ICÇHO
INEDITH
DE
MHRILENE
FELINTO
[) almoço do paulistano: da marmi ta ao fast-food. Dietmar Kamper fala sobre trabaho e vida. A Revista E vir tual. O projeto Chorando Mto. O Dia Mundial do Vleio Ambiente. No Em Pauta, Arte nas Escolas ;om artigos de Ana Mae Barbosa, Lucimar Bello Peeira Frange, Geraldo Sal/ador de Araújo, lio Krujli, Bia Pardi e Lilla V/lárcia Barra. 0 Hunor de Newton Foot. Mo Em Cartaz, a irogramação ie férias.
/1EIMSAL - JULHO 1996 - N° 01 - ANO 3
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w novo e o antigo. A memória e o ruturo. O ritmo, as cores, os sons de uma paulicéia cada vez; mais desvairada, No palco, nas exposições, nas oficinas, na biblioteca, à volta da mesa. Na piscina e nas quadras. Cultura & lazer. Corpo & alma. No SESC Pompeia a cidade respira e vibra sua sensibilidade inquieta, nervosa e imaginativa.
NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMERCIO -SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajm an Diretor Regional: Danilo San to s de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: M iguel de Alm eida Editor-Assistente: D iógenes M oura Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Carla Conti Revisão: M árcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti N unes Conselho de Redação e Programação
Diretor: Danilo Santo s de M iranda Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, :e Silvestre Neto, Denise M artha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, nislau da Silva Salles, Felipe M ancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesu s Vazquez Pereira, i Palma Bodra, Laura Maria C. C astanho, Lauro Freire da Silva, Malu Maia, Marcelo ado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário elli, Marta R. C olabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui ins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel d e A lm eida MTB 14122. A sta E é um a pu b licação do SESC de S ão Paulo, realizada pela Lazuli Editora, ibuição g ratu ita. N en hu m a p e sso a e stá autorizada a v e n d er anúncios.
(DSESC SE R V IÇ O S O C IA L D O C O M É R C IO SA O PAULO
Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: A bram Szajman •bros Efetivos: Aldo Minchillo, A ntonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e I Cícero Bueno B randão Júnior, Eduardo V am pré do N ascim ento, lyo hequa Júnior, Jo ão Pereira G óes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, jiel H enrique Farias Ram os, O rlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucania, .) Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, A madeu ànheira, Arnaldo Jo sé Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, "que Paulo M arquesin, Israel G uinsburg, Jair Toledo, João Herrera M artins, H) S arhan Salom ão, Jo sé M aria de Faria, Jo sé Rocha Clem ente, Jo se |no de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos ps. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: A bram Szajman, -ides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, W alace |)ijx Sam paio, M anoel Jo se Vieira de M oraes. Diretor do Departamento ■ 'Wal: Danilo Santos de Miranda.
Revista E entra em seu terceiro ano de existência e, desde maio passado, é a primeira publicação brasileira que pode ser quase integralmente consultada na Internet. Basta que o navegador acesse o endereço http://eu.ansp.br/~sescsp, que está em nossa capa, para ler mensalmente as principais matérias e seções de E e a programa ção das unidades do Sesc de São Paulo publicadas no Em Cartaz. A Home page do Sesc ganhou o segundo lugar entre os melhores sites corporativos do ano no Concurso WWW Best 95-Brasil, promovido pela revista Internet World. É um prêmio que dividimos com nossos leitores e, a partir de agora, também navegadores. Nos últimos dez anos, o cenário do almoço do trabalhador paulistano sofreu profundas modificações. Na forma e no conteúdo. Nunca as preocupa ções com a qualidade da alimentação mobilizaram tantos especialistas, em busca de receitas capazes de propiciar refeições balanceadas, pensando-se na saúde das pessoas, e nunca as opções foram tantas e sob as mais variadas embalagens. Do pedaço de pizza ao sanduíche natural, da comida por quilo ao self-service sofisticado - o cardápio cresceu junto com a população. E do que trata a matéria de capa, focalizando o fenômeno da marmita ao fast-food, naquela que é uma das horas mais sagradas a um paulistano: seu almoço. Considerado um dos sociólogos mais respeitados da atualidade, o profes sor alemão Dietmar Kamper esteve no Brasil, a convite do Sesc. Ex-diretor da Faculdade de Sociologia da Universidade de Berlim, autor de inúmeros livros, ainda inéditos em português, Kamper concedeu entrevista exclusiva à E, na qual fala de vários assuntos, principalmente sobre a relação entre tra
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balho e vida. Tendo como pano de fundo a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, uma matéria especial de E trata de mostrar os cuidados do Sesc com o assunto. A começar pelo Sesc Bertioga, onde um acordo com a Unesp pos sibilitará a execução de um trabalho inédito para o meio ambiente brasileiro. E depois em outras unidades, quando a natureza serve de instrumento para a edu cação e reflexão sobre a qualidade de vida contemporânea. Na mesma linha, outra matéria mostra o sucesso do Challenge Day, em seu segundo ano brasileiro, organizado pelo Sesc. Nesta edição, o evento agregou 51 cidades do Estado de São Paulo, reunindo cerca de três milhões de pessoastodas executando algum tipo de atividade física. Dando início às festividades do centenário de Pixinguinha, o Sesc Pompeia realizou o projeto Chorando Alto, reunindo alguns dos nomes capitais da MPB e com a participação de atrações internacionais. Todos unidos na saudação a aquele que é considerado o fundador da moderna música brasileira. No Em Pauta, uma questão que preocupa pais e educadores: a necessida de de arte nas escolas. Especialistas, professores e artistas discutem o assunto em artigos exclusivos. Na Ficção Inédita, a colaboração da escritora Manlene Felinto, autora de vários livros. Em “Laboratório”, ela escreve uma inusitada declaração de amor através do ato da doação de sangue. O Humor traz a colaboração do cartunista Newton Foot, que bnnea com a relação dos leitores e seus jornais. No Em Cartaz, os destaques são a programação de fénas oferecida por várias unidades. z ^ . O PS. traz o artigo Você E O Que Você Come!, de Efre Antonio Rizzo, sobre a idéia de que cada pessoa é aquilo que ela come e a necessidade
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dessa consciência. D anilo S antos de M iranda Diretor do Depto. Regional do SESC
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DOSSIÊ Sesc muda e divulga novos telefones
Paquito
P ara m elhor atender seus usuários, o Sesc de São Paulo inicia dia l 2 de ju lh o a reform a em seu sistem a de telefonia. A p rim eira unidade a ter im p la n ta d o
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A te n d im e n to
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8 8 9 -5 6 0 0 ;
889-5610 Inscrições e
inform ações sobre S esc B ertio g a 8 89-5620 A tendim ento ao P úblico e In fo rm a ç õ e s In sc riç õ e s
G e ra is e
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Público de São Carlos lota as dependências da nova unidade
8 8 9 -5 6 0 0 ;
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889-5630. A té o A n o v a u n id a d e d e S ã o C a rlo s e s ta v a m e s m o fa z e n d o falta. N a s e m a
firial de ju lh o o Sesc Pom péia, a p ró x im a unidade onde será im plantado o m esm o sistem a, e sta rá d iv u lg a n d o
n a d a su a in a u g u ra ç ã o , d e 18 a 25 d e m a io ú ltim o , 4 0 m il p e s so a s v is ita ra m o S e sc S ã o C a rlo s e p a rtic ip a ra m d a s in ú m e ra s a tiv id a d e s o fe re c id a s n a s á re a s so c ia l, c u ltu ra l, e s p o rtiv a e d e lazer. N a s se m a n a s se g u in te s, o
seus n ovos núm eros.
m o v im e n to c o n tin u o u su rp re e n d e n d o : 12 m il e 5 0 0 p e s so a s , em m éd ia ,
Encontro discute melhor qualidade de vida para os jovens C o n sc ie n te s d a a tu a l s itu a ç ã o do
tê m a p ro v e ita d o p le n a m e n te a d iv e rs ific a d a p ro g ra m a ç ã o c o m o tea tro , d a n ç a , a tiv id a d e s so c ia is e in fa n tis , jo g o s , re c re a ç ã o , e s p e tá c u lo s d e m ú sic a , c in e m a , c u rso s, o fic in a s , a lé m d o a te n d im e n to o d o n to ló g ic o em s u a n o v a c lín ic a .
ta ç ã o c o m p a tív e l c o m as n e c e s s id a
A sso ciatio n , estará no B rasil n os dias
m e rc a d o de tra b a lh o q u e a tin g e a
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J u v en tu d e , E m p re g o e C a p a c ita ç ã o p a r a o E m p re g o s e rá o te m a d e ste an o , q u a n d o se d isc u tirá a lte rn a tiv a s p a ra m e lh o ria d a q u a lid a d e de v id a d a p o p u la ç ã o jo v e m , a g e ra ç ã o de e m p re g o e re n d a e o a c e sso ao m e r c a d o de tra b a lh o a tra v é s d a c a p a c i
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ju lh o , no C e n tro de C o n v e n ç õ e s do H o te l G ló ria , no R io de Ja n eiro .
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S E N A C -S P e E d ito ra S E N A C São C hildren vai p ro fe rir su a con ferên cia,
Joseph Cornell chega ao Brasil para falar sobre a natureza
d irig ir w o rk sh o p s e lan ç a r o livro B rin ca r e A p re n d e r co m a N a tu reza , títu lo em p o rtu g u ês de sua o b ra qu e j á su p ero u a m arca de 4 0 0 m il cópias v en d id as em q u in ze p aíses. O utras
Jo sep h C o rn ell, c ria d o r d a Sh arin g N atu re F o u n d atio n e p resid e n te h o n o
esclarecid as p elo telefone: (011) 263-
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2511 ou p e lo fax (011) 864-4597.
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ÍNDICE Fotos: Nicola Labate
nossa
E n t r e v is t a
CAPA
Dietmar Kamper, um dos mais i im portantes | sociólogos da atua lidade, esteve no Brasil e falou com exclu sividade para E sobre trabalho e vida.
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C o m portam ento Fernando Ekman S im õ es é cineasta, cenógrafo e artista plástico.
T e c n o l o g ia A revista do Sesc agora pode ser aces sada via Internet. Premiada no Concurso WWW Best 95-Brasil, organi zado pela revista Internet World, ela mostra a que veio. Pág. 18 U m R o t e ir o de C o m o a P o p u la ç ã o de S ã o P a u lo A lm o ç a . A s O p ç õ e s q u e V ã o D e sde a M a r m it a A té o Fa s t -F o o d .
M ú s ic a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Chorando Alto: quatro dias de choro em homenagem a Pixinguinha. Pág. 27
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E m Pauta_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
O Sesc com e mora o Dia Internacional do M eio Am biente, com programações especiais.
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A arte deve ser matéria obrigatória nos currículos escolares? Pág. 30
F ic ç ã o Laboratório, de Marilene Felinto, visua liza num plano-sequência vida, sangue e amor. Pág. 36
Espo r tes
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O Dia M un d ia l do Desafio reuniu 51 cidades do in terior e cerca de 3 m ilhões de pessoas.
H um or O cartunista Newton Foot desenha com quantas letras se faz um espirro.
E m C artaz Como destaque, a programação espe cial das férias tem atividades para todos os gostos e idades. Pág. 39
P.S. Efre Antonio Rizzo mostra porque
Você
É O Que Você Come! Pág. 66
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Considerado um dos sociólogos mais importantes da atualidade, Dietmar Kamper esteve no Brasil a convite do Sesc. Ex-diretor da Faculdade de Sociologia da Universidade Livre de Berlim, o professor alemão é um destacado estudioso da interdisciplinaridade, e autor de vários livros, todos inédi tos em português. Kamper, em entre vista exclusiva à E, da qual participou o professor Norval Baitello Jr., da PUC, que co-patrocinou sua vinda, fala sobre a hipertrofia do trabalho na vida contemporânea. Julho 96
MAR K a MPER 0 senhor fala do caráter desmedido do trabalho, construído pela história do homem. Este trabalho pode des truir a própria vida se continuar tomando gradativamente medidas hipertrofiadas. O senhor poderia explicar melhor? A pergunta “se a própria vida não é um trabalho” origina-se da experiência segundo a qual um número cada vez m aior de áreas da vida social assumese na natureza do trabalho, inclusive áreas m uito distantes entre si, como, por exemplo, o sonho e o lazer. Tudo isso, é perpassado por um certo caráter de trabalho. Daí a suspeita de que no próprio trabalho esteja operando um princípio que nos tira o que nos resta do sentido de civilidade, para que pos samos levar um a vida minimamente sedentária. Suspeito que se trata de uma forma de organização que conhe ce somente um princípio e que estamos diante de um efeito retardado de uma atividade que tem algo a ver com a ati vidade intelectual. Eu tinha m enciona do antes a suspeita de que o ardil e a razão que nos devem os mitos são interpretados como causas da perda de um mundo íntegro, e essas duas facul dades estão em ação no princípio do trabalho. Nesse sentido, podemos espe rar alguma coisa para o futuro. No livro O Trabalhador, Dominação e Figura, do escritor alemão Em st Jünger, publi cado em 1932, a falta de civilidade do trabalho que dura dia e noite, que não para nunca, é um a atividade que Jünger interpreta expressamente como mobili zação total. Esta mobilização total, termo que tem um sentido militar, está sendo operada hoje, mais do que em qualquer época anterior, em todos os cantos do mundo. Parece não haver nenhum recurso e meio para mudar essa tendência. Não seria a atividade lúdica, de algu ma maneira, uma alternativa para deter o processo da desmesura do trabalho? Nessa situação de desamparo nós recorremos às várias instâncias tradi
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cionais do trabalho. Um a dessas ins tâncias é o jogo, a atividade lúdica. Jünger tam bém vê na atividade lúdica, na sua form a mais comum que é o esporte, todos os momentos do traba lho e nesse sentido não deixa de ser um a m era variante dele. Poderíamos interpretar o jogo das crianças ou os jogos sociais que aparecem em zonas m arginais da sociedade, ainda não sub metidos à pressão do trabalho social. M encionaríam os esses casos como exemplos, mas mesmo assim eu vejo um a tentativa de fazer com que, desde cedo, os jogos, as brincadeiras, as ati vidades lúdicas das crianças, que não têm utilidades, não se subordinam a nenhum fim, sejam colocadas a serviço de determinados fins como um a espé cie de preparação para o futuro univer so do trabalho.
“Os velhos padrões, fora do universo do trabalho, que eram importantes e serviam de orientação para ele, foram subtraídos, destruídos ou destituídos”
O trabalho pode ser considerado um prazer; e a vida, um desprazer? N a m inha p a le stra sobre o Testam ento, do poeta alem ão Rilke, intitulada Trabalho e Am or, dou um exem plo de como o prazer do trabalho pode ser colocado contra o desprazer, o vazio, a desm esura do trabalho, da form a que foi ensinado. Rilke, que falou em nom e de toda um a geração de escritores que se voltaram contra o trabalho abstrato e se em penharam em prol do trabalho que significasse ple nitude para a vida, cunhou a expres são “esforço como form a de v id a ” . Esta expressão tornou-se em blem ática para descrever a posição de muitos
artistas do nosso século. Não se deve esquecer que os artistas foram erigi dos em exemplos contrários. Os ope rários podem ser vistos como contraexem plos, pois os artistas não estão sujeitos ao trabalho, mas querem tra balhar e nesse sentido experimentam fazer algo que depois possa ser cha m ado de prazer. Seria o prazer contra o desprazer, contra a falta de prazer da própria vida. Isto já foi dito há 70 anos e eu vejo um núm ero cada vez m aior de artistas cujo trabalho está deixando de ser um prazer e transfor m ando-se em um a espécie de adicção, no sentido de dependência. Frequentem ente se trata de um passo miúdo, de um a breve loucura e logo passa do prazer à dependência. Quando se tira dos hom ens a possibi lidade de atingir o estado de vertigem , a gente os condena ao estado de dependência. O m esm o acontece em relação ao trabalho.
A nossa sociedade hipervaloriza o trabalho. Isto também contribui para o seu desgaste? Os dois processos que se m anifes tam quase que sim ultaneamente, o de valorização e o de desvalorização do trabalho, podem ser encontrados no presente. Isto tem a ver com o fato da sociedade ter apostado tudo em uma única carta e agora essa carta não tem mais nenhuma força no jogo. Esta situação é absurda, pois aquela pessoa que se vê na contingência de ter que trabalhar para viver, descobre que está em uma posição de desamparo. Os velhos padrões, fora do universo do trabalho, que eram importantes e ser viam de orientação para ele, foram subtraídos, destruídos ou destituídos. É interessante observar que o escritor alem ão Ferdinand K ürnberger, do século XIX, já articulou essa experiên cia quando disse “a vida não v iv e”. Kürnberger fez essa experiência nos Estados Unidos, onde tentou fazer a sua vida. M ais tarde, retornou à Alemanha onde escreveu o livro O Europeu Cansado da América. O con
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“Estou sentindo com nitidez cada vez maior que, abstraindo-se algumas grandes figuras, a política está se tornando cada vez menos eficaz” incom odava a cada noite diante da necessidade de ter de dorm ir algum as horas. Este trabalhador intelectual tra balha incessantem ente 24 horas por dia e na m inha avaliação se trata do espírito hum ano que pode ser descola do do corpo, e que hoje, nos novos aparelhos de poder e dom inação, é transferido para fora. Nos com putado res, na Internet e talvez em todo o m undo virtual está atuando esse espí rito hum ano que conseguiu praticar algo como o nascim ento da hum anida de por suas próprias forças, por obra do trabalho. Possivelm ente, esse espí rito deverá encontrar no universo vir tual a sua B atalha de W aterloo, como N apoleão encontrou em 1815.
teúdo desse livro é, com efeito, o pri meiro acerto de contas com o que Ferdinand Küm berger conheceu nos Estados Unidos, a saber o acerto de contas com a m obilização total da vida, através do trabalho. O senhor organizou um livro chama do O Destino do Amor. É um tema no mínimo incomum para um sociólogo. Por que escolheu esse tema? Trata-se de uma coletânea onde estão reunidas as palestras de um con gresso realizado na cidade de Toulouse, no sul da França. Em Toulouse, de acordo com uma determinada tradição, foi criada uma certa forma de amor que se tomou importante para a Europa. O amor enquanto paixão arrebatadora. Com esse evento realizado em Toulouse, nós tentamos discutir o que aconteceu posteriorm ente com essa concepção de amor, própria do fim da Idade Média. A m aioria das contribui ções que estão reunidas nesse livro se referem a essa época e ao Romantismo europeu, que inventaram as metáforas mais importantes daquilo que nós hoje denom inam os de am or rom ântico. Algumas dessas contribuições também foram dimensionadas com vistas às situações contemporâneas, nas quais essa forma de amor enfrenta dificulda des crescentes e chega até a fracassar. A literatura importante, publicada na Europa desde Kafka e Hegel, pode ser vista como uma espécie de queixa cole tiva diante do fim desse amor. Tentouse estabelecer uma relação desse tópico com a literatura dos trovadores e dos mestres cantores, autores de cantigas de amor, que interpretaram a sua vida e os seus amores em termos de trabalho de longa duração. Como que a política pode ser enca rada como trabalho e qual a ligação entre a política e o amor por esse trabalho? A política parece ser um exemplo especial do trabalho desm edido. Talvez a gente possa tam bém caracte rizar a política como esforço enquanto
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form a de vida, mas não tenho tanta cer teza disso. Estou sentindo com nitidez cada vez m aior que, abstraindo-se algum as grandes figuras, a política está se tom ando cada vez m enos eficaz. Podem os observar hoje um a situação na qual o trabalho político é percebido como um esforço em vão. Cada época tem um emblema de tra balho: os camponeses, na época medieval; os operários, na época industrial, e hoje surge o piloto de computador, da cibernética. É curioso que no fim desse traba lho que se tom ou desm esurado, ven çam aquelas instâncias que nós deno m inam os de faculdades m entais ou da inteligência. Quando se com eçou a pensar nesse caráter desm esurado do trabalho, na discussão entre Hegel e Marx, por exemplo, os envolvidos não sabiam claram ente que o corpo hum a no, por sua natureza, era indolente e não propenso ao trabalho, m as que o espírito hum ano era o verdadeiro ope rário, o trabalhador genuíno. Hegel chegou a cham ar Napoleão, grande político do passado, de “espírito uni versal m ontado a cavalo” , que trabalha sem cessar. Era um a pessoa que se
Nunca se falou tanto do futuro e nunca se trabalhou tanto para esse futuro como hoje, sobre o lema da globalização. A impressão que se tem é que o futuro foi trazido para o pre sente e se trabalha muito mais em nome desse futuro. Isto pode significar tam bém que nós agora estam os em itindo um che que em favor do futuro, e talvez esse cheque não tenha cobertura no futuro. Eu estou observando que a capacida de dos hom ens viverem no presente, essa p resença de espírito que tem algo a ver com a corporalidade, esta facul dade se perde com esse “estar cons tantem ente referindo-se ao futuro” . O p sic a n a lista fran cês Jaq u es L acan afirm ou que “o tem po das m áquinas de calcular é o futuro do p reté rito ” . Em outras palavras, um futuro que já existiu antes de acontecer. Eu não iria tão longe, m as ao ponto de m anter a suspeita de que nós haverem os de ganhar um a nova form a de ausência de tem po e de espaço, que ainda não são co nhecidas na form a na qual haverão de existir no futuro. Quando pergunto para colegas, amigos e estu dantes m eus que trabalham na rede Internet com o se m ovim entam , eles respondem que essa pergunta não faz m ais sentido e não pode m ais ser form ulada. Por essa razão, eu penso
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“O que importa são as pessoas que não careçam mais de nenhum senhor. Temos de encontrar outro padrão nessa tentativa de gerenciar a nossa casa” que a gente deve observar com o senso de quem prom ove experiências, com prudência, o que ocorre e se faz com a Internet. Eu acho que ainda não está decidido o que deverá ocorrer e se isso será efetivam ente a grande vitória sobre o sol, assim com o foi prognosticado pelos artistas durante a Revolução Russa ou se ainda im plica rá em uma espécie de derrota para o espírito universal. O senhor disse que a sociedade bur guesa vive seu último capítulo? A sociedade burguesa sempre se concebeu como aquela que não pode ria ser ultrapassada por um a outra sociedade. Isto não é necessariam ente correto. O fato da sociedade burguesa não ser substituída por nenhum a sociedade socialista parece ser certo. Eu penso que isso se deve ao pensa mento que se m ove apenas em term os de alternativas m utuam ente excludentes. Os im pulsos anti-burgueses sem pre m antiveram um a essência profun damente burguesa. Em outras pala vras, a gente não precisa ficar assusta do quando ouve falar de um capítulo final, pois a sociedade burguesa não existiu sempre e não deverá existir para sempre. Há um a grande esperan ça, segundo a qual aquelas contradi ções que a própria sociedade burgue sa gera podem suscitar um a nova associação de indivíduos contem porâ neos. Podem deixar crescer essa nova geração de indivíduos que não que rem mais ser dom inadores, como a sociedade burguesa quis ser, mas que se caracterizam por estarem envolvi dos e dependerem das condições vigentes no planeta, através dos cor pos mortais. Eu vejo o últim o capítu lo na sociedade burguesa como um a estratégia de prom over a im ortalida de. O escritor Heinrich Von Kleist, do início do século XIX, escreveu uma belíssim a parábola sobre esse tema, em que disse que nós somente pode mos reencontrar o caminho de volta ao paraíso se derm os a volta ao mundo. Nós já passam os pelo mundo
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e não podem os retroceder, m as sim, tem os que ir até o extrem o e só depois retornarm os ao paraíso. Com er pela segunda vez a m açã da árvore do conhecim ento. Eu penso que, na pri m eira vez que com em os o fruto da árvore do conhecim ento, fom os m uito estúpidos para poder resolver os p ro blem as da Terra. M as quem com er pela segunda vez da árvore deverá ser prudente e inteligente de um a nova m aneira. Tenho notado que no m undo inteiro há um núm ero cada vez m aior de pessoas que estão enveredando por esse caminho. No final da década passada, a queda do Muro de Berlim marcou, apa rentemente, o final de uma guerra que durou mais de um século; a democracia, como regime político e o capitalismo, como regime econô mico. Imagino que isso deva ter reflexos nos homens, no trabalho e nas idéias. Talvez se possa dizer que o prim ei ro m ilênio da nossa cronologia foi o das igrejas, o segundo, do Estado e agora poderíamos assistir ao surgim en to de uma sociedade que não extrai mais as suas m edidas da igreja e do
Estado, mas de um a economia, que não é mais um a economia política. Em outras palavras, economia enquanto ecologia, ecosofia. Eu penso que essa ecosofia significa a sabedoria, no que diz respeito ao gerenciam ento dos assuntos dom ésticos de hom ens e mulheres distintos, de todas as raças, culturas, línguas. Isto significa que essas unidades, tais como existiram nos m ilênios passados, hoje estão no fim das suas sabedorias. Esgotaram as suas receitas e não podem mais gover nar esses hom ens e essas m ulheres que, há muito tempo, tom aram -se nãogovemáveis. O que im porta são as associações de pessoas que não care çam mais de nenhum senhor. Com isso, na m inha opinião, seria realizada um a das profecias mais instigantes, 'fe ita por George Bataille: “Ninguém pode servir ao senhor e nem a si m esm o”. Temos que encontrar outro padrão nessa tentativa de gerenciar a nossa casa. Em outras palavras, o s e lf service não é nenhuma estratégia para o futuro, assim como o auto-controle tam bém não representa um a estratégia. No momento o senhor está dando um seminário para os técnicos do Sesc. Qual a sua impressão? Eu estou tam bém em meio a um esforço, enquanto form a de vida. Estou falando e sendo traduzido e ouvindo tam bém através da tradução. Depois do prim eiro dia, eu ainda não posso fazer um a avaliação global. Só posso dizer que estou aproveitando m uito e, como professor, acho que é m elhor a situação em que eu aprenda com os alunos. Parece que isso está dando certo. Quantas horas o senhor trabalha, por dia? No passado, já trabalhei de 70 a 80 horas por semana. Eu reduzi essas horas, mas ainda trabalho com muita intensidade, cerca de 8 a 10 horas diá rias, distribuídas pelas várias partes do dia, e há um dia na semana no qual eu não trabalho. 9
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Fotos: Nicola Labate
Hábito insubstituí vel na vida de cada um, a refeição do meio-dia leva a população a dife rentes lugares e a um cardápio que pode deixar muita gente com água na boca. 0 que se come? Fique sabendo lendo o texto a seguir. 10
o ano 2015 São Paulo terá nada menos que 20,8 milhões de habitantes. Esta foi a conclusão a que che gou a Conferência da ONU sobre Assentamentos Urbanos, a Habitat 2, realizada em Istambul, em junho pas sado. Apesar do acelerado e desorde nado processo de crescimento das grandes cidades, chegou-se à conclu são de que o futuro não é tão trágico como se pensava: os conflitos urbanos podem ser resolvidos com competên cia econômica e administrativa. Assim, o homem urbano tem a possi bilidade de respirar aliviado. E conti nuar seu cotidiano tranquilamente, mesmo se queixando que o tempo não dá, que as horas de um dia, muitas vezes são poucas. Apressadinho, o homem contemporâneo passou a se alimentar em outro ritmo e a criar interrogações quanto ao que comer, se
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sua alimentação está correta, alimenta ou engorda. Tudo porque o dia-a-dia encolheu o tempo e levou a população à uma maratona de trabalho onde, numa cidade como São Paulo, é comum ouvir a esquisita afirmação: “Tempo é dinheiro”. Com a idéia fixa de que o trabalho é tudo, as fartas refei ções saboreadas na hora do almoço tiveram o seu tempo encolhido porque o bolso precisa respirar. Com isso, nos últimos anos, os hábitos alimentares mudaram, o que levou o mercado a agir rapidamente e a criar verdadeiras estra tégias de opções nas quais o consumi dor é o rei. Desde os restaurantes mais tradicionais até a onda da comida por quilo, ao mirabolante mundo dos fastfo o d , os carrinhos de hot-dogs e outros tipos de sanduíches, aquele famoso churrasco grego e a inesquecível e his tórica marmita, que até hoje tem sobre vivido a toda essa mudança de hábitos.
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(B£B/PAS£SOBR£mCSAS A PARTI)
PERNIL Peixe Não Morre Pela Boca Largo do Paissandu, esquina com Avenida São João. Uma ilha de pessoas come, grita, repete: “Cadê o meu?” Enfiada num espeto gigante, uma colu na de carne se equilibra numa espécie de cabine lambuzada. Não passa das 12hl5 e em menos de 30 minutos mais de 150 sanduíches já foram vendidos. Tudo em volta é sujo. Com direito a um suco e à opção de ter ou não salada engordando ainda mais o que já é gordo, o churras co grego é um clássico no estômago popular. Custa R$ 0,50 e no período do almoço cerca de 500 unidades diárias são engolidas. “É carne de boi morto”, diz, morrendo de rir, o dono do negócio há mais de 20 anos, Luiz do Grego. Para ele a vida é simples: tempera a carne na noite anterior; no dia seguinte corta, arruma fatia sobre fatia e coloca no espeto. Quando a escultura está monta
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da, um babado fino de gordura completa o desenho. Saber mesmo porque o que vende se chama de churrasco grego, ele não sabe. “Deve ser coisa que o povo inventa. Nada sério não”. Do que Luiz do Grego tem certeza, é do sucesso do seu produto. “Tem gente que come dois, três. Se é assim, meu produto é bom. Ninguém nem nunca morreu, nem vol tou pra reclamar”. Freguês assíduo do local, o zelador José Pereira dos Santos é um fã ardoroso. “É muito gostoso. Melhor do que isso só bater um prato de mocotó com pimenta. Mas o dinheiro não dá”. Se alguma nutricionista ouvir essa afirmação, cai de costas. Um passeio por regiões diversas da cidade deixa claro que, como a política, o sexo e a religião, paladar também é coisa que não se discute. O horário do almoço é uma festa que começa, adivinhe por onde? Pelos olhos, é claro. Como numa competição olímpica, o que se vê nas
mas é uma poluição de anúncios onde tudo se liquida: “Super-hot-dog com duas salsichas, salada, fritas e um refri gerante pela bagatela de R$ 0,80”; “Oito tipos de comida chinesa: quem acertar o peso ganha o almoço de graça”; “Compre dez esfihas de carne ou queijo e leve doze”; “Pizza mussarela ou calabresa, mais um refrigerante de 300 ml por R$ 3,90”; “Promoção de salgados: coxinhas, empadas e risoles de palmito, frango, queijo e presunto por R$ 1,00”; “Fabulosa feijoada por apenas R$ 2,80”. Apesar de existir estômago para todos os tipos de comida, o mundo da alimentação exige cuidados especiais. O hábito de comer fora de casa precisa de muita atenção. “A quantidade de calo rias necessárias para úma boa alimenta ção no almoço varia de acordo com a idade, sexo, peso, altura, atividade física e tipo de trabalho exigido por cada pes soa”, explica Fabiana Ferro Guerra,
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nutricionista responsável pelo setor de alimentação do Sesc Pompéia. A unida de da rua Clélia fornece almoços para comerciários, usuários e servidores na choperia, e tem outro cardápio na lan chonete e no bar-café. Cerca de 600 pes soas são atendidas diariamente. O número salta para 900 nos finais de semana. O cardápio do restaurante é ela borado mensalmente. Há duas opções diárias de almoço e os pratos são criados de acordo com o clima e a época. Ninguém senta na mesa do restaurante e come uma feijoada completa em plena quarta-feira de um verão tanzânico, des ses que acontecem na cidade. A feijoada é servida aos sábados. E no inverno. Se por trás da comida oferecida por muitos restaurantes existe uma preocupação com a saúde de quem se alimenta, uma grande massa da população nunca ouviu falar na palavra nutricionista, muito menos imagina o que seja uma refeição balanceada.
Alm oço no restaurante por quilo e a concorrência dos hot dogs: Avenidas Paulista e São João (abaixo)
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não param de pingar -, e cercado por um grupo de pessoas, um carrinho com cachorro-quente estacionado na calçada ultrapassa a marca da Casa da Calabresa e chega ao recorde de vendas de 120 uni dades na hora do almoço. “Mas isso não é sempre, não”, grita dona Vanderiza Moraes, de dentro do balcão da lancho nete. “Quando estão sem pagamento, ninguém come nada. É um tal de pedir água o dia todo. No fim do expediente, eu não venço de tantos: ‘Dá água!” A salsicha do cachorro-quente do office-boy Agenor Rodrigues nem se vê. Cercada de maionese por todos os lados, a cada mordida, uma onda amarelada lambuza metade do rosto do rapaz. “Maionese é um dos temperos mais pedidos e o primeiro que acaba. Gasto a
maior grana para ter todos os dias”, reclama o dono do carrinho. O que Agenor não deve saber é que todos os derivados do frango possuem um bacilo chamado salmonela. No caso específico da maionese, sua feitura exige cuidados milimetrados. Exposta por mais de duas horas, depois de pronta e não embalada, o processo de contaminação começa a se proliferar arriscando o consumidor a um mal-estar. Por exemplo: quando uma embalagem é aberta, não pode ficar fora da geladeira por muito tempo. Onde ficam as geladeiras dos carrinhos de hotdog? Isto sem falar que todo o processo de banho-Maria, no qual as salsichas ficam boiando, precisa ser controlado na temperatura certa. Caso contrário, o pró prio calor toma-se um veículo de conta minação. Estes são apenas dois motivos pelos quais o controle total e o cuidado com os alimentos degustados devem ser levados a sério. Olhando o movimento geral na hora do almoço, as nuances individuais de quem se preocupa um pouco com a saúde alimentícia é muito clara. Há quem coma com os olhos, como se todo o corpo fosse apenas cabe ça. Outros, mais conscientes, sabem que possuem um estômago. Este dado flagra uma observação preciosa: no mundo ocidental, o corpo humano é pensado da cintura para cima, ao contrário do mundo oriental, onde a importância do ventre é incontestável.
Coração No Lugar Do Estômago Se uns têm o que comer, muitos pas sam por necessidades. Foi por isso que surgiu o Cascudas Restaurante (cascu das são aquelas latinhas que os morado res de rua usam para pedir alimentos).
Cabeça, Tronco E Membros Sobre a chapa fervendo da pequena lanchonete na Avenida São João, uma serpente de lingüiça calabresa arde, pas sando da cor rosa para a vermelha. Uma delas, dentro de um pão francês, custa R$ 1,50. Por dia são vendidos em tomo de 80 lanches. O local é tradicional na região e, aos olhos de quem olha para o outro lado do balcão, nem tudo é tão limpo assim. “Nem reparo se está sujo ou não. O que me importa é se a comida está gostosa e é barata”, diz a bilheteira de cinema Teresa Oliveira. Três passos à frente, o cenário se repete na porta de uma lanchonete. Vizinho de uma televi são de cachorro - onde frangos giratórios
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Um dia, discutindo com moradores de rua - população com a qual já vinha tra balhando há oito anos - o que fazer para melhorar a fome, a irmã Maria Lenir Albuquerque ouviu de uma mulher a seguinte frase: “Eu sei cozinhar muito bem”. A frase foi decisiva para o próxi mo passo. Com experiência em traba lhos comunitários, irmã Lenir e seu grupo começaram a procurar um lugar para montar um restaurante. Acharam um vão livre da Prefeitura embaixo de um viaduto na Av. 9 de Julho. Oito meses foram gastos para limpar tudo, tirar todo o lixo. Hoje, o Cascudas se mantém de doações, atende cerca de cem moradores de ruas todos os dias, que por uma refeição completa (feijão, arroz, carne, salada e refrigerante) pagam R$ 1,00. Com o dinheiro arreca dado no almoço é comprada a carne ser vida. O restante, dividido como salário entre os nove funcionários da casa, todos ex-moradores de rua. “ Irmã Lenir tem a bondade no fundo do coração. Me tirou da rua, me deu a liberdade”, diz um dos funcionários mais antigos, Lauriano Viana de Souza. Antigo funcionário da CMTC, ele foi despedido, não conseguiu outro emprego, foi parar na rua. Se os ocidentais possuem uma cultu ra alimentar já definida, a vaidade pes soal de cada um de nós entra em pânico, nos dias atuais, para saber o que comer numa refeição tão importante quanto o almoço. No mundo da estética da bele za, negar essa preocupação é o mesmo que misturar strogonoff com rabada e dizer que está uma delícia. “Uma refei ção equilibrada tem que fornecer ao organismo todos os nutrientes necessá rios: proteínas, hidrato de carbono, gor duras, na quantidade exata. Fazer regi me e tirar totalmente certos tipos de ali mentos não é correto. Por exemplo, tirar a carne vermelha sem substituí-la pela carne branca, peixe, ovos e leite debilita o organismo, deixando-o com resistên cia menor”, explica Etsuko Aida Kawamra, nutricionista assistente para atividades de alimentação do Sesc.
Repolhinho Refogado, Não! O ideal é ter em cada refeição arroz, feijão, um tipo de carne, legumes refogados e uma salada crua. O prato do ele tricista Antonio Pereira de Jesus era composto por arroz, feijão e carne assa da. A folha de alface e as duas rodelas de tomates que vieram juntas, ele pediu para tirar. “Esse negócio de salada comi-
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Lingüiças ardem na Casa da Calabresa e bu ffet gigante do Grill Hall (acim a). Moradores de rua se alimentam no Cascudas e restaurante do S esc Carmo (abaixo)
go não funciona não. Eu gosto é de arroz e feijão. Principalmente o feijão, sem ele, nada feito. É o mesmo que deitar na cama e não dormir.” No início da tarde, ele comia um famoso PF (prato feito) num botequim da Praça da Sé. No uni verso do há muito consagrado PF, a vedete é mesmo o arroz e o feijão. O acompanhamento vai do picadinho à costela de porco, passando pelo frango assado, bife, almôndega e pela salsicha. O PF servido com bife é o Deus do car dápio. A folha de alface e as duas ou três rodelas de tomate aparecem em quase todos os pratos. “Ali do lado tem um boteco que inventou agora um tal de ‘repolhinho refogado’ no prato feito. Isso é só pra aumentar o preço. Eu não pago mais de R$ 1,50 em qualquer lugar aqui da redondeza”, fala, enquanto come, o zelador Porfírio de Jesus. Detalhe: ele engoliu o seu PF em menos de dez minutos. O tempo necessário para que o almoço seja seguido de uma boa digestão é de 30 a 40 minutos. Se Porfírio reclamou do tal “repolhi nho refogado”, por causa do preço, então nunca vai conhecer a opção um pouco mais chic que responde pelo nome de comercialzinho. O prato tem arroz, fei jão, salada e bife. Como a salada corre o risco de ser menosprezada, pode ser substituída por um ovo ou batata frita. Na mesma região central, a certeza de uma refeição equilibrada e dentro de todos os princípios de higiene está pouco metros adiante. No Sesc Carmo, 350 quilos de arroz, 170 de feijão, 500 de came, além de 1.600 quilos de legumes e verduras para saladas e guarnições (refogados), além de sobremesas, são preparados diariamente. Cada refeição custa R$ 3,50 e, ao contrário dos restau rantes e botecos, a salada é sempre bemvinda. “A maioria dos brasileiros não come salada nem verduras porque pensa que só o feijão, o arroz e a came matam a fome. Isto até pode acontecer. Mas as vitaminas e os minerais que estão na salada e nas guarnições são indispensá veis”, alerta Vilmara Damas Hori, nutri cionista responsável pelo setor de ali mentação do Sesc Carmo. O restaurante da unidade produz 3.500 refeições diá rias. Desse número, 1.500 são servidas no local. As outras 2.000 são transporta das para unidades do Sesc e para empre sas como a Rede Globo, Drogaria São Paulo, Associação do Tribunal de Justiça, entre outras. Mensalmente, o programa Mesa São Paulo (veja box) distribui 18 mil refeições. O casal de
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namorados Antonio Carlos e Conceição Albuquerque trabalha na Praça da República, como bancários, e almoça quase todos os dias no Carmo. Às vezes vai almoçar caminhando, outras, de metrô. “Só não vamos quando o tempo está muito apertado”, diz Conceição. Sobre o hábito de comer saladas, a res posta foi rápida: “Não tinha muito não. Depois fui aprendendo a gostar porque são bonitas e muito coloridas. Acho que comecei a comer pelos olhos”. O mesmo número de refeições servidas pelo Sesc Carmo é também o total da produção diária do restaurante industrial da IBM. Administrado pela GR do Brasil, empresa pioneira em cozinha industrial, o cardápio oferece cinco opções de comida aos funcionários da empresa e das empresas parceiras do grupo. Lá, o sistema empregado é o de múltiplo produto, o que significa uma variação de pratos - que vão desde o arroz, feijão, carne e guarnição -, até composições com arroz integral, frutos do mar, vegetais e carnes mais nobres. Isto sem falar no gril, que tem contrafilé, filé de frango, peixe e lingüiça. “A GR fomece a mão-de-obra e o cliente determina o cardápio de acordo com as suas necessidades”, explica Maria Lúcia de Oliveira, supervisora de qualidade da GR. Ao todo, a empresa tem 121 clientes na cidade e produz 74 mil refeições diá rias. No Brasil, o número é de 345 mil.
Sozinha? Eu? Nem Morta! Assim, um modelo fashion, daqueles que aparecem nas revistas, algo mais colorido, estampado, vermelho com
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Vendedora exibe cartelas com a promoção da raspadinha; a com i da por quilo no Brahma: luxo só (acim a). Salão da loja KFC onde o frango é o rei (abaixo)
azul, lilás com amarelo, é difícil ver. A maioria das mulheres que freqüenta o local tem uma elegância discreta, veste tailleurs marrons, azul-marinho, cinza, preto. Todas têm na alma um it de execu tivas. Cores nas roupas dos homens tam bém não existem. No máximo um bege claro ou azul lavado. Cerca de 80% dos presentes usa temos da mesma cor dos tailleurs das mulheres. A diferença fica por conta das gravatas, hoje muito mais livres, leves e soltas, que brilham colori das entre as lapelas dos paletós. Em um ou outro ponto é possível até ver, descen do do pescoço dos executivos, um Mickey sorrindo ou uma fila de elefantinhos misturar trompa com trompa. Todos (não os elefantes, as pessoas...) costu mam chegar sempre em grupo, no míni
mo de dois. Ninguém se incomoda muito em ficar na fila. Aliás, fila é uma visão concreta no império dos restaurantes por quilo, que tomaram conta da cidade. O Gríll Hall fica no Conjunto Nacional, em plena Avenida Paulista. No enorme buffet com 26 tipos de saladas - 14 pratos quentes e 15 tipos de carne, frango, lin güiça e coração -, os empregados dos escritórios, bancos e funcionários do pró prio Conjunto Nacional se deliciam por R$ 19,00 - o quilo. Entre todas essas car nes, a secretária bilingüe que quis se identificar apenas por Rosana, dá um exemplo real de como a carne é fraca. “A comida é gostosa e não muito cara. Tem lugares por perto que são mais baratos. Pra falar a verdade, eu gosto mesmo é de paquerar. Aqui tem uns caras lindos. Mas comigo nunca aconteceu nada: eu olho, sorrio, converso, dou o telefone. Uns dizem que ligam à noite, outros que ligam no dia seguinte, e nada. Acho que o que está faltando mesmo é homem. Não me conformo, mas continuo tentan do. Você acha que estou morta?” Morta, Rosana não está mesmo. Basta olhar para os olhinhos dela girando de um lado para o outro e as cerca de 400 gramas compostas de picanha, coração de gali nha, spaguete, salada e um pudim de leite bem amarelinho, ali na frente, no prato e em tomo dele. Sim, tudo virou por quilo de uma hora para a outra. Comer rápido é preci so. Quem está adorando essa opção é o tradicional restaurante Lírico, na rua Libero Badaró. Com um cardápio que vai do prato individual (filé de peixe ou bife a rolê e arroz) por R$ 4,30, até o camarão à grega, que custa R$ 18,20, o
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Lírico tem um público fiel. “Nosso público é mais requintado. Estamos até aproveitando para melhorar nossos ser viços, a louça, o cardápio. Aqui vêm gerentes de banco, corretores, o pessoal da Bolsa de Valores. São mais que clien tes, são amigos. Sei quem são e qual o nome da maioria deles”, diz o gerentesócio Juveniano Silva. Com 44 anos tra balhando em restaurantes, 36 dos quais dedicados àquele ponto, Juveniano é um arquivo vivo de histórias curiosas. “Também somos conhecidos como Casa dos Milagres. Um dia, um cliente que usava muletas chegou para almoçar, sentou, tomou umas cinco caipirinhas de vodka, levantou e foi embora. No outro dia mandou buscar as muletas. Nós temos clientes que, em dias inspira dos, tomam seis, sete doses de uísque doze anos. Cada dose custa dez reais. Só de bebida calcule e veja quantas gramas por quilo isso dá”. O processo contrário acontece na esquina mais famosa de São Paulo. Fundado em 1948, o bar e restaurante Brahma tem entradas tanto pela Avenida Ipiranga quanto pela São João. Dos anos dourados do fim da década de 40, o local, restaurado em 93, parece que não viu o tempo passar. Seus clientes comem cercados por espelhos e lustres de cristal polonês. O cardápio do Brahma é tão indiscutível como sua his tória. Mas a crise não quer saber nem de cardápio nem de espelhos e lustres de cristal polonês. Dos 150 couverts servi dos diariamente, hoje o número caiu para 80, no máximo. E o Brahma entrou para a era do quilo. Mas como quem é rei nunca perde a majestade, além do
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Na Praça da Sé anúncio deixa claro que homem paga mais caro (esq.); o mundo dos sanduíches no McDonald's (dir.). Juveniano Silva no Lírico: Casa dos Milagres (abaixo)
número 84 da rua Barão de Paranapiacaba, na Sé, está escrito, logo na porta de entrada: “Mulheres e crian ças até 12 anos pagam R$ 4,50. Homens, R$ 5,50”. No restaurante selfservice, o estômago é quem manda. Seu dono repete quantas vezes quiser. “Decidimos fazer assim para agradar o cliente. Muitos homens nos procuraram para saber porque estavam sendo descri minados. Foi isso que deu certo”, conta a gerente do restaurante, Patrícia Costa.
Gostoso Como A Vida Deve Ser
ambiente, do piano docemente tocado por Tania, do serviço de manobristas, todos almoçam servidos por travessas, molheiros, talheres e utensílios de prata recentemente encontrados no depósito e recuperados para uso no restaurante. Outra diferença: ninguém pega fila para pagar. A conta é paga na mesa. Por 200 gramas de um vatapá à meia-baiana (com pouco tempero), paga-se R$ 2,65. “Não existe lugar com uma atmosfera igual ao Brahma”, diz o professor de inglês Ronaldo de Castro. Do requinte do Brahma para a poluição é um passo. Basta cruzar a porta e novamente um sem número de ofertas convida para que alguma coisa seja mastigada. Em alguns casos, o humor aparece provocante. No
Prima importada do estilo “vamos comer rapidinho ali no quilo”, a comida fast-food tomou conta da cidade com vontade de se imortalizar. Uma avalan che de franquias apareceu trazendo em seu corpo uma série de consoantes. Lá, o dueto feijão com arroz que o brasileiro tanto ama, não passa nem na porta. Verdadeiras multidões entram nas lojas para devorar os itens criados, em muitos casos, com alguma palavra que sugira algo grande, big, no início. Sentadas numa mesa do M cDonald’s no Shopping Iguatemi, as estudantes Andréa, Luciana, Patrícia e Geórgia comiam Bigs Macs e McChikens com Coca-Cola como se estivessem em alfa. “Deixo de almoçar em casa para comer aqui, por isso minha mesada não demo ra muito para acabar. Já provei todos os sanduíches e o que mais gosto é esse aqui, ó, McChicken”, mostrou Luciana, enquanto borrava de ketchup o hambúrger de frango. A comida do McDonald’s tem seguidores tão fiéis quanto as ora ções da trupe do bispo Edir Macedo. As
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lojas são freqüentadas por um público de idade variada que pode juntar pais e filhos para uma grande farra. “No mínimo uma vez por semana tenho que trazer o Marcelo para almoçar aqui, senão ele me mata”, explica dona Laurineide Lopes, mãe de Marcelo, 6 anos, que não pode ser visto porque desapareceu atrás do san duíche, do refrigerante e do saquinho de batatas fritas na loja da Av. Paulista. O sucesso do McDonald’s com prova que a estrutura do mundo das franquias não dorme em serviço. Observe essa rápida radiografia: no Brasil ano passado, 235 milhões de pessoas provaram a comida da empre sa numa escala média de atendimento de 7,4 clientes por segundo de funcio namento, o que significa cerca de 640 mil refeições servidas diariamente. Resultado: um faturamento de US$ 620 milhões. A previsão de investi mento para 96 é de US$ 114 milhões e o alvo é chegar ao ano 2.000 com 500 restaurantes e 250 quiosques (750 pontos de venda). “Deixamos de pen sar apenas em parte do mercado e pas samos a administrar o país. O desafio daqui pra frente é o trabalho de atuar de acordo com o nível de desenvolvi mento de cada mercado. Se antes éra mos, aos olhos do mercado, um sim ples hambúrger, hoje já somos um Big Mac”, diz o presidente do McDonald’s no Brasil, Gregory Ryan. Só para se ter uma idéia de projeção, a empresa atualmente emprega 1,1 milhão de pessoas e abre seis novos restaurantes por dia em algum lugar do mundo. Desse jeito, será que as moradias do futuro nada mais serão do que uma loja McDonakTs? O zig-zag do fast-food continua na fusão de consoantes. O recém-instalado A rby’s atua há três anos na cidade e tem planos de olhar bem dentro dos olhos do poderoso McDonakTs. Até o ano 2.000, serão inauguradas 200 lojas no país. Apesar do pouco tempo de atuação, o A rby’s já tem até um fãclube radical. “Venho aqui só para comer esse sanduíche. Não sei direito como é o nome, acho que é B e e f’in ’Cheddar. Tem pão de cebola, queijo, molho e rosbife. Se eu pudes se, almoçava isso todos os dias. O duro é que sou um duro”, lamenta-se o office-boy Paulo Cerqueira. Duro ele pode até ser, mas arriscar a sorte não custa nada. Se por acaso Paulo
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Maria Hildener (prim eira à dir.) e suas colegas almoçam no refeitório entrar no mundo imaculado dos frangos, ou seja, no KFC (Kentuky Fry Chicken, ou seja, frango frito do Kentuky), ele poderá até pensar que está no palco do programa de Silvio Santos, porém não está. Com todas as refeições feitas a par tir da carne branca, a enorme fila na hora do almoço na loja do KFJ tem um moti vo especial: a promoção Boca Livre ofe rece uma raspadinha na compra de qual quer item. “Todas estão premiadas”, garante o gerente da loja da São João esquina com Ipiranga, Alessandro Ricioli. Dentro da estética do raspou ganhou, as amigas Dulcinéia e Miriam foram de um extremo ao outro. Dulcinéia ganhou apenas um sorvete. Miriam sorriu quando apareceu escrito: “Vale uma refeição número 1”. Ou seja, um pedaço de frango, batata-frita, salada e refrigerante.
Viagem Ao Jardim Rosana Todo esse mundo alimentício, desde o mais requintado almoço até os restau rantes por quilo, os impérios do fastfo o d com suas marcas boiando em con soantes, os PFs nossos de cada dia, os self-services liquidando idade e sexo, os sanduíches inacreditáveis, os hot-dogs com as salsichas submersas em ingre dientes e temperos, o tempo que não dá mais tempo, o bolso que precisa res pirar -, nada disso, nenhuma dessas coi sas foi capaz de modificar o hábito dos
adoradores da boa came e da tradição da marmita. No caso das churrascarias, o conceito dos rodízios mudou. Nas chur rascarias mais conhecidas, como a Novilho de Prata - que serve 300 refei ções em dias normais e 800 nos finais de semana, na Marginal Tietê, a direção saiu do rodízio tradicional, acompanha do por saladas verdes (salada Ceasa, como é conhecida) e incluiu no cardápio diário frutos do mar, mesa com frios, molhos e temperos importados. “São Paulo hoje tem um cliente muito mais exigente, que desenvolveu hábitos de paladar mais aprimorados”, diz o geren te Vilso Targas. A Novilho de Prata é considerada rota de turistas que chegam à cidade e querem conhecer a gastrono mia brasileira. “Eles gostam porque esta mos mais requintados que as churrasca rias do Sul”, continua Vilso. Dia riamente são consumidos 180 quilos de came maturada, ou seja, aquela que é embalada a vácuo, passa por um proces so de amolecimento sem alterar o sabor. O que Vilso chama a atenção é para o fato de que o atendimento na churrasca ria é rápido: “Aqui o cliente pode ser servido em meia-hora, ou se preferir, ficar confortavelmente durante quatro horas seguidas, tratando de negócios”. Se uma pessoa almoça por R$ 30,00 no Mamilho, na Casa Verde o preço cai para R$ 10,00. A churrascaria Barra do Garça, tradicional no bairro, atende a um público de até 80 pessoas por dia que
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chega do Bairro do Limão e Freguesia do Ó, além de bancários e funcionários das firmas da redondeza. O forte da casa são as carnes frescas.” “Comonós tra balhamos muito com contra-filé, filé e picanha, preferimos fazer as compras no açougue, diariamente”, diz o gerente Moisés Humberto. A casa também serve cabrito e leitão. “Prefiro comer aqui por que posso pagar com ticket. Gosto de churrascarias, mas tem muitas que só aceitam dinheiro”, explica o funcionário público Rodolfo Arruda. O mundo dos tickets-restaurante, vale-refeição e cheques-cardápio é fantástico. Tudo come çou em 1976, quando o Programa de Alimentação ao Trabalhador, em Brasília, criou a lei para incentivar as empresas a fornecer alimentação aos seus funcionários. O projeto deu certo e hoje são 200 mil empresas conveniadas só com os Cheques-Cardápio. O núme ro em São Paulo é de 35 mil e pula para 70 mil no Estado. O valor do cheque, que pode ser tanto de R$ 1,20, quanto de R$ 7,50, ou mais, quem determina é a empresa doadora, que pode cobrar no máximo 20% do valor do ticket de cada funcionário. Tem empresas que não cobram nada. Os tickets, muitas vezes, funcionam como tábua de salvação. “Se eu não recebesse vale-refeição ia passar quase o mês inteiro com fome. Meu salário acaba logo. O que me salva é o ticket”, confessa Adolfo Pinheiro. Ele almoçava no restaurante de comida árabe Damascos. “Se eu não aceitasse os tickets, não teria metade desse movi mento”, garante o sócio Hassan Zein. O percurso das marmitas é longo e variado. Do Jardim Rosana para o seu local de trabalho ela pode levar, nos dias em que o trânsito se compara a um pas seio pelo inferno, cerca de três horas. Maria Hildener veio de Piripiri, no Piauí, para trabalhar em São Paulo. Hoje pertence à equipe que cuida da limpeza das dependências de uma empresa de estética próxima ao centro da cidade. Trabalha das 8 às 17h, de segunda à sexta. Somadas as mais duas ou três horas que leva para chegar em casa, o tempo do seu descanso serve para pre parar a janta para o marido e “tirar” a marmita que os dois vão almoçar no dia seguinte. Sua declaração resume o que significa pertencer ao. fabuloso universo das marmitas. “Eu preferia trabalhar num lugar que tivesse almoço, porque não ficava pra baixo e pra cima com a marmita na sacola, mas o que é que vou fazer? Agente acostuma.” ■
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SOBRAS LIMPAS PODEM MINIMIZAR A FOME
Panorâmica do Sim pósio da ABERC, no Sesc: o futuro da alimentação O p rogram a Mesa São Paulo foi criado pelo Sesc, em o utubro de 94. A sua intenção é au m en tar a oferta de alim entos à população carente a trav és de parcerias: e m p re sas a sso c iad as ao Sesc, n este p ro g ram a, financiam as refeições. Hoje, são dis tribuídas 900 refeições diárias para cinco instituições. Elas são patroci nad as pela CEIL Comercial, Ultrabox, Fort House, Disoft Sistem as, Pires Serv iço s de S e g u ran ç a , J a m b o M ad eiras e L am in ad o s e Trans p o rtad o ra C om eta. A tu alm en te o M esa São Paulo desenvolve m ais dois su b -p ro g ra m a s: A C o lh eita Urbana e o Centro de Referência A lim e n ta r. A Colheita Urbana tra b a lha distribuindo as d o açõ es recebi d as d as e m p re sas d epois de fazer um a triagem e ob serv ar quem preci sa do quê. São distribuídos alim en tos, ròupas, utensílios de cozinha etc. O C entro de R eferência A lim e n ta r, iniciado em m arço de 96, am plia um a q u estão fundam ental d entro do tem a a lim entação quan d o prom ove palestras, d iscu ssõ es e cur s o s so b re controle de qualidade. O objetivo é o de atingir públicos dis tintos, d esd e a população carente até profissionais da área de alim en tação. O projeto tam b ém pretende ch eg ar até os restau ran tes com er ciais com orientação e treinam ento so b re higiene, m anipulação de ali m entos e arm azenam ento ideal dos diversos g ê n ero s alim entícios. O utro po n to im p o rtan te a b ra ç a do pelo projeto diz resp eito a um a ssu n to q u e a g ran d e m aioria da p o p u lação d esco n h ece. Trata-se da q u e stã o do d esp erd ício de alim en to s. Este foi um d o s a s su n to s d iscu
tid o s no S im p ó s io da ABERC, (A sso c ia ç ã o B rasileira das E m p resas d e Refeições Coletivas) realizad o no a u d itó rio d o S esc P aulista, em m aio últim o, q u e c o n tou com a p rese n ç a d e rep re se n ta n te s do CRN (C onselho Regional de N u tric io n istas), DECON e M in istério da A g ricu ltu ra, e n tre o u tro s. Só p ara se te r um a idéia, ao to d o sã o 60 mil e sta b e le c im e n to s q u e tra b a lh a m com alim en ta ç ão em São Paulo. Pois bem , n e n h u m a e m p re sa, re sta u ra n te ou lan ch o n e te se s e n te à v o n tad e para fazer d o a ç õ es d a s so b ra s lim pas d o s ali m e n to s se rv id o s n e s s e s locais. Motivo: não existe n e n h u m a lei no Brasil q u e d ê g a ra n tia s de s e g u ra n ça a o s p ro p rietário s. Se alg u m a e m p re sa, resta u ra n te ou lan ch o n e te d o a r a s so b ra s d o s se u s alim en to s para instituições de carid ad e ou algum p ro g ram a contra a fom e, e p or algum m otivo, aco n te c e r um m a l-e s ta r p o r p a rte d e q u e m co m eu , a e m p re sa corre o risco de s e r p ro ce ssa d a . Com isso, o m arke ting negativo p o d e até fec h a r o res tau ra n te . N inguém q u e r co rrer e s se risco. Então, to n e la d a s de alim en to s, q u e pod eriam s e r a p ro v eitad o s para su p rir a fo m e de m uita gen te, vão p arar no lixo. O q u e o M esa S ão P aulo p ro p ô s no sim p ó sio foi a criação de um projeto-lei, po ssiv el m en te em nível Federal, qu e dê g a ra n tia s a o s d o ad o res. A p ro p o sta foi im ed iatam en te acolhida pelos p a rticip an tes do sim pósio. Um p ro jeto sin ô n im o a e s se já vigora nos E stad o s U nidos, sem nunca n e n h u m a e m p re sa ter sido acio n ad a por d o a r alim en to s ex ced en tes.
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N avegar é PRECISO
Revista E A Revista E é uma pu b lica ç ã o m ensal do Sesc-SP, distrib u ída gratuitam ente nas u nidades de São Paulo. Além da s m atérias veiculadas neste site , a versão im pressa da revista tra z m uito m ais, bem como toda a program ação do mês.
A Revolução Permanente - A fa m ília reunida d ian te d o aparelho de TV, da telá do com putador ou com um liv ro nas m ã o s? Como num g rande auto rama, a cultura circula em todas as p a rtes. D e que form a ela entra na sua casa? Como interfere no cotidiano de cada um? Gurus ou ícones pôs-m odernos?.
B Entrevista Com M arlyse M eyer, p rofessora de Literatura C om parada e Cultura B rasileira d a U niversidade de São Paulo e Unicamp, fa la com exclusividade á E sobre a h istória do Folhetim desd e sua origem no século X IX até a sua influência nas telenovelas brasileira s.
E) Em Pauta A aula de educação fís ic a dada nas escolas é im portante na fo rm ação do caráter dos in divíduos? A resposta está nos artigos
ala-se muito hoje em dia que a revolução nas comunicações só se compara à invenção da imprensa. Antigamente, a informação ficava circunscrita à uma clas se extremamente pequena de privilegia dos. Com Gutemberg, foi possível se democratizar a informação: um número muito grande de indivíduos passou a ter contato com um novo mundo. A Internet também veio potencializar essa possibili dade, interligando milhares de computa dores de todo mundo, com milhões de usuários espalhados por quase todos os países. Existe uma quantidade enorme de informações armazenadas nos arquivos desses computadores disponíveis livre mente. A comunicação pode ser feita muito rapidamente por meio de mensa gens eletrônicas. Um estudante de São Paulo, por exemplo, consegue consultar
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a
Desde maio passado, Revista p Eode se consultada quase integralmente na Internet.É uma ini ciativa pioneira no Brasil da publicação do Sesc. Nas ilus trações destas páginas. a Ev irtual
em sua câsa a biblioteca da Casa Branca, em Washington. Um senhor de 78 anos, na Argentina, conversa com um menino de sete anos, no Japão. Uma pessoa que gosta de escrever pode freqüentar, no seu micro computador, um grupo de redação criativa entre países de língua portuguesa. Atrás dessa revolução existem diversas tecnologias, entre elas o sistema de comu nicação entre computadores ou redes. Elas foram surgindo independente e isolada mente e, por razões técnicas e históricas, uma delas se tornou um padrão que nomeamos de Internet. Parece incrível, e é. Por enquanto, a Internet funciona muito lentamente. Diante de tantas possibilida des, pode parecer frustante esperar longo tempo para se conseguir uma conexão. A previsão é de que muito em breve esses obstáculos sejam superados. No Brasil, a Internet foi aberta para
todos os usuários em janeiro de 95 e a pro jeção da Rede Nacional de Pesquisa é de que, no final de 96, a rede deverá atingir 1 milhão de pessoas. O Sesc, sensível às mudanças tecnoló gicas, criou a Revista E virtual. O site do Sesc com a programação completa de seus eventos, já podia ser acessado via Internet desde fevereiro de 96. A entrada na rede não podia ser de forma melhor: no Concurso WWW Best 95-Brasil, organiza do pela revista Internet World, a home page do Sesc foi escolhida entre os dez melhores sites corporativos do ano, obtendo o segun do lugar no concurso. Para os editores da revista, as home pages nacionais nada devem às melhores do mundo. A seleção considerou os seguintes quesitos: design, tecnologia HTML (linguagem própria das home pages), browser (programas da Internet), conteúdo, apresentação, navega-
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Esportes nas A Arte em ;u Caminho
Eventos ► Teatro
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Música ►!
Literatura Revista E • Entrevista...
B João Seber c Maria Isabel Penteado G José Medalha •
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bilidade, criatividade e harmonia. 0 responsável pela criação e realiza ção da página do Sesc, Carlos Seabra, explica que a mudança de mídia (da impressa para a eletrônica) carece de cer tas adaptações. “Se eu posso ler 4 horas de um livro sem me cansar, na tela do computador, em meia hora eu já me canso. Por isso a linguagem do computa dor tem que ser mais enxuta. Por exem plo, na entrevista da revista, o texto é seqüencial, com perguntas e respostas. Quando ele passa para o computador, precisa ser decomposto: as perguntas estão numa página, o usuário clica na per gunta e remete à página da resposta, o que permite fazer uma leitura intercalada. Uma publicação eletrônica tem de ser edi tada de um modo diferente,” explica Carlos. A mídia eletrônica não vai substi tuir a impressa. Assim como o cinema não substitui o teatro e o vídeo não supera o cinema. “Hoje a mídia eletrônica é uma mera reprodução do papel, o que é um erro, porque perde qualidade. Nós procu ramos trabalhar de uma forma adequada para a Internet,” completa Carlos Seabra. A partir de maio de 96, a Revista E entrou na rede. Foi a primeira publicação brasileira na Internet. Segundo Erivelto
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Busto Garcia, gerente de estudos e desen volvimento do Sesc, a entrada na Internet tem um sentido de modernidade. “Nós não poderíamos ficar fora de uma tecnologia nova. Acho que entramos num momento adequado e com o conteúdo adequado, que é a programação, no sentido de potenciali zar o resultado que ele já tem com a revis ta”, diz Erivelto. O Sesc faz uso da informática nas suas unidades e pretende incorporar uma série de ações e atividades utilizando o meio de processamento eletrônico. “Nada melhor do que a Internet, que é uma rede mundial, onde as pessoas se comunicam e as trocas são feitas. Como o Sesc é uma agência de promoção social, ele de alguma forma se sente na obrigação de intermediar esse conhecimento e criar comportamentos acessíveis, que atinjam o maior número de pessoas,” afirma Francisco Ferron, assessor de marketing do Sesc. A Revista E virtual tem sido consulta da por um grande número de usuários. “Acessei a revista por mera curiosidade, já que sou matriculado. Trabalho com artes gráficas e entendo do ramo. A página do Sesc é uma das mais bonitas que já vi,” elogia o internauta Silvio Gomes, da cida de de Santos. A home page está sendo acessada por interessados do Brasil intei ro. O técnico em contabilidade Jorge Braga, do Rio de Janeiro, parabeniza a bela página. “Tomei conhecimento da página através da divulgação do prêmio conquistado, ela está excelente, o caminho é esse mesmo.” Os elogios à revista são gerais, desde a qualidade gráfica até a direção de arte. Lá
Cinema ^ Esportes Corpo & Expressão Natureza Saúde & Alimentação Infantil ^
Terceira Idade *§ Férias & Turismo Centros Revista E > Serviços ►
estão as matérias de capa sobre temas varia dos, as entrevistas com personalidades do Brasil e do mundo, as discussões sobre temas de importância social, uma ficção inédita com grandes nomes da literatura brasileira, o Post Scriptum t o Em cartaz, onde toda a progra mação das unidades do Sesc na capital e inte rior pode ser encontrada. Não perca tempo. O endereço é http://eu.ansp.br/~sescsp. ■
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Renato de Sousa
NO DIA INTERN AC IO N AL D O MEIO A M BIEN TE, O S E S C O R G A N IZ A PR O G R A M A Ç Õ E S E SP E C IA IS. N A U N ID A D E DE ITAQUERA, UM P A S S E IO PELA M ATA ATLÂNTICA M O ST R O U À S C R IA N Ç A S A D IV E R SID A DE DE E SPÉ C IE S. EM IN T ER L A G O S, U M A G IN C A N A ECOLÓGICA A B O R D O U Q U E ST Õ E S RELATIVAS A O MEIO AMBIENTE E INA UG UR O U U M A SU C A T E C A E, EM BERTIOGA, FOI ESTABELECIDO UM PROJETO DE REGE NERAÇÃO FLORESTAL, EM PARCERIA COM A U N E S P 20
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o dia 22 de abril de 1500, uma quarta-feira pela manhã, a esquadra de Cabral topou com aves aquáticas anunciadoras de terra próxima. Neste mesmo dia, em um ponto da costa avistaram o cume do Monte Pascoal e quase ao pôr-do-sol, lançaram âncoras. A visão da nova terra deve ter sido extasiante. Se passados quase 500 anos, ainda nos assombramos com a beleza da nossa costa, qual não deve ter sido a impressão daquela época? Em carta enviada a D. Manuel I, Pero Vaz de Caminha registra os fatos ocorridos nesta viagem fielmente; na sua tentativa de precisão e objetividade, o espanto escapa ao texto: "(...) Todavia, segundo os arvoredos são mui muitos, e grandes, e de infinitas espécies, não duvido que por esse sertão haja muitas aves! (...)", ou neste trecho: "(...) De ponta a ponta é toda praia... muito chã e muito formosa. (...)". Nos diversos documentos de viajantes que por aqui passaram, há inúmeras mensões à beleza descomunal de nossa fauna e flora. Um dos grandes espantos é com a Mata Atlântica que se estende do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, contrastando a espessa vegetação monta nhosa com a areia branca da praia. No entanto, atualmente só resta 8% da área da Mata Atlântica original. No Dia Internacional do Meio Ambiente, as unidadés do Sesc organizaram programações especiais. O Sesc Itaquera, inserido na Área de
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Trenzinho cenográfico (esq.), exposição didática (centro), plantio de mudas (dir.), passeio na mata (abaixo) Proteção Ambiental do Carmo, é uma das poucas manchas verdes remanescentes da Mata Atlântica original, dentro da cidade de São Paulo. Com 39.000 metros quadrados de Mata Atlântica secundária, o Sesc desen volve um trabalho de educação ambiental com escolas e com o público em geral, levando-os ao reconhecimento da importân cia da preservação do verde através de pólos que são: o viveiro de reprodução de espécies nativas, a horta, o pomar e o lago com a cria ção de peixes e aves. No mês de junho, a equipe do Sesc Itaquera criou o programa Todos os tons do verde, que continha uma exposição didática com mudas de espécies que deveriam estar na Mata e não estão, como orquídeas, bromélias, palmitos e pal
meiras. Esta exposição foi monitorada por uma engenheira agrônoma, que explicava às crianças a importância e a qualidade de cada planta. Em seguida, as crianças eram leva das por uma trilha de 1800 metros, no meio da mata, e podiam reconhecer as espécies nativas (que eram identificadas por placas) e recebiam informações sobre elas. No final da trilha, no meio de uma clareira, uma equipe de monitores organizava um bingo ecológico, onde as crianças podiam testar seus conhecimentos. Ao terminar a trilha, um trenzinho cenográfico circulava pelas alamedas do Sesc levando as crianças ao viveiro para buscar mudas e sementes para o plantio. Ainda outras atividades como tea tro, projeções de vídeos e uma atividade multimídia completavam o evento. Segundo Maria Lúcia Freire de Paula, coordenadora de programação, as crianças ficaram des lumbradas com as variedades das espécies existentes. “Adorei andar pela trilha e conhecer o nome das plantas, aqui a gente aprende mais do que na escola, porque pode ver as plantas”, diz Pedro Fernando da Silva, de onze anos, que participou com a escola do evento.
Viva O Verde Do outro lado da cidade, na zona sul, o Sesc Interlagos também festejou o Dia Internacional do Meio Ambiente. Localizado numa área de proteção a manan ciais, à beira da represa Billings, realiza durante todo ano um trabalho de preserva ção e educação chamado Viva o verde. O
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projeto visa estimular e sensibilizar as crianças para os problemas gerados pelo homem na natureza. A represa Billings tem hoje sua água bastante prejudicada em função dos esgotos do Rio Tietê que eram revertidos direta mente para ela. Atualmente, os grandes poluidores são as favelas, cerca de 300, e os loteamentos clandestinos, que privados de infra-estrutura e saneamentos básicos, des pejam lixos e esgotos. A represa Billings abastece de água a região metropolitana do ABCD. “É uma situação complicada, pois cada vez aumen ta mais o problema de desemprego e conse quentemente de moradia, gerando esse con flito,” diz José Álvaro Teixeira Coelho, arquiteto do S.O.S Mananciais. O S.O.S Mananciais realiza um traba lho que prevê a qualidade da água da repre sa, fiscalizando e conscientizando a popula ção para os problemas causados. O Sesc Interlagos, localizado numa área extrema mente comprometida, está ilhado entre loteamentos que, na sua maior parte, estão em situação irregular. “O Sesc desenvolve um trabalho de educação ambiental muito importante, uma das melhores coisas que têm sido feitas aqui na região,” diz Maria Lúcia Ramos, engenheira agrônoma da Secretaria Municipal do Verde e Do Meio Ambiente. Para festejar a data, a equipe do Sesc Interlagos organizou uma gincana ecológi ca onde foram abordadas questões relativas ao ambiente da cidade. “Sabemos que no próximo século, a maior parte das popula
Cenas da Sucateca: garotas fanta siam-se (esq.), garoto cria um hóquei (dir.), jacaré cenográfico (abaixo)
ções estarão vivendo nas cidades, por isso queremos que as crianças percebam a importância de se ter espaços verdes e áreas de lazer onde elas possam freqüentar com qualidade e segurança. Se elas não percebe rem a beleza da natureza, o que será das cidades onde elas viverão?”, questiona-se Andréa Cristina Bizanti, assistente de pro gramação. Na Eco Gincana foram envolvidas oito escolas da região, cada uma com aproxi madamente 300 crianças. Para Márcio dos Santos Araújo, que participou do evento, a gincana foi bastante instrutiva. “Aprendi que a gente tem que plantar árvores e não jogar lixo na rua, porque de geração a
geração o risco aumenta. Por exemplo, meu filho pode ter problemas respiratórios e outras coisas mais. Não basta só eu não jogar o lixo na rua, eu tenho que separar o lixo: material orgânico num saco, o plásti co no outro, a lata em outro”, ensina Márcio. Depois da gincana foi organizado um bate-papo com uma equipe do S.O.S Mananciais. Foi aberta uma exposição à beira da represa chamada “Billings Para Sempre Viva”, que respondia às questões didáticas como: “Para que serve uma repre sa; Com que finalidade ela foi criada e quais são os problemas que ela está enfren tando?”, entre outras. Dentro do grande jacaré cenográfico, foi organizada uma exposição sobre os répteis. Uma cidade das formigas estava montada para que as crian ças pudessem conhecer de perto como
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vivem e se organizam esses insetos. Também foi inaugurada a sucateca, que é uma oficina onde as crianças poderão brin car e construir jogos a partir de sucatas. A equipe do Sesc Interlagos entrou em conta to com as indústrias da região que se sensi bilizaram com o programa de reciclagem do lixo e gentilmente cederam o material. É impressionante o que se pode criar a partir da sucata e isso também dá condições das crianças desenvolverem a sua criatividade. “Eu achei interessante a sucateca, por que as crianças que não têm dinheiro podem fazer seus brinquedos,” afirmou Juliano Feitosa Cândido, que participou do evento.
Regeneração Florestal O Sesc Bertioga, localizado no litoral norte, numa área da Mata Atlântica, à beiramar e cortado pelo rio Itapanhaú, numa área total de 4 milhões e 800 mil metros, sempre esteve preocupado com a questão ecológica e dos moradores da região. Um dos fatores que comprometem o ecossiste ma da Mata é resultado da atividade preda tória exercida sobre ela pela população que no passado explorava áreas próximas, embora sem sua posse legal. Progressivamente esses moradores vêm sendo expulsos de seus locais de trabalho e moradia, comprimidos para os limites das áreas de preservação ambiental pela espe culação imobiliária e pelos novos donos da terra. Em solos, geralmente pobres, sem recursos para exploração racional dessas
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Sesc Bertioga: ossada de baleia Minke (esq.), gansos passeiam à beira do rio (dir.), comedouro de aves (abaixo) áreas, resta-lhes, para sobreviver, a destrui ção do ecossistema através da derrubada de árvores para a venda de lenha e de ativida des ilegais de caça, pesca e coleta de recur sos silvestres. Visando à melhoria da qualidade de vida das populações locais no domínio da Mata Atlântica, o Sesc Bertioga, em parceria com a UNESP, estabeleceu um projeto de regene ração florestal. Com o objetivo de criar um local para a educação ambiental e pesquisa, vai desenvolver atividades agroflorestais que permitam o treinamento de mão-de-obra local para a manutenção e reprodução do sis tema e também recursos de especialização voltados ao desenvolvimento sustentável. Ainda pre vêem a criação de um ecomuseu que abrigará exposi ção e eventos ao vivo relacionados com aspectos eco lógicos, agrícolas, industriais e artesanais relativos à cultura e tradições locais. O esquele to de uma baleia Minke, de dez metros de compri mento, que ficou encalhada na
costa de Bertioga e foi posteriormente enterrada na praia, será inteiramente recu perado, montado e fará parte do ecomuseu. O Sesc Bertioga também desenvolveu um trabalho de levantamento das aves locais, bem como seus hábitos e padrões alimentares. Num segundo momento foram instalados comedouros e bebedouros, assim como a construção e colocação de ninhos para favorecer a reprodução e aumentar o número de pássaros no Sesc. O resultado foi um aumento considerável de aves. Neste final de século, com a destruição crescente do meio ambiente, é importante ter uma consciência ecológica e uma parti cipação efetiva neste sentido. Não é possí vel se pensar em qualidade de vida presen te e futura e na consolidação da cidadania sem esbarrar na questão da preservação ambiental. ■
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DESAFIO A PREGUIÇA No
segundo Day
ano reuniu
magine um dia muito frio. Imaginou? Pense como é difícil acordar e sair debaixo das cobertas. Nesses dias a nossa maior vontade é esquecer de tudo: do traba lho, da escola e dos compromissos. Até aquelas atividades que nos dão prazer e foram escolhidas por vontade própria, são ignoradas. As únicas coisas que nos vêm à cabeça são uma roupa quente, uma xícara de chá e um aquecedor. Isto porque vive mos em um país tropical, onde o inverno não passa de dois meses, com temperaturas variando entre 10°C e 15° C. Mesmo assim, é muito comum abdicarmos de todos os afazeres que demandem algum esforço físi co e inaugurarmos um verdadeiro culto ao sedentarismo, que pode se prolongar durante toda a vida. Em alguns países tipi camente frios, a situação é muito mais grave. Como chegam a ter um dia de inver no extremamente rigoroso, onde a tempera tura pode chegar a níveis inferiores a 0oC,
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de 51
realização, cidades
com direito a neve, garoa e ventos cortan tes, é comprovado que o comodismo, a inércia e a preguiça tomam conta das pes soas. Foi exatamente isso que começou a acontecer com os habitantes do Canadá, há alguns anos. Em 1983, o governo canadense passou a se preocupar com a vida sedentária da sua população que chegou a abdicar das ativida des físicas, devido ao frio. Este hábito fez com que o governo solicitasse a todas as organizações do país a elaboração de pro gramas que fizessem com que a população praticasse algum exercício físico. Foi assim que a Participaction, uma entidade nãogovernamental que presta serviços ao Ministério da Saúde do Canadá, teve a idéia de criar o Challenge Day ou Dia do Desafio. Este programa tinha o objetivo de fazer com que a população adquirisse a consciên cia da necessidade da prática física, como forma de manutenção e melhoria da saúde, e que não era necessário muito tempo de
e
com cerca
dedicação, mas apenas 15 minutos diários de qualquer exercício físico. Para criar um clima de motivação e animação, estabelece ram que o Challenge Day se configuraria como um dia de competição, onde duas cidades do mesmo porte se confrontariam. O intuito era fazer com que a população abandonasse seus hábitos sedentários e se unisse para praticar, no mínimo, 15 minutos ininterruptos de qualquer atividade física. A cidade que conseguisse um maior percen tual de participação seria a vencedora do Dia do Desafio. Quando o Challenge Day foi posto em prática, as comunidades canadenses respon deram de forma tímida, mas aos poucos ganhou uma forte adesão. O sucesso do pro jeto alcançou proporções consideráveis e a Tafisa - Trim & Fitness Internacional Sport For Ali Association -, ligada à Federação de Esportes da Alemanha, pediu permissão ao Canadá para reproduzir o modelo do Challenge Day, internacionalmente. O obje
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Chegada de nadadores à beira da praia e abraço simbólico ao mar; criança se diverte na Brinquedoteca (acima). Participantes atracam navio ao Cais, no Porto de Santos (ao lado)
tivo da Tafisa era fazer com que cidades de diferentes países competissem entre si. A Participaction aceitou a proposta e há cinco anos o Dia do Desafio vem sendo realizado em nível internacional.
Útil E Agradável E o Brasil, tem Challenge Day? As pri meiras tentativas foram feitas no Rio de Janeiro, em Carapicuíba e no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Mas o programa não atingiu resultados positivos e a iniciati va acabou ficando sem continuidade. Foi apenas no ano passado que o representante da Tafisa no Brasil, Lamartine Pereira da Costa, procurou o Sesc propondo à entidade a coordenação do Challenge Day, no país. Oferecia a possibilidade de cinco cidades brasileiras participarem do Dia do Desafio, em nível internacional. O Sesc aceitou a proposta e foi um pouco mais longe: “Quando estávamos organizando a ativida
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de, consultamos o representante da Tafisa para ver se havia a possibilidade de realizar mos o Challenge-Day em nível estadual. Isto é, dentro do estado de São Paulo juntar cidades do mesmo porte para que elas com petissem entre si, seguindo o modelo do Canadá”, conta José Palma Bodra, gerente de apoio operacional do Sesc e coordenador geral do Challenge Day. A proposta foi aceita e em 1995, o Sesc realizou o primei ro Dia do Desafio. “Aceitamos coordenar a atividade porque ela possui pontos em comum com a filosofia do Sesc de estimu lar a criatividade, a prática esportiva, a inte gração do setor público com o setor priva do, a participação e o desempenho da cida dania, além de apresentar semelhanças com a Ginástica Voluntária que nós desenvolve mos”, completa Bodra. No ano passado, as cidades de Santos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Bauru e Sorocaba participaram do Dia do Desafio, em nível internacional e 35 cida
des, em nível estadual. Conseguiram mobili zar cerca de 2 milhões de pessoas. Com a grande adesão do ano passado, o Dia do Desafio deste ano, que aconteceu no dia 5 de junho, contou com 51 cidades, somando-se às duas categorias, com apoio da Rede Globo. O sorteio das cidades que se confron tam com outros países é feito no Canadá. O regulamento internacional do Challenge Day permite que a cidade não participe do sorteio, mas lance o desafio para a cidade que quiser. No modelo estadual pode acon tecer da mesma maneira, basta que a cidade desafiada aceite a disputa. Outra curiosidade é que o Challenge Day sempre ocorre em um dia normal da semana, pois uma das suas finalidades é fazer com que as pessoas que brem a sua rotina diária para se dedicar aos 15 minutos de prática física. “Com isso, fazse com que o participante adquira a cons ciência que, se ele pode parar um dia para fazer alguns minutos de atividade física, pode fazer isso diariamente”, ressalta José
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Bodra. Para que uma cidade participe do Dia do Desafio é preciso que o prefeito se mani feste dando a sua aprovação. Caso contrário, mesmo que nessa cidade exista uma unidade do Sesc, o Challenge Day não pode aconte cer. A contagem da população participante é feita pela Polícia Militar e o coordenador do evento é designado pela Prefeitura.
Maratona do Desafio No dia 5 de junho, as cidades de Sorocaba, Bauru, Rio Preto, Ribeirão Preto, Catanduva, Santos, Campinas, Piracicaba, São José dos Campos, São Carlos e Taubaté competiram com outras cidades do mundo. O restante das 40 cidades inscritas desafia ram-se em nível estadual. Mas, qual delas venceu o desafio? “Na verdade, o espírito do Challenge Day não é o de provocar uma disputa acirrada entre as cidades como se fossem dois times de futebol, com as suas torcidas organizadas se agredindo. Quando uma cidade se inscreve para parti cipar do Dia do Desafio tem-se como certo que ela já é uma vencedora, pois está propi ciando para a população um dia de esporte para todos. A comunidade se transforma em uma grande sede esportiva que, através de estratégias de motivação e divulgação do evento, contribui para que a população adquira a consciência da importância da prática física”, esclarece Bodra. Sem vencidos nem vencedores, o importante foi se mexer e para isso, valeu qualquer coisa. Atividades inusitadas e outras nem tanto, tomaram conta de todo o estado de São Paulo. Em Itú, moradores faxinaram uma fonte luminosa, empurraram
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Aula de Karatê•, na praia do Gonzaga (acima). Criança desenvolve exercício de ginástica Olímpica, em rua de lazer; jogo de vôlei adaptado para a Terceira Idade e aula aberta de ginástica aeróbica (abaixo)
um caminhão pipa e limparam o orelhão gigante com um cotonete tamanho família. Um garoto deu um banho na elefanta de quase três toneladas, do Zoológico de Sorocaba e em Rio Preto, as mulheres puxa ram um avião Foker, da TAM. No Dia Mundial do Desafio, as seções da linha de produção da Fábrica da Volkswagem, de Taubaté, pararam para que os funcionários fizessem ginástica, dentro da própria fábri ca, instruídos por um técnico do Sesc. Santos, que no ano passado competiu com a cidade de Tel-Aviv, de Israel, e ven ceu, conquistou o bicampeonato confrontan do-se com Bashaboo e Mandaripur, de Bangladesh. As atividades tiveram início às OOhOO e foram realizadas nos principais pontos da cidade: a praia, o porto e o centro. Das 7h às llh30, a praia do Gonzaga transformou-se em uma verdadeira academia de ginástica a céu aberto. Uma multidão se espalhou no percurso que se estende entre os canais 2 e 3, praticando várias atividades como futebol, basquete, ping-pong, frescobol, jogos recreativos, yoga, capoeira, kara tê, ginástica e gincanas. A Terceira Idade pode participar de partidas de vôlei adapta do e uma Brinquedoteca, com brinquedos específicos de praia, foi um entretenimento para as crianças pequenas. As atividades desse período foram finalizadas com a che gada de nadadores na beira da praia e um simbólico abraço ao mar. A atração seguin te, e a mais esperada por todos, exigiu força dos participantes. O local foi o Cais, mas o convidado de honra foi o navio Clipper Paranaguá, pesando mais de 25 mil tonela das. O desafio era atracar o navio ao Cais, puxando-o com cordas espalhadas por seus 160 metros. Cerca de 6 mil pessoas, dispos tas em filas, conseguiram realizar a tarefa de peso. Na parte da tarde, realizaram-se aulas abertas de ginástica e dança e uma mini-rua de lazer foi montada para divertir as crianças com gincanas e exercícios básicos de ginás tica olímpica. Depois de 17 horas de ativida des físicas, a comunidade foi convidada a dar um passeio, saindo da Praça da Bandeira, no Gonzaga, com destino à unida de do Sesc. Como chegar até lá? Simples: de patins, bicicleta, skate, carrinho de rolemã, correndo, andando e até pulando. Para comemorar a união da população santista, um show encerrou as atividades do Dia do Desafio, que conseguiu com que 243.933 pessoas da cidade quebrassem a sua rotina e fossem para as ruas se exercitar. No total, as 51 cidades que participaram do Challenge Day conseguiram mobilizar 2.910.158 pes soas que, através da amistosidade e da ami zade, confraternizaram-se em uma grande festa, celebrando a atividade física. ■
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0 COMEÇO DE TUDO
O projeto Chorando Alto marca o início dascomemo centenário de Pixinguinha, fundador da moderna música brasileira F o to s ^ iç o l^ ^ b a te
“Tem dó, tem dó de mim/ Porque estou triste assim por amor de você/ Não há coisa mais linda, meu benzinho/ Que o chorinho que eu tefiz... ” (Pixinguinha) o dia 23 de abril de 1897, dona Raimunda dava a luz a um menino negro que rece beu o nome de Alfredo da Rocha Viana Filho. Provavelmente, o dia do seu nascimento deve ter sido de extrema alegria, mas ninguém imagina va as surpresas que estariam reservadas para o seu futuro. O pequeno Alfredo, que era carinhosamente chamado de Pizindim, por sua avó, cresceu e tomouse Pixinguinha; misto de compositor, cantor, instrum entista, orquestrador, chefe de orquestra e arranjador. Sem dúvidas, um dos maiores gênios que a
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m úsica b rasileira já conheceu. “Pixinguinha é um Deus, um gênio, um compositor versátil e adiantado”, diz Hermeto Paschoal. E não poderia ser diferente. Aos 12 anos, freqüentava aulas teóricas de música, tocava bombardino, instmmento musical de sopro, e flauta. Seu primeiro chorinho, “Lata de Leite”, foi composto aos 13 anos e um ano depois, foi contratado como flautista do Conjunto da Concha. Com apenas 16 anos, já era regente da Orquestra Popular. Seu choro mais conhecido é “Carinhoso”, gravado pela primeira vez em 1928, pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, mas, sabese que compôs mais de mil músicas. Pixinguinha, que na opinião de Vinícius de Moraes foi “o ser humano mais per feito da face da Terra”, era também um
hom em extremamente elegante. Vestia tem o escuro, gravata e sapatos devida mente engraxados. Gostava do finzinho da tarde e de ficar, das lOh às 14h, sen tado à mesa do Bar Gouveia, no centro velho do Rio de Janeiro. Era nesse lugar que bebia, religiosamente, cerveja e uís que, que o amigo Coelho lhe preparava, e compunha muitas das suas canções como, por exemplo, “Três Amigos”. É comum as pessoas que o conheceram citarem a humildade com que tratava os outros e o sorriso gostoso que sempre estava estam pado em seu rosto. “Conheci Pixinguinha quando tinha 16 anos. Eu o vi bebendo em um bar e entrei para conversar com ele, que retri buiu a minha conversa. Perguntei a ele se ainda estava compondo muito. Meteu a mão no paletó e puxou um monte de
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papéis do bolso. Eram letras que as pes soas davam para ele na rua e ele musi cava, transformando-as nessas maravi lhas que nós vemos por aí”, conta o cho rão Guinga. É muito difícil falar de Pixinguinha, mas talvez o violonista, compositor e arranjador, Oscar Castro Neves, tenha resumido a sua importância: “Pixinguinha é o começo de várias for mas de músicas brasileiras, não só do choro. A influência de Pixinguinha é harmônica, de performance de palco, de métrica e ritmo. Não dá para separar música brasileira e Pixinguinha. Ele é a música brasileira”.
Ao Mestre com Carinho Caso o destino tivesse permitido, Pixinguinha teria completado em abril 99 anos e ficaria satisfeito em assistir ao I Chorando Alto - 100 anos de Pixinguinha, realizado pelo Sesc Pompéia, festival que enalteceu o gêne ro que mais o consagrou. Muitas vezes esquecido, o choro, nascido no final do século passado, exerceu forte influência sobre outras manifestações musicais; por ser o estilo brasileiro mais elabora do. “O choro é uma música que tem profundidade, harm onia rebuscada, melodias com muita malícia, trejeito e muita improvisação. Possibilita uma grande execução do instrumentista. Tenho a impressão que o choro é um desses tipos de gênero musical no qual você se forma para fazer coisas com grande sofisticação” , analisa João Bosco. O objetivo do festival foi mostrar o choro como música viva, atual e repleta de possibilidades harmônicas e melódi cas. “Esse projeto é uma idéia antiga. Na época, cheguei a comentar que o choro deveria ser mostrado de uma forma diferente. Durante muito tempo, o choro foi visto como o cover do Jacob do Bandolim. A minha vontade era mostrar o gênero como algo maior, com a possibilidade de ser a grande música brasileira”, conta Helton Altman, idealizador e diretor do I Chorando Alto. Tanto o Sesc quanto Helton Altman, já haviam realizado projetos com o intuito de divulgar o choro e movidos pela mesma preocupação: valorizar a cultura musical brasileira. “A pouca divulgação do choro vem dos alicerces culturais dos veículos formadores de opinião. Os meios de comunicação estão muito mais preocupados em mos
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trar a cultura internacional, desconside rando a riqueza da música brasileira. Realizar esse projeto é uma forma de contribuir para a formação musical da população”, diz Marcos Prado Luchesi, coordenador da programação de teatro, do Sesc Pompéia.
Rodas de Choro A parceria só fortaleceu o festival e do dia 30 de maio a 2 de junho, o Teatro do Sesc Pompéia foi palco de 23 apre sentações, que reuniram cerca de 150 músicos. O repertório dos shows mes clava todas as tendências do gênero, desde o tradicional até o contemporâ neo, pois uma das intenções do projeto era mostrar que grandes compositores se dedicaram ao choro e, na opinião de Helton Altman, “era importante que também tivessem músicas de Edu Lobo, Tom Jobim, W agner Tiso, Paulinho da Viola e Chico Buarque” . Além disso, todos os músicos deveriam tocar, pelo menos, uma composição de Pixinguinha e as orquestras, que durante os quatro dias abriam os espetáculos, apresenta rem o repertório cronológico do choro. No dia 30 de maio, a Orquestra de Violões Chiquinha Gonzaga inaugurou o festival com composições de Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazaré. A Banda Mantiqueira, aclamada como a mais jovem big band do país, tocou, no segundo dia, Pixinguinha e Villa-Lobos. Radamés Gnattali e Garoto foram apre sentados pela Orquestra de Cordas Brasileiras, no terceiro dia e, no encerra-
Laércio de Freitas e o saxofonista cubano Paquito D'Rivera (acima).
Pinheiro (ao lado), e o com po sitor Guinga (abaixo)
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Conjunto Época de Ouro, Ademilde Fonseca, Quarteto Livre, Oscar Castro Neves e Jim Hall, guitarrista norte-ame ricano e, para encerrar o festival, O Trio, Arismar do Espírito Santos, Marcos Suzano, Cristovão Bastos, Joel do Bandolim e o saxofonista e clarinetista cubano, Paquito D ’Ri vera. “O Chorando Alto tem a importância espe cífica de cultivar o choro e, no grande panorama, o cultivo do cancioneiro bra sileiro, do livro de música do Brasil. Eu acredito que esse projeto vai frutificar”, diz Oscar Castro Neves.
Sacudido e Gostoso
Sivuca sanfona O violonista Canhoto da Paraíba
(acim a).
(ao lado), e o cantor
João Bosco
mento do projeto, Jacob do Bandolim e Paulinho da Viola, interpretados pela Orquestra Jazz Sinfônica. “A gente pro curou mostrar com o I Chorando Alto o maior número possível de compositores e os temas mais importantes de toda a his tória de 150 anos de choro. M esmo com quatro espetáculos e uma enormidade de músicos, muita gente ficou de fora. Só vamos poder dar um panorama definitivo do gênero se realizarmos esse festival durante 10, 15, 20 anos”, diz Maurício Carrilho, diretor musical do projeto.
(abaixo)
Chorinho Para Eles O I Chorando Alto reuniu, durante os quatro dias de shows, personalidades importantes do cenário musical brasilei ro. O pianista Laércio de Freitas, o cantor João Bosco, o sanfoneiro Sivuca e o vio lonista Canhoto da Paraíba se apresenta ram na primeira noite. N a opinião de Sivuca, “o Chorando Alto é o resgate do sentimento da música popular brasileira, um projeto a ser seguido pelo resto do Brasil”. Hermeto Paschoal, que compôs dois choros e uma valsa, especialmente para o festival, dividiu o palco, no segun do dia de shows, com Leila Pinheiro, Zé Nogueira e Guinga, que deu uma defini ção filosófica do gênero: “O choro tem uma importância na vida do ser humano. Há momentos em que a gente só conse gue melhorar a saúde física e mental, chorando. Eu acho que o estilo musical choro está presente na música brasileira como exacerbação de emoção”. As apre sentações tiveram continuidade com o
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Além das atrações musicais, que mostraram todo o ecletismo do choro e reuniram intérpretes variados, além de dois músicos estrangeiros com forma ção jazzística, o projeto contou com workshops, exposições de fotos, dese nhos, CDs, partituras e instrumentos musicais, pertencentes a Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Quem assistiu às apresentações, pôde notar o alcance que o festival teve. No último dia de shows, um domingo, Paquito D ’Rivera tocou “Tico-Tico no Fubá”, à lh, acompanhado pelos clari netistas Proveta e Paulo Sérgio Santos, que foram aplaudidos de pé. “A inten ção era mostrar para os músicos estran geiros que o choro pode ser tocado e reconhecido m undialm ente. Isto é, poder cham ar Jim Hall e Paquito D ’Rivera e eles tocarem choro de igual para igual, como os brasileiros tocam jaz z ” , conta Helton Altman. Acontecimentos como esses somados à receptividade das pessoas durante o fes tival e ao contentamento dos músicos que se apresentaram, comprovam que o I Chorando Alto atingiu seus objetivos. “O público deu uma resposta muito boa se analisarmos que a música instrumen tal tem pouca aceitação. Nós consegui mos, com músicos, intérpretes e arranjadores brasileiros, trazer público, durante os quatro dias de shows. Isto é gratificante e surpreendente”, analisa Marcos Luchesi. O projeto Chorando A lto , que coincidiu com o início das comem ora ções do centenário de aniversário de São Pixinguinha, tem a intenção de fazer parte da program ação cultural anual do Sesc e, quem sabe, como dizia o m estre da im provisação, “Plantar choro na terra, para poder colher risos no céu”. ■
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A n a M ae B arbo sa
NO MUNDO DE HOJE 0 ENTENDI MENTO DA IMAGEM É PRIMOR DIAL, COMO VEÍCULO DE APREN DIZAGEM E CONHECIMENTO
A E du cação A rtístic a n as ilas d ev e s e r obri g a tó ria ? A té o n d e a disci plina auxilia no d esen v o lv i m e n to in te le c tu a l e criativ o d a s cria n ç a s? Ou se tra ta d e um a m atéria opcio n al? S ão a s q u e s tõ e s c o lo c a d a s p o r E, p ara p ro fe s so re s, a rtis ta s p lá stic o s e arte-educa d o re s.
As artes perderam a batalha no Senado e no Conselho Estadual de Educação. A LDB DARCY-MEC ficou a cada remendo pior e a emenda do senador Hugo Napoleão enterrou de uma vez as esperanças de que as artes sejam parte da formação das futuras gerações, que freqüentarão as escolas públicas no Brasil. Não me preocupo com as crianças de escolas particulares, o que faltar a elas na escola será supri do em casa pelas revistas e livros, pelos facilitadores hipertextos programados para os sofisticados com putadores dom ésticos; enfim , pelo m undo de informações que o dinheiro pode com prar. Eu me preocupo, sim, com as crianças que sem artes na escola jam ais descobrirão, por exem plo, que ser designer é uma profissão muito bem paga. Provavelm ente nunca ouvirão falar nesta profissão que continuará para sempre exercida pelos filhos das pessoas de classes já muito favorecidas. No m undo de hoje o entendimento da imagem é primordial, como veículo de aprendizagem e conhecim ento. Nada indica que essa priorização da imagem venha a perder força no futuro próxim o. U m a pesquisa na França revelou há 11 anos que 81% do que aprendemos captamos através das ima gens. Esta porcentagem não deve ter diminuído nem tende a diminuir na era dos scanners e computadores. Arte visual é a única disciplina na escola que especificamente desenvolve a percepção visual e este desenvolvi mento é essencial para as operações mentais envolvidas em diversas cate gorias de aprendizagem, inclusive para a alfabetização. A inteligência viso-espacial, desen volvida pela arte, é tão importante quanto a inteligência lingüística para a alfabetização e para operar no mundo [Howard Gardner, 83]. Está na hora de compreender que arte não é enfeite nem babado cultural. Cerca de 25% das pro fissões no mundo contemporâneo estão direta ou indiretamente relacionadas às artes e seu melhor desempenho depen de do conhecimento que o indivíduo
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tenha delas. É só lem brar das profissões ligadas à propaganda; às editoras, na publicação de livros e revistas; à indús tria de CD e fitas cassete; à produção de vídeos e de programas de TV; à indús tria textil e de mobiliário etc. Sem as artes na escola pública vamos afunilar o acesso a essas rentáveis profissões. Já se foi o tempo em que arte era mero passatempo para professores e alunos na escola. A rte visual, por exemplo, não é hoje considerada um a m era atividade no currículo, mas um a disciplina, o que implica na aprendiza gem de sua história, na leitura da obra de arte e sua decodificação crítica e no fazer artístico. Portanto, o ensino da arte atual compreende história e crítica e desenvolve a reflexão, como com pro vam várias pesquisas. Nos Estados Unidos, empresários vêm financiando o ensino das artes não por filantropia, mas pelas conse qüências positivas na form ação de pro fissionais de todas as áreas. James Wolfensohn, presidente da W olfensohn Inc e do Banco M undial e “papai do céu” nos países subdesenvolvidos que estão mergulhando no neoliberalism o, diz: “As artes têm o poder de transfor mar a Educação e isto é bom para a economia” . Para Clifford V Smith Jr, presidente da GE Fund, “o desenvolvi mento de líderes empresariais com eça na escola. Não em linha de montagem, m as através do processo dinâm ico que a experiência com as artes na educação propicia” . Arthur Y Ferrara, diretor da The G uardian L ife Insurance Company, proclama: “A necessidade de desenvolver a educação é afirmação unânime. Não há m elhor caminho para atingir esse objetivo do que através do entendim ento e da apreciação das artes” . Estes monumentos capitalistas dão dinheiro e muito para arte-educação, portanto seus discursos a favor das artes não são sedução m entirosa de políticos em época de eleição. Se os senadores desta República e o próprio MEC desvalorizaram as artes eliminando-as do currículo, que escola voluntariamente vai oferecer essas disci plinas, sendo levada a pagar mais um professor? Em todos os países do mundo está havendo um movimento em direção à exigência legal das artes na educação em decorrência da novas teorias cogniti vas. De Cuba à Suécia, a arte é obriga tória e, em alguns países, com o estabe lecimento oficial de padrões conceituais a serem desenvolvidos em cada série
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escolar em escala nacional. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde o ensino de arte é obrigatório em 26 estados, as escolas já estão seguindo os discutíveis currículos nacionais. Ana Mae Barbosa é coordenadora do núcleo de arte na USP L u c im a r B e l l o P e r e ir a F r a n g e
In t e r lig a r a r t e , EDUCAÇÃO E SOCIEDADE É EDIFICAR SINGULARIDADES, É AFETAR OS OUTROS E SE DEIXAR AFETAR As transformações do conhecimento da virada do século induzem a uma série de questionamentos, dentre os quais, as rela ções entre arte, educação e sociedade. A sociedade contemporânea é compos ta de gmpos multiculturais e pluridimensionais, que intercambiam inquietações são pares e ímpares, pois mantêm suas diversidades. É uma sociedade alicerçada nas memórias, nos desejos, nos investi mentos desafiadores, no trabalho - tempo útil, tempo inútil, tempo de ócio, nas bus cas e encontros, nos olhares culturais que furam, escarafuncham e adentram. A estética, na contemporaneidade, é eco-ético-cultural, político-social. Abarca e busca saberes intercambiados. Através das tradições, a arte atua e mergulha nos campos de heranças das imagens-formas. Através das invenções, a arte penetra nos universos intemos-extemos, imaginários e imagináveis dos e nos seres humanos.
Através da pluralidade e intercâmbio de tecnologias e conhecimentos indagadores, a arte mergulha no mundo “pósmodemo” da multiplicação de medias. A estética na pós-modernidade é a arte do lugar-não lugar. É o “não-presente no presente”, de Lyotard. Segundo Michel Serres, “abandona mos a síntese unitária para nos reencon trar ou nos perder deliciosamente nas delicadezas do ínfimo, esquecidos do universal em prol das singularidades prenhes de sentidos”. O saber, na contemporaneidade, é des cobrir uma totalidade composta de frag mentações infinitamente dispersas e, ao mesmo tempo, partícipes. E saber com dimensão social-histórica investigadora e instável, que está sempre em movimento de buscas intermitentes. Do caos à ordem, para des-ordem - uma desconstrução que necessita de pressupostos construtivos ali cerçados na práxis-experiência e vivência estética, fmição cultural e fazer reflexivo que gera uma construtivização inquiridora, uma teoria crítica dos conteúdos. Arte e educação são uniões, que permi tem a cada uma das pessoas autofundar-se; transformar-se; transfundar-se social e pluridimensionalmente. Interligar arte e edu cação é atuação visceral. Interligar arte, educação e sociedade é edificar singularidades, é afetar os outros e se deixar afetar. Interligar arte, educação e sociedade é execer uma vida com criatividade, a qual não é herança. Criatividade é invenção. Arte e educação são constantes destenitorializações de vida. É atuar, ser ator por inteiro, no campo da arte, é estar atuando no campo do instituinte que cria outro paradigma: ético - é ser habitante do tempo e do espaço apostando nas diferenças, além das similaridades; estético - é inventar e tomar a inventar sempre o ser humano e o mundo como um trabalho de arte; cultural político-social - é enfrentar, com imagina ção, forças individuais e coletivas que são tanto desafiadoras quanto abastecedoras. Arte é atuar, através de estruturas, de sons e de corpos, em uma temporalização e espacialização holística, de três formas: ontológica (refere-se aquilo que sou), epistemológica (refere-se a como eu sei e ima gino socialmente), gnoseológica (refere-se aquilo em que eu acredito). Lucimar Bello Pereira Frange é dra. em Artes pela ECA/USP. Artista Plástica (com exposições no Brasil e no exterior). Pesquisadora em arte, livro publicado: Por que se esconde a violeta ? Ed. Anna Blume, EDUFU
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i G e r a ld o S a l v a d o r de A r a ú jo
A ARTE É, POR EXCELÊNCIA, A DISCIPLINA QUE PERMITE QUE O EDUCANDO TENHA UMA FORMAÇÃO GLOBALIZADA A mais nova versão da LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, proposta pelo senador Darcy Ribeiro e aprovada no Senado no início de maio deste ano, propõe que o ensino de arte nas escolas seja apenas valorizado. Desde 1988, por ocasião da promul gação da Constituição brasileira, a Federação de Arte-Educadores do Brasil FAEB vem, com as associações esta duais, manifestando-se intensamente a respeito da importância da arte dos cur rículos escolares, tanto que, sob esse aspecto, a própria Carta Constitucional o reconhece e o referenda, através dos arti gos 206, 208 e 210. Assim, em 1993, a Câmara Federal vota e aprova o parecer n° 101, Projeto de Lei Educacional para o país, reafirmando aquilo que a atual lei de ensino, ora em vigor, estabelece: a obrigatoriedade da arte nos currículos das escolas, enquanto disciplina, igual a todas as demais, presentes nesse docu mento escolar. O que nos tem preocupado, a partir da recente votação e aprovação no Senado Federal nos termos então propos tos pelo referido senador, manifestando somente uma intenção que seja da “valo rização da arte nos currículos”, assentase no fato de que a falta de precisão do termo “valorização” e a ausência de uma definição clara de seu propósito, não só deixa margem a dúvidas e equívocos de interpretação quanto à necessidade da disciplina nos currículos, como também significa um pretexto para a minimização de seu ensino e até de sua exclusão pura e simples das escolas do país, fato que, em alguns estados do país, já vem efeti vamente acontecendo. Entretanto e desde que foi instituída a obrigatoriedade da arte nas escolas, temos presenciado uma grande ausência no centro de toda essa discussão: a famí lia brasileira, vale dizer, o pai, a mãe ou o responsável pela formação do educan do, todos, até agora, têm estado na con dição de espectadores passivos diante de uma situação, questão essa que lhes é pertinente e importante, mais ainda, refere-se direta e imediatamente a todos. Ela, a família brasileira, em especial as
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monos favorecidas social e economica mente falando, é a grande beneficiária e depositária, justamente com o educando, por toda a luta na qual os profissionais da educação deste país têm se empenhado, na busca incansável por qualidade de educação, bem como na defesa, na manutenção e na preservação de princí pios democráticos que garantam a esse educando e à toda a sociedade, o acesso às várias e diferentes formas de aborda gem do conhecimento e do saber, que devem ser iguais para todos os segmen tos sociais, indistintamente. A arte, sem dúvida, é uma dessas for mas de abordagem do conhecimento e do saber. Fazer uma leitura do mundo, para compreendê-lo, para atuar nele, qualificando-o, mudando-o; enfim, melhorando-o de acordo com os interesses da grande maioria dos integrantes do con junto social, nos parece, há de ser sempre o objetivo principal do cidadão, da cida dã, melhor dizendo, no sentido genérico, há de ser sempre a expectativa e a meta do homem de vontade própria. À arte, e somente à ela, cabe esse papel de permitir ao homem, educando de hoje, compreender e ler o mundo e tudo à sua volta de uma maneira crítica, particular e específica, a fim de que, atra vés da educação estética manifestada a partir de sua sensibilidade ao cotidiano, tenha condições de perceber a realidade de uma forma além da lógica da naciona lidade e da concepção pragmática, que cada vez mais toma conta de todos nós, imobilizando-nos e impedindo-nos de enxergar a realidade senão sob uma única perspectiva. O homem pré-histórico, à época do bisão, espécie de boi selvagem encontra do nos desenhos das cavernas há cerca de quinze mil anos atrás, sentia, ou seja, através dos sentidos percebia e tomava contato com a sua realidade, para então, depois, tentando compreendê-la, intera gir e agir sobre ela. A arma pontiaguda que afinal passou a ajudá-lo na caça ou na defesa pessoal, assegurando-lhe por tanto a sobrevivência, não surgiu como um resultado pensado, fruto do uso ime diato de sua inteligência, ou da lógica, diríamos hoje, mas sim pelo fato desse homem primitivo, antes de mais nada, ter passado por alguma experiência concre ta, vivida no dia-a-dia, logo, sentida. Em outras palavras, primeiro ele percebeu, com o uso dos sentidos, o fato cotidiano, qualificou posteriormente a experiência na memória, para então, na proporção de seu desenvolvimento racional, buscar a
feitura da arma que o ajudasse a autopreservar-se e os seus semelhantes. O homem do mundo atual, equivocadamente ou sob o efeito de mecanismos de encantamento e sedução, tem se ren dido à falácia de que sentir, perceber, é um luxo supérfluo. A arte é, por excelên cia, a disciplina que juntamente com as demais do currículo escolar permite que o educando tenha uma formação globali zada, não fragmentada, abordando a compreensão do mundo em suas trans formações, sob outras formas, capacitan do-o, portanto, para interagir e agir na sua realidade, logo, na busca também, como os seus ancestrais, dos instrumen tos necessários à evolução de toda a sociedade de que faz parte. Por que então excluir da formação educacional tão precioso instrumento? Por que deixar o educando de hoje a mercê de tendências e da interpretação de pessoas que, tendo o poder de decidir os rumos da educação neste país, fazemno em proveito de interesses que não representam os da grande maioria da sociedade? É, portanto, mais do que che gada a hora da manifestação de repúdio e de indignação de toda a família brasilei ra a essa atitude antidemocrática e lesiva aos princípios de justiça social e que, ganha espaço, graças a nossa complacên cia, ao nosso conformismo e à nossa indiferença frente a questões importantes a serem deliberadas por nossos represen tantes do poder legislativo. Agora, por exemplo, estando a LDB sob nova vota ção na Câmara Federal, corremos o risco mais uma vez de, por falta de esclareci mentos e de manifestação popular acerca da presença da arte nos currículos, abrir mos mão de excelente instrumento na formação e na qualificação educacional do homem de amanhã, base, portanto, de sua autonomia social e pessoal. Geraldo Salvador de Araújo é mestre
em educação, área de Métodos e Técnicas de Ensino, Fac. Educação - UFERJ
Ilo K rugli
A través d a arte PROPÕE-SE RECONSTRUIR UMA ARQUITETURA SOCIAL, ÉTICA E, SOBRETUDO, ESTÉTICA O tem a é amplo, porque valeria rediscutir a escola e suas propostas educacionais como um todo. É bastante freqüente que pessoas de diferentes espaços sociais, e muitas vezes de campos profissionais e in telectuais onde têm reconhecidas suas capacidades e competências, quando o tema da arte na escola é abordado, respondam: - De arte para crianças eu não entendo nada! - Em arte eu sou um ignorante! - De teatro e m úsica eu não enten do, nem sei se gosto! - Eu sou um a negação para escre ver, pintar ou cantar! - M eus pés são de chumbo! Esta últim a bela m etáfora serve como confissão pública da incapaci dade de expressar-se ou relacionar-se com os outros, principalm ente com cri anças. É evidente que não está clara a
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percepção de que a gente se alim enta e se desenvolve com a arte, mas que isso só acontecerá quando abrirmos todas as comportas que represam as linguagens da comunicação. Mas a escola não bastará como espaço recriador de ex periências e informações estéticas, se ao mesmo tem po não existir a possibilidade de se elaborar, junto às técnicas e práticas artísticas, os sentimentos e a emoção de cada aluno. Formação é informação sem dúvida deverão acontecer através de vivências, no fazer mesmo. M as para isso ocorrer, a educação (as escolas) terá de abrir as comportas represadas da afetividade. Afetividades profundas, que quando não ocorrem, tom am impossíveis que se experim entem profundam ente, e com liberdade, as expressões em cores, palavras, sons, danças, histórias, invenções e criações imaginárias, que são “m atéria-prim a” utilizadas indivi dualmente, mas que tam bém precisam ser com partilhadas nas expressões coletivas. M as como? A escola é frágil em sensibilidades compartilhadas; frágil e autoritária ao m esm o tempo... - Quem m anda aqui sou eu! O lar é bastante semelhante: organi
zado, maquiando contrastes e conflitos sociais difíceis de assimilar, e deixando muitos lastros de preconceito e medo. A arte e a expressão precisam de espaços mais largos, menos organiza dos e “disciplinados” , além de aulas de experimentação, projetos e conteúdos que resgatem e dêem vida a rituais coletivos, onde a imaginação, as sensi bilidades artísticas, as identidades aconteçam fora das program ações competitivas ou dos festejos estereoti pados do consumo, um calendário cívi co e comercial em que a criatividade e a arte são programadas nas agências publicitárias e nos escritórios gerenci ais dos shoppings. F alando de todos os espaços autoritários e manipuladores, quere mos expressar que acreditamos numa transform ação dos seres através de um projeto de educação no qual a liber dade de criação surja dos próprios jogos de expressão e dos espaços con cretos e subjetivos, que perm itam o renascim ento de um ser mais livre e integrado. Através da arte propõe-se reconstruir um a arquitetura social, ética e, sobretudo, estética. Durante vários anos trabalhamos um processo e um conteúdo temático que chamamos de “o quintal, o espaço esquecido” . Não se tratava apenas do resgate do espaço quase mítico dos espaços saudosistas da aldeia, do fundo do quintal, da praça, da rua, sem dúvi da cada vez mais difíceis nos centros urbanos. Tentávamos m ostrar a neces sidade de vivenciar espaços “anár quicos” , com o o quintal, onde se despejam objetos, não m ais ne cessários, quebrados, ou outròs que faziam parte de um universo menos organizado, com um a outra utilidade; e onde se podia experimentar organiza ção e caos, experiências impossíveis em sala de aula, ou dentro de casa, o
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imaginário e a responsabilidade desdobrando-se talvez como um grande teatro, construtivo ou destrutivo, muitas vezes transgressor - jogos emo cionais em que as simbolizações vão dos materiais com que se brinca à própria ação física. E, enquanto símbo los, não só apenas aqueles que expres sam sentimentos internos, escuros ou mais ou menos catárticos, mas também de expressões concretas da individuali dade e das diferentes “formas” de per cepção das realidades humanas. Existe em cada criança (cada ser) características psicológicas, sensibili dades instintivas - que quase poderíamos chamar de instinto estético - assim como chamamos de instintos a sexualidade e o desejo de sobrevivên cia. Estas diferenças e singularidades dão forma estética à expressão tam bém, mas isso exige um caminho desreprim ido enquanto m odelos, estereótipos, pressões para se integrar ao “mundo encantado dos adultos” . Neste momento, sem dúvida, há duas escolas neste país: a do Estado e as privadas. Possivelmente nestas últi mas tenta-se, através da arte, configu rar uma “qualidade” de formação que às vezes tam bém fica no modelo, sobretudo porque os pais, muito mais que nas escolas do Estado, exigem preparação para um ser integrado numa elite social, cultural, econômica etc. Tanto uma escola quanto a outra ainda não integram no seu horizonte preparar “seres” com maturidade, liberdade e capacidade de escolha de vida. Lembro-me de que nos anos 60, nosso m estre Augusto Rodriguez rejeitava a importância de se levar as crianças aos museus, ainda que não tivesse a mesma atitude com teatro e música; nós não sentimos da mesma forma, inclusive porque achamos que os museus têm e vão ter de mudar; igualmente o teatro (nossa luta de anos) também tem de se transformar muito, assim como todos os produtos culturais para crianças e jovens. Eu não me incomodo muito que existam correntes de arte-educadores que trabalham slides de artistas Picasso, Chagall, ou outros maravi lhosos - criando identidades, para desenvolver a “imagem” da criança. Mas temos de atentar para o que ficamos atentos e para o que “sacralizamos”, e para os espaços esquecidos e essenciais onde as identidades emo cionais e psicológicas têm contato com
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o mito e o sonho, e onde existe o rio flu ente da história coletiva do ser humano, com o instinto estético essencial. Também durante muito tempo, e ainda agora, realizamos experiências coletivas de expressão integrando várias linguagens, todas as codificadas, com bastante liberdade e determinando no professor e no animador o papel de integrador e estimulador da expressão “festa”, que acontece em espaços aber tos, e com uma grande oportunidade de desenvolver experiências em que o “prazer” se soma às outras expressões o resgate da festa. Sabemos que a form ação do pro fessor nem sempre, ou poucas vezes, h abilita-o para experiências sem e lhantes. M as, de q u alquer form a, acreditam os que, se as escolas abrirem um projeto m ais integrado com a com unidade, os p ro fesso res serão obrigados a encontrar cam inhos cria tivos, que não elim inam a experim en tação e a conquista desta linguagem da comunicação. A arte popular e os artistas popu lares podem contribuir ricamente para esse projeto. Ho Krugli é arte-educador
B ia P ardi
0 ATUAL GOVERNO DE
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EDUCAÇÃO DO PONTO DE VISTA MERAMENTE CONTÁBIL Em maio do ano passado, foi aprovado na Assembléia Legislativa um projeto de lei de m inha autoria, que obri ga o ensino de arte da Ia série do Ia grau até a 3a série do 2a grau. Obriga ainda que as aulas sejam ministradas por arteeducadores. A escola da linguagem teatro, música, artes plásticas, dança etc - deverá ser adotada pela escola em cada série e determinada pelo Conselho de Escola, a partir de discussão com o pro fessor especialista. Esta lei é fruto de um a antiga reivindicação dos edu cadores do Estado de São Paulo. Lamentavelmente, após a aprovação dela, o governador Mário Covas con seguiu uma liminar, junto ao Supremo Tribunal Federal, para suspender, em parte, os efeitos da mesma. Ou seja, suprimiu do corpo da lei a palavra “especialista” . Até o julgam ento da ação, qualquer professor poderá dar aula de Educação Artística aos estudantes de Ia a 4a série. Diante da repercussão e da polêmica despertada pelo assunto, são necessários alguns esclarecimentos: Este projeto foi elaborado depois de exaustivam ente debatido com edu-
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cadores, especialmente da Associação de Arte de São Paulo. A conclusão a que se chegou foi a de que a ameaça de exclusão do estudo da arte do quadro curricular era, e ainda o é, um retroces so, que pode trazer sérias conseqüências para a cultura e o desenvolvimento da população paulista. A tendência mundi al hoje, como gostam sempre de citar os neoliberais, adeptos da globalização, é a de valorizar o ensino das artes. Esta valorização transcende a própria arte, pois seu aprendizado desenvolve e estrutura as operações mentais, estimula a invenção e a formu lação de significados, promove relações entre teoria e prática, bem como a com unicação do hom em consigo mesmo, com o outro e com a realidade. O objetivo do projeto, portanto, vai muito além do simples despertar estéti co de nossas crianças, como querem fazer crer os críticos da proposta, estes sim, jejunos nessa discussão. O argum ento de que o projeto afronta a Constituição não subsiste, pois apesar de definir como competência exclusiva da União legislar sobre edu cação, está em vigor a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que estabelece um núcleo curricular comum obrigatório em âmbito nacional, mas também prevê uma parte diversificada para atender às necessidades locais e diferenças indivi duais das crianças, a ser fixada pelo Conselho Estadual de Educação. Além disso, define como obrigatória a inclusão da Educação Artística nos cur rículos escolares. O novo projeto da lei de Diretrizes e Bases, aprovado no
Senado no início da fevereiro, mantém essa obrigatoriedade. A necessidade do Estado de con tratar cinco mil novos professores é falsa. Desde a implantação do ciclo básico, as aulas de Educação Artística nas quatro prim eiras séries do I a grau são m inistradas por professores espe cialistas, como já acontecia com as séries do 2B grau. Além disso, o curso de H abilitação E specífica para o Magistério, que form a o professor de Ia grau, não possui em seu currículo a dis ciplina “conteúdo m etodológico Educação A rtística” , que, em tese, habilitaria-o a ministrá-la. D aí a neces sidade dos professores com “form ação específica” . A tramitação na A ssembléia ocorreu normalmente. O projeto foi debatido e aprovado em todas as Comissões e colo cado em votação em plenário porque houve consenso entre os líderes par tidários. A aprovação em plenário foi conseqüência disso. É preciso, portanto, respeito à autora do projeto, que é pro fessora da Rede Estadual formada em Filosofia da Educação, e que agora ocupa o cargo de deputada estadual. O atual govemo do Estado de São Paulo e aqueles que se alinham auto maticamente com ele não levam os argu mentos aqui expostos em consideração, porque tratam a educação do ponto de vista m eram ente contábil. Não percebem, ou não querem perceber, que os alunos das escolas públicas, normal mente os mais carentes, também têm direito a aprender e a conhecer essa forma de expressão, tão antiga quanto o homem - a arte. Por que será? Bia Pardi é deputada estadual, vice-presi dente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa e presidente em exercício do Diretório Estadual do PT/SP L illa M
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A ARTE-EDUCAÇÃO QUE POR LEI DEVERIA SER POLIVALENTE, MOSTROU-SE IMPRATICÁVEL "Lo que puede el sentimento No lo há podido el saber’’ (Violeta Parra)
No ensino brasileiro, a arte nunca teve um papel que não fosse o de mero apêndice ou de preparação para ativi dades “mais nobres” . Da época colonial
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restaram dois preconceitos: um diz que arte é um acessório reservado aos ta lentosos e outro, segundo o qual as atividades m anuais não são tão nobres como as literárias. C om a o b rig a to rie d ad e da E ducação A rtística no I a e 2a graus a partir de 1971, criou-se um a vez mais contradições entre o que é regido por lei e o que na verdade é aplicado em nossas escolas. Sem espaços adapta dos, m ateriais necessários e profes sores preparados, a arte foi encarada no interior da escola, com o um mero lazer, um a distração entre as ativi dades “ sérias” . A arte-educação que p o r lei d ev eria ser p o liv alen te, abran g en d o m úsica, teatro e artes plástic a s, m o stro u -se im p raticáv el, pois exigiria um a form ação do profis sional inviável econom icam ente. Isto levou a confusões quanto ao “papel da arte”, gerando aberrações com o, por exem plo, a entrega de desenhos já pro n to s p ara co lo rir ou a com um proibição de sujar as salas de aula. A lém disso, m uitas vezes o professor de arte teve a incum bência de “deco rar” a escola para atividades cívicas ou então confeccionar “p resentes” e objetos para com em orar datas. Outro pensam ento com um é que, já que há um a aula específica, não é necessário e nem de bom tom (para não invadir territórios) que a arte seja vivenciada em o u tras m até ria s do c u rrícu lo , quando o objetivo seria exatam ente o contrário. Neste painel de desencontros, os casos de acertos foram e são raros, e com a crescente falta de incentivo à educação, o quadro, de horrível, tende a piorar. É preferível encarar nossa falta de preparo para, em um a m ísera aula semanal, assum ir a tarefa de form ar indivíduos criativos, sensíveis, partici pantes, inovadores e voltar essa expec tativa para toda a grade curricular. Porque o ideal da Educação Artística é a educação dos sentimentos, e isso será muito mais viável através do tão falado e nunca alcançado projeto da interdisciplinaridade. A arte assim sai de horários especí ficos, de dogm as pré-estabelecidos e, quem sabe, possa ser valorizada na educação, como um a das principais produções humanas, necessárias à for mação integral do indivíduo. Lilla Márcia Barra é artista plástica, arteeducadora e técnica do Sesc
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m a n h ã n a s c e n te d as tre v a s - eu avia eu e velhas na p orta do m esm a sa íra d a ca m a p a ra a ru a co m o lu g ar às seis e po u co da q u em le v a u m a ra s te ira d a n é v o a névoa da m anhã fria - po r densa. F a z ia tan to frio q u e eu só m e re c o m e n d a ç ã o d as m ais s en tia p o r den tro : o tra jeto do san g u e antigas da m inha m ãe, exam es em qu en te, o líq u id o tra n sita n d o v isco so jeju m d eviam ser feitos bem cedo, ou p o r c o ração , arté ria s, veias e v aso s a p esso a d esm aiava. H avia velhas que fin o s. E u e sta v a v iv a, c o n stitu íd a de acordam cedo, h av ia eu e m in h a ten p lasm a e célu las, o x ig en a d a e n u tri dên cia p a ra desm aios. da. P o r q ue eu su fo cav a? P o r q u e eu P ela esp essu ra da névoa, pouco se asfix ia v a ? via - ap enas as velhas em fila, enguruO m au p ressá g io de qu e vão tirar ja d a s u m a atrás da o utra com o silh u e de m im vo cê e o m eu san g u e - eu im atas suaves de p rédios pesados, duros terial sem v o cê e ela, eu qu e am o m as d issipados, feitos subitam ente, tanto, qu e até jeju e i, q ue m e p ro p u s a pe la co rtina do n evoeiro poderoso, e ssa m in h a au to co u v ad e, à a b stin ê n turvas ruínas de construções m ortas. cia, à a b sten ção total. A lg u m a c o isa N o m undo dos g ases era com o se su g ariam de m im n a m an h ã traiço eira, eu cam inhasse ainda em soàho, entre c o b e rta de nu v en s e v a p ^ r ü r 7^ lençóis brancos, fronhas e p e n a s de E n tra ria m no rníeu co rpo, ra sg a tra v e s se iro s m ac io s. D e fato u m a riam m eu p e ito v p e sad o , e sp etariam an g ú stia no peito m e pin ic a v a com o m in h a v e ia /e s tu f a d a : c o ta ria tudo, um a agulha na v eia e stu fa m : m as n u m dolopóso átim o de p icad a, re c o to d a vez eu fecho os olhos, m e recuso lh id o e n f sm bolo de seringa, a d re n a a assistir ao p rocesso dolorataam ente gem d e m im m esm a, a c o n ta g e n q ^ m ráp id o , com o quem acordàl ide um sívçd,de m im m esm a. p esad elo no m eio da noite. lu< fato a / A senhora vai rezar na foora de an gústia no m eu peito era aj ;om bra DÍrer? “Santa Clara, clareai oMjV” sen so rial do p e sadelo que eu m /era de /ai? - pensei, olhando na cara dei§3 noite: tinha sonhado que o lh |y a p ara itra velha que m e lem brou m inha ayé." o m undo de longe, de tão longe que M in h a avó c o n tav a histórias" do era de o utro lugar, com o se çsfivesse a , /nevoeiro n a serra. O çap ítã o ^ jn d ç í um a d istân cia n unca m ais piçfcorrível / assim , no b o rd o do^m ár, “í ú é ^ é f ^ l e entre o m undo e eu, m< 1/ a lim p av a a névo>; jg^f^jEorúarm os a v ocê e dela, expandid: ver a terra ” , í ê H ^ ^ d e n a d o : “ San ta sensação asfixiante de ]qi C lara, c la ^ a m ó p o d er to car em você e m P cp sfeco m en d ação das m ais anticurto dem ais, o m undo g j ^ í ta m in h a avó, p a ra n ão p e rd e r y n íL p ara sem pre. E u teria m d íom em , a m u lh er d ev ia fa z ç r^ u m a falecido. F echei os olhoàp m ecer de novo, recusandofm e-jípcjÊef"^ m á g ic a de p a rtic ip a ç ã o , , u m filtro am o ro so de gran d e fo rç a -tric a n tató ria ao ju g o dos sonhos, das imy; m istu ran d o ao café o p o d ero so sangue nebulosas. do c a ta m ê n io ^ an tig a, ela d izia “cataF azia frio na fila, eu at m en iõ iíP 5 -h o m e m b eb eria e seria da m im m esm a, sem v er quç m u lh er p a ra sem pre. m e olhavam , p e rg u n ta v a m - ^ o que M in h a avó m e ju lg a v a , ju sto a fazia tão cedo um a jo v em na porta m im , eu qu e tan to am ei, que jeju e i, d a q u e le lu g a r e no m eio d elas. que... N ão m e im p o rtav a, dei as costas C e rta m e n te da v a m -m e p o r doente, pa ra a fila de v elh as, com frio, com por m uito doente, c h eia dos vírus preguiça: m eu sangue é bom , ain d a m odernos, dos corrim entos im puros que pisad o , c o alh ad o no m eu peito da ju v en tu d e devassa. pesado; m eu san g u e é doce, agrad áv el - A senhora j á sabe m orrer? - p e n aos in seto s, aos p arasitas h em ató fag o s sei, olhando com preguiça p ara a cara que m e en ch em a pele de calom bos. arrepiada de frio e de rugas de um a - M eu san g u e eu dôo sem m edo, v elhinha quieta. po rçõ es verm elh as d a m in h a alm a de Pois parecia m au p ressá g io a luz am ante. Q uem q u iser que peg u e m eu e sco n d ida sob a ne b lin a enigm ática. A lgum a c oisa seria tira d a de m im na sangue.
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A fin al era d iferen te da m in h a a dor das velhas. E stav am ali p o r d ecadência, por decrep itu d e. Eu, p o r an tecipação, p or p rev en ção co n tra síncopes e m ortes. E stav am ali p o r c a rên cia ou e x c es so de h em ácias e leu có cito s, de o x ig ê nio e go rdura. Tudo o que, salvo en g a no, eu tin h a na m ed id a certa, n a d o sa g em adequada. (E ntão, p o r q ue eu sufocava, a sfi xiav a? P o r qu e a n év o a so m b ria quase se d e rre tia em lág rim as nos m eus o lh o s qu e eu esco n d ia das v elhas?) Eu p o r acaso d esm aiaria? E u p o r acaso m o rreria? A v e ia fácil estu fo u -se, en rijeceu estó ica, p rep arad a, to d a p ro n ta p ara a ^ in v e stid a da ag ulha. R etirav am de 1 m eu sangue, o líq u id o verm elho, fa z ia m a d ren a g e m , a c o n ta g e m . F ech ei os olhos. |u a n to de p ig m en tação , q uanto .de v ím s, qu an to de g o rd u ra e hem á"InãÉ TueTçuçócitos e im p u rezas, q u a n to ô d flu id o d a m in h a alm a? - quis perguntar, ced en d o , m eio desfalecida. ^ O lhei/íd^vidiram em três p equenos ^ t u h ó r ^ ^ í t r o e de en saio o m eu san" |r ó s s o e ru b ro - p o rçõ es da m in h a . Fo rças m ág icas fariam d ele um soro q u alq u er que p ren d essem a m im você e ela, qu e descerrasse a n év o a e to rn asse de novo v isív el e alcan çáv el ao to qu e de m in h a m ão a terra, seu co rp o e o dela. O jresultado sairia em u m a sem ana. ^ l t ^ ^ a r a casa com sono, ain d a en v o lta em V ap o res densos, o tem po nu b lado , triste. A esp eran ça é feita de gás, u m flu id o c o m p ressív el em que as in teraçõ es m o lecu lares são b a sta n te fracas, a agitação térm ica é p e rm a nen te e notável, e em que não existe o rg an ização espacial. Voltei p a ra casa queren d o d o rm ir de novo, qu eren d o tran sfo rm ar o m eu no in sen sív el sangue das baratas. Fech ei os olhos. Fui ad o rm ecer de novo, fui desm aiar, fui m o rrer m ais um p o uco, p ara lo n g e dos ensaios e resu ltad o s do m undo dos hom ens, fui ro lar n a névoa, n a esp essu ra dos m eus sonhos. Salvo engano, era m uito cedo p a ra p erd er você. Marilene Felinto é escritora, autora de As Mulheres de Tijucopapo e Postcard
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S A UDE
N E W T O N F O O T Ã&#x2030; C A R T U N IS T A
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ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DA GRANDE S . PAULO Sofia Mattos Sofia Mattos
Julho, som bra e água fres ca! As férias com eçaram e o Sesc organiza uma série de atividades especiais: oficinas artísticas, brincadeiras populares, apresentação de grupos teatrais, palhaços, vídeos e muito mais. No Sesc Itaquera, um show de Hermeto Paschoal com a orquestra Jazz Sinfônica, sob a regência de Nelson Ayres e Ciro Pereira.
TEATRO M ÚSICA DANÇA ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS LITERATURA CINEMA ESPORTES
40 41 44 46 48 49 49
CORPO 8t EX PRESSÃ O NATUREZA & MEIO AMBIENTE SA U D E & ALIMENTAÇAO INFANTIL TERCEIRA IDADE FÉRIAS 8r TURISMO SOCIAL INTERIOR
51 55 55 56 60 63 64
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Jornada Sesc de Teatro 96
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0 TEXTO INÉDITO E A BUSCA DA NOVA DRAMATURGIA BRASILEIRA. Este ano, 63 grupos se inscreveram na Jornada, que revela novos talentos e permite que profissio nais conhecidos apresentem seus trabalhos ao grande público. Os espetáculos escolhidos são montagens inéditas, a partir de textos de dramaturgos brasileiros. De 9 a 20, no Teatro Sesc Anchieta. Veja a programação. SESC Consolação U Fabuliô. O espetáculo, que mescla con tos licenciosos franceses da Idade Média, foi adaptado para o sertão nordestino e é narrado por um vendedor am bulante. Adaptação e direção de Hugo Possolo. Com o Grupo Parlapatões, Patifes & Paspalhões. Dia 8, às 21 h. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00.
Um Céu de Estrelas. A versão teatral de Um Céu de Estrelas é de autoria de Fernando Bonassi, Jean-Claude Bernardet, Tata Amaral e Ligia Cortez. A estória é a de um homem que seqüestra sua ex-noiva, pretendendo fazer com que ela volte a amálo e reflete os desejos à flor da pele, o desemprego, o abandono, a miséria cotidia na e a violência. Direção de Ligia Cortez. Dias 9 e 10, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comer ciário matric.). Eídolon. Escrito e dirigido por Solange Dias. O espetáculo é uma releitura dos mitos gregos dentro do universo contempo râneo. Através dos personagens Cassandra, Aquiles, Polixena e Páris, refletimos sobre este universo, não com respostas definiti vas, mas com um olhar questionador, recriando uma nova trajetória sobre o mito original. Dias 11 e 12, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário matric.). É o Fim do Mundo. De Renato Modesto. É uma comédia ácida e agressiva que faz uma paródia e uma denúncia ao comportamento social da nossa época. A ação se passa num quarto de hospital onde está internado um escritor famoso, bígamo e plagiário, que recebe várias visitas. Direção de Johana Albuquerque. Dia 13, às 21 h; Dia 14, às 20h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário matric.). As Priscillas de Elvis. De Ana Claudia Zambianchi. Através da exploração do uni verso feminino, o espetáculo abre portas para a discussão da realidade virtual como a grande opçãç para a hum anidade neste fim de século. É uma metáfora poético-fantástica do m ergulho em si mesmo. Direção de Washington Luiz Gonzalez. Dias 15 e 16, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário matric.).
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A Jornada dos Mitos Na Jornada Sesc de Teatro, o espetáculo Eídolon, escrito e dirigido por Solange Dias, traduz os mitos gregos para o universo contemporâneo. Dias 11 e 12, às 21h. Teatro Sesc Anchieta. Confira no Roteiro Não me Abandones no Inverno. De Avelino Alves. O espetáculo retrata, de m aneira poética, o relacionam ento am o roso de Flávio e Renata. O espetáculo se divide em dois tem pos: o real e o irreal. No tem po real, o público tem contato com os porm enores da vida dos persona gens; no tem po irréal, são m ostrados os conflitos vividos interiorm ente. Os tem pos às vezes se confundem para que o espectador não saiba o que é real ou irreal. Direção de Hugo Villavicenzo. Dias 17 e 18, às 21h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (com er ciário matric.). Opus Profundum. De Dionísio Neto. Os atores se apresentam como seres hum a nos, perform ers e personagens. O espetá culo é formado por depoim entos de vidas que se expõem e constituem os heróis do dia-a-dia coroados no meio da massifica ção, procurando defender, por um minuto que seja, a própria individualidade. Direção de Dionísio Neto e Bernardeth Alves. Dias 19 e 20, às 21 h. R$ 6,00 e R$ 3,00 (comerciário matric.). Amigos para Sempre. Espetáculo convi dado para o encerramento da Jornada Sesc de Teatro/96. Com Tônia Carrero. Direção de Luiz Arthur Nunes. Entrega de prêmio à melhor montagem e ao melhor texto dentre
os apresentados. Dia 21, às 20h. R$ 10,00 e R$ 5,00 (comerciário matric.).
Final de Temporada FRIDA. Peça escrita pelo dram aturgo argentino Ricardo Halac, especialm ente para atriz Mika Lins. Narra a história da pintora mexicana Frida Kahlo, os encon tros m ais im portantes de sua vida como a relação com Diego Rivera, grande muralista m exicano, suas idéias, sua dor e suas relações hom ossexuais. Direção de Fauzi Arap e Marcus Alvisi. Com Mika Lins, Bel Kutner, Márcio Tadeu, Lara Córdula, nio Gonçalves e a participação especial de Gabriela Rabelo. De quarta a sábado, às 21 h e dom ingo, às 19h. Até o dia 7. Quarta e quinta, R$ 15,00; sexta, sábado e dom ingo, R$ 25,00. Desconto de 50% para com erciários m atriculados. Teatro Sesc Anchieta. SESC Consolação NOSTOS - SONHO Dl ÍTACA. Centro Per La Sperimentazione E La Ricerva Teatrale Di Pontedera - Itália. O que se modifica se pen sarmos a nossa vida como um retorno? Nostos ou mesmo retomo é uma reflexão sobre esse tema, partindo do mito da viagem de retorno de Odisseu à ítaca. O espetáculo é uma leitura do clássico Odisséia, de Homero, dirigido por Roberto Bacci, com um elenco
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de seis atores do Centro Experimental de Teatro de Pontedera (Itália). De 3 a 7. De quar ta a sábado, às 21h e domingo, às 20h. SESC Pompéia
- Coisas Tão S im ples -, depois de 10 anos sem gravar. Inicialm ente sanfoneiro imi ta d o r de Luiz G onzaga, Donato foi um dos p re cu rso res da bossa-nova. Viveu 12 anos nos EUA, trab a lh an d o com jazzistas com o Bud S hank e Cral Tjader. Neste show , fará um a re tro sp ectiv a de seu repertório, d as novas e s u rp reen d e n te s parcerias com Cazuza e Norm an Gimbel, letrista de Michel L egrand, e curioso sam b a instrum ental escrito por Toshiro Ono, pai da cantora Lisa Ono. Dias 4 e 5, às 20h. Grátis.
Cursos de Teatro TEATRO DE RUA. Desenvolve a criativida de e expressão através de técnicas teatrais, circenses e musicais. Orientação de Pamela Duncan, arte-educadora. Terças, das 18h às 22h. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70.00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A par tir de 14 anos. SESC Pompéia SESC Pompéia - Exercícios introdutórios de sensibilização, concentração, voz e im provisação, ensaios e m ontagem de espetáculo. O rientação de Lourdes de Moraes, atriz e diretora. Sábados, das 14b às 17h30. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70.00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A par tir de 14 anos. SESC São Caetano - Orientação de Camilo Tostes. Sábado, das 13h às 16h. 25 vagas. R$ 36,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.
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Música
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AUDITÓRIUM. Com a intenção de criar mais um espaço para música na unidade de São Caetano nasce o projeto A ud itó riu m , que dá prioridade à apresentação de novas propostas e novos talentos em diversos estilos musicais. Os show s acontecem sem pre às quartas. Entrada franca. Veja a pro gramação. SESC São Caetano Rubens Kurin. No show Um S im ples Baton Nas Bocas Comuns, o cantor e com positor mistura diversos ritmos, tendo como linha principal a MPB em canções próprias e de Nando Reis, Chico César e Jo sé Miguel Wisnik. Dia 3, às 20h30.
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João Donato traz o trombone O compositor João Donato apre senta show com retrospectiva de sua carreira e novos sucessos, no projeto Canções em Preto e Branco. Dias 4 e 5, às 20h. Sesc Consolação Tarancón, apresenta m úsicas que definem com o "afrocaribenalatinocaipirabrasileira". Dia 31, às 20h30. BOCA LIVRE. O grupo, form ado em 1978, tem em sua com posição: Maurício M aestro, Zé Renato, Fernando Gama e Lourenço Baeta. N este show , apresentam seu m ais recente trabalho: Am ericana. Dia 12, às 20h30. Espaço de Convivência (350 lugares). R$ 6,00 (com erciário matric.) e R$ 12,00. SESC São Caetano
Edson D'Almeida. No show Acre Doce, interpreta canções próprias e outras de Milton Nascimento, Tom Jobim e Tim Maia. Dia 24, às 20h30.
CANÇÕES EM BRANCO E PRETO. O espetáculo apresenta um painel do can cioneiro brasileiro. O re p ertó rio dos sh o w s é fo rm a d o por m úsicas de C hiquinha G onzaga, na voz de Eliete Negreiros, até um a globalização do sam ba japonês interpretada por Jo ão Donato. O form ato explorado - voz e piano - é tão rico em contrastes quanto a oposição das cores preto & branco. Revela tanto o per curso de Tom Jobim ao levar o piano à M angueira, com o o de Maurício Pereira ao trazer a canção do rádio de pilha para a sala de concerto. Veja a program ação. SESC Consolação
Jica Y Turcão. Apresentando o CD Música De Relaxo. A dupla, que fez parte do grupo
João Donato. O com positor, arranjador e tro m b o n ista está lançando seu novo CD
Kátia Teixeira. Jovem cantora que começa a despontar no cenário musical. Interpreta músicas de Vidal França, João Bá e outros im portantes com positores do Nordeste. Dia 10, às 20h30. Massa Quente. Já com um CD lançado Canto da Massa, em 92 - mistura ritmos como reggae, salsa, forró e sam ba. Dia 17, às 20h30.
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Maurício Pereira. Cantor, saxofonista e compositor, atua no cenário pop nacional. Foi parceiro de André Abujamra no cultuado Os Mulheres Negras. Em paceria com o pia nista Marcelo Maita, a poesia das músicas ganha destaque com a formação camerística do show. S ucessos da época do Mulheres Negras, releituras de clássicos do pop e m úsicas inéditas, com uma dose muito grande de improvisação. Dias 11 e 12, às 20h. Grátis. Ana de Holanda. Artista cuidadosa com seu artesanato e despretensiosa em relação ao m ercado. Neste show, Ana adaptou seu repertório para voz e piano, transform ando as canções que interpreta em obras a serem apreciadas em salas de concerto. Dia 18 e 19, às 20h. Grátis. Eliete Negreiros. De Flor em Flor, seu atual espetáculo com a participação de Mário Rebouças ao piano, alterna a simplici dade de sua concepção com a riqueza dos arranjos e interpretações, além do brilho natural das canções de Paulinho da Viola, J oão Donato, Caetano Veloso e Tom Jobim. Dias 25 e 26, às 20h. Grátis. COMPANHIA SONORA. A noite tem lugar certo para iniciar. É o projeto Companhia Sonora, que acontece de segunda à quartafeira, sem pre às 19h, no Hall de convivência do Sesc Consolação com o m elhor da músi ca brasileira. Veja a program ação. SESC Consolação Edvaldo Santana. Numa versão compacta, semi-acústica, seu violão suingado é acom panhado pela percussão de Ricardo Garcia. São ap resen ta d as as m úsicas do novo disco, parcerias com Tom Zé, Paulo Leminski e Ademir Assunção, além de can ções do primeiro álbum, Lobo Solitário. De 1 a 3, às 19h. Grátis. Duo Paulistano. Com Renato Alves, piano, e Celso M arques, sax e flauta. Nestes shows, recriam standards de bossa-nova e jazz. De 8 a 10, às 19h. Grátis. Miriam Mirah. Mescla ritmos caribenhos e canções de autores. Com essa linha de tra balho, mistura sam ba com salsa, baião com m erengue, bossa-nova e calipso, com arran jos que unem a instrum entação acústica e a eletrônica. De 15 a 17, às 19h. Grátis.
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OSWALDINHO DO ACORDEON. Perma necendo autêntico às raízes do Nordeste brasileiro e ao m esm o tem po buscando inspiração em Piazzola, Lennon e Bach, este músico carioca vem apresentar gran des sucessos de uma carreira que começou com o primeiro presente que ganhou em 1958: uma sanfona de oito baixos. Dia 19, às 20h30. Espaço de Convivência (350 luga res). Grátis, com retirada de convites ante cipadam ente. SESC São Caetano
Vinicio Bina. 0 jovem guitarrista dem ons tra em suas com posições personalidade e m aturidade que só grandes músicos alcan çam. Sua guitarra semi-acústica traz um colorido jazzístico especial aos seus tem as de nítidas influências do sam ba e da bossanova. Seu trabalho foi premiado no projeto O Som da Demo do Centro Experim ental de Música do Sesc, em 1995. De 22 a 24, às
19h. Grátis. Catavento. Quarteto vocal que ao longo de sua carreira dividiu palcos com Danilo Caymmi, Edu Lobo, Carlos Lyra, entre outros. Nestes show s, apresenta uma retrospectiva de seus trabalhos anteriores, além de antecipar as músicas que integra rão o próximo disco. De 29 a 31, às 19h. FORTUNA - CANTIGAS. O espetáculo é uma reunião de canções que fazem parte do cotidiano dos judeus originários da Espanha, os Sefaradins. São músicos que remetem a ritmos e melodias espanholas, árabes, ciga nas e judias. Divididos em blocos de canções com tem as diferentes, o show utiliza-se dos vestuários para criar climas e definir limites de cada parte. De 11 a 14. De quinta a sába do, às 21h e domingo, às 20h. SESC Pompéia HERMETO PASCOAL. 60 Anos de Magia M usica l . 0 multiinstrumentista completa 60 anos, e para homenageá-lo, o concerto reuni rá seu grupo e 4 instrumentistas brasileiros. Juntos e em duos com Hermeto, apresentarão algumas peças do homenageado e um reper tório do cancioneiro popular. De 25 a 28. De quinta a sábado, às 21 h e domingo, às 20h. SESC Pompéia INSTRUMENTAL SESC PAULISTA. Garan-tia de um fim de tarde tranqüilo ao som de boa música ao vivo é o que o Instrum ental Sesc Paulista oferece há mais de cinco anos aos apaixonados pela músi ca instrumental. Todas as segundas-feiras, às 18h30, são dados os primeiros acordes... jazz, blues, funk, MPB, e tudo mais que um instrumental pode improvisar. Veja a pro gramação. SESC Paulista François de Lima. O artista traz seu trom bone para tocar MPB e jazz. Dia 22, às 18h30. Grátis. Maurício Einhorn e Arismar do Espírito Santo. Convidam amigos para uma sessão de jazz. Dia 15, às 18h30. Grátis. Paulo Freire. Vai tocar viola caipira com seu grupo. Dia 1o, às 18h30. Grátis. Paulo Martelli. Apresentará concerto de violão. Dia 8, às 18h30. Grátis. Trio Américos Latinos. Os músicos toca rão ritmos latinos e jazz. Dia 29, às 18h30.
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PROGRAMA BEM BRASIL. Espetáculos musicais com renomados artistas da MPB e transm issão ao vivo pela TV Cultura. Domingos, às 11 h. SESC Interlagos
Concerto de Cordas N o In stru m e n tal S esc P a u lista , o m ú sic o P a u lo M a rte lli a p re se n ta c o n c erto d e v io lão . D ia 8, às 18h30. G rátis. S esc P a u lista . C o n fira no R o te iro
PROJETO INTERVALO. Apreciadores da boa música acústica têm seu lugar na pro gram ação do Centro Experimental de Música do Sesc. De segunda à sexta, no intervalo de almoço, grupos de formações camerísticas variadas apresentam peças instrumentais de autores clássicos e con tem porâneos, de música popular e de con certo. Veja programação a seguir. SESC Consolação Quatro Estações. O quarteto de sopros é formado por Tiago Pereira, sax alto e sopra no; Otávio Simões, sax alto e flauta; Esteban Pascual, sax tenor e flauta, e Ney Fonseca, sax barítono. Os arranjos do repertório são dos próprios integrantes e fazem um apa nhado de tem as jazzísticos e da música bra sileira. De 1o a 5, às 12h30. Grátis.
MÚSICA NO ARICANDUVA. Espaço perm anentem ente aberto para a difusão da boa música e seus intérpretes, possibi litando estilos diversos, novas tendências e experim entações, sem esq u e cer os nom es e trabalhos já consagrados. Veja a program ação. SESC Itaquera
Grupo Cluster. Grupo formado por Josué Trindade (violão), Evon Piffer (flauta) e Ubaldo Rizzaldo Jr. (cello). O objetivo do grupo é quebrar barreiras entre os gêneros eruditos e populares, mesclando o estilo camerístico ao jazz e à MPB, em novos arranjos ou composições próprias. De 8 a 12, às 12h30. Grátis.
Laura Campanér. C om positora, ca n to ra e guitarrista sem p re aberta às novas tendências, sem esq u e cer su as influên cias m usicais com o rock, funk, sam b a e bossa-nova com inclinação para o pop. Dia 21, às 15h.
Quinteto Sometais. Executam obras de Villa-Lobos, Verdi, Schubert, entre outros. De 15 a 19, às 12h30. Grátis.
Henrique Macedo. Compositor e cantor pernambucano versátil passa do xote ao jazz, com muita irreverência. Neste show, traz um repertório variado de nossa música popular brasileira. Dia 28,
ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA E HER METO PASCHOAL. No mês de julho, o Sesc Itaquera traz o gênio criativo Hermeto Paschoal, num espetáculo que som a seus improvisos exatos ao domínio técnico e à erudição da Orquestra Jazz Sinfônica, sob a regência de Nelson Ayres e Ciro Pereira. Dia 14, às 15h. SESC Itaquera
Quarteto Quadrium. O grupo possui a clássica formação do quarteto de cordas, com 2 violinos, viola e cello. Foi criado em 1986 por Márcia Gomes e Marília Pini. Eles interpretam obras do repertório de concer to escrito para essa formação, assim como tem as de música popular em arranjos escri tos pelo próprio grupo. De 22 a 26, às 12h30. Grátis. Quarteto Saxofonia. O quarteto é formado por alunos da Escola Municipal de Música, na classe do professor Roberto Sion. Temas de autores como Gershwin, Stan Kenton, Caetano Veloso e Astor Piazzola são apresen tados em arranjos do próprio grupo. Sérgio Ricardo e Reinaldo Zumsteg, sax alto e sopra no; Adriano Fiorin, sax tenor, e Fábio Marins, sax barítono. De 29 a 31, às 12h30. Grátis.
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MUSICA
TARDES DE CHORO. Os am antes e prati cantes do chorinho ganharam um ponto de encontro aos sábados. É a série de shows Tardes de Choro, do Centro Experimental de Música do Sesc, que acontece no Hall de Convivência desde 1995. Nomes consagra dos, como Canhotinho do Cavaco e Isaías e seus Chorões, e revelações, como Aleh Ferreira e Jorge César, marcaram suas pre senças anim ando e revitalizando esse pre cioso gênero da música instrumental brasi leira. Veja programação. SESC Consolação
Milton Montenegro
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Galo Preto. Um dos grupos mais autênti cos do choro brasileiro e que atua ao lado de nom es como Cartola, Arthur Moreira Lima, Nelson C avaquinho, Herm eto Paschoal, Elton Medeiros e Elza Soares. Com 4 discos gravados, o conjunto é for mado por Afonso M achado, bandolim ; Bartholomeu Wiese, violão; Jo sé Maria Braga, flauta; Marcos Farina, violão de 7 cordas; Alexandre Paiva, cavaquinho; João Alfredo Schleder, pandeiro. O show encer ra o projeto Choro Também Se Aprende , realizado no Centro Experimental de Música. Dia 6 , 16h. Grátis. Magali Geara. Atriz e cantora, integrante do grupo Choro e Gafieira, apresenta um repertório de ritmos brasileiros, com suces sos do sam ba, do maxixe e do frevo, além de composições próprias em parcerias com Francisco Araújo, Gereba e César do Acordeon. Dia 13, às 16h. Grátis. ítalo Perón e Cláudio Duarthe. O duo de violões tem a finalidade de tocar música brasileira instrumental dos diversos perío dos, estilos e ritmos. Com um trabalho paciente e criterioso de pesquisa e arranjos, abrangendo desde os autores mais tradicio nais até os contemporâneos. Dias 20 e 27, 16h. Grátis. TRADITIOIMAL JAZZ BAND. Com 17 tra balhos gravados, a T.J.B. nasceu em 1964, com a proposta de tocar e pesquisar o jazz tradicional, recriando-o num estilo m oder no. Dia 5, às 20h30. Espaço de Convivência (350 lugares). Grátis, com retirada de convi tes antecipadamente. SESC São Caetano
Cursos de Música CEIMTRO EXPERIMENTAL DE MÚSICA. O CEM é um núcleo de desenvolvimento musical. As atividades seguem uma peda gogia própria de ensino coletivo, além de difundir e incentivar a pesquisa em torno da linguagem musical. A maioria dos instru mentos é fornecida pelo próprio CEM, tanto para as aulas como para os estudos. As aulas são dadas nos períodos da tarde e noite, de segunda à sexta e aos sábados. Os cursos são: Como Montar um Coral Infantil, Compondo para Coral Infantil, Oficina de Iniciação aos Instrumentos de Corda (violi no, viola, violoncelo, contrabaixo e violão), Oficina de Percussão e Oficinas de Voz, em
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Chorinho brasileiro O Galo Preto, considerado um dos grupos mais autênticos do choro, faz show no projeto Tardes de Choro, do Centro Experimental de Música. Dia 6, às 16h. Grátis. Sesc Consolação diversas modalidades. Inscrições abertas a partir do dia 1o. SESC Consolação
Cursos de Férias do Experimental de Música
Valentim e Gisele Cruz. Turmas de 15 a 19, às 13h30 e 19h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Consolação
Centro
APRECIAÇÃO MUSICAL. Estes encontros são indicados para quem não é músico, gosta de música e quer saber um pouco mais sobre o assunto. Os cursos vão abor dar a análise da linguagem musical da músi ca clássica, sem exigir do aluno qualquer conhecimento prévio. Orientação do m aes tro João Maurício Galindo. Turmas de 1o a 5, às 13h30; e de 8 a 12, às 13h30 e 18h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Consolação OFICINA DE VOZ - PRÁTICA CORAL. Contato lúdico com a prática vocal. Dirigido a interessados sem conhecimento técnico musical. Orientação de Cecília Valentim e Gisele Cruz. Turmas de 8 a 12, às 13h30 e 19h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC Consolação OFICINA DE VOZ - PRÁTICA DE REPER TÓRIO. Prática de um repertório pré-estabelecido, visando o aprim oram ento técnico vocal e musical. Dirigido a interessados com alguma experiência em canto e conheci mento básico musical. Orientação de Cecília
OFICINA DE PRÁTICA DE INSTRUMEN TOS DE CORDAS. Seu objetivo é intensifi car a prática instrumental em curto período de tem po, através de exercícios especial mente elaborados para desenvolver a leitu ra e técnica musical, tirar dúvidas e comple m entar o conhecimento teórico. Dirigida a estudantes de instrum entos de cordas. Orientação de Leonel Dias. Turmas de 1° a 4, às 13h e de 8 a 11, às 13h e 18h30. R$ 6,00 (comerciário matric.) e R$ 12,00. SESC Consolação OFICINA DE PRÁTICA DE REPERTÓRIO PARA INSTRUMENTOS DE CORDAS. Prática instrumental através da seleção de um repertório adequado ao nível técnico de cada participante. Visa desenvolver leitura, inter pretação e técnica instrumental. Orientação de Gerson Frutuoso. Turmas de 15 a 25, às 14h. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00. SESC Consolação
Cursos Permanentes CANTO. Iniciação através da prática de escolher, interpretar e analisar canções indi vidualmente ou em grupo. Orientação de
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MÚSICA ■ DANÇA Irajá Menezes, músico, cantor. Terças, das 19h às 22h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia CAVAQUINHO. Introdução ao menor ins trumento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O curso divide-se em três etapas: básico, intermediário e avançado. Orientação de Ana Claudia Cesar, musicista e arte-educadora. Quartas, das 18h às 21 h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 15 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia COMO MONTAR UM CORAL INFANTIL. Conjunto de atividades teóricas e práticas para instrumentalização de interessados na forma ção e regência de coral infantil. Duas aulas semanais, com uma hora e meia de duração. SESC Consolação COMPONDO PARA CORAL INFANTIL. Orientação para produção de material ade quado para utilização pelos participantes do coral infantil. SESC Consolação FLAUTA DOCE. Iniciação m usical por m eio da flauta doce, incentivando a p rá tica, o estu d o e a criação em grupo. O rientação de V eronique Oliveira Lima, m usicista. S áb ad o s, d as 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (com erciário m atric.), R$ 36,00 (usuário) e R$ 44,00. 10 vagas. A partir de 7 anos. SESC Pompéia GAITA. Noções de teoria, recursos técni cos, improviso e repertório de músicas variadas, predominando músicas tradicio nais norte-americanas, countries e blues. Orientação de Flávio Vajman, músico instru mentista. Domingos, das 16h às 18h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuá rio) e R$ 48,00.25 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia INSTRUMENTOS DE CORDA I - INICIA ÇÃO. Musicalização baseada no ensino prá tico e coletivo de instrumentos de cordas com arco: violino, viola, violoncelo e contra baixo. Os instrumentos são fornecidos pelo Sesc para aula e estudo individual. Duas aulas sem anais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação INSTRUMENTOS DE CORDAS II REPERTÓRIO. Aperfeiçoamento de técnica e desenvolvimento de prática de conjunto para executantes de instrumentos de cor das. Os instrumentos são fornecidos pelo Sesc para aulas e estudo individual. Duas aulas sem anais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação LUTHERIA. Curso básico de construção
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de violão clássico, um dos instrum entos de corda m an u fa tu rad o s pelo luth ie r. N esse cu rso o alu n o co n h e ce rá as m adeiras nobres usad a s e com o cortálas co rreta m e n te para a construção dos in stru m e n to s, seu co m p o rta m e n to perante a m udança do clima e as técni cas para co ntornar a dilatação e encolhi m ento. O rientação de A ntonio Tessarin, luthier. S áb ad o s, das 13h30 às 17h30. R$ 75,00 (com erciário m atric.), R$ 150,00 (usuário) e R$ 180,00. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia OFICINA DA VOZ. Trabalho de percepção, sensibilização e auto-conhecimento através da voz, utilizando técnicas de reeducação do ouvido musical. Orientação de Wilson de Sá Brito. Sábados, das 14h às 16h. R$ 22,00 (comerciário matric) e R$ 44,00 (usuário). 20 vagas. SESC Pinheiros ORQUESTRA DE AMADORES. Prática de conjunto para instrumentos de cordas com arco para aperfeiçoamento técnico. Os ins trum entos são fornecidos pelo Sesc para as aulas e estudo individual. Duas aulas sem a nais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação PERCUSSÃO - INICIAÇÃO. Atividade de musicalização através de instrumental de percussão erudito e popular desde técnicas básicas até formação de conjunto. Os instru mentos são fornecidos pelo Sesc para as aulas. Duas aulas sem anais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação PERCUSSÃO - PRÁTICA DE CONJUN TO. Aperfeiçoamento de técnica e desenvol vimento de prática de conjunto para execu tantes de instrum entos de percussão. Os instrum entos são fornecidos pelo Sesc para as aulas. Duas aulas sem anais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação VIOLÃO I - INICIAÇÃO. Musicalização em conjunto através do violão, desde noções básicas até desenvolvimento de repertório em grupo. Sábados, das 13h às 15h e das 15h30 às 17h30. SESC Consolação
VOZ. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00. Aula aberta dia 15, às 19h30. Grátis. SESC São Caetano VOZ. Trabalho em grupo para iniciantes de desenvolvimento de técnica vocal e prática de conjunto. Duas aulas sem anais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação
Especial ENCONTRO LABAN - EL/96. Sistem a de Análise do M ovimento. Rudolf Laban observou o m ovimento hum ano e suas leis e criou um sistem a de Análise do M ovimento, praticado mundialm ente como fundam ento de pesquisa em Dança, Teatro, Educação e Psicologia. Este evento reúne profissionais dessas áreas para refletir e praticar esses fundam entos. É uma prom o ção conjunta - Sesc e Centro Laban. De 12 a 23. Inscrições abertas até o dia 5. Vagas limitadas. R$ 100,00 e R$ 50,00 (comerciário matric.). Veja a program ação. SESC Consolação Fragmento de Sonolência. Espetáculo de 7 minutos. Coreografia de César Volpe. Exílio. Espetáculo de 22 Coreografia de Regina Miranda.
m inutos.
Quasi Fuga. Espetáculo de 29 minutos. Coreografia de Thelma Bonavita. Duo. Espetáculo de 5 minutos. Coreografia de Carlos Delgado. Yermas. Espetáculo de 15 m inutos. Coreografia de Cristina Brandini. Dia 22, às 21 h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis para os participantes do Encontro. R$ 5,00 (comer ciário matric.) e R$ 10,00. Chinita. Espetáculo de 30 Coreografia de Márcia Bozon.
m inutos.
VIOLÃO II - REPERTÓRIO EM GRUPO. Desenvolvimento de repertório e formações instrumentais. Duas aulas sem anais com uma hora e meia de duração. SESC Consolação
A Linguagem dos Pássaros. Espetáculo de 40 minutos. Coreografia de Solange Arruda Camargo. Dia 23, às 21 h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis para os participantes do Encontro. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00.
VIOLÃO. Orientação de Alexandre Augusto Maximiliano. Iniciação à técnica pela música popular. Noções de teoria e prática de acom panham ento. A partir de 16 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30, e das 19h30 às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Carmo
Cursos Introdutórios: Introdução à Eucinética. Com Carlos Delgado, pedagogo em dança moderna (Chile) e Fundamentos para a Análise do Movimento. Com Lenira Rengel, formada em direção teatral pela ECA-USP e Cybele Cavalcanti, pesquisa dora na área da Consciência Corporal e Dança. Dias 12,13 e 14.
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EM CARTAZ Cursos Básicos de Análise do Movimento. Nas áreas de Dança, Teatro, Educação e Terapia. De 15 a 21.
Divulgação
Correntes Migratórias da Dança. M oder nidade Brasileira, palestra de Yolanda Amadei, professora de expressão corporal na EAD-USP. Dia 12. O Corpo Cênico - Laban e a Dança do Século XX, de Eugênia Cassini Ropa, diretora do Departamento de Teatro e Dança do Instituto de Música e Espetáculo da Universidade de Bologna. Dia 14. A Arte da Percepção na Arte. Mesa for mada por H.J. Koellreutter, músico, regente e compositor; Anna Maria Barros, doutora em Comunicação e Semiótica; Lia Robatto, coreógrafa e pesquisadora da Universidade Federal da Bahia. Dia 13. O Corpo Simbólico - Indivíduo e Sociedade. Mesa form ada por Elza Piacentini, terapeuta corporal e Mira Wajntal, psicóloga que atua na área de Medicina Social. Dia 14. O Corpo na Aprendizagem - Ação e Reflexão. Mesa form ada por Lino Castellani, mestre em Filosofia da Educação; Ucha Xavier, professora de Dança; Sandra Gomes, professora de Dança e Ulisses F. Oliveira, mestre em Educação. Dia 14. O Próximo Corpo. C oordenado por Christine Greiner, pesquisadora do Laboratório de Dança da PUC-SP. Com Helena Katz, doutora em Semiótica e crítica de Dança; Jo rg e Vieira, professor do Departamento de Astronomia da UFRJ e Norval Baitello Jr., doutor em Ciência de Comunicação. Dia 20. Corpo em Câmara - Demonstração de Processos de Investigação. Workshop com orientação de Takao Kuzuno, partici pante de m ovimentos de vanguarda japo nesa de Artes Cênicas e Artes Plásticas e Felícia Megumi Ogawa, pesquisadora da cultura japonesa, dia 22 e sob orientação de Márcia Milhazes, coreógrafa, pós-gra duada pelo Laban Centre For Moviment And Dança, dia 23.
Herança da Mãe África Cursos permanentes de dança afro-brasileira com a intenção de desenvolver o movimento expressivo, através do canto, da música e da dança negra primitiva e contemporânea. Confira no Roteiro encerrará o 1s sem estre enfatizando seu objetivo maior - a reflexão. A pesquisadora e crítica Helena Katz será a mediadora das dis cussões sobre os tem as propostos nos módulos do projeto, procurando estimular o desenvolvimento do profissional de dança não apenas para obter um corpo performático, mas principalmente um corpo pensante. Dias 2 e 3, das 17h às 21 h. R$ 8,00 (comerciário matric.) e R$ 12,00 (usuário). Informações pelo telefone: 605.9121, ramal 220. SESC Carmo
Cursos Permanentes Espetáculos RAÇA CIA. DE DANÇA DE SÃO PAULO. Esta Cia. existe há mais de 10 anos e conta com bailarinos de vários estados do Brasil, tendo seus trabalhos conhecidos pela sua participação nos eventos de dança mais importantes do país. Sob a direção de Roseli Rodrigues, o grupo apresentará o seu traba lho de 96, cujos tem as são: Caliente, Aparências e Encontros. Dia 31, às 20h. No Teatro. 250 lugares. 10 anos. Retirar convite gratuito antecipadamente. SESC Ipiranga
DANÇA AFRO-BRASILEIRA. Desenvolve o movimento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra primitiva e contemporânea. SESC Consolação - Orientação de Evandro Passos, coreógrafo e bailarino. Sábados, às 14h e às 15h30. 30 vagas por turma. R$ 48,00 e R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC Pinheiros - Percussão ao vivo. Orientação de Carlinhos Batá. Terças, às 20h30 e sextas, às 20h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). 35 vagas.
Fórum de Debates PROJETO DANÇA - REFLEXÃO E AÇÃO PARA UMA VISÃO MULTIDISCIPLINAR. Reflexões sobre a Dança. O projeto Dança
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SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).
SESC São Caetano - Orientação de Enoque S antos, W aldem ar Gregório e Eduardo Contreira. Sábados, às 9h30. 40 vagas. R$ 25,00 e R$ 30,00. DANÇA DE RUA. Orientação de Homero Lopes. Sábados, das 15h às 16h30. 40 vagas. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Sao Caetano DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, m erengue, lambada, sam ba, rock, valsa etc. SESC Carmo - Orientação de Neide Carvalho e Sérgio Vilas Boas. A partir de 16 anos. Quartas, às 19h10; terças, às 12h e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). SESC Consolação - Orientação de Simone Suga Benites, form ada em Dança pela Unicamp.' Segundas ou quartas, às 20h. 30 vagas por turm a. R$ 30,00 e R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 14h30 e 16h. Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
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DANÇA ■ ARTES PLASTICAS & VISUAIS SESC Pinheiros - Orientação de Simone Suga Benites. Quintas, às 20h e sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44.00 (usuário). 35 vagas.
SESC Consolação - Orientação de Gisele Saad Assi e Katia Salvany. Sábados, às 11 h30, 12h30 e 13h. 30 vagas por turma. R$ 42.00 e R$ 21,00 (comerciário matric.).
SESC Pompéia - Aulas com 90 minutos de duração. A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30. Sábados, às 14h30 e domingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17.00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário).
SESC Ipiranga - Orientação de Daniela Libâneo. Sábados, às 13h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
SESC São Caetano - Orientação de Nico e Inésia, terças e quintas, às 20h e às 21 h e sábados, às 16h30 (20 vagas). Orientação de Alessandra e Andréa, sábados, das 10h30 às 12h. (40 vagas). R$ 30,00 (comerciário matric) e R$ 35,00. TENISESC - Orientação de Simone Benites. Sextas, às 20h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). DANÇA DO VENTRE. De origem egípcia, exercita o corpo todo através de movimen tos rítmicos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza. SESC Carmo - Orientação de Mônica Barbosa. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50,18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). SESC Consolação - Orientação de Marize Piva, dançarina form ada pela Unicamp. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 14h e 15h30. 30 vagas por turma. R$ 42,00 e R$ 21.00 (comerciário matric.). SESC Ipiranga - Orientação de Gracy Rojas. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Luciana Lambert. Segundas e quartas, às 20h30. R$ 35.00 (comerciário matric.) e R$ 70,00 (usuá rio). Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 25,00 (comer ciário matric.) e R$ 50,00 (usuário). 40 vagas. SESC Pompéia - Orientação de Marize Piva, dançarina formada em Dança pela UNICAMP. Quartas, das 19h30, às 21 h. R$ 20.00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuá-
SESC São Caetano - Orientação de Vanessa Del Rey. Sábados, às 9h; quartas, às 20h. R$ 30.00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. TE NISE S C - O rie n ta ç ã o de Lygia P racchia. A ulas s e g u n d a s e q u a rta s , às 18h30 e terç as, às 19h. R$ 30,0 (c o m e r ciário m atric.) e R$ 35,00 (usuário), um a vez por s e m a n a , R$ 40,00 (com erciário m atric.) e R$ 45,00 (usuário inscr.), d u as vezes por sem an a . DANÇA FLAMENCA. De origem e s p a nhola, integra dança, m úsica e ritm o m arcado particularm ente pelas batidas de palm as e pés.
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SESC Pinheiros - Orientação de Viviane Maldonado. Sábados, às 11h e 12h30. R$ 22.00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuá rio). 35 vagas. SESC Pompéia - Orientação de Daniela Libâneo, dançarina de flamenco deste 1987 e m estranda em Artes Corporais pela UNICAMP. Sextas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Luciana Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 25 vagas por turma. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. TENISESC - Orientação de Tereza de Almeida. Terças e quintas, às 20h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 45,00 (usuário). DANÇA-ARTE E CRIAÇÃO EM MOVI MENTO. Orientação de Mônica Zagallo Camargo, especializada em Dança Laban. Sábados, às 10h e 11 h. 25 vagas por turma. R$ 23,00 e R$ 11,50 (comerciário matric.). SESC Consolação DANÇA. Estimula a criatividade e expres são através de vários tipos de dança, como jazz, ballet moderno, técnicas de improvisa ção e composição de movimentos rítmicos, entre outros. SESC Carmo - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 18h e 19h30. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 16h30 e terças e quintas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com 1 hora de duração. R$ 12,00 (comer ciário matric.) e R$ 24,00 (usuário). Sábados, 10h30 e 13h. Aulas de 90 minutos. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). JAZZ. De origem americana, proporciona ritmo, cadência e sincronia, através de m ovim entos dinâm icos e sensuais. Orientação de Débora Banhetti. Iniciante: terças e quintas, às 19h. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 28,00. Intermediário: ter ças e quintas, às 20h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 35,00. SESC São Caetano TANGO. Ritmo de origem argentina que simboliza a dança como arte de conquista. Tango é emoção, equilíbrio, expressão e
EM CARTAZ musicalidade. Orientação de Simone Suga Benites. Sábados, às 11h30. 30 vagas. R$ 34,00 e R$ 17,00 (comerciário matric.). SESC Consolação
I
Artes Plásticas & Visuais
Exposições
II
A ARTE EM SEU CAMINHO. É o tem a da exposição fotográfica com recursos multi mídia e roteiros monitorados das obras de arte encontradas nas ruas da cidade de São Paulo. Esta exposição tem a intenção de fazer com que a maioria da população que passa todos os dias por praças, jardins e diferentes estações de metrô, se dê conta de que essas obras são de grande valor por fazerem parte da própria história do cidadão urbano. Até o dia 13, das 14h às 21h. Sábados, das 10h às 17h. SESC Consolação CARLA RICCIUTI. Série de pinturas em tecido, folhas e fibras diversas, onde se des tacam, principalmente, as cores, a luz e a harmonia dos movimentos. De 15 a 27. De segunda à sexta, das 12h às 21h. Sábados, das 9h às 17h. SESC Pinheiros NOS LIMITES DA FOTOGRAFIA. O Sesc em conjunto com a AFFA - Association Française D'Action Artistique - apresenta esta exposição reunindo 11 artistas france ses e 11 brasileiros, que trabalham no limite entre a fotografia e as artes plásticas. A idéia básica da exposição é de que as relações entre a fotografia e a arte mudaram profun dam ente nos últimos anos. Depois de ter sido um simples instrumento usado pelos artistas para registrar suas performances, a fotografia ocupa hoje um lugar de primeiro plano na arte contemporânea, da qual se tornou um dos principais materiais. Os artis tas franceses: Alain Fleischer, David Boeno, Dominique Auerbacher, Eric Rondipierre, Florence Paradeis, Georges Rousse, Jean Louis Garnell, Joachim Mogarra, René Sultra/Maria Barthélémy e François Méchain e os brasileiros: Antonio Sagesse, Rochelle Costi, Cássio Vasconcellos, Renata Castello Branco, Paula Trope, Cláudio Feijó, Cris Bierrenbach, Luciana Napcham, Rafael Assef, Arthur Lescher, Rubens Mano. De 4 a 28. De terça à sexta, das 10h às 21h, e sába do e domingo, das 10h às 20h. SESC Pompéia MCTA 20 ANOS. Exposição fotográfica contando a trajetória do M ovimento Cultural e Teatral de Artes, de São Caetano do Sul, fundado em 27 de junho de 1976 e desde então sob a orientação do ator e dire tor Carlinhos Lira. Abertura dia 4, às 19h30, até dia 31. Grátis. SESC São Caetano
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I EM CARTAZ
ARTES PLASTICAS & VISUAIS
O HUMOR NAS OLIMPÍADAS. Expo sição de cartoons com técnicas de interati vidade, satirizando as diversas m odalida des olím picas. R enom ados cartunistas com o Laerte, Glauco, Alcy, Jal, Paulo Caruso, Miringoni, Angeli, Zélio, Kipper e Spacca, entre outros, com muito humor, m ostram suas interpretações sobre o tem a. De 24 de julho a 31 de agosto, das 12h às 21h. Sábados, das1 0 h às 17h. SESC Consolação
Antonio Saggese
Cursos Especiais 1001 OLHARES - VIVÊNCIAS PLÁSTI CAS. Espaço para vivenciar um processo criativo, aproximando artistas plásticos, arteeducadores, estudantes e público em geral, com objetivo de refletir, discutir e estimular a criação coletiva e a interdisciplinaridade. Orientação de Christina Rizzi, arte-educadora e Cildo Oliveira, artista plástico. Vivência Interdisciplinar - Heloisa Margarido Salles, professora de teatro e didática da FAAP; Pintura - com Newmen Schultzs; Cerâmica com Jean Jacques Vidal; Técnicas Mistas com Aprígio; Serigrafia - com Ana Amália Barbosa; Oficina de Madeira - com Élvio Becheroni e Tecelagem - com Laia Martinez Correa. Veja a programação. SESC Pompéia Pintura. Orientação de Newmen Schultzs, artista plástico. Dias 6 e 7, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 27 e 28, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A par tir de 14 anos. Grátis. Cerâmica. Orientação de Jean Jacques Vidal, artista plástico. Dias 6 e 7, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 27 e 28, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Grátis. Técnicas Mistas. Orientação de Aprígio, artista plástico. Dias 6 e 7, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 13 e 14, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A par tir de 14 anos. Grátis. Serigrafia. Orientação de Ana Amália Barbosa, artista plástica. Dias 13 e 14, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 20 e 21, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Grátis. Oficina de Madeira. Orientação de Élvio Becheroni, artista plástico. Dias 13 e 14, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 20 e 21, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Grátis. Tecelagem. Orientação de Laia Martinez Correa, artista plástica. Dias 20 e 21, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. Dias 27 e 28, das 10h às 13h e das 14h às 18h. 20 vagas. A partir de 14 anos. Grátis.
Cursos Permanentes ARTE EM PAPEL. Oficina que visa apre sentar formas de aplicação do papel na cria ção artística. No módulo I, serão abordados
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Limites Visuais Ocupando um lugar de destaque nas manifestações artísticas contem porâneas, a fotografia trabalha juntamente com as artes plásticas. A expo sição Nos Limites da Fotografia reúne fotógrafos franceses e brasileiros, no Sesc Pompéia. De 4 a 28. Confira no Roteiro os seguintes assuntos: papel reciclado, papel artesanal, marmorização e em bala gens. Terças, das 19h às 22h. Orientação de Luiz Masse. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Duração de um mês. 12 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia CERÂMICA I. M odelagem em argila. Atra-vés de técnicas básicas, iniciação ao torno, esm altação e escultura. Orientação de Oey Eng Goan, ceram ista, terças, q uar tas ou sextas, das 14h30 às 17h30 e terças e quartas, das 19h às 22h. Orientação de Antonio Maximo Borba, ceram ista, sextas, das 18h às 22h ou dom ingos, das 10h às 13h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.15 vagas. A par tir de 14 anos. SESC Pompéia CERÂMICA II. M odelagem em torno. Di rigido a pessoas com conhecim ento bási co em cerâm ica. Utilização do torno, aprendendo a centralizar form as e confec cionar peças sim ples, acabam ento, texturização e confecção de peças m ais com plexas. O rientação de Jo ão A parecido Bressanim , torneiro. Quintas, das 14h30 às 17h30. S ábados, das 14h30 às 17h30. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00
(usuário) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia DECORAÇÃO DE INTERIORES. Orientação de Mary Ester Silva. Terça e quinta, das 14h às 16h e das 19h às 21h. 15 vagas por turma. R$ 50,00 (comerciário matric.) e R$ 55,00. SESC São Caetano DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. Desenvolvim ento da percepção visual, desenvoltura do traço e am pliação do conhecim ento geral através da história da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso, arte-educadora. Quartas, das 15h30 às 18h e das 19h às 21 h30. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário), R$ 48,00. 15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Orientação de Wilmar Gom es. Quintas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano GRAFFITI. Destinada ao público adolescen te com idade acima de 12 anos, esta oficina ensinará as técnicas de confecção de másca ras e o manejo do spray, contando através do graffiti a evolução histórica da bicicleta.
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■ ARTES PLASTICAS & VISUAIS ■ LITERATURA Dias: 6, 7,13 e 14, às 14h. Estúdio 1. Grátis. SESC Ipiranga GRAVURA EM METAL. Introdução às téc nicas de gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio e ao controle de produção de matrizes e cópias calcográficas monocromáticas p&b. Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Sábados, das 10h às 13h00. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O dese nho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diálogos e cenários. Humor, cartoons, charges e tiras. Orientação de Carlos Alberto Ferreira Gáu, desenhista ilustrador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC Pompéia LITOGRAFIA. Introdução à técnica e ao controle de produção de matrizes em pedra e cópias litográficas monocromáticas p&b. Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia MARCENARIA & DESIGN. Curso de mar cenaria tendo o design de objetos utilitários como tema. Aplicando técnicas tradicionais e trabalhando com diversas madeiras, serão desenvolvidos objetos utilitários que bus cam, nas suas funções, o design para as suas formas. Orientação de Adriana Freyberger, arquiteta e designer. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Iniciado em março. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia MARCENARIA. Curso básico. Conheci mento e utilização de m áquinas e ferramen tas, tipos de madeira, uso e possibilidades, noções básicas de marcenaria, execução de projetos individuais. Orientação de Arlindo Gomes, marceneiro, terças e quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. Orientação de Dario Fonzar, marceneiro, terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A par tir de 18 anos. SESC Pompéia MARCHETARIA. Desenvolve os princípios da arte de incrustar peças em obras de mar cenaria, formando desenhos com a utiliza ção de folhas de madeira de cores diferen tes, através das técnicas de gabarito, de corte com estilete, sistema de janelas e método de múltiplas folhas. Orientação de Sérgio Mendes, artesão. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21 h. R$ 30,00 (comerciá
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rio matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. Orientação de Wilmar Gomes. Sextas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30.00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano PINTURA EM TECIDO. Criação de estam pas, monotipia, conhecimento de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal grosso através de diferentes técni cas, descoloração, introdução ao batik. Orientação de Vivian Machado Braga, dese nhista industrial. Quintas, das 14h às 17h. R$ 25.00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuá rio) e R$ 60,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia PINTURA EM TECIDOS. Orientação de Tânia Mendes. Terças, das 14h às 17h; quar tas, das 8h às 11 h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano SERIGRAFIA. Técnica que possibilita a impressão de grande quantidade de um mesmo motivo em vários tipos de materiais como tecido, papel, plástico, madeira etc. O curso fornece conhecimento técnico sobre arte final, preparação e gravação de tela, impressão e reaproveitamento de telas gra vadas. Orientação de João Carlos Pereira Junior, arte-educador. Sábado, das 13h às 15h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 SESC Pompéia TAPEÇARIA I. Curso básico. Armação e montagem do tear, urdidura, tecelagem e acabam ento. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, artista têxtil, quartas, das 14h às 17h. Orientação de Antônio Luis Theodosio, tecelão, quintas, das 19h às 22h. Orientação de Solange Tessari, tecelã, sába dos, das 14h30 às 17h30. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil, terças ou quartas, das 19h às 22h. Orientação de Thais Campiglia, tecelã, terças ou quartas, das 14h às 17h ou sextas, das 19h às 22h. SESC Pompéia TAPEÇARIA II. Curso avançado. Dirigido a pessoas com conhecimento básico em tece lagem, tapeçaria artística, elaboração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal, aperfeiçoam ento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã, quartas, das 14h às 17h. Orientação de Antônio Luis Theodosio, tece lão, quintas, das 19h às 22h. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil, terças ou quartas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciá rio matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TÉCNICAS DE PINTURA. Noções práticas
EM CARTAZ de pintura através de manuseio do material pictórico. São desenvolvidos conceitos de com posição, perspectiva, som bra, luz e outros elementos básicos inerentes às artes visuais. Orientação de Ademar Shimabukuro, artista plástico. Quintas, das 14h às 17h ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia XILOGRAVURA. Aplicação e controle das diversas técnicas de xilogravura, desde a concepção até a impressão, estimulando a criatividade e a potencialidade da expressão artística dos participantes. Orientação de Gian Shimada, artista plástico. Quintas, das 16h às 19h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário), R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
Fotografia Sesc Carmo - Orientação de Zaga Brandão e Roberto Esteves. Nesse curso, você vai transform ar a fotografia em um hobby e abrir uma possibilidade de renda. Para par ticipar não é preciso conhecer o assunto, só é necessário ter uma câm era simples. S egundas e quartas ou terças e quintas, às 14h e 19h. R$ 78,00 (comerciário matric.) e R$ 156,00 (usuário matric.). SESC Pompéia - Fundamentos da lingua gem fotográfica e do aproveitamento dos recursos dos equipamentos, além de técni cas de laboratório preto e branco. Orientação de Gisele Rodrigues Macedo, fotógrafa, terças e quintas, das 13h30 às 16h30 ou sábados, das 9h30 às 14h30. Orientação de Sit Kong Sang, fotógrafo, ter ças e quintas, das 19h às 22h. Orientação de Paulo Preto, quartas e sextas, das 19h às 22h. Dois módulos de 2 meses. R$ 60,00 (comerciário matric.), R$ 120,00 (usuário) e R$ 144,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC São Caetano - Teoria e prática. Orientação de Antônio Augusto Coelho Neto. Às segundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21h. Terças e quintas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21 h, sextas, das 19h às 21 h, sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turma. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00.
I
Literatura
Bibliotecas
II
SESC Carmo - A biblioteca localiza-se no 1s andar e possui acervo destinado a em préstim os e para a consulta no local. O espaço tam bém possibilita a realização de pesquisas escolares. A área de convi vência fica na sobreloja e coloca à dispo sição do público jornais diários, revistas e
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1 LITERATURA ■ CINEMA ■ ESPORTES
EM CARTAZ jogos para uso no local. De segunda à sexta, das 10h às 19h.
Divulgação
SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas sobre os mais diversos assuntos e jogos que estimulam a criatividade e a ima ginação. De segunda a sábado, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos - Sala de leitura contendo livros infantis, revistas, jornais, história em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardina gem. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na Área de Convivência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decoração, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça à sexta, das 13h às 21 h30 e sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Pompéia - Livros de arte, romances e histórias em quadrinhos. Consultas no local ou empréstimo. De terça à sexta, das 10h às 20h30. Sábados, dom ingos e feria dos, das 10h às 18h30. LEITURAS. Misturando em oção, aventura e novas informações, você pode passar horas agradáveis e divertidas tendo em sua companhia um bom livro. Confira estas dicas nos seguintes livros: Rapina, de Ivan Sant'Anna; Os S altim bancos da Porciúncula, de Antonio Carlos Villaça; Paula, de Isabel Allende; Como e Porque Envelhecemos, de Leonard Hayflick; Querida Mamãe, de Maria Adelaide Amaral; Poesia Não É Difícil, de Carlos Felipe Moisés; Poesia e Desordem, de Antonio Carlos Scchin; Contos de Shakespeare, organizado por Lamb, Charles & Mary; Retratos de Mulher, de Tania Quintaneiro; A Vaca e o Hipogrifo, de Mário Quintana e O Grande Pã Morreu, de Jack London. SESC Carmo
I
Filmes
Cinema
ii
A MALVADA. (EUA/1950/P&B) Vencedor de seis Oscars, este filme mostra uma visão sarcástica da vida, baseada na história The Wisdom o f Eve, de Mary Orr. Jovem aspi rante à atriz de teatro se aproxima da gran de estrela Margo Channing (Betty Davis) e demonstra ser sua feroz admiradora. Em resposta, a veterana contrata sua admirado ra como secretária. No início Margo orgu lha-se do desem penho da recente contrata da, mas depois se convence de que ela não passa de uma manipuladora interessada em afastá-la de seu meio. Com Betty Davis,
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A Malvada Vencedor de seis Oscars, o filme narra a história de uma jovem que deseja ser atriz de teatro e, para isso, aproxima-se da estrela Margo Channing. Com Betty Daves, Marilyn Monroe e Gregory Ratoff. CineSesc. Confira no Roteiro George Sanders (Oscar de Melhor Ator C oadjuvante), Marilyn Monroe, Anne Baxter, Gregory Ratoff. Sessões às 16h30, 19h e 21h30. CINESESC
Oficinas OFICINA DE VÍDEO. O Sesc Itaquera ofe rece até outubro um ciclo de oficinas que acontecerão todo último sábado de cada m ês e que tratarão de todas as etapas envolvidas na produção de um vídeo. No m ês de julho, a videom aker Tata Amaral estará discutindo o C urta-Metragem dos A nos 90, a partir da exibição dos curtas
BONEQUINHA DE LUXO. [EUA/1961] 0 filme é uma versão leve para o amargo e realista conto de Truman Capote, Breakfast A t Tiffany's. A diferença é o final feliz, como exigia a Hollywood dos anos 60. George Peppard é um escritor medíocre que vive mantido por sua am ante. Holly Golightly (Audrey Hepburn) é uma glam ourosa e inconseqüente garota que se muda para o m esm o prédio do escritor. E daí o sossego acaba. O escritor logo se encanta com Holly e seu eletrizante modo de vida. Holly foi a personagem que consagrou Audrey Hepburn como a mais elegante e sofisticada atriz do cinema. A trilha sonora, de Henry Mancini, é antológica. Sessão única, às 14h. CINESESC
I
FÉRIAS NO CINESESC. De 1o a 14, O M enino M aluquinho, baseado no livro homônimo de Ziraldo. Direção de Helvécio Ratton. De 15 de julho a 11 de agosto, Era Uma Vez, um conto de fadas brasileiro. Direção de Arturo Uranga. De segunda à sexta, sessão única, às 13h30. Sábados e domingos, sessões às 11 h30 e 13h30.
BASQUETE E VÔLEI. Basquete, segun das e quartas, às 19h. Vôlei, segundas e quartas, às 20h 15; terças e quintas, às 19h e 20h 15 e sábados, às 10h e às 11 h30. 30 vagas por turm a. R$ 30,00 (duas aulas sem anais) e R$ 15,00 (comerciário matric.). R$ 23,00 (uma aula semanal) e R$ 11,50 (comerciário matric.). SESC Consolação
Rota ABC, M oleque de Rua, Ave e Viver a Vida. Inscrições pelo telefone: 944-7272, ramal 1700. Dia 27, das 13h às 17h. 30 vagas. Grátis. SESC Itaquera
Cursos
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EM CARTAZ
ESPORTES ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do Sesc Ipiranga está aberta para todos aqueles que quiserem aprender ou praticar esse esporte. Terças e quintas, das 19h às 21 h30; sábados e domingos, das 14h às 17h30, para escaladores habilitados, mediante entrevista e inscrição prévia. Sábados, das 15h às 17h, para iniciantes e interessados em geral. SESC Ipiranga
geral. Os jogos serão realizados aos sábados, das 13h30 às 17h30 e domingos, das 9h30 às 17h30. Inscrições até o dia 7. Abertura e início dos jogos dia 21, a partir das 10h. SESC Pompéia EQUIPE DE FREE STYLE DA CALOI. Demonstração de diversas manobras radi cais, mostrando o equilíbrio dos atletas em cima de uma bicicleta especial para essa modalidade. Dia 6, às 15h. No Ginásio.
FUTEBOL DE SALÃO FEMININO. Curso de iniciação à modalidade para mulheres a partir de 15 anos. Ensino dos fundamentos e técnicas básicas do jogo, através de exercí cios com bola, individuais e coletivos. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, das 19h30 às 21h. R$ 15,00 (comerciária matric.) e R$ 30.00 (usuária). SESC Pompéia MANUTENÇÃO E MECÂNICA DE BICI CLETA. A proposta desta oficina é ensinar os procedimentos necessários para os con sertos mecânicos rápidos e de última hora, bem como a conservação de sua bike. Dia 7, às 10h. Sala 3. Grátis. SESC Ipiranga MERGULHO LIVRE. Curso básico, no qual o interessado poderá aprender a nadar equipa do com máscara, snorkel e nadadeiras Orientação de Vania Rangel. R$ 5,00 (comer ciário matric.) e R$ 10,00 (usúario). De 3 a 12 quartas e sextas, às 20h30. Inscrições abertas SESC Ipiranga NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Ipiranga - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sex tas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Nos períodos da manhã, tarde e noite. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Iniciação: segundas e quartas, às 14h, 17h45, 19h15; terças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sextas, às 19h; sábados, às 10h. Aperfeiçoamento: segundas e quartas, às 20h45; terças e quintas, às 20h45; quartas e sextas, às 7h; sextas, às 20h e sábados, às 8h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. VÔLEI. A partir de 15 anos. Terças e quin tas, às 15h. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuáSESC Pompéia
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SESC Ipiranga EQUIPE RADICAL BIKE. A equipe é for mada por três atletas profissionais de free style bike nas modalidades vertical, Street e flat. Dia 28, às 15h. Ginásio. Grátis. SESC Ipiranga
Sobe e Desce Para quem gosta de aventura, a parede de escalada do Sesc Ipiranga está aberta para a práti ca desse esporte. Confira no Roteiro Torneios & Campeonatos BIKETRIAL. Biketrial é a arte de passar por obstáculos (naturais e artificiais), sem tirar o pé do pedal da bicicleta e sem apoiar os pés e mãos nos obstáculos e no chão. A apre sentação será realizada por Cristiano Martins dos Santos, cam peão paulista e bra sileiro. Dia 7, às 15h. No Ginásio. Grátis. SESC Ipiranga COPA INTER CONCESSIONÁRIAS DE FUTEBOL SOCIETY. Este torneio, que conta com a participação dos funcionários de R evendedoras de Veículos e Administradoras de Consórcio de São Paulo e do ABC, terá a realização dos jogos da segunda fase. As partidas acontecem aos sábados. Dias 6,13, 20 e 27, às 10h. SESC Itaquera COPA INTER SUPERMERCADOS DE FUTEBOL DE SALÃO. Os funcionários dos superm ercados e das em presas do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios entram neste mês na segunda fase do tor neio, que tem jogos aos domingos. Dias 7, 14,21 e 28, às 10h. SESC Itaquera COPA SESC DE VOLEIBOL. Torneio nas categorias masculino e feminino (a partir de 15 anos), destinado aos comerciários em
I TORNEIO DE FUTSAL DO COMÉRCIO DE AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS. Competição, na categoria adulto/masculino, envolvendo os funcionários das em presas desse setor. Tem o objetivo de promover a integração social através de atividades após o expediente de trabalho. Quartas e sextas, das 19h às 21h30. Início dos jogos, dia 10. SESC Pompéia JOGOS DE INVERNO. Evento esportivo destinado aos trabalhadores no comércio da zona sul, reunindo 88 em presas e 240 equipes que disputam entre si torneios nas modalidades: futebol de campo, society, salão (masc/fem), voleibol (masc/fem). Aos sábados e domingos, das 10h às 16h. SESC Interlagos TORNEIO DE FÉRIAS DE FUTSAL. Participam deste evento equipes formadas por funcionários de em presas do comércio e grupos organizados, com postos exclusiva mente por comerciários. Início dia 5, às 19h. SESC Consolação TORNEIO SESC JUVENIL DE TÊNIS. Torneio de tênis para crianças e adolescentes filiados à Federação Paulista de Tênis; dividi do nas categorias 9/10 anos, 13/14 anos, 15/16 anos e 17/18 anos, masculino e femini no, este torneio tem supervisão da Federação Paulista de Tênis, contando pontos para o ranking paulista. De 8 a 14, a partir das 9h. TENISESC TROFÉU FUTSAL. Prosseguim ento de Torneio de Futsal (masc. e fem.), em come m oração ao aniversário do Conjunto Esportivo do Sesc Pompéia. Iniciado no dia 26 de maio, os jogos estão sendo disputa dos aos sábados, das 13h às 17h30 e domin gos, das 9h30 às 17h30, no Ginásio Verão. Finais no dia 14. SESC Pompéia
Projetos Especiais BICICLETA UNIVERSO EM DUAS RODAS. Projeto especial de férias, com o objetivo principal de sensibilizar as autori dades competentes, empresas, instituições
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EM CARTAZ e opinião pública para a valorização e utiliza ção de bicicleta como meio de transporte e lazer, m elhorando a qualidade de vida de seus usuários e, consequentem ente, da cidade de São Paulo. De 6 a 31. Veja a pro gramação. SESC Ipiranga Clunker - A História Do Mountain Bike. Exposição sobre o mountain bike, a modali dade das bicicletas fora de estrada, a nova tendência do lazer ecológico e de aventura em todo mundo. A exposição, inédita, busca resgatar a história da criação do mountain bike até os dias atuais. De 6 a 31. No Ginásio. Teste Drive. Espaço adaptado no solarium da unidade, onde o freqüentador terá a oportunidade de andar em uma bicicleta mountain bike passando por obstáculos, testando seu equilíbrio e coragem . De 9 a 31, de terça à sexta, das 13h30 às 16h e das 18h30 às 21 h. Sábados e dom ingos, das 10h às 17h. Grátis. Campanha de Educação no Trânsito. Com o acom panham ento da Divisão de Educação de Trânsito do Detran-SP, as crian ças de 5 a 10 anos participarão de aulas teó ricas e práticas de como se com portar no trânsito em cima de uma bicicleta, prevenin do-se de acidentes. Dias 13, 14, 20 e 21, às 11h e 13h. No Ginásio. Grátis. Bicicleta e Legislação. Muito tem se dis cutido sobre a legislação brasileira que abrange a bicicleta, com esse debate pretende-se discutir, avaliar e divulgar todo supor te legal no país, referente à bicicleta como veículo de transporte e lazer. Debatedores: Representante do Detran-SP da Divisão de Educação no Trânsito, Renata Falzoni, night biker e Arturo C. Alcorta. Dia 18, às 19h30. No Teatro. Grátis. Espaço Bike. Equilibrar, pedalar, perder o medo, estes são alguns dos desafios a serem superados por crianças e adultos que ainda não aprenderam a andar de bicicleta. Venha dar suas primeiras pedaladas em cima de uma magrela, em um espaço adap tado com m onitores e bicicletas para em préstimo. De 9 a 31, de terça a sexta, às 15h. No Ginásio. Grátis. PROJETO OLHAR OLÍMPICO. Com o obje tivo de aproximar o público dos Jogos Olímpicos e torná-lo mais acessível e com preensível em meio a tantas modalidades diferentes e até mesmo pouco conhecidas, o TeniSesc propõe atividades que facilitarão esse contato entre o público e Atlanta, nos Estados Unidos. De 11 de julho a 5 de agosto. TENISESC
Exposição Olhar Olímpico. Mostra de bonecas e maquetes representando as m odalidades olímpicas que estarão nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Quadros sobre os jogos, a cida de de Atlanta e os brasileiros que se desta
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ESPORTES ■ CORPO & EXPRESSÃO caram durante esses cem anos de Olimpíadas tam bém fazem parte da exposi ção. A bertura dia 11, às 19h, Área de Convivência. Grátis. Concurso de Desenhos. Com o tem a "Olimpíadas - Atlanta/96", crianças e ado lescentes de 7 a 14 anos poderão participar do concurso enviando o seu desenho, utili zando os mais diversos m ateriais e técnicas; os m elhores desenhos ficarão expostos na Unidade durante todo o período do projeto; entrega dos trabalhos até dia 6. Grátis. Torneio de Tênis. E para quem não vai às Olimpíadas, haverá um torneio aberto a alu nos e locatários de quadras de tênis, no qual cada equipe poderá representar um país. O sistem a de disputa será o m esm o dos Jogos Olímpicos, isto é, jogam -se partidas de sim ples e de duplas. Inscrições até dia 24, torneio.dias 27 e 28. R$ 15,00 por equipe.
Recreação_ RECREAÇÃO. A recreação visa o d esen volvim ento espontâneo e agradável do ser hum ano em seu s m om entos de lazer, obje tivando satisfazer n ec essid ad e s fu n d a m entais de socialização, expressão e reno vação de energias. Contribui, desta form a, para m elhorar a q u alid ad e de vida. Atividades esportivas: Basquete - terças e quintas, das 18h30 às 21 h30; sábados, dom ingos e feriados, das 9h30 às 13h30. Futsal - terças e quintas, das 18h30 às 21 h30; sábados, dom ingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Vôlei - quartas e sextas, das 18h30 às 21 h30; sábados, dom ingos e feriados, das 13h30 às 17h30. No Ginásio Outono. É obrigatória a apresentação da carteira Sesc. Grátis. SESC Pompéia AQUASESC. Aulas abertas, jogos e ativida des aquáticas visando estim ular práticas diversificadas e acessíveis aos mais varia dos públicos. Sábados e dom ingos, das 15h30 às 16h30. É obrigatória a apresenta ção da carteira Sesc com exam e derm atoló gico atualizado. Grátis. SESC Pompéia ESPAÇO RADICAL. Espaço destinado à prática do skate, patins in line e bicicleta free style, com ram pas e obstáculos. De quarta a domingo, das 10h às 16h. SESC Interlagos JOGOS DE SALÃO. Espaço para Tênis de Mesa, Futebol de Botão, Xadrez, Dama, Dominó e Baralho. De terça à sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, dom ingos e feria dos, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire em prestado no alm oxarifado de esportes. Para o Tênis de Mesa, traga a sua bolinha. É obrigatória a apresentação da carteira Sesc. Grátis. SESC Pompéia RECREAÇÃO ESPORTIVA. Vôlei, basque te e tênis de mesa. O material é fornecido
pelo Sesc. Vôlei e Basquete - de segunda à quinta, das 17h30 às 19h; sextas, das 17h30 às 21h30 e sábados, das 13h15 às 17h30. Tênis de mesa - sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. SESC Consolação
Serviços ESPORTEMPRESA. Setor especializado em assessorar e desenvolver program ações esportivas e recreativas, com a finalidade básica de prom over a integração entre as em presas comerciais e seus funcionários. Atividades com o torneios e cam peonatos (organização e realização), locações de qua dra para bate-bola e recreação, reservas de quadras para intercâmbio de em presas, pro moções especiais para facilitar o acesso das em presas a outros eventos do Sesc Pompéia. SESC Pompéia PROJETO EMPRESA. Programa diferen ciado de apoio ao lazer, junto a em presas do comércio. Tem com o objetivo principal a prática de atividades recreativas, culturais e esportivas, possibilitando ao participante e seus dependentes um maior envolvimento nas program ações. Presta assessoria para organização de torneios e cam peonatos, festivais de esportes e cessão de espaços. SESC Consolação
Ginástica ALONGAMENTO E CONSCIÊNCIA COR PORAL. Proporciona harmonia e relaxa m ento corporal através de exercícios de fle xibilidade para a reorganização da postura. SESC Carmo - Atividade que tem o objetivo de harmonizar e relaxar o corpo, para possi bilitar movimentos mais suaves e um fluxo de oxigênio e energia vital que englobe todo o organismo. A partir de 16 anos.Segundas e quartas, às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 7h30 e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).Terças e quintas, às 8h e 12h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).12 vagas. SESC Pompéia - Orientação de Eduardo Fraga, terapeuta corporal. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 7h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Diolino de Brito. S egundas e quartas, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 28,00.
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CORPO & EXPRESSÃO BIOENERGETICA. Desenvolve resistência, equilíbrio e musculatura através de exercí cios aeróbicos e localizados praticados den tro da água. SESC Ipiranga - Orientação de Carmem Nistico e Ivanilde Sampaio. Quartas, às 14h30. R$15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano - Orientação de Carmen Nisticó e Ivanilde Sam paio. Quintas, das 7h30 às 9h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. TENISESC - Orientação de Ademir Biotto e Daniela Rotondaro. Quartas, às 19h30. R$ 25.00 (comerciário matric.) e R$ 35,00 (usuá rio inscr.). EUTONIA. Possibilita o reconhecimento dos pontos de tensões e oferece recursos ao praticante para que ele aprenda, através da experiência pessoal, a controlar o stress do dia-a-dia. Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 44,00 e R$ 22.00 (comerciário matric.). SESC Consolação GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros, decor rentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. Orientação de Valma Valzachi. Segundas e quartas, das 18h às 19h e das 19h às 20h; terças e quintas, das 14h às 15h - opção de uma aula a mais por sem ana, às sextas, das 18h às 19h, na piscina. R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 49,00. Com pisci na, mais R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00. SESC São Caetano GINÁSTICA PARA GESTANTES. Orientação de Valma Valzachi. Terça e quin ta, das 18h às 19h e das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (comerciário matric.) e R$ 72,00. SESC São Caetano GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pes soa. A cada mês tem as diferentes sobre ati vidade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Carmo - Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.). SESC Consolação - De segunda a sábado, a partir das 9h15. 30 alunos por turma. R$ 30.00 (duas aulas semanais) e R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal) e R$ 11,50 (comerciário matric.). SESC Interlagos - Durante o mês de julho estará sendo realizado um trabalho corporal que desenvolverá ritmo e coordenação atra
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EM CARTAZ vés de exercícios com música e recreação. Domingos, a partir das 9h30. SESC Ipiranga - Adulto - terças e quintas, às 15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30,11h30 e 14h30. R$ 11,50 (comerciá rio matric.) e R$23,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas ou terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). Sextas, das 7h30 às 17h30 e sábados, às 8h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23.00 (usuário matric.). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - Aulas com duração de 50 minutos, duas vezes por sem ana, nos perío dos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30.00 (usuário). Apenas aos sábados, com 80 minutos de duração. A partir de 15 anos. Às 9h30, 11 h e 14h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário). SESC São Caetano - O rientação de Anselmo Ogata. S egundas e quartas, às 16h30,17h20,18h10,19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 16h30, 17h20, 18h 10, 19h e 19h50. Quartas e sex tas, às 6h30,7h30 e 8h20. R$ 15,00 (comer ciário matric.), R$ 28,00. Temas do m ês de julho: "Desmistificando a Atividade Física" (subtem as: Atividade Física e Celulite, Atividade Física e M assagem , Atividade Física e Colesterol) e "Primeiros Socorros em A cidentes P essoais" (subtem a:
TENISESC - Aulas, duas vezes por sem ana, nos períodos m anhã, tarde e noite. Segundas e quartas ou terças e quintas. Matrículas para novos alunos a partir do dia 1, de cada mês. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (usuário) e R$ 34,50. HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resistên cia, equilíbrio e m usculatura através de exercícios aeróbicos e localizados pratica dos dentro da água. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. De terça à sexta, manhã, tarde e noite. Apenas para comerciário e dependentes. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula sem anal. Segundas e quartas, às 16h15, 18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11 h30, 12h 15, 15h30, 20h. Quartas e sex tas, 7h45, 8h30, 10h45 e 11h30. Sábados, às 9h, 14h, 15h e 16h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. MARATONA DO CORPO. As férias são o momento de sair da rotina, movimentar-se, agitar-se, colocar o corpo em dia e fazer novas amizades. Com esta finalidade, convi dam os todos os interessados para participa
rem das aulas especiais e abertas da Maratona do Corpo, dentro do programa da ginástica voluntária da Unidade. Aulas de Ginástica Voluntária, Voga, Tae Kwon Do, Dança de Salão, Dança Flamenca, Práticas Corporais, Tai Chi Chuan, Bioenergética, Dança Expressão, Capoeira, RPG, Dança do Ventre, Hidroginástica e Jogos Aquáticos. De 16 a 27, de terça a sábado. A partir das 15h30. Grátis. SESC Ipiranga MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Orientação de Pier Campadello. Quartas, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). 15 vagas. SESC Pinheiros MASSAGEM RELAXANTE ANTI STRESS. Orientação de Maria da Graça Gonçalves. Sábados, das 9h às 13h. Quartas, das 18h30 às 21h30. R$ 50,00 e R$ 60,00. SESC São Caetano VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Trabalha as diversas possibilidades de atividades no meio líquido, proporcionando maior domí nio corporal, confiança e descontração. A partir de 16 anos. S ábados, às 11h30. R$18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de relaxamento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito. SESC Ipiranga - Orientação de Rosires Martins. Quartas e sextas, às 14h30,15h30 e 19h30. Terças e quintas, às 14h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano - Três turm as. Orientação de Rosiris Martins, quarta e sexta, às 8h30; Mário Strambe, segundas, às 20h; Jaci Cordeiro, quarta e sexta, às 15h. 20 vagas (cada turma). R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC Consolação - Orientação de Odete Santana, Paola Di Roberto e Júlio Sérgio Dias Fernandes, especialistas em yoga. Segundas e quartas, às 17h30,18h30,19h30 e 20h30 e terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turma. R$ 30,00 e R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 17h30, 18h30 e 19h30 e terças e quintas, às 8h30 e 12h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - Técnicas do Hatha-Yoga. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). TENISESC - Orientação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h e segundas e quartas, às 11 h. R$ 33,00 (comerciário matric.) e R$ 43,00 (usuário).
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EM CARTAZ Caminhadas CLUBE DA CAPOEIRA. Reúne, todas as sem anas, grupos para a prática da cam inha da integrando a atividade física com o desenvolvim ento da percepção para os aspectos culturais da cidade. Caminhadas em áreas verdes, centros históricos, bairros, parques etc. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC São Caetano - Encontro mensal de praticantes, aficionados e estudiosos da capoeira. Nesta edição, o clube apresentará como tem a a Puxada de Rede, uma lenda de pescadores. C oordenação de Hermes Soares. Dia 29, às 20h. Grátis. SESC Interlagos - Os participantes podem desfrutar da natureza e da beleza das mais variadas trilhas, com o a do Viveiro, das Araucárias, da Com posteira e da Mata Atlântica. Avaliação da resistência e da capacidade cardio-respiratória dos partici pantes e informação sobre form as de evitar o stress. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro:Recanto Infantil. Grátis. SESC Itaquera - Não corra risco, não ande no trânsito nem na poluição. Venha partici par das m acro-cam inhadas pelas áreas ver des e lagos do Sesc Itaquera, aos sábados. Dias 6,13, 20 e 27, às 10h30. Inscrições pelo telefone 944 -7272; ramal 1309.
Artes Marciais 5075 CAPOEIRA. De origem afro-brasilei ra, integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâmicos de ataque e defesa. SESC São Caetano - Orientação de Hermes Soares - sábados, às 11h e 13h e segundas e quartas, das 20h30 às 22h. Orientação de Diolino de Brito, terças e quintas, às 17h e 20h40. De R$ 15,00 a R$ 30,00 (comerciário matric.) e de R$ 20,00 a R$ 35,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Mestre Cesar Augusto Barros dos Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). Sábados, às 10h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). 20 vagas por turma. SESC Pompéia - Orientação de Mestre Valdenor dos Santos, presidente da Federação Paulista de Capoeira. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 19h30. Sábados, das 15h às 17h. R$ 20,00 (comer ciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). 5075 JUDÔ. Arte marcial de origem japo nesa. Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto. SESC Consolação - Orientação de Douglas
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Meio Líquido As átividades desenvolvidas pelo programa Vivências Aquáticas pro porcionam domínio corporal, confiança e descontração. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro Vieira, m edalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quintas, às 20h30 e sábados, às 10h30. 25 vagas por turm a. R$ 48.00 e R$ 30,00 (comerciário matric.).
(comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). Domingos, às 14h. R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia
SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Sábados, às 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).
OKI DO. Trabalho corporal realizado na Medicina Holística, que analisa o ser hum a no como um todo, através do movimento e da respiração. Possibilita a harmonia física, m ental e em ocional. Orientação de Fernando Montoto e Paula Guimarães, tera peutas corporais, formados pelo Oki Do Internacional Institute, no Japão. Segundas e quintas, às 8h. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00. TENISESC
5075 KARATÊ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentração, destre za e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto. SESC São Caetano - Orientação de Diolino de Brito. Segundas e quartas às 18h30. R$ 20.00 (comerciário matric.), R$ 35,00. SESC Pinheiros - Orientação de Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22,00 (comer ciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). 25 vagas.
TAE KWOIM DO. Arte marcial de origem coreana. Desenvolve a agilidade, flexibilida de e alongamento, através de exercícios dinâmicos de confronto.
SESC Carmo - O rientação de Oséas Sanches. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 8h e 20h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).
SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna Cristina Sam paio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciá rio matric.) e R$ 30,00.
KUNG FU. Arte marcial chinesa. Desenvolve força, velocidade e precisão nos movimentos de braços e pernas, através de seqüências de exercícios físicos. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 20h. R$ 17,00
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 10h, 12h30 e 14h.Terças e quintas, às 16h e 18h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário). Sábados, às 8h e 11h.
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CORPO & EXPRESSÃO ■ NATUREZA & MEIO AMBIENTE R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). 20 vagas por turma.
EM CARTAZ Divulgação
SESC Carmo. Orientação de Douglas Rodrigues. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni cas, através de movimentos. SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz, formado pela Associação Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. 30 vagas por turma. R$ 35,00 e R$ 17,50 (comerciário matric.). SESC Ipiranga - Orientação de Jair Diniz. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30; sextas às 18h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). SESC São Caetano - Orientação de Nilson Neves. Segundas e quartas, às 16h30. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00. Sábados, às 8h, R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.
Aulas Abertas CORES, AROMAS E RELAXAMENTO. Aula de alongamento, que utiliza as cores e os aromas para estimular o relaxamento e o controle respiratório do aluno. Dia 20, às 10h. Grátis. TENISESC FESTA DE CAPOEIRA. Comemoração dos 22 anos de trabalho de Mestre César. Estão previstos batizados e graduação de capoeiristas, rodas de capoeira com alunos do Sesc Pinheiros e da Faculdade de Educação Física de Santo André, exposição de fotos, livros, indumentária e instrumentos. Participação de vários mestres.Coordenação de Mestre César. Dia 6, sábado, das 10h às 14h. SESC Pinheiros MASSAGEM COM BOLINHA DE TÊNIS. Aula com o objetivo de aliviar as tensões cor porais, através de relaxamento e massagem com bolinhas de tênis. Dia 27, às 10h. Grátis. TENISESC TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de movimentos suaves. Orientação de Jair Diniz. Dia 2, às 10h30 e 14h. Grátis. SESC Consolação
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Capoeira em festa Em comemoração aos 22 anos de trabalho de Mestre Cézar, o Sesc Pinheiros desenvolveu uma programação especial de capoeira: batizado, graduação, rodas, exposição de fotos e muito mais. Dia 6, das lOh às 14h TOQUE E SE TOQUE. Aula que enfoca a consciência corporal e o relaxamento, atra vés do toque das mãos. Dia 13, às 10h. TENISESC
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Natureza & Meio Ambiente
Exposições
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BILLINGS PARA SEMPRE VIVA. Painéis ilustrativos m ostram a história da re p resa Billings, a p re s e n ta n d o os m otivos da sua construção, os proble m as de poluição que enfrenta e a união da co m u n id ad e e d os am b ien ta listas para despoluí-la. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos CIDADE DAS FORMIGAS. O form iguei ro, m ontado em uma estrutura de vidro, que reproduz a um idade e tem peratura adequadas para a reprodução das formi gas, perm ite ao visitante visualizar e conhecer a organização social e espacial do formigueiro. SESC Interlagos
FIQUE POR DENTRO DOS RÉPTEIS. Exposição realizada com o apoio da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, sobre os diversos tipos de répteis. A expo sição foi m ontada na barriga de um jacaré gigante de aproxim adam ente 30 metros de com prim ento. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIA NÇAS RUMO AO SÉCULO X X I. Espaço que re p rese n ta um a parte da cul tura m ilenar do Ja p ã o com posto por jar dim e quiosque, que sim bolizam um a casa típica japonesa. N este espaço os v isitantes serão sensibilizados para o re speito à natureza, harm onia e filosofia de vida, onde a interpretação dos ele m entos ali p re sen tes se m odificará de acordo com o nível da consciência da p esso a que está observando. De quarta a dom ingos e feriados, das 9h às 17h. SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas espécies de plantas e mudas para observação e venda, estufa, minhocário, horta, vasos decorativos, aulas abertas e orientação sobre jardinagem. De quarta a domingos e feriados, das 9h às 17h. SESC Interlagos
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NATUREZA & MEIO AMBIENTE ■ SAÚDE & ALIMENTAÇÃO NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de deficiências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, fortalecim ento m uscular e correção postural. 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, às 7h30 e 17h. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia
Cursos SUCATECA. Com o apoio das em presas Jar-Mod Indústria e Comércio de Confecções e ASIA. Indústria e Comércio de Plásticos, a sucateca é um espaço destinado ao público, escolas e instituições interessa das em trabalhar com materiais recicláveis, transform ando-os em brinquedos e jogos, de forma criativa e divertida. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos VIVA O VERDE. Programa destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crianças a uma reflexão e a um questiona mento dos problem as ambientais ocasiona dos pela interferência do homem. Natureza XXI será o tem a desenvolvido durante este ano e abordará a importância da sensibili dade em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no am biente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e inform ações pelo telefone: 520-9911, ramais 200 e 203. SESC Interlagos
Centros Campestres SESC Interlagos. Próximo ao autódrom o de Interlagos, a unidade ocupa uma área de 500 mil m etros quadrados, às m argens da represa Billings. Possibilita cam inhadas entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de pequenos anim ais e lagos com pedalinhos. A presenta sete quadras poliesportivas, três de tênis, dois mini-campos de futebol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adul tos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de lei tura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçá rio, restaurante e lanchonete. Auditório com telão, para exibição de vídeos e o palco do lago, para show s e espetáculos diversos. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. E stacionam ento no local por R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 Centro Cam pestre Sesc). SESC Itaquera. Unidade com 63 mil m etros quadrados de área construída e 350 mil m etros qu ad rad o s, de área total.Oferece várias opções de lazer, ativi dades esportivas, artísticas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, cam pos de malha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, fes tas, feiras, shows, exposições, vídeo e lei tura. Para as crianças, o Parque Lúdico ap resenta os brinquedos O rquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos
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Serviços MESA SÃO PAULO. Este programa é um modelo de ação conjunta que envolve o Sesc, instituições e em presas, no com bate à fome. É um trabalho de parceria que tem como objetivo contribuir para a qualidade de vida de populações carentes na região metropolitana de São Paulo. Veja como sua em presa pode participar. Informações no 1a andar, das 10h às 19h, ou pelo telefone 6059121; ramais 209, 236 e 254. SESC Carmo
Odontologia
Tudo pelo Verde O programa Viva o Verde desenvol ve atividades de educação ambien tal e lazer, para crianças da préescola ao segundo grau. O tema deste mês é Natureza XXI. Sesc Interlagos. Confira no Roteiro da Mata. De quarta a dom ingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionam ento com por ta 1100 carros. R$ 0,55 (com erciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (com erciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$1,65 (estacionam ento). Ônibus urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São M ateus (Linha 2523F, Jardim Helena).
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Saúde & Alim entação
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ALTERNATIVAS CONTRA A FOME. Recuperação da desnutrição a partir de alternativas alimentares de baixo custo e alto valor nutritivo. Palestrante: Cristiane Costa, socióloga do Instituto Pólis, coorde nadora do projeto Alternativas Contra a Fome. Apoio de Ação da Cidadania CDL. Rev. Higiene Alimentar Nutrinews. Dia 30, às 15h30. Auditório. Vagas limitadas. Informações pelo telefone: 605-9121; ramais 209, 236 e 254.Grátis. SESC Carmo
CLÍNICAS. O serviço de odontologia do Sesc oferece tratam entos clínicos e cirúrgi cos em diferentes especialidades: endodontia e periodontia, má-formação, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações nessa área procuram prevenir e evitar problem as de saúde e são com plem entadas através do trabalho educacional. SESC Consolação - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30. SESC Ipiranga - De segunda à sexta, das 13h às 21 h30. SESC Odontologia - De das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
Restaurantes SESC Carmo - A unidade tem como preo cupação oferecer ao comerciário refeições a baixo custo, caracterizadas pela qualida de. Nos cardápios elaborados e supervisio nados por nutricionistas, nos rígidos con troles de procedência dos gêneros e na higiene de produção, o comerciário tem a certeza e a garantia de nossos serviços, que, em sua essência, tam bém são educa tivos, uma vez que difundem hábitos alim entares saudáveis, eliminando precon ceitos e desinform ações. De segunda à sexta, das 11 h às 14h.
Lanchonetes SESC Carmo - Grande variedade de lan ches e pratos rápidos. Ideal para quem tra balha até mais tarde ou estuda à noite, sem retornar para casa. De segunda à sexta, das 17h às 20h. SESC Consolação - Vários tipos de san duíches quentes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sorvetes, milk shakes, gela tinas, refrigerantes e cervejas no Hall de
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SAUDE & ALIMENTAÇAO ■ INFANTIL Convivência, onde acontecem várias ativi dades culturais, perform ances, apresenta ções musicais, espetáculos infantis, expo sições e projeções de vídeos. De segunda à sexta, das 11 h às 22h e sábados, das 10h SESC São Caetano - Grande variedade de salgados e porções, além de sucos, refrigerantes, _ bebidas e sorvetes. Localizada na Área de Convivência, onde está instalado um telão no qual são exibi dos clips em videocassete e videolaser. De segunda à sexta, das 9h às 22h30 e sábados, das 9h às 18h.
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Infantil
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A TERRA DOS FUMANTES. Com a Cia. Dom Quixote.Teatro de bonecos. Os habi tantes da Terra dos Fumantes são todos escravos do bruxo Al Fumone e de lá não conseguem escapar. Hamilton, que com e çou a fumar escondido de seus pais, e seus amigos, Glorinha e Paulinho, foram captura dos e vão tentar fugir dos poderes do bruxo. Dia 13, às 11 h. Grátis. SESC Consolação AS MIL E UMA HISTÓRIAS. Com a Pato & Cia. Apresentação teatral de histórias da literatura infantil: O Rei Sapo, Irm ãos Grimm, Luna e Joanorzin, da tradição oral italiana. Dia 20 e 27, às 11h. Grátis. SESC Consolação AVOAR. Texto de Vladimir Capella. Espetáculo da Cia. Pic e Nic de Teatro, pro cura recuperar o espírito infantil da alegria da descoberta, utilizando-se da linguagem dos clowns, personagens que conservam toda a ingenuidade e criatividade da crian ça e que têm a função teatral original de fazer rir e encarar tudo com muito bomhumor. A estética utilizada no espetáculo valoriza a m agia teatral. Direção de Chiquinho Cabrera e Edu Silva Filho. Dias 7, 14, 21 e 28, às 15h, no teatro. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00 (usuários). Distribuição gratuita de convites para crian ças até 12 anos, de terça a sábado. SESC Ipiranga ERA UMA VEZ UMA BRUXA. Com a Cia. Dom Quixote. Teatro de bonecos. A bruxa Isadora tem o péssimo hábito de fazer tudo, até mesmo um reino desaparecer. A fada protetora do reino e o bobo da corte tentam convencer o mago da Floresta Azul a trazer o reino de volta e, para isso, é preciso que enfrente Isadora. Dia 6, às 11 h. Grátis. SESC Consolação MINGUIFOFLUS E FOLHUFAS. Num beco de uma grande cidade, um gato e um
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rato se encontram e travam uma batalha, que mudará suas vidas. Por trás de uma proposta perigosa, feita para o rato, encontra-se o segredo da vida. Qual será esse segredo? Produção e direção: Edson Mendes. Dia 7, às 14h30. SESC Interlagos O AZUL DE TODAS AS CORES. Texto elaborado com o objetivo de fazer com que as crianças se transformem em persona gens, com ações e reações determinantes para o desenrolar da história. De forma sutil e brincalhona, o espetáculo suscita reflexão sobre preconceitos. Com o grupo Tom da Graça. Dia 14, às 14h30. SESC Interlagos O CASAMENTO FORÇADO. O espetáculo utiliza bonecos e m áscaras da arte popular e circense, com a intenção de resgatar o cos tume, o entusiasm o e a poesia existentes nas troupes dos atores anônim os que perambulavam pelo mundo e se apresenta vam pelos palácios, feiras e cidades. Texto de Molière. Direção de Dayse Nery. Dias 13, 14, 27 e 28, às 13h. SESC Itaquera O CIRCO DO SEU BOLACHA. Seu bola cha pretende vender o seu circo que passa por sérias dificuldades financeiras, forçando a dem issão de todos os funcionários e a yenda dos animais para o zoológico. Ao seu lado restam apenas a lona e os palhaços Ping-Pong e Dominó. No desenrolar da peça, seu Bolacha descobre novas idéias para manter a arte do circo e os sonhos e fantasias das crianças. Direção: Marcelo Costa. Dias 6,7, 20 e 21, às 13h. SESC Itaquera TEATRO MÁGICO DE BONECOS DE UMA TRIBO PERDIDA NOS CONFINS DO MUNDO. Palhaços manipuladores em meio a esquetes vão montando o cenário com a ajuda de seres inusitados, para final m ente apresentarem sua personalíssim a adaptação de Os três porquinhos. Com a Cia. Palha Assada. Dia 28, às 14h30. SESC Interlagos TELECO. Adaptado de um conto de Murilo Rubião, um coelho cinzento é capaz de falar e de assum ir a forma de diversos animais. A aventura, porém, acontece quando ele assu me a forma humana.Com Marcelo Cunha e Romina Boemer. Dia 21, às 14h30. SESC Interlagos
CERÂMICA. Desenvolve o potencial criati vo e motor das crianças, através da inicia ção às técnicas de modelagem em argila. Contato com o material, visando o conheci mento da argila em estado próprio para tra balhar. Técnicas de rolinhos, placas, esca vados, modelagem, engobes, esm altação e pátinas. Orientação de Rita Engi, arte-educadora e ceramista. Sábado, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.),
EM CARTAZ R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. De 10 a 14 anos. Duração de 1 ano. SESC Pompéia CORAL INFANTIL. Atividade em grupo para o desenvolvimento da musicalidade, do potencial vocal, da sociabilização e da vivência musical de crianças entre 7 e 12 anos. Duas aulas semanais, com uma hora e meia de duração. SESC Consolação FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivando a prática, o estudo e a criação em grupo. Orientação de Veronique Oliveira Lima, musicista. Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (comerciário matric.), R$ 36,00 (usuário) e R$ 44,00. 10 vagas. SESC Pompéia MARCENARIA. Iniciação da criança ao uni verso técnico da arte em madeira, permitin do a exploração de materiais e ferramentas. Nesse processo, os alunos poderão alcançar o domínio básico dos instrum entos manuais mais comuns, assim como cons truir pequenos objetos a sua escolha, dentro de um conjunto de sugestões sob orienta ção do instrutor. Orientação de Paulo Nin, marceneiro e arte-educador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. De 10 a 14 SESC Pompéia
Natureza & Meio Ambiente VIVA O VERDE. Programa destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação ambiental e lazer, com o intuito de levar as crianças a uma reflexão e um questiona mento dos problem as am bientais ocasiona dos pela interferência do homem. Natureza XXI será o tem a desenvolvido durante este ano e abordará a importância da sensibili dade em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no ambiente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e inform ações pelo telefone 520-9911; ramais 200 e 203. SESC Interlagos
Cursos de Dança DANÇA KIDS. Orientação de Sandra Negrini. Para crianças de 3 a 6 anos. Terças e quintas, das 17h às 18h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano DANÇA. Estimula a criatividade e expres são, através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de improvisa ção e composição de movimentos rítmicos, entre outros. SESC Consolação - Brincadeiras que res gatam o aprender, a com preensão do corpo e a descoberta da dança, através de elem-entos como equilíbrio, coordenação e ritmo sem pre associados à criatividade.
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i INFANTIL
EM CARTAZ Orientação de Mônica Zagallo Camargo. Sábados, às 9h. 25 vagas. R$ 23,00 e R$ 11,50 (çomerciário matric.).
Paquito
SESC Ipiranga - De 4 a 9 anos: quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos: terças e quintas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00. SESC Ipiranga - De 7 a 11 anos. Sensibilização para o prazer do movimento através de diversos tipos de dança: folclóri ca, de salão, jazz e outras. Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). JAZZ. De origem americana, proporciona ritmo, cadência e sincronia, através de m ovimentos dinâmicos e sensuais. SESC Pinheiros - A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 12h30e terças e quintas, às 17h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00(usuário). 15 vagas por turma. SESC São Caetano - Orientação de Débora Banhetti. Terças e quintas, às 10h e às 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 28,00.
Cursos de Esportes FUTEBOL DE SALÃO. Curso para meni nos e meninas, de 9 a 14 anos, que aborda os fundam entos e técnicas básicas do jogo e desenvolve exercícios relativos à motricidade, sociabilização e raciocínio. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sextas, às 13h30 (9 a 11 anos). Aulas com 90 minu tos de duração. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia INICIAÇÃO ESPORTIVA. Futsal - De 7 a 16 anos, com orientação de Mirai, e Banzé, ex-jogadores da Seleção Brasileira de Futsal Masculino. Segundas e quartas: de 7 a 8 anos, às 9h; de 9 a 10 anos, às 10h; de 13 a 14 anos, às 14h; de 15 a 16 anos, às 15h. Terças e quintas: de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal feminino - De 10 a16 anos, terças e quintas, às 15h. 30 vagas por turm a. R$ 30,00 e R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Consolaçao JUDÔ. Orientação de Douglas Vieira. S egundas e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC Consolação KARATÊ. Orientação de J o sé Alves Carneiro e Diolino de Brito. Terças e quintas, às 9h10 e 15h20. Quartas e sextas, às 9h10. R$15,00. SESC São Caetano KUNG FU. Arte chinesa que procura desen volver força, velocidade, precisão e coorde
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Flauta Doce Iniciação musical para crianças, tendo como instrumento a flauta doce. O curso visa a prática, o estudo e a criação. Sábados, das 9h30 às 13h30. Sesc Pompéia nação nos movimentos de braços e pernas. Pode ser usada para defesa pessoal. A partir de 7 anos. Domingos, às 14h. R$ 13,00 (comerciário) e R$ 26,00 (usuário). SESC Pompéia NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de deficiências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecim ento m uscular e correção postural. 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, às 7h30 e 17h. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m eses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos: terças e quintas, às 18h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos: terças e quintas, às 17h30 e quartas e sextas, às 17h30. R$ 24,00 (comerciário matric.), R$ 48,00. SESC Pompéia - Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da m anhã e tarde. A penas para dependentes
de com erciários. R$ 24,00 (comerciário matric.). SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais, com 45 m inutos cada ou um a aula sem anal de 60 m inutos. S egundas e quartas, às 14h45 e 17h; terças e quintas, às 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h; quartas e sextas, às 10h; sextas, às 16h e 17h; sábados, às 11 h e 12h. De R$ 20.00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. TAE KWON DO. De 5 a 12 anos. Segundas e quartas, às 9h; terças e quintas, às 15h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00(usuário). 20 vagas por turm a. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário). 20 vagas. SESC Pinheiros VÔLEI. Iniciação esportiva através de seus fundam entos básicos, visando o aprendiza do e desenvolvimento das práticas de jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, às 13h30 e quartas e sextas, às 9h30. R$ 15,00 (comer ciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). SESC Pompéia
Sesc Curumim CURUMIM EM FÉRIAS: ABERTO PARA BRINCAR. Programa de atividades cultu-
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INFANTIL rais, envolvendo oficinas artísticas e brin cadeiras populares. Apresentação de gru pos teatrais, palhaços e vídeos. De 9 a 28, de m anhã e à tarde. SESC Pompéia
Divulgação
SESC Carmo - Para crianças de 7 a 12 anos, que estejam estudando, dependentes de comerciários ou não. Através deste pro grama a criança participa de brincadeiras, estimula a sua criatividade e o convívio com crianças da mesma faixa etária. Vagas limi tadas. Grátis. Informações no saguão de entrada, das 10h às 20h. SESC Consolação - Programa gratuito de atividades físicas, tecnológicas, artísticas, de convívio social e educação ambiental, para crianças de 7 a 12 anos, dependentes de comerciários. Descoberta, invenção, cria ção, aventura, aprendizagem e relaciona mento com outras crianças. De segunda à sexta-feira, das 13h30 às 17h30. Inscrições a partir do dia 15, de segunda à sexta-feira, das 13h30 às 20h. Grátis.
Atividades Especiais de Férias FÉRIAS SOBRE RODAS. Baseado no tem a da bicicleta e destinado ao público infantil, serão realizadas algum as oficinas de criati vidade com o objetivo de desenvolver a per cepção, estimular a participação e o senso crítico. Iniciação às técnicas de pintura, desenho e gravura, onde as crianças pode rão experim entar e pesquisar diferentes materiais. Painel Coletivo, terças e quintas, às 15h. Fantoche de Vara, quartas e sextas, às 15h. Pintura, quartas e sextas, às 15h. De 9 a 31, no Ginásio. Grátis. SESC Ipiranga MANOBRAS DE FÉRIAS. Férias, tem po que nunca sai de m oda. O que sai de m oda são os deveres e responsabilidades esco lares. Comprom issos? Só com o prazer e as brincadeiras. M anobras de Férias com e ça daí. Feras de férias, de 5 a 50 anos, poderão conhecer e praticar várias m odali dades radicais, assistir a shows, sem pre m onitoradas por profissionais especializa dos. De 10 a 21. Diás 20 e 21, sábado e dom ingo, a rua do Carmo vai ser invadida por extensa program ação de show s e vivências, das 11 h às 17h. SESC Carmo Zequim e Hbúrcia. Espetáculo circense e oficina de clown, acrobacias e malabaris mos. Dia 10, das U h às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Grandes Jogos. Campeonatos de esportes adaptados como vôlei, basquete, futebol, entre outros. Dias 11 e 18, das 14h às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Circuito de Habilidades. Competição de jogos e brincadeiras. Dia 12, das 14h às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Frisbee. Modalidade esportiva que usa dis cos. Oficina e apresentação. Dia 17, das 14h
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Especial de Férias O espetáculo teatral do grupo circense, Parlapatões, Patifes & Paspalhões encerra as atividades do projeto Manobras de Férias. Dia 21, às 16h. Grátis. Sesc Carmo às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Trampolim Acrobático. Oficina e dem onstração em cam as elásticas. Dias 18 e 19, das 14h às 17h. Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários. Grátis. Rua de Lazer. Oficinas e apresentações de parede de alpinismo, patins, skate, bike, tram polim , frisbee e circuito de habilida des. Dias 20 e 21, das 11 h às 17h. Rua do Carmo. Grátis. Parlapatões, Patifes & Paspalhões. Espetáculo circense. Dia 21, às 16h. Rua do Carmo. Grátis. FÉRIAS NO TENISESC. Na prim eira sem ana de julho, crianças de 6 a 12 anos poderão fazer aulas de tênis e de dança, além de jogar peteca, queim ada e outras brincadeiras. Início dia 2. Turmas às 9h30 e às 15h30. Grátis. TENISESC O LIM PÍA DA DE FÉRIAS. C rianças e ad o le sc en tes p o d erão con h e ce r algu m as m o d alidades Olím picas, explorar aq u e las com as quais têm m aior afini d ad e e ainda ficar sab e n d o de fa to s e cu rio sid ad es q u e m arcam a história das O lim píadas d as prim eiras m ara to n as na Idade Antiga até os no sso s dias. Faça su a escolha: b ad m in to n , tên is, judô, atletism o, beisebol, b asq u e te , handebol, futebol de salão, vôlei, ginástica etc. De 8 a 12, d as 14h às 17h, para crianças de 7 a 11 anos. De 15 a 19, d as 14h às 17h, para ad o le sc e n te s de 12 a 17 anos.
Inscrições a partir do dia 1. R$ 10,00 e R$ 5,00 (com erciário matric.). SESC Consolação FÉRIAS OLÍMPICAS. Evento especial des tinado a jovens de 13 a 17 anos. O objetivo é explorar o fenômeno das Olimpíadas em vários aspectos, através de programação dinâmica que inclui relatos de experiências, práticas esportivas, oficina de vídeo, clínicas e dem onstrações esportivas. De 9 a 26, de terça à sexta, das 14h às 17h. Inscrições até o dia 7. Participação gratuita e aberta ao público em geral. SESC Pompéia CLUBINHO DE FÉRIAS. Julho traz uma program ação especial para a garotada. O Clubinho de Férias apresenta muita alegria e diversão com atividades tam bém para os adultos. As inscrições antecipadas aconte cem do dia 1 ao 5, das 10h às 12h e das 14h às 18h. SESC Sao Caetano Recreação na Piscina. Atividades de recrea ção para crianças de 7 a 12 anos, orientadas pelos instrutores do Sesc. Dias 6,13, 20 e 27, das 15h às 17h. Grátis. Inscrições antecipadas. Oficina de Melecas. Voltada para crianças de 7 a 12 anos, com objetivo de desenvolver a criatividade e a concentração, através de m anipulação de materiais (argila, papel marchê, papel reciclado, alimentos) e de dram atização.Orientação de Sim one Pradella. Três turmas: de 8 a 12, de 15 a 19 e de 22 a 26. Sempre das 14h às 16h. 40 vagas
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i EM CARTAZ por turma. Grátis. Inscrições antecipadas. Oficina de Bonecos. Esta oficina para adultos visa orientar a produção de bonecos em diferentes técnicas e materiais e os tra balhos que podem ser executados com eles. Orientação de Hugo Oskar e Esther de Vega. Dias 5,1 2 ,1 9 e 26, às 19h. 20 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas. Clow Show. Mistura técnicas de marionete e mímica, contando a história do persona gem Clown, que conta para as crianças o começo de sua vida nos picadeiros do circo. Concepção e direção de Hugo Oskar. Dia 7, às 10h30. Grátis. Um Dedinho de Prosa. Uma série de "causos" contados por Zé Firmino e Sá Carula trazem para a criançada histórias de assom bração, lendas do Curupira e do Saci entre outras. Com Anderson do Lago Leite e Clelia Virgínia Rinaldi. Dia 14, às 10h30. Grátis. Três Histórias Populares. O Grupo Toda Hora é Hora de Teatro na Escola apresenta as histórias do Negrinho do Pastoreio, O Curupira e a Cigarra e a Formiga. Dia 21, às 10h30. Grátis. Uma História do Mundo. Uma releitura da história do mundo, desde Adão e Eva até os dias atuais. A Cia.Truks traz neste espetá culo a centenária técnica japonesa do "Bunraku", onde o boneco de corpo inteiro é manipulado simultaneam ente por três ato res. Direção de Henrique Sitchin. Dia 26, às 19h30. Grátis. Roda de Histórias. A atriz Tininha Calazans mescla diversas histórias folclóricas, convi dando o público a participar de cada conto encenado. Dia 28, às 10h30. ECA/96 - O DIREITO À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER. No dia 13 de julho de 1990, milhares de crianças e ado lescentes em todo o país com em oram o sancionam ento da lei 8.069, que criou o Estatuto da Criança e do A dolescente (ECA). Porém, até o mom ento, pouco foi realizado para a implantação do m esm o. O Sesc Interlagos, com o apoio do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente da Capela do Socorro, está program ando superférias para que, além de muita diver são, ninguém se esqueça da importância de fazer com que o estatuto saia do papel e se torne realidade. O ECA, por ser um ins trum ento básico para todos que desejam lutar por uma vida digna e plena para as crianças e adolescentes, deve ser lido, divulgado e cobrado. E nada melhor do que muita diversão e alegria para aprender mais um pouco sobre o estatuto e como usá-lo corretamente. As crianças de 7 a 14 anos, interessadas em participar do ECA/96 - O Direito à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, devem retirar o seu passaporte da cidada nia no Sesc Interlagos. O passaporte dá direito ao ingresso e à participação gratuita em todas as atividades da program ação, de quarta à sexta e no dia 13, quando se comemora mais um aniversário da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Confira a programação. SESC Interlagos
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INFANTIL Recriando com Sucatas. Sob orientação técnica, as crianças poderão criar jogos e brinquedos com diversos tipos de sucata. De quarta a dom ingo, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Torneios de Futebol, Vôlei e Outros Esportes. A cada dia da sem ana torneios relâm pagos e outras atividades estarão sendo realizadas nas quadras e no ginásio de esportes integradas com a natureza. De quarta à sexta, das 10h às 12h. Resgatando as Brincadeiras Populares. As mais fam osas brincadeiras de rua que divertiram várias gerações serão resgata das para anim ar as férias da garotada durante o m ês de julho. A cada dia uma ati vidade diferente, aproveitando os diversos espaços junto à natureza. De quarta à sexta, das 14h às 16h. Trilhas de Aventuras pelo Sesc. Novas instalações foram inauguradas recente m ente no Sesc Interlagos, assim , através dos passeios m onitorados, as crianças poderão conhecer mais detalhadam ente a Cidade Das Form igas, as exposições Fique Por Dentro Dos Répteis e B illings Para Sem pre Viva, entre outras. De quarta à sexta, às 13h. Oficinas de Pipas. Confecção desse tradicio nal brinquedo popular, aproveitando a área do Sesc para empinar as pipas. Sempre às quar tas, das 10h às 12h, no recanto infantil. Torneios de Jogos de Salão. Rápidos tor neios com os m ais fam osos jogos do mundo: futebol de botão, pega-varetas, dama, dominó, entre outros, estarão sendo realizados às quartas-feiras, na ludoteca, das 14h às 16h. Oficina de Grafite. As crianças e adoles centes aprenderão um m étodo ecologica m ente correto de fazer grafitagem. As crian ças aprenderão a fazer máscaras baseadas no tem a ECA/96, a produzirtintas com recur sos da natureza e pintar grafites sem a utili zação de sprays. Quintas, das 10h às 12h. Teatro Infantil. Lá na Casa do Chapéu, um espetáculo divertido que faz refletir sobre a evolução interna dos seres hum a nos. Com a Cia. Furiosa de Teatro. Sem pre às quintas, às 14h. Oficinas de Criatividade com Massas. Utilizando uma m assa fabricada pelas pró prias crianças, serão confeccionados vários objetos, entre eles, uma grande cidade eco logicamente correta. Sextas, das 10h às 12h e das 14h às 16h. Passeios e Atividades Ciclísticas. Trilhas e outras atrações farão a alegria dos bikers que visitarem a unidade. Sábados, d as1 0 h às 12h. Rap Hour. Os aficionados por rap terão um espaço para manifestarem sua criatividade. As composições deverão estar relacionadas ao tem a das férias: ECA-96 O Direito À Cultura, Ao Esporte E Ao Lazer. Sábados, das 14h às 16h. 13 de julho. Comemorando o sexto aniver sário do Estatuto da Criança e do Adolescente, será realizado um evento com as entidades da zona sul que desenvolvem atividades sociais, educativas e culturais
com crianças e adolescentes, encerrando com um grande show musical. Circo/Escola Grajaú. Diversos espetáculos m ontados pela turm a do circo-escola Grajaú estarão sendo apresentados para o público. Os artistas são as crianças carentes da zona sul. De quarta à sexta.
Recreação ESTAÇAO CRIANÇA. O trenzinho traz o circo para a estação. Maquiagem, camba lhotas e fantasias fazem parte da brincadei ra da criançada, entre 2 e 7 anos. Sábados e domingos, às 11h30. SESC Itaquera O CIRCO CHEGOU. Nos m eses de julho e agosto, a magia e o mistério do Circo inva dem o Sesc Itaquera. Todos os dias, de quar ta a domingo, espetáculos e oficinas de téc nicas circenses, shows com animais am es trados, peças de teatro infantil, nas quais palhaços e mágicos não irão faltar. Tudo acontecerá numa lona de circo de verdade. Além disso, numa instalação lúdica, o res peitável público brincará com personagens típicos e conhecerá um circo virtual em nosso com putador multimídia. SESC Itaquera Oficinas de Circo. A cada sem ana, a crian çada terá oportunidade de vivenciar e aprender as técnicas circenses mais varia das, em oficinas m inistradas por verdadei ros artistas de circo. Nos dias 3, 4 e 5, os palhaços com andam as atividades. Nos dias 10, 11 e 12, venha sentir um frio na bariga com os profissionais dos malabares, acro bacias, corda bam ba e pernas de pau. Finalizando o mês, nos dias 18, 24, 25 e 26, pombos, coelhos e cartolas nas oficinas de mágica. As atividades serão sem pre encer radas por um espetáculo reunindo artistas e a criançada. Sem pre às 13h. Oficina de Multimídia - Circo. No mês em que o circo chega ao Sesc Itaquera, as crianças e os adultos que se deixarem encantar por este universo mágico pode rão se divertir e aprender nas oficinas mul timídia. Venha se divertir no camarim do palhaço, na tenda cigana, na sala de músi ca e depois vista os artistas, porque o espe táculo vai com eçar no nosso circo virtual. Não se esqueça, quem mexe no com puta dor é você. De 15 de julho a 30 de agosto. O Circo Chegou. Aos dom ingos, o verda deiro circo chega à grande lona armada no Sesc Itaquera. Palhaços, mágicos, acroba tas entre outros artistas de tradicionais famílias circenses, apresentarão o que foi aprendido em anos e anos de picadeiro. No último dia de espetáculo do mês, uma atra ção especial: cachorrinhos e m acacos am estrados vão divertir a todos. Dias 7, 21 e 28, às 14h. O Fantástico Circo. Instalação lúdica onde o público infantil e adulto poderá interagir com palhaços, m ágicos, m alabaristas, dom adores e com todos os outros persona gens que encantam os espectadores do fan tástico mundo do circo. Em meio a este
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INFANTIL ■ TERCEIRA IDADE_____________________________ EM CARTAZ cenário de fantasia, o público poderá assis tir a espetáculos de artistas circenses, teatro e música, além de participar de oficinas de circo. De 15 de julho a 30 de agosto. PLAY GROUIMD AQUÁTICO. Conjunto de instalações composto por escorregadores, brinquedos e efeitos com água. De quarta a domingos e feriados, das 10h às 16h30. SESC Interlagos PRAÇATEMPO. No mês das férias, a praça vira um picadeiro. As crianças se divertem, transformando papel e brincando de circo. Dias 6 e 7, Colarinho de Palhaço. Dias 13 e 14, Cartola de Mágico. Dias 20 e 21, Boneco de Palhaço. Dias 27 e 28, Maquete de Circo. Sábados e domingos, às 14h30. SESC Itaquera RECREAÇÃO. Programa de recreação esportiva destinado a crianças na faixa etá ria de 7 a 14 anos e, também, aberto à parti cipação dos pais. É um espaço democrático onde se pretende estimular a prática diversi ficada de modalidades esportivas e recreati vas oportunizando o conhecimento e o res gate de jogos antigos, com ênfase à criativi dade e sociabilização. Sábados e domingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio de Inverno. Obrigatório apresentar a carteirinha do Sesc. Grátis. SESC Pompéia RECREAÇÃO. Tênis de Mesa. Sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. O material é fornecido pelo Sesc. SESC Consolação
Elinete Wanderley Paes, mestre em educa ção. Terças, às 9h30 e 13h. Grátis. SESC Pompéia
SESC Consolação - Orientação de Simone S. Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 24.00 e R$ 12,00 (comerciário matric.).
DESENVOLVIMENTO VOCAL. Conjunto de atividades e exercícios de técnica vocal, dirigidos a idosos. Uma aula semanal com 1h30 de duração. SESC Consolação
SESC Pompéia - Orientação de Carlos Trajano, professor e bailarino. Quartas e sextas, às 9h30 e 11 h. Quartas e sextas, às 9h30 e 11 h. Grátis. Inscrições dia 23, às 10h, no Balcão da Terceira Idade.
ESPAÇO ABERTO DA TERCEIRA IDADE. Quinta-feira é o dia especial da Terceira Idade no Sesc São Caetano.Curso de Teatro, com orientação de Camilo Tostes, todas as quinta, das 9h às 11 h. R$ 8,00. Passeio ao Sesc Bertioga. Informações com a professora Vânia. Dia 16, às 8h. Aula aber ta de Tango, com orientação de Luiz Carlos Vinha e Célia Vinha. Dia 25, às 19h. Grátis. SESC São Caetano
DANÇA, ARTE E CRIAÇÃO EM MOVI MENTO. Utiliza o corpo como instrum en to de interpretação e comunicação contra a tendência de m ecanização e imitação passiva, apoiando-se em elem entos rítmi cos, que favorecem o trabalho de coorde nação neuro-m uscular. O rientação de Mônica Zagallo Camargo. Terças e quin tas, às 16h. R$ 15,00 e R$ 7,50 (comerciá rio matric.). 30 vagas. SESC Consolação
GRUPO ARTÍSTICO. Oficina que envolve jogral, canto e expressão corporal. Orientação de Celeste Z. Bertocco. Sextas, às 14h. Grátis. SESC Pompéia LITERÁRIA. Para o desenvolvimento da expressão através da escrita. Orientação de Elizabeth M. Ziani. Quartas, às 14h. Grátis. SESC Pompéia MEMÓRIA DA TERCEIRA IDADE. Oficina teatral de criação para montagem de um espetáculo. Orientação de Célia Gouveia e Ricardo Fornara, bailarinos e coreógrafos. Até 30 de agosto. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia
Ludoteca SESC Interlagos - Diversos jogos e brin quedos, adequados para todas as idades, estão à disposição para divertir e animar o tem po livre. De quarta a domingos e feria dos, das 9h às 17h.
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Terceira Idade
Cursos
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CANTO CORAL. Orientação de Iracema Rampazzo, maestrina. Domingos, às 14h.
NOÇÕES DE FILMAGEM. Com equipa mento amador. Orientação de João Carlos Pereira Junior, pós-graduado em arte-educação. Durante o mês de julho. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia OFICINA DE VOZ. Atividade em grupo para prática de repertório variado e desen volvimento de exercícios de técnica vocal. Uma aula semanal com 1h30 de duração. SESC Consolação TEATRO. Orientação de Roberto M arcondes, diretor teatral. Terças, quartas e quintas, às 9h30. Grátis. SESC Pompéia
SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Iniciação às técni cas de desenho e pintura, visando estimular e desenvolver o potencial criativo e espontâ neo. Orientação de Rubens Pileggi. De 8 de julho a 26 de agosto, às segundas, das 14 às 16h. R$ 15,00 e R$ 7,50 (matriculados no programa da Terceira Idade e comerciário matric.). Inscrições até o dia 8. 25 vagas (mínimo de 10 pessoas). SESC Consolação DESENHO E PINTURA. Orientação de
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DANÇA FOLCLÓRICA. As danças folcló ricas representam um im portante elo na preservação da m em ória cultural. Associam a música e o gesto, a cor e o ritmo, o sentido lúdico e a graça dos brincantes em m anifestações de saúde, alegria e vigor. De forma prazerosa, o curso tem como objetivo fornecer informações bási cas (teóricas e práticas) referentes ao aprendizado das danças folclóricas (ciran da, côco, m aracatu etc), repertório criativo, cultural e expressivo. SESC Ipiranga - Coordenação de Monica ' Gouveia e Fátima Oliveira. Início dia 4. Quintas, às 16h30. Grátis. SESC Pompéia Orientação de Piroska Zednik, quintas, às 13h. Orientação de Maria Fiorim, sextas, às 13h. Grátis. DANÇA EXPRESSÃO. O curso tem com o objetivo o resgate individual das ex p ressõ es corporais e em ocionais. Através da apreciação e estudo dos rit m os e estilos musicais, de exercícios tea trais e principalm ente terapêuticos que visam esses desbloqueios, o indivíduo passa a criar e assum ir form as não con vencionais de m ovimento, tornando-os cada vez mais espontâneos e autênticos. Acima de 40 anos. Quartas, às 14h. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Ipiranga
Cursos de Dança _
DANÇA. Estimula a criatividade e expres são através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de improvisa ção e composição de movimentos rítmicos, entre outros. Segundas e quartas, às 15h e 16h; terças e quintas, às 10h30, 15h e 16h. R$ 7,50. Sextas, às 14h e 15h. R$ 5,50. 20 vagas por turma. SESC Pinheiros
DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões. Bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lambada, samba, rock, valsa etc.
ROUPAS NO TEMPO. Observar as dife renças no vestuário em diferentes épocas é o objetivo desse encontro. Através de jogos
TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, cenogra fia e interpretação. Orientação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11 h. Grátis. Nova turma a partir de agosto. Inscrições de 29 de julho a 9 de agosto. SESC Consolação
Workshops
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B EM CARTAZ
TERCEIRA IDADE
lúdicos, criar roupas com crepom, retalhos e jornais. Coordenação de Zezé Bueno. 20 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas. Dia 11, das 14h às 16h. SESC Pinheiros
Divulgação
SESC Consolação S egundas e quartas, às 10h, 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 e R$ 7,50 (comerciário matric.).
Palestras CONHEÇA O GRUPO DA TERCEIRA IDADE DO SESC CONSOLAÇÃO. Apresentação do trabalho desenvolvido pelo Sesc através de palestra e exibição de vídeo das atividades oferecidas às pessoas que já completaram 55 anos de idade. Dia 11, às 15h. Inscrições antecipadas. 120 vagas. SESC Consolação
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 11,50 (comer ciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas, das 8h30 às 16h. Terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por turma.
GRUPO DE INTERESSE. Debate de vários tem as, utilizando técnicas de dinâmica de grupo, buscando a sociabilização e a convi vência. Dias 1, 8, 15, 22 e 29, às 14h30. Grátis. SESC Consolação
SESC Pompéia - De terça à sexta, m anhã e tarde. Apenas para comerciários e depen dentes. R$ 12,00 (comerciário matric.). SESC Pompéia - De terça à sexta, m anhã e tarde. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário).
TARDE DE CHÁ COM PALESTRA. Tema: Aspectos N utricionais na Terceira Idade.
Palestra de J an e Oba, técnica do Laboratório Roche. Dia 26, às 15h. Grátis. SESC Pompéia VAMOS LER. Encontros sem anais para lei tura em grupo, troca de livros e discussão de tem as em ergentes publicados em jornais ou revistas. Dia 2, 9, 16, 23 e 30, às 14h30. SESC Consolação
Cursos de Atividades Esportivas CAPOEIRA. Atividade física adaptada, visando a sociabilização e a expressão cor poral. Terças e quintas, às 16h15. R$ 15,00. SESC São Caetano ESPORTES ADAPTADOS. Modalidades: vôlei, basquete, malha etc. Orientação de Paulo Borba Vaccaro, técnico esportivo. Quartas e sextas, às 15h. Grátis. SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m eses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
Leituras e Debates Grupos de leitura, destinados à Terceira Idade, com o obje tivo de discutir temas atuais publicados em jornais e revis tas. Dias 2, 9, 16, 23 e 30, às 14h30. Sesc Consolação 15h30. 30 vagas. R$ 15,00 e R$ 7,50 (comer ciário matric.). SESC Consolação
Ginástica AUTO MASSAGEM. Reaproximação do corpo. Orientação de Augusto Pereira da Rocha. Quartas e sextas, às 9h30 e 14h. Inscrições dia 25, às10h, no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 13h30 e 14h30. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00.
EUTONIA. Proporciona o reconhecimento das tensões e oferece recursos ao pratican te para que aprenda, através da experiência pessoal, a lidar e equilibrar suas tensões no dia-a-dia.
SESC Pompéia - De terça à sexta, m anhã e tarde. Apenas para comerciários e depen dentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).
SESC Consolação Orientação de Gabriela Bali. Quartas, das 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 24,00 e R$ 12,00 (comerciário matric.).
SESC São Caetano - Duas aulas sem anais de 45 minutos cada. Segundas e quartas, às 15h30; terças e quintas, às 9h15; quartas e sextas, às 9h15. R$ 28,00.
SESC Pompéia - Orientação de Nelma Fátima Firmiano, terapeuta. Até agosto. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis.
VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a resistên cia muscular, a capacidade aeróbica e a coordenação motora, dentro dos limites individuais. O rientação de Gislaine Mahmed. Segundas e quartas, das 14h às
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SESC Carmo - Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário matric.)
GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pes soa. A cada mês tem as diferentes sobre ati vidade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
SESC São Caetano - Orientação de Anselm o Alberto Ogata e Patrícia de Campos. Segundas e quartas, às 15h e ter ças e quintas, às 8h20. R$ 15,00. PRÁTICAS CORPORAIS. Este curso tem por objetivo ampliar o universo das possibi lidades corporais, utilizando-se das mais diversas técnicas como a dança, a consciên cia do corpo, o esporte e a recreação. Acima de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni cas, através de movimentos suaves basea dos na natureza. SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turm a. R$ 24,00 e R$ 12,00 (comerciário matric.). SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 13h30. R$ 15,00.15 vagas. VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este curso tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possibilidades de atividades no meio líquido, conferindo-lhe maior domínio corporal, confiança, descontração. Acima de 45 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de relaxamento e meditação para o equilíbrio do corpo, da m ente e do espírito. SESC Consolação - Segundas e quartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h,
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I TERCEIRA IDADE
EM CARTAZ
10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turma. R$ 24.00 e R$ 12,00 (comerciário matric.). SESC Carmo - Orientação de Paola Di Roberto e Márcia Jorge do Amaral. Atividade física que reúne exercícios respi ratórios e de relaxamento, segundo a filo sofia oriental. A partir de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h30, 11 h, 14h e 15h; terças e quintas, às 9h, 10h e 11h. R$ 10.00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.). SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. R$ 7,50.15 vagas por turma.
Aulas Abertas CAPOEIRA. Dia 9, quinta, às 10h e 14h. 15 vagas por turma. Grátis. Coordenação de Mestre César. Inscrições antecipadas. SESC Pinheiros DANÇA AFRO-BRASILEIRA. O objetivo é transmitir aos participantes as noções bási cas de ritmo, movimento e respiração da dança afro-brasileira. Orientação de Evandro Passos. Dia 26, às 14h. 40 vagas. Grátis. Curso em agosto. Informações e ins crições dia 26, com o professor. SESC Consolação
Recreação AGNALDO RAYOL. O intérprete românti co com quase 40 anos de carreira, dono da afinação e timbre de voz dignos de elogio, apresenta neste show seus maiores suces sos consagrados no programa Festa Baile, da TV Cultura. Além do espetáculo, cami nhadas, oficinas de circo e mágica, vídeo e muita animação.Dia 18, a partir das 9h. Show, às 14h. SESC Itaquera BAILE. Com música ao vivo, animado pelo Grupo Integrado de Valorização da Arte GIVA. Dia 26, às 15h. Grátis. Retirar convites antecipadamente. SESC Consolação ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDADE. Atividades recreati vas e culturais dirigidas a grupos organi zados de Terceira Idade. Neste m ês, esta re m o s ab o rd an d o o tem a: Festa O lím pica. Em co m e m o raçã o às O lim píadas será realizada um a Festa Olímpica com esportes ad aptados - fute bol de salão, vôlei, b a sq u e te , en tre outros, anim ação musical e jogos de salão. Dia 10, a partir das 9h. Inform ações e inscrições pelo fone 520-9911. SESC Interlagos GRUPO DE INTERESSE. Encontros para discussão e programação das atividades. Quintas, às 14h. Grátis. SESC Pinheiros NINA E O ANJO. Performance mostrando o resultado do trabalho realizado pela
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Para a Comunidade A Cooperativa de Serviços, do Sesc Pompéia, tem o objetivo de ofe recer serviços de profissionais habilitados à comunidade. Informações no bálcão da Terceira Idade Oficina de Técnicas Teatrais, do Grupo da Terceira Idade do Sesc Consolação. Direção e autoria de Carlos Lupinacci. Dias 2 e 3 de agosto, às 15h. Teatro Sesc Anchieta. Grátis. Retire seu convite de 22 a 31. SESC Consolação PROSA E MÚSICA. Tarde especial para os apreciadores de música instrumental e poe sia. Ótima oportunidade para encontrar os amigos e reviver antigos saraus. Dia 30, às 15h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis. SESC Consolação SEMANA ALTERNATIVA. Oportunidade para praticar e experim entar algum as das atividades físico-esportivas que o Sesc Consolação oferece na program ação desti nadas às pessoas que já com pletaram 55 anos de idade. Dia 15, às 14h, Ginástica Voluntária. Orientação de Rosangela Delgado; às 15h, Massagem. Orientação de Gislaine M ahm ed; Dia 16, às U h , Liangong. 18 terapias. Orientação de Jair Diniz; Dia 17, às 14h, Eutonia. Orientação de Gabriela Bali; às 15h, Xamânica - Os Elementos da Natureza. Orientação de Júlio Fernandes; Dia 18, às 14h, Yoga. Orientação de Odete Santana; Dia 19, às 14h, Dança de Salão. Orientação de
Sim one S. Benites. Grátis. SESC Consolação TARDE DE TEATRO. Apresentação da peça A Cantora Careca, de lonesco. Grupo de Teatro da Terceira Idade. Direção de Roberto Marcondes. Dia 10, às 15h. Retire seu convite no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia TURISMO CULTURAL. Ida ao Cinesesc dia 11. No programa o filme A Malvada, com Betty Davis. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia VISITA MONITORADA AO INSTITUTO CULTURAL ITAÚ. Possibilidade de conhe cer as novas instalações do I.C.I., localizado à Av. Paulista, 149. Dia 17, às 13h30, encon tro no local. Inscrições antecipadas. Vagas limitadas. Grátis. SESC Consolação
Serviços COOPERATIVA DE SERVIÇOS. Ofereça suas habilidades profissionais para a comu nidade. Maiores informações no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia
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FERIAS & TURISMO SOCIAL
EM CARTAZ
I
Férias & Turismo Social
I
Através de um program a específico, atende mos os comerciários e seus dependentes, oferecendo turism o de qualidade, economi cam ente viável, enfatizando os aspectos sócio-culturais dos roteiros. Desenvolvemse atividades lúdicas, estimula-se a criativi dade, sociabilização e participação dos inte grantes. São roteiros rodoviários, em ôni bus padrão turismo, com hospedagem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou hotéis conveniados.
Especial FÉRIASESC. Programação de passeios de um dia para crianças em idade escolar com acompanhamento de monitores. Excursões ao Sesc Santos, Sesc Pompéia, Sesc Itaquera e Sesc Interlagos, aliando a ludicidade da ati vidade turística através de visitas, vivências e oficinas com enfoques ambientais, históricos, sociais, culturais e de lazer. Em todos os pas seios, com número limitado de vagas, haverá cobrança de uma taxa de R$ 5,00 por partici pante, sendo oferecidos: camiseta, boné, lan che ou almoço (conforme o roteiro), transpor te e seguro. De terça à sexta. SESC Paraíso SESC Santos. Praia, Animação e Água Fresca. Dias 2, 9,16 e 23, às terças, três ôni bus por dia. SESC Itaquera. Compondo e Brincando. Dias 3, 10, 17 e 24, às quartas, três ônibus por dia. SESC Interlagos. Viva o Verde e a Vida. Dias 4,11,18 e 25, às quintas, três ônibus por dia. SESC Pompéia e Memorial da América Latina. Recriando o folclore. Dias 5,12,19 e 26, às sextas, três ônibus por dia. DIVERSÃO PAULO. Para grupos familia res e público em geral. Passeios monitora dos, sem pre aos domingos, por áreas e equipamentos de lazer da cidade de São Paulo, oferecendo ao público a oportunida de de uma releitura do espaço urbano, com seus m onum entos, arquitetura, arte, histó ria, parques e áreas de preservação am bien tal, buscando desenvolver uma nova forma de relação do homem com sua cidade. SESC Paraíso Cultura e Meio Ambiente. Passeio ao Palácio dos Bandeirantes, Fundação Maria Luiza e Oscar Americano e Bosque do Morumbi. Dia 7, domingo. Respirando a Natureza. Trilhas monitora das pelo Parque Estadual da Cantareira. Dia 14, domingo. Plantas, Animais & Cia. Passeio ao Jardim Zoológico e Jardim Botânico. Dia 21, domingo. Caminhando Pela Paulista. Caminhada pela Avenida Paulista, visitando seus m onum entos e obras espalhadas no per curso. Dia 28, domingo.
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Excursões Rodoviárias BERTIOGA (SP). Praia. Hospedagem no Sesc Bertioga. City tour. Pensão Completa. De 9 a 15 (saída matutina). SESC Paraíso CABO FRIO (RJ). Praia. Hospedagem no Hotel Malibu Palace. City tour. Passeios a Búzios e Arraial do Cabo. Meia pensão. De 10 a 15 (saída matutina). SESC Paraíso CAIOBÁ (PR). Praia. H ospedagem na Colônia de Férias Sesc em Matinhos. City tour. Visita a M orretes, Curitiba e Paranaguá. Pensão Completa. De 18 a 25 (saída matutina). SESC Paraíso CALDAS NOVAS (GO). Estância Hidromineral. Hospedagem na Colônia de Férias do Sesc - Jessé Pinto Freire. Passeios ao Jardim Japonês, Lagoa de Pirapitinga e City Tour. Pensão Completa. Períodos de 14 a 21 e 16 a 23 (saída matutina). SESC Paraíso CAMPOS DO JORDÃO (SP). Serra. Hospedagem no Hotel Chris Park. City tour. Pensão Completa. De 11 a 15 (saída matutina). SESC Paraíso FLORIANÓPOLIS (SC). Praia. Hospedagem na Colônia de Férias Sesc de Cacupé. City tour. Visita a Blumenau, Balneário de Camboriú e Balneário de Penha. Meia pen são. De 7 a 14 (saída noturna). SESC Paraíso GUARAPARI (ES). Praia. Hospedagem no Centro de Turismo de Guarapari - Sesc. City tour. Visita a Vitória e Vila Velha. Pensão Completa. De 5 a 9 (saída noturna). SESC Paraíso ITATIAIA (RJ). Serra. H ospedagem no Hotel Conora. Passeios a Penedo, Parque Nacional de Itatiaia e City tour. Pensão Completa. De 24 a 28 (saída matutina). SESC Paraíso
RIO DE JANEIRO (RJ). Praia. Hospedagem no Sesc Copacabana. City tour. Meia pen são. De 16 a 21 (saída matutina). SESC Paraíso SAÍDAS EM JUNHO. De 7 a 14, Calda Novas/GO. De 18 a 23, Guarapari/ES. De 20 a 25, Rio de Janeiro/RJ. Dia 16, Passeio a Bertioga. SESC São Caetano SÃO LOURENÇO (MG). Estância Hidro mineral. Hospedagem no Hotel Negreiros. City tour. Passeios a Caxambú, Cambuquira e Lambari. Pensão Completa. De 10 a 14 (saída matutina). SESC Paraíso SERRAS GAÚCHAS E CATARINENSES. Serra. Hospedagem no Hotel Paraná Suite (Curitiba/PR), Hotel Tirol (Treze Tílias/SC) e Hotel Gramado Palace (Gramado/RS). City Tour. Passeios a Friburgo, Canela, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi. Meia pen são. De 19 a 28 (saída matutina). SESC Paraíso TEMPORADA DE FÉRIAS BERTIOGA (SP). Situado no litoral de São Paulo, a 110 Km da Capital, o Sesc Bertioga oferece parque aquático, ginásio de espor tes, centro de recreação infantil, quadras de tênis, cam pos de bocha, salas de jogos, bibliotecas, restaurante e lanchonete com pista de dança. O Sesc Bertioga conta com equipe especializada na organização de shows, festas, aulas de ginástica e ativida des de recreação para os hóspedes. Estadas de 7 a 10 dias, nos finais de sem ana e feria dos. Diárias com pensão completa. Tarifas atuais de R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários). Para setem bro, tem po radas de 2 a 8, de 3 a 9, de 9 a 15, de 10 a 16, de 16 a 23 e de 17 a 24 de setem bro. Inscrições para sorteio, de 1 a 15 de julho, para comerciário da capital pessoalm ente, através de correio ou fax (011) 885-5854, para a unidade. SESC Paraíso
M a tr íc u la O cartão de matrícula no Sesc é o seu passaporte para participar, com vantagens, das várias atividades oferecidas e também desfrutar das pis cinas, quadras e outros equipamentos. Para matricular-se no Sesc são necessários os seguintes documentos: C om erciário: carteira profissio nal do titular, certidão de casamento e certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qualquer unidade do Sesc e tem validade nacional de 12 m eses. C om erciário a p o sen ta d o : carteira profissional e camê do INSS. N ão com erciários: documento de iden tidade e consulta na unidade de interesse sobre a disponibilidade de vaga.
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INTERIOR Bauru
Música TRIBO DO SOM - Scowa e Banda. 0 grupo ap resenta releituras com tra ta m ento de funk, reggae e rap da obra do sam bista M onsueto M enezes. Dia 13, às 21 h, no auditório. R$ 2,00 (m atriculados), R$ 4,00 (não m atriculados). SESC BRASIL INSTRUMENTAL - Rui M otta e Grupo. O baterista carioca ap resen ta com posições próprias, acom panhado de sua banda. Dia 27, às 21 h, no Auditório. R$ 3,00 (m atriculados) e R$ 6,00 (não m atriculados). SESC Bauru - Av. A ureliano Cardia, 671. Tel: (0142) 23-6344. B e r t io g a ________________________
Especial ATLANTA 96 - 100 Anos de Olimpíadas. P rogram ação especial de julho que ab o rd ará os XXVI J o g o s O lím picos, q u e se rã o re alizad o s em Atlanta, E.U.A.
Exposição O LIM P ÍA D A S . Com apoio do B anco de D ados - Folha Im agem -, da F o lh a de S. P aulo, a e x p o siçã o de p ain é is e fo to g ra fias traz in fo rm a çõ es s o b re as m o d alid ad e s e sp o rtiv a s em c o m p e ti çã o , s u a s p rin c ip a is c a ra c te rís tic a s , atle ta s e re co rd e s. De 3 de julho a 3 de ag o s to , às 20h.
EM CARTAZ CICLO ESPORTES. Corações e M entes: a relação entre as g uerras e o esporte, dias 2 e 20, às 21 h; Futebol: esp o rte e fol clore, dias 3 e 24, às 21 h; M u lh e re s no Esporte, dias 6 e 18, às 21 h; Esporte e Ciência, dia 15, às 21 h; G inástica O lím pica, dias 11 e 27, às 21 h; G inástica Rítm ica, dia 19, às 21 h SESC Bertioga - Av. Tomé de Souza, 3660. Tel: (013) 257-1201. C a m p i n a s _______________________
Especial FÉRIAS SESC CURUM IM . A tividades lúdicas, esportivas e recreativas para crianças de 7 a 12 anos. Atividades cultu rais c o m p o stas por oficinas de artes plásticas e m úsica, circuito de habilida des e circuitos de mini jogos. De 8 a 19, das 14h às 18h. SUPERFÉRIAS SESC. W orkshops de oficinas culturais e lúdicas, circuito de h ab ilid ad e s, a p re s e n ta ç õ e s de te a tro infantil, infanto-juvenil e de tea tro de rua. De 23 a 28, d as 14h às 18h. SESC Campinas - Rua D. Jo s é , 1.270. Tel: (0192) 32-9299. C a t a n d u v a ______________________
Exposição A ARTE EM CONCRETO CELULAR. A arte m oderna re p rese n ta d a em escultu ras de concreto celular, pelo artista plás tico Romildo C ardoso S antos. De 17 a 31.
Esportes ESPORTES OLÍMPICOS. Demonstrações e aulas abertas de esportes olímpicos pouco praticados no Brasil. Hipismo, dia 3, às 15h; Beisebol, dia 5, às 15h; Arco e Flecha, dias 6, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28, às 16h; Badm inton, dia 6, às 15h; Nado Sincronizado, dias 11 e 25, às 16h; Ginástica Olímpica, dia 13, às 16h; Softbol, dia 19, às 15h; Esgrima, dia 20, às 15h; Ginástica Rítmica Desportiva, dia 27, às 16h. U M A TARDE COM O CAMPEÃO. H om enagem a atletas que se d estac a ram no esp o rte brasileiro. J o ã o Carlos Pulo de Oliveira, J o ã o do Pulo, dia 4, às 16h; Servílio de Oliveira, dia 12, às 16h; Nelson Prudêncio, dia 18, às 16h; J o s é C arlos Ja q u e s, dia 26, às 16h.
P i r a c ic a b a
Especial FÉRIAS DA FAZENDA. Atividade e sp e cial de férias do projeto C urum im , com o intuito de colocar as crianças em contato com o am biente rural que pouco co n h e cem . Além d o s m atricu la d o s no C urum im , deverão participar crianças da com unidade, previam ente inscritas. De 14 a 26, das 13h30 às 17h.
Espaço Interativo PAISAGEM RURAL. M ontado na Área de Exposições da unidade, as crianças poderão se utilizar deste espaço para brincarem livrem ente, em contato com as pinturas de ce n as rurais, anim ais da fazenda etc. De 14 de julho a 4 de agosto.
Infantil A ONÇA E O BODE. B aseado no conto de Câm ara C ascudo, o espetáculo conta a história de dois anim ais que disputam um m esm o lugar para morar. Com a Cia. Palha A ssada. Dia 14, às 15h. R$ 3,00 (com erciário m atric.) e R$ 5,00. SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel: (0194) 34-4022. R ib e ir ã o P r e t o
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Especial Oficina CONCRETO CELULAR. Oficina de e sc u ltu ra s o rien ta d a pelo artista Ro mildo C ardoso S antos, aberta à partici pação de in teressad o s. De 17 a 31.
Recreação SESC INVERNO OLÍMPICO. Progra m ação com o objetivo de desenvolver atividades esportivas recreativas. Even to s esp e ciais de d em o n stra çõ es, nos finais de sem an a , com a participação de com erciários e dep en d en tes. As ativida des program adas serão b ase ad as nos Jo g o s Olím picos de Atlanta e vão possi bilitar a prática, o conhecim ento e a apre sentação de espetáculos, com o form a de entretenim ento e lazer. De 6 a 31.
Palestra
Infantil
ROGÉRIO SAMPAIO. O judoca fará um relato sobre a sua carreira, a rotina de treinam ento, as com petições e sobre a sua principal conquista: a m edalha de ouro em Barcelona 1992 . Dia 10, às 16h.
SUPERFÉRIAS DE INVERNO. O m undo m ágico da fantasia é o tem a d es sas superférias. As crianças serão condu zidas a esse m undo através de ilusionis m o e de efeitos fantásticos e participarão
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de atividades recreativas, esportivas e culturais. De 15 a 26, das U h às 17h. SESC Catanduva - Praça Felício Tonello, 228. Tel: (0175) 22-3118.
PROJETO CURUTEEN. D estinado a adolescentes de 13 a 17 anos, centrado em atividades que favoreçam o autoconhecim ento, adaptação ao período da adolescência e ao desenvolvim ento de h abilidades cognitivas. Encontros sem a nais abordando qu estõ es com o sexo, drogas, esportes, teatro, vídeo etc. Os participantes são asse sso rad o s por técni cos do S esc e da com unidade. De 1 a 31. PROJETO SUPERFÉRIAS CURUMIM Vivendo Dias De Mistérios. Atividades recreativas, culturais e sociais para crian ças de 7 a 12 anos, com o opção para o tem p o livre de férias. De seg u n d a à sexta-feira, jogos recreativos, brinquedoteca, projeção de vídeos. Atividades Especiais: Dia 8, às 13h30, teatro com o Grupo Légua de Beiço. Dia 9, às 13h30, oficina surpresa. Dia 10, às 13h30, oficina de m ágicas. Dia 11, às 13h30, oficina de m úsica. Dia 12, às 13h30, oficina de m ás caras. Às 19h30, Os M isté rio s Do Luau, baile show com a banda G ravidade Zero,
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EM CARTAZ lanche da m ad ru g a d a, brincadeiras, café da m anhã. Dia 15, às 13h30, oficina de m aquiagem . Dia 16, às 13h30, oficina de disfarces. Dia 17, às 13h30, oficina de m áscaras. Dia 18, às 7h, viagem ao Gran Cânion do Rio Tietê em Salto (SP). Dia 19, às 13h30, en cerram en to . De 8 a 19, das 13h30 às 17h. R$ 40,00 (d e p en d en te s de c o m e rciário s e u s u á rio s m atric.). R$ 60,00 (público eventual). SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçã, 50. Tel: (016) 610-0141.
S ã o J o sé
do
R io P reto
Especial NOITES DO CHORO - P rogram a em co m em o ração ao s cem an o s do m úsico PIXINGUINHA, um d os m aiores co m p o sitores de choro, estilo m usical brasileiro por excelência. R ecursos audiovisuais relem b ram a história do choro e s eu s principais p ro tag o n istas, além de um cardápio esp e cialm en te ela b o rad o com re ceitas de Pixinguinha. Dia 12, d as 20h às 24h, com P apa G oiaba e C horo F lam enco. Dia 26, d as 20h às 24h, com os g ru p o s Feitio de O ração e No Calor d as C ordas. Na lanchonete. SUPERFÉRIAS "Q UEM CONTA UM CO NTO ..." Evento de Férias para crian ças de 07 a 12 an o s, q u e nesta edição de inverno estará en fo can d o a Literatura, p rocurando d e sp e rta r na criança o inte re sse pela leitura e estim u la r su a im agi nação, através de atividades lúdicas e educativas e pre sen ça de esc rito res e c o n ta d o res de histórias. De 14 a 26. SESC São José do Rio Preto - Av. F rancisco C hagas Oliveira, 1.333. Tel: (0172) 27-6089.
INTERIOR O PRÍNCIPE SAPO. Teatro de b o necos em papel m achê e esp u m a. C onta as av e n tu ras, m ed o s e s u rp re s a s do en c o n tro de um a princesinha e um sap o , que diz s e r um príncipe enfeitiçado. Dia 14, às 16h, no E spaço Cultural.
Oficina BRINCANDO DE M ÍM IC A . E nsina té c nicas b ásica s de m ím ica, com o: corda, pared e, peso, e sp e lh o e bola. Dia 21, às 15h, no Espaço Cultural. SESC Santos - Rua C onselheiro Ribas, 138. Tel: (013) 227-5959.
S ã o C arlos __________________ Especial FÉRIAS OLÍMPICAS. P rogram a d estin a do a crianças de 7 a 14 anos. Módulo I A tividades lúdicas e recreativas, oficinas de criatividade. Módulo II - Mini excur são, para o ac am p am en to Peralta, em B rotas. Módulo III - Oficinas de criativi dade, nos finais de sem an a . De 13 a 30. ARRAIAL DA SAIDEIRA. C oncurso de qu ad rilh a , bailes, m o s tra s de d a n ç a s p o p u lare s, sh o w s, barrac as típicas e ani m ação. Dias 6 e 7.
Música A NA ROSA E BANDA. Repertório de MPB, dos autores: C aetano Veloso, Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga, Guinga, Aldir Blanco, J o ão Bosco, Rosa P assos, Rita Lee, J o ã o Do nato, entre outros. Dias 13 e 14. BAN DA FARINHA SECA. R epertório da banda: s am b a, chorinho, salsa, forró. Dias 20 e 21. SESC São Carlos - Av. C o m e n d ad o r Alfredo M assi, 700. Tel: (016) 272-7555.
Especial
Infantil ESQUISITINHO E DO NA PINTADA B aseada na fábula A Onça E O Bode, a peça conta a história de dois anim ais que, fugindo de um a q u eim ad a, acabam se en c ontrando e precisam d escobrir um cam inho para conviver, a p e s a r d as dife renças. Com o G rupo Ria. Dia 7, às 16h, no Espaço Cultural C urum im .
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A TU R M A DO VAGALUM E. S how m usical no qual as crianças e os adultos participam ativ am en te brincando com os b o n e c o s . S ão d o is p a lh a c in h o s q u e co m a n d am a tu rm a do Vagalum e, que é um cachorrinho, e na co m p an h ia de inú m ero s o u tro s p e rso n a g e n s participam de várias estórias. N este esp etácu lo são utilizadas d iv ersa s téc n ic as de anim ação com o luva, v aras e fios. Direção de Hugo Oskar. Com o g rupo M etam orfaces. Dia 14, às 15h. R$ 2,00 (com erciário m atric. e usuário) e R$ 3,00 (público eventual).
Esportes SESC EM FÉRIAS. Atividades recreati vas e esportivas com o objetivo de divul gar e incentivar a prática das m odalidades Futsal Fem inino, Tênis de M esa, Futebol de Botão, Truco, Dominó, Patinação e Tam boréu. Paralela às atividades estará acontecendo a exibição de m ural com recortes, regras e curiosidades sobre as m odalidades desenvolvidas. Futebol de Botão. Dias 4 e 5, às 19h. Tam boréu. Dia 7, às 10h. Tênis de M esa. Dias 10 e 11, às 19h. Truco. Dias 17 e 18, às 19h. Patinação. Dia 21, às 10h. Futsal Feminino. De 23 a 31, às 20h. Dominó. Dia 24, às 19h. Grátis e exclusivo para m atriculados. SESC São José dos Campos - Av. Dr. Adhem ar de Barros, 999. Tel: (0123) 22-9811.
T au baté Especial
S a n t o s ________________ PROJETO CUR UM IM . D urante to d o o m ês de julho, as crianças do Projeto C u ru m im te rã o d iv e rs a s a tiv id a d e s, com o: oficina radiofônica, fa n to c h e s , jo g o s te a tra is , e x p r e s s õ e s p lásticas, v ídeos, p asse io s, co n ta d o res de histó rias, m ím icas e brin ca d eira s com os J o g o s Olím picos.
Um a delas é o "b unraku", que im ita os m ovim entos h u m an o s e perm ite que a bruxinha d ance até break, en c an tan d o crianças e adultos. Direção de Eduardo A m os. Dia 7, às 15h. R$ 2,00 (com erciário m atric. e usuário) e R$ 3,00 (público eventual).
S ã o J o sé
dos
C am pos
Especial SUPERFÉRIAS - O frio pode ser quente! As férias de inverno vão esta r m ais q u e n te s n e s te an o . O S esc C urum im pre p aro u o pro g ram a "O frio p ode se r q u e n te ", q u e envolve diversas atividades re creativas, oficinas, a p re s e n taç õ es de p eç as tea trais etc. Inscrições ab e rta s para crianças de 7 a 12 anos. De 17 a 28, d as 14h às 17h. Grátis.
Infantil A BRUXINHA. É a perso n ag em princi pal d os livros infantis de Eva Funari, que o g rupo de anim ação Truks ad a p to u para o seu inusitado tea tro de bonecos. A Bruxinha é um esp e tá cu lo on d e o grupo utiliza com perfeição diversas técnicas.
COPA COMERCIÁRIA JOSÉ ELIAS A ND RAUS. Torneio de futebol de salão q u e reunirá as m elhores eq u ip e s do Vale do P ara íb a , Litoral N orte e R egião S errana. Início dia 9.
Infantil SUPERFÉRIAS SESC 96. Exposições, o ficinas, jo g o s e s p o rtiv o s , g in ca n as, caça ao teso u ro etc. Dia 13.
Música M Ú SIC A NO QUIOSQUE. A p resenta çõ e s ao vivo, de quinta a dom ingo. Dia 5, B anda Flor de Liz; Dia 12, B anda Garra B rasileira; Dia 19, B anda Tudo em Família; Dia 26, Banda A sas. SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de A lvarenga Peixoto, 1.264. Tel: (0122) 32-3566.
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POST SCRIPTUM VOCÊ É O QUE VOCÊ COME! EFRE A N T O N IO RIZZO ediram-me que escrevesse sobre alimentação. Não tenho conheci mento específico nesta área, mas me lembrei de um programa edu cativo de orientação para a saúde - realizado num passado já meio longínquo, pelas uni dades móveis que percorriam o estado de São Paulo - e que apresentava um jogo de slides com o título acima. Aos slides vinha acoplado o som. Ou seria o contrário? Só sei que era um avanço para a época. Foi larga mente utilizado. Trazia noções básicas para uma correta e balanceada ali mentação. Alimentos energé ticos, construtores, regulado res. Sua saúde depende do que você come. Nada mais certo. Verdade insofismável. Merleau-Ponty afirma em seu livro Fenomenologia da Percepção: "Eu sou meu corpo". Sem maniqueísmo, sem dualismo, eu sou um ser único, indivisível, situado no tempo e no espaço. À medida que eu construo meu corpo, eu construo meu ser. De forma holística. Mas, há dife rentes tipos de alimentos que contribuem para a construção do meu corpo. Nem todos são gêneros alimentícios, mas todos eles, de uma forma ou de outra, marcam meu ser. Alguns, de uma forma muito positiva; outros, nem tanto. Eu sou meu corpo! Nesta cidade louca, poluída, eu como monóxido de carbono, fuligem, fumaça de fábrica e de cigarro, poeira suspensa no ar... Substâncias que impregnam meu pul mão, afetam meus olhos, sujam minha pele, fazem doer minha cabeça. É seme lhante ao agrotóxico da verdura e dos legu mes... é residual. Invade meu organismo e aí permanece. O prato da violência é servido por toda a parte nesta cidade, neste país. Eu vivo o medo de andar pelas ruas, que me faz fechar os vidros do meu carro em cada esquina,
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para não ser assaltado. Grades nas casas, alarmes, confinamento da adolescência, "pager" para monitorar os filhos, armas, treinamentos de tiro... E vou criando den tro de mim um novo tipo de racismo: todo o pobre e mau vestido é marginal. Eu sou meu corpo! Eu consumo a notícia truncada, a informação plantada, a interpretação leviana. A criação do fato. A fabricação do mito, herói consumível, com pés de barro. A imposição dos padrões, dos
modelos, a imitação como liberdade. A ditadura da minoria. E, pela fantasia mágica da telinha e pelas cores cada vez mais saborosas da mídia impressa, tudo vai marcando meu ser, meus valores, meu corpo. Você é o que você come! Eu consumo a velocidade, a pressa, o domínio da máquina que marca inexora velmente as horas, os minutos... os com promissos. As preocupações. As angús tias. Os excessos. As cobranças. E a máquina do meu corpo rateia. É a estafa. O stress. Não posso parar. Produção. Produtivo. Produtividade. Eu como a
velocidade, o trânsito louco.:, a noite mal dormida, a insônia, o enfarte aos 30 anos. Eu sou meu corpo. Estou construindo a máquina que é meu ser. Eu sou meu corpo! Eu curto a ilusão, a droga da ilusão e a ilusão da droga. Eu curto o culto aos mús culos. Os anabolizantes, os moderadores. Intertiro nas sinapses neurônicas, bloqueio os impulsos nervosos. A construção do indivíduo? Eu como - e como! - a educação aliena da. O saber pulverizado. A múltipla escolha. A eliminação da lógica. A cultura do best seller. O império do supérfluo. O resultado sem processo. A reprodução sem criação. O sis tema idiotizado. O cidadão robotizado. A informática des temperada. A realidade virtual. A realidade irreal. O meio como fim. A construção do cidadão? Eu sou o meu corpo! Eu me alimento, no dia-a-dia, com a lei da vantagem, com a lei do jeitinho. A democracia como transação; a impunida de como jurisprudência e a corrupção como método de trabalho. O lucro como supremo valor. A loteria e o jogo concretizando a espe rança e substituindo o esfor ço. A busca da saída individual. A ausên cia da solidariedade. A construção do corpo social? E assim ... Ia nave va! Diante dessas divagações descompro metidas, retomemos Maurice Merle au-Ponty: "Portanto, sou meu corpo, exata mente na medida em que tenho um saber adquirido e, reciprocamente, meu corpo é como um sujeito natural, como um esboço provisório do meu ser total" (idem). Há sempre tempo para definirmos o corpo que queremos ter, o sujeito que quere mos ser, a sociedade que queremos cons truir. Apesar de tudo.
Julho 96
1996
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F I C Ç Ã O I N É D I T A DE L U C I A N O T H I 6 0
Revista do Comerciário, Fevereiro 1956
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