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educar com humor
Nos anos 1960 e 1970, o Brasil enfrentou mudanças políticas importantes. Uma das maneiras que se constituíram na oposição à ditadura foram as revistas de humor, que revelaram nomes importantes para a vida cultural brasileira, entre os quais se destaca o de Claudius Ceccon. O então arquiteto e designer desenvolveu seu trabalho artístico de forma a estimular uma leitura crítica da realidade. Seus desenhos possuem uma linha forte, como é também sua percepção da vida urbana e do panorama político do país. Não há de surpreender que seu trabalho se desenvolva também na área da educação. Em 1971, em Genebra, Suiça, em parceria com o educador Paulo Freire, funda o Instituto de Ação Cultural (Idac), por meio do qual realiza importante trabalho de alfabetização de adultos em países africanos de língua portuguesa. De volta ao Brasil, realiza audiovisuais para Dom Paulo Evaristo Arns, em seu trabalho em comunidades carentes de São Paulo. Em 1986, novamente com Paulo Freire e um grupo de profissionais, funda o Centro de Criação de Imagem Popular, CECIP, que produz materiais educativos e capacita educadores e jovens em novas tecnologias. A exposição Claudius: Quixote do Humor é uma retrospectiva da obra do artista, em suas várias vertentes de atuação. Abrange seu trabalho nos últimos 50 anos como desenhista de humor em jornais, revistas (mídia impressa) e em blogs, além de animações em vídeo e na internet. Realizar essa exposição significa, para o Sesc, valorizar a memória do país e estimular outras possibilidades de aquisição de saberes, ampliando a consciência da cidadania na busca da liberdade e da responsabilidade social da expressão artística. Sesc
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“
Arquiteto, designer,
fino observador da realidade brasileira e mais
conhecido como cartunista, Claudius não usa o desenho como fim, mas como meio, como instrumento de fazer pensar rindo, ou sorrindo. Não faz graça pela graça, não a usa como escape ou catarse. É enfim um humor que, como efeito,
prefere a reflexão
”
ao reflexo.
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Como se dá o processo de criação? Mistério. Diante de um determinado acontecimento, Chico Buarque reage compondo; Gullar, escrevendo um poema; Ana Maria Machado, um romance; e Claudius, fazendo uma charge. Sua pena revela aspectos ocultos da realidade. E, quem sabe, ajuda a mudá-la.
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O Mundo de Claudius: Sociedade
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O Mundo de Claudius: A Esfinge
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O Mundo de Claudius: Arte
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O Mundo de Claudius: TelevisĂŁo
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O Mundo de Claudius: Esporte
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O Mundo de Claudius: Copacabana
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A democracia veio para ficar? Então as cidades devem corresponder a essa dimensão. A leitura do tecido de uma cidade, de como está organizada, pede democratização, já! A cidade não é das empreiteiras, nem de um governante ocasional: é dos que nela vivem, e que precisam ser ouvidos. Denunciar os crimes e equívocos urbanos é parte do processo de conquista da cidadania.
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A ditadura é ridícula. Como consegue disfarçar sua natureza horrenda e enganar tanta gente? O humor representa a rebelião contra o autoritarismo, a libertação do controle absoluto que a ditadura quer impor. O desenho de humor diz, pela imagem, que ditadura e tortura - rima sinistra nunca mais! 36
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O desenho de humor, com a eloquência da imagem, permite revelar um pouco melhor as verdadeiras motivações de certos políticos e as de quem financia suas campanhas - um investimento de retorno altamente lucrativo. Apesar de tudo, não nos cabe outra alternativa que não a de sermos perseverantes e realisticamente otimistas, buscando acreditar que um futuro melhor é possível.
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Acorda, pessoal! Alguém pensa que vai escapar, refugiando-se atrás de grades, blindando seus carros, ligando o ar condicionado? Poluição da atmosfera e dos oceanos, esgarçamento da camada de ozônio, transgênicos, envenenamento de rios e subsolo... Está na hora de mudar esse sistema destruidor e reinventar a vida!
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Ter consciência de que vai mal, já é um avanço. Melhorou, mas ainda falta muito para chegar a mais ou menos. Sem pressão não vai. O humor dá sua mãozinha, criticando, cutucando, desmontando esquemas, ajudando a criar uma nova agenda.
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Aos 4 anos, residindo no Rio, é apresentado ao mar do Leme e, tomado por paixão, entra n’água de roupa e tudo. Nos anos seguintes pega jacaré, joga futebol na areia, rouba as bolas isoladas do Leme Tênis Clube, briga, anda de bicicleta, se apaixona secretamente pela vizinha - uma infância absolutamente normal.
Claudius viu a luz em 2 de dezembro (a luz da lua, eram 21h) em Garibaldi, RS, na Casa d’Italia, residência do avô materno, vice cônsul da região. O pai, Sylvio, viera all the way from Vicenza por causa da bella Anita, com quem acabara se casando.
1937 1948 • 1949
1942 1950 A família volta definitivamente ao Rio. Em casa, muitas revistas de imagens: O Cruzeiro, Life, The Saturday Evening Post, Domenica del Corriere, o Tesouro da Juventude.
1952 Claudius completa o ginasial no Colégio Andrews. Ainda na 4a, série, desenha cartazes para a ACM, para não ter de pedir mesada ao pai e compra sua primeira bicicleta.
O pai é transferido para o sul e a família vai junto. Claudius fica na casa da avó, em Garibaldi. Descobre Monteiro Lobato na biblioteca do Grupo Escolar e devora toda a coleção. Sua tia Stella o inicia na literatura. Compete com o primo Renato Canini na criação de histórias em quadrinhos.
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Linha do Tempo
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A família muda para Ipanema. Claudius cursa o Mello e Souza. Colegas o elegem o melhor desenhista da turma.
Com 6 anos, Claudius vai à escola no bonde 20, Leme-Praça Santos Dumont, sem pagar passagem porque é Vasco, como o motorneiro. Enzo e Rudy, irmãos mais velhos, pagam: torcem por outros times.
1944 1953
1948 1955
1956 Claudius entra para a Faculdade Nacional de Arquitetura, na Praia Vermelha, numa época extraordinária: anos JK, Brasília, Lucio Costa, Niemeyer, Bossa Nova, CPC, Neo-Concretismo, Teatro de Arena, Cinema Novo, política estudantil.
Estudando à noite, começa a trabalhar na revista O Cruzeiro, que contava, na época, com Millôr, Carlos Estêvão, Péricles, Fortuna, Appe, Alceu Penna e Enrico Bianco. Sorrateiramente, publica vinhetas na revista.
Perde o pai, vítima de erro médico. Claudius passa a cursar pré-vestibular para Arquitetura pela manhã, trabalha n’O Cruzeiro à tarde e termina o científico à noite.
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Claudius começa a fazer um cartum diário no Jornal do Brasil, levado por Amílcar de Castro, que iniciava sua revolução gráfica. Durou pouco. Passa a publicar na Manchete, dirigida por Alberto Dines, alternando com Jaguar e Brandão. Mais tarde, torna-se único titular, pelos 13 anos seguintes, escolhido por Darwin Brandão e Newton Carlos, com quem já participara da tentativa de dar novo fôlego ao jornal A Noite. Ali, numa dobradinha com Paulo Gracindo, é lançada A Notinha, um suplemento semanal de humor, vinte anos antes d’O Pasquim.
Claudius começa a publicar suas charges no Diário Carioca, inovador celeiro de bons jornalistas.
1957 1962
1958 1963
Escreve uma coluna sobre arquitetura no Caderno B do JB. Em julho, casa com Jô.
Vai a Cuba, onde conhece a nova arquitetura, ciceroneado pelo Presidente do Instituto de Arquitetos. Visita o ICAIC, com Geraldo Sarno, onde vêem a última safra de filmes cubanos. Sarno decide ficar, Claudius volta e conta o que viu a plateias interessadas, cheias de agentes infiltrados do DOPS. Começa a cursar a ESDI Escola Superior de Desenho Industrial. Em maio, nasce Flavio, o primeiro filho.
1964 Além do JB e da Manchete, Claudius participa d’O Pif Paf, de Millôr Fernandes, colabora com o Correio da Manhã e com o hebdomadário Brasil Urgente. Quando acontece o Golpe de 64, Claudius, acaba indo em cana, para aprender que ninguém é tão inocente quanto pensa. Quem mandou ir a Cuba? O magricela Claudius, solto quinze dias depois, perdeu 8 quilos, comprovando que a dieta DOPS é eficientíssima para emagrecer. No mesmo ano publica com Jaguar e Fortuna, o livro “Hay Gobierno?”, de críticas à ditadura. Em dezembro, nasce Claudia.
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Diploma de arquitetura na turma de 1960, a última da saudosa Praia Vermelha. Com dois colegas, aluga uma sala onde instala sua prancheta, para traçar o que pintar. Faz um curso em Desenvolvimento de Comunidades na PUC, começa Ciências Sociais na FNFi e passa a publicar charges no JB.
Claudius viaja de navio à Europa, delegado a uma conferência mundial de estudantes cristãos. Encontra a família paterna, que se espanta com sua fluência em Vêneto, desde sempre a lingua falada em casa. Roda, sem grana mas com muita gana, pela Europa (Veneza, Roma, Napoli, Strasbourg, Paris, Amsterdam) e volta nas asas da Panair do Brasil.
1960 1965 Claudius sai do Brasil com a família, com bolsa para estudar planejamento urbano na Italia e na Holanda. A bolsa mal dava para um estudante solteiro. Como sobreviveram ainda é um mistério.
1961 1966 Finda a bolsa, é convidado a trabalhar como consultor do Centro de Pesquisas Urbanas em Chicago, EUA. Publica charges e cartuns no Chicago Sun Times. É convidado a ficar, mas o banzo era demais.
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Volta ao Brasil. Participa da passeata dos 100 mil, na ala dos arquitetos. Retoma a colaboração para o JB, é convidado a consultor da Comissão de Planejamento urbano CEPE 1, do Estado da Guanabara, para o projeto de extensão do centro do Rio, assunto desenvolvido no trabalho de Diploma, na Holanda. Com colegas de turma Joca Serran e Alfredo Britto cria o GAP, Grupo de Arquitetura e Planejamento. Projeta a casa do jornalista Carlos Lemos, acompanha a construção até o fim, sem brigas: um recorde do Guiness!
1967 1970•1973
1974•1977 Em 1975 com Paulo Freire e equipe, vai à Guiné Bissau, recém liberada do regime colonial, a convite do novo Governo. Durante os cinco anos seguintes, como parte do projeto que resultou da visita, Claudius, em sucessivas viagens, cria um Centro Áudio Visual que capacita jovens e talentosos guineenses a fotografar e a elaborar materiais educativos para o Ministério da Educação.
As coisas tendo ficado cada vez mais pretas por aqui, a turma do Pasquim em cana, Claudius é aconselhado a ficar em Genebra. É professor na Escola de Arquitetura. Com Paulo Freire e amigos, cria o Instituto de Ação Cultural, iniciando uma linha de trabalho, na interface entre comunicação e educação, que dura até hoje. Volta a colaborar com o Pasquim, quando Millôr e Henfil botaram ordem na casa. Em 1973 vira correspondente internacional da Veja junto à sede da ONU em Genebra.
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Na noite de 13 de dezembro de 1968 a festa de lançamento do livro 10 em Humor, no Bar Veloso, é interrompida pela edição do ATO V.
A ditadura rasga a fantasia, a barra pesa, mas 1969 vê Claudius em fase altamente criativa. É convidado por Jaguar a juntar-se a Prósperi, Tarso e Sérgio Cabral na criação d’O Pasquim, uma porralouquice que dá certo. Em fins de 1969 Claudius é eleito para um cargo executivo em Genebra, e vai para a Suiça com a família. Durante os dois anos de mandato como Secretário de Comunicação da World Student Christian Federation, edita e ilustra publicações e viaja muito.
1968
1969
1978 As notícias dos jornais que a Nelma do Pasquim mandava pelo malote da Varig, 3 vezes por semana, eram inequívocas: uma abertura estava em curso. Paulo Freire, convidado a participar da SBPC de julho de 1978, na USP, não pode vir e passa o bastão a Claudius, cuja fala começa esclarecendo: “Pessoal, Paulo Freire não veio. Veio eu!” Em novembro, a família Ceccon desembarca na Praça Mauá e se instala em Laranjeiras, a tempo de Claudius e Jô votarem nas eleições de 1978.
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São anos de trabalho de consultoria a D. Paulo Evaristo Arns, em São Paulo e D. Adriano Hypólito, em Nova Iguaçu, na elaboração de publicações, audiovisuais, e cursos de formação. Claudius começa a fazer charges para a Folha de São Paulo, três vezes por semana, acompanhando todo o processo das Diretas.
1984•1986 1987•1989•1992
1999
2006 A exposição Ave, Claudius no XVII Salão Carioca de Humor, mostrando o percurso de Claudius até ali, é recorde de público visitante na Casa de Cultura Laura Alvim.
Claudius é tri-avô de Carolina, Gabriela e Mariana
É contemplado pelo prêmio Itaú Unicef de Participação na Educação com o projeto “O Estatuto do Futuro”, reconhecidamente um dos prêmios mais importantes em educação no Brasil.
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Forma, com um grupo de amigos, profissionais de reconhecida capacidade e talento, o CECIP, Centro de Criação de Imagem Popular, uma produtora de materiais educativos, filmes, documentários, campanhas de interesse público, formação de educadores.
O CECIP criou a TV Maxambomba, um projeto de comunicação que criava vídeos com a participação dos moradores da Baixada Fluminense. Essas produções eram projetadas num telão em praças quando todos os presentes podiam manifestar-se ao vivo. A experiência acumulada e a metodologia desenvolvida pela TV Maxambomba são até hoje aplicadas nos projetos realizados pelo CECIP
1986•2005 2008 A família Ceccon troca o verde de Laranjeiras pelo azul do mar de Copacabana.
2012 Bodas de Ouro com Jo
2013 Nascem os bisnetos Antonio e Davi Tairã, mais um estímulo para completar as ilustrações para a nova edição dos vinte livros da Coleção Mico Maneco!
2008•2014 Novos desafios para o Centro de Criação de Imagem Popular, que já acumula aproximadamente uma centena de prêmios por suas produções na área da educação e em documentários. Convidado a dirigir a Escola de Arte e Tecnologia Oi Kabum! em parceria com a Fundação Oi Futuro e, em parceria com a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, a gestão da Praça do Conhecimento de Nova Brasília, no Complexo do Alemão.
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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO – SESC Administração Regional no Estado de São Paulo Presidente do Conselho Regional
Abram Szajman
Diretor Regional Danilo Santos de Miranda
Superintendentes Técnico-Social Comunicação Social Administração Assessoria Técnica e Planejamento
Joel Naimayer Padula Ivan Giannini Luiz Deoclécio Massaro Galina Sérgio José Battistelli
Gerentes Artes Visuais e Tecnologia Juliana Braga Adjunta Nilva Luz Assistente Melina Izar Marson Estudos e Desenvolvimento Marta Raquel Colabone Adjunto Iã Paulo Ribeiro Artes Gráficas Hélcio Magalhães Adjunta Karina Musumeci Sesc Santo Amaro Claudia Darakjian Tavares Prado Adjunta Vânia Rangel dos Santos CLAUDIUS: QUIXOTE DO HUMOR EQUIPE SESC SANTO AMARO Coordenadores Alexandre Caversan (Programação) Ana Luiza Souza Correia (Alimentação) Fabiano Mendes (Infraestrutura) Juliana Claudia Gardim (Comunicação) Marcelo Alberini (Serviços) Vanessa Zago (Administração) Técnica Responsável Jacy Helena Almeida Silva Curadoria Claudius Ceccon Projeto Expográfico e Multimídia
SuperUber
EQUIPE SUPERUBER Concepção e Direção Liana Brazil e Russ Rive Produção Executiva Carolina Aledi Gerência de Projeto Andrea Roscoe Direção de Tecnologia Tommy Lindestroem Design Gráfico e Identidade Visual Christiano Calvet Arquitetura Gabriela Costa de Castro Produção Mariana Ferman Motion Design Daniel Lima Programação Carlos Oliveira, Harrison Mendonça e Pedro Rezende Assistência de Produção Mariana Zanicotti Designers Assistentes Antonia Muniz Martins e Felipe Nogueira Coordenação Técnica Marcus Peixoto Técnico de Informática Fernando Rangel Produção Executiva DB Produções Artísticas - Drika Bourquim Assistência de Produção Marcilio Almeida e Mariana Novais Assessoria de Imprensa Editor Comunicação Cenotecnia Maxxy Stands Audiovisual Tela Mágica REALIZAÇÃO
Há inéditos nesta exposição, mas a grande maioria dos desenhos que fiz foi publicada em jornais, revistas e livros, mencionados a seguir, sem ordem cronológica, alfabética ou de qualquer outra natureza: Jornal do Brasil, Manchete, Mundo Ilustrado, Diário Carioca, A Noite, Correio da Manhã, Pif Paf, Senhor, Brasil Urgente, Pasquim, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo, Pesquisa, no., Caros Amigos, Le Monde Diplomatique Brasil, Piauí - Editoras - Record, Vozes, Brasiliense, Melhoramentos, Atica, Salamandra - Instituições multilaterais - Organização Mundial da Saúde, Unicef, Organização Internacional do Trabalho, Unifem, União Européia, Conselho Mundial de Igrejas - Fundações - Fundação Kellogg, Fundação Ford, Fundação Mc Arthur, Fundação Heinrich Böll Fundação Bernard van Leer, Fundação Roberto Marinho - ONGs - Idac, Inesc, Ibase, Fase, Sape e CECIP-Centro de Criação de Imagem Popular - A todas e todos, fica feito o registro e expressos meus agradecimentos. Eventuais omissões devem ser debitadas exclusivamente na conta de uma desmemória involuntária. Como é mesmo o nome daquele médico alemão?... (a) Claudius
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