Revista E - Novembro de 1996 - ANO 3 - Nº 5

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A era do vale-tudo Jerzy Grotowski Roberto Romano QHtmi

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Os esportes e a ascensão social M EN SA L - N O V EM BRO - 1996 - N ° 05 - A N O 3

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BmBEKffEEWffH Programa comemorativo do cinquentenário do SESC São Paulo

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NESTA EDICAO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO -SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: A bram Szajm an Diretor Regional: Danilo Santos de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: M iguel de Alm eida Editor-Assistente: D iógenes M oura Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: A ntonio Barbosa, Carla Conti Revisão: M árcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, André R osem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti N unes Conselho de Redação e Programação Diretor: Danilo S an to s d e M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe M ancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesu s Vazquez Pereira, Jo sé Palma Bodra, Laura Maria C. C astanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir, Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, M arcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. C olabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui M artins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: M iguel de A lm eida MTB 14122. A Revista E é um a p u blicação do SESC de S ão Paulo, realizada pela Lazuli Editora. D istribuição g ratu ita. N en h um a p e sso a e stá a utorizada a v e n d er anúncios.

(DSESC SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO SÃ O PAULO

Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: Abram S zajm an M em bros Efetivos: Aldo Minchillo, A ntonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo V am pré do N ascim ento, Ivo D airÁcqua Júnior, Jo ão Pereira Góes, Julian Dieter Czapski, Luciano Figliolia, M anuel H enrique Farias Ram os, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, A madeu Castanheira, Arnaldo Jo sé Pieralini, Dauto Barbosa de S ousa, Fernando Soranz, H enrique Paulo M arquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, Jo ão H errera M artins, Jorge Sarhan Salom ão, Jo sé Maria de Faria, Jo sé Rocha Clem ente, José Santino de Lira Filho, Roberto M ário Perosa Júnior, Valdir A parecido dos Santos. R epresentantes junto ao C onselho Nacional. Efetivos: Abram Szajm an, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier M auro Viteli Carvalho, W alace G arroux Sam paio, M anoel Jo sé Vieira de M oraes. Diretor do D epartam ento Regional: Danilo S antos de M iranda.

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m um país como o Brasil, de grandes desníveis so­ ciais, a ascensão econômica nem sempre é ofereci­ da apenas pela educação. Os esportes têm demons­ trado que são uma verdadeira alavanca para o su­ cesso aos jovens de origem humilde. Muitas vezes, em pou­ cos anos, alcançam fortunas, notoriedade e fama. É do que trata a matéria de capa, mostrando como pessoas saídas de classes baixas, até então com um futuro incerto, mas com um talento desestabilizador, encontram na atividade esporti­ va a grande chance de suas vidas. A reportagem reúne dezenas de exemplos de carreiras ini­ ciadas por acaso, quase sempre pela insistência e teimosia, que tomaram o esporte um atalho para uma rápida ascensão social. São jovens vindos da periferia paulistana, do interior brasileiro, que traziam um talento único em diversas moda­ lidades esportivas. Por sorte, caíram em escolinhas de fute­ bol mantidas pelos grandes clubes de São Paulo ou fizeram testes e foram aprovados em times de basquete ou de vôlei e logo iniciaram carreiras coroadas de êxito - dinheiro e reco­ nhecimento público. Em outras categorias, principalmente no atletismo, em que a notoriedade é bem menor, os enredos também se repetem, apenas com maiores dificuldades, já que o número de patrocinadores não se compara ao do show de mídia e riqueza no qual se transformou, por exemplo, o futebol tetracampeão. Depois das últimas conquistas inter­ nacionais, em especial do basquete, nota-se um grande entu­ siasmo da juventude em praticar esportes. A matéria de capa conduz a outro tipo de reflexão. Mui­ tos desses jovens vêem seus problemas serem resolvidos pelo bálsamo representado pelos esportes. Ocorre que esse tipo de atividade também se mostra um instrumento de edu­ cação, de lazer e de desenvolvimento corporal, principal­ mente quando aplicado às crianças. Mesmo que ao se toma­ rem adultas optem por outras profissões, suas vidas certa­ mente estarão marcadas por esse tipo de educação, com re­ sultados positivos na saúde e no condicionamento físico. Uma outra questão é colocada a partir da leitura da repor­ tagem. A sociedade e seus governantes deveriam encarar a atividade esportiva pelo seu caráter educativo e de saúde. Deveriam, portanto, oferecer à comunidade um maior núme­ ro de opções, não apenas para quem deseja seguir uma car­ reira profissional, mas para aqueles que encaram o esporte também como lazer.

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D a n il o S a n t o s de M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC

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Livro, vídeo, CD-Rom e exposição no projeto Memória do Comércio Após um trabalho de pesquisa inédi­ to, foram lançados no últim o dia 30, na Galeria Sesc Paulista, o livro, o vídeo, o C D -R om e a exposição itinerante de fo­ tos históricas sobre o desenvolvim ento do com ércio em São Paulo, que com ­ põem o projeto M em ória do Com ércio. O C D -R om contém 110 horas de infor­ m ações, incluindo a íntegra das entrevis­ tas com 61 com erciantes, 531 fotos, 40 m inutos de vídeo, 20 m inutos de áudio e um jo g o de m em ória. Este trabalho é um a iniciativa da Federação do C om ér­ cio do Estado de São Paulo, Sesc, Senac e Sebrae, e foi executado pela em presa M useu da Pessoa. Instituições que tive­ rem interesse no C D -R om , podem solici­ tá-lo por carta ao Sesc - A venida Paulis­ ta 119, São Paulo/SP Cep 01311-903.

Seminário Violência Urbana reuniu representantes da sociedade civil e autoridades Em busca de alternativas para o pro­ blem a da crescente violência urbana, a Federação do Com ércio, o Sesc e o Senac prom overam o sem inário Violência Ur­ bana no últim o dia 10 de outubro. A abertura dos trabalhos foi feita pelo presi­ dente dessas entidades, A bram Szajm an. Estiveram debatendo o tem a Belisário dos Santos Junior, Secretário da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo; A lbertina Dias Café e Alves, do M ovim ento Reage São Paulo; Yvonne B ezerra de M ello, artista plástica que executa trabalhos voluntários com crian­ ças em situação de rua no Rio de Janeiro; R oberto Rom ano, filósofo da U nicam p/SP; Cecília Szajm an, coordenadora do Grupo de Diretoras e Esposas de Dire­ tores e Conselheiros da Federação e do Centro do Com ércio, do Sesc e do Senac; Dráusio Barreto, deputado estadual, autor de projetos na área de segurança pública; Edson Passetti, cientista político; José Roberto de Toledo, jornalista da Folha de São Paulo e Cel. José Vicente, coordena­ dor dos Conselhos C om unitários de Se­ gurança da Secretaria de Estado dos N e­ gócios da Segurança Pública.

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Nos 50 anos do Sesc, música, dança e esportes M ilhares de pessoas estiveram pre­ sentes nos eventos com em orativos ao cinquentenário do Sesc, no Estado de São Paulo. A program ação levou ao público espetáculos de dança, música, teatro, anim ações culturais nas princi­ pais ruas das cidades em que o Sesc está presente e torneios esportivos. A Cia. de D ança A ngelin Preljocaj, da França, reuniu cerca de quatro mil pes­ soas em suas duas apresentações a céu aberto, no Parque da Independência. D aniela M ercury, Gilberto Gil, Alceu V alença, M ilton N ascim ento, Guilher-

m e Arantes e Joyce lotaram praças e ginásios som ando 110 m il pessoas no Estado. Os Jogos Fem ininos do Sesc m obilizaram mais de 7000 m ulheres, representantes de 600 em presas co­ m erciais, que participaram de torneios de natação, tênis, streeball, futebol de salão e vôlei. Por sua atuação ao lon­ gos desses anos, o Sesc recebeu a ho­ m enagem das Câm aras M unicipais de Cam pinas, Catanduva, Piracicaba, Ri­ beirão Preto, Santos, São Carlos e São José dos Cam pos e da A ssem bléia Le­ gislativa do Estado de São Paulo.

Abram Szajman entrega ao presidente FHC o Estatuto do Bom Samaritano

Encontro discute o Brasil dos idosos e os programas sociais

A bram Szajm an, presidente da Fede­ ração do Com ércio do Estado de São Paulo e do Sesc, entregou ao presidente Fernando H enrique C ardoso, no últim o dia 30 de setem bro, o Estatuto do Bom Sam aritano. C onstituído pela proposta de cinco anteprojetos de lei, o Estatuto traduz o esforço que as entidades que di­ rige vêm desenvolvendo para reduzir as graves carências alim entares das popula­ ções m ais pobres. As m edidas propostas são instrum entos que visam difundir e am pliar a participação de em presas e ins­ tituições no com bate à fome, e estão in­ cluídas no program a M esa São Paulo. Foi tam bém entregue ao Presidente da R epública o livro D esafio S ocial da F om e, contendo os relatos e os debates do Sim pósio do m esm o nom e, realizado em ju n h o deste ano.

O Sesc e a PUC, que neste ano com e­ m oram seu 50° aniversário, prom ovem o seminário O Brasil e os Idosos: D iagnós­ ticos e Perspectivas, a ser realizado de 3 a 5 de dezembro. O evento tem por objetivo a reflexão sobre a situação social do idoso na atualidade e sobre projeções das condi­ ções de vida da Terceira Idade, para as próximas décadas. Informações e inscriçõ­ es, na Avenida Paulista, 119, 9o andar - te­ lefone (011)284.2111, ramal 1911. Outro trabalho de parceria é o que será realizado entre o Sesc e a Secretaria de A ssistência Social do M inistério da Previdência e Assistência Social, para qualificação de profissionais que atuam em program as sociais de atenção ao ido­ so. O acordo prevê a realização de um am plo program a de cursos em diversas áreas do Estado.

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ÍNDICE E n t r e v is t a

N O S S A CAPA

R oberto R om a n o , p ro fesso r titular d e filo so fia p olítica da | j U n icam p , fala em en trevista ex clu siv a so b r e a v io lên cia , a origem g reg a da ética e se u d ese n r o la r atra v és da história. Espo rtes

Caixinha de Fazer M ilionários m ostra a tra­ jetória d e a tletas c o n sa g r a d o s q u e ven cera m o d e s c a s o e a m i­ séria através da se le tís sim a p rojeção d o esp o r te.

ú s ic a

C ursos d e coral, m o n ta g em e c o m ­ p o siçã o para cri­ an ça s m ostra, através da prática, c o m o d e se n v o lv e r um trabalho infantil produti­ vo e dá orig em a três n o v o s p rojetos d e inici­ ação m usical em coro.

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Em Pauta P ais, p e d a g o g o s , a r tista s e p s ic ó lo ­ g o s a n a lisa m em d e p o im e n to s e x c lu s iv o s a s fo rm a s d e e d u c a ç ã o n o s d ia s a tu a is. P ág. 2 8

Ficção

O c o n sa g r a d o diretor J teatral Jerzy G rotow ski I saiu d e se u reduto na Itália | M e s p e c ia lm e n te para um a sé rie d e e v e n to s. O trab alho e as id éias d e G rotow ski puderam ser v isto s atra v és d e s im p ó sio , film e e w o rk sh o p . M

Cesar Meneghetti é cineasta e artista plástico

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E sta r a q u i e n ã o s e r d a q u i, d e Léo Lama, fala d a s q u e s t õ e s que en v o lv em o s r e la c io n a m e n to s a m o r o so s. P ág. 3 4

Humor

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W erner S c h u ltz e E m erson Luis d ese n h a m o s b a stid o r e s da arte.

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a t r íc u l a

A p O S esc Lk S a n to s / 1 p ro m o v e ■ w um a cam p an h a gratuita para estim u lar o s co m erciá rio s a se a sso cia rem ou ren ovarem su a m atrícula.

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Em Cartaz

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O F e stiv a l In tern a c io n a l d e D ança, o S e m in á rio A r te P ú b lica e o V id e o b ra sil F e stiv a l In tern a cio n a l d e A r te E le trô n ic a s ã o o s d e sta q u e s da pro g ra m a çã o em n ovem bro. P ág. 3 7

P.S C a ta rin a s, V aias e C o n fe te s , de J o s é Palm a Bodra e Carlos Lupinacci, rem em oram o tea tro nas UNIMOS e o s prim eiros fe s tiv a is .

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"O povo brasileiro é um dos mais violentos do planeta." A afirmação é do professor titular de filosofia política da Unicamp, Roberto Romano, que participou do seminário Violên­ cia Urbana, realizado pelo Sesc/Senac/Federação do Comércio de São Paulo. Em entrevista exclusiva à destaca a n ecessi­ dade de um movimento em prol da ética civilizada no Brasil 6

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o m a n o

De repente, a sociedade se viu diante de uma enorme violência. Ela já exis­ tia e a mídia, somente agora, começou a lançar luzes e discutir a questão. Isto fez com que a sociedade começas­ se a questionar seus mecanismos de defesa ou isso não existia, é uma coisa recente? Qual a sua impressão? N ão se trata de im pressão. A expe­ riência do fato violento nas relações hum anas é algo que vem sendo discuti­ do desde que nós tem os um pensam en­ to reflexivo sobre o direito, a religião, o m undo etc. D esde a filosofia grega, h á autores que j á im aginam a natureza com um a im ensa guerra de elem entos que seria a contraposição de forças de coesão e de destruição. T eria-se a guer­ ra e o amor. Esta teoria é um a transpo­ sição do que se via na vida social grega, ou seja, um a violência atroz. Ou seja, no chamado berço da demo­ cracia, nós tínhamos uma sociedade violenta? V iolenta e extrem am ente cruel. Há um autor, por exem plo, que escreveu sobre a experiência grega na guerra, m o strando, com rec o n stitu iç õ e s de arm aduras e táticas de guerra, com o a sociedade, para obrigar as pessoas a se tornarem belicosas, im aginava estrata­ g em as terríveis. N um batalhão de guer­ reiros arm ados, sem cavalos, o que fazia a cidade? C olocava os covardes que tinham revelado algum m edo na frente, os m ais valorosos atrás, para justam ente em purrar os outros, e colo­ cava na frente o pai, atrás o filho, do lado o cunhado etc. Era um a espécie de ardil para fazer com que a pessoa, m esm o com m edo, não escapasse da

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guerra. A o 1er a G uerra do P eloponeso nota-se ali a descrição de um a cru eld a­ de, de um a violência, que um autor com o N ietzsche, no século X IX , esp e­ c ialista do pensam ento grego, co n sid e­ ra com o a violência “tig resca” dos g re­ gos. Sem pre que se vai a A tenas, há a lgum m onum ento, m useu grego, com aquelas estátuas refinadíssim as, a arte fantástica, a p oesia grega, com a sua beleza form al, encantadora, você não pode esquecer que aquilo é a flo r de u m a raiz extrem am ente violenta. E ssa experiência da violência h um ana já está tem atizada, p o r exem plo, na R epública, de Platão, que para o vulgo é entendida com o u m a coisa utópica, boba, p latôni­ ca. N a verdade, ao 1er, percebe-se que ela descreve os costum es gregos com o violência atroz, p or exem plo, a fam osa cena da caverna. N a caverna estão os hom ens presos e voltados p ara a parede e o sol, atrás deles. Eles não conseguem m over o pescoço para ver a verdade, apenas o filósofo consegue sair, o lhar o sol e quando ele volta está com o olho ofuscado, e então ele não pode exprim ir a verdade para seus com panheiros. Pois bem , para se ter um a idéia, essa descri­ ção é m uito edulcorada nas suas tradu­ ções. A quelas pessoas estão sendo tor­ turadas, estão em instrum entos de tor­ tura. A quelas pessoas que não conse­ g uem ver a verdade. H á inclusive um a autora am ericana que escreveu um livro cham ado Verdade e Tortura, em que tenta m ostrar com o o pensam ento oci­ dental é quase sem pre violento, com o quase sem pre verdade significa, para nós, arrancar o testem unho, sob pressão de tortura e depois levar a um tribunal. Para Kant, a razão é um tribunal. No

século X V I, Francis Bacon diz que “o m elhor m odo de se co nhecer a nature­ za é torturando-a. A rrancam os os seus segredos através da tortura. D o ponto de v ista espiritual, a nossa experiência m ais elevada é a de violência. N ão há novidade algum a p ara quem se dobra sobre a história da hum anidade o ciden­ tal e da oriental, que tam bém não foge desse padrão. Percebe-se pelas inscrições literárias e históricas da cultura oriental coisas violentíssimas; o culto da espada e da faca, o ato do arakiri... Exato. U m grande antropólogo do p e n sam e n to a n tig o , Jean P ierre V em ant, m ostra que a m aior m etáfora do governo grego é a do pastor, que com o cajado tange e puxa as ovelhas, exercendo sobre elas um ato de violên­ cia. É evidente o ato de condução. As pessoas não são governadas por sua livre e espontânea vontade, é necessá­ rio o cajado. M as, a m etáfora na cultu­ ra chinesa para a atividade do im pera­ dor não é a do pastor, m as a do jard i­ neiro, que supostam ente é m ais tran­ quila. Se analisarm os bem o que signi­ fica essa atividade, o jardineiro poda os galhos, acerta-os, define-os. De form as diversas, nós tem os essa posição de pessoas que são dom inadas ou se dei­ xam dom inar. Esta é a questão mais grave da sociologia política. A própria imagem da caverna acaba servindo como base de boa parte da filosofia contemporânea. Temos Hegel, Marx e Engels, todos que usa­ ram essa metáfora. N esses casos, há um a espécie de

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“A questão da loucura é um problema sério para nós, pois a consideramos como dado exterior à vida normal do ser humano”

exorcism o das passagens m ais violen­ tas e norm alm ente existe um a certa classificação do pensam ento, com os idealistas de um lado, com o se eles sig­ nificassem pacifistas, o que não é ver­ dade. Os textos m ais truculentos sobre a guerra, pelo m enos os que eu conhe­ ço, no séc. XIX , são de Hegel, fam oso idealista alem ão, é dele a im agem de que a guerra cum pre na sociedade a função do vento purificador no pânta­ no. A sociedade vai se estabelecendo, vai se estratificando, acostum ando-se com a violência cotidiana. A quela vio­ lên cia da guerra se tra n sfo rm a no pequeno furto, no assassinato, e isso, de certo m odo, torna-se cotidiano. A sociedade vai se transform ando em um a espécie de pântano m alcheiroso, e vem um a grande guerra, e agita as águas do pântano, trazendo de volta a saúde para a sociedade. Eu acho essa im agem terrível. Nós podemos encaminhar o raciocí­ nio para a idéia de que o ser humano sempre foi violento, mesmo se apoiando nos seus melhores ideais em defesa da fraternidade, liberdade e igualdade? E m ais ou m enos isso que no deba­ te do Sesc eu tentei com unicar. Nós

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tem os na história do pensam ento essas duas alternativas: ou nós nos tom am os violentos à m edida que nos afastam os da natureza e produzim os a cultura, a técnica, tendência norm alm ente d efen ­ dida pelas pessoas que vêem o hom em capaz de se regenerar através da ed u ca­ ção e nós tem os a o utra via exem p lifi­ cad a, so b re tu d o , p o r M a q u ia v e l e Hobbes. Isto é, o hom em é um lixo, um a fera que vai refinando seus in stru ­ m entos e suas garras, transform ando-as em punhal, espada e m etralh ad o ra e só pode d eixar um pouco de lado esse in s­ tinto assassino através da sua p ercep ­ ção racional de que ele não viverá m uito tem po se con tin u ar d essa m an ei­ ra. C hega um m om ento em que de tanto term os assassinado, m atado, p er­ cebem os que precisam os de um a tré­ gua que só é co n seg u id a através da razão e, por essa, construím os um a entidade artificial, com o o exem plo do reló g io dado p or H obbes, qu e é a sociedade e o E stado. Ou seja, essas duas entidades garantem a cada um dos indivíduos que abriram m ão do direito de m atar livrem ente a sobrevida. O que eu tentei m ostrar n esse debate é que, além dessas duas tendências extrem as da antropologia, da p olítica, da filo so ­ fia, da p sicologia social, existe um a terceira via do século X V III que é a de D iderot, que tenta m ostrar que os dois lados são verdadeiros. D iz ele: “N ão há nenhum a vantagem técnica que não seja paga por um a desvantagem em ter­ m os de dom inação e luta recíp ro ca.” N ós som os capazes de nos to rn ar anjos ou m onstros. Koestler, marxista, em seu livro Janus, faz essa imagem, do homem de duas faces. Você acredita que essa é uma imagem ainda válida? Em seu cientificismo, ele usa da história de que uma parte do cérebro humano é mais humana do que a outra, uma parte ainda é dominada pelo primeiro cérebro do homem, ou seja, o macaco. Você acha que isso pode explicar? Não, eu acho que não. Eu sou um gran d e a d m irad o r do A n d ré L ero y Guerin, um dos grandes etnólogos do século XX. O essencial do trabalho dele foi levantar m ilhões de anos de técnicas, m ilhões de anos de trabalho, de hom inização. Ele tenta m ostrar que não é possível separar o ato de quebrar um a pedra de um a situação puram ente destrutiva, de um a situação extrem a­ m ente sofisticada da inteligência. Para

c o n seg u ir lasc a r um a ped ra, j á se su p õ e u m a té c n ic a de m ilh a re s e m ilhares de anos. Todo um trabalho do cérebro, das m ãos e da palavra, pois G uerin priv ileg ia a idéia da palavra com o elem en to de h o m inização. A cultura, usando um a m etáfora, é m ais ou m enos assim : o hom em não é ap e­ nas factável sobre a figura da am eba. A am eba tem um a reprodução eterna de si m esm a. E la destrói o que está fo ra e reproduz a si m esm a. Se cultura e o hom em fossem sem elhantes à fig u ­ ra da am eba, nós não teríam os n enhu­ m a novidade, sequer técnica, sequer de pensam ento. M as tam bém não p ode­ m os cair na m etáfo ra da percussão, onde nunca se tem um a batida igual a outra, um a total diferença. Se você q u iser enten d er um pouco o trabalho de p rodução do hom em p or si m esm o, é necessário um m odo de unir essas du as m etá fo ra s. A rep ro d u ç ã o do m esm o e a p rodução do outro, e aí ele trabalha na dialética do em préstim o e da invenção. “N unca descobri um ins­ tante originário de invenção, m as tam ­ bém n unca descobri um em préstim o p u ro ” , diz G uerin. T oda a cu ltu ra é e ssa d ia lé tic a d a in v en ç ã o e do em préstim o. É um a coisa m uito m ais realista do que você ficar procurando setores dentro do hom em que seriam m ais progressivos, ou m ais reg ressi­ vos, é um a dialética. O caso de Louis Althusser deixou boa parte da intelectualidade mundial assustada. E ele era uma pessoa sen­ sível, um intelectual poderoso: como pode se analisar essa reação que o levou a cometer um crime? Eu acho que é necessário d escobrir dentro do hu m an o essa cap acid ad e tenebrosa. N ós som os m uito m aniqueístas no cotidiano. Por que eu sou contra essa term inologia toda de que o delinquente é um a fera? M as quem m e garante que aquele senhor pacato de tem o e gravata, com a sua m alinha, com seu anel de m édico ou doutor, não pode ser tom ado p or um dessaranjo estrutural qualquer, p or um incidente, e se tornar tam bém um a fera. N o caso do A lthusser, a coisa ficou m ais n otó­ ria ju stam en te pela notoriedade dele. A questão da loucura é um problem a sério para nós, pois norm alm ente con­ sideram os a loucura com o dado ex te­ rior à vida norm al do ser hum ano. Nós encaram os o louco com o um a negação da hum anidade. De certo m odo, tem os

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receio de perceber que nós tem os esse “germ e” de loucura. Isto se traduz até em term os jurídicos: quando a questão do louco não era trabalhada p ela m edi­ cina, até o século X V II, quem decidia pela loucura eram os ju izes e advoga­ dos, e o estatuto do louco era o estatu­ to do ausente. O louco era com o aque­ le que estava ausente de si m esm o. Então, ele saiu de “casa” e o que fazia o juiz: nom eava alguém que tinha a curadela dos bens e da pessoa. Se a p essoa se recuperasse, aquele curador tinha de p restar contas para pessoa e para o ju iz de tudo o que ele fez duran­ te esse período. A partir do m om ento em que os m édicos com eçaram a defi­ nir o que é a loucura, com o deve ser a loucura etc, o estatuto ju ríd ico passou a ser o estatuto do louco. V eja a v io­ lência que se faz com a figura do louco. E, veja que isso aí não é um dad o da H istó ria da L o u c u ra de Foucault, são autores que fizeram um colóquio na U niversidade da B élgica, ch am ado L o u c u ra e D e sra zã o na R enacença. São pessoas que, inclusi­ ve, são contrárias às teses do Foucault, m as que tam bém têm dados terríveis so b re esse fen ô m en o da loucura. E ntão, é m uito difícil você dar um ju ízo do ponto de vista ético, do ponto de vista m oral, do ponto de vista m édi­ co até. E stão vendo, por exem plo, a questão do aborto, da eutanásia, dos rec u rso s m édicos; com o você vai em pregá-los ou não. Veja, há um a questão aparentem ente m enor, m as há um n úm ero a gora da R e v u e du M etafisique de M orale só sobre bioética, em que um dos autores vai anali­ sando o sistem a de sáude pública nos Estados U nidos e a questão dos convê­ nios privados, e pergunta: Do ponto de v ista estrito da justiça, no sentido m ais am plo, é perm itido ao m édico deixar num a U TI um paciente tem inal de câncer ou de Aids, ou não? Veja, isso im plica desde ouvir o paciente, se é possível ouvi-lo, a violência ou não desta internação e, inclusive, - por que não? - , pensar nos gastos econôm icos que isso acarreta. A todos esses aspec­ tos, não se pode responder de m aneira sim ples. E preciso ter bem presente que nós ainda, de fato, continuam os m aniqueístas e dualistas. Quer dizer, nós convi­ vem os m uito bem com o louco enquanto escrevem os sobre ele, fala­ m os sobre ele, dam os entrevista sobre ele, agora, coloque um louco aqui

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nesta sala e a coisa m uda de figura. Esta situação é m uito dura, com o todas as situações lim ite. A classe média parece desiludida com a questão da segurança pública diri­ gida pelo Estado e se organiza for­ mando conselhos de segurança. Isto é normal? A s pessoas estão fazendo esses con­ selhos de segurança da m esm a m aneira com o no período autoritário e, p oste­ riorm ente, elas retiraram o apoio à escola pública e tiveram a ilusão de que na escola privada teriam um a espécie de educação correta e bem -feita para seus filhos. O que aconteceu? A escola pública ruiu e ju n to com ela houve um a queda de qualidade das escolas p articu ­ lares. H á um a proliferação de escolas, m as sem um padrão de referência. Isto tam bém é verdadeiro na questão da segurança. N ós estam os desistindo de exigir do Estado um padrão de seguran­ ça civilizado. Nós estam os colocando a m ão no bolso e contratando m ilícias particulares. U m a recusa do estatal sig­ n ifica ou reto m ar à um a situação em que cada um precisa cuidar da sua segurança ou à um a barbárie absoluta. O raciocínio de Hobbes m e parece até hoje válido p ara a sociedade brasileira e q ualquer outra. O forte percebe que os fracos, em determ inadas ocasiões, podem se ju n tar e aniquilá-lo. Q uer dizer que a força física na m ão de p articulares não garan­ te nada. O u seja, não tem a abrangência universal que o Estado perm ite. E com o se estivéssem os regredindo à Idade M édia, aos feudos. O senhor acha que a ética do cotidia­ no está sendo violentada pelo quê? O que eu percebo é que essa é a face horrenda da nossa sociedade. É sobre isso que nós realm ente tem os de pensar m uito, porque quando nós estam os dis­ cutindo os legisladores corruptos, dis­ cutindo os governadores, por exem plo, aquele que entrou dentro de um bar e deu um tiro na boca do adversário, nós esq u ecem o s a n o ssa é tica desd e a C olônia, a ética da violência. O brasileiro seria um povo eticamen­ te violento? E xtrem am ente violento. U m dos m ais v iolentos do planeta. Q uando Sérgio Buarque de H olanda fala em cor­ dialidade, ele está se referindo à um a teoria das paixões. Está tentando pro­

“Nós estamos desistindo de exigir do Estado um padrão de segurança civilizado. Estamos colocando a mão no bolso e contratando milícias particulares”

var, no m eu entender erradam ente, que nós não somos um a sociedade produzi­ da pelos m ecanism os da razão. A socie­ dade Ibérica, Portugal e Espanha são sociedades do sentim ento, baseadas na paixão, da onde vem nossa extrem a vio­ lência. O hom em cordial brasileiro é justam ente aquele hom em que age pri­ m eiro com a paixão e, depois, com a racionalidade. Eu discordo disso, eu não acho que exista um a natureza hum ana característica dessa ou daquela cultura diferente da outra. Eu não acredito, por exem plo, qiie o povo alem ão seja mais racional por excelência. O senhor acha que o sistema jurídico deveria sofrer algum tipo de trans­ formação? O que eu acho efetivam ente é que nós deveríam os realizar um m ovim ento em prol de um a ética civilizada em toda a sociedade. O prim eiro passo seria que nós encarássem os a necessidade de um a publicização da sociedade brasi­ leira. Que nós tivéssem os um a propa­ ganda do pacto social. Prim eiro tem os de falar em ética na sociedade; para depois falar em ética na política. Nós tem os de resgatar o sentido da urbani­ dade, do civism o e isso só pode ser feito com m uita autoridade. ■

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Em u m p a ís c o b e rto d e d e s ig u a ld a d e s , o e s p o rte , a p e s a r d e e x tr e m a m e n te c o m p e titiv o , a in d a é u m s o n h o s e d u to r p a ra a s c e n s ã o so cial 10

"Esta aqui, a bola, me ajudou muito. Ela, ou as irmãs dela, não é? É uma família, e sinto gratidão por ela. Na minha passagem pela Terra, ela foi o principal. Porque sem ela ninguém joga. Comecei na fábrica Bangu, trabalhando, trabalhando, até que encontrei minha amiga. E fui muito feliz com essa aí. Conheço o mundo inteiro, viajei muito, muitas mulheres. Isso também é uma coisa gostosa, não é?” Depoimento de Domingos da Guia, maior zagueiro da história do futebol brasileiro, que jogou nas décadas de 30 e 40.

percurso era cada dia pior. Da sua casa, na Vila Brasilândia, um dos bairros mais violentos de S. Paulo, até o Parque S. Jorge, sede do Corinthians, onde treinava todos os dias, Paulo Sérgio Rosa gastava todo o dinheiro da mirrada ajuda de custo nas seis conduções que separavam a realidade do sonho distante. Em casa, dividia os poucos e modestos cômodos com a mãe, empregada doméstica e três irmãos. Para piorar a situação, o pai, Dorcelino, era interno do INPS, com distúr­ bios mentais. O panorama aterrorizador, mas de abso­ luta normalidade na periferia da cidade,

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Viola sobrou em campo. Foi o ídolo m áxi­ mo da torcida e, no auge da carreira, parti­ cipou do tetra no Cam peonato Mundial dos EUA. Aos 28 anos e muito rico, Paulo Sérgio Rosa é uma sumidade. Faz parte daqueles privilegiados que, com a ginga fácil de boieiro, driblaram o destino cruel, traçado pela mão tortuosa da desigualdade, e não satisfeitos, deram m eia-volta a fim de humilhá-lo para, assim, provar a Deus e ao mundo que venceram na vida através da seletíssima catapulta do esporte.

Artigo de Luxo

impunha que os filhos trabalhassem para garantir a mínima dignidade em dias tão difíceis. Mas Paulo Sérgio relutava. No futebol, mantinha a esperança de se esqui­ var de seu sofrido destino, que teimava em empurrá-lo para a marginalidade, ou trans­ formá-lo em mais um simples número na fria estatística dos desempregados. Desde 1985 no Corinthians, o adoles­ cente Paulo Sérgio, que herdou o apelido ‘Viola’ de um a paupérrim a marca de chuteiras, viu um mundo completamente novo desabar a seus pés na tarde de 31 de julho de 1988. Aos cinco minutos da prorroga­ ção da final do Campeonato Paulista, deu

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um bico na miséria e vislumbrou as portas ofuscantes do sucesso escancararem o dinheiro, a fam a e a possibilidade de garan­ tir uma vida materialmente mais polpuda para seus pares. Na m esma velocidade com que subiu, entretanto, Viola naufragou. A fam a súbita foi muito desgastante para o garoto malacostumado. Nos dois anos seguintes, não vingou no time profissional. Devido à carência de gois foi, maldosamente, apeli­ dado de “artilheiro de um gol só” . Abandonado pelos fãs, vagou por equipes pequenas até retom ar ao Corinthians em 1991. Mais m aduro e melhor preparado,

A trajetória de Viola é cada vez mais rara. Em 1994, a CBF (Confederação Bra­ sileira de Futebol), entidade máxima do futebol, lançou um estudo demonstrando que, enquanto somente três em cada cem atletas ganhavam mais do que dez salários mínimos, 51 jogadores não recebiam uma quantia superior a dois salários. É claro que a pesquisa abrange todo o território nacio­ nal, envolvendo desde tim es como Flamengo, que paga ordenados milionários, até o ínfimo Alecrim, do Rio Grande do Norte. Mas, de todo o modo, a idéia é lan­ çada para provar que o funil do esporte realmente é estreito no fundo. O estudo, no entanto, é incompleto, pois não releva a classe social originária dos jogadores de destaque, isto é, os 3% mais ricos. O jornalista Juca Kfouri obser­ va que o cunho democratizante do esporte foi mais marcante em décadas passadas. “Houve um tempo em que o futebol era a grande esperança de ascensão social para camadas e camadas da população brasilei­ ra. Os nossos ídolos eram, em regra, surgi­ dos das classes menos favorecidas. Isso mudou muito. Na célebre seleção de 1982, os grandes jogadores, como Zico, Sócrates e Falcão vieram de classe média. Se tomar­ mos os outros esportes, a situação é mais acentuada. A prática de vôlei, basquete e natação está restrita aos clubes e escolinhas. Sem medo de errar, na década de 50, pelo menos 90% dos jogadores de ponta eram egressos das classes menos favoreci­ das, hoje, se forem 30%, é muito. O espor­ te, mesmo assim, tem o caráter de ser sedu­ tor e alimentador de sonhos, ainda mais, quando o respaldo para uma vida digna é negado pelo governo.”

Ginástica Sueca e Push-Ball A especulação imobiliária dizimou os campos de várzea. Os garotos que corriam atrás da bola na periferia viram-se obriga-

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na época”, relata Labriola. “Mas, entre tra­ balhar na fábrica e jogar bola, era preferí­ vel jogar.”

ídolos do Passado

dos a confinarem seu talento nas quadras dos clubes e das associações. O subúrbio das grandes cidades, antigo celeiro de cra­ ques, foi substituído pelo interior do Brasil, principalmente nas regiões do Norte e Nordeste, onde ainda sobram grandes espa­ ços para a bola rolar livremente. Os outros esportes, mais elitistas, nunca tiveram a penetração do futebol. Na história moderna do esporte, escrita a partir do fim do século passado, poucas modali­ dades ingressaram com vigor no Brasil. A prática esportiva, na S. Paulo do início do século, era extremamente elitizada e os esportistas se digladiavam em lutas de boxe, corridas atléticas e provas ciclísticas, além das populares regatas disputadas no Rio Tietê. Esses e outros esportes comple­ tamente desconhecidos, como a ginástica sueca e o push-ball, foram divulgados com parcim ônia pela imprensa. Havia até mesmo alguma controvérsia sobre os bene­ fícios da Educação Física. Médicos e pro­ fessores não partilhavam da mesma opi­ nião a respeito de grã-finos sujando as cal­ ças de prega, ou se esmurrando. “O esporte começa a se popularizar via futebol. Se o futebol oficial era elitizado, nos arrebaldes da cidade praticava-se democraticamente o jogo. Na Liga, os times eram compostos pela nata da socie­ dade. Mas, a necessidade de se ganhar títu­ los forçou alguns clubes a aceitarem joga­ dores oriundos da periferia”, explica Plínio José Labriola de Campos Negreiros, espe­

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Plínio L abriola e m m e io à s s u a s p r e c io s id a d e s (acim a) e R osa B ranca, b ic a m p e ã o m u n d ia l d e b a s q u e te (abaixo) cialista em história do esporte e autor da tese Resistência e Rendição: a Gênese do S. C. Corinthians P. e o Futebol Oficial. “A vitória a qualquer custo fez essas equipes esquecerem a segregação pecuniária.” O futebol e boxe são as primeiras modalidades a serem profissionalizadas. O boxe, desde o seu nascimento e o futebol, em 1933. Até 1976, no entanto, quando a profissão foi regulamentada pela CLT e os atletas passaram a assinar carteira e pagar encargos, os jogadores eram contratados como “prestadores de serviços” . Os espor­ tes amadores seguem até hoje esse princí­ pio. A lei brasileira não reconhece, por exemplo, o judoca ou o mesatenista. O destaque social, a independência financeira privilegiavam apenas alguns futebolistas e em uma dimensão incompa­ ravelmente menor do que hoje. As outras modalidades só passaram a se projetar socialmente a partir da década de 70, com a superexposição da mídia. “Os ganhos com o futebol não eram astronômicos. Os gran­ des mitos da primeira metade de século, como Leônidas da Silva e Domingos da Guia, viviam bem e souberam da dimensão da condição de atleta, com carreira efême­ ra e perigosa. Eles, sim, souberam se pre­ servar para o futuro, mas foram exceções

Os primeiros jogadores a realmente ganhar muito dinheiro com o futebol eram denominados de oríundi, atletas que tinham ascendência italiana direta. Estes futebolis­ tas foram seduzidos pelos contratos de milhares de liras oferecidos pelas equipes da Bota. O final da década de 30, marcado pelo primeiro êxodo dos “brasilianos”, tam­ bém acompanhou a formação da maior geração de jogadores de basquete que já pisou nas quadras do Brasil. A modalidade, a primeira a rivalizar com o futebol, ganhou projeção com uma série de “mãos santas” que conquistaram o bicampeonato mundial em 59 e 63. Rosa Branca, nascido há 56 anos em Araraquara, é representante legítimo dessa época. Filho da cozinheira da cidade, o garoto, bem alto para sua idade, foi convi­ dado para jogar no Nosso Clube. “Venho de uma família humilde e fui obrigado a trabalhar. Já entreguei marmita, busquei água em mina, trabalhei em sapataria, em uma fábrica de vassouras e em oficina m ecânica.” Com 16 anos foi jogar em S. Carlos e depois correu o Brasil em grandes clubes. Títulos estaduais, brasileiros e mundiais formam a tônica de sua carreira.

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Estados Unidos, para defender a Universidade do Sul da California.” O exrecordista só ganhou algum dinheiro quan­ do assinou contrato com uma conhecida marca de material esportivo. Em 1981, João foi pego de surpresa pelo acidente rodoviário que lhe extirpou a perna direita. “O atletismo me abriu todas as portas, através dele pude concluir meus estudos e conhecer o mundo.” Proprietário de uma casa e de um automóvel, usou da fam a m erecida para entrar na política. Eleito em dois mandatos para deputado estadual, pautou sua plataforma no apoio ao esporte e aos deficientes. Hoje assessora políticos de seu partido, o PFL, e aguarda as próximas eleições para sair candidato.

A Bola e o Preconceito

Um dos m itos do basquete, Rosa Branca sofreu com o descaso dos dirigen­ tes. O jogador, convidado a jogar no exte­ rior, foi obrigado a recusar a proposta milionária por intriga do extinto CND (C onselho N acional dos D esportos). “Depois de termos levado o bronze na Olimpíada de Tóquio, em 64, fui convida­ do para jogar com os Harlem-Globtotters. Ofereceram US$ 20 mil para o Palmeiras, meu time na época, mas os diretores pedi­ ram US $ 40 mil. Era dinheiro que não aca­ bava mais”, recorda. “O negócio não foi para frente por culpa do CND. Eu não gosto nem de lembrar.” Vítima do amadorismo dos dirigentes, Rosa Branca viu-se atado às regras defasa­ das do passado. Se fosse jogar no exterior, perderia o direito de defender a seleção nacional. Hoje, quem atende aos cursos de basquete do Sesc Consolação tem a chance de aprender com uma verdadeira lenda viva do esporte brasileiro. Desde 1968, o ex-jogador, formado em Educação Física, é instrutor da instituição e transmite, com indiscutível propriedade, a experiência de ter vencido dois Mundiais e participado de três Olimpíadas. “Devo tudo que eu tenho aos 17,89 metros.” A sentença, surpreendente à pri­ meira vista, define a importância do atletis­ mo na vida de João do Pulo. Os 17890 milímetros suplantados por um salto triplo, em 1975, no Panamericano do México, demoraram mais de 20 anos para serem batidos. Quando começou, ainda criança, nos programas esportivos da prefeitura de

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A p s ic ó lo g a C in tia e o s g a r o to s d o C o rin th ia n s: a v id a n ã o é s ó a b o la ; o exr e c o r d is ta m u n d ia l d e s a lto trip lo J o ã o d o P u lo (abaixo) Pindamonhangaba, João Carlos de Oliveira contava apenas com seu físico avantajado e muita vontade de m udar de vida. Dono de um corpo atlético e longilíneo, ele corria com desenvoltura assustadora quando menino. “Eu vim de uma fam ília bem humilde, mas nunca passei fome. Sempre tinha um feijãozinho para comer.” A rala “m istura” , com partilhada entre a vasta prole, com certeza não foi a mais adequada para o perfeito equilíbrio entre cálcio, ferro e fósforo necessários para forjar corpos sau­ dáveis. “O atletismo para mim foi um golpe de sorte”, define. Percebendo estar com uma pérola na mão, um professor de Educação Física local trouxe o menino a S. Paulo para participar dos Jogos Estudantis. Seu desempenho, como não poderia deixar de ser, chamou a atenção dos clubes da capital. Contratado pelo S. Paulo Futebol Clube, João Carlos desenvolveu a técnica que o consagraria mundialmente e que alteraria oficialmente seu nome de batismo. “Ganhei tudo o que podia. Desde campeonatos juvenis até meda­ lhas olímpicas.” Apesar do excelente desempenho, João não obteve o retom o financeiro esperado. “No S. Paulo não pagavam nem meu estu­ do”, recorda sem mágoas. “Quando fui para o Pinheiros, term inei a faculdade de Educação Física e depois viajei para os

Seja para João do Pulo, como para Rosa Branca, o esporte abriu horizontes impen­ sados caso tivessem seguido as recomenda­ ções do senso comum. A habilidade extraordinária e a formação física congêni­ ta suplantaram a falta de condições adequa­ das na infância. É natural que, por represen­ tarem esportes amadores, resquício de um passado indiferente, a renda amealhada durante a vasta carreira não atingiu os dígi­ tos desejados. A fama e as marcas conquis­ tadas, no entanto, possibilitaram uma traje­ tória privilegiada no estudo e na colocação social, ainda mais se for relevada a cor negra da pele de ambos, motivo inexorável de preconceito racial. O jornalista Alberto Helena Jr. acredita que o esporte, desde o século passado, é um

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atalho para camadas menos favorecidas atingirem um maior status econômico e social, principalmente para os negros, his­ toricamente excluídos da distribuição de riquezas. “No Brasil e nos Estados Unidos, os ex-escravos tiveram que se adaptar a uma sociedade para a qual não estavam preparados”, explica. “A essa massa abriuse, em meados do século, a possibilidade de cortar gerações no processo de acúmulo de riquezas. Devido ao preconceito, se um negro chegar em uma empresa vai encon­ trar muita dificuldade em ser presidente. Ele está competindo com armas desiguais. O esporte não leva em consideração a cor, a beleza, ou o nível social. Permite o aces­ so à saúde, ao consumo, educação; enfim, ao processo de criação de riquezas instau­ rado pelo liberalismo”, completa. Nesse sentido, o esporte substitui as prerrogativas principais do Estado. As necessidades básicas para uma existência digna são supridas pela bola, pelas luvas e pela pista. O preconceito esportivo, portan­ to, não eclode exatamente quanto à origem econômica, ou racial, mas se apresenta tão agudo quanto, pois considera apenas a boa formação física. A gravidade desse tipo de discriminação se expõe no momento em que se admite que uma estrutura sadia depende estritamente de alimentação apro­ priada, de boa higiene e de educação bási­ ca, fatores incorrigíveis se destratados na infância, O esporte, em suma, toma-se tão injus­ to como a desigualdade econômica e só beneficia os inatos, aqueles que, a exemplo

de João do Pulo, Rosa Branca e Viola tra­ zem do berço as características imprescin­ díveis para alcançar bons resultados, inde­ pendentemente de treinamentos adequados e dos cuidados recebidos.

Lugar ao Sol Três jovens de talento passam pelo crivo impiedoso do profissionalismo esporZé Vicente, Emerson e Daniel se inicia­ ram cedo na rotina estafante de competição. Apesar da pouca idade dedicam mais de quatro horas diárias a treinos. São de fora da capital e moram, longe das famílias, em alojamentos fornecidos pelas associações. Daniel A ugusto M inim el Capolaci, natural de Jardinópolis-SP, tem 15 anos e uma característica física peculiar. O garo­ to loiro, de voz instável devido ao início da adolescência, m ede 2,02 metros. Se não fosse pela altura, ele seguram ente não jogaria vôlei no Esporte Clube Banespa, pois, como ele m esm o diz, “está aprenden­ do a jo g ar” . O tamanho desproporcional de Daniel chamou a atenção do professor Ricardo Lange, ex-jogador de vôlei e supervisor das categorias de base do clube. “Temos aqui 30 garotos com idade entre 15 e 19 anos. Damos casa, comida e estudo, mas exigimos em troca um comportamento profissional”, atesta. A vida de Daniel foi marcada pela sua altura. Caso fosse 40 centímetros menor, não teria chance no time. Sua técni­ ca é inferior a dos companheiros, mas em dois meses de treinamentos nota-se evolu­ ção. “Quando ele chegou aqui, ele não sabia O G ig a n te D a n iel, p r o m e s s a d o v ô le i b r a s ile ir o (esq .) e o e x -c r a q u e P ita c o m o g a r o to E m erso n : e s t e v a i e s to u r a r

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sacar direito, hoje está muito bem”, observa Ricardo. Daniel, é claro, já tinha tido conta­ to com o vôlei em Jardinópolis, mas com certeza não seria chamado para jogar se não fosse sua altura. O Constâncio Vaz Guimarães é o m aior conjunto esportivo da América Latina. De propriedade do estado, as quadras e pisci­ nas se unem ao enorme ginásio a serviço da comunidade. Lá são ministradas, gratuita­ mente, aulas em 19 modalidades esportivas para mais de 4 mil pessoas. Além dos cur­ sos de iniciação, o complexo abriga o Projeto Futuro, que aloja e treina atletas de todo o interior paulista com potencial para obter resultados expressivos. “O programa existe há 11 anos e hoje apóia 59 atletas no atletismo e judô. Nós damos oportunidade aos garotos do interior treinarem num cen­ tro esportivo de prim eira” , explica Maria Cristina C. de Sá Elias, assistente de superHá sete anos no projeto, José Vicente de Santos Filho está entre os dez melhores atletas em 400 metros com barreira do país. Devido à uma complicação gástrica não obteve o índice para disputar as Olimpíadas de Atlanta. Zé Vicente, de 22 anos, é prova viva do am adorism o no atletism o. “A m odalidade só aparece em época de Olimpíadas. Nos outros torneios ninguém comparece.” Pular as barreiras, entretanto, foi uma alternativa mais rentável do que continuar em Castilho, cidade que se loca­ liza a uma distância aproxim ada em nove horas de viagem de S. Paulo. “O esporte significa tudo na minha vida. Me trouxe para S. Paulo e me abriu as portas para edu­ cação. Se não fosse atleta estaria em difi­ culdades no interior, pois cheguei a desistir de estudar para poder trabalhar.” O atletismo não rem unera bem. M esmo os atletas consagrados não conseguem fechar bons contratos com os patrocinado-

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res. Este ano, em uma atitude inédita, a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) passou a premiar os atletas que alcançassem os índices mínimos exigidos para determinada competição: R$ 1 mil para o Mundial juvenil e R$ 4 mil para os Jogos Olímpicos. Vinculado a Reebock-Funilense, Zé Vicente vive do atletismo. Mas para isso conta com o suporte do Projeto Futuro que o aloja e alimenta, além de pagar parte dos estudos de Educação Física. “O espor­ te me deu tudo: saúde, dignidade e um pouco de dinheiro. Hoje, tenho mais res­ peito pela minha cidade, fui até convidado para ser Secretário de Esportes do Município”, relata. A fortuna também acompanhou Márcio Emerson Passos, fluminense de Nova Iguaçu. Desde criança, comeu o pão que o diabo amassou. Emerson é exemplo tradi­ cional do garoto pobre, mas pobre mesmo, que se serve do futebol para ascender. Na baixada fluminense, não conseguia adiantar o estudo, com 15 anos ainda cursa a 6a série. O garoto, descrente na escola, carregava nos pés a esperança de riqueza. Mas, por causa de 2 reais e 16 centavos gastos em seis con­ duções diárias, abandonou os testes no Se Daniel foi ajudado pela altura e Zé Vicente conseguiu ser mais rápido nas ruas, Emerson, sem dinheiro para pagar uma escolinha, encontrou no tio, o lateral

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O a r tilh e ir o Viola n o C e n tro d e T re in a m e n to d o P a lm eira s: c e lu la r e p u ls e ir a d e o u ro nã o fa zia m p a r te d o c o tid ia n o da Vila B rasilân dia

Cláudio do S. Paulo, a ponte para realização. O parente famoso levou-o para um teste no S. Paulo. Aprovado com louvor, o atacante infantil está há quase um ano no Morumbi. O ex-craque Pita, técnico da categoria, não se cansa de exaltar o jogador. “Este com cer­ teza vai estourar”, assegura. Entusiasmados, os diretores apostam alto no seu sucesso. Enquanto os compa­ nheiros de infantil ganham R$ 20 de ajuda de custo, o clube paga-lhe R$ 500, o mesmo salário dos juniores. “Eu passei muitas difi­ culdades em Nova Iguaçu, jogando no S. Paulo; tenho a possibilidade de ajudar a minha mãe e ter alguma chance no futuro. Se não fosse o futebol, estaria ‘virando m assa’ no Rio”, referindo-se ao passado de pedreiro. De fato, os clubes são verdadeiras fábri­ cas de jogadores. Escolhem apenas os garo­ tos predispostos a seguir carreira. As penei­ ras e testes são disputadíssimos em qual­ quer m odalidade. Inverte-se, assim, a ordem natural da evolução: para vários atle­ tas de sucesso, não há praticamente nenhum trabalho de base. A lapidação do atleta é feita com objetivo único de formar bons profissionais. No Banespa, dos 500 garotos

que fizeram teste em abril deste ano, ape­ nas nove foram aproveitados. Daniel, Zé Vicente e Emerson, cada um dentro de sua perspectiva, tiveram sorte em serem desco­ bertos pelo esporte. Ampliaram significati­ vamente a expectativa de um futuro subs­ tancial. Para eles, o estudo, o desemprego e a miséria, pelo menos neste momento, estão em segundo plano.

Educação Para a Vida “O correto seria as escolas prepararem o garoto, e aquele que apresentasse algum destaque fosse enviado para um centro esportivo”, explica Aideclir Costa, diretor do Baby Barioni, centro esportivo estadual que atende mais de duas mil pessoas em cursos de iniciação. “A realidade brasileira não permite esse procedimento. Primeiro, pela precariedade do ensino de Educação Física nas escolas. Depois, pelo lastimável estado dos nossos centros esportivos.” As exíguas opções de espaços levam à uma triste consequência. As associações privadas não abrem as portas para o públi­ co em geral, obrigando-o a pagar por um local de entretenimento físico. Como a maioria da população não dispõe de orça­ mento para frivolidades, forma-se um cír­ culo vicioso, onde só joga o indivíduo especial. Preocupado em tratar o esporte como uma forma de educação, o Sesc aposta numa

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A d ils o n "M aguila" R o d rig u e s tre in a na su a a c a d e m ia e m Arujá: d e p e d r e ir o n o S e r g ip e a té o títu lo m u n d ia l

d o lo g ia dem ocratizante e esti­ mula as pessoas sem aptidão para o esporte profissional a participarem das ativida­ des. As quadras e piscinas da instituição oferecem uma chance rara para pessoas de todas as idades travarem contato lúdico e educativo com as várias modalidades. Mário Damineli, sub-gerente do Sesc Consolação, demarca bem a filosofia da entidade. “Usamos o esporte para a educa­ ção de toda uma vida, com o apoio do desenvolvimento de três características intrínsecas à sua prática: o trabalho corporal, a sociabilidade e a saúde.” A partir de um trabalho pedagógico, atinge-se o objetivo principal de dar uma melhor qualidade de vida através dos ele­ mentos obtidos pela atividade física. “O garoto passa por todos os nossos cursos de iniciação, absorvendo o salto, a ginga, o equilíbrio e o aprendizado das regras bási­ cas. A isso nós chamamos de “alfabetiza­ ção esportiva”, explica Damineli. A “alfa­ betização” culmina na perda de timidez, ou

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seja, ajuda a criança a conhecer seus limi­ tes e experimentar o que é capaz. “Ela sabe, por exemplo, se tem a vocação para lide­ rança, ou não. Aflora, nesse momento, um sentimento de igualdade. Em terceiro lugar, o esporte aproxima os garotos do próprio corpo, eles se conhecem melhor. Eles aprendem quais são as doenças e as reações das dores devido aos exercícios”, relata Damineli. A ascensão proposta pelo Sesc não está no melhor ou pior resultado. Mas, ao garan­ tir a livre participação do baixinho, do gordi­ nho e do deficiente, possibilita a essas pes­ soas experimentarem os benefícios do espor­ te, que lhes seriam relegados nos outros luga­ res. “Garantimos um repertório maior para as crianças. A habilidade, a compreensão da corporatividade, da saúde e da sociabilidade são transferidas para as outras atividades, sejam elas esportivas ou profissionais”, com­ pleta Damineli.

Difícil Dinheiro Fácil Certas modalidades se caracterizam pela velocidade com que concentram dinheiro. Um jogador de futebol assina, do dia para noite, um contrato milionário e entra em contato com um mundo sedutor e perigoso. O boxe, também, tem esse con­ dão: duas lutas vencidas, o prestígio da mídia e pronto... surge uma lenda. Expedreiro em Aracaju, Adilson Rodrigues

Maguila empreendeu trajetória fulminante. Pai de três filhos, leva uma vida confortável em S. Paulo. “O boxe mudou minha vida”, atesta. “Devo tudo a ele e a Deus.” Dono de um cartel respeitável, em 102 lutas ganhou 97, mas Maguila não gosta de falar sobre dinheiro e não diz quanto ganhou com as disputas. Hoje, aos 38 anos, detém o título mundial por uma associação quase clandes­ tina. Se não fosse o boxe? “Seria pedreiro, com muito orgulho. Nunca fumei e nunca bebi. Quem nasceu pobre, não tem tempo para essas coisas”, ensina. Carros, badalação e mulheres aparecem como em um passe de mágica na vida de um esportista emergente. Administrar o choque cultural, que vai da pobreza para o luxo e muitas vezes à luxúria, não é uma tarefa fácil. A glória e o fracasso disputam feroz­ mente o percurso do atleta e desafiam a inte­ gridade do novo ídolo. “É um problema sério”, resume Juca Kfouri. “Um garoto vem da favela e com 19 anos ganha muito dinheiro, compra uma BMW e se esquece de tirar a mãe do barra­ co.” O futebol é pródigo em exemplos dia­ metrais. Todos os anos, uma infinidade de jogadores brotam do nada e, também do nada, passam a receber RS 50, 100 mil. Se alguns arcam bem com a responsabilidade, outros se desestabilizam, perdem o referen­ cial e, com frequência, transferem para o campo os percalços do cotidiano. “O Serginho (ex-jogador do S. Paulo e Santos conhecido p or sua violência desmesurada) me contou que com 13 anos tinha de buscar a irmã em um ponto de ônibus na Casa Verde Alta. Ia com um pedaço de cano por­ que a região era muito barra pesada.

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Serginho dizia que se não fosse buscála, ela corria o risco de ser estuprada. Conversando comigo, ele me pergun­ tava: como eu não vou ser violento com um passado desse?” , relata Helena Jr. Edmundo, Garrincha e M aradona são emblemáticos em espelhar os desa­ tinos do encontro explosivo entre o dinheiro e o passado. Um ambiente novo, regado de exageros e de amigos escusos, é perm eado pela lembrança triste de miséria e injustiça do passado. “O desejável seria o esporte proporcio­ nar, junto com a ascensão financeira, uma emancipação dos vínculos ante­ riores, ou seja, uma maturidade maior na convivência com o velho e com o novo” , explica Antonio C arlos Ciampa, professor de psicologia social da PUC. Hoje, tanto M aradona, quan­ to Edmundo, apesar do desequilíbrio emocional, sustentam-se com folgas com as cifras que arrecadam. Mas até

ciência da curta duração da carreira e da importância de lidar com o sucesso mesmo fora do futebol. Ensino os atle­ tas a usarem não apenas a inteligência esportiva, mas a atuarem de forma que o futebol não se tome o único ofício viável.” M esmo sem auxílio psicológico, o ex-jogador Tostão experimentou vo­ luntariam ente a distância da fama. Obrigado a abandonar os gramados aos 26 anos devido a um problema oftal­ m ológico, Eduardo Gonçalves de Andrade iniciou uma carreira nova, graduando-se em Medicina. Hoje, é professor licenciado da Universidade Federal de Minas. “Meu sonho sempre foi ser um profissional liberal, mas optei por jogar bola, pois sentia que eu poderia me dar bem. Conciliei o fute­ bol com a escola até o fim do colegial, com 17 anos.” Consagrado com a bola nos pés, Tostão se retirou da mídia e renegou todas as glórias levantadas por que ponto eles evoluíram através do A n to n io C a rlo s C ia m p a a n a lisa a p o s tu r a d o meio do esporte. “Quis levar uma vida esporte? A resposta leva à reflexão: n o v o m ilio n á rio d ia n te d a s o c ie d a d e desligada da fama. Apesar de ter orguM aradona se envolveu com drogas e 1 — lho de ser reconhecido como ex-joga­ até hoje passa por acompanhamento dor, eu queria uma vida tranquila para médico; Edmundo é encrenqueiro, não se Argentina (1978), ele passa por um momen­ exercer Medicina, ser reconhecido somente adapta em clube nenhum e responde pro­ to delicado. Vive do favor de amigos em pelas minhas qualidades de m édico.” E cesso por homicídio culposo em um aci­ Campinas e, segundo relatos, chegou, até assim foi. Durante 15 anos afastou-se de dente de carro. “Há pessoas que não absor­ mesmo, a passar fome. Já o consagrado téc­ qualquer vínculo com os gois, até que, há vem as mudanças culturais e mantêm o nico Telê Santana situa-se no outro prato da quatro anos, voltou à cena como comenta­ mesmo comportamento instável de antes. balança. Carregando a fama de pão-duro, rista. O retom o ao cenário do futebol não Tudo depende da experiência de vida de sempre poupou o que ganhava nos tempos de afastou sua múltipla formação: ao atender o cada um ”, diz. jogador do Fluminense. “O futebol me deu telefone, identifica-se como Dr. Eduardo. O passado, recheado de posturas antagô­ tudo na vida, fez eu me interessar por outras “Eu tive uma grande felicidade de praticar nicas, conviveu com atletas ciosos, que coisas. Além disso me ensinou a avareza do a Medicina e conseguir apartar minha car­ administraram o dinheiro ganho e absorve­ mundo. Eu emprego muito bem o que ganho reira médica da imagem de jogador. Mas ram a carga cultural. É o caso de Pelé. “A e passo essa experiência aos mais novos.” foi muito difícil suportar as duas coisas. dimensão política é interessante. Um cara Recentem ente, Telê obrigou o jovem Demorei muito tempo para poder conviver que tem consciência da realidade, experi­ Denílson, jogador de 20 anos do S. Paulo, a abertamente com o sucesso. Hoje isso não menta um certo crescimento intelectual, vender um carro importado recém-adquirido, me incomoda mais.” Originário de família impulsionado pelos frutos do futebol”, resu­ em troca de uma casa para a mãe. de classe média baixa, Tostão é um caso me Ciampa ao se referir ao atual ministro. Para evitar que sucesso suba precocepeculiar. Cresceu e ganhou dinheiro no Garrincha, ao contrário, terminou com um mente ‘à cabeça’ dos atletas, o Corinthians futebol e, depois, conquistou amplos méri­ fim trágico, corroído pela bebida. A exposi­ conta há dois meses com os serviços da tos nos bancos acadêmicos. ção de Mané ao grande e fervoroso público única especialista em psicologia esportiva Em um país injusto, carente de oportu­ não condizia com sua natureza pueril, quase no Brasil. Cintia Allyson Jensen, formada nidades, a mobilidade social é muito difícil. alvar, de ingenuidade e passividade. pela PUC-SP, fez estágio na Universidade Quem não nasce em berço de ouro raramen­ A carreira de um futebolista, um boxea­ da Flórida, nos EUA e, além do futebol, te atinge a plenitude social e financeira. O dor ou um jogador de vôlei não se estende milita no tênis e na natação. “Eu trabalho Estado, que deveria fornecer educação, ala­ por mais de 15 anos. A profusão de dólares com a estrutura emocional do atleta adoles­ meda natural para afirmação social, priva os acumulados com alguma simplicidade, cente; tanto em grupo, como individual­ excluídos dessa chance e delega a outros advindos da habilidade natural, ilude os viésês sua própria atribuição. A prática mente. Analiso suas relações dentro e fora eventuais milionários, que muitas vezes esportiva profissional, em diferentes graus, do clube”, explica. Cintia usa a linguagem esbanjam além da conta. Os perdulários, abrevia o calvário dos desafortunados, condo boieiro e veste o mesmo uniforme da entorpecidos pelos contratos suntuosos, não vidando-os para festa. A via, entretanto, não comissão técnica. Nos jogos fora da cidade, se dão conta de que a fonte é rasa e a água deixa de ser tortuosa e também costuma pri­ segue viagem com o elenco. “Eu passo a míngua em progressão geométrica. Jorge vilegiar apenas alguns indivíduos, que, no eles uma alternativa fora dos campos. Mendonça é um caso típico e atual. Ex-joga­ fim das contas, podem ganhar ou perder, Mostro que eles têm um outro talento além dor da seleção, participante ativo da Copa da assim como tudo na vida. ■ de só jogar bola. O jogador tem de ter cons­

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0 Em Busca de um

T eatro P erd id o 0 DIRETOR POLONÊS J e RZY G r OTOWSKI, DEPOIS DE DEZ ANOS SEM SAIR DO SEU REDUTO EM PONTEDERA, VEM A SÃO PAULO REALIZAR UMA SÉRIE DE EVENTOS TEATRAIS: UM SIMPÓSIO INTERNACIONAL, APRESENTAÇÃO DO SEU TRABALHO E WORKSHOP arte de representar, tal como é conhecida hoje, nasceu nas ruas da Grécia Antiga, como ritual em festas pagãs em homenagem a Dionísio (deus do vinho e da natureza). Segundo Aristóteles, a capacidade de se colocar no papel do outro nasceu com o homem, que imitava a natureza ao seu redor. Assim, o teatro não teria se originado em determina­ do momento, mas surgido do desenvolvi­ mento de uma capacidade natural em todos nós. Marlon Brando, em sua biografia, par­ tilha com Aristóteles essa hipótese; ele afir­ ma que a profissão de ator deve ter sido a primeira a existir, antes mesmo que a de prostituta, como dizem. Brando pressupõe que já nas cavernas, o homem devia imitar os animais que encontrava pelo caminho. Da Grécia Antiga aos dias de hoje, o tea­ tro evoluiu muito. Com o advento do cine­ ma e posteriormente com o videocassete, houve quem afirmasse que o teatro tinha seus dias contados, mas ao contrário, ele foi buscar novas saídas e fortaleceu ainda mais sua linguagem. Muitos autores se debruça­ ram na pesquisa da arte de representar. O diretor polonês Jerzy Grotowski, autor do livro Em Busca De Um Teatro Pobre, foi um

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O diretor que influenciou todo o teatro dos anos 60 e o que vem a partir dele, saiu

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de seu reduto em Pontedera (Itáüa) especial­ mente para uma série de eventos em come­ moração aos 50 anos do Sesc. Foram realizados vários eventos: dois encontros onde o diretor apresentou o filme-documentário A rts as Vehicle (Arte como Veículo), explicou sua pesquisa e res­ pondeu às perguntas do público; um sim pó­ sio internacional sobre a sua obra, com a presença de 12 diretores e teóricos teatrais, que comentaram o trabalho criativo realiza­ do na atual instituição que dirige para a pes­ quisa sobre atuação e, ainda, um workshop especialmente para atores e diretores. Para esse evento foram selecionados apenas qua­ tro grupos teatrais - Circo Branco, de Rom ero Andrade; Razões Inversas, de M árcio Aurélio; Tapa, de Eduardo Tolentino e Galpão - que puderam apresen­ tar seus trabalhos e assistir à apresentação do diretor.

Arte Como Veículo Grotowski leva uma vida monástica, realiza um trabalho de pesquisa com seu herdeiro indicado, Thomas Richards e um grupo restrito, tem pouco contato com o púbüco, não concede entrevistas e não apre­ senta seu trabalho para a platéia. O convite de trazer o diretor partiu do

Centro de Pesquisa Teatral do Sesc. O dire­ tor do CPT, Antunes Filho, que realiza um constante trabalho de investigação cênica, achou fundamental o intercâmbio com o W orkcenter (centro de pesquisas de Grotowski). Considerado uma das maiores influên­ cias das artes cênicas, Grotowski é o criador do “teatro pobre”, baseado unicamente no ator. Atualmente, seu trabalho tomou um rumo inesperado: o diretor investiga as ações ligadas aos antigos cantos vibratórios, que no passado serviam a rituais, e que exer­ cem um impacto sobre a cabeça, o corpo e o coração dos atores. Segundo o diretor, esses cantos transmutam energia vital para um outro tipo de energia mais sutil. O filme, realizado em 1990, registra um ensaio e depois a ação de 40 minutos com um grupo multiétnico. A ação não conta uma história linear, para que o público não desvie sua atenção e concentre-se somente no trabalho do ator. Na apresentação do filme estiveram presentes muitas pessoas da classe teatral, assim como críticos e estudantes. As duas sessões estiveram completamente lotadas, com filas e lista de espera. Grotowski, na explanação de sua pesquisa, causou con­ trovérsias. Houve tanto os que ficaram admirados como aqueles que tinham uma

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i E n e r g ia s S u t is "0 que foi muito interessante é que eu tinha acabado de 1er o livro de Thomas Richards sobre o trabalho com Grotowski. Thomas Richards relata toda a fase do contato inicial com o Grotowski, as primeiras experiências que ele teve, os workshops que fez, depois um período mais longo de um ano até ele se tornar assistente e, posteriormente, o principal colaborador do Grotowski. Foi muito inte­ ressante poder 1er o livro, depois ouvi-lo falando sobre sua proposta, assistir ao filme Arte como Veículo e assistir à uma apresentação de seu trabalho com seu s atores e o Thomas Richards. Eu pude compor um quadro geral deste trabalho. É uma coisa que me alimenta muito. É algo que sai do "plano horizontal" com o eles chamam, da relação com o especta­ dor, desta necessidade de ser visto e vai para um lugar interior do ator. Este traba­ lho não busca sim plesm ente o bem-estar, não é uma terapia, busca os m esm os ele­ mentos da performance, só que procu­ rando uma limpeza de um canal de ener­ gia, de um fluxo de energia através dos cantos tradicionais. É uma coisa inimitá­ vel, nem se deve buscar imitar." "Hoje, estou entendendo e sse traba­ lho de uma forma que me ajuda muito, me interessa e com o qual eu gostaria de ter mais contato. Ao m esm o tem po, eles conseguem lidar com coisas bastante impalpáveis, que são as energias sutis e, ao m esm o tem po, eles têm uma clareza de enunciação que facilita muito o acesso ao trabalho. De certa forma, é um traba­ lho científico de um lado, e de outro, muito espiritual. Isto faz com que você possa entrar em contato com a proposta dele sem mistificação." "No meu trabalho com o diretor eu sou muito intuitivo, mas nesta minha intuição eu junto referências que foram vindo na minha vida de maneira diversa. Eu trabalhei com o ator durante 15 anos com diversos diretores e eu trago para o meu trabalho essas experiências." "Eu trabalho com referências de Stanislawski, já fiz um curso ligado ao tra­ balho das ações físicas com um diretor inglês que veio ao Brasil e tenho uma relação com a expressão corporal muito forte, mas não p osso dizer que meu tra­ balho tenha a ver com o de Grotowski, eu só estou aprendendo com ele."

série de questionamentos sobre a atual pes­ quisa do diretor.

Elaboração Milimétrica Segundo Grotowski, o trabalho de inves­ tigação do ator deve ser dirigido a ele próprio e não ao espectador. O diretor britânico Peter Brook chamou isso de Arte como Veículo. 0 trabalho, exibido no filme, parece uma improvisação dos atores, mas foi milimetricamente elaborado; todos os elementos ali expostos são repetidos com a mesma preci­ são diariamente. Grotowski parte sua pesqui­ sa de cantos rituais arcaicos, mas não sabe aonde vai chegar. É um trabalho de pesquisa individual do ator que não tem uma meta preestabelecida. Para a atriz Giulia Gam, Grotowski é bem interessante. “Ele usa coisas muito arcaicas, ritualísticas. Ele deu uma volta, pois o teatro partiu de um ritual religioso e daí saiu uma vertente que virou o espetácu­ lo para o público”, afirma a atriz. 0 ator Luis Melo também se impressionou com o que viu e ouviu. “0 fundamental no trabalho do Grotowski é o respeito que ele tem pelo ator, pelo desenvolvimento artístico do homem. Esse tempo que ele dá para o ator passar à condição de autodesenvolvimento”, diz Melo. A atriz Marisa Orth, assim como Luis

M elo, acha muito im portante o que Grotowski fala sobre a atividade do ator. “Segundo o diretor, o ator está sempre aquém do que seu corpo pode dar. O que ele diz que a voz pode fazer é fantástico, e como isso pode se perder quando você visa exclusivamente agradar o público. Nós que estamos na mídia, com o nosso trabalho agradando, ficamos preocupados se não estamos nos esquecendo do trabalho inte­ rior”, afirma Marisa. A diretora teatral Beth Lopes, que mon­ tou 0 Cobrador e também realiza um traba­ lho de caráter experimental, acredita que o canto é a melhor forma de se resgatar a memória. “Grotowski fica pesquisando para que os atores alcancem um patamar elevado de atuação. Antes de ser um encenador, ele é um pesquisador. Ele me ensina a buscar não o novo, mas algo que já está perdido, que é o ritual, a origem de tudo. Quando ele se retira para pesquisar, isso tem um sentido de manter a essência do trabalho pura. O públi­ co, de certa forma, pode ser encarado como armadilha, como um compromisso de fazer para o espectador o que ele quer ver.” O diretor Iacov HileI, embora satisfeito com a oportunidade de poder estar em con­ tato com o diretor, questionava-se sobre o trabalho. “Grotowski retira o espectador, ele tira do evento teatral o outro lado, ele não procura uma estética nem um organismo de

Enrique Diaz é ator e diretor

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formas e códigos, não quer contar uma histó­ ria, nenhuma metáfora, ele não tem, portan­ to, nada a dizer. Ele, então, realiza um traba­ lho de pesquisa, de formação do ator, mas para quê?” Os encontros com o diretor suscitaram uma série de questionamentos, muitos não chegaram a ser respondidos, mas nos even­ tos realizados, a discussão sobre a lingua­ gem teatral foi restabelecida. Como afirmou Peter Brook em um texto sobre o diretor: “Nada é tão encantador quanto um parado­ xo, e falar sobre Grotowski e seu trabalho imediatamente nos coloca diante de um imenso paradoxo.” ■

Grotowski durante explicação do filme Arte como Veículo (acima); o Teatro Sesc Anchieta ficou lotado nos três dias do Simpósio Internacional Workcenter o f Jerzy Grotowski and Thomas Richards

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D ebate O portuno "Meu in tere sse fu n dam ental em assistir ao trabalho do G rotowski s e liga ao fato d e ele ser um d o s gran­ d e s diretores do séc u lo XX." "Acho que a vinda d ele foi extre­ m am en te in teressan te para o enri­ q u ecim en to do n o s so d eb ate teatral e o co n h ecim e n to d e s s e m onstro s a ­ grado que é G rotow ski, para a m aio­ ria d o s n o s so s atores. 0 S e s c e n s e ­ jou no conjunto do trabalho um d e­ bate ex tr e m a m e n te o p ortu n o, eu ach o até m ais im portante, d e certo p onto d e vista, do que a própria m ostra d o s ex e rc íc io s e da ação co m o tal. Achei m ais interessan te o trabalho visto no plano da ação d e­ sen volvid a p elo s atores do q ue o fil­ m e, p orque o film e qualifica d em a si­ ad am en te o s m o v im en to s e achata o s g e s to s . Para mim q ue não sou ator, aquilo m e p assou co m o uma form a d e represen tação. O ele m en to estético estava p resen te e, s e ele não m ostra isso para n in gu ém , aqui­ lo que ele faz reclam a que seja m o s ­ trado. Porque é uma organização e x ­ trema: ele organiza o g e sto e a e x ­ p ressão m ilim etricam ente. M esm o que não haja um diretor, m e sm o que s e u s a to r es esteja m s e d e s b lo ­ q uean d o, estejam d ando plena liber­ d ade às su a s p ossib ilid ad es, o que s e s en te é a m ão d e um diretor e x ­ trem am en te on ip resen te. E m ais do que isso , eu diria q ue, s e de um lado de G rotowski está Stanislaw ski, de outro, está o ideal de superm arionete do Gordon Craig. Porque o ator d ele, às v ez es m e dá uma im p ressão d e su perm arion ete, pela perfeição, inclusive d e certos trabalhos." "Achei o trabalho extrem am en te

interessan te, m as fiquei m e p erguntan­ do co m o o s atores c o n se g u e m atuar com tam anh o grau d e te n sã o . A tores não, atu an tes, porque não s e pretende q ue e le s estejam s e ap resen tan d o com o atores. Eu não ten h o co n d iç õ es d e jul­ gar até on d e vai esta proposta. Ela, sem dúvida, visa algo que está além . Este além , tanto p od e ser d e natureza p sico­ lógica profunda, q uanto de natureza m etafísica ou m ística. Ele não d efine m uito bem isso aí. Há uma busca de algo que tan gen cia pela espiritualidade, pela m etafísica, p elo primitivo e m ais profundo d os ind ivídu os. À m edida que há e s s a busca, e que o atuante s e liber­ ta e se organiza para ela, na verdade ele está con stitu ind o um objeto de repre­ sen tação, e e s s e objeto pela própria or­ gan ização é estético . S en d o estético ele s e d estaca, porque constitui um recorte de arte." "A idéia de que por decreto pode se exp u lsar o espectad or, que ele dá o n om e fan tasioso de ob servad or é, ao m eu ver, errônea. Quem d isse que ele p ode pôr para fora d e uma estruturação artística-perform ática o esp ectad or? O esp ectad or está no ator que está ali. O ator é um atuante ativo e p assivo. S e ele não fo s s e , não seria capaz de fazer um ato d e s s e s . Porque tod o ato é dirigi­ do e organizado, quando ele faz deter­ m inada coisa ex iste aq uele p equenino olho vigilante." "Por outro lado, te m o s que co n sid e­ rar que realm ente s e trata de uma tenta­ tiva de son d a g e m profunda, de uma reflexãoq u e se pretende radical sob re a arte, sob re a natureza da com un icação artística e sob re a con d ição humana." Jacó Guinsburg é editor e crítico


Participantes do curso experimentam na prática musical e encabeçam novos Centro Experimental de Música do Sesc, conhecido como CEM, vem desenvol­ vendo há dois anos um traba­ lho no campo do canto coral infantil, que já foi considerado por muitas pessoas que hoje desenvolvem atividades nessa área como um exemplo a ser seguido pelas universidades e instituições que lidam com música. Na opinião de Érika Bordin Honorato, estudante de Educação Artística com habilitação em Música, can­

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tora dos Trovadores Urbanos e regente do coral infantil Trovadores Mirins, que par­ ticipou durante dois semestres do curso Como M ontar um Coral Infantil, a grande pena é que o Sesc seja único nesse traba­ lho. “Há em São Paulo uma Associação de Regentes de Corais Infantis que pro­ move um curso por ano em um final de semana. Como profissional, a gente não faz nada se for esperar por uma associação assim. Este curso do CEM tem a caracte­ rística de inovar o trabalho de coral infan­

de m noçõe pro

til e foi a partir dele que eu tive estímulos para continuar a atividade com crianças, porque eu via os resultados ali. Eu acho que é o momento das instituições acorda­ rem para a qualidade do trabalho em Quando Érika foi buscar o curso do CEM, tinha na bagagem um pouco de conhecimento teórico e prático de piano, formação musical baseada nos anos em que se dedicou a cantar no coral da Igreja Batista de Vila Alpina e no da Escola

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Fotos: Nicola Labate

Paulista de Medicina e uma experiência frente ao coral infantil da sua igreja. Segundo ela, seu embasamento teórico era muito pequeno e a única coisa que tinha era a prática de cantar, o que restrin­ gia o trabalho de música que gostaria de desenvolver com crianças. “Eu tinha uma idéia do que era o curso porque o anúncio especificava que as aulas eram ministra­ das por uma regente de coral infantil para pessoas que tinham ou não formação musical e era o que eu queria; ampliar aquilo que eu já sabia”, conta.

Convivência Musical Na verdade, a idéia do curso que é dirigido pela regente Gisele Cruz, espe­

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cializada em coral infantil e instrutora de voz do CEM, não é só ensinar teoria a respeito de regência, mas sim mostrar na prática todas as etapas pertinentes ao tra­ balho de iniciação musical infantil. Por essa razão, os núcleos Como Formar um Coral Infantil e Compondo para Coral Infantil são diretamente ligados à Oficina Coral Infantil, direcionada às crianças. W alter Macedo Filho, coordenador do CEM, diz que “o bom é que a gente pode vincular os três trabalhos porque um ali­ menta o outro e assim garantimos um maior aprofundamento”. Na Oficina Coral Infantil, a cada qua­ tro meses, um novo grupo de crianças começa a ser iniciado sem existir para isso algum tipo de seleção prévia. São, na

maioria, filhos de comerciários, funcioná­ rios ou vindos da comunidade e o objetivo da oficina não é o de formação profissio­ nal. “Algumas crianças são cruas, outras já cantam. É um grupo que teoricamente pode aparecer para qualquer pessoa com as suas virtudes e dificuldades, porque o que a gente faz é começar um trabalho com eles”, explica Walter. A oficina de coral apresenta uma dinâmica extrema­ mente lúdica. Mesmo nas questões mais técnicas, como respiração, postura e con­ centração, os ensinamentos são passados de forma leve com caráter de brincadeira. O repertório utilizado também segue a linha do infantil, como mostra Érika Honorato. “Cantar amores, traições não fazem parte do contexto da criança nesse momento. Cantar o popular com eles é buscar a realidade da infância, ou seja, as brincadeiras, a escola, a casa da vó, o sítio que ela frequenta, a cor que descobre. Isso em m úsica é muito rico porque tem o efei­ to de marcá-la com a sua poesia e melo­ dia. Então, o coral infantil não é só aquilo de ficar em pé sem olhar para o lado por­ que o regente está na frente. É um lugar onde se faz música juntamente com várias expressões”, e completa: “A gente vê no coral crianças que são extremamente tími­ das e que na hora de cantar se mostram diferentes. Outras, muito agressivas, que acabam controlando ou colocando a agressividade de uma outra maneira.” M uitas vezes é essa possibilidade de poder extravasar as emoções através do ' cantar que leva muitas mães a incentivar seus filhos a participar da oficina. Caso de Vinícius, sete anos, que há três anos faz coral, m usicalização e percussão na Universidade Livre de Música e há dois semestres participa do curso do CEM. Segundo sua mãe, Edneia, “a música fun­ ciona para Vinícius como uma espécie de terapia, principalmente porque ele é extre­ mamente ansioso e, através do coral, con­ segue relaxar”.

Análise Comparada As crianças da oficina são uma espé­ cie de laboratório para os integrantes do Como Montar um Coral Infantil, que assistem aos ensaios dados pela regente e após o término da aula comentam sobre o que foi visto e recebem várias instruções relacionadas ao trabalho. “Eu passo infor­ mações básicas que vão desde aspectos psicológicos do desenvolvimento infantil, suas etapas, o que se pode esperar da criança, tempo e capacidade de memori­ zação até técnica vocal, de ensaio e

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Érika B ordin H on orato (acim a); O ficina C oral Infantil e a r e g e n te G ise le Cruz, d o CEM (acim a, à dir.) e o g ru p o d o C o m p o n d o para C oral Infantil (ao lado) regência”, explica Gisele Cruz. A flautis­ ta Dirlene Costa sai duas vezes por sema­ na de Pouso Alegre, em Minas Gerais, para frequentar o curso de montagem. Uma das coisas que a motivou a procurar o CEM foi a necessidade de desenvolver uma dinâmica desse tipo no conservatório em que dá aula. Segundo sua análise, “nós vivemos em um país de Terceiro Mundo que só tem voz e corpo e no interior de Minas, não há a possibilidade de se che­ gar com instrumentos. Então, eu acho que talvez essa proposta seja a única salvação em nível de música em escola regular.” Em um determinado momento, são esses futuros regentes que passam a dar os ensaios para as crianças e é a partir daí que colocam em prática todas as noções técnicas recebidas. “Eles vão verificar todos os gestos que eu ensinei, a condu­ ção vocal, os resultados dos ensaios, a disciplina que foi debatida exaustivamen­ te. É o lugar onde eles terão a tranquilida­ de de trabalhar. Ao mesmo tempo, é um desafio de coragem porque estarão sendo observadores sob vários olhares; não só o meu mas os dos colegas e das crianças”, comenta Gisele. As canções também são experimentadas no coral infantil. O grupo Compondo Para Coral Infantil entrega a produção que é testada e recebe uma aná­ lise quanto às correções que devem ser feitas e às falhas de composição. “Quando a gente montou esse trabalho, sabíamos do resultado prático e é essa a intenção do Sesc; instrumentalizar a pessoa para que

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se formem futuros novos grupos. Agora, nós já estamos tendo resultados concretos que são visualizados com o surgimento de trabalhos distintos e reais”, coloca W alter Filho.

Novos Trabalhos Esses efeitos citados pelo coordenador do CEM possuem um ponto em comum. Três pessoas saídas do curso de monta­ gem tomaram a frente de projetos distin­ tos, mas que se unem no objetivo de traba­ lhar com crianças através do coral. Érika Honorato é uma delas. Após finalizar o período de aprendizado no CEM, a canto­ ra do grupo Trovadores Urbanos, que há seis anos realiza serenatas na cidade, foi convidada a conduzir os ensaios do então recém-formado Trovadores Mirins. Uma atividade que tinha a finalidade de prepa­ rar os integrantes do grupo de serenatas infantis para se apresentarem em festas e eventos. “A empresária do grupo me pro­ pôs o trabalho na área musical, desde a escolha de repertório e ensaios até a sele­ ção das crianças. Isto porque os Trovadores Mirins trabalham como pro­ fissionais e não é possível realizar uma oficina como no Sesc. As crianças ganham com isso e os resultados têm de ser rápidos”, diz Érika. A regente aceitou o desafio e há um ano e meio realiza a ati­ vidade com esse grupo, desenvolvendo na rotina de ensaios a percepção e ampliação

vocal e um repertório fixo de músicas. Segundo conta, “a serenata é um tra­ balho vocal acústico e as crianças têm que desenvol­ ver a percepção auditiva baseada na voz. Não pode ser uma berração, com eles cantando alto e de forma aguda porque é como se eles fossem cantar para pessoas que estão dormin­ do e serão acordadas com aquelas vozes.” Sem a intenção de pro­ fissionalizar a criança, Leonor Esteia de Carvalho Correia tomou a frente das aulas de coral infantil das obras assistenciais ligadas à Igreja Nossa Senhora da Achiropita, que integra o Centro Educacional Dom Orione, na Bela Vista. “Curiosamente, essa opor­ tunidade surgiu quando eu fazia o curso no CEM. Um dia, no ensaio do coral infantil, telefona­ ram para o Sesc Consolação deixando o recado que precisavam de uma pessoa interessada em montar um coral infantil na Obra Assistencial. Quando vieram nos avi­ sar, eu pensei que todos os colegas iriam querer esse trabalho, mas, conversando após a aula, percebi que só eu tinha recebi­ do o chamado, pois ninguém se interessou. Então eu vim e desde o começo nossos pontos de vistas bateram”, conta. Antes desse contato, Leonor era cantora popular e havia passado por um coral na adoles­ cência, mas nunca tinha pensado em ser coordenadora de coro, como prefere ser chamada. Depois de dedicar anos à músi­ ca, sentiu que aquilo não a preenchia mais e foi no curso do CEM que ela percebeu a nova possibilidade de realização. “Tinha tudo a ver porque não saia da área de músi­ ca, mas abria um campo completamente novo na minha vida, que era trabalhar com crianças e poder abranger muito mais pes­ soas do que aquilo que eu tinha feito até então; algo individual”, lembra Leonor Correia. A partir daí, dedica-se totalmente à área de musicalização infantil no Centro Educacional Dom Orione, com o objetivo de levar a música para todas as crianças que queiram participar do coral, mesmo porque lá não existe nenhum tipo de sele­ ção. “Se canta bem, mal, é desafinado, não importa. A criança está aqui dentro partici­ pando de uma atividade que traz coisas boas e é feliz por causa disso”, explica.

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Desde março desse ano, Leonor vem tra­ balhando a musicalização com as crianças através de um repertório baseado na MPB, como é o caso de “Zulmira” e “BeijaFlor”, respectivamente de Tom Jobim e Milton Nascimento, que foram apresenta­ das no dia 15 de outubro, nas comemora­ ções do Dia do Professor, organizadas pelas crianças do Centro Educacional. É impossível deixar de notar a empolgação e felicidade dos integrantes do coral infantil. Pedro Paulo, de 10 anos, conta com satis­ fação que a música que ele mais gosta é a do Pedrinho. “Ela é engraçada e fui eu que trouxe para o coral. Meu amigo da creche me ensinou, eu cantei para a tia Leonor e ela gostou.” Daniela, 9 anos, e Mercedes, 8 anos, querem ser cantoras e disseram que cantar no coral é bom porque deixa a voz mais bonita. Leonor de Carvalho Correia sintetiza a sua posição em relação àquilo que vem desenvolvendo: “Eu acho que não é o meu papel estar fazendo um coral que tem como objetivo ser profissio­ nal, apresentar-se e ganhar muitos crédi­ tos. Vejo pelo lado social. Antigamente, as escolas públicas tinham educação musical e hoje isso foi suprimido por uma causa m uito sim ples: a m úsica é poderosa demais e desperta a consciência. Acho que a gente tem que fazer o trabalho contrário. Levar o que for possível de música e arte para abrir canais e despertar as pessoas para outras coisas que não são a realidade imediata que elas vivem.” Vontade de exercitar a vocação de tra­ balhar com crianças e colocar em prática vários projetos ügados ao coral infantil é o que não falta para Maria Lúcia Borreli Cerqueira Holcman. Pertencente a uma família de músicos e filha de pianista, cres­ ceu tocando piano e, como sua mãe, quis ser professora, pois tocar e ensinar era a coisa que lhe dava mais prazer. A primeira interrogação veio quando percebeu que muitas crianças procuravam o piano por imposição dos pais e essa realidade fez com que questionasse seus métodos de ensino. “Eu tinha a linguagem que me ensinaram: ir para o piano com a criança, sentar e mostrar toda a técnica. Logo de início, notei que isso era massante demais para a maioria deles”, conta. Formada em Música com habilitação em piano, Maria Lúcia acredita que o maior erro da faculda­ de foi não ter ensinado musicalização infantil porque essa matéria lhe daria as condições necessárias para trabalhar nas aulas de piano. Passou muitos anos bus­ cando em livros informações sobre o assunto para sair do método tradicional de colocar a criança para tocar e fazer com

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que, antes de tudo, ela inte­ riorizasse a música e, poste­ riorm ente, expressasse-a através de um instrumento. Foi só depois de algum tempo que descobriu um curso de método húngaro de musicalização, chamado Koealy, que mostrava que a criança tinha de ser ensina­ da de forma lúdica, apesar de estar aprendendo toda a parte teórica que não pode ser descartada. Mas a necessidade de continuar a expandir seu conhecimento fez com que Lúcia procurasse o CEM para poder sanar uma outra deficiência; a questão da regência. “Este curso foi o primeiro que eu pratiquei e que preencheu as falhas que tinha. Qualquer coisa que se queira fazer na vida tem que se aprimorar. Aprendi a reger, encontrei algu­ mas dificuldades e voltei a estu­ dar”, explica. H á poucos m eses, M aria Lúcia m udou-se para Vinhedo, no inte­ rior de São Paulo, e com eçou a trabalhar com o voluntária com crianças carentes que ficam no Centro Espírita Paulo de Tarso. “Está sendo um a experiência fas­ cinante. Vieram me procurar porque as crianças estavam sem atividades e sou­ beram que eu dava aula de m úsica. Me deparei com um grupo m uito difícil por­ que são crianças de faixa etária abran­ gente que estavam com pletam ente soltas e largadas pela falta de voluntários. Apesar das dificuldades, isso me interes­ sou”, analisa Lúcia Holcman. Sem per­ der o estímulo, ela tem elaborado várias brincadeiras ligadas à m úsica com o objetivo de unir as crianças, despertar a sen sib ilid ad e, tran sm itir confian ça e tirar bloqueios. “As crianças ainda não cantam por diversos fatores, principal­ mente porque chegam fam intas e que­ rem com er algum a coisa. A concentra­ ção é m uito difícil, mas a cada semana eu consigo, através da música, sentir o grupo mais harm onioso.” Nesse mesmo lugar, a regente formou um coral infantil com um grupo composto por crianças da comunidade que já cantam várias m úsicas acompanhadas por um teclado. “A criança pode crescer e se desenvolver de form a decente, basta dar à ela atenção necessária e educação. Eu acho que a m úsica faz parte disso” , diz. As am bi­ ções de Lúcia não param por aí. Já exis­ te um projeto de, no próximo ano, for-

A p r e s e n ta ç ã o d o c o ra l p ro fissio n a l. T ro v a d o res M irins (no a lto); a c o o r d e n a d o ra d e c o r o L eo n o r C orreia e a s c ria n ç a s d o C en tro E d u ca cio n a l D o m O rione (no m eio) e M aria Lúcia H olcm an (acim a) mar um coral infantil do condomínio onde m ora e também conseguir pegar uma ou duas escolas da periferia de Vinhedo para trabalhar a m usicalização com finalização em coral. “Me admira m uito o coral infantil porque sai do padrão de coral estático. Com as crianças se trabalha muito o corpo, as expressões, a respiração, a voz e os gestos. E uma form a de extravasar tudo que está preso. A criança, hoje em dia, tem muita difi­ culdade de se expressar porque existe uma rotina concentrada na frente de apa­ relhos eletrônicos. Todas as atividades de expressão corporal que a gente coloca no começo dos ensaios como aquecim en­ to já são uma forma de deixar a criança m ais solta” , finaliza M aria Lúcia Holcman. ■

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A HORA E A VEZ DO COMERCIÁRIO A m a tríc u la é o p a s s a p o r te p a ra a s a tiv id a d e s d o S e s c . V eja o q u e a u n id a d e d e S a n to s fa z p a ra f a c ilita r a v id a d e s s e s tr a b a lh a d o r e s ocês tiram a pressão?” , inda­ ga uma intrigada transeunte, a Sueli M aria dos Santos, escriturária do Sesc Santos. De dentro do trailer estacionado em um ponto estratégico do centro da cidade, Sueli responde com m uita paciência que ela não tira pressão, não vende peixe e nem distribui amostras grátis. Mas está ali para ajudar os comerciários a se associarem ou renovarem suas matrículas do Sesc. Assim como outras unidades, durante os meses de outubro e novembro, o Sesc Santos promove uma campanha para incentivar os comerciários a atualizarem as carteirinhas, ou se associarem à insti­ tuição. A matrícula, nesse período, é gra­ tuita e se estende aos dependentes e usuá­ rios. “O objetivo maior da campanha de matrícula é absorver o maior número de comerciários e fazer uma divulgação mais intensiva em relação à existência do Sesc na cidade”, explica Elisa Maria Ame­ ricano Saintive, gerente-adjunto do Sesc

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Santos. A promoção aproveita para passar às empresas os benefícios do Sesc. “Muitos comerciários não conhecem o direito que têm. Por isso travamos um contato direto com as empresas para divulgar o Sesc”, explica Denise Matos, oficial administrativo do Sesc Santos. O direito de frequentar as dependên­ cias da entidade não se restringe apenas aos com erciários propriam ente ditos. Além do comércio lojista, também os trabalhadores de inúmeros estabeleci­ mentos de serviços, empresas de publi­ cidade e comunicação, consultórios e escritórios de profissionais liberais, condom ínios, clubes esportivos e m uitos outros, podem desfrutar das atividades oferecidas pelo Sesc. Para se m atricular é necessária apenas a carteira profissional atualizada. Caso ela esteja defasada, serve o últim o holerite. Quando há duvida se a empresa presta­ dora de serviços contribui para o Sesc, é requerida uma xerocópia da GPRS, que prova o recolhim ento da taxa.

A Ordem é Facilitar O Sesc Santos é a m aior unidade em número de m atrículas no Estado, res­ pondendo por 14% dos 504 mil associa­ dos em S. Paulo. Denise M atos estima que durante o ano há uma média de 160 in scrições p or dia. C om provando a força da campanha, no dia 4 de outubro, 1180 pessoas compareceram aos postos de matrículas para aproveitar a prom o­ ção. Nesses dois meses, uma m édia de 30 mil matrículas são aguardadas. Com o objetivo de facilitar a vida do com erciário, um trailer adaptado no centro da cidade aproveita o curto horá­ rio vago dos trabalhadores e promove a m atrícula. “A reação é muito positiva, pois, na m aioria das vezes, o com erciá­ rio não tem tempo livre. Nós vamos aos locais onde o comércio é mais amplo”, explica Elisa. Em outubro, o posto fun­ cionou no centro e, em novembro, aten­ de à cidade de S. Vicente. Edison Ribeiro, aposentado, com pareceu ao

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trailer para renovar sua m atrícula e a de mais dois dependentes. Edison conta que frequenta o Sesc há mais de cinco anos. “0 trailer facilita porque é bem central. Ajuda muito quem trabalha na região.” 0 ex-com erciário costum a ir às peças de teatro e à sala de leitura, enquanto a filha e a m ulher vão às aulas de ginástica. Em um a região que abrange em torno de 1 m ilhão de habitantes, esperase que este ano 70 mil pessoas se asso­ ciem ou renovem as matrículas. Visando am pliar esse contingente, o Sesc prom o­ ve o projeto Em presa, que conta com 360 firmas cadastradas. O program a efetua as m atrículas na sede da própria em presa interessada. O Parque Balneário, no bairro do Gonzaga, tam bém ganhou um ponto móvel de m atrícula. A proveitando o m ovim ento da sem ana das crianças, um balcão no terceiro andar do shopping registra os comerciários da região. Para Fabiana Regina Lopes a m edida facili­ tou seu ingresso no Sesc. No com ércio há cinco m eses, ela m ora longe da sede, mas fez questão de se associar. “Acho o Sesc muito bom. Sempre quis frequentá-lo, mas não podia. Agora, com inscri­ ção gratuita, não perdi tem po.” A velocidade da expedição da carteirinha impressionou a moça. Em menos de cinco m inutos, Fabiana saiu com o documento pronto e plastificado. A rapi­ dez deve-se à informatização do siste­ ma. “Os dados pessoais e das empresas cadastrados auxiliam na divulgação dos eventos. D irecionam os as ‘m alas-

diretas’ segundo a idade, o sexo e o esta­ do civil. Está tudo registrado nos com ­ putadores”, ressalta Denise. As carteirinhas trazem, ainda, um código de barras a fim de dinam izar o trânsito de pessoas na unidade. Já em curso no Sesc Interlagos e Itaquera, o sistem a está em vias de implantação em Santos. Em nome da política de boa vizi­ nhança, o Sesc tam bém recebe os usuá­ rios, p essoas da com unidade, nãocom erciários, que se associaram à enti­ dade m ediante pagam ento de uma quan­ tia anual. Em Santos, os usuários perfa­ zem 20% dos associados e podem fre­ quentar todas as dependências da unida­ de, exceto o serviço de odontologia. Nos dois m eses de campanha, os preços para renovação das m atrículas caíram pela metade: R$ 35, para ‘títulos’ fam i­ liares e R$ 17,50, para individuais. R obrely Venâncio Santos Silva está m atriculada há oito anos e diz que usu­ frui do Sesc como se fosse um clube social. “Sai mais em conta e os cursos são m uito bons. A eficiência dos funcio­ nários e professores e a lim peza das ins­ talações são im pressionantes.”

Função Social A campanha de m atrícula possui, acima de tudo, um caráter institucional. Durante os dois meses da promoção, o Sesc perm anece em seu objetivo princi­ pal: o contato direto com o comerciário. O aniversário de 50 anos, comemorado em setembro, colocou a instituição em evidência e os programas culturais de

altíssim a qualidade, naturalmente, so­ bressaem na mídia. Entretanto, há todo um conjunto de program as sociais, educativos e de lazer que nem sempre aparecem, mas que têm uma importância fundamental para as pessoas de baixa renda. Afinal, são meio milhão de traba­ lhadores atendidos em serviços tão diver­ sos como esportes, odontologia, colônia de férias, terceira idade, e outros. A taxa de inscrição fora da data da campanha varia entre R$ 1,20 e R$ 9,60, dependendo da faixa salarial do associa­ do. O preço máximo é cobrado de quem recebe acim a de seis salários mínimos. No ano passado, das 433 mil e 678 pes­ soas que se inscreveram ou renovaram a m atrícula nas 22 unidades do Estado, apenas pouco mais de 124 mil pagaram esse montante. A grande maioria, ou seja, 309 mil comerciários, recebiam menos de seis salários. Dentre esses, 175 mil ganhavam até três salários. O setor terciário da economia, repre­ sentado pelo com ércio e pela prestação de serviços, cresce a cada dia. Atento a esse m ovim ento, o Sesc torna-se um refúgio, que encam pa a emergente cate­ goria, com posta, basicam ente, por jovens. Os dados de 1995 m ostram 137 mil associados com idade entre 12 e 25 anos e quase 119 mil pessoas, entre 25 e 40 anos. A quantidade de solteiros, 242 mil, é bem superior à de casados, 171 mil, e os m atriculados com nível supe­ rior completo, 32 mil, é bem m enor do que os associados com I o grau incom ­ pleto, 121 mil. Os números provam que a atenção principal da entidade é dirigida com o máxim o de cuidado àquela parcela da população alheia às atividades prim or­ diais para uma vida digna. A campanha de matrícula realizada em Santos é o momento de maior interação do Sesc com a razão da sua existência. O comerciário de baixa renda, jovem e sol­ teiro, forma a maioria dos associados da instituição. No Sesc, ele convive com alternativas de lazer, cultura e saúde. Na verdade, ao se matricular, o comerciário cumpre uma importante função social: o exercício da cidadania. ■ Escriturária registra os dados do comerciário: carteirinha em cinco m inutos

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mm

A sociedade contemporânea foi vitimada pela rápida troca de valores. Como os pais enfrentam o embate entre uma educação liberal e conservadora para seus filhos? Como se comportar diante dessa alteração de comportamentos? F ú l v ia R o s e m b e r g

Liberdade e Liberalismo; A utoridade e A utoritarismo

V ale-T UDO

A família não funciona como um corpo estranho na sociedade. A sociedade e fam ília interagem , com partilhando valores. Vivemos um momento em que sociedade e família abraçaram o indivi­ dualism o como valor principal. Rejeitam-se limites que possam cercear a realização de desejos individualistas. Esta é a marca da família modema em oposição à da família tradicional: um RIN­ GUE onde se digladiam desejos individua­ listas de homens e mulheres, adultos, ado­ lescentes e crianças. Não se atua mais para a manutenção de um coletivo, mas obede­ ce-se à lei do salve-se quem puder. Não se negociam posições. Em sociedades de consumo, em que o descartável impera, ampliaram-se ao infinito os limites do que se deseja. Deseja-se, também, ser bom pai

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e boa mãe. Assimila-se uma psicologia de consumo, e nela a individualidade passou a significar individualismo. Na ótica do individualismo, qualquer limite imposto ao desejo é considerado tirânico. Confunde-se autoritarismo ( uso do poder para subordinar o outro em pro­ veito próprio) com autoridade (uso do poder negociado visando atingir um fim compartilhado). Quando os pais e mães abrem mão da autoridade (social, moral, psicológica e legal) da qual estão investidos, negam uma de suas funções principais, que é educar, criar condições para que seus filhos e suas filhas sejam autônomos. Que sejam capazes de se colocarem obje­ tivos, avaliarem suas possibilidades e necessidades para alcançá-los, ponderar sobre consequências de seus atos, refrear seus impulsos auto e hetero destrutivos. Em suma, que sejam capazes de construí­ rem, autonomamente enquanto pessoas livres, sua felicidade. Autonomia e limites não se opõem da mesma form a que liberdade e autoridade. Reconhecer e respeitar a individuali­ dade do(a) filho(a) não significa abolir regras ou eliminar limites. Significa criar condições para que ele(a) apreenda-os, analise-os e incorpore os que lhe perm i­ tam realizar seu projeto de ser humano autônomo, capaz de orientar seu destino no convívio social. A ausência de limites cria tiranos, aqueles que querem, a qualquer custo, realizar seus desejos, impondo seu poder sobre os demais. Abdicar da autoridade na criação de filhos(as) gera monstros autoritários. Fúlvia

Rosem berg

pesquisadora

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é

psicóloga

e

T o n i B elotto

A Liberdade é Essencial P ara a Formação da P ersonalidade Tenho dois filhos, um a m enina de 14 anos e um menino de um ano e quatro meses. Sou um pai de posição liberal, pois entendo que a liberdade é essencial para a form ação de sua personalidade. A criança possui o direito de decidir, de ter suas próprias vontades e eu respeito isso; mas, é importante que ela perceba que cada ato tem sua consequência. As deci­ sões dela devem ser respeitadas desde que ela tenha consciência de suas respon­ sabilidades. A educação liberal faz com que a criança forme essa consciência, que é para toda vida, e se transforme em um adulto responsável. Sempre há momentos em que é preciso dizer não, apesar da extrema dificuldade que tenho. Eu recebi uma educação liberal, sou filho de professores universitários e me miro neles para educar os meus filhos. Acho que a educação que me proporcio­ naram foi positiva, e espero passar isso para os meus filhos também. Os casais, intuitivam ente, acabam dividindo as funções na educação. Um acaba tendo o perfil mais educador e o outro, mais liberal. Antigamente, o pai fazia esse papel, repressor, e a mãe era a compreensiva. Hoje, observo o contrário e até sou exemplo disso: um pai liberal e a mãe com um lado mais autoritário. E fundam ental essa tomada de posição, pois deve haver um equilíbrio na form a­

ção da criança. Pais autoritários tendem a ter filhos reprimidos, assim como pais muito liberais criam pessoas mais irres­ ponsáveis. O equilíbrio está em uma educação liberal, mas que faça com que o filho tenha responsabilidades, assumindo as consequências de seus atos. Isto deve ser ensinado o mais cedo possível. Observo que outros pais, conhecidos meus, tam­ bém adotam essa postura sem maiores problemas. Em geral, a educação toma, gradativamente, o rumo do liberalismo, abando­ nando o m odelo autoritário e repressor, como pode ser visto na maioria das esco­ las. A consciência da liberdade está sendo transmitida e o resultado disso é que as crianças am adurecem m ais cedo. Atualmente, a maturidade de uma criança de 12 anos é muito maior do que uma da mesma idade, na m inha época. Hoje em dia, elas falam de assuntos que me sur­ preendem por seu conteúdo; coisas que eu nem pensava a respeito. Toni B elotto é guitarrista do grupo Titãs

Fer n a n d o A

ltem eyer

J u n io r

A Postura dos Alunos e P rofessores Diante do "P arto do S aber" Jovens adestrados à linguagem do vídeo e da violência urbana serão capazes de estudar e educar-se para a liberdade? Os métodos pedagógicos e familiares estão ultrapassados? Ainda existe lugar para os valores humanos? A rebeldia da juventude, tão positiva e criativa, será canalizada para a barbárie e a destruição? Muitos jovens não crêem mais na escola tal como ela hoje se apresenta: piramidal e distante do cotidiano. Outros têm verdadeira ojeriza diante do autorita­ rismo secular à que foram submetidos. Querem dizer algo e expressar seus sen­ timentos e não ser simplesmente depósi­ to bancário de conhecimentos sem senti­ do. Querem participar e debater, crescer e conhecer, sentir-se gente antes de saber-se aluno. A saída estaria nos programas? Na forma? No carisma pessoal do educador? Numa nova política de participação pes­ soal e comunitária? São tantas as perguntas. Alguém até afirmou recentemente que quando tínha­ mos todas as respostas para as crises das

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escolas dos anos 60 e 70, a revolução tec­ nológica dos anos 90 mudou as perguntas e as utopias!!! Sócrates, filósofo grego, dizia que o segredo de um bom educador estava em arrancar de dentro (maiêutica, em língua grega) do educando sua própria verdade e seu saber. Aliás, educação, significa parto de idéias. Mas como parir conheci­ mento se os parteiros do saber ganham mal, têm poucos estímulos e vivem em bairros onde a violência e o crack são a realidade envolvente? Como parir uma nova escola e novos alunos se os prédios mais se parecem com campos de concentração e peniten­ ciárias, com tantas grades, cadeados, sirenes e tão poucos pedagogos a esco­ lher, ouvir e ser referência adulta? Alternativas existem e inúmeros edu­ cadores têm trabalhado arduam ente, mesmo sem qualquer apoio governamen­ tal, para conceber novos cam inhos. Acreditam que não estamos na era do vale-tudo, mas que os professores preci­ sam abrir-se, mudar de mentalidade, aus­ cultar a juventude. Lugar de criança e jovens é na esco­ la, mas não em qualquer tipo de escola. Prédios perto de avenidas são ótimas pro­ pagandas eleitorais, mas péssimo lugar aglutinador das forças humanas de um bairro. Precisamos de uma escola viva, nos dias da semana e em atividades cul­ turais de fim de semana. Fernando A ltem eyer Júnior é vigário de comunicação da Arquidiocese de São Paulo

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C elso Lo d u c c a

É Necessário Partilhar os S ucessos e os Fracassos Não sou um especialista em educa­ ção. Pelo menos não no sentido técnico da palavra. Estudei quatro anos no Instituto de Psicologia da USP, mas não creio que isso tenha me ajudado muito a educar minhas filhas. Não há nada que prove que os filhos de psicólogos ou de educadores sejam mais felizes ou mais capacitados a serem felizes que os outros, filhos de mortais. Talvez até ao contrário, já que me parece que, em última análise, educar é amar. E ninguém me ensinou a amar mais do que minhas próprias filhas. Não que eu esteja negando a importância do conhecimento científico e caindo no sentimentalismo naturalista e barato. É óbvia a importância de se ter conceitos claros de educação, como também é ine­ gável a quantidade de crimes educacio­ nais (ou não) cometidos em nome do amor aos filhos. M inha pretensa teoria educacional foi form ada a partir dos meus pais (que sorte que eu tive!), de um pouco de literatura e muito amor. Em linhas gerais, acredito que nós, pais, devamos criar pessoas mais capacitadas que nós mesmos para lidar com a vida e procurar sua própria felici­ dade. A partir dessa premissa eu criei minhas filhas. Como? Exigindo que elas

preenchessem minhas frustações, como muitos pais o fazem? Querendo fazer delas o que não fui? Nunca. Mas dividin­ do com elas meus sucessos e fracassos em todos os níveis, permitindo assim que elas se sentissem seguras e próximas o suficiente para repartirem suas dúvidas, discutirem com igo suas dificuldades. Cada vez tenho em m inha mente mais clara a idéia de que ninguém sabe o que é "melhor" para os outros. M ostro para minhas filhas o que acredito. E que elas analisem as minhas crenças e descubram as suas próprias. Tudo o que procuro fazer se resum e em dar condições (físi­ cas, materiais, emocionais e intelectuais) para que elas possam achar sua própria felicidade. E quando a tal da felicidade não for possível (e na m aioria das vezes não o é), que elas se sintam capazes de enfrentar os problemas sozinhas. Costumo dizer que crio minhas filhas para que elas não precisem de mim para nada. M esmo que elas saibam que podem contar comigo para sempre. Celso Loducca é presidente da Lowe

Loducca

Luís

m á rc io B a r b o s a

A POSTURA Liberal Não Educa, Mas Deseduca A educação formal, no espaço da escola, deve ter como ponto de partida a clareza de suas intenções e objetivos. Do meu ponto de vista, ensinar só se toma possível se houver uma “direção”, um “percurso” com referências claras, que permitam ao professor e aos alunos perce­ berem o quanto se progrediu e se é neces­ sário fazer alguma mudança de ramo. A responsabilidade pela definição desses objetivos é do educador e da escola. Se entenderm os o liberalism o na escola como a ausência desses objetivos educacionais e da responsabilidade do professor na condução do processo ensino-aprendizagem , a m inha posição é contrária. Isto não significa que a liberdade não deva ser perseguida e construída no coti­ diano das relações entre as pessoas na escola. Para isso, um dos pontos de parti­ da será a definição de um conjunto de normas que tenham por finalidade fazer com que os objetivos educacionais sejam alcançados. Ou seja, cada uma dessas

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normas deve ter um sentido que seja positivo ( gerador de possibilidades para o grupo e para o trabalho), e não somen­ te um sentido negativo (no sentido de negar as possibilidades individuais). A liberdade deve existir, pois é fun­ damental para as crianças, mas ela será exercida dentro de regras estabelecidas, sob o comando do educador, propiciando o desenvolvimento do aluno. O aluno passa a desenvolver sua liberdade atra­ vés da discussão fundam entada nessas regras e limites. Como pai, pois tenho dois filhos, pro­ curo ter autoridade, já que acredito que o desenvolvimento de uma criança se dê nos encontros e conflitos com o adulto. Neste sentido procuro deixar claro para meus filhos o que desejo, como eu penso, o que considero importante para eles, m esm o que nem sem pre concordem comigo. Espero que eles possam crescer nesse nosso convívio. Sou contrário a uma educação extremam ente livre, não me considero um pai liberal, e acredito que essa postura não educa, mas desedu­ ca. A educação surge do confronto entre pai e filho, de uma possibilidade de dis­ cussão, de diálogo, esclarecendo os por­ quês das regras e limites. Existem três posições em relação ao método de educação: o autoritarismo, que tem como seu instrumento de ação, a força, e em consequência disso, uma sub­ missão por parte da criança à liderança exercida pelo educador. Em contraparti­ da, o liberalismo não tem regras estabele­ cidas e a criança passa a desenvolver, segundo suas próprias vontades, suas regras, seus próprios limites, e isso pode acabar resultando em um a liberdade irresponsável. O que defendo é a liberda­ de, com objetivos e intenções de propi­ ciar uma boa educação, e isso deve estar bem claro para as crianças, para que exerçam sua liberdade através da discus­ são desses limites, da não obrigação de se submeterem às regras, mas sempre as discutindo, tendo o direito de expressar sua posição e opinião.

P r im o P á s c o l i M

elaré

A Liberdade do Homem Passa a S er Restrita P ela V ida em S ociedade Jean Jacques Rousseau, um dos m aio­ res defensores da liberdade individual do homem, no final do séc. XIX, escreveu no Contrato Social: “Todos nascem livres e iguais e, pa ra que todos c o n tin u em liv res e iguais, necessário se torna que ninguém esteja sujeito a outrem , mas que todos estejam su b o rd in ad o s, apenas e tão som ente, a todos.” D estacam -se, facilm ente, do pensa­ m ento de Rousseau, aqueles princípios que os três grandes estados, ou classes a nobreza, o clero e o 3o estado - da R evolução F ran cesa co nsagram na D eclaração dos Direitos do Hom em , como ensinam entos filosófico-políticoliberais, inerentes à natureza hum ana e a direitos seus: a liberdade, a igualdade e a fraternidade dos cidadãos perante a lei e a resistência à opressão, considerada antinatural. Na concepção da filosofia liberal, podem os dizer com R oque Spencer Maciel de Barros que “o hom em é sua liberdade: o que constitui a sua realidade humana, o que o distingue e o situa como fundam ento da natureza é o ato pelo qual

transcende o dado e o reconhece como algo diverso de si m esm o.” René Descartes, um dos mais notá­ veis filósofos do racionalism o do séc. XV I, procurou definir liberdade por com paração: “A vontade e a liberdade são a m esm a coisa, ou melhor, não há diferença entre o que é voluntário e o que é livre.” Verificamos, por essas breves cita­ ções, que o homem pessoalmente, como indivíduo, é livre, por sua própria condi­ ção humana, o que aliás o distingue dos animais, determinados por forças físicobiológicas, sem vontade própria, portanto sem liberdade. Esta liberdade individual nos coloca um grande problema: como punir o crime voluntário se o homem é livre para cometê-lo, por sua própria natureza? Não há como negar a liberdade indi­ vidual, a ponto de chegarm os ao terrível paradoxo de um a m aior prova que são as penitenciárias e cadeias, repletas de seres hum anos, exemplos da restrição dessa liberdade e prova do controle da sociedade. Se o homem é livre individualmente, sua liberdade passa a ser restrita pela vida em sociedade que lhe impõe normas e leis de convivência que geram direitos e obrigações. Nessa linha de pensamento, Spinoza em sua obra Ética 1 escreveu: “Os homens se enganaram ao se crerem livres e esta opinião consiste apenas em que têm consciência de suas ações e são igno­

Prof0. Luis Márcio Barbosa é diretor do núcleo do colégio Equipe

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rantes acerca das causas que as determi­ nam; o que então constitui sua idéia de liberdade é que não conhecem qualquer causa de suas ações.” Spinoza é clássico, racionalista e intelectualista, razão porque coloca a liberdade do homem não no plano da liberdade e do sentimento, mas na esfera da razão e do conhecimento. O Prof. Georges Burdeau, filósofo liberal, porém, impõe restrições à liber­ dade dos seres humanos: “Para a imensa massa dos seres humanos”, diz ele, “a liberdade concedida como qualidade ine­ rente à sua natureza não é senão uma prerrogativa estéril, pois não podem des­ frutá-la efetivamente.” Seja na opinião de Descartes, para quem a liberdade e a vontade são a mesma coisa, e portanto, seremos livres, se quisermos, ou ainda na visão do Barão D ’Holbach, a quem “a liberdade, no homem, não é mais do que a necessidade que tem dentro de si próprio”, para sua sobrevivência, o certo é que, a partir do momento em que abstraímos o homem só e o inserimos na sociedade, passamos a vê-lo em permanente conflito com os demais, quer para preservar a sua liberda­ de, quer por ofender a dos outros. Na visão do liberalismo clássico da educação humana, o que se exige primei­ ro é a liberdade, a independência ante a outros homens. Jean Jacques Rousseau escreveu que: “Só faz a sua vontade quem não precisa, para fazê-la, exceder-se, donde se segue que o primeiro de todos os bens não é a autoridade, mas a liberdade.” Este modo de pensar sobre o ser humano e sua ação na sociedade parece descompromissá-lo de sua responsabili­ dade social, com a valorização da atitude do laissez-faire. No processo educacional, os edu­ candos deveriam ser respeitados no curso natural de seu desenvolvimento, sem quaisquer restrições impostas pelo educador. O princípio essencial da pedagogia de Rousseau consiste na atividade, na aprendizagem própria, adquirida pela experiência, não pelo ensino de terceiros. Dizia: “Se ele (o aluno) se enganar, deixai-o fazer, não lhe corrijais os erros; esperai em silêncio que esteja em condi­ ções de vê-los e corrigi-los por si mesmo, ou, no máximo, em momento favorável, apresentai-lhe algum modo de fazê-lo sentir. Se nunca se enganasse, não apren­ deria tão bem.” É lógico que, na atualidade, a valori­

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zação do educando se processe não só para sua individualidade, mas no sentido de que se forme para viver na sociedade. Num mundo cujo valor hum ano maior se coloca no plano sócio-econômico, não é possível sobrepor o individual ao social e ao coletivo. O liberalism o m oderno, por isso, repudia o laissez-faire, inadequado à evo­ lução histórica do homem. Assim como na economia, o liberalis­ mo moderno, ou o neoliberalismo, exige que o Estado não permaneça inerte ante a concorrência desleal e o livre mercado predador, na educação há que intervir o educador, como facilitador do processo ensino/aprendizagem. O respeito à liberdade do aluno é importante. Mais significativo, entretan­ to, é que ele se prepare para enfrentar a concorrência cultural, os obstáculos e os conflitos da convivência, em que seus direitos sempre esbarram nos dos seus semelhantes. O liberalismo clássico fez um homem livre individualmente. O neoliberalismo, que não significa o liberalismo de novo, mas uma nova visão liberal, procura for­ mar o homem individualmente livre para seu êxito social. Primo Páscoli M elaré é diretor-geral do

Colégio Rio Branco C é l ia H el e n a

A Educação Não é Um Ato Estanque e Depende de Respeito Educar não é uma tarefa fácil: nem para os pais nem para os educadores. Como mãe de duas filhas, com diferença de 18 anos entre uma e outra, pude apren­ der e aprofundar essa questão delicada que é educar. Como educadora, há 20 anos dedico-me a orientar adolescentes e jovens através do teatro. Na verdade, em ambas situações, a responsabilidade é a mesma. Somos parte do desenvolvimento e formação do outro. Neste sentido, para que o filho ou o aluno cresça em plenitude e em harmonia, é necessário orientar e estimular o crecimento interno, atento aos princípios da ética, moral, respeito e limites. O teatro sempre foi minha vida e atra­ vés dele que aprendi a importância dos limites, da disciplina. Aprendi através da

vivência, da observação, da troca com os outros atores. Criar uma escola de formação de ator que atendesse os adolescentes partiu da vontade de participar, acom panhar e orientar os jovens, num momento carac­ teristicamente de transição em todos os sentidos: físico e emocional. A arte dramática é uma das atividades artísticas em que não se cria e nem se tra­ balha sozinho. Ao contrário, divide-se e compartilha-se a criação com outros indi­ víduos. Os exercícios dramáticos são constituídos tanto de raciocínio lógico como de atividades corporais. O aluno pensa atuando e atua pensando. Ludicamente, faz com que a pessoa se reconheça em seus limites e, portanto, passa a trabalhar para diminuir suas limi­ tações e ampliar suas potencialidades. O teatro estimula o autoconhecimento, a experimentação, a troca, possibili­ tando que o jovem descubra caminhos que lhe permitam ser autêntico e pleno como indivíduo. Ao longo desses anos, pude observar que a criança e o jovem, quando respeita­ dos como seres criadores, não só intera­ gem no ambiente ou situação vivenciada, como são capazes de transformar e pro­ por novas possibilidades. O teatro desen­ volve o senso crítico. Educar não é um ato estanque. É um ato generoso de troca entre educador e aluno, pais e filhos. Cabe aos primeiros criarem os estímulos necessários para que o aprendizado se desenvolva de forma consciente e plena. Independentemente do teatro, acredi­ to que em todas as nossas atividades, como pais, como educadores, se houver respeito mútuo, os limites, a disciplina e os erros serão compartilhados e, portanto, promoverão um crescimento orgânico e harmonioso. Célia Helena é atriz e diretora artística do Teatro-escola Célia Helena

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J o s é C a r l o s F e r r ig n o

De Quantas Verdades é Feita uma Realidade? Houve uma época em que as verda­ des não eram tão numerosas, de modo que os seres humanos norteavam suas vidas a partir de alguns poucos princí­ pios básicos. Na Idade M édia, por exemplo, a grande influência da Igreja não deixava espaço para a expressão de verdades "alternativas", e esse cercea­ mento alcançou ainda m aior intensidade por volta dos séculos XIV e XV através, da ação implacável da Santa Inquisição, que, a qualquer preço, buscava deter a secularização do conhecimento, além da expansão das doutrinas cristãs "protes­ tantes". M as, independentem ente da atuação de um Estado mais ou menos repressivo, tem-se a impressão de que ao pensarmos naquele momento histórico, referimos-nos a um instante em que a humanidade possuía hábitos mais sim­ ples e comportamentos sociais menos diversificados. A antropologia nos ensina a cultivar uma postura mais humilde em relação a outras culturas, rechaçando a idéia de que sociedade industrial é a sociedade desen­ volvida, enquanto que as outras, tanto do passado quanto do presente, eram ou são "primitivas". No entanto, com todo res­ peito a esse relativisme cultural, inega­ velmente temos assistido a um processo cada vez mais acelerado de transforma­ ções da vida cotidiana, por força das constantes novidades da ciência e da tec­ nologia. Se tais mudanças nos proporcio­

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narão mais felicidade ou mais infortúnio, ainda não sabemos. Talvez não façam muita diferença, nesse aspecto. M uito se tem falado da globalização da informação através da TV e agora da Internet, e na consequente universaliza­ ção de costumes, mas o professor M ike Featherstone lembra que outra caracterís­ tica da pós-m odem idade é a crescente valorização das culturas regionais. Esta regionalização da cultura torna-se per­ ceptível na proliferação de muitos modus vivendi, m aterializados através de muitas "tribos”, principalm ente juvenis, e que se form aram sob a inspiração dos beatniks dos anos 50, dos hippies dos anos 60 e dos punks dos anos 70. Hoje, os jovens se m ultiplicam em muitos grupos, de acordo com fatores como faixa etária, escolaridade e classe social, mas princi­ palm ente opção ideológica, vide o perfil dos "mauricinhos e patricinhas", certa­ mente bem diverso do jeito despojado dos alunos da EGA, embora o nível sócio-econôm ico de ambos os grupos seja semelhante. As mudanças da composição familiar também são bem evidentes. Em poucas décadas, passamos da fam ília extensa e agrária para a família nuclear e urbana homo ou heterossexual dos nossos dias, lembrando ainda o crescente número de pessoas que vivem absolutamente sós, principalmente na velhice. Por falar em Terceira Idade, convém lem brar que ela também é uma "invenção social" recente, como afirm a D irceu M agalhães. Fenômeno semelhante- ocorreu com a criança a partir dos séculos XVIII e XIX, quando ela passou a ter uma "existência social", isto é, um tratamento diferencia­ do ao invés de ser vista apenas como um adulto em miniatura, conforme Phillipe Ariés. Nossa sociedade tem-se caracteri­ zado por um forte distanciamento entre as gerações. Cada geração vive seu mundo em territórios demarcados e essa separa­ ção certamente contribui ainda mais para a emergência de uma profusão de novos hábitos e e valores de vida. Toda essa exuberância de comporta­ mentos evidentemente torna mais com­ plexa a existência porque gera muitos e, frequentem ente, contraditórios valores éticos e morais. São muitas "filosofias de vida", m uitas verdades. Toda essa ambiência em meio a tanta ambivalência cria um importante desafio: o aprendiza­ do da tolerância ao diferente, tarefa bas­ tante difícil e penosa. Infelizmente, em geral, somos com­ placentes com as desigualdades sociais e

pouco compreensivos para com as dife­ renças de atitudes e condutas. Deve­ ríamos fazer o contrário . A dificuldade de aceitação das dife­ renças traz consequências danosas para o relacionam ento entre pais e filhos por­ que gera episódios de autoritarism o. M as, com muitos pais dá-se o inverso, pois não conseguem estabelecer limites mais ou menos claros entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, mesmo quando explicitam ente ou veladam ente os próprios filhos solicitam o conheci­ m ento desses lim ites. O não-estabelecim ento de lim ites, aliás, provoca também um bocado de ingênuas confusões ou de prem editadas m istificações em diversas áreas do cotidiano, como a das terapias do corpo e da m ente, desenvolvidas por inescrupulosos de toda espécie. Alguém dirá que enganadores sempre existiram. Sem dúvida sim, mas nos parece que a proliferação de falsos ídolos tem sido bastante intensa. Num a sociedade de consumo como a nossa, a necessidade de criação de necessidades está na própria base de sua perpetuação. Tudo vira m er­ cadoria, tudo se tom a descartável. As últimas eleições para prefeito dem ons­ traram um notável avanço nas m etodolo­ gias publicitárias, isto é, os candidatos foram apresentados em sofisticadas e sedutoras embalagens. Possivelm ente, um debate entre os responsáveis por essas campanhas publicitárias sobre seus métodos de trabalho se tornasse até mais interessante do que o que tivemos de suportar dos próprios candidatos, frente às câmeras de TV. A dificuldade de estabelecimento de limites éticos mais claros parece relacio­ nar-se com o maior tabu do século XX: a morte. Sem sombra de dúvida, os seres humanos sempre temeram a morte e pro­ vavelmente continuarão a temê-la, mas a atitude de "fazer-de-conta" que ela não existe, isto é, de negá-la, é absolutamente inédita. Talvez, uma sociedade em que o consumo tenha sido levado ao paroxis­ mo, tenha mesmo que alimentar a ilusão de que somos imortais e que os objetos que consumimos sejam descartáveis, pas­ sageiros. Assim, sentimo-nos onipoten­ tes, sem limites, portanto. Ao nos tornarmos com pulsivos con­ sum idores, reafirm am os a fugacidade dos objetos, em contraste com a supos­ ta im ortalidade do nosso corpo e da nossa alma. José Carlos Ferrigno é psicólogo e téc­

nico do SESC/SP

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IX /I

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Gesto típico. Mulher sendo observada. Ela passa a rpão nos cabelos e estes voltam para o mesmo lugar. Tem mais sangue no rosto dela. Levemente corada. Ainda assim, nem tão saudável. Assuntos? Vários. Nós falamos sobre tudo, sobre todos. O casal exibe seu relacionamento como um troféu. "A gente tá junto faz dois anos, a gente briga mas a gente se ama. " Agora viraram professores, estão dando aula. "Em dois anos que eu tô com ela, eu nunca fiquei com mais ninguém.” Ela olha irônica pra mim, ele se corrige. "Bom, na primeira semana de namoro eu fiquei com uma antiga namorada, também, porque não deu pra evitar, eu tive que ficar, mas isso não vem ao caso, porque nosso namoro tava começando, depois mais ninguém, a Paulinha é minha deusa, meu amor." Nessa foto, a Paulinha não me parece muito convencida, mas está com um ar de superioridade. Os outros dois caras, que antes da menina dos cabelos chegar conversavam com a gente olhando para as outras mesas, agora estão olhan­ do para nós com mais atenção. Afinal de contas, a menina tem um excelente padrão de beleza.

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A aula de relacionamento continua. Eles não são perfeitos, mas têm um sexo superbom porque eles conversam bastante e tudo acaba se resolvendo. Eles tavam pas­ sando por uma fase m onótona do namoro, aquelas coisas, sair pra jantar e não ter assunto na mesa, é um problema, fica um olhando pra cara do outro, meio entediados, afinal, dois anos, é normal. Eles quase se separaram, mas depois de m uita conversa, eles resolveram investir, tão mais criativos, fazendo de tudo pro namoro dar certo, ima­ gina, domingo foram ao zoológico, foi superlegal. Eles tão assim, fazendo coisas diferentes, variando, chega daquela coisa de pegar um vídeo, ir ao cinema, transar e comer. Semana passada foram num motel, sábado que vem vão no Pico do Jaraguá. As vezes não dá certo, mas tem de superar, tem de ser forte, como ontem, por exemplo, eles queriam fazer uma coisa diferente, ligar o carro e ir pra onde o destino mandasse. Rodaram, rodaram e foram parar lá na Serra da Cantareira, o pneu furou e eles acabaram brigando, quase se separaram, mas superaram. É mais uma aventura, eles falam, pelo menos são um casal que tem um monte de coisas pra contar, e o melhor, eles dizem, é que eles riem deles mesmos, tão super tentando manter o bom humor, porque isso é fundamental. "Agora, quando a gente vai alugar um vídeo, a gente fica se desculpando um com o outro, dizendo: a gente gosta de assistir vídeo, pô, também a gente não precisa se privar do que a gente gosta só porque tem que variar." Ele ri. A menina dos cabelos diz que a gente tem de fazer o que a gente gosta. Um dos caras falou que esse negócio de ter de variar acaba sendo uma prisão. Eu dou opinião sobre tudo, é super­ importante a gente dar nossa opinião. Às vezes, uma bobagem que você fala acaba ajudando alguém. Se eu falo de mim? Falo, claro que falo. Longe de mim ser um cara fechado, eu falo bastante de mim. Às vezes, eu posso servir de exemplo, né? Talvez não, eu sou um cara normal. Mas a Paulinha cis­ mou comigo, ela percebeu alguma coisa estranha em mim. À gente tava superaprofundado nesse assunto de relacionamento, e eu percebi que ela tava com vergonha do namorado dela, não que ela falasse alguma coisa, claro que não, mas ela olhava pra mim como que se desculpando. De rabo de olho, é claro. Tem gente que só enxerga assim. “Em terra de cego quem tem um olho é rei." É um dos caras falando. Existe uma terra onde quem tem um olho é apenas cao­ lho. O quê? Viajei. O que foi que a Paulinha viu que ela não olha mais pra mim? Ela tá superincomodada. Ela já falou em ir embo­

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ra umas duas vezes. O namorado quer ficar, ele ainda não falou tudo sobre relaciona­ mento. Eu tiro umas fotos das outras mesas e, quando olho de novo pra cá, ela tá olhan­ do pra mim. Disfarça, constrangida. Eu fiz uma pergunta olhando pra ela, boba, tipo: Vocês já assistiram a tal filme? Ela respon­ de olhando pra menina dos cabelos. Falou bastante sobre filme, mas não deu pra enten­ der se ela gostou ou não. Não dá pra saber quem tá conversando com quem, mas acho que a gente tá conversando, e isso é impor­ tante, não é? Todo mundo agora tá dando opinião sobre o tal filme. Ela me perguntou o que eu achei. Que pena, eu não vi. Eu vi aquele outro. Ninguém viu. "Vocês deviam ver, é superlegal." Sessão de fotos. Ninguém olha pra nin­ guém. Eu acho que a gente não tá se escu­ tando. É algum jogo que eu ainda não saquei. A gente deve estar em alguma espé­ cie de videoclip, tá tudo cortado, tudo pela metade, tem alguém editando a nossa con­ versa, mas parece que tá fazendo um supersentido, tá todo mundo se entendendo. Opa, respondi a uma pergunta que não era pra mim, foi sem querer. Deve ter algum moti­ vo pra gente estar aqui, nada é por acaso, não é assim? Eu só não consigo lembrar quem me convidou. Eu devo ser amigo de um deles. Será que eu tô na mesa errada? Não pode ser, tá todo mundo se estranhan­ do, a gente deve se conhecer. A menina dos cabelos eu nunca tinha visto, mas os gestos dela eu conheço. Esse cara que dá aula de relacionamento... Eu... A m inha namora­ da... M inha namorada? A minha namorada tá aqui? O quê? A Paulinha é m inha namo­ rada? Um cara com barba e cabelos compri­ dos subiu numa mesa e disse: "Em verdade vos digo, que os shoppings centers caiam sobre vossas cabeças!" Os dois caras ficaram na batalha a noite inteira, o que tá do lado da dos cabelos ficou mexendo nos anéis dela o tempo todo. O outro, que tava na frente, falava e olhava fixo nos olhos dela. Tática errada. Lá pelas tantas, eu perguntei que xampu ela usava, porque os meus cabelos andam tão ressecados e eu nunca sei que xampu comprar. O sangue subiu, ela ficou supersaudável. O namorado da Paulinha falou que tá afim de correr riscos, mudar, experi­ m entar coisas novas, ele tá numa fase superaventureira. A Paulinha tá com vergo­ nha de mim. Eu não falei nada. Os caras tão quebrando um puta pau, ideológico, claro. Tão fazendo um sanduíche de cabe­ los, a coitada, que desde que a noite come­ çou tava sendo considerada superbonita, agora tá sendo considerada inteligente tam­ bém. Eles colocaram ela como mediadora e

ela não tá nem um pouco interessada no assunto deles, mas ela afirmou mais uma vez categoricamente que a gente tem de fazer o que a gente gosta. A Paulinha e o namorado tão cochichando alguma coisa, num tom meio de briga, eu tava achando mesmo que eles iam brigar, mas eles supe­ ram, se Deus quiser eles superam. Bom, acho que já vou. Bom, então vamos todos. Cada um paga sua conta. Até o casal, eles dividem tudo agora, eles tão super compartilhando as coisas. Um dos caras pediu o telefone da dos cabelos, ela deu por educação, ela me disse depois. O namorado da Paulinha falou pra mim: "Valeu, cara." A Paulinha tomou coragem, me olhou nos olhos e disse que eu tinha um ar meio irônico, eu perguntei: "Por quê?", afinal eu não disse nada, ela disse que não sabia dizer por que, mas que ela sentia isso. IMPRESSÃO. Eles vão brigar. Eu tiro fotos com os olhos, eu posso ficar 40 dias sem comer, sete dias sem beber água, mas não fico um segundo sem as minhas impressões, eu sou uma espécie de desenhista, um pin­ tor, não que eu pinte ou desenhe ou tire fotos, não, é só com os olhos. Eu falei isso pra menina dos cabelos quando ela tava me dando carona no carro importado dela. Ela disse: “É superlegal isso, nossa, sabe que eu também sou assim?” A gente combinou de semana que vem sair pra comprar xampu, eu tava precisando, vai ser superlegal. Então tchau. E isso aí, eu sou apenas uma pobre e oprimida mulher muçulmana coberta por um véu. E pensar que no meio da confusão, eu nem me despedi dos caras. Léo Lama é autor, ator, diretor e compositor e dono do Centro de Criatividade Teatro Real

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E M E R S O N L U IS E W E R N E R S C H U L T Z S Ã O A R T IS T A S G R Á F IC O S

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ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO

Em Cartaz N

ovembro

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Divulgação Paulo Fridman/D ivulgação

O Festival

Internacional de Dança (FID) re ú n e c o m p a n h ia s de d e s ta q u e q u e tr a b a lh a m co m o s lim ite s d a p e s q u is a d e lin g u a g e m . O

Videobrasil Festival Internacional de Arte Eletrônica, em

Pedro Ribeiro/Arquivo

su a 11â e d iç ã o , h o m e n a g e ia N an J u n e P aik (ao lado)

TEATRO

O se m in á rio Arte Pública Tradição e Tradução te r á a p a rtic ip a ç ã o de e s p e c ia lis ta s de v ário s p a ís e s q u e irão d e b a te r o te m a fr e n te ao d e se n v o lv im e n to u rb a n o e su a re la ç ã o co m a c o m u n id a d e

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MÚSICA

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DANÇA

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ARTES PLÁSTICAS &VISUAIS

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LITERATURA/CINEMA

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ESPORTES

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CORPO &EXPRESSÃO

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NATUREZA &MEIOAMBIENTE

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SAÚDE &ALIMENTAÇÃO

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CASA &COSTUMES

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INFANTIL

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TERCEIRA IDADE

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FÉRIAS &TURISMO SOCIAL

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INTERIOR

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ciários matric.), R$ 70,00 (usuá­ rios) e R$ 84,00. 20 vagas. A par­ tir de 14 anos.

Espetáculos D E L Á P R A C Á . Comédia que traz com o eixo central os sonhos de juventude, cuja realização se torna impossível nos acanhados limites das pequenas cidades do interior, e vão encontrar na grande cidade o palco de sua representação. Direção de Silnei Siqueira. Texto e interpretação de Haydée Figuei­ redo. Dia 9, às 20h30 e dia 10, às 17h. Espaço de Convivência (250 lugares). Grátis, com retirada de convites antecipadamente. S E S C S ã o C a e ta n o

Raios e trovões O Centro de Pesquisa Teatral exibe sua mais nova montagem: Drácula e Outros Vampiros. Com direito a raios, trovões e luzes sequenciais, o espetáculo é um trem fantasma que percorre o mito do vampiro. De quarta a sábado, às 21h e domingo, às 19h. Teatro Sesc Anchieta.

Sesc Consolação

D R Á C U L A E O U T R O S V A M P IR O S . O CRT - O Centro de Pesquisa Teatral do S esc - apresenta sua mais nova montagem. Raios, tro­ voadas, luzes sequenciais multicoloridas e o som de Black Sabbath são a moldura inicial deste espetá­ culo. Os personagens são vampi­ ros, figuras exploradas em todas as suas dim ensões. Vampiros cria­ dos a partir de referências dos fil­ m es B, dos quadrinhos de Crepax ou da extinta revista K r i p t a . Concepção e direção de Antunes Filho, com o Grupo de Teatro Macunaíma. Cenografia e figuri­ nos de J.C.Serroni; iluminação de Davi de Brito; trilha sonora de Raul Teixeira. De quarta a sábado, às 21h e domingo, às 19h. R$ 16,00 quarta, quinta, sexta e domingo. R$ 20,00, sábado (desconto de 50% para comerciários matricula­ dos). Teatro Sesc Anchieta. S E S C C o n s o la ç ã o

1a 11 Show s A F R O - S A M B A S . Paulo Bellinati e Mônica SalmaSo. Em 1962, quan­ do Vinícius conhece Baden Powell, forma-se uma das maiores parce­ rias da história da MPB e emerge, entre outras canções da dupla, uma espécie de musical baseado na mitologia afro-baiana, em que os cantos e ritos dos orixás são contados através de sambas de roda, pontos de candom blé e toques de berimbau. O show, pro­ duzido e arranjado por Paulo Bellinati, vai mostrar esse repertó­ rio em um duo. Violão e piano dia­ logam com a voz, sem recursos de play-back. Dia 21, às 21 h. R$ 3,00 (comerciários matric.) e R$ 6,00 (usuários). S E S C Ip ira n g a C O M P A N H I A S O N O R A . O Centro Experimental de Música do Sesc criou a série C o m p a n h i a S o n o r a para mostrar ao público o melhor da produção atual em nossa MPB. Reserve seu início de noite para entender melhor porque a música brasileira é apreciada e admirada em qualquer lugar do mundo. Veja programação a seguir. S E S C C o n s o la ç ã o

Cursos T E A T R O D E R U A . Oficina de teatro de rua. A dinâmica a ser praticada será viva e intensa, misturando técnicas teatrais, circenses e musi­ cais. Orientação de Pamela Duncan, atriz, diretora e arte-educadora. Terças, das 18h às 22h. R$ 35.00 (comerciários matric.), R$ 70.00 (usuários) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos. S E S C P o m p é ia T E A T R O . O curso desenvolve exer­ cícios introdutórios de integração, sensibilização, concentração, voz e improvisação. Ensaios e monta­ gem de espetáculo. Orientação de Lourdes de Moraes, atriz e diretora. S E S C P o m p é i a - Sábados, das 14h às 17h30. R$ 35,00 (comer­

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S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Camilo Tostes. Sábados, das 15h às 18h. 25 vagas. R$ 36,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 40,00.

• L a n c a s t e r B l u e s B a n d . Revelação da última edição do Nescafé & Blues, festival internacional reali­ zado em São Paulo em março, o grupo procura unir o requinte sonoro de bandas com o a de B. B. King à energia e extravagância de artistas com o Buddy Guy e Guitar Slim. O repertório da Lancaster Blues Band inclui, além de com po­ sições próprias, clássicos de Otis Rush, Albert Collins e Muddy Waters, entre outros. De 4 a 6, às 19h. Grátis. • J a r b a s M a r i z . Cantor, compositor e instrumentista, Jarbas Mariz vem desde 1991 acompanhando o cantor e compositor Tom Zé, tendo participado de seu último álbum, T h e H i p s o f T r a d i t i o n . Nestes

show s, Mariz apresenta canções de seu primeiro CD, V a m o s L á P r a C a s a , que conta com parcerias de Lula Côrtes, Cátia de França e Chico César, entre outros. De 11 a 14, às 19h. Grátis. • D a n n y V i n c e n t B a n d . Guitarrista argentino radicado no Brasil, Danny apresenta com posições próprias e clássicos do blues, acompanhado por Baby Robson, gaita; Alexandre Salles, guitarrabase; Mauro Caballero, baixo e Vicente Spartini, bateria. Filho de Tito Vila, violonista e cantor de su cesso na Argentina na década de 50, Vincent foi parceiro de Nuno Mindelis até formar seu próprio grupo e lançar o primeiro disco. De 18 a 20, às 19h. Grátis. • O f i c i n a s d o C E M . O Centro Ex­ perimental de Música do S esc mostra o resultado da integração entre seu s cursos de iniciação musical. Os grupos são formados a partir de um repertório comum, cujos arranjos são elaborados pelos instrutores do CEM. Integram os show s alunos das ofi­ cinas de cordas, voz, percussão e violão. De 25 a 27, às 19h. Grátis. CONCERTOS COM ENTADOS. O CEM apresenta a série C o n c e r t o s C o m e n t a d o s , aproximando músi­ cos e público em torno da produ­ ção musical erudita e suas particu­ laridades. As apresentações têm caráter didático, permitindo ao público intervenções para pergun­ tas e comentários. Veja programa­ ção a seguir. S E S C C o n s o la ç ã o • T r i p l o C o n t í n u o . Formado por Dimos Goudaroulis (violoncelo), Teresa Cristina Rodrigues Silva (vio­ loncelo) e Edmundo Hora (cravo), o trio executa peças de A. Vivaldi, G. de Ruvo, A. Scarlatti, J. Barrière e J. S. Bach. Teresa é formada pela USP, com mestrado em música pela Louisiana State University e violon­ celo barroco pelo Conservatório Real de Haia. Nascido em Larissa, Grécia, Dimos é formado pelo Novo Conservatório de Thessaloniki. Edmundo Hora é um dos mais con­ ceituados especialistas em música antiga, professor do Instituto de Artes e regente da "Armônico Tributo", orquestra especializada em instrumentos antigos. Dia 5, às 20h30. Grátis. • R o s i m a r y P a r r a G o m e s . Violo­ nista formada pelo Instituto de

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1 EM CARTAZ Artes da Unesp, Rosimary já inte­ grou grupos de câmara com o o Dupleto, com a soprano Maria Elisa Pereira, e o Grupo Trívio, com a flautista Vidlin di Ávila. Neste recital, apresenta uma pequena mostra de obras originais para o instrumento de com positores deste século, com o Hans Houg, Leo Brower, H. Villa-Lobos, Abel Carlevaro e Garoto. Dia 12, às 20h30. Grátis. • D u a s D 'E l a s . Formado em 1990 pela pianista Helena Scheffel e a contrabaixista Ana Valéria Poles, o duo tem com o proposta levar ao público o repertório original para contrabaixo e piano. Ana Valéria Poles é professora de con ­ trabaixo na ULM, primeira contra­ baixista da Orquestra Sinfônica do Estado e idealizadora do Quinteto D'Elas. Helena Scheffel é professora do Conservatório de Tatuí e pianista da Orquestra Sinfônica do Estado, da Big Band Prata da Casa e do Ad Lib Trio. Dia 19, às 20h30. Grátis. • J o s é A n a n i a s & A c h ille P ic c h i. Jo sé Ananias tem sido um nom e atuante na execução da música contem porânea brasileira, sendo presença constante em festivais e responsável por diversas primei­ ras au dições em n o sso país. Pianista, com positor, regente e m usicólogo, Áchille Picchi con ­ quistou diversos prêm ios e em 1993 foi escolhido com o melhor recitalista do ano pela APCA. O duo mostra peças de Charlews Koechlin, Mozart e Achille Picchi. Dia 26, às 20h30. Grátis. F Á T IM A G U E D E S . G r a n d e T e m p o é o nome do novo disco e do show, que tem m úsicas da própria Fátima Guedes, além de Guinga, Aldyr Blanc, Moacyr Luz, entre outros. Dia 8, às 20h30. Espaço de Convivência (350 lugares). Grátis, com retirada de convites antecipa­ damente. S E S C S ã o C a e ta n o IN S T R U M E N T A L S E S C P A U L IS T A . Garantia de um fim de tarde tran­ quilo ao som de boa música ao vivo é o que o I n s t r u m e n t a l S e s c P a u l i s t a oferece há mais de cinco anos, aos apaixonados pela músi­ ca instrumental. Todas às segun­ das-feiras, às 18h30, são dados os primeiros acordes... jazz, blues, funk, MPB, e tudo mais que um instrumental pode improvisar. S E S C P a u lis ta

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• R o b e r t o C o r r e a . O artista vem de Brasília para lançar seu segundo trabalho em CD, C r i s á l i d a . No repertório, tem as de Villa-Lobos e Zequinha de Abreu, na viola de cocho e viola caipira. Dia 4, às 18h30, no Auditório. Grátis. • Q u i n t e t o T o m á s I m p r o t a . O tecladista carioca executa jazz e MPB com Fernando Trocado no sax, Ronaldo Diamante no baixo, Xande na bateria e Lulu Pereira no trombone. Dia 11, às 18h30, no Auditório. Grátis. • N iv a ld o O r n e ia s e R ic a rd o L e ã o . O internacional sax-flautista minei­ ro, Nivaldo Orneias, e o tecladista goiano, Ricardo Leão, chegam a São Paulo para apresentar seu novo CD, As C a n ç õ e s d e M i l t o n N a s c i m e n t o , com as principais obras do Bituca. Dia 18, às 18h30, no Auditório. Grátis. • P a u l o B e l l i n a t t i . O violonista pau­ listano vem tocar música brasileira e afro-sambas, no violão que per­ tenceu a Canhoto, e outras com po­ s içõ es em várias versões para viola caipira. Dia 25, às 18h30, no Auditório. Grátis. K A Y A I N N A J U N G L E . C om posi­ tores, m ú sicos e intérpretes com um interesse com um , o reggae, vêm conquistando esp aço junto ao público nos lugares por onde se apresentam . Trazem repertó­ rio e n v o lv en te e su in gad o. C anções com o "No Woman No Cry", "Is This Love", de Bob Marley, são d estaq ues do show. Dia 30, às 15h. S E S C Ita q u e ra LEC Y B R A N D Ã O E JO R G E A R A G Ã O . O projeto S o c i e d a d e d o S a m b a traz os maiores n om es deste ritmo. Apresenta um ciclo d estacand o o s sam b istas que p ossuem estreitas ligações com o Carnaval e as Escolas de Samba. Neste m ês, os convidados são Lecy Brandão e Jorge Aragão. A primeira tem seu nom e confundi­ do com o próprio Carnaval: é jura­ da dos desfiles, membro partici­ pativo de diversas escolas, onde, além do samba, d esenvolve um grande trabalho social. Jorge Aragão, conhecido com o o Poeta do Samba, nasceu e se destacou dentro da Império Serrano, onde até hoje milita com dedicação. Os dois apresentam seu s novos tra­ balhos, com destaque para a forte influência baiana do novo disco

Viola, voz e percussão em concerto O Centro Experimental de Música do Sesc apresenta o resultado da integração entre seus cursos de iniciação. Os arranjos foram elabo­ rados pelos instrutores do CEM. De 25 a 27, às 19h. Sesc Consolação de Lecy Brandão. Dia 24, batepapo com o público, às 13h e show, às 15h. S E S C Ita q u e ra L U L I & L U C I N A . A dupla de canto­ ras, com positoras e instrumentis­ tas apresenta neste show o álbum que celebra 25 anos de união musical. Dia 22, às 20h30. Espaço de Convivência (350 lugares). Grátis, com retirada de convites antecipadamente. S E S C S ã o C a e ta n o M Ú S I C A N O A R I C A N D U V A . Musi­ calidade e suingue mais fusão de diversos ritmos e estilos, eis a Música Popular Brasileira, aprecia­ da e valorizada em todo mundo. Neste m ês terem os interpretações que nos convidam a dançar. Veja a programação a seguir. S E S C Ita q u e ra • J o b a n . Maestro, compositor, arranjador e instrumentista passa pelo samba, jazz, funk e baladas com a mesm a riqueza de harmo­ nias, improvisação e criatividade, peculiaridades de seu trabalho. Dia 3, às 15h.

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• C l a u d i a P a c h e c o . Atriz, figurinista e cantora paulista, teve influências de diversos ritmos e gêneros com o bossa-nova, jazz, samba, pop e tam­ bém da poesia de Manuel Bandeira e, principalmente, de Fernando Pessoa, cuja inspiração se transfor­ mou em um show. Nesta apresen­ tação, trabalho que sintetiza uma carreira de 13 anos. Dia 9, às 15h. • P i n g o d e F o r t a l e z a . Músico, instru­ mentista, compositor e cantor cea­ rense, canta a história, lendas e m anifestações com o o maculelê característicos do povo e da região do Nordeste. Neste show, mostra tra'ialho diversificado e diversas influências. Dia 16, às 15h. • Z e z é F r e i t a s . Intérprete paulista, influenciada por grandes com posi­ tores de nossa Música Popular, com o Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Vinícius de Moraes e con­ tem porâneos com o Milton Nasci­ mento. Registra em seu primeiro CD, M o m e n t o s , o resgate de algu­ mas pérolas do nosso cancioneiro, com interpretação e balanço singu­ lar. Dia 23, às 15h.

Skowa traz Negão

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O cantor, instrumentista e arranjador Skowa faz uma releitura do trabalho de Monsueto Menezes, compositor que foi responsável por inovar o samba de morro. Grátis. Dia 28 e 29, às 20h.

Sesc Consolação

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O R Q U E S T R A JA Z Z S IN F Ô N IC A D E S Ã O P A U L O E O S V A L D IN H O D O A C O R D E O N . A boa música nordes­ tina é o destaque deste concerto, que faz parte das apresentações m ensais da Orquestra no S esc Itaquera. Um dos maiores nom es da música regional, Osvaldinho do Acordeon, costuma "incendiar" os locais onde se apresenta, com for­ rós que desta vez com põem uma inusitada parceria com violinos, trompas e piano dos integrantes da Jazz, que tem regência dos m aes­ tros Nelson Ayres e Ciro Pereira. Dia 10, às 15h. S E S C Ita q u e ra P R O G R A M A B E M B R A S I L . Espe­ táculos musicais com renomados artistas da MPB e transmissão ao vivo pela TV Cultura. Aos domin­ gos, às 11 h. S E S C In te rla g o s R E L E I T U R A S . O Centro Experimen­ tal de Música do S esc mostra nesta série de shows alguns trabalhos de releitura da obra de importantes compositores brasileiros. Este tipo de trabalho, que aos poucos se mul­ tiplica no cenário musical, possibili­ ta ao público compreender a quali­ dade e versatilidade da música e do músico popular do país. Veja a pro­ gramação a seguir. S E S C C o n s o la ç ã o

• P i x i n g u i n h a I n é d i t o . A paixão pela música instrumental brasileira, sobretudo pela sua qualidade, esti­ mulou o tecladista, compositor e arranjador carioca Flávio Pantoja a desenvolver uma extensa pesquisa sobre o trabalho de um dos nossos m aiores com positores, Pixingui­ nha. O resultado é este show, que reúne 12 músicas desconhecidas do público. São choros, sambas, maxi­ xes e valsas, articulados com muito humor e ritmos infalíveis. Pantoja vem acompanhado de Robertinho Silva na bateria, Dirceu Leite nos sopros, André Neiva no baixo e Vitor Santos no trombone. Dias 7 e 8, às 20h. Grátis. • A q u i l o D e l N i s s o . Com dez anos de existência, três discos gravados e tendo participado do Free Jazz em 1989, o Aquilo é hoje um dos mais requisitados grupos de músi­ ca instrumental do país. Nestes show s, apresenta sua releitura da obra de Chico Buarque, trabalho e sse que proporcionou ao grupo a indicação para o Prêmio Sharp de 1995, com o melhor grupo instru­ mental. O Aquilo é formado por André Magalhães na bateria e per­ cussão; Celso Marques no saxtenor; Marcelo Zanettini no teclado; Paulo Padilha no baixo e Rogério Costa no sax-alto, soprano e baríto­ no. Dias 21 e 22, às 20h. Grátis. • S k o w a C a n ta M o n s u e t o - O B a ita N e g ã o . Cantor, instrumentista e arranjador, Skowa ficou conhecido por sua participação nos conjuntos Sossega Leão e Máfia, com quem recebeu o prêmio APCA de Melhor Grupo Pop de 1989. Nestes show s, Skowa faz a releitura da obra de Monsueto Menezes, cantor, com po­ sitor e instrumentista carioca, genial inventor de formas musicais e inovador do samba de morro, com o comprovam suas criações "Mora na Filosofia", "Eu Quero Essa Mulher Assim Mesmo" e "Lamento da Lavadeira". Dias 28 e 29, às 20h. Grátis. T A R D E S D E C H O R O . As tardes de sábado têm lugar certo para o encontro de m úsicos e público, apreciadores do chorinho. E a série T a r d e s d e C h o r o , que abriga o melhor da mais genuína música instrumental brasileira. Veja a pro­ gramação a seguir. S E S C C o n s o la ç ã o • R o n e n A l t m a n e E d s o n A l v e s . Bandolinista desde os 12 anos de idade, Altman estudou com Heraldo do

Monte, Eduardo Gudin, Sérgio Bizeti e Pedro Cameron. Já se apre­ sentou ao lado de grandes nom es com o Nana Caymmi, Paulo César Pinheiro e Arismar do Espírito Santo. Nestes show s, apresenta, acompanhado por Edson Alves ao violão, clássicos da música popular instrumental brasileira. Dias 9 e 16, às 16h. Grátis. • C h o r a n d o e m S ã o P a u l o . O regio­ nal C h o r a n d o e m S ã o P a u l o criou o projeto R e v i v e n d o o C h o r o para contar a história do choro, desde os mais remotos tem pos até os dias de hoje. Para isso, executa fam osas com p osições do gênero, relem­ brando grandes nom es da música popular brasileira. O regional é for­ mado por Cícero nos violões de seis e sete cordas; Paulo Bento na flauta transversal; Luciano no cavaquinho e Bruno no pandeiro. Dias 23 e 30, às 16h. Grátis.

M úsica Erudita A C A D E M IC S T A T E S Y M P H O N Y O R C H E S T R A . Na continuidade da versão 96 dos C o n c e r t o s G r a n d e A B C , uma atividade conjunta com o jornal D i á r i o d o G r a n d e A B C , Estúdio Camerati e Em Cartaz Comunicação, que visa inserir a região do ABC no circuito de músi­ ca erudita de São Paulo, apresentase a Academic State Symphony Orchestra, vinda da ex-União Soviética. Dia 08 às 21 h, no Teatro Municipal de Santo André (450 lugares). R$ 15,00. S E S C S ã o C a e ta n o

C A V A Q U IN H O . Introdução ao menor instrumento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O curso divide-se em três etapas: básico, intermediário e avançado. Orientação de Ana Claudia Cesar, musicista e arte-educadora. Quartas, das 18h às 21 h. R$ 30.00 (comerciários matric.), R$ 60.00 (usuários) e R$ 72,00. 15 vagas. A partir de 15 anos. S E S C P o m p é ia G A I T A . N oções de teoria, recursos técnicos, improviso e repertório de m úsicas variadas, predominando m úsicas tradicionais norte-ameri­ canas, countries e blues. Orien­ tação de Flávio Vajman, músico instrum entista. D om ingos, das 16h às 18h. R$ 20,00 (comerciários matric.), R$ 40,00 (usuários) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 14 anos. S E S C P o m p é ia

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0 EM CARTAZ L U T H E R I A . Curso básico de constru­ ção de violão clássico, que é um dos instrumentos de corda manufatura­ dos pelo luthier. Neste curso, o aluno conhecerá as madeiras nobres usa­ das e saberá com o cortá-las correta­ mente para a construção dos instru­ mentos, assim com o seu comporta­ mento perante a mudança do clima, e as técnicas para contornar a dilata­ ção e o encolhimento. Orientação de Antonio Tessarin, luthier. Sábados, das 13h30 às 17h30. R$ 75,00 (comerciários matric.), R$ 150,00 (usuários) e R$ 180,00. 10 vagas. A partir de 18 anos. S E S C P o m p é ia O C A M I N H O D O C A N T O . A redescoberta da identidade sonora atra­ vés de um trabalho de técnica vocal global que inclui, além de técnica de canto convencional, a sensibili­ zação visual, descobertas sonoras e improvisações em grupo e indivi­ duais, tendo com o propósito o reconhecim ento e respeito pela própria voz. Orientação de Andrea Drigo, musicista e professora de canto. Quintas, das 19h às 22h. Duração de dois m eses. 20 vagas. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (comer­ ciários matric.), R$ 30,00 (usuários) e R$ 36,00. Iniciado em outubro. S E S C P o m p é ia O F I C I N A D A V O Z . Desenvolvimento da expressão vocal, prática indivi­ dual e coral, desibinição e técnica de palco. Repertório popular. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 15h às 16h45. R$ 22.00 (comerciários matric.) e R$ 44.00 (usuários matric.). 20 vagas. S E S C P in h e ir o s T É C N I C A V O C A L . Iniciação. Técnica e expressão vocal, autoconhecimento através da voz, dicção e repertório popular. S E S C P i n h e i r o s Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 14h às 15h. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 20 vagas. S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 9h30 às 10h30. 20 vagas. R$ 16,00 (comerciários matric.) e R$ 20,00. V I O L Ã O . Iniciação à técnica pela música popular e clássica. N oções de teoria e prática de acom panha­ mento. S E S C C a r m o - Níveis básico e avan­ çado, a partir de 8 anos. Orientação

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de Alexandre Augusto Maximiliano. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). S E S C P o m p é i a - Teoria, ritmo, harmonia e im proviso, repertório e prática de conjunto para tod os os níveis. Orientação de Cláudio Reis. Quintas ou sá b a d o s, das 14h30 às 17h30. Iniciação à técni­ ca do instru m en to através da música popular. N oções de teoria e prática de acom pan h am en to. Orientação de Marcelo Cam pos. Sextas, das 19h às 22h. R$ 25,00 (com erciários matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 12 anos. V O Z . Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00. S E S C S ã o C a e ta n o

Espetáculos B A L L E T S T A G I U M . Aos 25 anos de atividades, o grupo continua viajan­ do por todo o país mostrando seu trabalho, estimulando e influencian­ do os cam inhos da dança no Brasil. A partir de 1979 o grupo dedicou-se a estudar os ritmos brasileiros e a explorar as possibilidades da dança associadas às n ossas raízes musi­ cais. V a l s a s e S e r e s t a s , B a t u c a d a e M a r a c a tu , M o d in h a e V a ls a s B r a s i l e i r a s são algum as peças que nos mostram essa tendência. Para este espetáculo no S esc Itaquera, o Stagium apresentará C h o r o s e B a t u c a d a , com coreografia de Décio Otero e direção teatral de Marika Gidali. Dia 17, às 15h. S E S C Ita q u e ra C I E À F L E U R D E P E A U . Sob o com ando da brasileira Denise Namura e do alem ão Michael Bugdahn, a Cie À Fleur de Peau, radicada na França, vem colecio­ nando prêmios na Europa. O objeti­ vo do trabalho de Denise Namura é a fusão de diversas linguagens. Em permanente estado de pesquisa e experimento, ela e o grupo fazem do corpo um instrumento polivalen­ te, com binando dança, mímica, pantomina, teatro e com édia, o espetáculo P e n d a n t q u e j ' y P e n s e , mais nova produção da Cie À Fleur de Peau, que participou recente-

Às seis & meia O internacional sax-flautista Nivaldo Ornelas e o tecladista Ricardo Leão mostram seu novo CD, As Canções de Milton Nascimento. Dia 18, às 18h30. Grátis. Auditório do Sesc Paulista mente da Bienal de Lyon (França). Criação e coreografias de Denise Namura e Michael Bugdahn. S E S C S ã o C a e ta n o A Cia. estará se apresentando no Teatro Municipal de Santo André. Dia 12, às 21h. S E S C Ip ira n g a Dia 13, às 21 h. Os convites gratuitos devem ser retirados com antece­ dência. F ID - F e s t i v a l I n t e r n a c i o n a l d e D a n ç a . Festival que também será realizado em Belo Horizonte, con­ tando com a participação de seis grupos internacionais e dois brasi­ leiros. O evento reúne companhias de destaque mundial que têm com o meta a pesquisa da linguagem de dança e suas possibilidades. Além dos espetáculos serão realizados workshops coordenados pelos gru­ pos convidados. De 26 de novem ­ bro a 6 de dezembro. Confira o pro­ grama a seguir. S E S C I p i r a n g a • D i a s 2 6 e 2 7 . C/a. D e D a n ç a C h a m e c k i & L e r n e r (Brasil) e T a n z H o t e l (Áustria), às 21 h. Workshop com o

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I grupo I z t o k K o v a c & E n - K n a p (Eslovênia), das 14h às 18h. • D ia s 2 8 e 2 9 . C ia D e D a n ç a B u r r a (Brasil) e I z t o k K o v a c & E n - K n a p (Eslovênia), às 21 h. Workshop com os grupos T a n z H o t e l (Áustria), das 9h às 13h e Mehmet Sander Dance Company (Turquia), das 14h às 18h. • D ia s 3 0 d e n o v e m b r o e 19 d e d e ze m b ro . M e h m e t S a n d er D an ce C o m p a n y ! Turquia), dia 30, às 21 h e dia 1e, às 19h. Workshop com o grupo B e n o i t L a c h a m b r e (Canadá), das 14h às 18h. • D ia s 3 e 4 d e d e z e m b r o . S a s h a W a l t z & G u e s t s (Alemanha) e B e n o i t L a c h a m b r e (Canadá), às 21 h. Workshop com o grupo C a n d o C o D a n c e C o m p a n y (Inglaterra), das 14h às 18h. • D ia s 5 e 6 d e d e z e m b r o . C a n d o C o D a n c e C o m p a n y (Inglaterra), às 21 h. Workshop com o grupo S a s h a W a l t z & G u e s t s (Alemanha), das 14h às 18h.

Aula aberta Ivaldo Bertazzo, no projeto Cidadão Corpo, apresenta de modo prático con­ ceitos básicos para conscientização do aparelho locomotor através de danças étnicas. Dia 30, às llh . Deck Solarium.

Sesc Pompéia

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C I D A D Ã O C O R P O . O espetáculo com põe, em coreografia e música, uma espécie de mosaico com as diversas identidades corporais que coexistem na sociedade brasileira, trocando entre si importantes infor­ m ações de movimento. Cinquenta cidadãos dançantes, bailarinos pro­ fissionais ou não, contam com a valiosa colaboração de nove músi­ cos e de um repertório da mais genuína música brasileira e vêm a público apresentar seu depoim ento conjunto, na linguagem de um espetáculo: com o é e com o se m ove o corpo do homem brasilei­ ro? Ele ainda possui a fam osa "ginga" ou, acom panhando o fenô­ m eno de globalização cultural, o seu movimento está próximo, hoje, do bailado norueguês? Roteiro, coreografia e direção de Ivaldo Bertazzo e direção musical do Maestro Nelson Ayres (regência e piano). De 21 de novembro e 1e de dezembro, de quinta a sábado, às 21 h e dom ingo, às 19h. Veja a seguir as atividades paralelas ao espetáculo. S E S C P o m p é ia • O Livro. Laçamento de I d e n t i d a d e e A u t o n o m i a d o M o v i m e n t o , de Ivaldo Bertazzo. Um precioso manual para terapeutas corporais, profissionais de dança, educação física e todos os interessados em ampliar as possibilidades do próprio corpo. Ivaldo Bertazzo relata sua

experiência na área de reeducação do movimento, integrando conheci­ m entos atualizados nessa área, cadeias musculares e técnicas de psicomotricidade. Além da análise da autonomia do gesto e do papel personalizante do aparelho locom o­ tor, em seu s últimos três capítulos o volum e torna-se um manual para exercícios de funcionalização de articulações fundamentais do corpo humano, com 120 ilustrações e ins­ truções práticas. Dia 26, a partir das 19h, no Hall do Teatro. As ilustra­ ções de Eron Silva estarão expostas no Hall do Teatro, de 21 de novem ­ bro a 1g de dezembro, das 10h às 19h, de terça a domingo. • S e m in á r io d e A p r e s e n ta ç ã o d o P r o j e t o C i d a d ã o C o r p o . Diálogo entre as áreas de Educação do Movimento, História e Antropologia. Apresentação do Projeto Cidadão Corpo, desenvolvido pelo S esc e por Ivaldo Bertazzo, com exposições de pesquisadores de áreas diversas. Participação de Denise Sant'anna, historiadora, professora da PUC-SP, organizadora do volum e de ensaios Políticas do Corpo; Jean-Ghislain D'Eaudeville, antropólogo, repre­ sentante do Instituto Mareei Jou sse de Paris, autor de A Antropologia do Gesto e Ivaldo Bertazzo, coreó­ grafo e terapeuta corporal. Dia 27, a partir das 19h. • A u la A b e r t a c o m Iv a ld o B e r ta z z o . Ivaldo Bertazzo apresenta de modo prático con ceitos básicos para conscientização do aparelho loco­ motor. Seu m étodo inclui a percep­ ção das o p osições internas na coor­ denação motora e estruturação por m eio de danças étnicas. Dia 30, às 11 h, no Deck Solarium.

Cursos D A N Ç A A F R O - B R A S I L E I R A . O cur­ so d esen volve o m ovim ento exp ressivo através da fu são do canto, música e dança negra primi­ tiva e contemporânea. S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Marly Rodrigues da Silva, coreógra­ fa e bailarina. Sábados, às 15h30. R$ 24,00 (comerciários matricula­ dos) e R$ 48,00.

grafo. A partir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ 11,00 (comerciários matric.) e R$ 22,00 (usuários). S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Enoque S antos, Waldemar Gre­ gorio e Eduardo Contreira. Sába­ dos, às 9h30. 40 vagas. R$ 25,00 e R$ 30,00. D A N Ç A D E R U A . Utilizando músi­ cas funk, rap, black, a aula trabalha principalmente m em bros inferio­ res, resistência e coordenação atra­ vés de muito suingue. S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Homero Lopes. Sábados, das 15h às 16h30. 40 vagas. R$ 25,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. T E N I S E S C - Orientação de Norma Regina do Carmo. Sextas, às 18:00h. R$ 30,00 (comerciário matriculado) e R$ 40,00 (usuários inscrito). D A N Ç A D E S A L Ã O . Aprendizado de ritmos típicos dos salões de baile de várias ép ocas e regiões: bolero, tango, rumba, mambo, salsa, meren­ gue, lambada, samba, rock, valsa etc. S E S C C a r m o - O rientação de N eid e Carvalho e S érgio Vilas Boas. A partir de 16 anos. Quartas, às 19h10; terças, às 12h e sextas, às 18h 10 e 19h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de S im one Suga Benites, formada em Dança pela Unicamp. Segundas ou quartas, às 20h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciários matricula­ dos) e R$ 30,00. S E S C I p i r a n g a - Terças e quintas, às 20h30; sábados, às 14h30 e 16h. Orientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Sim one Suga Benites. Quintas, às 20h30 e sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). 35 vagas.

S E S C P i n h e i r o s - Percussão ao vivo. Orientação de Carlinhos Batá. Terças, às 20h30 e sextas, às 20h. R$ 25.00 (comerciários matric) e R$ 50.00 (usuários matric.). 35 vagas.

S E S C P o m p é i a - Aulas com 90 minutos de duração. A partir de 15 anos. Quartas ou sextas, às 19h30; sábados, às 14h30 e dom ingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários).

S E S C P o m p é i a - Orientação de Juvenal Álvaro, bailarino e coreó­

S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Nico e Inésia, terça e quinta às 20h

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EM CARTAZ e às 21h; segundas e quartas, às 19h. (20 vagas). R$ 30,00 (comerciários matric) e R$ 35,00. Orientação de Alessandro e Andréa, sábados, das 10h30 às 12h. (40 vagas por turma). R$ 25,00 (com erciários matric) e R$ 30,00. D A N Ç A D O V E N T R E . De origem egípcia, exercita o corpo todo atra­ vés de m ovim entos rítmicos e sen ­ suais, baseados nos ciclos sagrados da natureza. S E S C C a r m o - O rientação de Mônica Nassif. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Marize Piva, formada em Dança pela Unicamp. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 14h e 15h30.30 vagas por turma. R$ 21,00 (comer­ ciários matriculado) e R$ 42,00. S E S C I p i r a n g a - Orientação de Mariana Duarte. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Luciana Lambert. Segundas e quar­ tas, às 20h30. R$ 35,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 70,00 (usuários matric.). Sextas, às 20h. R$ 25,00 (comerciários matric.) e R$ 50,00 (usuários matric.). S ábados, às 9h30 e 11 h. R$ 25,00 (comerciários matric.) e R$ 50,00 (usuários matric.). 40 vagas. S E S C P o m p é i a - Orientação de Marize Piva, dançarina, com forma­ ção em Dança pela UNICAMP. Quartas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários). S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Vanessa Del Rey. Sábados, às 9h; sextas, às 20h. R$ 25,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 30,00. T E N I S E S C - Orientação de Lygia Pracchia. Aulas segundas e quartas, às 18h30 e terças, às 19h. R$ 30,00 (comerciários matriculados) e R$ 35,00 (usuários inscritos), uma vez por semana e R$ 40,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 45,00 (usuários inscritos), duas vezes por semana. D A N Ç A F L A M E N C A . De origem espanhola, integra dança, música e ritmo marcado particularmente pelas batidas de palmas e pés.

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S E S C C o n s o l a ç ã o - Orientação de Gisele Saad Assi e Paulo Sérgio Souza dos Santos. Sábados, 11 h30, 12h30 e 13h. 30 vagas por turma. R$ 21,00 (comerciários matricula­ dos) e R$ 42,00.

Mosaico corporal

S E S C I p i r a n g a - Sábados, às. 13h e 15h30. Orientação de Daniela Libâneo. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00.

Cidadão Corpo é o mais novo espetáculo de dança dirigido e coreografado por Ivaldo Bertazzo. O evento é um mosaico com as diversas iden­ tidades corporais que coexistem na sociedade brasileira. De 21 a 1 de dezem­ bro. De quinta a sábado, às 21h e domingo, às

S E S C P i n h e i r o s - Orientação de Viviane Maldonado. Sábados, às 9 h 3 0 ,11 h e 12h30. R$ 22,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). 35 vagas. S E S C P o m p é i a - Orientação de Daniela Libâneo, dançarina de fla­ menco d esde 1987 e mestranda em Artes Corporais pela UNICAMP. Sextas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários). S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Luciana Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas por turma. R$ 25,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 30,00. D A N Ç A I N T E G R A D A . O rientação de G eorgia L en gos, form ada em Dança pela U nicam p, p e s q u is a ­ dora da in tegração entre técn ica e criação do m ovim en to. Terças e q u in tas, à s 18h 15 e 19h30. 25 v a g a s por tu rm a. R$ 15,00 (c o m er ciá rio s m a tricu la d o s) e R$ 30,00. S E S C C o n so la ç ã o D A N Ç A M Ú L T I P L A . O curso tem com o objetivo desenvolver a visão múltipla da dança, através de exer­ cícios de expressão corporal, técni­ ca, criatividade e reflexão. Orien­ tação de Marisa Farah. Sábados, às 10h e 11 h. 25 vagas por turma. R$ 11,50 (comerciários matricula­ dos) e R$ 23,00. S E S C C o n so la ç ã o D A N Ç A . Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança com o jazz, ballet moder­ no, técnicas de improvisação e com posição de m ovimentos rítmi­ cos, entre outros. S E S C C a r m o - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 18h e 19h30. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30.00 (usuários). S E S C I p i r a n g a - Terças e quintas, às 19h30. Sábados, às 11h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.

19h. Sesc Pompéia S E S C P i n h e i r o s - Segundas e quar­ tas, às 16h30 e terças e quintas, às 14h. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 15 vagas por turma. S E S C P o m p é i a - Orientação de Mina Pires, bailarina e coreógrafa com formação em Educação Física pela USP. A partir de 15 anos. Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com uma hora de duração. R$ 12,00 (comerciários matric.) e R$ 24,00 (usuários). Sábados, 10h30 e 13h. Aulas de 90 m inutos. R$ 13,00 (comerciários matric.) e R$ 26,00 (usuários). D A N Ç A S C IR C U L A R E S S A G R A ­ D A S . Certos sím b olos possu em poderes sagrados. O círculo é um d eles. As Danças Circulares Sagradas, com seu espírito lúdico, conduzem ao contato e à confrater­ nização entre as p essoas, promo­ vendo uma interação, facilitando o fluir das em oções dentro do pro­ ce sso coletivo. Orientação de Ana Lúcia Q. S. Bernardi. Dia 19, às 19h. Vagas limitadas. Inscrições no Setor de Esportes. Grátis. S E S C C o n s o la ç ã o

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0 J A Z Z . De origem americana, pro­ porciona ritmo, cadência e sincro­ nia, através de movimentos dinâmi­ cos e sensuais.

(comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). Outras informações na recepção. S E S C P in h e iro s

S E S C P i n h e i r o s - A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 17h. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30.00 (usuários matric.). 15 vagas por turma.

mento urbano. Para debater essas q u estões foram convidados: San­ dra Percival, Marianne Stom , Mary Jan e Jacob , Michel Brenson, Maria Lúcia M ontes e Silvia Meira, entre ou tros. De 19 a 21. No Auditório S esc Paulista. Inscrições Abertas, de segunda à sexta, das 13h30 às 21 h. S E S C C o n so la ç ã o

Exposições S E S C S ã o C a e t a n o - Orientação de Débora Banhetti. Iniciantes : terças e quintas, às 19h. R$ 15,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 28,00. Inter­ mediários: terças e quintas, às 20h. R$ 20,00 (com erciários matric.), R$ 35,00. P R O JE T O D A N Ç A - R E FL E X Ã O E A Ç Ã O P A R A U M A V IS Ã O M U L T ID I S C I P L I N A R . Realização do último m ódulo do projeto através da temática Novas Linguagens, com o objetivo de discutir um panorama da dança a partir de trabalhos experimentais. Este módulo será trabalhado pelos professores Adriana Grechi, Carlos Martins, Cyntia Garcia, Edith White, Raul Rachou, Gaby Imparato, Lívio Trangtemberg, Wilson Sukorky ê Cássia Navas. Dias 23, 29, 30 de novembro e 12 de dezembro. As inscrições poderão ser feitas a par­ tir de 8 de novembro, no 12 andar do Conjunto Esportivo. S E S C P o m p é ia

Exercite-se sambando Samba Gafieira e Samba no Pé é o nome do curso que visa desenvolver o corpo através do ritmo brasileiro. 30 vagas. Sábados, às 11H30. Confira no Roteiro. Sesc

Consolação

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S A M B A G A F IE IR A E S A M B A N O P É . Ritmo brasileiro com m ovi­ m entos deslizantes e graciosos, en volven d o técn ica, postura e desenvoltura nas pernas e pés. Orientação de S im on e Suga Benites. S ábados, às 11h30. 30 vagas. R$ 17,00 (com erciários matriculados) e R$ 34,00. S E S C C o n so la ç ã o

W orkshops IN T E R P R E T A Ç Ã O D O M O V IM E N T O . O workshop abordará a noção do espaço e da dinâmica do movimen­ to: a influência no jogo do intérprete cênico, sua importância no ato tea­ tral e com o chegar à em oção atra­ vés deste elemento. Passando ao trabalho de cena, serão feitas pes­ quisas em torno da com posição do personagem, a partir das atitudes e particularidades físicas de cada par­ ticipante. Orientação da Cia À Fleur de Peau, fundada em 1986, em Paris. Essa companhia dedica-se ao trabalho de pesquisa cujo objetivo é a síntese de diversas linguagens cênicas e a fusão de suas formas de expressão. Dias 11 e 12. R$ 15,00

A Z U L , A M A R E L O , L A R A N J A ... M Ú ­ S I C A P O P U L A R . São nove grandes telas em óleo acrílico e resinas, da artista Norma Nicolau, em que pre­ dominam o azul, o amarelo e o laranja. De 6 de novembro a 6 de dezembro. Abertura dia 6, às 20h, com a apresentação da cantora e com positora S eleid e, mostrando seu CD Sensações. De segunda à sexta, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 16h. S E S C P in h e iro s M E M Ó R IA S D O C O M É R C IO . A exposição retrata m om entos da his­ tória do com ércio em 50 fotos, acom panhadas de textos que con­ tam os fatos mais curiosos da evo­ lução do setor. Um banco de dados multimídia com 110 horas de infor­ m ações, 531 fotos e 88 vídeos e o documentário em vídeo também estarão disponíveis nos dois quios­ ques instalados na área da Mostra. Dias 1° 4 e 5, das 10h às 19h. G a le ria S E S C P a u lis ta N E W M A N S C H U T Z E . Pinturas ser­ vindo com o instrumento para outra reflexão, buscando d essa forma uma discussão temática, tentativa de um diálogo com o observador por meio de um tema: reflexões de Albert Camus em seu livro O Mito de Sísifo. Inauguração dia 7, às 19h. Aberta ao público de 8 de novem ­ bro a 5 de dezembro. De segunda à sexta, das 10h às 19h. G a le ria S E S C P a u lis ta O S Q U A T R O E L E M E N T O S . Instala­ ção utilizando diferentes técnicas que são trabalhadas nas oficinas de criatividade. De 29 de novembro a 31 de dezembro. S E S C P o m p é ia

Seminário A rte P ú b lic a - T ra d iç ã o e T r a d u ç ã o Especialistas de diferentes países: USA, Inglaterra, França, Japão, Espanha e Brasil irão analisar as várias categorias de Arte Pública em diversas realidades, debater a relação Arte Pública e Comunidade e discutir as perspectivas para a Arte Pública frente ao d esenvolvi­

Cursos e Oficinas A R T E E M P A P E L . Oficina que visa apresentar formas de aplicação do papel na criação artística. Serão abordados os seguintes assuntos: papel reciclável, papel artesanal, marmorização, em balagens, carto­ nagem, em papelam ento e papier machê. Terças, das 19h às 22h. Orientação de Luiz M asse, artesão. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60.00 (usuários) e R$ 72,00. Du­ ração de dois m eses. 12 vagas. A partir de 14 anos. S E S C P o m p é ia A R T E S O B R E T E C I D O . Prática de estamparia manual. Orientação de Eduardo Kneipp. Terças, às 17h30. R$ 40,00 (comerciários matric.) e R$ 50,00. S E S C S ã o C a e ta n o C E R Â M I C A I. Modelagem em argi­ la. Através de técnicas básicas, ini­ ciação ao torno, esm altação e escul­ tura. Orientação de Oey Eng Goan, ceramista. Terças, quartas ou sex­ tas, das 14h30, às 17h30. Terças e quartas, das 19h às 22h. Orientação de Antonio Maximo Borba, cera­ mista. Sextas, das 19h às 22h ou dom ingos, das 10h às 13h. R$ 25,00 (com erciários matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00. 15 vagas. A partir de 14 anos. S E S C P o m p é ia C E R Â M I C A II. M odelagem em torno. Dirigido a p esso a s com conhecim ento básico em cerâmica. Utilização do torno, aprendendo a centralizar formas e confeccionar peças sim ples, acabamento, texturização e confecção de peças mais com plexas. Orientação de João Aparecido Bressanim, torneiro. Quintas, das 14h30 às 17h30. Sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 40.00 (com erciários matric.), R$ 80.00 (usuários) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos. S E S C P o m p é ia DECORAÇÃO D E IN T E R IO R E S . Orientação de Mary Ester Silva. Terças e quintas, das 14h às 16h e das 19h às 21h. 15 vagas por

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B EM CARTAZ turma. R$ 50,00 (com erciários matric.) e R$ 55,00.

SESC São Caetano

R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Duração de dois m eses. 10 vagas. Iniciado em outubro.

SESC Pompéia DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. D esenvolvim ento da percepção visual, desenvoltura do traço e ampliação do conhecimento geral através da história da arte. Orien­ tação de Maria Isabel Cardoso, arteeducadora. Quartas, das 19h às 21 h. R$ 20,00 (comerciários matric.), R$ 40,00 (usuários), R$ 48,00. 15 vagas. A partir de 14 anos.

SESC Pompéia

GRAFFITI INTERATIVO. V- parte: breve demonstração teórica sobre técn icas, história e penetração comercial do grafite no mercado. 2parte: em espaço aberto, o grupo grafitará um painel, dispondo de máscaras e stencial. Orientação de Celso Gitahy. Dia 10, das 10h às 13h e das 14h às 17h. 15 vagas. A partir de 12 anos. Grátis.

SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Orientação de Wilmar G omes. Quintas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 35,00.

SESC São Caetano ENCADERNAÇÃO. São abordados diferentes tipos de encadernação com destaque para a encaderna­ ção artística, a história do papel e da encadernação e formas de pre­ servação. Orientação de Patricia de A lmeida Nagata, professora. Quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30 ou das 19h às 22h. R$ 32,50 (com erciários matric.), R$ 65,00 (usuários) e R$ 78,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

GRAVURA EM METAL. Introdução às técnicas de gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio e ao controle de produção de matri­ zes e cópias calcográficas m onocro­ máticas p&b. Orientação de Gian Shim ada Brotto, artista plástico. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (com erciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

SESC Pompéia HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O

Diálogo com o observador As pinturas de Newman Schutze buscam um diálogo com o observador por meio do livro de Albert Camus, O Mito de Sísifo. De 8 de novembro a 2 de dezembro. De segunda à sexta, das 10h às 19h. Galeria Sesc Paulista

SESC Pompéia

desenho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, persona­ gens, diálogos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras.

ESCULTURA. Linguagem e técnica.

SESC Pompéia - Orientação de

O curso possibilita aprofundar a expressão no plano tridimensional. Com a utilização das técnicas varia­ das - curso dividido em quatro módulos. Com duração de um mês cada. Módulo I - Criação e Construção. Enfatizando a etapa ini­ cial de estruturação da forma com utilização de vergalhões, arames, telas, madeiras e da construção do objeto utilizando argila, cera, madeira, balsa e plásticos. Quintas, das 19h às 22h. Orientação de Mauro Fainguelernt, escultor. R$ 67.00 (com erciários matric.), R$ 134.00 (usuários) e R$ 160,00. Duração de um mês. 12 vagas. A partir de 18 anos.

Carlos Alberto Ferreira - Gáu, d ese­ LITOGRAFIA. Introdução à técnica e nhista ilustrador. Sábados, das 10h ao controle de produção de matri­ zes em pedra e cópias litográficas às 13h. R$ 30,00 (com erciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ monocromáticas p&b. Orientação 72,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. SESC São Caetano - Orientação de R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ Mário Mastrotti. Segundas e quar­ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. 10 tas, das 19h às 21 h. 20 vagas. Idade vagas. A partir de 15 anos. mínima 14 anos. R$ 32,00 (comer­ SESC Pompéia ciários matric.) e R$ 40,00. MARCENARIA. Conhecimento e uti­ HOLOGRAFIA E ARTE. Holografia é lização de máquinas e ferramentas, uma nova técnica de registro de tipos de madeira, uso e possibilida­ im agens tridimensionais produzi­ des, noções básicas de marcenaria, das com a luz do laser. Esta nova execução de projetos individuais. tecnologia está sendo utilizada em Orientação de Arlindo Gomes, mar­ ceneiro. Terças ou quartas, das 18h todas as áreas e principalmente nas artes devido à sua linguagem às 20h ou das 20h às 22h. expressiva própria. O curso preten­ Orientação de Dario Fonzar, marce­ de apresentar a técnica holográfica neiro. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. para leigos de forma simples, atra­ Orientação de Heraldo da Mota vés da teoria e prática básica da holografia. Orientação de Mareio Enrique, marceneiro e arte-educaMinoru Ueno, coord, do Núcleo de dor. Sextas, das 18h às 20h ou das Pesquisas em Novas Tecnologias 20h às 22h. R$ 30,00 (comerciários da USP. Sábados, das 14h às 17h. matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ Duração de dois m eses. 12 vagas. A 72,00.10 vagas. A partir de 18 anos. partir de 18 anos. R$ 30,00 (comer­ SESC Pompéia ciários matric.), R$ 60,00 (usuários) MARCHETARIA. O objetivo é d esen­ e R$ 72,00. Iniciado em outubro. SESC Pompéia volver o s princípios da arte de

SESC Pompéia FIAÇÃO E TINGIMENTO. O objeti­ vo é introduzir os alunos no univer­ so dos fios, apresentando todo o processo, d esde a escolha e o pre­ paro da lã, cardagem e fiação. Os vários tipos de fio que se pode pro­ duzir pelo processo manual e pro­ c e sso s de tingim ento básico e de efeitos, com corantes industriais. Orientação de Thais Campiglia, tecelã. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (com erciários matric.),

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0 incrustar peças em obras de marce­ naria, formando d esenhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes, através das técni­ cas de corte com estilete, sistem a de janelas, técnicas de gabarito e m étodo de múltiplas folhas. Orientação de Sérgio Mendes, arte­ são. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21 h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos.

SESC Pompéia MODELAGEM EM VIDRO. Como trabalhar o vidro plano: o manu­ seio, corte, lapidação. O molde, a queima, o esm alte, o acabamento final. O curso básico terá orienta­ ção de Elidia A. da Silva, artista plástica e, o avançado, de Joaquim Carlos da Silva, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40,00 (com erciários matric.), R$ 80,00 (usuários) e R$ 96,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia PINTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. Orientação de Wilmar Gomes. Sextas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 35,00.

SESC São Caetano PINTURA EM TECIDO. Criação de estampas, monotipia, conhecim en­ to de tintas, tecido em texturas, molde vazado, pintura com sal gros­ so, descoloração e introdução ao batik e outras diferentes técnicas.

Reciclagem de móveis

SESC Pompéia - Orientação de Vivian Machado Braga, desenhista industrial. Quintas, das 14h às 17h. R$ 25,00 (comerciários matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

SERIGRAFIA. Técnica que possibili­ ta a impressão de grande quantida­ de de um m esm o motivo em vários tipos de materiais: tecido, papel, plástico, madeira etc. O curso forne­ ce conhecimento técnico sobre artefinal, preparação e gravação de tela, impressão e reaproveitamento de telas gravadas. Orientação de João Carlos Pereira Junior, arte-educador. Sábado, das 13h às 15h. R$ 30,00 (com erciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia TAPEÇARIA I. Curso básico. Arma­ ção e m ontagem do tear, urdidura, tecelagem e acabam ento. Orien­ tação de Anabela Rodrigues dos Santos, artista têxtil. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de Solange Tessari, tecelã. Sábados, das 14h30 às 17h30. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terças ou quartas ou quintas, das 19h às 22h. Thais Campiglia, tecelã. Terças ou quartas, das 14h às 17h ou, sextas, das 19h às 22h.

SESC Pompéia TAPEÇARIA II. Curso avançado. Dirigido a p essoas com conheci­ m entos b ásicos em te celagem , tapeçaria artística, elaboração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal, aperfeiçoam ento de técnicas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, artista têxtil. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de "Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terças ou quartas ou quintas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciários matric.), R$ 100,00 (usuários) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos.

SESC Pompéia TÉCNICAS DE PINTURA. O curso

O curso é dedicado àqueles que desejam redecorar peças antigas, novas e seminovas, adequan­ do-as a qualquer ambiente. 10 vagas. De 10 de outubro a 5 de dezembro. Quintas, das 19h às 22h. Sesc Pompéia

SESC São Caetano - Orientação de Tânia Mendes. Terças, das 14h às 17h. R$ 30,00 (comerciários matric.) e R$ 35,00. RECICLAGEM DE MÓVEIS. Co­ nhecim ento de técnicas de lustre, en ceram ento, en vernizam ento, pátinas, decapê, douração, en ve­ lhecimento etc. Para redecoração de peças antigas, novas ou sem i­ novas, adequando-as a diversos am bientes. Órientação de Roberto Tierno, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. Duração de 10 de outubro a 5 de dezembro. R$ 40,00 (com erciários matric.), R$ 80,00 (usuários) e R$ 96,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

SESC Pompéia

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pretende levar o aluno às primeiras n oções práticas de pintura. Através do manuseio do material pictórico, serão d esenvolvidos conceitos de com posição, perspectiva, sombra, luz e outros elem entos básicos ine­ rentes às artes visuais. Orientação de Ademar Shimabukuro, artista plástico. Quintas, das 14h às 17h ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciá­ rios matric.) R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00. 10 vagas. A partir de 14 anos.

potencialidade da expressão artísti­ ca dos participantes. Orientação de Gian Shim ada, artista plástico. Quintas, das 16h às 19h. R$ 30,00 (com erciários matric.), R$ 60,00 (usuários), R$72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

SESC Pompéia Cursos de Fotografia SESC Pompéia I - Aperfeiçoamento das técn icas de laboratório. Revelação, ampliação em preto-ebranco, viragens Kodalite, conheci­ mentos teóricos sobre a alteração de sensibilidade, sub e super-revelação e objetivas: tele/grande/ângular/macro/zoom. Orientação de Gisele Rodrigues Macedo, fotógra­ fa. Sábados, das 9h30 às 13h30 carga horária de 48h. R$ 60,00 (comerciários matric.), R$ 120,00 (usuários) e R$ 144,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. Iniciado em setembro.

SESC Pompéia II - O desenho, a escrita e a fotografia: a lógica dos m eios de com unicação. A invenção da fotografia e suas repercussões sociais. A fotografia com o docu­ mento histórico: o fotojornalismo e a foto documental. A câmera foto­ gráfica: objetivas, velocidade do obturador e abertura do diafragma. Profundidade de cam po e texturas. Laboratório: o processo químico, revelação do negativo, considera­ ções sobre o papel fotográfico e ampliação do negativo. Edição do trabalho e montagem das fotogra­ fias em parspatour. Orientação de Suzana Barreto Ribeiro, fotógrafa. Terças, das 19h às 22h. 10 vagas. A partir de 15 anos. Grátis.

SESC Pompéia III - Fundamentos da linguagem fotográfica e do aproveitam ento dos recursos dos equipam entos, além de técnicas de laboratório preto-e-branco. Orien­ tação de Gisele Rodrigues Macedo, fotógrafa. Terças e quintas, das 13h30 às 16h30 ou sábados, das 9h30 às 14h30. Orientação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Terças e quintas, das 19h às 22h ou quartas e sextas, das 19h às 22h. Dois m ódulos de dois m eses. R$ 60,00 (comerciários matric.), R$ 120,00 (usuários) e R$ 144,00. 10 vagas. A partir de 15 anos.

SESC Pompéia XILOGRAVURA. O objetivo é d esen­ volver a aplicação e controle das diversas técnicas de xilogravura, desde a concepção até a impressão, estim ulando a criatividade e a

SESC Carmo - Técnicas fundamen­ tais e criação de uma linguagem fotográfica pessoal. Aulas de labora­ tório, teóricas e práticas, sobre a revelação de filmes e a ampliação de cópias em papel fotográfico.

Novem bro 96


i EM CARTAZ Orientação de Paulo Preto. Segundas e quartas, das 18h30 às 20h30. Terças e quintas, das 16h às 18h. R$ 40,00 (comerciários) e R$ 70,00 (usuários).

SESC São Caetano - Teoria e práti­ ca. Orientação de Antônio Augusto Coelho Neto. Segundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21 h. Terças e quintas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21 h; sextas, das 19h às 21h e sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turma. R$ 70,00 (comerciários matric.) e R$ 80,00.

revistas e jogos para uso no local. De segunda à sexta, das 10h às 19h.

SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas com os mais diver­ sos assuntos e jogos que estimulam a criatividade e a imaginação. De segunda a sábado, das 12h às 21h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos - Sala de leitura contendo livros infantis, revistas, jornais, história em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardinagem. De quarta a domingo, das 9h às 17h.

W orkshops INTERCÂMBIO. A proposta dos workshops é oferecer oportunida­ des de intercâmbio e aprendizagem de n ovos con teúd os, técnicas e experiências p essoais e profissio­ nais aos participantes. Destinado a ed ucadores e interessados em geral. Inscrições prévias na Ludoteca, R$ 4,00 (comerciários), R$ 6,00 (usuários inscritos) e R$ 8,00. Veja a programação a seguir.

SESC Ipiranga - Na Área

SESC Pompéia

de Convivência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saúde, esportes, ecolo­ gia, música, vídeo, cinema, decora­ ção, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadri­ nhos para adolescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça à sexta, das 13h às 21 h30 e sábados, dom ingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.

• Jogos e Brincadeiras Infantis.

SESC Pompéia - Livros de arte,

Orientação de Adriana Friedmann, pedagoga, mestre em Metodologia do Ensino pela UNICAMP. Tem por objetivo mostrar a importância do resgate dos jogos e brincadeiras tradicionais junto às crianças de hoje, destacando a riqueza cultural d este patrimônio lúdico e seu s objetivos educacionais específicos. Dia 9, das 9h às 13h, no Centro de Convivência Infantil.

rom ances e histórias em quadri­ nhos. Consultas no local ou empréstimo. De terça à sexta, das 10h às 20h30. Sábados, dom ingos e feriados, das 10h às 18h30.

• Jogos e Brincadeiras Infantis. Orientação de Marcelo Pereira de Andrade, professor de Educação Física, mestrando pela UNICAMP sobre propostas de políticas públi­ cas. O workshop tem com o objetivo proporcionar a discussão teórica e a vivência prática em propostas de jogos e brincadeiras, possibilitando uma reflexão sobre a atuação pro­ fissional. Dia 23, das 9h às 13h, Centro de Convivência Infantil.

LEITURA. "Daí, pois, com o já se d isse, exigir a primeira leitura paciência, fundada em certeza de que, na segunda, muita coisa, ou tudo, se entenderá sob luz inteira­ m ente outra." (Schopenhauer). Ficção, história, arte e filosofia, venha 1er, veja o m undo com outros olhos. Os livros que adquiri­ m os este m ês foram: Dom João VI no Brasil, de Oliveira Lima; D.Pedro II: M em órias Imaginárias Do Último Im perador, de Jean Soublin; Cinem a e Educação: Orientação Pedagógica e Cultural de Vídeos, de Riolando Azzi; A Arte de Ler, de José Morais; Dobras no Tempo, de G & Davidson e K. Smoot; ArteEdu cação: da Pré-Escola à Universidade, de Luis Camargo; O Sorriso Etrusco, de J o sé Luis Sam pedro; Os Pensadores, de

Immanuel Kant.

SESC Carmo Bibliotecas SESC Carmo - A biblioteca localizase no 1g andar e possui acervo des­ tinado a em préstimos e para a con­ sulta no local. O espaço também possibilita a realização de pesqui­ sas escolares. A área de convivên­ cia fica na sobreloja e coloca à dis­ posição do público jornais diários,

Novembro 96

Filmes 20a- MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SÃO PAULO.

Alguns segundos O Festival Mundial do Minuto, em sua sexta edição, tem como tema Biografias, Autobiografias e Personagens. Dentro do evento, há ainda o Minuto Kids com trabalhos realizados por crianças com até 12 anos. A partir do dia 24, no Cinesesc P ro g r a m a ç ã o d o dia 19 de n ovem b ro: N e ro lio , às 13h30, 87', Itália, falad o em italiano, le g e n d a s em in g lê s e legen d a ele tr ô n ic a em p o r tu g u ê s. S u rv iv in g P icasso, à s 15h 20, 123', EUA, falad o em in g lê s e le g e n d a em p o r tu g u ê s . Três Vidas e U m a S ó M o rte , à s 17h40, 123', França e Portugal, falad o em fran cês e leg e n d a em p o rtu g u ês. Terra Baixa, às 20h, 104', H olanda, falad o em h olan ­ d ê s , leg e n d a em in g lê s e le g e n ­ da eletrôn ica em p ortu gu ês. U m P u n h a d o de M oscas, às 22h, 80', Austrália, falad o em in glês e italian o, leg e n d a eletrô n ica em p o rtu g u ês. C om p lem en to: S m a ll Fictions, 13', Austrália. El D ia de La Biesta, às 23h 30, 103', E sp an h a e Itália, fa la d o em e s p a n h o l, le g e n d a e le trô n ica em p o rtu g u ês. C om p lem en to: Le Réveil, 7', B élgica. Os últi­ m o s d o is d ias da Mostra trazem em su a p rogram ação a s e le ç ã o d o s m e lh o re s film e s d esta ed i­ ção, v o ta d o s pela crítica e p elo p úblico. Dias 2 e 3, a partir das 13h30.

CINESESC

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M ostras de Vídeo FESTIVAL MUNDIAL DO MINUTO 96. Evento anual que reúne produ­ tores de im agens em movimento tanto amadores, com o profissio­ nais - que exercitam sua capacida­ de de síntese, realizando cinema, vídeo e animação em, no máximo, 60 segundos. Em sua sexta edição, tem por tem a Biografias, A utobiografias

e

Personagens.

Como parte do Festival, há o Minuto Kids, mostra de trabalhos de crianças com até 12 anos. Veja a programação a seguir.

CINESESC • Abertura do Minuto Kids. Dia 24, às 10h.

• Abertura do Festival Mundial do Minuto. Mostra competitiva. Dia 25, às 20h.

• Rede Sesc do Minuto. De 26 de novem bro a 1g de dezem bro, rede de exibição da M ostra C om petiti­ va do Festival M u n d ial do M inuto

na capital, Carmo/ C in eS esc/ C onsolação/ Interlagos/ Ipiranga/ Itaquera/ Pinheiros/ Pom péia/ São Caetano/ TeniSesc. E no interior, Bauru/ C am pinas/ Catanduva/ Piracicaba/ Ribeirão Preto/ Rio Preto/ S antos/ São Carlos/ São J o s é d os C am pos/ S orocab a/ Taubaté. Confira os horários de exibição nas unidades.

AQUABOL. J o g o s de basquete, pólo e vôlei aquático, sem pre utili­ zando regras, espaços e equipa­ m entos adaptados. De quarta a domingo, a partir das 10h30. SESC Itaquera BASQUETE E VÔLEI. Curso de ini­ ciação esportiva que visa desenvol­ ver o aprendizado dos fundamentos básicos e oferecer condições de participação em um jogo. Basquete: segundas e quartas, às 19h. Vôlei: segu n das e quartas, às 20h15 (turma avançada); terças e quintas, às 19h e 20h15 (turma iniciante) e sábados, às 10h (turma iniciante) e às 11h30 (turma avançada). 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciário matriculado) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais). R$ 11,50 (comerciários matriculados) e R$ 23,00 (uma aula semanal). SESC Consolaçao ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do Sesc Ipiranga está aberta para todos aqueles que quise­ rem aprender ou praticar esse esporte.Terças e quintas, das 19h às 21 h.

Bate-bola As modalidades esportivas basquete e vôlei podem ser aprendidas no curso de iniciação às atividades, no Sesc Consolação. 30 vagas por turma, às segundas e quartas ou terças e quintas. Opção de uma ou duas aulas semanais. Confira no Roteiro

to da América do Sul que exibe e analisa a produção experimental de vídeo. A 11- edição do festival será realizada de 12 a 17, sendo que as videoinstalações podem ser visitadas até dia 24. Os artistas convidados para este Videobrasil são o francês Michel Joffrennore, o japonês Keichi Tanaka e os bra­ sileiros Cao Hamburguer e Inês Cardoso, que vão apresentar su as v id e o in sta la ç õ es no festival. O coreano Nam June Paik, um dos maiores especialistas da videoarte, receberá h om en agem da Videobrasil: serão m ostradas qua­ tro das su as videoinstalações e programas retrospectivos de seu s vídeos. Cinco videoperform ances podem ser vistas nas noites do festival e o café eletrônico oferece contato com a Internet, que apre­ senta a programação do festival. De terça a domingo, das 10h às 20h. http://www.videobrasil.org.br E-mail-videobrasil@videobrasil.org.br

SESC Pompéia

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SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Nos períodos da manhã, tarde e noite. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 24,00 (comerciá­ rios matric.).

SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais de 45 minutos cada ou uma aula semanal de 60 minu­ tos. Iniciação: segundas e quartas: 14h, 17h 45,19h 15; terças e quintas: 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15; sextas: 19h; sábados: 10h. Aperfeiçoamento : segundas e quar­ tas: 20h45; terças e quintas: 20h45; quartas e sextas: 7h, sextas: 20h e sábados: 8h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciários matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00.

VOLEIBOL. Iniciação na modalidade através dos fundamentos básicos, para atingir a dinâmica do jogo. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 15h e quartas e sextas, às 18h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30.00 (usuários).

SESC Pompéia

SESC Ipiranga Aula A berta FUTEBOL DE SALÃO FEMININO.

VIDEOBRASIL FESTIVAL INTER­ NACIONAL DE ARTE ELETRÔNI­ CA. O Videobrasil é o maior even ­

12h 15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Sábados, 9 h 1 5 ,11h e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comer­ ciários matriculados) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais). R$ 18,00 (comerciários matriculados) e R$ 36.00 (uma aula semanal).

Curso de iniciação à modalidade para mulheres. Ensino dos funda­ m entos e técnicas básicas do jogo, através de exercícios com bola, individuais e coletivos. A partir de 15 anos. Orientação dos Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, for­ mados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, das 19h30 às 21 h. R$ 15,00 (comerciárias matric.) e R$ 30,00 (usuárias).

SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos esti­ los crawl e costas. Cursos com duração de até seis m e ses. Informe-se na unidade do S esc mais próxima.

TÊNIS PARA ESCOLARES. Aula de tênis ministrada pelos técnicos do Tenisesc, com o objetivo de propor­ cionar o primeiro contato com essa modalidade esportiva. Dias 27, 28 e 29, às 10h e às 14h, na praça de eventos. Grátis. SESC Itaquera/ TeniSesc Torneios e C am peonatos 2e CAMPEONATO PAULISTA DE ULTIMATE - FRISBEE. Esporte de origem americana praticado em todo mundo, conhecido também com o "Jogo de Disco". No Brasil, esse esporte vem crescendo e con­ quistando cada vez mais adeptos. 2â etapa: dia 9; 3â etapa: dia 23.

SESC Interlagos

SESC Ipiranga - A partir de 16 anos.

ARCO E FLECHA. Provas da Fede­

Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciários matric.) e R$ 48,00.

ração Paulista de Arco e Flecha. V Field Fita, a partir das 9h, no bos­ que. Dias 9 e 10.

SESC Interlagos SESC Consolação - Iniciação e aper­ feiçoam ento básico dos nados crawl e costas. Duração do curso, de um a seis m eses. Segundas e quartas, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, 10h15,

CAMPEONATO

NACIONAL

DE

BADMINTON. O Badminton tem algumas sem elhanças com outros esportes: é jogado em quadra retangular demarcada para simples

Novembro 96


i EM CARTAZ e duplas, com o o tênis. O Badminton se assem elha ao volei­ bol no sistem a de pontuação, fora isso, possui características específi­ cas nas regras, raquete e peteca. O cam peonato faz parte do circuito nacional de Badminton e terá a par­ ticipação de atletas de diversos estados do país. Dias 2 e 3, das 9h às 18h. Grátis.

SESC Ipiranga

(Confederação Brasileira de Tênis e a Federação Paulista de Tênis), con­ tando com atletas de diversos paí­ ses. Esta atividade pretende levar o tênis a um público que tem poucas oportunidades de assistir a jogos de tênis, reunindo em um espetá­ culo esportivo a técnica e a beleza do tênis feminino. De 23 a 30, a par­ tir das 9h nas quadras de tênis do Sesc Itaquera.

SESC Itaquera/ TeniSesc COPA COMERCIÁRIA DE FUTEBOL SOCIETY. Neste mês, as equipes classificadas entram na segunda fase do torneio, que reúne em pre­ sas comerciais de várias cidades da grande São Paulo. Os jogos aconte­ cem sem pre aos dom ingos, a partir das 10h. Dias 3 ,1 0 ,1 7 e 24.

SESC Itaquera COPA COMERCIÁRIA. Funcionários de diversas em presas do comércio participam d este evento nas segu in tes modalidades: futsal, vôlei, Streetball, tênis de m esa, dom inó e truco, nas categorias masculino e feminino.

SESC Consolação

Recreação AQUASESC. Aulas abertas, jogos e atividad es aq uáticas visand o estim ular práticas diversificadas e a c e s s ív e is a o s m ais variados públicos. S ábad os e d om ingos, das 15h30 às 16h30. Obrigatório ap resen tação da carteira SESC com exam e derm atológico atuali­ zado. Grátis.

SESC Pompéia ESPAÇO RADICAL. Espaço destina­ do à pratica do skate, patins in line e bicicleta freestyle, com rampas e obstáculos. De quarta a domingo, das 10h às 16h. SESC Interlagos

II CAMPEONATO INTERCOLEGIAL DE BUMERANGUE. O cam peonato intercolegial está aberto a todas as escolas interessadas em incentivar a prática de uma modalidade espor­ tiva diferente, de fácil aprendiza­ gem , e que leva a cultura australia­ na através dos bum erangues, aborí­ gen es, seu s cangurus e koalas. Dia 9, às 10h. Grátis.

SESC Ipiranga III CIRCUITO PAULISTA DE BUME­ RANGUE. Esta é a prova final do Campeonato Paulista. Reúne diver­ so s praticantes da modalidade, com o objetivo de redefinir o ranking ofi­ cial, buscando o cam peão do Circuito Paulista/96. Dia 10, às 10h. Inscrições prévias.

SESC Ipiranga JOGOS FEMININOS DO SESC. Em com em oração ao cinquentenário do Sesc, ocorrerão torneios esporti­ vos das modalidades: futebol de salão, voleibol e Streetball. Aos domingos, a partir das 10h, nas quadras externas.

JOGOS AQUÁTICOS. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para maiores de 12 anos.

SESC Consolação

SESC Pompéia RÁDIO BORBULHAS. Calor, água, música e muita diversão estão na programação da Rádio Borbulhas. Entrevistas, festival de dança, brin­ cadeiras e muito calor humano den­ tro e fora da água animam o nosso Parque Aquático. Aos domingos. Atividade especial no dia 27. A par­ tir das 10h30.

SESC Itaquera RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. De

!

atletas profissionais de 19 a 22 anos que fazem parte do Ranking da I.T.F (Federação Internacional de Tênis). A Federação chancela a com petição juntamente com C.B.T.

Novembro 96

SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal, vôlei, basquete e tênis de mesa. O material é fornecido pelo Sesc. Futsal: sábados, das 15h30 às 17h30. Vôlei e basquete: de segun­ da à quinta, das 17h30 às 19h; e sábados, das 15h30 às 17h30. Tênis de mesa: sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. Grátis.

SESC Consolação RECREAÇÃO. A recreação visa o d esen volvim en to esp on tâneo e agradável do ser humano em seu s m om en tos de lazer, objetivando satisfazer necessidades fundamen­ tais de socialização, expressão e renovação de energias, contribuin­ do, desta forma, para melhorar a qualidade de vida. Basquete - terças e quintas, das 18h30 às 21h30, sábados, dom ingos e feriados, das 9h30 às 13h30. Futsal - terças e quintas, das 18h30 às 21 h30; sába­ dos, d om ingos e feriados, das 13h30 às 17h30. Vôlei - quartas e sextas, das 18h30 às 21h30, sába­ dos, d om ingos e feriados, das 13h30 às 17h30. No Ginásio Outono. É obrigatório a apresenta­ ção da carteira S esc atualizada.

Música na água Rádio Borbulhas é o nome do projeto que acontecerá este mês, no Parque Aquático. A piscina será animada com um festival de dança, brincadeiras e muita diversão. Aberto a partir das 10h30.

Sesc Itaquera

SESC Pompéia JOGOS DE SALÃO. Espaço para tênis de m esa, futebol de botão, xadrez, dama, dominó e baralho. De terça à sexta, das 13h30 às 21 h30 e sábados, dom ingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire emprestado no almoxarifado de esportes. Para o tênis de mesa, traga a sua bolinha. Obrigatório apresentação da carteira S esc. Grátis.

SESC Interlagos TORNEIO SESC DE TÊNIS FEMINI­ NO. Torneio Internacional reunindo

13h às 15h. Futsal: sextas, das 18h30 às 20h30 e sábados, das 13h30 às 15h30. Grátis.

segunda à sexta, das 9h às 21h30, sáb ados e feriados das 9h às 17h30. Grátis.

SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGI­ DA. Vôlei e basquete: sábados das

Serviços ESPORTEMPRESA. Setor especiali­ zado em assessorar e desenvolver programações esportivas e recreati­ vas, com a finalidade básica de pro­ mover a integração entre as empre­ sas comerciais e seu s funcionários. Atividades com o torneios e cam­ p eonatos (organização e realiza­ ção), locações de quadra para "bate-bola" e recreação, reservas de quadras para intercâmbio de em presas, prom oções especiais para facilitar o acesso das em presas a outros eventos do S esc Pompéia. SESC Pompéia EXAME MÉDICO DERMATOLÓGI­ CO. Dirigido aos frequentadores da piscina, crianças, adultos e idosos. De segunda à sexta, das 16h às 19h50. Sábados e feriados, das 10h às 13h50. Taxa: R$ 4,50 (comerciários matriculados) e R$ 9,00. Apresentar-se em traje de banho.

SESC Consolação PROJETO EMPRESA. Programa diferenciado de apoio ao lazer, junto a em presas do com ércio. Tem com o objetivo principal a prática de

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atividades recreativas, culturais e esportivas possibilitando aos parti­ cipantes e seu s dependentes um maior envolvimento nas programa­ ções. Presta assessoria para organi­ zação de torneios e cam peonatos, festivais de esportes e cessão de espaços.

SESC Consolação

S am paio. Quartas, às 14h30. R$15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.

SESC São Caetano - Orientação de Carmen Nisticó e Ivanilde Sampaio. Sextas, às 13h30.20 vagas. R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 25,00. A primeira aula é grátis.

DE OLHO NO VERÃO. Quando fala­

Ginástica ALONGAMENTO. Proporciona har­ monia e relaxamento corporal atra­ vés de exercícios de flexibilidade para a reorganização da postura.

SESC Carmo - Atividade que visa harmonizar e relaxar o corpo de m odo a possibilitar m ovim entos m ais su aves e um fluxo de oxigê­ nio e energia vital mais abrangen­ tes em relação a todo o organismo. A partir de 16 an os.Segundas e quartas às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas às 10h e 15h. R$ 9,50 (comerciários matric.) e R$ 19,00 (usuários matric.).

SESC Pinheiros - A partir de 16

Sol, saúde e água fresca

anos. Segundas e quartas, às 7h30, 12h, 12h30, 18h e 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.).Terças e quintas, às 8h, 12h30, 17h e 18h, 19h30. Sábados, às 8h. R$ 15,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 12 vagas

m os do verão, logo nos imagina­ m os em férias, com sol, praia, pisci­ na; enfim, aquele adorável calor. Bom, mas apesar de todas essas coisas boas, existem várias precau­ ções que devem ser tom adas para ficarm os preparados para e s s e período. Para não deixar tudo quan­ do o verão chegar a todo vapor, no m ês de novembro a G.V. estará abordando assuntos tais com o ali­ m entação, hidratação, estética, tudo para qué você alcance um equilíbrio em sua saúde e bemestar total. A nossa programação inclui aulas abertas, avaliação da com p osição corporal e folheto informativo.

TENISESC EUTONIA. O curso proporciona o reconhecimento das tensões e ofe­ rece recursos ao praticante para que ele aprenda, através da exp e­ riência pessoal, a lidar e equilibrar su as te n sõ e s no dia-a- dia. A Eutonia ensina a cuidar do corpo para evitar a doença. Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 22,00 (com erciários matriculados) e R$ 44,00.

SESC Consolação

Com a chegada do verão, todo cuidado é pouco. A Faculdade Getúlio Vargas estará realizando durante este mês uma série de atividades, como debates, aulas abertas e avaliação corporal, para garantir a saúde e o bem-estar da população nessa época. TeniSesc. Confira no Roteiro

SESC Pompéia - Orientação de Eduardo Fraga, terapeuta corporal. A partir de 15 anos. Quartas e sex­ tas, às 7h30. R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários).

SESC São Caetano - Orientação de Diolino de Brito. Segundas e quar­ tas, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 28,00. BIOENERGÉTICA.

Proporciona autoconhecimento e equilíbrio atra­ vés da prática de exercícios físicos que integram o movimento com as em oções.

Carmem

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Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escolio­ se, cifose e outros decorrentes da má postura. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 14h às 15h. R$ 45,00 (com erciários matric.) e R$ 49,00.

SESC São Caetano GINÁSTICA PARA GESTANTES. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 18h às 19h e das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (comerciários matric.) e R$ 72,00.

SESC São Caetano

SESC Ipiranga - O rientação de Nisticó

e

Ivanilde

anos. Segundas e quartas às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$ 9,50 (comerciários matric.) e R$ 19,00 (usuários matric.).

SESC Consolação - De segunda a sábado a partir das 9h15. 30 alunos por turma. R$ 15,00 (comerciários matriculados) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais) e R$ 11,50 (comer­ ciários matriculados) e R$ 23,00 (uma aula semanal).

SESC Interlagos - Neste m ês dare­ m os ênfase às atividades voltadas à resistência muscular localizada, tra­ balhando es s e tema por meio de ludicidade e recreação. Todos os dom ingos a partir das 9h30.

SESC Ipiranga - Orientação de Carmem Nisticó e Ivanilde Sam ­ paio. Dentro do programa de ginás­ tica voluntária, o tem a Descontração. Encerrando o tema serão realizadas vivências de descontração e relaxamento. Terças e quin­ tas, às 15h30,16h30,18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30,19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30, 11 h30 e 14h30. R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00.

SESC Pinheiros - Segundas e quar­ tas/ terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). Sextas, das 7h30 às 18h e sábados, às 8h30. R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00 (usuários matric.). 15 vagas por turma.

GINÁSTICA PARA A COLUNA.

SESC Carmo - Dias 4, 11 e 18 de novem bro. Das 19h 10 às 20h40. R$ 10,00 (com erciários) e R$ 20,00 (u suários). In form ações p elo te le fo n e 605-9121; ram ais 237, 239 e 240.

SESC Carmo - Turmas acima de 16

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método d e ginástica desen volvid o pelo S esc de acordo com o ritmo e con­ dições físicas de cada pessoa. A cada m ês, tem as diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do S esc mais próxima.

SESC Pompéia - Aulas com duração de 50 m inutos, duas vezes por sem ana, nos períodos manhã, tarde e noite. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). Aulas som ente aos sábados, às 9h30, 11 h e 14h. 80 minutos de duração. A partir de 15 anos. R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00 (usuários).

SESC São Caetano - Orientação de Anselmo Ogata. Segundas e quar­ tas, às 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Quartas e sex­ tas às 6h30, 7h30 e 8h20 R$ 15,00 (comerciários matric.), R$ 28,00. Tema do m ês de novembro: Quem vê cara não vê coração.

TENISESC - Turmas com aulas nos períodos manhã, tarde e noite, de

Novembro 96


I EM CARTAZ segunda à quinta, podendo o aluno fazer seu próprio horário e frequen­ tar quantas aulas quiser. Matrículas para novos alunos a partir do dia 1e de cada mês. R$ 15,00 (comerciários matriculados), R$ 30,00 (usuá­ rios inscritos) e R$ 34,50.

HIDROGINÁSTICA. D esen volve resistência, equilíbrio e m uscula­ tura através de exercícios aeróbicos e localizados praticados den ­ tro da água. SESC Consolação - Terças e quin­ tas, 9h 15, 15h30, 18h, 19h e 20h. Sextas, 12h, 16h30 e 19h. Sábados, 10h. R$ 24,00 (comerciários matri­ culados) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais). R$ 18,00 (comerciário matriculado) e R$ 36,00 (uma aula semanal). SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30; quartas e sextas, às 15h30 e 19h30. R$ 24,00 (com erciários matric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18,00 (com erciários matric.) e R$ 36,00.

SESC Itaquera - De quarta a domin­ go, às 11 h. Atividade Especial, dia 26 com A Volta dos Anos 60. SESC Pompéia - Exercícios que visam o desenvolvim ento da resis­ tência cardiorrespiratória, equilí­ brio, resistência muscular, coorde­ nação motora, etc. A partir de 15 anos. De terça à sexta, manhã, tarde e noite. Apenas para comerciário e dependentes. R$ 24,00 (comerciá­ rios matric.).s

SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula sem anal. S egu n d as e quartas, às 16h 15, 18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11h30, 12h15, 15h30, 20h. Quartas e sextas, às 7h45, 8h30, 10h45 e 11 h30. Sábados, às 9h e às 14h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciários matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00.

ta, d as 18h30 à s 21h 30. R$ 50,00 e R$ 60,00.

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR. O S esc Itaquera iniciou um programa baseado na análise das respostas de questionários que abordam os seguintes itens: dieta e nutrição, exercícios físicos, controle de peso, stress, fumo, drogas, segurança e saúde. Com base nessas respostas, será desenvolvido um programa de atividades que auxiliarão na mudança e conscientização de hábi­ tos que prejudicam a saúde e redu­ zem a expectativa de vida. Veja a programação a seguir.

SESC Itaquera • Caminhadas Orientadas. Nas áreas verdes da unidade. Dias 2, 9, 16, 23 e 30, a partir das 10h.BatePapo - assunto: Nutrição o Segredo da Boa Saúde, com a nutricionista Inês Alves de Oliveira Guilhem. Dia 16, às 14h. • Música e Dança: A Terapia do Corpo. Aula aberta dia 23, às 13h. • Saúde: A Fonte da Juventude. Palestra com o cardiologista do INCOR, Moacir Roberto Nobre. Dia 30, às 14h.

VIVÊNCIAS

AQUÁTICAS. Este curso tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possi­ bilidades de atividades no m eio líquido, conferindo-lhe maior domí­ nio corporal, confiança e descontração. A partir de 16 anos. S ábad os, às 11h30. R$ 18,00 (comerciários matric.) e R$ 36,00. SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercícios respiratórios, de rela­ xam ento e m editação para o eq u i­ líbrio do corpo, da m ente e do espírito.

MASSAGEM QUIROPRÁTICA. De

SESC Consolação - Orientação de

origem zen-bu d ista, facilita o fluxo natural da energia do corpo através da m anipulação da coluna vertebral. O rientação de Pier C am padello. Q uartas, às 21 h . R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00 (usuários m atric.). 15 vagas.

Odete Santana, formada em Yoga pela União Nacional de Yoga. Paola Di Roberto, com especialização em Yoga. Júlio Sérgio Dias Fernandes, com especialização nos E.U.A. e na índia. S egu nd as e quartas, às 17h30,18h30,19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciários matriculados) e R$ 30,00.

SESC Pinheiros MASSAGEM RELAXANTE ANTI­ STRESS. O rientação de Maria da

SESC Ipiranga - Orientação de

Graça G onçalves. S á b a d o s, das 9h à s 13h. S e g u n d a e quar-

Rosires Martins. Quartas e sextas, às 14h30, 15h30 e 19h30. Terças e

Novembro 96

Paquito

SESC São Caetano

Caindo na água O curso Vivências Aquáticas tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possibili­ dades no meio líquido. A partir de 16 anos. Sábados, às llh 3 0 . Sesc Ipiranga quintas, às 14h30. R$ 15,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 30,00.

SESC Pinheiros - Segundas e quar­ tas, às 17h30,18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30. R$ 15,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 15 vagas por turma. SESC Pompéia - Técnicas do HathaYoga. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários). SESC São Caetano - Com orienta­ ção de Rosiris Martins, quartas e sextas, às 8h30. Sob a orientação de Mário Strambe, segunda, às 20h. Tendo a orientação de Jaci Cordeiro, quarta e sexta às 15h. 20 vagas (cada turma). R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 25,00.

TENISESC - Orientação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 17h e 18h; segundas e quartas, às 11 h. R$ 33,00 (comerciários matricu­ lados) e R$ 43,00 (usuários inscritos).

CAPOEIRA. De origem afro-brasilei­ ra, integra jogo, luta e música.

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B D esenvolve a agilidade corporal através de exercícios dinâmicos de ataque e defesa.

força, velocidade e concentração, através de exercícios baseados no princípio da não-violência.

SESC Carmo - Orientação de Inajara Gonçalves. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 19h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.)

SESC Carmo - A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30.00 (usuários matric.).

SESC Ipiranga - Orientação de Jair SESC Pinheiros - Orientação de

SESC Ipiranga - Orientação do Mestre Gato. Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.

Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). 25 vagas.

SESC São Caetano - Orientação de SESC Pinheiros - Orientação de Mestre Cesar Augusto Barros dos Santos. Terças e quintas, às 20h. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). Sextas, às 19h30. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). Sábados, às 9h30 e 11h. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). 20 vagas por turma.

SESC Pompéia - Orientação de Mestre Baiano (Josoel Vitalino). A partir de 15 anos. Terças e quintas, às18h 30 e19h 30. Sábados, às15h . R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40.00 (usuários).

Os Andarilhos Semanalmente, o programa Clube da Caminhada desen­ volve atividades em áreas verdes, centros •históricos e parques com o objetivo de incentivar a prática física e a percepção aos aspectos culturais da cidade. Confira no Roteiro

KUNG FU. Arte marcial de origem chinesa que desenvolve a força, velocidade e precisão nos movimen­ tos de braços e pernas, através de sequências de exercícios. Orientação de Ricardo Fernandes Cser, com for­ mação nos estilos Shoalin do Norte e Choy Lee Fut. A partir de 15 anos. Quartas e sextas, às 20h. R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários). Domingos, às 14h, R$ 13.00 (comerciários matric.) e R$ 26.00 (usuários). SESC Pompéia TAE KWON DO. Arte marcial de ori­

11 h e às 13h (orientação de Hermes Soares), terças e quintas, às 17h (orientação de Diolino de Brito) e às 20h40 (orientação de Hermes Soares), segundas e quartas, das 20h30 às 22h (orientação de Hermes Soares). De R$ 15,00 a R$ 30.00 (comerciários matric.) e de R$ 20.00 a R$ 35,00.

gem coreana. Desenvolve a agilida­ de, flexibilidade e alongam ento, através de exercícios dinâmicos de confronto.

japonesa. D esenvolve concentra­ ção, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.

SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quintas, às 20h30; sábados, às 10h30. 25 vagas por turma. R$ 30.00 (comerciários matriculados) e R$ 48,00.

SESC Pompéia - Orientação de Tomio Oki, Sexto Dan, técnico do Sport Club Corinthians Paulista e árbitro da Federação Paulista de Judô. A partir de 15 anos. Sábados, às 15h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários).

KARATÊ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve flexibilidade,

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Diolino de Brito. Segundas e quar­ tas, às 18h30. R$ 20,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 35,00.

SESC São Caetano - Sábados, às

JUDÔ. Arte marcial de origem

SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz, formado pela Associação Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. 30 vagas por turma. R$ 17,50 (comerciários matriculados) e R$ 35,00.

SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna Cristina Sampaio. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Quartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quar­ tas às 10h, 12h30 e 14h. Terças e quintas, às 16h30 e 18h30. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). Sábados, às 8h e 11 h. R$ 17,00 (comerciários matric.) e 34,00 (usuários matric). Há 20 vagas por turma. TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­ gem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de movimentos suaves baseados na natureza.

SESC Carmo - O rientação de Douglas Rodrigues. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h e 18h . R$ 15,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.).

Diniz. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.

SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30. Sextas, às 18h30. R$ 25,00 (comer­ ciários matric.) e R$ 50,00 (usuários matric.). 15 vagas por turma. SESC Pompéia -

A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 34,00 (usuários).

SESC São Caetano - Orientação de Nilson Neves. Segundas e quartas, às 16h, R$ 30,00 (com erciários matric.) e R$ 35,00. Sábados, às 9h, R$ 25,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00

Caminhadas CLUBE DA CAMINHADA. Reúne sem analm ente grupos para prática da caminhada integrando a ativida­ de física e o desenvolvim ento da percepção aos aspectos culturais da cidade. Caminhadas em áreas ver­ des, centros históricos, bairros, par­ ques etc. Informe-se na unidade do S esc mais próxima. SESC Interlagos - Os participantes podem desfrutar da natureza e a beleza das mais variadas trilhas, com o a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica, sem pre com vista para a represa. Dom ingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis.

SESC Ipiranga - Realiza roteiros variados por parques, trilhas, praias e serras. Além das informações básicas para uma boa caminhada, promove atividades com plem enta­ res, com o aulas abertas, vivências e palestras sobre tem as afins. PARQUE DA INDEPENDÊNCIA. Per­ curso de aproximadamente 5 quilô­ metros percorrendo as áreas do Parque, com o o bosque do Museu Paulista, Jardim Francês, Casa do Grito, o Monumento e ruas próxi­ mas. Grátis. Dia 17, concentração às 9h30 na unidade. SESC Ipiranga

Novem bro 96


1 EM CARTAZ PEDRA GRANDE - ATIBAIA. Loca­

Fátima Afonso Soares, técnicos do SESC. Dias 18 e 20, às 12h, 17h e 19h10. Dias 19 e 21, às 8h, 12h e 17h. Grátis.

SLIDE. Deslizar sobre um patins ou skate é bem-divertido, mas ter equi­ líbrio não é para todos. Por isso essa aula tem com o objetivo d esen ­ volver o equilíbrio, a capacidade cardiorrespiratória e toda muscula­ tura corporal. Consiste em uma pista de d eslizam ento, onde se desenvolvem exercícios aeróbicos através de atividades lúdicas. Dia 9, às 10h. Grátis.

para churrasco. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, terraços ao ar livre, berçário, restaurante e lancho­ nete. Auditório, para exibição de vídeos em telão e o palco do lago, para sh ow s e espetáculos diversos com pletam o s serviços desta unida­ de. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciários matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. D esconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacio­ nam ento no local por R$ 1,65. Ônibus urbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317) - Centro

Aulas A bertas ALONGAMENTO. Orientação de

TENISESC

Campestre Sesc.

Edson Carmo da Costa, Regina Martins Story e Maria de Fátima Afonso Soares, técnicos do SESC. Dias 18 e 20, às 11 h, 16h e 17h. Dias 19 e 21, às 10h. Grátis.

TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­

SESC Itaquera. Em 350 mil metros

gem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de m ovim entos su aves baseados na natureza. Dia 17, às 11 h, no Parque da Independência.

quadrados de área, sendo 63 mil d eles de área construída. Oferece variadas op ções de lazer, incluindo atividades esportivas, artísticas, cul­ turais, recreativas, sociais e de con­ tato com a natureza. Quadras polies­ portivas, pistas de cooper, cam pos de malha, futebol e bocha, Parque Aquático com oito toboáguas, além de locais para churrascos, festas, feiras, show s, exposições, vídeo e leitura. Para as crianças o Parque Lúdico apresenta os brinquedos Orquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionam ento comporta 1100 carros. R$ 0,55 (comerciários matric.), R$ 1,10 (usuários matric.), R$ 3,50 (visitante), R$ 1,75 (visitan­ tes, sem Parque Aquático), R$ 0,25 (comerciários matric. infantil), R$ 0,55 (usuários matric. infantil), R$1,65 (estacionam ento). Ônibus urbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São Mateus (Linha 2523F, Jardim Helena).

lizada na Serra da Mantiqueira, Atibaia é conhecida pelos seu s vales, belas paisagens e excelente clima. A Pedra Grande possui belís­ simas form ações rochosas e é um dos pontos mais altos da região (1500 metros de altura). Dali podese avistar seis municípios vizinhos. Está localizada em área de preser­ vação ambiental, muito procurada pelos praticantes de vôo livre. Trilha com subida íngreme. Médio grau de intensidade. Dia 10, saída às 6h30. Inscrições a partir do dia 1°

SESC Ipiranga

SESC Carmo

SESC Carmo

APRENDENDO SOBRE SEU COR­ PO. Aulas abertas abordando

SESC Ipiranga

tem as relacionados ao corpo e à atividade física, com o objetivo de ampliar a consciência e a autono­ mia. Ampliando os Sentidos. Dia 6, às 19h. Orientação de Ricardo Oliveira Silva. Benefícios dos Exercícios Aeróbicos. Dia 13, às 19h. Orientação de Edson Martins. Massagem Terapêutica. Uma ferra­ menta de com bate ao stress. Dia 21, às 19h. Orientação de Gislaine Mahamed. Dieta e Exercícios Físicos. Dia 28, às 19h. Orientação de Regina Célia Pinheiro.

WALKINDOOR. Para quem gosta de

SESC Consolação CLUBE DA CAPOEIRA. Encontro mensal de praticantes, aficionados e estudiosos da capoeira. Discussão de temas, batismos e rodas com convi­ dados. Coor-denação de Hermes Soares. Dia 25, às 19h30. Grátis.

caminhar, ritmos e passadas cami­ nham juntos numa aula em lugar fechado, em . que o importante é não parar. Dia 30, às 10h. Grátis.

TENISESC Serviço AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL. Saber na realidade a com posição do seu corpo, seja por excesso de gorduras ou falta de m usculatura. Estando acima ou abaixo do peso, tudo isso ajuda você a descobrir atividades ideais dentro de seu s objetivos. Todos os sábados, das 11 h às 13h. Grátis.

TENISESC

Bai. Dia 8, às 19h30. Grátis.

SESC Consolação GAP. Apesar de se tratar de um tra­ balho muscular, esta aula tem com o objetivo o fortalecimento dos m úsculos do glúteo, abdomen e pernas. Um belo programa femini­ no, que ensina você a realizar esse s exercícios m esm o em casa. Dia 2, às 10h. Grátis.

TENISESC GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Orien­ tação de Edson Carmo da Costa, Regina Martins Story e Maria de

Novembro 96

A exposição de painéis ilustrativos Billings Para Sempre Viva relata a história de sua construção, os problemas de poluição que enfrenta e a luta da comu­ nidade e dos ambien­ talistas para salvá-la.

Sesc Interlagos

Exposições BILLINGS PARA SEMPRE VIVA.

SESC São Caetano EUTONIA. Orientação de Gabriela

Conscientização ilustrativa

C entros C am pestres SESC Interlagos. Próximo ao autódromo de Interlagos, ocupa área de 500 mil metros quadrados às mar­ gens da Represa Billings. Possibilita caminhadas entre paisagens natu­ rais, com bosques de araucárias, pinheiros do brejo, figueiras, jato­ bás, Mata Atlântica nativa, viveiro de plantas, recanto de pequenos animais e lagos com pedalinhos. Estão à disposição dos visitantes sete quadras poliesportivas, sendo três de tênis, dois minicampos de futebol, ginásio coberto, além de um conjunto aquático com piscinas para adultos e crianças e quiosques

Painéis ilustrativos retratam a histó­ ria da Represa Billings, apresentan­ do os motivos que levaram à sua construção, os problemas de polui­ ção e a luta da com unidade e ambientalistas para despoluí-la. De quarta a domingo, das 9h às 17h.

. SESC Interlagos SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIANÇAS RUMO AO SÉCULO XXI. Espaço que representa uma parte da cultura milenar japonesa, com ­ posto por um jardim onde há um quiosque que simboliza uma casa típica. Nesse espaço, os visitantes serão sensibilizados para o respeito à natureza, harmonia e filosofia de

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vida. A interpretação dos elem entos ali presentes se modificará de acor­ do com o nível da consciência da pessoa que está observando. De quarta a domingo, das 9h às 17h.

SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. Diversas espécies de plantas e mudas para observação e venda, estufa, minhocário, horta, vasos decorativos, orientação sobre jardinagem. De quarta a domingo, das 9h às 17h.

SESC Interlagos Educação A m biental PROGRAMA VIVA O VERDE. Pro­ grama destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau, desen­ volve atividades de educação ambi­ ental e lazer, com o intuito de levar as crianças a uma reflexão e um ques­ tionamento dos problemas ambien­ tais ocasionados pela interferência do homem. Natureza XXI é o tema desenvolvido durante este ano e aborda a importância da sensibilida­ de em relação aos aspectos estéticos e científicos presentes no ambiente urbano. De quarta à sexta das 9 às 17h. Inscrições e informações pelo telefone 520-9911, ramais 200 e 203. SESC Interlagos

Para uma vida melhor Com o corre-corre da vida moderna sobra pouco tempo para uma rotina alimentar saudável e a prática de atividades físicas. O Sesc Carmo pro­ gramou para o dia 26, às 15h, uma palestra com profes­ sor de nutrição da USP, Antonio Lancha Jr., que irá abordar questões relativas à qualidade de vida. Grátis. Confira no Roteiro

Exercícios C orretivos GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problemas de lordose, escolio­ se, cifose e outros, decorrentes da má postura. Orientação de Valma Valzachi. Terças e quintas, das 14h às 15h. R$ 45,00 (comerciários matric.) e R$ 49,00.

SESC São Caetano GINÁSTICA RESPIRATÓRIA E NATAÇÃO. Trabalho de reeduca­ ção postural e técnicas respirató­ rias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, porta­ d ores de asm a brônquica. Orientação de Fabiana Passoni Martins Khun, com especialização em Ginástica Respiratória. Terças e quintas, das 14h às 15h45. 25 vagas. R$ 15,00 (com erciários matriculado) e R$ 30,00.

SESC Consolação NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de d eficiências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecimento

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muscular e de correção postural. São 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, 7h30 e 17h. A penas para d ep en d en tes de comerciários. R$ 15,00 (comerciá­ rios matric.).

SESC Pompéia

SESC Consolação - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.

SESC Ipiranga - De segunda à sexta, das 13h às 21h30.

SESC Odontologia - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.

ACIDENTES DO COTIDIANO E PRE­ VENÇÃO. Palestra de leda de Oliveira Duarte, docente da Escola de Enfermagem da USP, com esp e­ cialização em gerontologia social. Abordagem preventiva a possíveis acidentes a que estam os sujeitos no dia-a-dia. Dia 21, às 16h. No Auditório. Informações pelo telefo­ ne 605- 9121, ramal 230.

SESC Carmo ALIMENTAÇÃO, ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA. A vida moderna tem limitado cada vez mais a possibilidade de uma ali­ m entação adequada e da prática regular de uma atividade corporal. Hábitos alimentares e atividades físicas integradas são saudáveis e fundamentais para uma boa quali­ dade de vida. Palestrante: Dr. Antonio Herbert Lancha Junior, PhD em nutrição, professor de nutrição da Faculdade de Educação Física da USP. Dia 26, às 15h. Público: profissionais ou estudan­ tes de Educação Física e Nutrição e interessados. Vagas limitadas. Informações pelo telefone 605-9121 ramais 237 e 239. Grátis.

SESC Carmo Serviços MESA SÃO PAULO. Este programa é um modelo de ação conjunta que envolve o S esc, instituições e em presas no com bate a fome. É um trabalho em parceria que tem com o objetivo contribuir para a qualidade de vida de populações carentes na região metropolitana de São Paulo. Veja com o sua empresa pode parti­ cipar. Informações: 1e andar, das 10h às 19h ou pelo telefone 6059121, ramais 209, 236 e 254. SESC Carmo

Restaurante SESC Carmo - Na área de alimenta­ ção, o Sesc Carmo se preocupa em oferecer ao trabalhador do comércio, refeições a baixo custo, caracteriza­ das, fundamentalmente, pela quali­ dade. Nos cardápios elaborados e supervisionados por nutricionistas, nos rígidos controles de procedência dos gêneros e na higiene da produ­ ção, o comerciário tem a certeza e a garantia de nossos serviços, que, em sua essência, também são educati­ vos, uma vez que difundem hábitos alimentares saudáveis, eliminando preconceitos e a desinformação. De segunda à sexta, das 11h às 14h. Lanchonetes SESC Carmo - Grande variedade de lanches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até mais tarde ou estuda à noite. De segunda à sexta, das 17h às 20h.

SESC Consolação - Vários tipos de sanduíches quentes e frios, pratos rápidos, batatas fritas, sorvetes, milkshakes, gelatinas, refrigerantes e cervejas no Hall de Convivência, onde acontecem várias atividades culturais, performances, apresenta­ ções musicais, espetáculos infantis, exposições e projeções em vídeo. De segunda à sexta, das 11h às 22h e sábados, das 10h às 18h. SESC São Caetano - Grande varieda­ de de salgados e porções, além de sucos, refrigerantes, bebidas e sor­ vetes. Localizada na área de convi­ vência, onde está instalado um telão de cem polegadas no qual são exibi­ dos clips em videocassete e videolaser. De segunda à sexta, das 9h às 22h30 e sábados, das 9h às 18h.

CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS. O serviço de odontologia do S esc ofe­ rece tratamentos clínicos e cirúrgi­ cos em diferentes especialidades: endodontia e periodontia, má-formação, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procuram prevenir e evitar problemas de saúde, sendo com plem entadas também por tra­ balho educacional.

Program a E special para a Mulher A MULHER E SUA IDADE. Pro­ grama que reflete sobre a mulher na maturidade e aborda as mais variadas questões, através de pai-

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1 EM CARTAZ néis temáticos desenvolvidos s e ­ mestralmente, procurando trazer à tona a participação da mulher na sociedade. Com o objetivo de discu­ tir questões relacionadas ao traba­ lho, os desafios, as conquistas, o espaço no mercado e as perspecti­ vas para as mulheres, neste sem es­ tre estam os abordando o tem a Mulheres no Mercado... Mercado Feminino de Trabalho.

SESC Ipiranga • Falando de Negócios. Relatos de experiências sobre abertura e admi­ nistração de negócios, dicas, su ges­ tões, dificuldades. Trocas de idéias e dinâmicas de grupo orientadas por um especialista do ramo. Dia 13, às 19h. Inscrições prévias gratuitas.

• Criação Literária. Oficina que tem com o objetivo a criação de textos, através de técnicas de desbloqueio da escrita, que inclui no programa a estrutura narrativa, leitura e análise de textos, aspectos da redação e reescritura no processo de criação. Orientação de Elizabeth Ziani, pro­ fessora, pós-graduada pela USR em Literatura Brasileira. Terças e quin­ tas, das 19h30 às 21h30. Inscrições prévias. De 5 a 28. • A Três. Três vozes, três instrumen­ tos, três mulheres - Cibele, Leni e Solange. Elas cantam em harmonia vocal, tocam timba, afuxê, violão e outros instrumentos acústicos e são responsáveis pela maior parte dos arranjos. Seu repertório conta com MRB da melhor qualidade. Além de com posições próprias, interpretam Tom Jobim , Joyce, Milton Nas­ cim ento, Caetano Veloso, Filó Machado, Ivan Lins e Djavan, entre outros. Encerrando o programa A M ulher e sua Idade, o grupo apre­ senta o show Feminina. Dia 22, às 20h. Grátis. Os convites devem ser retirados com antecedência.

lhada, que passa por aventuras, cheias de imaginação. Com a Cia Truks. Dia 17, às 14h30.

SESC Interlagos A HISTÓRIA DO MUNDO. O espetá­ culo apresenta uma curiosa releitura da história, através de "clownescos": bonecos anim ados pela mile­ nar técnica do bunraku japonês, marionetes m anuseados por m iste­ riosos agen tes do destino, com muito humor e poesia. Com a Cia. Truks. Dia 24, às 14h30.

SESC Interlagos A ONÇA E O BODE. Uma trama de muita ação e diversão, envolvendo dois personagens. Um bode e uma onça que acabam por ironia do d estin o escolh en d o um m esm o local para construir as suas casas. Os dois com eçam a brigar pela p osse da casa e aí com eça a grande confusão. Direção de Airton Dupin. Dia 29, às 13h.

SESC Itaquera A PALHAÇARIA. Espetáculo que tenta resgatar o mundo do circo e a figura do antigo palhaço. Dois palhaços d esen volvem diversos p ersonagens no palco. São dois cam elôs que recebem em suas barraquinhas personalidades curiosas que aprontam muitas confusões. Criação livre de Patrícia Peres, Dom ingos Júnior e Rossini Castro. Dias 1g, 2 e 3, às 13h. SESC Itaquera AS AVENTURAS DO MARINHEIRO SIMBAD. A peça traz a história de Simbad, incluída no livro As M il e uma Noites, que com muito roman­ tismo e coragem enfrenta mares e monstros misteriosos para cumprir sua m issão de salvar a princesa de Bagdá. Direção de João Prata. Dia 3, às 14h30.

SESC Interlagos

AUTOMAQUIAGEM. Orientação de

CANTANDO O SETE. Apresentação

Irene da Silva Stranieri e Cleide Bezerra Souza. Terças, das 9h às 12h. Duração de quatro horas por turma. R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 25,00.

da Oficina Coral Infantil do Centro Experimental de Música do SESC. A Oficina Coral Infantil é um trabalho de musicalização e desenvolvim en­ to vocal oferecido pelo SESC aos filhos de comerciários e crianças da comunidade. O repertório é forma­ do por músicas especialm ente com ­ postas para o grupo. Durante o espetáculo são feitos jogos e brin­ cadeiras musicais com o público. Dias 23 e 30, às 11h. Grátis.

SESC São Caetano

SESC Consolação A BRUXINHA. Bunraku, bonecos prá lá de encantadores, apresentam a história da bruxinha meio atrapa­

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Divulgação

CEGONHA, AVIÃO... MENTIRA NÃO! A história trata de situações

A

Caixa

do

Apresenta Histórias da Carrocinha. O espetáculo busca recriar o universo poético de Javier Villafane, um dos maiores bonequeiros vivos, adotando elementos tradicionais do teatro de bonecos. Na choperia. Dias 9 e 10, às 16h.

Sesc Pompéia que giram em torno do nascimento de um bebê que se recusa a nascer, seguindo-se daí diversas aborda­ gens sobre gravidez, parto, alimen­ tação, afeto, os pais, a existência e o universo. Trabalho elogiado pela crítica e pelo público. Com Ronaldo Viana, Jeanne de Castro e Eduardo Costa. Direção de Joaquim Goulart e trilha sonora de Jo sé Miguel Wisnik. Dias 3, 10, 17 e 24. Imperdível! R$ 3,00 (comerciários matric.) e R$ 6,00. Distribuição gra­ tuita de convites para crianças até 12 anos, de terça a sábado.

SESC Ipiranga CLOROFILA & HORTELÃ. Espetá­ culo alegre e muito colorido, que tem com o tema principal a preser­ vação do meio ambiente, fazendo com que crianças, adolescentes e até m esm o o s adultos reflitam sobre a questão social. O trabalho teatral passa desta forma a adquirir o caráter de "intervenção social", ajudando a criança a compreender melhor a ação do meio ambiente no mundo em que vivem os. Direção de José Luís Affonso. Dias 14 e 17, às 13h.

SESC Itaquera

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0 HISTÓRIAS DA CARROCINHA. 0 cachorro Abelardo apresenta o espetáculo dando início a uma nar­ rativa costurada pela ação de ato­ res, na qual conta-se a história de Javier e sua Andariega. Logo após são anunciadas as histórias: A Rua dos Fantasmas, 0 Padeiro e o Diabo

e 0 Baloneiro. Atores e manipula­ dores: Mario de Ballentti e Paulo Fontes (ROA - RS). Entrada franca. Solarium. Dia 7, às 16h.

SESC Ipiranga JOÃO E MARIA. A história revive

O amor de dois animais O grupo teatral Fora de Sério apresenta no projeto Quem Conta Um Conto, Aumenta Um Ponto, o espetáculo adaptado do romance de Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. Os personagens são interpretados por bonecos, atores e contadores de histórias que se utilizam do canto e de vários instrumentos musicais. Dias 23 e 24, às 16h.

Sesc Pompéia

os tradicionais con tos de fadas escritos pelos irmãos Grimm, em que uma madrasta, cansada de cuidar dos seu s enteados (João e Maria), abandona-os na floresta. Com sua esperteza, João tem a bri­ lhante idéia de marcar o caminho para voltar para casa, e mais uma vez a madrasta leva-os para flores­ ta. Desta vez, sem sorte, as crian­ ças se perdem e, para não serem devoradas pela bruxa, usam da inteligência para fugir. Adaptação e direção de Nando Britto. Dias 22 e 24, às 13h.

SESC Itaquera NESTA RUA TEM CIRANDA. É uma caravana de clowns, que tocam cantam, com adereços coloridos e arranjos divertidos para um reper­ tório que resgata cantigas, cirandas e parlendas infantis. Com o grupo Cenas in Canto. Dia 10, às 14h30. SESC Interlagos POEMAS PARA BRINCAR. Com o Grupo As Graças. O espetáculo de bonecos apresenta poem as que falam sobre os sentim entos hum a­ nos e chamam a atenção para as surpresas que podem estar esc o n ­ didas na língua que se fala tod os os dias, isto é, instiga a brincadei­ ra e a imaginação. Dias 9 e 16, às 11 h. Grátis.

SESC Consolação QUEM CONTA UM CONTO, AU­ MENTA UM PONTO. Sem elhante a uma grande praça, onde talentos apresentam várias linguagens artís­ ticas. Neste m ês será desenvolvido o tema do teatro concebido a partir de obras literárias, envolvendo dife­ rentes autores e épocas.Veja a pro­ gramação a seguir.

SESC Pompéia • O Pássaro do Limo Verde (RJ). Contada na Noruega e Finlândia, codificada pelos Irmãos Grimm e depois recontada na Paraíba pela primeira mulher a escrever cordel,

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Maria das Neves Pimentel, esta his­ tória é agora apresentada em lin­ gu agem teatral. O espetácu lo, baseado na estrutura do mamulengo, mantém a força e o sabor do popular: os bonecos, a orquestra, o Arlequim, a música, a dança, acres­ centando-se a tudo isso a figura carismática da contadora de histó­ rias. Dia 3, às 15h30 e 17h, na Choperia.

• Histórias da Carrocinha. Grupo a Caixa do Elefante (Porto Alegre). Javier Villafane, aos 86 anos, é hoje um dos grandes bonequeiros vivos. Sua história é parte da história vibrante do teatro de bonecos. Nas décadas de 30 e 40, Javier com pôs boa parte de seu s contos e suas pequenas peças para títeres, per­ correndo a província de Buenos Aires em sua "Andariega", pequena carroça puxada por cavalos que, além de m eio de transporte, servia de palco para as suas apresenta­ ções. O espetáculo busca recriar o universo poético de Javier, adotan­ do elem entos que tradicionalmente caracterizam o teatro de bonecos, mesclando-os às técnicas do grupo: empanada com m otivos circenses, ambientada por objetos cênicos, adereços exagerados, bonecos de luvas e trilha sonora inspirada em ritmos populares. Dias 9 e 10, às 16h, na Choperia.

• Sete Corações - Poesia Rasgada. Teatro Vento Forte (SP). O Teatro Vento Forte cria, há 22 anos, espetá­ culos com uma obsessiva procura por renovação poética de encena­ ção e da integração de tem as, auto­ res e linguagens de palco. Numa linha em que, entre as definições de teatro para criança, jovem ou adul­ to, aponta sobretudo para uma expressão universal. Desta forma, este espetáculo, falando da morte e renascimento de um poeta, é mais um exercício de dramaturgia na his­ tória do Vento Forte. Dias 16 e 17, às 16h, na Choperia.

• O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. Grupo Fora do Sério (Ribeirão Preto). Esta é uma linda história de amor que o Vento con­ tou à Manhã, conforme dizem, com segundas intenções. Adaptada da obra de Jorge Amado, são inúme­ ros os personagens, interpretados, ora por bonecos, ora por atores, ora pelos contadores de histórias. Apresenta múltiplas vozes, o canto e o acom panhamento dos instru­ mentos musicais. O grupo teatral Fora do Sério existe desde 1988 e

sua linha de trabalho encontra para­ lelos nos atores da "comédia dell'arte", conhecidos pelos inúme­ ros recursos de com unicação que utilizam, com o máscaras e instru­ m entos musicais. Dias 23 e 24, às 16h, na Choperia.

• A Incrível História do Dr. Augusto Ruschi, o Naturalista, e os Sapos Venenosos. Cia. Teatro de Papel (SP). O naturalista Dr. Augusto Ruschi viveu na atual reserva flores­ tal de Santa Tereza, no estado do Espírito Santo. Pesquisador e prote­ tor da natureza, catalogou e editou 80% do que se sabe a respeito dos beija-flores no mundo. Editou tam ­ bém livros sobre aves em geral, m acacos e orquídeas, entre outros trabalhos de grande importância científica. O espetáculo conta a his­ tória do célebre cientista, acom eti­ do por uma doença mortal provoca­ da por uma espécie rara de sapos. A montagem traz a tradicional figu­ ra do contador de histórias, funcio­ nando com o um elo entre as diver­ sas linguagens utilizadas: dança, artes plásticas, teatro de bonecos e música ao vivo. Este é o primeiro trabalho da cia., cujos integrantes (que também fazem parte do grupo XPTO) se reuniram com o objetivo de explorar as possibilidades do papel na confecção de bonecos, cenários e figurinos. Dias 30 de novembro e 1e de dezembro, às 16h, na Choperia.

Projeto Curumim PARA CRIANÇAS de sete a doze anos, que estejam estudando, dependentes de comerciários ou não. Através d este programa, a criança participa de brincadeiras, estimula a sua criatividade e o con­ vívio com jovens da mesm a faixa de idade. As vagas são limitadas e totalm ente grátis. Informações: saguão de entrada, das 10h às 20h. SESC Carmo DESCOBERTA, invenção, criação, aventura, aprendizagem e relacio­ namento com outras crianças. De segunda à sexta, das 13h30 às 17h30. Grátis. SESC Consolação MOSTRA DE VÍDEO. A proposta é apresentar produções adaptadas de obras literárias. Os Três Porquinhos (1984), 60', dias 2 e 3. O Dorminhoco (1985), 60', dias 10 e 11. O Conto do Príncipe Sapo (1983), 60', dias 16 e 17. Rapunzel (1982), 60', dias 23 e 24. Chapeuzinho Vermelho (1983), 60',

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dias 30 de novembro e 19 de dezem ­ bro. Sempre às 13h, no Centro de Convivência Infantil.

SESC Pompéia Cursos de Expressão A rtística CERÂMICA. O objetivo é d esenvol­ ver o potencial criativo e motor das crianças através da iniciação às téc­ nicas de m odelagem em argila. Contato com o material, visando o conhecim ento da argila em estado próprio para trabalhar. Técnicas de rolinhos, placas, escavados, m ode­ lagem, além de técnicas de engobes, esm altação e pátinas. Orientação de Rita Engi, arte-educadora e ceramista. Sábado, das 10h às 13h. R$ 30,00 (com erciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Faixa etária de 10 a 14 anos. Duração de um ano.

rão alcançar o dom ínio básico das ferram en tas m an u ais m ais co m u n s, assim co m o construir peq uenos objetos à sua escolh a, dentro de um conjunto de s u g e s ­ tões, direcionadas pelo instrutor. Orientação de Heraldo da Mota Enrique, m arceneiro e arte-educador. Sábad os, das 10h às 13h. R$ 30.00 (com erciários matric.), R$ 60.00 (usuários) e R$ 72,00. Faixa etária de 10 a 14 anos.

Pedro Ribeiro/Arquivo

SESC Pompéia PERCEPÇÃO VISUAL. O curso esti­ mula a sensibilidade visual, a capa­ cidade de relacionar m ódulos e estruturas, realizando com posições e encorajando o ato de desenhar. Orientação de Jussara Marcondes Godofredo. A partir de sete anos. Grátis. Dia 16, das 14h às 16h. SESC Ipiranga

SESC Pompéia CONFECÇÃO

DE

FANTOCHES.

Estimula a criatividade e a imagi­ nação das crianças através da con­ fecção de fantoches de luva, traba­ lhando a expressão plástica e oral. Orientação de Claudia Regina Cardoso. A partir de sete anos. Grátis. Dia 9, das 14h às 16h.

SESC Ipiranga

resgatar o aprender brincando, a com preen são do corpo e a d esco ­ berta da dança através do equilí­ brio, da coordenação e do ritmo sem pre a ssociad os à criatividade. O rientação de M arisa Farah. S á b a d o s, às 9h. 25 v a g a s. R$ 11,50 (com erciários matriculados) e R$ 23,00.

CONFECÇÕES DE CARTÕES ARTESANAIS. Partindo de diferentes

SESC Consolação

materiais, criação individual de car­ tões. Orientação de Eros Secchi. A partir de sete anos. Grátis. Dia 23, das 14h às 16h.

DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança com o jazz, ballet moder­ no, técnicas de im provisação e com posição de m ovim entos rítmi­ cos, entre outros.

SESC Ipiranga

FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incenti­ SESC São Caetano - Orientação de vando a prática, o estudo e a cria­ Sandra Negrini. Para crianças de ção em grupo. Orientação de três a seis anos. Terças e quintas, Véronique Oliveira Lima, musicista. das 17h às 18h. 20 vagas. R$ 20,00 Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ (comerciários matric.) e R$ 25,00 18,00 (comerciários matric.), R$ 36 (usuários) e R$ 44,00. 10 vagas. A SESC Carmo - De sete a 11 anos. partir de sete anos. Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 SESC Pompéia (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). JOGOS DRAMÁTICOS E LÚDICOS. Estímulo à criatividade e à expres­ são corporal da criança através de jogos dramáticos e brincadeiras infantis. Orientação de Erick Osloski. A partir de sete anos. Gratuito. Dia 2, das 14h às 16h.

SESC Ipiranga - De quatro a 9 anos.

SESC Ipiranga

JAZZ. De origem americana, pro­

MARCENARIA. O objetivo é pro­ porcionar a iniciação da criança no universo técn ico da arte em madeira, permitindo a exploração dos m ateriais e instrum entos. N esse processo, os alunos pode­

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Em boas mãos

C ursos de Dança DANÇA INFANTIL. A proposta é

Quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos. Quartas e sextas, às 15h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00.

porciona ritmo, cadência e sincro­ nia através de m ovim entos dinâmi­ co s e sen suais. Orientação de Débora Banhetti. Terças e quintas, às 10h e às 18h. R$ 15,00 (comerciá­ rios matric.) e R$ 28,00.

SESC São Caetano

Curso de iniciação às modalidades de basquete, vôlei e futsal. As atividades são ministradas pelo bicampeão Rosa Branca e pelos ex-jogadores da seleção brasileira Mirai e Banzé. Sesc Consolação. Confira no Roteiro

Iniciação Esportiva INICIAÇÃO ESPORTIVA. Basquete­ bol e vôlei. Faixa etária: de 12 a 17 anos. Orientação de Rosa Branca, bicampeão mundial de basquete em 59 e 63. Basquete: segundas e quartas, às 9h e 14h30. Vôlei: segundas e quartas, 15h45 e terças e quintas, às 9h. Futsal: faixa etária: de sete a 16 anos. Orientação de Mirai e Banzé, ex-jogadores da S eleção Brasileira. S egu nd as e quartas: de sete a oito anos, às 9h; de nove a dez anos, às 10h; de 13 a 14 anos, às 14h; de 15 a 16 anos, às 15h. Terças e quintas: de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal feminino: terças e quintas, de 10 a 16 anos, às 15h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciários matriculados) e R$ 30,00.

SESC Consolação FUTEBOL DE SALÃO. Curso para meninos e meninas entre 9 e 14 anos que aborda os fundamentos e técnicas básicas, juntamente com exercícios para o desenvolvim ento da motricidade, sociabilização e raciocínio. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, for­ m ados em Educação Física pela

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USP. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sextas, às 13h30. De nove a 14 anos. Aulas com 90 minutos de duração. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários).

SESC Pompéia JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa. D esenvolve concentra­ ção, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.

SESC Consolação - Orientação de Douglas Vieira. Segundas e quar­ tas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (comerciários matricula­ dos) e R$ 48,00.

SESC Pompéia - Orientação de Tomio Oki, sexto Dan, técnico do Sporte Club Corinthians Paulista e árbitro nacional. Arte marcial japo­ nesa, fundamentada no equilíbrio mental e físico, aliado à disciplina e ao respeito. De terça a sábado, manhã e tarde. A partir de sete anos. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários) para duas aulas sem anais e R$ 7,50 (comerciários matric.) e R$ 15,00 (usuários) aos sábados.

Esportes mirins As crianças que passam o dia no Sesc Itaquera poderão realizar, durante este mês, várias ativi­ dades esportivas como vôlei de praia, futebol de salão e tênis no Festival de Miniesportes, a partir do dia 6. De quarta à sexta, às 13h. Confira no Roteiro

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KARATÊ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração, através de exercícios baseados no princípio da não-violência. Orientação de José Alves Carneiro e Diolino de Brito. Terças e quintas às 9h10 e 15h20. Quartas e sextas às 9h10. R$ 15,00. SESC São Caetano NATAÇÃO

PARA

ASMÁTICOS.

Curso direcionado aos portadores de deficiências respiratórias e desenvolvido através de exercícios de respiração, de fortalecim ento muscular e correção postural. São 45 minutos de aula em sala e 30 minutos na piscina. De sete a 14 anos. Quartas e sextas, 7h30 e 17h. Apenas para dep en dentes de comerciários. R$ 15,00 (comerciá­ rios matric.).

SESC Pompéia

quartas, às 9h 15, 10h 15 e 15h45. Terças e quintas, às 14h e 15h45. Sextas, às 9h 15 e sáb ados, às 10h15. De seis a 14 anos. 25 vagas por turma. R$ 24,00 (com erciários matriculados) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais). R$ 18,00 (com er­ ciários matriculados) e R$ 36,00 (uma aula sem anal).

Futebol society : dias 20, 21 e 22. Minitênis : dias 27,28 e 29. De quar­ ta à sexta, às 13h.

SESC Ipiranga -

SESC Consolação

De sete a nove anos - terças e quintas, às 18h30 e quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos, terças e quintas, às 17h30; quartas e sextas, às 17h30. R$ 24,00 (comerciários matric.) e R$ 48,00.

SESC Pompéia - Peixinho, de 4 a 6 anos. Golfinho, de 7 a 10 anos. Tubarão, de 11 a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos da manhã e tarde. Apenas para dependentes de comerciários. R$ 24,00 (comerciá­ rios matric.). SESC São Caetano - O pções de duas aulas sem anais de 45 minu­ tos cada ou uma aula sem anal de 60 minutos. Segu nd as e quartas, às 14h 45e 17h; terças e quintas, às 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e 17h; quartas e sextas, às 10h; sexta, às 16h e 17h; sábados, às 11 h e 12h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciá­ rios matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. TAE KWON DO. Arte marcial de ori­ gem coreana. Desenvolve a agilida­ de, flexibilidade e alongam ento através de exercícios dinâmicos de confronto. De 5 a 12 anos. Segundas e quartas, às 9h; terças e quintas, às 14h30 e 15h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 20 vagas por turma. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00 (usuários matric.). 20 vagas.

aperfeiçoam ento dos nados crawl e costas. Duração do curso: de um a seis m eses. S egu nd as e

Oficinas OFICINAS ABERTAS. Atividades culturafs voltadas às crianças que visitam a unidade, com idade entre sete a 12 anos. Vagas limitadas através de inscrições prévias na Ludoteca. Veja program ação a seguir. SESC Pompéia • Brincando com as Mãos. Orien­ tação de Marcela e Sim one. Dias 2 e 3. Das 14h às 16h, no Centro de Convivência Infantil. • Brincadeira a partir do Conto do Saci-Pererê. Orientação de Patrícia. Dias 9 e 10. Das 14h às 16h, no Centro de Convivência Infantil.

• Fantoches: Fadas e Bruxas. Orien­ tação de Lúcia. Dias 16 e 17. Das 14h às 16h, no Centro de Convivên­ cia Infantil. • Criando Personagens com Argila a partir de uma História. Orientação de Elizabete. Dias 23 e 24. Das 14h às 16h, no Centro de Convivência Infantil.

• Luvas Mutantes. Seres imaginá­ rios criados a partir de luvas de malha de algodão. Orientação de Rosana. Dias 30 de novembro e 12 de dezembro. Das 14h às 16h, no Centro de Convivência Infantil.

Recreação VOLEIBOL. Iniciação esportiva atra­ vés de seu s fundamentos básicos, visando o aprendizado e desenvol­ vimento da prática do jogo. De 10 a 14 anos, terças e quintas, às 13h30 e quartas e sextas, às 9h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). SESC Pompéia

SESC Consolação - Iniciação e

HIDROGINÁSTICA. Desenvolve re­ sistência, equilíbrio e musculatura através de exercícios aeróbicos e localizados praticados dentro da água. Sábados, às 9h30. Grátis.

SESC Pinheiros

NATAÇÃO. Ensino básico dos esti­ los crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m eses. Informe-se na unidade do S esc mais próxima.

SESC Itaquera

Aulas A bertas FESTIVAL DE MINIESPORTES. Em novembro, os escolares que pas­ sam o dia no S esc Itaquera podem participar de festivais de minies­ portes, orientados por técnicos do Sesc. Futebol de Salão: dias 6, 7 e 8. Vôlei de praia: dias 13 e 14.

ESTAÇAO CRIANÇA. Com módulos coloridos de montar, a criançada se diverte e brinca no trenzinho com esp elh os m ágicos. S ábados e domingos, às 10h. SESC Itaquera PÉ NA MATA. Atividades recreati­ vas envolvendo pais e filhos em divertidas gincanas com cabo de guerra, corrida de garçom, corrida de saco e muito mais. Junto ao bos­ que e aos Bichos da Mata. Dias 9, 10, 16 e 17, às 14h. SESC Itaquera PLAYGROUND AQUÁTICO. Conjun­ to de instalações com posto por

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EM CARTAZ escorregadores, brinquedos e efei­ tos com água. De quarta a domingo e feriados, das 10h às 16h30.

SESC Interlagos

Sábados e d om ingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Inverno. É obri­ gatório a apresentação da carteira do S esc. Grátis.

SESC Pompéia PRAÇATEMPO. Na praça, aprovei­ tando o verão, recreação ao ar livre em brincadeiras e com petições com água entre a criançada, além de um circuito de habilidades. Dias 2, 3. Circuito de habilidades. Dias 23, 24 e 30. Gincana d'agua, às 14h. SESC Itaquera RECREAÇÃO AQUÁTICA DIRIGIDA. Jogos aquáticos. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para maio­ res de 12 anos.

SESC Consolação RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. Piscina grande: de segu n da à sexta, das 9h às 21 h30, sábados e feriados, das 9h às 17h30. Piscina pequena: segu n das e quartas, das 11 h às 21 h30; de terças e quintas, das 9h às 14h e das 17h30 às 21 h30; sextas das 9h às 21 h30; sáb ad os e feriados, das 9h às 17h30. Grátis.

SESC Consolação RECREAÇÃO DIRIGIDA NA PISCINA PARA PAIS E FILHOS. Atividade recreativa que integra pais e filhos (de quatro a seis anos) na piscina. Visa trabalhar a confiabilidade e a segurança para desen volver os princípios básicos da adaptação ao meio líquido. Sábados, às 15h e às 16h. Grátis. Inscrições antecipadas, vagas limitadas.

SESC São Caetano RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGI­ DA. Vôlei e basquete: sextas, das 14h às 16h. Grátis.

SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal, basquete, vôlei e tênis de mesa. Futsal, basquete e vôlei: de segunda a sexta, das 9h às 12h; ter­ ças e quintas, das 14h às 17h. Tênis de Mesa: aos sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. O material é for­ necido pelo Sesc. Grátis.

SESC Pompéia - Orientação de

ao em préstimo de jogos, brinque­ dos, jornais e revistas. De quarta a dom ingo e feriados, das 9h às 17h.

Elinete W anderley Paes, m estre em educação. Terças, às 9h30 e 13h. Grátis.

SESC Ipiranga. Central d e J o g o s .

DESENHO. Iniciação às técnicas do d esen h o. O rientação de Levy Pinotti. Q uintas, d a s 9h 30 às 1 1h30. R$ 7,50 (m atriculados no program a da Terceira Idade e co m erciários m atricu lados). 20

S e v o c ê adora brincar com s e u s a m ig o s , co m s e u s filh o s, ou en tão, g o sta d e enfrentar d e sa ­ fios, esc o lh a sua m elhor diver­ são! Vários jo g o s ficam ao seu disp or na Área d e Convivência: War, Situação Limite, Detetive, S en h a e Im agem & A ção, entre ou tros. E m p réstim os m ed ian te ap resen tação da carteira do S e s c ou do RG original. De terça à s e x ta , d as 13h30 à s 21h 30. S áb ad os, d o m in g o s e feriados, d as 9h30 às 17h30. Grátis.

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SESC Consolação DESENVOLVIMENTO VOCAL. Té­ cnicas variadas de respiração e voz com repertório abrangente. O rientação de Cecília Valentim. Terças, às 14h. Grátis.

ENCONTRO COM A FILOSOFIA.

dos artesanais e industrializados abrangendo a faixa etária superior a um ano. De terça a dom ingo, das 9h às 19h.

Exerça a sua cidadania de uma forma produtiva, participando de deb ates críticos e criativos, relati­ v os à q u estõ es do cotidiano. Início dia 6. O rientação de Mônica Coletti, professora de filosofia. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Iniciado em setem b ro. Grátis.

m!

Escrito nas estrelas Todas as perguntas e dúvidas referentes à Astrologia poderão ser solucionadas. Dia 12 e 14, as astrólogas Valéria Pires e Yara Ferranto discutirão as possibilidades e limi­ tações dessa área de estudo, no Sesc Pinheiros. Grátis. Confira no Roteiro

SESC Consolação

SESC Pompéia. Acervo de brinque­

SESC Pompéia Cursos de Expressão Artística CANTANDO DE CORPO INTEIRO. Utilização da voz com o elem ento de integração e expressão, b asea­ do em técnicas respiratórias, posturais e de p ercepção m usical. C oordenação de Maria Elisa Pereira, cantora, integrante do Coral Sinfônico do Estado de São Paulo. Dias 5, 12, 19, e 26, às 13h30. 25 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas.

SESC Pinheiros CANTO CORAL. Orientação de Iracema Rampazzo, maestrina. Domingos, às 14h. Grátis.

SESC Pompéia DESENHO E PINTURA EM TELA.

de recreação esportiva destinado à crianças na faixa etária de sete a 14 anos e, tam bém, aberto à partici­ pação dos pais. É um esp aço democrático onde se pretende esti­ mular a prática diversificada de modalidades esportivas e recreati­ vas, prorizando o conhecim ento e o resgate de jo g o s antigos.

R ubens Pileggi. Quintas, das 13h30 às 15h30. R$ 7,50 (matricu­ lados no programa da Terceira Idade e com erciárioss matricula­ dos). 20 vagas.

B rinquedotecas SESC Interlagos - Espaço destinado

SESC Consolação RECREAÇÃO. Programa orientado

SESC Consolação - Orientação de

Oportunidade para aprender técni­ cas de pintura e desenho com car­ vão e lápis. Orientação de Amélia Citti de Paula. Dia 6, às 9h30 e dia 13, às 13h30. 20 vagas por turma. Inscrições antecipadas. Grátis.

SESC Pinheiros DESENHO E PINTURA. Iniciação às técnicas de desenho e pintura.

ENFEITES DE NATAL. Confecção de pequenos objetos trabalhados com feltro, fitas e lantejoulas. Orien-tação de Apparecida Bracco. Dia 12, das 14h às 16h. R$ 2,00 para os inscritos no Grupo da Terceira Idade. 40 vagas. SESC Consolação ERA UMA VEZ... ASTROLOGIA. O q u e é astrologia? Com o n a s­ ceu? Q uais s e u s lim ites? É ciê n ­ cia ou religião? E ssas pergu n tas p od erão ser resp on d id as n essa vivên cia q u e tem tam b ém por o b jetivo d iscutir a s p ossib ilid a ­ d es e lim itações d e ssa área de e s tu d o . O rien tação d e Valéria Pires e Yara Ferranto, astrólo­ g a s. Dia 12, às 9h30 e dia 14, às 13h 30. 20 v a g a s por turm a.

SESC Pinheiros ESCOLA ABERTA DA TERCEIRA IDADE. Os cursos da Escola Aberta estão com inscrições abertas. R$ 10,00 (comerciários) e R$ 15,00 (usuários). Confira nossa progra-

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I mação. Inscrições e informações pelo telefone 605-9121, ramal 230.

SESC Carmo

TEATRO. O curso transmite aos par­ ticipantes noções básicas da lingua­ gem teatral, tendo com o ponto de partida a própria prática.

GOSTOSO ESTAR COM VOCÊ . Conheça mais uma maneira de relaxar e proteger sua energia. Orientação de Leila Sarhan Salom ão. Dias 11, 13, 18 e 20, das 14h30 às 16h. 40 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas até dia 11.

SESC Pompéia - Orientação de Roberto Marcondes, diretor tea­ tral. Terças, quartas e quintas, às 9h30. Grátis.

SESC Consolação

Petronio Nascimento. Quartas, das 14h30 às 16h30. Grátis.

GRUPO ARTÍSTICO. Oficina que envolve jogral, canto e expressão corporal. Orientação de Celeste Z. Bertocco, professora. Sextas, às 14h. Grátis.

Prática coletiva

O Sesc Ipiranga criou um programa específico para os idosos desen­ volverem essa ativi­ dade e, consequente­ mente, estimular e orientar sua prática. Terças e quintas, às 15h. Confira no Roteiro

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SESC Carmo - Turmas acima de 50 SESC Consolação - Orientação de

grafia e interpretação. Orientação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11h. Grátis.

SESC Consolação

GRUPO DE INTERESSE. Encontros

VIOLÃO. Curso básico. Orientação

para discussão e programação das atividades. Quintas, às 14h. Grátis.

SESC Pinheiros

de Iracema Rampazo, maestrina. Início dia 10, às 11 h, nas Oficinas de Criatividade. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

HISTÓRIAS QUE A VIDA CONTOU.

SESC Pompéia

Oficina de registro verbal em fita cassete, de histórias vivenciadas ou criadas pelos idosos. Orientação Elizabethi Ziani, Pós Graduada em Literatura. Iniciada em setembro. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

Augusto Pereira da Rocha, terapeu­ ta corporal. Quartas e sextas, às 9h30,12h e 14h. Grátis.

SESC Pompéia

SESC Pompéia

LITERÁRIA. Para o d esen v o lv i­

CAMINHANDO E CANTANDO. A

mento da expressão através da escrita. Orientação de Elizabeth M. Ziani, professora. Quintas, às 9h30. Grátis.

caminhada tornou-se uma das ativi­ dades físicas mais indicadas para o idoso, atendendo as suas necessi­ dades físicas e sociais. Por isso, foi criado um grupo de caminhada da terceira idade, com o objetivo de estimular e orientar uma atividade física regular e saudável. Terças e quintas, às 15h. Grátis.

OFICINA DE FANTOCHE DE LUVA. Partindo da criação de persona­ gens, confecção de fantoches e cria­ ção de suas histórias. Orientação de Mario Ballentti e Paulo Fontes, ato­ res e bonequeiros. Grátis. Dia 6, das 14h às 17h.

Ginástica AUTOMASSAGEM - REAPROXIMAÇÃO DO CORPO. Orientação de

SESC Ipiranga

aumentar o repertório através de atividades práticas e o desenvolvi­ mento de exercício de técnica vocal. Orientação de Cecília Valentim. Terças, das 15h30 às 17h. Grátis.

EUTOIMIA. Proporciona o reco­ n hecim en to das te n s õ e s e ofere­ ce recu rsos ao praticante para que aprenda, através da e x p e ­ riência p esso a l, a lidar e equili­ brar su a s te n s õ e s no dia-a-dia. O rien tação d e G abriela Ball. Quartas, d as 14h à s 15h15. 30 v a g a s. R$ 12,00 (com erciários m atriculados) e R$ 24,00.

SESC Consolação

SESC Consolação

OLHAR E ENCONTROS. Visitas a m useus e cidades que preserva­ ram suas arquiteturas, despertan­ do o prazer artístico no idoso. Orientação de Elinete Wanderley Paes, mestre em Educação. Neste m ês, visista a Santana do Parnaiba, Masp e Galeria do Sesi.

FLEXIBILIDADE E CIA. Através de diversas técnicas de relaxamento, alongam ento e flexibilidade, o par­ ticipante poderá prevenir ou ali­ viar as dores musculares que sur­ g em com o passar do tem p o, m elhorando sua qualidade de vida. Terças e quintas, às 16h30. Grátis. Inscrições prévias.

SESC Pompéia

SESC Ipiranga

SESC Ipiranga OFICINA DE VOZ. Este curso visa

anos. Segundas e quartas, às 10h e 15h; terças e quintas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (comerciários matric.) e R$ 9.00 (usuários matric.).

TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, ceno­

SESC Pompéia

SESC Pompéia

A caminhada é con­ siderada o exercício físico mais indicado para a Terceira Idade.

GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica d esenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e con­ dições físicas de cada pessoa. A cada mês tem as diferentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do S esc mais próxima.

SESC Consolação - Segundas e quartas, às 14h e 16h. Terças e quin­ tas, às 10h15, 14h e 15h. 30 vagas por turma. R$ 7,50 (comerciários matriculados) e R$ 15,00. SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30. Quartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quar­ tas, das 8h às 16h. Terças e quin­ tas, das 8h30 às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por turma. SESC Pompéia - De terça à sexta, manhã e tarde. R$ 7,50 (comerciá­ rios matric.) e R$ 15,00 (usuários).

SESC São Caetano - Orientação de Anselm o Alberto Ogata e Patrícia de Campos. Segundas e quartas, às 15h e terças e quintas, às 8h20. R$ 15,00. HIDROGINÁSTICA. D esen volve resistência, equilíbrio e m uscula­ tura através de exercícios aeróbicos e localizados praticados den­ tro da água. SESC Consolação - Duração de 12 m eses. Segundas e quartas, 14h e 15h; terças e quintas, 11h15e 14h e sextas, 11h. 25 vagas por turma. Uma vez por sem ana - R$ 9,00 (comerciários matriculados) e R$ 18,00. Duas vezes por sem ana R$ 12.00 (comerciários matriculados) e R$ 24,00.

SESC Pompéia - De terça à sexta, manhã e tarde. Apenas para comer­ ciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciários matric.). PASSEIO AO SESC INTERLAGOS. Nada melhor do que encerrar as atividades do ano, em um espaço de 500 mil metros quadrados de àrea verde e bastante espaço para cam inhadas, esportes, brincadei-

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B EM CARTAZ ras, oficinas e atividades recreati­ vas. Dia 28, às 8h. Grátis. Inscrições a partir do dia 12.

SESC Ipiranga PRÁTICAS CORPORAIS. Este curso tem por objetivo ampliar o universo das possibilidades corporais, utili­ zando para isso as mais diversas técnicas e vivências, com o a dança, a consciência do corpo, o esporte e a recreação. A partir de 40 anos. Sábad os, às 10h30. R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga TAI CHI CHUAN. Arte marcial de ori­ gem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de m ovim entos su aves baseados na natureza.

SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 9h30. R$ 20,00.15 vagas.

Cursos de Dança DANÇA AFRO. O curso desenvolve

Raquito

o movimento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra, primitiva e contemporânea. Orientação de Juvenal Alvaro Santos, dançarino e professor de Educação Física. Informações no Balcão da Terceira Idade. Iniciada em setembro. Grátis.

SESC Pompéia DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de ritmos típicos dos salões de baile de várias ép ocas e regiões: bolero, tan go, rumba, m am bo, salsa, merengue, lambada, samba, rock, valsa, etc. SESC Consolação - Orientação de Sim one S. Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciários matriculados) e R$ 24,00.

SESC Pompéia - Orientação de Carlos Trajano, professor e bailari­ no. Quartas e sextas, às 9h30 e 11 h.

Com o corpo em dia

SESC Consolação - Orientação de

Utilizando as mais diversas técnicas e vivên­ Jair Diniz. Terças e quintas, às DANÇA EXPRESSÃO. O curso tem 10h30e 14h.30 vagas por turma. R$ cias, o curso de Práticas Corporais amplia o 12,00 (comerciários matriculados) e com o objetivo resgatar no indiví­ universo das possibilidades físicas, através da duo as exp ressões corporais e em o­ R$ 24,00. cionais, até então bloqueadas. dança, da consciência corporal, do esporte e da Através da apreciação e estudo dos VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este recreação. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro ritmos e estilos musicais, de exercí­ curso tem por objetivo levar o aluno cios teatrais e, principalmente, tera­ a conhecer as diversas possibilida­ pêuticos, que visam estes desblo­ des de atividades no m eio líquido, de dança com o jazz, ballet moder­ queies, o indivíduo passa a criar e conferindo-lhe maior domínio cor­ no, técnicas de im provisação e assumir formas não convencionais poral, confiança e descontração. A com posição de m ovimentos rítmi­ de movim entos tornando-os cada partir de 45 anos. Terças e quintas, cos, entre outros. Segundas e quar­ vez mais espontâneos e autênticos. às 16h30. R$ 24,00 (comerciários tas, às 15h e 16h. Terças e quintas, matric.) e R$ 48,00. às 10h30, 15h e 16h. R$ 7,50. SESC Carmo - Turmas acima de 50 SESC Ipiranga Sextas, às 14h e 15h30. R$ 5,50. 20 anos. A dança com o elem ento de vagas por turma. expressão e consciência corporal. YOGA. De origem indiana, reúne SESC Pinheiros Terças e quintas, às 14h30. R$ 10,00 exercícios respiratórios, de rela­ (comerciários matric.) e R$ 20,00 xam ento e m editação para o equi­ DANÇAS CIRCULARES. Um pas­ (usuários matric.). líbrio do corpo, da m ente e do seio pelas culturas e tradições do espírito. n osso planeta. Orientação de SESC Ipiranga - A partir de 40 anos. Beatriz Esteves, professora de Yoga. Quartas, às 14h. R$ 15,00 (comer­ SESC Carmo - Orientação de Paola Informações no Balcão da Terceira ciários matric.) e R$ 30,00. di Roberto e Márcia Jorge do Idade. Grátis. Amaral. A partir de 50 anos. SESC Pompéia DANÇA INTEGRADA. Visa a Segundas e quartas, às 9h30, 11h, exp loração e h arm onização d os 14h e 15h; terças e quintas às9h , 10h DANÇAS FOLCLÓRICAS. Orientação m o v im e n to s da dança a partir da e 11h. R$ 10,00 (comerciários de Piroska Zednik. Quintas, às 13h e interação de técn ica e criação do matric.) e R$ 20,00 (usuários matric.). Maria Fiorim, sextas, às 13h. Grátis. m o v im en to, com exercícios de SESC Pompéia técn ica m oderna e con tem p orâ­ SESC Consolação - S egu nd as e nea, a lo n g a m en to s, im p rovisa­ quartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e Esportes A daptados ç õ e s e coreografias. O rientação quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e NATAÇÃO. Ensino básico dos esti­ d e G eorgia L en g o s. T erças e 16h. 30 vagas por turma. R$ 12,00 los crawl e costas. Cursos com dura­ quin tas, à s 16h. 30 v a g a s. R$ (com erciários m atriculados) e ção de até seis m eses. Informe-se 7,50 (com erciários m atriculados) R$ 24,00. na unidade do Sesc mais próxima. e R$ 15,00. SESC Consolação SESC Pinheiros - Segundas e quar­ SESC Consolação - Iniciação e aper­ tas, às 15h. Terças e quintas, às feiçoamento básico dos nados crawl DANÇA. Estimula a criatividade e 9h30 e 10h30. R$ 7,50.15 vagas por e costas. Duração do curso de 1 a 12 expressão através de vários tipos

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Paquito

te s é p o c a s sem p r e d ançaram para celebrar e festejar m o m en ­ to s sig n ific a tiv o s da vida do grupo (c a sa m en to s, n a scim en ­ to s, m ortes, prep aração para colh eitas ou d anças de guerra). As Danças Circulares Sagrad as são o resgate d e s s a s d anças. É um con vite a m exer o corpo e acend er o espírito num a grande ciranda. O rientação d e Ana Lúcia Q. S. Bernardi, p sicoterapeuta de abord agem corporal. Dia 19, às 14h. Grátis. 40 vagas. Inscrições an tecipadas.

TURISMO CULTURAL. Neste mês ida ao Teatro de Arena, no progra­ ma a peça O Anel de Magalão, dia 3, às 18h. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

SESC Pompéia VISITA À ESCOLA MUNICIPAL DE BAILADO E AO MUSEU DO TEATRO MUNICIPAL. No programa apresen­ tação do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo. Dia 12, às 9h. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

SESC Pompéia

SESC Consolação

Espaço livre Atividades abertas, orientadas e direcionadas para a Terceira Idade. Com um programa recreativo diversificado, adaptado ao espaço e à condição física de cada participante. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro

m eses. Segundas e quartas, 11 h e 13h15; terças e quintas, às 13h15. 25 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciários matriculados) e R$ 24,00.

SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciários matric.) e R$ 48,00.

SESC Pompéia - Terça a sexta, manhã e tarde. Apenas para comerciários e dependentes. R$ 12,00 (comerciários matric.).

ESPAÇO LIVRE. Atividades aber­ tas, orientad as e direcion ad as para a terceira idade, com a pro­ posta de oferecer uma programa­ ção recreativa diversificada, adap­ tada ao esp aço e as con d ições físi­ cas d os participantes. Dia 6 Peteca (Solarium). Dia 13 - Jo g o s de Canchas (Solarium). Dia 20 Gincana Aquática. Dia 27 Basquete Adaptado (Solarium). A partir das 14h. Grátis. SESC Ipiranga EUTONIA. O curso proporciona o reconhecimento das ten sões e ofe­ rece recursos ao praticante para que aprenda, através da experiên­ cia pessoal, a lidar e equilibrar suas ten sões no dia-a-dia. Orientação de Gabriela Ball. Dia 27, das 14h às 15h15. 30 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas.

SESC Consolação GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Ori­ entação de Edson Carmo da Costa, Regina Martins Story e Maria de Fátima Afonso Soares, técnicos do SESC. Dias 18 e 20, às 10h, 14h e 15h. Dias 19 e 21, às 9h e 14h. Grátis. SESC Carmo

Palestras e D ebates GRUPO DE INTERESSE. Debate de vários tem as, utilizando técnicas de dinâmica de grupo, buscando a sociabilização e a convivência. Dias 4,11,18 e 25, às 14h30. Grátis.

SESC Consolação REVENDO SUA SAÚDE. Ciclo de palestras com o objetivo de esclare­ cer e informar a fim de proporcionar um envelhecim ento consciente e saudável. Os Benefícios da Atividade Física na Terceira Idade: orientação de Silene Okuma, pro­ fessora responsável pela disciplina de Educação Física na terceira idade da USP. Dia 5, às 14h. Grátis. SESC Consolação TARDE DE CHÁ COM PALESTRA. Tema:

Deveres

e

Direitos

do

Cidadão da Terceira Idade. Palestra de Alaide de Amorim Pedrosa (OAB). Dia 29, às 15h, na Choperia. Retire seu convite no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

SESC Pompéia Recreação BAILE. Com música ao vivo, anima­ do pelo Grupo G.I.V.A. Dia 29, às 15h. Grátis. Retirar convite antecipa­ damente. SESC Consolação

SESC São Caetano - Duas aulas sem anais de 45 minutos cada. Segundas e quartas, às 15h30; ter­ ças e quintas, às 9h15; quartas e sextas, às 9h15. R$ 28,00.

VÔLEI. Trabalha a resistência muscu­ lar, a capacidade aeróbica e coordena­ ção motora, dentro dos limites indivi­ duais. Orientação de Luís Fernando Saad. Segundas e quartas, das 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 7,50 (comerciá­ rios matriculados) e R$ 15,00.

SESC Consolação Aulas Abertas DANÇAS CIRCULARES SAGRA­ DAS. Todos o s p ovos de diferen­

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Turismo Social III FESTIVAL INTERNACIONAL SÃO BENTO DE ÓRGÃO. Realizado no Mosteiro de São Bento de São Paulo. Apresentação do organista Bernard Bartelink (Holanda). Dia 6, às 18h30. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis.

SESC Pompéia PASSEIO À PRAIA BRANCA. Na programação, caminhada por tri­ lha da Mata Atlântica até a Praia Branca (Guarujá). É n ecessário estar em boa condição física. Dia 21, às 7h. Informações no Balcão da Terceira Idade.

SESC Pompéia

ESPAÇO ABERTO PARA GRU­ POS DE TERCEIRA IDADE. A tividades recreativas e culturais dirigidas a gru p os de Terceira Idade. N este m ês, será realizada a Festa de E ncerram ento, "Uma Festa Tropical". Oficinas, v íd e o s e um Baile Tropical no Conjunto A quático. Dia 28, a partir das 9 horas. Inform ações e inscrições pelo te le fo n e 520-9911.

SESC Interlagos PROSA E MÚSICA. Tarde especial para os apreciadores de música instrumental e de poesia. Ótima oportunidade para encontrar os

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1 EM CARTAZ am igos e reviver antigos saraus. Dia 26, às 15h. Grátis.

SESC Consolação

Hotel. City tour e p a sse io s em Corum bá e Puerto S uarez (Bolívia) e fluvial (rio Paraguai). Preços a partir de 5 parcelas d e R$ 108,00. De 23 a 28.

SESC Paraíso

Programa esp ecífico, que atende com erciários e d ep en d en tes, ofe­ recend o tu rism o d e qualidade, e c o n o m ic a m e n te viável, enfati­ zando o s a sp ecto s sócio- culturais d os roteiros. D esen volvem -se ati­ vid a d es lúd icas, estim u la -se a criatividade, a sociabilização e a participação d os integrantes. Ro­ teiros rod oviários (em ôn ib u s padrão turism o), com h o sp ed a­ gem em Centros de Lazer e Férias do S e s c ou h otéis con ven iados.

E x cu rsõ es R odoviárias BERTIOGA (SP). Pen são co m p le­ ta. H o sp ed agem no S e s c Bertioga. Preço a partir de 5 parcelas de R$ 43,00. De 14 a 19.

SESC Paraíso

PANTANAL/BONITO (MS). Pen­ sã o com pleta. H ospedagem no Pantanal Park Hotel e Z agaia Resort Hotel. City tour e p a sse io s em Corum bá e Puerto Suarez (Bolívia), fluvial (rio Paraguai) e na região e c o ló g ic a d e B onito. Preços a partir de 5 parcelas de R$ 159,60. De 3 a 10. SESC Paraíso PANTANAL SUL/BONITO. (MS) H osp ed agem no Z agaia Resort Hotel e Pantanal Park Hotel. City tour e p a s s e io s a Corum bá, Puerto Suarez (Bolívia) e de balsa pelo Rio Paraguai. Em Bonito, p a sse io s à Gruta do Lago Azul, ao Aquário Natural e pelo rio Sucuri. P en são com p leta. De 15 a 23 (saída vespertina). 5 parcelas de R$ 159,60.

p en sã o co m p leta . P eríodos de esta d a s em janeiro/97: d e 3 a 9, 4 a 10, 10 a 16, 11 a 17, 17 a 23, 18 a 24, 24 a 30 e 25 a 31. A s in s­ cr içõ es para o so rteio d e v a g a s para o s p e r ío d o s d is p o n ív e is d ev er ã o ser efetu a d a s d e 19 a 14 d e n o vem b ro, d iretam en te no S e s c Paraíso. C om erciários da capital q u e d e seja rem d ev em contatar a u n id ad e solicitan d o form ulário esp e c ífic o para in s­ crição, via Fax ng (011) 885-5854 ou correio. Diárias d e R$ 20,00 (c o m er ciá rio s m atric.).N ão s e ­ rão a ce ita s in sc riçõ e s d e nãocom erciários.

A tiv id a d e s E sp ecia is PASSEIO REGIONAL. P asseios de um dia, por cid ades próxim as a S ão Paulo ou que tenham atrati­ v o s turísticos significativos, per­ m itindo ao com erciário e s eu s fam iliares a participação em pro­ gram as de viagen s recreativas e culturais de curta duração e baixo cu sto. Veja program ação a seguir.

SESC Paraíso

SESC Pinheiros BLUMENAU/ BETO CARRERO WORLD (SC). Pen são com pleta.

SAÍDAS EM NOVEMBRO. De 19 a

H ospedagem na Colônia de Férias do S esc. City tour e p a s se io s locais. Preços a partir de 5 parce­ las de R$ 48,40. De 5 a 10.

3, Á gu as d e Lindóia/SP e Bertioga/SP. De 15 a 17, Á guas da Prata/SP. De 23 a 29, Caldas Novas/GO.

SESC Paraíso

SESC São Caetano

CAIOBÁ (PR). P en são com pleta.

TREM DE PRATA. Pensão com p le­ ta. P asseios a Angra d os Reis/RJ (saveiro e praia), h osp ed agem no Hotel Porto Galo e Paraty/RJ (city tour e praias), h o p e d a g e m no Pousada Porto Paraty. Preços a partir de 5 parcelas de R$ 99,20. De 25 a 29.

H ospedagem na Colônia d e Férias do S esc. City tour e p a s se io s locais. Preços a partir de 5 parce­ las de R$ 67,20. De18 a 25.

SESC Paraíso CAMPOS

DO

JORDÃO

(SP).

Pen são com pleta. H ospedagem no Chris Park Hotel. City tour e p a sse io s locais. Preços a partir de 5 parcelas d e R$ 41,90. De 22 a 24.

SESC Paraíso GUARAPARI (ES). Pen são co m ­ pleta. H ospedagem no Centro de Turismo Guarapari - S esc. City tour e p a sse io s locais. Preços a partir de 5 parcelas de R$ 61,60. De 12 a 17.

SESC Paraíso IBIÚNA. (SP) H o sp e d a g e m no Ibiúna Park Hotel. P en são co m ­ pleta. De 19 a 3 (saída noturna). R$ 135,00 (em três parcelas de R$ 45,00).

SESC Pinheiros PANTANAL (MS). Pensão com ple­ ta. H ospedagem no Pantanal Park

Novembro 96

SESC Paraíso Tem porada d e Férias No m u n icíp io d e B ertioga, litoral paulista, o S e s c m an tém um d os m aiores ce n tro s d e férias e lazer do país, com cap acid ad e d e h o s ­ p ed ar a p r o x im a d a m e n te mil p e s s o a s /d ia . O S e s c B ertioga con ta com com p leta infra-estru­ tura d e lazer e recreação, d is­ pon d o d e gin á sio de esp o rtes, can ch as de b och a, quad ras de tê n is , q u ad ras p o lie sp o r tiv a s, pista d e coop er, cam p o d e fu te­ bol, m in icam p o, b ib lioteca, par­ q ue aq uático, sa la s de jo g o s e cin em a, além d e pista d e dança e lan ch on ete. Um a eq u ip e e s p e ­ cializada program a e d e s e n v o l­ ve ativid ad es diárias d e recrea­ ção e lazer, in clu sive na praia. E stadias d e 7 dias em regim e de

• Águas de São Pedro (Sp) / Gran­ de Hotel Senac. Visita e palestra no Centro Integrado de Revitalização, com utilização de su a s in stalações para d iversos tip os de b anhos, alm oço incluso no R estaurante E ngenh o das Á gu as, visita às instalações da escola de hotelaria e city-tour às cid ades de Á guas de S ão Pedro e S ão Pedro. Duas parcelas de R$ 18,00. Dia 19.

M a t r íc u l a O cartão de matrícula no S esc é o seu passaporte para participar, com van­ tagen s, das várias ativida­ d es oferecidas e tam bém desfrutar das piscinas, quadras e outros equipa­ m entos. Para matriculars e no S esc são n ece ssá ­ rios o s segu in tes d ocu­ m entos: comerciário: car­ teira profissional do titu­ lar, certidão de casam en to e certidão de nascim ento d os filhos m enores de 21 anos. A taxa de matrícula varia de acordo com a faixa salarial. A matrícula poderá ser feita em qual­ quer unidade do S esc e tem validade nacional de 12 m eses. Comerciário aposentado: carteira pro­ fissional e cam ê do INSS. Não comerciários: d ocu­ m ento de identidade e consulta na unidade de interesse sobre a d isponi­ bilidade de vaga

DIVERSÃOPAULO. Uma proposta d e p a s se io s em gru p os, a o s d om in gos, por e sp a ço s urbanos que reflitam a história da cidade de S ão Paulo, perm itindo uma forma m ais prazerosa de relação do hom em com a m etrópole. SESC Paraíso • Bairro da Luz - Arte, Cultura e Arquitetura. Visita ao M useu de Arte Sacra, Pinacoteca do Estado e E stações Ferroviárias da Luz e Sorocabana. Transporte, lanche, ingressos e monitoria inclusos. R$ 5,00. Dia 10. • Centro Velho - Buscando as Origens. Passeio pela Praça da S é e Pátio do C olégio. Visitas às Igrejas localizadas nas ruas do seu entorno e observação dos conjuntos arquitetônicos ali reu­ nidos. Transporte, lanche, ingres­ so s e monitoria inclusos. R$ 5,00. Dia 24.

63


C a m p in a s

quisador Romildo Sant'Anna e do livro

Eu Nasci Naquela Serra de Paulo Oliveira Infantil

A ARTE DO CORPO. Apresentações e

Freire, incluindo o show de lançamento

mostras coreográficas de ginástica e

0 Sesc Curumim

do CD Rio Abaixo, de Paulo 0 . Freire,

realiza, no Parque Portugal, um evento

Prêmio Sharp 96. Dia 22, sexta-feira, na

dança, realizadas pelas academias da cida­ de e região. Dias 7 ,8 e 9, das 20h às 22h.

CORPO ECOLOGIA.

com pintura, dança, música, teatro e movimentos do corpo, relacionando

área de convivência.

todas as atividades com a natureza. De

ABERTURA DO EVENTO "LUTHIERS".

MUSEU DE RUA. Exposição itinerante

20 a 23 de novembro, das 14h às 17h.

Com apresentação do Projeto Instru­

História do Comércio Catanduvense. De

Exposição

mental, trabalho de pesquisa realizado

1 a 17, no Garden Catanduva Shopping.

Música

por músicos de São José do Rio Preto,

SESC Catanduva - Pça Felício Tonello,

PROJETO MÚSICA SESC NO CORETO.

apresentado por um quarteto de cordas,

228. Tel: (0175) 22-3118.

Toda quinta, das 18h às 19h, o Coreto do

unindo instrumentos sinfônicos, popu­

Largo do Pará está sendo revitalizado

lares e percursão. Neste concerto as vio­

com esse projeto, criando um espaço de

las e percursão utilizados serão as pro­

descontração, lazer e cultura:

duzidas pelos luthiers locais, além disso

S ã o J osé

do s

Campos

Música

Trovadores Urbanos. "Serenata" - Dia 7,

exposição

gigante

PROJETO DUO LIVRE. Neste mês, show

"tocável" por qualquer visitante, uma

com o cantor e compositor Claudio Zoli,

Street

ala especial com exposição de 10 instru­

conhecido principalmente pelo seu tra­

Jazz

Band.

"Uma

Antiga

de

instrumento

Novidade" - Dia 14, às 18h.

mentos de Walter Smetack, que atual­

balho junto ao grupo Brilho. Integrou o

Mário Lúcio e Los Lúcios. - "É a Lama

mente

da

Tigre de Bengala, ao lado de Ritchie, Lulu

Mess..." - Dia 21, às 18h.

Universidade Federal da Bahia, e com

Santos e outros artistas da MPB. Dia 28,

Passoca - "Pequena História da Música

instrumentos produzidos por Luthiers

às 20h30. R$ 3,00 (comerciários matric. e

Caipira" - Dia 28, às 18h.

da cidade e região. De 13 de novembro

usuários) e R$ 5,00 (público eventual).

estão

sob

a

guarda

a 1 de dezembro. Musicalização infantil. Construção de instrumentos no projeto

Infantil CONCLUINDO O CURUMIM . Em novem­

BATA-KOTÔ. Apresentação do espetáculo

Luthiers. De 19 a 22, terça à sexta-feira,

de dança com o Grupo Batá-Kotô. Dia 1 de

das 14h às 17h, na sala de uso múltiplo.

bro, será realizada uma avaliação, junta­

dezembro, às 10h. E workshop de Dança

Oficina de manutenção. Realizada pelos

Negra Contemporânea, com orientação

próprios luthiers da cidade para a comu­

mente com as crianças, sobre as ativida­ des trabalhadas durante o ano. As crian­

de Firmino Ribeiro Pitanga, dia 30, das

nidade em geral no projeto Luthiers.

ças estarão participando de ensaios do

9h30 às 12h30 e das 14h às 17h. /Taquaral.

Dias 16 e 17, 23 e 24 e 30 e 1 de dezem­

Alto de Natal, Canal-livre sobre Nutrição

Balneário do Parque Portugal - Av. Heitor

bro, das 14h às 17h, na área de convi­

e Oficina de reforma de brinquedos para

Penteado s/n Portão 7.

vência.

SESC Campinas - Rua Dom José, 1270. Tel: (019) 232-9299.

SESC São José do Rio Preto - Av.

Especial:

Francisco Chagas Oliveira, 1333. Tel: (0172) 27-6089.

Assim é o Curumim, onde poderão ser

S ã o J osé

do

doação a crianças carentes da região. Montagem

da

exposição

vistos os trabalhos realizados pelas crianças durante 1996. De terça à sexta,

R io P reto

das 14h às 17h. Grátis e exclusivo para

T a u ba té

matriculados.

Fábrica Poemas A cantora Adriana Calcanhoto, uma das vozes em evidência da MPB, é a atração do Sesc Santos. No show Fábrica de Poemas, a cantora apresenta canções novas e velhos sucessos. Dia 8, às 21h. No teatro

I CIRCUITO d e o f ic in a s d e b a l l e t

Música

CLÁSSICO, FOLCLÓRICO E REPERTÓ­

MÚSIC A

NO

QUIOSQUE.

Apresen­

tações ao vivo de artistas e grupos locais

SESC ECOTUR. Participe do projeto

e regionais. MPB, samba e pagode.

Ecotur e tenha a oportunidade de conhe-

Maria Olenewa, introdutora do Ballet Clássico no Brasil, fundadora da primeira

Quintas e sextas-feiras às 20h; sábados e domingos, às 16h. Entrada franca.

cers as maravilhas que a natureza nos

Municipal do Rio de Janeiro. Dia 5, terça-

Esportes

Luiz do Paraitinga - Dia 10. R$ 70,00.

feira, Escola de Ballet Profa. Cleide Lerro

COPA DE FUTSAL "CAROS COROAS".

Paraglide - Curso com Max Maia. Dia 21, às 19h30. Vivência em São Francisco

Escola de Danças Clássicas, no Teatro

Filiage,

Escola de

Ballet

Rio

Preto

Automóvel Clube, Stela Maris Academia

oferece. Rafting - Curso com Walter Baére. Dia 06, às 19h30. Vivência em São

Futebol de salão para participantes acima de 40 anos. Início dia 5 de novembro.

Xavier - Data a ser definida. R$ 50,00.

Isadora Duncan. Especial - Ex- solistas do

TORNEIO DE VÔLEI DE AREIA. Masculi­

Turismo Social.

Teatro Kirov e atualmente na Cia. Estatal

no e feminino (duplas), em comemora­

SESC São José dos Campos - Av. Dr.

de Vasiliov de Moscou; são solistas do

ção à Proclamação da República. Dia 15,

Adhemar de Barros, 999. Tel: (0123)

de Danças - Araçatuba, Centro de Danças

Informações e inscrições no Setor de

Ballet Imperial Russo - Andrei Nicolae-

22-9811.

vitch e Svetlana Alekseievna. Dias 6 e 7, quarta e quinta-feira. Oficinas de Ballet Clássico, Folclórico e Repertório -

AQUASESC. Esporte e recreação nas pis­

Professores, ex- solistas do Teatro Kirov

SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel: (0122) 323566.

e atualmente na Cia. Estatal de Vasiliov de Moscou; são solistas do Ballet Imperial Russo - Andrei Nicolaevitch e Svetlana Alekseievna. Local: Salas 1 e 2.

Música LANÇAMENTOS LITERÁRIOS. Lança­ mento do livro A Moda é Viola do pes­

S ão C arlos _____________

cinas da unidade.

Catanduva

Às 14 h, intermediário e às 19 h, avança­ do. De 5 a 7, de terça à quinta.

64

Turismo Social

RIO. O projeto Olenewa faz uma home­ nagem ao centenário de nascimento de

A BELA DO ALENTEJO. Lembranças, crônicas e poemas que retratam a vida conturbada de Florbela Espanca, maior poetisa portuguesa deste século. A atriz Zezé Polessa revive no palco a última noite da poetisa, no dia 8 de dezembro

CASTIÇAIS. Comédia com Luis Fernando Guimarães. Dia 21, às 21h, no Ginásio de Esportes do Sesc.

de 1930, que se tornou conhecida no Brasil após Fagner ter musicado os ver­ sos de Fanatismo. Monólogo de Maria

Novembro 96


1 IN T E R IO R

cidade e apresentações especiais de

Poquito de Água - Direção de Camilo Tavares & Francisco Zapata. BrasMex/95. 27 min. Entrada franca. Dia 20, às 20h - A Alma do Negócio - Direção de José Roberto Torero. Bras/96. 8 min.

matric. e estudantes) e R$ 10,00. Teatro.

grupos de São Paulo. Dia 7, às

Entrada franca.

Esportes

S.P. Às 20h30, Hoje Tem Marmelada,

Música

JOGOS COMERCIÁRIOS. O curso visa a

Curumim Ribeirão Preto. Dia 8, às 10h,

PROJETO SESC SEXTA SHOW - André

participação do público comerciário em

Fausta, Grupo de Teatro do Liceu

Cristovam Trio. Com quatro CDs grava­

atividades esportivas, possibilitando a

da Luz Alves e Silva. Direção: Miguel

infantil. Para encerrar o referido tem a,

Sette.

será realizada a M ostra Curumim de

Figurinos de época: Kalma Murtinho.

Teatro Infantil, com a participação de

Dias 26 e 27, terça e quarta, às 20h30. R$

vários grupos de teatro infantil da

2,00

Falabella.

Cenários:

Mauricio

(comerciários), R$ 5,00 (usuários

15h,

Bonecos Urbanos - Eduardo Alves -

Albert Sabin de Ribeirão Preto. Às

dos, André Cristovam é atualmente con­

integração e melhoria da qualidade de

15h, Escolha Seu Sonho, Curuteen

siderado o principal músico de blues do

vida. Disputam os jogos jovens acimade

Ribeirão Preto. Às 20h30, A Flauta

16 anos, nas modalidades vôlei de dupla,

Mágica, Grupo de Teatro do Colégio

estará acompanhado dos músicos Fábio

futebol de salão e truco. De terça à sexta,

Nossa

de

Zaganin (baixo) e Athos Costa (bateria).

das 19h30 às 22h.

R ibeirão

Preto. Dia 9, às 10h, As

Dia 8, às 21 h. R$ 3,00 (comerciários

Especial

Teatro do Colégio Objetivo de Ribeirão

GIRA GIROU. Em comemoração ao 139°.

Preto. Às 16h, Pluft, o Fantasminha,

Especial

aniversário da cidade, o Sesc promove

Grupo de Teatro do Colégio Anchieta

SESC VERÃO.

um passeio urbano de 8 quilômetros

de Ribeirão Preto. Dia

Sesc

sobre rodas sem motor: patins, bicicle­

Sonhos de uma Noite de Verão, Grupo

Musicaterapia na Piscina, com o musico-

tas, skates, patinetes etc. Dia 3, domingo, saída às 9h30. No terreno ao lado da uni­

de Teatro

terapeuta

dade, às 11h, show aberto com a Equipe

Cia. Truk's de São Paulo. Grátis

Senhora

A u xiliad o ra

Desgraças de uma Criança, Grupo de

da

Escola

10, às 10h, Convívio

de

Ribeirão Preto. Às 16h, A Bruxinha,

país. O cantor, compositor e guitarrista

matric.) e R$ 6,00.

Lançamento do projeto

Verão 97.

Dia

30,

às

14h,

Leopoldo Berger. Às 16h,

demonstração e clínica de skate, bke e patins, com a Equipe Radical Bike Show. Dia 1/12, às 10h, prova de hipismo clássi­

Radical Baike Show, com performances

Artes plásticas & Visuais

de skate e bicicletas. SESC São Carlos - Av. Comendador

MOSTRA DE ARTE DA JUVENTUDE.

co, com a Equipe Shenandoah Horse Center. Às 16h, demonstração e clínica

Alfredo Massi, 700. Tel: (016) 272-7555.

Exposição das obras selecionadas, nas

de capoeira, com

seguintes modalidades: pintura, dese­

Entrada franca.

nho, gravura, colagem, fotografia, escul­

SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel:

tura, vídeo, objeto e instalação. A mostra

(0194) 34-4022.

B a u r u _____________________ Especial

tem por objetivo estimular o jovem artis­

TROFÉU "SESC 50 Anos" DE FUTEBOL

ta a revelar seu talento nas artes plásti­

DE SALÃO. Continuidade das competi­

cas. As obras abrangem os mais diver­

ções do Troféu Sesc 50 Anos de Futebol

sos estilos e técnicas bem como os mais

Música

de Salão masculino e feminino, destina­

diversificados suportes.

De 7 a 28, de

ADRIANA

das exclusivamente ao comerciário em

segunda à sexta, das

13h às 22h.

comemoração aos 50 anos da institui­

Sábados, das 9h às 18h.

gos, às 9h.

S a n t o s ____________________

CALCANHOTO.

Uma

das

melhores vozes da MPB apresenta o show Fábrica de Poema, com novas

ção. Jogos de segunda à sexta, das 19h30 às 22h, sábados, às 15h e domin­

o Grupo Abadá.

e

grandes

canções

sucessos

como

Literatura

"Mentiras", "Senhas" e "Esquadros".

BIBLIOTECA AMBULANTE. Caixas-estan-

Dia 8, às21h, no teatro.

tes compostas de livros de ficção e de

Esportes

assuntos variados

X CISA - Competições internas dos

comerciário no seu local de trabalho.

FESTIVAL SESC DE DANÇA.

Supermercados Santo Antônio. Conti­

Uma opção a mais de lazer cultural e pro­

tação de coreografias de todas as moda­

nuidade das atividades esportivas e

moção social para os funcionários das

lidades de dança que o Sesc oferece aos

recreativas destinadas aos funcioná­

empresas cadastradas no Programa

associados. Tem como objetivo incenti­

Trabalho Social com Empresas. Casas

var e dar oportunidade de acesso às dife­

rios

da

Rede

Santo

Antônio

de

à disposição

do Apresen­

Pernambucanas, Santa Emilia Distrib. de

rentes tendências da dança. Dias 16 e 17,

JOGOS INTERCLUBES DE SERVIÇOS.

Veículos e Atri Comercial Ltda. De 1 a 30. SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçá, 50.

às 20h e 19h, no teatro.

Realização de atividades esportivas e

Tel: (016) 610-0141.

Artes Plásticas e Visuais

Supermercados. Dias 3 e 10, às 14h.

recreativas destinadas à participação dos integrantes dos clubes de serviço da co m unidade, Lions Clube e Rotarys Clube, visando a integração entre os mesmos. De 18 a 22, das 19h30 às 22h.

Infantil

vídeos pernambucanos, como Sami-

De 19 a 24, às 20h, 10h e 15h. Entrada C U R U M IM

DE

TEATRO

Encerram ento do tem a Curumim in Cena. Durante setembro e outubro, as crianças desenvolveram atividades que tiveram como objetivo estim ular e enriquecer o imaginário

franca.

INFANTIL.

Novem bro 96

4000 O DIRETOR E SEU CURTA.

oferecer ao público informações sobre a história da Bienal de São Paulo, sua importância e aspectos desta edição de

Cinema VÍDEO ÁRIDO. Uma nova produção de

darsh - Os Artistas de Rua, Cálice, Perna Cabeluda, Viúvas da Seca, Nervoso na Beira do Mar, Casa de Imagens e outros.

R ibeirão P reto

M OSTRA

DAS BIENAIS À BIENAL 96. O objetivo é

PIRACICABA_________________

Os

cineastas, Camilo Tavares e José Roberto Torero, foram convidados a exibir e a dis­ cutir seus filmes. Dia 13, às 20h - Um

1996, visando o melhor aproveitamento das visitas à mostra e a compreensão da produção plástica contemporânea. No programa: breve história das Bienais; Projeto da Bienal 96: A desmaterialização da arte no final do milênio; salas espe­ ciais: Goya, Picasso, Munch, entre outros e destaques da Bienal. Dias 9 e 10, das 16h às 18h, Sala 1 de Congressos.

Homenagem à bailarina russa O projeto Olenewa homenagea o cen­ tenário da bailarina Maria Olenewa, introdutora do balé clássico no Brasil. Participação espe­ cial de ex-solistas do Balé Imperial Russo. Sesc São

José do Rio Preto. Confira no Roteiro

Entrada franca. SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas, 138. Tel: (013) 227-5959.

65


50 ■M e

sesc

CATARINAS, V

J osé P alma B odra epois de oferecer ao comerciário a distribuição de ingressos para os grandes espetáculos montados na Capital, e de manter pequenos grupos de teatro amador nas suas unidades, o Sesc inicia nos anos 60 um inten­ so trabalho de formação de grupos teatrais através de suas Unidades Móveis de Orientação Social. No final da década, como decorrência desse trabalho, surgem os Festivais de Teatro Amador, no Teatro Anchieta, ambientados num cenário de muito calor e paixão, bem ao £OSto dos tempos agi­ tados daquela época. E tempo, também, do projeto A Escola Vai ao Teatro, que levava milhares de jovens estudantes ao novo centro cultural da rua Dr.Vila Nova. A primeira experiência de teatro decor­ rente da ação da UNIMOS surgiu como que por acaso, na cidade de Presidente Venceslau, onde eu integrava uma das primeiras equipes de Orientadores Sociais. A equipe era com­ posta por Luiz Guimarães Mesquita (coorde­ nador), Fábio Thomaz da Silva, o Fabião de Taubaté, Wandecir Mürrer e eu. O “acaso” aconteceu num dia em que somente o Mesquita e eu estávamos na cidade. A UNIMOS tinha como estratégia de abordagem da comunidade realizar uma reu­ nião com as lideranças locais para apresentar o Sesc e as atividades que poderia realizar. No dia marcado, o Mesquita, que estava com uma

66

gripe muito forte, piorou e designou-me para apresentar o Sesc na reunião com as lideran­ ças. Comecei a ficar apavorado porque nunca tinha feito uma reunião dessas e tão pouco havia enfrentado um público imenso. Seria um batismo de fogo terrível, considerando que se cobrava dos orientadores sociais postura, agi­ lidade mental precisa nas informações sobre o Sesc e suas atividades, enfoque social do tra­ balho da UNIMOS, teorização da Ação Comunitária, metodologia empregada no nosso trabalho etc. Como eu me sairia! A reunião realizou-se no salão da As­ sociação Comercial que, para aumentar meu pânico, estava lotado. Passados os primeiros minutos consegui dominar meu medo e falei, até demais, do trabalho. Deveria ter dito que estávamos preparados para ministrar cinco cur­ sos: Relações Humanas no Trabalho, Relações Humanas na Família, Noções de Administra­ ção, Previdência Social e Legislação Traba­ lhista. Mas fui traído pela memória. Ao iniciar a apresentação disse que estávamos preparados para realizar seis cursos. Aí, cometi o erro de numerar, mostrando a palma da mão aberta para a platéia: - 1, RHT, 2, RP, 3, NA, 4, PS, 5, LT, 6... deu um branco momentâneo, e aí chutei, seis, Iniciação ao Teatro.

Terminada a reunião as pessoas foram se retirando, menos um grupo de jovens que pedia para falar comigo. Estavam interessa­ dos no tal curso de iniciação teatral! Tentei desconversar, mas eles insistiam. Queriam saber quando começaria o curso. Disse-lhes que iria falar com o coordenador e lhes daria uma resposta. Quando contei ao Mesquita, ele ficou possesso. Disse que eu tinha compro­ metido o nome do Sesc, apresentando um curso que não seria realizado. Para não perder o emprego propus, caso ele concordasse, dar o curso de iniciação tea­ tral, baseado nas minhas experiências anterio­ res ao Sesc, nos horários fora do expediente. Ele concordou e assim foi realizado um curso prático, para um grupo de 15 pessoas, com o objetivo de, ao seu final, montar uma peça de teatro. Desse trabalho resultou a formação do Pequeno Teatro de Vanguarda, de Venceslau (PETEVA), que abriu uma nova perspectiva para a ação da UNIMOS na formação de gru­ pos que permaneceriam atuando na comuni­ dade após o término dos trabalhos: grupos de teatro, cinema, jovens, voluntários, estudos sociais etc. Quando a equipe retomou a São Paulo, após trabalhar também em Presidente Bernardes, Presidente Epitácio e Santo Anastácio, foi alvo das atenções da Administração Regional e dos orientadores sociais pela experiência de trabalho que resul­ tou na formação de um gmpo de teatro. Todos queriam saber como fora a experiência. Eu mesmo estava surpreso com o interesse. Solicitado a preparar um relato desse traba­ lho, fui deslocado para a sede onde permane­ ci durante alguns dias preparando o relato para ser apresentado em uma reunião com todos os integrantes da UNIMOS. Como eu estava concentrado no trabalho

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AS E CONFETES Cenas de teatro amador no Sesc, no interior e em São Paulo, em 1965, (esq.)

Procópio Ferreira e Vera Nunes dentro do projeto Teatro do Comerciário, em outubro de 53 e tinha pouco tempo para o convívio da “happy hour”, no Sem Nome, bar ao lado do Sesc Consolação onde os orientadores sociais se encontravam após o expediente, foi se criando um suspense em tomo desse relato. Nessa ocasião, havia na Praça da Sé um camelô, que tinha uma velha mala onde, dizia, guardava uma enorme jibóia amazônica que fazia coisas incríveis como engolir um sapo. Verdadeiro artista de ma, conseguia com isso, prender a atenção dos transeuntes e lhes vendia um produto, milagroso, cuja receita fora dada por um pajé amazônico. “Já, já, vocês verão a Catarina”, nome carinhoso dado à sua jibóia, “engolir um sapo” . Todos aguardavam ansiosos ele abrir a mala para conhecer a Catarina e, em coro, o público ao redor entoava, “abre, abre, solta a Catarina!” Um orientador, recém-admitido, Silvio Cerqueira Leite, usando a imagem do camelô batizou o meu relato de Catarina, alusão a algo guardado em uma mala e que nunca saía. Entre os colegas só se ouvia: Cadê a Catarina? Mostra a Catarina! Solta a Catarina! Quando terminei de preparar a apresenta­ ção, na verdade um roteiro simples, dos pas­ sos dados e dos conteúdos de um curso práti­ co, recorri a Gláucia Mercês Amaral para me ajudar na elaboração de um álbum seriado que eu pretendia usar. Com sua sensibilidade de artista plástico, Gláucia, preparou um inu­ sitado álbum de plástico branco leitoso, todo colorido, com ilustrações dando à Catarina uma roupagem digna de um adereço de cena teatral. Foi um sucesso, a Catarina, é claro. Bons tempos... José Palma Bodra é Gerente de Apoio Operacional do Sesc

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Sapateira Prodigiosa, de Garcia Lorca, com o grupo de Teatro Amador do Sesc no 3a Festival do Teatro Amador

C a r l o s L u p in a c c i

rua Maria Antonia, coração de manifestações políticas estudantis, naquela tarde quente de novembro de 1969, apresentava uma movi­ mentação algo diferente. Não que tivesse diminuído, mas o comportamento dos jovens estudantes, aquele dia, era mais alegre e des­ contraído. Grupos ruidosos chegavam em número cada vez maior. Os risos e gracejos soavam meio sem propósito naqueles dias tensos de protestos e provocações. A explicação dessa alegria toda estava logo ali, na rua Dr. Vila Nova, onde o Teatro Anchieta abria suas portas para a realização de um Festival de Teatro reunindo grupos de todo o Estado. Os jovens desciam dos ônibus especiais e já se aglomeravam em frente do prédio recéminaugurado ansiosos para garantir seu lugar. Num canto, uma senhora em traje bastan­ te formal, comentava que aquele público não era, em absoluto, o que se esperava de uma platéia de Teatro.

A

Na verdade aquela pequena multidão se comportava seguindo moldes recém-lançados pelos famosos Festivais de Música, organizados pelos diversos Centros Acadêmicos das Univer­ sidades, no Teatro Paramount. Gritos, vaias, confetes e serpentinas assustavam os que tão somente queriam assistir aos atores represen­ tando peças de Ionesco, ou Brecht e Arrabal. Ao final daquele longo dia, à saída do Teatro, abordamos uma jovem e lhe pergunta­ mos o porquê de toda aquela euforia, e se não seria mais razoável deixar para os campos de futebol os apitos e reco-recos. “Ah, eles, os artistas, não ligam", respon­ deu-me a jovem. “Eles são jovens também. Livres!” Teve tempo ainda de acrescentar: “Se vocês vierem amanhã vão ver o que é protes­ to. Um grupo vai apresentar, vejam que desca­ ramento!, Morte e Vida Severina, sem a músi­ ca do Chico Buarque! Que loucura! Mas não perdem por esperar...” Ameaçou e correu para junto de seus colegas que subiam a rua. Carlos

Lupinacci é Técnico do Sesc

Consolação

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