Revista E - Julho de 1996 - ANO 3 - Nº 1

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A q u i S ã o P a u lo i

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m o s t r a s u a s m i l laces.. O n o v o e o a n t i g o . A m e m ó r ia e o f u t u r o . O r it m o , a s c o r e s , o s s o n s d e u m a p a u l i c é ia c a d a vez; m a i s d e sv a ir a d a . N o p a lc o , n a s e x p o s iç õ e s , n a s o f i c in a s , n a f> if> lio teca , à v o lta d a m e s a . N a p i s c i n a e n a s q u a d r a s . C u ltu r a <& la z e r . C o r p o <& a lm a . N o S E S C P o m p é ia a c i d a d e r e s p ir a e v ib r a s u a s e n s ib i lid a d e in q u ie ta , n e r v o s a e im a g in a t iv a .


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SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO -SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajm an Diretor Regional: Danilo Santos de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: M iguel de Alm eida Editor-Assistente: D iógenes M oura Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Carla Conti Revisão: M árcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti N unes Conselho de Redação e Programação

Diretor: Danilo Santo s de M iranda Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, :e Silvestre Neto, Denise M artha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, nislau da Silva Salles, Felipe M ancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesu s Vazquez Pereira, i Palma Bodra, Laura Maria C. C astanho, Lauro Freire da Silva, Malu Maia, Marcelo ado, Mareia M. Ferrarezi, M arcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário elli, Marta R. C olabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui ins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel de A lm eida MTB 14122. A sta E é um a pu b licação do SESC de S ão Paulo, realizada pela Lazuli Editora, ibuiçào g ratu ita. N enh u m a p e sso a e stá au torizada a ve n d er anú n cio s.

m íSESC SE R V IÇ O S O C IA L D O C O M É R C IO 8À O PAULO

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: A bram Szajman •bros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e V Cícero B ueno B randão Júnior, Eduardo Vam pré do N ascim ento, lyo Ic q u a Júnior, Jo ão Pereira Góes, Juljan Dieter Czapskí, Luciano Figltolia, tI H enrique Farias Ram os, O rlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucania, Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. S uplentes: Alcides Bogus, A madeu iheira, Arnaldo Jo sé Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, jue Paulo M arquesin, Israel G uinsburg, Jair Toledo, Jo ão Herrera M artins, Sarhan Salom ão, Jo sé M aria de Faria, Jo sé Rocha Clem ente, Jo se \o de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos is. R epresentantes junto ao C onselho Nacional. Efetivos: A bram Szajman, óes Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, W alace 0 Sam paio, M anoel Jo se Vieira de M oraes, D iretor do D epartam ento H : Danilo Santos de Miranda.

NESTA EDICAO Revista E entra em seu terceiro ano de existência e, desde maio passado, é a primeira publicação brasileira que pode ser quase integralmente consultada na Internet. Basta que o navegador acesse o endereço http://eu.ansp.br/~sescsp, que está em nossa capa, para ler mensalmente as principais matérias e seções de E e a programa­ ção das unidades do Sesc de São Paulo publicadas no Em Cartaz. A home page do Sesc ganhou o segundo lugar entre os melhores sites corporativos do ano no Concurso WWW Best 95-Brasil, promovido pela revista Internet World. É um prêmio que dividimos com nossos leitores e, a partir de agora, também navegadores. Nos últimos dez anos, o cenário do almoço do trabalhador paulistano sofreu profundas modificações. Na forma e no conteúdo. Nunca as preocupa­ ções com a qualidade da alimentação mobilizaram tantos especialistas, em busca de receitas capazes de propiciar refeições balanceadas, pensando-se na saúde das pessoas, e nunca as opções foram tantas e sob as mais variadas embalagens. Do pedaço de pizza ao sanduíche natural, da comida por quilo ao self-service sofisticado - o cardápio cresceu junto com a população. E do que trata a matéria de capa, focalizando o fenômeno da marmita ao fast-food, naquela que é uma das horas mais sagradas a um paulistano: seu almoço. Considerado um dos sociólogos mais respeitados da atualidade, o profes­ sor alemão Dietmar Kamper esteve no Brasil, a convite do Sesc. Ex-diretor da Faculdade de Sociologia da Universidade de Berlim, autor de inúmeros livros, ainda inéditos em português, Kamper concedeu entrevista exclusiva à E, na qual fala de vários assuntos, principalmente sobre a relação entre tra­ balho e vida. Tendo como pano de fundo a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, uma matéria especial de E trata de mostrar os cuidados do Sesc com o assunto. A começar pelo Sesc Bertioga, onde um acordo com a Unesp pos­ sibilitará a execução de um trabalho inédito para o meio ambiente brasileiro. E depois em outras unidades, quando a natureza serve de instrumento para a edu­ cação e reflexão sobre a qualidade de vida contemporânea. Na mesma linha, outra matéria mostra o sucesso do Challenge Day, em seu segundo ano brasileiro, organizado pelo Sesc. Nesta edição, o evento agregou 51 cidades do Estado de São Paulo, reunindo cerca de três milhões de pessoastodas executando algum tipo de atividade física. Dando início às festividades do centenário de Pixinguinha, o Sesc Pompéia realizou o projeto Chorando Alto, reunindo alguns dos nomes capitais da MPB e com a participação de atrações internacionais. Todos unidos na saudação a aquele que é considerado o fundador da moderna música brasileira. No Em Pauta, uma questão que preocupa pais e educadores: a necessida­ de de arte nas escolas. Especialistas, professores e artistas discutem o assunto em artigos exclusivos. Na Ficção Inédita, a colaboração da escritora Manlene Felinto, autora de vários livros. Em “Laboratório”, ela escreve uma inusitada declaração de amor através do ato da doação de sangue. O Humor traz a colaboração do cartunista Newton Foot, que bnnea com a relação dos leitores e seus jornais. No Em Cartaz, os destaques são a programação de fenas oferecida por

A

várias unidades. , . O p s traz o artigo Você E O Que Você Come!, de Efre Antonio Rizzo, sobre a idéia de que cada pessoa é aquilo que ela come e a necessidade 1996

dessa consciência. D a n il o S a n t o s de M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC

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DOSSIÊ Sesc muda e divulga novos telefones P ara m elhor atender seus usuários, o Sesc de São Paulo inicia dia 1B de ju lh o a reform a em seu sistem a de telefonia. A p rim eira unidade a ter im p la n ta d o

o

sis te m a

DDR

-

D iscagem D ireta ao R am al - será o S esc

P a raíso .

D e sta

m an e ira ,

os

núm eros de telefone da unidade a p a r­ tir d a p rim eira segunda-feira deste m ês estarão alterados p ara os seguin­ tes:

A te n d im e n to

In fo rm a ç õ e s

ao

G e ra is

M atrícula -

-

P ú b lic o

e

8 8 9 -5 6 0 0 ;

889-5610 Inscrições e

inform ações sobre S esc B e rtioga 8 89-5620 A tendim ento ao P úblico e In fo rm a ç õ e s In sc riç õ e s

G e ra is e

-

T urism o Social -

Público de São Carlos lota as dependências da nova unidade

8 8 9 -5 6 0 0 ;

In fo rm a ç õ e s

so b re

889-5630. A té o A n o v a u n id a d e d e S ã o C a rlo s e s ta v a m esm o fa z e n d o falta. N a s e m a ­

final de ju lh o o Sesc Pom péia, a p ró ­ x im a unidade onde será im plantado o m esm o sistem a, e sta rá d iv u lg a n d o

n a d a su a in a u g u ra ç ã o , d e 18 a 25 d e m a io ú ltim o , 4 0 m il p e s so a s v is ita ­ ra m o S e sc S ã o C a rlo s e p a rtic ip a ra m d a s in ú m e ra s a tiv id a d e s o fe re c id a s n a s á re a s so c ia l, c u ltu ra l, e s p o rtiv a e d e lazer. N a s se m a n a s se g u in te s, o

seus n ovos núm eros.

m o v im e n to c o n tin u o u su rp re e n d e n d o : 12 m il e 5 0 0 p e s so a s , em m éd ia ,

Encontro discute melhor qualidade de vida para os jovens C o n sc ie n te s d a a tu a l s itu a ç ã o do

tê m a p ro v e ita d o p le n a m e n te a d iv e rs ific a d a p ro g ra m a ç ã o c o m o tea tro , d a n ç a , a tiv id a d e s so c ia is e in fa n tis , jo g o s , re c re a ç ã o , e s p e tá c u lo s d e m ú sic a , c in e m a , c u rso s, o fic in a s , a lé m d o a te n d im e n to o d o n to ló g ic o em s u a n o v a c lín ic a .

ta ç ã o c o m p a tív e l c o m as n e c e s s id a ­

A sso ciatio n , estará no B rasil n os dias

m erc a d o de tra b a lh o q u e a tin g e a

des

26, 27 e 28 d e ju lh o d e sen v o lv en d o

to d o s ,

e v e n to

a

Fundação

M o v im e n to

lo c a is . vão

A s c o n c lu s õ e s

d e s te

s e r a p r e s e n ta d a s

no

U n iv e rs itá rio de D e s e n v o lv im e n to

E n c o n tro In te rn a c io n a l s o b re E d u ­

ativ id ad es p a ra o p ú b lico interessad o em ap ro fu n d ar a relação co m a n atu ­

E c o n ô m ic o e S o c ia l-M U D E S /In s titu to d a Ju v e n tu d e e s ta rá p ro m o ­

cação,

rez a .

p a r a o E m p re g o n a A m é r ic a L a tin a ,

E d u cação e m T u rism o e H o te la ria do

a se r re a liz a d o n o B ra sil, e m o u tu ­ b ro p ró x im o .

P au lo , o a u to r de S h a rin g N a tu re With

v e n d o o II E n c o n tro N a c io n a l de T é c n ic o s e m Ju v e n tu d e , de 4 a 6 de

E m p reg o

e

C a p a c ita ç ã o

ju lh o , no C e n tro de C o n v e n ç õ e s do H o te l G ló ria , no R io d e Ja n eiro . J u v en tu d e , E m p re g o e C a p a c ita ç ã o p a r a o E m p re g o s e rá o te m a d e ste an o , q u a n d o se d isc u tirá a lte rn a tiv a s p a ra m e lh o ria d a q u a lid a d e d e v id a d a p o p u la ç ã o jo v e m , a g e ra ç ã o de e m p re g o e re n d a e o a c e sso ao m e r­ c a d o de tra b a lh o a tra v é s d a c a p a c i­

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A

c o n v ite

do

C e n tro

de

S E N A C -S P e E d ito ra S E N A C São C hildren vai p ro fe rir su a con ferên cia,

Joseph Cornell chega ao Brasil para falar sobre a natureza

dirig ir w o rk sh o p s e lan ç a r o livro B rin ca r e A p re n d e r co m a N a tu reza , título em p o rtu g u ês de sua o b ra q u e j á su p ero u a m arca d e 4 0 0 m il cópias v en d id as em q u in ze p aíses. O utras

Jo sep h C o rn ell, c ria d o r d a Sh arin g N atu re F o u n d atio n e p resid e n te h o n o ­

in fo rm açõ es e in scriçõ es p o d e m ser

rá rio

2511 ou p elo fax (011) 864-4597.

da

Ja p a n

N a tu re

G am e

esclarecid as p elo telefone: (011) 263-

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ÍNDICE Fotos: Nicola Labate

n o s s a

CAP

D ie tm a r K am p er, u m d o s m a is j im p o r ta n te s | s o c ió lo g o s d a a tu a ­ lid a d e , e s te v e n o B rasil e fa lo u c o m e x c lu ­ s iv id a d e p a ra E s o b r e tr a b a lh o e v id a .

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C om po rtam ento F ern a n d o Ekm an S im õ e s é c in e a s ta , c e n ó g r a fo e artista p lá stic o .

Tecnologia A revista do Sesc agora pode ser aces­ sada via Internet. Premiada no Concurso WWW Best 95-Brasil, organi­ zado pela revista Internet World, ela mostra a que veio. Pág. 18 U m R o t e ir o de C o m o a P o p u la ç ã o de S ã o P a u lo A lm o ç a .

As

O p ç õ e s q u e V ã o D e sd e a M a r m it a A té o F a s t - F o o d .

M úsica______________________ Chorando Alto: quatro dias de choro em homenagem a Pixinguinha. Pág. 27

■M EEBSZ

Em Pauta

O S esc co m e­ m o r a o D ia

A arte deve ser matéria obrigatória nos currículos escolares? Pág. 30

In te rn a c io n a l do M e io A m b ie n te ,

Ficção

com p ro g ram a ç õ e s e s p e c ia is .

Laboratório, de Marilene Felinto, visua­ liza num plano-sequência vida, sangue e amor. Pág. 36

Espo r tes

Humor O D ia M u n d ia l do D e s a fio

re u n iu 51 c id a d e s d o in te r io r e c erca d e 3 m ilh õ e s d e p esso as.

O cartunista Newton Foot desenha com quantas letras se faz um espirro.

Em Cartaz Como destaque, a programação espe­ cial das férias tem atividades para todos os gostos e idades. Pág. 39

P.S. Efre Antonio Rizzo mostra porque Você É O Que Você Come! Pág. 66

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Considerado um dos sociólogos mais importantes da atualidade, Dietmar Kamper esteve no Brasil a convite do Sesc. Ex-diretor da Faculdade de Sociologia da Universidade Livre de Berlim, o professor alemão é um destacado estudioso da interdisciplinaridade, e autor de vários livros, todos inédi­ tos em português. Kamper, em entre­ vista exclusiva à E, da qual participou o professor Norval Baitello Jr., da PUC, que co-patrocinou sua vinda, fala sobre a hipertrofia do trabalho na vida contemporânea. J u l h o 96


MAR K a MPER 0 senhor fala do caráter desmedido do trabalho, construído pela história do homem. Este trabalho pode des­ truir a própria vida se continuar tomando gradativamente medidas hipertrofiadas. O senhor poderia explicar melhor? A pergunta “se a própria vida não é um trabalho” origina-se da experiência segundo a qual um número cada vez maior de áreas da vida social assumese na natureza do trabalho, inclusive áreas muito distantes entre si, como, por exemplo, o sonho e o lazer. Tudo isso, é perpassado por um certo caráter de trabalho. Daí a suspeita de que no próprio trabalho esteja operando um princípio que nos tira o que nos resta do sentido de civilidade, para que pos­ samos levar um a vida minimamente sedentária. Suspeito que se trata de uma forma de organização que conhe­ ce somente um princípio e que estamos diante de um efeito retardado de uma atividade que tem algo a ver com a ati­ vidade intelectual. Eu tinha m enciona­ do antes a suspeita de que o ardil e a razão que nos devem os mitos são interpretados como causas da perda de um mundo íntegro, e essas duas facul­ dades estão em ação no princípio do trabalho. Nesse sentido, podemos espe­ rar alguma coisa para o futuro. No livro

cionais do trabalho. Um a dessas ins­ tâncias é o jogo, a atividade lúdica. Jünger também vê na atividade lúdica, na sua form a mais comum que é o esporte, todos os momentos do traba­ lho e nesse sentido não deixa de ser um a m era variante dele. Poderíamos interpretar o jogo das crianças ou os jogos sociais que aparecem em zonas marginais da sociedade, ainda não sub­ metidos à pressão do trabalho social. M encionaríam os esses casos com o exemplos, mas m esm o assim eu vejo uma tentativa de fazer com que, desde cedo, os jogos, as brincadeiras, as ati­ vidades lúdicas das crianças, que não têm utilidades, não se subordinam a nenhum fim, sejam colocadas a serviço de determinados fins como um a espé­ cie de preparação para o futuro univer­ so do trabalho.

“Os velhos padrões, fora do universo do trabalho, que eram importantes e serviam de orientação para ele, foram subtraídos, destruídos ou destituídos”

O T ra balhador, D o m in a ç ã o e F igura,

do escritor alemão Em st Jünger, publi­ cado em 1932, a falta de civilidade do trabalho que dura dia e noite, que não para nunca, é uma atividade que Jünger interpreta expressamente como mobili­ zação total. Esta m obilização total, termo que tem um sentido militar, está sendo operada hoje, mais do que em qualquer época anterior, em todos os cantos do mundo. Parece não haver nenhum recurso e meio para mudar essa tendência. Não seria a atividade lúdica, de algu­ ma maneira, uma alternativa para deter o processo da desmesura do trabalho? Nessa situação de desamparo nós recorremos às várias instâncias tradi­

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O trabalho pode ser considerado um prazer; e a vida, um desprazer? N a m inha p a le stra sobre o T e s ta m e n to , do poeta alem ão Rilke, intitulada T ra b a lh o e A m o r , dou um exem plo de como o prazer do trabalho pode ser colocado contra o desprazer, o vazio, a desm esura do trabalho, da form a que foi ensinado. Rilke, que falou em nom e de toda uma geração de escritores que se voltaram contra o trabalho abstrato e se em penharam em prol do trabalho que significasse p le­ nitude para a vida, cunhou a expres­ são “esforço como form a de v id a ” . Esta expressão tornou-se em blem ática para descrever a posição de muitos

artistas do nosso século. Não se deve esquecer que os artistas foram erigi­ dos em exemplos contrários. Os ope­ rários podem ser vistos como contraexem plos, pois os artistas não estão sujeitos ao trabalho, mas querem tra­ balhar e nesse sentido experimentam fazer algo que depois possa ser cha­ m ado de prazer. Seria o prazer contra o desprazer, contra a falta de prazer da própria vida. Isto já foi dito há 70 anos e eu vejo um núm ero cada vez m aior de artistas cujo trabalho está deixando de ser um prazer e transform ando-se em um a espécie de adicção, no sentido de dependência. Frequentem ente se trata de um passo miúdo, de um a breve loucura e logo passa do prazer à dependência. Quando se tira dos hom ens a possibi­ lidade de atingir o estado de vertigem , a gente os condena ao estado de dependência. O mesm o acontece em relação ao trabalho.

A nossa sociedade hipervaloriza o trabalho. Isto também contribui para o seu desgaste? Os dois processos que se m anifes­ tam quase que sim ultaneamente, o de valorização e o de desvalorização do trabalho, podem ser encontrados no presente. Isto tem a ver com o fato da sociedade ter apostado tudo em uma única carta e agora essa carta não tem mais nenhuma força no jogo. Esta situação é absurda, pois aquela pessoa que se vê na contingência de ter que trabalhar para viver, descobre que está em uma posição de desamparo. Os velhos padrões, fora do universo do trabalho, que eram importantes e ser­ viam de orientação para ele, foram subtraídos, destruídos ou destituídos. É interessante observar que o escritor alem ão Ferdinand K ürnberger, do século XIX, já articulou essa experiên­ cia quando disse “a vida não v ive”. Kürnberger fez essa experiência nos Estados Unidos, onde tentou fazer a sua vida. M ais tarde, retornou à Alemanha onde escreveu o livro O E u ro p eu C ansado da A m é ric a . O con­

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B “Estou sentindo com nitidez cada vez maior que, abstraindo-se algumas grandes figuras, a política está se tornando cada vez menos eficaz” incom odava a cada noite diante da necessidade de ter de dorm ir algum as horas. Este trabalhador intelectual tra­ balha incessantem ente 24 horas por dia e na m inha avaliação se trata do espírito hum ano que pode ser descola­ do do corpo, e que hoje, nos novos aparelhos de poder e dom inação, é transferido para fora. Nos com putado­ res, na Internet e talvez em todo o mundo virtual está atuando esse espí­ rito hum ano que conseguiu praticar algo com o o nascim ento da hum anida­ de por suas próprias forças, por obra do trabalho. Possivelm ente, esse espí­ rito deverá encontrar no universo vir­ tual a sua B atalha de W aterloo, como N apoleão encontrou em 1815.

teúdo desse livro é, com efeito, o pri­ meiro acerto de contas com o que Ferdinand Küm berger conheceu nos Estados Unidos, a saber o acerto de contas com a m obilização total da vida, através do trabalho. O senhor organizou um livro chama­ do O Destino do Amor. É um tema no mínimo incomum para um sociólogo. Por que escolheu esse tema? Trata-se de uma coletânea onde estão reunidas as palestras de um con­ gresso realizado na cidade de Toulouse, no sul da França. Em Toulouse, de acordo com uma determinada tradição, foi criada uma certa forma de amor que se tomou importante para a Europa. O amor enquanto paixão arrebatadora. Com esse evento realizado em Toulouse, nós tentamos discutir o que aconteceu posteriorm ente com essa concepção de amor, própria do fim da Idade Média. A maioria das contribui­ ções que estão reunidas nesse livro se referem a essa época e ao Romantismo europeu, que inventaram as metáforas mais importantes daquilo que nós hoje denom inam os de am or rom ântico. Algumas dessas contribuições também foram dimensionadas com vistas às situações contemporâneas, nas quais essa forma de amor enfrenta dificulda­ des crescentes e chega até a fracassar. A literatura importante, publicada na Europa desde Kafka e Hegel, pode ser vista como uma espécie de queixa cole­ tiva diante do fim desse amor. Tentouse estabelecer uma relação desse tópico com a literatura dos trovadores e dos mestres cantores, autores de cantigas de amor, que interpretaram a sua vida e os seus amores em termos de trabalho de longa duração. Como que a política pode ser enca­ rada como trabalho e qual a ligação entre a política e o amor por esse trabalho? A política parece ser um exemplo especial do trabalho desm edido. Talvez a gente possa tam bém caracte­ rizar a política como esforço enquanto

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form a de vida, mas não tenho tanta cer­ teza disso. Estou sentindo com nitidez cada vez m aior que, abstraindo-se algum as grandes figuras, a política está se tom ando cada vez m enos eficaz. Podem os observar hoje um a situação na qual o trabalho político é percebido como um esforço em vão. Cada época tem um emblema de tra­ balho: os camponeses, na época medieval; os operários, na época industrial, e hoje surge o piloto de computador, da cibernética. É curioso que no fim desse traba­ lho que se tom ou desm esurado, ven­ çam aquelas instâncias que nós deno­ m inam os de faculdades m entais ou da inteligência. Quando se com eçou a pensar nesse caráter desm esurado do trabalho, na discussão entre Hegel e Marx, por exem plo, os envolvidos não sabiam claram ente que o corpo hum a­ no, por sua natureza, era indolente e não propenso ao trabalho, m as que o espírito hum ano era o verdadeiro ope­ rário, o trabalhador genuíno. Hegel chegou a cham ar Napoleão, grande político do passado, de “espírito uni­ versal m ontado a cavalo” , que trabalha sem cessar. Era um a pessoa que se

Nunca se falou tanto do futuro e nunca se trabalhou tanto para esse futuro como hoje, sobre o lema da globalização. A impressão que se tem é que o futuro foi trazido para o pre­ sente e se trabalha muito mais em nome desse futuro. Isto pode significar tam bém que nós agora estam os em itindo um che­ que em favor do futuro, e talvez esse cheque não tenha cobertura no futuro. Eu estou observando que a capacida­ de dos hom ens viverem no presente, essa p resença de espírito que tem algo a ver com a corporalidade, esta facul­ dade se perde com esse “estar cons­ tantem ente referindo-se ao futuro” . O psic a n a lista fran cês Jaq u es Lacan afirm ou que "o tem po das m áquinas de calcular é o futuro do p reté rito ” . Em outras palavras, um futuro que já existiu antes de acontecer. Eu não iria tão longe, mas ao ponto de m anter a suspeita de que nós haverem os de ganhar um a nova form a de ausência de tem po e de espaço, que ainda não são co nhecidas na form a na qual haverão de existir no futuro. Quando pergunto para colegas, amigos e estu ­ dantes m eus que trabalham na rede Internet com o se m ovim entam , eles respondem que essa pergunta não faz m ais sentido e não pode mais ser form ulada. Por essa razão, eu penso

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“O que importa são as pessoas que não careçam mais de nenhum senhor. Temos de encontrar outro padrão nessa tentativa de gerenciar a nossa casa” que a gente deve observar com o senso de quem prom ove experiências, com prudência, o que ocorre e se faz com a Internet. Eu acho que ainda não está decidido o que deverá ocorrer e se isso será efetivam ente a grande vitória sobre o sol, assim como foi prognosticado pelos artistas durante a Revolução Russa ou se ainda im plica­ rá em uma espécie de derrota para o espírito universal. O senhor disse que a sociedade bur­ guesa vive seu último capítulo? A sociedade burguesa sem pre se concebeu como aquela que não pode­ ria ser ultrapassada por um a outra sociedade. Isto não é necessariam ente correto. O fato da sociedade burguesa não ser substituída por nenhum a sociedade socialista parece ser certo. Eu penso que isso se deve ao pensa­ mento que se m ove apenas em termos de alternativas m utuam ente excludentes. Os im pulsos anti-burgueses sem ­ pre m antiveram uma essência profun­ damente burguesa. Em outras pala­ vras, a gente não precisa ficar assusta­ do quando ouve falar de um capítulo final, pois a sociedade burguesa não existiu sempre e não deverá existir para sempre. Há uma grande esperan­ ça, segundo a qual aquelas contradi­ ções que a própria sociedade burgue­ sa gera podem suscitar um a nova associação de indivíduos contem porâ­ neos. Podem deixar crescer essa nova geração de indivíduos que não que­ rem mais ser dom inadores, como a sociedade burguesa quis ser, mas que se caracterizam por estarem envolvi­ dos e dependerem das condições vigentes no planeta, através dos cor­ pos mortais. Eu vejo o últim o capítu­ lo na sociedade burguesa como um a estratégia de prom over a im ortalida­ de. O escritor Heinrich Von Kleist, do início do século XIX, escreveu uma belíssim a parábola sobre esse tema, em que disse que nós somente pode­ mos reencontrar o caminho de volta ao paraíso se derm os a volta ao mundo. Nós já passam os pelo m undo

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e não podem os retroceder, mas sim, tem os que ir até o extrem o e só depois retornarm os ao paraíso. Com er pela segunda vez a m açã da árvore do conhecim ento. Eu penso que, na pri­ m eira vez que com em os o fruto da árvore do conhecim ento, fom os muito estúpidos para poder resolver os p ro­ blem as da Terra. M as quem com er pela segunda vez da árvore deverá ser prudente e inteligente de um a nova m aneira. Tenho notado que no m undo inteiro há um núm ero cada vez m aior de pessoas que estão enveredando por esse caminho. No final da década passada, a queda do Muro de Berlim marcou, apa­ rentemente, o final de uma guerra que durou mais de um século; a democracia, como regime político e o capitalismo, como regime econô­ mico. Imagino que isso deva ter reflexos nos homens, no trabalho e nas idéias. Talvez se possa dizer que o prim ei­ ro m ilênio da nossa cronologia foi o das igrejas, o segundo, do Estado e agora poderíamos assistir ao surgim en­ to de uma sociedade que não extrai mais as suas m edidas da igreja e do

Estado, mas de uma economia, que não é mais um a economia política. Em outras palavras, economia enquanto ecologia, ecosofia. Eu penso que essa ecosofia significa a sabedoria, no que diz respeito ao gerenciam ento dos assuntos dom ésticos de hom ens e mulheres distintos, de todas as raças, culturas, línguas. Isto significa que essas unidades, tais como existiram nos m ilênios passados, hoje estão no fim das suas sabedorias. Esgotaram as suas receitas e não podem mais gover­ nar esses hom ens e essas m ulheres que, há muito tempo, tom aram -se nãogovemáveis. O que im porta são as associações de pessoas que não care­ çam mais de nenhum senhor. Com isso, na minha opinião, seria realizada um a das profecias mais instigantes, 'fe ita por George Bataille: “Ninguém pode servir ao senhor e nem a si m esm o”. Temos que encontrar outro padrão nessa tentativa de gerenciar a nossa casa. Em outras palavras, o s e lf service não é nenhuma estratégia para o futuro, assim como o auto-controle tam bém não representa uma estratégia. No momento o senhor está dando um seminário para os técnicos do Sesc. Qual a sua impressão? Eu estou tam bém em meio a um esforço, enquanto form a de vida. Estou falando e sendo traduzido e ouvindo tam bém através da tradução. Depois do prim eiro dia, eu ainda não posso fazer uma avaliação global. Só posso dizer que estou aproveitando m uito e, como professor, acho que é m elhor a situação em que eu aprenda com os alunos. Parece que isso está dando certo. Quantas horas o senhor trabalha, por dia? No passado, já trabalhei de 70 a 80 horas por semana. Eu reduzi essas horas, mas ainda trabalho com muita intensidade, cerca de 8 a 10 horas diá­ rias, distribuídas pelas várias partes do dia, e há um dia na semana no qual eu não trabalho. ■

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Fotos: Nicola Labate

Hábito insubstituí­ vel na vida de cada um, a refeição do meio-dia leva a população a dife­ rentes lugares e a um cardápio que pode deixar m uita gente com água na boca. 0 que se com e? Fique sabendo lendo o texto a seguir. 10

o ano 2015 São Paulo terá nada m en os q ue 2 0 ,8 m ilhões de habitantes. Esta foi a con clu são a que ch e­ gou a C on ferên cia da O N U sobre A ssentam entos Urbanos, a Habitat 2, realizada em Istambul, em junho pas­ sado. A pesar do acelerado e d esorde­ nado p rocesso de crescim en to das grandes cidades, ch egou -se à con clu ­ são de que o futuro não é tão trágico com o se pensava: os con flitos urbanos podem ser resolvid os com com petên ­ cia ec o n ô m ic a e adm inistrativa. A ssim , o hom em urbano tem a p ossi­ bilidade de respirar aliviado. E con ti­ nuar seu cotid ian o tranquilam ente, m esm o se queixando que o tem po não dá, que as horas de um dia, muitas v ez es são p oucas. A p ressadinho, o h om em contem porâneo passou a se alimentar em outro ritm o e a criar interrogações quanto ao que com er, se

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sua alim entação está correta, alimenta ou engorda. Tudo porque o dia-a-dia encolh eu o tem po e levou a população à um a maratona de trabalho onde, num a cid ad e co m o S ão P au lo, é com um ouvir a esquisita afirmação: “T em po é dinheiro”. C om a idéia fixa de que o trabalho é tudo, as fartas refei­ çõ e s saboreadas na hora do alm oço tiveram o seu tem po encolh ido porque o b olso precisa respirar. C om isso, nos ú ltim os anos, os hábitos alimentares mudaram, o que levou o m ercado a agir rapidam ente e a criar verdadeiras estra­ tégias de op ções nas quais o con su m i­ dor é o rei. D esde os restaurantes mais tradicionais até a onda da com ida por quilo, ao mirabolante mundo dos fa s tfo o d , os carrinhos de hot-dogs e outros tipos de sanduíches, aquele fam oso ch u rra sc o g reg o e a inesqu ecível e h is­ tórica marmita, que até hoje tem sobre­ vivid o a toda essa mudança de hábitos.

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flpENAS Peixe Não Morre Pela Boca Largo do Paissandu, esquina com Avenida São João. U m a ilha de pessoas com e, grita, repete: “Cadê o m eu?” Enfiada num espeto gigante, uma colu­ na de carne se equilibra numa esp écie de cabine lambuzada. N ão passa das 12h l5 e em m enos de 30 minutos mais de 150 sanduíches já foram vendidos. Tudo em volta é sujo. Com direito a um suco e à opção de ter ou não salada engordando ainda mais o que já é gordo, o ch u rra s­ co grego é um clássico no estôm ago popular. Custa R$ 0,50 e no período do alm oço cerca de 500 unidades diárias são engolidas. “É carne de boi morto”, diz, morrendo de rir, o dono do n egócio há mais de 20 anos, Luiz do Grego. Para ele a vida é simples: tempera a carne na noite anterior; no dia seguinte corta, arruma fatia sobre fatia e coloca no espeto. Quando a escultura está monta­

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da, um babado fino de gordura com pleta o desenho. Saber m esm o porque o que vende se chama de churrasco grego, ele não sabe. “D eve ser coisa que o povo inventa. Nada sério não”. D o que Luiz do Grego tem certeza, é do su cesso do seu produto. “Tem gente que com e dois, três. S e é assim , meu produto é bom. N inguém nem nunca morreu, nem v o l­ tou pra reclamar”. Freguês assíduo do local, o zelador José Pereira dos Santos é um fã ardoroso. “É muito gostoso. M elhor do que isso só bater um prato de m ocotó com pimenta. M as o dinheiro não dá”. S e algum a nutricionista ouvir essa afirmação, cai de costas. U m passeio por regiões diversas da cidade deixa claro que, com o a política, o sexo e a religião, paladar também é coisa que não se discute. O horário do alm oço é uma festa que com eça, adivinhe por onde? Pelos olhos, é claro. Com o numa com petição olímpica, o que se vê nas

ruas é uma poluição de anúncios onde tudo se liquida: “Super-hot-dog com duas salsichas, salada, fritas e um refri­ gerante pela bagatela de R$ 0,80”; “Oito tipos de com ida chinesa: quem acertar o p eso ganha o alm oço de graça”; “Compre dez esfihas de carne ou queijo e leve d oze”; “Pizza mussarela ou calabresa, mais um refrigerante de 300 ml por R$ 3,90”; “Prom oção de salgados: coxinhas, empadas e risoles de palmito, frango, queijo e presunto por R$ 1,00”; “Fabulosa feijoada por apenas R$ 2,80”. A pesar de existir estôm ago para todos os tipos de com ida, o mundo da alimentação exige cuidados especiais. O hábito de com er fora de casa precisa de muita atenção. “A quantidade de calo­ rias necessárias para uma boa alimenta­ ção no alm oço varia de acordo com a idade, sexo, peso, altura, atividade física e tipo de trabalho exigido por cada pes­ soa”, exp lica Fabiana Ferro Guerra,

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nutricionista responsável pelo setor de alimentação do Sesc Pompéia. A unida­ de da rua Clélia fornece alm oços para comerciários, usuários e servidores na choperia, e tem outro cardápio na lan­ chonete e no bar-café. Cerca de 600 p es­ soas são atendidas diariam ente. O número salta para 900 nos finais de semana. O cardápio do restaurante é ela­ borado mensalmente. Há duas opções diárias de alm oço e os pratos são criados de acordo com o clim a e a época. Ninguém senta na mesa do restaurante e com e uma feijoada com pleta em plena quarta-feira de um verão tanzânico, des­ ses que acontecem na cidade. A feijoada é servida aos sábados. E no inverno. Se por trás da com ida oferecida por muitos restaurantes existe uma preocupação com a saúde de quem se alimenta, uma grande massa da população nunca ouviu falar na palavra nutricionista, muito menos imagina o que seja uma refeição balanceada.

A lm oço no restaurante p o r quilo (acim a) e a concorrência dos h o t dogs: A venidas Paulista e São João (abaixo)

não param de pingar -, e cercado por um grupo de pessoas, um carrinho com cachorro-quente estacionado na calçada ultrapassa a marca da Casa da Calabresa e chega ao recorde de vendas de 120 uni­ dades na hora do alm oço. “M as isso não é sempre, não”, grita dona Vanderiza Moraes, de dentro do balcão da lancho­ nete. “Quando estão sem pagamento, ninguém com e nada. É um tal de pedir água o dia todo. N o fim do expediente, eu não venço de tantos: ‘Dá água!” A salsicha do cachorro-quente do office-boy A genor Rodrigues nem se vê. Cercada de m aionese por todos os lados, a cada mordida, uma onda amarelada lam buza m etade do rosto do rapaz. “M aionese é um dos tem peros mais pedidos e o primeiro que acaba. Gasto a

maior grana para ter todos os dias”, reclama o dono do carrinho. O que Agenor não deve saber é que todos os derivados do frango possuem um bacilo chamado salm onela. N o caso específico da m aionese, sua feitura exige cuidados milimetrados. Exposta por mais de duas horas, depois de pronta e não embalada, o p rocesso de contaminação com eça a se proliferar arriscando o consumidor a um mal-estar. Por exemplo: quando uma em balagem é aberta, não pode ficar fora da geladeira por muito tempo. Onde ficam as geladeiras dos carrinhos de hotdog? Isto sem falar que todo o processo de banho-Maria, no qual as salsichas ficam boiando, precisa ser controlado na temperatura certa. Caso contrário, o pró­ prio calor tom a-se um veículo de conta­ minação. Estes são apenas dois motivos pelos quais o controle total e o cuidado com os alimentos degustados devem ser levados a sério. Olhando o m ovim ento geral na hora do alm oço, as nuances individuais de quem se preocupa um pouco com a saúde alimentícia é muito clara. Há quem com a com os olhos, com o se todo o corpo fosse apenas cabe­ ça. Outros, mais conscientes, sabem que possuem um estôm ago. Este dado flagra uma observação preciosa: no mundo ocidental, o corpo humano é pensado da cintura para cim a, ao contrário do mundo oriental, onde a importância do ventre é incontestável.

Coração No Lugar Do Estômago Se uns têm o que comer, muitos pas­ sam por necessidades. Foi por isso que surgiu o Cascudas Restaurante (cascu­ das são aquelas latinhas que os morado­ res de m a usam para pedir alimentos).

Cabeça, Tronco E Membros Sobre a chapa fervendo da pequena lanchonete na Avenida São João, uma serpente de lingüiça calabresa arde, pas­ sando da cor rosa para a vermelha. Um a delas, dentro de um pão francês, custa R$ 1,50. Por dia são vendidos em tom o de 80 lanches. O local é tradicional na região e, aos olhos de quem olha para o outro lado do balcão, nem tudo é tão limpo assim. “N em reparo se está sujo ou não. O que me importa é se a com ida está gostosa e é barata”, diz a bilheteira de cinema Teresa Oliveira. Três passos à frente, o cenário se repete na porta de uma lanchonete. Vizinho de uma televi­ são de cachorro - onde frangos giratórios

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U m dia, discutindo com moradores de rua - população com a qual já vinha tra­ balhando há oito anos - o que fazer para melhorar a fom e, a irmã Maria Lenir Albuquerque ouviu de uma mulher a seguinte frase: “Eu sei cozinhar muito bem”. A frase foi decisiva para o próxi­ mo passo. Com experiência em traba­ lhos comunitários, irmã Lenir e seu grupo começaram a procurar um lugar para montar um restaurante. Acharam um vão livre da Prefeitura em baixo de um viaduto na Av. 9 de Julho. Oito m eses foram gastos para limpar tudo, tirar todo o lixo. Hoje, o Cascudas se mantém de doações, atende cerca de cem moradores de ruas todos os dias, que por uma refeição com pleta (feijão, arroz, carne, salada e refrigerante) pagam R$ 1,00. Com o dinheiro arreca­ dado no alm oço é comprada a carne ser­ vida. O restante, dividido com o salário entre os nove funcionários da casa, todos ex-moradores de rua. “ Irmã Lenir tem a bondade no fundo do coração. M e tirou da rua, m e deu a liberdade”, diz um dos funcionários m ais antigos, Lauriano Viana de Souza. Antigo funcionário da CMTC, ele foi despedido, não conseguiu outro emprego, foi parar na rua. Se os ocidentais p ossuem uma cultu­ ra alimentar já definida, a vaidade pes­ soal de cada um de nós entra em pânico, nos dias atuais, para saber o que com er numa refeição tão importante quanto o alm oço. N o mundo da estética da b ele­ za, negar essa preocupação é o m esm o que misturar s tro g o n o ff com rabada e dizer que está uma delícia. “U m a refei­ ção equilibrada tem que fornecer ao organismo todos os nutrientes necessá­ rios: proteínas, hidrato de carbono, gor­ duras, na quantidade exata. Fazer regi­ m e e tirar totalmente certos tipos de ali­ m entos não é correto. Por exem plo, tirar a carne vermelha sem substituí-la pela carne branca, peixe, ovos e leite debilita o organismo, deixando-o com resistên­ cia m enor”, exp lica E tsuko A ida Kawamra, nutricionista assistente para atividades de alimentação do Sesc.

Repolhinho Refogado, Não! O ideal é ter em cada refeição arroz, feijão, um tipo de carne, legum es refogados e uma salada crua. O prato do ele­ tricista Antonio Pereira de Jesus era com posto por arroz, feijão e carne assa­ da. A folha de alface e as duas rodelas de tomates que vieram juntas, ele pediu para tirar. “Esse negócio de salada com i-

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Linguiças ardem na Casa da Calabresa e b u ffe t g igante do G rill H a ll (acim a). M oradores de rua se a lim e n ta m no Cascudas e restaurante do Sesc Carm o (abaixo)

go não funciona não. Eu gosto é de arroz e feijão. Principalmente o feijão, sem ele, nada feito. É o m esm o que deitar na cam a e não dormir.” N o início da tarde, ele com ia um fam oso PF (prato feito) num botequim da Praça da Sé. N o uni­ verso do há muito consagrado PF, a vedete é m esm o o arroz e o feijão. O acompanhamento vai do picadinho à costela de porco, passando pelo frango assado, bife, almôndega e pela salsicha. O PF servido com bife é o D eus do car­ dápio. A folha de alface e as duas ou três rodelas de tomate aparecem em quase todos os pratos. “A li do lado tem um boteco que inventou agora um tal de ‘repolhinho refogado’ no prato feito. Isso é só pra aumentar o preço. Eu não pago mais de R$ 1,50 em qualquer lugar aqui da redondeza”, fala, enquanto com e, o zelador Porfírio de Jesus. Detalhe: ele engoliu o seu PF em menos de dez minutos. O tempo necessário para que o alm oço seja seguido de uma boa digestão é de 30 a 40 minutos. S e Porfírio reclamou do tal “repolhi­ nho refogado”, por causa do preço, então nunca vai conhecer a opção um pouco mais chic que responde pelo nom e de com ercialzinho. O prato tem arroz, fei­ jão, salada e bife. Com o a salada corre o risco de ser menosprezada, pode ser substituída por um ovo ou batata frita. N a m esm a região central, a certeza de uma refeição equilibrada e dentro de todos os princípios de higiene está pouco metros adiante. N o S esc Carmo, 350 quilos de arroz, 170 de feijão, 500 de carne, além de 1.600 quilos de legum es e verduras para saladas e guarnições (refogados), além de sobremesas, são preparados diariamente. Cada refeição custa R$ 3,50 e, ao contrário dos restau­ rantes e botecos, a salada é sempre bemvinda. “A maioria dos brasileiros não com e salada nem verduras porque pensa que só o feijão, o arroz e a carne matam a fom e. Isto até pode acontecer. M as as vitaminas e os minerais que estão na salada e nas guarnições são indispensá­ veis”, alerta Vilmara Damas Hori, nutri­ cionista responsável pelo setor de ali­ mentação do S esc Carmo. O restaurante da unidade produz 3.500 refeições diá­ rias. D esse número, 1.500 são servidas no local. A s outras 2.000 são transporta­ das para unidades do S esc e para empre­ sas com o a Rede Globo, Drogaria São Paulo, A ssociação do Tribunal de Justiça, entre outras. Mensalmente, o programa M esa São P aulo (veja box) distribui 18 mil refeições. O casal de

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namorados Antonio Carlos e Conceição Albuquerque trabalha na Praça da República, com o bancários, e almoça quase todos os dias no Carmo. À s vezes vai almoçar cam inhando, outras, de metrô. “Só não vamos quando o tempo está muito apertado”, diz Conceição. Sobre o hábito de com er saladas, a res­ posta foi rápida: “N ão tinha muito não. D epois fui aprendendo a gostar porque são bonitas e muito coloridas. A cho que com ecei a com er p elos olh o s”. O m esm o número de refeições servidas pelo Sesc Carmo é também o total da produção diária do restaurante industrial da IBM. Administrado pela GR do Brasil, empresa pioneira em cozinha industrial, o cardápio oferece cin co opções de com ida aos funcionários da empresa e das empresas parceiras do grupo. Lá, o sistem a empregado é o de múltiplo produto, o que significa uma variação de pratos - que vão desde o arroz, feijão, carne e guarnição -, até com posições com arroz integral, frutos do mar, vegetais e carnes mais nobres. Isto sem falar no gril, que tem contrafilé, filé de frango, peixe e lingüiça. “A GR fornece a mão-de-obra e o cliente determina o cardápio de acordo com as suas necessidades”, explica Maria Lúcia de Oliveira, supervisora de qualidade da GR. A o todo, a empresa tem 121 clientes na cidade e produz 74 mil refeições diá­ rias. N o Brasil, o número é de 345 mil.

Sozinha? Eu? Nem Morta! A ssim , um modelo fa sh io n , daqueles que aparecem nas revistas, algo mais colorido, estam pado, verm elho com

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Vendedora exibe cartelas com a p rom oção da raspadinha; a com i­ da p o r quilo no Brahm a: luxo só (acim a). Salão da loja KFC onde o frango é o re i (abaixo)

azul, lilás com amarelo, é difícil ver. A maioria das mulheres que freqüenta o local tem uma elegância discreta, veste tailleurs marrons, azul-marinho, cinza, preto. Todas têm na alma um it de execu­ tivas. Cores nas roupas dos homens tam­ bém não existem . N o máxim o um bege claro ou azul lavado. Cerca de 80% dos presentes usa tem os da mesma cor dos tailleurs das mulheres. A diferença fica por conta das gravatas, hoje muito mais livres, leves e soltas, que brilham colori­ das entre as lapelas dos paletós. Em um ou outro ponto é p ossível até ver, descen­ do do p escoço dos execu tivos, um M ickey sorrindo ou uma fila de elefantinhos misturar trompa com trompa. Todos (não os elefantes, as pessoas...) costu­ mam chegar sempre em grupo, no m íni­

m o de dois. Ninguém se incomoda muito em ficar na fila. Aliás, fila é uma visão concreta no império dos restaurantes por quilo, que tomaram conta da cidade. O G rill H a ll fica no Conjunto Nacional, em plena Avenida Paulista. N o enorme buffet com 26 tipos de saladas - 14 pratos quentes e 15 tipos de cam e, frango, lin­ güiça e coração -, os empregados dos escritórios, bancos e funcionários do pró­ prio Conjunto Nacional se deliciam por R$ 19,00 - o quilo. Entre todas essas car­ nes, a secretária bilingüe que quis se identificar apenas por Rosana, dá um exem plo real de com o a cam e é fraca. “A com ida é gostosa e não muito cara. Tem lugares por perto que são mais baratos. Pra falar a verdade, eu gosto m esm o é de paquerar. Aqui tem uns caras lindos. Mas com igo nunca aconteceu nada: eu olho, sorrio, converso, dou o telefone. Uns dizem que ligam à noite, outros que ligam no dia seguinte, e nada. A cho que o que está faltando m esm o é homem. N ão m e conformo, mas continuo tentan­ do. Você acha que estou morta?” Morta, Rosana não está mesmo. Basta olhar para os olhinhos dela girando de um lado para o outro e as cerca de 400 gramas com postas de picanha, coração de gali­ nha, spaguete, salada e um pudim de leite bem amarelinho, ali na frente, no prato e em tom o dele. Sim , tudo virou p o r quilo de uma hora para a outra. Comer rápido é preci­ so. Quem está adorando essa opção é o tradicional restaurante Lírico, na rua Libero Badaró. Com um cardápio que vai do prato individual (filé de peixe ou bife a rolê e arroz) por R$ 4,30, até o camarão à grega, que custa R$ 18,20, o

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(tiB iP A scsobhmsasami)

PERNIL

Lírico tem um público fiel. “N o sso público é mais requintado. Estam os até aproveitando para melhorar n ossos ser­ viços, a louça, o cardápio. Aqui vêm gerentes de banco, corretores, o p essoal da B olsa de Valores. São mais que clien ­ tes, são am igos. Sei quem são e qual o nom e da maioria d eles”, diz o gerentesócio Juveniano Silva. C om 4 4 anos tra­ balhando em restaurantes, 36 dos quais dedicados àquele ponto, Juveniano é um arquivo v iv o d e histórias curiosas. “Também som os conhecidos com o C asa dos M ilagres. U m dia, um cliente que usava m uletas ch egou para almoçar, sentou, tom ou umas cin co caipirinhas de vodka, levantou e foi embora. N o outro dia mandou buscar as muletas. N ós tem os clientes que, em dias inspira­ dos, tom am seis, sete doses de uísque d oze anos. Cada d ose custa d ez reais. Só de bebida calcule e veja quantas gramas por quilo isso dá”. O processo contrário acontece na esquina m ais fam osa de São Paulo. Fundado em 1948, o bar e restaurante Brahma tem entradas tanto pela Avenida Ipiranga quanto pela São João. D os anos dourados do fim da década de 40, o local, restaurado em 93, parece que não viu o tem po passar. S eu s clien tes com em cercados por espelhos e lustres de cristal p olon ês. O cardápio do Brahma é tão indiscutível com o sua h is­ tória. Mas a crise não quer saber nem de cardápio nem de espelhos e lustres de cristal polonês. D os 150 couverts servi­ dos diariamente, hoje o número caiu para 80, no máxim o. E o Brahma entrou para a era do quilo. M as com o quem é rei nunca perde a majestade, além do

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A/a Praça da Sé anúncio deixa claro que homem paga mais caro (esq.); o mundo dos sanduíches no McDonald's (dir.). Juveniano Silva no Lírico: Casa dos Milagres (abaixo)

núm ero 84 da rua Barão de Paranapiacaba, na Sé, está escrito, logo na porta de entrada: “M ulheres e crian­ ças até 12 anos p agam R$ 4 ,5 0 . H om ens, R$ 5 ,5 0 ”. N o restaurante selfservice, o estôm ago é quem manda. Seu dono repete quantas v e z e s quiser. “D ecidim os fazer assim para agradar o cliente. M uitos hom ens nos procuraram para saber porque estavam sendo descri­ m inados. Foi isso que deu certo”, conta a gerente do restaurante, Patrícia Costa.

Gostoso Como A Vida Deve Ser

ambiente, do piano docem ente tocado por Tania, do serviço de manobristas, todos alm oçam servidos por travessas, m olheiros, talheres e utensílios de prata recentem ente encontrados no depósito e recuperados para uso no restaurante. Outra diferença: ninguém p ega fila para pagar. A conta é paga na mesa. Por 200 gramas de um vatapá à meia-baiana (com pouco tempero), paga-se R$ 2,65. “N ão existe lugar com uma atmosfera igual ao Brahma”, diz o professor de inglês Ronaldo de Castro. D o requinte do Brahma para a poluição é um passo. Basta cruzar a porta e novam ente um sem número de ofertas convida para que algum a coisa seja mastigada. Em alguns casos, o humor aparece provocante. N o

Prima importada do estilo “vam os com er rapidinho ali no quilo”, a com ida fa s t- fo o d tom ou conta da cidade com vontade de se imortalizar. Um a avalan­ che de franquias apareceu trazendo em seu corpo uma série de consoantes. Lá, o dueto feijão com arroz que o brasileiro tanto ama, não passa nem na porta. Verdadeiras m ultidões entram nas lojas para devorar os itens criados, em muitos casos, com algum a palavra que sugira algo grande, big, no início. Sentadas num a m esa do M c D o n a ld ’s no S hop pin g Iguatem i, as estudantes Andréa, Luciana, Patrícia e G eórgia com iam B igs M acs e M cChikens com C oca-C ola com o se estivessem em alfa. “D eixo de almoçar em casa para com er aqui, por isso minha mesada não dem o­ ra muito para acabar. Já provei todos os sanduíches e o que mais gosto é esse aqui, ó, M cChicken”, mostrou Luciana, enquanto borrava de ketchup o hambúrger de frango. A com ida do M cD onald’s tem seguidores tão fiéis quanto as ora­ ções da trupe do bispo Edir M acedo. As

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lojas são freqüentadas por um público de idade variada que pode juntar pais e filhos para uma grande farra. “N o m ínim o uma vez por semana tenho que trazer o M arcelo para almoçar aqui, senão ele me mata”, explica dona Laurineide L opes, m ãe de Marcelo, 6 anos, que não pode ser visto porque desapareceu atrás do san­ duíche, do refrigerante e do saquinho de batatas fritas na loja da Av. Paulista. O sucesso do M cD onald’s com ­ prova que a estrutura do mundo das franquias não dorm e em serviço. Observe essa rápida radiografia: no Brasil ano passado, 235 m ilhões de pessoas provaram a com ida da empre­ sa numa escala média de atendimento de 7,4 clientes por segundo de funcio­ namento, o que significa cerca de 640 mil refeições servidas diariamente. Resultado: um faturamento de U S$ 620 m ilhões. A previsão de investi­ mento para 96 é de U S $ 114 m ilhões e o alvo é chegar ao ano 2.000 com 5 00 restaurantes e 250 quiosques (750 pontos de venda). “D eixam os de pen­ sar apenas em parte do mercado e pas­ samos a administrar o país. O desafio daqui pra frente é o trabalho de atuar de acordo com o nível de desen volvi­ mento de cada mercado. S e antes éra­ m os, aos olhos do mercado, um sim ­ ples hambúrger, hoje já som os um B ig M ac”, diz o presidente do M cD onald’s no Brasil, Gregory Ryan. Só para se ter uma idéia de projeção, a em presa atualm ente em prega 1,1 m ilhão de pessoas e abre seis novos restaurantes por dia em algum lugar do mundo. D esse jeito, será que as moradias do futuro nada mais serão do que uma loja M cD onald’s? O zig-zag do fa s t-fo o d continua na fusão de consoantes. O recém-instalado A rb y ’s atua há três anos na cidade e tem planos de olhar bem dentro dos olhos do poderoso M cD onald’s. Até o ano 2.0 0 0 , serão inauguradas 200 lojas no país. Apesar do pouco tempo de atuação, o A r b y ’s já tem até um fãclube radical. “Venho aqui só para com er esse sanduíche. N ão sei direito com o é o nom e, acho que é B e e f ’i n ’Cheddar. Tem pão de cebola, queijo, m olho e rosbife. Se eu pudes­ se, almoçava isso todos os dias. O duro é que sou um duro”, lamenta-se o office-boy Paulo Cerqueira. Duro ele pode até ser, mas arriscar a sorte não custa nada. Se por acaso Paulo

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M a ria H ilden er (prim eira à dir.) e suas colegas alm oçam no re feitó rio entrar no mundo imaculado dos frangos, ou seja, no K F C (K entuky F ry C hicken, ou seja, frango frito do Kentuky), ele poderá até pensar que está no palco do programa de Silvio Santos, porém não está. Com todas as refeições feitas a par­ tir da carne branca, a enorme fila na hora do alm oço na loja do K F J tem um m oti­ vo especial: a promoção B oca Livre o fe­ rece uma raspadinha na compra de qual­ quer item. “Todas estão prem iadas”, garante o gerente da loja da São João esquina com Ipiranga, Alessandro Ricioli. Dentro da estética do raspou ganhou, as amigas Dulcinéia e Miriam foram de um extrem o ao outro. D ulcinéia ganhou apenas um sorvete. Miriam sorriu quando apareceu escrito: “Vale uma refeição número 1”. Ou seja, um pedaço de frango, batata-frita, salada e refrigerante.

Viagem Ao Jardim Rosana Todo esse mundo alim entício, desde o mais requintado alm oço até os restau­ rantes por quilo, os impérios do fa s tf o o d com suas marcas boiando em con ­ soantes, os PFs n ossos de cada dia, os self-services liquidando idade e sexo, os sanduíches inacreditáveis, os hot-dogs com as salsichas submersas em ingre­ dientes e temperos, o tempo que não dá mais tempo, o bolso que precisa res­ pirar -, nada disso, nenhuma dessas co i­ sas foi capaz de modificar o hábito dos

adoradores da boa carne e da tradição da marmita. N o caso das churrascarias, o conceito dos rodízios mudou. Nas chur­ rascarias m ais con h ecid as, com o a N ovilho de Prata - que serve 300 refei­ ções em dias normais e 800 nos finais de semana, na Marginal Tietê, a direção saiu do rodízio tradicional, acompanha­ do por saladas verdes (salada Ceasa, com o é conhecida) e incluiu no cardápio diário frutos do mar, m esa com frios, m olhos e temperos importados. “São Paulo hoje tem um cliente muito mais exigente, que d esenvolveu hábitos de paladar mais aprimorados”, diz o geren­ te V ilso Targas. A N ovilho de Prata é considerada rota de turistas que chegam à cidade e querem conhecer a gastrono­ mia brasileira.“E les gostam porque esta­ m os mais requintados que as churrasca­ rias do S u l”, continua V ilso. D ia ­ riamente são consum idos 180 quilos de carne maturada, ou seja, aquela que é embalada a vácuo, passa por um proces­ so de am olecim ento sem alterar o sabor. O que V ilso chama a atenção é para o fato de que o atendimento na churrasca­ ria é rápido: “Aqui o cliente pode ser servido em meia-hora, ou se preferir, ficar confortavelmente durante quatro horas seguidas, tratando de n egócios”. S e uma p essoa alm oça por R$ 30,00 no M am ilho, na Casa Verde o preço cai para R$ 10,00. A churrascaria Barra do Garça, tradicional no bairro, atende a um público de até 80 pessoas por dia que

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ch ega do Bairro do L im ão e Freguesia do Ó, além de bancários e funcionários das firmas da redondeza. O forte da casa são as carnes frescas.” “Comonós tra­ balhamos muito com contra-filé, filé e picanha, preferimos fazer as compras no açougue, diariam ente”, diz o gerente M oisés Humberto. A casa tam bém serve cabrito e leitão. “Prefiro com er aqui por­ que p osso pagar com ticket. G osto de churrascarias, m as tem m uitas que só aceitam dinheiro”, exp lica o funcionário p úblico R od olfo Arruda. O m undo dos tickets-restaurante, vale-refeição e ch eques-cardápio é fantástico. Tudo co m e­ çou em 1976, quando o Programa de A lim en tação ao Trabalhador, em B rasília, criou a lei para incentivar as em presas a fornecer alim entação aos seus funcionários. O projeto deu certo e hoje são 200 m il empresas conveniadas só com os C heques-Cardápio. O n úm e­ ro em São Paulo é de 35 m il e pula para 70 m il no Estado. O valor do cheque, que pode ser tanto de R $ 1,20, quanto de R$ 7 ,5 0 , ou m ais, quem determ ina é a em presa doadora, que pode cobrar no m áxim o 20% do valor d o ticket de cada funcionário. Tem em presas que não cobram nada. O s tickets, m uitas v ez es, funcionam com o tábua de salvação. “S e eu não recebesse vale-refeição ia passar quase o m ês inteiro com fom e. M eu salário acaba logo. O que m e salva é o ticket”, con fessa A d o lfo Pinheiro. E le alm oçava no restaurante de com id a árabe D am ascos. “S e eu não aceitasse os tickets, não teria m etade d esse m ovi­ m ento”, garante o só cio H assan Zein. O percurso das marmitas é lon go e variado. D o Jardim Rosana para o seu local de trabalho ela pode levar, nos dias em que o trânsito se com para a um pas­ seio p elo inferno, cerca de três horas. Maria H ildener v eio de Piripiri, no Piauí, para trabalhar em São Paulo. H oje pertence à equipe que cuida da lim peza das dependências de um a em presa de estética próxim a ao centro da cidade. Trabalha das 8 às 17h, de segunda à sexta. Som adas as m ais duas ou três horas que leva para chegar em casa, o tem po do seu descan so serve para pre­ parar a janta para o marido e “tirar” a marmita que os dois vão almoçar no dia seguinte. Sua declaração resum e o que significa pertencer ao. fabuloso universo das marmitas. “Eu preferia trabalhar num lugar que tivesse alm oço, porque não ficava pra b aixo e pra cim a com a marmita na sacola, m as o que é que vou fazer? Agente acostuma.” ■

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SOBRAS LIMPAS PODEM MINIMIZAR A FOME

P ano râ m ica do S im pó sio da ABERC, no Sesc: o fu tu ro da a lim e n ta çã o

O p rogram a Mesa São Paulo foi criado pelo Sesc, em o utubro de 94. A sua intenção é au m en tar a oferta de alim entos à população carente a trav és de parcerias: em p re sas a sso ­ c iad as ao Sesc, n este p ro g ram a, financiam as refeições. Hoje, são dis­ tribuídas 900 refeições diárias para cinco instituições. Elas são patroci­ nad as pela CEIL Comercial, Ultrabox, Fort House, Disoft Sistem as, Pires Serv iço s de S e g u ran ç a , J a m b o M ad eiras e L am in ad o s e T rans­ p o rtad o ra C om eta. A tu alm en te o M esa São Paulo desenvolve m ais dois su b -p ro g ra m a s: A C o lh eita Urbana e o Centro de Referência A lim e n ta r. A Colheita Urbana tra b a ­ lha distribuindo as d o açõ es recebi­ d as d as e m p re sas d epois de fazer um a triagem e ob serv ar quem preci­ sa do quê. São distribuídos alim en­ tos, roupas, utensílios de cozinha etc. O C entro de R eferência A lim e n ta r, iniciado em m arço de 96, am plia um a q u estão fundam ental dentro do tem a a lim entação quan d o prom ove palestras, d iscu ssõ es e cur­ s o s so b re controle de qualidade. O objetivo é o de atingir públicos dis­ tintos, d esd e a população carente até profissionais da área de alim en­ tação. O projeto tam b ém pretende c hegar até os restau ran tes com er­ ciais com orientação e treinam ento so b re higiene, m anipulação de ali­ m entos e arm azen am en to ideal dos diversos g ê n ero s alim entícios. O utro po n to im p o rtan te a b ra ç a ­ do pelo projeto diz resp eito a um a ssu n to q u e a g ran d e m aioria da p o p u lação d esco n h ece. Trata-se da q u e stã o do d esp erd ício de alim en ­ to s. Este foi um d o s a s su n to s d iscu ­

tid o s no S im p ó s io da ABERC, (A sso c ia ç ã o B rasileira das E m p resas d e Refeições Coletivas) realizad o no a u d itó rio d o S esc Paulista, em m aio últim o, q u e c o n ­ to u com a p rese n ç a d e re p re se n ­ ta n te s do CRN (C onselho Regional de N u tric io n istas), DECON e M in istério d a A g ricu ltu ra, e n tre o u tro s. Só para se te r um a idéia, ao to d o sã o 60 mil e sta b e le c im e n to s q u e tra b a lh a m com alim en ta ç ão em São Paulo. Pois bem , n e n h u m a e m p re sa, re sta u ra n te ou lan ch o n e­ te se s e n te à v o n tad e para fazer d o a ç õ es d a s so b ra s lim pas d o s ali­ m e n to s se rv id o s n e s s e s locais. Motivo: não existe n e n h u m a lei no Brasil q u e d ê g a ra n tia s de s e g u ra n ­ ça a o s p ro p rietário s. Se alg u m a e m p re sa, resta u ra n te ou lan ch o n e­ te d o a r a s so b ra s d o s se u s alim en ­ to s para instituições de c arid ad e ou algum p ro g ram a contra a fom e, e p or algum m otivo, aco n te c e r um m a l-e s ta r p o r p a rte d e q u e m co m eu , a e m p re sa corre o risco de s e r p ro ce ssa d a . Com isso, o m arke­ ting negativo p o d e até fec h a r o res­ tau ra n te . N inguém q u e r co rrer e s se risco. Então, to n ela d a s de alim en ­ to s, q ue pod eriam s e r a p ro v eitad o s para su p rir a fo m e de m uita g en te, vão p arar no lixo. O q u e o M esa S ão P aulo p ro p ô s no sim p ó sio foi a criação de um projeto-lei, p o ssiv el­ m en te em nível Federal, q u e dê g a ra n tia s ao s d o ad o res. A pro p o sta foi im ed iata m e n te acolhida pelos p a rticip an tes do sim pósio. Um p ro­ jeto sin ô n im o a e s se já vigora nos E stad o s U nidos, sem nunca n e n h u ­ m a e m p re sa ter sido acio n ad a por d o a r alim en to s ex ced en tes.

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Revista E

N avegar é PRECISO

A Revista E é uma p u b licação m ensal do Sesc-SP, distribu ída g ratuitam ente nas u nidades de São Paulo. Além da s m atérias veiculadas neste site , a versão im pressa da revista tra z m uito m ais, bem com o toda a program ação do mês.

A Revolução Permanente - A fam ília reunida d ian te d o aparelho de TV, da tela do com putador ou com um liv ro nas m ãos? Como num gra n d e auto ram a, a cultura circula em todas as pa rte s. D e que form a ela entra na sua casa? Como interfere no cotidiano de cada um? Gurus ou ícones pôs-m odernos?.

Entrevista Com M arlyse M eyer, professora de Literatura C om parada e Cultura B rasileira da U niversidade de São Paulo e Unicamp, fa la com exclusividade á E sobre a h istória do Folhetim desd e sua origem no século X IX até a sua influência nas telenovelas brasileira s.

Em Pauta A aula de educação flsic a dada nas escolas é im portante na fo rm ação do caráter dos in divíduos? A resposta está nos artigos

ala-se muito hoje em dia que a revolução nas comunicações só se compara à invenção da imprensa. Antigamente, a informação ficava circunscrita à uma clas­ se extremamente pequena de privilegia­ dos. Com Gutemberg, foi possível se democratizar a informação: um número muito grande de indivíduos passou a ter contato com um novo mundo. A Internet também veio potencializar essa possibili­ dade, interligando milhares de computa­ dores de todo mundo, com milhões de usuários espalhados por quase todos os países. Existe uma quantidade enorme de informações armazenadas nos arquivos desses computadores disponíveis livre­ mente. A comunicação pode ser feita muito rapidamente por meio de mensa­ gens eletrônicas. Um estudante de São Paulo, por exemplo, consegue consultar

F

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a

D esde maio passado, Revista p Eode se consultada quase integralm ente na Internet .É uma ini­ ciativa pioneira no Brasil da publicação do S esc. Nas ilus­ trações d estas páginas. a Eirtual v

em sua câsa a biblioteca da Casa Branca, em Washington. Um senhor de 78 anos, na Argentina, conversa com um menino de sete anos, no Japão. Uma pessoa que gosta de escrever pode freqüentar, no seu micro computador, um grupo de redação criativa entre países de língua portuguesa. Atrás dessa revolução existem diversas tecnologias, entre elas o sistema de comu­ nicação entre computadores ou redes. Elas foram surgindo independente e isolada­ mente e, por razões técnicas e históricas, uma delas se tornou um padrão que nomeamos de Internet. Parece incrível, e é. Por enquanto, a Internet funciona muito lentamente. Diante de tantas possibilida­ des, pode parecer frustante esperar longo tempo para se conseguir uma conexão. A previsão é de que muito em breve esses obstáculos sejam superados. No Brasil, a Internet foi aberta para

todos os usuários em janeiro de 95 e a pro­ jeção da Rede Nacional de Pesquisa é de que, no final de 96, a rede deverá atingir 1 milhão de pessoas. O Sesc, sensível às mudanças tecnoló­ gicas, criou a Revista E virtual. O site do Sesc com a programação completa de seus eventos, já podia ser acessado via Internet desde fevereiro de 96. A entrada na rede não podia ser de forma melhor: no Concurso WWW Best 95-Brasil, organiza­ do pela revista Internet World, a home page do Sesc foi escolhida entre os dez melhores sites corporativos do ano, obtendo o segun­ do lugar no concurso. Para os editores da revista, as home pages nacionais nada devem às melhores do mundo. A seleção considerou os seguintes quesitos: design, tecnologia HTML (linguagem própria das home pages), browser (programas da Internet), conteúdo, apresentação, navega-

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Esportes nas escolas íu C a m in h o

Eventos ► Teatro U Música ►

Artes Plásticas ^ Literatura ► 0

Francisco de Carvalho Filho

0 João Seber c Maria Isabel Penteado Ottporuttcolarnãopodtcopjunáir-t*comteportt

0

Sólon Borges dos Reis

A«ducaçãojlskdprojtla-t*paraaUmdadtjtt

bilidade, criatividade e harmonia. 0 responsável pela criação e realiza­ ção da página do Sesc, Carlos Seabra, explica que a mudança de mídia (da impressa para a eletrônica) carece de cer­ tas adaptações. “Se eu posso ler 4 horas de um livro sem me cansar, na tela do computador, em meia hora eu já me canso. Por isso a linguagem do computa­ dor tem que ser mais enxuta. Por exem­ plo, na entrevista da revista, o texto é seqüencial, com perguntas e respostas. Quando ele passa para o computador, precisa ser decomposto: as perguntas estão numa página, o usuário clica na per­ gunta e remete à página da resposta, o que permite fazer uma leitura intercalada. Uma publicação eletrônica tem de ser edi­ tada de um modo diferente,” explica Carlos. A mídia eletrônica não vai substi­ tuir a impressa. Assim como o cinema não substitui o teatro e o vídeo não supera o cinema. “Hoje a mídia eletrônica é uma mera reprodução do papel, o que é um erro, porque perde qualidade. Nós procu­ ramos trabalhar de uma forma adequada para a Internet,’’' completa Carlos Seabra. A partir de maio de 96, a Revista E entrou na rede. Foi a primeira publicação brasileira na Internet. Segundo Erivelto

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Cinema ► Busto Garcia, gerente de estudos e desen­ volvimento do Sesc, a entrada na Internet tem um sentido de modernidade. “Nós não poderíamos ficar fora de uma tecnologia nova. Acho que entramos num momento adequado e com o conteúdo adequado, que é a programação, no sentido de potenciali­ zar o resultado que ele já tem com a revis­ ta”, diz Erivelto. O Sesc faz uso da informática nas suas unidades e pretende incorporar uma série de ações e atividades utilizando o meio de processamento eletrônico. “Nada melhor do que a Internet, que é uma rede mundial, onde as pessoas se comunicam e as trocas são feitas. Como o Sesc é uma agência de promoção social, ele de alguma forma se sente na obrigação de intermediar esse conhecimento e criar comportamentos acessíveis, que atinjam o maior número de pessoas,” afirma Francisco Ferron, assessor de marketing do Sesc. A Revista E virtual tem sido consulta­ da por um grande número de usuários. “Acessei a revista por mera curiosidade, já que sou matriculado. Trabalho com artes gráficas e entendo do ramo. A página do Sesc é uma das mais bonitas que já vi,” elogia o internauta Silvio Gomes, da cida­ de de Santos. A hom e page está sendo acessada por interessados do Brasil intei­ ro. O técnico em contabilidade Jorge Braga, do Rio de Janeiro, parabeniza a bela página. “Tomei conhecimento da página através da divulgação do prêmio conquistado, ela está excelente, o caminho é esse mesmo.” Os elogios à revista são gerais, desde a qualidade gráfica até a direção de arte. Lá

Esportes Corpo & Expressão Natureza ^ Saúde & Alimentação Infantil p>\

Terceira Idade > Férias & Turismo ► Centros ► Revista E ^ Serviços ►

estão as matérias de capa sobre temas varia­ dos, as entrevistas com personalidades do Brasil e do mundo, as discussões sobre temas de importância social, uma ficção inédita com grandes nomes da literatura brasileira, o Post Scriptum e o Em cartaz, onde toda a progra­ mação das unidades do Sesc na capital e inte­ rior pode ser encontrada. Não perca tempo. O endereço é http://eu.ansp.br/~sescsp. ■

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Renato de Sousa

NO DIA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE, O SESC ORGANIZA PROGRAMAÇÕES ESPECIAIS. NA UNIDADE DE ITAQUERA, UM PASSEIO PELA MATA ATLÂNTICA MOSTROU ÀS CRIANÇAS A DIVERSIDA­ DE DE ESPÉCIES. EM INTERLAGOS, UMA GINCANA ECOLÓGICA ABORDOU QUESTÕES RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE E INAUGUROU UMA SUCATECA E, EM BERTIOGA, FOI ESTABELECIDO UM PROJETO DE REGE­ NERAÇÃO FLORESTAL, EM PARCERIA COM A UNESP 20

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o dia 22 de abril de 1500, uma quarta-feira pela manhã, a esquadra de Cabral topou com aves aquáticas anunciadoras de terra próxima. Neste mesmo dia, em um ponto da costa avistaram o cume do Monte Pascoal e quase ao pôr-do-sol, lançaram âncoras. A visão da nova terra deve ter sido extasiante. Se passados quase 500 anos, ainda nos assombramos com a beleza da nossa costa, qual não deve ter sido a impressão daquela época? Em carta enviada a D. Manuel I, Pero Vaz de Caminha registra os fatos ocorridos nesta viagem fielmente; na sua tentativa de precisão e objetividade, o espanto escapa ao texto: "(...) Todavia, segundo os arvoredos são mui muitos, e grandes, e de infinitas espécies, não duvido que por esse sertão haja muitas aves! (...)", ou neste trecho: "(...) De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa. (...)". Nos diversos documentos de viajantes que por aqui passaram, há inúmeras mensões à beleza descomunal de nossa fauna e flora. Um dos grandes espantos é com a Mata Atlântica que se estende do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, contrastando a espessa vegetação monta­ nhosa com a areia branca da praia. No entanto, atualmente só resta 8% da área da Mata Atlântica original. No Dia Internacional do Meio Ambiente, as unidades do Sesc organizaram programações especiais. O Sesc Itaquera, inserido na Área de

N

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Trenzinho cenográfico (esq.), exposição didática (centro), plantio de mudas (dir.), passeio na mata (abaixo)

Proteção Ambiental do Carmo, é uma das poucas manchas verdes remanescentes da Mata Atlântica original, dentro da cidade de São Paulo. Com 39.000 metros quadrados de Mata Atlântica secundária, o Sesc desen­ volve um trabalho de educação ambiental com escolas e com o público em geral, levando-os ao reconhecimento da importân­ cia da preservação do verde através de pólos que são: o viveiro de reprodução de espécies nativas, a horta, o pomar e o lago com a cria­ ção de peixes e aves. No mês de junho, a equipe do Sesc Itaquera criou o programa Todos os tons do verde, que continha uma exposição didática com mudas de espécies que deveriam estar na Mata e não estão, como orquídeas, bromélias, palmitos e pal­

meiras. Esta exposição foi monitorada por uma engenheira agrônoma, que explicava às crianças a importância e a qualidade de cada planta. Em seguida, as crianças eram leva­ das por uma trilha de 1800 metros, no meio da mata, e podiam reconhecer as espécies nativas (que eram identificadas por placas) e recebiam informações sobre elas. No final da trilha, no meio de uma clareira, uma equipe de monitores organizava um bingo ecológico, onde as crianças podiam testar seus conhecimentos. Ao terminar a trilha, um trenzinho cenográfico circulava pelas alamedas do Sesc levando as crianças ao viveiro para buscar mudas e sementes para o plantio. Ainda outras atividades como tea­ tro, projeções de vídeos e uma atividade multimídia completavam o evento. Segundo Maria Lúcia Freire de Paula, coordenadora de programação, as crianças ficaram des­ lumbradas com as variedades das espécies existentes. “Adorei andar pela trilha e conhecer o nome das plantas, aqui a gente aprende mais do que na escola, porque pode ver as plantas”, diz Pedro Fernando da Silva, de onze anos, que participou com a escola do evento.

Viva O Verde Do outro lado da cidade, na zona sul, o Sesc Interlagos também festejou o Dia Internacional do Meio Ambiente. Localizado numa área de proteção a manan­ ciais, à beira da represa Billings, realiza durante todo ano um trabalho de preserva­ ção e educação chamado Viva o verde. O

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projeto visa estimular e sensibilizar as crianças para os problemas gerados pelo homem na natureza. A represa Billings tem hoje sua água bastante prejudicada em função dos esgotos do Rio Tietê que eram revertidos direta­ mente para ela. Atualmente, os grandes poluidores são as favelas, cerca de 300, e os loteamentos clandestinos, que privados de infra-estrutura e saneamentos básicos, des­ pejam lixos e esgotos. A represa Billings abastece de água a região metropolitana do ABCD. “É uma situação complicada, pois cada vez aumen­ ta mais o problema de desemprego e conse­ quentemente de moradia, gerando esse con­ flito,” diz José Álvaro Teixeira Coelho, arquiteto do S.O.S Mananciais. O S.O.S Mananciais realiza um traba­ lho que prevê a qualidade da água da repre­ sa, fiscalizando e conscientizando a popula­ ção para os problemas causados. O Sesc Interlagos, localizado numa área extrema­ mente comprometida, está ilhado entre loteamentos que, na sua maior parte, estão em situação irregular. “O Sesc desenvolve um trabalho de educação ambiental muito importante, uma das melhores coisas que têm sido feitas aqui na região,” diz Maria Lúcia Ramos, engenheira agrônoma da Secretaria Municipal do Verde e Do Meio Ambiente. Para festejar a data, a equipe do Sesc Interlagos organizou uma gincana ecológi­ ca onde foram abordadas questões relativas ao ambiente da cidade. “Sabemos que no próximo século, a maior parte das popula­

C enas d a S u c atec a: g a ro ta s fa n ta ­ siam -se (esq.), g a ro to c ria u m h ó q u e i (dir.), ja c a ré ce n o g rá fic o (abaixo)

ções estarão vivendo nas cidades, por isso queremos que as crianças percebam a importância de se ter espaços verdes e áreas de lazer onde elas possam freqüentar com qualidade e segurança. Se elas não percebe­ rem a beleza da natureza, o que será das cidades onde elas viverão?”, questiona-se Andréa Cristina Bizanti, assistente de pro­ gramação. Na Eco Gincana foram envolvidas oito escolas da região, cada uma com aproxi­ madamente 300 crianças. Para Márcio dos Santos Araújo, que participou do evento, a gincana foi bastante instrutiva. “Aprendi que a gente tem que plantar árvores e não jogar lixo na rua, porque de geração a

geração o risco aumenta. Por exemplo, meu filho pode ter problemas respiratórios e outras coisas mais. Não basta só eu não jogar o lixo na rua, eu tenho que separar o lixo: material orgânico num saco, o plásti­ co no outro, a lata em outro”, ensina Márcio. Depois da gincana foi organizado um bate-papo com uma equipe do S.O.S Mananciais. Foi aberta uma exposição à beira da represa chamada “Billings Para Sempre Viva”, que respondia às questões didáticas como: “Para que serve uma repre­ sa; Com que finalidade ela foi criada e quais são os problemas que ela está enfren­ tando?”, entre outras. Dentro do grande jacaré cenográfico, foi organizada uma exposição sobre os répteis. Uma cidade das formigas estava montada para que as crian­ ças pudessem conhecer de perto como

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vivem e se organizam esses insetos. Também foi inaugurada a sucateca, que é uma oficina onde as crianças poderão brin­ car e construir jogos a partir de sucatas. A equipe do Sesc Interlagos entrou em conta­ to com as indústrias da região que se sensi­ bilizaram com o programa de reciclagem do lixo e gentilmente cederam o material. É impressionante o que se pode criar a partir da sucata e isso também dá condições das crianças desenvolverem a sua criatividade. “Eu achei interessante a sucateca, por­ que as crianças que não têm dinheiro podem fazer seus brinquedos,” afirmou Juliano Feitosa Cândido, que participou do evento.

Regeneração Florestal O Sesc Bertioga, localizado no litoral norte, numa área da Mata Atlântica, à beiramar e cortado pelo rio Itapanhaú, numa área total de 4 milhões e 800 mil metros, sempre esteve preocupado com a questão ecológica e dos moradores da região. Um dos fatores que comprometem o ecossiste­ ma da Mata é resultado da atividade preda­ tória exercida sobre ela pela população que no passado explorava áreas próximas, embora sem sua posse legal. Progressivamente esses moradores vêm sendo expulsos de seus locais de trabalho e moradia, comprimidos para os limites das áreas de preservação ambiental pela espe­ culação imobiliária e pelos novos donos da terra. Em solos, geralmente pobres, sem recursos para exploração racional dessas

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Sesc Bertioga: ossada de baleia Minke (esq.), gansos passeiam à beira do rio (dir.), comedouro de aves (abaixo)

áreas, resta-lhes, para sobreviver, a destrui­ ção do ecossistema através da derrubada de árvores para a venda de lenha e de ativida­ des ilegais de caça, pesca e coleta de recur­ sos silvestres. Visando à melhoria da qualidade de vida das populações locais no domínio da Mata Atlântica, o Sesc Bertioga, em parceria com a UNESP, estabeleceu um projeto de regene­ ração florestal. Com o objetivo de criar um local para a educação ambiental e pesquisa, vai desenvolver atividades agroflorestais que permitam o treinamento de mão-de-obra local para a manutenção e reprodução do sis­ tema e também recursos de especialização voltados ao desenvolvimento sustentável. Ainda pre­ vêem a criação de um ecomuseu que abrigará exposi­ ção e eventos ao vivo relacionados com aspectos eco­ lógicos, agrícolas, industriais e artesanais relativos à cultura e tradições locais. O esquele­ to de uma baleia Minke, de dez metros de compri­ mento, que ficou encalhada na

costa de Bertioga e foi posteriormente enterrada na praia, será inteiramente recu­ perado, montado e fará parte do ecomuseu. O Sesc Bertioga também desenvolveu um trabalho de levantamento das aves locais, bem como seus hábitos e padrões alimentares. Num segundo momento foram instalados comedouros e bebedouros, assim como a construção e colocação de ninhos para favorecer a reprodução e aumentar o número de pássaros no Sesc. O resultado foi um aumento considerável de aves. Neste final de século, com a destruição crescente do meio ambiente, é importante ter uma consciência ecológica e uma parti­ cipação efetiva neste sentido. Não é possí­ vel se pensar em qualidade de vida presen­ te e futura e na consolidação da cidadania sem esbarrar na questão da preservação ambiental. ■

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DESAFIO A PREGUIÇA No

segundo Day

ano reuniu

magine um dia muito frio. Imaginou? Pense como é difícil acordar e sair debaixo das cobertas. Nesses dias a nossa maior vontade é esquecer de tudo: do traba­ lho, da escola e dos compromissos. Até aquelas atividades que nos dão prazer e foram escolhidas por vontade própria, são ignoradas. As únicas coisas que nos vêm à cabeça são uma roupa quente, uma xícara de chá e um aquecedor. Isto porque vive­ mos em um país tropical, onde o inverno não passa de dois meses, com temperaturas variando entre 10°Ce 15°C. Mesmo assim, é muito comum abdicarmos de todos os afazeres que demandem algum esforço físi­ co e inaugurarmos um verdadeiro culto ao sedentarismo, que pode se prolongar durante toda a vida. Em alguns países tipi­ camente frios, a situação é muito mais grave. Como chegam a ter um dia de inver­ no extremamente rigoroso, onde a tempera­ tura pode chegar a níveis inferiores a 0oC,

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de 51

realização, cidades

com direito a neve, garoa e ventos cortan­ tes, é comprovado que o comodismo, a inércia e a preguiça tomam conta das pes­ soas. Foi exatamente isso que começou a acontecer com os habitantes do Canadá, há alguns anos. Em 1983, o governo canadense passou a se preocupar com a vida sedentária da sua população que chegou a abdicar das ativida­ des físicas, devido ao frio. Este hábito fez com que o governo solicitasse a todas as organizações do país a elaboração de pro­ gramas que fizessem com que a população praticasse algum exercício físico. Foi assim que a Participaction, uma entidade nãogovemamental que presta serviços ao Ministério da Saúde do Canadá, teve a idéia de criar o Challenge Day ou Dia do Desafio. Este programa tinha o objetivo de fazer com que a população adquirisse a consciên­ cia da necessidade da prática física, como forma de manutenção e melhoria da saúde, e que não era necessário muito tempo de

e

com cerca

dedicação, mas apenas 15 minutos diários de qualquer exercício físico. Para criar um clima de motivação e animação, estabelece­ ram que o Challenge Day se configuraria como um dia de competição, onde duas cidades do mesmo porte se confrontariam. O intuito era fazer com que a população abandonasse seus hábitos sedentários e se unisse para praticar, no mínimo, 15 minutos ininterruptos de qualquer atividade física. A cidade que conseguisse um maior percen­ tual de participação seria a vencedora do Dia do Desafio. Quando o Challenge Day foi posto em prática, as comunidades canadenses respon­ deram de forma tímida, mas aos poucos ganhou uma forte adesão. O sucesso do pro­ jeto alcançou proporções consideráveis e a Tafisa - Trim & Fitness Internacional Sport For Ali Association -, ligada à Federação de Esportes da Alemanha, pediu permissão ao Canadá para reproduzir o modelo do Challenge Day, internacionalmente. O obje­

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i Fotos^NiçolaLabate

Chegada de nadadores à beira da praia e abraço simbólico ao mar; criança se diverte na Brinquedoteca (acima). Participantes atracam navio ao Cais, no Porto de Santos (ao lado)

tivo da Tafisa era fazer com que cidades de diferentes países competissem entre si. A Participaction aceitou a proposta e há cinco anos o Dia do Desafio vem sendo realizado em nível internacional.

Útil E Agradável E o Brasil, tem Challenge D ayl As pri­ meiras tentativas foram feitas no Rio de Janeiro, em Carapicuíba e no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Mas o programa não atingiu resultados positivos e a iniciati­ va acabou ficando sem continuidade. Foi apenas no ano passado que o representante da Tafisa no Brasil, Lamartine Pereira da Costa, procurou o Sesc propondo à entidade a coordenação do Challenge Day, no país. Oferecia a possibilidade de cinco cidades brasileiras participarem do Dia do Desafio, em nível internacional. O Sesc aceitou a proposta e foi um pouco mais longe: “Quando estávamos organizando a ativida­

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de, consultamos o representante da Tafisa para ver se havia a possibilidade de realizar­ mos o Challenge Day em nível estadual. Isto é, dentro do estado de São Paulo juntar cidades do mesmo porte para que elas com­ petissem entre si, seguindo o modelo do Canadá”, conta José Palma Bodra, gerente de apoio operacional do Sesc e coordenador geral do Challenge Day. A proposta foi aceita e em 1995, o Sesc realizou o primei­ ro Dia do Desafio. “Aceitamos coordenar a atividade porque ela possui pontos em comum com a filosofia do Sesc de estimu­ lar a criatividade, a prática esportiva, a inte­ gração do setor público com o setor priva­ do, a participação e o desempenho da cida­ dania, além de apresentar semelhanças com a Ginástica Voluntária que nós desenvolve­ mos”, completa Bodra. No ano passado, as cidades de Santos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Bauru e Sorocaba participaram do Dia do Desafio, em nível internacional e 35 cida­

des, em nível estadual. Conseguiram mobili­ zar cerca de 2 milhões de pessoas. Com a grande adesão do ano passado, o Dia do Desafio deste ano, que aconteceu no dia 5 de junho, contou com 51 cidades, somando-se às duas categorias, com apoio da Rede Globo. O sorteio das cidades que se confron­ tam com outros países é feito no Canadá. O regulamento internacional do Challenge Day permite que a cidade não participe do sorteio, mas lance o desafio para a cidade que quiser. No modelo estadual pode acon­ tecer da mesma maneira, basta que a cidade desafiada aceite a disputa. Outra curiosidade é que o Challenge Day sempre ocorre em um dia normal da semana, pois uma das suas finalidades é fazer com que as pessoas que­ brem a sua rotina diária para se dedicar aos 15 minutos de prática física. “Com isso, fazse com que o participante adquira a cons­ ciência que, se ele pode parar um dia para fazer alguns minutos de atividade física, pode fazer isso diariamente”, ressalta José

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Bodra. Para que uma cidade participe do Dia do Desafio é preciso que o prefeito se mani­ feste dando a sua aprovação. Caso contrário, mesmo que nessa cidade exista uma unidade do Sesc, o Challenge Day não pode aconte­ cer. A contagem da população participante é feita pela Polícia Militar e o coordenador do evento é designado pela Prefeitura.

Maratona do Desafio No dia 5 de junho, as cidades de Sorocaba, Bauru, Rio Preto, Ribeirão Preto, Catanduva, Santos, Campinas, Piracicaba, São José dos Campos, São Carlos e Taubaté competiram com outras cidades do mundo. O restante das 40 cidades inscritas desafia­ ram-se em nível estadual. Mas, qual delas venceu o desafio? “Na verdade, o espírito do Challenge Day não é o de provocar uma disputa acirrada entre as cidades como se fossem dois times de futebol, com as suas torcidas organizadas se agredindo. Quando uma cidade se inscreve para parti­ cipar do Dia do Desafio tem-se como certo que ela já é uma vencedora, pois está propi­ ciando para a população um dia de esporte para todos. A comunidade se transforma em uma grande sede esportiva que, através de estratégias de motivação e divulgação do evento, contribui para que a população adquira a consciência da importância da prática física”, esclarece Bodra. Sem vencidos nem vencedores, o importante foi se mexer e para isso, valeu qualquer coisa. Atividades inusitadas e outras nem tanto, tomaram conta de todo o estado de São Paulo. Em Itú, moradores faxinaram uma fonte luminosa, empurraram

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Aula de Karatê, na praia do Gonzaga (acima). Criança desenvolve exercício de ginástica Olímpica, em rua de lazer; jogo de vôlei adaptado para a Terceira Idade e aula aberta de ginástica aeróbica (abaixo)

um caminhão pipa e limparam o orelhão gigante com um cotonete tamanho família. Um garoto deu um banho na elefanta de quase três toneladas, do Zoológico de Sorocaba e em Rio Preto, as mulheres puxa­ ram um avião Foker, da TAM. No Dia Mundial do Desafio, as seções da linha de produção da Fábrica da Volkswagem, de Taubaté, pararam para que os funcionários fizessem ginástica, dentro da própria fábri­ ca, instruídos por um técnico do Sesc. Santos, que no ano passado competiu com a cidade de Tel-Aviv, de Israel, e ven­ ceu, conquistou o bicampeonato confrontan­ do-se com Bashaboo e Mandaripur, de Bangladesh. As atividades tiveram início às OOhOO e foram realizadas nos principais pontos da cidade: a praia, o porto e o centro. Das 7h às llh30, a praia do Gonzaga transformou-se em uma verdadeira academia de ginástica a céu aberto. Uma multidão se espalhou no percurso que se estende entre os canais 2 e 3, praticando várias atividades como futebol, basquete, ping-pong, frescobol, jogos recreativos, yoga, capoeira, kara­ tê, ginástica e gincanas. A Terceira Idade pode participar de partidas de vôlei adapta­ do e uma Brinquedoteca, com brinquedos específicos de praia, foi um entretenimento para as crianças pequenas. As atividades desse período foram finalizadas com a che­ gada de nadadores na beira da praia e um simbólico abraço ao mar. A atração seguin­ te, e a mais esperada por todos, exigiu força dos participantes. O local foi o Cais, mas o convidado de honra foi o navio Clipper Paranaguá, pesando mais de 25 mil tonela­ das. O desafio era atracar o navio ao Cais, puxando-o com cordas espalhadas por seus 160 metros. Cerca de 6 mil pessoas, dispos­ tas em filas, conseguiram realizar a tarefa de peso. Na parte da tarde, realizaram-se aulas abertas de ginástica e dança e uma mini-rua de lazer foi montada para divertir as crianças com gincanas e exercícios básicos de ginás­ tica olímpica. Depois de 17 horas de ativida­ des físicas, a comunidade foi convidada a dar um passeio, saindo da Praça da Bandeira, no Gonzaga, com destino à unida­ de do Sesc. Como chegar até lá? Simples: de patins, bicicleta, skate, carrinho de rolemã, correndo, andando e até pulando. Para comemorar a união da população santista, um show encerrou as atividades do Dia do Desafio, que conseguiu com que 243.933 pessoas da cidade quebrassem a sua rotina e fossem para as ruas se exercitar. No total, as 51 cidades que participaram do Challenge Day conseguiram mobilizar 2.910.158 pes­ soas que, através da amistosidade e da ami­ zade, confratemizaram-se em uma grande festa, celebrando a atividade física. ■

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0 COMEÇO DE TUDO

O pro jeto C horando A lto m arca o início d as c e n ten ário de Pixinguinha, fu n d ad o r da m oderna m úsica brasileira F o to s ^ iç o l^ a b a te

“Tem dó, tem dó de mim/ Porque estou triste assim por amor de você/ Não há coisa mais linda, meu benzinho/ Que o chorinho que eu te fiz... ” (Pixinguinha)

o dia 23 de abril de 1897, dona Raimunda dava a luz a um menino negro que rece­ beu o nome de Alfredo da Rocha Viana Filho. Provavelmente, o dia do seu nascimento deve ter sido de extrema alegria, mas ninguém imagina­ va as surpresas que estariam reservadas para o seu futuro. O pequeno Alfredo, que era carinhosamente chamado de Pizindim, por sua avó, cresceu e tomouse Pixinguinha; misto de compositor, cantor, instrum entista, orquestrador, chefe de orquestra e arranjador. Sem dúvidas, um dos maiores gênios que a

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m úsica brasileira já conheceu. “Pixinguinha é um Deus, um gênio, um compositor versátil e adiantado”, diz Hermeto Paschoal. E não poderia ser diferente. Aos 12 anos, freqüentava aulas teóricas de música, tocava bombardino, instrumento musical de sopro, e flauta. Seu primeiro chorinho, “Lata de Leite”, foi composto aos 13 anos e um ano depois, foi contratado como flautista do Conjunto da Concha. Com apenas 16 anos, já era regente da O rquestra Popular. Seu choro mais conhecido é “Carinhoso”, gravado pela primeira vez em 1928, pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, mas, sabese que compôs mais de mil músicas. Pixinguinha, que na opinião de Vinícius de Moraes foi “o ser humano mais per­ feito da face da Terra”, era também um

homem extremamente elegante. Vestia tem o escuro, gravata e sapatos devida­ mente engraxados. Gostava do finzinho da tarde e de ficar, das lOh às 14h, sen­ tado à mesa do Bar Gouveia, no centro velho do Rio de Janeiro. Era nesse lugar que bebia, religiosamente, cerveja e uís­ que, que o amigo Coelho lhe preparava, e compunha muitas das suas canções como, por exemplo, “Três Amigos”. É comum as pessoas que o conheceram citarem a humildade com que tratava os outros e o sorriso gostoso que sempre estava estam pado em seu rosto. “Conheci Pixinguinha quando tinha 16 anos. Eu o vi bebendo em um bar e entrei para conversar com ele, que retri­ buiu a minha conversa. Perguntei a ele se ainda estava compondo muito. Meteu a mão no paletó e puxou um monte de

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papéis do bolso. Eram letras que as pes­ soas davam para ele na rua e ele musi­ cava, transformando-as nessas maravi­ lhas que nós vemos por aí”, conta o cho­ rão Guinga. É muito difícil falar de Pixinguinha, mas talvez o violonista, compositor e arranjador, Oscar Castro Neves, tenha resumido a sua importância: “Pixinguinha é o começo de várias for­ mas de músicas brasileiras, não só do choro. A influência de Pixinguinha é harmônica, de performance de palco, de métrica e ritmo. Não dá para separar música brasileira e Pixinguinha. Ele é a música brasileira”.

Ao Mestre com Carinho Caso o destino tivesse permitido, Pixinguinha teria completado em abril 99 anos e ficaria satisfeito em assistir ao I Chorando Alto - 100 anos de Pixinguinha, realizado pelo Sesc Pompéia, festival que enalteceu o gêne­ ro que mais o consagrou. Muitas vezes esquecido, o choro, nascido no final do século passado, exerceu forte influência sobre outras manifestações musicais; por ser o estilo brasileiro mais elabora­ do. “O choro é uma música que tem profundidade, harm onia rebuscada, melodias com muita malícia, trejeito e muita improvisação. Possibilita uma grande execução do instrumentista. Tenho a impressão que o choro é um desses tipos de gênero musical no qual você se forma para fazer coisas com grande sofisticação” , analisa João Bosco. O objetivo do festival foi mostrar o choro como música viva, atual e repleta de possibilidades harmônicas e melódi­ cas. “Esse projeto é uma idéia antiga. Na época, cheguei a comentar que o choro deveria ser mostrado de uma forma diferente. Durante muito tempo, o choro foi visto como o cover do Jacob do Bandolim. A minha vontade era mostrar o gênero como algo maior, com a possibilidade de ser a grande música brasileira”, conta Helton Altman, idealizador e diretor do I Chorando Alto. Tanto o Sesc quanto Helton Altman, já haviam realizado projetos com o intuito de divulgar o choro e movidos pela mesma preocupação: valorizar a cultura musical brasileira. “A pouca divulgação do choro vem dos alicerces culturais dos veículos formadores de opinião. Os meios de comunicação estão muito mais preocupados em mos­

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trar a cultura internacional, desconside­ rando a riqueza da música brasileira. Realizar esse projeto é uma forma de contribuir para a formação musical da população”, diz Marcos Prado Luchesi, coordenador da programação de teatro, do Sesc Pompéia.

Rodas de Choro A parceria só fortaleceu o festival e do dia 30 de maio a 2 de junho, o Teatro do Sesc Pompéia foi palco de 23 apre­ sentações, que reuniram cerca de 150 músicos. O repertório dos shows mes­ clava todas as tendências do gênero, desde o tradicional até o contemporâ­ neo, pois uma das intenções do projeto era mostrar que grandes compositores se dedicaram ao choro e, na opinião de Helton Altman, “era importante que também tivessem músicas de Edu Lobo, Tom Jobim, W agner Tiso, Paulinho da Viola e Chico Buarque” . Além disso, todos os músicos deveriam tocar, pelo menos, uma composição de Pixinguinha e as orquestras, que durante os quatro dias abriam os espetáculos, apresenta­ rem o repertório cronológico do choro. No dia 30 de maio, a Orquestra de Violões Chiquinha Gonzaga inaugurou o festival com com posições de Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazaré. A Banda Mantiqueira, aclamada como a mais jovem big band do país, tocou, no segundo dia, Pixinguinha e Villa-Lobos. Radamés Gnattali e Garoto foram apre­ sentados pela Orquestra de Cordas Brasileiras, no terceiro dia e, no encerra-

Laércio de Freitas e o saxofonista cubano Paquito D 'R i vera (acima). Pinheiro (ao lado), e o com po­ sito r Guinga (abaixo)

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Conjunto Época de Ouro, Ademilde Fonseca, Quarteto Livre, Oscar Castro Neves e Jim Hall, guitarrista norte-ame­ ricano e, para encerrar o festival, O Trio, Arismar do Espírito Santos, Marcos Suzano, Cristovão Bastos, Joel do Bandolim e o saxofonista e clarinetista cubano, Paquito D ’Ri vera. “O Chorando Alto tem a importância espe­ cífica de cultivar o choro e, no grande panorama, o cultivo do cancioneiro bra­ sileiro, do livro de música do Brasil. Eu acredito que esse projeto vai frutificar”, diz Oscar Castro Neves.

Sacudido e Gostoso

Sivuca sanfona (acim a). O violonista C anhoto da P araíba (ao lado), e o can to r João Bosco (abaixo)

mento do projeto, Jacob do Bandolim e Paulinho da Viola, interpretados pela Orquestra Jazz Sinfônica. “A gente pro­ curou mostrar com o I Chorando Alto o maior número possível de compositores e os temas mais importantes de toda a his­ tória de 150 anos de choro. Mesmo com quatro espetáculos e uma enormidade de músicos, muita gente ficou de fora. Só vamos poder dar um panorama definitivo do gênero se realizarmos esse festival durante 10, 15, 20 anos”, diz Maurício Carrilho, diretor musical do projeto.

Chorinho Para Eles O I Chorando Alto reuniu, durante os quatro dias de shows, personalidades importantes do cenário musical brasilei­ ro. O pianista Laércio de Freitas, o cantor João Bosco, o sanfoneiro Sivuca e o vio­ lonista Canhoto da Paraíba se apresenta­ ram na primeira noite. N a opinião de Sivuca, “o Chorando Alto é o resgate do sentimento da música popular brasileira, um projeto a ser seguido pelo resto do Brasil”. Hermeto Paschoal, que compôs dois choros e uma valsa, especialmente para o festival, dividiu o palco, no segun­ do dia de shows, com Leila Pinheiro, Zé Nogueira e Guinga, que deu uma defini­ ção filosófica do gênero: “O choro tem uma importância na vida do ser humano. Há momentos em que a gente só conse­ gue melhorar a saúde física e mental, chorando. Eu acho que o estilo musical choro está presente na música brasileira como exacerbação de emoção”. As apre­ sentações tiveram continuidade com o

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Além das atrações musicais, que mostraram todo o ecletismo do choro e reuniram intérpretes variados, além de dois músicos estrangeiros com forma­ ção jazzística, o projeto contou com workshops, exposições de fotos, dese­ nhos, CDs, partituras e instrumentos musicais, pertencentes a Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Quem assistiu às apresentações, pôde notar o alcance que o festival teve. No último dia de shows, um domingo, Paquito D ’Rivera tocou “Tico-Tico no Fubá”, à lh, acompanhado pelos clari­ netistas Proveta e Paulo Sérgio Santos, que foram aplaudidos de pé. “A inten­ ção era mostrar para os músicos estran­ geiros que o choro pode ser tocado e reconhecido m undialm ente. Isto é, poder cham ar Jim Hall e Paquito D ’Rivera e eles tocarem choro de igual para igual, como os brasileiros tocam jaz z ” , conta Helton Altman. Acontecimentos como esses somados à receptividade das pessoas durante o fes­ tival e ao contentamento dos músicos que se apresentaram, comprovam que o I Chorando Alto atingiu seus objetivos. “O público deu uma resposta muito boa se analisarmos que a música instrumen­ tal tem pouca aceitação. Nós consegui­ mos, com músicos, intérpretes e arranjadores brasileiros, trazer público, durante os quatro dias de shows. Isto é gratificante e surpreendente”, analisa Marcos Luchesi. O projeto Chorando A lto , que coincidiu com o início das com em ora­ ções do centenário de aniversário de São Pixinguinha, tem a intenção de fazer parte da program ação cultural anual do Sesc e, quem sabe, como dizia o m estre da im provisação, “Plantar choro na terra, para poder colher risos no céu”. ■


A n a M ae B a r bo sa

NO MUNDO DE HOJE 0 ENTENDI­ MENTO DA IMAGEM É PRIMOR­ DIAL, COMO VEÍCULO DE APREN­ DIZAGEM E CONHECIMENTO

A E du cação A rtístic a n as e sc o la s d eve s e r obri­ g a tó ria ? A té o n d e a disci­ plina auxilia no d esen v o lv i­ m e n to in te le c ­ tu a l e criativ o d a s c rian ças? Ou se tra ta de um a m atéria opcio n al? S ão a s q u e s tõ e s co lo c a d a s por E, p ara p ro fe s­ so re s, a rtis ta s p lá stic o s e arte-educa d o re s.

As artes perderam a batalha no Senado e no Conselho Estadual de Educação. A LDB DARCY-MEC ficou a cada remendo pior e a emenda do senador Hugo Napoleão enterrou de uma vez as esperanças de que as artes sejam parte da formação das futuras gerações, que freqüentarão as escolas públicas no Brasil. Não me preocupo com as crianças de escolas particulares, o que faltar a elas na escola será supri­ do em casa pelas revistas e livros, pelos facilitadores hipertextos programados para os sofisticados com putadores dom ésticos; enfim , pelo m undo de informações que o dinheiro pode com ­ prar. Eu me preocupo, sim, com as crianças que sem artes na escola jam ais descobrirão, por exem plo, que ser designer é um a profissão muito bem paga. Provavelm ente nunca ouvirão falar nesta profissão que continuará para sempre exercida pelos filhos das pessoas de classes já muito favorecidas. No m undo de hoje o entendimento da imagem é primordial, como veículo de aprendizagem e conhecim ento. Nada indica que essa priorização da imagem venha a perder força no futuro próxim o. Um a pesquisa na França revelou há 11 anos que 81% do que aprendemos captamos através das ima­ gens. Esta porcentagem não deve ter diminuído nem tende a diminuir na era dos scanners e computadores. Arte visual é a única disciplina na escola que especificamente desenvolve a percepção visual e este desenvolvi­ mento é essencial para as operações mentais envolvidas em diversas cate­ gorias de aprendizagem, inclusive para a alfabetização. A inteligência viso-espacial, desen­ volvida pela arte, é tão importante quanto a inteligência lingüística para a alfabetização e para operar no mundo [Howard Gardner, 83]. Está na hora de compreender que arte não é enfeite nem babado cultural. Cerca de 25% das pro­ fissões no mundo contemporâneo estão direta ou indiretamente relacionadas às artes e seu melhor desempenho depen­ de do conhecimento que o indivíduo

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0 tenha delas. É só lem brar das profissões ligadas à propaganda; às editoras, na publicação de livros e revistas; à indús­ tria de CD e fitas cassete; à produção de vídeos e de program as de TV; à indús­ tria textil e de mobiliário etc. Sem as artes na escola pública vamos afunilar o acesso a essas rentáveis profissões. Já se foi o tem po em que arte era mero passatempo para professores e alunos na escola. A rte visual, por exemplo, não é hoje considerada um a m era atividade no currículo, mas uma disciplina, o que implica na aprendiza­ gem de sua história, na leitura da obra de arte e sua decodificação crítica e no fazer artístico. Portanto, o ensino da arte atual compreende história e crítica e desenvolve a reflexão, como com pro­ vam várias pesquisas. Nos Estados Unidos, empresários vêm financiando o ensino das artes não por filantropia, mas pelas conse­ qüências positivas na form ação de pro­ fissionais de todas as áreas. James W olfensohn, presidente da W olfensohn Inc e do Banco M undial e “papai do céu” nos países subdesenvolvidos que estão m ergulhando no neoliberalism o, diz: “As artes têm o poder de transfor­ mar a Educação e isto é bom para a economia” . Para Clifford V Smith Jr, presidente da GE Fund, “o desenvolvi­ mento de líderes empresariais com eça na escola. Não em linha de montagem, mas através do processo dinâm ico que a experiência com as artes na educação propicia” . Arthur Y Ferrara, diretor da The G uardian L ife Insurance Company, proclama: “A necessidade de desenvolver a educação é afirmação unânime. Não há m elhor caminho para atingir esse objetivo do que através do entendim ento e da apreciação das artes” . Estes monumentos capitalistas dão dinheiro e muito para arte-educação, portanto seus discursos a favor das artes não são sedução m entirosa de políticos em época de eleição. Se os senadores desta República e o próprio MEC desvalorizaram as artes eliminando-as do currículo, que escola voluntariamente vai oferecer essas disci­ plinas, sendo levada a pagar mais um professor? Em todos os países do mundo está havendo um movimento em direção à exigência legal das artes na educação em decorrência da novas teorias cogniti­ vas. De Cuba à Suécia, a arte é obriga­ tória e, em alguns países, com o estabe­ lecimento oficial de padrões conceituais a serem desenvolvidos em cada série

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escolar em escala nacional. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde o ensino de arte é obrigatório em 26 estados, as escolas já estão seguindo os discutíveis currículos nacionais. Ana Mae Barbosa é coordenadora do núcleo de arte na USP L u c im a r B e l l o P e r e ir a F r a n g e

In t e r lig a r a r t e , EDUCAÇÃO E SOCIEDADE É EDIFICAR SINGULARIDADES, É AFETAR OS OUTROS E SE DEIXAR AFETAR As transformações do conhecimento da virada do século induzem a uma série de questionamentos, dentre os quais, as rela­ ções entre arte, educação e sociedade. A sociedade contemporânea é compos­ ta de grupos multiculturais e pluridimensionais, que intercambiam inquietações são pares e ímpares, pois mantêm suas diversidades. É uma sociedade alicerçada nas memórias, nos desejos, nos investi­ mentos desafiadores, no trabalho - tempo útil, tempo inútil, tempo de ócio, nas bus­ cas e encontros, nos olhares culturais que furam, escarafuncham e adentram. A estética, na contemporaneidade, é eco-ético-cultural, político-social. Abarca e busca saberes intercambiados. Através das tradições, a arte atua e mergulha nos campos de heranças das imagens-formas. Através das invenções, a arte penetra nos universos intemos-extemos, imaginários e imagináveis dos e nos seres humanos.

Através da pluralidade e intercâmbio de tecnologias e conhecimentos indagadores, a arte mergulha no mundo “pósmodemo” da multiplicação de medias. A estética na pós-modernidade é a arte do lugar-não lugar. É o “não-presente no presente”, de Lyotard. Segundo Michel Serres, “abandona­ mos a síntese unitária para nos reencon­ trar ou nos perder deliciosamente nas delicadezas do ínfimo, esquecidos do universal em prol das singularidades prenhes de sentidos”. O saber, na contemporaneidade, é des­ cobrir uma totalidade composta de frag­ mentações infinitamente dispersas e, ao mesmo tempo, partícipes. E saber com dimensão social-histórica investigadora e instável, que está sempre em movimento de buscas intermitentes. Do caos à ordem, para des-ordem - uma desconstrução que necessita de pressupostos construtivos ali­ cerçados na práxis-experiência e vivência estética, fmição cultural e fazer reflexivo que gera uma construtivização inquiridora, uma teoria crítica dos conteúdos. Arte e educação são uniões, que permi­ tem a cada uma das pessoas autofundar-se; transformar-se; transfundar-se social e pluridimensionalmente. Interligar arte e edu­ cação é atuação visceral. Interligar arte, educação e sociedade é edificar singularidades, é afetar os outros e se deixar afetar. Interligar arte, educação e sociedade é execer uma vida com criatividade, a qual não é herança. Criatividade é invenção. Arte e educação são constantes desterritorializações de vida. É atuar, ser ator por inteiro, no campo da arte, é estar atuando no campo do instituinte que cria outro paradigma: ético - é ser habitante do tempo e do espaço apostando nas diferenças, além das similaridades; estético - é inventar e tomar a inventar sempre o ser humano e o mundo como um trabalho de arte; cultural político-social - é enfrentar, com imagina­ ção, forças individuais e coletivas que são tanto desafiadoras quanto abastecedoras. Arte é atuar, através de estruturas, de sons e de corpos, em uma temporalização e espacialização holística, de três formas: ontológica (refere-se aquilo que sou), epistemológica (refere-se a como eu sei e ima­ gino socialmente), gnoseológica (refere-se aquilo em que eu acredito). Lucimar Bello Pereira Frange é dra. em Artes pela ECA/USP. Artista Plástica (com exposições no Brasil e no exterior). Pesquisadora em arte, livro publicado: Por que se esconde a violeta? Ed. Anna Blume, EDUFU

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H G e r a ld o S a l v a d o r de A r a ú jo

A ARTE É, POR EXCELÊNCIA, A DISCIPLINA QUE PERMITE QUE O EDUCANDO TENHA UMA FORMAÇÃO GLOBALIZADA A mais nova versão da LDB-Lei de Diretrizes e B ases da Educação Nacional, proposta pelo senador Darcy Ribeiro e aprovada no Senado no início de maio deste ano, propõe que o ensino de arte nas escolas seja apenas valorizado. Desde 1988, por ocasião da promul­ gação da C onstituição brasileira, a Federação de Arte-Educadores do Brasil FAEB vem , com as associações esta­ duais, manifestando-se intensamente a respeito da importância da arte dos cur­ rículos escolares, tanto que, sob esse aspecto, a própria Carta Constitucional o reconhece e o referenda, através dos arti­ gos 206, 208 e 210. A ssim , em 1993, a Câmara Federal vota e aprova o parecer n° 101, Projeto de Lei Educacional para o país, reafirmando aquilo que a atual lei de ensino, ora em vigor, estabelece: a obrigatoriedade da arte nos currículos das escolas, enquanto disciplina, igual a todas as demais, presentes nesse docu­ mento escolar. O que nos tem preocupado, a partir da recente votação e aprovação no Senado Federal nos termos então propos­ tos pelo referido senador, manifestando somente uma intenção que seja da “valo­ rização da arte nos currículos”, assentase no fato de que a falta de precisão do termo “valorização” e a ausência de uma definição clara de seu propósito, não só deixa margem a dúvidas e equívocos de interpretação quanto à necessidade da disciplina nos currículos, com o também significa um pretexto para a m inim ização de seu ensino e até de sua exclusão pura e simples das escolas do país, fato que, em alguns estados do país, já vem efeti­ vamente acontecendo. Entretanto e desde que foi instituída a obrigatoriedade da arte nas escolas, temos presenciado uma grande ausência no centro de toda essa discussão: a fam í­ lia brasileira, vale dizer, o pai, a mãe ou o responsável pela formação do educan­ do, todos, até agora, têm estado na con­ dição de espectadores passivos diante de uma situação, questão essa que lhes é pertinente e importante, mais ainda, refere-se direta e imediatamente a todos. Ela, a fam ília brasileira, em especial as

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monos favorecidas social e econom ica­ mente falando, é a grande beneficiária e depositária, justamente com o educando, por toda a luta na qual os profissionais da educação deste país têm se empenhado, na busca incansável por qualidade de ed u cação, bem com o na d efesa, na manutenção e na preservação de princí­ pios democráticos que garantam a esse educando e à toda a sociedade, o acesso às várias e diferentes formas de aborda­ gem do conhecim ento e do saber, que devem ser iguais para todos os segm en­ tos sociais, indistintamente. A arte, sem dúvida, é uma dessas for­ mas de abordagem do conhecim ento e do saber. Fazer uma leitura do mundo, para com preendê-lo, para atuar nele, qualificando-o, mudando-o; enfim , melhorando-o de acordo com os interesses da grande maioria dos integrantes do con­ junto social, nos parece, há de ser sempre o objetivo principal do cidadão, da cida­ dã, melhor dizendo, no sentido genérico, há de ser sempre a expectativa e a meta do hom em de vontade própria. À arte, e som ente à ela, cabe esse papel de permitir ao hom em , educando de hoje, com preender e ler o mundo e tudo à sua volta de uma maneira crítica, particular e específica, a fim de que, atra­ vés da educação estética manifestada a partir de sua sensibilidade ao cotidiano, tenha condições de perceber a realidade de uma forma além da lógica da naciona­ lidade e da concepção pragmática, que cada vez mais toma conta de todos nós, im obilizando-nos e im pedindo-nos de enxergar a realidade senão sob uma única perspectiva. O hom em pré-histórico, à época do bisão, espécie de boi selvagem encontra­ do nos desenhos das cavernas há cerca de quinze mil anos atrás, sentia, ou seja, através dos sentidos percebia e tomava contato com a sua realidade, para então, depois, tentando com preendê-la, intera­ gir e agir sobre ela. A arma pontiaguda que afinal passou a ajudá-lo na caça ou na defesa pessoal, assegurando-lhe por­ tanto a sobrevivência, não surgiu com o um resultado pensado, fruto do uso im e­ diato de sua inteligência, ou da lógica, diríamos hoje, mas sim pelo fato desse hom em primitivo, antes de mais nada, ter passado por algum a experiência concre­ ta, vivida no dia-a-dia, logo, sentida. Em outras palavras, primeiro ele percebeu, com o uso dos sentidos, o fato cotidiano, qualificou posteriormente a experiência na memória, para então, na proporção de seu desenvolvim ento racional, buscar a

feitura da arma que o ajudasse a autopreservar-se e os seus semelhantes. O hom em do mundo atual, equivocadamente ou sob o efeito de mecanism os de encantamento e sedução, tem se ren­ dido à falácia de que sentir, perceber, é um luxo supérfluo. A arte é, por excelên­ cia, a disciplina que juntamente com as demais do currículo escolar permite que o educando tenha uma formação globali­ zada, não fragmentada, abordando a com preensão do mundo em suas trans­ form ações, sob outras formas, capacitan­ do-o, portanto, para interagir e agir na sua realidade, logo, na busca também, com o os seus ancestrais, dos instrumen­ tos necessários à evolução de toda a sociedade de que faz parte. Por que então excluir da formação educacional tão precioso instrumento? Por que deixar o educando de hoje a m ercê de tendências e da interpretação de pessoas que, tendo o poder de decidir os rumos da educação neste país, fazem no em proveito de interesses que não representam os da grande maioria da sociedade? É, portanto, mais do que che­ gada a hora da m anifestação de repúdio e de indignação de toda a fam ília brasilei­ ra a essa atitude antidemocrática e lesiva aos princípios de justiça social e que, ganha espaço, graças a nossa com placên­ cia, ao n osso conform ism o e à nossa indiferença frente a questões importantes a serem deliberadas por nossos represen­ tantes do poder legislativo. Agora, por exem plo, estando a L DB sob nova vota­ ção na Câmara Federal, corremos o risco mais uma vez de, por falta de esclareci­ mentos e de m anifestação popular acerca da presença da arte nos currículos, abrir­ m os mão de excelente instrumento na formação e na qualificação educacional do hom em de amanhã, base, portanto, de sua autonomia social e pessoal. Geraldo Salvador de Araújo é mestre em educação, área de Métodos e Técnicas de Ensino, Fac. Educação - UFERJ

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I lo K r u g li

A través d a arte PROPÕE-SE RECONSTRUIR UMA ARQUITETURA SOCIAL, ÉTICA E, SOBRETUDO, ESTÉTICA O tem a é amplo, porque valeria rediscutir a escola e suas propostas educacionais como um todo. É bastante freqüente que pessoas de diferentes espaços sociais, e muitas vezes de campos profissionais e in­ telectuais onde têm reconhecidas suas capacidades e competências, quando o tema da arte na escola é abordado, respondam: - De arte para crianças eu não entendo nada! - Em arte eu sou um ignorante! - De teatro e m úsica eu não enten­ do, nem sei se gosto! - Eu sou uma negação para escre­ ver, pintar ou cantar! - Meus pés são de chumbo! Esta última bela m etáfora serve como confissão pública da incapaci­ dade de expressar-se ou relacionar-se com os outros, principalm ente com cri­ anças. É evidente que não está clara a

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percepção de que a gente se alimenta e se desenvolve com a arte, mas que isso só acontecerá quando abrirmos todas as comportas que represam as linguagens da comunicação. M as a escola não bastará como espaço recriador de ex periências e informações estéticas, se ao mesmo tem po não existir a possibilidade de se elaborar, junto às técnicas e práticas artísticas, os sentimentos e a emoção de cada aluno. Formação é informação sem dúvida deverão acontecer através de vivências, no fazer mesmo. M as para isso ocorrer, a educação (as escolas) terá de abrir as comportas represadas da afetividade. A fetividades profundas, que quando não ocorrem, tom am impossíveis que se experim entem profundam ente, e com liberdade, as expressões em cores, palavras, sons, danças, histórias, invenções e criações imaginárias, que são “m atéria-prim a” utilizadas indivi­ dualmente, mas que tam bém precisam ser com partilhadas nas expressões coletivas. M as como? A escola é frágil em sensibilidades compartilhadas; frágil e autoritária ao m esmo tempo... - Quem m anda aqui sou eu! O lar é bastante semelhante: organi­

zado, maquiando contrastes e conflitos sociais difíceis de assimilar, e deixando m uitos lastros de preconceito e medo. A arte e a expressão precisam de espaços mais largos, menos organiza­ dos e “disciplinados” , além de aulas de experimentação, projetos e conteúdos que resgatem e dêem vida a rituais coletivos, onde a imaginação, as sensi­ bilidades artísticas, as identidades a conteçam fora das program ações competitivas ou dos festejos estereoti­ pados do consumo, um calendário cívi­ co e comercial em que a criatividade e a arte são program adas nas agências publicitárias e nos escritórios gerenci­ ais dos shoppings. F alando de todos os espaços autoritários e manipuladores, quere­ mos expressar que acreditamos numa transform ação dos seres através de um projeto de educação no qual a liber­ dade de criação surja dos próprios jogos de expressão e dos espaços con­ cretos e subjetivos, que perm itam o renascim ento de um ser mais livre e integrado. Através da arte propõe-se reconstruir um a arquitetura social, ética e, sobretudo, estética. Durante vários anos trabalhamos um processo e um conteúdo temático que chamamos de “o quintal, o espaço esquecido” . Não se tratava apenas do resgate do espaço quase mítico dos espaços saudosistas da aldeia, do fundo do quintal, da praça, da rua, sem dúvi­ da cada vez mais difíceis nos centros urbanos. Tentávamos m ostrar a neces­ sidade de vivenciar espaços “anár­ q uicos” , com o o quintal, onde se d espejam objetos, não m ais ne­ cessários, quebrados, ou outrós que faziam parte de um universo menos organizado, com um a outra utilidade; e onde se podia experimentar organiza­ ção e caos, experiências impossíveis em sala de aula, ou dentro de casa, o

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imaginário e a responsabilidade desdobrando-se talvez como um grande teatro, construtivo ou destrutivo, muitas vezes transgressor - jogos emo­ cionais em que as simbolizações vão dos materiais com que se brinca à própria ação física. E, enquanto símbo­ los, não só apenas aqueles que expres­ sam sentimentos internos, escuros ou mais ou menos catárticos, mas também de expressões concretas da individuali­ dade e das diferentes “formas” de per­ cepção das realidades humanas. Existe em cada criança (cada ser) características psicológicas, sensibili­ dades instintivas - que quase poderíamos chamar de instinto estético - assim como chamamos de instintos a sexualidade e o desejo de sobrevivên­ cia. Estas diferenças e singularidades dão forma estética à expressão tam ­ bém, mas isso exige um cam inho desreprim ido enquanto m odelos, estereótipos, pressões para se integrar ao “mundo encantado dos adultos” . Neste momento, sem dúvida, há duas escolas neste país: a do Estado e as privadas. Possivelmente nestas últi­ mas tenta-se, através da arte, configu­ rar uma “qualidade” de formação que às vezes tam bém fica no modelo, sobretudo porque os pais, muito mais que nas escolas do Estado, exigem preparação para um ser integrado numa elite social, cultural, econômica etc. Tanto uma escola quanto a outra ainda não integram no seu horizonte preparar “seres” com maturidade, liberdade e capacidade de escolha de vida. Lembro-me de que nos anos 60, nosso m estre Augusto Rodriguez rejeitava a importância de se levar as crianças aos museus, ainda que não tivesse a mesma atitude com teatro e música; nós não sentimos da mesma forma, inclusive porque achamos que os museus têm e vão ter de mudar; igualmente o teatro (nossa luta de anos) também tem de se transformar muito, assim como todos os produtos culturais para crianças e jovens. Eu não me incomodo muito que existam correntes de arte-educadores que trabalham slides de artistas Picasso, Chagall, ou outros maravi­ lhosos - criando identidades, para desenvolver a “imagem” da criança. Mas temos de atentar para o que ficamos atentos e para o que “sacralizamos”, e para os espaços esquecidos e essenciais onde as identidades emo­ cionais e psicológicas têm contato com

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o mito e o sonho, e onde existe o rio flu­ ente da história coletiva do ser humano, com o instinto estético essencial. Também durante muito tempo, e ainda agora, realizamos experiências coletivas de expressão integrando várias linguagens, todas as codificadas, com bastante liberdade e determinando no professor e no animador o papel de integrador e estimulador da expressão “festa”, que acontece em espaços aber­ tos, e com uma grande oportunidade de desenvolver experiências em que o “prazer” se soma às outras expressões o resgate da festa. Sabemos que a form ação do pro­ fessor nem sempre, ou poucas vezes, h abilita-o para experiências sem e­ lhantes. M as, de q u alquer form a, acreditam os que, se as escolas abrirem um projeto m ais integrado com a com unidade, os p ro fesso res serão obrigados a encontrar cam inhos cria­ tivos, que não elim inam a experim en­ tação e a conquista desta linguagem da comunicação. A arte popular e os artistas popu­ lares podem contribuir ricamente para esse projeto. Ilo Krugli é arte-educador

B ia P a r d i

0 ATUAL GOVERNO DE São P a u lo t r a t a a EDUCAÇÃO 0 0 PONTO DE VISTA MERAMENTE CONTÁBIL Em maio do ano passado, foi aprovado na Assembléia Legislativa um projeto de lei de minha autoria, que obri­ ga o ensino de arte da Ia série do Ia grau até a 3a série do 2a grau. Obriga ainda que as aulas sejam ministradas por arteeducadores. A escola da linguagem teatro, música, artes plásticas, dança etc - deverá ser adotada pela escola em cada série e determinada pelo Conselho de Escola, a partir de discussão com o pro­ fessor especialista. Esta lei é fruto de um a antiga reivindicação dos edu­ cadores do Estado de São Paulo. Lamentavelmente, após a aprovação dela, o governador Mário Covas con­ seguiu uma liminar, junto ao Supremo Tribunal Federal, para suspender, em parte, os efeitos da mesma. Ou seja, suprimiu do corpo da lei a palavra “especialista” . Até o julgam ento da ação, qualquer professor poderá dar aula de Educação Artística aos estudantes de Ia a 4a série. Diante da repercussão e da polêmica despertada pelo assunto, são necessários alguns esclarecimentos: Este projeto foi elaborado depois de exaustivam ente debatido com edu-

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cadores, especialmente da Associação de Arte de São Paulo. A conclusão a que se chegou foi a de que a ameaça de exclusão do estudo da arte do quadro curricular era, e ainda o é, um retroces­ so, que pode trazer sérias conseqüências para a cultura e o desenvolvimento da população paulista. A tendência m undi­ al hoje, como gostam sempre de citar os neoliberais, adeptos da globalização, é a de valorizar o ensino das artes. Esta valorização transcende a própria arte, pois seu aprendizado desenvolve e estrutura as operações mentais, estimula a invenção e a formu­ lação de significados, promove relações entre teoria e prática, bem como a com unicação do hom em consigo mesmo, com o outro e com a realidade. O objetivo do projeto, portanto, vai muito além do simples despertar estéti­ co de nossas crianças, como querem fazer crer os críticos da proposta, estes sim, jejunos nessa discussão. O argum ento de que o projeto afronta a Constituição não subsiste, pois apesar de definir como competência exclusiva da União legislar sobre edu­ cação, está em vigor a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que estabelece um núcleo curricular comum obrigatório em âmbito nacional, mas também prevê uma parte diversificada para atender às necessidades locais e diferenças indivi­ duais das crianças, a ser fixada pelo Conselho Estadual de Educação. Além disso, define como obrigatória a inclusão da Educação Artística nos cur­ rículos escolares. O novo projeto da lei de Diretrizes e Bases, aprovado no

Senado no início da fevereiro, mantém essa obrigatoriedade. A necessidade do Estado de con­ tratar cinco mil novos professores é falsa. Desde a implantação do ciclo básico, as aulas de Educação Artística nas quatro prim eiras séries do I a grau são m inistradas por professores espe­ cialistas, como já acontecia com as séries do 2a grau. Além disso, o curso de H abilitação E specífica para o M agistério, que form a o professor de Ia grau, não possui em seu currículo a dis­ cip lin a “conteúdo m etodológico Educação A rtística” , que, em tese, habilitaria-o a ministrá-la. D aí a neces­ sidade dos professores com “form ação específica” . A tramitação na Assembléia ocorreu normalmente. O projeto foi debatido e aprovado em todas as Comissões e colo­ cado em votação em plenário porque houve consenso entre os líderes par­ tidários. A aprovação em plenário foi conseqüência disso. É preciso, portanto, respeito à autora do projeto, que é pro­ fessora da Rede Estadual formada em Filosofia da Educação, e que agora ocupa o cargo de deputada estadual. O atual govemo do Estado de São Paulo e aqueles que se alinham auto­ m aticamente com ele não levam os argu­ mentos aqui expostos em consideração, porque tratam a educação do ponto de vista m eram ente contábil. Não percebem, ou não querem perceber, que os alunos das escolas públicas, normal­ mente os mais carentes, também têm direito a aprender e a conhecer essa forma de expressão, tão antiga quanto o homem - a arte. Por que será? Bia Pardi é deputada estadual, vice-presi­ dente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa e presidente em exercício do Diretório Estadual do PT/SP L u l a M á r c ia B a r r a

A ARTE-EDUCAÇÃO QUE POR LEI DEVERIA SER POLIVALENTE, MOSTROU-SE IMPRATICÁVEL “Lo que puede el sentimento No lo há podido el saber" (Violeta Parra)

No ensino brasileiro, a arte nunca teve um papel que não fosse o de mero apêndice ou de preparação para ativi­ dades “mais nobres”. Da época colonial

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restaram dois preconceitos: um diz que arte é um acessório reservado aos ta­ lentosos e outro, segundo o qual as atividades manuais não são tão nobres como as literárias. C om a o b rig a to rie d ad e da Educação A rtística no I a e 2a graus a partir de 1971, criou-se um a vez mais contradições entre o que é regido por lei e o que na verdade é aplicado em nossas escolas. Sem espaços adapta­ dos, m ateriais necessários e profes­ sores preparados, a arte foi encarada no interior da escola, com o um mero lazer, um a distração entre as ativi­ dades “ sérias” . A arte-educação que p o r lei d ev eria ser p o liv alen te, abran g en d o m úsica, teatro e artes p lástic a s, m o stro u -se im p raticáv el, pois exigiria um a form ação do profis­ sional inviável econom icam ente. Isto levou a confusões quanto ao “papel da arte”, gerando aberrações com o, por exem plo, a entrega de desenhos já pro n to s para co lo rir ou a com um proibição de sujar as salas de aula. A lém disso, m uitas vezes o professor de arte teve a incum bência de “deco­ rar” a escola para atividades cívicas ou então confeccionar “presentes” e objetos para com em orar datas. Outro pensam ento com um é que, já que há um a aula específica, não é necessário e nem de bom tom (para não invadir territórios) que a arte seja vivenciada em o u tras m atérias do c u rrícu lo , quando o objetivo seria exatam ente o contrário. Neste painel de desencontros, os casos de acertos foram e são raros, e com a crescente falta de incentivo à educação, o quadro, de horrível, tende a piorar. É preferível encarar nossa falta de preparo para, em uma m ísera aula semanal, assum ir a tarefa de form ar indivíduos criativos, sensíveis, partici­ pantes, inovadores e voltar essa expec­ tativa para toda a grade curricular. Porque o ideal da Educação Artística é a educação dos sentimentos, e isso será muito mais viável através do tão falado e nunca alcançado projeto da interdisciplinaridade. A arte assim sai de horários especí­ ficos, de dogm as pré-estabelecidos e, quem sabe, possa ser valorizada na educação, como uma das principais produções humanas, necessárias à for­ mação integral do indivíduo. Lilla Márcia Barra é artista plástica, arteeducadora e técnica do Sesc

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W fflBVM


m a n h ã n a s c e n te d as tre v a s - eu avia eu e velhas na p orta do m esm a saíra d a cam a p a ra a ru a co m o lu g ar às seis e po u co da qu em le v a u m a ra ste ira d a n é v o a névoa da m anhã fria - po r densa. F a z ia tan to frio q u e eu só m e re c o m e n d a ç ã o d as m ais s e n tia p o r d en tro : o tra jeto do san g u e antigas da m inha m ãe, exam es em qu en te, o líq u id o tra n sita n d o v isco so jeju m d eviam ser feitos bem cedo, ou p o r c o ração , arté ria s, veias e vasos a p esso a d esm aiava. H avia velhas que fin o s. E u e sta v a v iv a, c o n stitu íd a de acordam cedo, ha v ia eu e m in h a ten ­ plasm a e cé lu la s, o x ig en a d a e n u tri­ d ên cia p ara desm aios. da. P o r q ue eu su fo cav a? P o r q u e eu P ela esp essu ra da névoa, pouco se a sfix ia v a ? via - ap enas as velhas em fila, enguruO m au p ressá g io de qu e vão tirar ja d a s u m a atrás da o utra com o silh u e ­ de m im v ocê e o m eu san g u e - eu im atas suaves de p rédios pesados, duros terial sem v o cê e ela, eu qu e am o m as d issipados, feitos subitam ente, tanto, qu e até jeju e i, q ue m e p ro p u s a pe la co rtina do nevoeiro poderoso, e ssa m in h a au to co u v ad e, à ab stin ê n ­ turvas ruínas de construções m ortas. cia, à a b sten ção total. A lg u m a c o isa N o m undo dos gases era com o se s u g ariam de m im n a m an h ã traiço eira, eu cam inhasse ainda em soáho, entre c o b e rta de nu v en s e v a p ó íê s r '^ lençóis brancos, fronhas e p e n a s de E n tra ria m no m íeú co rpo, ra s g a ­ tra v e s se iro s m ac io s. D e fato u m a riam m eu peitorvpesado, e sp etariam an g ú stia no peito m e pin ic a v a com o m in h a v e ia /e s tu f a d a : c o ta ria tudo, um a agulha na v eia estufatia: m as nu m dolopóso átim o de picad a, re c o ­ to d a vez eu fecho os olhos, m s recuso lhido e n f Bmbolo de seringa, a d re n a ­ a assistir ao p rocesso d o lorosam ente gemyde m im m esm a, a c o n tag en > 4 ím rápido, com o quem a c o rd á ild e um s ív ç ld e m im m esm a. p esad elo no m eio da noite. íi< fato a / A senhora vai rezar na h ora de ang ú stia no m eu peito era ajl iom bra Djrer? “Santa C lara, clareai o sen so rial do p e sadelo que eu m /era de /aí? - pensei, olhando na cara dêsl noite: tinha sonhado que o l n i ra para itra velha que m e lem brou m inha ay ó r o m undo de longe, de tão longe que M in h a avó c o n tav a histójãás do e ra de o utro lugar, com o se estiv esse a , Álevoeiro n a serra. O çap ítã o j&ÜQ. um a d istân cia n u n ca m ais p $ c o rr ív e l I assim , no b o rd o do jníír, ■ - ■ entre o m undo e eu, m< fj a lim p av a a n é v o > ,m y ^ to r fia rm o s a v ocê e dela, expandid: ver a terra ” , j£H<jHXtenado: “ San ta sen sação asfixiante de jqi C lara, clap po d er to car em você e m P o ^ í€ c o m e n d a ç ã o das m ais anticurto dem ais, o m undo g a ^ € a m in h a avó, p a ra não p e rd e r im C p ara sem pre. E u teria moVpdo tom em , a m u lh er d ev ia fa z e r íu ín a falecido. Fechei os olholfe_ m ecer de novo, re c u s a n d o fm q ^ c jÉ e f^ ^ V m á g ic a de p a rtic ip a ç ã o , \xjk filtro am o ro so de g ran d e fo rç a -tn c a n ta tó ria ao ju g o dos sonhos, das im^j m istu ran d o ao café o p o d ero so san g u e nebulosas. do c a ta m ê n it^ -a n tig a , ela d izia “cataF azia frio na fila, eu a! m em o^-T5 tio m em b eb eria e seria da m im m esm a, sem ver qup m u lh er p ara sem pre. m e olhavam , p erg u n tav am -s^ o que M in h a avó m e ju lg a v a , ju sto a fazia tão cedo um a jo v em na porta m im , eu que tan to am ei, q ue jeju e i, d a q u e le lu g a r e no m eio d elas. que... N ão m e im p o rtav a, dei as costas C e rta m e n te da v a m -m e p o r doente, para a fila de v elh as, com frio, com p or m uito doente, c h eia dos vírus preguiça: m eu sangue é bom , ain d a m odernos, dos corrim entos im puros que p isado, c o alh ad o no m eu peito da ju v en tu d e devassa. pesado; m eu sangue é doce, ag radável - A senhora j á sabe m orrer? - p e n ­ aos insetos, aos p arasitas hem ató fag o s sei, olhando com preguiça para a cara que m e en ch em a pele de calom bos. arrepiada de frio e de rugas de um a - M eu san g u e eu dôo sem m edo, v elhinha quieta. p o rçõ es v erm elhas d a m in h a alm a de P ois parecia m au p ressá g io a luz am ante. Q uem q u iser que p egue m eu e sco n d ida sob a n e blina enigm ática. A lgum a c oisa seria tira d a de m im na sangue.

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A final era d iferen te d a m inha a dor das velhas. E stav am ali p o r d ecadência, por d ecrep itu d e. Eu, p o r an tecip ação , por p rev en ção co n tra síncopes e m ortes. E stav am ali p o r c a rên cia ou e x c es­ so de h em ácias e leu có cito s, de o x ig ê­ nio e g o rdura. Tudo o que, salvo e n g a ­ no, eu tin h a na m ed id a certa, n a d o sa ­ gem adequada. (E ntão, p o r que eu sufocava, a sfi­ xiav a? P o r qu e a n év o a so m b ria quase se d e rre tia em lág rim as nos m eus o lh o s qu e eu e sco n d ia das velhas?) Eu p o r acaso d esm aiaria? Eu p o r acaso m o rreria? A v e ia fácil estu fo u -se, en rijeceu estó ica, p rep arad a, to d a p ro n ta para a in v estid a d a ag u lh a. R etirav am de 4m m eu sangue, o líq u id o verm elho, fa z ia m a d re n a g e m , a c o n ta g e m . Fech ej os olhos. luanto de pig m en tação , q uanto le. vírfis, qu an to de g o rd u ra e hem ác lã ÍT Q è ^ u ç ó c ito s e im p u rezas, q u a n ­ to á d flu id o da m in h a alm a? - quis perguntar, ced en d o , m eio desfalecida. O lh e ú ^ v i d i r a m em três p equenos íA u tro e de en saio o m eu sanjròsso e ru b ro - p o rçõ es da m inha ía. Fo rças m ág icas fariam dele um soro q u alq u er qu e p ren d essem a m im v ocê e ela, que descerrasse a név o a e to rn asse de n ovo v isív el e alcan çáv el ao to q u e de m in h a m ão a terra, seu co rp o e o dela. Q jresultado sairia em u m a sem ana. A m t é ^ a r a casa com sono, ain d a en v o lta em '-vapores densos, o tem po nu b lad o , triste. A esp eran ça é feita de gás, u m flu id o c o m p ressív el em que as in teraçõ es m o lecu lares são b a sta n ­ te fracas, a agitação térm ica é p e rm a ­ nen te e notável, e em que não existe o rg an ização espacial. Voltei p ara casa queren d o d o rm ir de novo, qu eren d o tran sfo rm ar o m eu no in sen sív el sangue das baratas. F echei os olhos. Fui ad o rm ecer de novo, fui desm aiar, fui m o rrer m ais um p o uco, p ara longe dos ensaios e resu ltad o s do m undo dos hom ens, fui ro lar na névoa, na esp essu ra dos m eus sonhos. Salvo engano, era m uito cedo p ara p erd er você. Marilene Felinto

é escrito ra , autora de As

Mulheres de TiiucoDaDO e Postcard

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HUMOR

S A UDE

NEWTON FO O T É CARTUNISTA

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ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DA GRANDE S . PAULO Sofia Mattos Sofia Mattos

j Julho, som bra e água fres| ca! As férias com eçaram e I o Sesc organiza uma série de atividades especiais: oficinas artísticas, brincadeiras populares, apresentação de grupos teatrais, palhaços, vídeos e muito mais. No Sesc Itaquera, um show de Hermeto Paschoal com a orquestra Jazz Sinfônica, sob a regência de Nelson Ayres e Ciro Pereira.

TEATRO M ÚSICA DANÇA ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS LITERATURA CINEMA ESPORTES

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CORPO & EX PRESSÃ O NATUREZA & MEIO AMBIENTE SA U D E & ALIMENTAÇAO INFANTIL TERCEIRA IDADE FÉRIAS & TURISMO SOCIAL INTERIOR

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TEATRO

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T e a tro

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Jornada Sesc de Teatro 96 0 TEXTO INÉDITO E A BUSCA DA NOVA DRAMATURGIA BRASILEIRA. Este ano, 63 grupos se inscreveram na Jornada, que revela novos talentos e permite que profissio­ nais conhecidos apresentem seus trabalhos ao grande público. Os espetáculos escolhidos são montagens inéditas, a partir de textos de dramaturgos brasileiros. De 9 a 20, no Teatro Sesc Anchieta. Veja a programação. SESC Consolação U Fabuliô. O espetáculo, que mescla con­ tos licenciosos franceses da Idade Média, foi adaptado para o sertão nordestino e é narrado por um vendedor ambulante. Adaptação e direção de Hugo Possolo. Com o Grupo Parlapatões, Patifes & Paspalhões. Dia 8, às 21 h. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00. Um Céu de Estrelas. A versão teatral de U m C é u d e E s t r e l a s é de autoria de Fernando Bonassi, Jean-Claude Bernardet, Tata Amaral e Ligia Cortez. A estória é a de um homem que seqüestra sua ex-noiva, pretendendo fazer com que ela volte a amálo e reflete os desejos à flor da pele, o desemprego, o abandono, a miséria cotidia­ na e a violência. Direção de Ligia Cortez. Dias 9 e 10, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comer­ ciário matric.). Eídolon. Escrito e dirigido por Solange Dias. O espetáculo é uma releitura dos mitos gregos dentro do universo contempo­ râneo. Através dos personagens Cassandra, Aquiles, Polixena e Páris, refletimos sobre este universo, não com respostas definiti­ vas, mas com um olhar questionador, recriando uma nova trajetória sobre o mito original. Dias 11 e 12, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário matric.). É o Fim do Mundo. De Renato Modesto. É uma comédia ácida e agressiva que faz uma paródia e uma denúncia ao comportamento social da nossa época. A ação se passa num quarto de hospital onde está internado um escritor famoso, bígamo e plagiário, que recebe várias visitas. Direção de Johana Albuquerque. Dia 13, às 21 h; Dia 14, às 20h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário matric.). As Priscillas de Elvis. De Ana Claudia Zambianchi. Através da exploração do uni­ verso feminino, o espetáculo abre portas para a discussão da realidade virtual como a grande opçãç para a humanidade neste fim de século. É uma metáfora poético-fantástica do mergulho em si mesmo. Direção de Washington Luiz Gonzalez. Dias 15 e 16, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário matric.).

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A Jornada dos Mitos N a Jo rn a d a Sesc d e T eatro, o e sp etá c u lo E íd o lo n , e scrito e d irig id o p o r S o la n g e D ias, tra d u z os m ito s g reg o s p a ra o u n iv erso c o n tem p o rân eo . D ias 11 e 12, às 21h. T eatro Sesc A n ch ieta. C o n fira n o R o teiro Não me Abandones no Inverno. De Avelino Alves. O espetáculo retrata, de maneira poética, o relacionamento amo­ roso de Flávio e Renata. O espetáculo se divide em dois tempos: o real e o irreal. No tempo real, o público tem contato com os pormenores da vida dos persona­ gens; no tempo irréal, são mostrados os conflitos vividos interiormente. Os tem­ pos às vezes se confundem para que o espectador não saiba o que é real ou irreal. Direção de Hugo Villavicenzo. Dias 17 e 18, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comer­ ciário matric.). Opus Profundum. De Dionísio Neto. Os atores se apresentam como seres huma­ nos, p e r f o r m e r s e personagens. O espetá­ culo é formado por depoimentos de vidas que se expõem e constituem os heróis do dia-a-dia coroados no meio da massifica­ ção, procurando defender, por um minuto que seja, a própria individualidade. Direção de Dionísio Neto e Bernardeth Alves. Dias 19 e 20, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário matric.). Amigos para Sempre. Espetáculo convi­ dado para o encerramento da Jornada Sesc de Teatro/96. Com Tônia Carrero. Direção de Luiz Arthur Nunes. Entrega de prêmio à melhor montagem e ao melhor texto dentre

os apresentados. Dia 21, às 20h. R$ 10,00 e R$ 5,00 (comerciário matric.). Final de Temporada FRIDA. Peça escrita pelo dramaturgo argentino Ricardo Halac, especialmente para atriz Mika Lins. Narra a história da pintora mexicana Frida Kahlo, os encon­ tros mais importantes de sua vida como a relação com Diego Rivera, grande mura­ li sta mexicano, suas idéias, sua dor e suas relações homossexuais. Direção de Fauzi Arap e Marcus Alvisi. Com Mika Lins, Bel Kutner, Márcio Tadeu, Lara Córdula, nio Gonçalves e a participação especial de Gabriela Rabelo. De quarta a sábado, às 21 h e domingo, às 19h. Até o dia 7. Quarta e quinta, R$ 15,00; sexta, sábado e domingo, R$ 25,00. Desconto de 50% para comerciários matriculados. Teatro Sesc Anchieta. SESC Consolação NOSTOS - SONHO Dl ÍTACA. C e n t r o P e r L a S p e r im e n ta z io n e E L a R ic e r v a T e a tr a le D i P o n t e d e r a - Itália. O que se modifica se pen­ sarmos a nossa vida como um retorno? N o s t o s ou mesmo r e t o r n o é uma reflexão sobre esse tema, partindo do mito da viagem de retorno de Odisseu à ítaca. O espetáculo é uma leitura do clássico O d i s s é i a , de Homero, dirigido por Roberto Bacci, com um elenco

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TEATRO ■ M USICA

de seis atores do Centro Experimental de Teatro de Pontedera (Itália). De 3 a 7. De quar­ ta a sábado, às 21h e domingo, às 20h. SESC Pompéia

Divulgação

Cursos de Teatro TEATRO DE RUA. Desenvolve a criativida­ de e expressão através de técnicas teatrais, circenses e musicais. Orientação de Pamela Duncan, arte-educadora. Terças, das 18h às 22h. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70.00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A par­ tir de 14 anos. SESC Pompéia SESC Pompéia - Exercícios introdutórios de sensibilização, concentração, voz e improvisação, ensaios e montagem de espetáculo. Orientação de Lourdes de Moraes, atriz e diretora. Sábados, das 14h às 17h30. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70.00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A par­ tir de 14 anos. SESC São Caetano - Orientação de Camilo Tostes. Sábado, das 13h às 16h. 25 vagas. R$ 36,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

João Donato traz o trombone O c o m p o s ito r Jo ã o D o n a to a p re ­

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M ú s ic a

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Shows AUDITÓRIUM. Com a intenção de criar mais um espaço para música na unidade de São Caetano nasce o projeto A u d i t ó r i u m , que dá prioridade à apresentação de novas propostas e novos talentos em diversos estilos musicais. Os shows acontecem sem ­ pre às quartas. Entrada franca. Veja a pro­ gramação. SESC São Caetano Rubens Kurin. No show U m S i m p l e s B a t o n N a s B o c a s C o m u n s , o cantor e com­ positor mistura diversos ritmos, tendo como linha principal a MPB em canções próprias e de Nando Reis, Chico César e José Miguel Wisnik. Dia 3, às 20h30.

se n ta s h o w c o m r e tro sp e c tiv a d e su a c a rre ira e n o v o s s u c e sso s, n o

C o n s o la ç ã o Tarancón, apresenta músicas que definem como "afrocaribenalatinocaipirabrasileira". Dia 31, às 20h30. BOCA LIVRE. O grupo, formado em 1978, tem em sua com posição: Maurício Maestro, Zé Renato, Fernando Gama e Lourenço Baeta. Neste show, apresentam seu mais recente trabalho: A m e r i c a n a . Dia 12, às 20h30. Espaço de Convivência (350 lugares). R$ 6,00 (comerciário matric.) e R$ 12,00. SESC São Caetano

Edson D'Almeida. No show A c r e D o c e , interpreta canções próprias e outras de Milton Nascimento, Tom Jobim e Tim Maia. Dia 24, às 20h30. Jica Y Turcão. Apresentando o CD M ú s i c a D e R e l a x o . A dupla, que fez parte do grupo

João Donato. O compositor, arranjador e trombonista está lançando seu novo CD

Massa Quente. Já com um CD lançado C a n t o d a M a s s a , em 92 - mistura ritmos como reggae, salsa, forró e samba. Dia 17, às 20h30.

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Maurício Pereira. Cantor, saxofonista e compositor, atua no cenário pop nacional. Foi parceiro de André Abujamra no cultuado Os Mulheres Negras. Em paceria com o pia­ nista Marcelo Maita, a poesia das músicas ganha destaque com a formação camerística do show. Sucessos da época do Mulheres Negras, releituras de clássicos do pop e músicas inéditas, com uma dose muito grande de improvisação. Dias 11 e 12, às 20h. Grátis. Ana de Holanda. Artista cuidadosa com seu artesanato e despretensiosa em relação ao mercado. Neste show, Ana adaptou seu repertório para voz e piano, transformando as canções que interpreta em obras a serem apreciadas em salas de concerto. Dia 18 e 19, às 20h. Grátis.

p ro je to C a n ç õ e s e m P re to e B ra n c o . D ia s 4 e 5, às 20 h . S e sc

CANÇÕES EM BRANCO E PRETO. O espetáculo apresenta um painel do can­ cioneiro brasileiro. O repertório dos sh ow s é formado por m úsicas de Chiquinha Gonzaga, na voz de Eliete Negreiros, até uma globalização do samba japonês interpretada por João Donato. O formato explorado - voz e piano - é tão rico em contrastes quanto a oposição das cores preto & branco. Revela tanto o per­ curso de Tom Jobim ao levar o piano à Mangueira, com o o de Maurício Pereira ao trazer a canção do rádio de pilha para a sala de concerto. Veja a programação. SESC Consolação

Kátia Teixeira. Jovem cantora que começa a despontar no cenário musical. Interpreta músicas de Vidal França, João Bá e outros importantes compositores do Nordeste. Dia 10, às 20h30.

- C o i s a s T ã o S i m p l e s -, depois de 10 anos sem gravar. Inicialmente sanfoneiro imi­ tador de Luiz Gonzaga, Donato foi um dos precursores da bossa-nova. Viveu 12 anos nos EUA, trabalhando com jazzistas com o Bud Shank e Cral Tjader. Neste show , fará uma retrospectiva de seu repertório, das novas e surpreendentes parcerias com Cazuza e Norman Gimbel, letrista de Michel Legrand, e curioso samba instrumental escrito por Toshiro Ono, pai da cantora Lisa Ono. Dias 4 e 5, às 20h. Grátis.

Eliete Negreiros. D e F l o r e m F l o r , seu atual espetáculo com a participação de Mário Rebouças ao piano, alterna a simplici­ dade de sua concepção com a riqueza dos arranjos e interpretações, além do brilho natural das canções de Paulinho da Viola, João Donato, Caetano Veloso e Tom Jobim. Dias 25 e 26, às 20h. Grátis. COMPANHIA SONORA. A noite tem lugar certo para iniciar. É o projeto C o m p a n h i a S o n o r a , que acontece de segunda à quartafeira, sempre às 19h, no Hall de convivência do Sesc Consolação com o melhor da músi­ ca brasileira. Veja a programação. SESC Consolação Edvaldo Santana. Numa versão compacta, semi-acústica, seu violão suingado é acom­ panhado pela percussão de Ricardo Garcia. São apresentadas as músicas do novo disco, parcerias com Tom Zé, Paulo Leminski e Ademir Assunção, além de can­ ções do primeiro álbum, L o b o S o l i t á r i o . De 1 a 3, às 19h. Grátis. Duo Paulistano. Com Renato Alves, piano, e Celso Marques, sax e flauta. Nestes shows, recriam s t a n d a r d s de bossa-nova e jazz. De 8 a 10, às 19h. Grátis. Miriam Mirah. Mescla ritmos caribenhos e canções de autores. Com essa linha de tra­ balho, mistura samba com salsa, baião com merengue, bossa-nova e calipso, com arran­ jos que unem a instrumentação acústica e a eletrônica. De 15 a 17, às 19h. Grátis.

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EM CARTAZ

MUSICA

OSWALDINHO DO ACORDEON. Perma­ necendo autêntico às raízes do Nordeste brasileiro e ao mesmo tempo buscando inspiração em Piazzola, Lennon e Bach, este músico carioca vem apresentar gran­ des sucessos de uma carreira que começou com o primeiro presente que ganhou em 1958: uma sanfona de oito baixos. Dia 19, às 20h30. Espaço de Convivência (350 luga­ res). Grátis, com retirada de convites ante­ cipadamente. SESC São Caetano

Vinicio Bina. 0 jovem guitarrista demons­ tra em suas composições personalidade e maturidade que só grandes músicos alcan­ çam. Sua guitarra semi-acústica traz um colorido jazzístico especial aos seus temas de nítidas influências do samba e da bossanova. Seu trabalho foi premiado no projeto O S o m d a D e m o d o C e n tr o E x p e r im e n ta l d e M ú s i c a do Sesc, em 1995. De 22 a 24, às 19h. Grátis. Catavento. Quarteto vocal que ao longo de sua carreira dividiu palcos com Danilo Caymmi, Edu Lobo, Carlos Lyra, entre outros. Nestes shows, apresenta uma retrospectiva de seus trabalhos anteriores, além de antecipar as músicas que integra­ rão o próximo disco. De 29 a 31, às 19h. Grátis. FORTUNA - CANTIGAS. 0 espetáculo é uma reunião de canções que fazem parte do cotidiano dos judeus originários da Espanha, os Sefaradins. São músicos que remetem a ritmos e melodias espanholas, árabes, ciga­ nas e judias. Divididos em blocos de canções com temas diferentes, o show utiliza-se dos vestuários para criar climas e definir limites de cada parte. De 11 a 14. De quinta a sába­ do, às 21 h e domingo, às 20h. SESC Pompéia HERMETO PASCOAL. 6 0 A n o s d e M a g i a M u s i c a l . O multiinstrumentista completa 60 anos, e para homenageá-lo, o concerto reuni­ rá seu grupo e 4 instrumentistas brasileiros. Juntos e em duos com Hermeto, apresentarão algumas peças do homenageado e um reper­ tório do cancioneiro popular. De 25 a 28. De quinta a sábado, às 21 h e domingo, às 20h. SESC Pompéia INSTRUMENTAL SESC PAULISTA. Garan-tia de um fim de tarde tranqüilo ao som de boa música ao vivo é o que o I n s t r u m e n t a l S e s c P a u l i s t a oferece há mais de cinco anos aos apaixonados pela músi­ ca instrumental. Todas as segundas-feiras, às 18h30, são dados os primeiros acordes... jazz, blues, funk, MPB, e tudo mais que um instrumental pode improvisar. Veja a pro­ gramação. SESC Paulista François de Lima. O artista traz seu trom­ bone para tocar MPB e jazz. Dia 22, às 18h30. Grátis. Maurício Einhorn e Arismar do Espírito Santo. Convidam amigos para uma sessão de jazz. Dia 15, às 18h30. Grátis. Paulo Freire. Vai tocar viola caipira com seu grupo. Dia 1°, às 18h30. Grátis. Paulo Martelli. Apresentará concerto de violão. Dia 8, às 18h30. Grátis. Trio Américos Latinos. Os músicos toca­ rão ritmos latinos e jazz. Dia 29, às 18h30.

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* Concerto de Cordas N o In stru m e n tal S esc P a u lista , o m ú sic o P a u lo M a rte lli a p re ­ s e n ta c o n c e rto d e v io lão . D ia 8, às 18h30. G rátis. S esc P a u lista . C o n fira no R o te iro

PROGRAMA BEM BRASIL. Espetáculos musicais com renomados artistas da MPB e transmissão ao vivo pela TV Cultura. Domingos, às 11h. SESC Interlagos PROJETO INTERVALO. Apreciadores da boa música acústica têm seu lugar na pro­ gramação do Centro Experimental de Música do Sesc. De segunda à sexta, no intervalo de almoço, grupos de formações camerísticas variadas apresentam peças instrumentais de autores clássicos e con­ temporâneos, de música popular e de con­ certo. Veja programação a seguir. SESC Consolação Quatro Estações. O quarteto de sopros é formado por Tiago Pereira, sax alto e sopra­ no; Otávio Simões, sax alto e flauta; Esteban Pascual, sax tenor e flauta, e Ney Fonseca, sax barítono. Os arranjos do repertório são dos próprios integrantes e fazem um apa­ nhado de temas jazzísticos e da música bra­ sileira. De 1o a 5, às 12h30. Grátis.

MUSICA NO ARICANDUVA. Espaço permanentemente aberto para a difusão da boa música e seus intérpretes, possibi­ litando estilos diversos, novas tendências e experim entações, sem esquecer os nomes e trabalhos já consagrados. Veja a programação. SESC Itaquera

Grupo Cluster. Grupo formado por Josué Trindade (violão), Evon Piffer (flauta) e Ubaldo Rizzaldo Jr. (cello). O objetivo do grupo é quebrar barreiras entre os gêneros eruditos e populares, mesclando o estilo camerístico ao jazz e à MPB, em novos arranjos ou composições próprias. De 8 a 12, às 12h30. Grátis.

Laura Campanér. Compositora, canto­ ra e guitarrista sem pre aberta às novas tendências, sem esquecer suas influên­ cias musicais com o rock, funk, samba e bossa-nova com inclinação para o pop. Dia 21, às 15h.

Quinteto Sometais. Executam obras de Villa-Lobos, Verdi, Schubert, entre outros. De 15 a 19, às 12h30. Grátis.

Henrique Macedo. Compositor e cantor pernambucano versátil passa do xote ao jazz, com muita irreverência. Neste show, traz um repertório variado de nossa música popular brasileira. Dia 28,

ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA E HER­ METO PASCHOAL. No mês de julho, o Sesc Itaquera traz o gênio criativo Hermeto Paschoal, num espetáculo que soma seus improvisos exatos ao domínio técnico e à erudição da Orquestra Jazz Sinfônica, sob a regência de Nelson Ayres e Ciro Pereira. Dia 14, às 15h. SESC Itaquera

Quarteto Quadrium. O grupo possui a clássica formação do quarteto de cordas, com 2 violinos, viola e cello. Foi criado em 1986 por Márcia Gomes e Marília Pini. Eles interpretam obras do repertório de concer­ to escrito para essa formação, assim como temas de música popular em arranjos escri­ tos pelo próprio grupo. De 22 a 26, às 12h30. Grátis. Quarteto Saxofonia. O quarteto é formado por alunos da Escola Municipal de Música, na classe do professor Roberto Sion. Temas de autores como Gershwin, Stan Kenton, Caetano Veloso e Astor Piazzola são apresen­ tados em arranjos do próprio grupo. Sérgio Ricardo e Reinaldo Zumsteg, sax alto e sopra­ no; Adriano Fiorin, sax tenor, e Fábio Marins, sax barítono. De 29 a 31, às 12h30. Grátis.

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B EM CARTAZ

MUSICA

TARDES DE CHORO. Os amantes e prati­ cantes do chorinho ganharam um ponto de encontro aos sábados. É a série de shows Tardes de Choro, do Centro Experimental de Música do Sesc, que acontece no Hall de Convivência desde 1995. Nomes consagra­ dos, como Canhotinho do Cavaco e Isaías e seus Chorões, e revelações, como Aleh Ferreira e Jorge César, marcaram suas pre­ senças animando e revitalizando esse pre­ cioso gênero da música instrumental brasi­ leira. Veja programação. SESC Consolação

Milton Montenegro

Galo Preto. Um dos grupos mais autênti­ cos do choro brasileiro e que atua ao lado de nomes como Cartola, Arthur Moreira Lima, Nelson Cavaquinho, Hermeto Paschoal, Elton Medeiros e Elza Soares. Com 4 discos gravados, o conjunto é for­ mado por Afonso Machado, bandolim; Bartholomeu Wiese, violão; José Maria Braga, flauta; Marcos Farina, violão de 7 cordas; Alexandre Paiva, cavaquinho; João Alfredo Schleder, pandeiro. 0 show encer­ ra o projeto Choro Também Se Aprende, realizado no Centro Experimental de Música. Dia 6 , 16h. Grátis. Magali Geara. Atriz e cantora, integrante do grupo Choro e Gafieira, apresenta um repertório de ritmos brasileiros, com suces­ sos do samba, do maxixe e do frevo, além de composições próprias em parcerias com Francisco Araújo, Gereba e César do Acordeon. Dia 13, às 16h. Grátis.

Chorinho brasileiro O G a lo P re to , c o n s id e ra d o u m d o s g ru p o s m ais a u tê n tic o s d o c h o ro , faz sh o w n o p ro je to Tardes d e C h o ro , d o C e n tro E x p e rim e n ta l d e M ú sic a . D ia 6, às 16h. G rátis. S e sc C o n so la ç ã o

ítalo Perón e Cláudio Duarthe. O duo de violões tem a finalidade de tocar música brasileira instrumental dos diversos perío­ dos, estilos e ritmos. Com um trabalho paciente e criterioso de pesquisa e arranjos, abrangendo desde os autores mais tradicio­ nais até os contemporâneos. Dias 20 e 27, 16h. Grátis. TRADITIONAL JAZZ BAND. Com 17 tra­ balhos gravados, a T.J.B. nasceu em 1964, com a proposta de tocar e pesquisar o jazz tradicional, recriando-o num estilo moder­ no. Dia 5, às 20h30. Espaço de Convivência (350 lugares). Grátis, com retirada de convi­ tes antecipadamente. SESC São Caetano Cursos de Música CENTRO EXPERIMENTAL DE MÚSICA. O CEM é um núcleo de desenvolvimento musical. As atividades seguem uma peda­ gogia própria de ensino coletivo, além de difundir e incentivar a pesquisa em torno da linguagem musical. A maioria dos instru­ mentos é fornecida pelo próprio CEM, tanto para as aulas como para os estudos. As aulas são dadas nos períodos da tarde e noite, de segunda à sexta e aos sábados. Os cursos são: Como Montar um Coral Infantil, Compondo para Coral Infantil, Oficina de Iniciação aos Instrumentos de Corda (violi­ no, viola, violoncelo, contrabaixo e violão), Oficina de Percussão e Oficinas de Voz, em

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diversas modalidades. Inscrições abertas a partir do dia 1o. SESC Consolação Cursos de Férias do Centro Experimental de Música APRECIAÇÃO MUSICAL. Estes encontros são indicados para quem não é músico, gosta de música e quer saber um pouco mais sobre o assunto. Os cursos vão abor­ dar a análise da linguagem musical da músi­ ca clássica, sem exigir do aluno qualquer conhecimento prévio. Orientação do maes­ tro João Maurício Galindo. Turmas de 1o a 5, às 13h30; e de 8 a 12, às 13h30 e 18h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Consolação OFICINA DE VOZ - PRÁTICA CORAL. Contato lúdico com a prática vocal. Dirigido a interessados sem conhecimento técnico musical. Orientação de Cecília Valentim e Gisele Cruz. Turmas de 8 a 12, às 13h30 e 19h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Consolação OFICINA DE VOZ - PRÁTICA DE REPER­ TÓRIO. Prática de um repertório pré-estabelecido, visando o aprimoramento técnico vocal e musical. Dirigido a interessados com alguma experiência em canto e conheci­ mento básico musical. Orientação de Cecília

Valentim e Gisele Cruz. Turmas de 15 a 19, às 13h30 e 19h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$15,00. SESC Consolação OFICINA DE PRÁTICA DE INSTRUMEN­ TOS DE CORDAS. Seu objetivo é intensifi­ car a prática instrumental em curto período de tempo, através de exercícios especial­ mente elaborados para desenvolver a leitu­ ra e técnica musical, tirar dúvidas e comple­ mentar o conhecimento teórico. Dirigida a estudantes de instrumentos de cordas. Orientação de Leonel Dias. Turmas de 1o a 4, às 13h e de 8 a 11, às 13h e 18h30. R$ 6,00 (comerciário matric.) e R$ 12,00. SESC Consolação OFICINA DE PRÁTICA DE REPERTÓRIO PARA INSTRUMENTOS DE CORDAS. Prática instrumental através da seleção de um repertório adequado ao nível técnico de cada participante. Visa desenvolver leitura, inter­ pretação e técnica instrumental. Orientação de Gerson Frutuoso. Turmas de 15 a 25, às 14h. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. SESC Consolação Cursos Permanentes CANTO. Iniciação através da prática de escolher, interpretar e analisar canções indi­ vidualmente ou em grupo. Orientação de

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MÚSICA ■ DANÇA Irajá Menezes, músico, cantor. Terças, das 19h às 22h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia CAVAQUINHO. Introdução ao menor ins­ trumento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O curso divide-se em três etapas: básico, intermediário e avançado. Orientação de Ana Claudia Cesar, musicista e arte-educadora. Quartas, das 18h às 21 h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 15 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia COMO MONTAR UM CORAL INFANTIL. Conjunto de atividades teóricas e práticas para instrumentalização de interessados na forma­ ção e regência de coral infantil. Duas aulas semanais, com uma hora e meia de duração. SESC Consolação COMPONDO PARA CORAL INFANTIL. Orientação para produção de material ade­ quado para utilização pelos participantes do coral infantil. SESC Consolação FLAUTA DOCE. Iniciação musical por m eio da flauta doce, incentivando a prá­ tica, o estudo e a criação em grupo. Orientação de Veronique Oliveira Lima, musicista. Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (comerciário matric.), R$ 36,00 (usuário) e R$ 44,00. 10 vagas. A partir de 7 anos. SESC Pompéia GAITA. Noções de teoria, recursos técni­ cos, improviso e repertório de músicas variadas, predominando músicas tradicio­ nais norte-americanas, countries e blues. Orientação de Flávio Vajman, músico instru­ mentista. Domingos, das 16h às 18h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuá­ rio) e R$ 48,00.25 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia INSTRUMENTOS DE CORDA I - INICIA­ ÇÃO. Musicalização baseada no ensino prá­ tico e coletivo de instrumentos de cordas com arco: violino, viola, violoncelo e contra­ baixo. Os instrumentos são fornecidos pelo Sesc para aula e estudo individual. Duas aulas semanais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação INSTRUMENTOS DE CORDAS II REPERTÓRIO. Aperfeiçoamento de técnica e desenvolvimento de prática de conjunto para executantes de instrumentos de cor­ das. Os instrumentos são fornecidos pelo Sesc para aulas e estudo individual. Duas aulas semanais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação LUTHERIA. Curso básico de construção

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de violão clássico, um dos instrumentos de corda manufaturados pelo luthier. N esse curso o aluno conhecerá as madeiras nobres usadas e com o cortálas corretamente para a construção dos instrum entos, seu com portam ento perante a mudança do clima e as técni­ cas para contornar a dilatação e encolhi­ mento. Orientação de Antonio Tessarin, luthier. Sábados, das 13h30 às 17h30. R$ 75,00 (comerciário matric.), R$ 150,00 (usuário) e R$ 180,00. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia OFICINA DA VOZ. Trabalho de percepção, sensibilização e auto-conhecimento através da voz, utilizando técnicas de reeducação do ouvido musical. Orientação de Wilson de Sá Brito. Sábados, das 14h às 16h. R$ 22,00 (comerciário matric) e R$ 44,00 (usuário). 20 vagas. SESC Pinheiros ORQUESTRA DE AMADORES. Prática de conjunto para instrumentos de cordas com arco para aperfeiçoamento técnico. Os ins­ trumentos são fornecidos pelo Sesc para as aulas e estudo individual. Duas aulas sema­ nais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação PERCUSSÃO - INICIAÇÃO. Atividade de musicalização através de instrumental de percussão erudito e popular desde técnicas básicas até formação de conjunto. Os instru­ mentos são fornecidos pelo Sesc para as aulas. Duas aulas semanais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação PERCUSSÃO - PRÁTICA DE CONJUN­ TO. Aperfeiçoamento de técnica e desenvol­ vimento de prática de conjunto para execu­ tantes de instrumentos de percussão. Os instrumentos são fornecidos pelo Sesc para as aulas. Duas aulas semanais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação VIOLÃO I - INICIAÇÃO. Musicalização em conjunto através do violão, desde noções básicas até desenvolvimento de repertório em grupo. Sábados, das 13h às 15h e das 15h30 às 17h30. SESC Consolação

VOZ. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. Aula aberta dia 15, às 19h30. Grátis. SESC São Caetano VOZ. Trabalho em grupo para iniciantes de desenvolvimento de técnica vocal e prática de conjunto. Duas aulas semanais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação

Especial ENCONTRO LABAN - EL/96. Sistema de Análise do Movimento. Rudolf Laban observou o movimento humano e suas leis e criou um sistem a de Análise do Movimento, praticado mundialmente como fundamento de pesquisa em Dança, Teatro, Educação e Psicologia. Este evento reúne profissionais dessas áreas para refletir e praticar esses fundamentos. É uma promo­ ção conjunta - Sesc e Centro Laban. De 12 a 23. Inscrições abertas até o dia 5. Vagas limitadas. R$ 100,00 e R$ 50,00 (comerciário matric.). Veja a programação. SESC Consolação Fragmento de Sonolência. Espetáculo de 7 minutos. Coreografia de César Volpe. Exílio. Espetáculo de 22 Coreografia de Regina Miranda.

minutos.

Quasi Fuga. Espetáculo de 29 minutos. Coreografia de Thelma Bonavita. Duo. Espetáculo de 5 minutos. Coreografia de Carlos Delgado. Yermas. Espetáculo de 15 minutos. Coreografia de Cristina Brandini. Dia 22, às 21 h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis para os participantes do Encontro. R$ 5,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 10,00. Chinita. Espetáculo de 30 Coreografia de Márcia Bozon.

minutos.

VIOLÃO II - REPERTÓRIO EM GRUPO. Desenvolvimento de repertório e formações instrumentais. Duas aulas semanais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação

A Linguagem dos Pássaros. Espetáculo de 40 minutos. Coreografia de Solange Arruda Camargo. Dia 23, às 21 h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis para os participantes do Encontro. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00.

VIOLÃO. Orientação de Alexandre Augusto Maximiliano. Iniciação à técnica pela música popular. Noções de teoria e prática de acom­ panhamento. A partir de 16 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30, e das 19h30 às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Carmo

Cursos Introdutórios: Introdução à Eucinética. Com Carlos Delgado, pedagogo em dança moderna (Chile) e Fundamentos para a Análise do Movimento. Com Lenira Rengel, formada em direção teatral pela ECA-USP e Cybele Cavalcanti, pesquisa­ dora na área da Consciência Corporal e Dança. Dias 12,13 e 14.

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i DANÇA

EM CARTAZ Cursos Básicos de Análise do Movimento. Nas áreas de Dança, Teatro, Educação e Terapia. De 15 a 21.

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Correntes Migratórias da Dança. Moder­ nidade Brasileira, palestra de Yolanda Amadei, professora de expressão corporal na EAD-USP. Dia 12. 0 Corpo Cênico - Laban e a Dança do Século XX, de Eugênia Cassini Ropa, diretora do Departamento de Teatro e Dança do Instituto de Música e Espetáculo da Universidade de Bologna. Dia 14. A Arte da Percepção na Arte. Mesa for­ mada por H.J. Koellreutter, músico, regente e compositor; Anna Maria Barros, doutora em Comunicação e Semiótica; Lia Robatto, coreógrafa e pesquisadora da Universidade Federal da Bahia. Dia 13. O Corpo Simbólico - Indivíduo e Sociedade. Mesa formada por Elza Piacentini, terapeuta corporal e Mira Wajntal, psicóloga que atua na área de Medicina Social. Dia 14. O Corpo na Aprendizagem - Ação e Reflexão. Mesa formada por Lino Castellani, mestre em Filosofia da Educação; Ucha Xavier, professora de Dança; Sandra Gomes, professora de Dança e Ulisses F. Oliveira, mestre em Educação. Dia 14. O Próximo Corpo. Coordenado por Christine Greiner, pesquisadora do Laboratório de Dança da PUC-SP. Com Helena Katz, doutora em Semiótica e crítica de Dança; Jorge Vieira, professor do Departamento de Astronomia da UFRJ e Norval Baitello Jr., doutor em Ciência de Comunicação. Dia 20. Corpo em Câmara - Demonstração de Processos de Investigação. Workshop com orientação de Takao Kuzuno, partici­ pante de movimentos de vanguarda japo­ nesa de Artes Cênicas e Artes Plásticas e Felícia Megumi Ogawa, pesquisadora da cultura japonesa, dia 22 e sob orientação de Márcia Milhazes, coreógrafa, pós-gra­ duada pelo Laban Centre For Moviment And Dança, dia 23. Espetáculos RAÇA CIA. DE DANÇA DE SÃO PAULO. Esta Cia. existe há mais de 10 anos e conta com bailarinos de vários estados do Brasil, tendo seus trabalhos conhecidos pela sua participação nos eventos de dança mais importantes do país. Sob a direção de Roseli Rodrigues, o grupo apresentará o seu traba­ lho de 96, cujos temas são: Caliente, Aparências e Encontros. Dia 31, às 20h. No Teatro. 250 lugares. 10 anos. Retirar convite gratuito antecipadamente. SESC Ipiranga Fórum de Debates PROJETO DANÇA - REFLEXÃO E AÇÃO PARA UMA VISÃO MULTIDISCIPLINAR. Reflexões sobre a Dança. O projeto Dança

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Herança da Mãe África Cursos permanentes de dança afro-brasileira com a intenção de desenvolver o movimento expressivo, através do canto, da música e da dança negra primitiva e contemporânea. Confira no Roteiro encerrará o 1s semestre enfatizando seu objetivo maior - a reflexão. A pesquisadora e crítica Helena Katz será a mediadora das dis­ cussões sobre os temas propostos nos módulos do projeto, procurando estimular o desenvolvimento do profissional de dança não apenas para obter um corpo performático, mas principalmente um corpo pensante. Dias 2 e 3, das 17h às 21 h. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 12,00 (usuário). Informações pelo telefone: 605.9121, ramal 220. SESC Carmo Cursos Permanentes DANÇA AFRO-BRASILEIRA. Desenvolve o movimento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra primitiva e contemporânea. SESC Consolação - Orientação de Evandro Passos, coreógrafo e bailarino. Sábados, às 14h e às 15h30.30 vagas por turma. R$ 48,00 e R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC Pinheiros - Percussão ao vivo. Orientação de Carlinhos Batá. Terças, às 20h30 e sextas, às 20h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). 35 vagas. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).

SESC São Caetano - Orientação de Enoque Santos, Waldemar Gregório e Eduardo Contreira. Sábados, às 9h30. 40 vagas. R$ 25,00 e R$ 30,00. DANÇA DE RUA. Orientação de Homero Lopes. Sábados, das 15h às 16h30. 40 vagas. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit­ mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lambada, samba, rock, valsa etc. SESC Carmo - Orientação de Neide Carvalho e Sérgio Vilas Boas. A partir de 16 anos. Quartas, às 19h10; terças, às 12h e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). SESC Consolação - Orientação de Simone Suga Benites, formada em Dança pela Unicamp. Segundas ou quartas, às 20h. 30 vagas por turma. R$ 30,00 e R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 14h30 e 16h. Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

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DANÇA ■ ARTES PLASTICAS & VISUAIS SESC Pinheiros - Orientação de Simone Suga Benites. Quintas, às 20h e sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44.00 (usuário). 35 vagas.

SESC Consolação - Orientação de Gisele Saad Assi e Katia Salvany. Sábados, às 11 h30,12h30 e 13h. 30 vagas por turma. R$ 42.00 e R$ 21,00 (comerciário matric.).

SESC Pompéia - Aulas com 90 minutos de duração. A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30. Sábados, às 14h30 e domingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17.00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário).

SESC Ipiranga - Orientação de Daniela Libâneo. Sábados, às 13h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

SESC São Caetano - Orientação de Nico e Inésia, terças e quintas, às 20h e às 21 h e sábados, às 16h30 (20 vagas). Orientação de Alessandra e Andréa, sábados, das 10h30 às 12h. (40 vagas). R$ 30,00 (comerciário matric) e R$ 35,00. TENISESC - Orientação de Simone Benites. Sextas, às 20h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). DANÇA DO VENTRE. De origem egípcia, exercita o corpo todo através de movimen­ tos rítmicos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza. SESC Carmo - Orientação de Mônica Barbosa. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16M50,18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). SESC Consolação - Orientação de Marize Piva, dançarina formada pela Unicamp. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 14h e 15h30. 30 vagas por turma. R$ 42,00 e R$ 21.00 (comerciário matric.). SESC Ipiranga - Orientação de Gracy Rojas. Sábados, às 14h e 15H30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Luciana Lambert. Segundas e quartas, às 20h30. R$ 35.00 (comerciário matric.) e R$ 70,00 (usuá­ rio). Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 25,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 50,00 (usuário). 40 vagas. SESC Pompéia - Orientação de Marize Piva, dançarina formada em Dança pela UNICAMP. Quartas, das 19h30, às 21 h. R$ 20.00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuá-

SESC São Caetano - Orientação de Vanessa Del Rey. Sábados, às 9h; quartas, às 20h. R$ 30.00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. TE NISE S C - O rientação de Lygia Pracchia. Aulas segu n d as e quartas, às 18h30 e terças, às 19h. R$ 30,0 (com er­ ciário matric.) e R$ 35,00 (usuário), uma vez por sem ana, R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 45,00 (usuário inscr.), duas vezes por sem ana. DANÇA FLAMENCA. De origem espa­ nhola, integra dança, música e ritmo marcado particularmente pelas batidas de palmas e pés.

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SESC Pinheiros - Orientação de Viviane Maldonado. Sábados, às 11 h e 12h30. R$ 22.00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuá­ rio). 35 vagas. SESC Pompéia - Orientação de Daniela Libâneo, dançarina de flamenco deste 1987 e mestranda em Artes Corporais pela UNICAMP. Sextas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Luciana Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 25 vagas por turma. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. TENISESC - Orientação de Tereza de Almeida. Terças e quintas, às 20h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 45,00 (usuário). DANÇA-ARTE E CRIAÇÃO EM MOVI­ MENTO. Orientação de Mônica Zagallo Camargo, especializada em Dança Laban. Sábados, às 10h e 11 h. 25 vagas por turma. R$ 23,00 e R$ 11,50 (comerciário matric.). SESC Consolação DANÇA. Estimula a criatividade e expres­ são através de vários tipos de dança, como jazz, ballet moderno, técnicas de improvisa­ ção e composição de movimentos rítmicos, entre outros. SESC Carmo - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 18h e 19h30. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 16h30 e terças e quintas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com 1 hora de duração. R$ 12,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 24,00 (usuário). Sábados, 10h30 e 13h. Aulas de 90 minutos. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). JAZZ. De origem americana, proporciona ritmo, cadência e sincronia, através de movimentos dinâmicos e sensuais. Orientação de Débora Banhetti. Iniciante: terças e quintas, às 19h. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 28,00. Intermediário: ter­ ças e quintas, às 20h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 35,00. SESC São Caetano TANGO. Ritmo de origem argentina que simboliza a dança como arte de conquista. Tango é emoção, equilíbrio, expressão e

EM CARTAZ musicalidade. Orientação de Simone Suga Benites. Sábados, às 11h30. 30 vagas. R$ 34,00 e R$ 17,00 (comerciário matric.). SESC Consolação

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A r te s P lá s tic a s & V isu a is

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Exposições A ARTE EM SEU CAMINHO. É o tema da exposição fotográfica com recursos multi­ mídia e roteiros monitorados das obras de arte encontradas nas ruas da cidade de São Paulo. Esta exposição tem a intenção de fazer com que a maioria da população que passa todos os dias por praças, jardins e diferentes estações de metrô, se dê conta de que essas obras são de grande valor por fazerem parte da própria história do cidadão urbano. Até o dia 13, das 14h às 21h. Sábados, das 10h às 17h. SESC Consolação

CARLA RICCIUTI. Série de pinturas em tecido, folhas e fibras diversas, onde se des­ tacam, principalmente, as cores, a luz e a harmonia dos movimentos. De 15 a 27. De segunda à sexta, das 12h às 21h. Sábados, das 9h às 17h. SESC Pinheiros NOS LIMITES DA FOTOGRAFIA. O Sesc em conjunto com a AFFA - Association Française D'Action Artistique - apresenta esta exposição reunindo 11 artistas france­ ses e 11 brasileiros, que trabalham no limite entre a fotografia e as artes plásticas. A idéia básica da exposição é de que as relações entre a fotografia e a arte mudaram profun­ damente nos últimos anos. Depois de ter sido um simples instrumento usado pelos artistas para registrar suas performances, a fotografia ocupa hoje um lugar de primeiro plano na arte contemporânea, da qual se tornou um dos principais materiais. Os artis­ tas franceses: Alain Fleischer, David Boeno, Dominique Auerbacher, Eric Rondipierre, Florence Paradeis, Georges Rousse, Jean Louis Garnell, Joachim Mogarra, René Sultra/Maria Barthélémy e François Méchain e os brasileiros: Antonio Sagesse, Rochelle Costi, Cássio Vasconcellos, Renata Castello Branco, Paula Trope, Cláudio Feijó, Cris Bierrenbach, Luciana Napcham, Rafael Assef, Arthur Lescher, Rubens Mano. De 4 a 28. De terça à sexta, das 10h às 21 h, e sába­ do e domingo, das 10h às 20h. SESC Pompéia MCTA 20 ANOS. Exposição fotográfica contando a trajetória do Movimento Cultural e Teatral de Artes, de São Caetano do Sul, fundado em 27 de junho de 1976 e desde então sob a orientação do ator e dire­ tor Carlinhos Lira. Abertura dia 4, às 19h30, até dia 31. Grátis. SESC São Caetano

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0 EM CARTAZ

ARTES PLASTICAS & VISUAIS

0 HUMOR NAS OLIMPÍADAS. Expo­ sição de cartoons com técnicas de interati­ vidade, satirizando as diversas modalida­ des olímpicas. Renom ados cartunistas com o Laerte, Glauco, Alcy, Jal, Paulo Caruso, Miringoni, Angeli, Zélio, Kipper e Spacca, entre outros, com muito humor, mostram suas interpretações sobre o tema. De 24 de julho a 31 de agosto, das 12h às 21h. Sábados, das10h às 17h. SESC Consolação Cursos Especiais 1001 OLHARES - VIVÊNCIAS PLÁSTI­ CAS. Espaço para vivenciar um processo criativo, aproximando artistas plásticos, arteeducadores, estudantes e público em geral, com objetivo de refletir, discutir e estimular a criação coletiva e a interdisciplinaridade. Orientação de Christina Rizzi, arte-educadora e Cildo Oliveira, artista plástico. Vivência Interdisciplinar - Heloisa Margarido Salles, professora de teatro e didática da FAAP; Pintura - com Newmen Schultzs; Cerâmica com Jean Jacques Vidal; Técnicas Mistas com Aprígio; Serigrafia - com Ana Amália Barbosa; Oficina de Madeira - com Élvio Becheroni e Tecelagem - com Laia Martinez Correa. Veja a programação. SESC Pompéia Pintura. Orientação de Newmen Schultzs, artista plástico. Dias 6 e 7, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 27 e 28, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A par­ tir de 14 anos. Grátis. Cerâmica. Orientação de Jean Jacques Vidal, artista plástico. Dias 6 e 7, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 27 e 28, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Grátis. Técnicas Mistas. Orientação de Aprígio, artista plástico. Dias 6 e 7, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 13 e 14, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A par­ tir de 14 anos. Grátis. Serigrafia. Orientação de Ana Amália Barbosa, artista plástica. Dias 13 e 14, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 20 e 21, das lOh às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Grátis. Oficina de Madeira. Orientação de Élvio Becheroni, artista plástico. Dias 13 e 14, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 20 e 21, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Grátis. Tecelagem. Orientação de Laia Martinez Correa, artista plástica. Dias 20 e 21, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 27 e 28, das 10h às 13h e das Uh às 18h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Grátis. Cursos Permanentes ARTE EM PAPEL. Oficina que visa apre­ sentar formas de aplicação do papel na cria­ ção artística. No módulo I, serão abordados

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Antonio Saggese

Limites Visuais Ocupando um lugar de destaque nas manifestações artísticas contem­ porâneas, a fotografia trabalha juntamente com as artes plásticas. A expo­ sição Nos Limites da Fotografia reúne fotógrafos franceses e brasileiros, no Sesc Pompéia. De 4 a 28. Confira no Roteiro os seguintes assuntos: papel reciclado, papel artesanal, marmorização e embala­ gens. Terças, das 19h às 22h. Orientação de Luiz Masse. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Duração de um mês. 12 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia CERÂMICA I. Modelagem em argila. Atra-vés de técnicas básicas, iniciação ao torno, esmaltação e escultura. Orientação de Oey Eng Goan, ceramista, terças, quar­ tas ou sextas, das 14h30 às 17h30 e terças e quartas, das 19h às 22h. Orientação de Antonio Maximo Borba, ceramista, sextas, das 18h às 22h ou domingos, das 10h às 13h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.15 vagas. A par­ tir de 14 anos. SESC Pompéia CERÂMICA II. Modelagem em torno. Di­ rigido a pessoas com conhecimento bási­ co em cerâmica. Utilização do torno, aprendendo a centralizar formas e confec­ cionar peças simples, acabamento, texturização e confecção de peças mais com ­ plexas. Orientação de João Aparecido Bressanim, torneiro. Quintas, das 14h30 às 17h30. Sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00

(usuário) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia DECORAÇÃO DE INTERIORES. Orientação de Mary Ester Silva. Terça e quinta, das 14h às 16h e das 19h às 21h. 15 vagas por turma. R$ 50,00 (comerciário matric.) e R$ 55,00. SESC São Caetano DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. Desenvolvimento da percepção visual, desenvoltura do traço e ampliação do conhecimento geral através da história da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso, arte-educadora. Quartas, das 15h30 às 18h e das 19h às 21h30. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário), R$ 48,00. 15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Orientação de Wilmar Gomes. Quintas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano GRAFFITI. Destinada ao público adolescen­ te com idade acima de 12 anos, esta oficina ensinará as técnicas de confecção de másca­ ras e o manejo do spray, contando através do graffiti a evolução histórica da bicicleta.

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ARTES PLASTICAS & VISUAIS ■ LITERATURA Dias: 6, 7,13 e 14, às 14h. Estúdio 1. Grátis. SESC Ipiranga GRAVURA EM METAL. Introdução às téc­ nicas de gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio e ao controle de produção de matrizes e cópias calcográficas monocromáticas p&b. Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Sábados, das 10h às 13h00. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O dese­ nho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diálogos e cenários. Humor, cartoons, charges e tiras. Orientação de Carlos Alberto Ferreira Gáu, desenhista ilustrador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC Pompéia LITOGRAFIA. Introdução à técnica e ao controle de produção de matrizes em pedra e cópias litográficas monocromáticas p&b. Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia MARCENARIA & DESIGN. Curso de mar­ cenaria tendo o design de objetos utilitários como tema. Aplicando técnicas tradicionais e trabalhando com diversas madeiras, serão desenvolvidos objetos utilitários que bus­ cam, nas suas funções, o design para as suas formas. Orientação de Adriana Freyberger, arquiteta e designer. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Iniciado em março. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia MARCENARIA. Curso básico. Conheci­ mento e utilização de máquinas e ferramen­ tas, tipos de madeira, uso e possibilidades, noções básicas de marcenaria, execução de projetos individuais. Orientação de Arlindo Gomes, marceneiro, terças e quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. Orientação de Dario Fonzar, marceneiro, terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A par­ tir de 18 anos. SESC Pompéia MARCHETARIA. Desenvolve os princípios da arte de incrustar peças em obras de mar­ cenaria, formando desenhos com a utiliza­ ção de folhas de madeira de cores diferen­ tes, através das técnicas de gabarito, de corte com estilete, sistema de janelas e método de múltiplas folhas. Orientação de Sérgio Mendes, artesão. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21 h. R$ 30,00 (comerciá­

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rio matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. Orientação de Wilmar Gomes. Sextas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30.00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano PINTURA EM TECIDO. Criação de estam­ pas, monotipia, conhecimento de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal grosso através de diferentes técni­ cas, descoloração, introdução ao batik. Orientação de Vivian Machado Braga, dese­ nhista industrial. Quintas, das 14h às 17h. R$ 25.00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuá­ rio) e R$ 60,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia PINTURA EM TECIDOS. Orientação de Tânia Mendes. Terças, das 14h às 17h; quar­ tas, das 8h às 11 h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano SERIGRAFIA. Técnica que possibilita a impressão de grande quantidade de um mesmo motivo em vários tipos de materiais como tecido, papel, plástico, madeira etc. O curso fornece conhecimento técnico sobre arte final, preparação e gravação de tela, impressão e reaproveitamento de telas gra­ vadas. Orientação de João Carlos Pereira Junior, arte-educador. Sábado, das 13h às 15h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 SESC Pompéia TAPEÇARIA I. Curso básico. Armação e montagem do tear, urdidura, tecelagem e acabamento. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, artista têxtil, quartas, das 14h às 17h. Orientação de Antônio Luis Theodosio, tecelão, quintas, das 19h às 22h. Orientação de Solange Tessari, tecelã, sába­ dos, das 14h30 às 17h30. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil, terças ou quartas, das 19h às 22h. Orientação de Thais Campiglia, tecelã, terças ou quartas, das 14h às 17h ou sextas, das 19h às 22h. SESC Pompéia TAPEÇARIA II. Curso avançado. Dirigido a pessoas com conhecimento básico em tece­ lagem, tapeçaria artística, elaboração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal, aperfeiçoamento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã, quartas, das 14h às 17h. Orientação de Antônio Luis Theodosio, tece­ lão, quintas, das 19h às 22h. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil, terças ou quartas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciá­ rio matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TÉCNICAS DE PINTURA. Noções práticas

EM CARTAZ de pintura através de manuseio do material pictórico. São desenvolvidos conceitos de composição, perspectiva, sombra, luz e outros elementos básicos inerentes às artes visuais. Orientação de Ademar Shimabukuro, artista plástico. Quintas, das 14h às 17h ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia XILOGRAVURA. Aplicação e controle das diversas técnicas de xilogravura, desde a concepção até a impressão, estimulando a criatividade e a potencialidade da expressão artística dos participantes. Orientação de Gian Shimada, artista plástico. Quintas, das 16h às 19h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário), R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia Fotografia Sesc Carmo - Orientação de Zaga Brandão e Roberto Esteves. Nesse curso, você vai transformar a fotografia em um hobby e abrir uma possibilidade de renda. Para par­ ticipar não é preciso conhecer o assunto, só é necessário ter uma câmera simples. Segundas e quartas ou terças e quintas, às Uh e 19h. R$ 78,00 (comerciário matric.) e R$ 156,00 (usuário matric.). SESC Pompéia - Fundamentos da lingua­ gem fotográfica e do aproveitamento dos recursos dos equipamentos, além de técni­ cas de laboratório preto e branco. Orientação de Gisele Rodrigues Macedo, fotógrafa, terças e quintas, das 13h30 às 16h30 ou sábados, das 9h30 às 14h30. Orientação de Sit Kong Sang, fotógrafo, ter­ ças e quintas, das 19h às 22h. Orientação de Paulo Preto, quartas e sextas, das 19h às 22h. Dois módulos de 2 meses. R$ 60,00 (comerciário matric.), R$ 120,00 (usuário) e R$ 144,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC São Caetano - Teoria e prática. Orientação de Antônio Augusto Coelho Neto. Às segundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21 h. Terças e quintas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21h, sextas, das 19h às 21 h, sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turma. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00.

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Bibliotecas SESC Carmo - A biblioteca localiza-se no 1s andar e possui acervo destinado a empréstimos e para a consulta no local. O espaço também possibilita a realização de pesquisas escolares. A área de convi­ vência fica na sobreloja e coloca à dispo­ sição do público jornais diários, revistas e

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LITERATURA - CINEMA ■ ESPORTES

EM CARTAZ jogos para uso no local. De segunda à sexta, das 10h às 19h. SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas sobre os mais diversos assuntos e jogos que estimulam a criatividade e a ima­ ginação. De segunda a sábado, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos - Sala de leitura contendo livros infantis, revistas, jornais, história em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardina­ gem. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na Área de Convivência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decoração, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça à sexta, das 13h às 21 h30 e sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Pompéia - Livros de arte, romances e histórias em quadrinhos. Consultas no local ou empréstimo. De terça à sexta, das 10h às 20h30. Sábados, domingos e feria­ dos, das 10h às 18h30. LEITURAS. Misturando emoção, aventura e novas informações, você pode passar horas agradáveis e divertidas tendo em sua companhia um bom livro. Confira estas dicas nos seguintes livros: Rapina, de Ivan SanVAnna; Os Saltim bancos da Porciúncula, de Antonio Carlos Villaça; Paula, de Isabel Allende; Como e Porque E nvelhecemos, de Leonard Hayflick; Querida Mamãe, de Maria Adelaide Amaral; Poesia Não É Difícil, de Carlos Felipe Moisés; Poesia e Desordem, de Antonio Carlos Scchin; Contos de Shakespeare, organizado por Lamb, Charles & Mary; Retratos de Mulher, de Tania Quintaneiro; A Vaca e o Hipogrifo, de Mário Quintana e O Grande Pã Morreu, de Jack London. SESC Carmo

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Filmes A MALVADA. (EUA/1950/P&B) Vencedor de seis Oscars, este filme mostra uma visão sarcástica da vida, baseada na história The Wisdom o f Eve, de Mary Orr. Jovem aspi­ rante à atriz de teatro se aproxima da gran­ de estrela Margo Channing (Betty Davis) e demonstra ser sua feroz admiradora. Em resposta, a veterana contrata sua admirado­ ra como secretária. No início Margo orgu­ lha-se do desempenho da recente contrata­ da, mas depois se convence de que ela não passa de uma manipuladora interessada em afastá-la de seu meio. Com Betty Davis,

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A Malvada Vencedor de seis Oscars, o filme narra a história de uma jovem que deseja ser atriz de teatro e, para isso, aproxima-se da estrela Margo Channing. Com Betty Daves, Marilyn Monroe e Gregory Ratoff. CineSesc. Confira no Roteiro George Sanders (Oscar de Melhor Ator Coadjuvante), Marilyn Monroe, Anne Baxter, Gregory Ftatoff. Sessões às 16h30, 19h e 21h30. CINESESC BONEQUINHA DE LUXO. [EUA/1961] O filme é uma versão leve para o amargo e realista conto de Truman Capote, Breakfast A t Tiffany's. A diferença é o final feliz, como exigia a Hollywood dos anos 60. George Peppard é um escritor medíocre que vive mantido por sua amante. Holly Golightly (Audrey Hepburn) é uma glamourosa e inconseqüente garota que se muda para o mesmo prédio do escritor. E daí o sossego acaba. O escritor logo se encanta com Holly e seu eletrizante modo de vida. Holly foi a personagem que consagrou Audrey Hepburn como a mais elegante e sofisticada atriz do cinema. A trilha sonora, de Henry Mancini, é antológica. Sessão única, às 14h. CINESESC FÉRIAS NO CINESESC. De 1o a 14, O Menino Maluquinho, baseado no livro homônimo de Ziraldo. Direção de Helvécio Ratton. De 15 de julho a 11 de agosto, Era Uma Vez, um conto de fadas brasileiro. Direção de Arturo Uranga. De segunda à sexta, sessão única, às 13h30. Sábados e domingos, sessões às 11h30 e 13h30.

Oficinas OFICINA DE VÍDEO. O Sesc Itaquera ofe­ rece até outubro um ciclo de oficinas que acontecerão todo último sábado de cada mês e que tratarão de todas as etapas envolvidas na produção de um vídeo. No mês de julho, a videomaker Tata Amaral estará discutindo o Curta-Metragem dos A nos 90, a partir da exibição dos curtas Rota ABC, Moleque de Rua, Ave e Viver a Vida. Inscrições pelo telefone: 944-7272, ramal 1700. Dia 27, das 13h às 17h. 30 vagas. Grátis. SESC Itaquera

Cursos BASQUETE E VÔLEI. Basquete, segun­ das e quartas, às 19h. Vôlei, segundas e quartas, às 20h 15; terças e quintas, às 19h e 20h15 e sábados, às 10h e às 11h30. 30 vagas por turma. R$ 30,00 (duas aulas semanais) e R$ 15,00 (comerciário matric.). R$ 23,00 (uma aula semanal) e R$ 11,50 (comerciário matric.). SESC Consolação

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EM CARTAZ

ESPORTES ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do Sesc Ipiranga está aberta para todos aqueles que quiserem aprender ou praticar esse esporte. Terças e quintas, das 19h às 21h30; sábados e domingos, das Hh às 17h30, para escaladores habilitados, mediante entrevista e inscrição prévia. Sábados, das 15h às 17h, para iniciantes e interessados em geral. SESC Ipiranga

geral. Os jogos serão realizados aos sábados, das 13h30 às 17h30 e domingos, das 9h30 às 17h30. Inscrições até o dia 7. Abertura e início dos jogos dia 21, a partir das 10h. SESC Pompéia EQUIPE DE FREE STYLE DA CALOI. Demonstração de diversas manobras radi­ cais, mostrando o equilíbrio dos atletas em cima de uma bicicleta especial para essa modalidade. Dia 6, às 15h. No Ginásio.

FUTEBOL DE SALÃO FEMININO. Curso de iniciação à modalidade para mulheres a partir de 15 anos. Ensino dos fundamentos e técnicas básicas do jogo, através de exercí­ cios com bola, individuais e coletivos. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, das 19h30 às 21 h. R$ 15,00 (comerciária matric.) e R$ 30.00 (usuária). SESC Pompéia MANUTENÇÃO E MECÂNICA DE BICI­ CLETA. A proposta desta oficina é ensinar os procedimentos necessários para os con­ sertos mecânicos rápidos e de última hora, bem como a conservação de sua bike. Dia 7, às 10h. Sala 3. Grátis. SESC Ipiranga MERGULHO LIVRE. Curso básico, no qual o interessado poderá aprender a nadar equipa­ do com máscara, snorkel e nadadeiras Orientação de Vania Rangel. R$ 5,00 (comer ciário matric.) e R$ 10,00 (usúario). De 3 a 12 quartas e sextas, às 20h30. Inscrições abertas. SESC Ipiranga NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Ipiranga - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sex­ tas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Nos períodos da manhã, tarde e noite. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Iniciação: segundas e quartas, às 14h, 17h45, 19h15; terças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sextas, às 19h; sábados, às 10h. Aperfeiçoamento: segundas e quartas, às 20h45; terças e quintas, às 20h45; quartas e sextas, às 7h; sextas, às 20h e sábados, às 8h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. VÔLEI. A partir de 15 anos. Terças e quin­ tas, às 15h. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuáSESC Pompéia

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SESC Ipiranga EQUIPE RADICAL BIKE. A equipe é for­ mada por três atletas profissionais de free style bike nas modalidades vertical, Street e flat. Dia 28, às 15h. Ginásio. Grátis. SESC Ipiranga

Sobe e Desce

I TORNEIO DE FUTSAL DO COMÉRCIO DE AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS. Competição, na categoria adulto/masculino, envolvendo os funcionários das empresas desse setor. Tem o objetivo de promover a integração social através de atividades após o expediente de trabalho. Quartas e sextas, das 19h às 21h30. Início dos jogos, dia 10. SESC Pompéia

Para quem gosta de aventura, a parede de escalada do Sesc Ipiranga está aberta para a práti­ ca desse esporte. Confira no Roteiro

JOGOS DE INVERNO. Evento esportivo destinado aos trabalhadores no comércio da zona sul, reunindo 88 empresas e 240 equipes que disputam entre si torneios nas modalidades: futebol de campo, society, salão (masc/fem), voleibol (masc/fem). Aos sábados e domingos, das 10h às 16h. SESC Interlagos

Torneios & Campeonatos BIKETRIAL. Biketrial é a arte de passar por obstáculos (naturais e artificiais), sem tirar o pé do pedal da bicicleta e sem apoiar os pés e mãos nos obstáculos e no chão. A apre­ sentação será realizada por Cristiano Martins dos Santos, campeão paulista e bra­ sileiro. Dia 7, às 15h. No Ginásio. Grátis. SESC Ipiranga

TORNEIO DE FÉRIAS DE FUTSAL. Participam deste evento equipes formadas por funcionários de empresas do comércio e grupos organizados, compostos exclusiva­ mente por comerciários. Início dia 5, às 19h. SESC Consolação

COPA INTER CONCESSIONÁRIAS DE FUTEBOL SOCIETY. Este torneio, que conta com a participação dos funcionários de Revendedoras de Veículos e Administradoras de Consórcio de São Paulo e do ABC, terá a realização dos jogos da segunda fase. As partidas acontecem aos sábados. Dias 6,13, 20 e 27, às 10h. SESC Itaquera COPA INTER SUPERMERCADOS DE FUTEBOL DE SALÃO. Os funcionários dos supermercados e das empresas do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios entram neste mês na segunda fase do tor­ neio, que tem jogos aos domingos. Dias 7, 14,21 e 28, às 10h. SESC Itaquera COPA SESC DE VOLEIBOL. Torneio nas categorias masculino e feminino (a partir de 15 anos), destinado aos comerciários em

TORNEIO SESC JUVENIL DE TÊNIS. Torneio de tênis para crianças e adolescentes filiados à Federação Paulista de Tênis; dividi­ do nas categorias 9/10 anos, 13/14 anos, 15/16 anos e 17/18 anos, masculino e femini­ no, este torneio tem supervisão da Federação Paulista de Tênis, contando pontos para o ranking paulista. De 8 a 14, a partir das 9h. TENISESC TROFÉU FUTSAL. Prosseguimento de Torneio de Futsal (masc. e fem.), em come­ moração ao aniversário do Conjunto Esportivo do Sesc Pompéia. Iniciado no dia 26 de maio, os jogos estão sendo disputa­ dos aos sábados, das 13h às 17h30 e domin­ gos, das 9h30 às 17h30, no Ginásio Verão. Finais no dia 14. SESC Pompéia Projetos Especiais BICICLETA UNIVERSO EM DUAS RODAS. Projeto especial de férias, com o objetivo principal de sensibilizar as autori­ dades competentes, empresas, instituições

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EM CARTAZ e opinião pública para a valorização e utiliza­ ção de bicicleta como meio de transporte e lazer, melhorando a qualidade de vida de seus usuários e, consequentem ente, da cidade de São Paulo. De 6 a 31. Veja a pro­ gramação. SESC Ipiranga Clunker - A História Do Mountain Bike. Exposição sobre o mountain bike, a modali­ dade das bicicletas fora de estrada, a nova tendência do lazer ecológico e de aventura em todo mundo. A exposição, inédita, busca resgatar a história da criação do mountain bike até os dias atuais. De 6 a 31. No Ginásio. Teste Drive. Espaço adaptado no solarium da unidade, onde o freqüentador terá a oportunidade de andar em uma bicicleta mountain bike passando por obstáculos, testando seu equilíbrio e coragem. De 9 a 31, de terça à sexta, das 13h30 às 16h e das 18h30 às 21 h. Sábados e domingos, das 10h às 17h. Grátis. Campanha de Educação no Trânsito. Com o acompanhamento da Divisão de Educação de Trânsito do Detran-SP, as crian­ ças de 5 a 10 anos participarão de aulas teó­ ricas e práticas de como se comportar no trânsito em cima de uma bicicleta, prevenindo-se de acidentes. Dias 13, 14, 20 e 21, às 11h e 13h. No Ginásio. Grátis. Bicicleta e Legislação. Muito tem se dis­ cutido sobre a legislação brasileira que abrange a bicicleta, com esse debate preten­ de-se discutir, avaliar e divulgar todo supor­ te legal no país, referente à bicicleta como veículo de transporte e lazer. Debatedores: Representante do Detran-SP da Divisão de Educação no Trânsito, Renata Falzoni, night biker e Arturo C. Alcorta. Dia 18, às 19h30. No Teatro. Grátis. Espaço Bike. Equilibrar, pedalar, perder o medo, estes são alguns dos desafios a serem superados por crianças e adultos que ainda não aprenderam a andar de bicicleta. Venha dar suas primeiras pedaladas em cima de uma magrela, em um espaço adap­ tado com monitores e bicicletas para empréstimo. De 9 a 31, de terça a sexta, às 15h. No Ginásio. Grátis. PROJETO OLHAR OLÍMPICO. Com o obje­ tivo de aproximar o público dos Jogos Olímpicos e torná-lo mais acessível e com­ preensível em meio a tantas modalidades diferentes e até mesmo pouco conhecidas, o TeniSesc propõe atividades que facilitarão esse contato entre o público e Atlanta, nos Estados Unidos. De 11 de julho a 5 de agosto. TENISESC Exposição Olhar Olímpico. Mostra de bonecas e maquetes representando as modalidades olímpicas que estarão nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Quadros sobre os jogos, a cida­ de de Atlanta e os brasileiros que se desta­

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ESPORTES ■ CORPO & EXPRESSÃO caram durante esses cem anos de Olimpíadas também fazem parte da exposi­ ção. Abertura dia 11, às 19h, Área de Convivência. Grátis. Concurso de Desenhos. Com o tema "Olimpíadas - Atlanta/96", crianças e ado­ lescentes de 7 a 14 anos poderão participar do concurso enviando o seu desenho, utili­ zando os mais diversos materiais e técnicas; os melhores desenhos ficarão expostos na Unidade durante todo o período do projeto; entrega dos trabalhos até dia 6. Grátis. Torneio de Tênis. E para quem não vai às Olimpíadas, haverá um torneio aberto a alu­ nos e locatários de quadras de tênis, no qual cada equipe poderá representar um país. O sistema de disputa será o mesmo dos Jogos Olímpicos, isto é, jogam-se partidas de sim­ ples e de duplas. Inscrições até dia 24, torneio.dias 27 e 28. R$ 15,00 por equipe. Recreação RECREAÇÃO. A recreação visa o desen­ volvimento espontâneo e agradável do ser humano em seu s mom entos de lazer, obje­ tivando satisfazer n ecessid ad es funda­ mentais de socialização, expressão e reno­ vação de energias. Contribui, desta forma, para melhorar a qualidade de vida. Atividades esportivas: Basquete - terças e quintas, das 18h30 às 21 h30; sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 13h30. Futsal - terças e quintas, das 18h30 às 21 h30; sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Vôlei - quartas e sextas, das 18h30 às 21 h30; sábados, domingos e feriados, das 13h30 às 17h30. No Ginásio Outono. É obrigatória a apresentação da carteira Sesc. Grátis. SESC Pompéia AQUASESC. Aulas abertas, jogos e ativida­ des aquáticas visando estimular práticas diversificadas e acessíveis aos mais varia­ dos públicos. Sábados e domingos, das 15h30 às 16h30. É obrigatória a apresenta­ ção da carteira Sesc com exame dermatoló­ gico atualizado. Grátis. SESC Pompéia ESPAÇO RADICAL. Espaço destinado à prática do skate, patins in line e bicicleta free style, com rampas e obstáculos. De quarta a domingo, das 10h às 16h. SESC Interlagos JOGOS DE SALÃO. Espaço para Tênis de Mesa, Futebol de Botão, Xadrez, Dama, Dominó e Baralho. De terça à sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feria­ dos, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire emprestado no almoxarifado de esportes. Para o Tênis de Mesa, traga a sua bolinha. É obrigatória a apresentação da carteira Sesc. Grátis. SESC Pompéia RECREAÇAO ESPORTIVA. Vôlei, te e tênis de mesa. O material é fornecido

pelo Sesc. Vôlei e Basquete - de segunda à quinta, das 17h30 às 19h; sextas, das 17h30 às 21h30 e sábados, das 13h15 às 17h30. Tênis de mesa - sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação Serviços ESPORTEMPRESA. Setor especializado em assessorar e desenvolver programações esportivas e recreativas, com a finalidade básica de promover a integração entre as empresas comerciais e seus funcionários. Atividades como torneios e campeonatos (organização e realização), locações de qua­ dra para bate-bola e recreação, reservas de quadras para intercâmbio de empresas, pro­ moções especiais para facilitar o acesso das em presas a outros eventos do Sesc Pompéia. SESC Pompéia PROJETO EMPRESA. Programa diferen­ ciado de apoio ao lazer, junto a empresas do comércio. Tem como objetivo principal a prática de atividades recreativas, culturais e esportivas, possibilitando ao participante e seus dependentes um maior envolvimento nas programações. Presta assessoria para organização de torneios e campeonatos, festivais de esportes e cessão de espaços. SESC Consolação

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C o rp o & E x p ressão

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Ginástica ALONGAMENTO E CONSCIÊNCIA COR­ PORAL. Proporciona harmonia e relaxa­ mento corporal através de exercícios de fle­ xibilidade para a reorganização da postura.

SESC Carmo - Atividade que tem o objetivo de harmonizar e relaxar o corpo, para possi­ bilitar movimentos mais suaves e um fluxo de oxigênio e energia vital que englobe todo o organismo. A partir de 16 anos.Segundas e quartas, às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 7h30 e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).Terças e quintas, às 8h e 12h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).12 vagas. SESC Pompéia - Orientação de Eduardo Fraga, terapeuta corporal. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 7h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Diolino de Brito. Segundas e quartas, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 28,00.

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CORPO & EXPRESSÃO BIOENERGETICA. Desenvolve resistência, equilíbrio e musculatura através de exercí­ cios aeróbicos e localizados praticados den­ tro da água. SESC Ipiranga - Orientação de Carmem Nistico e Ivanilde Sampaio. Quartas, às 14M30. R$15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano - Orientação de Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Quintas, das 7h30 às 9h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. TENISESC - Orientação de Ademir Biotto e Daniela Rotondaro. Quartas, às 19h30. R$ 25.00 (comerciário matric.) e R$ 35,00 (usuá­ rio inscr.). EUTONIA. Possibilita o reconhecimento dos pontos de tensões e oferece recursos ao praticante para que ele aprenda, através da experiência pessoal, a controlar o stress do dia-a-dia. Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 44,00 e R$ 22.00 (comerciário matric.). SESC Consolação GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros, decor­ rentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. Orientação de Valma Valzachi. Segundas e quartas, das 18h às 19h e das 19h às 20h; terças e quintas, das 14h às 15h - opção de uma aula a mais por semana, às sextas, das 18h às 19h, na piscina. R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 49,00. Com pisci­ na, mais R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC São Caetano GINÁSTICA PARA GESTANTES. Orientação de Valma Valzachi. Terça e quin­ ta, das 18h às 19h e das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (comerciário matric.) e R$ 72,00. SESC São Caetano GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pes­ soa. A cada mês temas diferentes sobre ati­ vidade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Carmo - Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.). SESC Consolação - De segunda a sábado, a partir das 9h15. 30 alunos por turma. R$ 30.00 (duas aulas semanais) e R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal) e R$ 11,50 (comerciário matric.). SESC Interlagos - Durante o mês de julho estará sendo realizado um trabalho corporal que desenvolverá ritmo e coordenação atra­

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EM CARTAZ vés de exercícios com música e recreação. Domingos, a partir das 9h30. SESC Ipiranga - Adulto - terças e quintas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30,11h30 e 14h30. R$ 11,50 (comerciá­ rio matric.) e R$23,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas ou terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). Sextas, das 7h30 às 17h30 e sábados, às 8h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23.00 (usuário matric.). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - Aulas com duração de 50 minutos, duas vezes por semana, nos perío­ dos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30.00 (usuário). Apenas aos sábados, com 80 minutos de duração. A partir de 15 anos. Às 9h30, 11h e 14h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Anselmo Ogata. Segundas e quartas, às 16h30,17h20,18h10,19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Quartas e sex­ tas, às 6h30,7h30 e 8h20. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.), R$ 28,00. Temas do mês de julho: "Desmistificando a Atividade Física" (subtemas: Atividade Física e Celulite, Atividade Física e Massagem, Atividade Física e Colesterol) e "Primeiros Socorros em Acidentes Pessoais" (subtema:

TENISESC - Aulas, duas vezes por semana, nos períodos manhã, tarde e noite. Segundas e quartas ou terças e quintas. Matrículas para novos alunos a partir do dia 1, de cada mês. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (usuário) e R$ 34,50. HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resistên­ cia, equilíbrio e musculatura através de exercícios aeróbicos e localizados pratica­ dos dentro da água. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. De terça à sexta, manhã, tarde e noite. Apenas para comerciário e dependentes. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula semanal. Segundas e quartas, às 16h15, 18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11h30, 12h15, 15h30, 20h. Quartas e sex­ tas, 7h45, 8h30, 10h45 e 11h30. Sábados, às 9h, 14h, 15h e 16h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. MARATONA DO CORPO. As férias são o momento de sair da rotina, movimentar-se, agitar-se, colocar o corpo em dia e fazer novas amizades. Com esta finalidade, convi­ damos todos os interessados para participa­

rem das aulas especiais e abertas da Maratona do Corpo, dentro do programa da ginástica voluntária da Unidade. Aulas de Ginástica Voluntária, Yoga, Tae Kwon Do, Dança de Salão, Dança Flamenca, Práticas Corporais, Tai Chi Chuan, Bioenergética, Dança Expressão, Capoeira, RPG, Dança do Ventre, Hidroginástica e Jogos Aquáticos. De 16 a 27, de terça a sábado. A partir das 15h30. Grátis. SESC Ipiranga MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Orientação de Pier Campadello. Quartas, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). 15 vagas. SESC Pinheiros MASSAGEM RELAXANTE ANTI STRESS. Orientação de Maria da Graça Gonçalves. Sábados, das 9h às 13h. Quartas, das 18h30 às 21h30. R$ 50,00 e R$ 60,00. SESC São Caetano VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Trabalha as diversas possibilidades de atividades no meio líquido, proporcionando maior domí­ nio corporal, confiança e descontração. A partir de 16 anos. Sábados, às 11h30. R$18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de relaxamento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito. SESC Ipiranga - Orientação de Rosires Martins. Quartas e sextas, às 14h30,15h30 e 19h30. Terças e quintas, às 14h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano - Três turmas. Orientação de Rosiris Martins, quarta e sexta, às 8h30; Mário Strambe, segundas, às 20h; Jaci Cordeiro, quarta e sexta, às 15h. 20 vagas (cada turma). R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC Consolação - Orientação de Odete Santana, Paola Di Roberto e Júlio Sérgio Dias Fernandes, especialistas em yoga. Segundas e quartas, às 17h30,18h30,19h30 e 20h30 e terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turma. R$ 30,00 e R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 17h30, 18h30 e 19h30 e terças e quintas, às 8h30 e 12h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - Técnicas do Hatha-Yoga. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). TENISESC - Orientação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h e segundas e quartas, às 11h. R$ 33,00 (comerciário matric.) e R$ 43,00 (usuário).

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i CORPO & EXPRESSÃO

EM CARTAZ Caminhadas CLUBE DA CAPOEIRA. Reúne, todas as semanas, grupos para a prática da caminha­ da integrando a atividade física com o desenvolvim ento da percepção para os aspectos culturais da cidade. Caminhadas em áreas verdes, centros históricos, bairros, parques etc. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC São Caetano - Encontro mensal de praticantes, aficionados e estudiosos da capoeira. Nesta edição, o clube apresentará como tema a Puxada de Rede, uma lenda de pescadores. Coordenação de Hermes Soares. Dia 29, às 20h. Grátis. SESC Interlagos - Os participantes podem desfrutar da natureza e da beleza das mais variadas trilhas, como a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica. Avaliação da resistência e da capacidade cardio-respiratória dos partici­ pantes e informação sobre formas de evitar o stress. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro:Recanto Infantil. Grátis. SESC Itaquera - Não corra risco, não ande no trânsito nem na poluição. Venha partici­ par das macro-caminhadas pelas áreas ver­ des e lagos do Sesc Itaquera, aos sábados. Dias 6,13, 20 e 27, às 10h30. Inscrições pelo telefone 944 -7272; ramal 1309. Artes Marciais 5075 CAPOEIRA. De origem afro-brasilei­ ra, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâmicos de ataque e defesa. SESC São Caetano - Orientação de Hermes Soares - sábados, às 11h e 13h e segundas e quartas, das 20h30 às 22h. Orientação de Diolino de Brito, terças e quintas, às 17h e 20h40. De R$ 15,00 a R$ 30,00 (comerciário matric.) e de R$ 20,00 a R$ 35,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Mestre Cesar Augusto Barros dos Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). Sábados, às 10h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). 20 vagas por turma. SESC Pompéia - Orientação de Mestre Valdenor dos Santos, presidente da Federação Paulista de Capoeira. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 19h30. Sábados, das 15h às 17h. R$ 20,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). 5075 JUDÔ. Arte marcial de origem japo­ nesa. Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto. SESC Consolação - Orientação de Douglas

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Meio Líquido As átividades desenvolvidas pelo programa Vivências Aquáticas pro­ porcionam domínio corporal, confiança e descontração. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quintas, às 20h30 e sábados, às 10h30. 25 vagas por turma. R$ 48.00 e R$ 30,00 (comerciário matric.).

(comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). Domingos, às 14h. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia

SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Sábados, às 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

OKI DO. Trabalho corporal realizado na Medicina Holística, que analisa o ser huma­ no como um todo, através do movimento e da respiração. Possibilita a harmonia física, mental e emocional. Orientação de Fernando Montoto e Paula Guimarães, tera­ peutas corporais, formados pelo Oki Do Internacional Institute, no Japão. Segundas e quintas, às 8h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00. TENISESC

5075 KARATÊ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentração, destre­ za e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto. SESC São Caetano - Orientação de Diolino de Brito. Segundas e quartas às 18h30. R$ 20.00 (comerciário matric.), R$ 35,00. SESC Pinheiros - Orientação de Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). 25 vagas.

TAE KWON DO. Arte marcial de origem coreana. Desenvolve a agilidade, flexibilida­ de e alongamento, através de exercícios dinâmicos de confronto.

SESC Carmo - Orientação de Oséas Sanches. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 8h e 20h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00.

KUNG FU. Arte marcial chinesa. Desenvolve força, velocidade e precisão nos movimentos de braços e pernas, através de seqüências de exercícios físicos. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 20h. R$ 17,00

SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 10h, 12h30 e 14h.Terças e quintas, às 16h e 18h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). Sábados, às 8h e 11h.

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0 CORPO & EXPRESSÃO ■ NATUREZA & MEIO AMBIENTE R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). 20 vagas por turma.

EM CARTAZ Divulgação

SESC Carmo. Orientação de Douglas Rodrigues. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni­ cas, através de movimentos. SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz, formado pela Associação Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. 30 vagas por turma. R$ 35,00 e R$ 17,50 (comerciário matric.). SESC Ipiranga - Orientação de Jair Diniz. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30; sextas às 18h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Nilson Neves. Segundas e quartas, às 16h30. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. Sábados, às 8h, R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Aulas Abertas CORES, AROMAS E RELAXAMENTO. Aula de alongamento, que utiliza as cores e os aromas para estimular o relaxamento e o controle respiratório do aluno. Dia 20, às 10h. Grátis. TENISESC FESTA DE CAPOEIRA. Comemoração dos 22 anos de trabalho de Mestre César. Estão previstos batizados e graduação de capoeiristas, rodas de capoeira com alunos do Sesc Pinheiros e da Faculdade de Educação Física de Santo André, exposição de fotos, livros, indumentária e instrumentos. Participação de vários mestres.Coordenação de Mestre César. Dia 6, sábado, das 10h às 14h. SESC Pinheiros MASSAGEM COM BOLINHA DE TÊNIS. Aula com o objetivo de aliviar as tensões cor­ porais, através de relaxamento e massagem com bolinhas de tênis. Dia 27, às 10h. Grátis. TENISESC TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de movimentos suaves. Orientação de Jair Diniz. Dia 2, às 10h30 e 14h. Grátis. SESC Consolação

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Capoeira em festa Em comemoração aos 22 anos de trabalho de Mestre Cézar, o Sesc Pinheiros desenvolveu uma programação especial de capoeira: batizado, graduação, rodas, exposição de fotos e muito mais. Dia 6, das lOh às 14h TOQUE E SE TOQUE. Aula que enfoca a consciência corporal e o relaxamento, atra­ vés do toque das mãos. Dia 13, às 10h. TENISESC

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Natureza & Meio A m biente

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Exposições BILLINGS PARA SEMPRE VIVA. Painéis ilustrativos mostram a história da represa Billings, apresentando os motivos da sua construção, os proble­ mas de poluição que enfrenta e a união da com unidade e dos am bientalistas para despoluí-la. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos

CIDADE DAS FORMIGAS. O formiguei­ ro, montado em uma estrutura de vidro, que reproduz a umidade e temperatura adequadas para a reprodução das formi­ gas, permite ao visitante visualizar e conhecer a organização social e espacial do formigueiro. SESC Interlagos

FIQUE POR DENTRO DOS REPTEIS. Exposição realizada com o apoio da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, sobre os diversos tipos de répteis. A expo­ sição foi montada na barriga de um jacaré gigante de aproximadamente 30 metros de comprimento. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIA­ NÇAS RUMO AO SÉCULO X X I. Espaço que representa uma parte da cul­ tura milenar do Japão com posto por jar­ dim e quiosque, que simbolizam uma casa típica japonesa. Neste espaço os visitantes serão sensibilizados para o respeito à natureza, harmonia e filosofia de vida, onde a interpretação dos ele­ m entos ali presentes se modificará de acordo com o nível da consciência da p essoa que está observando. De quarta a dom ingos e feriados, das 9h às 17h. SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas espécies de plantas e mudas para observação e venda, estufa, minhocário, horta, vasos decorativos, aulas abertas e orientação sobre jardinagem. De quarta a domingos e feriados, das 9h às 17h. SESC Interlagos

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EM CARTAZ

NATUREZA & MEIO AMBIENTE ■ SAÚDE & ALIMENTAÇÃO NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de deficiências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, fortalecimento muscular e correção postural. 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, às 7h30 e 17h. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia

SUCATECA. Com o apoio das empresas Jar-Mod Indústria e Comércio de Confecções e ASIA. Indústria e Comércio de Plásticos, a sucateca é um espaço destinado ao público, escolas e instituições interessa­ das em trabalhar com materiais recicláveis, transformando-os em brinquedos e jogos, de forma criativa e divertida. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos VIVA O VERDE. Programa destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crianças a uma reflexão e a um questiona­ mento dos problemas ambientais ocasiona­ dos pela interferência do homem. Natureza XXI será o tema desenvolvido durante este ano e abordará a importância da sensibili­ dade em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no ambiente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo telefone: 520-9911, ramais 200 e 203. SESC Interlagos Centros Campestres SESC Interlagos. Próximo ao autódromo de Interlagos, a unidade ocupa uma área de 500 mil metros quadrados, às margens da represa Billings. Possibilita caminhadas entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de pequenos animais e lagos com pedalinhos. Apresenta sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois mini-campos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adul­ tos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de lei­ tura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçá­ rio, restaurante e lanchonete. Auditório com telão, para exibição de vídeos e o palco do lago, para shows e espetáculos diversos. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionamento no local por R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 Centro Campestre Sesc). SESC Itaquera. Unidade com 63 mil metros quadrados de área construída e 350 mil metros quadrados, de área total.Oferece várias opções de lazer, ativi­ dades esportivas, artísticas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, campos de malha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, fes­ tas, feiras, shows, exposições, vídeo e lei­ tura. Para as crianças, o Parque Lúdico apresenta os brinquedos Orquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos

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Serviços MESA SÃO PAULO. Este programa é um modelo de ação conjunta que envolve o Sesc, instituições e empresas, no combate à fome. É um trabalho de parceria que tem como objetivo contribuir para a qualidade de vida de populações carentes na região metropolitana de São Paulo. Veja como sua empresa pode participar. Informações no 1a andar, das 10h às 19h, ou pelo telefone 6059121; ramais 209, 236 e 254. SESC Carmo

Tudo pelo Verde O programa Viva o Verde desenvol­ ve atividades de educação ambien­ tal e lazer, para crianças da préescola ao segundo grau. O tema deste mês é Natureza XXI. Sesc Interlagos. Confira no Roteiro da Mata. De quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionamento compor­ ta 1100 carros. R$ 0,55 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (comerciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$1,65 (estacionamento). Ônibus urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São Mateus (Linha 2523F, Jardim Helena).

ALTERNATIVAS CONTRA A FOME. Recuperação da desnutrição a partir de alternativas alimentares de baixo custo e alto valor nutritivo. Palestrante: Cristiane Costa, socióloga do Instituto Pólis, coorde­ nadora do projeto Alternativas Contra a Fome. Apoio de Ação da Cidadania CDL. Rev. Higiene Alimentar Nutrinews. Dia 30, às 15h30. Auditório. Vagas limitadas. Informações pelo telefone: 605-9121; ramais 209, 236 e 254.Grátis. SESC Carmo

Odontologia CLÍNICAS. O serviço de odontologia do Sesc oferece tratamentos clínicos e cirúrgi­ cos em diferentes especialidades: endodontia e periodontia, má-formação, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações nessa área procuram prevenir e evitar problemas de saúde e são complementadas através do trabalho educacional. SESC Consolação - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30. SESC Ipiranga - De segunda à sexta, das 13h às 21h30. SESC Odontologia - De das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30. Restaurantes SESC Carmo - A unidade tem como preo­ cupação oferecer ao comerciário refeições a baixo custo, caracterizadas pela qualida­ de. Nos cardápios elaborados e supervisio­ nados por nutricionistas, nos rígidos con­ troles de procedência dos gêneros e na higiene de produção, o comerciário tem a certeza e a garantia de nossos serviços, que, em sua essência, também são educa­ tivos, uma vez que difundem hábitos ali­ mentares saudáveis, eliminando precon­ ceitos e desinformações. De segunda à sexta, das 11 h às 14h. Lanchonetes SESC Carmo - Grande variedade de lan­ ches e pratos rápidos. Ideal para quem tra­ balha até mais tarde ou estuda à noite, sem retornar para casa. De segunda à sexta, das 17h às 20h. SESC Consolação - Vários tipos de san­ duíches quentes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sorvetes, milk shakes, gela­ tinas, refrigerantes e cervejas no Hall de

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SAÚDE & ALIMENTAÇAO ■ INFANTIL_____________________ EM CARTAZ Convivência, onde acontecem várias ativi­ dades culturais, performances, apresenta­ ções musicais, espetáculos infantis, expo­ sições e projeções de vídeos. De segunda à sexta, das 11 h às 22h e sábados, das 10h SESC São Caetano - Grande variedade de salgados e porções, além de sucos, refrigerantes, , bebidas e sorvetes. Localizada na Área de Convivência, onde está instalado um telão no qual são exibi­ dos clips em videocassete e videolaser. De segunda à sexta, das 9h às 22h30 e sábados, das 9h às 18h.

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In fa n til

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A TERRA DOS FUMANTES. Com a Cia. Dom Quixote.Teatro de bonecos. Os habi­ tantes da Terra dos Fumantes são todos escravos do bruxo Al Fumone e de lá não conseguem escapar. Hamilton, que come­ çou a fumar escondido de seus pais, e seus amigos, Glorinha e Paulinho, foram captura­ dos e vão tentar fugir dos poderes do bruxo. Dia 13, às 11 h. Grátis. SESC Consolação AS MIL E UMA HISTÓRIAS. Com a Pato & Cia. Apresentação teatral de histórias da literatura infantil: O Rei Sapo, Irmãos Grimm, Luna e Joanorzin, da tradição oral italiana. Dia 20 e 27, às 11h. Grátis. SESC Consolação AVOAR. Texto de Vladimir Capella. Espetáculo da Cia. Pic e Nic de Teatro, pro­ cura recuperar o espírito infantil da alegria da descoberta, utilizando-se da linguagem dos clowns, personagens que conservam toda a ingenuidade e criatividade da crian­ ça e que têm a função teatral original de fazer rir e encarar tudo com muito bomhumor. A estética utilizada no espetáculo valoriza a magia teatral. Direção de Chiquinho Cabrera e Edu Silva Filho. Dias 7, 14, 21 e 28, às 15h, no teatro. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00 (usuários). Distribuição gratuita de convites para crian­ ças até 12 anos, de terça a sábado. SESC Ipiranga ERA UMA VEZ UMA BRUXA. Com a Cia. Dom Quixote. Teatro de bonecos. A bruxa Isadora tem o péssimo hábito de fazer tudo, até mesmo um reino desaparecer. A fada protetora do reino e o bobo da corte tentam convencer o mago da Floresta Azul a trazer o reino de volta e, para isso, é preciso que enfrente Isadora. Dia 6, às 11 h. Grátis. SESC Consolação MINGUIFOFLUS E FOLHUFAS. Num beco de uma grande cidade, um gato e um

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rato se encontram e travam uma batalha, que mudará suas vidas. Por trás de uma proposta perigosa, feita para o rato, encontra-se o segredo da vida. Qual será esse segredo? Produção e direção: Edson Mendes. Dia 7, às 14h30. SESC Interlagos O AZUL DE TODAS AS CORES. Texto elaborado com o objetivo de fazer com que as crianças se transformem em persona­ gens, com ações e reações determinantes para o desenrolar da história. De forma sutil e brincalhona, o espetáculo suscita reflexão sobre preconceitos. Com o grupo Tom da Graça. Dia 14, às 14h30. SESC Interlagos O CASAMENTO FORÇADO. O espetáculo utiliza bonecos e máscaras da arte popular e circense, com a intenção de resgatar o cos­ tume, o entusiasmo e a poesia existentes nas troupes dos atores anônimos que perambulavam pelo mundo e se apresenta­ vam pelos palácios, feiras e cidades. Texto de Molière. Direção de Dayse Nery. Dias 13, 14, 27 e 28, às 13h. SESC Itaquera O CIRCO DO SEU BOLACHA. Seu bola­ cha pretende vender o seu circo que passa por sérias dificuldades financeiras, forçando a demissão de todos os funcionários e a venda dos animais para o zoológico. Ao seu lado restam apenas a lona e os palhaços Ping-Pong e Dominó. No desenrolar da peça, seu Bolacha descobre novas idéias para manter a arte do circo e os sonhos e fantasias das crianças. Direção: Marcelo Costa. Dias 6,7, 20 e 21, às 13h. SESC Itaquera TEATRO MÁGICO DE BONECOS DE UMA TRIBO PERDIDA NOS CONFINS DO MUNDO. Palhaços manipuladores em meio a esquetes vão montando o cenário com a ajuda de seres inusitados, para final­ mente apresentarem sua personalíssima adaptação de Os três porquinhos. Com a Cia. Palha Assada. Dia 28, às 14h30. SESC Interlagos TELECO. Adaptado de um conto de Murilo Rubião, um coelho cinzento é capaz de falar e de assumir a forma de diversos animais. A aventura, porém, acontece quando ele assu­ me a forma humana.Com Marcelo Cunha e Romina Boemer. Dia 21, às 14h30. SESC Interlagos

CERÂMICA. Desenvolve o potencial criati­ vo e motor das crianças, através da inicia­ ção às técnicas de modelagem em argila. Contato com o material, visando o conheci­ mento da argila em estado próprio para tra­ balhar. Técnicas de rolinhos, placas, esca­ vados, modelagem, engobes, esmaltação e pátinas. Orientação de Rita Engi, arte-educadora e ceramista. Sábado, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.),

R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. De 10 a 14 anos. Duração de 1 ano. SESC Pompéia CORAL INFANTIL. Atividade em grupo para o desenvolvimento da musicalidade, do potencial vocal, da sociabilização e da vivência musical de crianças entre 7 e 12 anos. Duas aulas semanais, com uma hora e meia de duração. SESC Consolação FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivando a prática, o estudo e a criação em grupo. Orientação de Veronique Oliveira Lima, musicista. Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (comerciário matric.), R$ 36,00 (usuário) e R$ 44,00. 10 vagas. SESC Pompéia MARCENARIA. Iniciação da criança ao uni­ verso técnico da arte em madeira, permitin­ do a exploração de materiais e ferramentas. Nesse processo, os alunos poderão alcançar o domínio básico dos instrumentos manuais mais comuns, assim como cons­ truir pequenos objetos a sua escolha, dentro de um conjunto de sugestões sob orienta­ ção do instrutor. Orientação de Paulo Nin, marceneiro e arte-educador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. De 10 a 14 SESC Pompéia Natureza & Meio Ambiente VIVA O VERDE. Programa destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crianças a uma reflexão e um questiona­ mento dos problemas ambientais ocasiona­ dos pela interferência do homem. Natureza XXI será o tema desenvolvido durante este ano e abordará a importância da sensibili­ dade em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no ambiente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo telefone 520-9911; ramais 200 e 203. SESC Interlagos Cursos de Dança DANÇA KIDS. Orientação de Sandra Negrini. Para crianças de 3 a 6 anos. Terças e quintas, das 17h às 18h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano DANÇA. Estimula a criatividade e expres­ são, através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de improvisa­ ção e composição de movimentos rítmicos, entre outros. SESC Consolação - Brincadeiras que res­ gatam o aprender, a compreensão do corpo e a descoberta da dança, através de elem-entos como equilíbrio, coordenação e ritmo sempre associados à criatividade.

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i INFANTIL

EM CARTAZ Orientação de Mônica Zagallo Camargo. Sábados, às 9h. 25 vagas. R$ 23,00 e R$ 11,50 (comerciário matric.).

Paquito

SESC Ipiranga - De 4 a 9 anos: quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos: terças e quintas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00. SESC Ipiranga - De 7 a 11 anos. Sensibilização para o prazer do movimento através de diversos tipos de dança: folclóri­ ca, de salão, jazz e outras. Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). JAZZ. De origem americana, proporciona ritmo, cadência e sincronia, através de movimentos dinâmicos e sensuais. SESC Pinheiros - A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 12h30e terças e quintas, às 17h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00(usuário). 15 vagas por turma. SESC São Caetano - Orientação de Débora Banhetti. Terças e quintas, às 10h e às 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 28,00. Cursos de Esportes FUTEBOL DE SALÃO. Curso para meni­ nos e meninas, de 9 a 14 anos, que aborda os fundamentos e técnicas básicas do jogo e desenvolve exercícios relativos à motricidade, sociabilização e raciocínio. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sextas, às 13h30 (9 a 11 anos). Aulas com 90 minu­ tos de duração. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia INICIAÇÃO ESPORTIVA. Futsal - De 7 a 16 anos, com orientação de Mirai, e Banzé, ex-jogadores da Seleção Brasileira de Futsal Masculino. Segundas e quartas: de 7 a 8 anos, às 9h; de 9 a 10 anos, às 10h; de 13 a 14 anos, às 14h; de 15 a 16 anos, às 15h. Terças e quintas: de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal feminino - De 10 a16 anos, terças e quintas, às 15h. 30 vagas por turma. R$ 30,00 e R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Consolação JUDÔ. Orientação de Douglas Vieira. Segundas e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17H30, 18h30 e 19h30. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC Consolação KARATÊ. Orientação de José Alves Carneiro e Diolino de Brito. Terças e quintas, às 9h10 e 15h20. Quartas e sextas, às 9h10. R$15,00. SESC São Caetano KUNG FU. Arte chinesa que procura desen­ volver força, velocidade, precisão e coorde­

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Flauta Doce Iniciação musical para crianças, tendo como instrumento a flauta doce. O curso visa a prática, o estudo e a criação. Sábados, das 9h30 às 13H30. Sesc Pompéia nação nos movimentos de braços e pernas. Pode ser usada para defesa pessoal. A partir de 7 anos. Domingos, às 14h. R$ 13,00 (comerciário) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de deficiências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecimento muscular e correção postural. 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, às 7h30 e 17h. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos: terças e quintas, às 18h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos: terças e quintas, às 17h30 e quartas e sextas, às 17h30. R$ 24,00 (comerciário matric.), R$ 48,00. SESC Pompéia - Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da manhã e tarde. Apenas para dependentes

de comerciários. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais, com 45 minutos cada ou uma aula sem anal de 60 minutos. Segundas e quartas, às 14h45 e 17h; terças e quintas, às 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h; quartas e sextas, às 10h; sextas, às 16h e 17h; sábados, às 11 h e 12h. De R$ 20.00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. TAE KWON DO. De 5 a 12 anos. Segundas e quartas, às 9h; terças e quintas, às 15h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00(usuário). 20 vagas por turma. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário). 20 vagas. SESC Pinheiros VÔLEI. Iniciação esportiva através de seus fundamentos básicos, visando o aprendiza­ do e desenvolvimento das práticas de jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, às 13h30 e quartas e sextas, às 9h30. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia Sesc Curumim CURUMIM EM FÉRIAS: ABERTO PARA BRINCAR. Programa de atividades cultu-

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i EM CARTAZ

INFANTIL rais, envolvendo oficinas artísticas e brin­ cadeiras populares. Apresentação de gru­ pos teatrais, palhaços e vídeos. De 9 a 28, de manhã e à tarde. SESC Pompéia

Divulgação

SESC Carmo - Para crianças de 7 a 12 anos, que estejam estudando, dependentes de comerciários ou não. Através deste pro­ grama a criança participa de brincadeiras, estimula a sua criatividade e o convívio com crianças da mesma faixa etária. Vagas limi­ tadas. Grátis. Informações no saguão de entrada, das 10h às 20h. SESC Consolação - Programa gratuito de atividades físicas, tecnológicas, artísticas, de convívio social e educação ambiental, para crianças de 7 a 12 anos, dependentes de comerciários. Descoberta, invenção, cria­ ção, aventura, aprendizagem e relaciona­ mento com outras crianças. De segunda à sexta-feira, das 13h30 às 17h30. Inscrições a partir do dia 15, de segunda à sexta-feira, das 13h30 às 20h. Grátis. Atividades Especiais de Férias FÉRIAS SOBRE RODAS. Baseado no tema da bicicleta e destinado ao público infantil, serão realizadas algumas oficinas de criati­ vidade com o objetivo de desenvolver a per­ cepção, estimular a participação e o senso crítico. Iniciação às técnicas de pintura, desenho e gravura, onde as crianças pode­ rão experimentar e pesquisar diferentes materiais. Painel Coletivo, terças e quintas, às 15h. Fantoche de Vara, quartas e sextas, às 15h. Pintura, quartas e sextas, às 15h. De 9 a 31, no Ginásio. Grátis. SESC Ipiranga MANOBRAS DE FÉRIAS. Férias, tempo que nunca sai de moda. O que sai de moda são os deveres e responsabilidades esco­ lares. Compromissos? Só com o prazer e as brincadeiras. Manobras de Férias com e­ ça daí. Feras de férias, de 5 a 50 anos, poderão conhecer e praticar várias modali­ dades radicais, assistir a shows, sempre monitoradas por profissionais especializa­ dos. De 10 a 21. Diás 20 e 21, sábado e domingo, a rua do Carmo vai ser invadida por extensa programação de show s e vivências, das 11 h às 17h. SESC Carmo Zequim e Tibúrcia. Espetáculo circense e oficina de clown, acrobacias e malabaris­ mos. Dia 10, das 14h às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Grandes Jogos. Campeonatos de esportes adaptados como vôlei, basquete, futebol, entre outros. Dias 11 e 18, das 14h às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Circuito de Habilidades. Competição de jogos e brincadeiras. Dia 12, das 14h às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Frisbee. Modalidade esportiva que usa dis­ cos. Oficina e apresentação. Dia 17, das 14h

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Especial de Férias O espetáculo teatral do grupo circense, Parlapatões, Patifes & Paspalhões encerra as atividades do projeto Manobras de Férias. Dia 21, às 16h. Grátis. Sesc Carmo às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Trampolim Acrobático. Oficina e demonstração em camas elásticas. Dias 18 e 19, das 14h às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Rua de Lazer. Oficinas e apresentações de parede de alpinismo, patins, skate, bike, trampolim, frisbee e circuito de habilida­ des. Dias 20 e 21, das 11 h às 17h. Rua do Carmo. Grátis. Parlapatões, Patifes & Paspalhões. Espetáculo circense. Dia 21, às 16h. Rua do Carmo. Grátis. FÉRIAS NO TENISESC. Na primeira semana de julho, crianças de 6 a 12 anos poderão fazer aulas de tênis e de dança, além de jogar peteca, queimada e outras brincadeiras. Início dia 2. Turmas às 9h30 e às 15h30. Grátis. TENISESC OLIM PÍA DA DE FÉRIAS. Crianças e ad olescen tes poderão conhecer algu­ m as modalidades Olímpicas, explorar aquelas com as quais têm maior afini­ dade e ainda ficar sabendo de fatos e curiosidades que marcam a história das Olimpíadas das primeiras maratonas na Idade Antiga até os n ossos dias. Faça sua escolha: badm inton, tênis, judô, atletism o, beisebol, basquete, handebol, futebol de salão, vôlei, ginástica etc. De 8 a 12, das 14h às 17h, para crianças de 7 a 11 anos. De 15 a 19, das 14h às 17h, para ad olescen tes de 12 a 17 anos.

Inscrições a partir do dia 1. R$ 10,00 e R$ 5,00 (comerciário matric.). SESC Consolação FÉRIAS OLÍMPICAS. Evento especial des­ tinado a jovens de 13 a 17 anos. O objetivo é explorar o fenômeno das Olimpíadas em vários aspectos, através de programação dinâmica que inclui relatos de experiências, práticas esportivas, oficina de vídeo, clínicas e demonstrações esportivas. De 9 a 26, de terça à sexta, das 14h às 17h. Inscrições até o dia 7. Participação gratuita e aberta ao público em geral. SESC Pompéia CLUBINHO DE FÉRIAS. Julho traz uma programação especial para a garotada. O Clubinho de Férias apresenta muita alegria e diversão com atividades também para os adultos. As inscrições antecipadas aconte­ cem do dia 1 ao 5, das 10h às 12h e das 14h às 18h. SESC Sao Caetano Recreação na Piscina. Atividades de recrea­ ção para crianças de 7 a 12 anos, orientadas pelos instrutores do Sesc. Dias 6,13, 20 e 27, das 15h às 17h. Grátis. Inscrições antecipadas. Oficina de Melecas. Voltada para crianças de 7 a 12 anos, com objetivo de desenvolver a criatividade e a concentração, através de manipulação de materiais (argila, papel marchê, papel reciclado, alimentos) e de dramatização.Orientação de Simone Pradella. Três turmas: de 8 a 12, de 15 a 19 e de 22 a 26. Sempre das 14h às 16h. 40 vagas

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i EM CARTAZ por turma. Grátis. Inscrições antecipadas. Oficina de Bonecos. Esta oficina para adultos visa orientar a produção de bonecos em diferentes técnicas e materiais e os tra­ balhos que podem ser executados com eles. Orientação de Hugo Oskar e Esther de Vega. Dias 5,1 2 ,1 9 e 26, às 19h. 20 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas. Clow Show. Mistura técnicas de marionete e mímica, contando a história do persona­ gem Clown, que conta para as crianças o começo de sua vida nos picadeiros do circo. Concepção e direção de Hugo Oskar. Dia 7, às 10h30. Grátis. Um Dedinho de Prosa. Uma série de "causos" contados por Zé Firmino e Sá Carula trazem para a criançada histórias de assom­ bração, lendas do Curupira e do Saci entre outras. Com Anderson do Lago Leite e Clelia Virgínia Rinaldi. Dia 14, às 10h30. Grátis. Três Histórias Populares. O Grupo Toda Hora é Hora de Teatro na Escola apresenta as histórias do Negrinho do Pastoreio, O Curupira e a Cigarra e a Formiga. Dia 21, às 10h30. Grátis. Uma História do Mundo. Uma releitura da história do mundo, desde Adão e Eva até os dias atuais. A Cia.Truks traz neste espetá­ culo a centenária técnica japonesa do "Bunraku", onde o boneco de corpo inteiro é manipulado simultaneamente por três ato­ res. Direção de Henrique Sitchin. Dia 26, às 19h30. Grátis. Roda de Histórias. A atriz Tininha Calazans mescla diversas histórias folclóricas, convi­ dando o público a participar de cada conto encenado. Dia 28, às 10h30. ECA/96 - O DIREITO À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER. No dia 13 de julho de 1990, milhares de crianças e ado­ lescentes em todo o país comemoram o sancionamento da lei 8.069, que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Porém, até o momento, pouco foi realizado para a implantação do mesmo. O Sesc Interlagos, com o apoio do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente da Capela do Socorro, está programando superférias para que, além de muita diver­ são, ninguém se esqueça da importância de fazer com que o estatuto saia do papel e se torne realidade. O ECA, por ser um ins­ trumento básico para todos que desejam lutar por uma vida digna e plena para as crianças e adolescentes, deve ser lido, divulgado e cobrado. E nada melhor do que muita diversão e alegria para aprender mais um pouco sobre o estatuto e como usá-lo corretamente. As crianças de 7 a 14 anos, interessadas em participar do ECA/96 - O Direito à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, devem retirar o seu passaporte da cidada­ nia no Sesc Interlagos. O passaporte dá direito ao ingresso e à participação gratuita em todas as atividades da programação, de quarta à sexta e no dia 13, quando se comemora mais um aniversário da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Confira a programação. SESC Interlagos

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INFANTIL Recriando com Sucatas. Sob orientação técnica, as crianças poderão criar jogos e brinquedos com diversos tipos de sucata. De quarta a domingo, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Torneios de Futebol, Vôlei e Outros Esportes. A cada dia da semana torneios relâmpagos e outras atividades estarão sendo realizadas nas quadras e no ginásio de esportes integradas com a natureza. De quarta à sexta, das 10h às 12h. Resgatando as Brincadeiras Populares. As mais famosas brincadeiras de rua que divertiram várias gerações serão resgata­ das para animar as férias da garotada durante o mês de julho. A cada dia uma ati­ vidade diferente, aproveitando os diversos espaços junto à natureza. De quarta à sexta, das 14h às 16h. Trilhas de Aventuras pelo Sesc. Novas instalações foram inauguradas recente­ mente no Sesc Interlagos, assim, através dos passeios monitorados, as crianças poderão conhecer mais detalhadamente a Cidade Das Formigas, as exposições Fique Por Dentro Dos R épteis e Billings Para Sem pre Viva, entre outras. De quarta à sexta, às 13h. Oficinas de Pipas. Confecção desse tradicio­ nal brinquedo popular, aproveitando a área do Sesc para empinar as pipas. Sempre às quar­ tas, das 10h às 12h, no recanto infantil. Torneios de Jogos de Salão. Rápidos tor­ neios com os mais fam osos jogos do mundo: futebol de botão, pega-varetas, dama, dominó, entre outros, estarão sendo realizados às quartas-feiras, na ludoteca, das 14h às 16h. Oficina de Grafite. As crianças e adoles­ centes aprenderão um método ecologica­ mente correto de fazer grafitagem. As crian­ ças aprenderão a fazer máscaras baseadas no tema ECA/96, a produzir tintas com recur­ sos da natureza e pintar grafites sem a utili­ zação de sprays. Quintas, das 10h às 12h. Teatro Infantil. Lá na Casa do Chapéu, um espetáculo divertido que faz refletir sobre a evolução interna dos seres huma­ nos. Com a Cia. Furiosa de Teatro. Sempre às quintas, às 14h. Oficinas de Criatividade com Massas. Utilizando uma massa fabricada pelas pró­ prias crianças, serão confeccionados vários objetos, entre eles, uma grande cidade eco­ logicamente correta. Sextas, das 10h às 12h e das 14h às 16h. Passeios e Atividades Ciclísticas. Trilhas e outras atrações farão a alegria dos bikers que visitarem a unidade. Sábados, das10h às 12h. Rap Hour. Os aficionados por rap terão um espaço para manifestarem sua criatividade. As composições deverão estar relacionadas ao tema das férias: ECA-96 O Direito À Cultura, Ao Esporte E Ao Lazer. Sábados, das 14h às 16h. 13 de julho. Comemorando o sexto aniver­ sário do Estatuto da Criança e do Adolescente, será realizado um evento com as entidades da zona sul que desenvolvem atividades sociais, educativas e culturais

com crianças e adolescentes, encerrando com um grande show musical. Circo/Escola Grajaú. Diversos espetáculos montados pela turma do circo-escola Grajaú estarão sendo apresentados para o público. Os artistas são as crianças carentes da zona sul. De quarta à sexta. Recreação ESTAÇAO CRIANÇA. O trenzinho traz o circo para a estação. Maquiagem, camba­ lhotas e fantasias fazem parte da brincadei­ ra da criançada, entre 2 e 7 anos. Sábados e domingos, às 11h30. SESC Itaquera O CIRCO CHEGOU. Nos meses de julho e agosto, a magia e o mistério do Circo inva­ dem o Sesc Itaquera. Todos os dias, de quar­ ta a domingo, espetáculos e oficinas de téc­ nicas circenses, shows com animais ames­ trados, peças de teatro infantil, nas quais palhaços e mágicos não irão faltar. Tudo acontecerá numa lona de circo de verdade. Além disso, numa instalação lúdica, o res­ peitável público brincará com personagens típicos e conhecerá um circo virtual em nosso computador multimídia. SESC Itaquera Oficinas de Circo. A cada semana, a crian­ çada terá oportunidade de vivenciar e aprender as técnicas circenses mais varia­ das, em oficinas ministradas por verdadei­ ros artistas de circo. Nos dias 3, 4 e 5, os palhaços comandam as atividades. Nos dias 10, 11 e 12, venha sentir um frio na bariga com os profissionais dos malabares, acro­ bacias, corda bamba e pernas de pau. Finalizando o mês, nos dias 18, 24, 25 e 26, pombos, coelhos e cartolas nas oficinas de mágica. As atividades serão sempre encer­ radas por um espetáculo reunindo artistas e a criançada. Sempre às 13h. Oficina de Multimídia - Circo. No mês em que o circo chega ao Sesc Itaquera, as crianças e os adultos que se deixarem encantar por este universo mágico pode­ rão se divertir e aprender nas oficinas mul­ timídia. Venha se divertir no camarim do palhaço, na tenda cigana, na sala de músi­ ca e depois vista os artistas, porque o espe­ táculo vai começar no nosso circo virtual. Não se esqueça, quem mexe no computa­ dor é você. De 15 de julho a 30 de agosto. O Circo Chegou. Aos domingos, o verda­ deiro circo chega à grande lona armada no Sesc Itaquera. Palhaços, mágicos, acroba­ tas entre outros artistas de tradicionais famílias circenses, apresentarão o que foi aprendido em anos e anos de picadeiro. No último dia de espetáculo do mês, uma atra­ ção especial: cachorrinhos e macacos amestrados vão divertir a todos. Dias 7, 21 e 28, às Uh. O Fantástico Circo. Instalação lúdica onde o público infantil e adulto poderá interagir com palhaços, mágicos, malabaristas, domadores e com todos os outros persona­ gens que encantam os espectadores do fan­ tástico mundo do circo. Em meio a este

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INFANTIL ■ TERCEIRA IDADE cenário de fantasia, o público poderá assis­ tir a espetáculos de artistas circenses, teatro e música, além de participar de oficinas de circo. De 15 de julho a 30 de agosto. PLAY GROUND AQUÁTICO. Conjunto de instalações composto por escorregadores, brinquedos e efeitos com água. De quarta a domingos e feriados, das 10h às 16h30. SESC Interlagos PRAÇATEMPO. No mês das férias, a praça vira um picadeiro. As crianças se divertem, transformando papel e brincando de circo. Dias 6 e 7, Colarinho de Palhaço. Dias 13 e 14, Cartola de Mágico. Dias 20 e 21, Boneco de Palhaço. Dias 27 e 28, Maquete de Circo. Sábados e domingos, às 14h30. SESC Itaquera RECREAÇÃO. Programa de recreação esportiva destinado a crianças na faixa etá­ ria de 7 a 14 anos e, também, aberto à parti­ cipação dos pais. É um espaço democrático onde se pretende estimular a prática diversi­ ficada de modalidades esportivas e recreati­ vas oportunizando o conhecimento e o res­ gate de jogos antigos, com ênfase à criativi­ dade e sociabilização. Sábados e domingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio de Inverno. Obrigatório apresentar a carteirinha do Sesc. Grátis. SESC Pompéia RECREAÇÃO. Tênis de Mesa. Sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. O material é fornecido pelo Sesc. SESC Consolação Ludoteca SESC Interlagos - Diversos jogos e brin­ quedos, adequados para todas as idades, estão à disposição para divertir e animar o tempo livre. De quarta a domingos e feria­ dos, das 9h às 17h.

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T e rc e ira Id a d e

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CANTO CORAL. Orientação de Iracema Rampazzo, maestrina. Domingos, às 14h. Grátis. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Iniciação às técni­ cas de desenho e pintura, visando estimular e desenvolver o potencial criativo e espontâ­ neo. Orientação de Rubens Pileggi. De 8 de julho a 26 de agosto, às segundas, das 14 às 16h. R$ 15,00 e R$ 7,50 (matriculados no programa da Terceira Idade e comerciário matric.). Inscrições até o dia 8. 25 vagas (mínimo de 10 pessoas). SESC Consolação DESENHO E PINTURA. Orientação de

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EM CARTAZ

Elinete Wanderley Paes, mestre em educa­ ção. Terças, às 9h30 e 13h. Grátis. SESC Pompéia

SESC Consolação - Orientação de Simone S. Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 24.00 e R$ 12,00 (comerciário matric.).

DESENVOLVIMENTO VOCAL. Conjunto de atividades e exercícios de técnica vocal, dirigidos a idosos. Uma aula semanal com 1h30 de duração. SESC Consolação

SESC Pompéia - Orientação de Carlos Trajano, professor e bailarino. Quartas e sextas, às 9h30 e 11h. Quartas e sextas, às 9h30 e 11 h. Grátis. Inscrições dia 23, às 10h, no Balcão da Terceira Idade.

ESPAÇO ABERTO DA TERCEIRA IDADE. Quinta-feira é o dia especial da Terceira Idade no Sesc São Caetano.Curso de Teatro, com orientação de Camilo Tostes, todas as quinta, das 9h às 11 h. R$ 8,00. Passeio ao Sesc Bertioga. Informações com a professora Vânia. Dia 16, às 8h. Aula aber­ ta de Tango, com orientação de Luiz Carlos Vinha e Célia Vinha. Dia 25, às 19h. Grátis. SESC São Caetano

DANÇA, ARTE E CRIAÇÃO EM MOVI­ MENTO. Utiliza o corpo como instrumen­ to de interpretação e comunicação contra a tendência de mecanização e imitação passiva, apoiando-se em elementos rítmi­ cos, que favorecem o trabalho de coorde­ nação neuro-muscular. Orientação de Mônica Zagallo Camargo. Terças e quin­ tas, às 16h. R$ 15,00 e R$ 7,50 (comerciá­ rio matric.). 30 vagas. SESC Consolação

GRUPO ARTÍSTICO. Oficina que envolve jogral, canto e expressão corporal. Orientação de Celeste Z. Bertocco. Sextas, às 14h. Grátis. SESC Pompéia LITERÁRIA. Para o desenvolvimento da expressão através da escrita. Orientação de Elizabeth M. Ziani. Quartas, às 14h. Grátis. SESC Pompéia MEMÓRIA DA TERCEIRA IDADE. Oficina teatral de criação para montagem de um espetáculo. Orientação de Célia Gouveia e Ricardo Fornara, bailarinos e coreógrafos. Até 30 de agosto. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia NOÇÕES DE FILMAGEM. Com equipa­ mento amador. Orientação de João Carlos Pereira Junior, pós-graduado em arte-educação. Durante o mês de julho. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia OFICINA DE VOZ. Atividade em grupo para prática de repertório variado e desen­ volvimento de exercícios de técnica vocal. Uma aula semanal com 1h30 de duração. SESC Consolação TEATRO. Orientação de Roberto Marcondes, diretor teatral. Terças, quartas e quintas, às 9h30. Grátis. SESC Pompéia TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, cenogra­ fia e interpretação. Orientação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11 h. Grátis. Nova turma a partir de agosto. Inscrições de 29 de julho a 9 de agosto. SESC Consolação Cursos de Dança DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit­ mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões. Bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lambada, samba, rock, valsa etc.

DANÇA FOLCLÓRICA. As danças folcló­ ricas representam um importante elo na preservação da memória cultural. Associam a música e o gesto, a cor e o ritmo, o sentido lúdico e a graça dos brincantes em manifestações de saúde, alegria e vigor. De forma prazerosa, o curso tem como objetivo fornecer informações bási­ cas (teóricas e práticas) referentes ao aprendizado das danças folclóricas (ciran­ da, côco, maracatu etc), repertório criativo, cultural e expressivo. SESC Ipiranga - Coordenação de Monica ' Gouveia e Fátima Oliveira. Início dia 4. Quintas, às 16h30. Grátis. SESC Pompéia Orientação de Piroska Zednik, quintas, às 13h. Orientação de Maria Fiorim, sextas, às 13h. Grátis. DANÇA EXPRESSÃO. O curso tem como objetivo o resgate individual das exp ressões corporais e em ocionais. Através da apreciação e estudo dos rit­ mos e estilos musicais, de exercícios tea­ trais e principalmente terapêuticos que visam esse s desbloqueios, o indivíduo passa a criar e assumir formas não con­ vencionais de movimento, tornando-os cada vez mais espontâneos e autênticos. Acima de 40 anos. Quartas, às 14h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga DANÇA. Estimula a criatividade e expres­ são através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de improvisa­ ção e composição de movimentos rítmicos, entre outros. Segundas e quartas, às 15h e 16h; terças e quintas, às 10h30, 15h e 16h. R$ 7,50. Sextas, às 14h e 15h. R$ 5,50. 20 vagas por turma. SESC Pinheiros Workshops ROUPAS NO TEMPO. Observar as dife­ renças no vestuário em diferentes épocas é o objetivo desse encontro. Através de jogos

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B EM CARTAZ lúdicos, criar roupas com crepom, retalhos e jornais. Coordenação de Zezé Bueno. 20 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas. Dia 11, das 14h às 16h. SESC Pinheiros

TERCEIRA IDADE Divulgação

SESC Consolação Segundas e quartas, às 10h, 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 e R$ 7,50 (comerciário matric.).

Palestras CONHEÇA O GRUPO DA TERCEIRA IDADE DO SESC CONSOLAÇÃO. Apresentação do trabalho desenvolvido pelo Sesc através de palestra e exibição de vídeo das atividades oferecidas às pessoas que já completaram 55 anos de idade. Dia 11, às 15h. Inscrições antecipadas. 120 vagas. SESC Consolação

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 11,50 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas, das 8h30 às 16h. Terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por turma.

GRUPO DE INTERESSE. Debate de vários temas, utilizando técnicas de dinâmica de grupo, buscando a sociabilização e a convi­ vência. Dias 1, 8, 15, 22 e 29, às 14h30. Grátis. SESC Consolação TARDE DE CHÁ COM PALESTRA. Tema: A spectos Nutricionais na Terceira Idade. Palestra de Jane Oba, técnica do Laboratório Roche. Dia 26, às 15h. Grátis. SESC Pompéia VAMOS LER. Encontros semanais para lei­ tura em grupo, troca de livros e discussão de temas emergentes publicados em jornais ou revistas. Dia 2, 9, 16, 23 e 30, às 14h30. SESC Consolação Cursos de Atividades Esportivas CAPOEIRA. Atividade física adaptada, visando a sociabilização e a expressão cor­ poral. Terças e quintas, às 16h15. R$ 15,00. SESC São Caetano ESPORTES ADAPTADOS. Modalidades: vôlei, basquete, malha etc. Orientação de Paulo Borba Vaccaro, técnico esportivo. Quartas e sextas, às 15h. Grátis. SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

SESC Pompéia - De terça à sexta, manhã e tarde. Apenas para comerciários e depen­ dentes. R$ 12,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia - De terça à sexta, manhã e tarde. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário).

Leituras e Debates Grupos de leitura, destinados à Terceira Idade, com o obje­ tivo de discutir temas atuais publicados em jornais e revis­ tas. Dias 2, 9, 16, 23 e 30, às 14h30. Sesc Consolação 15h30. 30 vagas. R$ 15,00 e R$ 7,50 (comer­ ciário matric.). SESC Consolação Ginástica AUTO MASSAGEM. Reaproximação do corpo. Orientação de Augusto Pereira da Rocha. Quartas e sextas, às 9h30 e 14h. Inscrições dia 25, às10h, no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

EUTONIA. Proporciona o reconhecimento das tensões e oferece recursos ao pratican­ te para que aprenda, através da experiência pessoal, a lidar e equilibrar suas tensões no dia-a-dia.

SESC Pompéia - De terça à sexta, manhã e tarde. Apenas para comerciários e depen­ dentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).

SESC Consolação Orientação de Gabriela Bali. Quartas, das 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 24,00 e R$ 12,00 (comerciário matric.).

SESC São Caetano - Duas aulas semanais de 45 minutos cada. Segundas e quartas, às 15h30; terças e quintas, às 9h15; quartas e sextas, às 9h15. R$ 28,00.

SESC Pompéia - Orientação de Nelma Fátima Firmiano, terapeuta. Até agosto. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a resistên­ cia muscular, a capacidade aeróbica e a coordenação motora, dentro dos limites individuais. Orientação de Gislaine Mahmed. Segundas e quartas, das 14h às

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SESC Carmo - Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário matric.)

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pes­ soa. A cada mês temas diferentes sobre ati­ vidade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

SESC São Caetano - Orientação de Anselmo Alberto Ogata e Patrícia de Campos. Segundas e quartas, às 15h e ter­ ças e quintas, às 8h20. R$ 15,00. PRÁTICAS CORPORAIS. Este curso tem por objetivo ampliar o universo das possibi­ lidades corporais, utilizando-se das mais diversas técnicas como a dança, a consciên­ cia do corpo, o esporte e a recreação. Acima de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni­ cas, através de movimentos suaves basea­ dos na natureza. SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma. R$ 24,00 e R$ 12,00 (comerciário matric.). SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 13h30. R$ 15,00.15 vagas. VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este curso tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possibilidades de atividades no meio líquido, conferindo-lhe maior domínio corporal, confiança, descontração. Acima de 45 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de relaxamento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito. SESC Consolação - Segundas e quartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h,

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I TERCEIRA IDADE

EM CARTAZ

10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turma. R$ 24.00 e R$ 12,00 (comerciário matric.).

Paauito

SESC Carmo - Orientação de Paola Di Roberto e Márcia Jorge do Amaral. Atividade física que reúne exercícios respi­ ratórios e de relaxamento, segundo a filo­ sofia oriental. A partir de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h30, 11 h. Uh e 15h; terças e quintas, às 9h, 10h e 11 h. R$ 10.00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. R$ 7,50.15 vagas por turma. Aulas Abertas CAPOEIRA. Dia 9, quinta, às 10h e 14h. 15 vagas por turma. Grátis. Coordenação de Mestre César. Inscrições antecipadas. SESC Pinheiros DANÇA AFRO-BRASILEIRA. O objetivo é transmitir aos participantes as noções bási­ cas de ritmo, movimento e respiração da dança afro-brasileira. Orientação de Evandro Passos. Dia 26, às 14h. 40 vagas. Grátis. Curso em agosto. Informações e ins­ crições dia 26, com o professor. SESC Consolação Recreação AGNALDO RAYOL. O intérprete românti­ co com quase 40 anos de carreira, dono da afinação e timbre de voz dignos de elogio, apresenta neste show seus maiores suces­ sos consagrados no programa Festa Baile, da TV Cultura. Além do espetáculo, cami­ nhadas, oficinas de circo e mágica, vídeo e muita animação.Dia 18, a partir das 9h. Show, às Uh. SESC Itaquera BAILE. Com música ao vivo, animado pelo Grupo Integrado de Valorização da Arte GIVA. Dia 26, às 15h. Grátis. Retirar convites antecipadamente. SESC Consolação ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDADE. Atividades recreati­ vas e culturais dirigidas a grupos organi­ zados de Terceira Idade. Neste mês, esta­ rem os abordando o tema: Festa Olímpica. Em com em oração às Olimpíadas será realizada uma Festa Olímpica com esportes adaptados - fute­ bol de salão, vôlei, basquete, entre outros, animação musical e jogos de salão. Dia 10, a partir das 9h. Informações e inscrições pelo fone 520-9911. SESC Interlagos GRUPO DE INTERESSE. Encontros para discussão e programação das atividades. Quintas, às Uh. Grátis. SESC Pinheiros NINA E O ANJO. Performance mostrando o resultado do trabalho realizado pela

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Para a Comunidade A Cooperativa de Serviços, do Sesc Pompéia, tem o objetivo de ofe­ recer serviços de profissionais habilitados à comunidade. Informações no balcão da Terceira Idade Oficina de Técnicas Teatrais, do Grupo da Terceira Idade do Sesc Consolação. Direção e autoria de Carlos Lupinacci. Dias 2 e 3 de agosto, às 15h. Teatro Sesc Anchieta. Grátis. Retire seu convite de 22 a 31. SESC Consolação PROSA E MÚSICA. Tarde especial para os apreciadores de música instrumental e poe­ sia. Ótima oportunidade para encontrar os amigos e reviver antigos saraus. Dia 30, às 15h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis. SESC Consolação SEMANA ALTERNATIVA. Oportunidade para praticar e experimentar algumas das atividades físico-esportivas que o Sesc Consolação oferece na programação desti­ nadas às pessoas que já completaram 55 anos de idade. Dia 15, às U h, Ginástica Voluntária. Orientação de Rosangela Delgado; às 15h, Massagem. Orientação de Gislaine Mahmed; Dia 16, às U h , Liangong. 18 terapias. Orientação de Jair Diniz; Dia 17, às U h, Eutonia. Orientação de Gabriela Bali; às 15h, Xamânica - Os Elementos da Natureza. Orientação de Júlio Fernandes; Dia 18, às Uh, Yoga. Orientação de Odete Santana; Dia 19, às U h, Dança de Salão. Orientação de

Simone S. Benites. Grátis. SESC Consolação TARDE DE TEATRO. Apresentação da peça A Cantora Careca, de lonesco. Grupo de Teatro da Terceira Idade. Direção de Roberto Marcondes. Dia 10, às 15h. Retire seu convite no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia TURISMO CULTURAL. Ida ao Cinesesc dia 11. No programa o filme A Malvada, com Betty Davis. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia VISITA MONITORADA AO INSTITUTO CULTURAL ITAÚ. Possibilidade de conhe­ cer as novas instalações do I.C.I., localizado à Av. Paulista, 149. Dia 17, às 13h30, encon­ tro no local. Inscrições antecipadas. Vagas limitadas. Grátis. SESC Consolação Serviços COOPERATIVA DE SERVIÇOS. Ofereça suas habilidades profissionais para a comu­ nidade. Maiores informações no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia

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FERIAS & TURISMO SOCIAL

EM CARTAZ

I

F é ria s & T u rism o S o c ia l

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Através de um programa específico, atende­ mos os comerciários e seus dependentes, oferecendo turismo de qualidade, economi­ camente viável, enfatizando os aspectos sócio-culturais dos roteiros. Desenvolvemse atividades lúdicas, estimula-se a criativi­ dade, sociabilização e participação dos inte­ grantes. São roteiros rodoviários, em ôni­ bus padrão turismo, com hospedagem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou hotéis conveniados. Especial FÉRIASESC. Programação de passeios de um dia para crianças em idade escolar com acompanhamento de monitores. Excursões ao Sesc Santos, Sesc Pompéia, Sesc Itaquera e Sesc Interlagos, aliando a ludicidade da ati­ vidade turística através de visitas, vivências e oficinas com enfoques ambientais, históricos, sociais, culturais e de lazer. Em todos os pas­ seios, com número limitado de vagas, haverá cobrança de uma taxa de R$ 5,00 por partici­ pante, sendo oferecidos: camiseta, boné, lan­ che ou almoço (conforme o roteiro), transpor­ te e seguro. De terça à sexta. SESC Paraíso SESC Santos. Praia, Animação e Água Fresca. Dias 2, 9,16 e 23, às terças, três ôni­ bus por dia. SESC Itaquera. Compondo e Brincando. Dias 3, 10, 17 e 24, às quartas, três ônibus por dia. SESC Interlagos. Viva o Verde e a Vida. Dias 4,11,18 e 25, às quintas, três ônibus por dia. SESC Pompéia e Memorial da América Latina. Recriando o folclore. Dias 5,12,19 e 26, às sextas, três ônibus por dia.

DIVERSÃO PAULO. Para grupos familia­ res e público em geral. Passeios monitora­ dos, sempre aos domingos, por áreas e equipamentos de lazer da cidade de São Paulo, oferecendo ao público a oportunida­ de de uma releitura do espaço urbano, com seus monumentos, arquitetura, arte, histó­ ria, parques e áreas de preservação ambien­ tal, buscando desenvolver uma nova forma de relação do homem com sua cidade. SESC Paraíso Cultura e Meio Ambiente. Passeio ao Palácio dos Bandeirantes, Fundação Maria Luiza e Oscar Americano e Bosque do Morumbi. Dia 7, domingo. Respirando a Natureza. Trilhas monitora­ das pelo Parque Estadual da Cantareira. Dia 14, domingo. Plantas, Animais & Cia. Passeio ao Jardim Zoológico e Jardim Botânico. Dia 21, domingo. Caminhando Pela Paulista. Caminhada pela Avenida Paulista, visitando seus monumentos e obras espalhadas no per­ curso. Dia 28, domingo.

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Excursões Rodoviárias BERTIOGA (SP). Praia. Hospedagem no Sesc Bertioga. City tour. Pensão Completa. De 9 a 15 (saída matutina). SESC Paraíso CABO FRIO (RJ). Praia. Hospedagem no Hotel Malibu Palace. City tour. Passeios a Búzios e Arraial do Cabo. Meia pensão. De 10 a 15 (saída matutina). SESC Paraíso CAIOBÁ (PR). Praia. Hospedagem na Colônia de Férias Sesc em Matinhos. City tour. Visita a Morretes, Curitiba e Paranaguá. Pensão Completa. De 18 a 25 (saída matutina). SESC Paraíso CALDAS NOVAS (GO). Estância Hidromineral. Hospedagem na Colônia de Férias do Sesc - Jessé Pinto Freire. Passeios ao Jardim Japonês, Lagoa de Pirapitinga e City Tour. Pensão Completa. Períodos de 14 a 21 e 16 a 23 (saída matutina). SESC Paraíso CAMPOS DO JORDÃO (SP). Serra. Hospedagem no Hotel Chris Park. City tour. Pensão Completa. De 11 a 15 (saída matutina). SESC Paraíso FLORIANÓPOLIS (SC). Praia. Hospedagem na Colônia de Férias Sesc de Cacupé. City tour. Visita a Blumenau, Balneário de Camboriú e Balneário de Penha. Meia pen­ são. De 7 a 14 (saída noturna). SESC Paraíso GUARAPARI (ES). Praia. Hospedagem no Centro de Turismo de Guarapari - Sesc. City tour. Visita a Vitória e Vila Velha. Pensão Completa. De 5 a 9 (saída noturna). SESC Paraíso ITATIAIA (RJ). Serra. Hospedagem no Hotel Conora. Passeios a Penedo, Parque Nacional de Itatiaia e City tour. Pensão Completa. De 24 a 28 (saída matutina). SESC Paraíso

RIO DE JANEIRO (RJ). Praia. Hospedagem no Sesc Copacabana. City tour. Meia pen­ são. De 16 a 21 (saída matutina). SESC Paraíso SAÍDAS EM JUNHO. De 7 a 14, Calda Novas/GO. De 18 a 23, Guarapari/ES. De 20 a 25, Rio de Janeiro/RJ. Dia 16, Passeio a Bertioga. SESC São Caetano SÃO LOURENÇO (MG). Estância Hidro­ mineral. Hospedagem no Hotel Negreiros. City tour. Passeios a Caxambú, Cambuquira e Lambari. Pensão Completa. De 10 a 14 (saída matutina). SESC Paraíso SERRAS GAÚCHAS E CATARINENSES. Serra. Hospedagem no Hotel Paraná Suite (Curitiba/PR), Hotel Tirol (Treze Tílias/SC) e Hotel Gramado Palace (Gramado/RS). City Tour. Passeios a Friburgo, Canela, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi. Meia pen­ são. De 19 a 28 (saída matutina). SESC Paraíso TEMPORADA DE FÉRIAS BERTIOGA (SP). Situado no litoral de São Paulo, a 110 Km da Capital, o Sesc Bertioga oferece parque aquático, ginásio de espor­ tes, centro de recreação infantil, quadras de tênis, campos de bocha, salas de jogos, bibliotecas, restaurante e lanchonete com pista de dança. O Sesc Bertioga conta com equipe especializada na organização de shows, festas, aulas de ginástica e ativida­ des de recreação para os hóspedes. Estadas de 7 a 10 dias, nos finais de semana e feria­ dos. Diárias com pensão completa. Tarifas atuais de R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários). Para setembro, tempo­ radas de 2 a 8, de 3 a 9, de 9 a 15, de 10 a 16, de 16 a 23 e de 17 a 24 de setembro. Inscrições para sorteio, de 1 a 15 de julho, para comerciário da capital pessoalmente, através de correio ou fax (011) 885-5854, para a unidade. SESC Paraíso

M a t r íc u l a O ca rtã o de m a tríc u la no Sesc é o seu p a ssa p o rte para p a rtic ip a r, co m v a n ta g e n s , das v á ria s a tiv id a d e s o fe re c id a s e ta m b é m d e s fru ta r das p is ­ cin a s, q u a d ra s e o u tro s e q u ip a m e n to s . Para m a tric u la r-s e no Sesc são n ece ssá rio s os s e g u in te s d o c u m e n to s : C o m erciário: c a rte ira p ro fis s io ­ nal d o titu la r, c e rtid ã o de ca s a m e n to e c e rtid ã o de n a s c im e n to d o s filh o s m e n o re s de 21 a nos. A ta xa de m a tríc u la v a ria de a c o rd o co m a fa ixa sa la ria l. A m a tríc u la p o d e rá se r fe ita em q u a lq u e r u n id a d e d o Sesc e te m v a lid a d e n a c io n a l de 12 m eses. C o m erciário aposentado: c a rte ira p ro fis s io n a l e c a m ê d o INSS. Não com erciários: d o c u m e n to de id e n ­ tid a d e e c o n s u lta na u n id a d e de in te re sse s o b re a d is p o n ib ilid a d e de va ga .

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INTERIOR Bauru Música TRIBO DO SOM - Scowa e Banda. 0 grupo apresenta releituras com trata­ mento de funk, reggae e rap da obra do sambista Monsueto Menezes. Dia 13, às 21 h, no auditório. R$ 2,00 (matriculados), R$ 4,00 (não matriculados). SESC BRASIL INSTRUMENTAL - Rui M otta e Grupo. O baterista carioca apresenta com posições próprias, acom ­ panhado de sua banda. Dia 27, às 21 h, no Auditório. R$ 3,00 (matriculados) e R$ 6,00 (não matriculados). SESC Bauru - Av. Aureliano Cardia, 671. Tel: (0142) 23-6344. B e r t io g a ________________________ Especial ATLANTA 96 - 100 Anos de Olimpíadas. Programação especial de julho que abordará os XXVI J ogos O lím picos, que serão realizados em Atlanta, E.U.A. Exposição O LIM P ÍA D A S . Com apoio do Banco de Dados - Folha Imagem -, da Folha de S. Paulo, a exp osição de painéis e fotografias traz inform ações sobre as m odalidades esportivas em com peti­ ção, su a s p rincipais características, atletas e recordes. De 3 de julho a 3 de a gosto, às 20h. Esportes ESPORTES OLÍMPICOS Demonstrações e aulas abertas de esportes olímpicos pouco praticados no Brasil. Hipismo, dia 3, às 15h; Beisebol, dia 5, às 15h; Arco e Flecha, dias 6, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28, às 16h; Badminton, dia 6, às 15h; Nado Sincronizado, dias 11 e 25, às 16h; Ginástica Olímpica, dia 13, às 16h; Softbol, dia 19, às 15h; Esgrima, dia 20, às 15h; Ginástica Rítmica Desportiva, dia 27, às 16h.

EM CARTAZ CICLO ESPORTES. Corações e M entes: a relação entre as guerras e o esporte, dias 2 e 20, às 21 h; Futebol: esporte e fol­ clore, dias 3 e 24, às 21 h; M ulheres no Esporte, dias 6 e 18, às 21 h; Esporte e Ciência, dia 15, às 21 h; G inástica Olímpica, dias 11 e 27, às 21 h; Ginástica Rítmica, dia 19, às 21 h SESC Bertioga - Av. Tomé de Souza, 3660. Tel: (013) 257-1201.

C AM PINAS_______________________ Especial FÉRIAS SESC CURUM IM . Atividades lúdicas, esportivas e recreativas para crianças de 7 a 12 anos. Atividades cultu­ rais com postas por oficinas de artes plásticas e música, circuito de habilida­ des e circuitos de mini jogos. De 8 a 19, das 14h às 18h. SUPERFÉRIAS SESC. Workshops de oficinas culturais e lúdicas, circuito de habilidades, ap resen tações de teatro infantil, infanto-juvenil e de teatro de rua. De 23 a 28, das 14h às 18h. SESC Campinas - Rua D. José, 1.270. Tel: (0192) 32-9299. C a t a n d u v a ______________________ Exposição A ARTE EM CONCRETO CELULAR. A arte moderna representada em escultu­ ras de concreto celular, pelo artista plás­ tico Romildo Cardoso Santos. De 17 a 31. Oficina CONCRETO CELULAR. Oficina de esculturas orientada pelo artista Ro­ mildo Cardoso Santos, aberta à partici­ pação de interessados. De 17 a 31.

UM A TARDE COM O CAMPEÃO. Homenagem a atletas que se destaca­ ram no esporte brasileiro. João Carlos Pulo de Oliveira, João do Pulo, dia 4, às 16h; Servílio de Oliveira, dia 12, às 16h; Nelson Prudêncio, dia 18, às 16h; José Carlos Jaques, dia 26, às 16h.

Recreação SESC INVERNO OLÍMPICO. Progra­ mação com o objetivo de desenvolver atividades esportivas recreativas. Even­ tos esp eciais de d em onstrações, nos finais de sem ana, com a participação de comerciários e dependentes. As ativida­ des programadas serão baseadas nos J ogos Olímpicos de Atlanta e vão possi­ bilitar a prática, o conhecim ento e a apre­ sentação de espetáculos, com o forma de entretenimento e lazer. De 6 a 31.

Palestra ROGÉRIO SAMPAIO. O judoca fará um relato sobre a sua carreira, a rotina de treinamento, as com petições e sobre a sua principal conquista: a medalha de ouro em Barcelona 1992 . Dia 10, às 16h.

Infa ntil SUPERFÉRIAS DE INVERNO. O mundo mágico da fantasia é o tema des­ sas superférias. As crianças serão condu­ zidas a esse mundo através de ilusionis­ mo e de efeitos fantásticos e participarão

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de atividades recreativas, esportivas e culturais. De 15 a 26, das 14h às 17h. SESC Catanduva - Praça Felício Tonello, 228. Tel: (0175) 22-3118. P i r a c ic a b a Especial FÉRIAS DA FAZENDA. Atividade esp e­ cial de férias do projeto Curumim, com o intuito de colocar as crianças em contato com o ambiente rural que pouco conhe­ cem . Além d os m atriculados no C urumim, deverão participar crianças da com unidade, previamente inscritas. De 14 a 26, das 13h30 às 17h. Espaço Interativo PAISAGEM RURAL Montado na Área de Exposições da unidade, as crianças poderão se utilizar deste espaço para brincarem livremente, em contato com as pinturas de cenas rurais, animais da fazenda etc. De 14 de julho a 4 de agosto. In fa n til A ONÇA E O BODE. Baseado no conto de Câmara Cascudo, o espetáculo conta a história de dois animais que disputam um m esm o lugar para morar. Com a Cia. Palha Assada. Dia 14, às 15h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 5,00. SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel: (0194) 34-4022. R ib e ir ã o P r e t o

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Especial PROJETO CURUTEEN. Destinado a adolescentes de 13 a 17 anos, centrado em atividades que favoreçam o autoconhecimento, adaptação ao período da adolescência e ao desenvolvim ento de habilidades cognitivas. Encontros sem a­ nais abordando q uestões com o sexo, drogas, esportes, teatro, vídeo etc. Os participantes são assessorados por técni­ cos do S esc e da comunidade. De 1 a 31. PROJETO SUPERFÉRIAS CURUMIM Vivendo Dias De Mistérios. Atividades recreativas, culturais e sociais para crian­ ças de 7 a 12 anos, com o opção para o tem po livre de férias. De segunda à sexta-feira, jogos recreativos, brinquedoteca, projeção de vídeos. Atividades Especiais: Dia 8, às 13h30, teatro com o Grupo Légua de Beiço. Dia 9, às 13h30, oficina surpresa. Dia 10, às 13h30, oficina de mágicas. Dia 11, às 13h30, oficina de música. Dia 12, às 13h30, oficina de más­ caras. Às 19h30, Os M istérios Do Luau, baile show com a banda Gravidade Zero,

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EM CARTAZ lanche da madrugada, brincadeiras, café da manhã. Dia 15, às 13h30, oficina de maquiagem. Dia 16, às 13h30, oficina de disfarces. Dia 17, às 13h30, oficina de máscaras. Dia 18, às 7h, viagem ao Gran Cânion do Rio Tietê em Salto (SP). Dia 19, às 13h30, encerramento. De 8 a 19, das 13h30 às 17h. R$ 40,00 (dependentes de com erciários e usuários matric.). R$ 60,00 (público eventual). SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçã, 50. Tel: (016) 610-0141.

S ã o J o s é d o R io P r e t o Especial NOITES DO CHORO - Programa em com em oração aos cem anos do m úsico PIXINGUINHA, um dos m aiores com p o­ sitores de choro, estilo musical brasileiro por excelência. Recursos audiovisuais relembram a história do choro e seu s principais protagonistas, além de um cardápio especialm ente elaborado com receitas de Pixinguinha. Dia 12, das 20h às 24h, com Papa Goiaba e Choro Flamenco. Dia 26, das 20h às 24h, com os grupos Feitio de Oração e No Calor das Cordas. Na lanchonete. SUPERFÉRIAS "QUEM CONTA UM CO NTO ..." Evento de Férias para crian­ ças de 07 a 12 anos, que nesta edição de inverno estará enfocando a Literatura, procurando despertar na criança o inte­ resse pela leitura e estim ular sua imagi­ nação, através de atividades lúdicas e educativas e presença de escritores e contadores de histórias. De 14 a 26. SESC São José do Rio Preto - Av. Francisco Chagas Oliveira, 1.333. Tel: (0172) 27-6089.

INTERIOR O PRÍNCIPE SAPO. Teatro de b onecos em papel m achê e espum a. Conta as aventuras, m edos e surpresas do en con­ tro de uma princesinha e um sapo, que diz ser um príncipe enfeitiçado. Dia 14, às 16h, no Espaço Cultural. O ficina BRINCANDO DE M ÍM IC A . Ensina téc­ nicas básicas de mímica, com o: corda, parede, p eso, esp elh o e bola. Dia 21, às 15h, no Espaço Cultural. SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas, 138. Tel: (013) 227-5959.

S ão C arlos Especial FÉRIAS OLÍMPICAS. Programa destina­ do a crianças de 7 a 14 anos. Módulo I Atividades lúdicas e recreativas, oficinas de criatividade. Módulo II - Mini excur­ são, para o acam pam ento Peralta, em Brotas. Módulo III - Oficinas de criativi­ dade, nos finais de sem ana. De 13 a 30. ARRAIAL DA SAIDEIRA. Concurso de quadrilha, bailes, m ostras de danças populares, sh ow s, barracas típicas e ani­ m ação. Dias 6 e 7. M úsica A NA ROSA E BANDA. Repertório de MPB, dos autores: Caetano Veloso, Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga, Guinga, Aldir Blanco, João Bosco, Rosa Passos, Rita Lee, João Donato, entre outros. Dias 13 e 14. BAN DA FARINHA SECA. Repertório da banda: sam ba, chorinho, salsa, forró. Dias 20 e 21. SESC São Carlos - Av. Com endador Alfredo Massi, 700. Tel: (016) 272-7555.

S a n t o s ______________ S ã o J osé d o s C a m p o s Especial PROJETO CUR UM IM . Durante todo o m ês de julho, as crianças do Projeto C urum im terão d iversas atividades, com o: oficina radiofônica, fan toches, jo g o s teatrais, e x p re ssõ es plásticas, vídeos, passeios, contadores de histó­ rias, m ím icas e brincadeiras com os Jo g o s Olímpicos. Infa ntil ESQUISITINHO E DONA PINTADA Baseada na fábula A Onça E O Bode, a peça conta a história de dois animais que, fugindo de uma queim ada, acabam se encontrando e precisam descobrir um caminho para conviver, apesar das dife­ renças. Com o Grupo Ria. Dia 7, às 16h, no Espaço Cultural Curumim.

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Especial SUPERFÉRIAS - O frio pode ser quente! As férias de inverno vão estar m ais q u en tes n este ano. O S esc Curumim preparou o programa "O frio pode ser quente", que envolve diversas atividades recreativas, oficinas, apresen­ tações de peças teatrais etc. Inscrições abertas para crianças de 7 a 12 anos. De 17 a 28, das 14h às 17h. Grátis. In fa n til A BRUXINHA. É a personagem princi­ pal dos livros infantis de Eva Funari, que o grupo de anim ação Truks adaptou para o seu inusitado teatro de b onecos. A Bruxinha é um espetáculo onde o grupo utiliza com perfeição diversas técnicas.

Uma delas é o "bunraku", que imita os m ovim entos hum anos e permite que a bruxinha dance até break, encantando crianças e adultos. Direção de Eduardo Am os. Dia 7, às 15h. R$ 2,00 (comerciário matric. e usuário) e R$ 3,00 (público eventual). A TU R M A DO VAGALUME. Show musical no qual as crianças e os adultos participam ativamente brincando com os b o n e co s. S ão d ois p alhacinhos que com andam a turma do Vagalume, que é um cachorrinho, e na com panhia de inú­ m eros outros p ersonagens participam de várias estórias. Neste espetáculo são utilizadas diversas técnicas de anim ação com o luva, varas e fios. Direção de Hugo Oskar. Com o grupo Metamorfaces. Dia 14, às 15h. R$ 2,00 (comerciário matric. e usuário) e R$ 3,00 (público eventual). Esportes SESC EM FÉRIAS. Atividades recreati­ vas e esportivas com o objetivo de divul­ gar e incentivar a prática das modalidades Futsal Feminino, Tênis de Mesa, Futebol de Botão, Truco, Dominó, Patinação e Tamboréu. Paralela às atividades estará acontecendo a exibição de mural com recortes, regras e curiosidades sobre as modalidades desenvolvidas. Futebol de Botão. Dias 4 e 5, às 19h. Tamboréu. Dia 7, às 10h. Tênis de Mesa. Dias 10 e 11, às 19h. Truco. Dias 17 e 18, às 19h. Patinação. Dia 21, às 10h. Futsal Feminino. De 23 a 31, às 20h. Dominó. Dia 24, às 19h. Grátis e exclusivo para matriculados. SESC São José dos Campos - Av. Dr. Adhemar de Barros, 999. Tel: (0123) 22-9811.

T aubaté Especial COPA COMERCIÁRIA JOSÉ ELIAS A ND RAUS. Torneio de futebol de salão que reunirá as m elhores equipes do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Serrana. Início dia 9. In fa n til SUPERFÉRIAS SESC 96. Exposições, oficin as, jo g o s esp ortivos, gincanas, caça ao tesouro etc. Dia 13. Música M Ú SIC A NO QUIOSQUE. Apresenta­ çõ e s ao vivo, de quinta a dom ingo. Dia 5, Banda Flor de Liz; Dia 12, Banda Garra Brasileira; Dia 19, Banda Tudo em Família; Dia 26, Banda Asas. SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1.264. Tel: (0122) 32-3566.

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POST SCRIPTUM VOCE E O QUE VOCÊ COME! EFRE A N T O N IO R IZ Z O ediram-me que escrevesse sobre alimentação. Não tenho conheci­ mento específico nesta área, mas me lembrei de um programa edu­ cativo de orientação para a saúde - realizado num passado já meio longínquo, pelas uni­ dades móveis que percorriam o estado de São Paulo - e que apresentava um jogo de slides com o título acima. Aos slides vinha acoplado o som. Ou seria o contrário? Só sei que era um avanço para a época. Foi larga­ mente utilizado. Trazia noções básicas para uma correta e balanceada ali­ mentação. Alimentos energé­ ticos, construtores, regulado­ res. Sua saúde depende do que você come. Nada mais certo. Verdade insofismável. Merleau-Ponty afirma em seu livro Fenomenologia da Percepção: "Eu sou meu corpo". Sem maniqueísmo, sem dualismo, eu sou um ser único, indivisível, situado no tempo e no espaço. À medida que eu construo meu corpo, eu construo meu ser. De forma holística. Mas, há dife­ rentes tipos de alimentos que contribuem para a construção do meu corpo. Nem todos são gêneros alimentícios, mas todos eles, de uma forma ou de outra, marcam meu ser. Alguns, de uma forma muito positiva; outros, nem tanto. Eu sou meu corpo! Nesta cidade louca, poluída, eu como monóxido de carbono, fuligem, fumaça de fábrica e de cigarro, poeira suspensa no ar... Substâncias que impregnam meu pul­ mão, afetam meus olhos, sujam minha pele, fazem doer minha cabeça. É seme­ lhante ao agrotóxico da verdura e dos legu­ mes... é residual. Invade meu organismo e aí permanece. O prato da violência é servido por toda a parte nesta cidade, neste país. Eu vivo o medo de andar pelas ruas, que me faz fechar os vidros do meu carro em cada esquina,

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para não ser assaltado. Grades nas casas, alarmes, confinamento da adolescência, "pager" para monitorar os filhos, armas, treinamentos de tiro... E vou criando den­ tro de mim um novo tipo de racismo: todo o pobre e mau vestido é marginal. Eu sou meu corpo! Eu consumo a notícia truncada, a informação plantada, a interpretação leviana. A criação do fato. A fabricação do mito, herói consumível, com pés de barro. A imposição dos padrões, dos

modelos, a imitação como liberdade. A ditadura da minoria. E, pela fantasia mágica da telinha e pelas cores cada vez mais saborosas da mídia impressa, tudo vai marcando meu ser, meus valores, meu corpo. Você é o que você come! Eu consumo a velocidade, a pressa, o domínio da máquina que marca inexora­ velmente as horas, os minutos... os com­ promissos. As preocupações. As angús­ tias. Os excessos. As cobranças. E a máquina do meu corpo rateia. É a estafa. O stress. Não posso parar. Produção. Produtivo. Produtividade. Eu como a

velocidade, o trânsito louco.:, a noite mal dormida, a insônia, o enfarte aos 30 anos. Eu sou meu corpo. Estou construindo a máquina que é meu ser. Eu sou meu corpo! Eu curto a ilusão, a droga da ilusão e a ilusão da droga. Eu curto o culto aos mús­ culos. Os anabolizantes, os moderadores. Intertiro nas sinapses neurônicas, bloqueio os impulsos nervosos. A construção do indivíduo? Eu como - e como! - a educação aliena­ da. O saber pulverizado. A múltipla escolha. A eliminação da lógica. A cultura do best seller. O império do supérfluo. O resultado sem processo. A reprodução sem criação. O sis­ tema idiotizado. O cidadão robotizado. A informática des­ temperada. A realidade virtual. A realidade irreal. O meio como fim. A construção do cidadão? Eu sou o meu corpo! Eu me alimento, no dia-a-dia, com a lei da vantagem, com a lei do jeitinho. A democracia como transação; a impunida­ de como jurisprudência e a corrupção como método de trabalho. O lucro como supremo valor. A loteria e o jogo concretizando a espe­ rança e substituindo o esfor­ ço. A busca da saída individual. A ausên­ cia da solidariedade. A construção do corpo social? E assim ... Ia nave va! Diante dessas divagações descompro­ metidas, retomemos Maurice Merle­ au-Ponty: "Portanto, sou meu corpo, exata­ mente na medida em que tenho um saber adquirido e, reciprocamente, meu corpo é como um sujeito natural, como um esboço provisório do meu ser total" (idem). Há sempre tempo para definirmos o corpo que queremos ter, o sujeito que quere­ mos ser, a sociedade que queremos cons­ truir. Apesar de tudo.

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1996

sesc &wmwm

R e v ista d o C o m e rc iรก rio , F e v e re iro 1956


INTERLAGOS IPIRANGA ITAQUERA ODONTOLOGIA PAULISTA PINHEIROS POMPÉIA PARAÍSO SÃO CAETANO

Av. M a n u e l A l v e s S o a r e s , 1100 © 5 2 0 9911 R u a B o m P a s t o r , 8 2 2 © 2 7 3 163 3 Av. P r o j e t a d a , 1000 © 9 4 4 7 2 7 2 Rua Florêncio d e A breu, 305 © 228 7633 Av. P a u l i s t a , 119 © 2 8 4 2111 Av. R e b o u ç a s , 2 8 7 6 © 2 1 1 8 4 7 4 R u a C lélia, 9 3 @ 8 6 4 8 5 4 4 R u a A bíl io S o a r e s , 4 0 4 © 8 8 7 0 0 1 6 R u a Pi a uí, 5 5 4 © 4 5 3 8 2 8 8

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