da sétima arte, eu não deveria alugálo, trocando-o por uma obra húngara. Fui então aos filmes decentes, mas o tí­ tulo ressoava na minha cabeça: Sexo e Chocolate. Pode ser ruim um filme que reúne as duas melhores coisas que podemos ter neste vale de lágrimas? Não encon­ trei boa réplica ao argumento. Aluguei o vídeo. O resultado foi uma das maiores surpre­ sas que já tive. O filme não só satisfaz os quesitos necessários do seu gênero, como alça vôo para os domínios de uma arte mais pura. A obra tem a direção segura de Jim Woodworth, que cria o ambiente perfeito para a adaptação do texto de seu irmão Karl Woodworth, um verdadei­ ro estudo sobre a alma humana. Os personagens centrais são Adam e Eve, um casal em véspera de casamento que, enquanto se arrumam para a cerimônia, começam a ter fantasias sexuais. Note-se um detalhe: nomeando seus personagens centrais com o nome do primeiro casal da humanidade, os irmãos Woodworth declaram que o filme versará sobre o eterno duelo entre o sagrado e o profano, entre o divino e o humano, entre o espírito e a carne. Uma sutileza de mestre! O filme começa com Adam experimentando seu smoking. Porém ele é transportado para o mundo da fantasia, onde é guiado por uma fada através do reino dos prazeres (vejá-se nesta fada uma clara referência a Virgí­ lio, que conduz Dante em sua excursão na Divina Comédia). Durante este percurso pelos domínios de Eros, uma das cenas mais cândidas ocorre quando Adam, quase totalmente nu, a não ser pela gra­ vata borboleta, pratica zoofilia com uma portentosa vaca holandesa. A nível de significado, o que é este plano senão uma alusão figurativa do confronto entre o id animal e as opressivas convenções da civilização (como o casamento)? Bunuel aplaudiria de pé! Mas quando pensamos que as alusões dar-se-ão meramente no universo masculino, eis que surge Eve, despindo-se da falsa moralidade e ce­ dendo aos encantos de dois homens, um branco e um negro. A dupla penetração recebida por ela é uma tocante e sutil defesa da tolerância racial. Mas o roteiro de Karl Woodworth, além de humanis­ ta, também levanta a bandeira da modernidade, da fusão entre o ser humano e a tecnologia, tese que ele demonstra claramente na cena em que a doce Eve se utiliza de dois vibradores gigantes ao mes­ mo tempo. A cena final, em que Adam ejacula diretamente nas lentes das câmeras, é sem dúvida um dos ápices desta obra, um exercício de pura metalinguagem que deveria ser estudado por todos aqueles cinéfilos que não desejam ser apenas futuros carneiros dos ditadores estéticos. Enfim, Sexo e Chocolate nada fica a dever a muitas obras pretensiosas que tiveram seus dias de glória. Pode não conseguir resenhas espaçosas nos jornais, mas é um verdadeiro épico. A doce trilogia que se inicia com o mexicano Como Água para Chocolate e continua com o cubano Morango e Chocolate, encon­ tra neste Sexo e Chocolate um saboroso complemento. J . R . T O R E R O

44

É

C I N E A S T A

E

E S C R I T O R ,

A U T O R

DE

O

C H A L A Ç A

Janeiro/96


J A N E I R O /9 6

ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DA GRANDE S,

Divulgação

R oupas-peixes e ro u p a s -in flá v e is do e stilista ja p o nê s Y oshiki H ishinum a fazem parte do eve n to L a b i­ rin to da M o d a : U m a A v e n tu ra In ­ fa ntil, que o Sesc P om péia realiza no perío do de 16 de ja n e iro a 25 de fe ve re iro . Na pro g ra m a çã o , além do tra b a lh o de H ish in u m a , o ficin a s de criação estilística, exposições de tra je s a n tig o s e fo to g ra fia s de crianças tira d a s ao lo n g o deste sé­ culo, brinca d e ira s com roupas de praia das m ais d ife re n te s épocas e lugares e um brechó com sapatos, perucas, bolsas e chapéus para a garotada se v e s tir e p a rtic ip a r da festa que re produzirá a c o m e m o ra ç ã o da passagem do século 19 para o século 20.

EVENTO

46

CORPO & EXPRESSÃO

56

TEATRO

48

NATUREZA & MEIO AMBIENTE

59

M USICA

48

SAÚDE & ALIMENTAÇÃO

59

DANÇA

50

CASA & COSTUMES

60

ARTES PLASTICAS & VISUAIS

52

INFANTIL

60

LITERATURA

53

TERCEIRA IDADE

63

CINEMA

54

FÉRIAS & TURISM O SOCIAL

64

ESPORTES

54

INTERIOR

65

45


EVENTO

i

Evento

LABIRINTO DA MODA: UMA AVENTURA INFANTIL. Jogos, brincadeiras, oficinas, m ostras fotográficas e de pinturas, esp e­ táculos e instalações que apre­ sentam a m oda no universo infantil em diversas épocas e vários países. De 16 de janeiro a 25 de fevereiro. De terça a dom ingo, das 10h às 20h. Entrada franca. SESC Pompéia Exposição O L a b ir in to

da

Trajes infantis revelam a moda de cada época

M o d a . P e rc o r­

re n d o e b rin c a n d o n o s v á rio s e s p a ç o s

320 fotografias tiradas ao longo deste século retratam a m oda infantil nas poses do batizado, pri­ m eira com unhão, aniversário e outras festas, ou no dia-a-dia registrado nos flagrantes realizados por pais e parentes. A exposição, ju n to com oficinas, jo g o s e brincadeiras, poderá ser apreciada no Sesc Pom péia, de 16 de jan eiro a 25 de fevereiro.

d o la b ir in to , a s c r i a n ç a s d e s c o b r e m o s p ro c e sso s

da

Penetrável,

m oda:

in s ta la ç ã o d o a r t i s t a p lá s ti c o v e n e z u e ­ l a n o J e s u s S o to , q u e r e p r e s e n t a o fio -a

m a té ria -p rim a

do

te c id o .

Tear,

e x p o s iç ã o fo to g rá fic a s o b r e a fa b ric a ­

tro ,

um a

b rin c a d e ira

de

ç ã o d e te c id o s n a s in d ú s tr ia s m o d e r ­

Brincadeira na Praia,

n a s e m a m b ie n te c o n s tru íd o c o m te c i­

cubo

Oficina,

de

m a d e ira ,

onde

e s p e lh o s . um

g ra n d e

cada

fa c e

d e b e b ê s n e g r o s (a s r o u p a s f o r a m f e ita s e s p e c i a l m e n t e p a r a a e x p o s iç ã o , p o is a s o r ig in a is f o r a m

p e r d i d a s a o lo n g o d o

Manifesto,

c r ia ç ã o d o e s t i ­

r e p r o d u z u m a c e n a d e p r a ia d if e r e n te :

te m p o ).

lista c a r i o c a P e n n a , q u e i n s p i r o u m e n i ­

d a e r a v ito r ia n a a o s é c u l o 2 0 ( d é c a d a s

d o p a r a a s c r ia n ç a s d e ix a r e m r e g is tr a ­

d o a rte s a n a l.

n a s e m o ç a s , n o s a n o s 40 e 50, n a s p á g i n a s d a r e v is ta O C ruze iro .

Antigos,

Trajes

c o le ç õ e s d e tra je s d e v á ria s

a m b i e n t e id e a liz a ­

d e 1 0 /2 0 , 4 0 /5 0 e 7 0 ). E m c a d a c e n a h á

das su as

b u r a c o s p a r a q u e o s v i s i t a n t e s v e ja m e

c o la b o r a ç õ e s .

s e ja m v is to s c o m

r o u p a s m u ito d if e ­

r o u p a s - p e ix e e r o u p a s - in f lá v e is d o e s ti-

Multidão,

lis ta -a rtis ta j a p o n ê s . A lé m d e s s a s a t r a ­

Yoshiki Hishinuma,

as

é p o c a s q u e re v e la m g r a n d e v a r ie d a d e

r e n t e s d a s a tu a is .

d e m o d e lo s , o e s m e r o e o ta le n to a r te ­

ç ã o d a e s tilis ta e a r t i s t a A n n a H e y le n .

ç õ e s , o s c o r r e d o r e s d o L a b irin to c o n ­

Fantasias e Roupas Étnicas,

t ê m m u ita s s u r p r e s a s : m ilh a r e s d e ro u -

Museu Jacqu es

san al d e n o s s o s a n te p a s s a d o s .

Faz de Conta Jean Rousseau, r e p r o d u ç õ e s

tra je s

d e C a r r n a v a l e t r a j e s é t n i c o s d a G ré c ia ,

o b ras

Japão,

fa m o sa s e x p o s ta s e m m u s e u s v e rd a ­

Festa,

de

i n s ta la ­

im p r e s s õ e s , in q u ie ta ç õ e s e

T iro l,

M é x ic o

e

M a u r itâ n ia .

m á g ic o s ,

C o r tin a s

m á g i c a s , C a s u lo s v o a d o r e s ,

p in h a s ,

E s p e lh o s

S o m b ra

a m b i e n t e a o s o m d e d is c o te c a ,

c h in e s a , P a in é is d e fu x ic o , P o ltr o n a s

d e ir o s q u e re tr a ta m o m o d o d e v e s tir

c o m p a in e l q u e r e p r o d u z u m a f e s ta d o

e n f e ita d a s , B a lc ã o d e b o ls in h a s , C o r tin a

da

d esde

fin a l d o s é c u lo 19. U m a te n d a m a r r o ­

d a s im a g e n s .

Memórias de Família,

q u in a é a p o r ta d e a c e s s o r e l e m b r a n d o

a u d io v i s u a l e m m u lt i p r o j e ç ã o c o m 3 2 0

o m u n d o d o s c o n to s d e fa d a , e m s u a

O ficinas Infantis

im a g e n s

g r a n d e m a io r ia h e r d e ir o s d a t r a d iç ã o

As oficinas são oferecidas para crianças de 7 a 12 anos, diaria­ mente, das 11 h às 13h e das 15h às 17h, sendo admitidas 30 crian­ ças por período. Participação gra­ tuita, mediante inscrição.

c r ia n ç a

e

do

1621 a t é 1 9 8 5 . de

a d o le s c e n te

c ria n ç a s

lo n g o d o s é c u lo 2 0 . de

tr a ile r r e u n i n d o

c lá s s ic o s m undo.

com

b r a s ile ira s

Cinema, cenas

c ria n ç a s

um g ra n ­

de de

Banca de Jornal,

ç õ e s d e a n tig o s

ao

f ilm e s to d o

o

re p ro d u ­

fig u r in o s e r e v i s t a s

á rab e.

Brechó,

m ó v e is a n tig o s , la r g o s

e s p e l h o s e u m a in f in id a d e d e r o u p a s é tn ic a s , p e r u c a s , s a p a t o s , b o ls a s e c h a ­ p é u s p a r a c r ia n ç a s s e p r o d u z ir e m e p a r ­ tic ip a r e m d a f e s ta .

Bonecas,

a lg u m a s

de

d a s b o n e c a s , f e ita s p o r M a ria J o s é d e

m o d e l o s d o fin a l d o s é c u lo 19 e d a s

A lm e id a C o s ta e N ilza, e s t a ú ltim a d e

p r im e i r a s d é c a d a s d o s é c u l o 2 0 e r e v is ­

so b re n o m e

que

m o s tra m

g ra n d e

ta s a tu a is d e m o d a .

v a rie d a d e

Caracol Peludo,

d e s c o n h e c id o . J á

id o s a s ,

Preparand o o C om que F a n ta sia

C a r n a v a l: Eu V o u ?

e la s e s t ã o i n t e r n a d a s h á m u ito s a n o s n a

O r i e n t a ç ã o d e C id in h o R a m o s , c a r n a ­

C o lô n ia

M o r e ir a , c o n h e c i d o

v a l e s c o ; S a n d r a F u k e lm a n , f i g u r in is ta

c h e n i l e f e ito a p a r ti r d e m il h a r e s d e

h o s p ita l p s iq u iá tr ic o p ú b lic o d o R io d e

e G r a c ie la R o d r ig u e z , a r t i s t a p l á s tic a e

r e ta lh o s , o c a ra c o l p e lu d o é, p o r d e n ­

J a n e i r o . T a m b é m u m a a n tig a c o le ç ã o

f i g u r in is ta . D ia 2 7 d e j a n e i r o .

r e v e s ti d o

por um

e n o r m e te c id o d e

J u lia n o


EVENTO Fotos: Paquito

Oficinas d o S e s c Curumim

da

As oficinas são oferecidas para crianças de 7 a 12 anos, sen d o a dm itidas 12 crianças por ofici­ nas. Participação gratuita, m e­ diante inscrição.

L a c o u r t e E liz a b e te V e c c h ia to . D ia s 2 3 ,

P a r a n g o lé s . capas

a rtís tic a s

Os de

p a ra n g o lé s

-

r e v e s tim e n to

e

c o m p l e m e n t o s i d e a l i z a d o s p o r H é lio

a tiv id a d e .

O rie n ta ç ã o

de

L ú c ia

2 4 , 2 5 , 3 0 e 31 d e j a n e i r o e 1 - d e f e v e ­

c e ito s b á s ic o s s o b r e o v e s tir in fa n ­

r e ir o , d a s 1 0 h à s 1 2 h .

ti l . R e c u r s o s t é c n i c o s , r e l a ç ã o a r t e -

Oficinas para A d u lto s

tria l, f o n te s d e in s p ir a ç ã o , c ria tiv i­

sanal

De 6 a 9 de fevereiro, das 18h às 21 h, R$ 40,00 e R$ 20,00 (comerciário matric.). Inscrição prévia. 10 alunos por turm a.

i n t e r a ç ã o a r t í s t i c a . O r i e n t a ç ã o d e L u ís F e rn a n d o

F ig u e ire d o

e

M a rc e la

de

e

d e s e n v o lv im e n to

in d u s ­

d a d e e lu d ic id a d e . O rie n -ta ç ã o d e A d a C . D. S c h e n d e l B e n to ( M u c c i), e s tilis ta .

T e c id o

O itic ic a n a d é c a d a d e 6 0 - s ã o a g o r a r e c u p e r a d o s c o m o m e io d e c r ia ç ã o e

R o u p a d e B r in c a r M e ta ­ m o r f o s e e m R o u p a .O s c o n ­

a M ão. A s trê s e ta p a s d e

E sp aço p ara R e fle x ã o e A r t ic u lç ã o no U so de M a te r ia is . A a d e q u a ç ã o e a fu n ­

tr a b a lh o c o m o te c id o : fia ç ã o m a n u a l

d o fio s in d u s tria is fe ito s p e lo s p r ó ­

d e te c id o e m te a r d e p e d a l -u tiliz a n ­

M a rc o S o b ra l. P a ra c r ia n ç a s d e 7 a 9 a n o s , d i a s 2 4 e 31 d e j a n e i r o e 1 4 d e

da

fe v e re iro , d a s 14h à s 17 h. P a ra c r ia n ­

c ria n ç a . S e r ã o e x a m in a d o s o s m a is

p e q u e n a p e ç a d e ro u p a c o m o te c id o

ç a s d e 10 a 12 a n o s , d ia s 2 6 d e ja n e i ­

d iv e rs o s m a te ria is , d o s n a tu ra is a o s

fe ito

ro e 2 d e fe v e re iro , d a s 14 h à s 17h.

s in té tic o s .

R e n a to I m b ro is i, te c e lã o .

ro u p a

de

m a te ria l n a c ria ç ã o

e m f u s o s e ro c a s , c ria ç ã o e e x e c u ç ã o

c io n a lid a d e d o

u so

c o tid ia n o

O rie n ta ç ã o

de

p a ra

a

L ia n a

p rio s

a lu n o s - e c o n fe c ç ã o n o te a r. S o b

de

um a

a o rie n ta ç ã o

de

B lo is i, a r t i s t a p l á s t i c a .

P a n o s e N ó s . A c ria n ç a p o d e r á f a z e r ro u p a s , b rin q u e d o s e a c e s s ó r io s a p a r­ tir d e

m o ld e s b á s ic o s q u e o fe re c e m

O T e c id o d e P a p e l n o V e s t u á ­ r i o . A m a t é r i a - p r i m a é o lix o d e

v á ria s p o s s ib ilid a d e s d e in te rp re ta ç ã o e

p ap el q u e , tra n s fo rm a d o e m

re c r ia ç ã o . A a m a r r a ç ã o , c o m f i o s d i v e r ­

re s u lta rá e m

s o s o u t i r a s , é o e l e m e n t o p r in c ip a l d e

m e io

d e s te

u n iã o d o s t e c i d o s , d e c o n s t r u ç ã o e d e

p erceb erá

o r n a m e n t a ç ã o . S ã o u t l iz a d o s t a m b é m

gem

te c i d o ,

p e ç a s d e v e s tu á rio . P o r p ro c e s s o , o p a rtic ip a n te

a

im p o rtâ n c ia

fo rn e c e n d o

da

m a te ria l

T ud o a o M e sm o T em p o , V er­ su s C ada C o is a em seu L u g a r . N e s -te c u r s o , a r o u p a é c o n ­ c e b id a c o m o a p r ó p r ia p e le d e q u e m v e s te .

Sob

a

o rie n ta ç ã o

de

Iv a n i

M a tu ra n i, a r q u ite ta .

r e c ic la ­

in u s ita d o

E spetáculos M usicais

b o tõ e s g ra n d e s , c o n ta s e c a n e ta s p á ra

p a ra a c o n fe c ç ã o d e ro u p a s e a c e s s ó ­

D ecâm ara.

d e s e n h o e m te c id o . S a b e r c o s tu r a r n ã o

rio s .

te . C o n ju n to d e S o p r o s e P e rc u s s ã o .

é n e c e s s á r io p a ra a c ria n ç a p a rtic ip a r

C a m p o lo n g o , a r tis ta p lá s tic o .

O rie n ta ç ã o

de

N id o

D a n ie l H a v e s , r e g e n ­

D ia s 2 0 e 2 1 , à s 1 7 h . E n t r a d a f r a n c a .


EVENTO/TEATRO/MUSICA E spetáculo de Dança M il F o lh a s . A n a M o n d i n i , d ir e ç ã o . D ia s 2 7 e 2 8 d e j a n e i r o e 3 , 4, 10 e 11 d e f e v e re iro , à s 17h. E n tra d a fra n c a .

Teatro E spetáculo D IA S

FELIZ E S.

Peça

de

S am uel

B e c k e tt, u m d o s g r a n d e s e x p o e n t e s d o T e a tr o d o A b s u r d o . M o s tr a a s d i f ic u l­ dades

do

hom em

em

c o m u n ic a r-s e

c o m s e u s e m e lh a n te . U m c a s a l re s is te à e r o s ã o d o c o tid ia n o a tr a v é s d e u m d e se sp e ra d o

e sfo rç o

de

m e m ó ria .

C a d a u m p re c is a d o o u tr o p a ra s o b r e ­ v iv e r a o p a s s a d o , à v i d a c o m u m e a o d e s e s p e r o d e s u a s c o n d iç õ e s . D ire ç ã o J a c q u e lin e

L a u re n c e . C o m

M o n te n e g ro

e

F e rn a n d a

F e rn a n d o

Absurdo de Beckett com Fernando Torres e Fernanda Montenegro

T o rre s.

E s tr é ia d ia 5. D e q u i n t a a s á b a d o , à s 21 h , e d o m i n g o , à s 1 7 h . D e s c o n t o d e 50% p a ra c o m e rc iá rio s e e s tu d a n te s .

F ernando Torres e Fernanda M ontenegro apresentam no Sesc C onsolação o espetáculo D ias Felizes, com direção de Jacqueline Laurence. U m casal resiste à erosão do cotidiano através de um desesperado esforço de m em ória. Pra quem não sabe, os dois atores são casados de verdade. Estréia no dia 5.

S E S C C o n s o la ç ã o

C ursos IN SC R IÇ Õ E S A B E R T A S P A R A O CPT. O s c u r s o s d o C e n tro d e P e s q u i s a T e a tr a l d o S e s c a b r e m s u a s in s c riç õ e s

p a ra

96:

M étodo do A tor:

Introdução ao

3 2 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 3 5 ,0 0 .

p o s to

S E S C S ã o C a e ta n o

P o rc in o

in s c r iç õ e s a p a rtir

d o d ia 1 0 , a t é o lim i te d e 6 0 0 i n s c r i t o s .

W orkshop de férias

De

segunda

18h30,

no

a h a ll

s e x ta , de

das

por

Jo sé

no

T o rre s

tro m p e te ,

e

L eo n a rd o

F e rn a n d o

de

M o ra is n a tr o m p a , M a rc o s S a d a o no tr o m b o n e e A le x a n d re C ab ral n a tu b a .

9h30

às

BAAL. B a s e a d o n o te a tr o d ra m á tic o

c o n v iv ê n c ia .

20

de

B e r to lt

B re c h t

B a a l,

O

M ito

da

D ia s 18 e 19 , à s 2 0 h . G r á tis .

S E S C C o n s o la ç ã o

E studos de Cenografia e Indumentária: i n s c r i - ç õ e s d e 15 a 31

m u s ic a is , a p lic a d a s a o jo g o te a tr a l e

d e ja n e i r o . D e s e g u n d a a s e x t a , d a s

u tiliz a ç ã o d e t é c n i c a s q u e v a l o r i z a m a

re n o m a d o s

13h

m u s i c a l i d a d e d a s c a n ç õ e s d e B r e c h t.

D o m i n g o s , à s 11 h , n o P a lc o d o L a g o .

v agas.

às

20h,

no

CPT.

16

vagas.

C arne. E x p l o r a ç ã o d a s p o s s i b i l i d a d e s

BEM B R A SIL. S h o w s m u s i c a i s c o m a r tis ta s

A p ren d iza d o b á s ic o da Ilum i­ nação Cênica: i n s c r i ç õ e s d e 1 5 a 31

4 0 , 0 0 . ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 8 0 ,0 0 .

S esc.

d e ja n e i r o . D e s e g u n d a a s e x t a , d a s

40 v a g a s .

S E S C I n t e r la g o s

1 3 h à s 2 0 h , n o C PT.

S E S C P in h e ir o s

D ia s 1 5 , 1 7 , 2 2 e 2 4 , d a s 1 4 h à s 1 7 h . R $

S E S C C o n s o la ç ã o

C o n v ite s g r a tu ito s

da

nas

M PB.

u n id a d e s d o

C A M IS A DE V Ê N U S . D e p o is d e o ito a n o s p a ra d a , a b a n d a m a is e s c ra c h a ­

TEATRO. C u r s o d e i n t r o d u ç ã o a o t e a ­

da

tro e à a rte d a re p re s e n ta ç ã o . A tra v é s

r e to rn a

d e jo g o s d e se n s ib iliz a ç ã o , e x e rc íc io s

Música

d e e x p re s s ã o c o rp o ra l, in te rp re ta ç ã o , im p r o v is a ç ã o

e re la x a m e n to , a p ro ­

do

ro ck

su cesso s

b ra s ile iro

to c a n d o e

o u tra s

dos

seu s

anos

80

p rin c ip a is

canções

a in d a

p o u c o c o n h e c i d a s p e l o p ú b lic o . D ia 7, à s 1 6 h . G r á tis .

p o s ta é p ro m o v e r u m e n c o n tro in te n ­

Show s

s o d e a u to c o n h e c im e n to e c r ia tiv id a ­

A R T V IP Q UIN T E TO DE M E T A IS.

S E S C Ip ir a n g a

d e . O r ie n ta ç ã o d e C a m ilo T o s te s , a to r

F o rm a d o e m

e d ir e to r . S á b a d o s , d a s 1 4 h à s 1 7 h . R $

d e M ú s ic a d e P r a d o s , o g r u p o é c o m ­

1 9 9 3 d u r a n t e o F e s tiv a l

C A N T A D O R E S E R E P E N T IST A S . A tra d iç ã o

dos

m e n e s tré is

m e d ie v a is


MUSICA a in d a

h o je e s tá

p re s e n te

n a c u ltu ra

p o p u la r b ra s ile ira , n a v o z d o s re p e n tis ta s a rte

do nas

N o rd e s te . fe ira s

e

M o s tra n d o

fe s ta s

su a

re lig io s a s ,

s o b r e v iv e m d e s u a id e n tif ic a ç ã o c o m os

te m a s

p o p u la re s .

S e b a s tiã o

Meramolim é xaxado piauiense no Sesc Itaquera

M a r i n h o , d i a 6. A n d o r i n h a , d ia 1 3. Z é F r a n c i s c o , d i a 2 0 . J o r g e M e lo , d i a 2 7 . S á b a d o s , à s 15h.

S E S C I ta q u e r a C A R R IG O . O c o m p o s i t o r e

in s tru ­

m e n tis ta C a rrig o a p r e s e n t a a s v á r ia s p o s s i b i l i d a d e s s o n o r a s d a v io l a c a i p i ­ ra .

N a tu ra l

de

A n to n i n a / P R ,

O cantor e com positor M eram olim faz a releitura do xaxado, forró e outros ritm os nordestinos, com a ajuda de seu violão elétrico. O show, que acontece no dia 14, integra o projeto M úsica no A ricanduva, do Café A ricanduva do Sesc Itaquera, que este m ês dedica sua progra­ m ação à m úsica das regiões N orte e Nordeste.

m o s tra

s u a s c o m p o s i ç õ e s d e f o r t e in f l u ê n c i a do

fa n d a n g o

do

lito r a l

p a ra n a e n se .

D ia s 11 e 1 2 , à s 2 0 h . G r á t is .

S E S C C o n s o la ç ã o CHICO C É S A R - R e v e l a ç ã o d a M P B , o c a n to r a p r e s e n t a o tr a b a l h o la n ç a d o e m s e u p r i m e i r o C D , A o s V iv o s . D ia 2 5 à s 1 5 h . G rá tis .

S E S C Ip ir a n g a CONVERSA fo rm a ç ã o

DE

ú n ic a ,

c a v a q u in h o

e

C O R D A S. v io lã o ,

v io lin o ,

o

Em

p ia n o , c o n ju n to

s u p e r a e x p e c ta tiv a s . N o re p e rtó rio , a lé m

de

c o m p o s iç õ e s

p ró p ria s ,

to c a m , e n tre o u tro s c o m p o s ito re s , D ile rm a n d o F ra n c is c o

R e is ,

M a rio ,

E rn e s to

N a z a ré ,

P ix in g u in h a

e tc .

JO T A G Ê . C o m

A té d ia 1 4 , d e 5 â a s á b a d o , à s 21 h e

em

d o m in g o , à s 2 0 h .

J o ta g ê

S E S C P o m p é ia

A d o n ira n

D U O TALIS. D u o d e v i o l õ e s f o r m a d o

canções

re p e rtó rio

que

to c a m

in te r p r e ta r á

baseado

São

P a u lo ,

c o m p o s iç õ e s

B a rb o sa ,

C a e ta n o

de

V e lo s o ,

HAMILTON DE A N D R A D E . C o m p o ­ s ito r , a r r a n j a d o r e m u l t i i n s t r u m e n t i s ta ,

H a m ilto n

com

nom es

de

B is so

10, à s 1 2 h 3 0 . G r á tis .

banda

I n o c e n te s .

v io lã o

ou

p o r V a ld in e i S a n t o s e A d r i a n o N u n e s

e

A n d ra d e

tr a b a lh o u

d iv e rs o s c o m o

E s m e r a l d i n o S ilv a , e n t r e o u t r o s . D ia

M a ric e n e

C o s ta , N e ste

c o n tra b a ix o

P a tr íc io a lé m

da

show , com

de

6 c o rd a s,

e c r i a d o d u r a n t e a O f ic in a d e M ú s ic a

G R U P O P A U L IS T A N O . C o m r e p e r ­

a p re s e n ta

d e C u r i ti b a , e m 1 9 9 2 , c o m a f i n a l i d a d e

tó r io b a s e a d o e m c a n ç õ e s q u e to c a m

a r r a n j o s p a r a c l á s s i c o s d a M P B . D ia s

te m a s

de

su a

a u to ria

S ã o P a u lo , o g r u p o in te r p r e ta r á c o m ­

2 5 , à s 1 6 h , e 2 6 , à s 2 0 h . G r á tis .

p a r a e s t a f o r m a ç ã o . E le s a p r e s e n t a m

p o s iç õ e s

de

S E S C C o n s o la ç ã o

m ú s ic a s

C a e ta n o

V e lo s o ,

de

p e s q u is a r o de

re p e rtó rio

Tom

J o b im ,

b ra s ile iro E g b e rto

G is m o n ti e P a u l o B e llin a ti. D ia s 4 e 5,

A d o n ira n

B arb o sa,

E s m e ra ld in o

S ilv a ,

e n t r e o u t r o s . D ia 17 , à s 1 2 h 3 0 . G r á tis .

JA N E D U B O C . A c a n to r a , m u s a d e G e rry

M u llig a n , p r e p a r o u

p a ra

ENCONTRO IN T E R N A C IO N A L DE A C O R D E O N IS T A S . D uas

show

um

de

à s 2 0 h . G r á t is .

S E S C C o n s o la ç ã o EH! S Ã O q u e e s tá

PA U L O . O S e s c C a r m o , no c o ra ç ã o

de São

P a u lo ,

ou

e s c o la s r e n te s

m u s ic a is c o m m a rc a m

e s tilo s

d ife ­

a a p re s e n ta ç ã o d o

re p e rtó rio

e s te

b lu e s ,

d e s d e 2 0 A n o s B lu e , d e S u e li C o s ta , a Se E u

Q u is e r F a la r c o m

D eus,

de

G ilb e r to G il. D e 18 a 2 1 . D e q u i n t a a

p re s ta u m a h o m e n a g e m a o a n iv e rs á ­

m a e s t r o i t a l i a n o M ir c o P a t a r i n i e d o

s á b a d o , à s 21 h, e d o m i n g o , à s 2 0 h .

rio d e 4 4 2 a n o s d a c i d a d e a t r a v é s d e

g a it e i r o

S E S C P o m p é ia

m ú s ic a , v íd e o s e a m b ie n ta ç ã o a lu siv a

num

a b a irro s tr a d ic io n a is q u e , d e a lg u m a

A s s o c ia ç ã o

f o rm a , fa la m d a h istó ria e d a s h is tó ­

B r a s il. D ia 2 0 , à s 21 h . G r á t i s . R e t i r a r

m ação

r ia s d e S ã o P a u lo .

in g r e s s o s c o m a n te c e d ê n c ia .

e m ja n e ir o e s ta r á c o n ta n d o e c a n ta n ­

SESC C arm o

S E S C I p ir a n g a

do

gaúcho

e n c o n tro dos

dos

R e is ,

p ro m o v id o

O scar

p e la

a c o rd e o n is ta s

49

do

M Ú S IC A NO A R IC A N D U V A . A a n i ­

o

m u s ic a l n o c a lo r

do

C a f é A r ic a n d u v a

N o rte

e

N o rd e s te .


MÚSICA/DANÇA B a t u q u e s , g i n g a s , f a la m a n s a e m ú s i ­

d e J o r g e C é s a r , líd e r d o g r u p o , g r a v a ­

O rie n ta ç ã o d e F e rn a n d o S a rd o , in s tru ­

ca b e m te m p e ra d a .

d a p e la p ia n i s t a R o s á r ia G a tti. A lé m

m e n tis ta

S E S C Ita q u e ra

d a s c o m p o s iç õ e s d o

p ró p rio J o r g e ,

9 h 3 0 à s 1 2 h 3 0 . R $ 2 0 ,0 0 ( c o m e r c iá r io

e l e s i n t e r p r e t a m J a c o b d o B a n d o lim ,

m a tr ic .) , R $ 4 0 ,0 0 ( u s u á r i o m a tr ic .) e

HÉLIO BRAZ. V io lis ta b a i a n o , c o m ­

Z e q u in h a

p o s i t o r e i n t é r p r e t e . N e s t e s h o w , e le

M o n te , e n t r e o u t r o s . D ia s 6 e 13, à s

p a s s e i a p e l o s r itm o s d e s u a t e r r a . D ia

de

A b reu

e

H e ra ld o

do

e

l u th ie r .

D o m in g o s ,

das

R $ 4 8 ,0 0 . 15 v a g a s . In íc io d ia 7.

S E S C P o m p é ia

1 6 h . G r á tis .

7, à s 1 5 h .

V IO L Ã O . I n ic i a ç ã o RE G IO N A L

ARTHUR

ATHAYDE.

m ú sic a

à

té c n ic a

p e la

p o p u la r . N o ç õ e s d e t e o r i a e

MERAMOLIM . X a x a d o , f o r r ó e t e m a s

A r th u r A th a y d e é f l a u t i s t a e c o m p o s i ­

p r á tic a d e a c o m p a n h a m e n t o . A p a r tir

b ra s ile iro s

to r .

d e 16 a n o s . I n s c r i ç õ e s a p a r tir d e 1e d e

te m p e ra d o s

com

v io lã o

Foi

m ú s ic o

nas

rá d io s

T u p i,

e lé tr i c o . O s h o w d e s s e p i a u i e n s e fa z

M a ir in q u e

um a

d is c o s p e la s g r a v a d o r a s C o n tin e n ta l,

le itu r a

do

tr a d ic io n a l

com

V e ig a

e

g ra v o u

d iv e rs o s

f e v e r e ir o .

SESC C arm o

in f lu ê n c ia m o d e r n a . D ia 1 4 , à s 1 5 h .

R G E , S o l M a io r e C a n t a g a l o . I n t e g r a m

CECIRO. C e c ir o tr a z e m s u a b a g a ­

c o r d a s , Eli d o C a v a c o e J o ã o C a p u to

RÁDIO JO V E M . D J e s t a b e l e c e c o n ­

gem

n o p a n d e i r o e A f o n s o Z e lli n o a c o r -

ta to c o m o s jo v e n s e s u a s p r e fe rê n ­

d e ó n . D ia s 2 0 e 2 7 , à s 1 6 h . G r á tis .

c ia s m u s i c a i s

a i n d a o g r u p o , A r lin d o n o v io lã o d e 7 a

in flu ê n c ia

dos

c a n ta d o re s

re p e n tis ta s d o s e rtã o p e rn a m b u c a n o . C ô co , m a ra c a tu e fre v o fa z e m

p a rte

na

P ra ç a

de

E v e n to s .

S á b a d o s , à s 1 3 h . S E S C I ta q u e r a

Curso de Férias

d e s t a v i a g e m . D ia 2 1 , à s 1 5 h .

Recreação

S O C IE D A D E DO S A M B A : G R U PO FU N D O DE Q UINTAL. O R io h o m e ­

15, 2 2 e 2 9 , d a s 2 0 h à s 2 2 h . R $ 2 0 ,0 0

IH

(c o m e rc iá rio

D A N Ç A DE S A L Ã O . S e r ã o v iv e n -

n a g e i a S ã o P a u l o n o d ia d e s e u a n i ­

v ag as.

c i a d o s d i v e r s o s r i t m o s c o m o b o le r o ,

v e rs á rio .

S E S C P in h e ir o s

sam b a,

INT RO DUÇÃ O À TÉC NICA VO CAL S A C H A A R C A N JO . P o e t a e c a n t a ­

I n tro d u ç ã o à s té c n ic a s d o c a n to , a b o r ­

d o r b a ia n o m o s tr a n e s te s h o w

d a n d o o c o n h e c im e n to e u so d o a p a ­

um a

m is tu ra d e to a d a s , x o te s e b a iõ e s c o m

r e lh o f o n a d o r , d ic ç ã o , i m p o s t a ç ã o

m u ito s u i n g u e . D ia 2 8 , à s 1 5 h .

in te rp re ta ç ã o

de

re p e r tó r io

e

p o p u la r .

O r i e n t a ç ã o d e W ils o n S á B rito . D ia s

D e n tro

do

p ro g ra m a

m a t r i c .)

e

4 0 ,0 0 .

20

S o c ie d a d e d o S a m b a , o s c a rio c a s d o

Cursos d e Férias

sa ls a ,

ro c k .

O rie n ta ç ã o

de

S i m o n e B e n ite s . D e 2 9 a 2 d e f e v e r e i ­

F u n d o d e Q u in ta l e s t a r ã o m o s t r a n d o

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ro ,

s e u tr a b a lh o a o s p a u lis ta n o s d a z o n a

C E N T R O E X P E R IM E N T A L D E M Ú S IC A D O S E S C . O C E M é u m

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 6 0 ,0 0 . 2 5

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S E S C P in h e ir o s

L e s te . A n t e s d o s h o w o p ú b l i c o t e r á a o p o rtu n id a d e a rtis ta s

de

so b re

c o n v e rsa r co m

su a

v id a

m u s ic a l. A c o n d u ç ã o f ic a rá

com

o

e

r a d ia lis ta

os

p ro d u ç ã o

do

b a te -p a p o M o is é s

da

c a l.

de

As

d e s e n v o lv im e n to

a tiv id a d e s

m u s i­

seguem

das

20h

às

21h30.

R$

3 0 ,0 0

um a

p e d a g o g ia p ró p ria d e e n s in o c o le ti­

D A N Ç A DO VENTRE. D ia s 1 7 ,1 8 ,1 9 ,

v o q u e fa z d a m ú s ic a u m

2 4 , 2 6 , 31 e 2 d e f e v e r e i r o . O r ie n ta ç ã o

m e io d e

R o c h a , d a R á d io U SP. D ia 2 5 . B a te -

e x p ressão

p a p o , à s 13h. S h o w , à s 15h.

d ifu n d ir e in c e n tiv a r a p e s q u is a e m

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 5 0 ,0 0 . 2 0

S E S C Ita q u e r a

to r n o

v ag as.

da

das

p esso as,

lin g u a g e m

a lé m

de

m u s ic a l, s e m

p r e c o n c e it o s . S ã o o f e r e c id o s o fic i­

T A R D E S DE CHORO. O s a m a n t e s e p ra tic a n te s

do

c h o rin h o

g a n h a ra m

nas

de

c o rd a s

lo n c e lo

e

c o n tra b a ix o

b a te ria

s á b a d o . É o p r o j e t o T a rde s d e C h o ro ,

in f a n til, e v o z e m

do

C e n tro

M a rc o n d e s.

R$

2 0 ,0 0

S E S C P in h e ir o s

p e rc u ssã o ,

a c ú s tic o ),

v io lã o ,

co ro

d iv e r s a s m o d a li­

D A N Ç A E CRIA Ç Ã O . A p a r t i r d a s i n ­ g u la r id a d e d e c a d a u m , v ã o s e r e x p lo ­ rad o s

os

m o v im e n to s

da

dança,

M ú s ic a ,

d a d e s . A m a io ria d o s in s tr u m e n to s

a m p lia n d o a p e rc e p ç ã o d o c o rp o no

q u e a c o n t e c e n o H all d e C o n v i v ê n c i a

é fo r n e c id a p e lo p ró p rio C EM ta n to

e s p a ç o -te m p o ,

desde

p a ra

c o n s c i ê n c i a c o r p o r a l e im p r o v i s a ç õ e s .

o

E x p e rim e n ta l d e

C ris tia n e

( v io lin o , v io la , v io ­

u m p o n to d e e n c o n tr o n a s ta r d e s d e

e

de

ano

p assad o .

T r a d i c io n a i s

a s a u la s c o m o

p a ra

e s tu d o s .

com

e x e rc íc io s

de

n o m e s d o c h o rin h o c o m o C a n h o tin h o

A s a u la s s ã o d a d a s n o s p e río d o s d a

O r i e n t a ç ã o d e G e ó r g ia L e n g o s . D e 29

d o C a v a c o e r e v e l a ç õ e s c o m o A le h

ta r d e

à 2 d e fe v e re iro , d a s 1 9 h 30 à s 2 1 h3 0.

F e r r e ir a

p re se n ç a s,

s e x ta , e a o s s á b a d o s , d e m a n h ã e à

R $ 3 0 ,0 0 ( c o m e r c iá r io

a n i m a n d o e r e v i t a l iz a n d o e s s e p r e c i o ­

ta r d e . A s in s c r iç õ e s e s ta r ã o a b e r ta s

6 0 ,0 0 .

so

a p a rtir d e 5 d e fe v e re iro .

S E S C P in h e ir o s

m a rc a ra m

g ê n e ro

da

suas

m ú s ic a

in s tru m e n ta l

e

da

n o ite ,

de

segunda

a

b r a s i le ir a . S E S C C o n s o l a ç ã o

SE SC C o n s o la ç ã o

RECEITA DE CHORO. O n o m e d o

C R IA Ç Ã O E C O N S T R U Ç Ã O DE IN S T R U M E N T O S M U S IC A IS .

m a tr ic .) e R$

20 v a g a s.

D A N Ç A F L A M E N C A . D ia s 2 0 , 2 7 e r e g io n a l fo i r e t i r a d o d e u m a m ú s i c a

50

3 d e fe v e re iro . S á b a d o s , à s 1 0 h 3 0 e 1 2 h . O r i e n t a ç ã o d e V iv ia n e P a s c o a l .


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de

C a rlin h o s

B a tá .

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m ú s i c a e d a n ç a n e g r a p r i m i ti v a e c o n ­ te m p o râ n e a .

S E S C S ã o C a e ta n o - O rie n ta ç ã o d o b a i l a r i n o G il b e r to M a r in h o . S á b a d o s , à s 8h e à s 9 h 3 0 e te rç a s e q u in ta s , à s 1 9 h . R $ 2 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e R $ 2 5 ,0 0 . 3 0 v a g a s .

S E S C C o n s o la ç ã o - O rie n ta ç ã o d e E v a n d ro P a s s o s , c o r e ó g r a f o e b a ila ri­ n o . S á b a d o s , à s 1 3h , 1 4 h 3 0 e 16h. R$ 2 0 .0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r ic .) e R $ 4 0 ,0 0 . 30 v a g a s p o r tu rm a .

S E S C C a rm o - A p a r tir d e 16 a n o s . I n s c r i ç õ e s a p a r t i r d e 1e d e f e v e r e i r o .

S E S C P o m p é ia - S á b a d o s , à s 1 3 h 3 0 . R$

8 ,0 0

(c o m e rc iá rio

m a tr i c .)

e

R$

1 6 ,0 0 .

DANÇA

DE S A L Ã O . E m d i v e r s a s

2 0 h e q u a r t a s , à s 2 0 h . R $ 9 ,5 0 ( c o m e r ­

u n id a d e s , a p r e n d iz a d o d e r itm o s típ i­

c iá r io m a tr ic .) e R $ 1 9 ,0 0 . 3 0 v a g a s p o r

c o s d o s s a l õ e s d e b a ile d e v á r i a s é p o ­

D A N Ç A , ARTE E C R IA Ç Ã O EM M OVIM ENTO. T r a b a l h a a d a n ç a d e

c a s e re g iõ e s : b o le ro , ta n g o , ru m b a ,

f o r m a c o n s t r u t i v a e c r i a t iv a , a t r a v é s d e

s a m b a , ro c k , v a l s a , e tc .

m a m b o , s a ls a ,

m e re n g u e ,

la m b a d a ,

à s 19h30; s á b a d o s , à s 14h30 e d o m in ­ g os, às

d if e r e n t e s t é c n i c a s c o r p o r a i s , d i n â m i ­ c a s in d i v i d u a is e e m

g ru p o , c o m

o

S E S C P o m p é ia - Q u a r t a s o u s e x t a s ,

SE SC S ã o C a e ta n o - D u a s tu rm a s :

11 h ,

13h,

14h30 e

16h.

R$

de

p o te n c i a l e x p r e s s i v o e a r t í s t i c o d e c a d a

A d ria n a ,

sábados,

um .

O r i e n t a ç ã o d e N ic o e I n é s ia , s á b a d o s ,

e g íp c ia , e x e rc ita o c o r p o to d o a tr a v é s

às

d e m o v im e n to s rítm ic o s e s e n s u a is ,

C a m a rg o ,

com

de

M ô n ic a

Z a g a llo

e sp e c ia liz a ç ã o

em

F e rn a n d e s

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 2 6 ,0 0 .

o rie n ta ç ã o

O rie n ta ç ã o

C e lin o

1 3 ,0 0

o b je tiv o d e c o n h e c e r e d e s e n v o l v e r o

às

e

14h30.

16h30 e s e g u n d a s e q u a rta s , à s

DANÇA

DO

VENTRE. D e o r i g e m

D a n ç a L ab an . T e rç a s e q u in ta s , à s 18h,

1 9 h . R $ 2 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e

b aseados

1 9 h e 2 0 h e s á b a d o s , à s 10 h e 11 h. R$

R$

n a tu r e z a .

1 1 .0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0

c a s a is . 40 v a g a s p o r h o rá rio .

(duas

SESC

C a r m o - A u la s p r á t i c a s . O s

( c o m e r c i á r io m a tr ic .) e R $ 1 6 ,5 0 ( u m a

m a is

v a ria d o s

a u la s e m a n a l ) . 2 5 v a g a s p o r t u r m a .

(m a m b o ,

S E S C C o n s o la ç ã o

p a g o d e , r u m b a , b o le ro , v a ls a , s a ls a e

V anessa

r o c k ). A p a r t i r d e 16 a n o s . I n s c r i ç õ e s a

9 h 3 0 e 11h. S e g u n d a s e q u a rta s à s

a u la s

DANÇA

s e m a n a is )

e

R$

C IG A N A . O r i e n t a ç ã o

8 ,2 5

de

3 0 ,0 0 .

D e s c o n to

ta n g o ,

de

ritm o s

10%

de

la m b a d a ,

p a ra

nos

c ic lo s

sa g ra d o s

da

S E S C C a r m o - A p a r t i r d e 16 a n o s . I n s c r i ç õ e s a p a r t i r d e 1a d e f e v e r e ir o .

s a lã o sam ba,

S E S C S ã o C a e ta n o - O r i e n t a ç ã o d e D el

R ey.

S ábados,

às

8h,

1 4 h . T e r ç a s , à s 2 0 h . R $ 2 5 ,0 0 ( c o m e r ­

p a r t i r d e 1e d e f e v e r e ir o .

c iá r io m a tr ic .) e R $ 3 0 ,0 0 .

V a n e s s a D el R e y . Q u a r t a s , d a s 2 0 h 3 0 à s 2 2 h . R $ 5 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .)

S E S C C o n s o la ç ã o - O rie n ta ç ã o d e

e R $ 6 0 ,0 0 .

S im o n e

S E S C S ã o C a e ta n o

D ança

em

S E S C C o n s o l a ç ã o - O r ie n t a ç ã o d e

U n ic a m p . S e g u n d a s , à s

M a r iz e P iv a , d a n ç a r i n a e c o m f o r m a ­

Suga p e la

B e n ite s , f o r m a d a

51


DAIMCA/ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS ç ã o e m D a n ç a p e la U n ic a m p . S e x ta s ,

S A M B A GAFIEIRA S A M B A NO PE.

à s 18h30 e 19h30 e s á b a d o s , à s 14h e

O r i e n t a ç ã o d e S i m o n e S u g a B e n ite s .

C E R A M IC A M ODELAGEM EM TORNO. O rie n ta ç ã o de Jo ão

15M30. R $ 1 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r io m a tr ic .)

S á b a d o s , à s 1 1 h 3 0 . R $ 1 2 ,0 0 ( c o m e r ­

A p a re c id o

e R $ 3 0 ,0 0 . 3 0 v a g a s p o r t u r m a .

c iá r io m a tr ic .) e R $ 2 4 ,0 0 . 3 0 v a g a s .

Q u in ta s ,

das

S E S C C o n s o la ç ã o

S ábado s,

das

T E N ISE SC - C o o r d e n a ç ã o P r o f e s s o r a L y g ia P r a c c h i a . S e g u n d a s e q u a r t a s ,

2 7 ,0 0

A ulas A bertas

B re s s a n im ,

to rn e iro .

14h30 14h30

às às

17h30.

17h30.

R$

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) , R $ 5 4 ,0 0

( u s u á r i o m a tr ic .) e R $ 6 4 ,0 0 . 6 v a g a s .

à s 1 8 h 3 0 e t e r ç a s , à s 1 9 h . R $ 2 5 ,0 0

R ITM O S

( c o m e r c i á r i o m a t r ic .) e R $ 3 5 ,0 0 .

a b e r t a s e m b a l a d a s p e la q u e n t u r a d o s

DANÇA

d a n ç a e g i n á s t i c a v ã o c o n d u z ir a u l a s

N e u s a H a ru m i N a g a ta , p r o f e s s o r a d e

r itm o s

FL A M E N G A . D e o r i g e m

e s p a n h o la , in te g ra

dança,

m ú s ic a

N O R D E S T IN O S .

n o rd e s tin o s .

£ u la s

P ro fesso res

de

S E S C P o m p é ia E N C A D E R N A Ç Ã O . O rie n ta ç ã o

de

e

d e d a n ç a . L a m b a d a , d ia 14. F o r ró , d ia

e n c a d e r n a ç ã o e re s ta u r a ç ã o . Q u a rta s ,

r itm o m a r c a d o p a r t i c u l a r m e n t e p e l a s

2 1 . B a iã o e X o te , d ia 2 8 . S e m p r e à s

d a s 14h30 à s 17h30 o u 19h à s 2 2h e

b a tid a s d e p a lm a s e p és.

14h.

s e x ta s , d a s 1 4 h 3 0 à s 1 7 h 3 0 o u d a s 19h

SE SC S ã o C a e ta n o - O r ie n ta ç ã o d e L u c ia n a L o m a k in e . S á b a d o s , à s 1 3 h e

S E S C Ita q u e r a ST R E E T D A N C E .

à s 14M 30, q u a r t a s , à s 1 6 h , e q u i n t a s ,

H o m e r o L o p e s . A u la s a b e r t a s d ia 2 7 ,

10 v a g a s .

à s 2 0 h . R $ 2 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .)

d a s 10 h à s 11 h e d ia 3 0 , d a s 2 0 h à s

S E S C P o m p é ia

e R $ 2 5 ,0 0 . 2 0 v a g a s .

21 h. G r á tis .

à s 2 2 h . R $ 2 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) , O rie n ta ç ã o

de

S E SC S ã o C a e ta n o

GRAFFITI. N e s te c u r s o o a l u n o t e r á

SE SC C o n s o la ç ã o - O r ie n ta ç ã o d e G e ó rg ia ção

G u g lio tta , c o m

em

D ança

S egundas,

às

e

e s p e c ia liz a ­

A rte

17h30,

F la m e n c a . q u a rta s ,

às

12 h 15 e s á b a d o s , à s 11 h 3 0 e 1 2 h 3 0 . R $ 1 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o

m a t r i c .) e R$

3 0 .0 0 . 3 0 v a g a s p o r t u r m a .

u m b r e v e h i s t ó r i c o d o G ra fitti e e n t r a ­

II

Artes Plásticas & Visuais

Exposição

DANÇA.

O c u rs o d e s tin a - s e a in te ­

ressad o s

em

g e ra l, a

anos, com ou sem d e s e ja m

p a rtir d e

15

e x p e riê n c ia , q u e

e x p re ssa r se u s

s e n tim e n ­

R $ 5 0 ,0 0 ( u s u á r i o m a tr ic .) e R $ 6 0 ,0 0 .

II

em

c o n ta to

com

a s té c n ic a s

de

c o n s t r u ç ã o d e m á s c a r a s e s u a u tiliz a ­ ç ã o , a lé m d e c o n h e c e r a s p o s s ib ilid a ­ d e s d e s u a a p lic a ç ã o . O r ie n ta ç ã o d e J o r g e T a v a r e s , a r t i s t a p lá s t i c o e g r a f i ­ t e i r o . I d a d e m í n i m a 12 a n o s . Q u a r t a s e s e x t a s , à s 1 9 h . In íc io d ia 10. R $ 5 ,0 0 (c o m e rc iá rio

m a tr ic .) e R $ 1 0 ,0 0 . 2 0

GRAFFITI - INTERVENÇÃO P L Á S ­ TICA. O g r a f i t e i r o E d u a r d o C a s tr o

vagas.

e s ta rá

S E S C I p ir a n g a

re p ro d u z in d o

seu s

tra b a lh o s

p e lo S e s c I p ir a n g a n u m a a m b i e n t a ç ã o

m o v i­

i n t e g r a d a a o t e m a H e ró ic a s F é ria s q u e

H ISTÓ RIA

m e n to s d o c o rp o . S á b a d o s , à s 9 h 3 0

a p r e s e n ta im a g e n s /g ra fittis d e s u p e r-

c u rs o d e q u a d rin h o s p ro c u ra a b ra n ­

h e ró is, e m

ger

to s e

e 12h

em oções (a u la s

a tra v é s

com

60

dos

m in u to s

de

c e n a s d e d iá lo g o c o m

o

EM

to d o s

os

Q U A D R IN H O S .

e le m e n to s

que

O

com ­

d u r a ç ã o ) , 10 M 3 0 e 1 3 h ( a u l a s c o m 9 0

e s p a ç o e c o m o s v i s i t a n t e s . D e 7 a 31 .

põem

m in u to s

S E S C I p ir a n g a

le v a n d o o p a r tic ip a n te a u m c o n ta to

C ursos

c o n c e p ç ã o d a id é ia à s u a f o r m a fin a l

de

( c o m e rc iá rio p a ra 1 0 ,0 0

a u la s

d u ra ç ã o ). m a t r i c .)

com

e

R$ R$

9 ,0 0

1 8 ,0 0

60

m in u to s

(c o m e rc iá rio

m a tr ic .)

e

,

R$

e

R$

ARTE SO B R E T EC IDO . I n ic ia ç ã o o u a p e r f e iç o a m e n to d a p rá tic a d e e s ta m ­

S E S C P o m p é ia

p a ria

m a n u a l . E s tim u la a e x p r e s s ã o

( C a r lo s A lb e r to F e r r e ir a ) . F a ix a e t á r i a

de

sam ba,

im p re ssa .

S E S C I p ir a n g a - O r i e n t a ç ã o d e G a ú d e 8 a 12 a n o s . Q u a r t a s e s e x t a s à s

T e rç a s, à s

la m b a d a ,

q u a d rin h o s ,

ra s, g r a f is m o s e te c id o s . O r ie n ta ç ã o

re g iõ e s : b o le r o , t a n g o , r u m b a , m a m b o , m e ren g u e,

em

p ró p ria e p e rc e p ç ã o d a s c o r e s , te x tu ­ d o s s a l õ e s d e b a ile d e v á r i a s é p o c a s e s a ls a ,

h is tó ria

d ire to c o m c a d a u m a d a s e ta p a s , d a

2 0 .0 0 , p a r a a u l a s c o m 9 0 m i n u t o s .

JA Z Z . A p r e n d i z a d o d e r i t m o s t íp i c o s

a

E d u a rd o

K n e ip p , a r t i s t a 14h e

p lá s tic o .

1 9 h . In íc io d ia

16.

1 4 h . In íc io d ia 10. R $ 5 ,0 0 ( c o m e r c i á ­ rio m a tr ic .) e R $ 1 0 ,0 0 . 2 0 v

D u r a ç ã o d e 16 a u l a s . R $ 4 0 ,0 0 ( c o m e r ­

ro c k , v a l s a , e tc . O r i e n t a ç ã o d e D é b o r a

c iá r io m a tr ic .) e R $ 5 0 ,0 0 .

SESC

B a n h e tti. S e g u n d a s e q u a r t a s , à s 1 9 h e

S E S C Ip ir a n g a

C a r lo s A lb e r to F e r r e ir a - G á u , d e s e ­

R$ 1 3 ,0 0 ( u s u á r i o m a tr ic .) e R $ 1 8 ,0 0 .

-

O r ie n ta ç ã o

de

n h i s t a i l u s tr a d o r . S á b a d o s , d a s 10 h à s

à s 2 0 h 4 0 . R $ 7 ,0 0 ( c o m e r c iá r i o m a tr ic .) ,

S E S C S ã o C a e ta n o

P o m p é ia

C E R Â M IC A E M O DELAG EM EM A R G IL A . O r i e n t a ç ã o d e O e y E n g

R $ 4 0 ,0 0 ( u s u á r i o m a tr ic .) e R $ 4 8 ,0 0 .

G o a n , c e ra m is ta . T e r ç a s , q u a r t a s o u

20 v a g a s.

PA G O D E . O r i e n t a ç ã o d e J o ã o N e l s o n

s e x ta s , d a s 1 4h30 à s 17h30. T erças e

P e r e ir a . T e r ç a s e q u i n t a s , d a s 1 9 h 3 0 à s

q u a rta s ,

21 h. R $ 3 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr i c .) e

das

19h

às

22h.

R $ 2 0 ,0 0

1 3 h . R $ 2 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o

M O D E L ISM O .

C u rso

m a tr ic .) ,

p rá tic o

que

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) , R $ 4 0 ,0 0 ( u s u á ­

e n s in a té c n ic a s p a ra a m o n ta g e m

R$ 4 0 ,0 0 .

rio m a tr ic .) e R $ 4 8 ,0 0 . 15 v a g a s .

p in tu ra

S E S C S ã o C a e ta n o

S E S C P o m p é ia

O r i e n t a ç ã o d e F e r n a n d o F a r ra s . I d a d e

de

k its

de

e

m in ia tu ra s .


ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS/LITERATURA m í n i m a 12 a n o s . D ia s 1 3 , 2 0 e 2 7 a p a r t i r d a s 1 4 h . R $ 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 1 0 ,0 0 . 2 0 v a g a s .

S E S C I p ir a n g a SER IG RA FIA. O r i e n t a ç ã o d e R o g é r i o C h ris to v ã o , d e s e n h is ta

e s p e c ia liz a d o

e m s e rig ra fia . S á b a d o s , d a s 1 4 h 3 0 à s 1 7 h 3 0 . R $ 2 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r ic .) , R $ 4 0 ,0 0 ( u s u á r i o m a t r i c .) e R $ 4 8 ,0 0 . 10 v a g a s .

S E S C P o m p é ia T A P E Ç A R IA

C U R SO

B Á S IC O

O r ie n ta ç ã o d e S o la n g e T e s s a ri, te c e lã . S á b a d o s , d a s 1 4 h 3 0 à s 1 7 h 3 0 . In íc io d ia 6.

S E S C P o m p é ia T É C N IC A S

DE

P IN T U R A .

O rie n ta ç ã o d e A d e m a r S h im a b u k u ro , a r tis ta p lá s tic o . Q u in ta s , d a s

15h à s

1 8 h . R $ 1 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) , R $ 3 0 ,0 0

( u s u á r i o m a t r ic .) e R $ 3 6 ,0 0 . 10

vagas.

Todos os livros que você precisa ler

S E S C P o m p é ia

A s unidades do Sesc Pom péia, Ipiranga e C arm o oferecem oportu n id ad es de leitu ra em suas bibliotecas e áreas de convivência. A proveite as férias para ler um bom rom ance, ou fo lh ear aquele belo livro de arte. E ainda, se você é gibim aníaco, não deixe de pesq u isar as diversas coleções de HQ s. Inform e-se.

Palestra O

S U R R E A L ISM O

E

M IR Ó .

V is a n d o e s c la r e c e r m e lh o r o p ú b lic o p a r a a m o s t r a s o b r e J u a n M ir ó , q u e ch e g a rá

a São

fe v e re iro ,

P a u lo

e s ta

no

p a le s tra

M AM , em e n fo c a rá

p in to r e s p a n h o l e o m o v im e n to qual

e le

p e rte n c e u .

Com

o ao

M agda

17h30 e d a s 19h à s 21 h . S á b a d o s , d a s 9h30

às

C e lli, p r o f e s s o r a d e H i s t ó r i a d a A r t e .

m a tr ic .)

D ia s

tu rm a .

18,

às

19h30

e

21,

às

15h.

l e itu r a . D e s e g u n d a a s e x t a , d a s 1 0h à s 19h.

R$

5 0 ,0 0 .

10

vagas

por

S E SC S ã o C a e ta n o

In s c riç õ e s a b e r ta s .G r á tis .

a l é m d e j o r n a i s d o d ia e r e v i s t a s p a r a

1 2 h . R $ 4 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o e

SESC

S E S C C o n s o la ç a o

I p ir a n g a .

C o n v iv ê n c ia

você

Na

Á rea

e n c o n tra

de

r e v is ta s

d i v e r s a s s o b r e o s m a is v a r i a d o s a s s u n ­

C ursos de Fotografia

t o s ( s a ú d e , e s p o r t e s , e c o lo g ia , m ú s ic a ,

IN T E N SIV O . O r i e n t a ç ã o d e S i t K o n g Sang,

f o tó g ra fo .

q u in ta s ,

das

19h

T e rç a s, às

q u a rta s

21h30.

v íd e o , c i n e m a , d e c o r a ç ã o , m o d a ) , jo r ­

e

n a is d iá r io s , liv r o s d e a r te , g ib is , h is tó ­

Literatura

I n íc io

r ia s e m q u a d r i n h o s p a r a a d o l e s c e n t e s

d i a l 6, t é r m i n o d i a 1 5 d e f e v e r e i r o .

e a d u l t o s . À d is p o s i ç ã o p a r a c o n s u lta

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S E S C P o m p é ia

SESC L ABORATÓRIO . N o ç õ e s d e l a b o r a t ó ­

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P o m p é ia

-

L iv r o s

de

a r te ,

r o m a n c e s e h is tó ria s e m q u a d r in h o s .

21 h 3 0 e s á b a d o s , d o m i n g o s e f e r ia d o s , d a s 9 h à s 1 7 h 3 0 . G rá tis .

rio P & B. I n s c r i ç õ e s a p a r t i r d e 1a d e

C o n s u l t a s n o lo c a l o u e m p r é s t i m o . D e

Recreação

fe v e re iro .

te rç a

RPG - R o le P la y in g G a m e . M is tu ­

S E SC C arm o

S á b a d o s , d o m in g o s

a

s e x ta ,

das

10 h

às

20h30.

ran d o e m o ç ã o

e d e s a f i o , o s p a r tic i­

10 h à s 1 8 h 3 0 .

p a n te s

com o

T EO RIA E PR Á T IC A . T é c n i c a s f o t o ­

a tu a n d o e m

g rá fic a s , n o s m ó d u lo s b á s ic o , a v a n ç a ­

SESC

jo g a d o r e s d e c id e m q u a l a fo rm a q u e

do

D oze

I e

A u g u s to

II.

O rie n ta ç ã o

C o e lh o

N e to .

de

A n tô n io

Segundas

e

e fe ria d o s , d a s

C a r m o . B ib lio te c a d e L az er. m il t í t u l o s

ro m a n c e ,

f ic ç ã o

p a ra

e m p ré s tim o s :

c ie n tíf ic a ,

c lá s s ic o s

q u a r ta s , d a s 1 5 h 3 0 à s 1 7 h 3 0 e d a s 19h

da

à s 21 h . T e r ç a s e q u i n t a s , d a s 1 5 h 3 0 à s

a i n d a lo c a l p a r a p e s q u i s a s e s c o l a r e s ,

lite ra tu ra .

A

b ib lio te c a

53

o fe re c e

u sa rã o

jo g a m

p a ra

se

e s tiv e s s e m

u m a p e ç a d e te a tr o . O s r e s o lv e r o e n ig m a

e o

d e s a f i o . D ia s 2 7 e 2 8 , a p a r t i r d a s 10 h . G r á tis .

S E S C I p ir a n g a


CINEMA/ESPORTES ; e q u a rta s , à s 20 h 3 0 ; te rç a s e

í

Cinema

D E N ISE E ST Á C H A M A N D O . E U A / 95 / 80

m in .

D iv e rtid a

so b re

v id a

s á tira

1 8 h 3 0 e 19 h 15; q u a r t a s e s e x t a s , à s

10 h

7 h 1 5 e 18h; s e x ta s , à s 19h, e n o s s á b a ­

e

1 1 h 3 0 . R $ 1 1 ,0 0

( c o m e rc iá rio

m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 ( d u a s a u l a s s e m a ­

d o s, às 9h

n a is ) . R $ 8 ,2 5 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e

A d u lto : s e g u n d a s e q u a r t a s , à s 2 0 h e

R$

2 0 h 4 5 ; te r ç a s e q u in ta s , à s 6 h 3 0 , 20h e

1 6 ,5 0

(u m a

a u la

s e m a n a l).

30

2 0 h 4 5 ; q u a rta s e s e x ta s , à s 6h30; s e x ­

S E SC C o n s o la ç ã o

ta s à s 2 0h e s á b a d o s , à s 8 h . D e R$ 9 ,0 0

s o c ia l

E S C A L A D A E SPO R T IV A . A p a r e d e

u r b a n o s . O f il m e g i r a e m t o r n o d e u m

d e e s c a la d a d o S e s c Ip ira n g a e s ta r á

nos

g ra n d e s

10 h . A p e r fe iç o a m e n to

e

v a g a s p o r tu rm a .

c e n tro s

a

ç a s e q u in ta s , à s 7 h 1 5 , 8 h , 14h, 17h45,

q u in ta s , à s 19h e 2 0 h 3 0 e s á b a d o s , à s

a R $ 2 2 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e

d e R $ 1 2 ,5 0 a R $ 3 0 ,0 0 .

a b e rta p a ra to d o s a q u e le s q u e q u is e ­

POLO

sa p o r te le fo n e , m a s n u n c a se e n c o n ­

re m a p r e n d e r e p ra tic a r e s te e s p o rte .

d e s te e s p o r te o lím p ic o , n o q u a l s e r ã o

tra . C e rc a d o s d e fa x , te le f o n e s e c o m ­

T e rç a s e q u in ta s , d a s 19h à s 2 1 h 3 0 .

e n fa tiz a d a s a s re g ra s b á s ic a s , fu n d a ­

p u ta d o r e s , e le s v iv e m e s e re la c io n a m

Q u a rta s e s e x ta s , d a s 1 4 h 3 0 à s 17h.

m e n to s

u n ic a m e n te p o r m e io d e s s e s a p a r a to s

D o m in g o s , d a s 15h à s 1 7 h 3 0 . C u rs o

O rie n ta ç ã o

g ru p o d e p e s s o a s q u e se m p re c o n v e r­

e le tr ô n ic o s . H o rá rio c o r r id o .

C IN E S E S C

jo g o . A ffo n so

J o rg in o .

T e r ç a a s e x t a , à s 1 4 h 3 0 . I n íc io d ia 9. G r á tis .

A f f o n s o J o r g i n o . R $ 1 0 ,0 0 ( c o m e r c i á ­

S E S C I p ir a n g a

S E S C I p ir a n g a

p a ra d is c u s s ã o

de

M a rc e lo

b á s i c o p a r a i n i c i a n t e s a p a r t i r d e 14

s a m o s d e h e ró is ? C o m e s te te m a s e r á esp aço

d in â m ic a de

b á s ic o

a n o s , a p a r t i r d o d ia 9: q u a r t a s e s e x ­

rio m a tr ic .) e R $ 2 0 ,0 0 .

um

e

C u rso

t a s , à s 1 9 h 3 0 . O r i e n t a ç ã o d e M a r c e lo

VÍDEO C O N T E X T O . P o r q u e p r e c i ­ a b e rto

A Q U Á T IC O .

Id a d e

e n tre

12 e

16 a n o s .

T Ê N IS P A R A A D U L T O S . A u l a s d e tê n is

e

p a ra

in ic ia n te s .

Uma

ou

duas

re fle x ã o n o q u a l s e te n ta r á d e s v e n d a r

M ERG ULH O LIVRE. N o ç õ e s e l e m e n ­

a u la s p o r s e m a n a , g r u p o s d e 4 a lu ­

a fig u ra d o

ta r e s d e d e s lo c a m e n to , r e s p ira ç ã o s is ­

n o s, d u ra ç ã o d e trê s m e s e s . T erças e

H e r ó i /S u p e r - H e r ó i . A p ó s com

t e m á t i c a e u t iliz a ç ã o d e e q u i p a m e n t o s

q u in ta s o u q u a rta s e s e x ta s , m a n h ã ,

M a r tin C e z a r F e ijó , e s c r i t o r , p r o f e s s o r

b á s ic o s . N e c e s s á rio n a d a d e ira s , s n o r-

ta rd e

d e C o m u n ic a ç ã o d a FA A P e d o u t o r a n ­

kel e m á s c a r a , a lé m d e e x a m e m é d ic o

m a n h ã . I n s c r i ç õ e s d e 3 a 2 0 , in íc io d a s

d o e m C iê n c ia s d a C o m u n ic a ç ã o p e la

d e r m a to ló g ic o a tu a liz a d o . O r ie n ta ç ã o

a u la s

E C A /U SP. D ia 1 9, à s 1 9 h 3 0 . G r á t i s .

d e T o d d y . D e 9 a 12 , à s 2 0 h . G r á tis .

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) a R $ 8 4 ,0 0 .

S E S C I p ir a n g a

I n s c riç õ e s p ré v ia s .

e x ib iç ã o

de

um

f il m e ,

d e b a te

S E S C I p ir a n g a

II

Esportes C ursos

A R C O E FLECHA. E s p o r t e q u e e x i g e c o n c e n tra ç ã o

e

p o n ta ria ,

e x ig in d o

ou

n o ite .

em

6

A os

de

sáb ad o s,

fe v e re iro .

p e la

R $ 3 4 ,0 0

VÔLEI. I n ic ia ç ã o n a m o d a l i d a d e , a t r a ­ vés

M E RG UL H O . C o m o é u m e s p o r t e d e r is c o , o m e r g u l h o a u t ô n o m o

d o s f u n d a m e n to s

b á s ic o s ,

p a ra

a t i n g i r a d i n â m i c a d o jo g o . D e 10 a 14

req u er

a n o s , te r ç a s e q u in ta s , 13h 3 0 e q u a r ­

p ro fis s io n a is

t a s e s e x t a s , 9 h 3 0 . A p a r t i r d e 15 a n o s ,

e s p e c ia liz a d o s . C u rs o b á s ic o f in a liz a n ­

te r ç a s e q u in ta s , 15h e q u a r ta s e s e x ­

do com

t a s , à s 1 8 h 3 0 . R $ 1 1 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o

cu rso

e s p e c ífic o

com

o " b a t i s m o " n o lito r a l n o r t e

d e S ã o P a u l o . O r i e n t a ç ã o d e M a r c e lo

m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 .

M a sc h io .

S E S C P o m p é ia

D e te rç a

I n íc io d ia 9 . R $

a

s e x ta , à s

20h.

1 0 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o

c o n h e c im e n to s d a té c n ic a d e m a n u ­

m a tr ic .) e R $ 1 3 0 ,0 0 .

Curso d e Férias

s e io

S E S C I p ir a n g a

T U D O O Q U E V O C Ê Q U E R IA SABER SOBRE B IC IC L E T A S .

e

se g u ra n ç a .

D a lte ly d o s S a n t o s

O rie n ta ç ã o ( C a fé ) d o

de

C lu b e

Ib ir a p u e r a d e A rc o e F le c h a . T e rç a s ,

N ATA Ç Ã O . E n s in o b á s ic o d o s e s tilo s

q u in ta s e s á b a d o s , d a s 14h 3 0 à s 17h.

c raw l e c o s ta s . C u rs o s c o m

d u ra ç ã o

d ife re n te s m o d a lid a d e s , a c e s s ó rio s e

G r á tis .

d e a té 6 m e s e s . I n fo rm e -s e n a u n id a ­

e q u i p a m e n t o s . A b ic ic le ta c o m o m e i o

S E S C I p ir a n g a

d e d o S e s c m a is p r ó x im a .

d e tr a n s p o r te , c ic lo tu ris m o , m e c â n ic a

B A S Q U E T E A Q U Á T IC O . A t i v i d a d e

SESC

tó p ic o s

ab o rd a d o s

r e c r e a tiv a

m anhã,

fé ria s .

P a rtic ip a ç ã o

H is tó r ia ,

e

b aseada e s p o rtiv a .

a d a p ta d a na

p a ra

tra d ic io n a l

a

p is c in a

m o d a lid a d e

P o m p é ia - N o s p e r ío d o s d a ta r d e

e

n o ite .

R$

1 7 ,5 0

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 3 5 ,0 0 .

D ia s 2 3 , 2 4 e 2 6 à s 2 0 h .

S á b a d o s à s 1 5 h . G rá tis .

BASQUETE

E

VÔ LEI.

B a s q u e te :

s e g u n d a s e q u a r t a s , à s 1 9 h , e v ô le i:

" p o s tu ra "

S ilv e s tre , B ra s ile ira

SE SC S ã o C a e ta n o - O p ç ã o d e d u a s

S E S C I p ir a n g a

te n d ê n c ia s ,

do

c i c lis ta

té c n ic o de

m a n u te n ç ã o ,

são

n e s te de

de

A n to n io

da

C ic lis m o

a lg u n s

c u rso

S e le ç ã o e

P a tric ia

B e r t o lu c c i, n u t r i c i o n i s t a d o S ã o P a u lo

a u la s s e m a n a is d e 45 m in u to s c a d a

F u te b o l

o u u m a a u la s e m a n a l d e 60 m in u to s .

W illia m

A d a p ta ç ã o A d u lto : s e g u n d a s e q u a r ­

1 9 h à s 2 2 h . R $ 1 0 ,0 0 . 3 0 v a g a s .

C lu b e .

C o o r-d e n a ç ã o

ta s , à s 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; te r ­

S E S C P in h e ir o s

de

P r e s a d a . D ia s 1 5 ,1 6 , 17, d a s


ESPORTES Exposição

a p r e s e n ta ç ã o d a c a rte ira S e s c a tu a li­

fo rm a s.

BICICLETAS. S e r ã o e x p o s t o s v á r i o s

z a d a . G r á tis .

e s p o rtiv a s c o m

m o d e lo s d e b ic ic le ta s , in c lu in d o a q u e

S E S C P o m p é ia

P e rfo rm a n c e s

e

c lín ic a s

a tle ta s p ro fis s io n a is ,

a u la s a b e r ta s d e g in á s tic a , a n im a ç ã o

F e r n a n d a K e lle r u tiliz a a t u a l m e n t e n a s

com

g ru p o s

de

m ú s ic a ,

te a tro

e

c o m p e t i ç õ e s d e T r i a t h lo n , v á r i o s e q u i ­

RAFTING N O RIO. D e s c id a d o R io

dança,

p a m e n t o s e a c e s s ó r i o s . D e 1 5 à 1 9,

J u q u iá ,

de

v e r ã o c o m s e r v i ç o d e u t ilid a d e p ú b li­

d a s 12h à s 22h.

b o te s d e b o rra c h a o n d e a a d re n a lin a e

c a e p r o g r a m a ç ã o m u sic a l s e le c io n a ­

S E S C P in h e ir o s

a e m o ç ã o s e m is tu r a m à s m u ita s s u r ­

d a . D e 14 d e j a n e i r o a 11 d e f e v e r e i r o ,

p re sa s

e su s to s .

aos

R ecreação

7 0 ,0 0

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 8 0 ,0 0 .

A Q U A S E S C . A u la s a b e r ta s , jo g o s e

I n s c r i ç õ e s a p a r t i r d o d ia 9.

E s p o r tiv o .

a tiv id a d e s a q u á tic a s v is a n d o e s tim u ­

S E S C I p ir a n g a

c o m a n t e c e d ê n c i a . G r á tis .

em

J u q u itib a ,

a tra v é s

D ia 2 1 , à s

6h.

R$

la r p r á t i c a s d i v e r s i f i c a d a s e a c e s s í v e i s

re creação

sáb ad o s,

das

10 h

a q u á tic a

d o m in g o s

às

17h,

no

C o n f ir m e

a

e

rá d io

e fe ria d o s , C o n ju n to

p ro g ra m a ç ã o

S E S C P o m p é ia

a o s m a is v a r ia d o s p ú b lic o s . S á b a d o s

RECREAÇÃO ADULTO . A r e c r e a ç ã o

e

v is a o d e s e n v o l v i m e n t o e s p o n t â n e o e

S E S C VE R Ã O . D a n d o c o n t i n u i d a d e

O b rig a tó rio a p r e s e n ta ç ã o d a c a r te ira

ag ra d á v e l

ao

S e s c a t u a l i z a d a . G r á t is .

m o m e n t o s d e laz er, o b j e t i v a n d o s a t i s ­

d o m in g o s ,

das

15h30

às

16h30.

S E S C P o m p é ia CAM A

a c ro b á tic o , C am a p a ra

fazer

E L Á S T IC A . m a is

E lá s tic a , c ria n ç a s

q u in ta s , e

tra m p o lim

c o n h e c id o e s ta rá

e

das

Q u a rta s

O

a d u lto s . 16h30

s e x ta s ,

18h30.

S ábados,

17h30.

D o m in g o s

T e rç a s

às

das das e

com o

d is p o n ív e l e

20h30.

do

ser

hum ano

n e c e s s id a d e s

em

seu s

fu n d a m e n ta is

a c o n te c e rã o

m o d a lid a d e s p ra tic a d a s n a á g u a e na a r e ia . A s i n s c r i ç õ e s p o d e r ã o s e r f e i t a s

e n e r g i a s . C o n tr ib u i, d e s t a f o r m a , p a r a

a n t e c i p a d a m e n t e o u n o lo c a l d a s a t i ­

m e l h o r a r a q u a l i d a d e d e v id a . P a rtic ip e

v i d a d e s . F r is b e e , d i a s 6 e 7, à s 11 h.

do

F u t v ô l e i , d i a s 13 e 1 4 , à s 1 0 h . C a n o a g e m , d ia 2 1 , à s 1 3 h . V ô le i d e p ra ia , d i a s 2 5 e 2 8 , à s 10 h . S E S C I ta q u e r a

p ro g ra m a

o r ie n ta d a

de

re c re a ç ã o

e s p o r tiv a

B a s q u e te - te r ç a s e

em :

q u in ta s , d a s 18h 30 à s 2 1 h3 0, s á b a d o s ,

14h30

às

d o m in g o s

às

1 3 h 3 0 ; F u tsa l - t e r ç a s e q u i n t a s , d a s

das

18h30 à s 2 1 h 3 0 , s á b a d o s , d o m in g o s e

e

fe ria d o s ,

das

9h30

às

S E S C V E RÃO . N e s t a s f é r i a s a o r d e m

f e r ia d o s , d a s 9 h 3 0 à s 1 7 h 3 0 ; V ô le i -

é b rin c a r c o m

S E S C I p ir a n g a

q u a r t a s e s e x t a s , d a s 1 8 h 3 0 à s 21 h 3 0 ,

v e rã o

sábados, p a ra

DA

to d a s

P A T IN A Ç Ã O . as

pessoas

que

m ês

de

1 0 h à s 1 4 h . D e 13 a 2 6 . G r á tis .

CLUBE

n e s te

s o c ia liz a ç ã o , e x p r e s s ã o e r e n o v a ç ã o d e

13h30

f e ria d o s ,

p ro je to ,

d e m o n s t r a ç õ e s , c lín ic a s e t o r n e i o s d e

d o m in g o s

e

fe r ia d o s ,

a t i v i d a d e s tí p i c a s d o

(b a d m in g to n , fris b e e , ta m b o -

das

r é u , p e te c a ) ; e x p l o r a r a s m o d a l i d a d e s

A b e rto

1 3 h 3 0 à s 1 7 h 3 0 , n o G in á s io O u to n o .

tr a d i c i o n a i s ( v ô le i, b a s q u e t e , f u t e b o l e

c u rte m

O b r ig a tó r io

a p re s e n ta ç ã o

da

c a r te ir a

h a n d e b o l) e, a in d a , c o m s e u s a m ig o s

d e s liz a r s o b r e r o d a s e fa z e r a m ig o s .

S e s c a tu a liz a d a . G r á tis .

m o n ta r

P is ta a o a r liv r e c o m m u i t a m ú s i c a e

S E S C P o m p é ia

jo g a r d a m a s , x a d re z o u RPG . S ã o a ti­

a n im a ç ã o

p a ra to d a s a s

id a d e s. De

q u a rta a d o m in g o , d a s 9h à s 17h.

S E S C I n t e r la g o s

um

g ra n d e

q u eb ra-cab eça,

v id a d e s p a ra c ria n ç a s e a d o le s c e n te s ,

RECREAÇÃO

E SP O R T IV A . V ô le i,

b a s q u e t e e t ê n i s d e m e s a . O m a te r ia l é

fo rn e c id o

p e lo

S esc.

V ô le i

e

in d e p e n d e n te m e n te

de

h a b ilid a d e s

o u c o n h e c i m e n t o s . D e 15 a 19, d a s 1 4 h à s 1 7 h , p a r a c r i a n ç a s d e 7 a 11

CLUBE DO JO G O . L ocal d e s tin a d o

B a sq u ete: d e s e g u n d a a q u in ta , d a s

a n o s . D e 22 a 26, d a s 14h à s 17h, p a ra

à c u ltu ra e a o a p re n d iz a d o d o jo g o

17h30 à s 19h; s e x ta s , d a s 17h30 à s

a d o le s c e n te s

p o r m e io d e e x p o s iç ã o

d e fo to s e

21 h 3 0 ,

I n s c r iç õ e s a p a r tir d o d ia 8. R $ 5 ,0 0

o b je to s ,

e

e

sáb ad o s,

das

13 h 1 5

às

de

12

a

17

1 7 h 3 0 . F u tsa l: s á b a d o s , d a s 1 4 h à s

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 1 0 ,0 0 .

d o s m a is v a ria d o s tip o s d e jo g o s d e

1 7 h 3 0 . T ê n is d e m e s a : s á b a d o s , d a s

SE SC C o n so la ç ã o

m e s a q u e e x p lo ra m

9 h 15 à s 1 7 h 3 0 .

s o rte

e

a u la s

a

a b e rta s

to rn e io s

o ra c io c ín io , a

d e s tre z a ,

e n tre

e le s :

S E S C C o n s o la ç ã o

m a n d a l a , g a m ã o , c a r t a s , lu d o , w a r

an o s.

S E S C VE RÃO . S t r e e t h ó q u e i , p a t i n a ­ ç ã o , f r i s b e e , v ô le i n a a r e ia , g in c a n a

e tc . D e q u a r ta a d o m in g o , d a s 1 0h

S E S C V E R Ã O . C lín ic a s , j o g o s e x ib i­

m o l h a d a , f u tv ô le i. D e q u a r t a a d o m i n ­

à s 16 h o ra s .

ç ã o , o f ic in a s e t o r n e i o d e m i n itê n is ,

g o , d a s 10 h à s 1 6 h .

S E S C I n te r la g o s

b u m e r a n g u e e f r i s b e e . D ia 14, à s 1 4 h ,

S E S C I n te r la g o s

n a s q u a d r a s d e t ê n i s e s a l a d e m u lti-

J O G O S DE S A L Ã O . E s p a ç o p a r a

u s o . E d ia 2 7 , à s 11 h, n o P a r q u e V illa

UM DIA SOBRE RODAS. A s m a is v a ria ­

tê n is

L o b o s . G r á tis .

d a s f o r m a s d e lo c o m o ç ã o s o b r e ro d a s

de

m esa,

f u te b o l

de

b o tã o ,

x a d re z , d a m a , d o m in ó e b a ra lh o . D e

p a ra c ria n ç a s, jo v e n s e a d u lto s , se ja bici­

T E N ISE SC

te rç a s a s e x ta s , d a s 9 h 3 0 à s 1 7h30;

cleta, s k a te , p a tin s, c a rrin h o d e rolim ã,

s á b a d o s , d o m in g o s e fe ria d o s , d a s

S E S C VE R Ã O . O s d e s t a q u e s d e s t e

e n tre o u tr o s . N o P a rq u e d a In d e p e n d ê n c ia

9 h 3 0 à s 1 7 h 3 0 . T ra g a o s e u jo g o o u

a n o s ã o o s e s p o r te s d e v e rã o , o u s e ja ,

v ã o m o s tr a r tu d o o q u e s a b e m fa z e r s o b re

re tire de

e m p re s ta d o

m a te ria l

no

e s p o rtiv o .

a lm o x a rifa d o

a tiv id a d e s q u e p o s s a m s e r d e s e n v o l­

ro d a s . Dia 14, à s 11 h. G rátis.

O b rig a tó rio

v id a s e m q u a lq u e r e s p a ç o e d e v á ria s

S E S C Ip ir a n g a

55


CORPO & EXPRESSÃO

I

Corpo & Expressão Cursos de Férias

CAPOEIRA. A p a r t i r d o d ia 16. T e r ç a s e

q u in ta s ,

às

20h.

O rie n ta ç ã o

do

M e s tr e C e s a r . R $ 1 7 ,0 0 ( c o m e r c i á r io

Bolas lúdicas alongam o corpo

m a tr ic .) e R $ 3 4 ,0 0 . 2 0 v a g a s .

S E S C P in h e ir o s EUTON IA. T r a b a l h o d i r e c i o n a d o n o se n tid o

de

d e s e n v o lv e r

um a

co n s­

c iê n c ia c o r p o r a l , a t r a v é s d a o b t e n ç ã o d o e q u i l í b r i o d o t ô n u s m u s c u l a r . O r i­

O Sesc Pinheiros realiza um curso de trabalho corpo­ ral, com bolas te­ rapêuticas. O objetivo é propi­ ciar ao partici­ pante os diversos recursos de alongam ento a partir de brin­ cadeiras com bolas de plástico.

e n t a ç ã o d e R o s a M a r ia H é r c o l e s . D e 15 a 19, d a s 2 0 h à s 2 1 h 3 0 . R $ 3 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e R $ 6 0 ,0 0 . 2 5 v agas.

S E S C P in h e ir o s M A SSAG EM

E RELAXAM ENTO.

C o n ta to c o m té c n ic a s d e m a s s a g e m o rie n ta is e o c id e n ta is . O r ie n ta ç ã o d e J o s é G io r d a n o . D e 8 a 1 2, d a s 1 6 h à s 1 8 h . R $ 3 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e R $ 6 0 ,0 0 . 2 5 v a g a s .

S E S C P in h e ir o s O R G A N IZ A Ç Ã O PO ST U R A L PELO M O VIM EN TO . R e c o n h e c e r o s p o n ­

1 9 h 3 0 à s 2 1 h 3 0 . R $ 2 5 ,0 0 ( C o m e r c iá r io

to s d e te n s ã o d o p ró p rio c o rp o a d o ­

m a tric .) e R $ 5 0 ,0 0 . 15 v a g a s .

C arm e m

ta n d o u m a p o s tu r a m a is e q u ilib ra d a ,

S E S C P in h e ir o s

S e g u n d a s , à s 7 h 3 0 , e q u in ta , à s 14h. 2 5 ,0 0 .

a t r a v é s d a t é c n i c a d e K l a u s s V ia n n a é

SE S C S ã o C a e ta n o - O rie n ta ç ã o d e N is tic ó e I v a n ild e S a m p a i o .

R $ 2 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o

m a tr ic .) e R$

o o b je tiv o d e s te tr a b a lh o . O rie n ta ç ã o

V IV E N D O A A U T O D E SC O B E R T A .

d e M a r in e s C a lo r i. D ia s 1 6 , 1 8 , 1 9 e 2 3 ,

A a n á lis e tr a n s a c io n a l é u m c a m in h o

d a s 2 0 h à s 2 1 h 4 5 . R $ 3 0 ,0 0 ( c o m e r c i á ­

p a ra o a u to c o n h e c im e n to , c o n trib u in ­

rio m a tr ic .) e R $ 6 0 ,0 0 . 2 0 v a g a s .

do

S E S C P in h e ir o s

O r i e n t a ç ã o d e R e g in a S ilv a , p s i c ó l o ­ g a . D ia s 1 6 ,1 8 e 19, d e 1 5 h à s 1 8 h . R $

a o p r a tic a n te p a ra q u e a p r e n d a , a tr a ­

T AI-CH I-C H U AN. T e r ç a s e q u i n t a s ,

2 5 ,0 0

v é s d a e x p e r i ê n c i a p e s s o a l , a lid a r e

d a s 7 h 3 0 à s 8 h 3 0 e s e x ta , d a s 1 8 h3 0

20 v a g a s .

à s 2 0 h . O r i e n t a ç ã o d e I s a o T a k a i. R $

S E S C P in h e ir o s

E u to n ia e n s i n a a c u i d a r d o c o r p o p a r a

2 5 ,0 0

Cursos Perm anentes

e v ita r

20 v a g a s .

BIOENERG ÉTIC A. P r o p o r c i o n a a u t o ­

G a b r ie la

S E S C P in h e ir o s

c o n h e c i m e n t o e e q u ilíb r io a t r a v é s d a

1 7 ,0 0

p rá tic a d e e x e rc íc io s fís ic o s q u e in te ­

25 v a g a s.

TRABALH O CO R PO R A L COM BOLAS T ER APÊUTIC AS. O o b je tiv o

g ra m o m o v im e n to c o m a s e m o ç õ e s .

S E S C C o n s o la ç ã o

d e s te c u rso

( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e R $ 5 0 ,0 0 .

é que cada

p a rtic ip a n te

p a ra

um a

v id a

m a is

s a u d á v e l.

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 5 0 ,0 0 .

E U T O N IA . T é c n ic a d e t r a b a l h o c o r ­ p o ral q u e

p ro p o rc io n a

o

re c o n h e c i­

m e n to d a s te n s õ e s e o fe re c e re c u rs o s

e q u i l i b r a r s u a s t e n s õ e s n o d ia - a - d ia . A a

doença. B al.

O rie n ta ç ã o

S e x ta s ,

às

19h30.

de R$

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 3 4 ,0 0 .

S E S C C o n s o la ç ã o - O r ie n ta ç ã o d e

G inástica

p o s s a v iv e n c ia r o s d iv e r s o s r e c u r s o s d e

C arm em

a l o n g a m e n t o q u e a s b o l a s p r o p ic ia m

G ira ld i, p s i c ó l o g a s e p s i c o t e r a p e u t a s

A L O N G A M E N T O E C O N SC IÊ N C IA CO RPO RA L. T r a b a lh o c o r p o r a l a t r a ­

d e f o r m a lú d ic a . O r i e n ta ç ã o d e M ic h e le

c o rp o ra is . S e x ta s , à s

vés

C u k ie rt, p s ic ó l o g a , m e m b r o d o I n s titu to

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 3 4 ,0 0 . 3 0

m o to ra , re la x a m e n to e n o ç õ e s b á s i­

Sedes

v agas.

c a s d e m a s s a g e m . Q u a rta s e s e x ta s ,

S a p ie n tia e .

De

22

a

26, d a s

N is tic ó e I v a n ild e S a m p a i o 1 8 h . R $ 1 7 ,0 0

de

e x e rc íc io s

de

co o rd e n a ç ã o


CORPO & EXPRESSÃO às

8h30.

R$

1 3 ,0 0

( c o m e rc iá rio

m a tr ic .) e R $ 2 6 ,0 0 .

S E S C P o m p é ia ALONGAM ENTO.

A tiv id a d e

que

v is a h a r m o n iz a r e re la x a r o c o r p o d e m o d o a p o s s ib ilita r m o v im e n to s m a is s u a v e s e u m f lu x o d e o x ig ê n io e e n e r ­ g ia v ita l m a i s a b r a n g e n t e s e m r e l a ç ã o a to d o o o r g a n is m o . A p a rtir d e

16

a n o s . I n s c r i ç õ e s a p a r t i r d e 19 d e f e v e ­ r e ir o .

SE SC C arm o G IN Á S T IC A P A R A

A

E x e rc íc io s

e

c o rre tiv o s

Ginástica dentro da água

COLUNA. p re v e n tiv o s

p a ra p r o b le m a s d e c o lu n a , d e c o r r e n ­ te s d a m á p o s tu ra . A u la s n a s a la e n a p i s c i n a . O r i e n t a ç ã o d e Vai m a V a lz a c h i. Segundas

e

q u a rta s ,

das

20h30

às

hidroginástica desenvolve resistência, equi­ líbrio e m usculatu­ ra, através de exer­ cícios aeróbicos e localizados pratica­ dos n a água. D iversas unidades oferecem cursos para todas as idades. Inform e-se. A

2 1 h 3 0 -o p ç ã o d e u m a a u la a m a is p o r s e m a n a , à s s e x ta s , d a s 18h à s 19h, n a p i s c i n a . R $ 4 1 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e

R$

4 6 ,0 0 .

C om

p is c in a ,

m a is

R$

1 3 .0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr i c .) e R $ 1 5 ,0 0 .

S E SC S a o C a e ta n o G IN Á S T IC A

PARA

G ESTANTES.

P ro p o r c io n a b e m - e s ta r d u r a n te a g r a ­ v id e z a t r a v é s d e e x e r c í c i o s p r e p a r a t ó ­ r io s p a r a o p a r t o . O r i e n t a ç ã o d e Vai m a V a lz a c h i. T e r ç a s e q u i n t a s , à s 1 8 h . R $ 6 1 .0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r ic .) e R $ 6 9 ,0 0 .

SE SC S ã o C a e ta n o m a i s a d e q u a d a p a r a c a d a u m . T a b e la s

G IN Á S T IC A M é to d o

de

V O L U N T Á R IA . g in á s tic a

d e s e n v o lv id o

p e lo S e s c d e a c o r d o c o m

o r i tm o e

S E S C P o m p é ia - A u l a s c o m d u r a ç ã o

e fo lh e to s o fe re c e m o s u p o rte n e c e s ­

d e 50 m in u to s , d u a s v e z e s p o r s e m a ­

s á r i o . N o P a r q u e A q u á tic o , u m a e x p o ­

na,

s iç ã o

nos

p e río d o s

m anhã,

ta rd e

e

in f o r m a t i v a

c o n d iç õ e s fís ic a s d e c a d a p e s s o a . A

n o ite . R $ 1 1 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e

m o s tra

c a d a m ê s te m a s d if e r e n te s s o b r e a ti­

R $ 2 2 ,0 0 . A u l a s s o m e n t e a o s s á b a d o s ,

n e s ta e s ta ç ã o .

v id a d e

c o m 80 m in u to s d e d u ra ç ã o , à s 9 h 3 0 ,

fís ic a ,

saúde

e

b e m -e s ta r.

e

14h.

R$

8 ,2 5

(c o m e rc iá rio

os

de

c a r á t e r lú d ic o ,

c u id a d o s

com

o

c o rp o

T E N ISE SC T u r m a s c o m a u l a s d u a s

I n fo rm e -s e n a u n id a d e d o S e s c m a is

11 h

p ró x im a .

m a tr ic .) , R $ 16, 50 .

vezes

S E S C I n t e r la g o s - A s a u l a s s e r ã o a o

S E S C C o n s o la ç ã o - D e s e g u n d a a

q u a rta s

a r liv r e , à b e i r a d a R e p r e s a B illin g s e

s á b a d o , a p a r t i r d a s 9 h 15. R $ 1 1 ,0 0

M a tr íc u la s p a r a n o v o s a l u n o s n o s d i a s

d o s la g o s , u tiliz a n d o o s r e c u r s o s n a t u ­

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 ( d u a s

9 d e c a d a m ê s . R $ 1 2 ,5 0 ( c o m e r c iá r io

por

sem ana,

m a n h ã , ta rd e ou

e

nos

n o ite .

te r ç a s

p e río d o s

Segundas e

e

q u in ta s .

a u l a s s e m a n a i s ) e R $ 8 ,2 5 ( c o m e r c i á ­

m a tr ic .) , R $ 2 5 ,0 0 ( u s u á r i o m a tr ic .) , R$

m e lh o r a p ro v e ita m e n to n a e x e c u ç ã o

r io

2 8 ,5 0 .

d o s m o v i m e n t o s . D o m i n g o s , à s 11 h ,

s e m a n a l) . 3 0 a lu n o s p o r tu r m a .

r a is e t r a b a l h a n d o a r e s p i r a ç ã o p a r a o

m a tr ic .)

e

R$

1 6 ,5 0

(u m a

a u la

S E S C C a r m o . T u r m a s a c i m a d e 16

n o J a t o b a r.

S E S C I ta q u e r a - N o m ê s d e j a n e i r o , SESC S ã o

C a e ta n o - S e g u n d a s e

o S esc

a n o s . I n s c r i ç õ e s a p a r t i r d e 1e d e f e v e -

Ita q u e ra v ai in fo rm a r a s e u

q u a rta s , à s 6 h 3 0 , 7 h 3 0 , 8 h 2 0 , 16h30,

p ú b lic o fr e q ü e n ta d o r q u a is o s c u id a ­

1 7 h 2 0 , 18 h 1 0 , 1 9 h e 1 9 h 5 0 . T e r ç a s e

d o s q u e se d e v e to m a r co m o c o rp o

H ID R O G IN Á STIC A . D e s e n v o lv e r e ­

q u in ta s ,

n o v e r ã o . P o r m e io , d e u m a a v a l i a ç ã o

s is tê n c ia ,

fís ic a , a t r a v é s d a r e l a ç ã o p e s o e a l t u ­

a tr a v é s d e e x e rc íc io s a e r ó b ic o s e lo c a ­

1 9 h 5 0 . R $ 7 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) ,

r a , p o d e r e m o s o r i e n t a r q u a i s a s a tiv i­

l iz a d o s p r a t i c a d o s d e n t r o d a á g u a .

R $ 1 3 ,0 0 ( u s u á r i o m a t r i c .) e R $ 1 8 ,0 0 .

d a d e s fís ic a s e a c o n d u ta a lim e n ta r

14h50,

às

6h30,

16h30,

7h30, 9h10,

17h20,

18h10,

14h, 19h

e

e q u ilíb rio

e

m u s c u la tu ra


CORPO & EXPRESSÃO SE SC S ã o C a e ta n o - O p ç ã o d e d u a s

CAM IN H A D A S. E s s a a tiv id a d e re ú n e

KARATÊ.

ou

p esso as

ja p o n e s a .

um a

a u la

q u a rta s , à s

s e m a n a l. S e g u n d a s

11 h e

e

12h. S á b a d o s , à s

13 h, 14h, 15h e 16h.

com

um

c a m in h a r e m

in te r e s s e

com um :

á r e a s v e r d e s e c e n á r io s

1 7 ,5 0

Jo sé

CLUBE D A C A M IN H A D A . N o S e s c I n te rla g o s

b rin c a d e ira s

a q u á tic a s .

M ú s ic a

e

os

e x e rc íc io s

baseado s

no

S E S C S ã o C a e ta n o - O rie n ta ç ã o d e

( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e R $ 3 5 ,0 0 .

S E S C I ta q u e r a - G i n á s t i c a , d a n ç a e

de

o rig e m

c o n c e n tra ç ã o ,

p r in c íp io d a n ã o - v io lê n c ia .

S E S C I ta q u e r a

R$

e

a tra v é s

m anhã,

n o ite .

v e lo c id a d e

de

f le x ib ilid a d e ,

lid a d e d e v id a . O g r u p o s e e n c o n tr a a o s s á b a d o s , d o m i n g o s e f e r ia d o s , à s 10 h 3 0 .

e

m a r c ia l

a g r a d á v e is , b u s c a n d o m e lh o r a r s u a q u a ­

S E S C P o m p é ia - D e t e r ç a s a s e x t a s , ta rd e

fo rç a ,

A r te

D e s e n v o lv e

p a rtic ip a n te s

podem

A lv e s

C a rn e iro

e

D io lin o

de

B rito . S e g u n d a s e q u a r t a s , à s 1 7 h e 1 8 h . R $ 7 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) , R $

d e s f r u t a r a n a t u r e z a e a b e le z a d a s

1 3 ,0 0

m u ita d iv e r s ã o . D e q u a r ta a d o m in g o ,

m a is

do

S E S C C a r m o - A p a r t i r d e 12 a n o s .

à s 10h30.

V iv e ir o ,

da

I n s c r i ç õ e s a p a r t i r d e 12 d e f e v e r e i r o .

Y O G A. D e o rig e m e x e rc íc io s

in d ia n a ,

re s p ira tó rio s ,

de

reú n e re la x a ­

v a ria d a s

trilh a s ,

das

com o

a

A ra u c á ria s ,

( u s u á r i o m a tr ic .) e R $ 1 8 ,0 0 .

C o m p o s t e i r a e d a M a ta A tlâ n tic a , s e m ­ p re c o m

v i s t a p a r a a r e p r e s a . N e s te

K U N G FU . A r te m a r c ia l d e o r i g e m

m e n t o e m e d i t a ç ã o p a r a o e q u i lí b r io

m ê s d u ra n te

o p e rc u rso , o en fo q u e

c h in e s a . D e s e n v o lv e a fo rç a , v e lo c id a ­

d o c o rp o , d a m e n te e d o e s p írito .

se rá a p re se rv a ç ã o d a s á re a s v e rd e s e

d e e p re c is ã o n o s m o v im e n to s d e b ra ­

a v a l o r i z a ç ã o d a a t i v i d a d e f ís ic a j u n t o

ç o s e p e rn a s , a tra v é s d e s e q ü ê n c ia s

SE S C S ã o C a e ta n o - O r i e n t a ç ã o d e

à

p a rtir d a s

d e e x e r c í c i o s f ís ic o s . Q u a r t a s e s e x t a s ,

M á rio S t r o m b e à s s e g u n d a s à s 2 0 h e d e

9 h 3 0 . P o n t o d e e n c o n t r o n o R e c a n to

à s 2 0 h . R $ 1 3 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .)

R o s ir is M a r tin s , à s s e x t a s à s 8 h 3 0 . R$

In fa n til.

e R $ 2 6 ,0 0 . D o m i n g o s , 1 4 h . R $ 1 0 ,0 0

2 0 .0 0 ( c o m e r c iá r io m a tr ic .) e R $ 2 5 ,0 0 .

S E S C I n t e r la g o s

n a tu re z a .

D o m in g o s ,

a

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 2 0 ,0 0 .

S E S C P o m p é ia S E S C C a r m o - A p a r tir d e 16 a n o s . In s c riç õ e s a p a rtir d e 1- d e fe v e re iro .

TREKKING N A S E R R A D O M AR (M o g i- B e r t io g a ) . T rilh a d e g r a u d e

T A I-C H I-C H U A N . A r t e m a r c i a l d e

d ific u ld a d e m é d io , c o m

o rig e m c h in e s a . D e s e n v o lv e h a r m o ­

a p ro x im a d a ­

T E N ISE SC - C o o r d e n a ç ã o P r o f e s s o r a

m e n t e 6 k m , a t r a v é s d a M a ta A tlâ n tic a .

n ia c o r p o r a l e e q u ilíb r io d a s f u n ç õ e s

M a r im

V o lta d a p a r a a m o ç a d a n a f a ix a d e 12

p s íq u ic a s

q u i n t a s , à s 1 7 h e 1 8 h ,. e s e g u n d a s e

a

m o v im e n to s

q u a r t a s , à s 11 h. R $ 2 3 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o

m a tr ic .) e R $ 2 0 ,0 0 . I n s c r i ç õ e s a p a r t i r

P e ry A lv e s C a m p o s . T e rç a s e

m a tr i c .) e R $ 3 3 ,0 0 .

SESC

C o n s o la ç ã o

18

anos.

R$

1 5 ,0 0

(c o m e rc iá rio

N a c io n a l

de

o rg â n ic a s , su av es

a tra v é s

de

basead o s

na

n a tu re z a .

d o d ia 9. É n e c e s s á r i a a u t o r i z a ç ã o d o s - O r ie n t a ç ã o

de

p a is o u re s p o n s á v e l.

S E S C P o m p é ia - T e r ç a s e q u i n t a s , à s

S E S C I p ir a n g a

8 h 2 0 , 1 8 h 2 0 e 1 9 h 3 0 . R $ 1 3 ,0 0 ( c o m e r ­

O d e t e S a n t a n a , f o r m a d a e m Y o g a p e la U n iã o

e

Y oga.

P a o la

Di

c iá r io m a tr ic .) e R $ 2 6 ,0 0 .

A rtes Marciais

R o b e r to , c o m e s p e c i a l iz a ç ã o e m Y o g a .

C A P O E IR A . D e o r i g e m a f r o - b r a s i l e i ­

S E S C C o n s o la ç ã o - O r ie n ta ç ã o d e

J ú l i o S é r g i o D ia s F e r n a n d e s , c o m e s p e ­

ra ,

J a i r D in iz , f o r m a d o

c ia liz a ç ã o

ín d i a .

D e s e n v o lv e a a g ilid a d e c o r p o r a l a tr a ­

B r a s ile ir a d e T a i- C h i- C h u a n e C u ltu r a

S e g u n d a s e q u a r t a s , à s 17M 30, 1 8 h 3 0 ,

v é s d e e x e rc íc io s d in â m ic o s d e a ta ­

O r ie n ta l. T e r ç a s e q u i n t a s , à s 1 0 h 3 0

1 9 h 3 0 e 2 0 h 3 0 . R $ 1 1 ,0 0 ( c o m e r c i á r io

q u e e d e fe sa .

nos

EUA

e

na

in te g ra

jo g o ,

lu ta

e

m ú s ic a .

14h;

m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 . 3 0 v a g a s p o r t u r m a .

sábados,

(c o m e rc iá rio

S E SC S ã o C a e ta n o - O rie n ta ç ã o d e

às

p e la A s s o c i a ç ã o

9h30.

R$

1 2 ,5 0

m a tr ic .) e R $ 2 5 ,0 0 . 3 0

v a g a s p o r tu r m a .

SE S C P o m p é ia - T e r ç a s e q u in ta s , à s

H e rm e s

8 h 3 0 , 9 h 3 0 , 1 0 h 3 0 , 1 5 h , 1 6 h e 2 0 h 3 0 . R$

S á b a d o s , à s 11 h e à s 1 3 h . T e r ç a s e

13.00 ( c o m e r c iá r io m a tric .) e R $ 26 ,0 0 .

q u i n t a s , à s 1 7 h e à s 2 0 h 4 0 . R $ 2 0 ,0 0

G IN Á S T IC A V O L U N T Á R IA . D ia s 10

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 2 5 ,0 0 .

e 1 7, à s 1 9 h 3 0 . G r á tis .

S E S C I p ir a n g a H ID R O G IN Á ST IC A . D ia 13 , à s 1 1 h .

S o a re s

e

D io lin o

de

B rito .

Caminhadas ANDAR

&

VERÃO.

A ulas A b erta s

C a m in h a d a ,

S E S C P o m p é ia - T e r ç a s e q u i n t a s ,

o n d e a q u a lid a d e d e v id a , c u id a d o s

1 8 h 3 0 . R $ 1 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .)

D o m i n g o s , à s 1 2 h . G r á tis .

e s p e c i a i s n o v e r ã o , m e l h o r e s lo c a i s ,

e R $ 3 0 ,0 0 .

S E S C I p ir a n g a T A E -K W O N -D O . D ia 11, à s 1 9 h 3 0 .

c u r tin d o a p a is a g e m

u rb an a e se g u ­

r a n ç a , s e r ã o e n f a t i z a d o s e a o f in a l d e

J U D Ô . O r i e n t a ç ã o d e D o u g l a s V ie ira ,

cada

de

m e d a lh a

do

Los

p e rc u rso ,

a lo n g a m e n to .

um a

a u la

S a íd a s

a b e rta

se m p re

T e n i S e s c , à s 1 0 h . D ia 1 3 , c o m d e s t i n o ao

P a r q u e V illa L o b o s e d ia 2 0 , a o

de

A n g e le s .

p ra ta

na

T e rç a s

O lim p íá d a

de

e

às

q u in ta s ,

2 0 h 3 0 e s á b a d o s , à s 1 0 h 3 0 . R $ 2 2 ,0 0 (c o m e rc iá rio

m a tr ic .) e R $ 3 5 ,0 0 . 2 5

S E S C I p ir a n g a VING T S U N . D ia 16, à s 1 9 h 3 0 . G r á tis . S E S C I p ir a n g a Y O G A . D ia 19, à s 1 4 h 3 0 e d ia 3 1 , à s

B o s q u e d o M o r u m b i . G r á ti s .

v a g a s p o r tu rm a .

1 9 h 3 0 . G r á tis .

T EN ISE SC

S E S C C o n s o la ç ã o

S E S C Ip ir a n g a

58


NATU^EZ^^^E[^^MBIENTC/SAUDj^^AUMEN^£ÃO O fe re c e

Natureza & Meio Am biente

v a ria d a s

opções

de

la z e r ,

S erviço O dontológico

in c lu in d o

a tiv id a d e s

e s p o rtiv a s ,

C L ÍN IC A S. O s e r v i ç o d e o d o n t o l o g i a

a rtís tic a s ,

c u ltu ra is ,

re c re a tiv a s ,

d o S e s c o f e r e c e t r a t a m e n t o s c lín ic o s e

s o c ia is e d e c o n ta to c o m a n a tu re z a .

c irú rg ic o s e m

Q u a d ra s

d e s: e n d o d o n tia

p o lie s p o rtiv a s ,

p is ta s

de

c o o p e r, c a m p o s d e m a lh a , fu te b o l e bocha

e

p a rq u e

a q u á tic o

Exposição

to b o á g u a s ,

a lé m

S E N T IM E N T O O FE R TA D O ÀS C R IA N Ç A S RUM O A O S ÉC U LO 2 1 . E s p a ç o q u e re p r e s e n ta u m a p a rte

c h u rra sc o s,

f e s ta s ,

de

com

lo c a is

fe ira s ,

8

p a ra

show s,

e x p o s i ç õ e s , v íd e o e le itu r a . P a ra a s c r i a n ç a s o P a r q u e L ú d ic o a p r e s e n t a

d ife re n te s e s p e c ia lid a ­ e

p e r io d o n tia , m á -

fo rm a ç ã o , o d o n to p e d ia tr ia , p r ó te s e s e r á d io -d ia g n ó s tic o . A s a ç õ e s n a á re a d e o d o n to lo g ia p ro c u ra m e v ita r

p ro b le m a s

de

p r e v e n ir e

saúde,

c o m p le m e n ta d a s ta m b é m

sen d o

p o r tr a b a ­

lh o e d u c a c i o n a l .

d a c u ltu ra m ile n a r ja p o n e s a , c o m p o s ­

os

t o p o r u m j a r d i m o n d e s e in c lu i u m

T r e n z in h o C e n o g r á f ic o e B ic h o s d a

S E S C O d o n t o lo g ia - D e £

q u i o s q u e q u e s i m b o l i z a u m a c a s a t íp i ­

M a ta . D e q u a r t a a d o m i n g o e f e r ia ­

s e x ta , d a s 8h à s 1 2h, d a s 13h à s 17h e

ca. N e sse e s p a ç o o s v is ita n te s s e rã o

d o s, d a s 9h à s 17h. O e s ta c io n a m e n ­

d a s 17h30 à s2 1 h 3 0 .

s e n s ib iliz a d o s p a ra o re s p e ito à n a tu ­

to

re z a ,

h a rm o n ia

f il o s o f i a

1100

c a rro s.

M á g ic a ,

R $ 0 ,5 5

v id a ,

( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) , R $ 1 ,1 0 ( u s u á ­

SE SC C o n s o la ç ã o - D e s e g u n d a a

rio m a t r i c .) , R $ 3 ,5 0 ( v i s i t a n t e ) , R $

s e x ta , d a s 8h à s 12h, d a s 13h à s 17h e

ali p r e s e n t e s , m o d if i c a r á

a c o rd o

1 ,7 5

d a s 17h30 à s2 1 h 3 0 .

c o m o n ív e l d a c o n s c i ê n c i a d a p e s s o a

co ),

que

o b se rv a n d o .

de

c o m p o rta

O rq u e s tra

o n d e a in te r p r e ta ç ã o d o s e le m e n to s

e s tá

e

b rin q u e d o s

de

De

q u a rta

a

(v is ita n te , s e m R$

0 ,2 5

p a rq u e a q u á ti­

(c o m e rc iá rio

in f a n t i l ) ,

R$

d o m i n g o e f e r i a d o s , d a s 9 h à s 17 h.

in f a n t i l ) ,

R $ 1 ,6 5

0 ,5 5

S E S C I n te r la g o s

Ô n ib u s

u rb a n o s

E s ta ç ã o

A rtu r

m a tric .

(u s u á rio

m a tric .

( e s ta c io n a m e n to ). com

A lv im

sa íd a

( L in h a

S E S C Ip ir a n g a - D e s e g u n d a a s e x t a , d a s 1 3 h à s 21 h 3 0 .

da

3772,

R estaurantes

Centros C am pestres

G le b a d o P ê s s e g o ) e T e rm in a l S ã o

SE SC C arm o. N a á re a d e a lim e n ta ­

S E S C In ter la g o s. P ró x im o a o a u t ó d r o -

M a te u s

ção , o SE SC C arm o se p re o c u p a em

m o d e In te r la g o s , o c u p a á r e a d e 5 0 0 m il

H e le n a ).

m 2 às

m arg e n s

da

R e p re sa

(L in h a

2523F,

J a rd im

o fe re c e r a o tra b a lh a d o r d o c o m é r­

B illin g s.

c io r e f e i ç õ e s a b a i x o c u s t o , c a r a c t e ­

P o s s ib ilita c a m in h a d a s e n tr e p a i s a g e n s n a tu r a is , c o m

b o s q u e s d e a ra u c á ria s ,

p in h e ir o s d o b r e jo , f ig u e ir a s , j a t o b á s , M a ta A tlâ n tic a n a tiv a , v iv e iro d e p la n ta s , re c a n to d e p e q u e n o s a n i m a i s e la g o s c o m p e d a lin h o s . E s tã o à d is p o s i ç ã o d o s

riz a d a s ,

I

Saúde & Alimentação

fu n d a m e n ta lm e n te ,

p e la

s u a q u a lid a d e . N o s c a rd á p io s

e la ­

b o ra d o s

por

d e p ro c e d ê n c ia

Ginástica Corretiva G IN Á S T IC A

bo l, g in á s io c o b e r t o , c o n j u n t o a q u á tic o

b a lh o d e re e d u c a ç ã o p o stu ra I e té c n i­

ta m b é m

com

c a s re s p ir a tó r ia s p a ra c r ia n ç a s e a d o ­

que

p a ra

c h u rrasco

e

r e c a n to

d o s g ê n e ro s, e na

h ig ie n e d e p ro d u ç ã o , o c o m e rc iá rio

t r ê s d e tê n is , d o i s m i n i c a m p o s d e f u t e ­

q u io sq u e s

s u p e rv is io n a d o s

n u tric io n is ta s , n o s r íg id o s c o n tr o le s

v is ita n te s s e t e q u a d r a s p o lid e s p o r tiv a s ,

p is c in a s p a r a a d u l t o s e c r ia n ç a s ,

e

te m a c e rte z a e a g a r a n tia d e n o s s o s

R E SPIRATÓ R IA. T ra ­

s e rv iç o s ,

que, são

d ifu n d e m

em

sua

e d u c a tiv o s ,

e s s ê n c ia , um a

vez

h á b ito s a lim e n ta re s

l e s c e n t e s c o m id a d e e n t r e 6 e 15 a n o s ,

s a u d á v e is , e lim in a n d o p re c o n c e ito s

in fan til. N a s e d e so c ia l, s a la d e le itu ra ,

p o rta d o re s

e d e s in fo rm a ç ã o .

lu d o te c a , t e r r a ç o s a o a r liv re, b e r ç á r io ,

O r i e n t a ç ã o d e M a ria Iv a n i R e z e n d e d e

re sta u ra n te

B rito G a m a , c o m

e

la n c h o n e te .

A u d itó r io ,

de

asm a

b rô n q u ic a .

e s p e c ia liz a ç ã o e m

p a r a e x ib iç ã o d e v íd e o s e m t e l ã o e o

G in á s tic a R e s p ir a tó r ia . T e r ç a s e q u i n ­

Lanchonetes SE SC C arm o. G ra n d e v a rie d a d e d e

p a lc o d o la g o , p a r a s h o w s e e s p e t á c u l o s

t a s , à s 1 5 h 4 5 . R $ 1 1 ,0 0 ( c o m e r c iá r io

l a n c h e s e p r a t o s r á p i d o s . Id e a l p a r a

d iv e r s o s , c o m p l e t a m o s s e r v iç o s d e s t a

m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 . 2 5 v a g a s .

q u e m tra b a lh a a té m a is ta r d e o u e s tu ­

u n id a d e . D e q u a r t a a d o m i n g o , d a s 9 h

SE SC C o n so la ç ã o

d a à n o ite , s e m r e t o r n a r p a r a c a s a .

à s 17 h 3 0 . R$ 0 ,5 0 (c o m e r c iá r io m a tric .), R$ 1,10 ( u s u á r io s m a tric .) e R$ 3 ,5 0 .

NATAÇÃO

D e s c o n to d e 5 0 % p a r a c r ia n ç a s d e 4 a 14

C u r-so d ir e c io n a d o a o s p o r ta d o r e s d e

s a n d u íc h e s

a n o s . E s t a c io n a m e n to n o lo c a l p o r R$

d e fic iê n c ia s r e s p ir a tó r ia s e d e s e n v o l­

r á p i d o s , b a t a t a s f r ita s , s o r v e t e s , m ik s -

1,65. Ô n ib u s u r b a n o s c o m

s a íd a s d a

PARA

A S M Á T IC O S .

S E S C C o n s o l a ç ã o . V á r io s t i p o s d e q u e n te s

e f r io s ,

p ra to s

v id o a t r a v é s d e e x e r c í c i o s d e r e s p i r a ­

h a k e s, g e la tin a s , re fr ig e ra n te s e c e r­

P la ta fo r m a F d o M e trô J a b a q u a r a (lin h a

ção,

v e ja s n o

6 7 5 - C e n tr o

c o r r e ç ã o p o s tu ra l. S ã o 45 m in u to s d e

F r a n c is c o

S esc)

( lin h a

e

do

5317

L go. S ã o -

C e n tr o

C a m p e s tr e S e sc ).

de

fo rta le c im e n to

m u s c u la r

e

H all d e C o n v iv ê n c ia , o n d e

a c o n t e c e m v á r i a s a t i v i d a d e s c u ltu r a is ,

a u la e m s a l a e 3 0 m i n u t o s n a p is c in a .

p e rfo rm a n c e s,

T e rç a s e q u in ta s , 17h. Q u a rta s e s e x ­

c a is , e s p e t á c u l o s in f a n tis , e x p o s i ç õ e s

ta s ,

7h30.

R$

1 1 ,0 0

(c o m e rc iá rio

a p re s e n ta ç õ e s

m u s i­

e p r o j e ç õ e s e m v íd e o . D e s e g u n d a a

S E S C I ta q u e r a . 6 3 m il m 2 d e á r e a

m a tr ic .) e R $ 2 2 ,0 0 .

s e x t a , d a s 11 h à s 2 2 h , e s á b a d o s , d a s

c o n s t r u í d a , e m 3 5 0 m il m 2 d e á r e a .

S E S C P o m p é ia

11 h à s 1 8 h .

59


CASA & COSTUMES/INFANTIL

II

Casa & Costum es

DECORAÇÃO

DE

IN T E R IO R E S.

P ro p õ e a m p lia r o c o n c e ito dar

novas

d ic a s

e

e s té tic o ,

e n s in a r té c n ic a s

p a ra a a m b ie n ta ç ã o d e e s p a ç o s in te r­ n o s . O r i e n t a ç ã o d e M a r y E s t e r S ilv a . B á s ic o : t e r ç a s , d a s 16h

às

18h

A vançado:

e

14h à s

das

q u in ta s ,

16h, d a s

19h das

às

21 h .

14h30

às

1 6 h 3 0 e d a s 1 9 h 3 0 à s 2 1 h 3 0 . R $ 3 0 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e R $ 3 5 ,0 0 . 10 v a g a s p o r tu r m a .

SE SC S ã o C a e ta n o P a le s tr a G e sta n te s.

P a le s tra

de

V a lm a

Emília e Visconde em busca de novas aventuras

V a lz a c h i. D ia s 1 1 , 18 e 2 5 . R $ 6 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e R $ 7 0 ,0 0 .

S E S C S ã o C a e ta n o

II

Os fam osos personagens de M onteiro Lobato, cansados de ficarem esqueci­ dos nos livros, saem das páginas em poeiradas para m ais um a aventura tipicam ente atrapalhada. A direção é de Jonas A ntunes e Elisabeth Cavalcante. D ia 19, no Sesc São Caetano.

Infantil

BONECOS

U RBAN O S.

D iv e rs o s

BEM D EBAIXO DO S E U NARIZ. O s

b o n e c o s c o n ta m

P a rla p a tõ e s ,

e s p e t á c u l o i n t e r a t i v o . D ir e ç ã o e m a n i ­

r e to rn a m

P a tife s

com

um

e

P a s p a lh õ e s

tr a b a lh o

v o lta d o

s u a s h is tó r ia s n u m

p u l a ç ã o d e E d u a r d o A lv e s . D ia 12 , à s

p a r a o p ú b li c o in fa n til. N e s te e s p e t á c u ­

1 9 h 3 0 . R $ 2 ,0 0 .

lo o p a lc o s e t r a n f o r m a e m p i c a d e i r o

SE SC S ã o C a e ta n o

C a v a l c a n t e . D ia 19, à s 1 9 h 3 0 . R $ 2 ,0 0 .

SE SC S ã o C a e ta n o H IST Ó R IA S E O U T R A S H IST Ó ­ R IA S. A b o n e c a E m ília e o V is c o n d e d e S a b u g o s a , c a n s a d o s d e f ic a r e s q u e ­

p a ra r e c e b e r o s tra d ic io n a is n ú m e r o s

c id o s

d e c ir c o , a p r e s e n t a d o s p o r d o i s p a t i f e s

E A G O R A IOIÔ? A r le q u im , P ie r r ô ,

a v e n t u r a . C o m o g r u p o C ia. P e n t a u r o

q u e f a z e m rir d o c o m e ç o a o fim . D ia s

C o lo m b in a e o s p a lh a ç o s A rg e m iro e

d e T e a tr o . D ia s 13 e 14, à s 13 h .

14, 21 e 2 8 à s 1 5 h . R $ 2 ,5 0 ( c o m e r c i á ­

C h o c a l h o n a r r a m a h is t ó r i a d o g a r o t o

rio m a tr ic .) e R $ 5 ,0 0 . D e t e r ç a a s á b a ­

Io iô

d o , d is trib u iç ã o d e in g r e s s o s g r a tu ito s

a s s u n t o s c o m o e c o l o g i a , s a ú d e e le n ­

p a r a c r i a n ç a s a t é 12 a n o s .

das

S E S C Ip ir a n g a

P o p u la r .

e

su a

f a m ília .

b ra s ile ira s .

G e re m ia s

R o te ir o

A

peça

G ru p o e

S a n to s

de

a b o rd a T e a tro

in te rp re ta ç ã o e

C a rlo s

de

G odoy.

no

liv ro , s a e m

em

b u sca

de

S E S C I ta q u e r a J O Ã O E M A RIA. T e a tr o d e b o n e c o s . B a s e a d o n a o b r a d o s I r m ã o s G r im m . C o m o G r u p o O lh o n a F r e s ta . J o ã o e M a ria

são

abandonados

p e lo s

p a is

BONECOS URBA N O S. C o m E d u a rd o

D ia s 6 e 7 , à s 1 3 h .

e m u m a f lo re s ta e te n ta m d e s e s p e r a ­

A lv e s .

P e rso n a g e n s

S E S C Ita q u e r a

d a m e n te

nosso

d ia -a -d ia , c o m

e x tra íd o s m u ita

v id a

do

casa.

e

e n c o n tra r

N essa

o

tra je tó ria ,

c a m in h o

de

e n fre n ta m

a

b r u x a m a l v a d a . D ia 6 , à s 1 1 h . G r á tis .

c a , N a n e i C a r r e g a d a , c o m s e u in c o n -

H IS T Ó R IA S E O U T R A S H IST Ó ­ R IA S. I n s p i r a d o n a o b r a d e M o n te ir o

tr o lá v e l d e s e j o d e a p r e n d e r a p a tin a r ,

L o b a to , a t r a m a a c o n t e c e q u a n d o o s

B re a k B r o th e r , o m a i o r íd o lo d a f u n k

p e r s o n a g e n s V is c o n d e d e S a b u g o s a e

MIXTO B RASIL. M u s ic a l q u e f u n d e

m u s i c , G o r e tti C h ic le te e a i n d a m u it a

E m ília

o s c a n to s b ra s ile iro s a o s ritm o s fo rte s

d a n ç a e m ú s i c a . D ia 2 0 , à s 11 h . G r á tis .

b u s c a d e n o v a s a v e n t u r a s . D ir e ç ã o d e

do

SE SC C o n so la ç ã o

Jonas

c i r a n d a c o m o p ú b lic o p r e s e n t e . C o m

h u m o r: R o m u a ld o , re g g a e - s ta r c a rio ­

r e s o lv e m

s a ir d o s

A n tu n e s

e

liv r o s e m E liz a b e th

S E S C C o n s o la ç ã o

N o r d e s te .

N o fin a l, u m a

g ra n d e


INFANTIL o

g ru p o

C ia .

D ir e ç ã o

A ra u to s

m u s ic a l

de

da

A lê

C id a d e . A lm e id a .

D ir e ç ã o a r t í s t i c a , V ai d e C a r v a lh o . D ia s 20 e 21, à s 13h.

S E S C I ta q u e r a O CIRCO M A L U C O L E N G O S. D e u m c ir c o m a m b e m b e s u r g e m a s m a i s i n u ­ s ita d a s a tra ç õ e s . O n o fre , u m b o n e c o c h e io d e m a n h a s e a r tim a n h a s c ria o

Paspalhões mostram o que há debaixo do nariz

" f o r r o e r ó b i c a " e a s s i m f a z o p ú b l ic o s a c o le ja r

o

e s q u e le to .

G ru p o

M a l u c o l e n g o s . D ir e ç ã o e c e n o g r a f i a : A m a u r i A lv e s . R o t e i r o e c o n f e c ç ã o d e b o n e c o s , A m a u r i e M o n i c a A lv e s . D ia 25, à s 13h.

S E S C I ta q u e r a

Bem debaixo do seu Nariz é o novo espetáculo infantil que o grupo Parlapatões, Patifes e Paspalhões apresenta no Sesc Ipiranga. O palco vira um pica­ deiro para trazer de volta tradicionais núm eros circenses. Gratuito. Dias 14, 21 e 28.

O S C O N T A D O R E S DE H IST Ó R IA S. D e s e n v o lv e m tr a b a lh o c o m

h is tó r ia s

já e x i s t e n t e s e o u t r a s c r i a d a s p e l o s i n t e g r a n t e s d o g r u p o . M ú s ic a e e f e i t o s e s p e c ia is s ã o do

u tiliz a d o s n o d e c o rr e r

e s p e tá c u lo .

C oncepção P e d ro sa .

e

G ru p o

D o k to r c z i k ,

G ira s o n h o s .

p e s q u is a ,

C ria ç ã o

e

G ilb e rto

p e s q u is a ,

F e rn a n d o

L éo

C o n te jo

e

M á r c io C u n h a . D ia s 2 7 e 2 8 , à s 1 3 h .

S E S C I ta q u e r a P A N T O M IM A S . G u im a rd ,

De

in te rv e n ç õ e s

G a b rie l e

e s q u e te s

e s p e c ia lm e n te e la b o ra d o s p a ra c ria n ­ d iv e rs o s

m a te ria is

T R U K S , A B R U X IN H A . C o n s a g r a d a

O rie n ta ç ã o

de

d o m in g o s , à s 14 h o ra s .

p e r s o n a g e m d o s liv r o s e q u a d r i n h o s ,

M e ir e le s . D ia s 0 8 , 0 9 , 15, 16 , 2 2 e 2 3 ,

S E S C I n t e r la g o s

A B r u x in h a g a n h a a q u i c o r p o e a l m a

das

d e b o n e c o . O e s p e tá c u lo é o p ró p rio

a n te c ip a d a s .

S H A Z A M -O SALTO D O CLO W N.

show

S E S C S ã o C a e ta n o

Com

in v e n ta n d o

ç a s , a d o l e s c e n t e s e a d u lto s . O p ú b lic o b r in c a c o m

c e n a s d o c o tid ia n o . A o s

G a b r ie l

G u im a rd .

C om

m u ito

da

B r u x in h a ,

que

m á g ic a s

e

se

d iv e rte

h u m o r, S h a z a m m o s tra a s a v e n tu ra s de um

A m o s . D ia 2 6 , à s 1 9 h 3 0 . R $ 2 ,0 0 .

em

s e r su p e r-h e ró i p a ra s e r a m a d o .

D ir e ç ã o

de

E d u a rd o

r o tin a d o

d i a - a - d i a . D ia 2 7 , à s

11 h.

17h.

G r á tis ,

A lv e s

in s c riç õ e s

CRIA TIV ID A D E S. N o ç õ e s d e c r ia ç ã o l ite r á r ia , g r á f ic a e p lá s tic a , v i s a n d o a p r o d u ç ã o d e u m liv ro . O r ie n t a ç ã o d e

S E SC S ã o C a e ta n o

A r tu r G o m e s . D e 8 a 2 6 , d a s 10 h à s 12.

N ã o im a g i n a q u e t a n t o d e u s e s c o m o o s su p e r-h e ró is tê m p ro b le m a s c o m a

às

J a im e

conhecendo

novos

lim p a d o r d e c h ã o q u e te im a

a m ig o s .

14h

r e c ic lá v e is .

I n á c io

Y U Z L IE ,

O

M a rc e la C om

o

K ads G ru p o

GNOM O. e

T e x to

R o b e rto

A lu m ia r .

de

A p a ríc io .

H is tó r ia

de

G r á tis , i n s c r i ç õ e s a n t e c i p a d a s .

S E S C S ã o C a e ta n o CU R U M IM . P r o g r a m a d e a t i v i d a d e s

A m i, m e n i n a d e r u a , q u e g u i a d a p o r

c u ltu ra is ,

Y u z lie

de

p a r a c r i a n ç a s d e 7 a 12 a n o s , n o p e r í o ­

TEATRO DE M A M U L E N G O . U m a

e n c o n tr a r a C a c h o e ira E n c a n ta d a , q u e

d o d a m a n h ã e ta r d e . A tra v é s d e s s e

d a s m a is im p o r ta n te s m a n if e s ta ç õ e s

esconde

a rtís tic a s

p a ra

S E S C C o n s o la ç ã o

n o rd e s tin a s ,

na

qual

um

e m p re e n d e

a

a

a v e n tu ra

o C r is ta l E n c a n t a d o , c h a v e f e lic id a d e .

D ia

13 , à s

11 h .

G r á tis .

b o n e c o s , e n q u a n to tr ê s m ú s ic o s c o m ­

S E S C C o n s o la ç ã o

e

r e c re a tiv a s

p r o g r a m a , a s c r i a n ç a s p o d e r ã o v iv e n c ia r o b r in c a r , e s t i m u l a n d o a c r ia tiv i­ dade

m e s tr e e s e u a ju d a n te m a n ip u la m o s

e s p o rtiv a s

e

a

s o c ia liz a ç ã o .

I n s c r iç õ e s a

p a r t i r d e 1 - d e f e v e r e ir o .

SE SC C arm o

p õ e m a o v iv o a t r il h a s o n o r a . D ir e ç ã o d e V a ld e c k d e G a r a n h u n s . D ia 5 , à s 1 9 h 3 0 . R $ 2 ,0 0 .

BURACO

S E S C S ã o C a e ta n o

b rin q u e d o s

D O TATU. P r o d u ç ã o d e e

o u tro s

61

o b je tiv o s c o m

OFICINA DE CIRCO. T é c n ic a s c ir­ cen ses

que

vão

do

m a la b ris m o

às


INFANTIL N A T A Ç Ã O . E n s in o b á s i c o d o s e s t i l o s

B R IN C A N D O N A PIS C IN A . M u ita s

F o lg u e ra r. D e 22 a 26 , d a s 14h à s 18h.

c ra w l e c o s ta s . C u rs o s c o m

a tiv id a d e s d e re c re a ç ã o m o n ito ra d a s

G r á tis , i n s c r i ç õ e s a n t e c i p a d a s .

d e a té 6 m e s e s . In fo rm e -se n a u n id a ­

S E S C S ã o C a e ta n o

d e d o S e s c m a is p ró x im a .

p a lh a ç a d a s .

O rie n ta ç ã o

de

T o n in h o

d u ra ç ã o

p e l o s t é c n i c o s d o S e s c . D ia s 7 e 2 8 , d a s 9 h à s 1 4 h . G r á tis , i n s c r i ç õ e s a n t e ­ c ip a d a s.

TEATRO p a ra

a

DE

BON EC OS. T é c n ic a s

c o n fecção

m a te ria l

de

re c ic lá v e l.

p re p a ra ç ã o

de

peça

te a tro .

de

bonecos

com

r o te iro

de

S E S C S a o C a e ta n o

a u la s s e m a n a is d e 45 m in u to s c a d a

e

o u u m a a u la s e m a n a l d e 60 m in u to s .

um a

S e g u n d a s e q u a rta s , à s 14h45, 16h15

d e a té 7 a n o s b rin c a m , d iv e rte m -s e e

e

ta m b é m

se re fre sc a m -se co m c ria tiv id a d e .

M a n ip u la ç ã o

um

SE SC S ã o C a e ta n o - O p ç ã o d e d u a s

O rie n ta ç ã o

de

17h. T erç a s

e

q u in ta s ,

às

9h30,

E ST A Ç Ã O

C R IA N Ç A . A s c r i a n ç a s m u ita

E d u a r d o A lv e s . D ia s 1 7 , 1 8 e 1 9 , d a s

10 h 15, 1 4 h 4 5 , 1 6 h 1 5 e 1 7 h . Q u a r t a s e

água

n a s b o lin h a s d e s a b ã o , n a v e g a m n o s

e

Pegam

c a ro n a

1 4 h à s 1 7 h . G r á ti s , i n s c r i ç õ e s a n t e c i ­

s e x t a s , à s 9 h 3 0 e 10 h 15; S e x t a s , à s 1 6 h

p adas.

e 1 7 h e s á b a d o s , à s 11 h e 1 2 h . D e R $

b a rq u in h o s d e p a p e l e fa z e m b o n e c o s

S E S C S ã o C a e ta n o

9 .0 0 à R $ 2 2 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e

de

d e R $ 1 2 ,5 0 à R $ 3 0 ,0 0 .

DANÇA

C RIA TIVA . c ria tiv id a d e

p a rtir d e s e u dos

esp aço

e

am bos

os

M ô n ic a

Z a g a l lo

da

ritm o .

c ria n ç a

dança,

P a ra

sexos.

a

te m p o ,

e

c ria n ç a s

O rie n ta ç ã o

de

an o s.

PÉ N A M ATA. E s ta é u m a a t i v i d a d e

T u b a r ã o , d e 10 a 1 4 a n o s . P e r í o d o s d a

q u e i n t e g r a t o d a f a m ília : o s p a is , o s

m a n h ã e t a r d e . R $ 1 7 ,5 0 ( c o m e r c i á r i o

a v ó s e to d a a g a ro ta d a . O b o s q u e d o s

m a tr ic .) e R $ 3 5 ,0 0 .

B ic h o s

anos.

G o lfin h o ,

de

7

a

9

da

M a ta

é

JA Z Z . D e o r i g e m a m e r i c a n a , p r o p o r ­

d o m in g o s , à s 14h.

c io n a

S E S C Ita q u e r a

R $ 1 6 ,5 0 . 2 5 v a g a s .

a tra v é s d e m o v im e n to s d in â m ic o s e

S E S C C o n s o la ç ã o

s e n s u a is .

C am a rg o .

S ábados,

ritm o ,

B a n h e tti.

E sportes DE T ÊN IS. A u la s d e

t ê n i s p a r a c r i a n ç a s d e 6 a 14 a n o s , o n d e

c e n á rio

p e rfe ito

p a ra e s s a s a v e n tu ra s . A o s s á b a d o s e

de

à s 9 h . R $ 8 ,2 5 ( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e

ESCOLINH A

Sábados

S E S C P o m p é ia - P e ix in h o , d e 4 a 6

D e s e n v o lv i da

p ró p rio c o rp o , a tr a v é s

e le m e n to s

m achê.

S E S C I ta q u e r a

m e n to

da

papel

D o m in g o s , à s 10h.

Curso de Dança

c a d ê n c ia

O rie n ta ç ã o S e x ta

às

e

s in c ro n ia ,

de

9h30.

D é b o ra R$

7 ,0 0

PLAYGROUND ju n to

de

A Q U Á T IC O .

in s ta la ç õ e s

C on

c o m p o s to

por

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) , R $ 1 3 ,0 0 ( u s u á ­

e s c o r r e g a d o r e s , b r in q u e d o s e e fe ito s

rio m a tr ic .) e R $ 1 8 ,0 0 .

c o m á g u a . D e 4â a d o m i n g o s e f e r i a ­

S E S C S ã o C a e ta n o .

d o s d a s 10 à s 1 6 h 3 0 .

S E S C I n t e r la g o s

o p r o g r a m a a b o r d a o s g o l p e s b á s ic o s d e f o r m a s i m p l e s e a tr a t i v a , c o n t a g e m ,

Curso de Férias

e tc . T u r m a s à s t e r ç a s

IN IC IA Ç Ã O C IR C E N S E PA R A C R IA N Ç A S . A o f ic in a , p a r a c r i a n ç a s

c a d e ira s d e v e rã o : fris b e e , f re s c o b o l e

t a s d e 3 a 2 0 , in íc io d a s a u l a s e m 6 d e fe v e re iro .

e

q u in ta s , à s

8 h 3 0 , 9 h 3 0 , 1 5 h e 1 6 h . I n s c r iç õ e s a b e r ­

PR A Ç A T E M PO . A P r a ç a é d a s b r in ­

d e 7 a 12 a n o s , p r o p õ e r e s g a t a r a r e l a ­

h id r o g in c a n a d ã o o to m

ç ã o d a s c r i a n ç a s c o m o c ir c o e p r in c i­

M in ie s p o rte s , p e r n a s d e p a u , o b s tá c u ­

m a tr ic .) , R $ 3 5 ,0 0 ( u s u á r io ) , R $ 4 4 ,0 0 .

p a lm e n te c o m

lo s

T E N ISE SC

O r ie n ta ç ã o d a F a râ n d o la T ro u p e . D e

R$

3 2 ,0 0

(c o m e rc iá rio

a fig u ra d o

p a lh a ç o .

e

ram p as

p a ra

29 à 2 d e f e v e re iro , d a s 14h à s 1 7h. R$

D o m in g o s , à s 13h.

1 5 .0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 3 0 ,0 0 .

S E S C I ta q u e r a

A p a r t i r d e 6 a n o s d e i d a d e . R $ 1 1 ,0 0

30 v a g a s.

( c o m e r c i á r i o m a t r i c .) e R $ 2 2 ,0 0 p a r a

S E S C P in h e ir o s

a u la s

s e m a n a is

e

R$

e

s k a te

fa z e m p a r te d a b rin c a d e ira . S á b a d o s e

J U D Ô . H o r á r i o s m a n h ã , t a r d e e n o i te .

duas

d a e s ta ç ã o .

p a tin s

RECREAÇÃO

INFAN TIL . O C o n ­

j u n t o E s p o r tiv o d o S e s c P o m p é i a r e a ­

5 ,5 0

( c o m e r c i á r i o m a tr i c .) e R $ 1 1 ,0 0 , a o s

Aula A berta

sáb ad o s.

D A N Ç A . T erças e q u in ta s , à s 16h30.

m a o r ie n ta d o d e re c r e a ç ã o e s p o rtiv a

S E S C I p ir a n g a

a n o s e a b e r t o à p a r t i c i p a ç ã o d o s p a is .

liza , a o s f i n a i s d e s e m a n a , u m p r o g r a ­ d e s tin a d o à s c ria n ç a s d o s

S E S C P o m p é ia K ARATÊ. A r t e ja p o n e s a . fo rç a ,

m a rc ia l

D e s e n v o lv e

v e lo c id a d e

e

de

É um

o rig e m

f le x ib ilid a d e , c o n c e n tra ç ã o ,

Recreação

espaço

d e m o c r á tic o

7 a o s 14 onde

se

p r e t e n d e e s t i m u l a r a p r á t i c a d iv e r s if i­

B R IN C A N D O

DE

B R IN C A R . A ti­

cada

de

m o d a lid a d e s

e s p o rtiv a s

e

v id a d e s lú d ic a s e m g r u p o , p r io r iz a n ­

r e c re a tiv a s , o p o r tu n iz a n d o o c o n h e c i­

p r in c í p io d a n ã o - v io l ê n c i a . O r i e n t a ç ã o

d o a s b rin c a d e ira s , a c ria tiv id a d e e o

m e n to e o re s g a te d e jo g o s a n tig o s ,

d e J o s é A lv e s C a r n e i r o e D io lin o d e

d e s e n v o lv im e n to d a s q u a lid a d e s fís i­

c o m ê n f a s e à c r ia t i v i d a d e e s o c ia liz a ­

B rito . S e g u n d a s e q u a r t a s , à s 9 h 1 0 e

cas.

S im o n e

ç ã o . S á b a d o s e d o m in g o s , d a s 9 h30

te r ç a s e q u in ta s , à s

1 5 h 4 0 . R $ 7 ,0 0

F o r n a z ie r i P r a d e l l a . D e 8 a 2 6 , d a s

à s 1 3 h 3 0 , n o G in á s io I n v e r n o . É o b r i ­

( c o m e r c i á r io m a tr i c .) , R $ 1 3 ,0 0 ( u s u á ­

14h à s 1 6h. G rá tis, in s c riç õ e s a n te c i­

g a tó rio a a p r e s e n ta ç ã o d a c a rte ira d o

rio m a tr ic .) e R $ 1 8 ,0 0 .

padas.

S e s c a t u a l i z a d a . G r á tis .

S E S C S ã o C a e ta n o

SE SC S ã o C a e ta n o

S E S C P o m p é ia

a tra v é s

de

e x e rc íc io s

baseados

no

Sob

a

o rie n ta ç ã o

de


INFANTIL/TERCEIRA IDADE B rinquedotecas

e 3 1 , d a s 1 5 h à s 1 6 h . R $ 1 5 ,0 0 ( c o m e r ­

d e a c o rd o co m

S E S C I n t e r la g o s - E s p a ç o d e s t i n a d o

c iá r io m a tr ic .) e R $ 3 0 ,0 0 . 2 5 v a g a s .

fís ic a s d e c a d a p e s s o a . A c a d a m ê s

a o e m p ré s tim o d e jo g o s , b rin q u e d o s ,

S E S C P in h e ir o s

t e m a s d i f e r e n t e s s o b r e a t i v i d a d e f ís i­ c a , s a ú d e e b e m -e s ta r. In fo rm e -s e n a

jo r n a is e r e v is ta s . D e q u a r ta a d o m in ­

T A I-C H I-C H U A N .

g o e f e r i a d o s , d a s 9 h à s 17 h o r a s .

o r itm o e c o n d i ç õ e s

o r ig e m

A rte

m a rc ia l

c h in e s a . D e s e n v o lv e

de

u n id a d e d o S e s c m a is p ró x im a .

h a rm o ­

S E S C I p ir a n g a . C e n t r a l d e J o g o s : s e

n ia c o r p o r a l e e q u i l í b r i o d a s f u n ç õ e s

S E S C S ã o C a e ta n o - O rie n ta ç ã o d e

v o c ê a d o r a b rin c a r c o m s e u s a m ig o s ,

p s íq u ic a s

com

m o v im e n to s

s e u s f ilh o s , o u e n t ã o g o s ta d e

e n fre n ta r

d e s a fio s ,

e s c o lh a

sua

e

o rg â n ic a s , su av es

a tra v é s

de

A n s e l m o A l b e r t o O g a t a e P a tr íc ia d e

b asead o s

na

C a m p o s. S e g u n d a s e q u a rta s à s 15h e

n a tu re z a . T e rç a s e q u in ta s , d a s 8 h 4 5 às

a o s e u d is p o r n a Á re a d e C o n v iv ê n c ia

m a tr ic .) e R $ 2 0 ,0 0 . 2 0 v a g a s .

do

S E S C P in h e ir o s

m a n h ã e t a r d e . R $ 5 ,5 0 ( c o m e r c i á r i o

A tivid a d e s E sportivas

SESC

m e d ia n te a p r e s e n ta ç ã o d a c a rte ira d o

C A P O E IR A . M o v i m e n t o s a d a p t a d o s

q u a rta s , à s 10h, 14h e 16h. T erças e q u i n t a s , à s 1 0 h 1 5 , 1 4 h e 1 5 h . R $ 5 .5 0

S esc

Ip ira n g a :

W ar,

S itu a ç ã o

L im ite , D e t e t i v e S e n h a e I m a g e m A ção,

e n tre

o u tro s .

9h45.

R$

1 0 ,0 0

t e r ç a s e q u i n t a s à s 8 h 2 0 . R $ 7 ,0 0 .

m e lh o r d iv e r s ã o ! V á rio s j o g o s f ic a m

(c o m e rc iá rio

S E S C P o m p é ia - D e t e r ç a s a s e x t a s , m a tr ic .) e R $ 1 1 ,0 0 .

&

E m p ré s tim o s

C o n s o la ç ã o

S e s c o u d o RG o r i g i n a l. D e t e r ç a a

d e s e n v o lv id o s p a r a a te r c e ir a id a d e ,

se x ta , d a s 1 3 h 3 0 à s 2 1 h 3 0 . S á b a d o s ,

d o jo g o - lu ta d e o r ig e m a f r o -b ra s ile ira .

(c o m e rc iá rio

d o m in g o s

D e s e n v o lv e a a g ilid a d e c o rp o ra l a tr a ­

v a g a s p o r tu rm a .

e

fe ria d o s ,

das

9h30

às

Segundas

e

m a tr ic .) e R $ 1 1 ,0 0 . 3 0

v é s d e e x e rc íc io s d e a ta q u e e d e f e s a .

1 7 h 3 0 . G r á t is .

O r i e n t a ç ã o d e D io lin o d e B rito . T e r ç a s

S E S C C a rm o - T u rm a s a c im a d e 50

S E S C P o m p é ia . A c e r v o d e b r i n q u e ­

e q u i n t a s , à s 1 6 h . R $ 7 ,0 0 .

a n o s . I n s c r i ç õ e s a p a r t i r d e 12 d e f e v e -

dos

S E SC S ã o C a e ta n o

a rte s a n a is

e

in d u s tria liz a d o s

a b r a n g e n d o a f a ix a e t á r i a d e u m a n o p a r a c im a . D e t e r ç a a d o m i n g o d a s 9 h

J O G O S A D A P T A D O S . V ô le i, p e t e

H ID R O G IN Á ST IC A . D e s e n v o l v e r e ­

à s 19h.

c a , b a s q u e te , p e lo ta d e m ã o e jo g o s

s is tê n c ia ,

c o o p e r a t i v o s . O r i e n t a ç ã o d e G is la in e

a t r a v é s d e e x e r c í c i o s a e r ó b i c o s e lo c a ­

I

Terceira Idade

II

M ahm ed. 14h

às

S egundas

15h30.

e

R $ 5 .5 0

q u a rta s ,

das

( c o m e rc iá rio

m a tr ic .) e R $ 1 1 .0 0 . 3 0 v a g a s .

e q u ilíb rio

e

m u s c u la tu ra

liz a d o s p r a t i c a d o s d e n t r o d a á g u a . D e te rç a s a s e x ta s , m a n h ã 8 ,7 5

e ta rd e .

R$

( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e R $ 1 7 ,5 0 .

SE S C C o n s o la ç ã o

S E S C P o m p é ia

N A T A Ç Ã O . E n s in o b á s i c o d o s e s t i l o s

TA I-C H I-C H U A N . A r te m a r c ia l d e o r i­

c ra w l e c o s ta s . C u rs o s c o m

d u ra ç ã o

gem

c h in e s a .

D e se n v o lv e

h a rm o n ia

E SC O L A ABE R T A E G R U P O DE C O N V IV Ê N C IA . A t r a v é s d e c u r s o s ,

d e a té 6 m e s e s . In fo rm e -s e n a u n id a ­

c o r p o r a l e e q u ilíb r io d a s f u n ç õ e s p s í ­

d e d o S e s c m a is p ró x im a . O p ç ã o d e

q u ic a s e o r g â n ic a s , a tr a v é s d e m o v i­

o fic in a s ,

w o rk sh o p s,

d u a s a u la s s e m a n a is d e 45 m in u to s

m e n to s s u a v e s b a s e a d o s n a n a tu re z a .

p a le s tra s ,

a p r e s e n ta ç õ e s

cada

s e m in á rio s , a rtís tic a s ,

a tiv id a d e s f ís ic a s , p a s s e i o s e c o n f r a ­ te rn iz a ç õ e s ,

o b je tiv a m

e s tim u la r

a

ou

um a

m in u to s .

a u la

sem anal

Segundas

e

de

60

O rie n ta ç ã o

q u a rta s ,

às

q u in ta s ,

15h30. T e rç a s e q u in ta s , à s 8 h 4 5

e

de

às

J a ir

10h30

(c o m e rc iá rio

15h30. Q u a rta s e s e x ta s , à s 8h 4 5 . De

v a g a s p o r tu r m a .

m e n to s

R$

S E S C C o n s o la ç ã o

o

d e s e n v o lv im e n to

de

9 ,0 0

à

R$

2 2 ,0 0

(c o m e rc iá rio

n o v a s h a b ilid a d e s . In s c riç õ e s a p a rtir

m a tr ic .) e d e R $ 1 2 ,5 0 à R $ 3 0 ,0 0 .

d e 12 d e f e v e r e i r o .

SE SC S ã o C a e ta n o

SESC C arm o

Y O G A . D e o rig e m e x e rc íc io s

Ú h.

R$

e

8 ,7 5

m a tr ic .) e R $ 1 7 ,5 0 . 3 0

c o n v iv ê n c ia , a a tu a liz a ç ã o d e c o n h e c i­ e

D in iz . T e r ç a s e

in d ia n a ,

re s p ira tó rio s ,

de

reú n e re la x a ­

G inástica

m e n t o e m e d i t a ç ã o p a r a o e q u ilíb r io

D A N Ç A DE S A L Ã O . O r i e n t a ç ã o d e

EU T O N IA . P r o p o r c i o n a o r e c o n h e c i ­

do

S i m o n e S . B e n i te s . S e x t a s , à s 1 4 h . R$

m e n to d a s te n s õ e s e o fe re c e re c u rs o s

S e g u n d a s e q u a r t a s , à s 9 h , 10 h e 1 5 h .

8 .7 5

( c o m e r c i á r i o m a t r ic .) e R $ 1 7 .5 0 .

c o rp o ,

da

m e n te

e

do

e sp írito .

a o p ra tic a n te p a ra q u e a p re n d a , a tra ­

T e r ç a s e q u i n t a s , à s 9 h , 10 h , 1 4 h , 1 5 h

30 v a g as.

v é s d a e x p e r i ê n c i a p e s s o a l , a lid a r e

e 1 6 h . R $ 8 ,7 5 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) e

SE SC C o n s o la ç ã o

e q u i l i b r a r s u a s t e n s õ e s n o d ia - a - d ia .

R $ 1 7 ,5 0 . 3 0 v a g a s p o r t u r m a .

O r i e n t a ç ã o d e G a b r ie la B a l. Q u a r t a s ,

S E S C C o n s o la ç ã o

Cursos de Férias

d a s 1 4 h à s 1 5 h 1 5 . R $ 8 ,7 5 ( c o m e r c i á ­

D A N Ç A PA R A M A IO R E S ... d e 5 0 , 6 0 , 7 0 ... P a r a q u e m g o s t a d e m o v i ­

S E S C C o n s o la ç ã o

rio m a tr ic .) e R $ 1 7 ,5 0 . 3 0 v a g a s .

Palestra G R U PO DE IN T E R ESSE. D e b a te d e v á r i o s t e m a s , u tiliz a n d o t é c n i c a s d e

m e n ta r o c o r p o d e m a n e ir a p ra z e ro s a , v iv ê n c ia s a p a rtir d e d if e r e n te s e s tí­

G IN Á S T IC A V O L U N T Á R IA . M é to d o

d in â m ic a d e g ru p o , b u s c a n d o a s o c ia ­

m u l o s e r i tm o s . D ia s 1 5, 1 7, 2 2 , 2 4 , 2 9

d e g in á s tic a d e s e n v o lv id o p e lo S e s c

b iliz a ç ã o

63

e

c o n v iv ê n c ia .

P r o je ç ã o

e


TERCEIRA IDADE/FÉRIAS & TURISMO SOCIAL d e b a t e d o f i l m e M u d a n ç a d e H á b ito .

e

D ir e ç ã o

de

C o m p l e t a . D e 13 a 2 0 e d e 2 7 d e j a n e i ­

H ospedagem

W hoopi

G o ld b e rg

ro a 3 d e f e v e r e i r o .

H o te l. T r a n s f e r in e o u t e p a s s e i o s a

E m ile

A rd o lin o . e

M a g g ie

C om S m ith .

L agoa

de

P ira p itin g a .

P en são

PO R T O

S E S C P a r a ís o

D ia 1 5, à s 1 4 h 3 0 .

Literatura

pedagem

VAM OS LER. E n c o n tr o s s e m a n a i s p a r a

a

le itu ra e m g r u p o , tr o c a d e liv ro s e a tiv i­

(S C ).

P ra ia .

H os­

e

F lo ria n ó p o lis .

P o rto

D 'A ju d a ,

a 1 3; d e 13 a 2 0 ; d e 2 0 a 2 7 e 2 7 d e

M e ia

ja n e ir o a 3 d e fe v e re iro .

S E S C P a r a ís o

P e n s ã o . D e 2 6 d e j a n e i r o a 1o d e f e v e ­

d a d e s c o m p l e m e n ta r e s . D ia 9 , à s 14M30,

r e ir o ( s a í d a n o t u r n a ) .

S E S C P a r a ís o

SALVADOR

v íd e o e d e b a t e . D ia 16, à s 1 4 h 3 0 , le itu ra 0

liv ro

P r a ia .

c ity to u r . M e ia P e n s ã o . P e r í o d o s d e 6

n o H o te l A l a g o a s . P a s s e i o s

B lu m e n a u

a p r e s e n t a ç ã o d a p r o p o s ta , p r o j e ç ã o d e do

(B A ).

A d riá ttic o

C o r o a A lta , C o r o a V e r m e lh a , p r a i a s e

C A M B O R IÚ

g ru p o

no

C a b r á lia , T r a n c o s o , A r r a ia l

S E S C C o n s o la ç ã o

em

SEGURO

S e m in á rio d o s

(B A ).

P ra ia .

H o sp e­

d a g e m n o H o te l d o F a r o l. T r a n s f e r in e

G UARA PARI

(E S ).

P ra ia .

H o sp e­

out

e

p a s s e io s

a

B a h ia

H is t ó r i c a ,

R atos, d e L ígia F a g u n d e s T e lle s. D ia 2 3 ,

d a g e m n a C o lô n ia d o S e s c . P a s s e i o s a

B a h ia P a n o r â m i c a , L ito r a l N o r te ( P ra ia

às

V itó r ia ,

d o F o r te e P r o j e t o T a m a r ) e p a s s e i o d e

1 4 h 3 0 , le itu r a

em

g ru p o

do

liv ro

V ila

V e lh a

e

D o m in g o s

S e m in á rio d o s R atos, d e L igia F a g u n d e s

M a r tin s . P e n s ã o C o m p l e t a . D e 7 a 13 e

E scuna

T elle s, e a p r e s e n t a ç ã o d o r e s u m o d e u m

d e 27 d e ja n e iro a 2 d e fe v e re iro .

P e n s ã o . D e 7 a 14 e d e 14 a 2 1 .

liv ro p o r u m

S E S C P a r a ís o

S E S C P a r a ís o

p a r tic ip a n te . D ia 3 0 , à s

a

Ilh a

de

Ita p a ric a .

M e ia

14M30, le itu r a e m g r u p o d o liv ro O S o fá

(M G ).

E s tâ n c ia

Temporada de Férias

O r ie n ta ç ã o N u r im a r F alei, p ó s - g r a d u a d a

H i d r o m in e r a l. H o s p e d a g e m

n o H o te l

B e r t io g a (S P ). S i t u a d o n o lito ra l d e

em

N e g re iro s .

P a s s e io s

L a m b a ri

e

E s ta m p a d o ,

de

L it e r a t u r a

e

L íg ia L ín g u a

B o ju n g a . P o rtu g u e s a .

S E S C C o n s o la ç ã o

II

II

Férias & Turismo Social

SÃO

LOURENÇO

a

C a m b u q u ira ,

C axam bu.

São

P ensão

P a u lo , a

110 K m

da

C a p ita l, o

S E S C B e r tio g a o f e r e c e p a r q u e a q u á t i ­

C o m p l e t a . D e 17 a 2 1 .

co,

S E S C P a r a ís o

re c re a ç ã o

g in á s io

canchas

de

e s p o rte s ,

c e n tro

in f a n til, q u a d r a s de

bocha,

s a la s

de de

de

t ê n is , jo g o s ,

U B A T U B A (S P ). P r a ia . H o s p e d a g e m

b i b lio te c a ,

n o H o te l V illa d o M a r. C ity to u r . M e ia

c o m p is ta d e d a n ç a . O S e s c B e r tio g a

P e n s ã o . D e 19 a 2 4 .

c o n ta

S E S C P a r a ís o

o r g a n iz a ç ã o d e s h o w s , fe s ta s , a u la s d e

r e s ta u ra n te

com

g in á s tic a

e

e q u ip e

e

la n c h o n e te

e s p e c ia liz a d a

a tiv id a d e s

de

na

re c re a ç ã o

O p r o g r a m a c o lo c a à d i s p o s i ç ã o d o s

Viagens A éreas

p a r a o s h ó s p e d e s . E s t a d a s d e 7 a 10

c o m e rc iá rio s

M A C E IÓ (A L). P r a ia . H o s p e d a g e m

d ia s ,

no

de

D iá r ia s c o m p e n s ã o c o m p l e t a . T a rifa s

c u s to f a c ilita d o , v a lo r iz a n d o o s a s p e c t o s

P a j u ç a r a ) . T r a n s f e r in e o u t e p a s s e i o s

a t u a is : R $ 2 0 ,0 0 ( c o m e r c iá r io s m a tric .)

s ó c io - c u ltu r a is d a s r e g i õ e s v is it a d a s e

a o L ito ra l N o r t e - Ilh a d o C r o a e B a r r a

e R $ 4 0 ,0 0 ( u s u á r io s ) . P a r a m a r ç o , t e m ­

e s tim u l a n d o a c r ia tiv id a d e d o s p a r tic i­

d e S a n t o A n t ô n i o , L ito ra l S u l - P r a ia

p o r a d a s d e 1o a 7 d e m a r ç o ; 8 a 14 d e

p a n te s . R o te ir o s a é r e o s e r o d o v i á r i o s

d o F r a n c ê s e B a r r a d e S ã o M ig u e l, d e

m a r ç o ; 15 a 21 d e m a r ç o ; 18 a 2 4 d e

( e m ô n ib u s p a d r ã o tu r i s m o ) c o m

s a v e iro

m a r ç o e 2 2 a 2 8 d e m a r ç o . I n s c r iç õ e s

e

seus

d e p e n d e n te s

o

a c e s s o a u m tu ris m o d e q u a lid a d e , c o m

h os­

H o te l

S e te

com

C o q u e iro s

p a ra d a

na

( P r a ia

P ra ia

do

f in a is

de

sem ana

e

fe ria d o s .

p e d a g e m e m C e n tr o s d e L a z e r e F é r ia s

G u n g a , p a s s e io d e e s c u n a p e la s ilh a s

p a ra s o rte io , p o d e r ã o s e r e f e tu a d a s d e

d o S E S C o u H o té is c o n v e n i a d o s .

e

M e ia

2 a 15 d e j a n e i r o , p a r a c o m e r c i á r i o d a

P e n s ã o . D e 20 a 27 e 27 d e ja n e ir o a 3

c a p ita l ( p e s s o a l m e n t e , a t r a v é s d e c o r ­

Viagens R odoviárias BLUM ENAU H o sp ed ag em P a s s e io

a

(S C ). na

C o lô n ia

V a le . do

C a m b o riú .

o

B a ln e á rio

do

B ro m a .

d e fe v e re iro .

re io o u F a x n 9 (0 1 1 ) 8 8 5 -5 8 5 4 ).

S E S C P a r a ís o

S E S C P a r a ís o

S esc.

P en são

M

a t r íc u l a

C o m p le ta . D e 23 a 28 (s a íd a n o tu rn a ).

S E S C P a r a ís o

O c a r tã o d e m a tríc u la n o S e s c é o s e u p a s s a p o r te p a ra p a rtic ip a r, c o m v a n ­ ta g e n s , d a s v á r ia s a tiv id a d e s o fe r e c id a s e ta m b é m d e s f r u ta r d a s p is c in a s ,

CABO pedagem

FRIO no

(R J) M a lib u

P ra ia . P a la c e

H os­

q u a d r a s e o u tr o s e q u ip a m e n to s . P a ra m a tric u la r-s e n o S e s c s ã o n e c e s s á ­

H o te l.

r i o s o s s e g u i n t e s d o c u m e n t o s : C o m e r c iá r i o : c a r t e i r a p r o f i s s i o n a l d o t i t u ­

P a s s e i o s a A r r a ia l d o C a b o , B ú z io s e

la r, c e r t i d ã o d e c a s a m e n t o e c e r t i d ã o d e n a s c i m e n t o d o s f i l h o s m e n o r e s d e

c ity to u r . M e ia P e n s ã o . D e 19 a 2 4 .

21 a n o s . A t a x a d e m a t r í c u l a v a r i a d e a c o r d o c o m a f a i x a s a l a r i a l . A m a t r í ­

S E S C P a r a ís o

c u la p o d e r á s e r fe ita e m q u a lq u e r u n id a d e d o S e s c e te m v a lid a d e n a c io n a l d e 1 2 m e s e s . C o m e r c iá r i o a p o s e n t a d o : c a r t e i r a p r o f i s s i o n a l e c a r n ê d o

CALDAS

NOVAS

(G O ). E s t â n c i a

H id r o t e r m a l . H o s p e d a g e m n a C o lô n ia d o S e sc . P a s s e io s a o J a rd im J a p o n ê s

IN S S . N ã o c o m e r c iá r io s : d o c u m e n to d e id e n tid a d e e c o n s u lta n a u n id a ­ d e d e in te re s s e s o b r e a d is p o n ib ilid a d e d e v a g a . |

_________


INTERIOR SANTOS V E R Ã O R A D IC A L - C u rso s, d e m o n s tr a ç õ e s , to rn e io s e s p o rtiv o s , e x p o s iç ã o d e e s q u ip a m e n to s p a ra e s p o r t e s ra d ic a is , f o to s e v íd e o s . T u d o s o b r e r e a lid a d e v irtu a l, g ra fitism o , e s c a -la d a in d o o r, su rf, b o d y b o a rd , m e rg u lh o , a rc o e fle c h a , u ltra le v e , p a ra g lid e r, s k a te , a s a i d e lta e tra p é z io , e n tre o u tr a s a tiv id a d e s . A p ro g ra m a ç ã o c o n ta ta m b é m c o m s h o w s ra d ic a is e d a n ­ ç a n te s , te a tr o a o a r livre, p a s s e io s n o tu rn o s (roller e bike). T rilhas e c a m in h a d a s ra d i­ c a is ,e x p o s iç ã o d e e sté tic a a lte rn a tiv a (a ú ltim a m o d a e m c a b e lo s , b rin c o s , ta t u a ­ g e m ). De 13 d e ja n e iro a 11 d e fe v e re iro . Em v á rio s lo c a is e h o rá rio s . O p ro je to irá o c u p a r to d a a u n id a d e , in c lu siv e b a rra c a s d e p raia. S E S C S a n to s -rua Conselheiro Ribas, 136 tel. (0132)27 5959.

SÃO CARLOS_____________ R P G - R O L E P L A Y IN G G A M E - C o n v e n ç õ e s d e 8 a 13 d e ja n e iro e d e 29 d e ja n e iro a 3 d e fe v e re iro . O ficina d e 15 a 27 d e ja n e iro . Na q u a d ra d a u n id a d e , d a s 19h30 à s 22h. F E IR A D E L IV R O S E D E R P G - De 29 d e ja n e iro a 3 d e fe v e re iro . No s a g u ã o da u n id a d e , d a s 13h à s 22h. S E S C S ã o C a rlo s -rua D. A lexandrina, 515 tel. (016) 272 7555.

RIBEIRÃO PRETO__________ E X P O S IÇ Ã O D E A C E R V O D O S E S C . C o le tiv a d e a r t i s t a s d e R ib e ir ã o P r e t o e r e g iã o . T é c n i c a s e e s t i l o s v a r i a d o s n a s m o d a l i d a d e s p in t u r a , d e s e n h o , c o l a ­ g e m , e s c u l t u r a e g r a v u r a . D e 11 d e ja n e i r o a 9 d e f e v e r e i r o . D e s e g u n d a a s e x ta , d a s 13h à s 22 h . S á b a d o s e d o m in g o s , d a s 9h á s 18h. SUPER F É R IA S C U R U M IM . T em a V am os P a s s e a r n o B o s q u e . A tiv i d a d e e s p e c ia lm e n te v o lta d a p a ra a n a tu re z a e s e u s h a b ita n te s , d e s tin a d a a c ria n ç a s n a fa ix a e t á r i a d e 7 a 12 a n o s , d e p e n ­ d e n te s d e c o m e rc iá rio s e u s u á rio s . De 8 a 19, d a s 8 h 3 0 à s 1 1 h 3 0 e d a s 1 3 h 3 0 à s 1 7 h . R $ 4 0 ,0 0 ( d e p e n d e n t e s m a tr ic .) e R $ 6 0 ,0 0 ( u s u á r i o s e p ú b l i c o e v e n ­ tu a l) . 1 0 0 v a g a s . F E IR A D A T R O C A D O L IV R O . T r o c a d e liv ro s d e f i c ç ã o e d e a s s u n t o s v a r i a d o s n a p ro p o rç ã o d e " u m p o r u m " . A cerv o d e a p r o x i m a d a m e n t e 3 0 0 liv r o s , c o n s ­ titu íd o e x c l u s i v a m e n t e p a r a e s t a f in a li­ d a d e . De s e g u n d a a s e x ta , d a s 13h à s 22h. S á b a d o s , d a s 9h à s 18h. S E S C R ib e irã o P re to -rua Tibiriçá, 50 tel. (016)625 2181.

TAUBATÉ

13h à s 16h, no hall d a lan ch o n e te . E ntrada fra n c a pa ra c o m e rc iá rio s m atricu lad o s.

M Ú S IC A N O Q U IO S Q U E . A p re s e n ta ç õ e s a o v iv o d e a r tis ta s lo c a is e r e g io n a is . Q u in ta s e s e x ta s , d a s 20h à s 24h. S á b a d o s e d o m in g o s , d a s 16h á s 20h.

Cursos de fé rias B IJ U T E R IA S . D ia s 9 e 16 d e ja n e i r o , d a s 1 9 h à s 2 0 h . R $ 5 ,0 0 ( c o m e r c iá r io m a tr ic .) , R $ 5 ,0 0 ( u s u á r io ) e R $ 1 0 ,0 0 ( p ú b lic o e v e n ta l) . C A IX A E E M B A L A G E N S P A R A P R E ­ S E N T E S . D ia s 2 3 e 3 0 d e ja n e i r o , d a s 1 9 h à s 2 0 h . R $ 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic .) , R $ 5 ,0 0 ( u s u á r io ) e R $ 1 0 ,0 0 ( p ú b lic o e v e n tu a l) . B O N E C A S D E P O R C E L A N A . D ia s 14 e 21 d e ja n e i r o , d a s 1 5 h à s 1 6 h . R $ 5 ,0 0 ( c o m e r c i á r i o m a tr ic . e u s u á r io ) e R$ 1 0 ,0 0 ( p ú b lic o e v e n tu a l) . S E S C T a u b a té -av. Eng. M ilto n de A lvarenga Peixoto, 1.264 tel. (0122) 32 3566.

BAURU

Literatura L E IT U R A C O M E N T A D A . E n c o n tro s d e s tin a ­ d o s à le itura c o m e n ta d a d o livro A m a r Pode D ar Certo, d e R o b e rto S h inyashiki. O rie n ta ç ã o d o p sic ó lo g o G u sta v o Brajão. D ias 1 1 ,1 8 ,2 5 d e ja n e iro e 1o. d e fe v ere iro , d a s 10h à s 22h. R$ 3,00 (c o m e rc iá rio s m atric.) e R$ 5,00. 10 v a g a s

Exposições A T O D E N A T A L . C o n tin u a ç ã o d a e x p o siç ã o d e p r e s é p io s d o s c o le c io n a d o r e s J o ã o P rata e C arlos ABC. P re sé p io s d o Brasil e d o Exterior, d e d ife re n te s ta m a n h o s e c o n ­ fe c c io n a d o s com o s m a is v a ria d o s m a te ­ riais. A té dia 14. O R IG A M I. M o stra b a s ta n te div e rsificad a, em ta m a n h o s e fo rm a s, d e d o b r a d u r a s fei­ ta s co m a té c n ic a m ile n a r ja p o n e s a . A cervo d a p ro fe s s o ra S ac h ik o TI ba. De 19 d e ja n e i­ ro a 2 d e fev e reiro . S E S C P ira c ic a b a -rua Ipiranga, 155 tel. (0194 34 4022.

CATANDUVA

C U R U M IM : C u ru m im d e fé ria s. Inicio dia 15 d e ja n e iro . In fo rm ar-se s o b re a p ro g r a ­ m a ç ã o na u n id a d e . S E S C B a u ru -av. A ureliano Cardia, 7-71 tel. (0142) 23 6344.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS V E R Ã O C U R U M IM . 0 p ro je to Verão Sesc C urum im p re p a ro u v á ria s a tiv id a d e s p a ra e s ta s fé rias: ofic in a s, v iv ê n cias, g in c a n a s, jo g o s a q u á tic o s, te a tro etc. P ara c ria n ç a s d e 7 a 12 a n o s. De 17 a 28, d a s 14h à s 17h. I n sc riç õ es a b e rta s. D O M IN G O S M Á G IC O S . O Sesc C urum im p r o g ra m o u d u a s a p re s e n ta ç õ e s te a tra is d e tira r o fô leg o . Dias 21 e 28, à s 15h. Inform es e s o b re a p ro g ra m a ç ã o na u n id a d e . S E S C S ã o J o s é d o s C a m p o s -av. Dr. A dh e m a r de Barros. 999 tel. (0123) 22 9811.

PIRACICABA

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M Ú S IC A , M O V IM E N T O E D A N Ç A E X P R E S ­ S IV A . P ara p ro fe s s o r e s d e p rim eiro g ra u , p ré -e sc o la e p ro fissio n a is q u e tra b a lh a m co m m u sicaliz aç ão infantil. O rie n ta ç ã o d e F átim a B althazar. Dia 27, d a s 8h30 à s 12h30 e d a s 13h30 à s 17h30. R$ 10,00 (c o m e rc iá ­ rio s m atric.) e R$ 15,00. 50 v a g a s.

Animação M Ú S IC A L E V O L U S S O N . R itm os d e MPB, s a m b a e in te rn a c io n a is. Dia 14, d a s 13h à s 16h, no hall d a la n c h o n e te . E n tra d a fra n ca p a ra c o m e rc iá rio s m a tric u la d o s. G R U P O N A P A L M A D A M Ã O . A p re se n ta ç ã o d e s a m b a e p a g o d e d e m e sa. Dia 28, d a s

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A N IM A N D O A L E IT U R A . E sp a ço p re p a ra d o p a ra e s tim u la r o h áb ito d a leitura, a tra v é s d e a tiv id a d e s d e se n v o lv id a s na b rin q u e d o te c a , s u c a te c a e gib iteca . De te rç a a sex ta , d a s 13h à s 22h. K IT IT IN E R A N T E D O L IV R O . 12 e m p re s a s d a c id a d e , e m s is te m a d e rodizio, co m um a c e rv o d e 20 livros, pro p icia m leitura m ais a ce ssív el a to d o s o s s e u s fu n c io n á rio s. T R IB U T O A T O M J O B IM . E xp o siçã o f o to ­ g ráfica re v e la n d o m o m e n to s d a ca rre ira do c o m p o s ito r b ra s ile iro . De 10 a 30 d e ja n e iro . SESC S E S C C a t a n d u v a -praça Felício Tonello, 228 tel. (0175) 22 3118.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Música A L A M E N D R A . S h o w d e m ú s ic a t r a d i ­ c io n a l c u b a n a c o m o g r u p o f e m in in o d e s e t e j o v e n s p r o f e s s o r a s d a e s c o la P r o v in c ia l d e A r te d e P in a r D el R io, q u e t o c a m e c a n t a m m ú s i c a s d o s p r ic ip a is c o m p o s i t o r e s d a ilh a . A t u r n ê in c lu iu a p r e s e n t a ç õ e s e m p a í s e s d a Á fric a e E u ro p a e a p re s e n ta o re p e rtó rio d o ú ltim o d is c o d o g r u p o , g r a v a d o n a A le m a n h a . D ia 5, as 21h, na L a n c h o n e te . N A S T R IL H A S D A T R A N S IL V Â N IA . E sp e ­ tá c u lo c e n tra d o no v a m p irism o . Com o g ru p o M a c u n aím a . D ireção d e A n tu n e s Filho. C en o g rafia d e J o s é C arlos S e rroni. Dias 13 e 14, à s 21h, no Teatro. S E S C R IO P re to -av. Francisco Chagas Oliveira, 1.333 tel. (0172) 27 6089.


POST SCRIPTUM A CIÊNCIA NO PAÍS DE MACUNAÍMA ERIVELTO BUSTO GARCIA - Gardez cette date: 1927! Je viens d'inventer Ia photographie! M acunaíma deu uma grande gar­ galhada. -

Chi! Isso já inventaram que

anos, siô!

Neste diálogo de fino non sense com. Hercules Florence, morto em 1879, mas de fato o inventor da fotografia antes de Nièpce e Daguerre, M ário de Andrade toca num assunto ainda mal digerido entre nós: a ciência. Mal digerido porque, embora todos reconheçamos a importân­ cia da ciência e sejamos fascina­ dos pela tecnologia que nos facili­ ta a vida, no fundo só estamos interessados no prazer de ver fun­ cionar geringonças e engenhocas eletrônicas, sem nunca aproveitar em nosso cotidano as virtudes do saber que as c onstruiu- a racionalidade e o método. Falta-nos a curiosidade da descoberta e um mínimo de espírito científico. Por isso, basta-nos a aparência de modernidade que a ciência e a tecnologia nos trazem. De resto, con­ tinuamos a levar o nosso dia-a-dia movi­ dos mais pelas emoções que pela razão, mais pelo prazer que pela aplicação, o que é ótimo para os corações apaixona­ dos, mas um desperdício para a vida em sociedade. Se questionados, ironizamos a nossa ignorância e nos salvamos pelo humor irreverente. Não poderia ser de outro modo. País de bacharéis e literatos acostumados à re­ tórica rebarbativa e à ficção derramada, de artistas que tocam com desenvoltura os sete instrumentos e outros mais, de mirabolantes gênios da bola, de pós-gra­ duados em escolas de samba e de uma proverbial malandragem, não é de admi­ rar que Oswaldo Cruz tivesse que enfrentar a ira do populacho na sua luta contra

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a febre amarela. Não é de estranhar que a M atemática seja o pavor dos estudantes. Que o professor de Física seja malhado no Sábado de Aleluia. Como não é de ad­ mirar que utilizemos poderosos computa­ dores apenas para escrever cartas sem imaginação, num mau português, ou fazer fofocas na Internet, acreditando que isso já é a modernidade. Não, não é. Nada contra nossa vocação dionisía­ ca da festa, do Carnaval, do futebol, da dança, da música, da paródia e até da esculham bação bem -hum orada. Tudo isso é maravilhosamente brasileiro e é a nossa contribuição à geléia real da glo­ balização. Mas temos de incorporar o mínimo conhecim ento científico, e o mínimo de espírito científico, aplicados ao dia-a dia. Ao modo de ver o mundo e de entender as coisas. No país de M acunaíma, até há pouco tempo, crian­ ças morriam com o leite em pó porque as mães o diluíam em água contaminada e

não sabiam. D isputam os os primeiros lugares no ranking de acidentes do trabalho, porque -se ria engraçado, se não fosse trá g ico - as construtoras e os operários como que insistem em desafiar a lei da gravidade e os trabalhadores sim plesm ente despencam do alto dos prédios. Se pobres, morremos por falta absoluta de gorduras e proteínas, mesmo quando poderíamos obtêlas; se ricos, por excesso delas. A vida seria melhor se cada um soubesse um pouco mais sobre o pobre diabo de corpo que tem e sobre o meio em que vive. É bem verdade que a informáti­ ca vem hoje despertando esse inte­ resse e toda uma linguagem cheia de neologismos toma-se de uso corrente. É verdade também que revistas de difusão científica estão surgindo com grandes tiragens e que, através das novelas, pode-se mergu­ lhar fantasiosamente no mundo cibemétiMas isso talvez não baste. O fato de a ciência tomar-se assunto de conversa de botequim, não muda necessariamente os hábitos de pensar. Pode ser apenas mais um tema, como o futebol, a animar as rodadas de cerveja. E o relacionamento “amigável” e a intuitividade dos computa­ dores, permitindo seu uso por qualquer pessoa, é semelhante ao emprego de uma bóia numa piscina - é divertido, prático e gostoso, mas não se aprende a nadar. Uma ciência da ignorância é o que nos falta, como queria Jean Fourastié, já há muitos anos. Precisamos conhecer a extensão do que não sabemos -m as que a ciência já sabe-, e difundir esse co­ nhecimento para o cotidiano. E tentar, talvez, pensar também com os neurônios, pois que com os pés e as cadeiras já somos imbatíveis.__________

Janeiro/96


COPA SAO PAULO DEVÕUíDE AREIA DeJaneiroa Marco86 Abertura 26J^Hro K g , ,|~ r

t Ãfe SESC Itaq u e ra

Atividades esportivas no SESC nos anos 50, e nos dias de hoje


INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS POMPÉIA PARAÍSO SÃO CAETANO

Av. M anuel A lves S oares,1100 &

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Rua Bom Pastor, 822 & 273 1633 Av. Projetada, 1000 & 944 7272 Rua Florêncio de A breu, 305 & 228 7633 Av. Paulista, 119 & 284 2111 Av. Rebouças, 2876 & 211 8474 Rua Clélia, 93 & 864 8544 Rua A b ílio Soares, 404 & 887 0016 Rua Piauí, 554 &

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CONSOLAÇÃO TENISESC

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