Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento UFMG/COPASA
Com a denominação anterior (até 2006) de ETE Experimental UFMG/COPASA, teve suas primeiras unidades de pesquisa implantadas a partir de 2002, com recursos do PROSAB/ FINEP / CNPq, da FAPEMIG e da FUNASA. A atual denominação – CePTS (Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento) é decorrente da ampliação das áreas do saneamento que atende e também das atividades que possibilita, notadamente na área de treinamento de operadores.
As pesquisas conduzidas no CePTS buscam o desenvolvimento de novas alternativas e configurações de unidades de tratamento de esgotos, lodo e biogás, bem como a otimização de parâmetros de dimensionamento e de operação. Além de sua utilização para fins de pesquisa, presta-se com bastante intensidade para o desenvolvimento de atividades de ensino (aulas práticas e de demonstração) e de treinamento de operadores do setor de saneamento.
Localizado junto à Estação de Tratamento de Esgotos do Ribeirão Arrudas, em Belo Horizonte, caracteriza-se como um dos mais importantes centros de pesquisa e treinamento da América Latina, abrigando diversas unidades de pesquisa que recebem o esgoto in natura do município e executam o tratamento em diversos níveis e modalidades.
O Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento – CePTS é constituído por: Unidades experimentais de tratamento de esgotos; Unidades de apoio e controle Mini-redes de abastecimento de água, coleta e transporte de esgotos e drenagem de águas pluviais.
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Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento – CePTS 1 Filtro biológico percolador aberto 2 Reatores UASB geminados 3 Sistema compacto reator UASB/FBP (cilíndrico) 4 Reator UASB em ferrocimento 5 Fotorreator de radiação UV 6 Reator UASB em acrílico e reator UASB modificado
7 FBP compartimentado 8 Sistema compacto reator UASB/FBP (retangular) 9 Leitos de secagem 0 Sistema SISCOTE 1 11 Fossa séptica seguida de filtro Anaeróbio 12 Leitos de secagem de bancada
13 Sistema de tratamento e armazenamento
de biogás 4 Reator térmico para higienização de lodo 1 15 Lagoas de polimento em série 16 Lagoa de polimento com filtro grosseiro 17 Leito Submergido de fluxo horizontal 18 Leito plantado de fluxo vertical 19 Mini-redes
Drenagem de Águas Pluviais
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
Sumário Reator UASB em ferrocimento.............................................................................................. página 6 Reator UASB geminado........................................................................................................ página 8 Sistema compacto reator UASB/FBP................................................................................... página 10 Sistema compacto reator UASB/FBP................................................................................... página 12 Filtro biológico percolador compartimentado......................................................................... página 14 Filtro biológico percolador aberto......................................................................................... página 16 Lagoas de polimento em série............................................................................................. página 18 Lagoas de polimento com filtro grosseiro............................................................................. página 18 Leito submergido de fluxo horizontal.................................................................................... página 20 Leito plantado de fluxo vertical............................................................................................ página 20 Fotoreator simplificado de radicação ultravioleta................................................................... página 22 Sistema de tratamento e armazenamento do biogás.............................................................. página 24 Reator térmico para higienização do lodo............................................................................. página 26 Unidade de apoio e controle................................................................................................ página 28 Mini-redes........................................................................................................................ página 30
em ferrocimento Descrição e funcionamento: Nesse processo de tratamento anaeróbio, o esgoto é distribuído no fundo do tanque e deixa o reator através de um decantador interno, localizado na parte superior da unidade. O percurso do esgoto em fluxo ascendente, através do leito e da manta de lodo (biomassa), possibilita a estabilização da matéria orgânica e a formação de novas células (lodo biológico) e biogás. Um dispositivo trifásico de separação de sólidos, líquido e gases que se localiza na parte superior do reator garante a liberação do gás contido na mistura líquida, propiciando condições ótimas de sedimentação do lodo no compartimento de decantação e o seu retorno ao compartimento de digestão.
Pesquisa: Teste de materiais de construção (ferrocimento), da coleta submersa do efluente e da acumulação de escuma.
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1 Esgoto Bruto
4 3
Biogás
Principais características 5 Per capita de esgoto (L/hab.d)...................................................................125 Equivalente populacional (hab)....................................................................320 Diâmetro externo (m)...............................................................................2,10 Diâmetro interno (m)................................................................................2,00 Altura útil (m)..........................................................................................4,50 Volume útil (m³).......................................................................................14,2 TDH médio de projeto (horas).....................................................................7,5 Vazão média de projeto (m³/d).....................................................................40 Material......................................................................................Ferrocimento
Compartimento de decantação
Compartimento de digestão
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2
1 2 3
Caixa de entrada de esgoto bruto Tubulações de distribuição Separador trifásico
4 5 6
Tubulação de saída do biogás Tubulação de saída do efluente Caixa de distribuição do efluente
geminados Descrição e funcionamento: Esta unidade é constituída por dois reatores UASB posicionados um ao lado do outro. Nesse processo de tratamento anaeróbio, o esgoto é distribuído no fundo de cada unidade e deixa o reator através de um decantador interno, localizado na parte superior da unidade. O percurso do esgoto em fluxo ascendente, através do leito e da manta de lodo (biomassa), possibilita a estabilização da matéria orgânica e a formação de novas células (lodo biológico) e biogás. Um dispositivo trifásico de separação de sólidos, líquido e gases que se localiza na parte superior do reator garante a liberação do gás contido na mistura líquida, propiciando condições ótimas de sedimentação do lodo no compartimento de decantação e o seu retorno ao compartimento de digestão.
Pesquisa: Teste simultâneo de diferentes configurações e condições operacionais.
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Entrada de esgoto bruto
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Principais características Número de unidades................................................................................... 02 Per capita de esgoto (L/hab.d)................................................................... 125 Equivalente populacional de cada unidade (hab)...................................300 a 650 Área útil de cada unidade (m²).................................................................. 3,10 Altura útil de cada unidade (m)........................................................4,50 a 5,50 Volume útil de cada unidade (m³).....................................................13,8 a 16,8 TDH médio de projeto, em cada unidade (horas)...................................5,0 a 9,0 Vazão média de projeto, em cada unidade (m³/d)....................................37 a 81 Material........................................................................................Aço carbono
4 Compartimento de decantação
3
7 Compartimento de digestão
8 Escuma
Biogás
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Efluente tratado
Efluente tratado Escuma
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Tubulação de entrada de esgoto bruto Tubo de distribuição Canaleta de coleta de escuma Separador trifásico
5 6 7 8
Tubulação de coleta de biogás Tubulação de saída de efluente tratado Defletores Selo hídrico
reator UASB/FBP Cilíndrico
Descrição e funcionamento: Nesse processo de
tratamento anaeróbio, a entrada do esgoto no sistema
ocorre pela parte inferior do reator UASB, seguindo um fluxo ascendente dentro do mesmo. A estabilização da matéria orgânica ocorre em todas as zonas de reação (leito e manta de lodo), sendo a mistura promovida pelo fluxo ascensional do esgoto e das bolhas de gás. Um dispositivo trifásico de separação de sólidos, líquido e gases que se localiza na parte superior do reator garante a liberação do gás contido na mistura líquida, propiciando condições ótimas de sedimentação do lodo no compartimento de decantação e o seu retorno ao compartimento de digestão. O efluente do reator UASB é distribuído na parte superior do Filtro Biológico Percolador (FBP), sendo que o fluxo de esgoto passa a ter uma trajetória descendente, através de um meio de enchimento (material de alta permeabilidade) que possibilita o crescimento de uma biomassa aderida (biofilme). Nesse compartimento reacional do FBP ocorre o pós-tratamento
aeróbio do efluente do reator UASB, sendo a aeração
promovida de forma natural, pela circulação do ar atmosférico.
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1 Retorno do
Esgoto Bruto
Lodo do FBP
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5
5
6
Quando o biofilme que se forma adquire espessura excessiva, este se desgarra do meio suporte e é
4
encaminhado para o compartimento de decantação, vindo
4
a constituir o lodo excedente aeróbio, que é recirculado de volta ao reator UASB, para adensamento e digestão.
3
7
7
Pesquisa: Desenvolvimento de nova configuração de reator e teste de diferentes condições operacionais.
9
Principais características 8
8 Reator UASB FBP Número de unidades/compartimentos......... 01.............................................. 03 Per capita de esgoto (L/hab.d)................... 125.......................................... 125 Equivalente populacional (hab).................... 640.......................................... 640 Diâmetro externo (m)................................ 2,51........................................ 4,10 Diâmetro interno (m)................................. 2,50........................................ 2,51 Altura útil (m)........................................... 4,50........................................ 1,90 Área superficial (m²)................................. 4,90........................................ 7,60 Volume útil (m³)........................................ 22,0........................................ 11,5 Vazão média de projeto (m³/d)................... 80.............................................. 80 TDH médio de projeto (horas).................... 7,0.............................................. Taxa de aplicação superficial...................... 0,68 m/h.................... 10,5 m³/m².d Material................................................... Fibra de vidro...............Fibra de vidro
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2
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6
Caixa de entrada de esgoto bruto Tubo de distribuição Separador trifásico Compartimento de decantação Canaletas de coleta do efluente no FBP Canaletas de distribuição do efluente no FBP
7 8 9 10 11
Meio suporte (escória de alto-forno) Decantadores lamelares Caixa de coleta do efluente do FBP Caixa de acumulação de lodo do FBP Bomba para retorno do lodo do FBP
reator UASB/FBP Retangular
Descrição e funcionamento: Os filtros biológicos
percoladores são sistemas aeróbios de tratamento de esgotos podendo ser aplicados como etapa de pós-tratamento de efluentes de reatores UASB. Assumindo a etapa de pós-tratamento o efluente do reator UASB é distribuído na parte superior do Filtro Biológico Percolador (FBP), onde o fluxo de esgoto passa a ter uma trajetória descendente através de um material de enchimento. A biomassa presente no volume reacional de filtros biológicos percoladores se desenvolve caracteristicamente aderida ao meio suporte e assume importante papel na conversão de constituintes presentes nos esgotos. Com o tempo parte do biofilme que se desenvolve no reator é desprendido do meio suporte, sendo encaminhado para o decantador secundário constituindo o lodo aeróbio excedente. Em seqüência, o lodo aeróbio excedente é conduzido ao reator UASB, para adensamento e digestão. O FBP possui quatro compartimentos, sendo que cada compartimento de reação era individualmente interligado a um decantador secundário. Os quatro compartimentos que constituem a unidade de reação foram preenchidos por meios suportes de características distintas. São eles: escória de altoforno nº 4, apara de conduíte (diâmetro 1”), anéis plásticos Página | 12
Esgoto bruto e retorno do Lodo do FBP
5
4
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randômicos e o sistema “Downflow Hanging Sponge”. Uma das grandes vantagens de utilização do sistema reside no fato de que a transferência de oxigênio ocorre naturalmente,
3
a partir circulação do ar atmosférico pelo material de enchimento.
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3
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2
Pesquisa: Teste simultâneo de diferentes tipos de meio suporte e das condições operacionais ótimas para se obter a nitrificação.
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Descrição e funcionamento: Nesse processo de tratamento
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anaeróbio, a entrada do esgoto no sistema ocorre pela parte
inferior do reator UASB, seguindo um fluxo ascendente dentro
1
Efluente tratado
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Principais características Parâmetro Reator UASB FBP Número de unidades/compartimentos...........01............................................02 Per capita de esgoto (L/hab.d).....................125........................................125 Equivalente populacional total (hab)...............380........................................380 Comprimento de cada unidade (m)................2,50......................................2,50 Largura de cada unidade (m)........................1,40......................................0,55 Altura útil de cada unidade (m).....................4,80......................................2,35 Área superficial total (m2)............................3,50 .....................................2,75 Volume útil total (m3)..................................16,8 .......................................6,5 Vazão média de projeto (m3/d)......................48 ...........................................48 TDH médio de projeto (h).............................8,5..............................................Taxa de aplicação superficial........................0,57 m/h................... 17,5 m3/m2.d Material.....................................................Aço carbono................. Aço carbono
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Tubo de distribuição do esgoto bruto Separador trifásico Compartimento de decantação Canaletas de coleta do efluente no UASB Canaletas de distribuição do efluente no FBP Meio suporte 1 (Rotopack®) Meio suporte 2 (Espuma de poliuretano) Decantadores lamelares do FBP
9 10 11 12
Canaletas de coleta do efluente nos decantadores do FBP Elevatória de esgoto bruto e de lodo aeróbio Bomba da elevatória de esgoto bruto e de lodo aeróbio Canaleta de descarte de escuma do separador trifásico
compartimentado Descrição e funcionamento: Os filtros biológicos
percoladores são sistemas aeróbios de tratamento de esgotos podendo ser aplicados como etapa de pós-tratamento de efluentes de reatores UASB. Assumindo a etapa de pós-tratamento o efluente do reator UASB é distribuído na parte superior do Filtro Biológico Percolador (FBP), onde o fluxo de esgoto passa a ter uma trajetória descendente através de um material de enchimento. A biomassa presente no volume reacional de filtros biológicos percoladores se desenvolve caracteristicamente aderida ao meio suporte e assume importante papel na conversão de constituintes presentes nos esgotos. Com o tempo parte do biofilme que se desenvolve no reator é desprendido do meio suporte, sendo encaminhado para o decantador secundário constituindo o lodo aeróbio excedente. Em seqüência, o lodo aeróbio excedente é conduzido ao reator UASB, para adensamento e digestão. O FBP possui quatro compartimentos, sendo que cada compartimento de reação era individualmente interligado a um decantador secundário. Os quatro compartimentos que constituem a unidade de reação foram preenchidos por meios suportes de características distintas. São eles: escória de altoforno nº 4, apara de conduíte (diâmetro 1”), anéis plásticos randômicos e o sistema “Downflow Hanging Sponge”. Página | 14
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Efluente do reator UASB Criculação de ar
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Uma das grandes vantagens de utilização do sistema reside no fato de que a transferência de oxigênio ocorre naturalmente, a partir circulação do ar atmosférico pelo material de
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enchimento.
Pesquisa: Teste simultâneo de diferentes tipos de meio
Meio suporte
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Decantador
suporte e das condições operacionais ótimas para se obter a nitrificação.
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Principais características FBP Número de compartimentos/unidades 04 Per capita de esgoto (L/hab.d) 125 Equivalente populacional total (hab) 560 Equivalente populacional por compartimento (hab) 140 Diâmetro (m) 2,10 Área útil de cada compartimento (m²) 0,87 Altura útil de cada compartimento (m) 2,50 Volume útil de cada compartimento (m³) 2,16 Vazão média de projeto (m³/d) 8,75 a 17,50 Taxa de aplicação superficial (m³/m².dia) 10 a 20 Material Aço carbono
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Decantador secundário 04 125 560 140 1,00 0,79 1,80 1,44 8,75 a 17,50 11,1 a 22,2 Aço carbono
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Efluente tratado
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Caixa de entrada de esgoto bruto Braço giratório Meio suporte Estrutura de ventilação Difusores de bolha grossa
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Tubulação de saído do FBP Decantador secundário Canaletas de coleta do efluente do decantador secundário Descarte de lodo do decantador secundário
percolador aberto Descrição e funcionamento: Os filtros biológicos percoladores são sistemas aeróbios de tratamento de esgotos, podendo ser aplicados como etapa de póstratamento de efluentes de reatores UASB.Assumindo a etapa de pós-tratamento, o efluente do reator UASB é distribuído na parte superior do Filtro Biológico Percolador (FBP), onde o fluxo de esgoto passa a ter uma trajetória descendente através de um material de enchimento. A biomassa presente no volume reacional de filtros biológicos percoladores se desenvolve caracteristicamente aderida ao meio suporte e assume importante papel na conversão de constituintes presentes nos esgotos.O FBP Aberto não possui compartimento de decantação, sendo que o biofilme desprendido do meio suporte sai junto com o efluente tratado. Não há também paredes laterais e laje de fundo falso, proporcionando economias adicionais de concreto.Uma das grandes vantagens de utilização dos filtros percoladores reside no fato de que a transferência de oxigênio ocorre naturalmente, a partir da circulação do ar atmosférico pelo material de enchimento, sem a necessidade de equipamentos mecânicos. No FBP Aberto, a circulação de ar é maior devido à inexistência de paredes.
Pesquisa: Avaliação de desempenho na remoção de matéria orgânica, sólidos em suspensão e nutrientes. Página | 16
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Principais características Características FBP Largura total (m).....................................................................................3,20 Largura útil (m).......................................................................................2,80 Comprimento útil (m)...............................................................................2,80 Área útil (m²)..........................................................................................7,84 Altura útil (m)..........................................................................................2,40 Volume útil (m³)..........................................................................................19 Vazão média de projeto (l/s)........................................................................0,5 Taxa de aplicação superficial (m³/m².dia).........................................................5 Equivalente populacional (hab)....................................................................250
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Entrada esgoto bruto Tubos de distribuição Meio suporte (brita 3)
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Pedra de mão Canaleta de saída do esgoto tratado
em série Descrição e funcionamento: Sistema de lagoas para efetuar o pós-tratamento do efluente de reator anaeróbio tipo UASB. As lagoas objetivam remover principalmente organismos patogênicos e amônia, embora remoções complementares de matéria orgânica e fósforo sejam alcançadas. A configuração de lagoas rasas em série proporciona maiores eficiências de remoção com menores volumes, comparadas com as lagoas convencionais.
Pesquisa: Remoção de organismos patogênicos e de nutrientes.
com filtro grosseiro Descrição e funcionamento: Lagoa de polimento com filtro grosseiro locado dentro da unidade. O filtro grosseiro objetiva a remoção parcial de algas, contribuindo para a remoção adicional de sólidos em suspensão e matéria orgânica. O fluxo do líquido é horizontal submerso, passando pelo filtro constituído de material grosseiro (brita 3).
Pesquisa: Remoção de organismos patogênicos e de nutrientes. Página | 18
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Principais características Per capita de esgoto (L/hab.d)....................................................................... 125 Equivalente populacional (hab)...............................................................150 a 250 Comprimento no fundo (m)......................................................................... 25,00 Largura no fundo (m)................................................................................... 5,25 Altura útil (m)...................................................................................1,00 a 0,60 Volume útil médio (m³).................................................................................. 125 Vazão média de projeto (m³/d)..................................................................20 a 40 Tempo de detenção hidráulica (dias)..............................................................2 a 6
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Entrada do afluente Saída do efluente
Principais características Per capita de esgoto (L/hab.d)...................................................................125 Equivalente populacional (hab).......................................................... 150 a 250 Vazão média de projeto (m3/d).............................................................. 20 a 40 Lagoa Comprimento no fundo (m).....................................................................16,60 Largura no fundo (m)................................................................................5,25 Altura útil (m)..........................................................................................0,40 Volume útil (m3)..........................................................................................42 Tempo de detenção hidráulica (d)........................................................ 1,5 a 2,0 Filtro grosseiro Comprimento no fundo (m).......................................................................8,40 Largura no fundo (m)................................................................................5,25 Altura útil (m)..........................................................................................0,40 Volume útil (m3)..........................................................................................21 Taxa de aplicação hidráulica (m3/d por m3 de leito)................................ 0,5 a 1,5
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Entrada do afluente Filtro grosseiro Saída do efluente
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fluxo horizontal Descrição e funcionamento: Há duas unidades em paralelo, uma com leito plantado com taboa (Typha latifolia) e outra sem plantas. Em cada unidade, o esgoto pré-tratado em um reator UASB segue um fluxo hidráulico contínuo, horizontal e subsuperficial. O percurso do esgoto através da unidade de tratamento possibilita a remoção complementar da matéria orgânica e nutrientes. Os leitos de ambas unidades são de escória siderúrgica.
fluxo vertical Descrição e funcionamento: O sistema foi dimensionado para tratar esgoto bruto. O afluente é distribuído de forma intermitente, por meio de bateladas, na superfície de um leito de brita com granulometria crescente ao longo de sua profundidade. O efluente infiltra, percola e é recolhido através de tubulações de drenagem no fundo da unidade. No percurso ocorre a remoção da matéria orgânica e nutrientes. As unidades são revezadas durante o processo de tratamento, permitindo a mineralização do lodo superficial nas unidades em descanso. Página | 20
Pesquisa: Avaliação da remoção de matéria orgânica e nutrientes. Estudo das plantas e de sua influência no processo. Estudo da escória como meio de enchimento.
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Principais características
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Per capita de esgoto (L/hab.d)................................................................... 125 Equivalente populacional (hab)...............................................................50 a 70 Vazão média de projeto (m3/d)..................................................................... 7,5 Comprimento (m).................................................................................. 24,10 Largura (m)............................................................................................. 3,00 Altura útil no leito (m).............................................................................. 0,30 Taxa de aplicação hidráulica de projeto (m3/m2.d)........................................ 0,12
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Entrada do afluente 4 5 Distribuição do afluente Zona de entrada (pedra de mão) 6
Leito submergido (escória) Zona de saída (pedra de mão) Saída do efluente
Pesquisa: Avaliação da remoção de matéria orgânica e nutrientes. Estudo das plantas e de sua influência no processo. Avaliação da melhor estratégia operacional (bateladas e ciclos de alimentação).
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Principais características Per capita de esgoto (L/hab.d)...................................................................125 Equivalente populacional (hab).......................................................... 100 a 125 Vazão média de projeto (m3/d)......................................................................15 Comprimento (m)....................................................................................9,30 Largura (m).............................................................................................3,10 Altura do leito (m)....................................................................................1,25 Taxa de aplicação hidráulica de projeto (m3/m2.d)........................................0,60
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Entrada do afluente Distribuição do afluente Leito submergido (brita)
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Coleta do efluente Saída do efluente
de radiação ultravioleta Descrição e funcionamento: Nesse processo de desinfecção de efluentes tratados biologicamente utilizando-se radiação ultravioleta, o esgoto afluente entra pelo fundo do fotorreator e deixa a unidade através de uma tubulação localizada na parte superior. O fluxo ascensional do esgoto permite um maior contato do esgoto com as lâmpadas de vapor de mercúrio de baixa pressão, responsáveis pela inativação dos organismos patogênicos. Quando necessário, os sólidos acumulados são descartados pelo fundo do fotorreator, por meio do dispositivo de limpeza das lâmpadas UV. Este dispositivo se movimenta ao longo das lâmpadas por meio de um acionamento manual externo ao fotorreator, conferindo maior simplicidade operacional.
Pesquisa: Desenvolvimento de nova configuração de fotorreator e de dispositivo de limpeza.Teste de eficiências de inativação para diferentes doses e tipos de efluentes.
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Principais características Per capita de esgoto (L/hab.d)................................................................... 125 Equivalente populacional (hab)...........................................................240 a 480 Diâmetro (m).......................................................................................... 0,20 Altura total (m)........................................................................................ 0,90 Altura útil (m).......................................................................................... 0,72 Volume útil (L)............................................................................................ 22 Número de lâmpadas.................................................................................. 04 Potência de cada lâmpada (W)..................................................................... 30 Vazão média de projeto (m³/d)..............................................................30 a 60 Tempo de contato de projeto (s)............................................................30 a 60 Material............................................................................................. Alumínio
Saída do Efluente
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Esgoto Afluente
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Entrada do afluente Lâmpadas UV Dispositivo de limpeza Saída do efluente Descarga de fundo
armazenamento do biogás Descrição e funcionamento: O biogás produzido no reator UASB é encaminhado para o sistema de armazenamento pressurizado, para posterior utilização na desinfecção do lodo excedente por meio de higienização térmica. O sistema de armazenamento pressurizado de biogás é constituído por: filtro de gás sulfídrico, reservatório pulmão, compressor e reservatório pressurizado. O biogás produzido passa por um filtro para remoção de gás sulfídrico e segue para o reservatório pulmão com capacidade de armazenamento equivalente à produção diária de biogás. Ao longo do perímetro deste reservatório existe um selo hídrico que é o responsável pela vedação da unidade. Por meio de um compressor o biogás contido no reservatório pulmão é encaminhado para o reservatório pressurizado. A capacidade de armazenamento do reservatório pressurizado equivale à produção semanal de biogás sob uma pressão de 12 bar.
Pesquisa: Teste de diferentes sistemas para armazenamento de biogás e de alternativas de aproveitamento energético do metano.
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Principais características dos filtros de H2S Diâmetro (m).............................................................................................. 0,20 Comprimento (m)........................................................................................ 1,25 Enchimento.................................................................................Palha de aço Nº 1 e 2 Material.......................................................................................PVC VINILFORT
Principais características do reservatório pulmão Produção per capita de biogás (L/hab.d)............................................................ 16 Equivalente populacional (hab).........................................................................500 Capacidade de armazenamento (m³)................................................................ 8,0 Diâmetro da base (m)...................................................................................3,14 Largura da vala (m)......................................................................................0,20 Altura do selo hídrico (m)..............................................................................0,50 Material......................................................................................... Lona encerada
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Principais características do reservatório pressurizado Características do reservatório pressurizado de biogás Volume (m³)................................................................................................. 5 Capacidade de armazenamento a 12 bar (m³)................................................ 60 Espessura da chapa do corpo do cilindro..................................................... 3/8” Diâmetro do cilindro (m)........................................................................... 1,05 Comprimento do corpo do cilindro (m)....................................................... 5,00 Comprimento total (m)............................................................................. 5,60 Volume (m³).............................................................................................. 4,7 Pressão de trabalho (bar)............................................................................ 12 Pressão de teste (bar)................................................................................ 18 Material.............................................................................. Aço ASTM-A-285C
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Entrada de Biogás
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Entrada de biogás Filtro de H2S Reservatório pulmão
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Compressor Reservatório pressurizado
higienização de lodo Descrição e funcionamento: Sistema de higienização de lodo excedente proveniente de reator UASB, com utilização da energia térmica do biogás. O lodo excedente do reator UASB é descartado em bateladas no reator térmico e aquecido através da queima do biogás armazenado, promovendo um aquecimento da massa de lodo e conseqüente inativação de organismos patogênicos. O lodo é mantido em constante agitação objetivando minimizar a sedimentação de sólidos e a formação de gradientes de temperatura.
Pesquisa: Teste de alternativas para aproveitamento energético do metano. Estabelecer uma relação de tempo e teperatura para inativação de organismos patogênicos.
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Principais características
Lodo exedente
Diâmetro interno (m)................................................................................ 0,70 Altura útil (m).......................................................................................... 0,70 Volume útil (L)....................................................................................... 220,0 Material........................................................................................Aço carbono
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Entrada de lodo excedente 5 Reator térmico (aço carbono) 6 Queimador de gás 7 Isolamento térmico (tijolos refratários)
Misturador Tubulação de amostragem de lodo Entrada de biogás
e controle • Casa de bombas
• Casa de abrigo do sistema de compressão do biogás
• Casa de controle e laboratório
• Almoxarifado 1
• Casa de apoio
• Almoxarifado 2
• Casa de amostragem e recirculação de lodo aeróbio
• Almoxarifado 3
• Casa de amostragem Página | 28
Plataforma de Treinamento para o Profissional de Sanemanto NUCASE/UFMG
Mini-redes de distribuição de água, coleta de esgotos e drenagem de águas pluviais As mini-redes constituem uma plataforma de treinamento utilizada na capacitação de profissionais da área de saneamento. Este projeto contempla a implantação de uma estrutura que permite ao profissional de saneamento aprimorar seus conhecimentos referentes à implantação, operação e manutenção de rede coletora de esgotos, rede de distribuição de água e drenagem de águas pluviais, tendo em vista que os materiais empregados na construção das mini-redes são os mesmos utilizados na prática. As Mini-redes possibilitarão o treinamento de profissionais de saneamento, demonstrando situações e problemas que são verificados no dia a dia e sua adequação às condições que garantam um sistema eficiente como um todo. O objetivo principal das mini-redes é fornecer aos profissionais de saneamento noções sobre:
Concepção dos sistemas de
abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem de águas pluviais;
Noções de hidráulica; Critérios e parâmetros operacionais; Materiais e métodos construtivos;
Drenagem de Águas Pluviais
Abastecimento de Água
Informações cadastrais e controle operacional;
Manutenção de instalações prediais; Procedimentos e técnicas de inspeção e de manutenção preventiva e corretiva.
Esgotamento Sanitário
Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento UFMG/COPASA
Financiamento
Apoio / Patrocínio Amanco | Andrade Gutierrez | CDTN | Engenho 9 Pádua comércio e indústria | Parapuan | Premo Rotogine | Saint-Gobain | Sanenco | Suporte e Automação | Polyplaster | Tigre
Organização
Promoção
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental | Escola de Engenharia da UFMG Av. Contorno, 842 - 7º andar | Centro | 30110 060 | Belo Horizonte - MG | Brasil Telefone: 55 (31) 3238 1880 | Fax: 55 (31) 3238 1879 www.desa.ufmg.br | secdesa@desa.ufmg.br