U I NTE L L H
As plataformas culturais dos candidatos Drรกcula e Outros Vampiros As mulheres e os esportes
E tam bém
o am arelo , o azul, o lilás, o verm elho, o rosa e a rosa. E to d as as
cores e flores. Porque no SESC INTERLAGOS é sem p re prim avera. Em 50 0 mil m etros q u a d ra d o s de á re a verde, com um tratam en to p aisag ís tico qu e preservou intactos os m ais belos e representativos exem plares da riquíssi ma flora da M ata Atlântica, aqui o fre q u e n ta d o r vai reto m ar o gosto pela vida no tranqüilo e estim ulante contato com a n atureza. Mas sem pre com o conforto e a com odidade de um a infraestrutura de d e s canso e lazer sem igual. Piscinas, ginásio e q u ad ras poliesportivas. Q u ad ras de tênis, lago com pedalinhos, playgrounds e interessantíssim os brinquedos e instala ções lúdicas para as crianças. A m bientes de estar e convivência, salas de jogos, de encontros e reuniões, á re a s de exposições e de leitura, auditório, lanchonetes, chur rasqueiras e muito espaço para estacionam ento. E sem pre um a program ação variada, alegre e descontraída, de música, dança, exposições, torneios e cam peonatos. SESC Interlagos. Indicado para pessoas que estão can sad as da cidade. Pessoas que buscam o verde e vivem à procura da e ter na prim avera, m as que não im aginam que fiquem assim tão perto.
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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente: Abram Szajm an Diretor Regional: Danilo S antos de M iranda REVISTA E Diretor Responsável: Miguel de Alm eida Editor-Assistente: D iógenes Moura Editor de Arte: Paulo Sayeg Equipe de Arte: A ntonio Barbosa, Carla Conti Revisão: Márcia Villaça da Rosa Colaboradores: Ana Saggese, Marcília Ursini, Nicola Labate, André Rosem berg Supervisão Editorial: Je su s Vazquez Pereira Coordenação Executiva: Erivelto B. Garcia Assistente Executivo: Malu Maia Supervisão Gráfica: Eron Silva Distribuição: Glenn Poleti N unes Conselho de Redação e Programação
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Diretor: Danilo Santos de M iranda Ana Maria Cerqueira Leite, Andrea C. Bisatti, Cláudia Darakjian T. Prado, Cristina R. Madi, Dante Silvestre Neto, Denise Martha G. Baptista, Erivelto Busto Garcia, Eron Silva, Estanislau da Silva Salles, Felipe Mancebo, Ivan Paulo Gianini, Jesus Vazquez Pereira, José Palma Bodra, Laura Maria C. Castanho, Lauro Freire da Silva, Luis Alberto S. Zakir,Malu Maia, Marcelo Salgado, Mareia M. Ferrarezi, Marcos Antonio Scaranci, Maria Luiza Souza Dias, Mário Augelli, Marta R. Colabone, Ricardo Muniz Fernandes, Roberto da Silva Barbosa, Rui Martins de Godoy, Silvio Luis França, Tania Mara Conrado. SESC São Paulo - Av. Paulista, 119 - CEP 01311-903 tel. (011) 284-2111. Jornalista Responsável: Miguel de A lm eida MTB 14122. A Revista E é um a publicação do SESC de S ão Paulo, realizada pela Lazuli Editora. Distribuição gratuita. N enhum a p esso a está autorizada a v en der anúncios.
Conselho Regional do SESC de São Paulo Presidente: A bram Szajman Membros Efetivos: Aldo Minchillo, Antonio Funari Filho, Carlos Alberto Ferraz e
Silva, Cícero Bueno Brandão Júnior, Eduardo Vampré do Nascim ento, Ivo DalPAcqua Júnior, João Pereira Góes, Juljan Dieter Czapski, Luciano Figliolia, Manuel Henrique Farias Ramos, Orlando Rodrigues, Paulo Fernandes Lucânia, Pedro Labate, Ramez Gabriel, Roberto Bacil. Suplentes: Alcides Bogus, Amadeu Castanheira, Arnaldo José Pieralini, Dauto Barbosa de Sousa, Fernando Soranz, Henrique Paulo M arquesin, Israel Guinsburg, Jair Toledo, Jo ão Herrera M artins, Jorge Sarhan Salom ão, José Maria de Faria, Jo sé Rocha Clemente, Jo sé Santino de Lira Filho, Roberto Mário Perosa Júnior, Valdir Aparecido dos Santos. Representantes junto ao Conselho Nacional. Efetivos: Abram Szajman, Euclides Carli, Raul Cocito. Suplentes: Olivier Mauro Viteli Carvalho, W alace Garroux Sampaio, Manoel José Vieira de M oraes. Diretor do Departamento Regional: Danilo Santos de Miranda.
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NESTA EDICAO maneira como o trabalho é encarado, e mes mo vivido, vem sofrendo modificações ve lozes nos últimos anos. Não só pela dinâmi ca da sociedade, mas também como reflexo da cibernética na pauta do dia. Além da criação de novas profissões, as antigas ocupações estão sendo reformuladas à luz da informática e de comporta mentos contemporâneos. É do que trata a matéria de capa desta edição: a cultura do trabalho frente às revoluções postas pela informática, pelo mercado e pela sociedade. O texto flagra o cotidiano de diversos profissionais, de uma empregada doméstica a professores, mostrando como suas ocupações determinam o desenrolar de seus cotidianos. E como suas relações, pessoais e emocionais, são construídas a partir desse parâmetro. Na atual sociedade, mais do que nos tempos pas sados, a criança desde seu nascimento é preparada para o trabalho, que irá ocupar mais de cinquenta por cento do tempo útil de sua vida. É uma jornada pesa da. Da educação formal à informal, o objetivo é pre pará-la para assumir e cumprir funções dentro do mercado. Ao mesmo tempo, o trabalho tem se tomado cada vez mais o centro de muitas dessas existências. Não são incomuns as pessoas que ficam 15 ou 17 horas por dia envolvidas com seus afazeres profissionais, por opção ou gosto. O lazer e a distração ficam em planos secundários, o que pode trazer problemas no futuro. A cultura do trabalho contemporâneo flagra ainda aqueles que transformaram suas residências também em seus escritórios. Muitos profissionais hoje não precisam mais enfrentar congestionamentos para chegar às suas empresas. As decisões são tomadas e as tarefas são realizadas através dos computadores, do fax modem e da Internet. Na reportagem especial, nota-se como tais transformações mexem com seus personagens, tomando este um tempo de importantes mudanças para a humanidade.
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D a n il o S a n t o s d e M ir a n d a Diretor do Depto. Regional do SESC
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a Seminário A Cultura das Metrópoles Seminário comemorativo dos
autor de diversos trabalhos sobre cultura e política nas grandes cidades. Dia 24, às 15h
50 anos do SESC. Realização
•A Marginalização das Culturas Regionais. João Jesus Paes Loureiro (Brasil), secretário de Educação do Estadô do Pará; poeta e escritor; professor de Estética e Teoria da Comunicação na Universidade Federal do Pará; mestre em Teoria Literária e Semio logia pela PUC de Campinas è doutor em Sociologia da Cultura pela Sorbonne. Dia 24, às 17h
do Departamento Nacional e dos Departamentos Regionais do SESC em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. s metrópoles, com a diversidade humana que abrigam, parecem terse tornado um modelo para a organização do espaço urbano deste final de século. As megacidades contemporâneas são consideradas por muitos como “caldeirões culturais”, onde se cozinha o padrão para a vida e o comportamento humano do próximo milênio. Paralelamente aos avanços positivos na qualidade de vida is, como maior ai à informação e aos bens culturais e materiais, a metrópole também traz perspectivas assustadoras, como a violência urbana, a marginalização econômica e social de largos setores da população e os problemas ambien tais. O seminário A Cultüra das Metrópoles, comemorativo dos 50 anos do SESC, vai reunir especialistas de várias partes do mundo-filósofos, antropólogos, sociólogos, arquitetos, políticos, pesquisadores e planejadores sociais - para debater esse tema . de fundamental importância para o futuro do habitat humano.
•Globalização e as Novas Tecnologias da Comunicação: o Problema da Cidadania nos Espaços Virtuais. Mike Featherstone (Ingla terra), Diretor do Centro Teoria, Cultura e Sociedade da Nottingham Trent University e professor-pesquisador de sociologia e comunicação, na mesma universidade; autor e editor de inúmeros livros e artigos sobre teorias culturais e sociais, consumo e cultura global. Dia 24, às 19h30
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•Cultura e Desenvolvimento. Por Armando Hart Dávalos (Cuba), estudioso das áreas de educação e cultura, Ministro da Cultura de Cuba. Dia 23, às 15h • Cultura e Estética nas Metrópoles: a Cultura como Organizadora da Conduta Humana. Por Rodolfo Livingston (Argentina), arquiteto, autor de vários livros sobre arquitetura das cidades; ex-diretor do Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires. Dia 23, às 17h
•Abertura. Por Danilo Santos de Miranda, Diretor do Departamento Regional do SESC no Estado São Paulo. Dia 22, às 19h
•Em Torno da Cultura das Cidades: a Cidade e as Comemorações. Roberto Da Matta, (Brasil), professor de Antropologia da Univer sidade de Notre Dame, Estados Unidos, autor de vários livros sobre as manifestações culturais populares brasileiras e antropologia social; colunista do Jornal da Tarde. Dia 23, às 19h30
• Política da Cidade ou Política da Civilização? Por Edgar Morin (França), diretor emérito de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França, pensador interdisciplinar, sociólogo, filósofo e escritor. Dia 22, às 20h
•Cidadania e Espaço Urbano. Antonio A. Arantes (Brasil), professor titular do Depar tamento de Antropologia da UNICAMP; professor visitante da Universidade de Londres, da Universidade da Cidade de Nova York e da Escola Nacional de Antropologia do México;
• Cultura, Comunicação e Consumo. Massimo Canevacci (Itália), professor de Antropologia Cultural da Faculdade de Sociologia da Universidade La Sapienza, em Roma, e autor de vários livros nâs áreas de Antropologia é Comunicação Visual. Dia 25, às 15h •A Função Cultural da Cidade: Perspectivas de uma Cultura Urbana Pluralista e os Conflitos Sociais. Helena Severo (Brasil), secretária municipal de cültura do Rio de Janeiro; advogada e socióloga; ex-vicepresidente da FUNART; ex-diretora do Museu da República. Dia 25, às 17h •O Imaginário das Metrópoles Latinoamericanas. Fernando Solanas (Argentina), autor e realizador cinematográfico; deputado federal, membro da Comissão de Cultura da Câmara de Deputados da Argentina e autor de vários projetos de lei sobre cultura e proteção do espaço áudio-Visual. Dia 25, às 19h30 Auditório Sesc Paulista 22 a 25 de outubro - VAGAS LIMITADAS Inscrições e informações na secretaria do Seminário Telefone (011) 284.2111 ramal 2017 Fax 287.7921 e-mail sescspe@eu.ansp.br
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ÍN D IC E Fotos: Nicola Labate/Paquito
N O S S A CAPA
E ntre v ist a A ntonio Tavares, especialista em inform ática, fala em entrevista exclusiva que a Cibernética veio para m udar o com portam ento, o c otid i ano e o raciocínio das pessoas.
Luis Paulo Ba ravel li é artista plástico
E m Pauta
O T r a b a l h o Pa s s a d o a L i m p o r e l a t a c o m o a s p e s s o a s e s t ã o l i d a n d o c o m O SALÁRIO, O TEMPO LIVRE E O ESTRESSE PRESENTES N A S VÁRIAS PROFISSÕES.
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F ic ç ã o A le m ã o , de A ry Q u in te lla , c o n ta a h istó ria da in fâ n c ia de B eto a trav é s de sua re lação com um g a to . Pág. 3 2
T eatro A A O
A história das mulheres que, além de dar duro em casa e no trabalho, praticam esportes e suas participações nos Jogos Femininos.
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P.S E uclides R igobelo em d e p o im e n to c o n ta c om o as co m u n id ad e s do in te rio r re ce b iam as equipes de o rie n ta d o re s sociais. ISIo T em p o d a s U n im os. Pág. 6 6
Nos 50 Anos do , Sesc, a Cia. de Dança Angelin Preljocaj apresenta H omenagem aos Balés Russos, no Parque da Independência.
Es p o r t e s
A lg u n s dos c a n d id a to s à P re fe itu ra de São P aulo a p re s e n ta m seus p ro jeto s c u ltu ra is . Pág. 2 8
Centro de I i Pesquisa / / Teatral, sob ■ ■ direção de Antunes Filho, apresenta Drácula e Outros Vampiros. Uma viagem ao universo de terror, com muito hum or e efeitos especiais.
H um or O c a rtu m de H e rb ert olha pelo b uraco da fe c h ad u ra para um a re u n iã o de negócios. Pág. 3 6
E m C a rta z O sem in á rio A C u ltura d a s M e tr ó p o le s , o s im pósio W o rk ce n te r
o f J e r z y G r o to w s k i a n d T hom as R ich a rd s e a estré ia de D rácula e O u tro s V a m p iro s são os destaques. Pág. 3 7
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Os aficionados amam. Os críticos vêem peri gos em cada novo byte. Mas a revolução cibernética veio para ficar e mudar a vida, o cotidiano e o raciocínio das pes soas. É do que fala Antonio Tavares, administrador de empresas e sócio de uma das grandes com panhias de informática de São Paulo Por que será que a cibernética divide tanto a população, em contra e a favor? Eu não sei se ela divide. Acho que ela posiciona pessoas que têm acesso e pessoas que não sabem o que é. Esta é uma nova cultura porque é uma re volução cultural. Nós vamos ter daqui para frente pessoas pensando de formas diferentes. Quando se instaurou a tele visão, pensou-se em uma nova forma de se comunicar e de pensar. O que nós estamos vendo agora, nesse estágio de evolução, é, tranquilamente, unia mu dança de conceitos; de tempo, espaço e valores. De tempo, de modo que se pode ter acesso, por exemplo, às notí cias a qualquer momento. De espaço, porque não é mais preciso se deslocar para todos os lugares do mundo para se atualizar, afinal, nós temos a Internet. Olha as mudanças de tempo e espaço. Nós passamos a ter tudo isso em casa, a
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)Nio T avares partir de um acesso muito fácil. Com a Internet as informações chegam de forma igual para todas as pessoas. Basta ter talento para tratar, entender a infor mação que se recebe. Por exemplo, o aluno talentoso e interessado que fazia a faculdade de forma maravilhosa não tinha espaço para desenvolver o seu projeto. Se ele quisesse recorrer a um auxílio econômico não conseguiria porque o Brasil não possui esse recurso. Nós sabemos que no mundo inteiro os grandes experimentos são feitos por pessoas de menor capacidade financeira e que eles prosperam porque têm apoio de universidades, do Governo. A partir desse novo momento que nós estamos vivendo, se alguém tem um projeto pode colocá-lo na Internet e atingir o mundo inteiro. E verdade que existem custos para esse projeto na Internet, mas um proprietário de informações que recebe um bom projeto pode colocá-lo gratuitamente. E esse o espírito da Internet, uma rede aberta para permitir esse tipo de informação. Recentemente, eu dei uma palestra para profissionais e alunos da área gráfica. Eles vibravam tanto que eu me permiti oferecer a eles uma área gratuita de 20 megas na Internet para que expusessem seus tra balhos. Com isso eu estou criando um banco de talentos que vai ficar aberto para que todos vejam o que esses profis sionais têm de interessante e, ao mesmo tempo, é uma alavanca para que eles se projetem profissionalmente. As pessoas, em geral, vêem nesses avanços tecnológicos um estímulo ao isolamento. Que as pessoas vão ficar mais caladas, introspectivas e sem estabelecer comunicação. Isto tudo vai de encontro à expectativa que você traçou? Não, é exatamente o contrário. O que vão mudar são os hábitos. O com putador vem trazer, através dele, uma possibilidade de comunicação que não existia. Quando eu era garoto e vivia em Portugal me correspondia muito
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com amigos que moravam em outras partes do mundo. Resolvi visitá-los e conhecê-los como uma forma de travar um contato com a sua cultura e com o lugar que vivia. Hoje, com a Internet, nada disso é preciso. Isto não estreita as relações, ao contrário, abre os hori zontes. O usuário pode praticar a língua inglesa e francesa, conversando via Internet, fazer amizades e trocar expe riências, até mesmo profissionais. Talvez haja uma mudança de tempo. Ou seja, o tempo que eu levava para tra balhar tradicionalmente era das 8h às 15h. Talvez à noite ou no fim de se mana, quando eu estou usando a Internet e me comunicando, eu esteja trabalhando também. Mas, isso não é diferente do tempo que nós usávamos para 1er um livro. O que vai mudar são as formas de receber conhecimento e o comportamento, mas o conteúdo tam bém será muito mais rico e dinâmico. A informação que é solicitada pode ser buscada objetivamente. Desenvolve-se um raciocínio mecânico. Na Internet, o tema que eu pedir vai ser apresentado através de várias visões, eventualmente em várias línguas, hiperatualizado e de forma objetiva. Por que é comum que psicólogos, psi canalistas e, eventualmente, sociólo gos façam restrições a esse avanço tecnológico sobre a população? É sempre uma mistura de hábitos e de capacidade das pessoas romperem as barreiras psicológicas. Se hoje eu per guntar para uma pessoa de 50 anos o que é a Internet ela estará pouco inte ressada, porque entre ela e a Internet há uma barreira psicológica que é o uso do computador. No currículo da sua vida não consta informática e lidar com uma máquina que nunca se usou cria uma barreira. E evidente que no momento que ele percebe que o computador não é nada mais do que uma ferramenta, que ele vai utilizar como um alicate ou chave de fenda, ele vai poder tranquila mente desfrutar disso e apoiá-lo rapida
mente. Uma classe típica que já tem computador e deve fazer bom uso deles são os advogados, mas infelizmente eles ainda usam uma máquina de es crever eletrônica. Eles não con seguiram perceber a quantidade de coisas que eles poderiam acessar e aproveitar a partir daí. É por isso que eles vão sendo ultrapassados e aí ini cia-se um outro processo que eu chamo de inversão de hierarquia. Ou seja, um executivo desses que tem barreiras, comanda a sua empresa e não tem intimidade com as coisas de informáti ca que são básicas para o planejamento da sua empresa, precisa decidir em cima de informações que não conhece. Uma pessoa que sai da escola e entra nessa empresa sabendo usar todos os mecanismos da informática, acaba fazendo todos os serviços relativos à tecnologia e o executivo incapacitado assina dizendo que sua empresa é tec nologicamente adequada. O que se processa nesse caso é que a decisão não é do executivo, mas do garoto que acabou de sair da escola. Quando essa geração chegar no patamar de executi vo, vai ter a consciência da importância da tecnologia. Essa é uma nova ge ração e uma nova sociedade que está se formando. A principal característica nessa transformação é que hoje, na sociedade industrial, a moeda é o padrão social e no futuro será o talento que valerá naquilo que eu chamo de sociedade de informação. A questão homem e máquina sempre foi uma briga. Ainda hoje, algumas pessoas são incapazes de programar um videocassete para gravar um noticiário. Como você vê esse tipo de pessoa dentro do universo que está sendo desenhado? Eu diria que primeiramente existe um aspecto cultural. No Brasil, por exemplo, há um hábito de não se 1er manuais. Uma empresa que tem um suporte técnico percebe a quantidade de perguntas indispensáveis que são
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necessidades das crianças os terem. Assim, vai ser muito mais fácil todo mundo ter computador do que ter carro. O crescimento da informática no Brasil é exponencial, fantástico. Você está acompanhando a implan tação da Internet no Brasil. Se fizer mos uma comparação com outros lugares que você observou, quais são as diferenças? O brasileiro é mais refratário a isso ou, ao contrário, é mais apaixonado pela nova tecnologia? O brasileiro é apaixonado por novas tecnologias. Quando ele percebe que isso dá asas para a sua criatividade, aí ele entra de cabeça. O brasileiro aceita muito bem a nova tecnologia e a Internet é uma tecnologia que não é preciso ser técnico para utilizar, basta ter boa coordenação motora para clicar nos locais que se quer acessar. feitas nesses suportes e que estão con tidas nesses manuais que as pessoas não lêem. É um processo cultural que eu caracterizaria como preguiça. De uma maneira geral é também um processo cultural de enfrentar a coisa nova, uma resistência frente à mudança. O estímulo ao raciocínio mecânico parece que vai formar uma geração mais prática. Sim, vai formar pessoas mais lógi cas. Quando se fala de lógica às vezes tenta-se comprometer a parte humana das pessoas e não é nada disso. A comu nidade virtual não dispensa o convívio. É muito saudável verificar que as pes soas que se conhecem via Internet ou BBS vão se encontrar no shopping, no bar e em outros lugares. Há notícias de casamentos e uniões que se fazem a par tir de grupos que se conheceram na Internet. Evidentemente, algumas pes soas vão usar a rede só para pesquisas, outros por motivos pessoais. Hoje, a mídia dá um reforço muito grande para essa questão, de modo que é impossível nunca se ter ouvido falar nada a respeito da Internet. Por outro lado, é muito claro para nós que, devido às circun stâncias tecnológicas, muitas pessoas que não têm telefone já tenham TV a cabo. A Internet vai chegar via TV a cabo dez vezes mais rapidamente do que via telefone e aí é quase inevitável que aquele menino que mora na favela ou no Cingapura tenha um computador. Há uma aproximação, pelos baixos cus tos dos microcomputadores e pelas
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Dentro dessa democratização cultu ral que você esboça com a Internet, como fica a quantidade de assuntos e informações que as crianças recebem? Aumenta muito e faz mais do que isso. Que oportunidade nós tivemos de discutir qualquer mídia nova que sur gia? Ou seja, quando surgiu o rádio, a televisão, nós, usuários, não tivemos a oportunidade de discutir esses formatos. A Internet é hoje amplamente discutida. Na televisão é possível ver violência, sexo, coisas que a gente não acha recomendável para as crianças. Na Internet, a violência e o sexo são assun tos que têm suscitado muitas discussões por parte dos Estados Unidos, que lutam pela formação de leis que proíbam o acesso a esses sites por menores de idade. Esta preocupação e discussão não existiu com a televisão. É claro que nem tudo é bom na Internet. Existem progra-. mas que não são bons e se um usuário encontrar um programa de informática ruim, ele pode dizer: “Olha, encontrei esses defeitos naquele programa”. Na Internet todos têm acesso e pode-se encontrar coisas de todos os níveis, mas o importante é que também é um mer cado competitivo. Todo mundo se pauta pelo mesmo nível para poder competir, senão está fora do mercado. Você não acha que com isso a criança sofre um processo de amadurecimen to antes do tempo, torna-se mais adulta? Eu acho que a Internet induz a um
raciocínio mais rápido, como eu já disse, mas a rede também é entreteni mento. Se eu quiser posso entrar em um site da Turma da Mônica, imprimir desenhos etc. O Centro Escolar, onde os alunos aprendem informática muito cedo, pode ensinar em um fim de se mana como entrar na Internet e as pos sibilidades de acessos. A gente sabe que a Internet tem muitas coisas que atraem as crianças. Estimula o raciocínio rápi do e mecânico sem que a criança tenha que ser adulta antes do tempo. Uma colônia de pescadores, em Rio das Ostras, está querendo se informatizar e se ligar à Internet para saber se existem outras colônias de diferentes partes no mundo li gadas à rede. Com isso, descobriu-se que dentro da Internet tem site de pescadores até da China. Isto facilita a troca de informações? Exatamente. A formação de comu nidades virtuais, que deixam de ser regionais, elimina as barreiras e se expande. Isto ocasiona a troca de experiências, de pontos de vista dife rentes e o resultado é a democratização da informação, idéia que eu estou reforçando desde o começo. Você não teme uma descaracteriza ção cultural com isso? Não. Eu acho que os ambientes de raiz mantêm-se a si mesmos. O que acontece é que se inserem em um con texto de movimento que era muito lento e começa a se acelerar, que é a globalização. Era desse instrumento que a globalização precisava porque todo mundo vai estar falando com todo mundo. Onde isso vai dar? Em uma sociedade mais equilibra da, com valores mais protegidos porque há uma dificuldade de se estab elecer ditaduras. Eu ouvi que a China declarou que vai controlar a Internet. A China pode controlar o que quiser, menos a Internet, porque diariamente são emitidas milhões de mensagens via rede. Era preciso que existissem mi lhões de pessoas clicadas em um mesmo site e isso é impossível. O processo de sensibilização de fora para dentro é muito melhor e a Internet é também um instrumento de proteção, quei* seja para assuntos políticos, desenvolvimento ecológico, temas cul turais. A Internet é muito isso.
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0 Brasil sempre se caracterizou por ter uma defasagem cultural, fruto da demora com que recebíamos as informações do mundo. A Internet, com a rapidez com que nos leva à informação, corrige essa defasagem de tempo? Corrige tempo é valor. Quanto custa para fazer um livro? E o que um livro contém? Informações, é claro. Se essas informações forem colocadas na Internet evita-se de ter que repetilas, reeditá-las, como acontece com os livros. Então, essa informação passa a ser muito mais barata. O grande pro blema das empresas de comunicação é o seguinte: vamos supor que eu faça um jornal diário e decida mudar o per fil do meu público leitor. Para isso, eu preciso fazer um jornal colorido. Assim, encomendo as máquinas. O prazo de entrega de máquinas para rodar um jornal é de 3 a 4 anos. O investimento se amortiza em cerca de 20 anos. A pergunta é: daqui a 20 anos alguém vai estar lendo jornal? Hoje, nós temos o desenvolvimento de uma tecnologia nova, que já está em anda mento na Alemanha, que é a do papel apagável. Isto é, você terá uma m áquina de impressão ligada na Internet. Todas as vezes que essa máquina for imprimir, ela apaga o que estava escrito naquele papel e imprime em cima. Isto, a partir de papel recondicionável, que é uma tec nologia fantástica, tanto da impresso ra como do papel. Será que a Internet não vai acabar com a privacidade das pessoas? Eu não sei se isso vai mexer com o comportamento das pessoas e fazer com que elas mudem seus hábitos. O que eu acho é que vai haver uma mudança nas estruturas. Agora, se isso é bom ou ruim, eu não sei. Acho que a gente vai ter que aprender sobre a Internet porque a rede faz com que a gente aprenda coisas novas a cada dia. São milhões e milhões de informações lançadas pa rede diariamente, sobre diferentes pontos de vista. O conceito da Internet é de base anárquica porque mexe, por exemplo, com um poder que é o direito de ter. Todo mundo pode ter aquilo que está na Internet e isso é anárquico. Como você avalia a entrada da Internet no Brasil e esse mercado. Quando a Internet veio para o
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Brasil, a Embratel passou a ser o corre dor de acesso da rede. Isto já descarac teriza a Internet que tende a ser a mais pulverizada o possível. Ou seja, exis tem muitos provedores e cada um vai oferecendo o seu preço. A Internet chegou no Brasil graças à capacidade do brasileiro de aceitar as novas tec nologias e absorvê-las facilmente. A própria mídia, sem perceber que estava contribuindo, divulgou largamente a rede. A revista Veja, que é lida por mi lhões de pessoas, fez quatro capas sobre a Internet. Isto fez com que a Abril absorvesse funções da Internet para que a empresa estivesse dentro da rede, do contrário corria o risco de perder leitores. A Internet é um proces so revolucionário que logo na entrada começou a mexer com muitas coisas e alterou os padrões. Você acha que o jornal e o livro ca minham para a extinção? Eu acredito que sim e os fatores são diversos. Primeiro, a atualização de informação em um período de 24 horas é um padrão muito bom, mas nós já vimos que a televisão reduziu esse padrão e influenciou os jornais. O espaço vai encolher cada vez mais, mesmo porque o papel vai ser algo inacessível daqui a algum tempo em função das prioridades ambientais. O livro, a revista, o jornal vão ser algo muito seletivo. A Internet vai dar espaço para tudo isso. Você tem um raciocínio que, com o crescimento cada vez maior da humanidade, os espaços vão ficar cada vez mais reduzidos. Com isso, as bibliotecas, por exemplo, são menores e a solução será guardar informações em disquetes. Há outro processo, também. Se pudéssemos definir qual é o espaço ocupado pelas áreas comerciais ou industriais e pelas residenciais, perce beríamos que a grande maioria é comercial. Caso fosse possível traba lhar em casa e via rede mandar o que foi produzido para a empresa, essa pessoa que está em sua própria casa não está andando de carro e poluindo o ambiente, ela acompanha a edu cação dos filhos e trabalha no horário que lhe for agradável. Enfim, há uma série de consequências muito úteis. Esta experiência que vem sendo desenvolvida nos Estados Unidos encontra sua principal resistência nos
sindicatos porque, através dessa medida, a força dos sindicatos acaba. Humanisticamente, essa idéia é muito melhor e as barreiras encontradas são exclusivamente políticas. Dentro do cenário cibernético, tudo é positivo? Em uma visão humamstica sim, mas, através de uma visão tecnológica, ainda há muitas coisas a vencer. Existe todo um processo de aprendizado. Empresas começam a se fundir, aliar-se para man ter o poder econômico. Por exemplo, a Folha hoje tem uma empresa diferente, o Universo On Line, que fala da fase Internet. Ela percebeu que o seu cami nho tinha que ser mudado e criou uma segunda frente. As empresas que tiverem essa visão vão ter um futuro rosa, as que não, terão um futuro vermelho. As empresas ou as pessoas têm que estar mais atentas para o que vai acontecer. O Sesc desenvolve trabalhos de inici ação à informática e, como conse quência, à Internet, junto às cri anças. Como você vê esse tipo de tra balho para a sociedade, hoje em dia? Eu acho fantástico, um processo de aculturação. Nós, profissionais da área privada, temos que evangelizar o nosso cliente para trazer gente para a Internet. Se uma instituição está com a preocu pação de introduzir a criança nesse ambiente, eu acho fantástico. Eu acho que esse processo tem que ser acelera do para que a criança perceba o que é e se alinhe com esse raciocínio lógico que vai acontecer. ■
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trabalho passado a limpo O homem não vive sem ele. As mulheres tam bém não. O que está acontecendo com o trabalho neste final de século? Prazer ou obrigação? Será que avançamos para um futuro melhor ou esta mos voltando ao sistema dos antigos escravos? e dependesse da definição do Aurélio, estaríamos fritos. Lá está escrito: trabalho, do latim tripaliere - martirizar com o tripaliu, instrumento de tortura. Ainda bem que o substantivo modifica-se completa mente quando encontra a definição do verbo trabalhar: lavrar, aperfeiçoar, apri morar. Por pessoa, grupo ou coletividade em condições de assumir determinado papel político, técnico, artístico, profissio nal etc. Numa cidade como São Paulo, que tem como uma das suas mais poderosas definições a de metrópole que "não pode parar", o trabalho se instala na vida da população como ponto de partida para tudo. Aqui se trabalha pela manhã, à tarde, à noite, de madrugada. É comum se ouvir expressões como "estou trabalhando como
um louco" ou "meu nome é trabalho". Tudo isso dito com um prazer que muitas vezes esconde o cansaço, a falta de lazer, as delícias que o dia-a-dia pode oferecer. Com as mudanças do mundo atual, a rela ção do homem (e da mulher, claro) com o trabalho também se modificou. Novas for mas apareceram, pessoas mudaram de idéias, o trabalho deslocou-se das ruas e avenidas para dentro de casa, profissões tiveram de ser adaptadas. Surge, então, um panorama inusitado, que vai desde a hipertrofia do trabalho na vida contempo rânea até a descoberta da necessidade do tempo livre. A cultura do tempo livre, que hoje vem recebendo atenção especial nos países do Primeiro Mundo, também ganha espaço na agenda brasileira. Nem todos, porém, pensam assim. "Se o trabalhador
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vive sem ter a certeza de que amanhã ele vai ter o seu emprego, como esse mesmo indivíduo pode pensar em tempo livre?", pergunta a socióloga e consultora do DIESE Annez Andraus. Olhando para dentro desse caldeirão que ferve sem parar, surgem questões como: para que o trabalho serve além de gerar dinheiro? Ainda existe um valor disciplinador na rotina de cada trabalhador? O que mudou na estrutura da vida cotidiana? Quem não vive sem o trabalho e o que faz para que ele não se tome um fabricante de stress?
Mamãezinha Querida Antes de mais nada vamos esclarecer uma questão: trabalho é prazer? Sim e não. Veja o que diz um dos sociólogos mais importantes da atualidade, o alemão Dietmar Kamper, que, de passagem por São Paulo, falou com exclusividade à revista E: "...Frequentemente se trata de um passo miúdo entre uma coisa e outra, de uma breve loucura que logo passa do prazer à dependência. Quando se tira de uma pessoa a possibilidade de atingir o estado de vertigem, a gente a condena ao estado de dependência". Estado de vertigem e de dependência é o que não falta na história que vem a seguir. Primeiro, ela viu os rostinhos de crianças sorrindo nas folhas de alface. Depois, o cachorro dizendo: "Oi, já vai", quando fechou o portão indo para a esco la. Andréia tem 18 anos, muitas visões, uma filha de poucos meses e uma mãe chamada Juvenira Rodrigues Gomes, de 58 anos. Além delas, mais três filhos homens moram na casa de dois cômodos, construída por dona Juvenira, na Várzea de Souza, um bairro em Santana do Pamaíba, na grande São Paulo. Dona Juvenira sustenta a casa sozinha. Trabalha desde os 14 anos. Começou numa meta lúrgica; depois, numa firma que fazia lim peza em escritórios; foi garçonete; colheu e lavou tomates numa lavoura em Campinas. Há doze anos trabalha como empregada doméstica diarista em Santa Cecília. Tem dois empregos. Em um, ganha R$ 150,00, fora a passagem. No outro, cuida da casa e de uma senhora paralítica e recebe R$ 100,00 por mês. Entre suas "obrigações", está a de levar a patroa ao dentista. "Morro de medo de atravessar a rua empurrando a cadeira de rodas." Para dona Juvenira, o trabalho é a coisa mais importante da sua vida. "Só não trabalho quando estou doente. É melhor do que ficar em casa ouvindo lorota e sentindo o hálito de bebida."
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A psicológa Rosangela Carvalho: "Muitos trabalham sem saber por quê" (acima). A diarista Juvenira Rodrigues: m edo de atravessar a rua (abaixo)
Hálito de bebida, por sinal, é uma constan te em sua vida: hoje separada, teve dois maridos que bebiam e deixaram o vício de herança para os filhos. Aliás, a única herança. A vida de dona Juvenira é o retra to de muitas mulheres que sustentam, com o seu trabalho, a casa e os marmanjos. Seu
drama doméstico começa muito cedo, às 4h30, chova ou faça sol, quando ela acor da. Sai de casa às 5h da matina. Chega no trabalho às 9h. Entre ida e volta, passa oito horas dentro dos ônibus, quando o trânsito está bom. Mesmo assim, conver sando com ela, tem-se a idéia de que com a vida está tudo bem. Por exemplo: a neta, filha da filha solteira, é um presente de Deus. Por isso, todos os dias volta para casa com dois litros de leite, já que a mãe da menina não está trabalhando e o pai...
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bem... o pai tomou Doril. Para ela, a cultura do trabalho - se gera salários, se tem um valor disciplinador, se é neurotizante ou não, se altera a vida cotidiana, se deveria ter carteira assinada, receber ticket-refeição - não tem muita importância. Com poucas palavras, resu me tudo: "Não penso em nada disso. Só no hoje. No futuro eu pensava quando meus filhos eram pequenos, se eles iam ter o que comer. Pra mim tudo é normal. Acordo, vou trabalhar, me alimento, durmo, não sei se amanhã estarei viva". Para Rosangela Carvalho de Abreu, psi cóloga encarregada do Serviço de Recrutamento e Seleção do Sesc, esse não é üm caso isolado: "Muitas vezes, o trabalhador faz, sem saber por que e para que está fazendo".
Preto no Branco Quem sabe muito bem o que está fazendo é o vendedor internacional Sergio de Oliveira Veiga. Ele trabalhou durante sete anos na Mannesmann S.A., uma siderúrgica de tubos e aços espe ciais. Fazia atendimento a clientes da Europa, Oceania e Oriente Médio. Um dia foi informado por um colega: "A empresa está fazendo cortes no orçamen to. A partir de amanhã, a gente não tem mais interesse nos seus serviços. Você cumpre aviso prévio se quiser". Era setembro de 1995 e até hoje Sérgio, 31 anos, não conseguiu emprego. A primeira coisa que fez, depois que recebeu o indesejado bilhete azul, foi procurar uma assessoria de outplacement (recolocação no mercado), a Manager. Na época, pagou R$ 1.980,00 (com dois cheques pré-datados) e assinou um contrato
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segundo o qual mais de 40% do primeiro salário seria da empre sa, quando estivesse trabalhan do. "Durante todo esse tempo, se tive três indicações para entrevistas, foi muito. Toda que reclamo eles usam da psi cologia, dizem: ‘Venha aqui, vamos conversar VA verdade é que os resultados não condizem com as propostas da empresa", diz Sergio. Paralelamente à espera do agendamento das entrevistas, ele foi à luta de temo e gravata: diariamente deixou currículos em agências na Av. Faria Lima, Av. Paulista e centro da cidade. Fez entrevis tas, participou de processos de O Caso de Sergio é outra fatia que pulsa dentro da cultura do trabalho. Além de ter de enfrentar cara a cara o monstro chamado desemprego, que inferniza a vida de milhares de brasileiros, ele tem um segundo problema: é negro. As duas coi sas, juntas, geram uma terceira a violência. Mesmo que ela muitas vezes apareça de forma silenciosa. "Fui discriminado várias vezes. Meu currículo é superelogiado, sei que faço bem as entrevistas. Depois, a respos ta é sempre a mesma: não. A gente sente quando existe uma
O vendedor internacional Sérgio de Oliveira Veiga: "agora aviso que sou negro" (acima) e a assessora Nícia Garcia: "Tudo eu" (abaixo)
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coisa por trás. Hoje, quando mando um currículo, escrevo que sou negro, para evitar constrangimentos." Vamos por parte. Quando o colega de Sergio disse: "...a partir de amanhã a gente não tem mais interesse no seu trabalho", o primeiro golpe foi desferido: ele exibiu a fotografia revelada em uma situação muito comum, a falta de respeito pelo tra balhador. "O Brasil demite de olhos fecha dos. Nos países civilizados, as demissões são muito bem pensadas. Lá, o trabalha dor é levado a sério", explica o profes sor/doutor em Planejamento Regional da UNESP, Elson Luciano Pires. Segundo golpe: com uma formação profissional definida e sem emprego, Sergio passa a fazer parte de um novo estilo de vida. "Trata-se de um segmento meio fantasma górico. São os ‘novos pobres’. Antes já tínhamos os ‘pobres clássicos’, de repente a crise violenta de conjuntura e as mudan ças no processo de trabalho geraram essa nova geração - que eram pessoas já inseri das no mercado de trabalho e que, de uma hora para outra, saíram dele. Temos, então, uma imagem inversa de todo o pro gresso que pensávamos há dez anos. A seta mudou de posição", explica Annez. Terceiro golpe: na grande maioria dos casos de demissões não existe ética. "O trabalhador que ‘veste a camisa’ da empresa se ilude. Quando o patrão quer demitir, não consi
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dera nada", diz a psicóloga Rosangela. Outro ponto nervoso dessa situação chama-se preconceito. Comó o super homem, ele está em todos os lugares ao mesmo tempo. Atinge negros, gordos, barrigudos, carecas, os que têm mais de 30 anos, os que não estão vestidos com temo azul-marinho. Pedir emprego usan do temo de cor clara não é "recomenda do", dizem as pesquisas. Gravatas muito coloridas e estampadas também. A estéti ca do príncipe encantado chegou ao mer cado de trabalho tão acirradamente que um profissional aos 45 anos, experiente, muitas vezes perde o emprego para um concorrente muito mais jovem. "Essa é uma realidade. O profissional experiente traz consigo uma bagagem acumulada não só de trabalho, mas também pessoal, o que é muito importante. Para essas pessoas, o mercado está ficando cada vez mais fechado. Isso é um erro. O ideal era que houvesse um equilíbrio", diz Rosangela Carvalho de Abreu.
Poder Cor-de-rosa E as mulheres? As mulheres são um caso à parte. Discriminadas muitas vezes
pelos próprios maridos (embora eles neguem, jurando por Deus que isso faz parte de um passado remotíssimo), elas têm de provar que sabem o dobro quando se trata de conseguir um emprego. Foram exatamente as mulheres que mudaram o cotidiano e o sexo no mundo dos negócios. A primeira mudança aconteceu na década de 70, quando as representantes do chama do "sexo frágil", com idade entre 20 e 30 anos, do alto de seus saltos 7,5 deram os definitivos primeiros passos. O perfil mudou muito nos anos 80, quando as mulheres entre 31 e 35 anos saíram de casa. A década de 90 possibilitou a consa gração da mulher dentro do mercado de trabalho. Estes fatos trazem elementos novos para serem pensados. Principal mente em relação às pessoas de classe média. "Há uma nova mulher trabalhando no Brasil. Mesmo sendo donas de casa, todas têm um projeto pessoal. Isso não anula o fato de que em muitos lugares elas ocupem cargos iguais aos dos homens e ganhem menos. Aí temos um preconceito histórico", relata Elson, também autor da tese Metamorfose e Regulamentação no Mercado de Trabalho no Brasil dos Anos 80 (defendida na USP). Se as mulheres deixaram suas casas em busca de realização profissional e, obviamente, de dinheiro para dividir com seus maridos o orçamen to familiar, imedia ta men te
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outro detalhe apareceu na sala, no quarto, na cozinha, na cama das suas casas: a divisão das tarefas domésticas com os maridos. "No início achei tudo uma gran de chatice: como chegava antes, tinha que preparar o jantar. Se chegava depois, a louça suja vinha parar nas minhas mãos. Hoje estou mais acostumado. Agora dizer que gosto mesmo, não gosto não", recla ma o representante de laboratório Marco Antonio. Casado com a técnica em infor mática Adalgisa Teresa há oito anos, eles têm dois filhos. Há três anos Adalgisa começou a trabalhar e o cotidiano de Marco teve de ser adaptado ao novo esti lo de vida. Outra mudança que os maridos não suportam muito e é responsável por muitos casos de separação se dá quando as mulheres começam a crescer nas suas carreiras ou passam a ganhar mais que eles. "Esse é um movimento muito impor tante na medida em que não só altera o mercado de trabalho, como também o perfil da relação familiar. Isso veio para ficar", explica Elson.
Quem não arrisca não petisca Outro movimento com cara de fim de século é o mercado que corre paralelo ao, digamos assim, mercado oficial: aquele com patrão, cartão de ponto, horários rígi dos, horas extras sem ser remuneradas, finais de semana sem ver a luz do sol. Um mercado informal começa a aparecer com personalidade. Enquanto muitos profis sionais levam anos submetidos a um patrão ou instituição pública, outros abrem os olhos e descobrem que pode haver um futuro muito promissor rom pendo velhos conceitos. Com isso, a rela ção trabalho-dinheiro-certo passa a ter uma nova leitura. E um novo tipo de dis ciplina. "A melhor forma de ganhar dinheiro hoje em dia é fora da formalida de", diz Elson. Pelos exemplos que vêm a seguir, dá para perceber que ele está com a razão. Exemplo número um: no início de 93, o jornalista baiano Carlos Maltez começou a trabalhar como assessor de imprensa do então secretário das finanças do municí pio, Celso Pitta. Ficou no cargo até o dia em que Celso foi oficialmente anunciado candidato à Prefeitura de São Paulo. Quando isso aconteceu, Maltez já tinha uma idéia na cabeça, uma sócia do lado e
uma receita das doceiras baianas do início do século nas mãos. Resultado: abriu seu próprio negócio, uma fábrica de pãezi nhos chamados de Pão de Festa, que, ape sar de pouco tempo, já frequenta os cardá pios das banqueteiras e as festas da cida de. "Eu queria mudar, ter meu próprio negócio. Então comecei a perceber que os paulistas que iam a Salvador voltavam apaixonados pelo pãozinho, que é um pro duto tão genuinamente baiano quanto o vatapá, a muqueca, o azeite de dendê. Como aqui não existia, o consumidor mandava trazer por avião, amigos ou parentes que estivessem vindo", explica ele. Hoje são feitas cerca de mil unidades por dia e a produção tem capacidade para fabricar seis vezes mais. Com a abertura do negócio, sua vida mudou, de emprega do passou a patrão: "Agora tenho uma família para cuidar". Mudar o jeito de trabalhar não é tão fácil assim. Pede, principalmente, refle xão. Em alguns casos, mesmo com traba lho garantido e sem problemas, a vontade de levar adiante uma boa idéia faz com que o profissional se tome uma ilha, passe a ter um cotidiano solitário sem que isso signifique solidão: "Quando você reflete sobre o seu trabalho, está refletindo sobre a sua vida. Isto possibilita que tanto o mundo intemo quanto o externo se organi ze melhor", explica a psicanalista Lucia Rozemberg. No próximo exemplo, teoria e prática encontraram-se com uma mesa,
duas Unhas telefônicas, um fax e um com putador. É esse o aparato que a assessora de contratos Nícia Garcia precisa para tra balhar. Com grande experiência na área de produção, ela foi sócia da Galharufas Produções. Fundou depois a Quatro Agentes, empresa que trabalha com con tratos de atores exclusivos para cinema, teatro, comercial e televisão. Há dois meses deixou a sociedade na Quatro Agentes porque olhou para o lado de fora e percebeu que a relação dos contratos feitos entre as agências de publicidade e os atores precisava de ajuda. Cada um fala uma linguagem diferente. O mercado pede um profissional que faça essa inter mediação. Por isso ela abriu sua própria empresa, a Nícia Garcia Assessoria e Negociações Artísticas. E voltou para o sótão da sua casa em Moema. "É muito difícil para quem estava acostumada a sair de casa, conviver com muitas pes soas, ter horários - criar uma nova disci plina para trabalhar em casa. Eu gosto de dividir, de discutir idéias. Agora decido tudo sozinha: se acertei, fui eu. Se errei, fui eu da mesma forma." Esta nova disciplina da qual Nícia está falando está diretamente ligada ao que podemos chamar de administração do tempo de trabalho. Esta "nova adminis tração" não é uma ciência exata, com regras e procedimentos pré-estabelecidos. O que ela gera são opções para melhorar o objetivo de cada um. "Tudo começa
A psicanalista Lúcia Rozemberg e o arquiteto Max Pochon (pág. à esq.). O empresário Edson Rodesca com o sócio ____________ no Bourbon Street (direita)
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com a identificação de como utilizarmos o nosso tempo. Este conhecimento nos permite avaliar o que está satisfatório e o que precisa ser mudado. O maior proble ma não está em identificar o que precisa ser mudado, mas em vencer as nossas próprias resistências para realizar as mudanças", explica a comunicóloga Gladys Mara Bellotto, consultora em comunicação e expressão verbal em empresas privadas, com graduação em Desenvolvimento Organizacional pela Creative Education Foundation Buffalo de Nova York. Conjugar o verbo mudar é o que mais faz sentido na vida do arquiteto Max Pochon. Tudo começou em 82, quando ele comprou uma Mercedes 78, depois ven deu o carro e o dinheiro foi investido num pequeno apartamento nos Jardins. Até aí tudo nomal, se o imóvel não estivesse completamente detonado. O que ele fez? Abriu paredes, mudou completamente o banheiro, fez um estudo para restaurar e manter os objetos de época tipo ma-çanetas, lajotas, piso, tons das paredes etc. Quando tudo estava pronto, chegou um amigo, gostou do que viu, fez uma oferta, ele vendeu. A partir daí, o trabalho e a vida de Max são uma coisa só: ele compra um imóvel, passa a morar no local, reforma, vende, compra outro, muda-se outra vez. "Minha vida é toda dentro de caixas. Às vezes ainda não acabei uma reforma, vejo outro apartamento e logo quero mudar." O preço do seu trabalho custa cerca de R$ 1.000,00, o metro quadrado. Atualmente vivendo numa cobertura duplex descasca da na Avenida Paulista - onde já começou outra reforma, o arquiteto não tem muitas dificuldades em vender os apartamentos, apesar da grande oferta que existe na cida de. "Além de ter um corretor que trabalha comigo, meu trabalho é diferenciado por que tenho experiência com cenografia e iluminação. Isso valoriza pequenos deta lhes que passam despercebidos para outros arquitetos, deixando o trabalho mais barroco."
O Homem ou a Máquina? Juvenira, Sergio, Marco, Adalgisa, Carlos, Nícia, Max. Em cada um deles um estilo de trabalho. Em todos um coti diano que mostra como o mercado se movimenta nos dias atuais. Uns arriscam, outros não. O panorama do mercado de trabalho é intenso e confuso. Dentro dele, o trabalhador se vira como pode. Muitas vezes aceita propostas quase indecentes porque sem elas não tem futuro, dinheiro,
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casa, comida. O resultado são salários bai xos e uma insatisfação que se cala diante do espanto que é o desemprego. O roteiro é simples: com a dificuldade de conseguir um novo trabalho, o jeito é aceitar as con dições que são apresentadas: "O problema é que a relação entre empregado e empre gador não começa em igualdade de condi ções. As regras não são claramente estabe lecidas. O ideal seria ter desde o primeiro momento uma relação honesta", explica a psicóloga Rosangela. O divulgador Marcelo Teixeira, 38 anos, é vítima dessa relação não-honesta. Ele trabalhou duran te dois anos numa assessoria de imprensa. Teve uma reunião de trabalho no final da tarde de uma sexta-feira, definiu com toda a equipe o que seria feito na semana seguinte. Quando chegou para trabalhar na segunda-feira, soube que estava demi tido. Foi conversar com o patrão e, como não era registrado, não teve direito a nada. A não ser ao salário correspondente aos dias trabalhados. Não recebeu as horas extras, os feriados, os fins de semana. "Me
O mix de jornalista e padeiro Carlos Maltez com a sócia Suely Lemos e a equipe do Pão de Festa: família para cuidar (acima)
senti como se uma bala perdida me acer tasse. Nunca havia passado por traição maior", diz ele. A roleta-russa do mercado de trabalho está cheia de casos em que, para sobreviver, engenheiros viram taxis tas, professoras passam a vender produtos de beleza, advogados inauguram carri nhos de cachorro-quente, músicos ven dem bugigangas do Paraguai. Nesse rebo liço todo, desafios importantes podem ser percebidos dentro da cultura do trabalho. O primeiro é um problema estrutural: cada vez mais, o mercado de trabalho exige um maior grau de instrução de quem procura. Ao mesmo tempo, com o sistema educa cional falido, de onde é que vem essa ins trução? O segundo diz respeito ao que popularmente chamamos de "jogo de cin tura": está na moda ouvir falar que o bom profissional é aquele que atua bem em
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todas as áreas, algo assim, como se nas vésperas do século XXI, fosse fácil encontrar nas ruas exemplares do homem renascentista. Se você quer mais informa ções sobre esse estilo de profissional é só visitar as livrarias dos aeroportos, hoje repletas de livros que indicam as novas profissões. Para o professor Elson Luciano, essa é uma questão muito deli cada: "Com a nossa realidade, é impossí vel se ter uma formação como a de Aristóteles". Terceiro desafio: o que será feito com as profissões? Logicamente que é lugar comum dizer que com o apareci mento da informática a máquina substi tuiu o homem em várias atividades. Um exemplo bem simples é o caso da secretá ria eletrônica versus a empregada domés tica. A primeira recebe, grava e dá o reca do direitinho. Habitante indispensável em muitas casas de família, a segunda muitas vezes não sabe 1er nem escrever direito e o que seria uma ajuda passa a ser um pro blema. Perguntar não ofende: quem será que vai ganhar essa batalha?
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A indústria automobilística pode ser o segundo exemplo. Paisagem muito fre quentada por computadores e robôs, as montadoras de automóveis trocaram o homem de came e osso pelo homem de ferro em vários exercícios. "Isso é bom? É aí que começa a polêmica. Do ponto de vista humanitário é bom porque o sujeito não tem que ficar o dia todo soldando ou se intoxicando com o cheiro da tinta", volta a falar Elson, que está concluindo um estudo sobre quais as profissões que estão ficando para trás. Mesmo sem ser de ferro, muitos pro fissionais de came e osso pensam que são. Até bem pouco tempo, foram chamados de workholic, palavra americana que se refe re ao comportamento humano e serve para definir quem não pára de trabalhar. Muito usada em São Paulo nos últimos anos, atualmente perdeu o it, tomando-se uma expressão gasta. As pessoas que trabalham sem parar, no entanto, traçam um panora ma muito interessante e levantam sempre muitas discussões. Para os abnegados pelo exercício, tudo é feito com muito prazer. Na maioria dos casos, eles nunca se can sam. Será tudo por dinheiro? Para os que gostam de estudar a natureza humana, essas incansáveis criaturas, capazes de tra balhar sorrindo durante mais de 15 horas diárias, tomam-se objeto do desejo. "Uma pessoa que trabalha 16 horas por dia faz tudo por prazer? Tenho minhas dúvidas. Essas pessoas deixam de aproveitar outros aspectos da vida. O ser humano não nas ceu apenas para trabalhar. Onde eles colo cam a felicidade?", pergunta Rosangela. O engenheiro e empresário Edgar Rodesca responde. Ele só não trabalha de domingo a domingo porque pensou melhor ê deixou esse único dia da semana para relaxar. Sem medo de ser feliz, divi de seu tempo com o que gosta de fazer, ou seja, as duas profissões. Durante o dia é consultor para projetos de design e marke ting. À noite, sócio de um dos mais sofis ticados clubes de jazz de São Paulo, o Bourbon Street. "Precisei estruturar minha agenda para não haver muitos conflitos. Como trabalho pela manhã como consul tor e à noite no Bourbon, é impossível ir dormir às 5h da manhã e ter uma reunião em Campinas às 8h." Mas aquela folga aos domingos não é sempre que acontece. Ela se repete duas vezes por semana. Nas outras duas, o café da manhã é feito no trabalho. Edgar criou com seus outros três sócios um brunch quinzenal, com shows de músicos consagrados em New Orleans, que vai das 11 às 15 horas. Mesmo assim, a maratona não o cansa. "Gosto das duas
atividades e não me sinto uma pessoa estressada. Não há stress que um bom banho e uma noite de sono não cure." A união entre trabalho e prazer seria a ideal para todo mundo. Quando isso acon tece, o número de horas trabalhado não causa sequelas futuras. Com a palavra, Rosangela Carvalho: "Às vezes, quando não existe satisfação, uma hora de deter minado tipo de envolvimento estressa mais que uma bateria de 8 horas. Tudo isso está ligado à saúde mental de cada um: o clima organizacional, as relações estáveis, justas, as trocas saudáveis". Este conjunto de fatores pode transformar a vida das pes soas, mesmo as que trabalham sem parar, num cotidiano muito agradável. "Cada pessoa tem que ter disciplina para não dei xar o trabalho virar uma draga e engolir o seu tempo, a sua vida, a sua energia. Se não existe essa organização, esse nãoparar pode levar à solidão, à falta de ami gos. Pode não sobrar tempo para a afetividade e o resto da vida se toma um túnel escuro e vazio", diz, atenta, a psicanaüsta Lucia Rozemberg. Esse não-parar ao qual se refere Lucia é o que na prática chama mos do "tempo livre" que cada indivíduo dedica a si próprio. E "tempo livre" nada mais é do que lazer. Sem ele, o trabalhador sucumbe. No mundo modemo, a questão do lazer vem sendo discutida e toma-se assunto de primeira necessidade no traba lho de estudiosos como o sociólogo fran cês Jofrre Duma-zedier. Autor de livros como A Revolução Cultural do Tempo Livre, Dumazedier abraça a idéia em tom universal: "Acredito que, quaisquer que sejam as dificuldades econômicas e sociais de um país, existe hoje a aspiração de viver um tempo social para si mesmo. Essa aspiração toma-se legítima e não pode ser interpretada como um signo de preguiça, como um sinal de gastos inúteis. O trabalho passa por um processo de metamorfose, ele faz-se acompanhado de um tempo livre, liberado dele mesmo. Um tempo que tenta tomar-se mais longo do que o tempo destinado ao próprio trabalho. E que pode ser muito mais interessante". Depois de todo esse espelho não fica difícil concluir que no trabalho, como na vida, tudo não passa de uma questão de estilo, de ousadia, de saber o que se quer, de entender que o dinheiro não é tudo, de prestar atenção no outro. Por mais entrevistas que sejam feitas, por mais estudiosos que sejam consultados, nada pode ser construído sem o exercí cio de uma palavra formada por quatro vogais e quatro consoantes. Ela se chama respeito. ■
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SOBRE TRÊS MONTAGENS DO INÍCIO DO SÉCULO, EM COMEMORAÇÃO AO CINQUENTENÁRIO DO SESC
uando, em 1909, o empresário Sergei Diaghilev resolveu inovar e lançar para a sociedade parisiense o seu conceito de arte, causou impacto com a idéia de convergir todas as manifestações artísticas para um único ponto. O centro escolhido foi a dança e, até o final da década de 20, consegue sustentar a sua ideolo gia apoiado por sua companhia de dança itineran te, seus coreógrafos ousados e diversos artistas de vanguarda. A partir desse momento, a história do balé mudou. Ao estilo de Diaghilev, em meados dos anos 40, o surgimento do Sesc representou, a seu modo, uma reavaliação dos conceitos sócioculturais vigentes no país. A instituição inovou os padrões de trabalho, lazer e cultura, permitindo uma significativa melhora no bem-estar social, através de atividades e projetos diversificados com alto grau de qualidade.
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Presente Cultural Com o intuito de iniciar as comemorações ofi ciais dos 50 anos de criação do Sesc, a entidade programou uma série de eventos em todo o Estado, a partir do dia 13 de setembro, data da sua fundação. Uma das atrações mais importantes foi a apresentação da Companhia Francesa de Dança Angelin Preljocaj, nas noites dos dias 14 e 15. O mais interessante desse espetáculo de balé é que, além da incontestável perfeição e beleza das coreografias montadas pelo diretor do grupo, Angelin Preljocaj, a atividade aconteceu nos jar dins do Parque da Independência, a céu aberto. A iniciativa de montar um evento com essas caracte rísticas tem uma razão específica, segundo conta Cristina Madi, coordenadora da área de dança do
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Sesc. “A idéia de realizar um espetáculo de dança em um espaço aberto e ao ar livre é uma forma de presentear a cida de com um trabalho cultural de nível interessante, como o desenvolvido pela Companhia Preljocaj e facilitar o acesso ao público. É uma maneira simbólica de brindar a cidade e oferecer às pessoas um espetáculo que não está acontecendo apenas no palco, mas olhar aquilo tudo e no fundo poder ver a cidade.” A cidade e o público não poderiam ter recebido homenagem melhor. Angelin Preljocaj, considerado um dos coreógrafos mais importantes e criati vos da atualidade, levou para o parque um programa composto por três coreo grafias e que intitulou de Homenagem aos Balés Russos. A partir de Parada, O Espectro da Rosa e Bodas, elaboradas no começo do século para a Companhia dos Balés Russos de Diaghilev, Preljocaj apresentou a sua visão em cima dessas montagens e recriou as peças de uma forma muito pessoal e contemporânea, conservando dos origi nais apenas as músicas. O coreógrafo, admirador da história da dança, acredita que é importante preservar a memória de grandes obras e ressalta que o homem vem trabalhando no decorrer dos anos com temas iguais; a única coisa que muda é que cada um coloca nesse trabalho um olhar ligado ao seu tempo, à sua época. “A gente escolheu essa companhia pelo trabalho que eles desenvolvem de investigar, instigar, pesquisar linguagens sem ficar no for malismo. O grupo tem a característica de estar inovando, quebrando padrões. Angelin consagra essa idéia de pegar uma coisa que já existe e mudar, criar em cima com muita profundidade”, diz Cristina.
ganham mais vigor a partir das variações musicais da composição de Von Weber, interpretada pela Orquestra Filarmônica de Berlim. Cristina Madi ressalta que Angelin trabalha com temas muito fortes e quebras abruptas de movimentos e relações, e que os bailarinos têm uma técnica bastante aprimorada. O espetáculo foi finalizado com a apresentação de Bodas, criada em 1923, por Bronislava Nijinska, única mulher a coreografar para Diaghilev. Na criação de Preljocaj, solicitada pela Bienal Nacional de Dança do Val-de-Meme, em 1989, a música forte de Igor Stravinsky, compositor preferido de Diaghilev e que tinha como lema “despertar espanto”, é interpretada pelo Coro Contemporâneo de Aix-en-Provence e as percussões de Strasburgo. Bodas é, para Angelin, a visão de um garoto sobre um casamento albanês. Para a montagem, o coreógrafo busca referências na sua infância, pois é filho de albaneses. O espetáculo apresentado pela Companhia de Dança Angelin Preljocaj é rico em sensações e imagens. Os bai larinos mostram agilidade, precisão e controle alternando momentos de leve za com cortes repentinos, para uma sequência de movimentos rápidos. “Angelin não se contenta com o que já existe, está acontecendo, quer ir mais além. Nos trabalhos que nós realizamos com dança, a gente tenta propor que as pessoas se sintam motivadas a refletir e ultrapassar algumas barreiras e limites, seja internamente ou não, através da criatividade ou execução de movimen tos. É a motivação para o novo”, con clui Cristina.
tudo que fosse visto como arcaico. A coreografia que causou espanto no ano da Revolução Russa foi recriada, em 1993, por Angelin, fruto de uma encomenda da Ópera de Paris. Na mon tagem, a música de Satie é interpretada pela Orquestra do Capitólio de Toulouse e a cenografia é feita pelo artista plásti co japonês Aki Kuroda. O espírito cir cense é conservado por Preljocaj, que leva em conta as referências históricas e dá muito valor à palavra, simbolizada pelo som abafado que sai de um mega fone. Em seguida, seis bailarinos da companhia francesa dançaram O Espectro da Rosa, que também foi soli citada pela Ópera de Paris e apresentada no mesmo ano que Parada. Na monta gem de 1911, a coreografia foi desenha da por Fokine, a música, composta por Carl-Maria Von Weber e contou com a participação de Nijinsky, um dos sofis tas dos Balés Russos. A participação de homens nas coreografias do grupo de Diaghilev é uma importante contribui ção porque deu à dança masculina um lugar de destaque. Antes das transfor mações ocorridas na virada do século, os papéis masculinos eram interpretados por bailarinas que se travestiam. No enredo criado por Fokine, Nijinsky encarna o espírito de uma rosa trazida por uma jovem, depois de um baile. O bailarino aparece em seu quarto e voa para a noite através da janela. Preljocaj evidencia a imagem das sensações da adolescente que adormece com uma rosa na mão e sonha com o baile, mas a coreografia de O Espectro da Rosa passa a ter sequências de movi mentos muito intensos e sensuais, que
O Olhar Inovador A Homenagem aos Balés Russos começou com a apresentação de Parada. Em 1917, quando Massine criou essa coreografia e a apresentou em Paris, o público da época, acostumado com os padrões clássicos dos espetácu los de dança, ficou surpreso e espantado. Isto porque Diaghilev pediu para Picasso fazer os figurinos e cenários da monta gem e Erik Satie compor a música. Parada ainda contou com a apresenta ção no programa de Apollinaire e enredo de Jean Cocteau, artistas que tinham o objetivo de subverter a ordem e derrubar
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Angelin Preljocaj:
" P ro cu ro N o v a s F o r m a s de CONTEMPORANEIDADE, SEM VlRAR AS COSTAS PARA as
R eferênc ia s H is t ó r ic a s " A Cia. Preljocaj tem bailarinos de várias partes do m undo, com diferentes form a ções. Com essa diversidade, quais os cri térios para ingressar no Corpo de Baile e qua l é a rotina de aulas e ensaios da com panhia? Eu te n h o o s m e u s critérios p e sso a is, m a s, para exem plificar, a C om panhia é c o m o um b u q u ê. T alvez a riqueza da C om panhia esteja n e ssa diversid ad e, tanto d e e s c o la s c o m o d e orig en s. Eu ten to ver o s a sp e c to s té c n ic o s d e cada in tegrante e an a liso s e aquela p e s s o a vai s e dar bem co m o grupo. O grupo faz um a hora e m eia de aula, por dia, e d e p o is m ais o ito horas de e n sa io s.
Q uando D ia g h ile v sug e riu q u e Parada tivesse fig u rin o e cenografia de Picasso e m úsica de Satie, teve um a atitu d e ousada. 0 que seria um a a titu d e a rro ja da, hoje? C onsidero Diaghilev o prim eiro a fazer um trabalho d e dança con tem p o râ n ea . Em geral, a s p e ss o a s e stã o h abituadas a ver na arte um a co isa contem p o râ n ea m a s que ainda está atrás. Para m im , estar na van guarda ou su bverter a ord em é fazer a lgu m a coisa à frente, m ostrar o q u e está a c o n te c e n do no co n tem p o râ n eo . N o c a so , D iaghilev fez isso conv id a n d o p e s s o a s q u e n ão eram tão con h ecid a s, m a s q u e e sta v a m inovan do, c o m o P icasso, Satie, Strawinski. Em B odas, Parada e Espectro da R osa, quais foram os seus o bjetivos e o que você privile g io u nessas m o n tag en s? A Ópera d e Paris era um e s p a ç o tradi c ion al q u e tin h a a p r e s e n ta d o o s B a lés R u ssos, m a s s o m e n te a s c o reo g ra fia s c lá s sic a s. C o m ecei m inha carreira c o m o bailari no c lá ssic o e retom ei m inha trajetória co m o in te r e s s e pela dan ça c o n te m p o r â n e a . A ceitei o co n v ite da Ó pera porque tinha o in ter esse d e m ostrar m eu trabalho para a q u ele p úb lico tradicional e n a q u ele lugar. Queria m ostrar o m eu trabalho em cim a d o s B alés R u sso s, q u e foram m o n ta d o s d e um a form a m uito p e sso a l e co n te m p o r â nea. D iaghilev in o v o u para a é p o c a e é o qu e eu te n to fazer: procurar n o v a s fo rm a s da con te m p o r a n e id a d e se m , co n tu d o , v o l tar a s c o s ta s para o q u e foi p orqu e é im p o s sível trabalhar se m levar e m con ta a s refe rências h istóricas. Q uero m ostrar o m eu olhar. A s ú nicas c o is a s q u e eu c o n serv ei foram a s m ú sica s. O ser hu m a n o e stá tra balhando através da arte te m a s iguais, m a s em cada ép o c a s ã o m o str a d o s de d iferen te s m aneiras. N o fun do nin g u ém cria nada, m as apresen ta um n o v o olhar so b re aquilo. Cristo na cruz é m o stra d o pela pintura de diferentes m aneiras, em é p o c a s d iferen tes. É o q ue eu ten to fazer n a .d a n ça porq ue o artista é te ste m u n h a da sen sib ilid a d e do seu tem p o . O que você pretende passar para o espectador com H om en agem a o s B alés R u ssos? É um p o u co difícil d e explicar, m a s eu quero que o público sinta que. o s B alés R u ssos existiram e qu e têm um a história, qu e no fun d o eram c lá ssic o s, m a s naquela ép o ca tiveram um a co n o ta ç ã o d e m oderno.
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O coreógrafo Angelin Preljocaj Eu te n to resgatar a m em ória d o s B alés R u sso s e p assar para o p úblico q u e a m inha criação é a lg o n ov o , m a s q u e preserva e ssa m em ória. Em 1917, a URSS passava p o r um a revo lução que m udaria a sua estrutura sóciopolítica-econôm ica. Em 1989, ocorre sua disolução. Depois de tantos aconteci m entos marcantes, o que m anteve viva a tradição dos Balés Russos? Talvez a tradição tenha s e m antido por que e le s não representavam a nacionalidade russa. Eles viajavam o m undo to d o e tinham n as su a s criações um p ou co d as influências d e to d a s as culturas: am ericana, européia. N o c a so d e Diaghilev, ele era sim p le sm en te fanático por Paris. Dizia: "O q ue m e importa é o q u e o s p arisien ses acham ". O s e sp e tá cu los r u sso s eram a p resen tad os prim eiram en te em Paris, não em S ã o Petersburgo. Atualm ente, os show s de m úsica, a tele visão e os espetáculos teatrais utilizam se de recursos tecnológicos para cham ar público. Como o balé consegue ser atra tivo usando, principalm ente, o corpo ? Eu não concord o m uito com isso porque eu u so o corpo co m o um a representação da im agem . O fato d e usar o corpo para repre sentar c o isa s q ue geralm en te as p e sso a s não co n se g u e m é alg o m ais próxim o do real por que, ao contrário da foto, q ue é a lg o p a ssa geiro, o corpo perm anece. O bailarino que está no palco te m o corpo igual ao do e sp e c tador, m as ele c o n se g u e fazer c o isa s que o outro não c o n se g u e , porém o objeto é o m esm o.
Qual é a intensidade de turnês e apre sentações e o seu ritm o de criação? De noventa a cem a p resen tações por ano, incluindo outros países. Faço d e um a a d uas coreografias a cada ano. A pesar da Fundação Paribas ser parceira da Com panhia e n o s apoiar financeiram ente, eu ten h o total liberdade para criar. N ão há nada planejado. Não quero rótulos porque a dança reflete c o m o as co isa s estão. Com o coreógrafo, o que você tenta pas sar para os bailarinos da Companhia ? B om , o grupo m e e sc o lh e u e eu e scolh i o s bailarinos. O q u e e le s vã o fazer com a relação d e le s é um a outra q u estã o . Eu c o lo co q u e eu p reciso d e le s e e le s, d e m im . A partir d isso , a n o ssã relação é m uito forte. É um a troca d e energia, q u a se um a sim b io se. Tem c o isâ s q ue eu não c o n sig o m ais fazer co m o m eu corpo e é o s bailarinos q u e têm d e fazer por m im . Um s e alim enta do outro. Eu te n h o a técn ica, o c o n h e cim en to , e le s têm o corpo. OSesc está com pletando 50 anos de tra balho sócio-cultural, dedicados à divul gação de várias form as de expressão, p o r exemplo, a dança. Como é essa questão na França e com o vòcê vê esse tipo de atuação? A dança é a últim a d a s e x p r e ssõ e s artísticas q u e re ceb e ap oio na França. A m inha C om panhia é o prim eiro grupo de dança a receber ap oio d e um banco. Na França está ex istin d o um a reflexão m aior so b re e s s a q u e stã o da im portância da arte. Eu n ão c o n h e ç o m uito a realidade do Brasil, m as ach o q u e a arte d e v e ser paga para q u e o s ou tros sintam o valor do artis ta e o levem a sério.
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Drácula e Vampiros,dirigido por
Antunes Filho, revisita o universo de terror com humor e efeitos especiais uem não conhece a história de um mor cego que, nas noites de lua cheia, sai da sepultura para sugar o sangue dos vivos? Quem não se arrepia quando, à noite, os cachorros começam a uivar? E aquele homem de coloração muito pálida que vive de óculos escuros e se veste inteiramente de preto? Seu nome está sempre associado a crucifixo, alho, espelho... Seu retrato falado todos conhecem. Nome: Conde Drácula. Local de Nascimento: Transilvânia. Habitat: sepulturas. Alimentação: sangue. Clássico da literatura de terror ou uma experiência pré-Pasteur? Obviamente esta história é uma fábula, mas exerce um fascínio tão grande sobre as pessoas que já foi retomada diversas vezes, de várias formas. Drácula e Outros Vampiros é a nova montagem do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, dirigido por Antunes Filho. O espetáculo ficará em cartaz no Teatro Sesc Anchieta até o dia 29 de dezembro.
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Origens
Ludm ila R osa pro vo ca o C onde D rácula (ac im a ); a m u ltid ã o e n tu s ia s m a d a d u ra n te um d isc u r s o
O Centro de Pesquisa Teatral realiza cursos de formação intensiva, prática e teórica que inclui aulas de voz, de corpo, de naturalismo, leituras, dis cussões, sessões de cinema, além de ensaios da peça. Anualmente, o CPT abre 20 vagas para 600
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inscritos, que concorrerão para conquistá-las. O processo de seleção consta de uma entrevista e um teste prático. Os selecionados formam duplas e elabduas cenas: uma, a partir de um texto clássico e outra, de um autor contemporâneo. O Centro de Pesquisa Teatral trabalha com jovens atores que não tenham experiências anteriores. Drácula é o resulta do mais recente desse trabalho.
Trem-Fantasma Raios, trovoadas, luzes sequenciais multicoloridas e o som de Black Sabbath são a moldura inicial desta montagem. Os personagens são vampiros, figuras exploradas em todas as suas dimensões, sejam elas históricas, sexuais, ou mesmo filosóficas; sem cair na presa fácil da estereotipia maniqueísta. Todas as facetas da personalidade do Drácula são dissecadas. O vampiro tem momentos de humor, de ódio, de paixão, de solidão, de ditador... Criados a partir de referências dos filmes B, dos quadrinhos do desenhista italiano Guido Crepax ou da extinta revista Kripta, os vampiros preenchem todo o espaço cênico e alcançam outra dimensão, pela incorporação e manipulação alucinada e ilimita da de signos e símbolos da sociedade contemporânea. O público assiste ao espetáculo como se estivesse inserido em um trem-fantasma de um velho parque de diversões. Ao entrar no teatro- trem-fantasma o jogo entre os atores e o público começa sem que haja vitória, o que vale é o prazer angustiante do percurso.
Caleidoscópio O espetáculo é um quebra-cabeça de signos, em que as peças nunca formam uma única imagem, mas várias, como em um caleidoscópio. As cenas não buscam a verdade ou têm a preocupação de contar uma histórinha com começo, meio e fim. "O espetá culo é sempre analógico, tem citações do universo cultural em que vivemos. É um espetáculo pósmodemo, mas com raízes", explica Antunes. Partindo do estereótipo na literatura, no cinema e na imaginação, a montagem revela uma dimensão mitológica do vampiro, como puro objeto da sedu ção perversa. O estereótipo se revela arquétipo exi bindo-se como símbolo presente em todas as socie dades contemporâneas. Neste sentido, o vampiro é a própria sedução dos
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regimes totalitários, que em nome do nacionalismo, da religiosidade e da moralidade criam sistemas fascinantes de manipulação. A montagem discute o preocupante avanço dos sistemas intransigentes que têm dado mostras de muitas formas, com as mensagens neo-nazistas na Internet, com a invasão de uma rádio nordestina ou com os assassinatos de homossexuais, por exemplo. "O reflo rescimento da direita está acontecendo em todos os lugares, na sua rua, na Alemanha... O Drácula estaria diante do mundo, vivendo este caos e estaria vindo para restabelecer a nova ordem. A velha-nova ordem", diz Antunes. O Drácula, segundo Antunes, reme te-se ao conceito do grande ditador, do condutiere, que já foi esquecido por grande parte das pessoas, mas que sem pre paira sobre nós como uma sombra.
cicio de articulação criado por Antunes que dá liberdade para se inventar novas expressões; é um idioma imaginário que tem uma lógica interior criada pelos atores. O fonemol já havia sido usado na montagem de Nova Velha História. Drácula E Outros Vampiros é ence nado numa sintaxe de história em qua drinhos, mas sem deixar de lado os ele mentos do Drácula original. O cenógrafo J.C. Serroni, parceiro de Antunes há 13 anos no CPT, bebeu nas mesmas fontes de inspiração para a concepção visual da peça: debruçou-se nos estudos da estética nazista, nos quadrinhos e nos filmes B. Ainda estu dou as capas de discos heavy metal e leu livros sobre a estética racista da Ku Klux Klan. Serroni produziu centenas de esboços que resultaram no desenho de 130 figurinos, 12 bonecos e mais de 50 máscaras. O palco será preto-ebranco, com detalhes em vermelho.
Branco- Preto - Vermelho BEM X MAL A montagem foi dividida em dois atos. O primeiro, muito bem humorado, começa em uma noite escancarada como uma goela, sob raios e trovões. Conde Drácula deixa a Transilvânia, terra onde não existem mais virgens de sangue puro e chega a Floradas de La Sierra, cidade repleta delas. No segundo ato, o vampiro é usado como metáfora da sedução dos regimes totalitários. O espetáculo não tem texto, é um musical falado em "fonemol", um idio ma criado a partir da melodia dos fone mas russos. A nova "língua" é um exer-
Ludmila Rosa "Eu so u d e S a lv a d o r, vim p a ra S ã o P a u lo p ro c u ra n d o o tr a b a lh o d o A n tu n e s q u e eu co n h e c ia a tra v é s d e e n tre v is ta s . 0 p rim e iro tra b a lh o q u e vi foi Veredas da Salvação e fiquei d e s lu m b ra d a . Eu fiz o C PT zinho, h á d o is a n o s a trá s . D ep o is e n tre i n o e le n c o d e Nova Velha História e e m s e g u id a fiz Nas Trilhas da Transilvânia. Em Drácula e O utros Vam piros faç o o p a p e l d e u m a d a s v irg e n s q u e d e p o is vai v in g a r a s q u e já fo ra m m o rta s . Eu m e in s pirei e m u m film e c h a m a d o Onibaba - A M ulher Diaba, s o b r e m u lh e re s m á s c a r a d a s . 0 D rácula p a s s a a p e ç a p ro c u ra n d o s u a a m a d a . T o d a s a s m u lh e re s s e s e n te m a tr a íd a s p o r ele. Ele é m al, m a s s e d u to r. M al, m a s e le g a n te , o m al q u e d e s lu m b ra . E ssa p eça sa iu d a s im p ro v is a ç õ e s q u e faz ía m o s. P a rtim o s da refe rê n c ia d o s q u a d ri n h o s, d a p in tu ra d e M unch. T ra b a lh a m o s c o m a literatu ra, c o m livros d e v a m p iro s e e s tu d a m o s o s s is te m a s to ta litá rio s .
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Inicialmente, Drácula e Outros Vampiros foi criado em três semanas como um ensaio-espetáculo para se apresentar no Festival Internacional de Artes Cênicas, o FIAC. O ensaio-espe táculo, que tinha título provisório de Nas Trilhas da Transilvânia, fez tanto sucesso que Antunes Filho resolveu retomar o projeto e levá-lo adiante. As questões do mal e do bem, da vida e da morte são uma constante no trabalho do diretor. Marca que persegue seu trabalho ao longo dos anos. Nas
O d ir e to r d o C e n tro d e P e s q u isa T ea tra l A n tu n e s Filho (acim a)
suas montagens anteriores, como em Trono de Sangue-Macbeth, de Sha kespeare, o mal era questionado. Em Gilgamesh, a temática da imortalidade foi desenvolvida; tema reincidente em Drácula E Outros Vampiros. A imorta lidade é trabalhada não como um ques tionamento religioso, mas como um conceito baseado nos conhecimentos de filosofia moderna e da física quântica. "Eu venho trabalhando a questão do mal e da morte desde que montei o Nelson Rodrigues. Estou querendo dis cutir estes problemas de uma maneira não maniqueísta. O que é o bem, o que é o mal?", questiona-se. ■
Eduardo Córdobas "E u e n tr e i e s t e a n o p a r a c u r s a r o C P T zinho e d e p o is fui e s c a la d o p a r a o e le n c o . O m é to d o d o A n tu n e s é e x tr e m a m e n te f a s c in a n te , p o r q u e v o c ê re c e b e in fo rm a ç õ e s s o b r e tu d o , te a tr o , c in e m a , filo so fia , o rie n ta lis m o ... O A n tu n e s n ã o e s tá s ó p r e o c u p a d o c o m o te a tr o , m a s c o m o h o m e m . O tr a b a lh o é fru to d e m u ito tr a b a lh o , m u ita p e s q u is a , n ã o só p a ra e la b o r a r o D rá cu la, m a s q u a lq u e r p erso n ag em . Eu e n tre i n o m e io d a m o n ta g e m e fui m e a d a p ta n d o a o e s p e tá c u lo , p a ra le la m e n te , o A n tu n e s ia m e d a n d o in f o rm a ç õ e s e eu fui le n d o u m a b ib lio g ra fia im e n s a q u e in clu ia B a c h e la r, o T a o d a F ísic a, Yin Y an g , O P o d e r d o M ito, o tr a b a lh o d o Lee S tr a s b e r g e m u ito s o u tro s . O A n tu n e s tr a b a lh a c o m u m d is ta n c ia m e n to , d ife re n te d o B r e c h tia n o , e m q u e v o c ê n ã o fica to m a d o p e lo p e r s o n a g e m " .
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As gêm eas Elisabete e Elisete lutando no tatam e do S esc Consolação. Além de judô, as irmãs praticam mais cinco m odalidades
Apesar do duro cotidiano, as mulheres se interessam cada vez mais pela prática esportiva. São 7 mil atletas disputando os Jogos Femininos s músculos estão tesos, a expressão facial, crispada. O olhar, embaçado pelo suor, concentra-se fixo no objetivo final. O uniforme, em regra mal desenhado para as formas femininas, disfarça a elegân cia habitual. A medalha no peito, sím bolo da vitória, chama mais atenção que o brilho fugaz dos diminutos orna mentos de vaidade. O braço em riste, com o punho cerrado, é, cada vez mais de um corpo de mulher. Os Jogos de Atlanta marcaram o apogeu da participação feminina em Olimpíadas. As competidoras perfize ram 35% do total dos atletas. Aos olhos do Brasil, a atuação brilhante de nossas meninas, arrebanhando um total de quatro medalhas (uma de ouro, duas de prata e uma de bronze) transbordou em garra, sacrifício e disposição. O reflexo imediato da excelente campanha femi
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nina em Atlanta traduz-se no crescente interesse das mulheres na prática de esportes. A filosofia do Sesc de apoiar todas as atividades em prol do bem-estar social foi de certa forma coroada pelo brilho dos atletas. Privilegiando a for mação esportiva, a instituição aprovei tou-se do estímulo olímpico, principal mente do sucesso feminino, para expan dir os cursos de iniciação esportiva. A monitora de esportes do Sesc Consolação, Cristiane Lourenço, está radiante com o interesse das moças nas aulas de esporte. “Temos tido muita procura nos cursos de iniciação, as mulheres estão perdendo a timidez para aparecer e jogar. Não estão mais preo cupadas com a falta de técnica. Antes era mais comum encontrar as meninas nas aulas de ginástica, hoje as aulas de vôlei e basquete estão lotadas.”
Acostumado a promover torneios mistos e masculinos, o Sesc, no ano passado, investiu em um campeonato exclusivamente para as mulheres. Os Jogos Femininos reuniram diversas comerciárias de todas as unidades da instituição, inclusive do interior. As melhores equipes de cada unidade fizeram as finais no Sesc Bertioga. A experiência pioneira contou apenas com jogos de vôlei. A iniciativa, extre mamente positiva, vem sendo repetida este ano com a realização dos Jogos Femininos. Dividido por 19 unidades, o campeonato teve início com uma grande festa no Sesc Interlagos no dia 8 de setembro, contando com a pre sença de atletas do porte de Alessandra e Silvinha (basquete), Patrícia Medrado (tênis) e Patrícia Amorim (natação). Cada unidade tem sua própria disputa e os campeões, ao
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Fotos: Nicola Labate
contrário da edição passada, não se cruzam no final. Os números impres sionam, são cerca de 7000 atletas representando mais de 600 empresas. Apostando no interesse maior das mulheres, o Sesc enxertou a competi ção com as modalidades de tênis, street ball (basquete jogado em trio), natação e futsal. “Notamos que quando abría mos torneios mistos, as mulheres se inibiam em participar. O campeonato veio para estimular a participação delas. Não é necessário técnica, o que importa é jogar e se divertir”, observa Cristiane.
Difícil Começo Os Jogos Femininos, se fossem rea lizados há algum tempo, teriam baixís simo atendimento. Houve época, em que para competir, as mulheres eram primeiro obrigadas a liquidar os afaze res domésticos. Correr, jogar e saltar estavam atrelados, inexoravelmente, à permissão dos pais e maridos. O pro fissionalismo marrom, presente nos esportes amadores em meados do sécu lo, privilegiava apenas atletas homens e a recompensa pecuniária brindava o esforço único dos varões. O tempo de treinamento restringia-se a dois ou três dias por semana, após a faina diária em casa, com os filhos e nos empregos ofiAdmitidas inicialmente apenas no tênis e no golfe, esporte de índole leve e movimentos pudorentos, as mulheres ganharam as pistas de atletismo somen te nos Jogos de 1928 (Amsterdã). Às pernas femininas, entretanto, só foi per mitido correr a maratona em 1984 (Los Angeles). Por muito tempo acreditavase que alguns esportes agrediam a fisio nomia feminina extirpando-lhe o útero e diminuindo-lhe a capacidade repro dutiva. O emparelhamento com os homens no plano esportivo deveu-se, sobretudo, à profissionalização da ati vidade. Só quando passaram a competir remuneradamente, puderam se desven cilhar dos grilhões do preconceito. A saga olímpica relata várias peri pécias das intrépidas senhoras que, a muito custo, associaram seus nomes aos feitos lendários de Hércules. Conciliando o esporte e o trabalho, a holandesa Fanny Blankers-Koen, de 30 anos e mãe de dois filhos, arrebatou quatro medalhas de ouro no atletismo durante os Jogos de 1948 (Londres). Apesar das glórias, Fanny afirmava
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Elisete e Elisabete em ação nos Jogos Femininos (acima) e a publicitária Marilu, com os filhos, no curso de iniciação do Sesc Consolação (abaixo)
veementemente que, acima de correr, cozinhava, lavava e passava com extre ma habilidade e jurava que as poucas horas agendadas para o treino obede ciam à hierarquia superior das prendas domésticas, como costurar as meias furadas do marido. Os Jogos de Londres presenciaram, ainda, a francesa Micheline Ostermeyer vencer as provas de arremesso de peso e disco. Micheline aliava a força nos braços ao talento de dedilhar o piano. A vencedora era con certista e professora de música em Paris.
Mulheres de Ouro Ao organizar os Jogos Femininos, o Sesc manifesta claramente a intenção de resgatar o espírito amador do esporte. Vislumbra a enorme importância da ativi dade física na educação e na formação do caráter das pessoas. Assim, os legados de Fanny Koen, Micheline Ostermeyer e tan tas outras atletas, que a despeito do dia-adia duro e trabalhador, dedicaram amor inesgotável ao esporte, estão vívidos nas personagens anônimas que, hoje, derra mam o suor pelas quadras e piscinas do Sesc. E, que durante os próximos meses terão oportunidade de defender suas equi pes, na disputa dos Jogos Feminino. Marilu Papes Vianello, publicitária, tem 35 anos e assim como a holandesa Fanny é casada e mãe de dois filhos. Sua rotina inclui, impreterivelmente, a prática do vôlei duas vezes por semana no Sesc Consolação. “O esporte faz parte da minha vida há mais de 20 anos, desde quando eu era menina e morava em Jundiaí”, orgu lha-se. Marilu faz parte de uma estirpe que carrega o esporte lado a lado com as hemoglobinas. “Eu tenho paixão pelo esporte, não consigo conceber minha vida sem jogar, meu pai, inclusive, foi jogador da Portuguesa de Desportos”, emocionase a publicitária ao se lembrar do falecido ‘Seo’ Papes. A atleta atribui sua gana de jogar à influência “genética” da família italiana. “Eles tiveram que batalhar muito”, lem bra. Marilu define bem claramente suas prioridades: “Esporte e meu trabalho de caridade”. A publicitária mantém, com um grupo de voluntários em Jundiaí, uma ins tituição que cuida e apóia jovens portado res de HIV e deficientes mentais. “O
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esporte afasta as crianças das dro gas: faz bem para o corpo e fun ciona como terapia”, ensina. “Nunca pagaria um analista”. A atitude de Marilu em qua dra reflete o comportamento seguido em vida. A determinação explicitada nos bloqueios e saques toma-a uma líder entre as outras. “Sou uma ‘Edm unda’, grito e me desespero. A derrota me frustra muito”, conclui. Em casa, todos aceitam sua vida agi tada. Os gêmeos Horácio e Loredana, de 10 anos, inclusive acompanham a mãe nos treina mentos. “Eles no fundo não ligam, mas fazem muita chanta gem. Até o cachorro, guando chego em casa, reclama. É muito ciúme”, brinca. Por trás dos Jogos Femininos, escondem-se histórias formidá veis. Confundindo os pais, os téc nicos e os namorados, as gêmeas idênticas Elisete e Elisabete Arisa não aparentam os 33 anos que têm. As duas podem ser conside radas superatletas, pois dedicam cinco dias da semana à prática de vôlei, futsal, basquete, judô e natação. “Fazemos tudo juntas, sempre jogamos no mesmo time e já aprontamos muita confusão”, diz Elisabete. “Uma vez trocamos de posição no meio de um jogo de futebol. Eu me machuquei e fui para o gol no lugar da mana. Es távamos com meias de cores dife rentes, mas ninguém notou a troca”, completa a irmã. Educadora, Elisete trabalha com crianças e aplica os conhecimen tos adquiridos nos cursos de iniciação do Sesc nas aulas que ministra. “Meu sonho é abrir uma academia para pes soas necessitadas e crianças excepcio nais.” Diariamente, elas chegam às três horas no Sesc Consolação e enfrentam uma maratona esportiva. Só vão enxu gar o suor depois das 10 horas da noite, encerrado o último curso de iniciação. Namorar? “Procuramos arranjar namo rados que pratiquem algum esporte, senão ele vai ter que se adequar ao nosso horário”, condiciona a faixa marrom em judô, Elisabete. Indagadas sobre qual a coisa que mais gostam de fazer na vida, entreolham-se com cum plicidade, esboçando um sorriso tra vesso. “Jogar, jogar e jogar. Não importa o quê.”
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A prática esportiva amalga-se ao cotidiano e transforma a luta diária em mais uma marca a ser superada. Este é o caso de Célia Luzia de Freitas, 23 anos, que, mesmo morando em Itaquera, não dispensa as aulas de ginásti ca e vôlei no Sesc Consolação. “Até pensei em cursar faculdade de Educação Física, e apesar de não ter contado com estímulo de minha família, sempre pratiquei esportes.” Quanto ao percurso percorrido diariamente, Célia é taxativa. “Apesar de morar muito longe do Sesc, não é nenhum sacrifício eu vir treinar. Tenho que me preparar para os jogos”. “Se eu volto para casa sem ter jogado, eu fico meio triste”, com-
Dois dias por semana , Marilu troca a roupa formal pelo uniforme de treinamento. "O esporte é uma das minhas prioridades" ________ _______
Educação e Caráter As univitelinas representarão o time do Batistella no campeonato. Elisabete avisa aos árbitros e às adversárias que não há motivo para preocupação com a semelhança entre as duas. “Existe uma grande diferença entre nós”, diz. “A mana é muito parecida com a Hortência, enquanto eu não tenho nada a ver com a jogadora”, assegura resolu ta. “Ah Bete, a gente é igualzinha, vai!”, protesta, coberta de razão, a pretensa sósia.
As mulheres não estão repre sentadas apenas nos Jogos Femininos. Os XI Jogos Publicitários, promovidos pela APP (Associação Paulista de Propaganda), reúnem 54 empre sas e 1200 competidores. A parti cipação das meninas é efetiva, compondo 25% do total de atle tas. O campeonato é realizado a partir do amplo apoio logístico fornecido pelo Sesc, que empres ta às disputas as quadras e pisci nas das unidades Pompéia e Consolação, divide-se em tênis, tênis de mesa, xadrez, atletismo, basquete, futebol de salão, nata ção e snooker, vôlei e squash. O coordenador geral da APP e res ponsável pelos jogos, Wamberto Ibelli, ressalta a importância da atuação das moças. “Elas têm participa ção decisiva no torneio e são tão compe titivas quanto os homens.” Os movimentos graves e compene trados no domínio da bola, na pista de atletismo, nas artes marciais e nas pisci nas ganham em garra, e, sobretudo, em charme, quando oriundos do empenho feminino. A história de luta, dedicação e amor pelo esporte, demonstrados por essas mulheres, recebe estímulo muito grande com campeonatos que privile giam sua participação. As palavras da guerreira Marilu confirmam um dos mais nobres ideais de conduta de vida: “Nenhum ser humano cresce sem disci plina e o esporte é um fator que contor na o caráter. A sua prática leva ao res peito, imprescindível para convivência comum”.
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A Revista E pediu a todos os candidatos a prefeito de São Paulo que escrevessem sobre suas plataformas culturais, por ser um tema sempre relegado a um segundo plano dentro das m etas de governo. A seguir os textos entregues à redação na data combinada J osé S erra
E s p e r o q u e o s a r t is t a s E INTELECTUAIS ME CONSIDEREM UM ALIADO
OS CANDIDATOS
A questão cultural é um assunto fundamental em uma metrópole como São Paulo. Mas ela vai além disso, pois está inserida em um contexto mais amplo. Temos um problema sério de emprego e de queda de atividade econômica na cidade. O desemprego aqui é mais grave do que em outras cidades no Brasil, como provam os números, e a razão disso é o esvazia mento econômico da cidade. São empresas indo embora enquanto as novas não vêm. O próximo prefeito deve se preocu par com o desenvolvimento da cidade. A questão social e as obras públicas são fundamentais, mas temos de subordi ná-las à questão do emprego e do salá-
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rio. Sem isso, nenhuma política social ou de investimento público se sustenta. O futuro de São Paulo vai apoiarse muito na área de entretenimento, lazer, eventos, negócios, turismo e comércio. O turismo cultural e de eventos é um setor de ponta da cidade, de grande importância econômica, e crescerá muito se São Paulo tiver um governo que se preocupe com isso. Por isso a cultura tem um papel fundamental para a população de São Paulo. Isto porque, além de ser essen cial para a vida e o crescimento pes soal dos habitantes, a cultura é tam bém uma indústria. E nós temos de investir nela, porque o retomo é muito alto, em termos de empregos e da receita que são gerados para a cidade. Nessa perspectiva, espero que os artistas e intelectuais me considerem um aliado. Pois, para mim, a cultura é uma preocupação de govemo. Quando ando pela periferia per cebo que há muita demanda de cultura e entretenimento, teatro, música, de tudo. Mas o conceito de periferia se define com relação a um centro, e São Paulo não tem hoje um distrito cultu ral, um lugar onde as pessoas possam passear e tenham várias opções de lazer e acesso às artes. É devido à falta de um centro cul tural que a produção não chega à peri feria também. Quando tivermos na cidade um distrito cultural vibrante, com densidade, a cultura terá mais condições e facilidades para chegar também à periferia. Então é preciso batalhar para que São Paulo tenha esse centro, com produção cultural e coe rência dentro de toda a diversidade que as artes proporcionam. Outro ponto que consideramos importante em nossa proposta para a cultura em São Paulo é a revitalização do Centro da cidade. Para nós, trata-se de um dever, pelo seu patrimônio his tórico e cultural, sua infra-estrutura e também porque o processo de degra dação do Centro ainda não atingiu o ponto de não ter mais retomo. Por isso, uma das nossas metas é criar um distrito artístico no Centro. Podemos fazer isso com um investi mento reduzido e com atenção à segu rança. Vamos colocar a Guarda Municipal a postos para ajudar a Polícia Militar a dar segurança às pes soas que passeiam pelo Centro. Tenho uma profunda convicção de que São Paulo deve exercer um
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novo papel: ser um grande centro de cultura, comércio e eventos, e muito mais, trazendo mais negócios para a cidade e entretenimento para os habi tantes e turistas. José
S erra é se n a d o r, c a n d id a to do
PSDB à Prefeitura d e S ão Paulo
C e l s o P it t a
N u n c a s e fez TANTO PELA CULTURA COMO NA ATUAL ADMINISTRAÇÃO Nunca se fez tanto pela cultura como na atual administração. São mais de 2500 (dois mil e quinhentos eventos por mês) sendo que 90% deles gratuitos e, quando há cobrança de ingressos, 20% da bilheteria é oferecida a 0,5% do salá rio mínimo. Este número só foi possível porque, além da plena utilização dos equipamentos da Prefeitura, ampliamos os espaços culturais oferecidos e inaugu ramos dezenas de projetos e serviços. A cultura, em nossa cidade, nestes três anos e meio, através dos 40 mil eventos realizados, proporcionou lazer para um público estimado de 4 milhões de pessoas. A recuperação e ampliação das Casas de Cultura (de 9 para 13) bem como a implantação de projetos como Domingo no Carmo, em Itaquera, (shows de música popular todo domin
go de graça) vêm possibilitando a democratização do acesso à cultura na periferia. A atual administração criou tam bém o programa Arte nas Ruas que ofe rece, em 23 pontos da cidade, três vezes por semana, shows de música, dança, teatro e mímica. A Prefeitura sempre deu prioridade ao teatro oferecendo grandes espetácu los no Teatro Municipal a preços popu lares, proporcionando também exibi ções gratuitas como as Vesperais Líricas e os Concertos do Meio-Dia. Além disso, cerca de 10 teatros na peri feria apresentam peças também popula res, plenamente utilizados, inclusive com a apresentação de óperas. Além dos projetos acima citados daremos continuidade a planos como São Paulo Passo e Compasso (Parque do Ibirapuera), No Clima do Som (Parque da Aclimação), Música e Natureza (Parque Burle Marx), Escritor nas Bibliotecas (encontros com escrito res e leitores), programação específica para a terceira idade e intercâmbio com as escolas da rede municipal, através de oficinas culturais, shows, workshops e aulas de música e dança. Pretendemos incentivar ainda, cada vez mais, a participação de todo o pau listano interessado em fomentar a cul tura de forma a tomá-la acessível a um número cada vez maior de pessoas. Celso P itta é c andidato à Prefeitura de São Paulo pelo PPB
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L u iz a E r u n d in a
V a m o s r e sg a t a r A CULTURA COMO UM DIREITO DO CIDADÃO Como aconteceu em nosso primeiro governo, entre 1989 e 1992, vamos res gatar a cultura como um direito do cida dão. Naquela ocasião, colocamos a estrutura da Prefeitura à disposição de todos os produtores e daqueles criadores culturais cujo trabalho fora impedido, censurado e não reconhecido no passa do pelos poderes estabelecidos. Praticamos uma efetiva política de cidadania cultural, recuperamos os espaços físicos da Secretaria Municipal de Cultura e garantimos a dignidade dos equipamentos culturais da cidade. Assim, entre inúmeras outras medidas, reformamos várias bibliotecas e cons truímos oito novas outras, renovando e ampliando seus acervos com a compra de 5 milhões de dólares em livros, periódicos e revistas; recuperamos casas de espetáculos como os teatros Artur Azevedo, Paulo Eiró e João Caetano; restauramos e democratizamos o acesso ao Teatro Municipal, promovendo espe táculos gratuitos às segundas, quartas e domingos, e a preços populares às sex tas e sábados; implantamos 14 Casas de Cultura destinadas a promover a criação cultural nos bairros; montamos a Gibiteca Municipal Henfil; e criamos o projeto ônibus-biblioteca, com adapta ção de 10 ônibus que percorriam a peri feria levando, cada um deles, cerca de 7 mil exemplares de livros e revistas à população. Em nosso futuro governo, vamos retomar e aprofundar esse traba lho, desenvolvendo ações que garantam o direito à informação, à produção cul tural e à participação nas atividades cul-
cial em nosso próximo governo se refe re à preservação de edifícios históricos e da história de nossa cidade. No caso dos casarões e edifícios históricos, vamos expandir e ampliar a discussão sobre o tema, visando desfocá-la dos "bens culturais" entendidos apenas como bens físicos, para pensá-los como patrimônio cultural mais abrangente. A Secretaria Municipal de Educação, por sua vez, desenvolverá atividades articu ladas com outras Secretarias, como a de Educação e de Esportes e Lazer, no sen tido de sensibilizar a população para melhor conhecer a história de sua cida de e as atitudes de preservação quanto à memória das experiências e vivências de seus moradores. Para isso, a SMC deverá promover ações descentraliza das, como exposições, oficinas de memória, publicações de coletâneas de textos e de documentos; coleções de sli des e fotos sobre a cidade, sua história e seus problemas, além de roteiros e visi tas histórico-culturais monitoradas. Paralelamente, as diversas casas históri cas da cidade, bem como bibliotecas, casas de cultura e centros culturais, deverão se constituir em locais de aglu tinação, onde os moradores possam debater e conhecer melhor a história e a memória de cada região. Luiza Erundina é candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PT
F r a n c is c o R o s s i
VOU LUTAR PELA DEMOCRATIZAÇÃO DOS EVENTOS CULTURAIS, QUE HOJE SÃO MUITO ELITISTAS Na área cultural, acredito que a inter ferência do poder público no processo de criação deva ser mínima. É preciso que a Secretaria Municipal de Cultura se trans forme em um agente estimulador na busca de parcerias com a iniciativa pri vada. E preciso, ainda, levar espetáculos para bairros distantes, abrir espaços onde eles não existem. Vou lutar pela demo cratização dos eventos culturais, que hoje são muito elitistas. Atualmente, as produções culturais são atendidas pela Lei Samey e pela Lei Municipal 10.923, de 1990. Cabe à administração municipal incentivar a popularização das manifestações cultu rais. É possível estimular essa revolução através da distribuição gratuita de ingressos de espetáculos teatrais e cine matográficos selecionados para a popuNas escolas, vou fazer com que a arte seja apreciada desde a infância. Dentro desse princípio, incentivarei a produção de peças teatrais dentro das escolas municipais. Também é necessário e urgente, den tro da Secretaria Municipal de Cultura, levantar a situação dos arquivos e acer vos artísticos municipais. É preciso orga nizar todo esse patrimônio cultural exis tente e garantir sua preservação. Por outro lado, vou incentivar o conheci-
No caso das atividades teatrais, por exemplo, iremos investir na formação de atores através de oficinas e valorizar o teatro de rua, promovendo apresenta ções em praças e espaços, públicos como o Bulevar São João. Com isso, estaremos valorizando os grupos teatrais e culturais surgidos nas comunidades e, ao mesmo tempo, per mitindo que as vias públicas possam ser utilizadas como espaços cênicos. Outra questão que será alvo de atenção espe
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mento e o estudo de nossa história atra vés da promoção de diversos eventos culturais. A Secretaria Municipal de Cultura buscará uma política de autofinanciamento e, ainda, em parceria com a iniciativa privada, levantará recursos para promover mais atividades culturais na cidade. Também estou estudando a promoção e exposição do acervo cultural de São Paulo e de outras cidades para conhecer o acervo artístico-cultural do município, desconhecido pela maioria da população. Vou procurar o Sesi e o Sesc para que algumas de suas programações possam ser exibidas em seus próprios municí pios, sendo assim acessíveis a uma par cela maior da população. Também vamos ceder espaços públicos munici pais (praças e parques) para que a popu lação local, por meio das associações de bairro, promova eventos culturais e de Em meu governo, a Prefeitura reali zará programas específicos dirigidos a crianças, adolescentes de 14 a 18 anos, idosos e deficientes físicos. As ativida des acontecerão nos Centros Des portivos Municipais (CDM) e nos Centros Educacionais Esportivos (CEE) e serão ministradas por profissionais especializados, tais como professores, Com relação a shows e espetáculos ao ar livre, a administração municipal vai se tomar sócia e parceira da iniciati va privada na promoção desses eventos. Ou seja, fornecerá, além do espaço público, segurança para os espectadores (através da Guarda Civil Metropolitana). A diversidade de povos em São Paulo também deve ser canalizada para a área cultural. Vamos incentivar a produção de espetáculos culturais de todas as pessoas que transformam São Paulo em uma das cidades mais cosmopolitas do mundo. Francisco Rossi é candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PDT
J osé A
r is t o d e m o
P iim otti
A CULTURA FAZ PARTE INTEGRANTE DA HUMANIZAÇÃO DA CIDADE O mundo sofre mudanças, os espa ços se transformam. O ímã dessas mudanças são as metrópoles, responsá veis pelas importantes transformações sociais, a metamorfose; esta se dá a par tir das adaptações elaboradas com base nas práticas sociais e culturais, em que cada um deve ter a liberdade de buscar o que é melhor para si mesmo ou para a comunidade. Em São Paulo, em um final de sécu lo que busca tais parâmetros, existem ainda milhões de pessoas tentando sobreviver, recusando-se a aceitar essa imensa crise como uma fatalidade histó rica. Isto se faz ainda mais penoso com sua crença, uma mera ilusão, na solida riedade dos que participam na mundialização da economia, a elite política e financeira. A cultura faz parte integrante da humanização da cidade, meta funda mental de nossa proposta. É importante que se entenda cultura como um elemento esculpidor da socie dade. Sem a criação de códigos, seja por artistas, arquitetos ou músicos, o proces so democrático se faz turbulento e erran te. Saúde, educação, trabalho; enfim, a comunidade obtém suas pilastras quan do está presente e ativa sua maior guar diã, a cultura. Todos os tipos de manifestações cul turais serão oferecidos à população de forma descentralizada com o objetivo de democratizar a cultura e o lazer, além de colher e aprimorar vocações e possibili tar a criatividade artística. Isto será realizado de três formas. Em primeiro lugar, faremos um levanta mento das necessidades e tendências culturais da população e, a partir daí, solicitaremos às Universidades e Institutos Culturais mais próximos cola boração no atendimento às mesmas,
através de uma integração mediada con tinuamente pela Prefeitura Municipal. O segundo passo será a ativação de uma rede de núcleos culturais, esporti vos e de lazer sob a responsabilidade das administrações locais, onde serão cria das equipes de promotores culturais que, entre outras atividades, incumbirão-se de encontrar vocações, estimulando-as e dando-lhes condições para que se desen volvam e se apresentem na sua e em outras comunidades. O espaço físico dos Centros Culturais poderá ser em locais cedidos pela comunidade ou conveniados da Prefeitura, no horário ocioso das esco las, nas áreas verdes (praças, bosques, parques). E, finalmente, formaremos uma Comissão Consultiva de Artistas para julgamento, considerando aprovação de projetos arquitetônicos, programação visual e paisagismo. Essa comissão tam bém desenvolverá um projeto de memó ria cultural da cidade, inclusive objeti vando a preservação arquitetônica. No campo educacional, promovere mos mostras de arte infantil e juvenil, com a participação de todas as escolas da rede municipal, estadual e particular. Com a descentralização, o intercâm bio cultural se dará através da arte itine rante. As exposições e as apresentações de músicos e grupos de teatro amador e profissional serão levadas a todos os bairros. Também serão instalados telões em praças públicas para projeção e documentários. Além disso, dadas as dimensões e características metropolitanas da cidade, promoveremos eventos anuais nos vários segmentos das artes, em nível nacional e internacional, que venham de encontro à vocação artística da popula ção, como salões de artes plásticas, fes tivais de teatro, música, dança, cinema, fotografia, vídeo, literatura etc. Todas as iniciativas culturais serão incentivadas através de uma política tri butária que facilite e estimule o apoio das empresas. As leis de incentivo à pro dução e aos novos projetos na área serão estudadas e receberão nosso apoio aque las que refletirem e atenderem aos inte resses da população. Tudo isso para conseguirmos um desenvolvimento humano e cultural que alcance a todos os estratos da população paulistana. ® José Aristodemo Pinotti é candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB
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Prólogo A valorização da pessoa do filho (ou filha) é fundamental. Precisam saber que são amados no lar e que, por serem indivíduos maravilhosos, os outros também os amarão. Tal autoconfiança - que se estabelece nessa troca, em casa - faz com que o adoles cente se sinta forte para enfrentar o mundo, como veremos nesta narrativa a respeito de dois jovens: um gato, o Alemão, e um rapaz, o Beto.
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O pai, ao chegar em casa, vai direto para seu canto, na saleta azul. Passa a mão na garrafa de uísque, enche de gelo o copo baixo. Depois, afrouxa a gravata, senta na poltrona de couro. Então, posso falar à von tade. É a hora em que Tio Breno vai lá em Outro dia, conversavam numa boa. Quando o velho foi se levantar - queria mais gelo - tropeçou e caiu no tapete vermelho.
1 O gato se chama Alemão. Vocês podem dizer: - Nunca vi gato chamadc Alemão!... Pois é! Que nome bobo! Alemão...
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Tio Breno me deu o gato. Desceu de Itaipava com Alemão numa cestinha. Abriu a cestinha aqui em casa. Falou com voz de mistério: - Beto, olha só. Gato lindo, lindo! Era uma bolinha cor de fogo, como qualquer alemão que se preze. Marta, sempre xereta, coçou o pêlo do bichano: -Alemão! Não deu outra. Ficou sendo o ALEMÃO.
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A grande piada na minha classe: meu apartamento fica no térreo e não tem piscina. Por isso, os colegas me chamam de durango. Já viu alguém morar em apartamento térreo? Sem piscina? Mesmo sendo duplex? Tio Breno me explicou. O velho tem problema com elevador. Não sobe em ele vador nem por decreto. Pois é. Para mim tanto faz, morar em apartamento com pisci na ou sem piscina. Mesmo porque a gangue sempre me chama para nadar em suas respectivas piscinas. O que é melhor ainda. Assim, Ronaldo nem precisa me levar à casa deles. Os colegas mandam seus moto ristas me apanharem. E Ronaldo pode ficar na copa, amolando Maria do Céu, nossa cozinheira, até Marta aparecer e expulsá-lo de lá. Maria do Céu, nossa amada cozinheira! Parece brin cadeira, pois o velho jamais come em casa, apenas o café da manhã, depressinha, depressinha.
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Alemão: serviço com pleto do Tio Breno - cabelo, barba, bigode. Porque tam bém me trouxe uma bandeja de plástico transparente, com bordas altas. O banheiro do gato, que deveria estar sem pre cheio de certa areia grossa, para absorver o pipi do bichano. O resto teria de ser tirado com pá. Mas o pipi deveria, ainda, ser remexido com garfo de metal, antes ferra menta de jardinagem. Para completar, me deu pacotes de ração: peixe, galinha, came e fígado. Ah! Latas de patê... Era gato metido, seu. Gostava de patê.
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O carinha ficou dois dias bestando. Pequenininho, sonolento, meio trêmulo das patas. Tinha pêlo ruivo, com manchas marrons, arredon dadas, iguais as de qualquer oncinha. No terceiro dia, começou a se mexer. No começo, o pai bran queou: - Bicho só dá trabalho! Tio Breno caiu na defesa: - Olha aqui, meu irmão, deixa o garoto cuidar do bichano. Pelo menos, ele não ficará tão sozinho. E Marta, a Maria do Céu, o Ronaldo, mais a Graça? Não existem? Já sei. Não são gente, são empregados. Ou "criados", segun do o Tio Breno, que é metido a besta, e nem repara na Marta, a guardiã da casa. Assim, diz que vivo sozinho.
Alemão, patife demais, tinha desmanchado o cadarço de seus sapatos. A cara do velho! Vermelha, mais ver melha que sua gravata vermelha com boli nhas verdes. Felizmente, Tio Breno ficou sério, nem debochou do pai, que ficou baten do nos vincos da calça, molhada por uísqüe. Não sei direito o palavrão que beirou. Talvez Italiano ou Francês. Ou Alemão? Quem sabe?
7 A sala de jogo desemboca numa varanda, cheia de janelas. Marta julgou-a adequada para as coisas do gato: o banheiro, cumbucas para água, comida...
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Naquela primeira semana, tive a impressão de que não poderia dormir. A toda hora, descia de meu quarto, para ver aquela
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bolinha de fogo. Engraçado, Alemão não reclamava. Nem da comida, nem da casa. Meio calado, vivia se lambendo. Como se lambia! E como dormia... Sono sem fim. E comia. E comia. A ração desaparecia, vapt!, assim como o peixe que lhe dava. O gato me rondava, zanzando entre mi nhas pemas, eu nem conseguia andar à von tade. Marta reparou: Alemão só funcionava no banheiro dele. Nunca fazia nada por den tro da casa. Dormia, comia. Tão simpático! Mesmo o velho perguntava: - Onde está sua majestade? E sei, gostava de coçar a cabeça dele, naquele pontinho no meio do crânio. O gato ronronava, esfregando-se em suas pemas. Às vezes, o pai se trancava na saleta para ver dois, três filmes no videocassete. Mas antes chamava: - Alemão. Vem cá. Alemão! Pss, pss, O gatinho seguia atrás dele e se jogava numa poltrona, de frente para a tela: - Rrrmmm. Rrrmmm. Rrrmmm. Nem mesmo eu podia ficar lá, para não "quebrar" o ambiente, como o pai dizia, bebendo uísque e mastigando salsichas mo lhadas em mostarda, com pão de centeio. 9 De vez em quando, Marta anuncia, nas andanças pela casa, fiscalizando, orien tando os "criados": - Alemão quer "sair". - Vai ver quer ir ao cinema - debocho. Realmente, ele pula no peitoril da varan da lá dos fundos e fica andando de lá para cá no alumínio. "Janela" como qualquer fofo queira de Guaratinguetá. A varanda mergulha num pátio com ve getação. Ninguém frequenta esse pátio, onde se escuta apenas o barulho das folhas de amendoeira, tocadas pelo vento de vez em quando, um faxineiro do prédio varre as fo lhas caídas. Não sei porque Alemão perde tanto tempo olhando o pátio deserto. A pelagem do gato foi clareando. Tomou-se praticamente bege. Debaixo do pescoço, branca. Aqueles pontos mais escuros encompridaram-se, viraram listras mais claras, beges. Cores em tom sobre tom. Todavia cresceu. E como!
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Ontem, o pai me deu notícia boa: ganhou na bolsa, numa tacada com as ações da Paranapanema. Chegou até a sorrir quan do Tio Breno me entregou um livro sobre adolescência. Imaginam que minha vida seja trágica, pelo fato de eu ter catorze anos. Ficaram cochichando, olhando para minha
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pessoa, querendo saber o que eu senti por causa do título do livro. Tio Breno é solteirão. Jamais pronun ciou o nome de qualquer mulher. O pai, de vez em quando, fala de minha mãe. Só co nheço minha mãe pelas fotos. Morreu antes que eu fizesse três anos. Tio Breno falou: - Beto, lê este livro aí. Depois, vou tra zer outro, sobre sexo na adolescência. Por que se preocupa tanto com isso? Queria perguntar ao tio, mas não tive coMarta me trazia um milk-shake. Parou, pensou e disse: - Sexo. Os homens só pensam nisso. Botei o livro debaixo do braço e fui para a varanda lá dos fundos. Já tinha estu dado. Minha intenção era aguardar a janta para depois "trabalhar" num videogame Um gato surgiu no muro do pátio, o muro detrás, que separa nosso prédio de uma clínica do coração. Gato bem grande, com pelagem complicada: branca, preta, cinzenta. Como qualquer outro bicho de pesadelo, o gato parecia mover-se lentamente. Parou. Sentou-se nas patas detrás. Sua cabeça virou-se em minha direção. Parecia robô, pois a girava devagar, em câmera lenta. Notei: seus olhos estreitavam-se em fendas. Aquele bicho fez subir um arrepio pela minha nuca. Cris me passou um bilhete: "Vai lá em casa?" Mas Cris era chata. Só pensava em CDs, cada qual mais idiota do que o outro. Sem contar seus pés enfiados em sa patos de camurça, com cadarço, tal sapatos de homem. E nem preciso falar de sua cara arrogante, de filhinha da mamãe. Que pé!
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Alemão deu para se arriscar no peitoril da janela. Digo arriscar-se porque sempre escorrega no alumínio, seguida mente esfregado com vaselina pela Marta. Acho que ela pensa que a vaselina não deixará a armação da janela enferrujar. Besteira! Alumínio enferrujar... Resolveu também marchar pela borda da banheira quando vou tomar banho. Gosto de me esticar n’âgua bem quente e pensar na vida. Mas ele não cai dentro da banheira. Fico olhando: é agora! Vai cair, vai cair! Mas ele nem escorrega. Fico nervoso, berro: - Alemão, cara de latão! Mia aquele miado curioso, diferente, meio reclamação, meio perdido, meio choro. O que sai de sua garganta soa assim: - Nééé, nééé, nééé...
Igualzinho ao nééé pronunciado por nós, humanos, quando bebês.
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Cris irrompeu na sala. Acho que Marta bobeou e a deixou entrar. Parou na minha frente, bateu com seu delicado pé no soalho, pondo suas mãos na cintura: - Cheguei! Se não me tivesse avisado, não saberia jamais. Como ouviria aquele barulho de seu pé no soalho e o trovão de sua voz? Estava justamente lendo Sexo na Adolescência, no que passava a mão na cabeça do gato. Cris - Pô! Que gato mais Undo! Foi logo se abaixando. O bichano quis se esconder atrás da poltrona mas não teve tempo. Cris o segurou pelo cangote e começou a balançá-lo para lá e para cá, falando baixinho, como se fosse débil men tal. Aí, me empurrou, sentando-se em minha poltrona. Pôs o gato no colo, tão confortável, aparentemente: - Bili, hiliu! Ai! A gracinha da mamã! Falava com voz fininha, como se con versasse com algum retardado qualquer e me olhava girando seus olhões claros: - Fica aí no meu colinho, meu gatinho bonitinho. Deixa a mãe fazer carinho, meu gatinho bonitinho. É dose para mamute! Se empregasse esta cara ao falar com Ronaldo, nosso motorista, ia se estrepar. Mas eu também sou cara-depau. Levantei-me, endireitei as calças e - Aí, Cris, tenho de ir pra casa. Tchau! E me mandei da sala, rindo por dentro. Panaca!
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Foi assim: os dois pivetes encostaram canivete na barriga do Cidão, que teve de esticar os tênis, o relógio, mais a mochila. A gangue juntou-se na porta do colégio, depois das aulas. Lembro: tinha ressaca, as águas encrespavam-se na rocha do Arpoador. Rodamos por todo o quar teirão: praia, Francisco Otaviano, Posto Seis, Rainha Elizabeth, Posto Shell e voltamos ao colégio. Nem sombra deles! Babávamos de raiva. Afinal, era um tênis americano. Cidão parecia nervoso. Coçava a barriga, franzia a testa, coisa inédi ta, pois é judoca avançado, tem de ter calma absoluta, ou fmgir que tem. Resolvi levá-lo para minha casa. Acho que ele não gosta muito de ficar de pé no chão. Lá de casa poderia pedir sapatos à mamã. Ficamos numa boa, metendo uns filmes depois do almoço, trucidando milk-shakes e brincando com Alemão, Cara de Latão.
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Não deu outra! Plim-plim! Pelas barbas de Júpiter! Ouvimos o barulho lá da saleta de TV. Parecia batalhão de loucos tendo triquetrique. E Cris irrompeu na saleta, gloriosa, vestindo camiseta azul, com este anúncio em letras escarlates: I’M GOOD IN BED. Porca miséria! - Olha só que barato! Mostrava aparelho de CD portátil, que berrava alguma coisa em chinês, slang ou cingalês. Foi-se chegando ao Cidão, que se dis traía movendo os dedos dos pés, afundado numa poltrona, apavorado! - Tadinho! Me contaram lá no colégio! Não sei porque, senti raiva quando se debruçou para beijar a testa do Cidão.
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Marta perguntou, a voz calma de mineira: - Não quer emprestar aquele livro pro Alemão? Apontava para Sexo na Adolescência, aberto na mesa. - Por que, uai? - falo assim, que nem mineiro, para debochar dela. - Acho que ele precisa de gata. - Gata? Pra quê? Apenas olhou-me enquanto levantava a roupa atirada no chão. 1 8 Esta noite, escutei miado forte no pátio. Desci para ver o que se passava. Aquele gato, tão diferente, estava parado bem debaixo da varanda. Levei um susto! Olhava para Alemão, no peitoril, que parecia mais hipnotizado que torcedor do Mengo. Falei com voz trêmula de susto: - Chô, gato! Apenas olhou-me enquanto se levantava com majestade, bem devagarinho, tão dife rentemente de todos os outros gatos da vida. 1 9 Tio Breno queria que eu subisse até Itaipava. Nem me toquei. Ficar no meio do mato, seu! Ele me disse, meio zangado: - Já sei. Aquela garota vem aqui Nem respondi. 2 0 Era sábado, mas Tio Breno ficou no Rio. Claro, se mandou lá para casa. Mês de julho, meio frio, o frio meio quente do Pio, que não dá nem para meter um suéter. Os dois - ele e o pai - enfiaram música bem careta no som. Ocupadíssimos, balançavam os copos de uísque. Dezoito horas, eu cabeceava de sono. Pudera! Aqueles dois nem falavam, tão quietinhos, só se mexendo para colocarem mais
uísque, mais gelo nos copos. Pela barba de Júpiter! Quando Marta surgiu, trazendo san duíches, pareceu festa de São João. Deixei cair o livro no soalho, os dois nem se mexe- Caramba, Marta! Assim, você estraga todo o velório! - Por que você não sai, mais a Cris? perguntou, recolhendo a bandeja pesada. Alemão se levantou, arqueando o corpo. Os dentes pontiagudos entremostraram-se na boca aberta por longo bocejo. Acho que Tio Breno também levantou a cabaça, abaixada sobre o peito. Mas não tenho certeza.
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Vi as horas: duas e trinta. Plena madrugada. Afastei as cober tas,enfiei o roupão e desci. Mais outro sábado. O pai lia na saleta, a mão direi ta segurando o copo. Tio Breno fumava charuto, segurando-o na mão direita. A fumaça do Montecristo subia devagar, empestando o ambiente. Ele examina va a cor branca do teto cautelosa, interessadamente. É linda a cor branca do teto!... UAUUU! UAUUU! UAUUU! UAUUU! O som vinha do pátio. E o NÉEE! NÉEE! NÉEE! do Alemão fazia con traponto. Mas o pai e Tio Breno nem se tocavam. O frio correu pela base de meu crânio. Senti-me personagem de filme de terror. E o gato diferente con tinuava a miar diferentemente: UAUUU! UAUUU! UAUUU! UAUUU! Senti frio, de repente. Como se estivesse numa geladeira. Minhas per nas tremiam. E o mais estranho, suava! Apesar do frio que sentia. Resolvi escovar os dentes, mais uma vez, para fingir que estava sem medo. Reparei no fio. Projetava-se de meu queixo. Preto, fininho. Lembrei-me de fechar o roupão e fui até a copa: - Marta! Marta! Tomava café, enquanto falava com Ronaldo, de pé ao seu lado. Os dois calaram a boca, tão logo entrei. Mostrei o queixo para Marta. - Ué, Beto, que que tem seu queixo? perguntou-me. Não respondi. Simplesmente estiquei o queixo, bem debaixo das fortes luzes do teto. Ronaldo chegou-se para vê-lo. - Que que é, Beto? - sua voz de fiel motorista demonstrava surpresa.
Passei o indicador pelo fio, lentamente. Olharam-se, os dois. Esfreguei a mão no queixo. Resolvi não falar mais. Descobrissem o fio, como eu o tinha descoberto. Mas não aconteceu nada. Nada. Apenas entreolharam-se, como bons criados em filmes ingleses.
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Cris estava calada. Sentou-se deva gar, ajeitando os panos da saia. Nunca tinha visto suas pernas. Apareciam queimadas, contra a forração branca do sofá. Pensei em passar as mãos naquelas pernas. Mas ela abriu a bolsa, puxou um pequeno embrulho: - Aí. Pra você. Está a fim de me gozar, pensei. Mas esta
va quieta. Mantinha as pernas cruzadas, expressão normal, nem berrando, nem suspi rando. O que me deixou vagamente preocu pado. Desmanchei o embrulho. Cacilds, um barbeador elétrico! - Mas olha aqui... - Marta me disse que você já tem barba. Alemão se esfregou nas pernas dela, arqueando o dorso. Podia fazer isso, eu não. O som veio baixinho, do fundo de sua gargantaNEEE?!
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Cidão chamou para metermos um cinema no Leblon. Ronaldo me perguntou se
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eu não gostaria de dar um pulo no Country para ver a Cris. Xongas, respondi. Quem sabe daríamos um pulo numa casa aí, onde tem umas donas legais, massagistas... Pela barba de Júpiter, Ronaldo! - Mas a Marta me disse... - Seguinte, cara. Vou meter um cinema com Cidão. Ronaldo bateu com o telefone na minha cara. Marta anda falando demais da conta.
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1 As férias já vão terminar. A ponta de meu queixo tem vários fios de barba. Pontos negros surgiram à volta de meus olhos. Marta anuncia alegremente: - Cravos! Deixa tirar esses cravos.
Atualmente, ele só bebe Royal Salute, segundo Ronaldo "O uísque mais caro do mundo". E daí? Mas a do Alemão? Qual será a do Alemão?
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Um poeta francês, Baudelaire, andava pelas ruas de Paris arrastando tartaru ga. Levava-a amarrada a uma fita. Se eu pudesse levar Alemão pelas ruas de Ipanema!...
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...era barulho para alucinar qual quer um. O guinchos despertaram todo mundo. Como se dois gatos estivessem se matando. Marta acendera as luzes e Maria do Céu dizia: - Meu Deus! Meu Deus! Desci apavorado. Alemão deslizou pelo chão da varanda, chegou-se a nós. Eu não tinha reparado, mas crescera. Meu gatinho se transformara num gato. Segurei-o. Como pesava! O pai surgiu, rosto sonolento, cabelos despenteados. Rodamos por toda a casa. Não vimos ninguém. Nem nada. Alemão abriu a boca: NÉÉÉ!
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Sonhei com nossa vizinha, a do segundo andar. Uma loura alta, magra, cheirosa, que desüza que nem o Alemão e vive falando com o pai na garagem. Ontem, tive coragem de lhe dar BOM DIA! Seus lábios entreabri ram-se e SORRIU PARA MIM: - E o Alemão? - pergunta, aquela voz meio rouca. Nem consegui responder. Fiquei de boca aberta. Ronaldo fechou a porta do carro e me sacudiu o braço. Só então percebi: ficara parado, olhando a mulher se dirigir ao elevador. Nós dois subimos as escadas e me dei conta da escuridão naquela garagem. Ronaldo comentou: - Gostosa, né?
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Alemão sai toda noite. Escapole pela varanda, fica no pátio. Marta diz que ele "está na idade". Sei lá de quê. Cris se man dou para Campos de Jordão, SP, Cidão para Miguel Pereira, RJ, "O melhor clima do mundo." Já vi este filme com Tio Breno: o sanatório de Itaipava, blá, blá, blá, quando ficou doente no "Melhor clima do mundo". À noite, rebolo na cama. Madmgadinha, ao voltar do pátio, Alemão comparece, enrolando-se em minhas cobertas. Minhas camisas encolheram. Pai deu dinheiro para Marta me comprar mais camisas e calças.
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Nada acontecia. Nada, jamais, acontece neste mundo.
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As aulas. Que pé! Entendo porque a Cris se sacode na carteira, agitando os cabelos compridos sem parar. Coço minhas espinhas cautelosamente. Surgiram de repente, da noite para o dia. Marta decretou que eu não deveria apertá-las "Para não arru inar o sangue". Mas não consigo fazer a barba direito por causa delas.
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se do rei Artur - que invadiram Roma e usavam calças compridas. Ouvi Marta dizer: - Ele não está em casa. Depois, explicou-me: - Era a Cris. Mas não deixei que entrasse. Primeiro, você tem de usar calças compridas, a fim de esconder os pêlos das pernas... Cris me deixara um presente. Não sei qual é a da Cris. Porém, sonhei com seus cabelos compridos e a solidez de seu físico. Mas também não sei qual é a minha. Nem passeio mais na areia. Fico olhando o teto, que nem o pai e meu tio, lembrando-me das pemas da Cris, queimadas e musculosas, e de seu cheiro, que me deixa agitado.
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i Mais outro sábado. Não aguento mais o silêncio. Marta deve ser uma santa. Fica numa boa nesta casa tão calada. Todos saem, inclusive Ronaldo. Sábado é dia de lobisomem, dizia Tia Verinha. Não sei o que lobisomem tem a ver com sábado, mas dava idéia de noite perigosa, tal expressão. E vi filmes até às quatro da matina. Aí, escutei os miados, se tais ruídos escan dalosos poderiam ser considerados miados. Meti uma roupa e desci. Fui silenciosamente para a varanda. Meu Deus! Estavam juntos no pátio! Alemão e o gato preto! Que berraria! Até que Alemão segurou o cangote do gato preto, corpulento, montando nele. Epílogo Subi para meu quarto. O que é a vida. As coisas estao aí, na cara da gente e a gente não se dá conta delas. Aquele gato, tão diferente, era apenas uma gata paquerando o Alemão, todo o tempo. Dava, agora, para compreen der toda a aflição dos dois, querendo se ver. Dava até para compreender todas as risadas idiotas da Cris e seus guinchos e chiliques. Queria apenas me ver. E por que não? Somos normais e saudáveis e tomamos banho todos os dias. E não temos AIDS. Às quatro e meia, Alemão pulou na minha cama. Tinha subido no meu conceito. O gato era mais inteligente do que eu. Pois é, talvez a Marta soubesse o telefone da Cris. Pus um filme no videocassete, High Noon, Gary Cooper fazendo o xerife solitário. Filme velho, legal demais, em branco e preto. Quando Gary Cooper descobre estar sendo abandonado por todos, até sua noiva, e que teria de enfrentar os bad men sozinho, Beto já sabia que roupa vestir para ver a Cris. Também sabia que não ficaria sozinho naquele domingo. Tinha absoluta certeza. Alemão dormia ao seu lado. Parecia cansa do. Beto jogou parte do lençol em cima dele e sorriu.
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H E R B E R T C A B R IN O É A R T IS T A G R Á F IC O
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ROTEIRO SELETIVO DE ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE SAÚDE DO SESC DO ESTADO DE SÃO PAULO
Em Cartaz O utubro 9 6
Divulgação: Giovanni Giovannetti
EVENTO TEATRO
0 sem inário Cultura das Metrópoles reunirá
esp ecialistas de vários refletir sobre q u estõ es que envolvem a vida social e cultural das m egacidades contem porâneas. Drácula e Outros Vampiros, a m ais
nova m on tagem do Centro de Pesquisa Teatral do S esc, dirigida por A ntunes Filho, está em cartaz no Teatro S esc A nchieta, e o sim pósio internacional Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards discutirá as idéias do grande diretor polon ês
MÚSICA DANÇA ARTES PLÁSTICAS & VISUAIS LITERATURA/CINEMA ESPORTES CORPO & EXPRESSÃO NATUREZA & MEIO AMBIENTE SAÚDE & ALIMENTAÇÃO CASA & COSTUMES INFANTIL TERCEIRA IDADE FÉRIAS & TURISMO SOCIAL
sileiras e antropologia social; colunista do J o rn a l da Tarde. Dia 23, às 19h30.
Evento A CULTURA DAS METRÓPOLES. As metrópoles, com as diversidades que abrigam, tornaram -se modelos para a organização dos espaços urbanos. As m egacidades contem porâneas são consideradas, por muitos, "caldeirões culturais", onde se mostra o padrão para a vida e o com portamento hum a no do próximo milênio. Ninguém pode prever os resultados dessa interação, nem sem pre pacífica que ao lado de avanços positivos na qualidade de vida das pessoas traz perspectivas assusta doras, como a violência, a marginalização econômica e social de setores da população e os problemas ambientais. É isso que faz aum entar continuam en te o número dos que consideram a análise e a discussão da vida cultural das metrópoles cruciais. Nesse semi nário, o Sesc reunirá especialistas de vários países para refletir sobre algu mas das importantes questões relacio nadas à vida social e cultural da megapaisagem urbana, que certam ente afe tam a vida cotidiana dos cidadãos e merecem ser co m preendidas por todos. De 22 a 25, no Auditório do Sesc Paulista. Informações e inscrições na secretaria do Seminário: Telefone (011) 284-2111 - ramal 2017. Fax (011) 2877921. E-mail: sescspe@ eu.ansp.br. Veja o program a a seguir: SESC Paulista • Credenciamento. Dia 22, às 18h • Abertura. Danilo Santos de Miranda, diretor do Departamento Regional do SESC, no Estado São Paulo e Francisco Weffort, ministro da Cultura. Dia 22, às19h.
O homem sem lugar Produzido pela Cia. Opera Seca, o espetáculo Nowhere Man é a tela branca do pintor, ou o lugar onde o poeta se encontra. Dirigido por Gerald Thomas. Sesc Pompéia. Confira no Roteiro
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• Política da cidade ou política da civili zação? Edgar Morin, França, diretor em érito de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), pensador interdisciplinar, sociólogo, filósofo e escritor. Dia 22, às 20h. • Cultura e Desenvolvimento. Armando Hart Dávalos, ministro da Cultura de Cuba. Dia 23, às 15h. • Cultura e Estética nas Metrópoles: a Cultura como Organizadora da Con duta Humana. Rodolfo Li-vingston, Argentina, arquiteto, autor de vários livros sobre questões ligadas à arquite tura das cidades; atualmente é asses sor do governo cubano numa expe riência intitulada O arquiteto e a com u nidade. Dia 23, às 17h. • Em torno da Cultura das Cidades: a Cidade e as Comemorações. Roberto Da Matta, Brasil, professor de antropo logia, autor de vários livros sobre as m anifestações culturais populares bra
• Cidadania e Espaço Urbano. Antonio A. Arantes, Brasil, professor titular do Depto. de Antropologia da UNICAMP; professor visitante da Universidade de Londres, da City University of New York; da Escola Nacional de Antropologia, do México e outras; autor de diversos tra balhos sobre cultura e política nas gran des cidades. Dia 24, às 15h. • A Marginalização das Culturas Regio nais. João Jesus Paes Loureiro, Brasil, secretário de Educação do Estado do Pará; professor de Estética e Teoria da Comunicação na Universidade Federal do Pará; mestre em Teoria Literária e Semiologia - PUCamp e doutor em Sociologia da Cultura - Universidade René Descartes - Paris V - Sorbonne; poeta e pesquisador. Dia 24, às 17h. • Globalização e as Novas Tecnologias da Comunicação: o Problema da Cidadania nos Espaços Virtuais. Mike Featherstone, Inglaterra, diretor do Centro Teoria, Cultura e Sociedade da Nottingham Trent University e professor-pesquisador de sociologia e comunicação, na mesma universidade; professor visitante em Barcelona, Genebra, Kyoto, São Paulo e Vancouver; autor e editor de inúmeros livros, artigos e capítulos sobre teorias culturais e sociais, consumo e cultura global. Dia 24, às 19h30. • Cultura, Comunicação e Consumo. Massimo Canevacci, Itália, professor de Antropologia Cultural da Faculdade de Sociologia da U niversidade "La Sapienza" - Roma e autor de vários livros na área da A ntropologia da Comunicação Visual. Dia 25, às 15h. • A Função Cultural da Cidade: Pers pectivas de uma Cultura Urbana Pluralista e os Conflitos Sociais. Helena Severo, Brasil, secretária municipal de Cultura do Rio de Janeiro, advogada, socióloga, vice-presidente da FUNART (1989-1990) e diretora do Museu da República (1991-1993). Dia 25, às 17h. • O Imaginário das Metrópoles Latinoamericanas. Fernando Solanas, Argen tina, autor e realizador cinematográfico, deputado federal, membro da Comissão de Cultura da Câmara de Deputados da Argentina e autor de vários projetos de lei sobre cultura e proteção do espaço audiovisual. Dia 25, às 19h30.
Espetáculos DRÁCULA E OUTROS VAMPIROS. O CPT, Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, apresenta sua nova montagem.
Raios, trovoadas, luzes multicoloridas e o som de Black Sabbath são a moldura inicial deste espetáculo. Os persona gens são vampiros, figuras exploradas em todas as suas dimensões. Vampiros criados a partir de referências dos fil mes B, dos quadrinhos de Crepax ou da extinta revista Kripta. Os espectadores assistem ao espetáculo como se esti vessem percorrendo os corredores e as surpresas de um trem fantasma, em um velho parque de diversões. Concepção e direção de Antunes Filho. Com o Grupo de Teatro Macunaíma. Cenografia e figurinos de J. C. Serroni; iluminação de Davi de Brito; trilha sonora de Raul Teixeira. De quarta a sábado, às 21 h e domingo, às 19h. R$ 16,00, quarta, quin ta, sexta e domingo e R$20,00, sábado, (desconto de 50% para comerciários matriculados). Teatro Sesc Anchieta. SESC Consolação NOWHERE MAN. Companhia Ópera Seca. O estúdio de um pintor diante de uma tela branca, tom ado por inúm eras referências vindas do consciente, como justificativa para o gesto de cria ção. Criação e direção de Gerald Thomas. Texto escrito exclusivamente para ser representado por Luiz Damasceno. De 16 a 27, quarta a sába do, às 21 h e domingo, às 20h. R$ 10,00 (comerciários matric.), R$ 11,00 (usuá rios) e R$ 20,00. SESC Pompéia Especial WORKCENTER OF JERZY GROTOWSKI AND THOMAS RICHARDS. Projeto ela borado pelo CPT, Centro de Pesquisa Teatral do Sesc e pelo Workcenter Of Jerzy Grotowski, a ser realizado este mês, na cidade de São Paulo. Veja a program ação a seguir: SESC Consolação • Arte Como Veículo. Encontro com Jerzy Grotowski e exibição do filme documen tário sobre a pesquisa atual, de Mercedes Gregory. Após a exibição do filme, o pes quisador responderá a perguntas do público presente. Os interessados devem retirar seus convites com antecedência no Sesc Consolação e CineSesc. Dia 7, às 21 h, no CineSesc. Grátis. • Arte Como Veículo. Simpósio interna cional, com a presença do diretor teatral Jerzy Grotowski e participação de dez convidados estrangeiros, destacando-se Anatoli Vassiliev, George Banu e Jean Pierre Thibaudath. Inscrições abertas. Devido ao número limitado de vagas, a seleção será feita através de carta de interesse e curriculum. De 14 a 16, às 19h, no Teatro Sesc Anchieta. Grátis. Cursos RADAR TEEN. Curso de teatro com o objetivo de repassar as técnicas artísti cas e abrir espaço para a reflexão e o desenvolvimento expressivo dos parti-
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EM CARTAZ cipantes. Idade para os paticipantes de 13 a 19 anos. Q uartas e sextas, das 19h às 21 h. R$ 25,00 (comerciários matric.) e R$ 50,00. Orientação de A nderson do Lago Leite. SESC Ipiranga TEATRO DE RUA. Oficina de teatro de rua que oferece ao aluno a possibilida de de desenvolver a sua criatividade e expressão. A dinâmica a ser praticada será viva e intensa, m isturando técni cas te atra is, circenses e m usicais. Orientação de Pamela Duncan, atriz, diretora e arte- educadora. Terças, das 18h às 22h. R$ 35,00 (com erciários matric.), R$ 70,00 (usuários) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TEATRO. O curso desenvolve exercícios introdutórios de integração/sensibiliza ção, concentração, voz, improvisação, ensaios e m ontagem d SESC Pompéia - Orientação de Lourdes de Moraes, atriz e diretora. Sábados, das 14h às 17h30. R$ 35,00 (comerciá rios matric.), R$ 70,00 (usuários) e R$ 84,00. 20 vagas. A partir de 14 anos. SESC São Caetano - Orientação de Camilo Tostes. Sábados, das 15h às 18h. 25 vagas. R$ 36,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00.
apresenta pela primeira vez as músicas do novo disco com com posições de Zeca Baleiro, Tom Zé, Herbert Vian na, entre outros. Vange será acom panhada pela banda Paulada na Moleira, form a da por Paulo Le petit, no baixo; Luís do M onte, na guitarra e Leandro Pacaguella, na bateria. Dias 17 e 18, às 20h. Grátis.
• Klébi. A cantora e com positora, Klébi, mostra em seu trabalho uma notável riqueza poética com um estilo tipica mente urbano. Representante de uma nova safra de cantores/com positores, coloca a voz a serviço da própria criati vidade e inspiração, preferindo, como intérprete, o universo pop, resultado de influências que vão de Orlando Silva a Paralamas do Sucesso. O repertório dos shows inclui alguns de seus suces sos com o "Em udecem a Paulista", "Ligeiro", "Calendário Lunar" e "M undos e Fundos". Dias 10 e 11, às 20h. Grátis. • Vange Milliet. Cantora, com positora e fotógrafa, Vange iniciou sua carreira participando de show s e gravações ao lado de Itam ar A ssum pção, Luiz Vagner, Zé Keti e Chico César. No show, mostra canções de seu último CD e
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A grande dama da canção brasileira, Alaíde Costa participa do projeto Quatro Cantos, no show que rememora clás sicos de sua carreira. Dias 24 e 25, ás 20h. Grátis. Sesc Consolação
» Tetê Espíndola. Cantora, compositora e instrumentista, Tetê Espíndola tem sua trajetória musical marcada pela multipli cidade. Sua voz, de timbre ímpar e extensão incomum, permitiu-lhe incur sões pela vanguarda, pioneirismo regionalistá, fusões do acústico com o eletrô nico e outros experimentalismos. Nestes espetáculos, mostra as músicas de seu novo disco, Canções de Am or. Dias 31 e 1 de novembro, às 20h. Grátis. CARLINHOS BROWN. Show de um dos m úsicos mais irreverentes da nova MPB. Dia I2, às 15h, no Palco do Lago. SESC Interlagos
QUATRO CANTOS. A série de show s, program ada pelo Centro Experim ental de Música, m ostra ao público os estilos originais de quatro cantoras de signifi cativa atuação no cenário musical b ra sileiro contem porâneo. Veja a progra mação a seguir: SESC Consolação
Quatro Por Quatro
• Ala ide Costa. Considerada uma das gran d es d am as da canção brasileira, Alaíde Costa foi uma das precursoras da bossa-nova graças a seu tim bre e dicção. "Lobo Bobo" e "Chora Tua Tristeza", por exem plo, foram canções qu e se to rn ara m clássicos na sua interpretação. N estes show s, Alaíde esta rá a c o m p an h a d a pelo pianista Giba Estebez e fará um apanhado de su a carreira, d e stac an d o su c e sso s com o "Retrato em Branco e Preto", " In sen satez", "M orrer de Amor" e "Prim avera". Dias 24 e 25, às 20h.
CARMINA JUAREZ. Lançando seu pri meiro CD, Arrasta Sandália, a filha do m aestro Benito Juarez resgata com po sições dos anos 30 e 40, época de ouro da MPB. Dia 4, às 20h30. Espaço de Convivência. 350 lugares. Grátis. Retirar convites. SESC São Caetano COMPANHIA SONORA. O Centro Experimental de Música criou a série Companhia Sonora para m ostrar ao público o m elhor da produção atual na música popular. Reserve seu início de noite para entender melhor porque a música brasileira é apreciada e adm ira da em qualquer lugar do mundo. Veja a programação: SESC Consolação • Misty. Iniciou sua carreira em 1988 participando do musical Em oções Baratas, dirigido por Jo sé Possi Neto. Nesse show, a cantora interpreta clássi cos de jazz e com posições de Moacir Santos, Tom Jobim , Jorge Benjor e Edu Lobo. Misty será acom panhada por Phil Gold, nos teclados; Marcos Salum, na bateria e Fernando Gualberto, no contrabaixo. Dias 1 e 2, às 19h. Grátis.
• Natalia Mallo. Cantora, compositora e instrum entista, a argentina Natalia Mallo apresenta com posições próprias que passeiam por diversos ritmos bra sileiros, sem perder as referências jazzísticas que fazem parte de sua form a ção musical e sem deixar de lado seus tangos e boleros natais. Apresenta-se acom panhada por Ricardo Mintcho, baixo, voz e violão; Thomas Rohrer, sax, violino e flauta e Caio Figueiredo, bateria. Dia 4, às 19h. Grátis. • Corda Coral. O trio de cordas forma do por Renato Anesi, Fábio Attorino e Thomas D. Howard explora a diversida de de violões encontrada no Brasil. Suas composições lembram de Jacó do Bandolim a Egberto Gismonti, de Heraldo do Monte a Pat Metheny, sem pre com uma acentuada influência do choro. O grupo foi um dos premiados no projeto O Som da Dem o 1995, reali zado pelo Centro Experim ental de Música. De 7 a 9, às 19h. Grátis. • Tutti Baê. Cantora de recursos vocais privilegiados, Tutti já atuou ao lado de grandes nomes como Jorge Benjor, Luís Melodia e Fátima Guedes. Nestas apresentações, a cantora percorre rit mos brasileiros, baladas e solos jazzísticos, tem as que em sua maioria inte gram seu primeiro CD, Sensatez, traba-
Jorge Benjor Show de lançamento do novo palco do Sesc Itaquera. Dia 27, às 15h30, R$ 0,50 (usuá rios) e R$ 3,50 (comerciário matric.)
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lho que reúne m úsicas de Djavan, Guilherme Arantes, Filó, entre outros. De 14 a 16, às 19h. Grátis. • Oswaldinho Viana. Compositor, intér prete e instrumentista, Oswaldinho Viana iniciou sua carreira tocando em festivais universitários nos anos 70. A partir de 1990, passou a pesquisar sobre a música do interior de São Paulo, sobretudo do vale do Paranapanema, onde se localiza sua cidade natal, Piraju. Neste show, Oswaldinho apresenta obras-primas do cancioneiro popular, composições pró prias, de Renato Teixeira e Almir Sater, entre outros. De 21 a 23, às 19h. Grátis. • Good Partners. O quarteto vocal, espe cializado em soul, blues, funk, gospel rythm & blues, é formado por Bibba Chuqui, May Kahtouni, Dadá Cyrino e Gabrielle Harban. O grupo apresenta urn repertório de com positores como Wilson Pickett, Al Green, George Gershwin, Robert Joh n so n , Jan is Joplin, entre outros. De 28 a 31, às 19h. Grátis. CONCERTO CABARÉ/100 ANOS DE BRECHT. Espetáculo com Suzana Salles e pequena orquestra que homenageia Brecht, por ocasião do centenário de seu nascimento. O objetivo principal é popu larizar a obra de Kurt Weil, que teve o privilégio de ser o parceiro do poeta e dram aturgo Bertold Brecht, com pondo obras-prim as que transitam do erudito ao popular. Dia 15, às 20h. Entrada fran ca. Retirar convites. SESC Ipiranga CONCERTOS COMENTADOS. O Centro Experimental de Música apresenta a série C oncertos Com entados, aproxi mando músicos e público em torno da produção musical erudita e suas particu laridades. As apresentações têm caráter didático, permitindo ao público inter venções para perguntas e comentários. Veja a programação: SESC Consolação
Bebop erudito Elza Soares e a orquestra Jazz Sinfônica fazem uma interessante parceria no programa Sociedade do Samba. Dia 13, às 15h. Sesc Itaquera
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• Eduardo Gomes e Neide Mussete. O duo é com posto por Eduardo Gomes, trom pista da Orquestra Sinfônica de Santo André e Neide Mussete, pianista form ada pela Escola Municipal de Música de São Paulo, aluna de Hermes Jacchieri e Paulo Braga. Neste recital, o duo apresen ta peças de Osvaldo Lacerda, L.V. Beethoven e W. A. Mozart. Dia 1, às 20h30. Grátis. • Ricardo Simões. Violonista formado pela Berklee School of Music em instrumento, composição, orquestração, improvisação e arranjo. De volta ao Brasil fez várias apresen tações em parceria com grandes nomes, como Chico Buarque, MPB 4, Francis Hirne, João Bosco e Edu Lobo. Neste recital, apre senta obras de Othon Salleiro, Tom Jobim e Dilermano Reis, além da "Valsa Concerto número 2", recém-descoberta por Amaral Vieira. Dia 8, às 20h30. Grátis.
• Quarteto Sujeito a Guincho. Formado há quatro anos por alguns dos princi pais clarinetistas de São Paulo, o grupo tem como objetivo levar ao público a riqueza do timbre, expressividade e ver satilidade da clarineta, através de obras originais ou adaptadas pelo quarteto. Vencedor do VIII Prêmio Eldorado de Música de 1995, o quarteto é formado por Edmilson Nery, Sérgio Burgani, Nivaldo Orsi e Luca Raele. Dia 15, às 20h30. Grátis. • Duo Almeida Rosa. Integrado por Stella Almeida, piano e Alexandre Silva Rosa, con trabaixo, o duo vem desde 1987 dedicandose ao repertório escrito para essa formação. No recital, estarão apresentando importan tes compositores tais como Bottesini, Koussevitzky, Dragonetti Hoffmeister, além da célebre "Sonata", de Paul Hindemith. Dia 22, às 20h30. Grátis. • Luciane Cardassi. Bacharel em piano pela USP, tem atuado como solista e camerista além de desenvolver intenso trabalho pedagógico. Bolsista do Chautauqua Sum m er Schools, em Nova York, EUA, participou de m aster classes com Michael Boyd, Rebecca Penneys, Peter Takacs e Gabriel Chodos. Neste recital, m ostra os 12 prelúdios do Segundo Caderno de Claude Debussy. Dia 29, às 20h30. Grátis. EDNARDO. Nascido em Fortaleza e com 23 anos de carreira, o autor de "Pavão Misterioso", entre outros sucessos, vem com em orar o show número 50 do proje to São Caetano do Som. Dia 11, às 20h30. Espaço de Convivência. 350 luga res. Grátis. Retirar convites. SESC São Caetano KAYA INNA JUNGLE. A banda surge com a idéia de perpetuar a música do maior nom e do reggae, Bob Marley, tocando su as canções com o "No Woman", "No Cry" , "Is This Love", entre outras. A partir dessa referência, o grupo tam bém desenvolve um trabalho próprio. Formada por Cláudio Nescau, vocal, Débora, backing vocal, Carlos, guitarra solo, Júlio, baixo e Sérgio, bate ria, a banda já se ap resentou no Aeroanta, Victoria Pub e Paulistania, com ótima resposta de público. Dia 31, às 19h30. Solarium. Grátis. SESC Ipiranga MÚSICA NO ARICANDUVA. Música e irreverência, combinação mais do que perfeita, ingredientes nobres que resul tam em performances musicais que bei ram o non-seps, difundindo estilos diver sos e seus intérpretes. Veja o programa: SESC Itaquera • Banda Paralela. Formada por jovens instrumentistas e intérpretes que, com muita graça, resgatam a tradição das bandas brasileiras. Arranjos criativos, versatilidade musical dão coerência à
dualidade entre o tradicional e a vanguar da, o erudito e o popular, o bem compor tado e o divertido. Trazem um repertório eclético, desde um s piritua l norte-am eri cano até um baião de Hermeto Paschoal. Dia 6, às 15h. • Último Tipo. O grupo de Goiânia apre senta como proposta quebrar as con venções em busca do incomum. Música, irreverência, recursos cênicos, figurinos e maquiagem com põem a performance destes m úsicos-atores. Dia 12, às 15h. • Yvette Matos. Intérprete de voz podero sa, estilo singular e humor refinado. Faz incursão pela música popular brasileira tem perando e dosando emoção e graça. Interpreta canções dos grandes composi tores e paródias populares. Dia 20, às 15h. ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA E ELZA SOARES. Dando continuidade ao pro gram a Sociedade do Samba, a origina líssima Elza Soares traz o seu bebop para uma combinação pouco usual com ins trum entos que compõem uma orquestra de música erudita. Elza apresenta alguns dos clássicos de seu repertório em mais essa performance que marca os concer tos mensais da Jazz Sinfônica, no Sesc Itaquera. Dia 13, às 15h. SESC Itaquera PROGRAMA BEM BRASIL. Shows musi cais com renom ados artistas da MPB e transm issão ao vivo pela TV Cultura. Domingos, às 11 h. SESC Interlagos TARDES DE CHORO. As tardes de sábado têm lugar certo para o encontro de músi cos e público, apreciadores do chorinho. É a série Tardes de Choro que abriga o melhor da mais genuína música instru mental brasileira. Veja a programação: SESC Consolação • Aleh Ferreira. Bandolinista, maestro e compositor, Aleh Ferreira iniciou a sua carreira apresentando-se com Caçulinha, Alta miro Carrilho e Regional do Evandro. A partir daí, participou de shows como convidado especial dos Demônios da Garoa, Nelson Cavaquinho, Toquinho, entre outros. Considerado atualm ente como um dos melhores bandolinistas do país, apresenta um repertório que inclui peças eruditas, como a "Dança Húngara número 5", de Brahms, "Ave Maria", de Gounod e clássicos do gênero, como "Carinhoso", de Pixinguinha e "Brasileirinho", de Waldir Azevedo. Dias 5 e 12, às 16h. Grátis. • Grupo Pé na Tábua. Desde sua form a ção, em 1995, o grupo interpreta um panoram a do gênero com peças do iní cio do século até hoje. O grupo é form a do por Rosemary, na flauta; Zé Barbeiro, no violão de sete cordas; Xixa, no cava co e Marcelo, no pandeiro. Dias 19 e 26, às 16h. Grátis.
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Música Erudita CARLOS BARBOSA LIMA. Iniciou seus estudos de violão aos sete anos de idade em decorrência de seu encontro com Isa ias Savio. Foi aluno tam bém do lendá rio Andres Segovia. Grava música con tem porânea com arranjo clássico e música clássica com arranjo contem po râneo, atribuindo sua versatilidade a seu b a ckgro un d brasileiro quando afirma não haver um a divisão estanque no Brasil, entre o clássico e o popular. Seu repertório abrange de Scarlatti e Bach até Gershwin, Debussy, Jobim , Brubeck e Beatles. Dia 17, às 21h. Entrada franca. Retirar convite. SESC Ipiranga FÁBIO ZANON. Dando continuidade à versão 96 dos Concertos Grande ABC, uma atividade conjunta com o jornal D iário do Grande ABC, Estúdio Camerati e Em Cartaz Comunicação, e que visa inserir a região do ABC no circuito de música erudita de São Paulo, apresentase o violonista Fábio Zanon. Dia 16, às 21h. Local: Teatro Municipal de Santo André. 450 lugares. R$ 15,00. SESC São Caetano TRIO LAFER. Com posto pelo violonista Oscar Lafer, a pianista Eliane Paterno e o violoncelista Thom as M. Lanz, cada qual com um cam inho diverso em sua form a ção. Explorando o vasto repertório romântico com posto para essa form a ção, incluindo os principais trios de Beethoven, S chum ann, Brahm s e Dvorak, o Trio Lafer tem procurado apre sentar uma leitura m ais autêntica destas obras, pesquisando e utilizando-se de reedições e textos originais dos com po sitores. Dia 9, às 21 h. SESC Ipiranga Cursos A INTERNET NA PESQUISA MUSICAL. Ron Purcell, diretor da área de violão do D epartam ento de Música da Universidade da Califórnia, EUA, apre senta as utilidades da rede de com puta dores no cam po da pesquisa e d ocum en tação musical. Purcell tam bém mostra o que cham a de "Setting-up a Database", uma palestra com informações sobre a criação de bancos de dados ligados à lin guagem musical para a Internet. As palestras são ilustradas através de dados, im agens e animações criadas em computador. Dia 12, às 10h. Grátis. SESC Consolação CAVAQUINHO. Introdução ao m enor instrumento de cordas do Brasil. Teoria, prática e história do cavaquinho. O curso divide-se em três etapas: básico, intermediário e avançado. Orientação de Ana Claudia Cesar, musicista e arteeducadora. Quartas, das 18h às 21h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. 15 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
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GAITA. Noções de teoria, recursos técni cos, improviso e repertório de músicas variadas, predom inando m úsicas tradi cionais norte-am ericanas, countries e blues. O rientação de Flávio Vajman, músico instrum entista. Domingos, das 16h às 18h. R$ 20,00 (com erciários matric.), R$ 40,00 (usuários) e R$ 48,00. 25 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia
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INICIAÇÃO À TÉCNICA VOCAL. Técnica e expressão vocal, autoconhecim ento através da voz, dicção e repertório popu lar. O rientação de Wilson Sá Brito. S ábados, das 14h às 15h. R$ 15,00 (comerciários matric) e R$ 30,00 (usuá rios matric). 20 vagas. SESC Pinheiros LAURINDO DE ALMEIDA, UM TALENTO MUSICAL DO BRASIL E DO MUNDO. Ron Purcell, diretor da área de violão do Departamento de Música da Universidade da Califórnia, EUA, apresenta, em palestra ilustrada por sons, imagens e animações em computador, a pesquisa e catalogação de obras que vêm coordenando na univer sidade am ericana sobre Laurindo de Almeida, violonista e compositor brasilei ro. Nascido em Miracatu, São Paulo, na década de 30, Laurindo estabeleceu-se em Hollywood, EUA, passando a desenvolver intensa atividade artística, sendo conside rado um dos melhores do jazz em seu ins trumento. Tornou-se conhecido do grande público como criador de trilhas sonoras para diversas séries de filmes para televi são, entre as quais O Fugitivo. Dia 12, às 14h. Grátis. SESC Consolação LUTHERIA. Curso básico de construção de violão clássico, um dos instrum entos de corda m anufaturados pelo luthier. N esse curso o aluno conhecerá as m adeiras nobres usadas e como cortálas corretam ente para a construção dos instrum entos, assim como seu com por tam ento perante a mudança do clima, e as técnicas para contornar a dilatação e encolhim ento. Orientação de Antonio Tessa rin, luthier. Sábados, das 13h30 às 17h30. R$ 75,00 (comerciários matric.), R$ 150,00 (usuários) e R$ 180,00. 10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia O CAMINHO DO CANTO. A redescoberta da identidade sonora. Estimula o reen contro com o eu musical, através de um trabalho de técnica vocal global que inclui, além de técnica de canto conven cional, a sensibilização visual, descober tas sonoras e improvisações em grupo e individualmente, tendo como propósito o reconhecim ento e respeito pela própria voz. Orientação de Andrea Drigo, musicis ta e professora de canto. Quintas, das 19h às 22h. Duração de 2 meses. 20 vagas. A partir de 15 anos. R$ 15,00 (comerciários matric.), R$ 30,00 (usuários) e R$ 36,00. SESC Pompéia
Para ver a banda passar Banda Paralela é um grupo formado por jovens instrumentistas que pretendem resgatar a tradição das bandas brasileiras. No progra ma Música no Aricanduva. Dia 6, às 15h. Sesc Itaquera OFICINA DA VOZ. Desenvolvimento da e xpressão vocal, prática individual, coral, desibinição e técnica de palco, com repertório popular. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 15h às 16h45. R$ 22,00 (comerciários matric) e R$ 44,00 (usuários matric.). 20 vagas. SESC Pinheiros TÉCNICA VOCAL. Técnica e expressão vocal, autoconhecim ento através da voz, dicção e repertório popular. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 9h30 às 10h30. 20 vagas. R$ 16,00 (comerciários matric.) e R$ 20,00. SESC São Caetano VIOLÃO. Teoria, ritmo, harm onia e improviso, repertório e prática de con junto para todos os níveis. Iniciação à técnica do instrumento através da músi ca popular. Noções de teoria e prática de acom panham ento. SESC Pompéia - Orientação de Cláudio Reis. Quintas ou sábados, das 14h30 às 17h30. Orientação de Marcelo Campos. Sextas, das 19h às 22h. R$ 25,00 (comer ciários matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00.10 vagas. A partir de 12 anos. SESC Carmo - Orientação de Alexandre Augusto Maximiliano. Iniciação à técnica pela música popular. Noções de teoria e
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prática de acom panham ento. A partir de 16 anos. Segundas, das 18h30 às 19h30 e das 19h30 às 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). VOZ. Orientação de Wilson Sá Brito. Sábados, das 10h30 às 12h30. 20 vagas. R$ 32,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00. SESC São Caetano
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Na ponta dos pés Livre, Seca e Natural é o espetáculo de dança-teatro que conta com humor as agruras do universo feminino e a autocobrança para man ter-se eternamente jovem. Grátis. Dia 10, às 20h. Sesc Ipiranga
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Espetáculos DANÇA NA CONVIVÊNCIA. Quase Dois. Retrata a despedida de pessoas que, por força maior, sentem -se na obrigação de dizer adeus. Direção: Claudia Palma. Com: Claudia Palma, Armando Aurich. Dias 5 e 6, às 15h, na Área de Convivência. Corpos de Rua. O espetácu lo é a materialização da oposição "igno rar" e "reconhecer" o próprio corpo. Cenas com postas por cabeças, tronco e m em bros: desvios posturais e tiques dolorosos causados pelo peso físico e espiritual. O drama dos corpos urbanos hoje. Direção: Jussara Muller e Marinês Callori. Com: Dafne Michellenis, Jorge Balbyns, Ju ssara Muller e Marinês Calori. Dias 12 e 13, às 15h, na Área de Convivência. Im ago. Partindo do mito de Narciso, o espetáculo é uma leitura de como o hom em cultua a própria imagem. Direção: Georgia Lengos. Com: Georgia Lengos, Dafne Michellenis, Anderson do Lago Leite e Chico, "o Peixe". Dias 19 e 20, às 15h, na Área de Convivência. O m strab II. O objetivo do núcleo é pes quisar de forma viva e atuante, com o próprio corpo, as m anifestações da dança de rua no Brasil, contrapondo essa s ten d ên cias com o gestual do hom em urbano. Direção: Fernando Lee. Com: Alex Martins, Fernando Lee, Luiz Ferron, Paulo Bordhin e Sergio Rocha. Dias 26 e 27, às 15h, na Área de Convivência. SESC Pompéia LIVRE, SECA E NATURAL. Espetáculo de dança e teatro. Comédia de costum es que utiliza cinco atrizes-bailarinas e faz um breve desfraldar humorístico das agruras da autocobrança estético-cronológica do universo feminino. As coreo grafias criadas por Vitor Costa usam m ovim entos insólitos baseados no rotei ro de Otávio Toledo e Rosana Fechio, coerentes com a com icidade das perso nagens e situações. São danças contem porâneas inspiradas em detalhes, por vezes desapercebidos, que povoam o dia-a-dia, preciosism os da banalidade. A trilha sonora varia de Strauss ao rockferroviário (Les Tambours du Bronx). O cenário é de Renato Salgado e a ilumina ção, de Ari Nagô. Projeto Na Ponta dos Pés. Dia 10, às 20h. Grátis. Retirar os con vites antecipadam ente. SESC Ipiranga
Especial PROJETO DANÇA - REFLEXÃO E AÇÃO PARA UMA VISÃO MULTIDISCIPLINAR. Neste m ês, desenvolvim ento do m ódulo VII, Danças Étnicas. Dias 19, 25, 26 e 27. Inscreva-se com antecedência no 1S andar do Conjunto Esportivo. SESC Pompéia Cursos DANÇA AFRO-BRASILEIRA. D esenvo lve o m ovim ento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra primitiva e contem porânea. SESC Consolação - O rientação de Evandro Passos, coreógrafo e bailarino. S ábados, às 14h e 15h30. 30 vagas por turm a. R$ 24,00 (comerciários matricula dos) e R$ 48,00. SESC São Caetano - O rientação de Enoque Santos, W aldem ar Gregório e Eduardo Contreira. S ábados, às 9h30. 40 vagas. R$ 25,00 e R$ 30,00. SESC Pinheiros - As aulas possibilitam um melhor conhecim ento sobre a cultu ra negro-africana do Brasil, através da expressão de m ovim entos e com posi ção de coreografias. Percussão ao vivo. Orientação de Carlinhos Batá. Terças, às 20h30 e sextas, às 20h .R$ 25,00 (com er ciários matric). e R$ 50,00 (usuários matric.). 35 vagas. SESC Pompéia - Orientação de Juvenal Álvaro, bailarino e coreógrafo. A partir de 15 anos. Sábados, às 13h30. R$ 11,00 (comerciários matric.) e R$ 22,00 (usuários). DANÇA DE RUA. Utilizando m úsicas funk, rap e black, a aula trabalha princi palm ente m em bros inferiores, resistên cia e coordenação através do suingue. SESC São Caetano - O rientação de Homero Lopes. Sábados, das 15h às 16h30. 40 vagas. R$ 25,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. TENISESC - O rientação de Norma Regina do Carmo. Sextas, às 18h. R$ 30.00 (comerciários m atriculados) e R$ 40.00 (usuários inscritos). DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit mos típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, m am bo, salsa, m ere n g u e , lam bada, sam ba, rock, valsa etc. SESC Carmo - Orientação de Neide Carvalho e Sérgio Vilas Boas. A partir de 16 anos. Quartas, às 19h10, terças, às 12h e sextas, às 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comer ciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). SESC Consolação - O rientação de S im one Suga Benites, form ada em dança pela Unicamp. S egundas ou quar tas, às 20h. 30 vagas por turm a. R$ 15,00 (comerciários matriculados) e R$ 30,00.
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 20h30. S áb a d o s, às 14h30 e 16h. O rientação de Paulo Batista e Egle de Carlos. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - O rientação de Sim one Suga Benites. Quintas, às 20h30 e sáb a dos, às 14h. R$ 22,00 (com erciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). 35 vagas. SESC Pompéia - Aulas com 90 m inutos de dura çã o . A p artir de 15 anos. Q uartas ou sextas, às 19h30, sábados, às 14h30 e dom ingos, às 11 h, 13h, 14h30 e 16h. R$ 17,00 (com erciários matric.) e R$ 34,00 (usuários). SESC São Caetano - O rientação de Nico e Inésia, terças e quintas, às 20h e 21 h; segu n d a s e quartas, às 19h. (20 vagas). R$ 30,00 (com erciários matric) e R$ 35,00. O rientação de A lessan d ro e A ndréa, sábados, das 10h30 às 12h. 40 vagas por turm a. R$ 25,00 (com erciá rios matric) e R$ 30,00. TENISESC - O rientação de S im one Benites. Q uintas, às 19h. R$ 30,00 (com erciários m atriculados) e R$ 40,00 (usuários inscritos). DANÇA DO VENTRE. De origem egípcia, exercita o corpo todo através de movi m entos rítmicos e sensuais, baseados nos ciclos sagrados da natureza. SESC Consolação - O rientação de Marize Piva, form ada em dança pela Unicamp. Sextas, às 18h30 e 19h30 e sábados, às 14h e 15h30. 30 vagas por turm a. R$ 21,00 (com erciários matricula dos) e R$ 42,00. SESC Carmo - O rientação de Mônica Nassif. A partir de 16 anos. Sextas, às 12h, 16h50, 18h10 e 19h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuá rios matric.). SESC Ipiranga - O rientação de Mariana Duarte. Sábados, às 14h e 15h30. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Luciana Lambert. Segundas e quartas, às 20h30. R$ 35,00 (comerciários matric.) e R$ 70,00 (usuários m atricJ.Sextas, às 20h. R$ 25,00 (comerciários matric.) e R$ 50,00 (usuá rios matric.). Sábados, às 9h30 e 11h. R$ 25.00 (comerciários matric.) e R$ 50,00 (usuários matric.). 40 vagas. SESC Pompéia - Orientação dé Marize Piva, dançarina, formada pela UNICAMP. Quartas, das 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários). SESC São Caetano - O rientação de Vanessa Del Rey. Sábados, às 9h e sex tas, às 20h. R$ 25,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00.
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s EM CARTAZ TENISESC - Orientação de Lygia Pracchia. Segundas e quartas, às 18h30 e terças, às 19h. R$ 30,00 (comerciários matriculados) e R$ 35,00 (usuários inscritos), uma vez por sem ana e R$ 40,00 (comerciários matriculados) e R$45,00 (usuários inscri tos), duas vezes por sem ana. DANÇA FLAMENCA. De origem esp a nhola, integra dança, música e ritmo m arcado particularm ente pelas batidas de palm as e pés.
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 19h30. S ábados, às 11h30. R$ 15,00 (com erciários matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - S egundas e quartas, às 16h30 e terças e quintas, às 14h. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 15 vagas por turm a.
SESC Consolação - Orientação de Gisele Saad Assi e Paulo Sérgio Souza dos Santos. Sábados, 11M30,12h30 e 13h. 30 vagas por turm a. R$ 21,00 (comerciários matriculados) e R$ 42,00.
SESC Pompéia - Orientação de Mina Pires, bailarina e coreógrafa com form a ção em Educação Física pela USP. A par tir de 15 anos. Sábados, às 9h30 e 12h. Aulas com uma hora de duração. R$ 12.00 (comerciários matric.) e R$ 24,00 (usuários). Sábados, 10h30 e 13h. Aulas de 90 m inutos. R$ 13,00 (comerciários matric.) e R$ 26,00 (usuários).
SESC Ipiranga - Sábados, às 13h e 15M30. Orientação de Daniela Libâneo. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.
JAZZ. De origem am ericana, proporcio na ritmo, cadência e sincronia, através de m ovim entos dinâm icos e sensuais.
SESC Pinheiros - O rientação de Viviane M aldonado. Sábados, às 9h30, 11 h e 12h30. R$ 22,00 (com erciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.) 35 vagas.
SESC Pinheiros - A partir de 12 anos. Terças e q uintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuá rios matric.).15 vagas por turm a.
SESC Pompéia - Orientação de Daniela Libâneo, dançarina de flam enco deste 1987 e m estranda em Artes Corporais pela UNICAMP. Sextas, d as 19h30 às 21 h. R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 40.00 (usuários).
SESC São Caetano - O rientação de D ébora Banhetti. In ic ia n te s : terças e quintas, às 19h. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 28,00. In te rm e d iá rio : terças e quintas, às 20h. R$ 20,00 (comerciários matric.), R$ 35,00.
SESC São Caetano - Orientação de Luciana Lomakine. Sábados, das 13h às 14h30 e das 14h30 às 16h. 20 vagas por turma. R$ 25.00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.
SAMBA GAFIEIRA E SAMBA NO PÉ. Ritmo brasileiro com m ovimentos desli zantes e graciosos, envolvendo técnica, postura e desenvoltura nas pernas e pés. O rientação de Sim one Suga Benites. Sábados, às 11h30. 30 vagas. R$ 17,00 (comerciários matriculados) e R$ 34,00. SESC Consolação
TENISESC - Orientação de Tereza de A lmeida. Terças, às 20h. R$ 30,00 (comerciários matriculados) e R$ 45,00 (usuários inscritos). DANÇA INTEGRADA. Orientação de Georgia Lengos, form ada em dança pela Unicamp, pesquisadora da integração entre técnica e criação do m ovimento. Terças e quintas, às 18h15 e 19h30. 25 vagas por turm a. R$ 15,00 (comerciários matriculados) e R$ 30,00. SESC Consolação DANÇA MÚLTIPLA. Tem com o objetivo desenvolver a visão múltipla da dança, através de exercícios de expressão cor poral, técnica, criatividade e reflexão. Orientação de Marisa Farah. Sábados, às 10h e 11 h. 25 vagas por turm a. R$ 11,50 (comerciários matriculados) e R$ 23,00. SESC Consolação DANÇA. Estim ula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança com o jazz, ballet m oderno, técni cas de im provisação e com posição de movimentos rítmicos, entre outros. SESC Carmo - A partir de 16 anos. Terças e q u in tas, às 18h e 19h30. R$ 15,00 (co m erciários m atric.) e R$ 30,00 (usuários).
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Danilo Borges
Especial II FESTIVAL INTERNACIONAL HO MIX 96. O tem a central desta edição será Am azônia 3.000, em que cartunistas e quadrinhistas renom ados apresentarão trabalhos numa exposição cenográfica. Lançamentos editoriais, palestras, apre sentações artísticas e workshops. Até o dia 6. Área de Convivência. Agenda mento de grupos pelo telefone 871-7746. SESC Pompéia Exposições LUIZ ARMANDO BAGOLIN. Litografias e colagens na mostra Cartazes. Através de letras e palavras, o artista estabelece uma relação entre o valor semântico e o valor visual. A exposição conta também com uma instalação criada a partir de uma frase extraída do Tratado de Pintura, de Leonardo Da Vinci: "Os seres não vão para o nada". Abertura dia 1° às 19h. Até dia 25, de segunda à sexta, das 10h às 19h. Galeria SESC Paulista
Pedras: Cores e Encantos da Terra É o nome da exposição dos artistas plásticos Renata Barcelos e Alexandre Costa. Os artis tas buscam os limites dentro de cada gema. De 10 a 26. De segunda à sexta, das 12h às 21h. Sábados, das 9h às 16h. Abertura dia 10, às 20h. Sesc Pinheiros METAL E SUAS LIGA-AÇÕES. Exposição de várias linguagens artísticas, como escultura, arte - sucata, joalheria e ves tuário, que utilizam o metal como m até ria-prima. Para que se consiga maior com preensão e adesão ao projeto, será apresentado o processo de transform a ção do metal. SESC Pompéia PEDRAS: CORES E ENCANTOS DA TERRA. O artista plástico Alexandre Costa encontrou na joalheria um campo de criações inusitadas e surpreendentes no design de jóias com turquesas, ônix, turm alinas, am etistas, crizopázios. Renata Barcelos, recém -chegada dos ateliers de Pietrasanta-ltália, mostra, em márm ores, o movimento incessante das ondulações do mar. De 10 a 26. De segunda à sexta, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 16h. Abertura dia 10, quinta às 20h. SESC Pinheiros IMAGENS DE CENA - O CENTRO DE PES QUISA TEATRAL DO SESC E O TEATRO DE ANTUNES FILHO. Fotos de Paulo Henrique de Carvalho. Ensaio fotográfico realizado pelo Centro de Pesquisa Teatral do Sesc. Este trabalho criativo não se encerra com revelação, cópia e amplia ção, pois existe ainda o suporte da inter ferência sobre a imagem, quando, além dos meios mecânicos, são usados pintu-
ra e copiagem em computador. De segunda à sexta, das 12h às 21 h. Sábados, das 10h às 17h. Grátis. SESC Consolação
A COMPREENSÃO DA ARTE CONTEM PORÂNEA. 0 curso visa facilitar a com preensão da Arte Contemporânea atra vés das tendências e movimentos artís ticos significativos do século XX. Com farto m aterial audiovisual, fornece alguns instrumentos para uma melhor percepção e fruição da XXIII Bienal Internacional de São Paulo. Orientação de Vera M. Pugliese de Castro, arte-educadora e professora da História da Arte. De 18 de setem bro a 18 de outubro. Quartas e sextas, das 19h às 22h. 0 últi mo encontro será uma visita à Bienal. R$ 10,00 (comerciários matric.) e R$ 20,00. SESC Ipiranga ARTE EM PAPEL. Oficina que visa apre sentar formas de aplicação do papel na criação artística. No módulo II, serão abordados os seguintes assuntos: carto nagem, em papelamento e papier machê. Terças, das 19h às 22h. Orientação de Luiz Masse. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Duração de 2 meses. 12 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia ARTE SOBRE TECIDO. Prática de estam paria manual. Orientação de Eduardo Kneipp. Terças, às 17h30. R$ 40,00 (comerciários matric.) e R$ 50,00. SESC São Caetano
Palavras coladas Na mostra Cartazes, o artista Luiz Armando Bagolim expõe litografias e colagens a partir de letras e palavras relacionando elementos semânticos e visuais. Sesc Paulista. Confira no Roteiro
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CERÂMICA I. Modelagem em argila. Através de técnicas básicas, iniciação ao torno, esmaltação e escultura. Orientação de Oey Eng Goan, ceramista. Terças, quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30. Terças e quartas, das 19h às 22h. Orientação de Antonio Maximo Borba, ceramista. Sextas, das 19h às 22h ou domingos, das 10h às 13h. R$ 25,00 (comerciários matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60,00.15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia CERÂMICA II. Modelagem em torno. Dirigido a pessoas com conhecimento básico em cerâmica. Utilização do torno, aprendendo a centralizar formas e con feccionar peças simples, acabamento, texturização e confecção de peças mais com plexas. O rientação de Jo ão Aparecido Bressanim, torneiro. Quintas, das 14h30 às 17h30. Sábados, das 14h30 às 17h30. R$ 40,00 (comerciários matric.), R$ 80,00 (usuários) e R$ 96,00. 6 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia DECORAÇÃO DE INTERIORES. Orientação de Mary Ester Silva. Terças e quintas, das 14h às 16h e das 19h às 21 h. 15 vagas por turma. R$ 50,00 (comerciários matric.) e R$ 55,00. SESC São Caetano
DESENHO E HISTÓRIA DA ARTE. Desenvolvimento da percepção visual, desenvoltura do traço e ampliação do conhecimento geral através da história da arte. Orientação de Maria Isabel Cardoso, arte-educadora. Quartas, das 15h30 às 18h e das 19h às 21h30. R$ 20,00 (comer ciários matric.), R$ 40,00 (usuários), R$ 48,00.15 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. O rientação de Wilmar Gomes. Quintas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciários matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano ENCADERNAÇÃO. São abordadas dife rentes tipos de técnicas com destaque para a encadernação artística, a história do papel e as formas de preservação. Quartas ou sextas, das 14h30 às 17h30 ou 19h às 22h. R$ 32,50 (comerciários matric.), R$ 65,00 (usuários) e R$ 78,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia ESCULTURA. Linguagem e técnica. Possibilita aprofundar a expressão no plano tridimensional utilizando variadas técnicas. Curso dividido em 4 módulos, com duração de um mês cada. M ód ulo I - Criação e construção. Enfatizando a etapa inicial de estruturação da forma com utilização de vergalhões, aram es, telas, m adeiras e da construção do obje to através de argila, cera, madeira, balsa e plásticos. Quintas, das 19h às 22h. Orientação de Mauro Fainguelernt, escultor. R$ 67,00 (comerciários matric.), R$ 134,00 (usuários) e R$ 160,00. 12 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia FIAÇÃO E TINGIMENTO. O objetivo é introduzir os alunos no universo dos fios, apresentando todo o processo, desde a escolha e o preparo da lã, cardagem e fia ção até os vários tipos de fios que se pode produzir pelo processo manual e processos de tingimento básico e de efei tos, com corantes industriais. Orientação de Thais Campliglia, tecelã. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Duração de 2 meses. 10 vagas. SESC Pompéia GRAVURA EM METAL. Introdução a téc nicas de gravação de chapas de metal, cobre, latão ou alumínio e ao controle de produção de matrizes e cópias calcográficas monocromáticas p&b. Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia HISTÓRIA EM QUADRINHOS. O desenho e suas funções nas artes gráficas. Criação, roteiro, personagens, diálogos e cenários. Humor, cartuns, charges e tiras.
SESC Pompéia - Orientação de Carlos Alberto Ferreira, Gáu, desenhista ilustra dor. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. 20 vagas. A partir de 12 anos. SESC São Caetano - Orientação de Mário Mastrotti. Segundas e quartas, das 19h às 21h. 20 vagas. Idade mínima de 14 anos. R$ 32,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00. HOLOGRAFIA E ARTE. Holografia é uma nova técnica de registro de imagens tri dim ensionais produzidas com a luz do laser. Esta nova tecnologia está sendo utilizada em todas as áreas e, principal m ente, nas artes. O curso pretende apre sentar a técnica holográfica de forma simples para leigos, através da teoria e prática básica da holografia. Orientação de Mareio Minoru Ueno, coordenação do Núcleo de Pesquisas em Novas Tecnologias da USP. Sábados, das 14h às 17h. Duração de 2 m eses. 12 vagas. A partir de 18 anos. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. SESC Pompéia LITOGRAFIA. Introdução á técnica e ao controle de produção de matrizes em pedra e cópias litográficas m onocrom á ticas p&b. Orientação de Gian Shimada Brotto, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia MARCENARIA. Curso básico. Conheci mento e utilização de máquinas e ferra mentas, tipos de madeira, uso e possibili dades, noções básicas de marcenaria, execução de projetos individuais. Orientação de Arlindo Gomes, marcenei ro. Terças ou quartas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. Orientação de Dario Fonzar, marceneiro. Terças ou quartas, das 13h30 às 15h30 ou das 15h30 às 17h30. Orientação de Heraldo da Mota Enrique, marceneiro e arte-educador. Sextas, das 18h às 20h ou das 20h às 22h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 18 anos. SESC Pompéia MARCHETARIA. O objetivo dete curso é desenvolver os princípios da arte de incrustar peças em obras de marcenaria, formando desenhos com a utilização de folhas de madeira de cores diferentes, através das técnicas de corte com estilete, sistema de janelas, técnicas de gabarito e método de múltiplas folhas. Orientação de Sérgio Mendes, artesão. Terças, das 16h às 18h ou das 19h às 21 h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia MODELAGEM EM VIDRO. Como traba lhar o vidro plano: o manuseio, corte e lapidação. O molde, a queima, o esmalte,
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i EM CARTAZ o acabam ento final. O curso básico terá orientação de Elidia A. da Silva, artista plástica e o avançado, de Joaquim Carlos da Silva, artista plástico. Quintas, das 19h às 22h. R$ 40,00 (comerciários matric.), R$ 80,00 (usuários) e R$ 96,00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia ORIGAMI. A rte m ilen ar ja p o n e sa . A prendizad o de té c n ic a s b ásicas. O rientação de Alzira Cattoni. Dia 14, às 13h30 e dia 15, à s 9h. Grátis. 20 v agas por turm a. SESC Pinheiros PIIMTURA EM AQUARELA E ÓLEO SOBRE TELA. O rientação de W ilmar Gom es. Sextas, das 14h às 17h. 15 vagas. R$ 30,00 (comerciários matric.) e R$ 35,00. SESC São Caetano PINTURA EM TECIDO. Criação de estam pas, monotipia, conhecim ento de tintas, tecido em texturas, m olde vazado, pintu ra com sal grosso, descoloração e intro dução ao batik e outras técnicas. SESC Pompéia - Orientação de Vivian Machado Braga, desenhista industrial. Quintas, das 14h às 17h. R$ 25,00 (comer ciários matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60.00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC São Caetano - Orientação de Tânia Mendes. Terças, das 14h às 17h. R$ 30,00 (comerciários matric.) e R$ 35,00. PINTURA EM TELA. Oficina que apre senta as noções de desen h o básico, com posição, estudo de luz e som bra, estudo das cores, m ovim ento e criação de form as abstratas para o desenvolvi m ento da criatividade. Orientação de Mariana Quito, artista plástica. Quintas, das 14h40 às 17h30. R$ 25,00 (comerciá rios matric.), R$ 50,00 (usuários) e R$ 60.00. Duração de 2 m eses. 10 vagas. A partir de 15 anos. Inciado em setem bro. SESC Pompéia RECICLAGEM DE MÓVEIS. C onheci m ento de técnicas de lustre, enveram ento, envernizam ento, pátinas, decapê, douração, envelhecim ento etc. Para redecoração de peças antigas, novas ou sem inovas, adequando-as a diversos am bientes. O rientação de R oberto Tierno, artista plástico. Quinta, das 19h às 22h. Duração de 10 de outubro a 5 de dezem bro. R$ 40,00 (com erciários matric.), R$ 80,00 (usuários) e R$ 96,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia SERIGRAFIA. Técnica que possibilita a impressão de grande quantidade de um m esmo motivo em vários tipos de m ate riais: tecido, papel, plástico, m adeira etc. O curso fornece conhecimento técnico sobre arte-final, preparação e gravação de tela, im pressão e reaproveitamento de telas gravadas. O rientação de Jo ão
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Carlos Pereira Junior, arte-educador. Sábado, das 13h às 15h. R$ 30,00 (comer ciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72.00.10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia
Paulo Henrique de Carvalho Silva
TAPEÇARIA I. Curso básico. Armação e m ontagem do tear, urdidura, tecelagem e acabam ento. O rientação de Anabela R odrigues dos Santos, artista têxtil. Q uartas, das 14h às 17h. Orientação de S olange Tessari, tecelã. Sábados, das 14h30 às 17h30. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terças, quartas ou qu in tas, das 19h às 22h. Thais Campiglia, tecelã. Terças ou quartas, das 14h às 17h e sextas, das 19h às 22h. SESC Pompéia TAPEÇARIA II. Curso avançado. Dirigido a pessoas com conhecimentos básicos em tecelagem , tapeçaria artística, elaboração de projetos individuais, diagramação em tear de pedal, aperfeiçoamento de técni cas. Orientação de Anabela Rodrigues dos Santos, artista têxtil. Quartas, das 14h às 17h. Orientação de Tiyoko Tomikawa, artista têxtil. Terças, quartas ou quintas, das 19h às 22h. R$ 50,00 (comerciários matric.), R$ 100,00 (usuários) e R$ 120,00. 10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia TÉCNICAS DE PINTURA. O curso preten de levar o aluno às prim eiras noções práticas de pintura. Através do m anu seio do material pictórico, serão desen volvidos conceitos de com posição, pers pectiva, som bra, luz e outros elem entos básicos in erentes às artes visuais. O rientação de A dem ar Shim abukuro, artista plástico. Quintas, das 14h às 17h ou das 19h às 22h. R$ 25,00 (comerciá rios matric.) R$ 50,00 (usuários) e R$ 60.00.10 vagas. A partir de 14 anos. SESC Pompéia XILOGRAVURA. O objetivo é desenvol ver a aplicação e controle das diversas técnicas de xilogravura, desde a concep ção até a im pressão, estimulando a cria tividade e a potencialidade da expressão artística dos participantes. Orientação de Gian Shim ada, artista plástico. Quintas, das 16h às 19h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários), R$72,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. SESC Pompéia Cursos de Fotografia SESC Pompéia - Fundam entos da lin guagem fotográfica e do aproveitam en to do s recursos dos equipam entos, além de técnicas de laboratório pretoe -branco. O rientação de G isele R odrigues Macedo, fotógrafa. Terças e quintas, das 13h30 às 16h30 ou sába dos, d as 9h30 às 14h30. Orientação de Sit Kong Sang, fotógrafo. Terças e quin tas, d as 19h às 22h ou quartas e sextas, das 19h às 22h. Dois módulos de 2 m eses. R$ 60,00 (comerciários matric.), R$ 120,00 (usuários) e R$ 144,00. 10
Imagens de cena Paulo Henrique de Carvalho apresenta um ensaio fotográfico das encenações do Centro de Pesquisa Teatral. Com técnica e sensibilidade, os cromos recebem um tratamento gráfico depois de revelados. De 10.a 26. Sesc Consolação. Confira no Roteiro vagas. A partir de 15 anos. Fotografia In te rm e d iá rio . A perfeiçoam ento das té cn ica s de laboratório. Revelação, am pliação em branco e preto, viragens Kodalite, conhecim entos teóricos sobre a alteração de sensibilidade, sub e super-revelação e objetivas: tele/grande angular/m acro/zoom . Orientação de Gisele Rodrigues M acedo, fotógrafa. S ábados, das 9h30 às 13h30. Carga horária de 48h. R$ 60,00 (comerciários m atric.), R$ 120,00 (usuários) e R$ 144,00. 10 vagas. A partir de 15 anos. Iniciado em setem bro. SESC Carmo - Tem como objetivo o ensi no das técnicas fundamentais e criação de uma linguagem fotográfica pessoal. Aulas de laboratório, teóricas e práticas, sobre a revelação de filmes e a amplia ção de cópias em papel fotográfico. Orientação de Paulo Preto. Segundas e quartas, das 18h30 às 20h30. Terças e quintas, das 16h às 18h. R$ 40,00 (comer ciários) e R$ 70,00 (usuários). SESC São Caetano - Teoria e prática. Orientação de Antônio Augusto Coelho Neto. Às segundas e quartas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21h. Terças e quin tas, das 15h30 às 17h30 e das 19h às 21 h, sextas, das 19h às 21h, sábados, das 9h30 às 12h. 15 vagas por turma. R$ 70,00 (comerciários matric.) e R$ 80,00.
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Aulas Abertas CRIATIVIDADE COM MATERIAIS REAPROVEITÁVEIS. Incentiva a criatividade do participante, levando-o a descobrir nos objetos banais descartados cotidianamente, transformados em lixo, uma maneira construtiva de se relacionar com o próprio imaginário. Orientação de Rubens Pileggi, artista plástico. Dias 26 e 27, das 14h às 18h. 15 vagas. A partir de 10 anos. Grátis. SESC Pompéia DEMONSTRAÇÃO. Nos finais de sem a na, haverá dem onstrações do processo de criação de um projeto de escultura, que será realizado enfatizando as diver sas etapas utilizadas na execução de uma obra, a saber: modelagem, estrutura de forma e acabam ento. Orientação de Mauro Fainguenlernt, escultor. Todos os finais de semana, das 14h às 18h. Grátis. SESC Pompéia ESCULTURA EM SUCATAS DE METAL. Os alunos terão noções básicas de história da escultura, de um painel da arte contempo rânea onde se encaixa o surgimento do aproveitamento da sucata como material artístico, além das opções de materiais disponíveis para a criação. Orientação de Juliana Carvalho. Dias 19 e 20, das 10h às 13h e das 14h às 17h. 10 vagas. Grátis. SESC Pompéia
Mostra Internacional de Cinema Na sua vigésima edição, a tradicional mostra apresenta cerca de 200 filmes de várias partes do mundo. De 18 de outubro a 3 de novembro. CineSesc. Confira no Roteiro
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ESCULTURA I. A aula tem como finalida de desenvolver a consciência dos discur sos visuais, priorizando as relações cons trutivas, assim como a escolha dos mate riais considerando suas propriedades físi cas e suas possibilidades de significação. Através de exercícios específicos, discutir as questões abaixo relacionadas: suporte informado, construção tridimensional, elaboração de um discurso visual e expansão para o espaço. Orientação de Artur Lescher, escultor. Dias 5 e 6, das 10h às 13h e das 14h às 17h. 10 vagas. Grátis. SESC Pompéia ESCULTURA II. Oferece aos participantes um primeiro contato com alguns meios básicos do processo de fundição em metal, através de experiência prática confeccionando modelos em argila, mol des em gesso e uma pequena fundição de chumbo ou estanho. Esta prática será acompanhada de apresentação comen tada do trabalho da artista. Orientação de Laura Vinci. Dias 12 e 13, das 10h às 13h e das 14h às 17h. 10 vagas. Grátis. SESC Pompéia ESCULTURA III. O metal na produção de Ana Tavares. Apresentação do trabalho da artista, seus métodos de elaboração de pro jetos e produção de obras: Picasso, Calder, Júlio Gonzáles, David Smith. O objetivo é apresentar e discutir a produção dos artis tas que introduziram o ferro e outros metais no universo da escultura deste século. Orientação de Ana Tavares, escultora. Dia 19, das 13h às 19h. 20 vagas. Grátis. SESC Pompéia
ESCULTURA IV. Processos técnicos de pre paração e conservação de metais. Preparação das superfícies: desengordu rar, desoxidar e proteger os metais. Pintura e manutenção. Construir com metais: uma visão da produção contemporânea. Apresentação da produção de artistas con temporâneos, enfocando os métodos e procedimentos na manipulação de metais. Reflexão sobre os conceitos e significados das obras a partir da escolha dos materiais e processos de confecção. Orientação de Ana Tavares, escultora. Dia 20, das 13h às 19h. 20 vagas. Grátis. SESC Pompéia PRIMEIROS PASSOS NA FOTOGRAFIA. A aula introduz o iniciante na fotografia, dem onstrando o processo físico, quími co e a constituição de câmera fotográfi ca. A partir desses elem entos pretendese dem onstrar a utilização dos m esm os para obtenção de m elhores resultados práticos. Além disso, visa apresentar o laboratório fotogáfico desde a revelação do filme até a cópia fotográfica. Orientação de Julia Raposo, fotógrafa. Dias 26 e 27, das 14h30 às 17h30. 10 vagas. A partir de 15 anos. Grátis. SESC Pompéia Seminário ARTE PÚBLICA: TRADIÇÃO E TRADU ÇÃO. O seminário vai abranger a multi plicidade da arte pública nas diferentes culturas e discutir suas perspectivas no desenvolvimento urbano. Além do Brasil, países como Japão, Estados Unidos, Inglaterra, Suécia e França participarão do evento. Uma iniciativa do Sesc, United States Information Service (USIS) e União Cultural Brasil-Estados Unidos. De 5 a 7 de novembro. Inscrições abertas. SESC Consolação Palestra QUATRO GRANDES MESTRES NA BIE NAL. Visando esclarecer o público para a m ostra sobre Francisco Goya Y Lucientes, Edvard Munch, Pablo Picasso e Andy Warhol, que estará na XXIII Bienal de São Paulo, serão feitas palestras que enfocarão os quatro gênios e os movi m entos a que pertenceram. Orientação de Magda Celli, professora de História da Arte. Dias 8 ,9,10 e 11, às 19h30 e dias 19 e 26, às 15h. Inscrições abertas. Grátis. SESC Consolação
WIÊÊÊÊÊK^Êâ iB Bibliotecas SESC Carmo - A biblioteca localiza-se no 1s andar e possui acervo destinado a emprés timos e consultas no local. O espaço tam bém possibilita a realização de pesquisas escolares. A área de convivência fica na sobreloja e coloca à disposição do público jornais diários, revistas e jogos para uso no local. De segunda à sexta, das 10h às 19h.
SESC Consolação - Área de leitura. Jornais e revistas sobre os mais diver sos assuntos e jogos que estimulam a criatividade e a imaginação. De segunda a sábado, das 12h às 21 h. Sábados, das 9h às 17h. Grátis. SESC Interlagos - Sala de leitura conten do livros infantis, revistas, jornais, histó ria em quadrinhos, livros sobre ecologia e jardinagem . De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Ipiranga - Na Área de Convivência você encontra revistas diversas sobre os mais variados assuntos (saúde, esportes, ecologia, música, vídeo, cinema, decora ção, moda), jornais diários, livros de arte, gibis, histórias em quadrinhos para ado lescentes e adultos. À disposição para consulta no local. De terça à sexta, das 13h às 21h30 e sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Pompéia - Livros de arte, roman ces e histórias em quadrinhos. Consultas no local ou empréstimo. De terça à sexta, das 10h às 20h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30. LEITURA. Vá à biblioteca e confira, há vários motivos para 1er: divertir-se, pas sar o tem po, emocionar-se, aprender. Algumas sugestões para você: A M u lh e r Leopardo, de Alberto Moravia; Os Sam urais, de Julia Kristeva; Coleção Clássicos Infantis, 18 volumes; H istória G eral da A rte : Pintura IV; M an ua l da Secretária M oderna, Excel 5.0 , de Ana
Lúcia & Faria, Paulo S. SESC Carmo Lançamento de Livro A ARTE DE BRINCAR. De Adriana Friedman. A A rte de Brincar é uma cole tânea que reúne brincadeiras que foram transm itidas de forma oral de uma gera ção à outra. Dia 12, às 15h, na Biblioteca. SESC Pompéia OSCAR SCHIMIDT - A BIOGRAFIA DO MAIOR ÍDOLO DO BASQUETE BRASILEI RO. Em uma promoção Sesc, Editora Best Seller e Amway será lançado o livro de Odir Cunha, no qual relata a vida do atleta que fez o maior número de cestas em toda a história das Olimpíadas. O grande cestinha Oscar estará presente. Dia 8, às 20h. SESC Consolação
20sMOSTRA INTERNACIONAL DE CINE MA DE SÃO PAULO. Tradicional mostra de filmes já inserida no calendário cultu ral de São Paulo, este ano com em oran do seu 20e aniversário. Cerca de 200 fil-
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EM CARTAZ m es de várias partes do m undo. De 18 de outubro a 3 de novem bro. CINESESC A COMÉDIA DE DEUS. Portugal/95. João de Deus é em pregado de uma sorveteria e trabalha sem pre buscando encontrar o "aroma perfeito do gelado". Enquanto isso escreve seu Livro de Pensamentos, em que reflete sobre a vida cotidiana. 0 filme possui uma forma de narrativa peculiar e criativa que mereceu reportagem de capa da revista Cahiers du Cinema, em sua edi ção de fevereiro de 96. Direção de João Cesar Monteiro. A partir do dia 20. Sessões às 15h, 18h e 21h. CINESESC ARTE COMO VEÍCULO POR MERCEDES GREGORY. E ncontro com Jerzy Grotowski e exibição do filme docu m entário de M ercedes G regory sobre sua pesquisa atual. Além de um a intro dução, após a exibição do filme o p es quisador responderá a p erguntas do público p re se n te . Os in te re ssa d o s devem retirar seu s convites com an te cedência no Sesc C o nsolação e CineSesc. Dia 7, às 21h. Grátis. CINESESC PROJETO ESCOLA. O C ineSesc ofere ce à escola um a o pção de atividade extracurricular com dois p o n to s bási cos de suste n ta ç ã o : apo io p ed agógico e estím ulo ao in te re sse pelo cinem a. Trata-se da exibição de film es brasilei ros e sp ecialm en te se le c io n ad o s para crianças e ad o le sc e n te s, com ênfase nas q u e stõ e s h istóricas, g eo gráficas, ecológicas e culturais, cujos co n te ú do s servem de in stru m e n to s de apoio ao program a escolar. Além d isso, o projeto estim ula no aluno o in teresse pela a rte cinem atográfica tradicional, m ais ab ra n g e n te q u e a exibição atra vés do vídeo dom éstico , pois possui e le m e n to s p e c u lia re s (tela g ra n d e , am biente propício, m úsica en volven te) que podem m elhor rem etê-lo a um fértil exercício de reflexão crítica e ela boração criativa. Para participar ligue, de seg u n d a à sexta, a partir d as 9h30, para 3064-1668 e 282.0213 e ag en d e a sua esc o la com a n te c e d ê n c ia . Som ente se rã o aceito s gru p o s a partir de 30 alunos. Ingressos a R$ 2,00. Veja a program ação. CINESESC •Menino Maluquinho, o Filme. (Brasil/1995 /115min.) Uma adaptação livre da obra hom ônim a de Ziraldo. As boas lem branças de ser criança, a m oleca gem, brincadeiras de rua, a inocência, mas tam bém os m om entos de perda e crescim ento. Direção de Helvécio Ratton. Música de Milton Nascimento, Antonio Pinto e Fernando Brant. Roteiro de Maria Gessy. Com o m enino Sam uel Costa, Luis Carlos Arutim, Patricia Pillar e Roberto Bomtempo. De 7 a 20, se s sões às 10h e 13h.
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Oficinas ROTEIRO. Tendo como público alvo pes so a s in te ressad a s na linguagem de vídeo e que queiram aprender a fazer roteiro, os objetivos dessa oficina são trabalhar a síntese, o essencial, como passar a idéia em rápido espaço de tem po; como transform ar as idéias lite rárias em im agens em m ovimento e som ; analisar diferentes estruturas nar rativas e saber com o diferentes autores criam e constroem seu s roteiros. O roteiro partirá de uma idéia, uma m úsi ca, um sentim ento, um sonho, uma pes soa. Coordenação de Lucila Meirelles, videasta. De 7 a 30, segundas e quartas, das 19h30 às 21h30. 30 vagas. R$ 10,00. SESC Pinheiros
BASQUETE E VÔLEI. Curso de iniciação esportiva que visa desenvolver o aprendi zado dos fundamentos básicos e oferecer condições de participação em um jogo. Basquete : segundas e quartas, às 19h. Vôlei: segundas e quartas, às 20h15 (turma avançada); terças e quintas, às 19h e 20h15 (turmas iniciantes) e sábados, às 10h (turma iniciante) e 11 h30 (turma avançada). 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comerciários matriculados) e R$ 30,00 (duas aulas sem a nais). R$ 11,50 (comerciários matriculados) e R$ 23,00 (uma aula semanal). SESC Consolação ESCALADA ESPORTIVA. A parede de escalada do Sesc Ipiranga está aberta para todos aqueles que quiserem aprender ou praticar esse esporte. Terças e quintas, das 19h às 21h30; sábados e domingos, das 14h às 17h30, para escaladores habilita dos. Sábados, das 15h às 17h, para ini ciantes e interessados em geral. SESC Ipiranga FUTEBOL DE SALÃO FEMININO. Curso de iniciação à modalidade para mulheres entre 15 e 49 anos. Ensino dos fundamen tos e técnicas básicas do jogo, através de exercícios com bola, individuais e coleti vos. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, formados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, das 19h30 às 21 h. R$ 15,00 (comerciárias matric.) e R$ 30,00 (usuárias). SESC Pompéia FUTEBOL DE SALÃO. Curso para meni nos e m eninas entre 9 e 14 anos, que aborda os fundam entos e técnicas bási cas, juntam ente com exercícios para o desenvolvim ento da motricidade, socia bilização e raciocínio. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno, form ados em Educação Física pela USP. Terças e quintas, às 8h30. Quartas e sex tas, às 13h30 (9 a 14 anos). Aulas com 90 minutos de duração. R$ 15,00 (comer-
Surf sobre rodas O skate é um esporte criado por surfistas da Califórnia para substituir os dias sem onda. Introduzido no Brasil na década de 70, o esporte caiu no gosto dos jovens. Venha ver as manobras radicais no Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro ciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). SESC Pompéia NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 m eses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Nos períodos da m anhã, tarde e noite. A penas para comerciários e dependen tes. R$ 24,00 (comerciários matric.). SESC Consolação - Segundas e quartas, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Terças e quintas, 10h15, 12h15, 17h30, 18h30, 19h30 e 20h30. Sábados, 9h15, 11h e 12h. 25 vagas por turm a. R$ 24,00 (comerciários matriculados) e R$ 48,00 (duas aulas semanais). R$ 18,00 (comer ciários matriculados) e R$ 36,00 (uma aula semanal). SESC Ipiranga - A partir de 16 anos. Terças e quintas, às 19h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30. R$ 24,00 (comerciários matric.) e R$ 48,00. SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais, de 45 minutos cada, ou uma aula sem anal, de 60 m inutos. Iniciação: segundas e quartas às 14h, 17h45 e 19h 15; terças e quintas, às 7h45, 8h30, 14h, 17h45, 18h30 e 19h15;
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sextas,
às
19h; sábad o s,
às
10h.
A perfeiçoam ento: segundas e quartas,
às 20h45; terças e quintas, às 20h45; quartas e sextas, às 7h, sextas, às 20h e sábados, às 8h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciários matric.) e de R$ 28,00 a R$ 36,00. TÊNIS. Curso de iniciação para adultos com o objetivo de ensinar os golpes bási cos do tênis. Duração de 2 m eses, com uma ou duas aulas por semana. Terças e quintas, às 10M30, 11M30, 12h, 17h, 18h30, 19h, 19M30, 20h e 20h30. Quartas e sextas, às 19h e 19M30. Sábados, às 8h30,9h30 e 10M30. Inscrições até dia 25. Início dia 5 de novem bro. R$ 48,00 (comerciários matric.), R$ 84,00 (usuários inscritos) e R$ 98,50. TENISESC VOLEIBOL. Iniciação na m odalidade através dos fundam entos básicos, para atingir a dinâmica do jogo. A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 15h e quartas e sextas, às 18h30. R$ 15,00 (comerciá rios matric.) e R$ 30,00 (usuários). SESC Pompéia Torneios & Campeonatos 11a JOGOS PUBLICITÁRIOS APP-SESC. Evento esportivo dirigido aos funcionários das em presas do setor, categorias mascu lino e feminino. Neste mês, quartas-definais e semifinais do torneio de voleibol. Terças e quintas, das 18h30 às 21h30. SESC Pompéia
Futebol de salão feminino Curso de iniciação à modalidade para mulheres de 15 à 49 anos. Ensino dos fundamentos e téc nicas básicas do jogo. Orientação de Marcello Siniscalchi e Ronaldo Bueno. Terças e quintas, das 19h30 às 21h. Sesc Pompéia
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11a JORNEIO MCDONALD'S DE FUTSAL E VÔLEI. Participam desse evento funcio nários da rede McDonald's do Estado de São Paulo. Finais, dia 29, a partir das 17h. SESC Consolação 2a CAMPEONATO PAULISTA DE ULTI MATE - FRISBEE. Esporte de origem am ericana praticado em todo mundo, conhecido tam bém com o Jo g o de Disco. No Brasil, esse esporte vem cres cendo e conquistando cada vez mais adeptos. Dia 19. Você poderá participar inscrevendo-se na hora. SESC Interlagos CAMPEONATO SESC/TRILHA DE BIKE TRIAL. Sensacional cam peonato de trial, m odalidade que é muito plástica e boni ta de ser assistida, mas de difícil execu ção por parte do atleta. É cham ada a Ginástica Olímpica da Bicicleta. O canv peonato será realizado nas categorias principiante, am ador e profissional. Dia 27, às 10h. Grátis. SESC Ipiranga COPA COMERCIÁRIA DE FUTEBOL SOCIETY. Os funcionários das em presas comerciais da Zona Leste participarão desta copa que contará com a presença de aproxim adam ente 70 equipes. Os jogos serão realizados sem pre aos domingos, no campo de grama sintética. Abertura dia 6, às 11 h, com jogo exibição
entre as equipes de futebol m asters do S.C.Corinthians Paulista e Santos F.C. e realização da primeira rodada do torneio. Jogos dias 6,13, 20 e 27, das 9h às 17h. SESC Itaquera COPA COMERCIÁRIA. Durante os m eses de outubro e novem bro, funcionários de diversas em presas do comércio estarão participando de torneios nas seguintes m odalidades: futsal, vôlei, Streetball, tênis de m esa, dominó e truco, nas cate gorias masculino e feminino. Abertura, dia 7, às 19h. SESC Consolação FUTEBOL MASTERS - S.C. CORIN THIANS PAULISTA X SANTOS F.C. Neste encontro de craques, os torcedo res poderão reviver as em oções deste que sem pre foi um dos principais clássi cos do futebol paulista. Este espetáculo esportivo acontecerá no cam po de gram a sintética, dentro da program ação de abertura da Copa Comerciária de Futebol Society. Dia 6, às 11h. SESC Itaquera JOGOS DA PRIMAVERA - DREM 11/SESC. Neste mês acontecem as roda das finais deste torneio, com a participa ção das escolas pertencentes à Delegacia Regional de Educação - DREM 11, dispu tando as modalidades futebol de salão, handball e voleibol, categorias pré-mirim, mirim e infantil. Os jogos são realizados de quarta à sexta. Dias 2 ,3 ,4 ,9 ,1 0 ,1 1 ,1 6 , 17 e 18, das 9h às 16h. SESC Itaquera JOGOS DE INVERNO. Jo g o s das Em presas do Comércio da Zona Sul (masculino e feminino) nas modalidades de futebol de campo, salão e society, voleibol. Aos dom ingos, a partir das 9h. SESC Interlagos JOGOS FEMININOS DO SESC. Pros seguim ento do evento em com em ora ção ao cinquentenário do Sesc, direcio nado às comerciárias e dependentes. SESC Pompéia - Torneio de futsal com início dia 5 e térm ino dia 27, festival de Streetball (basquete em trios) dia 6. Informe-se no 1a andar do Conjunto Esportivo dia 1a, a partir das 10h. Grátis. SESC Interlagos - Torneios esportivos das modalidades de futebol de salão, voleibol e Streetball. A partir do dia 15, às 10h. SESC Itaquera - Neste m ês acontecem os jogos da fase final e a premiação deste torneio, que faz parte das com em orações do cinquentenário do Sesc, nas modali dades futebol de salão, voleibol e Street ball. Dias 6,13 e 20, das 10h às 14h. JOGOS PUBLICITÁRIOS. Participam deste evento, funcionários de Agências de Propaganda e dos Departamentos Comerciais, de Marketing, Merchandi-sing,
Promoção e Propaganda. Basquete, vôlei, futsal, natação, tênis de mesa, tênis de campo, squash, xadrez e snooker são as modalidades que estarão acontecendo nas ’ dependências do Sesc Consolação e Sesc Pompéia. Finais, dia 16, a partir das 19h. SESC Consolação RALLY DO COMERCIÁRIO. Program a especialm ente criado para com em orar o Dia do Comerciário. Festival misto de vôlei, basquete de trio e futsal. Dia 30, a partir das 19h. Grátis. Aula aberta de hidroginástica. Dia 30, às 18h e 20h. Grátis. Aula aberta de ginástica no giná sio. Dia 30, às 19h. Grátis. Recreação aquática dirigida. Dia 30, às 17h e 20h45. SESC Consolação V COPA SESC/AESA. Durante este mês haverá os J o g o s das E scolas Parti culares de Santo Amaro, a partir das 10h. Nas m odalidades de voleibol, fute bol de cam po e salão, handball e bas quete (masculino e feminino), nas cate gorias pré-mirim, mirim, infantil, infanto e juvenil. A partir das 10h. SESC Interlagos Recreação AQUASESC. Aulas abertas, jogos e ati vidades aquáticas visando estim ular práticas diversificadas e acessíveis aos m ais variados públicos. S áb ad o s e dom ingos, das 15h30 às 16h30. Obrigatório apresentação da carteirinha do Sesc com exam e derm atológico atualizado. Grátis. SESC Pompéia DIA DO COMERCIÁRIO. Atividades espe ciais para o público comerciário e seus dependentes. Aulas abertas, dança, jogos e brincadeiras para crianças, adultos e ter ceira idade. Confira a programação na unidade. Dia 30, das 9h às 21h30.Grátis. SESC Pompéia ESPAÇO RADICAL. Espaço destinado à práica do skate, patins in line e bicicleta freestyle, com ram pas e obstáculos. De quarta a dom ingo, das 10 às 16h. SESC Interlagos JOGOS AQUÁTICOS. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para m aiores de 12 anos. SESC Consolação JOGOS DE SALÃO. Espaço para tênis de mesa, futebol de botão, xadrez, dama, dom inó e baralho. De terça à sexta, das 13h30 às 21 h30; sábados, dom ingos e feriados, das 9h30 às 17h30. Traga o seu jogo ou retire em prestado no almoxarifado de esportes. Para o tênis de mesa, traga a sua bolinha. Obrigatório apre sentação da carteirinha do Sesc. Grátis. SESC Pompéia RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. De se gunda à sexta, das 9h às 21h30, sábados
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EM CARTAZ e feriados, das 9h às 17h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGIDA. Vôlei e basquete, sextas, d as 18h30 às 20M30 e sábados, das 13h às 15h. Futsal, sextas, das 18M30 às 20h30 e sábados, das 13M30 às 15h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal, vôlei, basquete e tênis de m esa. O m ate rial é fornecido pelo Sesc. Futsal, s á b a dos, das 15h30 às 17h30. Vôlei e b asq u e te, de segunda à quinta, d as 17h30 às 19h e sextas, d as 17h30 às 18h30 e das 20h30 às 21M30, sáb ados, das 15M30 às 17H30. Tênis de m esa, sáb ad o s e feria dos, das 9h15 às 17h30. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO. A recreação visa o d e se n volvimento esp ontâneo e agradável do ser hum ano em se u s m o m en to s de lazer, objetivando satisfazer necessida des fun d a m e n ta is de socialização, expressão e renovação de energias, contribuindo, desta form a, para m elho rar a qualidade de vida. Basquete - ter ças e quintas, das 18h39 às 21 h30, sáb a dos, dom ingos e feriados, d as 9h30 às 13h30. Futsal - terças e quintas, das 18h30 às 21h30; sábados, dom ingos e feriados, das 19h30 às 17h30. Vôlei quartas e sextas, das 18h30 às 21 h30, sáb a d o s, d o m in g o s e feriad o s, d as 13h30 às 17h30. No Ginásio Outono. É obrigatória a ap resentação da carteirinha do Sesc atualizada. SESC Pompéia Serviços AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE RESPIRA TÓRIA. Através de um espirôm etro, as pessoas poderão conhecer a sua capaci dade respiratória. As avaliações aconte cem de segunda à quinta, d as 9h às 11 h e aos sábad o s e dom ingos, das 9h às 12h. Grátis. TENISESC ESPORTEMPRESA. Setor especializado em a ssessorar e desenvolver program a ções esportivas e recreativas, com a finalidade básica de prom over a integra ção entre as em p resas comerciais e seus funcionários. Torneios e cam peonatos (organização e realização), locações de quadra para "bate-bola" e recreação, reservas de quadras para intercâm bio de em presas, prom oções especiais para facilitar o acesso das em presas a outros eventos do Sesc Pompéia. SESC Pompéia EXAME MÉDICO DERMATOLÓGICO. Dirigido aos frequentadores da piscina, crianças, adultos e idosos. De segunda à sexta, das 16h às 19h50. Sábados e feriados, das 10h às 13h50. Taxa: R$ 4,50 (comerciários matriculados) e R$ 9,00. Apresentar-se em traje de banho. SESC Consolação
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PROJETO EMPRESA. Program a dife renciado de apoio ao lazer, junto a e m p re s a s do com ércio. Tem com o objetivo principal a prática de ativida d es recreativas, culturais e esportivas possibilitando aos participantes e seus d ep e n d e n te s um m aior envolvim ento nas prog ram ações. Presta a ssessoria para organização de torneios e cam peo n ato s, festivais de esp ortes e ces são de espaços. SESC Consolação SORTEIO DE QUADRAS DE TÊNIS. As quad ras de tênis estão à disposição d a s em p resas com erciais, basta inscrever sua em presa e participar do sorteio que dá direito à utilização da quadra por um período de três m eses. Inscrições de 1a a 20. Sorteio dia 23, às 19h30. TENISESC
Ginástica ALONGAMENTO E CONSCIÊNCIA COR PORAL. Proporciona harm onia e relaxa m ento corporal através de exercícios de flexibilidade para a reorganização da postura. SESC Carmo - A partir de 16 anos. S egu n d as e quartas, às 11 h, 14h e 16h; terças e quintas, às 10h e 15h. R$ 9,50 (com erciários matric.) e R$ 19,00 (usuá rios matric.). SESC Pinheiros - A partir de 16 anos. S e g u n d a s e q u a rta s, à s 7h30, 12h, 12h30,18h e 20h30. R$ 15,00 (comerciá rios m atric.) e R$ 30,00 (usuários matric.KTerças e quintas, às 8h, 12h30, 17h e 18h, 19h30. R$ 15,00 (comerciá rios m atric.) e R$ 30,00 (usuários m atric.).12 vagas. SESC Pompéia - Orientação de Eduardo Fraga, terapeuta corporal. A partir de 15 anos. Q uartas e sextas, às 7h30. R$ 20.00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários). SESC São Caetano O rientação de Diolino de Brito. Segunda e quarta, às 19h30 e 20h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 28,00. BIOENERGÉTICA. Proporciona autoconhecim ento e equilíbrio através da práti ca de exercícios físicos que integram o m ovim ento com as em oções. SESC Carmo - Dias 14 e 28 de outubro e 4, 11 e 18 de novem bro. Das 19h10 às 20h40. R$ 10,00 (comerciários) e R$ 20.00 (usuários). Informações pelo tele fone 605.9121, ram ais 237, 239 e 240. SESC Ipiranga - O rientação de Carm em Nisticó e Ivanilde Sam paio.
Q uartas, às 14h30. R$ 15,00 (com erciá rios m atric.) e R$ 30,00. SESC São Caetano - O rientação de Carm en Nisticó e Ivanilde Sam paio. Sextas, às 13h30. 20 vagas. R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 25,00. A pri m eira aula é grátis. DESCONTRAÇÃO. No último bimestre do ano será desenvolvido, dentro do program a de ginástica voluntária, o tem a Descontração. O tem a será pensa do através de técnicas de relaxamento, alongam ento, m assagem , exercícios físi cos, entre outras. SESC Ipiranga EUTONIA. Favorece o realinhamento pos tural através de exercícios de reconheci mento do corpo. Orientação de Gabriela Bal. Sextas, às 19h30. 25 vagas. R$ 22,00 (comerciários matriculados) e R$ 44,00. SESC Consolação GINÁSTICA PARA GESTANTES. Orien ta ção de Valma Valzachi. Terça e quin ta, das 18h às 19h e das 19h às 20h. 20 vagas. R$ 68,00 (com erciários matric.) e R$ 72,00. SESC São Caetano
Corpo são, mente sã Para manter o corpo saudável, o curso de Alongamento e Consciência Corporal proporciona harmonia e relaxamento através de exercícios de fle xibilidade e reorgani zação postural. Confira no Roteiro
GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada m ês tem as dife rentes sobre atividade física, saúde e bem-estar. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. SESC Consolação - De segunda a sába do, a partir das 9h15. 30 alunos por turm a. R$ 15,00 (comerciários matricula dos) e R$ 30,00 (duas aulas sem anais) e R$ 11,50 (comerciários matriculados) e R$ 23,00 (uma aula semanal). SESC Carmo - Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10; terças e quintas, às 8h, 12h, 17h, 18h10 e 19h10. R$ 9,50 (comerciários matric.) e R$ 19,00 (usuários matric.). SESC Interlagos - Neste mês, darem os ênfase às atividades voltadas à resistên cia m uscular localizada, trabalhando este tem a por meio de ludicidade e recreação. Domingos, a partir das 9h30. SESC Ipiranga - A d u lto : terças e quintas, às 15h30,16h30,18h30 e 20h30. Quartas e sextas, às 18h30, 19h30 e 20h30. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. Sábados, às 10h30, 11h30 e 14h30. R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas e terças e quintas, das 7h às 20h30. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). Sextas, das 7h30 às 18h, e sáb ad o s, às 8h30. R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00 (usuá rios matric.). 15 vagas por turma.
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SESC Pompéia - Aulas com duração de 50 m inutos, duas vezes por sem ana, nos períodos m anhã, tarde e noite. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários). E aulas som ente aos sáb a dos, às 9 h 3 0 ,11h e 14h, com 80 m inutos de duração. R$ 11,50 (com erciários matric.) e R$ 23,00 (usuários). A partir de 15 anos. SESC São Caetano - O rientação de Anselmo Ogata. Segundas e quartas às 16h30, 17M20, 18h10, 19h e 19h50. Terças e quintas às 6h30, 7h30, 9h10, 14h, 16h30, 17h20, 18h10, 19h e 19h50. Quartas e sextas às 6h30, 7h30 e 8h20 R$ 15,00 (com erciários matric.), R$ 28,00. Tema do mês de setem bro: Quem vê cara não vê coração. TENISESC - Turm as com aulas nos p eríodos m anhã, ta rd e e noite, de segunda à quinta. O aluno pode fazer seu próprio horário e frequentar quan tas aulas quiser. Matrículas para novos alunos a partir do dia 1®de cada mês. R$ 15.00 (comerciários matriculados), R$ 30.00 (usuários inscritos) e R$ 34,50. Neste mês, através de aulas abertas, de um folheto informativo e avaliação da c apacidade respiratória serão d adas dicas de com o aproveitar as alternativas que a cidade de São Paulo oferece para lazer ao ar livre em seus parques, pra ças, clubes e até m esm o em grandes áreas da Mata Atlântica. HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resistên cia, equilíbrio e m usculatura através de exercícios aeróbicos e localizados prati cados dentro da água.
Torneio interescolar Este mês começa a segunda fase do Campeonato Escolar De Esporte Do Estado De São Paulo, com a participação das escolas pertencentes à 11a Delegacia de Ensino. As modalidades a serem disputadas são: futebol de salão e vôlei. De quarta à sexta, das 9h às 16h. Sesc Itaquera
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SESC Consolação - Terças e quintas, 9h15,15h30,18h, 19h e 20h. Sextas, 12h, 16h30 e 19h. Sábados, 10h. R$ 24,00 (comerciários matriculados) e R$ 48,00 (duas aulas sem anais). R$ 18,00 (comer ciários m atriculados) e R$ 36,00 (uma aula semanal). SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30; quartas, às 15h30 e 19h30. R$ 24.00 (comerciários matric.) e R$ 48,00. Sábados, às 14h30. R$ 18,00 (comerciá rios matric.) e R$ 36,00. SESC Itaquera - Música e livre expressão nos dias ensolarados de nosso Parque Aquático. De quarta a domingo, às 11 h. SESC Pompéia - A partir de 15 anos. De terça à sexta, m anhã, tarde e noite. A penas para comerciários e dependen tes. R$ 24,00 (comerciários matric.). SESC São Caetano - Opção de duas ou uma aula sem anal. S egundas e quartas, às 16h 15, 18h30, 20h. Terças e quintas, às 7h, 11 h30,12h15,15h30,20h. Quartas e sextas, 7h45, 8h30, 10h45 e 11h30. S ábados, às 9h e às 14h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciários matric.) e de R$ 28.00 a R$ 36,00.
MASSAGEM PSÍQUICA E QUIROPRÁTICA. Orientação de Pier Cam padello. Q uartas, às 21 h. R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00 (usuários matric.). 15 vagas. SESC Pinheiros MASSAGEM RELAXANTE ANTI STRESS. Orientação de Maria da Graça Gonçalves. Sábados, das 9h às 13h. S eg u n d as e q u artas, das 18h30 às 21h30. R$ 50,00 e R$ 60,00. SESC São Caetano VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este curso tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possibilidades de atividades no meio líquido, conferindo-lhe maior dom í nio corporal, confiança e descontração. A partir de 16 anos. Sábados, às 11 h30. R$ 18.00 (comerciários matric.) e R$ 36,00. SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercí cios respiratórios, de relaxam ento e meditação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito.
a agilidade corporal através de exercí cios dinâmicos de ataque e defesa. SESC Carmo - Orientação de Inajara Gonçalves. A partir de 12 anos. Terças e quintas, às 19h30. R$ 15,00 (comerciá rios matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.) SESC Ipiranga - O rientação de Mestre Gato. Terças e quintas, às 20h30. Sábados, às 9h30. R$ 15,00 (comerciá rios matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - O rientação de M estre C ésar A ugusto Barros d os S antos. Terças e q uintas, às 20h. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuá rio matric.). Sextas, às 19h30. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuá rios matric.). Sábados, às 9h30 e 11 h. R$ 22.00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). 20 vagas por turm a. SESC Pompéia - Orientação de Mestre Baiano (Josoel Vitalino). A partir de 15 anos. Terças e quintas, às 18h30 e 19h30. Sábados, às 15h. R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 40,00 (usuários).
SESC Consolação - Orientação de Odete Santana, formada em Yoga pela União Nacional de Yoga. Paola Di Roberto, com especialização em Yoga. Júlio Sérgio Dias Fernandes, com especialização nos EUA e na índia. Segundas e quartas, às 17h30, 18h30,19h30 e 20h30. Terças e quintas, às 9h. 30 vagas por turma. R$ 15,00 (comer ciários matriculados) e R$ 30,00.
SESC São Caetano - Sábados, às 11h e às 13h (orientação de Hermes Soares); terças e quintas, às 17h (orientação de Diolino de Brito) e às 20h40 (orientação de Hermes Soares); segundas e quartas, das 20h30 às 22h (orientação de Hermes Soares). De R$ 15,00 a R$ 30,00 (com er ciários matric.) e de R$ 20,00 a R$ 35,00.
SESC Ipiranga - Orientação de Rosires Martins. Quartas e sextas, às 14h30,15h30 e 19h30. Terças e quintas, às 14h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.
JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâm icos de confronto.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Terças e quintas, às 8h30 .R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). 15 vagas por turma.
SESC Pompéia - O rientação de Tomio Oki, 62 Dan, técnico do Esporte Clube C orinthians Paulista e árb itro da Federação Paulista de Ju d ô . A partir de 15 anos. Sábados, às 15h30. R$ 15,00 (com erciários m atric.) e R$ 30,00 (usuários).
SESC Pompéia - Técnicas do HathaYoga. A partir de 15 anos. Terças e quin tas, às 8h30, 9h30, 10h30, 15h, 16h e 20h30. R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários). SESC São Caetano - Três turm as. Uma sob a orientação de Rosiris Martins, quartas e sextas, às 8h30. Outra, com Mário Stram be, segu n d a s, às 20h. Também sob a orientação de Jaci Cordeiro, quartas e sextas, às 15h. 20 vagas (cada turma). R$ 20,00 (comerciá rios matric.) e R$ 25,00.
SESC Consolação - O rientação de Douglas Vieira, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles. Terças e quintas, às 20h30 e sábados, às 10h30. 25 vagas por turm a. R$ 30,00 (comerciá rios matriculados) e R$ 48,00. KARATÊ . Arte marcial de origem japo nesa. Desenvolve flexibilidade, força, velocidade e concentração, através de exercícios base ad o s no princípio da não-violência.
TENISESC - Orientação de Marimá Pery Alves Campos. Terças e quintas, às 13h e 18h; segundas e quartas, às 11 h. R$ 33.00 (comerciários matriculados) e R$ 43.00 (usuários inscritos).
SESC Carmo - Orientação de O séas Sanches. A partir de 12 anos. Segundas e quartas, às 20h. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.).
Artes Marciais CAPOEIRA. De origem afro-brasileira, integra jogo, luta e música. Desenvolve
SESC Pinheiros - Orientação de Maria Ester Azevedo. Sábados, às 14h. R$ 22.00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.) 25 vagas.
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s EM CARTAZ SESC São Caetano - O rientação de Diolino de Brito. S egundas e q uartas às 18h30. R$ 20,00 (comerciários matric.), R$ 35,00.
SESC Pompéia - A partir de 15 anos. Terças e quintas, 8h20, 18h20 e 19h30. R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários).
KUNG FU. Arte marcial originária da China. Desenvolve a força, velocidade e precisão nos m ovim entos de braços e pernas, através de sequências de exer cícios físicos. Orientação de Ricardo Fernandes Cser, com form ação nos esti los Shoalin do Norte e Choy Lee Fut. A partir de 15 anos. Q uartas e sextas, às 20h. R$ 17,00 (comerciários matric.) e R$ 34,00 (usuários). Domingos, às 14h, R$ 13,00 (com erciários matric.) e R$ 26.00 (usuários). SESC Pompéia
SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz, form ado pela A ssociação Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental. Terças e quintas, às 10h30 e 14h; sábados, às 9h30. 30 vagas por turm a. R$ 17,50 (comerciários m atricula dos) e R$ 35,00.
OKI DO. T rabalho corporal reconheci do pela M edicina Holística. O aluno é tra balhado com o um todo, a trav és de m ovim entos e respiração a d e q u ad o s, en c o n tra n d o um a h a rm o n ia física, m ental e em ocional. O rientação de F ernando M ontoto e Paula G ui m arães, te ra p e u ta s co rporais fo rm a do s pelo OKI DO In tern acio n al Institute, no J a p ã o . S e g u n d as e q uin ta s, às 8h. R$ 30,00 (com erciário s m atriculados) e R$ 60,00. TENISESC
Caminhadas BOSQUE DO MORUMBI. Ar puro e sen sação de liberdade são alguns dos bene fícios d e ssa cam inhada. Saída do Tenisesc, às 10h. Grátis. TENISESC
TAE KWON DO, Arte marcial de origem coreana. Desenvolve a agilidade, flexibi lidade e alongam ento, através de exercí cios dinâmicos de confronto.
SESC São Caetano - O rientação de Nilson Neves. Segundas e quartas, às 16h, R$ 30,00 (comerciários matric.) e R$ 35,00. Sábados, às 9h, R$ 25,00 (comer ciários matric.) e R$ 30,00.
CLUBE DA CAMINHADA. Reúne sem a nalm ente grupos para prática da cam i nhada, integrando a atividade física com desenvolvim ento da percepção para os aspectos culturais da cidade. Orientação para cam inhadas em áreas verdes, cen tros históricos, bairros, parques etc. Informe-se na unidade do Sesc mais próxim a.
SESC Ipiranga - Orientação de Ariagna Cristina Sam paio. Terças e quintas, às 17h30,18h30 e 19h30. Q uartas e sextas, às 16h30. Sábados, às 13h. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00.
SESC Ipiranga - Realiza roteiros varia dos por parques, trilhas, praias e serras. Além de dar informações básicas para uma boa cam inhada, procura realizar atividades com plem entares, como inter ferências lúdicas, aulas abertas, vivên cias e palestras.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 10h, 12h30 e 14h. Terças e quintas, às 16h30 e 18h30. R$ 22,00 (comerciários matric.) e R$ 44,00 (usuários matric.). Sábados, às 8h e 11h. R$ 17,00 (com er ciários matric.) e 34,00 (usuários matric.). 20 vagas por turma.
SESC Interlagos - Os participantes podem desfrutar da natureza e da beleza de trilhas, com o a do Viveiro, das Araucárias, da Composteira e da Mata Atlântica, sem pre com vista para a repre sa. Domingos, a partir das 9h30. Ponto de encontro no Recanto Infantil. Grátis.
TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de m ovim entos sua ves baseados na natureza.
SESC Itaquera - Deixe a preguiça de lado e aproveite a natureza para cami nhar pelas alam edas e bosques do Sesc Itaquera e receba, através de avaliações físicas e p rogram as de com putador, inform ações gerais sobre os cuidados com a saúde. Sábados, dom ingos e feriados, às 10h30.
SESC Carmo - Orientação de Douglas Rodrigues. Turmas acima de 16 anos. Segundas e quartas, às 17h e 18h. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). SESC Ipiranga - Orientação de Jair Diniz. Quartas e sextas, às 18h30 e 20h30. R$ 15.00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 7h30; sextas, às 18h30. R$ 25,00 (com erciários matric.) R$ 50,00 (usuários matric.). 15 vagas por turma.
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Divulgação
DIA MUNDIAL DA CAMINHADA - PAR QUE A PARQUE. No terceiro domingo de o utubro é com em orado o Dia Mundial da Caminhada. Para participar da com em oração estarem os cam inhan do do Parque da Independência, local de acontecim entos históricos, ao Parque do Ibirapuera, um dos símbolos da cida de de São Paulo, projetado por Oscar Niemeyer e ampla área verde desenha da pelo paisagista Burle Marx. O percur so é de aproxim adam ente 5 quilômetros
Andar é preciso O terceiro domingo de outubro é conhecido como o Dia Mundial da Caminhada. Para comemorar essa data, o Sesc Ipiranga pro moverá um passeio do Parque da Independência até o Parque do Ibirapuera. Dia 20, às 9h30 e term ina com um piquenique de con fraternização. Dia 20. Concentração às 9h30, em frente ao Museu do Ipiranga. Levar frutas ou similares (comida leve). SESC Ipiranga TRILHA DA PRAIA BRANCA. Com o tem a Lazer, Tempo Livre e Atividade ao Ar Livre. Orientação de Luis Fernando Saad. Dia 27, às 7h30. Inscrições prévias e vagas limitadas. SESC Consolação Aulas Abertas ALONGAMENTO. Orientação de Edson Carmo da Costa, Regina Martins Story e Maria de Fátima Afonso Soares, técni cos do SESC. Dias 14 e 16, às 11 h, 16h e 17h.Dias 15 e 17, às 10h. Grátis. SESC Carmo APRENDENDO SOBRE SEU CORPO. Aulas abertas abordando tem as relacio nados ao corpo e à atividade física, com o objetivo de ampliar a consciência e a autonomia corporal. N utrição: orienta ção de Regina Célia Pinheiro. Dia 2, às 19h. Os Sentidos: orientação de Ricardo de Oliveira Silva. Dia 7, às 19h. Stress: orientação de Gislaine Aparecida M ahmed. Dia 17, às 19h. Técnica O rien tal - Yoga: orientação de Julio Sérgio Dias Fernandes. Dia 23, às 19h. Técnica Ocidental - Eutonia: orientação
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de Gabriela Bai. Dia 29, às 19h. 40 vagas. Inscrições prévias. Grátis. SESC Consolação CLUBE DA CAPOEIRA. Encontro mensal de praticantes, aficionados e estudiosos da capoeira. Discussão de tem as, batis m os e rodas com convidados. Coordenação de Hermes Soares. Dia 30, às 19h30. Grátis. SESC São Caetano GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Orientação de Edson Carm o da Costa, Regina Martins Story e Maria de Fátima Afonso Soares, técnicos do SESC. Dias 14 e 16, às 12h, 17h, 18h10 e 19h10. Dias 15 e 17, às 8h, 12h e 17h. Grátis. SESC Carmo OXIGENAÇÃO MUSCULAR. Esta aula abordará a importância dos músculos no aum ento da oxigenação corporal. Dia 19, às 10h. Grátis. TENISESC RESPIRAÇÃO NA ATIVIDADE FÍSICA. A aula tratará da importância da respira ção nas diversas aulas de ginástica, como respirar corretam ente e atividades que beneficiam a deficiência respirató ria.Dia 5, às 10h. Grátis. TENISESC
Vida bem cuidada Baseado em pesquisas de Patricia Heyn, da Universidade Central da Flórida, a Avaliação da Saúde e Bem-Estar checa, através de ques tionários, como anda a saúde das pessoas. Sesc Itaquera. Confira no Roteiro
Centros Campestres SESC Interlagos. Próximo ao autódromo de Interlagos, ocupa área de 500 mil m etros q u ad rad o s às m argens da Represa Billings. Caminhe entre paisa gens naturais, com bosques de araucá rias, pinheiros do brejo, figueiras, jato bás e Mata Atlântica nativa. Visite tam bém o viveiro de plantas, o recanto de pequenos animais e os lagos com peda linhos. Estão à disposição dos visitantes sete quad ras poliesportivas, três de tênis, dois m inicampos de futebol, giná sio coberto, conjunto aquático com pis cinas para adultos e crianças, quiosques para churrasco e recanto infantil. Na sede social, sala de leitura, ludoteca, ter raços ao ar livre, berçário, restaurante e lanchonete. O auditório exibe vídeos em telão e o palco do lago proporciona show s e espetáculos regularmente. De quarta a domingo, das 9h às 17h30. R$ 0,50 (com erciários matric.), R$ 1,10 (usuários matric.) e R$ 3,50. Desconto de 50% para crianças de 4 a 14 anos. Estacionamento no local por R$ 1,65. Ônibus u rbanos com saídas da Plataforma F do Metrô Jabaquara (linha 675 - Centro Sesc) e do Lgo. São Francisco (linha 5317 - Centro Cam pestre Sesc). SESC Itaquera. Com área construira de 63 mil metros quadrados, em 350 mil m etros quadrados de área total, oferece
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variadas opções de lazer, com o ativida des esportivas, culturais, recreativas e de contato com a natureza. Q uadras poliesportivas, pistas de cooper, cam pos de malha, futebol e bocha e parque aquático com 8 toboáguas, além de locais para churrascos, festas, feiras, shows, exposições, vídeo e leitura, são algum as das atrações desta unidade. Para as crianças: Parque Lúdico com brinquedos da O rquestra Mágica, Trenzinho Cenográfico e Bichos da Mata. De quarta a dom ingo e feriados, das 9h às 17h. O estacionam ento com porta 1100 carros. R$ 0,55 (comerciários matric.), R$ 1,10 (usuários matric.), R$ 3,50 (visitantes), R$ 1,75 (visitantes, sem parque aquático), R$ 0,25 (comerciários m atric. infantil), R$ 0,55 (usuários matric. infantil), R$1,65 (estacionam en to). Ô nibus u rbanos com saída da Estação Artur Alvim (Linha 3772, Gleba do Pêssego) e Terminal São M ateus (Linha 2523F, Jardim Helena). Exposições BILLINGS PARA SEMPRE VIVA. Painéis ilustrativos retratam a história da Represa Billings, apresentando os moti vos que levaram à sua construção, os problem as da poluição e a luta da com u nidade e am bientalistas para despoluíla. De quarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos FIQUE POR DENTRO DOS RÉPTEIS. Exposição realizada com o apoio da F undação Parque Zoológico de São Paulo sobre os diversos tipos de répteis. A m ontagem foi feira na barriga de um jacaré gigante de aproxim adam ente 30 m etros de com prim ento. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos HERÓIS DA RESISTÊNCIA. Nova instala ção do program a Viva o Verde, que apresenta características de mamíferos e aves que ainda habitam a área de pro teção aos m ananciais em São Paulo, ap esar da d egradação am biental. Abertura dia 12, às 10h. SESC Interlagos SENTIMENTO OFERTADO ÀS CRIAN ÇAS RUMO AO SÉCULO XXI. Espaço que representa uma parte da cultura milenar japonesa, com posto por um jar dim que inclui um quiosque, simbolizan do uma casa típica. Nesse espaço os visitantes serão sensibilizados para o respeito à natureza, harmonia e filosofia de vida, em que a interpretação dos ele m entos presentes se modificará de acor do com o nível da consciência da pessoa q ue está observando. De quarta a domingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos VIVEIRO DE PLANTAS. D iversas e sp é cies de plantas e m udas para o b serva ção e venda, estufa, m inhocário, horta, vasos decorativos e orientação sobre
jardinagem . De q uarta a dom ingo, das 9h às 17h. SESC Interlagos
PLANTAS MEDICINAIS. O curso apre sentará noções gerais sobre cultivo, pre parações e usos das plantas medicinais, alertando para os riscos da utilização incorreta. Com dem onstrações no Horto Medicinal e apostila. Dia 19, das 10h às 17h. Grátis. SESC Interlagos PROGRAMA VIVA O VERDE. Programa destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação am biental e lazer, com o intui to de levar as crianças à reflexão e q ues tionam ento dos problem as am bientais o casio n ad o s pela interferência do hom em . Natureza X X I é o tem a propos to para este ano e aborda a importância da sensibilidade em relação aos aspec tos estéticos e científicos presentes no am biente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e inform ações pelo telefone 520-9911, ram ais 200 e 203. SESC Interlagos Recreação SUCATECA. A sucateca é um espaço destinado ao público, escolas e institui ções interessadas em trabalhar com materiais recicláveis, transform ando-os em brinquedos e jogos, de forma criati va e divertida. De quarta a sábado, das 10h às 12h e das 14h às 16h. SESC Interlagos
Exercícios Corretivos GINÁSTICA PARA A COLUNA. Trabalho corretivo e preventivo para problem as de lordose, escoliose, cifose e outros decorrentes da má postura. Orientação de Va Ima Valzachi. Terças e quintas, das 14h às 15h. R$ 45,00 (com erciários matric.) e R$ 49,00. SESC São Caetano GINÁSTICA RESPIRATÓRIA E NATA ÇÃO. Trabalho de reeducação postural e técnicas respiratórias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, portadores de asm a brônquica. Orientação de Fabiana Passoni Martins Khun, especialista em Ginástica Respiratória. Terças e quintas, das 14h às 15h45. 25 vagas. R$ 15,00 (comerciá rios matriculados) e R$ 30,00. SESC Consolação NATAÇÃO PARA ASMÁTICOS. Curso direcionado aos portadores de deficiên cias respiratórias e desenvolvido atra vés de exercícios de respiração, fortale cimento m uscular e correção postural. São 45 m inutos de aula em sala e 30
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EM CARTAZ m inutos na piscina. De 7 a 14 anos. Quartas e sextas, 7h30 e 17h. Apenas para dependentes de com erciários. R$ 15,00 (comerciários matric.). SESC Pompéia Palestras APPCC. Análise de Perigos em Pontos Críticos de Controle. Este evento está inserido num dos m ovim entos que bus cam alcançar qualidade na produção, elaboração e prestação de serviços den tro da área de alim entação, tendo pre sente a legislação recente sobre o assu n to. Direcionado para profissionais atuan tes na área de alim entação e terá como palestrantes o Dr. Frank L. Bryan (EUA), da lAMFES - Associação Internacional de Sanitaristas do Leite, Alimentos e Meio Am biente, ó rgão vinculado à Organização Mundial de S aúde e o Dr. Eneo Alves da Silva Junior, dó CDL Centro de Diagnósticos Laboratoriais. Vagas limitadas. Informações pelo tele fone 605-9121 ramais 209, 236 e 254. Veja o program a a seguir. SESC Carmo • Controle de Qualidade em Serviços de Alimentação Através do Método APPCC. Dia 18, das 9h às 18h. No audi tório do Sesc Paulista. Inscrição: R$ 120,00. Vagas limitadas. • Atualização em APPCC para Serviços de Alimentação. Curso de 21 a 25, das 9h às 18h. Inscrição: R$ 330,00. Vagas limitadas. Serviços CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS. O serviço de odontologia do Sesc oferece trata mentos clínicos e cirúrgicos em diferen tes especialidades: endodontia e perio dontia, m á-form açáo, odontopediatria, próteses e rádio-diagnóstico. As ações na área de odontologia procuram prevenir e evitar problem as de saúde, com plem en tadas tam bém por trabalho educacional. SESC Consolação - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
AVALIAÇAO DA SAUDE E BEM-ESTAR. Baseado nas pesquisas realizadas por Patricia Heyn, da Universidade Central da Flórida, o Sesc Itaquera faz uma ava liação junto aos seus frequentadores, por meio de questionários, abordando os seguintes itens: dieta e nutrição, exer cícios físicos, controle de peso, stress, fumo, drogas, segurança e saúde. De uma m aneira sim ples e eficaz, é feita a avaliação e a conscientização dos hábi to s que prejudicam a saúde, reduzindo a expectativa de vida. Pela análise desses questio n ários preenchidos, oferecere m os em novem bro um program a de palestras, esclarecendo sobre as m udan ças de com portam ento e rotina com bons resultados para melhoria da saúde. Domingos e feriados, às 14h. SESC Itaquera Restaurante SESC Carmo - Na área de alim entação, o Sesc Carmo preocupa-se em oferecer ao trab alh ad o r do com ércio refeições a baixo custo, caracterizadas pela sua qualidade. Nos cardápios elaborados e supervisionados por nutricionistas, nos rígidos controles de procedência dos gêneros e na higiene de produção, o com erciário tem a certeza e a garantia de um excelente serviço.De segunda à sexta, das 11 h às 14h. Lanchonetes SESC Carmo - G rande variedade de lan ches e pratos rápidos. Ideal para quem trabalha até mais tarde ou estuda à noite, sem retornar para casa. De segun da à sexta, das 17h às 20h. SESC Consolação - Vários tipos de san duíches q uentes e frios, pratos rápidos, b a ta ta s fritas, so rvetes, m ilkshakes, gelatinas, refrigerantes e cervejas no Hall de Convivência, onde acontecem d iversas atividades culturais, perfor m ances, ap resentações musicais, espe táculos infantis, exposições e projeções em vídeo. De segunda à sexta, das 11h às 22h e sábados, das 10h às 18h.
SESC Odontologia - De segunda à sexta, das 8h às 12h, das 13h às 17h e das 17h30 às 21h30.
SESC São Caetano - G rande variedade de salgados e porções, além de sucos, refrigerantes, bebidas e sorvetes. Localizada na área de convivência, com telão de 100 polegadas no qual são exi bidos clips em videocassete e videolaser. De segunda à sexta, das 9h às 22h30 e sábados, das 9h às 18h.
MESA SÃO PAULO. Este program a é um modelo de ação conjunta que envolve o Sesc, instituições e em presas, no com bate à fome. É um trabalho de parceria que tem como objetivo contribuir para a qualidade de vida de populações caren te s na região m etropolitana de São Paulo. Veja como sua em presa pode participar. Informações no 1a andar, das 10h às 19h ou pelo telefone 605-9121, ramais 209, 236 e 254. SESC Carmo
AUTOMAQUIAGEM. O rientação de Irene da Silva Stranieri e Cleide Bezerra Souza. Terças, das 9h às 12h. Duração de quatro horas por turm a. R$ 20,00 (comerciários matric.) e R$ 25,00. SESC São Caetano
SESC Ipiranga - De segunda à sexta, das 13h às 21h30.
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Especiais DEFICIENTE-CIDADÃO. Ação d da região e entidades participantes do Movimento da Ação pela Cidadania da Pessoa Portadora de Deficiência, visan do sensibilizar a com unidade sobre os asp e cto s jurídicos que envolvem os deficientes. Veja a program ação a seguir: SESC São Caetano •Lançamento do Guia das Pessoas Portadoras de Deficiência. Guia de orientação sobre os aspectos jurídicos que envolvem os deficientes, ilustrado com obras de oito artistas da região que interpretaram e stas leis. Dia 23, às 19h30. Local a confirmar. •Exposição. Mostra dos tra balhos desenvolvidos pelos artistas Cibele Aragão, Augusto Coelho (fotógrafos), Agda Carvalho, Edilson Ferri, Sônia Ramos, Airton Calderan, Fátima R.S. K irschner e W ilmar G om es (artistas plásticos), sobre oito diferentes aspec tos das leis referentes à pessoa portado ra de deficiência. Abertura dia 24, às 19h30. Até 22 de novembro. A MULHER E SUA IDADE. Há três anos o Sesc Ipiranga desenvolve o program a A M u lh e r e Sua Idade. O program a tem abordado as mais variadas questões e procura, através de painéis tem áticos abo rd ad o s sem estralm ente, trazer à tona a participação da m ulher na socie dade. Com o objetivo de discutir ques tões relacionadas ao trabalho, os desa fios, as conquistas, o espaço no m erca do, as perspectivas para as m ulheres e as questões trabalhistas atuais que atin gem tanto hom ens quanto m ulheres, o S esc Ipiranga está desenvolvendo o tem a M ulhe res no Mercado... M ercado F em inin o de Trabalho. Veja a program a ção deste mês a seguir: SESC Ipiranga
Prevenir e orientar Os serviços desen volvidos na área odontológica têm a finalidade de prevenir e evitar problemas de saúde. O Sesc oferece tratamentos clínicos e cirúrgicos, como de má formação e próte ses, e, paralelamente, desenvolve um tra balho educacional, junto à comunidade. Confira no Roteiro
•Mulher e Trabalho - Um Paralelo Brasil/Alemanha. Debate sobre a luta feminina pelos seus direitos, a inserção no m ercado de trabalho, transfofrnações sociais, conquistas e dificuldades e o panoram a atual da participação femi nina. As d eb ated o ras Zulaiê Cobra, deputada federal, representante brasilei ra e Maria de Fátima Barros Stollenwerk, brasileira naturalizada alem ã, eleita vereadora pelo Partido Verde por um distrito de Berlim, re presentante da Alemanha, traçam um paralelo do que acontece no Brasil e na Alemanha. Dia 18, às 19h30. Grátis. •Painel de Entrevistas: Homens Trabalhando... Mulheres Também. Neste painel, m ulheres que exercem profis sões até pouco tem po consideradas exclusivamente masculinas, falam sobre seu trabalho, os obstáculos enfrentados, o sucesso alcançado e as mais diversas questões relacionadas com o mercado
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de trabalho feminino. Roseli Tardelli será a jornalista que entrevistará as pro fissionais. Entre as convidadas estão Meg, goleira da Seleção Brasileira de Futebol Feminino; leda Gomes, presi dente da Com gás e A parecida Fernandes, uma das primeiras bombei ras de São Paulo. Dia 24, às 19h30. Entrada franca. •Mulheres Guerreiras. Ciclo de filmes que retratam a vida de m ulheres que d esafiaram valores e costum es em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Dias 4, 5, 11, 12, 18 e 19. Sextas, às 19h e sá bados, às 15h. Entrada franca. •Massagem Oriental. A procura pelas técnicas corporais alternativas vem crescendo nos últimos anos e criando um amplo mercado de trabalho. 0 curso de M assagem Oriental, que aborda téc nicas de DO-IN e Shiatsu, tem como objetivo oferecer conhecim entos bási cos das técnicas, abrindo caminho para os que tiverem interesse e habilidades em buscar cursos profissionalizantes. O rientação Suzete Coió Rosseto. De 9 de outubro a 29 de novembro. Quartas e sextas, das 20h30 às 21h30. R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00. Inscrições abertas.
A arte de crescer O projeto Criando, Brincando e Jogando pretende desenvolver as relações interpes soais das crianças, entre si e cóm adultos. Dia 12. Grátis. Sesc Consolação
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A LENDA DO PÉ DO FEIJÃO. Mesclando as linguagens da música ao vivo, do movimento, da anim ação de objetos, aliados a um texto poético que amplia os sím bolos contidos nesta lenda, o grupo Girabrequim transform a o fenô m eno teatral num jogo de envolvimento e beleza, para que a participação do público possa acontecer espontanea m ente à maneira dos folguedos popula res. Dias 18 e 20, a partir das 13h. SESC Itaquera CIRCUS. É uma hom enagem à arte m ilenar do circo e à magia do teatro de anim ação,m esclando diversas técnicas de manipulação. A presenta os núm e ros mais inusitados, com ovos adestra dos, m inhocas contorcionistas e muito m ais, encantando gente de todas as idades. Com a Cia Cidade Muda. Dia 6 e 27, às 14h30. SESC Interlagos CONTANDO ESTÓRIAS COM CELELÉ E RELALÁ. Celise Melo e Regiane Toledo, du as p ro fessoras de m úsica, p reparam um esp etáculo que ensina e diverte a garo tad a, p a ssando inform a ções de háb ito s sau d á v eis e boas m aneiras. Entre os perso n a g en s em cena e stão o ursinho Pimpão, a ta rta ruga Uga Uga e o cavalo M alhadão.
Direção musical de Babalu. Dias 4 e 12, às 13h. Dia 6, às 12h30. SESC Itaquera EM ALGUM LUGAR DO PASSADO. O grupo Caixa de Imagens é mais que um teatro de bonecos dentro de uma caixa; é uma pequena ilha de em oções particu lares. B aseado nas caixas teatrais, com uns em feiras e ruas da Europa nos séculos XVIII e XIX, o espectador partici pa de um ritual mágico de imagens. Você senta num banquinho, coloca um fone de ouvido e o espetáculo transcor re, durante três minutos, com m inúscu los bonecos, música delicada e uma luz mágica. Uma luzinha que perm ite a gente ver o m undo de outro jeito, e que nos faz crer que tudo cabe onde a gente quer. Este espetáculo é uma lírica hom e nagem aos fotógrafos lambe-lambe. O pequeno fotógrafo em cena prepara o espectador, de forma divertida, para ser fotografado e ao final ele leva a sua foto. Dia 26, às 14h.Grátis. SESC Pinheiros O BECO DOS BONECOS. Espetáculo de anim ação que conta a história de uma vizinhança muito especial que se vê às voltas com roubos misteriosos na vila onde mora e parte, através de situações muito engraçadas, para a solução do mistério. Com a Cia. Paulista de Teatro. Dia 20, às 14h30. SESC Interlagos O TERRÍVEL EXERCITO DE BRANCA LEÃO (DOS PATOS). Com a Cia. Entreato. Espetáculo inspirado no filme O Incrível Exército de Brancaleone, de Mário Monicelli. A transposição da his tória e dos personagens para a realidade brasileira, apresenta as pequenas cida des italianas regionalizadas (Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Nordeste) e o Exército form ado por tipos brasileiros. A ação acontece em um tem po presente e a linguagem é baseada em nosso cotidiano, em que histórias de am or são desenvolvidas a partir de letras da música popular brasi leira. Diversão certa para todas as ida des. Dias 05 e 19, às 11 h. Grátis. SESC Consolação PEDRO E O LOBO. Peça musical criada pelo com positor Serguei Prokofiev a partir de contos populares de sua terra. Para contar a história, o com positor se utiliza dos instrum entos m usicais, dando vida a cada um dos personagens. Pedro e o Lobo é uma representação simbólica dos ritos de passagem : a his tória é uma alegoria da iniciação da criança no m undo dos adultos. Nesta nova versão da história, uma única atriz/bailarina em cena - Priscilla Duarte - utiliza-se de técnicas corporais do teatro-dança indiano, conta a história e interpreta . to d o s os personagens, enquanto os instrum entos aparecem em projeções inspiradas na técnica da lan
terna mágica. Espetáculo bem cuidado, de técnica apurada e gestual irrepreen sível. Com Priscilla Duarte. A daptação e direção de Ricardo Gomes. Dias 13 e 20, às 15h. R$3,00 (comerciários matric.) e R$ 6,00. Distribuição gratuita de convi tes para crianças até 12 anos, de terça a SESC Ipiranga O POEMA DO LIXO. Teatro de bonecos. Com os Grupos de Daisy Nery e Padiciço. O espetáculo narra as peripé cias de personagens urbanos: o m endi go, o m enino de rua, o catador de papel, a drag queen e outros que, por uma noite, e rguem -se do lixo vivendo m om entos de glória e fantasia. Com uma linguagem inspirada nos desenhos anim ados, fala, com muito humor, sobre valores sociais, morais, estéticos e atitu des preconceituosas presentes no nosso cotidiano. SESC Consolação - Dias 12 e 26, às 11 h.
SESC Interlagos - Dia 13, às 14h30. USE A IMAGINAÇAO. Musical cênico que a partir de canções infantis de qua lidade e de um texto alegre, traduz uma história de fra g m e n to s da vida de Pafúncio, um garoto esperto e irreveren te que, através da im aginação, transpor ta-nos a um m undo mágico. Dias 11 e 13, às 13h. SESC Itaquera YUZLIE, O GNOMO. O conto inicia-se no "Beco-da-rua-de-baixo", onde vive Anni, uma m enina de rua que perdeu os pais muito pequena e, sem ninguém para ajudá-la, enfrenta a vida sozinha. Nossa história com eça na "terra-do-início-sem -fim ", o nde Yuzlie, o rei de Guyuz, fala a Yuzlie sobre a profecia que diz que o reino de Guyuz será atingido pela maldição da "grande-noite-quenão-tem-mais-dia". Yuzlie é incumbido de encontrar a "cachoeira-encantada", que g uarda o "cristal-do-equilíbrio", única forma de equilibrar a noite e o dia no reino. Direção de Marcila Kads e tri lha sonora do m aestro Jânio Santone. Dias 25 e 27, às 13h. SESC Itaquera Comemoração ao Dia da Criança ALEGRIA NO AR. Em com em oração ao Dia da Criança haverá uma gincana recreativa, para crianças de 7 a 12 anos, e os participantes terão uma surpresa nesta tarde de atividades. Dia 26, sáb a do, às 14h. Grátis. SESC Pinheiros CRIANÇA FAZENDO ARTE. Programa especial para o mês das crianças. O obje tivo é mostrar o que elas estão produzin do em term os de arte, valorizando o engajamento e a atuação destes peque nos grandes artistas. O evento contará
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i EM CARTAZ com uma exposição m ontada a partir de fotos, desenhos, brinquedos e objetos, apresentados por algum as instituições culturais que desenvolvem trabalho sig nificativo com o público infantil; esp etá culos, mostra de vídeos, oficinas e works hops. Veja a program ação a seguir: SESC Pompéia •Pressupostos Básicos do Projeto Curumim no Sesc. A bordagem sócioeducativa e conjunto de fotos que m ar cam a história do Projeto Curumim no Sesc Pompéia, incluindo os program as p erm anente e especial. De 12 a 31, na Choperia. •A Dança que Aproxima as Pessoas. Acervo de 24 fo to s do Núcleo M orungaba; ap resentação do trabalho corporal - fundam entação/Rudolf Laban (1879-1958) e Núcleo M orungaba, dança/arte do m ovim ento em bibliote cas infanto-juvenis, dança criativa para crianças: Núcleo M orungaba e M eninos do Parque, dança nas escolas, dança para portadores de deficiência e dança coral. De 12 a 31, na Choperia. •Associação Comunitária Monte Azul. 0 acervo conta com fotos, brinquedos e tapeçarias produzidos pelas crianças da ACOMA. De 12 a 31, na Choperia. •Desenhos de Crianças no Museu de Arte Contemporânea da USP. Conjunto de d esen h o s q u e a a rte-ed u cad o ra Renata Sant'A na produziu com crianças, durante as visitas orientadas aos ateliês de arte oferecidos pelo MAC/USP. De 12 a 31, na Choperia. •Carroça de Mamulengos. Cia. Carroça de M amulengos. A C om panhia existe há dezoito anos e é form ada pela família Gomide (pai, m ãe e seis filhos) que faz teatro popular pelas ruas, praças e esco las do Brasil. Canções, folguedos e his tórias de nossa gente são a base de seu trabalho. Os espetáculos refletem suas vidas e as fontes em q ue beberam . São brincadeiras q u e resg atam ritm os, m elodias d as estrad as, d as feiras e romarias, cantigas de ninar e de circo, bonecos gigantes, palhaços com pernade-pau e m ágicos que fazem parte de nosso imaginário cultural. Dias 5 e 6, às 15h30, na Choperia. •Circo Fratelli Mirim. Acrobático Fratelli (SP). Show circense tradicional com núm eros de cam a elástica, trapézio, corda indiana, acrobacias, pirâm ides e e squetes de palhaços, apresentado por crianças com idade entre 5 e 13 anos que entendem o circo com o uma arte com posta de música, dança e teatro. Dias 5 e 6, às 17h, na Choperia. •Com a Corda Toda. Teca Oficina de Música (SP). O espetáculo apresenta m úsicas brasileiras, rock, blues e com posições próprias, interpretadas por alu
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no s d o s c u rsos de M usicalização e Form ação em Instrum entos Musicais, com idades entre 9 e 14 anos. A Teca Oficina de Música é um núcleo de ensi no voltado à form ação musical de crian ças, por m eio de um processo que abrange a descoberta e os primeiros contatos com o universo sonoro, até a form ação específica em instrum entos m usicais ou canto. Dias 12 e 13, às 15h30, na Choperia. •Cantando o Sete - Oficina de Coral Infantil. C entro de Experim ental de Música (CEM) do Sesc Consolação. A Oficina Coral Infantil do CEM é um tra balho de m usicalização e desenvolvi m ento vocal, oferecido a filhos de com erciários e crianças da com unidade, sob a coordenação de Gisele Cruz - ins trutora de voz, pianista e regente pela UNESP, com especialização em coro infantil. O repertório foi m ontado a par tir das peças criadas pelos participantes do curso de composição: Floresta, Rosa do s Ventos, Ó, Lua e Ad eu s - Patrícia França; Tilim - Cadmo Fausto; Rock do A za r - Telma Chan; Peter Pan - Kiko; Trenzinho d o N icolau - Ruth Rocha e Patrícia França; N ão C onfunda - Eva Furnari e Sheila Assum pção. Dias 12 e 13, às 17h, na Choperia. •Concerto da Orquestra Filârmônica Infanto-Juvenil de São Paulo. Criada em maio de 1993, a única orquestra infantojuvenil do país tem uma história curiosa. Ao contrário da maioria das orquestras brasileiras, ela não foi fundada por ini ciativa pública, nem por uma escola de m úsica. Não existia nenhum a outra o rq u estra brasileira que aceita sse jovens com m enos de 15 anos. Diante d essa carência, nasceu a OFIJ, fruto do trabalho de p rofessores de música, pais e jovens músicos, tendo com o objetivo o incentivo ao talento, a prom oção de intercâm bio cultural e a convivência social. Dias 19 e 20, às 15h30, na Choperia. •Fábrica de Movimentos. Por Lenira Rengel (SP). Tendo como tem a central a riqueza e a am plitude do m undo dos m ovim entos, desenvolve-se a coreogra fia, com o objetivo de dar "vida" a esta Fábrica de M o v im e n to s que é o corpo hum ano. O espetáculo é com posto com o rap da respiração, a dança das ações corporais, das partes do corpo, dos nom es, das linhas retas, curvas e torci das, do corpo com o instrum ento, sal to s/pulos, dança das im agens, e um con vite à platéia para fabricar o seu movi mento. Lenira Rengel é bailarina e dire to ra teatral e utiliza o método Laban como análise da linguagem do movi m ento. Dias 19 e 20, às 17h, na Choperia. •Vem Dançar Comigo a Batucada. Grupos Batucada e Vem Dançar Comigo (Campinas/SP). O grupo musical surgiu
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Historinha preguiçosa A professora de yoga, Carmem Perez e o contador de histórias, João Carlos Soares, introduzem as crianças na arte de relaxar. O programa faz parte do projeto Curumim. Sesc Carmo. Confira no Roteiro do Projeto PAICA (Program a de Assistência Integrada à Criança e ao Adolescente), voltado ao ensino da arte às crianças carentes da periferia de Campinas. Além de coordenar e dirigir o Núcleo de Música, Teatro e Dança de Campinas (NUCA), o professor de per cussão e músico Dalga Larrondo ensina 15 crianças entre 7 e 13 anos. O grupo de dança foi form ado em 1995, sob a direção de Lilian Vilela, e é com posto desde então por m oradores de 10 a 16 anos do Bairro de Jardim São Marcos. Dias 26 e 27, às 15h30, na Choperia. •Nosso Planeta é Lindo. Núcleo M orungaba (SP). Trabalho corporal baseado nos conceitos de Rudolf Laban de observação e análise dos movimen tos hum anos. O Núcleo M orungaba foi fundado em 1989, e sua finalidade prin cipal é im plantar projetos de dança edu cativa para crianças e jovens, e na área de educação especial com portadores de deficiência (mental, visual e física). Sua atuação abrange tam bém projetos externos, priorizando o atendim ento da população de baixa renda. Renata Neves, coordenadora do Núcleo, é fonoaudióloga e professora de dança/arte do m ovimento desde 1978 e possui m estrado na área de distúrbios da comunicação. Dia 26, às 17h, na Choperia.
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•Manter a Chama Acesa. Por Regina Faria. A dança que ela transm ite a seus alunos é livre de qualquer artificialidade. É como La ban diz: "Se sentindo em casa em cada canto do espaço". Regina alia a essa dança seus ricos conhecim entos da música e da sua criatividade com o uso de objetos intermediários: cores, for mas, todo tipo de materiais. Seu objeti vo é proporcionar aos alunos experiên cias que ampliam sua percepção, des treza manual, concentração e presteza para agir em diversas situações do coti diano. Dia 27, às 17h, na Choperia. •Meu Pé de Laranja Lima. (BRA). Exibição do vídeo dia 5, às 13h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil. •Pinocchio e Fantasia. (EUA/1940). Segundo desen h o anim ado longam etragem da Disney, P in occh io foi baseado no livro infantil de Cario Collodi, pseudônim o do jornalista Cario Lorenzini e publicado pela primeira vez em Roma, em 1881. Fantasia é o primei ro filme estéreo da história do cinema e a primeira tentativa de se fazer o que mais tarde se chamaria Cinemascope, ou seja, a tela é maior, o que permite a am pliação das im agens. Foi lançado em 1940, e é o principal clássico da Walt Disney. Dia 6, às 13h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil. •Minuto Kids'95. (BRA/1995) 40'. Traba lhos em vídeo com até um minuto de duração na categoria infantil do Festival Mundial do Minuto de 1995, com o tem a de Olhos na Cidade. Dia 12, às 11 h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil.
Aprenda com craques Com orientação de Rosa Branca (bas quete), Mirai e Banzé (futsal), o Sesc Consolação promove cursos de iniciação esportiva nessas modalidades e também em vôlei. Confira no Roteiro
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•Desenho Animado. (BRA/1992). Oficina realizada com os curumins no projeto Brincar Criando, em outubro de 1992, por meio de finalização com técnicas de com putação gráfica. Dia 12, às 13h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil. •Çuikiri, Derrube Jack e Epopéia. Ç uikiri (BRA/1991/5') é o resultado coletivo e artesanal de crianças da com unidade indígena de São Gabriel da Cachoeira (AM), que realizaram um desenho ani mado sobre a importância de se preser var a Mata Amazônica para a hum anida de. Derrube Jack (BRÁ/1993/7') narra a história de um menino que tenta enten der o que o pai faz num circo. Epopéia (BRA/1991/16') conta a aventura perigo sa de Léo, Lulu e Pedro na tentativa de se livrar dos adultos por meio de suas fantasias. Dia 13, às 13h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil. eWorld Children Festival '92. (JAP/ 1992/73'). Iniciativa do Tokai Bank, nas cidades ja p o n esas de Nagoya e Hamamatsu, onde são escolhidos anual mente alguns países para m ostrar as produções artísticas de suas respectivas
crianças. Dia 19, às 13h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil. •O Pequeno Príncipe. Dia 20, às 13h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil. •Dança Coral Transformar. (BRA/1995/26'). Espetáculo de dança apresentado em dezembro de 1995, no Centro Cultural São Paulo, qie mostra a cooperação e a inte gração de pessoas de diferentes níveis sócio-econômicos, portadores de deficiên cia ou não. Dia 26, às 13h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil. •O Menino Maluquinho (BRA/1995/83'). M aluquinho (Samuel Costa) é um m eni no com o qualquer outro de sua idade: brincalhão, alegre, esperto, levado e vive várias aventuras e diversões da infância, junto à sua turm a. Vai curtindo sua vidinha até o dia em que seus pais resolvem se separar. Dia 27, às 13h, na Área de Vídeo ou Centro de Convivência Infantil. •Brincadeiras de Rua e Jogos Tra dicionais e Populares. Oficina com orientação de Marcela e Patrícia. Dias 5 e 6, das 13h às 15h, no Centro de Convivência Infantil. •Minuto Kids' 96: Fazendo Vídeo. Oficina de vídeo com orientação de Lucila Meirelles. Dia 12, das 9 às 13h, no Centro de Convivência Infantil. •Máscaras. Oficina com orientação de Rosana e Fabíola. Dias 12 e 13, das 13h às 15h, no C entro de Convivência Infantil. •Pequenos Monstros. Oficina com orien tação de Lúcia. Dias 19 e 20, das 13h às 15h, no Centro de Convivência Infantil. •Pintando as Brincadeiras. Oficina com orientação de Elizabete. Dias 26 e 27, das 13h às 15h, no Centro de Convivência Infantil. CRIANDO, BRINCANDO E JOGANDO. É brincando que a criança descobre e constrói o seu mundo e, através das relações interpessoais, desenvolve-se. Orientados por esse princípio, oferece mos um conjunto de atividades recreati vas, do qual as crianças e seus familia res poderão participar. O Poema do Lixo, espetáculo infantil, às 11 h. Espaço de leitura, jogos de m esa (dominó, dam as, xadrez, quebra-cabeças e lego). Oficina de brinquedos (cata-vento e sucata). Resgate de brincadeiras infantis (corda, amarelinha e peteca), das 12h às 17h. Gincana aquática e jogos aquáti cos, 15h30. Para crianças de 4 a 12 anos. Festival de vôlei e basquete de trio, das 14 às 17h; crianças a partir de 12 anos. Festival de futsal, das 14h às 17h, crian ças a partir de 10 anos. Dia 12. Grátis. SESC Consolação
ESTAÇAO CRIANÇA. Mês da criança, outubro é sinônim o de festa e alegria. Módulos de m ontar oficinas estão pre sentes na estação, enquanto esperam o trenzinho para mais um passeio. Dias 5, 6, 12 e 13. Sábados, dom ingos e feria dos, às 10h30. SESC Itaquera PÉ NA MATA. Bosques e playgrounds facilitam e induzem a brincadeiras. A terra é sem pre elem ento im portante para atividades com o bola de gude e de meia. Dias 19 e 20, às 14h. SESC Itaquera PRAÇA TEMPO. A praça é o espaço para brincadeiras e novas experiências. Dias 5 e 6, dem onstração e vivência de fris bee. Dias 12 e 13, dem onstração e vivên cia de canoagem . Dias 26 e 27, dem ons tração e vivência de skate. Além de m ateriais e brinquedos diversos. Sábados, dom ingos e feriados, às 14h. SESC Itaquera SEMANA DA CRIANÇA. Dois espetácu los teatrais com em oram a sem ana da criança. Veja a program ação a seguir: SESC São Caetano •Na Loja de Antiguidades. Um conto cantado e encantado que m ostra ao público infanto-juvenil com o buscar vir tudes com o a sabedoria, a coragem e o amor. Com Mara Inès Forato e W agner Calmon. Dia 8, às 14h30. Grátis. •O Cavalinho Azul. Adaptação do conto de Maria Clara Machado, sobre as aven turas de um m enino pobre e seu cavali nho. Com a Escolinha de Teatro Alpharrábio. Dia 9, às 14h30. Grátis. SEMANA DA CRIANÇA. Em hom enagem às crianças, preparam os uma program a ção especial, com atividades lúdicas e esportivas, durante a sem ana de 9 a 13 deste mês. Veja a program ação a seguir. SESC Interlagos •Bonecos e Histórias com Bonecos. Oficina. Quarta, das 10h às 12h e das 14h às 16h. •Teatro de Sombras. Quinta, das 10h às 12h e das 14h às 16h. •Modelagem em Massa de Pão. Sexta, das 10h às 12h e das 14h às 16h. •Recreação. Pipas, brincadeiras popula res, torneios relâm pagos de diversas m odalidades e jogos pré-desportivos. De quarta à sexta, das 10h às 16h. •Macrogincana Caça ao índio. Estimulando a integração da criançada para desfrutar do espaço verde com muita alegria. Dia 12, a partir das 10h. •Jogos Adaptados. M odalidades de futebol caixão, beisebol de quatro bases
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e queim ada maluca. Dia 12, às 10h. Inscrições no local. •O Contador de Histórias. Teatro infantil. Mesclando num único espetáculo, três clássicos - M édico à Força, Saca Malícia, O M e n d ig o e os Pastelões, bonecos apresentam este espetáculo, com tern u ra e encantam ento. Com a Cia. das Artes Teatro Feito à Mão. Dia 12, às 13h. •Oficina de Teatro de Sombras. As crian ças vão m ontar seu s bonecos e ad ere ços para criar histórias e representá-las experim entando essa técnica milenar que estim ula a magia da im aginação. Dia 12, a partir das 10h30. TROCANDO AS RODAS. Brincar, peda lar, correr, patinar, divertir-se, fazer novas am izades, enfim , c o n h ecer o m undo que nos rodeia; este é o dia-a-dia do universo infantil. A criança deve ser estim ulada para a prática físico-esportiva de uma m aneira lúdica e educativa, incentivando o seu c o n tato social. A tualmente, as crianças das m etrópoles brasileiras têm perdido o seu espaço físico (parques, áreas livres, ruas de lazer etc.) e não desenvolvem toda a sua capacidade psicológica, m otora e afeti va. Com a proposta de colocar mais "ação" na rotina diária da criança e do adolescente, propom os para o m ês da criança o projeto Trocando A s Rodas. De 6 a 27, no ginásio de esportes. Veja a program ação a seguir: SESC Ipiranga •Nesta Rua Tem Ciranda. Espetáculo musical que traz de volta a roda, o acalanto e conções folclóricas que são nosso primeiro contato com a poesia e nos ensinam , de m odo lúdico, uma lição sobre o m undo que v am os enfrentar. Ao som de música ao vivo, o espetáculo tra balha o circo, o teatro e a música re cheado de hum or, para e n can tar corações de crianças de to d as as idades. Com o grupo Cenas In-Canto. Dia 27, às 15h. No Solarium. Grátis. •Patins In Line. Surgiu com a possibili dade de unir o patins tradicional com o. design do patins de gelo. O patins "in line" já conta com milhares de pratican tes no país, e superou o m odism o, crian do um público voltado para a com peti ção em tod as as su as m odalidades: street, vertical, street hockey e corrida. Uma outra qualidade que permitiu ao "in line" transform ar-se num sucesso é o fato de ser uma prática unissex. Desta forma, crianças, jovens e adultos se aproximam e dividem os espaços crian do uma atm osfera de esporte e diver são. De 8 a 13. De terça à sexta, das 16h às 21 h e sábado e dom ingo, das 14h às 17h. Grátis. •Skate. O skate surgiu da busca dos sur fistas californianos por uma diversão alternativa para os dias sem ondas.
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Pouco a pouco essa diversão foi se tor nando um esporte, ganhando o seu espaço e ficando conhecida m undial m ente. Nos anos 70, chegaram ao Brasil os prim eiros skates im portados, trazidos por jovens de classe social privilegiada. A partir desse m ovim ento, o esporte espalhou-se pelo país, atingindo princi palm ente o jovem , que se identifica com o espírito radical e rebelde da uma pran cha de surf sobre rodas. De 15 a 20. De terça à sexta, das 16h às 21 h e sábado e dom ingo, das 14h às 17h. Grátis. •Trial. Nova m odalidade de esporte que utiliza a bicicleta com o meio para ultra p assar e vencer obstáculos naturais ou m ontados em um local determ inado pela organização. O praticante deve ultrapassar os obstáculos sem perder o equilíbrio na sua bicicleta especial. A p ro p o sta é divulgar para o público jovem esse novo esporte, que tem tudo para dar certo no Brasil. De 22 a 25. De terça à sexta, das 16h às 21 h. Dia 26 e 27 - C am peonato Indoor de Trial. Grátis. •Passeio Sobre Rodas. Atividade aberta ao público, com o objetivo de incentivar a utilização de novos m eios de transpor te para p equenas distâncias, a prática da atividade física re gularm ete com o melhoria da qualidade de vida e a con fraternização dos participantes das ativi dades do m ês na unidade. Dia 12, às 10h. Inscrições a partir do dia 1s. Grátis. •Show Circense. Espetáculo de circo tradi cional com a presença do grande mestre palhaço Picolino, que traduz toda a magia e alegria do circo, encantando muitas gera ções. Com ele, dividem a cena o palhaço Fusca Fusca, o equilibrista Bruno Edson e o malabarista Willians, todos trazendo muita alegria e diversão para a criançada. Dia 12, às 13h, no Solarium. Grátis. •Um Dia na Mata. O Clube da Cam inhada realiza uma atividade dife rente, na qual todos poderão experi m entar a aventura de passar um dia explorando a convivência na mata, rece bendo orientações sobre anim ais peço nhentos, educação am biental, primeiros socorros, cam inhada ecológica etc. Para crianças de 10 a 15 anos. Saída dia 27, às 7h30. Inscrições a partir do dia 4. CONFECÇÃO DE MARIONETE DE VARA. Oficina que parte da criação individual da m arionete para criar histórias coleti vas que serão apresentadas em grupo. Orientação de Berenice F. da Rosa. Dia 12, das 14h às 16h. SESC Ipiranga LENDAS BRASILEIRAS CONTADAS POR VALDECK DE GARANHUNS. O Brasil é um país muito rico em histórias fantásti cas, com m uitos mitos e lendas que fazem parte do nosso acervo cultural. Para contar as histórias Valdeck usa as narrativas faladas e cantadas em versos,
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Um teatro especial Utilizando a técnica oriental do "Bukaru", em que um boneco é manejado simultaneamente por três artistas, a Gia Truks apresenta o espetáculo Uma História no Mundo, que faz uma curiosa releitura da história. Dia 30, às 16h. Grátis. Sesc Ipiranga ao estilo dos violeiros repentistas nor destinos. Com Valdeck de Garanhuns e seu boneco Benedito (ventríloco). Dia 12, às 16h. Grátis. SESC Ipiranga MODELAGEM EM ARGILA. Partindo do tem a proposto pelo próprio grupo, serão criados personagens em argila, utilizando-se de m ateriais de m anuseio fácil e agradável. Orientação de Fabiana Delboni. Dia 12, das 14h às 16h. SESC Ipiranga O PALÁCIO NÃO ACORDA. Tendo como base a técnica circense, a companhia aborda situações simples para contextualizar as sensações do circo sob a forma de uma dramaturgia não muito convencional. Assim, em meio a um baile regado a vinho e confusões, uma princesa entedia-se e recolhe-se a seus aposentos. Do alto de sua torre apaixo na-se pelo cavaleiro que acaba de che gar. Um outro cavaleiro irá atrapalhar o rom ance, culm inando em um duelo cômico. Com a Cia. Cênica Nau de ícaros. Dia 6, no Ginásio e dia 27, no Solarium, sem pre às 15h. Grátis. SESC Ipiranga OFICINA DE PINTURA. Utilização de téc nicas de pintura para crianças, intercala das com desenho e outros materiais,
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propiciando a criação de uma história. Orientação de Silvio Rebelo. Dia 12, das 14h às 16h. SESC Ipiranga VÍDEO. Nas m anhãs de sábado do Mês da Criança serão exibidos filmes para a curtição da garotada. Dia 6 - M enino M a luq uin ho e o curta A ve ntura da Família Na Lua. Dia 13 - A Dança Dos Bonecos e o curta Frankstein Punk. Dia 20 - Gasparzinho, o Film e e o curta A Garota das Telas. Às 11h. Entrada franca. SESC Ipiranga TEATRO DE SOMBRAS. Apresentação do espetáculo, unindo contos de fadas e Yoga com a participação das crianças pre sentes. Orientação e criação de Carmem Perez, professora de yoga, e João Carlos Soares, contador de histórias e ator. Grátis. Dia 11, às 9h30 e 15h30. SESC Carmo
Uma chance para brincar Brincar, pedalar e correr são ativi dades cada vez mais oprimidas nas grandes cidades. O projeto Trocando as Rodas visa oferecer às crianças essa oportunidade. Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro
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Curumim SESC Carmo - Neste mês, uma progra mação especial para as crianças inscri tas no Curum im: a professora de yoga, Carmem Ferez e o ator contador de his tórias, João Carlos Soares, uniram-se para introduzir a criançada na arte da yoga. Enquanto fazem os exercícios de respiração, as crianças entrarão em um m undo de fantasias, criando um ambiente lúdico através de clássicos contos infantis. O objetivo é fazer com que elas entrem em contato com os princípios da Yoga, superem seus limi tes e tom em consciência de si mesm as por meio de uma linguagem corporal. Dias 16, 17, 30 e 31, às 9h30 e 16h30. E mais: finalizando as atividades prepara tórias do Festival do Minuto Kids, as crianças inscritas no Programa Sesc Curumim estarão participando do workshop Fazendo Vídeo. O objetivo é exercitar e experimentar as informações videográficas adquiridas, criando vídeos curtos sobre instantantes da sua vida ou de alguém que gostariam de falar. Dias 9,10, 23 e 24. SESC Consolação. Descoberta, inven ção, criação, aventura, aprendizagem e relacionamento com outras crianças. De segunda à sexta, das 13h30 às 17h30.
CERÂMICA. Desenvolve o potencial cria tivo e motor das crianças através da ini ciação às técnicas de modelagem em argila. Contato com o material, visando o conhecimento da argila em estado próprio para trabalhar. Técnicas de roli nhos, placas, escavados, modelagem, técnicas de engobes, esmaltação e pátinas. Orientação de Rita Engi, arte-educadora e ceramista. Sábado, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Faixa etária de 10 a 14 anos. Duração de 1 ano. SESC Pompéia
CURSO DE TEATRO RADAR TEEN. Com o objetivo de repassar as técnicas artís ticas e abrir um espaço para reflexão e desenvolvimento expressivo dos partici pantes. Para jovens de 13 a 19 anos. Quartas e sextas, das 19h às 21 h. R$ 25,00 (comerciários matric.) e R$ 50,00. Orientação de Anderson do Lago Leite. SESC Ipiranga FLAUTA DOCE. Iniciação musical por meio da flauta doce, incentivando a prá tica, o estudo e a criação em grupo. Orientação de Véronique Oliveira Lima, musicista. Sábados, das 9h30 às 13h30. R$ 18,00 (comerciários matric.), R$ 36 (usuários) e R$ 44,00.10 vagas. A partir de 7 anos. SESC Pompéia MARCENARIA. Proporciona a iniciação da criança ao universo técnico da arte em madeira, permitindo a exploração de materiais e instrumentos. Neste proces so, os alunos poderão alcançar o domí nio básico das ferram entas m anuais mais com uns, assim como construir pequenos objetos à sua escolha, dentro de um conjunto de sugestões, direciona das pelo instrutor. Orientação de Heraldo da Mota Enrique, marceneiro e arte-educador. Sábados, das 10h às 13h. R$ 30,00 (comerciários matric.), R$ 60,00 (usuários) e R$ 72,00. Faixa etária de 10 a 14 anos. SESC Pompéia PINTURA - PAINEL COLETIVO. Partindo de uma proposta sugerida pelo orienta dor, criar um painel coletivo respeitando a pluralização de significados e pontos de vista. Orientação de M arianne Sallum, artista plástica. Dia 5, das 14h às 16h. Crianças a partir de 7 anos. 20 vagas. Grátis. SESC Ipiranga Natureza & Meio Ambiente PROGRAMA VIVA O VERDE. Programa destinado a estudantes da pré-escola ao segundo grau, desenvolve atividades de educação ambiental e lazer, com o intui to de levar as crianças à reflexão e ques tionam ento dos problemas ambientais ocasionados pela interferência do homem. Natureza X X I é o tem a desen volvido durante este ano e aborda a importância da sensibilidade em relação aos aspectos estéticos e científicos pre sentes no am biente urbano. De quarta à sexta, das 9h às 17h. Inscrições e infor mações pelo telefone 520-9911, ramais 200 e 203. SESC Interlagos Cursos de Dança DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança como jazz, ballet moderno, técni cas de improvisação e composição de movimentos rítmicos, entre outros. SESC São Caetano - O rientação de
Sandra Negrini. Para crianças de 3 a 6 anos. Terças e quintas, das 17h às 18h. 20 vagas. R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 25,00. SESC Carmo - De 7 a 11 anos. Terças e quintas, às 17h. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.). SESC Consolação - Resgata o aprender brincando com a com preensão do corpo e a descoberta da dança, através de ele mentos como equilíbrio, coordenação e ritmo sem pre associados à criatividade. Orientação de Marisa Farah. Sábados, às 9h. 25 vagas. R$ 11,50 (comerciários matriculados) e R$ 23,00. SESC Ipiranga - Atividades lúdicas e exercícios básicos de dança, que des pertam a criatividade e estimulam a expressão corporal da criança. De 4 a 9 anos: quartas e sextas, às 16h30. De 10 a 15 anos: quartas e sextas, às 15h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00. JAZZ. De origem americana, proporcio na ritmo, cadência e sincronia, através de m ovimentos dinâmicos e sensuais. Orientação de Débora Banhetti. Terças e quintas, às 10h e 18h. R$ 15,00 (comer ciários matric.), R$ 28,00. SESC São Caetano Exercícios Corretivos GINÁSTICA RESPIRATÓRIA E NATA ÇÃO. Trabalho de reeducação postural e técnicas respiratórias para crianças e adolescentes com idade entre 6 e 15 anos, portadores de asma brônquica. Orientação de Fabiana Passo ni Martins Khun, especializada em Ginástica Respiratória. Terças e quintas, das 14h às 15h45. 25 vagas. R$ 15,00 (comerciá rios matriculados) e R$ 30,00. SESC Consolação Iniciação Esportiva BASQUETEBOL E VÔLEI. Faixa etária, de 12 a 17 anos. Orientação de Rosa Branca, bicampeão mundial de basquete em 63. Basquete: segundas e quartas, às 9h e 14h30. Vôlei: segundas e quartas, 15h45 e terças e quintas, às 9h. Futsal: de 7 a 16 anos. Orientação de Mirai e Banzé, exjogadores da Seleção Brasileira de Futsal Masculino. Segundas e quartas, de 7 a 8 anos, às 9h; de 9 a 10 anos, às 10h; de 13 a 14 anos, às 14h; de 15 a 16 anos, às 15h. Terças e quintas, de 11 a 12 anos, às 9h; de 13 a 14 anos, às 10h. Futsal fem i nino: terças e quintas, de 10 a 16 anos, às 15h. 30 vagas por turm a. R$ 15,00 (comerciários matriculados) e R$ 30,00. SESC Consolação FESTIVAL DE ESCOLINHA DE TÊNIS. Tendo como objetivo propiciar um inter câmbio entre profissionais da área de iniciação do tênis e alunos de diversos clubes e academias, o festival consiste em um grande circuito de habilidades do tênis e seus golpes básicos. As esta-
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1 EM CARTAZ ções do circuito estarão desenvolvendo "drills", jogos e brincadeiras. Dia 6, às 10h, para crianças de 6 a 14 anos. Grátis. TENISESC
17h; quartas e sextas: 10h; sextas: 16h e 17h; sábados: 11 h e 12h. De R$ 20,00 a R$ 28,00 (comerciários matric.) e de R$ 28,00 à R$ 36,00.
JUDÔ. Arte marcial de origem japonesa. Desenvolve concentração, destreza e habilidades físicas através de exercícios dinâmicos de confronto.
TAE KWON DO. De 5 a 12 anos. S egundas e quartas, às 9h; terças e quintas, às 14h30 e 15h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuá rios matric.). 20 v agas por turm a. Sábados, às 9h30. R$ 11,50 (comerciá rios matric.) e R$ 23,00 (usuários matric.). 20 vagas. SESC Pinheiros
SESC Consolação - O rientação de Douglas Vieira, Segundas e quartas, às 8h15 e 15h. Terças e quintas, às 17h30, 18h30 e 19h30. Sábados, às 9h30 e 12h. 25 vagas por turm a. R$ 24,00 (comerciários matriculados) e R$ 48,00.
VOLEIBOL. Iniciação esportiva através de s eu s fundam entos básicos, visando o aprendizado e desenvolvim ento das práticas de jogo. De 10 a 14 anos. Terças e quintas, 13h30 e quartas e sextas, 9h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários), SESC Pompéia
SESC Pompéia ■ Orientação de Tomio Oki, 6s Dan, técnico do Esporte Clube Corinthians Paulista e árbitro nacional. Arte marcial japonesa, fundam entada no equilíbrio mental e físico, aliado à disciplina e ao respeito. De terça a s á b a do, m anhã e tarde, a partir de 7 anos. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00, Aulas Abertas HIDROGINÁSTICA INFANTIL Desenvolve (usuários) para duas aulas sem anais e R$ 7,50 (comerciários matric.) e R$ 15,00 resistência, equilíbrio e musculatura atra (usuários), aos sábados. vés de exercícios aeróbicos e localizados, praticados dentro da água. Sábados, às KARATÊ. Arte marcial de origem japone 9h30. Grátis. sa. Desenvolve flexibilidade, força, velo SESC Consolação cidade e concentração, através de exer cícios baseados no princípio da não-vioTÊNIS. Em meio a jogos e brincadeiras, lência. O rientação de J o s é Alves as crianças do Curumim do Sesc Carmo, Carneiro e Diolino de Brito. Terças e Pompéia e Consolação poderão ter o quintas, às 9h10 e 15h20. Quartas e sex prim eiro contato com a m odalidade, tas, às 9h10. R$ 15,00. aprendendo seus golpes básicos. Dia 2, SESC São Caetano p ara o Curumim do Sesc Carmo; dia 9, Sesc Pom péia, às 9h e 15h e dia 16, Sése NATAÇÃO, Ensino básico dos estilos Consolação, às 14h30. Grátis. livre e costas. Cursos com duração de TENISESC até 6 m eses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima. Torneio ESPERANÇA DE TÊNIS. Torneio de tênis SESC Consolação - S egundas e quartas, aberto a crianças de 7 a 10 anos não às 9h15, 10h15 e 15h45. Terças e quin filiadas à Federação Paulista de Tênis; tas, às 14h e 15h45. Sextas, às 9h15 e dividido nas categorias 7-8 anos e 9-10 sábados, às 10h15. De 6 a 14 anos. 25 anos, masculina e feminina. Este torneio tem com o objetivo incentivar a prática vagas por turm a. R$ 24,00 (comerciários matriculados) e R$ 48,00 (duas aulas de tênis para crianças que estejam se sem anais). R$ 18,00 (com erciários iniciando na modalidade. Inscrições até dia 10; torneio dias 19,20,26 e 27, a par m atriculados) e R$ 36,00 (uma aula tir das 10h. Grátis. semanal). TENISESC SESC Ipiranga - De 7 a 9 anos: terças e Recreação quintas, às 18h30 e quartas e sextas, às ATENDIMENTO A ESCOLARES. Em 16h30. De 10 a 15 anos: terças e quintas, outubro, os alunos das escolas que pas às 17h30 e quartas e sextas, às 17h30. sam o dia no Sesc, terão a oportunidade R$ 24,00 (comerciários matric.) e R$ 48,00. de vivenciar e explorar agilidade e habi lidade m otoras, ex pressando-se de SESC Pompéia - Peixinho : de 4 a 6 anos. form a e sp ontânea e agradável. G olfin ho : de 7 a 10 anos. Tubarão: de 11 M odalidades esportivas com o skate, frisbee, patins, bikes e caiaques e ainda a 14 anos. De terça à sexta, nos períodos circuitos de habilidades, obstáculos, da manhã e tarde. Apenas para d epen ram pas e cones. Os alunos terão condi d entes de com erciários. R$ 24,00 (comerciários matric.). ções de m ostrar suas "manobras radi cais" e receber informações sobre os esportes e acessórios de segurança. SESC São Caetano - Opção de duas aulas sem anais de 45 m inutos cada ou Dias 2 a 5, bike; dias 9 a 11, caiaque; dias 16 a 19, patins e dias 23 a 26, skate. De uma aula sem anal de 60 m inutos. Segundas e quartas: 14h45 e 17h; terças quarta a sábado, às 14h. SESC Itaquera e quintas: 10h, 10h45, 14h45, 16h15 e
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ESPORTEKIDS. Recreação esportiva para meninos e m eninas de 7 a 14 anos. De quarta à sexta, das 10h às 16h. Inscrições gratuitas no setor de esportes. SESC Interlagos PLAY GROUND AQUÁTICO. Conjunto de instalações com posto por escorregadores, brinquedos e efeitos com água. De quarta a dom ingo e feriados, das 10h às 16h30. SESC Interlagos RECREAÇÃO AQUÁTICA DIRIGIDA. Jo g o s Aquáticos. Sábados, das 13h às 14h. Participação livre para m aiores de 12 anos. SESC Consolação RECREAÇÃO AQUÁTICA LIVRE. Piscina grande: de segunda à sexta, das 9h às 21h30, sábados e feriados, das 9h às 17h30. Piscina pequena: se g undas e quartas, das 11 h às 21 h30; de terças e quintas, das 9h às 14h e das 17h30 às 21 h30; sextas das 9h às 21h30; sábados e feriados, das 9h às 17h30, Grátis. SESC Consolação
Pintando o sete O programa Criança Fazendo Arte é um amplo projeto que objetiva expor a pro dução artística da criança. O evento contará com várias exposições. Sesc Pompéia. Confira no Roteiro
RECREAÇÃO DIRIGIDA NA PISCINA PARA PAIS E FILHOS. Atividade recreati va que integra pais e filhos (de 4 a 6 anos) na piscina. Visa trabalhar a confia bilidade e a segurança para que se desenvolvam os princípios básicos da adaptação ao meio líquido. Sábados, às 15h e às 16h. Grátis. Inscrições antecipa das, vagas limitadas. SESC São Caetano RECREAÇÃO ESPORTIVA DIRIGIDA. Vôlei e basquete: sextas, das 14h às 16h. SESC Consolação. RECREAÇÃO ESPORTIVA LIVRE. Futsal, basquete, vôlei e tênis de mesa. Futsal, basquete e vôlei: de segunda à sexta, das 9h às 12h; terças e quintas, das 14h às 17h. Tênis de mesa: aos sábados e feriados, das 9h15 às 17h30. O material é fornecido pelo Sesc. Grátis. SESC Consolação RECREAÇÃO. Programa orientado de recreação esportiva destinado a crian ças na faixa etária de 7 a 14 anos e, tam bém, aberto à participação dos pais. É um espaço democrático que pretende estim ular a prática diversificada de m odalidades esportivas e recreativas, oportunizando o conhecimento e o res gate de jogos antigos, com ênfase à cria tividade e socialização. Sábados e dom ingos, das 9h30 às 13h30, no Ginásio Inverno. É obrigatória a apre sentação da carteirinha do Sesc. Grátis. SESC Pompéia RODA DE HISTÓRIAS. Histórias selecio nadas que buscam uma diversidade de tem as e resgatam a mais pura tradição oral da roda de histórias. Com caracterí-
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ticas de show, as m úsicas apresentadas resultam da pesquisa e criação do pró prio grupo. Com o grupo G irasonhos. Dia 5, às 16h. Grátis. SESC Ipiranga Brinquedotecas SESC Interlagos - Espaço destinado ao em préstim o de jogos, brinquedos, jor nais e revistas. De quarta a dom ingo e feriados, das 9h às 17h. SESC Ipiranga. Central de Jogos: se você adora brincar com seus amigos, filhos, ou gosta de enfrentar desafios, escolha sua m elhor diversão! Vários jogos ficam ao seu dispor na Área de Convivência: war, situação limite, deteti ve, sen h a e im agem & ação, entre outros. Em préstimos mediante apresen ta ção da carteira do Sesc ou do RG ori ginal. De terça à sexta das 13h30 às 21 h30. Sábados, dom ingos e feriados das 9h30 às 17h30. Grátis. SESC Pompéia. Acervo de brinquedos artesanais e industrializados para crian ças m aiores de um ano. De terça a dom ingo, das 9h às 19h. SUCATECA. Com o apoio das em presas Jar-M od Indústria e Com ércio de Confecções e A.S.I.A. Indústria e Comércio de Plásticos, a sucateca é um espaço destinado ao público, escolas e instituições interessadas em trabalhar com materiais recicláveis, transform an do-os em brinquedos e jogos, de forma criativa e divertida. De quarta a dom in go, das 9h às 17h. SESC Interlagos
Manifestação vocal Curso de integração e expressão baseado em técnicas respi ratórias, posturais e musicais utilizandose da voz. Dias 1, 8, 15, 22 e 29, às 13h30. Sesc Pinheiros. Confira no Roteiro.
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Workshops A BRINQUEDOTECA. A proposta dos workshops é oferecer oportunidades de intercâmbio e aprendizagem de novos conteúdos, técnicas e experiências pes soais e profissionais aos participantes. Público alvo: ludotecários, brinquedistas, ed u cad o res e intere ssa d o s em geral. Inscrições prévias na ludoteca. Veja a program ação a seguir: SESC Pompéia •Brinquedoteca: O Espaço da Criança. Orientação de Edda Bomtempo, professora-dõutora do Instituto de Psicologia da USP e pesquisadora na área de brin quedos, brincadeiras e jogos. O objetivo é divulgar a brinquedoteca através de seu histórico, tipos, organização e clas sificação de brinquedos. Dia 5, das 9h às 13h, no Centro de Convivência Infantil. •Criando e Recriando a Brinquedoteca. Orientação de Cyrce Jun q u eira de Andrade, fonoaudióloga cbm m estrado sobre educação com brinquedos e brin cadeiras em creche. Objetiva criar um espaço lúdico na brinquedoteca, por meio do acervo, das atividades, das ofi cinas e da equipe de brinquedistas. Dia 19, d as 9h às 13h, no Centro de
Convivência Infantil. R$ 4,00, para com erciários; R$ 6,00, para usuários m atriculados e R$ 8,00, para usuários.
CONTADOR DE HISTÓRIAS. Causos e histórias regionais. Dia 18, às 15h, na Choperia. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia DESENHO E PINTURA. Iniciação às téc nicas de desenho e pintura.
UMA HISTÓRIA DO MUNDO. Espetáculo com a Cia. Truks, que é especializada na m ontagem de espetáculos de Teatro de Animação, utilizando-se da centenária técnica japonesa do "Bunraku", na qual um m esm o boneco é sim ultaneam ente anim ado por trê s atores, adquirindo m ovim entos hum anos precisos, que encantam e surpreendem o público. Uma H istória do M un do é uma curiosa releitura da história, quando "clownescos" bonecos mergulham no tem po para trazer à tona a sua versão dos aconteci m entos. M anuseados por estra n h o s agentes do destino, seguem , de Adão e Eva à Interatividade, os cam inhos tortos da história, tratando de "entortá-los" ainda mais, para, com muito hum or e poesia, revelar por fim um surpreenden te retrato da humanidade, sabe-se lá m anipulados porque fios ou mãos. Ao final da apresentação, acontecerá um bate-papo com atores e diretor dó espe táculo. Dia 30, às 16h. Grátis. Os conyjtes devem ser retirados com antecedêncjé). SESC Ipiranga Vivência TEATRO DE BONECOS. Com orientação da Cia. Truks, será realizada uma vivên cia agradável com alguns conceitos básicos do Teatro fie Bonecos. Através de exercícios práticos, leves e lúdicos, utilizando as próprías m ãos, objetos do cotidiano e pequenos bonecos de fácil execução, será estudada e com entada a "lógica da anim ação". Dia 31, às 14h. Grátis. Inscrições prévias. SESC Ipiranga
CANTANDO DE CORPO INTEIRO. Utilização da voz com o elem ento de integração e expressão, baseado em técnicas respiratórias, posturais e de percepção musical. C oordenação de Maria Elisa Pereira, cantora, integrante do Coral Sinfônico do Estado de São Paulo. Dias 1 ,8,15, 22 e 29, às 13h30. 25 vagas. Grátis. Inscrições antecipadas.. SESC Pinheiros CANTO CORAL. Orientação de Iracema Rampazzo, m aestrina. Dom ingos, às 14h. Grátis. SESC Pompéia COMO CONSULTAR UMA BIBLIOTECA. Orientação para leitura com o professor Décio Drummond, m estre em literatura. Inform ações no Balcão da Terceirá Idade. Grátis. SESC Pompéia
SESC Consolação - O rientação de Rubens Pileggi. Quintas, das 13h30 às 15h30. Início dia 10. R$ 7,50 (matricula dos no program a da Terceira Idade e com erciários matriculados). 20 vagas. SESC Pompéia - O rientação de Elinete W anderley Paes, m estre em Educação. Terças, às 9h30 e 13h. Grátis. DESENHO. Curso básico. Iniciação às técnicas do d e senho. O rientação de Levy Pinotti. Quintas, das 9h30 às 11 h30. Início dia 10. R$ 7,50 (m atriculados no program a da Terceira Idade e com erciá rios matriculados). 20 vagas. SESC Consolação DESENVOLVIMENTO VOCAL. Técnicas variadas de respiração e voz com reper tório abrangente. O rientação de Cecília Valentim. Terças, às 14h. Grátis. SESC Consolação ENCONTRO COM A FILOSOFIA. Exerça a sua cidadania de uma forma produtiva, participando de debates críticos e criati vos, relativos às questões do cotidiano. Início dia 6. Orientação de Mônica Coletti, professora de filosofia. Inscrições no Balcão da Terceira Idade. Iniciado em setembro. Grátis. SESC Pompéia ESCOLA ABERTA. Os cursos da Escola Aberta estão com inscrições abertas. R$ 10,00 (comerciários) e R$ 15,00 (usuá rios). Inscrições e inform ações pelo tele fone 605-9121, ramal 230. Confira a pro gram ação a seguir: SESC Carmo •Um Momento de Descontração. O rientação de Zflda EJatista, psicóloga été c n ic q do Sesc. F u n d a m e n ta d a nos tra b a lh o s de S a n d o r, Schultz, M icheaux e o u tros, utiliza a técnica de re laxam ento, para um a m e lh o r inte gração en tre corpo e m ente. A ativida de visa pro m o v e r um bem -esta r p e s soal de form a a dim inuir, a tra v és da desco n tra çã o , to d a a carga de a n sie dade g e ra d o ra de a n g ú stia . S e g u n d as, d a s 16h à s 17h. •O Idoso e a Informática: Desmistificando a Tecnologia II. Orientação de Adyl|es paste|o Branco, pedagoga e técnica de desenvolvimento profissional do Senac. Toma-se conhecimento do funcionamen to e do modo de opérar ó computador e os elem entos que compõem o dia-a-dia: bancos, telefones, fax, multimídia etc. Sextas, das 14h às 16h.
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EM CARTAZ GRUPO ARTÍSTICO. Oficina que envolve jogral, can to e ex p re ssã o corporal. Orientação de Celeste Z. Bertocco, pro fessora. Sextas, às 14h. Grátis. SESC Pompéia
Ginástica AUTOMASSAGEM - REAPROXIMAÇÃO DO CORPO. O rientação de A ugusto Pereira da Rocha, terapeuta corporal. Q uartas e sextas, às 9h30, 12h e 14h.
HISTÓRIAS QUE A VIDA COIMTOU. Oficinas de reg istro v erbal em fita c a s sete, d e h istó rias v iv en ciad as ou cria d a s p e lo s id o s o s . O rie n ta ç ã o de Elizabethi Z iani, p ó s -g ra d u a d a em L iteratura. A tiv id ad e iniciad a em se te m b ro . Inscrições no B alcão da Terceira Idade. G rátis. SESC Pompéia
SESC Pompéia
LITERÁRIA. Para o desenvolvim ento da expressão através da escrita. Orientação de Elizabeth M. Ziani, pro fesso ra. Quintas, às 9h30. Grátis. SESC Pompéia OFICINA DE VOZ. Este curso visa aum entar o repertório através de ativi dades práticas e do desenvolvim ento de exercícios de técnica vocal. Orientação de Cecília Valentim. Terças, das 15h30 às 17h. Grátis. SESC Consolação
EUTONIA. Favorece o autoconhecim ent o e o realinham ento postural através de exercícios de reconhecim ento das estru turas do corpo. Orientação de Gabriela Ball. Q uartas, das 14h às 15h15. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciários matricula dos) e R$ 24,00. SESC Consolação
TEATRO. Transm ite aos participantes noções básicas da linguagem teatral, tendo como ponto de partida a própria prática.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, das 8h às 16h. Terças e quintas, das 8h30 às 18h30. R$ 7,50. Sextas, às 13h30. R$ 5,50. 20 vagas por turma.
SESC Pompéia - Orientação de Roberto M arcondes, diretor teatral. Terças, quar tas e quintas, às 9h30. Grátis.
SESC Pompéia - Terças a sextas, manhã e tarde. R$ 7,50 (comerciários matric.) e R$ 15,00 (usuários).
SESC Consolação - O rientação dç Petronio N ascim ento. Q uartas, das 14h30 às 16h30. Grátis.
SESC São Caetano - O rientâção de Anselm o Alberto Ogata e Patrícia de C ampos. Segundas e quartas, às 15h e terças e quintas, às 8h20. R$ 15,00.
VAMOS LER. Encontros sem anais para leitura em grupo, troca de livros e dis cussão de tem as em ergentes publica dos em jornais ou revistas. Dias 1 ,15 e 22, às 14h30. Grátis. SESC Consolação
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O Tomeio
I Integrativo Sesc
SESC Consolação - S egundas e quartas, às 14h e 16h. Terças e quintas, às 10h15, 14h e 15h. 30 vagas por turm a. R$ 7,50 (com erciários matriculados) e R$ 15,00.
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 15h30. Q uartas e sextas, às 16h30. R$ 15,00 (comerciários matric.) e R$ 30,00 (usuários matric.)
TURISMO CULTURAL. Ida ao cinem a, no Espaço Unibanco de Cinema, dia 10, às 14h. E ao Teatro do Sesi, assistir à peça O M am be m b e, dia 26, às 17h. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia
Esporte sem !idade
GINÁSTICA VOLUNTÁRIA. Método de ginástica desenvolvido pelo Sesc de acordo com o ritmo e condições físicas de cada pessoa. A cada m ês, tem as dife rentes sobre atividade física, saúde e bem -estar. Informe-se na unidade do Sesc m ais próxima.
OLHAR E ENCONTROS. Utiliza elem en tos de artes plásticas associados a visi tas a m useus e cidades q ue preservaram suas arquiteturas, despertando o prazer artístico no idoso. Orientação de Elinete W anderley Paes, m estre em educação. Neste mês, visita à Santana do Parnaíba, Masp e Galeria do Sesi. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia.
TÉCNICAS TEATRAIS. Figurino, ceno grafia e interpretação. O rientação de Carlos Lupinacci. Quartas e sextas, das 9h30 às 11h. Grátis. SESC Consolação
Nicola Labate
50 Anos envolve jogos e gincanas, j incluindo shows • musicais. Sesc São Caetano. Confira no I Roteiro
SESC Carmo -Turmas acima de 50 anos. Seg u n d as e quartas, às 10h e 15h; ter ças e quintas, às 9h e 14h. R$ 4,50 (com erciários matric.) e R$ 9,00 (usuá rios matric.)
HIDROGINÁSTICA. Desenvolve resistên cia, equilíbrio e m usculatura através de exercícios aeróbicos e localizados prati cados dentro da água. SESC Pompéia - Terças a sextas, m anhã e tarde. Apenas para comerciários e dep en d en tes. R$ 12,00 (comerciários matric.). SESC Consolação - Duração de 12 m eses. Segundas e quartas, 14h e 15h; terças e quintas, 11 h15 e 14h e sextas, 11 h. 25 vagas por turm a. Uma vez por sem ana R$ 9,00 (comerciários matricu lado) e R$ 18,00. Duas vezes por sem a na R$ 12,00 (comerciários m atricula dos) e R$ 24,00.
MASSAGEM ORIENTAL. Curso de DO-IN e Shiatsu que aborda técnicas para sensi bilização e auto-tratamento, conceitos, fundam entos filosóficos e noções do fun cionamento dos meridianos. Orientação de Suzete Coió Rosseto. De 11 de outu bro a 6 de dezembro, sextas, das 14h30 às 16h30. Inscrições abertas. R$ 10,00 (comerciários matric.) e R$ 20,00. SESC Ipiranga PRÁTICAS CORPORAIS. Este curso tem por objetivo ampliar o universo das possi bilidades corporais, utilizando-se das diver sas técnicas e vivências como a dança, a consciência do corpo e a recreação. A par tir de 40 anos. Sábados, às 10h30. R$ 11,50 (comerciários matric.) e R$ 23,00. SESC Ipiranga TAI CHI CHUAN. Arte marcial de origem chinesa. Desenvolve harmonia corporal e equilíbrio das funções psíquicas e orgânicas, através de movimentos sua ves baseados na natureza. SESC Pinheiros - Orientação de Isao Takai. Terças e quintas, às 9h30. R$ 20,00.15 vagas. SESC Consolação - Orientação de Jair Diniz. Terças e quintas, às 10h30 e 14h. 30 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciá rios matriculados) e R$ 24,00.
Divulgação
o m ovim ento expressivo através da fusão do canto, música e dança negra primitiva e contem porânea. Orientação de Juvenal Alvaro Santos, dançarino e p rofessor de Educação Física. Inform ações no Balcão da Terceira Idade.lniciada em setem bro. Grátis. SESC Pompéia
tas. Duração de 1 a 12 m eses. Segundas e quartas, 11 h e 13h15; terças e quintas, 13h15. 25 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciário matriculado) e R$ 24,00.
DANÇA DE SALÃO. Aprendizado de rit m os típicos dos salões de baile de várias épocas e regiões: bolero, tango, rumba, m am bo, salsa, m erengue, lam bada, sam ba, rock, valsa, etc.
SESC Pompéia - Terças a sextas, manhã e tarde. A penas para com erciários e d e p endentes. R$ 12,00 (com erciário matric.).
SESC Consolação - O rientação de Simone S. Benites. Sextas, às 14h. 30 vagas. R$ 12,00 (comerciário matricula do) e R$ 24,00. SESC Pompéia - Orientação de Carlos Trajano, professor e bailarino. Quartas e sextas, às 9h30 e 11 h. Grátis.
De olho no futuro Com o objetivo de discutir questões rela cionadas ao trabalho, às conquistas e ao espaço no mercado obtidos pela mulher, A Mulher e Sua Idade avalia as perspectivas para o futuro Sesc Ipiranga. Confira no Roteiro
VIVÊNCIAS AQUÁTICAS. Este curso tem por objetivo levar o aluno a conhecer as diversas possibilidades de atividades no meio líquido, conferindo-lhe maior domínio corporal, confiança e descontração. A partir de 45 anos. Terças e quintas, às 16h30. R$ 24,00 (comerciários matric.) e FS$ 48,00. SESC Ipiranga YOGA. De origem indiana, reúne exercí cios respiratórios, de relaxam ento e m editação para o equilíbrio do corpo, da mente e do espírito. SESC Carmo - Orientação de Paola di Roberto e Márcia Jorge do Amaral, A partir de 50 anos. Segundas e quartas, às9 h30,11h, 14h e 15h; terças e quintas, às 9h, 10h e 11 h. R$ 10,00 (comerciários matric.) e R$ 20,00 (usuários matric.). SESC Consolação - Segundas e quartas, às 9h, 10h e 15h. Terças e quintas, às 9h, 10h, 14h, 15h e 16h. 30 vagas por turma. R$ 12,00 (comerciários matriculados) e R$ 24,00.
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DANÇA INTEGRADA. Visa a exploração e harmonização dos movimentos da dança a partir da interação de técnica e criação do movimento, com exercícios de técni ca moderna e contem porânea, alonga mentos, improvisações e coreografias. Orientação de Georgia Lengos. Terças e quintas, às 16h. 30 vagas. R$ 7,50 (comerciário matriculado) e R$ 15,00. SESC Consolação 7537DANÇA. Estimula a criatividade e expressão através de vários tipos de dança como jazz, ballet m oderno; técni cas de improvisação e com posição de m ovimentos rítmicos, entre outros. SESC Carmo - Turmas acima de 50 anos. Terças e quintas, às 14h30. R$ 10,00 (comerciário matric.) e R$ 20,00 (usuário matric.). SESC Ipiranga - A partir de 40 anos. Quartas, às 14h. R$ 15,00 (comerciário matric.) e R$ 30,00. SESC Pinheiros - Segundas e quartas, às 15h e 16h; terças e quintas, às 10h30, 15h e 16h. R$ 7,50. Sextas, às 14h e 15h30. R$ 5,50. 20 vagas por tuma. DANÇAS FOLCLÓRICAS. Orientação de Piroska Zednik. Quintas, às 13h, Maria Fiorim. Sextas, às 13h. Grátis. SESC Pompéia Esportes Adaptados NATAÇÃO. Ensino básico dos estilos crawl e costas. Cursos com duração de até 6 meses. Informe-se na unidade do Sesc mais próxima.
SESC Pinheiros - Segundas e quartas, à s . 15h. Terças e quintas, às 9h30 e 10h30.' R$ 7,50.15 vagas por turma.
SESC São Caetano - Duas aulas sem a nais de 45 minutos cada. Segundas e quartas, às 15h30; terças e quintas, às 9h15; quartas e sextas, às 9h15. R$ 28,00.
Cursos de Dança DANÇA AFRO-BRASILEIRA. Desenvolve
SESC Consolação - Iniciação e aperfei çoam ento básico dos nados crawl e cos
SESC Ipiranga - Terças e quintas, às 13h30 e 14h30. R$ 24,00 (comerciário matric.) e R$ 48,00.
TORNEIO INTEGRATIVO SESC 50 ANOS. Jogos e gincana envolvendo grupos de terceira idade ligados ao S esc São Caetano. Veja o program a a seguir. SESC São Caetano •Abertura. Show com Gil Carli Soft Band, interpretando obras que vão de Cole Porter a Ary Barroso. Dia 1a, às 16h. Grátis. •Competições. Bocha Masculina: dia 2, às 13h. Gincana: dia 4, às 13h. Truco, Tranca e Buraco: dia 5, às 13h. Natação e Pólo Aquático: dia 6, às 8h. Bocha Feminino: dia 7, às 13h. Mostra de Talentos: dia 7 às 19h. Voleibol Adaptado: dia 8, às 19h. •Encerramento. Premiação e show de encerram ento com Canhoto e o grupo De Tudo Um Pouco, tocando chorinho, sam ba, bolero e serestas. Dia 10, às 16h.
VÔLEI ADAPTADO. Trabalha a resistên cia muscular, a capacidade aeróbica e coordenação m otora, dentro dos limites individuais. O rientação de Gislaine Mahmed. Segundas e quartas, das 14h às 15h30. 30 vagas. R$ 7,50 (comerciário matriculado) e R$ 15,00. SESC Consolação Palestras DANÇAS CIRCULARES. Um passeio pelas culturas e tradições do nosso pla neta. Orientação de Beatriz Esteves, pro fessora de Yoga. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia GRUPO DE INTERESSE. Debate de vários tem as, utilizando técnicas de dinâmica de grupo, buscando a sociabi lização e a convivência. SESC Consolação - Dias 7,14,21 e 28, às 14h30. Grátis. SESC Pinheiros - Encontros para discus são e program ação de atividades. Sem pre às quintas, às 14h. Grátis. RESGATE DA PRAÇA DA SÉ COMO ESPAÇO DE LAZER PARA A COMUNIDA DE. Seminário. Um espaço para apre sentação de propostas culturais para a Praça da Sé, que favoreçam uma política
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EM CARTAZ urbana voltada para a segurança, e sp a ço físico e assistência social da com uni dade carente da região. Dia 17, às 16h. Rua do Carmo 156. Inform ações pelo telefone 605.9121 ramal 230. SESC Carmo REVENDO SUA SAÚDE. Ciclo de pales tras com o objetivo de esclarecer e infor mar a fim de proporcionar um envelheci mento consciente e saudável. M edicina Natural: orientação de Laurence Mireille Guglielmi, terapeuta. Dia 8, às 14h30. Conheça seu rerriédio. Fique p o r dentro d o tratam en to: orientação de Márcia
Pedrosa M attos, m édica do S esc Consolação. Dia 31, quinta, às 15h. Grátis. SESC Consolação XI ENCONTRO ESTADUAL DE IDOSOS. Tema: A terceira Idade no Século XXI. De 25 a 27, no Sesc S ão Carlos. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia Recreação BAILE. Com m úsica ao vivo, anim ado pelo G rupo M agali G eara e N osso Grupo. Dia 25, às 15h. Grátis. Retirar convite antecipadam ente. SESC Consolação ESPAÇO ABERTO PARA GRUPOS DE TERCEIRA IDADE. Atividades recreativas e culturais dirigidas a grupos de Terceira Idade. Neste m ês, será realizada a Festa das Bruxas - H allow een. Oficinas de bonecos e de bruxarias, teatro, vídeos e um Baile à Fantasia encerrando a festa. Dia 31, a partir d as 9h. Inform ações e inscrições pelo telefone 520-9911. SESC Interlagos PASSEIO AO SESC INTERLAGOS. Na program ação Dia das Bruxas. Dia 31, às 8h. Inscrições dia 29, às 10h. Informações no Balcão da Terceira Idade. Grátis. SESC Pompéia PASSEIO AO SESC SANTOS. Na progra mação Baile de Confraternização, alm o ço e praia. Dia 19, à s 8h. Inscrições dia 15, às 10h. Inform ações no Balcão da Terceira Idade. SESC Pompéia
partir de 5 x R$ 108,00 - total R$ 540,00. SESC Paraíso/SESC Pinheiros/SESC São Caetano do Sul.
A tra v é s d e um p ro g ra m a específico, a te n d e m o s a o s c o m e rc iá rio s e s e u s d e p e n d e n te s , o fe re c e n d o tu rism o de q u a lid a d e , e c o n o m ic a m e n te viável, e n fa tiz a n d o o s a s p e c to s só cio-cultura is d o s ro te iro s. D ese n v o lv e m -se a tiv id a d e s lú dicas, e stim u la -se a cria tiv id a d e , so ciab iliz aç ão e p artic ip a ç ã o d o s in te g r a n te s . S ã o ro te iro s ro d o v iá rio s (em ô n ib u s p a d rã o tu ris m o) c o m h o s p e d a g e m em C e n tro s de Lazer e F érias do S e sc ou h o té is conv e n ia d o s . Excursões Rodoviárias BERTIOGA (SP). O paraíso fica mais perto do qu e você im agina! H ospedagem no Sesc Bertioga. Pensão com pleta. Período de 16 a 22 (saída m atutina). Preço a partir de 5 x 43,80 total R$ 219,00. SESC Paraíso CABO FRIO (RJ). Um cenário que com bina p erfeitam ente com sua folga ou férias! H ospedagem no Hotel Malibu Palace. City tour. Passeios ao Arraial do Cabo e Búzios com escuna (opcional). Meia p ensão. De 9 a 13 (saída m atuti na). Preços a partir de 5 x R$ 55,40 total R$ 277,00. SESC Paraíso CALDAS NOVAS (GO). Venha tom ar um b an h o de saúde! H ospedagem na Colônia de Férias do Sesc - Je ssé Pinto Freire. P asseios ao Jardim Ja p o n ês, Lagoa de Pirapitinga e city tour. Pensão com pleta. Períodos de 9 a 16 e 23 a 30 (saída matutina). Preços a partir de 5 x R$ 62,80 - total R$314,00. SESC Paraíso ITATIAIA (RJ). A inesquecível m agia d a s m o n ta n h a s. H o sp ed a g em no Hotel C o n o ra. P a sse io s ao P arq u e Nacional de Itatiaia e Penedo. P ensão com p leta. P eríodo de 18 a 20 (saída no turna). Preços a partir 5 x R$ 36,40 total R$ 182,00. SESC Paraíso
PROSA E MÚSICA. Tarde especial para os apreciadores de música instrum ental e p oesia. Ótima o p o rtu n id a d e para encontrar os am igos e reviver antigos saraus. Você encara o quê? Diga qual a música que você vai cantar, que o Grupo Sam ba da Rocha o acom panhará. Dia 29, às 15h. Grátis. SESC Consolação
MONTE VERDE (MG). M arque um encontro com a natureza! Hospedagem no Green Village Hotel. City tour e cam i n hada pela encosta da Serra da M antiqueira. Pensão com pleta. Período de 11 a 13 (saída noturna). Preços a par tir 5 x R$ 38,40 - total R$ 192,00. SESC Paraíso
TARDE DE CHÁ COM PALESTRA. A Im p o rtâ n c ia d o R e la xa m e n to . P ales tra n te : M arcelle A n to u n , P sicóloga. Dia 25, à s 15h, na C ho p eria. Retire seu co nvite no Balcão da Terceira Idade. G rátis. SESC Pompéia
PANTANAL (MS). É um pecado não c o n h e c e r e sse pa raíso ecológico! H ospedagem no Pantanal Park Hotel. City to u r e passeios em Corumbá e Porto Soares (Bolívia), e de balsa pelo rio Paraguai. Pensão com pleta. Período de 22 a 27 (saída vespertina). Preços a
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RIO DE JANEIRO (RJ). Só falta você naquela paisagem ! H ospedagem no Sesc Copacabana. Tour pelas praias, Corcovado e Pão de Açúcar. Meia pen são. Período de 16 a 20 (saída noturna). Preços a partir R$ 50,40 - total R$ 252,00. SESC Paraíso SAÍDAS EM OUTUBRO. De 11 a 13, Angra do s Reis/RJ. De 11 a 15, Bertioga/SP. De 18 a 20, Monte Verde/MG. De 23 a 28, Cabo Frio/RJ. De 22 a 27, Pantanal Sul/MS. SESC São Caetano Temporada de Férias BERTIOGA (SP). Situado no litoral de São Paulo, a 110 quilôm etros da capi tal, o Sesc Bertioga oferece parque aquático, ginásio de esportes, centro de recreação infantil, q u adras de tênis, c a n c h as de bocha, sa la s de jogos, bibliotecas, restaurante e lanchonete com pista de dança. O Sesc Bertioga co nta com equ ip e especializada na organização de show s, festas, aulas de ginástica e atividades de recreação para os hóspedes. Estadas de 7 a 10 dias, finais de sem an a e feriados. Diárias com pensão com pleta: R$ 20,00 (com erciários matric.) e R$ 40,00 (usuá rios). Para dezem bro, te m poradas de 3 a 9/12 e 10 a 17/12 e pacotes especiais (Natal) de 20 a 26/12 e (Réveillon) de 27/12/96 a 2/1/97 - entrada - 20h (sem jantar) e saída - 13h (com alm oço ac réscim o de 30% so b re a diária). Inscrições para sorteio poderão ser efe tu ad a s de 1s a 15 de outubro, para com erciário da capital (pessoalm ente, através de correio ou Fax n 2 011- 8855854, para a unidade). SESC Paraíso
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a t r íc u l a
O c artão d e m atrícula no S e s c é o s e u p a ssa p o r te para participar, c o m v a n ta g e n s , d a s v á ria s ativ id a d e s o fe r e c id a s e ta m b é m desfru ta r d a s p isc in a s, q u a d ra s e o u tr o s e q u ip a m e n to s . Para m atriculars e no S e sc sã o n e c e ssá rios o s s e g u in t e s d o c u m e n to s: comerciário: car teira p r o fissio n a l d o titu lar, ce rtid ã o d e c a s a m e n to e ce rtid ã o d e n a sc im e n to d o s filh o s m e n o r e s d e 21 a n o s . A ta x a d e m atrícula varia d e a c o r d o c o m a fa ix a salarial. A m atrícula p o d er á se r feita em q u a l q u e r u n id a d e d o S e s c e te m v a lid a d e n a c io n a l d e 12 m e s e s . Comerciário aposentado: carteira pro fis s io n a l e c a rn ê d o INSS. Não comerciários: d o c u m e n to d e id e n tid a d e e c o n su lta na u n id a d e d e in te r e s s e s o b r e a d is p o n i bilid a d e d e v a g a
Atividades Especiais PROGRAMA DIVERSÃOPAULO. Passeios monitorados, sem pre aos domingos, por áreas e equipam entos de lazer da cidade de São Paulo e unidades do Sesc/SP, ofe recendo ao público a oportunidade de uma releitura do espaço urbano, com seus m onum entos, arquitetura, arte, his tória, parques e áreas de preservação ambiental, para desenvolver uma nova forma de relação do homem com sua cidade. Programa e reservas disponíveis na unidade. SESC Paraíso TREM DE PRATA. O rom antism o do trem aliado à beleza e magia do litoral fluminense. Uma viagem inesquecível! Passeios a Angra dos Reis/RJ (saveiro e praia), hospedagem no Hotel Porto Galo e Paraty/RJ (city tour e praias), hospeda gem na Pousada Porto Paraty. Pensão completa. Período de 21 a 25/10 (saída matutina). Preços a partir de 5 x R$ 99,20 - total R$ 496,00. SESC Paraíso
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Ba u r u Esportes X CISA. Com petições Internas dos Superm ercados Santo Antonio, desti nadas aos funcionários da rede, com a realização de atividades esportivas, recreativas e culturais. Abertura, dia 20, às 9h. COPA COMERCIARIA DE FUTEBOL DE SALÃO. Competição esportiva na moda lidade de futebol de salão, masculino e feminino, destinada aos funcionários das em presas comerciais. Abertura, dia 27, às 9h. Infantil SEMANA DA CRIANÇA. Atividades especiais com crianças de creches e enti dades carentes. De 7 a 11. SESC Bauru - Av. Aureliano Cardia, 671. Tel: (0142) 23-6344.
C a m p in a s __________________ Artes Plásticas & Visuais 3a BIENAL DE DESIGN GRÁFICO. Seleção dos melhores trabalhos em design gráfico do país e ciclo de pales tras. De 23 de outubro a 10 de novem bro. MACC - Museu de Arte Contem porânea de Campinas. ARTE CONTEMPORÂNEA E A XXIII BIE NAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO. Ricardo Basbaum. Dia 23, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Aguinaldo Farias. Dia 24, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Questões artísticas Agnaldo Farias, críti co de arte e curador adjunto da XXIII Bienal Internacional de São Paulo, realizará, dia 24, uma palestra para expor o tema da Bienal 96 e suas implicações dentro da arte deste século. Às 19h. Sesc Piracicaba
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Música FLÁVIO PANTOJA. Pixinguinha Inédito. Dia 10, às 18h, no Coreto do Largo do
VÂNIA BASTOS. Canções de Tom Jobim e Outras Canções. Dia 17, às 18h, no Coreto do Largo do Pará. SESC Campinas - Rua Dom José, 1270. Tel: (019) 232-9299.
Exposição individual de Miletta, artista plástico catanduvense. Esportes FESTIVAL COMERCIÁRIO DO ESPORTE. Programa especial para comemorar o m ês do comerciário, em especial os 50 anos do Sesc, através de atividades esportivas, recreativas e de lazer, agre gadas a outras alternativas da participa ção, tais como: futsal feminino, tênis de quadra, gincana aquática, street ball e ginástica artística. De 6 a 27. Curumim PROJETO RECREANÇA. Em com em o ração ao dia da criança, o Sesc desen volveu inúm eras atividades diurnas destinadas ao público infantil. Dia 12, das 9h às 17h. SESC Catanduva - Pça Felício Tonello, 228. Tel: (0175) 22-3118.
P iracic aba _________________ Música ARRIGO BARNABÉ. O cantor apresenta seus m aiores sucessos com novos arranjos. Arrigo realiza um show solo onde abre espaço para contar um pouco de sua trajetória musical. Dia 18, às 21 h. Convite gratuito (comerciários matric.), R$ 5,00 (estudantes) e R$ 10,00 (outros). Especial RUMO À BIENAL. Com o intuito de moti var artistas, arte-educadores, estudantes de artes, frequentadores do Sesc e dem ais interessados, visita à XXIII Bienal Internacional de São Paulo. De 8 a 31. Inscrições na unidade. A ARTE NO FINAL DO MILÊNIO. A pales tra do crítico de arte e curador adjunto da XXIII Bienal Internacional de São Paulo, Agnaldo Farias, irá expor o tem a da Bienal 96 e suas implicações dentro da arte deste século. Dia 24, às 19h. Entrada franca. SESC Piracicaba - Rua Ipiranga, 155. Tel: (0194) 34-4022.
C a ta n d u va ________________
R ib eirão P reto ____________
SHOW HUMORÍSTICO. Apresentação do renom ado comediante Tom Cavalcante, mostrando todo seu reper tório de anedotas e personagens. Dia 18, às 21 h, no Conjunto Esportivo.
MEMÓRIA DE EMBORNAL. O espetácu lo conta a história de Zé Cabriolé, um cabra m atador profissional, que um dia recebe a incumbência de um homem cham ado Seu Trajano, que sem cora gem para matar o seu am or com suas próprias mãos, contrata então o afam a do gatilho certeiro de Cabriolé. M onólogo com Jackson Antunes. Direção de Tizuka Yamasaki. Após o espetáculo, debate com a diretora. Dia 29, às 21 h. Grátis.
Exposição ESPAÇO SESC DE ARTES. Além de valo rizar a produção local e regional na área de artes plásticas, o Espaço Sesc de Artes propicia a aproximação do público com o mundo das artes. De 24 a 31.
Música RUMORES. Com o duo Diálogos e Paulo Chagas. Espetáculo de música instrumental im pregnado de forte cará ter cênico. Desenvolve-se como um ritual para os dois percussionistas, que tocam quatro obras para diversos gru pos de instrum entos, colocados em diferentes pontos do palco. A música contem porânea, concebida a partir da influência de elem entos da música popular, é uma das idéias básicas deste espetáculo. A intenção de seus com po nentes é de traduzir para uma lingua gem contem porânea a questão rítmica e a forte presença da percussão, que tanto marcam a música tradicional bra sileira, seja de origem profana ou reli giosa. Dia 27, às 16h, no Teatro de Arena. Grátis. Palestra XXIII BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO. A desm aterialização da a rte no final do milênio e s u a s impli ca çõ e s d entro da arte de ste século. A p a lestra incluirá com en tário s so b re o b ra s fu n d a m e n ta is, descriç ão da estru tu ra da Bienal, su a organização e su a im portância em relação a ev e n to s sim ilares e na cena artística co n te m p o râ n e a . Com A guinaldo Farias, crítico de arte, profe sso r da USP S ão C arlos e cu rad o r ad ju n to da F undação Bienal de São Paulo. Dia 25, à s 19h30. G rátis. Adolescentes PROJETO CURUTEEN. Destinado a ado lescentes de 13 a 17 anos, centrado em atividades que favoreçam o autoconhecimento, adaptação ao período da ado lescência e o desenvolvimento de habili dades cognitivas. Este projeto aborda questões como sexo, drogas, esportes, teatro, vídeo etc. Os participantes são assessorados por técnicos do Sesc e da comunidade que desenvolvem ativida des nas áreas física, esportiva, cultural, social, profissional, vocacional e de informática. De 1 a 31. Especial CICLO DE VÍDEO "UMA ESTRANHA REALIDADE". De 7 a 11, às 19h30. Dia 7- Kids e em seguida debate com a prof a. Dra. Sonia Maria Villela Bueno, da Escola de Enfermagem da USP Ribeirão Preto. Dia 8 - Christiane F. Dia 9 - D ru gstore C ow b oy e em seguida d e b ate com Dr. Jo ã o de A zevedo M arques, psiquiatra, coordenador do Program a Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde. Dia 10 - D iário de Um Adolescente. Dia 11 - A b a ixo de
CURUTEENBALADA. Baile-show com a banda Frequência Modulada. Dia 18, às21h.
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INTERIOR ENCONTRO COM ARTISTAS PLÁS TICOS. Incentivo a atividades artísticas. Trabalho com aquarela. Dia 30, às 19h. ENCONTRO MARCADO. Encontro de confraternização entre os curuteens já participantes e de boas-vindas aos novos integrantes do projeto. Dia 31, às 20h. SESC Ribeirão Preto - Rua Tibiriçá, 50. Tel: (016) 610-0141.
S a n t o s ____________________ Música PAULO BELLINATI & MONICA SALMASO. Lançamento do CD Afro-Sám bas. Ex-integrante do consagrado grupo Pau Brasil, Paulo Bellinati juntou o virtuosis mo de seu viòlão à bela voz de Monica Salmato, na recriação de afro-sambas de autoria de Vinicius de Moraes e Baden Powell. Dia 2 3 ,21h, no Bar. VIRGINIA ROSA E BANDA. Prestes a lan çar seu primeiro CD, com músicas de Chico César, Jo sé Miguel Wisnik, entre outros compositores, Virgínia apresenta o show que vem balançando as salas de São Paulo. Dia 9, às 21h, no Bar. 30 ANOS DE MÚSICA. Show beneficen te com o cantor e compositor Toquinho, em prol do Asilo de Inválidos de Santos. Dia 17, às 21h15, no teatro. Esportes JOGOS DO COMÉRCIO DA BAIXADA SANTISTA. Competições de futsal, vôlei duplas e b asquete trios, masculino. Som ente para comerciários acima de 15 anos. De outubro a dezembro, (data de abertura a confirmar). SESC Santos - Rua Conselheiro Ribas, 138. Tel: (013) 227-5959.
S ã o C arlo s _______________ Música NA PANCADA DO GANZÁ. Com o ator, cantor, rabequista pernam bucano Antonio Nóbrega, apresentando show musical - aliado a "performances" tea trais - que resgata a tradição nordestina. A montagem traz composições do pró prio Nóbrega e.de outros autores atuais. Dias 01 e 02, terça e quarta, às 20h30. R$ 2,00 (comerciários), R$ 5,00 (estudantes e usuários com carteirinha) e R$ 10,00 (outros). No teatro. Terceira Idade XI ENCONTRO ESTADUAL DE IDOSOS. Faz parte do Programa Terceira Idade e acontece anualm ente sendo a cada ano em uma unidade executiva, reunindo aproxim adam ente 1200 idosos dos diversos grupos do Sesc no estado de
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São Paulo. O tem a deste ano é A Terceira Idade no Século XXI. De 25 a 27. Show Humorístico CHICO ANÍSIO. Dia 25, às 20h30. Ginásio de Esportes.
BAILE À FANTASIA. Com o tem a Con tatos Im ediatos da Terceira Idade. Ani m ação com a Orquestra Heartbreakers. Dia 16, sábado, das 21h à 1h. Ginásio de Esportes. SESC São Carlos - Av. Comendador Alfredo Massi, 700. Tel: (016) 272-7555.
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Campos
Infantil ESTRIPULIAS IMAGINÁVEIS. Ativida des recreativas em comemoração ao Dia das Crianças. Oficinas de colagem, suca ta, d esenho e pintura. Jogos Gigantes da velha, dominó, palito e chinelão. Pintura Mágica, m acroginástica e gincanas. Especial: Performances circenses com a C om panhia Estripulias Im agináveis. Dia 13, das 14h às 17h. Grátis. Campanha Preventiva SESC E PARCEIROS DE VIDA CONTRA AIDS. Projeto que lançará uma grande cam panha de sensibilização e preven ção contra Aids, envolvendo todos os segm entos da comunidade pelo esclare cimento e contra o preconceito. Na pro gram ação, exposições, teatro, show s musicais, oficina de confecção de tape tes (Projeto Nomes) e curso com profes so res do GTPOS - SP (Grupo de Trabalho e Pes-quisa de Orientação Sexual). De 18 a 31. Grátis. Música PROJETO DUO LIVRE. Neste mês, show com Rosa Maria e Cleber Rennó (tecla do). Em suas apresentações, Rosa passa de um ritmo a outro brincando livremen te com as notas que consegue atingir, seja em um gospel, blues, jazz, rock ou em um brasileiríssimo sam ba. Com vinte anos de carreira, e bastante conhe cida do público por sua regravação de "California Dreaming", Rosa Maria apre sentará no Duo Livre músicas de seus vários LP's e CD's e do novo disco, a ser gravado em breve. Dia 31, às 20h30. R$ 3,00 (comerciários matric. e usuários) e R$ 5,00 (público eventual). SESC São José Campos - Av. Dr. Adhemar de Barros, 999. Tel: (0123) 22-9811.
S ã o J osé
do
R io P reto
Infantil INFANTÍADES - Evento da Prefeitura Municipal envolvendo os alunos de 11 a
16 anos das escolas públicas e privadas, em atividades competitivas de esporte e cultura. De 21 a 26, segunda a sábado, no Ginásio de Esportes. Especial PROJETO OBSERVATÓRIO. In sta lação e exposição na área de convi vência, além de exibições de film es e exposição de o bjetos, fo to s e ca rta zes. Planetário n os finais de sem an a . Curso básico de astro n o m ia e pales tras. A u nidade tran sfo rm a-se d u ran te o eve n to em um g ran d e núcleo científico, d e sp e rta n d o a curiosidade e o in tere sse da co m u n id ad e para a astro n o m ia , astro n áu tic a e tec n o lo gia espacial. De 26 de setem b ro a 20 de outubro. Esportes DESAFIO DO COMÉRCIO. Gincana comunitária envolvendo os trabalhado res do comércio e prestação de servi ços, localizados nos grandes corredo res com erciais (avenidas centrais e marginais), através de tarefas culturais, sociais e esportivas, visando a integra ção, solidariedade e m entalidade coo perativa. Dia 27, às 9h, no Ginásio de Esportes. SESC São José do Rio Preto - Av. Francisco Chagas Oliveira, 1333. Tel: (0172) 27-6089
T a u b a t é __________________ Infantil SEMANA DA CRIANÇA. Projeto voltado ao público infantil envolvendo o Sesc Curumim. Teatro infantil, jogos eletrôni cos, circuito de habilidades, oficinas e atividades recreativas. De 5 a 13 de outu bro, a partir das 14 h. JOGOS E BRINCADEIRAS DO CURUMIM À TERCEIRA IDADE. A tividades recre ativ a s envolvendo neto s e a v ó s qu e fazem parte do C urum im e terc eira idade. Dia 11 de ou tu b ro , à s 14h. Música MÚSICA NO QUIOSQUE. Apresentações ao vivo de artistas locais e regionais. De S3 a domingo. Esportes OLIMPÍADA COMERCIÁRIA. Futebol de salão, vôlei e outras modalidades. De 8 a 27 de outubro, a partir das 9h. Encerramento com o Baile do Comerciário, dia 26 de outubro, a partir das 23h. SESC Taubaté - Av. Eng. Milton de Alvarenga Peixoto, 1264. Tel: (0122) 323566.
Tradições do Nordeste Na Pancada do Ganzá é o espetácu lo musical e teatral do ator Antonio Nóbrega. Com composições próprias e de autores atuais, o show resgata a tradição nordestina. Dias 1 e 2, às 20h30. Sesc São Carlos 65
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sesc
N O T E M P O D A S U N IM O S Um depoimento de EUCLIDES RIGOBELO
fß. Feira d e S a ú d e I e m A ra ra q u a ra
Um d o s 2 3 ca rro s da Unim os: cultura p o r tá til e Ruas d e L azer
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£ chegada a grande festa da Feira de Lazer, promovida pelo Sesc diversões têm a valer
stes versos, trecho de uma longa poesia de cunho popular em homenagem à Feira de Lazer de Avaré, realizada em 1976, expres sam a receptividade e o entusiasmo das comunidades do Interior ao trabalho desen volvido pelas Unidades Móveis de Orientação Social do Sesc São Paulo - as UNIMOS - nas décadas de 60 e 70. Formada por equipes de orientadores sociais - todos jovens universitários - a UNI MOS deflagrava nas cidades do Interior um processo de ação comunitária, com a organi zação de atividades sócio-educativas em conjunto com as instituições, grupos e lide ranças locais. “Tudo começou de uma forma muito simples” - nos diz Euclides Rigobelo, hoje Superintendente de Administração - “a partir de uma solicitação de instalação de uma uni dade fixa do Sesc, por parte da Associação Comercial de Rio Claro, no ano de 1965. Não sendo possível atender ao pedido, a própria Associação sugeriu algum tipo de trabalho, em função do apreciável número de comerciários na cidade. Foram encaminhados então dois orientadores sociais, o Rodolfo e o Wellington, que durante 30 dias ministraram
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cursos de Relações Humanas no Trabalho, Relações com o Público, Noções de Administração e Previdência Social.” “A experiência foi tão positiva” - prosse gue Euclides - “que em maio do mesmo ano outro orientador social, o Fábio, foi para Rio Claro implementar as atividades esportivas. No final do ano as cidades de Andradina e São José do Rio Preto, também solicitaram a presença do Sesc. Dessa experiência eu tive a oportunidade de participar, e em fevereiro de 1966, em Andradina, demos cursos de Relações Humanas no Trabalho e Relações com o Público, com a participação de mais de 250 pessoas, acontecendo o mesmo sucesso em São José do Rio Preto com o colega Mesquita.” “Em abril de 1966, em reunião de avalia ção com Renato Requixa e Tavares de Melo, da Administração Central, ficou evidente a possibilidade de se promover um trabalho mais abrangente em cidades que não pos suíam unidades fixas do Sesc. Foi criado, então, um grupo de trabalho para pensar essa nova atuação. O Dirceu Magalhães, Vilela e eu, técnicos da antiga Divisão de Orientação Social e da Divisão de Recreação e Cultura, fomos incumbidos da tarefa. Nossa conclusão foi que o trabalho deveria ser desenvolvido por equipes de três orientadores, capacitados para a realização de cursos, atividades espor tivas e a organização do que chamávamos, na época, de seminários de estudos, com o obje
tivo de envolver a comunidade na solução de seus problemas.” “Para que isso pudesse acontecer, prepa ramos o material básico que as equipes deve riam levar, como apostilas para os cursos, mini-biblioteca, pequena discoteca e tocadiscos, equipamento de som, projetores e telas de slides e cinema para palestras e ciclos de cinema, bolas, redes, raquetes, cronôme tros, súmulas e todo o material necessário para a realização de atividades esportivas, material para confecção de cartazes e folhe tos, além de que esperávamos contar também com os equipamentos da comunidade. Para transportar esse material, a solução foi utili zar um furgão Ford F100, adaptando sua carroceria com vários armários internos para abrigar de forma organizada todo o material.” “Em agosto de 1966 saímos com duas unidades. Uma, formada pelos orientadores sociais Gilberto, Domingos Peres e Danilo Barros, foi para o Vale do Paraíba fazer as cidades de Guaratinguetá, Cruzeiro e Lorena. A outra, composta pelos técnicos Cirso, Mesquita e Vilela, foi para Penápolis, Birigui e Araçatuba.” “O resultado foi tão positivo que em 1969 já contávamos com 16 unidades em operação, com algumas delas trabalhando também na cidade de São Paulo e ABC. Em 1972 esse número já chegava a 23, com 123 orientado res sociais em ação.” “As equipes saíam de São Paulo para rea-
O utubro 96
Feira de Cultura Popular no interior (1976)
Gincana automobilística em Palmital (1976)
Primeiros Jogos do Sesc. HandeBol masculino na cidade de Mococa (1968) Feira de Lazer em Fernandópolis (1975)
lizar o trabalho em cada cidade num tempo de 30 a 40 dias. Após atuarem em três comuni dades, retomavam à sede, localizada no Sesc Consolação (o antigo “Carlão”), para presta ção de contas, reunião de avaliação e planeja mento dos novos roteiros. No final do ano, durante 30 dias, passavam por treinamentos que procuravam desenvolver a qualidade do trabalho, a partir de palestras, leituras e deba tes sobre desenvolvimento de comunidade, ação comunitária, técnicas de trabalho em grupo, cultura, esporte, recreação.” “A abordagem na comunidade, segundo a metodologia de ação comunitária então ela borada, iniciava-se com uma reunião no Sindicato do Comércio Varejista ou na Associação Comercial, quando uma carta do presidente da Federação do Comércio, Sesc e Senac, apresentava a equipe e pedia apoio ao seu presidente. Aí definia-se um local para instalação e organização do material, como ponto de apoio para a organização dos traba lhos, e também agendava-se um contato com o prefeito da cidade.” “Planejava-se então uma reunião com as lideranças, para a apresentação dos objetivos do Sesc e suas propostas de trabalho. Definiase o plano de atividades e se organizavam as comissões que passavam a coordenar o pla nejamento e a execução da programação.” “Em 1970 as equipes organizavam cursos para comerciários e jovens em geral, seminá rios e ciclos de palestras a respeito da família,
Trabalho realizado com cinema em cidade do interior
do menor, da saúde, da comunidade, ativida des grupais na área de cultura (ciclos de cine ma, formação de grupos de teatro amador, festivais de música).” “A recreação representava uma forma efi ciente de abordar a-população, diminuindo eventuais resistências à intervenção realizada por pessoas jovens e estranhas à comunidade. Era comum o engajamento de jovens volun tários, recrutados nos colégios e universida des, e treinados em ‘Técnicas de Trabalho em Grupo’ para organizar e executar atividades chamadas de ‘manhãs de recreio’, ‘tardes de recreio’, ‘ruas de recreio’. Estes jovens, mui tas vezes, prosseguiam atuando após a saída da UNIMOS.” “As atividades esportivas constituíam uma outra forma de mobilização, através de torneios de variadas modalidades que reu niam grande número de equipes. Muitas vezes essa ação resultava em melhorias e ampliação de equipamentos e reorganização das lideranças esportivas na cidade. Em mui tos municípios foram desenvolvidos projetos na área de educação para a saúde, em bairros carentes. Nesses casos, convidava-se especia listas do assunto na comunidade, como médi cos, educadores sanitários, enfermeiras, nutricionistas, para a realização de palestras educativas, muitas vezes o ‘estopim’ para projetos municipais nessa área.” “Por volta de 1973, surge uma nova estra tégia, de excelentes resultados. As ‘Feiras de
Lazer’, ‘Feiras de Saúde’, ‘Feiras de Cultura Popular’ e outras permitiam maior integração e articulação, nas fases de planejamento e execução das atividades, das áreas técnicas, políticas e administrativas da comunidade, e também concentravam a programação no espaço e no tempo.” “Em 1975, em função da grande capaci dade que essas equipes tinham de concentrar e mobilizar pessoas e instituições, o Sesc resolveu descentralizar o comando, que pas sou a ser exercido pelas suas unidades execu tivas, como reforço da sua atuação regional e racionalização administrativa. O trabalho continuou a ser desenvolvido com sucesso, porém, com o tempo essas equipes passaram a se envolver em outras atividades da unida de, diminuindo sua disponibilidade, e seus técnicos, na maioria dos casos, fixaram resi dência na cidade-sede, reduzindo sua mobili dade, resultando no decréscimo lento e pro gressivo das atividades de ação comunitária” - conclui Euclides. De grande importância para as comunida des, a experiência da UNIMOS teria mais tarde influência decisiva em todo o Sesc, inclusive em outros Estados, permitindo desenvolver um know-how que ainda hoje está na base do trabalho da entidade. A maior parte dos seus quadros executivos e os seus programadores culturais foi formada nesse trabalho pioneiro de sensibilização e mobili zação comunitária.
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