NOV | DEZ | 2014 Sábados, 18h30 Auditório
SÉRIE CONCERTOS
A Série Concertos é um projeto permanente de música erudita no Sesc Vila Mariana que acontece todos os sábados, oferecendo uma programação gratuita de concertos de câmara no Auditório, apresentando diversas formações, estilos e períodos. Com o intuito de fortalecer este universo musical e difundir as ações do Centro de Música, a Série propõe a difusão da música erudita buscando aproximar o público num processo de ampliação de repertório e formação musical. A programação da série propõe um diálogo entre formas, estilos, gêneros e estéticas diversas. Transita pela história da música erudita sem criar relações hierárquicas entre as produções de cada período, valorizando assim a diversidade presente no universo cultural da música de concerto. A cada semana a Série Concertos proporcionará um mergulho em um aspecto desse universo, seja ele um repertório específico, uma formação instrumental ou um período histórico. Dentro da descrição de cada concerto, o público encontrará um pequeno glossário com informações que podem contribuir para uma melhor fruição e compreensão da música apresentada. Nos meses de novembro e dezembro a Série Concertos propõe um encontro entre Música e Literatura no período Romântico, que compreende a Música composta entre o início do Século XIX até o início do Século XX, com concertos no Auditório.
A música romântica e sua relação com a literatura A Música sempre sofreu influências de outras modalidades artísticas, tais como a pintura, a escultura e o Teatro. Porém, durante o Romantismo – período que se inicia com a estreia da Sinfonia Eroica (1804) de L. van Beethoven e se estende até o início do Século XX – a relação entre Música e Literatura tornou-se bastante estreita: compositores conviviam com poetas, escritores e filósofos e compunham peças e ciclos de canções inspirados em suas obras. Os lieder de Schubert - inspirados pela poesia de Wilhelm Müller - e os ciclos de canções de Robert Schumman - inspirados em Goethe, Schiller e Lorde Byron - são apenas alguns exemplos dessa interação entre ambas as artes, que durante o Romantismo andaram de mãos dadas.
1 de novembro Aulustrio O grupo formado há 12 anos apresenta neste concerto obras do período romântico como o Trio nº 2 de Glauco Velasquez, compositor brasileiro que neste ano de 2014 completa 100 anos de morte e o Trio nº 2 em Dó Maior de J. Brahms, ícone do Romantismo Alemão. O Aulustrio desenvolve intenso trabalho de música de câmara com a obra integral destes dois compositores. Lançou em 2012 gravações inéditas em áudio e vídeo da obra integral 4 Trios de Glauco Velasquez, gravado no Palco do Theatro Municipal de SP e realizou 3 concertos na Academia Paulista de Letras com a integral dos 5 Trios de J. Brahms. Paulo Brucoli piano Fabio Brucoli violino Mauro Brucoli violoncelo Glossário Trio Formação musical camerística em que figuram três instrumentos, em geral o piano, um instrumento de som agudo – violino ou flauta - e um instrumento grave – o violoncelo. Pode ter também outras formações, utilizando instrumentos de sopro. Surgiu no período Clássico e pode também ser chamado de Piano Trio, uma vez que esse instrumento está sempre presente. Romantismo Alemão Movimento surgido na Alemanha em meados do Século XVIII, caracterizado por uma estética comum entre os diversos compositores que o integraram. Entre os principais nomes podemos destacar L. van Beethoven, J. Brahms, Franz Schubert, F. Mendelssohn, Robert Schumann. Suas obras são consideradas das mais importantes do período, representando o ápice do Romantismo europeu.
Repertório G. Velasquez Trio nº 2 Allegro moderato Scherzando Lento Finale: Allegro molto vivace
Foto: Divulgação
J. Brahms Trio nº 2, op. 82 em Dó Maior Allegro Andante con moto Scherzo Finale: Allegro giocoso
8 de novembro Marcelo Barboza e Paola Baron Concerto de flauta e harpa com um programa especialmente dedicado à música do romantismo, destacando obras de Schumann, G. Fauré, Max Reger, C. Debussy e F. Borne. Paola Baron é harpista da OSESP, além de professora da Emesp e Instituto Bacarelli. Marcelo desenvolve intensa carreira internacional e está completando seu Doutorado (sobre o compositor Edmundo Villani-Côrtes) na Unicamp. Ambos têm extensa experiência e vivência do repertório Romântico. Marcelo Barboza flauta Paola Baron harpa Glossário Elegia Termo derivado da Literatura, que designa um tipo de poema melancólico, escrito em homenagem a um ente querido já falecido. Em Música, dá nome a composições no mesmo tom triste e de lamentação, com ou sem letra.
G. Fauré (1845-1924) Après un rêve, En Prière, Adieu, Chanson d’Amour Sicilianne (Pelléas e Mélisande)
R. Schumann (1810-1856) Três Lied – A filha de Jephta, À lua, Lied provençal (sobre poemas de Goethe e Byron)
Max Reger (1873-1916) Romanze
F. Borne (1840-1920) Fantasie brillante sur “Carmen” (ópera de Bizet baseada na novela de Prosper Mérimée)
C. Debussy (1862-1918) Prelude à l’aprés-midi d’un faune (sobre um poema de Stéphane Mallarmé)
Foto: Divulgação
Repertório
15 de novembro Manuela Freua e Dana Radu O duo apresenta canções do romantismo, focando no universo feminino. Serão contempladas canções com esta temática, como a canção Gretchen am Spinnrade, de Schubert e texto baseado na obra de Goethe, que conta a história de Gretche (amante de Fausto, abandonada por ele), entre outras peças emblemáticas do tema. As canções do século XIX, especialmente em língua alemã, marcam o auge do gênero Lied, ou canção, peças para serem executadas em pequenas salas. Manuela Freua soprano Dana Radu piano Glossário Lied Lied ou canção é uma peça para ser executadas em pequenas salas, normalmente com formação reduzida (na maioria das vezes, piano e voz), e que tem como principal característica a ligação intrínseca entre texto e música. Os textos são geralmente poesias de autores célebres da época, com destaque para nomes como Goethe, Heine, Rückert, entre outros.
Repertório R. Schumann e A. V. Chamisso Amor e Vida de uma Mulher (Frauenliebe und Leben) op. 42
C. Schumann e F. Rückert Ele veio na Tempestade e Chuva (Er ist gekommen in Sturm und Regen), op. 12 nº 2
Desde que o vi pela primeira vez (Seit ich ihn gesehen)
J. Brahms e P. Heyse Canção da Menina (Mädchenlied), op. 95 nº 6
Ele, o mais maravilhoso de todos (Er, der Herrlichste von Allen)
J. Brahms e S. Kapper Canção da Menina (Mädchenlied), op. 85 nº 3 Traduzido das canções folclóricas sérvias
Teu anel no meu dedo (Du Ring an meinem Finger) Ajudem-me, minhas irmãs (Helft mir, ihr Schwestern) Doce amigo, me olhas com tanta surpresa (Süsser Freund, du blickest mich verwundert an) No meu coração, no meu peito (An meinem Herzen, an meiner Brust) Agora me deste a primeira dor (Nun hast du mir den ersten Schmerz gethan)
J. Brahms e P. Heyse Canção da Menina (Mädchenlied), op. 107 nº. 5 F. Schubert e M. von Willemer Canção de Suleika (Suleika I), op. 14 nº 1, D. 720 F. Schubert e J. Wolfgang von Goeth Gretchen na Roca (Gretchen am Spinnrade) op. 2, D. 118 H. Wolf e E. Mörike Primeira Canção de Amor de uma Menina (Erstes Liebeslied eines Mädchens), Mörike-Lieder, nº 42 H. Wolf e J. Wolfgang von Goethe Canção de Mignon (Mignon - Kennst du das Land?), 1888, Goethe-Lieder, nº 9 Fotos: Fernanda Pittelkow/ Alexandra Fratus
Eu não posso acreditar, nem compreender (Ich kann’s nicht fassen, nicht glauben)
22 de novembro Quarteto L´Arianna O grupo apresenta o período romântico a partir de obras de Schubert e de Brahms. No repertório: Quarteto em Dó menor Op. 51 de Brahms, que representa o romantismo em música; Quartettsatz de Schubert, que representa uma forma livre, como na literatura romântica. Ambos compositores do período romântico foram influenciados pela produção literária da época, ou trouxeram em suas próprias obras a literatura em si, por meio de canções e textos poéticos. Schubert foi um exímio compositor de Lied (canção) e seus Lieder têm poemas de grandes escritores românticos alemães. Cláudio Micheletti violino Karen Micheletti violino William Rodrigues viola André Micheletti cello Glossário Romantismo Movimento artístico e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa. O Romantismo permaneceu como estética vigente por grande parte do século XIX e início do século XX. Caracteriza-se uma visão de mundo centrada no indivíduo, no subjetivo, na idealização e no sentimento. Teve também um caráter nacionalista, que ajudou a consolidar alguns Estados europeus. Quartettsatz Movimento de quarteto em Dó menor de Franz Schubert, de andamento rápido. Não foi concluído pelo compositor, pois este veio a falecer. Esse é o único movimento remanescente dessa composição.
Repert贸rio J. Brahms Quarteto em D贸 menor Op. 51
Fotos: Divulga莽茫o
F. Schubert Quartettsatz
29 de novembro Masami Ganev e Alberto Heller O duo de canto e piano apresenta músicas do período Romântico como as canções dos ciclos de Schumann Frauenliebe und Leben, op. 42, Brahms Zigeunerlieder, op. 103 e Wagner Wesendonck Lieder. O concerto será comentado por Alberto Heller. Masami Ganev soprano Alberto Heller piano Glossário Ciclo de canções Nome dado a um conjunto de canções (Lieder, em alemão) escritas pelo mesmo autor. Possuem um assunto em comum, foram escritas como uma obra conjunta e em geral baseiam-se em textos de determinados poetas Românticos, tais como Goethe, Heine e E.T.A. Hoffmann. As peças apresentadas no programa são exemplos característicos de ciclos de canções. Diversos compositores românticos escreveram ciclos, entre eles Robert Schumann e Franz Schubert.
Repertório F. Schubert (1797-1828) “Wiegenlied” D.498 Op.98 no.2 “Gretchen am Spinnrade”
G. Mahler (1860-1911) “Urlicht” 14 Lieder aus Des Knaben Wunderhorn
R. Schumann (1810-1856) “Seit ich ihn gesehen” Frauenliebe und Leben Op.42 “Widmung” Op.25 no.1
F. Liszt (1811-1886) “Les jeux d’eaux à la Villa d’Este” (piano solo)
J. Brahms (1833-1897) “Zigeunerlieder” Op.103 no.1 “Zigeunerlieder” Op.103 no.7
S. Rachmaninov (1873-1843) “Ne poy krasavitsa” Op.4nº4
F. Chopin (1810-1849) “Nocturne” Op.55nº2 (piano solo)
Fotos: Divulgação
R. Wagner (1813-1883) “Träume” Wesendonck Lieder
6 de dezembro Bruch Trio O Trio, formado por músicos de grande expressividade artística e ampla experiência camerística, busca uma sonoridade introspectiva e intimista. Celebrando seus vinte anos de existência, o trio consolida um trabalho de continuidade na cena camerística brasileira, em especial pela interpretação das obras de Max Bruch, compositor homenageado pelos artistas. Aída Machado piano Luis Afonso Montanha clarinete Marcelo Jaffé viola Glossário Música de Câmara Música escrita para uma pequena formação instrumental, geralmente para ser executada em espaços pequenos (quarto ou câmara). Contrapõe-se à música orquestral, escrita para ser tocada em grandes teatros. Com relação à composição, é mais intimista e privilegia o diálogo entre os instrumentos. Um tipo de formação de câmara tradicional é o quarteto de cordas ou o trio com piano, como no concerto de hoje.
Repertório M. Bruch (1838-1920) Stücke, Opus 83 Andante Allegro con moto Andante con moto Nocturne
R. Schumann (1810-1856) Märchenersählungen, Opus 132 Lebhaft, nicht zu schnell Ruhiges Tempo, mit zarten Ausdruck Lebhaft und sehr markirt
Fotos: Divulgação
J. Brahms (1833-1897) Zwei Gesänge, Opus 91 Adagio espressivo Andante con moto
13 de dezembro Duo Wolf & Tomimura O duo apresenta um programa com obras de Robert Schumann, César Franck e Charles-Marie Widor por meio de uma interpretação camerística. O Duo desenvolve intensa atividade promovendo o repertório para flauta e piano desde 1995. Músicos de excepcional expressividade partilham a interpretação camerística numa interação entre seus instrumentos e concepções musicais de forma nova e reveladora. Além dos inúmeros recitais no Brasil, o Duo já se apresentou na Alemanha, Finlândia e Rússia. Rogério Wolf flauta Fernando Tomimura piano Glossário Scherzo Palavra usada para designar um movimento de obra instrumental de caráter jocoso. Palavra italiana que significa ‘‘brincadeira’’. Desenvolveu-se a partir do minueto, conservando a sua forma e o compasso em 3/4. Porém, normalmente é composto em um andamento mais rápido, transmitindo a ideia de vivacidade. O Scherzo foi introduzido sistematicamente como o terceiro movimento da forma sinfônica pelos compositores Franz Schubert e L. van Beethoven.
Repertório
C. Franck (1822-1890) Sonata em Lá Maior Allegretto ben moderato Allegro Ben moderato: Recitative-Fantasia Allegretto poco mosso
Charles-Marie Widor (1844-1937) Suíte op. 34 Moderato Scherzo Romance Final
Fotos: Divulgação
R. Schumann (1810-1856) 3 Romances op. 94 Nicht schnell Einfach, innig Nicht schnell
20 de dezembro Paulo Gazzaneo Concerto de piano com um programa dedicado às obras de Frederic Chopin e Franz Liszt. Paulo é docente da EMESP - Escola de Música do Estado de São Paulo, da Faculdade Cantareira, Diretor do Festival de Música das Esferas - Festival Internacional de Música de Bragança Paulista, Diretor da sessão internacional do Festival de Música Clássica de João Pessoa, pianista titular da Orquestra Filarmônica do Brasil e membro fundador do São Paulo Arte Trio. Já se apresentou nos Estados Unidos, América Central, países da América do Sul e nos principais centros musicais europeus como Áustria, Alemanha, Bélgica, Hungria, Polônia, Espanha, Grécia, Bulgária, Inglaterra e Suíça. Glossário Rapsódia Música geralmente composta ou inspirada por melodias populares e de temas conhecidos, extraídos com frequência de óperas e operetas. Pode ter também sua inspiração em temas folclóricos. Polonaise Dança em ritmo ternário, relativamente lenta, originada na Polônia. Também designada pelos termos alla polacca, é um tipo de composição que deve ser tocada com ritmo e característica de uma polonesa (tradução de polonaise).
Repertório F. Chopin (1810-1849) Polonaise em Dó sustenido menor op. 26, nº 1 Polonaise em Mi bemol menor op. 26, nº 2 Scherzo nº 1 em Si menor op. 20 F. Liszt (1811-1886) Funérailles S. 173 nº 7 (Harmonies poétiques et religieuses) Rapsódia Húngara nº 8 em Fá sustenido menor S. 244
Foto: Divulgação
Rapsódia Húngara nº 12 em Dó sustenido menor S. 244
MÚSICOS Aulustrio Paulo Brucoli Bacharel em instrumento pela UNESP. Foi discípulo de Isabel Mourão, Homero de Magalhães e Antonio Bezzan. Especializou-se em interpretação pianística com Jan Krvystof Broja, Olga Kiun, Diana Kacso e Fernando Lopes. Realizou concertos pelo Brasil e Argentina. Fabio Brucoli Formado em Kunstleriche Ausbildung pela Escola Superior de Música de Mannheim/ Alemanha, na classe de Roman Nodel. Detentor de vários prêmios em concursos nacionais, destacou-se no cenário musical brasileiro ainda criança sob a orientação dos Professores Uwe Kleber e Erich Lehninger. Além de integrar o Aulustrio, é Spalla da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos, professor conferencista no Departamento de Música da USP/ Ribeirão Preto e integra o naipe de primeiros violinos da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Mauro Brucoli Iniciou seus estudos com sua mãe, Maria Cecilia Lombardi Brucoli e posteriormente estudou com o Prof. Antonio Lauro Del Claro. Cursou especialização em violoncelo na Academia Nacional de Sófia (Bulgária) sob a orientação de Anatoli Krâstev. Atualmente é Primeiro Violoncelo da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e violoncelista do Aulustrio.
Marcelo Barboza e Paula Baron Marcelo Barboza Iniciou seus estudos musicais aos sete anos de idade, e seus professores de flauta foram Mikhail Malt, Jean Noel Saghaard e Antônio Carlos Carrasqueira na USP, onde se formou Bacharel. Completou seus estudos de Especialização e Mestrado na Royal Academy of Music e na University of London, na Inglaterra, tendo estudado com William Bennett, Sebastian Bell, Richard Taylor e Lisa Beznosiuk (flauta barroca).
Paula Baron É membro da Orquestra Sinfônica de São Paulo - OSESP, já foi harpista no Teatro Ópera e Ballet em Liubliana (Eslovênia). Formou-se com Patrizia Tassini no Conservatório J. Tomadini em Udine e com Sarah O’Brien na Universidade Mozarteum em Salzburg .Frequentou o curso de pós-aperfeiçoamento no Conservatoire National Supérior de Musique em Lyon, França, com Fabrice Pierre.
Manuela Freua e Dana Radu Manuela Freua Manuela Freua estreou na ópera Dido and Aeneas (Purcell), e, desde então, cantou em palcos como o do Theatro São Pedro, Theatro Municipal de São Paulo e Teatro Amazonas. É integrante da Cia de Ópera Curta, onde participa dos espetáculos Carmen (Bizet) e La Traviata (Verdi). Na área da música de câmara, participou das séries Lied (CCBB), Vozes de Villa (CPFL Cultura), Debussy l’après-midi avec Mallarmé (Sesc Santana), São Paulo: Seus Povos e sua Música (Biblioteca Mario de Andrade), Mais que uma canção (CPFL Campinas) e realizou turnê pelo Japão. Foi solista da 9a Sinfonia (Beethoven – OSPA) e da 8a Sinfonia (Mahler - OSESP). Participou da montagem de Les Misérables (Teatro Abril). Foi premiada nos Concursos Maria Callas e Bidu Sayão. É Bacharel em Música pela UNESP, tem Pós Graduação em Canção pela FASM e é orientada por Isabel Maresca. Aperfeiçoou-se, como bolsista Vitae, na Academia Ferenc Liszt de Budapeste. Dana Radu Natural de Romênia,formou-se na Universidade de Música de Bucareste. Foi premiada em vários concursos e participou de séries de música de câmara como Um certo olhar OSESP, ou Uma temática poética do Lied, com Peter Dauelsberg, no CCBB de São Paulo, em 2007. Foi solista frente às orquestras de Ploiesti (Romênia), Santos e São Bernardo do Campo e participou de Festivais - Campos do Jordão, Londrina, Festival de Ópera de Manaus, e Música nas Montanhas, em Poços de Caldas. Fez parte da equipe musical do concurso Pré-Estréia, realizado pela TV Cultura. Gravou junto à contrabaixista Ana Valeria Poles o CD Por toda minha vida, e com o violinista Emmanuele Baldini gravou Sonatas de Camargo Guarnieri. Participou da gravação do CD Cage+ (Selo Sesc, 2014). Atualmente exerce atividade como pianista da Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
Quarteto L´Arianna Cláudio Micheletti Formado em 2004 na Liszt Ferenc Academy of Music em Budapeste (Hungria), estudou sob orientação da professora Eszter Perenyi. É ganhador dos Concursos Jovens Solistas da Osesp e Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório por três anos consecutivos. É detentor do II Prêmio do X Concurso Eldorado de Música Erudita (1999). Foi membro fundador do Quarteto Camargo Guarnieri. Atuou como solista diante das Orquestras Osesp, Camerata Fukuda, Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório, entre outras. Atualmente é Spalla da Orquestra Experimental de Repertório e da Orquestra Sinfônica da USP. Karen Micheletti Bacharel em violino pela Unesp (2000), estudou com o Ayrton Pinto durante a graduação. Teve aulas com Elisa Fukuda até 2002. Como bolsista VITAE (2002 - 2004), teve aulas com a professora Esther Pérenyi no seu aperfeiçoamento na Liszt Ferenc Academy of Music em Budapeste – Hungria. Participou de masterclasses dos professores: Chaim Taub, Boris Belkin, Victor Danchenko, Gerard Rubinstein, Roman Nodel, Gerardo Ribeiro, entre outros. Em janeiro e fevereiro de 2002, nos EUA, teve aulas com o professor Gerardo Ribeiro, sendo aceita na Universidade de Northwestern em Chicago. Foi vencedora dos concursos: XIV Jovens Instrumentistas de Piracicaba (1998), Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório (1998), e obteve a segunda colocação no VII Concurso Nacional de Cordas Pró-Musica de Juiz de Fora (1997). William Rodrigues Natural de São Paulo, iniciou seus estudos de violino com Wve Kleber, na Escola Municipal de São Paulo, no ano de 1993, em 1997 foi aceito como aluno da classe de Elisa Fukuda. No ano de 1999 já como Violista ganhou o Prêmio de melhor intérprete de Música Brasileira no Concurso Jovens Instrumentistas do Conservatório Ernest Mahle em Piracicaba. Integrou as orquestras Experimental de Repertório, Orquestra de Câmera na Unesp, foi chefe de naipe na Camerata Fukuda. Atualmente é chefe de naipe da Sinfônica de Ribeirão Preto, onde atua como solista, e na Filarmônica de São Carlos e Piracicaba sob Regência de Jamil Maluf.
André Micheletti Natural de Piracicaba, tem duplo doutorado pela Indiana University em Violoncelo e Violoncelo Barroco, sob orientação de Helga Winold, Nigel North e Stanley Ritchie, tendo aulas particulares e masterclasses com Janos Starker. Foi bolsista da CAPES-Fulbright em seus doutorados. Mestre em Violoncelo e Pedagogia do violoncelo pela Northwestern University, em Chicago, sob orientação de Hans Jorgen Jensen, e Bacharel em violoncelo pela Unicamp, sob orientação de Antonio Lauro del Claro. Atualmente é professor de violoncelo no Instituto Baccarelli, na Faculdade Cantareira, no Mozarteum, na Escola Municipal de Música de São Paulo, coordenador pedagógico e professor do Instituto Fukuda.
Masami Ganev e Alberto Heller Alberto Heller É doutor em Literatura pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), concertista formado em Weimar, Alemanha, autor de composições para cinema, música de câmara e orquestra – além de doze CDs e dois livros publicados (Fenomenologia da expressão musical e John Cage e a poética do silêncio). Masami Ganev Natural do Japão, tem se destacado no papel principal da ópera Madama Butterfly de G. Puccini – várias apresentações nos últimos anos, como no Palácio das Artes em Belo Horizonte e Theatro São Pedro de São Paulo, além de ser solista em importantes obras como a Sinfonia nº 2 de Mahler, Nona Sinfonia de Beethoven, Gloria de Vivaldi entre outras.
Bruch Trio Aída Machado Bacharel em Psicologia e Mestre em Música pelo Departamento de Música da Universidade de São Paulo. É Coordenadora Pedagógica do Curso de Música da Faculdade Cantareira, professora na Faculdade de Música FAAM, na Faculdade de Música Santa Marcelina e Escola Municipal de Música de São Paulo. Seu prestígio tem-lhe valido constantes convites para compor júris em concursos de piano e música de câmara e ministrar cursos em várias cidades e nos principais Festivais de música do país. Convidada pela Fundação Magda Tagliaferro, com Bolsa do Ministério da Cultura, integrou a equipe da Fundação na Hochschule Karlsruhe, Alemanha.
Luis Afonso Montanha Com Mestrado em clarinete e clarinete baixo pelo Conservatório de Rotterdan (Holanda) tendo Walter Boeykens e Henri Bok como professores, Montanha é Doutor em Musicologia pela UNICAMP e professor do Departamento de Música da USP. Vencedor de vários prêmios, entre eles, Jovens Solistas da OSESP (1988 e 1989), Jovens Solistas da OSPA (1988), Prêmio Eldorado de Música – 1º lugar com o “Quinteto Sujeito a Guincho” (1995) e Prêmio Sharp de música com o “Quinteto Sujeito a Guincho” (1997). Montanha é regularmente convidado para ministrar aulas em festivais no Brasil e no exterior, bem como solista e camerista em concertos no Brasil, Europa e Estados Unidos, com estreias importantes de obras para clarinete e clarinete baixo. Luis Afonso Montanha toca instrumentos Selmer. Marcelo Jaffé Iniciou seus estudos com Alberto Jaffé, seu pai, prosseguindo-os na Universidade de Illinois, EUA. Obteve o 1º Prêmio no Concurso Nacional de Música de Câmara da Universidade de Brasília, Jovens solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Jovens Concertistas Brasileiros / Sul América e Edward Krollik Award. Participou de vários cursos ministrados pela Pró Arte de Teresópolis, Escola de Música de Brasília, Bienais da USP e dos Festivais de Inverno de Campos do Jordão e Tanglewood Music Center entre outros. Membro do Quarteto de Cordas Cidade de São Paulo, do Ensemble São Paulo e professor do Departamento de Música da Universidade de São Paulo.
Duo Wolf & Tomimura Rogério Wolf Artista da Powell Academy, Presidente da Associação Brasileira de Flautistas - ABRAF, após mais de vinte e cinco anos como primeira flauta das melhores orquestras do país OSESP (1981-2001) e OSB (2003-2006) - se dedica atualmente a concertos como solista e camerista. É professor do Curso Superior de Música da Faculdade Cantareira, da Escola Municipal de Música de São Paulo e Coordenador de instrumentos de sopros do Instituto Baccarelli. Professor convidado em importantes instituições como Conservatório Superior de Genebra, La Chaux-des-Fonds, University of Iowa e Southern Mississipi University entre outras.
Fernando Tomimura Pianista, Mestre em Musicologia pela Universidade de São Paulo, é um dos mais destacados artistas de sua geração. Participa de importantes produções musicais como concertista, recitalista e camerista ao lado dos principais nomes do cenário musical brasileiro com repertório que abrange desde o Barroco até a música do século XXI. Além dos recitais no Brasil, já se apresentou na Alemanha, Finlândia, Rússia, Espanha, Portugal, França, Polônia, Hungria, Áustria, Suíça, Argentina e Chile. Pianista da Fundação OSESP, Regente do Coral Jovem do Estado de São Paulo e professor no Curso Superior de Música da Faculdade Cantareira e na Escola Municipal de Música de São Paulo.
Paulo Gazzaneo Como solista já se apresentou nos Estados Unidos, América Central, em todos os países da América do Sul e nos principais centros musicais europeus (Áustria, Alemanha, Bélgica, Hungria, Polônia, Espanha, Grécia, Bulgária, Inglaterra, Suíça), destacando-se a sua interpretação da integral dos Concertos para Piano de Mozart realizada em Budapeste em 1991, e recentemente uma bem sucedida temporada de concertos pelos Estados Unidos em 2012. Como camerista desenvolveu entre 2002 e 2006 um importante trabalho de difusão do repertório contemporâneo brasileiro no Trio Retrato Brasileiro e atualmente confirma sua versatilidade técnica e estética no São Paulo Arte Trio, ao lado do violinista Paulo Calligopoulos e da violoncelista Ana Maria Chamorro. É docente da EMESP - Escola de Música do Estado de São Paulo, Faculdade Cantareira, Diretor do Festival Música das Esferas - Festival Internacional de Música de Bragança Paulista, Diretor da sessão internacional do Festival de Música Clássica de João Pessoa, pianista titular da Orquestra Filarmônica do Brasil, membro fundador do São Paulo Arte Trio e é representado artisticamente pela agência Weimar.
Curadoria: Núcleo de Música - Mara Rita Oriolo, Aline Tafner, Felipe Torres, Renata Gelamo, Silas Storin, Miranda Sousa Criação e design: Equipe de Comunicação
Retirada de ingressos gratuitos com 1h de antecedência na Central de Atendimento Repertório sujeito a alterações
Ana Rosa 750m Paraíso 1000m
Fotos: Divulgação Recicle
Não jogar em vias públicas