Revista E - Maio de 1996 - ANO 2 - Nº 11

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feminista de Lee Swain. No Em Cartaz, a inaguração do Sesc São Carios e as estréias de Frida e do Festival de Arte e Cultura Indiana. No P.S., o artigo Nosso Parque de Hoje, de Dionino Cortelazi Colaneri. MENSAL - MAIO 1996 - N° 11 - ANO 2


UM N O V O CLIMA NA CIDADE

SAO CARLOS

N u m d o s m ais im p o rta n te s p olos te c n o ló g ic o s d o p aís, o SESC in a u g u ra seu e q u ip a m e n to m ais m o d e rn o . Teatro. A reas p a r a e x p o ­ sições, v ídeo, c in e m a e in fo rm á tic a. A m bientes p a r a leitura e sa la s d e m últiplo uso. P arq u e a q u á tic o externo e piscina a q u e c id a . G in á ­ sio d e e s p o rte s e d e e s p e tá c u lo s , q u a d r a s ex te rn a s po liv alen tes. B rinquedos infantis. G a b in e te s o d o n to ló g ic o s e lan c h o n etes. Um p ro jeto à a ltu ra d o dese n v o lv im en to d a c id a d e , d o d in a m is ­ m o d o seu co m é rcio o d e seu s tra b a lh a d o re s . Tudo com m uita te c ­ n o lo g ia. T ecnologia d e p o n ta n a cu ltu ra , n a s ativ id ad e s sociais, no

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lazer, nos e sp o rte s. N o a te n d im e n to à terc eira id a d e e à s cria n ç a s d e hoje e d e se m p re . E o e m p re s a ria d o cu m p rin d o su a fu n ç ã o social. E um novo clim a c h e g a n d o à c id a d e q u e já tem um d o s m elh o re s clim as d o país.


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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC A dm inistração Regional no E stado de São Paulo Presidente: Abram Szajm an Diretor Regional: Danilo Santos de M iranda REVISTA E Diretor R esponsável: Miguel de Almeida Editor-Assistente: Diógenes M oura Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: Antonio Barbosa, Carla Conti Revisão: Márcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira C oordenação Executiva: Erivelto B. Garcia A ssistentes Executivos: Malu Maia, Valter V. Sales Fs Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti N unes Conselho de R edação e Program ação Diretor: Danilo Santos de M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. P ra d o ,Claudine! José Rufini, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Lacroix, Elisa Saintive, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe Mancebo, Irene Marques d'Avila Ivan Paulo Gianini, Jesu s Vazquez Pereira, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Luiz Alberto Santana Zakir, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. Colabone, Paulo José S. Rodrigues, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy. SESC S ão Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jo rnalista R esponsável: Miguel de A lm eida MTB 14122. A Revista E é um a publicação do SESC de São Paulo, realizada pela Lazuli Editora. D istribuição gratuita. N enhum a p esso a está autorizada a ven der anúncios.

SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SÃO PAULO

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram Szajman M embros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vampré do Nascim ento, Ivo Dall'Acqua Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Arnaldo Jo sé Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo M arquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, João Herrera Martins, Jorge Sarhan Salom ão, Jo sé Maria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, Jo sé Santino de lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, W alace Garroux Sampaio, Manoel José Vieira de M oraes. Diretor do D epartam ento Regional: Danilo Santos de Miranda.

NESTA EDICAO onstruídos no passado com o intuito de provocar um olhar contemplativo, quase sempre só usado para piqueniques ou passeios românticos, a reportagem de capa flagra os parques paulistanos num momento de mutação: agora se encontram adaptados para oferecer à população cultura e esportes. Resultado do crescimento da metrópole, os espa­ ços recebem diariamente dezenas de milhares de pessoas em busca de atividades esportivas e de lazer. A matéria ouviu urbanistas, sociólogos e outros especialistas ao desenhar essa nova tendência urbana. Mais do que nunca se constata a necessidade de ambientes criados com a intenção de colocar o ser humano em contato perma­ nente com a natureza. Piêrre Parlebas, diretor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Sorbonne, esteve no Brasil, onde participou do Congresso Latino-Americano de Esportes Para Todos. Em entrevista exclusiva, o sociólogo analisa a ligação entre os esportes radicais e a urbaniza­ ção, e defende a idéia de que determinadas atividades esportivas estão nitidamente ligadas ao desenvolvimento e ao tempo de cada época. Tendo como ponto de partida o projeto Sexo, Drogas e R ock’n ’Roll, uma matéria traça o perfil do jovem brasileiro. Depois do hippie, nos 60 e 70, e do yuppie, nos 80, o que caracteriza a juventude? Sociólogos e artistas ajudam a construir a imagem. O 4- Studio de Tecnologias de Imagens Unesp/Sesc/Senai, que ocorre no Sesc Pompéia, contando com a participação de artistas brasileiros e estrangeiros, faz uma analogia entre imagens criadas pelos artesãos e as saídas dos computadores poderosos. Cada vez mais o ser humano busca novas formas de expressões visuais. No Em Pauta, um tema que diz respeito a todos: a violência urbana. Crescem os índices de homicídios, de crimes contra honra, a população das cidades sente-se ameaçada e tranca-se em verdadei­ ros bunkers. Por que tanta violência? E o que respondem, nos arti­ gos exclusivos, autoridades e especialistas. Na Ficção inédita do mês, a presença de Antonio Bivar, premia­ do dramaturgo e romancista. Ele escreveu para E, Ajuizada Desde Menor, em que flagra as mutações da juventude nos últimos 15 anos, tendo São Paulo como cenário. No Humor, a contribuição de Lee Swain, artista plástico, diretor de arte e diretor de cinema da nova geração. Sua intervenção faz um questionamento bem-humorado sobre as dúvidas que assolam as mulheres. No Em Cartaz, os destaques são a inauguração da nova unidade do Sesc São Carlos, as estréias de Frida e o Festival de Arte e

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Cultura Indiana. No P.S., o artigo Nosso Parque de Hoje, de Dionino Cortelazi

Colaneri, sobre a importância dos parques na vida das metrópoles. 1996

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D a n ilo S a n t o s de M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC


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DOSSIE Trabalho pode e deve ser prazeroso, afirma sociólogo alemão

II Bienal de Arte Naif do Brasil invade Piracicaba

O Sesc traz à São Paulo, dia 23 próximo, o sociólogo Dietmar Kamper, coordenador do Centro de Pes­ quisa de Antropologia Histórica e di­ retor do Instituto de Sociologia da Universidade Livre de Berlim. Kamper fará palestra aberta ao público no Sesc, sobre as relações que se estabe­ lecem entre o tempo de trabalho e o de lazer. O trabalho, segundo afirma, é parte integrante e indissolúvel da vida contrariando o senso comum de que as atribuições diárias são penosas e arbitrárias, enquanto que os mo­ mentos prazerosos e espontâneos são frutos do não trabalho. Durante a se­ mana de sua temporada na cidade também será desenvolvido um pro­ grama de reciclagem técnica no Sesc.

Grupos de oito países chegam para o Festival de Teatro de Animação Depois do sucesso de público e de crítica obtido com o Festival In­ ternacional de Teatro de Animação do ano passado, mês que vem acon­ tecerá a edição de 1996 do Festival, no Sesc Ipiranga. Desdobramento do teatro de bonecos, este teatro de for­ mas animadas se expressa através de imagens, metáforas e símbolos tra­ duzidos por diversos e requintados instrumentos e recursos de ilumina­ ção, além das tradicionais marione­ tes, dos fantoches e dos bonecos de vara. De 25 a 30 de junho, serão apresentados trabalhos dos grupos mais inovadores da Argentina, Bra­ sil, Espanha, Japão, Israel, Itália, Es­ tados Unidos e Rússia. Como é tra­ dicional, vários artistas internacio­ nais e brasileiros vão falar em pales­ tras sobre suas técnicas e tendências desta linguagem no mundo e dar workshops e oficinas para o público mais interessado. 4

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É durante este mês que acontece a Bie­ nal Naifs do Brasil, no Sesc Piracicaba. Em consequência da repercussão das Mos­ tras Nacionais de Arte Ingênua e Primiti­ va, realizadas de 1986 a 1991 e da Mostra Internacional de Arte Ingênua e Primitiva, premiada pela APCA em 92, o Sesc lan­ çou a primeira Bienal Brasileira de Arte Naif em 94. Nesta segunda edição, a Bie­ nal ocupará, além das instalações da uni­ dade, outros espaços culturais da cidade de

Convênio oficializa apresentações da Jazz Sinfônica no Itaquera Representados por Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc-SP e pelo Secretário da Cultura, Marcos Mendonça, o Sesc e a Secre­ taria do Estado da Cultura de São Paulo assinaram convênio oficiali­

Piracicaba, como o hall do Teatro Munici­ pal, a Casa do Povoador e Engenho Cen­ tral, para dar conta de abrigar as inúmeras obras selecionadas. Os artistas participan­ tes estarão concorrendo aos prêmios Des­ taque da Bienal, pela melhor obra; Men­ ção Honrosa, para as três obras mais signi­ ficativas; Divulgação, para o trabalho que será produzido no cartaz da Bienal de 98 e Revelação, para a obra de um artista de até 25 anos de idade.

zando as apresentações da Orquestra Jazz Sinfônica no Sesc Itaquera. A cerimônia foi no Memorial da Amé­ rica Latina, dia 28 de abril último, antes da apresentação da Jazz Sinfô­ nica, que teve como artista convida­ do o compositor mineiro João Bosco. Todos os domingos, então, ao ar li­ vre, a Orquestra estará se apresentan­ do junto a um grande nome da MPB. Confira. M a io 9 6


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INDICE E ntrevista P ierre P arleb as, d ire to r da Faculdade de C iências H um anas e Sociais da Sorbonne, fala com exclusividade à E sobre o concei­ to de E sporte Para Todos, o futu­ ro dem ocrático da cultura corpo­ ral nas grandes cidades de todo o m undo. Pág. 6

Lazer As grandes m etrópoles e seus h a bitantes p re c isa m c ad a vez m ais de espaços de entretenim en­ to. U m a radiografia dos parques da cidade m ostra as vantagens e dificuldades desses tão indispen­ sáveis objetos do lazer. Pág. 10

E sp o r t e s Santos abre seu p o rto p ara esportistas, filósofos, terapeutas corporais, professores de ed u ca­ ção física e outros, no C ongresso L a tin o -A m e ric a n o d e E sp o rte Para Todos, que reuniu co n v id a­ dos b ra sile iro s e e stran g e iro s, com bastante polêm ica. Pág. 26

E m Pa u t a A questão da violência urbana não se restringe apenas à crim ina­ lidade, ela ocorre no trânsito, nas

Ser ou não Ser? A dolescentes com eçam a pensar com o será o dia de am anhã e discutem tem as polêm icos durante o mês de abril, no Sesc Ipiranga. Saiba quais foram as principais atividades, com o foi e labo rad o e q u al o resultado do projeto Sexo, D rogas e R o c k 'n ’Roll. Pág. 19

A luz se faz no Sesc Pom péia. U m m undo visual que vai da renda de bilro até o C D -R O M está no 4- Studio U nesp/Sesc/Senai de Tecnologia de Im agens. Ao todo, trabalhos de 130 artistas, de 14 países, divididos em oito segm en­ tos falam sobre o tem a Escola: O Ritual da Luz. Pág. 22 Maio 96

F icçáo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ V árias tretas depois... m uitos so breviveram , entre eles D ila, u m a punk da F reg u esia do Ó. A ju iza d a d e sd e M e n o r, c o n to in édito de A ntonio B ivar, m istu ­ ra p eriferia com cabelos esp e ta ­ dos, overdose com grandes ga le ­ rias. Pág. 34

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N O S S A CAPA

P erfil

E x po siç à o _ _ _ _ _ _ _ _ _

ruas, dentro de casa, na televisão, nos e sta b e le cim en to s públicos. A dvogados, jornalistas e especia­ listas escrevem artigos especiais para E. Pág. 28

O a rtista m ultim íd ia Lee Sw ain, com um olhar sedutor e m ulticolorido, investiga o univer­ so fem inino e pergunta: por que será que as m ulheres têm tantas dúvidas? P ág. 36

E m C artaz

Sergio Niculitcheff, artista plástico, é um dos expoentes da Geração 80 da pintura paulistana. Trabalhando com a tridim ensionalidade, seus trabalhos evocam técni­ cas e volumes da Re­ nascença. Fez desenho exclusivo para E, basea­ do na matéria de capa.

C om o destaques da p ro g ra­ m ação, a inauguração da nova unidade do Sesc São Carlos e as estréias de Frida, no Teatro do Sesc A nchieta e do Festival de A rte e C ultura Indiana, no Sesc Pom péia. Pág. 37

P.S. N o artigo N osso Parque de H oje, D ionino C ortelazi C olaneri fala da im portância dos parques na vida dos h abitantes das m etrópoles e de com o eles guar­ dam m em órias culturais e senti­ mentais. Pág. 66 5


ME Pirns NicolaLabate

O diretor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Sorbonne, Pierre Parlebas, esteve no Brasil, onde participou do Congresso LatinoAm ericano de Esportes Para Todos. Polêmico, defende a idéia de que o esporte é um braço da cultura e o que se busca hoje é uma aventura corporal, em contato com a natureza. "Isso ocorre no interesse da vida em grup o", afirma Parlebas. M aio 96


A Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, da Sorbonne, que o senhor dirige, hoje reúne áreas que antes funcionavam separadas. O que motivou essa mudança? Hoje em dia, a tendência desse âmbito científico universitário é a de reunir as forças para evitar uma dis­ persão. Isto facilita a organização, a administração do pessoal na sala de aula e é também uma vantagem para a pesquisa e o contato interdisciplinar, com a condição de que haja uma coerência de conjunto. Os três depar­ tamentos que se reuniram têm pontos em comum e o agrupamento espacial favorece os encontros, a comunica­ ção e o intercâmbio. Está previsto no currículo dos três departamentos cer­ tificados ou diplomas que podem ser com uns entre as disciplinas. Por exemplo, no nível de Doutorado os estudantes podem seguir matérias no curso de Linguística ou de Ciências Sociais. O senhor disse que é uma das primeiras pessoas a fazer pes­ quisas científicas no campo dos esportes. Fale um pouco sobre Na Sorbonne, eu sou o primeiro. Em outros lugares da França ou no estrangeiro pode ser que outras pes­ soas já façam esse tipo de pesquisa, mas não neste nível. Há poucas teses sobre o esporte. Nos anos 60, foram feitas duas teses sobre atividades físi­ cas e esporte. No meu laboratório, os estudantes elaboram testes sobre os esportes realmente. Tem estudantes que pesquisam os jogos de vários paí­ ses como os do Marrocos, da Tunísia, da Argélia, da Espanha. No conceito francês, o que seria Esporte Para Todos? Este conceito é muito discutível, porque o esporte não é para todos. Esta expressão Esporte Para Tódos não tem muito sentido. O esporte é para uma elite. O propósito, do espor-

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“O esporte é para uma elite. O propósito dele é a competição, é ganhar. E preferível se falar em Atividade Física Para Todos”

te é a competição, é ganhar. Isto fica reservado para uma minoria. Quanto ao conceito, eu acho que não funcio­ na. Em contrapartida, a idéia é exce­ lente. É preferível falar em Atividade Física Para Todos\ atividade física e lúdica para toda a população. Isto não depende necessariamente da competi­ ção, da hierarquia, do econômico. São atividades livres, inform ais, com muito menos imposições e que não acabam necessariamente com um ven­ cedor e um perdedor. Pode ser uma atividade apaixonante, enriquecedora, mas não necessariamente espetacular. A Atividade Lúdico-Física Para Todos é excelente, mas não o Esporte Para Todos. Esta definição das pessoas esta­ rem buscando mais jogos sem regras fixas é uma forma de aumentar o público que pratica atividades esportivas. Uma maneira de quebrar a rotina cotidiana do trabalho. E possível se fazer um contraponto? Provavelmente, há outros fatores, mas esse, sem dúvidas, é um deles. Todo mundo gosta da atividade livre, sem muitas imposições. Na vida moderna existem muitas regras e é normal que as pessoas queiram o oposto. O crescimento do esporte que se verifica nas últim as décadas conquista mais adeptos e entu­ siastas. Sem a televisão, um grande meio de comunicação, isso teria acontecido? Certamente a televisão é um fator chave e onipresente. Sabe-ße que mui­ tas pessoas passam, pelo menos, duas ou três horas assistindo têiqvisão. É uma referência universal. A influência da televisão na prática do lázer e dos esportes é indiscutível, maã é preciso

que se tenha um gosto por essa práti­ ca. Não se pode dizer que é a televisão que pratica esporte, mas é ela que faz desencadear um fenômeno que já está presente nas pessoas. A influência da televisão não é infinita. Ela só pode influir quando existe essa necessidade nas pessoas. A televisão é economia. Hoje, pode-se dizer que o esporte é uma empresa de espetáculos. E o melhor espetáculo, hoje em dia, é aquele que pode ser televisionado. Um program a de televisão significa milhões de espectadores. Pensando na educação, você con­ corda que a televisão pode servir de instrum ento de educação esportiva ou de difusão? Seguramente. Na França existia uma novela que mostrava crianças que jogavam vôlei e isso provocou um interesse pela atividade. É certo que a televisão exerce influências deste tipo. Poderíamos tentar usá-la de um modo favorável do ponto de vista educativo. Para isso, necessitaríamos de especia­ listas, porque os programas não pode­ riam ser muito didáticos e sim agradá­ veis, como se faz na publicidade. A partir dos anos 70, o esporte começa a conquistar variadas faixas de atividades. Até então, tinha-se o esporte nas escolas e quando a pessoa se formava aca­ bava por não praticá-lo ou então se tom ava um esportista profis­ sional. Hoje, essa divulgação do esporte se deve à educação, à necessidade de prolongar a juventude ou para melhorar as suas vidas cotidianas? Foi nos anos 70' que começou a existir essa nova tendência, que dizia respeito ao corpo e ao meio ambiente. Provavelmente está ligada ao progres­ so econômico e da população, cresci­ mento do lazer, aumento ,do nível de vida que permitiu que se pudesse des­ ligar úirí pouco das imposições ime­ diatas de sobrevivência, passando a se preocupar mais consigo mesmo, com

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“O esporte está ligado à urbanização. E os esportes radicais estão ligados ao desenvolvimento dos cida­ dãos e às suas idéias” seu próprio corpo e com a sua saúde. Esta deve ser a origem do interesse pela atividade física. Percebe-se clara­ mente que foram as classes mais altas que descobriram isso e se ocupam com o corpo. Para um operário japo­ nês o corpo é um objeto, uma ferra­ menta. Para as pessoas de uma classe mais alta, o corpo é entendido como um elemento da personalidade, como uma alegria de viver e como instru­ mento para captar sensações. Pode-se fazer natação ou esqui de uma manei­ ra puramente técnica, mas também se tom ando consciência do próprio corpo, da vida, da existência e apro­ veitar mais as próprias sensações. Depois dos anos 70 se despertou para esse tipo de relação. Foi em maio de 1968, com a rebelião dos estudantes, que começou alguma coisa. Foi uma grande mudança, que desenvolveu princípios de hierarquia, de democra­ cia, de autoridade. Foram em busca de mais comunicação e abertura para o mundo. A percepção do corpo e a sen­ sação de liberdade corporal está asso­ ciada a esse movimento. Esses aspec­ tos estão ligados às condições cultu­ rais e políticas. O que é a aventura corporal? Tradicionalmente, o esporte era apreciado só pelo âmbito técnico. Era visto sob os ângulos da medicina e da saúde. Hoje, nós tentamos não restrin­ gi-lo apenas à questão biológica A saúde é uma forma de estar no mundo e estabelecer relações com partes dos outros. Da mesma forma, o esporte não é só cumprir uma função técnica, mas uma forma de comprometer toda a personalidade. Este engajamento é entendido como uma verdadeira aven­ tura. O exemplo típico são as ativida­ des de pleno contato com a natureza. Do ponto de vista pedagógico, os novos métodos educacionais insistem sob o espírito de iniciativa das pes­ soas, no interesse da vida em grupo, pelo engajamento afetivo. O esporte pode ser vivido desta forma, quando a pessoa se compromete com o ambien-

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ra e sim um consumo técnico. O fato de viver essas aventuras é tão impor­ tante quanto uma sinfonia musical ou uma obra de arte.

te daquele grupo. No centro de férias que eu dirigia podiam ser desenvolvi­ das atividades olímpicas como atletis­ mo, competições de natação, mas não foi o que fiz. Propus aos adolescentes que eles partissem vários dias, de bici­ cleta, em plena natureza, pelas estra­ das e em grupos de meninas e meni­ nos. Paravam em uma fazenda, deixa­ vam as bicicletas, pegavam caiaques, subiam o rio, passavam por eclusas, dormiam em uma granja e no dia seguinte, estendiam cordas sobre o rio e faziam várias atividades de ginásti­ ca, mergulho, natação. Aprendiam a usar uma bússola, podiam fazer jorna­ lismo e contar como foi a experiência, tiravam fotos e revelavam as fotogra­ fias. Isto é vivido como uma aventura, que está baseada na atividade física, que pode ser muito intensa e diversifi­ cada. O animador vai selecionar as ati­ vidades de acordo com a idade das crianças. Na época, quando eu era um animador, não quis transformar aquilo em um centro de atividades físicas. O diretor queria que eu fizesse ativida­ des físicas como consumo, mas me recusei. Falei que iria sair com o grupo por vários dias e assim viver uma aventura coletiva, senão eu fico aqui e faço com que eles consumam atividades, e isso não é mais a aventu­

Os esportes radicais não esta­ riam ligados ao crescimento das grandes cidades? O esporte, de qualquer forma, está ligado à urbanização. Os esportes radi­ cais estão ligados ao desenvolvimento dos cidadãos e às idéias que acompa­ nham esse tipo de desenvolvimento. A idéia de que o esporte deve ir cada vez mais longe, mais alto, encontra uma ilustração nesses esportes radicais. Neste caso, o esporte é uma maneira de se distinguir, de fazer alguma coisa diferente ou melhor que os outros. O esporte se desenvolveu a partir do fim do século XIX, na Inglaterra, justa­ mente pelas classes mais altas. Era uma atividade de classes ricas, aquelas que tinham lazer e não queriam se m isturar com os outros. Por isso, houve um profissionalismo que esta­ belecia um muro, para evitar que os operários se confrontassem com os burgueses. O esporte sempre é fazer mais ou melhor que os outros, e o esporte radical é uma forma hiperbóli­ ca de se distinguir. Você disse que o jogo ou o espor­ te é um braço da cultura. Parece um conceito mais moderno, con­ tem porâneo sobre o esporte. Desenvolva essa idéia. Em sociologia essa apologia que nós cham am os de cultura é uma m aneira de pensar, agir, sentir. G eralm ente, são considerados os modos de viver dentro de casa, de falar, de trabalhar, mas acabam se esquecendo das maneiras de brincar, jogar. O esporte é um modo moderno de se utilizar o corpo. Nós lançamos o conceito de etnom otricidade, para mostrar que a motricidade está ligada à cultura. Não existe motricidade independente de um conceito social. A motricidade do homem moderno não é a mesma do homem da Idade

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“O esporte entra dentro da lógica da nossa cultura, do nosso tempo, da nossa tec­ nologia, desempenhos, dominação dos melhores” Média. A nossa sociedade é técnicaindustrial, que desenvolve formas de se utilizar os espaços, o tempo, a alta tecnologia, a relação com os outros na base de hierarquia ou dominação, e tudo isso se encontra no esporte. É uma m aneira de utilizar o corpo segundo os critérios das federações, que são calcados nos critérios do mundo industrial e tecnológico. Tem um espaço artificial determinado por dimensões precisas, com a utilização dos cronômetros, instrumentos alta­ mente tecnologizados. Dizendo de outra forma, o esporte é a etnomotricidade atual, a motricidade da nossa cultura. Fica claro que o esporte representa o uso cultural do corpo. Não quer dizer que tudo que é moder­ no é necessariamente interessante. Não é porque o esporte é a forma etnomotora do tempo atual, que se deve olhar só para isso. Não se deve recusar as outras práticas. Uma cultu­ ra corporal que ignora o que a prece­ deu ou o que a cerca é uma cultura destinada a morrer. O que você pensa sobre a chama­ da industrialização do esporte? É inevitável. A sociedade utiliza tudo que vai no sentido da sua lógica, que favoreça o seu desenvolvimento. O esporte entra também dentro da lógica da nossa cultura, do nosso tempo, da nossa tecnologia, desempe­ nhos, recordes, dominação dos melhores. Isto está em harmonia com a cultura e irá continuar a se desen­ volver enquanto a cultura estiver apresentando este quadro. Mas isso não irá durar para sempre, porque as mentalidades irão se transform ar. Neste caso, o esporte nesta forma atual irá desaparecer, mas não sei quando. As formas motoras da Idade Média ou da Renascença têm aspec­ tos muito interessantes, que estavam em harmonia com aquela cultura, mas que estão defasadas em relação à cul­ tura de hoje. Então, essa cultura cor­ poral desaparece. Hoje não agimos com o nosso corpo como se fazia na

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Idade Média. Por exemplo, não exis­ tem mais torneios a cavalo, porque aquela cultura é morta. Da mesma forma, a cultura do esporte de hoje vai morrer e será substituída por uma outra cultura corporal, que estará em harmonia com a outra época. Como você vê a participação cada vez maior das mulheres no esporte, não só nos tradicionais, mas também no futebol e até no Na Grécia Antiga, as mulheres eram proibidas de participar dos Jogos Olímpicos. Geralmente, são apresen­ tados como modelos de jogos demo­ cráticos, o que é absolutamente falso. Os Jogos Olímpicos na Grécia eram jogos de segregação. As mulheres não participavam e nem podiam ser espec­ tadoras. Era caso de condenação à morte. Anexo, eram os jogos de segre­ gação política e econômica. Os escra­ vos e os estrangeiros não participa­ vam. É um preconceito dizer que os Jogos Olímpicos gregos eram demo­ cráticos. É importante dizer que o esporte não é uma atividade feminina, isto é, não foi criado para as mulheres. Também não foi criado para as crian­ ças. O esporte é uma criação do homem branco ocidental e europeu.

Nasceu na Grã-Bretanha, no século XIX. Esta é a realidade histórica. Posteriormente, ele se desenvolveu levando em conta algumas expectati­ vas. Desenvolveu-se na França, não somente porque o país está ao lado da Inglaterra, mas porque o desenvolvi­ mento francês seguia o mesmo cami­ nho do inglês; o industrial e tudo o que isso comporta. Portanto, o esporte não é uma criação para a mulher. Entretanto, as mulheres não quiseram ficar excluídas dessa atividade, princi­ palmente depois que elas começaram a ganhar mais prestígio. As mulheres, no essencial, acabaram copiando os homens, com algumas adaptações: as corridas são menos longas e existem algumas provas específicas, por exemplo, a ginástica de barra e a rít­ mica, o balé aquático. De um lado as mulheres reivindicam a sua identidade e capacidades, mas querendo partici­ par das atividades masculinas, aca­ bam copiando o modelo. Se elas ela­ borarem outras atividades, o risco é criar atividades de estilo geralmente feminino, correndo o risco de ser pejorativo. As mulheres vão acabar ficando reservadas a atividades gra­ ciosas, gentis, e os esportes fortes e potentes vão ficar para os homens. É um verdadeiro problema para os homens e para as mulheres. Será que as mulheres vão conseguir ter um lugar realmente autêntico e de prestí­ gio, ao lado dos homens? Só o futuro irá mostrar isso. Você participou dos dois eventos prom ovidos pelo Sesc: o Congresso Latino-Americano de E sporte Para Todos, no Sesc Santos, e o Seminário, no Sesc Paulista. Qual é a sua impressão em relação a essas atividades? Uma impressão bem favorável, porque existe muito intercâmbio neste tipo de evento. Pude participar e observar várias oficinas, ouvir muitos depoimentos e experiências. Na minha opinião, essa é uma grande efervescência produtiva. ■

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Antes locais preferidos pelos namorados e adoradores de um bom piquenique, com o crescim ento dos grandes centros, os parques foram transformados pela população num insubstituível espaço de cultura, esporte e lazer 10

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magine uma cidade sem par­ ques. Imaginou? Agora imagi­ ne a vida sem o mínimo de área verde? Imagine também o dia-a-dia passado apenas dentro das ilhas de calor, quando a grande concentração de concreto, aliado à cobertura de asfalto das ruas, acumula a temperatura e, sem ter como filtrá-la, quase leva o habitante da urbis à loucura. Imaginou? Que tal uma São Paulo ainda mais desértica, já que a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda I5m2 de área verde por habi­ tante, e o paulista não tem sequer 4? Se você ainda respira, leia o texto a seguir. Recife, Pernambuco, primeira metade do século XVII. Vem daí o registro origi­ nal da idéia de paisagismo do qual se tem notícia no Brasil. Era o tempo da invasão holandesa e foi Maurício de Nassau quem assim pensou quando juntou no mesmo espaço, grande quantidade de laranjeiras, tangerinas e limoeiros. A paisagem foi registrada em raros desenhos poucos níti­ dos do pintor e também holandês Frans Post. Outra idéia de como usar os espaços públicos em nossa história tem mais dois embriões: a atual Praça XV e o Passeio Público, ambos no Rio de Janeiro. Arquitetos e urbanistas consideram o Passeio Público uma obra imortal. Seu criador, o mestre Valentim, é fonte de ins­ piração até os dias atuais. Por volta de 1868, D. João VI importa para o Brasil o paisagista francês August Glaziou. Apaixonado pela obra, ele reorganiza os desenhos de Valentim, transforma o geo­ métrico em assimétrico. Nunca mais Glaziou voltou à França. Fugindo do roteiro colonial onde há apenas praças voltadas para uma igreja ou largos volta­ dos para o mercado, onde, ao redor, tudo se vendia, foi com a criação do Jardim Botânico e, mais tarde, o advento da República, que verdadeiramente o Brasil começou a entender melhor a diferença entre um largo, uma praça, um parque. Hoje, com o estrangulamento urbano e a explosão demográfica, os parques estão na vida dos habitantes das grandes metró­ poles como um filtro de ar puro. O diálo­ go entre os dois toma-se tão indispensável e lúdico quanto apertar a tecla enter de um computador.

/ulgação

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P arque da Luz: d e ta lh e s d o lago e d o c o r e to (acima). S in a is d o te m p o : e m 1910 (ao lado) e ho je , m e n d ig o d o r m e n o b a n co d o ja rd im (abai­ xo )

Olhar Contemporâneo Conceição Pereira dos Santos tem 43 anos. O aluguel do seu corpo, por 20 minutos, custa R$ 10,00, fora o quarto. Todos os dias ela chega no seu local de trabalho mais ou menos às 11 da manhã.

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Parque Burle Marx: lazer co n te m p la tivo n os jardin s da antiga m an são do m ilionário Baby Pignatari Tem dias que a freguesia está péssima. É preciso baixar o preço, entrar em liquida­ ção, chegar aos R$ 5,00 pelos quase mes­ mos 20 minutos. Em outros, dá para con­ seguir R$ 30,00, no máximo R$ 40,00, trabalhando oito horas diárias. Retrato falado da situação na qual o Parque da Luz se encontra, olhando Conceição tra­ balhar, o transeunte jamais imaginaria a história que aquele espaço guarda em sua memória. Integrado a um quadrilátero arquitetônico dos mais famosos de São Paulo, o Parque da Luz tem como vizi­ nhos a estação homônima, o Museu de Arte Sacra e a Pinacoteca do Estado, que guarda entre suas paredes, que foram construídas no início do século pela equi­ pe de Ramos de Azevedo, a mais impor­ tante coleção de arte brasileira do século XIX da cidade. Esquecido e quase abandonado, o espaço que tem em seus 113.400 metros espécies exóticas como a Manilha Copal e o Banyan-da índia plantados, desenvol­ ve com a urbis uma relação de dor e pra­ zer. Começou a ser pensado em 1799, quando o bairro da Luz também era conhecido como Caminho do Guaré (atual rua Florêncio de Abreu). Devido ao abastecimento de água precário, só foi

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entregue ao público em 1825. Chamavase Jardim Botânico da Luz. Era o único lugar para divertimento e descanso da população. Amargou o abandono durante anos, até que as atenções municipais e provinciais lhe deram, em 1852, a deno­ minação de Jardim Público. A cidade cresceu. O Jardim deixou de ser um horto botânico para definitivamente se tomar um parque. Com o passar do tempo, a população do belíssimo parque foi se transformando. E as autoridades fecharam os olhos. Exemplo número um: o administrador do local, Ademar Cliber, vive muito preocupado: “Sai uma gestão, entra outra e nada é feito. Eu cobro, cobro, e continua tudo a mesma coisa. O Parque está cheio de problemas. Tem prostitutas, mendigos, travestis. A guarda metropolitana aparece de vez em quan­ do. Os ladrões roubam em outros pontos da cidade e aqui deixam os objetos rou­ bados: bolsas, carteiras, documentos”. Exemplo número dois: “O senhor é da onde?”, pergunta a mulher. “Da Secretaria Municipal de Cultura”, res­ ponde o homem. “Veio aqui para organi­ zar show, foi? Se o senhor trouxer samba pra cá, a gente dança. Agora me diga uma coisa: não quer fazer um programi-

nha por R$ 10,00, não?”. O curioso diá­ logo aconteceu entre uma assídua fre­ quentadora do local e o assessor de Política Cultural e Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Cultura, Luiz Avelino de Lima. Segundo ele, “ o Parque da Luz é um problema social muito sério. Nesse momento não temos nenhum projeto cultural para ser desen­ volvido naquela área”. Na verdade, pro­ jetos culturais para a região da Luz nunca saíram do papel. No governo de Franco Montoro, por exemplo, o então secretário da Cultura, Jorge da Cunha Lima, elabo­ rou o que ficou conhecido como Luz Cultural: a idéia integrava a Pinacoteca do Estado, a Estação da Luz, o Museu de Arte Sacra, o Parque da Luz e mais um conjunto arquitetônico dos arredores. Encravado no coração urbano de São Paulo, o Parque da Luz conserva, até hoje, uma população remanescente de bichos-preguiça, saguis-de-tufo-branco e cerca de 40 espécies de aves como sabiás, socós, sanhaços, chopins, rolinhas. Alguns moradores dos bairros, às seis horas da manhã, caminham ou cor­ rem em suas alamedas. Outros, mais ido­ sos, visitam o passado sentados embaixo das árvores históricas.

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Pensar é preciso Dona de uma cultura em que o exer­ cício do lazer é ainda muito pouco pensa­ do, quase desconhecido, a população da cidade chega aos parques por um cami­ nho quase intuitivo, onde está localizado aquele velho e bom estilo, o hábito: eles estão em suas vidas como a novela na TV, o futebol no estádio, o leite e o pão na padaria. Ao todo, 34 parques mapeiam a cidade (30 administrados pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente e quatro pelo Departamento de Água e Energia do Estado-DAEE). O conjunto se completa com as duas unidades do Sesc, em Interlagos e Itaquera. A história dos parques tem várias origens. Alguns eram grandes fazendas, como o da Aclimação. Propriedade particular, seu dono, Carlos Botelho, foi secretário da Agricultura em 1912 e o homem responsável pela intro­ dução do arroz no Vale do Paraíba. Ele estudou em Paris e se encantou com o Jardim d ’Aclimatation, no Bois de Boulogne. Vem daí a origem do nome Aclimação e a influência européia, que pode ser muito bem observada em outros parques da região metropolitana. Outro parque, o Burle Marx, é hoje, o que foram, no passado, os jardins da mansão do milionário Baby Pignatari. O conjunto é composto por uma escultura-painel de alto e baixo relevo, jardins específicos (o pergolado e o xadrez), espelhos d’água e uma composição de 15 palmeiras impe­ riais. Totalmente administrado pela Fundação Aron Birmann, tem o conceito de lazer contemplativo e é tratado como uma jóia rara: lá, ouve-se música erudita, proibi-se qualquer atividade esportiva (excéto jogging), a presença de pessoas conduzindo animais ou de vendedores ambulantes, profissionais considerados verdadeiras pragas em outras áreas de lazer da cidade. Diferente de outros par­ ques, o público que o frequenta também é muito mais erudito que popular, já que o bairro do Morumbi, onde o museu se encontra, está mais para nouvele vague do que para a estética do grito de “olha o cachorro-quente”. Mas um parque não é apenas um par­ que. Trata-se de um abraço da natureza dentro da vida urbanóide, afeto esse que traz benefícios incalculáveis a todo ser humano. Por isso, deve estar integrado aos anseios da população, na região onde está instalado. Ao que parece, a grande maioria dos parques da cidade fogem de um conceito mais estruturado que possa tomar a relação espaço-público comple­

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tamente orgânica. No caso das áreas públicas, os problemas vão se acumulan­ do com a mudança das gestões, além de darem continuidade a um velho duelo: o que a gestão passada realizou, a nova tende a, no mínimo, fazer dormir. O exemplo mais recente é o VillaLobos, que fica no Jaguaré e é adminis­ trado pelo DAEE. Pergunta: “A senhora poderia me informar se o Villa-Lobos está interditado?” Resposta: “Sei lá o que o govemo fez com aquilo”. Depois uma secretária informou que sim, o Parque estava fechado. O assessor de imprensa prometeu retornar a ligação para dar outras informações. Nunca mais ligou. Cuidadosamente idealizado durante dois anos, o projeto do arquiteto Décio Tozzi, entregue ao público sem estar pronto, em outubro de 1994, enfrenta problemas com o terreno onde foi construído: o Estado tem de pagar pela parte que pertence à família Àbdalla e não dispõe da verba. O projeto do Villa-Lobos é totalmente vol­ tado para que o tempo livre da população não seja ocioso. Em seu traçado está um museu para música, um auditório ao ar livre (projeto premiado pela Fundação Belgo Mineira), um bosque com 40 mil árvores e 30 espécies diferentes. “São Paulo precisa ser entendida como a

Fusão de arquitetura e natureza levou 700 m il p esso a s por ano a té à unidade do S e sc Interlagos (acima) segunda maior metrópole do mundo. De nada adianta inventar pracinhas, isso não resolve”, diz Tozzi. Pensando exatamente nesse exercício de lazer a que todo o cidadão tem o direi­ to de optar, a primeira contratação feita pelo Sesc, para projetar a unidade de Interlagos, foi a de um botânico. Situado dentro da área de mananciais, o projeto arquitetônico privilegiou a natureza e, consequentemente, o usuário. Hoje exis­ tem no local matas que foram formadas há 20 anos, além da mata nativa preser­ vada. Integrados, natureza e arquitetura criam um conjunto de ação com parque aquático, quadras de esporte, trilhas, minhocário, canteiros com plantas medi­ cinais, mata atlântica, áreas especiais para shows. A formação de público se dá desde o início: crianças de escolas de São Paulo e de outros municípios seguem os monitores por trilhas para entender a rela­ ção homem-natureza. Em outros casos, os professores das escolas montam um roteiro, discutem na sala de aula, depois colocam em prática com os alunos. Estes

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trabalhos ilustram definitivamente a vida de cada criança. É comum se ouvir histó­ rias como a de um menino que, depois de percorrer um roteiro de trilhas, contou encantado quando chegou em casa: “Mamãe, vi um quiabo pendurado numa árvore”. Ou ainda, a do adolescente apai­ xonado, que arrancou uma rosa de uma área de circulação para presentear a namorada. Imediatamente foi criticado pelos colegas do lado. Pelo Sesc Interlagos passam cerca de 700 mil pes­ soas por ano. “O grande problema da população é não ter intimidade com a cul­ tura do tempo livre. Se fizermos uma pes­ quisa, 90% das pessoas não desenvolvem o trabalho profissional que gostariam. Isso nos faz entender ainda mais que o tempo livre desse grupo precisa ser muito bem aproveitado, ter muita qualidade”, explica o gerente do Sesc Interlagos, Sérgio José Batistelli. Veja o que acontece quando alguém pensa: nesses 20 anos de fúncionamento, 11 mil usuários reciclaram completamen­ te o lixo local. Toda a bebida da unidade só é vendida em lata que, junto corri papel e papelão, passa pela compostera e, trans­ formados em adubos, são levados ao viveiro de plantas, hoje com cerca de 40 mil mudas. Com essa questão previamen­

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te pensada e resolvida, a grande tragédia contemporânea que é o lixo urbano encontra parâmetro inverso do outro lado da cidade. Sem campanhas de educação ambien­ tal prévias, nem públicas, o Parque do Ibirapuera tem justamente o lixo como um dos seus problemas mais assombrosos. Mesmo colocando 1.500 cestos de lixo em toda a sua extensão, nos finais de semana, depóis que cerca de 160 mil pes­ soas vão embora, o chão está coberto e os cestos, pela metade. São 15 toneladas de lixo, de segunda à sexta, e o mesmo número aos sábados e domingos. Tudo é recolhido e incorporado aos aterros sani­ tários da cidade. Só com manutenção são gastos R$ 150 mil. Na cabeça do adminis­ trador do Ibirapuera, o engenheiro José Francisco de Almeida Neto, tudo não passa mesmo do quesito educação: “Há um ano e meio começamos a fazer um tra­ balho de conscientização sobre o lixo e preservação de outras áreas do Parque, que chamamos de efeito-metrô. Tem dado resultado, a população respeita.”

Beleza Pura Com 8.757.804 habitantes só na área metropolitana, a cidade parece gemer por

espaços onde a população possa encon­ trar cultura, esporte, lazer. Nesse casos, alguns parques aparecem como tábua de salvação. Sem ter sido projetados para receber grandes massas de público, os Parques do Ibirapuera e do Carmo reali­ zam grandes shows. O Carmo, por exem­ plo, já reuniu 180 mil pessoas em espetá­ culos como os dos Mamonas Assassinas e Negritude Jr. Esse efeito desperta inte­ resse nos quatro cantos da cidade. Imediatamente uma pergunta surge: será que esses espaços têm infra-estrutura e segurança suficiente para suportar essa grande massa? Para o assessor de Difusão Cultural e Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Cultura, Luiz Avelino, a resposta é sim. “Seria esquisi­ to não haver shows. Toda grande cidade do mundo tem shows em seus parques. Aqui, ninguém nunca ouviu dizer que alguém morreu num desses espetáculos. A infra-estrutura pode não estar no dese­ jável, mas no Ibirapuera, por exemplo, conta-se nos dedos os shows que não são eruditos. Em alguns .casos de MPB, os artistas até escolhem um repertório espe­ cial para a apresentação. Este é um tipo de cultura indispensável para a popula­ ção. É preconceito dizer o contrário. Quem, desse público que atingimos, pode ir ao Teatro Municipal assistir a um concerto de uma grande orquestra?”. Do outro lado da Avenida Paulista, o admi­ nistrador do Ibirapuera não está tão con­ vencido assim: “O projeto Passo e Compasso pode ser entendido dentro do conceito de custo e benefício. Como são espetáculos de muita qualidade, o benefí­ cio é maior que o custo. Dizer que o espaço tem estrutura para grandes mas­ sas não é real”. Com áreas especialmente pensadas para mais de um tipo de música, o Sesc Itaquera atende ao público em três espa­ ços diferentes. Projetado para conviver numa região carente, onde vivem 4 milhões de pessoas, o conceito da unida­ de é ser polivalente: está localizado den­ tro da Área de Proteção Ambiental (APA), possui 270 mil m2 de área verde, bosque com quiosques, um conjunto com reproduções de animais enormes chama­ do Bichos da Mata, onde as crianças brincam perto dos pais e que também serve para as apresentações de teatro infantil. Incorporadas a uma série de conceitos modernos, as áreas destinadas aos espetáculos são distribuídas levando em conta a participação do público em cada show. O Palco da Orquestra, que tem em volta um anfiteatro natural, está

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preparado para receber um público de até 15 mil pessoas. No Palco da Praça, oito mil espectadores podem assistir tranqui­ lamente a shows mais participativos, ou festas típicas. Finalmente, o Palco do Largo foi pensado para música mais intimista. “E preciso entender a vocação de cada espaço e saber identificar perfeita­ mente qual o público que vai para deter­ minado lugar”, diz Olegário Machado Neto, gerente da unidade.

Acarajé Com Grafite

Ibirapuera: lago, equipam ento para ginás­ tica e espaço para caminhada. Público de 40 m il pessoas assiste ao M adredeus (abaixo)

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A falta de espaços públicos que levou os shows para dentro dos parques devolveu para a cidade uma silenciosa disputa por um espaço sagrado: o Vale do Anhangabaú. Desde o dia em que a Secretaria Municipal de Cultura montou um palco embaixo do Viaduto do Chá, que um pouco mais adian­ te, do alto de um edifício, a Associação Viva o Centro perdeu a paz. Formada por banqueiros, empresas, profissionais libe­ rais, instituições, usuários e moradores da região, há cerca de três anos a Associação tenta impedir a realização de grandes espe­ táculos no local, alegando que ele não foi pensado com essa intenção e, consequente­ mente, a região seria depredada. O dilema se arrastou ameno até o dia em que o fura­ cão da axé music, Daniela Mercury, desceu do avião e soltou os cabelos em cima do palco. Cerca de 200 mil pessoas, segundo a PM, dançavam no local. Foi a gota d’água. Segundo a Viva o Centro, os resultados foram assustadores: lixo por todos os lados, grama e vegetação destruídas, síndicos e condôminos dos edifícios da região recla­ mando dos vidros quebrados. Do lado de cá do viaduto, o assessor da Secretaria Luiz Avelino reclama: “Quem projetou o local não imaginou nenhum jardim, caso contrá­ rio não teria colocado cascalho no chão. Imagine, lá nem grama pode ser plantada, já que não existe escoamento.” O cachimbo da paz foi aceso por Gilberto Gil. No dia 15 de março último, o cantor e compositor baiano encerrou a programação embaixo do viaduto tombado. A Viva o Centro sugeriu à Secretaria que passasse a fazer os shows numa parte ociosa do Parque Dom Pedro ü. Se em São Paulo os parques tomam o lugar das praias, a questão do uso do corpo é a estrela maior nesses espaços onde arquitetura, esporte, cultura e lazer caminham lado a lado. Quanto maior for a integração entre arquitetura e natureza, maiores serão as possibilidades que os frequentadores terão de compreender esse tão indispensável objeto do lazer. Se o paisagista francês August Glaziou nunca

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mais deixou o Brasil, seu tempo por aqui foi absolutamente necessário. Segundo o arquiteto e professor da FAU-USP Dácio Ottoni, “é ele o grande mestre de Burle Marx”. Ao lado da arquitetura de Oscar Niemayer, o Parque do Ibirapuera tem jardins do paisagista brasileiro. O conjun­ to, inaugurado em agosto de 54, é elogia­ do com ênfase por Ottoni: “É uma coisa fabulosa, de grande sensibilidade e inteli­ gência. O Parque possui jardins que entram nas marquises em espaços inter­ nos e externos, abertos, meio abertos e fechados. É um novo sistema de pensar. Não existe nada parecido fora do Brasil. No Ibirapuera, as pessoas fluem.”

O Jardim Das Delícias Mas um parque não é um aparelho de TV. É dado pela natureza a todo o fre­ quentador o direito de pensar. Se ele não pensa, bom, se ele não pensa, aí é outra coisa, Exemplo: sair correndo por uma pista sem orientação médica é pura loucu­ ra. Não é novidade para ninguém que o homem contemporâneo precisa de 30 minutos diários de atividade física mode­ rada. “Este processo traz benefícios, entre outros, para o sistema cardiovascular, pressão arterial, coluna, diabete. O ideal é que essa atividade seja realizada em espa­ ços abertos. Mas tem gente que não gosta, prefere as academias”, afirma o médico cardiologista Antonio Esteves de Gouveia. No que diz respeito à relação entre o corpo urbano e os espaços abertos, ao hábito de ir ao parque, ao correto uso do corpo, a especialista em sensopercepção e professora de teatro, Eugênia Tereza de Andrade, é bem clara: “O que não exis­ te é um estímulo, por parte da cidade, ao uso consciente do corpo. Na hora em que uma pessoa entra numa academia, achan­ do que vai substituir o ato de andar ou fazer exercícios em um parque, ela está fazendo um uso alienado do seu corpo, porque na academia, o corpo está fora de você. Ele quer apenas ficar durinho, deli­ neado, insiste em ser bonito. Ignora mui­ tas vezes o próprio cansaço. No parque, o indivíduo faz uma leitura da paisagem, estando sentado ou em movimento. Com isso, o corpo desenha o seu trajeto, mobiliza-se para a percepção de si próprio no espaço social”. Mas a questão de segurança com o corpo não pára por ai. Se alguém passar mal no Ibirapuera, ou algum frequenta­ dor que saiba dar os primeiros socorros está por perto ou então... O parque não possui nenhum -serviço nessa área.

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Itaquera: to b o g ã s n o p a rq u e a q u á tico m o d e lo (acima), d e ta lh e d o b osque (direita) e p a norâm ica da u nidade (abaixo)

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iiE I I E l! Diariamente, cerca de 30 mil pessoas correm, andam, voam sobre patins ou skates, andam de bicicleta ou praticam outras atividades esportivas nos equipa­ mentos distribuídos pelo espaço. Recentemente, o Parque ganhou três novas quadras de tênis. “Até algum tempo atrás, havia uma ambulância equi­ pada. Com a falta de verba, o serviço foi desfeito. Atualmente há um projeto, esta­ cionado na burocracia pública, de reaver o equipamento”, afirma o administrador José Francisco. Problema grave, esse. A população que frequenta o local não é toda coberta de saúde, já que por lá pas­ sam pessoas idosas, enfartadas, crianças ou até mesmo jovens e musculosos atle­ tas, não é todo dia, mas, de repente, algu­ ma coisa pode acontecer. O próprio Dr. Gouveia, esportista frequentador do Parque lá prestou primeiros socorros mais de uma vez. “O importan­ te seria que o Ibirapuera tivesse um staff fixo, que passasse a conhecer seus frequentadores e que fosse treinado para dar os primeiros socorros”. Do outro lado da cidade, no Sesc Interlagos, as duas coisas estão juntas. A unidade tem uma equipe médica contratada, 22 orientadores de público prontos para ajudar em casos de emer­ gência, além de toda uma orien­ tação científica. O conceito de esporte da unidade deixa de

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lado o sentido de competição. Quadras, campos de areia, minicampos gramados, ginásio poliesportivo, campos de futebol e parque aquáticos estão à disposição do usuário como espaços formais para serem explorados em todas as suas possibilida­ des. O importante é a participação. Pode ser num torneio entre escolas ou empre­ sas, ou quando o pai pode pegar a bola, entrar no campo e driblar o filho. Mais adiante alguém empina pipa, outro joga handebol, vôlei, futebol. “O conceito da prática esportiva está dentro do aprovei­ tamento do tempo livre”, diz o gerente da unidade, Sérgio José Batistelli. O esporte também é privilégio dos moradores da Zona Leste que frequen­ tam o Itaquera. Quem chega na unidade, logo entende que essa é uma atividade de destaque. Além das nove quadras poliesportivas, três de tênis, dois campos de

O Anhangabaú adaptado para gran­ des sh o w s (acima) e 180 m il p es­ soas a ssistem aos M am onas no _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Parque do Carmo areia e um de grama artificial que são uti­ lizados para torneios, campeonatos e até espetáculos esportivos, onde os frequen­ tadores assistem a seus ídolos do passado e presente jogarem, a maior referência de parque aquático de São Paulo lá está localizada. Tobogãs, escorregadeira e chafariz compõem o conjunto que leva centenas de pessoas a participar das ati­ vidades lúdicas, ginástica, hidroginástica e do programa da Rádio Glub Glub, com dicas de saúde e até o melhor jeito de enfrentar o sol. “É através da prática, do conhecimento e do espetáculo que enten­ demos o esporte”, resume o gerente da unidade Olegário Machado Neto. Agora imagine uma cidade cheia de parques. Imaginou? Imagine também o dia-a-dia passado fora das ilhas de calor, cercado de árvores por todos os lados, longe do acúmulo daque­ la temperatura presa entre o concreto e a cobertura de asfal­ to. Imaginou? Que tal São Paulo com mais de 15m2de área verde por habitante? A OMS vai achar uma maravilha. Então pense, respire e vá correndo para dentro do parque que exis­ te mais perto de você. ■

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AD I M E DEO B E I

O projeto Sexo, Drogas e R ock'n'R olldiscutiu sem mo assuntos polêmicos para os adolescentes com shows, workshops e debates

A d o l e s c e n te s lo ta m d u r a n te a s e m a n a m a tin ê da K rip to n , u m a d a s m a is a n im a d a s d a n c e te r ia s da c id a d e os anos 50, um garoto rebelde vestia camiseta branca e calça Levi’s. Com um interminável cigarro nos lábios, acerelava pelas ruas sobre uma motocicleta ou diri­ gindo um Porsche dourado. Na vida fazia tudo o que podia, da forma mais intensa possível. Os adolescentes da época o chamavam de justiceiro rebel­ de. Seu verdadeiro nome era James Dean. Os garotos o copiavam em todos os aspectos. As meninas solta­ vam suspiros ao verem sua fotografia estampada nas capas de revistas, pos­ tais e camisetas. Namorá-lo era o sonho de todas elas. Dono de uma per­ sonalidade inquiétante, traduziu as confusões e necessidades da adoles­ cência. Transformou-se em um verda­ deiro símbolo da juventude ao mostrar uma atitude autêntica diante da socie­

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dade e das regras do universo adulto. Em 1955, Hollywood o transforma em mito. Protagonista do filme Juventude Transviada, ilustrou dores, angústias e incertezas de um jovem que se recusa a amadurecer. Ironicamente, aos 23 anos, acabou entrando em alta velocidade numa curva direto para a imortalidade. Até hoje seu sítio natal é visitado por uma multidão de fãs de todas as idades e partes do mundo. Depois de James Dean, nunca mais os jovens foram os mesmos. Passados 45 anos, quatro adoles­ centes nova-iorquinos perambulam pelas ruas e se encontram na Praça Washington, ponto de compra de dro­ gas. Os garotos do filme Kids têm um comportamento bem diferente do “romântico” James Dean. Os adoles­ centes americanos dos anos 90 se envolvem com drogas, bebem até cair,

brigam com gangues rivais e praticam sexo sem camisinha em tempos de Aids. Não se preocupam com a morte, com laços familiares e afetivos. Para eles, cada dia é vivido como se não houvesse um amanhã. Kids é tudo isso. Apesar dos adolescentes brasilei­ ros viverem em um contexto sóciopolítico-econômico diferente do ame­ ricano, a adolescência não é um acon­ tecimento sobrenatural, mas uma fase comum a todos os indivíduos. Tecnicamente, o início do período é marcado por alterações corporais. Os meninos crescem de forma acelerada, os primeiros pêlos começam a apare­ cer e a voz alterna graves e agudos. As meninas não se reconhecem mais e notam que suas formas vão ficando mais arredondadas. Devem se olhar no espelho e perguntar: “O que será que está acontecendo comigo? Eu não era

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assim”. Por outro lado, além de expe­ rimentar novas sensações, precisam se auto-afirmar sexualmente, profissio­ nalmente e ideologicamente. Muitas coisas acontecem ao mesmo tempo e nem sempre é tão simples passar por essas transformações sem crises, inquietações, dúvidas. Na maioria das vezes, os pais não sabem como devem agir, perdem a paciência e costumam dizer que seus filhos estão passando pela “aborrecência”.

Pais C alados São Paulo, abril de 1996. Sabendo da existência desse mundo tão com­ plexo e animado, o Sesc Ipiranga não teve dúvidas: o jovem era o seu alvo. “A unidade vem desenvolvendo ativi­ dades que visam atender ao adoles­ cente. Em janeiro, o projeto Heróicas Férias trouxe excelentes resultados. Desenvolvemos uma série de ativida­ des artísticas como histórias em qua­ drinhos, grafite e shows de rock. Todo o adolescente se identifica com essas linguagens. Isso nos levou a pensar na falta de programas específicos para essa fase, por isso criamos o projeto

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Sexo, Drogas e R ock’n ’Roll”, explica Egla Monteiro, animadora cultural do Sesc Ipiranga. Sexo, Drogas e Rock’n ’Roll possi­ bilitou uma troca de experiências entre os jovens através de diversas ativida­ des, com o objetivo de promover diversão e simultaneamente esclarecer dúvidas. Do que se falou? Adivinhe... De sexo, drogas e rock. “Uma das coi­ sas que nos motivou na escolha desses temas foi a radiografia que fizemos da sociedade moderna. Apesar da tão pro­ pagada revolução sexual e da libera­ ção dos costumes, para a sociedade e para os pais, ainda é difícil falar de sexo, drogas e de questões essenciais ao ser humano. Coisas que deveriam ser encaradas naturalmente”, diz Egla. A oficina de teatro Radar Teen marcou o início do projeto, no começo do mês. O objetivo é fazer com que os adolescentes abordem assuntos polê­ micos, através da interpretação. Com coordenação de Anderson do Lago Leite, ator formado pela Unicamp, a oficina terá duração de dois meses. No final do curso os temas discutidos serão exibidos em uma peça teatral, encenada pelos próprios alunos. Dando

C enas da m atinê: garoto observa o m o vim en to (à esquerda), g arotas dançam (à direita) sequência ao projeto, um telão, no teatro do Sesc Ipiranga, mostrou como vivem os jovens americanos do filme Kids. Depois da sessão, o público discutiu o assunto num debate que contou com a participação do poeta e escritor Daniel Becker, especialista em medicina do adolescente. Assim como o filme, que mostra o dia-a-dia envolvendo drogas, sexo, Aids, a peça Não Quero Droga Nenhuma retratou a vida de uma adoles­ cente viciada. “Nós sabemos que o con­ tato dos adolescentes com as drogas ocorre de maneira informal, diariamente. Ele pode encontrá-las em qualquer lugar. Mesmo que a sociedade não queira falar sobre isso, é no adolescente que elas cau­ sam maior efeito. A gente falou dessas questões sem moralismo, querendo informar os jovens”, conta Egla. O rock’n ’roll ficou por conta do vocalista Nasi, do guitarrista Edgar Scandurra, Kid Vinil e do show do grupo IRA! Scandurra dirigiu um workshop de guitarra, em que passou sua experiência como músico para aqueles que estão ini-

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Jo v en s conversam na danceteria Kripton (ao lado); a d o lescen tes na saída do _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ colégio (embaixo) ciando a sua carreira ou tocam por pra­ zer. As questões relacionadas aos mitos e envolvimento com sexo e drogas, que permeiam a vida dos roqueiros, foram esclarecidas por Kid Vinil e Nasi. Para Sílvio Luis França, animador sócio-cultural da unidade, “é importante para o adolescente a questão da referência. Ter participado de um workshop ministrado por alguém importante e conhecido, como o Edgar, faz com que o jovem se sinta aceito em um determinado grupo e mais confiante em relação às suas potencialidades musicais”. O debate contou com a presença de adolescentes, pais, músicos, dependentes e uma psi­ cóloga. “Este papo não é só para o ado­ lescente. As atividades são abertas a todas as idades, desde que a pessoa tenha interesse de se conhecer melhor”, diz Sílvio. Como não poderia deixar de ser, um show do gmpo IRA! encerrou o projeto. O gmpo foi escolhido porque a juventude se identifica com ele. “A gente não quer perpetuar a idéia de que roqueiros de 30 anos não merecem confiança. Pelo con­ trário, acho que pode haver muita harmo­ nia entre roqueiros de todas as idades e adolescentes. Nas galerias da 24 de Maio, só tem adolescentes com discos dos Rolling Stones e Titãs”, completa Egla.

Dias Felizes Virão Partindo do mesmo princípio obser­ vado na unidade do Ipiranga, o Sesc Ribeirão Preto desenvolveu um projeto com a intenção de priorizar o público jovem. Há oito anos, os técnicos de Ribeirão Preto vêm trabalhando no pro­ jeto Curumim, voltado para crianças de sete a 12 anos, com o objetivo de edu­ car através de elementos lúdicos. Com o passar do tempo, os responsáveis pelo Curumim perceberam que as crianças que se aproximavam da idade limite de participação, 13 anos, apresentavam mudanças de comportamento. Muitos passavam a ter atitudes infantis, tentan­ do retardar o momento de deixar o grupo: ou sofriam ou passavam a ter ciúmes das crianças mais novas. “Como lidar com as ansiedades e incertezas que cercam as crianças pós-Curumim? Como responder às suas necessidades e expectativas?”, pergunta Terezinha Cantizam Corbani, animadora socio­

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cultural do Sesc Ribeirão Preto. Mas as dúvidas não param por aí. “Como eles iriam resolver as questões do corpo, da sexualidade, das relações sociais e fami­ liares, da auto-afirmação? Tudo isso seguido pelas novas descobertas, pelos novos questionamentos e relacionamen­ tos?”, completa Sérgio Lago, gerente adjunto da unidade. A partir da idéia de tomar a fase de transição menos traumática e favorecer o contato com pessoas da mesma faixa etária, nasceu o projeto Curuteen. Temas como a sexualidade, drogas, profissão, saúde, artes e esporte são desenvolvidos de diversas formas, com orientação técnica. O adolescente pode

frequentar desde oficinas práticas de expressão corporal e teatro, participar de gincanas culturais, desenvolver um treinamento em uma modalidade esportiva, assistir a projeções de vídeos e até frequentar um curso básico na área de informática, aprendendo suas várias linguagens. Para Terezinha Corbani, esse é o caminho: “Com isso, acreditamos poder tomar a adolescên­ cia um período feliz e excitante. É nossa intenção proporcionar aos jovens o prazer de desfrutá-la com um gmpo de amigos saudáveis, que possam cola­ borar para que sua auto-estima seja forte o bastante para suportar as mudanças que irão acontecer.” ■

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Fotos: Divulgação

A luz se faz no 4Unesp/Sesc/Senai Tecnologias Imagens.Com o tema: Escola-0 Ritual da Luz, o evento reuniu 130 artistas de 14 países e abrange as mais varia­ das formas de expres­ são relacionadas ao fazer tecnológico M aio 9 6


eus disse: façamos o homem à nossa imagem como uma semelhança.” Assim está escrito no Gêneses, do Velho Testamento. E o homem se fez, assim como a luz, as trevas e tudo o mais. A partir do dia em que foi concebido passou a criar ima­ gens, que foram se multiplicando adinfinitum... Criou o desenho, a renda, o papel, o livro, a gravura, a xilogravura, a litogravura, o cartaz, a placa, o painel, a luz, a máquina fotográfica, o cinema, a televisão, o vídeo, a instalação, a holografia, o computador, o neon, o CDROM ... Atualmente, é um ser predominan­ temente visual; a maioria absoluta das informações que recebe lhe chegam através de estímulos visuais. Tudo é produzido para ser visto, tudo se mos­ tra, tudo se desnuda, se escancara, obs­ cenamente. As imagens se sobrepõem à exaustão. Narciso prêt-à-porter. Nesse campo saturado, não estaría­ mos condenados à uma canseira da visão? Que lugar estaria reservado à imaginação individual? Para os artistas e artesãos da ima­ gem existe um vasto terreno. É o que apresenta o 4n- Studio Unesp/Sesc/Senai de Tecnologias de Imagens, que come­ çou no dia 12 de abril e estende-se até 26 de maio, no Sesc Pompéia.

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Segundo Luiz Guimarães Monforte, idealizador e curador do Studio, o even­ to tentou construir um painel demons­ trativo de algumas possibilidades técni­ cas. “Este ano, especialmente, o evento ficou maior e tem uma feição diferente, ele enfoca processos de aprendizagem. A exposição está dividida em oito seg­ mentos. Em cada um deles é mostrado um processo de aprendizagem que pode ocorrer na rua, em família, dentro de um centro difusor de cultura como o Sesc, dentro de uma escola ou universi­ dade como a Unesp, dentro de uma escola técnica como o Senai ou através da manifestação expressiva dos arte­ sãos”, explica. Criado em 1989, o Studio de Tecnologia de Imagens fazia parte de um evento especial da 2a Bienal Internacional de São Paulo. Na oca­ sião, Luiz Monforte, fotógrafo, mestre pela Universidade de Rochester e pro­ fessor da Unesp, foi convidado para ser o curador da mostra de trabalhos de arte eletrográfica. Nas duas edições seguintes do Studio, a Unesp e o Sesc uniram-se para realizar pai­ néis demonstrativos de algumas possibilidades técnicas da produ­ ção de imagens. Esta exposição abrange as mais variadas formas de expres­ são relacionadas ao fazer tecnoló­ gico: são fotografias, fotocópias, cerâmicas, têxteis, vídeos, com­ putação e design gráfico etc. O tema foi escolhido em função das instituições realizadoras (Unesp, Sesc, Senai), que têm como obje­ tivo a difusão da educação e da cultura, mas sem perder as carac­ terísticas originais da mostra. As três instituições estão comemo­ rando com o evento seus aniver­ sários: o Sesc faz 50 anos, a Unesp, 20 e o Senai, que este ano também se integrou, 50.

alunos, por eles convidados. Entre eles estão: Carmela Gross, Branca de Oliveira, Goya Lopez, Renina Katz, Milton Sogabe, Phillipe Boissonet (Canadá), Jane Stevens (EUA), Alexandre Syndikas (Egito), Nathan Lyons (EUA) e Elaine O’Neil (EUA). A Escola em Família reúne artistas de uma mesma família. Estão expondo: Jeanete e Bettina Musatti, Geraldo, Lenora e Fabiana de Barros, Nelson, Gisela, Betty e Jac Leiner e Waldemar e Analívia Cordeiro. A Nova Escola apresenta os alunos mais representativos da primeira esco­ la do design gráfico: o Instituto de Arte Contemporânea, fundado nos anos 50 por Pietro e Lina Bo Bardi, no Masp. Estão expondo: Emilie Chamie, Alexandre Wollner, Ludovico Martino e Esteia Araújo. A Escola da Vida traz a coleção de matrizes xilográficas dos artesãos populares para a literatura de cordel da “Fundação da Casa da Criança de Olinda”. Estão previstas as participa-

Segm entos O Mestre e o Aluno é o pri­ meiro segmento do Studio, em que professores e artistas apresen­ tam trabalhos com um grupo de Camila M esquita, Carmela Gross, renda de bilro e Flávia Ribeiro (pág. 22). N esta página, detalhe da instalação de Jeanete M usatti, e trabalho de Tonja Groton

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M ontagem d e K eith S m ith (ao lado) e colagem de W esley D uke Lee (abaixo) ções de mestre Molina, Paulista, José Francisco Borges e Antonio Roseno de Lima. Mestre Livro é um espaço reserva­ do a livros de autores e um ateliê aberto ao público. Foi montado pela A ssociação de Encadernação e Restauro. Neste segmento temos a participação de Flávia Ribeiro, Lucila Assumpção, Luize Weiss, Keith Smith (EUA), Scott McCarney (EUA), Coca Frigerio (Itália) e Alberto Cerchi (Itália). Colegas de Classe apresenta obras fotográficas de amigos que possuem uma ótica comum da fotografia enquanto montagem, colagem e brico­ lagem. Apresentam trabalhos Gerty Saruê (Áustria), Cassio Vasconcellos, Luiz Guimarães Monforte, Marcelo Lerner, Rosângela Rennó, Isabella Cabral, Anna M ariani e Luciana Napchan. Telescola é uma programação espe­ cial de vídeo, cinema e ainda conta com uma palestra de M onique BrunetW einemman (Canadá) sobre arte copiográfica. A partir do tema central do evento - O Mestre e o Aluno -, a mostra de vídeo apresenta trabalhos de alguns dos artistas participantes das instituições culturais que realizaram o Studio. A programação também exibe trabalhos de professores e alunos uni­ versitários que desenvolvem lingua­ gens de cinema, televisão e vídeo como meio de expressão artística. Em Fazer Escola: Aula do Mestre serão apresentados os trabalhos dos mestres que fizeram escola como Bruno Munari (Itália), Maria Bonomi e Wesley Duke Lee (Brasil), Setsuko Ishii (Japão) e Pierre Cordier (Bélgica). Uma mostra especial traz uma cole­ ção de padrões têxteis da Bauhaus, da década de 20. A Bauhaus (casa da construção) foi uma escola democrática no sentido pleno do termo, precisamen­ te por isso foi suprimida pelo nazismo, assim que ele chegou ao poder. Fundava-se sobre o princípio de cola­ boração, da pesquisa conjunta entre mestre e aluno. A filosofia da Bauhaus era: o progresso é a educação e o ins­ trumento da educação é a escola; por­ tanto a escola é a semente de uma sociedade democrática. Criada por Gropius em 1919, contava com profes-

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sores como Kandinski, Klee, Albers e outros artistas.

M iniaturas m ó veis do M estre Molina e abertura do 4 a S t u d i o (acima). M orcego do artesão M estre Paulista (abaixo)

R endas e Softw ares Luiz Guimarães Monforte tem uma concepção bastante ampla de tec­ nologia de imagem; na edição ante­ rior, o Studio apresentou móveis, luminárias e outras peças. “A questão era tentar definir o que significa uma imagem. E uma imagem, antes de qualquer coisa, é um risco no cérebro do indivíduo”, diz o curador. Neste 4a Studio estão expostas obras de arte­ sãos populares como as matrizes xilográficas da literatura de cordel e ren­ das de bilro confeccionadas pelas ren­ deiras da Ilha de Maré, como arqueo­ logia e contraponto das novas tecnolo­ gias. “As rendas de bilros são ances­ trais do computador, pois para a exe­ cução desta trama, precisa-se de car­

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tões perfurados que equivalem aos softwares de hoje. O ancestral da figu­ ra impressa é a gravura. A gente cons­ truiu um painel histórico das tecnolo­ gias”, explica Monforte.

B olhas de Sabão e C D -R om Na área de convivência do Sesc Pompéia, uma cidade imagética foi erguida com algumas possibilidades do que se pode fazer para ser visto. Os tra­ balhos dos artistas se espalham ao redor do espelho d’água. Illusion o f illusion, trabalho de Betty Leiner, ressalta a impermanência, uma máquina cospe bolhas de sabão. A esfera perfeita flutua e rompe-se no ar. “Desde os anos 80,

venho pesquisando processos de des­ materialização. Estou apresentando um trabalho sobre a ausência da forma e da cor. A bolha é esférica, mas desa­ parece, é incolor, mas reflete na sua superfície um arco-íris. Eu queria res­ saltar a impermanência, tanto relacio­ nada à família, como à tecnologia”, diz Betty. No mesmo segmento, Escola em Família, Jeanete Musatti expõe Simulacra. “Trabalhei anos com o recolhimento de fragmentos marinhos. Eles sugerem formas, figu­ ras humanas, bichos. Procurei fazer uma linha do horizonte. É uma peque­ na instalação em que eu represento um micromundo em relação ao macro”, diz Jeanete. Entre os trabalhos expostos, há ainda os cartazes do designer italiano Bmno Munari, as holografias especiais de Setsuko Ishi, os quimiogramas registros gráficos feitos com produtos químicos sobre papel, usados na revela­ ção de fotografias, porém sem câmara ou fotosensibilização - de Pierre Cordier. Uma instalação de Maria Bonomi une o vídeo, a impressão em tecido e peças - quase carimbos: Percurso, Espaço Interperceptivo encanta o olhar dos visitantes. Do outro lado do espaço, Emilie Chamie faz uma pequena retrospecti­ va do seu trabalho entre 1955 a 1995. As escolhas dos cartazes expostos estão impregnadas do tema da mostra e apresentam algumas vertentes da trajetória gráfica. Emilie se preocupa com as pessoas que olham, mas não vêem. “A missão dos que trabalham com a imagem é sensibilizar os olhos de quem as vê.” Esses são apenas algumas peças da mostra, mas ainda há muito para se ver, contemplar e olhar. ■

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Espo rtes

CONGRESSO LATINO AM IM O » j 1 DE ESPORTES PARA TODOS » Abertura do C o n g r e s s o L a t i n o - A m e r i c a n o d e E s p o r t e s P a r a T o d o s : troca de idéias entre os participantes brasileiros e estrangeiros

A DEMOCRACIA DO LAZER O

C o n g re s s o

L a t in o - A m e r ic a n o

reúne

esp e c ia lista s d e vários p a íse s e p rovoca p o lê m ica s emocrática será a sociedade em que todos os cidadãos tenham direitos ao lazer iguais. Isto pode parecer título de um capítulo do Manifesto Comunista. Não é. Esse é o objetivo do Esporte para Todos, um conceito que vem ganhando cada vez mais adeptos por todo o mundo. Recuperar as praças, os rios e os espa­ ços urbanos para que os habitantes das grandes cidades possam usá-los como espaços lúdicos e de lazer pode parecer quase um sonho. Como já cantou Castro Alves: “A praça é do povo, como o céu é do condor” - a frase pode vir a se tomar uma realidade. Já imaginou se toda a população pudesse se exercitar nas praças, ao invés de gastar horas do dia em entediantes e narcísicas academias? Porém, todo esse sonho é possível. Esportistas, terapeutas corporais, filó­ sofos, professores de educação física e outros, conscientes de que as atividades físico-desportivas estão cada dia mais pre­ sentes no cotidiano das pessoas e o interes­ se pelo esporte deixou de ser uma preocu­

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pação e uma prática exclusiva dos atletas e profissionais dessa área, tentam reformu­ lar, pensar e problematizar o fenômeno. Enquanto as práticas esportivas se associam às questões relativas à saúde, ao bem-estar e ao lazer, os esportes gradativamente ganham espaço junto à mídia, trans­ formando os esportistas em personagens ou instrumentos de consumo. Estes foram alguns temas do Congresso Latino-Americano de Esporte Para Todos, organizado pelo Sesc, em par­ ceria com a prefeitura de Santos e com a Unicamp. O Congresso ocorreu no Sesc Santos, de 29 de março a 2 de abril, e con­ tou com a participação de 13 palestrantes estrangeiros e autoridades brasileiras no assunto. Nas palestras, mesas redondas, aulas abertas e depoimentos de experiên­ cias; o evento reuniu 410 inscritos. Na abertura do Congresso, o profes­ sor Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc, destacou a importân­ cia do esporte na vida das cidades e reforçou o interesse da entidade em democratizar as práticas esportivas

como busca dos direitos humanos. Em seguida, o representante do Ministro Extraordinário dos Esportes, Ricardo Machado, apresentou o projeto nacional do Programa Vida Ativa, que tem o objetivo de incentivar a prática conscien­ te e permanente das atividades físicas de forma espontânea, prazerosa e simples, para a melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento de hábitos saudáveis. Dando um depoimento de caráter pes­ soal, em que relatou sua experiência ao implementar o Esporte Para Todos, o pre­ feito de Santos, Davi Capistrano Filho, falou dos esforços de sua gestão para democratizar o esporte, da responsabilida­ de do Estado em parceria com outras associações em transformar esse objetivo em algo efetivo. Ele relatou os resultados obtidos a partir do investimento de todos os recursos em escolinhas regionais de esporte, o que acredita ser uma real possi­ bilidade de investimento no campo da educação e uma função social mais ampla. Já o diretor da Faculdade de Educação Física da Unicamp, professor

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B Edson Duarte, falou sobre o empenho da universidade em desenvolver uma ativi­ dade de educação física sem excludentes e a preocupação em relação à população em geral, de uma forma não elitista. Além disso, ressaltou a importância da atividade física na construção de uma sociedade mais equilibrada e saudável.

Esporte & Lazer A conferência inaugural foi realizada pelo diretor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Sorbonne, Pierre Parlebas (veja entrevista na pág. 6), que falou dos significados do esporte na socie­ dade contemporânea. E assim criou a pri­ meira grande polêmica do evento: o espor­ te espetacular tem seus dias contados, pois o prazer da ação foi suplantado pelo dese­ jo de competição, que é restrito a uma minoria. Em seu lugar, uma atividade físi­ ca participativa e lúdica, realizada por todos os cidadãos, será implantada. A tese de Parlebas ganhou de imedia­ to um adepto de peso: Frederic Prieto, deputado-presidente de Esportes e Turismo de Barcelona. “Esporte Para Todos significa a realização de práticas físicas poliesportivas por qualquer cida­ dão, seja qual for sua condição física, seus gostos e suas formas de diversão.” De fato, a idéia que rege o conceito de Esportes Para Todos é de que qualquer cidadão, independente de idade, pratique algum tipo de atividade esportiva - do pro­ saico tênis de mesa, onde os orientais con­ tinuam imbatíveis, ao bate-bola de final de semana com os amigos do escritório. De acordo com Antonio Carlos Bramante, professor da Unicamp, “o EPT recupera uma necessidade quase antropológica do ser humano, que é aquele que brinca, que joga. O EPT não é uma prática do esporte que vemos pela televisão, porque ele res­ gata uma atividade de lazer lúdica que cobre todas as classes sociais”, diz ele, chamando atenção para aquilo que possa ser uma reação dos esportistas amadores: “É uma realidade que surge frente à expressiva regulamentação do esporte tra­ dicional, mas que, progressivamente, vai iniciando uma prática social cada vez mais ampla, em todos os países e em todos os continentes”.

Quintais da cidade O esporte teria então não apenas um papel de desenvolvimento físico, mas também de auxílio na qualidade de vida, como uma atividade social, ao reunir as

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pessoas em tomo de suas atividades, pro­ movendo encontros, constmindo amiza­ des e contribuindo para o lazer em tem­ pos de vida agitada. De acordo com Ademir Gebara, professor-doutor de edu­ cação física da Unicamp, ''Esporte Para Todos genericamente significa abrir opor­ tunidades e espaços para a população como um todo, no sentido de dar acesso à prática e à atividade esportiva; não só esportiva, na verdade nós deveríamos dizer Lazer para Todos.” A palavra esporte carrega atualmente o peso do profissionalismo, do talento, de marcas e de recordes. O esportista, dentro das grandes coberturas das mídias interna­ cionais, tomou-se uma estatística e um mito. No caso dos países estruturados, o sistema educacional consegue democrati­ zar e popularizar as atividades físicas e de lazer. No Brasil, principalmente nas gran­ des cidades, onde as carências sociais são tão grandes e o sistema escolar não dá conta de preencher essa lacuna, os espa­ ços possíveis para as atividades físicas se tomam distantes e privatizados. O proces­ so de verticalização abmpto e sem plane­ jamento, quase que eliminou os espaços de lazer. “Na minha geração, as crianças brincavam nas calçadas, a violência urba­ na não existia e as mas não eram apenas dos automóveis. Então, creio que, no caso brasileiro, isso implica não apenas em você estruturar possibilidades práticas, mas abrir espaços. Desprivatizar espaços e recuperar as praças públicas como extensão dos quintais. Ao lado da ação técnica que fazemos para induzir e incen­ tivar o público, a grande jogada é também recuperar os espaços para a população. Imagine se despoluíssem o rio Tietê e o Pinheiros? Isto resolveria o problema de lazer de 10 milhões de pessoas numa única tacada. Esses lugares estão privati­ zados, na medida em que eles estão emporcalhados e ocupados pela expansão imobiliária”, diz Gebara. Entre o público participante do Congresso, a polêmica levantada por Parlebas surtiu efeitos. Sidney Teixeira, professor de educação física da Associação Atlética do Banco do Brasil, discorda do filósofo francês: “Achei muito importante a aula, pois ele deixou bem claro o problema da elitização do esporte. Mas não acredito que o esporte espetáculo vá acabar, acho que ele vai se elitizar a tal ponto que limitará ainda mais a participa­ ção das pessoas.” Antonio Esteves de Gouvêa, médico cardiologista que participou do evento como ouvinte, tem uma opinião bastante

ponderada. “O Congresso está focalizando o esporte de uma maneira diferente, des­ vinculando aquela questão do esporte indi­ vidual, espetacular, para um conceito mais coletivo de participação de massa. Acho que vamos caminhar para duas coisas: uma é aquele esporte espetáculo, que é uma coisa como você ir a um teatro ou ao cinema; a outra é o esporte como necessidade individual. Uma nova con­ cepção está sendo proposta, a de que o esporte não é só exercício, mas o benefí­ cio da atividade.”

América Latina Um dos eixos do Congresso foi a troca de experiências entre os países participan­ tes. Embora os projetos sempre atendam a demandas específicas ou regionais, o rela­ to propiciou importantes intercâmbios de ações. O ex-ministro dos esportes da Colômbia, Oscar Assuelo, estimula o diá­ logo entre os países da América Latina, “para que todos possam conhecer os dife­ rentes programas desenvolvidos e assim possamos estabelecer políticas gerais que nos indiquem os caminhos. Somos dife­ rentes e cada país tem sua própria solução, mas é fundamental conhecer o que os outros estão fazendo para ver se as solu­ ções se adequam ao nosso país.” Para os profissionais e curiosos do esporte e lazer, o evento foi de grande importância. Juvenal Guedes Brandão, professor de educação física do Sesi, pare­ ce concordar com a colocação do exministro colombiano. “Nós estamos tendo a oportunidade de entrar em contato com profissionais muito bons. Estamos, inclu­ sive, podendo nos aprimorar para levar à nossa entidade uma visão do que está se falando hoje em dia em termos de esporte. Principalmente porque eu vejo aqui um grande interesse de se criar um cidadão. Precisamos, para isso, trabalhar o esporte como um meio e não como um fim.” O antropólogo Roberto DaMatta, falando sobre o tema O Esporte e o Exercício da Cidadania, no encerramento do Congresso, teceu considerações gerais sobre os sentidos do esporte na sociedade moderna - como e por que essa atividade foi inventada e por que motivo assume as formas competitivas do que chamamos de jogo. “O esporte é um elemento básico na formação da sociedade de massa. Como outros elementos de consumo, ele promo­ ve uma forma elementar da cidadania dando identidades complementares aos indivíduos”, afirmou DaMatta. ■

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A

lberto

T

o r o n

0 SIGNIFICADO DA PALAVRA VIOLÊNCIA NÃO PODE FICAR APRISIONADO À CRIMINALIDADE

VIOLÊNCIA U RBANA

Por que um sujeito irritado com o trânsito caó­ tico desce do carro e atira no outro motorista, sob os olhos incrédulos dos pedestres? Por que o crescimento das metrópoles brasileiras vem provocando o aumento brutal do índice de homicídios? São as questões colocadas por E. 28

Normalmente, quando a gente pensa em violência urbana, a nossa tentação é reduzi-la à violência como criminalida­ de. Na verdade, a criminalidade é apenas um aspecto da violência urbana. Eu acho que o significado da palavra violência não pode ficar restrito ao sentido de cri­ minalidade. Penso que é importante aten­ tar para a criminalidade que está crescen­ do de uma forma assustadora e deixa as pessoas inseguras, mas é igualmente importante observar outras formas de violências que tomam a cidade e as pes­ soas que nela vivem, equiparavelmente embmtecidas. Nós poderíamos começar pelo problema da fome, passando pelas crianças abandonadas, falando dos semteto e alcançando até o trânsito, que é uma brutalidade em um sentido mais simbólico. Tudo isso compõe um quadro de violência urbana, no meu modo de entender. Se a gente quiser restringir a conversa apenas para violência urbana enquanto criminalidade, acho que tam­ bém aqueles outros aspectos da violência no sentido mais amplo não podem ser esquecidos. Há uma crença muito corren­ te nos dias de hoje, segundo a qual com leis mais severas, penas mais duras, cadeias mais rústicas, conseguiria-se reduzir a taxa de criminalidade. Esta é uma idéia falsa no meu modo de ver. Nós tivemos, em 1990, com o govemo Collor, a promulgação da lei dos crimes hedion­ dos, e essa lei fez exatamente isso. Em primeiro lugar, proibiu que o juiz conce­ desse liberdade provisória, para aplacar aquela voz que diz: a polícia prende e o juiz solta. Então o juiz não pode mais sol­ tar. Depois, ela aumentou as penas, para aplacar uma outra voz: a polícia prende, o juiz condena, mas a lei é frouxa e o cara sai logo. E, depois, essa lei dos crimes hediondos ainda impediu que o condena­ do tivesse qualquer benefício durante a prisão. Ele deve cumprir a pena integral­ mente, em regime fechado. Tinha-se como idéia que esse conjunto de medi­ das: impedir a soltura de quem é acusado de um crime grave e impor-lhe uma pena alta dentro de um regime carcerário duro pudesse ser uma forma de se contornar a criminalidade. A gente viu que não. A cri-

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g minalidade continua crescendo apesar disso. Por que ela continuou crescendo? Ela continua crescendo porque a lei penal tem uma escassa eficácia intimidativa, quando nós vivemos em uma sociedade que não cria um fator que possa gerar lealdade às leis. Eu estou querendo dizer que, quando se tem uma criança que cres­ ce na favela, meio abandonada ou na rua, currada ou não, o exemplo que ela vai ter de herói é daquele garoto de 12 anos, que já está praticando pequenos furtos, e o de 12 se baseia no de 16 anos, que já anda com um berro na cinta, e o de 16 tem como herói aquele que está saindo da casa de detenção ou está preso. Tem-se uma ciranda de valores, uma indústria de marginalidade e criminosos, de gente que não é minimamente afetada pelas leis da sociedade politicamente organizada. São cidadãos, se é que podemos chamá-los assim, que não participam da comunida­ de produtiva e que não podem usufruir dos bens socialmente produzidos. Essas pessoas que estão à margem vão delinquir seja qual for a lei. Eu estou queren­ do dizer que o direito penal não tem nenhuma importância? Não, o direito penal tem importância, mas nós não podemos querer superdimensionar essa instância de controle social, que é o direi­ to penal, pensando que com isso nós vamos poder debelar a criminalidade. Não só não vamos, como vamos embar­ car numa espécie de utopia punitiva, como se o arsenal punitivo fosse uma panacéia para todos os males, e não é. Deste grande equívoco nós precisamos fugir. A violência urbana só vai começar a ser tratada de frente, quando se atentar para as questões estruturais que envol­ vem o problema da criminalidade, e isso tem a ver com os problemas sociais. Penso que uma polícia bem treinada e equipada tem uma eficácia intimidativa muito maior do que penas altas e longas. A certeza do sujeito em saber que vai ser preso e sua punição joga um papel muito melhor, seja para o cidadão que vai sentir o Estado agindo, seja do ponto de vista daquele que pensa ou quer delinquir. Podese atuar concomitantemente em duas fren­ tes. Eu penso que é importante fortalecer a formação de um bom policial que repre­ sente a cidadania, e não um policial que saia na ma armado para descarregar a sua loucura, perversidade ou sadismo.

J

o ã o

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e im e d ic t o d e a z e v e d o

0 INIMIGO MAIS SÉRIO DO E st a d o D em o c r á tic o de DIREITO É 0 DESRESPEITO ÀS GARANTIAS E FACULDADES DA PESSOA HUMANA O inimigo mais sério do Estado Democrático De Direito, que o espreita insidiosamente dentro das próprias filei­ ras da nação assim organizada, é o des­ respeito às garantias e faculdades da pesssoa humana. Este desprezo perante o homem e suas prerrogativas ganha linhas muito claras nos grandes aglomerados populacionais, em que a tendência ao anonimato estimula as ações contrárias ao bem de cada membro da comunidade. Assim, o adversário que nos afronta, nas cidades, é a violência, tanto a prove­ niente dos indivíduos como a de respon­ sabilidade das instituições. A primeira assume duas formas: a direita, conhecida por todos e representada pela crimilidade crescente (homicídios, roubos etc), e a indireta, mais sutil e encoberta, traduzida na rejeição ao Outro, em seus múltiplos contornos (discriminação, preconceitos, recusa de solidariedade). A segunda, a violência institucional, aparece também sob dois modos, um dos quais, efeito de uma economia de mercado fria e abstra­ ta, é o sistemático sacrifício do ser huma­ no em prol dos poucos que podem consu­

mir, enquanto o restante, semelhante­ mente ao ocorrido na segunda forma de violência pessoal, manifesta-se camufladamente, sob a capa de neutralidade diante dos desacertos das relações sociais. As quatro divisões da violência (vio­ lência pessoal direta, violência pessoal indireta, violência institucional econômi­ ca e violência institucional omissiva) se interpenetram e se articulam, à maneira de móveis em círculo, um sendo a casa e o efeito do movimento do outro. Se a descrição é correta, a terapêuti­ ca deve residir, antes de tudo, no aclaramento do problema e seus dados, espan­ cando de vez a consciência ingênua, que teima em sua contumaz miopia, para dar lugar à consciência crítica, que envereda pelo conhecimento e modificação da realidade. Em verdade, a valorização da pessoa humana, especialmente de sua feição política, não é obra isolada, empreendi­ da por algum solitário herói, mas decor­ re do esforço comunitário - do pequeno ao grande grupo -, compartilhadas, por força da sociabilidade entre todos os integrantes, a razão e a possibilidade de argumentação. Do menor ao maior, todos estão legitimados no procedimen­ to de encontrar a melhor solução para a convivência pacífica e harmônica na pólis. Uma única premissa invade e per­ corre tal processo: a superioridade da pessoa em relação ao Todo, isto é, o Estado não representa um fim em si mesmo, ao passo que o cidadão, por sua dignidade absoluta, pode e deve se cons­ tituir na finalidade da vida social, sem que tal ênfase na pessoa resvale para um individualismo anárquico e nefasto ao bem da cidade. Resta estabelecer que, no combate à violência urbana, é preciso respeitar às regras democráticas, ainda que seja reco­ nhecida sua lentidão, e anatematizar a tentação de lograr por meios escusos e tirânicos o objetivo recomendável que, por hipótese, todos perseguem. É eviden­ te, contudo, que o princípio firmado não se incompatibiliza com as políticas emergenciais, a cargo do poder público, instauradoras de profundas alterações no mecanismo da sociedade, não raro delas requerente em virtude da vagareza do justo, imprescindível mas longo processo educacional.

A lberto Toron

é p re s id e n te d o In s titu to B ra s ile iro de C iê n c ia s C rim in a is e d o C o n s e lh o E sta d u a l de E n to rp e c e n te s , a d v o g a d o c r im in a l e p r o fe s s o r de D ire ito Penal da PUC

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João B e n e d ic to de A zeved o M a r q u e s é s e c re tá rio da A d m in is tra ç ã o P e n ite n c iá ria d o E stad o de S ã o P a ulo

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B R

o ber to

S

c a r in g e l l a

N a cidade de S ão P aulo , 6 0 % d os MORTOS NO TRÂNSITO SÃO PEDESTRES Apesar da sociedade brasileira ter, de certa forma, banalizado a violência no trânsito, há quem queira contribuir para desenvolver o valor segurança entre as pessoas. A mudança do quadro geral à obtenção de resultados concretos requer muito esforço para enfrentar desafios. Analisando o problema sob a ótica da análise e gerenciamento de risco, vere­ mos quão importante é conhecer a reali­ dade e trabalhar cada fator de risco iden­ tificado. É difícil transformar uma realidade que não se conhece. Faltam dados estatísticos e análises das causas dos acidentes de trânsito e mesmo as entidades que preenchem os boletins de ocorrência, não processam adequadamente as informações. Quanto aos fatores de risco, lembra­ mos alguns deles, associados ao veículo, à via e ao condutor. A frota brasileira envelhece prematu­ ramente e entra rapidamente em sucateamento. As autoridades não inspecionam o veículo na oportunidade do licenciamen­ to e os proprietários negligenciam na manutenção preventiva. Temos uma frota de risco, incluindo veículos leves, ônibus e caminhões, e esse fato contribui enormemente para aumentar o número e a gravidade dos acidentes. O desafio associado a esse fator de risco é o governo terceirizar a inspeção de segurança veicular obrigatória. A via pública é outro importante fator de risco. Graves problemas vêm ocorren­ do em projetos deficientes em engenharia de tráfego, além de risco nas obras, na manutenção e operação atingindo vias urbanas e estradas. É frequente a falta de manutenção do pavimento, sinalização inexistente ou precária, vias de tráfego intenso sem cal­ çadas. Na cidade de São Paulo, 60% dos mortos no trânsito são pedestres. Há um sistema viário de grande peri­ go e muito esquecido, representado pelos trechos urbanos de rodovias que somam aos riscos rodoviários os da via urbana e, em especial, ameaçam o pedestre. 30

Na hora em que se discute a privatiza­ ção das rodovias, é importante lembrar que uma auditoria técnica independente ajuda a garantir permanente segurança. Ò maior desafio em termos de fator de risco é o comportamento do condutor. Tudo começa com a pouca importân­ cia dada ao processo de habilitação. De um lado a auto-escola não desen­ volve a habilidade do candidato, pois falta transmitir conhecimentos básicos de mecânica, de legislação e de como agir em situações perigosas e de emergência. De outro lado, o exame de habilitação é precário. A solução é desenvolver um sistema que transforme os atuais exames de habi­ litação dentro da legislação vigente. O governo deveria terceirizar mais nesse campo, fixando critérios adequados. Precisamos de motoristas mais prepa­ rados e conscientes da responsabilidade de dirigir. A experiência internacional mostra que resultados de segurança no trânsito vêm necessariamente associados a uma fiscalização rigorosa, uma lei drástica e uma justiça rápida. O Brasil fiscaliza pouco, julga muito lentamente e não consegue, há 4 anos, aprovar no Congresso Nacional o Novo Código Brasileiro de Trânsito, que preci­ sa trazer consigo instrumental mais moderno e adequado para diminuir esse tipo de violência. R o b er to

S a lv a d o r

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A CLASSE MÉDIA, ELEITA 0 ALVO PREFERIDO DO MARKETING, TAMBÉM FOI ESCOLHIDA PARA SER VÍTIMA DOS LADRÕES A explosão da violência em São Paulo vem preocupando os responsáveis pela segurança. As estatísticas da Secretaria da Segurança Pública mostram que, na comparação mês a mês, nunca os assaltantes agiram tanto, na região metro­ politana, como nos três primeiros meses deste ano. Foram praticados 20.333 rou­ bos, 26.889 furtos e os ladrões levaram 26.876 veículos. Os números mostram ainda que enquanto aumentam os homicídios 2.116 de janeiro a março - e os roubos, o índice de furto, se comparado com o do ano passado, diminuiu. Os estudiosos em criminalidade acreditam que estaria havendo uma migração do crime consi­ derado leve para o violento. Um trabalho que vem sendo organizado pela polícia mostra que, enquanto o índice de violên­ cia nos roubos e assassinatos vem subin­ do, no mesmo período, tem caído, consi­ deravelmente, o nível de emprego. Segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, no ano passado foram fechados 179.874 postos de traba­ lho em 46 setores da economia ligados à entidade. Esses números não incluem, por exemplo, a área mais dramática e mais sensível à simbiose miséria/violên­ cia que é a construção civil, em que as demissões chegaram a 130 mil. A falta de policiamento preventivo nos pontos definidos pelas estatísticas como áreas de incidência de crimes violentos tem sido um dos motivos para o aumento da criminalidade. Os efetivos da polícia, principalmente a Polícia Militar, estão diminuindo, enquanto a população aumenta. A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que é necessário um policial para 270 habitantes. No Capão Redondo, um dos bairros mais violentos da Zona Sul de São Paulo, a proporção é a de um policial para cinco mil moradores. A polícia tem feito muitas tentativas para desarmar a população, acreditando ser essa a única maneira de coibir a vio­ lência. O secretário da Segurança, José Afonso da Silva, que chegou a oferecer cestas básicas em troca de armas, não foi atendido. Os resultados das blitz poli­ ciais não são satisfatórios. Silva, no ano M aio 96


B passado, decidiu punir os policiais mili­ tares que se envolvessem em tiroteio e morte de marginais, tirando-os do poli­ ciamento de rua. Parte da sociedade apóia as medidas do secretário. Mas a grande maioria con­ dena Silva afirmando que com essa deter­ minação, a polícia desapareceu das ruas permitindo com isso mais liberdade aos ladrões, assassinos e traficantes. A classe média eleita o alvo preferido do marketing está descobrindo agora que também foi escolhida para ser vítima dos ladrões. Os assaltos às residências com os criminosos levando aparelhos eletrô­ nicos e eletrodomésticos aumentaram. Os ataques nas ruas, também. Vencidos pelo crack, a droga que tem atingido maiores e menores de todas as classes sociais, os garotos principalmente têm saído em busca de dinheiro fácil e rápido e com isso levam a violência e a insegurança com suas ameaças. Alguns depoimentos das vítimas são dramáticos. “Podemos ter alarme, muro alto, cachorro e até viver dentro de um bunker - mas nada impede os marginais que se consideram impunes”. A afirmação é de um industrial atacado ao chegar em sua casa. Eie ficou sem dinheiro, relógio e o carro blindado que mandara fazer com medo de sequestro. Os ladrões, para intimidar suas víti­ mas, chegam a ameaçar crianças e sub­ metem as pessoas ao jogo da roleta-russa. Outros criminosos agem drogados e interpretam qualquer gesto das pessoas como reação, atirando para matar. Hoje, as pessoas andam pela cidade temerosas. Evitam portar jóias e carre­ gam pouco dinheiro. Nos carros, os vidros estão, sempre fechados e sempre que um garoto se aproxima, existe o receito de um assalto. São Paulo está virando terra de ninguém e uma das cida­ des mais violentas do mundo. R e n a to

L o m b a r d i é jo r n a lis t a r e p ó r te r d e O Estado de S.Paulo

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É COMO SE A SOCIEDADE TIVESSE SE ANESTESIADO QUANTO À VIOLÊNCIA A rua é estreita, mal iluminada e sem asfalto. O carro da reportagem mal conse­ gue avançar por entre os buracos. Após alguns minutos de busca, chega-se ao local do crime. Fica no número 53 de uma pequena rua sem saída no município de Franco da Rocha, um dos mais violentos da periferia da Grande São Paulo. Quase não é possível ver a casa. Ela fica abaixo do nível da rua. A aglomeração de carros de polícia e de curiosos indica que chegamos ao local. Ao descer a escada estreita que dá acesso à casa, vê-se o pri­ meiro corpo. E do irmão mais velho dos três, de 21 anos. O cadáver está cheio de balas, como os outros quatro do lado de dentro da casa. Junto à porta de entrada, está outro corpo. O irmão mais novo, de 15 anos, ainda tentou se defender do ataque dos assassinos com um cabo de vassoura, que está ao lado do cadáver. Há sangue nos dois cômodos da casa. Mais adiante vê-se o irmão do meio, de 18 anos, morto junto à janela. No outro comôdo, estão os corpos da mãe, uma emprega­ da doméstica de 53 anos, e do padrasto, um segurança aposentado de 48. Os primeiros parentes chegam horas depois. Moram em um bairro distante. O choro é desesperado. “Por quê? Por quê?”, pergunta um irmão, inconforma­ do. Há outras perguntas no ar: “Quem são os culpados? Eles serão identificados e punidos?” O tratamento à imprensa é de despre­ zo. “Saiam daqui, seus abutres. Vocês só pensam em vender jomal e ganhar dinhei­ ro com a desgraça dos outros”, grita um parente. A descrição do local de uma chacina crime de homicídio múltiplo com três ou mais mortos - é sempre muito parecida. Morre-se em casas de bloco, com um ou dois cômodos, com móveis simples, em ruas desertas de terra batida. As vítimas são, na maioria, jovens como no caso acima. (Os três irmãos eram usuários de drogas e praticavam pequenos furtos na região. O padrasto e a mãe mor­ reram provavelmente para não servirem de testemunhas.) As chacinas talvez sejam o tipo de

crime mais cruel e assustador do cotidiano de uma metrópole como São Paulo. Em 96, até o dia primeiro de abril, acontece­ ram 17 chacinas, com 60 mortes. Após o crime de Franco da Rocha, a moradora da casa ao lado diz: “Não vi nem ouvi nada. Estava dormindo. Só acordei com o barulho da sirene da polícia”. Seria impossível não ouvir os gritos das vítimas e o barulho dos 50 tiros (número de cápsu­ las encontradas pela polícia). É a chamada “lei do silêncio”, que impede as pessoas de falar por meio de represálias dos crimino­ sos e atrapalha o trabalho da polícia e dos jornalistas. No outro extremo da cadeia da violên­ cia na cobertura jornalística, estão os governantes. O secretário estadual da Segurança Pública é um senhor de 70 anos, catedrático da USP, ligado à defesa dos direitos humanos. Praticante de meditação, tem a fala baixa e mansa. E difícil não simpatizar com sua figura. A entrada do gabinete é suntuosa. Tapetes luxuosos e móveis trabalhados deixam a impressão de se estar entrando em um palácio. Pausadamente, o secretário vai citando possíveis explicações para a violência e listando medidas a serem tomadas no combate à criminalidade. Ele parece bem-intencionado, mas, na prática, as medidas surtam pouco ou nenhum efeito. Os índices de criminalida­ de crescem mês a mês. Pode-se questionar até que ponto as medidas são eficazes, se são realmente adotadas ou se servem apenas como uma resposta fabricada para aparecer na mídia. Após algumas semanas ou meses, o assun­ to é esquecido. No final de fevereiro, a Secretaria da Segurança anunciou que faria uma campa­ nha de desarmamento após os 219 assassi­ natos ocorridos no Estado, no Carnaval. A campanha teria início na segunda quinze­ na de março e virou manchete de jomal. Mas, até agora, nada. Ao buscar informações sobre um crime, é preciso ainda enfrentar a má vontade de algumas fontes policiais. “Eu não gosto de repórter. Vocês distorcem tudo o que a gente fala.” A frase foi pro­ ferida por um PM que preservava o local de um crime. Na maioria das vezes, o jornalista é visto pela polícia como um ser maléfico, interessado apenas em “derrubar” os res­ ponsáveis pela segurança dos cidadãos. Como se não fosse nosso papel fiscalizar e cobrar do poder público medidas para

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melhorar a condição de vida das pessoas. No fim do processo de cobertura da violência, o repórter entra na redação de seu jornal, senta em frente a um terminal de computador e todo o sofrimento do local do assassinato se transforma em números, meras estatísticas que vão engrossar tabelas e gráficos. É a melhor forma de se traduzir a vio­ lência didática e rapidamente, como requer a velocidade da informação nos dias atuais. Se não for assim, ninguém terá tempo de 1er a reportagem. É como se a sociedade tivesse se anes­ tesiado quanto à violência. Uma coisa é ver a criminalidade de dentro dos palácios do governo, universidades e redações. Outra coisa, bem diferente, é conviver com a violência a todo momento, no uni­ verso de quem não tem outra escolha ou oportunidade de vida. A n t o n i o R o c h a F ilh o

é r e p ó r te r de " C id a d e s " da Folha de S. Paulo

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Eduardo C ardozo

0 CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA URBANA É FRUTO DESTE ESTADO DE DECOMPOSIÇÃO SOCIAL Nas últimas décadas as cidades brasi­ leiras sofreram transformações profundas. Incharam, segundo alguns. Cresceram desordenadamente, de acordo com outros. O fato é que concentrações de mais de dez milhões de habitantes agravaram proble­ mas que as cidades de menor porte já tra­ ziam de forma latente. Os orçamentos públicos foram se mos­ trando cada vez mais incapazes de solucio­ nar problemas básicos de uma população crescente. A educação, a saúde, a moradia e o transporte, para não falar de tantos outros, foram se deteriorando e agravando o “apartheid social”. O desemprego, frdto associado de uma política econômica de ajuste (que prostou a economia brasileira por mais de dez anos) e da incorporação acelerada do progresso técnico, é o traço mais mar­ cante dos nossos tempos. E o que é mais dramático: mesmo quando a economia se recupera, o desemprego não diminui na medida esperada. Neste quadro de carências agudas e ausência de soluções coletivas surge, com a força de uma lei natural, a tentativa de resolver problemas de forma individual. Impõe-se a lei do cada um por si, pois a

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maioria se convenceu de que “Deus” fun­ ciona só para alguns. E onde todos julgam ter o mesmo direito à vida, ganha quem tem mais força para assegurá-la, já que o “Direito” não o faz. O crescimento da violência urbana é fruto deste estado de decomposição social. Uma simples disputa pelo espaço no caótico trânsito da cidade pode resultar em morte. A luta frenética das gangues, nos bairros periféricos ou nas favelas pelo domínio dos pontos de distribuição de drogas, pode deixar como saldo um rosá­ rio de chacinas. Quando a situação atinge esse ponto se toma difícil deslindar a causa dos efei­ tos. De que maneira exigir valores éticos e morais das crianças que foram abando­ nadas nas mas por seus pais e que têm na delinquência um meio, ao mesmo tempo, de vida e de morte prematura? Como recriminar seus pais por tê-los abandona­ do se a própria sociedade que os excluiu como se fossem objetos descartáveis, tem como dirigentes pessoas que corrompem e se deixam corromper? Como impedir que as enormes desigualdades econômi­ cas e sociais sejam entendidas como afronta e façam nascer o ódio nos deser­ dados? E como impedir que a violência organizada do Estado responda ao desa­ fio, utilizando os meios poderosos de que dispõe, reduzindo a vida social a um inferno permanente, acentuando a divisão da sociedade entre “os que não comem e os que não dormem”? As respostas não são fáceis. Mas, não restam dúvidas de que a redução das desi­ gualdades econômicas, sociais e regionais (esferas nas quais o Brasil é mais do que tetra-campeão) tomaria o caminho menos espinhoso para que seja restaurada uma ética e uma moral que sirvam como pontos referenciais de convívio nos grandes con­ glomerados urbanos. J o sé E d u ard o C ard ozo v e re a d o r d o PT/S P

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Eis a p r in c ip a l C AUSA DA VIOLÊNCIA urbana: a EXCLUSÃO SOCIAL A degradante situação de milhões de brasileiros que vivem em miséria absolu­ ta, famintos, deveria mobilizar a cons­ ciência ética do país, agregando todos os segmentos representativos da sociedade brasileira em uma ação conjunta contra a fome e a violência. Se é verdade, talvez a única, que o Plano Real tenha trazido alguma melhora no padrão de vida das classes menos favorecidas que, nos tempos da inflação, não possuíam mecanismos de proteção, também é absolutamente correto afirmar, apesar das insistentes negativas oficiais, que o desaquecimento da economia trou­ xe consigo o drama do desemprego. Enquanto milhões de brasileiros per­ dem seus empregos, aumentando a massa de ociosos e de excluídos, causa maior da violência que hoje se verifica nos grandes centros urbanos, nossos governantes uti­ lizam dinheiro público para salvar ban­ queiros ou industriais falidos, que mal­ versaram seus negócios e a poupança popular. E não são poucos os exemplos. Aliás, recentíssimos. É o caso Banespa, do Econômico, o rombo nas contas do Banco do Brasil e este vergonhoso escândalo, que podemos chamar de familiar e NACIONAL. Quantos foram presos ou processa­ dos, além, é claro, dos tradicionais Clarismundos, que na gíria popular e policialesca são chamamos de “laranjas”; enquanto os verdadeiros culpados ficam eternamente impunes? Será que a Justiça, reconhecidamente morosa e ridiculamente aparelhada, leva­ rá à prisão qualquer um dos cinquenta e tantos denunciados no caso Banespa? Ou ficarão todos impunes, beneficiados pela prescrição? Será que algum integrante das famí­ lias Calmon de Sá ou Magalhães Pinto teme a segregação social? Claro que não. São evidentes os indícios de que nada lhes acontecerá. O escândalo da Pasta Rosa e a CPI do Sistema Financeiro já apontaram o caminho desses escândalos. Qual será o sentimento que assola o trabalhador brasileiro que perde seu emprego, exatamente no momento em que o país se desnuda em escândalos,

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todos envolvendo dinheiro público e pou­ pança popular? Isso sem falar no rombo do FGTS, nas fraudes do INSS e outras tantas que a limitação do artigo me impe­ de de enumerar. Por mais que o povo brasileiro seja ordeiro, decente e trabalhador, “não é possível adiar a próxima refeição”. Eis a principal causa da violência urbana: a exclusão social. Enquanto permitirmos que os escân­ dalos financeiros e políticos dominem o cenário nacional e que as ações sociais se limitem à “masturbação sociológica”, a violência urbana jamais atingirá índices suportáveis. Para abrandarmos a violência e a fome do povo brasileiro, não podemos mais depender do exército de “Betinhos” de que dispomos. Devemos exercitar a cidadania em sua plenitude, matando nossa fome de Justiça. É essencial que busquemos o cami­ nho, para que os enormes conflitos que desafiam a nossa sociedade encontrem uma resposta positiva e não degenerem em uma confrontação, cujo resultado todos nós já conhecemos: a violência urbana e, principalmente, a violência do próprio Estado contra seus cidadãos. S érgio Luiz M endonça j u s tiç a e p r e s id e n te J u s tiç a Para T o d o s

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A VIOLÊNCIA CRIMINAL É APENAS UMA DAS FORMAS DE EXPRESSÃO DA VIOLÊNCIA NOS CENTROS U R BA N O S

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A violência, entendida como fato ou situação que ameaça ou agride a integrida­ de fisica e psíquica do ser humano, é um fenômeno que acompanha o homem ao longo de sua história. Na origem da violência sempre esteve presente o antagonismo de interes­ ses, aspirações e necessidades dos homens, provocando um ambiente de árdua competição e disputa. Entendemos que as causas da violên­ cia podem ser classificadas em orgânicas, psíquicas e sociais. As duas primeiras vêm sendo, ao longo dos tempos, detida­ mente estudadas pela medicina, psicolo­ gia e pela criminologia. As sociais nos parecem as mais difíceis de serem com­ preendidas, mas as que apresentam condições de encaminhamento de soluções por

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parte da sociedade. De resto, podemos afirmar que a grande maioria das ações violentas guardam correlação direta ou indireta com causas sociais, que nas gran­ des cidades, em decorrência do elevado grau de desorganização, vêm adquirindo tal magnitude que podemos atribuir-lhe características epidêmicas. Entendemos que, as eûtes, geradoras da falência de nossas instituições públicas e do alto nível de desagregação de nossa sociedade, são as grandes responsáveis pela violência, em decorrência do modelo político, econômico e social adotado, o qual tem provocado o aprofundamento do nível de injustiça social e da miséria finan­ ceira e afetiva. A desagregação e falência de que falamos é mais flagrante nas gran­ des cidades, onde, pela visibilidade, pelo clamor público e pelo grande número de pessoas que a habitam, com suas diferenças culturais, sociais e econômicas, a presença institucional é mais exigida, no sentido de garantir a distribuição da justiça social e a erradicação da miséria. Equivocadamente, assuntos distintos como violência urbana, segurança púbüca, e criminalidade têm sido tratados como questão única. Na verdade, a violência cri­ minal é apenas uma das formas de expres­ são da violência nos centros urbanos. Outros fatores que não podem ser esqueci­ dos são o desemprego, a falta de moradia, o trânsito etc. Claro está que a violência não é exclusividade dos grandes centros, mas aí que é temida com mais intensidade, seja em razão do volume, ou da absoluta falta de lógica e da gratuidade dos atos que a explicitam. Tal situação deflagra a neurose da violência, de forma crescente, que é exteriorizada pelos indivíduos através de seu isolamento, pela aquisição de armas para defesa e pela atribuição de culpa à polícia, que é o órgão responsável pela repressão à violência criminal, pela sua ineficiência. Os habitantes com maior poder aquisi­ tivo se isolam nos condomínios fechados, apropriam-se de espaços públicos ao fechar ruas, instalar guaritas e contratar seguranças armados que, muitas vezes, provocam resultados opostos aos esperados, realimentando a ciranda da violência. A população armada, tensa e agressiva, detona novas ações de violências ao reagir a situações muitas vezes banais e cotidia­ nas com vigor excessivo. A polícia respondendo às acusações se toma mais bruta e rude de forma que seus acusadores passem a vítimas da violência policial. Encontramos desses fatos, diaria­

mente nas páginas de jornais, além das nossas experiências vivenciadas como habitantes de um grande centro urbano. Passar por uma blitz da polícia, deparar-se nas calçadas com policiais de armas na mão em atitude tensa e agressiva ou então, cruzar com veículo da PM com ocupantes armados de metralhadoras, corpos pendu­ rados nas janelas apontando suas armas e nos cegando com fachos de luz, são expe­ riências que aterrorizam a todos. Medo, pavor, terror. Ficamos petrificados. Violência física, moral, psicológica. Todos somos suspeitos. A polícia, instituição mais próxima da violência, reflete as incoerên­ cias de nossa sociedade. Agente e vítima, ao mesmo tempo, de nossas ffagilidades institucionais, degradou-se e corrompeuse. Difícil distinguir a ação da polícia da ação do bandido. Relação promíscua. Quadrilhas e gangs que roubam e matam são comandadas por policiais. Chame o ladrão. O ladrão, o bandido, o agente da vio­ lência; enfim, ouve o grito e atende ao cha­ mado do pária, do miserável e do injustiça­ do. Uma nova sociedade é constituída à margem da oficialidade. A autoridade de pronto é instalada, admirada, respeitada e idolatrada. Acrescente-se o poder, a insti­ tuição de nova cultura, a criação de leis próprias, a difusão de novos valores, hábi­ tos e costumes, a oferta de serviços à popu­ lação, em especial a segurança e assistên­ cia, chegamos novamente à relação de dependência, domínio e violência. Acreditamos que essas novas socieda­ des, constituídas nas periferias das grandes cidades, explicam se pela ruptura dos padrões culturais vigentes, em decorência da situação social e da miséria. Essas populações ficam sem condições de convi­ ver de acordo com as leis, expectativas e normas sociais, porque apenas estão sujei­ tas a obrigações e não a direitos. Terreno fértil para a imposição de novas relações de poder, criação de normas sociais e morais próprias, com consequente desen­ volvimento de novos papéis e comporta­ mentos humanos. Todos calcados na vio­ lência, como forma de reação à sociedade institucionalizada mas que, de alguma forma, atendem às expectativas e necessi­ dades de seus membros. Não há legislação, polícia ou repressão que faça frente a essa situação. Apenas a incorporação e a apropriação desses con­ tingentes miseráveis e injustiçados pela sociedade poderá minimizar a situação da violência urbana. J o s é M e n e z e s N e to

é té c n ic o d o S e sc

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A N T O N I O m morreu disso e outro daquilo. Esfaqueamento, overdose, des­ nutrição, sistema imunológico abalado por uma existência dis­ sipada. Mas muitos sobreviveram. Na ver­ dade, a maioria. Mesmo que o destino os tenha empurrado para cenários bem diver­ sos. Formiga, por exemplo, não perdeu o humor por ter tido de se ajeitar com outros sem-teto debaixo de um viaduto. Nem Júlio, ex-líder de uma das bandas mais rancorosas, Júlio, que afinal se revelaria um gênio da eletrônica trabalhando hoje em uma grande editora, onde, por ser um dos mais brilhan­ tes, foi sorteado com um curso intensivo na Inglaterra e depois escalado para ir ensinar os funcionários da sucursal em Paris. E assim vários. Vindos da periferia, juntavam-se no centro. Todos de origem proletária, no máximo classe média baixa. Em 1982 eram adolescentes - idade média entre 15 e 19 anos. Trabalhavam desde cedo porque era preciso. Bentinho, na borracharia do pai, em Pirituba; Franga, numa lojinha de guardachuvas, no Glicério. Mas a maioria era constituída de office-boys e datilografas. Tinham opinião própria, eram bem articula­ dos, eram, em uníssono, contra o Sistema. Hoje, de algum modo, todos fazem parte dele. Sim, pois comércio, indústria, show business e informática, não é tudo Sistema? Sim, eles agora compreendem isso. Não há escapatória. Mas há, sempre, alternativas. Conforme veremos logo mais. Antes, porém, um retomo às origens. Apesar de proletária era uma juventude bonita, de fibra e persona­ lidade. Usavam muito o correio.

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Correspondiam-se com a tribo em pontos os mais distantes do planeta. Para a Polônia (antes do desmantelamento do Comunismo) onde até para comprar batata e papel higiêni­ co as filas eram quilométricas -, Dila enviava a uns punks de Gdansk goiabada cascão, fari­ nha de mandioca, recortes de revistas mos­ trando o pitoresco deste nosso Brasil (índios, mulher pelada em carnaval etc), assim como fotos do movimento aqui. Da Polónia e de outros países recebia fitas cassetes, camisetas, bijuterias relacionadas aos símbolos do movi­ mento. E cartas - o movimento punk foi tam­ bém uma cultura epistolar. Naquele inesquecível festival punk no Sesc Pompéia, em outubro de 82, Dila fez parte do contingente organizador. Tinha 18 anos e trabalhava em um escritório comer­ cial no centro. Dila sempre teve estilo. Mesmo ao escritório ia vestida em uniforme punk, mas de um punk clássico: cabelos cur­ tos porém nada muito espetados e nem repintados em cores cítricas, mantendo-os no preto-graúna original. Na orelha um brin­ co de caveira, pequeno e discreto. Botinha preta, saia curta mas não tão mini, camiseta com o logotipo de alguma banda estrangeira ou daqui. Mas voltando ao festival, a punk Meire Martins organizou uma exposição em 20 painéis com material da cultura punk: cartas do mundo inteiro, fotos, fanzines, capas de discos - material cedido por cole­ cionadores da tribo, inclusive Dila. No palco, apresentaram-se 18 bandas. Lina Bo Bardi, que fora a designer daquele belo cen­ tro de lazer - cenário onde antes existira uma fábrica-, de passagem para dar uma olhada no festival entendeu a mensagem e, a pedido


dos punks organizadores, fez com que fosse providenciada uma enorme rotunda preta, para tapar uns escritos no fundo do palco, escritos que estiveram sempre ali mas que agora não condiziam com a mensagem anarquista do evento, que dona Lina viu como metateatro. Exceto uma e outra treta (briga, no voca­ bulário punk) valendo coturnos e correntes, o festival correu sem nenhuma catástrofe. E claro que alguns punks exibicionistas e alguns carecas do ABC armaram um ou outro quebra-pau digno de reportagem especial no Fantástico - a Globo e outros canais estavam lá, registrando. Uma agência noticiosa espa­ lhou reportagens e fotos do evento para os quatro cantos do planeta, saindo matérias na grande imprensa internacional, desde o Washington Post a Jornal do Japão. É que em nenhum lugar do mundo, nem mesmo na Inglaterra onde o movimento teve origem, acontecera até então um FESTIVAL PUNK. Esta divulgação também em fanzines tribais lá fora serviu de grande incentivo e fez o movimento crescer no mundo. Dila se orgu­ lhava de sua parte nisso. Uma das fotos mais publicadas - uma panorâmica da platéia mostrava Dila vociférante, braço erguido e punho cerrado em brado de guerra, protestan­ do contra as injustiças sociais. Não havia futu­ ro e o Sistema era culpado. Mas para Dila houve um futuro. Enquanto outras, como a Tatá e a Borborema, continua­ vam malditas - no que tangia a cheirar cola e a outras drogas sórdidas que foram surgindo, como o crack - e provocando tetras, a Dila não. Jamais experimentou droga. De natureza ajuizada, desde menina, enquanto a mãe viúva trabalhava fora, teve na avó uma mentora de visão e que muito a orientou sobre os fatos da vida. De modo que, já mocinha, ao se tomar punk, rebelou-se não contra a família - pois a mãe, coitada, não trabalhava o dia inteiro numa cozinha escaldante e mal arejada num restaurante popular na Sé, para sustentar a casa? Cabia à ela, Dila, que se considerava uma realista, usar a cabeça e resolver a pró­ pria vida da melhor forma possível. Cursos noturnos profissionalizantes, workshops, leitura, logo descobriu saída. Desde cedo intuíra que era importante ter um marido. Nada promíscua, pode-se dizer que teve três namorados, todos punks. Namorou-os o bastante para entender que seu futuro seria com o terceiro. Mesmo Bertolli não sendo um gênio. Sendo bonito, honesto, divertido, trabalhador, o resto podia deixar por conta dela, pois Dila era bastante

vivaz. Tinham muita afinidade. Rude e doce, Dila gostava de Bertolli assim. Sendo punk, não era lá muito católico, mas o casório foi direitinho: cartório, igreja, tudo nos confor­ mes. A festa no quintal foi punk, claro - e nem podia ser diferente. Por medidas econômicas ficaram morando com a mãe e a avó de Dila, a casa tinha espaço para mais um. Já antes do casamento o casal decidira ousar, criando uma indústria de fundo de quin­ tal. Camisetas com estamparia punk, assim como acessórios rebitados e roupa mesmo calças, saiotes, que dona Oripa, a avó de Dila, costurava na velha Singer. Através de peque­ nos anúncios de cinco linhas nas páginas de fundo de fanzines e revistas especializadas, atendiam, pelo reembolso postal, pedidos de todo o Brasil. Muito trabalho e bastante sorte, foi um sucesso. A próxima investida foi abrir uma lojinha nas Grandes Galerias. Prosperaram tanto que logo compraram um carro usado e um terreno perto do mar, no Jardim Suarão, onde construíram uma edícula para fins de semana. Com o tempo encerraram a pequena indústria e hoje trabalham com rou­ pas feitas por terceiros, logicamente seguindo tendências renovadas derivadas do punk ori­ ginal. E já não moram mais na Freguesia do Ó - compraram um espaçoso apartamento na Aclimação, com duas vagas na garagem. E moram todos juntos. A mãe de Dila não cozi­ nha mais na Sé, só em casa e para os seus. A avó também está ótima, na casa dos 70 e ainda fazendo bom uso da velha Singer. São todos felizes e fiéis aos seus valores básicos, sabem que assim é a vida. Embora não sejam exageradamente ambi­ ciosos, Dila e Bertolli acham normal que na vida haja progresso. Tanto que não deixaram escapar a oportunidade de ampliar o negócio abrindo uma filial da loja num shopping cen­ ter. Dila aprendera que mesmo não havendo futuro fora do Sistema, este, de fato, oferece excelentes alternativas. Ah! Sim, ia me esquecendo: há quatro anos são pais de uma linda criança, Eliana, que é a cara dos dois. Fã dos Mamonas Assassinas, Eliana custou a entender que tinham morrido e por isso não teriam um segundo CD. Mas assim que entendeu, foi objetiva: “Então compra outro igual.” Os pais sorriram amorosamente e Dila não teve dúvi­ das: a filha tinha personalidade e, com certe­ za, um futuro. A n to n io B iva r é te a tró lo g o e escritor. Seu liv ro m a is re ce n te é Longe Daqui

Aqui Mesmo

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HUM OR

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ESTA PROGRAMAÇAO PODE SER ACESSADA PELA INTERNET: HOME PAGE: http://eu.ansp.br/~sescsp E-MAIL: sescsp@eu.ansp.br

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ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DA GRANDE S. PAULO Fotos: Paquito/Divulgação/Reprodução

Com a inauguração da unidade do Sesc em São Carlos, no dia 18 de maio, a cidade e a região ganham um importante pólo de cultura, esporte e lazer. A programação de abertura terá várias atrações, como grandes nomes da MPB. Até o dia 12 de maio, no Sesc Pompéia, o Festival de

Arte e Cultura Indiana apresenta espetáculos de danças, concertos, workshops, instala­ ções e culinária. E no dia 23 de maio, no Teatro Sesc Anchieta, a estréia de Frida, com Mika Lins no papel da pintora mexi­ cana. Direção de Fauzi Arap e Marcus Alvisi.

EVENTOS/TEATRO

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NATUREZA & MEIO AMBIENTE

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MUSICA

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SAÚDE & ALIMENTAÇÃO

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DANÇA

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CASA & COSTUM ES

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ARTES PLASTICAS & VISUAIS

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INFANTIL

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LITERATURA

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TERCEIRA IDADE

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CINEM A/ESPORTES

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FÉRIAS & TURISM O SOCIAL

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CORPO & EXPRESSÃO

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INTERIOR

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s EVENTO ■ TEATRO

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EM CARTAZ Reprodução

E vento

F E S T IV A L D E A R T E E C U L T U R A IN D IA ­

“Para que preciso dos pés se posso voar?”

N A C O M M A D H A V I M U D G A L . A estrela da dança clássica indiana, consagrada em seu país como a principal intérprete do estilo Odissi, retorna ao Brasil, acom­ panhada de bailarinas e músicos. Além dos espetáculos de dança em três pro­ gramas diferentes, concertos do cantor Madhup Mudgal ao lado de grandes nomes da MPB, a instalação Chandni Chowk, um bazar indiano, exposição de fotos e festivais gastronômicos com pra­ tos encontrados apenas nas residências indianas, além de workshops de dança e música. Até dia 12.

Escreveu Frida Kahlo em seu diário. A pintora mexicana terá sua história levada ao palco, pelo escritor argentino Ricardo Halac. No papel de Frida, a atriz Mika Lins «ob a direção de Marcus Alvisi e Fauzi Arap. Estréia dia 23, às 21h.Teatro Sesc Anchieta.

S E S C P o m p é ia E s p e t á c u l o s d e D a n ç a I n d i a n a . Até dia 12. De quarta a sábado, às 21 h e dom in­ gos, às 19h.

M a d h u p M u d g a l e g r u p o c o m H er m e to P a s c h o a l . Show dia 07, às 21 h. D a n ç a O d i s s i . Workshops com orienta­ ção de Bindu Juneja. Dias 01, 02 e 03, das 9h30 às 11h30. história da pintora mexicana Frida Kahlo, os encontros mais im portantes de sua vida como a relação com Diego Rivera, grande m uralista m exicano, suas idéias, sua dor e suàs relações homossexuais. Direção de Fauzi Arap e Marcus A lvisi, fig u rin o de Luciana Buarque. Com Mika Lins, Bei Kutner, M árcio Tadeu, Lara Córdula, Ênio Gonçalves e participação especial de Gabriela Rabelo. Estréia dia 23. De quar­ ta a sábado, às 21 h e dom ingo, às 19h. R$ 13,00 (com erciário matric.) e R$ 25,00. Teatro Sesc Anchi.eta.

Cursos T E A T R O D E R U A . A oficina de teatro de

C o z i n h a I n d i a n a . Com supervisão do

S E S C C o n so la ç ã o

chefe Prem Singh Bartwall. De quarta a dom ingo, na Choperia Sesc Pompéia. Jantares mediante reserva antecipada.

Inscrições Abertas JO R N A D A SE SC DE TEATRO

cios intro du tórios de integração, sensi­ bilização, concentração, voz, im pro vi­ sação e expressão. Ensaios e m onta­ gem de espetáculo.

M ú sic a

I n d i a n a . Apresentação de Madhup Mudgal. Dias 01, 02 e 03, das 12h às 14h

L i n g u a g e m A b h i n a y a . Palestra-demonstração com Madhavi Mudgal. Dia 04, às 11h. C hadni C how k:

Um

B azar

In d ia n o .

Instalação de Raka Chakravarti e Purnima Rai com supervisão de monta­ gem do cenógrafo J. C. Serroní. Até dia 12, das 16h às 21 h, no saguão do teatro.

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Teatro

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Espetáculo F R I D A . Peça escrita pelo dram aturgo

argentino Ricardo Halac, especialmente para a atriz paulistana Mika Lins. Narra a

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1996.

Estão abertas as inscrições até o dia 11, aos profissionais interessados em parti­ cipar da mostra dos espetáculos, que neste ano terá com o tem a O Texto Inédito e a Busca da N ova Dram aturgia Brasileira. O objetivo é revelar textos e divulgar autores nacionais em m onta­ gens inéditas e de qualidade. O regula­ mento está a disposição de segunda à sexta, das 13h às 21h30.

S E S C C o n s o la ç ã o

rua irá proporcionar ao aluno o desen­ volvim ento da criatividade e da expres­ são. O curso mistura técnicas teatrais, circenses e musicais. Orientação de Pamela Duncan, atriz, diretora e arte educadora. Terças, das 18h às 22h. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos.

S E S C P o m p é ia T E A T R O . Curso que desenvolve exercí­

S E S C P o m p é i a - Orientação de Lourdes de Moraes, atriz e diretora. Sábados, das 14h às 17h30. R$ 35,00 (comerciário matric.), R$ 70,00 (usuário) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos.

S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Camilo Tostes. Sábados, das 13h às 16h. 25 vagas. R$ 36,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

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MUSICA

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D ia 3 0 . Orquestra de Violões Chiquinha Gonzaga, Laércio de Freitas e Quinteto de Sopros, Sivuca e Banda, Canhoto da Paraíba, João Bosco e Banda.

M úsica

D i a 3 1 . Banda Mantiqueira, Hermeto Paschoal e Banda, Guinga e Banda, Zé Nogueira e Banda, Leila Pinheiro.

C a r l o s C a r e q a . Misto de músico e ator, Carlos Careqa apresenta canções român­ ticas e sarcásticas em um repertório de composições próprias. Curitibano, Careqa estudou música e teatro na Fundação Teatro Guaíra, além de suas ati­ vidades em São Paulo e Berlim. De 27 a 29, às 19h. Grátis.

P R O G R A M A B E M B R A S I L . Shows musi­ cais com renomados artistas da MPB. Transmissão ao vivo pela TV Cultura. Domingos, às 11 h, no Palco do Lago.

D ia 0 1 d e j u n h o . Orquestra de Cordas Bra­ sileira, Conjunto Época de Ouro, Ademilde Fonseca, Quarteto Livre, Jim Hall.

S E S C I n te r la g o s A U D I T O R I U M . Com a intenção de criar mais um espaço para música na unidade de São Caetano, nasce o projeto Auditorium que prioriza a apresentação de novas propostas e novos talentos em diversos estilos musicais. Os shows acontecem sempre às quartas-feiras. Entrada franca. Confira as apresentações deste mês:

S E S C S ã o C a e ta n o

D i a 0 2 d e j u n h o . Orquestra Jazz Sinfônica, O Trio - participação especial de Arism ar do Espírito Santo e Marcos Suzano, Cristovão Bastos e Joel do Bandolim, Paquito D'Rivera. C O M P A N H I A S O N O R A . A noite tem lugar certo para iniciar. É o Sonora que acontece ta, sempre às 19h, no do Sesc Consolação música brasileira.

projeto Com panhia de segunda à quar­ hall de convivência com o melhor da

M a ra In ê s F o r a to e W a g n e r C a lm o n D e S á . Uma retrospectiva da história da

S E S C C o n s o la ç ã o

música popular brasileira, desde a m odi­ nha imperial, passando pelos diversos períodos e estilos até chegar à bossanova. Dia 08, às 20h30.

S i d n e y C a r v a l h o . Funde em seu trabalho,

E d s o n C a r v a l h o . Natural de São Caetano do Sul, iniciou sua carreira em 86. Neste show apresenta músicas de sua autoria e de nomes consagrados da MPB. Dia 15, às 20h30.

rock, jazz, música erudita e étnica, resulta­ do de sua vivência no Brasil, Europa e Estados Unidos, onde estudou e realizou vários shows. Sua form ação eclética inclui estudos no G IT, Guitar Institute of Technology de Los Angeles. Neste show, Sidney apresenta composições próprias. De 06 a 0 8 ,19h. Grátis.

D u o Q u a s e A c ú s t i c o . Formado no final de M ô n i c a M a r s o l a . Cantora, violonista e compositora gravou em 81 o disco inde­ pendente São Quixote. Apresenta neste espetáculo uma mescla de ritm os brasi­ leiros, interpretando canções de sua autoria e de nomes com o M ilton Nascim ento, Luiz M elodia e Egberto Gismonte. Dia 22, às 20h30. G r u p o C l u s t e r . Formado por Josué Trindade (violão), Evon Piffer (flauta trans­ versal) e Ubaldo Rizzaldo Jr. (violoncelo), apresenta uma homenagem às mulheres através de composições como M ariaM aria, M arin a, Tieta, M ad ale n a entre outras. Dia 29, às 20h30. CHORANDO

ALTO.

Quatro grandes shows serão apresentados com a partici­ pação de orquestras, bandas, solistas, violonistas e pianistas. No repertório clássicos do chorinho e composições contemporâneas. De 30 de abril a 02 de maio. De quinta a sábado, às 21 h e domingo, às 20h.

S E S C P o m p é ia

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1992 pelos músicos Renato Santoro e Eder Sandoli, o Duo faz do violão e da guitarra um caminho de aproximação do público com a música instrumental. A proposta é tocar essencialmente a música popular brasileira, fazendo arranjos de maneira original e executando temas con­ sagrados. O repertório valoriza os ritmos brasileiros como a bossa-nova, o samba, o choro e o baião com influência marcan­ te do jazz e do blues nas interpretações. De 13 a 1 5 ,19h. Grátis.

C O N C E R T O S C O M E N T A D O S . O projeto é desenvolvido pelo Centro E xperim en­ tal de Música e propõe levar ao público apresentações musicais de repertórios e form ações variadas, em apresenta­ ções no m ini-au ditó rio do CEM. Os con­ certos são interm ediados por conversas inform ais entre músicos e público em torno de aspectos musicais diversos, com o autores, obras, particularidades do instrum ento e técnicas de execução, entre outros. S E S C C o n s o la ç ã o D u o V i o l i n o e P ia n o . O duo, formado pelo violinista Laércio Sinhorelli Diniz e a pia­ nista Maria Emilia Moura Campos apre­ senta peças de Franz Schubert, C. SaintSaëns e Sergei Prokofiev. Laércio é natu­ ral do Rio de Janeiro tendo estudado em São Paulo, Aachen e Colônia, onde tam ­ bém integrou várias orquestras sinfôni­ cas. Atualm ente é concertino da orques­ tra de câmara Villa-Lobos. Maria Emilia é pianista do Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo. Em 1989 rece­ beu, em Juiz de Fora, o prêmio de Melhor Pianista Acom panhadora. Dia 07, às 20h30. Grátis. D u o V io lin o

e V i o l a . Form ado por Marluce Ferreira, vio lin o , e Roberta M arcinkowski, viola, o duo apresenta peças de L.V. Beethoven, W.A. Mozart, J.M. LeClair e B. Bartòk. Marlüce já in tegrou a Orquestra Experim ental de Repe rtó rio e a O rquestra S infônica M u n icip a l. A tu a lm e n te com põe a Orquestra Jazz Sinfônica. Dia 14, às 20h30. Grátis. Q u i n t e t o d e S o p r o s . Dia 2 1,20h30. Grátis.

D é c i o G io i e ll i . Percussionista há 15 anos, Décio transita entre o repertório erudito e popular, atuando em orquestras sinfôni­ cas, gravações com Luli e Lucina ou Nouvelle Cuisine. Há 10 anos vem pesqui­ sando e desenvolvendo repertório para kalimba, tradicional instrumento africano encontrado em diversas culturas da região. Neste show, utiliza cinco diferen­ tes tipos de kalimbas, apresenta composi­ ções próprias e músicas recolhidas em suas viagens à Africa do Sul, Namíbia e Zimbabwe. De 20 a 22, às 19h. Grátis.

G r u p o T r o m b o n i s m o . O prim eiro quarte­ to brasileiro de trombones. Formado atualm ente por Wagner Polistchuk, Fernando Chipoletti, Gilberto Gianelli e Flávio Borges. O grupo tirou o trombone de sua posição original na orquestra para trazê-lo à frente e mostrá-lo como instrumento solista de som nobre a agra­ dável. O trom bonism o conseguiu supe­ rar este desafio, conferindo consistência à uma formação inédita no Brasil. Dia 28, às 20h30. Grátis.

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MÚSICA D Á L IC E N Ç A , N O S S A V E Z . Apresentação que reúne três bandas compostas por artistas independentes, sendo que cada um de seus líderes é cantor e composito­ res. Claujur, Geraldo Magela e Franklin apresentam neste show, parte do traba­ lho musical desenvolvido na Zona Leste. Cada um deles com sua história de passa­ gens por festivais e apresentações pelo Brasil. Dá Licença, Nossa Vez revive os bons momentos dos trabalhos alternati­ vos. Dia 19, às 15h.

Divulgação

mais de cinco anos aos apaixonados pela música instrum ental. Todas as segundas-feiras, às 18h30, são dados os prim eiros acordes... jazz, blues, funk, MPB, e tudo mais que um instrumental pode improvisar.

S E S C P a u lis t a A x e l F is h e M o n c e f G e n o u d . O guitarrista suíço Axel Fish forma um quarteto com o pianista tunisiano Moncef Genoud e os brasileiros Nonato Mendes, no baixo e Rogério Bocato na bateria, para tocar jazz e MPB. Dia 06, às 18h30. Grátis.

S E S C Ita q u e r a G R U P O P A R A N G A . Natural de São Luiz do Paraitinga, o grupo nasceu com a determinação de defender e divulgar valores culturais do Vale do Paraíba. Neste show, Porque Hoje é Carnaval, o repertório é composto por marchinhas genuinamente brasileiras. Dia 10, às 20h30. Espaço de Convivência. Grátis. Retirar convites antecipadamente.

Bluesman Tupiniquim

S E S C S ã o C a e ta n o G U I T A R R A S B R A S I L E I R A S . A atual pre­ sença da guitarra na MPB tem sua histó­ ria: quando apareceu nos festivais de música popular nos anos 60, foi motivo de uma curiosa passeata liderada por Elis Regina contra o seu usó na MPB. Hoje, seus intérpretes partem basicamente de três influências e escolas: jazzística, roqueira e a terceira, baseada em elemen­ tos regionais brasileiros.

S E S C C o n so la ç ã o A n d r é C h r i s t o v a m . Em 20 anos de carrei­ ra, o com positor e bluesman André Christovam teve parceiros ilustres como John Lee Hooker, John Mayall e Buddy Guy. Um dos principais artistas do blues do país, André é responsável pelo gênero não ter virado simplesmente moda e ter criado raízes profundas, estabelecendose ju nto a um público cativo e créscente. Neste show, apresenta o virtuosismo pre­ sente em suas gravações, seja acompa­ nhando artistas como Rita Lee ou mesmo em seus discos. Dias 09 e 10, às 20h.

A l e m ã o . Olm ir Stocker, o Alemão, é um dos guitarristas mais atuantes no cenário musical brasileiro. Com uma carreira que remonta aos anos 60, gravou seu prim ei­ ro disco solo em 1981 pelo selo Som da Gente. Sua música, mesmo possuindo um forte acento da bossa-nova e de ele­ mentos regionais brasileiros, demonstra a influência do fraseado do jazz de Barney Kessel. Em 1986, juntou-se ao violinista Zezo Ribeiro com quem vem se apresen­ tando em diversos festivais 'de jazz da

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O compositor André Christovam, um dos mais pres­ tigiados bluesman do país, que já fez parcerias com JohnLee Hooker e Buddy Guy, apresenta-se no Projeto Guitarras Brasileiras. Dia 09 e 10, às 20h. Grátis. Sesc Consolação. América do Sul, Europa e Estados Unidos. A parceria já rendeu os discos Brasil Geral e, mais recentemente, De A a Z. Dias 16 e 17, às 20h. Grátis.

H e r a l d o d o M o n t e . Seu nome está vincu­ lado a momentos fundamentais da músi­ ca instrumental brasileira, como a criação do Quarteto Novo, com Hermeto Pacoal e A irto Moreira, ou ainda, ao disco e espe­ táculo ConSertão, com Paulo Moura, A rthur Moreira Lima e Elomar e ao gui­ tarrista norte-americano Joe Pass consi­ derado um dos melhores do mundo. Prêmio Sharp de Melhor Arranjador em 1995, Heraldo tem se dividido entre parti­ cipações no grupo de Dominguinhos e seus shows solos, com a participação do filho Luiz do Monte, também guitarrista, e do percussionista João Paraiba. Dias 23 e 24, às 20h. Grátis. N u n o M i n d e l i s . Dias 30 e 31, às 20h. Grátis.

IN S T R U M E N T A L

SESC

P A U L IS T A .

Garantia de um fim de tarde tranquilo ao som de boa música ao vivo, é o que o Instrum ental Sesc Paulista oferece há

S i d n e y C a r v a l h o Q u i n t e t o . O jovem gui­ tarrista paulistano vai lançar seu primeiro CD, acompanhado por Paulo Oliveira no sax, Marcos Romera nos teclados e Jotinha no baixo. No repertório, músicas de sua autoria, muito jazz e funk. Dia 13, às 18h30. Grátis. E r ic h L e h n i n g e r e T e r a o C h e b l D u o . Uma das maiores virtuoses do vio lin o no Brasil, Erich form a o duo com o pianista Terao para tocar peças clássicas de Villa Lobos, Leopoldo Miguez, Osvaldo Lacerda e Edino Krieger. Dia 20, às 18h30. Grátis. F lá v i o P a n t o j a e P ia n o . O pianista carioca vem tocar músicas de sua autoria e de compositores brasileiros, no estilo que chama de música progressiva. Dia 27, às 18h30. Grátis. IV E T E D E S O U Z A . Acompanhada pelo grupo Art Brasilis, a cantora apresenta o show Influências do Jazz na MPB, em comemoração ao dia 1S de maio, dia do trabalho. Dia 01, às 13h. Grátis. S E S C C o n so la ç ã o M A R L U I M I R A N D A - IH U T O D O S O S S O N S . A artista especializada no estudo e interpretação do repertório indígena mostra o resultado de suas pesquisas sobre os povos Panará, Yanomami e Araweté. O evento apresentará show musical e exposição sobre as tribos pes­ quisadas. De 22 a 26. De quarta a sábado, às 21 h e domingo, às 20h.

S E S C P o m p é ia M Ú S I C A N O A R I C A N D U V A . Compo­ sições que fazem referências à vida urba­ na, ao trabalho, ao ritm o das grandes metrópoles e oferecem um contraponto àquelas que nos levam ao "dolce far niente", à preguiça e à malemolência no m elhor estilo Caymmi. Na programação de maio do Café Aricanduva, homena­ gem aos compositores que fizeram do

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MÚSICA

trabalho ou da preguiça sua inspiração.

S E S C Ita q u e ra Juca

N ovaes

e

E du ard o

S a n ta n a .

Compositores, intérpretes e instrumen­ tistas versáteis vão do samba ao blues, passando por toadas, baladas, funk e MPB. Neste show cantam poetas do coti­ diano dos grandes centros urbanos. Dia 05, às 15h.

Recriando Rita

V e r a D o n a t o . Música e intérprete conheci­ da dos paulistanos, passa da música popular brasileira ao jazz, com interpreta­ ção personalizada de grandes composito­ res. Neste show, traz Dorival Caymmi em seu repertório, compositor que faz da pre­ guiça um estilo de vida. Dia 26, às 15h.

A cantora e compo­ sitora Ná Ozzetti, exvocalista do Grupo Rumo, mostra seu trabalho em carreira solo no show Love Lee Rita. A apresen­ tação encerrará o programa A Mulher e sua Idade. Dia 24, às 20h. Grátis. Retirar convites antecipadamente. Sesc Ipiranga.

N Á O Z Z E T T I . A intérprete e com posito­ ra, conhecida pelo trabalho de vocalista no Grupo Rumo, vem desenvolvendo requintada carreira solo, que lhe rendeu o Prêmio Sharp de 1994 pelo CD Ná, em que estreou como compositora. Agora num delicado e sofisticado trabalho, revisita a obra de Rita Lee, recriando algum as já consagradas canções. Encerrando o seminário A M atu rid ad e no Espelho, do programa A M u lh e r e sua Idade, ela apresentará o show Love Lee Rita, acompanhada pelo violão de Dante Ozzetti e Faíska. Dia 24, às 20h. Grátis. Os convites devem ser retirados com antecedência.

S E S C I p ir a n g a P R O J E T O I N T E R V A L O . Apreciadores da boa música acústica têm seu lugar na programação do Centro Experim ental de Música. De segunda à sexta, no inter­ valo de almoço, grupos de formações camerísticas variadas apresentam peças instrum entais de autores clássicos e contemporâneos, de música popular e de concerto.

S E S C C o n so la ç ã o Q u a r t e t o A l d e b a r ã a . O quarteto apre­ senta em seu programa peças de W.A. Mozart, J.C. Bach, A stor Piazzolla, Ernesto Nazareth, Paulinho Nogueira e Ronaldo Miranda. O grupo é formado por Ana Eliza Colomar na flauta trans­ versal, professora de flauta da Escola Espaço Musical; Adriana Maresca no violino, atua na música popular tendo acompanhado Leila Pinheiro e Luli & Lucina; Lúcia Mugia na viola, integrante da Orquestra Sinfônica de Santo André e Aria Paula Rodrigues no violoncelo, tam bém integrante da Orquestra Sinfônica de Santo André. De 06 a 10, às 12h30. Grátis.

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B a n d a P a u d e V e n t o . O quarteto foi fo r­

Q U A T R O E S T A Ç Õ E S . No centro da cida­

mado há um ano por instrumentistas de sopro (sax alto, trom bone, trompete e clarinete) e vem se apresentando em diversos locais da capital, acompanha­ dos por percussão. O repertório é basea­ do na música popular brasileira, espe­ cialmente no chorinho. De 13 a 17, às 12h30. Grátis.

de, você pode apreciar boa música e ainda fazer uma viagem nas Quatro Estações, instaladas no Sesc Carmo. Paulinho de Moraes, cenógrafo, criou as instalações interativas que compõem a ambientação do Sesc Carmo neste mês.

SE SC C arm o Q u a r t e t o 4 E s t a ç õ e s . Quarteto de saxo­

A r t V i p Q u i n t e t o d e M e t a i s . Formado em 1993, durante o Festival de Música de Prados, o grupo é composto por José Torres e Leonardo Porcinono no trom pe­ te, Fernando de M orais na trom pa, Marcos Sadao no trom bone e Alexandre Cabral na tuba. De 20 a 24, às 12h30. Grátis.

O p u s T r io . Renato Camargo, Renata Torres e Fernando de Morais compõem esse trio de formação incomum: flauta, clarineta e trompa. Músicos de intensa atividade no meio musical lançaram-se ao desafio de desenvolver um repertório voltado ao instrumental exclusivamente melódico, valendo-se apenas do virtuo­ sismo de seus integrantes. De 27 a 31, às 12h30. Grátis.

fones: soprano, alto, tenor e barítono. Resultado da união de músicos de esti­ los e influências diferentes, formou-se com a proposta de compor, arranjar e executar música clássica e popular ins­ tru m e nta l. Repertório clássico, com arranjos feitos especialmente para o saxofone. Dia 08, às 12h30. Saguão de entrada. Grátis.

Q u a r t e t o V i l la n o v a . Quarteto de cordas: dois violinos, viola e violoncelo. O reper­ tório do grupo abrange composições escritas especialmente para quarteto de cordas, adaptação de obras orquestrais e arranjos de canções populares. O grupo apresentará parte de seu repertório de músicas clássicas. Dia 15, às 12h30. Saguão de entrada. Grátis.

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MÚSICA Q u a r t e t o A u l o s . Quarteto de flautas trans­ versais. O repertório do grupo vai do bar­ roco ao contemporâneo, além de realizar composições e arranjos próprios. Dia 22, às 12h30. Saguão de entrada. Grátis.

C o r d a s d e S ã o P a u l o . Dois violinos e um acordeão. O Trio se apresenta tocando seu repertório clássico, fechando o ciclo das Quatro Estações. Dia 29, às 12h30. Saguão de entrada. Grátis.

T A R D E S D E C H O R O . Os amantes e prati­ cantes do chorinho ganharam um ponto de encontro aos sábados. É a série de shows Tardes de Choro, do Centro Experimental de Música, que acontece no hall de convivência desde 1995. Nomes consagrados com o Canhotinho do Cavaco e Isaías e seus Chorões, e revela­ ções como Aleh Ferreira e Jorge César marcaram suas presenças anim ando e revitalizando o precioso gênero da músi­ ca instrumental brasileira. S E S C C o n so la ç ã o M a g a li G e a r a . Atriz e cantora, integrante do grupo Choro e Gafieira, Magali apre­ senta um repertório de ritmos brasileiros, com sucessos do samba, do maxixe e do frevo além de composições próprias em parcerias com Francisco Araújo, Gereba e César do Acordeon. Dias 04 e 11, às 16h. G r u p o S a m a m b a y a . Partindo da form a ­ ção clássica de um regional de choro, o grupo apresenta um re p ertó rio que abrange desde os fundadores do gênero a autores contem porâneos com o Hermeto Paschoal, Sivuca e Paulinho da Viola. Seus integrantes são: Daniel Allain na flauta, Evaldo Cavalcanti no bandolim, Egelson Lira no violão, Zé Otávio Scharlach no cavaquinho e Beto Sodré na percussão. Dias 18 e 25, às 16h. Grátis.

17, às 20h30. Espaço de Convivência. Grátis. Retirar convites antecipadamente.

S E S C S ã o C a e ta n o Música Erudita M A N N H E IN C H A M B E R O R C H E ST R A E H E R M A N N B A U M A N N . Dando continui­ dade à versão 96 dos Concertos Grande ABC, uma atividade conjunta com o jo r­ nal D iário do G rande ABC, Estúdio Camerati e Em Cartaz Comunicação, o projeto apresenta a orquestra de câmara alemã, fundada há 40 anos e o trom petis­ ta Baumann, nascido em Hamburgo. Dia 16, às 21 h. Teatro Municipal de Santo André. R$ 15,00.

S E S C S ã o C a e ta n o Cursos C E N T R O E X P E R IM E N T A L D E M Ú S IC A . O CEM é um núcleo de desenvolvimento musical. As atividades seguem uma pedagogia própria de ensino coletivo, que faz da música um meio de expressão, além de difundir e incentivar a pesquisa em torno da linguagem musical, sem pre­ conceitos. A maioria dos instrumentos é fornecida pelo próprio CEM, tanto para as aulas como para estudos. As aulas são dadas nos períodos da tarde e noite, de segunda à sexta e aos sábados. Os cur­ sos: Com o M o n ta r um Coral Infantil, Com pondo para Coral Infantil, Oficina de Iniciação aos Instrum entos de Corda (vio­ lino, viola, violoncelo, contrabaixo e vio­ lão), Oficina de Percussão e Oficinas de Voz em diversas modalidades.

S E S C C o n s o la ç ã o A P R E C I A Ç Ã O M U S I C A L . Abordagem da linguagem musical através da audição e análise de trechos musicais de diversos gêneros e períodos históricos. As aulas serão ministradas pelo maestro João Maurício Galindo. Dias 08,15,22 e 29, das 14h às 16h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

S E S C C o n s o la ç ã o V E R Ô N I C A S A B I N O . A cantora mostra o seu mais recente trabalho, Vênus, com tratamento acústico e utilizando apenas a percussão. No repertório, canções de Chiquinha Gonzaga, músicas inéditas de Adriana Calcanhoto, Sueli Costa, Zélia Duncan e Rita Lee. De 16 a 19. De quinta a sábado, às 21 h e dom ingo, às 20h. Grátis

S E S C P o m p é ia

C A N T O . Iniciação através da prática de escolher, interpretar e analisar canções individualm ente ou em grupo. Visa pro­ porcionar uma vivência mais concreta da experiência de cantar. Orientação de Irajá Menezes, músico e cantor. Terças, das 19h às 22h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40,00 (usuário) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 15 anos.

S E S C P o m p é ia Z É R E N A T O . Apresentando seu quinto trabalho solo, o ex-Boca Livre traz uma homenagem ao compositor Zé Ketti. No repertório, sucessos como Mascarada, Diz que Fui p o r A í e A Voz do M orro. Dia

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C A V A Q U I N H O . Introdução ao menor ins­ trumento de cordas do Brasil. Teoria, prá­ tica e história do cavaquinho. O curso divide-se em três níveis: básico, interme-

diário e avançado. Orientação de Ana Claudia Cesar, musicista e arte educado­ ra. Quartas, das 18h às 21 h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.15 vagas. A partir de 15 anos.

S E S C P o m p é ia C R IA Ç Ã O E C O N S T R U Ç Ã O D E I N S T R U ­ M E N T O S M U S I C A I S . Construção de ins­ trumentos de corda e percussão, com objetivo de despertar e desenvolver a sensibilidade e criatividade manual. São utilizadas matérias primas naturais: o bambu, cabaças, couro, madeira e suca­ tas variadas. Após a comprovação do som, com a criação e execução de peças musicais, voltam-se ao desenvolvimento criativo e técnico da linguagem musical. Orientação de Fernando Sardo, instru­ mentista e luthier. Quintas, das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50.00 (usuário) e R$ 60,00.15 vagas. A partir de 18 anos. S E S C P o m p é ia F L A U T A D O C E . Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivando a práti­ ca, o estudo e a criação em grupo. Orientação de Véronique Oliveira Lima, musicista. Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (comerciário matric.), R$ 36,00 (usuário) e R$ 44,00. 10 vagas. A partir de sete anos. S E S C P o m p é ia G A I T A . Noções de teoria, recursos técni­ cos, im proviso e repertório de músicas variadas, predominando músicas tradi­ cionais norte-americanas, countries e blues. Orientação de Flávio Vajman, músi­ co instrumentista. Domingos, das 16h às 18h. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 40.00 (usuário) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 14 anos. S E S C P o m p é ia L U T H E R I A . Curso básico de construção de violão clássico, um dos instrumentos de cordas manufaturados pelo luthier. Nesse curso, o aluno conhecerá as madeiras nobres usadas e como cortálas corretamente para a construção dos instrumentos, assim como seu compor­ tamento perante a mudança do clima e as técnicas para contornar a dilatação e encolhim ento. Orientação de Antonio Tessarin. Sábados, das 13h30 às 17h30. R$ 75,00 (comerciário matric.), R$ 150,00 (usuário) e R$ 180,00. 10 vagas. A partir de 18 anos. S E S C P o m p é ia M ID I & C I A . Curso de apresentação e definição das mensagens usadas em

M a io 9 6


B EM CARTAZ

MÚSICA ■ DAIMÇA

MIDI - Interface Digital para Instrumen­ tos Musicais. A atividade aborda a clas­ sificação dos parâmetros de um som sin­ tético e o controle, via computador, de instrum entos musicais eletrônicos e módulos m ultitim brais. Durante o perío­ do que estiver freqüentando o curso, o participante tem direito a períodos de utilização e manuseio dos equipamentos para exercícios e experiências. Orientação de Renato Veras Baptista. De 09 a 30. Quintas, das 17h às 19h ou das 19h30 às 21h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

Divulgação

S E S C C o n so la ç ã o O F I C I N A D A V O Z . Trabalho de percepção, sensibilização e auto-conhecimento atra­ vés da voz, utilizando técnicas de reedu­ cação do ouvido musical. Orientação de Wilson de Sá Brito. Sábados, das 14h às 16h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas.

S E S C P in h e ir o s V I O L Ã O . Iniciação à técnica do instru­

Na ponta do pé

mento através da música popular. Noções de teoria e prática de acompanhamento.

S E S C P o m p é i a - Orientação de Flávio Vajman, músico instrumentista: sábados, das 15h30 às 17h30. Orientação de Irajá Menezes: quintas, das 14h às 16h ou das 16h às 18h ou sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. S E S C C a r m o - Orientação de Alexandre Augusto Maximiliano. Iniciação à técnica pela música popular. Noções de teoria e prática de acompanhamento. A partir de 16 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00 (usuário). V O Z . Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00.

S E S C S ã o C a e ta n o Recreação F O R R Ó . Festa que terá como tema a música nordestina, com a apresentação do Trio Chic Show. Dia 24, às 20h30. Grátis.

S E S C S ã o C a e ta n o R Á D I O A T I V I D A D E . A Rádio Atividade invade o Parque Aquático com som, batepapo, informação e muita animação para comemorar o Dia do Trabalho. Dia 01, a partir das 11h.

S E S C Ita q u era

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A Cia. Ballet de Londrina, criada em 1993 e formada por 12 baila rinos, apresenta-se no Projeto Na Ponta dos Pés. Com repertório con­ temporâneo, as coreografias contam com músicas de Chopin a Astor Piazzola. Dia 11, às 21h e dia 12, às 20h. Grátis. Sesc Ipiranga

Espetáculos B A L L E T D A C ID A D E D E L O N D R IN A . Dando continuidade ao Projeto Na Ponta dos Pés, o Sesc Ipiranga apresenta a Cia. Ballet de Londrina, uma das mais jovens companhias brasileiras. Criada em 1993, pela Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, vem se destacando no cenário nacional em turnês que percorrem todo o país. Formada por 12 bailarinos e d iri­ gida por Leonardo Ramos, utiliza reper­ tório contemporâneo. A Cia. foi indicada para o Prêmio Mambembe/95 e partici­ pou com o convidada do Festival Internacional de Havana. Neste espetá­ culo, serão apresentadas as coreogra­ fias: Pequeno, ... E ..., Um Ex e Dois Futuros; ...à Cidade, criada sobre música de Astor Piazzola, e Elogio à ..., com música de Chopin. Dia 11, às 21 h e dia 12, às 20h. Grátis.

S E S C I p ir a n g a

G E S T O D E M U L H E R . Espetáculo de dança com enfoque no m ito da bele­ za, tendo com o referência deusas jo vens e maduras: Hera, A frodite, Demeter/Per-séfone, A rtem is, Hestia. Coreografia de Ana Figueiredo, dançari­ na form ada na dança de Isadora Duncan e terapeuta corporal, que em suas cria­ ções une a dança ao universo dos m itos. P rogram ação do projeto A M u lh e r e sua Idade. Dia 22, às 19h, no Solarium . Grátis. S E S C I p ir a n g a Cursos D A N Ç A A F R O -B R A S I L E I R A . Desenvolve o movimento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra primitiva e contemporânea.

S E S C P i n h e i r o s - Percussão ao vivo. Orientação de Carlinhos Batá. Terças, às 20h30 e sextas às 20h. 35 vagas. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.).

S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Gilberto Marinho. Sábados, às 9h30. 40 vagas. R$ 25,00 e R$ 30,00.

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DANÇA S E S C P o m p é i a - Sábados, às 13h30.

EM CARTAZ Esmelyn Fernandez

R$ 11,00 (comerciário matric.) e R$ 22,00 (usuário).

SESC

S ã o C a e t a n o - Orientação de

Vanessa Del Rey. Sábados, às 9h; quartas, às 20h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Aula aberta, dia 08, às 20.Grátis.

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Evandro Passos, coreógrafo e bailarino. Sábados, às 14h e 15M30. R$ 24,00 (com erciário matric.) e R$ 48,00. 30 vagas por turma.

T E N I S E S C - Orientação de Lygia Pracchia. Segundas e quartas, às 18h30 e terças, às 19h. Uma aula semanal: R$ 30,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 35,00 (usuário inscrito). Duas aulas semanais: R$ 40,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 45,00 (usuário inscrito).

D A N Ç A D E R U A . Orientação de Homero Lopes. Sábados, das 15h às 16h30. 40 vagas. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C I p ir a n g a - Orientação de G racy Rojas. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C S ã o C a e ta n o D A N Ç A D E S A L Ã O . Aprendizado de rit­ mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lambada, samba, rock, valsa etc.

D A N Ç A F L A M E N C A . De origem espanho­ la integra dança, música e ritmo marcado particularmente pelas batidas de palmas e

SESC

S E S C C a r m o - Orientação de Neide Carvalho e Sérgio Vilas Boas. A partir de 16 anos. Quartas, às 19h10; terças, às 12h e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Simone Suga Benites, formada em dança pela Unicamp. Segundas ou quartas, às 20h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

Ciclos Sagrados A dança do ventre, de origem egípcia, baseia seus movimen­ tos nos ciclos sagrados da natureza. De forma rítmica e sensual, exercita todo o corpo. Confira no Roteiro.

S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Simone Suga Benites. Sextas, às 20h e sábados, às 14h. 35 vagas. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.).

S E S C P o m p é i a - Aulas com 90 minutos de duração. A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30; sábados, às 14h30 e domingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário).

D A N Ç A D O V E N T R E . De origem egípcia, exercita todo o corpo através de m ovi­ mentos rítmicos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza.

C o n s o l a ç ã o - Orientação de Cristiane Velasco, Gisele Saad Assi e Katia Salvany Felinto. Segundas, às 17h30 e sábados, às 11 h30 e 12h30. 30 vagas por turma. R$ 21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00. S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Viviane Maldonado. Sábados, às 11 h e 12h30. 35 vagas. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). S E S C P o m p é i a - Orientação de Daniela Libâneo, dançarina de flamenco deste 1987 e mestranda em Artes Corporais pela Unicamp. Sextas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário).

SESC

S E S C C a r m o - Orientação de Mônica Barbosa. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

S ã o C a e t a n o - Orientação de Luciana Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas por turma. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. S E S C I p ir a n g a - Orientação de Daniela

S E S C S ã o C a e t a n o - Terças e quintas, às 20h e às 21 h, orientação de Nico e Inésia. 20 vagas. Sextas, às 19h e sábados, das 10h30 às 12h e às 16h30, orientação de Alessandro e Andréa. 40 vagas por turma. R$ 30,00 (comerciário matric) e R$ 35,00. T E N ISE SC

- Orientação de Sim one Benites. Sextas, às 20h. R$ 30,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 40,00 (usuário inscrito).

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Marize Piva, dançarina formada pela Unicamp. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 14h e 15h30.30 vagas por turma. R$21,00 (comerciário matric.) e R$ 42,00.

S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Luciana Lambert. Segundas e quartas, às 20h30. 40 vagas. R$ 35,00 (comerciário matric.) e R$ 70,00 (usuário matric.). Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.).

S E S C I p ir a n g a - Terças e quintas, às 20h30; sábados, às 14h30 e 16h. Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

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S E S C P o m p é i a - Orientação de Marize Piva, dançarina formada pela Unicamp. Quartas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuários).

Libâneo. Sábados, às 13h e 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

D A N Ç A . Estimula a criatividade e expres­ são através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de im provi­ sação e composição de movimentos rítmi­ cos, entre outros. S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Mônica Zagallo Camargo, especializada em Rudolf Laban. Terças e quintas, às 18h, 19h e 20h. Sábados, às 10h e 11h. 25 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas semanais). R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal).

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i DANÇA ■ ARTES PLASTICAS & VISUAIS

EM CARTAZ S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quartas, às 16h30 e terças e quintas, às 14h. 15 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

pais "paios" flamencos e improvisações rítmicas. Coordenação de Tereza Artigas. Dia 25, das 10h às 12h. 20 vagas.

O f ic i n a d e D a n ç a F l a m e n c a . Exercícios S E S C P o m p é i a - Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com 1h de duração. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00 (usuário). Sábados, às 10h30 e 13h (aulas de 90 minutos). R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 26,00 (usuário).

S E S C C a r m o - Com a orientação de Simone Engbruch. A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 18h e 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

J A Z Z . De origem americana, proporciona ritmo, cadência e sincronia através de movimentos dinâmicos e sensuais.

básicos de sapateado e braceios, im provi­ sações sobre temas de seguidillas, ale­ grias e tangos. Coordenação de Débora Nefussi. Dia 25, das 12h às 14h. 20 vagas.

O r ig e n s e S im b o lo g ia d a D a n ç a d o V e n tr e . Workshop baseado em detalhada pesqui­ sa, analisa a Dança do Ventre quanto a seus conteúdos históricos, lendários, sim ­ bólicos, arquetípicos, religiosos e sociais, trazendo uma mensagem viva e transfor­ madora para a mulher atual. Coordenação de Luciana Lambert e Marisa Machado. Dia 25, das 14h às 16h. 40 vagas.

Studio é uma homenagem aos 20 anos da fundação da UNESP e aos 50 anos da criação do SESC e do SENAI, com o tema Escola - O R itual da Luz. Mais de 80 artistas, de 14 países, reunidos em oito segmentos abordam o mestre, a escola e seus alunos. Entre os trabalhos apre­ sentados, há cartazes do designer italia­ no Bruno Munari, holografias especiais de Setsuko Ishii, os quim iogram as de Pierre Cordier e os padrões têxteis da Bauhaus. O visitante pode conhecer tra ­ balhos feitos com meios sofisticados e até as obras de artesão populares. A proposta do Studio é m ostrar a genealo­ gia da tecnologia. De terça à sexta, das 9h às 21h e aos sábados, dom ingos e feriados, das 9h às 20h. Segue abaixo a programação paralela.

S E S C P o m p é ia V í d e o s . Exibição de vídeos com os melho­

S E S C P i n h e i r o s - A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 12h30 e terças e quintas, às 17h e 19h30. 15 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

SESC

S ã o C a e t a n o - Orientação de Débora Banhetti. In ic ia n te s : terças e quintas, às 19h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 28,00. In te rm e d iá rio s : ter­ ças e quintas, às 20h. R$ 20,00 (comerciá­ rio matric.), e R$ 35,00 (usuário matri-culado). S A M B A P A G O D E . Um jeito todo especial e paulistano de se dançar o samba de salão, através de movimentos miúdos e saltados. Orientação de Simone Suga Benites. Sábados, às 11h30. 30 vagas. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00.

res bailarinos flamencos espanhóis da atualidade. Dia 25, das 14h às 16h. 40 vagas.

A A r t e F l a m e n c a . Palestra de Roberta Leite, Tereza Artigas e Viviane Reina, sobre a origem, histórico, influências cul­ turais, principais representantes, desen­ volvim ento da música, canto e baile. Dia 25, das 16h às 18h. 50 vagas.

E s p e t á c u l o s a o a r liv r e : R a i e s K o m p a n h ia d e T e a t r o D a n ç a e A r t e F l a m e n c a e C ia . d e D a n ç a d o V e n tr e H a r e m d a Im a g in a ç ã o . Apresentam os espetáculos Flamenquerias e Deusas do Terceiro Milênio, na Praça Benedito Calixto, em Pinheiros. Dia 26, às 19h30.

R E FL E X Ã O E A Ç Ã O P A R A U M A V IS Ã O M U L T ID IS C IP L IN A R . Esta atividade tem a

E sp ec ia l

intenção de promover reflexões sobre o trabalho com dança. R$ 20,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00 (usuário). Informações e inscrições dias 24, 25 e 26, pelo telefone 605-9121, ramal 205.

Flamenca são expressões artísticas de diferentes culturas e apresentam elemen­ tos em comum. Nesse sentido, o objetivo deste projeto é reunir os diferentes estilos de dança em um único evento, ressaltan­ do o simbolismo particular de cada dança para as mulheres. A programação inclui workshops, palestras, vídeos e espetáculo ao ar livre. De 23 a 26.

S E S C P in h e ir o s V í d e o s d e C a r l o s S a u r a . Exibição dos fil­ mes A m o r Bruxo, dia 23 e Carmem, dia 24. Sessões, às 15h30 e 19h30.

SE SC C arm o A u la A b e rta

X i l o g r a f i a e m P a p e l e T e c i d o . Palestras de Maria Bonomi, artista plástica e gravado­ ra em madeira e José Carlos Paulo, mes­ tre impressor. 20 vagas. Dias 04 e 05, das 17h às 21 h. No Centro de Convivência Infantil.

P r o d u ç ã o d e L i v r o s . Palestra de Mônica Shoenacker, artista plástica e professora de encadernação da ABER. 10 vagas. Dias 08, 09 e 10, das 17h às 21h e dia 11, das 14h às 18h. No Centro de Convivência Infantil. M o s t r a d e V í d e o s . A partir do tema cen­ tral do evento - O M estre e o Aluno - a proposta da mostra é apresentar traba­ lhos de alguns dos artistas participantes e das instituições culturais que realizam o Studio. A programação também exibe trabalhos de professores e alunos univer­ sitários que desenvolvem linguagens de cinema, televisão e vídeo como meios de expressão artística. Na área de vídeo.

D A N Ç A C I G A N A . Orientação de Vanessa Del Rey. Dia 13, às 20h. Grátis.

A R T E E L O U C U R A : F IN A L D E M IL Ê N IO .

S E S C S ã o C a e ta n o

Projeto composto por exposição, instala­ ção plástica, mesa de debates, vídeos, workshop e palestra abordando a temá­ tica do homem moderno, através das artes plásticas e da psicologià. Entrega do regulamento do concurso para reali­ zação de instalação de artes plásticas com o tem a: Loucos, Artistas e

I

A rtes P lásticas & V isuais

I

O f ic i n a d e M ú s i c a e R i t m o F l a m e n c o .

E x p o siçõ es

Exercícios básicos de palmas, contratem­ po e sincopa; demonstração dos princi­

4 Q S T U D IO U N E S P / S E S C / S E N A I D E T E C N O L O G I A S D E I M A G E N S . O 4fi

M aio 9 6

grupos in strum entais da Unesp: Trio Violão, Orquestra de Câmara, Quinteto de Metais, Percussão, Unesp-MPB e Café Jam. Até dia 26, aos domingos, às 16h.

P a le s tra

S E S C C o n s o la ç ã o P A IX Ã O E R IT U A L - A A R T E D O E N C A N ­ T A M E N T O . Dança do Ventre e Dança

A n i m a ç ã o M u s i c a l . Apresentações de

Visionários:

80

A nos

de

Dadaísm o.

Inscrições até 30 de maio.

S E S C S ã o C a e ta n o

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B ARTES PLASTICAS & VISUAIS D I A D O T R A B A L H O . Artesãos estarão mostrando seus trabalhos e as técnicas que usam para criação de seus objetos: tapeçaria, kirigame, torno e brinquedos de madeira. Dia 01, das 10h às 17h.

S E S C P o m p é ia P A U L I S T A N A . Vinte gravuras do artista plástico Alex Fleming impressas em 1980, que fazem parte do acervo do Sesc. Abertura dia 02, às 20h30. Até dia 03 de junho. Grátis.

S E S C S ã o C a e ta n o S Y L V I A F U R E G A T T I . Os trabalhos desta exposição materializam situações em que a artista estabelece com hum or e sensibi­ lidade um ponto médio entre a atmosfera sarcástica e excessiva do cinema de Alm odóvar e a ingenuidade das represen­ tações do imaginário popular, que per­ meiam algumas de nossas aspirações e lembranças. De 10 de maio a 05 de junho. De segunda à sexta, das 10h às 19h.

EM CARTAZ

torno, esmaltação e escultura. Orientação de Oey Eng Goan, ceramista. Terças, quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30. Terças e quartas, das 19h às 22h. Orientação de Antonio Maxim o Borba, ceramista. Sextas, das 18h às 22h ou dom ingos, das 10h às 13h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00; 15 vagas. A partir de 14 anos.

C E R Â M IC A : M O D E L A G E M E M T O R N O . Dirigido a pessoas com conhecimento básico em cerâmica. Utilização do torno, aprendendo a centralizar formas e con­ feccionar peças sim ples, acabamento, texturização e confecção de peças mais com plexas. Orientação de João Aparecido Bressanim, torneiro. Quintas, das 14h30 às 17h30. Sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos.

S E S C P o m p é ia DESENH O

Di Sessa sobre o mito da beleza feminina, organizada para a programação paralela do seminário A M aturidade no Espelho, do projeto A M u lh er e sua Idade. A mos­ tra provoca e intensifica o exercício de observação de imagens em que textura, luz e cor retiradas de sutis fragmentos do cotidiano, retratam o belo. De 22 de maio a 09 de junho.

S E S C I p ir a n g a Cursos A R T E E M P A P E L . Oficina que visa apre­ sentar formas de aplicação do papel na criação artística. No módulo I, serão abor­ dados os seguintes assuntos: papel reci­ clado, papel artesa na I, marmorização e embalagens. Terças, das 19h às 22h. O rientação de Luiz Masse. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Duração de 2 meses. 12 vagas. A partir de 14 anos. Início dia 21.

S E S C P o m p é ia

E T É C N IC A .

Conhecimento da linguagem e expressão artística no plano tridim ensional, utilizando-se de todas as possibilidades de cons­ trução e manifestação. Orientação de Mauro Fainguelernt. Dias 21 e 23, das 18h às 21h30 ou 25 e 26, das 14h às 17h30.12 vagas. A partir de 14 anos. Grátis.

S E S C P o m p é ia

S E S C P o m p é ia

G a le r ia S E S C P a u l i s t a Exposição Fotográfica F E I Ç Ã O . Exposição fotográfica de Angela

E S C U L T U R A -L IN G U A G E M

DA

F IG U R A H U M A N A . O

curso visa introduzir técnicas de visualiza­ ção do modelo permitindo a soltura do traço e o aprendizado das várias formas expressivas do corpo humano. Orientação de A rnaldo Battaglini. Terças e quintas, das 19h às 21 h. Até dia 30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00 (usuário).

S E S C I p ir a n g a DESENH O

E

H IS T Ó R IA

DA

ARTE.

Desenvolvim ento da percepção visual, desenvoltura do traço e ampliação do conhecimento geral, através da história da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso. Quartas, das 15h30 às 18h e das 19h às 21h30. R$ 20,00 (com erciário matric.), R$ 40,00 (usuário), R$ 48,00. 15 vagas. A partir de 14 anos.

G R A V U R A E M M E T A L . Introdução a téc­ nicas de gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio e ao controle de produção de matrizes e cópias calcográficas monocromáticas p&b. Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. S E S C P o m p é ia H I S T Ó R I A E M Q U A D R I N H O S . O desenho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diálogos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras. Orientação de Carlos Alberto Ferreira Gáu, desenhista ilustrador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. S E S C P o m p é ia H Q . O objetivo é fazer com que o aprendiz obtenha conhecimento em técnicas de desenho e em narrativas específicas da história em quadrinhos e compreenda a importância dessa arte como um meio de comunicação. Orientação de Laudo Ferreira Júnior, quadrinista, editor de arte e crítico de quadrinhos. Sábados, das 11 h às 13h. 10 vagas. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00. S E S C P in h e ir o s

D E S E N H O E P I N T U R A . Orientação de W ilm ar Gomes. Quintas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00.

L IT O G R A F IA . Introdução à técnica e ao controle de produção de matrizes-pedra e cópias litográficas monocromáticas p&b. Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos.

S E S C S ã o C a e ta n o

S E S C P o m p é ia

E N C A D E R N A Ç Ã O . São abordados dife­

M A R C E N A R I A & D E S I G N . Curso de mar­ cenaria tendo o design de objetos utilitá­ rios como tema. Aplicando técnicas tra­ dicionais e trabalhando com diversas madeiras, serão desenvolvidos objetos utilitários que buscam, nas suas funções, o design para as suas form as. Orientação de Adriana Freyberger. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. Curso iniciado

S E S C P o m p é ia

C E N Á R I O S P A R A Ó P E R A . Nesta oficina, o participante cria maquetes que represen­ tam projetos cenográficos em escala, pes­ quisando também figurinos e objetos de cena. Orientação de Sandra Kafka. Sábados, das 9h às 12h. Até dia 25. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00 (usuário).

C E R Â M IC A : M O D E L A G E M E M A R G IL A .

rentes tipos de encadernação com desta­ que para a encadernação artística, a histó­ ria do papel e da encadernação e formas de preservação. Orientação de Neusa Harumi Nagata, encadernadora e restau­ radora. Quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30 ou 19h às 22h. R$ 32,50 (comerciá­ rio matric.), R$ 65,00 (usuário) e R$ 78,00. 10 Vagas. A partir de 15 anos.

Através de técnicas básicas, iniciação ao

S E S C P o m p é ia

S E S C I p ir a n g a

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B EM CARTAZ

ARTES PLASTICAS & VISUAIS

em março. 10 vagas. A partir de 18 anos.

Divulgação

S E S C P o m p é ia M A R C E N A R I A . Curso básico. Conheci­ mento e utilização de máquinas e ferra­ mentas, tipos de madeira, uso e possibili­ dades, noções básicas de marcenaria e execução de projetos in dividuais. Orientação de Arlindo Gomes, marcenei­ ro. Terças e quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. Orientação de Dario Fonzar, marceneiro. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. Orientação de Paulo Nin. Quintas, das 16h às 18h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 18 anos.

S E S C P o m p é ia M A R C H E T A R I A . O objetivo é desenvolver os princípios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, formando dese­ nhos com a utilização de folhas de madei­ ra de cores diferentes, através das técni­ cas de corte com estilete, sistema de jane­ las, técnicas de gabarito e método de múltiplas folhas. Orientação de Sérgio Mendes. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21 h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. S E S C P o m p é ia M O D E L A G E M E M V I D R O . Técnicas para trabalhar o vidro plano: o manuseio, corte, lapidação, o molde, a queima, o esmalte e o acabamento final. Orientação de Joaquim Carlos da Silva. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. S E S C P o m p é ia P IN T U R A E M A Q U A R E L A E Ó L E O S O B R E T E L A . Orientação de W ilm ar Gomes. Sextas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00.

S E S C S ã o C a e ta n o P I N T U R A E M T E C I D O . Criação de estam­ pas, monotipia, conhecimento de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal grosso através de diferentes téc­ nicas, descoloração e introdução ao batik. S E S C P o m p é i a - Orientação de Vivian Machado Braga, desenhista industrial. Quintas, das 14h às 17h. R$ 25,00 (comer­ ciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00.10 vagas. A partir de 15 anos.

S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Tânia Mendes. Terças, das 14h às 17h; quartas, das 9h às 12h e quintas, das

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Embuía, Jacarandá e Cerejeira Curso de marcenaria & design para a criação de objetos. O aluno poderá aplicar técnicas tradicionais em diversos tipos de madeira e bus­ car o design através da utilidade e da forma. Sesc Pompéia. Confira no Roteiro. 18h30 às 21 h30. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00.

P I N T U R A . O curso pretende levar o aluno às primeiras noções práticas de pintura. Através do manuseio do material pictóri­ co, serão desenvolvidos conceitos de composição, perspectiva, sombra, luz e outros elementos básicos às artes visuais. Orientação de Adem ar Shimabukuro, artista plástico. Quintas, das 14h às 17h ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciário matric.), R$ 50,00 (usuário) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. S E S C P o m p é ia S E R I G R A F I A . Técnica que possibilita a

T A P E Ç A R IA .

C urso b ásico : armação e montagem do tear, urdidura, tecelagem e acabamento. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã: quartas, das 14h às 17h. Orientação de Antônio Luis Theodosio, tecelão: quintas, das 19h às 22h. Orientação de Solange Tessa ri, tecelã: sábados, das 14h30 às 17h30. Orientação de fiyoko Tomikawa, artista têxtil: terças ou quartas, das 19h às 22h. Orientação de Thais Campiglia: terças ou quartas, das 14h às 17h ou sextas, das 19h às 22h. C urso av a n ç a d o : dirigido a pessoas com conhe­ cimentos básicos em tecelagem, tapeçaria artística, elaboração de projetos, diagramação em tear de pedal, aperfeiçoamento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, tecelã: quartas, das 14h às 17h. Orientação de Antônio Luis Theodosio, tecelão: quintas, das 19h às 22h. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têx­ til: terças ou quartas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciário matric.), R$ 100,00 (usuário) e R$ 120,00.10 vagas. A partir de 14 anos.

impressão de grande quantidade de um mesmo motivo, em vários tipos de mate­ riais: tecido, papel, plástico, madeira etc. O curso fornece conhecimento técnico sobre arte final, preparação e gravação de tela, impressão e reaproveitamento de telas gravadas. Orientação de João Carlos Pereira Junior, arte educador. Sábado, das 13h às 15h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

X I L O G R A V U R A . O curso desenvolve a apli­

S E S C P o m p é ia

cação e controle das diversas técnicas de

S E S C P o m p é ia

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ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS ■ LITERATURA

empréstim os e para a consulta no local. O espaço também possibilita a realiza­ ção de pesquisas escolares. A área de convivência fica na sobreloja e coloca à disposição do público jornais diários, revistas e jogos. De segunda à sexta, das 10h às 19h.

xilogravura, desde a concepção até a impressão, estimulando a criatividade e a potencialidade da expressão artística dos participantes. Orientação de Gian Shimada. Quintas, das 16h às 19h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário), R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

S E S C P o m p é ia S E S C C o n s o l a ç ã o - Área de leitura. Jornais e revistas sobre os mais diversos assuntos e jogos que estimulam a criativi­ dade e a imaginação. De segunda a sába­ do, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis.

Cursos de Fotografia S E S C P o m p é i a - Fundamentos da lingua­ gem fotográfica e do aproveitamento dos recursos dos equipamentos, além de téc­ nicas de laboratório preto-e-branco. Orientação de Gisela Rodrigues Macedo, fotógrafa: terças e quintas, das 13h30 às 16h30 ou sábados, das 9h30 às 14h30. Orientação de Sit Kong Sang, fotógrafo: quartas e sextas, das 19h às 22h. Dois módulos de dois meses. R$ 60,00 (comerciário matric.), R$ 120,00 (usuário) e R$ 144,00.10 vagas. A partir de 15 anos.

S E S C S ã o C a e t a n o - Teoria e prática. Orientação de Antônio Augusto Coelho Neto. Segundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21 h. Terças e quintas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21h. Sextas, das 19h às 21h e sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turma. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00. SESC

C a r m o - Orientação de Zaga Brandão e Roberto Esteves. Nesse curso, você vai transformar a fotografia em um hobby e abrir uma possibilidade de renda. Para participar não é preciso conhecer o assunto, só é necessário ter uma câmera simples. Segundas e quartas ou terças e quintas, às 14h e 19h. R$ 78,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 156,00 (usuário matric.).

I

Literatura

II

S E S C I p ir a n g a - Na Área de Convivência

Metrópole O cientista social Heitor Frúgoli Jr. lança o livro São Paulo: Espaços Públicos e Interação Social, em que traça a trajetória da modernização da cidade. Dia 15, às 18h30. Sesc Consolação. Vestibulares e da Fundação Santo André e ao cinquentenário do Sesc, tem prosse­ guim ento o projeto Lavra Palavra, que discutirá a literatura através do teatro.

S E S C S ã o C a e ta n o O f ic i n a I n t e g r a d a d e D r a m a t u r g i a . Este m ódulo do projeto tem por finalidade colocar os participantes em contato com o ato da criação do texto teatral. Orientação de Luis Alberto de Abreu. A partir do dia 09. Todas quintas, das 18h30 às 22h30. Grátis, com inscrições antecipa­ das e seleção de trabalhos.

C A M I N H O S D A M O D E R N A L IT E R A T U R A B R A S I L E I R A . Em cinco encontros, Léo

A M o r a t ó r i a . Leitura dramática. O texto

Gilson Ribeiro, escritor, crítico literário e jornalista fará uma retrospectiva da litera­ tura brasileira, partindo da Semana de Arte Moderna. Através de textos, slides e músicas será enfocada a ruptura e a con­ sequente autonomia do movim ento artís­ tico brasileiro em relação à produção estrangeira. De 08 a 22, quartas e quintas, das 19h30 às 21h30. 40 vagas. R$ 10,00.

mostra uma região de São Paulo, povoa­ da por famílias mineiras, no final da déca­ da de 20. Frente à crise do café e à Revolução de 30, essas pessoas enfren­ tam a divisão de suas fazendas e a ascen­ são social de novas classes. Texto de Jorge de Andrade, direção de Esdras Domingos, com o grupo Singular/NET. Dia 03, às 20h30. Grátis.

S E S C P in h e ir o s L A V R A P A L A V R A . Em comemoração ao 30° aniversário do Colégio Singular/Anglo

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Bibliotecas S E S C C a r m o - A biblioteca se localiza no 1e andar e possui acervo destinado a

encontra-se revistas sobre os mais varia­ dos assuntos: saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decoração, moda; jornais diários, livros de arte, gibis, histó­ rias em quadrinhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça à sexta, das 13h às 21 h30 e sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.

S E S C I n t e r l a g o s - Sala de leitura conten­ do livros infantis, revistas, jornais, histó­ ria em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardinagem. De quarta a domingo, das 9h às 17h.

S E S C P o m p é i a - Livros de arte, romances e histórias em quadrinhos. Consultas no local ou empréstimo. De terça à sexta, das 10h às 20h30. Sábados, domingos e feria­ dos, das 10h às 18h30.

L E I T U R A S . Misturando emoção, aventura e novas informações você pode passar horas agradáveis e divertidas tendo em sua companhia um bom livro. Confira: Rasero, de Francisco Rebolledo; O S étim o Punhal, de Victor Giudice; Racismo Cordial, da Folha de SP', Perfeição e Outros Contos, de Vladim ir Nabokov; Clube dos Homens Bonitos, de Marco Lacerda; O Cidadão de Papel, de Gilberto Dim enstein e Flintstones: Contos para Hora de Dormir. SE SC C arm o P O E M A A M B U L A N T E . Simone Guima­ rães e João Pacífico se apresentam can­ tando e contando "causos". Dia 07, às 12h30. Área de Convivência. Grátis.

SE SC C arm o Lançamento de Livro S Ã O P A U L O : E S P A Ç O S P Ú B L IC O S E I N T E R A Ç Ã O S O C I A L . Lançamento do livro do cientista social Heitor Frúgoli Jr. Nesta co-edição do Sesc e editora Marco

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EM CARTAZ__________________________ LITERATURA ■ CINEMA ■ ESPORTES Zero, o autor faz um breve levantamento histórico centrado na trajetória da moder­ nização da cidade, possibilitando a com­ preensão da metrópole paulistana sob o ponto de vista do movim ento de ocupa­ ção do espaço e na perspectiva do tempo. Dia 15, às 18h30.

S E S C C o n so la ç ã o

I

Cinema

Divulgação

S E S C S ã o C a e t a n o - Opção de duas aulas semanais, de 45 minutos cada ou uma aula semanal, de 60 minutos. In ic ia ç ã o : segundas e quartas, às 14h, 17h45,19h15; terças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sextas, às 19h e sábados, às 10h. A p e r f e iç o a m e n t o : segundas e quartas, ás 20h45; terças e quintas, às 20h45; quartas e sextas, às 7h, sextas, às 20h e sábados, às 8h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00.

I

F I U H O S D A N A T U R E Z A . Alemanha/ 1991/85 min. Agricultor de 70 anos é obri­ gado a deixar sua terra para viver na cida­ de com sua filha e família. Infeliz, ele entra em conflito com os mais jovens e vai para um asilo. Encontra uma conheci­ da de sua região, com quem compartilha o sentimento de inconformismo e revolta. Juntos, fogem do asilo e partem para o campo num road-m ovie que tem como pano de fundo a paisagem do norte da Islândia. Direção de Fridrik Thor Fridriksson. Sessões às 15h30, 17h30, 19h30 e 21h30. C IN E S E S C

T Ê N I S N O P A R Q U E . Aulas abertas de

Bola na Rede Mostra fotográfica que relem­ bra os melhores momentos da carreira de Tostão. Fotos de objetos pessoais, da passagem pelo Cruzeiro e das Copas de 66 e 70. De 01 de maio a 09 de junho. Sesc Itaquera. E S C A L A D A E S P O R T IV A . A parede de esca­

C ursos

B A S Q U E T E E V Ô L E I.

B a s q u e te : segun­ das e quartas, às 19h. Vôler. segundas e

quartas, às 20h15; terças e quintas, às 19h e 20h15 e sábados, às 10h e 11h30. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas semanais). R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal).

S E S C C o n so la ç ã o C A N Y O N I N G . Irmão da espeleologia e do alpinism o, o canyoning compreende todos tipos de desafios encontrados ao se descer um rio, cachoeiras e cânions com­ binando cordas, mosquetões, fitas, roupa isotérmica, botas de trekking etc. Este curso básico abrange as técnicas neces­ sárias através de aulas teóricas e práticas, conhecimento e manuseio de equipa­ mento e descida de cachoeira na região de Analândia e São Pedro. Orientação de Vertical Action. De 28 de maio a 02 de junho, às 19h30. R$ 130,00 (comerciário matric.) e R$ 180,00. Inscrições abertas.

S E S C I p ir a n g a

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S E S C P o m p é ia - Nos períodos da manhã, tarde e noite. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 24,00 (comerciário matric.).

lada do Sesc Ipiranga está aberta para aqueles que quiserem praticar esse esporte. Terças e quintas, das 19h às 21h30. Sábados e domingos, das 14h às 17h30, para escaladores habilitados, mediante entrevista e inscrição prévia. Sábados, das 15h às 17h, para iniciantes e interessados em geral.

S E S C I p ir a n g a F U T E B O L D E S A L Ã O F E M I N I N O . Inicia­ ção à modalidade para mulheres. Ensino dos fundam entos e técnicas básicas, através de exercícios com bola. O rientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, das 19h30 às 21 h. R$ 15,00 (comerciária matric.) e R$ 30,00 (usuária).

tênis em quatro parques de São Paulo, destinadas a crianças e adultos que quei­ ram experim entar e vivenciar técnicas básicas e até arriscar um joguinho. As ins­ crições poderão ser feitas no próprio local da clínica, com 30 minutos de antecedên­ cia. Dias 04 e 05, a partir das 10h, no Parque do Ibirapuera. Informações pelo telefone 820-6454. Grátis.

T E N IS E S C T Ê N I S . Cursos de tênis para iniciantes com aulas em grupo, uma ou duas vezes por semana. Três meses de duração (maio, junho e julho). Inscrições abertas a partir do dia 03. Aulas às terças e quintas ou quartas e sextas, nos períodos da manhã, tarde e noite. Sábados, pela manhã. R$ 40,00 (comerciário matric.) e R$ 95,00 (usuário).

T E N ISE SC V I V Ê N C I A S A Q U Á T I C A S . O curso tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possibilidades de atividades no meio líquido, conferindo-lhe maior domí­ nio corporal, confiança e descontração. Sábados, às 11h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.

S E S C I p ir a n g a V Ô L E I. Iniciação na modalidade através dos fundamentos básicos, para atingir a dinâmica do jogo. Terças e quintas, às 15h e quartas e sextas, às 18h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

S E S C P o m p é ia

S E S C P o m p é ia

N A T A Ç Ã O . Ensino básico do crawl e cos­

E n c o n tro

tas. Cursos com duração de até seis meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

D E S A F I O E S C O L A R . Será realizado neste

S E S C I p ir a n g a - Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

mês, no Sesc Itaquera, o encontro com os professores das escolas integrantes do programa Estadão na Escola, com o obje­ tivo de preparar o próxim o Desafio Escolar, previsto para o segundo semes­ tre. Nesta reunião serão discutidos temas

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H ESPORTES_______________________________________ ligados aos aspectos sociológicos e edu­ cativos do esporte. Dia 16, às 10h.

S E S C Ita q u era Torneios & Campeonatos C A M PEO N A TO ESC O LA R DE E SP O R T E S D O ESTA D O DE SÃ O PAULO - 11s DELE­ G A C I A D E E N S I N O . Neste mês, tem conti­ nuidade o campeonato que reúne os alu­ nos das Escolas Estaduais pertencentes à 119 Delegacia de Ensino, localizadas prin­ cipalmente nas regiões de Itaquera e São Mateus. Estão sendo disputadas as cate­ gorias infantil masculino e feminino, nas modalidades vôlei, basquete, handebol e futebol de salão. Os jogos acontecem de quarta à sexta, nas quadras externas. Dias 02, 03, 08, 09 e 10, a partir das 9h.

S E S C Ita q u e r a C O P A S E S C /A D P D D E F U T E B O L SO C IE T Y . Neste mês, o Sesc Itaquera e a ADPDGuarulhos (Associação pelos Direitos das Pessoas Deficientes) realizarão a COPA SESC/ADPD de Futebol Society, da qual participarão deficientes auditivos de várias instituições, que desenvolvem esse trabalho na Capital, Guarulhos, Osasco, ABC e outras cidades da Grande São Paulo. Todos os jogos acontecerão no campo de grama sintética, sempre aos sábados. Na abertura de cada rodada serão realizadas apresentações de capoei­ ra, música sinalizada e samba, com gru­ pos formados pelos próprios deficientes. Dias 11,18 e 25, a partir das 10h.

EM CARTAZ

campo, society, salão e vôlei, destinados aos trabalhadores no comércio da Zona Sul. Inscrições a partir do dia 19. De quar­ ta a domingo, das 9h às 17h.

70 e a carreira precocemente encerrada. Na abertura da mostra será lançada uma publicação em sua homenagem. De 01 de maio a 09 de junho.

S E S C In te r la g o s

S E S C Ita q u e r a

J O G O D E M A S T E R S - S .E . P A L M E I R A S X S Ã O P A U L O F .C . Os craques que fizeram a história dessas equipes apresentam-se na festa de inauguração do campo de grama sintética do Sesc Itaquera. O públi­ co entrará em contato com seus ídolos e poderá reviver neste jogo as emoções deste que é um dos maiores clássicos do futebol paulista. Dia 01, às 11 h.

S E S C Ita q u e ra J O G O S E S C O L A R E S D A 1 8 a D E L E G A C IA D E E N S I N O / S E S C . Torneios esportivos entre escolas públicas estaduais, perten­ centes à 18a DE, nas categorias infantil e juvenil, nas modalidades futsal, basquete, vôlei e handebol feminino/masculino. De quarta à sexta.

S E S C In te r la g o s R A Q U E T A D A S . Atividade especial em comemoração ao Dia do Trabalho. O pro­ grama é composto por uma clínica de fundamentos, demonstração de jogo por dois atletas de nível olímpico e será fina­ lizado por um festival aberto ao público. Orientação de Marcos Yamada. Grátis. Dia 01, a partir das 10h. S E S C I p ir a n g a

S E S C Ita q u e ra

T O R N E IO R E L Â M P A G O D E F U T S A L 1a D E M A I O . Participação aberta a empresas do

C O P A S E S C /A P S D E F U T E B O L SO C IE T Y .

comércio em geral. Inscrições prévias.

Neste mês acontecem os jogos da segun­ da fase deste torneio, que reúne os comerciários das Empresas Atacadistas de Material de Construção da Zona Leste, sempre aos sábados. Dias 04,11,18 e 25, a partir das 13h.

S E S C C o n so la ç ã o T O R N E I O S E S C V E R Ã O . Final e premiação da modalidade futebol de campo. No dia 12, a partir das 10h.

S E S C In te r la g o s

Recreação R E C R E A Ç Ã O . A recreação visa o desenvol­ vimento espontâneo e agradável do ser humano em seus momentos de lazer, obje­ tivando satisfazer necessidades fundamen­ tais de socialização, expressão e renovação de energias. Contribui, desta forma, para melhorar a qualidade de vida: Basquete terças e quintas, das 18h30 às 21h30; sába­ dos, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Vôlei - quartas e sextas, das 18h30 às 21 h30; sábados, domingos e feriados, das 13h30 às 17h30. Obrigatória apresenta­ ção da carteira Sesc. Grátis. S E S C P o m p é ia R E C R E A Ç Ã O E S P O R T I V A . Vôlei, basque­ te, futsal e tênis de mesa. O material é for­ necido pelo Sesc. Vôlei e Basquete: de segunda à quinta, das 17h30 às 19h; sex­ tas, das 17h30 às 21 h30 e sábados, das 13h15 às 17h30. Futsal: sábados, das 14h às 17h30. Tênis de mesa: sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. S E S C C o n so la ç ã o 1 a D E M A I O - D I A D O T R A B A L H O . A partir de 1a de maio o público terá à sua dispo­ sição um campo de grama sintética, equi­ pamento que será inaugurado com um espetáculo esportivo trazendo grandes craques do futebol e torneios entre empresas comerciais da região. Grupos de teatro de rua, performances, animação musical, hidroginástica, programas de rádio, passeios de caiaque e atividades infantis farão do Sesc Itaquera o lugar ideal para o trabalhador e sua família aproveitarem este dia de lazer. S E S C Ita q u e r a

S E S C Ita q u e ra T R O F É U 1 0 A N O S . Torneio de Futsal em C O P A S E S C /S H O P P I N G A R IC A N D U V A D E F U T E B O L D E S A L Ã O . O Sesc Itaquera e a Administração do Shopping Leste Aricanduva iniciarão neste mês a Copa Sesc/Shopping Aricanduva, nas catego­ rias masculino e feminino, que contará com a participação de comerciários repre­ sentando mais de 40 empresas localiza­ das neste centro comercial. Os jogos serão disputados nas quadras externas, sempre aos dom ingos e feriados. Abertura e torneio dia 01. Jogos dias 12, 19 e 26, a partir das 10h.

S E S C Ita q u e r a F E S T I V A L D E I N V E R N O . Torneios esporti­ vos nas modalidades de futebol de

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comemoração ao aniversário do Conjunto Esportivo do Sesc Pompéia. Aberto à participação dos trabalhadores das empresas comerciais, masculino e feminino, a partir de 16 anos. Inscrições até dia 12. Desfile de abertura, dia 26.

S E S C P o m p é ia

A Q U A S E S C . Aulas abertas, jogos e ativi­ dades aquáticas visando estimular práti­ cas diversificadas e acessíveis ao mais variado público. Sábados e domingos, das 15h30 às 16h30. Obrigatório apresen­ tação da carteira Sesc, com exame der­ matológico atualizado. Grátis.

S E S C P o m p é ia Exposição Fotográfica T O S T Ã O , O U R O D E M I N A S . Mostra fotográfica e de objetos pessoais de Eduardo Gonçalves Andrade, o Tostão. A exposição relembra os momentos mais marcantes da sua carreira: sua passagem pelo Cruzeiro, onde se consagrou como estrela de primeira grandeza do futebol brasileiro; sua atuação nas copas de 66 e

D O M I N G O D R O P S . Todo domingo uma prática esportiva e recreativa diferente: Futebol de Botão, dia 05, às 15h, no ginásio. Peteca, dia 12, às 15h, no sola­ rium. Escalada Esportiva, dia 19, às 15h, no ginásio. Basquete Aquático, aos domingos, às 15h30, na piscina.

S E S C I p ir a n g a

M aio 96


H ESPORTES ■ CORPO & EXPRESSÃO

EM CARTAZ

corporal através de exercícios de flexibilida­ de para a reorganização da postura.

F E S T IV A L D E E S P O R T E S - 1 2 D E M A I O . Passe o feriado do Dia do Trabalho parti­ cipando de torneios rápidos de vôleiduplas, Streetball, jogos aquáticos, tênis de mesa, dom inó, futebol de botão, Damas e aula aberta de hidroginástica. Dia 1g, a partir das 10h. Obrigatório apre­ sentação da carteira Sesc. Grátis.

S E S C P i n h e i r o s - A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 7h30 e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Terças e quintas, às 8h e 12h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).12 vagas.

S E S C P o m p é ia

S E S C C a r m o - A partir de 16 anos. Segundas e quartas, às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.).

J O G O S D E S A L Ã O . Espaço para tênis de mesa, futebol de botão, xadrez, dama, dominó e baralho. De terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire emprestado no almoxarifado de esportes. Para o tênis de mesa, traga a sua bolinha. Obrigatório apresen­ tação da carteira Sesc. Grátis.

S E S C P o m p é i a - Trabalho corporal que, através de exercícios de coordenação motora, relaxamento e noções básicas de massagem, busca a integração entre corpo e mente. Orientação de Eduardo Fraga, terapeuta corporal. Quartas e sex­ tas, às 7h30. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário).

S E S C P o m p é ia J O G O S R E C R E A T I V O S . Futebol de casal e vôlei com toalha. Participação livre. Dia 01, das 12h às 14h.

Fique Frio

S E S C C o n so la ç ã o Q U E B R A N D O A C A B E Ç A . Venha quebrar a cabeça divertindo-se com seus amigos. Neste mês, o desafio é o jogo de xadrez. Sábados, das 14h às 16h. Segundas e ter­ ças, das 17h às 21 h. Grátis.

S E S C C o n so la ç ã o Serviço E S P O R T E M P R E S A . Setor especializado em assessorar e desenvolver programa­ ções esportivas e recreativas, com a fina­ lidade básica de promover a integração entre as empresas comerciais e seus fun­ cionários. Atividades como torneios e campeonatos (organização e realização), locações de quadra para "bate-bola" e recreação, reservas de quadras para inter­ câmbio de empresas, promoções espe­ ciais para facilitar o acesso das empresas a outros eventos do Sesc.

S E S C P o m p é ia P R O J E T O E M P R E S A . Programa diferen­ ciado de apoio ao lazer junto a empresas do comércio. Tem como objetivo principal a prática de atividades recreativas, cultu­ rais e esportivas possibilitando ao partici­ pante desenvolvimento pessoal e psicos­ somático. Presta assessoria para organi­ zação de torneios e campeonatos, festi­ vais de esportes e cessão de espaços.

S E S C C o n s o la ç ã o

Festival de Invemo: para os trabalhadores da Zona Sul, torneios esportivos de futebol de campo e society e vôlei. Inscrições a partir do dia 19. Sesc Interlagos. meses. Inscrições até dia 21 e sorteio dia 24, às 19h30, na sala de multi-uso. Grátis.

T E N ISE SC

Diolino de Brito. Segundas e quartas, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 28,00.

T E N I S E S C - Utilizando uma toalha de rosto como equipamento, esta aula fará com que o aluno exercite-se de maneira diferente e dará dicas de como fazê-lo em casa. Dia 06, às 10h. Grátis.

B I O E N E R G É T I C A . Proporciona autoconhecimento e equilíbrio através da prá­ tica de exercícios físicos que integram o movim ento às emoções. S E S C I p ir a n g a - Orientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sampaio. Quartas, às 14h30. R$15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

Meditação IN T R O D U Ç Ã O A O B U D IS M O K A D A M P A - O S O IT O S V E R S O S D O T R E IN O D A M E N T E . Este poema de oito versos é a essência do curso que a cada aula comentará um, seguido de uma medita­ ção sobre o tem a em questão. Orientação de Ani - La Palsang, prim eira monja Kadampa ordenada no Brasil e professora residente do Centro Budista Mahabodhi, em São Paulo. Segundas, de 06 de maio à 01 de julho, de 20h às 22hs. R$ 10,00. 40 vagas.

SO R T E IO D E Q U A D R A S P A R A E M P R E ­ S A S . As inscrições estão abertas para

S E S C P in h e ir o s

empresas comerciais. Haverá um sorteio para decidir qual delas terá o direito de utilizar a quadra por um período de três

Ginástica A L O N G A M E N T O E C O N S C IÊ N C IA C O R P O ­ R A L . Proporciona harmonia e relaxamento

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S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de

T E N I S E S C - Orientação de Ademir Biotto e Daniela P. Rotondaro, psicológos espe­ cializados em técnicas corporais pelo Sedes Sapientae. Quartas, às 19h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00.

SESC

S ã o C a e t a n o - Orientação de Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Quintas, das 7h30 às 9h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00.

E U T O N I A . Favorece o auto-conhecimento e o realinhamento postural através de exercícios de reconhecimento das estru­ turas corporais. Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00. S E S C C o n s o la ç ã o

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s CORPO & EXPRESSÃO G i n á s t i c a P a r a a C o l u n a - Trabalho corre­ tivo e preventivo para problemas de lor­ dose, escoliose, cifose e outros, decorren­ tes da má postura. Aulas na sala e na pis­ cina. Orientação de Valma Valzachi. Segundas e quartas, das 18h às 19h e das 19h às 20h; terças e quintas, das 14h às 15h. Opção de uma aula a mais por sema­ na, às sextas, das 18h às 19h, na piscina. R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 49,00. Com piscina, mais R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

S E S C S ã o C a e ta n o G I N Á S T I C A P A R A G E S T A N T E S . Orien­ tação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 18h às 19h e das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (comerciário matric.) e R$ 72,00. S E S C S ã o C a e ta n o G I N Á S T I C A V O L U N T Á R I A . Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acor­ do com o ritm o e condições físicas de cada pessoa. A cada mês temas diferen­ tes sobre atividade física, saúde e bemestar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

S E S C C o n s o l a ç ã o - De segunda a sába­ do, a partir das 9h15. 30 alunos por turma. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (duas aulas semanais) e R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (uma aula semanal).

EM CARTAZ Quartas e sextas, às 6h30,7h30 e 8h20. R$ 15.00 (comerciário matric.), R$ 28,00.

S E S C S ã o C a e ta n o T E N I S E S C - Turmas com aulas duas vezes por semana, nos períodos manhã, tarde e noite. Segundas e quartas ou ter­ ças e quintas. Matrículas para novos alu­ nos, dia 09 de cada mês. R$ 15,00 (comerciário matric.), R$ 30,00 (usuário inscrito) e R$ 34,50.

S E S C C a r m o - Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h 10 e 19h 10. R$ 9,50 (comerciário matric.) e R$ 19,00 (usuário matric.).

SESC

I n t e r l a g o s - Neste mês, serão desenvolvidas atividades que enfocam a utilização dos músculos abdominais e membros inferiores. Aos domingos, das 11 h às 12h, no Recanto Infantil. H I D R O G I N Á S T I C A . Desenvolve resistên­ cia, equilíbrio e musculatura através de exercícios aeróbicos e localizados, prati­ cados dentro da água. S E S C I p ir a n g a - Terças e quintas, às 15h30; quartas, às 15h30 e 19h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18,00 (comerciário matric.) e R$ 36,00.

S E S C P o m p é i a - Exercícios que visam o S E S C I p ir a n g a - Terças e quintas, às

Sábados, das 9h às 13h. Quartas, das 18h30 às 21h30. R$ 50,00 e R$ 60,00.

15h30, 16h30, 18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30,19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. Sába­ dos, às 10h30, 11 h30 e 14h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00.

desenvolvim ento da resistência cárdiorespiratória, equilíbrio, resistência mus­ cular, coordenação m otora etc. De 15 a 49 anos, de terça à sexta, manhã, tarde e noite. Apenas para com erciário e depen­ dentes. R$ 24,00 (comerciário matric.).

S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quartas ou

S E S C S ã o C a e t a n o - Opção de duas ou

terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). Sextas, das 7h30 às 17h30 e sábados, às 8h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 15 vagas por turma.

uma aula semanal. Segundas e quartas, às 16h15,18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11 h30, 12h15, 15h30, 20h. Quartas e sextas, 7h45, 8h30, 10h45 e 11h30. Sábados, às 9h, 14h, 15h e 16h. De R$ 20.00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00.

S E S C P o m p é i a - Aulas com duração de 50 minutos, duas vezes por semana, nos períodos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). E aulas somente aos sábados, com 80 minutos de duração. A partir de 15 anos. Às 9h30, 11 h e 14h. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário).

M A S S A G E M P S ÍQ U IC A E Q U IR O P R Á T IC A . Massagem que tem por objetivo

S E S C S ã o C a e t a n o - Segundas e quartas,

S E S C P in h e ir o s

às 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas, às 6h30,7h30,9h10,14h, 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50.

M A SSA G EM RELAXANTE ANTI STR E SS.

alcançar o equilíbrio entre o corpo físico, mental e emocional da pessoa, elim inan­ do os pontos de bloqueios e tensões. Orientação de Pier Campadello. Quartas, às 21 h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário matric.). 15 vagas por

Y O G A . De origem indiana, reúne exercí­ cios respiratórios, de relaxam ento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Odete Santana, formada em Yoga, pela União Nacional de Yoga. Paola Di Roberto, com especialização em Yoga. Júlio Sérgio Dias Fernandes, com especialização nos E.U.A. e na índia. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30,19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quartas, às 17h30,18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30 e 12h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 15 vagas por turma. S E S C P o m p é i a - A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). S E S C S ã o C a e t a n o - Três turmas. Uma sob a orientação de Rosiris Martins, quar­ tas e sextas, às 8h30. Outra, sob a orien­ tação de Mário Strambe, segundas, às 20h. Também sob a orientação de Jaci Cordeiro, quartas e sextas, às 15h e quin­ tas, às 8h. 20 vagas por turma. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00. T E N I S E S C - Orientação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h; segundas e quartas, às 11 h. R$ 33,00 (comerciário matric.) e R$ 43,00 (usuário).

S E S C I p ir a n g a - Orientação de Rosires M artins. Quartas e sextas, às 14h30, 15h30 e 19h30. Terças e quintas, às 14h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

C L U B E D A C A M I N H A D A . Reúne sema­ nalm ente grupos para prática da cam i­ nhada integrando a atividade física com desenvolvim ento da percepção para os aspectos culturais da cidade. Orientação para caminhadas em áreas verdes, cen­ tros históricos, bairros, parques etc. Informe-se na unidade do Sesc mais próxim a.

S E S C C o n so la ç ã o -

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Orientação de Maria da Graça Gonçalves.

C a m in h a d a 1S d e m a io : início, às 9h, em frente ao Sesc

Consolação. O percurso será via Praça Roosevelt e Elevado Costa e Silva (Minhocão) e a volta será pelo bairro de

M a io 9 6


I EM CARTAZ Higienópolis, passando pela Buenos Aires. Participação livre.

CORPO & EXPRESSÃO Praça

Divulgação

S E S C I t a q u e r a - Deixe a preguiça de lado e aproveite a natureza para fazer cami­ nhadas pelas alamedas e bosques do Sesc Itaquera e receber informações sobre cuidados com a saúde. Ponto de encontro na Sede Social. Sábados, domingos e feriados, às 10h30.

S E S C P in h e ir o s - C u r s o d e I n t r o d u ç ã o a o M o n t a n h i s m o . Abordará, entre outros assuntos, noções de elaboração de cardá­ pio, de utilização de cordas, nós e rapei, bivaque, segurança e logística. O objetivo é proporcionar ao público interessado em caminhadas e trilhas os conhecimentos técnicos básicos e a filosofia que envolve o montanhismo. Aulas teóricas, dias 21 e 28 de maio e 4 de junho. Práticas dias 10, 12, 15, 22 e 23 de junho. Orientação de Armando Camoleze Filho, instrutor de montanhism o desde 86. 30 vagas. Inscrições antecipadas.

S E S C I p ir a n g a - Roteiros variados por parques, trilhas, praias e serras. Além de informações básicas para uma boa cami­ nhada, programa de atividades comple­ mentares com interferências lúdicas, aulas abertas, vivências e palestras sobre temas afins.

Berimbau, sim; Berimbau, não De origem afro-brasileira, a capoeira integra jogo, luta e música. Proporciona agilidade, defesa pessoal e ataque, ritmo, flexibilidade através de exercícios que integram luta e dança.Confira no Roteiro.

S E S C I n t e r l a g o s - Os participantes podem desfrutar da natureza e da beleza das mais variadas trilhas como a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica, sempre com vista para a represa. Será dada continuidade ao pro­ grama de avaliação da resistência e da capacidade cárdio-respiratória individual dos participantes e de informação sobre form as de prevenção do stress. Domingos, a partir cias 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis.

C A M IN H A D A U R B A N A N O T U R N A . O bairro do Ipiranga possui um relevo bem interessante para caminhadas, com retas, subidas suaves e ruas calmas. Nossa caminhada noturna visa propor­ cionar às pessoas uma atividade praze­ rosa e sociabilizante, associada a uma prática física. Percurso aproxim ado de 3 km. Dia 30, às 19h30. Concentração no Sesc Ipiranga. Grátis.

S E S C I p ir a n g a P A R Q U E D A I N D E P E N D Ê N C I A . Local de acontecimentos históricos importantes, foi criado para ser uma referência cívica nacional. O parque abrange área de 161.335 m= que inclui o Monumento à

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Independência, a Casa do Grito, o Riacho do Ipiranga, o Jardim Francês e o Museu Paulista. A caminhada de aproxim ada­ mente 5 km percorre as diversas áreas do parque e ruas próximas. Dia 19 e 26, às 9h30, concentração no Sesc Ipiranga.

Valdenor dos Santos, presidente da Federação Paulista de Capoeira. A partir de 15 anos. Terças e quintas, 18h30 e 19h30. Sábados, das 15h às 17h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário).

integra jogo, luta e música. Desenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâmicos de ataque e defesa.

S E S C S ã o C a e t a n o - Sábados, às 11 h e às 13h (orientação de Hermes Soares), ter­ ças e quintas, às 17h (orientação de Diolino de Brito) e às 20h40 (orientação de Hermes Soares), segundas e quartas, das 20h30 às 22h (orientação de Hermes Soares). De R$ 15,00 a R$ 30,00 (comer­ ciário matric.) e de R$ 20,00 a R$ 35,00.

S E S C I p ir a n g a - Orientação do Mestre

C L U B E D A C A P O E I R A . Orientação de

Gato. Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C S ã o C a e ta n o

S E S C I p ir a n g a Artes Marciais C A P O E I R A . De origem afro-brasileira,

S E S C P i n h e i r o s - Orientação de César Augusto Barros dos Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sábados, às 10h. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 20 vagas por turma. S E S C P o m p é i a - Orientação do Mestre

Hermes Soares e Diolino de Brito. Dia 27, às 20h. Grátis.

J U D Ô . Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Dou­ glas Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quin­ tas, às 20h30 e sábados, às 10h30.

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CORPO & EXPRESSÃO ■ NAT. & MEIO AMBIENTE 25 vagas por turma. R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

V I V Ê N C I A : M A S S A G E M IN T E G R A T IV A .

S E S C P o m p é i a - Arte marcial chinesa com movimentos executados de forma contínua, coordenando equilíbrio, respi­ ração e concentração. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20,18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário).

SE SC C arm o

S E S C Pompéia - Sábados, às 15M30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

K A R A T Ê . Arte marcial de origem japone­ sa. Desenvolve flexibilidade, força, veloci­ dade e concentração através de exercí­ cios baseados no princípio da não-violên-

S E S C I p ir a n g a - Orientação de Jair Diniz. S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Diolino de Brito. Segundas e quartas, às 18h30. R$ 20,00 (comerciário matric.), R$ 35,00.

S E S C C a r m o - Orientação de Oséas Sanches. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 8h e 20h. R$ 15,00 (comerciá­ rio matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30. Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (comerciário matric.) e R$ 50,00 (usuário matric.). 15 vagas por

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Jair S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). 25 vagas.

K U N G F U . Arte marcial de origem chine­ sa. Desenvolve a força, velocidade e pre­ cisão nos movim entos de braços e per­ nas, através de sequências de exercícios físicos. A partir de 15 anos. Quartas e sex­ tas, às 20h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e R$ 34,00 (usuário). S E S C P o m p é ia

Diniz, formado pela Associação Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h e sába­ dos, às 9h30. 30 vagas por turma. R$ 17.50 (comerciário matric.) e R$ 35,00.

V I N G T S U N . Arte marcial de origem chi­ nesa. Desenvolve a harmonia e eficiência dos movim entos através de exercícios suaves em seqüência. Orientação de Romualdo Manoel da Silva. Terças e quin­ tas, às 19h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C I p ir a n g a T A E K W O N D O . Arte marcial de origem coreana. Desenvolve a agilidade, flexibili­ dade e alongamento através de exercícios dinâmicos de confronto.

S E S C I p ir a n g a - Orientação de Ariagna Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quartas, às 10h, 12h30 e 14h. Terças e quintas, às 16h e 18h30. R$ 22,00 (comerciário matric.) e R$ 44,00 (usuário matric.). Sábados, às 8h e 11 h. R$ 17,00 (comerciário matric.) e 34,00 (usuário matric.) 20 vagas por turma.

T A I C H I C H U A N . Arte marcial de origem

Oficina E U T O N I A . Atividade destinada ao público em geral. Orientação de Berta Vishnivetz, fundadora e diretora da Escola LatinoAmericana de Eutonia. Influência do pé na postura : dia 30, às 19h30. Coluna Vertebral: dia 31, às 19h30. Uma aula, R$ 17.50 e R$ 35,00 (comerciário matric.). Duas aulas, R$ 30,00 (comerciário matric.) e R$ 60,00. S E S C C o n so la ç ã o

Orientação de Helena Maria Aires, tera­ peuta corporal e técnica do Sesc. Dia 16, às 18h10. 3e andar. Grátis.

I

Natureza & M eio A m b ien te

I

Exposições S E N T IM E N T O O F E R T A D O À S C R IA N Ç A S R U M O A O S É C U L O X X I . Espaço que

representa uma parte da cultura milenar japonesa: um jardim , no qual um quios­ que simboliza uma casa típica. Nesse espaço os visitantes serão sensibilizados para o respeito à natureza, harmonia e filosofia de vida, e a interpretação dos ele­ mentos ali presentes se modificará, de acordo com o nível da consciência do observador. De quarta a domingo e nos feriados, das 9h às 17h.

S E S C In te r la g o s V I V E IR O D E P L A N T A S . Diversas espécies de plantas e mudas para observação e venda; estufa, minhocário, horta, vasos decorativos, aulas abertas e orientação sobre jardinagem. De quarta a domingo e nos feriados, das 9h às 17h.

S E S C I n te r la g o s Cursos P R O G R A M A V I V A O V E R D E . Programa dirigido a estudantes da pré-escola ao segundo grau. Desenvolve atividades de educação ambiental e lazer com objetivo de levar as crianças a reflexão e questio­ namento dos problemas ambientais oca­ sionados pela interferência do homem. Natureza X X I será o tema desenvolvido durante este ano: abordará a importância da sensibilidade em relação aos aspectos estético e científico presentes no ambien­ te urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo telefo­ ne 520-9911, ramais 200 e 203.

Aulas Abertas G I N Á S T I C A N O T R A B A L H O . Aula aberta

S E S C In te r la g o s

ao público que mostrará como as pes­ soas podem em seu próprio ambiente de trabalho fazer exercícios compensatórios e de alongamentos, utilizando os recur­ sos mobiliários existentes. Dia 01, às 15h.

Centros Campestres S E S C I n t e r l a g o s . Próximo ao autódromo

S E S C C o n so la ç ã o

chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni­ cas, através de m ovim entos suaves baseados na natureza.

G IN Á S T IC A , D A N Ç A E A L O N G A M E N ­ T O . A tividade que integra a program a­

S E S C C a r m o - Orientação de Douglas

ção de 19 de Maio. Participação livre. Dia 01, às 11h.

Rodrigues. Turmas acima de 16 anos.

S E S C C o n so la ç ã o

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EM CARTAZ

Segundas e quartas, às 17h e 18h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

de Interlagos, ocupa área de 500 mil m2 às margens da represa Billings. Possibilita caminhadas entre paisagens naturais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jatobás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de pequenos animais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete quadras polidesportivas, três de tênis, dois mini-campos de fute-

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B EM CARTAZ

NATUREZA & MEIO AMBIENTE ■ SAUDE & ALIMENTAÇAO asma brônquica. Orientação de Maria Iva ni Rezende de Brito Gama, com espe­ cialização em ginástica respiratória. Terças e quintas, às 15h45. 25 vagas. R$ 15,00 (com erciário matric.) e R$ 30,00.SESC C o n s o l a ç ã o

bol, ginásio coberto, conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restaurante e lanchonete. A ud itó rio , para exibição de vídeos em telão e o Palco do Lago, para shows e espetácu­ los diversos com pletam os serviços desta unidade. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (comerciário matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos; Estacionamento no local por R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 Centro Campestre Sesc).

N A T A Ç Ã O P A R A A S M Á T I C O S . Curso direcionado aos portadores de deficiên­ cias respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortaleci­ mento muscular e correção postural. 45 m inutos de aula, em sala e 30 minutos, na piscina. De 7 a 14 anos. Terças e quin­ tas, às 17h. Quartas e sextas, às 7h30. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciário matric.). S E S C P o m p é ia R E O R G A N I Z A Ç Ã O P O S T U R A L . O curso

S E S C I t a q u e r a . 63 mil m2 de área cons­ truída, em 350 mil m2 de área. Oferece variadas opções de lazer, incluindo ativi­ dades esportivas, artísticas, culturais, recreativas, sociais e de contato com a natureza. Quadras poliesportivas, pistas de cooper, campos de malha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, festas, feiras, shows, exposições, vídeo e leitura. Para as crianças, o Parque Lúdico apresenta os brinquedos Orquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a dom ingo e feria­ dos, das 9h às 17h. 0 estacionamento comporta 1100 carros. R$ 0,55 (comer­ ciário matric.), R$ 1,10 (usuário matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitante, sem parque aquático), R$ 0,25 (comer­ ciário matric. infantil), R$ 0,55 (usuário matric. infantil), R$1,65 (estacionamen­ to). Ônibus urbanos com saída da Estação A rtur A lvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São Mateus (Linha 2523F, Jardim Helena).

Recreação F E S T A D O T R A B A L H A D O R . O Sesc Interlagos programou para o dia 1o de maio, diversas atividades culturais, espor­ tivas e recreativas para anim ar todos os trabalhadores e seus familiares. Dia 01, às 9h, abertura da exposição O Trabalhador Rural; às 9h30, caminhada pela unidade; às 9h30, torneios relâmpagos de basque­ te, vôlei e futsal; às 10h, oficina de pipas; às 11 h, teatro de rua com espetáculo Te/eco; às 13h, caça ao tesouro; às 15h, show com grupo Timbalada.

Som bra e Á gu a F resca Venha passar uma agradável tarde no Sesc Interlagos. Localizado numa área campestre com bosques de araucárias e Mata Atlântica nati­ va, possibilita caminhadas, passeios de pedalinho, jogos esportivos e muito mais. Confira no Roteiro. livros infantis, revista e música clássica. Sábados e domingos, das 10h às 16h.

S E S C In te r la g o s

II

Saúde & A lim en tação

I

Ginásticas Corretivas P A R A P O S T U R A . Trabalho corretivo e

preventivo para problemas de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Aulas na sala e na piscina. Orientação de Valma Valzachi. Segundas e quartas, das 18h às 19h e das 19h às 20h; terças e quintas, das 14h às 15h. Opção de uma aula a mais por semana, às sextas, das 18h às 19h, na piscina. R$ 45,00 (comerciário matric.) e R$ 49,00. Com piscina, mais R$ 13,00 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

S E S C S ã o C a e ta n o

S E S C In te r la g o s G I N Á S T I C A R E S P I R A T Ó R I A . Trabalho de R E C A N T O D A P R E G U I Ç A . Em meio ao Bosque das Araucárias, redes e esteiras para descanso e observação da natureza,

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reeducação postural e técnicas respirató­ rias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, portadores de

procura oferecer conhecimentos básicos sobre o equilíbrio muscular e esqueléti­ co, indicando desvios posturais, causas e consequências da má postura e exercí­ cios corretivos. Orientação de Tania Guerra, especialista em coluna e massoterapia. 25 vagas. De 03 de maio a 28 de junho. Sextas, às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C I p ir a n g a PREVEN ÇÃO DE LESÕ ES POR ESFO R ­ Ç O S R E P E T I T I V O S . Atividade dirigida aos comerciários digitadores e demais p rofissionais da área de inform ática, objetivando o convívio saudável com esse tipo de trabalho, desenvolvendo uma postura consciente através da incor­ poração de práticas preventivas ao coti­ diano. Dia 10, de 19h30 às 21h30. Orientação de Ana Tereza Galvaneze, massagista terapêutica. Grátis. Inscrições antecipadas.

S E S C P in h e ir o s A V A L I A Ç Ã O D E C A L O R I A S . Por meio de um programa de com putador as pessoas poderão obter inform ações sobre as necessidades calóricas diárias e dicas sobre alimentação e atividades físicas. Sábados, dom ingos e feriados, às 14h, na Sede Social.

S E S C Ita q u e ra Palestras O D E S A F IO S O C IA L D A F O M E : A P R O V E I­ T A M E N T O T O T A L D O S A L IM E N T O S C O Z I N H A A L T E R N A T I V A . Palestra que aborda alternativas para o preparo de cardápios de baixo custo, nutritivos e saborosos que sirvam como complemen­ to para enriquecer o cardápio básico diá­ rio de instituições, escolas e creches, a partir, principalm ente, de alimentos não

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SAUDE & ALIMENTAÇAO «CASA & COSTUMES utilizados habitualm ente. Palestrante Ana Maria D'Angelo, culinarista e nutri­ cionista. Dia 15, às 15h. Vagas limitadas. Informações pelo telefone 605-9121, ramais 209, 236 e 254. Grátis.

SE SC C arm o

tas, das 14h às 16h e das 19h às 21h. 15 vagas por turma. R$ 50,00 (comerciário matric.) e R$ 55,00.

S E S C C o n s o l a ç ã o - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.

S E S C S ã o C a e ta n o

O D E S A F IO S O C IA L D A F O M E : E S T A B E ­ L E C IM E N T O S D E R E F E IÇ Õ E S C O L E T I­ V A S . Discussões sobre o âmbito de com­

S E S C I p ir a n g a - De segunda à sexta, das

petência dos vários órgãos de fiscaliza­ ção de cozinhas comerciais e industriais. Participarão representantes da Secretaria Municipal de Abastecimento, Delegacia Federal do M inisté rio da Agricultura, Pro moto ria Pública, Centro de Vigilância Sanitária, Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas. Dia 29, às 14h, no auditório Sesc Paulista (Avenida Paulista, 119). Informações pelo telefone 605-9121, ramais 209, 236 e 254.

Restaurantes S E S C C a r m o - Na área de alimentação, o

SE SC C arm o O D E S A F IO S O C IA L D A F O M E : M A T É ­ R I A S - P R I M A S A L I M E N T A R E S . Discussão sobre a problemática das matérias-pri­ mas nas cozinhas industriais, problemas higiênico sanitários, controle de qualida­ de e questões nutricionais e de saúde pública. Palestrante José Cezar Panetta, professor da Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina, Veterinária e Zootecnia e Editor da Revista Higiene Alim entar. Dia 22 e 23, às 15h. Vagas lim ­ itadas. Inform ações pelo telefone 605-9121, ramais 209, 236 e 254. Grátis.

13h às 21h30.

Sesc Carmo se preocupa em oferecer ao trabalhador do comércio, refeições a baixo custo, caracterizadas, fundam en­ talmente, pela sua qualidade. Nos cardá­ pios elaborados e supervisionados por nutricionistas, nos rígidos controles de procedência dos gêneros e na higiene de produção, o comerciário tem a certeza e a garantia de nossos serviços, que, em sua essência, também são educativos, uma vez que difundem hábitos alimenta­ res saudáveis, eliminando preconceitos e desinformação. De segunda à sexta, das 11 h às 14h.

L anchonetes S E S C S ã o C a e t a n o - Grande variedade de salgados e porções, além de sucos, refrigerantes, bebidas e sorvetes. Localizada na área de convivência, onde está instalado um telão de 100 polega­ das no qual são exibidos clips em vídeo cassete e vídeo laser. De segunda à sexta, das 9h às 22h30 e sábados, das 9h às 18h.

modelo de ação conjunta que envolve o Sesc, Instituições e Empresas no comba­ te à fome. É um trabalho de parceria que tem como objetivo contribuir para a qua­ lidade de vida de populações carentes na região metropolitana de São Paulo. Veja como sua empresa pode participar. Informações das 10h às 19h, pelo telefo­ ne 605-9121, ramais 209, 236 e 254.

SE SC C arm o Odontologia C L Í N I C A S . O serviço de odontologia do Sesc oferece tratamentos clínicos e cirúr­ gicos em diferentes especialidades: endodontia e periodontia, má-formação, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procuram prevenir e evitar problemas de saúde, sendo complementadas também por trabalho educacional.

S E S C O d o n t o l o g i a - De segunda à sexta,

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F I O S E C O N T A S . Criação e montagem de bijuterias. O curso ensina as várias fo r­ mas de montagem, colagem e amarra­ ção de pulseiras, colares, brincos e bro­ ches, utilizando diferentes tipos de fios, contas e materiais. Orientação de Vera Zamarioli. Quartas e sextas, das 14h às 16h. Até dia 08. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00 (usuário).

S E S C I p ir a n g a C U I D A D O S C O M O C O R P O . Curso do programa A M u lh er é Sua Idade, desen­ volvido por consultores do Centro de Tecnologia em Beleza do Senac. Serão abordadas informações e técnicas de cuidados com a face e o corpo, anatomia e fisiologia, manutenção de um corpo saudável, aplicação e função da automassagem corporal, além de diversas questões que tratam do embelezamento como um elemento de bem-estar e qua­ lidade de vida, desvinculado de valores estéticos estabelecidos. De 07 de maio a 18 de junho. Terças, às 14h. 25 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 35,00.

S E S C I p ir a n g a Palestras A M A T U R ID A D E

Cursos D E C O R A Ç Ã O D E I N T E R I O R E S . Orien­

N O E S P E L H O . Se­ m inário do programa A M u lh er e Sua Idade, que aborda, através de painéis tem áticos, questões relacionadas aos padrões de beleza, a tentativa de prolon­ gar a juventude, a necessidade de reco­ nhecimento, admiração e valorização traduzidos num corpo bonito e saudável e, principalm ente, o reflexo dessas ques­ tões na fase da maturidade. Painéis: O M ito da Beleza Feminina, com Antônio Medina Rodrigues, professor de literatura e letras gregas; Nicolau Svecenko, historiador e Monica Martinez Luduvig, jornalista. Seu Corpo: Seu Espelho, com José Angelo Gaiarsa, psicoterapeuta; Antonio Carlos de Moraes Prado, mestre em educação física, dou­ to r em ciências da comunicação e Lucy Penna, psicoterapeuta. A Busca da Eterna Ju ven tu d e, com Denise Bernuzzi Sant'A nna, historiadora; Ronaldo Leão Abud, médico ortomolecular e Luís Eduardo Basso, cirurgião plástico. Cada painel será aberto por um audiovisual criado pela fotógrafa e docente da PUC/SP, Angela di Sessa. De 22 a 24, das 14h30 às 17h30. Inscrições prévias.

tação de Mary Ester Silva. Terças e quin­

S E S C I p ir a n g a

SE SC C arm o Serviços M E S A S Ã O P A U L O . Este programa é um

EM CARTAZ

das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.

S E S C C a r m o - Grande variedade de lan­ ches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até mais tarde ou estuda à noite, sem retornar para casa. De segun­ da à sexta, das 17h às 20h. S E S C C o n s o l a ç ã o - Vários tipos de san­ duíches quentes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sorvetes, milkshakes, gela­ tinas, refrigerantes e cervejas no Hall de Convivência, onde acontecem várias ati­ vidades culturais, performances, apre­ sentações musicais, espetáculos infan­ tis, exposições e projeções em vídeo. De segunda à sexta, das 11 h às 22h e sába­ dos, das 10h às 18h.

I

Casa & C o stu m es

II

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INFANTIL

EM CARTAZ

I

Infantil

I

Divulgação

A n Ï e S S Ó D O Q U E S O Z I N H O . Persona­ gens clow ns disfarçados de cidadãos comuns representam com muito humor típicas situações do nosso cotidiano. As cenas contam com a participação do público e trazem surpresas do mundo cir­ cense e do teatro de rua. Com a Cia. Pasteurizada de Teatro. Dia 11, às 11 h. Grátis. S E S C C o n so la ç ã o C A N T O S E A C A L A N T O S E M H IS T Ó R IA S D E A M O R . Músicos e contadores de histó­ rias se reúnem neste espetáculo para falar sobre um dos temas sempre presentes na tradição oral dos povos, o amor. Constam deste repertório, entre outras, as história do Par de Sapatos, A Surpresa da Princesa e O Pião e a Bola. Com os Grupos Cia. Coisa & Treco e Girasonhos. Dia 25, às 11 h. Grátis.

S E S C C o n so la ç ã o E A G O R A IO IÔ ? Espetáculo de fantoche resultante de uma pesquisa de três anos, reunindo e recriando a cultura popular do Nordeste e do Sudeste, onde os anseios e problemas sociais de cada região apare­ cem nos figurinos das crianças e índios, em temas como moradia, migração e eco­ logia. Dia 05, às 14h30.

S E S C In te r la g o s E S Q U IS IT IN H O

E

DONA

P IN T A D A .

Baseado na fábula A Onça e o Bode, conta a história de dois animais fugitivos de uma queimada que acabam se encontran­ do e, por não se conhecerem, temem-se, encantam-se e têm de descobrir um cami­ nho para conviver apesar das diferenças. Dia 19, às 14h30.

S E S C I n te r la g o s E S T Ó R I A S D E B I C H O S . Três professores quase malucos contam a história do Galo Inácio que acreditava que o sol nascia por­ que ele cantava e do Gambá Cheiroso que não sabia sorrir, às voltas com os médicos especialistas em fazer os outros felizes. Dia 12, às 14h30.

S E S C In te r la g o s F A Z E N D O A R T I S . Brincar com a dança é a ordem, jogos de integração estimulam a exploração das possibilidades do movi­ mento, da expressão corporal da criança.

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O gato e a andorinha Era uma vez um gato malhado que conheceu uma andorinha sinhá... Esta é uma história de amor contada através de atores, bonecos e truques teatrais. De terça a sábado, às 15h. Dias 05, 12, 19 e 26. Sesc Ipiranga. Com Andréa Francklim Lomardo e Mônica Camargo. Dia 04, às 11 h. Grátis.

Direção de Maurício Soares Filho. Dia 04 e 05, às 13h.

S E S C C o n so la ç ã o

S E S C Ita q u era

H I S T Ó R I A S D E B I C H O S . O espetáculo é

O G A T O M A L H A D O E A A N D O R IN H A S I N H Á . A história de amor entre o gato

uma adaptação de textos do educador Rubens Alves, que envolve professores muito loucos que entram numa disputa ferrenha por uma mesma sala de aula. Para dar um ar mais lúdico à trama, per­ sonagens de fábulas entram em cena com grupo Cia. Límetrus. Direção e adaptação de Edson Gon. Dias 18 e 19, às 13h.

S E S C Ita q u e r a J O Ã O E O P É D E F E I J Ã O . Com muito humor e poesia, esse clássico é apresenta­ do através de bonecos, atores e música ao vivo. Trata-se da história do menino que prefere se aventurar no desconhecido a permanecer numa situação que não lhe permitia realizar seus sonhos. Dia 26, às 14h30.

S E S C In te r la g o s

malhado e a andorinha sinhá contada por atores, bonecos e truques teatrais do repertório dos contadores de histórias. O cenário, suporte de uma grande pintura tridimensional, nasce através do m ovi­ mento de cores e cria um impacto visual alegre. Com o grupo Fora do Sério. Dias 05,12,19 e 26, às 15h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 6,00. De terça a sábado, distribuição gratuita de ingressos para crianças até 12 anos.

S E S C I p ir a n g a O L E Ã O E O R A T I N H O . Adaptação teatral da conhecida fábula de LaFontaine, sobre o ratinho que salva o leão na rede de um caçador malvado. Com Cia. Teatral Matéria Vertente. Direção de Atílio Garret. Dias 25 e 26, às 13h.

O F A N T Á S T I C O M I S T É R I O D E F E IU R IN H A . A história reúne Cinderela, Branca

S E S C Ita q u e ra

de Neve, Bela A dorm ecida e Chapeuzinho Vermelho após anos de casamento com seus príncipes encanta­ dos e com vários filhos. As heroínas se reúnem para, juntas, salvarem a história de Feiurinha. Texto de Pedro Bandeira.

O S T R O N C O N E N S E S . Espetáculo que conta a história dos habitantes de uma cidade imaginária, Tronconé, a partir da imaginação de um grupo de crianças que inventam seu mundo num playground da vida ou no escuro debaixo da cama. Trata-

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i EM CARTAZ

INFANTIL se de um cotidiano de alegrias e angústias em que os personagens são mais crianças que propriamente adultos. Com o grupo Cia. Pombas Urbanas, Direção de Lino Rojas. Dia 01, às 13h30.

S E S C Ita q u e ra P A S S E IO

ENCANTADO.

Espetáculo musical que apresenta um repertório de canções do Folclore brasileiro. Parte da idéia de um passeio encantado dirigido pela imaginação do público infantil que participa ativamente. O espetáculo é composto por músicas, números circen­ ses e teatrais. Direção de Jotagê Alves e Magali Geara. Dias 11 e 12, às 13h.

(usuário) e R$ 72,00. De 10 a 14 anos. Duração de um ano.

S E S C P o m p é ia C O N S T R U Ç Ã O D E B R I N Q U E D O S . Ba­ seado no jogo sim bólico e brincadeiras tradicionais, pretende-se propor alguns brinquedos que estimulem a imaginação e que tenham múltiplos usos. Orientação de Adriana Freyberger, arquiteta, designer e pós-graduanda em desenho de brinque­ dos e Isabel Porto Filgueiras, professora de educação física. Dia 11, das 9h às 12h. Inscrições na Ludoteca, de terça a dom in­ go, das 9h às 18h. Vagas limitadas.

S E S C Ita q u e ra U M D E D I N H O D E P R O S A . Dois contado­ res de causos chegam lá de Minas Gerais com muitas histórias e lendas daquele estado para divertir e inform ar a criançada. Cantigas e canções mineiras conduzem a dramatização. Com Clélia Rinaldi e Anderson do Lago Leite. Dia 18, às 11h. Grátis.

S E S C C o n s o la ç ã o Cursos de Expressão Artística A R T E 2 0 0 0 . Experimentação de técnicas e exercícios que possibilitem vivenciar a arte de maneira criativa e estimulante. Orientação de Carlos Barmak e Vera Barros. Terças, das 14h às 17h. R$ 40,00 (comerciário matric.), R$ 80,00 (usuário) e R$ 96,00. Duração de dois meses. A partir de 10 anos. 15 vagas.

S E S C P o m p é ia C E R Â M I C A . Desenvolve o potencial cria­ tivo e m otor das crianças através da in i­ ciação às técnicas de modelagem em argila. Contato com o material, visando o conhecimento da argila em estado pró­ prio para trabalhar. Técnicas de rolinhos, placas, escavados, modelagem, técnicas de engobes, esmaltação e pátinas. Orientação de Rita Engi, arte educadora e ceramista. Sábado, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00

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S E S C I n te r la g o s Cursos de Dança D A N Ç A . Estimula a criatividade e expres­ são através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de im provi­ sação e composição de movimentos rítmi­ cos, entre outros.

S E S C C a r m o - De 7 a 11 anos. Terças e C O N S T R U Ç Ã O D E M Ó B I L E S . Desperta o

abrem o espetáculo e entram em cena cantando a ciranda de Flávio Nascimento, que dá nome ao espetáculo. Chegam como se fossem um grupo mambembe numa praça e chamam os habitantes da cidade para assistir a apre­ sentação onde não faltam mágicos, malabaristas, mulher barbada, pernasde-pau e atiradores de facas. Com o grupo Anônim o. Direção de Julio Adrião e Pepe Nunes. Dia 01, às 15h.

durante este ano: abordará a importância da sensibilidade em relação aos aspectos estético e científico presentes no ambien­ te urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e informações pelo telefo­ ne 520-9911, ramais 200 e 203.

S E S C P o m p é ia

S E S C Ita q u e ra R O D A S A I A , G I R A V I D A . Seis palhaços

Natureza X X I será o tema desenvolvido

interesse da criança pelo móbile, demons­ trando sua origem na História da Arte (Calder) até sua inserção no mundo da criança. Orientação de Mareei Alexandre Limp Espérante e André Luiz Vilela. Dias 18 e 19, das 13h30 às 17h30. A partir de 10 anos. 12 vagas. Grátis.

S E S C P o m p é ia C R I A N D O U M J O G O : D A ID É IA À U T IL I­ Z A Ç Ã O . Esta oficina pretende levar os par­ ticipantes a identificar a estrutura básica de um jogo ou brincadeira, orientando-os na criação de um novo jogo e na vivência de todas as etapas necessárias à sua con­ cretização. Orientação de Cecília Aflalo, mestre em ciências sociais, especialista em brinquedo. Dia 25, das 9h às 12h. Inscrições na Ludoteca, de terça a dom in­ go, das 9h às 18h. Vagas limitadas.

quintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.).

S E S C C o n s o l a ç ã o - Resgata o aprender brincando, a compreensão do corpo e a descoberta da dança, através do equilí­ brio, coordenação e ritmo, sempre asso­ ciados à criatividade. Orientação de Mônica Zagallo Camargo. Sábados, às 9h. 25 vagas. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00.

S E S C I p ir a n g a - De 4 a 9 anos, quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, quartas e sextas, às 15h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Sandra Negrini. Terças e quintas, das 17h às 18h. 20 vagas. R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 25,00

S E S C P o m p é ia J a z z . De origem americana, proporciona M A R C E N A R I A . Proporciona a iniciação da criança ao universo técnico da arte em madeira, permitindo a exploração aos materiais e instrumentos. Neste processo, os alunos poderão alcançar o domínio básico das ferramentas manuais mais comuns, assim como construir pequenos objetos a sua escolha, dentro de um con­ junto de sugestões, com orientação do instrutor. Orientação de Paulo Nin, marce­ neiro e arte educador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciário matric.), R$ 60,00 (usuário) e R$ 72,00. De 10 a 14 anos. S E S C P o m p é ia Meio Am biente P R O G R A M A V I V A O V E R D E . Programa dirigido a estudantes da pré-escola ao segundo grau. Desenvolve atividades de educação ambiental e lazer com objetivo de levar as crianças à reflexão e questio­ namento dos problemas ambientais oca­ sionados pela interferência do homem.

ritmo, cadência e sincronia, através de movim entos dinâmicos e sensuais. Orientação de Débora Banhetti. Terças e quintas, às 10h e às 18h. R$ 15,00 (comer­ ciário matric.), R$ 28,00.

S E S C S ã o C a e ta n o Iniciação Esportiva B A S Q U E T E E V Ô L E I . De 12 a 17 anos. O rientação de Rosa Branca, bicampeã m u n d ia l de basquete em 63. B as­ q u e te : segundas e quartas, às 9h e 14h30. Vôlei: segundas e quartas, às 15h45 e terças e quintas, às 9h. Futsal M asculino e Feminino. O rientação de M irai e Banzé, e x-jogadores da Seleção B rasileira de Futsal. Futsal M asculino : segundas e quartas - de 7 a 8 anos, às 9h; de 9 a 10 anos, às 10h; de 13 a 14 anos, às 14h; de 15 a 16 anos, às 15h. Terças e quintas - de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal Fem inino : terças e quintas - de 10 a 16 anos, às 15h. 30 vagas por

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EM CARTAZ

INFANTIL

turm a. R$ 15,00 (com erciário m atric.) e R$ 30,00.

Paquito

S E S C C o n so la ç ã o F U T E B O L D E S A L Ã O . Curso para meninos e meninas entre 9 e 14 anos. Aborda os fundamentos e técnicas básicas unidas a exercícios para o desenvolvimento da motricidade, sociabilização e raciocínio. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, às 8h30 (12 a 14 anos) e às 10h (12 a 14 anos). Quartas e sextas, às 13h30 (9 a 11 anos) e às 15h (12 a 14 anos). Aulas com 90 m inu­ tos de duração. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário). S E S C P o m p é ia J U D Ô . Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.

S E S C P o m p é i a - De terça a sábado, manhã e tarde, a partir de 6 anos. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário) para duas aulas semanais e R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário), aos sábados.

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Douglas Vieira. Segundas e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30,18h30 e 19h30. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comerciário matric.). K a r a t ê . Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve flexibilidade, força, velocida­ de e concentração, através de exercícios baseados no princípio da não-violência. Orientação de José Alves Carneiro e Diolino de Brito. Terças e quintas, às 9h10 e 15h20. Quartas e sextas, às 9h10. R$ 15,00.

Peixinhos, golfinhos e tubarões Crianças de 4 a 14 anos podem aprender a nadar os estilos crawl e costas, nos períodos da manhã e tarde. Sesc Pompéia. Confira no Roteiro. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciário matric.).

S E S C P o m p é ia N A T A Ç Ã O . Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até seis meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. S E S C I p ir a n g a - De 7 a 9 anos, terças e

e quartas, às 9h; terças e quintas, às 15h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário matric.). 20 vagas por turma. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00 (usuário matric.). 20vagas.

S E S C P in h e ir o s V Ô L E I. Iniciação esportiva através de seus fundamentos básicos, visando o aprendi­ zado e desenvolvimento das práticas do jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, às 13h30 e quartas e sextas, às 9h30. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00 (usuário).

S E S C S ã o C a e ta n o

quintas, às 18h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10a 15anos,terças equintas às 17h30 e quartas e sextas, às 17h30. R$ 24.00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

K U N G F U . Arte chinesa que procura

S E S C P o m p é i a - Peixinho, de 4 a 6 anos.

S E S C P o m p é ia

desenvolver força, velocidade, precisão e coordenação nos m ovimentos de braços e pernas. Pode ser usada para defesa pessoal. A partir de 7 anos. Domingos, às 14h. R$ 13,00 (comerciário) e R$ 26,00 (usuário).

Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da manhã e tarde. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 24,00.

Ginástica Corretiva G I N Á S T I C A R E S P I R A T Ó R I A . Trabalho de

S E S C P o m p é ia N A T A Ç Ã O P A R A A S M Á T I C O S . Curso dire­ cionado aos portadores de deficiências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecimen­ to muscular e correção postural. : 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 14 anos. Terças e quin­ tas, às 17h. Quartas e sextas, às 7h30.

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S E S C S ã o C a e t a n o - Opção de duas aulas semanais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minutos. Segundas e quartas, às 14h45 e 17h; terças e quintas; às 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h. Quartas e sextas, às 10h; sextas, às 16h e 17h e sábados, às 11h e 12h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciário matric.) e de R$ 28.00 a R$ 36,00.

T A E K W O N - D O . De 5 a 12 anos. Segundas

reeducação postural e técnicas respirató­ rias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, portadores de asma brônquica. Orientação de Maria Ivani Rezende de Brito Gama, com espe­ cialização em Ginástica Respiratória. Terças e quintas, às 15h45. 25 vagas. R$ 15.00 (comerciário matric.) e R$ 30,00

S E S C C o n so la ç ã o Rcreação R E C R E A Ç Ã O . Programa orientado de recreação esportiva destinado às crian­

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INFANTIL ■ TERCEIRA IDADE ças na faixa etária de sete a 14 anos e, tam bém, aberto à participação dos pais. É um espaço dem ocrático onde se pre­ tende estim ular a prática diversificada de modalidades esportivas e recreativas oportunizando o conhecimento e o res­ gate de jo gos antigos, com ênfase à criatividade e socialização. Sábados e d om ingos, das 9h30 às 13h30. O brigatório apresentação da carteira Sesc. Grátis.

S E S C P o m p é ia R E C R E A Ç Ã O E S P O R T I V A . Futsal, basque­ te, vôlei e tênis de mesa. Futsal, basque­ te e vôlei, de segunda à sexta, das 9h às 12h e terças e quintas, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Tênis de Mesa: aos sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. O material é fornecido pelo Sesc. S E S C C o n so la ç ã o A T I V I D A D E E S P E C I A L . Do Curumim para o público infantil, atividades toda última sexta-feira do mês. Dia 24, às 10h30 e 15h. Área de Convivência. Grátis.

crianças vão participar da criação de um espetáculo.

S E S C In te r la g o s

Brinquedotecas S E S C I n t e r l a g o s - Espaço destinado ao

P A R A O D I A 1 o D E M A I O . Durante o Dia do

empréstimo de jogos, brinquedos, jornais e revistas. De quarta a domingo e feria­ dos, das 9h às 17h.

Trabalho, a Praça de Eventos será local para intervenções teatrais, circuito de habilidades com colchonetes, plintos, pernas-de-pau, cordas, bambolês, chinelões, oficina de maquiagem, brincadeiras e competições para divertir a criançada. Dia 01, a partir das 9h.

S E S C Ita q u e ra P R A Ç A T E M P O . O trabalho da criançada vai ser brincar com as atividades dos adul­ tos. Com materiais variados e sucata, as profissões viram uma grande brincadeira. Dias 04 e 05, arquitetos em papelão. Dias 11 e 12, marceneiros com tecos e tocos. Dias 18 e 19, agrônomos com alpiste. Dias 25 e 26, pintores em guache. Sábados e domingos, às 14h. S E S C Ita q u e ra

SE SC C arm o

Sesc Curumim C U R U M I M . Programa gratuito de ativida­

E S P A Ç O P A R A B R I N C A R . Circuito lúdi­ co (perna-de-pau, chinelões, am areli­ nha). Brincando e rolando (cambalho­ ta, parada de mão). X adrez, pingpong, lego e quebra-cabeças. Dia 01,

des físicas, tecnológicas, artísticas, de convívio social e educação ambiental para crianças de sete a 12 anos, depen­ dentes de comerciários. Proporciona des­ cobertas, invenções, criações, aventuras, aprendizagem e relacionam ento com outras crianças. Informações e inscrições nas unidades.

das 10h às 16h.

S E S C C o n so la ç ã o

S E S C I n te r la g o s E S P O R T E K I D S . Recreação para crianças de 8 a 12 anos. De quarta à sexta, das 10h às 12h ou das 14h às 16h. Duração de seis meses. Inscrições abertas.

S E S C In te r la g o s E S T A Ç Ã O C R I A N Ç A . No mês do trabalho a garotada dos dois aos sete anos fica na maior preguiça, brincando com módulos coloridos, desenhando e pintando. Sábados e domingos, às 10h. S E S C Ita q u e ra F E S T IV A L IN F A N T O -J U V E N IL D E B A S ­ Q U E T E E V Ô L E 1 1 9 D E M A I O . Participação dos alunos dos cursos de Iniciação Esportiva e de escolas da região. Dia 01, a partir das 14h.

S E S C C o n so la ç ã o P L A Y G R O U N D A Q U Á T I C O . Conjunto de instalações composto por escorregado-

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S E S C I p ir a n g a . Central de Jogos: se você adora brincar com seus amigos, com seus filhos, ou então, gosta de enfrentar desa­ fios, escolha sua melhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: War, Situação Limite, Detetive, Senha e Imagem & Ação, entre outros. Empréstimos mediante apresenta­ ção da carteira do Sesc ou do RG original. De terça à sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Grátis. S E S C P o m p é i a . Acervo de brinquedos artesanais e industrializados abrangendo a faixa etária de um ano para cima. De terça a domingo, das 9h às 19h.

I

Terceira Idade

«

Cursos C A N T O C O R A L . Orientação de Iracema Rampazzo. Domingos, às 14h. Grátis.

S E S C P o m p é ia

E S P A Ç O R A D I C A L . Espaço destinado à pratica do skate, patins in line e bicicleta free style, com rampas e obstáculos. De quarta a dom ingo, das 10h às 16h.

EM CARTAZ

res, brinquedos e efeitos com água. De quarta a dom ingo e nos feriados, das 10h às 16h30.

S E S C C a r m o - Através deste programa a criança participa de brincadeiras, estimula a sua criatividade e o convívio com crian­ ças da mesma faixa de idade. Para crian­ ças de sete a 12 anos, que estejam estu­ dando, dependentes de comerciários ou não. Vagas lim itadas. Informações no saguão de entrada, das 10h às 20h.

CULTURA ESPO NTÂN EA.

O Folclore de

Nossas Vidas, curso de Niomar de Souza Pereira, diretora do Museu do Folclore Rossini Tavares de Lima. Informações e ins­ crições pelo telefone 605-9121, ramal 230.

SE SC C arm o D E S E N H O E P I N T U R A . Orientação de

S E S C C o n s o l a ç ã o - Brincadeiras, ativida­

Elinete Wanderley Paes. Terças, às 9h30 e 13h. Grátis.

des esportivas, de expressão artística, desenvolvim ento da criatividade e de habilidades. Vagas limitadas.

S E S C P o m p é ia

S E S C P o m p é i a - Neste mês será desen­

D E S E N V O L V I M E N T O V O C A L . Técnicas variadas de respiração e voz com reper­ tório abrangente. Orientação de Cecília Valentim . Sextas, das 14h30 às 16h.

vo lvid o o segundo bloco de atividades, no período de 07 de maio a 22 de ju nho. As atividades acontecerão de terça à sexta, de manhã e à tarde. Inscrições até o dia 12, na Ludoteca. No program a, Criação de Brinquedos e Jo g o s - através da habilidade e im agi­ nação das crianças serão criados b rin ­ quedos e jogos especiais. Teatro de A n im ação • in ven tan d o h istórias, constru in do bonecos e cenários, b rin ­ cando com sons, luzes e sombras, as

S E S C C o n so la ç ã o G R U P O A R T Í S T I C O . Oficina que envolve jogral, canto e expressão corporal. Orientação de Celeste Z. Bertocco. Sextas, às 14h. Grátis. S E S C P o m p é ia G R U P O D E I N T E R E S S E . Encontros para

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i TERCEIRA IDADE

EM CARTAZ discussão e programação de atividades. Dias 02, 09, 16, e 30, quintas, às 14h. Grátis.

Paquito

salão, no qual os interessados poderão aprender ou relembrar alguns ritmos. Vagas limitadas. Orientação de Carlos Trajano. Terças e quintas, às 16h30, de 07 de maio à 04 de junho.

S E S C P in h e ir o s L IT E R Á R IA . Para o desenvolvimento da expressão através da escrita. Orientação de Elizabeth M. Ziani. Quartas, às 14h. Grátis.

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Simone S. Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

S E S C P o m p é ia M E M Ó R I A D A T E R C E IR A I D A D E . Oficina teatral de criação visando a elaboração de um espetáculo. Orientação de Célia Gouveia e Ricardo Fornara, bailarinos e coreógrafos. De 02 de abril a 30 de agos­ to. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

D A N Ç A D O V E N T R E . Quartas, às 10h. Orientação Luciana Lambert. R$ 15,00. 20 vagas. S E S C P in h e ir o s D A N Ç A S F O L C L Ó R I C A S . Orientação de Piroska Zednik. Quintas, às 13h. Orientação de Maria Fiorim. Sextas, às 13h. Grátis.

S E S C P o m p é ia

S E S C P o m p é ia

O F IC IIM A D E V O Z . O curso visa aumentar o repertório através de atividades práticas e o desenvolvimento de exercícios de téc­ nica vocal. Orientação de Cecília Valentim. Terças, das 14h30 às 16h. Grátis.

S E S C C o n s o la ç ã o P A P E L M A C H Ê . Elaboração de trabalhos livres explorando a tridimensionalidade, as diferentes possibilidades de textura, pintura e acabamento. Orientação de Maria Diederichsen. Dia 23, às 13h. 20 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas.

S E S C P in h e ir o s P L A N T A S M E D IC IN A IS E S U A S A P L IC A ­ Ç Õ E S . Orientação de Silvio Panizza, far­ macêutico, professor da USP e apresenta­ dor do programa Cheiro de Mato. Informações e inscrições pelo telefone 605-9121, ramal 230.

SE SC C arm o T E A T R O . Orientação de Camilo Tostes. Quintas, das 9h às 11h. R$ 9,00.

S E S C I p ir a n g a - Mini curso de dança de

Palestras

Tardes Animadas No programa Grupo de Interesse, várias atividades como debates, utilizando técni­ cas de dinâmica de grupo, bus­ cando a socialização e a con­ vivência. Dia 06, 20 e 27, às 14h30. Grátis. Sesc Consolação. S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Mônica Zagallo Camargo. Terças e quintas, às 16h. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00. 30 vagas.

G R U P O D E I N T E R E S S E . Debate de vários temas utilizando técnicas de dinâmica de grupo, buscando a sociabilização e a con­ vivência. Dias 06,20 e 27, às 14h30. Grátis. S E S C C o n s o la ç ã o H Á B IT O S A L IM E N T A R E S & Q U A L ID A ­ D E D E V I D A . Palestra de A ugusto Fajardo. A alimentação atualm ente vem a dq uirin do im po rtân cia vita l para manutenção da saúde. Como evitar e prevenir doenças a partir de uma ali­ mentação adequada, será o eixo da palestra. Dia 29, às 16h3Ô. Grátis.

S E S C I p ir a n g a

S E S C C a r m o - Orientação de Simone

O ID O S O E A IN F O R M Á T IC A : D E S M IS T IF I C A N D O A T E C N O L O G I A . Orientação

Engbruch. Turmas acima de 50 anos. Terças e quintas, às 14h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.).

de Adylles Castelo Branco, pedagoga e técnica de desenvolvimento profissional do Senac. Informações e inscrições pelo telefone 605-9121, ramal 230.

S E S C S ã o C a e ta n o

SE SC C arm o S E S C I p ir a n g a - A partir de 40 anos.

TEATRO.

Orientação de Roberto Marcondes, diretor. Terças e quintas, às 9h30. Grátis.

Quartas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

S E S C P o m p é ia

S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quartas, às

T É C N I C A S T E A T R A I S . Figurino, cenogra­

15h e 16h; terças e quintas, às 10h30,15h e 16h. R$ 7,50. Sextas, às 14h e 15h. R$ 5,50. 20 vagas por turma.

fia e interpretação. Orientação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11h. Grátis.

S E S C C o n s o la ç a o Cursos de Dança D A N Ç A . Estimula a criatividade e expres­ são através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técnicas de improvi­ sação e composição de movimentos rítmi­ cos, entre outros.

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D A N Ç A D E S A L Ã O . Aprendizado de rit­ mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, merengue, lambada, samba, rock, valsa etc. S E S C P o m p é i a - Orientação de Carlos Trajano. Quartas e sextas, às 9h30 e 11h.

P O L Í T IC A S U R B A N A S . Palestra do urba­ nista Cândido Malta Jr. sobre políticas alternativas para a melhoria da cidade de São Paulo. Dia 16, às 16h, no auditório. Informações pelo telefone 605-9121, ramal 230. Grátis. SE SC C arm o R E V E N D O S U A S A Ú D E . Ciclo de palestras com o objetivo de esclarecer e informar, proporcionando um envelhecimento consciente e saudável. Neste mês, será abordada a saúde bucal. Orientação de Mônica Weingarten Breinis, cirurgiã den­ tista do Sesc Consolação. Dia 29, às 14h30. Grátis. S E S C C o n s o la ç ã o

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EM CARTAZ

TERCEIRA IDADE data a confirmar no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

corpo. Orientação de Augusto Pereira da Rocha. Quartas e sextas, às 9h30 e 14h. Grátis.

S E S C P o m p é ia

S E S C P o m p é ia

V A M O S L E R . Encontros semanais para

B I O E N E R G É T I C A . Proporciona autoconhecimento e equilíbrio através da prá­ tica de exercícios físicos que integram o movimento com as emoções. Orientação de Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio, psicólogas e terapeutas corporais. 35 vagas. De 08 de maio a 26 de junho. Quartas, às 20h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

T A R D E D E C H Á C O M P A L E S T R A . Tema e

leitura em grupo, troca de livros, exposi­ ções de resenhas bibliográficas e discus­ são de temas emergentes, publicados em jornais ou revistas. Dias 09, 16, 23 e 30 às 14h30. Grátis.

S E S C C o n s o la ç ã o Cursos Esportivos C a p o e i r a . Atividade física adaptada, visan­ do a sociabilização e a expressão corporal. Terças e quintas, às 16h 15. R$ 15,00.

S E S C S ã o C a e ta n o E S P O R T E S A D A P T A D O S . Modalidades de vôlei, basquete, malha etc. Orientação de Paulo Borba Vaccaro, técnico esportivo. Quartas e sextas, às 15h. Grátis.

dos dentro da água. De terça à sexta, manhã e tarde. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).

S E S C P o m p é ia P R Á T I C A S C O R P O R A I S . O curso tem por objetivo ampliar o universo das possibili­ dades corporais, utilizando para isso as mais diversas técnicas e vivências como a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. A partir de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (comerciário matric.) e R$ 23,00.

S E S C I p ir a n g a

S E S C I p ir a n g a

E U T O N I A . Favorece o auto-conhecimen-

T A I C H I C H U A N . Arte marcial de origem

to e o realinhamento postural através de exercícios de reconhecimento das estru­ turas do corpo. Orientação de Gabriela Ball. Quartas, das 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgâni­ cas, através de movim entos suaves baseados na natureza.

S E S C C o n so la ç ã o

S E S C P o m p é ia

S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 13h30. R$ 15,00.15 vagas.

G I N Á S T I C A V O L U N T Á R I A . Método de N A T A Ç Ã O . Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até seis meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.

ginástica desenvolvido pelo Sesc de acor­ do com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada mês temas diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais pró-

S E S C I p ir a n g a - Terças e quintas, às 13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

S E S C P o m p é i a - De terça à sexta, manhã e tarde. Apenas para comerciários e depen­ dentes. R$ 12,00 (comerciário matric.).

S E S C C a r m o - Turmas acima de 50 anos. Segundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (comerciário matric.) e R$ 9,00 (usuário matric.)

V I V Ê N C I A S A Q U Á T I C A S . O curso tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diver­ sas possibilidades de atividades no meio líquido, conferindo-lhe maior domínio cor­ poral, confiança e descontração. Acima de 45 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.

Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

Y O G A . De origem indiana, reúne exercí­ cios respiratórios, de relaxamento e medi­ tação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.

às 10h, 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15,14h e 15h. 30 vagas por turma. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

S E S C C a r m o - Orientação de Paola Di Roberto e Márcia Jorge do Amaral. A par­ tir, de 50 anos. Segundas e quartas, às 9h30, 11 h, 14h e 15h; terças e quintas, às 9h, 10h e 11 h. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.).

S E S C I p ir a n g a - Terças e quintas, às

S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quartas, às

15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00.

15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30. R$ 7,50.15 vagas por turma.

S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quartas, das

S E S C C o n s o l a ç ã o - Segundas e quartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matric.) e R$ 24,00.

S E S C C o n s o l a ç ã o - Segundas e quartas, S E S C S ã o C a e t a n o - Duas aulas semanais de 45 minutos cada. Segundas e quartas, às 15h30; terças e quintas, às 9h15 e quar­ tas e sextas, às 9h15. R$ 28,00.

S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Jair

8h30 às 16h. Terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por turma.

S E S C I p ir a n g a V Ô L E I A D A P T A D O . Trabalha a resistência muscular, a capacidade aeróbica e coorde­ nação motora, dentro dos limites indivi­ duais e de forma recreativa. Orientação de Gislaine Mahmed. Segundas e quartas, das 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00.

S E S C P o m p é i a - De terça à sexta, manhã e tarde. R$ 7,50 (comerciário matric.) e R$ 15,00 (usuário). SESC

S ã o C a e t a n o - Orientação de Anselm o Alberto Ogata e Patrícia de Campos. Segundas e quartas, às 15h e ter­ ças e quintas, às 8h20. R$ 15,00.

S E S C C o n s o la ç a o H I D R O G I N Á S T I C A . Desenvolve resistên­ Ginástica A U T O M A S S A G E M . Reaproximação do

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cia, equilíbrio e musculatura através de exercícios aeróbicos e localizados pratica­

Aulas Abertas E X P R E S S Ã O C O R P O R A L . Aula aberta com orientação de Camilo Tostes, ator e diretor teatral. Dia 30, às 20h. Grátis. S E S C S ã o C a e ta n o T A I C H I C H U A N N O P A R Q U E . Pontp de Encontro no Bambuzal do Parque da Água Branca, entrada pela rua Ministro de Godói. Orientação de Jair Diniz. Dia 19, às 10h. Grátis.

S E S C C o n s o la ç ã o

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B TERCEIRA IDADE ■ TURISMO SOCIAL

EM CARTAZ

C A L D A S N O V A S ( G O ) . Estância hidroter-

Grupo Jotagê e Banda Pé na Cozinha. Dia 31, às 14h30. Retirar convite ante­ cipadamente. Grátis.

da Garoa, Canhoto apresenta-se com seu cavaquinho trazendo temas clássicos do chorinho de mestres como Jacob do Bandolin, Ernesto Nazareth e Pixinguinha, entre outros. Dia 02, às 19h. Grátis.

S E S C C o n so la ç ã o

S E S C S ã o C a e ta n o

ESPA Ç O A BER TO PARA G R U P O S DE TER­ C E I R A I D A D E . A Festa dos Pampas-, ati­

Serviço C O O P E R A T I V A D E S E R V I Ç O S . Ofereça

IT A T IA I A ( R J ) . Serra. Hospedagem no

vidades culturais e esportivas relaciona­ das ao tema abordado no film e de Fábio Barreto, O Quatrilho. Exibição de vídeo, palestra, dança, música e culinária típica. Dia 30, a partir das 9h. Inscrições abertas.

suas habilidades profissionais para a comunidade. Maiores informações no bal­ cão da Terceira Idade.

Hotel Conora. Passeios a Penedo, Parque Nacional de Itatiaia e city tour. Pensão completa. De 17 a 19 (saída noturna).

S E S C P o m p é ia

S E S C P a r a ís o .

Recreação B A I L E . Com música ao vivo, animado pelo

mal. Hospedagem na Colônia de Férias do SESC - Jessé Pinto Freire. Passeios ao Jardim Japonês, Lagoa de Pirapitinga e city tour. Pensão completa. De 11 a 18 e de 18 a 25 (saída matutina).

S E S C P a r a ís o

S E S C I n te r la g o s ESPETÁ C U LO TEATRAL: PERTO DO C O R A Ç Ã O . Monólogo de Antonia Pinheiro, inspirado na obra de Clarice Lispector, apresentado pelo grupo Aramba. A história é sobre Ângela, uma jornalista que revela diretamente para a platéia suas dúvidas, seus sentimentos diante da solidão, da fragilidade humana, do amor e da própria vida. Dia 16 às 20h. Grátis.

S E S C S ã o C a e ta n o P A S S E I O S . Um programa alternativo para quem vive a correria de São Paulo. Passeios nos finais de semana, com pre­ ços acessíveis. Neste mês, passeio para Jacutinga. Dia 25 (a confirm ar). Informações pelo telefone 605-9121, ramal 231. SE SC C arm o P E N A B R A N C A E X A V A N T I N H O . A atra­ ção musical deste mês, especialmente programada para o grupo da Terceira Idade, é a dupla Pena Branca e Xavantinho, que em seu trabalho busca a modernidade na atualização da música caipira. No show Ribeirão Encheu eles fazem uma retrospectiva de sua carreira. Além do show, macroginástica, caminha­ da, hidroginástica, vídeo e aulas abertas completam a programação que é dirigida a grupos de associações e entidades comunitárias da Zona Leste e outras regiões de São Paulo. Dia 23, a partir das 9h. Show, às 14h.

I

Férias & Turismo Social

I

Através de um programa específico, aten­ demos os comerciários e seus dependen­ tes oferecendo um turismo de qualidade, economicamente viável, enfatizando os aspectos sócio-culturais de seus roteiros. Desenvolvem-se atividades lúdicas, esti­ mula-se a criatividade e participação dos integrantes. São roteiros rodoviários (em ônibus padrão turismo) com hospedagem em Centros de Lazer e Férias do Sesc ou hotéis conveniados.

R IO D E J A N E I R O (R J ) . Praia, no Sesc Copacabana. City tour. Com café da manhã. De 24 a 26 (saída noturna). S E S C P a r a ís o S a í d a s e m M A I O . Dia 04, passeio de um dia a Águas de Lindóia/SP e Monte Sião/MG. De 15 a 20, Guarapari/ES. De 24 a 26, Campos do Jordão/SP.

S E S C S ã o C a e ta n o Temporadas de Férias B E R T I O G A ( S P ) . Situado no litoral de São

Sesc Bertioga. Pensão completa. De 15 a 21 (saída matutina).

Paulo, a 110 Km da capital, o Sesc Bertioga oferece parque aquático, ginásio de espor­ tes, centro de recreação infantil, quadras de tênis, canchas de bocha, salas de jogos, bibliotecas, restaurante e lanchonete com pista de dança. Conta com equipe especia­ lizada na organização de shows, festas, aulas de ginástica e atividades de recrea­ ção para os hóspedes. Estadas de 7 a 10 dias, finais de semana e feriados. Diárias com pensão completa. Tarifas atuais: R$ 20,00 (comerciário matric.) e R$ 40,00 (usuário). Inscrições de 02 a 16 de maio, para o mês de julho. Períodos para tempo­ rada: de 02 a 08, de 08 a 14, de 09 a 15, de 09 a 16, de 15 a 22, de 16 a 23, de 17 a 24, 24 a 31 e 25 a 31 de julho.

S E S C P a r a ís o

S E S C P a r a ís o

Excursões Rodoviárias BELO H O R IZ O N T E (M G ).

Cidades Históricas. Hospedagem no Colônia de Férias Sylla Velloso Sesc (MG). Passeios: Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas e Gruta da Lapinha. Pensão completa. De 20 a 26 (saída matutina).

S E S C P a r a ís o B E R T I O G A ( S P ) . Praia. Hospedagem no

M

a t r íc u l a

O c a rtã o d e m a tríc u la n o S esc é o seu p a s s a p o rte para p a rtic ip a r, c o m

S E S C Ita q u era

v a n ta g e n s , das v á ria s a tiv id a d e s o fe re c id a s e ta m b é m d e s fru ta r das p is ­

P R O S A E M Ú S I C A . Tarde especial para os

c in a s , q u a d ra s e o u tro s e q u ip a m e n to s . Para m a tric u la r-s e no Sesc são n e c e s s á rio s o s s e g u in te s d o c u m e n to s : Com erciário: c a rte ira p ro fis s io ­

apreciadçres de música instrumental e poesia. Ótima oportunidade para encon­ trar os amigos e reviver antigos saraus. Dia 28, às 15h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis.

S E S C C o n s o la ç ã o S H O W /B A I L E C O M C A N H O T O E S E U R E G I O N A L . Ex-integrante do Demônios

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nal d o titu la r , c e rtid ã o d e c a s a m e n to e c e rtid ã o de n a s c im e n to d o s filh o s m e n o re s de 21 a n o s. A ta x a de m a tríc u la v a ria de a c o rd o c o m a fa ix a s a la ria l. A m a tríc u la p o d e rá s e r fe ita e m q u a lq u e r u n id a d e d o S esc e te m v a lid a d e n a c io n a l de 12 m e se s. C om erciário ap o sen ta d o : ca rte ira p ro fis ­ s io n a l e c a m ê d o IN S S. N ão com erciários: d o c u m e n to de id e n tid a d e e co n s u lta na u n id a d e de in te re s s e s o b re a d is p o n ib ilid a d e de va ga .

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B INTERIOR SÀO CARLOS São Carlos estará em festa dia 18 de maio, com a inauguração da nova uni­ dade do Sesc na cidade. Shows m usi­ cais com grandes nomes da MPB, peças teatrais, inúmeras atividades esporti­ vas, trio elétrico e anim ação circense nos pontos comerciais farão a grande festa. Compareça e confira.

S E S C S ã o C a r lo s - A v . C o m e n d a d o r A l f r e d o M a s s i , 7 0 0 . T e l. ( 0 1 6 ) 2 7 2 - 7 5 5 5 .

BAURU____________________ Música T R IB O D O S O M - M a u r íc io P e r e ir a o cantor, co m p o sito r e in stru m en tista apresenta o show " N a Tradição", acom­ panhado da Banda Nata. Dia 11, às 21 h, no auditório. R$ 2,00 (m atriculados) e R$ 4,00 (não matriculados).

S E S C B R A S IL IN S T R U M E N T A L . G r u p o C i r a n d a . Formado há três anos, o grupo tocará músicas selecionadas para a gra­ vação do segundo CD, a ser lançado nos próxim os meses. Dia 25, às 21 h, no auditório. R$ 3,00 (m atriculados) e R$ 6,00 (não matriculados).

Esporte T R O F É U E S P O R T E E D U C A Ç Ã O . Con­ tinuidade dos jogos do troféu "Esporte Educação" de futebol de salão infantil. Palestras, clínica e vivências voltadas às crianças, pais e dirigentes integram a atividade. O objetivo é contextualizar culturalm en te a m odalidade e seus códigos éticos, estéticos e técnicos. Jogos: terças e quintas, das 19h às 21 h e sábados e dom ingos, das 9h às 12h. SESC B a u r u - Av. Aureliano Cardia, 671. Tel. (0142) 23-6344

CAMPINAS Música T O M Z É . O com positor baiano, um dos m entores da Tropicália, apresentará show com músicas de sua autoria. Teatro Municipal Teotônio Vilela, em Sorocaba. Dia 31, às 20h30.

S E S C C a m p i n a s - Rua D. José, 1.270. Tel. (0192) 32-9299

CATANDUVA Seminário T E E N S , T E M A S & D I L E M A S . O evento,

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EM CARTAZ que tra rá espe cia lista s, tem com o o bje tivo d iscutir questões relativas à "a dolescência". A p artir desse sem iná­ rio, o SESC pretende vo lta r sua ação a essa faixa etária, pro po nd o atividades que levem o adolescente a participar e fe tiva m e n te na vida c u ltu ra l da com unidade. De 29 a 31, às 20h.

Espetáculo E M N O M E D O F IL H O . Drama que trata da relação entre pai e filh o, na busca de trocas afetivas. Os atores ilustram as perdas, procuras e encontros dessa vivência. Por trás da relação precária, o veneno da droga. Com Reginaldo Faria e Marcelo Faria. Direção: Régis Faria. Dias 10 e 11, às 21 h. Teatro Municipal.

C I S N E N E G R O C I A . D E D A N Ç A . A com ­ panhia

apresenta

espetáculo maestro Francisco Mignone. Baseado no texto de Mário de Andrade, sobre a lendária história do escravo Chico Rei, o espetá­ culo faz parte das comemorações aos 300 anos de Zum bi. Direção: Hulda Bittencourt. Dia 17, às 20h30. M aracatu do

o

Chico Rei, do

Infantil P R E V E N Ç Ã O , E ST E É O C A M IN H O . Projeto voltado a educadores, pais e crianças, em que os participantes terão a oportunidade de aprender, vivenciar e conhecer mais sobre a Aids e suas con­ sequências. Oficinas, vídeo, palestra e cursos. De 28 a 02, das 13h às 17h.

S E S C C a t a n d u v a - Praça Felício Tonello, 228. Tel. (0175) 22-3118

PIRACICABA_______________ B I E N A L - " N A Ï F S D O B R A S I L " . Even­ to de â m b ito nacional na área de artes plásticas & visu ais, realizado a cada d o is anos, p elo SESC Piracicaba. Serão expostas 151 obras de a rtistas "n a ifs " (ing ên u os, p rim iti­ vos), no SESC, no Hall do Teatro M u n icip a l, na Casa do P ovoador e na G aleria do Engenho C entral. Haverá uma sala especial em h om enagem ao a rtista A n to n io P ote iro , com suas cerâm icas e p intu ra s. V árias a tiv id a ­ des paralelas co m p le m e n ta m a p ro ­ gram ação. De 3 a 31. Música PENA BRANCA

&

X A V A N T IN H O .

Espetáculo musical do projeto SESC Sexta Show. A dupla resgata canções caipiras e do folclore brasileiro, e de

im portantes compositores, registradas no ú ltim o CD, Ribeirão Encheu. Dia 10, às 21 h. R$ 5,00 (comerciário matric.) e R$ 10,00.

Q U E R Ê N C I A . Comédia lírica que reúne causos, contos, poemas e anedotas da obra de Cornélio Pires, um dos prim ei­ ros escritores a registrar a cultura popu­ lar "caipira". Direção: Roberto Lima. Com Nelson Peres. Dia 17, às 21 h. R$ 3,00 (comerciário matric.) e R$ 5,00. S E S C P i r a c i c a b a - Rua Ipiranga, 155. Tel. (0194) 34-4022

RIBEIRÃO PRETO Especial P A R C E IR O S D E V ID A C O N T R A A A ID S . O SESC busca unir seus esforços aos da co m unidade na busca de soluções, intervenções e atitudes desprovidas de preconceitos em relação a Aids. Parceiros de Vida Contra a A ID S preten­ de envolver todas as pessoas e seg­ m entos da sociedade que se mostram sensibilizados, solidários e preocupa­ dos com o bem-estar da população. Na programação: debates, exposições, cur­ sos e vídeos. De 16 a 30.

Música P R O J E T O Q U IN T A IN S T R U M E N T A L E d s e l G o m e z e G r u p o . Há seis anos em São Paulo, o pianista e tecladista portoriquenho tem um público cativo entre os apresentadores de jazz, do jazz latino e dos ritm os caribenhos. Entre os ins­ trum entistas é um dos mais requisita­ dos para shows e gravações. Dia 30, às 15h30, workshop gratuito e show, às 20h30. R$ 2,00 (com erciário matric., usuário matric. e estudantes) e R$ 4,00 (público eventual).

A L M A F L A M E N C A . A Com panhia AlA ndaluz mostra a sensualidade ciga­ na, in co rp o ra n d o m o vim e n to s co n ­ tem porâneos e o utros ritm os musicais à dança. O espetáculo com posto por q uatro m úsicos e q uatro bailarinos conta com a participação especial do cantor cigano Rafael Gonzalez e da bailarina espanhola A licia Soriel. Dia 02, às 21 h, no Teatro M unicipal. R$ 6,00 (co m e rciá rio m a tric., usuá rio m atric. e estudantes) e R$ 12,00 (p ú bli­ co eventual). S E S C R i b e i r ã o P r e t o - Rua Tibiriçá, 50. Tel. (016) 625-2181

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0 INTERIOR

EM CARTAZ SÃO JO SÉ DO RIO PRETO D ebate S IM P Ó S IO S O B R E A " A Ç Ã O C U L T U ­ R A L " . Com a intenção de estim ular a ação cultural no in terior e esclarecer as leis de incentivo, o SESC organiza esse sim pósio. Estarão reunidos personali­ dades do m eio a rtístico e cu ltu ra l, empresários, políticos e representantes de Centro Culturais estatais e privados. P r o g r a m a ç ã o : Dia 09, às 20h - Mesa redonda "C ultura: persp ectivas p ara a ação cu ltu ra l"; dia 10, às 20h - Mesa redonda "O F in an ciam en to p ara a cul­ tura - M arke tin g e Leis de In c en tivo ";

dia 11, às 15h - A presentação de Trabalhos e Projetos; dia 11, às 20h Lançamento do livro " M e u Teatro no Papel", de José S affiotti; dia 11, às 21 h - Espetáculo teatral "Je n n ife r - O A m o r é m ais frio do que a m o rte", com o grupo Proteu de Londrina e direção de Roberto Lage; dia 12, às 21 h Lançamento do CD independente do vio lin is ta rio-pretense José Rastelli, solista da O rquestra S in fô n ica de Campinas.

S E S C R i o P r e t o - Av. Francisco Chagas O liveira, 1.333. Tel. (0172) 27-6089

SÃO JO SÉ DOS CAMPOS DANÇA O Projeto Sesc D ança apresenta neste mês atividades voltadas ao desenvolvi­ m ento de pro fission a is, estudantes, academias, grupos e demais in stitui­ ções ligadas à dança. P r o g r a m a ç ã o : RETA D O F IM D O F IM - Espetáculo que abriu o festival prom ovido pelo Dance Center o f C olum bia College, em Chicago, USA. Direção: G uilherm e Reis. Coreografias: Márcia Duarte. Música: André A bujam ra. Dia 10, às 21 h; DA N Ç A MODERNA - Curso sobre a Dança Moderna Lester Horton, com Flávia Goldstein e músico convidado. Duração: 6 horas. Dia 12, das 10h às 17h; CO M PO S IÇ Ã O COREOGRÁFICA Workshop m inistrado por Edith White. Dia 11, às 10h; TÉCNICA E CRIAÇÃO NA DAN Ç A C O N TE M P O R Â N EA - Workshop ministrado por Gisela Rocha, dançarina da Cia. Terceira Dança. Dia 11, às 14h; BÁSICO OLHAR - Aula aberta de dança, com Roberto André. Dia 12, às 10h.

FÉRIAS & TURISMO SOCIAL P R O J E T O S E S C E C O T U R . Oferece

I

vários roteiros para pessoas interessadas no contato com a natureza, sob

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orientação de m onitores especializados em m on ta n hism o, cam inhada e esp eleologia (estudo das cavernas). Trilhas, Cam inhadas e Você, palestra com Valério Gallea, ex-instrutor do exér­ cito e m ontanhista internacional. Paralelamente, será apresentada uma exposição de fotos sobre o tema. Dia 22, às 19h30. Grátis. C am inhada na Serra da M an tiq u eira/S afári Fotográfico, em tri­ lha que tem início na cidade de São Francisco Xavier (Fazenda Santa Cruz) e leva a Monte Verde (Pedra Redonda). Dia 25, às 6h. Saída do Sesc. Inscrições até o dia 17. R$ 15,00.

S E S C S ã o J o s é d o s C a m p o s - Av. Dr. Adhem ar de Barros, 999. Tel. (0123) 229811

TAUB ATÉ__________________ Especial E N C O N T R O C U L T U R A L E D E S P O R T IV O D O C O M É R C I O C R U Z E I R E N S E . Show m usical com H erm ano, futsa l, vôlei fem inino, jo gos de salão e oficinas. Dia 01, das 9h às 17h, na cidade de Cruzeiro.

R E C R E A N D O O D I A D O T R A B A L H O . Em com em oração ao Dia do Trabalho, a tivi­ dades de cunho lúdico-recrea tivo . O ficinas de cria tivid a de , fantoches, bonecos, tiaras e pipas, torne io de futsal e vôlei fem inino, aquasesc, gincanas e show musical. Dia 01 , das 9h às 20h. M ú s ic a M Ú S I C A N O Q U I O S Q U E . A presenta­ ções: Banda Swing Brasil, dia 05, das 16h às 20h; Banda Asas, dias 10 e 31, das 20h às 24h; Banda Fullgas, dia 17; Banda Garra Brasileira, dia 24, das 20h às 24h. E sp o rte s IN T E G R A Ç Ã O D O S F U N C IO N Á R IO S D A REDE PÃO DE AÇ ÚCA R DO VALE DO P A R A Í B A . Atividades esportivas, recrea­ tivas e culturais envolvendo toda a rede da empresa no Vale do Paraíba. Dia 26, das 09h às 18h.

S E S C T a u b a t é - Av. Eng. M ilton de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel. (0122) 323566.

te de mais m oderno em fitness e espor­ tes no Brasil e no m undo. De 01 a 05.

TEATRO M A R Y S T U A R T - Espetáculo teatral que conta o encontro de duas rainhas: Mary Stuart e Elizabeth I, prim as e inim igas na luta do poder e da religião. Elenco: Xuxa Lopes, Renata Sorrah, Cláudio Fontana entre outros. Direção: Gabriel Villela. De 10 a 12. Teatro.

CURUMIM A B A I L A R I N A A Z U L - Baseado no texto de Cecília Meireles, a peça conta a his­ tória de Gisele, uma pequena bailarina, que perde sua sapatilha perto de um riacho e decide procurá-la na floresta, sendo ajudada pelos anim ais. Dia 12, às 16h. Espaço Cultural Curumim .

S E S C S a n t o s - Rua Conselheiro Ribas, 138. Tel. (013) 227-5959.

BERTIOGA_________________ Especial A Q U A R E L A D O B R A S I L . Programa que abordará o resgate das m anifesta­ ções tradicionais da Cultura Popular B rasileira. P r o g r a m a ç ã o : Música S ER E STA S IN C A N T O . Os cantores recriam o ambiente de nostalgia dos antigos saraus e serenatas. Dia 04, às 20h; CORAL ZÍP E R N A BOCA. Comandado pela regente Vivien N ogueira, o coral da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 50 integrantes, mostra música brasileira diversificada. Dia 4, às 21 h30; JORGE MELLO. Lançando seu sétimo CD, o maestro e pesquisador possui um traba­ lho eclético que vai desde valsinhas do início do século até compositores con­ tem porâneos passando por Nelson Gonçalves, Luis Gonzaga, Jovem Guarda e visitando estilos como o repen­ te , a música caipira e o carnaval. Dia 18, às 20h; BOCATO E BANDA. Um dos maiores expoentes da música instru­ mental brasileira mostra seu mais recen­ te trabalho baseado em Pixinguinha. Dia 24, às 21 h; CORAL M UNICIPAL DO G O N ­ ZAGA. Composto por 45 integrantes, traz no repertório canções folclóricas e o melhor da MPB. Dia, 25, às 20h; CORAL M IS T O DA ESCOLA DE M Ú S IC A

SANTOS EVENTO VI C O N V E N Ç Ã O IN T E R N A C IO N A L R E E B O K U N I V E R S I T Y /F I T N E S S B R A ­ S I L . O evento reunirá workshops, cur­ sos e feiras que abrangerão o que exis­

DE

PIRACICABA. O m elhor do cancioneiro popular e dos folguedos folclóricos. Na batuta Cintia Pinotti coordena os 30 can­ tores do grupo. Dia 25, às 21h30.

S E S C B e r tio g a - A v. T o m é d e S o u z a , 3 6 6 0 . T e l. ( 0 1 3 2 ) 3 1 7 - 0 2 0 1 .

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i

POST SCRIPTUM

4

N O S S O PARQUE DE HOJE DIONINO CORTELAZI COLANERI

E

sta nossa querida e sofrida metrópole

1981, está ele sempre vigilante na troca graciosa

de concreto, aço, vidro e asfalto ainda

e valiosa do monóxido de carbono abundante na

sante e vivente. De Van Gogh, meu predileto, a

conserva alguns espaços que também

avenida Paulista, agitada e sem trégua devido à

Renoir, entre outros. Mas também das pinturas e das

fazem parte da sua fugidia identidade,

presença dos carros e ônibus, pelo nosso vital

esculturas de Degas. Que privilégio estar tão perto

oxigênio de todos os dias.

de obras de autores brilhantes.

meio escondidos pelos prédios, pontes e viadutos, e pelos modernos monumentos urbanos como as grandes agências bancárias e os shoppings centers. Os parques públicos,

aqueles

perímetros

Às

suas

árvores

nativas,

indelével marca nas minhas impressões de ser pen­

guapuruvus,

Ah, o meu parque. O Parque Siqueira Campos.

cedros, araribás, jatobás, paus-ferros, timboris,

Sim, mas ele também é o Trianon. O Trianon para a

sapucaias e ipês se acrescentam as migrantes

maioria. Para os vendedores de quadros, de artesa­

encravados no tecido urbano sempre em transfor­

bem recebidas pela hospitalidade de nosso

nato, de pedras de algum valor e brilho e dos eter­

mação, mas que conservam ainda árvores e flores,

clim a, as sibipirunas, alecrins de campinas, ja ca­

nos ambulantes da barraquinha de refrigerantes,

pássaros sobreviventes e odores não poluentes, e

randás paulistas, tipuanas e inúmeras palmeiras.

cachorro-quente e salgados à doceira do bolo casei­

que, como bem lembram Leonardo Benevolo e

Estas últimas mais presentes do que no “Parque

ro. O parque com sabor da Floresta Primitiva das

Rosa Kliass, “oferecem uma mostra artificial do

Antárctica” , hoje repleto de porcos e porquinhos

crenças, temores e travessias heróicas, em pleno

campo, agora inalcançável” , e tiveram a sua ori­

sorridentes (por enquanto, dizem os rivais pelas

espigão da Paulista, o mais alto da cidade em seus

gem “nas idéias românticas de volta à natureza

esquinas); é, o bolo cresce, quando o tim e ganha

oitocentos e tantos metros de altitude. A h !!! Este é

aliadas à influência da cultura e artes

o parque do meu bairro. Este é um parque

orientais” , rompendo-se “a tradição do

do povo. Este é o meu parque... O Parque

jard im barroco, com sua linguagem geo­

da Paulista. O Parque do paulista. O

métrica e arquitetônica a qual se subordi­

Parque do cidadão de São Paulo.

navam não somente os elementos cons­

Quando se discute as leis que consegui­

truídos, como pisos e espelhos d ’ água,

ram preservar e proteger um pouco esta

mas também a vegetação” .

grande morada do paulista, com o objeti­

Idéias presentes nos exemplos pionei­

vo de revê-las, por que esses parques

ros de Londres, Regent Park (1 8 1 2 ),

parecem tão ausentes da discussão?

Battersea Park (1845) e Birkenhead Park

Por que não incluir nas propostas para a

(1847), e que foram incorporadas ao espa­

cidade esses espaços de conservação do

ço físico da cidade moderna pelo programa

terreno, de proteção da topografia, de

transformador

convivência social, de “desafogo” psico-

do

prefeito

Barão

Haussman, na Paris de 1851 a 1870.

social para a população encerrada entre

Esses parques públicos passaram a

tantas paredes e muros, fluxos e contra-

fazer parte da fisionomia da cidade moder­

fluxos de trânsito, veículos e sistemas de

na, modelo europeu inspirando igualmen­

transportes, altos edifícios que sobem por

te, segundo Benevolo, as cidades america­

toda parte? Será que as pessoas que pen­

nas, nas Américas de todas as esperanças

savam e determinavam os espaços dos

onde, aliás, foi criado um dos seus símbo­

paulistanos no século passado eram mais

los, o Central Park de N ew York, projeto

iluminadas e avançadas do que as que

iniciado em 1858. E passaram também a

pensam e determinam o tecido urbano do

fazer parte desta São Paulo, síntese e refe­

cidadão de hoje?

rência de um país, a exemplo de tantas

Pensadores e interventores do espaço

outras metrópoles deste nosso pequeno planeta maltratado mas querido. Como ser um cidadão paulistano sem buscar a

urbano: quero o meu parque de bairro, fácil. Oh, meus tempos de tricolor vencedor.

quero o meu parque de volta para todos os bairros,

Que saudade me dá, que saudade me vem.

para todos os cidadãos! Quero o meu Parque

referência do parque do seu bairro? Como reivindi­

M as este meu parque de hoje... M eu parque

car essa qualidade de cidadão sem pensar no parque

do povo, dos estudantes, das empregadas domés­

do meu bairro, o parque de Bartolomeu Bueno da

ticas, as que ainda persistem nessa dura profis­

ambulantes, babás e bebês, idosos e andarilhos, nos

Silva, o “Anhanguera”, o homem que punha fogo na

são, das crianças no “play-ground” , das babás

meus bairros, pois cada bairro é meu bairro porque

água? Eterno vigilante do Trianon em escultura de

entediadas; dos idosos, dos andarilhos em busca

sou cidadão! E enquanto a cidade se transforma, o

Brisolara ou o protegido de “O

de uma sonhada rigidez corpórea, do cidadão.

cidadão de São Paulo merece e precisa de muitos

D a cidadania.

outros parques, mesmo mantendo essa relação e

Fauno” , de

Brecheret, este escultor símbolo da arte pública consagrada nesta São Paulo.

sem M ASP, mas com certeza com vendedores

Belvedere do

essa interação com este parque do meu bairro, espa­

Trianon. Mas é da praça do M ASP. D o M A S P

ço colorido rompendo a monotonia cromática e as

sagísticos que remontam ao século passado, partin­

símbolo e referência

impressões sonoras da metrópole desta era.

do do projeto do francês Paul V illon (1892) e che­

vizinho novo e ilustre, que abriga artistas impor­

gando ao Burle M arx dos nossos dias.

tantes com a sua coleção de impressionistas.

E protegido desde o início pelos trabalhos pai­

Definitivamente tombado pelo Condephaat em

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Parque que não é mais

Siqueira Campos, o meu Parque Trianon, com ou

arquitetônica e cultural,

Aliás impressionistas que deixam uma forte e

B ib lio g ra fia : Le on ard o. História da Cidade.

B e n e v o lo ,

Ma io 9 6


Cursos e oficinas de h a b ilid a d e s de expressĂŁo, nos anos 50 e nos dias de h o je


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