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ATRAENTES, SABOROSOS E SEGUROS
Comedorias do Sesc São Paulo priorizam qualidade e segurança dos alimentos com processos desde a escolha de fornecedores até o consumo
Quem almoça ou toma um café nas unidades do Sesc São Paulo talvez não faça ideia do que acontece nos bastidores para que os alimentos e a água servidos ao público tenham qualidade e sejam seguros, tanto do ponto de vista nutricional, quanto microbiológico. Há uma preocupação constante que se traduz em práticas e procedimentos rigorosos para que as Comedorias (restaurantes, cafeterias e outros espaços de alimentação) sirvam sempre os melhores produtos aos frequentadores.
Esse processo começa desde a escolha dos fornecedores, passa pelo recebimento dos alimentos, pelo armazenamento, pela arquitetura dos espaços (planejados de forma a evitar contaminações entre itens crus e cozidos ou limpos e sujos, por exemplo), pelas áreas de produção (com a definição dos cardápios e elaboração dos pratos), e chega à distribuição para o cliente nos restaurantes e cafeterias. Esse cuidado termina no pós-consumo, com a limpeza e desinfecção dos locais e itens utilizados.
“Também fazemos um controle microbiológico, coletando todos os dias amostras de alimentos e enviando-as, periodicamente, para análise laboratorial, com o objetivo de avaliar e melhorar nossos processos internos. A água fornecida também passa por uma análise mensal, e as caixas d’água são higienizadas a cada seis meses”, conta a nutricionista Ana Carolina Rovai, da Gerência de Alimentação e Segurança Alimentar do Sesc São Paulo (Geasa). A especialista informa, ainda, que o programa de alimentação da rede se sustenta no tripé de comida saudável, brasileira e contemporânea.
Segundo Márcia Aparecida Bonetti Agostinho Sumares, gerente da Geasa, todas as unidades da instituição adotam, em sua rotina, técnicas e processos criteriosos para promover a segurança dos alimentos servidos nas Comedorias. “Do planejamento dos espaços à higienização dos utensílios, tudo é realizado com base em legislações e protocolos, de forma a garantir que o que é servido não ofereça riscos à saúde. Contamos com profissionais nutricionistas e suas respectivas equipes para assegurar que os alimentos estejam sempre atraentes, saborosos e seguros”, destaca.
SESC.DIGITAL
Websérie Sem Título – Conversas no Acervo Sesc de Arte
No episódio Alimento, o músico e apresentador João Gordo e a chef de cozinha Irina Cordeiro lançam seus olhares sobre obras de arte para discutir o tema da alimentação.
Guia alimentar para a população brasileira
Princípios e recomendações para uma alimentação saudável e consciente.
Receitas com aproveitamento integral de alimentos
Passo a passo com preparos conduzidos por culinaristas e cozinheiras de instituições sociais atendidas pelo Programa Mesa Brasil Sesc São Paulo.
Saiba mais: sesc.digital
SESCTV
Programa Contraplano
No episódio Comida em Cena, o filósofo Celso Favaretto e o poeta Geraldo Carneiro analisam a poética por trás dos alimentos retratada nos filmes Como Água para Chocolate (1992) e Maus Hábitos (2007) entre outros.
Assista: sesctv.org.br
At 3 De Setembro De 2023 Sesc Guarulhos
Instalação imersiva composta por cenas interativas na fronteira entre videoinstalação, teatro e cinema, com imagens, símbolos e sons cujas forças nascem da cultura negra e indígena na América.
Terça a sexta, das 9h às 21h30
Sábados, das 9h às 20h
Domingos e feriados, das 9h às 18h Grátis
Agendamentos de visitas mediadas para grupos agendamento.guarulhos@sescsp.org.br
Sesc Guarulhos sescsp.org.br/guarulhos
Parece ser só futebol, mas um dos esportes mais populares do mundo desdobra-se em múltiplos significados. É que naquele campo, seja de barro, grama ou piso, seus praticantes – 11 de um lado e 11 de outro – dão variados contornos a tudo que envolve o jogo, dentro e fora das quatro linhas. Aos olhos da arquibancada, o que acontece durante os 90 minutos pode ser questão de “vida ou morte”, uma confraternização entre amigos ou a memória afetiva da primeira vez no estádio, de mãos dadas com o avô.
Entre apitos, pênaltis, bicicletas e outros passes, a história da bola em campo inspira variadas expressões artísticas. Seu legado está registrado no Museu do Futebol, em São Paulo; protagoniza diversas crônicas de Nelson Rodrigues (1912-1980), pioneiro em coroar Pelé como o “Rei do Futebol”; embala a música de Jacob do Bandolim (1918-1969), que impressionado pelos dribles de Garrincha (1933-1983), compôs o choro A ginga do mané. E, mais recentemente, inspirou o cineasta Gabriel Martins, que em Marte Um (2022) coloca o futebol como pano de fundo para refletir sobre desigualdade social.
A partir da amplitude de cores vestidas pelo uniforme do futebol, entram em campo no Em Pauta deste mês dois entusiastas do tema. Em um dos artigos, o pesquisador Guilherme Freitas, autor de As seleções de futebol da União Europeia: identidade, migração e multiculturalismo através da bola (Dialética, 2022), lança seu olhar sobre a Copa do Mundo realizada em 2022, no Catar. “Trata-se de um evento histórico que sempre refletiu dentro de campo e nas arquibancadas o que se passa no mundo; uma grande aula de ciências humanas para se compreender a complexidade de nossa sociedade e se chegar a novas reflexões”, analisa Freitas. em pauta
O outro texto é assinado pela jornalista, escritora e comentarista esportiva Milly Lacombe, que se dedica à poesia das “miudezas” do jogo, sem deixar de apontar para os desafios da atualidade. “Valor de premiações, orçamentos, de compra e de venda de jogadores, casas de apostas nas quais se pode arriscar dinheiro no número de escanteios por jogo, no número de chutes a gol por partida… Estamos sendo convidados a fazer uma autópsia de cada jogo, usando planilhas e cálculos. Esse futebol não é exatamente futebol. É alguma coisa outra que não permite uma história em palavras, que mata a poesia e não deixa nenhum tipo de prosa nascer”, observa.